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1) Introdução Conceitual
 
Intr. Conceitual | Termopares | Term. Isolação Mineral | Fios e Cabos Ext. e Comp.
Acessórios dos Termopares, Caract. e Aplicações | Tipos de Montagens
Considerações Gerais sobre os Termopares e Cabos Compensados
Termoresistências | Apêndice | Bibliografia

O objetivo de se medir e controlar as diversas variáveis físicas em


processos industriais é obter produtos de alta qualidade, com melhores
condições de rendimento e segurança, a custos compatíveis com as
necessidades do mercado consumidor.
Nos diversos segmentos de mercado, sejam estes químicos, petroquímico,
siderúrgico, cerâmico, farmacêutico, vidreiro, alimentício, papel e celulose,
hidrelétrico, nuclear entre outros, a monitoração da variável Temperatura é
fundamental para a obtenção do produto final especificado.

1.1 Definição de Temperatura e Calor

Todas as substâncias são constituídas de pequenas partículas, moléculas e


que se encontram em contínuo movimento. Quanto mais rápido o
movimento das moléculas, mais quente se apresenta o corpo e quanto mais
lento mais frio se apresenta o corpo.
Então define-se temperatura como o grau de agitação térmica das
moléculas.

Calor é energia em trânsito ou a forma de energia que é transferida através


da fronteira de um sistema em virtude da diferença de temperatura.

1.2 Escalas da Temperatura

A primeira escala de temperatura foi a de Farenheit em 1714, no qual


convencionou 32ºF para a temperatura de congelamento de uma mistura
entre gelo e amônia e 212ºF para a temperatura de ebulição da água. A
diferença entre estes pontos foi dividida em 180 partes iguais a qual se deu
o nome de grau Farenheit.

Mais tarde, Celsius tomando os mesmos dois pontos, definiu 0ºC para o
congelamento da água e 100ºC para a ebulição da água, ambas à pressão
atmosférica, a qual se deu o nome de graus Celsius ou Centrígrados.
No princípio de 1800, Thonsom (Lord Kelvin) desenvolveu uma escala
termodinâmica universal, baseada no coeficiente de expansão de um gás
ideal. Kevin estabeleceu o coneito de Zero Absoluto e a sua escala
permanece como padrão para a termometria moderna.

Zero absoluto ou Zero Kevin é a menor temperatura que um corpo pode


alcançar, 0 K equivale a -273,15ºC.

As equações de conversão das unidades mais usadas na termometria


moderna são:

  ºC = ( ºF - 32 ).5/9
  ºF = 9/5.ºC + 32
  K= ºC + 273,15
  ºC = K - 273,15
Existem outras escalas como a Rankine e a Réamur, porém são de pouco
uso.

  ºR = ºF + 459,67
  ºRe = 4/5.ºC

1.3 Escala Internacional de Temperaturas (ITS - 90)

Para melhor melhor expressar as leis da termodinâmica, foi criada uma


escala baseada em fenômeno de mudança de estado físico de substâncias
puras, que ocorrem em condições únicas de temperatura e pressão. São
chamados de pontos fixos de temperatura.

Chama-se esta escala de IPTS - Escala Prática Internacional de


Temperatura. A primeira escala prática internacional de temperatura surgiu
em 192, modificada em 1948 (IPTS-48). Em 1960 mais modificações foram
feitas e em 1968 uma nova Escala Prática Internacional de Temperatura foi
publicada (IPTS-68).

A ainda atual IPTS-68 cobre uma faixa de -259,34 a 1064,34ºC baseada em


pontos de fusão, ebuliçao e pontos triplos de certas substâncias puras como
por exemplo, o ponto de fusão de alguns metais puros.
Hoje já existe a ITS-90 Escala Internacional de Temperatura, definida em
fenômenos determinísticos de temperatura e que definiu alguns novos
pontos fixos de temperatura.

Pontos Fixos IPTS-68 IPTS-90


Ebulição do Oxigênio -182,962ºC -182,954ºC
Pponto Triplo da Água +0,010ºC +0,010ºC
Solidificação do Estanho +231,968ºC +231,928ºC
Solidificação do Zinco +419,580ºC +419,527ºC
Solidificação do Prata +961,930ºC +961,780ºC
Solidificação do Ouro +1064,430ºC +1064,180ºC

1.4 Normas e Padrões Internacionais

Com o desenvolvimento tecnológico diferente em diversos paises, criou-se


uma série de normas e padronizações, cada um atendendo a uma dada
região.
As mais importantes são:

  ISA - AMERICANA
  DIN - ALEMÃ
  JIS - JAPONESA
  BS - INGLESA
  UNI - ITALIANA
Para atender as diferentes especificações técnicas na área da termometria,
cada vez mais se somam os esforços com o objetivo de se unificar estas
normas. Para tanto, a Comissão Internacional Eletrotécnica-IEC, vem
desenvolvendo um trabalho junto aos paises envolvidos neste processo
normativo, não somente para obter normas mais completas e aperfeiçoadas
mas também de prover meios para a internacionalização do mercado de
instrumentação relativo a termopares.
Como um dos participantes desta comissão, o Brasil, através da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, está também diretamente
interessado no desdobramento deste assunto e vem adotando tais
especificações como Normas Técnicas Brasileiras

