Professional Documents
Culture Documents
DA CONSTRUÇÃO CIVIL
E OBRAS PÚBLICAS
(REVISÃO GLOBAL)
Corresponde ao texto do acordo celebrado entre a AECOPS – Associação de Empresas de Construção, Obras
Públicas e serviços e outras e o SETACOOP – Sindicato da Construção, Obras Públicas e Serviços afins e
outros.
Foi publicado no Boletim de Trabalho e Emprego nº 12, de 29 de Março de 2010, a revisão glo-
bal do Contrato Colectivo de Trabalho celebrado entre a AECOPS e outras e o SETACCOP e outros.
Este texto contratual entrou em vigor no dia 1 de Abril do corrente ano, com excepção da tabela salarial e do
subsídio de refeição acordados que produziram efeitos retroactivos a 1 de Janeiro de 2010.
O texto do Contrato Colectivo publicado no BTE, enfermava de inexactidões que foram objecto de pedido
de rectificações junto do Ministério da Tutela, tendo do mesmo resultado a sua rectificação, mediante repu-
blicação integral da convenção colectiva, no Boletim de Trabalho e Emprego nº 17, de 8 de Maio do corrente
ano, produzindo efeitos retroactivos à data da entrada em vigor da primeira publicação, isto é, a 1 de Abril
do corrente ano.
AECOPS 2010/04/01
Contrato Colectivo de Trabalho
CCT PARA A INDÚSTRIA DA CONSTRU- aos trabalhadores da construção civil e obras públicas
ÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS não filiados nos organismos outorgantes.
(REVISÃO GLOBAL)
3 – O presente CCT abrange 18517 empregadores e
O presente CCT revoga o CCT publicado no Boletim 300 000 trabalhadores.
do Trabalho e Emprego n.º 13, de 8 de Abril de 2005,
sucessivamente alterado, celebrado entre a AECOPS – Cláusula 2ª - Vigência
Associação de Empresas de Construção Obras Públicas
e Serviços, a AICCOPN – Associação dos Industriais da O presente CCT entra em vigor no dia 1 do mês seguin-
Construção Civil e Obras Públicas, a ANEOP – Associa- te ao da sua publicação no “Boletim do Trabalho e Em-
ção Nacional de Empreiteiros de Obras Públicas e a AICE prego” e será válido pelo prazo mínimo de dois anos,
– Associação dos Industriais da Construção de Edifícios, renovando-se sucessivamente por períodos de um ano,
pelas Associações de Empregadores, e a FETESE – Fe- enquanto não for denunciado por qualquer das partes,
deração dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços, o salvo as matérias referentes a tabela salarial e subsídio
SETACCOP - Sindicato da Construção, Obras Públicas de refeição que produzem efeitos a partir de 1 de Janeiro
e Serviços Afins e outros, pelas associações sindicais. 2010 e que serão válidas pelo prazo de um ano.
TÍTULO I CAPÍTULO II
CLAUSULADO GERAL Admissão, classificação e carreira pro-
fissional
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 1
Contrato Colectivo de Trabalho
2 - Compete à comissão paritária, e a pedido das asso- 2 - Para os profissionais administrativos, técnicos de
ciações sindicais ou de empregadores, deliberar sobre a desenho, cobradores e telefonistas o período normal de
criação de novas profissões ou categorias profissionais, trabalho semanal é de 37,5 horas.
que passarão a fazer parte integrante do presente contra-
to após publicação no “Boletim do Trabalho e Empre- 3 - A criação de horários desfasados no período normal
go”, igualmente lhe competindo definir as respectivas de trabalho semanal previsto no número anterior, deverá
funções e enquadramentos. obedecer aos seguintes parâmetros:
Cláusula 5ª - Condições gerais de acesso a) Dois períodos fixos distribuídos no período normal
de trabalho diário a que o trabalhador está obrigado,
Para efeitos de promoção a categorias superiores enten- de segunda a sexta-feira;
de-se como «serviço efectivo na categoria» todo o pe- b) As horas complementares aos períodos fixos serão
ríodo de tempo, seguido ou interpolado, em que houve preenchidas entre as 8 horas e 30 minutos e as 19 ho-
efectiva prestação de trabalho naquela categoria, inde- ras.
pendentemente da empresa em que tenha sido prestado
e desde que devidamente comprovado, sendo pois de 4 - Por acordo, o empregador e os trabalhadores podem
excluir os períodos de tempo correspondentes a eventu- definir o período normal de trabalho em termos médios,
ais suspensões do contrato de trabalho. nos termos da legislação em vigor, sendo a duração mé-
dia do trabalho apurada por referência a 8 meses, tendo
Cláusula 6ª - Carreira profissional em conta que:
A carreira profissional dos trabalhadores abrangidos a) As horas de trabalho prestado em regime de alarga-
pelo presente CCT é regulamentada no anexo I. mento do período normal de trabalho, de acordo com
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 3
Contrato Colectivo de Trabalho
o disposto no presente número, serão compensadas 9 - Salvo tratando-se de trabalhadores menores ou mo-
com a redução daquele período em igual número de toristas de pesados a prestação de trabalho poderá ser
horas, não podendo ser superior a 2 horas nas semanas alargada até seis horas consecutivas e o intervalo de
em que a duração do trabalho seja inferior a 40 horas, descanso diário ser reduzido a meia hora.
ou então por redução em meios-dias ou dias inteiros,
sem prejuízo do direito ao subsídio de refeição; 10 - Sem prejuízo da laboração normal, as empresas
b) Se a média das horas de trabalho semanal prestadas devem conceder no primeiro período de trabalho diário,
no período de referência, for inferior ao período nor- o tempo mínimo necessário à tomada de uma refeição
mal de trabalho previsto nos n.os 1 e 2, por razões im- ligeira, normalmente designada por «bucha», em mol-
putáveis ao empregador, será saldado em favor do tra- des a regulamentar pelo empregador.
balhador o período de horas de trabalho não prestado;
c) Durante o período de prestação de trabalho no re- Cláusula 9ª – Banco de horas
gime de adaptabilidade disposto no presente número,
o trabalhador pode solicitar a utilização da totalidade 1 - Por acordo escrito entre o empregador e o trabalha-
ou parte do crédito de horas já constituído, conforme dor, pode ser instituído um regime de banco de horas,
as suas necessidades e por acordo com o empregador; em que a organização do tempo de trabalho obedece ao
d) Cessando o contrato de trabalho, o trabalhador e disposto nos números seguintes.
o empregador têm o direito de receber, com base no
valor da hora normal, o montante resultante do crédito 2 - A necessidade de prestação de trabalho em acrésci-
de horas que, respectivamente, exista a seu favor. mo é comunicada pelo empregador ao trabalhador com
uma antecedência mínima de cinco dias, salvo se outra
5 - Compete ao empregador estabelecer os horários de for acordada ou em caso de força maior.
trabalho, bem como eventuais alterações aos mesmos,
nos termos da legislação em vigor e da presente regu- 3 - O período normal de trabalho pode ser aumentado
lamentação. até 2 horas diárias e 50 horas semanais, tendo o acrésci-
mo por limite 180 horas por ano.
6 - Em todos os locais de trabalho deve ser afixado, em
lugar bem visível, um mapa de horário de trabalho ela- 4 - A compensação do trabalho prestado em acréscimo
borado pelo empregador devendo ser enviada a respec- é feita mediante a redução equivalente do tempo de tra-
tiva cópia à Autoridade para as Condições do Trabalho. balho, a utilizar no decurso do mesmo ano civil, deven-
do o empregador avisar o trabalhador com cinco dias
7 - O empregador deve manter um registo que permita de antecedência, salvo caso de força maior devidamente
apurar o número de horas de trabalho prestadas pelo tra- justificado.
balhador, por dia e por semana, com indicação da hora
de início e termo do trabalho o qual, em caso de pres- 5 - A utilização da redução do tempo de trabalho para
tação de trabalho em regime de adaptabilidade deverá compensar o trabalho prestado em acréscimo pode ser
conter indicação expressa de tal facto. requerida pelo trabalhador ao empregador, por escrito,
com uma antecedência mínima de cinco dias.
8 - O período de trabalho diário deve ser interrompi-
do, em regra, sem prejuízo do número seguinte, por um 6 - O empregador só pode recusar o pedido de utiliza-
período de descanso que não poderá ser inferior a uma ção da redução do tempo de trabalho referido no nú-
hora nem superior a duas, de modo que os trabalhadores mero anterior, por motivo de força maior devidamente
não prestem mais de cinco horas de trabalho consecuti- justificado.
vo, ou quatro horas e meia, tratando-se de trabalhadores
menores ou motoristas de pesados. 7 - Na impossibilidade de utilização da redução do tem-
po de trabalho no ano civil a que respeita, pode sê-lo até horário de trabalho é considerada para efeito de férias,
ao termo do 1.º trimestre do ano civil seguinte ou ser subsídio de férias e subsídio de Natal, estando igual-
retribuída com acréscimo de 100 %. mente sujeita a todos os impostos e descontos legais.
Cláusula 10ª – Isenção de horário de trabalho 5 - A retribuição especial devida em caso de isenção de
horário de trabalho, não é considerada para efeitos de
1 - Por acordo escrito, enviado à Autoridade para as cálculo de pagamento de trabalho suplementar, trabalho
Condições do Trabalho, pode ser isento de horário de nocturno e trabalho por turnos.
trabalho o trabalhador que se encontre numa das seguin-
tes situações: 6 - O acordo de isenção de horário de trabalho cessará
nos precisos termos e condições em que deixarem de
subsistir os fundamentos que lhe deram origem, caso
a) Exercício de cargos de administração, de direcção,
em que o mesmo poderá cessar mediante comunicação
de chefia, de chefias intermédias, de confiança, de fis-
escrita dirigida ao outro contraente, com uma antece-
calização ou de apoio aos titulares desses cargos;
dência não inferior a 30 dias.
b) Execução de trabalhos preparatórios ou comple-
mentares, que pela sua natureza, só possam ser efec-
tuados fora dos limites dos horários normais de tra- Cláusula 11ª - Trabalho suplementar
balho;
c) Exercício regular da actividade fora do estabeleci- 1 - Considera-se trabalho suplementar todo aquele que
mento, sem controlo imediato da hierarquia; é prestado fora do horário de trabalho.
d) Exercício da actividade de vigilância, de transporte
e de vendas. 2 - Considera-se ainda trabalho suplementar:
2 - A isenção de horário de trabalho pode compreender a) Nos casos de isenção de horário de trabalho esta-
as seguintes modalidades: belecida na alínea a), do n.º 2 da cláusula anterior o
trabalho prestado nos dias de descanso semanal, obri-
a) Não sujeição aos limites máximos dos períodos gatório ou complementar e feriados;
normais de trabalho; b) Nos casos de isenção de horário de trabalho esta-
b) Possibilidade de alargamento da prestação a um de- belecida na alínea b), do n.º 2 da cláusula anterior o
terminado número de horas, por dia ou por semana; trabalho que seja prestado fora desse período;
c) A observância dos períodos normais de trabalho c) Nos casos de isenção de horário de trabalho esta-
acordados. belecida na alínea c), do n.º 2 da cláusula anterior o
trabalho prestado que exceda a duração do período
3 - O trabalhador abrangido pela isenção de horário de normal de trabalho diário ou semanal.
trabalho tem direito a uma retribuição especial corres-
pondente a: 3 - Não se compreende na noção de trabalho suplemen-
tar:
a) 22% da retribuição base, tratando-se das modalida-
des previstas nas alíneas a) e b) do número anterior; a) O trabalho prestado para compensar suspensões de
b) Duas horas de trabalho suplementar por semana, actividade, independentemente da causa, de duração
tratando-se da modalidade prevista na alínea c) do nú- não superior a 48 horas seguidas ou interpoladas por
mero anterior. um dia de descanso ou feriado, quando haja acordo
entre o empregador e os trabalhadores;
4 - A retribuição especial devida em caso de isenção de b) A tolerância de quinze minutos para as transacções,
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 5
Contrato Colectivo de Trabalho
5 - O trabalho suplementar pode ainda ser prestado em 1 - O trabalho suplementar fica sujeito, por trabalhador,
casos de força maior ou quando se torne indispensável aos seguintes limites:
para prevenir ou reparar prejuízos graves para a empre-
sa bem como para assegurar o cumprimento de prazos a) Duzentas horas de trabalho por ano;
contratualmente estabelecidos para conclusão de obras b) Duas horas por dia normal de trabalho;
ou fases das mesmas. c) Um número de horas igual ao período normal de
trabalho nos dias de descanso semanal, obrigatório ou
6 - A prestação de trabalho suplementar tem de ser pré- complementar, e nos feriados.
via e expressamente determinada pelo empregador, sob
pena de não ser exigível o respectivo pagamento. 2 - A prestação de trabalho suplementar prevista no n.
º 5 da cláusula 11ª, não fica sujeita aos limites do nú-
7 - O empregador deve registar o trabalho suplemen- mero anterior, não devendo contudo a duração média
tar em suporte documental adequado, nos termos legal- do trabalho semanal exceder 48 horas num período de
mente previstos. referência de 12 meses. No cálculo da média os dias de
férias são subtraídos ao período de referência em que
Cláusula 12ª - Obrigatoriedade e dispensa da são gozados.
prestação de trabalho suplementar
3 - Os dias de ausência por doença, bem como os dias
1 - Os trabalhadores estão obrigados à prestação de de licença por maternidade e paternidade e de licença
trabalho suplementar, salvo quando, havendo motivos especial do pai ou da mãe para assistência a pessoa com
atendíveis, devidamente comprovados, nomeadamente, deficiência e a doente crónico são considerados, para
assistência inadiável ao agregado familiar, expressa- efeitos do número anterior, com base no correspondente
mente solicitem a sua dispensa. período normal de trabalho.
2 - Não estão sujeitos à obrigação estabelecida no nú- 4 - O limite anual de horas de trabalho suplementar
aplicável a trabalhador a tempo parcial é de 80 horas por 5 - O trabalho prestado em dia de descanso semanal,
ano ou o correspondente à proporção entre o período descanso semanal complementar ou feriado obrigatório
normal de trabalho e o de trabalhador a tempo completo será remunerado de acordo com a seguinte fórmula:
em situação comparável quando superior.
R = (rh x n) x 2
5 - Mediante acordo escrito, o limite referido no núme-
ro anterior pode ser elevado até 200 horas por ano. sendo:
Cláusula 14ª - Retribuição do trabalho suple- R - Remuneração do trabalho prestado em dia de des-
mentar canso semanal, descanso semanal complementar ou
feriado obrigatório;
1 - O trabalho suplementar prestado em dia normal de
trabalho será remunerado com os seguintes acréscimos rh - Remuneração horária;
mínimos:
n - Número de horas trabalhadas.
a) 50% da retribuição base horária na primeira hora;
b) 75% da retribuição base horária nas horas ou frac- 6 - Independentemente do número de horas que o tra-
ções subsequentes. balhador venha a prestar, a respectiva retribuição não
poderá, todavia, ser inferior à correspondente a quatro
2 - Sempre que o trabalhador haja de prestar trabalho horas, calculadas nos termos do número anterior.
suplementar em dia normal de trabalho, fora dos casos
de prolongamento ou antecipação do seu período de tra- 7 - Quando o período de trabalho prestado nos termos
balho, terá direito: do n.º 5 desta cláusula seja igual ou superior a cinco
horas, os trabalhadores têm direito ao fornecimento gra-
a)Ao pagamento integral das despesas de transporte de ida tuito de uma refeição.
e volta ou a que lhe sejam assegurados transportes quan-
do não seja possível o recurso aos transportes públicos; Cláusula 15ª - Descanso compensatório
b) Ao pagamento, como trabalho suplementar, do
tempo gasto na viagem de ida e volta, não contando, 1 - A prestação de trabalho suplementar em dia útil, em
porém, para o cômputo dos limites máximos diários dia de descanso semanal complementar ou em dia feria-
ou anuais estabelecidos na cláusula 13ª. do, confere aos trabalhadores o direito a um descanso
compensatório remunerado, correspondente a 25% das
3 - No caso de o trabalho suplementar se suceder ime- horas de trabalho suplementar realizado.
diatamente a seguir ao período normal e desde que se
pressuponha que aquele venha a ter uma duração igual 2 - O descanso compensatório, vence-se quando per-
ou superior a uma hora e trinta minutos, o trabalhador fizer um número de horas igual ao período normal de
terá direito a uma interrupção de quinze minutos entre o trabalho diário e deve ser gozado num dos 30 dias se-
horário normal e suplementar, que será remunerada nos guintes.
termos do n.º 1 da presente cláusula.
3 - Quando o descanso compensatório for devido por
4 - Sempre que a prestação de trabalho suplementar trabalho suplementar não prestado em dias de descanso
exceda no mesmo dia três horas seguidas, o trabalhador semanal, obrigatório ou complementar, pode o mesmo
terá direito a uma refeição integralmente custeada pelo por acordo entre o empregador e o trabalhador ser subs-
empregador. tituído por prestação de trabalho remunerado com um
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 7
Contrato Colectivo de Trabalho
acréscimo não inferior a 100%. atendendo à circunstância de o trabalho dever ser pres-
tado exclusivamente em período nocturno.
4 - Nas microempresas e nas pequenas empresas, o des-
canso compensatório previsto no n.º 1 pode ser substi- Cláusula 17ª -Trabalho em regime de turnos
tuído mediante acordo, por prestação de trabalho remu-
nerado com um acréscimo não inferior a 100%, ou na 1 - Apenas é considerado trabalho em regime de turnos
falta de acordo, gozado quando perfizer um número de o prestado em turnos rotativos, em que o trabalhador
horas igual ao período normal de trabalho diário nos 90 está sujeito às correspondentes variações de horário de
dias seguintes. trabalho.
