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PASSO A PASSO

Levantamento de um mapa astrológico

1. Levantar o dia, mês, ano e hora do nascimento ou evento.


2. Levantar o local de nascimento, a longitude e a latitude.
3. Verificar se houve horário de verão na data a ser levantada. Verificar se foram 1 hora ou 2
horas de diferença e diminuir.
4. Soma-se a hora de nascimento com tantas horas quantos forem os fusos horários a partir
de Greenwich caso o local de nascimento seja no Ocidente. Se for no Oriente, diminuir os
fusos correspondentes.
5. Procurar nas efemérides o dia, mês e ano do evento. Se isto acontecer a partir das 21
horas no fuso 3, procurar o dia seguinte.
6. Copiar a hora sideral, posição dos planetas no dia do nascimento e a posição dos planetas
no dia seguinte. Hora sideral é a hora do Universo.
7. Acharemos o passo dos planetas fazendo uma diminuição. O Sol anda de 57’ a 1º 1’, se for
além disso, o cálculo está errado.
8. Procura-se na tábua dos logaritmos, o logaritmo do passo de cada planeta e depois o
logaritmo constante derivado da hora de nascimento menos horário de verão mais
diferença para Greenwich.
9. Acha-se o antilogaritmo e soma-se com a posição do dia do nascimento. Se o planeta
estiver em movimento direto e diminui-se se o planeta estiver em movimento retrógrado,
achando-se a posição final. Antilogaritmo é o número mais aproximado da soma e o
resultado é o quanto o planeta caminhou de meia noite até a hora do nascimento.
10. Para achar a ponta da cúspide das casas, somamos a hora sideral com o tempo médio em
Greenwich, ou intervalo mais a correção da hora sideral. Correção do intervalo é a correção
da hora solar sideral.
11. Olhar na tabela de correção da longitude as horas, minutos e segundos que correspondem
a longitude do local de nascimento. Se for no hemisfério Ocidental diminui-se. Se for no
hemisfério Oriental soma-se.
12. Se houver ultrapassagem de 24 ou 48 horas, estas serão diminuídas. Achamos então o
tempo sideral - TSL.

Na tábua de casas procuramos a latitude mais próxima do local de nascimento, com o tempo
sideral local, observamos os signos e os graus das pontas das casas...

REGRAS DE MORIN

As regras citadas a seguir são baseadas em aforismos do grande astrólogo do século XVII, Jean-
Baptiste Morin de Villefranche, um dos fundadores da astrologia moderna.

Selecionamos aqui, aquelas que consideramos as mais importantes dentre as regras gerais para a
interpretação do tema celeste, regras que permanecem imutáveis em sua validade e
universalmente aceitas por sua perfeição e eficiência.

