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a Inagne ratans.cae Pee elite lato rl ea Lincoln César Zamboni Orlando Monezzi Junior AGRADECIMENTOS ESPECIAIS .. AOS NOSSOS PAIS... PREFACIO 1 CALCULO NUMERICO E ALGORITMOS Sumario ll 1.1. Algoritmos: Casos Gerais de Férmulas 1.2 Algoritmo, Processo e Programa 1.3. Descrigdo de Algoritmos 1.4 A Legibilidade de um Algoritm 1.5 Normas ISO e a Descrig&o de Algoritmos..... 1.6 Exemplos de Algoritmos e seus Respectivos Fluxogramas 1.6.1 Algoritmo Maior Entre Trés Valores .. 1.6.2 Algoritmo Menor Valor Entre Quatro Valores 1.6.3 Algoritmo Fatorial de um Valor Inteiro .... 9 1.6.4 Algoritmo Desvio Padrao Amostral ... 10 1.7. Euler e a Notag&o Computacional para uma Fungo di 1.8 Fungdes e Operacées Elementares .. 13 1.8.1 O Calculo Numérico da Raiz Quadrada . 13 1.8.2 0 Calculo Numérico do 7 . 15 1.8.3 O Célculo Numérico do Médulo e do Cosseno 17 1.8.4 Juntando Algumas Funcées ... 18 1.9 Exercicios 20 1.10 Boole e a Légica Matematica . 24 1.11 Complexidade de um Algoritmo ... 27 1.12 A Maquina Virtual .. 27 1.13 A notagao O, de Bachmann 28 1.14 Exercicios .. 30 1.15. Algoritmos Polinomiais e Nao Polinomiais 32 1.16 Complexidade de Pior e de Melhor Caso 33 2. ARITMETICA DE MAQUINA 35 2.1 Aritmética de Maquina . 35 2.2 Informaco, BIT, BYTE e Multiplos do BYTE... 35 2.3 2.4 2.5 2.6 27 2.8 2.9 2.10 2.41 2.12 2.13 2.14 2.15 2.16 2.17 2.18 2.19 2.20 2.21 2.22 2.23 2.24 2,25 2.21 a 2.27 2.28 220 2.30 231 2.32 2.33 Bases Numéricas e Representagio de Reais . Exercicios .. Bases Usuais e seus Respectivos Digitos . Primeiros Numeros das Bases Usuais . Mudanga de Base Numerica ... Conversdo de um Numero Real em uma Base Nao Decimal para a Base Decimal .. Exercicios Conversao da Parte Inteira sem Sinal na Base Decimal para uma Base N&o Decimal Exercicios Conversao da Parte Fraciondria na Base Decimal para uma Base Nao Decimal Exercicios .... Conversio de um Numero Real de uma Base qualquer para Outra Base Qualquer: Juntando as Etapas ... Exercicios ... Mudanga da Base Hexadecimal para a Base Bindria Exercicios . Exercicios Gerais Caracteres ASCII Nmeros Inteiros Gréficos . Programas Sistema de Ponto Flutuante IEEE Ndmeros Normalizados e Zero Sinalizado .. Quantidade de BITs para Codificar um Ntimero em Ponto Flutuante Normalizado . Quantidade de NUimeros Normalizados em um Sistema de Ponto Flutuante . Menor e Major Nimero Normalizados em Ponto Flutuante .. Underflow e Overflow .... Exemplos de Sistemas em Ponto Flutuante we NANs, Infinidades, Zero Sinalizado e Ntimeros no Normalizados . Exercicios ... Arredondamento (0) Arredondamento para Baixo (1) e para Cima (1)... aT 37 38 38 39 39 39 42 a 44 45 46 46 48 50 50 51 SL 55 56 oF 57 60 61 61 62 62 63 65 66 66 w 2.34 2.35 2.36 aise 2.38 2.39 2.40 2.41 2.42 2.43 2.44 Erro Relativo (6) .. Exercicios Arredondamento para o mais Préximo (©), Epsilon de Maquina (« e UL Exercicios ... Digitos Contaminados Erro Relativo nas Operagdes Elementares no Arredondamento (©) Exercicias ... Exemplo do Cancelamento Catastréfico Exemplo da Expresso Inocente ... Exemplo da Formula de Bhaskara . Exemplo da Férmula de Heron 2.45 Exemplo do Teorema de Pitagoras... 2.46 Exemplo da Funco de Bessel 2.47 Exemplo da Exponencial .. MATRIZES .. 3.1 Introducao 3.2 Matriz - Definigao 3.3. NotacOes .. 3.4 Diagonais e Bandas 3.5 Exemplos de Matrizes Usuais e suas Geometrias 3.6 Exercicios ... 3.7. Adig&o de Matrizes - Definic&io 3.8 Adig&o de Matrizes - Propriedades..... 3.9 Multiplicacéio de uma Matriz por um Escalar - Definicao . 3.10 Multiplicacaéo de uma Matriz por um Escalar - Propriedades . 3.11 Multiplicag&o de Matrizes - Definigio 3.12 Matriz Transporta - Definicio .. 3.13. Matriz Inversa - Definigo 3.14 Multiplicacéio de Matrizes, Matriz Transposta e Matriz Inversa - Propriedades ... 3.15 Exercicios . 3.16 Potenciacgéo de Matrizes Quadradas - Definic&o .. 3.17 Potenciacéo de Matrizes Quadradas - Propriedades . 3.18 Polinémio Associado a uma Matriz XI 67 67 67 71 7 73 76 76 7 77 78 aa 79 80 83 83 83 84 84 84 87 88 88 88 88 88 88 88 89 89 111 qt 11 a 3.19 3.20 3.21 3.22 3.23 3.24 3.25 3.26 3.27 DETERMINANTES 4.1 Exercicios Submatrizes ... Derivada de uma Matriz .. Integragéo de Matrizes Matrizes e Estruturas Planas Articuladas Matrizes e Grafos . Matrizes e Cadeias de Markov Matrizes e Discretizago do Movimento de um Projétil Exercicios .... Introdugao 4.2 A Definigéo de Determinante 4.3 Notagdes para os Determinantes 4.4 Teorema de Laplace... 4.5 Propriedades dos Determinantes 4.6 Teorema das Combinacées Lineares 129 4.7 Regra de Chid 130 4.8 Determinante e Matriz Inversa .. 132 4.9 Exercicios .. 133 SISTEMAS LINEARES.. 151 5.1 Introdugéo 151 5.2 Sistema Linear - Definicao 152 5.3. Sistema Linear - NotacGes .. 452 5.4 Solucdo ou Raiz de um Sistema Linear. 152 5.5 Classificagéo de um Sistema Linear .. 152 5.6 Regra de Cramer .. 5.7 Combinago Linear - Definigdo ..... 5.8 Teorema das CombinagGes Lineares para Sistemas 5.9 Arredondamento de Maquina (©) 5.10 Algoritmo de Gauss ou da Triangularizaco 155 5.11 Algoritmo de Gauss com Pivotamento Parcial . 159 5.12 Refinamento da solucao ..... 160 5.13. Algoritmo de Gauss-Jordan ou da Diagonalizacéio 163 5.14 Inverséo de Matriz pelo Algoritmo de Gauss-Jordan 165 XI a N o 5.15 Complexidade dos Algoritmos de Gauss e Gauss-Jordan . 167 5.16 Normas .... 170 5.17 Método de Gauss-Seidel e Teorema da Convergéncia 171 5.18 Método de Cholesky para Sistemas Simétricos Positivos 176 5.19 Método da Fatorizagdo LU. Le 5.20 Hipéteses Solutivas (Matrizes Triangulares) . 5.21 Descrigéo do Método LU 5.22 Exercicios ... 5.23. Exercicios Propostes .. 185 ZEROS DE FUNGAO.. 211 6.1. Introdugio.. 211 6.2. Classificagéo das fungdes 212 6.3. Raiz de uma fungéo 212 6.4 _ Interpretacéio geométrica e separacao grafica das rafzes .. 213 6.5 Teorema de Bolzano e Método da Bisseciio ..... 214 6.6 Método da Iteragdo 217 6.7 Método de Newton-Raphson ou das Tangentes 6.8 Exercicios de Aplicacdo - Modelos Resolvidos .... 6.9 Exercicios Propostos ... INTERPOLACAO POLINOMIAL 7.1 Introducéo 7.2. Aproximagio por Interpolagéo Polinomial 7.3 Etro entre a Funcio Interpolada /() e 0 Polindmio Interpolador p(x). 7.4 Determinagéo do Polindmio Usando Sistemas Lineares .. 247 7.5 CAlculo da Imagem de um Polindmio Usando Briot-Ruffini 251 7.6 Interpolago de Lagrange... 252 7.7 Dispositivo Pratico para a Interpolagdo de Lagrange .. 253 7.8 _Interpolagio de Newton-Gregory Eqilidistante .. 255 7.9 Tabela de Diferengas Finitas para a Interpolagdo de Newton-Gregory. 256 7.10 Exercicios de Aplicaciio - Modelos Resolvidos 7.11. Exercicios Propostos . 263 REGRESSAO 271 8.1 Introdugdo... 271 Xm 8.2 Ajuste pelo critério dos Minimos Quadrados . 8.3. Reta de Minimos Quadrados (y = a, + a,x)... 8.4 Regressdo Polinomial (y = a, + a,x + ax? + aye +... tax). 8.5 _ Regressao Polinomial e Interpolag3o Polinomial .. 8.6 Regressdo Exponencial (y = a « b*) 8.7 Regresséo Potencial (y = a - x*) 8.8 Escala e Anamorfose Grafica 8.9 Exercicios de Aplicagéio - Modelos Resolvidos .. 8.10 Exercicios Propostos 272 275 282 9 SERIES... 9.1 Introdugao .. 9.2 Preliminares 9.3 Seqiincias Convergentes e Seqiiéncias Divergentes 9.4 Séries de Nuimeros Reais 9.5 Exercicios de Aplicacéo 9.6 Séries de Poténcias .. 9.7 Derivagéo de Séries de Poténcias 290 9.8 Integracdo de Séries de Poténcias. 290 9.9 Férmula e Série de Taylor . 290 9.10 Obten¢do da Férmula de Taylor com Resto 290 9.11 Exercicios Propostos... 293 9.12. Série de Maclaurin 295 9.13 Aplicagdes da Série de Maclaurin .. 295 9.13.11 Exercicios Propostos. 300 9.14 Aplicages da Série de Mactaurin na Resolug3o de Limites... 300 9.14.1.1 Exercicios Propostos. 9.15 Aplicages da Série de Maclaurin no Célculo de Integrais 9.16 Exercicios Propostos .... 10 INTEGRACAO NUMERICA . 10.1 Introducio ... 10.2 Férmula dos Trapézios .. 10.3 Férmula de Simpson .. 10.4 Exercicios Propostos .. 10.5 Exercicios de Complementaco - Modelos Resolvidos 10.6 Exercicios de Complementaciio XIV 327 327 327 11 EQUAGOES DIFERENCIAIS .. 11.1 Introdugio ... 11.2 Aplicagdes das Equacées Diferenciais 11.3. Introducdo ao Estudo das Equagées Diferenciais de Primeira Ordem 11.4 Problema-Tipo 11.5 Métodos numéricos para a resolugSo de equacées diferenciais ordindrias - Caracteristicas .... 11.6 Métodos numéricos para a resolug&o de equacées diferenciais ordindrias - Aplicacio . 11.7 Operacionalizacao para os métodos de passo um (passo simples) 329 11.8 Método de Euler 11.9 Algoritmo do Método de Euler: 11.10 Exercicios Propostos 11.11 Métodos de Runge-Kutta .. 11.12 Equacao de Laplace .... 327 327 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA SOBRE OS AUTORES CALCULO NUMERICO E ALGORITMOS ~ 1 1 Calculo Numérico e Algoritmos “Deus tudo regulou com medida e com ntimero”, (Biblia Sagrada — Livro da Sabedoria (X1:20)) 1.1 Algoritmos: Casos Gerais de Formulas No estudo das solugdes de um determinado problema deparamos com um ponto de vista equivocado trazido do ensino médio: enfatiza-se em demasia a solugaio com 0 uso de férmulas em detrimento ao uso de algoritmos. O estudante universitério muitas vezes vem com o conceito “dé-me a formula Ihe darei a solugo”. Isto se aplica, por exemplo, quando da solugio da equagaio do 2 : segundo grau com coeficientes reais a@+x° +b+x+¢=0 onde, a partir do conhecimento dos valores de a, b ¢ c, determina-se, através da conhecida férmula -bt Ve —4-a-€ de Bhaskara x = —————————— , 0s dois valores da raiz x. Qa Cabe salientar que a maioria dos problemas de interesse em cigncias exatas, experimentais e engenharia, muitas vezes, ndio possui uma formula fechada para sua solugio, mas sim um algoritmo e que este € um caso geral e amplo de formula. A elaboragio de algoritmos desenvolve no estudante qualidades de planejamento, preparo e previséo que nZio devem ser omitidas no ensino superior. 1.2 Algoritmo, Processo ¢ Programa _ Classicamente um algoritmo é uma seqiiéncia de processos que, atuando sobre dados, leva A solugio de um determinado problema, Um processo é caracterizado por uma fungio matemitica generalizada f , a qual associa uma tnica safda = f(e), a cada entrada e (Figura 1-1). A entrada e a saida sfio os elementos passivos (dados) e a funciio propriamente dita é 0 elemento ativo (processo) no enfoque de uma terminologia maior: processamento de dados. e —+rs=f()I— s FIGURA 1-1; PROCESSO. Quando um algoritmo € implementado em uma linguagem de computador, recebe o nome de programa. 2-CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 1,3. Descrigdo de Algoritmos ‘A descrigio de um algoritmo de forma clara ¢ facil de ser seguida ajuda o desenvolvimento e a subseqiiente transformagio do mesmo num programa. Existem varias abordagens para a descrigio de algoritmos, entre elas destacamos: © Narrativa: € © algoritmo descrito com o uso da linguagem natural. A linguagem natural é abstrata, imprecisa e freqiientemente pouco confidvel. Isto pode ser observado por pessoas que tentam redigir um contrato ou um documento legal; ¢ —Fluxograma: 6 0 algoritmo descrito com 0 uso de simbolos geométricos (retngulos, losangos, etc.) enfatizando seus passos individuais e suas interconexdes; @ — Linguagem Algoritmica: € 0 algoritmo descrito com 0 uso da combinacéo entre a Narrativa e o Fluxograma, extraindo suas melhores caracteristicas. E similar a varias linguagens de programagio como, por exemplo, Object Pascal, C++, etc. 1.4 A Legibilidadede um Algoritmo Uma das mais importantes caracteristicas de um algoritmo é sua legibilidade. Como ja mencionava Brian Kernighan, um dos criadores da linguagem C, quando escrevia sobre a qualidade de um programa de computador: “Nossa experiéncia mostra que a legibilidade € 0 tinico e o melhor critério para a qualidade de um programa: se um programa é flicil de ler, cle é provayelmente um bom programa; se ele é dificil de ler, provavelmente ele nao é bom". ‘ALGORITMOPARAIRAOCINEMAFORADOGINEMADECIDIRFILMEDECIDIRCINEMAA RRANJARDINHEIRODENTRODOCINEMACOMPRARINGRESSOPIPOCACOMERNAM ORADANAMORARPIPOQUEIROPAGARASSISTIRFILMEFORADOCINEMACASACOZI NHAJANTARTOMARLEITINHOQUARTOASSISTIRATVDORMIRCAMA FIGURA 1-2: ALGORITMO INELEGIVEL. Observemos as melhorias em termos de legibilidade que podemos realizar no algoritmo da Figura 1-2, onde todos os caracteres esto em maitisculo, nao hi separagdo dos identilicadores (espagos entre as palavras), etc. Trabalhando com caracteres mindsculos © maitisculos e colocando espagos entres os identificadores j4 obtemos uma melhoria significativa conforme pode ser vista na Figura 1-3. Colocando pontuagiio chegamos em um nivel j4 formal e entendivel como mostra a Figura 1-4, Endentando 0 texto chegamos em um nivel que se conhece pela razio inteligivel. A Figura 1-5 ilustra tal inteligibilidade. CALCULO NUMERICO E ALGORITMOS ~3 ALGORITMO PARA IR AO CINEMA Fora do Cinema Decidir Filme Decidir Cinema Arranjar Dinheiro Dentro do Cinema Comprar Ingresso Pipoca Comer Namorada Namorar Pipoqueiro Pagar Assistir Filme Fora do Cinema Casa Cozinha Jantar Tomar Leitinho Quarto Assistira TV Dormir Cama FIGURA 1-3: COM IDENTIFICADORES. ALGORITMO PARA IR AO CINEMA Fora do Cinema Decidir Filme; Decicir Cinema; Arranjar Dinheiro. Dentro do Cinema: Comprar Ingresso; Pipoca Comer; Namorada Namorar; Pipoqueiro Pagar; Assistir Filme; Fora do Cinema: Casa: Cozinha: Jantar; Tomar Leitinho. Quarto: Assistira TV; Dormir Cama. FIGURA 1-4: COM PONTUADORES. 4- CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS. ALGORITMO PARA IR AO CINEMA Fora do Cinema: Decidir Filme; Decidir Cinema; Arranjar Dinheiro. Dentro do Cinema: Comprar Ingresso; Pipoca Comer; Namorada Namorar; Pipoqueiro Pagar; Assistir Filme; Fora do Cinema: Casa: ‘Cozinha: Jantar, Tomar Leitinho. Quarto: Assistir a TV; Dormir Cama. FIGURA 1-5: COM ENDENTAGAO. 1.5 Normas ISO ¢ a Descricao de Algoritmos ‘A norma ISO 5807 de 1985 trata de padronizagées de diagramas e, dentre as varias aplicagdes, destacamos as seguintes: fluxogramas de dados e fluxogramas de processos. Os simbolos sfio divididos em quatro categorias: dados, processos, linhas ¢ especiais. A Tabela 1-1 mostra um resumo dos que serao utilizados neste livro. TABELA 1-1: SIMBOLOS ISO 5807. Categoria | SimboloeNome | __ _Deserigao. Entrada e/ou saida de dados qualquer que seja a & infdia utilizada. Desenhado com uma dnica seta a entrando ¢ uma tinica saindo. a Dados | Qualquer tipo de processo, Desenhado com uma texto Gnica seta entrando e uma tnica saindo. Proceso iB Processo definido em outro local. Desenhado com 2 texto ica seta entrando e uma tinica saindo, a y g Predefinido a Processo de decistio, Desenhado com uma Gnica seta entrando e duas ou mais saindo, sendo que apenas uma das que saem deve ser ativada como conseqiiéncia da avaliagio das condigdes internas Decisio 20 simbolo. CALCULO NUMERICO E ALGORITMOS ~ 5 a > Fluxo dos dados ou seqii@ncia dos processos. E 2 aconselhivel o uso de pontas de setas na z Linha Bésica | €Xtremidade para enfatizar a directo do fluxo a facilitando a legibilidade. Saida para, ou entrada de outra parte do mesmo ® fluxograma, Quando safda é desenhado com uma iinica seta entrando e quando entrada com uma iinica seta saindo, Os conectores devem possuir 0 Conector Sette i mesmo identificador interno ao simbolo. 4 Fim ou inicio do fluxograma. Quando fim @ s desenhado com uma tinica seta entrando e quando g inicio com uma tinica seta saindo. g ‘Terminagaio Fexto | Texto para esclarecimentos ¢ explicagdes. 4 texto texto Anotagio Quando necessério utilizaremos como linguagem algoritmica as estruturas da linguagem C++ (Tabela 1-2) com comentérios abstratos de forma a flexibilizar uma estratégia de apresentagdo do algoritmo. E interessante salientar que as cstruturas tém um papel fundamental quando desejamos descrever um algoritmo que seja computavel, isto é, implementavel em um computador, Bohm e Jacopini demonstraram em 1966 que qualquer programa de computador pode ser decomposto através de tés tipos de estruturas de programagao: seqliencial, condicional e repetitiva. Os comentérios aparecem em dois padrdes: /* Este 6 um padréo de comentario que comeca nos simbolos barra e asterisco, vai se desenvolvendo pelas linhas e termina nos simbolos asterisco e barra. */ // Este 6 um padraéo de comentario que comeca nas duas // barras e vai até o final da linha. A legibilidade algoritmica tem a colaboragio das seguintes diretrizes de endentagio: © a apresentagéio dentro das margens do papel é, de forma natural para o ser humano, dividida em linhas que so lidas da esquerda para a direita e de cima para baixo, conforme o sentido da nossa eserita (veja a Figura 1-6); © cada linha possui um recuo correspondente da margem esquerda do papel onde esta se inicia (veja a Figura 1-6); 6 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS TABELA 1-2: ESTRUTURAS DO C++. __Estrutur: a ee 3 ag ‘ sé (eomando a]; oy 788 eomanas'q; B22 53s : Sak eomando a: a d if (Gonaicad) ( [bleco. de icomandos a] y elset plocoT wel comands ) switch (variavel) { case [gonstante J): [bioco de comandos 1] break; case fonstante 4: loco de comandes a] breal; loco.de comandds nj break; default: CONDICIONAL se for utilizado um tinico comando entre as chaves, estas serdo desnecessérias; else e default sio opcionais. loco de comandos aefaut ? while (condicad) (loco de “comand: d dot [blocs de comando: Jwhile ((Eondicad) ; for ([Imicdalizacad; Gontigad, REPETITIVA [Eaaremaneg) ¢ se for utilizado um Gnico comando entre as chaves, estas servio desnecessérias, bieco de comands; CALCULO NUMERICO E ALGORITMOS - 7 ® — dizemos que uma linha ¥°, antecedendo s, contém a linha , quando: (i) 0 recuo da linha r é menor que o da s e (ii) set # r, é uma linha compreendida entre re s, entdo o recuo de r é menor que 0 recuo de # (veja a Figura 1-6); © a unidade basica de apresentagio € 0 bloco, conjunto de uma linha qualquer r com todas as linhas s que r contém (veja a Figura 1-6). | reeuo tinkia r Tine iG 2 3] —reove linkar —> ima] [Eins A Figura 1-7 exemplifica a relago de uma linha conter uma outra ou nao ¢ também a apresentagzio em blocos. Observe que as linhas 1, 2, 3 ¢ 11 no contém nenhuma outra linha; a linha 4 contém as linhas 5 e 9; a linha 5 contém as linhas 6 e7. u linha 1 v= 2; linha 2 j ag linha 3 while(u b) if(a > c) maior = a; else maior = c; else i£(b > c) maior else maior = c; Escrever(maior); // Escrever o maior valor //Aqui as variaveis a, b, c, maior s&o implicitamente //destruidas. Vale a pena salientar novamente que uma //variavel é criada no momento da declara¢aéo dentro //4o bloco e destruida ao final do mesmo. inlo G) TRaqui eo erladas as Naviaveis oats 3, b, _|meor{rermalmense esta dota 6 omiigo nos a.bemaore®| [fags in wer maior=a gui comers tes JoleminagEo do main comparando-os dois & dots a + goes] ent FIGURA 1-8: MAIOR ENTRE TRES VALORES, 1.6.2. Algoritmo Menor Valor Entre Quatro Valores A Figura 1-9 mostra o fluxograma correspondente a este algoritmo. Repare no uso da simbologia ISO 5807 e na estrutura condicional sem o “else”. /*Algoritmo Menor valor Entre Quatro Valores: 16 quatro valores e escreve o menor entre eles.*/ a, b, c, d, menor € R; // Ler os valores dados Ler(a, b, ¢, a); CALCULO NUMERICO E ALGORITMOS ~ 9 // Determinar o menor valor, comparando // individualmente cada um deles menor = a; // Admitir que um deles é o menor // Comparar individualmente com os outros if(b < menor) menor = b; if(c < menor) menor cr if(d < menor) menor da; // Escrever o menor valor Escrever (menor) ; ae FIGURA 1-9: MENOR ENTRE QUATRO. 1.6.3. Algoritmo Fatorial de um Valor Inteiro A Figura 1-10 mostra o fluxograma correspondente a este algoritmo. Repare no uso da simbologia ISO 5807 e na estrutura repetitiva “while”. /* Algoritmo Fatorial de um Valor Inteiro. Este algoritmo 1€ um valor e escreve o seu fatorial. */ n, fatorial, contador € N’; // Ler o valor inteiro 10 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS Ler (n); // Calcular o fatorial fatorial // Inicializar as varidveis contador // Bstabelecer o lago while(contador <= n)( // Atualizar o fatorial fatorial = fatorial * contador; // Incrementar o contador contador = contador + 1; } // Escrever o resultado Escrever (fatorial) ; contador= 1 taee-y! rn inator FIGURA 1-10: FATORIAL. 1.6.4. Algoritmo Desvio Padrao Amostral A Figura 1-11 mostra o fluxograma correspondente a este algoritmo. Repare no uso da simbologia ISO 5807, na estrutura repetitiva “for” e nas varidveis com um tinico indice x [4] que sio conhecidas pelo nome de vetores. conceito de indice pode ser estendido, quanto & quantidade, para mais que um e, quando assim, as varidveis so conhecidas pelo nome de matriz (veja um exemplo na Figura 1-7). CALCULO NUMERICO E ALGORITMOS - 11 £ importante salientar que, em termos de notagio matemética, também utilizamos x, no mesmo sentido que x[i] (vetor) e y no mesmo sentido que y(il [3] (matriz). /* Algoritmo Desvio Padrao Amostral: 1@ varios valores e calcula o desvio padrao entre eles. */ ne N’; // Ler a quantidade de valores Ler (n) ; // Ler os valores ie N’; xli] € R, Vie {1, 2,... nh; for(i = 1; i<=n; i = i+1) Ler (x[i]); // Calcular a média soma, média € R; soma = for(i = 1; ierro) { p= -pta/k/ (k+1); 20 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS s = stp; k = kt2; } return s; y /* Algoritmo Juntando Tudo: 1é dois valores e calcula mais dois. */ a, be R; // Ler os valores Ler(a, b); u,ve RB; // Calcular os valores u = vel +7 v = cos (m(4)- a+b); // Bscrever os valores Escrever(u, v); 1.9 Exercicios _ P11 Baseado na Tabela 1-1, determine as possiveis falhas no desenho dos simbolos de fluxogramas seguintes. ry eo 7 at P12 Baseado na Tabela 1-1, determine as possiveis falhas no desenho dos simbolos de fluxogramas seguintes. | 1 - |. |. P13 Baseado na Tabela 1-1, determine as possfveis falhas no desenho dos simbolos de fluxogramas seguintes. CALCULO NUMERICO E ALGORITMOS ~ 21 P14 — Baseado na Tabela 1-1, determine as possiveis falhas no desenho dos simbolos de fluxogramas seguintes. oS 1.5 Baseado na Tabela 1-1, determine as possiveis falhas no desenho dos trechos de fluxogramas seguintes. eR P16 Baseado na Tabela 1-1, determine as possfveis falhas no desenho dos trechos de fluxogramas seguintes. 22 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS P17 q + Baseado na Tabela 1-1, determine as possiveis falhas no desenho dos trechos de fluxogramas seguintes. r— CHE aa P18 P19 L_] A resolugao de um Sistema de Equagées Lineares Algébricas (SELA) 2x2 € ilustrada abaixo. Prepare um algoritmo para ler 0 conjunto de coeficientes ¢ escrever a solugdo do sistema. Observe que sob certas condigées haveré problemas. \erre yn A A ox prs d-xte-y=f aa A=ae-bd, A,=ce-b-f cA, =a-f-c-d Prepare um algoritmo para ler os comprimentos dos trés lados de um tidngulo ¢ determinar qual € 0 seu tipo. Se a = b+ c’, entio o triangulo € retangulo; se a > b’+ c*, entio o trifingulo € obtusingulo; se a? < b’+ c’, entio 0 tiangulo é acutingulo, Nao se esquega de verificar a existéncia do tridngulo (a 1.17 Em um fluxograma estruturado (nem todos o so) e bem desenhado, juntamos os simbolos de dois em dois de forma a conceber um novo ¢ Unico elemento que possui uma tinica entrada e uma tnica saida; repetimos tal jungio até transformarmos ao final todo o fluxograma em apenas um tnico destes elementos. Verifique se os fluxogramas dos exercicios 1.6 ¢ 1.7 sfio estruturados, tae [| =) FIGURA 1-21: VALOR DE X E Y. 1.10 Boole e a Logica Matematica George Boole (1815 - 1864), um grande matematico inglés nascido em Lincoln, era de familia pobre ¢ s6 tinha instrugao escolar basica. Era um autodidata que aprendeu por si préprio grego latim, Foi professor de ensino bésico e estudou as obras de Lagrange e Laplace, pois tinha convicgiio de que precisava aprender mais matemitica. Boole insistia em que a légica deveria ser associada A matemiatica e escreveu em 1847 0 classico “Investigation of the Laws of Thought”, estabelecendo a légica formal aliada a uma nova Algebra. Af surgiu a Algebra Booleana ou Booliana, que € uma algebra bindria (i, e., cujas variéveis podem assumir apenas dois valores), CALCULO NUMERICO E ALGORITMOS - 25 que permite determinar se proposigdes Idgicas sto falsas ou verdadeiras, e que tem, atualmente, emprego fundamental em computagao. Uma das maiores dificuldades em analisar o rigor matemético em uma demonstragio € 0 fato de que devemos comunicar nossas idéias com outras pessoas cmpregando a linguagem comum. Esta linguagem comum esté cheia de ambigiiidades; as palavras tém varios significados, sendo alguns deles muito vagos ec, As vezes € dificil de se determinar se uma linha de raciocinio é aceitével ou no. Um dos objetivos fundamentais da légica é eliminar estas ambigttidades, clareando a construcdio de proposicées, avaliando 0 conceito de verdade e estabelecendo regras especfficas de inferéncia por meio das quais um argumento pode ser julgado como valido ou nao. Lembra-se do algoritmo? A l6gica matemética tem como base algébrica: © — umuniverso de proposigdes;” © um conjunto com dois elementos, bool = { false,true}, onde: false € utilizado para proposigdes falsas e ‘rue para proposigées verdadeiras; © uma operagio bindria, p—q, entre dois elementos do universo de proposigdes e que tem como imagem um valor no conjunto bool de acordo com a Tabela 1-6. Esta operagio tem o nome de implicagio e nada mais € do que a estrutura condicional da Tabela 1-2. TABELA 1-6: IMPLICACAO. false|false| true false| true | true true |false| false true | true | true A partir da operagdo implicagtio pode-se definir outras operag6es undrias ¢ bindrias. Dentre clas destacam-se: © negagio: ap = p—> false: © conjungio: pAg= p— (q-> false) > false ; e disjungio: pv q= p— false q. Estas operacées, ilustradas na Figura 1-14, podem ser visualizadas com o auxflio da Tabela 1-7, Tabela 1-8 e Tabela 1-9. TABELA 1-7: NEGACAO. 26 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS TABELA 1-8: CONJUNCAQ. PA | ee ma false false true false true false false | false | true | true true false true | false | faise | false true false true | faise | faise | true false true TABELA 1-9: DISJUNCAO. false | false | true | false false faise | false | true | true true true | false | false | false true true | false | false | true true Um bom exemplo de uso da Algebra Booleana é a seguinte expressiio: (-4 $x A SA AY SBA YS BX AOS) AA (A42)40-3)2 < LA aO2Hy-SR< 1 AS > & GE Ee & : UCR | FIGURA 1-23: MAQUINA VIRTUAL. 28 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS Na méquina virtual a MEMORIA armazena os PROCESSOS (ativos &) ¢ os DADOS (passivos 2). A UCP (Unidade Central de Processamento) ¢ responsavel por executar os processos sobre os dados, transformando a ENTRADA na SALIDA. O algoritmo (implementado como processo) consiste em um conjunto de instrugdes. Cada tipo de instrugéo J, da méquina virtual possui um tempo de execucio i(I,). Assim, 0 tempo total na execugao do algoritmo, para uma certa entrada de n simbolos é dado por T(n)= s t,) c Observe que r;, representa a quantidade de instrugdes do tipo k e gq é a quantidade total de instrugdes do conjunto de instrugées da maquina. Adota-se a instrugio J, como unidade comparativa na medida do tempo, onde 1(1.)40. Assim, u,) a,) T(n) = Yon th) = Yo, tl, = 1.) Yo SEs )= Dinh) ae Sn han Se = ‘ | _ ay [to] oS. _o, dS “dhe t(1,) lle. Bn c-On). Portanto e a(n) T(n) <$ C-Q(n)|, onde O(n) é a quantidade total de instrugdes. Na avaliagao do tamanho da ENTRADA (n simbolos), 0 seu comprimento seria proporcional A soma dos tamanhos das codificagdes dos n simbolos, segundo a norma de codificagio utilizada. Por exemplo, o tipo Inteiro é armazenado em 4 B e, portanto, uma entrada de n simbolos seria armazenada em 4+ n B; 0 Dobro é armazenado em 8 B e, portanto, uma entrada de n simbolos seria armazenada em 8 nB; etc, 1.13 A notacao O, de Bachmann O equacionamento exato de um problema, elucidando os detalhes da sua total compreensto, sempre nos traz. a sensagiio de dominio completo sobre o problema em questo. Isto nem sempre é verdade, embora a sensacao continue. As vezes nos frustramos por néo conseguirmos comparar 0 equacionamento exato ¢ completo com outros equacionamentos, pois trazem consigo uma gama grande de fatores complicadores em termos mateméticos. Por que nao utilizar aproximagées?... Em 1894 foi introduzida a notagio O para andlise assintética (do grego “asymptotas” significa que ndo podem coincidir, nio caem juntas). Esta notagio foi criada por Paul Bachmann ¢ aperfeigoada por outros. CALCULO NUMERICO E ALGORITMOS ~ 29 Definigdo: dadas duas fungdes fli) e g(n) dizemos que f é da ordem de g (on também que f € assintoticamente limitada por g) se, e somente se, existirem constantes C € ng tais que, qualquer que seja n superior a np, ent&io o médulo de fn) sera menor ou igual a C multiplicada pelo médulo de g(n). Esta definigo é muito semelhante ao conceito de limite que € visto no Célculo Diferencial e Integral. Analiticamente temos F(n) = O(g(n)) & 3C,n, tal que n> ny =>|f (AS C-[g(—)| que, geometricamente, esta ilustrado na Figura 1-24. FIGURA 1-24: f E ASSINTOTICAMENTE LIMITADA POR g. Alguns resultados decorrentes da definigaio que podem auxiliar na manipulagéo do “big 0” so mostrados na Tabela 1-10. TABELA 1-10: TABELA PARA MANIPULAGAO DO ‘BIG 0”. # Propriedade Observacao. 1 k=O) & constante 2 f@)=0FM) 3 a: O(f (n))=O(f (n)) aconstante 4 OOF) = OF @)) 5 | OFM): O(g@) = OF): 8@)) 6 | OCf@)+O(g@)) =O fF | +|2@) 7 ns On") Ar congrats 8 log,, n= O(log, n) 9 ao ‘ar a5 F(n)=O(g(n)) & propriedade g(n) = O(A(n)) > f(a) = O(h(n)) transitiva 30 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 1.14 Exercicios P1.18 @® Mostre a propriedade #1 da tabela de _ propriedades. IK]S|k|-1,C =|A]. Portanto & = O(1) (constante). > 1.19 @ Mostre a propriedade #2 da tabela de propriedades. |f@)|S1-|£@)],C =1. Portanto fn) = OCF (m) D120 ® Mostre a propriedade #3 da tabela de propriedades, AC, tal que n> ny = |u(n)| |a-u(n)] ny = |u(n)| lle] s|C-|F |] = C-|f(a)| -Portanto OCO(F(m))) = OCF (n)). D122 @ Mostre a propriedade #5 da tabela de propriedades. Cyn, tal que n>, =>|u(n)|SC-|f(n)]. Da mesma forma AD,n, tal que n> n, => r@| max(ng,)) > u(n)-v(n) <|u(n)|-|o(n)|< C[F@-D|g@|= CDA F@)-g@). Portanto OF(n))- Og (ny) = O(F(a)- g(n)). 123 @® Mostre a _—propriedade #6 da—Sstabela de propriedades. IC, np tal que n> ny => |u(n)|n, => |v(n)|< D-|g(n)]. Assim n> Max(t%y,7) => un) + v(n) <|u(n)|+|v(n)]s C-[F)|+D-[g@a|<_ max(C,D)-([F@)|+|g(n))). Portanto OF (M)+ O(g(n))= Off )|+|gQn))) > 1.24 @ Mostre a propriedade #7 da tabela de propriedades, 1.25 > 1.26 1.27 Pm 1.28 CALCULO NUMERICO E ALGORITMOS ~ 31 ie ksra nis’ je ,;C=1. Portanto n'=O(n'), kr. ® Mostre a propriedade #8 da tabela de propriedades. A detinigiio de logaritmo é log, x=zex=y (On> ni |n constantes, £20 e d>1). @® Mostre a propriedade #10 da tabela de propriedades. AC, ny tal que n> ny => [Fasc] e AD,n, tal quen>n, => |g@| max(M,n,) => |f@| 1.30 P1431 m132 Pr 133 1.34 1.36 f(1,m) = O(g(n,m)) = AC, ny tal que n,m> ny =>|f(n,m)|23 @ -1371=(-1371), =-(1-10° +3-10? +7-10 +1) 4.1.3 >24 — @ (101,413), =1-10° +1-10? +1-10+1+—+— +, 10 10° 10 1.4.8 m25 © 3142=(3,142),, =3+—+— + ome 10 10° 10° 4.5 m26 @ 13,45 =(13,45),, =1-:10+3+—+— > 10 10 >2.7 @ (-1101,413), HUSH FHSS tS) 28 @ (110001), =1-2°+1-2'+0-2°+0-27+0-241 2.9 ® (2110), =2-3°+1-3° 41-340 38 ~ CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS eg eh oleh, 16 16° 16° P21 © (12.16), = (7.142424) 2.10 @ (3,1415927),,=3+ 2.12 © (110,10.).=LF HL 240+ SS * o a 2.5 Bases Usuais e seus Respectivos Digitos A Tabela 2-1 ilustra as bases mais usadas nas madquinas. Dentre elas, é conveniente destacar que a base dois ¢ de grande importincia para microcomputadores e computadores em geral, enquanto que a base 10 € de grande importancia para seres humanos e calculadoras comerciais e cientificas. TABELA 2-1: BASES USUAIS BASE CONJUNTO DE DIGITOS: 2 [10.1 a Ot 10 [(0,1,2,..9) 16 [(0, 1,2. 9A BiG ws FY 2.6. Primeiros Numeros das Bases Usuais A Tabela 2-2 ilustra os dezesseis primeiros nimeros na base decimal, hexadecimal, octal e binétia. TABELA 2-2: NUMEROS DAS BASES USUAIS DECIMAL (0) | HEXADECIMAL (16) | OCTAL (8) | BINARIA Gy 0 0 0 0 u 1 1 1 2 2 2 10 3 3 3 im 4 a 4 100 5 5 5 101 6 6 6 110 7 7 7 mW 8 8 10 1000 9 9 u 1001 10 A 12 1010 ul B 1B on 12 S ia 1100 13 D 15 01 14 E 16 1110 15 FE 7 Hit ARITMETICA DE MAQUINA - 39 2.7 Mudanga de Base Numérica Uma pergunta natural, neste momento, seria: como um nimero representado por justaposiggio de digitos numa determinada base numérica pode ser representado, também, por justaposigao de dfgitos, em uma outra base? a pergunta pode ser respondida em trés etapas: © conversa de um mimero real em uma base nao decimal para a base decimal: efetuar as contas em decimal; © — conversio da parte inteira sem sinal na base decimal para uma base nao decimal: divisdes sucessivas; © converstio da parte fracionéria na base decimal para uma base nao decimal: multiplicagées sucessivas. Vamos analisar separadamente cada uma delas, 2.8 Conyerséo de um Numero Real em uma Base Nao Decimal para a Base Decimal Para convertermos um ndmero real escrito em uma base nao decimal para a base decimal, efetuamos, simplesmente, as contas com 0 uso da notagio decimal Isto € ilustrado na Figura 2-1. base decimal : eo efetuar as contas em decimal FIGURA 2-1: NAO DECIMAL PARA DECIMAL. 2.9 Exercicios &2.13 ® (110001), = (Mo (110001), = 1-25 +1-2*+0-23 +0-2°+0-2' +1= =32+16+0+0+0+1=49=(49),, m2.14 © (61), =(%o (61), =6-8+1=49 = (49),, P2.15 ® (100), =(%o (100), =1-7? +0-7+0=49+0+0=49 =(49),, m216 ® (-3)).6 =Mo 40 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS > 2.17 m2.18 P2219 > 2.20 m2.21 2.22 2.23 (3D, =-(3-16 +1) =-(48 +1) = -(49) = (49), ® BD = (ro B74 =3-14+7 = 4247 =49 = (49) © (211012), = (Mo 39,5... (2110,12), =1.3° +1.3° H13HOHHS (39,5..)io ® (72,16), =(Dyp (72,16), =-(7-7+2+ +e) =-51,26530612245 @ (110,101), = (Do (110,1101), =1-2? +1- 24042 +> : += Ott tpt pr 268125 ® (213,132), = (Mo (213132), =2-4741-4434+4424% =39,46875 44 4 ® (FF, A2)6 = (ro (FF A2),¢ =15-16 +15 +O 4 Be = 255, 6328125 ® (100,0110...), =(%)o (100,0110...), =1-2°+0-2+0+) Sart sea) = 1.1 ign toe =4¢ 22 4g, 1 a Observe que se 5,=ata-qta-g+...tda-q", — entio ae q:s,=aqtag tag +...