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Geração de

Mapas
Temáticos
com ArcGIS
Curso de Extensão
Luciene S. Delazari
Departamento de Geomática
UFPR
2009
Geração de Mapas Temáticos com ArcGIS

Sumário

Apresentação

Conceitos básicos sobre SIG ........................................................................................................... 3


O que é o ARCGIS ............................................................................................................................. 6
Atividade 1 - Organizar os dados no ArcCatalog ........................................................................... 11
Atividade 2 – Manipular os dados no ArcMap ................................................................................ 16
Atividade 3 – Consulta em uma Base de Indicadores Sócio-Econômicos................................... 21
Atividade 4 - Praticar o entendimento e uso de operadores de análise espacial........................ 24
Atividade 5 – Avaliação das Restrições Legais à Ocupação Urbana............................................ 27
Atividade 6 – Simbolizar um mapa e criar um Layout.................................................................... 31
Atividade 7 - Outros aspectos do layout.......................................................................................... 33
Atividade 8 – Geração de mapas temáticos .................................................................................... 34
Atividade 9 - Utilizar a função de geocodificação .......................................................................... 35
Atividade 10 - Importar dados de um levantamento de campo e realizar uma análise espacial 38
para abertura de um novo estabelecimento comercial .................................................................

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Geração de Mapas Temáticos com ArcGIS

Apresentação

Este material foi desenvolvido para oferecer suporte às atividades práticas utilizando o software
ArcGIS. Os exercícios aqui contidos são exemplos desenvolvidos ao longo de vários anos de
experiência na área de Sistemas de Informações Geográficas. Porém, não se tem como objetivo esgotar
o assunto. Destaca-se que os dados são de propriedade dos autores, e são utilizados somente para fins
acadêmicos.
Gostaria de destacar o auxílio dos estudantes do Programa de Pós-Graduação em Ciências
Geodésicas André Mendonça (Mestrado) e Marcio Schmidt (Doutorado) na preparação dos exercícios
aqui contidos.

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Geração de Mapas Temáticos com ArcGIS

1. Conceitos básicos sobre SIG

SIGs constituem um conjunto de ferramentas para coleta, armazenamento, recuperação,


transformação e exibição de dados espaciais do mundo real para um conjunto particular de propósitos
(Burrough, 1986).
Um SIG é recomendado para a análise de dados espaciais, pois define as relações espaciais
entre os elementos dos dados. Esta convenção, conhecida como topologia dos dados, vai além da mera
descrição da localização e geometria das feições cartográficas.
A topologia também descreve como as feições estão relacionadas espacialmente, em termos de
limites e suas vizinhanças. Para definir a topologia do mapa, o SIG usa uma estrutura de dados especial,
empregando nós, arcos e polígonos.
Os dados em SIG são estruturados em layers (camadas), sendo que em cada um é armazenado
um tipo de informação, por exemplo, uso do solo, vias de transporte, lotes, etc. Isso facilita a edição e
manipulação dos dados.

Vias de transporte

Uso do solo

Setores censitários

Lotes

Zonas residenciais

Imagem

Figura 1 – Organização das informações em layers

Os dados em um SIG podem ser classificados em dados referenciados espacialmente (dados


espaciais) e em dados de atributos (dados não espaciais). Os dados de atributos são aqueles que
representam grandezas ou valores que caracterizam o fenômeno (qualitativamente ou
quantitativamente), sem, no entanto, fazer qualquer referência a sua localização. Por exemplo, a
pressão, a temperatura, a densidade do ar etc. poderiam ser considerados atributos para uma certa
posição. Entretanto, somente estes não seriam suficientes para referenciar espacialmente o fenômeno,
daí a necessidade de um conjunto de coordenadas (X,Y,Z) que esteja vinculado a um sistema de
referência terrestre ou então mapas ou imagens georreferenciadas (Figura 2).

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Dados espaciais
Dados de atributos
(tabelas)

Escolas municipais
Renda per capita
Mortalidade infantil

Rendimento médio das UF


UF Área(há) Quant.(t) R(kg/ha) Lista de Coordenadas
AP 1243 869 699 X Y Z
DF 5929 4951 835 .... ..... ....
BA 76645 84504 1103 .... ..... ....
AM 4364 4975 1140 .... ..... ....

Disco do computador

Figura 2 – Dados espaciais e não espaciais

• Tipos de dados em SIG

Um SIG admite diversos tipos de dados que permitem a realização de diferentes análises.

a) Dados vetoriais – neste formato, os dados que tem uma coluna que se relaciona com
são armazenados segundo coordenadas os dados espaciais.
dos pontos que os definem. Por exemplo,
uma árvore seria armazenada por um par
de coordenadas (X,Y), uma estrada por
um conjunto de coordenadas que definem
os ponto inicial e final, mais um conjunto
de pontos intermediários, e um lote por
um conjunto de coordenadas de seus
limites, sendo que o ponto inicial e final.
Além da posição (X,Y) pode-se associar Figura 3 – Dados vetoriais e seus atributos
Fonte: Esri
mais informação a cada uma das feições,
relativa aos atributos de cada um. Estes
atributos são armazenados em tabelas,

b) Dados raster (matriciais) - estes dados


armazenam elementos contínuos, como
altitudes, vegetação, temperatura.
Imagens de satélite e fotos aéreas são
armazenadas em estruturas matriciais.
Nestas estruturas, que são formadas por
células ou pixels, cada célula representa
uma porção da superfície física.
Figura 4 – Dados na forma matricial
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Fonte: Esri

c) Superfícies - alguns dados necessitam ser


representados na forma de superfícies,
como por exemplo o relevo. Para isso, são
necessárias funções especiais que
transformam os dados coletados em
Figura 5 – Superfícies
superfícies.
Fonte: Esri

d) Dados de campo e endereços – em determinadas situações é necessário realizar coleta de


dados em campo, utilizando equipamentos topográficos ou um GPS. Além disso, para algumas
apliclações, os dados devem ser referenciados aos endereços, que também necessitam ser
tratados pelo sistema.

Figura 6 – Dados obtidos de levantamento de campo e endereçamento


Fonte: Esri

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2. O que é o ARCGIS
É um software para SIG que integra diferentes produtos para usuários desktop o para muitos
usuários. Consiste do ArcGIS Desktop, Server GIS, Mobile GIS, Online GIS e Data GIS.

Figura 7 – Estrutura da plataforma ArcGIS


Fonte: Esri

Dentre os diversos módulos do ARCGIS, trataremos do Desktop GIS, que inclui o ArcGIS
Desktop, nome coletivo dado para três produtos: ArcView, ArcEditor e ArcInfo que se apresentam e
trabalham da mesma maneira (arquitetura comum). Eles diferem somente na quantidade de funções
disponíveis. ArcInfo tem mais funções do que ArcEditor e ArcEditor mais do que ArcView.

Figura 8 – Componentes e funções dos softwares ARcGIS


Fonte: Esri

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O ArcView por sua vez é composto por:

Figura 9 – Componentes e funções do software ArcView


Fonte: Esri

Em seguida vamos falar um pouco mais sobre cada um destes componentes.

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• ArcMap – é a aplicação central no ArcGIS Desktop. Inclui as funções para análise e edição
dos mapas.

