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Escolápios Brasil

Arcanjornal JANEIRO - ABRIL

2010
Educar é Libertar
Órgão Informativo do Colégio São Miguel Arcanjo | Ano XII nº29

Projeto

Viver Melhor Págs.11e12


Destaques

Pág. Pág. Pág.

3 CELEBRAÇÃO
Crisma
SOR
8 PROJETO
Partilhar
FUNDAMENTAL I
10 VESTIBULAR 2010
Lista de aprovados
ENSINO MÉDIO
02 JANEIRO - ABRIL

2010
Traídos pela própria Memória
Editorial

Perante a proposta da Campanha da Fraternidade Ecumênica

O
ser humano é engraçado. era uma benção de Deus e a pobreza tão fazendo os católicos ricos do nosso nem aí.
Cada dia me surpreende mais um castigo. Imaginemos esse povo es- país e do nosso mundo pelas massas de Quando Jesus aponta o dedo
a capacidade, e facilidade, que cutando dos lábios de Jesus que o pobre “pequeninos” excluídos, famintos, aban- à nossa responsabilidade (por ação
temos os humanos para “esquecer” Lázaro (único que tem nome na parábola, donados à miséria e violência, explora- ou omissão) pelo massacre da miséria
aquelas coisas, expressões, experiên- portanto dignidade) foi salvo (só pelo fato dos...? Todos somos responsáveis, mas deste mundo, é fácil olhar para outra
cias, propostas e até críticas que nos de ter sido pobre), enquanto o rico é con- olhando o nosso estilo de vida, devemos parte, colocar o foco da nossa fé na re-
incomodam, que mexem com nosso denado ao sofrimento eterno, somente afirmar que uns são mais responsáveis solução milagreira e egoísta das nossas
“natural equilíbrio”. pelo fato de não ter sido compassivo (se que outros. São Basílio, no século IV, necessidades, na satisfação das nossas
Esquecemos as experiências continuou sendo rico diante do pobre, já deixou bem claro escrevendo sobre carências e frustrações afetivas. Louvar
negativas que nos magoaram (no en- quer dizer que não teve compaixão dele). os ricos que não partilham sua riqueza: a Deus sempre foi mais fácil que amar
tanto, a mágoa permanecerá aí do Com certeza que ficaram escandaliza- “cometes tantas injustiças quanto as a Deus (quem somente pode ser amado
mesmo jeito), os erros cometidos, as dos. pessoas que poderias ajudar”. através do amor aos outros). E lembre-
responsabilidades não assumidas, “Vendo isso, Jesus disse: E, por último, as palavras lem- mos que cristão é quem segue Jesus,
etc. Apagamos da nossa memória - Como é difícil para os ricos entrar no bradas pela Campanha: “Não podem tentando viver como ele (suas opções,
consciente tudo aquilo que nos atrapa- Reino de Deus!” (Lc 18,24). O que foi servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24). É atitudes, valores...) e não quem somente
lha, nos pesa ou nos incomoda. A nossa que Jesus viu antes de afirmar isso? Ele fácil se justificar: “eu tenho dinheiro sim, adora Jesus.
psicologia é assim. presenciou a decepção de um jovem que mas não sou escravo dele”. Zaqueu se Quando a pressão cultural é
Infelizmente, essa armadilha queria ser “como Jesus”, mas foi incapaz libertou efetivamente de sua riqueza no mais forte que a vivência da fé, esta se
psicológica não se limita a aspectos de largar fora sua riqueza. É que não se momento que decidiu: «A metade dos transforma em um acréscimo, o enfeite
emocionais. O esquecimento proposi- pode ser rico e cristão? Para Jesus não, meus bens, Senhor, eu dou aos pobres; de uma vida já “cozinhada”. Mas, uma fé
tal atinge também a nossa experiência infelizmente para nossa Igreja sim... Será e, se roubei alguém, vou devolver qua- que acrescenta sem mudar, que enfeita
de fé. O tema da atual Campanha que nos esquecemos dessas frases de tro vezes mais» (Lc 19,8). O Zaqueu sem transformar, será realmente fé cris-
da Fraternidade nos ajudará a com- Jesus? E por que um rico não pode ser rico se transforma em não-rico quando tã? Duvido.
preender isto que afirmo. cristão? Porque ser cristão significa viver se faz seguidor de Jesus. Neste mundo A Campanha da Fraternidade
Que a economia deve estar a a serviço do outro, até doar a própria vida dilacerado pela miséria, a fome e as toca um tema necessário e urgente para
serviço da vida das pessoas é claro, se for necessário. Diante dos milhões de doenças simples que matam milhões de o destino do nosso mundo e, principal-
imagino que ninguém será tão descere- indigentes que vivem morrendo, care- inocentes, quem possui muito mais do mente, para o futuro da humanidade, ou
brado para afirmar o contrário. O problema não está cendo do mais básico para sobreviver, que precisa para viver com dignidade de outra forma: para que a humanidade
em admitir afirmações tão categóricas e claras, do o que eu possuo sem necessidade se está numa situação de verdadeiro pe- tenha futuro. Infelizmente, e tomara es-
tipo: a pessoa tem valor absoluto, enquanto o di- transforma em acusação para mim, reve- cado. Talvez seja verdade que não serve teja enganado, acho que esta Campanha
nheiro é um valor relativo e subsidiário; os sistemas lando meu egoísmo. Uma pessoa com ao dinheiro, se serve dele, do dinheiro passará rápido e sem consequências,
econômicos são meios criados pelas sociedades a mais recursos econômicos que um país próprio e do dinheiro que milhões de tanto pela sociedade como pela Igreja.
serviço do bem comum; o lucro nunca pode ser mais completo, uma família vivendo com o que pessoas precisam para sobreviver, e que Gostemos ou não, a única
importante que a dignidade das pessoas; e outras milhões de pessoas precisam para não ele guarda para nada. Pode falar o que forma de garantir vida digna para a hu-
desse estilo. O conflito aparece quando tiramos con- morrer, podem ser cristãos? Sim, dei- quiser e até pode ajudar muitos pobres, manidade toda, passa pela redução
sequências éticas, políticas, econômicas, sociais e xando de ser ricos! seu deus é o dinheiro, o luxo, o prazer, ou dos níveis de consumo, do bem-estar,
pessoais dessas frases. “Entre eles ninguém passava ele mesmo, sua riqueza fala por ele, gri- da produção de “bens” desnecessários.
Mas a Campanha da Fraternidade nos co- necessidade, pois aqueles que possuíam tando ao mundo sua falta de compaixão, Passa pela renúncia à atual corrida de-
loca ainda outro desafio, desta vez nascido da pro- terras ou casas as vendiam, traziam de solidariedade, de amor. Pode um senfreada do mercado e do consumo.
posta de vida cristã: não podemos servir a Deus e o dinheiro e o colocavam aos pés dos cristão viver numa situação tão gritante Hoje se faz extremamente necessário e
ao dinheiro. E pensando nessa frase tirada do Evan- apóstolos; depois, ele era distribuído a e escandalosa como essa? Talvez até se urgente renunciar ao lucro de uns pou-
gelho de Mateus é que me nasce um questionamen- cada um conforme a sua necessidade”. considerem católicos. Talvez até sejam cos para garantir a dignidade de todos. E
to. Se os Evangelhos (a proposta de vida que Jesus Essa é a verdadeira proposta cristã: militantes das “causas morais” da Igreja essa nova cultura começa por cada um.
fez e, através da Palavra viva que é a Bíblia, continua ninguém rico, para que ninguém tenha Católica (luta contra o aborto, os anti- São José de Calasanz aban-
nos fazendo) são tão claros, como é que nós cristãos que ser pobre, porque cada rico tem um concepcionais, em defesa da família, da donou definitivamente os palácios e as
damos tão pouca credibilidade a determinadas pa- preço muito alto: a vida de vários milhões educação católica...), o que não dá para riquezas dos Cardeais romanos, quando
lavras de Jesus? Quero dizer, e continuando com de pessoas. O Reino que Jesus anun- compreender é que não tenham proble- descobriu o rosto sofrido, abandonado e
a reflexão que inicia este escrito, que é muito fácil cia consiste nisso, na partilha para que mas de consciência diante dos milhares maltratado de Jesus Cristo nas crianças
esquecer aquelas propostas, críticas, advertências e a ninguém falte o necessário; em não de pessoas que estão sendo “abortadas mais pobres. Exemplo chocante nos dias
outros ensinamentos que Jesus nos faz, enquanto acumular o desnecessário, para que a em vida” pela sua falta de solidariedade de hoje, como chocante foi e continua
lembramos direitinho daquelas que nos interessam, outros não falte o básico. O mundo não e compaixão. sendo Jesus. Mas fiquemos tranquilos,
que não mexem com o nosso estilo de vida, que não tem recursos suficientes para que todos Quando as palavras de Jesus até isso tem solução... É só esquecer
questionam nossa consciência. Colocarei alguns sejamos ricos, mas tem para que todos nos incomodam, mexendo com nosso desses detalhes e, mais uma vez, olhar
exemplos. vivamos dignamente, portanto, a riqueza estilo de vida, é fácil cair na tentação para nosso umbigo e fazer nosso próprio
“Havia um homem rico que se vestia de de uns poucos está condenando hoje mi- de “cortar” o Evangelho, condenar ao cardápio... A memória (e a falta dela)
púrpura e linho fino, e dava banquete todos os dias. lhões de pessoas a morrer lentamente na esquecimento frases, parábolas, propos- é nossa melhor aliada... e nossa pior
E um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, que miséria. tas, exigências de Jesus. Infelizmente o inimiga.
estava caído à porta do rico. Ele queria matar a fome Talvez as palavras mais claras que mais predomina na Igreja de hoje
Pe. Carlos Aguerrea
com as sobras que caíam da mesa do rico. E ainda e, por isso mesmo, exigentes: “todas as são os cristãos “de cardápio”, aqueles
vinham os cachorros lamber-lhe as feridas...” (Lc vezes que vocês não fizeram isso a um que escolhem o que querem acreditar, o
16,19) Texto bem conhecido, uma parábola revo- desses pequeninos, foi a mim que não que querem aceitar da proposta de Je-
lucionária. O povo judeu acreditava que a riqueza o fizeram” (Mt 25). Quantas coisas es- sus. E o resto do Evangelho? Não estão
Expediente

