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• Este capítulo trata da origem (fonte) do campo magnético: cargas em
movimento ou correntes eléctricas.
r
• Lei de Biot-Savart: cálculo de B provocado, num ponto, por um elemento de
corrente
r
• Lei de Biot-Savart + princípio de sobreposição: cálculo de B duma distribuição
de correntes.
r
• Lei de Ampère: cálculo de B para configurações muito simétricas de correntes
permanentes.
r
• A presença dum corpo material modifica, em geral o B que as correntes
eléctricas produzem.
2
9.1. A Lei de Biot-Savart (criação de um campo magnético)
• Um condutor, com uma corrente permanente, exerce uma força sobre um íman
(por exemplo: uma corrente eléctrica num fio condutor pode desviar a agulha
magnetizada de uma bússola).
r r r
r dB
1. dB ⊥ ds ( ds está na direcção da I) e
r P
dB ⊥ rˆ (vector unitário dirigido do r
r̂ θ I
elemento condutor até P).
r r
1 r ds
2. dB ∝ 2 (r: distância entre ds e P)
r
3
r r r
3. dB ∝ I e dB ∝ ao comprimento ds do elemento condutor.
r r
4. dB ∝ sen θ; θ: ângulo entre rˆ e ds r
dB
P1
r r r
I ⋅ ds × rˆ r̂ I
⇒ A Lei de Biot-Savart: dB = K m θ
r2 r
ds
Wb r P2
K m = cte = 10−7 SI dB
A⋅ m
µ0 Wb
Km = µ 0 = 4π ×10 −7
Permeabilidade magnética do vazio
4π A⋅ m
r µ 0 I ⋅ dsr × rˆ
⇒ A Lei de Biot-Savart: dB =
4π r2
B
r
¾ O E de uma carga pontual é radial
r r r
¾ O dB de um ds é ⊥ ao ds e ⊥ ao r̂
5
⇒ Exercícios 1,2
9.2. A Força Magnética entre dois Condutores Paralelos.
a
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r
• O fio 2 gera um campo B2 na posição onde está o fio 1.
1
l
r B2
2
• B2 é ⊥ ao fio 1. F1
a I1
r r r r
• A Fm sobre o comprimento l do fio 1 é: F1 = I1 l × B2 a
I2
r r r
• l ⊥ B2 ⇒ F1 = I1lB2
µ 0 I2
• Ver página 5 ⇒ O campo do fio 2 é: B2 = (r=a)
2π a
µ 0 I 2 lµ 0 I 1 I 2
F1 = I1lB2 = I1l =
2π a 2π a Fm µ 0 I1 I 2
⇒ Força magnética por unidade de comprimento: =
r r r l 2π a
• F1 para baixo, para o fio 2 ( l × B2 para baixo)
r r
• A F2 sobre o fio 2 é igual e oposta à F1 (terceira Lei de Newton) ⇒ os fios
atraem-se mutuamente quando as correntes têm o mesmo sentido.
r
Quando as correntes tem sentidos opostos, as Fm invertem-se e os 2 fios repelem-se.
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9.3. A Lei de Ampère
r
B é tangente em cada ponto do círculo
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r r
• Cálculo do B ⋅ ds e a sua soma sobre um círculo centrada no fio.
r r r r
• Sobre esta curva ds | | B ⇒ B ⋅ ds = B ⋅ ds ⋅ cos 0
µ 0I
• B = cte = sobre este círculo
2π r círculo de raio r
ds
r r µ 0I
∫ B ⋅ ds = B ∫ ds = 2π r (2π r ) = µ 0 I → Lei de Ampère
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r r
• A Lei de Ampère afirma que o integral de linha de B ⋅ ds sobre
qualquer curva fechada, é igual a µ0I, onde I é a corrente constante
total que passa por qualquer superfície limitada pela curva fechada.
r r
∫ B ⋅ ds = µ 0 I
• Só vale para correntes constantes. Só tem utilidade no cálculo do
campo magnético duma configuração de correntes que tenha um
elevado grau de simetria.
r
r plano de área A, campo uniforme B que faz um ângulo θ com
Caso especial:
o vector dA:
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r r
r dA B
• Se B estiver no plano ⇒ θ = 90° , φm = 0
r
dA
r
• Se B ⊥ ao plano ⇒ θ = 0° , φm = B·A (valor máximo) r
B
1 Wb = 1 T·m2
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9.5. A Lei de Gauss do Magnetismo
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• A Lei de Gauss do magnetismo afirma que o fluxo magnético líquido
através de qualquer superfície fechada é sempre nulo:
r r
∫ B ⋅ dA = 0
• Afirmação baseada no facto experimental de nunca se terem observado
pólos magnéticos isolados (ou monopolos), que talvez não existam mesmo.
• As únicas fontes conhecidas dos campos magnéticos são os dipolos
magnéticos (espiras de corrente), mesmo nos materiais magnéticos.
• Todos os efeitos magnéticos nos meios materiais podem ser explicados em
termos dos momentos de dipolo magnéticos (espiras de corrente efectivas)
associadas aos electrões e aos núcleos.
⇒ Exercício 8 15
9.6. O Campo Magnético dum Solenoide
• Se as espiras forem muito espaçadas, cada qual pode ser encarada como uma
r
espira circular, e o B resultante é igual à soma vectorial dos campos
produzidos por cada uma das espiras, daí as de cima cancelarem as de baixo.
S N
espiras espaçadas
espiras muito cerradas
r
• Lei de Ampère: B no interior do solenóide ideal
r
B no interior é uniforme e paralelo ao eixo
••••• • r r
B no exterior = 0
a b B
r r b r r c r r d r r a r r
d c ∫ B ⋅ ds = ∫ B ⋅ ds + ∫ B ⋅ ds + ∫ B ⋅ ds + ∫ B ⋅ ds
a b c d
r
l
B
= Bl =0 =0 =0
r r r r r r
B ⊥ ds B=0 B ⊥ ds
r r
∫ B ⋅ ds = µ 0 I
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r r
∫ B ⋅ ds = Bl = µ 0 NI ; N: nº espiras no comprimento l ⇐ Lei de Ampère
N
B = µ 0 I = µ 0n I n: nº de espiras por unidade de comprimento
l
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⇒ Exercício 9