5 - Sempre que a prestação de trabalho suplementar 2 - Os trabalhadores só poderão mudar de turno após o
prestado em dia normal de trabalho exceda seis horas período de descanso semanal.
seguidas, o trabalhador terá o direito de descansar num
dos três dias subsequentes, a designar por acordo entre 3 - A prestação de trabalho em regime de turnos confe-
as partes, sem perda de remuneração. re ao trabalhador o direito ao seguinte complemento de
retribuição, o qual deixará de ser devido sempre que se
suspenda a prestação de trabalho em tal regime:
6 - Os trabalhadores que tenham trabalhado no dia de
descanso semanal obrigatório, têm direito a um dia de
a) Em regime de dois turnos em que apenas um seja
descanso completo, sem perda de remuneração, num
total ou parcialmente nocturno, acréscimo de 25% so-
dos três dias seguintes.
bre a retribuição mensal;
b) Em regime de três turnos, ou de dois turnos total
7 - Na falta de acordo, o dia de descanso compensatório ou parcialmente nocturnos, acréscimo de 35% sobre
será fixado pelo empregador. a retribuição mensal.
do período normal de trabalho poderão ser exercidas sempre que o exercício das funções afins ou funcional-
por trabalhadores que durante o período normal exer- mente ligadas exigir especiais qualificações, o direito a
çam outras funções, desde que estes dêem o seu acordo formação profissional nos termos legalmente previstos.
por escrito e lhes sejam fornecidas instalações para o
efeito, bem como um acréscimo de 40% sobre a sua re- 5 - No caso em que às funções afins ou funcionalmen-
tribuição base. te ligadas, previstas nos n.os 2 e 3, corresponder retri-
buição mais elevada, o trabalhador terá direito a esta e,
3 - O disposto no número anterior é aplicável aos guar- após seis meses de exercício dessas funções, terá direito
das a quem sejam fornecidas instalações no local de tra- a reclassificação, a qual só poderá ocorrer mediante o
balho e que fora do respectivo período normal também seu acordo.
exerçam funções de vigilância.
Cláusula 20ª - Prestação temporária de funções
4 - A vigilância resultante da permanência não obriga- não compreendidas no objecto do contrato de
tória prevista nos dois números anteriores, mesmo du- trabalho
rante os dias de descanso semanal, descanso semanal
complementar e feriados, não confere direito a remune-
1 - O trabalhador pode ser temporariamente incumbido
ração para além dos 40% constantes no n.º 2.
de funções não compreendidas no objecto do contrato
desde que tenha capacidade para as desempenhar e as
5 - O direito ao alojamento e ao acréscimo de remu-
mesmas não impliquem diminuição da retribuição, nem
neração cessa com o termo das funções de vigilância
modificação substancial da posição do trabalhador.
atribuídas.
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 9
Contrato Colectivo de Trabalho
a) Necessidades prementes da empresa ou por estrita ne- termine diminuição de direitos, regalias e garantias;
cessidade do trabalhador, que seja por este aceite e auto- b) Se constate que não há para aquele trabalhador, na
rizada pela Autoridade para as Condições do Trabalho; empresa cedente, trabalho da sua categoria profissional;
b) Incapacidade física ou psíquica permanente e de- c) O trabalhador cedido esteja vinculado à empresa
finitiva do trabalhador que se mostre pacificamente cedente mediante contrato de trabalho sem termo,
aceite e autorizada pela Autoridade para as Condições exceptuando tratando-se de contrato de trabalho a
do Trabalho ou judicialmente verificada que o impos- termo justificado ao abrigo do n.º 1, da cláusula 54.ª;
sibilite do desempenho das funções que integram o d) O trabalhador concorde com a cedência.
seu posto de trabalho.
1 - Sempre que um trabalhador substitua outro de ca- 4 - O empregador que pretenda, nos termos do n.º 1, ce-
tegoria e retribuição superiores terá o direito de receber der um trabalhador a outra empresa, associada ou não,
uma remuneração correspondente à categoria do substi- com ou sem representantes legais comuns, entregará
tuído durante o tempo que essa substituição durar. àquele documento assinado pelas duas empresas inte-
ressadas, do qual conste:
2 - Se a substituição durar mais de um ano, o substituto
manterá o direito à retribuição quando finda a substitui- a) Identificação, assinaturas e domicílio ou sede das
ção, regressar à sua anterior função, salvo tratando-se partes;
de substituições em cargos de chefia. b) Identificação do trabalhador cedido;
c) Indicação da actividade a prestar pelo trabalhador;
3 - Terminado o impedimento do trabalhador substi- d) Local de trabalho onde o trabalhador prestará ser-
tuído e se nos 30 dias subsequentes ao termo do im- viço;
pedimento não se verificar o seu regresso ao lugar, o e) Condições especiais em que o trabalhador é cedido,
trabalhador que durante mais de um ano o tiver substi- se as houver;
tuído será promovido à categoria profissional daquele f) Salvaguarda de todos os direitos, regalias e garan-
com efeitos desde a data em que houver tido lugar a tias do trabalhador;
substituição. g) Responsabilização solidária do empregador a quem
é cedido o trabalhador pelos créditos deste;
Cláusula 23ª - Cedência ocasional de trabalha- h) Data do seu início e indicação do tempo previsível
dores da respectiva duração.
2 - A cedência ocasional de um trabalhador de uma a) Três dias úteis, no caso de o novo local de trabalho
empresa para outra só será permitida desde que: permitir o regresso diário à residência habitual do tra-
balhador;
a) Não implique mudança de empregador e não de- b) Duas semanas, quando não permitir tal regresso.
3 - O documento referido no número anterior conterá Cláusula 26ª - Local habitual de trabalho
obrigatoriamente:
1 - Por local habitual de trabalho entende-se o lugar
a) A identificação, remuneração, categoria e antigui- onde deve ser realizada a prestação de acordo com o
dade do trabalhador; estipulado no contrato ou o lugar resultante de transfe-
b) Local de trabalho onde o trabalhador prestará servi- rência definitiva do trabalhador.
ço ou, se for caso disso, o carácter não fixo do mesmo;
c) Condições especiais em que o trabalhador é cedido, 2 - Na falta de indicação expressa, considera-se local
se as houver; habitual de trabalho o que resultar da natureza da acti-
d) Salvaguarda, de todos os direitos, regalias e garan- vidade do trabalhador e da necessidade da empresa que
tias do trabalhador incluindo as decorrentes da anti- tenha levado à sua admissão, desde que esta última fos-
guidade; se ou devesse ser conhecida pelo trabalhador.
e) Responsabilização solidária do empregador a quem
é cedido o trabalhador pelos créditos deste sobre a ce- 3 - O local habitual de trabalho determinado nos termos
dente, vencidos nos 12 meses anteriores à cedência. dos números anteriores poderá ser:
4 - No prazo de sete dias a contar do início da presta- a) Local habitual de trabalho fixo;
ção do trabalho junto da entidade cessionária, pode o b) Local habitual de trabalho não fixo, exercendo o
trabalhador reassumir o seu cargo ao serviço da entida- trabalhador a sua actividade indistintamente em diver-
de cedente, revogando o acordo referido no n.º 1 desta sos lugares ou obras.
cláusula.
Cláusula 27ª - Trabalhadores com local de tra-
5 - O disposto na presente cláusula não prejudica a fa- balho não fixo
culdade de o empregador admitir o trabalhador nos ter-
mos de outras disposições aplicáveis deste contrato. 1 - Os trabalhadores com local de trabalho não fixo têm
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 11
Contrato Colectivo de Trabalho
direito, nos termos a acordar com o empregador, no acrescido do tempo consumido nas viagens habituais.
momento da admissão ou posteriormente a esta, ao pa-
gamento das seguintes despesas directamente impostas 4 - Consideram-se transferências temporárias sem re-
pelo exercício da actividade: gresso diário à residência as que, por excederem o li-
mite de duas horas previsto no número anterior, não
a) Despesas com transporte; permitam a ida diária do trabalhador ao local onde ha-
b) Despesas com alimentação; bitualmente pernoita, salvo se este optar pelo respectivo
c) Despesas de alojamento. regresso, caso em que será aplicável o regime estabe-
lecido para as transferências com regresso diário à re-
2 - As despesas com alimentação e alojamento poderão sidência.
ser custeadas através da atribuição de ajudas de custo,
nos termos e com os condicionalismos previstos na lei. 5 - Salvo motivo imprevisível, a decisão de transferên-
cia temporária de local de trabalho tem de ser comuni-
Cláusula 28ª - Deslocações inerentes às funções cada ao trabalhador com vinte e quatro horas de ante-
cedência.
1 - O trabalhador encontra-se adstrito às deslocações
inerentes às suas funções ou indispensáveis à sua for- Cláusula 30ª - Transferência temporária com
mação profissional. regresso diário à residência
2 - O empregador tem que custear as despesas do traba- 1 - Os trabalhadores transferidos temporariamente com
lhador impostas pelas deslocações, podendo haver lugar regresso diário à residência terão direito a que:
ao pagamento de ajudas de custos para as despesas com
alimentação e alojamento, nos termos e com os condi- a) Lhes seja fornecido ou pago meio de transporte de
cionalismos previstos na lei. ida e volta, na parte que vá além do percurso usual
entre a sua residência e o local habitual de trabalho;
Cláusula 29ª - Transferência temporária de tra- b) Lhes seja fornecido ou pago almoço, jantar ou am-
balhadores com local de trabalho fixo bos, consoante as horas ocupadas, podendo tais des-
pesas ser custeadas através do pagamento de ajudas
1 - Designa-se por transferência temporária a realiza- de custo, nos termos e com os condicionalismos pre-
ção a título transitório das actividades inerentes a um vistos na lei;
posto de trabalho, fora do local habitual de prestação do c) Lhes seja pago ao valor da hora normal o tempo
mesmo, que pressuponha a manutenção do respectivo gasto nas viagens de ida e volta entre o local da pres-
posto no local de trabalho fixo de origem, para o qual o tação e a residência do trabalhador, na parte em que
trabalhador regressa finda a transferência. exceda o tempo habitualmente gasto entre o local ha-
bitual de trabalho e a referida residência.
2 - Por estipulação contratual, inicial ou posterior, o em-
pregador pode, quando o interesse da empresa o exija, 2 - Na aplicação do disposto na alínea b) do número
transferir temporariamente o trabalhador para outro lo- anterior devem as partes proceder segundo os princípios
cal de trabalho. de boa-fé e as regras do senso comum, tendo em conta,
no caso do pagamento da refeição, os preços correntes
3 - Consideram-se transferências temporárias com re- no tempo e local em que a despesa se efectue, podendo
gresso diário à residência aquelas em que o período de o empregador exigir documento comprovativo da des-
tempo despendido, incluindo a prestação de trabalho e pesa feita.
as viagens impostas pela transferência, não ultrapasse
em mais de duas horas o período normal de trabalho 3 - Os trabalhadores deverão ser dispensados das trans-
3 - O subsídio referido na alínea c) do n.º 1 é calculado 2 - Prevendo-se um período de doença igual ou inferior
em função do número de dias consecutivos que durar a a dois dias, o trabalhador permanecerá no local de tra-
transferência temporária, com exclusão nos períodos de balho, cessando todos os direitos, deveres e garantias
férias gozados durante a sua permanência. das partes, na medida em que pressuponham a efectiva
prestação de trabalho, sendo no entanto assegurado pelo
4 - O trabalhador deverá ser dispensado da transferência empregador, durante o período de inactividade, a manu-
temporária prevista nesta cláusula nos termos previstos tenção das condições previamente estabelecidas no que
na lei e no presente contrato para a dispensa da presta- concerne a alojamento e alimentação.
ção de trabalho suplementar.
3 - Por solicitação do trabalhador, e prevendo-se uma
Cláusula 32ª - Transferências temporárias para recuperação no prazo de oito dias, poderá o trabalhador
fora do continente/país permanecer no local de trabalho, dentro dos condiciona-
lismos previstos no número anterior.
1 - As normas reguladoras das transferências tempo-
rárias para fora do continente serão sempre objecto de Cláusula 34ª - Falecimento do trabalhador
acordo escrito entre o trabalhador e o empregador, po- transferido temporariamente
dendo haver lugar ao pagamento de ajudas de custos
para as despesas com alimentação e alojamento. No caso de falecimento do trabalhador transferido tem-
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 13
Contrato Colectivo de Trabalho
Cláusula 41ª - Subsídio de Natal 4 - O subsídio de refeição previsto nesta cláusula não é
devido aos trabalhadores ao serviço do empregador que
1 - Todos os trabalhadores têm direito a um subsídio de forneçam integralmente refeições ou nelas compartici-
Natal de valor igual a um mês de retribuição base, sen- pem com montantes não inferiores aos valores mencio-
do contudo proporcional ao tempo de serviço efectivo nados no nº 1.
prestado no ano a que se reporta.
5 - Para efeitos do n.º 1, 2 e 6, o direito ao subsídio de
2 - Para efeitos no disposto no número anterior, serão refeição efectiva-se com a prestação de trabalho nos dois
tidos em conta, para atribuição do subsídio, os dias de períodos normais de laboração diária, ou no período con-
não prestação de trabalho por motivo de falecimento de vencionado nos contratos de trabalho a tempo parcial, e
parentes ou afins, casamento, parto, de licença parental desde que não se registe num dia, uma ausência superior
exclusiva e obrigatória do pai e ainda pelo crédito de a 25% do período de trabalho diário.
horas de membro da direcção de associação sindical.
6 - Os trabalhadores a tempo parcial, têm direito ao pa-
3 - No caso de faltas motivadas por doença subsidiada gamento integral do subsídio de refeição, nos mesmos
até 30 dias por ano, o empregador pagará ao trabalhador termos aplicáveis aos trabalhadores a tempo inteiro,
o complemento da prestação compensatória paga a títu- quando a prestação de trabalho diária seja igual ou su-
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 15
Contrato Colectivo de Trabalho
1 de Janeiro;
4 - Nas empresas com locais de trabalho dispersos por 3 - O disposto no n.º 1 começará a observar-se mesmo
mais de um concelho, poderá a empresa, caso exista acor- antes de expirado o prazo de um mês, a partir do mo-
do entre esta e a maioria dos trabalhadores de cada local mento em que haja a certeza ou se preveja com segu-
de trabalho, adoptar genericamente o feriado municipal rança que o impedimento terá duração superior àquele
da localidade em que se situa a respectiva sede. prazo.
2 - Sem prejuízo dos efeitos disciplinares, tratando-se 1 - O período anual de férias tem a duração mínima de
de faltas injustificadas a um ou meio período normal 22 dias úteis.
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 17
Contrato Colectivo de Trabalho
2 - A duração do período de férias é aumentada no caso 9 - No caso de a duração do contrato de trabalho ser in-
de o trabalhador não ter faltado ou na eventualidade de ferior a seis meses, o trabalhador tem o direito de gozar
ter apenas faltas justificadas, no ano a que as férias se 2 dias úteis de férias por cada mês completo de duração
reportam, nos seguintes termos: do contrato, contando-se para o efeito todos os dias se-
guidos ou interpolados de prestação de trabalho.
a) Três dias de férias até ao máximo de uma falta ou
dois meios dias de faltas; 10 - Aos efeitos da suspensão do contrato de trabalho
b) Dois dias de férias, até duas faltas ou quatro meios por impedimento prolongado, respeitante ao trabalha-
dias de faltas; dor, sobre o direito a férias, aplica-se a legislação em
c) Um dia de férias até ao máximo de três faltas ou vigor.
seis meios dias de faltas.
11 - Aos efeitos da cessação do contrato de trabalho,
3 - Para efeitos do número anterior são equiparadas às sobre o direito a férias, aplica-se a legislação em vigor.
faltas os dias de suspensão do contrato de trabalho por
facto respeitante ao trabalhador.
12 - Em caso de cessação de contrato no ano civil sub-
sequente ao da admissão ou cuja duração não seja su-
4 - Somente as ausências ao serviço motivadas pelo
perior a 12 meses, será atribuído um período de férias
gozo de licença em situação de risco clínico durante
proporcional ao da duração do vínculo.
a gravidez, licença por interrupção da gravidez, licen-
ça parental em qualquer das modalidades, licença por
13 - Para efeitos de férias, a contagem dos dias úteis
adopção e licença parental complementar em qualquer
compreende os dias de semana de segunda a sexta-feira,
das suas modalidades, bem como as faltas dadas por tra-
com exclusão dos feriados.
balhadores legalmente eleitos para as estruturas de re-
presentação colectiva ou representação nos domínios da
14 - O trabalhador pode renunciar parcialmente ao di-
segurança e saúde no trabalho, não afectam o aumento
reito a férias, recebendo a retribuição e o subsídio res-
da duração do período anual de férias previsto no n.º 2.
pectivos, sem prejuízo de ser assegurado o gozo efecti-
vo de 20 dias úteis de férias.
5 - Para efeitos da aquisição do bónus de férias previsto
no n.º 2 só será considerada a assiduidade registada no
ano civil subsequente ao ano da admissão, exceptuando Cláusula 50ª - Marcação do período de férias
as admissões ocorridas no dia 1 de Janeiro.
1 - O período de férias é marcado por acordo entre o
6 - No ano da contratação, o trabalhador tem direito, empregador e o trabalhador.
após seis meses completos de execução do contrato, a
gozar 2 dias úteis de férias por cada mês de duração do 2 - Na falta de acordo cabe ao empregador marcar as fé-
contrato nesse ano, até ao máximo de 20 dias úteis. rias, podendo fazê-lo entre o período que decorre entre
1 de Maio e 31 de Outubro.
7 - No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de
decorrido o prazo referido no número anterior ou antes 3 - Tratando-se de pequenas, médias e grandes empre-
de gozado o direito a férias, pode o trabalhador usufrui- sas, metade do período anual de férias poderá ser mar-
lo até 30 de Junho do ano civil subsequente. cado unilateralmente pelo empregador fora do período
previsto no número anterior.
8 - Da aplicação do disposto nos n.os 6 e 7 não pode re-
sultar para o trabalhador o direito ao gozo de um período 4 - O mapa de férias, com indicação do início e termo
de férias, no mesmo ano civil, superior a 30 dias úteis. dos períodos de férias de cada trabalhador, deve ser ela-
borado até 15 de Abril de cada ano e afixado nos locais res receberiam se estivessem em serviço efectivo.
de trabalho entre essa data e 31 de Outubro.