1 2

Lista de
conteúdo
Data frame

4 3

Figura 10 – Interface do ArcMap

Detalhe 1: Funções de acesso

Editor
Funções de Adicionar Editor
Scripts
gerenciamento Dados
Acesso
de arquivo ArcCatalog
Acesso
ArcToolBox

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Detalhe 2: Funções de Navegação

Da esquerda para direita:


• Zoom + -> ampliar
• Zoom - -> reduzir
• Zoom – fixo
• Zoom + fixo
• Deslocar no mapa
• Redesenho
• Voltar ao zoom anterior
• Ir ao próximo zoom
• Selecionar
• Desmarcar
• Cursor
• Informação
• Localizar
• Ir para posição XY
• Medir
• Hiperlink

Detalhe 3: Funções para gerenciar o modo de tratamento dos dados

Data view
Pausar
Refresh desenho
Layout view

Detalhe 4: Visualização de detalhes dos layers

Apresenta a Mostra os
lista de dados layers que
estão
Apresenta a
selecionados
origem dos
dados

• ArcCatalog – permite organizar e gerenciar todas as informações. Possui ferramentas para:

- busca de informações geográficas


- armazenar, visualizar e gerenciar os metadados
- importar e exportar arquivos
- construir bases de dados

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Figura 11 – Interface do ArcCatallog

• ArcToolBox – contém um conjunto de funções para:

- gerenciamento de dados
- conversão de dados
- análises
- geocodificação
- análise estatística
O ArcToolbox pode ser executado tanto a partir do ArcCatalog quanto do ArcMap.

Algumas funções presentes no ArcToolBox só


ficam habilitadas se o usuário tiver adquirido as
extensões, como por exemplo, 3D Analyst, Spatial
Analyst, Network Analyst, entre outros.

Figura 12 – Funções do ArcToolBox

3. Exemplos de tipos de dados utilizados com o ArcGIS


a. Personal Geodatabase
b. Feature dataset
c. Feature class
d. Shapefiles
e. Arquivos CAD (extensão DXF, DGN, DWG por exemplo)
f. Coverages e outros

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Personal geodatabase
Feature geodataset

Feature class

Shapefiles

Arquivos com extensão dxf

Figura 13 – Exemplos de tipos de dados utilizados no ArcMap

• Geodatabase: modelo para representar feições e atributos, bom como seus relacionamentos,
mas armazenado em um sistema de banco de dados relacional, como por exemplo o Access.
Existem 2 tipos de geodatabase: Personal Geodatabase e File Geodatabase. O primeiro é
utilizado em versões para single-user, e armazena até 2GB. O File Geodatabase é projetado
para GIS multiusuário e admite outros bancos de dados, como Oracle.

• Feature Dataset: conjunto de Feature Class armazenados juntos que compartilham a mesma
referência espacial, ou seja, possuem o mesmo sistema de coordenadas. Feature class com
diferentes geometrias podem ser armazenados em um único Feature Dataset.

• Feature Class: conunto de feições geográficas com a mesma geometria (ponto, linha ou
polígono), conforme a Figura 14, mesmos atributos e mesma referência espacial.

• Shapefiles: formato de dados vetorial que armazena a localização, forma e atributos das feições
geográficas. Um shapefile é armazenado em um conjunto de arquivos (*.shp – geometria; *.dbf –
atributos; *.shx – índice) e contém somente um tipo de geometria (ponto, linha ou poligono)
Figura 14.

Figura 14 – geometria de shapefile e feature class

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Atividade 1 - Organizar os dados no ArcCatalog

Nesta primeira atividade vemos entender como organizar os dados para iniciar o trabalho. Isto é
feito utilizando o ArcCatalog para criar um novo Geodatabase que irá converter e armazenar nossos
dados.
Inicialmente, vamos abrir o ArcCatalog. Em seguida vamos conectar uma pasta.

a) Conectar uma pasta


Inicialmente não há pastas conectadas.
Para conectar uma pasta, clique em Connect
to Folder na barra de ferramentas. Ao fazer
uma conexão, sempre que utilizar o
ArcCatalog, este diretório estará disponível
para trabalhar. Quando não for mais
necessária a sua utilização, pode-se
desconectar a pasta.

1. Conectar
folder
2. Desconectar
folder

Em seguida, navegue até a pasta c:\curso_sig e clique OK.

b) Explorar os dados

No ArcCatalog é possível visualizar os


dados de diferentes formas: formato
(contents), geometria, atributos (preview)e
os metadados (metadata). Para isso, basta
selecionar um determinado arquivo e clicar
em uma das abas existentes no lado direito
da janela, conforme a figura abaixo.
Para isso, vamos analisar os dados
existentes na pasta c:\curso_sig\Curitiba.
Selecione o arquivo bairros.shp e em
seguida clique na aba Preview.

a) contents
b) preview
c) metadata

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Repita o procedimento para os demais


arquivos desta pasta, para verificar as
diferentes geometrias armazenadas

É possível também visualizar os dados de


atributo associados à esta informação. Para isso,
clique na parte de baixo da janela da direita e
selecione Table.

Esta forma de visualizar permite analisar


dos dados antes de fazer a construção da base de
dados, o que minimiza possíveis erros.

tabelas

Outra opção consiste em analisar os


metadados, que são informações a respeito
dos dados, como sistema de coordenadas,
data de aquisição, método, qualidade, quais
são os atributos, etc. Para isso, deve-se
selecionar a aba metadata. Nesta aba existe
ainda a possibilidade de visualizar os
metadados descritivos, espaciais e de atributo
(Description, Spatial, Attributes).

c) Importar os dados para o Geodatabase


Após analisar o conteúdo dos arquivos, podemos então criar o novo geodatabase e importar os
dados necessários.

Para isso, clique com o botão da direita


sobre a pasta c:\curso_sig\Curitiba e
selecione New Personal Geodatabase.

Forneça o nome Atividade1. Será criado


um arquivo com extensão.mdb.

Importante: os nomes dos arquivos


não podem tem espaçoes em branco,
acentos e cedilha.

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Em seguida, novamente clique com o


botão da direita sobre o arquivo
Atividade1 e selecione New Feature
Dataset. Forneça o nome Curitiba.

Forneça o nome Curitiba e clique em


avançar.
Em seguida você vai selecionar o sistema
de coordenadas dos seus dados.
Selecione Projected Coordinate System,
UTM, Other GCS e procure na lista South
American 1969 UTM Zone 22S.

Clique em avançar.

Para o Sistema de coordenadas vertical,


mantenha a seleção default, clique em
avançar e depois em Finish.

Após isso, pode-se importar os arquivos


bairros.shp, farmácia.shp, quadras.shp e
ruascuritiba.shp.
Uma das forma de fazer isso é clicar com o
botão da direita sobre o arquivo a ser
importado (exemplo: quadras.shp) e
selecionar export to Geodatabase (single).

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No diálogo a seguir, preencha os campos


conforme a figura ao lado.

OBS: Os dados também podem


ser exportados em conjunto para o
geodatabase, por meio da opção export
to Geodatabase (multiple).

Além disso, é possível importar os dados


a partir do geodatabase, clicando com o
botão da direita no Feature Dataset
Curitiba e selecionando import do
geodatabse (single). Vamos executar este
procedimento para os demais dados
(conforme a figura ao lado).

A partir deste ponto os dados necessários para trabalhar estão convertidos para feature class.

Feche o ArcCatalog.

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Atividade 2 – Manipular os dados no ArcMap

Abra o ArcMap e selecione New Empty Map.

Clique em Add Data e selecione os dados


inseridos no geodatabase criado na
atividade 1.

Observe que na lista de conteúdo


aparecem as feature class criadas como
camadas (layers). A primeira coisa que
vamos fazer é ver como podemos
simbolizar estes elementos.

Para isso, clique sobre o símbolo logo


abaixo do nome do layer. Aparecerá uma
interface para edição deste símbolo.

Altere a visualização de todos os layers.

Inicialmente vamos explorar os dados:

Utilizando a barra de ferramentas de


navegação, selecione Zoom +. Desenhe
sobre o mapa um retângulo. Você pode
fazer isso sobre qualquer região do
mapa.
Área a ser
ampliada

Utilize as demais funções de navegação


(zoom -, deslocamento, redesenho) para
se familiarizar.

