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FOLHAS SECAS
música de
Nelson Antônio da Silva
letra de
Guilherme de Brito
arranjo de
Hudson Nogueira
Folhas Secas.qxd:Funarte Hino Nacional 2/11/09 9:35 AM Page I
FOLHAS SECAS
música de
Nelson Antônio da Silva
letra de
Guilherme de Brito
arranjo de
Hudson Nogueira
Folhas Secas.qxd:Funarte Hino Nacional 2/11/09 9:35 AM Page II
C O O R D E N A Ç Ã O T É C N I C A , A D A P TA Ç Ã O , R E V I S Ã O
Marcelo Jardim
E PAD R O N I ZA Ç Ã O
A retomada do processo de edição de partituras para bandas é motivo de júbilo para a
Funarte. Em 1995 e em 2000, foram lançados 14 títulos da série “Repertório de Ouro das
Bandas de Música do Brasil” e em 2004 foi editada a série “Hinos do Brasil”, com dois títulos.
E D I T OR A Ç Ã O M U S I C A L
Sithoca Edições Musicais Nesta oportunidade, 20 novos títulos estão sendo lançados, dez dos quais numa nova série:
www.sithoca.com
Simone dos Santos “Música Brasileira para Banda”, que traz arranjos de alto nível de canções populares e da MPB,
N O TA S D E P R O G R A M A além de valorizar obras originais para banda, escritas por compositores de diferentes épocas e abrir
Marcos Nogueira espaço para transcrições apropriadas do repertório sinfônico brasileiro.
C O N S U LT O R I A – TA B E L A DE NÍVE L T ÉCNICO Estes lançamentos foram adequados às normas internacionais de edição e padronização para
Dario Sotelo
banda sinfônica, diversificando a oferta de partes instrumentais sem perder de vista as caracterís-
C O N S U LT O R I A – I N S T R U M E N TA Ç Ã O F L E X Í V E L /A R R A N J O S
Hudson Nogueira ticas mais marcantes de nossas bandas de música, além de possibilitar às pequenas formações e
bandas, com instrumental reduzido, a execução do mesmo material. O processo de edição de
C Ó P I A E L E T R Ô N I C A – P A R T I T U R A E PA R T E S I N S T R U M E N T A I S
Alexandre Castro - Bruno Alencar - Leandro J. Campos - Sheila Mara partituras para bandas está em busca de formas mais dinâmicas para atender a um mercado ansioso
R E V I S Ã O M U S I C A L DA S PA R T I T U R A S por novidades e informações – e ao mesmo tempo manter vivas e renovadas as tradições da
José Flávio Pereira cultura musical de nosso país. Movimentar esse repertório e compartilhar esses dados deve ser ta-
R EVI S ÃO D E T EX T O S refa incessante e contínua, para que dela resultem bons frutos. É nesse sentido que a Funarte dire-
Maurette Brandt
ciona esforços para produzir e apresentar o repertório das bandas de ontem, de hoje e de sempre.
P R OD U Ç Ã O GR ÁF I C A
João Carlos Guimarães
P R OJ E T O GR ÁF I C O E ED I T O RI A L
Renata Arouca
C A P A E I LU S T R A Ç Ã O
Rafael Torres
C O O R D E N A Ç Ã O T É C N I C A , A D A P TA Ç Ã O , R E V I S Ã O
Marcelo Jardim
E PAD R O N I ZA Ç Ã O
A retomada do processo de edição de partituras para bandas é motivo de júbilo para a
Funarte. Em 1995 e em 2000, foram lançados 14 títulos da série “Repertório de Ouro das
Bandas de Música do Brasil” e em 2004 foi editada a série “Hinos do Brasil”, com dois títulos.
E D I T OR A Ç Ã O M U S I C A L
Sithoca Edições Musicais Nesta oportunidade, 20 novos títulos estão sendo lançados, dez dos quais numa nova série:
www.sithoca.com
Simone dos Santos “Música Brasileira para Banda”, que traz arranjos de alto nível de canções populares e da MPB,
N O TA S D E P R O G R A M A além de valorizar obras originais para banda, escritas por compositores de diferentes épocas e abrir
Marcos Nogueira espaço para transcrições apropriadas do repertório sinfônico brasileiro.
