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Planeta Terra E O SISTEMA SOLAR

O sistema solar é composto pelo Sol e por todos os astros que giram ao seu redor.
O nosso sistema solar consiste de uma estrela média, a que chamamos o Sol, os planetas Mercúrio,
Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão. Inclui: os satélites dos planetas; numerosos
cometas, asteróides, e meteoróides; e tudo o que existe no espaço interplanetário. O Sol é a fonte mais rica de
energia eletromagnética (principalmente sob a forma de calor e luz) do sistema solar. A estrela conhecida mais
próxima do Sol é uma estrela anã vermelha chamada Próxima Centauri, à distância de 4.3 anos-luz.
O sistema solar completo, em conjunto com as estrelas locais visíveis numa noite clara, orbitam em
volta do centro da nossa galáxia, um disco em espiral com 200 bilhões de estrelas a que chamamos Via Láctea.
A Via Láctea tem duas pequenas galáxias orbitando na proximidade, que são visíveis do hemisfério sul. Têm
os nomes de Grande Nuvem de Magalhães e Pequena Nuvem de Magalhães. A galáxia grande mais próxima é
a Galáxia de Andrômeda. É uma galáxia em espiral, tal como a Via Láctea, mas é 4 vezes mais massiva e está
a 2 milhões de anos-luz de distância. A nossa galáxia, uma de bilhões de galáxias conhecidas, viaja pelo
espaço intergaláctico.
Os planetas, a maior parte dos satélites dos planetas e os asteróides giram em volta do Sol na mesma direção,
em órbitas aproximadamente circulares. Se olharmos de cima do polo norte solar, os planetas orbitam num
sentido anti-horário. Os planetas orbitam o Sol num mesmo plano, ou próximo, chamado a eclíptica. Plutão é
um caso especial, porque a sua órbita é a mais inclinada (18 graus) e a mais elíptica de todos os planetas. Por
isso, durante uma parte da sua órbita, Plutão está mais perto do Sol do que Netuno. O eixo de rotação da maior
parte dos planetas é aproximadamente perpendicular à eclíptica. As exceções são Urano e Plutão, que estão
inclinados para um lado.
O Sol contém 99.85% de toda a matéria do Sistema Solar.
Espaço Interplanetário – é composto por diversas formas de energia e pelo menos dois componentes
materiais: poeira interplanetária e gás interplanetário. A poeira interplanetária consiste de partículas sólidas
microscópicas. O gás interplanetário é um tênue fluxo de gás e de partículas carregadas, principalmente
prótons e elétrons -- plasma -- que flui do Sol, chamado o vento solar.
Os Planetas Terrestres
Os planetas terrestres são os quatro planetas mais interiores no sistema solar, Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.
São denominados de terrestres, porque tem uma superfície compacta rochosa tal como a Terra. Os planetas
Vênus, Terra e Marte têm atmosferas significativas enquanto em Mercúrio é quase nula. O diagrama seguinte
mostra a distância aproximada dos planetas terrestres ao Sol.
Os Planetas Jupiterianos
Júpiter, Saturno, Urano, e Netuno são conhecidos por planetas Jupiterianos, ou Jovianos (semelhantes a
Júpiter, ou Jove), porque são todos gigantescos comparados com a Terra, e tem uma natureza gasosa tal como
Júpiter. Os planetas Jovianos também são referidos como os gigantes gasosos, apesar de alguns ou todos
poderem possuir pequenos núcleos sólidos.
APRESENTAR VÍDEO E DEPOIS SLIDES SOBRE A VIA LÁCTEA (EXPLICAÇAO ABAIXO)

Nossa galáxia é a VIA LÁCTEA, composta por um conjunto de aproximadamente 100 bilhões de
estrelas e possui um formato similar ao de um disco achatado, mais grosso no centro, de onde
partem vários braços em forma de espiral, os quais se estendem até um diâmetro de quase
100.000 anos-luz. Num desses braços, mais precisamente no Braço de Órion, localiza-se o nosso
Sistema Solar, a uma distância de 30.000 anos-luz do núcleo da galáxia.