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Geração de Mapas Temáticos com ArcGIS

Na lista de conteúdo, deixe visível apenas


os layers Bairros e farmácia.

Selecione na barra de ferramentas o botão


Identify.

Clique sobre um dos bairros.

Em seguida vamos observar os dados


existentes na tabela de atributos.
Para isso, clique no layer Bairros com o
botão da direita e selecione Open Attribute
Table.

Feito isso aparecerá a tabela de atributos


referente a esta camada.

Nesta tabela a primeira coluna refere-se ao


identificador do objeto. Repare que é um numero
seqüencial e que não se repete. As demais
colunas são os atributos de cada objeto, neste
caso, Nome, População, Área e Perímetro.

Clique sobre uma das linhas da tabela, logo


antes da primeira coluna. Esta linha ficará
destacada em azul. Observe o que acontece
no mapa

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Geração de Mapas Temáticos com ArcGIS

Utilizando o botão Select e clicando sobre o mapa, o que acontece com a tabela?

Consultas por atributos e por localização

Em um SIG existem duas maneiras de se fazer consultas: por atributo e por localização.

As consultas por atributos são baseadas nos dados armazenados nas tabelas associadas a
cada camada de informação. Para fazer uma consulta deste tipo utiliza-se uma expressão escrita em
SQL.

Vamos fazer uma consulta baseada nos atributos dos elementos. Desejo saber quais são os
bairros de Curitiba que tem população acima de 35.000 habitantes.

Para isso, inicialmente vá ao Menu


Selection > Select by Attributes.

4 Na interface que aparece em seguida preste


atenção aos seguintes itens:

1: layer sobre o qual será feita a consulta


2: forma de consulta
3: lista de atributos
5 4: valores do atributo
5: expressão

Feito isso, clique em OK e veja o resultado.

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A segunda forma de fazer consultas é


comparando espacialmente diferentes
feições. Isso é chamado de
RELACIONAMENTO ESPACIAL.
Uma das maneiras de fazer uma consulta
espacial é por meio do menu Select by
location.

Vamos agora fazer uma consulta baseada


na localização das feições.

A partir da consulta feita,


desejamos saber quais dos bairros
selecionados possuem farmácia.

Para isso, vá ao menu Selection > Select


by Location.

Na interface que se apresenta, prestar atenção aos seguintes itens:

1 – forma de seleção:

Neste caso, vamos escolher


Select from the currently selected
features in.

2 Marque o layer Bairros.

2 – operação: lista de
possibilidades entre as diferentes
feições

Neste caso, vamos escolher Contain.

Em seguida, selecione o layer farmácia. Clique em Ok e verifique o que acontece no mapa.

Limpar o resultado destas consultas antes de continuar. Para fazer isso, vá ao menu Selection >
Clear Selected Features.

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Desafio: Verificar a existência de uma farmácia a 200 metros da Av. Manoel Ribas.

Para isso, inicialmente torne visível o layer ruascuritiba. Em seguida, selecione a ferramenta Find
na barra de ferramentas.
Digite o nome da rua, conforme a figura e clique em Find.

Na lista dos resultados, selecione todos


os objetos (clique sobre a primeira linha,
pressione o botão shift e vá até a ultima
linha). Com o botão da direita do mouse
selecione Select e depois Zoom to.

Agora você pode fazer a seleção por localização para encontrar a farmácia que fica a 200
metros desta rua.

Inserindo um campo na tabela de atributos

O objetivo é calcular o valor da densidade demográfica para os bairros de Curitiba. Para isso
inicialmente vamos abrir a tabela de atributos dos Bairros (com o botão da direita sobre o layer bairros,
clique em Open attribute table).

No botão Option, clique em Add field. Em seguida, digite o nome do novo campo (Densidade) e defina o
seu tipo (Float). Clique em Ok.

Importante: o tipo do dado é fundamental pois define o que poderá ser inserido em cada campo,
se texto, numero, data, por exemplo.

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Para calcular o valor da densidade, vamos habilitar o Editor. Clique no botão Editor na
barra de ferramentas e depois em Start Editing.

Clique com o botão da direita sobre o campo Densidade e em seguida em Field Calculator. Digite
a expressão para o calculo:

Feche a tabela e salve as alterações no botão Editor, Save Edits. Clique em seguida em Stop
Editing

Salve o projeto com o nome Curitiba na pasta c:\Curso_sig. Feche o ArcMap

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Atividade 3 - Consulta em uma Base de Indicadores Sócio-Econômicos

Objetivo: Selecionar países subdesenvolvidos com base em indicadores sócio-econômicos.

Os dados estão na pasta c:\Curso_sig\Atividade3


Base de dados: Limite político-administrativo dos países – paises.shp
Tabela com indicadores sócio-econômicos – indicadores.dbf

Modelo de Análise

Limites países
Identificação dos países
Indicadores Consulta por com base em indicadores
Associação de associados aos países atributo
tabela ao tema
Indicadores

• Abra o ArcMap e adicione estes dados.

Visualize os dados dos países - abra a tabela de atributos.


Note que existe um campo chamado FIPS_CODE, com um código.
Abra a tabela indicadores.dbf. Verifique que o campo FIPS_CODE é igual ao campo
FIPS_CODE da tabela dos paises.
O que vamos fazer é unir estas duas tabelas por meio deste campo em comum, utilizando a
operação JOIN.

A operação de JOIN une tabelas de objetos


espaciais com tabelas não espaciais, Os
registros na tabela da camada de entrada
não relacionados aos registros da tabela
não espacial por meio de um campo onde
os valores são iguais. Esta operação é
temporária e somente permanece durante a
sessão.

Clique sobre a camada países com o


botão da direita e selecione Join and
Relates.

Na interface que se apresenta, no item 1


selecione o campo da tabela referente ao FIPS_CODE

elemento espacial, no caso FIPS_CODE.


No item 2, selecione a tabela com a qual INDICADORES

será feito o join, e no item 3,selecione o


campo desta tabela que tem referência
com os objetos espaciais, neste caso FIPS_CODE

FIPS_CODE. Em seguida clique OK.

Na seqüência, abra novamente a tabela


de atributos da camada países e observe
o que aconteceu

.
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• Tarefas a serem realizadas:

a) Calcular a média dos indicadores sócio-econômicos taxa de mortalidade(DHT_RATE),


expectativa de vida (LIFE_EXP) e renda per capita (GNP_CAP).

OBS: os valores igual a -99 indicam valores nulos.

• Faça uma consulta por atributos para o atributo DTH_RATE (taxa de mortalidade) com a
expressão DTH_RATE <> -99
• Para saber o valor médio, clique com o botáo da direita sobre a coluna DTH_RATE na
tabela de atributos e selecione `Statistics`
• Faça o mesmo para os outros 2 indicadores.

Responder: A média da taxa de mortalidade, da expectativa de vida e da renda per capita dos
países são, respectivamente:
( A )10,8%; 62,9 anos; 4386 dólares/ano.
( B ) 4,8%0; 55,2 anos; 14860 dólares/ano.
( C )15,2%0; 72,9 anos; 4291 dólares/ano.

b) Quantos países possuem indicadores sócio-econômicos característicos de subdesenvolvimento?

• Selecionar os países com taxa de mortalidade acima da média (DTH_RATE > 10.8).
Anote o número de países selecionados que aparece na barra de status da tabela.

Responder: Quantos países foram selecionados?


( A ) 50
( B ) 59
( C ) 25

• Selecionar os países com expectativa de vida abaixo da média (LIFE_EXP < 62.9 AND
LIFE_EXP <>-99).
Anote o número de países selecionados que aparece na barra de status da tabela.

