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A Rebelião do Titã e a queda dos homens

Lux e Pacca: Rei e Rainha do eterno mundo real.

Comumente acredita-se que os homens são vitimas de ‘anjos


e demônios’. No nosso antigo vocabulário, “Angÿr e Devangs”. Mas,
esse pensamento de uma era infantil, tem por ora, seus dias
contados e, por muitos de vocês, a aniquilação de tal falso
conteúdo, inicia-se agora!

A humanidade é uma matriz onde se gestam Anjos e


Demônios... Dela não sai senão isto: Anjos e Demônios... Eis a
razão pela qual fomos criados. Somos pais e mães dos eternos
seres que governam mundos e instruem os homens.

Tolo é aquele que acredita que somos inferiores.

Sábio é aquele que entende, mesmo na ausência da boa


explicação.

O conteúdo que você terá acesso agora; sempre esteve


diante dos teus olhos, tal como nos livros:

O Bhagavad Gita;
As Clavículas de Salomão;
O Livro de Enoch;
As Estâncias de Dzian;
O Alcorão de Maomé;
A Gênese de Moisés;
O Apocalipse de São João;
As 12 Chaves da Filosofia de Basílio Valentin e O Mistério das
Catedrais de Fulcanelli.

E se, não somente Ver, mas Perceber; terá desvendado o


Real Segredo, mesmo que tão jovem no caminho, bem como todos
os segredos contidos nos livros citados.

Percorrendo cada página e cada capítulo desta Revolução,


observamos uma mistura fantástica de informações sobre
Cosmogênese; Antropogênese; as Sete Raças; Magias Branca e
Negra (ou Teurgia e Goécia); Angelologia e Demonologia;
Tantrismos Branco, Negro e Cinza, e Evolução e Involução dos
Mundos e das Almas... Enfim, praticamente toda a sabedoria
necessária para termos uma pequena noção do poder, da
consciência, da magnitude do trabalho e também do poder interno
dessa Força Liberadora doada por Lux e encarnada em nós, os
Magís.

Não se faz mais necessário relutar contra o tempo; toda a


sabedoria de todas as culturas e povos está aglomerada em nosso
círculo.

Não se faz mais necessário servir dois senhores, pois Caim,


nosso único Senhor, nos proveu de confiança e fé, desde o
momento em que observamos a evolução dos nossos
descendentes e o quanto também, já evoluímos.

É desnecessário ter pressa. É importante ver e Perceber.


Esse será nosso eterno lema, pois fora dito pelas bocas dos Seres
de Crânios Alongados que estiveram no topo do Castelo da Casa
Alta, onde estava e está o trono de Marfim, do vitorioso Pai
Sombrio.

O ato de confundir o Titã e general do Exército de Marte, Lux


(ou Lúcifer) com o Diabo, acusador, tentador e opressor; tem sido o
erro mais comum da humanidade e, a generalização, pavimentou
as estradas do conhecimento, dando velocidade para o fim, mas
sem bagagens para as estadias.

Não devemos nunca confundir a figura Iluminada de Lux, o


eterno Pai das Luzes e doador do intelecto, tal qual sua outra forma
cultura, Prometeus; com o Diabo cristão.

De fato, o diabo existe; mas não é um ser nada semelhante a


Lux. O Diabo vive em nós e sempre viverá.

A crença no Diabo é uma realidade da qual não se pode


negar. São abundantes as lendas, tradições e histórias sobre ele.
Na Bíblia judaico−cristã, por exemplo, está presente logo no início,
por meio da serpente tentadora que levou Eva a comer o fruto
proibido. O Diabo e suas diversas formas e manifestações foram
muito mencionados tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.
Diversos princípios são citados como se fossem originados de uma
mesma fonte. Vemos então uma procissão de espíritos de falecidos,
larvas astrais e mentais, defeitos psicológicos, energetismos
negativos e seres perversos são fundidos numa única entidade, e
basta um descuido para interpretarmos as várias passagens
bíblicas de forma incompleta ou errônea.

Lançaríamos fora, uma grande oportunidade de


conhecimento, apenas pelo intrínseco poder cultural de nos
influenciar a relacionar os atos do Diabo com Lux.

