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Área de Projecto
Introdução 2
Biodiversidade 3
O que é a extinção? 7
Conservação da natureza 31
Curiosidades 39
Conclusão 40
Bibliografia 41
2
Introdução
O nosso projecto no âmbito da área curricular não disciplinar, Área
de Projecto, tem o tema “A extinção dos animais – A intervenção do
Homem na extinção dos animais”. Um dos nossos produtos intermédios é
a realização de um suporte escrito, este tem como objectivo expor os
conteúdos que pesquisámos até ao momento.
Este trabalho aborda vários temas como o que é a biodiversidade, o
número de espécies ameaçadas no Mundo e em Portugal, as ameaças a
que os anfíbios, repteis, aves, peixes e mamíferos estão sujeitos, alguns
exemplos de animais ameaçados, o que é a conservação, a definição de
Parque Natural, Parque Nacional e Reserva Natural, incluindo exemplos
em Portugal e algumas curiosidades.
Com este trabalho pretendemos por as pessoas a pensar no que o
Homem está a fazer ao planeta, nomeadamente aos animais. Esperamos
assim que as pessoas mudem as suas mentalidades e comecem a respeitar
os animais e a protege-los.
3
Biodiversidade
A biodiversidade refere-se à variedade de vida no planeta Terra,
incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies; a
variedade das espécies de flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de
microorganismos; a variedade de funções ecológicas desempenhadas
pelos organismos nos
ecossistemas; e a variedade de
comunidades, habitats e
ecossistemas formados pelos
organismos. A biodiversidade
refere-se tanto ao número de
diferentes categorias biológicas
como à abundância relativa
dessas categorias. Inclui
variedade ao nível local,
complementaridade biológica
entre habitats e variabilidade Imagem 1: biodiversidade
entre paisagens.
4
Classificação do estado de conservação
5
Informação Insuficiente (DD) – Quando não existe
informação adequada para fazer uma avaliação directa ou indirecta
do risco de extinção da espécie, com base na sua distribuição e/ou
estatuto da população.
6
Existem 1.677 espécies de repteis na Lista Vermelha
da IUCN, mais 293 que o ano passado. No total, 469 estão
ameaçadas de extinção e 22 já estão extintas.
Das 6.285 espécies de anfíbios, 1.895 estão em perigo de
extinção, sendo que 39 já estão extintas, 484 estão
criticamente em perigo, 754 estão ameaçadas e 657 estão
vulneráveis.
Extintas: 809
Extintas na Natureza: 66
7
Fonte: Livro vermelho dos vertebrados de Portugal (ICNB)
O que é a extinção? Extinção em biologia é o total desaparecimento,
no decurso dos tempos geológicos, de espécies ou grupos de espécies.
8
Uma espécie extinta não volta a aparecer – lei de irreversibilidade da
evolução.
A extinção de uma espécie pode ser um fenómeno natural,
provocado pela selecção da espécie melhor adaptada ao meio. Porém nos
últimos anos a maior parte das extinções têm sido provocadas pela acção
do Homem sobre a Natureza.
As extinções por causas antropogénicas (provocadas pelo Homem),
provocam mais desequilíbrios nas cadeias alimentares.
O Mamute foi extinto por causas naturais.
Imagem
Causas do declínio das3: Mamute
espécies de Anfíbios
9
Imagem4: Bufo Alvarius
ambientais, podendo inclusivamente funcionar como bioindicadores
sobre o estado de degradação ambiental. Além de serem exotérmicos, em
diferentes estágios dos seus ciclos de vida, frequentam habitats aquáticos
e habitats terrestres e, devido à sua pele muito permeável, são muito
susceptíveis a toxinas e alterações dos padrões de temperatura e
precipitação.
10
(exemplo as patas de rãs), como animais domésticos, na educação, na
investigação e na medicina.
