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V. 1, n.

6 - Dezembro de 2014

A GUERRA CIVIL SÍRIA, O ORIENTE MÉDIO


E O SISTEMA INTERNACIONAL
Gabriela Furtado1
Henrique Roder2
Sergio L. C. Aguilar3

A República Árabe Síria, com país e gerou uma crise humanitá- a ditadura no comando do país.
uma posição estratégica no Orien- ria regional. Tudo isso teve início O presidente Assad se recusou a
te Médio, enfrenta, desde março quando os protestos, conhecidos renunciar, porém, fez concessões,
de 2011, uma guerra civil que já como Primavera Árabe4, ser- encerrando o estado de emergên-
deixou pelo menos 130 mil mor- viram de inspiração e exemplo cia, que durava 48 anos, aprovou
tos, destruiu a infraestrutura do para ativistas e civis desafiarem uma nova Constituição e realizou
eleições multipartidárias, mas a
oposição continuou combatendo
e exigindo sua queda.
TUBS/CC

Os motivos por trás da guerra


civil estão enraizados de forma
muito profunda em sua história,
desde a antiguidade. Na formação
do Estado Sírio, independente
em 1946, a disputa étnica e reli-
giosa pelo poder esteve sempre
em evidência, como consequên-
cia da política colonial francesa
de enfraquecer a unidade árabe,
instaurando pequenas divisões
no país, governadas por um gru-
po que representava a minoria da
população, os alauítas, em detri-
mento da maioria sunita (80% da
população). Na década de 1960,
dois golpes de estado favoreceram
ainda mais os alauítas.5
Mapa da Síria e seus vizinhos

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Série Conflitos Internacionais

