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BIBGABI

LIVROS DE INTERESSE PARA GABRIELA

Criado em: 27.nov.2001


Alterado em Word: 26.ago.2005

ACCIOLY, Hildebrando Pompeu Pinto. O reconhecimento do Brasil pelos Estados Unidos da


América. 2ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1945, 184p. (Col. Brasiliana, série 5ª,
biblioteca pedagógica brasileira, 55) [relações internacionais]
ACCIOLY, Hildebrando Pompeu Pinto. Raízes ou causas históricas do panamericanismo. Rio de
Janeiro: Ministério das Relações Exteriores, 1955, 77p. [FD BCI 327.397 (091)//A155r] [relações
internacionais]
AGUIAR, Flávio. A palavra no purgatório: literatura e cultura nos anos 70. S. P.: Boitempo,
232p. [R$ 23] [literatura brasileira] [sociologia]
ALMEIDA, Guido de. O professor que não ensina. S. P.: Summus (Col. Novas buscas em
educação, 26) [uma análise do conteúdo semântico de redações de professores e especialistas em
educação. É um levantamento bem-humorado da ideologia educacional brasileira]
ALMEIDA, Milton José de. Cinema: arte da memória. Campinas: Autores Associados, 172p. ilus.
[educação] [comunicação: cinema]
ALVES, Ana Maria de Alencar. Um museu científico na história de São Paulo: o museu do
Ipiranga. [dissertação de mestrado; orientadora: Maria Amélia Mascarenhas Dantes]. S. P.:
Depto. de História/FFLCH/USP, 1998, 207p. [história do Brasil: São Paulo] [ciência]
AMARAL, Antonio Barreto do. Pedro de Toledo. São Paulo: Instituto Histórico e Geográfico de
São Paulo, 1969, 240p. ilus. [c/ bibl.] [USFi 92Toledo//A512p] [história do Brasil: República: biografia]
AMED, Jussara Parada. O humor do Barão de Itararé como meio de resistência: contraponto a
Washington Luís e Getulio Vargas. [tese de doutorado; orientador: Demerval Saviani]. S. P.:
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), 1994, 113p. [PUC Dm 900//A498h]
[história do Brasil: República] [comunicação: jornalismo]
AMERICANO, Jorge. A Universidade de São Paulo: dados, problemas e planos. S. P.: Emprêsa
Gráfica da Revista dos Tribunais, 1947, 304p. + 6 pranchas [Fil 370//A512u]
AMERICANO, Jorge. São Paulo naquele tempo: 1895 - 1915. São Paulo: Carrenho
Editorial/Narrativa Um/Carbono 14, 2004, 432p. [é um dos mais importantes e celebrados clássicos da
memória e da crônica histórica da cidade de São Paulo. O A. registra suas lembranças de infância e juventude em
crônicas leves, irreverentes e bem humoradas, que nos fazem saborear "aquele tempo" com o frescor e a
verossimilhança de quem viveu a atmosfera de um dia qualquer entre os anos de 1895 e 1915, e nas quais a
personagem principal revela-se a cidade de São Paulo. Editado pela primeira vez em 1957, o livro tem sido uma
destas raridades que passa de mão em mão, criando vínculos e trocas entre aqueles que o lêem. Mais do que objeto de
culto entre memorialistas, é uma obra indispensável aos que querem conhecer as transformações da capital paulista
nos últimos anos do século XIX e primeiras décadas do século XX, incluindo as anedotas, as curiosidades e as
insignificâncias. Sobretudo, a crônica de Jorge Americano fala ao leitor atual, de todas as idades (e cidades!),
contando memórias, histórias e ficções paulistanas e revelando possibilidades urbanas e sociais que a São Paulo de
hoje – uma das maiores e mais importantes metrópoles do mundo – precisa reinventar. Das memórias de infância na
Escola Modelo Caetano de Campos aos bancos da Faculdade de Direito, da vida "reclusa" aos primeiros passos como
cidadão pela cidade, o autor registra a vida miúda da cidade. Das ruas, captura os barulhos, sons e cheiros, desde
aqueles que se destacam numa noite singular de "insônia" até outros que marcaram a vida diurna e noturna de sua
infância. Pelas ruas também desfilam a diversidade dos habitantes, os tipos populares, os mascates e jornaleiros. Do
passado em forma de lembranças surgem também os grandes momentos históricos e as transformações da cidade,
misturados aos pequenos fatos do dia de uma capital que vai deixando de ser acanhada. "Aqueles tempos" nos
remetem à reflexão acerca de um momento histórico da cidade, em que a coexistência de tempos antigo e moderno,
aspectos coloniais e o caráter de cidade se transformando em metrópole não escapam ao registro sensível do
memorialista. Ladeiras, becos, largos e antigas construções ocupam os mesmos parágrafos que as novas avenidas e
modernos edifícios. Junto aos textos, Jorge Americano inseriu pequenas ilustrações que nos permitem visualizar
detalhes de acontecimentos, objetos de uso e lugares por vezes já desaparecidos da capital paulista] [R$ 54] [história
da USP] [memórias]
ANAIS CIENTÍFICOS. "Cidade universitária Armando de Salles Oliveira". in Anais científicos.
S. P.: 22 (75), 1966
ARANTES, Altino. Passos do meu caminho. pref. por Antônio Gontijo de Carvalho. Rio de
Janeiro: Livraria José Olympio, 1958, 632p. ilus.["O panamericanismo e suas realizações na
Conferência de Lima" pp. 574-593] [Messias/Q.B., em mar.2004, R$ 17] [história do Brasil: São Paulo]
[política: memórias]
ARANTES, Paulo Eduardo e ARANTES, Otília Beatriz Fiori. Sentido da formação: três estudos
sobre Antonio Candido. São Paulo/Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997, 136p. [analisa o processo de
formação da cultura nacional baseando-se no desejo dos brasileiros em ter sua própria literatura, pintura e arquitetura.
Aqui a perspectiva ensaística marxista dos autores permite a apreensão das conseqüências trazidas à experiência
intelectual e cultural brasileira pelo desenvolvimento desigual e combinado que o capitalismo impõe aos países
periféricos. Ou seja, 'O sentido da formação' procura apreender, articulando pontos de vista localistas e cosmopolitas,
a maneira com que tal experiência histórico-econômica, ao mesmo tempo brasileira e mundial, tomou corpo no
campo da estética] [R$ 27,50] [filosofia: Brasil: crítica] [literatura brasileira: crítica]
ARAPIRACA, José. USAID e a educação brasileira: um estudo a partir de uma abordagem
crítica da teoria do capital humano. S. P.: Autores Associados, 1982 [FE 379.825//A662u]
ARAÚJO, A. M. "A influência de Theodosius Dobzhansky no desenvolvimento da Genética no
Brasil" in Episteme. Porto Alegre: 3 (7): 43-54, 1998
ARAÚJO, Maria Paula Nascimento. A utopia fragmentada: as novas esquerdas no Brasil e no
mundo na década de 1970. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 2000, 200p. [Objetiva
resgatar a memória política e intelectual dos anos 70 no agitado século XX. Trata-se de uma abordagem sobre os
movimentos políticos que se firmaram como uma nova proposta para a política então vigente. Apresenta a história de
inúmeras "novas esquerdas" que surgiram no Brasil (e no exterior) e faz uma reflexão sobre as tendências desses
movimentos, idéias e concepções partidárias. Desde o final da década de 1960, surgiram organizações, partidos,
grupos e movimentos que faziam críticas ao comunismo soviético e ao stalinismo e buscavam um "novo caminho
revolucionário", procurando se constituir como uma "Esquerda Alternativa" . A autora cita como exemplos, a New
Left nos Estados Unidos, Il Manifesto na Itália e a Gauche Proletarienne na França. No Brasil, o PC do B e a Política
Operária (POLOP). É um livro fundamental para a compreensão das diversas visões políticas de esquerda como a
marxista e de novos pensadores como Foucault e Deleuze, tidos como universalistas. A pesquisa mostra como as
experiências políticas e ações da "imprensa alternativa" colaboraram para a formação de lideranças e para a
reabertura da democracia. Sumário: Política, esquerda e imprensa alternativa no Brasil dos anos 1970. Novas
esquerdas no mundo. A esquerda alternativa no Brasil - anos 1960-70. Anos 1970: da esquerda armada à esquerda
alternativa. A década de 1970 no Brasil: novas polaridades entre as esquerdas. O debate entre as esquerdas nas
páginas da imprensa alternativa (anos 1970-80). Conclusão] [R$ 28] [história do Brasil: República]
AUMONT, Jacques. As teorias dos cineastas. Campinas: Papirus, 2004, 192p. (Col. Campo
imagético) [Percorre no sentido inverso o caminho da Teoria do Cinema. Acredita na teoria de quem faz
cinema e deixa de lado as grandes arquiteturas teóricas que no séc. XX emergiram da tradição
cinematográfica. Em vez de dialogar com esse horizonte, ele se atém a entrevistas, ensaios dispersos e
alguns livros dos principais diretores que pensaram sua arte. Não se trata, no entanto, de analisar filmes
para se encontrar o pensamento cinematográfico, mas de interagir com a expressão conceitual desse
pensamento. Assim, o que emerge é um quadro radicalmente novo. O peso da prática flexiona de modo
inesperado o conceito. A apreensão da dinâmica desse movimento constitui o principal atrativo do livro.
Quatro grandes recortes buscaram sintetizar a teoria dos cineastas: a formulação propriamente
conceitual dos diretores (Eisenstein, Tarkovski, Bresson, Vertov, Pasolini); a reflexão que tematiza a
escritura do visível na imagem (poesia, estilo e revelação em Godard, Brakhage, Kubelka, Frampton,
Epstein); a conquista do espectador em sua dimensão mais ampla - emocional, política, ideológica
(Glauber Rocha, Fassbinder, Rosselini, Grierson, Vertov); e a dimensão do cinema como poesia e arte
(Pasolini, Rohmer, Godard, Straub, Bergman). É fascinante descobrir grandes diretores como grandes
pensadores de cinema, expressando sua visão não apenas através dos filmes, mas, para além deles, em
conceitos: Tarkovski e o tempo; Rosselini e a instrução; Rohmer e a pintura; Eisenstein e o êxtase;
Epstein e a epifania; Vertov e o intervalo; Godard e a figura; Pasolini e o ?; Hitchcock e o afeto; Glauber e
a práxis. A teoria dos cineastas é um livro que nos abre esta porta inédita para a compreensão
abrangente e precisa das principais obras cinematográficas de nossa época. Fernão Pessoa Ramos] [R$
33,50] [comunicação: cinema]
AVELAR, Lúcia. Mulheres na elite política brasileira. S. P.: Ed. Unesp, 2002 [R$ 20] [elites]
AZEVEDO, Fernando de. A cidade e o campo na civilização industrial e outros estudos. S. P.:
Melhoramentos, 1962, 268p. (Col. Obras completas, 18) [c/ bibl.] ["A evolução das elites políticas
no Brasil contemporâneo e, particularmente, em São Paulo"] [USFb 301(P)//A987a] [sociologia] [história
do Brasil: São Paulo] [elites] [ciência]
AZEVEDO, F. L. N. "Biografia e gênero" pp. 131-146 in GUAZZELLI, C. et alii. Questões de
teoria e metodologia da História. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2000 [história: metodologia]

BAGGIO, Kátia Gerab. A "outra" América: a América Latina na visão de intelectuais


brasileiros nas primeiras décadas republicanas. [tese de doutorado; orientadora: Maria Lígia
Coelho Prado]. S. P.: Depto. História/F. F. L. C . H./U. S. P. [história do Brasil]
BAILBY, Eduard. Que é o imperialismo?. R. J.: Civilização Brasileira, 1963 (Col. Cadernos do
povo brasileiro, 17) [política]
BALZAC, Honoré de. Os jornalistas. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004, 184p. [R$ 29] [1999: 1ª ed.
bras.] [comunicação: jornalismo] [literatura francesa]
BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz. A renúncia de Jânio Quadros e a crise pré-64. São Paulo:
Brasiliense, 1979 [história do Brasil: República]
BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz. Brasil-Estados Unidos: a rivalidade emergente: 1950 - 1988.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989 [Brasil: Política externa]
BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz. Cartéis e desnacionalização: a experiência brasileira. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1979
BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz. O governo de João Goulart: as lutas sociais no Brasil, 1961 -
1964. Rio de Janeiro/Brasília: Revan/Ed. UnB, 320p. [R$ 29] [há ed. pela Civilização Brasileira, de
1977] [história do Brasil: república]
BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz. Relações Brasil-EUA no contexto da globalização, 2:
rivalidade emergente. São Paulo: Senac São Paulo, 2001 [Relações Brasil EUA no contexto da
globalização. II – Rivalidade emergente de Moniz Bandeira, dá seqüência ao mais completo balanço até agora
realizado sobre as relações entre o Brasil e os Estados Unidos, iniciado com a publicação do primeiro volume,
dedicado ao estudo da Presença Dos EUA no Brasil e que abarca o tempo histórico que vai do Brasil Colônia e Brasil
Império ao Brasil República, para chegar. depois de atravessar a Era Vargas, à queda de Goulart. Este volume, sobre
a Rivalidade emergente, vem até 1995, mostrando como as relações Brasil-EUA continuam a ser alternadamente
amistosas e conflitantes. Esta é maus uma publicação de referência, com a qualidade da ditora SENAC São Paulo,
indispensável para quem deseja conhecer o caráter das relações que o Brasil tem manado com os Estados Unidos nos
aspectos políticos, econômicos eculturais] [R$ 28] [história do Brasil: república] [relações internacionais]
BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz. Relações Brasil-EUA no contexto da globalização, 1:
presença dos EUA no Brasil. S. P.: Senac São Paulo, 2001, 392p. [Este é o mais completo balanço até
agora realizado sobre as relações entre o Brasil e os Estados Unidos. Este volume abarca o tempo histórico que vai do
Brasil Colônia à queda do governo de João Goulart] [R$ 39] [história do Brasil: república] [relações
internacionais]
BARBOSA, Francisco de Assis. Alguns aspectos da influência francesa no Brasil. R. J.: Livraria
José Olympio, 1962
BARBOZA FILHO, Rubem. Tradição e artifício: iberismo e barroco na formação americana.
Belo Horizonte: Ed. UFMG
BARRETO, Afonso Henriques de Lima. Toda crônica. orgs. Beatriz Rezende e Rachel Valença.
Rio de Janeiro: Agir, 2004, ≅ 1000p. (2 vols.) [todas as crônicas do A.] [literatura brasileira:
crônicas] [comunicação: jornalismo]
BASTOS, Mônica Rugai. Tristezas não pagam dívidas: cinema e política nos anos da Atlântida.
São Paulo: Olho d'Água, 160p. [Trata do Brasil até os anos 30, o país era predominantemente agrário,
carregando o legado escravista e ainda não existia como nação. Não era uma totalidade política, territorial, econômica
e social integrada num sistema. A revolução de 30 instaura uma centralidade política que inexistia na Velha
República, inicia uma revolução industrial e uma racionalização do Estado com o propósito de dar nova cara ao
Brasil. Enquanto "consciência coletiva" , a nação brasileira rompe com a fragmentação, integrando as partes que a
constituíam numa mesma totalidade. Integração, eis a palavra-chave. Do ponto de vista cultural, e sobretudo após
1937, o Estado brasileiro inaugura uma série de políticas públicas, o ensino fundamental, definição do português
como língua oficial de ensino nas escolas primárias, incentivo à cultura brasileira visando à construção e ao
desenvolvimento da brasilidade (exemplo disso foi Villa Lobos, com os concertos orfeônicos). Nesse momento, são
inventados os símbolos de identidade nacional: Carnaval, futebol e samba. Renato Ortiz ] [R$ 18] [comunicação:
cinema]
BASTOS, Elide Rugai e RÊGO, Walquíria D. L. Intelectuais e política: a moralidade e o
compromisso. São Paulo: Olho d'Água, 212p. [Aborda a difícil relação entre intelectuais e poder.
Autonomia da reflexão, compromisso com a verdade, responsabilidade cívica, agudo senso crítico em relação às
instituições de poder, estas são algumas das funções atribuídas ao intelectual, figura nascida no bojo do projeto
moderno de emancipação humana. A qualidade fundamental dessa categoria reside no exercício incessante da crítica
como modo de aplicação da razão. A perda dessa especificidade degrada e corrompe sua atividade, transformando-o
em apologeta de determinada ordem de coisas. Eis alguns contornos do complexo problema.No ensaio introdutório,
as autoras levantam hipóteses provocadoras a respeito da questão, numa antecipação dos textos que se seguem, de
autores clássicos, que a enfrentaram em diferentes momentos da História: Fichte, Ortega y Gasset, Benda, Sartre,
Vittorini, Bobbio, Cerroni, Losurdo, Veca. Esses estudos expressam o debate que vai do final do século XVIII até
nossos dias, mostrando o eterno dilema do trabalho intelectual] [R$ 19] [sociologia]
BECKER, H. S. "Histórias de vida en sociología" pp. 27-40 in BALÁN, J. Las histórias de vida
en ciencias sociales: teoria técnica. Buenos Aires: Nueva Vision, 1975 [história: metodologia]
[sociologia]
BEIGUELMAN, Paula. O pingo de azeite: a instauração da ditadura. 2ª ed. São Paulo: Hucitec,
1994, 186p. (Col. Khronos, 19) [estudo sobre o processo político brasileiro do período compreendido entre 1964 e o
início dos anos 70, apresenta uma característica bastante peculiar na sua feitura. Os fatos tidos como relevantes pela crônica são,
antes de apresentados, submetidos a uma percuciente indagação referente aos como e porquês, para só então serem selecionados e
ordenados, de maneira a se captar a lógica interna dos acontecimentos no seu evoluir histórico. Desta forma, como o fio de uma
meada, desenrola-se o relato e os nós se explicitam, encaminhando para a compreensão dos eventos e de seus ditames, percebidos
em sua essência. Ou seja, o esforço de reflexão, ao mesmo tempo que determina a farta exposição factual, culmina numa sinopse
interpretativa] [R$ 21] [história do Brasil: República]
BELMONTE. Assim falou Juca Pato: aspectos divertidos de uma confusão dramática. ilus. do
autor. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1933, 248p. ilus. [Messias/Q.B., em mar.2004, R$
30] [história do Brasil: São Paulo] [literatura brasileira: humor]

✓BENCHIMOL, Jaime Larry. Dos micróbios aos mosquitos: febre amarela e a revolução
pasteuriana no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ed. UFRJ, 1999 [Os primórdios da prática e da
instituição da ciência dos micróbios no Brasil e o entrelaçamento das disputas doutrinárias com a problemática do
saneamento do Rio de Janeiro: estes são os temas centrais do livro de um autor cujo estilo envolvente nos conduz a
um passeio pela história do Rio, no período anterior à guerra das vacinas. Traz ainda informações que enriquecem a
história das ciências da vida e da saúde pública no Brasil] [R$ 35] [ciência]
BEN-DAVID, Joseph. "Report on visit to Brazil" R. J.: Finep. manuscrito publicado em português
como "Universidade e ciência observadas por Ben-David. Relatório de uma visita ao Brasil (25
de julho - 8 de agosto de 1976)"in Ciência hoje. R. J.: (7): 68-73, novembro 1987 [ciência]
BERGER, Manfredo. Educação e dependência. 3ª ed. São Paulo: Difel, 1980, 354p. [c/ bibl.] [R$ 15
no Messias] [educação]
BERLINCK, Ciro e FERRARI, A. Trujillo. A Escola de Sociologia e Política de São Paulo,
1933 - 1958. S. P.: Escola de Sociologia e Política, 1958 [educação: ensino superior]
✓BERMAN, Edward H. The ideology of philanthropy: influence of the Carnegie, Ford, &
Rockefeller foundations on american foreign policy. Albany: State University of New York
Press, 1984 [US$ 59.95] [Fundação Rockefeller]
BERQUÓ, Alberto. O seqüestro dia-a-dia. R. J.: Nova Fronteira, 1997, 140p. [R$ 15] [sobre o
seqüestro do embaixador americano no Brasil, Charles Elbrick]
BERRIEL, Carlos Eduardo Ornelas. Tietê, Tejo, Sena: a obra de Paulo Prado. Campinas:
Papirus, 2001, 248p. [R$ 29,90] [Paulo Prado ficou mais conhecido pela crítica literária como o
mecenas que financiou a Semana de Arte Moderna. No entanto, ele foi a personalidade intelectual que
deu ao modernismo o sentido de movimento. Intelectual orgânico da oligarquia do café, juntou política e
cultura e forneceu, segundo Mário de Andrade, chão social às idéias estéticas de 1922. Descobre-se um
vínculo estreitíssimo e vital entre a geração de 1870 da literatura portuguesa e o modernismo no Brasil.
Paulo Prado é o elo não apenas de duas gerações de intelectuais brasileiros (a de seu tio Eduardo Prado,
Joaquim Nabuco, Capistrano de Abreu, Graça Aranha, e a dos modernistas), mas o motivo da
aproximação intelectual da geração de 1922 com as idéias de Eça de Queirós, Ramalho Ortigão e
Oliveira Martins. Na verdade, a mediação geral foi feita pelos interesses da oligarquia do cafe. Tal
aspecto da história literária brasileira aparece no livro pela primeira vez] [história do Brasil: São Paulo]
BERTAUX, D. "La perspectiva biográfica: validez metodológica y potencialidades" pp. 149-171
in MARINAS, J. M. e SANTAMARINA, C. (eds.) et alii. La historia oral: metodos y
experiências. Madrid: Debate, 1993 [história: metodologia]
BIDERMAN, Ciro; COZAC, Luis Felipe L. e REGO, José Marcio. Conversas com economistas
brasileiros I. pref. por Pedro Malan. São Paulo: Editora 34, 448p. [Entrevistas com 13 dos mais
importantes economistas brasileiros em que são abordados temas seminais da teoria econômica contemporânea e seus
reflexos na realidade brasileira. "Vale a pena ler também com o interesse voltado para a história do Brasil. Ou para
o debate que travaram, e travam, as correntes básicas de pensamento econômico brasileiro, a estruturalista e a
liberal." (Gustavo Camargo, Exame)] [economia]
BISTANE, Luciana e BACELLAR, Luciane. Jornalismo de tv. São Paulo: Contexto, 144p. [R$
24,90] [A televisão no Brasil tornou-se, em pouco mais de meio século, a principal fonte de informação e diversão
de milhões de brasileiros. Daí a grande preocupação e os animados debates em torno do conteúdo e das mensagens
veiculadas na telinha. Este livro, além de expor a rotina dos telejornais e da produção de notícias, mostra que é
possível para o jornalista estabelecer a ética como limite e privilegiar a boa informação.Luciana Bistane e Luciane
Bacellar mostram como profissionais e estudantes de Comunicação devem buscar soluções criativas e conquistar a
credibilidade dos telespectadores desse fascinante veículo de comunicação] [comunicação: jornalismo]
✓BLACK, Edwin. A guerra contra os fracos: a eugenia e a campanha norte-americana para
criar uma raça superior. trad. do inglês [?] por Tuca Magalhães. São Paulo: A Girafa, 2004
ilus. [história geral: EUA] [ciência]
BOMENY, Helena Maria Bousquet. A educação e os intelectuais. R. J.: Jorge Zahar, 92p. (Col.
Descobrindo o Brasil)
BOMFIM, Manoel. O Brasil na América: caracterização da formação brasileira. 2ª ed. pref. de
Maria Thétis Nunes. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997, 452p. [1929: 1ª ed.] [R$ 35] [Fil 981//B695br]
[Do historiador sergipano é este amplo painel da história do Brasil no contexto latino-americano até a década
de 20] [história do Brasil]
BOMFIM, Manoel. O Brasil nação. apres. por Wilson Martins e Ronaldo Conde Aguiar. Rio de
Janeiro: Topbooks, 630p. [1931: 1ª ed.] [R$ 43] [história do Brasil]
BOTTOMORE, Thomas Burton. As elites e a sociedade. R. J.: Zahar, 1965, 136p. [Fil 301//B751e]
[sociologia] [elites]
BOTTOMORE, Thomas Burton. Elite: conceito e ideologia. Brasília: Editora da Universidade de
Brasília (UnB), 19?, 136p. [FEA 301.155//B751e] [sociologia] [elites]
BRESCIANI, Maria Stella. "Images of São Paulo: aesthetics and citizenship" pp. 35-68 ilus. [c/
bibl.] in FUNARI, Pedro Paulo Abreu (org.) et alii. Cultura material e arqueologia histórica.
Campinas: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas/Unicamp, 1998, 318p. ilus. (Col. Idéias)
[c/ bibl.] [USFs 930.26//F977aq] [história: metodologia] [história do Brasil: São Paulo] [arqueologia]
BRUNO, Ernani da Silva. Memórias da cidade de São Paulo. S. P.: Secretaria Municipal de
Cultura, 1981 [história do Brasil: São Paulo]
BRUNO, Ernani da Silva. Viagem ao país dos paulistas. R. J.: Livraria José Olympio (Col.
Documentos brasileiros, 123)