Direção: Carlos Aguerrea Fuentes Editoração e diagramação:


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JANEIRO - ABRIL 03

2010
Sor em Notícias
A

SOR
escola como comunidade edu- sociológica. Foi com esse espírito
cativa não deve se preocupar de unidade que aconteceu, no dia
somente com questões de 06/02, a reflexão da Campanha da
conteúdos, mas também trabalhar Fraternidade 2010 com toda a co-
a formação humana e espiritual, o munidade educativa do Colégio
respeito e a fraternidade ao outro. São Miguel Arcanjo (professores e
Nós, seres humanos, vivemos cer- funcionários). A Campanha nos con-
cados de relações e quando ou- vida a refletir o sentido de economia
vimos dizer “a união faz a força” e vida e colaborar na promoção de
estamos afirmando uma verdade uma economia que gera a vida.

Espiritualidade da família Retiro


O oleiro Retiro com os pais dos
Tu estás, ó Deus, no centro do Universo, Quarta etapa, deixar o vaso na prateleira:
Não há limites para o Teu poder e glória. Era necessário amadurecer o barro moldado!
catequizandos de Crisma
e Eucaristia
Tu és o Arquiteto de toda a criação; Mas houve o quinto passo, no processo:
O Oleiro competente de todos os vasos. O polimento (igualmente trabalhoso).

Eu desejo ser barro nas Tuas mãos, O fogo foi a última etapa,
- Até cantei este coro, dias atrás! E eu levei o vaso ao forno - última prova!

Um dia eu mesmo me fiz oleiro: Os que resistiram ao calor, foram aprovados;


Procurei barro para fazer um vaso. Houve os que racharam e quebraram!