+a-q"", Somando membro a 2.24 > 2.26 > 2.27 > 2.28 » 2.29 > 2.30 2.31 ARITMETICA DE MAQUINA - 41 ol membro, encontramos (1—q)-s, =a—a-g""'. Considerando g <1, a(l-a-g™! i teremos 5, Slee), ssi lims, =s., ay (d-@) mm “e © (0,230...) =o (0,230.. PD Sof qe 4 ® (1101), =1-2° +1-2?+0-2'+1=8+4+1=13 ® (-1101,413), =-(1-5° +1-5° +0- S445 +z +3 —151,864 = 1, 8 ® (13,18), =1-16" Stare 19,09375 = 14.66 14 ® 0, £6...)i6=sS+ Dest ‘ Drs 16 Lig 16 © (0,10..),=>, ial 42 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS »232 © (4,41...),=4+ 233 © (-31,6...),=-(3-7' +1435 i=l 2.10 Conversio da Parte Inteira sem Sinal na Base Decimal para uma Base Nao Decimal _ Para convertermos a parte inteira sem sinal de um ntimero real escrito na base decimal para uma base nao decimal, usamos 0 algoritmo das divisbes sucessivas. Isto € ilustrado na Figura 2-2. divisdes sucessivas FIGURA 2-2: INTEIRO DECIMAL PARA NAO DECIMAL, O algoritmo das divisdes sucessivas é baseado na divisio euclideana de ntmeros naturais. Consideremos o némero natural x escrito na base b = (dd dyydyd)dy), = d,-b’ +d,.-b" +d, 9b"? +..4d, Bb +d, -b+d, nL Este ntimero pode ser escrito da seguinte forma: x=(d,-b +d, bd? +d, bo +.. +dy-b' +d,)-b+dy Observe que dyé 0 resto da divisio de x por b e que a parcela entre parénteses é 0 quociente de tal divisio. Logo, para encontrarmos o digito dy basta encontrarmos o resto da divisdio do ntimero x pela base b. Da mesma forma encontramos, iterativamente, os digitos d,, dz, .. dy2+ REC noir En ARITMETICA DE MAQUINA - 43 2.11 Exercicios 234 © (49).) = (2D), 235 @ (49). =(2> 2, ai 2 1 0 (49), = 010001), &236 @ (49). =(2), 49] 7 mess 0 7 Sy oe 0 1 7 (49),. = (100), 44 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS &237 ® (49) = (Dis (A909 = 3Di6 2.42 Conyersao da Parte Fracionaria na Base Decimal para uma Base nao Decimal Para convertermos um ntimero real, que esteja entre 0 & 1 e escrito na base decimal, para uma base nao decimal, usamos 0 algoritmo das multiplicagdes sucessivas, Isto ¢ ilustrado na Figura 2-3. ‘nimero real __niimero teal entreQe1 | multiplicagdes entreQe 1 na base decimal sucessivas ‘Nao decimal 10) _ (bet0) FIGURA 2-3: FRACIONARIA DECIMAL PARA NAO DECIMAL. O algoritmo das multiplicagGes sucessivas € baseado no seguinte: Consideremos o ntimero real x a _ ey = 0. fefody= Be Br Ke. one 0821. Multiplicando ee ‘os membros da equagiio por b, encontraremos, xeb= are & ..,onde OS x-b 243 © 0,9=(2), 09 | 08 | 96 | 92 | 04 | 08 | 06 1/4 | 1 | 0 ° [a 0,9 =(0,11100...), parte fracionaria parte inteira m244 © 09=(V%. 09 0.4 0,4 14 6 0,9= (0, E6...)ig 0,4. parte fracionaria 6 ow parte inteira 2 14 Conversaio de um Niémero Real de uma Base qualquer para Outra Base Qualquer: Juntando as Etapas_ Agora que j4 conhecemos as trés etapas que envolvem a mudanga de uma base qualquer para a base 10 (dez) ¢ vice-versa, vamos uni-las. A Figura 2-4 ilustra tal unio. divises | sucessivas 8 efetuar as cS contas 3 em decimal : i multiplicagdes sucessivas FIGURA 2-4: NAO DECIMAL PARA NAO DECIMAL. 2.15 Exercicios p245 @ (100,3...), =(). Decompondo o ntimero nas partes inteirae fracionsria (100, 3. ), = (100), + (0,3. ts Aplicando a primeira e segunda ctapas para a parte inteira: ARITMETIGA DE MAQUINA ~ 47 > 2.48 2.49 (100), = (49); = 410001), Aplicando a primeira e terceira etapas para a parte fraciondria: (0,3...)7 =(0,5)jo = (OD). Juntando os resultados anteriores, (100, 3...), = (110001,1), ® (O14), = (2)4 Decompondo o ntimero nas partes inteira e — fraciondria: (61,4), = 161), + (0,4),]. Aplicando a primeira e¢ segunda etapas para a parte inteira: (61)s = (49) = BON), . Aplicando a primeira e terceira etapas para a parte fraciondria: (0,4), = (0,5) 9 =.(0,2),. Juntando os resultados anteriores, (61,4), = (-301,2), ® (11,0110...), =(2), Decompondo o nimero nas partes inteira e fraciondria: (11,10110...), = (11), + (0.10110). Aplicando a primeira e segunda etapas para a parte inteira: (1), =) =), Aplicando a primeira e terceira etapas para a parte fracionéria: (0,10110...), = (0,7), = (0,230...),. Juntando os resultados anteriores, (11,10110...), = (3,230...)4- ® 13,18).6 = (2 Decompondo o ntimero nas partes inteira e — fraciondria: (13,18),¢ = 13),¢ + (0,18),6- Aplicando a primeira e segunda etapas para a parte inteira: (13),6=19=Np- Aplicando a primeira e terceira etapas para a parte fraciondria: (0,18), = 0,09375 = (0,116),.- Juntando os resultados anteriores, (13,18),5 = (17,116), . ® (-1101,413), = (Die Decompordo o ntimero nas partes inteira ¢ — fracionéria: (1101,413), = 101), + (0,413), Aplicando a primeira e segunda etapas para a parte inteira: 48 — CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS (1101); =151= (97), Aplicando a primeira e terceiraetapas para. a_ parte fracionéria: (0,413), = 0,864 = (0, DD2FLA9FBETCC....),¢. Juntando 0s resultados anteriores e colocando o sinal negativo: (-1101,413), = (-97, DD2F1A9 FBET6C...),¢. m250 © (4,41), =(2) Decompondo 0 néimero nas partes inteita © fracionéria: (4,40; = (4); + (0,41). Aplicando a primeira e segunda etapas para a parte inteira: (4), =4=(1)). Aplicando a primeira ¢ terecira ctapas para a parte fracionéria: (0,41), = 0,875 = (0,21...);. “iaitands ve-rendlindos anterloms, 4, 41),> 1,21...) p2.51 © (-31,6), =-23=(-113), 2.52 @ (1,318-10'),, = (13,18),, =19,09375 = (17,116), = (1,7116-10")y. 2.53 @ (-3166,6...:107), =(-31,6...), = -23 = (-113), =(-1,13-10*), p254 @ (-4414141,41...-10"), =(-4,41...); =-4,875 = (-11,21...), =(-1121212,12...-10"), 2.55 @ (-1,001413-10"), = (-1001,413), =-151,864 = (97, DD2FIA9FBETOC...),= (-9,7DD2F1A9FBET6C...-10')¢ 246 Mudanca da Base Hexadecimal para a Base Bindria Um caso particular de mudanga de base numérica e de grande interesse pratico 6 a mudanga da base hexadecimal (16) para a base bindria (2) e vice-versa. ARITMETICA DE MAQUINA ~ 4¢ A Tabela 2-3 mostra a correspondéncia entre os 16 digitos da base hexadecima © sua representaco na base binéria. TABELA 2-3: HEXADECIMAL E BINARIA. HEXADECIMAL | BINARIA 0000 0001 0010 OOLL 0100 0101 0110 Out 1000 1001 1010 1011 1100 1101 1110 iil alajula}es)ro}4]o) tn] tr] J] O] 2] >] Joe Observando 0 teorema enunciado no inicio deste__capitulo, v= Edndy dyn dedidos fihrfs dis = t(d, 16" +d, _,-16"'! +d, .-16"? +...4d, 16° +d, 164d, + iy fy Ke 4 ft " , +=5+—5+...) © também que um digito da base hexadecimal pode ser 16 16° 16° escrito na base bindria como d, = 5,°2° +,+2° +i, -2+V,, para os digitos da parte inteira, e f,=c,:2?+e,-2?+g,-2+h,, para os da parte fracionéria, teremos x =4(5,- 20"? +4,-2? +u, 2" +y, 2! 4 Spy ZOO gg QMO y QMO gy gt gg Sih oo Bi y 3 2 1 cy & Sy 12 + ty +2? tay 2 t+yy ttt 3 0 0 0 oF BN oe tgs tat 55 t G6 Fort 58 Finalizando nossas_conclusées, teremos x= (td, )..dos fifo ig = (h5yE haa Sa lala Mae Sulla G8 PACae Ball Do. 50 — CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 2.17 Exercicios &2.56 @ (43A), = (0100.0011.1010), »2.57 ® (3B,3A),, = (0011.1011,0011.1010), m2.58 @ (1111.1111,0111.1111), =(FF7P) 6 2.59 © (-0010.0111,1010.1100), = (-27, AC). ‘A mesma idéia acima vale para outras bases para as quais se estabelegam uma relagdo do tipo b'= 6” , onde m é natural, 2.18 Exercicios Gerais 2.60 Calcule as mudangas de base pedidas. 32)5 = (Dro = (Dre = (Ma = Da 2.61 Calcule as mudangas de base pedidas. (130), = (5 =o = is =e 2.62 Calcule as mudangas de base pedidas. (GFA) = (Dio = Ds = Ms = Or 2.63 Calcule as mudangas de base pedidas. (-112)ip = (Ms =a = Or = M2 2.64 Calcule as mudangas de base pedidas, (79), = (Mo = (Dre = (Mo = Ma 2,65 Calcule as mudangas de base pedidas. (0,3)i9 =). = Os =O) =O, 2.66 Calcule as mudangas de base pedidas. ON. =M)q =, = Mo = Ore 2.67 Calcule as mudangas de base pedidas. (0,49 = M2 =), = (4 = Orr 2.68 Calcule as mudangas de base pedidas. (0,7)5 = (D5 = Ms =z =i »2.69 Calcul as mudangas de base pedidas OA)s =@2 = (0 = Ou = Oe 2.70 Calcule as mudangas de base pedidas. B3)0 = M2 = Ms = (3 =r 2.71 Calcul as mudangas de base pedidas. (1D), = (D4 = Dz = (Mio = Mie ARITMETICA DE MAQUINA ~ 51 2.72 Calcule as mudangas de base pedidas. B,A)ig = (2 = Oro = Ou = Me 2.73 Calcule as mudangas de base pedidas. (SA) = )2 =), = Og = (Mo Calcule as mudangas de base pedidas. 6,7) = (De =()s = (D2 = (is »2.75 Como sinal de que ha vida inteligente em nosso planeta, foi sugerido em- viar para 0 espaco exterior, a seguinte mensagem codificada em binério: 11,00100100001111110110101010. A idéia é de que qualquer forma de vida inteligente certamente compreenderé o seu significado e concluird que nés, aqui neste planetinha azul, existimos. Qual 0 significado da mensagem? Como sugestiio conyerta a mensagem para a base dez, 2.19 Caracteres ASCUL Para a representagio bindria de caracteres utilizamos a Tabela ASCII (American Standard Code for Information Interchange). Esta tabela estabelece uma correspon- déncia biunfvoca entre os caracteres mais utilizados em documentos escritos e cédigos binérios. Ela foi introduzida em 1963 no sentido de padronizar os cédigos para caracteres dos diversos fabricantes de computadores ¢ utilizava, até entiio, 7 BITs para representar 128 caracteres. Atualmente utiliza 8 BITs e abrange um conjunto de 256 caracteres.Existem outras tabelas como, por exemplo, a Unicode (16 BITS). A versio da tabela ASCII para o Brasil é chamada de tabela BRASCII (BRasil- ASCID e é ilustrada na Tabela 2-4. Esta tabela também pode ser usada na mudanga de bases numéricas decimal, hexadecimal e bindria. Na Tabela BRASCI encontramos trés grupos de caracteres: © de controle; © letras e digitos; © especiais. Os caracteres de controle (de 0 a 31) so da tabela ABICOMP (Associagiio Brasileira das Indtistrias de COMPutadores). Ocupam as posigdes iniciais na Tabela BRASCII e servem, como 0 proprio nome diz, para controlar, por exemplo, a volta do carro de impressio para o inicio da linha (caracter de controle CR = Carriage Return), a alimentagtio de uma linha (caracter de controle LF = Line Feed), a alimentag&io de um formulério (caracter de controle FF = Form Feed), etc. As letras e digitos sio caracteres pertencentes 4 uniio dos conjuntos {A,a,B,b,C,c,...,2,z} (52 letras) ¢ {0,1,2,...,9} (10 digitos). Os especiais so os caracteres restantes tais como: $, @, ?, *, /, %,<, >, +, =, etc. 2.20, Nuimeros Inteiros Para a representago bindria de mimeros inteiros utilizamos, basicamente, trés tipos: © — inteiro sem sinal; 52. - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS © inteiro com sinal; ° — inteiro BCD (Binary Coded Decimal). Existem outros tipos de representagdo de ntimeros inteiros, porém estes trés siio os que mais nos interessam. No tipo inteiro sem sinal, os BITs representam um ntimero natural escrito na base bindria. Exemplos: © 000.0011 é um BYTE que representa 0 nimero 3 ¢ — 1000.1000 é um BYTE que representa o ntimero 136 © — 0000.0000.0000.0011 sao dois BYTEs que representam 0 ntimero 3 © —0000.0011.0000.0001 sao dois BYTEs que representam 0 ntimero 769 No tipo inteiro com sinal, os BITs representam um mimero inteiro em "complemento de dois". Exemplos: © _ 1111,0001 é um BYTE que representa o niimero negativo ~15. primeira : ‘ 111.0004 troque 0 por 1 e—m) 000.1110, undo; _y] ogo.1011 1 por 0, ™ Observe que no tiltimo baldo & direita temos a representagéo em um BYTE do nimero natural 15 ¢ que o primeiro BIT do primeiro balio & esquerda é 1, significando que se trata de um mimero negativo. © 1000,1101.0000.0001 sao dois BYTEs que representam o mimero negativo 29439. primeire + ‘aegundo ; 10001 10.000.001 | — ge tpt comms segunda: soscrson oe Observe que no tiltimo balio A direita temos a representagiio em dois BYTEs do nimero natural 29.439 e que o primeiro BIT do primeiro balfio & esquerda é 1, significando que se trata de um néimero negativo. © OL11.1111.1111.0001 sio dois BYTEs que representam o nimero 32.753 Observe que ja temos a representagio em dois BYTEs do néimero natural 32,753 ¢ que 0 primeiro BIT do némero é 0, significando que se trata de um néimero positivo. No tipo Inteito BCD, um dos BITs representa o sinal do mimero € 0s outros representam, em grupos consecutivos de 4 em 4, os dfgitos na base 10. Exemplos: © 1000.1001.0011.0100 sao dois BYTEs que representam o nimero negativo -934, Observe, que no primeiro grupo de 4 BITs, o primeiro BIT representa osinal do ntimero e os outros trés nao foram utilizados, e que os grupos 0000.0011.1001.0101.0111.1001.0000.0011 sao vito BYTEs que represen- tam 0 mimero 3957903, Observe, que no primeiro grupo de 4 BITs, 0 primeiro BIT representa 0 sinal do néimero ¢ os outros trés ndo foram utilizados, e que os grupos restantes representam, respectivamente, na base 10, os digitos 3, 9, 5, 7, 9, 0 e 3, codificados em bindrio. ARITMETICA DE MAQUINA ~ 53 4 0100 0101 3 TABELA 2-4: BRASCII. 2 0010 011 4 0000 0001 hex. bin. 0 1 2 i 4 5 7 54 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS i ee ee 1101 11101111 ‘AO BRASCII. Cc 1100 \C ne 1011 ay 4010 oe 1001 TABELA 2-4; CONTINUA 8 1000 bin. 0000 - hex. 0001 8 5 fe ~ | 0010 ol 0011 3 8 & a =| e 0101 5 0110 6 3S | ea -| Z 2 -| fe Pe > b i Ef = e | 1000 8 1010 Ae 1110 E x E =| PF eEol-h 4414 E ARITMETICA DE MAQUINA ~ 55 221 Graficos Para a representagiio bindria de um gréfico utilizamos, basicamente, dois tipos: © representagdo por mapa de BITs (BITmap); © representagdo vetorial. A representagio por mapa de BITs consiste em dividir uma figura em uma (juantidade finita de pontos e representar cada ponto por um BIT. E isto que é feito quando vemos uma imagem na tela do computador ou em uma impressora inatricial. Ela é uma composigao de pontos representados por BITs. Exemplo: a Figura 2-6 mostra o desenho de uma caveira em preto ¢ branco e a Figura 2-5 a Inesma caveira na convengio binaria de 0 para branco e | para preto. 1234567890123456 1234567890123456 1 ofolofofofayasis/a}afojojojofojs b (ofo(6}o(a|o|a)oj0jofo/a}o/ojofoj2 b (ojojolzfololofolofofojojzjajofojs 4 (ojojolzfols|a}ofola|alolajolofola Is (ofojolz[olz|aofola|afolafolofojs io (ofojolz|olojoialzfolojolzjolojoje 7 (oJojofo|z}ojoi2/2}olo}a}ofolofoja is (oJo}ofola}z ojofolo}zjojofolofojs lp fofofofojojz}a/a|a|a}zolo}ojajaje lo [o}o}ofojo}z|ojofojo}zolo}ojojojo 1 [o}olofojojofa/2f2|2}ojojofojofo) FIGURA 2-6: CAVEIRA. FIGURA 2-5: CAVEIRA BINARIA. Dentro dos limites da frea acima (16x11) a representagio bindria seria, percorrendo todos os quadradinhos da esquerda para a direita ¢ de cima para baixo: 0000.0111.1110.0000.0000.1000.0001.0000.0001.0000.0000. 1000.0001.0110,0110.1000.0001.0110.0110.1000.0001.0001. 1000.1000.0000.1001.1001.0000.0000.0100.0010.0000.0000. 0111.1110.0000.0000.0100.0010.0000.0000.0011.1100.0000. A representacio vetorial é aquela na qual representamos elementos geométricos por ntimeros em bindrio. E 0 que ¢ feito na Geometria Analitica, Exemplos: e Para representarmos um segmento de reta poderiamos representar a nivel bindrio os mimeros reais u, v, x ¢ y, a cor do segmento de reta, , 0 tipo de tragado (pontilhado, tracejado, por exemplo), etc. Observe a Figura 2-8. 56 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS, © Para representarmos uma circunferéncia poderfamos representar em bind (pontilhado, tr: FIGURA 2-8: SEGMENTO. DE 2.22, Programas RETA. 0 os niimeros reais x, y er, a cor da circunferéncia, 0 tipo de tragado .ejado, por exemplo), ete, Observe a Figura 2-7. FIGURA 2-7: CIRCUNFERENCIA. A representagiio binéria de um programa em Linguagem de Maquina é feita como uma seqiléncia de cédigos de operagiio e operandos. Exemplo: © Para.a CPU 8088 da Intel podemos rodar 0 seguinte trecho de programa: 1010. 0000. oo11. 0111. ili. 1110. ddA. 0001. 0001. 1102 .. TnL. 1111. 1011. ALLL... 0000. 0000. 0000. 0000. 0000. 0000. 0000. 0000 0110 0000 0110 0110 0100 0110 -0000.0010 -0000.0000.0000.0000 -0110.0100 -0000.0000.0000.0100 -0000.0000.0000.0110 A seqiiéncia binaria anterior poderia ser representada em hexadecimal por: A1.00. 01.06. 3D.00. 7F.06 FF.06. EB.04 FF.06. 02 00. 64 00. 00. 00 04 06 ARITMETICA DE MAQUINA - 57 A mesma seqiiéncia poderia ser representada em Linguagem Assembly 8088 por AX, MES ADD ANO,AX CMP AX,100 JG MAIOR INc CONT1 JMP SHORT DEPOIS MAIOR: INC CONT2 DEPOIS: 2.23, Sistema de Ponto Flutuante IEEE Diversas representagGes diferentes de ntimeros reais tém sido propostas. Dentre clas destacamos: e barra flutuante; © logaritmo sinalizado; © — ponto flutuante. A representagao como ponto flutuante é, de longe, a mais utilizada, principalmente nos microcomputadores ¢ calculadoras. Quando representamos um ntimero real (R), com caracteristicas continuas, como um némero em ponto flutuante (F), com caracterfstica discretas, uma importante questo dever ser enunciada: como infinitas casas so aproximadas por finitas casas? Outra questo de grande importéncia também é: o que fazer quando 0 resultado de uma operagio em ponto flutuante excede o némero finito de casas? Para questées como as anteriores e outras inerentes aos sistemas de ponto flutuante temos como resposta os padrdes do IEEE (Institute of Eletrical and Eletronics Engineers), um conjunto de normas utilizado na especificagiio de tais sistemas. Um sistema de ponto flutuante do IEEE é composto pela unio de 5 conjuntos: © zero sinalizado; ntimeros nao normalizados; ntimeros normalizados; infinidades; NaNs (Not a Number). Utilizaremos a notagio F(B, p, émins @més) (Veja adiante a motivagio para tal notago) para designar o sistema de ponto flutuante. eo eee 2.24 Numeros Normalizados e Zero Sinalizado Em geral, um ntimero em ponto flutuante normalizado € escrito como (4dy,d,dy...d,.X B’)g,, onde: e +60 sinal do nimero; 58 — CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS © BE {2,3,4,...} éabase: © peN =fi,2, 2 cele, ..} 6a precisio; -ninse«Enix } LZ € 0 expoente; 2 de N={01,2,...} Significando ou mantiss: 0 os digitos, sendo que dy #0. é a parte do,did,...d,_, do nimero em ponto flutuante. Neste ponto é interessante salientar que, aqui no Brasil, 0 caractere que separa a parte inteira da parte fracionéria é a virgula € néio o ponto. Este tiltimo pode ter sua posigio alterada conforme variamos 0 expoente, daf 0 nome ponto flutuante. Os valores enn, € €nax SHO, respectivamente, o menor e o maior expoentes permitid Um niimero em ponto flutuante € dito normalizado quando dy #0. Isto garante a unicidade na representagado. Exemplos: © 0,1234x10" = 1,234 10' = 0,001234x10* = 0,00001234 x 10° sto 4 representagSes possiveis do mesmo mimero, A normalizagio garante que apenas a segunda é vilida, isto é, a representagio é tini © 1,234x10! = 123,400x10" = 12340,000x107 siio representagdes possiveis do mesmo ntimero. A normalizagio garante que apenas a primeira é valida. Observando que a ordenagdo dos ntimeros reais corresponde a ordenagéio dos nimeros em ponto flutuante, o zero € representado com p digitos de precisiio por ct Isto parece estranho, porém tem seus usos na aritmética em ponto flutuante do IEEE. Pelo IEEE a base 3 é sempre assumida como par. As normas IEEE utilizam ,00...0x B*"*),. Observe que podemos ter um zero positive ou negativo B =10 pois é apropriada para calculadoras, onde o resultado de cada operagio é exibido em decimal. Caso a base niio seja 10, entiio ela deve ser 2. As justificati para B =2 estio relacionadas a simplicidade para cotagem do erro relativo, simplificagdes de andlise quando baseadas no erro relativo, A perda da precisio efetiva para bases grandes e ao ganho de um digito extra no significando quando da normalizagao (BIT oculto). Usualmente um elemento do sistema de ponto flutuante do IEEE 6 armazenado (padrio de BITs) com o expoente & esquerda do significando (Figura 2-9). expoente significando FIGURA 2-9: PADRAO DE BITS. Sina ARITMETICA DE MAQUINA ~ 59 A precisiio p pelos padrdes do IEEE pode ser: simples, simples estendida, dupla (0\) dupla estendida (Tabela 2-5). A preciso estendida permite que internamente os uileulos de exponenciais, co-senos, uma simples multiplicagZo ou um logaritmo sojum feitos com uma maior precisio, evitando que digitos contaminados sejam oibidos para o usuario. TABELA 2-5: FORMATOS DO IEEE. Parametro ae Simples | Simples Esiendido | Duplo | Duplo Estendido Dif's no significando ou 53 ee 24 232 264 BITS no expoente 8 211 a 215 E ends +127 241023 +1023 >16383 Ent -126 $1022 -1022 $-16382 total de BITS 32. 243 64 279 O expoente ¢ pelos padrdes do IEEE € o ntimero inteiro sem sinal i armazenado subtraido de 2"! —1, onde w € 0 tamanho do expoente em BITs. Exemplos: i-(2*" -1) =i-127; i-(2!" -1) =i-1023. © Para precistio simples (ww = 8): € © Para precistio dupla (w = 11): A seguir damos alguns exemplos de representagio bindria de nimeros em ponto flutuante: . J 900.0011.0010.1000.0000.01.10 000.0001 sto 4B que sinalexpoente——S*~*~*~*~*« cand representam em um formato Simples (4B=32b) 0 ntimero (-1,010.1000.0000.0110.0000.0001), -2°"”. Observe que o sinal € negativo e que o primeiro BIT do significando € oculto ¢ igual a 1; © 0, 100.0001.1010.1010.1000.1010.1000.1010 séo 4B que sival ‘expoente. significando representam em um formato Simples (4B=32b) 0 némero (+1,010.1010.1000.1010.1000.1010), -2""?”. Observe que o sinal é positivo e que o primeiro BIT do significando € oculto ¢ igual a 1; ¢ Em binério 2 = (11,0010010000 1111110110 101010 ...),. Em formato Simples 7 = (+1,1001001000 0111111011 O11), 22028-1237) Os 4B que representam m em formato Simples sto 60 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS Q 100.0000.0100.1001.0000.1111.1101.1011. Observe que o So NSS SEE en ee ro agape sinal € positivo e que o primeiro BIT do significando € oculto e igual a 1; © O néimero -4,4=(-100,0110...), = (-1,000110...-10"), ¢ representado em formato duplo pelos 8B: i 100.0000.0001,0001.1001.1001.1001.1001.1001.1001.1001, sinalexpoente ‘agate 1001.10011001.10011010. Observe que o sinal € negativo e que o 41001.10011001.10011019 contin jgnlficando primeiro BIT do significando € oculto c igual a 1; © — Ontimero +0 ¢ representado em formato simples pelos 4B: 0000.0000.0000.0000.0000.0000.0000.0000 . 2.25 Quantidade de BITs para Codificar um Numero em Ponto Flutuante Normalizado Consideremos 0 mimero em ponto flutuante (td9,d,d,...d,., XB"). A quantidade de BITs para o expoente pode ser calculada observando que em 7 BITs para 0 expoente teremos um total de 2” arranjos, que é um ntimero par. Assim 7 & o menor valor para o qual e, Cniq t1S 2", ou melhor, x é 0 menor valor para o qual log, (€nic—€nm tI) Sn. Assim, 2 € © teto n= [1085 (Cnae— Sn +1) |. A Figura 2-10 ilusira a fungdo teto. x, sexe Z = min{k|k>x,ke Z) = (= Pantaleo) lito trace FIGURA 2-10: FUNGAO TETO. ‘A quantidade de BITs para o significando pode ser calculada observando que em m BITs para o significando teremos um total de 2” arranjos, que é um mimero par. Assim m & 0 menor valor para o qual 8’ <2”, ou melhor, m é 0 menor valor para o qual log,B’R B pr FIGURA 2-11: DISTANCIA ENTRE DOIS NUMEROS NORMALIZADOS. 0,00. padigivos Ix pe = Observe nesta figura que esta distincia ¢ sempre constant para ntimeros normalizados onde 0 expoente e € 0 mesmo e que a quantidade de niémeros normalizados com 0 mesmo expoente é, também, constante. 2.27 Menor e Maior Numero Normalizados em Ponto Flutuante Consideremos 0 ntimero em ponto flutuante (tdy,d,d,...d,* B*)y. 0 menor valor positivo normalizado possfvel para tal ntimero € aquele onde dy é 1, 08 outros digitos so 0 € 0 expoente € min isto é, menor = B°"* . O maior valor positivo normalizado possivel para tal niéimero € aquele onde todos os digitos sio 62 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS B-1 © 0 expoente € max: ((B-11,[6 - ULB -1]..-[B -1x B*), = B- Yor) - Bisco 6, maior = (1 2.28 Underflow e Overflow Baseados no menor e no maior niimero em ponto flutuante normalizado, teremos a definigio de duas regides reais de extrema importéncia em aritmética de maquina: a regitio de underflow (|x|k menor,x#0) e a de overflow (|x |> maior ). A Figura 2-12 ilustra tais regides. -maior N S78 5/4 14 SZ TID 5 7 FIGURA 2-13: SISTEMA F(2, 3, -1, 2). ARITMETICA DE MAQUINA ~ 63 O menor e 0 maior mimeros sto, respectivamente, 4 © 7. A regitio de underflow é 1-4, 4[- (O} ea de overflow é }--9, -7 [U 17, eA. © Osistema F(3, 2, -1, 2) € ilustrado por seus normalizados pela Tabela 2-7 pela Figura 2-14. TABELA 2-7: SISTEMA I, 2, -1, 2). significando iO (in | te 20 |i o> 2 LLB [49 [509 | 278 | 79 | 89 elo} 1 |43|53|2 [73 [83 eli[3 [4a [set 7 [3s 219 [12 [is [18 [21 [24 © menor e © maior nimeros séo, respectivamente, 1/3 e 24, A regio de underflow é ]-1/3 , 1/3 [- {0} ea de overflow é ]--, -24 [ U ]24, ~[. FIGURA 2-14: SISTEMA I, 2, -1, 2). 2.30 NANs, Infinidades, Zero Sinalizado e Numeros nao Norma- lizados Os padrées do IEEE especificam os seguintes valores especiais: © zero sinalizado; © nimeros nao normalizados; © infinidades; e NANs. ‘A Tabela 2-8 ilustra a representagio de tais valores especiais ¢ dos ntimeros normalizados para a base bindria (8 = 2). Observe que f representa os digitos da parte fraciondria. 64 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS TABELA 2-8: ESPECIAIS E NORMALIZADOS DO IEEE. expoente: parte fracionaria | representagiio ‘especificagio €= nin ~ 1. +0 zero sinalizado @ = min ~ 1 Ox 20% | mlimeros no normalizados Emin SES Cmiy vf Lex 2" niimeros normalizados € = Cmixt 1 f=0 teo infinidades € = Cméx + 1 f#0 NaN Not a Number Tradicionalmente © cOmputo de % ¢ V/=1 6 tratado como um erro que causa a parada da computagiio. Existem, entretanto, situagées em que esta parada é indesejavel ¢ faria mais sentido se tal computagio continuasse. Este problema € solucionado pela introdugdo de um valor especial: NaN (Not a Number). Em termos gerais, sempre que um NaN participa de uma operagéo em ponto futuante, o resultado também é um NaN. Nos padres IEEE os NaN so representados pelo expocnte eqs + 1 € um significando nfo nulo. Isto permite uma liberdade aos sistemas de implementarem informagées no significando utilizando uma familia de NaNs. Assim como os NaNs permitem a continuagdo da computagtio quando expressées como Y% © v¥—1 sio encontradas, as infinidades permitem a continuagio quando um overflow ocorre. Retornar uma infinidade & muito mais seguro do que retornar o maior mimero normalizado. As infinidades sfio +00 ¢ 00 simbolizam um limite tendendo, respectivamente, ao infinito positive e ao negativo. Alguns resultados interessante na aritmética do IEEE com o uso de NaNs, infinidades ¢ zero sinalizado podem ser vistos nos seguintes exemplos: ° %=NaN; « V-1=NaN; © fo= +t, aqui o zero sinalizado representa um limite tendendo a zero por valores maiores que zero; a aes = oe, observando que 0 zero € sinalizado negativamente; © %=We VX =-0; 2° 4-c0=~00; . Vite Sieg © — log(+0) =—c0; ARITMETICA DE MAQUINA - 65 © log(-1)=NaN ; ° %,=-0; « Y,=+0 Os ntimeros néio normalizados constituem a maior controvérsia dos padrdes do IBEE. A idéia basica é antiga e simples: quando 0 expoente & ni, 0 significando niio precisa ser normalizado (d,#0). Isto caracterizard o que se chama de underflow gradual ilustrado na Figura 2-16. Nesta figura vemos que os ntimeros néio normalizados preenchem de forma gradual salto existente entre os valores 0 e menor = B*** (menor nimero em ponto flutuante normalizado). a WY salto FIGURA 2-15: UNDERFLOW NAO GRADUAL. pia as 4 sm salto FIGURA 2-16: UNDERFLOW GRADUAL. Analise 0 seguinte: em um sistema de ponto flutuante F(10, 3, -98, 99), se x=385x10 © y=381x10°, entio x-y=0,4x10 que é um niimero normalizado © que seria arredondado para zero caso tivéssemos 0 salto ilustrado na Figura 2-15. 2.31 Exercicios 2.76 Quais so os valores especiais dos padrdes do IEEE? >2.77 O que significa NaN? 2.78 O que é underflow e 0 que é overflow? > 2.79 Exemplifique como no item 2.29 0 sistema F(3, 3, -2,2) 66 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 2.80 Qual o menor e 0 maior niimeros normalizados do sistema F(3, 3, -2,2)? 2.81 Quala regitio de underflow ¢ a de overflow do sistema F(3, 3, -2,2)? 2.32 Arredondamento (11) Um arredondamento é requerido quando temos um nimero real (podendo ou nao ter caracteristicas contfnuas) e queremos aproximé-lo por um ntimero em ponto flutuante (sempre com caracterfsticas discretas). Genericamente, um arredondamento é definido pela fungio 0: RF“, onde R € 0 conjunto dos mimeros reais e FY & © conjunto formado pelo zero sinalizado, mimeros nfo normalizados, niimeros normalizados e infinidades do sistema de ponto flutuante (os NaNs nao fazem parte). Um arredondamento é dito pertinente quando ) x = x, Vx € FS. £ dito monot6nico quando x Ll x= Oy, Vx, yeR. ENN 2.33 Arredondamento para Baixo (1) e para Cima (1) Considerando a parte positiva do sistema, incluindo também o zero, EMS ={f=O,f fief =o} onde fe< Siu, VE=O,L....2-1 e observando que fi, representa um néimero em ponto flutuante, definimos: SF, Sex= f, 0 dxHs fete exe fa : mel: (—x), em outros casos fin 0x= fy © Tx) fear She <2 < fin =f (—x), em outros casos Vejamos alguns exemplos no sistema (2, 3, -1, 2) ja ilustrado na Tabela 2-6 e na Figura 2-13: . xl b= eTx=3; ox Wo bx=5f etx ¥h; © x=4—9bx=4 Tx=4 (pertingncia no arredondamento); 24> Lx=-6e Tx=-7; © x=8>bx=TeTx=0; « x=(101D,-2'=> bx=(01),:2' eT x=(1,10), 2. e x= ARITMETICA DE MAQUINA ~ 67 Os arredondamentos para baixo e para cima sio pertinentes e monot6nicos. 2.34 Erro Relatiyo (6) Os ertos de arredondamento so peculiares & computagiio em ponto flutuante ¢ \ilizamos para sua quantificagdo 0 erro relativo (6) e as ULP (Units in the Last Place). O erro relativo é definido por 6 = , x40, ou equivalentemente por liv=x-(1+6). Vejamos alguns exemplos no sistema F(2, 3, -1, 2) ja ilustrado na Tabela 2-7 ¢ na Figura 2-14: e x= VY, cUx=bx= 9, entto b= 2.35 Exercicios 2.82 O que so niimeros nao normalizados e para que servem? 2.83 O que é um arredondamento? 2.84 O que é um arredondamento pertinente? E um monot6nico? P2.85 O que é oerro relativo? Exemplifique. >2.86 O que € um arredondamento para baixo? E um para cima? Exemplifique. 2.36 Arredondamento para o mais Préximo (©), Epsilon de Ma- quina (€) e ULP © arredondamento para 0 mais préximo € ~—definido__por: Lxselbxsx az[tada| FIGURA 2-17: ARREDONDAMENTO PARA O MAIS PROXIMO. Observe pela definigio do arredondamento © que a Figura 2-18 € s ica em. relagio ao eixo 5, isto é, 6(—x) = 6(x). As regides de overflow e de underflow também sao visualizadas sendo que esta tiltima é gradual. maior’ “yl 4 Ay underflow normalizados overflow (nia normalizados) (infinidades) FIGURA 2-18; ERRO RELATIVO. valor que separa os miimeros nfo normalizados é s = 0,00...1x B*™ = pose > Bom pe andlogo, o valor que separa os mimeros normalizados é 0,00...Lx B° . O valor s também é 0 menor némero (positivo) no normalizado, De modo Be Be p ARITMETICA DE MAQUINA - 69 © prafico da fungio S(x) pode ser evidenciado pelo seu crescimento, concavidade ¢ alguns pontos particulares ilustrados pela Figura 2-19 © O0. Logo é decrescente. Pal x Derivando novamente, 2© x 5" (x) =-© x(-2x") ===> 0, pois 200. Logo a concavidade € para x cima. Observe que quando bx=(B'-l)s=> = Gate Ds, 5 iL - e que quando x= B's = B% = menor > 2p! -1 d(c)= td a 2p +L 70 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS ° maior 0, entio a fungio € decrescente com coneavidade para cima. Do grifico do erro relative com o atredondamento © evidenciamos que ‘ 1 € VWxeR, menorSxSmaior, temos |5|$—— —= ——, onde 2pPt+1 1+eé 1 1 _B gn 5 aaa = sor = > B® € 0 chamado Epsilon de Maquina. 2p? 2p" 2 O mesmo valor € aparece quando utilizamos um arredondamento qualquer (7) com as propriedades de pertinéncia e monotonicidade. A Figura 2-20 ilustra um niimero x€ R entre seu atredondamento para baixo (Lx) e para cima (7), de x te mo 8 as|tly FIGURA 2-20: AMPLITUDE. Considerando menor SxS maior , teremos, pela monotonicidade e pela pertinéncia, Lxsx Olxsoxsotx bxsOxst x. Como dasxstx=> -Txsxs-Jx, teremos que bx-TPxsOx-xstx-lbes -(1x-Lx) |6(-) 609] S2e. Finalizando: |6|$2€ — para um arredondamento qualquer (0) © menor S| x|S maior . As ULP (Units in the Last Place) séo também utilizadas para a quantificagao do erro de arredondamento. Vejamos alguns exemplos no sistema F(10, 3, -98, 99): ® seo resultado aproximado de uma computaciio fosse [1x = 3,13x107 e se 0 resuliado com preciso infinita fosse x = 0,03126, entio o erro absoluto seria de 0,4 ULP; * se Lx = 3,14x107 e x = 0,0314159, entio 0 erro absoluto seria de 0,159 ULP; © se Lx =3,00x10* ex = 3,008X105, entio o erro absoluto seria de 0,8 ULP; © se Cx =2,00x10? e.x = 1,999X10°, entio o erro absoluto seria de 0,1 ULP. Uma ULP € definida por ULP = B*/B?" que nada mais é do que o valor que separa os ntimeros normalizados: 0,00...1x B° = B°/Br!. — > Como ULP = B°/p’"! =2 ¢ entio ULP = 2ef". 1p ar A forma mais natural de quantificarmos os erros de arredondamento é com 0 uso das ULP e para analisarmos comparativamente o erro de arredondamento entre varias f6rmulas a melhor seria 0 erro relativo (6). 2.37 Exercicios 2.87 Defina o aredondamento para o mais préximo © (“closest”) ¢ exemplifique. 2.88 Qual a expressiio que calcula o menor valor positivo nao normalizado em ponto flutuante s (“small”)? 2.89 O que é ULP? O que é 0 epsilon de maquina €? Qual a relago entre ULP e 0 epsilon de maquina? 2.38, Digitos Contaminados Consideremos Cx =+dy,dy..-dy gp cg +4 p4 XB*. Seré que os digitos pertencentes a0 ntimero arredondado [x so dfgitos do néimero x? Até qual digito nos digitos do némero arredondado Cix sao também dfgitos do ntimero x? Estas perguntas podem ser respondidas pela seguinte definigio: dizemos que 0 1 néimero arredondado Ox possui g digitos contaminados quando wren < 72 ~ CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS & I és—_—., Ie 2pP 941 possui todos os digitos contaminados quando | |= 1 no possui nenhum digito contaminado quando [5 |=0 e Tal definigo nos leva ao seguinte: 1 1 ss NS BO << 28 OO 415 apron] TOR 75[<28 ipl eG) 1 ee ai ‘Je 1f 1 ape gt) f 1 lf 1 6 |S ———_ => —_> 2p 4415 — 1 |S BP es I3| 2BP% +1 |d| B a B lf 1 1f i I -|—- 2p- 2 p-log,|—| —-1]]. relat | aoe ee 3 | Li If 1 —log,| —| —-1]]< log ,|—| —-1||+1 Ee reali | po rela J - tanto, q = [?