Esta imagem da nossa galáxia, a Via Láctea, foi tirada com auxílio do Diffuse Infrared Background
Experiment (DIRBE), do Cosmic Background Explorer (COBE), da NASA. Esta imagem inédita mostra a Via
Láctea numa perspectiva lateral com o polo norte galáctico em cima, o polo sul em baixo e o centro galáctico
no centro. A figura combina imagens obtidas em vários comprimentos de onda próximo do infra-vermelho. As
estrelas da nossa galáxia são a fonte dominante de luz nestes comprimentos de onda. Mesmo sendo o nosso
sistema solar uma parte da Via Láctea, esta vista parece ter sido obtida de longe porque grande parte da luz
vem da população de estrelas que estão mais próximas do centro galáctico do que o nosso Sol. (Cortesia
NASA)

A Galáxia de Andrómeda, M31, está a uma distância de 2.3 milhões de anos-luz, sendo por isso a galáxia
grande mais próxima da nossa Via Láctea. M31 domina o pequeno grupo de galáxias (de que a nossa Via
Láctea também faz parte), e pode ser vista a olho nu como uma "nuvem" alongada com o comprimento de uma
Lua cheia. Tal como a Via Láctea, M31 é um disco de estrelas gigante em forma de espiral, com uma
concentração de estrelas mais velhas no centro em forma de bolbo. Sabe-se de há muito tempo que a M31 tem
no centro um grupo brilhante e extremamente denso com alguns milhões de estrelas aglomeradas. (Cortesia
Jason Ware)

O Sistema Solar
Durante as últimas três décadas uma miríade de exploradores espaciais escaparam aos confins do planeta Terra
e foram descobrir os nossos vizinhos planetários. Esta imagem mostra o Sol e todos os nove planetas do
sistema solar tal como foram vistos pelos exploradores do espaço. Começando no canto superior esquerdo está
o Sol seguido pelos planetas Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, e Plutão.
(Copyright 1998 by Calvin J. Hamilton)

O Sol e os Planetas
Esta imagem mostra o Sol e os nove planetas aproximadamente à escala. A ordem destes corpos é: Sol,
Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão. (Copyright Calvin J. Hamilton)

Os Planetas Terrestres
Esta imagem mostra os planetas terrestres Mercúrio, Vênus, Terra e Marte aproximadamente à escala. Os
planetas terrestres são compactos, rochosos, semelhantes à Terra. (Copyright Calvin J. Hamilton)

Os Planetas Jovianos ou Jupiterianos


Esta imagem mostra os planetas jovianos Júpiter, Saturno, Urano e Netuno aproximadamente à escala. Os
planetas têm o nome de jovianos pela sua aparência gigantesca como a de Júpiter. (Copyright Calvin J.
Hamilton)

O Planeta Terra é o único que possui água em estado líquido. Enquanto os outros possuem
atmosferas ricas em dióxido de carbono, aqui o ar é rico em nitrogênio e oxigênio. A superfície
terrestre está em permanente mudança graças a vulcões e tremores, os oceanos e a atmosfera
proporcionam o desenvolvimento de algo que é apenas em nosso planeta: a vida.
Diâmetro de 12.756 km.
Superfície » Sua crosta é formada por partes independentes, ou placas que são deslocadas em
volta do globo por fluxos de calor gerados no interior do planeta.
Atmosfera » Consiste em 77% de nitrogênio e 21 % de oxigênio e uma pequena quantidade de
vapor d’água e outros gases. Rotação de 23hs e 56 minutos. Translação de 365,26 dias.
Distância média do Sol: 149,6 milhões de km.
Distância da Lua: 382.166 km.
Peso » A Terra pesa 6,588 sextilhões de toneladas. População atual de 6,6 bilhões de pessoas
numa proporção de 106 homens para cada 100 mulheres.
Formato: não é uma esfera perfeita. Na região do equador tem um diâmetro de 12. 756, mas de
polo a polo o diâmetro é de 12.713 km.
Uma volta ao seu redor tem 39.840 km. Num ritmo de 9,5 km/h uma pessoa levaria 175 dias
correndo sem parar. Para dar uma volta ao mundo pela linha do equador em Júpiter levaria mais de
5 anos. O nome Terra: Vem do latim Ters, secar e era usada para designar terra firme. Com o
tempo passou a se chamar Globus Terra e finalmente Terra ou Earth em inglês.