Além do grupo do presidente as zonas afetadas pelos combates, arredores de Damasco. Como a
Bashar Al-Assad (alauíta), não re- a libertação de pessoas detidas ar- Síria é um dos poucos países que
presentar a maioria, o regime di- bitrariamente, a liberdade de cir- não fazem parte do tratado inter-
tatorial do presidente, com a res- culação e a permissão para entra- nacional que proíbe armas quími-
trição das liberdades, repressões da e saída de jornalistas.7 cas, as nações ocidentais acredi-
violentas a qualquer pessoa con- tavam que o país tivesse reservas
siderada ameaça para a segurança Após relatórios sobre crimes, não declaradas de gás mostarda,
nacional, e o controle da popula- assassinatos, torturas e diver- sarin e agentes nervosos. Inspe-
ção, foram motivos que ajudaram sas outras violações dos Direitos tores da ONU foram enviados ao
a inflamar no povo a vontade de Humanos, tanto por parte do go- país e confirmam a veracidade das
derrubar no governo. verno quanto dos rebeldes, e as acusações10 gerando, então, novas
mortes alcançando a faixa de 27 discussões entre os países do Con-
No conflito é possível observar a mil pessoas, a Organização ten- selho de Segurança sobre uma
influência e interferência de vá- tou aprovar resoluções impondo possível intervenção militar na
rios grupos em diferentes formas. sanções à Síria. Entretanto, os Síria.11 Entre ameaças america-
A guerra civil tomou uma pro- membros do CS se mantinham nas, proposta de monitoramento
porção que torna difícil determi- divididos quanto a possível in- de armas pela Rússia e outras dis-
nar todos os envolvidos, porém, tervenção militar resultante dos cussões, a ONU por fim deu início
o conflito reviveu antigas tensões termos das resoluções, algo que a uma missão em conjunto com
entre o Ocidente e o Oriente. Rússia e China, membros per- a Organização para Proibição de
manentes e aliados de Assad, se Armas Químicas (OPAQ) para
Em escala global, desde o início mostravam impassíveis, utili- a destruição do arsenal químico
do conflito a ONU tem realizado zando do seu poder de veto para informado pela Síria. Por meio
esforços condenando o gover- impedir ações mais drásticas.8 O da Resolução 2118, aprovada no
no de Bashar Al-Assad. Todavia, mediador da ONU na Síria, o di- final de setembro, a organização
ações práticas ocorreram somente plomata argelino Lakhdar Brahimi, conseguiu implementar a reti-
em abril de 2012, com uma mis- tentou estruturar mudanças po- rada e posterior destruição das
são de observação aprovada pela líticas no país para que fosse pos- armas químicas, além de organi-
Resolução 2042, depois de uma sível um acordo, propondo um zar uma Conferência de Paz com
série de declarações do Conselho governo de transição com plenos representantes de todas as partes
de Segurança (CS) para que se pu- poderes, sem sucesso. envolvidas.12
sesse fim à violência e ao desres-
peito aos Direitos Humanos. Uma Enquanto isso, como o número A missão em conjunto da ONU
equipe de 30 observadores milita- de refugiados aumentou, o Alto e da OPAQ teve como primeiro
res tinha por objetivo monitorar Comissariado das Nações Unidas objetivo a remoção de máquinas
o cessar fogo no país e a retirada para Refugiados (ACNUR) passou e equipamentos utilizados para a
de armas das áreas civis.6 a distribuir ajuda humanitária e produção de armas e para abaste-
auxílio básico a população síria. cer mísseis e bombas com gases tó-
No mesmo ano, a Resolução 2043 Em 2013, o número de refugiados xicos, inutilização de instalações
estabeleceu uma Missão de Super- chegou a 2 milhões de pessoas, e neutralização das reservas de
visão composta por até 300 obser- sobrecarregando os países recep- compostos químicos. Seu maior
vadores militares, com o objetivo tores como Líbano, Iraque, Jordâ- desafio não foi a destruição em
de implementar a proposta de nia e Turquia, levando o ACNUR si, mas o acesso em meio a uma
seis pontos do Enviado Especial a liderar uma resposta humanitá- guerra civil aos locais indicados
Conjunto das Nações Unidas, que ria também nesses países.9 pelo governo Sírio.13 Já o segun-
estabelecia: a retirada de armas do objetivo, a efetiva retirada e
pesadas e tropas de centros popu- Em agosto de 2013, uma missão destruição do arsenal químico,
lacionais, o fim de toda forma de da Organização das Nações Uni- levou mais tempo do que o pre-
violência armada sob supervisão das (ONU) confirmou o uso de visto, sendo que apenas em 2014
das Nações Unidas, o acesso livre gás sarin em um ataque químico foi anunciada a retirada comple-
de assistência humanitária a todas que matou centenas de civis nos ta pela OPAQ. As 1.300 tonela-

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Freedom House/CC

Aleppo (Síria) depois de um ataque em fevereiro de 2014

das declaradas pelo governo sírio em algumas regiões estratégicas, interesses diversos acaba desvian-
foram levadas a bordo do navio como o Oriente Médio, e princi- do a causa principal de derrubar
americano Cape Ray, especial- palmente a Síria, que era um dos o atual ditador Bashar Al-Assad,
mente construído para realizar a países mais estáveis na região. uma vez que não há uma unida-
destruição das armas, sinalizando de entre eles. Os civis iniciaram
o fim da operação internacional.14 No sistema regional, o mundo os protestos para acabar com o
árabe também se encontra de al- governo ditatorial e implantar
Tomando o conflito em nível glo- guma forma envolvido no confli- um regime democrático. Porém,
bal, é possível observar que desde to sírio. Os países vizinhos Tur- os grupos insurgentes possuem
seu início os EUA se limitaram, quia, Catar e Arábia Saudita são o interesse de assumir o poder e
oficialmente, a oferecer apoio acusados de armar e dar treina- governar de forma autoritária,
não letal aos rebeldes e a fornecer mento militar aos oposicionistas anti-EUA e sob leis islâmicas. In-
ajuda humanitária. Porém, algum de Assad. Enquanto isso, Irã, Ira- tenções e posturas diferentes di-
tempo depois, a administração que e Líbano gastam bilhões de ficultam a união da oposição e a
Obama prometeu “apoio militar” dólares amparando o governo e organização de objetivos comuns
aos rebeldes, embora tenha man- oferecendo equipes de elite para e permitem que vários grupos
tido certa indefinição sobre a na- trabalhos de inteligência e de permaneçam apoiando Assad, o
tureza dessa ajuda. Por outro lado, treinamento militar.15 que prolonga o conflito.
a Rússia é uma das maiores forne-
cedoras de armas ao governo sí- Já no âmbito interno, os rebeldes, Assim, o presidente se mantém fir-
rio e mantém importantes inves- que se colocam em oposição ao me no poder com apoio: de parte
timentos no país, se colocando, regime, são constituídos por mili- da população, das Forças Armadas,
inclusive, em favor de Assad caso tares desertores, grupos islamitas instituições apegadas ao nacio-
houvesse uma intervenção norte como a Irmandade Muçulmana nalismo, ao baathismo21 e acima
-americana no país. Essa postura do Egito16, além de outros mais ra- de tudo às figuras de Hafez e
se mostrou importante a nível dicais, como a Frente Al-Nusra17, Bashar Al-Assad; das Brigadas
sistêmico pois o país ainda é uma um braço da rede terrorista da Al- Baath, milícia criada para se con-
grande potência do ponto de vis- Qaeda18, o Comando Militar do trapor aos rebeldes a partir do
ta militar e energético. Portanto, Exército Sírio Livre19 e o Estado Partido Baath do presidente As-
seu governo e as Forças Armadas Islâmico do Iraque e do Levan- sad, e que ganharam espaço em
têm interesse em manter aliados te.20 Essa junção de grupos com áreas não ocupadas pelo exército;