- log ar [5] Observe que tn = oe 3 ler iI: significando que nenhum digito do ntimero arredondado Cx est4 contaminado, ¢ que |4=0 quando x e Lie, Observe também que tn 4 rE 1 At Bs : “]- ©, significando que todos os digitos do nimero arredondado [1x esto contaminados. Alguns exemplos no _—sistema_—s«F(10,_—4,_—=«-98, 99), onde. er ARITMETICA DE MAQUINA - 73. ¢ Lx = 6,666x10", O = 0,30107343, a= 6,667x10", 0 6,660x10", 6,670x10", 0,00002172, y 1,30146451, q = 2; 1,00021720, 230539480, q 334678749, 3,02227639, 2,39 Erro Relativo nas Operagoes Elementares no Arredon- damento © Os padrées do IEEE fornecem algoritmos para as operagdes clementares (adigéo, subtragdo, multiplicagio e divisio) e, também, para a raiz quadrada, requerendo que as implementagSes produzam os mesmos resultados que est algoritmos. Isto € importante ao portar um programa de uma méquina para outra: os resultados das operacées serfio os mesmos em qualquer um dos BIT’s em ambas as maquinas, desde que elas suportem os padrées do IEEE. Os padres do IEEE também requerem que os resultados das operagées clementares sejam arredondados exatamente, isto 6, os resultados devem ser computados exatamente e entio arredondados para o ntimero em ponto flutuante mais préximo usando o critério do par. Aqui vale a pena salientar que no arredondamento para o mais préximo © podemos nos valer de dois critérios quando 0 niimero x é 0 centro ¢ (Figura 2-19): critério de maquina e critério do par. © critério de maquina assume para x um cardter discreto onde seus finitos digitos que serio abandonados no arredondamento dy, dys... 5 dy4n.1 perfazem um. total de 6" arranjos. Quando a base f € par, este total também é par e, assim, uma metade destes arranjos de n digitos (de 00 ... 0. [//2-1][f-1) ... [B-1]) arredondaria para baixo e a outra metade (de [/2]0 ... 0A [B-1][f-1] ... [B-L]) arredondaria para cima. Observemos que quando a base B é impar, x (discreto) nunca ser 0 centro c. © critério do par assume para x um caréter continuo onde seus infinitos digitos que sero abandonados no arredondamento dp, dp.;,... deverio, metade das vezes ser arredondados para baixo e a outra metade das vezes para cima, Quando a base Bé par uma das formas de se obter tal metade € arredondar de forma que o tiltimo digito do significando permanega par, isto 6, d,., seré sempre par, daf o nome arredondamento do par. Existem razdes numéricas que aqui no sio discutidas para preferirmos o arredondamento do par. 74 — CALCULO NUMERIGO PARA UNIVERSITARIOS Vimos anteriormente que, quando utilizamos © (com o critério de maquina ou o critério do par), teremos ©x = x-(1+6), onde xR, menor 0. A fim de alinharmos as virgulas dos significandos, deslocamos s, em ¢—f' casas: y=s, Bi": B*. Como 1$s, fe 5, +5, ° Bi l+e ARITMETICA DE MAQUINA-75. pre 5, +8. Caso BSS, +5,- P< 2p => 1S eH apés frmalizarmos e arredondarmos o resultado, encontraremos ©(x+ y)= 5:8 Be +& | Betta x+y) =| 1+——=__ |, de B §}B (x+y) Re a a 6 menor S|x+y|< maior. I+eé Fazendo 8 = 6 [56 = sys, maior. Kesultados andlogos podem ser obtidos para as outras operagdes fundamentais com © arredondamento ©. Assim: menor < [xe >| 2.90 O que é um digito contaminado? Exemplifique. 2.91 Para quais operacées os padres do IEEE fornecem algoritmos? Qual 0 motivo de tal importincia? >2.92 O que 6 0 critério de maquina? Exemplifique. 2.93 O que 6 o critério do par? Exemplifique. > 2.94 O que é umalgoritmo estivel? E um instavel? 2.41 Exemplo do Cancelamento Catastréfico Os padrdes do IEEE requerem que os resultados das operagdes elementares sejam computados exatamente e entio arredondados para o nimero em ponto flutuante mais préximo usando 0 critério do par, Isto € muito dispendioso quando os operandos siio de magnitudes muito diferentes (por exemplo, em um sistema onde p = 3 e B = 10, x = 123x108 e y = 4,56x10, x + » = 1230000000000000,0000000000000000000321). Assim, ao invés de computarmos 08 resultados exatamente, utilizamos um néimero fixo de digitos. Por outro lado, trabalhando com um ntimero fixo de digitos, os operandos estaio sujeitos a erros de arredondamento e 0 célculo de uma expresso contendo uma subtragdo ou uma adigio de quantidades de sinais opostos e de magnitudes quase iguais pode resultar em um erro relativo tio grande que todos oS digitos estardo contaminados, isto é chamado de cancelamento catastr6fico. Para minimizarmos 0 cancelamento catastréfico utilizamos digitos extras excedentes a precistio p, chamados guardiées. Considerando em um sistema de ponto flutuante, onde p = 3 ¢ B = 10, dois valores a serem subtrafdos x = 10,1 ¢ y = 9,93. Computando exatamente teremos x - y = 0,17, arredondando, 1,70x10". O erro relativo é 5= 0. Computando com preciso p = 3 ¢ descartando os digitos deslocados a dircita, teremos 1,01x10! - 0,99x10! = 0,02x10!. O erro relativo € 5 = (0,20-0,17)/0,17 = 0,176... Computando com um digito guardido, isto é, p = 4 e descartando os digitos deslocados 4 direita, teremos 1,010x10! - 0,993x10' = 0,02x10! = 0,17. O erro relativo é 5= 0. Aqui vale a pena salientar que ‘0 formato estendido nos padroes IEEE permite, de forma eficiente, 0 cOmputo de quantidades dentro de % ULP de precistio. Pense na sua calculadora que Ihe mostra 10 digitos decimais de precisio, mas usa internamente 13: mostrando somente 10 digitos de um total de 13, sua calculadora consegue obter logaritmos, senos, exponenciais, multiplicagées, ete. dentro de ¥2 ULP. ARITMETICA DE MAQUINA - 77 2.42 Exemplo da Expressao Inocente Nio h4 uma concordéncia absoluta por parte dos cientistas sobre quais operagées em ponto flutuante devem ser arredondadas exatamente. Pelo IBEE as operagdes elementares (+, -, *, /), a raiz quadrada, 0 resto, a conversio entre inteiros e ponto flutuante devem ser arredondados exatamente. Isto se justifica, pois j4 so conhecidos algoritmos eficientes de arredondamento exato em tais casos. Quem sabe os produtos internos, onde a soma € um caso particular, também o deva. Observe a expressio seguinte: 2-0,0000000001 + 10000000000 - (0,0000000001 - 10000000000 = 0,0000000001 (resultado exato). Resolvendo em uma implementagio de ponto flutuante IEEE, encontramos a resposta 0,000000000000000E+00 em formato duplo. O erro relativo 6 6 = I, isto é, muitfssimo errado, 2.43 Exemplo da Formula de Bhaskara i Um dos grandes personagens da matemitica hindu foi Bhaskara de Akaria, 0 mais importante matemdtico do século doze. Ele apresentou, neste mesmo século doze, a solugio que mais se assemelha a utilizada atualmente para a equagio do segundo grau, Este resultado familiar para obtengo das raizes da equagio ax’ +b-x+ce=0 € conhecido aqui no Brasil como Férmula de Bhaskara —b+ Va -b-VA , 2 Qa Um resultado nio tio familiar (férmula modificada) é, a partir da férmula de eA=b?-4-a-c. Bhaskara, multiplicarmos o numerador eo denominador por -b— VA : 2c 2-¢ kas Ei ten ng S=yA ba Observemos a Tabela 2-9, que apresenta os resultados do cAlculo das raizes de x? +10000000-x+ ¥ = 0. Asvnities exatas em formatorduply aig.a.< 4,99999999999999-10" e x2 = -2,00000000000001-10". TABELA 2-9: CALCULO DAS RAIZES. _F6rmula de oe eae Formula Madi licada oraz a0 oe rai ee x | 5,02914190292358-10% 5.83110° | 4,99999999999909.10" | 0,00 x | -2,00000000000001-107 0,00 ~1,98841078518519-107 | -5,79-10° As quantidades b° e 4-a-c esto sujeitas a erros de arredondamento, pois sio resullantes de multiplicagdes em ponto flutuante, Quando elas so subtrafdas, 0 cancelamento pode causar um aumento de digitos contaminados. 78 — CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS Observemos que a equagio em questio possui b? muito maior que 4-a-c, que a F6rmula de Bhaskara apresenta um cancelamento para o célculo de x, ¢ nao para 0 de x» e que a férmula modificada apresenta, contrariamente a de Bhaskara, um cancelamento para x; ¢ nao para x}. Isto justifica os erros relativos apresentados: x, é mais bem calculado pela formula modificada e x) é mais bem calculado pela formula de Bhaskara. 2.44 Exemplo da Formula de Heron Heron de Alexandria (aprox. 100 D.C.) foi engenheiro e matematico e nasceu, como diz o nome, na cidade de Alexandria. A famosa férmula para 0 célculo da rea de um triéngulo a partir de seus trés lados foi demonstrada por ele em seu livro “A Métrica”’ A hoje conhecida Férmula de Heron é: A=Js-(s—a)-(s—b)-(s—c), onde $= aes (seftiperimetraliec: b, © ¢ sao os lados do triangulo. Uma forma alternativa de se escrever a Férmula de Heron é Vla+(b+e))-(e b)-(c+(a—b))-(a+(b-e Aion (a+(b+e))-¢ = ))(a+(b=c)) © abe, Caso esta tiltima condigao nao seja satisfeita, basta renomearmos os lados do tridngulo. Observemos a Tabela 2-10, que apresenta os resultados do céilculo da érea do estreito tridngulo de lados a = 9, b = 4,50000000002 e ¢ = 4,49999999999. A rea exata em formato duplo é 0,0000301869176962555. TABELA CALCULO TRIANGULO. Formula de Heron. Forma Alternativa drea 6 ES area 6 0,0000301882594837159/ 4,4-10"] 0,0000301869189450939) 4,1-10° Como a é aproximadamente igual 4 soma de b com c, ent&o 0 semiperfmetro s aproximadamente a e 0 termo (5 - a) na Férmula de Heron é uma subtragiio de quantidades prdéximas que possuem erros de arredondamento. A forma alternativa é precisa mesmo para triangulos estreitos, conforme constatamos pela observactio da tabela. ARITMETICA DE MAQUINA - 79 2.45 Exemplo do Teorema de Pitagoras igoras nasceu na ilha grega de Samos. Foi completamente envolto em lendas ‘io: era um profeta e um mfstico, Durante suas peregrinagGes pelo Egito, Nabilénia e {ndia, absorveu informagdes matematicas, astronémicas € muitas idéias \vligiosas (foi praticamente contemporaneo de Buda, Confiicio e Lao-Tse). © conhecido Teorema de Pitégoras é: a? =b? +c’, onde a, b e ¢ sio, ‘espectivamente, a hipotenusa e os catetos de um triangulo retingulo. Para calcularmos a hipotenusa de um triangulo retangulo utilizamos o Teorema Ue Pitégoras da seguinte maneira a = Vb? +c” . Uma forma alternativa para tal c cilleulo é a=b-,/1+ b 2 } sendo b2¢ Observemos a Tabela 2-11, que apresenta os resultados do calculo da hipotenusa do tridngulo de catetos b = 10 e c = 1 em formato duplo. Percebe-se que a forma alternativa evitou a infinidade que ocorreu no uso direto do Teorema de Pitégoras. TABELA 2-11: CALCULO DA HIPOTENUSA. Teorema de Pitagoras Forma Alternativa infinidade 1,000000000000000-10' 2.46 Exemplo da Funcao de Bessel As fungdes de Bessel aparecem geralmente nas solugées de equagdes diferenciais com condigdes de contono cilindricas. Neste exemplo ilustramos a fungao J, de Bessel. Observe a Tabela 2-12, onde encontramos duas colunas de valores para a fungdo Jy: uma calculada com o uso de um algoritmo recorrente e a outra com 0 valor exato. © algoritmo recorrente em questio 6: Jy=0,765197687, 440050586 © Iya 2m Jyr Ste Observa-se uma evidente instabilidade a partir de n=7 no algoritmo recorrente. Tal instabilidade deve-se a0 fato de que os erros dos valores Jo e J, sto multiplicados por némeros muito grandes e, assim, o erro do resultado é também elevado (exatamente temos J7=36.767 J;-21.144 Jp). 80 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS TABELA 2-12: CALCULO DA FUNGAO DE BESSEL, [) Fi com 9 decimais : ac | caigoritma recorrente) | Jeexate-comOdecimais | 3 0 0,765197687 0,765197687 0,00 1 0,440050586 0,440050586 0,00 2 0,114903485 0,114903485, 0,00 3: 0,019563354 0,019563354 0,00. 4 0,002476636 0,002476639. 0,00 3 0,000249736 0,000249758 0,00 6 0,000020725, 0,000020938. -0,01 7 -0,000001038 0000001502, -1,69 8 -0,000035264. 0,000000094 -376,15 2.47 Exemplo da Exponencial O cAleulo da exponencial e* pode ser feito através de uma expansiio em série de Taylor para uma varidvel, conforme a férmula seguinte: . xe 2 x" et =1+x4+—4+—4+——4...4— 2! 3! 4! nl Observe a Tabela 2-13, onde encontramos duas colunas de valores para o cAlculo da fungao exponencial, uma em x=5 e a outra em x=-5. Os valores exatos com 9 decimais so ¢”= 148,413159103 e e*= 0,006737947. TABELA 2-13: CALCULO DA EXPONENCIAL. n | @ com decimals |". | ¢° com9 decimals 5 (série de Taylor) | Gérie de Taylor) | 4 65,375000000 -0,56 13,708333333 2033,50 6 113,118055556__| -0,24 9,368055556, 1389,34 8 138,307167659 | -0,07 3,555183532 526,64 10} 146,380601025 -0,01 0,864039076 127,23 12} 148,113534955, 0,00 0,150478046 21,33 14] 148,379580080 0,00 0,024456671 2,63 16] 148,410210275 0,00. 0,008412283 0,25 18] 148,412951072 0,00 0,006863137 0,02 20| 148,413147067 0,00. 0,006745540_ 0,00 Observa-se na comparagio entre as colunas dos erros relativos (6) do calculo de e* e de e* uma evidente instabilidade no algoritmo quando o valor de x € negativo ARITMETICA DE MAQUINA - 81 Uma solugio melhor para o célculo de e* utilizando séries de Taylor é notarmos que € = 1/e° . Observe a Tabela 2-14. TABELA 2-14: SOLUGAO MELHOR. n | & Som decimais | ¢"=1/e" com (série de Taylor) 9 decimais a 65,375000000 0,015296367_| 1,27 6 113,118055556 0,008840322 | 0,31 |_8 | 138307167659 0,007230283 | 0,07 10} 146,380601025 0,006831506 | 0,01 12] 148,113534955 0,006751577 | 0,00 14|__148,379580080__| 0,006739472 | 0,00 16} 148,410210275 0,006738081 | 0,00 18} 148,412951072__|_0,006737956_| 0,00 20| 148,413147067 0,006737948 | 0,00 82- CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS MATRIZES - 83 3 Matrizes “0 mundo originou-se dos edleulos de Deus, da extrema simplicidade das leis do Universo, em que ‘0 maximo dos efeitos realizou-se com 0 mfnimo de meios”. (Gottiried Wilhelm Leibniz) 1 Introdugao O britanico Arthur Cayley (1821-1895) foi um dos primeiros a estudar matrizes, cujo conceito apareceu em 1858 numa de suas memérias sobre a teoria das transformagdes. Cayley foi um talentoso estudante de Cambridge que ganhou a maior parte dos prémios de matemitica e que desde cedo contribuiu com artigos no Cambridge Mathematical Journal, fundado em 1839, Cayley é comparado em termos de produtividade aos grandes matematicos Leonhard Buler (1707-1783), da Su‘ga, ¢ Augustin-Louis Cauchy (1789-1857), da Franga. Cayley iniciou em 1843 a geometria analitica no espago de n dimensdes ¢ fez uso dos determinantes como ponto essencial para a mesma. Quando do surgimento do conceito de matriz, a operacio matricial envolvida cra, justamente, 0 produto de matrizes. As operagdes de adigio de matrizes e multiplicagiio de um escalar por uma matriz vieram depois. A segunda metade do século XIX foi um perfodo muitfssimo rico para o desenvolvimento da Algebra, e a idéia de se estudar estruturas algébricas abstratas ganhou forga nesta época. O proprio Cayley, considerando estas duas tiltimas operagées e 0 produto matricial, criou o que hoje chamamos de Algebra das Matrizes. A partir daf a teoria das matrizes nao parou de ganhar importancia dentro e fora da matematica. Atualmente, sob um ponto de vista didético © com a finalidade de preservarmos uma ordem légica seqiiencial, estudamos primeiramente as matrizes, depois os determinantes e finalizamos com os sistemas lineares, porém é fato histérico e curioso que a ordem em que estes assuntos apareceram na matemitica é a inversa: sistemas lineares, determinantes e matrizes. 3.2. Matriz — Definigao Chamamos de matriz uma tabela de elementos dispostos em linhas € colunas. Mais precisamente, matriz € uma fungiio que a cada par ordenado (i,j) associa um elemento a, onde: e i=, 2,3,.., méo indice da linha; , 2, 3, n €0 indice da coluna. Quando 0 conjunto dos elementos @, é 0 conjunto dos niimeros reais, a matriz e j= & chamada de real. Quando € 0 conjunto dos niimeros complexos, € chamada de complexa. Na engenharia as matrizes reais t¢m um especial interesse. E por este motivo que estas serio 0 objetivo maior deste capitulo. 84 — CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 3.3 Notacdes As notagées para matrizes mais usuais so: © explicita 4 4 Gy Ay Ge Um et Oop a Ass a © compacta a= [a,] onde f= 1,2,.., me j=, u.m. 3.4 Diagonais e Bandas A diagonal principal de uma matriz é 0 conjunto dos elementos aj, onde i = j: banda superior de uma matriz € 0 conjunto dos elementos aj, onde i < j; banda inferior de uma matriz 6 0 conjunto dos elementos aj, onde i > j. A Figura 3-1 ilustra a diagonal e as bandas. diagonal principal =f) banda superior sf) banda inferior (i a FIGURA 3-1: REGIOES. 3.5 Exemplos de Matrizes Usuais e suas Geometrias, ‘A utilidade de matrizes tem origem em sua apresentagio como um Gnico objeto: um quadro com muitos mimeros dispostos em linhas e colunas ¢ representados por um identificador (nome da matriz). Estes quadros aparecem de forma natural e sintética no equacionamento e resolugdo de uma grande variedade de problemas de andlise numérica aplicados & engenharia. A geomettia associada estes quadros fornece informacées importantes com respeito aos problemas a elas associados. ‘Uma matriz quadrada é aquela na qual o néimero de linhas m é igual ao méimero de colunas n (m =n). Neste caso dizemos que a matriz é de ordem n. A Figura 3-4 ilustra uma matriz quadrada de ordem 5. MATRIZES ~ 85 1% 3 4 1 iPyyyee le fa 2/o|#[el2 [= 2/8 aes 3 [Stee Se 31g FIGURA 3-3: sfate[Flele 48 LINHA. sfa [oly [xo Sie FIGURA 3-4: FIGURA 32: QUADRADA. COLUNA. Uma matriz coluna é aquela que possui uma tnica coluna (m = 1) ¢ uma matriz, linha € aquela que possui uma iinica linha (n = 1). A Figura 3-2 ¢ a Figura 3-3 ilustram tais matrizes. Uma matriz triangular superior é aquela cuja banda inferior nula, isto €, todos os seus elementos sio nulos. Uma matriz triangular inferior é aquela cuja banda superior é nula, Uma matriz, diagonal é aquela cujas bandas inferior e superior s’io nulas. A Figura 3-5, Figura 3-6 e a Figura 3-7 ilustram tais matrizes. i 2.3 4 5 123 4 5 ifalv[vlely ifayoyo[olo 1 feyoToToyo 2|0/e |e] 2 (> 2|0]#]0]0]0 2 |O;#{/O];a}0 3{olo|z|xlo 3fele[elolo 3 [ofofelolo sfofololele 4{ala[flelo 4 fololol@lo sfolol[olole@ 5[#/[V[x[o 5 [ofofolole@ FIGURA 3-5: FIGURA 3-6: FIGURA 0-7: TRIANGULAR TRIANGULAR DIAGONAL. SUPERIOR. INFERIOR. Uma matriz simétrica € uma matriz quadrada onde. seus elementos, considerando uma reflexio segundo a diagonal principal, so iguais, isto é, m (quadrada) e a = aj. Uma matriz anti-simétrica é uma matriz quadrada onde seus elementos, considerando uma reflexdo segundo a diagonal principal, stio de sinais contrarios isto 6, m = n (quadrada) e aj, = -aj. A Figura 3-8 ¢ a Figura 3-9 ilustram tais matrizes, 123 4 5 12° 3 4 5 ifa[viv i=l! fa Ev av ser alv[ + [ole [s afew) e [ele 3{v [el = [xo 3[-v [Fe] = | tse 4fe[2[alele 4 [ae] 7 aR] @ |= s[¥[z[ole]o s [Fe [=a [ese] © FIGURA 3-8: FIGURA 3-9: ANTI- SIMETRICA. SIMETRICA. Uma matriz identidade de ordem n 6 uma matriz quadrada e diagonal cujos elementos da diagonal principal sio todos iguais a 1. Uma matriz escalar de ordem 86 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS n € uma matriz quadrada e diagonal cujos elementos da diagonal principal stio todos iguais. A Figura 3-10 e a Figura 3-11 ilustram tais matrizes. 123 4 5 12345 1 [iToToToyo 1[a[ofofoyo 2[olTlolo[o 2fo[afololo 3[ofolifolo 3fololalolo 4fofo[ofifo 4fofololalo sfofofolofi sfofofofala FIGURA 3-10: FIGURA 3-11: IDENTIDADE. ESCALAR. Uma matriz nula € aquela onde todos os seus elementos so nulos ¢ uma matriz ndo-negativa é aquela onde todos nfo so negativos. A Figura 3-13 ¢ a Figura 3-12 ilustram tais matri: 123 4 5 20 [20 [+0 [=0 [20 [=o 20 [0 [50 [50 [20 [20 20 [0 [S0 [eo [50 [Fo 20 [0 [50 [20 [>0 [=o 30 [20 [>0 [=0 (50 [=o URA 3-13: NULA, FIGURA 3-12: NAO-NEGATIVA. Aku Uma matriz tridiagonal é aquela onde todos os seus elementos, exceto os da diagonal principal e das diagonais imediatamente acima e abaixo da principal, sfio nulos. A Figura 3-14 ilustra tal matriz. 12 5 123 4 $ aly. 0 i [yoToT 0 [OT 0 2 (ee 0 20 [o[o}ofo 3fols 0 3 [Polo] 0 [| 0 4[o[o 2 4lofo[o|o[o s[olo © s[o [0] Ha] 0 [zo FIGURA 3-14: FIGURA 3-15: TRIDIAGONAL. ESPARSA. Uma matriz € numericamente esparsa quando aproximadamente 80% de seus elementos sio nulos. Matrizes esparsas ocorrem com freqiiéncia em problemas préticos, quando usamos 0 Método das Diferengas Finitas ou dos Elementos Finitos. A Figura 3-15 ilustra tal matriz, Existem diversos outros tipos de matrizes que, por enquanto nao detalharemos: banda diagonal, bloco diagonal, bloco triangular, bloco tridiagonal, etc. MATRIZES - 87 3.6 Exercicios ae 3.1 Classifique as matrizes seguintes ¢ fornega a sua ordem. 0-5 8 123 4 a-[; 7| B=|1 3 0] | |5 67 8 47 8 4 9| ~ |9 lo 12 13 14 15 16 3.2 Toda matriz quadrada de ordem n admite uma diagonal secundaria, cujos elementos observam a relagio: i+ j=n+1. Determine as diagonais secundarias das matrizes do exercicio 3.1. >3.3 Classifique as matrizes seguintes. 20 3 A= 3 B=[220 3 8 [; -1 ‘ll l l 2’ 0 C=) 3 4 8 >3.4 — Considere as matrizes L (do inglés, Lower, significa parte inferior) e U (do inglés, Upper, significa parte superior) ¢ classifique-as de acordo com a Figura 3-5 e a Figura 3-6. 3-22 8 200 0 0-53 9 -180 0 Us L 00 2 6 5 34 0 0 0 0 -4 -6 79 -1 3.5 Classifique as matrizes seguintes, 7000 3000 100 alo 29 fp [2 39] n=l0 1 0 nafp ‘| 0030 0030 001 0008 0003 3.6 Classifique as matrizes seguintes. ooo 000 3.2 8 025 aso 0 0 [6 ol c-|2 17 D=|-2 0 -6 oo 0 a 7 5 -5 6 0 3.7 Verifique se a matriz seguinte é esparsa. 88 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 000060 030000 A=|0 00040 501000 000000 3.7 Adicao de Matrizes — Definigao atb= [a, +by] onde a= [a,], eo =[4, Joe 3.8 Adicdo de Matrizes - Propriedades comutativa: a +b =b + a; associaliva: a + (b +c) =(a +b) +c; elemento neutro; a + 0 = a, onde o é a matriz nula; elemento oposto: a + (-a) = 0, onde -a é a matriz oposta de a. eeee 3.9 Multiplicacao de uma Matriz por um Escalar — Definigao A-a= aA “dy le onde a= lay |e A€um ntimero real. 3.10 Multiplicacao de uma Matriz Por um scalar. — _ Propriedades : distributiva escalar e soma de matrizes: A. (a+b) =2+a+A+D; distributiva soma de escalares e matriz: (A+ 6)-a=1-a+ 0-4; elemento unidade: 1 - a= a; associativa escalares e matriz: A - (-a)=(A- 8): a: 3.11 Multiplicacao de Matrizes - Definigao wo-[Soen | vondea=[aj] |e b=[b,], 3.12: Matriz Transposta — Definicao Dada uma matriz a, chamamos de transposta de a a matriz. a” tal que ay = a". 3.13 Matriz Inversa -Definicao i Dada uma matriz.quadrada a de ordem 1, chamamos de matriz inversa de a a matriz. a” tal que a - a! = j,, onde i, € a matriz identidade de ordem n. MATRIZES ~ 89 Devemos observar que nem toda matriz @ tem uma inversa a”. 4.14 Multiplicacio de Matrizes, Matriz Transposta e Matriz Inversa — Propriedades © — multiplicacéio nao comutativa: em geral a -b # b - a; © elemento neutro: @ +i, = iy-@ =a; © distributiva & esquerda: a «(b+ c) =a -b+a -c; ¢ — distributiva a direita: (a + b) -¢ setb-c; © associativa: (a+b) -c =a: (b-c); © — transposta do produto: (a -b)" = b”- © transposta da soma: (a +b)" = a" +b"; © — transposta do produto por escalar: (2 +a)" = A -a", — transposta da transposta: (a")" =a; © comutativa da inversa: a +a! * — inversa do produto: (a «by ; © inversa da inversa: (@')’ = 3.15 Exercicios (CD, sei4 j 3.8 Construa a matriz a= [a], dofiniaa por a, = | O,sei=j 0 <1 L Resposta: a=|-1 0 1}. 1 -1 0 i? +j, sei>j >3.9 — Construaa matriz x=[x)], definida por xj, = ml, sei=j vit 2j, sei3.12 Mostre que A-o=0, 0-a=0 e at+o=otad=4, onde 0 éa matriz nula. 3.13 mentee 4 1 100 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS [1 3 0] ([% %s 7Ms| fa 3-1] b=]1 28 rid Ys Melexi -1 8] Log a o My, My lana a 10 0] ci,=]0 1 0} eo valor real A= —2, verifique as propriedades da 00 ‘| multiplicagdo de matrizes, matriz transposta e matriz inversa, 3.14 Caleule [4 af 1, [7/4 aje[> ~2).J 1 9]. 3] LB 1 -4|l4 7 “1 315 @ Dade wa maieee a] ? 2 |, el? © 4 eel a |e 2 —— “[2 1 -1)' £3 0 1) 4 D=[2 -1],encontre: A+B, B-C, A-C, -D, -A, A’, CT, 4-B e-3-D. Le 3 -2 0 1) [-1 2 4 A+B= + = 21 =. 3°01 5.10 ac | 3.16 m3.17 m3.19 MATRIZES - 101 1 2 n [1 2 3 Avs =|2 1 21 -1 3-1 Ci=|2]=[-1 2 4] 4 P 0 1 [2 0 4 4-B=4. S| 3 01 12.0 4 -3-D=-3.[2 -I]=[-6 3] 3 -2][-1 6)[7 4] 3 -27 [3 -27 Calcule « ‘ . s ‘ 1 -4/[4 7] [-1 3) [1 -4] °l) -4 ay Ay as x Caleule } 4, yy agg |} Xy 3, yy 3 | | fl 2 ® Dada a matriz a=, ah verifique a propriedade transposta da transposta. (yn 1 of 12 A’y = = al (: ‘| ; i] ® Determine os valores reais a, b, x e y sabendo que xty 2a+b] [3 -1 Qeny and | lO 7 102 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS xty=3 ed wl WF 2x-y=0 Qx-y a-b} [0 7 2a+b=-1 a-b=7 (xt y)+Qx-y)=3+03r=3> x51 Ix-y=0S ya2x>y=21y=2 (2a+b)+(a- 2a+b=-1=>b= 1+7=>3a=6>a=2 1-2a=9b=-1-2:25b=-5 1 -1|/|x y >3.20 Calcule a inversa & direita da matriz a, resolvendo [ joo rosi{l -l Calcule a inversa & esquerda da matriz a resolvendo ‘ ; tou i 2 EA Elas so iguais ou nfo? Justifique. . [o v2 4| fo 6 3] P3.21 @ Dadas as matrizes a=|-6 3 yleb=/x 3° 1}, calcule ls 1 2] F 8 al 08 valores reais x, y e z para que b = 0-6 s}[o ¥2 4] [o -6 5 x 3 1f=|-6 3 y|slx 3 1/5 4a z}i{s 1 2} [4 8 2|L4 y 2] [e=2 1-1 0 3.22 @ Dada a matriz A=|2 3 4 |, obtenha a matriz X, tal que 1 = X=A+A". 3.23 &3.24 MATRIZES - 103 ir 1-1 0] fl -1 0 X=A+A">Xs/2 3 4/412 3 4 0 1 -2] [0 1 -2 1-1 0 21 0 ras abla ilo e 3 Oo 1 -2 05-4 ® Ache os valores reais m,n, p e q de modo que Delle salts ah SLs) - [" nM SH een 2m - a [; a 2m-n=8 Pp q ~3q] [1 5 p+q p-3q| [1 5 pt+qel p-3q=5 (m+n)+(2m-n)=74+8= 3m=15 = m=5 m+nsT=>n=T-m=n=7-S3n=2 (p +q)-(p-3q)=1-5 > 4g =-4- g=-1 p+q=1=> p=1-q= p=1-(-l)> p=2 3 10 ® Dadas as matrizes A=| 2] e B=| 4], resolva a equacio -1 8 2x-A+tB=0. 2 aig 2X A+ 5 B= 0-92K A389 X= 104 — CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 3] filo] [6] fio] f-4 2-| 2 |-| 4 4 \-|4 0 i -1|} |g} [-2] [8] [+10 X= Jo A Lei “J4x=| 0 4 4 4 = xty=a+tb [3] ‘ [7] 3.25 Resolvao sistema , sendo a= eb=| , |. -y=2-a-b [2] 5 %3.26 Calcule Os valores reais a e@ b de modo que =4 2 1-3] [9 -23 a +b- = , 3 0 2 4) |=2 5 2 0 . “123 »3.27 @ Dadas as matrizes A=|-1 1] e¢ ae] a calcule o1 34 (A+ B').(A’ - B), onde ¢ representa a transposigaio da matriz. =1 0 “l Lit, 2 1 0 EA, 3) 8 H1 2 9 (a+z') [? orate yt a 3 4 L Oly a hee 64 3° -3 0 (4+B')-(a'-B)=]3 -3 8 18 -18 16 Pirs 3.29 & 3.30 & 3.32 MATRIZES - 105 100 200 ® Sabendo que A=/0 -4 0|e B=|0 4 OJ, calcule o valor real 0 0 3 x 0 2 x, para que A-B=B- A (matriz comutativa), 1 0 0][2 0 oj f2 0 o}f1 0 o A-B=B-A>|0 -4 0|-]0 4 O|=|0 4 O|-/0 -4 0 0 0 3}[x 0 2] [x 0 2}|o 0 3 2 0 0 2 0 0 0 -16 O}=|0 -16 O|=3x=x32x=05x=0 3x 0 6 x 0 6 100 3 Resolvaaequagio}2 1 O]|-x=| 8 }, ondexé uma matiz. 132 u 3 -17 fx] [13 = , onde 0 expoente 2) Ly Determine x ¢ y na igualdade 2 significa a matriz multiplicada por ela mesma. 0 Ly ® Dadas as matrizes A=|* “| e B=|~ |, determine x e y de 0 x yl modo que A-B=I, (matriz identidade de ordem 2). x O]{1 y]_[1 0] fx x»]_fi 0 A-B=1,> : = > sa "Lo x} ly af lo if > by x] fo 1 =, 0 eee eee x 1 ® Um determinado engenheiro foi contratado para construir casas em 3 diferentes estilos arquiteténicos: barroco, colonial e ristico. Para tanto, orgou as quantidades de materiais que serio empregados em cada estilo 106 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS conforme mostra a Tabela 3-1. Quantas unidades de cada material serao necessérias para que o engenheiro construa 5 casas barrocas, 6 casas coloniais ¢ 8 casas risticas? Sabendo que o prego unitério do ferro é R§ 4,00, da madeira é R$ 2,00, do vidro R$ 3,00, do cimento R$ 6,00 e do tijolo R$ 5,00, qual sera o prego unitétio de cada estilo? Qual 0 custo total do material empregado? TABELA 3-1 ‘erro madeira | vidro | cimento | tijolo. | barroco 4 12 5 21 12 colonial | 5 21 7 19 20 nistico 8 14 12 13 i Quantidade - Casas = Consumo 4.5 8 12 21 14 5 7 12}-[5 6 s]=[114 298 163 323 316] 21 19 13 12 20 17 Ferro: 114 unidades. Madeira: 298 unidades. Vidro: 163 unidades. Cimento: 323 unidades. Tijolo: 316 unidades. Quantidade x Preco Unitério = Prego Total 4 4 12 5 21 12}/2 241 5 21 7 19 20}-3|=|297 8 14 12 13 17||6 259 5 Barroco: R$ 241,00. Colonial: R$ 297,00. Rustico: R$ 259,00. Quantidade - Prego Unitério = Prego Total 3.33 3.34 MATRIZES ~ 107, [114 298 163 323 316]. = [5059]. AN 5 O custo total do material empregado é de R$ 5.059,00. ® O mercado brasileiro de automoveis é dividido em 3 grandes marcas: VolksWagen, Ford e Fiat. A Tabela 3-2 ilustra a matriz de tendéncias do mercado na mudanga de marca, isto é, a probabilidade que o proprietario de um automével de uma determinada marca mude para uma outra ao comprar um novo automével. Calcule a probabilidade de se mudar de uma marca para outra depois de duas compras, efetuando 0 produto da matriz, de tendéncias por ela mesma. TABELA 3-2 ai trocar por | won | aoe oat VolksWagen | Ford | Fiat Volkswagen 0,2 O1 | 07 Kode 05 02 | 03 Rate 03 03 | 04 0,2 0,1 0,7] [0,2 O1 0,7 0,30 0,25 0,45 0,5 0,2 0,3]-/0,5 0,2 0,3}=|0,29 018 0,53 03 0,3 0,4] [0,3 0,3 0,4 0,33 0,21 0,46 ® Uma firma de componentes eletronicos compra matérias-prima e as utiliza para fabricar seus produtos. A Tabela 3-3 indica a quantidade de matérias-prima utilizada na produgdo de cada produto. A Tabela 3-4 indica 0 prego de cada muatéria-prima em condigdes diferentes de compra., Calcule os custos de se produzir um determinado produto comprando a matéria-prima em uma determinada condig&o de compra, efetuando o produto da matriz, de produgio pela matriz de custos. TABELA 3-3 matéria-prima nrodiits silicio. | germanio | cobre reavior (| 12 9 7 capacitor 6 15 ul 108 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS TABELA 3-4 custo i matéria-prima a silitio __ germanio i __cobre 12 9 7] 0 277 Produgiio & vista: - [12 |= 6 15 11 317 Z 30 i & FT 612 Produgao a prazo: | a }= 6 15 11 594 9| L a a pra Resistor 277 612 Capacitor | 317 | 594 i =3 2) 14 3.35 @ Dadas as matrizes A=/2 1 -3], B=|2 1 A =8) =a 1 -2 Si -i C=|3 -2 -1 -1),mostreque A-B=A-C. =i «i 6 1-3 2]f1 4 10) f-3 -3 0 1 A-B=/2 1 -3/-}2 1 1 1J/=|1 15 0 -5 4 338 -1)[1 -2 1 2) |-9 18 © =5 L-a°2)|2 2 1 =2 342 0 J A-C=|2 1 -3]-|3 -2 -1 -l/=}/1 15 0 -5 4 -3 -1]|2 -5 -1 0} [-3 15 0 -5 MATRIZES - 109 10 1-3 21/2 1 -1 -% 2 -Ohie JT filet Lf #3 =F 1 «2 12 4 -3 -1|[1 -2 4 -3 -1]|2 -5 -1 0 2 -3 -5 5 &3.36 ® Dadas as matrizes A=|-1 4 5 |, “Sle 1-3 -4 5 2-2 4 C=|-1 3 4 |,mostre que A-B=B-A=0. 1 -2 -3 2 -3 =] [=1 00 -1 4 54}/1 =|0 0 0 1-3 -4}[-1 305 00 -5] fo 0 0 5 |=|0 0 0 -4| [0 0 0 2 -3 -5)/f-1 3 5] [-1 3 5]f2 -3 -5 -1 4 54} 4 =|1 -3 -s}|-1 4 5 |= 1-3 -4)/[-1 3 5] |[-l1 3 s]il -3 -4 000 =|0 0 0/3A-B=B-A=0 000 2-3 -5 -1 35 >3.37 Dadas as matrizes A= 4 5], Bs|1 -3 -5| e 1-3 -4 -13°5 2-2 4 C=|-1 3 4 |, mostrequea-c-b=c-b-a,a’-b'=(a-b)- (at 1-2 -3 be(atbyaa+h. 110 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS > 3.38 3.39 > 3.40 P34] Mostre que, se a & uma matriz quadrada, entio ata’ é simétriea a — a” é an a=¥(ata')+(a—a’"), mostre que a pode ser decomposta de maneira Gnica na soma de uma matriz. simétrica e de uma anti-simétrica imétrica, Escrevendo trago de uma matriz, a quadrada de ordem n é a soma dos elementos da diagonal principal, trago(a) = >» Digs Mostre que: T traco(A-a)=A-trago(a), trago(a +b) = trago(a) + traco(b), traco(a-b)=traco(b-a), — trago(b' -a-b) = trago(a) e trago(a-a")= y > (a,)°. ial fal A forma cartesiana para um ntimero complexo € z = re(z) + im(z)-i, onde re(z) e im(z) sto niimeros reais (parte real ¢ parte imagindria) ¢ i= -1 € a unidade imaginaria (notagio criada por Euler). Mostre a | . 5-6-i -2+2-i] [z]_[1+3-2 5 -2| 6 -2]| re(q) 1 -20 3 |-2 -1}) re(z,)}_| 4 im(z,)| | 3 im(Z) Verifique as seguintes propriedades: (a-b-c) = ob" -a™ (transposta de um produto de trés matrizes); oe ee ee (a-b-c) =c71-b'-a* (inversa de um produto de trés matrizes). MATRIZES ~ 111 16 Potenciacao de Matrizes Quadradas - Definigio Sendo a=[q, |) uma matriz quadrada de ordem n, entio ‘a Te. Wd Gd iT goon 17 Potenciacio de Matrizes Quadradas - Propriedades + (0 =f =r 4.18 Polindémio Associado a uma Matriz Dada uma matriz x ¢ um conjunto de néimeros reais Ay, A,, Ay,...5A, 5 define- se como polinémio associado A esta matriz, a matriz p(x), tal que: 4 = k -Sa-7. = 3.19 Exercicios : 3.42 Na algebra dos mimeros complexes temos a aided a i=-1. Daf decorre que: i? =-1, é i*=1, P =i, etc. As matrizes j-|} Sle j=] ~1) tém um destague especial na algebra matricial. ol 1 0 A matriz i se constitui no elemento neutro no produto de matrizes, atuando como unidade na andlise numérica e a matriz j tem a mesma 2 posigao do niimero complexo i=V-1. Demonstre que: j Pei, 3.43 Na dlgebra matricial, a matriz identidade faz 0 papel do mimero 1, constituindo-se no elemento neutro no produto de matrizes. Verifique tal fato provando que @-i,, ‘a=a. 112 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 3.44 Matriz Ortogonal é uma mairiz. cuja inversa coincide com a sua prépria &3.45 > 3.46 3.47 ‘=a’. Multiplicando ambos os membros pela aa >aa = transposta, isto € a™ matriz a obtemos a-a— - Multiplicando ambos os membros desta tiltima igualdade_ por a™' —_ obtemos a-a’ =i= a =a’. Verifique, util seguintes sdo ortogonais, Pe A ando @-a’ =i, se as matrizes —— cosd -sen 0 0 0 o 1 0 0 cos0 0 send 0 cos -send) D=] 0 1 0 0 send cos send 0 cos Uma matriz, quadrada a é dita Periédica de perfodo n-1 se a” = a, sendo n(n22) 0 menor inteiro para o qual se tem @" =a. Verifique que a matriz seguinte € de periodo 1. 2-1 1 A=|-3 4 -3 -5 5 -4 Uma matriz Idempotente € uma matriz. periddica, tal que: a’ =a (0 perfodo de uma matriz idempotente 1). Verifique que a matriz seguinte é idempotente e também que a’ =a? =...=a" =a. a “EF X=|3 4 3 5 5 -4 Uma matriz Nibilpotente 6 uma matriz quadrada a, tal que a’ =o para algum inteiro positivo p. Se p é o menor inteiro positivo, tal que a? =0, diz-se que a matriz a é nihilpotente de indice p. Verifique que a matriz seguinte é nihilpotente de indice 2 © também que a’=0. MATAIZES - 113 & 3.49 3.50 > 3.51 3.52 Uma matriz de permutagiio uma matriz. quadrada que em cada linha e em cada coluna tem algum elemento 1 e todas os demais sao nulos. Como exemplos de matrizes de permutagdo de ordem 3 temos as seguintes: 0 1 0] fi oo 1 0 0}, [0 0 1). Quais so as outras matrizes de permutagdo de oo 1flo10 ordem 3 possiveis? Observe que a matriz de permutagio pode ser obtida da matriz, identidade, pela permutagio de suas linhas. Uma mairiz de Markov pode ser de dois tipos: estocéstica e estocdstica regular, Uma matriz quadrada a=[a, | ¢ dita uma matriz estocéstica se cada uma de suas linhas é um velor de probabilidade, isto é, todo elemento € nio-negativo e a soma de todos eles é 1. Verifique que a matriz seguinte é estocdstica > oO xo & S, 4K YD Uma matriz de Markov pode ser de dois tipos: estocastica e estocdstica regular, Uma matriz quadrada a = [a; | é dita uma matriz estocéstica regular se todos os elementos de alguma poténcia @” sao positivos. Mostre que a matriz seguinte € estocastica regular calculando A’. Ll A matriz conjugada de uma mairiz a € aquela em que se substitui cada elemento por seu conjugado. Observe que o conjugado de um miimero complexo z=x+y-i é T=x-y-i, onde i= V-1.Se a=[a,], entio @=[@,,| sendo a,, 0 conjunto do ntimero complexo a,,. Mostre com um exemplo numérico que se os elementos siio reais, teremos @=a e que a reiteragiio da operagio de considerar os conjugados conduz & matriz primitiva a =a. Charles Hermite (1822 — 1901) estudou na Ecole Polytechnique, sendo um de seus professores e 0 mais importante autor francés em teoria das fungdes desde Cauchy. A transposta Hermitiana de uma matriz a é 114 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS = ae . aw a" =@" . Uma matriz é dita Hermitiana se, ¢ somente se, a= a". Fornega pelo menos dois exemplos de matriz Hermitiana. 