S
Certa manhã não coletara o material. Os vasos aprovados seguiram para a vitrine;
É que o barro estava endurecido! Os quebrados destinaram-se ao lixo! acramento não é a- coisas no mundo podem ser
penas o rito; para sua sacramentais. Precisamos
Dias depois me foi possível colhê-lo. Aí eu compreendi o que é ser vaso realização propõe-se mudar o nosso jeito de o-
Comecei, então, a trabalhá-lo. Nas mãos do Oleiro (Deus, o Oleiro eficaz)! toda uma vida de preparação lhar o mundo e é no mundo
de vivência e experiência da que fazemos a unidade pro-
Primeiro passo, limpar o barro Há, porém, um detalhe final: fé. funda com o Pai. O rito sem
(retirar as pedras, os paus, as impurezas). Na olaria de Deus não existe lixo! Sacramento exige o compromisso é esvaziado
engajamento e compromisso de sentido.
Segundo passo, bater no barro! Os vasos quebrados (reprovados) com a comunidade e também No retiro com os
Quanto mais batia, mais mole ficara! Ele junta os cacos e faz um vaso novo! com o outro. Deus marcou seu pais, refletimos o sentido
encontro com a humanidade dos Sacramentos para a
A moldagem foi a terceira etapa, através das coisas. Nelas a vida do cristão. Foram mo-
E o barro não expunha desejo algum! humanidade pode experimen- mentos de muita riqueza
tar Deus, por isso todas as para todos nós.
A experiência de ser contemplado pelo divino Oleiro faz com que nos reconheçamos
como a obra mais querida de Suas Mãos.
Venha você também fazer parte desta família! Toda quinta-feira de 17:30 às 18:40

Celebração da Celebração da
Celebração da 1ª Eucaristia
Crisma Misericórdia
A A
Eucaristia é o Sacramento do
No dia 10 de misericórdia apre- amor e da união, porque é pela
abril a comunidade sentada por Cristo Comunhão que nos unimos in-
se reuniu para ce- na parábola do timamente a Cristo e a todos os nos-
lebrar o Sacramento filho pródigo tem a per- sos irmãos. Como o pão nos faz viver
da Crisma com os sonalização do amor. e crescer, assim, na Comunhão, o Pão
jovens que se pre- Este amor que é capaz eucarístico nos faz viver e crescer no
pararam para aco- de debruçar-se sobre amor a Deus e ao próximo.
lher o Espírito Santo todos os filhos pródigos, Na Celebração da 1ª Eucaris-

A
e renovar seu com- sobre qualquer miséria tia, que aconteceu no dia 17 de abril, as
Crisma é a força de Deus, é o promisso cristão. Foi humana e, especial- da Misericórdia, que acon- crianças acolheram Jesus Eucarístico
Espírito Santo agindo em nós. um momento de fé e mente, sobre toda mi- teceu no dia 30 de Março, em seus corações e assumiram o com-
Somente conseguimos viver reflexão, conduzido séria moral. A misericór- proporcionou um momento promisso, juntamente com seus pais,
porque Deus nos dá essa força. Na pelo Bispo D. José dia não consiste apenas de reflexão com o tema familiares e toda a comunidade cristã,
comunidade, a experiência da nos- Maria Pires e com a no olhar de compaixão, economia e vida, possibi- de continuarem essa caminhada de
sa vida é celebrada no Sacramento bonita participação mas manifesta com no litando às pessoas reverem crescimento na fé e no amor de Deus.
da Crisma. A Crisma é o Sacramen- de familiares e ami- reavaliar e promover a suas atitudes e valores, e
to do cristão que está amadurecido gos. vida. Lc 15, 11-32. prepararem o coração para
na fé. A Celebração a reconciliação.
04 JANEIRO - ABRIL

2010
O Cuidado nosso de Projeto “Trocando
SOE

cada dia Ideias”


O
1º encontro
Cuidado consigo mesmo, com de 2010 acon-
relação ao outro e com o meio em teceu no dia
25/03, às 20h, com a
que vivemos. palestra “Na Socie-

A
dade Atual, É Possível
escola é um importante espaço mos algumas regras de conduta,
Educar Nos limites?”
onde as relações sociais acon- como respeitar o outro, os limites des-
Padre Car-
tecem. Ela é o primeiro espaço sa pequena sociedade, seus valores e
los Aguerrea, diretor
público, de convivência coletiva filosofia.
geral do nosso colé-
de culturas, valores, sentimentos, Assim, há 6 anos acolhemos
gio, desenvolveu esse
classes sociais, etc. a comunidade educativa com frases e
tema nos levando a
É fundamental que nós, painéis que levam à reflexão e estimu-
refletir:
que pretendemos viver valores que lam a mudança de atitude no cuidado
levam à transformação social e que consigo mesmo, com relação ao outro
nos pautamos em uma educação li- e com o meio em que vivemos. “Nesta sociedade de consumo e bem-estar,
bertadora, ensinemos e estimule- que tem como modelo de pessoa o ser-consumidor,
com um sistema econômico totalmente focado na
exploração da capacidade ilimitada que o ser hu-
mano tem de desejar, nesta cultura da riqueza e do
prazer... Será possível educar nos limites? Quem
pode educar no controle dos próprios limites, se to-
dos nós somos consumidores compulsivos? Existe
alguma alternativa? ...”
Mais uma vez agradecemos a presença dos pais,
que, com certeza, serão semeadores dessa reflexão, para
juntos podermos transformar a sociedade, tornando-a mais
justa, respeitosa e humana.

Esta é a oportunidade que carinho e que, com a colaboração de


crianças, jovens e adultos têm para todos, certamente, trará bons frutos.
aprender a difícil arte de conviver. Contamos com o envolvi-
Este é um trabalho que é re- mento, apoio e contribuição das famí-
alizado com dedicação, seriedade, lias.

Dia de Convivência
N
os dias de convivência, o trabalho e busca de uma transformação social, que é
o lazer se juntam num único objetivo: um dos pilares da educação escolápia. do que fazer isso num ambiente em que a natureza nos
propiciar aos alunos um momento de Neste momento estamos envolvidos na convida a refletir sobre a importância de Conviver.
integração, para que eles sejam agentes na missão de trabalhar valores e nada melhor
JANEIRO - ABRIL 05

2010
Reunião de Pais

SOE
Existem atitudes que têm o poder de mudar totalmente uma história.

A
creditamos que a participa-
ção dos pais na reunião é
uma delas, pois acompa-
nhar a vida escolar do filho de-
monstra afeto, interesse, respon-
sabilidade, enfim, que os pais
estão presentes. E os filhos per-
cebem este interesse através des-
ta presença.
As reuniões, que acon-
teceram nos dias 23 a 26/02,
tiveram como objetivo informar e
esclarecer a dinâmica do trabalho
pedagógico que será desenvolvido
durante o ano, assim como ou-
tros aspectos que fazem parte da
rotina escolar.
Como ressalta Calasanz:

“Reconhecemos que as famílias continuam sendo as primeiras e principais educado-


ras, das quais nos professamos colaboradores”.
Desejamos sempre
colaborar e contamos com
vocês.
Fiquem ligados nas
datas dos Plantões Pedagógi-
cos (ver calendário na agen-
da), que é outro bom momento
para que vocês façam parte da
história de seus filhos.
Um abraço,
Adriana Januzzi, Beth
Fraga e Fátima Aquino.

