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✓BENCHIMOL, Jaime Larry. Dos micróbios aos mosquitos: febre amarela e a revolução
pasteuriana no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ed. UFRJ, 1999 [Os primórdios da prática e da
instituição da ciência dos micróbios no Brasil e o entrelaçamento das disputas doutrinárias com a problemática do
saneamento do Rio de Janeiro: estes são os temas centrais do livro de um autor cujo estilo envolvente nos conduz a
um passeio pela história do Rio, no período anterior à guerra das vacinas. Traz ainda informações que enriquecem a
história das ciências da vida e da saúde pública no Brasil] [R$ 35] [ciência]
BEN-DAVID, Joseph. "Report on visit to Brazil" R. J.: Finep. manuscrito publicado em português
como "Universidade e ciência observadas por Ben-David. Relatório de uma visita ao Brasil (25
de julho - 8 de agosto de 1976)"in Ciência hoje. R. J.: (7): 68-73, novembro 1987 [ciência]
BERGER, Manfredo. Educação e dependência. 3ª ed. São Paulo: Difel, 1980, 354p. [c/ bibl.] [R$ 15
no Messias] [educação]
BERLINCK, Ciro e FERRARI, A. Trujillo. A Escola de Sociologia e Política de São Paulo,
1933 - 1958. S. P.: Escola de Sociologia e Política, 1958 [educação: ensino superior]
✓BERMAN, Edward H. The ideology of philanthropy: influence of the Carnegie, Ford, &
Rockefeller foundations on american foreign policy. Albany: State University of New York
Press, 1984 [US$ 59.95] [Fundação Rockefeller]
BERQUÓ, Alberto. O seqüestro dia-a-dia. R. J.: Nova Fronteira, 1997, 140p. [R$ 15] [sobre o
seqüestro do embaixador americano no Brasil, Charles Elbrick]
BERRIEL, Carlos Eduardo Ornelas. Tietê, Tejo, Sena: a obra de Paulo Prado. Campinas:
Papirus, 2001, 248p. [R$ 29,90] [Paulo Prado ficou mais conhecido pela crítica literária como o
mecenas que financiou a Semana de Arte Moderna. No entanto, ele foi a personalidade intelectual que
deu ao modernismo o sentido de movimento. Intelectual orgânico da oligarquia do café, juntou política e
cultura e forneceu, segundo Mário de Andrade, chão social às idéias estéticas de 1922. Descobre-se um
vínculo estreitíssimo e vital entre a geração de 1870 da literatura portuguesa e o modernismo no Brasil.
Paulo Prado é o elo não apenas de duas gerações de intelectuais brasileiros (a de seu tio Eduardo Prado,
Joaquim Nabuco, Capistrano de Abreu, Graça Aranha, e a dos modernistas), mas o motivo da
aproximação intelectual da geração de 1922 com as idéias de Eça de Queirós, Ramalho Ortigão e
Oliveira Martins. Na verdade, a mediação geral foi feita pelos interesses da oligarquia do cafe. Tal
aspecto da história literária brasileira aparece no livro pela primeira vez] [história do Brasil: São Paulo]
BERTAUX, D. "La perspectiva biográfica: validez metodológica y potencialidades" pp. 149-171
in MARINAS, J. M. e SANTAMARINA, C. (eds.) et alii. La historia oral: metodos y
experiências. Madrid: Debate, 1993 [história: metodologia]
BIDERMAN, Ciro; COZAC, Luis Felipe L. e REGO, José Marcio. Conversas com economistas
brasileiros I. pref. por Pedro Malan. São Paulo: Editora 34, 448p. [Entrevistas com 13 dos mais
importantes economistas brasileiros em que são abordados temas seminais da teoria econômica contemporânea e seus
reflexos na realidade brasileira. "Vale a pena ler também com o interesse voltado para a história do Brasil. Ou para
o debate que travaram, e travam, as correntes básicas de pensamento econômico brasileiro, a estruturalista e a
liberal." (Gustavo Camargo, Exame)] [economia]
BISTANE, Luciana e BACELLAR, Luciane. Jornalismo de tv. São Paulo: Contexto, 144p. [R$
24,90] [A televisão no Brasil tornou-se, em pouco mais de meio século, a principal fonte de informação e diversão
de milhões de brasileiros. Daí a grande preocupação e os animados debates em torno do conteúdo e das mensagens
veiculadas na telinha. Este livro, além de expor a rotina dos telejornais e da produção de notícias, mostra que é
possível para o jornalista estabelecer a ética como limite e privilegiar a boa informação.Luciana Bistane e Luciane
Bacellar mostram como profissionais e estudantes de Comunicação devem buscar soluções criativas e conquistar a
credibilidade dos telespectadores desse fascinante veículo de comunicação] [comunicação: jornalismo]
✓BLACK, Edwin. A guerra contra os fracos: a eugenia e a campanha norte-americana para
criar uma raça superior. trad. do inglês [?] por Tuca Magalhães. São Paulo: A Girafa, 2004
ilus. [história geral: EUA] [ciência]
BOMENY, Helena Maria Bousquet. A educação e os intelectuais. R. J.: Jorge Zahar, 92p. (Col.
Descobrindo o Brasil)
BOMFIM, Manoel. O Brasil na América: caracterização da formação brasileira. 2ª ed. pref. de
Maria Thétis Nunes. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997, 452p. [1929: 1ª ed.] [R$ 35] [Fil 981//B695br]
[Do historiador sergipano é este amplo painel da história do Brasil no contexto latino-americano até a década
de 20] [história do Brasil]
BOMFIM, Manoel. O Brasil nação. apres. por Wilson Martins e Ronaldo Conde Aguiar. Rio de
Janeiro: Topbooks, 630p. [1931: 1ª ed.] [R$ 43] [história do Brasil]
BOTTOMORE, Thomas Burton. As elites e a sociedade. R. J.: Zahar, 1965, 136p. [Fil 301//B751e]
[sociologia] [elites]
BOTTOMORE, Thomas Burton. Elite: conceito e ideologia. Brasília: Editora da Universidade de
Brasília (UnB), 19?, 136p. [FEA 301.155//B751e] [sociologia] [elites]
BRESCIANI, Maria Stella. "Images of São Paulo: aesthetics and citizenship" pp. 35-68 ilus. [c/
bibl.] in FUNARI, Pedro Paulo Abreu (org.) et alii. Cultura material e arqueologia histórica.
Campinas: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas/Unicamp, 1998, 318p. ilus. (Col. Idéias)
[c/ bibl.] [USFs 930.26//F977aq] [história: metodologia] [história do Brasil: São Paulo] [arqueologia]
BRUNO, Ernani da Silva. Memórias da cidade de São Paulo. S. P.: Secretaria Municipal de
Cultura, 1981 [história do Brasil: São Paulo]
BRUNO, Ernani da Silva. Viagem ao país dos paulistas. R. J.: Livraria José Olympio (Col.
Documentos brasileiros, 123)
CAMARGOS, Marcia. Villa Kyrial: crônica da belle époque paulista. S. P.: Senac, 2001, 256p.
[R$ 30] [educação] [sobre a Villa Kyrial e seu animador José de Freitas Valle, que teve brilhante atuação
nas artes, na literatura e na instrução pública entre 1900 e 1930]
CAMBI, Franco. História da pedagogia. orelha por Carlota Boto. trad. do italiano [Storia della
pedagogia] por Álvaro Lorencini. S. P.: Ed. Unesp, 1999, 704p. (Col. Encyclopaidéia) [USFb
37.009//C187h] [educação]
CAMPOS, Cristina de. A cidade através da higiene, 1925-1945: as propostas de Geraldo Horácio
de Paulo Souza para São Paulo. [dissertação de mestrado; or. Maria Lúcia Caira Gitahy]. S. P.:
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/USP, 2001, 291p. [FAU 614.0981611//C157c] [história do
Brasil: São Paulo]
CAMPOS, Ernesto de Souza. Para minha esposa e meus filhos. ed. limitada e reservada. S. P.: ed.
do A., 1957, 54p. [His 981//C198p]
CAMPOS, Ernesto de Souza. Temas universitários. S. P.: Depto. de Cultura e Ação Social da
Reitoria da Universidade de São Paulo/Div. de Difusão Cultural/Secção de Publicações, 1952,
230p. ilus. [Fil 378//C198t His CE 905 tombo 81367]
CAMPOS, Ernesto de Souza. Um ano de administração na Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras da Universidade de S. Paulo: junho de 1937 - junho de 1938. S. P.: Emprêsa Gráfica da
"Revista dos Tribunais", 1938, 122p. ilus. [His CE 906] [história da USP]
CAMPOS, Ernesto de Souza e LEME, Ernesto de Moraes. No limiar da Academia Paulista de
Letras. S. P.: s/local [impresso por Saraiva], 1964, 74p. ilus. [Flet 869.904//C211n]
CAMPOS JUNIOR, Celso de; MOREIRA, Denis; LEPIANI, Giancarlo e LIMA, Maik Rene.
Nada mais que a verdade: a extraordinária história do jornal Notícias Populares. pref. de
Marcelo Coelho. São Paulo: Carrenho Editorial, 2002, 280p. [R$ 32] [comunicação: jornalismo]
CARDOSO, Ciro Flamarion Santana e VAINFAS, Ronaldo (orgs.) et alii. Domínios da história:
ensaios de teoria e metodologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997, 512p. [R$ 35] [história:
metodologia]
CARELLI, Mario. Brasil-França: cinco séculos de sedução. Espaço e Tempo, 1988, 126p. [IEB
981//C271b]
✓CARELLI, Mario. Culturas cruzadas: intercâmbios culturais entre França e o Brasil. trad. do
francês [Cultures croisées: histoire des échanges culturels entre la France et le Brésil: de la
découverte aux temps modernes]. Campinas: Papirus, 1994, 272p. [c/ bibl.] [Flet 301.2//C271cP]
CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. Livros proibidos, idéias malditas: o Deops e as minorias
silenciadas. S. P.: Estação Liberdade/Arquivo do Estado/USP, 1997, 104p. ilus. [c/ bibl.] [Flet
098.12//C289L] [comunicação: produção editorial]
CARNEIRO, Maria Luiza Tucci (curadoria) e STRAUSS, Dieter (org.) et alii. Brasil, um refúgio
nos trópicos: a trajetória dos refugiados do nazi-fascismo/Brasilien, Fluchtpunkt in den
Tropen: Lebenswege der flüchtlinge des Nazi -Faschismus. trad. para o alemão por Dieter
Strauss e Angel Bojadsen. S. P.: Estação Liberdade/Instituto Goethe no Brasil, 1996, 256p. ilus.
(Col. Coleções particulares) [Flet 304.88104//C289b]
✓CARRETA, Jorge Augusto. Os intelectuais e a idéia de universidade no Brasil dos anos 20.
[dissertação de mestrado; orientador: Niuvenius Junqueira Paoli]. Campinas: IFCH/Unicamp,
1999 [educação:ensino superior]
CASALECCHI, José Ênio. Partido Republicano Paulista: 1889 - 1926. S. P.: Brasiliense, 328p.
[história do Brasil: república]
CASALI, Alípio Márcio Dias. Universidade Católica no Brasil: elite intelectual para a
restauração da Igreja. [tese de doutorado; orientador: Demerval Saviani]. S. P.: Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), 1989, 245p. [PUC Td 370.9//C334u] [educação:
ensino superior] [elites]
CASOY, Ilana. Serial killer, louco ou cruel. S. P.: WVC, 2002, 300p. [sociologia]
✓CHASSOT, Áttico. A ciência é masculina? É, sim senhora!. São Leopoldo/RS: Unisinos,
2003, 104p. (Col. Aldus, 16) ["Não só a ciência, mas quase toda a produção intelectual é masculina". O Prêmio
Nobel mostra isso. Dos 480 pesquisadores já premiados nas categorias de física, química e fisiologia desde 1901,
apenas 11 são mulheres. Também na lista das 100 pessoas que mais influenciaram a humanidade segundo o
pesquisador estadunidense Michael Hart (1993), as únicas mulheres citadas são Isabel, a Católica e Elizabeth I. A
partir da análise de três vertentes que constituíram o mundo ocidental: a grega, a judaica e a cristã, Chassot procura
provar que a contribuição dessas três raízes construíram uma sociedade machista, na qual a Ciência não é exceção.
Embora algumas mulheres - como Hipátia, Marie Curie, Margareth Mead - tenham sido muito importantes para a
Ciência, a presença feminina não está registrada historicamente na trajetória intelectual humana. Para Chassot, "não
vai ser no espaço de duas ou três gerações que vamos conseguir superar preconceitos milenares". Entretanto, em A
ciência é masculina? É sim, senhora! ele apresenta duas hipóteses, uma histórica e outra biológica, para a possível
superação do "machismo" na Ciência] [R$ 12] [ciência]
CASTRO, Cláudio de Moura. Educação na era da informação. Rio de Janeiro: UniverCidade
Editora [reúne a experiência de representantes de círculos acadêmicos, escolares, empresariais e de governo que
participaram do seminário sobre a Infra-Estrutura da Informação. Suas apresentações são sobre a tarefa humilde e
geralmente mais árdua de determinar o que dá resultado ao colocar a tecnologia da informação em uso da educação]
[R$ 27] [educação]
CASTRO, Gustavo de e GALENO, Alex (orgs.) et alii. Jornalismo e literatura. São Paulo:
Escrituras, 2003, 184p. (Col. Ensaios transversais, 18) [c/ bibl.] [et alii: SCLIAR, Moacyr;
SILVA, Deonísio; PIZA, Daniel; COELHO, Marcelo e MELO, José Marques de etc.]
[coletânea de ensaios sobre a relação entre o jornalismo e a literatura. Os textos explicitam alianças, simbioses,
diferenças, insídias, limites e propósitos possíveis relativamente aos dois tipos de narrativa. Vários autores exploram
as fronteiras entre os dois temas de modo instigante para leitores de todos os matizes. Além da diversidade
interpretativa, o estilo, a objetividade, a metáfora, a crônica, o embate com a realidade e os diferentes papéis do
jornalista e do escritor são alguns dos temas deste livro. O porquê do livro. Gustavo de Castro: O disciplinamento e
a hiperespecialização dominam hoje o universo acadêmico, muitas vezes sufocando a criatividade de mestres e
alunos, enrijecendo conteúdos e propostas, dificultando a aproximação de áreas afins como são o jornalis mo e a
literatura. No Brasil, o curso de Jornalismo é oriundo do curso de Letras e, conforme notou Barbosa Lima Sobrinho,
o jornalismo é ainda um gênero a mais no universo literário. Vale lembrar também que, no Brasil, são raros os
escritores que um dia não tiveram (ou tem) uma inserção nas redações, daí que uma convergência e uma
intercomunicação entre as áreas é mais do que fundamental aos estudantes dos cursos de Comunicação e de Letras. A
proposta do livro e de seus autores é transversalizar temas, conteúdos e perspectivas, com o propósito de ampliar o
debate, subsidiando, se possível, reflexões sobre as contradições, os limites e a identidade entre um e outro campo.
Alex Galeno: A literatura como um meio de evitar que a imaginação jornalística se transforme em mero exercício
retórico e enfadonho no cotidiano. Eis um dos objetivos deste livro. A literatura germina o imaginário e faz com que
seus percursos se prolonguem pelos passos vagabundos da escrita. Como disse Georges Bataille, 'literatura é
comunicação'. E nos oferece antenas para o mundo e vestimentas para a vida, diz Edgar Morin. A literatura e o
jornalismo, portanto, devem ser textos pacientemente confeccionados. Neste livro transdisciplinar, encontraremos
textos tecidos que, pela mobilidade criativa de escritores e jornalistas, podem se transformar em fantasias,
vestimentas ou numa sensação tátil aos leitores] [comunicação: jornalismo]
CASTRO, Lino Piana de (coord.) et alii. Cinema e Segunda Guerra. Porto Alegre: Editora da
UFRGS, 294p. [R$ 24,50] [Cinema e Segunda Guerra tem como desafio a articulação e
interação da leitura cinematográfica com a leitura histórica. Partindo de um dos
acontecimentos basilares do século XX, a Segunda Guerra Mundial, a equipe coordenada por
Nilo Piana de Castro realizou um rigoroso trabalho de pesquisa de produção cinematrográfica
sobre a temática através de revistas e jornais especializados, arquivos fotográficos e
cartazes. Divididos em nove subtemas analisados por especialistas no assunto (Luis Dario
Ribeiro, Paulo Vizentini, Robert Ponge, entre outros), mais de trinta filmes - abrangendo tanto
produções antigas, como O Grande Ditador (1940), ou produtos da recente safra
hollywodiana, como O Resgate do Soldado Ryan (1998) -, foram resenhados por estudantes
do Curso de História da UFRGS. A seleção levou em conta a existência e a disponibilidade
desses filmes, demonstrando o interesse do projeto em fazer do livro uma constante obre de
referência tanto para os apreciadores de cinema, como para os interessados em História. As
resenhas produtivas pautam-se pela perspectiva de análise histórica: a objetividade, a
avaliação, crítica sobre a fidelidade do filme, a perpectiva do diretor ou da produção, etc.
Cada capítulo é acompanhado por outras indicações filmográfica, referências bibliográficas e
mapas adequados aos subtemas trabalhados, sinal do rigor da obra no que se refere à
contextualização, enriquecimento e qualificação das informações apresentadas. Visando
abranger o grande público, de forma geral, Cinema e Segunda Guerra não descuida dos
aspectos formais da análise proposta. Ainda, constitui-se numa obra de extrema utilidade
para o trabalho dos professores da rede de ensino, podendo servir inclusive como guia
orientador de pautas e discussões. A clareza dos textos dos especialista, o conjunto de
artigos apresentados e a riqueza do material iconográfico (que complementa o livro)
potencializam, ainda mais, as múltiplas possibilidades de interrelação que o mesmo abre
com relação a outros temas e a outras áreas do conhecimentos. O produto final é de grande
qualidade, além de ser algo totalmente inédito no gênero. A linguagem cinematográfica,
cada vez mais presente na realidade contemporânea, exige a reflexão histórica que permite
discenir entre a ficção e a realidade, possibilitando, desta forma, a utilização do cinema como
fonte complementar do estudo e da compreensão da própria História ] [comunicação: cinema]
[história geral: Contemporânea: guerra]
CAULFIELD, Sueann. Em defesa da honra: moralidade, modernidade e nação no Rio de
Janeiro: 1918 - 1940. trad. do inglês [In defense of honor: sexual morality, modernity, and
nation in early-twentieth-century Brazil] por Elizabeth de Avelar Solano Martins. Campinas/SP:
Ed. da Unicamp/Centro de Pesquisa em História Social (Cecult)/Finep, 2000, 400p. (Col. Várias
histórias) [PUC 981//C372e] [sociologia: feminismo] [direito]
CAUVILLA, Waldyr. A idéia de universidade e as universidades brasileiras surgidas nas
décadas de 30 e 40. Mandruvá, 1997 [FE 378.2 (81)// C375I] [educação]
✓CERDEIRA, Cleide Maria Bocardo. O ensino superior e a mulher: aspectos da presença
feminina na Universidade de São Paulo nas décadas de 1930 a 1950. [tese de doutorado]. S.
P.: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH)/USP, 2001 [história da USP]
[educação: ensino superior]
CESAR, Ana Cristina. Ana Cristina Cesar: correspondência incompleta. org. por Armando
Freitas Filho e Heloísa Buarque de Holanda. Rio de Janeiro: Aeroplano, 280p. [R$ 34] ["Cartas e
biografias são mais arrepiantes do que a literatura", diz Ana Cristina César numa das cartas que compõem
o conjunto desta correspondência entre a poeta e suas melhores amigas. Entre fotos, cartões postais e
originais, o leitor vai encontrar um pouco do cotidiano e da intimidade de Ana Cristina, uma das figuras
mais prestigiadas da literatura dos anos 70, cuja morte precoce ainda causa impacto nas novas gerações ]
[epistolografia: brasileira]
CHASIN, J. O integralismo de Plínio Salgado. S. P.: Livraria Editora Ciências Humanas (LECH)
(Col. Brasil ontem e hoje, 4)
CHIAPPINI, Lígia; DIMAS, Antônio e ZILLY, Berthold (orgs.) et alii. Brasil, país do passado?.