C O N S U LT O R I A – TA B E L A DE NÍVE L T ÉCNICO Estes lançamentos foram adequados às normas internacionais de edição e padronização para
Dario Sotelo
banda sinfônica, diversificando a oferta de partes instrumentais sem perder de vista as caracterís-
C O N S U LT O R I A – I N S T R U M E N TA Ç Ã O F L E X Í V E L /A R R A N J O S
Hudson Nogueira ticas mais marcantes de nossas bandas de música, além de possibilitar às pequenas formações e
bandas, com instrumental reduzido, a execução do mesmo material. O processo de edição de
C Ó P I A E L E T R Ô N I C A – P A R T I T U R A E PA R T E S I N S T R U M E N T A I S
Alexandre Castro - Bruno Alencar - Leandro J. Campos - Sheila Mara partituras para bandas está em busca de formas mais dinâmicas para atender a um mercado ansioso
R E V I S Ã O M U S I C A L DA S PA R T I T U R A S por novidades e informações – e ao mesmo tempo manter vivas e renovadas as tradições da
José Flávio Pereira cultura musical de nosso país. Movimentar esse repertório e compartilhar esses dados deve ser ta-
R EVI S ÃO D E T EX T O S refa incessante e contínua, para que dela resultem bons frutos. É nesse sentido que a Funarte dire-
Maurette Brandt
ciona esforços para produzir e apresentar o repertório das bandas de ontem, de hoje e de sempre.
P R OD U Ç Ã O GR ÁF I C A
João Carlos Guimarães
P R OJ E T O GR ÁF I C O E ED I T O RI A L
Renata Arouca
C A P A E I LU S T R A Ç Ã O
Rafael Torres
C om as novas séries de edições, a Funarte objetiva expandir a atual literatura para bandas arranjo de Hudson Nogueira
no Brasil, de modo a quantificá-la e qualificá-la, com especial ênfase na utilização dos
padrões técnicos e estilísticos de cada obra, com as devidas revisões e anotações de articulações,
dinâmicas, agógicas, nomenclaturas, andamentos, marcações de ensaio, abreviaturas etc. Para que Instrumentação
fosse aplicada a padronização adotada pelas bandas em todo o mundo, foi necessário fazer adap- flauta – voz A trompa F 1 – voz B
tações no material original, sem contudo alterar linha melódica, harmônica e rítmica. Foi manti- oboé – voz B trompa F 2 – voz C
da a orquestração original, com acréscimo de novas informações timbrísticas, para possibilitar um * clarineta solo Bb – voz C trompete Bb 1 – voz A
melhor aproveitamento dos atuais instrumentos. O padrão adotado foi: piccolo, flauta, oboé, fagote – voz D trompete Bb 2 – voz B
fagote, clarineta Eb (requinta – mi bemol), clarinetas Bb (Si bemol - 3 vozes), clarineta baixo Bb clarineta Eb (requinta) - voz A trombone – voz C
(clarone), quarteto de saxofones (2 altos Eb, 1 ou 2 tenores Bb e barítono Eb), trompas F (2 a 4 clarineta Bb 1 – voz A bombardino – voz D
vozes), trompetes Bb (3 vozes), trombones (3 vozes), bombardino, tuba, contrabaixo (cordas), tím- clarineta Bb 2 – voz B tuba C – voz D