2 - Além da retribuição mencionada no número anterior,
Cláusula 51ª - Encerramento da empresa ou es- os trabalhadores têm direito a um subsídio de férias de
tabelecimento montante equivalente à retribuição mensal que será pago
antes do início de um período mínimo de 15 dias úteis con-
1 - O empregador pode encerrar, total ou parcialmen- secutivos de férias e proporcionalmente no caso de gozo
interpolado de férias, salvo acordo escrito em contrário.
te, a empresa ou estabelecimento nos seguintes termos:
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 19
Contrato Colectivo de Trabalho
entre a justificação invocada e o termo estipulado, e 3 - A renovação de contrato de trabalho a termo certo,
bem assim sem necessidade de identificação concreta está sujeita à verificação dos fundamentos que justifi-
das obras. caram a sua celebração, bem como à forma escrita no
caso de as partes estipularem prazo diferente do inicial
Cláusula 55ª– Formalidades ou renovado, considerando-se como um único contrato
aquele que seja objecto de renovação
1 - Para além das formalidades expressas na cláusula 3ª
deve constar do contrato a indicação do motivo justifi- Cláusula 58ª– Contratos sucessivos
cativo da aposição do termo com menção expressa dos
factos que o integram, devendo estabelecer-se a relação 1 - A cessação, por motivo não imputável ao trabalhador,
entre a justificação invocada e o termo estipulado, com de contrato de trabalho a termo impede nova admissão
excepção do previsto no n.º 3 da cláusula anterior. ou afectação de trabalhador através de contrato a termo
ou de trabalho temporário cuja execução se concretize
2 - Tratando-se de contrato de trabalho a termo certo as para o mesmo posto de trabalho ou ainda de contrato
partes poderão definir que o local de trabalho é não fixo. de prestação de serviços para o mesmo objecto, cele-
brado com o mesmo empregador ou sociedade que com
3 - Considera-se sem termo o contrato em que falte a re- este se encontre em relação de domínio ou de grupo,
dução a escrito, a assinatura das partes, o nome ou deno- ou mantenha estruturas organizativas comuns, antes de
minação, ou, simultaneamente, as datas da celebração decorrido um período de tempo equivalente a um terço
do contrato e de início do trabalho, bem como aquele de duração do contrato incluindo as suas renovações.
em que se omitam ou sejam insuficientes a referência
exigida no n.º 1 da presente cláusula. 2 - Para além das situações previstas na lei, não é apli-
cável o princípio previsto no número anterior nos se-
Cláusula 56ª - Período experimental guintes casos:
Nos contratos de trabalho a termo, o período experi- a) Nova ausência do trabalhador substituído ou a au-
mental tem a seguinte duração: sência de outro trabalhador;
b) Execução, direcção e fiscalização de trabalhos de
a) Trinta dias para contratos de duração igual ou supe- construção civil, obras públicas, montagens e repara-
rior a seis meses; ções industriais, em regime de empreitada ou em ad-
b) Quinze dias nos contratos a termo certo de duração ministração directa, incluindo os respectivos projec-
inferior a seis meses e nos contratos a termo incerto tos e outras actividades complementares de controlo e
cuja duração se preveja não vir a ser superior àquele acompanhamento, nomeadamente de natureza técnica
limite. ou administrativa, desde que as sucessivas contrata-
ções não ultrapassem o período de três anos, no caso
Cláusula 57ª– Duração e renovação dos contra- de sucessivos contratos a termo certo ou a termo certo
tos a termo certo e incerto, ou o período de seis anos, no caso de suces-
sivos contratos a termo incerto.
1 - O contrato de trabalho a termo certo pode ser reno-
vado até três vezes e a sua duração não pode exceder Cláusula 59ª- Caducidade do contrato a termo
três anos, excepto nos casos previstos nas alíneas a) e b) certo
do nº 1 do artigo 148º do Código do Trabalho.
O contrato caduca no termo do prazo estipulado desde
2- O contrato a termo incerto não pode ter duração su- que o empregador ou o trabalhador comunique por for-
perior a seis anos. ma escrita, com a antecedência mínima de, respectiva-
mente, 15 ou 8 dias consecutivos a vontade de o fazer tular de documento comprovativo do cumprimento das
cessar. obrigações legais relativas à entrada, permanência ou
residência em Portugal, sem prejuízo de outros requisi-
Cláusula 60ª– Compensação por caducidade de tos legais aplicáveis, nomeadamente no que se refere à
contrato a termo
forma e conteúdo do contrato de trabalho.
A caducidade do contrato a termo que decorra de de-
claração do empregador confere ao trabalhador direito Cláusula 64ª- Formalidades
a uma compensação correspondente a três ou dois dias
de retribuição base proporcional ao tempo de serviço 1 - Para além dos elementos previstos na cláusula 3ª, o
efectivamente prestado, consoante o contrato tenha du- contrato de trabalho celebrado com cidadão estrangeiro
rado por um período que, respectivamente, não exceda ou apátrida, está sujeito à forma escrita, devendo ser ce-
ou seja superior a seis meses. lebrado em duplicado e conter as seguintes indicações:
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 21
Contrato Colectivo de Trabalho
ções especiais, o empregador deve submeter o menor a 2 - O trabalhador deve comparecer e participar de modo
exames de saúde, nomeadamente: diligente nas acções de formação profissional que lhe
sejam proporcionadas
a) Exame de saúde que certifique a adequação da sua
capacidade física e psíquica ao exercício das funções,
a realizar antes do início da prestação do trabalho, ou
CAPÍTULO XIII
nos 15 dias subsequentes à admissão se esta for urgen-
te e com o consentimento dos representantes legais do Cessação do contrato de trabalho
menor;
b) Exame de saúde anual, para que do exercício da
actividade profissional não resulte prejuízo para a sua
Cláusula 73ª - Indemnização por cessação do
contrato de trabalho
saúde e para o seu desenvolvimento físico e psíquico.
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 23
Contrato Colectivo de Trabalho
se encontrem ao seu serviço, o empregador deve organi- tário, tendo em atenção as normas de higiene sanitária
zar serviços de segurança e saúde, visando a prevenção em vigor.
de riscos profissionais e a promoção da saúde dos tra-
balhadores, de acordo com o estabelecido na legislação 3 - Os representantes dos trabalhadores, ou na sua falta,
em vigor aplicável. os próprios trabalhadores, devem ser consultados por
escrito, sobre as matérias legalmente consignadas no
2 - Através dos serviços mencionados no número an- domínio da segurança e saúde no trabalho, nos seguin-
terior, devem ser tomadas as providências necessárias tes termos:
para prevenir os riscos profissionais e promover a saúde
dos trabalhadores, garantindo-se, entre outras legalmen- a) A consulta deve ser realizada duas vezes por ano e re-
te consignadas, as seguintes medidas: gistada em livro próprio organizado pelo empregador;
b) O parecer dos representantes dos trabalhadores ou
a) Identificação, avaliação e controlo, com o conse- na sua falta, dos próprios trabalhadores, deve ser emi-
quente registo, dos riscos para a segurança e saúde nos tido por escrito no prazo de 15 dias;
locais de trabalho incluindo dos riscos resultantes da c) Decorrido o prazo referido na alínea anterior sem
exposição a agentes químicos, físicos e biológicos; que o parecer tenha sido entregue ao empregador,
b) Promoção e vigilância da saúde, bem como a orga- considera-se satisfeita a exigência da consulta.
nização e manutenção dos registos clínicos e outros
elementos informativos de saúde relativos a cada tra- 4 - Os profissionais que integram os serviços de segu-
balhador; rança e saúde do trabalho exercem as respectivas activi-
c) Elaboração de relatórios sobre acidentes de traba- dades com autonomia técnica relativamente ao empre-
lho que tenham ocasionado ausência por incapacidade gador e aos trabalhadores.
superior a três dias;
d) Informação e formação sobre os riscos para a segu- Cláusula 75ª - Obrigações gerais do trabalhador
rança e saúde, bem como sobre as medidas de preven-
ção e de protecção; Constituem obrigações dos trabalhadores, de entre ou-
e) Organização, implementação e controlo da utili- tras previstas na lei:
zação dos meios destinados à prevenção e protecção,
colectiva e individual, e coordenação das medidas a a) Cumprir as prescrições de segurança e saúde no tra-
adoptar em caso de emergência e de perigo grave e balho estabelecidas nas disposições legais em vigor
iminente, bem como organização para minimizar as aplicáveis bem como as instruções determinadas com
consequências dos acidentes; esse fim pelo empregador;
f) Afixação da sinalização de segurança nos locais de b) Zelar pela sua segurança e saúde, bem como pela
trabalho; segurança de terceiros que possam ser afectados pelas
g) Fornecer o vestuário especial e demais equipamen- suas acções ou omissões no trabalho;
to de protecção individual adequado à execução das c) Utilizar correctamente, e segundo as instruções
tarefas cometidas aos trabalhadores quando a natureza transmitidas pelo empregador, máquinas, aparelhos,
particular do trabalho a prestar o exija, sendo encargo instrumentos, substâncias perigosas e outros equi-
do empregador a substituição por deterioração desse pamentos e meios postos à sua disposição, designa-
vestuário e demais equipamento, por ele fornecidos, damente os equipamentos de protecção colectiva e
ocasionada, sem culpa do trabalhador, por acidente ou individual, bem como cumprir os procedimentos de
uso normal, mas inerente à actividade prestada; trabalho estabelecidos;
h) Dotar, na medida do possível, os locais de trabalho d) Adoptar as medidas e instruções estabelecidas para
de vestiários, lavabos, chuveiros e equipamento sani- os casos de perigo grave e iminente, quando não seja
possível estabelecer contacto imediato com o superior Cláusula 77ª - Representantes dos trabalhado-
hierárquico ou com os trabalhadores que desempe- res para a segurança e saúde no trabalho
nhem funções específicas nos domínios da segurança
e saúde no local de trabalho; 1 - Os representantes dos trabalhadores para a seguran-
e) Colaborar com o empregador em matéria de segu- ça e saúde no trabalho são eleitos nos termos previstos
rança e saúde no trabalho e comunicar prontamente ao na lei em vigor aplicável.
superior hierárquico ou aos trabalhadores que desem-
penhem funções específicas nos domínios da seguran- 2 - Pode ser criada uma comissão de segurança e saúde
ça e saúde no local de trabalho, qualquer deficiência no trabalho de composição paritária.
existente.
3 - Os representantes dos trabalhadores não poderão ex-
Cláusula 76ª - Medidas de segurança e protec- ceder:
ção
a) Empresas com menos de 51 trabalhadores – um re-
1 - No desenvolvimento dos trabalhos devem ser obser- presentante;
vados os preceitos legais gerais, assim como as prescri- b) Empresas de 51 a 150 trabalhadores – dois repre-
ções específicas para o sector no que se refere à segu- sentantes;
rança e saúde no trabalho. c) Empresas de 151 a 300 trabalhadores – três repre-
sentantes;
2 - Os trabalhos têm de decorrer em condições de se- d) Empresas de 301 a 500 trabalhadores – quatro re-
gurança adequadas, devendo as situações de risco ser presentantes;
avaliadas, durante as fases de projecto e planeamento, e) Empresas de 501 a 1000 trabalhadores – cinco re-
tendo em vista a integração de medidas de prevenção presentantes;
por forma a optimizar os índices de segurança nas fases f) Empresas de 1001 a 1500 trabalhadores – seis re-
de execução e exploração. presentantes;
g) Empresas com mais de 1500 trabalhadores – sete
3 - Avaliar e controlar os riscos remanescentes das me- representantes.
didas implementadas de acordo com o número anterior
e adoptar as medidas adequadas para prevenir tais ris- Cláusula 78ª - Prevenção e controlo de alcoolé-
cos. mia
4 - As medidas de segurança adoptadas deverão privile- 1 - Não é permitida a realização de qualquer trabalho
giar a protecção colectiva face à individual e responder sob o efeito do álcool, nomeadamente a condução de
adequadamente aos riscos específicos que ocorram nas máquinas, trabalhos em altura e trabalhos em valas.
diferentes fases de execução dos trabalhos, excepto nos
casos de impossibilidade técnica. 2 - Considera-se estar sob o efeito do álcool, o trabalha-
dor que, submetido a exame de pesquisa de álcool no
5 - O estado de conservação e operacionalidade dos sis- ar expirado, apresente uma taxa de alcoolémia igual ou
temas de protecção deve ser garantido mediante contro- superior a 0,5 g//l.
lo periódico.
3 - Aos trabalhadores abrangidos pelo Código da Es-
6 - Nos trabalhos que envolvam riscos especiais dever- trada é aplicável a taxa de alcoolémia prevista naquele
se-á proporcionar informação e formação específica Código.
bem como adoptar os respectivos procedimentos de se-
gurança. 4 - O estabelecimento de medidas de controlo de alcoo-
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 25
Contrato Colectivo de Trabalho
lémia, deverá ser precedido de acções de informação e 12 - As partes outorgantes constituirão uma comissão de
sensibilização organizadas conjuntamente com os repre- acompanhamento permanente para fiscalizar a aplica-
sentantes dos trabalhadores eleitos nos termos definidos bilidade das matérias que integram a presente cláusula,
na lei nos domínios da segurança e saúde no trabalho. constituída por oito membros, designados pelos repre-
sentantes que integram a comissão paritária, quatro em
representação de cada uma das partes.
5 - O controlo de alcoolémia será efectuado com carác-
ter aleatório entre os trabalhadores que prestem serviço
13 - Sempre que as empresas desenvolvam acções de
na empresa, bem como àqueles que indiciem estado de
prevenção e controlo de alcoolémia de acordo com as
embriaguez, devendo para o efeito utilizar-se material
disposições previstas na presente cláusula, não se torna
apropriado, devidamente aferido e certificado.
necessária a elaboração de regulamento interno para o
efeito.
6 - O exame de pesquisa de álcool no ar expirado será
efectuado pelo empregador ou por trabalhador com
competência delegada para o efeito, ambos com for-
mação adequada, sendo sempre possível ao trabalhador CAPÍTULO XV
requerer a assistência de uma testemunha, dispondo de
Igualdade de tratamento e não discri-
quinze minutos para o efeito, não podendo contudo dei-
xar de se efectuar o teste caso não seja viável a apresen- minação
tação da testemunha.
7 - Assiste sempre ao trabalhador submetido ao teste, Cláusula 79ª - Igualdade de tratamento e não
discriminação
o direito à contraprova, realizando-se, neste caso, um
segundo exame nos dez minutos imediatamente subse-
quentes ao primeiro. 1 - Todos os trabalhadores têm direito à igualdade de
oportunidades e de tratamento no que se refere ao aces-
8 - A realização do teste de alcoolémia é obrigatória so ao emprego, à formação e promoção profissionais e
para todos os trabalhadores, presumindo-se em caso de às condições de trabalho.
recusa que o trabalhador apresenta uma taxa de alcoole-
mia igual ou superior a 0,5 g/l. 2 - O empregador não pode praticar qualquer discrimi-
nação, directa ou indirecta, baseada, nomeadamente,
9 - O trabalhador que apresente taxa de alcoolemia igual na ascendência, idade, sexo, orientação sexual, estado
ou superior a 0,5 g/l, ficará sujeito ao poder disciplinar civil, situação familiar, património genético, capacida-
da empresa, sendo a sanção a aplicar graduada de acor- de de trabalho reduzida, deficiência ou doença crónica,
do com a perigosidade e a reincidência do acto. nacionalidade, origem étnica, religião, convicções polí-
ticas ou ideológicas e filiação sindical.
10 - Sem prejuízo do disposto no número anterior e
como medida cautelar, caso seja apurada ou presumida
taxa de alcoolémia igual ou superior a 0,5 g/l, o traba-
lhador será imediatamente impedido de prestar serviço
durante o restante período de trabalho diário, com a con-
sequente perda da remuneração referente a tal período.
Ferramentas e outros instrumentos de 3 - Para efeito da respectiva constituição, cada uma das
trabalho partes indicará à outra e ao ministério responsável pela
área laboral, no prazo de 30 dias, após a publicação des-
te contrato, a identificação dos seus representantes.
Cláusula 80ª - Utilização de ferramentas
2 - O trabalhador obriga-se a manter em bom estado de 5 - No primeiro dia de reunião, as partes estipularão o
conservação a ferramenta que lhe foi atribuída, respeitan- regimento interno da comissão, observando-se, todavia,
do os prazos de durabilidade estabelecidos pela empresa, as seguintes regras:
sendo que qualquer dano que não resulte da normal utili-
zação da mesma, ou perda, será da sua responsabilidade. a) As resoluções serão tomadas por acordo das par-
tes, sendo enviadas ao ministério responsável pela
Cláusula 81ª – Devolução de ferramentas e ou- área laboral para publicação nos prazos seguintes:
tros instrumentos de trabalho
Matéria relativa a interpretação de disposições vigen-
Cessando o contrato, o trabalhador deve devolver ime- tes e integração de casos omissos – imediatamente
diatamente ao empregador os instrumentos de trabalho após o seu acordo;
e quaisquer outros objectos que sejam pertença deste, Matéria relativa à alteração de matéria vigente – jun-
sob pena de incorrer em responsabilidade civil pelos da- tamente com o próximo CCT (revisão geral).
nos causados.
b) Essas resoluções, uma vez publicadas, terão efeito
a partir de:
CAPÍTULO XVII
Matéria interpretativa – desde a data de entrada em
Interpretação, integração e aplicação vigor do presente CCT;
do contrato Matéria integradora – no dia 1 do mês seguinte ao da
sua publicação;
Matéria relativa à alteração de matéria vigente – na
Cláusula 82ª- Comissão paritária data da entrada em vigor do CCT (revisão geral).
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 27
Contrato Colectivo de Trabalho
Cláusula 84ª - Disposição transitória b) Aos trabalhadores que tenham desempenhado fun-
ções de cobrador;
Os sindicatos e associações de empregadores decidem c) Aos trabalhadores do quadro permanente da empre-
criar uma comissão técnica paritária para estudos e de- sa, que, por motivo de incapacidade física comprova-
finições do enquadramento de funções, a qual, no prazo da, possam ser reclassificados como cobradores.
de seis meses a contar da data da publicação da presente
convenção, deverá elaborar texto definitivo a ser incluí- Cláusula 86ª - Categorias profissionais e acesso
do na próxima revisão.
1 - Os cobradores serão distribuídos pelas categorias
profissionais de 1ª e 2ª.
a) Aos trabalhadores que à data da entrada em vigor 4 - As habilitações referidas no número anterior não são
do presente CCT desempenhem funções de cobrador; exigíveis:
a) Aos trabalhadores que tenham desempenhado as ou na secção seja igual ou superior a três.
funções que correspondam às de qualquer das profis-
sões previstas no anexo II; 2 - Os profissionais caixeiros serão classificados segun-
b) Aos trabalhadores do quadro permanente da empre- do o quadro de densidades constante do anexo IV.
sa que, por motivo de incapacidade física comprova-
da, possam ser reclassificados como caixeiros, simila- Cláusula 91ª - Período experimental-trabalha-
res ou profissionais de armazém; dores efectivos
1 - Os trabalhadores que ingressem na profissão com - 120 dias para a categoria de vendedor, e para as ca-
idade igual ou superior a 18 anos serão classificados em tegorias superiores à de primeiro-caixeiro
categoria superior a praticante. - 90 dias, para as restantes categorias profissionais.