São Paulo: Edusp/Boitempo, 2000, 376p. [PUC 981//B823L] [história do Brasil: panorâmica]
CHINEM, Rivaldo. Jornalismo de guerrilha. São Paulo: Dis (Disal Editora), 2004, 160p. [R$ 36]
[Jornalismo: "atividade que visa coletar, investigar, analisar e transmitir ao grande público informações da atualidade". Guerrilha:
"luta armada, empreendida por um movimento revolucionário de índole patriótica ou não, que combate um governo estabelecido ou
forças de ocupação com a estratégia de mobilização política da população". Jornalismo de Guerrilha: um livro fundamental sobre a
imprensa independente brasileira, da ditadura militar (1946-85) aos tempos atuais de Internet e de notícia em tempo real]
[comunicação: jornalismo]
COELHO, Edmundo Campos (Governador Valadares, 1939 - R. J., 2002). Em busca de
identidade: o exército e a política na sociedade brasileira. R. J./S. P.: Record, 2002, 208p. [R$
24] [existe ed. de 1976, pela Forense-Universitária] [USFb] [elites]
COELHO, Maria Beatriz Ramos Vasconcellos. A construção da imagem de nação brasileira pela
fotodocumentação: 1940 - 1999.
COELHO NETO, José Teixeira. O intelectual brasileiro: dogmatismos e outras confusões. S. P.:
Global, 1978, 96p.
✓COLEMAN, James S. e COURT, David. University development in the third world: the
Rockefeller Foundation experience. Butterworth-Heinemann, 1993 [US$ 89.95] [Fundação
Rockefeller]
Conde José Vicente de Azevedo: sua vida e sua obra. São Paulo: s/editora, 1990, 296p. ilus. [c/
bibl.] [refere-se a 1ª Universidade em São Paulo e no Ipiranga] [Messias R$ 8] [história do Brasil:
biografia] [educação]
CONRAD, Joseph e FORD, Ford Madox. Os herdeiros: uma história extravagante. Lisboa: Vega,
2003, 214p. [R$ 90,49] [um dos primeiros romances de ficção científica moderna, faz uma crítica
mordaz contra a mecanização da sociedade do princípio do século XX, através da história de um jovem,
Arthur Grange, que por amor de uma mulher sem nome, agente de um estranho mundo, a Quarta
Dimensão, vai acabar por trair toda uma série de valores em que acredita] [literatura inglesa: romance]
CORBISIER, Roland Cavalcanti de Albuquerque. Os intelectuais e a revolução. Rio de Janeiro:
Avenir (Col. Depoimentos) [sociologia: cultura]
CORBISIER, Roland Cavalcanti de Albuquerque. Responsabilidade das elites. São Paulo:
Martins, 1956, 244p. [FDUSP DBC/E1-12-9] [sociologia: cultura] [elites]
COSTA, Sérgio Corrêa da. Brasil, segredo de estado. R. J./S. P.: Record, 2002, 392p. [R$ 42] [O
diplomata e acadêmico Sergio Corrêa da Costa sempre foi um assumido rato de arquivo. Ao
longo de mais de meio século de serviço público no Itamaraty, conseguiu reunir notas de
pesquisas inacabadas, transcrições de originais e roteiros desconhecidos que traçam uma
história paralela do país. BRASIL, SEGREDO DE ESTADO revela o acervo consultado pelo
autor nos muitos anos de carreira diplomática, um vasto material ao qual teve acesso e que
pode analisar e desenvolver após sua aposentadoria como embaixador. O resultado é um
texto original e informativo, destinado a reconstruir um pouco da memória nacional e
apresentar novas versões e revelações surpreendentes para acontecimentos históricos.
BRASIL, SEGREDO DE ESTADO se originou dos embrulhos de papel pardo, fichários, livros de
registro e cadastros espalhados por estantes de metal cuidadosamente alinhadas no arquivo
histórico do Itamaraty. Sergio Corrêa da Costa descobriu tesouros históricos, como o Arquivo
Militar de Lisboa, esquecido no Brasil por Dom João VI e dado pelos historiadores portugueses
como definitivamente perdido e ainda trezentas cartas do marquês do Pombal, quando ainda
conde d''Oeiras. A partir daí, o embaixador se lançou na tarefa de reconstituir o Conselho de
Estado da Monarquia, espalhado em mais de uma centena de pacotes. A coleção de
pareceres, classificados e com ementas acrescidas a cada um pelo autor, constituíram seu
primeiro trabalho histórico. "Foi editado pela Imprensa Nacional sob o título de Pareceres do
Conselho de Estado e do Consultor do Ministério dos negócios Estrangeiros, 1842-1889,"
explica Corrêa da Costa. Fascinado pelo material, o autor começou a esboçar um dossiê do
Brasil desde os tempos de colônia até os dias atuais. BRASIL, SEGREDO DE ESTADO traz
detalhes que nenhum outro compêndio de história do Brasil chegou a registrar. Há um pouco
de intrigas palacianas e uma bem dosada mistura de bom humor e espírito de aventura.
Como, por exemplo, a revolta, em 9 de junho de 1828, de mercenários alemães e irlandeses
recrutados na Europa para servirem na guarnição do Rio de Janeiro e, ainda, na guerra pela
posse da Cisplatina - que envolveu brasileiros e argentinos. Episódio tão sério que o governo
imperial chegou a pedir reforços aos comandantes das forças-tarefa inglesa e francesa em
visita ao país para debelar a rebelião. Referências ao motim aparecem apenas num livro
editado em Hamburgo, Alemanha, no ano de 1835. BRASIL, SEGREDO DE ESTADO traz outras
curiosidades, como o caminho que um documento de valor inestimável, considerado a
certidão de nascimento do Estado de Israel, traçou até parar nas mãos do autor. E também
episódios inéditos, como o plano de rapto de D. Pedro I, a influência de Hollywood nos
descobrimentos e o quase assassinato de Cristóvão Colombo. Para corrigir esses pequenos
deslizes da historiografia nacional, Sergio Corrêa da Costa faz de BRASIL, SEGREDO DE
ESTADO uma incursão descontraída por acontecimentos conhecidos e desconhecidos de
nossa história. Diplomata e historiador, membro da Academia Brasileira de Letras, Sergio
Corrêa da Costa teve longa carreira a serviço do país, chegando a Secretário-Geral do
Itamaraty e a Ministro, interino, das Relações Exteriores. Ao deixar a Embaixada em Londres,
foi nomeado representante permanente junto às Nações Unidas e, a seguir, embaixador em
Washington, função que exerceu até sua aposentadoria. Possui significativa bibliografia,
onde sobressaem As quatro coroas de D. Pedro I, Pedro I e Metternich , traços de uma guerra
diplomática e A diplomacia do marechal - intervenção estrangeira na Revolta da Armada. Nos
Estados Unidos e na Inglaterra, publicou, pela editora MacMillan, uma biografia de Pedro I:
Every Inch a King. Sergio Corrêa da Costa lançou, ainda, Palavras sem fronteiras] [história do
Brasil: república]
COUTINHO, Eduardo F. (org.) et alii. Fronteiras imaginadas: cultura nacional - teoria
internacional. Rio de Janeiro: Aeroplano, 300p. [R$ 19,50] [O reconhecimento da
pluralidade das culturas é, sem dúvida, um passo decisivo na esfera dos estudos
literários, na medida em que põe em dúvida qualquer abordagem de teor
universalizante que leve à neutralização das diferenças. Mas a ele é preciso que se
acrescente o reconhecimento de que toda cultura é também plural, ou seja,
múltipla e provisória e oscila de acordo com circunstâncias históricas específicas.
Eduardo Coutinho nos traz em Fronteiras Imaginadas uma seleção de textos de
especialistas conscientes em torno "da questão ampla, complexa e agora tão em
voga dentro do âmbito dos estudos comparatistas, da construção/desconstrução de
identidades" e das transformações que vêm afetando o campo nos últimos anos]
[sociologia: cultura]
COVRE, Maria Lourdes Manzini. O intelectual e o poder. CAPH 848N
CRIADO, Alex. Repórteres pioneiras: resgate da trajetória de três jornalistas através da história
oral. [dissertação de mestrado; orientador: Alice Mitika Koshiyama]. São Paulo: ECA/USP,
2001, 2 vols. ilus. [procura resgatar a trajetória de três mulheres jornalistas que
iniciaram suas carreiras em meados do século vinte na imprensa brasileira. Naquela
época, a presença feminina nas empresas jornalísticas era muito pequena, o que
lhes confere um caráter pioneiro. Para realizar esta tarefa, foi utilizada a
metodologia da História Oral. Dessa forma, as histórias são narradas pelas próprias
protagonistas. Foram selecionadas três jornalistas que trabalharam na reportagem,
por se considerar este o espaço privilegiado da ação jornalística, São elas: Ana
Arruda Callado, que trabalhou no Jornal do Brasil; Helle Alves e Neusa Pinheiro, dos
Diários Associados] [história oral] [comunicação: jornalismo: biografia]
CUNNINGHAM, William F. Introdução à educação: problemas fundamentais, finalidades e
técnicas. Rio de Janeiro/Porto Alegre/São Paulo: Globo, 1960, 500p. [R$ 15 no Messias]
[educação]
CYTRYNOWICZ, Roney (1964). Guerra sem guerra: a mobilização e o cotidiano em São Paulo
durante a Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Geração Editorial/Edusp, 2000, 436p. ilus. [c/
bibl.] [BMI 981.41//C997g] [R$ 26] [retrato social, político e cultural de São Paulo nos anos da II Guerra
Mundial] [história do Brasil: São Paulo]
✓DeNIPOTI, Cláudio. "A cidade e as roupas: moda e vestuário em imagens fotográficas" pp. 69-
96 ilus. [c/ bibl.] in FUNARI, Pedro Paulo Abreu (org.) et alii. Cultura material e arqueologia
histórica. Campinas: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas/Unicamp, 1998, 318p. ilus.
(Col. Idéias) [c/ bibl.] [USFs 930.26//F977aq] [história: metodologia] [arqueologia]
DERRIDA, Jacques. O olho da universidade. introd. de Michel Peterson. S. P.: Loyola [eduação:
ensino superior]
DIAS, Paulo da Rocha. O amigo do rei: Carlos Rizzini, Chatô e os Diários Associados.
Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2004, 296p. [Narra a trajetória do jornalista Carlos Rizzini, braço
direito de Assis Chateaubriand, dono dos "Diários Associados", que participou de episódios históricos, como a
inauguração da TV brasileira, e traz ensaios sobre os livros publicados por Rizzini, como "O Livro, o Jornal e a
Tipografia no Brasil" (1946). Joga luz sobre um personagem importante, mas até então pouco destacado na
historiografia da imprensa brasileira] [R$ 48] [comunicação: jornalismo: biografia] [comunicação: produção
editorial: biografia]
✓DIAS, Romualdo. Imagens de ordem: a doutrina católica sobre autoridade no Brasil (1922-
1930). S. P.: Unesp, 1996, 162p. (Col. Prismas)
DISCINI, Norma. Comunicação nos textos: leitura, produção, exercícios. São Paulo: Contexto,
2004, 416p. [R$ 55] [O mundo de hoje exige que todos saibam escrever. A comunicação nos textos tem por
tarefa, exatamente, ensinar as pessoas a escrever com propriedade, a partir da análise de textos diversos e de uma
série de exercícios que são propostos ao longo de dez lições magistrais. É verdade que não há receitas prontas para se
ensinar a escrever, mas não se pode exigir que simples mortais tenham que ler toda a literatura mundial antes de se
arriscarem a escrever uma frase. O importante é fazer com que o leitor esteja apto a decodificar cada texto lido, saiba
encontrar as mensagens explícitas e implícitas e, a partir disso, consiga construir o seu próprio texto] [comunicação:
jornalismo] [lingüística] [metodologia científica]
DOBLINSKI, Suzana e RUIZ, Albertina Costa. Não fale de boca cheia e outras dicas de etiqueta
para crianças. ilustrações de Félix Reiners. S. P.: Ed. Mundo Cristão, 2001, 48p. [R$ 19]
DOSSE, François. A história. trad. do francês [?] por Maria Helena Ortiz Assumpção. Bauru/SP:
Edusc, 322p. (Col. História) [propõe aos filósofos e aos historiadores trocar reflexões sobre
noções e conceitos em uso no pensamento e na escrita da história: a verdade, a causalidade,
a narração, o tempo, a finalidade, a memória. Dosse revisita o passado da disciplina histórica
para melhor compreender o seu sentido, por meio de uma dupla interrogação: uma,
historiográfica, da prática dos próprios historiadores e outra, especulativa, da tradição
filosófica da reflexão sobre a história. O livro, ao contrário de outras obras sobre a tradição
historiográfica, está organizado por capítulos temáticos e não por ordem cronológica, ainda
que tenham sido examinados os trabalhos dos historiadores desde a Antigüidade grega até a
conjuntura histórica atual. Além deste "A História", a EDUSC já lançou os seguintes títulos de
Dosse no Brasil: "A História em migalhas", segunda edição com prefácio especialmente
preparado pelo autor, "O império dos sentidos", em primeira edição mundial, e prepara a
reedição de "História do Estruturalismo", obra em dois volumes, cuja primeira edição
brasileira se esgotou há muito anos] [R$ 43] [história: metodologia]
DOSSE, François. O império dos sentidos: a humanização das ciências humanas. trad. do francês
[?] por Ilka Stern Cohen. Bauru/SP: Edusc, 450p. [O Império do sentido, obra polêmica que
apresenta a nova configuração intelectual, aproximando as Ciências Humanas das formas de
trabalho de outras ciências, sob um enfoque centrado em minucioso trabalho de
garimpagem, que situa as novas pesquisas atualmente circulantes entre continentes após o
colapso dos paradigmas unificadores e dos maîtres penseurs.Se os métodos mudaram, o
mesmo ocorreu com os supostos sujeitos, agora não apenas questionados, mas também
encontrados muito mais no instituinte que no instituído, especialmente em atores sociais
participantes de representações e de cotidianos.Atento à importância de se ressaltar o
sentido real da História, Dosse contextualiza aqui essas novas abordagens, na medida em
que elas recusam todo dogmatismo e qualquer forma de reducionismo, mas alerta para seus
riscos, como a possibilidade de esquecimento das realizações do passado] [R$ 53] [história:
metodologia]
DUARTE, Paulo. Júlio de Mesquita. S. P.: Hucitec/Sec. da Cultura, Ciência e Tecnologia, 1977
FALEIROS, Maria Izabel Leme e CRESPO, Regina Aída (orgs.) et alii. Humanismo e
compromisso: ensaios sobre Octavio Ianni. S. P.: Unesp
FARIA, Fernando Antônio. Arquivos de sombras: a privatização do estado brasileiro nos anos
iniciais da 1ª República. R. J.: Sette Letras, 1996 [história do Brasil: república]
FARIA, Fernando Antônio. O segredo de Polichinello: memória e história. 2ª ed. R. J.: Ed.
Notrya, 1995 [história: metodologia]
FARIA, Fernando Antônio. Vícios da re(s)pública: negócios e poder na passagem para o século
XX. 2ª ed. R. J.: Ed. Notrya, 1995 [história do Brasil: república]
FARKAS, Thomas. Cinema documentário: um método de trabalho. [tese de doutorado]. S. P.: E.
C. A./U. S. P., 1972, 114p. m [ECA t791.4353//F229c] [comunicação: cinema: documentário]
FARO, José Salvador. Revista Realidade, 1966-1969: tempo da reportagem na imprensa
brasileira. AGE, 1999, 285p. [comunicação: jornalismo]
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Educação no Brasil anos 60: o pacto do silêncio. pref. por
Teófilo de Queiroz Junior. S. P.: Edições Loyola, 1988, 126p. (Col. Educar, 2) [c/bibl.] [USFb
37.009.81//F295e] [educação]
FERNANDES, Florestan. A condição de sociólogo. pref. de Antonio Candido de Melo e Souza. S.
P.: Hucitec, 1978, 172p. (Col. Estudos brasileiros, 9, série depoimentos, 1) [USFb 301.008//F399c]
[sociologia: biografia]
FERNANDES, Florestan. A contestação necessária: retratos intelectuais de inconformistas e
revolucionários; Antonio Candido, Caio Prado Junior, Carlos Marighella, Cláudio Abramo,
Fernando de Azevedo, Gregório Bezerra, Henfil, Hermínio Sacchetta, José Carlos
Mariátegui, José Martí, Luís Carlos Prestes, Lula, Octavio Ianni, Richard Morse, Roger
Bastide. Ática, 95, 200p. [Fil 301.1//F363c]
FERNANDES, Florestan. A sociologia no Brasil: contribuição para o estudo de sua formação e
desenvolvimento. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1980, 272p. (Col. Sociologia brasileira, 7) [USFb
301(81)//F399s]
FERNANDES, Florestan. A sociologia numa era de revolução social. R. J.: Zahar
FERNANDES, Florestan. Circuito fechado. [USFb 32(P)//F399c] [educação: ensino superior]
FERNANDES, Florestan. Educação e sociedade no Brasil. S. P.: Dominus/Ed. da U. S. P., 1966
648p. (Col. Ciências sociais, 6) [Fil 370.193//F363E] [USFb 37.014.53//F399e] [Cap. 4. "F. F. C. L. - U.
S. P.: aspectos estruturais de uma crise de crescimento" pp. 217-37, cap. 5 "F. F. C. L. - U. S. P.: lições
pedagógicas de uma crise de crescimento" pp. 238-79 e cap. 9 "A recuperação da Universidade de São
Paulo" pp. 304-338]
FERNANDES, Florestan. Mudanças sociais no Brasil: aspectos do desenvolvimento da
sociedade brasileira. 3ª ed. apres. por Fernando Henrique Cardoso. S. P./R. J.: Difel, 1979,
360p. (Col. Corpo e alma do Brasil) [c/ bibl.] [USFb 301.009.81//F399m] [sociologia]
FERNANDES, Magali Oliveira; MONTONE, Sonia; FONTANA, Carla Fernanda e LARSSON,
Flávio (editores). Cláudio Giordano. São Paulo: Com-Arte/Edusp, 96p. (Col. Editando o editor,
6) [R$ 16,50] [comunicação: produção editorial]
FERREIRA, Argemiro. Macartismo. Porto Alegre: L&PM (Col. Universidade livre)
FERREIRA, Marieta de Moraes. Em busca da idade do ouro: as elites políticas fluminenses na
Primeira República: 1889-1930. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ/Tempo Brasileiro, 1994 [sobre a
natureza dos conflitos políticos brasileiros e o papel do Estado no período da Primeira República. A constituição da
Política do Café com Leite, e a mudança de status do Rio de Janeiro com a Proclamação da República são alguns dos
temas abordados] [R$ 13] [história do Brasil: república]
FÉTIZON, Beatriz Alexandrina de Moura. Subsídios para o estudo da U.S.P. [tese de doutorado].