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Série Conflitos Internacionais

do chamado Exército do Povo, Não havendo uma superioridade Com o fracasso das negociações
antigo braço militar do Partido militar que permita um dos lados de Genebra II, no início de 2014,
Baath; e da Força Nacional de vencer o conflito, apoios exter- não é possível prever uma solu-
Defesa, guarda nacional organi- nos a ambos os lados, o grande ção negociada, bem como a mu-
zada especialmente para a guerra, número de grupos armados en- dança do governo. O crescimento
com serviço de caráter voluntário volvidos na guerra, alguns deles do Estado Islâmico com métodos
e temporário. Todos esses grupos fundamentalistas e jihadistas que extremamente violentos resul-
estão ligados de alguma forma ao pretendem implantar seus “cali- tou no envolvimento dos Estados
partido do ditador que, devido fados” e as diversas posturas polí- Unidos, França e Reino Unido,
ao efetivo e material que possui, tico-ideológicas, dificultam e até dentre outros, aumentando as
continua com a força necessária impedem uma solução negociada. implicações regionais e globais da
para sustentar seu regime. guerra civil.
Outra implicação interna do
Por ser uma espécie de batalha confronto diz respeito à econo- Nessa situação, o balanço de po-
móvel envolvendo forças arma- mia síria que, em se tratando de der existente no Oriente Médio
das e milícias, com a oposição meios de produção, se tornou tem sofrido modificações decor-
praticamente nula. Com gran- rentes da guerra civil síria, bem
ocupando sempre os territórios
de taxa de desemprego, expor- como de toda a Primavera Árabe.
em que o Exército não está insta- tações mínimas, deteriorização
lado, nenhuma parte do território O mapa político da região está
de indústrias e corte de relações
sírio foi poupada, resultando na econômicas com vários países, o mudando. O caos na Síria não só
destruição generalizada de suas setor que prosperou em meio ao enfraquece a aliança do país com
cidades, centenas de milhares caos foi o contrabando e o mer- o Irã, com o Hezbollah23, no Lí-
de mortes, a maioria civis, e um cado negro, num Estado onde bano, e com o Hamas, na Faixa
grande número de refugiados e parte da população se encontra de Gaza, mas também coloca em
deslocados internos. passando fome.22 evidência os ideais opostos como
James Brooke/CC