CAMARGOS, Marcia. Villa Kyrial: crônica da belle époque paulista. S. P.: Senac, 2001, 256p.
[R$ 30] [educação] [sobre a Villa Kyrial e seu animador José de Freitas Valle, que teve brilhante atuação
nas artes, na literatura e na instrução pública entre 1900 e 1930]
CAMBI, Franco. História da pedagogia. orelha por Carlota Boto. trad. do italiano [Storia della
pedagogia] por Álvaro Lorencini. S. P.: Ed. Unesp, 1999, 704p. (Col. Encyclopaidéia) [USFb
37.009//C187h] [educação]
CAMPOS, Cristina de. A cidade através da higiene, 1925-1945: as propostas de Geraldo Horácio
de Paulo Souza para São Paulo. [dissertação de mestrado; or. Maria Lúcia Caira Gitahy]. S. P.:
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/USP, 2001, 291p. [FAU 614.0981611//C157c] [história do
Brasil: São Paulo]
CAMPOS, Ernesto de Souza. Para minha esposa e meus filhos. ed. limitada e reservada. S. P.: ed.
do A., 1957, 54p. [His 981//C198p]
CAMPOS, Ernesto de Souza. Temas universitários. S. P.: Depto. de Cultura e Ação Social da
Reitoria da Universidade de São Paulo/Div. de Difusão Cultural/Secção de Publicações, 1952,
230p. ilus. [Fil 378//C198t His CE 905 tombo 81367]
CAMPOS, Ernesto de Souza. Um ano de administração na Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras da Universidade de S. Paulo: junho de 1937 - junho de 1938. S. P.: Emprêsa Gráfica da
"Revista dos Tribunais", 1938, 122p. ilus. [His CE 906] [história da USP]
CAMPOS, Ernesto de Souza e LEME, Ernesto de Moraes. No limiar da Academia Paulista de
Letras. S. P.: s/local [impresso por Saraiva], 1964, 74p. ilus. [Flet 869.904//C211n]
CAMPOS JUNIOR, Celso de; MOREIRA, Denis; LEPIANI, Giancarlo e LIMA, Maik Rene.
Nada mais que a verdade: a extraordinária história do jornal Notícias Populares. pref. de
Marcelo Coelho. São Paulo: Carrenho Editorial, 2002, 280p. [R$ 32] [comunicação: jornalismo]
CARDOSO, Ciro Flamarion Santana e VAINFAS, Ronaldo (orgs.) et alii. Domínios da história:
ensaios de teoria e metodologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997, 512p. [R$ 35] [história:
metodologia]
CARELLI, Mario. Brasil-França: cinco séculos de sedução. Espaço e Tempo, 1988, 126p. [IEB
981//C271b]

✓CARELLI, Mario. Culturas cruzadas: intercâmbios culturais entre França e o Brasil. trad. do
francês [Cultures croisées: histoire des échanges culturels entre la France et le Brésil: de la
découverte aux temps modernes]. Campinas: Papirus, 1994, 272p. [c/ bibl.] [Flet 301.2//C271cP]
CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. Livros proibidos, idéias malditas: o Deops e as minorias
silenciadas. S. P.: Estação Liberdade/Arquivo do Estado/USP, 1997, 104p. ilus. [c/ bibl.] [Flet
098.12//C289L] [comunicação: produção editorial]
CARNEIRO, Maria Luiza Tucci (curadoria) e STRAUSS, Dieter (org.) et alii. Brasil, um refúgio
nos trópicos: a trajetória dos refugiados do nazi-fascismo/Brasilien, Fluchtpunkt in den
Tropen: Lebenswege der flüchtlinge des Nazi -Faschismus. trad. para o alemão por Dieter
Strauss e Angel Bojadsen. S. P.: Estação Liberdade/Instituto Goethe no Brasil, 1996, 256p. ilus.
(Col. Coleções particulares) [Flet 304.88104//C289b]
✓CARRETA, Jorge Augusto. Os intelectuais e a idéia de universidade no Brasil dos anos 20.
[dissertação de mestrado; orientador: Niuvenius Junqueira Paoli]. Campinas: IFCH/Unicamp,
1999 [educação:ensino superior]
CASALECCHI, José Ênio. Partido Republicano Paulista: 1889 - 1926. S. P.: Brasiliense, 328p.
[história do Brasil: república]
CASALI, Alípio Márcio Dias. Universidade Católica no Brasil: elite intelectual para a
restauração da Igreja. [tese de doutorado; orientador: Demerval Saviani]. S. P.: Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), 1989, 245p. [PUC Td 370.9//C334u] [educação:
ensino superior] [elites]
CASOY, Ilana. Serial killer, louco ou cruel. S. P.: WVC, 2002, 300p. [sociologia]
✓CHASSOT, Áttico. A ciência é masculina? É, sim senhora!. São Leopoldo/RS: Unisinos,
2003, 104p. (Col. Aldus, 16) ["Não só a ciência, mas quase toda a produção intelectual é masculina". O Prêmio
Nobel mostra isso. Dos 480 pesquisadores já premiados nas categorias de física, química e fisiologia desde 1901,
apenas 11 são mulheres. Também na lista das 100 pessoas que mais influenciaram a humanidade segundo o
pesquisador estadunidense Michael Hart (1993), as únicas mulheres citadas são Isabel, a Católica e Elizabeth I. A
partir da análise de três vertentes que constituíram o mundo ocidental: a grega, a judaica e a cristã, Chassot procura
provar que a contribuição dessas três raízes construíram uma sociedade machista, na qual a Ciência não é exceção.
Embora algumas mulheres - como Hipátia, Marie Curie, Margareth Mead - tenham sido muito importantes para a
Ciência, a presença feminina não está registrada historicamente na trajetória intelectual humana. Para Chassot, "não
vai ser no espaço de duas ou três gerações que vamos conseguir superar preconceitos milenares". Entretanto, em A
ciência é masculina? É sim, senhora! ele apresenta duas hipóteses, uma histórica e outra biológica, para a possível
superação do "machismo" na Ciência] [R$ 12] [ciência]
CASTRO, Cláudio de Moura. Educação na era da informação. Rio de Janeiro: UniverCidade
Editora [reúne a experiência de representantes de círculos acadêmicos, escolares, empresariais e de governo que
participaram do seminário sobre a Infra-Estrutura da Informação. Suas apresentações são sobre a tarefa humilde e
geralmente mais árdua de determinar o que dá resultado ao colocar a tecnologia da informação em uso da educação]
[R$ 27] [educação]
CASTRO, Gustavo de e GALENO, Alex (orgs.) et alii. Jornalismo e literatura. São Paulo:
Escrituras, 2003, 184p. (Col. Ensaios transversais, 18) [c/ bibl.] [et alii: SCLIAR, Moacyr;
SILVA, Deonísio; PIZA, Daniel; COELHO, Marcelo e MELO, José Marques de etc.]
[coletânea de ensaios sobre a relação entre o jornalismo e a literatura. Os textos explicitam alianças, simbioses,
diferenças, insídias, limites e propósitos possíveis relativamente aos dois tipos de narrativa. Vários autores exploram
as fronteiras entre os dois temas de modo instigante para leitores de todos os matizes. Além da diversidade
interpretativa, o estilo, a objetividade, a metáfora, a crônica, o embate com a realidade e os diferentes papéis do
jornalista e do escritor são alguns dos temas deste livro. O porquê do livro. Gustavo de Castro: O disciplinamento e
a hiperespecialização dominam hoje o universo acadêmico, muitas vezes sufocando a criatividade de mestres e
alunos, enrijecendo conteúdos e propostas, dificultando a aproximação de áreas afins como são o jornalis mo e a
literatura. No Brasil, o curso de Jornalismo é oriundo do curso de Letras e, conforme notou Barbosa Lima Sobrinho,
o jornalismo é ainda um gênero a mais no universo literário. Vale lembrar também que, no Brasil, são raros os
escritores que um dia não tiveram (ou tem) uma inserção nas redações, daí que uma convergência e uma
intercomunicação entre as áreas é mais do que fundamental aos estudantes dos cursos de Comunicação e de Letras. A
proposta do livro e de seus autores é transversalizar temas, conteúdos e perspectivas, com o propósito de ampliar o
debate, subsidiando, se possível, reflexões sobre as contradições, os limites e a identidade entre um e outro campo.
Alex Galeno: A literatura como um meio de evitar que a imaginação jornalística se transforme em mero exercício
retórico e enfadonho no cotidiano. Eis um dos objetivos deste livro. A literatura germina o imaginário e faz com que
seus percursos se prolonguem pelos passos vagabundos da escrita. Como disse Georges Bataille, 'literatura é
comunicação'. E nos oferece antenas para o mundo e vestimentas para a vida, diz Edgar Morin. A literatura e o
jornalismo, portanto, devem ser textos pacientemente confeccionados. Neste livro transdisciplinar, encontraremos
textos tecidos que, pela mobilidade criativa de escritores e jornalistas, podem se transformar em fantasias,
vestimentas ou numa sensação tátil aos leitores] [comunicação: jornalismo]
CASTRO, Lino Piana de (coord.) et alii. Cinema e Segunda Guerra. Porto Alegre: Editora da
UFRGS, 294p. [R$ 24,50] [Cinema e Segunda Guerra tem como desafio a articulação e
interação da leitura cinematográfica com a leitura histórica. Partindo de um dos
acontecimentos basilares do século XX, a Segunda Guerra Mundial, a equipe coordenada por
Nilo Piana de Castro realizou um rigoroso trabalho de pesquisa de produção cinematrográfica
sobre a temática através de revistas e jornais especializados, arquivos fotográficos e
cartazes. Divididos em nove subtemas analisados por especialistas no assunto (Luis Dario
Ribeiro, Paulo Vizentini, Robert Ponge, entre outros), mais de trinta filmes - abrangendo tanto
produções antigas, como O Grande Ditador (1940), ou produtos da recente safra
hollywodiana, como O Resgate do Soldado Ryan (1998) -, foram resenhados por estudantes
do Curso de História da UFRGS. A seleção levou em conta a existência e a disponibilidade
desses filmes, demonstrando o interesse do projeto em fazer do livro uma constante obre de
referência tanto para os apreciadores de cinema, como para os interessados em História. As
resenhas produtivas pautam-se pela perspectiva de análise histórica: a objetividade, a
avaliação, crítica sobre a fidelidade do filme, a perpectiva do diretor ou da produção, etc.
Cada capítulo é acompanhado por outras indicações filmográfica, referências bibliográficas e
mapas adequados aos subtemas trabalhados, sinal do rigor da obra no que se refere à
contextualização, enriquecimento e qualificação das informações apresentadas. Visando
abranger o grande público, de forma geral, Cinema e Segunda Guerra não descuida dos
aspectos formais da análise proposta. Ainda, constitui-se numa obra de extrema utilidade
para o trabalho dos professores da rede de ensino, podendo servir inclusive como guia
orientador de pautas e discussões. A clareza dos textos dos especialista, o conjunto de
artigos apresentados e a riqueza do material iconográfico (que complementa o livro)
potencializam, ainda mais, as múltiplas possibilidades de interrelação que o mesmo abre
com relação a outros temas e a outras áreas do conhecimentos. O produto final é de grande
qualidade, além de ser algo totalmente inédito no gênero. A linguagem cinematográfica,
cada vez mais presente na realidade contemporânea, exige a reflexão histórica que permite
discenir entre a ficção e a realidade, possibilitando, desta forma, a utilização do cinema como
fonte complementar do estudo e da compreensão da própria História ] [comunicação: cinema]
[história geral: Contemporânea: guerra]
CAULFIELD, Sueann. Em defesa da honra: moralidade, modernidade e nação no Rio de
Janeiro: 1918 - 1940. trad. do inglês [In defense of honor: sexual morality, modernity, and
nation in early-twentieth-century Brazil] por Elizabeth de Avelar Solano Martins. Campinas/SP:
Ed. da Unicamp/Centro de Pesquisa em História Social (Cecult)/Finep, 2000, 400p. (Col. Várias
histórias) [PUC 981//C372e] [sociologia: feminismo] [direito]
CAUVILLA, Waldyr. A idéia de universidade e as universidades brasileiras surgidas nas
décadas de 30 e 40. Mandruvá, 1997 [FE 378.2 (81)// C375I] [educação]
✓CERDEIRA, Cleide Maria Bocardo. O ensino superior e a mulher: aspectos da presença
feminina na Universidade de São Paulo nas décadas de 1930 a 1950. [tese de doutorado]. S.
P.: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH)/USP, 2001 [história da USP]
[educação: ensino superior]
CESAR, Ana Cristina. Ana Cristina Cesar: correspondência incompleta. org. por Armando
Freitas Filho e Heloísa Buarque de Holanda. Rio de Janeiro: Aeroplano, 280p. [R$ 34] ["Cartas e
biografias são mais arrepiantes do que a literatura", diz Ana Cristina César numa das cartas que compõem
o conjunto desta correspondência entre a poeta e suas melhores amigas. Entre fotos, cartões postais e
originais, o leitor vai encontrar um pouco do cotidiano e da intimidade de Ana Cristina, uma das figuras
mais prestigiadas da literatura dos anos 70, cuja morte precoce ainda causa impacto nas novas gerações ]
[epistolografia: brasileira]
CHASIN, J. O integralismo de Plínio Salgado. S. P.: Livraria Editora Ciências Humanas (LECH)
(Col. Brasil ontem e hoje, 4)
CHIAPPINI, Lígia; DIMAS, Antônio e ZILLY, Berthold (orgs.) et alii. Brasil, país do passado?.
São Paulo: Edusp/Boitempo, 2000, 376p. [PUC 981//B823L] [história do Brasil: panorâmica]
CHINEM, Rivaldo. Jornalismo de guerrilha. São Paulo: Dis (Disal Editora), 2004, 160p. [R$ 36]
[Jornalismo: "atividade que visa coletar, investigar, analisar e transmitir ao grande público informações da atualidade". Guerrilha:
"luta armada, empreendida por um movimento revolucionário de índole patriótica ou não, que combate um governo estabelecido ou
forças de ocupação com a estratégia de mobilização política da população". Jornalismo de Guerrilha: um livro fundamental sobre a
imprensa independente brasileira, da ditadura militar (1946-85) aos tempos atuais de Internet e de notícia em tempo real]
[comunicação: jornalismo]
COELHO, Edmundo Campos (Governador Valadares, 1939 - R. J., 2002). Em busca de
identidade: o exército e a política na sociedade brasileira. R. J./S. P.: Record, 2002, 208p. [R$
24] [existe ed. de 1976, pela Forense-Universitária] [USFb] [elites]
COELHO, Maria Beatriz Ramos Vasconcellos. A construção da imagem de nação brasileira pela
fotodocumentação: 1940 - 1999.
COELHO NETO, José Teixeira. O intelectual brasileiro: dogmatismos e outras confusões. S. P.:
Global, 1978, 96p.
✓COLEMAN, James S. e COURT, David. University development in the third world: the
Rockefeller Foundation experience. Butterworth-Heinemann, 1993 [US$ 89.95] [Fundação
Rockefeller]
Conde José Vicente de Azevedo: sua vida e sua obra. São Paulo: s/editora, 1990, 296p. ilus. [c/
bibl.] [refere-se a 1ª Universidade em São Paulo e no Ipiranga] [Messias R$ 8] [história do Brasil:
biografia] [educação]
CONRAD, Joseph e FORD, Ford Madox. Os herdeiros: uma história extravagante. Lisboa: Vega,
2003, 214p. [R$ 90,49] [um dos primeiros romances de ficção científica moderna, faz uma crítica
mordaz contra a mecanização da sociedade do princípio do século XX, através da história de um jovem,
Arthur Grange, que por amor de uma mulher sem nome, agente de um estranho mundo, a Quarta
Dimensão, vai acabar por trair toda uma série de valores em que acredita] [literatura inglesa: romance]
CORBISIER, Roland Cavalcanti de Albuquerque. Os intelectuais e a revolução. Rio de Janeiro:
Avenir (Col. Depoimentos) [sociologia: cultura]
CORBISIER, Roland Cavalcanti de Albuquerque. Responsabilidade das elites. São Paulo:
Martins, 1956, 244p. [FDUSP DBC/E1-12-9] [sociologia: cultura] [elites]
COSTA, Sérgio Corrêa da. Brasil, segredo de estado. R. J./S. P.: Record, 2002, 392p. [R$ 42] [O
diplomata e acadêmico Sergio Corrêa da Costa sempre foi um assumido rato de arquivo. Ao
longo de mais de meio século de serviço público no Itamaraty, conseguiu reunir notas de
pesquisas inacabadas, transcrições de originais e roteiros desconhecidos que traçam uma
história paralela do país. BRASIL, SEGREDO DE ESTADO revela o acervo consultado pelo
autor nos muitos anos de carreira diplomática, um vasto material ao qual teve acesso e que
pode analisar e desenvolver após sua aposentadoria como embaixador. O resultado é um
texto original e informativo, destinado a reconstruir um pouco da memória nacional e
apresentar novas versões e revelações surpreendentes para acontecimentos históricos.
BRASIL, SEGREDO DE ESTADO se originou dos embrulhos de papel pardo, fichários, livros de
registro e cadastros espalhados por estantes de metal cuidadosamente alinhadas no arquivo
histórico do Itamaraty. Sergio Corrêa da Costa descobriu tesouros históricos, como o Arquivo
Militar de Lisboa, esquecido no Brasil por Dom João VI e dado pelos historiadores portugueses
como definitivamente perdido e ainda trezentas cartas do marquês do Pombal, quando ainda
conde d''Oeiras. A partir daí, o embaixador se lançou na tarefa de reconstituir o Conselho de
Estado da Monarquia, espalhado em mais de uma centena de pacotes. A coleção de
pareceres, classificados e com ementas acrescidas a cada um pelo autor, constituíram seu
primeiro trabalho histórico. "Foi editado pela Imprensa Nacional sob o título de Pareceres do
Conselho de Estado e do Consultor do Ministério dos negócios Estrangeiros, 1842-1889,"
explica Corrêa da Costa. Fascinado pelo material, o autor começou a esboçar um dossiê do
Brasil desde os tempos de colônia até os dias atuais. BRASIL, SEGREDO DE ESTADO traz
detalhes que nenhum outro compêndio de história do Brasil chegou a registrar. Há um pouco
de intrigas palacianas e uma bem dosada mistura de bom humor e espírito de aventura.
Como, por exemplo, a revolta, em 9 de junho de 1828, de mercenários alemães e irlandeses
recrutados na Europa para servirem na guarnição do Rio de Janeiro e, ainda, na guerra pela
posse da Cisplatina - que envolveu brasileiros e argentinos. Episódio tão sério que o governo
imperial chegou a pedir reforços aos comandantes das forças-tarefa inglesa e francesa em
visita ao país para debelar a rebelião. Referências ao motim aparecem apenas num livro
editado em Hamburgo, Alemanha, no ano de 1835. BRASIL, SEGREDO DE ESTADO traz outras
curiosidades, como o caminho que um documento de valor inestimável, considerado a
certidão de nascimento do Estado de Israel, traçou até parar nas mãos do autor. E também
episódios inéditos, como o plano de rapto de D. Pedro I, a influência de Hollywood nos
descobrimentos e o quase assassinato de Cristóvão Colombo. Para corrigir esses pequenos
deslizes da historiografia nacional, Sergio Corrêa da Costa faz de BRASIL, SEGREDO DE
ESTADO uma incursão descontraída por acontecimentos conhecidos e desconhecidos de
nossa história. Diplomata e historiador, membro da Academia Brasileira de Letras, Sergio
Corrêa da Costa teve longa carreira a serviço do país, chegando a Secretário-Geral do
Itamaraty e a Ministro, interino, das Relações Exteriores. Ao deixar a Embaixada em Londres,
foi nomeado representante permanente junto às Nações Unidas e, a seguir, embaixador em
Washington, função que exerceu até sua aposentadoria. Possui significativa bibliografia,
onde sobressaem As quatro coroas de D. Pedro I, Pedro I e Metternich , traços de uma guerra
diplomática e A diplomacia do marechal - intervenção estrangeira na Revolta da Armada. Nos
Estados Unidos e na Inglaterra, publicou, pela editora MacMillan, uma biografia de Pedro I:
Every Inch a King. Sergio Corrêa da Costa lançou, ainda, Palavras sem fronteiras] [história do
Brasil: república]
COUTINHO, Eduardo F. (org.) et alii. Fronteiras imaginadas: cultura nacional - teoria
internacional. Rio de Janeiro: Aeroplano, 300p. [R$ 19,50] [O reconhecimento da
pluralidade das culturas é, sem dúvida, um passo decisivo na esfera dos estudos
literários, na medida em que põe em dúvida qualquer abordagem de teor
universalizante que leve à neutralização das diferenças. Mas a ele é preciso que se
acrescente o reconhecimento de que toda cultura é também plural, ou seja,
múltipla e provisória e oscila de acordo com circunstâncias históricas específicas.
Eduardo Coutinho nos traz em Fronteiras Imaginadas uma seleção de textos de
especialistas conscientes em torno "da questão ampla, complexa e agora tão em
voga dentro do âmbito dos estudos comparatistas, da construção/desconstrução de
identidades" e das transformações que vêm afetando o campo nos últimos anos]
[sociologia: cultura]
COVRE, Maria Lourdes Manzini. O intelectual e o poder. CAPH 848N
CRIADO, Alex. Repórteres pioneiras: resgate da trajetória de três jornalistas através da história
oral. [dissertação de mestrado; orientador: Alice Mitika Koshiyama]. São Paulo: ECA/USP,
2001, 2 vols. ilus. [procura resgatar a trajetória de três mulheres jornalistas que
iniciaram suas carreiras em meados do século vinte na imprensa brasileira. Naquela
época, a presença feminina nas empresas jornalísticas era muito pequena, o que
lhes confere um caráter pioneiro. Para realizar esta tarefa, foi utilizada a
metodologia da História Oral. Dessa forma, as histórias são narradas pelas próprias
protagonistas. Foram selecionadas três jornalistas que trabalharam na reportagem,
por se considerar este o espaço privilegiado da ação jornalística, São elas: Ana
Arruda Callado, que trabalhou no Jornal do Brasil; Helle Alves e Neusa Pinheiro, dos
Diários Associados] [história oral] [comunicação: jornalismo: biografia]
CUNNINGHAM, William F. Introdução à educação: problemas fundamentais, finalidades e
técnicas. Rio de Janeiro/Porto Alegre/São Paulo: Globo, 1960, 500p. [R$ 15 no Messias]
[educação]
CYTRYNOWICZ, Roney (1964). Guerra sem guerra: a mobilização e o cotidiano em São Paulo
durante a Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Geração Editorial/Edusp, 2000, 436p. ilus. [c/
bibl.] [BMI 981.41//C997g] [R$ 26] [retrato social, político e cultural de São Paulo nos anos da II Guerra
Mundial] [história do Brasil: São Paulo]