3.20 Submatrizes : ee Denomina-se submatriz de uma matriz a a qualquer matriz composta pelos elementos pertencentes a um conjunto de linhas e a um conjunto de colunas da matriz a. Seja a matriz: A matriz A pode ser decomposta em quatro submatrizes: _|%1 42 3 . =| 44 Ss = 1 i= , ay Gy hy Ma (S28 a =[4 Ge ay] dy, dy; Estas podem ser reagrupadas na forma a = 3.21 Derivada de uma Matriz A operagao de derivagaio de uma matriz qualquer é efetuada derivando-se um um, todos os elementos da matriz, Sendo a, a3 Qn te hs) Gay yy yy Ans Gon , entiio Ty G Oy Ay, a Ady Gy Gy om Mey ax Osan a mi am ae G, MATRIZES ~ 115 2 2a ae Ay ox" a a few] ax an Ox a a a a i Ox ax ax ox 43.22 Integracdio de Matrizes A operagao de integragaio de uma matriz. qualquer é desenvolvida, integrando- se um a um, todos os elementos da matriz. Sendo My A hy we Oy Gy hy Ay a= a er) , entio 4 4 As Uy [eae =f a : ‘|. im nn Ing om Janae Janae Jauae oe Jade Jayas fond Janae vn fade | fayuate Janae Jase we Jawa 3.23. Matrizes e Estruturas Planas Articuladas O estudo de forgas ¢ deslocamentos pode ser equacionado sob a ética das matrizes. A Figura 3-16 ilustra uma estrutura plana articulada submetida & fora externa F (F; ¢ F2). Esta forga provoca o deslocamento do ponto onde a mesma é aplicada. Suporemos que as barras tém pesos despreziveis para o estudo em questiio que € vélida Lei de Hooke que estabelece uma relagdo linear entre a tragGo axial a barra 7; e seu alongamento a; (Figura 3-17). 116 ~ CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS rr forga externa tragiio axial Ti FIGURA 3-16: ESTRUTURA PLANA. alongamento a; FIGURA 3-17; ALONGAMENTO DA BARRA. A forma matricial da Lei de Hooke para a estrutura em questo € a= k+T, onde a=[a, |, 6a matriz. dos alongamentos das barras, T= (7), , 6a matriz de k Om 0 0k& 0 tragdo nas barras © k= € a matriz dos coeficientes 0 0 elasticos das barras, S MF -cosO, As equagdes de equilfbrio da estdtica nos da 1 ->iT-sen0,=F,. Em forma matricial teremos —G-T =F, onde i=l MATRIZES - 117 cos@, cos@, ++ cos0, . G= & a matriz da geometria do sistema e sen@, sen@, --- sené, i 2 oat deslocamento do ponto de aplicagdo da forga externa F ¢ ilustrado na . 1 Son a matriz da forga externa. horizontal FIGURA 3-18: DESLOCAMENTOS. ‘As variagdes 40; so pequenas e podem ser desprezadas. Assim 080, +d; cos ~8,) d,-cos0,+d,-sen0;. Em forma 2.4 7 1 2 x matricial teremos, @=G" +d onde d= € a matriz do deslocamento do 2 doat ponto de aplicagiio da forga externa, ' aT Z Resumidamente temos a=k-T, F=—-G-T e a=G'-d. Estas trés equagdes matriciais conduzem ao relacionamento entre a forga externa F e os deslocamentos d: F=-G-T= -G-(k'-a)= -G-k'.(G"-d)= -(G:k"-G")-d. Estas mesmas trés equagGes matriciais mostram de forma mais sintética e clara © equacionamento da estrutura plana articulada. Tal equacionamento pode ser generalizado para estruturas mais complexas: tridimensionais, outro tipos de engastamento diferentes das articulagdes, diversas forgas externas com diversos pontos de aplicagio, consideragdes de peso proprio da estrutura, etc. Mesmo na generalizagdo, a forma das trés equagdes matriciais 6 mantida. 118 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 3.24 Matrizes e Grafos Um grafo G = (V, E) é definido como um par ordenado cujo primeiro elemento € um conjunto finito ¢ néo-vazio V (do inglés, Vertex, que significa vértice) € cujo segundo elemento € um conjunto de pares nfo ordenados E (do inglés, Edge, que significa aresta ou lado) de elementos de V. Um grafo pode ser visualizado através de uma representagiio geométrica, na qual seus vértices correspondem a pontos distintos do plano em_ posigdes arbitrdrias, enquanto que para cada aresta é associada uma linha também arbitraria unindo os vértices correspondentes. A Figura 3-19 ilustra um grafo com sua respectiva representagio geométrica. G=(V,E) V=({1, 2,3, 4,5, 6} (1,2), (1, 3}, (3, 2), (3, 6}, (5, 3}, {5,1}, {5,6}, (4, 6}, {4, 5}, {6, 1}, {6,2}, {3,41} FIGURA 3-19: UM GRAFO E SUA GEOMETRIA. Um grafo pode ser representado por uma matriz de adjacéneias definida da seguinte forma: a=, se {v,,v,J€ £ [Gy] onde (* =0, se {v,,v,J¢ E ias para o grafo da Figura 3-19 é a seguinte: A matriz de adjac 12.3.4 ,5 6 lo 11011 21101001 31 10111 a= | 40 01011 sit 01101 61 11110 Um grafo pode ter suas arestas marcadas através de uma matriz de marca Por exemplo, 0 grafo da Figura 3-19 poderia representar por seus vértices cidad por suas arestas as estradas que ligam tais cidades; a distincia entre as cidade poderia ser representada pela matriz de marcagio seguinte: MATRIZES ~ 119 21/100 0 300 0 0 400 31] 50 300 0 250 50 200). “41,0 0 250 0 100 300 5 ' 200 0 50 100 0 400 6'[150 400 200 300 400 0 Observe que as matrizes de adjacéncias e de marcagio sio simétricas, 5.25 Matrizes e Cadeias de Markov Na Riissia o estudo de cadeias ligadas de eventos foi iniciado particularmente entre os anos de 1906 e 1907, por Andrei Andreyevitch Markov (1856 — 1922). Markov foi discipulo de Tchebycheff, um dos grandes nomes Russos. ‘As cadeias de Markov aparecem em muitos fendmenos biolégicos e sociais, Na atistica, a probabilidade de um evento depende muitas vezes de resultados precedentes e, desde os meados do século XX, as cadeias de Markov tém sido amplamente estudadas. ‘Um exemplo do uso de cadeias de Markov é ilustrado pela resolugio do seguinte problema, visto de um ponto de vista simplista. O mercado brasileiro de automéveis € dividido em 3 grandes marcas: VolksWagen, Ford e Fiat. A Tabela 3-5 ilustra a matriz de tendéncias do mercado na mudanga de marca, isto é, a probabilidade que o proprietério de um automével de uma determinada marca mude para uma outra ao comprar um novo automével Observe, como exemplo, que quem possui um automével da marca Ford tem uma tendéncia de comprar um novo da marca Volkswagen de 50% (0,5); de permanecer com a marca Ford de 20% (0,2); de comprar um novo da marca Fiat de 30% (0,3). ¢ TABELA 3-5 val wooar por 5 ose P| VolksWagen | Ford | Fiat VolksWagen 0,2 01 | 07 Ford 05 0,2__|0,3 Fiat 0,3. 0,3 0,4 ‘As és grandes marcas dividem atualmente 0 mercado brasileiro com as seguintes porcentagens: a VolksWagen com 35% (0,35); a Ford com 25% (0,25); a Fiat com 40% (0.4). Apés uma renovagiio da frota nacional, a participagio de cada uma das marcas serd dada por: 120 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 0,2 0,1 0,77 [0,35] [0,315 P=|0,5 0,2 0,3} -]0,25]=| 0,205 0,3 0,3 0,4} [0,40] [0,480 Tend R Na segunda renovagéo da frota, a participagio de cada uma das marcas seri dada por: 0,2 0,1 0,7] [0,315] [0,3095 P,=|0,5 0,2 0,3) -|0,205|=/0,2165 |. 0,3 0,3 0,4] {0,480} [0.4740 Sg Tend % Na n-€sima renovagdo da frota, a participacdo percentual seré: 0,2 0,1 0,77 | [0,35 P.=1/0,5 0,2 0,3] | -|0,25 0,3 0,3 0,4 0,40 ean eee Tend % Mantendo-se as tendéncias do mercado (mercado estdvel), isto é, a matriz de tendéncias Tend permanece constante ao longo do tempo, entio a participacio percentual das marcas sera dada por: 0,2 0,1 0,7] | [0,35] f[o,312 lim P,=lim]|0,5 0,2 0,3 +| 0,25 |=] 0,216 |. ne ne 0,3 0,3 0,4 0,40} [0,472 a, seen a Tend % Conelui-se desta tiltima equag%io matricial que as marcas VolksWagen, Ford ¢ Fiat participario em longo prazo com, respectivamente, 31,2%, 21,6% ¢ 47,2% do mercado de automéveis. MATRIZES ~ 121 4,26 Matrizes ¢ Discretizacao do Movimento de um Projétil \ Figura 3-20 ilustra a trajetéria de um projétil a partir do seu langamento, vonsiderando 0 atrito (Fat; é a forga de atrito) e a gravidade (P; é a forga peso). a Fat, cy (n) 2 x FIGURA 3-20: PROJETIL, A velocidade (v4) & a posigio do projétil (ry4/) estiio relacionadas de forma proximada por Phi rm, VX, et = 2 G Vp => Mea = TM AL | Mea [=] Me [F] ie | APS Pepa | tee] Lv Flea 7X, + vx, At TY pat [=| Me TY, AL TEjcn rg, + vz, At A forga resultante (F)) € calculada a partir da soma da forga de atrito ¢ do peso 0 WX, 0 ‘Vy +|—m-g =-D-|»,|- vy, |+| —m-g |= 0 Vy 0 -D-\y,|-vx, 5 —D-|y,|-vy, —m-g |. onde DSC pSvGke coefidente te teem —D-|y]-v do projétil, p 6 a densidade do fluid em que o projétil esta imerso eS é a area da seco reta do projétil, 122 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS Com o uso da Segunda Lei de Newton, encontramos a aceleragao (a,) 4 = F,=m-a, => a,=—* m A partir da aceleragao calculamos uma nova velocidade (v.,,) Wet 1 Wea [=] YY, ie —D+|v,|-vy, —m-g |-At=> Ven | | vep -D+y,|-v% Vea D yen [=f Cdl we 8) Ar | -ve, At /* Algoritmo para o cdlculo das posigées aproximadas do langamento de um projétil considerando o atrito e a gravidade. */ 70, De Ri TO = /fobter o tempo inicial (s) T = ...; //obter o perfodo de observagao (s) Ne N; N= ...; //obter a quantidade de intervalos DeltaT, RX0, RYO, RZ0 ¢ R; vx0, v¥0, VZ0 « R; DeltaT = T/N; //calcular o incremento de tempo (s)} RXO //obter posicdo x inicial (m) RYO = //obter posigéo y inicial (m) RzZO //obter posigéo z inicial (m) VxO //obter velocidade x inicial (m/s) vy¥o //obter velocidade y inicial (m/s) VvZo0 -; //obter velocidade z inicial (m/s) // calcular o médulo da velocidade inicial (real // positivo, m/s) MATRIZES - 123 Modvd € R ModvO = ...7 G, M, C, Ro, S, DM, DMModv0 © R; //obter a aceleragéo da gravidade (m/s*) //obter a massa do objeto (kg) //obter 0 coeficiente de forma(adimensional) //obter a densidade do fluido (kg/m’) s .;//obter a area da se¢&o reta do projétil (m’) DM = C/2*Ro*S/M; //calcular a constante DM (m7) DMModvO = DM*Modv0; //calcular a variével DMModVv0(s™) K 3.60 >3.61 > 3.62 > 3.63 > 3.64 Pm 3.65 3.66 > 3.67 > 3.68 > 3.69 > 3.70 »3.71 3.72 » 3.73 &3.74 Elabore um algoritmo para somar todos os elementos da banda inferior de uma matriz, Refaga 0 exereicio de modo que o mesmo multiplique todos os elementos. Elabore um fluxograma para somar todos os elementos da banda inferior de uma matriz, Refaga 0 exereicio de modo que o mesmo multiplique todos os elementos. Elabore um algoritmo para somar todos os elementos da diagonal principal de uma matriz, Refaga 0 exercicio de modo que o mesmo multiplique todos os elementos. Elabore um fluxograma para somar todos os elementos da diagonal principal de uma matriz. Refaga 0 exercicio de modo que o mesmo multiplique todos os elementos. Elabore um algoritmo para verificar se uma matriz é triangular inferior. Elabore um fluxograma para verificar se uma matriz é triangular inferior. Elabore um algoritmo para verificar se uma matriz é triangular superior. Elabore um fluxograma para verificar se uma matria 6 triangular superior. Elabore um algoritmo para verificar se uma matriz é simétrica Elabore um fluxograma para verificar se uma matriz é simétrica. Elabore um algoritmo para verificar se uma matriz é anti-simétic: Elabore um fluxograma para verificar se uma matriz é anti-simétric: Elabore um algoritmo para verificar se uma matriz é esparsa. Elabore um fluxograma para verificar se uma matriz é esparsa. Elabore um algoritmo para adicionar duas matrizes. Elabore um algoritmo para multiplicar um escalar por uma matriz. Elabore um fluxograma para multiplicar um escalar por uma matriz. Elabore um algoritmo para multiplicar duas matrizes. Elabore um fluxograma para multiplicar duas matrizes. DETERMINANTES ~ 125 4 Determinantes Todas as coisas que podem ser conhecidas t&m ntimero; por isso ndo € possivel que sem némero ‘alguma coisa possa ser concebida ou conhecida.” (Filolaus) AL Introdugaio A histéria dos determinantes é estranhamente confusa, com pedagos do assunto porecendo esporadicamente, na China antiga, em trabalhos de Gottfried Wilhelm Lollniz, (1646 - 1716), numa regra de Gabriel Cramer (1704 - 1752), ¢ alguns josullados simétricos de Joseph-Louis Lagrange (1736 - 1813). $6 no século XIX & {jue um desenvolvimento continuado teve lugar, iniciando em grande parte, 20 jenos no continente europeu, por Augustin-Louis Cauchy (1789 - 1857) e Carl Gustav Jacob Jacobi (1804 - 1851). Na China antiga, no ano 250 AC, no livro “Nove Capitulos sobre a Arte da Matemética” os determinantes apareccram inicialmente associados A resolugio de sistemas lineares. A partir do século XVII a nogio de determinante comegou a ser vatada esporadicamente no ocidente. Nesta época surgem trabalhos de Leibniz, Colin Maclaurin (1698 - 1746) e Lagrange. Em 1750, Cramer publicou um Wvabalho no qual aparece a regra que hoje tem o seu nome, embora esta regra ja fosse conhecida por Maclaurin. O nome determinante foi utilizado pela primeira vez por Cauchy em 1812, e ssa ocasifio determinantes também apareciam na geometria. As matrizes apareceram mais tarde e, até entio, nio se costumava falar em determinante associado a uma matriz, mas sim, em determinante associado a um sistema linear. por O uso de determinantes difundiu-se muito e este conceito mostrou-se extremamente til para caracterizar muitas situagdes como, por exemplo, se uma matriz, admite inversa ou se um sistema linear admite solugio. Neste capitulo introduziremos os conceitos basicos sobre determinantes e scu calculo que aparecem muitas vezes para formar, direta ou indiretamente, uma base sdlida para a resolugio de problemas de andlise numérica que se aplicam na cengenharia. 4.2, A Definicgao de Determinante Dada a matriz quadrada de ordem n, @ = a,| , definimos seu determinante ‘ como sendo 0 ntimero det(a) = YY(—1) ay, dy, yy, dy, onde: Me 126 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS com j,# jy para qualquer s +t; © jada jase jn 1, 2,3: © k= Dk, €apoténcia do sinal, sendo k; a quantidade de némeros maiores 1 que precedem o ntimero i na seqiiéncia dos segundos indices jp, j2.j3. + ine Exemplo 1: [‘ “| a= Ay, Ay ; det(a) = YA)! 4,44), dy 2A. Observe que para a seqiiéncia de segundos indices 1, 2 0 valor k = ky+kz = 0+0 = Oe que para a seqiiéncia de segundos indices 2, 1 0 valor k = ky+ky = 140 = Exemplo 2: ay Az. G3 G=|Gy, Gy ayy As, Ay yy — ke “ det(a) = SIE a,j 55, = anys — Ah yg gy — A345 + 24345, 4 yx Ay Ayn — U3. - Observe que para a seqliéncia de segundos indices 1, 2, 3 0 valor k = kythytks = 040+0 = 0; para a 1,3, 2 0 valor k = ky+ke+k3 = 04140 = 1; para a2, 1, 3 0 valor k= kythytk; = 14040 = 1; para a2, 3, Lo valor k = kytko+h; = 240+0 = 2; para a 3, 1, 20 valor k = kytky+k; = 1+140 = 2; para a3, 2, 1 0 valor k = ky-+kytky = 24140 =3. Um fato importante 6 que a definigio de determinante € numericamente a mesma se, ao invés de utilizarmos uma seqiiéncia de segundos indices jy, j2. j3 + Jn wlilizarmos uma seqiiéneia de primeiros indices ij, i, fy... iy! det(a) = YD! a 35455 00g, = CD adhyr dsl Isto é verdadeiro, pois: © as adigdes so feitas para todas as n/ (n/=1.2.3...) permutagdes dos segundos indices (j) na primeira soma e todas as n! permutagdes dos primeiros indices (j) na segunda e, portanto, uma parcela que aparega na primeira soma também aparecerd na segunda e vice-versa; © osinal que uma determinada parcela possui na primeira soma é 0 mesmo sinal que esta parcela possui na segunda soma. DETERMINANTES - 127 Se tomarmos uma primeira seqiiéneia jy, jo, ja vet dw Jets» jm» COM uma jolGneia do sinal igual a k, ¢ trocarmos a posigao do indice j,, que est na posigio w hula @ primeira posigéo, formaremos uma segunda seqtiéncia, com poténcia de Sinil igual a r, onde existem w-L indices que sucedem jy, Destes w-l = m+n {iices, m so maiores que jy ¢ n silo menores que jy. Logo a relagio entre as do sinal da primeira seqiiéncia ¢ da segunda sera k=r+m—n e, poténcias anim, Gy scene =CYy ey =n)" : -cver| C)'Cy"Cp" = cy (-1)'(-1)"*" = (-1)’ 1)". Finalmente concluimos, baseados na igualdade (-D! =D" (-1)"", que a relacgao entre os sinais de cada uma das seqtiéncias \6 depende da posig&o do {indice trocado j,. Partindo da seqiiéncia jy, jj ix Podemos, através de trocas, formar a ji, =n, onde (1) = (-1)°(-1)’, sendo p telerente ds tocas de posigZio. Da mesma forma, partindo da seqtiéncia 1, 2, 3, ... n podemos, através das mesmas trocas j4 mencionadas, formar a seqtiéncia i, iz i, seqiiéneia fj, =L, j, =2, Ji, = sin, onde (—1)° =(—1)*(-1)”, sendo p referente as trocas de posigiio. Assim (D§=CD(-l)’-D? ec entio § (-DS = (-1)*(-D? se entiio (-D* =(-1)*. Finalmente concluimos, baseados na igualdade (—1)' =(-1)’, que os sinais so ignais. 4.3 Notacées para os Determinantes As notagGes para determinantes mais usuais sto: © explicita aay ay Ay a, J) ay ay; ibe Ay det(a)=|4@5, 43. 433 + Gy © compacta det(a) = Insn 128 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 4.4 Teorema de Laplace Um determinant de ordem n pode ser desenvolvido por uma linha (ou coluna). desenvolvimento € feito somando todos os produtos resultantes da multiplicagio do sinal (-1)"# pelo elemento da linha (ou coluna) ¢ pelo determinante de ordem n- 1 obtido retirando-se a linha i e a coluna j do determinante de ordem n. Em termos simbélicos temos: * ; n . , Fil = 2 CH a,D, = 2 )a,D, Fl ial eit (oven) onde Dy é 0 determinante obtido de la) retirando-se a linha ie a coluna j. ‘A demonstragdo sera feita para um desenvolvimento em linha (i € fixo). Para um desenvolvimento em coluna (j é fixo) a demonstragio € aniiloga. 1. = DCD a Aj, y, oy, Bay, DED Dy ts ten Yay, CDE" Dy, ; i Observemos na demonstragio acima que foi utilizada uma relagdo entre as poténcias do sinal das seqiiéncias de segundos indices que ¢ (1 Ides Get jays oy = la (-D/**" (—D . Esta relagiio é deduzida no que se segue. A seqiiéncia jy, ja is sua poténcia do sinal por Se colocarmos 0 indice jy na primeira posigo desta seqiiéncia, teremos uma segunda sequéncia jr jy jz dn » dun Jvthe-s Jn Onde 0 indice jy precede todos os outros indices. A poténcia do sinal desta segunda seqiiéncia sera simbolizada por r Teremos, para esta segunda seqiiéncia, um aumento de j,-1 na poténcia do sinal em relagdo a primeira seqiiéncia, pois existem j,-1 indices que sdo precedidos por jy ¢ menores que este, isto 6, r= s + Gy-1), Se trocarmos, nesta segunda seqiiéncia, o indice j, da primeira posigo para a posigao w, teremos uma terceira seqiiéncia jp, ja jane » Juin Jv Jweten + Jn onde 0 indice j,, estd em sua legitima posigao. Simbolizaremos a poténcia do sinal desta terceira seqiiéncia por k. Nesta terceira seqiiéncia existem w-1 indices que precedem o indice jy. Destes w-1 = m+n indices, m siio maiores que jy € n sio menores que j,. Logo k= r+ m ne, assim, k = st(jy-1)+ m-n. Finalmente, Jun justo » du niio possui 0 indice j,, Simbolizaremos DETERMINANTES — 129 me yeti een pga bts aranieeart by fel)’ =(-1) CYC) I cy (-D*(-D "1 (4)- C1 (tay = (DD = ("De somo (Ll)? =1, vem (-1* = (-1)!**"(-1), que é a relagio procurada, Exemplo 1: m2 mo 66 B 9 ot isl Fine). 43--3)=0 es fo of 7 8 a yo 8 9 desenvolvido pela primeira linha, Exemplo 2: 123 15 = : -2.(-6) +5-(-12) +-8-(6) =0 7 8 9 desenvolvido pela segunda coluna. 4.5 Propriedades dos Determinantes Os determinantes possuem algumas propriedades de interesse: © — multiplicando-se todos os elementos de uma fila (linha ou coluna) de um determinante por um mesmo ntimero, o determinante fica multiplicado por este ntimero. Esta propriedade é uma conseqtiéncia direta da definigaio de determinante; © um determinante muda de sinal quando se trocam duas filas (linhas ou colunas) paralelas. Esta propriedade é demonstrada a partir do teorema de Laplace; e € nulo todo o determinante em que houver filas (linhas ou colunas) paralelas iguais. Esta propriedade é uma conseqliéncia imediata da propriedade anterior. 4.6 Teorema das Combinagées Lineares Substituindo-se uma linha (ou coluna) de um determinante por uma combinagao linear desta linha (ou coluna) com as demais, formaremos um determinante proporcional ao primeiro cujo fator de proporcionalidade € a constante que multiplica a linha (ou coluna) substituida, Em termos simbdlicos temos: 130 ~ CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS ait, ay, sei#k onde b, = 42 ou b, titer, | LyCulags SEEK comms) | yen llns SCAR = m= a, Se j#k ‘A demonstracao para uma combinacio linear entre linhas do determinante é feita valendo-se das propriedades jé vistas para os mesmos: [Pslan aL pf By Pas bu, Du, =y,G 1 Giga Oy mal = Se LCD! A, at A demonstragio para uma combinacao linear entre colunas do determinante segue de forma andloga. pr Ganj Ay, = Ml Exemplo 1: 1 2: a 1 2 3] 4 5 6 =-3-4 5 6 =-3-0=0) 2-14+4-3-7 2-24+5-3-8 2-3+6-3-9| 7 8 9 utilizando uma combinagao linear entre linhas na terceira linha. Exemplo 2: 1 21-2-4-3 3 1 2 3) 4 2-4-5-4-6 6/=-1:/4 5 6/=-1-0=0> utilizando uma 7 2-7-8-4-9 9 7 8 9 combinagio linear entre colunas na segunda coluna, 4.7 Regra de Chid E uma decorréncia do teorema das Combinagdes Lineares € do teorema (ke Laplace e que facilita o calculo de determinantes, A partir de um determinante de ordem n, dividimos uma determinada linha (ou coluna) por um elemento néo nulo (nao se define divisio por zero) pertencente 4 esta e multiplicamos o determinante por este mesmo elemento. Pelas proprieda dos determinantes verificamos que este procedimento nao afetard o resultado final Com isto teremos nesta determinada linha (ou coluna) um elemento qnitério qu¢ seré o piv6 para a aplicagao do teorema das Combinagdes Lineares. DETERMINANTES - 131 Podemos, utilizando o pivé, combinar as linhas (ou colunas) de forma a obter wna coluna (linha) do pivé, com excegio deste, inteiramente nula. Este }ocedimento nao afetaré o resultado final. Aplicamos nesta coluna do pivé um \lesenvolvimento pelo teorema de Laplace. Por este desenvolvimento resultard um determinante de ordem n-1. A partir do determinante de ordem n-1 podemos aplicar novamente o exposto e conseguiremos um determinante de ordem n-2 € assim por diante. Em termos simb6licos temos: |b, =b,(-l" | i , sendo b, # 0 € 4, lon-1)x(n-1) WenelyxinD) retirando-se a linha r e a coluna s, onde determinante obtido de | ase by, seixzr e d, tem d, =4b; ou ‘Tran i jx inka) Re b A Figura 4-1 ilustra uma forma de lembrarmos como funciona a regra de Chié. Observa-se nesta figura que o produto do Pivd pelo elemento a ser substituido é positivo enquanto que o outro produto é negativo. colunas linha elemento a ser substituido FIGURA 4-1: REGRA DE CHIO. 132 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS, Exemplo 1: 12-12 1242 3°91 2 41 3091 2-4 aso =2.|" =2(-)"]1 0 ~62 42 4 2 2.02 @ 0-1 5 2-1-3 4 Joa 3 4 , utilizando como pivé o elemento 6,2 € dividindo toda a linha 3 por ele. Exemplo 2: i 2-12 i pal ® 3 1 2 -_ 43 t 2 41 (eae Si. =1-(-)|-2 0 4|=1-(-62) =-62 42 4 2) |4 2 4 2 i fa 2-1-3 4| je -1-3 4 q , utilizando como piv6 o elemento b,, € dividindo toda a coluna 2 por ele, Exemplo 3: 1240) |; 2 42 3 1 2 -H 13 1 2 fe 2 a =1 “CD68 6 =1-(-62) =-62 42 4 2) |4 2 4 3-5 8 4 a-3 4] Sas 4 , utilizando como pivé o elemento b,, e dividindo toda a coluna 1 por ele. 4.8 Determinante e Matriz Inversa Dada a maviz. a=[a, |. Se o seu doterminante for diferente de zero, entio sua inversa poderd ser calculada por: if det(a) determinante obtido de det(a) retirando-se a linha i e a coluna j. a’, onde d=[d,] com dy=(CDD,. Dy € 0 A matriz d é chamada de matriz cofatora da matriz a. Esta demonstragtio é baseada no teorema de Laplace e nas propriedades doy determinantes. DETERMINANTES — 133 afd, |= 1 Lg |b : Ie, er sa" aaa eta) “ aly, alee >, | “aw ohh an Observe que daaL" Dy = { rt det(a), se i= j (teorema de Laplace) 0, se i# j (propriedades) Exemplo: it -—1 2 a=|4 0 -2], seu determinante é det(a) = 042424-(0+0-4) = 30 ¢ sua 12 90 imatriz cofatora & o a it a i | 2 0 £ 0 1 1y py pay) (tf? 8 d=|-|- |} - “Vls]6 3 -3 2 Q 1 | L! 214 4 Ht 8 1 3 1, ll 0 2 4-2) |4 0 i 4 6 2 Logo sua inversa é dae —2 -3 14). 8 3 4 4.9 Exercicios 4.1 ® Usando 0 teorema de Laplace, calcule os determinantes: -l1 4 0 2 3.0 2 4 0 20 0 i H-2 0 1 = 3 12 4 D 0 “7 & 2 1 10 -2 4 0 -5 7 a) 134 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS a) jp 0 0 0 0 I-l1 40 2 020 0 1 -1]1 2 4|-4-8 2 4]+ 1 0-3 fp o -9 a= 2 16 =3 A= 1 4)/-2-3 1 40-3 )+0-(-0-2-1)- +0-3-0-2-1)}+ ) 4-1)+0-(-1-1-1)|- 2)-4eL 1 S ad eA Ze a+ ato rig ofa e | SP db ky Lee ae a ae ale Lely 74 a ey J ey ata roa b) 4 2|-0- BET 9 -2 2|-4.|0 i -2 90 9 “7 -1 +2-10 DETERMINANTES ~ 135 PF grt ai? 8 -s 7 jo a jo -3 =3-(0+49-35)-0+2-(08-0-28)-4-(-70-0+28)= = 42-0+140+168 = 350 4.2 @ Usando o teorema de Laplace, calcule os determinantes: 11 .it 0 000 7 4 2 iH. 2 3 7 a) b) 5 1 6 4 1 20 6 21 T FT 9G a) ho 1 11 17 42 [2 4 QJ b -7 4 J Ls a dth]S 1 4-2 B 1 ols -s 21 |s 21 lb -s 21 2 -7 2 fp -7 4 +18 5 6-1-8 5 l= ls -s i] [5 -s q 136 ~ CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS +1 “1 =1-(77-140+30)- +1-(70-189-80)-1 2+ ize 2+ D-( 2-6 2-(0 +e fa 4 [-7-(1-1-6-2)- (t-1-6-2)-4-8 (5-1-6 (5-2-1 -7-(1-12)-4 1-12)-4- (3-3 +3 10+5 7-C1)-4 (iit 2-35+7+(-2 215+ 7-144 35 2 7) + 2-( 40) LG 6 f Is 1 4.(5-1-6-(-5))+ 6 €5))+7- 5))+7- 4-(5+30)+2-(10+5)|- (0) +7 (8-30) +2-(-15~25)] )+7-(6-5)+4-(-15-25)]= 6| ae! 720 =< ly} FS 2 B 4 + rl “ft f " 2.6.2 eae: 3. ¢ ¢ 1-6-5)+2+ Q-1-6-5)+2- Q-2-1:5)+4-@ 0)+ 2-6 -5)}+ 2-15]- a 4.(-27)+2-1]}+ C40)I- I= 22-+108+2)+ (30+7-160)= =-33-88-199 +123 =-197 | b) 4 237 #4137 2 3° Feod1 2 g-0-J4 2 o+ 120 lao 4 |7 94 -19 4 Li 2 7 |-1 2 3 4 1 Q-0/4 1 Qs 7-7 4 |7 -7 9 m 4.3 DETERMINANTES ~ 137 “Ph eE bok J off dof det whol fot Got 3 ofl doh ot Yh =0-[2-(2-6-0-9)-3-(1-6-0-(-7))+7-(-9-2-7)- -0-L-1-(2-6-0-9)-3-(4-6-0-7)+7-(4-9-2-7)}+ +0-[-1-(-6-0-C7))-2 Toon ena NE -0--1-(-9-2-7))-2 2-7)+3 C717) 0-(2-12-3-6+7+23)-0-(-1-12-3-24+7-22)+ 0-(1-6-2:24+7-(-35))~0-(-1-23-2-22 +3-(-35))= 0-167 -0-70+0-(-299)-0-(-172)=0 wot ® Usando © teorema das Combinagdes Lineares (linhas ou colunas), calcule os valores: 4 9 @ -l -2 -l} }1 1 -I ajl 2 7+5}1 2 Tl+{1 2 7 —T-3 3 -l 3 5] |-13 5 =~122+5-30-28=0 Lh =! 82.9 lL = a 9 L-+15 9 2 2 6 10 2 1 6 10) 2 1 6 10) b) -6 +3 Ss kL ¥ i 3 1 7 Oo 3 2 7 IY 4 -5 8 12) 4 -1 8 12) |4 -1 8 12 =0-6-0+3-0=0 138 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 1 —2| 1 -9 7 4 1, -9 7 4 1 3 =-37 1.162 +3-375 -13 7 1 +3 = °) @ Usando a regra de Chié calcule os determinantes: pad 3 4 3 2 a) 2 1 3 0 , 3 2 rl = ie b) 3 “ia a 2 fl 1 4[ [41-6 4 =6 1-78 =-78 ® Usando a regra de Chié calcule os determinantes: bm 4.5 —2| bjO 1 4 2 3] 5| 1 —l 2 1 2 05 a)j—l 1 22 7 434 0 DETERMINANTES ~ 139 a) 4 1 -6 23 4 -6 2 3 5 =-2 5 2 Q@ 5 2 2 05 =f H5 1S 1-1032 = 1032 17 -8 -13)_ B2 -10 -10 -22- 10, int Leay*. b) 4 2 -2=1-/0 1 4 1 10 ie 3| 3 mall, 23 0 2 0 0 1:(-6)=~-6 Lay ® Resolva os determinantes: m4.6 cl ¥3-42 JB +V2 1 =1 5 i 145 2 2 -l 140 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS, OS ideliesBh(i-v8)-C.2--2 2 1-5] °) W342 Wa egg OB +8) 5B) = =f 4.7 Resolva os determinantes: 323 0 3 9 2 2 O| al4 1 3 bi-2 3 ofl 1 J 2 3 4 4 2 5 4 3 0 4.8 — @ Resolva os determinantes: 24 3 ‘f i fi 5 8 -2 3 4 3 1 4 ho fe 2: ea 0 2 -3 4 a) b) °) = oO =2 - lt -l 1 =f 0 0 1 5 1 3 =2 =] 1 -1 -1 1 00 01 DETERMINANTES ~ 141 F2 -] Bs x] -1 1 iid L #] eee =2. | f 1 =i + +2 1 2 =] 5 1 i 4 3. + 3 ‘|: I: = 4 af safe -% rl —~2 “hE 2 +4-(5-(-2)-(2)-3) [#)-)-+@))- L+4-(()(2)-(2)4) [ 4-(5-(-1)-1-3)-3-((-1)-(-1)-1-1)+ +4-((-1)-3-5-1) [MO +1-((-1)-3-5-1) =2.B-4-1-C8)+4-(-4)}- +3-[4-(-8)-3-0+4-(-8)]- 1 1 =2-(12+8-16)- (16+0+16)+3 =2-4~-1-32+3-(-64)-1-(-36) *1 Naa +3- wo [4-4-1-0+4-4]+ U-G-4)-3-401-Ca)l= -(-32+0-32)-1-(-16-12-8)= =8-32-192+36 =-180 poe yg ey pt ey 1-1 1 -] sll bo =i-1--1 1 -+ | Ht -1 1 1-1 1 1-1-1 1 1-1 -) Jt -1 1 ¢a-f1 -1 --1--1 -1 1J= tL 1 1 -1 =] 142 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS = + Il u =f = SS SS ae rT TF ae = “ a I Ss A 4 mo i + i Sa Ss y= St ee tta = = a A oe oe et at Fea 1 i = = a + + rere ey 27 1 we ee 4 2 1 ~ = = =1 alk 1+ -F-1-(1-1)-1-(-1-1)-1-(0141)|- ft-Q—1)-1-(-141)-1-0-1)]+ (1-1)41-G141)-1-@41)- t-te t)+1-Q-1)+1-(+2)) ie rf aati 1-0-1-(-2)-1-2)-1-(1-0-1-0-1-0)+ $1-(1-2)41-0-1-2)-1-@-241-041-2)= 1 1-(0+2-2)-1-(0+0+0)+1-(-2+0-2)-1.(24+0+42) 1-0-1-0+1-(-4)-1-4=-8 5 8 -2 3 jo 2 -3 4 0 -3 4 oO 1 5 2 -3 4 OO 1 45 ii 5 5 a aoe ooo ” i! ean ace ooo a r49 > 4.10 a) DETERMINANTES ~ 143 J +4. yo =5-[2-(-1-5-0)+3-(0-1-5-0)+4-(-0-1-0)]- -8-[0-(1-1-5-0)+3-@-1-5-0)+4-@-0-1-0)]+ ~2-[0-(0-1-5-0)-2-(0-1-5-0)+4-(0-0-0-0)]+ ~3-[0-(0-0-1.0)-2-(0-0-1-0)-3-(0-0-0-0)]= =5-(2-143-0+4:0)-8-(0-14+3-0+4-0)+ —2-(0-0-2-0+4-0)-3-(0-0-2-0-3-0)= =5-2-8-0-2-0-3-0=10 Resolva os determinantes e verifique suas respostas: 1 000 0 oO 2000 lo 24 Eee - 13 5 3 po 0 3.0 G=120 Pp 0 aJ=42q) >") ")=-180 A 2 3 0 poe 14 1 -1 0 0 0 0 5 © Resolva as equagoes: 144 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS Ix x+2) iS 7 =0=7x-5-(x+2)=0 Tax-Sx=10= 2x=10 x=5 s={5} lx IS S=(05} x [v0 x-se=0-3-6-5)-0-9f x 2 3 —2) 0 1 x)=2=52-1-(3)+3-2-2+(-2)-0-x- 2 x -3 ~(-2)-1-2-2-%--3-0--3)=2 —6+6x44-2x? =2 => 2x7 -6x44=0 5 ie x -3x4+2=205 x, = S= {2} lr+1 3 x 3 ox 1 [=O=9(e+1)-x-(r-1)43-1-x4 0-3-2 x 2 x-] —xexex~ (v+1)-1-2-3-3-(x-1)=0 ~3x47=0-54=1 f 4.11 ®Calcule a inversa das seguintes matrizes: 134 210 i @2 a|2 1 0] »/3 01) of3 -1 0 032 042 8 a § DETERMINANTES ~ 145 a) | 2 1 Of=1-1-243-0-044-2-3- lo 3 | 1-0-1-0-3-2-3.2= =2+0+24-0-0-12=14 bao bd rbd Pee S! D=|~ - =|6 2 -3 B a f 2 jo 3 B 4 4 fal bt & -s bd ba bd Logo, 2 6 -4 Kh -% ated) 2 8laAat=|-% % ¥ 6 -3 -5 K-th -I b) 2 1 Q 3.0 1]=2-0-241-1-0+0-3-4— lo 4 Qi =0-0-:0-2:1-4-1-3-25 =0+0+0-0-8-6 =-14 lo | f | E | a we -| 1 E 1 -F Vile a ak 4 2 jo 2 fo 4 1g Po p14 Ao =f bi bd Logo, -4-2 1 % hk he ata-t)-6 4 -2|=A'=| % -¥% 146 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS. °) 1 0 2 3-1 Of=1-C1)-5+0-0-(-2)+2-3-4- 2 4 5 —2-(41):(-2)-1-0-4-0-3-5= =-5+0+24-4-0-0=15 -5 8 2 “hoYs ms A's—|-15 9 6 |=At=|-1 % 10 -4 -1 x - 4.12 Preencha a Tabela 4-1 com a quantidade de operagdes bisicas para calcular um determinante de ordem 4 pela definigio, pelo teorema de Laplace ¢ pela regra de Chié. TABELA 4-1: QUANTIDADE DE OPERACOES BASICAS. definigiio Laplace Chio soma (+) subtracio (-) multiplicagio () divisio () TOTAL G,>) TOTAL (/) 4.13 O engenheiro Joseph-Louis Lagrange (1736 - 1813) evidenciou em sui obras uma qualidade em estética de alto nivel. Como exemplo temos \\ érea de um triangulo e o volume de um tetraedro calculados, respectivamente, por: DETERMINANTES ~ 147 maid 4.15 » 1 yy @ | o devel? » 2 4 a 314, 3 & | Hy Ms Sy Y Calcule a area A dos tridngulos de vértices: a) (0, 0), (3, 0) € (0, 4) b) A, 2), G, 4) e 4, 5) c) (1, 1), (2,2) e 3, 3) Calcule o volume V dos tetraedros de vértices: d) , 0, 0), (3, 0, 0), (0, 4, 0) e (0, 0, 5) ©) (1, 2, 3), (3,4, 5), (4, 5, 6) e (5, 6, 7) f)(1, 1, 1), (2,2, 2), G, 3, 3) (4.4, 4) Arthur Cayley (1821-1895) iniciou em 1843 a geometria analitica ordinaria no espago n-dimensional usando como instrumentos essenciais os determinantes. As equagées da reta ¢ do plano em coordenadas homogéneas podem ser escritas, respectivamente por: x y gt x yt MS Mu 4G x y F/=0e¢ =0. hn ie; yk aoe % Vs Zs by Determine a equagdo das seguintes retas x y ll x y Qi a)|l 2 1/50 b fl 2 I=0 3.4 5 3 4 5 Determine a equagio dos seguintes planos: ay 2 I x y z 2 6 1231 <1 @ 123 1 =0 1 122 1 12 2 ae ae | -1 1 2 1 Sendo a uma matriz de ordem n onde: em cada linha e coluna ha exatamente um elemento igual a 1; todos os outros elementos sao zeros. Verifique que det(a) = +1 148 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 4.16 Verifique a equagio: 1. 1 3 O 2 3 101 2 0 1 3 0 2=60 42310 5 1 00 6 4.17 Considerando que + B + =370/2, verifique que 1 sen senB sen J, seny|=0 senB seny 1 A, 4.18 Sabendo-se que K, =|A, i (k= A 10. 0 1s i 0 kK, =|0 1 A; 0], mostre que K,, =A, “Ky.1 —Ky2 + oO O x d, 4.19 C. A. Vandermond foi também um dos pionciros no estudo de determinantes e seus trabalhos datam de 1772. O determinante seguinte ¢ conhecido como determinante de Vandermond. Utilize a regra de Chio ¢ calcule tal determinante. LA aw 1A & Va=|L as ay ae a}=T]@,-a) i solugdes). SISTEMAS LINEARES ~ 153 Observe que um sistema linear possfvel apresenta uma tnica solucio, ou Inlinitas solugdes. B fécil de demonstrar que se um sistema linear mxn_admite duas soluges x ¢ y, entio ele admite a solugio @-x+(1-@)-y, onde 6 € um valor seal qualquer. ‘Todo sistema linear homogéneo (a matriz dos coeficientes é nula, b= 0) é um sistema linear que pode ser determinado ou indeterminado, Nunca é impossivel. E fiicil notar que x =0 € sempre solugao de qualquer sistema linear homogéneo. 5.6 Regra de Cramer Dado um sistema linear de orem nz [ay] Lx} =} q+ com D, det (a)=D #0, entio x, a substituindo-se sua coluna i pela coluna dos elementos b, . , onde D, € 0 determinante obtido de D Demonstragio: Pela matriz inversa e pelo teorema de as temos: Lou = U(-1)!" Dy Bay idan “E00 fa Dab | = 5lPrlw det (a) 5.7 Combinacio Linear - Definigio Dadas as equacies ¢',=e",, ¢'; e",, chamamos de combinagio linear A equagiio: ce! +c,¢",+...+¢,€', Ai ee Exemplo 1: Dadas as equagbes: 3x+Sy=1, 7x+6y=4 € x-y=9 podemos combind- las da seguinte forma: 2-(x+5y)—3-(7x+6y)+0-(x—y)=2-1-3-440-9. : -15x-8y =-10. Simplificando tem Exemplo 2: Dadas as equagdes: 3x-+5y-z=1 ¢ 7x+6y—2z=4 podemos combiné-las da x+5y—z)—2-(7x46y-2z)=5-1-2-4. Simplificando seguinte forma: 5- 3. temos: x+13y-z= 5.8 Teorema das Combinacoes Lineares para Sistemas Substituindo-se uma equagao de um sistema linear por uma combinagio linear desta (que nao deve representar parcela nula) com as outras equagdes, formaremos um outro sistema linear cujas solugdes sfio as mesmas do original. Em simbolos temos: 154 ~ CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS GOA GE FA AGE A AGC, BGO HAGE tt CC", ae exalt és com ¢c, #0, possuem as mesmas solugdes. Demonstragao: Admitindo uma solugio do sistema original, esta torna todas as equagGes deste verdadeiras. Como 0 outro sistema possui todas, menos uma de suas equacdes (K) iguais ao sistema original, entio estas também tornar-se-do verdadeiras, restando- nos verificar a equagdo k. De fato: te, ecomo ¢, #0, vem: Heeb Oe Hate ye, = Ce" FC,e HFC ON Ht CC Le Hse yt H Ce tt Oyen GCE tebe tt Oye C, Ae tet Ce tet Cyl CON HCE tt Ce tet Cue” » como, cy Cp querfamos. Exemplo 1: 3x+5y—z O sistema linear }7x+6y-2z=4 tem as mesmas solugdes que o sistema x-y-233 x+13y-z=-3 Tx+6y~22=4. Observe que somamos, a partir do sistema original, a primeira x-y-7=3 equagao multiplicada por 5 a segunda por -2. A equagdo resultante é vista no outro sistema como a primeira de suas equacdes. Exemplo 2: 3x+5y-z= O sistema linear {7x+6y—2z=4 tem as mesmas solugdes que o sisteny xoy-zs3 Bx45y—z2=1 10x+11y—3z =5. Observe que somamos, a partir do sistema original, a primeiri X-y-z=3 SISTEMAS LINEARES ~ 155 \ujuagzo e a segunda (ambas foram multiplicadas por 1). A equagio resultante € visla no outro sistema como sendo a segunda de suas equagées. 