S. P.: Faculdade de Educação/U. S. P., 1986, 3 vols. [FE 378.2 (81.61)//F419s]
FICO, Carlos. Como eles agiam . R. J./S. P.: Record, 2002, 288p. [R$ 33] [Resultado da minuciosa
pesquisa do A., que descreve como a comunidade de informações, DSI (Divisão de Segurança e Informações),
trabalhava, agia e avaliava a atividade de toda e qualquer pessoa que poderia ser contrária ao regime militar, como
estudantes, intelectuais e clero. Revela que o DSI possuía informações sobre todo e qualquer tipo de questão que
poderia preocupar ou incomodar a ditadura. Os documentos sigilosos que serviram de base para a pesquisa de Fico
mostram o modo de agir dos espiões e da polícia política do regime militar, as técnicas usadas para incriminar os
inimigos da ditadura e como se formaram os principais sistemas repressivos do período: o de espionagem, o de
repressão e o de investigações. Discute também sobre o processo de dissolução desses sistemas, e até onde isto
ocorreu, já que até hoje vêm à tona casos de denúncias calcadas em escutas telefônicas, por exemplo. Realizou sua
pesquisa através de papéis que foram transferidos do Ministério da Justiça para o Arquivo Nacional, se valendo da
nova legislação que permite a pesquisadores qualificados terem acesso a documentos sigilosos. Esses documentos se
dividem em ultra-secretos, secretos, confidencias e reservados, e para a realização de Consultou documentos até
1977. De qualquer forma, a mesma lei que permite a pesquisa, resguarda por 100 anos a identidade, a honra e a
privacidade das pessoas envolvidas, impedindo que no livro sejam mencionados nomes. Contudo, os leitores mais
atentos e conhecedores da História saberão identificar os protagonistas dos casos descritos. Revela que, em
contraponto aos resultados de pesquisas anteriores, os oficiais-generais, ou seja, a alta hierarquia das Forças
Armadas, não só tinham conhecimento da tortura e do extermínio como muitas vezes foram os seus mandantes. O
autor descreve a ação do DSI da seguinte forma: "Eles agiam como um grupo de especialistas, de puros, que se
pretendiam acima do bem e do mal. Queriam eliminar tudo que fosse discordante do projeto utópico-autoritário que
desejavam implantar. Agiam, portanto, arbitrariamente, culpando, levianamente, brasileiros que nem mesmo sabiam
estar sendo vigiados", declara Fico. Carlos Fico, 42 anos, é professor de Teoria e Metodologia da História desde
1985. Durante treze anos lecionou na Universidade Federal de Ouro Preto e, desde 1998, atua na Universidade
Federal do Rio de Janeiro, dando aulas na graduação e na pós-graduação. Fez o mestrado em 1989, estudando
rebeliões populares no Rio de Janeiro durante a Primeira República, e o doutorado em 1996, com uma tese sobre a
propaganda política da Ditadura Militar. Desenvolveu várias pesquisas sobre a historiografia brasileira
contemporânea, juntamente com Ronald Polito, com quem criou o Centro Nacional de Referência Historiográfica e
publicou, em dois volumes, A História no Brasil (1980/1989): elementos para uma avaliação historiográfica.
Também é autor, dentre outros trabalhos, de Reinventando o otimismo: ditadura, propaganda e imaginário social no
Brasil, O Regime Militar e Ibase: usina de idéias e cidadania] [história do Brasil: república]
FIGUEIREDO, Lucas. Ministério do silêncio. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2005, 590p.
[conta, com surpreendentes detalhes, a história do serviço secreto no Brasil] [R$ 55,90] [psicologia]
FIGUEIRÔA, Alexandre. Cinema novo: a onda do jovem cinema e sua recepção na França.
Campinas: Papirus, 2004, 256p. (Col. Campo imagético) [Nos anos 60, o Cinema Novo brasileiro
conquistou notoriedade internacional e, na França, ocupou um espaço particular entre os movimentos
cinematográficos surgidos naquele período. Uma contribuição decisiva para tal êxito foi a promoção do movimento
realizada por alguns críticos das revistas especializadas, entre as quais, os Cahiers du Cinéma e a Positif. Ao atribuir
um valor cultural às obras do Cinema Novo, essas publicações propiciaram seu reconhecimento como concepção
original de cinema. Esse livro mostra, em primeiro lugar, como a circulação de idéias construiu um modelo cultural
para o Cinema Novo, legitimado por acordos ideológicos preestabelecidos entre os parceiros desse processo, a saber,
os cineastas brasileiros e os críticos franceses. A seguir, analisa como o Cinema Novo, para ser convincente como
modelo de cinema social e político conveniente às necessidades da crítica francesa, assumiu papéis determinados
pelas estratégias promocionais das revistas, dos quais o principal foi o de substituto do neo-realismo italiano e da
nouvelle vague francesa] [R$ 37,50] [comunicação: cinema]
FIGUEIRÔA, Sílvia F. de M. (org.) et alii. Um olhar sobre o passado. Campinas: Ed. Unicamp,
2000, 284p. [R$ 16,80]
FIKS, José Paulo. Delírio: um novo conceito projetado em cinemas. S. P.: Via Lettera, 2002,
168p. [R$ 30] [Delírio, cinema e semiótica por Charles S. Pierce são conceitos que se costuram nesta obra
inovadora que traz contribuições inéditas à psicopatologia. O autor, psiquiatra e psicanalista, desvenda e reinterpreta
intenções, atualizando a analise fílmica, por meio de exemplos muito atraentes. Leitura prazerosa e reveladora de
uma das mais brilhantes interlocuções entre arte e ciência] [psicanálise] [comunicação: cinema]
FONTANA, Josep. História: análise do passado e projeto social. trad. por Luiz Roncari.
Bauru/SP: Edusc, 1998, 400p. (Col. Ciências sociais) [R$ 39] [história das concepções de história
no mundo ocidental] [história: metodologia]
FREIRE, Paulo e BETTO, Frei. Essa escola chamada vida: depoimentos ao repórter Ricardo
Kotscho. São Paulo: Ática, 2000, 98p. ilus. (Col. Educação em ação) [R$ 6 no Messias] [educação:
memórias]
FREIRE, Silene de Moraes. Cultura política e ditadura no Brasil: o pensamento político de
militares e tecnocratas no pós-64.
FREITAS, Sônia Maria de. História oral. São Paulo: Humanitas, 2003, 150p. [pode parecer mais
um livro técnico, interessante apenas para o acadêmico. Não é. Ao contrário, trata-se de um
verdadeiro manual de História Oral destinado a todo aquele que busca reconstruir a história
da sua comunidade, sem, no entanto, desprezar a reflexão e a densidade teórica. Como diz a
autora, "um projeto de História Oral pode ser desenvolvido em diferentes contextos,
enquanto iniciativa individual ou trabalho coletivo: em pré-escolas, nos primeiro e segundo
graus, nas universidades, na educação de adultos, por centros comunitários, por museus
convencionais, museus itinerantes ou por museus de rua e por outras instituições". Enfim, é
um livro que interessa a todo mundo, incluindo aí empresas, grupos familiares, etnias, meios
de comunicação e a gerontologia. Entrevistar as pessoas certas, segundo o método exposto
por ela, sob a orientação de especialistas e com temas pré-determinados, pode revelar um
universo desconhecido e fascinante que sempre esteve à nossa volta. A autora faz uma
espécie de making off de seus livros anteriores, revelando bastidores da escolha de temas e
de entrevistados e dá dicas e sugestões de roteiros para uma pesquisa abrangente. Sob
verbetes que descem a minúcias como "Elaboração de projeto", "Pesquisa", "Roteiro", "A
entrevista e suas estratégias de condução", "Local da entrevista", "Duração" e "Medidas pós-
entrevista", Freitas procura suprir a necessidade de instrumentalizar instituições e
profissionais da área pelo Brasil afora, bem como oferecer ao leigo a oportunidade de
experimentar os procedimentos e possibilidades da História oral] [R$ 20] [história oral]
✓FREITAS JUNIOR, Norton Ribeiro. O capital norte-americano e investimento no Brasil:
caracteristicas e perspectivas de um relacionamento econômico (1950 a 1990). Rio de
Janeiro/São Paulo: Record, 1994, 430p. [R$ 8 no Messias] [economia]
FROES, Marcelo. Entrevistas: International Magazine. Rio de Janeiro: Gryphus, 1997, 392p. [R$
50] [jornalismo: entrevista]
FUNDAÇÃO ROCKEFELLER. Junta de Sanidad Internacional: decimo informe anual: enero
1, 1923 - diciembre 31, 1923. Nova Iorque: s/ed., 1924, 176p. ilus. [AEL/CPDS/Unicamp 4614//J69]
[Fundação Rockefeller] [sociologia]
FURET, François. A oficina da história. Lisboa: Gradiva [história: metodologia]
✓HACK, Osvaldo Henrique. Mackenzie College e o ensino superior brasileiro: uma proposta de
universidade. São Paulo: Ed. Mackenzie, 2002, 248p. [c/ bibl.] [PUC 378//H118m] [educação:
ensino superior]
HADDAD, Fernando (org.) et alii. Desorganizando o consenso: nove entrevistas com intelectuais
à esquerda. Petrópolis: Vozes, 1998, 206p. [filosofia]
HARTOG, François. Os antigos, o passado e o presente. org. por José Octavio Nogueira
Guimarães. Brasília: Ed. UnB, 2003, 208p. (Col. Pérgamo) [R$ 25] [Os Antigos, o Passado e o
Presente, de François Hartog, livro publicado pela Editora Universidade de Brasília, é uma
coletânea de oito artigos, agrupados em duas partes: "Os antigos diante deles mesmos" e
"Nós e os antigos". Organizada pelo professor José Octavio Nogueira Guimarães, do
Departamento de História, da UnB, e preparada por Hartog, que escreveu o prefácio
especialmente para essa edição, a coletânea reúne artigos para revistas especializadas
européias ou capítulos de obras coletivas, escritos entre 1982 e 1999. O organizador assinala que a
obra oferece uma "bela amostra das pesquisas e do ensino que, sob a designação geral de Historiografia antiga e
moderna, François Hartog vem realizando em seus seminários na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais
(Paris)". Além de permitir ao público brasileiro ampliar o contato com o historiador, o professor José Octavio
Nogueira Guimarães destaca que os oitos artigos selecionados são "um exemplo de como pode funcionar
harmonicamente a conjunção metodológica – relativamente pouco praticada no Brasil – entre reflexão historiográfica
e história intelectual". Os artigos da primeira parte exploram com erudição e sutileza a criação, pelos gregos, de uma
forma de relacionar-se com o passado que poderíamos chamar de historicidade. A segunda parte do livro inclui uma
reflexão, voltada para o contexto francês contemporâneo, sobre os elos nem sempre evidentes da história antiga com
o campo mais geral dos estudos históricos] [história: metodologia] [história geral: Antiga: Grécia]
HARTOG, François. O século XIX e a História: o caso Fustel de Coulanges. trad. do francês [?]
por Roberto Cortes de Lacerda. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ (Col. História, cultura e idéias)
[Trabalho singular e original sobre a história da História, no qual se analisa a obra de um historiador "nacional" do
ponto de vista da narrativa, da concepção teórica, das opções metodológicas e das fontes, lançando um olhar sobre os
objetos de estudo daquele século, como as cidades antigas e a modernas. Traz ainda textos sobre a guerra e a comuna,
a aristocracia e o sufrágio universal, a historiografia alemã, e o tema da Revolução Francesa. O estudo do caso Fustel
percorre um século de historiografia francesa, de 1830 a 1930] [R$ 50] [história: metodologia]
HARTOG, François (org.) et alii. A história de Homero a Santo Agostinho. Belo Horizonte: Ed.
UFMG, 2001, 294p. [R$ 30] [história: metodologia]
HOMEM, Maria Cecília Naclerio. O palacete paulistano: e outras formas urbanas de morar da
elite cafeeira: 1867 - 1918. S. P.: Martins Fontes, 1996, 288p. ilus. [R$ 45] [PUC
728.80981611//H765p] [arquitetura]
HONS, André de Seguin des. Le Brésil: presse et histoire: 1930 - 1985. Paris: L'Harmattan, 1985,
220p. [145 francos] [comunicação: jornalismo] [comunicação: produção editorial]
✓HORTA, José Silvério Baía. O hino, o sermão e a ordem do dia: regime autoritário e
educação no Brasil: 1930-1945. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1994 [Debate sobre as relações entre
educação e autoritarismo político a partir do estudo da história brasileira dos anos 1930-1945: o papel desempenhado
pelos militares e pela Igreja no processo pedagógico do período, o investimento ideológico na imagem da "juventude
brasileira" e a criação da disciplina Educação Moral e Cívica, numa investigação do próprio projeto de futuro
articulado pelo Estado Novo no governo de Getúlio Vargas] [R$ 15] [educação]
IGGERS, Georg G. New directions in european historiography. Londres: Methuen, 1985, 290p.
[FEA 907.204//I24n] [história: metodologia]
IGGERS, Georg G. e PARKER, Harold (eds.) et alii. International handbook of historical
studies: contemporary research and theory. Londres: Methuen, 1979, 452p. [His 909//I47]
[história: metodologia]
INNOCENTI, Thaís Ferraz de Barros Pimentel. Dona Veridiana da Silva Prado: uma imagem e
seus espelhos.
✓INSTITUT D'HISTOIRE DU TEMPS PRÉSENT. Écrire l'histoire du temps présent. Paris:
CNRS [Le temps présent constitue aujourd'hui un lieu reconnu et légitime du
champhistorique international. Autour de la personnalité de François Bédarida quifonda
l'Institut d'Histoire du Temps Présent, les auteurs, de Jean-PierreAzéma à Henry Rousso, de
Patrick Fridenson à René Rémond, de Pierre Nora àPaul Ricoeur..., interrogent les nouveaux
rapports de l'historien à l'histoire de son temps.L'apport des philosophes, mais également
des sciences sociales est tout àfait significatif dans cette nouvelle approche du très
contemporain] [história: metodologia]
✓IUMATTI, Paulo Teixeira. Caio Prado Junior: historiador e editor. [tese de doutorado;
orientadora: profª drª Maria Odila Leite da Silva Dias]. São Paulo: Departamento de
História/FFLCH/USP, 2 vols. [história do Brasil: São Paulo] [comunicação: produção editorial]
JAPIASSU, Moacir. Jornal da imprença: a notícia levada acério. ilus. por Amilton Ishikawa. São
Paulo: Jornal dos Jornais, 1997, 232p. ilus. [FIC 070,43//H89h] [Notícias jornalísticas: Seleção:
Jornalismo 070.43]
JENKINS, Keith. A história repensada. São Paulo: Contexto, 2005, 128p. [Afinal, o que faz o
historiador? Para que e para quem busca o acontecido? A partir de que instrumentos, teorias, valores e
concepções recorta seus temas, seleciona seu material documental e produz sua escrita do passado? E,
aliás, de que passado se trata? Dos ricos e dos pobres? Dos brancos e dos negros? Das mulheres e dos
homens especificamente considerados? Das crianças e dos adultos? Ou do de uma figura imaginária
construída à imagem do branco europeu, pesnado como universal?] [R$ 21,90] [história: metodologia]
JUNG, Milton. Jornalismo no rádio. São Paulo: Contexto, 2004, 160p. [esse "senhor" de mais de oitenta
anos, soube como poucos assimilar as novas tecnologias, mantendo um público cativo e conquistando novos
ouvintes, onde quer que eles estivessem. Da dona-de-casa ao alto executivo, diariamente milhões de pessoas
sintonizam a emissora preferida em busca de notícias, informações ou mesmo de uma palavra amiga. Presente na
internet, hoje é possível interagir com os apresentadores por e-mail ou telefone, aumentando a proximidade entre
locutor e público. Neste livro, escrito para jornalistas e estudantes de Comunicação, Milton Jung, além de fornecer
orientações práticas para quem pretende ingressar na área, expõe o dia-a-dia em uma grande emissora, e as "lendas" e
histórias verídicas que circulam nos bastidores desse ágil, poderoso e essencial veículo de comunicação ] [R$ 24,90]
[comunicação: rádio]
KANTOR, Iris. De esquecidos e renascidos: historiografia acadêmica luso-americana: 1724-
1759. [dissertação de doutorado; orientador: Fernando Antonio Novais]. São Paulo: Depto. de
História/FFLCH/USP, 2002, 257p. + anexos [defesa em 02.ago.2002] [A formação de academias com
vocação historiografica na América portuguesa durante os Setecentos constitui um campo de reflexão intelectual sobre a experiência
da colonização. Articulados às redes acadêmicas européias e portuguesas, os eruditos elaboraram uma perspectiva da especificidade,
continuidade temporal e territorialidade americana em meio ao processo de secularização do Império português] [história:
metodologia]
KELLER, Suzanne. O destino das elites. R. J.: Forense, 1967, 324p. [USP FD DBC/T9-30-4] [PUC
305.52//K29d] [educação] [elites]
KIKUCHI, Tereza (org.). José Mindlin: editor. São Paulo: Edusp, 2004 [R$ 52 + acompanha um
dvd dirigido por Raimo Benedetti] [comunicação: produção editorial]
KLÖCKNER, Luciano. O repórter Esso na história do Brasil: 1941-45 e 1950-54. [dissertação de
mestrado; orientadora: Doris Fagundes Haussen]. Porto Alegre: Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul, 1998 [O trabalho identifica o papel do Repórter Esso como veículo de
apoio à estratégia do governo dos Estados Unidos na conciliação dos ideais norte-americanos no Brasil.
Nos dois momentos abordados, o gaúcho Getúlio Dornelles Vargas estava na presidência do Brasil: 1941-
45, o golpe e a ditadura – O Estado Novo e, 1950-54, eleito democraticamente pelo voto direto. Em
ambos os períodos, o Repórter Esso, que foi ao ar pela primeira vez no país em 1941, serviu como apoio
às causas norte-americanas, visando conquistar a opinião pública nacional. Trata-se de uma pesquisa
histórica, de cunho dialético, desenvolvida com base no estudo de documentos e textos do noticiário
radiofônico, como por exemplo as conclusões da Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada para
investigar a influência política da Esso sobre a imprensa durante a campanha pela nacionalização do
petróleo, a qual aponta o Repórter Esso como principal veículo de propaganda da empresa]
[comunicação: jornalismo]
KNIGHT, Amy. Beria: o lugar tenente de Stalin. R. J./S. P.: Record [R$ 46] [história geral: URSS:
biografia]
KNIGHT, Amy. Quem matou Kirov?. R. J./S. P.: Record, 378p. [R$ 40] [história geral: URSS]
LACERDA, Lilian de. Álbum de leitura: memórias de vida, história de leitoras. São Paulo: Ed.
