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Uma Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) é uma área

de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana,


protegida por suas características naturais singulares ou por abrigar
exemplares raros da fauna e flora de uma região. Como uma unidade
de conservação de uso sustentável, a ARIE tem por objetivo preservar
os ecossistemas naturais de importância regional ou local e, ao mesmo
tempo, regular o uso admissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-
lo com os objetivos de conservação da natureza.
Em geral estabelecidas em áreas com menos de 5.000 hectares, podem
ser constituídas por terras públicas ou privadas. O uso destas áreas é
possível, desde que respeitados os critérios técnico-científicos para a
exploração de seus produtos naturais. ARIEs são reguladas através do
Plano de Manejo e são proibidas as atividades que possam colocar em
risco a conservação dos ecossistemas que protegem.
A área de relevante interesse ecológico é um instrumento de
desenvolvimento sustentável criado originalmente pelo Decreto nº
89.336/84. Hoje faz parte do Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza (SNUC), através da Lei 9.985/00. A sua
administração fica a cargo do órgão ambiental ligado à esfera do poder
público que a criou: as federais ficam a cargo do ICMBio, enquanto que
nas esferas estadual e municipal, a administração cabe aos respectivos
órgãos ambientais.
De acordo com o Cadastro Nacional de Unidades de Conservação
(CNUC), até junho de 2015, existem 35 áreas de relevante interesse
ecológico no Brasil: 16 na esfera federal, 11 na esfera estadual e 8 na
municipal. Exemplos de REVIS são: Área de Relevante Interesse
Ecológico Floresta da Cicuta, Área de Relevante Interesse Ecológico
Capetinga/Taquara e Área de Relevante Interesse Ecológico Ilhas da
Queimada Pequena e Queimada Grande

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