A Rã – de – Focinho – Pontiagudo
é um anfíbio classificado como Quase
Ameaçado (NT). Está espécie ocorre em
Portugal, embora não existam estimativas
da sua densidade populacional, admite-se
que o número de indivíduos maduros seja
superior a 10.000. Os principais factores
de ameaça a que esta espécie está sujeita Imagem 6: Rã- de-Focinho-Pontiagudo
são a perda, fragmentação e degradação do habitat, devido,
principalmente, ao abandono da agricultura tradicional com a
consequente perda de lameiros e massas de água para reprodução; à
agricultura intensiva; à substituição dos seus habitats por florestas de
produção; à construção de infra-estruturas industriais e urbanísticas; à
poluição aquática e aos incêndios florestais. A introdução de espécies
exóticas invasoras, predadoras de ovos e larvas de anfíbios, tais como o
lagostim – vermelho constituem uma ameaça adicional a esta espécie.
Acrescem ainda factores biológicos comuns à maioria dos anfíbios, como
uma capacidade de dispersão limitada e elevada mortalidade juvenil.
11
A Salamandra – Lusitânica é
pouco abundante em Portugal,
encontrando-se apenas em áreas
restritas do norte e centro. Vive
exclusivamente em zonas húmidas,
tais como grutas, sob pedras ou
musgos perto de nascentes, regatos
ou ribeiros de águas cristalinas. É
uma espécie muito boa nadadora,
refugiando-se na água ao pressentir o
perigo. Embora noctívaga, pode ser Imagem 7: Salamandra-Lusitânica
vista de dia aquando de fortes
chuvadas. Alimenta-se de pequenos
insectos e vermes que captura à maneira dos camaleões, projectando a
língua. Em Portugal a salamandra-lusitânica é considerada uma espécie
ameaçada. Apesar de ainda não existirem dados suficientes que permitam
avaliar com exactidão o estado e tendência das populações existentes,
pensa-se que existe um sério risco de declínio. A salamandra-lusitânica
encontra-se actualmente estritamente protegida por lei, sendo proibida a
sua captura ou abate e ainda a destruição dos seus locais de reprodução e
repouso. Existem medidas que poderão diminuir o perigo de extinção
desta espécie como protecção do habitat; recuperação dos habitats;
controlo da poluição; fiscalização da poluição; estudos de Biologia e
Ecologia e campanhas de educação ambiental.
12
As tartarugas são
provavelmente dos animais
marinhos mais interessantes e
vulneráveis. Os seus efectivos
têm vindo a decrescer
drasticamente devido a um
conjunto de factores que
ameaçam a sua sobrevivência . O
Homem tem sido responsável
por uma feroz perseguição
movida por interesses
comerciais, dado o valor dos
seus ovos, carne e carapaça. A Imagem 9: Tartaruga Marinha
destruição dos seus locais de
postura, devido a interesses turísticos, tem contribuído
significativamente para o declínio das populações. A poluição dos
oceanos é responsável por inúmeras doenças que afectam as tartarugas
marinhas. Muitas morrem também por ingerirem lixo produzido pelo
Homem como, por exemplo sacos de plástico que, dentro de água, se
confundem com alforrecas, um dos seus alimentos preferidos. Durante as
suas longas viagens oceânicas, tartarugas de todas as espécies e idades,
são vítimas de intensa actividade piscatória desenvolvida pelo Homem.
13
Imagem 10: Tartaruga a nascer
de pesca, defesa do habitat, acções de sensibilização do público e estudos
de biologia e ecologia.
A Tartaruga – de
– Couro é a maior de
todas as tartarugas
marinha e encontra-se
em “Perigo Critico”. De
entre as tartarugas
marinhas esta é a espécie
de mais vasta
distribuição geográfica.
A sua nidificação ocorre Imagem 11: Tartaruga-de-Couro
14
Poluição (insecticidas e herbicidas): A acumulação de
toxinas na gordura corporal, libertadas posteriormente, quando as
tartarugas não comem, contribui para a diminuição do número de
tartarugas.