1.5 Tipos de Sensores de Temperatura

Sensores, detetores ou elementos primários de temperatura são


transdutores que alteram algumas de suas características físicas ao se
equalizar com o meio a ser determinada a temperatura. Como exemplo
poderíamos citar a dilatação do mercúrio num termômetro de vidro, a
geração de tensão num termopar, a variação de resistência ôhmica num
termistor entre outras.

Dos inúmeros tipos de sensores de temperatura existentes, como


termômetros de vidro, termômetros bimetálicos, termômetros de gás,
termistores, termômetros de quartzo, termopares, termoresistências,
termômetros de germânio e outros; os mais utilizados industrialmente são
os termopares e as termoresistâncias.

 
2) Termopares
 
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Os Termopares são sensores de maior uso industrial para medição de


temperatura.
Eles cobrem uma faixa bastante extensa de temperatura que vai de -200 a
2300ºC aproximadamente, com uma boa precisão e repetabilidade
aceitável, tudo isto a um custo que se comparado com outros tipos de
sensores de temperatura são mais econômicos.

2.1 Teoria Termoelétrica

O fenômeno da temoeletricidade foi descoberto em 1821 por T. J. Seebeck,


quando ele notou que em um circuito fechado formado por dois condutores
metálicos e distintos A e B, quando submetidos a um diferencial entre as
suas junções, ocorre uma ciruculação de corrente eletrica ( i ).

A existência de uma força eletro-motriz (F.E.M.)EAB no cirucuito é


conhecida como Efeito Seebeck, e este se produz pelo fato de que a
densidade de elétrons livres num metal, difere de um condutor para outro e
depende da temperatura.
Quando este circuito é interrompido, a tensão do cirucuito aberto (Tensão
de Seebeck ) torna-se uma função das temperaturas das junções e da
composição dos dois metais.
Denominamos a junção na qual está submetida à temperatura a ser medida
de Junção de Medição (ou junta quente) e a outra extremidade que vais se
ligar no instrumento medidor de junção de referência (ou junta fria).
Quando a temperatura da junção de referência (Tr) é mantida constante,
verifica-se que a F.E.M. térmica (EAB) é uma função da temperatura da
junção de medição (T1). Isto permite utilizar este cirucuito como um medidor
de temperatura, pois conhecendo-se a Tr e a F.E.M. gerada, determina-se a
T1.

   
abaixo, a Curva de Correlação
  F.E.M. x Temperatura
dos Termopares

2.2 Definição de Termopar

O aquecimento de dois metais diferentes com temperaturas diferentes em


suas extremidades, gera o aparecimento de uma F.E.M. (da ordem de mV).
Este princípio conhecido com efeito Seebeck propiciou a utilização de
termopares para medição de temperatura.

Um termopar ou par termométrico consiste de dois condutores metálicos de


natureza distinta, na forma de metais puros ou ligas homogêneas. Os fios
são soldados em um extremo ao qual se dá o nome de junção de medição;
a outra extremidade, junção de referência é levada ao instrumento medidor
por onde flui a corrente gerada.
Convencionou-se dizer que o metal A é positivo e B é negativo, pois a
tensão e corrente geradas são na forma contínua (cc).

2.3 Leis do Circuito Termoelétrico

a) Lei do Circuito Homogêneo

A F.E.M. gerada por um termopar depende única e exclusivamente da


composição química dos dois metais e das temperaturas entre as duas
junções; ou seja, a tensão gerada independe do gradiente de temperatura
ao longo dos fios.

Uma aplicação desta lei é que podemos medir temperaturas em pontos bem
definidos com os termopares, pois o importante é a diferença de
temperatura entre as suas junções.

b) Lei dos Metais Intermediários

A F.E.M. gerada por um par termoelétrico não será alterada se inserirmos


em qualquer ponto do circuito, um metal genérico diferente dos que
compõem o sensor, desde que as novas junções formadas sejam mantidas
na mesma temperatura.

Uma aplicação prática desta lei é o uso dos contatos de latão ou cobre no
bloco de ligação, para a interligação do termopar ao seu cabo.

 
2) Termopares (continuação 1)
 
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c) Lei das Temperaturas Intermediárias

A F.E.M. gerada em um circuito termoelétrico com suas junções às


temperaturas T1 e T3 respectivamente, é a soma algébrica de F.E.M.
gerada com as junções às temperaturas T1 e T2 e a F.E.M. do mesmo
circuito com as junções às temperaturas de T2 e T3.
Uma consequência desta lei é o uso dos cabos compensados, que tendo as
mesmas características termoelétricas do termopar, podem ser introduzidos
no circuito sem causar erros no sinal gerado.