A Terra é, em muitos aspectos, a unidade de medida dos astrônomos. À distância média entre a Terra e o Sol,
150 000 000 km, chama-se unidade astronômica (UA). De carro demoraríamos mais de 140 anos a percorrer
esta distância, que a luz percorre em 8 minutos. A Terra é o terceiro planeta a contar do Sol e o quinto maior
do Sistema Solar, sendo o seu diâmetro superior ao de Vênus apenas por algumas centenas de quilômetros.
O nosso planeta gira sobre o seu eixo em pouco menos de 24 horas e na sua órbita em torno do Sol, que
demora 365.25 dias a percorrer, faz-nos viajar pelo espaço a mais de 100.000 km/h! O nascer e pôr diários do
Sol, bem como a sequência das estações, resultam destes dois movimentos, contribuindo também para as
estações o fato de o eixo de rotação da Terra estar inclinado 23º em relação ao eixo de revolução (órbita).
A envolver o planeta encontra-se uma fina camada de gases, a atmosfera, constituída por 78% de nitrogênio,
21% de oxigênio, 0,5% de gás carbônico (apesar do efeito estufa), O restante é de gases nobres e hidrogênio.
Esta camada protege-nos da maioria das radiações nocivas provenientes do Sol (ou de outras fontes de
radiação mais longínquas e poderosas) e dos meteoros, impedindo que a grande maioria destes atinja o solo e
proporcionando o espetáculo a que chamamos "estrelas cadentes". Verificou-se recentemente que, devido à
atividade solar, a atmosfera dilata durante o dia para contrair durante a noite.
As partículas carregadas que constituem o vento solar são responsáveis por outro fenômeno nas
camadas superiores da atmosfera. Quando estas partículas encontram o campo magnético terrestre são
dirigidas por este na direção dos pólos magnéticos, penetrando então na atmosfera. Aí colidem com as
moléculas do ar, fazendo-as brilhar e provocando assim as auroras (boreais ou austrais).
A superfície está em constante renovação devido à atividade geológica do planeta (tectônica de placas,
vulcanismo, erosão...). Os continentes movem-se a velocidades semelhantes à do crescimento das nossas
unhas, podendo por vezes acontecer alguns movimentos mais bruscos, muitas vezes com consequências
desastrosas para os habitantes dessas regiões. Um pouco por todo o planeta existem continentes a colidir
(proporcionando assim, por exemplo, a formação de cadeias montanhosas como o Himalaia), a "raspar" uns
nos outros (um bom exemplo será a falha de Sto. André, na Califórnia), a submergir para o manto (próximo do
arquipélago do Japão existe uma destas zonas de subducção). Estes movimentos têm origem em grandes
cordilheiras, os "rifts", onde a atividade vulcânica traz para a superfície material proveniente do manto
terrestre, empurrando assim a crosta para os lados. A que se encontra mais próximo de nós é a Cordilheira
Central do Atlântico, onde se encontram os Açores. Cerca de 70% da superfície encontra-se coberta por água,
sendo a Terra o único planeta do Sistema Solar cuja gama de temperaturas à superfície permite a existência de
água nos três estados físicos. O rápido movimento de rotação provoca correntes no material fundido que
constitui o núcleo do planeta, muito rico em níquel e ferro, sendo estas correntes responsáveis pela existência
do campo magnético.
É também o planeta mais próximo do Sol com uma Lua. Esta tem ¼ do diâmetro da Terra e orbita-a a uma
distância média de 380 000 km (de carro são 130 dias de viagem). No seu movimento em torno da Terra, que
demora 27,5 dias, a Lua apresenta várias fases e pode provocar eclipses do Sol (vídeo de António Cidadão) ou
ser encoberta pela sombra da Terra - eclipse lunar (vídeo de António Cidadão). Pode também provocar a
ocultação de outros corpos celestes.