Responder: Quantos países foram selecionados?


( A ) 90
( B ) 59
( C ) 75

• Selecionar os países com renda per capita abaixo da média ( GNP_CAP < 4291 AND
GNP_CAP <>-99)
Anote o número de países selecionados que aparece na barra de status da tabela.

Responder: Quantos países foram selecionados?


( A ) 150
( B ) 129
( C ) 108

c) Quantos países possuem indicadores sócio-econômicos característicos de desenvolvimento?

• Selecionar os países com taxa de mortalidade abaixo da média ( DTH_RATE < 10.8
AND DTH_RATE<>-99)
Anote o número de países selecionados que aparece na barra de status da tabela.

Responder: Quantos países foram selecionados?


( A ) 80
( B ) 28
( C ) 71

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• Selecionar os países com expectativa de vida abaixo da média (LIFE_EXP > 62.9).
Anote o número de países selecionados que aparece na barra de status da tabela.

Responder: Quantos países foram selecionados? Menor que = 66


( A ) 81
( B ) 28
( C ) 71

• Selecionar os países com renda per capita abaixo da média (GNP_CAP > 4291)
Anote o número de países selecionados que aparece na barra de status da tabela.

Responder: Quantos países foram selecionados? Menor que = 111


( A ) 80
( B ) 36
( C ) 61

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Atividade 4 – Praticar o entendimento e uso de operadores de análise espacial

• Objetivos: Determinar informações acerca de área de litígio fundiário


• Usuário: Ministério Público Federal e Instituto de Terras do Amazonas
• Área de Estudo: Municípios de Anori e Beruri, estado do Amazonas.

Os municípios de Anori e Beruri localizam-se cerca de 150 km a sudoeste da cidade de Manaus,


capital do estado do Amazonas. Uma parte da divisa entre ambos é dada pelo curso do rio Purus, um
dos rios mais sinuosos de toda a bacia do rio amazonas. Além desta característica, a alta quantidade de
sedimentos torna o seu leito rico em biodiversidade natural. Em suas margens, áreas alagáveis e terras
baixas constituem-se maciços de florestas nativas compostas por espécies altamente exploráveis, bem
como possui áreas de solo fértil para certos tipo de agricultura. A ocupação desta área (Anori e Beruri)
se deu já a partir do século XX, com a política de distribuição de terras públicas para a aristocracia da
época. Porém, tais manobras tornaram-se fontes de problemas para a posterior organização de cadastro
de imóveis rurais.
Dados os shapefiles obtidos da base cartográfica do IBGE (1:250.000) e de cartas 1:100.000,
base RADAMBRASIL (1978), contendo a representação manual de títulos definitivos, pede-se:

1) Unir todos os títulos definitivos expedidos em favor de Augusto da Silva em uma única camada.

2) Identifique qual o título definitivo expedido em nome de Augusto da Silva localiza-se no


município de Anori e crie uma nova camada contendo esta informação.

3) O lago do Matias possui em média 300 metros de distância entre suas margens. De acordo com
a Lei 7.803 de 1999, deve-se considerar 200 metros de área de preservação permanente em suas
margens. Crie esta área de preservação e crie uma nova camada contendo esta informação.

4) Identificar quais são os títulos definitivos expedidos em favor de Augusto da Silva que fazem
interseção com o título de João da Silva e dar a área total sob litígio em km². Exportar o dado
resultante desta operação;
resp. Aproximada: 82,15 km²

5) Identificar na camada de hidrografia, quais corpos d´agua localizam-se no município de Anori e


quais se localizam no município de Beruri. Crie uma nova camada contendo esta informação

Para responder estas questões, faz-se necessário o conhecimento de alguns operadores para
análise espacial1.

Sistemas de Informações Geográficas são usados para realizar algumas operações


fundamentais de análise espacial, que podem usar um número qualquer de processos analíticos. Porém
a maioria das análises espaciais utiliza-se de seis operações fundamentais: superposição topológica
(overlay), geração de Buffers, extração de feições (extract), junção de feições (merge, union) e Join e
Relate em banco de dados.

Os métodos para realizar overlays:

Em geral existem 2 métodos para fazer uma análise espacial com overlay: usando vetores
(feições representadas por pontos, linhas ou polígonos); usando dados raster (matriz de pixels). Aqui
daremos ênfase somente na operação em vetores
Overlay em vetores
As operações de overlay em vetores possuem basicamente três elementos: uma camada de
entrada, a camada de overlay e a camada de saída.
Portanto fazer esse tipo de operação envolve colocar um conjunto de feições A “em cima”
(overlay) de um conjunto de feições B, para assim criar um conjunto C, que será uma combinação entre
A e B. Este tipo de operação possui várias terminologias, aqui resumidas no termo superposição
topológica.

1
Por André Mendonça <andremalms@hotmail.com>
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Geração de Mapas Temáticos com ArcGIS

Union (Analysis tools - Overlay)


O operador Union calcula a interseção
geométrica de duas ou mais feições de
entrada. Os atributos da saída desta
operação serão todos existentes em
ambas as feições de entrada, que devem
possuir o mesmo tipo de geometria.

Este operador funciona de acordo com os seguintes tópicos:


• Determina a referência espacial para processamento. Esta também será a referência espacial
da saída. Todas as classes de feições são projetadas “on the fly” neste sistema de referência
espacial
• Executa Cracks e clusters, que inserem vértices e agrupa aqueles que estão dentro de uma
determinada tolerância.
• Descobre relacionamentos geométricos entre as feições de todas as classes
• Escreve as feições na saída

Intersect (Analysis tools - Overlay)


O operador de interseção computa uma
interseção geométrica entre as feições de
entrada. Feições ou pedaços destas
feições que se sobrepõem constituir-se-ão
no elemento de saída.
Características:
As feições de entrada devem ser pontos,
multipontos, linhas ou polígonos;
Se as feições forem de geometria
diferentes (como uma linha e um polígono),
a feição de saída será da mesma
geometria do vetor de entrada de menor
dimensão (em ordem crescente: ponto,
linha e polígono); no caso, a saída também
pode ser em uma geometria de menor
dimensão (no caso de dois polígonos como
entrada a saída pode ser em formato
polígono, linha ou ponto)
Buffer (Analysis tools - Proximity)
A operação Buffer é uma função de uma distância fixa ou pode-se utilizar um
análise espacial que aloca espaço ao campo de uma tabela de atributos.
redor de uma ou mais feições
selecionadas. Trabalha no espaço
Euclidiano e usa um algoritmo de 2
dimensões. Portanto não reflete a
curvatura da Terra, sendo o mesmo
independente do tipo de coordenada ou
sistema de referência usado. Portanto
deve-se gerar o buffer em uma projeção
que minimize a distorção local.
Pontos, linhas e polígonos podem ser
utilizados nesta operação, bem como
uma matriz de pixels (dados raster).
Para especificar o tamanho da área a ser
alocada na operação pode-se informar

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Clip (Analysis tools - Extract)

O clip está agrupado nas ferramentas de


extração do ArcGis. Extrai as feições de
entrada que estiverem superpostas às
feições de clipping (clip feature). Usa-se
quando precisamos eliminar uma parte de
uma classe de feições quaisquer usando
uma ou mais feições de uma outra
classe. De forma simplificada a operação
de clipping resulta em uma amostra de
um todo, limitada pelos limites de uma
outra classe de feições.
Os atributos das feições de saída são
os mesmas da classe de feições que está
sendo clipada. Diferentemente das
operações com Intersect e Union, onde
não ocorre a combinação dos atributos
(tabelas) das classes de entrada.
Assim, a diferença entre eles (clipping e
Intersect) é que o clipping não transfere
nenhum atributo da feição de clipping
para a classe de saída.