Unesp, 2003, 506p. [A autora percorre a história de vida e de leitura de um grupo de escritoras brasileiras
nascidas entre 1843 e 1916, como Maria José Dupré e Zélia Gattai. A literatura feminina e autobiográfica dessas
mulheres é a base para identificar os seus percursos. Conquistar o direito à alfabetização, escolarização,
profissionalização e participação na vida pública foi uma dura batalha para a mulher. Para conhecer a fundo esse
universo, este livro se debruça sobre doze depoimentos produzidos por escritoras nascidas entre 1843 e 1916, vivendo
em várias regiões do Brasil e com diferentes experiências socioculturais, como Carolina Nabuco, Maria José Dupré e
Zélia Gattai. A história da constituição dessas e de outras mulheres, como leitoras e produtoras de textos, é
constituída pela autora, que investiga as numerosas dificuldades que elas enfrentaram para construir o seu repertório
cultural e para escrever a própria trajetória. O livro enfoca a literatura feminina e autobiográfica para identificar o
percurso dessas mulheres. Graças aos retratos de vida e de leitura de cada memorialista investigada, a obra reconstitui
as condições, situações, pessoas e contextos que influenciaram a formação das leitoras nos espaços intra e
extradomésticos. "Com este Álbum de leitura, Lilian de Lacerda enriquece, com uma contribuição excepcional, uma
significativa vertente atual de estudos e pesquisas sobre a leitura: a História Social da Leitura.A leitura,
tradicionalmente objeto de interesse quase exclusivo da Psicologia e da Pedagogia, pelo privilégio atribuído a uma
das facetas desse objeto - a aprendizagem do ler e, consequentemente, seu ensino -, passou, nas últimas décadas, a ter
consideradas também suas outras facetas, conquistando seu estatuto pleno não só de prática cognitiva e pedagógica,
mas também de prática social; tornou-se, assim, objeto de interesse também da História, da Sociedade e, na fusão
dessas duas áreas, de uma História Social. Entre nós, no Brasil, a História Social da Leitura é hoje uma área em pleno
desenvolvimento, com uma produção que se iguala, se não supera, a de outros países (Roger Chartier, certamente a
figura mais representativa dessa vertente de estudos, afirma, no Prefácio a este livro, que o conjunto de estudos
desenvolvidos no Brasil sobre a história da leitura não tem equivalente em nenhum outro país). Com a publicação
deste Álbum de leitura, essa já rica produção brasileira sobre a história da leitura cresce muito, não só em quantidade,
mas, sobretudo, em qualidade.É que, em Álbum de leitura, Lilian de Lacerda se volta para um tema original e pouco
explorado, e o faz por um caminho também original e pouco explorado.O tema é original e pouco explorado porque a
autora recupera a história não de grupos incluídos no mundo da leitura, mas de um grupo social excluído desse
mundo - são histórias de leitoras, como indicado no subtítulo do Álbum: Lilian busca identificar o que liam mulheres
brasileiras em tempos, de meados do século XIX ao início do século XX - em que a leitura era monopólio quase
exclusivo dos homens, prática social a elas se não interdita, sempre controlada.O caminho é original e pouco
explorado porque a autora vai buscar a história de leitura de mulheres que, socialmente, estariam fadadas à exclusão
do mundo da leitura, em uma fonte surpreendente: em obras escritas por essas mulheres que, socialmente, estariam
fadadas à exclusão também do mundo da escritura - memórias de vida, como indicado no subtítulo do Álbum, em que
Lilian identifica reminiscências das leituras feitas, das práticas de leitura no contexto social da época, de modos de ler
e de aprender a ler no passado das escolas e das famílias. Tudo isso Lilian de Lacerda faz, harmonizando, de forma
admirável, rigor científico na recuperação do passado, pela pesquisa escrupulosa das fontes, e sensibilidade literária,
revelada tanto na leitura dessas tocantes obras autobiográficas quanto na escritura de seu próprio texto - Lilian
demonstra que objetividade e emoção não se repelem e, juntas, proporcionam ao leitor uma leitura ao mesmo tempo
informativa, enriquecedora e prazerosa. Álbum de leitura é, assim, como dito de início, uma contribuição excepcional
à história da leitura no Brasil, à história das mulheres brasileiras, e é ainda um aporte valioso às potencialidades do
gênero autobiográfico e à possibilidade de produzir ciência aliando competência investigativa a estilo e graça na
socialização dos resultados. (Magda Soares)"] [literatura brasileira: ensaios 869.94]
LACLOS, Chordelos de. Da educação da mulheres (1783). trad. do francês [?] por Luís Leitão.
Lisboa: Antígona, 2002, 138p. [Considerado um texto revolucionário para a época, numa prosa quase poética,
Laclos acompanha a evolução da mulher natural do nascimento à morte. Nos capítulos V e VI, o autor dá largas à sua
imaginação erótica: cria uma mulher natural, livre, forte e saudável, que vive intensamente o seu primeiro encontro
em plena natureza, descobrindo as delícias do sexo, sem conhecer o sofrimento ou o enfado provocado pelo
casamento.Segundo Laclos, apenas uma revolução preconizada pelas próprias mulheres é capaz de alterar e
transformar a sua situação] [13 euros] [educação]
LAND, Barbara. Evolution of a scientist: the two worlds of Theodosius Dobzhansky. New York:
Thomas Y. Crowell Company, 1973
LASSWELL, Harold Dwight. Elites revolucionárias. R. J.: Zahar, 1967, 382p. [USP321.5//L348e]
[PUC 305.52//E43L] [política]
LECOURT, Dominique. Dictionnaire d'histoire et philosophie des sciences. Paris: Presses
Universitaires de France, 2001, 1036p. [R$ 544,50] [filosofia: dicionário] [ciência: dicionário]
LEE, Raymond M. Métodos não interferentes na pesquisa social. Lisboa: Gradiva, 2003, 252p.
(Col. Trajectos, 55) [16 euros] [vem preencher uma lacuna. O autor discute a ideia dos
métodos não interferentes no contexto de um amplo debate sobre as questões
metodológicas da pesquisa nas ciências sociais e examina os diferentes tipos de métodos
não interferentes, apresentando novas formas que até há bem pouco tempo não podiam ser
previstas, designadamente a Internet] [metodologia científica] [sociologia]
LEME, Ernesto. "A revolução constitucionalista de 32". in Revista do Instituto Histórico e
Geográfico de São Paulo. S. P.: 71: 311-328, 1974 [R$ 25] [história do Brasil: São Paulo]
LENHARO, Alcir. Cantores do rádio: a trajetória de Nora Ney e Jorge Goulart e o meio
artístico de seu tempo. Campinas: Ed. Unicamp, 1995, 306p. [R$ 29] [Os anos 50 não foram tão
"dourados" para os cantores do rádio como a mídia insiste em apresentá-los. A trajetória desses artistas
foi marcada também por conflitos, dificuldades, discriminação e até violência. Apesar de dar atenção
especial a Nora Ney e Jorge Goulart, apresenta ao leitor a Lapa dos anos 40, os cantores do rádio e o
meio artístico em seu grande palco, o Rio de Janeiro] [comunicação: rádio] [música]
LESSA, Renato. A invenção republicana: Campos Sales, as bases e a decadência da Primeira
República Brasileira. 2ª ed. atualizada. Rio de Janeiro: Topbooks, 236p. [trata do impacto de
algumas superstições institucionais em um período crítico da história política brasileira: o da
inauguração do regime republicano] [R$ 26] [história do Brasil: República]
LEVY, Armando. Propaganda: a arte de gerar descrédito. Rio de Janeiro: FGV, 124p. [R$ 23]
[comunicação: publicidade e propaganda]
LIMA, Eloi José da Silva. A criação da Unicamp: administração e relações de poder numa
perspectiva histórica. Campinas: Faculdade de Educação/Unicamp, 1989, 166p. [c/ bibl.] [Siarq
350//L697c]
LIMA, Lauro de Oliveira. Estórias da Educação no Brasil: de Pombal à Passarinho. 2ª ed. rev. e
aum. Ed. Brasília, s/data, 350p. [R$ 6 no Messias] [educação]
LIPOVETSKY, Gilles (Milau/França, em 1944). A terceira mulher. trad. do francês [?] por Maria
Lucia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, 344p. [Nos últimos cinqüenta anos a
condição feminina mudou mais do que em todos os milênios anteriores. Gilles Lipovetsky mostra essas mudanças,
seu significado para o relacionamento entre mulheres e homens, como se refletem no amor, na família, no trabalho.
Os títulos de alguns capítulos oferecem uma boa visão de como o autor aborda o tema: "Da religião do amor ao amor-
prisão", "O coração e o sexo", "As mulheres e a pornografia", "A sedução e o eterno feminino", "Molestamento
sexual e democracia", "Quando as mulheres não eram o belo sexo", "A febre da beleza e o mercado do corpo",
"Estrelas e modelos", "Trabalho feminino, sociedade de consumo e liberação sexual" ] [R$ 41] [comunicação:
moda] [filosofia] [sociologia: feminismo]
LIPSET, Seymour Martin e SOLARI, Aldo E. (comp.) et alii. Elites y desarrollo en America
Latina. Buenos Aires: Paidós, 1967, 512p. (Col. psicología social y sociología, 30) [Fil e His
330.98//L767e ou E43e] [sociologia]
LEVI, Darrell E. A família Prado. São Paulo: Cultura 70, 1977, 358p. ilus. [R$ 13, no sebo
Messias/Quintino] [história do Brasil: São Paulo]
LOPES, Luís Carlos. Fernand Braudel: tempo e história. Rio de Janeiro: FGV, 2003, 184p.
[Fernand Braudel é um dos mais importantes pensadores das ciências sociais de todos os
tempos, referência central para inúmeros historiadores brasileiros. Os textos reunidos neste
livro, escritos por alguns dos maiores conhecedores de Braudel, formam uma análise
abrangente da obra deste historiador que reinventou a história. Sumário: O homem e o historiador.
Tempo histórico e civilização. O traje novo do presidente Braudel. Tempo e estrutura na unidade do mundo
mediterrâneo: Fernand Braudel e as voltas da história. O tempo, a duração e o terceiro não-excluído : reflexões sobre
Braudel e Prigogine. Um tempo para a história. A longa duração das civilizações. A temporalidade e o seus críticos.
O capitalismo anterior à Revolução Industrial. O Mediterrâneo antigo. A história da civilização latino-americana.
Braudel e o Brasil] [R$ 32] [história: teoria]
LOPES, Marcos Antônio (org.) et alii. Grandes nomes da história intelectual. São Paulo:
Contexto, 2003, 544p. [R$ 59,90] [É bem provável que este livro provoque alguma estranheza. Nos dias que
correm, fala-se com enorme timidez em História Intelectual, e na maior parte das vezes para referir-se a um setor
específico deste vasto campo que conheceu diversas tendências e trilhou caminhos diferenciados ao longo do século
XX. É desconcertante o número de orientações teóricas surgidas no interior deste domínio. Diante de diferentes (e de
divergentes) maneiras de conceber um objeto comum, esta rica coletânea demonstra a complexidade conceitual deste
campo e a sua exuberância temática. O conjunto de textos aqui reunidos, resultado da atividade intelectual de
pesquisadores em diferentes níveis de formação acadêmica e de experiência profissional, não tem como alvo traçar
um estado da arte da História Intelectual. A intenção é ressaltar as suas especificidades atuais, sobretudo quando
analisada comparativamente a modalidades mais tradicionais da pesquisa histórica no Brasil. Apresenta-se, assim, um
campo fértil de possibilidades para a História Intelectual, propondo novas perspectivas para a pesquisa, apontando
lacunas e, sobretudo, demonstrando a grande disposição ao diálogo com campos teóricos limítrofes. Tudo isso faz da
História Intelectual uma seara estimulante e desafiadora] [história]
LOTITO, Marcia Padilha. A cidade como espetáculo. [orientadora: profª drª Maria Odila Leite da
Silva Dias]. São Paulo: Departamento de História/FFLCH/USP [história do Brasil: São Paulo]
LUSTOSA, Isabel. A descoberta da América: o lugar dos EUA no modernismo brasileiro. Rio de
Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1995, 28p. (Col. Papéis avulsos, 21) [R$ 5] [literatura
brasileira: história] [história do Brasil]
NAKAMURA, Neide Ribeiro. A evolução da Educação no Brasil e suas raízes pré-sociais. São
Paulo: Ed. do Brasil, s/data, 144p. [c/ bibl.] [R$ 8 no Messias] [educação: história]
NATALI, João Batista. Jornalismo internacional. São Paulo: Contexto, 2004, 128p. [Nenhuma
editoria recebe um volume tão grande de informações quanto a Internacional. Milhares de
notícias, partindo dos quatro cantos do planeta, são despejadas todos os dias sobre a mesa e
nos terminais de computadores dos editores e redatores da área. Este livro mostra que, por
um lado, se é verdade que o jornalista de Internacional tem pouco acesso direto às fontes
que estão na origem dessa avalanche de informações; por outro, ele deve possuir uma
qualificação adicional em relação à maioria dos colegas de redação. Não só para dominar
profundamente no mínimo dois ou – de preferência – três idiomas, mas também para
compreender as sutilezas e complexidades da política e da economia mundial. Afinal, sua
matéria-prima é o próprio mundo, com todos os impasses, tensões, conflitos e articulações
que, frutos da história, sempre estarão refletidos na pauta do dia-a-dia ] [R$ 23,90]
[comunicação: jornalismo]
NUIVENIUS, Junqueira Paoli. Educação e seu objeto: um ensaio sobre as suas condições
históricas no capitalismo. [dissertação de mestrado; orientador: prof. dr. Gabriel Cohn]. São
Paulo: FFLCH/USP, 1978, 134p. [educação]
NYE JUNIOR, Joseph S. Compreender os conflitos internacionais: uma introdução à teoria e à
história. Lisboa: Gradiva, 2002, 340p. (Col. Trajectos, 51) [18 Euros] [relações internacionais]
[diplomacia]
OLIVA, Alberto. Ciência e ideologia: Florestan Fernandes e a formação das ciências sociais no
Brasil. Porto Alegre: Edipucrs (Col. Filosofia, 55) [sociologia] [ciência]
OLIVEIRA, Maria Luiza Ferreira de. Relações sociais e experiência da urbanização de São
Paulo: 1870-1900. [tese de doutorado; orientadora: profª drª Maria Odila Leite da Silva Dias].
São Paulo: Departamento de História/FFLCH/USP, 2003, 2 vols. [história do Brasil: São Paulo]
OLIVEIRA, Lúcia Lippi de Oliveira. Terra de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz, Brasil: um
estudo sobre o nacionalismo. CAPH 1478r
OLIVEIRA, Lúcia Lippi de; FERREIRA, Marieta de Moraes e CASTRO, Celso. Conversando
com .... Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 2003, 220p. [R$ 34] [reúne entrevistas com
alguns dos mais importantes historiadores e cientistas sociais das últimas décadas. Nelas são
explorados momentos de suas histórias de vida; como fizeram suas escolhas profissionais; as
motivações que os levaram a tal escolha; os personagens que os influenciaram
intelectualmente; as avaliações sobre normas e valores seguidas em seus ofícios. Sumário:
Entrevistados Anthony Giddens; Carlo Ginzburg; Eric Hobsbawm; François Furet; Howard S. Becker; Jacques le
Golf; Jacques Revel; Richard Morse; Robert Darnton; Tulio Halperín Donghi; Warren Dean ] [história geral:
Contemporânea: entrevista]
OLIVEIRA, Pedro Carlos de. O Instituto de Física Teórica: 1950 - 1987. [tese de doutorado;
orientador: Shozo Motoyama]. São Paulo: FFLCH/USP, 2001, 314p. + anexos [Neste trabalho
pesquisou-se a importância para a Ciência brasileira, do Instituto de Física Teórica (IFT), criado no início
dos anos 50, em São Paulo, Brasil, com os objetivos de: promover a pesquisa em Física Teórica com
possibilidade de estendê-la à Física Experimental, formar físicos e contribuir para o desenvolvimento da
Ciência no país. Fundamentado na análise de documentos escritos e fazendo uso da História Oral, por
meio de entrevistas com professores e funcionários, buscou-se situar num contexto histórico, social e
científico os aspectos que determinaram a criação do IFT, refletindo sobre os caminhos trilhados pela
Instituição até sua incorporação pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), em 1987. Foi pesquisado o
desenvolvimento do IFT, sua produção científica, os recursos financeiros, sob a direção de cientistas
estrangeiros e depois de cientistas brasileiros. Constatou-se que as dificuldades que os órgãos
financiadores encontraram no período estudado fizeram com que os recursos necessários ao IFT
chegassem sempre reduzidos, o que gerou problemas para que a Instituição desenvolvesse suas
atividades e se tornou o principal obstáculo para que um dos objetivos iniciais - implementar a Física
Experimental - não se efetivasse. A importância da contribuição do IFT para a Ciência brasileira é
evidenciada por sua produção científica e pelos mestres e doutores que no Instituto se graduaram]
[história oral] [ciência: história]
ORTIZ, Renato. Ciências Sociais e trabalho intelectual. São Paulo: Olho d'Água, 208p. [Fazer
Ciências Sociais é dedicar-se a um tipo particular de artesanato. Os conceitos podem não ser produzidos em série,
sendo preciso tomá-los um a um, em sua idiossincrasia e integridade. O trabalho intelectual é comparável à costura.
As ciências Sociais devem ainda libertar-se do senso comum, distanciando-se da realidade imediata. Essa "alienação"
é necessária para que o pensamento se separe do mundo e o apreenda com outros olhos. Artesanato e viagem são
metáforas que se completam com a definição de Gramsci, para quem a atividade intelectual é uma ironia apaixonada.
Enquanto ironia, nos distancia do dia a dia, transcendendo-o; já a paixão nos recoloca no mundo.Ciencias Sociais e
Trabalho Intelectual analisa de que forma essa atividade "apaixonada" foi vivenciada por Adorno, Benjamin
Durkheim, Bourdieu, e no Brasil, paradigmaticamente, por Octávio Ianni] [R$ 21] [sociologia]
OTEIZA, E. La política de investigación científica y tecnológica Argentina. [Hebe Maria Cristina
Vessuri et alii] [Messias/JM, em mar.2004, R$ 7] [ciência]
PAIVA, Edil Vasconcellos de e PAIXÃO, Léa Pinheiro. PABAEE: 1956-1964: a americanização
do ensino elementar no Brasil?. Niterói: Ed. UFF, 2002, 192p. [analisam a presença americana no
ensino elementar a partir do acordo do Programa de Assitência Brasileiro-Americano do Ensino Elementar, assinado
pelo governador do Estado de Minas Gerais e o diretor da USOM] [R$ 25] [educação]
PALMER, Joy A. 50 grandes educadores: de Confúcio a Dewey. São Paulo: Contexto, 2005,
308p. [R$ 47] [educação: biografia]
PALOMBA, Guido Arturo; DUARTE, Ivomar Gomes; NUNES, Luiz Antonio (coords.);
NATALINI, Gilberto e AMARAL, José Luiz Gomes (orgs.) et alii. 450 anos de história da
medicina paulistana. São Paulo: Imesp/Associação Paulista de Medicina, 2004, 368p. ilus. [A
retrospectiva da evolução da Medicina em São Paulo é contada em textos de colaboradores (historiadores, médicos e
profissionais de outras áreas) ligados ao tema, além de ilustrações, fotos e documentos que compõe um livro-álbum.
Os capítulos revelam o panorama da medicina indígena e jesuítica, as boticas e os medicamentos, a criação dos
primeiros laboratórios farmacêuticos e centros de pesquisas, as escolas de Medicina pioneiras, as associações de
classe e a Medicina contemporânea do século XXI. A participação dos médicos nas revoluções de 1924 e 1932, o
Sistema Único de Saúde, o trabalho do Instituto Butantã e a Medicina do futuro são outros assuntos interessantes
encontrados nessa publicação] [R$ 120] [medicina: história]
PARENTI, Michael. A cruzada anticomunista. R. J.: Civilização Brasileira, 1970 (Col.
Perspectivas do homem) [seg. A. existe um anticomunismo de indústria, responsável por corrida armamentista,
terror nuclear, fortalecimento de autocracias opressivas etc.]
PAULA, Maria de Fátima Costa. A modernização da universidade e a transformação do perfil da
intelligentsia universitária: casos USP e UFRJ.
