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NUMEROLOGIA E CABALA: O CURSO

A chave do conhecimento é um convite aberto ao nosso auto desenvolvimento.

Chegamos aqui desnudos, sozinhos, depois, nos vestiram, fomos educados,


nos ensinaram a falar, ouvir, olhar e nos expressar. Depois de algum tempo,
partiremos, intimamente desnudos e sozinhos.

Observando estas condições, estamos diante de um grande desafio.

No curto espaço de vida, que pode ser alterado a qualquer momento,


deixaremos o mundo para jamais retornar.(sob a presente forma)

A primeira grande certeza que adquirimos é esta: somos únicos.

Nunca houve, há, ou haverá alguém como você.

Portanto, descobrir a sua verdadeira identidade é algo vital. Trata-se da


diferença entre passar pela vida, ou deixar ela passar por você.

Durante a nossa estada, o corpo, este planetinha biológico que acomoda nossa
identidade, passa por diversos estágios.

Ao nascer, por exemplo, o cérebro é todo “potencial”. Existem muito mais


células nervosas em adaptação do que “adaptadas”.

Com esta fascinante perspectiva, ocorre um verdadeiro milagre da


multiplicação.
Em menos de dois anos, milhões de células “gliais”, uma espécie de célula que
pode se transformar em neurônios, são coordenadas a assumirem uma função
no centro de comando cerebral.

O bebê, que somos nós, aprende a andar sobre dois pés, aprende a falar,
aprende a querer.

Depois, até os 7 anos, uma segunda etapa vai confirmar as bases de nosso
comportamento. Experimentaremos a coragem, o medo, a dor e a alegria.

Dos 7 aos 15 seremos conduzidos ao crescimento hormonal. Neste período


iremos crescer em altura, peso e assimilação social. Em algum ponto desta
etapa, iremos questionar, algumas vezes com muita intensidade, os valores
que a família e a sociedade nos impõe.

Dos 15 aos 24, estamos agora com um vigor juvenil. Somos dotados de uma
poderosa força. Esta força pode nos conduzir a uma liberdade infinita, ou a um
compromisso de jamais questionarmos os porquês. Nesta fase, estamos
prontos para assumir nosso papel na família e na sociedade. Vivemos
intensamente, alimentados com um fluxo intermitente de hormônios. Este fluxo
nos faz ser o jovem, o questionador, o desafiante que poderá assumir, logo ou
posteriormente, o mais elevado posto de comando.

Dos 24 aos 35 anos iremos amadurecer as questões. Iremos usar nosso


potencial para gerar renda, benefícios, idéias e motivações. Muitos de nós irão
constituir família. Muitos irão assumir pesadas responsabilidades.

Dos 35 aos 60 anos, lentamente irá haver uma diminuição do fluxo de


hormônios. Em algum momento, estaremos nos sentindo a carregar um corpo
pesado que requer cuidados. Neste período, a maior parte de nós irá viver sob
a estrutura que plantou no passado.

Finalmente, depois dos 60, até a idade genética que nosso corpo sustente,
iremos avaliar e ensinar caminhos aos novos viajantes. Neste tempo,
estaremos no posto de sábios do mundo, cidadãos que conhecem o caminho e
servem de referência aos mais jovens. Depois, retornaremos ao início, com a
perda gradual dos sentidos, a velhice.

Em uma forma muito genérica, estes períodos representam a estrada da vida.

Ela possui tamanho e oportunidades diferentes para cada um de nós. Uma


simples palavra ou opção, podem nos conectar a crescimentos ou perdas.
Nada é permanente porquanto tudo possui uma relação.
Meu pai, em sua infinita sabedoria, costumava me dizer que “não devemos
queimar pontes”. Ele se referia ao fato de que, ao tratarmos com leviandade
alguma pessoa, poderíamos vir a nos arrepender no futuro. Dizia ele: “você vai
ficar admirado do número de vezes que terá de atravessar a ponte”.

Há muitos tipos de pontes. As nossas relações com a família, são um tipo de


ponte. As relações profissionais, são outra. As relações com nossos próprios
sentimentos, ainda outra.

Para nos auxiliar a edificar um caminho seguro nestas travessias, pessoas de


muitas épocas tem estudado uma forma de conhecimento especial. Esta forma
é descrita como “Árvore da Vida” entre os adeptos da Cabala.

A história da “Árvore da Vida” nasceu em algum lugar da Mesopotâmia, o


continente arábico onde hoje existe o Iraque, Arábia Saudita e Egito. Os sábios,
ou sejam, as pessoas instruídas e de idade, deliberaram meios de tornar
possível uma ponte de comunicação entre o Homem e o seu Criador.

Na deliberação, a idéia de uma única unidade, um Deus Uno, possibilitou a


expansão da cultura hebraico-cristã, mas também, a dos muçulmanos e de
muitos povos antigos.
No berço da civilização egípcia, por exemplo, Amon Rá, o deus sol, era
adorado como a unidade da vida. Era a luz de um único astro que tornava
possível a existência dos demais seres e coisas.

Os homens desta época viviam, como em nossos dias, divididos.

As classes eram classificadas em:

Governantes, os “escolhidos pelo céu” para liderar.