Em Portugal, o
Cágado-de-Carapaça-
Estriada é considerada uma
espécie ameaçada. Apesar de
ainda não existirem dados
suficientes, que permitam
avaliar com exactidão o
15
A víbora-
cornuda é uma
das duas espécies
de víboras
existentes em
Portugal.
Contrariamente à
vibora-de-
Seoane, que tem
uma distribuição
Imagem 13: Víbora-Cornuda
muito localizada
no nosso país (na zona do Parque Nacional da Peneda-Gerês), a víbora-
cornuda encontra-se distribuída por todo o território, embora em
populações dispersas e isoladas, associadas sobretudo a zonas
montanhosas e com baixo grau de ocupação humana.
Em Portugal, o conhecimento desta espécie ainda é insuficiente e por
isso foi colocada com um estatuto indeterminado, porém sabe-se que esta
espécie está a sofrer um declínio acentuado. A Víbora-Cornuda está
sujeita a ameaças, devido, principalmente, à acção do Homem. Ameaças
essas que são a sua captura deliberada para o comércio, coleccionismo e
por maldade, e a destruição ou perturbação do seu habitat, através,
principalmente dos incêndios florestais. É uma espécie estritamente
protegida sendo que a sua captura, morte e comércio estão proibidos.
16
Imagem 14: Cabeça da Víbora-Cornuda
17
Nos últimos tempos tem-se
registado um decréscimo
significativo nas populações de
muitas espécies de aves selvagens.
A destruição de habitats naturais,
as diferentes formas de poluição,
resultantes da actividade humana e
Imagem 15: Bando de Aves
o tráfico ilegal destes animais, são
os principais factores responsáveis por este declínio. O desenvolvimento
da caça tem também provocado efeitos devastadores nalgumas espécies.
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A águia-real é uma ave de rapina que se distribui geograficamente
por grande parte do
Hemisfério Norte. Estima-se
que a população nacional
seja de 56 a 63 casais
nidificantes. Este animal
encontra-se em perigo de
extinção devido,
principalmente, à destruição
do seu habitat e à diminuição
do seu alimento que é a caça. Imagem 17: Águia – Real
O Bufo – da – Vírginia é um
animal que se adapta a diversos tipos de
climas e habitats. Esta espécie pode-se
encontrar no Norte e Sul da América. Na
19
A Arara – Vermelha
– de – Asas – Verdes habita
em selvas tropicais
húmidas, e pode-se
encontrar no Sudoeste do
Panamá Norte e centro da
América do Sul. Esta
espécie encontra-se em
perigo de extinção devido à
Imagem 20: Arara – Vermelha – de – Asas -Verdes redução do seu habitat e á
sua captura.
20
A pesca excessiva, que se agravou com o enorme desenvolvimento
tecnológico aplicado aos métodos de captura, a poluição urbana e
industrial, a destruição de habitats de reprodução e crescimento de
muitas espécies, assim como a captura excessiva de peixes utilizados em
Aquariofilia, são exemplos de factores responsáveis pelo declínio dos
peixes. Sendo a maior parte dos peixes de água doce migradores, têm a
particularidade de, na época da desova, subirem os rios para se
reproduzirem. As barragens
constituem um obstáculo
intransponível para estes
animais, acarretando assim a
sua extinção em qualquer lugar
onde seja estabelecida uma
barragem de grandes
proporções. Os stocks de
algumas espécies chegaram
Imagem 21: Barragem
mesmo a entrar em ruptura e a
generalidade dos recursos marinhos encontram-se seriamente afectados.
Os peixes assumem um
papel extremamente importante do
ponto de vista ecológico em todos
os ecossistemas aquáticos, pois
fazem parte de todas as cadeias
alimentares aquáticas. Do ponto
de vista económico, os peixes são
os animais marinhos mais
importantes, sendo utilizados pelo Homem para fins22:muito
Imagem Corais diversos,
como: fonte vital de proteínas, adquirindo um papel cada vez maior na
alimentação das pessoas; fonte de matérias-primas utilizadas na
indústria, no fabrico de medicamentos, de fertilizantes, de cola ou couro,
entre outros, e sendo importantes no nascimento e desenvolvimento da
Aquariofilia.