• A classe de feições de saída terá os mesmos atributos das feições de entrada


• As feições de entrada podem ser de qualquer geometria, mas as feições de clipagem devem ser
sempre polígonos
• Quando usa-se uma camada para definir as feições para a realização da operação, pode-se
fazer o Clip somente com feições selecionadas;

Para resolução desta atividade, abrir o arquivo atividade4.mxd, na pasta: C:\curso_sig\atividade4


Este já é um projeto, porém adicionar como
feito anteriormente e salvar como Atividade4
(no diretório EngAmb_Tarde)
1.1) Ativar Arctoolbox
1.2) Expandir Analysis Tools
1.3) Expandir Overlay
1.4) Duplo clique Union
1.5) Especificar os inputs através da flecha e escolher os três layers de "augusto"
1.6) Browse o output: Atividade4: Geodatabase: Feature Class: Digitar um novo nome - Todos
1.7) Automaticamente cria uma camada com o novo nome e todas as feições

2.1) No Arctoolbox
2.2) Duplo clique Intersect
2.3) Especificar os inputs através da flecha: layer do município e o layer de "augusto 2"
2.4) Browse o output: dando um novo nome de layer ou aceitando o sugerido
2.5) Automaticamente cria uma camada com o novo nome e a feição

3.1) Selection by Attribute: Create New Selection: Hidrografia: Nome=Lago do Matias: Apply: Zoom to Selection
3.2) No Arctoolbox
3.3) Expandir Analysis Tools
3.4) Expandir Proximity
3.5) Duplo clique Buffer
3.6) Especificar o input: hidrografia
3.7) Especificar o output: buffer
3.8) Definir a distância = 200 m
3.9) Side size = outside only: OK

4.1) Expandir Analysis Tool


4.2) Expandir Overlay
4.3) Duplo clique Intersect
4.4) Especificar o input: todos de augusto e de joao
4.5) Especificar o output: nome do layer
4.6) Botão direito sobre o layer: Open Attribute Table: última coluna é área: botão direito: Statistics
4.7) Anota o valor da área 19
5.1) Seleção por Atributo: Anori
5.2) Abalysis Tool: Extract: Clip: Input = Hidrografia: Clip = Anori: Novo Layer
5.3) Repete para o Baruri.
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Atividade 5 - Avaliação das Restrições Legais à Ocupação Urbana


Objetivo: Gerar um mapa temático das áreas com restrições legais à ocupação urbana.

Área de estudo: Bacia do rio Japuíba, Angra dos Reis, RJ.

Os dados estão na pasta c:\Curso_sig\Atividade5


Base de dados: Declividade – dcl_japuiba.shp.
Área de entorno (30 m) dos cursos d’água – buf_japuiba.shp.
Uso e cobertura do solo – uso_japuiba.shp.

Modelo de Análise

* Este tema é criado a partir da operação de buffer aplicada no tema de hidrografia.

1
A Lei 4.771/1965, que institui o Código Florestal Código Florestal, proíbe a retirada de florestas situadas
em encostas com inclinação entre 25º a 45º. Acima deste valor as florestas e demais formas de
vegetação natural são consideradas como preservação permanente. A Lei 6.766/1979, que dispõe
sobre o parcelamento do solo urbano, proíbe o parcelamento urbano em terrenos com declividade igual
ou superior a 30%.

2
O Projeto de Lei 285/1999, que dispõe sobre a utilização e proteção da Mata Atlântica, estabelece as
condições para o corte, a supressão e a exploração da vegetação do Bioma Mata Atlântica. Para a
vegetação primária ou secundária em estágio avançado, a supressão somente poderá ser autorizada em
caso de utilidade pública, enquanto em estágio médio poderá ser suprimida nos casos de utilidade
pública e interesse social. O corte, a supressão e a exploração da vegetação secundária em estágio
inicial de regeneração serão autorizados pelo órgão estadual competente.

3
O Art. 2º, do Código Florestal, protege as florestas e demais formas de vegetação natural considerando
de preservação permanente, quando estão situadas ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água
desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima será: 1 - de 30 (trinta) metros para os
cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura; e 2 - de 50 (cinquenta) metros para os cursos
d'água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura.

• Abra o ArcMap e defina o sistema de coordenadas do DataFrame: Projected Coordinate


Systems > UTM > South America > South American 1969 UTM Zone 23S.
• Adicione os dados.
• Veja os atributos de cada uma das tabelas de dados.
• Fazer uma intersecção entre os temas declividade e uso e cobertura do solo e
forneça como nome do layer da saída: usoxdcl.
• Fazer uma intersecção entre os temas usoxdcl e área de entorno e forneá o nome do
layer de saída: usoxdclxentorno
Botão direito no Layer: Propriedades: Coordinate System ...
Adicionar os dados diretamente da Pasta Atividade 5

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Geração de Mapas Temáticos com ArcGIS

• Classificar as áreas de acordo com as restrições legais à ocupação

o Selecionar os elementos com restrições legais à ocupação de acordo com a


seguinte expressão: Cod_dist = 0 OR Cod_uso = 1 OR Cod_dcl > 4,
correspondendo as áreas com distância dos corpos d’água abaixo de 30 m ou
cobertura do solo igual a floresta ou declividade superior a 30%.
o Adicione na tabela de atributos um campo, chamado de Restrição, como tipo
Texto e tamanho 3.
o Alterar os dados dos registros marcados par: “Sim
o Selecionar os elementos sem restrições legais à ocupação, invertendo a seleção
do tema usoxdclxentorno.
o Alterar os dados da coluna Restrição com a expressão: “Não”.

• Criar um mapa temático de Restrições Legais


o Criar mapa temático de restrições legais à ocupação antrópica.
o Com o botão da direito sobre a camada selecione Properties > simbology >
Categories> Unique Values.
o Clique em ADD ALL VALUES e mude a cor da classe Sim (vermelho) e da
classe Näo (verde)
o Altere a legenda da classe sim para “Com restrições legais à ocupação” e da
classe Não para “Sem restrições legais à ocupação”. Altere o título da camada
para Restrições à Ocupação Antrópica.

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Geração de Mapas Temáticos com ArcGIS

Atividade 6 - Simbolizar um mapa e criar um Layout

Nesta atividade vamos utilizar a tabela de atributos para simbolizar o mapa e gerar o layout para
impressão.

• Inicialmente, no ArcCatalog, adicione os seguintes arquivos ao geodatabase da


Atividade 1: renda.dbf e setor_censitario.shp (c:\curso_sig\atividade6)
• Feche o ArcCatalog
• Abra o ArcMap, abra o projeto Curitiba.mxd e adicione estes dados.

Visualize os dados dos setores censitários - abra a tabela de atributos.


Note que existe um campo chamado ID, com um código.
Abra a tabela renda.dbf. Verifique que o campo COD_SETOR é igual ao campo ID da tabela
dos setores censitários.
O que vamos fazer é unir estas duas tabelas por meio deste campo em comum, utilizando a
operação JOIN.

Feito isso, já temos os dados disponíveis para fazer uma representação temática.