Jardim Beija-Flor
Educar para Libertar INFANTIL
N
ossa proposta é uma educação liberta- bertar através da Pedagogia de Projetos.
dora, uma educação que se desprenda Metodologia que nos liberta dos simples con-
das “ grades curriculares”, liberte-se e teúdos curriculares e nos permite voar longe.
vá além, muito além dos muros da escola. Através dos nossos projetos pedagógicos, de-
É preciso que, pretendendo educar safiamos, questionamos, criticamos, relacio-
para libertar, tenhamos uma relação dialé- namo-nos com o mundo, construindo saberes
tica com a sociedade, faz-se necessário que com significado,
dialoguemos de maneira livre e crítica com o A Pedagogia de Projetos nos permite
mundo que rodeia nossos jardins. exercer a “ Pedagogia da Pergunta”, quando
Como fazer isso? Como conseguir surge a dúvida não respondemos, perguntamos
educar para libertar crianças tão pequenas? também junto com as crianças, possibilitando-
Mais fácil do que vocês pensam, pois a crian- -lhes adquirir um espírito cientifico, crítico, to-
ça, em sua primeira infância, é terra fofa e fértil talmente questionador. Todos se transformam
onde se plantando tudo floresce. Não é à toa em cientistas, detetives, pesquisadores curio-
que nos chamam de jardim de infância, em jar- sos e exigentes com as respostas que vão en-
dins é que se semeiam as mais belas flores e contrar.
no nosso Jardim Beija-Flor estamos acolhendo Assim educamos, assim sonhamos
em nossa terra fértil as sementes das flores do com a transformação social, assim atuamos,
amanhã. ousados e utópicos, acreditando sempre que
Se queremos um amanhã florido, co- podemos educar para libertar.
lorido e perfumado, precisamos cuidar bem de
nossas sementes. Jacqueline Caixeta Figueiredo
Para isso, educamos para li- Supervisora do Jardim Beija-Flor
06 JANEIRO - ABRIL

2010
Aconteceu no Jardim Beija-Flor! Páscoa
A
INFANTIL
páscoa foi celebrada de maneira
O XIV Encontro com a Natureza

F
simples e encantadora. Nossos
oi um sucesso! Um dia inteirinho de lazer e ram muito. Papais e mamães, muito obrigado “Beija-Flores” descobriram o ver-
partilha nos aproximou da natureza. Nos- por confiarem o que vocês têm de melhor e dadeiro significado da Páscoa através
sas crianças aprenderam na prática como mais precioso para passar um dia conosco. das aulas e celebrações feitas pela pro-
preservar o meio ambiente e ainda se diverti- Valeu! fessora Silvia.

Projetos
Lanche Legal vez de papais e mamães voltarem ao

N
tempo da escola e terem uma aula
ossas “sementes” estão superinteressante com a nutricionis-
crescendo, e precisam cres- ta Gabriela, que, após conversar com
cer fortes e saudáveis. Todos as crianças, fez uma palestra para
os anos, dedicamos o mês de março os pais, orientando-lhes em como
para trabalharmos com nossas cri- preparar um lanche legal. Agora no
anças bons hábitos alimentares. Jardim Beija-Flor só temos Lanche
Este ano, com a feliz novidade da Legal, legal porque é lei e porque é
lei 11.947, que retira das cantinas saudável.
escolares as guloseimas não sau-
dáveis, vamos contribuir, orientando
pais e crianças sobre como fazer um
lanche saudável e legal.
Nossas crianças foram para
a cozinha experimental entre 22 e
30 de março, depois de pesquisa-
rem muito a respeito de alimentos
adequados a uma boa nutrição.
No dia 26 de março foi a

Jogos e Brincadeiras
Escola

A
escola precisa ser um um espaço que possa
espaço onde a criança transmitir-lhes segurança e
vá desenvolver-se, rela- aconchego, desenvolvemos
cionar-se e começar a delicio- o Projeto Escola. Através
sa arte de aprender a conviver de diversas atividades
com o outro. pedagógicas e recreativas,
Para que todos demos as boas vindas aos
tenham uma convivência nossos alunos em feve-
harmônica e possam construir reiro.
relacionamentos de fraterni-
dade, respeito e união, em

A
través de jogos e brincadeiras, vá- que as crianças adquirem apenas brincando.
rios aspectos são desenvolvidos. A Nosso projeto acontece o ano todo e os pais
psicomotricidade; valores como res- recebem um portifólio com os jogos, seus
peito, partilha, solidariedade e união; con- objetivos, suas regras e como as crianças per-
ceitos matemáticos; ampliação do vocabu- ceberam tudo.
lário, enfim, uma lista imensa de conquistas

Vem Cantar com a gente!


Professora Daniela | Maternal III

E
xiste coisa melhor que cantar? Ah, quando guagem oral, ampliando o vocabulário e
se tem três anos, a vida é plena melodia. encontrando ritmo e equilíbrio ao usar o
O interesse pela música levou nossas cri- corpo como meio de comunicação entre
anças a cantar e dançar! E cantando e dançando a dança e o sentimento de felicidade.
vão descobrindo o mundo e desenvolvendo a lin-
JANEIRO - ABRIL 07

2010
Borboletas Coloridas

INFANTIL
Professora Stefânia | Maternal III

U
ma invasão de borbo-
letas no bosquinho, du-
rante uma brincadeira,
foi o suficiente para que nos-
sos “Beija – Flores” do mater-
nal saíssem voando em busca
de respostas. Tantas curiosi-
dades sobre o mundo colorido
das borboletas serão respon-
didas através do Projeto Bor-
boletas Coloridas. Vivendo
uma verdadeira metamorfose
em busca de novos saberes,
nossas crianças invadem o
mundo das borboletas e com
elas aprendem muito.

