Professional Documents
Culture Documents
RESUMO
ABSTRACT
22
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
1. Introdução
23
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
24
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
poderiam ser propostos antes das gravações. Nessa forma de documentário foi
necessário a participação implícita do contador de história, na forma e na ordem
como iria contá-las. Enquanto gravamos, o depoente fala sem ser interrompido, na
maior parte do tempo, num fluxo de pensamentos próprios. Também devemos
considerar que neste caso, os contadores de histórias são profissionais, cientes das
articulações e do poder do audiovisual, e que, portanto, a forma como se expressam,
também dizem respeito a como lidam com suas imagens pessoais.
O roteirista e o depoimento são, portanto, os “objetos de estudos”. Capturamos
imagens e sons desses contadores, na forma oral (oposto ao que eles fazem na
roteirização) e cujas falas se dirigem aos espectadores.
2.1. Identidade visual: simbologia
Outra característica adotada foi para dar unidade à série. Há uma abertura comum a
todos os documentários: vinheta com os créditos iniciais seguida da introdução que
explica o projeto através de texto17 pronunciado pela apresentadora do programa.
As entrevistas são divididas em partes, como capítulos de um livro. Cada parte
contém segmentos sobre um assunto, uma história. Efetivamente esta montagem é
plenamente manipulada pela edição. É neste momento que nós, autores, intervimos
com maior força, decidindo quais os conteúdos que definem as diversas histórias e as
remontamos, não necessariamente de forma linear. É comum vermos trechos com as
falas de um dia em continuidade com trechos de falas de outro dia, evidenciado pelo
cenário e figurino. O corte visível é um traço comum na linha documental em que se
pretende mostrar ao espectador que as imagens foram, sim, manipuladas por seu
autor.
O trabalho pós-gravações consistiu na transcrição literal das falas, no estudo
minucioso das histórias e na roteirização do documentário. O editor nos apresentava
o material elaborado, foram realizadas revisões e os filmes foram finalizados numa
versão que consideramos acadêmica, não de entretenimento, que contem denso
material.
Outra formalidade standart é que cada uma dessas partes (capítulos) inicia em tela
branca, onde um texto contendo informações sobre o capítulo, surge na formatação
de um roteiro escrito (Cenas, descrições, falas, etc.)
27
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
Esta concepção formal teve intuito estético para o contato com os espectadores,
embora isso não seja algo evidente para quem assiste. O diálogo, no momento da
edição não era mais com a pessoa ao vivo (imprevisível), mas com o material que
“eternizou” a conversa. A nós, realizadores do projeto, coube encontrar e organizar
todos os lances de uma mesma história contada oralmente.
A realização destes roteiros documentais reiteram o ponto de vista sobre o qual dá
impulso às investigações: o conceito de roteiro ultrapassa o texto escrito (sem o
desvalorizar, ao contrário), pois é compreendido como um processo de construção.
O fim do processo é o próprio filme e nele o roteiro se cristaliza, não podendo ser
mais modificado.
A escolha por utilizar as telas na forma de páginas de roteiro cumpriu mais de uma
função: a necessidade de informações complementares (destacar, descrever ou
comentar algo que não está na tela), a necessidade afetiva e a didática. A afetiva diz
respeito à identificação simbólica com a imagem do roteiro. Não é mera coincidência
que exemplares de roteiros servem para ilustrar publicações, propagandas e sites que
se referem ao tema.
A proposta de identidade visual para o site deste projeto, proposto pelo aluno
voluntário Luis Eduardo Catenacci, procurou aproximar-se visualmente do tema,
inspirado nos documentário, com o uso de simbologia semelhante (as páginas de
um roteiro0. Para quem desconhece como é um roteiro original, passa a se
familiarizar com a imagem, a diagramação e a lógica desta escrita, uma maneira
didática de enriquecer o conhecimento daqueles que têm curiosidade pelo assunto.
28
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
29
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
for bem pago. A naturalidade e a forma como Sabina fala sobre assuntos polêmicos,
como este da remuneração, por exemplo, é um traço característico de sua
personalidade.