Clique com o botão da direita sobre a camada feições combinados em até atributos
Setor_censitario e selecione Properties. (dados Nominais);
Selecione a aba Symbology. • Quantities: essa opção é para quando o
atributo tem uma ordem e valores
Nesta tela, deve-se prestar atenção ao numericos associada. O atributo é
seguinte: classificado segundo os classificadores
clássicos (intervalos constantes, jenks).
Nessa aba, além da definição das variáveis Fazendo essa escolha existe um campo
visuais (como escolha da paleta de cores, chamado valor de campo (Value fields)
aparência da legenda, entre outras), é realizada onde o usuário tem a possibilidade de
a classificação dos dados. relacionar até três campos presentes na
tabela associada criando índices. Nessa
O ArcMap possibilita cinco tipo de forma de representação pode-se optar
representações: por mapa coroplético (graduated
• único símbolo (single symbol), colors), pontos proporcionais (graduated
• categorias (categories), symbols e porportional symbols), ou
• quantidades (quantities), pontos de contagem (dot density);
• gráficos estatísticos (charts) e
• múltiplos atributos (multiple
attributes).

De todas essas as três primeiras se


destacam:
• Single symbol: O único símbolo é a
opção padrão do programa quando
carrega os arquivos do geodatabase e
não faz distinção em relação aos
atributos;
• Categories: essa opção é para quando
o atributo não tem uma ordem
associada, sendo que o interesse é
apenas diferenciar feições ou grupos de

Selecione Quantities > graduated colors. No campo Value escolha a variável ENTRE_TRES. Note que
automaticamente esta variável é classificada em 5 classes, com uma representação que o próprio
sistema escolhe e que pode ser alterada. Para esta variável o ideal é escolher um tom de cor que varie
do claro para o escuro.

19
Geração de Mapas Temáticos com ArcGIS

A partir desta representação vamos gerar um mapa para ser impresso.

Modo Layout no ArcGIS – Considerações Básicas:

• Todas os dataframes existentes na sessão atual serão de imediato enquadrados nas


dimensões de uma folha de papel. Todas as configurações desta folha bem como das
impressoras disponíveis podem ser definidas com o botão direito do mouse /page and print
setup.
• Ainda com o botão direito do mouse, com a função change layout é possível escolher um
dos formatos pré-definidos. É possível gravar um formato de layout com a extensão.mxt;
• Qualquer dos formatos existentes no ArcMap define um tipo de layout diferente, mas todos
eles implementam alguns elementos considerados essenciais para a caracterização do
gráfico como um mapa (menu insert):
ƒ Título
ƒ Legenda (descreve as camadas visíveis no modo view)
ƒ Escala gráfica
ƒ Escala Numérica
ƒ Indicação do Norte
ƒ Grade de coordenadas

• Se no lugar da escala gráfica aparece uma caixa em cinza é porque não foram definidas as
unidades de representação da sessão ArcMap e portanto o ArcMap não consegue calcular a
respectiva escala. Para o layout conter a escala correta é necessário definir as unidades de
representação previamente (para o respectivo dataframe);

• Para editar qualquer elemento gráfico ou de texto, simplesmente selecioná-lo com o mouse
e alterar as suas propriedades;

• Antes de qualquer operação, é necessário especificar o tamanho da folha a imprimir.


Escolher page setup com o botão direito do mouse. Aí devem ser definidos todos os
campos, tais como o tamanho da folha, unidades de medida, orientação, as margens e ainda
a resolução de impressão.

Inicialmente vá ao menu View > Layout View para alterar para o modo de layout. Você verá que a área
do mapa agora tem a dimensão de um papel, aquele que estiver selecionado para impressão na
configuração da impressora. Você pode verificar qual é o tamanho da pagina clicando sobre o retângulo
mais externo com o botão da direita.

Vamos adicionar os elementos que devem estar presentes ao mapa:

• Escala – Clique no menu Insert > Scale Bar. Selecione um dos tipos e clique OK. Clique sobre a
escala e posicione na posição desejada. Se quiser alterar qualquer detalhe da escala é só clicar
duas vezes sobre ela que se abre o diálogo de edição.

• Indicação do Norte - Clique no menu Insert > North. Selecione um dos tipos e clique OK. Clique
sobre o simbolo e posicione na posição desejada. Se quiser alterar qualquer detalhe é só clicar
duas vezes sobre ele que se abre o diálogo de edição.

• Título - Clique no menu Insert > Title. Digite o titulo “Famílias com renda até 3 salários mínimos
em Curitiba”. Clicando duas vezes sobre o titulo abre-se o diálogo para edição do texto.

• Legenda - Clique no menu Insert > Legend. Selecione os itens que deseja que apareçam na
legenda. Clique OK por durante os diálogos subseqüentes. Ao final posicione a legenda na
posição desejada. Para editar, pode-se alterar o nome da camada na lista de conteúdo, editar os
limites das classes, por exemplo.

Salvar um layout

• É possível salvar qualquer layout criado de forma a usá-lo sempre que seja necessário e
para servir de base para outros mapas, através de um arquivo template (mxt).
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Geração de Mapas Temáticos com ArcGIS

• Através da função export map pode-se exportar o layout para os formatos mostrados abaixo:

Toponímia e etiquetagem (labeling)

• Adição de texto e informação gráfica

A ferramenta ao lado adiciona elementos gráficos


aos seus dados:
Pontos, linhas, curva, polígonos regulares, círculos,
polígonos irregulares.
Pode-se alterar a formatação destes gráficos
através de suas propriedades.

Pode-se:
• Adicionar/Alterar texto
• Alterar tipo de fonte, tamanho, cor e estilo de texto

É Importante notar que o texto e os gráficos acrescentados farão parte do mapa, o que implica no
cuidado com a alteração da escala de representação dos mesmos.

• Todas as funcionalidades apresentadas no ArcMap para gestão de elementos gráficos


estão presentes na opção drawing na toolbar de desenho na parte inferior da interface.

Etiquetagem de entidades (toponímia)


• Através desta função, pode-se representar a toponímia de uma feição, baseada nos
valores de um ou mais atributos da camada em questão (escolher label field).

• As propriedades a definir são as mesmas, independentemente do tipo de entidades, mas


a apresentação gráfica da janela é diferente consoante estas forem linhas ou
pontos/polígonos.

• Depois de estarem definidas as propriedades, falta apenas escolher que entidades serão
etiquetadas e posicionar o texto em relação à representação da feição.

O processo pode ser executado manualmente – adiciona-se um texto relativo a um campo da


tabela de atributos por meio de um clique. Por vezes esta situação é pouco prática, especialmente
quando o número de camadas à etiquetar é grande parte ou mesmo a totalidade (situação mais
frequente) da camada.

Com a ferramenta de labeling automático é possível etiquetar automaticamente todas as


entidades que se pretenda (totalidade ou uma parte):

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Geração de Mapas Temáticos com ArcGIS

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Geração de Mapas Temáticos com ArcGIS

Atividade 7 – Outros aspectos do Layout

Utilizando os dados da atividade 1, vamos trabalhar diferentes aspectos do layout de um mapa.

Para isso, vamos incluir alguns dados a mais para geração de mapas.

1. Gere um mapa temático da densidade demográfica por bairros.


2. Adicione um novo data frame.
3. Copie a camada dos limites dos bairros para este novo dataframe.
4. Adicione os dados referentes à saúde: c:\curso_sig\saude
5. Faça a simbolização dos dados considerando:
a. Nivel de medida
b. Primitiva gráfica
c. Variável visual

6. Adicione um novo data frame


7. Copie a camada dos limites dos bairros para este novo dataframe.
8. Adicione os dados referentes à educação: c:\curso_sig\educação
9. Faça a simbolização dos dados considerando:
a. Nivel de medida
b. Primitiva gráfica
c. Variável visual

10. Altere para o modo Layout.


Observe que todos os dataframe aparecem no layout.

11. Faça as definições de titulo, legenda, escala para cada um dos mapas apresentados.

12. Crie um gráfico da densidade demográfica e adicione ao layout

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Geração de Mapas Temáticos com ArcGIS

Atividade 8 – Geração de mapas temáticos

Selecione um documento novo e adicione o arquivo da pasta c:\curso_sig\atividade8

Com os dados deste arquivo vamos tratar das questões de simbolização para diferentes tipos de
dados.