panos, teclados (xilofone/bells ou glokenspiel), percussão (caixa, pratos de choque, pratos suspen- clarineta Bb 3 – voz C tímpanos
sos, bumbo, agogô, chocalho, pandeiro, ganzá, triângulo, reco-reco, tambor, bateria completa). clarineta baixo Bb – voz D teclados (bells, xilofone)
Em algumas obras, determinados instrumentos foram suprimidos, como sax tenor 2 e tímpanos, sax. alto Eb 1 – voz A percussão 1, 2 (afoxé, surdo, ganzá, tamborim)
quando não faziam parte da instrumentação original. Entretanto, o regente deve observar que todo sax. alto Eb 2 – voz B percussão 3 (bateria completa)
o repertório tem sua funcionalidade garantida somente com 1 flauta, 1 clarineta Eb, 3 clarinetas sax. tenor Bb – voz C
Bb, 1 sax alto Eb, 1 sax tenor Bb, 3 trompas F ou saxhornes Eb, 3 trompetes Bb, 3 trombones, 1 sax. barítono Eb – voz D
bombardino, 1 tuba e percussão (caixa, prato e bumbo). Em todas as edições serão impressas partes
extras (não incluídas na instrumentação) para saxhornes Eb (mi bemol) e barítono Bb (si bemol)
em clave de sol, além de tubas Bb e Eb. Partes Extras
clarineta Bb* (quinteto de sopros) – voz C barítono Bb – voz D
SÉRIE MÚSICA BRASILEIRA PARA BANDA – INSTRUMENTAÇÃO FLEXÍVEL saxhorn Eb 1 – voz B tuba Bb – voz D
F oi adotada para este arranjo a instrumentação flexível, a quatro vozes, o que possibilita sua
utilização com diversas formações, tais como quarteto de clarinetas, quarteto de saxofones,
quinteto de sopros, quinteto de metais, somente as madeiras, somente os metais, com ou sem o Nota ao Regente
instrumental de percussão e ainda em combinações não usuais – além, é claro da banda sinfônica O arranjo foi escrito a quatro vozes e permite a execução com as seguintes formações instrumentais:
completa. O regente pode optar por manter todas as dobras com a banda completa ou mesmo criar
•Quarteto de clarinetas (3 clarinetas Bb e 1 clarineta baixo Bb)
situações criativas com os grupos. Todos os instrumentos podem ser opcionais; é importante,
•Quarteto de saxofones (2 altos, 1 tenor, 1 barítono)
porém, observar as vozes (marcadas pelas letras A, B, C e D), pois dizem respeito às partes execu- •Quinteto de sopros (flauta, oboé, clarineta Bb, trompa, fagote)
tadas por cada um. O regente dispõe de massa sonora em execuções ao ar livre e pode, ainda, •Quinteto de metais (2 trompetes Bb, 1 trompa, 1 trombone, 1 tuba)
explorar o arranjo em recitais dos músicos. Atenção especial para a clarineta Bb, não pertencente •Conjunto de madeiras
ao naipe comum das clarinetas (não é identificada como 1, 2 ou 3), que só deve ser utilizada na •Conjunto de metais
•Banda marcial
formação de câmara de quinteto de sopros.
•Banda de música ou sinfônica
Maestro Marcelo Jardim
A percussão (tímpanos, teclados e percussão auxiliar) é opcional e pode ser utilizada com
Coordenador Técnico
qualquer uma das formações acima.