21
Antes de se comprar peixe, as pessoas devem-se informar, para
saber se o peixe que estão a comprar é sustentável. Nas áreas que vendem
peixe fresco existem profissionais que têm o dever de informar sobre os
produtos de peixe que estão à venda. Existem três perguntas essenciais
para a pessoa perceber se é aconselhável comprar um determinado peixe:
Qual o nome do peixe e onde foi capturado?
Qual o método de pesca usado na captura? – Alguns métodos de
captura, como a pesca de arrasto, destroem o ecossistema marinho e
capturam acidentalmente uma enorme quantidade de peixes, que são
atirados novamente ao mar já sem vida. É preferível comprar peixe
capturado com métodos mais selectivos e sustentáveis, como armadilhas
ou linha e anzol.
O vosso supermercado tem como politica fornecer apenas peixe
sustentável?
Recomen d ações G reen p eace.
22
O Tubarão Baleia habita oceanos tropicais de água quente.
Alimenta-se essencialmente de plâncton, Krill, pequenos polvos e outros
invertebrados. Esta espécie de tubarão não ataca o Homem e é o maior
peixe do mundo. O Tubarão Baleia é uma espécie considerada “Em
Perigo” segundo a IUCN, devido principalmente à pesca para fins
comerciai
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actualmente de áreas protegidas suficientemente grandes nas quais estes
possam ser reintroduzidos.
Todas as espécies e
subspécies de gorilas
encontram-se ameaçadas. A
desflorestação para a obtenção
de madeira, a produção
agrícola e a criação de gado,
assim como a caça para
obtenção de crânios, carne,
peles, troféus e ossos para
amuletos estão a levar os
gorilas à extinção. Aliás,
pensa-se que a caça para o
comércio de carne para Imagem 27: Gorila
25
Imagem 28: Lobo Ibérico
tem sido o facto de cada vez haver menos cervídeos em liberdade e
essa era a sua maior fonte de alimento. O declínio é actualmente
agravado pela fragmentação e destruição do habitat e pelo aumento do
número de cães vadios. Os fogos florestais vão reduzindo o seu habitat
e o número de presas, e os lobos passam então a ter de se alimentar
de gado, sobretudo ovelhas, provocando enormes prejuízos aos
pastores, que vêm assim os seus rebanhos dizimados, o que leva a que
alguns achem que se devem acabar com os lobos nas suas zonas de
pasto.
Pensa-se que, em território português, exista um pouco mais que 200
lobos.
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O Lobo-Marinho
é a única foca que
habita território
português, nas Ilhas
Desertas do
Arquipélago da
Madeira. Vive em
pequenas ilhas
desabitadas, zonas
de costa bastante
Imagem 32: Lobo-Marinho 27
escarpadas e sempre de difícil acesso. As populações desta espécie
têm vindo a diminuir de forma alarmante, estimando-se que apenas
restem cerca de 500 animais, razão pela qual a União Internacional para
a Conservação da Natureza (IUCN) lhe conferiu o estatuto “Em Perigo”.
Os factores de ameaça a esta espécie são perturbação dos animais no seu
habitat natural, provocada
essencialmente por pescadores e
turistas; captura acidental em
artes de pesca e actos de
vandalismo e o abate de
animais. Estes animais foram
alvo de armas e explosivos,
utilizados pelos pescadores
que os culpavam pela redução
das pescarias.
A melhor medida de protecção do lobo-marinho da Madeira foi a
protecção efectiva do habitat e a adopção de medidas para a recuperação
dos recursos piscícolas, através da interdição das redes de emalhar e da
prática da caça submarina em toda a Imagem
área de33:jurisdição da reserva.