✓DAMASCENO, Diana. Biografia jornalística: o texto da complexidade. Rio de Janeiro:


UniverCidade Editora [A A. tem sido uma antena do nosso tempo. Envolvida com as linguagens e com o
número infinito de biografias lançadas no Brasil e no mundo, analisa a influência dos media nas transformações
sofridas pelas sociedades ocidentais, destacando a segunda metade do século XX e o início do século em que
vivemos. Com muita propriedade, recorda também os antigos escritores, que exerciam, simultaneamente, a profissão
de jornalistas] [R$ 15] [comunicação: jornalismo] [história: biografia]
DEFARGES, Philippe Moreau. Introdução à geopolítica. Lisboa: Gradiva, 2003, 192p. (Col.
Trajectos, 56) [14,50 euros] [expõe, de uma maneira concisa, rigorosa e acessível a um amplo
público de perfil académico e não académico, as principais doutrinas geopolíticas que
marcam o pensamento ocidental sobre as relações internacionais. Começando por mostrar
como as raízes da moderna reflexão geopolítica se encontram no século XIX, tendo como
pano de fundo a luta das grandes potências pelo domínio mundial, o autor termina a sua
análise mostrando que o final da Guerra Fria deu origem a um novo discurso geoeconómico e
à extraordinária expansão da geopolítica pelo discurso académico, político e dos "media"]
[relações internacionais] [sociologia]

✓DeNIPOTI, Cláudio. "A cidade e as roupas: moda e vestuário em imagens fotográficas" pp. 69-
96 ilus. [c/ bibl.] in FUNARI, Pedro Paulo Abreu (org.) et alii. Cultura material e arqueologia
histórica. Campinas: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas/Unicamp, 1998, 318p. ilus.
(Col. Idéias) [c/ bibl.] [USFs 930.26//F977aq] [história: metodologia] [arqueologia]
DERRIDA, Jacques. O olho da universidade. introd. de Michel Peterson. S. P.: Loyola [eduação:
ensino superior]
DIAS, Paulo da Rocha. O amigo do rei: Carlos Rizzini, Chatô e os Diários Associados.
Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2004, 296p. [Narra a trajetória do jornalista Carlos Rizzini, braço
direito de Assis Chateaubriand, dono dos "Diários Associados", que participou de episódios históricos, como a
inauguração da TV brasileira, e traz ensaios sobre os livros publicados por Rizzini, como "O Livro, o Jornal e a
Tipografia no Brasil" (1946). Joga luz sobre um personagem importante, mas até então pouco destacado na
historiografia da imprensa brasileira] [R$ 48] [comunicação: jornalismo: biografia] [comunicação: produção
editorial: biografia]

✓DIAS, Romualdo. Imagens de ordem: a doutrina católica sobre autoridade no Brasil (1922-
1930). S. P.: Unesp, 1996, 162p. (Col. Prismas)
DISCINI, Norma. Comunicação nos textos: leitura, produção, exercícios. São Paulo: Contexto,
2004, 416p. [R$ 55] [O mundo de hoje exige que todos saibam escrever. A comunicação nos textos tem por
tarefa, exatamente, ensinar as pessoas a escrever com propriedade, a partir da análise de textos diversos e de uma
série de exercícios que são propostos ao longo de dez lições magistrais. É verdade que não há receitas prontas para se
ensinar a escrever, mas não se pode exigir que simples mortais tenham que ler toda a literatura mundial antes de se
arriscarem a escrever uma frase. O importante é fazer com que o leitor esteja apto a decodificar cada texto lido, saiba
encontrar as mensagens explícitas e implícitas e, a partir disso, consiga construir o seu próprio texto] [comunicação:
jornalismo] [lingüística] [metodologia científica]
DOBLINSKI, Suzana e RUIZ, Albertina Costa. Não fale de boca cheia e outras dicas de etiqueta
para crianças. ilustrações de Félix Reiners. S. P.: Ed. Mundo Cristão, 2001, 48p. [R$ 19]
DOSSE, François. A história. trad. do francês [?] por Maria Helena Ortiz Assumpção. Bauru/SP:
Edusc, 322p. (Col. História) [propõe aos filósofos e aos historiadores trocar reflexões sobre
noções e conceitos em uso no pensamento e na escrita da história: a verdade, a causalidade,
a narração, o tempo, a finalidade, a memória. Dosse revisita o passado da disciplina histórica
para melhor compreender o seu sentido, por meio de uma dupla interrogação: uma,
historiográfica, da prática dos próprios historiadores e outra, especulativa, da tradição
filosófica da reflexão sobre a história. O livro, ao contrário de outras obras sobre a tradição
historiográfica, está organizado por capítulos temáticos e não por ordem cronológica, ainda
que tenham sido examinados os trabalhos dos historiadores desde a Antigüidade grega até a
conjuntura histórica atual. Além deste "A História", a EDUSC já lançou os seguintes títulos de
Dosse no Brasil: "A História em migalhas", segunda edição com prefácio especialmente
preparado pelo autor, "O império dos sentidos", em primeira edição mundial, e prepara a
reedição de "História do Estruturalismo", obra em dois volumes, cuja primeira edição
brasileira se esgotou há muito anos] [R$ 43] [história: metodologia]
DOSSE, François. O império dos sentidos: a humanização das ciências humanas. trad. do francês
[?] por Ilka Stern Cohen. Bauru/SP: Edusc, 450p. [O Império do sentido, obra polêmica que
apresenta a nova configuração intelectual, aproximando as Ciências Humanas das formas de
trabalho de outras ciências, sob um enfoque centrado em minucioso trabalho de
garimpagem, que situa as novas pesquisas atualmente circulantes entre continentes após o
colapso dos paradigmas unificadores e dos maîtres penseurs.Se os métodos mudaram, o
mesmo ocorreu com os supostos sujeitos, agora não apenas questionados, mas também
encontrados muito mais no instituinte que no instituído, especialmente em atores sociais
participantes de representações e de cotidianos.Atento à importância de se ressaltar o
sentido real da História, Dosse contextualiza aqui essas novas abordagens, na medida em
que elas recusam todo dogmatismo e qualquer forma de reducionismo, mas alerta para seus
riscos, como a possibilidade de esquecimento das realizações do passado] [R$ 53] [história:
metodologia]
DUARTE, Paulo. Júlio de Mesquita. S. P.: Hucitec/Sec. da Cultura, Ciência e Tecnologia, 1977

Elite, liderança, massas. 216p. [USFb 301.152//C288e] [elites]


El Panamericanismo: su evolución histórica y esencia. Mscou: Academia de Ciencias de la
URSS, 1982 [história geral: América Latina] [panamericanismo]
EUFRASIO, Mário A. Estrutura urbana e ecologia humana: a Escola Sociológica de Chicago:
1915-1940. R. J.: Ed. 34, 1999, 304p. [R$ 22]
EVANGELISTA, Olinda. A formação universitária do professor: o Instituto de Educação da
Universidade de São Paulo: 1934 - 1938. Florianópolis: Núcleo de Publicações
(NUP)/CED/Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)/Editora Cidade Futura, 2002,
280p. ilus. (Col. Teses NUP, 8) [c/ bibl.] [USFb 371.13//E921] [educação: ensino superior] [história da
USP]
EVERDELL, William. Os primeiros modernos: as origens do pensamento do século 20. R. J./S.
P.: Record, 2001, 572p. [R$ 62] [traça retratos de gênios, perfis da inovações intelectuais que
povoaram Paris, Viena e São Petersburgo no fim do século 19. Mostra que o Modernismo não é uma
seqüência, mas sim a própria descontinuidade]

FALEIROS, Maria Izabel Leme e CRESPO, Regina Aída (orgs.) et alii. Humanismo e
compromisso: ensaios sobre Octavio Ianni. S. P.: Unesp
FARIA, Fernando Antônio. Arquivos de sombras: a privatização do estado brasileiro nos anos
iniciais da 1ª República. R. J.: Sette Letras, 1996 [história do Brasil: república]
FARIA, Fernando Antônio. O segredo de Polichinello: memória e história. 2ª ed. R. J.: Ed.
Notrya, 1995 [história: metodologia]
FARIA, Fernando Antônio. Vícios da re(s)pública: negócios e poder na passagem para o século
XX. 2ª ed. R. J.: Ed. Notrya, 1995 [história do Brasil: república]
FARKAS, Thomas. Cinema documentário: um método de trabalho. [tese de doutorado]. S. P.: E.
C. A./U. S. P., 1972, 114p. m [ECA t791.4353//F229c] [comunicação: cinema: documentário]
FARO, José Salvador. Revista Realidade, 1966-1969: tempo da reportagem na imprensa
brasileira. AGE, 1999, 285p. [comunicação: jornalismo]
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Educação no Brasil anos 60: o pacto do silêncio. pref. por
Teófilo de Queiroz Junior. S. P.: Edições Loyola, 1988, 126p. (Col. Educar, 2) [c/bibl.] [USFb
37.009.81//F295e] [educação]
FERNANDES, Florestan. A condição de sociólogo. pref. de Antonio Candido de Melo e Souza. S.
P.: Hucitec, 1978, 172p. (Col. Estudos brasileiros, 9, série depoimentos, 1) [USFb 301.008//F399c]
[sociologia: biografia]
FERNANDES, Florestan. A contestação necessária: retratos intelectuais de inconformistas e
revolucionários; Antonio Candido, Caio Prado Junior, Carlos Marighella, Cláudio Abramo,
Fernando de Azevedo, Gregório Bezerra, Henfil, Hermínio Sacchetta, José Carlos
Mariátegui, José Martí, Luís Carlos Prestes, Lula, Octavio Ianni, Richard Morse, Roger
Bastide. Ática, 95, 200p. [Fil 301.1//F363c]
FERNANDES, Florestan. A sociologia no Brasil: contribuição para o estudo de sua formação e
desenvolvimento. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1980, 272p. (Col. Sociologia brasileira, 7) [USFb
301(81)//F399s]
FERNANDES, Florestan. A sociologia numa era de revolução social. R. J.: Zahar
FERNANDES, Florestan. Circuito fechado. [USFb 32(P)//F399c] [educação: ensino superior]
FERNANDES, Florestan. Educação e sociedade no Brasil. S. P.: Dominus/Ed. da U. S. P., 1966
648p. (Col. Ciências sociais, 6) [Fil 370.193//F363E] [USFb 37.014.53//F399e] [Cap. 4. "F. F. C. L. - U.
S. P.: aspectos estruturais de uma crise de crescimento" pp. 217-37, cap. 5 "F. F. C. L. - U. S. P.: lições
pedagógicas de uma crise de crescimento" pp. 238-79 e cap. 9 "A recuperação da Universidade de São
Paulo" pp. 304-338]
FERNANDES, Florestan. Mudanças sociais no Brasil: aspectos do desenvolvimento da
sociedade brasileira. 3ª ed. apres. por Fernando Henrique Cardoso. S. P./R. J.: Difel, 1979,
360p. (Col. Corpo e alma do Brasil) [c/ bibl.] [USFb 301.009.81//F399m] [sociologia]
FERNANDES, Magali Oliveira; MONTONE, Sonia; FONTANA, Carla Fernanda e LARSSON,
Flávio (editores). Cláudio Giordano. São Paulo: Com-Arte/Edusp, 96p. (Col. Editando o editor,
6) [R$ 16,50] [comunicação: produção editorial]
FERREIRA, Argemiro. Macartismo. Porto Alegre: L&PM (Col. Universidade livre)
FERREIRA, Marieta de Moraes. Em busca da idade do ouro: as elites políticas fluminenses na
Primeira República: 1889-1930. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ/Tempo Brasileiro, 1994 [sobre a
natureza dos conflitos políticos brasileiros e o papel do Estado no período da Primeira República. A constituição da
Política do Café com Leite, e a mudança de status do Rio de Janeiro com a Proclamação da República são alguns dos
temas abordados] [R$ 13] [história do Brasil: república]
FÉTIZON, Beatriz Alexandrina de Moura. Subsídios para o estudo da U.S.P. [tese de doutorado].
S. P.: Faculdade de Educação/U. S. P., 1986, 3 vols. [FE 378.2 (81.61)//F419s]
FICO, Carlos. Como eles agiam . R. J./S. P.: Record, 2002, 288p. [R$ 33] [Resultado da minuciosa
pesquisa do A., que descreve como a comunidade de informações, DSI (Divisão de Segurança e Informações),
trabalhava, agia e avaliava a atividade de toda e qualquer pessoa que poderia ser contrária ao regime militar, como
estudantes, intelectuais e clero. Revela que o DSI possuía informações sobre todo e qualquer tipo de questão que
poderia preocupar ou incomodar a ditadura. Os documentos sigilosos que serviram de base para a pesquisa de Fico
mostram o modo de agir dos espiões e da polícia política do regime militar, as técnicas usadas para incriminar os
inimigos da ditadura e como se formaram os principais sistemas repressivos do período: o de espionagem, o de
repressão e o de investigações. Discute também sobre o processo de dissolução desses sistemas, e até onde isto
ocorreu, já que até hoje vêm à tona casos de denúncias calcadas em escutas telefônicas, por exemplo. Realizou sua
pesquisa através de papéis que foram transferidos do Ministério da Justiça para o Arquivo Nacional, se valendo da
nova legislação que permite a pesquisadores qualificados terem acesso a documentos sigilosos. Esses documentos se
dividem em ultra-secretos, secretos, confidencias e reservados, e para a realização de Consultou documentos até
1977. De qualquer forma, a mesma lei que permite a pesquisa, resguarda por 100 anos a identidade, a honra e a
privacidade das pessoas envolvidas, impedindo que no livro sejam mencionados nomes. Contudo, os leitores mais
atentos e conhecedores da História saberão identificar os protagonistas dos casos descritos. Revela que, em
contraponto aos resultados de pesquisas anteriores, os oficiais-generais, ou seja, a alta hierarquia das Forças
Armadas, não só tinham conhecimento da tortura e do extermínio como muitas vezes foram os seus mandantes. O
autor descreve a ação do DSI da seguinte forma: "Eles agiam como um grupo de especialistas, de puros, que se
pretendiam acima do bem e do mal. Queriam eliminar tudo que fosse discordante do projeto utópico-autoritário que
desejavam implantar. Agiam, portanto, arbitrariamente, culpando, levianamente, brasileiros que nem mesmo sabiam
estar sendo vigiados", declara Fico. Carlos Fico, 42 anos, é professor de Teoria e Metodologia da História desde
1985. Durante treze anos lecionou na Universidade Federal de Ouro Preto e, desde 1998, atua na Universidade
Federal do Rio de Janeiro, dando aulas na graduação e na pós-graduação. Fez o mestrado em 1989, estudando
rebeliões populares no Rio de Janeiro durante a Primeira República, e o doutorado em 1996, com uma tese sobre a
propaganda política da Ditadura Militar. Desenvolveu várias pesquisas sobre a historiografia brasileira
contemporânea, juntamente com Ronald Polito, com quem criou o Centro Nacional de Referência Historiográfica e
publicou, em dois volumes, A História no Brasil (1980/1989): elementos para uma avaliação historiográfica.
Também é autor, dentre outros trabalhos, de Reinventando o otimismo: ditadura, propaganda e imaginário social no
Brasil, O Regime Militar e Ibase: usina de idéias e cidadania] [história do Brasil: república]
FIGUEIREDO, Lucas. Ministério do silêncio. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2005, 590p.
[conta, com surpreendentes detalhes, a história do serviço secreto no Brasil] [R$ 55,90] [psicologia]
FIGUEIRÔA, Alexandre. Cinema novo: a onda do jovem cinema e sua recepção na França.
Campinas: Papirus, 2004, 256p. (Col. Campo imagético) [Nos anos 60, o Cinema Novo brasileiro
conquistou notoriedade internacional e, na França, ocupou um espaço particular entre os movimentos
cinematográficos surgidos naquele período. Uma contribuição decisiva para tal êxito foi a promoção do movimento
realizada por alguns críticos das revistas especializadas, entre as quais, os Cahiers du Cinéma e a Positif. Ao atribuir
um valor cultural às obras do Cinema Novo, essas publicações propiciaram seu reconhecimento como concepção
original de cinema. Esse livro mostra, em primeiro lugar, como a circulação de idéias construiu um modelo cultural
para o Cinema Novo, legitimado por acordos ideológicos preestabelecidos entre os parceiros desse processo, a saber,
os cineastas brasileiros e os críticos franceses. A seguir, analisa como o Cinema Novo, para ser convincente como
modelo de cinema social e político conveniente às necessidades da crítica francesa, assumiu papéis determinados
pelas estratégias promocionais das revistas, dos quais o principal foi o de substituto do neo-realismo italiano e da
nouvelle vague francesa] [R$ 37,50] [comunicação: cinema]
FIGUEIRÔA, Sílvia F. de M. (org.) et alii. Um olhar sobre o passado. Campinas: Ed. Unicamp,
2000, 284p. [R$ 16,80]
FIKS, José Paulo. Delírio: um novo conceito projetado em cinemas. S. P.: Via Lettera, 2002,
168p. [R$ 30] [Delírio, cinema e semiótica por Charles S. Pierce são conceitos que se costuram nesta obra
inovadora que traz contribuições inéditas à psicopatologia. O autor, psiquiatra e psicanalista, desvenda e reinterpreta
intenções, atualizando a analise fílmica, por meio de exemplos muito atraentes. Leitura prazerosa e reveladora de
uma das mais brilhantes interlocuções entre arte e ciência] [psicanálise] [comunicação: cinema]
FONTANA, Josep. História: análise do passado e projeto social. trad. por Luiz Roncari.
Bauru/SP: Edusc, 1998, 400p. (Col. Ciências sociais) [R$ 39] [história das concepções de história
no mundo ocidental] [história: metodologia]
FREIRE, Paulo e BETTO, Frei. Essa escola chamada vida: depoimentos ao repórter Ricardo
Kotscho. São Paulo: Ática, 2000, 98p. ilus. (Col. Educação em ação) [R$ 6 no Messias] [educação:
memórias]
FREIRE, Silene de Moraes. Cultura política e ditadura no Brasil: o pensamento político de
militares e tecnocratas no pós-64.
FREITAS, Sônia Maria de. História oral. São Paulo: Humanitas, 2003, 150p. [pode parecer mais
um livro técnico, interessante apenas para o acadêmico. Não é. Ao contrário, trata-se de um
verdadeiro manual de História Oral destinado a todo aquele que busca reconstruir a história
da sua comunidade, sem, no entanto, desprezar a reflexão e a densidade teórica. Como diz a
autora, "um projeto de História Oral pode ser desenvolvido em diferentes contextos,
enquanto iniciativa individual ou trabalho coletivo: em pré-escolas, nos primeiro e segundo
graus, nas universidades, na educação de adultos, por centros comunitários, por museus
convencionais, museus itinerantes ou por museus de rua e por outras instituições". Enfim, é
um livro que interessa a todo mundo, incluindo aí empresas, grupos familiares, etnias, meios
de comunicação e a gerontologia. Entrevistar as pessoas certas, segundo o método exposto
por ela, sob a orientação de especialistas e com temas pré-determinados, pode revelar um
universo desconhecido e fascinante que sempre esteve à nossa volta. A autora faz uma
espécie de making off de seus livros anteriores, revelando bastidores da escolha de temas e
de entrevistados e dá dicas e sugestões de roteiros para uma pesquisa abrangente. Sob
verbetes que descem a minúcias como "Elaboração de projeto", "Pesquisa", "Roteiro", "A
entrevista e suas estratégias de condução", "Local da entrevista", "Duração" e "Medidas pós-
entrevista", Freitas procura suprir a necessidade de instrumentalizar instituições e
profissionais da área pelo Brasil afora, bem como oferecer ao leigo a oportunidade de
experimentar os procedimentos e possibilidades da História oral] [R$ 20] [história oral]
✓FREITAS JUNIOR, Norton Ribeiro. O capital norte-americano e investimento no Brasil:
caracteristicas e perspectivas de um relacionamento econômico (1950 a 1990). Rio de
Janeiro/São Paulo: Record, 1994, 430p. [R$ 8 no Messias] [economia]
FROES, Marcelo. Entrevistas: International Magazine. Rio de Janeiro: Gryphus, 1997, 392p. [R$
50] [jornalismo: entrevista]
FUNDAÇÃO ROCKEFELLER. Junta de Sanidad Internacional: decimo informe anual: enero
1, 1923 - diciembre 31, 1923. Nova Iorque: s/ed., 1924, 176p. ilus. [AEL/CPDS/Unicamp 4614//J69]
[Fundação Rockefeller] [sociologia]
FURET, François. A oficina da história. Lisboa: Gradiva [história: metodologia]