Exército libanês nas ruas de Trípoli

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os representados pela Arábia aos vetos aplicados pela Rússia e o poder na Síria caso o gover-
Saudita e sua postura pró-EUA e a China. Na época, falou-se em no de Damasco caia, podendo-se
pró-ocidente.24 mais uma possível consequência vislumbrar as consequências que
com o espraiamento do confli- essa situação traria para as mi-
Nesse sentido, a luta de três anos to quando Putin foi categórico norias alauíta, cristã e drusa do
sobre a Síria tem representado, ao afirmar que a Rússia reagiria país, dentre outras. Aumentando
em termos regionais, não tanto
as legítimas e nobres aspirações em defesa da Síria caso os EUA a intrincada colcha de retalhos na
do povo da Síria de viver em uma iniciassem uma intervenção mi- região, para derrotar o grupo há
sociedade mais democrática (que litar.27 Essa atitude está ligada a necessidade de se estabelecer
é como a revolta começou), mas à ameaça que uma intervenção alianças com grupos menores su-
sim a tentativa de uma coalizão norte-americana significaria para nitas que se opõem a ele (alguns
liderada pelos Estados do Golfo
para deter a crescente, e apa- os interesses russos no Oriente deles foram os que iniciaram a
rentemente inexorável, influên- Médio. Num sentido mais amplo, oposição a Assad), bem como in-
cia iraniana a qualquer custo. a estratégia russa de desenvolver serir a Turquia, a Arábia Saudita e
A moeda dessa batalha regional uma multipolaridade nas relações a Jordânia na coalizão internacio-
tem sido a mobilização sectária, internacionais tem a intenção de nal contra o EI.
enquanto o custo tem sido vio-
lência e sofrimento horríveis, diminuir a presença dos EUA nas
bem como a total ruptura da so- suas áreas de interesse e, mais Esse exemplo reforça a multidi-
ciedade síria.25 além, de diminuir a dominância mensionalidade do conflito. A
dos EUA como possível “garanti- retroalimentação das forças go-
Há, também, implicações da dor da estabilidade global”. vernamentais e oposicionistas por
28

guerra síria em países fronteiriços seus respectivos aliados sejam eles


como a Turquia, onde ocorreu a Todos estes elementos reforçam domésticos, regionais ou potên-
deteriorização da segurança in- ainda mais o impasse na resolu- cias mundiais, não permite o fim
terna devido ao contrabando e o ção do conflito, que não se dará das hostilidades. Ambas as partes
fluxo de refugiados. Os problemas somente na arena doméstica ou não alcançam o poder necessário
ocasionados pela guerra civil na na arena global, mas sim, por uma para fazer com que a outra ceda,
fronteira entre os dois países le- sintonia dessas duas esferas. As gerando assim a estagnação do
varam ao início da construção de implicações da guerra civil, que conflito, a manutenção da violên-
um muro por parte da Turquia.26 começou com protestos pacífi- cia e o aumento da morte de civis.
cos, aparentando ser apenas mais
O aumento das áreas ocupadas uma revolta contra um ditador Em junho de 2014, foram realiza-
pelo Estado Islâmico na Síria re- no mundo árabe, se tornam mais das eleições para presidência que
sultou no aumento do fluxo de complicadas e preocupantes. confirmaram a vitória do ditador
refugiados de etnia curda para a Bashar Al-Assad. As votações só
Turquia, o que pode fortalecer o O aumento da capacidade e das foram realizadas em locais sob o
Partido Trabalhista Curdo (Par- áreas sob poder do Estado Islâ- controle do Exército, portanto,
tiya Karkerên Kurdistan-PKK) e mico do Iraque e da Síria resul- grande parte da população foi
o movimento nacionalista curdo tou no envolvimento militar dos impedida de votar. Ademais, o
como um todo, com graves con- EUA. Mas, apesar do discurso das ditador só possuía dois rivais, que
sequências para a segurança in- autoridades norte-americanas no foram autorizados pelo próprio
terna turca. sentido contrário, ao atacar o Assad para poderem concorrer.29
grupo ficou difícil desvincular a
A nível do sistema internacional, ação de um apoio ao governo de Nesse sentido, não é possível, em
com a descoberta do uso de armas Assad, cujo regime o Presidente curto prazo, prever o desfecho da
químicas, em 2013, a rivalidade Obama repudiou desde o início guerra, mas com certeza, qual-
entre Estados Unidos e Rússia da guerra civil. quer que seja ele, provocará alte-
ficou evidente. A dificuldade do rações importantes nas relações
Conselho de Segurança da ONU Caso o EI não seja derrotado, há regionais e sistêmicas em relação
de chegar a um acordo deveu-se a possibilidade do grupo assumir ao Oriente Médio.

