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a) Surgimento no Brasil
R= Em relação ao Brasil, ela seguiu uma trajetória semelhante ao ocorrido nos EUA,
naturalmente em escala bem reduzida. Atualmente este método está previsto no Decreto nº
1.572, de 28 de julho de 1995 sobre as negociações coletivas trabalhistas, prevendo a revisão e o
reajuste dos salários com base na variação do IPC-r, nos arts. 9º a 13 da Lei nº 10.101 de 2000,
sobre a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa, e também na Lei
9.870/99, que dispõe sobre o valor total das anuidades escolares, além de disposições
imprescindíveis no NCPC.
b) Fundamentação Jurídica
R= Há disposições sobre a aplicação e regras do instituto da mediação na Lei n. 13.140/2015
(Lei da Mediação), há também o decreto n. 1.572/95, que regulamenta a mediação na
negociação coletiva de natureza trabalhista, além do CPC de 2015, que dedica diversos artigos
para regulamentar o funcionamento e aplicabilidade das regras de mediação.
c) Conceito
6 – Da remuneração do mediador
R = Os conciliadores e mediadores serão, em regra, remunerados, conforme estabelece
o art. 169, do NCPC. Contudo, é importante destacar que a função poderá ser exercida
de forma voluntária e, para atender situações de gratuidade de justiça, há previsão de
que um percentual desses atendimentos não remunerados deve ser efetuado, inclusive,
pelas câmaras privadas.
Dessa forma, o mediador, com técnicas de pacificação, facilitará o diálogo para que as
partes envolvidas no conflito evidenciem esforços para encontrar solução ao impasse –
assim preserva os relacionamentos que precisam ser mantidos.
Nesses casos, o mediador será escolhido pelas partes. Sobre ele recaem as mesmas
hipóteses legais de impedimento ou suspeição que incidem sobre os magistrados,
previstas no art. 145, do novo CPC.
Além disso, de acordo com as regras previstas contratualmente pelas partes, existem
prazos, mínimos e máximos, local para a realização da primeira reunião de mediação,
contado a partir da data do recebimento do convite, e penalidade no caso de não
comparecimento da parte convidada.
Sendo assim, o juiz designará a audiência de mediação quando receber a petição inicial,
numa tentativa pré-processual de solução do litígio. Caso contrário, o processo seguirá
em curso normal.
Os mediadores judiciais são os advogados com pelo menos três anos de efetivo exercício
de atividades jurídicas capacitados, devidamente selecionados e inscritos no registro de
mediadores das seccionais da OAB.
E esta previsão vem sendo estritamente observada, pois prestar orientações jurídicas sobre
o tema durante a sessão de mediação é papel exclusivo do advogado, já que mediadores
não podem fazer quaisquer esclarecimentos legais durante a sessão, ainda que tenham
conhecimento jurídico e formação em direito.