GALEAZZI, Maria Antonia M. (org.) et alii. Segurança alimentar e cidadania: a contribuição


das universidades paulistas. Campinas: Mercado de Letras [e
USP/UNICAMP/UNESP/UFSCar/ USF/USC/PUCSP/PUCCAMP], 1996, 352p. [USFb
308:612.391 (81)//G15s] [et alii: BRISOLLA, Sandra Negraes. "O papel da universidade na
terceira revolução industrial" pp. 325-352 [c/ bibl.]] [sociologia]
GAMA, Lúcia Helena. Nos bares da vida: produção cultural e sociabilidade em São Paulo: 1940-
1950. 2ª ed. S. P.: Ed. SENAC São Paulo, 1998, 336p. ilus. [c/ bibl.]
GARCIA, Sylvia Gemignani. A sociologia como ciência: liberalismo e radicalismo no "período
de formação" de Florestan Fernandes: 1941-1959. [tese de doutorado]. São Paulo: Depto.
Sociologia/FFLCH/USP, 1997 [sociologia]
GARCIA, Sylvia Gemignani. Destino ímpar: sobre a formação de Florestan Fernandes. São
Paulo: Curso de Pós-Graduação em Sociologia da USP/Editora 34, 192p. [A partir de depoimentos
autobiográficos de Florestan Fernandes, a autora analisa a trajetória singular de um dos maiores nomes de nossas
ciências humanas. Entrelaçando biografia e história intelectual, o livro investiga os aspectos que condicionaram sua
adesão ao racionalismo, ao mesmo tempo que acompanha a construção da experiência universitária em São Paulo ]
[sociologia]
GARDINER, Patrick. Teorias da história. 4ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1995 [His
901//G223tp]
GAY, Peter. O estilo na história. S. P.: Companhia Das Letras, 1990 [história: metodologia]
GEERTZ, Clifford. Obras e vidas. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2002 [Um dos principais nomes do
culturalismo na antropologia norte-americana contemporânea, Clifford Geertz ousa analisar e desconstruir em Obras
e vidas o trabalho de quatro especialistas na arte de "estar lá" no lugar do outro: "o mandarim" da intelectualidade
francesa Lévi-Strauss, o lorde inglês Edward Evan Evans-Pritchard, o mestre polonês Bronislaw Malinowski e a
intelectual nova-iorquina Ruth Benedict] [R$ 36] [antropologia]
✓GOLDMAN, Frank P. Os pioneiros americanos no Brasil: educadores, sacerdotes, covos e
reis. orelha por Osmar Pimentel. trad. do inglês [?] por Olívia Krähenbühl. São Paulo: Pioneira,
1972, 184p. (Col. Biblioteca Pioneira de estudos brasileiros) [His 325.0981//G621p]
GOMES, Ângela de Castro. Ciência, política e trajetórias sociais: uma sociologia histórica da
teoria das elites. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getulio Vargas, 1999, 256p.
GOMES, Ângela de Castro. História e historiadores: a política cultural do estado novo. Rio de
Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 1996, 220p. [R$ 22,50] [as interpretações da história do país nos
anos cruciais do regime estado-novista, 1941 a 1945, a partir do suplemento literário do jornal A manhã
e da revista Cultura política, do DIP] [história do Brasil]
GOMES, Ângela de Castro (org.). O Brasil de JK. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 1991
[história do Brasil]
GRACIANI, Maria Stella Santos. O ensino superior no Brasil: a estrutura de poder na
universidade em questão. Petrópolis: Vozes, 1982, 168p. [USFi 378.009.81//G756] [educação:
ensino superior]
GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere, vol 4: temas de cultura: ação católica, americanismo
e fordismo. R. J./S. P.: Civilização Brasileira, 2001, 394p. [R$ 42]
GRIEG, Maria Dilecta. Café: histórico, negócios e elite. S. P.: Olho D'Água, 2000, 200p. ilus. [R$
22] [His 633.730981//G848c] [elites] [história do Brasil: São Paulo]
GRIFFITHS, Martin. 50 grandes estrategistas das relações internacionais. São Paulo: Contexto,
2004, 400p. [Quais as principais causas da desigualdade entre as nações? Como as
superpotências devem se comportar em relação umas às outras e, também, na interação
com os Estados ditos periféricos? Mesmo na ausência de um governo mundial, há sentido em
se falar numa suposta "sociedade internacional"? Que papel está efetivamente reservado às
organizações que se propõem a mediar conflitos e a incentivar a cooperação entre países?
De Lênin a Henry Kissinger, de Raymond Aron a Woodrow Wilson, os 50 grandes teóricos e
estrategistas reunidos neste livro atestam a multiplicidade de possíveis respostas para tão
polêmicas questões. Ao revelar afinidades e controvérsias entre os autores, analisando
criticamente a obra e a carreira de cada um deles, este livro evidencia que as Relações
Internacionais constituem, de fato, a um só tempo, uma ciência e uma arte. E mostra que,
numa era de confrontos globais e ameaças planetárias, de sua prática talvez dependa o
destino de toda a humanidade] [R$ 49] [relações internacionais]
GUMBRECHT, Hans Ulrich. Em 1926: vivendo no limite do tempo. org. por João Cezar de
Castro Rocha. trad. por Luciano Trigo. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 1999, 558p. [R$ 70]
[cap. "Depois de aprender com a história"] [história: metodologia] [Hans Ulrich Gumbrecht decidiu
escrever sobre um ano qualquer do nosso século. Escolheu 1926 e fez um panorama
incomum de um ano absolutamente normal. Nenhum líder mundial foi assassinado, nenhuma
invenção revolucionária veio à luz, não houve nenhum acontecimento político, econômico,
artístico ou natural emblemático. Apenas pode-se dizer que foi o ano em que Martin
Heidegger escreveu O ser e o tempo, e também o ano de publicação de Minha luta, do então
ativista político Adolf Hitler. Engenhosamente construído, EM 1926 consiste em uma longa série de capítulos
curtos apresentados não em ordem cronológica, mas em ordem alfabética. A primeira parte é composta de
instantâneos daqueles que seriam os grandes assuntos de 1926: Cremação, Montanhismo, Boxe, Aviões, Elevadores,
Telefones, Artistas da fome, Múmias, Jazz. Instantâneos saídos de fontes francesas, alemãs, americanas, italianas,
espanholas, argentinas e brasileiras, jornais e revistas, obras produzidas ou lançadas em 1926 por criadores como
Fritz Lang, Luigi Pirandello, Leni Riefenstahl, Jorge Luis Borges, D.H. Lawrence, Agatha Christie, Franz Kafka e
Ernest Hemingway. A segunda parte trata das grandes polaridades em função das quais os eventos parecem ter se
organizado: "Ação versus impotência", "Macho versus Fêmea". E a terceira considera as formas pelas quais essas
mesmas polaridades entraram em choque: "Macho = Fêmea (Questão de gênero)". Como em uma espécie de Jogo da
amarelinha histórico, o leitor é convidado a iniciar sua leitura em qualquer ponto do livro e seguir as várias
referências cruzadas até onde elas o levarem. A idéia é que o livro seja lido como um hipertexto, avançando e
recuando de seção em seção, seguindo as inúmeras referências cruzadas, de modo a simular sincronicidade e
casualidade. Criar a sensação de "estar em 1926". Professor de literatura comparada em Stanford, Gumbrecht levou
sua pesquisa a extremos, ouvindo apenas o jazz de 1926, elaborando um cardápio cinematográfico composto
unicamente de filmes mudos, lendo livros e jornais da época. E vendo, no calendário de parede de seu escritório,
correrem os dias de 1926. "1926 pode não ter sido um ano crucial ou marcante, mas este livro o transforma em algo
fascinante (...) Gumbrecht nos conduz a fatos desconhecidos ou quase esquecidos da história, ao prazer simples de
resgatar o passado." — William R. Everdell, Washington Times] [história geral]
GUIMARÃES, Maria Eugênia. Celso Furtado: a utopia de razão.

✓HACK, Osvaldo Henrique. Mackenzie College e o ensino superior brasileiro: uma proposta de
universidade. São Paulo: Ed. Mackenzie, 2002, 248p. [c/ bibl.] [PUC 378//H118m] [educação:
ensino superior]
HADDAD, Fernando (org.) et alii. Desorganizando o consenso: nove entrevistas com intelectuais
à esquerda. Petrópolis: Vozes, 1998, 206p. [filosofia]
HARTOG, François. Os antigos, o passado e o presente. org. por José Octavio Nogueira
Guimarães. Brasília: Ed. UnB, 2003, 208p. (Col. Pérgamo) [R$ 25] [Os Antigos, o Passado e o
Presente, de François Hartog, livro publicado pela Editora Universidade de Brasília, é uma
coletânea de oito artigos, agrupados em duas partes: "Os antigos diante deles mesmos" e
"Nós e os antigos". Organizada pelo professor José Octavio Nogueira Guimarães, do
Departamento de História, da UnB, e preparada por Hartog, que escreveu o prefácio
especialmente para essa edição, a coletânea reúne artigos para revistas especializadas
européias ou capítulos de obras coletivas, escritos entre 1982 e 1999. O organizador assinala que a
obra oferece uma "bela amostra das pesquisas e do ensino que, sob a designação geral de Historiografia antiga e
moderna, François Hartog vem realizando em seus seminários na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais
(Paris)". Além de permitir ao público brasileiro ampliar o contato com o historiador, o professor José Octavio
Nogueira Guimarães destaca que os oitos artigos selecionados são "um exemplo de como pode funcionar
harmonicamente a conjunção metodológica – relativamente pouco praticada no Brasil – entre reflexão historiográfica
e história intelectual". Os artigos da primeira parte exploram com erudição e sutileza a criação, pelos gregos, de uma
forma de relacionar-se com o passado que poderíamos chamar de historicidade. A segunda parte do livro inclui uma
reflexão, voltada para o contexto francês contemporâneo, sobre os elos nem sempre evidentes da história antiga com
o campo mais geral dos estudos históricos] [história: metodologia] [história geral: Antiga: Grécia]
HARTOG, François. O século XIX e a História: o caso Fustel de Coulanges. trad. do francês [?]
por Roberto Cortes de Lacerda. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ (Col. História, cultura e idéias)
[Trabalho singular e original sobre a história da História, no qual se analisa a obra de um historiador "nacional" do
ponto de vista da narrativa, da concepção teórica, das opções metodológicas e das fontes, lançando um olhar sobre os
objetos de estudo daquele século, como as cidades antigas e a modernas. Traz ainda textos sobre a guerra e a comuna,
a aristocracia e o sufrágio universal, a historiografia alemã, e o tema da Revolução Francesa. O estudo do caso Fustel
percorre um século de historiografia francesa, de 1830 a 1930] [R$ 50] [história: metodologia]
HARTOG, François (org.) et alii. A história de Homero a Santo Agostinho. Belo Horizonte: Ed.
UFMG, 2001, 294p. [R$ 30] [história: metodologia]
HOMEM, Maria Cecília Naclerio. O palacete paulistano: e outras formas urbanas de morar da
elite cafeeira: 1867 - 1918. S. P.: Martins Fontes, 1996, 288p. ilus. [R$ 45] [PUC
728.80981611//H765p] [arquitetura]
HONS, André de Seguin des. Le Brésil: presse et histoire: 1930 - 1985. Paris: L'Harmattan, 1985,
220p. [145 francos] [comunicação: jornalismo] [comunicação: produção editorial]
✓HORTA, José Silvério Baía. O hino, o sermão e a ordem do dia: regime autoritário e
educação no Brasil: 1930-1945. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1994 [Debate sobre as relações entre
educação e autoritarismo político a partir do estudo da história brasileira dos anos 1930-1945: o papel desempenhado
pelos militares e pela Igreja no processo pedagógico do período, o investimento ideológico na imagem da "juventude
brasileira" e a criação da disciplina Educação Moral e Cívica, numa investigação do próprio projeto de futuro
articulado pelo Estado Novo no governo de Getúlio Vargas] [R$ 15] [educação]

IGGERS, Georg G. New directions in european historiography. Londres: Methuen, 1985, 290p.
[FEA 907.204//I24n] [história: metodologia]
IGGERS, Georg G. e PARKER, Harold (eds.) et alii. International handbook of historical
studies: contemporary research and theory. Londres: Methuen, 1979, 452p. [His 909//I47]
[história: metodologia]
INNOCENTI, Thaís Ferraz de Barros Pimentel. Dona Veridiana da Silva Prado: uma imagem e
seus espelhos.
✓INSTITUT D'HISTOIRE DU TEMPS PRÉSENT. Écrire l'histoire du temps présent. Paris:
CNRS [Le temps présent constitue aujourd'hui un lieu reconnu et légitime du
champhistorique international. Autour de la personnalité de François Bédarida quifonda
l'Institut d'Histoire du Temps Présent, les auteurs, de Jean-PierreAzéma à Henry Rousso, de
Patrick Fridenson à René Rémond, de Pierre Nora àPaul Ricoeur..., interrogent les nouveaux
rapports de l'historien à l'histoire de son temps.L'apport des philosophes, mais également
des sciences sociales est tout àfait significatif dans cette nouvelle approche du très
contemporain] [história: metodologia]
✓IUMATTI, Paulo Teixeira. Caio Prado Junior: historiador e editor. [tese de doutorado;
orientadora: profª drª Maria Odila Leite da Silva Dias]. São Paulo: Departamento de
História/FFLCH/USP, 2 vols. [história do Brasil: São Paulo] [comunicação: produção editorial]
JAPIASSU, Moacir. Jornal da imprença: a notícia levada acério. ilus. por Amilton Ishikawa. São
Paulo: Jornal dos Jornais, 1997, 232p. ilus. [FIC 070,43//H89h] [Notícias jornalísticas: Seleção:
Jornalismo 070.43]
JENKINS, Keith. A história repensada. São Paulo: Contexto, 2005, 128p. [Afinal, o que faz o
historiador? Para que e para quem busca o acontecido? A partir de que instrumentos, teorias, valores e
concepções recorta seus temas, seleciona seu material documental e produz sua escrita do passado? E,
aliás, de que passado se trata? Dos ricos e dos pobres? Dos brancos e dos negros? Das mulheres e dos
homens especificamente considerados? Das crianças e dos adultos? Ou do de uma figura imaginária
construída à imagem do branco europeu, pesnado como universal?] [R$ 21,90] [história: metodologia]
JUNG, Milton. Jornalismo no rádio. São Paulo: Contexto, 2004, 160p. [esse "senhor" de mais de oitenta
anos, soube como poucos assimilar as novas tecnologias, mantendo um público cativo e conquistando novos
ouvintes, onde quer que eles estivessem. Da dona-de-casa ao alto executivo, diariamente milhões de pessoas
sintonizam a emissora preferida em busca de notícias, informações ou mesmo de uma palavra amiga. Presente na
internet, hoje é possível interagir com os apresentadores por e-mail ou telefone, aumentando a proximidade entre
locutor e público. Neste livro, escrito para jornalistas e estudantes de Comunicação, Milton Jung, além de fornecer
orientações práticas para quem pretende ingressar na área, expõe o dia-a-dia em uma grande emissora, e as "lendas" e
histórias verídicas que circulam nos bastidores desse ágil, poderoso e essencial veículo de comunicação ] [R$ 24,90]
[comunicação: rádio]
KANTOR, Iris. De esquecidos e renascidos: historiografia acadêmica luso-americana: 1724-
1759. [dissertação de doutorado; orientador: Fernando Antonio Novais]. São Paulo: Depto. de
História/FFLCH/USP, 2002, 257p. + anexos [defesa em 02.ago.2002] [A formação de academias com
vocação historiografica na América portuguesa durante os Setecentos constitui um campo de reflexão intelectual sobre a experiência
da colonização. Articulados às redes acadêmicas européias e portuguesas, os eruditos elaboraram uma perspectiva da especificidade,
continuidade temporal e territorialidade americana em meio ao processo de secularização do Império português] [história:
metodologia]
KELLER, Suzanne. O destino das elites. R. J.: Forense, 1967, 324p. [USP FD DBC/T9-30-4] [PUC
305.52//K29d] [educação] [elites]
KIKUCHI, Tereza (org.). José Mindlin: editor. São Paulo: Edusp, 2004 [R$ 52 + acompanha um
dvd dirigido por Raimo Benedetti] [comunicação: produção editorial]
KLÖCKNER, Luciano. O repórter Esso na história do Brasil: 1941-45 e 1950-54. [dissertação de
mestrado; orientadora: Doris Fagundes Haussen]. Porto Alegre: Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul, 1998 [O trabalho identifica o papel do Repórter Esso como veículo de
apoio à estratégia do governo dos Estados Unidos na conciliação dos ideais norte-americanos no Brasil.
Nos dois momentos abordados, o gaúcho Getúlio Dornelles Vargas estava na presidência do Brasil: 1941-
45, o golpe e a ditadura – O Estado Novo e, 1950-54, eleito democraticamente pelo voto direto. Em
ambos os períodos, o Repórter Esso, que foi ao ar pela primeira vez no país em 1941, serviu como apoio
às causas norte-americanas, visando conquistar a opinião pública nacional. Trata-se de uma pesquisa
histórica, de cunho dialético, desenvolvida com base no estudo de documentos e textos do noticiário
radiofônico, como por exemplo as conclusões da Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada para
investigar a influência política da Esso sobre a imprensa durante a campanha pela nacionalização do
petróleo, a qual aponta o Repórter Esso como principal veículo de propaganda da empresa]
[comunicação: jornalismo]
KNIGHT, Amy. Beria: o lugar tenente de Stalin. R. J./S. P.: Record [R$ 46] [história geral: URSS:
biografia]
KNIGHT, Amy. Quem matou Kirov?. R. J./S. P.: Record, 378p. [R$ 40] [história geral: URSS]