2.4 Compensação da Temperatura Ambiente ( Tr )

Como dito anteriormente, para se usar o termopar como medidor de


temperatura, é necessário conhecer a F.E.M. gerada e a temperatura da
junção de referência Tr, para sabermos a temperatura da junção de
medição T1.

  E = ET1 - ETr
Portanto não podemos encontrar a temperatura T1 a não ser que saibamos
quanto é a temperatura Tr.
Uma maneira de se determinar a temperatura Tr (ponto de conexão do
termopar ao instrumento de medida) é força-la para um valor conhecido,
como por exemplo 0ºC.

Ao colocarmos as extremidades do termopar a zero graus (banho de gelo),


o sinal gerado pelo sensor só dependerá da temperatura T 1 do meio a ser
medido, pois a tensão gerada a 0º é zero em mV. Então a F.E.M. lida no
instrumento será diretamente proporcional à temperatura T 1 (junção de
medição).

O banho de gelo ainda é muito usado em laboratórios e indústrias, pois


consiste num método relativamente simples e de grande precisão.
Hoje dispositivos alternativos foram desenvolvidos para simular
automaticamente uma temperatura de 0ºC, chamada de compesação
automática da junção de referência ou da temperatura ambiente.
Nestes instrumentos encontra-se um sensor de temperatura que pode ser
um resistor, uma termoresistência, termistor, diodo, transistor ou mesmo um
circuito integrado que mede continuamente a temperatura ambiente e suas
variações, adicionando o sinal que chega do termosensor uma mV
correspondente à diferença da temperatura ambiente para a temperatura de
0ºC.

Ex
:
Termopar tipo K
sujeito a
100ºC na junção de
medição e 25ºC na
borneira do
instrumento
(junção de referência)

Se não existisse a compensação, o sinal de 3,095V seria transformado em


indicação de temperatura pelo instrumento e corresponderia a
aproximadamente 76ºC; bem diferente dos 100ºC ao qual o termopar está
submetido (erro de -24ºC).
Como o instrumento medidor, está incorporado um sistema de
compensação da temperatura ambiente, este gera um sinal como se fosse
um outro termopar que chamamos de E1;

 
O sinal total que será convertido em temperatura pelo instrumento será a
somatória do sinal do termopar e da compesação, resultando na indicação
correta da temperatura na qual o termopar está submetido (independendo
da variação da temperatura ambiente).

A indicação no instrumento será de 100ºC, que é a temperatura do


processo (junção de medição do termopar).

 
2) Termopares (continuação 2)
 
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2.5 Conversão de Tensão para Temperatura

Com relação a F.E.M. x temperatura de um termopar não é linear, o


instrumento indicador deve de algum modo linearizar o sinal gerado pelo
sensor.
No caso de alguns instrumentos analógicos (como registradores), a escala
gráfica do instrumento não é linear acompanhando a curva do termopar; e
em instrmentos digitais usa-se ou a tabela de correlação F.E.M. x
temperatura, armazenada em memória ou uma equação matemática que
descreve a curva do sensor.
Esta equação é um polinômio, que a depender da precisão requerida pode
alcançar uma ordem de até 9º grau.

A equação matemática genérica de um termopar:

Listamos abaixo os coeficientes de vários tipos de termopar:

2.6 Tipos e Características dos Termopares

Foram desenvolvidas diversas combinações de pares de ligas metálicas


com o intuito de se obter uma alta potência termoelétrica (mVºC) para que
seja detetável pelos instrumentos de medição, aliando-se ainda às
características de homogenidade dos fios, resistência à corrosão, relação
razoavelmente linear entre temperatura e tensão entre outros, para que se
tenha uma maior vida útil do mesmo.
Podemos dividir os termopares em três grupos:
- Termopares de Base Metálica ou Básicos
- Termopares Nobres ou a Base de Platina
- Ttermopares Novos

Os termopares de base metálica ou básicos são os termopares de maior


uso industrial, em que os fios são de custo relativamente baixo e sua
aplicação admite um limite de erro maior.
As nomenclaturas adotadas estão de acordo com as normas IEC 584-2 de
julho de 1982.

*Tipo T

- Composição: Cobre (+) / Cobre - Níquel (-)


O fio negativo cobre - níquel é conhecido comercialmente como
Constantan.
- Faixa de Utilização: -200 a 350ºC
- Características:
Estes termopares são resitentes a corrosão em atmosferas úmidas e são
adequados para medidas de temperaturas abaixo de zero. Seu uso no ar ou
em ambientes oxidantes é limitado a um máximo de 350ºC devido a
oxidação do fio de cobre. Podem ser usados em atmosferas oxidantes
(excesso de oxigênio), redutoras (rica em hidrogênio, monóxido de carbono)
e no vácuo; na faixa de -200 a 350ºC.
- Identificação da polaridade:
O cobre (+) é avermelhado e o cobre - níquel (-) não.
- Aplicação:
Sua maior aplicação está em indústrias de refrigeração e ar condicionado e
baixas temperaturas em geral.