Satã: do aramaico satana, é uma palavra que tem como base


o verbo satan (incomodar, acusar, caluniar) e como substantivo
significa adversário, acusador. É o mesmo Diábolos (o acusador)
grego. Como força psicológica interior, catexe negativa, dentro do
homem, são todas as nossas ignorâncias, bloqueios, travas
mentais, defeitos etc. Enfim, o conhecido e estudado Ego animal
dentro de todos nós.

Do ponto de vista cainita, deve−se diferenciar claramente Satã


de Lúcifer. Satã é a totalidade de nossos erros, personificados nisso
que chamamos de Ego (ou Eu Psicológico) e Lúcifer (o Prometeu
grego ou o Xolótle asteca) é um derivativo, ou desdobramento, de
nosso Mentor Interior profundo, o qual nos joga no campo de
batalha da vida e, por meio do Instinto (por isso o bode é um de
seus símbolos) é que somos temperados e fortalecidos (ou
totalmente destruídos).

Lúcifer: o hebraico Helel e o grego Heósphoros foram


traduzidos na Vulgata por Lúcifer, palavra que significa “Aquele que
Brilha”.

Ora, entendamos de uma só vez: Não há trevas na luz; como


poderia haver declínio naquele que incita a evolução?

E porque Lux fora rapidamente confundido com a


personificação dos nossos males, o Diabo?

Porque Lux não é e nunca foi falso modesto. Sua humildade


deu lugar à força inabalável. Não há em Lux, falso moralismo e nem
politicagem. Mas, há em Lux, o mal insuportável para os homens: A
verdade nua e crua.
Tal Lux, dedicou seu trabalho de rebeldia, aos homens
rebeldes e deixou um legado de poder, força e magia para os
homens de vontade de aço, aos grandes rebeldes, às águias
altaneiras, aos que jamais se dobraram ante o fustigar de nenhum
tirano, aos super−homens da humanidade, aos grandes pecadores
arrependidos, porque deles sairá uma raça de Deuses.

Lux, aquele General da suprema piedade justa que executava


a suprema impiedosa lei.

Nos tempos silenciosos da terra primordial; Cantava Asherah,


a Deusa da Sabedoria; a majestade do fogo!

Asherah, a eterna Rainha da Hierarquia das Chamas operava


ao lado de Jaf, o Grão-Mestre da Fraternidade Eterna e,
Pusparagamus; o senhor Manipulador do Fogo Celeste.

Diante do Trono da Fraternidade Eterna, onde regado de


Elixires estavam os doze deuses primordiais; também estava o
jovem de túnica cinzenta, olhos negros e profundos, nariz aquilino,
corpo alto e cabelo eriçado.

O jovem alegre que ri gostosamente em tertúlia com amigos,


despreocupado e feliz, inserido na formação especial e na infantaria
das armas de Marte.

Este era Lux, o rei da festa, o simpático amigo das tabernas, o


alegre companheiro das delícias, o romântico galã despreocupado
do antigo mundo, da Época de Saturno.

Esses homens da Época de Saturno eram homens... e


homens de verdade, porque tinham um Ser e sabiam que o
tinham... A humanidade sempre é análoga. Esses homens da
Época de Saturno eram como os atuais... O ambiente semelhante...
Quando se fala de humanidade, vêm à mente negócios, tabernas,
prostíbulos, orgias, belas jovens cativantes, disputados galãs,
princesas roubadas, velhos castelos, Tenórios de Barrio e poetas
tresnoitados. Vulgos, pobres homens Vulgares.

O ancião que passa; o menino que chora; a mãe que arrulha


uma esperança e o frade que murmura alguma oração... Enfim,
toda essa gama de qualidades e defeitos variados que constituem
os valores humanos...
A humanidade é uma matriz onde se gestam Anjos e
Demônios... Dela não sai senão isto: Anjos e Demônios.

Lux foi um grande rebelde que sacudiu sua cabeça, e sua


cabeleira alvoroçava sobre as taças e delícias da Idade Anterior.
Teve ânsias de Sabedoria e suas asas de águia rebelde não
cabiam dentro do galinheiro paroquial.

Seu verbo tremendo e fogoso desconcertava os imbecis e


desmascarava os traidores com seus provérbios contundentes e
luminosos, como já sabemos.

Em sua alma ardia o fogo da eternidade e um grito de rebeldia


sacudia suas entranhas de titã... Gozava de toda classe de
comodidades e habitava uma confortável e luxuosa da Mansão nos
Altos Céus... Esse era seu ninho de águia rebelde.