5.9 Arredondamento de Maquina (©) Os arredondamentos jé foram discutidos no capitulo que trata da Aritmética de Maquina. © arredondamento de maquina (ou para o mais pr6ximo) é 0 que iremos wilizar de forma a trabalharmos com uma representagio em ponto flutuante (discretizada e finita) de um mimero real. Como exemplo consideremos 0 famoso nimero 7 = 3,1415926535.... e alguns de seus valores arredondados: © 2, =314, Observe que |z—z,| 0,001592653...<.0,005 (cota); 0,000407346...< 0,0005 (cota); 000007346... <0,00005 (cota). © 2, =3,142. Observe que |r —z,| ©, =31416. Observe que |r—z,| 5.10 Algoritmo de Gauss ou da Triangularizacgao O alemao Carl Frederic Gauss (1777 - 1855) foi astrénomo, matemético e fisico, Ficou célebre pelos seus trabalhos sobre 0 magnetismo, eletromagnetismo e Optica. O algoritmo de Gauss para a resolugiio de sistemas lineares é, em geral, mais cficiente para sistemas lineares no esparsos e de pequeno porte. A resolugao de um. sistema linear usando este algoritmo é fundamentada no teorema das combinagées lineares ¢ tem como objetivo encontrar, a partir de um sistema linear qualquer, um sistema em escada de muito mais facil resolugio. Consideremos um sistema linear qualquer cujos coeficientes so: dy ay a bh Ay dy Gy Oy Dill Oy dy dy om Oy, Bally ag gy yy og Bal Apliquemos a este sistema qualquer 0 algoritmo ilustrado pelo fluxograma da Figura 5-1 de forma a encontrarmos um sistema em eseada. Nesta figura podemos zerar os elementos da coluna j que esto abaixo da linha i com 0 uso das seguintes combinagdes lineares: Lel, Bek 156 — CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS ‘Aqui o sistema & squalguer sistema comegar com o elemento (linha) ej =1 (coluna) i’ a /= Fg Ay Ayes Gon Xn Chamamos de matriz residuo a matriz R= AX—B, onde a matriz X € a solugiio aproximada do sistema linear dado. Chamamos de matriz erro a matriz I= X ~X , onde X 6a solugio exata do sistema linear dado. Logo X=X-Ee R=A(X ~E)-B=AX -AE-B=(AX -B)-AE isto 6 AE -R. Desta tiltima equagao tiramos uma solugio aproximada E e iissim, teremos uma solugio Aplicagio do refinamento. X+E mais refinada. A Figura 5-4 ilustra a Caleuar santo | apron x erumape| FIGURA 5-4: REFINAMENTO NO ALGORITMO DE GAUSS. 162 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS, Exemplo: 3,22x 44,27 y —6,16z = 6,7585 14Lr+2,01y + z=111287 xtLl2y+z=7,538 Este sistema ¢ 0 mesmo que no exemplo dado no algoritmo de Gauss com 2,04 3,06 |. 2,09 3,22 4,27 -6,16] [2,04] [67585] | 0,00 Calculando o residuo R=] 141 2,01 1 ‘|-/3,06|-|11,1287 |=) -0,01]. 1 12 1 |{2,09} | 7,538 } | 0,02 pivotamento parcial. Naquele exemplo encontramos: Caleulando 0 erro aproximado E : 3,22 4,27 -616 0,002, 141 201 1 -0,012, 1 112 1 0,02 | 1, 3.22 4,27 -616 0,00) eh 0 014 3,70 -0,01],¢4-2%4), 3,22 0 021 2,91 0,02 }4e4-—L4, 3,22 3,22 4,27 -616 0,00], l, 0 -0,21 291 0,021, 1, 0 014 3,70 0,01], 1, 3,22 4,27 -616 0,00 =<), 0 -021 291 003 Le1 0 0 5,64 0,00, 1, O14 I, =0,21 ° 5,64E, = 0,00, logo E, =0,00 —0,21E, +2,91(0,00)= 0,02, logo E, =-0,09 3,22E, +4,27(- 0,09) 6,16(0,00) = 0,00, logo E, = 0,12 SISTEMAS LINEARES - 163 Assim, a solugao com um resfduo reduzido seré: 2,04 012 2,09 0,00 x. 2,16 =| 3,06 |+]-0,09 |=] 2,97]. Observe que X é, neste caso, a solugdo exata 2,09 5.13 Algoritmo de Gauss-Jordan ou da Diagonalizacao A resohugio de um sistema linear usando o algoritmo de Gauss-Jordan pode ser vista como uma variag%io do algoritmo de Gauss anteriormente descrito: basta substituir no baldio: “usando combinagSes lineares entre linhas, zerar os elementos da coluna j que esto abaixo da linha 7” pelo baldo: “usando combinagées lineares entre linhas, zerar os elementos da coluna j que estiio abaixo e acima da linha i”. Podemos zerar os elementos da coluna j que estio abaixo e acima da linha i com 0 uso das seguintes combinagdes lineares entre linhas: 4, eh -—41, ay 4, Le - 1, Sys 1,1, I, Uma forma alternativa para essas tiltimas combinagées é: hel Lei, Gaba nel ay ay 1, el, -ayl, i, 1-4, hig etgo heh 164 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS, da he bia Chon — Quali 1-1, 1, Hh, — Gly A solugiio no caso do sistema ser determinado 6: b ages a, b, sec ay by meee ay, b “= Bag Exemplo | xtytead x+2y-z=4 x-y+3z=2 111 4, 12 -1 4l, 1-1 3 Qh, 10 3 4/4e4-1 01-2 0] heL 0 0 -2 -2l, 1, +21, 11 ot 4] 4e4, 0 1 -2 Ol, 4-1, 0-2 2 -dl,e4-1 3 10 0 1fheitok 01-2 0] Len, 00 -2 -4J hel Ix=1, logo x=1 SISTEMAS LINEARES ~ 165 ly =2, logo y=2 -2z=-2, logo z=1 Exemplo 2: xtytza4 xt2y-z=4 Qx+3y=8 111 4, 12 -1 4, 23 0 8, 111 4 hey 1-2 Q1,¢1,-4 01 2 Qi,<2,-2;, 10 3 4,cn-% 01-2 0 4¢1, 00 0 Of,et +1, ° z=0, onde @ é um valor real qualquer y-2@)=0, logo y=20 x+3(@)=4, logo x= 4-30 5.14 Inversao de Matriz pelo Algoritmo de Gauss-Jordan A inversdo de uma matriz, isto é, 0 processo de se encontrar a inversa de uma matriz dada, corresponde 2 resolugio de um sistema linear especial. Consideremos AX = /,, onde a matriz, X é a matriz inversa. iy 0 wn 0 Xu Xun Xu oO we 1 ia Efetuando a multiplicago matricial e reagrupando, encontramos © seguinte sistema 166 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS, AX = 10 Ty ° AX?) = 2) "onde X=)" | e 7=]1] possui a linha j unitéria e as @ 2 7) x. si agit 5 0 outras nulas. Podemos utilizar qualquer processo de resolugiio de sistemas lineares para encontrarmos a matriz, inversa. Vamos exemplificar 0 uso do algoritmo de Gauss- Jordan. Exemplo: 1 4 Vamos determinar a matriz inversa da matriz A=|-2 7 -6), Para isto 3 Asi 15 vamos resolver, por Gauss-Jordan, um sistema linear especial 1-3 4 10 Of -2 7 -6 01 Ol, 3. -5 15 0 0 Il, x 7 1-34 10 hel O 1 2 2 1 Ole, +2), 0 4 3 -3 0 Ii,-1,-3, 00 7 3 4 Ger 012 2 10 4¢4 a df < 1 0-5 Ul -4 th, 4-2, 10 7 3 Ol, 1, +3), 1 0] Leg 1% & “Al, h-Zh ° ono v v SISTEMAS LINEARES ~ 167 100 -15 -5 2]i 4-101, 010 -% -% #1, -2, ool ¥% “Wel ar x “15-5 2 Assim |-"% -% ¥ | &amatriz inversa. 4 -k 5.15 Complexidade dos Algoritmos de Gauss e Gauss-Jordan O algoritmo de Gauss é, sem diivida, 0 mais conhecido e usado na resolugao de sistemas lineares. A formalizagio algoritmica é a seguinte: /* Algoritmo de Gauss: 16 duas matrizes e calcula a solugdo do sistema linear formado */ a € Mini bE Mossi // Ler as matrizes Ler(a, b); // Triangularizar ky dy 3G ep for(k = 1; k <= n-1; k = k+1){ for(i = k+1; i n-1; i = i+l){ alil(k] = -alil [k]/a(k] (k]; // ali] [k] contera o multiplicador // se a(k][k] for nulo devemos trocar de linhas for(j = k+l; j <= nj j = j+1) alil(3] = afillj) + ali] (kl* alk] [3]; blil = blil + ali] (k]*b{kl; 7 } // Retrossubstituir para calcular a solucdo x € Maat x(n] = b[n]/a[n] [n]; for(k = n-1; k >= 1; k = k-1){ x(k] = bik]; for(i = k+1; i<=n; i = i+1) x(k] = x[k] - alk] [i]*x[i] ; x(k) = x(k] /alk] [k]; y // Escrever a solucdo x 168 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS Escrever (x) ; ‘A quantidade de operagées no Algoritmo de Gauss € calculada da seguinte forma: © ~~ triangularizagaio el -). © divs (1-1) + (1-2) +t = 9yi= I" fal © multiplicagées: (n-1)-n+(n-2)-(n-D +... 41-25 SaaneSar- S24 Fie ia ff =Y2) Ga=Din_ (a Den-(a+l) ) 3 - nD (nt) © subtragdes (mesmo que multpliagdesy: ———>———> © retrossubstituigaio © divisdes: n el n-l)-n © multiplicagées: 142+4...+(n-1) = ¥) wae (n-Den © subtragdes (mesmo que multiplicagées): 2 © total na triangularizagao e retrossubstituicao (n-V)-n n(n+l) —— +n =. 2 0 divisées: © multiplicagdes: (a= at) a n_(n-l)-n-Q-nt5) 3 2 6 (n-1)-n-(2-n+5) 6 © subiragdes (mesmo que multiplicagdes): © finalizando (n-1)-n-(2-n+5) 6 © adig&es ou subtragées: 0 multiplicagdes ou divisdes: (@o=D-n-Q-n+5) ne(ntl) _ 2, (@=D-n-(n4)) 6 2 3 SISTEMAS LINEARES - 169 Assim, a complexidade do Algoritmo de Gauss é: subtragies); ° of Gade) para operagdes ~—_multiplicativas (multiplicagées ou divisdes); © de forma menos precisa, O (n°) para operagdes aditivas e multiplicativas. A complexidade do Algoritmo de Gauss-Jordan também pode ser calculada n—1)-n-(n+1 . of Ped) para operacdes aditivas (adigdes ou subtragées); nt ‘ of Sor +200) para operacées multiplicativas (multiplicacdes ou divisdes); @ de forma menos precisa, O(n*) para operagGes aditivas e multiplicativas A Tabela 5-2 ilustra a comparagio dos dois algoritmos TABELA 5-2: COMPARACAO ENTRE GAUSS E GAUSS-JORDAN NA RESOLUGAO DE UM SISTEMA LINEAR. Gauss : — Gauss-lordan ‘Aditivas " Multiplicativas “Aditivas Multiplicad vas Ape P| ee _ 3 2 3 10 375 430 495 595 20 2.850 3.060 3.990 4.390 30 9.425 9.890 13.485 14.385 40 | 22.100 22.920 31.980 33.580 50 42.875 44.150 62.475 64.975 60 73.750 75.580 107.970 111.570 20] 116.725 119.210 171.465 176.365 80 173.800 17.040 255.960 262.360 90 | 246.975 251.070 364.455 372.555 100 338.250 343.300 499.950 509.950 170 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS A Tabela 5-3 ilustra a comparagio entre os algoritmos de Gauss e de Gaus Jordan na inversao numérica de uma matriz. TABELA 5-3: COMPARAGAO ENTRE GAUSS E GAUSS-JORDAN NA INVERSAO NUMERICA DE UMA MATRIZ. : Gauss, : Gauss-Jordan “ Aditivas | Multipiteativas | Aditivas | Muttiplicativas a cus ned Aa l ig] 118s 1.330 900 1,000 20 10.070 10.660 7.600 8.000 30. 34.655 35.990 26.100 27.000 40. 82.940 85.320 62.400 64.000 50. 162.925 166.650 122.500 125.000 60, 282.610 287.980 212.400 216.000 10) 449.995 457.310 338.100 343.000 80 673.080, 682.640 505.600, 512.000 90 959.865 971.970 720.900 729.000 100] 1.295.250 1.333.300 990.000 1.000.000 5.16 Normas Um espago vetorial é um conjunto de elementos, chamados de vetores, para qual definimos duas operagdes: adigao (+): operacdo entre dois elementos deste conjunto dando como resultado um terceiro elemento também deste conjunto e que possui as 4 propriedades ja citadas para a adig&o de matrizes; multiplicagéio por escalar (.): operagio entre um escalar (real, por exemplo) e um elemento deste conjunto dando como resultado um terceiro clemento também deste conjunto e que possui as 4 propriedades jé citadas para a multiplicagio de um escalar por uma matriz. Norma de um vetor é uma fungiio que a cada vetor v de um espago vetorial associa um tinico ntimero real |}{| com as seguintes propriedades: v40= fpl>0: a-o[=PJefpf, onde 2 éum escalar [+14] <|}p] + pu], onde w € também um elemento do espago vetorial. SISTEMAS LINEARES ~ 171. Exemplo 1: as normas da familia L,(p21) sao definidas por ML, (hr) , onde y, € a componente k do vetor v. Tais normas possuem as \ves propriedades citadas anteriormente. Das normas da familia L,, trés sio de fudamental importincia no edleulo numérico: |yf,= kl, =x : : bt cuclidiana e norma do maximo. Exemplo 2: para uma matriz a podemos definir, a partir da familia L,, as ‘yo Elas so chamadas, respectivamente, de norma da soma, norma normas [la =max||a-v]], onde v € uma matriz coluna com |p|, =1, Duas In sio de fundamental importncia no caleulo numérico: ||, =max )Ja,| © a] |]. =max }\]a,]. Blas so chamadas, respectivamente, de norma do méximo da soma dos médulos da coluna e norma do maximo da soma dos médulos da linha. Algumas proptiedades adicionais sto: ja x||,, <|[al],, «x ln lesa). ] se xx] je xi] sfx 0 60° To”, ¢ No método de Gauss-Seidel podemos utilizar, de forma a aumentar a velocidade de convergéncia, as seguintes equagées iterativas: {xm = 4 YC, X04 C,X™, para i=1,2,3,....7 © O ntimero de iteragdes pode ser previsto, Sendo j>n teremos a seguinte relacio: 174 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS |x@-x] =x =x), (x Ga) _ x), saat s|xO-xO]4 fx — xfer desigualdades jé vistas anteriormente, teremos: JR] sfef 29] 2 fa (x9 - x)| < |. Usando as +l} |x®-x _ tal -lel" -lel i x2 x Ol, tere] EEL pv Assim lim|x® — x) <1 jig t” ee [x®-x]. Como |c]<1, wremos fox] LT oo [xx Se quisermos calcular a solugio aproximada X" com erro menor ou igual a €, isto 6, [a-x®|se, deveremos ter Ll pyro] 26, fel ou seja, n= Inc] © A unicidade da solugio c pode ser demonstrada admitindo-se a existéncia de duas solugSes @ e a. Assim, como ambas si solugées, teremos:; @=Y+C-@ e @=¥+C-a@', Portanto -er|=|C:(@-c']| <|C|:e-cr|]. Dividindo tudo por |o-—c'|>0, encontraremos 1<||C|| que é um absurdo pois 1>|\Cl]. Logo a solugio é tinica. Exemplo 1: resolver o sistema linear pelo método de Gauss-Seidel, considere ¢=0,01. 4x, +x, +x, =3 x, +4x, +x, =0 x, +x, +5x, =—4 Isolando, do lado esquerdo, o elemento x, da primeira equagdo, o elemento 1, da segunda equacio e 0 elemento x, da terceira equagio, encontraremos SISTEMAS LINEARES — 175 75 —(0,25x, +0,25x,) ~(0,25x, +0,25x,) , que pode ser escrito na forma matri 0,8 - (0,2x, + 0,2x,) 075] [ 0 0,25 0,25] [x, 0 |-}0,25 0 0,25}-)x, |. Como |], <1 (ou |C],_ <1), entio -08] [02 02 oO | {x 0 método converge. ial como: Escrevendo este sistema na forma iterativa, encontraremos: a") = 0,75-(0,25x8 +0, 2520 1 5 af") =—(0,25a/" +0,25x4") af) = -0,8-(0,2x0 40,230) x =0 Adotando x( =| x09] © aplicando a forma iterativa conseguiremos a x =0 seqtiéncia de matrizes da Tabela 5-4. TABELA 5-4: SEQUENCIA DE MATRIZES. © E anes 4 5 é x) 0 0,750 | 0,950 | 0,984 | 0,998 | 0,999 x] 0 0,000 | 0,013 | 0,000 | 0,002 | 0,000 xo 0 -0,800 | -0,950 | -0,992 | -0,997 | -1,000 Observe nesta tabela que |X! X/| y d) xtytctw=0=x=1 sfure-a} 5.22 Exercicios h5.1 Usando a fatorizagiio LU, resolva o sistema seguinte. 2x, +2x,-3, =5 4x, +3x, —x, =8 8x, + 5x, 3x, =16 Resposta: x,=1; x, =1; x, =-1 5.2 Usando a fatorizagao LU, resolva o sistema seguinte. x+3y-67+21=3 Int y+4e+8r= 1 3x-2y+2z—-2=8 2x-yt2z=4 3.1 Resposta: x=2; y=-3; 2=-=3 t= sposta. y ee-3itot 5.3 Usando a fatorizacaio LU, resolva o sistema seguinte. 1X, — %— 4x, + 9x, = 22 “iG 2x, -3x, +x, + 5x, x, +2x, - 4%, 2, ~ 3h, -3K, + ty Resposta: x, =-1; x,=33 x) =—2i % PSA Usando a fatorizagiio LU, resolva o sistema seguinte. ay Sa, +h, By <3 2h thy Gh = — 5x, +x, +3x,— 4x, =-12 3x, +x, —x, + 2x, =6 186 - PSS 5.6 si CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS. Resposta: x,=1; x) =—1; m=2; %4=3 Usando a fatorizagio LU, resolva o sistema seguinte. ? Resposta: x,=—; x, = Pp p* Usando o algoritmo de Gauss, resolva sistema linear dado. Utilize a planilha para checar sua solugio. Repita a solugdo utilizando 0 método de Gauss-Jordan. x+3y-z2-u=7 2x-2y+z4+3u=8 3x-y+ztdu=8 4xty-z-2u=7 x Y Zz u B cc 1 3 A A 7 9 2 2 1 3 8 12 istema Dado 3 2 : : c 4 1 1 2 7 9 1 3 A eA 7 9 - 0 8 3 5 6 6 ‘ ‘1 Reragho 0 “10 4 7 “13 “12 0 1 3 2 21 27 1 0 0125] 0875 475 6,75 < 0 1 0,375 | 0625 075 __—0.75 a , , . BAAS Tay 0 0,25 55 45 0 0 “1,125 “12,75 18,75 1 0 0 75 9 * 0 1 0 75 6 . ; 3.8 Iterago A a : z 0 0 0 a5 | 375-39 1 0 0 0 5 ~4 0 1 0 0 -20 “19 Resultados : a ' a | ae 0 0 0 1 25 26 SISTEMAS LINEARES ~ 187 y=-5 20 2 +, Sistema possfvel e determinado 2=-97 w= 25 5.7 Usando o algoritmo de Gauss, resolva sistema linear dado. Utilize a planilha para checar sua solugio. Repita a solugdo utilizando © método de Gauss-Jordan. xtytztuss x+2y—z-u=3 x-yt3etus3 X-yrz-u= Y z u B cc 1 1 1 & 9 ; 2 A A 3 4 Sistema Dado ¢ ‘\ , 3 ; 4 4 4 3 6 1 1 1 5 9 aise 1 2 2 2. 3 1.8 Iteragao = a 7 3 3 2 2 2 8 14 0 3 3 7 14 ; 1 2 2 2 5 aiHerapee 0 za ~4 6 12 0 “6 6 12 24 0 0 3 2 4 wicersea 1 0 2 4 7 3.! Iteragao 4 ‘ 5 z 4 0 0 6 6 12 0 0 0 1 2 1 0 0 2 3 Resultados i‘ ; : ; ‘ 0 0 1 1 2 <. Sistema possivel e determinado 188 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 5.8 — Usando 0 algoritmo de Gauss, resolva sistema linear dado, Utilize a planilha para checar sua solugdo. Repita a solugio utilizando 0 método de Gauss-Jordan, xtyte=4 at2y+z=5 x-y-2=0 ms y z 8 co. 1 1 1 4 z Sistema Dado 1 2 1 5 8 1 4 4 ° 4 1 1 1 4 z 1 teragao 0 1 0 i 2 ° 2 2 m7 3 1 © 1 3 5 28 teragio © 1 o 1 2 o c 2 2 + 1 0 0 2 3 Resultados ° 1 ° 1 2 0 0 1 1 a ‘ead ysl ©. Sistema possivel ¢ determinado a1 P59 — Usando o algoritmo de Gauss, resolva sistema linear dado. Utilize planilha para checar sua solugo. Repita a solugio utilizando 0 métodlo de Gauss-Jordan. 2x-ytz=3 xty-z=0 3x+2y422= 5k 2 Sistoma Dado 1 3 1 12 Weragao o 0 1 0 0 1 2 28 Neragao o 1 4) zi 4 oO a 4 a 8 1 0 0 1 2 Resultados ° 1 o 0 1 ° ° 1 1 2 SISTEMAS LINEARES ~ 189 <. Sistema possivel e determinado 5.10 Usando o algoritmo de Gauss, resolva sistema linear dado. Utilize a planilha para checar sua solucao. Repita a solugio utilizando 0 método de Gauss-Jordan. xty=2 dxt2ya4 x-y=0 x y a cc i 7 2 ¢ Sistema Dado [2 2 4 3 1 A ° ° 7 7 2 fi atiteragio ° 0 o ° Zl 2 4 7 3 i 2 Resultados 0 0 ° 0 1 2 fa y . 5.11 Usando o algoritmo de planilha para checar sua de Gauss-Jordan. Sistema possfvel e determinado Gauss, resolva sistema linear dado. Utilize a solugiio. Repita a solugio utilizando 0 método 6x-Sy=14 ax+y=0 x—3ys1 x y 8 ec 3 cs 14 15 Sistema Dado 2 1 ° 3 1 a 1 4 1 aBsScaSSS] 2.00000009 a8 1.8tterapio o_| aesces0ss7| -asc0ssces7 2 oa tesseesa7|-.s38ee000 3.8 1 0 RaMGIS9eI8 SEMIS Resultados ° © 807602908 -6.207e92008 0 1 optscese1s ers6e6%s 190 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS Sistema imposs{vel, pois 0x +0y = -6,30769. > 5.12 Usando o algoritmo de Gauss, resolva sistema linear dado. Utilize a planilha para checar sua solugio. Repita a solugio utilizando 0 método de Gauss-Jordan, Sx-3y=13 x-4y= 6x-y=11 x y 5 ce 3 3 @ 15 Sistema Dado [7 1 2 5 6 4 " 16 7 “08 26 3 4 teragio ° “34 “48 2 a 26 46 2 7 0 Tsseisis DeseaTs Resultados ° 0 -10,615965 -10,61595 ° 1 -1;7802908 -0,7602908 Sistema impossivel, pois 0x+0y = -10,6154. 5.13 Usando 0 algoritmo de Gauss, resolva sistema linear dado. Utilize planilha para checar sua solug&o, Repita a solugio utilizando o métoio de Gauss-Jordan. x-yt32=3 3x-2y+32=4 Sx+4y-72=0 x y z 8 cc oi a 3 3 6 Sistema Dado 3 2 a a 8 5 4 r ° 2 7 7 3 a 8 1. teragao 0 4 6 e “19 3 3 @ a5 28 1 ° 3 2 4 2. teraeso 0 1 6 5 #0 0 ° z 2 a 1 ° ° oeias 1812 Resutados ° 1 ° ges 1.825 ° ° 1 oga7s ——1,9975 SISTEMAS LINEARES ~ 191 x =18125 y =1,625 ©. Sistema possivel ¢ determinado 2=19375 5.14 Usando o algoritmo de Gauss, resolva sistema linear dado. Utilize a planilha para checar sua solucdo, Repita a solugio utilizando 0 método de Gauss-Jordan. x+2y-32= dxty+z=4 Sx+3y+3z=5 x y z 8 ce 1 2 3 5 2 Sistema Dado 4 7 i 4 10 5 3 3 5 16 7 2 3 2 2 1ateragao 0 z 18 2 1a ° 7 18 1% 28 1 Oo | orra28s7i | 1,226571429 9,142857149, 2. teragio ° 1__|-sesrsazes7]-1,714206714 -2.571428571 o © 5 3 3 1 ° ° 7 2 Resultados ° 1 ° 06 oa ° ° 1 08 16 xel y=-0,6. «. Sistema possivel e determinado 2=0,6 5.15 Usando 0 algoritmo de Gauss, resolva sistema linear dado. Utilize a planilha para checar sua solugéo. Repita a solugio utilizando © método de Gauss-Jordan, xt3y+2ztwell 2xn+Sy+4z+w=20 2x+10y+9z+7w= 40 Bxt8y+9z+2w=37 192 — CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS x Y z w 8 cc 1 3 2 1 " 18 2 5 4 1 20 32 Sistema Daal etna Pade 2 10 9 7 40, 68 a 8 9 2 a7 59 1 3 2 1 " 18 3 a 0 a 2 = 1.8 erapao i ° 4 5 5 18 32 ° a 3 4 4 5 1 ° 2 2 5 6 ° 1 ° 1 2 4 2éheragao ie D oO 5 1 10, 16 9 ° 3 0 6 ° 1 o 0 Ba 1 04 38 teragdo 2 u F a . : “ iy o oO 1 2 32. 0 0 0 ° “08 7 0 0 1 2 ° 1 ° 2 3 Resulted SeeanOe: o o 1 2 3 ° ° ° 0 1 x=1 ya2 " i i .*. Sistema possivel e determinado 2 w=0 > 5.16 Usando o algoritmo de Gauss, resolva sistema linear homegéneo dado. Utilize a planilha para checar si método de Gauss-Jordan. Sistema Dado 1 Neragao 22 lteragio Resultados 1a solugio, Repita a solucao utilizando 0 -2y+32=0 du-y+5z=0 Qx+y+z=0 x y z 8 cc ° 2 3 0 1 4 4 5 0 a 2 1 1 Q 4 ° 2 3 Q 7 7 025 125 ° 2 ° 15 As ° ° ° 7 48 ° 05 1 0 0875 o 1.075 @ 0 075 a O75 ° 1 ° a 7 1 ° ° a 1 ° ° 1 a 1 SISTEMAS LINEARES ~ 193 0 =0 +, Solugio trivial wee 5.17 Usando © algoritmo de Gauss, resolva sistema linear dado. Utilize a planitha para checar sua solugao. Repita a solug&o utilizando 0 método de Gauss-Jordan. axt+3y+22+w=12 3x+2y-32-2w=4 Axt2ytzetw=T x-yt2ze-w=l x y Zz w a co 4 3 2 1 2 2 Sistema Dado : : * o 2 o 2 2 1 1 7 8 1 4 2 4 1 2 1 ‘O75 98. 0.28 8 58. eae ° 028 45 275 5 728 o 05 @ 05 7 2 @ 476 45 128 2 38 1 0 is 8 2 2 o 1 18 it 2 50 ve Cn) a ce) “8 ° 0 33 18 3 8 1 ° 0 porn] «1 zazazzaee siesta ° 1 ° 1 2 4 ° ° + Josssssssss]__1_—_—2ssssssss6 7 0 0 fosssseasea] 0 _—0,00009085] T ° ° ° 7 2 Resultados 2 u a * a a ° ° 1 ° 4 2 ° ° ° 1 ° 1 x=] Sistema possfvel ¢ determinado 5.18 Usando o algoritmo de Gauss, resolva sistema linear dado. Utilize a planilha para checar sua solugdo. Repita a solugio utilizando o método de Gauss-Iordan. 194 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS axty-zel -yt22=5 =x+2y-4z=-9 x y z 8 co 2 1 ei 1 3 Sistema Dado 1 4 2 5 7 4 2 4 2 “2 — 1 | os | 05 Os 45 1.8iteragio @ A 25 45 35 ° 25 45 85 “108 1 0 possesses] 2g gagasa003 28 Keragéo 6 1 |-vessessss7| 3 _—-3,606s0867 ° © fosassasass] _-1__-1,898080089 7 o 0 T 2 Resultados ° 1 ° 2 3 ° 0 1 3 4 Sistema possivel e determinado 5.19 Usando 0 algoritmo de Gauss, resolva sistema linear dado. Utilize planilha para checar sua solugio. Repita a solugio utilizando o método de Gauss-Jordan, axt4y=11 Sy +6z = 28 x+2z=7 | x * z 8 ce 3 4 ° 1 18 0 5 6 38 1 ° 2 z 10 7 [amass] io asssccse7 1 teragéo 3 3 6 2 3 0 [rasaassasal 2 ~~ saaaaseas 1 0 18 38 44 28 Neragao ° 1 12 56 78. ° 0 36 108 14d | 7 ° 0 t 2 Resultados ° 1 ° 2 3 | ° ° 1 3 4 SISTEMAS LINEARES - 195 ul xe1 ys2 <. Sistema possfvel e determinado z=3 5.20 Usando o algoritmo de Gauss, resolva sistema linear dado, Utilize a planilha para checar sua solugio, Repita a solugdo utilizando 0 método de Gauss-Jordan. 3xt+5ytz=1 2x+2y+2z=3 4x+7y+3z=0 x y z B 3 5 1 1 Sistema Dado 2 2 2 3 4 7 3 0 1 [7,666666667]] 0,s39a9803_0,993950933._9,399095083 1.2 teragao ___|i.358e68080| 7 Sesasacas —A,saassse0s 2 sasesEe5 7 [o.sasssaaes | +,666666007 ~1,938585883 0 650608667 1 @ 2 3.25 625 28 iteragio ° 1 4 “178 4,75 ° 7 2 0.75 7.25 1 o ° 4 5 Resultados 0 1 ° 2,125: 1128; ° ° 1 0,575 0625 xed y=-2125 «+. Sistema possfvel ¢ determinado z= 0,375 5.21 Usando o algoritmo de Gauss, resolva sistema linear dado. Utilize a planilha para checar sua solugao. Repita a solucio util de Gauss-Jordan, In+3y+z=9 x+2y+3z2=6 3xtyt2z2=8 196 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS, x y z 8 ce 2 3 i g 6 Sistema dado [Tt 2 3 5 7 a 1 2 8 i i is as 45 18 1oragbo a a 25 18 a5 7] 3 35 38 358s 1 3 7 3 6 2.theragdo A 1 5 3 8 0 7 78 B i o Oana Banat Aesuitados 0 1 0 tetttititt goniiiiatt ° ° 1 gers terre x= 194444444444 ySLGLILILILL1 ~. Sistema possivel e determinado z= 027777777778 b5.22 Usando o algoritmo de Gauss, resolva sistema linear dado. Utilize a planilha para checar sua solugio. Repita a solugao utilizando 0 método de Gauss-Jordan. 2,0974x +1,3012y +4,2154z = 9,0952 3,0922x—5,7216y +3,2121z = -5,1389 —6,01x +3,71975y + 2,02z = 3,4495 x y z B co Zpsra | goa ____4zisa 90062 Tare Sistema Dado | 30820 sree zis 5.1000 4.5502 aor_|_svies ace atays 3.17005 1 ORBSE07ATE] 2009021604 _4.936416516_0,000695616 aitieragio [0/7 77eeaazet 3 000870611 ~16,54796715 -20 22020603] ‘0 [7705167468 | 14.030008e 20,51166226 51,21655905 1 0 | 178058168 | 2,7s9seT65 5.507105 28 Weraglo ° 1 Josesste1as| acssatzsa6_o,772624u50 ° [1 taz0r007 | 112004007 —22,20400018 7 3 ° 7 2 Resultados ° 1 ° 2 3 ° 0 1 1 2 xe=l y=2 — «, Sistema possfvel e determinado zel 23 Usando 0 algoritmo de Gauss, resolva sistema linear dado. Utilize planilha para checar sua solugio, Repita a solugio utilizando 0 métodi de Gauss-Jordan. SISTEMAS LINEARES ~ 197 ( + 7,9143y + 2,51578z = 2,94882 x- 2,03y + 4,057z = 16,198 = x+2,443y + 5,922 = -23,237 x y Zz B ce ot O13) sve B9aaee _—13,7789 Sistema Dado 1 "203 4057 16,198 19,225 i 2443, 5.92 23287 15,874 1 79,7e578 | 6.28045 7.97205 9444725, 1.8 tteracao o ieis7s | 2.20245 6.82505 _——-15,20005, 0 22,0075 | 1220085 -15,06095 18,57325 ‘t 0 4264734022 | 15,97672796 20,84146199 Steragao ° 1 0,102932031 |-0,404567801_0,6976423 o 0 |ssa4736071 [-6,671978498_3,052620075 7 ° ° 18,02666703 1932666793 Resultados o t ° 0,999784158 0,688215842 ° ° 1 -0,691705637 0:308294963 18,326667929 33784158242 -0,69170563723 Sistema possivel e determinado 5.24 Usando o algoritmo de Gauss, resolva sistema linear dado. Utilize a planilha para checar sua solugao. Repita a solucdo utilizando 0 método de Gauss-Jordan. 10x+ y+6z=15 x+5y-2z=8 2x +3y-8z=10 x y z 8 ce to 1 3 5 % Sistema Dado pe 3 10 7 Of 18 32 1.tterapio aa 68 ae 28 7 08 0,650061224] 1,967946939 3,020408163, teragdo 1 530612245) 1,326530612_1,795918367 0 [rriazasrta] 3,205714286 ~4,428571429] 0 0 1645502646 2,645502646 Resultados 1 0 s,toosesto1 2,100529101 ° 1 -0,425925928 0,574074074 198 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS x = 1,6455026455 y =1,10052910053 .... Sistema possfvel e determinado: % = 0,425925925926 5.25 Usando o algoritmo de Gauss, resolva sistema linear dado. Utilize a planilha para checar sua solugao, Repita a solugio utilizando 0 método de Gauss-Jordan. x+3y=7 ax+e=5 y+5z=17 z+3w=9 x Y z w ce 1 a ° ° " ‘Sistema Dado 2 # t 8 id ° 1 5 ° 7 23 a ° 1 3 ° 18 1 3 ° ° 7 " ‘ess o 6 7 ° : a o 7 5 0 7 23 0 0 1 3 8 1 0 08 0 25 4 ° 1 |-orecssess7| 0 18 2,a93a00009 2atteragdo a 0 oO 5,166666667 oO 15,5, 20,66666667 ° ° 7 3 ° 13 1 ° ° 0 1 2 ° 1 ° 0 2 3 asi etaphs o o 1 o 3 4 ° 0 ° 3 6 g 7 3 ° 0 7 2 Resultados 2 1 @) 2 3 s ° 0 1 o 3 4 0 ° ° 1 2 a x= ya? é 4 ¢> Sistema possivel e determinado z=3 w=2 5.26 Usando 0 algoritmo de Gauss, resolva sistema linear dado. Utilise planilha para checar sua solucao. Repita a solugao utilizando 0 méloilt de Gauss-Jordan. SISTEMAS LINEARES - 199 dxtya4 Qx+dy+z=2 Sz=6 x y z 8 ce 2 1 ° + 7 Sistoma Dado 2 4 1 2 3 ° ° 5 8 " 1 08 ° 2 35. 41. teragao 0 3 1 2 2 0 0 3 @ 7 1 © |-765656857] 2.s8330933 9,165069607 2. Horacio ° 1 __|osss30a353] 0,eses6067_o.sess6s6a7 o ° 5 6 "1 T ° 0 <2asssaaa8e Gg SaaIRIENG Resultados ° 1 © -1,086806067 -0.0cas68007 ° ° 1 12 22 x = 2,53333333333 y = ~1,06666666667 -. Sistema possivel e determinado z=12 5.27 Usando o algoritmo de Gauss-Jordan, determine a matriz inversa da matriz fornecida, Utilize a planilha para checar sua solucao. 120 37 4 227 xi “ a " 2 ® co 4 3 3 7 @ 7 7 sistoms Dado |S 7 sf 3 ; 3 © 2 2 7 ° o 1 ® 1 2 ° 1 ° a 4 1s texagio ° 1 4 a 1 a 3 ° 2 7 2 ° 1 4 1 o 3 7 2 o 2 22 eragio o 1 4 3 1 a 3 a a is A z 7 7% 1 a 0 SFRaSRT DOIN OTEN FST Roautodoe ° : 0 806880867 oescc6se7 -oasescceeT o.secae%se o a 1 osassacaca 0,160090009 o.069e00887_«,666555567 200 — CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS Hs >5.28 Usando 0 algoritmo de Gauss-Jordan, determine a matriz inversa da matriz. fornecida. Utilize a planilha para checar sua solugao. 20 0 0-10 00 3 x u a 2 8 co 2 a ° 1 ° Oe Sistema Dado T + o 0 ‘ 0 0 A ° 3 ° ° 1 4 7 ° 3 os ° ° 1 1 horagio ° 4 ° ° : o Q ° ° a ° 3 1 ‘ 1 ° ¢ os ° ° 16 2. horagto a : ° ° 4 0 a (ce o 2 o c n 4 7 3 ° oF 7 3 15 Resutados 0 5 ° a ej ° ° o ° 1 0 © ogeegeaaaa 1aaneanas9 2 0 oy [% 0 0 0 -1 0] =|/0 -1 0 0 0 3 00% 5.29 Usando o algoritmo de Gauss-Jordan, determine a matriz inversa da matriz, fornecida, Utilize a planilha para checar sua solugao. eae neo one SISTEMAS LINEARES ~ 201 Fa n 2 t 2 8 co 4 zl a 7 @ @ a tuimaoass [4 3 2 3 7 v 7 1 2 ° a 0 1 4 7 1 3 1 ° 0 4 1 eragio ° 4 “0 “ 1 ° 8 ° a A 4 ° ' Q 1 ° os ° 02 ° 178 2s toro ° 1 28 “ 035 ° 228 @ 7 a5 2 “a 7 are 7 7 9 Bima Oma “OTT Aosutados ° 1 > ostiitts11 reocceser ossssssses 18 ° ° + aaetatens rono008e7 ozzsrereme 18 1-1 37 [-% ¥% 40 2] =|% -K% x 120 4 -h x 5.30 Usando o algoritmo de Gauss-Jordan, determine a matriz inversa da matriz fornecida. Utilize a planilha para checar sua solugio. 21 °5 3°21 [1 -2 2 xt vs a 4 2 8 co 2 i = a 3 3 3 sistema Dado [3 z i 3 7 7 7 1 2 2 ° 0 1 2 — os 28 5 a ° 4s 1.rneragbo ° as a5 a5 1 ° 6s a 25 a5 05 ° 1 28 ‘ ° 7 2 1 ° 1" 2a neragto a 1 a3 4 2 0 19 Co o a 2 = 7 3 1 ° 0 STRIBT OSERERG OTARETER TASS esutadoe ° 1 0 osstsistse qoncacacs oceagcoaat 077378708 ° ° 1 02242 -o.81615152 Oost peD506061 5 3°92 1) = 1-22 5.31 Usando o algoritmo de Gauss-Jordan, determine a matriz, inversa da matriz fornecida. Utilize a planilha para checar sua solugio. 202 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS, 134 210 03 2 a a zu n @ B cc. oe a i o a 3 stowma aco [2 i : : 3 ° 5 8. 2 o o 1 8 = £ 3 4 1 0 0 8 ae * ee) ‘ an * = 4 o 0 1 6 co \ . Ey 92 06 ° 08 wets 1 te | a ae | » 25. 12 06 7 28 neal . , 0 0142057143 028571429 -0,208714288 1,285714265 eae . ¥ o “0205714286 0,142857142 0571429671 1428671429 . ? * 9428571428 -0,214285714 -0,357142867 0,857142857 13 uy [4 % -% 21 vo] =|\-% & o 8 2) -Ke -h 5.32 Usando o algoritmo de Gauss-Jordan, determine a matriz inversa di matriz fomecida, Utilize & planilha para checar sua solugio. 210 36 I 042 a ws a 1 B i} cc piss Lassie ° 7 o @ 4 sistema pedo [3 pt 2 4 2 oO 0 1 7 2 i Os 0 Os 0 o £ 1 storagio 0 a8 ‘ e : 4 : Me id 7 0 o 1 7 — z a (9,308989833 0 03920938930 1,680600007 2p Neieee = s | -0,686868667) 1 -0,666666687 0 0,66000000! 9 $ 4665506667 4 2,666666667 5 4.333900 4 « 0 0285714286 0,142857143 -0,071428571 1,357 14200" ‘Hesupadioe, - 5 o 0,428571429 -0,285714286 0,142857143 1.28571 4000 * = % 0857142857 0,571428571 0214285714 0.92857 140 1 oy wo-ke 3.0 4] = -% y O48 8 Kom SISTEMAS LINEARES ~ 203 1.13 Usando 0 algoritmo de Gauss-Jordan, determine a matriz inversa da matriz, fornecida. Utilize a planilha para checar sua solugio. 10 6 65 4 -1417 x1 “ 2 a 2 8 co 79 6 = i 3 a ‘8 twiena oad [6 3 4 o i 3 76 1 4 ” a ° 1 a i 08 ox on 0 o 16 {stereo ° 1 se 39 1 ° ba ° ost ° 1 28 1 0 [Bariassii] oesrvscesr -osoasriace 9482657148 a erage a 1 | szasrisove|-acnsrva29 oriassria 0 ssrsezesr a O [rasrisate| arianesrs -aaasrezag 1 ___17e0ari 7 3 3 278 Tass osutados 0 1 0 hat 88 ° ° 1 iis -teé eB 10 6 -1]' [% -% -% 6 5 4] =|" —% -1417 Ys "te As 5.34 Usando o algoritmo de Gauss-Jordan, determine a matriz inversa da mattiz.fornecida. Utilize a planilha para checar sua solugao. 1 0 2 3-10 -2 4 5 Fa v! a 1 2 ® ce i @ 2 i A A 4 sitomaDaco [a z @ 9 7 3 3 2 4 5 a 0 1 8 i ° 2 ' ° ° 4 ‘ateragto ° 1 ° 2 1 o 4 0 ‘ ° a ° 1 16 1 a 2 1 ° o ‘ aitragéo a 1 ‘ 2 4 Q a a a5 0 4 7 2 7 7 0 BRETT ORANG ORNS TRON Resuadon 0 1 0 fi os 1 0 0 1 neeesceser -csssce” 0 0cooee87 1 se250009 204 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 1 0 2 “Ks Ys 3-1 0} =|-1 & 4 -2 4 3] LK -% -% 5.23 Exercicios Propostos 5.35 Usando o método de Cholesky, resolva os seguintes Ax+2y+6z =10 ‘4x-+ Sy +152 =12 a) j2x+6y +8: b) {Sx+15y + 35z =16 6x+8y +182 = 24 15x+35y+99z =42 sistemas lineares: 5.36 A Figura 5-6 ilustra um circuito elétrico para o qual teremos de encontrat as correntes elét y, ze ¢ (adotadas com sentido da esquerda para a direita). Utilizando o método de Gauss-Seidel e verificando o teorema da convergéncia, encontre as correntes (adote ¢ = 0,001). oxy 2 <2 ets - 2] 2 FIGURA 5-6: CIRCUITO ELETRICO. 4x—-2y-z=0 -2x+9y-5t=-5 =x+62-3'=0 ~Sy~3¢+101=0 5.37 Resolva o sistema apresentado utilizando o algoritmo de Gauss-Jordan SISTEMAS LINEARES ~ 205 2x—Sy+3z+t=5 3x-Ty+3z-t=-1 Sx+9y+6z+2=7 4x-6y+3241=8 Resposta: x=0; y=~3; ea-X, 1=6 5.38 Resolva o sistema apresentado utilizando o algoritmo de Gauss-Jordan. a 3x, — x, - 6x, —4x, =2 2x, + 3x, + 9x, +2x, =6 3x, + 2x, +3x, +8x, Resposta: x, nie 5.39 Resolva o sistema apresentado utilizando 0 algoritmo de Gauss-Jordan. Bx, + 6x, +5x, +2x, = 21 3x, +3x, + 2x, +x, =10 Ax, +2x, +3x, +4, =8 ax, $x, +4,44,-15 ‘Tx, + 4x, + 5x, +2x, =18 Resposta: x, =3; x,=0; x,=-5; x,=11 5.40 Resolvao sistema apresentado utilizando o algoritmo de Gauss-Jordan. Atk tay ta, ta, =15 A, + 2x, +3x, + 4x, +5x, =35 X, +3x, + 6x, +10x, +15x, =70 x, +4x, +10x, + 20x, +35x, = 126 4, + 5x, +152, +35x, + 70x, = 210 Resposta: x, =5; x,=4} %4=33 x =25 %,=1 5.41 — Utilizando o algoritmo de Gauss, discutir 0 sistema dado. 206 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 24, ¥ 3K, +, 420 4x, 43x, +44, 5x, +11x, +3x, +2x, 7 yO? Resposta: Sistema Impossivel 5.42 Utilizando o algoritmo de Gauss, discutir o sistema dado. x, +2x, +x, =-1 6x, +x, +4, =-4 2x,-3x,-x,=0 =x,-Tx,-2%,=7 x-x, =1 Resposta: Sistema Compativel e Determinado Solugio Unica: S ={-1,-2,4} 5.43 Utilizando o algoritmo de Gauss, discutir 0 sistema dado. 2x, — 8x, +4x, =-1 4x, - 6x, -2x, -10x, =-14 6x, -14x, + 2x, -10x, =-16 2x, - 2x, -2x, =-2 Resposta: Sistema Impossivel 5.44 Utilizando o algoritmo de Gauss, discutir o sistema dado. y+ + 3x, -2x, +3 2x, +2x, +42, — x, 43x, =2 3x, + 3x, +5x, -2x,+3x, =1 2x, + 2x, + 8x, —3x, + 9x, =2 Resposta: Sistema Impossivel 5.45 Utilizando o algoritmo de Gauss, discutir o sistema dado. SISTEMAS LINEARES ~ 207 x, -2x, +x, +3x, =0 2x, +2x,-x, +2, =0 mi Ht Se, ED x, — 8x, —x, +3x, =0 Resposta: Sistema Posssivel e Indeterminado Solugtio geral do sistema: S = { 4a, c2,-3cr,3ce} 5.46 Utilizando 0 algoritmo de Gauss, discutir o sistema dado. X +2a; $4 RH 22, = 2 x, +4x, +5x, -3x, + 8x, =-2 — 2x, —%, + 4x, — x, + 5x, =—10 3x, + 7x, + 5x, —43x, + 9x, =4 Resposta: Sistema Possfvel e Indeterminado Solugio geral do sistema: {.x, = ct 5.47 Utilizando um dos métodos estudados, resolver o sistema. 2x+ay+3z=-3 Axtyten4 Sx+3y432=5 5 Resposta: § ={—-—~,—>1}, sendo a #-3, a+3 a+3 > 5.48 — Utilizando um dos métodos estudados, resolver o sistema. , ¥%, ~ 24, +2, +35, = 1 2x, —x, +2x, +2x, +6x,=2 sabe-se que: x,=a e x, =b. 3x, + 2x, —4x, -3x, 9x, =3 Resposta: $ = {1-3b,2a,a,0,b} 208 — CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 5.49 Utilizando um dos métodos estudados, resolver o sistema. x+0,5y +0,5w = 0,5 yrztlw= 3x+0Sytztwa2 4x+2y+2z+weal Resposta: S ={0,7;—1;-0,2:0,6} > 5.50 Utilizando um dos métodos estudados, resolver o sistema 100x, + 5x, + 8x, =132 13x, +50x, + 8x, =117 6x, +10x, + 40x, = 142 x, = 1,00 60 00. Resposta: % 5.51 Utilizando um dos métodos estudados, resolver o sistema. 4, +0,5x, + 0,5x, =0,5 3x, +0,5a, +4, +x, =2 4x, +2x,+2x, +x, x, +x,+2x,=0 Resposta: S = {0,8;-2,0;-0,8:1,4} 5.52 Utilizando um dos métodos estudados, resolver o sistema. 9 Resposta: x ==53 % SISTEMAS LINEARES ~ 209 5.53 Utilizando 0 algoritmo de Gauss-Jordan, determine os valores de a, b ec no sistema linear obtido a partir de um modelo matematico. 