PÉCAUT, Daniel. Os intelectuais e a política no Brasil: entre o povo e a nação. trad. do francês
[Entre le peuple et la nation: les intellectuels et la politique au Brésil] por Maria Júlia
Goldwasser. S. P.: Ática, 1990, 336p. (Col. Temas: sociologia e política, 16) [c/ bibl.] [Fil
320.981//P364i] [sociologia] [elites]
PEIXOTO, Fernanda Arêas. Diálogos brasileiros. S. P.: Edusp/Fapesp, 2001, 224p. [R$ 25] [análise
da obra do sociólogo Roger Bastide (1898-1974) e de sua relação com artistas e intelectuais brasileiros
como Florestan Fernandes, Gilberto Freire e Mário de Andrade]
PENA, Felipe. Teoria do jornalismo. São Paulo: Contexto, 240p. [R$ 39] [A batalha por corações e
mentes, travada na seara da comunicação, é tão ou mais importante do que votos e discursos políticos. No século
XXI, não há bem mais valioso do que a informação. E o jornalista, como mediador entre fontes e sociedade, precisa
entender por que as notícias são como são e quais efeitos elas geram. Neste livro, Felipe Pena aborda de forma clara e
concisa conceitos e teorias do jornalismo, que vêm sempre acompanhados de exemplos. Ao mesmo tempo, mostra
como desenvolver o pensamento crítico – necessário aos profissionais da área – associado à prática e ao
conhecimento das técnicas de produção. Além disso, a obra aborda tendências e alternativas, como a convergência
tecnológica, o Conselho Federal de Jornalismo e a ética profissional nos veículos de comunicação de massa. Para
professores, alunos e profissionais de comunicação social e, em especial, jornalismo
PENA, Felipe. Teoria do jornalismo. São Paulo: Contexto, 240p. [R$ 39] [A batalha por corações e
mentes, travada na seara da comunicação, é tão ou mais importante do que votos e discursos políticos. No século
XXI, não há bem mais valioso do que a informação. E o jornalista, como mediador entre fontes e sociedade, precisa
entender por que as notícias são como são e quais efeitos elas geram. Neste livro, Felipe Pena aborda de forma clara e
concisa conceitos e teorias do jornalismo, que vêm sempre acompanhados de exemplos. Ao mesmo tempo, mostra
como desenvolver o pensamento crítico – necessário aos profissionais da área – associado à prática e ao
conhecimento das técnicas de produção. Além disso, a obra aborda tendências e alternativas, como a convergência
tecnológica, o Conselho Federal de Jornalismo e a ética profissional nos veículos de comunicação de massa. Para
professores, alunos e profissionais de comunicação social e, em especial, jornalismo.
"Introdução:
A obra convence pelos fragmentos, ninguém a lê por inteira.Vou começar e concluir a leitura em ti, minha
mulher. És a página que dobrei para retornar; o manuscrito que nunca acordei de completo.As
palavras, como pêras, perecem ao toque. E é tarde para não mastigá-las. Palavras e palavras,
destruíram as que me dariam significado. Mudei de endereço e nenhum sinônimo me localiza.Fabrício
Carpinejar
Qualquer teoria não passa de um reducionismo. Está na sua natureza. Se vou teorizar sobre determinado assunto,
significa que quero enquadrá-lo sob um ponto de vista determinado. Mesmo que para isso utilize os
mais diversos conceitos e as mais diversas metodologias. Ao final, meu trabalho acaba sendo reduzir
os tais conceitos e as tais metodologias aos limites do próprio quadro teórico que proponho. Não
adianta, é impossível escapar dessa sina. Teorizar é uma tentativa desesperada de enquadrar
interpretações críticas que, vistas sob qualquer outro ângulo, mostrariam-se muito mais complexas.
Então, para que escrever uma teoria do jornalismo? Pelo mesmo motivo que se fazem teorias nas mais diversas
áreas: para aprofundar o conhecimento sobre elas. Por mais paradoxal que pareça, reduzir também é
ampliar. Quando faço um recorte sobre um tema, meus métodos de análise promovem questões que
podem servir para incentivar a criação de outros métodos, que vão produzir novas questões e assim
por diante. A pertinência de qualquer pesquisa está nas perguntas, não nas respostas. Desde que o
pesquisador tenha consciência do relativismo teórico e não se feche nos próprios hermetismos, a
teorização pode ser muito útil. E não falo só dos círculos acadêmicos. Aliás, talvez sejam os
profissionais do jornalismo os maiores beneficiários da reflexão crítica sobre sua atividade.
Sei que nós, jornalistas, detestamos os academicismos. Mas será que podemos prescindir de estudos críticos
sobre a nossa profissão? Nosso saber é autônomo e somos auto-suficientes? Será que a imprensa tem
tanta credibilidade assim para requerer autonomia? Essas perguntas estão no centro dos debates sobre
a importância do campo jornalístico na sociedade contemporânea.
O século XXI foi inaugurado pelo jornalismo. Com data e local bem definidos: Nova York, 11 de setembro de
2001. Nas análises sobre os atentados, veículos de comunicação da mais variada procedência foram
unânimes em apontar o fato como marco oficial de um triste começo de século. Fizeram o que fazem
habitualmente: por suas lentes midiáticas, reconstruíram os acontecimentos diversas vezes, mas
ofereceram ao mundo a idéia de que o que estavam vendo era o espelho da realidade. E, como
historiadores da atualidade, batizaram a época que começava. Afinal, como duvidar das imagens da
CNN?
A mesma pergunta deve ter sido feita pelos autores do ataque às torres gêmeas, quando o estavam planejando.
Não bastava atingir o símbolo do império capitalista, era preciso que o mundo fosse testemunha desse
ato. E, assim, ele foi meticulosamente programado para que o segundo avião atingisse o alvo em um
espaço de tempo suficiente para as câmeras de TV transmitirem ao vivo. O espetáculo do terror
encontrou seu palco. E os roteiristas e diretores fomos nós, jornalistas, do alto de nossa perene
pretensão de testemunhar a história e oferecer aos outros mortais a verdade sobre os acontecimentos.
Mas não foram só os terroristas que usaram a imprensa. Dois anos depois, a vergonhosa cobertura da mídia
americana na Guerra do Iraque mostrou a que nível pode chegar a manipulação da informação pelos
governos constituídos. Escaldada pela Guerra do Vietnã, quando corajosas reportagens e imagens
aterrorizantes mudaram a opinião pública do país e forçaram a retirada das tropas do Tio Sam, a
administração Bush inventou a mais ultrajante forma de cobertura jornalística da história da imprensa:
os famosos repórteres embedded. Ou seja, jornalistas que viajavam nos tanques do exército americano
e, obviamente, só reportavam o que interessava aos comandantes/guarda-costas.
Tente se colocar no lugar desses repórteres. Seu país está em guerra, seus chefes dão suporte ao governo, a
maioria da população, cega pelo medo, apóia o presidente e, ainda por cima, você está no meio de tiros
e explosões, em um país estranho, sendo protegido por "Rambos" que falam a sua língua e também
comem bacon no café da manhã. Mesmo para um profissional sério e bem intencionado, é muita
pressão e muito constrangimento.
Um dos poucos repórteres americanos que não se submeteu aos ditames do Pentágono foi execrado durante a
guerra. Veterano da cobertura do Vietnã, com cinqüenta anos de profissão, sendo 45 como
correspondente de guerra, o experiente Peter Arnett foi demitido da emissora após conceder entrevista
à rede iraquiana de televisão criticando a imprensa americana. A pressão, portanto, atingiu até mesmo
os jornalistas que evitaram o passeio no deserto a bordo das carruagens blindadas de George W. Bush.
Peter Arnett esteve duas vezes no Brasil, a meu convite, para proferir palestras sobre jornalismo. No item sobre
correspondente de guerra, vou relatar algumas das histórias que ele deixou registradas. Agora, no
entanto, vale utilizar o exemplo da pressão que ele sofreu durante a Guerra do Iraque e também o
planejamento midiático dos atentados em Nova York para ilustrar a importância que o jornalismo
assume neste começo de século. A batalha por corações e mentes, travada na seara da comunicação, é
tão ou mais importante do que os fuzis e canhões.
Na sociedade pós-industrial, não há bem mais valioso que a informação. Mercados financeiros estão conectados
em tempo real, fluxos de capital mudam de pátria em frações de segundo e mesmo um simples acesso
à internet já nos coloca como ativos integrantes do estratégico banco de dados do mercado global. Não
é exagero, é fato. Seu perfil de consumidor (que há muito já substituiu a palavra cidadão) é mapeado
diariamente por meio das indicações de seus gostos e preferências registrados pelo clique do seu
mouse na web. O Big Brother já existe, amigo. E você está nele.
A questão é: se, no capitalismo tardio, a informação é tão estratégica, quem serão seus mediadores? Nesse ponto
é que o jornalismo assume função vital. E é por isso que estou interessado em discutir seus conceitos e
teorias neste livro. Com a convergência tecnológica, que traz a hibridação de contextos midiáticos e
culturais em fluxos de informação com velocidade cada vez mais acelerada, o profissional da imprensa
precisa ter uma formação sólida e específica para assumir o papel de mediador. Em outras palavras,
ele precisa ser um especialista. Ninguém gostaria de entrar em um hospital e ser atendido por um
contador. Ou ser defendido no tribunal por um veterinário. Então, por que seria diferente com o
jornalismo?
Na verdade, arrisco-me a dizer que, na sociedade atual, o jornalista deve ser ainda mais especializado que um
médico ou um advogado. Da mesma forma, acredito que os defensores da desregulamentação da
profissão são os mesmos que lutam pelo controle do fluxo de informação nos megaconglomerados de
mídia e, por isso, não têm interesse que o espaço público seja mediado por profissionais coerentes e
bem formados.
Em suma, para ser jornalista é preciso estudar jornalismo. E isso se faz na universidade. Mas qual é a formação
ideal para os cursos de jornalismo? Disciplinas "técnicas" como redação jornalística e telejornalismo
devem ser privilegiadas ou o curso deve ter um caráter reflexivo, com ênfase nas chamadas disciplinas
teóricas? E qual deve ser a formação dos professores: profissionais com experiência no mercado ou
doutores com grande cabedal acadêmico? Equipamentos e instalações são fundamentais? Como deve
ser a estrutura pedagógica? Essas e outras perguntas estavam na pauta da comissão de especialistas do
Ministério da Educação, no Brasil, já em 1999, quando uma avaliação das condições de ensino dos
cursos de jornalismo teve conclusão decepcionante. Mais de dois terços dos cursos receberam pelo
menos um conceito insuficiente entre os três itens analisados: corpo docente, instalações e estrutura
pedagógica.
Na época, eu era diretor da Faculdade de Comunicação Social da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro,
onde a avaliação foi comparativamente muito boa. Ficamos entre os três melhores cursos de
jornalismo do Rio, junto com a UERJ e a PUC. Mesmo assim, escrevi dois artigos para o Jornal do
Brasil, questionando os critérios da avaliação. Minha principal crítica era com relação às próprias
perguntas que permearam o debate sobre o ensino de jornalismo, pois não acredito na dicotomia
proposta.
Os currículos dos cursos devem articular teoria e prática e não separá-las em blocos monolíticos, sem
intercâmbio. O aluno não pode ser um mero reprodutor de técnicas, mas também não pode
desconhecer as ferramentas que irá utilizar na profissão. A reflexão acadêmica é fundamental para o
desenvolvimento do pensamento crítico, mas deve estar associada à própria produção discente,
antenada com a realidade. O ideal é juntar experiência profissional e reflexão acadêmica. Um exemplo
paradigmático disso é o projeto dirigido pelos professores Fernando Ferreira e Miguel Pereira na PUC-
Rio, o Comunicar, que seleciona alunos de comunicação para atividades práticas nas áreas de TV,
jornal, rádio e publicidade. Aliás, os métodos de trabalho de Fernando e Miguel serviram de norte para
boa parte das ações que empreendi no sentido de unir teoria e prática.
O corpo docente deve seguir o mesmo caminho. Assim, professores oriundos do mercado com título de mestre
ou doutor possuem o perfil ideal. E mesmo nas disciplinas "teóricas" os docentes devem dialogar com
a realidade que cerca os alunos. No curso de jornalismo que dirigi, mais da metade dos professores
eram mestres ou doutores, mas muitos deles vieram do mercado. Por isso, tínhamos facilidade para
imple-mentar uma série de projetos práticos em jornalismo. Hoje, como professor do Departamento de
Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense, escola pública e de notória excelência,
encontro os mesmos desafios. Há professores competentes e dedicados, cuja principal preocupação é
"antenar" a produção prática com a reflexão crítica. No meu caso específico, leciono telejornalismo e
jornalismo político, mas procuro sempre viabilizar a interação entre teoria e prática seguindo os
preceitos que nortearam minha gestão como diretor e sub-reitor, funções que exerci durante cinco
anos, construindo e reconstruindo currículos de jornalismo.
Na época, montei um núcleo de pesquisa acadêmica, cujo comando entreguei ao doutor Erick Felinto, e
iniciamos uma série de atividades práticas. Os alunos produziam um telejornal universitário diário e ao
vivo, de segunda a sexta-feira, às 19 horas, no canal comunitário da NET-Rio. Eles eram responsáveis
por todas as etapas de produção, desde a pauta até a apresentação do jornal, reproduzindo fielmente o
ambiente de uma redação de TV. A diferença é que os professores responsáveis pela orientação dos
estudantes procuravam avançar no formato e no conteúdo, evitando as fórmulas dos telejornais
tradicionais. Além disso, o curso tinha uma revista mensal, uma rádio interna, uma revista on-line,
cinco programas de TV no Canal Universitário e cinco jornais-laboratório veiculados na grande
imprensa, em periódicos como o Jornal do Brasil e O Dia, com tiragem semanal de cerca de
quatrocentos mil exemplares. Todos os projetos foram supervisionados por professores com expe-
riência acadêmica e de mercado. Para o telejornal, nomeei o professor Fábio Watson, editor-executivo
da Globonews, que fez mestrado em Nova York enquanto era diretor do escritório da Rede Globo.
Para a TV Universitária, a professora Regina Varella, ex-coordenadora de programação da Rede
Globo. Para as publicações, o ex-editor de O Dia, José Laranjo. Para a revista On-Line, Adilson
Cabral, doutorando em comunicação e webdesigner. Para a rádio, o famoso repórter aéreo Genilson
Araújo. Para a agência de publicidade, o professor Hugo Santos, eleito profissional do ano em 1984. E
assim por diante. Vale lembrar que, logo na primeira Expocom, concurso brasileiro de produtos
estudantis de comunicação social, da qual participamos em 1999, a Estácio recebeu o maior número de
prêmios entre todas as faculdades de comunicação do país: melhor telejornal, melhor revista, melhor
revista on-line, melhor fotografia jornalística e melhor vídeo publicitário, além do grand prix de
fotografia. O sucesso valeu uma matéria na revista Imprensa, com o título "Jornalismo se aprende na
prática". Nos anos seguintes, as premiações continuaram, não só no Brasil, mas no exterior. Ou seja,
na prática, minha teoria baseia-se na produção crítica e na reflexão permanente. Na teoria, a prática
fala por si mesma. Uma não tem sentido sem a outra.Na verdade, a tal dicotomia não deve nem ser
abordada. É uma pergunta superada. Teoria e prática devem estar juntas. Ponto final. A questão é:
como articulá-las? Nos Estados Unidos, por exemplo, onde o diploma de jornalismo não é obrigatório
para o exercício da profissão, a articulação é feita a posteriori. O aluno passa pelo menos quatro anos
em qualquer curso superior teórico (chamados de undergraduate studies) e, depois, ingressa em um
curso de perfil prático com um ou dois anos de duração, uma espécie de pós-graduação lato sensu
(graduate studies). Na Universidade de Columbia, em Nova York, onde fui muito bem recebido pelos
professores Josh Friedman e David Klatell, a Graduate School of Jornalism oferece disciplinas práticas
em todas as mídias e especialidades. O aluno monta o currículo de acordo com o perfil que deseja para
a sua atividade profissional.1
O ensino de jornalismo em Columbia tem caráter eminentemente prático, embora, nos últimos anos, o diretor
Nicholas Lemann tenha proposto um sistema híbrido,2 também voltado para a teoria, com ênfase em
disciplinas como Estatística e Ciência Política, deixando a prática (específica e aplicada) para os
últimos três meses de um curso de dois anos. Na verdade, a proposta só confirma a opção de não
estabelecer uma dicotomia inconciliável entre teoria e prática, mas sim de pensar em como articulá-
las.
No The New York Times de 14 de maio de 2003 está registrado queuma das propostas específicas de Lemann é
um curso que examine as diferentes maneiras de "busca da verdade", além de abordar os tipos de
indícios exigidos em áreas como Direito, Economia, Psicologia, Estatística e Filosofia. Ele também
sugeriu que os alunos do primeiro ano façam cursos sobre Literatura Clássica e grandes pensadores.
No segundo ano, os alunos se especializariam emuma disciplina concreta como Ciência, Religião ou
Economia e produziriam uma publicação semelhante às feitas por alunos de faculdades de Direito
americanas. O modelo deve ser adotado na maioria das escolas americanas. Principalmente, na Ivy
League, associação de oito universidades e faculdades de boa reputação do nordeste dos EUA, entre
elas Colúmbia, Brown, Harvard, Princeton e Yale. Isso significaria a substituição do curso de dez
meses por outro de dois anos no nível graduate studies. Entretanto, existem também os undergraduate
courses em Comunicação Social, cuja carga teórica é muito próxima a dos currículos brasileiros e
europeus.
E por falar em Europa, na maioria dos países o diploma não é obrigatório, mas a exigência acadêmica é grande.
Na França, por exemplo, o jornalismo costuma ser freqüentado por intelectuais de alta patente e tem
forte tradição cultural e política. Boa parte das publicações tem identidade e posicionamento bem
definidos. Na Inglaterra, também há jornais de estirpe, embora os tablóides de fofocas tenham forte
presença no cenário local. A ilha de Sua Majestade é o paraíso dos paparazzi. A história de cada país
teve influência direta na forma de fazer jornalismo. A primeira tese de doutorado sobre a estrutura de
um jornal foi defendida na Universidade de Leipzig, na Alemanha, em 1690, mas só em 1806 a
Universidade de Breslau, também na Alemanha, ofereceu o primeiro curso sobre a imprensa. O ano de
fundação da Escola Superior de Jornalismo de Paris é ainda mais recente: 1899.
A Espanha tem uma das mais famosas escolas de jornalismo do mundo, localizada na Universidade de Navarra,
em Pamplona, coração do País Basco. Há cursos de graduação e pós-graduação em jornalismo por
todas as regiões espanholas, mas a maioria ainda carrega o título de Comunicação Social, como, por
exemplo, o curso da Universidade de Santiago de Compostela, umas das mais tradicionais do país. O
mesmo acontece em Portugal, onde o ensino de jornalismo é recente, embora tenha um dos mais
competentes teóricos do mundo, o professor Nelson Traquina, da Universidade Nova de Lisboa.
Em Coimbra, a mais antiga e tradicional universidade portuguesa, o Instituto de Estudos Jornalísticos só foi
fundado na década de 1990 e ainda é ligado à Faculdade de Letras. Mesmo assim, já é
academicamente respeitado, pois mescla a experiência universitária de catedráticos, como a professora
Isabel Vargues, e o traquejo profissional de jornalistas como José Manuel Portugal, diretor da RDP
Centro. As Universidades da Beira Interior e do Minho seguem o mesmo caminho, contando com
professores como Antonio Fidalgo, João Canavilhas, Paulo Serra, Helena Souza e Felisbela Lopes,
entre outros.
O ambiente para o ensino do jornalismo em todo o mundo ainda procura superar a obsoleta dicotomia entre
teoria e prática, o que acaba se reproduzindo em outra dicotomia, conforme o caro leitor já deve ter
percebido: comunicação ou jornalismo. E, mesmo não concordando com ela, para atingir os objetivos
deste livro, é impossível não abordá-la.
No livro História das teorias da comunicação, Armand e Michele Mattelart3 dão o tom sobre as dificuldades
desta área de estudo: A história das teorias da comunicação é a história das separações e das diversas
tentativas de articular ou não os termos do que freqüentemente surgiu sob a forma de dicotomias e
oposições binárias, mais do que de níveis de análise. Uma percepção que encontra eco em outro
famoso teórico, Mauro Wolf:4 Daí resultou um conjunto de conhecimentos, métodos e pontos de vista
tão heterogêneos e discordantes que tornam não só difícil, mas também insensata qualquer tentativa
para se conseguir uma síntese satisfatória e exaustiva.Wolf, então, opta por renunciar às correntes de
pesquisa e expor apenas o que ele chama de tendências mais difundidas e consolidadas. E, embora o
título de seu livro seja Teorias da comunicação, muitos dos conceitos estudados estão incluídos nas
abordagens da Teoria do Jornalismo, como é o caso, por exemplo, do agendamento, do gatekeeper, e
do newsmaking, que está inserido em uma perspectiva de construção da realidade.