Mas, da história do nosso progenitor, sabemos


detalhadamente. O que, talvez, tenha passado despercebido, é o
mundo dos homens antigos.

Toda a matéria era mental... Todos os humanos usavam


corpos astrais. Comiam, vestiam, bebiam e divertiam−se como
agora porque o corpo astral é um organismo quase tão denso como
o físico e estava analogamente constituído como o físico.

Certamente os homens da Antiga Época recordavam antigos


cataclismos e formosas tradições milenárias. De épocas
pré−saturnianas... Porém, no pleno apogeu do estado humano a
vida era semelhante à atual.

E mesmo nesse tempo, já existiam os seres Projetados, tal


qual todo mundo ao nosso redor. Originais de pensamentos, cada
célula é um floco de energia astral, densa e estabilizada, tornando-
se oque chamamos de palpável, mesmo se quer, jamais tocando
em absolutamente nada.

Dos dias primordiais, aos atuais, sempre houve


desentendimento do que era bom e do que era mal. Mas quem citou
tal regra?

Os homens temiam os malignos seres rebeldes dos céus,


influenciados por aqueles, cujas suas leis, haviam sido quebradas,
em benefício dos próprios homens, que nada mais eram que
projeções mentais.

O Mundo e os homens, era uma imaginação e, podiam ser


lançados ao abismo do esquecimento, tal qual era o desejo
daqueles que não admiravam mais a humanidade. Tantas eras
desfeitas; tantos cataclismos. Imaginados tanto quanto, fora os
homens da Terra.

Assim como hoje não se tem compreensão da diferença entre


Teurgia e Necromancia.

Uma coisa é a Teurgia e outra coisa é a Necromancia. O


Mestre Interno do Teurgo é seu Íntimo. O Mestre Interno do
Necromante é seu Guardião do Reino dos Espíritos, o qual chamam
de o Guardião de sua Consciência, o Guardião do Recinto, o
Guardião de sua Câmara, o Guardião de seu Sanctum.

O Íntimo é nosso espírito divinal, nosso Real Ser, nosso Anjo


Interno. Nosso Corpo Imortal.

O Guardião do Reino dos Espíritos é o fundo interno de nosso


Eu Animal. O Íntimo é a chama ardente de Horeb, aquele Ruach
Elohim que segundo Moisés trabalhava as águas no princípio do
mundo. É o Rei Sol, nossa Mônada Divina, o ‘Alter Ego’ de Cícero.

O Guardião do Reino dos Espíritos é nosso Satã. Nossa besta


interna, a fonte de todas as nossas paixões animais e apetites
bestiais.

O Real Ser do Teurgo é o Íntimo. O Eu Superior do


Necromante é o Guardião do Reino dos Espíritos. Os poderes do
Íntimo são divinos. Os poderes do Guardião do Reino dos Espíritos
são diabólicos.

O Teurgo rende culto ao Íntimo. O Necromante rende culto ao


Guardião do Reino dos Espíritos.

E mesmo com essas considerações, não de pode dizer o que


é bom ou o que é ruim. Afinal, para o Teurgo suas práticas são
justas, bem como é, aos olhos do Necromante.
Mas é sábio dizer que o Ritual do Espelho, transforma o
mago, num mago negro, escravo do Guardião do Reino dos
Espíritos e faz deste, um demônio entre os homens.

Depois de um período de repouso cósmico, a vida recapitulou


a Época de Saturno e então iniciou−se a ÉPOCA SOLAR. A Terra
brilhava e resplandecia com os coloridos inefáveis da Luz Astral. Os
corpos físicos de nossa atual humanidade desenvolveram−se um
pouco mais e recebeu o corpo vital que hoje em dia serve de base a
toda biologia humana.

O REINO DE PACCA E SEUS SERES.

O Reino de Pacca é a dimensão mais próxima da física. Ela


envolve e permeia o mundo como uma enorme rede mental,
absorvendo e guardando todos os pensamentos. Seu conteúdo é
criado pela consciência coletiva da mente do mundo. Ela contém
todos os pensamentos, lembranças, fantasias, e sonhos de toda
coisa viva no planeta. Nela, as leis da atração simpática, ou igual
atraem iguais, faz com que este oceano de substância mental se
estratifique e estabeleça camadas ou níveis. Estes níveis de
pensamento são mais comumente chamados de planos astrais,
mundos astrais, sub-planos astrais ou domínios astrais.

