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Calado apinhado, aquele estvel equilbrio, tnue miscigenao de espcies, gneros, nenhum deles realmente especficos. P ante p.

Miserveis de tanto fazer fora, frente ao cansao, respostas sorridentes s falsas perguntas de ningum. Interminvel caminhar pra lugar nenhum, com objetivo nenhum, alegria nenhuma e nenhuma liberdade. Ainda estampados, colados, grampeados, ou o que quer que seja, os sorrisos permanecem firmes e fortes. Prises, essas, amores. Em resposta, tristeza e mais alegria. Ale quem? Ningum, de ningum, de qualquer um. O n tanto e, no entanto, sem comeo nem fim, mais nada. Apenas cpias, mais cpias, mais nada. Isso tudo, pessoal. Quem precisa de mais? Afinal, at hoje, tudo corre bem. Corre mesmo. Corre sem parar, sem pressa, sem dvida, sem pensar. Corre por correr, por saber o dever. Intrigante o fato, interminvel filme. Reprodues sem razes, ou apenas fantasias. Inalegrias contagiantes, comunicantes, com sentidos diversos, provenientes do mesmo nada, perfeitamente palpvel, grandes ideologias, mestras do saber e do culto s grades. Mesmo com isso tudo, o mundo gira, o dia a dia se alimenta, o bom finge compensar o ruim.

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