SECÇÃO III
3 - O praticante de armazém será promovido a uma das
categorias profissionais superiores, compatível com os Construção Civil e Obras Públicas
serviços desempenhados durante o tempo de prática,
logo que complete 2 anos de serviço efectivo ou 18 anos
de idade. Cláusula 92ª - Condições específicas de admissão
4 - Os caixeiros-ajudantes serão promovidos a terceiros- 1 - Nas categorias profissionais a que se refere esta sec-
caixeiros logo que completem 3 anos de serviço efecti- ção só poderão ser admitidos trabalhadores de idade não
vo na categoria. inferior a:
5 - O tempo máximo de permanência na categoria de a) 18 anos para todas as categorias profissionais em que
caixeiro-ajudante previsto no número anterior será re- não haja aprendizagem, salvo para as categorias de au-
duzido para dois anos sempre que o trabalhador tiver xiliar menor e praticante de apontador, para as quais po-
prestado um ano de serviço efectivo na categoria de pra- derão ser admitidos trabalhadores de idade não inferior
ticante. a 16 anos;
b) 16 anos para todas as outras categorias;
6 - Os terceiros-caixeiros e segundos-caixeiros serão
promovidos à categoria imediatamente superior logo 2 - Só podem ser admitidos como técnicos administrati-
que completem 4 anos de serviço efectivo em cada uma vos de produção, os trabalhadores habilitados com o 9º
daquelas categorias. ano de escolaridade completo ou equivalente.
Cláusula 90ª - Densidades 3 - Só podem ser admitidos como técnico de obra esta-
giário ou técnico de obra, os trabalhadores habilitados
1 - É obrigatória a existência de um caixeiro-encarrega- com o respectivo curso ou os que demonstrem já ter
do ou de um chefe de secção sempre que o número de desempenhado funções correspondentes às desta pro-
caixeiros e praticantes de caixeiro no estabelecimento fissão.
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 29
Contrato Colectivo de Trabalho
4 - Só podem ser admitidos como técnico de recupe- pelo empregador, feita através de declaração passada
ração estagiário ou técnico de recuperação, os traba- pelo empregador anterior, a qual poderá ser confirmada
lhadores habilitados com o respectivo curso ou os que pelo novo empregador pelos mapas enviados aos orga-
demonstrem já ter desempenhado funções correspon- nismos oficiais.
dentes às dessa profissão.
5 - Deverão igualmente ser tidos em conta, para os efei-
Cláusula 95ª - Estágio tos do n.º 2, os períodos de frequência dos cursos de es-
colas técnicas ou análogas ou dos centros de aprendiza-
1 - O período de estágio do técnico de obra é de 3 anos, gem da respectiva profissão oficialmente reconhecidos.
findo o qual será promovido a técnico de obra (grau I).
Cláusula 95ª - Profissões com aprendizagem
2 - O técnico de obra de grau I terá acesso aos graus
superiores, a seu pedido e mediante prova prestada no Haverá aprendizagem nas categorias profissionais se-
desempenho de funções, ou por proposta da empresa. guintes:
a) Assentador de tacos;
3 - O período de estágio do técnico de recuperação é
b) Armador de ferro;
de três anos, findo o qual será promovido a técnico de
c) Assentador de isolamentos térmicos e acústicos;
recuperação (grau I). d) Canteiro;
e) Carpinteiro de limpos;
4 - O técnico de recuperação de grau I terá acesso aos f) Carpinteiro de tosco ou cofragem;
graus superiores, a seu pedido e mediante prova presta- g) Cimenteiro;
da no desempenho de funções, ou por proposta da em- h) Estucador;
i) Fingidor;
presa.
j) Ladrilhador ou azulejador;
l) Montador de andaimes;
Cláusula 94ª - Aprendizagem m) Montador de material de fibrocimento;
n) Marmoritador;
1 - A aprendizagem far-se-á sob a responsabilidade de o) Pedreiro;
um profissional com a categoria de oficial, sempre que p) Pintor;
as empresas não possuam serviços autónomos para a q) Pintor decorador;
formação profissional. r) Trolha ou pedreiro de acabamentos.
Cláusula 97ª - Profissões com prática 2 - A duração do pré-oficialato não poderá ultrapassar
quatro, três ou dois anos consoante os trabalhadores já
1 - Haverá dois anos de prática nas categorias profissio- possuam um, dois ou três anos de aprendizagem, res-
nais seguintes: pectivamente.
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 31
Contrato Colectivo de Trabalho
- 90 dias para auxiliares menores, aprendizes e prati- 3 - Terão preferência na admissão na categoria de pré-
cantes, oficiais de 1ª e 2ª ou equiparados; oficial e em categorias superiores os trabalhadores que
- 180 dias para as categorias superiores. tenham completado com aproveitamento um dos cursos
referidos no n.º 2 da cláusula 106.ª deste contrato.
1 - Só podem ser admitidos como agentes técnicos de A aprendizagem far-se-á sob a responsabilidade de um
arquitectura e engenharia/construtores civis, os traba- profissional com a categoria de oficial, sempre que as
lhadores habilitados com o curso de construtor civil. empresas não possuam serviços autónomos para a for-
mação profissional.
2 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, as
empresas só poderão admitir agentes técnicos de arqui- Cláusula 106ª - Promoções e acessos
tectura e engenharia /construtores civis portadores da
respectiva carteira profissional. 1 - Os aprendizes serão promovidos a ajudantes após 3
anos de serviço efectivo na profissão.
Cláusula 103ª - Período experimental-trabalha-
dores efectivos 2 - Os ajudantes serão promovidos a pré-oficiais logo
que completem 2 anos de serviço efectivo naquela ou
O período experimental dos agentes técnicos de arqui- desde que tenham completado um dos seguintes cur-
tectura e engenharia/construtores civis terá a duração de sos: curso profissional de uma escola oficial de ensino
180 dias. técnico profissional da Casa Pia de Lisboa, do Instituto
Técnico Militar dos Pupilos do Exército, 2º grau de tor-
pedeiros electricistas da marinha de guerra portuguesa,
SECÇÃO V escola de marinheiros e mecânicos da marinha mercante
portuguesa, cursos de formação profissional do minis-
Electricistas
tério responsável pela área laboral e cursos dos centros
protocolares ou cursos equivalentes promovidos pelas
Cláusula 104ª -Condições específicas de admis- associação de empregadores e sindicais outorgantes do
são presente contrato.
1 - Nas categorias profissionais a que se refere esta sec- 3 - Os pré-oficiais serão promovidos a oficiais logo que
ção só poderão ser admitidos trabalhadores com idade completem 2 anos de serviço naquela categoria, salvo
mínima de 16 anos. se o empregador comprovar por escrito a inaptidão do
trabalhador.
2 - Terão preferência na admissão como aprendizes e
ajudantes os trabalhadores que frequentem, com apro- 4 - No caso de o trabalhador não aceitar a prova apresen-
veitamento, os cursos de electricidade das escolas téc- tada pelo empregador, nos termos do número anterior,
nicas. terá o direito de exigir um exame técnico-profissional,
nos moldes previstos na cláusula seguinte. empregador reconheça e ateste a aptidão do trabalhador
para o desempenho de funções inerentes a categorias
5 - Os pré-oficiais do 2º ano que ao longo da sua carreira superiores.
não tenham adquirido conhecimentos técnicos que lhes
permitam desempenhar a totalidade ou a maioria das 3 - Compete ao empregador, nos 15 dias subsequentes
tarefas previstas para o oficial electricista, poderão re- à recepção do requerimento para exame, informar a co-
querer a sua passagem a auxiliar técnico. O empregador missão paritária prevista na cláusula 82ª.
poderá condicionar essa passagem à efectivação de um
exame nos moldes previstos na cláusula seguinte. 4 - A comissão paritária, no prazo de 15 dias, comuni-
cará o requerimento à comissão de exame já constituída
6 - Os auxiliares técnicos poderão, ao fim de 2 anos na ou que nomeará nesse mesmo prazo e da qual farão par-
categoria, requerer a sua passagem a oficial electricis- te um representante das associações sindicais; um repre-
ta. O empregador poderá condicionar essa passagem à sentante das associações de empregadores; um terceiro
efectivação de um exame nos moldes previstos na cláu- elemento escolhido por ambas as partes.
sula seguinte.
5 - Competirá à comissão de exame estruturar os pro-
7 - Os auxiliares de montagem poderão, após 5 anos gramas em que posteriormente se irá basear, para elabo-
de efectivo desempenho na função, requerer a sua pas- ração das provas teóricas, assim como para a indicação
sagem a auxiliar técnico. O empregador poderá condi- do trabalho prático a realizar.
cionar essa passagem à efectivação de um exame nos
moldes previstos na cláusula seguinte. 6 - Os exames realizar-se-ão no prazo de 30 dias, de pre-
ferência no local de trabalho, ou caso se mostre aconse-
8 - Os profissionais electricistas, com escolaridade mí- lhável nos centros de formação profissional da indústria.
nima de 9 anos ou formação profissional ou escolar
equivalente, poderão progredir na carreira profissional 7 - A aprovação no exame determina a promoção à cate-
ascendendo à categoria de técnico operacional, grau I a goria superior, com efeitos a partir da data da apresenta-
seu pedido mediante provas prestadas no desempenho ção do requerimento para exame.
de funções, ou por proposta da empresa.
8 - A não aprovação no exame determina a impossibi-
9 - O técnico operacional – grau I – terá acesso a técnico lidade de requerer novo exame antes de decorrido um
operacional – grau II – ao fim de 4 anos, ou de 3 anos, ano sobre a data de realização das provas. A promoção à
caso esteja habilitado com um dos cursos técnicos equi- categoria superior resultante da aprovação neste último
valente ao nível do 12º ano de escolaridade. exame terá efeitos a partir da data em que o mesmo for
requerido.
10 - O técnico operacional bem como todos os profissio-
nais electricistas terão acesso à categoria de assistente Cláusula 108ª- Densidades
técnico, a seu pedido e mediante provas prestadas no
desempenho de funções, ou por proposta da empresa. O número total de aprendizes não poderá exceder meta-
de do total de oficiais.
Cláusula 107ª - Exames
Cláusula 109ª - Período experimental-trabalha-
1 - Os exames previstos na cláusula anterior versam ma- dores efectivos
térias práticas e teóricas consignadas em programas a
elaborar e divulgados previamente. O período experimental dos electricistas terá a seguinte
2 - A prestação do exame poderá ser dispensada caso o duração:
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 33
Contrato Colectivo de Trabalho
- 90 dias, para auxiliares de montagem, aprendizes, claração passada pelas empresas, na qual conste um dos
ajudantes pré-oficiais, auxiliares técnicos e oficiais; graus profissionais definidos na cláusula 113ª.
- 180 dias, para as categorias superiores.
Cláusula 113ª - Especialidade da carteira pro-
Cláusula 110ª - Graus profissionais fissional
cargas, escadas rolantes e outros aparelhos similares em tais como contadores, disjuntores, contactores, interrup-
fábrica, oficina ou nos locais de utilização, tais como tores, tomadas e outros; coloca os condutores e efec-
circuitos de força motriz de comando, de encravamento, tua as necessárias ligações, isolamentos e protecções;
de chamada, de protecção, de segurança, de alarme, de utiliza aparelhos eléctricos de detecção e medida e in-
sinalização e de iluminação; interpreta planos de monta- terpretação de esquemas de circuitos eléctricos e outras
gem, esquemas eléctricos e outras especificações técni- especificações técnicas; cumpre e providencia para que
cas; monta condutores e efectua as necessárias ligações, sejam cumpridas as normas de segurança das instala-
isolamentos e protecções; utiliza aparelhos eléctricos de ções eléctricas de baixa tensão.
medida e ensaio; cumpre e faz cumprir o Regulamento Poderá por vezes complementarizar o seu trabalho com
de Segurança de Elevadores Eléctricos. a execução de outras tarefas simples mas indispensáveis
Poderá por vezes complementarizar o seu trabalho com ao bom prosseguimento dos trabalhos da sua profissão.
a execução de outras tarefas simples mas indispensável
ao bom prosseguimento dos trabalhos da sua profissão.
6 - MONTADOR-REPARADOR DE INSTALA-
ÇÕES ELÉCTRICAS DE ALTA TENSÃO – É o
4 - MONTADOR DE INSTALAÇÕES ELÉCTRI- trabalhador que monta, modifica, conserva, repara e
CAS DE ALTA E BAIXA TENSÃO – É o trabalhador ensaia circuitos e aparelhagem eléctrica de alta tensão
que efectua trabalhos de montagem, conservação e re- em fábrica, oficina, ou lugar de utilização, tais como
paração de equipamentos e circuitos eléctricos de AT/ transformadores, disjuntores, seccionadores, pára-raios,
BT. Executa montagens de equipamentos e instalações barramentos isoladores e respectivos circuitos de co-
de refrigeração e climatização, máquinas eléctricas es- mando, medida, contagem e sinalização; procede às ne-
táticas e móveis, aparelhagem de comando, detecção, cessárias ligações de cabos condutores, sua protecção
protecção, controlo, sinalização, encravamento, corte e e isolamento; utiliza aparelhos eléctricos de detecção
manobra, podendo por vezes orientar estas operações. e medida; interpreta esquemas de circuitos eléctricos e
Efectua a pesquisa e reparação de avarias e afinações outras especificações técnicas; cumpre e faz cumprir o
nos equipamentos e circuitos eléctricos utilizando apa- Regulamento de Segurança de subestações e Postos de
relhagem eléctrica de medida e ensaio; lê e interpreta Transformação e Seccionamento.
desenhos ou esquemas e especificações técnicas; zela Poderá por vezes complementarizar o seu trabalho com
pelo cumprimento das normas de segurança das instala- a execução de outras tarefas simples mas indispensáveis
ções eléctricas AT/BT. Cumpre e faz cumprir os Regula- ao bom prosseguimento dos trabalhos da sua profissão.
mentos de Segurança aplicáveis à especialidade.
Poderá por vezes complementarizar o seu trabalho com 7 - MONTADOR DE REDES AT/BT E TELECO-
a execução de outras tarefas simples mas indispensáveis MUNICAÇÕES – É o trabalhador que monta, regula,
ao bom prosseguimento dos trabalhos da sua profissão. conserva, repara, ensaia e vigia redes aéreas ou subter-
râneas de transporte e distribuição de energia eléctrica
5 - MONTADOR DE INSTALAÇÕES ELÉCTRI- de alta e baixa tensão, bem como redes de telecomuni-
CAS DE BAIXA TENSÃO – É o trabalhador que ins- cações; erige e estabiliza postes, torres e outros supor-
tala, conserva, repara e ensaia circuitos e aparelhagem tes de linhas eléctricas; executa a montagem de caixas
eléctrica em estabelecimentos industriais, comerciais, de derivação, juntação ou terminais de cabos em valas,
particulares ou em outros locais de utilização, tais como pórticos ou subestações, monta diversa aparelhagem,
circuitos de força motriz, aquecimentos, de iluminação, tal como isoladores, pára-raios, separadores, fusíveis,
de sinalização, de sonorização, de antenas e outros; de- amortecedores; sonda as instalações e traçados das re-
termina a posição de órgãos eléctricos, tais como por- des para verificação do estado de conservação do mate-
tinholas, caixas de coluna, tubos ou calhas, quadros, rial; orienta a limpeza da faixa de protecção das linhas,
caixas de derivação e ligação e de aparelhos eléctricos, podendo por vezes decotar ramos de árvores ou elimi-
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 35
Contrato Colectivo de Trabalho
nar quaisquer outros objectos que possam interferir com Cláusula 116ª - Período experimental-trabalha-
o traçado; guia frequentemente a sua actividade por es- dores efectivos
quemas de traçados e utiliza aparelhos de medida para
detecção de avarias. O período experimental dos trabalhadores de enferma-
Poderá por vezes complementarizar o seu trabalho com gem terá a duração de 180 dias.
a execução de outras tarefas simples mas indispensáveis
ao bom prosseguimento dos trabalhos da sua profissão.
SECÇÃO VII
8 - INSTRUMENTISTA (MONTADOR-REPARA- Escritório
DOR DE INSTRUMENTOS DE MEDIDA E CON-
TROLO INDUSTRIAL) – É o trabalhador que detec-
Cláusula 117ª - Condições específicas de admis-
ta e repara avarias em circuitos eléctricos, electrónicos, são
pneumáticos e hidráulicos, com desmontagem, repara-
ção e montagem de aparelhos de regulação, controlo, 1 - Nas categorias profissionais a que se refere a pre-
medida, protecção, manobra, sinalização, alarme, vigi- sente secção só poderão ser admitidos trabalhadores nas
lância ou outros; realiza ensaios de equipamentos em seguintes condições:
serviço ou no laboratório com verificação das respec-
tivas características, seu funcionamento normal e pro-
a) Terem a idade mínima de 17 anos;
cede à sua aferição se necessário, interpreta incidentes
b) Possuírem o 12º ano de escolaridade, excepto o dis-
de exploração; executa relatórios informativos sobre os
posto nas alíneas seguintes;
trabalhos realizados, interpreta gráficos, tabelas, esque-
c) Contabilista - Curso adequado do Ensino Superior ;
mas e desenhos necessários ao exercício da função.
d) Técnico Oficial de Contas – Inscrição na Câmara
Poderá por vezes complementarizar o seu trabalho com
dos Técnicos Oficiais de Contas.
a execução de outras tarefas simples mas indispensáveis
ao bom prosseguimento dos trabalhos da sua profissão.
2. As habilitações referidas no número anterior não se-
rão exigíveis:
O período experimental para os trabalhadores de escri- Cláusula 122ª - Condições específicas de admis-
tório terá a seguinte duração: são
- 90 dias para estagiários, escriturários ou equipara- Nas categorias profissionais previstas na presente sec-
dos; ção só podem ser admitidos trabalhadores com a idade
- 120 dias para técnico administrativo, técnico de con- mínima de 18 anos e com a escolaridade mínima obri-
tabilidade, subchefe de secção e categorias superiores; gatória nos termos previstos na alínea b), do n.º 2, da
- 240 dias para técnico oficial de contas. cláusula 3.ª.
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 37
Contrato Colectivo de Trabalho
Nas categorias profissionais a que se refere esta secção 5 - O aprendiz só poderá mudar de profissão para que
só podem ser admitidos trabalhadores nas seguintes foi contratado por comum acordo das partes.
condições:
6 - Para o cômputo dos períodos de aprendizagem serão
a) Terem idade mínima de 16 anos; adicionadas as fracções de tempo de serviço prestadas
b) Possuírem carteira profissional ou, caso a não pelo trabalhador nas várias empresas que o contratem
possuam e seja obrigatória para o exercício da res- nessa qualidade, desde que superiores a 60 dias e devi-
pectiva profissão, possuírem as habilitações mínimas damente comprovadas.
exigidas por lei ou pelo regulamento da carteira pro-
fissional.
Cláusula 127ª - Estágio
2 - Caso exista secção de despensa, o seu trabalho deve- 1 - Os trabalhadores de hotelaria têm direito à alimenta-
rá ser dirigido por trabalhador de categoria não inferior ção, cujo valor não é dedutível do salário.