*Tipo J

- Composição: Ferro (+) / Cobre - Níquel (-)


O fio negativo cobre - níquel é conhecido comercialmente como constantan.
- Faixa de utilização: -40 a 750ºC
- Características:
Estes termopares são adequados par uso no vácuo, em atmosferas
oxidantes, redutoras e inertes.
A taxa de oxidação do ferro é rápida acima de 540ºC e o uso em tubos de
proteção é recomendado para dar uma maior vida útil em altas
temperaturas.
O termolpar do tipo J não deve ser usado em atmosferas sulfurosas
(contém enxofre) acima de 540ºC.
O uso em temperaturas abaixo de 0ºC não é recomendada, devido à rápida
ferrugem e quebra do fio de ferro, o torna seu uso em temperaturas
negativas menor que o tipo T.
Devido a dificuldade de obtenção de fios de ferro com alto teor de pureza, o
termopar tipo J tem custo baixo e é um dos mais utilizados industrialmente.
- Identificação da Polaridade:
Indústrias em geral em até 750ºC.

*Tipo E

- Composição: Níquel - Cromo (+) / Cobre - Níquel (-)


O fio positivo níquel - cromo é conhecido comercialmente como Cromel
negativo cobre - níquel é conhecido como Constantan.
- Faixa de utilização: -200 a 900ºC
- Características:
Estes termopares podem ser utilizados em atmosferas oxidantes e inertes.
Em atmosferas redutoras, alternadamente oxidante e redutora e no vácuo,
não devem ser utilizados pois perdem suas características termoelétricas.
É adequado para uso em temperaturas abaixo de zero, desde que não
esteja sujeito a corrosão em atmosferas úmidas.
O termopar tipo E é o que apresenta maior maior geração de V/ºC do que
todos os outros termopares, o que o torna útil na detecção de pequenas
alterações de temperatura.
- Identificação da Polaridade:
O níquel - cromo (+) é mais duro que o cobre - níquel (-).
- Aplicação:
Uso geral até 900ºC.

Nota: Os termopares tipo T, J e E tem como fio negativo a liga constantan,


composto de cobre e níquel, porém a razão entre estes dois elementos
varia de acordo com as características do fio positivo (cobre, ferro e níquel -
cromo). Portanto a constantan do fio negativo não deve ser intercambiado
entre os três tipos de termopares.

*Tipo K

- Composição: Níquel - Cromo (+) / Níquel - Alumínio (-)


O fio positivo níquel - cromo é conhecido conhecido comercialmente como
Cromel e o negativo níquel - alumínio é conhecido como Alumel. O alumel
é uma liga de níquel, alumínio, manganês e silício.
- Faixa de utilização: -200 a 1200ºC
- Características:
Os termopares tipo K são recomendáveis para uso em atmosferas
oxidantes ou inertes no seu range de trabalho. Por causa de sua resistência
em oxidação, são melhores que os tipos T, J e E e por isso são largamente
usados em temperaturas superiores a 540ºc.

Podem ser usados ocasionalmente em temperaturas abaixo de zero graus.


O termopar de Níqul - Cromo (ou Cromel) / Níquel - Alumínio (ou Alumel)
como também é conhecido, não deve ser utilizado em:

1. Atmosferas redutoras ou alternadamente oxidante e redutora.


2. Atmosferas sulfurosas, pois o enxofre ataca ambos os fios e causa rígida
ferrugem e quebra do termopar.
3. Vácuo, exceto por curtos períodos de tempo, pois o cromo do elemento
positivo pode vaporizar causando descalibração do sensor.
4. Atmosferas que facilitem a corrosão chamada de "Green-Root", ou
oxidante verde, ocorre quando a atmosfera ao redor do termopar contém
pouco oxigênio, como por exemplo dentro de um tubo de proteção longo, de
pequeno diâmetro e não ventilado.
Quando isto acontece os fios ficam esverdeados e quabradiços, ficando o
fio posiotivo (cromel) magnético e causando total descalibração e perdas de
suas características.
O green-root pode ser minimizado aumentando o fornecimento de oxigênio
através do uso de um tubo de proteção de maior diâmetro ou usado um
tubo ventilado.

Outro modo é de diminuir a porcentagem de oxigênio para um valor abaixo


da qual proporcionará a corrosão. Isto é feito inserindo-se dentro do tubo u
"getter" ou elmento que absorve oxigênio e vedando-se o tubo.
O "getter" pode ser por exemplo uma pequena barra de titânio.
- Identificação da Polaridade:
O Níquel - Cromo (+) não atrai ímã e o Níquel - Alumínio (-) é levemente
magnético.
Aplicação:
É o termopar mais utilizado na indústria em geral devido a grande faixa de
atuação até 1200ºC.