A dimensão astral é composta de matéria astral e é


habilmente descrita como substância mental. Ela é extremamente
sensível ao pensamento e pode ser moldada em qualquer forma ou
aspecto. Estas criações são tão perfeitas que são indistinguíveis da
realidade.

A melhor maneira de explicar isto, a substância mental, é


fazer uma comparação entre a matéria astral e um filme fotográfico
não exposto. Quando este filme é exposto à luz, enfocado pelas
lentes da câmera, uma imagem perfeita da realidade é
instantaneamente formada no filme pela reação química do filme
com a luz.
Quando a matéria astral é exposta ao pensamento, enfocada
pelas lentes da mente, uma imagem perfeita da realidade é
imediatamente formada de substância mental astral pela reação da
matéria astral com o pensamento. A complexidade e a durabilidade
de qualquer criação na dimensão astral dependem grandemente da
força da mente realizando a criação.

Quando viajamos no plano material, havemos de atravessar


um espaço: metros, quilômetros, léguas, anos-luz. Mas no Reino de
Pacca, quando se viaja, atravessam-se graus de vibração; isto é,
passa-se de um alto grau de vibração a um mais baixo ou vice-
versa. E estes variados planos ou sub-planos de energia vibratória
constituem as condições geográficas do mundo astral. Há vários
planos e sub-planos ou “regiões” do Reino de Pacca, onde se pode
viajar, porém toda viagem astral se opera simplesmente pela
transição de um grau de vibração a outro, muda-se o foco da
consciência de um nível para outro.

A matéria de cada ser no Reino de Pacca interpenetra a


matéria do imediatamente superior, existindo todos no mesmo
espaço, embora as variedades superiores de matéria se estendam
para mais além da terra física do que as inferiores.

O Reino de Pacca é muito maior do que o físico e se estende


alguns milhares de quilômetros acima de sua superfície. As divisões
inferiores em torno de três (3) são semelhantes a da terra,
principalmente a sexta, com suas construções, e sociedade, mas na
medida em que vai aumentando as vibrações e ascende a quinta e
quarta divisão a vida se torna menos material e menos dependente
do mundo inferior e seus interesses.

Existem cidades, localidades, vida social, construções


fantásticas, igrejas, hospitais, convenções, palestras, escolas,
trabalho, moedas, alimentação.

Cada objeto material, cada partícula, tem o seu duplicado no


Reino de Pacca. Quando saímos no corpo astral penetramos neste
mundo duplicado, de acordo com a vibração podemos ficar próximo
do mundo físico (baixo grau de onirismo) ou muito grau onírico.

Não é fácil classificar e ordenar os seres astrais, tal sua


variedade e complexidade, mas podemos nos esforçar para isso,
começando a dividi-los em três grandes categorias: Humanos, os
não humanos e os artificiais.

Os cidadãos humanos do Reino de Pacca separam-se


naturalmente em dois grupos: Os vivos e os Mortos.

OS VIVOS:

Adeptos e seus discípulos: São os humanos evoluídos,


instruídos que operam tanto com o corpo mental como astral, mas
muito mais com mental, pertencentes às Ordens Iniciáticas e
Sociedades Místicas.

Indivíduos Psiquicamente adiantados: Esses não estão sob


orientação de um Mestre (amparador), em geral são conscientes
fora do corpo físico, mas por falta de necessário treino e experiência
estão sujeitos a enganos e frequências vulgares. Sua lucidez é
variável, variam de acordo com seu grau de desenvolvimento e em
muitos casos quando voltam ao corpo físico não se lembram de sua
experiência.

A pessoa Vulgar: Não possuem maturidade astral, flutuam


perto do corpo físico durante o sono, num estado mais ou menos
inconsciente, em alguns casos, semiadormecido, vagueia daqui
para ali, deitado seguindo algumas correntes astrais passando por
toda espécie de aventuras, umas agradáveis outras desagradáveis.
Quanto menos evoluída for uma pessoa, mais indefinidas serão
suas formas astrais, sem contornos definidos, devido à alta
densidade do seu duplo etérico.