Lobo-Marinho
A monitorização do lobo-marinho nestas ilhas teve início em 1989, e
conta actualmente com 24 postos de observação cujo objectivo é definir
as áreas utilizadas pelos animais e a sua área de repartição. A recolha de
informação relativa à biologia desta espécie e o acompanhamento do
estado da população existente nas ilhas é fundamental para a
implementação da estratégia para a sua salvaguarda.
Poluições – Diariamente
são despejadas nos oceanos
quantidades inacreditáveis de
lixo, produtos químicos tóxicos,
desperdícios industriais, esgotos
urbanos e outro tipo de poluentes
que degradam substancialmente a
qualidade da água. Os produtos
tóxicos circulam ao longo da
cadeia alimentar, acabando por se
acumularem nos animais
predadores colocados no topo,
como é o caso dos mamíferos
marinhos. Em consequência, estes
animais acabam por desenvolver
doenças malignas e contagiosas
responsáveis pela morte de grande Imagem 37: Orca
número de exemplares.
30
A diminuição acentuada do
número de mamíferos marinhos levou
o Homem a tomar consciência da
necessidade de implementar medidas
que visem a protecção e conservação
destes animais.
A baleia Azul
é o animal mais
ruidoso do mundo,
emitindo sons de baixa
frequência que atingem
os 188 decibéis. Esta
espécie pode ser
encontrada em todos os
oceanos do planeta,
embora faça migrações Imagem 39: Baleia Azul
sazonais para fugir a
águas mais quentes, já que a sua preferência vai para as águas mais frias
e ricas em alimento. A Baleia Azul encontra-se “Em Perigo”, estima-se
que possam existir cerca de 6000 exemplares destes animais. A principal
causa que meteu esta espécie tão ameaçada foi a caça desde o século XIX
até aos anos 60 do século XX. Durante este período estima-se que
possam ter sido caçadas 350.000 Baleias Azuis. Neste momento a caça a
esta espécie é proibida em todos os países do mundo, porém ainda estão
sujeitas à caça ilegal.
31
Principais consequências da extinção dos animais:
32
Conservação da natureza
Reservas Naturais
As reservas naturais são áreas destinadas á protecção da fauna e da
flora. A classificação de reserva natural tem por efeito possibilitar a
adopção de medidas que permitam assegurar as condições naturais
necessárias à estabilidade ou à sobrevivência de espécies, grupos de
espécies, comunidades bióticas ou aspectos físicos do ambiente, quando
estes requerem a intervenção humana para a sua perpetuação.
Actualmente, em Portugal existem nove reservas naturais:
Dunas de São Jacinto;
Serra da Malcata;
Paul de Arzila;
Berlengas;
Paul de Boquilobo;
Estuário do Tejo;
33
Estuário do Sado;
35
enquanto no rio Bazágueda e na ribeira da Meimoa são comuns o escalo-
do-norte (Leuciscus chepalus cabeda) – endemismo ibérico – e a carpa
(Cyprinus carpio).
O símbolo da reserva natural da serra da Malcata é o lince –
ibérico (Lynx pardinus), o mais ameaçado felino do continente europeu.
A Serra da Malcata é um dos seus últimos refúgios em Portugal.
Imagem 43:
Símbolo da Serra
da Malcata
Parque Natural:
Um parque natural é uma área que se caracteriza por conter
paisagens naturais, semi-naturais e humanizadas, de interesse nacional,
sendo exemplo da integração harmoniosa da actividade humana e da
Natureza e que apresenta amostras de um bioma ou região natural. É uma
área destinada à conservação da fauna e flora A classificação de um
parque natural tem por efeito possibilitar a adopção de medidas que
permitam a manutenção e valorização das características das paisagens
naturais e semi-naturais e a diversidade ecológica.