Rubens Rewald e Di Moretti comentaram de forma muito semelhante a isto: “Na hora
de proporem ao roteirista se arriscar, o ´filme é nosso`. Mas na hora em que o filme
faz A participação de alunos do curso de Jornalismo (Universidade Presbiteriana
Mackenzie, São Paulo, SP)ampliou o alcance do projeto, o aprendizado da prática
jornalística em tratar tema pouco estudado e mencionado na imprensa cultural. O
término deste período alavancou duas pesquisas em Iniciação Científica sobre o tema
(DAVINO, BELICIERII, CAPOANO, 2008).
30
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
Podemos dizer que Jean-Claude Bernadet é presença porque marcou de forma notável
todos os que o conheceram. O documentário Histórias de Roteiristas – as histórias de
Jean-Claude Bernadet, traz sua trajetória em cinema, no que diz respeito à
elaboração de roteiro. Uma trajetória que iniciou no convívio com Paulo Emílio que o
convidara a criar, em Brasília, um curso de formação de realizadores de cinema
capacitados criativamente e tecnicamente para o mercado, sem menosprezar, mas
sem concentrar os esforços apenas em teorias.
Jean-Claude é um personagem19 surpreendente. Assim que chegamos para as
primeiras gravações, Jean Claude nos disse informalmente que estava escrevendo
um roteiro para a Tata Amaral20 e que, portanto, teria menos tempo disponível do
que nós pretendíamos. Ao ligarmos a câmera, depois da breve introdução ao
assunto ele nos fala “Eu não sou roteirista..., no, no..., no” (com seu peculiar sotaque
francês). “Que?” (pensamos)... - mas, como a técnica documental que adotada, era a
da mínima interferência do entrevistador, nos silenciamos e ouvimos.
As histórias de Jean-Claude são um emaranhado de acontecimentos que revelaram
o quanto a roteirização, na história do cinema nacional, andou, por anos, de forma
caótica.
31
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
Jean-Claude fez parceria no roteiro junto a Luís Sérgio Person, com quem trabalhou
em mais de um filme, em O Caso dos Irmãos Naves (1967). A ênfase do processo
criativo foi atribuída às pesquisas temáticas. As pesquisas se destacaram como
ferramenta preponderante no processo: uma fase determinante para a qualidade
daquilo que o roteirista cria. As pesquisas sobre os fatos reais, no qual o filme se
baseou, fundamentaram a criação de personagens, as cenas, as intrigas e o ponto de
vista sob o qual os autores levaram os fatos ao público.
O Caso dos Irmãos Naves foi marcante em sua experiência individual, pois, além do
processo criativo, a época era de tensões políticas, da ditadura militar “opressora” que
poderiam prejudicar a efetivação deste filme. Mas quando foi projetado “... não
aconteceu nada... ninguém disse nada” (BERNADET, 2008, Entrevista).
Outras experiências vieram com seu trabalho junto a Joaquim Pedro de Andrade e
João Batista de Andrade. Brasília (1968) com Joaquim Pedro e os três filmes Paulicéia
Fantástica (1970), Eterna Esperança (1970) e Cia. Cinematográfica Vera Cruz (1972),
com João Batista de Andrade.
Para fazer esses filmes, os dois cineastas mergulharam profundamente nas atividades
criativas da estruturação filme, tanto na roteirização, na direção, como na montagem.
Opostamente à forma industrial do cinema americano, o cinema brasileiro
caminhava pelo engajamento das pessoas, mesclando autor, diretor e roteirista,
simultaneamente (desta prática é que vem a justificativa freqüente do trabalho mal
remunerado no cinema, em “favor do cinema brasileiro”...). Esse traço de nosso
cinema tem mudado ao longo do tempo, mas não se desfez completamente. Por
exemplo, o roteirista carioca David Mendes (entrevistado), roteirizou e dirigiu Um
Romance de Geração (2008) (Cf. Blog do Filme) e conta como teve colaboração de
amigos e profissionais engajados na realização da idéia. Filmado em locação única
(estúdio fotográfico) e com as imagens de exterior produzidas em foto, buscou
reproduzir o estilo visual dos anos 70. No estúdio, se alternam as cenas do encontro
entre o personagem do escritor e a do jornalista com momentos em que o elenco do
filme discute com o diretor, o “ator” David França Mendes, e com o próprio escritor, o
“ator” Sérgio Sant’Anna (autor do livro), os impasses de uma adaptação como aquela.
(MENDES, D. entrevista, 2008) 21. David Mendes, de personalidade ativa, contou com
32
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
a colaboração de amigos e interessados para que a falta de verba não fosse o motivo
para interromper a realização do filme.