Conhecendo Tudo Cresce No Mundo da Lua


meu Corpo Professora Cris Professora Jossana | 2º Período

D
Professora Fernanda 1º Período

N
epois de “degustarem” uma pegar carona na cauda do “come-
1º Período uma brincadeira de casi-
deliciosa história de “ Dona ta” Projetos e viajar até a lua.

Q
nha, ninguém queria ser o
uem tem a mão maior? Lua”, nossas crianças não Será uma aventura e tan-
“filhinho”, sabem por quê?
E o cabelo amarelo? Por falaram em outra coisa que não ta!
Todos cresceram!! Muito en-
que o olho dele é assim? fosse a Lua. Como fazer? Vamos
graçado, ninguém no 1º período
Quem é mais “comprido”? Algu- é mais “bebê” e com essa dis-
mas perguntas e o único jeito
de respondê-las foi perguntando
cussão toda surge uma dúvida:
Quem cresce e por que cresce?
João de Barro - O Carpinteiro
mais. De frente a um espelho, Sendo assim, nossos Professora Andrea

Q
cada criança vai descobrindo seu pequenos cientistas vão pesqui-
corpo e todas as diferenças en- sar as espécies que crescem. uem será que constrói uma pa! Nossos “Beija- Flores” estão
tre tantas crianças juntas. Com Além de crianças, estão desco- casa em cima de uma ár- vivendo a aventura de descobrir
o Projeto Conhecendo o meu brindo que plantas e animais já vore? Que cantoria é aquela como é a vida do João de Barro e
Corpo, nossos pequeninos vão foram “bebês” e crescem tam- no bosquinho? Ah, com crianças tão como ele constrói sua casa.
poder conhecer, explorar e bém. curiosas nem o João de Barro esca-
descobrir todos os limites de seus
corpos, além de perceberem as
diferenças e com isso aprender a
respeitá-las.

Minha Rolinha
1º Ano | Kátia
Meu Dente Caiu
U
m aluno trouxe de casa uma rolinha e a turma logo se interessou em voar junto com essa ave,
descobrindo características e curiosidades dessa espécie.
1º Ano | Brenda, Bete, Kátia

Q
u a n t a Tiveram a
“bangueleza”! presença de uma
É “janelinha”
para tudo quanto é
dentista que se sur- Literário
preendeu com tanto
lado! E, com tantas conhecimento e nos 1º Ano | Brenda, Bete, Kátia

C
“janelinhas” sorrindo disse que fazer pa- om um único passaporte, nossas cri- expandir seu mundo, seus saberes, seus medos e sua
para o Jardim Beija- lestra para crian- anças vão poder viajar pelo mundo da coragem, em cada aventura que encontram.
-Flor, há de se querer ças tão espertas é literatura infantil. Em cada página, uma Ler é viajar sem tirar os pés do chão, é voar
saber o porquê! Mui- algo muito exigente. aventura, em cada aventura, uma viagem, em sem precisar de asas, é sonhar sem precisar dormir.
tas dúvidas na troca “Parabéns bangueli- cada viagem, milhares de sonhos.
de dentição levaram nhas!” E sonham com fadas e bruxas, caste-
nossas crianças a los e bosques, o bem e o mal. O imaginário
pesquisarem sobre os infantil desfila em uma possibilidade infinita de
mistérios dos dentes.
08 JANEIRO - ABRIL

2010
Projeto Quem Ama Projeto Partilhar
FUNDAMENTAL I

Partilha Professora Carla Trindade | Fundamental I


Professora Ady | Fundamental I

A
Campanha da Frater- Campanha, discutir sobre tas foram sintetizadas
nidade 2010 mais o sentido do dinheiro que em um gráfico. Seguindo
uma vez buscou nos não pode ser considerado nossos estudos sobre o
proporcionar uma oportuni- como o fim último, mas que foi abordado através
dade de participar da vida como instrumento de uma da Campanha construí-
comunitária, praticando o vida melhor para todos. mos, através de imagens,
amor solidário e a justiça. Essa questão uma Terra mais solidária
O tema deste ultrapassou os muros da e generosa para todos.
ano propõe colaborar com escola e propusemos às Os alunos apresentaram
uma economia solidária a famílias refletir também a suas expectativas para

O
serviço da vida, fundamen- respeito deste tema. Per- este planeta na exposição
s alunos do 2º ano A estão aprendendo que tos primários da cultura da guntamos aos pais: “ Ser- “ Terra para todos”.
a solidariedade e o amor nos enriquecem, paz. vimos a Deus quando...”
nos fazem crescer e nos tornam felizes. Os alunos dos 5ºs e “Servimos ao dinheiro
anos B e C buscaram, den- quando...”
Livro Quem Ama tro das reflexões sobre a Todas as repos-

Partilha
Professora Carla Trindade | Fundamental I

N
o livro “Quem ama nar para os alunos dos 5ºs posto, para aprofundar o en- e generosas com o próximo,
partilha” de Fernando anos B e C. O trabalho com tendimento do livro, foi um que fazem diferença no mun-
Carrara, o garoto Vi- o livro “ Quem ama partilha” convite à pesquisa, debate e do. Conhecemos a história de
nicius conta como a solidarie- foi dividido em três momen- análise dos programas criados Betinho, Josué de Castro e
dade passou a fazer parte da tos diferentes. pelo governo federal que be- Maria das Graças Maçal. Es-
sua vida. A partir de um debate na sua es- No primeiro momento neficiam famílias de baixa ou sas pessoas fizeram de suas
cola, sobre a importância de saber gastar refletimos sobre as pos- de nenhuma renda. No debate, vidas verdadeiros exemplos
e economizar, a turma decide que cada um sibilidades do ser humano de mediado pelo professor William de solidariedade, confirman-
deveria ter a sua própria poupança. mudar suas atitudes. “Quem analisamos pontos positivos e do que “quem ama partilha”!
Ao administrar o seu dinheiro, ama partilha” é uma história que nos emociona, negativos desses programas, Ah! Procure conhe-
Vinicius começa a ver que muitas famílias não simplesmente por mostrar realidades tão que são por muitos chamados cer você também como são
não podem consumir nem parte do que ele sofridas do povo brasileiro, mas porque nos faz de assistencialistas. grandiosas as ações desses
consome. Isso fica ainda mais claro para acreditar que somos capazes de mudar nossas A última etapa do tra- seres humanos incríveis.
ele, quando a sua família se junta à cam- ações. balho se inspirou em Vinicius,
panha de ajuda às vítimas das enchentes Os alunos se viram no lugar de Vinícius, personagem criado pela ima-
e ele resolve doar as suas economias. A analisando situações do próprio dia a dia e bus- ginação de Fernando Carraro,
cada ação, Vinícius tem um aprendizado! cando rever suas posturas diante de diferentes mas que não existe apenas
Aprendizados como os que Vi- situações. na ficção. Há seres humanos
nicius teve foi o que buscamos proporcio- O segundo momento de trabalho pro- capazes de ações solidárias