Governados, os que obedeciam aos governantes
Escravos, os que não possuíam direitos, nem mesmo o direito de querer algo
Sacerdotes, os que fabricavam pontes de acesso entre o mundo visível e o
invisível

As palavras mudam com o passar dos tempos, mas, na origem dos fatos, cada
um de nós possui estes quatro seres viventes residindo dentro de si.

Há uma parte sua que é eleita para liderar a sua conduta.

Você pode chamá-la de consciência. A natureza do seu líder interior é


facilmente reconhecível. Pergunte-se agora mesmo, qual a parte do seu corpo
que você dá mais valor?

Confúcio, na antiga China, nos conta que o “Homem Superior”, ou seja, aquele
que se conecta com Deus, com a parte luminosa, dá mais importância à parte
superior do corpo. Fica fácil observar que, quem cede atenção ao
desenvolvimento das faculdades mentais, ao equilíbrio e controle pelo diálogo
interior, possui virtudes de “Governante”.

Os “Homens Inferiores” concedem valor a partes externas do corpo, ou a


vaidades efêmeras, inclusive exteriores a eles mesmos.

Os Governados são sempre liderados pelo Governante. Se é a mão quem


lidera sua vontade, o braço irá seguí-la. Se é o sexo, seu corpo irá seguí-lo. O
elemento governado aceita a ordem superior. Ele se acomoda com a idéia de
que “alguém superior em hierarquia a ele” tomou a decisão. A função dele é
obedecer sem questionar. Mas, o Governado possui créditos no seu aceite. Ele
é apto a dominar outros. O contato do Governante é sempre uma espécie de
“última instância”. O Governado, tal como o comerciante que presta contas ao
imposto, possui poder para contratar servidores.
Os escravos correspondem ao maior grupo. Todos os escravos servem ao
Governante, mas sempre subordinados aos Governados. O escravo pode ser
comparado, por exemplo, ao sangue que, sem domínio próprio, é bombeado
pelo coração a todas as partes do corpo. O escravo não questiona, ele apenas
segue a orientação. O governante, neste caso o cérebro, promulga a ordem
para o coração bater mais lento, para relaxar. O coração obedece. O sangue, a
serviço do coração, circulará mais devagar. Note que, em um relacionamento
da sociedade, temos uma liderança capital, algo ou alguém a que todos
seguem, governados e escravos. A liderança não “fala” com os escravos, ela
instrui alguém a falar para eles. O cérebro não “fala” com o sangue, ele instrui o
coração, o pulmão e a medula óssea a assumirem postos de comando.

Finalmente, temos a enigmática figura do Sacerdote. Em um corpo perfeito, o


Sacerdote influi de modo sutil. Ele não Governa por ordens diretas, mas por
cessão de informações especiais. Estas informações mudam o comportamento
do líder e disto, o comportamento dos Governados e destes, os escravos. A
postura do Sacerdote é a mais fraca, do ponto de vista físico, porém, é a mais
ilimitada, do ponto de vista da evolução. Na administração do corpo, a função
do Sacerdote é exercida pela auto observação. Esta auto observação é
conhecida como “Meditação”. Quando o Governante enxerga a sí mesmo, ele
passa a observar todos os movimentos que dele decorrem. Ao perceber suas
próprias inclinações, e as conseqüências que isto gera em seus subordinados,
ele pode adotar posturas mais corretas para a obtenção de seu ideal. Na
prática, a Meditação possibilita conhecer a alimentação aérea, superior do
corpo. O cuidadoso manejo da respiração torna o Meditador um líder mais
capacitado. Ele passa não apenas a emitir ordens, mas a receber informações
de seu interior e de todo o ambiente externo. Esta percepção o torna hábil para
tomar decisões de antecipação, ou presciência. Ao tomar conhecimento de
fatos que ainda não ocorreram, mas que seguramente irão ocorrer, ele pode
adotar medidas extraordinárias e modificar o destino.

Faça o seu auto controle de poder cabalístico:

Quem é seu Governante, a quem você serve acima de tudo e de todos?


1. De dentro de você
2. De você para com as pessoas que vivem com você
3. De você para as pessoas e o mundo externo a você

Quem são seus Governados?


1. Quais os governados mais importantes, dentro de você?
2. Quais pessoas com as quais você convive são governadas por você?
3. Quais pessoas externas a você são suas governadas?

Quem são seus escravos?


1. Cite seus escravos mais importantes, de dentro de si mesmo
2. Há alguma pessoa escravizada na sua administração familiar?
3. Externamente a você, quais são os seus escravos?

Assuma o seu Sacerdócio, o que você pode perceber de si mesmo(a)?


1. Relaxe profundamente e olhe para dentro de você. Procure interagir com
seus órgãos internos. Observe sua expiração, seus batimentos
cardíacos. Apenas observe. Faça isto todos os dias.
2. Em estado de relaxamento profundo, observe interiormente como
afetam as pessoas da família, as pessoas que o(a) cercam. Procure
sentir sem se deixar influenciar. Apenas observe e deixe as mensagens
chegarem até você.
3. Pela manhã, antes do sol nascer, dedique um tempo para observar o
mundo que o(a) cerca. Procure inspirar e expirar muito devagar. Se
houver alguma mensagem urgente para você, seja uma oportunidade,
seja um perigo desconhecido, esteja conectado(a) para recebê-la.

Uma vez que você crie estas 12 Pontes de Sabedoria, você está vibrando na
“Árvore da Vida”.

Este é um caminho prático para a senda do Auto Conhecimento.

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