O mago negro e seus discípulos: É semelhante à primeira


(Adeptos e seus discípulos), porém voltada para o mal. As ordens
que lidam com essas forças ocultas poderosas são várias, mas
podemos citar: Dügpas Europeus, Vodoo, Obeah, Magia Negra,
etc.
OS MORTOS:

Os Senhores Sombrios: Seres elevados, no entanto por


qualquer necessidade de missão que se julgue necessária descem
para o plano Astral.

Discípulos a espera de Reencarnação: Esse não é um


habitante comum do mundo astral e sim do mundo Espiritual, mas
ocasionalmente pode-se encontrar um, por isso é uma população
muito reduzida.

Os mortos Vulgares: É uma classe cuja população é de


milhares e milhares de almas, mas também é complexa limitar sua
estadia no mundo astral, uma vez que pertencem ao Reino dos
Espíritos, varia de algumas horas, dias, semanas, meses, anos e
até séculos.

Todos sem exceção têm que passar por todas as subdivisões


do plano astral no seu caminho para o mundo-céu, para O reino
Espiritual ou para outros mundos, algumas percorrem essas
subdivisões inconscientes, para as pessoas evoluídas com várias
reencarnações, essa passagem é extremamente rápida.

Os Espíritos podem se estabilizar ao Reino de Pacca, por


vários fatores:

1. Ter uma parte de sua alma, presa magicamente a um


objeto no Reino Físico;
2. Estar negativamente denso;
3. Ter morrido durante o sono do corpo físico e negar a
morte no Reino dos Homens, acreditando que a
duplicata no Reino de Pacca, seja sua forma real;
4. Ser retido por um Ser de Pacca, mais elevado, por
algum motivo desconhecido;
5. Ser retido através de conjurações de um humano físico
que retém a partida do ente falecido;
6. Negar a vida física e se entregar a realidade astral.
As Sombras: Quando a extinção de um indivíduo é
completa é sinal que acabou sua vida Astral, ele passa para o
plano Mental onde está sua dimensão-paraíso. Mas, assim
como ao passar para o plano físico, para o Astral há um
abandono do corpo físico, assim também na passagem do
corpo astral para o mental, o invólucro astral é abandonado e
também irá se desintegrar, neste caso o corpo astral
abandonado, é um verdadeiro cadáver.

Infelizmente o homem vulgar deixa-se dominar por todos


os desejos inferiores, que uma parte da mente inferior se
funde com o corpo dos desejos, essas partículas da matéria
astral possuem vida própria e animam esse cadáver, gerando
uma classe chamada: Sombras.

Essa sombra não é o indivíduo real, mas conserva hábitos,


semelhança física, memória, mas sua inteligência é limitada,
pois é um farrapo de suas piores qualidades. A duração de
uma sombra varia segundo a qualidade da mente inferior que
a anima, mas apesar desta astúcia que engana alguns
médiuns despreparados em sessões espíritas, na medida em
que o tempo passa ela vai perdendo a vitalidade e se
degradando até cair na classe seguinte: Os invólucros ou
Batedores (Semelhante aos batedores espirituais).

Os invólucros: São os cadáveres astrais, o corpo astral


abandonado e em estado de desintegração, são desprovidos
de qualquer espécie de consciência e de inteligência,
vagueiam nas correntes astrais como nuvens impelidas por
ventos contrários.

Não pode ser confundido com o Duplo Etérico que se


conserva a poucos metros post-mortem do cadáver físico, se
desintegrando lentamente são vistos nos cemitérios. Essas
formas azuladas com aparência de vapores, flutuando nos
túmulos dos cemitérios daqueles que recentemente deixaram
o mundo físico, não é um espetáculo agradável de ver. Mas
os invólucros, que vagam, podem ser usados e manipulados
por meio de Magia Negra e Necromancia.

Não podemos nos esquecer da outra sinistra possibilidade


dos Seres do Reino de Pacca - Os invólucros vitalizados:
Alguns elementais artificiais, às vezes entram dentro destas
cascas astrais e dão uma vida aparente a eles. Geralmente o
usam de uma forma malévola.