08 02 0 [a & clxj02 0 O8|=[a 6 cl sendoque: a+b+c=1 0,2 0,2 06 1 yeaa 3 5.54 Utilizando o algoritmo de Gauss-Jordan, determine os valores de a, b e ¢ no sistema linear obtido a partir de um modelo matemitico. Resposta: a 0,7 0,2 O11 [a b chx{03 05 02|=[a b c]sendoque a+b+c=1 03° 0,3 0,4 Resposta: a =0,5; b=0,3125; c=01875 55 Resolver o sistema dado, utilizando um dos métodos estudados e dar a resposta com trés casas decimais, 1,781x, +3,008x, —4,880x, = -7,704 4,632x, —1,064x, — 2,274x, = -6,359 —3,387x, + 9,814x, —4,779x, Resposta: x, = 2,222; 3,333; x, =4,444 5.56 Resolver o sistema dado, utilizando um dos métodos estudados e dar a resposta com trés casas decimais. 3x, —x, +8x, -4x, = 9 =x +x, -x,-x, =-6 %, +3x, +2x, =18 —H,— Tx, + 2x, 15 Resposta: x, = 1,004; x, = 2,005; x, =2,991; x, = 4,000 210 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 5.57 Resolver o sistema dado, utilizando um dos métodos estudados e dar a resposta com trés casas decimais. 3,7x, +5,2x, + 9,1x, - 2.8%, = 5.1 2,5x, -3,8x, +7,4x, +8,7x, =8,2 95x, +4,4x, + 68x, + 30x, = 13.4 1,6x, -1,9x, -2,4x, -7,5x, =-9.8 Resposta: x, =0,5015; x, =0,9938; x, =0,1330; x, =11193 5.58 Resolver o sistema dado, utilizando um dos métodos estudados e dar a resposta com trés casas decimais. 79x, +5,6%, +5,7%, — 7.2%, = 6,68 8,5x, —4,8x, + 0,8x, +3,5x, =9,95 4,3x, +4,2x, 3,2, +9,3x, = 8,60 3,2x, — 14x, - 8.92, +3,3x, = 1,00 Resposta: x, =0,9671; x, =0,1248; x, = 0,4263; x, = 0,5679 ZEROS DE FUNCAO - 211 6 Zeros de Funcao ncias da natureza representam o Universo atrav de uma linguagem matematica. somente a fisica ¢ a quimica, mas a biologia, a economia politica, a psicologia experimental recorrem & formulagiio matemdtice ‘A matemética tomou-se a lingua universal do conhecimenta racional do mundo (Bachelard) “Todas as Nesse sentido, ni 6.1 Introdugao Em muitos casos, na pritica da engenharia, nos vemos com a necessidade de (leterminar, a partir de certos valores conhecidos, um outro valor que nos permite (ecidir sobre um determinado projeto. Como exemplos podemos citar: © A determinagiio da vazio de um determinado canal trapezoidal, conforme ilustra a Figura 6-1 nivel d'égua FIGURA 6-1: CANAL TRAPEZOIDAL. f(Q,i,h,b,c,p)=0 € uma relagio conhecida, onde Q & a vazio, i é a Ueclividade do canal, h € a altura da lamina d’dgua, 6 a largura do canal, o é a inclinagdo da parede e p é a rugosidade do canal. Caso conhegamos os valores i, h, b, oe p, podererns determinar a vaztio Q do canal. e A determinagdo da corrente elétrica em um determinado componente de um circuito, conforme ilustra a Figura 6-2. S(,¥,0,1,8,7)=0 é uma relagio conhecida, onde’ é a corremte elétrica, V é tensio elétrica, @ € a temperatura, [ € 0 comprimento, » é a érea da s stividade, doe réa Caso conhegamos os valores V, 8, 1, s e r, poderentes determinar a corrente i no componente, , Nos dois casos anteriores teremos que determine um valor (Q ou i) que satisfaga uma relagiio conhecida. 212 ~ CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS: FIGURA 6-2: COMPONENTE DE UM CIRCUITO. O objetivo deste capitulo é o de apresentar alguns métodos numéricos que nos permitiro encontrar as rafzes reais de uma determinada fungao real O caso de raizes de uma fungao real 6, sem sombra de dtividas, 0 utilidade na pritica. o de maior 6.2, Classificacao das fung6es As fungées, sob 0 ponto de vista dos métodos numéricos para se encontrar suas raizes, siio classificadas em dois grandes grupos: ® Algébricas: qualquer fungdo da forma: f(x)=S)a,x*, com a, #0 © n>0; © Transcendentes: qualquer fungio nao algébrica. Existem varios métodos numéricos para o célculo das raizes de uma fungi Existem os particularizados para as equagdes algébricas e os gerais que serve tanto para as algébrieas como para as transcendentes. 6.3 Raiz de uma funcdo Dizemos que o: for nula, isto é, f(@)=0. Exemplo 1: o& =0,73908513321... € uma raiz da fungio y=x-cos.x poly 1 raiz da fungiio real y = f(x) se, ¢ somente se, sua imager) cosa =0. 6 Exemplo 2: «= 0,85672000973... € uma raiz da fungéo y ase" = 8.9, a Exemplo 3: a =1,4142135623... 6 uma raiz da fungio y=x*-2, pulp @-2=0. ZEROS DE FUNGAO - 213 ‘4 Interpretacio geométrica e separacao grafica das rafzes \ interpretagdo geométrica das raizes de uma fungio pode ser vista em um ijyyrama cartesiano como a abscissa da intersecao da curva da fungdo com 0 eixo inv ubscissas, conforme ilustra a Figura 6-3, ou como a abscissa da intersecedo de Jiyins curvas que definem a funcdo, conforme ilustra a Figura 6-4. yas) FIGURA 6-3: ABSCISSA DA INTERSECAO DA CURVA COM O EIXO DAS ABSCISSAS. Sixs=g(x)-h(x) FIGURA 6-4: ABSCISSA DA INTERSEGAO DE DUAS CURVAS. Na maioria dos casos préticos, pode-se determinar as rafzes de uma equacio mediante a utilizagio de construgées gréficas, determinando-se os intervalos que as contenham. Nestas construgées grificas, utilizamos: ® construgio por pontos: quando plotamos num diagrama os pontos da fungao obtidos através de uma tabela; © construgio por propriedades geométricas: quando utilizamos__retas tangentes, retas perpendiculares, focos, vértices, maximos © minimos, 214 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS concavidades, crescéncia e decrescéncia, inflexGes, assintotas e outros elementos geométricos que permitam o tragado da fungao. 6.5, Teorema de Bolzano e Método da Bissecio — Se y= f(x) é uma fungio continua no intervalo [a,b] (@o Ralfib)>0 FIGURA 6-5: ILUSTRACOES DE TEOREMA DE BOLZANO. Demonstragao: A demonstragiio deste teorema ilustra, também, 0 método de busca da raiz que 0 da bissegiio. Vamos montar duas seqiiéncias reais @,,4,,d,.. © DjyDyDyu. da seguinte forma: © az=ach, © para i=1,2,3,... Fb)s0, ento a, =a, € Di, 2 (a) <0, entio a,, =4, € by = As sequiéncias reais formadas tém as seguintes propriedades: 1. A segiiéncia a, € crescente, isto & a, Sa,,, ¢ b, € decrescente, isto By SB. 2. So limitadas, isto é, a, " 0. Logo, 2" >2—4 e, entio n= é € In2 Exemplo 1: Usando o método da bissegiio, determine a raiz da fungio JS (x)= x-cosx com erro inferior a 0,01. Observe que f(x)=x-cosx=0 € 0 mesmo que x=cosx e com isto obteremos um geéfico de fécil wragado para localizar um intervalo que contém a raiz, Tal gréfico pode ser visto na Figura 6-6. Como f(x)=cosx-x € ~— continua, =f (0)=cos0-O=1 se F(I)=cos1-1=-0,460, entio, pelo teorema de Bolzano, existe uma raiz no intervalo il. 216 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS FIGURA 6-6; CONFINAMENTO GRAFICO DA RAIZ. A Tabela 6-1 ilustra a obtengao das seqiiéncia: TABELA 6-1: BISSEGAO DA FUNGAO f(x)=.x—-cos.x. | © a+b, | © 4 oe : 1 | 0,000 0,500, 1,000 0,500. 2 | 0,500 0,750, 1,000 0,250 3_| 0,500 0,625 0,750 0,125 4 | 0,625 0,688 0,750 0,063 5_| 0,688 0,719 0,750, 0,032, 6 | 0,719 0,735 0,750, 0,016, 7 | 0,735 0,743 0,750 | 0,008 $4 = 1°89) 6,644, logo n=7 6a melhor escolha. In2 In2 Exemplo 2: Usando 0 método da bissegdo, determine a raiz positiva da fungild f(x)=x° -3x-1 com erro inferior a 0,001 A Figura 6-7 ilustra o grafico para localizar os intervalos que contém as raze Como f(x)=x°=3x-1 € continua, f(1,8)=18" -3-1,8-1=-0,568 | f(2)=2'-3-2-1=1, entio, pelo teorema de Bolzano, existe uma raiz iii intervalo ],8;2,0[. ZEROS DE FUNGAO - 217 FIGURA 6-7: CONFINAMENTO GRAFICO DAS RAIZES. A Tabela 6-2 mostra a obtengiio das seqiiéncias: TABELA 6-2: BISSEGAO DAFUNGAO f(x) Oo a tb, Oo |e oe | 1@ : : 1 [18000 | 19000 | ()_| 2,0000 2 [41,8000 | _1,8500 Q_|1,9000 0,0500 3 [1.8500 | _1,8750 ‘©_[1,9000 0,0250 4 [1.8750 | 1,875 @_1,9000 0.0125 5 [1.8750 | 1.8813 @)_| 1.8875 0,0063 © | 1.8750 | _1,8782 O_[18813 0,0032 7 [4.8782 | _1,8798 @)_[ 1.8813 0,0016 8 | 1,8782 | __1,8790 1,8798 | 0,0008 6 fe—x,| Se , devemos ter Exemplo 1: Usando 0 método da iteragao, determine a raiz, positiva da fungio 1 ailacen f(x)=x-senx— J comerro inferior a 0,01. 1 1 Observe que f(x)=x—sen ¥-7=0 €0-mesmo que x=sen.x +3 com isto ir um intervalo que contém a raiz. Tal grafico obteremos um grafico para locali pode ser visto na Figura 6-9. — hx FIGURA 6-9: CONFINAMENTO GRAFICO. =cos.x, que & decrescente ¢ inferior a | 1) Como A(x)=sen a entio h’ intervalo }1,2[ (cost =0,540 e cosi,2 =0,362). Observe que a raiz esti 1) intervalo }:1,2[ ¢ a equagio iterativa é x,,, = sen x, 4 Adotando x, = 1,1 encontraremos: =senI+te1l41 4 sen. uit b= tas9 sen 115944 = 1166 Xx, =sen 1165-44. =1169 Z ZEROS DE FUNGAO - 221 Dbwerve que o miimero de iteragdes pode ser previsto por +1=4,550. \n0,540 | oyo a raiz aproximada com erro inferior a 0,01 € x, =1,169 Ixemplo 2: Usando o método da iteragdo, determine a raiz da fungio J(\)=cosx—x com erro inferior a 0,001. A Vigura 6-6 j4 vista anteriormente ilustra o confinamento da raiz. Como h(x)=cosx, entio A'(x)=-senx que € decrescente e tem valor Wooluto inferior a 1 no intervalo ,6;1[ (-sen 0,6 = -0,825 e -sen1=-0,841). Observe que a raiz esté no intervalo ),6:[ e a equagio iterativa 6 x,,, = Adotando x, = 0,8 encontraremos: \, = c080,8 = 0,6967 \, = cos 0,6967 = 0,7670 \, = cos 0,7670 = 0,7200 \, =c0s0,7200 = 0,7518 =cos0,7518 = 0,7305 cos 0,7305 = 0,7449 00,7449 = 0,7352 0s 0,7352 = 0,7417 cos0,7417 = 0,7373 xy, = ¢080,7373 = 0,7403 cos 0,7403 = 0,7383 jy = 6080,7383 = 0,7396 x4, = €080,7396 = 0,7387 Observe que o miimero de iteragdes pode ser __previsto : 0,001(1 - 0,841) | [0.6967 -08 ren 0841 convergéncia em caracol. Observemos que, pelo teorema de Bolzano, 4. X =X, =0,7396 . «-nts)« ee ner oasis fed Sf =x, = 0, a raiz aproximada com erro inferior a 0,001 € %,, = 0,7387. por +1=38,401, que esté acima de n=14 encontrado na 0,0009 . Logo 222 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 6.7 Método de Newton-Raphson ou das Tangentes A partir do valor inicial x, obteremos 0 valor de x, , usando a reta tangente 4 curva y= f(x) no ponto (x,,y,). A partir do valor x, obtemos o valor x,, usando areta tangente a curva y= f(x) no ponto (x,,y,); genericamente, a partir do valor de x, obtemos o valor de x,,,, usando a reta tangente & curva y= f(x) no ponto (x,,y,). A Figura 6-10 ilustra a obtengio da seqtiéncia de pontos. x mn Xy FIGURA 6-10: METODO DE NEWTON-RAPHSON. Para obtermos 0 valor de x,,, em fungio do valor de x, devemos observar ii Figura 6-10: tang = £0). f'(x)ese f'(x,)#0, teremos x,,, = %—%, A seqiiéncia formada x,,x,,x,,%,,..., 80b certas condigdes, convergiré pari i raiz. Podemos aplicar 0 mesmo teorema de convergéncia do método da iteragili) L(e) £@) in()=1- LPI =F) PG) _ sO). F"@) [F'@) r@) O niimero de iteragées pode ser previsto considerando, também, as observayiy do método da iteragao. je Verifiquemos que h(x e que Exemplo 1: Usando 0 método das tangemtes, determine a raiz positiva (lj 2 1 mat fungio f(x)=x—sen ¥-J com um erro inferior a 0,001. A Figura 6-9 jé vista anteriormente ilustra 0 confinamento da Calculando a derivada encontraremos f'(x)=1—cosx, assim a seqiiéncis it valores poderd ser calculada pela expressio: ZEROS DE FUNGAO ~ 223 1 x, —sen x, -— pean, 1=cos x, I-senti-4 =1,1754 1—coshl x sett, 11754~sen1,1754—4 4X, =x, -_———* =11154- —_______4 1cosx, 1cosl1754 %~senmy= 11712sen1,1712—4 ———_$4 -11712- ———_____4 - 11712 1=cosx, 1—cos11712 Observe que: 1 rele. ae el “TrOr cade valor absoluto 6 menor X, — COS x, que 1 no intervalo it1[. Observe este fato na Figura 6-11, onde h'())= 03642 e n’(L1)= -0,1230 . Aw) | 1 mn FIGURA 6-11: VALORES MENORES QUE 1 © OQ ntimero de —_iteragées._ pode ser_—previsto. por 0,001 -(1-0,3642) [1.1754=1.]] 10,3642 Logo a raiz aproximada com erro inferior a 0,001 € x, =1,1712. +1=5,7282 Exemplo 2: Usando 0 método de Newton-Raphson, determine a raiz da fungiio Ff (x)=.x—cos.x com erro inferior a 0,001 A Figura 6-6 ja vista anteriormente ilustra 0 confinamento da raiz. 224 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS Calculando a derivada encontraremos f'(x)=1+senx, assim a seqiiéncia de cosx, — valores podert ser caleulada pela expresso x, = x, 20%) * f') senx, +1 Adotando x, = 0,8 encontraremos: xg 9 epg SOOO ory senx, +1 sen08+1 ay = xp + BHA. 97399 4 £0807399- 0.7399 _ 5 59) 2 senx, +1 sen0,7399-+1 42% =% _ 9.9394 4 £08017391-0,7391 _ 4 o494 senx, +1 sen0,7391+1 Observe que: ° #G)= LG) F"(2) _(608x=3)-C0051) cujo valor absoluto é menor rol (senx +1) que 1 no intervalo ),6;1[. Observe este fato na Figura 6-12, onde h'(0,6)=0,0760 e h'(1)=0,0733. 1 1 06 FIGURA 6-12; VALORES MENORES QUE 1. * O niimero de —_iteragdes_ pode ~—ser_—previsto pay 0,001 - (1-0,0760) [0.8 -0,7399 +1=2,6201. In 0,0760 Logo a raiz aproximada com erro inferior a 0,001 € x, = 0,7391. 6.8 Exercicios de Aplicagiio - Modelos Resolyidos 6.1 — ® Utilizando o método grafico, determinar a(s) raiz(es) das equayies dadas em intervalos de amplitude 1 para a equacao. cosx—x-3=0 y= cosy yy axed Reescrevendo a equagao, teremos cos x= x +3, ou melhor, ZEROS DE FUNCAO - 225 TABELA 6-3: TABELA DE VALORES PARA A CONSTRUCAO GRAFICA. | yecosx | y= 243 0 1 3 & 0 457 a a -1 614 3a = 0 77 2 2n 41 9,28 FIGURA 6-13: METODO GRAFICO. Resposta: ¥< (-4,-3) ou -4<¥<-3. > 6.2 @ Utilizando o método grifico, determinar a(s) raiz(es) das equagdes dadas em intervalos de amplitude 1 para a equagio. 226 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS =x Z gall u Reescrevendo a equaciio, teremos, x* =— ou melhor, 1 x FS x TABELA 6-4: TABELA DE VALORES PARA A CONSTRUGAO GRAFICA. FIGURA 6-14: METODO GRAFICO. Resposta: ¥, =—I (raiz exata); ¥, =1 (raiz. exata). >6.3 © Utilizando 0 método gréfico, determinar a(s) raiz(es) das equayiies dadas em intervalos de amplitude 1 para a equagio. yx =vx=1 ‘ou melhor, ZEROS DE FUNCAO - 227 TABELA 6-5: TABELA DE VALORES PARA A CONSTRUGAO GRAFICA. 7 = yo 4 3 0,06 3 E O11 2 7 0,25 i 2 1,00 0 3 z I 0,00 1,00 2 1,00 0,25 3 141 OL 4 1,73 0,06 FIGURA 6-15: METODO GRAFICO. Resposta: ¥e (1,2) ou 1<¥<2. >6.4 © Utilizando o método grifico, determinar a(s) raiz(es) das equagées dadas em intervalos de amplitude 1 para a equagio no intervalo dado. tanx—x-2=0,|-26.6 ® Utilizando 0 Método de Newton-Raphson, determinar a raiz aproximada da equacio proposta, Fe (34) 6<107 f(x)=x'—4x? +2.=0. Determinacio da aproximagio inicial x, : Pa dxt 42 f' (x)= 3x? -8x [f@)=3-3°-8-3=3 |p @]=3-4-8-4=16 >a =4 230 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS Lembrar que, no método de Newton, a abscissa x,, do ponto de tangéncia P(x,,y,) da primeira reta tangente, corresponde a extremidade do intervalo {c,6) para qual se obtém a maior derivada em médulo. Tabela de Calculos: TABELA 6-8: TABELA DE CALCULOS. 5 G fh a 1G) | 7G) | see) it) O- 4,000 2,000 16,000 3,875 1 3,875 0,123 14,047 3,866 a 3,866 -0,003 = = x= 3,866. 67 ® Utilizando o Método de Newton-Raphson, determinar a raiz aproximada da equagiio proposta. ; ‘ ¥e (0,1) f (x)= x7 +1 Lx? +0,9x-14 = off age Determinagiio da aproximagio inicial x, : f(x)=2x? + 11x? +0,9x-1,4 =0 f' (x)= 3x? +2,2x+0,9 |#'Q)=[3-07 +2,2-0+009| If @)=[3-P +2,2-140,9 Ir @>|r Osx, =1 =0,9 =6,1 Tabela de Calculos: ___TABELA 6-9: TABELA DE CALCULOS. : : i&) : : a oe, n a £G,) fG) 150 7G) 0 1,000 1,600 6,100, 0,738, 1 0,738 0,265 4,158 0,674 2 0,674 0,012 3,746 0,671 3 0,671 0,001 = = x=0,671... ZEROS DE FUNGAO - 231 >6.8 @® Utilizando 0 Método de Newton-Raphson, determinar a raiz aproximada da equacio proposta. ¥e (1,2) =e =D i e<107 Determinagio da aproximagiio inicial x, : “4x8 220 OF te Da \f @)=-e? +2-1=1,6321 |f' @|=-e? +2-2=3,8647 lFQ)>|f' Ox =2 Tabela de Calculos: TABELA 6-10: TABELA DE CALCULOS. ( j a Fe ” % FG) | £G) [mace 0 2,000, 2,135 3,865 1 1,448 0,332 2,661 2 1,323 0,017 2,380, a 1,316 0,000, = x=1,316... 69 @ Utilizando o Método de Newton-Raphson, determinar a raiz aproximada da equago proposta, fa)=Ve -2 +27 -10=0. ze (23) €<107 Determinagio da aproximagio inicial x, : f(x)evx? -2 +27 -10=0 Sa 2vx* -2 +2x 232 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS, 3.2 "Q\= +2-2)=6,4495 re} 22? -2 3.37 "@) =| 5 =—+2.3/=8,7 Ire] 23° -2 | IP @)>lF Qa, =3 Tabela de Céleulos: TABELA 6-11: TABELA DE CALCULOS. FG,) My ee het n . JO) | fe) lees FG) 0 3,000, 4,000, 8,700 2,540 a 2,540, 0,245 7,631 2,508 2 2,508 0,002 7,558 2,508 a 2,508 0,002 = = x= 2,508... >6.10 ® Utilizando 0 Método de Newlon-Raphson, determinar a raiz aproximada da equagio proposta. Fer pee 1-9 495-0 2 OY x +xth €<10 Determinagtio da aproximagio inicial x, : faye t05=0 rege Wr r)- peop a dfs Ir @l= earay 1] =1,6667 LP Q)>|fO)=x =1 Tabela de Calculos: ZEROS DE FUNCAO - 233 TABELA 6-12: TABELA DE CALCULOS, n x, oo 0. 1,000 0,167 -1,667 0,900 1 0,900 0,059 -1,419 0,942 & 0,942 ~0,033 -1,523 0,920 5 0,920 0,015 -1,469 0,930 4 0,930, -0,008 -1,495, 0,925 5 0,925 0,003 -0,825 0,930 6 0,930 -0,006 -1,493 0,925 7 0,925 0,003 -1,482 0,928 8 0,928 ~0,002 1,488 0,926 9 0,926 0,001 -1,485 0,927 10 0,927 0,000 = = x20,927... >6.11 ® Utilizando o Método de Newton-Raphson, determinar a raiz aproximada da equagio proposta. ee Fe (0,1) =x! 3x? 44x-1= f(x)ax*-3x? +4x-1 Fen Determinagio da aproximagao inicial x, : f(x)=x* -3x? +4x-150 S'()= 4x? - 6x44 |fO)=|4-0'-6-0+4|=4 |r @)=|4-P -6-1+4[=2 IP @>|F = x, =0 Tabela de Calculos: TABELA 6-13: TABELA DE CALCULOS. |) | 9 -1,000 4,000, I -0,184 2,563 2 0,012 2,202 a -0,001 2,178 4 -0,001 = 234 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS x= 0,327... 6.12 © Utilizando 0 método iterativo geral, determinar a raiz. aproximada da equagiio proposta. Pax 422 0fF* 84) . €£<0,01 x -4°4+2=0 xady?-2 xe (4) Derivadas: pi cae y,=4x2 = 2 y', = 8x If @)|=27 lps @)|=24 ‘ : Son = ViGllosel> ene x, = 4x2 -2 Isolar x, Han = 9(%,) Tabela de Calculos: TABELA 6-14: TABELA DE CALCULOS. ro}oo|alafurlafus|roelo| = ZEROS DE FUNGAO - 235. ey 3,861 3,963 15 3,863 3,864 16 3,864 3,865 17 3,865 3,865 23,865... > 6.13 ® Ulilizando o método iterativo geral, determinar a raiz aproximada da equacio proposta, FeO fF On €<0,01 Xa Ye = x, €y,=¥x41 Qe = 1 ix, +1 Tabela de Calculos: 236 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS TABELA 6-15: TABELA DE CALCULOS. re n x, x, 0 1,000 1 0,841 2 0,858 3 0,857 x= 0.857... >6.14 ® Utilizando 0 método iterativo geral, determinar a raiz aproximada de equagiio proposta. ¥e (01) €<0,01 x! -3x? +4x-1=0. x' -3x? +4x-1=0 1-4x 4357 = yt = dx" 61 Detivadas; [21% "8" MS ~ 08 y, #1-4x= y', =-4 fr (=|4-1° -6-]=2 fs Q]=4 i i Xqqi © Yq =1- 4x b> 14x44) -3x} Tsolat Xs Ie 8x7 1 Tabela de Calculos: TABELA 6-16: TABELA DE CALCULOS. i x, Satie ee i La 0 1,000 0,750, 1 0,750 0,593 2 0,593 0,483 3 0,483 0,411 4 0,411 0,370 ZEROS DE FUNCAO - 237 2 0,370, 0,348 6 0,348 0,337 7 0,337 0,332, 8 0,332, 0,330. 2 0,330 0,329 10 0,329, 0,328 i 0,328 0,328 x= 0,328... 6.15 ® Utilizando © método iterativo geral, determinar a raiz. aproximada da equagiio proposta, Fe G4) . 2x-logx=7 "(erro inferior a 0,00001) e<10 2x-logx=7 log x=2x-7 xe G4) (aoe Deriyadas: 4?! "8°?" Fint0 y, =2x-7=> y')=2 6.17 @ Utilizando 0 método iterativo geral, determinar a raiz. aproximada da equagdio proposta. i 3 99 xe (+10) x1 +3x" -2x7 +3x+1=0 : €<10" x! 43x 2x7 +3x+1=0 x‘ +3x? -2x7 =-3x-1 ¥e (-1,0) y, =x4 4327 2x7 = y' = 4x? 9x7 - ax Derivadas: yy =-3x-1= y,=-3 \f', ©)|=4-0° +9-07 -4-0=0 (reeloaes ; , Xe © Y =—3x-1 LOI Ol ee oe —B= 4 + 3x2 — 2x7 Tsolar xy! xi +3x3 2x? +1 eo 3 Tabela de Calculos: TABELA 6-19: TABELA DE CALCULOS G Monday ex, tL a Lae Le ae t : ee: | 0 0,0000 -0,3333 2 -0,3333 -0,2264 2 -0,2264 -0,2884 3 -0,2884 -0,2562 4 -0,2562 -0,2742 240 — CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS = -0,2742 6 -0,2645, 7 -0,2698 8 -0,2669 9 -0,2685 10 -0,2676 iB) -0,2681 12 -0,2679 13 -0,2680 X= —-0,2680.., 6.9 Exercicios Propostos 6.18 — Utilizando um dos métodos (tangentes ou iterativo geral) determine todas aizes da equagio: x‘ +3x"-2x"+3x+1=0, adotar ¢<107 (erro inferior a 0,0001). ee =-0,2680 _l-iv3 2 _ltiv3 3 6.19 Utilizando o Método Iterativo Geral, determinar as raizes aproximaday, ¥, € (1.2) da equagto: x*-1—x=0, adotar ¢ =107; dado: 1 . x ¥, € (-2,-1) Resposta: { 6.20 Utilizando os dois métodos (tangentes ¢ iterativo geral), determinar a raiy aproximada da equagio: —x' +0,5=0, adotar €< 107. (dado e+xtl ye (01) Respos 972... > 6.21 Utilizando o método de Newton-Raphson, determinar a raiz aproxinvaili) da equagio: Ve+1~-—L=0, adotar € <107 (dado: Fe (0,1). ZEROS DE FUNCAO ~ 241 Resposta: ¥ = 0,852... »6.22 Dadaaequagiio: x+e’ +e™-4=0. a) Utilizando 0 método grafico, confinar as raizes, em intervalos de amplitude 0,5. -05<¥, <0 Resposta: | 1<3,<15 b) Utilizando 0 Método de Newton-Raphson, determinar a raiz positiva, com erro inferior a 0,001 (¢ < 10°). Resposta: ¥ = 1,0632... > 6.23 Utilizando o método de Newton-Raphson, determinar a raiz aproximada da equagiio: 2x-log.x=7; adotar erro inferior a 10% (€ < 10°). Dado: xe Bal. Resposta: ¥ = 3,789278... > 6.24 Utilizando o método de Newton-Raphson, determinar a raiz aproximada da equagio: “** —cosx=0; adotar erro inferior a 0,001 (€ < 10°). Dado: ¥e [0,1]. Resposta: ¥ 0,760... 6.25 Ulilizando o método de Newton-Raphson, determinar a raiz aproximada tan? x ~Inx=2=0; adolar erro inferior a 0,001 (€ <10"). Dado: ¥e [0,5:1,0]. Resposta: ¥ = 0,940... > 6.26 volante de uma mfquina a vapor apresenta no seu raio interno uma medida r (em polegadas) © como raio externo, uma medida R (em polegadas). Este dispositivo transmite uma poténcia de H cavalos-forga com uma velocidade de N rotagdes por minuto. A relagio entre 33-H-R varidveis € expressa pela equagio: R*—r* . Supondo-se a Now ocorréncia de dados: H = 2500; N =160 e r=6; utilizando o método iterativo geral, determinar o valor do raio externo (R) com erro inferior a 0,01 (e <107). Resposta: R = 6,354... 242 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS, > 6.27 > 6.28 6.29 6.30 > 6.31 Uma esfera maciga de 10 cm de raio e de massa especffica =0,75 g/em’ flutua na Agua, Até que altura estard submersa quando obtiver 0 equilibrio? Resolver o problema pelo método iterativo geral, adotando-se um erro inferior a 0,01 (€ <107). Obs: O equacionamento do problema tem origem na aplicagao do prinefpio de Arquimedes. Resposta: A= 13,47cm Uma folha retangular, de papeltio tem 20 cm de largura por 30 om de comprimento (20 x 30 cm). Desta folha sao retirados quadrados de lado x de cada cantoneira; propiciando a confecgio de uma caixa, conforme 0 esquema: 4-20-28 30-2x FIGURA 6-18: ESQUEMA DE CORTE DA CAIXA. Aplicando um dos métodos: Newton-Raphson ou Iterativo Ger determinar quais podem ser os valores de x, para que 0 volume da caixa confeccionada seja de 600em’ . adotar erro inferior a 0,01 (€ <107). 1,25cm % 27,33em Resp: { Esboce um gréfico de forma a determinar o intervalo real que contém menor raiz. positiva da fungiio f(x) = cos(x) — = 7 x Esboce um grafico de forma a determinar 0 intervalo real que contém menor raiz positiva da fungio_f (x)= cos?(x)—In(x). ZEROS DE FUNGAO - 243 6.32 > 6.33 634 6.35 6.36 > 6.37 6.38 6.39 > 6.40 Pm 641 > 6.42 6.43 Esboce um gréfico de forma a determinar os intervalos reais que contém as duas raizes da fungio f(x)=e"-x' +3x. Esboce um grafico de forma a determinar os intervalos reais que contém as duas raizes da fungio f(x)=e" -x*. Esboce um gréfico de forma a determinar o intervalo real que contém a raiz da fungao f(x) cn Uesando 0 método da bissegao determine, com erro inferior a € = 0,05 a menor raiz positiva e néio nula da fungio f(x)=.—tan(x) no intervalo [4,4:4,5]. Usando 0 método da bissegiio determine, com erro inferior a € = 0,01, a raiz da fungio f(x)=x-2—-In(x) no imtervalo [3,4]. Usando 0 método da bissegao determine, com erro inferior a ¢ = 0,001 a raizda fungdo f(x)=.x" x” —x—1 no intervalo [I:1,2]. Usando 0 método da bissegiio determine, com erro inferior a € = 0,0005 araiz da fungio f(x)=2x+x-1 no intervalo [0;0,4] Usando 0 método da bissegtio determine, com erro inferior a € = 0,05, a raiz da fungdo. f (x)= x* -1-log(x), no intervalo [0;0,2]. Usando 0 método da bissegdo determine, com erro inferior a € = 0,0001 ec*(x)+x?-2 no intervalo [0,1]. araiz da fungio f(x Usando 0 método da bissecao determine, com erro inferior a € = 0,005 a *—1 no intervalo [1,3]. raiz da fungaio_f (x)= x-sen(x)-e~ Usando 0 método da bissegao determine, com erro inferior a € = 0,01 a raiz da fungao_f (x)= x* -10-log(x)-3 no intervalo [2,3]. Usando 0 método da iteragio determine, com erro inferior a € = 0,05 a menor raiz positiva e nfio mula da fungao._f (x)= x—tan(x) no intervalo [444.5]. 244 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 6.44 & 6.45 & 6.46 647 6.48 6.49 6.50 m651 > 6.52 & 6.53 6.54 P 6.55 ‘Usando 0 método da iteragao determine, com erro inferior a € = 0,01, a raiz, da fungiio f (x)= x~2-In(x) no intervalo [3,4]. Usando 0 método da iteragao determine, com erro inferior a € = 0,001 a raiz da fungiio f(x)= x" —x=1 no intervalo [l:1,2]. Usando o método da iteragdo determine, com erro inferior a € = 0,0005 araiz da fungio f(x)=2x+¥x~-1 no intervalo [0;0,4]. Usando 0 método da iteragZio determine, com erro inferior a € = 0,05, a raiz da fungio_f(x)= x? -1-log(x), no intervalo [0;0,2] Usando 0 método da iterago determine, com erro inferior a € = 0,0001 a raiz da fungio (x)= sec?(x)+x?-2 no intervalo [0,1] Usando 0 método da iterago determine, com erro inferior a ¢ = 0,005 a raiz da fungio f (x)= x-sen(x)—e™ -1 no intervalo [1,3]. Usando 0 método da iteragao determine, com erro inferior a ¢ = 0,01 raiz da fungtio (x)= x? -10-log(x)—3 no intervalo [2,3]. Usando 0 método de Newton-Raphson determine, com erro inferior \\ €=0,05 a menor raiz positiva ¢ néo nula da fung%io f (x)= x—tan(v) no intervalo [4,4:4,5] Usando 0 método de Newton-Raphson determine, com erro inferior 4 €=0,01, araiz da fungio f(x)=x-2—In(x) no intervalo [3,4]. Usando 0 método de Newton-Raphson determine, com erro inferior (\ €=0,001 araiz da fungao f (x)= x’ —x-1 no intervalo [l:1,2] Usando © método de Newton-Raphson determine, com erro inferior € =0,0005 a raiz da fungio f(x) =2x+¥x-1 no intervalo [0,0,4] Usando © método de Newton-Raphson determine, com erro inferior € = 0,05, a raiz. da fungtio f(x)=.x* -1-log(x), no intervalo [0;0,2 6.56 » 6.57 Pm 6.58 6.59 > 6.60 > 6.61 > 6.62 ZEROS DE FUNGAO - 245 Usando 0 método de Newton-Raphson determine, com erro inferior a € =0,0001 a raiz da fungaio f(x)=seo?(x)+x? -2 no intervalo [0,1]. Usando o método de Newton-Raphson determine, com erro inferior a € = 0,005 araiz da fungio f(x)=.x-sen(x)-e* -1 no intervalo [1,3] Usando 0 método de Newton-Raphson determine, com erro inferior a € = 0,01 araiz da fungio (x)= x" -10-log(x)=3 no intervalo [2,3]. Usando o método de Newton-Raphson, obtenha o valor ¥2 , resolvendo aequagiio x?-2=0. Usando o método de Newton-Raphson, obtenha o valor In(2), resolvendo a equagio e* -2=0. Calcular o instante mais préximo de zero em que a corrente em um determinado circuito é nula. A relagio entre tensio e tempo é V(t) =100//2 - sen(5t) Num reservatorio semi-esférico de raio R= 5m deve-se armazenar dgua. Se o volume nao puder passar de 65 m’, qual a altura maxima que a gua pode atingir? Observe que a relagio entre a altura e 0 volume & van = -GR-n). 246 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS INTERPOLACAO POLINOMIAL - 247, 7 Interpolago Polinomial “A matematica é a mifsica que conta, ‘A miisica é a matemdtica que canta”. (Uoeimir Beting) 7.1 Introducgao A relagdo funcional entre as varidveis de um problema pritico, via de regra, é de dificil determinacaio. Normalmente se obtém, por medigées manuais ou autométicas, uma tabela ou um grafico de valores correspondentes. Em alguns casos, como 0 da Figura 7-2 pode-se determinar a fungio como uma combinagao de fungées conhecidas: k —t, paraOSiSs N=" k-—(t-5), parasStS2s Ss twecho linear t 8 2 r FIGURA 7-2: PULSO ELETRICO. FIGURA 7-1: DEFORMAGAO EM. UMA BARRA DE AGO. ‘Nos casos mais comuns esse tratamento nao se aplica. E o caso da Figura 7-1. Existem diversas técnicas para aproximar uma fungi de férmula desconhecida ou de dificil manipulagio. Denire estas técnicas podemos destacar: aproximagao por interpolacdo, aproximagiio por regressiio e aproximagio por séries. Estudaremos neste capitulo o caso da interpolagdo polinomial por esta ser de facil aplicacio e manipulagao. 7.2 Aproximacao por Interpolacao Polinomial © problema geral consiste em aproximar uma fungio conhecida pelos pontos (também chamados de pélos) (%,.%4)s Gr)» Cada) on Gide ov Gar Mede 248 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS. por um polinémio p(x) com p(x,)= y, para i=0,1,2,...,2. A Figura 7-3 ilustra o polindmio interpolador e a fungio interpolada por este. y %y ow x on? FIGURA 7-3: POLINOMIO INTERPOLADOR E FUNGAO INTERPOLADA POR ESTE. 7.3.Erro entre a Funcio Interpolada fix) e o Polinémio Interpolador p(x) = to) f@)= AG tt Ny: XXX, € x mdx € oO madximo entre os mesmos valores; e foe) éa derivada de ordem n+#1 da fungio f(x). Demonstragiio: f(x)- p&)= 4 £(x)= rx) a ax, onde min<&n., teremos um sistema indeterminado, ou melhor, teremos infinitos polindmios. Considerando n-+1 pontos distintos e um polinémio de grau k ‘a,x' . Colocando o fator comum x em evidéncia, teremos p(x)= x)! a,x" +a, . Colocando, novamente, o fator comum x { o — fator — comum_ =x =~ em_evidéncia,-~—entfio.-—teremos P(x) = x(x(.0(e(ulra, +4, )44,4)+4,,)4 cb a)+a,)+ a). A Tabela 7-3 ilustra a organizagio do dispositive pritico de Briot-Ruffini. O valor 6, corresponde a imagem do polinémio no ponto x, isto é, p(x)=0,. em evidéncia, teremos p(x, Si a,x' +a, ra: Se colocarmos repetidamente TABELA 7-3: DISPOSITIVO PRATICO DE BRIOT-RUFFINI. 4, 4, mn a 4 4, «| d,+4,, |b, =2b,,44,, |u| =2d, $4, ara] | 7.6 Interpolacio de Lagrange Q A Tnterpolagio de Lagrange, ou Lagrangeana, € baseada no fato de que qualquer polindmio de grau n que passa pelos pontos (x, y,), (%9,)» (%.¥s)s (x,.9,)» com x, #x,, quaisquer que sejam i# j, pode ser escrito na forma plx}=YAL,(x) (combinagdo finear entre os polindmios 1,(x), onde fa Aa e 4,(x) =[] (=x). L,(x,) io (a) Demonstracio: Considerando plx)= Sax = SAL (x), teremos Saat ya TI¢ -x,). Desenvolvendo os fatores do segundo membro, ee wy reagrupando as parcelas de mesma poténcia em x ¢ igualando os coeficientos correspondentes de ambos os membros com mesma poléncia, encontraremos Un! sistema linear de ordem 7 com um determinante principal que, desenvolvido pelo Teorema das Combinagdes Lineares e pelo Teorema de Laplace, é [] (x, ~»,) Como x, #.x, quaisquer que sejam i j, entio o determinante serd diferente de INTERPOLAGAO POLINOMIAL - 253 vero € 0 sistema linear terd uma tinica solugo, Logo um polinémio de grau n pode ser escrito na forma considerada. Os coeficientes de Lagrange, 2,, so determinados observando-se que o polindmio passa pelos pontos (x,,y,), isto & plx)=y,. Logo, n. ro.)= Dyabals)= Alls) = (,) = y,. Assim 2, = ite Tey a ak Exemplo: Determine o polinémio de Lagrange que passa pelos pontos distintos da Tabela 7-4. Use este polindmio para calcular o valor aproximado y para x= 2. TABELA 7-4: INTERPOLAGAO LAGRANGEANA 0 1 al » i 3 i P(z)=Agby() + AL (x) + AL, (x) pe)}=-—— mee) 1 ao ¢ a 4 2 (:—x,). Substituindo-se os valores dados na Tabela Gx Feces 1 rm . 7-4, encontramos: po)=-Ge-Deert)+SaGc+1)+Fx6-1), que 6 0 polinémio procurado, Substituindo-se 0 valor x=2 no polinémio, encontramos: Bn, 1 (2)=-3+=6+—2=7. p(2) EOFS 7.7 Dispositivo Pratico para a Interpolagdo de Lagrange Considerando x # x, qualquer que seja k, vem: s)= Saal Le Sat (x)= SeHoey- "ee (x, Vas ee) a)= Dye onde C, € 0 produto dos ae elementos da Coluna k € D 0 produto dos elementos da Diagonal Principal. Estes produtos podem ser vistos de forma organizada na Tabela 7-5. 254 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS TABELA 7-5: DISPOSITIVO PRATICO PARA A INTERPOLAGAO DE LAGRANGE. z-% [4-% | oon X, 7% Boe | ea | Hw |e | w, My —%y | Hay | FH, Exemplo 1: Determinar um valor aproximado para a imagem da funcdio dada na Tabela 7-6, no ponto x =2, usando uma Interpolagdo Lagrangeana. TABELA 7-6: EXEMPLO NUMERICO. oe 0 1 y 1 3 -1 1 A Tabela 7-7 ilustra o dispositivo prético para a Interpolagiio de Lagrange deste exemplo. TABELA 7-7: DISPOSITIVO PRATICO. 2-0=2 1-0=1 -1-0=-1 2-1=1 < 1.3.1 20)= Dy = Sa} Exemplo 2: Determinar um valor aproximado para a imagem da fungiio dada na Tabela 7-8, no ponto x= 2, usando uma Interpolagiio Lagrangeana. TABELA 7-8: OUTRO EXEMPLO NUMERICO. E 0 1 Fi Z Ly. L 4 0 fo A Tabela 7-9 ilustra o dispositivo prético para a Interpolagto de Lagrange deste exemplo. pa)=py mf 144,80, -5 \_is LC, =4'6'6 24 INTERPOLAGAO POLINOMIAL - 255 TABELA 7-9: OUTRO DISPOSITIVO PRATICO 2-0=2 | 1-0=1 | -1-0=-1 | -2-0=-2 2 ag 7.8 Interpolacdo de Newton-Gregory Eqiidistante A Interpolacio de Newton-Gregory Eqitidistante, ou Newtoniana Eqilidistante, € baseada no fato de que qualquer polindmio de gran n que passa pelos pontos(x,,.)s (=x. +49, = yoth), (x, =x, +2h,y, = Yo 2h), (4 =, +34, y, = yo 43h), 4 (x, =, thy, = yotnh), com h#0, pode ser escrito na forma p(x)= >,v,N,(x) (combinagio linear entre os polinémios A enc) As diferencas finitas, A'y, , sto definidas como . wy se k=0 BY =} et i Atty, -AMy, se k=1,2,3,.. Demonstragio: N,(x)), onde v, Considerando plx)= Yaa" Sv.A, (x), teremos, substituindo os [[G-+)- ho polindmios, YY a,x‘ = a Desenvolvendo os fatores do segundo membro, reagrupando as parcelas de mesma poténcia em x e igualando os coeficientes correspondentes de ambos os membros com mesma poténcia, encontramos um sistema linear de ordem n com um determinante principal que, desenvolvido pelo Teorema de Laplace, é -1. Como o determinante € diferente de zero, entdo o sistema linear teré uma Unica solugio. Logo um polinémio de grau n pode ser escrito na forma considerada. Os coeficientes de Newton-Gregory eqiiidistante, v,, sao determinados ‘observando-se que 0 polinémio passa pelos pontos &. y,), ou melhor dizendo, (e:)=y.-Assim: abe )= So. []6.-9)= Lal] ede. Dos tiltimos dois membros desta tipla iayinlals encontramos 0 seguinte sistema linear triangularizado: 256 ~ CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS eb kine Exemplo: Determine 0 polinémio de Newton-Gregory que passa pelos pontos eqiiidistantes da Tabela 7-10. Use este polinémio para calcular 0 valor aproximado. y para x=2. {Se[Te-9- y, , para 7 =1, 2,.., que resolvido resulta em v, = 22. a TABELA 7-10: EXEMPLO DE NEWTON-GREGORY. x ag 1 P(x)= VN @)+O,N,@)+ 0,26 Ae. 4 yp Neste) OE win Ue 5 1 0 2 a ‘ =e ty Mt ge - C&—0)=14 (+1), que € 0 potinémio procurado. Substituindo-se. © valor x=2 no polindmio, encontramos: p(2)=1+(2+1)-2=7. 