1. Gerar um mapa temático que apresente as diferentes unidades da federação.


a. Qual nivel de medida do dado?
b. Qual é a primitiva gráfica?
c. Qual a variável visual?

2. Gerar um mapa temático para taxa de mortalidade


a. Qual nivel de medida dos dados?
b. Qual é a primitiva gráfica?
c. Qual a variável visual?

3. Gerar um mapa temático para natalidade.


a. Qual nivel de medida dos dados?
b. Qual é a primitiva gráfica?
c. Qual a variável visual?

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Geração de Mapas Temáticos com ArcGIS

Atividade 9 – Utilizar a função de geocodificação2

O processo de geocodificação constitui-se em determinar uma localização – usualmente através


de coordenadas planas – a um endereço (no formato textual, como o que colocamos no destinatário de
um cartão postal). Este processo é realizado através da comparação dos elementos descritivos em
formato texto com os atributos de um dado vetorial referenciado, da mesma área. Quando temos
endereços geocodificados, podemos representar no mapa estas informações através de pontos, e a
partir desta informação proceder com as análises espaciais.

O primeiro passo para efetuar a geocodificação é obter uma fonte de dados atualizada acerca da
região de interesse. Além disso, este dado-base deve conter nível de detalhamento compatível com a
associação que se deseja fazer. Na situação clássica de geocodificação – onde se quer localizar um
endereço em uma cidade - as feições que servem como base primária são ruas, representadas por
linhas.

No ArcGGIS existe um mecanismo chamado address locator que constitui-se na ferramenta


essencial para realizar a geocodificação. Esta ferramenta é um conjunto de dados que contém
informações básicas acerca dos atributos dos endereços, índices e consultas necessárias para
realização do processo. Este locator contém uma espécie de modelo para referenciar os dados.
Portanto, com os dados obtidos, o próximo passo é efetuar a criação de um address locator (Arctoolbox
> Geocoding Tools > Creat Address Locator).

Para efetuar a criação deste locator é necessário definir um estilo. O ArcGIS possui vários estilos
de localizadores. A escolha depende do tipo de dado que você quer localizar, bem como do formato
destes endereços. Cada um dos estilos que acompanham o programa possui uma característica
específica. Estes conseguem atender a maioria dos casos, sendo facultado ao usuário a criação de
novos estilos, de acordo com sua necessidade ou padrões a serem seguidos. A tabela na página a
seguir ilustra as aplicações destes estilos padrão.

Para os exercícios aqui realizados utilizaremos o estilo US One Range, que permite a criação de
um localizador para segmentos de rua, com numeração de início (House From) e numeração de fim de
quadra (House to). Não é considerada a diferença entre lados de rua. Para que possamos utilizar este
estilo, a camada que contém os dados-base deve possuir um campo que contenha o endereço por
extenso – uma String – a numeração de início da quadra e a numeração de final da quadra, além do
Object Id e do tipo de geometria.

2
Por André Mendonça (andremalms@hotmail.com)
19
Geração de Mapas Temáticos com ArcGIS

Tabela de Estilos de Localizadores para geocodificação padrão no ArcGIS 9

Geometria típica Representação Parâmetros para


Estilos dos dados de típica dos dados busca nos Exemplos Aplicações
referência de referência endereços
Intervalo de Todos os Localizar uma
endereços para os elementos de casa em lado
US Streets linhas 320 Madison St.
dois lados do endereço em um específico de uma
segmento de rua único campo rua
Endereço que Todos os
Usado em
contenha elementos de
US Alphanumeric linhas N2W1700 County algumas regiões
informação da endereço em um
Rd. dos EUA
zona de grade único campo

Todos os Usado em
elementos de algumas regiões
US Hyphenated linhas Informações de
endereço em um dos EUA (como
cruzamentos entre 105-30 Union St.
único campo Nova York)
ruas
Localizar uma
Todos os casa em uma rua
Um intervalo para
elementos de onde o lado da
US One Range linhas cada segmento de 2 Summit Rd.
endereço em um rua não é uma
rua
único campo informação
necessária
Todos os Localizar
Cada feição
Pontos ou elementos de parcelas, prédios
US One Address representa um
Polígonos endereço em um ou pontos de
endereço
único campo 71 Cherry Ln. endereço
Procurar por
nomes de lugares
Cada feição Variável única,
Pontos ou que possam ser
Single Field representa um especificada pelo Cabrillo College
Polígonos identificados por
lugar em particular usuário
nomes em um
campo único
Nome da Cidade Localizar uma
Cidades em
US Cities with Pontos ou e o nome do cidade específica
relação a um
State Polígonos Estado ou sua em relação a um
Estado
abreviação Rice, WA país
Localizar uma
Pontos ou Cidades em Nome da cidade e
World Cities Lima, Peru cidade específica
Polígonos relação ao País do País
no mundo
Localizar uma
Pontos ou Região com Zip Zip Code de 5 região específica
ZIP de 5 dígitos 22066
Polígonos Code ou centróide dígitos que use o sistema
Zip Code
ZIP codes de 5 Localizar uma
dígitos e região específica
Pontos ou Região ZIP + 4 ou
ZIP +4 extensões de 4 que use o sistema
Polígonos centróide
dígitos em campo 96822, 2323 ZIP+4 como
separado codificação
Cada feição
ZIP codes de 5 Localizar uma
representa um ZIP
dígitos e região específica
Pontos ou code e uma
ZIP +4 Range extensões de 4 63703, 0078 que use o sistema
Polígonos extensão de
dígitos em campo ZIP+4 como
intervalo de 4
separado codificação
dígitos

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Geração de Mapas Temáticos com ArcGIS

Exercício 1:

Crie um address locator utilizando o estilo US ONE RANGE e salve com o nome de Ruas-Curitiba,
dentro da sua pasta de trabalho (Arctoolbox > Geocoding Tools > Creat Address Locator).

• Para isso, use como dado-base camada de arruamento de Curitiba (c:\curso_sig\curitiba).


• O papel (role) deste dado-base é ser a tabela primária (primary table) para criação do address
locator.
− NOINICIO é o campo da tabela de atributos que identifica o início da numeração da quadra – House
FROM;
− NOFIM é o campo da tabela de atributos que identifica o fim da numeração da quadra – House to;
− NMVIA identifica o nome da via. (Pode ser rua, avenida, rodovia e etc...) – Street Name

Exercício 2:

Teste a geocodificação dos endereços contidos na tabela geocoding.dbf (c:\curso_sig\atividade9) e


faça a exportação da camada resultante como pontos_geocoding, dentro da sua pasta de trabalho.

• Insira no seu dataframe a tabela geocoding.dbf. Visualize-a e observe o formato utilizado pelo estilo
- número na frente, seguido pelo endereço; Abreviação de Rua para R.; Abreviação de Avenida para
Av.
• Para fazer a geocodificação utiliza-se a ferramenta geocoding tools > geocode addresses;
• A tabela de entrada (Input Table) é a própria tabela geocoding.dbf;
• O Alias Name deve ser preenchido com o campo da tabela que possui o logradouro inserido, em
formato string. Salve o a camada resultante como Enderecos_geo, dentro da sua pasta.