Os termopares nobres são aqueles cujas ligas são constituídas de platina.


Possuem um custo elevado devido ao preço do material nobre, baixa
potência termoelétrica e uma altíssima precisão dada a grande
homogeneidade e pureza dos fios.

*Tipo S

- Composição: Platina 90%- Ródio 10% (+) / Platina (-)

*Tipo R

- Composição: Platina 87% - Ródio 13% (+) / Platina (-)


- Faixa de Utilização: 0 a 1600ºC
- Características:
Os termopares tipo S e R são recomendados para uso em atmosferas
oxidantes ou inertes no seu range de trabalho.
O uso contínuo em altas temperaturas causam excessivo crescimento de
grão, ao qual podem resultar numa falha mecânica do fio de platina (quebra
do fio), e também tornar os fios susceptíveis à contaminação, o que causa e
redução da F.E.M. gerada.
Mudanças na calibração também são causadas pela difusão ou valorização
do ródio do elemento positivo para o fio de platina pura do elmento
negativo.
Todos estes efeitos temdem a causar heterogeneidades, o que tira o sensor
de sua curva característica.
Os termopares tipo S e R não devem ser usados no vácuo, em atmosferas
redutoras ou atmosferas com vapores metálicos a menos que bem
protegidos com tubos protetores e isoladores cerâmicos de alumina.
A excessão é o uso de tubo de proteção de platina (tubete) que por ser do
mesmo material não contamina os fios e dá proteção necessária aos
termoelementos.
Estes sensores apresentam grande precisão e sestabilidade em altas
temperaturas, sendo usados como sensor padrão na aferição de outros
termopares.
Não deve ser utilizado em temperaturas abaixo de zero, pois sua curva
F.E.M. x temperatura varia irregularmente.

A diferença entre os termopares deo tipo S e R está somente na potência


termoelétrica gerada. O tipo R gera um sinal aproximadamente 11% maior
que o tipo S.

Identificação da Polaridade:
Os fios positivos PtRh 10% e PtRh 13% são mais duros que os fios de
platina pura (fio negativo).
Aaplicação:
Seu uso está em processos com temperaturas elevadas ou onde é exigido
grande precisão como indústras de vidro, cerâmicas, siderúrgicas entre
outras

*Tipo B

- Composição: Platina 70% - Ródio 30% (+) / Platina 94% - Ródio 6% (-)
- Faixa de utilização: 600 a 1700ºC
- Características:
 

 
6) Tipos de Montagens (continuação)
 
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6.3 Termopar Flexível Tipo Baioneta

Este tipo de montagem é muito usado em máquinas injetoras de plásticos


ou extrusoras, máquinas de shell-molding, além de outras aplicações devido
ao seu rápido tempo de resposta e facilidade de instalação.
O termopar flexível tem sua profundidade de inserção ajustável por meio de
uma conexão rosqueada sobre uma mola, que permite um contato firme
com a superfície a ser medida, resultando em maior precisão e um rápido
tempo de resposta.

6.4 Multi Termopares

Em alguns processos é necessário ou desejável obter um perfil de


temperaturas de um vaso ou tanque. Por causa da limitação de espaço ou
custo, fica impraticável inserir vários termopares no vaso para este tipo de
medição.

Para estes casos usam-se os multitermopares, onde num único tubo ou


poço, coloncam-se vários termopares com as junções de medidas
localizadas em pontos específicos, resultando numa medição satisfatória.
Geralmente é composto de uma caixa de junção (aprova de tempo e/ou
explosão) para as junções de referência e o contato com os cabos
compensados.
Os multitermopares são usados em colunas de destilação, craqueadores
catalíticos, reatores pressurizados e outras diversas aplicações onde um
perfil de temperatura é necessário.

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6.3 Termopar Flexível Tipo Baioneta

Este tipo de montagem é muito usado em máquinas injetoras de plásticos


ou extrusoras, máquinas de shell-molding, além de outras aplicações devido
ao seu rápido tempo de resposta e facilidade de instalação.
O termopar flexível tem sua profundidade de inserção ajustável por meio de
uma conexão rosqueada sobre uma mola, que permite um contato firme
com a superfície a ser medida, resultando em maior precisão e um rápido
tempo de resposta.
 

6.4 Multi Termopares

Em alguns processos é necessário ou desejável obter um perfil de


temperaturas de um vaso ou tanque. Por causa da limitação de espaço ou
custo, fica impraticável inserir vários termopares no vaso para este tipo de
medição.

Para estes casos usam-se os multitermopares, onde num único tubo ou


poço, coloncam-se vários termopares com as junções de medidas
localizadas em pontos específicos, resultando numa medição satisfatória.
Geralmente é composto de uma caixa de junção (aprova de tempo e/ou
explosão) para as junções de referência e o contato com os cabos
compensados.