Na verdade, as dificuldades e discordâncias estão no cerne do embate político sobre o tema. Não só na luta sobre
definições e conceituações, mas na própria divisão entre os pesquisadores. Os teóricos da comunicação
perguntam: "Afinal, jornalismo não é comunicação?" Então, é preciso estudar a teoria da
comunicação. Mas, para algumas correntes de professores de jornalismo, esses estudos estão
ultrapassados e são irrelevantes para a formação dos jornalistas.
De minha parte, acredito que algumas abordagens da teoria da comunicação devam ser estudadas nos cursos de
graduação. Entretanto, um recorte específico nas teorias do jornalismo, conforme as sistematizações
propostas por professores como Nelson Traquina, Jorge Pedro Souza, Michael Kunczik, José Marques
de Melo e Nilson Lage (que serão abordadas ao longo deste livro) são imprescindíveis para a formação
dos futuros profissionais. E essa é mais uma razão para escrever o presente texto, além, é claro, da
conhecida carência de publicações sobre o tema. O que não acontece com as teorias da comunicação,
cuja bibliografia é bastante ampla e conta com autores brilhantes, como Muniz Sodré, Antonio
Hohlfeldt e Daniel Bougnoux, entre outros.
De forma sintética, a Teoria do Jornalismo ocupa-se de duas questões básicas: 1) Por que as notícias são como
são? 2) Quais são os efeitos que essas notícias geram? A primeira parte preocupa-se funda-
mentalmente com a produção jornalística, mas também envereda pelo estudo da circulação do produto,
a notícia. Esta, por sua vez, é resultado da interação histórica e da combinação de uma série de vetores:
pessoal, cultural, ideológico, social, tecnológico e midiático.
Já os efeitos podem ser divididos em afetivos, cognitivos e comportamentais, incidindo sobre pessoas,
sociedades, culturas e civilizações. Mas também influenciam a própria produção da notícia, em um
movimento retroativo de repercussão. Em suma, os diversos modelos de análise ocupam-se da
produção e/ou da recepção da informação jornalística.
Neste livro, procuro sistematizar as principais questões desses modelos. Mas também quero incluir outros
assuntos que considero pertinentes, como, por exemplo, as próprias técnicas de narração da notícia e
os aspectos semiológicos do discurso jornalístico. Além disso, vou enveredar, de forma tangencial, por
uma abordagem histórica, ética e epistemológica do jornalismo, bem como por discussões estilísticas,
instrumentais e de gênero. Minha proposta é fazer uma introdução pequena e simples, que conduza a
leituras mais aprofundadas. Nada mais, nada menos. Não pretendo esgotar assuntos ou ter a palavra
definitiva sobre nada. Tanto que, ao final de cada item, há indicações bibliográficas para recortes
específicos das questões.
A linguagem também é um pouco diferente daquela utilizada em meus livros anteriores. Para começar, escrevo
na primeira pessoa do singular, o que não é comum em um livro considerado acadêmico. Geralmente
as obras universitárias seguem um rigor estilístico que as torna muito pouco atraentes para o leitor. E
isso inclui, além da fatídica utilização da primeira pessoa do plural e da narrativa hermética, uma
infinidade de notas de rodapé e referências que desviam a leitura e interrompem o raciocínio. Para ser
sincero, os textos acadêmicos são chatos. Muito chatos. Então, por que não tentar simplificá-los? No
meu caso, como escrevo sobre teorias, cuja natureza é reducionista e complexa, a missão é muito
difícil. Há também o receio de passar por cima de algum procedimento científico ou de não citar
corretamente algum autor. Mesmo assim, vou correr o risco e procurar ser um pouco mais simples.
Todo livro é uma obra coletiva, pois dialoga com vários outros autores. Mesmo assim, escrever é e sempre será
um ato solitário. Não há companhia para a angústia da página em branco. Isso já é um clichê para os
escritores. Então, não entendo por que os círculos acadêmicos gostam do sujeito "nós" em suas
escrituras, mesmo compreendendo conceitos como intertextualidade e obra aberta, por exemplo. A
primeira pessoa do plural não me soa bem nos artigos teóricos. Parece artificial, fabricada e,
principalmente, confusa. Neste livro, o sujeito "nós" só aparece quando se refere à classe dos
jornalistas ou ao público em geral.
Minha opção pela primeira pessoa do singular também tem outra conseqüência: o uso de alguns exemplos
baseados em experiências pessoais. Não pretendo ser auto-referente. Essa é apenas mais uma tentativa
de simplificação, além de ter como objetivo explicitar minhas motivações ideológicas5 e métodos de
trabalho, o que considero imprescindível para ser honesto com o leitor.
Da mesma forma, serão utilizadas muitas histórias extraídas de jornais e revistas, além de quadros explicativos e
metáforas. Ao longo do texto, o leitor vai encontrar frases em negrito que resumem alguns conceitos.
Como já disse, ao final de cada item há indicações de leituras para o aprofundamento no referido tema.
Mesmo assim, deixei uma bibliografia comentada nas últimas páginas do livro. Ali estão relacionados
os autores que mais me influenciaram.
A divisão dos capítulos segue uma ordem metodológica própria. Primeiro, enveredo pelos conceitos e histórias
do jornalismo, abordando temas como a invenção da imprensa, a notícia, a reportagem, as fontes e a
ética, entre outros. Em seguida, meu assunto são as próprias teorias e críticas, organizadas segundo
minhas interpretações sobre os autores que li e também direcionadas a algumas novas abordagens,
como, por exemplo, a teoria dos fractais biográficos, que foi o tema de minha tese de doutorado. Por
último, relaciono algumas tendências e alternativas que me parecem pertinentes para o bom exercício
da profissão. Entre elas, a reportagem assistida por computador, um instrumento tecnológico
imprescindível para o jornalismo contemporâneo.
Para terminar esta introdução, um alerta: apesar de escrever na primeira pessoa do singular, acredito piamente na
idéia de construção coletiva do conhecimento. As teorias não pertencem a ninguém. São, no máximo,
sistematizadas por algum pesquisador. Ele pode até ter o direito de reivindicar a autoria, desde que
tenha consciência do percurso coletivo que o levou a ela. A grande armadilha para qualquer escritor
que tenta enveredar por uma abordagem teórica é a convicção de ser o dono da narrativa. Essa visão
transforma-o em um corpo estranho ao texto, um olhar externo, inverossímil, que o distancia do leitor.
A posse do discurso, como denuncia a própria etimologia, vem acompanhada de um sentimento de poder cuja
principal característica é limitar a obra, deixando-a presa a dogmas e conceitos absolutamente
questionáveis. Ajude-me a evitar essa armadilha, caro leitor. A narrativa em primeira pessoa é apenas
uma tentativa de simplificação, não um sentimento de posse. Este livro é seu e de todos os outros
autores que o influenciaram. Construa-o e reconstrua-o da maneira que achar melhor. Corte, recorte.
Invente, reinvente. Nesse ponto, o sujeito "nós" faz todo o sentido.
NOTAS1 Para informações completas da Universidade de Columbia sobre as opções de tópicos de disciplinas,
com os respectivos professores, acesse: http://www.jrn.columbia.edu/admissions/programs/courses/2
As discussões continuam. Aliás, o ideal é que nunca terminem, pois os currículos devem ser
constantemente reavaliados.3 Armand e Michele Mattelard, História das teorias da comunicação, São
Paulo, Loyola, 2000, p.10.4 Mauro Wolf, Teorias da comunicação, Lisboa, Presença, 2002, p. 13.5
Entendo ideologia como um dispositivo simbólico que integra um sistema de idéias e influencia
consciente ou inconscientemente as interpretações e análises"] [comunicação: jornalismo]
PEREIRA, Victor Hugo Adler. A musa carrancuda. R. J.: Fundação Getúlio Vargas, 1998, 220p.
[R$ 27] [investiga a influência que o poder ditatorial exerce sobre as artes, em particular no teatro]
PEREIRA FILHO, Francisco José Bicudo. Caros Amigos (1997 - 2001) e o resgate da imprensa
alternativa do Brasil: um outro jornalismo é possível. [dissertação de mestrado; orientador:
Alice Mitika Koshiyama]. São Paulo: ECA/USP, 2002, 188p. [Desenvolve e apresenta uma
primeira fotografia da revista "Caros Amigos", tendo como universo de análise as edições publicadas no
período de abril de 1997 a abril de 2001. Tirada sob determinado ângulo e condições, essa foto identifica
na publicação os elementos e características que nos permitem afirmar que se trata de uma nova proposta
e representante da imprensa alternativa e independente, que consagra ainda a perspectiva da prática de um
jornalismo interpretativo. Para responder às questões que são levantadas, a pesquisa concentra suas
avaliações e reflexões em alguns tópicos principais: o nascimento e a história da revista; as experiências e
vertentes que a inspiram; as trajetórias profissionais de seus principais protagonistas; sua estrutura de
funcionamento interno; suas pautas e os textos das reportagens; a contra-hegemonia que representa; as
entrevistas; a ética e o espírito de "Caros Amigos"; as relações com o leitor e com os anunciantes; seus
conflitos internos, dificuldades e problemas; sua proximidade com a pluralidade e a cidadania. A estrutura
deste estudo segue uma lógica bastante simples. Uma primeira vertente procura recuperar, reorganizar,
sistematizar e dialogar com algumas correntes teóricas de pensamento, que têm procurado estabelecer os
limites, conflitos, contradições e responsabilidades do jornalismo, quando colocado diante daquilo que se
convencionou chamar de "crise dos paradigmas". É nessa etapa que estabelecemos os referenciais
conceituais e teóricos do trabalho. A outra vertente tem como objetivo principal ouvir os protagonistas e
críticos da revista, numa dinâmica que se aproxima da história oral e que acredita nas entrevistas e
depoimentos como forma de registro do presente e da memória. É nessa etapa que se promove o encontro
mais intenso com o resgate da alma humana - e os diversos personagens nos contam e nos narram como
foi o processo de construção e elaboração de "Caros Amigos", destacando ainda as críticas e falhas da
publicação. Dessa maneira, a dissertação permite conhecer o mundo de "Caros Amigos", uma publicação
que combate a "mídia monodiscursiva". Interferência do jornalismo com sentido público em uma mídia
cada vez mais mercantilista, como ressalta Muniz Sodré, a revista nos manda a seguinte mensagem,
escrita agora em letras garrafais: UM OUTRO JORNALISMO É POSSÍVEL] [história oral]
[comunicação: jornalismo]
PERISSINOTTO, Renato M. Classes dominantes e hegemonia na república velha. Campinas:
Ed. Unicamp, 1994, 252p. [R$ 31,50] [Tem como objeto de estudo as classes dominantes na
economia agroexportadora durante o período republicano brasileiro]
PERROT, Michelle. As mulheres ou os silêncios da história. Bauru/SP: Edusc, 2005, 520p. (Col.
História) [reúne artigos diversos sobre a condição feminina na história. Desvendam-se tanto a engendrada estrutura
sociocultural, resistente ao tempo, que submete e mantém as mulheres em silêncio, quanto o movimento feminino de saída da vida
unicamente privada para as esferas públicas e uma maior atuação na sociedade] [R$ 65] [história geral] [sociologia:
feminismo]
PESSANHA, Rodolfo Gomes. Irracionalismo: dos Estados Unidos à Globalização.
PICARD, Jean-François. La Fondation Rockefeller et la recherche médicale. Paris: Presses
Universitaires de France, 1999, 256p. (Col. Science, histoire et société) [c/ bibl.] [La philanthropie
scientifique est une invention américaine du début du siècle lorsque, grâce à des initiatives privées, la recherche put
se développer. Des fondations ont été créées pour favoriser l'installation d'universités modernes. Les Rockefeller se
sont surtout intéressés aux problèmes de santé humaine, en ouvrant à New York, en 1906, un institut pour la
recherche médicale sur le modèle de l'Institut Pasteur. La Fondation est créée en 1913, pour développer un
enseignement médical moderne. Puis son action a contribué au développement d'une nouvelle discipline : la biologie
moléculaire. Après la Seconde Guerre mondiale, la Fondation est l'acteur principal de la naissance d'une "
biomédecine " non seulement aux États-Unis mais aussi dans de nombreux pays dont la France] [22,50 euros]
[Fundação Rockefeller]
PIGNARRE, Philippe. O que é o medicamento?: um objeto estranho entre ciência, mercado e
sociedade. trad. por Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 152p. [Recorrendo à antropologia e à
sociologia para dissecar a história do medicamento em nossa sociedade, o autor examina seu objeto dos pontos de
vista científico, social e comercial] [farmácia 615] [indústria farmacêutica: história]
PIMENTA, Selma Garrido e ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos. Docência no ensino
superior, vol. I. São Paulo: Cortez, 2002, 280p. [USFb 378.147//P697d] [educação: ensino superior]
PINTO, Maria Inez Machado Borges. Cotidiano e sobrevivência: a vida do trabalhador na cidade
de São Paulo: 1890-1914. [tese de doutorado; orientadora profª drª Maria Odila Leite da Silva
Dias] São Paulo: Departamento de História/FFLCH/USP, 1985, 303p. [c/ bibl.] [história do Brasil:
São Paulo] [sociologia]
PINSKY, Carla Bassanezi (org.) et alii. Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2005, 304p. [é
indicado tanto para quem já coloca quanto para quem pensa em colocar as “mãos na massa”, penetrar em arquivos, ouvir
depoimentos, manusear documentos, escarafunchar vestígios da cultura material ou simbólica, decifrar impressos ou audiovisuais
em busca das experiências de nossos antepassados. Ao abordar os “usos e abusos das fontes”, os métodos e as técnicas utilizados
pelos pesquisadores em seu contato com vestígios e testemunhos do passado humano, este livro, escrito por especialistas
experientes, dialoga diretamente com historiadores e aspirantes no contexto da realidade brasileira] [R$ 43] [história:
metodologia]
PIZA, Daniel. Perfis e entrevistas: escritores, artistas, cientistas. São Paulo: Contexto, 2004,
160p. [Os perfis que o leitor encontrará neste livro nada têm a ver com as tão comuns e superficiais entrevistas com
"celebridades", em que perguntas inócuas recebem respostas vazias. Aqui, escritores, artistas e cientistas revelam
aspectos pouco conhecidos de seus trabalhos e personalidades, em uma conversa substancial, conduzido por Daniel
Piza. Num exercício de criatividade e conhecimento do assunto, o autor "dialoga", inclusive, com Oscar Wilde e
Fernando Pessoa, incluindo seus heterônimos. Para professores de comunicação, estudantes e jornalistas, este livro
representa um guia valioso que demonstra como aplicar a técnica de entrevista, com inteligência, perspicácia e bom
humor. Para o público em geral, é uma leitura rica e muito agradável] [R$ 29,90] [comunicação]
PLIMPTON, George. Escritoras e a arte da escrita. trad. por Maria Ignez Duque Estrada. Rio de
Janeiro: Gryphus, 2001, 360p. [R$ 55] [jornalismo: entrevista]
PONTES, Heloísa André. Retratos do Brasil: um estudo dos editores, das editoras e das coleções
"Brasiliana", nas décadas de 30, 40 e 50, no Brasil. S. P.: Instituto de Estudos, Economicos,
Sociais e Políticos de São Paulo (Idesp), 1988 (Col. História das ciências sociais, 7)
PRADO, Antonio de Almeida. Escolas de ontem e de hoje: reminiscências e evocações. São
Paulo: Anhembi, 1961
QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. "Cientistas sociais e autoconhecimento da cultura brasileira
através do tempo" in Cadernos do CERU. São Paulo: (13): setembro 1980 [sociologia: cultura]
RABELO, Francisco Chagas Evangelista. O programa fonte em sociologia das ciências: estudo
de caso. CAPH 2537
RANGEL, Godofredo. Vida ociosa. pref. por Autran Dourado. Rio de Janeiro: Casa da
Palavra/Casa de Rui Barbosa, 134p. [Cenas da vida mineira observadas por um advogado em retorno ao
campo. Reedição da mais importante obra do escritor, descoberta nos anos 1920 por Monteiro Lobato] [R$ 22]
[literatura brasileira: romance]
REIS, José Carlos. As identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. R. J.: FGV, 1999, 280p. [R$
24] [Florestan, Capistrano, Gilberto Freyre, Caio Prado Varnhagen, Sérgio Buarque de Hollanda]
REIS, José Carlos. História e teoria: historicismo, modernidade, temporalidade e verdade. Rio de
Janeiro: FGV, 2003, 248p. [Reúne seis ensaios sobre a teoria da história contemporânea. Reis dedica-se a
profunda viagem através de temas como: relação entre pesquisa histórica e teoria, fragmentação em contraposição a
totalidade, interdisciplinaridade, racionalismo e anti-racionalismo, modernidade e pós-modernidade, fim de uma
história estrutural e global, natureza e bases do conhecimento histórico, as diferentes abordagens da verdade histórica,
cognição e conceito de tempo histórico. O autor reconstrói e integra o leitor à história do pensamento histórico
Ocidental. Reis produz uma instigante reflexão sobre o esforço de unificação da identidade cultural do Ocidente, que
procura integrar-se após sofrer sucessivas fraturas. O livro de Reis chama a atenção dos historiadores para a
necessidade da reflexão teórica. As reflexões teóricas que apresenta buscam estimular a pesquisa empírica,
inspirando-lhe problemáticas e caminhos metodológicos, orientando as opções e decisões de critério e valor. História
& Teoria não são termos separáveis, em oposição ou excludentes. Embora pareçam assimétricos, são associados,
estão ligados implícita e profundamente. É infrutífero o desdém de historiadores pela discussão teórica, bem como a
discussão teórica sem apoios documentais. Pode-se priorizar uma ou outra, mas não é possível desvincular uma coisa
da outra. Pode um historiador não ter idéias?Este livro tem o objetivo de estimular a pesquisa empírica, inspirando
problemáticas e caminhos metodológicos, orientando as opções e decisões de critério e valor. Ele renova, estimula e
transmite cultura. Sumário: História da história: civilização ocidental e sentido histórico. Da história global à história
em migalhas: o que se ganha, o que se perde? A especificidade lógica da história. História e verdade: posições. O
conceito de tempo histórico em Ricoeur, Koselleck e nos Annales: uma articulação possível. Dilthey e o historicismo,
a redescoberta da história] [R$ 37] [história: teoria]
REIS FILHO, Daniel Aarão. Intelectuais, história e política: séculos XIX e XX. R. J.: 7 Letras,
2001, 290p. [R$ 29]
RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da Educação brasileira: a organização escolar. São
Paulo: Cortez & Moraes, 1978, 140p. (Col. Educação universitária) [c/ bibl.] [R$ 6 no Messias]
[educação: história]
RIBEIRO, Renato Janine; COSTA, Jurandir Freire; CARVALHO, José Murilo de e MATTA,
Roberto Da. Quatro autores em busca do Brasil. entrevistas a José Geraldo Couto. R. J.:
Rocco, 2000, 128p. [R$ 18]
RINGER, Fritz K. O declínio dos mandarins alemães. trad. de Dinah de Abreu Azevedo. S. P.:
Edusp, 2001, 440p. [R$ 52] [resultado do estudo de uma coletânea de discursos pronunciados em
universidades durante o período de Weimar e de uma lista de não cientistas que foram docentes de
Artes e Ciências na Alemanha entre 1913 e 1933. Mostra como a influência da elite acadêmica na
sociedade alemã moderna criou um referencial sobre a história intelectual do país]
RITZKAT, Marly Gonçalves Bicalho. Uma estrangeira dentro de casa: o cotidiano sob o olhar
de Ina von Binzer. [dissertação de mestrado; orientadora: Marina Maluf]. S. P.: Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), 1997, 198p. [c/ bibl.] [história do Brasil: São Paulo]
[elites]
ROCKEFELLER, Nelson Aldrichi (1908 - 1979). The Rockefeller report on the Americas: the
official report of a U. S. presidential mission for the western hemisphere. introd. por Tad
Szulc. Chicago: Quadrangle, 1968, 154p. ilus. (Col. Quadrangle paperback, 214) [IFCH
320.973//R59r] [Fundação Rockefeller] [sociologia]
ROCHA, Heloísa Helena Pimenta. A higienização dos costumes: educação escolar e saúde no
projeto do Instituto de Hygiene de São Paulo (1918-1925). [tese de doutorado; orientador:
Marta Maria Chagas de Carvalho]. S. P.: Faculdade de Educação/USP, 2001, 354p. [analisa as
estratégias de higienização da população, elaborada pelos médicos-higienistas e sanitaristas paulistas,
nas décadas iniciais do século XX, detendo-se, mais especificamente, sobre os dispositivos e práticas
que configuraram o modelo de educação sanitária adotado pela Reforma do Serviço Sanitário de 1925.