5
Série Conflitos Internacionais

1
Gabriela Furtado Discente do Curso de Relações Internacionais
14
Síria retira de seu território armas químicas declaradas. Exame, 23 jun. 2014.
e membro do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Conflitos Disponível em: <http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/siria-tira-de-seu-
Internacionais (GEPCI) e do Observatório de Conflitos territorio-armas-quimicas-declaradas--2> Acesso em: 10 jul. 2014.
Internacionais (OCI).
15
Turquia, Arábia Saudita e Qatar com rebeldes. Irão, Iraque e Líbano ao lado
2
Henrique Roder Discente do Curso de Relações Internacionais do governo sírio. Jornal de Notícias, 5 set. 2013. Disponível em: <http://www.
e membro do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Conflitos jn.pt/Dossies/dossie.aspx? content_id=3403738&dossier=Conflito%20na%20
Internacionais (GEPCI) e do Observatório de Conflitos S%EDria> Acesso em: 11 jul. 2014.
Internacionais (OCI).
16
Grupo político e religioso que atua em diversos países do Oriente Médio, Ásia
3
Sergio L.C. Aguilar Doutor em História (UNESP). Professor e África, defendendo que as regras do islamismo sirvam não apenas para ditar a
Assistente Doutor do Departamento de Sociologia e Antropologia forma de vida dos fiéis, mas também para guiar a sociedade e o Estado.
e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da
UNESP – Campus de Marília. Coordenador do GEPCI e do OCI.
17
“Frente de Suporte para o Povo da Síria”, uma milícia islâmica de orientação
sunita e jihadista com táticas extremamente agressivas.
4
Onda de protestos ocorridos no Oriente Médio e Norte da África que derrubou
diversos ditadores.
18
Organização formada por grupos colaborativos e independentes que visam
reduzir a influência não-islâmica em assuntos islâmicos.
5
KRESCH, Daniela. Disputas étnicas e religiosas da Síria remontam à
Antiguidade. O Globo. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/ciencia/
19
Principal grupo de oposição, formado por desertores do Exército Sírio.
historia/disputas-etnicas-religiosas-da-siria-remontam-antiguidade-9867139>
Acesso em: 26 jul. 2014.
20
Milícia islâmica e jihadista inspirada na Al-Qaeda, que atua no Iraque e na
Síria.
6
ONU. Resolução 2042. Nova Iorque, 14 abr. 2012. Disponível em: <http://
daccess-dds-ny.un.org/doc/UNDOC/GEN/N12/295/28/PDF/N1229528.
21
Ideologia política que mistura socialismo, nacionalismo e pan-arabismo,
pdf?OpenElement> Acesso em: 10 jul. 2014. pertencente ao Partido Baath, do qual Hafez Al-Assad fez parte.