Série Música Brasileira para Banda — Folhas Secas IV V Série Música Brasileira para Banda — Folhas Secas
Folhas Secas.qxd:Funarte Hino Nacional 2/11/09 9:35 AM Page IV
C om as novas séries de edições, a Funarte objetiva expandir a atual literatura para bandas arranjo de Hudson Nogueira
no Brasil, de modo a quantificá-la e qualificá-la, com especial ênfase na utilização dos
padrões técnicos e estilísticos de cada obra, com as devidas revisões e anotações de articulações,
dinâmicas, agógicas, nomenclaturas, andamentos, marcações de ensaio, abreviaturas etc. Para que Instrumentação
fosse aplicada a padronização adotada pelas bandas em todo o mundo, foi necessário fazer adap- flauta – voz A trompa F 1 – voz B
tações no material original, sem contudo alterar linha melódica, harmônica e rítmica. Foi manti- oboé – voz B trompa F 2 – voz C
da a orquestração original, com acréscimo de novas informações timbrísticas, para possibilitar um * clarineta solo Bb – voz C trompete Bb 1 – voz A
melhor aproveitamento dos atuais instrumentos. O padrão adotado foi: piccolo, flauta, oboé, fagote – voz D trompete Bb 2 – voz B
fagote, clarineta Eb (requinta – mi bemol), clarinetas Bb (Si bemol - 3 vozes), clarineta baixo Bb clarineta Eb (requinta) - voz A trombone – voz C
(clarone), quarteto de saxofones (2 altos Eb, 1 ou 2 tenores Bb e barítono Eb), trompas F (2 a 4 clarineta Bb 1 – voz A bombardino – voz D
vozes), trompetes Bb (3 vozes), trombones (3 vozes), bombardino, tuba, contrabaixo (cordas), tím- clarineta Bb 2 – voz B tuba C – voz D
panos, teclados (xilofone/bells ou glokenspiel), percussão (caixa, pratos de choque, pratos suspen- clarineta Bb 3 – voz C tímpanos
sos, bumbo, agogô, chocalho, pandeiro, ganzá, triângulo, reco-reco, tambor, bateria completa). clarineta baixo Bb – voz D teclados (bells, xilofone)
Em algumas obras, determinados instrumentos foram suprimidos, como sax tenor 2 e tímpanos, sax. alto Eb 1 – voz A percussão 1, 2 (afoxé, surdo, ganzá, tamborim)
quando não faziam parte da instrumentação original. Entretanto, o regente deve observar que todo sax. alto Eb 2 – voz B percussão 3 (bateria completa)
o repertório tem sua funcionalidade garantida somente com 1 flauta, 1 clarineta Eb, 3 clarinetas sax. tenor Bb – voz C
Bb, 1 sax alto Eb, 1 sax tenor Bb, 3 trompas F ou saxhornes Eb, 3 trompetes Bb, 3 trombones, 1 sax. barítono Eb – voz D
bombardino, 1 tuba e percussão (caixa, prato e bumbo). Em todas as edições serão impressas partes
extras (não incluídas na instrumentação) para saxhornes Eb (mi bemol) e barítono Bb (si bemol)
em clave de sol, além de tubas Bb e Eb. Partes Extras
clarineta Bb* (quinteto de sopros) – voz C barítono Bb – voz D
SÉRIE MÚSICA BRASILEIRA PARA BANDA – INSTRUMENTAÇÃO FLEXÍVEL saxhorn Eb 1 – voz B tuba Bb – voz D
F oi adotada para este arranjo a instrumentação flexível, a quatro vozes, o que possibilita sua
utilização com diversas formações, tais como quarteto de clarinetas, quarteto de saxofones,
quinteto de sopros, quinteto de metais, somente as madeiras, somente os metais, com ou sem o Nota ao Regente
instrumental de percussão e ainda em combinações não usuais – além, é claro da banda sinfônica O arranjo foi escrito a quatro vozes e permite a execução com as seguintes formações instrumentais:
completa. O regente pode optar por manter todas as dobras com a banda completa ou mesmo criar
•Quarteto de clarinetas (3 clarinetas Bb e 1 clarineta baixo Bb)
situações criativas com os grupos. Todos os instrumentos podem ser opcionais; é importante,
•Quarteto de saxofones (2 altos, 1 tenor, 1 barítono)
porém, observar as vozes (marcadas pelas letras A, B, C e D), pois dizem respeito às partes execu- •Quinteto de sopros (flauta, oboé, clarineta Bb, trompa, fagote)
tadas por cada um. O regente dispõe de massa sonora em execuções ao ar livre e pode, ainda, •Quinteto de metais (2 trompetes Bb, 1 trompa, 1 trombone, 1 tuba)
explorar o arranjo em recitais dos músicos. Atenção especial para a clarineta Bb, não pertencente •Conjunto de madeiras
ao naipe comum das clarinetas (não é identificada como 1, 2 ou 3), que só deve ser utilizada na •Conjunto de metais
•Banda marcial
formação de câmara de quinteto de sopros.