Essa tradição revela dois lados: um positivo, que permitiu a diversidade de vozes e
expressões cinematográficas no cinema brasileiro. Nesses casos, idéias foram
efetivadas com a soma de vontades e empenho mútuos. Por outro lado, a categoria
profissional roteirista ficou sem espaço para a existência a própria, sem força política e
o desinteresse pelo aprendizado e/ou aperfeiçoamento, até certo momento.
Já no início de sua carreira Jean-Claude diagnosticou o menosprezo pelo roteiro. Em
seu depoimento, ele narra um episódio junto a Nelson Pereira dos Santos. Jean-
Claude escrevera um roteiro e apresentou-o, com a intenção de que Nelson (ou
mesmo outro diretor) o dirigisse e o produzisse. Nelson elogiou o roteiro e o
incentivou a filmar, como se isso fosse o percurso natural de um roteiro – o roteiro é
escrito por e para o diretor. “Essa coisa de roteiro não existe...”, constata (BERNADET,
entrevista 2008).
Em 1974 escreveu A Noite do Espantalho com Maurice Capovilla. Filme dirigido por
Sérgio Ricardo e Nilson Barbosa. Esta foi realmente uma história um pouco desastrosa
porque, depois de longo trabalho de roteirização ambientada em São Paulo, o filme
foi filmado na cidade de Nova Jerusalém, Pernambuco. A imensa construção feita
para encenar a paixão de Jesus, na Fazenda Nova, gerou um filme completamente
diferente que previa o roteiro. Mas, Paulo Ricardo reconheceu que utilizou algumas
idéias do roteiro de Jean-Claude e espontaneamente creditou a co-roteirização a ele
(op.cit.).
Nos anos 80 surgiu uma geração, que ele ajudou a formar e que foi se dedicar ao
curta metragem (DEBS, Vânia, 1989) como forma de realizar e aprender. Desta leva
surgiram Tata Amaral, Roberto Moreira, Rubens Rewald, Ricardo Pinto e Silva e etc.
Mais adiante, além de estar envolvido com a roteirização para alguns de seus pupilos,
ele passa a dar as aulas de roteiro, geração da qual surgirá Sabina Anzuategui.
33
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
34
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
35
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
Prá fazer um filme você precisa de dinheiro, mas para ter o dinheiro
você tem que apresentar um roteiro, mas sem dinheiro você não faz
o roteiro...” e exprime o sentimento da falta de lógica do processo
através da expressão facial como quem diz – “é, vai entender...!!!”
(Di.MORETTI, 2008, entrevista)
Bibliografia
ARISTÓTELES (1964): Arte Retórica, Arte Poética. São Paulo, Difel.
ASSOCIAÇÃO DOS ROTEIRISTAS site http://www.artv.art.br/ . Acesso: fev 2009
AUTORES DE CINEMA. Site http://www.autoresdecinema.com.br. Acesso: fev 2009
BERNADET, Jean-Claude (1994): O Autor no Cinema. São Paulo, Edusp.
BIBLIOGRAFIA sobre novo cinema brasileiro. Seção Notícias, 21/ 11/ 2003.
http://www.portcom.intercom.org.br/index.php?secao=servicos/noticias&pagina=vie
w_news.php&id=122. Acesso: jan 2009
BIRO, Y. y RIPEAU, M (2001): Direction scénario. Paris, Séguier.
BORDWELL, D (2003): Narration in the Fiction Film, Madison, University of Wiscosin.
CAHIERS DU CINÉMA: L’ENJEU SCÉNARIO (1985): Paris, Ed. d'Etoile, Spécial 371/372.
36
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
37
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
Referências
1
Histórias de Roteiristas teve apoio do MACKPESQUISA: 2006 (piloto); 2008 (Episódio
II) e 2009 (com a participação de pesquisadores e alunos).
2
Roteiro é o termo utilizado no Brasil para designar Guião (Portugal), Guión
(espanhol), Screenplay (inglês) e Scénario (Frances).
3
Em português o termo História designa os dois significados que se diferenciam em
inglês: stories e history. O título “brinca” com esta dualidade.
4
Projeto Temático (Fapesp) tem um eixo temático e é desenvolvido por equipes de
mais de uma unidade.
38
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
5
DAVINO, G., BELLICIERI F. y otros (2009) Relatório Técnico de Histórias de Roteiristas:
Episódio II. São Paulo, Documento original ‐ Mackpesquisa e Universidade
Presbiteriana Mackenzie.