Estrutura da Terra

O interior da Terra, assim como o interior de outros planetas telúricos, é dividido por critérios químicos em
uma camada externa (crosta) de silício, um manto altamente viscoso, e um núcleo que consiste de uma
porção sólida envolvida por uma pequena camada líquida. Esta camada líquida dá origem a um campo
magnético devido à convecção de seu material, eletricamente condutor.

O material do interior da Terra encontra frequentemente a possibilidade de chegar à superfície, através de


erupções vulcânicas e fendas oceânicas. Muito da superfície terrestre é relativamente novo, tendo
menos de 100 milhões de anos; as partes mais velhas da crosta terrestre têm até 4,4 mil milhões de
anos.

Camadas terrestres, a partir da superfície:

Crosta (de 0 a 30/35 km) Litosfera (de 0 a 60,2 km) Astenosfera (de 100 a 700 km) Manto (de 60 a
2900 km) Núcleo externo (líquido - de 2900 a 5100 km)

• Núcleo interno (sólido - além de 5100 km) Tomada por inteiro, a Terra possui, aproximadamente, a
seguinte composição em massa:
• 34,6% de Ferro
• 30,2% de Oxigênio
• 15,2% de Silício
• 12,7% de Magnésio
• 2,4% de Níquel
• 1,9% de Enxofre
• 0,05% de Titânio

O interior da Terra atinge temperaturas de 5.270 K. O calor interno do planeta foi gerado inicialmente durante
sua formação, e calor adicional é constantemente gerado pelo decaimento de elementos radioativos como
urânio, tório, e potássio. O fluxo de calor do interior para a superfície é pequeno se comparado à energia
recebida pelo Sol (a razão é de 1/20k).

PERGUNTAS:
1- Como é composto o sistema solar?
2- O que é o espaço interplanetário?
3- Existe água em todos los planetas conhecidos? E possibilidade de desenvolver vida? Explique.
4- Qual a diferença entre planetas terrestres e os planetas jupiterianos?
5- O que é a Via-Láctea?
6- Qual é a importância doSol para o sistema solar e principalmente para os seres humanos?
7- Explique a composição da atmosfera do planeta Terra e porque não há vida conhecida em outros
planetas?
8- Como é formada a crosta terrestre?
9- O que são placas tectônicas?
10- Como se divide o interior da Terra e como se chamam as camadas?
11- O movimentodas placas resulta em modificações na superfície da Terra, cite três exemplos.

O SOL é uma estrela como muitas outras. Mas, para todos os que vivem na Terra, ela é a estrela mais
importante.
O Sol parece-nos muito grande porque é a estrela que está mais próxima da Terra. No entanto, ele é uma das
estrelas menores do Universo. Apesar disso, é um milhão de vezes maior que a Terra e encontra-se a cerca de
150 milhões de Km desta.

A sua luz demora cerca de oito minutos a chegar até nós e é tão intensa que não nos deixa ver os outros astros
durante o dia. Pode danificar os olhos se for observada diretamente. O telescópio com que os cientistas
estudam o Sol tem um filtro denso para proteger a visão.

Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol, é um pequeno mundo quente que tem cerca de uma vez e meia a
largura da Lua. A sua superfície está fortemente marcada por crateras.
Mercúrio gira em volta do Sol a uma distância de milhões de quilômetros. Esta proximidade torna este planeta
difícil de observar no céu noturno, embora por vezes possa ser avistado muito perto do horizonte.

Do lado iluminado pelo Sol, Mercúrio tem uma temperatura muito elevada. Do lado escuro, o pequeno planeta
é fatalmente frio. O planeta tem ainda a desvantagem de ser desprovido de ar. Todas estas condições tão hostis
não encorajam os astronautas a desembarcar neste planeta.

Em Mercúrio, os aniversários são mais frequentes do que o nascer do Sol! Pois um "ano" (uma órbita em volta
do Sol) dura 88 dias. 

Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol, não tem água nem atmosfera. Durante o dia, sua  


temperatura atinge valores da ordem de 450 graus Celsius; à noite, essa temperatura pode cair até  
180 graus Celsius negativos.Sua órbita em torno do sol dura 88 dias.

Vênus é o planeta irmão da Terra. Estes dois mundos são quase de tamanho idêntico. Mas, Vénus está mais
próximo do Sol e permanentemente envolto numa espessa camada de nuvens que não permitem a passagem da
luz do Sol até à superfície do planeta. A sua atmosfera é sufocante e venenosa, sendo, portanto totalmente
imprópria para as formas de vida típicas da Terra.
Em relação aos outros planetas, Vênus gira em "marcha - atrás". Demora 243 dias a dar a volta completa sobre
si próprio.
Vênus é um corpo celeste brilhante bem conhecido do nosso céu, sendo conhecido vulgarmente sob o nome de
estrela d`alva ou estrela da manhã, estrela da tarde ou Vésper (conforme a altura da sua aparição) e estrela do
pastor (por ser a hora em que este ía ou vinha com o rebanho.
Vênus, conhecido como Estrela d’Alva, tem atmosfera predominantemente
de gás carbônico. Não possui água e, durante o dia, sua temperatura pode chegar
a 460 graus Celsius. Sua órbita em torno do sol demora 243 dias

A Terra ao contrário dos outros planetas é ativa. Graças aos vulcões, e tremores de terra, "regenera" a sua
superfície que assim, está em permanente mudança. É o único planeta que possui água no estado líquido. O ar
é rico em nitrogênio e oxigênio. Esta atmosfera ajuda a filtrar algumas radiações mais nocivas do que o Sol e
protege também a superfície da Terra da colisão de meteoritos.
A combinação duma superfície permanente em mudança, os oceanos e a atmosfera protetora proporcionam o
desenvolvimento de vida.

Alguns cientistas prevêem um desequilíbrio da Terra, devido ao aumento da população. A destruição


sistemática das florestas assim como a exploração desenfreada de combustíveis tem como consequência a
formação de quantidades enormes de dióxido de carbono na atmosfera. O dióxido de carbono permite a
entrada do calor do Sol na atmosfera terrestre, mas impede que este volte a sair, logo a temperatura poderá
aumentar consideravelmente.

Só com o lançamento dos primeiros satélites, nos finais da década de 50, é que o homem pôde observar
imagens do seu planeta vistas do espaço. A abundância de água no estado líquido faz da Terra um planeta
único no sistema solar, tendo a aparência de uma esfera azul brilhante. Mais de 2/3 do planeta está coberto de
água.

A Terra gira constantemente à volta do seu eixo com um movimento semelhante ao de um pião que dá voltas
sobre si mesmo, no sentido contrário ao movimento dos ponteiros do relógio. Este movimento chama-se
movimento de rotação. A Terra demora 24 horas, ou seja um dia, a dar uma volta sobre si mesma. Rodando a
uma velocidade de 1500 Km/h.

A rotação da Terra origina a sucessão dos dias e das noites. Como a Terra é uma esfera, os raios de Sol não
podem iluminar toda a superfície terrestre ao mesmo tempo. Na parte da Terra que está iluminada, isto é, onde
chega a luz do Sol é dia e na parte oposta é noite.

A Terra, como todos os planetas do sistema solar, gira em volta do Sol. A este movimento chama-se
translação. A Terra demora cerca de 365 dias, ou seja, um ano a dar a volta completa ao Sol. Durante o
movimento de translação da Terra, ao longo do ano, sucedem-se quatro estações: Primavera, Verão, Outono e
Inverno.

A Lua é o mais próximo de todos os mundos, e depois da Terra é para nós o mais familiar de todos os
membros do sistema solar.
A Lua é o único satélite da Terra, distanciado desta 384 000 Km. A seguir ao Sol é o corpo mais brilhante do
nosso céu.

Alguns planetas podem ter grandes famílias de luas, mas todas elas são mais pequenas do que a companheira
da Terra.