•Banda de música ou sinfônica
Maestro Marcelo Jardim
A percussão (tímpanos, teclados e percussão auxiliar) é opcional e pode ser utilizada com
Coordenador Técnico
qualquer uma das formações acima.
Série Música Brasileira para Banda — Folhas Secas IV V Série Música Brasileira para Banda — Folhas Secas
Folhas Secas.qxd:Funarte Hino Nacional 2/11/09 9:35 AM Page VI
E ste notável samba é aqui realizado com introdução inteiramente composta a partir do seu
material temático, embora não exposto integralmente, e é executada por um elegante
tutti que conduz, apropriadamente, ao início do tema. Portanto, como o início da melodia (com-
O compositor, instrumentista e cantor, Nelson Antônio da Silva, mais conhecido como
Nelson Cavaquinho, nasceu na Rua Mariz e Barros, no bairro da Tijuca, Rio de Janeiro.
O pai, Brás Antônio da Silva, era contramestre da Banda da Polícia Militar e tocava tuba. A mãe,
passo 8) não apresenta contraste temático com a introdução, é recomendável que os intérpretes Maria Paula da Silva, foi lavadeira do Convento de Santa Teresa. O tio, também músico, organi-
atentem para a significativa redução da densidade e da intensidade sonora propostas no arran- zava rodas de samba em sua casa aos domingos, juntamente com o pai e amigos. Em 1939 teve a
jo, a fim de distinguir essa seção formalmente. A parte A da obra é então constituída por um primeira música, Não faça vontade a ela, gravada pelo cantor Alcides Gerardi. Seus parceiros foram
período duplo binário (compassos 8-39), ou seja, composta por um período de duas frases repe- tantos que é praticamente impossível listá-los. Alguns, porém, como Guilherme de Brito, Cartola,
tido, com alteração apenas no último motivo (semifrase) - que, devido às suas características, Jair do Cavaquinho, João de Aquino e Paulo César Pinheiro figuram entre os mais importantes.
produz o efeito cadencial inequívoco desejado. Observe-se que a construção melódica é basea- Sobre Nelson Cavaquinho escreveu José Ramos Tinhorão: [...]Tome um homem o seu violão, cante pelas
da no seqüenciamento do motivo inicial (compassos 8-11), que é variado em seguida para com- ruas como um antigo trovador da Idade Média a beleza das flores, a efemeridade da vida e a angústia metafísica
pletar a frase inicial e novamente variado (compassos 16-19) ao dar início à segunda frase. Esse da morte, e esse será o retrato de Nelson Cavaquinho. Com sua cabeleira branca, seu permanente ar de dignidade
modo de realizar o tema suscitou no arranjo a idéia de modificar a configuração instrumental a e a sua voz enrouquecida por muitos anos de cervejas geladas, o que Nelson Cavaquinho canta (fazendo percutir,
cada execução do motivo, compensando assim a redundância temática, mais explícita em con- mais que dedilhando, as cordas do seu violão) é a saga de um homem que vive em estado de poesia. E cuja obra,
textos puramente instrumentais do que na música vocal. Isso exige um cuidado especial dos por isso mesmo, não morrerá.
