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O papel do maestro, regente ou condutor é dar uniformidade a um grande contingente


instrumental ou vocal para que todas sigam o tempo, a dinâmica e o andamento indicado na
partitura, pois sem ele cada músico ou cantor perderia a marcação do tempo em relação aos
outros. Em síntese, ele é o chefe do grupo, aquele que dita as ordens, impondo na maioria
das vezes a sua "interpretação" à obra musical. Porém a figura do maestro ditador,
prepotente e arrogante vem entrando em decadência há um bom tempo, e as grandes
orquestras do mundo vêm preferindo assim regentes que se coloquem no mesmo nível dos
outros integrantes da orquestra, sabendo que eles estão ali juntos para fazer música e não
impor ordens.

História

O maestro

O maestro como conhecemos hoje surgiu no Romantismo musical, quando a massa


orquestral ou coral tomou grandes proporções. Antes disto, no barroco e no período
clássico, a figura do maestro não era materializada. Os grupos eram pequenos (orquestras
de câmara) e todos os músicos podiam se entreolhar para analisar dinâmicas e entradas.
Porém, já no classicismo, com o início do crescimento da massa orquestral (ou coral), quem
"coordenava" era o músico mais visível: o primeiro violinista ou algum instrumentista de
sopro. Em composições com acompanhamento por instrumento de teclado, o cravo na
época e depois o piano, quem tocava este instrumento "regia" a orquestra.

Uma evolução deste estado inicial foi a marcação do tempo (métrica musical) através de
batidas de um bastão no chão. Porém este ruído produzido pela batida, afetava diretamente
a música, pois todos os musicos precisavam ouvir a marcação (batidas) e assim todo o
público também ouvia. Alguns músicos decidiram apenas marcar o tempo com as mãos e
braços e ainda outros, enrolavam as partituras e marcavam o tempo.

Carl Maria von Weber foi quem introduziu uma vareta ou pequeno bastão para substituir o
rolo de partitura. A esta vareta deu-se o nome de batuta.

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