1. Deve-se considerar em primeiro lugar o estado celeste (signos) de um planeta como


regulador da qualidade de seus efeitos, em seguida seu estado terrestre (casas) para
decidir sobre a categoria desses efeitos.
2. A presença física de um planeta constitui a determinação mais poderosa, olhar todos os
planetas domiciliados, em seguida vem a regência e os aspectos.
3. Quando uma casa astrológica não é ocupada por nenhum planeta, julga-se sobre a
realização ou não das coisas significadas essencialmente por essa casa segundo a natureza
e o estado de seu regente ou regentes, se há mais de um.
4. O horóscopo (ascendente) tem uma significação mais forte com relação à vida e à
constituição da pessoa do que seu regente, se este não está presente na primeira casa, os
aspectos que o ascendente recebe são, neste caso, mais importantes que os que seu
regente recebe. A mesma observação se aplica ao MC.
5. Toda casa astrológica possui uma significação essencial e também uma significação
acidental, que se refere na verdade à casa que lhe é oposta, um planeta benéfico por
natureza, em estado celeste favorável e numa casa desafortunada (VI, VIII e XII, às vezes
a VII) diminui por si mesmo aquilo que essa casa significa essencialmente de mau,
enquanto favorece o que ela significa acidentalmente de bom. Por outro lado, um planeta
maléfico, qualquer que seja seu estado celeste, anuncia sempre impedimento quanto às
significações acidentais, quando elas são benéficas, e realizarão, quando elas são
maléficas.
6. Quando um planeta é regente da casa na qual está fisicamente presente, seus efeitos
adquirem maior intensidade.
7. Quando um planeta rege uma casa astrológica diferente daquela que ele ocupa
fisicamente, as significações dessas duas casas se combinam, no entanto, segundo a regra
número 2, o resultado dessa combinação pende mais para as significações ligadas à casa
ocupada pelo planeta.
8. Os aspectos que um planeta recebe podem exercer sobre ele uma determinação
complementar, segundo as significações pertinentes ao planeta do qual esses aspectos
procedem, em virtude de sua posição ou de suas regências no tema.
9. Um planeta está sob uma dependência mais estreita de seu regente ou dispositor (diz-se
do planeta que governa ou rege a casa que ele ocupa), quando está em conjunção ou em
aspecto com ele. Quando um planeta está em mau estado celeste ou terrestre em uma
casa, mas o regente dessa casa está em estado favorável, as coisas significadas por esses
planetas (e caberia acrescentar as coisas significadas por essa casa) irão mal no início,
mas tomarão um rumo favorável mais tarde, sobretudo se o planeta em questão se
aproxima (ou se aplica) a um aspecto favorável com seu dispositor. Pelo contrário, se ele
está em estado favorável, mas seu governante em estado desfavorável, o êxito ou
benefício do início se transformarão em infortúnio.
10. Quanto mais planetas estão fisicamente presentes numa casa, mais essa reunião pressagia
alguma coisa de extraordinário com relação às coisas significadas por essa casa. Eles
atuam cada um conforme sua natureza própria, o planeta mais poderoso nesse caso será
aquele que apresentar maior analogia com os assuntos da casa em questão.
11. Quando numa casa há um amás de planetas, uns positivos e outros negativos, estabelece-
se uma resultante de seu valor, considerando o poderio do regente, se ele não ocupa a
casa, e os aspectos que ele pode enviar à cúspide da casa.
12. Quando, numa casa afortunada, um planeta positivo está próximo à ponta, e mais um
planeta positivo se encontra igualmente na casa considerada, isso significa que o benefício
relativo às coisas significadas pela casa será estável; se é um planeta negativo que ocupa
igualmente a casa, o benefício adquirido pode ser perdido. Numa casa desafortunada, dois
planetas positivos assim colocados indicam que o mal significado por essa casa não se
realizará, ou pelo menos se realizará de maneira extremamente limitada. Se o planeta
positivo da ponta da casa e seguido, na mesma casa, de um negativo, o mal significado
pela casa se realizará com certeza, mas o nato escapará. Mas se são dois planetas
negativos, os males produzidos terão um caráter muito grave, e o nato não escapará.
13. Quando há um amás de planetas numa casa, e seu regente não a ocupa, são as coisas
significadas pela casa que ele ocupa que formam o ponto de partida daquilo que esse
grupo de planetas produzirá de bom ou de mau.
14. O regente de uma casa situado fisicamente numa outra indica que as coisas significadas