O parque natural
assente na cadeia Arrábida
e a área marítima
adjacente, ocupando uma
superfície de
aproximadamente 17.327
ha, dos quais 5.275 ha de
superfície marinha, e
O Parque Marinho:
O Parque Marinho está
localizado ao longo da costa sul
da península de Setúbal, entre a
Serra da Arrábida e o cabo
espichel. Foi criado em 1998 com
uma área de 52 Km 2 . O parque
marinho é uma peça fundamental
na conservação da fauna e flora Imagem 45: Parque Marinho
residente. Mas a sua reduzida
extensão acarreta que a fauna com carácter mais transiente, onde se
incluem muitos recursos explorados pelo Homem, terá a multiplicação
desta experiencia noutros pontos da costa. O caso particular dos
mamíferos Cetáceos é um bom exemplo da ineficácia de áreas com
reduzida extensão.
O parque natural da Arrábida foi criado em 1976. Foi então
classificada por apresentar uma ordem científica, cultural, histórica,
paisagística, que fazem da serra da Arrábida uma zona a proteger da
degradação a que tem estado submetida, com vista ao aproveitamento
integral de todos os seus recursos e potencialidades. Também devido ao
valor nacional da área em questão, á sua alta sensibilidade e fraca
capacidade de acolhimento, bem como a sucessiva degradação do
ambiente.
37
Durante muito tempo a área actualmente ocupada pelo parque
natural da Arrábida foi uma importante coutada de caça, albergando uma
fauna diversificada que incluía o lobo (canis lúpus), o javali (Sus
scrofa), e o veado (Cervus
elaphus). Hoje, os
mamíferos sofreram uma
redução drástica podendo-
se, no entanto, encontrar
espécies comuns como a
raposa (vulpes vulpes),
outras mais difíceis de
detectar como a geneta
(genetta) ou o gato bravo
(felis silvestris), bem como Imagem 46: Cágado-de-Carapaça-Estriada
colónias de morcegos. Dentro das rapinas diurnas destacam-se a águia de
Bonelli (Hieraaetus fascialus), o peneireiro (Falco tinnunculus) e a
águia-de-asas-redondas (buteo buteo). Entre as nocturnas, surge o bufo-
real (Bubo bubo) e a coruja-das-torres (Tyto alba). Entre os anfíbios e
répteis podem ver-se o cágado-de-carapaça-estriada (Emys orbicularis), a
cobra-rateira (Malpolon monspessulanus) e a lagartixa-ibérica (Podarcis
hispânica).
O símbolo do parque natural da Arrábida representa uma guarita do
Convento Velho tendo como pano de fundo a serra. A imagem sugere
uma estreita aliança entre o património natural e o património cultural
bem ilustrada aliás pela inserção do próprio convento nas faldas da serra.
40
Curiosidades
41
Conclusão
42
Bibliografia
http://aquariovgama.marinha.pt/AVGama/Site/PT/Conservacao/espec
ies_risco/AVES.htm
http://aquariovgama.marinha.pt/AVGama/Site/PT/Conservacao/espec
ies_risco/PIN%C3%8DPEDES.htm
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ies_risco/REPTEIS.htm
http://aquariovgama.marinha.pt/AVGama/Site/PT/Conservacao/espec
ies_risco/R%C3%89PTEIS.htm
http://www.zoolagos.com/especies-animais-buforeal.html
http://www.zoo.pt/animais.aspx?ID=1535
http://typo38.unesco.org/pt/cour-03-2009/03-2009-gorilles2.html
http://www.bragancanet.pt/patrimonio/faunalobo.htm
http://animaisdomundo.com.sapo.pt/
http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT2007/O+ICNB/Áreas+Protegidas/
Parque+Nacional/
http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT2007/O+ICNB/Áreas+Protegidas/
Parques+Naturais/
43
http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT2007/O+ICNB/Áreas+Protegidas/
Reservas+Naturais/
http://malhatlantica.pt/cnaturais/biodiversidade.htm
http://www.pavconhecimento.pt/exposicoes/modulos/index.asp?
accao=showmodulo&id_exp_modulo=253&id_exposicao=9
Livros:
“Tigres dos pântanos”; Natural Kilers. – É um livro muito pequeno que
trás um DVD associado.
Beck D., Loget C., “Os animais”; Fleurus- Livros e Livros; Março de
1998
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