Os multitermopares são usados em colunas de destilação, craqueadores


catalíticos, reatores pressurizados e outras diversas aplicações onde um
perfil de temperatura é necessário.

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6.3 Termopar Flexível Tipo Baioneta

Este tipo de montagem é muito usado em máquinas injetoras de plásticos


ou extrusoras, máquinas de shell-molding, além de outras aplicações devido
ao seu rápido tempo de resposta e facilidade de instalação.
O termopar flexível tem sua profundidade de inserção ajustável por meio de
uma conexão rosqueada sobre uma mola, que permite um contato firme
com a superfície a ser medida, resultando em maior precisão e um rápido
tempo de resposta.

6.4 Multi Termopares

Em alguns processos é necessário ou desejável obter um perfil de


temperaturas de um vaso ou tanque. Por causa da limitação de espaço ou
custo, fica impraticável inserir vários termopares no vaso para este tipo de
medição.
Para estes casos usam-se os multitermopares, onde num único tubo ou
poço, coloncam-se vários termopares com as junções de medidas
localizadas em pontos específicos, resultando numa medição satisfatória.
Geralmente é composto de uma caixa de junção (aprova de tempo e/ou
explosão) para as junções de referência e o contato com os cabos
compensados.

Os multitermopares são usados em colunas de destilação, craqueadores


catalíticos, reatores pressurizados e outras diversas aplicações onde um
perfil de temperatura é necessário.

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7) Considerações Gerais sobre os
Termopares
e Cabos Compensados (continuação 1)
 
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7.2 Recomendações para Instalação dos Fios e Cabos de
Extensão e Compensação

Não se recomenda a utilização de fios e cabos de extensão e compensação


muito finos para uso em conduítes, pois estes não tem suficiente resistência
mecânica à tração.
A resistência elétrica (ôhmica) total dos fios e cabos de extensão e
compensação não é levada em consideração quando a impendância de
entrada do instrumento receptor for bastante elevada (da ordem de dezenas
de megaôhms).
Os fios e cabos de extensão e compensação não devem ser passados
próximos a linha de força, resistências elétricas, chaves contadoras, relés e
outros, devido a indução de ruídos elétricos e a consequente instabilidade
na leitura.

Deve-se atentar bastante com relação à polaridade dos fios e cabos de


extensão e compensação (código de cores) e sua ligação no instrumento
receptor, pois qualquer tipo de inversão resulta em erros sérios para o
processo. Veja exemplos abaixo:

Erros produzidos pela inversão de polaridade dos fios e cabos de extensão


e compensação.

a) Simples Inversão

Neste caso, o instrumento irá indicar uma temperatura negativa no display


ou irá bater no início da escala.
O erro de uma simples inversão é muito comum de acontecer, devido a
confusão ou não observação do código de cores correto dos fios e cabos de
extensão e compensação.

Este erro é de fácil detecção pelo operador, já que o processo não poderia
estar em uma temperatura negativa (salvo processos criogênicos). Porém
se ele não for detectado a tempo, o processo estiver sendo controlado e se
este instrumento de controle não for dotado de alarmes ou um sistema de
intertravamento, a temperatura do forno irá subir continuamente a valores
altíssimos, colocando o processo em risco de explosão, por exemplo.

b) Dupla Inversão
O processo está a 900ºC, enquanto sua indicação é de 869,5ºC.

O erro de dupla inversão é um erro bem mais difícil de detetar, pois se o


operador não estiver atento às indicações nos instrumento, este erro pode
passar despercebido, já que ele é positivo e razoavelmente próximo ao
valor real.

Com relação ao controle, o processo fica bastante instável e depois se


estabiliza num valor maior do que o desejado.

A dupla inversão acontece com frequência, pois quando uma simples


inversão é constatada, é comum pensar que uma nova troca na ligação dos
terminais compensará o erro. Porém isto não acontece.

Sempre que acontecer uma simples inversão, a correção deve ser efetuada
obrigatoriamente no local onde ocorreu a inversão de polaridade.

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7) Considerações Gerais sobre os
Termopares
e Cabos Compensados (continuação 2)
 
Intr. Conceitual | Termopares | Term. Isolação Mineral | Fios e Cabos Ext. e Comp.
Acessórios dos Termopares, Caract. e Aplicações | Tipos de Montagens
Considerações Gerais sobre os Termopares e Cabos Compensados
Termoresistências | Apêndice | Bibliografia

7.3 Ruídos em Termopares

Ruído é qualquer distúrbio ou sinal falso que, acoplado de diferentes


maneiras numa linha de sinal de termopar e superposto ao sinal original,
tende a alterar o conteúdo das informações, o que reduz a precisão das
medidas, controles e registros, tornando as malhas de controles mais
instáveis e monos confiáveis.