A Lua tem cerca de ¼ do tamanho da superfície da Terra e não possui nem água nem atmosfera. Devido a isso
não se verifica erosão eólica ou hidráulica. Este satélite não possui clima e por isso dificilmente sofrerá
transformações.

Se observarmos a Lua através de um telescópio, conseguimos distinguir diferentes zonas: umas claras e outras
escuras. As zonas claras são designadas por continentes e as zonas escuras por mares.

Toda a gente conhece o aspecto da Lua no céu. As diferentes fases, ou áreas brilhantes da Lua, são as regiões
iluminadas pelo Sol enquanto a Lua gira em torno da Terra, que se refletem para os nossos olhos.
Quando a Lua e o Sol estão em posições opostas em relação à Terra, o Sol ilumina toda a superfície que vemos
da Lua – é a fase de Lua cheia. Quando a zona iluminada da Lua aumenta é a fase crescente da Lua, quando
diminui a zona de luz é a fase decrescente.

As características da fase oculta da Lua permaneceram um mistério até finais dos anos 60. No entanto, no dia
20 de Julho de 1969, a tripulação da Nave Apollo 11, conquistou a Lua. Os primeiros astronautas a pisarem a
Lua foram Armstrong e Edwin Aldrin

Marte visto da Terra, assemelha-se a uma gota de sangue no céu estrelado. Os antigos babilônios, gregos e os
romanos deram-lhe o nome de Deus da guerra.
Marte é um planeta pequeno, tendo metade do tamanho da Terra, tendo igualmente algumas semelhanças com
ela. Pois, tal como a Terra, Marte tem um dia de 24 horas, calotas polares e uma atmosfera. Como tal, não
surpreende o fato de Marte ter sido sempre o local eleito pela nossa imaginação para a existência de
extraterrestres. No entanto, parece não haver possibilidade de vida cem Marte.

Marte tem duas pequenas Luas, sendo elas Fobos e Deimos.


Marte tem em sua superfície grande quantidade de uma substância muito
conhecida aqui na Terra, a ferrugem. Por causa disso, recebeu o nome de
“planeta vermelho” (a ferrugem faz com ele seja visto com essa cor). Marte
possui atmosfera formada por gás carbônico. Esse planeta tem pequena quantidade
de água, em geral na forma de gelo. Sua temperatura pode variar de 20 a
150 graus Celsius negativos durante o dia.

Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar. Este planeta possui um núcleo denso formado por gelo e corpos
rochosos. À volta desse núcleo deve existir uma grande camada de hidrogênio envolvida pela atmosfera
bastante espessa.
Quando se observa este planeta por um telescópio ele parece um disco amarelo com duas faixas mais escuras
em toda a volta.

Júpiter possui cerca de quinze satélites, como por exemplo, Io, Ganimedes, Europa, e Calisto.

Saturno é o mais belo de todos os planetas, devido à existência de anéis. Esses anéis são formados por
inúmeras partículas de gelo ou fragmentos rochosos cobertos de gelo, que giram à volta do planeta com uma
órbita própria como se fossem satélites em miniatura (é possível que a sua espessura seja inferior a duzentos
metros).
Além dos anéis, Saturno tem muitos satélites, como por exemplo Titã que é o único satélite do Sistema Solar
que tem atmosfera.

Saturno é muito parecido com Júpiter na sua constituição e estrutura interna.

Urano é um planeta gigante. É cerca de quatro vezes maior que a Terra e o seu aspecto é muito diferente dela.
Daquilo que o homem muito dificilmente conseguiu observar vêem -se algumas faixas pouco definidas.

Este planeta tem cerca de quinze satélites e onze anéis.

Tal como Urano, Netuno também é cerca de quatro vezes maior que a Terra. No entanto, ao contrário do que
se passa com o primeiro este planeta apresenta faixas distintas e vários pontos escuros.
Netuno tem cerca de oito satélites, como por exemplo, Tritão e Nereia e cerca de três anéis.

Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, conhecidos como planetas gigantes, são
muitas vezes maiores que a Terra. Todos têm atmosfera formada por gases que
para nós seriam venenosos. São planetas muito frios, com temperaturas da
ordem de 140 a 200 graus Celsius negativos, e possuem várias luas ou, então,
anéis ao seu redor.

Sabe-se muito pouco acerca deste planeta. No entanto, como ela se encontra muito afastado do Sol imagina-se
que a temperatura aí existente deve ser de -230º C aproximadamente.
Plutão, o último dentre os pequenos planetas conhecidos do sistema solar, seu tamanho é semelhante
ao da Lua, ainda é pouco explorado. Ao que se sabe, ele não tem atmosfera. Plutão, desde 2006, não é 
mais considerado planeta, mas sim planeta anão (mesma categoria de outros tantos como Caronte, 
Ceres e Xena.

As distâncias entre o Sol e os planetas são extremamente grandes, quando comparadas com as 
distâncias a que estamos habituados aqui na Terra. Mercúrio, por exemplo, que é o planeta mais 
próximo do Sol, encontra­se distante deste astro cerca de 57 milhões de quilômetros. Vênus, o 
segundo mais próximo, fica a aproximadamente 108 milhões de quilômetros do Sol ­ isso é quase o 
dobro da distância de Mercúrio! O último planeta, Plutão, encontra­se a cerca de 6 bilhões de 
quilômetros (note que passamos agora de milhões para bilhões!) do Sol. É quase impossível 
imaginar distâncias tão grandes.

EXERCICIO
Compare as temperaturas dos outros planetas com as temperaturas a que estamos habituados aqui 
na Terra.
................................................................................................................................
Compare a atmosfera da Terra com a atmosfera de outros planetas.
...............................................................................................................................

Hoje sabemos que todos os planetas giram nessa ordem, conforme mostra a figura. Sabemos 
também que giram com velocidades diferentes em relação ao Sol, de modo que, quanto mais 
próximo do Sol estiver o planeta, maior será sua velocidade em torno deste astro.
Isso faz com que o tempo que cada planeta demora para completar uma volta ao redor do Sol 
também seja diferente. Assim, a duração de um “ano”, em cada planeta, também será diferente.
Por exemplo: o ano de Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol, tem apenas 88 dias terrestres. 
Plutão, o mais afastado, precisa de 248 anos terrestres para dar uma volta completa em torno do Sol 
e, assim, completar o seu “ano”.
Os caminhos percorridos por cada um dos planetas, aos quais damos o nome de órbita, encontram­
se todos aproximadamente num mesmo plano, como ilustra a figura acima.
Outra coisa que chama a atenção é o fato de que o Sol, os planetas e suas luas se mantém unidos, 
formando um determinado conjunto. Essa organização dos planetas se deve a uma força de atração 
que existe entre eles.
Essa força é a força de atração gravitacional, a mesma que mantém a atmosfera presa à Terra.
Como o Sol ilumina todos os outros astros próximos a ele, os planetas refletem a luz solar em todas 
as direções, de modo que boa parte dessa luz refletida chega até nós, aqui na Terra.
Assim, embora os planetas não possuam luz própria, podemos vê­los daqui da Terra devido à luz 
do Sol, que é refletida por eles. O mesmo acontece com a Lua, que, além de girar em torno da Terra, 
também gira ao redor do Sol. Ou seja, mesmo que ela não produza luz própria, também a vemos 
iluminada e brilhante, pois ela reflete a luz solar que a ilumina.
A Lua não é considerada um planeta, e sim um satélite natural da Terra, já que gira em torno de 
nosso planeta. Outros planetas do sistema solar também possuem luas que giram em torno deles -
como é caso de Marte, Júpiter, Saturno, Netuno, Urano e Plutão.
Além do Sol, dos planetas e de suas luas, o sistema solar tem outros astros: os asteróides, que são 
pequenos planetas; os meteoros, constituídos por pedaços de rocha; e ainda os cometas, formados 
por pedaços de rocha e gelo.
· A Terra, juntamente com mais sete planetas, faz parte de uma região do
universo a que se deu o nome de sistema solar.
· Atualmente conhecemos oito planetas no sistema solar: Mercúrio, Vênus,
Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão.
· Embora os planetas tenham coisas em comum, como, por exemplo, serem
constituídos das mesmas substâncias químicas, eles possuem massas, tamanhos,
atmosferas e temperaturas diferentes.
· As distâncias entre o Sol e os planetas, no sistema solar, são muito grandes
quando comparadas às distâncias a que estamos habituados.