pela primeira serão a causa ou o ponto de partida da realização das coisas significadas pela
segunda.
15. Quando o regente da casa I está situado numa outra casa, ou o regente de uma casa
qualquer ocupa a casa I, haverá sempre combinação das significações ligadas às casas em
questão.
16. O regente da casa I numa outra casa indica que as inclinações e tendências intelectuais do
nato se dirigirão para as coisas significadas por esta casa.
17. Um planeta situado em sua própria casa terá uma ação funesta sobre as significações da
casa oposta, em certa medida.
18. O regente da casa I ou da X em exílio ou queda constitui uma circunstância particular,
mente nefasta. (Isto será mais válido para os nativos do Hemisfério Norte que para os do
Hemisfério Sul, onde os benefícios de um planeta domiciliado ou exaltado são mais
reduzidos, e os malefícios de um planeta exilado ou em queda igualmente são mais
amenos, devido à inversão das estações do ano no sul).
19. Quando o regente de uma casa qualquer está situado na VIII casa, ele indica que a morte
do nato será causada diretamente pelos seres ou pelas coisas significadas pela casa que
ele domina. O regente da casa VIII situado numa outra casa qualquer indica que a morte
do nato se dará por causa dos seres ou coisas significadas por esta outra casa.
20. Quando um planeta governa várias casas sem ocupar fisicamente nenhuma delas, ele
pressagia a combinação das diferentes significações ligadas a essas casas. No entanto, são
as significações da casa com as quais o planeta possui maior analogia que prevalecerão.
21. Se o governante de uma casa está domiciliado significa a estabilidade das coisas, ou coisas
estáveis; por sua exaltação, o planeta significa mudanças súbitas e marcantes.
22. Se os planetas se encontram distribuídos entre as várias triplicidades (fogo, terra, ar e
água), conferem múltiplas aptidões; concentrados em uma mesma triplicidade, facultam
aptidões limitadas em número, mas muito marcantes em uma dada direção.
23. Um planeta negativo é especialmente determinante quando está em mau aspecto com os
planetas que ocupam a casa que ele governa.
24. Todo planeta que forma ao mesmo tempo aspectos benéficos e maléficos exerce
simultaneamente uma ação benéfica e uma ação maléfica.
25. Os aspectos harmônicos que vêm de um planeta naturalmente benéfico produzem
benefício com facilidade e abundância; eles realizam as coisas boas significadas pelas
casas em que se situam e impedem que as más se verifiquem.
26. Os aspectos maléficos que vêm de um planeta naturalmente benéfico fazem surgir
dificuldades, impedimentos e privações. (É importante acrescentar que tais aspectos, ainda
que maléficos, diminuem a intensidade do mal ao ligarem um planeta benéfico a outro
maléfico).
27. Os aspectos maléficos vindos de um planeta naturalmente maléfico produzem um dano
considerável com relação às coisas significadas pelas casas em que se situam.
28. Um mesmo aspecto formado por dois planetas pode ser ao mesmo tempo benéfico para
uma coisa e maléfico para outra.
29. Dois planetas em aspecto entre si se determinam mutuamente na direção das significações
das casas que eles ocupam.
30. Quando um planeta está fora de seu domicílio, seus aspectos operam de uma maneira
marcante mais no sentido das significações da casa astrológica que ele ocupa do que no
das significações das casas que ele domina.
31. Na ação comum de dois planetas em aspecto mútuo o Sol precede a Lua; a Lua precede os
demais planetas, e os planetas superiores precedem os inferiores; e prevalece o planeta
cujo estado celeste é melhor ou que é mais poderoso por seu estado.
32. Entre os aspectos, o aplicativo é mais eficaz que o separativo; portanto, de dois planetas
que estão a ponto de formar um aspecto entre eles, é aquele que se aproxima do outro por
seu movimento aparente no zodíaco que age mais poderosamente sobre as significações
do outro.
33. Quando um planeta recebe simultaneamente dois ou mais aspetos, o aspecto mais exato
tem precedência sobre os demais.
34. Quando vários planetas enviam aspectos sobre uma mesma casa, é aquele cuja natureza e
ou determinações mais estão em harmonia com as significações desta casa, ou cujas
determinações são, sob este ponto de vista, mais poderosas, que tem precedência sobre
os demais, para a consideração de seu aspecto.
35. Um planeta solitário (denomina-se também "agreste" ou "feral"), ou seja, sem conexão
com um outro por aspeto ou conjunção, pressagia alguma coisa de insólito ou de
extraordinário com relação às significações da casa que ele ocupa.

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