Como os termopares geram sinais de baixo nível (milivolts) qualquer campo


elétrico ou magnético pode interferir nos sinais gerados pelo sensor.
Existem inúmeras fontes de ruídos inerentes ao processo industrial, como
por exemplo, linhas de alta tensão, controles tristorizados (SCR, TRIAC),
Walk-Talk, reatores de lâmpadas fluorescentes, motores C.A. e C.C.,
geradores elétricos, transmissores e receptores de comunicação, cabos de
telefonai, centro de controle de motores, máquinas de solda elétrica, fornos
de indução, contatores e disjuntores, máquina de colar plástico por rádio-
frequência, forno de microondas, processos eletrolíticos, transformadores e
inúmeras outras fontes de ruídos.

Todas estas fontes podem fazer com que a linha de sinal de termopar capte
estes ruídos e os conduza para a instrumentação, tendo como
consequência uma sensível redução na performance e confiabilidade dos
sistemas de instrumentação.

Os ruídos se dividem em eletrostático, de modo comum, e magnético.

1. O ruído eletrostático é causado por campos elétricos próximos ao


sistema de medição de temperatura a termopar.
Estes campos elétricos são gerados por linhas de força próximas ao sensor
ou cabo e acopladas compactivamente a eles.

Estes ruídos são atenuados por uma blindagem e aterramento do fio ou


cabo de extensão e compensação.
A blindagem (shield) e o aterramento, conduz os ruídos para o terra não
indo mais para o instrumento receptor.

Além da blidagem e aterramento, deve-se separar o mais distante possível,


linhas de força de linhas de sinais.
Deve-se atentar para que o terra deva ser eficiente; ou seja, ter uma valor
de resistência de terra baixo (menor que 10 ).

2. Os ruídos de modo comum são causados por um mau aterramento, ou


seja, diferentes potenciais de terra.
Quando dois pontos de terra diferente são ligados a um mesmo sistema,
ocorre a circulação de correntes de terra, fazendo com que o ruído retorne
ao sistema e vá ao instrumento receptor.

Isto é muito comum quando se usa termopares com junção aterrada.


Portanto, para evitar o duplo aterramento, deve-se somente aterrar a
blindagem em um único ponto de terra; no terra do instrumento se o
termopar for de junção isolada, ou no mesmo terra do termopar (tubo de
proteção) caso este seja de junção aterrada.
3.Ruídos magnéticos são produzidos por campos magnéticos gerados pela
circulação de corrente em condutores ou de motores e geradores elétricos.

Se o campo magnético gerado passa através do sistema de medição de


temperatura a termopar, este campo pode se acoplar e induzir uma corrente
elétrica espúria no sistema.
O método para a minimização dos ruídos magnéticos é a torção dos fios ou
cabos de extensão e compensação. A torção dos cabos faz com que a
corrente induzida se cancele, atenuando este tipo de interferência.

Quanto maior for o número de torções, mais eficiente será contra os ruídos.

Para uma melhor proteção, os fios ou cabos de extensão e compensação


devem ser torcidos e blindados.
Além de todos estes métodos de se minimizar as interferências nos sinais
gerados nos pares termoelétricos, a instrumentação também deve ter
circuitos de entrada e saída isolados galvânica ouopticamente, ou técnicas
de software para uma melhor performance no sitema de medição de
temperatura a termopar.

Todas estas técnicas de hardware ou software para filtrar as entradas de


informações, combatem de diferentes maneiras o ruído já introduzido na
linha de sinal. No entanto, é muito melhor limitar a quantidade de ruído que
pode se infiltrar na linha.

Um modo de se conseguir este objetivo é atravé do uso de Transmissores


de Sinais para carregar a linha com um sinal de tensão ou corrente contígua
de alto nível (1 a 5 Vcc ou 4 a 20 mA).
O uso dos transmissores de sinal, possibilitam além de tornar o circuito
termoelétrico quase imune aos problemas de ruídos espúrios, há também
algumas vantagens como a de se utilizar fios e cabos de cobre comuns, não
precisar de blindagens e aterramentos, não necessitar de instalação
especial (bandejas e conduites comuns), transmissão de sinais a grandes
distâncias, padronização de sinais e custos de instalação reduzidos caso as
distâncias forem grandes entre o sensor e instrumento. Dependendo do
Span de trabalho, consegue-se também uma maior precisão do que a
montagem convencional com fios e cabos de extensão e compensação.

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7) Considerações Gerais sobre os
Termopares
e Cabos Compensados (continuação 3/final)
 
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-
7.4 Envelhecimento e Inércia dos Termopares

Existe uma relação entre diâmetro dos fios termopares e vida útil.
Termopares de fios de grande diâmetro, envelhecem mais lentamente do
que aqueles constituídos por fios de pequeno diâmetro.
Com relação a atmosfera, este é um fator que influi grandemente no
envelhecimento e consequetemente perda de calibração. Por exemplo, em
altas temperaturas os termopares nobres se modificam se forem
introduzidos em um meio redutor e o tipo K se altera totalmente se o meio
em contato com ele for redutor, alternadamente reduto/oxidante ou uma
atmsofera pobre de oxigênio.