No sistema solar os planetas giram à volta do Sol seguindo uma determinada
ordem, sendo Mercúrio o mais próximo do Sol. A seguir estão Vênus,
Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão, em ordem crescente
da distância a que se encontram do Sol.
· Quanto mais próximo do Sol estiver o planeta, maior será sua velocidade em
torno daquele astro. Isso faz com que o tempo que os planetas gastem para
completar uma volta em torno do Sol não seja o mesmo. Isto é, o intervalo
de tempo correspondente a um ano é diferente em cada um dos plantetas.
· Órbita é o nome que damos ao caminho que os planetas percorrem em torno
do Sol.
· O conjunto formado pelo Sol, planetas e sua luas se mantém unido devido
à força de atração gravitacional.
Exercício 1
Encontre no diagrama abaixo o nome dos planetas conhecidos como “planetas
gigantes”.
Exercício 2
Desenhe o sistema solar, colocando os planetas em ordem crescente de suas
distâncias em relação ao Sol.
Exercício 3
Cite algumas diferenças e semelhanças entre os planetas do sistema solar.
Exercício 4
Se os planetas não têm luz própria, por que podemos vê­los brilhando?
L V E N U S A S M
U MA R T E B A E
A C U R A N O T R
T E R R A E D U C
I J U P I T E R U
MO P S U U S N R
N Z F O L N N O I
P G T L H O A X O

O sistema solar e seus planetas (ARTIGOS DE JORNAL)


ANO DE 1781
CIENTISTAS DESCOBREM
NOVO PLANETA
De há quase 2.000 anos até os dias de hoje,
acreditava-se que no sistema solar existiam
- além da Terra - mais cinco planetas:
Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.
Contudo, um novo planeta, que recebeu o
nome de Urano, acaba de ser descoberto
por Willian Herschel. A descoberta ocorreu
por acaso, durante observações do céu
com um telescópio. Assim como Júpiter,
Urano é considerado um planeta gigante,
com diâmetro aproximadamente quatro
vezes maior do que o da Terra.

ANO DE 1930
AGORA SÃO NOVE OS
PLANETAS DO SISTEMA
SOLAR
O sistema solar conta com um novo planeta.
Seu nome é Plutão. Descoberto por Clayde
Tombaugh, astrônomo norte-americano, o
planeta é o mais afastado do Sol. E seu
diâmetro é quase seis vezes menor do que
o da Terra.

ANO DE 1846
DESCOBERTO MAIS UM
PLANETA NO SISTEMA SOLAR
Netuno é o nome do mais novo planeta do
sistema solar. O astrônomo alemão Galle é
o “pai” da descoberta. Contando com a
Terra, o sistema solar tem agora oito
planetas. A órbita de Netuno é maior ainda
do que a de Urano.

ANO DE 1994
PLANETA FERIDO
O planeta Júpiter - considerado o maior de
todos os planetas do sistema solar - foi
golpeado com violência por pedaços de um
cometa. O acontecimento já era esperado
pelos astrônomos, permitindo que a colisão
pudesse ser completamente registrada por
telescópios.

Quantos planetas eram conhecidos até o ano de 1781? 
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Quantos planetas são conhecidos atualmente?
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Quais os nomes dos planetas do sistema solar?
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Todos os planetas têm o mesmo tamanho? Sublinhe, nas notícias de jornais,
os trechos em que sua resposta se baseia.
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O planeta Plutão, o mais distante do Sol, foi descoberto há mais de cem anos
ou há menos de cem anos? Faça as contas e note como a descoberta desse último
planeta é recente!
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