Entre Cartas O Brasil é um bom país para


Professoras Cida e Bete | Fundamental I
se viver?
Professora Fabiana | Fundamental I

A O
interdisciplinaridade s alunos do 5º ano A através tações e levantaram os pontos positivos
entre a Matemática, de pesquisas e leituras, apre- e negativos do nosso país. E para você, o
os diferentes te- sentaram um belíssimo tra- Brasil é um bom país para se viver?
mas matemáticos, outras balho para responder “O Brasil é um
disciplinas e o cotidiano, bom país para se viver?”. Os alunos
proporcionou aos alunos deram um show durante as apresen-
dos 4ºs anos A, B e C tra-
balharem os diversos em-
pregos do número no dia Terra de Minas
a dia, explorando as dife- Professora Fabiana | Fundamental I

O
rentes situações que eles
aparecem, indicando códi- s alunos do 4º ano A tas”. Quando as pessoas assumem
gos, contagens, medições, a importância dos números e como eles são puderam conhecer um pouco isso não querem dizer apenas que Mi-
quantidades, posições ou usados no dia a dia. de algumas cidades mineiras nas possui muitos municípios, mas que
ordens. Identificaram a Matemática como cria- nas aulas de Geo-História, através o território mineiro é formado por es-
Por meio da es- ção humana, resultante das necessidades da de trabalhos, debates e aulas de in- paços que foram sendo construídos de
crita de cartas, os alunos vida cotidiana de diversos povos em diferentes formática. maneiras diferentes e em locais onde a
trocaram correspondências momentos. De acordo com Carlos Dru- natureza também apresentava diferen-
entre si. Escreveram sobre mmond de Andrade: “Minas são mui- ças.
JANEIRO - ABRIL 09

2010
Campanha da Fraternidade Aulas práticas de Ciências

FUNDAMENTAL I
- Economia e Vida Professoras Elizabete, Jacqueline e
Professoras Fabiana e Bete | Fundamental I Cida | Fundamental I

O
balhos foram realizados relação e a importância s alunos dos
de maneira interdiscipli- do meio ambiente nas 4ºs anos A,B
nar, levando os alunos atividades de desenvolvi- e C e os 5ºs
a uma reflexão sobre o mento econômico, social anos A, B e C foram
tema. e cultural. ao laboratório de
A Campanha A Campanha Ciências. Além de
da Fraternidade 2010 nos convida a lutar para: ver os objetos que
quer unir a nossa socie- incluir a alimentação compõem o labo-
dade na promoção de adequada entre os di- ratório, eles aprenderam as normas e procedimentos
uma economia a serviço reitos previstos na Consti- de segurança que, embora possam parecer simples e
da vida, sem exclusões, tuição Federal; erradicar óbvios, são fundamen-
criando uma cultura de o analfabetismo; eliminar tais para um resultado
solidariedade e trazen- o trabalho escravo; com- produtivo e seguro.
do a paz. Ajuda-nos a bater o trabalho infantil; As aulas práti-
reconhecer nossa omis- conseguir uma tributação cas, dentro de um am-
são diante das injustiças justa e progressiva; ga- biente de laboratório,

O
trabalho realizado com que causam exclusão rantir o acesso à água e ou fora dele, desper-
o 4º ano A e o 5º ano A social e miséria. Hoje continuar a luta pela Re- tam a curiosidade e o
sobre a Campanha da precisamos combinar forma Agrária. interesse dos alunos.
Fraternidade 2010 envolveu as eficiência econômica, Através dessas aulas eles vivenciam o conteúdo teóri-
disciplinas Português, Matemáti- justiça social e prudência co e se preparam para a sua vida e para a pesquisa
ca e Aspectos Filosóficos. Os tra- ecológica, percebendo a científica.
Matemática
Professoras Jacqueline e Elizabete
Grande “viagem” rumo ao Sistema Solar
E
Fundamental I
m Matemática pro- disciplinas. Em diferentes
Professoras Elizabete e Cida | Fundamental I curamos trabalhar atividades procuramos

O
de forma mais con- mostrar a importância da
s astros sem-
textualizada e mais reflexi- Matemática em nosso co-
pre chamaram
va, relacionando os temas tidiano e como ela é fácil e
a atenção dos
matemáticos aos temas gostosa de aprender.
seres humanos. Desde
transversais e às diferentes
muito tempo as pes-
soas observam o céu
e estudam os astros,
Ciências
suas posições e seus movimentos. Asteroides, pla- Professoras Jacqueline e Elizabete |

E
netas, satélites, meteóros, estrelas.... é tudo tão fas- Fundamental I
cinante! E os alunos dos 4ºs anos não podiam ficar ntre os vários con- como obter as diferentes
“Pegar carona numa cauda de cometa: de fora. Através de observações, leitura de diversos teúdos estudados formas de energia e as
Ver a Via Láctea, estrada tão bonita; tipos de textos, pesquisas e vídeos descobriram coi- em Ciências, os alu- vantagens e as desvanta-
Brincar de esconde-esconde numa nebulosa; sas importantes sobre o nosso Sistema Solar. Foi nos do 5º ano conheceram gens do uso de cada uma.
Volta pra casa, nosso lindo balão azul...” muito legal! um pouco mais sobre as Procuramos,
Composição: Guilherme Arantes diferentes fontes de ener- através de informações
gia. Viram que qualquer interessantes,investigar
Identidade e Escola O mundo pede paz! atividade que se realiza
na natureza requer o uso
e realizar experiências
como enriquecimento do
Professora Karina | Fundamental I Professora Michele | Fundamental I de energia. Através de conteúdo trabalhado.

