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SISTEMAS CONSTRUTIVOS
INOVADORES
CONCEITUAÇÃO BÁSICA:
Uma das questões de relevância que se coloca dentro das inovações tecnológicas é a
de como desenvolver e avaliar estas novas alternativas, ou seja, qual a resposta a ser
dada quando se deve opinar sobre novos produtos e que metodologia adotar para sua
avaliação ? Outra questão que se coloca é quanto aos limites de qualidade a serem
atendidos pelos novos produtos.
A maior parte das soluções inovadoras implantadas no país, principalmente na
construção dos conjuntos populares financiadas pelo extinto BNH, tiveram
componentes e sistemas construtivos introduzidos sem que os mesmos tivessem uma
avaliação técnica adequada, para que se pudesse assim prever o seu comportamento
durante a vida útil. Assim, nestes casos houve uma avaliação de desempenho pós-
ocupação, onde os usuários serviram de “cobaias” e sendo os mesmos penalizados
com os problemas patológicos e com os custos de manutenção e reposição que foram
conseqüência do uso de novos produtos mal desenvolvidos e sem uma avaliação
técnica adequada.
No entanto, para muitos a criação de novas tecnologias consiste em se ter uma idéia
original, materializá-la na forma de um projeto e aplicá-la na construção de edifícios.
Esta é a idéia que acredita que do dia para a noite pode-se descobrir novos produtos e
processos. Todavia, também na construção civil, o caminho da evolução também
passa pelo desenvolvimento tecnológico, executado com base em conhecimentos
técnicos e segundo uma metodologia tecno-científica adequada, como em qualquer
outra atividade.
Uma das questões de relevância que se coloca dentro das inovações tecnológicas é a
de como desenvolver e avaliar estas novas alternativas, ou seja, qual a resposta a ser
dada quando se deve opinar sobre novos produtos e que metodologia adotar para sua
avaliação ? Outra questão que se coloca é quanto aos limites de qualidade a serem
atendidos pelos novos produtos.
Não existe um único sistema construtivo ideal. Um sistema será mais indicado que os
demais a medida que para determinadas condições existentes estiver mais adequado,
ou seja, apresentar um melhor desempenho.
Introdução
Uma das questões de relevância que se coloca dentro das inovações tecnológicas é a
de como desenvolver e avaliar estas novas alternativas, ou seja, qual a resposta a ser
dada quando se deve opinar sobre novos produtos e que metodologia adotar para sua
avaliação ? Outra questão que se coloca é quanto aos limites de qualidade a serem
atendidos pelos novos produtos.
A maior parte das soluções inovadoras implantadas no país, principalmente na
construção dos conjuntos populares financiadas pelo extinto BNH, tiveram
componentes e sistemas construtivos introduzidos sem que os mesmos tivessem uma
avaliação técnica adequada, para que se pudesse assim prever o seu comportamento
durante a vida útil. Assim, nestes casos houve uma avaliação de desempenho pós-
ocupação, onde os usuários serviram de “cobaias” e sendo os mesmos penalizados
com os problemas patológicos e com os custos de manutenção e reposição que foram
conseqüência do uso de novos produtos mal desenvolvidos e sem uma avaliação
técnica adequada.
Em decorrência destas experiências negativas, houve uma grande preocupação no
desenvolvimento de critérios de avaliação de desempenho de novos componentes e
sistemas, onde o principal centro desta pesquisa foi o IPT com vários estudos sobre o
assunto na década de 80. Entretanto, assim como a maioria dos sistemas construtivos
utilizados no país, as metodologias para avaliação de desempenho foram trazidas das
experiências dos países desenvolvidos onde as condições são bem diferentes da
nossa realidade, originando critérios muito rigorosos de desempenho para a realidade
existente, com a ressalva do aprimoramento de alguns destes métodos de avaliação.
Outro problema decorrente da sistemática desenvolvida inicialmente pelo IPT, é o custo
elevado, em vista da participação de um grande número de especialistas e a realização
de um grande número de ensaios. Um modelo mais viável, segundo MIDITIERI (1988),
constitui-se no julgamento dos sistemas através de uma análise do projeto e de
constatações em protótipos, onde poderiam ser detectadas e corrigidas eventuais
falhas no sentido de se garantir um desempenho mínimo satisfatório.
Com base nesta idéia as COHABs criaram as Vilas Tecnológicas, onde as empresas
constróem protótipos que serão avaliados por órgãos públicos e pesquisadores, com o
acompanhamento de representantes da comunidade. Assim, os sistemas construtivos
quando forem implantados em conjuntos habitacionais estarão com seus desempenhos
previamente conhecidos. Todavia, uma questão que ainda se coloca é a questão de se
ter metodologias de avaliação que estejam adequadas com as nossas realidades. É
interessante que se tenha critérios mínimos de aceitabilidade, garantindo a qualidade
mas adaptados às condições nacionais.
Depara-se ainda com a necessidade do desenvolvimento de normalização e
mecanismos referentes ao controle da qualidade, garantindo que o sistema construtivo,
avaliado previamente, venha ter um desempenho satisfatório quando aplicado em
produção de larga escala.
Segurança estrutural
• Estado Limite Último ( ruína e estabilidade )
• Estado Limite de Utilização ( limitação de fissuração e deformações )
Segurança ao fogo
• Resistência à ação do fogo dos materiais e componentes;
• Propagação de chamas;
• Estanqueidade à fumaça;
• Desprendimento de gases tóxicos;
• Tempo de fuga dos usuários;
• Dispositivos de proteção.
Estanqueidade à água
• Porosidade dos materiais;
• Impermeabilização;
• Estanqueidade das aberturas (janelas)
• Tratamento de juntas;
• Estanqueidade de coberturas e pisos.
Desempenho térmico
• Inércia térmica;
• Condições de ventilação;
• Propriedades térmicas dos materiais e componentes.
Desempenho acústico
• Condições de exposição;
• Exigências de privacidade acústica;
• Isolamento acústico de fachadas e divisórias;
Durabilidade
• Incompatibilidades físicas e químicas entre os materiais;
• Degradação dos materiais e componentes expostos aos agentes agressivos;
• Conservação do desempenho ao longo do tempo.
Os requisitos e critérios devem ser definidos a partir das definições das exigências dos
usuários e das condições de exposição existentes.