Vitimas de Morte Súbita e os Suicidas: Todo o indivíduo


que for arrancado de sua vida terrena repentinamente, em
pleno gozo de sua saúde e energias, vai se encontrar no
mundo astral numa situação diferenciada dos demais seres
que morreram por doença. No caso de suicídio ou de morte
por acidente, desastre, não se realizando os preparativos
naturais e graduais, compara-se como retirar o caroço de uma
fruta quando esta fruta estiver verde, grande quantidade de
perietérico (combustível vital), duplo etérico, alta densidade
desta matéria é perturbadora para o indivíduo recém-morto,
esta alta densidade vibratória levará o indivíduo a cair na
sétima zona astral conhecido por baixo astral (o famoso
Umbral). Porém se o indivíduo for de boa índole ficará
inconsciente e por pouco tempo neste mundo trevoso. O fato
do suicida é bem mais difícil, porque interromperam sua vida
através do livre arbítrio, embora cada caso tem suas variantes
e nem todos os suicídios são consideráveis condenáveis,
como o caso de Sócrates.

É importante ressaltar que, para nós cainitas, as


dimensões pós-morte são: Ponte, Reino de Pacca e Espiritual.
Nessa sequência, todos os vivos projetados e mortos,
passarão.

Os seres míticos ainda vivem em Pacca.

Vampiros e Lobisomens: É a entidade mais cruel e repelente,


mas felizmente muito raras são essa criaturas, essas relíquias
horrorosas de um tempo em que o ser humano era mais
animalesco, são considerados fábulas da Idade Média, pertenciam
a Quarta Raça da terra, como na Rússia e Hungria, apesar das
lendas exageradas, no fundo tem uma verdade inquestionável.
Essas criaturas apegadas ao extremo à vida terrena usavam seu
corpo astral para manter íntegro seu corpo físico, roubando sangue
dos vivos com seu corpo astral semi-materializado, existindo casos
registrados na Europa Central de aberturas de caixão encontrava-
se o corpo fresco e sadio, muitas vezes mergulhado num sangue
fétido.

Já os lobisomens, também de extrema raridade, nos dias de


hoje, eram de uma raça extremamente carnívora que se alimentava
de animais vivos, numa extrema violência, quando mortos esses
indivíduos semi-materializados numa espécie de Lobo e Homem
atacavam nas matas outros animais.

Portanto aos estudiosos de Viagens Astrais, não se


preocupem, pois esses tipos são de extrema raridade nos dias de
hoje e geralmente os que existem ainda, agem próximos ao seu
corpo físico.

Por conseguinte, podemos afirmar que: Há um crescimento


significativo nos Lobisomens (Garous) duplicados, ou seja, aqueles
que o são em físico e em corpo etérico, bem como os Haeks
(Vampiros).

Magos Negros e seus Discípulos: Pertencem ao outro


extremo da escala, são espíritos desencarnados, tendem a manter-
se o maior tempo possível neste plano, renegando o plano mental,
são criaturas extremamente hábeis com os poderes do mundo
astral, violam a lei natural da evolução, pois se mantém no mundo
astral pela manipulação de artes mágicas: MAGIA NEGRA. Deve-se
frisar que para se conseguir isso, é a custa de outras vidas,
roubando de outrem o tempo de vida legítimo.

OS NÃO-HUMANOS:

Corpos Astrais dos Animais: Apesar de extraordinariamente


numerosa, esta classe ocupa um lugar subalterno no plano astral,
visto ser muito curta a permanência neste plano dos membros que
a compõem. Os animais em sua grande maioria ainda não
adquiriram uma individualização permanente e quando morrem a
essência monádica que os animava volta ao stratum especial donde
vieram. Geralmente essa existência não passa de uma espécie de
sonho inconsciente impregnado, ao que parece de uma perfeita
felicidade. Quanto aos animais domésticos que já atingiram a
individualidade, o caso de alguns gatos e alguns cachorros, esses
tem uma vida astral mais longa e mais ativa, mas caindo por fim
num estado passivo subjetivo que dura pouco. Dos animais
selvagens os que já atingiram a individualização encontram-se os
Macacos Antropoides, que forma uma classe interessante, visto que
se aproximam de reencarnarem como seres humanos.

Os espíritos Naturais: Compreende-se esta classe de


subdivisão tão numerosa e tão variada que se pode dizer não
serem totalmente conhecidas em sua integralidade. Classificadas
por nós como ELEMENTAIS são espíritos da natureza, tendo os da
terra, do ar, da água e fogo. São entidades astrais dotadas de
inteligência, definidas, que habitam e operam cada um desses
meios. Na linguagem popular tem uma grande variedade de nomes:
Fadas, pixies, brownies, salamandras, duendes, trolls, sátiros,
faunos, sacis, etc. São em forma reduzida ou de baixa estatura.
Em geral são invisíveis para a visão física, mas alguns possuem a
propriedade de se materializarem quando lhes convém.