LACERDA, Lilian de. Álbum de leitura: memórias de vida, história de leitoras. São Paulo: Ed.
Unesp, 2003, 506p. [A autora percorre a história de vida e de leitura de um grupo de escritoras brasileiras
nascidas entre 1843 e 1916, como Maria José Dupré e Zélia Gattai. A literatura feminina e autobiográfica dessas
mulheres é a base para identificar os seus percursos. Conquistar o direito à alfabetização, escolarização,
profissionalização e participação na vida pública foi uma dura batalha para a mulher. Para conhecer a fundo esse
universo, este livro se debruça sobre doze depoimentos produzidos por escritoras nascidas entre 1843 e 1916, vivendo
em várias regiões do Brasil e com diferentes experiências socioculturais, como Carolina Nabuco, Maria José Dupré e
Zélia Gattai. A história da constituição dessas e de outras mulheres, como leitoras e produtoras de textos, é
constituída pela autora, que investiga as numerosas dificuldades que elas enfrentaram para construir o seu repertório
cultural e para escrever a própria trajetória. O livro enfoca a literatura feminina e autobiográfica para identificar o
percurso dessas mulheres. Graças aos retratos de vida e de leitura de cada memorialista investigada, a obra reconstitui
as condições, situações, pessoas e contextos que influenciaram a formação das leitoras nos espaços intra e
extradomésticos. "Com este Álbum de leitura, Lilian de Lacerda enriquece, com uma contribuição excepcional, uma
significativa vertente atual de estudos e pesquisas sobre a leitura: a História Social da Leitura.A leitura,
tradicionalmente objeto de interesse quase exclusivo da Psicologia e da Pedagogia, pelo privilégio atribuído a uma
das facetas desse objeto - a aprendizagem do ler e, consequentemente, seu ensino -, passou, nas últimas décadas, a ter
consideradas também suas outras facetas, conquistando seu estatuto pleno não só de prática cognitiva e pedagógica,
mas também de prática social; tornou-se, assim, objeto de interesse também da História, da Sociedade e, na fusão
dessas duas áreas, de uma História Social. Entre nós, no Brasil, a História Social da Leitura é hoje uma área em pleno
desenvolvimento, com uma produção que se iguala, se não supera, a de outros países (Roger Chartier, certamente a
figura mais representativa dessa vertente de estudos, afirma, no Prefácio a este livro, que o conjunto de estudos
desenvolvidos no Brasil sobre a história da leitura não tem equivalente em nenhum outro país). Com a publicação
deste Álbum de leitura, essa já rica produção brasileira sobre a história da leitura cresce muito, não só em quantidade,
mas, sobretudo, em qualidade.É que, em Álbum de leitura, Lilian de Lacerda se volta para um tema original e pouco
explorado, e o faz por um caminho também original e pouco explorado.O tema é original e pouco explorado porque a
autora recupera a história não de grupos incluídos no mundo da leitura, mas de um grupo social excluído desse
mundo - são histórias de leitoras, como indicado no subtítulo do Álbum: Lilian busca identificar o que liam mulheres
brasileiras em tempos, de meados do século XIX ao início do século XX - em que a leitura era monopólio quase
exclusivo dos homens, prática social a elas se não interdita, sempre controlada.O caminho é original e pouco
explorado porque a autora vai buscar a história de leitura de mulheres que, socialmente, estariam fadadas à exclusão
do mundo da leitura, em uma fonte surpreendente: em obras escritas por essas mulheres que, socialmente, estariam
fadadas à exclusão também do mundo da escritura - memórias de vida, como indicado no subtítulo do Álbum, em que
Lilian identifica reminiscências das leituras feitas, das práticas de leitura no contexto social da época, de modos de ler
e de aprender a ler no passado das escolas e das famílias. Tudo isso Lilian de Lacerda faz, harmonizando, de forma
admirável, rigor científico na recuperação do passado, pela pesquisa escrupulosa das fontes, e sensibilidade literária,
revelada tanto na leitura dessas tocantes obras autobiográficas quanto na escritura de seu próprio texto - Lilian
demonstra que objetividade e emoção não se repelem e, juntas, proporcionam ao leitor uma leitura ao mesmo tempo
informativa, enriquecedora e prazerosa. Álbum de leitura é, assim, como dito de início, uma contribuição excepcional
à história da leitura no Brasil, à história das mulheres brasileiras, e é ainda um aporte valioso às potencialidades do
gênero autobiográfico e à possibilidade de produzir ciência aliando competência investigativa a estilo e graça na
socialização dos resultados. (Magda Soares)"] [literatura brasileira: ensaios 869.94]
LACLOS, Chordelos de. Da educação da mulheres (1783). trad. do francês [?] por Luís Leitão.
Lisboa: Antígona, 2002, 138p. [Considerado um texto revolucionário para a época, numa prosa quase poética,
Laclos acompanha a evolução da mulher natural do nascimento à morte. Nos capítulos V e VI, o autor dá largas à sua
imaginação erótica: cria uma mulher natural, livre, forte e saudável, que vive intensamente o seu primeiro encontro
em plena natureza, descobrindo as delícias do sexo, sem conhecer o sofrimento ou o enfado provocado pelo
casamento.Segundo Laclos, apenas uma revolução preconizada pelas próprias mulheres é capaz de alterar e
transformar a sua situação] [13 euros] [educação]
LAND, Barbara. Evolution of a scientist: the two worlds of Theodosius Dobzhansky. New York:
Thomas Y. Crowell Company, 1973
LASSWELL, Harold Dwight. Elites revolucionárias. R. J.: Zahar, 1967, 382p. [USP321.5//L348e]
[PUC 305.52//E43L] [política]
LECOURT, Dominique. Dictionnaire d'histoire et philosophie des sciences. Paris: Presses
Universitaires de France, 2001, 1036p. [R$ 544,50] [filosofia: dicionário] [ciência: dicionário]
LEE, Raymond M. Métodos não interferentes na pesquisa social. Lisboa: Gradiva, 2003, 252p.
(Col. Trajectos, 55) [16 euros] [vem preencher uma lacuna. O autor discute a ideia dos
métodos não interferentes no contexto de um amplo debate sobre as questões
metodológicas da pesquisa nas ciências sociais e examina os diferentes tipos de métodos
não interferentes, apresentando novas formas que até há bem pouco tempo não podiam ser
previstas, designadamente a Internet] [metodologia científica] [sociologia]
LEME, Ernesto. "A revolução constitucionalista de 32". in Revista do Instituto Histórico e
Geográfico de São Paulo. S. P.: 71: 311-328, 1974 [R$ 25] [história do Brasil: São Paulo]
LENHARO, Alcir. Cantores do rádio: a trajetória de Nora Ney e Jorge Goulart e o meio
artístico de seu tempo. Campinas: Ed. Unicamp, 1995, 306p. [R$ 29] [Os anos 50 não foram tão
"dourados" para os cantores do rádio como a mídia insiste em apresentá-los. A trajetória desses artistas
foi marcada também por conflitos, dificuldades, discriminação e até violência. Apesar de dar atenção
especial a Nora Ney e Jorge Goulart, apresenta ao leitor a Lapa dos anos 40, os cantores do rádio e o
meio artístico em seu grande palco, o Rio de Janeiro] [comunicação: rádio] [música]
LESSA, Renato. A invenção republicana: Campos Sales, as bases e a decadência da Primeira
República Brasileira. 2ª ed. atualizada. Rio de Janeiro: Topbooks, 236p. [trata do impacto de
algumas superstições institucionais em um período crítico da história política brasileira: o da
inauguração do regime republicano] [R$ 26] [história do Brasil: República]
LEVY, Armando. Propaganda: a arte de gerar descrédito. Rio de Janeiro: FGV, 124p. [R$ 23]
[comunicação: publicidade e propaganda]
LIMA, Eloi José da Silva. A criação da Unicamp: administração e relações de poder numa
perspectiva histórica. Campinas: Faculdade de Educação/Unicamp, 1989, 166p. [c/ bibl.] [Siarq
350//L697c]
LIMA, Lauro de Oliveira. Estórias da Educação no Brasil: de Pombal à Passarinho. 2ª ed. rev. e
aum. Ed. Brasília, s/data, 350p. [R$ 6 no Messias] [educação]
LIPOVETSKY, Gilles (Milau/França, em 1944). A terceira mulher. trad. do francês [?] por Maria
Lucia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, 344p. [Nos últimos cinqüenta anos a
condição feminina mudou mais do que em todos os milênios anteriores. Gilles Lipovetsky mostra essas mudanças,
seu significado para o relacionamento entre mulheres e homens, como se refletem no amor, na família, no trabalho.
Os títulos de alguns capítulos oferecem uma boa visão de como o autor aborda o tema: "Da religião do amor ao amor-
prisão", "O coração e o sexo", "As mulheres e a pornografia", "A sedução e o eterno feminino", "Molestamento
sexual e democracia", "Quando as mulheres não eram o belo sexo", "A febre da beleza e o mercado do corpo",
"Estrelas e modelos", "Trabalho feminino, sociedade de consumo e liberação sexual" ] [R$ 41] [comunicação:
moda] [filosofia] [sociologia: feminismo]
LIPSET, Seymour Martin e SOLARI, Aldo E. (comp.) et alii. Elites y desarrollo en America
Latina. Buenos Aires: Paidós, 1967, 512p. (Col. psicología social y sociología, 30) [Fil e His
330.98//L767e ou E43e] [sociologia]
LEVI, Darrell E. A família Prado. São Paulo: Cultura 70, 1977, 358p. ilus. [R$ 13, no sebo
Messias/Quintino] [história do Brasil: São Paulo]
LOPES, Luís Carlos. Fernand Braudel: tempo e história. Rio de Janeiro: FGV, 2003, 184p.
[Fernand Braudel é um dos mais importantes pensadores das ciências sociais de todos os
tempos, referência central para inúmeros historiadores brasileiros. Os textos reunidos neste
livro, escritos por alguns dos maiores conhecedores de Braudel, formam uma análise
abrangente da obra deste historiador que reinventou a história. Sumário: O homem e o historiador.
Tempo histórico e civilização. O traje novo do presidente Braudel. Tempo e estrutura na unidade do mundo
mediterrâneo: Fernand Braudel e as voltas da história. O tempo, a duração e o terceiro não-excluído : reflexões sobre
Braudel e Prigogine. Um tempo para a história. A longa duração das civilizações. A temporalidade e o seus críticos.
O capitalismo anterior à Revolução Industrial. O Mediterrâneo antigo. A história da civilização latino-americana.
Braudel e o Brasil] [R$ 32] [história: teoria]
LOPES, Marcos Antônio (org.) et alii. Grandes nomes da história intelectual. São Paulo:
Contexto, 2003, 544p. [R$ 59,90] [É bem provável que este livro provoque alguma estranheza. Nos dias que
correm, fala-se com enorme timidez em História Intelectual, e na maior parte das vezes para referir-se a um setor
específico deste vasto campo que conheceu diversas tendências e trilhou caminhos diferenciados ao longo do século
XX. É desconcertante o número de orientações teóricas surgidas no interior deste domínio. Diante de diferentes (e de
divergentes) maneiras de conceber um objeto comum, esta rica coletânea demonstra a complexidade conceitual deste
campo e a sua exuberância temática. O conjunto de textos aqui reunidos, resultado da atividade intelectual de
pesquisadores em diferentes níveis de formação acadêmica e de experiência profissional, não tem como alvo traçar
um estado da arte da História Intelectual. A intenção é ressaltar as suas especificidades atuais, sobretudo quando
analisada comparativamente a modalidades mais tradicionais da pesquisa histórica no Brasil. Apresenta-se, assim, um
campo fértil de possibilidades para a História Intelectual, propondo novas perspectivas para a pesquisa, apontando
lacunas e, sobretudo, demonstrando a grande disposição ao diálogo com campos teóricos limítrofes. Tudo isso faz da
História Intelectual uma seara estimulante e desafiadora] [história]
LOTITO, Marcia Padilha. A cidade como espetáculo. [orientadora: profª drª Maria Odila Leite da
Silva Dias]. São Paulo: Departamento de História/FFLCH/USP [história do Brasil: São Paulo]
LUSTOSA, Isabel. A descoberta da América: o lugar dos EUA no modernismo brasileiro. Rio de
Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1995, 28p. (Col. Papéis avulsos, 21) [R$ 5] [literatura
brasileira: história] [história do Brasil]

MAGALHÃES, Marionilde de. Pangermanismo e nazismo: a trajetória alemã rumo ao Brasil.


Campinas: Ed. da Unicamp, 1998, 258p. [R$ 15,80] [Marionilde de Magalhães conta e analisa a
história do pangermanismo no Sul do Brasil, desde a imigração na virada do século até a Segunda
Guerra Mundial, por meio da literatura produzida por jornalistas, políticos e escritores comprometidos
com a doutrina alemã. A história contada por Magalhães é aprimorada com a leitura e a análise de
ensaios escritos por um intelectual do nazismo, um pastor protestante que vivenciou, de maneira
singular, diversos momentos da história política alemã e que migrou para o Brasil em 1925, onde atuou
como jornalista, sacerdote, escritor e representante voluntário dos interesses "nacionais" de seu país
entre os emigrados]
MANGABEIRA, Francisco. Imperialismo, petróleo, Petrobrás. Rio de Janeiro: Zahar, 1964
[história do Brasil: República]
MANTEGA, Guido e REGO, José Marcio. Conversas com economistas brasileiros II. pref. por
Luiz Gonzaga Belluzzo. São Paulo: Editora 34, 424p. [Reunião de entrevistas em que 12 dos mais
importantes economistas brasileiros da atualidade falam o que pensam e expõem a complexa trama de idéias e
relações pessoais dos bastidores da teoria e da política econômica. "O livro tem a vantagem de trazer a público o
depoimento de pessoas que estavam no governo. Em alguns casos, elas não podiam dizer o que agora já pode ser
publicado." (IstoÉ)] [economia]
MARINHO, Luiz Carlos de Oliveira. O ISEB em seu momento histórico. [dissertação de
mestrado]. R. J.: Depto. de Filosofia/Ed. da U. F. R. J., 1986, 174p. [capts. sobre Vieira Pinto,
Roland Corbisier e Hélio Jaguaribe]
MARKUN, Paulo e PEREIRA, Hamilton. 1961: que as armas não falem. S. P.: Senac, 2001,
416p. [R$ 38] [Em agosto de 1961, com sete meses já cumpridos de seu governo, Jânio Quadros renunciou em
meio a uma crise que não parecia insolúvel como a que, havia exatos sete anos, encerrara tragicamente o governo de
Getúlio Vargas. Jânio foi embora de repente, queixando-se das "forças terríveis" que tolhiam o governo. João
Goulart, o vice-presidente, estava em missão oficial do outro lado do mundo, na China, e começou a voltar, com
escala cautelosa e luxuosa em Paris. Se continuasse e chegasse, o que aconteceria? Seria empossado presidente? Seria
preso? O governador gaúcho Leonel Brizola, cunhado de Goulart, exortou os brasileiros a resistir ao golpe que se
desenhava - e o fez com metralhadora a tiracolo. A história desses dias nervosos, de uma crise institucional que era
herança de outra (a de Getúlio) e que poucos anos passados resultaria em longa ditadura militar, é contada aqui em
seus lances dramáticos e na atuação de seus personagens principais pelos jornalistas Paulo Markun e Duda Hamilton.
Num trabalho criterioso de reconstituição dos fatos, atento a transmitir o " calor da hora" com o rigor da reportagem e
a emoção do romance, os autores lançam luzes sobre esse grave momento nacional, quarenta anos depois. É uma
nova contribuição do SENAC de São Paulo ao conhecimento do Brasil da segunda metade do século XX] [história
do Brasil: república]
MARQUES, Ubirajara Rancan de Azevedo. Escola francesa de historiografia da filosofia:
elementos de formação. [tese de doutorado, 11.nov.1996; orientador Paulo Eduardo Arantes].
São Paulo: Departamento de Filosofia/F. F. L. C. H./USP, 1996, 206p. [filosofia]
MARTINS, Franklin. Jornalismo político. São Paulo: Contexto, 2005, 144p. [R$ 29] [editoria de política
é capaz de despertar inúmeras polêmicas e controvérsias. Afinal, todos os dias a mídia divulga notícias do Planalto, do Congresso e
do Senado que afetam direta ou indiretamente a sociedade. Franklin Martins explora de forma prazerosa o dia-a-dia de um jornalista
político e conta como é a relação entre a imprensa e o poder em Brasília. Este livro – essencial para estudantes e profissionais da
área – mostra que é possível para o jornalista exercer sua profissão com respon-sabilidade e transmitir informação isenta e correta
sem se comprometer com conflitos de interesse] [comunicação: jornalismo]
MARTINS, Wilson. A idéia modernista. Rio de Janeiro: Topbooks/Academia Brasileira de Letras,
350p. [Nas comemorações dos 80 anos da Semana de Arte Moderna de 1922. Roteiro para compreensão deste que foi talvez o
mais importante período de nossa história literária. A obra se divide em três partes: as perspectivas históricas e ideológicas do
modernismo; as obras representativas (como Paulicéia desvairada, Pau Brasil, Martim Cererê, Macunaíma, Casa-grande & senzala,
etc.); e, por último, os autores fundamentais - Gilberto Freyre, Drummond, Bandeira, Mário e Oswald de Andrade, José Lins do
Rêgo, Graciliano Ramos, Érico Veríssimo, Jorge Amado, entre outros] [R$ 37] [literatura brasileira: história]
MASSARANI, Luisa; MOREIRA, Ildeu de Castro e BRITO, Fátima (orgs.) et alii. Ciência e
público: caminhos da divulgação científica no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ/Casa da
Ciência/FCC-UFRJ, 2003 (Col. Terra incógnita, 1) [pretende fazer uma reflexão sobre o significado atual
da divulgação científica, este livro apresenta uma coletânea de artigos, entrevistas e depoimentos de jornalistas,
cientistas e outros profissionais como Ennio Candotti, Angelo Machado e Ulisses Capozoli. O livro traz ainda duas
raridades: o artigo pioneiro do fisiologista Miguel Osório de Almeida, escrito nos anos 1930, e uma entrevista com o
decano do jornalismo científico no Brasil, José Reis] [R$ 20] [ciência]
MASSI, Fernanda Peixoto. Franceses e norte-americanos nas ciências sociais brasileiras, 1930 -
1960. S. P.: Instituto de Estudos, Economicos, Sociais e Políticos de São Paulo (Idesp), 1988
(Col. História das ciências sociais, 5)
MAZA, Fábio. O idealismo prático de Roberto Simonsen: ciência, tecnologia e indústria na
construção da nação. pref. por Shozo Motoyama. apres. por Ruy Martins Altenfelder. São
Paulo: Instituto Roberto Simonsen (IRS)/CIESP/FIESP, 2004, 256p. ilus. [c/ bibl.] [Líderes
empresariais: Vida e obra 911.3]
MATTELART, Armand e NEVEU, Érik. Introdução aos estudos culturais. São Paulo: Parábola,
2004, 216p. [Como o meio social, a idade, o gênero, a identidade "étnica" afetam as relações de cultura? Como
compreender a recepção de programas de televisão pelos públicos os mais diversos? Os estilos de vida da juventude
são formas de resistência? Estas são perguntas vivas que, de modo precoce, os estudos culturais decidiram inscrever
na ordem do dia na pesquisa que se fazia na Inglaterra dos anos 1960. A partir disso, eles renovaram um debate
secular sobre as relações cultura-sociedade, concedendo à cultura e à mídia e à vivência das classes populares uma
atenção até então reservada à cultura letrada. Empurrando as fronteiras entre disciplinas acadêmicas, os estudos
culturais questionam os desafios políticos do cultural. Esta obra propõe uma aprofundada análise sobre as origens e o
desenvolvimento da corrente de pesquisa chamada estudos culturais, resenha seus grandes textos, analisa suas
contribuições e limites. Por exemplo: como explicar a fulgurante "globalização" dos estudos culturais nos anos 1980?
Que contribuição nos trazem eles quanto ao lugar da cultura hoje? Sobre a circulação planetária dos bens culturais e
da pesquisa a respeito deles?] [sociologia: cultura]
MELLO NETO, João Cabral de. Correspondência de Cabral com Bandeira e Drummond. org.,
apres. e notas de Flora Süssekind. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa/Nova
Fronteira, 2001, 320p. [R$ 32] [epistolografia brasileira]
MELO, José Marques de. História do pensamento comunicacional: cenários e personagens. São
Paulo: Paulus, 2003 [R$ 28] [Reunindo artigos e conferências que condensam reflexões expressivas de
sua vida acadêmica, o professor José Marques Melo traça considerável panorama do desenvolvimento da
comunicação da Antiguidade à atualidade, enfatizando aí a comunicação na América Latina e no Brasil.
Os textos foram reunidos em dois grupos: Cenários e Personagens.A seção ¨Cenários¨ traz textos
referentes ao campo da comunicação, abordando a relação entre mídia e política, e a natureza do
conhecimento midiológico, dentre outros temas. Merece destaque nessa seção o pensamento
comunicacional latino-americano, que é estudado pelo autor desde suas origens, chegando ao momento
atual e, a partir deste, elaborando perspectivas para o futuro. Igual destaque é dado ao pensamento
comunicacional luso-brasileiro.A seção ¨Personagens¨ apresenta os grupos comunicacionais brasileiros:
gaúcho, do Centro-Oeste, e o de São Bernado do Campo. O autor dedica-se também à análise de
personagens atuantes e inspirados do mundo da comunicação, especialmente no Brasil e na América
Latina. Para tanto, examina a contribuição de personagens como Frei Caneca, Costa Rego, Jesus Martin
Barbero, Raymond Nixon às ciências da comunicação] [comunicação]
MELLO, Affonso de Toledo Bandeira de. Espírito do panamericanismo. R. J.: Ministério das
Relações Exteriores, 1956 [FEA 327.9//B214e]
MENDES, Murilo. Distribuição de papéis: Murilo Mendes escreve a Carlos Drummond de
Andrade e a Lúcio Cardoso. org., apres. e notas de Júlio Castañon Guimarães. Rio de Janeiro:
Fundação Casa de Rui Barbosa, 1996, 26p. (Col. Papéis avulsos, 27) [R$ 5] [epistolografia
brasileira]
MENDONÇA, Antonio Gouvea. O celeste porvir: um estudo sobre a inserção do protestantismo
na sociedade brasileira. CAPH 969N
MERCADANTE, Paulo. A consciência conservadora no Brasil. 4ª ed. Rio de Janeiro:
Topbooks/Instituto de Filosofia e Estudos Interdisciplinares/UniverCidade, 318p. ["Clássico dos
estudos brasileiros, não só pelas suas qualidades de estilo, que valem as de um Oliveira Martins, mas pela facilidade
genial com que apreende uma das constantes fundamentais da vida nacional [a conciliação] e torna transparente a
equação por trás de alguns mistérios da nossa política" Olavo de Carvalho] [R$ 37] [há 2ª ed. da Civilização
Brasileira, de 1973, USFs] [sociologia]
MONTEIRO, Sylvio. Como atua o imperialismo ianque?. R. J.: Civilização Brasileira, 1963 (Col.
Cadernos do povo brasileiro, 12) [política]
MORA, Ana Maria Sánches. A divulgação da ciência como literatura. trad. por Silvia Perez
Amato. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ (Col. Terra incógnita) [Tornar a linguagem da ciência acessível ao
público é sempre um grande desafio. Até o século XIX, predominava o humanismo, e as obras científicas eram tão
conhecidas dos leitores cultos e leigos quanto as de caráter filosófico ou literário. No século XX, os novos
paradigmas levaram a ciência a se distanciar cada vez mais do senso comum; os textos se tornaram
superespecializados e a comunicação, mais fragmentada. Como tornar acessível um conhecimento tão especializado e
estabelecer pontes entre outros universos da cultura é a questão desta obra. Só traduzir as obras ou encastelá-las em
textos herméticos não tem sentido. Recriá-las através de um texto mais trabalhado, estabelecendo uma boa relação
com a literatura, é a saída. Neste livro, a mexicana Ana Maria Sánches Mora analisa vários períodos da história da
divulgação da ciência até os virtuais dias de hoje, em texto acessível e cuidado] [R$ 20] [ciência]
MORRIS, Richard. O que sabemos sobre o universo. R. J.: Jorge Zahar, 224p. [R$ 26,50] [Este livro
é uma introdução concisa às revoluções e progressos cinetíficos. em linguagem clara e acessível, Richard Morris
traça um panorama desde questionamento remotos do homem até especulações atuais, ajudando o leitor leigo a
distinguir entre realidade científica, hipóteses parcialmente comprovadas em palpites inspirados] [ciência]
MOSS, Hugo. Como formatar o seu roteiro. Rio de Janeiro: Aeroplano, 32p. [R$12] [comunicação:
cinema]
MOTTA, Paulo Roberto. Movimentos partidários no Brasil: a estratégia da elite e dos militares.
R. J.: Fundação Getulio Vargas, 1971, 96p. [história do Brasil]