Exercício 3:

Crie uma tabela para localização dos seguintes endereços de salas de cinema na cidade, utilizando o
localizador de ruas de Curitiba criado pelo usuário:

Cine Água Verde - Avenida Republica Argentina, 1927


Cineplus Xaxim – Rua Francisco Derosso, 3.488
Cinesystem Cidade - Avenida Marechal Floriano Peixoto, 4984
Cinesystem Total – Rua Itacolomi, 292
Shopping Curitiba - Rua Brigadeiro Franco, 2300
Cinemark Parkshopping Barigüi - Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 600
Cinemark Mueller - Av. Candido de Abreu, 127
CinePlus - Avenida Nossa Senhora de Lourdes, 63
CinePlus Campo Largo - Rua XV de Novembro, 2295
UCI Cinemas - Av. Sete de Setembro, 2775
Unibanco Arteplex - Rua Comendador Araújo, 731
Cinemateca de Curitiba - Rua Carlos Cavalcanti, 1174
Cine Luz - Rua XV de Novembro, 822
Cineplex Batel - Rua Coronel Dulcídio, 517
Cine Portal Plaza - Rua Maestro Carlos Frank, 1351

• Após a criação da tabela, Salve-a como CINESCWBA e efetue a geocodificação dos endereços.

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Geração de Mapas Temáticos com ArcGIS

Atividade 10 – Importar dados de um levantamento de campo e realizar uma análise


espacial para abertura de um novo estabelecimento comercial.

Deseja-se abrir um estabelecimento comercial (padaria) em um determinado bairro. Para isso


deverão ser analisadas as condições sócio-econômicas da população, bem como a concorrência
instalada. O objetivo é determinar qual(is) o(s) melhor(es) local(is) para que este estabelecimento seja
aberto.

Devem ser realizadas as seguintes atividades:

• Criação de um projeto no ArcView (montagem do GeoDatabase e criação do projeto)


• Geração de mapas temáticos por classe social para unidades residenciais e comerciais
• Geração de mapa temático da concorrência
• Geração de mapa temático das escolas
• Geração de mapa de localização dos postos de gasolina
• Definição de critérios para escolha do melhor local para implantação da nova padaria
• Realização de análises e consultas para definição desta localização
• Geração de mapa temático indicando os prováveis locais para o novo estabelecimento

Foi realizado um levantamento com GPS e as coordenadas obtidas foram armazenadas em um


arquivo com coordenadas X,Y e um código para cada ponto.

Além disso, foram gerados outros arquivos, sendo um para cada atributo dos pontos levantados.
A classe social de todos os pontos levantados, a concorrência ao comércio a ser instalado, além de
elementos que podem influenciar na escolha de um novo local, como escolas e postos de gasolina.

Para iniciar o trabalho, vamos analisar os dados que estão na pasta c:\curso_sig\atividade10 no
ArcCatalog.

Verifique os seguintes arquivos:


• Bairros.shp
• Logradouros.shp
• Classe_social.dbf
• Escolas.dbf
• Concorrência.dbf
• Postos.dbf

Crie um geodatabase (lembre-se de criar uma Feature Dataset e em seguida importar os dados).
Na criação do Dataset utilize o sistema de coordenadas UTM South American 1969 UTM Zone
21S.

Após importar os dados (inclusive as tabelas) abra o ArcMap e adicione estes dados. Em
seguida, no menu Tools > Add XY Data, adicione os dados que estão no arquivo
C:\curso_sig\atividade 10\dados_campo\dados_campo.dbf. Na interface a seguir, indique
em quais colunas estão os dados.

Para pode fazer as análises primeiro é preciso analisar os dados que estão nas tabelas.
Verifique que em todas elas existe um coluna com valores que são comuns a todas. É esta
coluna que será utilizada para fazer o JOIN entre as diferentes tabelas e para gerar os diferentes
mapas temáticos.

Faça o join entre a camada dos dados de campo e a classe social. Simbolize os dados de
acordo com a classes, utilizando para isso a coluna Classe_RES (pontos residenciais).

Para manter a simbolização, clique com o botão da direita na camada dados de campo e
selecione Save as Layer File. Em seguida diga o local onde será salvo o arquivo. Adicione este
layer ao seu projeto. Clique novamente sobre a camada dados_campo com o botão da direita,
selecione Properties > Simbology > Features > single symbol. Clique ok.

Desfaça o join.

19
Geração de Mapas Temáticos com ArcGIS

Faça o mesmo procedimento para os outros dados: escolas, concorrência e postos.

Desafio: Nestes casos, você pode usar a função Select By Attributes existente no botão
Option da tabela de atributos para separar os registros que interessam. Após estes registros
estarem selecionados, basta exporta-los para um feature class nova.

Após todos os dados estarem devidamente classificados, estabeleça quais são as análises que
vc pode fazer para definir o local para o novo comércio.
Pense quais são as funções que precisará executar e quais os seus parâmetros.

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Geração de Mapas Temáticos com ArcGIS

DOIS IMPORTANTES ELEMENTOS DE UM MAPA TEMÁTICO:

BASE CARTOGRÁFICA – deve incluir somente a quantidade de informação necessária para


transmitir a mensagem do mapa

REPRESENTACÃO TEMÁTICA ‐ simplicidade e clareza

COMO OS MAPAS TEMÁTICOS PODEM SER USADOS:

• fornecer INFORMAÇÃO ESPECÍFICA sobre localizações particulares


• fornecer INFORMAÇÃO GERAL sobre os padrões espaciais
• COMPARAR PADRÕES sobre 2 ou mais mapas

LINGUAGEM CARTOGRÁFICA
• marcas gráficas
• interpretada
• dependente de um contexto
• o significado NÃO É conhecido a priori

Para definir a linguagem cartográfica é necessário definir 3 questões:

• dimensão espacial
o fenômeno pontual
o fenômeno linear
o fenômeno de área

• nível (ou escala) de medida


o nominal ‐ denominar
ƒ uso da terra
ƒ pedologia
ƒ mantenedores de escolas

o ordinal – ordem
ƒ nível de escolaridade: 1o grau, 2o grau, superior e pós‐graduação
ƒ taxa de urbanização: baixa, média e alta

o intervalar – indicados numericamente


ƒ produção agrícola por fazenda
ƒ escores do vestibular

o de razão ‐ escala numérica com ponto zero não arbitrado


ƒ escala métrica
ƒ densidade demográfica

• variações visuais das primitivas gráficas


o tamanho

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Geração de Mapas Temáticos com ArcGIS

o forma

o tom de cor

o valor de cor

o saturação de cor

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Geração de Mapas Temáticos com ArcGIS

Exercícios de mapas temáticos Primitivas gráficas –


1. Grupos de solos qual usar?
→ Tundra
→ Podzólico NOMINAL
→ Pradaria ÁREA
→ Latossolo
→ Estepe
→ Deserto

2. Biodiversidade
→ Baixo
ORDINAL
→ Médio
ÁREA
→ Alto

3. Emissão de dióxido de carbono – t/hab


→ < 0,5
→ 0,6 a 1,5
→ 1,6 a 3,5 NUMÉRICO
→ 3,6 a 7 PONTO
→ 7,1 a 17
→ > 17

4. Fauna ameaçada de extinção – aves


→ Jacutinga
→ Pintassilgo‐do‐nordeste
→ Cardeal‐amarelo
→ Pintor‐vermelho
→ Papagaio‐da‐cara‐roxa NOMINAL
→ Papagaio‐da‐serra PONTO
→ Ararauna
→ Arara‐azul‐de‐Lear
→ Macuco

5. Unidades de conservação
→ Parques nacionais
→ Reservas biológicas NOMINAL
→ Reservas extrativistas ÁREA
→ Reservas ecológicas

6. Cor e raça
→ Branca
→ Parda
→ Preta NOMINAL
→ Amarela PONTO
→ Indígena

7. Hierarquia urbana
→ Metrópole global
→ Metrópole nacional ORDINAL
→ Metrópole regional PONTO
→ Centro regional
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