6
DAVINO, G (2009): Relatório Técnico para o Mackpesquisa de Historias de Roteiristas,
episódio II. São Paulo, Universidade Presbiteriana Mackenzie/ Mackpesquisa.
7
http://historiaderoteiristas.blogspot.com
8
Jean Claude Bernadet é protagonista de um dos documentários. Atuou e vem
atuando no cinema brasileiro desde a década de 60 como historiador, professor de
História do Cinema e de Roteiro, roteirista, ensaísta, escritor e ator.
9
Sabina Anzuategui é escritora e roteirista da nova geração. Dentre outros trabalhos,
escreveu, com Alain Fresnot (diretor), o roteiro do filme Desmundo (2003). Sabina foi
discípula de Jean‐Claude Bernadet e é a protagonista do segundo documentário.
10
FEMIS – École Nationale Supèrieure dês Métiers de l´Image et du Son . Foi através
de Sabina que tivemos as informações sobre esta visita de Jean‐Claude à FEMIS. E,
através de Jean‐Claude é que obtivemos outras fontes de consulta que ele realizou em
seu percurso pela Europa.
11
Rubens Rewald, protagonista de nosso documentário piloto (2006) foi aluno de
Wilson Barros, é um dos professores atuais de roteiro na Escola de Comunicações e
Artes da Universidade de São Paulo e costuma trabalhar profissionalmente formando
dupla com Jean‐Claude. Em sua entrevista ele apresenta as dinâmicas, o
acompanhamento pelos docentes e a interdisciplinaridade do trabalho conjunto com
os alunos de artes dramáticas.
12
Doc Comparato, conhecido roteirista da Rede Globo de televisão, fez workshops de
roteiro nos EUA e nos trouxe em seu livro Roteiro (1982) essa experiência, organizando
para os leitores alguns dos princípios que nortearam a prática do roteiro no workshop.
O sucesso deste livro levou‐o rever e editar uma nova edição com o novo título Da
criação ao roteiro (1984).
13
Apesar de ainda de qualidade não comprovada, muitos são os cursos, livros e
apostilas que se oferecem ao público interessado, via internet ou presencial. O mesmo
fenômeno se dá nos Estados Unidos, o maior mercado cinematográfico do mundo.
14
MACKPESQUISA 2006‐2007 URL: http://www.mackenzie.br/7301.html.
15
PEL, Pelópidas Cypriano de Oliveira, professor Livre Docente do Instituto de Artes da
UNESP foi colaborador, consultor e acompanhou as gravações.
16
O filme Corpo foi lançado em 2008, enquanto que a entrevista ocorreu em 2006,
dois anos antes.
39
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
17
Texto de autoria da coordenadora do projeto, gravado no projeto piloto. A
apresentadora é Fernanda Nardy Bellicieri.
18
Jean‐Claude tem blog pessoal (http://jcbernardet.blog.uol.com.br/cinema/) e foi ator
principal (premio de melhor ator no Festival de Brasília) em Filmefobia (2008),
roteirizado por Hilton Lacerda e Kiko Goifman. dirigido por Kiko Goifman.
19
Para nossos documentários, os entrevistados são personagens: roteiristas,
contadores de histórias.
20
Ele já havia co‐roteirizado dois filmes de Tata Amaral: Um Céu de Estrelas (1995) e
Através da Janela (1999).
21
David Mendes foi entrevistado no segundo semestre de 2008.
22
Calcinha no Varal. São Paulo: Cia das Letras, 2005
23
MIRANDA, Ana. Desmundo. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
24
É roteirista profissional e presidente da associação Autores de Cinema, o último
filme que roteirizou e foi lançado foi Nossa vida não cabe num Opala (2008), dirigido
por Reinaldo Pinheiro e nos concedeu entrevistas para o Historias (material bruto).
25
Notícias Populares, o NP, foi um jornal que circulou em São Paulo entre 15 de
outubro de 1963 e 20 de janeiro de 2001, conhecido por suas manchetes
sensacionalistas, violentas e sexuais, tinha o slogan era "Nada mais que a verdade". O
jornal era publicado pelo Grupo Folha.
26
WGF, Writers Guild Fondation, a associação dos roteiristas americanos, fundada na
década de 40, do século passado.
40