C P
onhecer novos amigos é legal e recisamos conscientizar nossas pesquisas, viram também
faz bem. Descobrir a história e as crianças da importância de praticar
Início do Ano letivo

O
preferências de cada um foi inte- atitudes pacíficas.
ressante. Os alunos do 2º Ano B usaram Desenvolvemos com os alunos ano letivo foi iniciado com desde o nascimento até os dias de
letras de revistas para escrever nomes dos 3ºs ANOS A, B e C um trabalho sobre toda força. O primeiro tra- hoje.
e sobrenomes e, em cartazes, registra- a paz, e foi através de discussões e re- balho realizado pelos alu- Foi com muito prazer que
ram seus costumes e preferências. Cri- flexões que eles perceberam que praticar nos do 3º ano B demonstrou a von- cada um apresentou seus objetos
anças, vocês estão brilhando!!!!!!!!!! a paz é mais fácil do que muitas pessoas tade de trabalhar e construir novos – roupas, sapatinhos, brinquedos,
pensam. conhecimentos. fraldas, mantas e fotos para seus
As crianças se mostraram in- Com o objetivo de com- colegas e professora. O orgulho
teressadas e dedicadas. Começaram a preender como se constrói a estava presente em cada rostinho
praticar a paz em sala, na escola e além história das pessoas, cidades, de e a ansiedade para que chegasse
dos muros do colégio, dando bons exem- um povo... Cada criança identifi- a vez de cada um era visível, pois
plos para as pessoas que as rodeiam. cou partes de sua própria história. tinham a oportunidade de mostrar
É ISSO AÍ, GAROTADA! É PRA- Em uma caixa confeccionada para um pouquinho do que são. Valeu 3º
TICANDO A PAZ QUE A RECEBERE- a ocasião e usando a criatividade ano!!
MOS! de cada um, foram colocados ob-
jetos, que consideram importantes,
10 JANEIRO - ABRIL

2010
Campanha da Fraternidade 2010
ENSINO MÉDIO

Oportunidade para debater sobre o consumismo entre os jovens


Atividade interdisciplinar: Literatura e História | Professoras Fátima e Selma

O
consumismo desenfreado para que o assunto fosse colocado com dois textos literários de da questão do “ser no mundo”, ou
está tão presente na vida em evidência para as turmas do épocas e gêneros diferentes: o seja, “quem sou eu” através do o-
de nossos jovens, que eles segundo ano do Ensino Médio do poema “Eu, Etiqueta”, de Carlos lhar alheio.
nem se dão conta de que são víti- Colégio. Um texto informativo, e Drummond de Andrade, escrito há O que se espera com
mas de uma sociedade cada vez muito interessante, do Instituto mais de 50 anos e a crônica, bem esse trabalho é desenvolver nos
mais opressora, quando se trata AKATU, da UNICAMP: “Consumi- recente, de Luiz Fernando Verís- nossos jovens a consciência críti-
de ter, a todo o custo, o supérfluo. dor Consciente”, foi utilizado como simo: “Quem sou eu, afinal???”. ca sobre o consumo exacerbado e
Por isso a decisão de trabalhar sob fonte para uma espécie de “teste Carlos Drummond comprova que sem sentido, levando-os a perce-
forma interdisciplinar o tema da de consumismo”, feito pela profes- a questão do consumismo, dos ber que esse tipo de atitude não
Campanha da Fraternidade 2010. sora Selma. Com esse “termôme- produtos considerados “de marca”, faz mal só ao bolso, mas principal-
Considerando a diversi- tro”, os alunos puderam se avaliar da necessidade de “estar na moda” mente à saúde do Planeta Terra.
dade de gêneros literários e tam- como jovens consumidores. não é fato recente, enquanto Verís-
bém épocas diferentes, alguns tex- Na sequência, a profes- simo, extremamente irônico e
tos foram escolhidos como suporte sora Fátima ampliou a discussão satírico, acerta em cheio ao tratar

Aprovados no Vestibular 2010 UFMG 1ª Etapa


•TAMIRIS LUANA ALVES MELGES - TERAPIA OCUPACIONAL
Pitágoras •GUSTAVO BARBOSA DOS REIS – ENGENHARIA MECÂNICA
•FELIPE BARBOSA REIS – ENGENHARIA MECÂNICA
•GABRIELA NOVY GANDINI – ENGENNHARIA AMBIENTAL / PRODUÇÃO
•NILO HENRIQUE BALZANI LOPES – GEOLOGIA
•LILIAN FONTES FARIA – ENGENNHARIA QUÍMICA - 2º LUGAR
•OLIVIA FREIRE S. PEREIRA – ENGENHARIA ELÉTRICA
Fumec •THAÍS EL MALIH VIEIRA – LETRAS
•ISABELLA LUIZA DA COSTA – ED. FÍSICA
•ANTÔNIO AUGUSTO F. SIQUEIRA – ENGENHARIA AMBIENTAL •LUIZA DE ALMEIDA F. DINIZ – CIÊCIAS BIOLÓGICAS
•HENRIQUE SANTOS SANTANA – ADMINISTRAÇÃO - 18º LUGAR •JOYCE OLIVEIRA DA MATA – AQUACULTURA
•MARINA CAMPOS DOS SANTOS – ENGENHARIA AMBIENTAL •GABRIEL LOPES DE PAULA E SILVA – ENGENHARIA AMBIENTAL
•THAÍS DE CASTRO SOARES – PSICOLOGIA / DIREITO / FISIOTERAPIA •LUANA MÁRCIA M. ROCHIDO – QUÍMICA
•VANESSA CRISTINA DE FARIA SANTOS – BIOMEDICINA / ENGENHARIA
AERONÁUTICA - 10º LUGAR UFMG 2ª Etapa
•ANNA LUIZA NOGUEIRA COUTINHO – JORNALISMO - 10º LUGAR •TAMIRIS LUANA ALVES MELGES - TERAPIA OCUPACIONAL
•NAYARA PAULA ARANTES SOARES – DESIGNER DE INTERIORES •GUSTAVO BARBOSA DOS REIS – ENGENHARIA MECÂNICA
•FELIPE BARBOSA REIS – ENGENHARIA MECÂNICA
Uni BH / Una •THAÍS EL MALIH VIEIRA – LETRAS
•JOYCE OLIVEIRA DA MATA – ENFERMAGEM / NUTRIÇÃO - 4º LUGAR •ISABELLA LUIZA DA COSTA - ED. FÍSICA
•ISABELLA LUIZA DA COSTA – ED. FÍSICA - 8º LUGAR •LUIZA DE ALMEIDA F. DINIZ – CIÊCIAS BIOLÓGICAS
•ANNA LUIZA NOGUEIRA COUTINHO – ED. FÍSICA - 36º LUGAR •JOYCE OLIVEIRA DA MATA – AQUACULTURA
•LUANA LEONEL HOSTALÁCIO FIGUEIREDO – PEDAGOGIA - 7º LUGAR •LUANA MÁRCIA M. ROCHIDO – QUÍMICA
•TAIANNE JAMMAL FONSECA – ADMINISTRAÇÃO - 10º LUGAR •NILO HENRIQUE BALZANI LOPES – GEOLOGIA
PUC
Newton Paiva •RODRIGO DE FELIPPE RABELLO – ADMINISTRAÇÃO
•MARINA JAFFAR FONTES– DIREITO •THAIS VASCONCELOS – CIÊNCIAS CONTÁBEIS
•RAFAELA MACHADO MALUF MARTINS – DIREITO
Uniub •GUILHERME TAMIETTI – ADMINISTRAÇÃO
•NAYARA PAULA ARANTES SOARES – ARQUITETURA •LAÍSSA RIBAS DA CRUZ – ADMINISTRAÇÃO
•HENRIQUE SANTOS SANTANA – CIÊNCIAS ATUARIAIS
Ciências Médicas •ISABELLA LUIZA DA COSTA - ED. FÍSICA
•BRUNO EVERTON CARDOSO RIBEIRO – ENGENHARIA ELÉTRICA
•JOYCE OLIVEIRA DA MATA – ENFERMAGEM •MARINA JAFFAR FONTES – DIREITO
•TAMIRIS LUANA ALVES MELGES – TERAPIA OCUPACIONAL •PEDRO LIMA NETO – DIREITO
•MARIANA DIAS FONTES – NUTRIÇÃO
Universidade de Itaúna
•GUSTAVO MAGALHÃES COIMBRA – MEDICINA UEMG
•LORENA PAULA PEREIRA LEMOS – PEDAGOGIA
Universidade Federal de Viçosa - UFV
•PHILIPPE RODRIGUES DE AQUINO – CIÊNCIAS ECONÔMICAS
UFOP
•MARIANA DIAS FONTES – CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
CEFET
•EDER DE CASTRO LEMOS UFVMJ
•MARCELLA DE PAULA M. PEREIRA – FISIOTERAPIA