intérpretes para manter a fluência da melodia, que se reparte em vozes distintas, e evitar que a
unidade melódica seja rompida. A parte B da canção é igualmente iniciada com seqüenciamento GUILHERME DE BRITO (1922–2006)
motívico e recebe tratamento textural semelhante, porém ainda mais intenso. A frase final (com-
passos 52-55), sensivelmente contrastante e suspensiva, tem esses traços fortemente ressaltados
pela escolha do registro grave e pela considerável diminuição da densidade da textura. A idéia
da introdução é então retomada com especial virtuosismo orquestral e, desse mesmo modo,
C ompositor, cantor, pintor e escultor, Guilherme de Brito era neto de alemães e nasceu em
Vila Isabel, no Rio de Janeiro. Seu pai, Alfredo Nicolau Bollhorst, foi funcionário da
Central do Brasil e tocava violão. Guilherme começou a compor em 1938 e freqüentou os pon-
segue-se a recapitulação incompleta da parte A (compasso 72), que apresenta até mesmo maior tos de samba existentes na Praça Tiradentes, mas veio a conhecer Nelson Cavaquinho em Ramos,
mobilidade motívica entre as partes instrumentais. subúrbio do Rio de Janeiro, quando este tocava nos botequins do bairro. Quando voltava do
serviço, à tardinha, encontrava Nelson Cavaquinho tocando – e assim passou a ser mais um de
seus fãs. Certa vez, arriscou-se a mostrar a ele a primeira parte de um samba ainda não concluí-
Marcos Nogueira do. O novo amigo interessou-se em colocar a segunda parte e, assim, nasceu a parceria, que viria
Professor de Orquestração e Composição, a trazer grandes sucessos à dupla. Vários artistas importantes da MPB gravaram suas com-
Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro posições, com Nelson Cavaquinho ou com outros parceiros. Beth Carvalho, sua mais assídua
intérprete, gravou Folhas secas, entre outras músicas. Foi também gravado por outros artistas, entre
os quais Alcione, Nélson Gonçalves, Elis Regina e Clara Nunes. Nelson Cavaquinho, seu parceiro
mais constante, também gravou várias canções da dupla.
Série Música Brasileira para Banda — Folhas Secas VI VII Série Música Brasileira para Banda — Folhas Secas
Folhas Secas.qxd:Funarte Hino Nacional 2/11/09 9:35 AM Page VI
E ste notável samba é aqui realizado com introdução inteiramente composta a partir do seu
material temático, embora não exposto integralmente, e é executada por um elegante
tutti que conduz, apropriadamente, ao início do tema. Portanto, como o início da melodia (com-
O compositor, instrumentista e cantor, Nelson Antônio da Silva, mais conhecido como
Nelson Cavaquinho, nasceu na Rua Mariz e Barros, no bairro da Tijuca, Rio de Janeiro.
O pai, Brás Antônio da Silva, era contramestre da Banda da Polícia Militar e tocava tuba. A mãe,
passo 8) não apresenta contraste temático com a introdução, é recomendável que os intérpretes Maria Paula da Silva, foi lavadeira do Convento de Santa Teresa. O tio, também músico, organi-
atentem para a significativa redução da densidade e da intensidade sonora propostas no arran- zava rodas de samba em sua casa aos domingos, juntamente com o pai e amigos. Em 1939 teve a
jo, a fim de distinguir essa seção formalmente. A parte A da obra é então constituída por um primeira música, Não faça vontade a ela, gravada pelo cantor Alcides Gerardi. Seus parceiros foram
período duplo binário (compassos 8-39), ou seja, composta por um período de duas frases repe- tantos que é praticamente impossível listá-los. Alguns, porém, como Guilherme de Brito, Cartola,
tido, com alteração apenas no último motivo (semifrase) - que, devido às suas características, Jair do Cavaquinho, João de Aquino e Paulo César Pinheiro figuram entre os mais importantes.
produz o efeito cadencial inequívoco desejado. Observe-se que a construção melódica é basea- Sobre Nelson Cavaquinho escreveu José Ramos Tinhorão: [...]Tome um homem o seu violão, cante pelas
da no seqüenciamento do motivo inicial (compassos 8-11), que é variado em seguida para com- ruas como um antigo trovador da Idade Média a beleza das flores, a efemeridade da vida e a angústia metafísica
pletar a frase inicial e novamente variado (compassos 16-19) ao dar início à segunda frase. Esse da morte, e esse será o retrato de Nelson Cavaquinho. Com sua cabeleira branca, seu permanente ar de dignidade
modo de realizar o tema suscitou no arranjo a idéia de modificar a configuração instrumental a e a sua voz enrouquecida por muitos anos de cervejas geladas, o que Nelson Cavaquinho canta (fazendo percutir,
cada execução do motivo, compensando assim a redundância temática, mais explícita em con- mais que dedilhando, as cordas do seu violão) é a saga de um homem que vive em estado de poesia. E cuja obra,
textos puramente instrumentais do que na música vocal. Isso exige um cuidado especial dos por isso mesmo, não morrerá.