à de despenseiro.
2 - O direito à alimentação fica salvaguardado e consig-
Cláusula 132ª - Quadro de densidades nado nos precisos termos em que actualmente está con-
sagrado para os trabalhadores de hotelaria ao serviço da
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 indústria de construção civil e obras públicas.
Cozinheiro de 1ª - - - - - - - 1 1 1
Cozinheiro de 2ª - 1 1 1 2 2 3 3 3 3
Cozinheiro de 3ª 1 1 2 3 3 4 4 4 6 5
SECÇÃO XI
NOTA - Havendo mais de 10 cozinheiros, observar-
Madeiras
se-ão, quanto aos que excederem a dezena, as propor-
ções mínimas neste quadro.
Para a categoria de encarregado de refeitório, ecónomo 1 - Nas categorias profissionais a que se refere a pre-
e para a função de cozinheiro responsável pela confec- sente secção só poderão ser admitidos trabalhadores de
ção o período experimental é de 180 dias, sendo de 90 idade não inferior a:
dias para as restantes categorias profissionais.
a) 18 anos para todas as categorias profissionais em
Cláusula 133ª - Graus profissionais que não haja aprendizagem;
b) 16 anos para todas as outras categorias.
Os trabalhadores de hotelaria serão distribuídos pelos
seguintes graus profissionais: 2 - Só podem ser admitidos como técnico de recupe-
ração estagiário ou técnico de recuperação, os traba-
Cozinheiros: lhadores habilitados com o respectivo curso ou os que
De 1ª; demonstrem já ter desempenhado funções correspon-
De 2ª; dentes às dessa profissão.
De 3ª;
Cláusula 135ª - Estágio
Estagiário;
Aprendiz. 1 - O período de estágio do técnico de recuperação é
Despenseiro e empregado de balcão e ecónomo: de três anos, findo o qual será promovido a técnico de
Categoria única; recuperação (grau I).
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 39
Contrato Colectivo de Trabalho
2 - A duração da aprendizagem não poderá ultrapassar 2 - Os trabalhadores com a categoria de pré-oficial que
três, dois e um ano, conforme os aprendizes forem ad- completem dois anos de permanência na mesma empre-
mitidos, respectivamente, com 16, 17 e 18 ou mais anos sa no exercício da mesma profissão serão promovidos
de idade. a oficial de 2ª, salvo se o empregador comprovar por
escrito a inaptidão do trabalhador.
3 - Findo o tempo de aprendizagem, o aprendiz será
promovido a praticante. 3 - No caso de o trabalhador não aceitar a prova apresen-
tada pelo empregador nos termos do número anterior,
4 - Para os efeitos do disposto no n.º 2, serão tomados terá o direito de exigir um exame técnico-profissional, a
em conta os períodos de frequência dos cursos de esco- efectuar no seu posto de trabalho.
las técnicas ou de centros de formação profissional da
Cláusula 140ª - Categorias profissionais
respectiva profissão oficialmente reconhecidos.
SECÇÃO XII sentada pelo empregador nos termos dos números ante-
riores, terá o direito de exigir um exame técnico-profis-
Mármores
sional, a efectuar no seu posto normal de trabalho.
3 - No caso de o trabalhador não aceitar a prova apre- 5 - Só podem ser admitidos como instalador de redes de
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 41
Contrato Colectivo de Trabalho
- 90 dias, para aprendizes e praticantes, oficiais de 1ª, 2 - As habilitações mínimas para a admissão dos traba-
2ª e 3ª ou equiparados; lhadores a que se refere esta secção são:
- 180 dias, para categorias superiores.
a) Para a categoria de auxiliar de laboratório a esco-
laridade mínima obrigatória nos termos previstos na
SECÇÃO XIV alínea b), do n.º 2, da cláusula 3ª;
b) Para as categorias de analista principal, o curso
Porteiros, contínuos e paquetes
completo das escolas industriais adequado às funções
a desempenhar.
Cláusula 154ª - Condições específicas de admis- 3 - As habilitações referidas no número anterior não se-
são
rão exigíveis:
Nas categorias profissionais a que se refere a presente a) Aos trabalhadores que à data da entrada em vigor
secção só poderão ser admitidos trabalhadores de idade do presente CCT desempenhem funções descritas no
não inferior: anexo II para os trabalhadores químicos;
b) Aos trabalhadores que tenham desempenhado fun-
a) 16 anos, para a categoria de paquete; ções descritas no anexo II para os trabalhadores quí-
b) 18 anos, para as restantes categorias. micos;
c) Aos trabalhadores do quadro permanente da empre-
Cláusula 155ª - Acessos sa que por motivo de incapacidade física comprovada
possam ser reclassificados numa das categorias cons-
Os paquetes que completem 18 anos de idade serão pro- tantes do anexo II para os trabalhadores químicos.
movidos a contínuos.
Cláusula 158ª - Estágio
Cláusula 156ª - Período experimental-trabalha-
dores efectivos 1 - Na categoria de auxiliar de laboratório a duração
máxima do estágio é de um ano.
A admissão na empresa dos trabalhadores previstos nes-
ta secção será sempre feita a título experimental durante 2 - Na categoria de analista a duração máxima do está-
os primeiros 90 dias. gio é de dois anos.
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 43
Contrato Colectivo de Trabalho
efectuar no seu posto normal de trabalho. de 90 ou 120 dias, tratando-se respectivamente de mo-
torista de ligeiros ou de pesados.
Cláusula 160ª- Período experimental-trabalha-
dores efectivo
Cláusula 161ª - Graus profissionais 1 - Só podem ser admitidos como técnicos os trabalha-
dores habilitados com curso superior respectivo, diplo-
Os trabalhadores químicos poderão ser distribuídos pe- mados por escolas nacionais ou estrangeiras, bem como,
los seguintes graus profissionais: nos casos em que o exercício da actividade se processe
a coberto de um título profissional, sejam possuidores
Analista principal: do respectivo título, emitido segundo a legislação em
Classe única. vigor.
Analista:
De 1ª classe; 2 - No caso de técnicos possuidores de diplomas pas-
De 2ª classe; sados por escolas estrangeiras, os mesmos terão de ser
Estagiário. oficialmente reconhecidos nos termos previstos na le-
Auxiliar de laboratório: gislação em vigor.
Estagiário.
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 45
Contrato Colectivo de Trabalho
a) Aos trabalhadores que à data da entrada em vigor do 3 - Fotogrametrista auxiliar – formação escolar míni-
presente CCT desempenhem funções de telefonistas; ma ao nível do 9º ano do ensino básico ou equivalente.
b) Aos trabalhadores que tenham desempenhado fun- Experiência de, pelo menos, dois anos como ajudante
ções de telefonistas; de fotogrametrista. Visão estereoscópica adequada.
c) Aos trabalhadores do quadro permanente da empre-
sa que por motivo de incapacidade física comprovada 4 - Registador/medidor – formação escolar mínima ao
possam ser reclassificados como telefonistas. nível do 9º ano do ensino básico ou equivalente. Ex-
periência de pelo menos, três anos como porta-miras. ração de três anos, excepto para os profissionais habili-
Responsabilidade por manuseamento e utilização de tados com o curso superior que será de dois anos, findo
equipamento muito sensível. o qual será promovido a topógrafo de grau II.
5 - Revisor fotogramétrico – formação escolar mínima 3 - O topógrafo de grau II terá acesso ao grau III, a seu
ao nível do 9º ano do ensino básico ou equivalente. Ex- pedido e mediante prova prestada no desempenho de
periência de, pelo menos, um ano na categoria de foto- funções, ou por proposta da empresa.
grametrista auxiliar. Visão estereoscópica adequada.
1 - Os topógrafos distribuem-se por três graus. a) Técnicos superiores de segurança e higiene do tra-
2 - O grau I é considerado como estágio que terá a du- balho:
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 47
Contrato Colectivo de Trabalho
CAIXA DE BALCÃO - É o trabalhador que recebe nu- EMBALADOR - É o trabalhador que acondiciona e ou
merário em pagamento de mercadorias ou serviços no desembala produtos diversos por métodos manuais ou
comércio; verifica as somas devidas; recebe o dinheiro, mecânicos, com vista à sua expedição ou armazena-
passa um recibo ou bilhete, conforme o caso, regista es- mento.
tas operações em folhas de caixa e recebe cheques.
ENCARREGADO DE ARMAZÉM - É o trabalhador
CAIXEIRO - É o trabalhador que vende mercadoria di- que dirige outros trabalhadores e toda a actividade de
rectamente ao público; fala com o cliente no local de um armazém, responsabilizando-se pelo seu bom fun-
venda e informa-se do género de produtos que deseja; cionamento.
ajuda o cliente a efectuar a escolha do produto; anuncia
o preço, cuida da embalagem do produto ou toma as ENCARREGADO-GERAL - É o trabalhador que dirige
medidas necessárias à sua entrega; recebe encomendas, e coordena a acção de dois ou mais caixeiros-encarrega-
elabora notas de encomenda, e transmite-as para exe- dos e ou encarregados de armazém.
cução. É por vezes encarregado de fazer o inventário
periódico das existências. FIEL DE ARMAZÉM - É o trabalhador que superinten-
de nas operações de entrada e saída de mercadorias e ou
CAIXEIRO-AJUDANTE - É o trabalhador que estagia materiais; executa ou fiscaliza os respectivos documen-
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 49
Contrato Colectivo de Trabalho
tos; responsabiliza-se pela arrumação e conservação das b) PRACISTA - Quando exerce a sua actividade na
mercadorias e ou materiais; examina a concordância en- área onde está instalada a sede da entidade patronal e
tre as mercadorias recebidas e as notas de encomenda, concelhos limítrofes;
recibos ou outros documentos e toma nota dos danos c) CAIXEIRO DE MAR - Quando se ocupa do forne-
e perdas; orienta e controla a distribuição de merca- cimento para navios.
dorias pelos sectores da empresa, utentes ou clientes;
comunica os níveis de “stocks”; promove a elaboração VENDEDOR ESPECIALIZADO OU TÉCNICO DE
de inventários e colabora com o superior hierárquico na VENDAS - É o trabalhador que vende mercadorias
organização material do armazém. cujas características e ou funcionamento exijam conhe-
cimentos especiais.
INSPECTOR DE VENDAS - É o trabalhador que ins-
pecciona o serviço dos vendedores caixeiros-ajudantes
C – Construção civil e obras públicas
e de praça; visita os clientes e informa-se das sua neces-
sidades; recebe as reclamações dos clientes, verifica a
AFAGADOR-ENCERADOR - É o trabalhador que
acção dos seus inspeccionados pelas notas de encomen-
desbasta, afaga, betuma, dá cor, encera, enverniza e lim-
da, auscultação da praça, programas cumpridos, etc.
pa pavimentos de madeira.
PRATICANTE - É o trabalhador com menos de 18 anos
de idade que no estabelecimento está em regime de AJUSTADOR-MONTADOR DE APARELHAGEM
aprendizagem. DE ELEVAÇÃO - É o trabalhador que exclusiva ou
predominantemente ajusta e monta peças para obten-
PROMOTOR DE VENDAS - É o trabalhador que, ção de dispositivos em geral, utilizados para deslocar
actuando em pontos directos e indirectos de consumo, cargas, mas é especializado na ajustagem e montagem
procede no sentido de esclarecer o mercado com o fim de gruas, guindastes, pontes rolantes, diferenciais ou-
específico de incrementar as vendas da empresa. tros dispositivos similares, o que requer conhecimentos
específicos.
PROSPECTOR DE VENDAS - É o trabalhador que
verifica as possibilidades do mercado nos seus vários APONTADOR - É o trabalhador que executa folhas de
aspectos e preferências, poder aquisitivo e solvabilida- ponto e de ordenados e salários da obra, o registo de
de, estuda os meios eficazes de publicidade de acordo entradas, consumos e saídas de materiais, ferramentas
com as características do público a que os produtos se e máquinas e, bem assim, o registo de quaisquer outras
destinam, observa os produtos quanto à sua aceitação operações efectuadas nos estaleiros das obras ou em
pelo público e a melhor maneira de os vender. Pode qualquer estaleiro da empresa.
eventualmente organizar exposições.
ARMADOR DE FERRO - É o trabalhador que exclusi-
VENDEDOR - É o trabalhador que, predominantemen- va ou predominantemente executa e coloca as armadu-
te fora do estabelecimento, solicita encomendas, pro- ras para betão armado a partir da leitura do respectivo
move e vende mercadorias por conta da entidade patro- desenho em estruturas de pequena dimensão.
nal. Transmite as encomendas ao escritório central ou
delegações a que se encontre adstrito e envia relatórios ARVORADO - É o trabalhador que possuindo conheci-
sobre as transacções comerciais que efectuou. Pode ser mentos técnicos de mais do que uma profissão comuns
designado de: à actividade de construção civil, chefia e coordena em
a) VIAJANTE - Quando exerce a sua actividade numa pequenas obras, várias equipas da mesma ou diferentes
zona geográfica determinada fora da área definida profissões. Na actividade em obra procede à leitura e
para o caixeiro de praça; interpretação de desenhos e às respectivas marcações
sendo igualmente responsável pelo aprovisionamento CANTEIRO - É o trabalhador que exclusiva ou predo-
da mesma. minantemente executa e assenta cantarias nas obras ou
oficinas.
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 51
Contrato Colectivo de Trabalho
CONTROLADOR - É o trabalhador que tem a seu car- suindo conhecimentos técnicos sobre actividades extra
go o controlo de rendimento da sua produção e compa- e comuns à actividade de construção civil, chefia uma
ração deste com o previsto, devendo saber interpretar obra de grande dimensão e complexidade, ou coordena
desenhos e fazer medições em obras. simultaneamente várias obras. Além das tarefas ineren-
tes à categoria profissional de Encarregado de 1ª, é res-
CONTROLADOR DE QUALIDADE - É o trabalha- ponsável pelo planeamento, gestão e controle de obras.
dor que dá assistência técnica na oficina às operações
de pré-fabricação de elementos de alvenaria ou outros,
ENFORMADOR DE PRÉ-FABRICADOS - É o tra-
realiza inspecções versando sobre a qualidade do traba-
balhador que obtém elementos de alvenaria, tais como
lho executado e controla a produtividade atingida; in-
paredes, lajes e componentes para escadas por molda-
terpreta desenhos e outras especificações referentes aos
ção em cofragens metálicas, onde dispõe argamassas,
elementos de que se ocupa; submete-os a exames minu-
tijolos, outros materiais e vários acessórios, segundo as
ciosos em determinados momentos do ciclo de fabrico,
especificações técnicas recebidas.
servindo-se de instrumentos de verificação e medida
ou observando a forma de cumprimento das normas de
produção da empresa; regista e transmite superiormente ENTIVADOR - É o trabalhador que exclusiva ou pre-
todas as anomalias constatadas a fim de se efectivarem dominantemente executa entivações e escoramentos de
correcções ou apurarem responsabilidades. terrenos, quer em céu aberto quer em galerias ou poços.
ESPALHADOR DE BETUMINOSOS - É o trabalhador
ENCARREGADO DE 1ª - É o trabalhador que além que exclusiva ou predominantemente rega ou espalha
de possuir conhecimentos técnicos de todas as tarefas betuminosos.
comuns às profissões do sector, detém conhecimentos
genéricos de actividades extra construção civil, nome- ESTUCADOR - É o trabalhador que trabalha em esbo-
adamente sobre instalações especiais. Além das tarefas ços, estuques, lambris e respectivos acabamentos.
inerentes à categoria de Encarregado de 2ª, exerce o
controle de trabalhos a mais e a menos e controla a qua- FINGIDOR - É o trabalhador que exclusiva ou pre-
lidade e quantidade das actividades próprias e de sub- dominantemente imita com tintas madeira ou pedra.
empreiteiros. IMPERMEABILIZADOR - É o trabalhador que ex-
clusiva ou predominantemente executa trabalhos espe-
ENCARREGADO DE 2ª - É o trabalhador que possuin- cializados de impermeabilização, procedendo também
do conhecimentos de todas as tarefas comuns à activi- ao fecho das juntas.
dade de construção civil, chefia uma frente de trabalho
ou obra de pequena dimensão e reduzida complexidade LADRILHADOR OU AZULEJADOR - É o trabalha-
técnica. No decurso da obra procede à leitura e inter- dor que exclusiva ou predominantemente executa as-
pretação de desenhos e às respectivas marcações bem sentamentos de ladrilhos, mosaicos, azulejos ou simi-
como ao aprovisionamento da mesma. Responsabiliza- lares.
se pela organização de estaleiros de obra e pela gestão
de equipamentos. Controla o fabrico de materiais em MARMORITADOR - É o trabalhador que exclusiva
obra e a qualidade dos materiais de construção. ou predominantemente executa revestimentos com mar-
morite.
ENCARREGADO FISCAL OU VERIFICADOR DE
QUALIDADE - É o trabalhador que mediante caderno MARTELEIRO - É o trabalhador que com carácter ex-
de encargos, verifica a execução da obra. clusivo manobra martelos, perfuradoras ou demolido-
res, de acordo com especificações verbais ou desenha-
ENCARREGADO GERAL - É o trabalhador que, pos- das.
MINEIRO - É o trabalhador que predominantemente re- e ajuste de moldes de outros elementos que constituirão
aliza trabalhos de abertura de poços ou galerias. as cofragens metálicas, de madeira ou mistas recuperá-
veis e estandardizadas, onde vai ser fundida a alvenaria
de betão, utilizando ferramentas manuais e mecânicas.
MONTADOR DE ANDAIMES - É o trabalhador qua-
lificado, capaz de efectuar, de forma autónoma e com
competência, todos os trabalhos relativos à montagem, MONTADOR DE ELEMENTOS PRÉ-FABRICADOS
modificação e desmontagem de andaimes em tubos me- - É o trabalhador que colabora na deposição, nivela,
tálicos e outros andaimes homologados em estaleiros ou apruma, implanta e torna solidários por amarração e be-
edifícios. tumarem os vários elementos pré-fabricados com que
Participa na organização do estaleiro e na sua segurança. erige, edificações, para o que utiliza esteios, níveis, pru-
Participa nos trabalhos de medição e de planificação das mos e pilões.
operações para a montagem, a modificação e desmon-
tagem dos andaimes. Controla o equipamento e escolhe MONTADOR DE ESTORES - É o trabalhador que ex-
elementos de montagem, tubos e guarnições e outros clusiva ou predominantemente procede montagem de
elementos auxiliares e materiais. Desenha esboços sim- estores.
ples e lê planos de construção. Efectua trabalhos, a fim
de assegurar um apoio e uma ancorarem de andaimes MONTADOR DE MATERIAL DE FIBROCIMENTO
de trabalhos, de protecção e de suporte. Monta, modi- - É o trabalhador que exclusiva ou predominantemen-
fica e desmonta andaimes de trabalho, de protecção e te, independemente ou em grupo, prepara e aplica quer
de suporte, recorrendo a elementos de montagem, tubos tubos quer chapas de fibrocimento, regendo-se pelas
e guarnições. Monta, modifica e desmonta andaimes directrizes que lhe são transmitidas e pela leitura de de-
“cantile-ver”, andaimes de tecto, suspensos e outros senhos. Executa os trabalhos inerentes à montagem de
sistemas de andaimes homologados. Monta e desmonta material de fibrocimento e seus acessórios e orienta o
aparelhos de elevação. pessoal de serventia.