Quanto a temperatura, se o termoelemento for sempre submetido a valores


médios ou inferiores àqueles recomendados pelos limites de erros, o
envelhecimento será muito lento. O envelhecimento será tanto mais rápido
quanto mais alta for a temperatura.

Com relação a inércia dos termopares, os fatores que influenciam nos


tempos de resposta são:
- Capacidade Térmica do fluido e do termopar
- Condutividade Térmica do fluido e do termopar
- Relação massa / superfície do termopar
- Velocidade do Fluido ao redor do termopar
- Tipo e posição da Junção de medição do termopar
- Profundidade insuficiente de imersão
- Espaçamento interno entre o poço ou tubo e o sensor

Todos estes fatores influenciam na velocidade de resposta numa medição


de temperatura a termopar.
Para aumentar a velocidade do fluido ou usar junção de topo ou aterrada,
reduzir o espaçamento entre o poço e o sensor, aumentar o comprimento
de inserção e outras alterações na instalação, para tornar o tempo de
resposta do termopar o menor possível.

7.5 Precisão do Sistema de Medição de Temperatura a


Termopar

Os limites de erros vistos anteriormente (do termopar e do cabo) são


chamados erros individuais. Porém o erro total do sistema termopar, mais
cabo e mais instrumento, tem que ser calculado para se conhecer o erro
total numa instalação a termopar, e saber se este erro é maior ou menor do
que o processo admite.

O erro médio mais provável num sistema a termopar é igual a raiz quadrada
da soma dos quadrdos dos erros absolutos de cada componente deste
sistema.

Exemplo: Um processo a 1000ºC, usando termopar e cabo tipo K, e um


instrumento analógico para indicação, temos:
Neste exemplo, conseguiu-se um incremento na precisão do sistema de
quase 100%, somente usando um sensor e um instrumento mais precisos.

Notas:
- Os limites de erros admitidos neste exemplo, estão de acordo com a
norma ANSI MC 06.1 de 1982.
- Os erros citados anteriormente são para todos os elementos (termopar,
cabo e instrumento) aferidos.

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7) Considerações Gerais sobre os
Termopares
e Cabos Compensados (continuação 3/final)
 
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7.4 Envelhecimento e Inércia dos Termopares

Existe uma relação entre diâmetro dos fios termopares e vida útil.
Termopares de fios de grande diâmetro, envelhecem mais lentamente do
que aqueles constituídos por fios de pequeno diâmetro.
Com relação a atmosfera, este é um fator que influi grandemente no
envelhecimento e consequetemente perda de calibração. Por exemplo, em
altas temperaturas os termopares nobres se modificam se forem
introduzidos em um meio redutor e o tipo K se altera totalmente se o meio
em contato com ele for redutor, alternadamente reduto/oxidante ou uma
atmsofera pobre de oxigênio.

Quanto a temperatura, se o termoelemento for sempre submetido a valores


médios ou inferiores àqueles recomendados pelos limites de erros, o
envelhecimento será muito lento. O envelhecimento será tanto mais rápido
quanto mais alta for a temperatura.

Com relação a inércia dos termopares, os fatores que influenciam nos


tempos de resposta são:
- Capacidade Térmica do fluido e do termopar
- Condutividade Térmica do fluido e do termopar
- Relação massa / superfície do termopar
- Velocidade do Fluido ao redor do termopar
- Tipo e posição da Junção de medição do termopar
- Profundidade insuficiente de imersão
- Espaçamento interno entre o poço ou tubo e o sensor

Todos estes fatores influenciam na velocidade de resposta numa medição


de temperatura a termopar.
Para aumentar a velocidade do fluido ou usar junção de topo ou aterrada,
reduzir o espaçamento entre o poço e o sensor, aumentar o comprimento
de inserção e outras alterações na instalação, para tornar o tempo de
resposta do termopar o menor possível.

7.5 Precisão do Sistema de Medição de Temperatura a


Termopar

Os limites de erros vistos anteriormente (do termopar e do cabo) são


chamados erros individuais. Porém o erro total do sistema termopar, mais
cabo e mais instrumento, tem que ser calculado para se conhecer o erro
total numa instalação a termopar, e saber se este erro é maior ou menor do
que o processo admite.

O erro médio mais provável num sistema a termopar é igual a raiz quadrada
da soma dos quadrdos dos erros absolutos de cada componente deste
sistema.

Exemplo: Um processo a 1000ºC, usando termopar e cabo tipo K, e um


instrumento analógico para indicação, temos:
Neste exemplo, conseguiu-se um incremento na precisão do sistema de
quase 100%, somente usando um sensor e um instrumento mais precisos.

Notas:
- Os limites de erros admitidos neste exemplo, estão de acordo com a
norma ANSI MC 06.1 de 1982.
- Os erros citados anteriormente são para todos os elementos (termopar,
cabo e instrumento) aferidos.

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