Campeões do Primeiro Simulado


1º ANO – CAROLINA LUIZA DE SOUZA COSTA | 2º ANO – IZABELLE QUEIROZ DOS SANTOS
3º ANO – GUILHERME PEREIRA DA FONSECA
JANEIRO - ABRIL 11

2010
Projeto Viver Melhor Fábula

PROJETO VIVER MELHOR


Infantil “O vento e o sol”
Projeto Viver Melhor

O
s alunos José Augusto, Giovani e
Thainá, do Ensino Fundamental II,
e o aluno Guilherme, do 3ª Ano do
Ensino Médio, coordenados pela professora
Angela Barsand, apresentaram durante o
“Projeto Viver Melhor” uma bela encenação
sobre a fábula “O vento e o sol”. A mensa-
gem que eles deixaram para todos os pre-
sentes foi muito profunda:
Não podemos fazer como o VEN-
TO, encolhidos, acomodados, com frio no
coração. Não nos basta apenas ver que
muita coisa precisa ser feita e não ter ânimo
de começar a fazer. As nossas relações
não podem assemelhar-se ao VENTO, que
sopra forte, agressivamente, fazendo os
outros se encolherem cada vez mais.
Devemos ser como o SOL, que
transmite o calor do afeto de uma proposta
empolgante, dando esperança de alguma

V
iver é tão lindo que precisamos aprender nada para que todos possam Viver Melhor. boa realização. Oferecer o nosso calor tira o
a viver melhor. Nossas crianças desco- No dia 27 de março, mostramos para OUTRO da acomodação, dando-lhe alegria
briram que Viver Melhor é se alimentar todos tudo o que descobrimos no Projeto Lanche de escolher um caminho melhor!
bem, emprestar o brinquedo, pedir licença, des- Legal: que uma alimentação equilibrada e sau-
culpa, por favor, abraçar e beijar, brincar junto! dável nos faz Viver Melhor!
Muitos valores foram trabalhados com a meni-

Projeto Viver Melhor


Professora Ady | Fundamental

O
s alunos do 2º ano A estão aprendendo que vivemos melhor quando nossas atividades.
cuidamos da natureza, ajudamos as pessoas, cuidamos do nosso Enfim, para vivermos melhor é preciso cuidar, respeitar, ajudar.
corpo, respeitamos os colegas, ajudamos em casa, fazemos bem

Projeto Viver Melhor e a campanha da Fraternidade


Professoras Karina e Luciana | Fundamental

P
ara viver melhor precisamos de
praticar também os ensinamentos da
Campanha da Fraternidade. Os alu-
nos do 2º ano aprenderam que Jesus e as
primeiras comunidades cristãs buscavam a
solidariedade e lutavam por uma economia
em nome da vida e da partilha dos bens.
Estamos também seguindo os ensinamen-
tos de Jesus por uma vida melhor.
12 JANEIRO - ABRIL

2010
Viver Melhor
PROJETO VIVER MELHOR

A deliciosa arte de Viver

I
niciamos em fevereiro o
Projeto Viver Melhor com
todos os alunos do Colé-
gio São Miguel Arcanjo.
A deliciosa arte de
viver, e viver bem, será tra-
balhada no decorrer de todo
o ano letivo.
Crianças e adoles-
centes vivenciaram palestras
sobre vários temas como:
uma boa alimentação, saúde
do corpo e da mente, cuida-
dos com a higiene e a preven-
ção de doenças, prevenção
de acidentes, sexualidade,
harmonia corpo e mente e,
no dia 27 de março, tivemos
o nosso grande encontro.
Celebramos
a vida e, logo após,
fizemos uma cami-
nhada pela paz em
torno do Colégio.
Depois experimen-
tamos maneiras de
viver melhor com aca-
demias, exposições
diversas, brincadei-
ras, palestras sobre
saúde, tudo num clima
de união e paz.

www.saomiguelbh.com.br
saomiguelbh@saomiguelbh.com.br | (31) 3444-1955

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