Em sua maioria evitam os seres humanos, visto não gostarem


das emanações fluídicas humanas, os vícios e desejos
desordenados põem em ação, correntes astrais que os perturbam.
Os períodos de vida desses seres variam muito, alguns muito
curtos, outros maiores que as nossas vidas.

Os Angÿr De Pacca: O mais alto sistema de evolução que tem


relação com a terra são seres que os hindus chamam de Devas, no
Ocidente Anjos, "Filhos de Deus", amparadores. Os Angÿr de Pacca
são considerados um reino acima do humano, assim como os
animais irracionais um reino inferior aos humanos, chamado
também de Regentes da Terra, Anjos Celestiais, são eles agentes
do Karma do ser humano. Poucas vezes se manifestam no mundo
astral, estão mais presentes no mundo mental e no mundo
Espiritual, mas quando o fazem são notáveis pela beleza e luz que
irradiam, parecendo possuírem asas, tal beleza de suas auras,
parecem possuir uma aureola tal é a luz do seu chakra coronário.
OS ARTIFICIAIS:

Elementais criados inconscientemente: A essência Elemental


nos rodeia por todos os lados. É flagrante o efeito produzido por um
pensamento que quando se apodera da matéria plástica astral, ele
molda instantaneamente um ser vivo ser que uma vez criado não
fica de forma nenhuma sob a influência do seu criador, mas adquire
o instinto básico de qualquer réstia de vida, tal qual o INSTINTO DE
SOBREVIVÊNCIA. A duração de um Elemental (Formas-
Pensamento) varia muito sendo proporcional a intensidade dos
pensamentos de quem o gerou. Alguns minutos, horas, mas o
pensamento forte, repetitivo, convicto pode durar alguns dias. Os
elementais ficam em volta do seu criador em suspensão, circulando,
tendem a provocar a repetição da ideia buscando se fortificar para
viver mais tempo. Em sua forma negativa, é chamado de Vibriões
Psíquicos. Em sua forma positiva, nós os chamamos de
Companheiros.

Crianças criam companheiros astrais. Tem como tendência


prolongar suas curtas vidas reagindo sobre o seu criador,
provocando a renovação do pensamento que o originou. Existem
casos de criações encontrarem energias paralelas e se alimentarem
de várias ao mesmo tempo, o que prolongaria sua vida por um
tempo bem considerável, alguns deixam seus criadores,
encontrando essa energia no próprio astral se transformam em
demônios errantes. Caso de mães devotas criando para seus filhos
anjos da guarda, observado por muitos clarividentes,
acompanhando algumas crianças.

Elementais Criados Conscientemente: Os possuidores da


Fâtâ se servem frequentemente de elementais artificiais nos seus
trabalhos, neste caso essas criaturas são como escravas, poucas
são as tarefas que não possam ser realizadas por essas criaturas
quando cientificamente preparadas e habilmente dirigidas. Não tem
sido pouco o mal que essas criaturas espalham pelo mundo. Os
elementais formados conscientemente são dotados de uma
inteligência superior aos formados inconscientemente, além da
duração de suas vidas, serem bem maiores; por isso eles são mais
perigosos. Da mesma forma são mais astutos para prolongar a vida,
quer alimentando-se como Vampiros da vitalidade de seres
humanos, quer influenciando que façam oferendas, matando
animais, cuja vitalidade é direcionada e absorvida pelo Elemental.
Podem prolongar suas vidas por anos a fio, tem casos que
são séculos. Tem um caso na índia que uma entidade protetora das
lavouras, quando não lhes era ofertada as oferendas, alimentos,
focos de fogos espontâneos rebentavam simultaneamente entre as
cabanas, apareciam do nada.

Artificiais Humanos: apesar de ser pouco numerosa esta


entidade existe. Eles são os guardiões da Ordem, Demônios da
Idade Média, líderes que já reencarnaram, mas seu ser artificial
ainda continua vivo no mundo astral e são vistos por clarividentes.

Apenas pra ressaltar, vejamos:

O Reino de Pacca é o mundo original. Por esse motivo,


pode e é moldado pelo pensamento humano e pela frequência de
tudo que é vivo no reino físico. O reino dos homens, o físico citado,
é a cópia do Reino de Pacca.