NAKAMURA, Neide Ribeiro. A evolução da Educação no Brasil e suas raízes pré-sociais. São
Paulo: Ed. do Brasil, s/data, 144p. [c/ bibl.] [R$ 8 no Messias] [educação: história]
NATALI, João Batista. Jornalismo internacional. São Paulo: Contexto, 2004, 128p. [Nenhuma
editoria recebe um volume tão grande de informações quanto a Internacional. Milhares de
notícias, partindo dos quatro cantos do planeta, são despejadas todos os dias sobre a mesa e
nos terminais de computadores dos editores e redatores da área. Este livro mostra que, por
um lado, se é verdade que o jornalista de Internacional tem pouco acesso direto às fontes
que estão na origem dessa avalanche de informações; por outro, ele deve possuir uma
qualificação adicional em relação à maioria dos colegas de redação. Não só para dominar
profundamente no mínimo dois ou – de preferência – três idiomas, mas também para
compreender as sutilezas e complexidades da política e da economia mundial. Afinal, sua
matéria-prima é o próprio mundo, com todos os impasses, tensões, conflitos e articulações
que, frutos da história, sempre estarão refletidos na pauta do dia-a-dia ] [R$ 23,90]
[comunicação: jornalismo]
NUIVENIUS, Junqueira Paoli. Educação e seu objeto: um ensaio sobre as suas condições
históricas no capitalismo. [dissertação de mestrado; orientador: prof. dr. Gabriel Cohn]. São
Paulo: FFLCH/USP, 1978, 134p. [educação]
NYE JUNIOR, Joseph S. Compreender os conflitos internacionais: uma introdução à teoria e à
história. Lisboa: Gradiva, 2002, 340p. (Col. Trajectos, 51) [18 Euros] [relações internacionais]
[diplomacia]