7
ONU. Resolução 2043. Nova Iorque, 21 abr. 2012. Disponível em: <http://www.
22
Guerra civil síria arrasa economia, e população é maior vítima. Deutsche
un.org/ News/Press/docs/2012/sc10618.doc.htm> Acesso em: 10 jul. 2014. Welle, 31 out. 2013. Disponível em: <http://www.dw.de/guerra-civil-arrasa-
economia-da-s%C3%ADria-e-popula% C3%A7%C3%A3o-%C3%A9-maior-
8
Comissão da ONU divulga novo relatório sobre a Síria nessa segunda feira. RFI, v%C3%ADtima/a-17196307> Acesso em: 13 jul. 2014.
16 set. 2012. Disponível em: <http://www.portugues.rfi.fr/mundo/20120916-
comissao-da-onu-divulga-novo-relatorio-sobre-siria-nesta-segunda-feira>
23
“Partido de Deus”, um grupo político com estrutura similar à do Exército.
Acesso em: 10 jul. 2014.
24
Análise: crise na Síria tem implicações profundas para Oriente Médio.
9
ONU. Mais de 2 milhões de pessoas já fugiram da Síria por causa do conflito, BBC Brasil, 25 abr. 2011. Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/portuguese/
alerta ONU. ONUBR, 3 set. 2013. Disponível em: <http://www.onu.org.br/mais- noticias/2011/04/110425_analise_ siria_mv.shtml> Acesso em: 13 jul. 2014.
de-2-milhoes-de-pessoas-ja-fugiram-da-siria-por-causa-do-conflito-alerta-
onu/> Acesso em: 10 jul. 2014.
25
MAKDISI, Karim. Brahimi Resignation Signals Geopolitical Shift Favoring
Assad. Swiss Federal Institute of Technology in Zurich, 26 May 2014. Disponível
10
Oposição síria acusa governo de matar centenas em ataque químico. Último em: <http://isnblog.ethz.ch/ international-relations/brahimi-resignation-signals-
Segundo, 21 ago. 2013. Disponível em: <http://ultimosegundo.ig.com.br/ geopolitical-shift-favoring-assad> Acesso em: 13 jul. 2014, tradução nossa.
revoltamundoarabe/2013-08-21/oposicao-siria-acusa-governo-de-matar-
centenas-em-ataque-quimico.html> Acesso em: 05 jul. 2014.
26
Turquia constrói muro para tentar proteger fronteira com a Síria. G1, 5 mai.
2014. Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/siria/noticia/2014/05/
11
Reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre Síria acaba em impasse. turquia-constroi-muro-para-tentar-proteger-fronteira-com-a-siria.html>
G1, 29 ago. 2013. Disponível em: <http://g1.globo.com/revolta-arabe/ Acesso em: 13 jul. 2014.
noticia/2013/08/reuniao-do-conselho-de-seguranca-da-onu-sobre-siria-acaba-
em-impasse.html> Acesso em: 05 jul. 2014.
27
Rússia vai apoiar Síria em caso de ataque estrangeiro, diz Putin.
OperaMundi, 6 set. 2013. Disponível em: <http://operamundi.uol.com.br/conteudo/
12
ONU. Resolução 2118. Nova Iorque, 27 set. 2013. Disponível em: <http:// noticias/31058/russia+vai+apoiar+siria+em+caso+de+ataque+estrangeiro+diz+putin.
daccess-dds-ny.un.org/doc/UNDOC/GEN/N13/489/23/PDF/N1348923. shtml> Acesso em: 13 jul. 2014.
pdf?OpenElement> Acesso em: 05 jul. 2014.
28
JOFFÉ, George. Síria: the Proxy war. NOREF Article. Oslo, Aug. 2012.
13
Síria: o desafio da destruição de armas químicas em plena guerra. BBC
Brasil, 7 out. 2013. Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/portuguese/
29
Eleições presidenciais na Síria são uma farsa, diz secretário-geral da ONU. G1,
noticias/2013/10/131007_siria_ quimica_ rp.shtml> Acesso em 05 jul. 2014. 03 jun. 2014. Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/siria/noticia/2014/06/
eleicoes-na-siria-sao-uma-farsa-diz-secretario-geral-da-otan.html> Acesso em: 27
jul. 2014.

Série Conflitos Internacionais é editada pelo Série Conflitos Internacionais mais recentes:
Observatório de Conflitos Internacionais da
Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) da Rússia e Política de Influência V. 1, n. 1
Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Congo - A atual dinâmica do conflito e a rendição
Filho (UNESP) - Campus de Marília – SP do M23 V. 1, n. 2
Oriente Médio: islamismo e democracia V. 1, n. 3
Editor: Prof. Dr. Sérgio L. C. Aguilar As invasões russas na Geórgia (2008) e na
Layout: Paula Schwambach Moizes Criméia (2014) V. 1, n. 4
ISSN: 2359-5809 A Nigéria e o Boko Haram V. 1, n. 5
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