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Lngua Portuguesa
Prof Dilma
30/03/2013
So
Paulo,
302,
maro
2012.
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Para James Gleick, Carl est lutando uma batalha invencvel. A acelerao uma escolha que fizemos. Somos
como crianas descendo uma ladeira de skate. Gostamos da brincadeira, queremos mais velocidade, diz. O
problema que nem tudo ao nosso redor consegue atender demanda. Os carros podem estar mais rpidos, mas
as viagens demoram cada vez mais por culpa dos congestionamentos. Semforos vermelhos continuam testando
nossa pacincia, obrigando-nos a frear a cada quarteiro. Mais sorte tm os pedestres, que podem apertar o boto
que aciona o sinal verde uma tima opo para despejar a ansiedade, mas com efeito muitas vezes nulo. Em
Nova York, esses sistemas esto desligados desde a dcada de 1980. Mesmo assim, milhares de pessoas o utilizam
diariamente.
um exemplo do que especialistas chamam de botes de acelerao. Na teoria, deixam as coisas mais rpidas.
Na prtica, servem para ser apertados e s. Confesse: que raios fazemos com os dois segundos, no mximo, que
economizamos ao acionar aquelas teclas que fecham a porta do elevador? E quem disse que apert-las, duas,
quatro, dez vezes, vai melhorar a eficincia?
Elevadores, alis, so cones da pressa em tempos velozes. Os primeiros modelos se moviam a vinte centmetros
por segundo. Hoje, o mais veloz sobe doze metros por segundo. E, mesmo acelerando, esto entre os maiores focos
de impacincia. Engenheiros so obrigados a desenvolver sistemas para conter nossa irritao, como luzes ou
alarmes cuja nica funo aplacar a ansiedade da espera. At onde isso vai?
SRGIO GWERCMAN
Adaptado de <super.abril.com.br>.
Gabarito
1.C 2.C 3.E 4.A 5.D 6.E 7.C 8.E 9.D 10.B 11.B 12. D 13.B 14.A 15.B
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