OLIVA, Alberto. Ciência e ideologia: Florestan Fernandes e a formação das ciências sociais no
Brasil. Porto Alegre: Edipucrs (Col. Filosofia, 55) [sociologia] [ciência]
OLIVEIRA, Maria Luiza Ferreira de. Relações sociais e experiência da urbanização de São
Paulo: 1870-1900. [tese de doutorado; orientadora: profª drª Maria Odila Leite da Silva Dias].
São Paulo: Departamento de História/FFLCH/USP, 2003, 2 vols. [história do Brasil: São Paulo]
OLIVEIRA, Lúcia Lippi de Oliveira. Terra de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz, Brasil: um
estudo sobre o nacionalismo. CAPH 1478r
OLIVEIRA, Lúcia Lippi de; FERREIRA, Marieta de Moraes e CASTRO, Celso. Conversando
com .... Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 2003, 220p. [R$ 34] [reúne entrevistas com
alguns dos mais importantes historiadores e cientistas sociais das últimas décadas. Nelas são
explorados momentos de suas histórias de vida; como fizeram suas escolhas profissionais; as
motivações que os levaram a tal escolha; os personagens que os influenciaram
intelectualmente; as avaliações sobre normas e valores seguidas em seus ofícios. Sumário:
Entrevistados Anthony Giddens; Carlo Ginzburg; Eric Hobsbawm; François Furet; Howard S. Becker; Jacques le
Golf; Jacques Revel; Richard Morse; Robert Darnton; Tulio Halperín Donghi; Warren Dean ] [história geral:
Contemporânea: entrevista]
OLIVEIRA, Pedro Carlos de. O Instituto de Física Teórica: 1950 - 1987. [tese de doutorado;
orientador: Shozo Motoyama]. São Paulo: FFLCH/USP, 2001, 314p. + anexos [Neste trabalho
pesquisou-se a importância para a Ciência brasileira, do Instituto de Física Teórica (IFT), criado no início
dos anos 50, em São Paulo, Brasil, com os objetivos de: promover a pesquisa em Física Teórica com
possibilidade de estendê-la à Física Experimental, formar físicos e contribuir para o desenvolvimento da
Ciência no país. Fundamentado na análise de documentos escritos e fazendo uso da História Oral, por
meio de entrevistas com professores e funcionários, buscou-se situar num contexto histórico, social e
científico os aspectos que determinaram a criação do IFT, refletindo sobre os caminhos trilhados pela
Instituição até sua incorporação pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), em 1987. Foi pesquisado o
desenvolvimento do IFT, sua produção científica, os recursos financeiros, sob a direção de cientistas
estrangeiros e depois de cientistas brasileiros. Constatou-se que as dificuldades que os órgãos
financiadores encontraram no período estudado fizeram com que os recursos necessários ao IFT
chegassem sempre reduzidos, o que gerou problemas para que a Instituição desenvolvesse suas
atividades e se tornou o principal obstáculo para que um dos objetivos iniciais - implementar a Física
Experimental - não se efetivasse. A importância da contribuição do IFT para a Ciência brasileira é
evidenciada por sua produção científica e pelos mestres e doutores que no Instituto se graduaram]
[história oral] [ciência: história]
ORTIZ, Renato. Ciências Sociais e trabalho intelectual. São Paulo: Olho d'Água, 208p. [Fazer
Ciências Sociais é dedicar-se a um tipo particular de artesanato. Os conceitos podem não ser produzidos em série,
sendo preciso tomá-los um a um, em sua idiossincrasia e integridade. O trabalho intelectual é comparável à costura.
As ciências Sociais devem ainda libertar-se do senso comum, distanciando-se da realidade imediata. Essa "alienação"
é necessária para que o pensamento se separe do mundo e o apreenda com outros olhos. Artesanato e viagem são
metáforas que se completam com a definição de Gramsci, para quem a atividade intelectual é uma ironia apaixonada.
Enquanto ironia, nos distancia do dia a dia, transcendendo-o; já a paixão nos recoloca no mundo.Ciencias Sociais e
Trabalho Intelectual analisa de que forma essa atividade "apaixonada" foi vivenciada por Adorno, Benjamin
Durkheim, Bourdieu, e no Brasil, paradigmaticamente, por Octávio Ianni] [R$ 21] [sociologia]
OTEIZA, E. La política de investigación científica y tecnológica Argentina. [Hebe Maria Cristina
Vessuri et alii] [Messias/JM, em mar.2004, R$ 7] [ciência]
PAIVA, Edil Vasconcellos de e PAIXÃO, Léa Pinheiro. PABAEE: 1956-1964: a americanização
do ensino elementar no Brasil?. Niterói: Ed. UFF, 2002, 192p. [analisam a presença americana no
ensino elementar a partir do acordo do Programa de Assitência Brasileiro-Americano do Ensino Elementar, assinado
pelo governador do Estado de Minas Gerais e o diretor da USOM] [R$ 25] [educação]
PALMER, Joy A. 50 grandes educadores: de Confúcio a Dewey. São Paulo: Contexto, 2005,
308p. [R$ 47] [educação: biografia]
PALOMBA, Guido Arturo; DUARTE, Ivomar Gomes; NUNES, Luiz Antonio (coords.);
NATALINI, Gilberto e AMARAL, José Luiz Gomes (orgs.) et alii. 450 anos de história da
medicina paulistana. São Paulo: Imesp/Associação Paulista de Medicina, 2004, 368p. ilus. [A
retrospectiva da evolução da Medicina em São Paulo é contada em textos de colaboradores (historiadores, médicos e
profissionais de outras áreas) ligados ao tema, além de ilustrações, fotos e documentos que compõe um livro-álbum.
Os capítulos revelam o panorama da medicina indígena e jesuítica, as boticas e os medicamentos, a criação dos
primeiros laboratórios farmacêuticos e centros de pesquisas, as escolas de Medicina pioneiras, as associações de
classe e a Medicina contemporânea do século XXI. A participação dos médicos nas revoluções de 1924 e 1932, o
Sistema Único de Saúde, o trabalho do Instituto Butantã e a Medicina do futuro são outros assuntos interessantes
encontrados nessa publicação] [R$ 120] [medicina: história]
PARENTI, Michael. A cruzada anticomunista. R. J.: Civilização Brasileira, 1970 (Col.
Perspectivas do homem) [seg. A. existe um anticomunismo de indústria, responsável por corrida armamentista,
terror nuclear, fortalecimento de autocracias opressivas etc.]
PAULA, Maria de Fátima Costa. A modernização da universidade e a transformação do perfil da
intelligentsia universitária: casos USP e UFRJ.
PÉCAUT, Daniel. Os intelectuais e a política no Brasil: entre o povo e a nação. trad. do francês
[Entre le peuple et la nation: les intellectuels et la politique au Brésil] por Maria Júlia
Goldwasser. S. P.: Ática, 1990, 336p. (Col. Temas: sociologia e política, 16) [c/ bibl.] [Fil
320.981//P364i] [sociologia] [elites]
PEIXOTO, Fernanda Arêas. Diálogos brasileiros. S. P.: Edusp/Fapesp, 2001, 224p. [R$ 25] [análise
da obra do sociólogo Roger Bastide (1898-1974) e de sua relação com artistas e intelectuais brasileiros
como Florestan Fernandes, Gilberto Freire e Mário de Andrade]
PENA, Felipe. Teoria do jornalismo. São Paulo: Contexto, 240p. [R$ 39] [A batalha por corações e
mentes, travada na seara da comunicação, é tão ou mais importante do que votos e discursos políticos. No século
XXI, não há bem mais valioso do que a informação. E o jornalista, como mediador entre fontes e sociedade, precisa
entender por que as notícias são como são e quais efeitos elas geram. Neste livro, Felipe Pena aborda de forma clara e
concisa conceitos e teorias do jornalismo, que vêm sempre acompanhados de exemplos. Ao mesmo tempo, mostra
como desenvolver o pensamento crítico – necessário aos profissionais da área – associado à prática e ao
conhecimento das técnicas de produção. Além disso, a obra aborda tendências e alternativas, como a convergência
tecnológica, o Conselho Federal de Jornalismo e a ética profissional nos veículos de comunicação de massa. Para
professores, alunos e profissionais de comunicação social e, em especial, jornalismo
PENA, Felipe. Teoria do jornalismo. São Paulo: Contexto, 240p. [R$ 39] [A batalha por corações e
mentes, travada na seara da comunicação, é tão ou mais importante do que votos e discursos políticos. No século
XXI, não há bem mais valioso do que a informação. E o jornalista, como mediador entre fontes e sociedade, precisa
entender por que as notícias são como são e quais efeitos elas geram. Neste livro, Felipe Pena aborda de forma clara e
concisa conceitos e teorias do jornalismo, que vêm sempre acompanhados de exemplos. Ao mesmo tempo, mostra
como desenvolver o pensamento crítico – necessário aos profissionais da área – associado à prática e ao
conhecimento das técnicas de produção. Além disso, a obra aborda tendências e alternativas, como a convergência
tecnológica, o Conselho Federal de Jornalismo e a ética profissional nos veículos de comunicação de massa. Para
professores, alunos e profissionais de comunicação social e, em especial, jornalismo.
"Introdução:
A obra convence pelos fragmentos, ninguém a lê por inteira.Vou começar e concluir a leitura em ti, minha
mulher. És a página que dobrei para retornar; o manuscrito que nunca acordei de completo.As
palavras, como pêras, perecem ao toque. E é tarde para não mastigá-las. Palavras e palavras,
destruíram as que me dariam significado. Mudei de endereço e nenhum sinônimo me localiza.Fabrício
Carpinejar
Qualquer teoria não passa de um reducionismo. Está na sua natureza. Se vou teorizar sobre determinado assunto,
significa que quero enquadrá-lo sob um ponto de vista determinado. Mesmo que para isso utilize os
mais diversos conceitos e as mais diversas metodologias. Ao final, meu trabalho acaba sendo reduzir
os tais conceitos e as tais metodologias aos limites do próprio quadro teórico que proponho. Não
adianta, é impossível escapar dessa sina. Teorizar é uma tentativa desesperada de enquadrar
interpretações críticas que, vistas sob qualquer outro ângulo, mostrariam-se muito mais complexas.
Então, para que escrever uma teoria do jornalismo? Pelo mesmo motivo que se fazem teorias nas mais diversas
áreas: para aprofundar o conhecimento sobre elas. Por mais paradoxal que pareça, reduzir também é
ampliar. Quando faço um recorte sobre um tema, meus métodos de análise promovem questões que
podem servir para incentivar a criação de outros métodos, que vão produzir novas questões e assim
por diante. A pertinência de qualquer pesquisa está nas perguntas, não nas respostas. Desde que o
pesquisador tenha consciência do relativismo teórico e não se feche nos próprios hermetismos, a
teorização pode ser muito útil. E não falo só dos círculos acadêmicos. Aliás, talvez sejam os
profissionais do jornalismo os maiores beneficiários da reflexão crítica sobre sua atividade.
Sei que nós, jornalistas, detestamos os academicismos. Mas será que podemos prescindir de estudos críticos
sobre a nossa profissão? Nosso saber é autônomo e somos auto-suficientes? Será que a imprensa tem
tanta credibilidade assim para requerer autonomia? Essas perguntas estão no centro dos debates sobre
a importância do campo jornalístico na sociedade contemporânea.
O século XXI foi inaugurado pelo jornalismo. Com data e local bem definidos: Nova York, 11 de setembro de
2001. Nas análises sobre os atentados, veículos de comunicação da mais variada procedência foram
unânimes em apontar o fato como marco oficial de um triste começo de século. Fizeram o que fazem
habitualmente: por suas lentes midiáticas, reconstruíram os acontecimentos diversas vezes, mas
ofereceram ao mundo a idéia de que o que estavam vendo era o espelho da realidade. E, como
historiadores da atualidade, batizaram a época que começava. Afinal, como duvidar das imagens da
CNN?
A mesma pergunta deve ter sido feita pelos autores do ataque às torres gêmeas, quando o estavam planejando.
Não bastava atingir o símbolo do império capitalista, era preciso que o mundo fosse testemunha desse
ato. E, assim, ele foi meticulosamente programado para que o segundo avião atingisse o alvo em um
espaço de tempo suficiente para as câmeras de TV transmitirem ao vivo. O espetáculo do terror
encontrou seu palco. E os roteiristas e diretores fomos nós, jornalistas, do alto de nossa perene
pretensão de testemunhar a história e oferecer aos outros mortais a verdade sobre os acontecimentos.
Mas não foram só os terroristas que usaram a imprensa. Dois anos depois, a vergonhosa cobertura da mídia
americana na Guerra do Iraque mostrou a que nível pode chegar a manipulação da informação pelos
governos constituídos. Escaldada pela Guerra do Vietnã, quando corajosas reportagens e imagens
aterrorizantes mudaram a opinião pública do país e forçaram a retirada das tropas do Tio Sam, a
administração Bush inventou a mais ultrajante forma de cobertura jornalística da história da imprensa:
os famosos repórteres embedded. Ou seja, jornalistas que viajavam nos tanques do exército americano
e, obviamente, só reportavam o que interessava aos comandantes/guarda-costas.
Tente se colocar no lugar desses repórteres. Seu país está em guerra, seus chefes dão suporte ao governo, a
maioria da população, cega pelo medo, apóia o presidente e, ainda por cima, você está no meio de tiros
e explosões, em um país estranho, sendo protegido por "Rambos" que falam a sua língua e também
comem bacon no café da manhã. Mesmo para um profissional sério e bem intencionado, é muita
pressão e muito constrangimento.
Um dos poucos repórteres americanos que não se submeteu aos ditames do Pentágono foi execrado durante a
guerra. Veterano da cobertura do Vietnã, com cinqüenta anos de profissão, sendo 45 como
correspondente de guerra, o experiente Peter Arnett foi demitido da emissora após conceder entrevista
à rede iraquiana de televisão criticando a imprensa americana. A pressão, portanto, atingiu até mesmo
os jornalistas que evitaram o passeio no deserto a bordo das carruagens blindadas de George W. Bush.
Peter Arnett esteve duas vezes no Brasil, a meu convite, para proferir palestras sobre jornalismo. No item sobre
correspondente de guerra, vou relatar algumas das histórias que ele deixou registradas. Agora, no
entanto, vale utilizar o exemplo da pressão que ele sofreu durante a Guerra do Iraque e também o
planejamento midiático dos atentados em Nova York para ilustrar a importância que o jornalismo
assume neste começo de século. A batalha por corações e mentes, travada na seara da comunicação, é
tão ou mais importante do que os fuzis e canhões.
Na sociedade pós-industrial, não há bem mais valioso que a informação. Mercados financeiros estão conectados
em tempo real, fluxos de capital mudam de pátria em frações de segundo e mesmo um simples acesso
à internet já nos coloca como ativos integrantes do estratégico banco de dados do mercado global. Não
é exagero, é fato. Seu perfil de consumidor (que há muito já substituiu a palavra cidadão) é mapeado
diariamente por meio das indicações de seus gostos e preferências registrados pelo clique do seu
mouse na web. O Big Brother já existe, amigo. E você está nele.
A questão é: se, no capitalismo tardio, a informação é tão estratégica, quem serão seus mediadores? Nesse ponto
é que o jornalismo assume função vital. E é por isso que estou interessado em discutir seus conceitos e
teorias neste livro. Com a convergência tecnológica, que traz a hibridação de contextos midiáticos e
culturais em fluxos de informação com velocidade cada vez mais acelerada, o profissional da imprensa
precisa ter uma formação sólida e específica para assumir o papel de mediador. Em outras palavras,
ele precisa ser um especialista. Ninguém gostaria de entrar em um hospital e ser atendido por um
contador. Ou ser defendido no tribunal por um veterinário. Então, por que seria diferente com o
jornalismo?
Na verdade, arrisco-me a dizer que, na sociedade atual, o jornalista deve ser ainda mais especializado que um
médico ou um advogado. Da mesma forma, acredito que os defensores da desregulamentação da
profissão são os mesmos que lutam pelo controle do fluxo de informação nos megaconglomerados de
mídia e, por isso, não têm interesse que o espaço público seja mediado por profissionais coerentes e
bem formados.
Em suma, para ser jornalista é preciso estudar jornalismo. E isso se faz na universidade. Mas qual é a formação
ideal para os cursos de jornalismo? Disciplinas "técnicas" como redação jornalística e telejornalismo
devem ser privilegiadas ou o curso deve ter um caráter reflexivo, com ênfase nas chamadas disciplinas
teóricas? E qual deve ser a formação dos professores: profissionais com experiência no mercado ou
doutores com grande cabedal acadêmico? Equipamentos e instalações são fundamentais? Como deve
ser a estrutura pedagógica? Essas e outras perguntas estavam na pauta da comissão de especialistas do
Ministério da Educação, no Brasil, já em 1999, quando uma avaliação das condições de ensino dos
cursos de jornalismo teve conclusão decepcionante. Mais de dois terços dos cursos receberam pelo
menos um conceito insuficiente entre os três itens analisados: corpo docente, instalações e estrutura
pedagógica.
Na época, eu era diretor da Faculdade de Comunicação Social da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro,
onde a avaliação foi comparativamente muito boa. Ficamos entre os três melhores cursos de
jornalismo do Rio, junto com a UERJ e a PUC. Mesmo assim, escrevi dois artigos para o Jornal do
Brasil, questionando os critérios da avaliação. Minha principal crítica era com relação às próprias
perguntas que permearam o debate sobre o ensino de jornalismo, pois não acredito na dicotomia
proposta.
Os currículos dos cursos devem articular teoria e prática e não separá-las em blocos monolíticos, sem
intercâmbio. O aluno não pode ser um mero reprodutor de técnicas, mas também não pode
desconhecer as ferramentas que irá utilizar na profissão. A reflexão acadêmica é fundamental para o
desenvolvimento do pensamento crítico, mas deve estar associada à própria produção discente,
antenada com a realidade. O ideal é juntar experiência profissional e reflexão acadêmica. Um exemplo
paradigmático disso é o projeto dirigido pelos professores Fernando Ferreira e Miguel Pereira na PUC-
Rio, o Comunicar, que seleciona alunos de comunicação para atividades práticas nas áreas de TV,
jornal, rádio e publicidade. Aliás, os métodos de trabalho de Fernando e Miguel serviram de norte para
boa parte das ações que empreendi no sentido de unir teoria e prática.
O corpo docente deve seguir o mesmo caminho. Assim, professores oriundos do mercado com título de mestre
ou doutor possuem o perfil ideal. E mesmo nas disciplinas "teóricas" os docentes devem dialogar com
a realidade que cerca os alunos. No curso de jornalismo que dirigi, mais da metade dos professores
eram mestres ou doutores, mas muitos deles vieram do mercado. Por isso, tínhamos facilidade para
imple-mentar uma série de projetos práticos em jornalismo. Hoje, como professor do Departamento de
Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense, escola pública e de notória excelência,
encontro os mesmos desafios. Há professores competentes e dedicados, cuja principal preocupação é
"antenar" a produção prática com a reflexão crítica. No meu caso específico, leciono telejornalismo e
jornalismo político, mas procuro sempre viabilizar a interação entre teoria e prática seguindo os
preceitos que nortearam minha gestão como diretor e sub-reitor, funções que exerci durante cinco
anos, construindo e reconstruindo currículos de jornalismo.
Na época, montei um núcleo de pesquisa acadêmica, cujo comando entreguei ao doutor Erick Felinto, e
iniciamos uma série de atividades práticas. Os alunos produziam um telejornal universitário diário e ao
vivo, de segunda a sexta-feira, às 19 horas, no canal comunitário da NET-Rio. Eles eram responsáveis
por todas as etapas de produção, desde a pauta até a apresentação do jornal, reproduzindo fielmente o
ambiente de uma redação de TV. A diferença é que os professores responsáveis pela orientação dos
estudantes procuravam avançar no formato e no conteúdo, evitando as fórmulas dos telejornais
tradicionais. Além disso, o curso tinha uma revista mensal, uma rádio interna, uma revista on-line,
cinco programas de TV no Canal Universitário e cinco jornais-laboratório veiculados na grande
imprensa, em periódicos como o Jornal do Brasil e O Dia, com tiragem semanal de cerca de
quatrocentos mil exemplares. Todos os projetos foram supervisionados por professores com expe-
riência acadêmica e de mercado. Para o telejornal, nomeei o professor Fábio Watson, editor-executivo
da Globonews, que fez mestrado em Nova York enquanto era diretor do escritório da Rede Globo.
Para a TV Universitária, a professora Regina Varella, ex-coordenadora de programação da Rede
Globo. Para as publicações, o ex-editor de O Dia, José Laranjo. Para a revista On-Line, Adilson
Cabral, doutorando em comunicação e webdesigner. Para a rádio, o famoso repórter aéreo Genilson
Araújo. Para a agência de publicidade, o professor Hugo Santos, eleito profissional do ano em 1984. E
assim por diante. Vale lembrar que, logo na primeira Expocom, concurso brasileiro de produtos
estudantis de comunicação social, da qual participamos em 1999, a Estácio recebeu o maior número de
prêmios entre todas as faculdades de comunicação do país: melhor telejornal, melhor revista, melhor
revista on-line, melhor fotografia jornalística e melhor vídeo publicitário, além do grand prix de
fotografia. O sucesso valeu uma matéria na revista Imprensa, com o título "Jornalismo se aprende na
prática". Nos anos seguintes, as premiações continuaram, não só no Brasil, mas no exterior. Ou seja,
na prática, minha teoria baseia-se na produção crítica e na reflexão permanente. Na teoria, a prática
fala por si mesma. Uma não tem sentido sem a outra.Na verdade, a tal dicotomia não deve nem ser
abordada. É uma pergunta superada. Teoria e prática devem estar juntas. Ponto final. A questão é:
como articulá-las? Nos Estados Unidos, por exemplo, onde o diploma de jornalismo não é obrigatório
para o exercício da profissão, a articulação é feita a posteriori. O aluno passa pelo menos quatro anos
em qualquer curso superior teórico (chamados de undergraduate studies) e, depois, ingressa em um
curso de perfil prático com um ou dois anos de duração, uma espécie de pós-graduação lato sensu
(graduate studies). Na Universidade de Columbia, em Nova York, onde fui muito bem recebido pelos
professores Josh Friedman e David Klatell, a Graduate School of Jornalism oferece disciplinas práticas
em todas as mídias e especialidades. O aluno monta o currículo de acordo com o perfil que deseja para
a sua atividade profissional.1
O ensino de jornalismo em Columbia tem caráter eminentemente prático, embora, nos últimos anos, o diretor
Nicholas Lemann tenha proposto um sistema híbrido,2 também voltado para a teoria, com ênfase em
disciplinas como Estatística e Ciência Política, deixando a prática (específica e aplicada) para os
últimos três meses de um curso de dois anos. Na verdade, a proposta só confirma a opção de não
estabelecer uma dicotomia inconciliável entre teoria e prática, mas sim de pensar em como articulá-
las.
No The New York Times de 14 de maio de 2003 está registrado queuma das propostas específicas de Lemann é
um curso que examine as diferentes maneiras de "busca da verdade", além de abordar os tipos de
indícios exigidos em áreas como Direito, Economia, Psicologia, Estatística e Filosofia. Ele também
sugeriu que os alunos do primeiro ano façam cursos sobre Literatura Clássica e grandes pensadores.
No segundo ano, os alunos se especializariam emuma disciplina concreta como Ciência, Religião ou
Economia e produziriam uma publicação semelhante às feitas por alunos de faculdades de Direito
americanas. O modelo deve ser adotado na maioria das escolas americanas. Principalmente, na Ivy
League, associação de oito universidades e faculdades de boa reputação do nordeste dos EUA, entre
elas Colúmbia, Brown, Harvard, Princeton e Yale. Isso significaria a substituição do curso de dez
meses por outro de dois anos no nível graduate studies. Entretanto, existem também os undergraduate
courses em Comunicação Social, cuja carga teórica é muito próxima a dos currículos brasileiros e
europeus.
E por falar em Europa, na maioria dos países o diploma não é obrigatório, mas a exigência acadêmica é grande.
Na França, por exemplo, o jornalismo costuma ser freqüentado por intelectuais de alta patente e tem
forte tradição cultural e política. Boa parte das publicações tem identidade e posicionamento bem
definidos. Na Inglaterra, também há jornais de estirpe, embora os tablóides de fofocas tenham forte
presença no cenário local. A ilha de Sua Majestade é o paraíso dos paparazzi. A história de cada país
teve influência direta na forma de fazer jornalismo. A primeira tese de doutorado sobre a estrutura de
um jornal foi defendida na Universidade de Leipzig, na Alemanha, em 1690, mas só em 1806 a
Universidade de Breslau, também na Alemanha, ofereceu o primeiro curso sobre a imprensa. O ano de
fundação da Escola Superior de Jornalismo de Paris é ainda mais recente: 1899.
A Espanha tem uma das mais famosas escolas de jornalismo do mundo, localizada na Universidade de Navarra,
em Pamplona, coração do País Basco. Há cursos de graduação e pós-graduação em jornalismo por
todas as regiões espanholas, mas a maioria ainda carrega o título de Comunicação Social, como, por
exemplo, o curso da Universidade de Santiago de Compostela, umas das mais tradicionais do país. O
mesmo acontece em Portugal, onde o ensino de jornalismo é recente, embora tenha um dos mais
competentes teóricos do mundo, o professor Nelson Traquina, da Universidade Nova de Lisboa.
Em Coimbra, a mais antiga e tradicional universidade portuguesa, o Instituto de Estudos Jornalísticos só foi
fundado na década de 1990 e ainda é ligado à Faculdade de Letras. Mesmo assim, já é
academicamente respeitado, pois mescla a experiência universitária de catedráticos, como a professora
Isabel Vargues, e o traquejo profissional de jornalistas como José Manuel Portugal, diretor da RDP
Centro. As Universidades da Beira Interior e do Minho seguem o mesmo caminho, contando com
professores como Antonio Fidalgo, João Canavilhas, Paulo Serra, Helena Souza e Felisbela Lopes,
entre outros.
O ambiente para o ensino do jornalismo em todo o mundo ainda procura superar a obsoleta dicotomia entre
teoria e prática, o que acaba se reproduzindo em outra dicotomia, conforme o caro leitor já deve ter
percebido: comunicação ou jornalismo. E, mesmo não concordando com ela, para atingir os objetivos
deste livro, é impossível não abordá-la.
No livro História das teorias da comunicação, Armand e Michele Mattelart3 dão o tom sobre as dificuldades
desta área de estudo: A história das teorias da comunicação é a história das separações e das diversas
tentativas de articular ou não os termos do que freqüentemente surgiu sob a forma de dicotomias e
oposições binárias, mais do que de níveis de análise. Uma percepção que encontra eco em outro
famoso teórico, Mauro Wolf:4 Daí resultou um conjunto de conhecimentos, métodos e pontos de vista
tão heterogêneos e discordantes que tornam não só difícil, mas também insensata qualquer tentativa
para se conseguir uma síntese satisfatória e exaustiva.Wolf, então, opta por renunciar às correntes de
pesquisa e expor apenas o que ele chama de tendências mais difundidas e consolidadas. E, embora o
título de seu livro seja Teorias da comunicação, muitos dos conceitos estudados estão incluídos nas
abordagens da Teoria do Jornalismo, como é o caso, por exemplo, do agendamento, do gatekeeper, e
do newsmaking, que está inserido em uma perspectiva de construção da realidade.
Na verdade, as dificuldades e discordâncias estão no cerne do embate político sobre o tema. Não só na luta sobre
definições e conceituações, mas na própria divisão entre os pesquisadores. Os teóricos da comunicação
perguntam: "Afinal, jornalismo não é comunicação?" Então, é preciso estudar a teoria da
comunicação. Mas, para algumas correntes de professores de jornalismo, esses estudos estão
ultrapassados e são irrelevantes para a formação dos jornalistas.
De minha parte, acredito que algumas abordagens da teoria da comunicação devam ser estudadas nos cursos de
graduação. Entretanto, um recorte específico nas teorias do jornalismo, conforme as sistematizações
propostas por professores como Nelson Traquina, Jorge Pedro Souza, Michael Kunczik, José Marques
de Melo e Nilson Lage (que serão abordadas ao longo deste livro) são imprescindíveis para a formação
dos futuros profissionais. E essa é mais uma razão para escrever o presente texto, além, é claro, da
conhecida carência de publicações sobre o tema. O que não acontece com as teorias da comunicação,
cuja bibliografia é bastante ampla e conta com autores brilhantes, como Muniz Sodré, Antonio
Hohlfeldt e Daniel Bougnoux, entre outros.
De forma sintética, a Teoria do Jornalismo ocupa-se de duas questões básicas: 1) Por que as notícias são como
são? 2) Quais são os efeitos que essas notícias geram? A primeira parte preocupa-se funda-
mentalmente com a produção jornalística, mas também envereda pelo estudo da circulação do produto,
a notícia. Esta, por sua vez, é resultado da interação histórica e da combinação de uma série de vetores:
pessoal, cultural, ideológico, social, tecnológico e midiático.
Já os efeitos podem ser divididos em afetivos, cognitivos e comportamentais, incidindo sobre pessoas,
sociedades, culturas e civilizações. Mas também influenciam a própria produção da notícia, em um
movimento retroativo de repercussão. Em suma, os diversos modelos de análise ocupam-se da
produção e/ou da recepção da informação jornalística.
Neste livro, procuro sistematizar as principais questões desses modelos. Mas também quero incluir outros
assuntos que considero pertinentes, como, por exemplo, as próprias técnicas de narração da notícia e
os aspectos semiológicos do discurso jornalístico. Além disso, vou enveredar, de forma tangencial, por
uma abordagem histórica, ética e epistemológica do jornalismo, bem como por discussões estilísticas,
instrumentais e de gênero. Minha proposta é fazer uma introdução pequena e simples, que conduza a
leituras mais aprofundadas. Nada mais, nada menos. Não pretendo esgotar assuntos ou ter a palavra
definitiva sobre nada. Tanto que, ao final de cada item, há indicações bibliográficas para recortes
específicos das questões.
A linguagem também é um pouco diferente daquela utilizada em meus livros anteriores. Para começar, escrevo
na primeira pessoa do singular, o que não é comum em um livro considerado acadêmico. Geralmente
as obras universitárias seguem um rigor estilístico que as torna muito pouco atraentes para o leitor. E
isso inclui, além da fatídica utilização da primeira pessoa do plural e da narrativa hermética, uma
infinidade de notas de rodapé e referências que desviam a leitura e interrompem o raciocínio. Para ser
sincero, os textos acadêmicos são chatos. Muito chatos. Então, por que não tentar simplificá-los? No
meu caso, como escrevo sobre teorias, cuja natureza é reducionista e complexa, a missão é muito
difícil. Há também o receio de passar por cima de algum procedimento científico ou de não citar
corretamente algum autor. Mesmo assim, vou correr o risco e procurar ser um pouco mais simples.
Todo livro é uma obra coletiva, pois dialoga com vários outros autores. Mesmo assim, escrever é e sempre será
um ato solitário. Não há companhia para a angústia da página em branco. Isso já é um clichê para os
escritores. Então, não entendo por que os círculos acadêmicos gostam do sujeito "nós" em suas
escrituras, mesmo compreendendo conceitos como intertextualidade e obra aberta, por exemplo. A
primeira pessoa do plural não me soa bem nos artigos teóricos. Parece artificial, fabricada e,
principalmente, confusa. Neste livro, o sujeito "nós" só aparece quando se refere à classe dos
jornalistas ou ao público em geral.
Minha opção pela primeira pessoa do singular também tem outra conseqüência: o uso de alguns exemplos
baseados em experiências pessoais. Não pretendo ser auto-referente. Essa é apenas mais uma tentativa
de simplificação, além de ter como objetivo explicitar minhas motivações ideológicas5 e métodos de
trabalho, o que considero imprescindível para ser honesto com o leitor.
Da mesma forma, serão utilizadas muitas histórias extraídas de jornais e revistas, além de quadros explicativos e
metáforas. Ao longo do texto, o leitor vai encontrar frases em negrito que resumem alguns conceitos.
Como já disse, ao final de cada item há indicações de leituras para o aprofundamento no referido tema.
Mesmo assim, deixei uma bibliografia comentada nas últimas páginas do livro. Ali estão relacionados
os autores que mais me influenciaram.
A divisão dos capítulos segue uma ordem metodológica própria. Primeiro, enveredo pelos conceitos e histórias
do jornalismo, abordando temas como a invenção da imprensa, a notícia, a reportagem, as fontes e a
ética, entre outros. Em seguida, meu assunto são as próprias teorias e críticas, organizadas segundo
minhas interpretações sobre os autores que li e também direcionadas a algumas novas abordagens,
como, por exemplo, a teoria dos fractais biográficos, que foi o tema de minha tese de doutorado. Por
último, relaciono algumas tendências e alternativas que me parecem pertinentes para o bom exercício
da profissão. Entre elas, a reportagem assistida por computador, um instrumento tecnológico
imprescindível para o jornalismo contemporâneo.
Para terminar esta introdução, um alerta: apesar de escrever na primeira pessoa do singular, acredito piamente na
idéia de construção coletiva do conhecimento. As teorias não pertencem a ninguém. São, no máximo,
sistematizadas por algum pesquisador. Ele pode até ter o direito de reivindicar a autoria, desde que
tenha consciência do percurso coletivo que o levou a ela. A grande armadilha para qualquer escritor
que tenta enveredar por uma abordagem teórica é a convicção de ser o dono da narrativa. Essa visão
transforma-o em um corpo estranho ao texto, um olhar externo, inverossímil, que o distancia do leitor.
A posse do discurso, como denuncia a própria etimologia, vem acompanhada de um sentimento de poder cuja
principal característica é limitar a obra, deixando-a presa a dogmas e conceitos absolutamente
questionáveis. Ajude-me a evitar essa armadilha, caro leitor. A narrativa em primeira pessoa é apenas
uma tentativa de simplificação, não um sentimento de posse. Este livro é seu e de todos os outros
autores que o influenciaram. Construa-o e reconstrua-o da maneira que achar melhor. Corte, recorte.
Invente, reinvente. Nesse ponto, o sujeito "nós" faz todo o sentido.
NOTAS1 Para informações completas da Universidade de Columbia sobre as opções de tópicos de disciplinas,
com os respectivos professores, acesse: http://www.jrn.columbia.edu/admissions/programs/courses/2
As discussões continuam. Aliás, o ideal é que nunca terminem, pois os currículos devem ser
constantemente reavaliados.3 Armand e Michele Mattelard, História das teorias da comunicação, São
Paulo, Loyola, 2000, p.10.4 Mauro Wolf, Teorias da comunicação, Lisboa, Presença, 2002, p. 13.5
Entendo ideologia como um dispositivo simbólico que integra um sistema de idéias e influencia
consciente ou inconscientemente as interpretações e análises"] [comunicação: jornalismo]
PEREIRA, Victor Hugo Adler. A musa carrancuda. R. J.: Fundação Getúlio Vargas, 1998, 220p.
[R$ 27] [investiga a influência que o poder ditatorial exerce sobre as artes, em particular no teatro]
PEREIRA FILHO, Francisco José Bicudo. Caros Amigos (1997 - 2001) e o resgate da imprensa
alternativa do Brasil: um outro jornalismo é possível. [dissertação de mestrado; orientador:
Alice Mitika Koshiyama]. São Paulo: ECA/USP, 2002, 188p. [Desenvolve e apresenta uma
primeira fotografia da revista "Caros Amigos", tendo como universo de análise as edições publicadas no
período de abril de 1997 a abril de 2001. Tirada sob determinado ângulo e condições, essa foto identifica
na publicação os elementos e características que nos permitem afirmar que se trata de uma nova proposta
e representante da imprensa alternativa e independente, que consagra ainda a perspectiva da prática de um
jornalismo interpretativo. Para responder às questões que são levantadas, a pesquisa concentra suas
avaliações e reflexões em alguns tópicos principais: o nascimento e a história da revista; as experiências e
vertentes que a inspiram; as trajetórias profissionais de seus principais protagonistas; sua estrutura de
funcionamento interno; suas pautas e os textos das reportagens; a contra-hegemonia que representa; as
entrevistas; a ética e o espírito de "Caros Amigos"; as relações com o leitor e com os anunciantes; seus
conflitos internos, dificuldades e problemas; sua proximidade com a pluralidade e a cidadania. A estrutura
deste estudo segue uma lógica bastante simples. Uma primeira vertente procura recuperar, reorganizar,
sistematizar e dialogar com algumas correntes teóricas de pensamento, que têm procurado estabelecer os
limites, conflitos, contradições e responsabilidades do jornalismo, quando colocado diante daquilo que se
convencionou chamar de "crise dos paradigmas". É nessa etapa que estabelecemos os referenciais
conceituais e teóricos do trabalho. A outra vertente tem como objetivo principal ouvir os protagonistas e
críticos da revista, numa dinâmica que se aproxima da história oral e que acredita nas entrevistas e
depoimentos como forma de registro do presente e da memória. É nessa etapa que se promove o encontro
mais intenso com o resgate da alma humana - e os diversos personagens nos contam e nos narram como
foi o processo de construção e elaboração de "Caros Amigos", destacando ainda as críticas e falhas da
publicação. Dessa maneira, a dissertação permite conhecer o mundo de "Caros Amigos", uma publicação
que combate a "mídia monodiscursiva". Interferência do jornalismo com sentido público em uma mídia
cada vez mais mercantilista, como ressalta Muniz Sodré, a revista nos manda a seguinte mensagem,
escrita agora em letras garrafais: UM OUTRO JORNALISMO É POSSÍVEL] [história oral]
[comunicação: jornalismo]
PERISSINOTTO, Renato M. Classes dominantes e hegemonia na república velha. Campinas:
Ed. Unicamp, 1994, 252p. [R$ 31,50] [Tem como objeto de estudo as classes dominantes na
economia agroexportadora durante o período republicano brasileiro]
PERROT, Michelle. As mulheres ou os silêncios da história. Bauru/SP: Edusc, 2005, 520p. (Col.
História) [reúne artigos diversos sobre a condição feminina na história. Desvendam-se tanto a engendrada estrutura
sociocultural, resistente ao tempo, que submete e mantém as mulheres em silêncio, quanto o movimento feminino de saída da vida
unicamente privada para as esferas públicas e uma maior atuação na sociedade] [R$ 65] [história geral] [sociologia:
feminismo]
PESSANHA, Rodolfo Gomes. Irracionalismo: dos Estados Unidos à Globalização.
PICARD, Jean-François. La Fondation Rockefeller et la recherche médicale. Paris: Presses
Universitaires de France, 1999, 256p. (Col. Science, histoire et société) [c/ bibl.] [La philanthropie
scientifique est une invention américaine du début du siècle lorsque, grâce à des initiatives privées, la recherche put
se développer. Des fondations ont été créées pour favoriser l'installation d'universités modernes. Les Rockefeller se
sont surtout intéressés aux problèmes de santé humaine, en ouvrant à New York, en 1906, un institut pour la
recherche médicale sur le modèle de l'Institut Pasteur. La Fondation est créée en 1913, pour développer un
enseignement médical moderne. Puis son action a contribué au développement d'une nouvelle discipline : la biologie
moléculaire. Après la Seconde Guerre mondiale, la Fondation est l'acteur principal de la naissance d'une "
biomédecine " non seulement aux États-Unis mais aussi dans de nombreux pays dont la France] [22,50 euros]
[Fundação Rockefeller]
PIGNARRE, Philippe. O que é o medicamento?: um objeto estranho entre ciência, mercado e
sociedade. trad. por Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 152p. [Recorrendo à antropologia e à
sociologia para dissecar a história do medicamento em nossa sociedade, o autor examina seu objeto dos pontos de
vista científico, social e comercial] [farmácia 615] [indústria farmacêutica: história]
PIMENTA, Selma Garrido e ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos. Docência no ensino
superior, vol. I. São Paulo: Cortez, 2002, 280p. [USFb 378.147//P697d] [educação: ensino superior]
PINTO, Maria Inez Machado Borges. Cotidiano e sobrevivência: a vida do trabalhador na cidade
de São Paulo: 1890-1914. [tese de doutorado; orientadora profª drª Maria Odila Leite da Silva
Dias] São Paulo: Departamento de História/FFLCH/USP, 1985, 303p. [c/ bibl.] [história do Brasil:
São Paulo] [sociologia]
PINSKY, Carla Bassanezi (org.) et alii. Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2005, 304p. [é
indicado tanto para quem já coloca quanto para quem pensa em colocar as “mãos na massa”, penetrar em arquivos, ouvir
depoimentos, manusear documentos, escarafunchar vestígios da cultura material ou simbólica, decifrar impressos ou audiovisuais
em busca das experiências de nossos antepassados. Ao abordar os “usos e abusos das fontes”, os métodos e as técnicas utilizados
pelos pesquisadores em seu contato com vestígios e testemunhos do passado humano, este livro, escrito por especialistas
experientes, dialoga diretamente com historiadores e aspirantes no contexto da realidade brasileira] [R$ 43] [história:
metodologia]
PIZA, Daniel. Perfis e entrevistas: escritores, artistas, cientistas. São Paulo: Contexto, 2004,
160p. [Os perfis que o leitor encontrará neste livro nada têm a ver com as tão comuns e superficiais entrevistas com
"celebridades", em que perguntas inócuas recebem respostas vazias. Aqui, escritores, artistas e cientistas revelam
aspectos pouco conhecidos de seus trabalhos e personalidades, em uma conversa substancial, conduzido por Daniel
Piza. Num exercício de criatividade e conhecimento do assunto, o autor "dialoga", inclusive, com Oscar Wilde e
Fernando Pessoa, incluindo seus heterônimos. Para professores de comunicação, estudantes e jornalistas, este livro
representa um guia valioso que demonstra como aplicar a técnica de entrevista, com inteligência, perspicácia e bom
humor. Para o público em geral, é uma leitura rica e muito agradável] [R$ 29,90] [comunicação]
PLIMPTON, George. Escritoras e a arte da escrita. trad. por Maria Ignez Duque Estrada. Rio de
Janeiro: Gryphus, 2001, 360p. [R$ 55] [jornalismo: entrevista]
PONTES, Heloísa André. Retratos do Brasil: um estudo dos editores, das editoras e das coleções
"Brasiliana", nas décadas de 30, 40 e 50, no Brasil. S. P.: Instituto de Estudos, Economicos,
Sociais e Políticos de São Paulo (Idesp), 1988 (Col. História das ciências sociais, 7)
PRADO, Antonio de Almeida. Escolas de ontem e de hoje: reminiscências e evocações. São
Paulo: Anhembi, 1961
QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. "Cientistas sociais e autoconhecimento da cultura brasileira
através do tempo" in Cadernos do CERU. São Paulo: (13): setembro 1980 [sociologia: cultura]