A ideia do castigo de Adão e Eva, quando Jaf lhes disse que


eles seriam mortais, teriam fome, sede e dores; subentende-se que,
Jaf, os tornou densos e assim, iniciou-se a Era Física.

O Titã Lux, A rainha Lilith, Mephistus, Belzebu, Asmodeus e


outros seres; facilmente poderiam se encontrar, na terra, porque
todos eles estavam na vibração astral. Andavam e perambulavam
sobre o núcleo do segundo sol do interior da terra, mas com seus
corpos etéricos.

Por isso, Lilith encontrou Mephistus e sua carruagem, quando


fugiu da Ilha flutuante do Éden. E, por isso, o Éden é chamado de
Ilha Flutuante. Pois não estavam na forma material, mas apenas na
forma etérica.

O Castigo de Jaf, fora a densidade. Assim como biblicamente


é descrito, como sendo “o peso de vossos pecados” ou mesmo “o
fardo”.

Termos esses que nos direcionam a compreender que,


estamos falando sobre medidas de densidade. O Fardo dos
homens é o seu peso; sua densidade. Sua forma física há qual
muito lhe fere.

Mas o Reino dos Homens é uma Projeção dos corpos


originais: Os etéricos.
Por isso, também devemos ressaltar que, as dores não são
originais do plano físico e nem suas infelicidades. O que ausenta a
crença de que desencarnar te liberta de situações desagradáveis
que pode estar vivendo no plano físico.

Não devemos acreditar, porém, quanto aos serviços de


resgate e de expiação, que a esfera carnal seja a única capaz de
oferecer o bendito ensejo de sofrimento áspero, redentor. Em
regiões sombrias, fora dela, quais não podes ignorar, há
oportunidade de tratamento expiatório para os devedores mais
infelizes, que voluntariamente contraíram perigosos débitos para
com a Lei.

A provação é a luta que ensina ao discípulo rebelde e


preguiçoso a estrada do trabalho e da edificação espiritual.
A expiação é a pena imposta ao malfeitor que comete um crime.
Nome atribuído a uma localidade do chamado "astral inferior", onde
se estabelecem os espíritos de baixa vibração espiritual, que
precisam pagar por infrações cometidas contra as leis de Deus. Em
geral suicidas, homicidas, almas desajustadas e cometedoras de
graves delitos. Sua descrição não foge muito as descrições
dantescas do inferno.

E aí pode estar uma das razões da lenda de um inferno de fogo e


enxofre. Porém a realidade dos espíritos que expiam no umbral é
bem diferente e por que não dizer bem pior que a do inferno
católico. O espírito, não raro, sofre incessantemente com a visão de
seu suicídio ou de seus crimes.

Ás vezes, por anos a fio, revê sem parar o instante em que com um
tiro tirava a própria vida, sente a carne sendo dilacerada pelo
projétil, vê a condição desamparada de seus filhos que porventura
tenha deixado, é constantemente acusado de assassino, numa
guerra psicológica fora de nossa compreensão. Muitas vezes sente
fome ou sede insuportável, às vezes por anos seguidos.

Sente frio ou calor inenarráveis. E muito frequentemente sentem o


seu próprio corpo sendo consumido pelos vermes, o vê se
deteriorando e sente todas as sensações decorrentes deste estado
de putrefação. O umbral se caracteriza, na linguagem dos espíritos,
como um lugar de extremo sofrimento, "de choro e ranger de
dentes". Muitas vezes o espírito, tão ignorante, desencarna, passa
ali vários anos e mesmo assim ignora sua condição desencarnada.
Segundo as descrições dos espíritos, o umbral é a sede dos
espíritos de baixo desenvolvimento espiritual da terra, e sua
descrição é, não raro, de um lugar de trevas povoado de dor, gritos
de sofrimento, gemidos, de um insuportável cheiro pútrido, o que já
é suficiente para caracterizar o nível moral dos que ali residem.
Essa descrição deve ser tomada como uma constante, pois o
umbral, como já relatado alhures, se trata do nome do lugar onde
existem essas características básicas e para onde os espíritos
inferiores são encaminhados para resgatar dívidas, crimes e
infrações.

Entende-se por Umbral, o termo cainita: Reino Infernal.

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