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FICHA INFORMATIVA E DE EXERCÍCIOS

Orações subordinadas relativas:

As subordinadas relativas estão ligadas à subordinante por um pronome relativo ou por um advérbio
relativo. Correspondem à mesma função de um adjectivo com função de atributo, podendo ser substituídas
por um adjectivo.

Exemplos:

«Não há um palmo de terra que não seja cultivado.» - Subordinada relativa

« Não há um palmo de terra onde não haja culturas.» - Subordinada relativa

«Não há um palmo de terra inculto. – Adjectivo.

 As orações subordinadas relativas podem ser restritivas ou explicativas:

 As restritivas são necessárias à ideia fundamental da frase, pois precisam e limitam a ideia
expressa pelo antecedente:

«Não me peças o que não tenho.»

 As explicativas exprimem uma ideia acessória. São sempre precedidas e/ou seguidas de vírgula:

«Sem olhar os passageiros, que sorriem, o rapazinho sai...»

« Do tronco do eucalipto, o meu olhar subiu à folhagem, que tremeluzia ao sol.»

As orações relativas têm por vezes um valor semântico (sentido) circunstancial (causa, consequência,
concessão, fim), desempenhando a função sintáctica de modificador ou complemento do grupo verbal da
oração subordinante.

Ex: «...todos os crimes que não se descobrem são perfeitos.»

A oração destacada é uma subordinada relativa restritiva com sentido causal e função de modificador
(porque não é seleccionado por nenhum elemento) da subordinante.

« Não se encontra mulher que resista ao tango dos seus olhos.»

A oração destacada é uma subordinada relativa restritiva com sentido consecutivo e função de
complemento (porque completa o sentido do predicativo da oração subordinante).
Orações completivas ou integrantes:

As orações completivas ou integrantes são equivalentes a um nome (ou sintagma nominal). Por isso,
designam-se, também, como substantivas.
Estas orações completam o sentido da subordinante a que se encontram ligadas, desempenhando, em
relação a esta, a função de sujeito, complemento direto, ou predicativo.

 Orações completivas conjuncionais:

«É certo que não posso ouvir o vento.»

A oração destacada é uma subordinada completiva com função de sujeito.

«Acho que te não vão reprovar por isso...»

A oração destacada é uma subordinada completiva com função de complemento directo.

«A verdade é que também estava com medo.»

A oração destacada é uma subordinada completiva com função de predicativo do sujeito.

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