Coloca, fixa e retira revestimentos de protecção nos an-
daimes. Opera e efectua a manutenção dos elementos MONTADOR DE PRÉ-ESFORÇADOS - É o trabalha-
do andaime, das ferramentas e aparelhos utilizados. Re- dor que arma e instala, em construções civis ou obras
gista os dados técnicos e relata sobre o desenrolar do públicas, vigas, asnas e outros elementos estruturais
trabalho e os resultados do mesmo. de betão armado, aplicando-lhes, por meio de cabos de
aço, as tensões previamente especificadas, para o que
MONTADOR DE CAIXILHARIA - É o trabalhador utiliza equipamento apropriado.
que executa unicamente trabalhos relacionados com a
montagem de caixilhos, janelas e portas em madeira, OFICIAL DE VIAS FÉRREAS - É o trabalhador que,
alumínio ou PVC. sem que tenha de proceder a qualquer manuseando os equipamentos ligeiros e as ferramentas
modificação nos elementos, com excepção de pequenos adequadas, executa, manual ou mecanicamente, todas
acertos. as tarefas específicas da actividade de construção e ma-
nutenção de infra estruturas ferroviárias, assegurando,
MONTADOR DE CASAS PRÉ-FABRICADAS - É o sempre que necessário, a vigilância da mesma e a pro-
trabalhador que procede à montagem de casas pré-fa- tecção dos trabalhos. Dá ainda apoio na operação das
bricadas e aos trabalhos inerentes à sua implantação e máquinas pesadas de via. Poderá executar as tarefas de
execução integral. «piloto de via interdita».
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 53
Contrato Colectivo de Trabalho
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 55
Contrato Colectivo de Trabalho
realização estabelecido; pode colaborar em acções de grau) - Designação exclusivamente utilizável para efei-
organização no âmbito da sua actividade tos internos de cada empresa e atribuível aos trabalha-
dores a quem se reconheça um nível de conhecimentos,
de produtividade e de polivalência superiores aos exigí-
AUXILIAR DE MONTAGENS - É o trabalhador que
veis para Oficial Electricista.
para além das tarefas inerentes à categoria de Servente,
colabora com os profissionais Electricistas. Nomeada-
mente subindo a postes, torres ou pórticos de subesta- PRÉ-OFICIAL - É o trabalhador que coadjuva os ofi-
ções a fim de colocar isoladores, ferragens ou outros ciais e que executa trabalhos de menor responsabilida-
acessórios; ajuda na moldagem e montagem de tubos, de.
calhas ou esteiras; efectua a pintura das torres; coadjuva
os Electricistas Montadores na execução e estabilização
TÉCNICO OPERACIONAL (Grau II e I) - É o traba-
dos postes e torres AT e BT, e na passagem de cabos-
lhador que seguindo orientações técnicas superiores,
guia ou condutores ou cabos de guarda às roldanas. Pro-
desenvolve acções de condução, preparação, coorde-
cede à preparação de massa isolante e faz o respectivo
nação ou fiscalização e controlo de obras ou de traba-
enchimento das caixas subterrâneas; efectua tarefas de
lhos de acordo com desenhos ou projecto executivo e
desrame e desmatação na faixa de protecção às linhas
programas de actividades previamente estabelecidos,
aéreas; pode proceder a trabalhos menos complexos de
devendo para o efeito possuir conhecimentos de elec-
desenrolamento.
tricidade tanto práticos como teóricos e utilizar tabelas
técnicas e índices de estatística. Pode orientar trabalhos
AUXILIAR TÉCNICO - É o trabalhador que não detém
de montagem e instalações de sistemas e equipamentos
experiência nem conhecimentos técnicos que lhe permi-
eléctricos e electrónicos, de alta e baixa tensão, regula-
tam desempenhar a totalidade ou a maioria das tarefas
ção, instrumentação, sinalização, comando e protecção.
previstas para o Oficial Electricista, e em particular, é
Pode proceder a verificação e ensaios bem como par-
o trabalhador que detém como função exclusiva ou pre-
ticipar na elaboração de propostas técnico-comerciais.
dominante a execução de algumas tarefas com carácter
Cumpre e faz cumprir as normas de segurança das ins-
repetitivo e para as quais se não exigem grandes conhe-
talações eléctricas em vigor.
cimentos técnicos.
ENCARREGADO - É o trabalhador que controla, coor- ENFERMEIRO - É o trabalhador que exerce, directa ou
dena e dirige os serviços nos locais de trabalho. Pode, se indirectamente, funções que visam o equilíbrio da saú-
for caso disso, executar tarefas da sua profissão. de do homem, quer no seu estado normal, com funções
preventivas, quer no período de doença, ministrando
OFICIAL - É o trabalhador que executa todos os traba- cuidados que vão complementar a acção clínica.
lhos da sua especialidade e assume a responsabilidade
dessa execução. Pode ser coadjuvado por trabalhadores ENFERMEIRO-COORDENADOR - É o trabalhador
de categorias inferiores. que, para além das funções correspondentes à categoria
de enfermeiro, é responsável pelos serviços de enferma-
OFICIAL PRINCIPAL (critérios para atribuição deste gem, coordenando-os e orientando-os.
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 57
Contrato Colectivo de Trabalho
trabalho, dando-lhes o seguimento apropriado; tira as Plano Oficial de Contas. Efectua o registo das operações
notas necessárias à execução das tarefas que lhe compe- contabilísticas da empresa, ordenando os movimentos
tem; examina o correio recebido, separa-o, classifica-o pelo débito e crédito nas respectivas contas, de acor-
e compila os dados que são necessários para preparar do com a natureza do documento, utilizando aplicações
as respostas; elabora, ordena ou prepara os documen- informáticas, documentos, bem como livros auxiliares
tos relativos à encomenda, distribuição e regularização e obrigatórios. Contabiliza as operações da empresa,
das compras e vendas; recebe pedidos de informações registando débitos e créditos: calcula ou determina e
e transmite-os à pessoa ou serviço competente; põe regista os impostos, taxas e tarifas a receber e a pagar;
em caixa os pagamentos de contas e entrega recibos; calcula e regista custos e proveitos; regista e controla as
escreve em livros as receitas e despesas, assim como operações bancárias, extractos de contas, letras e livran-
outras operações contabilísticas, estabelece o extracto ças, bem como as contas referentes a compras, vendas,
das operações efectuadas e de outros documentos para clientes, fornecedores ou outros devedores, credores e
informação da direcção; atende os candidatos às vagas demais elementos contabilísticos, incluindo amortiza-
existentes e informa-os das condições de admissão e ções e provisões. Prepara, para a gestão da empresa a
efectua registos de pessoal; preenche formulários ofi- documentação necessária ao cumprimento das obriga-
ciais relativos ao pessoal ou à empresa; ordena e arquiva ções legais e ao controlo das actividades: preenche ou
notas de livranças, recibos, cartas e outros documentos confere as declarações fiscais e outra documentação,
e elabora dados estatísticos. Acessoriamente, efectua de acordo com a legislação em vigor; prepara dados
processamento de texto, executa serviços de arquivo e contabilísticos úteis à análise da situação económico-
transmite ou recebe informações telefónicas. Para além financeira da empresa, nomeadamente, listagem de ba-
da totalidade ou parte das tarefas acima descritas pode lancetes, balanços, extractos de conta; demonstrações
verificar e registar a assiduidade do pessoal, assim como de resultados e outra documentação legal obrigatória.
os tempos gastos na execução das tarefas, com vista ao Recolhe dados necessários à elaboração, pela gestão, de
pagamento de salários ou outros fins. relatórios periódicos da situação económico-financeira
da empresa, nomeadamente planos de acção, inventá-
rios e relatórios. Organiza e arquiva todos os documen-
ESTAGIÁRIO - É o trabalhador que auxilia os escritu-
tos relativos à actividade contabilística.
rários ou outros trabalhadores de escritório preparando-
se para o exercício das funções que vier a assumir.
TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS – É o trabalhador
ESTENO-DACTILÓGRAFO EM LÍNGUAS ES- que organiza e dirige os serviços de contabilidade e dá
TRANGEIRAS E OU PORTUGUESA - É o trabalha- conselhos sobre os problemas de natureza contabilísti-
dor que anota em estenografia e transcreve, em dactilo- ca; estuda a planificação dos circuitos contabilísticos,
grafia, relatórios, cartas e outros textos. Pode, por vezes, analisando os diversos sectores de actividade da empre-
utilizar uma máquina de estenotipia, dactilografar pa- sa, de forma a assegurar uma recolha de elementos pre-
péis-matrizes (“stencil”) para a reprodução de textos e cisos, com vista à determinação de custos e resultados
executar eventualmente outros trabalhos de escritório. de exploração; elabora o plano de contas a utilizar para
a obtenção dos elementos mais adequados à determi-
TÉCNICO DE CONTABILIDADE – É o trabalhador nação de custos e resultados de exploração; elabora o
que organiza e classifica os documentos contabilísticos plano de contas a utilizar para a obtenção dos elementos
da empresa: analisa a documentação contabilística, ve- mais adequados à gestão económico-financeira e cum-
rificando a sua validade e conformidade, separando-a primento da legislação comercial e fiscal; supervisio-
de acordo com a sua natureza; classifica os documentos na a escrituração dos registos e livros de contabilida-
contabilísticos em função do seu conteúdo, registando de, coordenando, orientando e dirigindo encarregados
os dados referentes à sua movimentação, utilizando o dessa execução; fornece os elementos contabilísticos à
definição da política orçamental e organiza e assegura ta os resultados obtidos sob a forma de mapas, cartões
o controlo da execução do orçamento; elabora ou certi- perfurados, suportes magnéticos ou por outros proces-
fica os balancetes e outras informações contabilísticas a sos. (Pode fornecer instruções escritas para o pessoal
submeter à administração ou a fornecer a serviços pú- encarregado de trabalhar com o computador.)
blicos; procede ao apuramento de resultados, dirigindo
o encerramento das contas e a elaboração do respecti-
PROGRAMADOR INFORMÁTICO DE APLICA-
vo balanço, que apresenta e assina; elabora o relatório
ÇÕES -É o trabalhador que executa os programas de
explícito que acompanha a apresentação de contas ou
mais responsabilidade ou complexidade de aplicação,
fornece indicações para essa elaboração; efectua as re-
substitui e orienta a execução dos restantes programas.
visões contabilísticas necessárias, verificando os livros
ou registos, para se certificar da correcção da respecti-
PROGRAMADOR MECANOGRÁFICO - É o traba-
va escrituração. É responsável pela regularidade fiscal
lhador que estuda as especificações e estabelece os pro-
das empresas sujeitas a imposto sobre o rendimento que
gramas de execução dos trabalhos mecanográficos para
possuam ou devam possuir contabilidade organizada,
cada máquina ou conjunto de máquinas funcionando em
devendo assinar, conjuntamente com aquelas entidades,
interligação segundo as directrizes recebidas dos técni-
as respectivas declarações fiscais.
cos mecanográficos; elabora organogramas de painéis
e mapas de codificação; estabelece as fichas de dados e
OPERADOR DE COMPUTADOR (Grau I, II e III) - É resultados.
o trabalhador que recepciona os elementos necessários
à execução dos trabalhos no computador, controla a SECRETÁRIO DE DIRECÇÃO - É o trabalhador ha-
execução conforme programa de exploração, regista as bilitado com o curso do Instituto Superior de Línguas e
ocorrências e reúne os elementos da consola. Prepara, Administração ou outro reconhecido oficialmente para
opera e controla os órgãos periféricos do computador. o desempenho desta função que se ocupa do secreta-
Prepara e controla a utilização e os “stocks” dos supor- riado específico da administração ou direcção da em-
tes magnéticos de informação. presa. Entre outras, competem-lhe, nomeadamente, as
seguintes funções: redigir actas das reuniões de traba-
OPERADOR MECANOGRÁFICO - É o trabalhador lho, assegurar por sua própria iniciativa o trabalho de
que prepara, abastece e opera com minicomputadores rotina diária do gabinete e providenciar pela realização
de escritório ou com máquinas mecanográficas; prepara das assembleias gerais, reuniões de trabalho, contratos
a máquina para o trabalho a realizar mediante o progra- e escrituras.
ma que lhe é fornecido; assegura o funcionamento do
sistema de alimentação; vigia o funcionamento e regista TÉCNICO ADMINISTRATIVO (Grau I e II) - É o tra-
as ocorrências; recolhe os resultados obtidos; regista o balhador que, tendo deixado de exercer predominante-
trabalho realizado e comunica superiormente as anoma- mente as funções típicas de Escriturário, pelo nível de
lias verificadas na sua execução. conhecimento, pela experiência profissional e pelo grau
de competência desempenha tarefas administrativas
PROGRAMADOR INFORMÁTICO - É o trabalhador numa ou em várias áreas funcionais da empresa: exige-
que prepara ordinogramas e estabelece programas que se um desempenho adequado e autónomo nas áreas de
se destinam a comandar operações de tratamento auto- actuação; pode tomar decisões desde que apoiadas em
mático da informação por computador; recebe as espe- directivas técnicas; não detém tarefas de chefia subordi-
cificações e instruções preparadas pelo analista, incluin- nando-se organicamente a um responsável hierárquico,
do todos os dados elucidativos dos objectivos a atingir; podendo ou não coordenar outros profissionais.
procede a testes para verificar a validade do programa e
introduz-lhe alterações sempre que necessário; apresen- TESOUREIRO - É o trabalhador que dirige a tesoura-
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 59
Contrato Colectivo de Trabalho
ria, em escritórios em que haja departamento próprio, contribui para a composição das ementas; compra ou re-
tendo a responsabilidade dos valores de caixa que lhe cebe os víveres e outros produtos necessários à sua con-
estão confiados; verifica as diversas caixas e confere as fecção, sendo responsável pela sua conservação, sendo
respectivas existências; prepara os fundos para serem responsável pela sua conservação; amanha o peixe, pre-
depositados nos bancos e toma as disposições necessá- para os legumes e as carnes e procede à execução das
rias para levantamentos; verifica periodicamente se o operações culinárias; emprata-as, guarnece-as e confec-
montante dos valores em caixa coincide com o que os ciona os doces destinados às refeições quando não haja
livros indicam. Pode, por vezes, autorizar certas despe- pasteleiro; executa ou vela pela limpeza do refeitório,
sas e executar outras tarefas relacionadas com as opera- da cozinha e dos utensílios.
ções financeiras.
doçaria para consumo local; cobra as respectivas im- de um refeitório e bar, requisita os géneros, utensílios
portâncias e observa as regras e operações de controlo demais produtos necessários ao normal funcionamen-
aplicáveis; atende e fornece os pedidos, certificando- to dos serviços; fixa ou colabora no estabelecimento de
se previamente da exactidão dos registos; verifica se ementas; distribui as tarefas ao pessoal, velando pelo
os produtos ou alimentos a fornecer correspondem em cumprimento das regras de higiene, eficiência e disci-
quantidade, qualidade e apresentação aos padrões es- plina; verifica a quantidade e qualidade das refeições;
tabelecidos; executa com regularidade a exposição em elabora mapas explicativos das refeições fornecidas,
prateleiras e montras dos produtos para consumo e ven- para posterior contabilização. Pode ainda ser encarre-
da; procede às operações de abastecimento da secção, gado de comprar os produtos ou recebê-los, verificando
elabora as necessárias requisições de víveres, bebidas e se coincidem em quantidade, qualidade e preço com os
outros produtos de manutenção a fornecer pela secção descritos nas requisições.
própria ou procede, quando autorizado, à sua aquisição
directa nos fornecedores externos; efectua ou manda
ESTAGIÁRIO - É o trabalhador que, tendo terminado o
executar os respectivos pagamentos, dos quais presta
período de aprendizagem, se prepara para o exercício de
conta diariamente à gerência ou proprietário; colabora
funções de categoria superior.
nos trabalhos de asseio, arrumação e higiene da depen-
dência onde trabalha e na conservação e higiene dos
L – Madeiras
utensílios de serviço, assim como na efectivação perió-
dica dos inventários das existências na secção.
ACABADOR DE MÓVEIS - É o trabalhador que, pre-
dominantemente, executa os acabamento em móveis de
ROUPEIRO - É o trabalhador que, exclusiva ou pre- madeira e efectua uma criteriosa revisão a fim de locali-
dominantemente, se ocupa do recebimento, tratamen- zar e reparar possíveis pequenas deficiências de fabrico.
to, arrumação e distribuição das roupas numa rouparia. Poderá também ter a seu cargo a colocação de ferragens.
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 61
Contrato Colectivo de Trabalho
também conhecida por topia vertical, que produz peça classificar o material.
a peça um determinado modelo com base numa matriz.
OPERADOR DE LINHA AUTOMÁTICA DE PAI-
GUILHOTINADOR DE FOLHAS - É o trabalhador NÉIS - É o trabalhador que, predominantemente, em
que, predominantemente, manobra uma guilhotina, tem linhas automáticas de fabrico de elementos de móveis
por finalidade destacar da folha as partes que apresen- ou de portas, opera com máquinas, combinadas ou não,
tem deficiências e cortá-la em dimensões específicas. de galgar, orlar, lixar e furar e procede à respectiva regu-
lação e substituição de ferramentas de corte.
MARCENEIRO - É o trabalhador que fabrica, monta,
transforma, folheia, lixa e repara móveis de madeira OPERADOR DE MÁQUINA DE JUNTAR FOLHA,
utilizando ferramentas manuais ou mecânicas, podendo COM OU SEM GUILHOTINA - É o trabalhador que,
colocar ferragens. predominantemente, opera com uma máquina de juntar
folha contrapondo o seu funcionamento e as dimensões
MECÂNICO DE MADEIRAS - É o trabalhador que da folha para capas ou interiores.
poderá operar com quaisquer máquinas de trabalhar
madeiras, tais como: máquinas combinadas, máquinas OPERADOR DE MÁQUINA DE PERFURAR - É o
de orlar, engenhos de furar, garlopa, desengrossadeira, trabalhador que, predominantemente, opera e controla o
plaina de duas faces ou que, em linhas de fabrico de funcionamento da máquina de perfurar, simples ou múl-
móveis, opera com máquinas de moldar, cercear, fazer tipla, procedendo também à sua alimentação, descarga e
curvas ou outras inseridas nestas especialidades. substituição das respectivas ferramentas.