Para tanto, examina a atuação do Instituto de Hygiene de S. Paulo, criado com base em um acordo de
cooperação entre o Governo do Estado e a Junta Internacional de Saúde da Fundação Rockefeller, em
1918, dando destaque às suas iniciativas no campo da educação escolar. Considerada enquanto
sinônimo de aquisição de hábitos, a educação sanitária foi chamada a assumir, no âmbito da política
sanitária da segunda metade da década de 1920, um papel central, atuando, por um lado, pelo combate
aos modos de viver e se comportar da maioria da população e, por outro, pela busca de imposição do
único modo de vida considerado como válido: o prescrito pelo cânones da Higiene. Nos dispositivos e
práticas que se voltaram para a conformação do corpo e da alma das crianças da escola primária à
racionalidade higiênica, pode-se ler as marcas de um amplo projeto de higienização dos costumes, que
tinha na população pobre o seu principal alvo] [história do Brasil: São Paulo] [educação: história]
[Fundação Rockefeller]
RODÓ, José Enrique. Ariel. Campinas: Ed. Unicamp, 1991, 116p. [R$ 7,50] [Foi publicado pela
primeira vez em 1900. É um ensaio inteligente e provocativo que defende a tese de que as nações
latino-americanas podem se beneficiar melhor das contribuições européias do que das norte-
americanas]
ROGEIRO, Nuno. O inimigo público: Carl Schmitt, Bin Laden e o terrorismo pós-moderno.
Lisboa: Gradiva, 2003, 232p. (Col. Trajectos portugueses, 58) [13,50 euros] [Reflectindo sobre
os conceitos de inimigo público, de criminalização do inimigo e de transformação do conflito
em guerra total – introduzidos por Carl Schmitt –, e baseando-se numa importante
bibliografia, em dados e informações novas, e em investigações em curso, Nuno Rogeiro
procura debruçar-se sobre a realidade do terrorismo apocalíptico, mais de um ano depois do
11 de Setembro. Estuda detalhadamente as raízes e influências, as teses sobre a origem do
nome, o programa e o objectivo, os meios, a implantação internacional e a estrutura da «Al
Qaeda», reflectindo sobre os próximos capítulos de uma telenovela que continua a abalar o
mundo] [terrorismo] [política]
ROSSUN, Walter Van. Jean-Paul Sartre & Simone de Beauvoir: a arte da excepcional busca da
felicidade. Rio de Janeiro: Gryphus, 1999, 142p. ilus. [R$ 40] [filosofia: França: biografia]
ROUCHOU, Joëlle. Samuel: duas vozes de Wainer. Rio de Janeiro: UniverCidade Editora, 2004,
210p. [R$ 27] [comunicação: jornalismo] [história do Brasil: República]
SÁBBER, Marina Medina. Jornalismo, sangue que corre nas veias. Campo Grande: Ed. da
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), 2003, 130p. ilus. [USFb 070.1//S118j] [comunicação:
jornalismo]
SANDRONI, Paulo. Traduzindo o economês: para entender a economia brasileira na época da
globalização. São Paulo: Best Seller, 2000, 246p. [R$ 29] [economia]
SANTOS, Mariza Veloso Motta e MADEIRA, Maria Angélica. Leituras brasileiras: itinerários
no pensamento social e na literatura. apres. de Luiz Felipe Lampreia. pref. de Sérgio Paulo
Rouanet. S. P./R. J.: Paz e Terra, 1999, 222p. ilus. [c/ bibl.] [USF 37.015.319//V555L]
SAROLDI, Luiz Carlos e MOREIRA, Sônia Virgínia. Rádio Nacional: o Brasil em sintonia. Rio
de Janeiro: Funarte, 1984 [comunicação: rádio]
SCHILLER, Herbert. O império norte-americano das comunicações. Petrópolis: Vozes, 1976
[comunicação]
SCHMIDT, Benito Bisso (org.) et alii. O biográfico: perspectivas interdisciplinares. Santa Cruz
do Sul/RS: Edunisc, 2000
SCHOULTZ, Lars. Estados Unidos: poder e submissão. trad. por Raul Fiker. Bauru/SP: Edusc,
2001, 512p. (Col. Ciências sociais) [R$ 39] [a concepção extremamente negativa que os norte-
americanos têm dos latino-americanos é aqui estudada em suas causas históricas mais profundas]
[sociologia]
SCHPUN, Mônica Raisa. Beleza em jogo: cultura física e comportamento em São Paulo nos
anos 20. S. P.: Senac São Paulo, 2001, 164p. ilus. [R$ 25] [O livro revela como a urbanização de São
Paulo exigiu uma nova cultura corporal de homens e mulheres. Ao analisar o esporte e o lazer da sociedade
paulistana dos anos 20, a autora discute os paradigmas masculinos e femininos de grande atualiadade. Se para os
homens, no processo de socialização, relevavam-se características identificadas com a competitividade, às mulheres
eram preceituados valores de leveza e graça. ã desigualdade sexual acrescentava-se a social, analisadas pela autora,
com sensibilidade e rigor, em textos de jornais, revistas e romances da época. A autora Mônica Raisa Schpun, fez
História na Universidade de São Paulo e doutorado na Universidade de Paris VII, publicou Les années folles à São
Paulo: hommes et femmes au temps de l'explosion urbaine, 1920-1929e organizou a coletânea Gênero sem
fronteiras: oito olhares sobre mulheres e relações de gênero (Florianópolis, Editora Mulheres, 1997) Atualmente
desenvolve programa de pós-doutorado no Centro di studio e RIcerca Donne e Differenze di Genere da Universidade
de Milão]
SCHPUN, Mônica Raisa. Les années folles à São Paulo: hommes et femmes au temps de
l'explosion urbaine. pref. por Michelle Perrot. Paris: L'Harmattan, 264p. (Col. Recherches et
documents Amériques Latines) [150 francos] [história do Brasil: São Paulo]
SERENY, Guita. Gritos não ouvidos: a história de Mary Bell ou porque as crianças matam. Belo
Horizonte: Autêntica, 2002, 424p. [R$ 37] [O que leva uma criança a matar outra criança? Em
1968, com a idade de onze anos, Mary Bell foi julgada e condenada por homicídio culposo
após a morte de dois pequenos garotos em Newcastle upon Tyne. (A amiga e vizinha dela,
Norma Bell, de treze anos, que não tinha nenhum parentesco com ela, foi absolvida.) Gitta
Sereny compareceu ao julgamento e passou os dois anos seguintes pesquisando e
escrevendo o que se tornou um estudo clássico, The Case of Mary Bell. Ao longo dos anos,
contudo, ela veio a notar que, se queremos entender as pressões que fazem com que uma
criança cometa crimes graves, somente essas crianças, quando adultas, podem nos contar.
Vinte e sete anos depois de sua condenação à prisão perpétua, após a morte de sua mãe,
Mary Bell concordou em conversar sobre sua angustiante infância, seus dois terríveis atos
cometidos no espaço de nove semanas, seu julgamento público e seus doze anos de
detenção - sete dos quais, a partir de quando ela tinha dezesseis anos, em uma prisão
feminina de segurança máxima. Nada do que ela disse em cinco meses de intensas
conversas com Gitta Sereny pretendeu ou pode ser tomado como uma desculpa para seus
crimes: ela mesma rejeita qualquer mitigação. Mas a história de sua vida força o leitor a
ponderar a responsabilidade em relação a crianças em ponto de ruptura com a sociedade.
Sua história desafia nossa boa vontade em comprometer-nos com a prevenção de atos
violentos tais quais os cometidos por Mary. É um chamado para revermos nosso sistema de
justiça e de punição tal qual ele é aplicado aos mais necessitados dentre nós - nossas
crianças sob risco. Gritos não ouvidos é um tour de force brilhante, meticulosamente unindo
parte a parte da vida terrivelmente danificada de Mary Bell, quem somente, quando adulta e
quando ela mesma se tornou uma mãe cuidadosa, passou a dar-se conta da relevância moral
de seus crimes. Mas não se trata de uma tragédia isolada. Há milhares de crianças em
prisões na Europa, nos Estados Unidos e de tdo o mundo. E, na Grã-Bretanha, onde a justiça
punitiva para crianças é mais formalizada, casos recentes, como o assassinato de James
Bulger, demonstram a urgência por nossa atenção, nossa compaixão e nossa ação] [biografia]
SETTON, Maria da Graça Jacinto. Rotary Clubs: clubs de serviços ou clubs de capital social e
capital simbólico. CAPH 3380
SEVERINO, Antônio Joaquim. Educação, sujeito e história. São Paulo: Olho d'Água, 176p. [Sem
dúvida, cabe-nos reconhecer os gregos como legítimos fundadores da cultura ocidental. Nos
seus mitos, nas suas concepções filosóficas ou na sua arte, como que prefiguraram a história
futura da civilização do Ocidente, pré-significando-a na temporalidade e esboçando roteiros
para nosso futuro. A escultura Vitória de Samotrácia, que figura na capa da presente obra,
representa o ímpeto civilizatório construtor da história humana que cabe aos homens, como
sujeitos responsáveis por essa história, manter sempre aceso e atuante em busca de novas
conquistas.Ainda que a um alto custo, após registrar as vitórias e os fracassos anteriores, é
preciso continuar velejando para frente, asa ao vento, para alcançar novos objetivos que se
traduzam em mais humanização. Seja esta mais uma metáfora que nos emprestam os
gregos para aplicar à educação: transforme-se ela, nas mãos dos educadores, na mediação
do conhecimento em sua tarefa de explicitar sentidos para nortear uma prática histórica,
efetivamente emancipadora] [R$ 19] [educação: filosofia]
SHELDRAKE, Rupert. Sete experimentos que podem mudar o mundo. S. P.: Cultrix, 208p. [Em
Sete experimentos que podem mudar o mundo, o famoso biólogo Rupert Sheldrake volta a atenção para as perguntas
que a ciência tradicionalmente ignora. Como seu animal de estimação sabe que você está a caminho de casa? Como
os pombos sabem o caminho de volta para casa? As pessoas podem realmente sentir um membro que foi amputado
ou perceber quando alguém as observa pelas costas? Dentro do verdadeiro espírito da ciência, Sheldrake concorda em
estudar fenômenos que outros desdenham, recusando-se a permitir que o dogmatismo intelectual desencoraje essa
pesquisa. Neste livro instigante e inteligente, ele apresenta sete experimentos simples e eficazes que ajudam o leitor
curioso e o cético a acompanhá-lo em sua jornada de descoberta. Sheldrake não oferece um saber preconcebido ou
respostas fáceis, mas um convite para explorar o desconhecido, criar uma nova ciência e, talvez, mudar o mundo]
[ciência]
SILVA, Kalina Vanderlei e SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. São
Paulo: Contexto, 2005, 440p. [defendem um conhecimento histórico compreensível e socialmente relevante. Para isso,
fazem um cuidadoso mapeamento dos principais conceitos históricos que permeiam nosso dia-a-dia e introduzem o leitor em
importantes discussões teóricas, sem se perderem, contudo, em um vocabulário excessivamente técnico. Os conceitos selecionados,
abordados de forma dinâmica e de acordo com sua natureza, dividem-se em três tipos: primeiro, os conceitos históricos stritu senso,
ou seja, aquelas noções que só podem ser utilizadas para períodos e sociedades particulares. Em segundo lugar, conceitos mais
abrangentes, muitas vezes denominados categorias de análise, que podem ser utilizados para diferentes períodos históricos. E, por
último, conceitos que funcionam como ferramentas para o trabalho do historiador, como Historiografia, Interdisciplinaridade e
Teoria. Os verbetes estão apresentados em ordem alfabética para facilitar a leitura. Há também uma lista de livros para
aprofundamento que acompanha cada conceito. Os temas abordados, sempre que possível, estão vinculados à realidade brasileira e
latino-americana. Além disso, a obra relaciona o saber histórico com a prática em sala de aula. Obra indispensável para compor a
biblioteca básica tanto de estudantes e professores quanto de historiadores, sociólogos, filósofos e estudiosos das ciências humanas]
[R$ 55] [história: metodologia]
SILVA, Paulo Napoleão Nogueira da. Pedro I: o português brasileiro. Rio de Janeiro: Gryphus,
1997, 304p. ilus. [R$ 52] [história do Brasil: Império: biografia]
SIMÕES, Inimá. Roteiro da intolerância: a censura cinematográfica. S. P.: Ed. SENAC/Terceiro
Nome, 1999, 264p. [resenha n' O E. S. P. de 30.maio.99] [comunicação: cinema]
SOARES, Álvaro Teixeira. Das origens do panamericanismo à União Panamericana. R. J.:
Imprensa Nacional, 1940
SOARES, Luiz Carlos (org.) et alii. Da revolução científica à Big (business) science. Niterói: Ed.
UFF, 2001, 156p. [A História Social da Ciência e da Tecnologia constituiu uma perspectiva de análise, um
espaço aberto para a discussão e a pesquisa de atividades, conhecimentos e questões que há muito deixaram de ser
meramente individuais e intelectuais. Livro importante para a reflexão sobre a gênese e desenvolvimento do mundo
em que vivemos] [R$ 30] [ciência]
SOARES, Mariza de Carvalho e FERREIRA, Jorge. A História vai ao Cinema. Rio de
Janeiro/São Paulo: Record, 2001, 272p. [Minha geração é "cinemeira", como dizia minha avó; como Lenin,
acho que o cinema foi a arte do século XX, e os filmes agora não são mais vistos somente no delicioso escurinho do
cinema, mas também na televisão ou vídeo. Os intelectuais, mesmo aqueles mais isolados em sua torre de marfin,
apreciam cinema. "Papos-cabeça", tentando entender e/ou mudar o mundo ou o país (ou mesmo a nós mesmos, o que
é tão difícil quanto o resto), se deram muitas vezes a partir de discussões sobre filmes que nos toca(va)m mais
profundamente. E ver o filme como recurso didático vem do velho Jônatas Serrano no começo do século. Assim esta
coletânea tem papel importante e útil, e surpreende-me que esta idéia - com filmes nacionais com sucesso de público
e crítica - não tenha surgido antes. A seleção dos filmes e comentadores (especialistas nos temas e objetos) é feliz por
cobrir temáticas fundamentais. Nas análises dos "filmes de autor", debruçados sobre o povo e história do Brasil, em
diversos tempos e espaços, surgem nossas grandes questões: a questão democrática e a nacional, a desigualdade
social, nossa identidade cultural, as chamadas "minorias" (mulheres, negros, trabalhadores...), como se pensar o
indivíduo na história etc. Cinema, literatura, história tratam de estórias de estórias de formas cada vez mais próximas.
Numa diversidade do caleidoscópio, a história - cada vez menos uma régua de medir, com seu relato linear - me
parece progressivamente mais fascinante: não é um passado único, morto, mas diferentes representações que, através
de documentos do passado, são passíveis de construção... (trecho da contra-capa com introdução da professora,
doutora de história da Universidade de Campinas, Vavy Pacheco Borges)] [R$ 32] [comunicação: cinema]
SODRÉ, Nélson Werneck. A ideologia do colonialismo: seus reflexos no pensamento brasileiro.
R. J.: Civilização Brasileira, 1984 [Euclides, Alencar, Oliveira Viana etc.]
SODRÉ, Nélson Werneck. A verdade sobre o ISEB. R. J.: Avenir (Col. Depoimentos)
SODRÉ DE ARAÚJO CABRAL, Muniz. Claros e escuros: identidade, povo e mídia no Brasil.
2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2000, 272p. (Col. Identidade brasileira) [c/ bibl.] [USFb 639.981//S663c]
[comunicação]
SOLLER, Maria Angélica e MATOS, Maria Izilda S. O imaginário em debate: a imagem da
mulher, a arte de Lupicínio Rodrigues e de Lazar Segall e a aura de Copacabana dentro de
uma ótica histórica. São Paulo: Olho d'Água, 104p. [O tema do Imaginário e História unifica diferentes
abordagens feitas no presente livro, possibilitando o encontro da história do imaginário com o das mulheres, da
música, da pintura e da boêmia.A História aqui produzida se localiza no quadro de preocupações com a
contemporaneidade e, nesse sentido, desvenda segredos encobertos por evidências inexploradas. Nesse sentido, não é
fruto de uma descrença no presente, muito pelo contrário. Na trilha do indícios e sinais históricos, os autores
conseguem recuperar um mosaico de referências, recobrando para o quadro contemporâneo da historiografia e
tessitura de interpretações plenas e significado] [R$ 12] [arte] [sociologia] [música popular brasileira]
SONITH, Thomas Lynn. Brasil: povo e instituição. R. J.: USAID, 1967 [FE 301(81)//S662b]
[panamericanismo]
SOUSA, Marquilandes Borges de. Semear aos quatro ventos: o uso do rádio pela propaganda
política dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra: os casos do Brasil e do México.
[dissertação de mestrado; orientadora: Maria Lígia Coelho Prado]. São Paulo:
PROLAM/Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH)/Universidade de São
Paulo (USP), 2002 [c/ bibl.] [Esta disertación tiene como objetivo presentar la propaganda
política norteamericana desarrollada durante la Segunda Guerra Mundial, que tenha como
área de divulgación a los países latinoamericanos. Para eso, estudiamos el papel ejercido por
una agencia de esfuerzo para la guerra creada por el gobierno de Franklin Delano Roosevelt,
en 1940, e que, un año después, recibió el nombre de Office of the Coordinator of Inter-
American Affairs (OCIAA). Este organismo, comandado por uno de los principales
incentivadores de su establecimiento, Nelson Rockefeller, tenía la función de coordinar todos
los proyectos norteamericanos destinados a los vecinos latinoamericanos. De esa manera,
sua actuación pudo ser considerada el principal momento de la política de "buenos vecinos",
propuesta originalmente por Roosevelt al asumir la presidencia de los EUA, en 1933. El
OCIAA reunía distintos sectores, pero esta disertación estudia solamente la División de Radio.
De esta manera, intentamos presertar el papel de la radiofusión sonora en el programa de
propaganda política desarrollado por los Estados Unidos, durante la guerra. Aunque
hablemos de la atuación de esta división en América Latina en general, dos países recibem
más detalles: Brasil y México. De esta forma, el estudio intenta identificar, en el bloque de
países que componen la América Latina, como los Estados Unidos trataron las
especificidades brasileñas y mexicanas] [história] [Fundação Rockefeller]
SOUZA, Maria Inez Salgado de. Estudo sobre o pensamento educacional das elites no Brasil.