7.9 Tabela de Diferengas Finitas para a Interpolacdo de Newton- Gregory As diferengas finitas na interpolagéio de Newlon-Gregory podem ser calculadas com 0 auxilio de uma Tabela de Diferencas Finitas conforme ilustra a Tabela 7-11 _ ‘TABELA 7-11: TABELA DE DIFERENGAS FINITAS. e Ay CRY By i + [a Aye dy Ay, x | ay =y, Ay, =A'y,-A°y, a Ay =Ay, Ay, ay, -8y, x | Sy=y, Aty, =Ay,-Ay, Ay, = Ay. Ay, By BY, Yon x. Be = AW AI Ay. =A’y.- 4", INTERPOLAQAO POLINOMIAL - 257 Exemplo 1: Determinar um valor aproximado para a imagem da fungdo dada na ‘Tabela 7-12, no ponto x =2, usando uma interpolagao de Newton-Gregory. TABELA 7-12: EXEMPLO. mi] -11/ 0/1 by fi (1 ]3 A Tabela 7-13 ilustra o cdlculo dos coeficientes do Polinémio Interpolador de Newton-Gregory. TABELA 7-13: EXEMPLO DE DIFERENCAS FINITAS, & | Ay, | Aye | Ay © valor aproximado para a imagem da fungio no ponto x=2 € dado pela imagem do polinémio: p(2)=1 +e +1)+ 0+ 1(2-0)=7. Exemplo 2: Determinar um valor aproximado para a imagem da fungaio dada na Tabela 7-14, no ponto x= 2, usando uma interpolagao de Newton-Gregory. TABELA 7-14: OUTRO EXEMPLO. Mal -2 | -1 1 0] 1 ylsloli[4 A Tabela 7-15 ilustra 0 cdlculo dos coeficientes do Polinémio Interpolador de Newton-Gregory. TABELA 7-15: OUTRO EXEMPLO. DE DIFERENGAS FINITAS. # | Ay | Aye | Ay] Ay, 258 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS, O valor aproximado para a imagem da fungiio dada na Tabela 7-15 é dado pela imagem do polinémio: pQ)=-5 +204 2)+ = 21 (2+ 2)a+1)+ 2% +2} +1}2-0)=15. 7.10 Exercicios de Aplicacdo - Modelos Resolvidos >7.1 © Com base na Tabela 7-16, pede-se: a) determinar o valor de 0 sabendo-se que as diferengas de 5.* ordem sitio b) ajustar o polindmio de Newton-Gregory conveniente. _ TABELA 7-16 %10[1| 2/3 |4| 5 6 y {114 | 25 | 100 | | 676 | 1369 so (diferenga entre abcissas h=1-0=2-1=3-2=4-3=5-4=6-5=1 A Passo constante (h =1) TABELA 7-17: TABELA DE CALCULOS. x | Ay) AY, AO Ay, MY, oy 1 a 1 4 if 21 736 21 3 a4 265 8 a -229 Sot 1445, 3 100 a@-175 4a +1180 a@-100 30 +951 10a — 2890 4 a 20 +776 6a@-1710 676-0 3a@-759 3 | 676 a+i7 63 = 6_|_ 1369) Como A‘y =0 —Sa+1445=0 10a — 2890 =0 tem-se a = 289 b) Coeficientes (6, ) do polindmio de Newton-Gregory: b,=y,=1 INTERPOLAGAO POLINOMIAL - 259 Forma geral do polinémio de Newton-Gregory ~ passo constante: N, (x)=, +8 (xx, )+ B(x — x, xx) +B, 00— x rx, Kr) + +b, (2-2, )or— x e—x, \x-x,) N,(x)=1+ 3(x-0)+ 9(x- Ox -1)+ 6(x - Ox -1Xr-2) + +1(x-OXx-1x-2)r-3) N,(x)=1+3x+492? —9x + 6x? - 18x? + 12x-+.x* — 6x" + 11x? - 6x N,(x)=x° +227 +1 >7.2 ® Considerando a Tabela 7-18 (trigonométrica), determine o polindmio interpolador de Newton-Gregory. TABELA 7-18 lolz] 2 le 6 3 2 = Senx | 0,0000 | 0,5000 | 0,8666 | 1,000 Passo (diferenga entre abcis: TABELA 7-19: TABELA DE CALCULOS. S| Aly | Aw | Ay Ay 0,0000 0,5236 | 0,5000 0,3660 1,0472 | 0,8660. -0,2320 0,1340 1,5708 | 1,0000 260 — CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS, m7.3 Coeficientes (, ) do polinémio de Newton-Gregory: B= yy =0 A’y _ 0,500 wu (ny 6 Ay _ -0,1340 7 = ns 2) » 6 Avy _ -0,0980 _ b, = 0,9549 =-0,2444 Forma geral do polinémio de Newton-Gregory: , +B (x—x,) +b, (x— x, Xx—x,)+8,(x—x, x-x, Kx—-x,) N,(x)=0+0,9549(x-0)~0,2444(x - 0x - 0,5236)— —0,1138(x -0)(x -0,5236)(x - 1,0472) N, (x) =0,9549.x —0,24442* + 0,1280x ~0,L138x" + 0,1788x7 - 0,0624x N,(x)=-0,11382" - 0,0656x? + 1,0205x Calcular 0 valor aproximado de oF) N,(x)=~0,1138x° — 0,0656x" +1,0205x ae of ® A partir da Tabela 7-20, determine o polindmio de Newton-Gregory, sabendo-se que 0 mesmo € do 2.° grau. TABELA 7-20 x/0[1]2[3]4]5 yl falole[7ii Passo (diferenga entre abcissas) h=1-0=2-1=3-2=4-3=5-4=1 passo constante (h=1) INTERPOLAGAO POLINOMIAL - 261 >74 TABELA 7-21: TABELA DE CALCULOS. ad AY, Ayn ADE Ay, 1 a —2a+b+1 ba 0 2 b a-2b+e | e-b 0 3 ¢ b-2c+7 Te 0 4 7 c-3 a 3 [il 3a-3b+e-1=0 ~a+3b-3c+7=0 —b+3c-10=0 Resolvendo-se o sistema linear, tem-se: a=1, b=2, c=4. Coeficientes (b,) do polinémio de Newton-Gregory: Forma geral do polinémio de Newton-Gregory: N, (x)= by +b, (vx, ) +B, (xx, x —2,) N, (x)=1+ 0(x-0)+0,5(x-OXx—1) N,(x)=0,5x? -0,5x+1 ® Dada a Tabela 7-22 ajuste o polinémio de Newton-Gregory conveniente aos dados (trabalhar com quatro casas decimais). TABELA 7-22 aes 0 2 3 4 10 8 1 33 130. 726 6801 262 — CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS Passo (diferenga entre abcissas). -0#3-2=4-3#10-4 ©. passo varidvel TABELA 7-23: TABELA DE GALGULOS. aD Dy, | Di | Po | Do. Te 16 2 33 Fy 97 55,625. 3 130 249,5 779375 596 -23,75 4 726 59.5 1012.5 4 10 6801 Forma geral do polinémio de Newton-Gregory, para diferencas divididas (nds nao eqitidistantes): D, (x)= yy + bey. (et) + brea | Qe): + + besa.) | ex) @-,)- e-)+ + Dept tray @— x) e-4,)- ea, )-(x-2,) D, (x) =1416-(x-0)+27-(x-0)-(x-2)+ 55,625: (x-0)- (x2): (x-3)- ~7,9375-(x-0)-(x-2)-(x-3)-(x-4) D, (x) ==7,9375x" +127,0688x° — 457,50x" +486,25x+1 @® Na série de ficgio cientifica Star Trek, a nave Enterprise viaja com velocidade medida em Wraps, onde 1 Wrap é igual 4 velocidade da luz no vacuo c, ¢ 10 Wraps € infinitamente répido. De acordo com o Star Trek: The Next Generation Technical Manual, by Sternbach ¢ Okuda relacio entre Wrap ¢ a velocidade da luz ¢ é dada pela Tabela 7-24 (Etchells, 97): TABELA 7-24 Wrap I 2; 3 4 5 6 | 7 eee 1 10 39 102 214 392 656, Determine 0 polinémio interpolador de Newton-Gregory para esses pontos ¢, em seguida, determine qual o valor da velocidade da Enterprise quando a INTERPOLAGAO POLINOMIAL - 263 mesma viaja com uma velocidade de 5,5 Wraps (trabalhar com duas casas decimais). Passo (diferenga entre abcissas). h=2-1=3-2=4-3=5-4=6-5=7-6=1 passo constante (h =1) Tabela de calculos (diferengas divididas): TABELA 7-25: TABELA DE DIFERENCAS DIVIDIDAS. a | Diy, Diy, Dy Dy Diy, Diy, Dty, L i 5 2 | 10 i0 29 233 a 39 17 200400 6 2.50 Toor 4 | 102 24,5 0,08 0 112 2,83 0,01 a 214 33 0,13 178 3,33 6 392 43 264 7 656 c=149-(w=1)+10-(w=1)-(w=2)+2,33-(w=1): w-2)-(w-3)+ +0,04 + (w=1): (w= 2)-(w=3)-(w—4)+ 0,01 (w= 1)- (w= 2): (w= 3): (w—4)-(w-5) Sendo w=5,5: C=149-4,5-410-4,5-3,5+2,33-4,5-3,5-2,540,04-4,5-3,5-2.5-15+ +0,01-4,5-3,5-2,5-1,5-0,5 + 40,50 +157,50 + 91,74 + 2,36-+0,30 93,40 vezes a velocidade da luz. 7.11 Exercicios Propostos 76 Na Tabela 7-26 encontramos o consumo diario de energia elétrica de uma determinada cidade paulista. Pede-se: TABELA 7-26: CONSUMO DIARIO DE ENERGIA ELETRICA — | Data) | 218 | 31/3 | 104 | 204 Consumo (y) MW | 8,00 | 15,00 | 22,00 | 10,00 264 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS P77 7.8 >7.9 a) O polindmio interpolador dos pontos dados usando uma interpolagio por sistemas; b) O polindmio interpolador dos pontos dados usando uma interpolagao Lagrangeana; c) O polinémio interpolador dos pontos dados usando uma interpolagiio Newtoniana; d) O consumo aproximado no dia 07/04; 1) O consumo aproximado no dia 14/04. Na Tabela 7-27 encontramos a cotagio mensal do délar no Brasil, Pede- se: TABELA 7-27: COTACAO DO DOLAR (ANO 2000). Més (x) | Marco | Abril [ Maio [ Junho | Julho Cotacio (y)| 175 [1,81 [1,83 [ 1,86 | 1,87 a) 0 polinémio interpolador dos pontos dados usando uma interpolagao por sistemas; b) O polinémio interpolador dos pontos dados usando uma interpolagzio Lagrangeana; ) © polinémio interpolador dos pontos dados usando uma interpolagio Newtoniana; d) Uma previsao de cotagio mensal para o més de agosto. Na Tabela 7-28 encontramos a fungdo trigonométrica do seno. Pede-se: TABELA 7-28: FUNGAO SENO. x) 10 i 12 13 14 Ly=sen(x) | 0,1736 | 0,1908 | 0,2079 | 0,2250 | 0,2419 a) O valor de sen(12°157") usando uma interpolagdo Lagrangeana; b) O valor de sen(1"12'10") usando uma interpolagao Lagrangeana; ©) © valor de sen(12°1537") usando uma interpolagio de Newton- Gregory; d) © valor de sen(11°1210") usando uma interpolagio de Newton Gregory. Na Tabela 7-29 encontramos 0 consumo de um determinado automével em fungdo da velocidade. Pede-se: TABELA 7-29: CONSUMO CONFORME A VELOCIDADE. Velocidade (x) km/h | 60 | 75 | 90_| 105 | 120 Consumo (y) kan/l_| 14,08 | 13,60 | 12,30 | 11,10 | 10,04 INTERPOLAGAO POLINOMIAL ~ 265 a) O consumo a uma yelocidade de 80 knv/h usando uma interpolagio Lagrangeana; b) © consumo a uma velocidade de 80 km/h usando uma interpolagiio Newtoniana. > 7.10 Na Tabela 7-30 encontramos a distincia média do ponto de queda ao alvo em fungio da altura do salto para um determinado péra-quedista em seus saltos, Pede-se: __TABELA 7-30: DISTANCIA EM FUNGAO DA ALTURA. Altura (x) m__| 500 | 750 | 1000] 1250 | 1500 | 1750 Distancia (yym| 7 | 10 | 15 | 25 [| 35 [| 38 a) valor da distancia do ponto de queda ao alvo para um salto de 850 m de altura usando uma interpolagiio Lagrangean b) O valor da distancia medida do ponto de queda ao alvo para um salto de 850 m de altura usando uma interpolagaio Newtoniana. >7.11 Usando uma interpolago linear em dois pélos convenientes, determine, na Tabela 7-31, 0 valor aproximado de cos(12"15'37"). TABELA 7-31: FUNGAO COSSENO. 10 UL 12 13 14 0,9848 | 0,98 16 | 0,9781 | 0.9744 | 0,9703 7.12 Determine 0 polinémio interpolador de Lagrange para a Tabela 7-32 € Tabela 7-33. TABELA 7-32 x|-2/1| 2 | 4 25 | -8 [-15 | -23 & TABELA 7-33 x) 1/3/4/)6 yl-7[5[8 [14 DETERMINE © POLINOMIO INTERPOLADOR DE NEWTON-GREGORY PARA A TABELA 7-34E >7.13 Tabela 7-35. 266 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS TABELA 7-35 #11|2/3| 4/5 yO] 2 | 6] 12] 20 >7.14 Determine o valor imagem pedido para cada uma das seguintes fungdes tabeladas. Use uma interpolagdo de Lagrange e uma de Newton-Gregory (se esta for aplicavel). a) p(2) na Tabela 7-36. TABELA 7-36 ¥]1[3]4] 6 yl -7[5 [8] 14 b) p@5) na Tabela 7-37. TABELA 7-37 ¥1-2)1) 2/14 y |25[-8[-15 [-23 c) p(0,5) na Tabela 7-38. TABELA 7-38 x{-2|-1|0/1 yi3H0B a) p(2,5) na Tabela 7-39. TABELA 7-39 ¥)112(3] 4/5 y[0|2[6[12[20 >7.15 Na Tabela 7-40 encontramos valores obtidos experimentalmente que relacionam tenstio e deformagio em uma barra de um determinado material. Pede-se: TABELA 7-40: TENSAO — DEFORMACAO. ‘Fensao (x) Ibf/pol 10 | 20 | 30 | 40 Deformagao (y) 10°mm | 0,19 [0,57 [0.94 | 0,99 a) © polinémio interpolador dos pontos dados usando uma interpolagio Lagrangeana; b) _ polinémio interpolador dos pontos dados usando uma interpolagiio de Newton-Gregory. INTERPOLAGAO POLINOMIAL - 267 > 7.16 >717 7.18 m7.19 Na Tabela 7-41 encontramos valores obtidos experimentalmente que relacionam tensio elétrica e corrente em um determinado circuito. Pede- se, utilizando um polindmio que interpole todos os pontos dados: TABELA 7-41: TENSAO ~ CORRENTE. Corrente (mA) | 0,3 | 0,6 | 0,9 | 1,2 Tensao(¥) | 4 [6 [9 [al a) A tensio elétrica quando a corrente for de 0,6 mA; b) Accorrente elétrica quando a tensio for de 7,5 V. Na Tabela 7-42 encontramos valores obtidos no estudo de uma determinada barragem que relacionam a érea inundada com a altura da barragem, Pede-se: TABELA 7-42: AREA INUNDADA ~ ALTURA. ‘Altura (m) | 10] 20[30 | 40[ 50 Fea (km?) | 27 32 | 40 [44] 63 a) A drea inundada se a barragem possuir uma altura de 27 m; b) A altura da barragem se a area inundada for de 39 km”. Preencha a Tabela 7-43 com a quantidade de operacdes para interpolar um polindmio de grau 4 em 5 pontos distintos usando sistemas lineares, Lagrange, Lagrange com 0 dispositivo prético e Newton-Gregory: TABELA 7-43 - Sistemas |: eating | i Unne « || Newton-Gregory Sonia (+). — ‘Subtacio © ‘Multiplicagiio (x) Divisio () A velocidade do som na dgua varia com a temperatura, conforme indicado na Tabela 7-44: TABELA 7-44 ‘Temperatura (°C) | 86,0 | 93,3 | 98,9 | 104,4]110,0 | Velocidade (m/s) | 1552 | 1548 | 1544 | 1538 | 1532 a) Ajustar o polinémio de Newton-Gregory aos dados da Tabela 7-44; b) Determinar o valor aproximado da velocidade do som na agua a 100°C. 268 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 7.20 Um automével percorreu os 160 km que separam duas cidades no tempo de 2 horas © 20 minutos. A Tabela 7-45 fornece 0 tempo gasto para percorrer cada distdncia parcial do trajeto TABELA 7-45 ‘Tenipo Gain) [0] 10 [30] 60] 90 [120]140 Distancia (am) [0[ 8 [27[58 [100 | 145 [160 a) Ajustar o polinémio de Newton-Gregory aos dados da Tabela 7-45. b) Qual foi aproximadamente a distincia percorrida pelo automével nos primeiros 45 minutos? ©) Quantos minutos 0 automével gastou para chegar & metade do caminho? 7.21 Dadaa Tabela 7-46 de valores: TABELA 7-46 x|-1] 0 |2] 4 ¥| 2 | 10| qu} 17} 17 a) Determinar 0 valor de , sabendo-se que as diferengas de ordem 4 sio nulas. Resposta: 0 = 16,7 b) Ajustar o polinémio interpolador de Newton-Gregory conveniente. Resposta: y = D,(x)=0,15x* -1,7x? +6,16x-+10 7.22 Empiricamente foram obtidos os valores da Tabela 7-47 que relaciona a solubilidade s da 4gua em 6leo mineral, em partes por milhdo (ppm) a temperatura de @ graus Celsius, TABELA 7-47 Solubilidade (ppm) | 30 | 130 | 230 | 330 | 430 | 530 ‘Temperatura °C) | 15) 50 | 66 | 76 | 82 | 87 a) Ajustar o polindmio de Newton-Gregory aos dados experimentais; b) Qual é 0 valor aproximado de 6 para s = 200? Trabalhe com duas casas decimais. >7.23 © ponto de fusio de uma liga de chumbo e zinco é expressa pela temperatura @, dada em graus Celsius, Esta temperatura depende da porcentagem @ do chumbo presente na liga. A Tabela 7-48 dada, apresenta os valores obtidos experimentalmente nesta rela¢ao: INTERPOLAGAO POLINOMIAL ~ 269 TABELA 7-48 (%)| 40 | 50 | 60 | 70 | 80 | 90 8 (CG) | 186 | 205 | 226 | 250 | 276 | 304 a) Utilizando 0 método de Newton-Gregory, ajustar & lei matemética: e@=s(a). Resposta: 0 = 0,01ot* +1,lor +124 b) Qual é © valor de @ para c=92%? (trabalhe com duas casas decimais). 270 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS REGRESSAO - 271 8 Regressio “O abandono da matemitiea traz dano a todo 0 conhecimento, pois aguele que a ignora nao pode conhecer as outras cigncias ou as coisas deste mundo”. (Roger Bacon) 8.1 Introducao ‘A abordagem de estudo do Caleulo Numérico, referente ao Método da Regressio, parte do pressuposto de que os modelos a serem ajustados em cada caso {jd so predefinidos, néio se exigindo qualquer conhecimento prévio de Estatistica ¢ Probabilidades, querendo-se adiantar, com isto, que este capitulo nio aborda a técnica estatistica da andlise de regressao. ‘Aconselha-se aos interessados em se aprofundar no Método de Regressao, a estudar paralelamente aos procedimentos de Célculo Numérico, os capitulos especificos da Estatistica, que incluem t6picos como Anilise de Varidncia, Teste de Hipstese, Intervalos de Confianga e Andlise de Resfduos, pecas de fundamental importancia na verificagdo de o modelo ajustado ser ou nao satisfat6rio. Um dos grandes matematicos da revolugaio francesa foi A. M. Legendre (1752- 1833), uma figura importante em geodésia, e em conexio com isso ele desenvolveu © método estatistico dos Minimos Quadrados para ajuste de fungdes. O problema geral em regresstio consiste em ajustarmos uma curva de equagio preestabelecida, isto é, de uma determinada familia de curvas, a um conjunto de n pontos (x,,y,), (ys), Oaeys)s o» Qysy,). A Figura 8-1 ilustra tal ajuste. Observe que a curva nfo passa necessariamente pelos n pontos dados. y FIGURA 8-1: CURVA AJUSTADA A UM CONJUNTO DE W PONTOS. 0 objetivo deste capitulo é o de apresentar 0 Método dos Minimos Quadrados no ajuste de polindmios e outras fungdes 272 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 8.2 Ajuste pelo critério dos Minimos Quadrados Existem varios critérios para o ajuste de uma curva de equagiio preestabelecida, porém 0 mais utilizado € 0 critério dos Minimos Quadrados. Este critério consiste na determinagio de qual curva y= f(x) de uma determinada familia de curvas possui a soma Q=')\(y,~5,)' minima, O valor y, 6 a ordenada do ponto dado (x,.y,) €0 valor 5, €a ordenada tomada na curva y= f(x). 8.3 Reta de Minimos Quadrados (y= a, + a,x) Para 0 caso da familia de retas y= a, + a,x temos que Q = Q(q,,a,), isto é, 0 € fungao das varidveis a, e a, ag. =0 is aa aa, Q assumiré um valor minimo em um ponto (a,,a,) onde: ao _ Estes duas 0 aa, equagées nos conduzirio ao célculo do ponto (a,,a,) onde Q assumiré um valor : y= y ~@+a%) 2G, (ay +4,x,)) “3 0 Gaa tas = =D 2b.- (a, +4,x,))-¢ -1)=-23°(y vfacematen logo, 3°(y, =(@ +4,x,))' =0 e assim wa 4( SJ =D), = EY O.-W.+aa9) = = S20, - Ce, +ayx))Ex,)=-25 40, -Ca, +4,x))=0 logo, Sal, —(a,+a,x,))=0 e assim (Ss). (Se minimo: = ¥\(y, ~ os “Ba REGRESSAO - 273 i ni (Ss +(S2} 6 das, que, aps resolvido, resulta nos coeficientes a, e a, da Reta de Minimos Quadrados. Finaliizando, € 0 sistema linear simétrico Exemplo 1: Determine a reta que melhor se ajusta aos pontos dados na Tabela 8-1, usando 0 critério dos mfnimos quadrados. TABELA 8-1 x] O]-1/1 yo B A Tabela 8-2 organiza 0 cdlculos dos coeficientes para o sistema linear. TABELA 8-2 |e ee | i 1 2 3 I oa 3a, +0a, = y=l NGS. inge 1) eareuaerd, yasl-o, 0a, +20, =4 a=2 Exemplo 2: Determine a reta que melhor se ajusta aos pontos dados na Tabela 8-3, usando o critério dos Minimos Quadrados: TABELA 8-3 % [0] 1[2 » DRIs A Tabela 8-4 organiza o calculo dos coeficientes para o sistema linear. 274 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS, e +3, ay = 8 2 , logo earetaseré: y=—+2x 3a, +5a, = 12 4a, 3 Fa) 8.4 Regressio Polinomial (y Em termos gerais, a determinagio de um polindmio de regressio de grau &, pode ser feita através do seguinte sistema linear simétrico: na, (Es i: (3 Be }(Se [2 ee }{ ( asa a, Demonstragiio: da mesma forma que calculamos a reta de minimos quadrados, podemos calcular 0 polinémio de grau k de mfnimos quadrados. ao E 7 = 0(4,,4,,4,,....4,)= x yn Nax } . O sistema linear simétrico € obtido ‘at a k a partir de: {2 =0, para j=0,1,2, 0a, Exemplo: Determine a parébola que melhor se ajusta aos pontos dados na Tabela 8-5, usando 0 critério dos Minimos Quadrados. TABELA 8-5. ¥]O[-1]1 [2 yli[2 [2/5 A Tabela 8-6 organiza o célculo dos coeficientes para o sistema linear. REGRESSAO ~ 275 TABELA 8-6 oe Hi, t 0 2 2 2 2 Ei 10 i 10 | 4a, + 2a, + 6a, =10 a, =1 2a, + 6a, +8a,=10 , logo }a,=0 ea parabola seré: y=1+x°. 6a, +8a, +184, = 24 a,=2 8.5 Regressio Polinomial e Interpolacao Polinomial Devemos observar que, na regressio polinomial, quando o valor 2=))(y,-5,} =0, o polindmio de regresstio passa por todos os n pontos dados (interpolagio polinomial), isto é fécil de se constatar, bastando observar que, em uma soma de quadrados que resulta em zero, as parcelas so todas nulas ¢ dai y, = 3,. Logo concluimos que © polindmio passa pelos n pontos dados quando Q=0. 8.6 Regressao Exponencial ( i. Varios casos de regressao se reduzem, através de transformagdes convenientes, ao da regressio linear. Este ¢ 0 caso da regresstio exponencial, cuja familia de curvas € y=a-b', com a>0e b>0, Aplicando a fungéo logaritmo natural em ambos os membros da exponencial encontraremos: — Iny=In(a-b")=Ina+Inb"=Ina+(Ind)x, ou melhor, Iny=Ina+(Inb)x, que resulta em uma reta u=a,+a,x quando consideramos u=Iny, a,=Ina e 4,=Inb Exemplo: Determine a curva exponencial que melhor se ajusta aos pontos dados na Tabela 8-7, usando 0 critério dos Minimos Quadrados. TABELA 8-7, e[0[1] 2 [3 y [3 [6] 12[24 A Tabela 8-8 organiza 0 célculo dos coeficientes para o sistema linear. 276 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 5 TABELA 8-8 = i x weeny | oe it, a 0 3 1,099 0 [0,000 2 1 6 1,792 1__| 1,792 3 3 12 2,485 4 4,970 4 2 24 3178 9 9,534 ye 6 8,554 14} 16,296 da, + 6a, = 8,554 a, = 1,099 | a=e"™ =3,00 + logo . Assim ea 6a, +144, = 16,296 a, = 0,693 b=e™ =2,00 exponeneial de minimos quadrados € y =3-2" 8.7 Regressdo Potencial (y= a-s') Outro caso que se reduz, ao da regressio linear é o caso da regressdo potencial, cuja familia de curvas é y=a-x',com a>0e x>0 Aplicando a fungio logaritmo natural em ambos os membros da potencial encontraremos: — Iny=In(a-x")=Ina+Inx’=Ina+6Inx, ou melhor, Iny=Ina+bInx, que resulta em uma reta u=a,+a,v quando consideramos Sp Or ay usIny, a,=Ina, a,=b e v=Inx. Exemplo: Determine a curva potencial que melhor se ajusta aos pontos dados na Tabela 8-9, usando 0 critério dos Minimos Quadrados, TABELA 8-9 ®| 0,5 [1] 213 y| 0,75 |3 [12] 27 A Tabela 8-10 organiza o calculo dos coeficientes para o sistema linear. TABELA 8-10 i | ee laine ean we, 1 05 | 075 | -0,693 | -0288 [0,480 | 0,200 2 1 3 0,000 | 1,099 | 0,000 | 0,000 3 2 12 | 0,693 | 2,485_| 0,480_[_1,722 4 3 at 1,099 3,296 1,208, 3,622, | 1916592 7) alos | 5.544 REGRESSAO ~ 277 a=e'* =3,00 ea b=2,00 4a, + 1,099a, = 6,592 1,099, +2,168a, = 5,544" potencial de minimos quadrados é 8.8 Escala e Anamorfose Grafica Escala é uma fungaio que a cada valor real z associa um ponto em uma linha orientada, Este ponto € localizado através da ordenada E(z) a partir de uma em na linha, A Figura 8-2 ilustra a localizagiio do ponto z através da ordenada F(z). © omgem z w E(z) : LOCALIZAGAO DE UM VALOR NA LINHA ORIENTADA. FIGURA 8: Exemplo 1: E(z)=k-z, onde k > 0 & uma escala linear. Exemplo 2: E(z)=k-Inz, onde £>0 e z>0 €umaescala logaritmica. Exemplo 3: E(z)=k «onde #>0 © 20 6 uma escala inversa, z Os diagramas cartesianos so de uso muito freqiiente na representacio gréfica de curvas. Eles possuem duas retas orientadas perpendiculares entre si onde se definem duas escalas (uma para cada reta). Dentre os diagramas mais utilizados podemos ter, em termos de escalas: © ambas lineares; © Uma linear ¢ uma logaritmica; © Ambas logarftmicas. Estes diagramas si tio importantes que alguns papéis especiais foram produzidos para facilitar o trabalho de plotagem. Dentre estes papéis temos: © — omilimetrado, onde ambas as escalas sio lineares; © 0 mono-log, onde uma das escalas é linear ¢ outra € logaritmica; © — odilog, onde ambas as escalas siio logaritmicas, Um dos fatos em que reside a importancia da escolha das escalas em um diagrama cartesiano é 0 de que podemos transformar uma curva qualquer em uma reta, Tal transformagao é prdtica pois é muito mais simples tragar uma reta com 278 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS uma régua do que tragar um outro tipo qualquer de curva com o uso de outros instrumentos (gabarito, compasso, curva francesa, etc.). A esta transformagiio damos o nome de anamorfose grafica, Como exemplo citamos 0 uso de um diagrama mono-log onde podemos transformar uma exponencial em uma reta, A Figura 8-3 ilustra tal transformagio. mono-log linear y logaritmica y anamorfose linear x linear x. FIGURA 8-3: ANAMORFOSE DE UMA CURVA EXPONENCIAL, Como outro exemplo citamos 0 uso de um diagrama di-log onde podemos transformar uma potencial em uma reta. A Figura 8-4 ilustra tal transformacio. di-log linear y logaritmica y anamorfose linear x logaritmica x FIGURA 8-4: ANAMORFOSE DE UMA CURVA POTENCIAL. 8.9 Exercicios de Aplicacdio - Modelos Resolvidos > 8.1 @ Uma maquina industrial sofre um desgaste ao longo do tempo, de tal forma que sua produgio anual é afetada conforme indicado na Tabela 8-11: > 8.2 REGRESSAO - 279 TABELA 8-11 fx] 0,5 | 1,0 | 1,5 | 2,0 | 2,5 | 3,0 y | 3000 | 2700 | 2500 | 2000 | 1300 | 800 Ajustar a Reta de Minimos Quadrados que permita determinar, mantido esse ritmo, qual a produgio esperada para essa maquina ao final do quarto ano de sua atuagio. ysatbx= n=6; Ya =105; > 22,75; ¥G,-y,)=17600 6a +10,50b = 12300 resolvendo-s 10,50a + 22,75b =17600 "S°'Venforse © portanto, tem-se o sistema: { (a =3620 b =-897,14 Para o quarto anos de atividade da méquina, tem-se: x=4. Logo y(4)=3620-897,14-4 que resultaem y(4)= 31,44 unidades. sistema, tem-se: { de onde: y = 2630-897,14x ® Os dados da Tabela 8-12 indicam a diminuigio das florestas tropicais no planeta nas tiltimas cinco décadas do século passado (fonte: Normam. Myers, ed. Gaia; Atlas of Planet Management, 1984). A varidvel x é 0 ano de referéncia e a y é a drea de floresta tropical remanescente em milhGes de hectares. Com o objetivo de simplificar as operagdes numéricas, sugere-se aplicar a translacio ¥=.x—1975 e trabalhar com duas casas decimais. Utilizando-se 0 Método dos Minimos Quadrados, ajustar a fungio y=a+bx e, apés o ajuste, determinar a drea de floresta tropical remanescente para o ano de 1970. TABELA 8-12 1950 | 1960 | 1975 | 1985 | 2000 ¥ | 1080 | 1050 | 1000] 900 | 700. a Sistemas das equagdes normais da Reta de Minimos Quadrados: 280 — CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS Desenvolvimento do calculo, utilizando-se a translagaio: TABELA 8-13 +1975 |-25 |-15 |0 10 [25 : | 1080 | 1050 | 1000 | 900 | 700 =4730; ¥(&y,)=-16250; S15? = 1575 “ a, = 938,66 resolvendo-se 0 sistema tem-se: Sa, - 5a, = 4730 Sa, +1575, = -16250 a, =-7,34 ©, portanto ¥ =938,66-7,34% ou y = 938,66 -7,34(x-1975) Aplicando-se a interpolagio para o ano de 1970, tem-se, para a reta de Minimos Quadrados, y (1970) = 938,66 -7,34(1970-1975) = 975,36 milhées de hectares. Para o exereicio anterior considere a utilizaco do Método dos Minimos Quadrados ajustando a fungio y=a+br+ex. a, ys +a 8 +a,y, Ys ea ys ead) Numericamente: Sa, —Sa, +1575a, = 4730 Sa, +1575a, ~2375a, = -16250 1575a, ~2375a, +841875a, = 1438750 a, = 990,63 Resolvendo-se 0 sistema, — tem-se: a, =-7,42 e, — portanto a, =-0,17 ¥ = 990,63 -— 7,42 - 0,175" ou ainda y =990,63-7,42(x-1975)-0,17(x-1975)'. Aplicando-se a interpolagdo para o ano de 1970, tem-se, para a parabola de Minimos Quadrados REGRESSAO ~ 281 &8.3 y(1970) = 990,63 -7,42(1970 -1975)—0,17(1970-1975)' que resulta em y(1970)= 1023,48 milhdes de hectares. ® A partir da Tabela 8-14 que fornece os dados do crescimento populacional de uma cidade brasileira, nas décadas de 60 e 70 do século passado pede-se: utilizando 0 Método dos Minimos Quadrados, ajustar a fungio de previsio do crescimento populacional: P= P,(I+r)', determinando P, ¢ r (taxa de crescimento). Trabalhe com quatro casas decimais e para simplificar os cdlculos, adote o ano de 1960 como ano de referéncia zero, isto é, efetue a translagio , - 1960 TABELA 8-14 Ano. 1960 | 1970 | 1971 | 1972 | 1973 | 1974. Populagéo (milhares) | 152 | 284 | 299 | 318 | 339 | 360 Anamorfose da equacio: P=P,-(+r) log P= log[P, «(+r ] log P= log P, + log(L+ r) log P= log P, +1-log( +r) Adotando-se a mudanga conveniente de varidveis, tem-se: log P= P ; logP, =P, © log(l+r)=a de onde: P=P,+t-@ (Reta de Minimos Quadrados), Sistema das equagdes normais da Reta de Minimos Quadrados: TABELA 8-15 0 10 id 12 13 14 | 2,1818 | 2,4533 | 2,4757 | 2,5024 | 2,5302 | 2,5563 6B, + 60a = 14,6997 60P, + 730d =150,4753 Substituindo-se no sistema: resolyendo-se 0 a@ = 0,0268 sistema, tem-se: 5 _ . PB =2,1824 282 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS Como Z=log(l+r)=0,0268 tem-se que 1+r=10" portanto 1+r=10°™" de onde 1+r=1,0637 ou ainda r (taxa de crescimento) 1 =0,0637, +. =6,37%. E, como P.=logP, temse que: P,=10" portanto PB, =10*"; P, =152,1908, P =152,1908-1,0637' ou ainda P =152,1908-1,0637"""™ , 8.10 Exercicios Propostos P84 m8.5 PBT rss Determine a reta que melhor se ajusta aos pontos dados na Tabela 8-16, usando 0 critério dos minimos quadrados. TABELA 8-16 ¥[-2[-1[0 [12 yi 3[5[2[1 [4 Determine a reta que melhor se ajusta aos pontos dados na Tabela 8-17, usando 0 critério dos minimos quadrados. TABELA 8-17 *{0] 5 [10/15/20] 25/30 ¥48 | 15 [14 | 20] 23 | 2831 Determine a parabola que melhor se ajusta aos pontos dados na Tabela 8-18, usando 0 critério dos minimos quadrados. TABELA 8-18 x] 1]2/3]4] 5 y loli [alo fie Determine a parabola que melhor se ajusta aos pontos dados na Tabela 8-19, usando 0 critério dos minimos quadrados. TABELA 8-19 ke 3[2[1[0[1][2][3 y[-0,71 |-0,01 [0,51 [0,82 [0,88 | 0,81 | 0.44 Determine a exponencial que melhor se ajusta aos pontos dados na Tabela 8-20, usando 0 critério dos ménimos quadrados. TABELA 8-20 | 0 |8| 16 | 24 | 32 | 36 ry | 11} 7 | 3,8 | 2,3 | 1,5 | 1,1 REGRESSAO ~ 283 89 Pm 8.10 Ps. > 8.12 Determine a potencial que melhor se ajusta aos pontos dados na Tabela 8-21, usando o critério dos minimos quadrados. TABELA 8-21 x| 1,8 | 2,7 | 4,0 | 7,0| 14,0 | 26,0 y| 250163] 103] 60 | 29 | 15 Na Tabela 8-22 encontramos valores obtidos experimentalmente que relacionam peso e altura de uma determinada populagito. Pede-se: a) Ajustar uma reta usando o critério dos mfnimos quadrados e determinar 0 peso para uma altura de 1,72 m; b) Ajustar uma parabola usando o critério dos minimos quadrados e determinar 0 peso para uma altura de 1,72 m; c) Ajustar uma exponencial usando 0 critério dos minimos quadrados ¢ determinar 0 peso para uma altura de 1,72 m. TABELA 8-22: RELAGAO ENTRE PESO E ALTURA. Altura (m) | 1,60 | 1,65 | 1,70 | 1,75 | 1,80 | 1,85 Peso (kg) | 56,0 | 59,0 | 63,0 | 65,0 | 72,0| 75,0 Na Tabela 8-23 encontramos a evolugdo do salario minimo no Brasil. Pede-se a) Ajustar uma reta usando o critério dos minimos quadrados ¢ determinar 0 salario minimo para o ano de 1978; b) Ajustar uma parabola usando o critério dos minimos quadrados e determinar o salério minimo para o ano de 1978; c) Ajustar uma exponencial usando 0 critério dos minimos quadrados determinar o salario mfnimo para o ano de 1978; d) Ajustar uma potencial usando 0 critério dos mfnimos quadrados e determinar 0 salério mfnimo para o ano de 1978. TABELA 8-23: EVOLUGAO DO SALARIO MINIMO. Ano] 1970 [ 1971 | 1972 [1973 | 1974 | 1975 | 1976 [1977 Salario | 17,20 | 225,60 | 268,80 | 312,00 | 376,80 | 532,80 | 768,00 | 1.10640 Minimo Na Tabela 8-24 encontramos 0 volume de 4gua acumulado por uma barragem em funciio da cota d’dgua. Pede-se: a) Ajustar uma pardbola usando 0 critério dos minimos quadrados determinar o volume de 4gua para a cota 275 m; b) Ajustar uma potencial usando o critério dos minimos quadrados determinar o volume de 4gua para a cota 275 m. 284 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 8.13 > 8.14 8.15 Pr 8.16 ‘TABELA 8-24: VOLUME DE AGUA ACUMULADO. Cota (m) 250 | 260 | 270 | 280 | 290 | 300 Volume (10'm’) | 1130] 1420 | 1740 | 2120 | 2550 | 3050 Na Tabela 8-25 encontramos a direa inundada em fung&o da cota d’dgua para uma determinada barragem, Pede-se: a) Ajustar uma reta usando © critério dos mfnimos quadrados ¢ determinar a érea inundada para uma cota de 275 m; b) Ajustar uma potencial usando 0 critério dos minimos quadrados e determinar a Area inundada para uma cota de 275 m; ©) Ajustar uma exponencial usando o critério dos minimos quadrados e determinar a 4rea inundada para uma cota de 275 m. TABELA 8-25: AREA DE INUNDAGAO Cota (m) [250 | 260 [270 | 280 | 290 [300 Area (kin’) | 27,0 | 31,0 | 35,4 | 40,2 [ 46,2 | 53.6 Ajustar a demanda de energia elétrica de uma determinada indtistria pela curva exponencial, usando 0 método dos minimos quadrados ea Tabela 8-26. TABELA 8-26: DEMANDA DE ENERGIA ELETRICA Tempo (anos) | 1 [| 2 [3 | 4 | 5 | 6 Demanda (MW) | 15,3 [17,5 | 22,3 | 31,4 | 42,5 [39,6 Utilizando 0 processo de anamorfose conveniente para cada caso, converta as fungSes dadas para a Reta de Minimos Quadrados. 1 ye a+ Bx b) y=a-e™ 1 ad) y=2+cos(m+ px) Deduza o sistema de equagies do Método dos Minimos Quadrados para as fungdes seguintes (utilize a definigio geral do Método dos Minimo Quadrados: 5 = 9) a-sen x, +b-cos x, b) 5, =ayx, + blog, REGRESSAO - 285 8.17 m8.18 m8.19 8.20 a Bae Hee ai °) d) ¥=alnx, thx Utilizando 0 Método dos Minimos Quadrados, ajustar a fungio GE =C,-(1+i) aos dados da Tabela 8-27 (trabalhar com quatro casas decimais). TABELA 8-27 t 2 3 4 Ei € [106,09 | 109,27 | 112,55 | 115,92 Resposta: © = 100,02: (1+0,03)' Utilizando 0 Método dos Minimos Quadrados, ajuste a fungiio: aos dados da Tabela 8-28 (trabalhe com trés casas decimais). TABELA 8-28 ml 1 [213 | 4 5 6 y {1,3 [2,8] 6,2] 13,8 | 33,6 | 64,2 Resposta: ¥ =0,585-e"”"* Ajustar uma lei do tipo: 7, =a-x' aos dados da Tabela 8-29, utilizando © Método dos Minimos Quadrados (trabalhar com trés casas decimais).. TABELA 8-29 x) 1 [2] 3 4 5 6 ¥ [2,5] 7,7 [15,2 | 24,8 | 35,2 | 48,0 Resposta: 7 =2,472x'* Utilizando 0 Método dos Minimos Quadrados, ajustar a lei J, aos dados da Tabela 8-30 (trabalhar com quatro casas decimais). TABELA 8-30 a S| 7 9 i 12 y | 290 | 560 | 1184 | 1810 | 2300 : = 166,8400+ 1,2476x* 286 — CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 8.21 » 8.22 Ajustar a lei matemitica: J, aos dados da Tabela 8-31, at Bx utilizando 0 Método os Minimos Quadrados (trabalhar com quatro casas decimais). TABELA 8-31 ¥] 404 [470 | 5,39 | 6,00 | 650 0,586 [0,358 [0,292 [0,243 [0,225 % Respost: =o esposia: Y= — 595445 +8,8133x A tabela abaixo registra 0 consumo de dgua total do planeta (fonte Sandra Postel ~ Water, Rethinking Management in an Age of Scaresty 1984). TABELA 8-32 Ano __| 1940 1950 | 1960| 1970 | 1975 | 1980 ‘Consumo total Gam) | 800 |1080[2000[2600 | 3000 [3600 a) Utilizando 0 Método dos Minimos Quadrados, ajustar a. lei mateméatica: ¥=a-10" aos dados da tabela (trabalhar com quatro casas decimais); b) Qual € a previsdio do consumo total de Agua no planeta para o ano de 2010? ¢) Qual o ano previsivel para se atingir o consumo de 5000 km*? SERIES - 287 9 Séries “O que ha de incompreensivel é que 0 mundo seja compreensivel”, (Albert Einstein) .1 Introdugao As séries infinitas ocupam um papel de relevancia na matemitica aplicada 3s mais diferentes ciéncias; podendo ser utilizadas tanto num caso especial de ajustamento de curvas, compatibilizando fungies trigonométricas, logaritmicas, além de outras; quanto na resolugio de equagées diferenciais; na viabilizagio operacional de integrais complicadas; ou na geragdo de novas fungdes; destacando- se ainda, sua utilizagdio na formulagio de modelos matematicos aplicados a diferentes leis fisicas. 9.2 Preliminares : : Entende-se por segiéncia, uma sucessdo de elementos quaisquer, dispostos em uma ordem determinada, que poderia ser, por exemplo: idade, tamanho, cor, prego, etc. Em matemética, uma seqliéncia € comumente utilizada para indicar uma sucessio de nimeros, cuja ordem é regulada por uma lei ou fungao. Os valores numéricos que constituem uma seqiiéncia sio denominados fermos ou parcelas da seqiiéncia. Segiiéncia finita & aquela que apresenta um termo inicial, um termo final e, conseqtientemente possui uma quantidade limitada (finita) de termos. Por exemplo: 5, 10, 15, 20, 25, 30; onde o seu 1.