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 63
Contrato Colectivo de Trabalho
a tonalidade e brilho desejados, e prepara a madeira, “charriots” destinados a transformar os toros de acordo
aplicando-lhe uma infusão na cor pretendida, alisando- com as formas e dimensões pretendidas.
a com uma fibra vegetal e betumando as fendas e outras
imperfeições; ministra, conforme os casos, várias cama- SERRADOR DE SERRA CIRCULAR - É o trabalha-
das de massa, anilinas e outros produtos de que se sirva, dor que, predominantemente, regula e manobra uma
usando utensílios manuais como: raspadores, pincéis, máquina com uma ou mais serras circulares.
trinchas, bonecas e lixas.
SERRADOR DE SERRA DE FITA - É o trabalhador
POLIDOR MECÂNICO E À PISTOLA - É o trabalha- que, predominantemente, regula e manobra uma máqui-
dor que, predominantemente, dá brilho a superfícies na com uma serra, ou mais, de fita, com ou sem alimen-
revestidas com verniz de poliéster, celulose e outras tador.
usando ferramentas mecânicas, recebe a peça e espalha
sobre a superfície a polir uma camada de massa apro- TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO - É o trabalhador que
priada, empunha e põe em funcionamento uma ferra- identifica os problemas subjacentes à área a restaurar
menta mecânica dotada de pistola e esponjas, animadas (madeiras). Propõe metodologias de intervenção e seu
de movimentação rotativa, lixa ou fricciona dispositivos faseamento; identifica materiais e equipamentos e esta-
à superfície da peça. belece o respectivo orçamento e prazos a cumprir, tendo
em vista restaurar e manufacturar, podendo gerir peque-
PRENSADOR - É o trabalhador que, predominante- nas equipas.
mente, opera e controla uma prensa a quente. Na indús-
tria de aglomerados de partículas, quando a disposição TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO ESTAGIÁRIO - É o
e a automatização das respectivas instalações o permite, trabalhador que executa sob orientação do Técnico de
poderá acumular as funções de preparador de colas, en- Recuperação, consoante os graus, funções de diferentes
colador e formador. níveis de dificuldade, quer no que concerne ao conheci-
mento dos materiais, quer no adestramento manual e de
PREPARADOR DE LÂMINAS E FERRAMENTAS utilização dos equipamentos em estaleiro/oficina.
- É o trabalhador que, predominantemente, manual ou
mecanicamente, prepara as lâminas, serras e ferramen- TORNEIRO DE MADEIRAS (TORNO AUTOMÁTI-
tas para qualquer tipo de corte de madeira. CO) - É o trabalhador que, predominantemente, regula,
e manobra um torno automático que serve para traba-
RISCADOR DE MADEIRAS OU PLANTEADOR - É lhar peças de madeira por torneamento.
o trabalhador que desenha em escala natural e marca
sobre o material as linhas e pontos de referência que ser- TRAÇADOR DE TOROS - É o trabalhador que traba-
vem de guia aos trabalhadores incumbidos de executar; lha com máquinas de discos, serra de fita e motosserra
interpreta o desenho e outras especificações técnicas e eléctrica ou a gasolina, exclusivamente para traçar toros
por vezes vigia se as operações se realizam de acordo dentro da empresa, eliminando-lhes os defeitos e proce-
com as especificações transmitidas. dendo ao melhor aproveitamento desses toros.
ACABADOR - É o trabalhador que executa acabamen- POLIDOR MANUAL - É o trabalhador que executa, à
tos, manualmente ou com o auxílio de máquinas. mão ou auxiliado por máquinas, o polimento de peças
de cantaria e outras.
BRITADOR-OPERADOR DE BRITADEIRA - É o
trabalhador que alimenta, assegura e regula o funcio- POLIDOR MAQUINISTA - É o trabalhador que execu-
namento de um grupo triturador de pedra, composto ta trabalhos de polimento com máquinas.
essencialmente por um motor, uma britadeira propria-
mente dita e um crivo seleccionador, destinado à pro- POLIDOR-TORNEIRO DE PEDRAS ORNAMEN-
dução de pó, gravilha, murraça e cascalho, utilizados TAIS - É o trabalhador que executa polimentos de can-
na construção de obras. Põe o motor em funcionamento taria e outros por meio de máquinas tipo torno, podendo
e coordena o respectivo movimento, procede à opera- também executar outros trabalhos de acordo com a sua
ção de limpeza e lubrificação, podendo eventualmente, qualificação quando não exista trabalho de polimento de
quando necessário, auxiliar na substituição das maxilas torno a executar.
gastas ou partidas.
SELECCIONADOR - É o trabalhador que selecciona
CANTEIRO - É o trabalhador que executa trabalhos in- os vários tipos e qualidades de mármores e granitos.
diferenciados de cantaria.
SERRADOR - É o trabalhador que carrega e descarrega
CANTEIRO-ASSENTADOR - É o trabalhador que os engenhos de serrar, procede à sua afinação e limpeza
executa trabalhos diferenciados de cantaria e assenta- e que os vigia e alimenta durante a serragem.
mento no local da obra.
TORNEIRO DE PEDRAS ORNAMENTAIS - É o tra-
CARREGADOR DE FOGO - É o trabalhador que, de- balhador que executa trabalhos de cantaria e outros por
vidamente credenciado, transporta, prepara, faz cargas meio de máquinas do tipo torno, podendo também exe-
explosivas e introdu-las nos furos fazendo-as explodir, cutar outros trabalhos de acordo com a sua qualificação
também podendo trabalhar com martelos perfuradores. quando não exista trabalho de torno a executar.
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 65
Contrato Colectivo de Trabalho
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 67
Contrato Colectivo de Trabalho
o desenrolar do trabalho e resultados do mesmo. executa peças, monta, repara e conserta vários tipos de
máquinas, motores e outros conjuntos mecânicos.
OPERADOR DE MÁQUINAS DE BALANCÉ - É o
trabalhador que, predominantemente, manobra máqui- SOLDADOR - É o trabalhador que, predominantemen-
nas para estampagem, corte, furação e operações seme- te, utilizando equipamento apropriado, faz a ligação de
lhantes. peças metálicas por processo alumino-térmico, por pon-
tos ou por costura contínua. Incluem-se nesta categoria
OPERADOR DE QUINADEIRA, VIRADEIRA OU os profissionais estanhadores das linhas de montagem.
CALANDRA - É o trabalhador que, utilizando máqui-
nas apropriadas, dobra, segundo um ângulo predetermi- SOLDADOR POR ELECTROARCO OU OXI-ACE-
nado, chapas e outros materiais de metal. Pode, eventu- TILENO - É o trabalhador que, predominantemente,
almente, cortar chapa. pelos processos de soldadura a electroarco ou oxiace-
tileno, liga entre si elementos ou conjuntos de peças de
PESADOR-CONTADOR - É o trabalhador que, predo- natureza metálica.
minantemente, pesa ou conta materiais, peças ou pro-
dutos, podendo tomar notas referentes ao seu trabalho. TÉCNICO DE GÁS - É o trabalhador que execu-
ta operações de montagem, reparação e conserva-
PINTOR DE AUTOMÓVEIS OU MÁQUINAS - É o ção de instalações e equipamentos de armazena-
trabalhador que prepara e pinta a pincel ou à pistola a gem, compressão distribuição e utilização de gás.
superfície das máquinas, viaturas ou seus componentes, Pode participar na programação e preparação dos traba-
aplica as demãos de primário, de subcapa e de tinta de lhos a efectuar; executa o movimento e a aplicação de
esmalte, devendo, quando necessário, preparar as tintas. materiais e equipamentos; realiza as provas e os ensaios
exigidos pelas instruções de fabrico e regulamentação
PREPARADOR DE TRABALHO - É o trabalhador em vigor; colabora na resolução de anomalias de ex-
que, utilizando elementos técnicos, estuda e estabele- ploração, participando nas acções de intervenção; zela
ce os modos preparatórios a utilizar na fabricação, ten- pelo cumprimento das normas de segurança e regula-
do em vista o melhor aproveitamento da mão-de-obra, mentação específica; colabora na elaboração de instru-
máquinas e materiais, podendo eventualmente atribuir ções técnicas e no estabelecimento de níveis de stocks
tempos de execução e especificar máquinas e ferramen- de materiais; ferramentas e equipamentos e respectivo
tas. controlo de existências; compila elementos referentes
aos trabalhos efectuados; elabora relatórios e participa
SERRALHEIRO CIVIL - É o trabalhador que constrói ocorrências; colabora na actualização de desenhos, pla-
e ou monta e repara estruturas metálicas, tubos condu- nas e esquemas de instalações.
tores de combustíveis, ar ou vapor, carroçarias de viatu-
ras, pontes, navios, caldeiras, cofres e outras obras. TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO - É o trabalhador que
identifica os problemas subjacentes à área a restaurar
SERRALHEIRO DE FERRAMENTAS, MOLDES, (metais). Propõe metodologias de intervenção e seu fa-
CUNHOS OU CORTANTES - É o trabalhador que, seamento; identifica materiais e equipamentos e estabe-
predominantemente, monta e repara ferramentas e mol- lece o respectivo orçamento e prazos a cumprir, tendo
des, cunhos e cortantes metálicos utilizados para forjar, em vista restaurar e manufacturar, podendo gerir pe-
punçoar ou estampar materiais, dando-lhes forma. Tra- quenas equipas.
balha por desenho ou peça modelo.
TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO ESTAGIÁRIO - É o
SERRALHEIRO MECÂNICO - É o trabalhador que trabalhador que executa sob orientação do Técnico de
Recuperação, consoante os graus, funções de diferentes e informa os visitantes; transmite mensagens e recebe e
níveis de dificuldade, quer no que concerne ao conheci- entrega objectos inerentes ao serviço interno; estampi-
mento dos materiais, quer no adestramento manual e de lha e entrega correspondência, para além de a distribuir
utilização dos equipamentos em estaleiro/oficina. pelos serviços a que é destinada; pode ainda executar
o serviço de reprodução de documentos e o de ende-
TÉCNICO DE REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO reçamento, ou proceder ainda a serviços análogos aos
- É o trabalhador que analisa esquemas, desenhos, espe- descritos.
cificações técnicas e orienta os trabalhos de instalação,
conservação e reparação de aparelhos de refrigeração e EMPREGADO DE SERVIÇOS EXTERNOS - É o
climatização. trabalhador maior de 18 anos que transporta e entrega
Analisa os esquemas, desenhos e especificações técni- mensagens, encomendas, bagagens e outros objectos
cas a fim de determinar o processo de instalações dos a particulares ou em estabelecimentos comerciais, in-
aparelhos; orienta e ou instala equipamentos necessá- dustriais ou outros. Entrega e recebe correspondência
rios aos sistemas de refrigeração e climatização; regu- e outros documentos, nas e fora das empresas, vigia as
la e ensaia os equipamentos e corrige deficiências de entradas e saídas nas mesmas e executa recados que lhe
funcionamento; localiza e ou orienta o diagnóstico das sejam solicitados, bem como outros serviços indiferen-
avarias e deficiências e determina as suas causas; repara ciados.
ou orienta a reparação, facultando o apoio técnico ne-
cessário de acordo com diferentes bases tecnológicas; PAQUETE - É o trabalhador menor de 18 anos de idade
controla os meios materiais e humanos necessários à que presta unicamente os serviços enumerados para os
manutenção periódica das unidades industriais; elabora contínuos e empregados de serviços externos.
relatórios das anomalias e suas causas e apresenta re-
comendações no sentido de evitar avarias frequentes. PORTEIRO - É o trabalhador que atende os visitantes, in-
Pode ocupar-se exclusivamente da instalação, manuten- forma-se das suas pretensões, encaminha-os ou anuncia-
ção e reparação de unidades industriais de refrigeração os. Pode ser incumbido de vigiar e controlar as entradas
e climatização. ou saídas do pessoal, visitantes, mercadorias e veículos,
receber correspondência, abrir e fechar portas, diligen-
TORNEIRO MECÂNICO - É o trabalhador que, predo- ciando pela funcionalidade das entradas das instalações.
minantemente, num torno mecânico executa trabalhos P – Químicos
de torneamento de peças, trabalhando por desenho ou
peça molde, e prepara, se necessário, as ferramentas que ANALISTA - É o trabalhador que efectua experiências,
utiliza. análises simples, ensaios químicos e físico-químicos,
tendo em vista, nomeadamente, determinar ou contro-
TRAÇADOR-MARCADOR - É o trabalhador que, pre- lar a composição e propriedade das matérias-primas e
dominantemente, com base em peça modelo, desenho, ou produtos acabados, suas condições de utilização e
instruções técnicas e cálculos para projecção e planifi- aplicação. Consulta e interpreta normas, especifica-
cação, executa os traçados necessários às operações a ções técnicas referentes aos ensaios a efectuar, podendo
efectuar, podendo, eventualmente, com punção, proce- apreciar resultados e elaborar os respectivos relatórios.
der à marcação do material. Poderá ainda orientar a actividade dos auxiliares de la-
boratório e dos estagiários.
O – Contínuo, empregado de serviços externos, paque-
tes e porteiros ANALISTA PRINCIPAL - É o trabalhador que, para
além de executar as funções inerentes a um analista, co-
CONTÍNUO - É o trabalhador que anuncia, acompanha ordena, em cada laboratório, os serviços dos restantes
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 69
Contrato Colectivo de Trabalho
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 71
Contrato Colectivo de Trabalho
peças desenhadas, com perfeita observância de normas, as quantidades de trabalho e respectivos prazos de exe-
especificações técnicas e textos legais. Pode colaborar cução, estabelece a sucessão das diversas actividades,
na elaboração de cadernos de encargos. Pode utilizar assim como as equipas de mão-de-obra necessárias aos
meios informáticos no desempenho das suas funções. trabalhos, mapas de equipamentos e planos de paga-
Pode ser especializado em sistemas computorizados mentos. Com os elementos obtidos elabora um progra-
aplicados ao desenho/projecto - CAD. ma de trabalhos a fornecer à obra. Acompanha e contro-
la a sua concretização em obra de modo a poder fazer as
MEDIDOR - É o trabalhador que determina com rigor correcções necessárias motivadas por avanço ou atraso,
as quantidades que correspondem às diferentes parcelas sempre que as circunstâncias o justifiquem.
de uma obra a executar. No desempenho das suas fun-
ções baseia-se na análise do projecto e dos respectivos OPERADOR-ARQUIVISTA - É o trabalhador que pre-
elementos escritos e desenhados e também nas orienta- para e arquiva as peças desenhadas e as reproduz em
ções que lhe são definidas. Elabora listas discriminati- máquinas heliográficas; efectua registos e satisfaz pe-
vas dos tipos e quantidades dos materiais ou outros ele- didos de cópias, ou de consulta, dos elementos arqui-
mentos de construção, tendo em vista, designadamente; vados.
a orçamentação, o apuramento dos tempos de utilização
da mão-de-obra e de equipamentos e a programação ou TIROCINANTE - É o trabalhador que ao nível da for-
desenvolvimento dos trabalhos. No decurso da obra es- mação exigida, faz tirocínio para ingresso em categoria
tabelece “in loco” autos de medição, procurando ainda imediatamente superior. A partir de orientações dadas,
detectar erros, omissões ou incongruências, de modo a executa trabalhos simples de desenho coadjuvando os
estabelecer e avisar os técnicos responsáveis. profissionais técnicos de desenho.
a cálculos e estudos das projecções cartográficas e esta- e Privadas, por métodos geodésicos ou outros. Executa
belecem planos para a construção de cartas geográficas, os cálculos das diversas observações topocartográficas
hidrográficas e outras. e geodésicas, cujos resultados serão utilizados respei-
tando as tolerâncias matemática e cientificamente con-
FOTOGRAMETRISTA - É o trabalhador que execu- vencionadas. Coordena os programas de trabalho de
ta cartas, mapas e outros planos em diferentes escalas grande complexidade ligados ao Projecto Topográfico,
por estéreorestituição de modelos ópticos, com base podendo dirigir uma ou várias equipas especializadas.
em fotografia aérea ou terrestre. Determina coordena-
das de pontos para os apoios fotogramétricos dos vários PORTA-MIRAS - É o trabalhador que realiza tarefas
modelos a restituir, a partir das coordenadas de pontos auxiliares à execução dos trabalhos de um topógrafo,
fotogramétricos previamente identificados. Executa or- seguindo as suas instruções.
toprojecções e faz restituição plana para qualquer escala Fixa e posiciona alvos topográficos tais como, bandei-
utilizando instrumentos adequados. rolas e miras falantes, nos levantamentos e implanta-
ções de obras. Percorre o terreno a fim de posicionar os
FOTOGRAMETRISTA AUXILIAR - É o trabalhador alvos nos pontos mais significativos do recorte altimé-
que colabora com os fotogrametristas; executa fotopla- trico e planimétrico; efectua medições e completagens
nos e completagens planimétricas e altimétricas, utili- planimétricas com auxílio de instrumentos de medida
zando aparelhos de estéreo-restituição. adequados. Colabora no transporte e manutenção dos
equipamentos topográficos.
GEÓMETRA - É o técnico que concebe, executa e/ou
programa e coordena os trabalhos de topografia, carto- REGISTADOR/MEDIDOR - É o trabalhador que regis-
grafia e hidrografia de mais elevada especialização, res- ta os valores numéricos das observações topográficas e
ponsabilidade e precisão técnica. Dedica-se, em geral, calcula pontos taqueométricos. Efectua pequenos levan-
às seguintes especialidades topocartográficas: Levan- tamentos por coordenadas polares, posiciona aparelhos
tamentos e elaboração de cartas e plantas topográficas, topográficos nos locais préviamente definidos, efectua
em qualquer escala, destinadas a estudos, projectos, de- transmissões directas de cotas de nível de um ponto co-
limitações do domínio público e privado, prospecção, nhecido para outro desconhecido com auxílio de instru-
cadastro, urbanismo, ecologia, etc.. Determinação das mento apropriado (nível) e calcula os resultados dessas
coordenadas dos vértices dos apoios topométricos, ba- observações. Estabelece ou verifica, no terreno, alinha-
seadas em poligonais, redes de triangulação e trilatera- mentos rectos definidos entre dois pontos conhecidos e/
ção, intersecções directas, inversas, laterais, excênticas ou direcções dadas, utilizando bandeirolas, esquadros,
e outros esquemas de apoio geométrico. Executa ou prismas e outros instrumentos. Colabora na manutenção
coordena a execução de nivelamentos geométricos de do material e dos equipamentos topográficos.
alta precisão, bem como de outros géneros de nivela-
mento, quer trignométricos, quer barométricos. Levanta REVISOR FOTOGRAMÉTRICO - É o trabalhador que
por métodos clássicos ou automáticos, elementos para executa todos os trabalhos de revisão da restituição e
programação clássica ou electrónica destinados a cálcu- desenho. A este profissional exigem-se conhecimentos
lo e desenho de perfis, definição de loteamentos, deter- técnicos e teóricos ao nível dos exigidos aos fotograme-
minação de áreas e volumes e medições de estruturas e tristas, só não executando esta função, em geral, por não
infraestruturas, nomeadamente no Sector da Construção possuir boa acuidade estereoscópica.