[dissertação de mestrado]. R. J.: Fundação Getulio Vargas, 1978 [PUC Dm 370.9//S729ea]
[educação] [elites]
SOUZA, Maria Inez Salgado de. Os empresários e a Educação: o IPES e a política educacional
pós 1964. Petrópolis: Vozes, 1981, 256p. [R$ 8 no Messias] [educação]
SOUZA, Sonia Maria Ribeiro de. Elite, circulação de elites e educação: um enfoque destes temas
na obra de Júlio de Mesquita Filho e Fernando de Azevedo. [dissertação de mestrado:
orientador: Nicolas Boer]. S. P.: Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, 1983,
135p. [PUC Dm 370.9//S729eb] [educação: história] [história do Brasil: São Paulo]
STAROBINAS, Lilian. O caleidoscópio da modernização: discutindo a atuação de Monteiro
Lobato. [dissertação de mestrado; orientador: José Carlos Sebe Bom Meihy]. S. P.: Depto.
História/F. F. L. C . H./U. S. P., 1992 [história do Brasil: República: biografia]
SÜSSEKIND, Flora. Cinematógrafo de letras: literatura, técnica e modernização do Brasil. São
Paulo: Companhia das Letras, 1987, 192p. [c/ bibl.] [analisa as relações entre o período literário
imediatamente anterior ao modernismo e o novo horizonte técnico que então se configurava no país. Trata-se aqui,
neste livro interessantíssimo, de tentar captar o que há de específico na literatura daquele período a partir de seu
fascínio - que, como sempre, tem a sua contraparte de rabugice - pela técnica, fascínio que se manifesta não apenas
no nível temático, mas também na própria maneira de se conceber o texto ] [R$ 36] [His. 869.4//S964c] [literatura
brasileira: crítica]
SUTTI, Paulo . O reclame: a transição da reprodutibilidade persuasiva. [dissertação de mestrado].
S. P.: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), 1996, 197p. [PUC Dm 900//S967r]
[através do estudo da revista Cigarra, pretendeu incursionar no imaginário da elite paulistana e de seus
referenciais culturais] [comunicação: publicidade e propaganda] [elites]
WASHINGTON, Peter. O babuíno de Madame Blavatsky. R. J./S. P.: Record, 2002, 462p. [R$ 57]
[Antes da virada do século, a renegada aristocrata russa Helena Petrovna Blavatsky,
conhecida simplesmente como Madame Blavatsky, aportou na América com uma nova
teoria: o homem não descendia do macaco, mas sim de seres elevados espiritualmente. Em
O BABUÍNO DE MADAME BLAVATSKY, Peter Washington conta a história desta excêntrica
mulher e faz um estudo bem-humorado dos ideais religiosos, através dos anos até os dias de
hoje. Washington consegue capturar a essência de Madame Blavatsky, que plantou a
semente da Teosofia e, junto com Henry Steel Olcott, fundou a Sociedade Teosófica,
catalisando o surgimento de uma série de congregações religioso-filosóficas por toda
América, Inglaterra e Europa. Com competência, ele mostra que a ''nova moda'' logo
influenciaria gurus e nomes famosos do meio literário, como Oscar Wilde, Yeats e Shaw,
transformando-se em uma verdadeira febre intelectual. O autor também aborda, em O
BABUÍNO DE MADAME BLAVATSKY, a dificuldade de Olcott e Blavatsky em se aterem aos
ideais teosóficos. Narrado em terceira pessoa, o livro é mais que uma história divertida e
bem escrita sobre o nascimento de uma idéia. É uma parábola sobre o progresso de uma
religião - desde a pureza do conceito até a criação de todo seu cerimonial. Washington
aproveita para traçar, ainda, a ascensão e queda dos pensadores ocidentais, que buscaram
no oriente uma nova forma de ver a vida. Tudo isso baseado em Madame Blavatsky. Peter
Washington disseca, com precisão cirúrgica e habilidade literária, a vida de Blavatsky. A
mulher pintada por Washington é cheia de nuances e extremamente convincente. O autor
consegue ver o quão destemperada esta era, tanto na vida pessoal, como nas finanças. E é
extremamente competente ao deixar transparecer isso tudo aos leitores. Peter Washington é
editor-geral da Everyman Library e autor de vários livros, entre eles Fraud: Literary and the
End of English. "Se Evelyn Waugh, Aldous Huxley, John Cleese e Barbara Cartland ficassem
todos alucinados com seis tabletes de mescalina, depois colaborassem numa improvisação
conjunta de criatividade, talvez não tivessem produzido uma história como esta." — New
Statesman and Society "Nos fala imensamente sobre a natureza humana e o impulso
religioso." - Sunday Telegraph "Um livro maravilhosamente engajado e útil." - Washington
Post Book World] [religião: biografia]
WIONCZEK, Miguel S. A integração latino-americana e a política econômica dos Estados
Unidos. R. J.: Paz e Terra, 1969
WRZOS, Conrad. Juscelino Kubitschek, Estados Unidos, Europa. Rio de Janeiro: José Olympio,
1960 [História do Brasil: República]
XAVIER, Maria do Carmo (org.) et alii. Manifesto dos pioneiros da educação: um legado
educacional em debate. pref. por José G. Gondra. Rio de Janeiro/Belo Horizonte:
FGV/Faculdade de Ciências Humanas (FCH)/FUMEC/Editora Universitária São Francisco
(apoio), 2004, ?p. [USFi 371.4//X21m] [et alii: XAVIER, Maria do Carmo, FARIA FILHO,
Luciano Mendes de, GONÇALVES, Irlen Antônio; PEIXOTO, Ana Maria Casasanta e
LOPES, Ana Amélia Borges M. "Apresentação" pp. 7-16; GONDRA, José Gonçalves.
"Prefácio: A tradição de se manifestar" pp. 17-20; XAVIER, Libânia Nacif. "O Manifesto dos
pioneiros da Educação Nova como divisor de águas na história da educação brasileira" pp. 21-
38 [c/ bibl.]; NUNES, Clarice. "Às margens do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova" pp.
39-66 [c/ bibl.]; VEIGA, Cynthia Greive. "Manifesto dos Pioneiros de 1932: o direito biológico
à educação e a invenção de uma nova hierarquia social" pp. 67-88 [c/ bibl.]; VIDAL, Diana
Gonçalves e RODRIGUES, Rosane Nunes. "A casa, a escola ou o trabalho: o Manifesto e a
profissionalização feminina no Rio de Janeiro: 1920 - 30" pp. 89-112 [c/ bibl.]; CURY, Carlos
Roberto jamil. "Um olhar sobre o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de 1932" pp.
113-129 [c/ bibl.]; ARAÚJO, Marta Maria de. "A educação tradicional e a educação nova no
Manifesto dos Pioneiros (1932)" pp. 131-146 [c/ bibl.]; CARVALHO, Maria Marta Chagas de.
"O Manifesto e a Liga Internacional pela Educação Nova" pp. 147-181 [c/ bibl.]; SAVIANI,
Demerval. "Setenta anos do Manifesto e 20 anos de Escola e democracia: balanço de uma
polêmica" pp. 183-204 [c/ bibl.]; FREITAS, Marcos Cezar de. "Pensamento republicano e
reconstrução social no(s) Manifesto(s): formas e falas" pp. 205-219 [c/ bibl.]; WARDE, Mirian
Jorge. "Legado e legatários: questões sobre o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova" pp.
221-240 [c/ bibl.]; CUNHA, Marcus Vinicius da e TOTTI, Marcelo Augusto. "Do Manifesto
dos Pioneiros à sociologia educacional: ciência social e democracia na educação brasileira"
pp. 257-270 [c/ bibl.]; PEIXOTO, Ana Maria Casasanta. "A reação de Minas ao Manifesto dos
Pioneiros da Educação Nova" pp. 271-300 [c/ bibl.]; PERES, Eliane. "A institucionalização da
modernidade pedagógica no Rio Grande do Sul: a criação do Centro de Pesquisa e Orientação
Educacionais (CPOE): 1943" pp. 301-313 [c/ bibl.]; GVIRTZ, Silvina e OELSNER, Verónica.
"El movimiento de Escuela Nueva y sus estrategias de cambio para el sistema educativo
argentino entre 1920 y 1996" pp. 315-345 [c/ bibl.]; GOUVÊA, Maria Cristina Soares de e
PAIXÃO, Cândida Gomide. "Uma nova família para uma nova escola: a propaganda na
produção da sensibilidades em relação à infância: 1930 - 40" pp. 345-363 [c/ bibl.]] [educação]
XAVIER, Maria Elizabete Sampaio Prado. Poder político e educação de elite. S. P.: Cortez, 1980,
144p. [PUC 379.81//X3p] [educação] [elites]
Textos em PDF
Informações
O nº 20 da revista Projeto História, do Programa de Estudos Pós-Graduação em História e
do Departamento de História, São Paulo, PUC, contêm o artigo de Mônica Pimenta
Velloso intitulado "Comê, morá? descobrimento, comemoração e nacionalidade nas
revistas humorísticas ilustradas" pp. 129-152
Revista de História
51, 52, 54, 60, 61, 67, 69, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 79, 81, 85, 86, 87, 89, 91, 92, 94, 99, 104,
107, 108, 109
"Pequena nota acerca do Professor Zeferino Vaz". Por Aureliano da Fonseca. Faculdade de
Medicina. Universidade do Porto, Portugal.
Relação Reitor x Estudantes em maio de 1968. Por Marcelo Antonio Chaves.
IFCH/Unicamp. 1998.
"Com tradições e contradições: Raízes do Brasil sob lentes modernistas". Tese de
doutorado de Conrado Pires de Castro. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas,
Unicamp. Centro de Estudos Brasileiros. 1997.
"A obra de Sérgio Buarque de Holanda da década de 40 e 50". Tese de Doutorado de
Robert Wegner. Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro. 1997.
"Sérgio Buarque de Holanda nos anos 20 e 30: crítico literário e historiador fundem-se num
estudo compreensivo comparável a instrumentalização 'diltheyana' para o conhecimento
histórico". Dissertação de mestrado Marcus Vinicius Correa Carvalho. 1997.
"Sérgio Buarque de Holanda: raízes teóricas de Raízes do Brasil". Tese de Doutorado de
Pedro Meira Monteiro. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Unicamp. 1997.
"O processo decisório nos Núcleos de Pesquisa da Unicamp". Dissertação de Mestrado de
Francisco H. F. Curiel. Instituto de Geociências - Departamento de Política Científica e
Tecnológica, Unicamp. 1997.
"Instituto de Estudos Brasileiros: origem e significado (1962-1971)". Por João Ricardo de
Castro Caldeira. FFLCH – Departamento de História/USP. 1997.
"Relação universidade-setor produtivo: um estudo de caso do Centro de Engenharia
Biomédica da Unicamp". Por Maria Cristina Traldi. Faculdade de Educação/Unicamp.
1997.
"O outro ocidente: Sérgio Buarque de Holanda e a interpretação do Brasil". Por João
Kennedy Eugênio. Dissertação de Mestrado. Departamento de História da Universidade
Federal Fluminense. 1997.
"Fronteira de Vidro: a crítica e a história em Sérgio Buarque de Holanda". Por Roberta
Maria Lobo da Silva. Dissertação de Mestrado. Departamento de História. Universidade
Federal do Rio de Janeiro. 1997.
"A filantropia científica e a institucionalização da ciência profissional em São Paulo". Por
Maria Gabriela S. M. C. Marinho. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
1997.
Edição Crítica sobre Sérgio Buarque de Holanda. Por Julio César Castanõn Guimarães.
Fundação Casa de Rui Barbosa. 1997
Distrito de Barão Geraldo 1920:1960. Por Warney Smith. IFCH/Unicamp. 1997
Os 20 anos da Adunicamp". Levantamentos para a Revista Adunicamp 20 anos. 1997.
Verbete "Zeferino Vaz" para Dicionário Biográfico da Educação Brasileira. Para Pontifícia
Universidade de São Paulo. 1997.
Levantamento de dados para o Projeto para Revitalização da Praça Central da Paz. Para:
Prefeitura do Campus. Parque Ecológico/Unicamp. 1997.
Levantamento histórico do Instituto de Biologia. Para: Arício Linhares, apresentação em
Congresso. 1997.
Biografia de Zeferino Vaz. Homenagem a ZV, patrono do Centro de Atendimento Integral
a Criança da Vila União Campinas. Para Olga R.Bender. 1997.
"Núcleos e Centros Interdisciplinares de Pesquisa da Universidade Estadual de Campinas:
notas para uma história". Artigo de Francisco H. Figaredo Curiel. Instituto de
Geociências - Departamento de Política Científica e Tecnológica, Unicamp. 1996.
Histórico do Ciclo Básico da Unicamp. Por Elisângela Fernandes - Colégio Batista de
Campinas - 1996
Criação do Instituto de Artes e da UNICAMP. Por Juliana Gama - Instituto de Artes - 1996
DEPES- Departamento de Planejamento Econômico e Social - Cursos de Planejamento
Econômico. Por Wilson Cano - Instituto de Economia - 1996
Plano Geral da UNICAMP para estudos sobre intervenções arquitetônicas no campus. Por
Helaine Coutinho Cardoso - PUCCAMP - Arquitetura e Urbanismo – 1996
"Análise dos cursos de pós-graduação da Faculdade de Educação da Unicamp". Dissertação
de mestrado defendida por Elizabeth D. Pena. Faculdade de Educação - Departamento
de Metodologia de Ensino, Unicamp. 1996. Orientação do Prof. José Camilo Santos
Filho.
"Análise do desenvolvimento e fundação do Departamento de Sociologia da Unicamp".
Dissertação de mestrado de Beatriz L. de Queiroz. Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas, Unicamp. 1996. Orientação da Profa Dra. Élide Rugai Bastos.
"Administração aplicada à Enfermagem: um estudo de caso". Dissertação de mestrado de
Creusa Guimarães Madeira. Faculdade de Ciências Médicas - Departamento de
Enfermagem, Unicamp. l996.
"Movimentos sociais na academia: teses produzidas na Unicamp 1970-1994". Tese de
doutorado de Samira Kaulhase. Faculdade de Ciências Médicas, Unicamp. l996
"A história social do Centro de Convivência Infantil - Unicamp". Dissertação de mestrado
de Magali dos Reis Fagundes. Faculdade de Educação - Departamento Ciências Sociais
Aplicadas à Educação, Unicamp. 1996
"Cidade Universitária, urbanismo, fronteiras, disciplinas e cidadania". Luciana Gama de
Figueira. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - Departamento de Antropologia.
1996. Orientação do Prof. Dr. Márcio D'Olne Campos.
"A obra de Sérgio Buarque de Holanda". Dissertação de mestrado Renato Cruz. Faculdade
de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. 1996.
"Vida e obra de Elyseu de Carvalho". Levantamento de dados feito por Catarina Meloni
Assirati. Casa de Penedo, Alagoas. 1996.
"Correspondências de Sérgio Buarque de Holanda – Edição de Textos (ainda sem título
definitivo) por Vera C. Neumann. Library of Congress, EUA. 1996 (em andamento).
"Estudos de documentos de Paulo Duarte". Alexandre Guida Navarro. Edição da
Correspondência Passiva de Sérgio Buarque de Holanda. Pontifícia Universidade
Católica de Campinas. 1996.
Contribuição para a história da Faculdade de Ciências Médicas (1963/1966) - as primeiras
disciplinas, docentes e alunos. Out.1996
Contribuição para a história do Centro de Computação (1966-1990) - levantamento
histórico. 1996.
Os Reitores da Unicamp - 1963/1996 - levantamento sobre as nomeações e seus mandatos.
1996.
As Entidades de Campinas e a Campanha Pró-Instalação da Faculdade de Medicina: a pré-
história da Unicamp (pesquisa sobre a identificação das Entidades e do seu papel na
campanha que criou a Unicamp - 1946-1963). 1996.
UNICAMP 30 ANOS - pesquisa em diversos fundos documentais para assessorar a
imprensa de Campinas (Correio Popular, Diário do Povo, EPTV/Campinas e TV Cabo)
e jornalistas da Assessoria de Imprensa na redação de matérias comemorativas
(Eustáquio Gomes, Graça Caldas, Raquel do Carmo Santos, Célia Piglione, Amarildo
Carnicel) 1996.
Levantamento histórico sobre Colégio Técnico de Campinas. Para Jaqueline Françoise
Bressan Neptune. Cotuca/Unicamp.
Levantamento histórico da Unicamp. Para Mariângela Duarte. Assembléia Legislativa do
Estado de São Paulo
ALEIXO, irmão José. Júlio Ribeiro. Sorocaba: s/editora, 19??, 228p. [discurso de posse no Instituto
Histórico e Geográfico de São Paulo] [FD DBC/N15-13-23] [literatura brasileira: biografia]
BULHÕES, Marcelo Magalhães. Leituras do desejo: erotismo na prosa naturalista brasileira.
[tese de doutorado, defendida em 30.out.2000; orientador: prof. dr. Antônio Dimas]. São Paulo:
Dep. Letras Clássicas e Vernáculas/FFLCH/USP, 2000, 347p. [O objetivo central deste trabalho consiste em
avaliar a prosa de ficção naturalista brasileira para divisar a ocorrência erótica no interior do tecido discursivo e nas situações
narrativas, as quais permitem a identificação de temas comuns à maioria dos romances envolvidos com a questão sexual. Os cinco
capítulos elaborados procuram dar conta de um percurso que vai do flagrante do clima de polêmica e escândalo provocado pelo
romance A Carne de Júlio Ribeiro ao plano das concepções da sexualidade que se desprendem dos romances naturalistas brasileiros.
Ao serem analisados os romances O Homem, o Cromo, O Urso, Hortência, Livro de uma Sogra e a Carne, constata-se que a
representação erótica: 1) vive da convivência e da tensâo entre o discurso da ciência e o da transfiguração simbólica e metafórica; 2)
promove, no interior da postura cientificista do século XIX, mecanismos de estimulação erótica, demonstrando a capacidade de
atender a certa necessidade "voyeurista" do leitor diante da obra de ficção; 3) revela um saldo de frustação do desejo localizado no
universo das personagens de ficção ao lado da frustação do "projeto" naturalista de uma nova moral sexual] [Literatura
brasileira: Ensaios 869.94]
CAVALHEIRO, Mariângela Carvalho. A produção literária de Júlio Ribeiro em Sorocaba.
Sorocaba: Digipel, 2001, 140p. [FFLCH 869.935//R3691cm] [Literatura brasileira: História e crítica
869.909]
SOUZA, Sonia Maria Ribeiro de. Elites, circulação de elites e educação: um enfoque desses
temas na obra de Júlio de Mesquita Filho e Fernando de Azevedo. [dissertação de mestrado;
orientador: prof. dr. Nicolas Boer]. São Paulo: Faculdade de Educação/USP, 1983, 135p.
[Educação] [Elites (Ciências sociais): Brasil: História 305.520981 cdd e 316.344.42(81) cdd]
YONAMINE, Marco Antonio. Reverso especulam: sexualidade e (homo)erotismo na literatura
brasileira finissecular. [tese de doutorado, defendida em 09.jun.1997; orientador: prof. dr.
Antônio Dimas]. São Paulo: Dep. Letras Clássicas e Vernáculas/FFLCH/USP, 1997, 535p. [A
premissa basica que norteia este trabalho, a respeito das relacoes entre literatura e sexualidade, consiste em examinar criticamente os
modos de representacao do desejo (homo)erotico em romances brasileiros do fin-de-siecle. A verificacao das formas assumidas pelo
trinomio sexo, sexualidade e erotismo na estetica realista-naturalista possibilitou, pela leitura analitica dos emblemas sexuais
contidos em o Ateneu de Raul Pompeia, o Cortico de Aluisio Azevedo, Bom-crioulo de Adolfo Caminha e a Carne de Julio Ribeiro,
tracar um percurso evolutivo da sexualidade brasileira pela via literaria, bem como elaborar uma hierarquia qualitativa das quatro
obras estudadas, baseada na enfase ao elemento estetico por elas apresentado] [Literatura brasileira: Ensaios 869.94]