° termo é 5 ¢ seu tiltimo termo € 30 e o miimero de termos é 6. Seqiiéncia infinita é a seqiiéncia que apresenta uma sucessiio intermindvel de mimeros (infinitos termos). Por exemplo: a seqiiéncia 2,4,6,8,...,2n,.. € a Uma seqtiéncia € uma fungiio cujo dominio corresponde ao conjunto dos néimeros inteiros positives. Os valores na imagem da seqiiéncia sio chamados de elementos (ou termos) da seqliéncia. Usualmente 0 n-ésimo elemento da seqiiéncia é representado por (1) ou através da notagio de subindice f(n)=a,. Diz-se que uma seqiiéncia {a,} € crescente, quando a, Sa, para todo n & decrescente, quando a, 2 a,,, para todo n. Em geral, se f(n)=a, for o n-ésimo termo de uma seqiiéncia, se f for diferencidvel para x > 1, entio tem-se as classificagdes apresentadas na Tabela 9-1 288 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS, TABELA 9-1: ALGUMAS CLASSIFICAQOES. Derivada def para x>1 | Conclusées para a seqiiéncia com a, = / (1) f'(x)>0 Estritamente crescente f'G&)<0 Estritamente decrescente S'(x)20 Crescente FESO Decreseente 9.3 Seqiiéncias Conyergentes e Seqiiéncias Divergentes Dada a seqiiéncia {a, } e o numero real a, diz-se que a seqiiéncia {a,} converge paraa se lim{a,}= a. Neste caso a seqiiéncia € dita convergente, caso contrério, a seqiiéncia é dita divergente. 9.4 Séries de Nameros Reais Dada a seqiiéncia {a,} de nimeros reais: a,,4,,d,4,,... 4, associar a seqiiéncia de somas {5, }, tal que: pode-se a ela a, a,+a, S, =a,+a, +a, S,=a,+a,+a,+a, S,= 4,44, +4, +4, +..44, Esta seqiiéncia de somas de parcelas recebe o nome de série ¢ seu termo geral & indicado por) a, . al Se a seqiiéncia {S,} convergir para um limite S, entio a série é dita convergente para Se S 6 a soma dos infinitos termos }*a, . Quando a seqiiéncia das somas parciais divergir, a série é denominada divergente ¢ neste caso niio tem soma, 9,5 Exercicios de Aplicacao >9.1 ® Verificar se a série é convergente ou divergente. i, «2. 1 + tatoo SERIES - 289 lima, =lim--=0 ie Fag utters lims, =? Sendo S, = -. lim S, = $ . Portanto, a soma vale 1 € a série é convergente. 9.2 ® Verificar sea série 6 convergente ou divergente, 11,11, 1 Ltatotototitat 2°34 n o 1 A. série 3(2}- balan tot. JF. Logo, ne como o resultado da soma no é um ntimero seal, cate -se que a série é divergente. 9.6 Séries de Poténcias : Define-se série de poténcias, uma série infinita, cujos termos (parcelas) sao poténcias segundo uma varidvel x. A série de poténcias apresenta a seguinte forma geral Cy +C,(x-a)+C, (x-a) +C,(x-ay tit C,(x-a) $005 DG. (e-a)", onde x € a varidvel de trabalho, CyyC Cun Cyyeu 08 rr coeficientes ¢ a € 0 centro da série. Exemplos de séries de poténcias; desenvolvidas com diferentes centros: = se = le Sy t+ (série com centro em zero); wo nt a 3! gett .« yh a teat), Gah +... (série com centro em sy 290 — CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS ee +) etl, fel, wp eat +... (série com centro em-l). Observagies: © Quando x =a convenciona-se, por simplicidade, (x-a)’ =1; e Quando a=0, tem-se a série de poténcias, na forma simplificada Cyt Cx +C,x + C,x' +..+C,x" +... ou na forma sintética SYC,x" e, neste caso, para x=0, convenciona-se x’ 9,7 Derivacao de Séries de Poténcias Dada a série: }C,(r-a)" a sua correspondente série derivada: Yin-C,(x-a)"" 6 obtida, derivando-se termo a termo a série original. of 9.8 Integracao de Séries de Poténcias Dada uma série de poténcias na sua forma geral fW=Se, -(x-a)" operagiio. de integrago € também efetuada termo a termo, obtendo-se oC, on b= Da)". oo 9.9 Formula e Série de Taylor A série de Taylor foi publicada por Brook Taylor (1683 - 1731) em 1715 em seu “Methodus Incrementorun Directa et Inversa”. Graduado em Cambridge eri um entusidstico admirador de Newton ¢ secretério da Royal Society. Interessava-se muito por perspectiva ¢ sobre esse assunto publicou dois livros. Existem muitas outras séries importantes como, por exemplo, a de Fourier, a de Chebyshev, etc. 9.10 Obtencao da Formula de Taylor com Resto Com a Férmula de Taylor conseguiremos aproximagdes de fungdes em forms de séries polinomiais infinitas. A Formula de Taylor € obtida a partir do limite de uma interpolagdo polinomia) de Newton-Gregory. SERIES - 291 Dada uma fungio y= f(x) derivavel de ordem n+1 no intervalo real xx, 6 Fx, Ne fon entio (x)= ; -%) Qs x)", onde x,<é+——+——+2—+2——= 2 6 24 120 720 5040 =14+1+0,5 +0,1667 + 0,0417 + 0,0083 + 0,0014 + 0,0002 = 2,7183 Exemplo 2; Determine a Férmula de Taylor para a fungio f(r)=sen.x no ponto x, =0. SERIES - 293 senx para k=4r cosx para k=4r41 As derivadas desta fungio sio "(x)= gr onde ~senx para k=4r+ —cosx para k=4r+3 0 para k=4r para k=4r+1 Q para k=4r+2 =1 para k=4r+3 0,1,2,3,... eassim f( , OU seja, Gq 0 para k=2r (1)! para k=2r+1" Substituindo na Férmula de Taylor, F(x)=sen x= slo, Oo. 0)", onde O (-1)) Ga © Como fenx]<1 ¢ [cosx]<1, entio aril diferenga entre o valor exato de e* e a série de Taylor que 0 aproxima no Assim, a ponto 0 é em valor absoluto menor ou igual a 9.11 Exercicios Propostos %9.3 Determine a f6rmula de Taylor para as seguintes fungdes polinomiais: a) f(x)=4x° - 2x" +x-5, no ponto x, =0 ecom n=3; b) f(x)=7x'-3x" +2x—4,, no ponto x,=lecomn=4; 294 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 9.4 m95 POT mO8 ©) f(x)=2x? +2x*-x+7, no ponto x, =0 ecom n=3; df (x)= 2x? +2x° -x+7, no ponto x, =1ecom n= » 2x? 4x-2, no ponto x, =1ecom n=2; bh) f(x)=x’ -2x? +x-2, no ponto x, =1 ecom n=l. Determine as 5 primeiras parcelas nao nulas do polinémio de Taylor para as seguintes fungoes: a) f(x)=cos(x), no ponto x, = b) Ff (x)=sen(x), no ponto x, ©) f(e)=In(x), no ponto x, a) f(x)=x , no ponto x, Determine as 5 primeiras parcelas do polinémio de Taylor para as seguintes fungdes: a) ; fo ponto x, =O; b) f(x)=e" ,no ponto x, =1; °) 56)= 22) no ponto x, =15 a of (x) =arctan(x), no ponto x, =0 Determine a f6rmula de Taylor para a fungio f(x)=(y+ x)", no ponto x, =0 com n=n Usando os polinémio de Taylor obtidos no exercicio 2, calcule, de forma aproximada, os seguintes valores: a) cos(l”); b) _ sen(L.6rad); c) In(t,2); ad) y13. SERIES - 295 >9.9 Determine a formula de Taylor para a fungio f(x)=In(x) no ponto =I, 9.10 Determine a férmula de Taylor para a fungio f(x)=¥x no ponto x,=l. 9.11 Determine a formula de Taylor para a fungio f(x x) =0. no ponto 9.12 Série de Maclaurin Colin Maclaurin (1698 - 1746) foi um matemitico escocés e notdvel experimentalista que desenvolveu intimeros inventos mecanicos, fez importantes observagées astronémicas, realizou ainda célculos atuariais na area de seguros e trabalhou na melhoria dos mapas de varias ilhas em torno da Escécia. A denominada série ou polinémio de Maclaurin se constitui em um caso particular da série de Taylor. Dada a série de Taylor: ' we : 1) 2G) H6)+F Glen) Lala Salen) Sarma) nt A série de Maclaurin € obtida adotando-se x, =0 e que resulta em Ae gs pelis ala F6)=P.O)= FO) (Or LO" LOH LO observada a condigao de exist&ncia das derivadas sucessivas: f'(0), "(0), LO) vs Os © polindmio de Maclaurin apresenta um processo de calculo bastante simplificado, porém sua aplicagao, objetivando uma boa aproximagiio, esta condicionada a valores préximos de 0, ou seja, quanto mais longe x, estiver de zero, piores sero as aproximagoes. 9.13 Aplicagdes da Série de Maclaurin 9.12 ® Determine a Série de Maclaurin para a fungio seguinte. F(x)=et Tem-se que f(0)= Como: Le FO=FO=F"O)=..= f@=1 296 &9.13 mold ~ CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS £0)" ny Flx)=P (x)= 0)+ LO LO" +£Oe +O €, portanto: Pee =A )etve Feita a expansdo, aplica-se 0 teste de D’Alembert para se determinar o interyalo de convergéncia para a série exponencial: 2 J=0<1 n+l Portanto, a série sempre é convergente para qualquer valor de x ou seja —00 9.15 ® Calcular o valor aproximado de sen 30’ (utilizar as seis primeiras parcelas da Série de Maclaurin). Deve-se observar que o argumento dado em graus (30°) deve ser convertido para radianos 180” = mrad 30° ox rad x7 = 0,5235988 rad Sendo f(x) sen x= x7 Sa eee (seis primeiras parcelas) e procedendo-se A substituigio numérica, tem-se que sen 30’ =0,5. 9.16 ® Determine a Série de Maclaurin para a funcdo seguinte. f(x)=cosx F (x) =c0s (x) => f (0)=cos(0) =41 f'(2)=-senx=> £'(0)=-sen 0=0 f"(x) =c0s.x= "(0) =-cos (0) = f"(x)=senx= f"(0)=sen 0=0 f(x) =cos.x= f (0) =cos(0)=+1 Ff" (x)=-sen x= f" (0)=-sen 0=0 Substituindo-se as derivadas sucessivas na série de Maclaurin vem jen = so) LOM LOE LO LON 2 Logo S£G)=cosx=1- a ate Aplicando-se o teste de convergéncia de D’Alembert, obtém-se 0 intervalo de convergéncia correspondente: ~oo f"(O)=2 £" (x)=-6-(14 x)" =f" (0) = ~6 f! (x)=24-(l4 xy? = FY (0) = 24 Substituindo-se as derivadas sucessivas na série de Maclaurin vem Fh)=R(e)= 100) LOE LOW LO? LO Logo x) 8-2! xf -3! wat x . f(x)=In(L+x)=x- a a a +oet (-1) (n-1)! que eae xt ei xe simplificado torna-se In(1+x) = x-—-+—-—+...4(-1)"-—. impli In(It+x)=x a a (-1) ' Aplicando-se o teste de convergéncia de D’ Alembert, tem-se til nal =lim|(-1)'- (Liye let # =)] posta = 9.30 Calcule o limite seguinte valendo-se da série de Maclaurin. Jim SOR —aretan x a Ee 1 Resposta: — Pose 6 9.31 Calcule o limite seguinte valendo-se da série de Maclaurin. 302 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS Resposta: 0 9.32 Calcule o limite seguinte valendo-se da série de Maclaurin, 2 a lig? in( +x) 1 Resposta: = spose 2 9.33 Calcule o limite seguinte valendo-se da série de Maclaurin. 2 tim nd+2x+x') oa Resposta: 2 9.34 Calcule o limite seguinte valendo-se da série de Maclaurin. . Sen x— tan x lim = \ Resposta: - 4 P 2 9.35 Calcule o limite seguinte valendo-se da série de Maclaurin. x 1-cosx- = lim ——_— 0 1 Resposta: —— . 24 9.36 Calcule o limite seguinte valendo-se da série de Maclaurin. et -(l+2) lim"? = 1 Resposta: = — 9.15 Aplicagdes da Série de Maclaurin no Calculo de Integrais 9.37 ® Utilizando o desenvolvimento em série de Maclaurin, calcular o valor aproximado da integral dada (trabalhar com as cinco primeiras parcelas da série de Maclaurin e operar com quatro casas decimais). SERIES - 303 1 dail iia = 2,9235 9.38 © Utilizando o desenvolvimento em série de Maclaurin, calcular o valor aproximado da integral dada (trabalhar com as cinco primeiras parcelas da série de Maclaurin e operar com cinco casas decimais). jean Pe Sendo cosx=1-——+—— vy lem-se 304 — CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS ares 64 2640 188160 =1,21522 9.16 Exercicios Propostos Pm 9.39 &9.40 m9.41 &9.42 Utilizando 0 desenvolvimento em série de Maclaurin, calcular 0 valor aproximado da integral dada (trabalhar com as cinco primeiras parcelas da série de Maclaurin e operar com quatro casas decimais). i In + 2vx. dx Resposta: 0,4930 Utilizando © desenvolvimento em série de Maclaurin, calcular 0 valor aproximado da integral dada (trabalhar com as cinco primeiras parcelas da série de Maclaurin e operar com quatro casas decimais). fo? - arctan ade Resposta: 12,5958 Utilizando © desenvolvimento em série de Maclaurin, calcular 0 valor aproximado da integral dada (trabalhar com as cinco primeiras parcelas da série de Maclaurin ¢ operar com quatro casas decimais). pints ve, if dx 5 Vx Resposta: 0,6840 Utilizando 0 desenvolvimento em série de Maclaurin, calcular 0 valor aproximado da integral dada (trabalhar com as cinco primeiras parcelas da série de Maclaurin ¢ operar com quatro casas decimais). senx [a + * Resposta: 1,6051 SERIES - 305 9.43 Ulilizando o desenvolvimento em série de Maclaurin, calcular 0 valor aproximado da integral dada (trabalhar com as cinco primeiras parcelas da série de Maclaurin e operar com quatro casas decimais). aresen x [ee 3, # Resposta: 0,5074 9.44 Utilizando 0 desenvolvimento em sétie de Maclaurin, calcular o valor aproximado da integral dada (trabalhar com as cinco primeiras parcelas da série de Maclaurin e operar com quatro casas decimais). Resposta: 32,8305 306 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS, INTEGRAGAO NUMERICA ~ 307 10 Integracéio Numérica “Deus criow o mundo segundo leis mateméticas e coloc em nosso espitito ‘cigneias de verdade’ (René Descartes) 10.1 Introdugio © Teorema Fundamental do Célculo Integral nem sempre é uma saida pritica quando se quer encontrar uma integral definida, As vezes é de certa forma muito complicado encontrarmos uma primitiva para a aplicagiio de tal teorema. Em termos gerais aproximaremos 0 valor integral da fungio y= f(x) pelo da integral de outra fungi y = g(x). [roles fe © objetivo deste capitulo € © de introduzir dois métodos classicos de encontrarmos numericamente uma integral definida de uma determinada fungio. 10.2 Férmula dos Trapézios — A Férmula dos Trapézios consiste em interpolarmos em cada intervalo real [x,..r,,] de amplitude A (constante) um polinémio de primeiro grau (segmento de reta). A Figura 10-1 ilustra a aproximagdo da fungio f(x) pela fungao g(x) de segmentos de reta. segmento de reta y=atx) yas) Yo Ye Ma ee HT tS Ss oe Ry FIGURA 10-1: FORMULA DOS TRAPEZIOS. 308 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS Admitindo y = f(x) continua em [x,,x,] (x, <.x,), teremos que: j f(x) = fetoueer, onde y = g(x) é a funcio formada pelos trapézios e T é 0 erro de Ruicaclita cometido quando aproximamos a integral da fungdo y= f(x) pela fungaio y = g(x) [reve SS feleer = 34 YY, Yen yer =H ner, rAbuerstnt ra) aT ¥ % 0 erro de truncamento em um trapézio sera = J Sbojee-4 LCs) (x, +h)]. Derivando duas vezes encontraremos: Ti(h)= FG, +n) Sr Jette mor (x +h) e TQ=F +H) Zr 4A)“ pe, 4)=-E 5G +8) Admitindéo —/"(x) continua em [y,,2, +h], podemos —_escrever r<-f"(x, +h)o. F gif "ES RSM com 314 —CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS ih Sf Brenan f-2ar (€dhahah < [freon oy eff a pe Assim reef ff-Zur@ haan sr e, pelo teorema do valor Rass 3 90 intermediario, conforme esta ilustrado na Figura 10-5, -F'@)=4 ie Zaye @hdhidh , com yyy — hE Oyq, $ yy, +h Ry: °F yeast") ~ FG) Oi wy Bice 8 a Bw ea Ya in Yaina FIGURA 10-5: TEOREMA DO VALOR INTERMEDIARIO PARA = f""(x) Observagiio: 0 teorema do valor intermedidrio nos diz. que se uma fungiio real u(x) € continua em um intervalo fechado Ze w € um valor em u(f), entio w=u(0), onde @ éum valorem J, Como T,,,(0)= T's 0)=T",,, 0)=0, teremos Taya = fff (hahahah =-5"" On 2 COM yj “AS yey Spy HA O erro de truncamento para todas as vation juntamente com o erro de arredondamento seré, assumindo um erro de arredondamento €, em cada parcela y,,isto€, y, =, +8,. * h JrGeler= 2] yy ty, +O ty toot Yes) 202 ty Hoot Yoon) ET Yet Yay + AO HY Fat Yan) 202 FY Ft Yaw) % ¥ i ¥ INTEGRACAO NUMERICA - 315, a . +215, 46,)HG,+6,)#o¢ Goat eana)) +2 Talt)= al 3 te Fg *MGL ATs tt Fae) + Fett Jus + #464, +Eana)# DToull) E, sles SC, 40.6) Stli|s ‘ ‘ se Fu s2me+|sr"@,, onde €, <¢€ (cota de arredondamento para y,)€ x) <2S4,,. Finalizando, temos: "Gn + 3 -x, 2n ot ¥, WAV ts tt Vee E +47 +2P)+ E, , onde: free ee x Sat Vat Ve tet Vane #, <2nhe |pt(e],, % SxSx,, s ae fl Exemplo 1: Usando a férmula de Simpson, determine a integral [—dx=In2 1x com erro inferior a 0,001. A Figura 10-3 ja vista anteriormente ilustra este exemplo. ; 1 Derivando quatro vezes a fungio f(r)=—, teremos f'(x) x roleZs pele% & 26) 14.252. . Logo |f°"(x) =< =24, com O valor de fe colon, 2n 2n Logo se 316 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 1 ; n E, $2nhe +|f""(e),,., a = ante +24 in @ =e+—~<0001 90 120n teremos, adotando € =0,0001; n2 1,7443. Como n é natural, n=2. Uma forma de organizarmos as contas é através da montagem da Tabela 10-3. TABELA 10-3 i % 0 | 1,00 |_1,0000 1 | 1,25 |_0,8000 2 | 1,50 | 0,6667 3 | 1,75 | 0.5714 4 | 2,00 | 0,5000 Aplicando a f6rmula de integrag%io de Simpson, encontraremos: 13714; P =0,6667. =1,5000; Logo fea = 2(E+47+27) Flliso00 + 4-1.3714-+2-0,6667)= 0,6933. Observe que In2 = 0,693147... ¢ |In2~0,6935| = 0,0001 12... < 0,001. Exemplo 2: Usando a f6rmula de Simpson, determine a integral jeter com erro inferior a 0,001 , F teremos f'(x)=—xe?; f=? “17 ; Ff" (=x? 37; pon (x)= (x! 6x7 +32 Fs pe" (x)= =x(c! 10x? +15)? . Esta viltima derivada € negativa no intervalo [0,1], isto é, leew. = peal @)=3,¢"" 0) = 1213 f=3. 1-01 O valor de h = ——=—. Qn 2n Derivando cinco vezes a fungio f(x)=e quarta. derivada € crescente neste intervalo. Logo INTEGRAGAO NUMERICA ~ 317, 1 ite ; Logo se E, <2nhe +|*"(u),, M =2n Le +3 (nf _ 4+ 10.1 Usando a f6rmula dos trapézios, calcule a integral fede com erro inferior a 0,001. > 10.2 Usando a férmuta dos trapézios, calcule a integral { sen(x)x com erro a inferior a 0,01. > 10.3. Usando a formula dos trapézios, calcule a imegral [Qx-+3)dx com erro inferior a 0,0001. P 10.4 Usando a férmula dos trapézios, calcule a integral [(x*-2x+1}4x com % erro inferior a 0,001. 318 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS Pr 10.5 > 10.6 > 10.7 > 10.8 10.9 Usando a formula dos trapézios, calcule a integral I@ —2x" +.x—1 dx com erro inferior a 0,001. Usando a f6rmula dos tapézios, calcule a integral [ sen(x? dx com erro inferior a 0,01. dx 1+x° Usando a férmula dos trapézios, calcule a integral J com erro inferior a 0,01. Usando a férmula dos trapézios, calcule a integral ferar com erro inferior a 0,001. Usando a férmula dos trapézios, calcule a integral f f(x}e com f(x) dada na Tabela 10-5. TABELA 10-5 | 0,0 | 05 | 10 | 1,5 | 2,0 | 25 | 3,0 | 3,5 4,0 ate i) 1,50 | 0,75 | 0,50 | 0,75 | 1,50 | 2,75 | 4,50 | 6,75 | 10,00 > 10.10 Usando a férmula dos trapézios, calcule a integral J F(xkdx com f(x) dada na Tabela 10-6. TABELA 10-6 -1,00 | -0,75 | -0,50 | -0,25 | 0,00 | 0,25 | 0,50 | 0,75 } 1,00 | 1,25 £(,) [0.734 | 1,312] 1.013 [0,341 | 0,013 | -0,101 | -0,503 | -0,993 | 1.213 | -1,001 > 10.11 Usando a férmula dos trapézios, calcule a quantidade de carga elétrica que passa nos dez, primeiros segundos em um determinado componente cuja corrente em fungao do tempo é dada na Tabela 10-7. TABELA 10-7 0 1] 2{3]4]5 | 6]7]8 {| 9 | 10 1,120 | 1,100 | 0,901 | 0,841 | 0,713 | 0,312 | 0,415 | 0,210 | 0,301 | 0,109 | 0,098 INTEGRAGAO NUMERICA - 319 Pm 10.12 > 10.13 > 10.14 Pm 10.15 > 10.16 10.17 & 10.18 > 10.19 Pm 10.20 ' Usando a férmula de Simpson, calcule a integral ferax com erro 3 inferior a 0,001. Usando a formula de Simpson, calcule a integral { sen(x}de com erro ; inferior a 0,01. Usando a férmula de Simpson, calcule a integral Jles+3)ar com erro inferior a 0,0001. : 4 Usando a férmula de Simpson, calcule a integral f(x? -2x+1)éx com erro inferior a 0,001. ° Usando a f6rmula de Simpson, calcule a integral je = 2x7 +x—1)dx com erro inferior a 0,001. , Usando a formula de Simpson, calcule a integral [sen com erro o inferior a 0,01. dx dhe com erro \ Usando a frmula de Simpson, calcule a integral J ° inferior a 0,01. Usando a férmula de Simpson, caleule a integral Jed com erro inferior 20,001. 1s Usando a formula de Simpson, calcule a integral f f(x)ux com f(x) A dada na Tabela 10-8. TABELA 10-8 x, | 1.00] -0,75 | -0.50 | -0,25 | 0,00 | 0,25 | 0,50 | 0,75 | 1,00 | 1,25 f(x) [0.734] 1.312] 1,013 [0,341 | 0,013 | -0,101 | -0,503 | -0,993 | -1,213 | -1,001 320 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 10.5. Exercicios de Complementacao - Modelos Resolvidos 10.21 Resolver a integral a (adotar passo f= 0,1 e trabalhar com quatro casas decimais) utilizando a tabela fornecida. TABELA 10-9 ele I ol es 0103) 3.1638 T[04| 2.0833 2 (05 15118 310,65) _1,1669 4 [07] 0.9399 5 |08 0,7812, 6/09) 0,652 a) Férmula dos trapézios Trap = note tytrtntyss,| Trap = 0,8398 unidades de area b) Férmula de Simpson h S=sbety +40, +9 #%)+20; ty] $ 20,8286 unidades de drea Observagio: o valor exato da integral é 0,8280 unidades de érea. y ax 10.22 Resolver a integral (adotar passo h =1 ¢ trabalhar com quatro V7x-9 9 casas decimais) utilizando a tabela fornecida. TABELA 10-10 se ulale}r|elo afer} s]ooro INTEGRACAO NUMERICA ~ 321 6) 8 0,1458 719 0,1360 8 | 10 0,1280, a) Férmula dos trapézios + Trap =h- MEM ry tots] Trap =1,6160 unidades de drea b) F6rmula de Simpson h = Ly, ty t4-(, +9, tH +H )#2-04 + 9+ Yo) S =1,5966 unidades de area Observagio: O valor exato desta integral € 1,5926 unidades de dea. S= > 10.23 Resolver a integral [a (adotar passo h=2 ¢ trabalhar com 2m quatro casas decimais) utilizando a tabela fornecida, TABELA 10-11 i oe (ie of 2 | 1,6667 1 [4 |_0,4667 2[ 6 [0.2571 3[8 | 0.1746 4[10[ 01313 5 [12] 0,1049 6 [14] 00872 a) Formula dos trapézios Yot Vo Trap =h- pan] 023 unidades de rea srtntntren| Trap = b) Férmula de Simpson S=Eb, tye br4y ty )120, +0) 322 — CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS S = 3,6769 unidades de érea. Observagiio: o valor exato desta integral € 3,5205 unidades de rea, dx. 1-senx > 10.24 Resolver a integral J (adotar passo h = 10° ¢ trabalhar com quatro casas decimais) utilizando a tabela fornecida. TABELA 10-12 g a 7 T=seny, 00 | 17,0000 1[10; 1.2101 2/20[ 1.5198 3/30] 2,0000 4[40[ 2.7994 5[50[ 4.2743 6[60[ 7.4641 Nos célculos envolvendo fungdes trigonométricas, o valor do passo (/t) deve ser trabalhado, conforme a unidade angular seja expressa em graus (°) ou em radianos (rad). a) F6érmula dos trapézios - Trap =| 2b +t ANAM +» Trap = 2,7988 unidades de area b) Férmula de Simpson h S=s bet ytd Qity ty )2-0, ty s Observaga drea. ,7367 unidades de frea : © valor exato desta imegral ¢ 2,7321 unidades de z tive a 5 7 > 10.25 Resolver a integral re utilizando a {6rmula de Simpson ° tV¥x (adotar paso h=1 trabalhar com quatro casas decimais) e a tabela fornecida, INTEGRAGAO NUMERICA - 323 TABELA 10-13 o}0 0,0000 Lit 0,2714 2 |, 2. 0,3150 313 0,3092, 4}4 0,3001 S| 5 00,3224, 616 0.3708, 77 0.4164, 8) 8 0,4391 Aplicagio da férmula de Simpson: h Sashit ytd Qty ty ty )t2-O. +n byl S =2,5628 unidades de drea Observacdo: o valor exato desta integral é 2,5909 unidades de drea. > 10.26 Resolver a integral [—S"* dy utilizando a formula de Simpson ” J oosx+ve™ {adotar paso h=1 trabalhar com quatro casas decimais) ¢ a tabela fornecida. COSx, + 0,0000 0,3844 0,3950 0,0404 -0,1124 -0,0769 -0,0133 ajulalu|ro|elof is | Aplicago da férmula de Simpson: 324 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS SF by +9. +4-O1 #9, +y)42-0, +9] 5 =0,6478 unidades de area Observagiio: 0 valor exato desta integral ¢ 0,6607 unidades de firea, 10.6 Exercicios de Complementacao > 10.27 > 10.28 > 10.29 > 10.30 > 10.31 Utilizando a férmula de Simpson, calcular o valor aproximado da integral J¥i-3sen"xax (adotar passo h=5"e trabalhar com quatro casas decimais). Resposta: 0,2704 Utilizando a férmula de Simpson, calcular 0 valor aproximado da as integral | [10° +In(i+x)\dx (adotar passo h=0,1 e trabalhar com at ” quatro cas s decimais). Utilizando a formula de Simpson, calcular 0 valor aproximado da integral fsen7adx (adotar passo. h=15"e trabalhar com quatro casas i decimais) Utilizando a formula de Simpson, calcular 0 valor aproximado da a integral [sen*x-cos* xd (adotar passo f=10" € trabalhar com quatro casas decimais), Para um objeto em movimento € estabelecida uma tabela na qual se assinala para as abscissas, 0 tempo expresso em segundos e para as ordenadas, a velocidade expressa em centimetros por segundo. Ulilizando a fSrmula de Simpson, calcular 0 valor aproximado da integral: ¢ = Jae. TABELA 10-15 % | 0.0 | 1.0 | 2,0 | 3,0 | 4,0 | 5,0 | 6,0 | 7,0 | 8,0 | 9,0 | 10,0} 11,0 F(,) [49.8 [43.8] 47.9] 47.1] 462] 45.4] 170] 107] 103] 10 | 105 | 10355 INTEGRAGAO NUMERICA - 325 > 10.32 A figura Figura 10-6 mostra a superficie de um lago e suas _respectivas medig6es topogréficas sem escala, Utilizando a férmula de Simpson, calcular o valor aproximado da 4rea da superficie do lago. Bain FIGURA 10-6: SUPERFICIE DO LAGO. 326 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS EQUAGOES DIFERENCIAIS ~ 327 11 Equacées Diferenciais “A linguagem matematica ¢ ‘econ6mi cletrostatica, hidrodinamica e termodit As mesmas equages diferenciais sio encontradas em A matemitica é a arte de dar o mesmo nome a coisas diferentes”. (Henri Poincaré) 11.1 Introducao : Equacdes Diferenciais Ordindrias (EDO) séo equagées que relacionam uma fungiio desconhecida e suas derivadas ordindrias. Oestudo das equagées diferenciais ordinérias tem dois objetivos principais: © — determinar a equagio diferencial associada ao fendmeno fisico em estudo; e — determinar a solugo apropriada para esta equagio. 11.2 Aplicagées das Equagées Diferenciais As equacées diferenciais ém grande aplicagio na modelagem matemética aplicada a areas diversas, como por exemplo: fendmeno dos transportes, mecinica das vibracées, fluxo de calor, assim como também na economia e nas pesquisas biol6gicas, além de outras. 11.3 Introducio ao Estudo das cs Dulerencis de Primeira Ordem Define-se Equagées Diferenciais Ordinérias de Primeira Ordem a equagiio que possui a forma: a. f(x,y), podendo ainda ser apresentada sob duas formas equivalentes: ¢ — y'= f(x,y), denominada Forma Normal; © P(x,y)éx+ (x, yy =0, denominada Forma Diferencial. 11.4 Problema-Tipo dy Equagio diferencial de 1. ordem: 4” =a", ¢ esta equacio diferencial pode ser Ix resolvida de modo imediato, por integracio (solugao analitiea): dy=x'de fav = fea 328 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS que constitui a solugdo geral da equactio dada, no intervalo (c9,+e2) podendo- se observar que a conslante arbitréria (C) pode ser determinada especificando-se 0 valor da fungio desconhecida y(x) em um ponto arbitrério x,, ou seja: y(x,)= ¥. Tal procedimento é denominado de aplicagao da condi¢do inicial (x, ), © 0 problema de resolver a equagio de primeira ordem sujeita a uma condi inicial é denominado de Problema de Valor Inicial de Primeira Ordem (PV1). Assim, no exemplo anterior: ,eacondigio: y(0)=3 tem-se: y= ot G dy Dado a EDO: — 2 dx Como y(0)=3, C =3 e, portanto: y 11.5 Métodos numéricos para a_ resolugio de equacdes diferenciais ordinarias - Caracteristicas 1. Tém origem e suporte operacional no desenvolvimento da Série de Taylor, aplicada a fungao y= f (x) em torno do ponto x. 2. Nao exigem o célculo de qualquer derivada da funcaio em estudo. 3. Sao métodos denominados de passo um ou passo simples. Define-se passo simples, quando a aproximagiio y,,, depende apenas do resultado y, da iterag&o anterior. 4. Sao identificados como Problema de Valor Inicial - PVI (caso contrério ter-se-ia um problema de valores de contorno). 5. Apresentam solugdes aproximadas em pontos particulares, utilizando somente operagdes de adigao, subtragao, multiplicagdo, divistio ¢ célculos funcionais. 11.6 Métodos numéricos. para a_ resolugio de equacdes diferenciais ordinarias - Aplicacao Dada a Equagio Diferencial Ordinéria: a. f(s) tem-se como objetivo a a determinagao das solugdes aproximadas: {y,, y,,¥,,-..¥,} geradas a partir dos xh Assim sendo, a solugdo aproximada no ponto x, seré designada por y(x,) ou simplesmente y, pontos de abscissa: {x,,%,,%, A solugao y(x) € definida e continua em um certo intervalo [a,b], ¢ 0 conjunto dos pontos {x,,.%,,.%,5-..,, } € denominado rede ou malha de [a,b]. EQUAGQOES DIFERENCIAIS - 329 11.7 Operacionalizacao para os métodos de passo um (passo simples) : Na seqliéncia x,,x,,x,,...., adiferenga entre dois valores conseculivos de x é uma constante h; isto é, x,,,—x, =f, com n=0,1,2,.... Adotando-se, por exemplo, m sub-intervalos de [a,b], (m21); pode-se entio b-a calcular o valor de h: m Deve-se atentar para 0 fato de que quanto maior o valor de m, isto 6, quanto menor 0 valor de /, melhor & a aproximago obtida na soluciio, As abscissas consecutivas, no método de passo um, seguem a seqiiéncia: max tlh Hy =x tlh By =x, +3+h En mag teh 11.8 Método de Euler Dada a série de Taylor: 1e)= £6)+ 7 (eJo-a)+ leas) © Método de Euler, utiliza a série de Euler de 1.° ordem, isto é, trabalha na forma linear, com os dois primeiros termos da Série de Taylor. 11.9 Algoritmo do Método de Euler Dada a Equagio Diferencial Ordindria, através do problema de valor inicial 4 : 5 (PVD: = f(x,y), sendo x, 0 valor inicial ou seja: y(x,)= y, . dx Atribuindo-se 0 valor do passo h, 0 método consiste na aplicagao sucessiva na formula iterativa: y,,=y, +A-y', ou entio y,,=y,+h-f(%,y,), sendo n=1,2,3,... Exemplo: ay Determinar o valor de y(t) para = y-x, com valor inicial y(0)=2 1 (portanto x, =), adotar h= Solugio: 330 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS, Sendo f(x,y)=y—x e (x, =0,y, =0) Tem-se: y' y, -x, . Também, 11 max theOtpa7 oll =e 44 2 1,13 4 =X, tha —+—s— ae 24 4 Fazendo n=0,1,2,3 tem-se: a) Paran=0: WaMtheyy Va= Fl :%0) = Io —%o yy=2-0=2 1 5 ens2tg Q)=> b) Para n=1: anthey =f W)=MH% jot bi? nea et A eg hl nate aT EQUAQOES DIFERENCIAIS - 331 49 1 41_ 237 oye eee 16416 64 @) Para n=3: Wath yy Sewer — 6 et ON 64 4° «(64 237 1 189 _ 1137 64 4 64 256 _1137 E, portanto: y(1)= y, = ag = 4,441 enquanto que o valor exato 6 4,718 Deve-se observar que neste método erro cometido no primeiro intervalo é transferido para o segundo (erro local) ¢ este é acrescido sucessivamente ao célculo dos demais intervalos (erro acumulado). Deve-se observar ainda, que no presente exereicio de aplicagdo o valor de h adotado € grande, e um possfvel aprimoramento da solugaio poderia ser alcangado diminuindo-se o valor de h. (1) curva gerada pelos valores exatos solugio analitica da equacao diferencial) (2) poligonal estabelecida pelos vértices de valores aproximados (solugdo numérica obtida pelo método de Euler) FIGURA 11-1: GRAFICO COMPARATIVO ENTRE OS VALORES EXATOS E OS. VALORES APROXIMADOS OBTIDOS PELA APLICAGAO DO METODO DE EULER. 332 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS 11.10, Exercicios Propostos PI1.1 Utilizando o Método de Euler, determine a solugio da equagio diferencial proposta, trabalhando com quatro casas decimais, adotando 0 intervalo comum [0;0,5] e 0 passo h=0,1 ® -yste yO)=1 dx P11.2 Utilizando 0 Método de Euler, determine a solugio da equagio diferencial proposta, trabalhando com quatro casas decimais, adotando o intervalo comum [0;0,5] e 0 passo h=0,1. BD ry-x-1e y@)=1 dx P 11.3. Utilizando o Método de Euler, determine a solugio da equagiio diferencial proposta, trabalhando com quatro casas decimais, adotando o intervalo comum [0;0,5] e 0 passo = 0,1 4 2 -33y © y(0)=3 P11.4 Utilizando 0 Método de Euler, determine a solugio da equagio diferencial proposta, trabalhando com quatro casas decimais, adotando © intervalo comum [0;0,5] 0 passo h=0,L. dy & gi Ss ere e y0)=0 11.11 Métodos de Runge-Kutta Estes métodos foram formulados por dois grandes matemiticos alemaes: Carl Runge (1856-1927) e Wilhelm Kutta (1867-1944). Os métodos de Runge-Kutta dos quais o método de Euler é um caso particular, fornecem solugées aproximadas das Equagdes Diferenciais Ordindrias: a (e,y) que coincidem com o desenvolvimento da série de Taylor: FG ea at FO) Fla) # (aes) LNT EQUACOES DIFERENCIAIS - 333 Tais métodos foram desenvolvidos de modo a evitar 0 célculo das derivadas inerentes A expressio da série de Taylor, viabilizando a sua substituigio pelos valores da fungiio f(x,y). As férmulas usuais sao: a) Método de Runge-Kutta de 2.* ordem: k=he f(x,y) ky=f(xthy+h-k,) 2) +4(6 +h), com 1=1,2,..,n-1 b) Método de Runge-Kutta de 42 ordem: ksh f(x, ” Yn 2H vedi 4+2k 42k, +k,), com 1=1,2,..,2-1 11.12 Equacao de Laplace As equagdes com diferengas ¢ os elementos finitos aparecem em numerosos métodos de resolugio aproximada de equagées diferenciais (como a de Laplace) em que estas so substitufdas por equagdes com diferencas. A férmula de Taylor € de grande valia nos mais diversos métodos numéricos. Sua forma geral é também utilizada na obtengiio de equagées diferengas e tem a seguinte forma: ad‘ Te a Fa+0-h) 1 eb Onde: « fiDpcR'>R" © X= Xe, JER" 334 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS © h=(hshy © d fea vi fe V=e—, Ox, fe R" — a ax," dx, © a=(4,,4,,...,4,)€ R" e OER, 0<0@<1 x=ath FIGURA 11-2: GEOMETRIA DA FORMULA DE TAYLOR. A equagiio diferencial de Laplace € de amplo uso na modelagem mate dos mais variados problemas da matemitica, fisica, engenharia e ciéncia da computagio, Sua forma é: V7F(x)=0. Um exemplo de resolugio numérica de tal equago com base a Formula de Taylor é ilustrado a seguir, na determinagio da distribuico de temperaturas 7(x,y) em uma placa quadrada de lado ¢ submetida as temperaturas de contorno T. (esquerda), Ty (direita), T; (inferior) ¢ T, (superior). Ts Ty; —— FIGURA 11-3: PLACA RETANGULAR COM TEMPERATURAS. EQUAGOES DIFERENCIAIS - 335 A equagio de Laplace no - cartesiano (f= T © (xm) = Gy) € VWT(x,y)=0 © 2 Taste =T(x,y)=0. Observando a préxima figura e usando a formula de Taylor na diregio x com A= (h,0) encontramos 0 Wo? TE th y)=T yr )ths TA, Ja ax sal y+ Poe aT Ox sa T(x, + Oh, y,), onde 0<0 <1. Usando a férmula de Taylor na diregao x com h = (—A,0) encontramos ge Tah 9) = 75.9) “RETO YEE TC9,)- ha alae sa T(x, - 6h, y,;), onde O< 5 <1. Somando as duas tiltimas igualdades teremos, de forma aproximada, 1 T(x, +h, y 470% —h, y= eee, ae T(%1y;)- Haren de outra forma, T(x, +h, y,)- 27%, y,) +7, — hy Frey) tend ey Pe Wy, Analogamente, Try, +h) 20%, y,) +70, 9; -) ay? , We T(x,.9 = Substituindo as duas ditimas igualdades na equagiio de Laplace conseguimos Ty thy) -2T Ry, )+T(% A, y;) w * TH, ¥) +h) 27, 9) + TO. 9,- 2) os =0. 336 — CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS Simplificando a tiltima igualdade, T(x, thy )+T%, -hy tT py, th +T Ay; —Y-4T(%,¥) =0 Usando notagao indicial (com indices) teremos, finalmente, $0, tT ya $014, =0- Tog t Tay HT t Bi Esta tiltima equacio pode ser melhor visualizada com © uso do gabarito da Figura 11-4, FIGURA 11-4: GABARITO PARA APLICAGAO DAS DIFERENGAS. Resumindo: x.- =o ° h= (a placa é quadrada). - © Temperatura no contorno da placa T,,sei=Oe j=1,2,....7—1 _ |fpseisrej=l,2,..47r-1 #0, sei=1,2,...,7-le j=0° T,,sei=1,2,....7-le jar © Obtengio das temperaturas nos pontos internos da placa através da resolugio de um Sistema de Equagdes Lineares Algébricas (SELA) com (r-1)* equagies e (r—1)? incdgnitas. tT tT jn tT 4 -4T, =0, onde 12,...%-1 @ A Figura 11-5 ilusira a placa quadrada para aplicagiio do gabarito ja esclarecido, A Tabela 11-1 mosira alguns resultados numéricos. O fluxograma da Figura 11-6 e da Figura 11-7 mostra como chegar nos resultados. EQUAQOES DIFERENCIAIS - 337 A ? hook hoh hoh ef fete tw fe le yr fa Yel f, Ver Hane Jie @ [e x o—@_ @ [e Jit o 2 h yu h Yo > XO Xp AQ ee Hien Mi Mind ee Me Xe Xr x FIGURA 11-5: PLACA DE TEMPERATURAS DIVIDIDA EM ELEMENTOS FINITOS. TABELA 11-1: ALGUNS RESULTADOS NUMERICOS. peel: 2 T1150 Ty1=150 T=200 T25=200 T33=200 4 200 200 200 200 Ty 10 T2=200 Ta9=200 T11=200 T21=200 T3)=200 338 - CALCULO NUMERICO PARA UNIVERSITARIOS rug de Tempe imma Paca used cater xt namo eestor Nine Tapers ~~ toate Ostet 9) “oor canoe amcor one wetatiets on init Teo FIGURA 11-6: FLUXOGRAMA PARA OBTER OS RESULTADOS. EQUAGOES DIFERENCIAIS - 339 Esto Pequeno = Nao leit FIGURA 11-7: CONTINUAGAO DO FLUXOGRAMA.

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