Civil e Obras Públicas. Implanta os traçados geométri-
cos dos projectos de urbanização, rodovias, ferrovias TOPÓGRAFO - É o trabalhador que concebe, prepara,
e barragens. Observa e executa o controle geométrico estuda, orienta e executa todos os trabalhos topográficos
aplicado de eventuais deformações nas Obras Públicas necessários à elaboração de planos, cartas, mapas, perfis
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 73
Contrato Colectivo de Trabalho
longitudinais e transversais com apoio nas redes geodé- trigmometria plana (casos dos triângulos rectângulos).
sicas existentes e ou nas redes de triangulação locais, Executa pequenos nivelamentos geométricos em linha
por meio de figuras geométricas com compensação ex- ou irradiados (estações sucessivas ou estação central) e
pedita (triangulação-quadriláteros) ou por intersecção calcula os resultados das operações respectivas. Efectua
inversa (analítica ou gráfica) recorte ou por irradiação a limpeza dos instrumentos de observação e medição
directa ou inversa ou ainda por poligonação (fechada e (ópticos, electrónicos, etc.) que utiliza.
compensada), como base de todos os demais trabalhos
de levantamentos, quer clássicos quer fotogramétricos V – Técnicos de Segurança e Higiene do Trabalho da
ou ainda hidrográficos, cadastrais ou de prospecção ge- Construção
ológica. Determina rigorosamente a posição relativa de
quaisquer pontos notáveis de determinada zona da su- TÉCNICO DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRA-
perfície terrestre, cujas coordenadas obtém por proces- BALHO – É o trabalhador que desenvolve actividades
sos de triangulação, poligonação, trilateração ou outra. de prevenção e protecção contra riscos profissionais.
Executa nivelamento de grande precisão. Implanta no Designadamente, desenvolve e específica o plano de se-
terreno linhas gerais de apoio e todos os projectos de gurança e saúde em projecto de modo a complementar
engenharia e arquitectura, bem como toda a piquetagem as medidas previstas, tendo em conta as especificações
de pormenor. Fiscaliza, orienta e apoia a execução de do processo construtivo e os recursos técnicos e huma-
obras públicas e de engenharia civil, na área da topo- nos; analisa e dá parecer sobre o projecto de implanta-
grafia aplicada, procedendo à verificação de implanta- ção e exploração de todos os estaleiros de obra. Analisa
ções ou de montagem, com tolerâncias muito apertadas, e avalia em termos de prevenção, segurança e riscos
a partir desta rede de apoio. Realiza todos os trabalhos profissionais os novos equipamentos e/ou tecnologias a
tendentes à avaliação de quantidades de obra efectua- introduzir na empresa, elaborando, se tal for necessário,
das, a partir de elementos levantados por si ou a partir normas ou recomendações sobre a sua exploração ou
de desenhos de projecto e sempre também com base em utilização. Avalia e acompanha os trabalhos efectuados
elementos elaborados por si. Pode executar trabalhos nos estaleiros temporários ou móveis, nomeadamente
cartográficos e de cadastro. Executa os trabalhos referi- os de maior risco de acordo com a legislação em vi-
dos e outros ligados às especialidades topográficas, com gor aplicável ao Sector. Efectua inspecções periódicas
grande autonomia funcional. nos locais de trabalho, verificando o cumprimento das
normas de segurança e propondo medidas com vista à
TÉCNICO AUXILIAR DE TOPOGRAFIA - É o traba- eliminação das anomalias verificadas, quando estas po-
lhador que colabora de forma directa na execução de to- nham em perigo a integridade física dos intervenientes
dos os trabalhos necessários à elaboração de plantas to- na actividade. Forma e informa os trabalhadores sobre
pográficas, executando pequenos levantamentos a partir os riscos específicos de cada profissão e sobre as normas
de apoio conhecido: executa observações de figuras de segurança em vigor. Especifica o equipamento de
simples previamente reconhecidas, calcula os produtos protecção individual e colectivo, destinado a melhorar
das várias operações em cadernetas ou impressos de as condições de segurança nos locais de trabalho e pro-
modelo tipo, já programados e com vértices definidos; cede ao seu controlo. Apoia e colabora com os demais
representa graficamente os resultados das operações re- técnicos em tudo o que diga respeito à organização da
feridas por meio de desenho próprio. Colabora no apoio segurança nos locais de trabalho. Examina as causas e
de obras de engenharia a partir de redes previamente circunstâncias de acidentes de trabalho ocorridos, men-
estabelecidas. Determina analiticamente em impresso cionando expressamente, as suas causas reais ou prová-
próprio as quantidades de trabalho realizado (medi- veis, e sugere as providências necessárias para evitar a
ções) por meio de figuras geométricas elementares, ou sua repitação. Recolhe os dados referentes aos acidentes
a elas relacionadas, até ao limite da álgebra elementar e de trabalho e procede ao seu tratamento estatístico. Ava-
lia, recorrendo sempre que necessário a equipamentos trabalhos menos complexos de desenrolamento.
adequados, os diversos factores físicos, químicos ou
outros que possam afectar a saúde dos intervenientes CHEFE DE DEPARTAMENTO - É o trabalhador que
na actividade, tendo em vista a eliminação ou redução estuda, organiza, dirige e coordena, nos limites dos
desses factores ou a aplicação de protecção adequada. poderes de que está investido, num ou vários departa-
mentos da empresa, as actividades que lhe são próprias;
TÉCNICO DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRA- exerce dentro do departamento que chefia, e nos limites
BALHO ESTAGIÁRIO - É o trabalhador que ao nível da sua competência, funções de direcção, orientação e
da função exigida, faz estágio para ingresso na catego- fiscalização do pessoal sob as suas ordens e de plane-
ria de Técnico de Segurança e Higiene do Trabalho. A amento das actividades do departamento, segundo as
partir de orientações dadas executa trabalhos auxiliares, orientações e fins definidos; propõe a aquisição de equi-
coadjuvando os Técnicos. pamento e materiais e a admissão de pessoal necessário
ao bom funcionamento do departamento e executa ou-
TÉCNICO SUPERIOR DE SEGURANÇA E HIGIE- tras funções semelhantes.
NE DO TRABALHO - É o trabalhador que, para além
de exercer as funções inerentes à categoria de Técnico CHEFE DE SECÇÃO - É o trabalhador que coordena,
de Segurança e Higiene do Trabalho, coordena e con- dirige e controla o trabalho de um grupo de profissionais
trola as actividades de prevenção e de protecção contra ou de uma secção de serviços administrativos.
riscos profissionais.
CONDUTOR-MANOBRADOR DE EQUIPAMEN-
X – Profissões comuns TOS INDUSTRIAIS - É o trabalhador que conduz e
manobra equipamentos industriais, competindo-lhe ain-
AUXILIAR DE LIMPEZA OU MANIPULAÇÃO - É da executar os devidos cuidados de manutenção. Será
o trabalhador que procede a limpezas quer nas constru- designado de nível I, II ou III conforme a seguinte clas-
ções quer ainda em todas as dependências de estaleiros sificação:
e agregados da empresa. Pode também proceder à mani-
pulação de tubagens ou outros acessórios ligeiros. Nível I
- Centrais de betonagem até 16 m3/h;
AUXILIAR DE MONTAGENS - É o trabalhador que - Centrais de britagem até 50 m3;
para além das tarefas inerentes à categoria profissional - Cilindros de 2t a 5t, inclusive (peso do cilindro
de Servente executa serviços gerais em obras ou oficinas sem lastro):
para auxiliar de um modo mais eficaz os diversos pro- - Dumper de 2,5t a 3,5t, inclusive (peso bruto);
fissionais nela integrados. Nomeadamente pode subir a - Dresines;
postes, torres ou pórticos de subestações a fim de colo- - Equipamentos rodoferroviários;
car isolamentos, ferragens ou outros acessórios; ajuda - Escavadoras até 120 cv, (inclusive);
na montagem de maquinaria diversa e na moldagem e - Gruas de torre até 100t/m (momento);
montagem de tubos, calhas ou esteiras; efectua a pintu- - Pás-carregadoras até 120 cv, inclusive;
ra das torres; passa cabos-guia ou condutores, cabos de - Pórticos de substituição de via;
guarda às roldanas; coadjuva os electricistas montado- - Tractores agrícolas.
res na execução e estabilização dos postes e torres de
AT e BT. bem como procedendo à preparação da massa Nível II – Conduz e manobra os equipamentos do Nível
isolante e fazendo o respectivo enchimento das caixas I e os seguintes:
subterrâneas; efectua tarefas de desrame e desmatação - Bulldozer até 250 cv, inclusive;
na faixa de protecção às linhas aéreas; pode proceder a - Centrais de betonagem de mais de 16 m3/h a 36
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 75
Contrato Colectivo de Trabalho
ANEXO III
Enquadramento das profissões e categorias profissionais em níveis de retribuição
RETRIBUIÇÕES MÍNIMAS
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2010/01/01
CCT / 77
Contrato Colectivo de Trabalho
Encarregado de 1ª CCOP
Chefe de oficinas CCOP
Técnico de obras (Grau I) CCOP
Técnico de recuperação (Grau I) CCOP
Chefe de compras Com.
Chefe de vendas Com.
Encarregado geral Com.
Encarregado El.
Técnico operacional (Grau II) El.
Operador de computador (Grau II) Esc.
Técnico Administrativo (Grau II) Esc.
Encarregado geral Mad.
V Técnico de recuperação (Grau I) Mad. 639,00 €
Encarregado geral Mar.
Encarregado geral Met.
Técnico de recuperação (Grau I) Met.
Analista principal Qui.
Agente Técnico de Arquitectura e Engenharia/
/Construtor Civil (Grau I) TCC
Desenhador II T.D.
Desenhador-medidor I T.D.
Desenhador preparador de obra I T.D.
Medidor II T.D.
Planificador T.D.
Técnico de Segurança e Higiene do Trabalho Estagiário TSHT
Controlador CCOP
Controlador de qualidade CCOP
Encarregado fiscal CCOP
VI Encarregado de 2ª CCOP 591,50 €
Técnico administ. de produção (Grau II) CCOP
Técnico de obras estagiário do 3º ano CCOP
Técnico de recuperação estagiário do 3º ano CCOP
Arvorado CCOP
Técnico administ. de produção (Grau I) CCOP
Técnico de obras estagiário do 2º ano CCOP
Técnico de recuperação estagiário do 2º ano CCOP
Oficial Electricista El.
Caixa Esc.
Escriturário de 1ª Esc.
VII Entalhador de 1ª Mad. 563,00 €
Técnico de recuperação estagiário do 2º ano Mad.
Chefe de equipa Met.
Técnico de recuperação estagiário do 2º ano Met.
Analista de 1ª Qui.
Estagiário T.D.
Fotogrametrista auxiliar Top.
Técnico auxiliar de topografia Top.
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2010/01/01
CCT / 79
Contrato Colectivo de Trabalho
Afagador-encerador CCOP
X Ajustador-montador de aparelhagem de elevação CCOP 496,50€
Apontador CCOP
Armador de ferro de 2ª CCOP
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2010/01/01
CCT / 81
Contrato Colectivo de Trabalho
Costureiro-controlador Mad.
Costureiro de decoração de 1ª Mad.
Costureiro de estofos de 1ª Mad.
Emalhetador de 1ª Mad.
Empalhador de 1ª Mad.
Encurvador mecânico de 1ª Mad.
Estofador de 2ª Mad.
Facejador de 1ª Mad.
Fresador-copiador de 1ª Mad.
Marceneiro de 2ª Mad.
Mecânico de madeiras de 2ª Mad.
Operador de calibradora-lixadora de 1ª Mad.
Moldureiro de 2ª Mad.
Operador de máquinas de perfurar de 1ª Mad.
Operador de máquinas de tacos ou parquetes de 1ª Mad.
Operador de pantógrafo de 1ª Mad.
Perfilador de 2ª Mad.
Pintor de móveis de 2ª Mad.
Polidor manual de 2ª Mad.
Polidor mecânico e à pistola de 1ª Mad.
Preparador de lâminas e ferramentas de 2ª Mad.
Riscador de lâminas ou planteador de 2ª Mad.
Seleccionador e medidor de madeiras Mad.
Serrador de charriot de 2ª Mad.
Serrador de serra circular de 1ª Mad.
X Serrador de serra de fita de 2ª Mad. 496,50 €
Torneiro de madeiras (torno automático) de 1ª Mad.
Tupiador (moldador, tupieiro) de 1ª Mad.
Acabador de 2ª Mar.
Britador - Operador de britadeira Mar.
Maquinista de corte de 2ª Mar.
Polidor manual de 2ª Mar.
Polidor maquinista de 2ª Mar.
Polidor-torneiro de pedras ornamentais de 2ª Mar.
Torneiro de pedras ornamentais de 2ª Mar.
Afiador de ferramentas de 1ª Met.
Afinador de máquinas de 2ª Met.
Bate-chapas de 2ª Met.
Caldeireiro de 2ª Met.
Canalizador de 2ª Met.
Decapador por jacto de 2ª Met.
Ferreiro ou forjador de 2ª Met.
Fresador mecânico de 2ª Met.
Fundidor-moldador manual de 2ª Met.
Funileiro ou latoeiro de 1ª Met.
Limador-alisador de 1ª Met.
Maçariqueiro de 1ª Met.
Mandrilador mecânico de 2ª Met.
Mecânico de aparelhos de precisão de 2ª Met.
Mecânico de automóveis de 2ª Met.
Mecânico de frio e ar condicionado de 2ª Met.
Metalizador de 1ª Met.
Montador-ajustador de máquinas de 2ª Met.
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2010/01/01
CCT / 83
Contrato Colectivo de Trabalho
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2010/01/01
CCT / 85
Contrato Colectivo de Trabalho
Roupeiro Hot.
Descascador de toros Mad.
Embalador Mad.
Moto-serrista Mad.
Pré-oficial Mad.
Lavandeiro Met.
XII Contínuo Por. 476,00 €
Empregado de serviços externos Por.
Porteiro Por.
Analista estagiário do 1º ano Qui.
Auxiliar de laboratório Qui.
Ajudante de motorista Rod.
Guarda -
Servente -
(*) Salário mínimo aplicável a trabalhadores que ingressem no respectivo nível como aprendizes, praticantes ou estagiários que se encontrem numa situação caracteri-
zável como de formação certificada, só podendo ser mantida pelo período de um ano, o qual inclui o tempo de formação passado ao serviço de outros empregadores,
desde que documentado e visando a mesma qualifi cação, sendo este mesmo período reduzido para seis meses, no caso de trabalhadores habilitados com curso
técnico-profissional ou curso obtido no sistema de formação profissional qualificante para a respectiva profissão.
NOTAS:
1) Os valores constantes da tabela de remunerações mínimas produzem efeitos a 1 de Janeiro de 2010.
2) O pagamento das actualizações correspondentes ao período entre 1 de Janeiro de 2010 e o mês da entrada em vigor da nova tabela salarial far-se-á, no máximo,
repartindo em três parcelas pagas em três meses consecutivos contados a partir do momento da referida entrada em vigor do presente CCT.
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2010/01/01
CCT / 87
Contrato Colectivo de Trabalho
SIGLAS UTILIZADAS
ANEXO IV
I - CAIXEIROS
Número de caixeiros 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Primeiro caixeiro - - - 1 1 1 1 1 1 2
Segundo caixeiro - 1 1 1 1 2 2 3 3 3
Terceiro caixeiro 1 1 2 2 3 3 4 4 5 6
NOTA: Quando o número de profissionais for superior a 10 manter-se-ão as proporções estabelecidas neste quadro
base
ANEXO V
DESCRIÇÃO EXEMPLIFICATIVA DOS «SERVIÇOS RELACIONADOS COM A ACTIVIDADE
DA CONSTRUÇÃO»
Claúsula 1ª, nº 1
As actividades «serviços relacionados com a actividade da construção», devem ser entendidas como aquelas intrin-
secamente relacionadas com o Sector da Construção Civil e Obras Públicas, mas que para o seu exercício não seja
necessário deter alvará ou título de registo. Neste sentido, dever-se-ão excluir actividades apenas de suporte (ex.: con-
tabilidade, seguros, informática, Segurança e Saúde no Trabalho, actividades de consultoria, etc.)
NOTA: a lista de CAE aqui apresentada apenas enumera algumas actividades potencialmente sujeitas a concessão,
podendo haver outras a incluir nesta área de actividade. - 35111; 35112; 35113; 35120; 35130; 35140; 35210; 35220;
35230; 35301; 36001; 36002; 49500; 52211; 52213; 52220; 52230; 61100; 61200; 61300; 61900
Versão: 2010/04/01
LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS CCT / 89
Contrato Colectivo de Trabalho
Gestão de grupos de empresas (desde que se trate de grupos de empresas cuja actividade nuclear pertença ao Sector
da Construção) - 64202; 70100
Promoção e mediação e avaliação imobiliária - 68100; 68200; 68311; 68312; 68313; 68321
Extracção e transformação de minerais não metálicos destinados à construção e serviços de apoio à indústria extracti-
va - 8111; 8112; 8113; 8114; 8115; 8121; 8122; 8991; 8992; 9100; 9900; 23701; 23702; 23703; 23991
Pré-fabricação e reparação de elementos de construção - 25110; 25120; 31020; 33110; 33140; 95240
NOTAS:
1) O conjunto de CAE apresentadas não é exaustivo, pretendendo-se apenas exemplificar e concretizar as actividades
que podem vir a estar incluídas na actividade «serviços relacionados com a construção».
2) Cada uma destas CAE pode incluir actividades que não se relacionam com a actividade de construção e que, como
tal não devem ser abrangidas pelo CCT.