intérpretes para manter a fluência da melodia, que se reparte em vozes distintas, e evitar que a
unidade melódica seja rompida. A parte B da canção é igualmente iniciada com seqüenciamento GUILHERME DE BRITO (1922–2006)
motívico e recebe tratamento textural semelhante, porém ainda mais intenso. A frase final (com-
passos 52-55), sensivelmente contrastante e suspensiva, tem esses traços fortemente ressaltados
pela escolha do registro grave e pela considerável diminuição da densidade da textura. A idéia
da introdução é então retomada com especial virtuosismo orquestral e, desse mesmo modo,
C ompositor, cantor, pintor e escultor, Guilherme de Brito era neto de alemães e nasceu em
Vila Isabel, no Rio de Janeiro. Seu pai, Alfredo Nicolau Bollhorst, foi funcionário da
Central do Brasil e tocava violão. Guilherme começou a compor em 1938 e freqüentou os pon-
segue-se a recapitulação incompleta da parte A (compasso 72), que apresenta até mesmo maior tos de samba existentes na Praça Tiradentes, mas veio a conhecer Nelson Cavaquinho em Ramos,
mobilidade motívica entre as partes instrumentais. subúrbio do Rio de Janeiro, quando este tocava nos botequins do bairro. Quando voltava do
serviço, à tardinha, encontrava Nelson Cavaquinho tocando – e assim passou a ser mais um de
seus fãs. Certa vez, arriscou-se a mostrar a ele a primeira parte de um samba ainda não concluí-
Marcos Nogueira do. O novo amigo interessou-se em colocar a segunda parte e, assim, nasceu a parceria, que viria
Professor de Orquestração e Composição, a trazer grandes sucessos à dupla. Vários artistas importantes da MPB gravaram suas com-
Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro posições, com Nelson Cavaquinho ou com outros parceiros. Beth Carvalho, sua mais assídua
intérprete, gravou Folhas secas, entre outras músicas. Foi também gravado por outros artistas, entre
os quais Alcione, Nélson Gonçalves, Elis Regina e Clara Nunes. Nelson Cavaquinho, seu parceiro
mais constante, também gravou várias canções da dupla.
Série Música Brasileira para Banda — Folhas Secas VI VII Série Música Brasileira para Banda — Folhas Secas
Folhas Secas.qxd:Funarte Hino Nacional 2/11/09 9:35 AM Page VIII
FOLHAS SECAS
música de Nelson Antônio dos Santos (Nelson Cavaquinho)
letra de Guilherme de Brito
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* clarineta Bb (C) quinteto de sopros
(não deve ser tocada na formação da banda)
©©Editora
Editora Musical
Musical Arlequim
Arlequim Ltda.Ltda.
** trompa F 1 (B) quinteto de sopros Funarte,
Funarte,Ministério da da
Ministério Cultura, 20082008
Cultura,
(deve ser tocada na formação da banda) MBB0006 - FolhasSecas
Secas - -Todos
*** trompa F 2 (C) quinteto de metais MBB0006 - Folhas Todososos
direitos reservados
direitos / Impresso
reservados no Brasil
/ Impresso no Brasil
(deve ser tocada na formação da banda) www.funarte.gov.br / projbandas@funarte.gov.br
www.funarte.gov.br / projbandas@funarte.gov.br
Foolhas Secas PARTITURA 6.0.qxd 5/7/08 6:10 AM Page 2
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Série Música Brasileira para Banda — Folhas Secas 2
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5 Série Música Brasileira para Banda — Folhas Secas
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9 Série Música Brasileira para Banda — Folhas Secas
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FUNARTE — Ministério da Cultura
Série Música Brasileira para Banda — Folhas Secas 16
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