RABELO, Francisco Chagas Evangelista. O programa fonte em sociologia das ciências: estudo
de caso. CAPH 2537
RANGEL, Godofredo. Vida ociosa. pref. por Autran Dourado. Rio de Janeiro: Casa da
Palavra/Casa de Rui Barbosa, 134p. [Cenas da vida mineira observadas por um advogado em retorno ao
campo. Reedição da mais importante obra do escritor, descoberta nos anos 1920 por Monteiro Lobato] [R$ 22]
[literatura brasileira: romance]
REIS, José Carlos. As identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. R. J.: FGV, 1999, 280p. [R$
24] [Florestan, Capistrano, Gilberto Freyre, Caio Prado Varnhagen, Sérgio Buarque de Hollanda]
REIS, José Carlos. História e teoria: historicismo, modernidade, temporalidade e verdade. Rio de
Janeiro: FGV, 2003, 248p. [Reúne seis ensaios sobre a teoria da história contemporânea. Reis dedica-se a
profunda viagem através de temas como: relação entre pesquisa histórica e teoria, fragmentação em contraposição a
totalidade, interdisciplinaridade, racionalismo e anti-racionalismo, modernidade e pós-modernidade, fim de uma
história estrutural e global, natureza e bases do conhecimento histórico, as diferentes abordagens da verdade histórica,
cognição e conceito de tempo histórico. O autor reconstrói e integra o leitor à história do pensamento histórico
Ocidental. Reis produz uma instigante reflexão sobre o esforço de unificação da identidade cultural do Ocidente, que
procura integrar-se após sofrer sucessivas fraturas. O livro de Reis chama a atenção dos historiadores para a
necessidade da reflexão teórica. As reflexões teóricas que apresenta buscam estimular a pesquisa empírica,
inspirando-lhe problemáticas e caminhos metodológicos, orientando as opções e decisões de critério e valor. História
& Teoria não são termos separáveis, em oposição ou excludentes. Embora pareçam assimétricos, são associados,
estão ligados implícita e profundamente. É infrutífero o desdém de historiadores pela discussão teórica, bem como a
discussão teórica sem apoios documentais. Pode-se priorizar uma ou outra, mas não é possível desvincular uma coisa
da outra. Pode um historiador não ter idéias?Este livro tem o objetivo de estimular a pesquisa empírica, inspirando
problemáticas e caminhos metodológicos, orientando as opções e decisões de critério e valor. Ele renova, estimula e
transmite cultura. Sumário: História da história: civilização ocidental e sentido histórico. Da história global à história
em migalhas: o que se ganha, o que se perde? A especificidade lógica da história. História e verdade: posições. O
conceito de tempo histórico em Ricoeur, Koselleck e nos Annales: uma articulação possível. Dilthey e o historicismo,
a redescoberta da história] [R$ 37] [história: teoria]
REIS FILHO, Daniel Aarão. Intelectuais, história e política: séculos XIX e XX. R. J.: 7 Letras,
2001, 290p. [R$ 29]
RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da Educação brasileira: a organização escolar. São
Paulo: Cortez & Moraes, 1978, 140p. (Col. Educação universitária) [c/ bibl.] [R$ 6 no Messias]
[educação: história]
RIBEIRO, Renato Janine; COSTA, Jurandir Freire; CARVALHO, José Murilo de e MATTA,
Roberto Da. Quatro autores em busca do Brasil. entrevistas a José Geraldo Couto. R. J.:
Rocco, 2000, 128p. [R$ 18]
RINGER, Fritz K. O declínio dos mandarins alemães. trad. de Dinah de Abreu Azevedo. S. P.:
Edusp, 2001, 440p. [R$ 52] [resultado do estudo de uma coletânea de discursos pronunciados em
universidades durante o período de Weimar e de uma lista de não cientistas que foram docentes de
Artes e Ciências na Alemanha entre 1913 e 1933. Mostra como a influência da elite acadêmica na
sociedade alemã moderna criou um referencial sobre a história intelectual do país]
RITZKAT, Marly Gonçalves Bicalho. Uma estrangeira dentro de casa: o cotidiano sob o olhar
de Ina von Binzer. [dissertação de mestrado; orientadora: Marina Maluf]. S. P.: Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), 1997, 198p. [c/ bibl.] [história do Brasil: São Paulo]
[elites]
ROCKEFELLER, Nelson Aldrichi (1908 - 1979). The Rockefeller report on the Americas: the
official report of a U. S. presidential mission for the western hemisphere. introd. por Tad
Szulc. Chicago: Quadrangle, 1968, 154p. ilus. (Col. Quadrangle paperback, 214) [IFCH
320.973//R59r] [Fundação Rockefeller] [sociologia]
ROCHA, Heloísa Helena Pimenta. A higienização dos costumes: educação escolar e saúde no
projeto do Instituto de Hygiene de São Paulo (1918-1925). [tese de doutorado; orientador:
Marta Maria Chagas de Carvalho]. S. P.: Faculdade de Educação/USP, 2001, 354p. [analisa as
estratégias de higienização da população, elaborada pelos médicos-higienistas e sanitaristas paulistas,
nas décadas iniciais do século XX, detendo-se, mais especificamente, sobre os dispositivos e práticas
que configuraram o modelo de educação sanitária adotado pela Reforma do Serviço Sanitário de 1925.
Para tanto, examina a atuação do Instituto de Hygiene de S. Paulo, criado com base em um acordo de
cooperação entre o Governo do Estado e a Junta Internacional de Saúde da Fundação Rockefeller, em
1918, dando destaque às suas iniciativas no campo da educação escolar. Considerada enquanto
sinônimo de aquisição de hábitos, a educação sanitária foi chamada a assumir, no âmbito da política
sanitária da segunda metade da década de 1920, um papel central, atuando, por um lado, pelo combate
aos modos de viver e se comportar da maioria da população e, por outro, pela busca de imposição do
único modo de vida considerado como válido: o prescrito pelo cânones da Higiene. Nos dispositivos e
práticas que se voltaram para a conformação do corpo e da alma das crianças da escola primária à
racionalidade higiênica, pode-se ler as marcas de um amplo projeto de higienização dos costumes, que
tinha na população pobre o seu principal alvo] [história do Brasil: São Paulo] [educação: história]
[Fundação Rockefeller]
RODÓ, José Enrique. Ariel. Campinas: Ed. Unicamp, 1991, 116p. [R$ 7,50] [Foi publicado pela
primeira vez em 1900. É um ensaio inteligente e provocativo que defende a tese de que as nações
latino-americanas podem se beneficiar melhor das contribuições européias do que das norte-
americanas]
ROGEIRO, Nuno. O inimigo público: Carl Schmitt, Bin Laden e o terrorismo pós-moderno.
Lisboa: Gradiva, 2003, 232p. (Col. Trajectos portugueses, 58) [13,50 euros] [Reflectindo sobre
os conceitos de inimigo público, de criminalização do inimigo e de transformação do conflito
em guerra total – introduzidos por Carl Schmitt –, e baseando-se numa importante
bibliografia, em dados e informações novas, e em investigações em curso, Nuno Rogeiro
procura debruçar-se sobre a realidade do terrorismo apocalíptico, mais de um ano depois do
11 de Setembro. Estuda detalhadamente as raízes e influências, as teses sobre a origem do
nome, o programa e o objectivo, os meios, a implantação internacional e a estrutura da «Al
Qaeda», reflectindo sobre os próximos capítulos de uma telenovela que continua a abalar o
mundo] [terrorismo] [política]
ROSSUN, Walter Van. Jean-Paul Sartre & Simone de Beauvoir: a arte da excepcional busca da
felicidade. Rio de Janeiro: Gryphus, 1999, 142p. ilus. [R$ 40] [filosofia: França: biografia]
ROUCHOU, Joëlle. Samuel: duas vozes de Wainer. Rio de Janeiro: UniverCidade Editora, 2004,
210p. [R$ 27] [comunicação: jornalismo] [história do Brasil: República]

SÁBBER, Marina Medina. Jornalismo, sangue que corre nas veias. Campo Grande: Ed. da
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), 2003, 130p. ilus. [USFb 070.1//S118j] [comunicação:
jornalismo]
SANDRONI, Paulo. Traduzindo o economês: para entender a economia brasileira na época da
globalização. São Paulo: Best Seller, 2000, 246p. [R$ 29] [economia]
SANTOS, Mariza Veloso Motta e MADEIRA, Maria Angélica. Leituras brasileiras: itinerários
no pensamento social e na literatura. apres. de Luiz Felipe Lampreia. pref. de Sérgio Paulo
Rouanet. S. P./R. J.: Paz e Terra, 1999, 222p. ilus. [c/ bibl.] [USF 37.015.319//V555L]
SAROLDI, Luiz Carlos e MOREIRA, Sônia Virgínia. Rádio Nacional: o Brasil em sintonia. Rio
de Janeiro: Funarte, 1984 [comunicação: rádio]
SCHILLER, Herbert. O império norte-americano das comunicações. Petrópolis: Vozes, 1976
[comunicação]
SCHMIDT, Benito Bisso (org.) et alii. O biográfico: perspectivas interdisciplinares. Santa Cruz
do Sul/RS: Edunisc, 2000
SCHOULTZ, Lars. Estados Unidos: poder e submissão. trad. por Raul Fiker. Bauru/SP: Edusc,
2001, 512p. (Col. Ciências sociais) [R$ 39] [a concepção extremamente negativa que os norte-
americanos têm dos latino-americanos é aqui estudada em suas causas históricas mais profundas]
[sociologia]
SCHPUN, Mônica Raisa. Beleza em jogo: cultura física e comportamento em São Paulo nos
anos 20. S. P.: Senac São Paulo, 2001, 164p. ilus. [R$ 25] [O livro revela como a urbanização de São
Paulo exigiu uma nova cultura corporal de homens e mulheres. Ao analisar o esporte e o lazer da sociedade
paulistana dos anos 20, a autora discute os paradigmas masculinos e femininos de grande atualiadade. Se para os
homens, no processo de socialização, relevavam-se características identificadas com a competitividade, às mulheres
eram preceituados valores de leveza e graça. ã desigualdade sexual acrescentava-se a social, analisadas pela autora,
com sensibilidade e rigor, em textos de jornais, revistas e romances da época. A autora Mônica Raisa Schpun, fez
História na Universidade de São Paulo e doutorado na Universidade de Paris VII, publicou Les années folles à São
Paulo: hommes et femmes au temps de l'explosion urbaine, 1920-1929e organizou a coletânea Gênero sem
fronteiras: oito olhares sobre mulheres e relações de gênero (Florianópolis, Editora Mulheres, 1997) Atualmente
desenvolve programa de pós-doutorado no Centro di studio e RIcerca Donne e Differenze di Genere da Universidade
de Milão]
SCHPUN, Mônica Raisa. Les années folles à São Paulo: hommes et femmes au temps de
l'explosion urbaine. pref. por Michelle Perrot. Paris: L'Harmattan, 264p. (Col. Recherches et
documents Amériques Latines) [150 francos] [história do Brasil: São Paulo]
SERENY, Guita. Gritos não ouvidos: a história de Mary Bell ou porque as crianças matam. Belo
Horizonte: Autêntica, 2002, 424p. [R$ 37] [O que leva uma criança a matar outra criança? Em
1968, com a idade de onze anos, Mary Bell foi julgada e condenada por homicídio culposo
após a morte de dois pequenos garotos em Newcastle upon Tyne. (A amiga e vizinha dela,
Norma Bell, de treze anos, que não tinha nenhum parentesco com ela, foi absolvida.) Gitta
Sereny compareceu ao julgamento e passou os dois anos seguintes pesquisando e
escrevendo o que se tornou um estudo clássico, The Case of Mary Bell. Ao longo dos anos,
contudo, ela veio a notar que, se queremos entender as pressões que fazem com que uma
criança cometa crimes graves, somente essas crianças, quando adultas, podem nos contar.
Vinte e sete anos depois de sua condenação à prisão perpétua, após a morte de sua mãe,
Mary Bell concordou em conversar sobre sua angustiante infância, seus dois terríveis atos
cometidos no espaço de nove semanas, seu julgamento público e seus doze anos de
detenção - sete dos quais, a partir de quando ela tinha dezesseis anos, em uma prisão
feminina de segurança máxima. Nada do que ela disse em cinco meses de intensas
conversas com Gitta Sereny pretendeu ou pode ser tomado como uma desculpa para seus
crimes: ela mesma rejeita qualquer mitigação. Mas a história de sua vida força o leitor a
ponderar a responsabilidade em relação a crianças em ponto de ruptura com a sociedade.
Sua história desafia nossa boa vontade em comprometer-nos com a prevenção de atos
violentos tais quais os cometidos por Mary. É um chamado para revermos nosso sistema de
justiça e de punição tal qual ele é aplicado aos mais necessitados dentre nós - nossas
crianças sob risco. Gritos não ouvidos é um tour de force brilhante, meticulosamente unindo
parte a parte da vida terrivelmente danificada de Mary Bell, quem somente, quando adulta e
quando ela mesma se tornou uma mãe cuidadosa, passou a dar-se conta da relevância moral
de seus crimes. Mas não se trata de uma tragédia isolada. Há milhares de crianças em
prisões na Europa, nos Estados Unidos e de tdo o mundo. E, na Grã-Bretanha, onde a justiça
punitiva para crianças é mais formalizada, casos recentes, como o assassinato de James
Bulger, demonstram a urgência por nossa atenção, nossa compaixão e nossa ação] [biografia]
SETTON, Maria da Graça Jacinto. Rotary Clubs: clubs de serviços ou clubs de capital social e
capital simbólico. CAPH 3380
SEVERINO, Antônio Joaquim. Educação, sujeito e história. São Paulo: Olho d'Água, 176p. [Sem
dúvida, cabe-nos reconhecer os gregos como legítimos fundadores da cultura ocidental. Nos
seus mitos, nas suas concepções filosóficas ou na sua arte, como que prefiguraram a história
futura da civilização do Ocidente, pré-significando-a na temporalidade e esboçando roteiros
para nosso futuro. A escultura Vitória de Samotrácia, que figura na capa da presente obra,
representa o ímpeto civilizatório construtor da história humana que cabe aos homens, como
sujeitos responsáveis por essa história, manter sempre aceso e atuante em busca de novas
conquistas.Ainda que a um alto custo, após registrar as vitórias e os fracassos anteriores, é
preciso continuar velejando para frente, asa ao vento, para alcançar novos objetivos que se
traduzam em mais humanização. Seja esta mais uma metáfora que nos emprestam os
gregos para aplicar à educação: transforme-se ela, nas mãos dos educadores, na mediação
do conhecimento em sua tarefa de explicitar sentidos para nortear uma prática histórica,
efetivamente emancipadora] [R$ 19] [educação: filosofia]
SHELDRAKE, Rupert. Sete experimentos que podem mudar o mundo. S. P.: Cultrix, 208p. [Em
Sete experimentos que podem mudar o mundo, o famoso biólogo Rupert Sheldrake volta a atenção para as perguntas
que a ciência tradicionalmente ignora. Como seu animal de estimação sabe que você está a caminho de casa? Como
os pombos sabem o caminho de volta para casa? As pessoas podem realmente sentir um membro que foi amputado
ou perceber quando alguém as observa pelas costas? Dentro do verdadeiro espírito da ciência, Sheldrake concorda em
estudar fenômenos que outros desdenham, recusando-se a permitir que o dogmatismo intelectual desencoraje essa
pesquisa. Neste livro instigante e inteligente, ele apresenta sete experimentos simples e eficazes que ajudam o leitor
curioso e o cético a acompanhá-lo em sua jornada de descoberta. Sheldrake não oferece um saber preconcebido ou
respostas fáceis, mas um convite para explorar o desconhecido, criar uma nova ciência e, talvez, mudar o mundo]
[ciência]
SILVA, Kalina Vanderlei e SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. São
Paulo: Contexto, 2005, 440p. [defendem um conhecimento histórico compreensível e socialmente relevante. Para isso,
fazem um cuidadoso mapeamento dos principais conceitos históricos que permeiam nosso dia-a-dia e introduzem o leitor em
importantes discussões teóricas, sem se perderem, contudo, em um vocabulário excessivamente técnico. Os conceitos selecionados,
abordados de forma dinâmica e de acordo com sua natureza, dividem-se em três tipos: primeiro, os conceitos históricos stritu senso,
ou seja, aquelas noções que só podem ser utilizadas para períodos e sociedades particulares. Em segundo lugar, conceitos mais
abrangentes, muitas vezes denominados categorias de análise, que podem ser utilizados para diferentes períodos históricos. E, por
último, conceitos que funcionam como ferramentas para o trabalho do historiador, como Historiografia, Interdisciplinaridade e
Teoria. Os verbetes estão apresentados em ordem alfabética para facilitar a leitura. Há também uma lista de livros para
aprofundamento que acompanha cada conceito. Os temas abordados, sempre que possível, estão vinculados à realidade brasileira e
latino-americana. Além disso, a obra relaciona o saber histórico com a prática em sala de aula. Obra indispensável para compor a
biblioteca básica tanto de estudantes e professores quanto de historiadores, sociólogos, filósofos e estudiosos das ciências humanas]
[R$ 55] [história: metodologia]
SILVA, Paulo Napoleão Nogueira da. Pedro I: o português brasileiro. Rio de Janeiro: Gryphus,
1997, 304p. ilus. [R$ 52] [história do Brasil: Império: biografia]
SIMÕES, Inimá. Roteiro da intolerância: a censura cinematográfica. S. P.: Ed. SENAC/Terceiro
Nome, 1999, 264p. [resenha n' O E. S. P. de 30.maio.99] [comunicação: cinema]
SOARES, Álvaro Teixeira. Das origens do panamericanismo à União Panamericana. R. J.:
Imprensa Nacional, 1940
SOARES, Luiz Carlos (org.) et alii. Da revolução científica à Big (business) science. Niterói: Ed.
UFF, 2001, 156p. [A História Social da Ciência e da Tecnologia constituiu uma perspectiva de análise, um
espaço aberto para a discussão e a pesquisa de atividades, conhecimentos e questões que há muito deixaram de ser
meramente individuais e intelectuais. Livro importante para a reflexão sobre a gênese e desenvolvimento do mundo
em que vivemos] [R$ 30] [ciência]
SOARES, Mariza de Carvalho e FERREIRA, Jorge. A História vai ao Cinema. Rio de
Janeiro/São Paulo: Record, 2001, 272p. [Minha geração é "cinemeira", como dizia minha avó; como Lenin,
acho que o cinema foi a arte do século XX, e os filmes agora não são mais vistos somente no delicioso escurinho do
cinema, mas também na televisão ou vídeo. Os intelectuais, mesmo aqueles mais isolados em sua torre de marfin,
apreciam cinema. "Papos-cabeça", tentando entender e/ou mudar o mundo ou o país (ou mesmo a nós mesmos, o que
é tão difícil quanto o resto), se deram muitas vezes a partir de discussões sobre filmes que nos toca(va)m mais
profundamente. E ver o filme como recurso didático vem do velho Jônatas Serrano no começo do século. Assim esta
coletânea tem papel importante e útil, e surpreende-me que esta idéia - com filmes nacionais com sucesso de público
e crítica - não tenha surgido antes. A seleção dos filmes e comentadores (especialistas nos temas e objetos) é feliz por
cobrir temáticas fundamentais. Nas análises dos "filmes de autor", debruçados sobre o povo e história do Brasil, em
diversos tempos e espaços, surgem nossas grandes questões: a questão democrática e a nacional, a desigualdade
social, nossa identidade cultural, as chamadas "minorias" (mulheres, negros, trabalhadores...), como se pensar o
indivíduo na história etc. Cinema, literatura, história tratam de estórias de estórias de formas cada vez mais próximas.
Numa diversidade do caleidoscópio, a história - cada vez menos uma régua de medir, com seu relato linear - me
parece progressivamente mais fascinante: não é um passado único, morto, mas diferentes representações que, através
de documentos do passado, são passíveis de construção... (trecho da contra-capa com introdução da professora,
doutora de história da Universidade de Campinas, Vavy Pacheco Borges)] [R$ 32] [comunicação: cinema]
SODRÉ, Nélson Werneck. A ideologia do colonialismo: seus reflexos no pensamento brasileiro.
R. J.: Civilização Brasileira, 1984 [Euclides, Alencar, Oliveira Viana etc.]
SODRÉ, Nélson Werneck. A verdade sobre o ISEB. R. J.: Avenir (Col. Depoimentos)
SODRÉ DE ARAÚJO CABRAL, Muniz. Claros e escuros: identidade, povo e mídia no Brasil.
2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2000, 272p. (Col. Identidade brasileira) [c/ bibl.] [USFb 639.981//S663c]
[comunicação]
SOLLER, Maria Angélica e MATOS, Maria Izilda S. O imaginário em debate: a imagem da
mulher, a arte de Lupicínio Rodrigues e de Lazar Segall e a aura de Copacabana dentro de
uma ótica histórica. São Paulo: Olho d'Água, 104p. [O tema do Imaginário e História unifica diferentes
abordagens feitas no presente livro, possibilitando o encontro da história do imaginário com o das mulheres, da
música, da pintura e da boêmia.A História aqui produzida se localiza no quadro de preocupações com a
contemporaneidade e, nesse sentido, desvenda segredos encobertos por evidências inexploradas. Nesse sentido, não é
fruto de uma descrença no presente, muito pelo contrário. Na trilha do indícios e sinais históricos, os autores
conseguem recuperar um mosaico de referências, recobrando para o quadro contemporâneo da historiografia e
tessitura de interpretações plenas e significado] [R$ 12] [arte] [sociologia] [música popular brasileira]
SONITH, Thomas Lynn. Brasil: povo e instituição. R. J.: USAID, 1967 [FE 301(81)//S662b]
[panamericanismo]
SOUSA, Marquilandes Borges de. Semear aos quatro ventos: o uso do rádio pela propaganda
política dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra: os casos do Brasil e do México.
[dissertação de mestrado; orientadora: Maria Lígia Coelho Prado]. São Paulo:
PROLAM/Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH)/Universidade de São
Paulo (USP), 2002 [c/ bibl.] [Esta disertación tiene como objetivo presentar la propaganda
política norteamericana desarrollada durante la Segunda Guerra Mundial, que tenha como
área de divulgación a los países latinoamericanos. Para eso, estudiamos el papel ejercido por
una agencia de esfuerzo para la guerra creada por el gobierno de Franklin Delano Roosevelt,
en 1940, e que, un año después, recibió el nombre de Office of the Coordinator of Inter-
American Affairs (OCIAA). Este organismo, comandado por uno de los principales
incentivadores de su establecimiento, Nelson Rockefeller, tenía la función de coordinar todos
los proyectos norteamericanos destinados a los vecinos latinoamericanos. De esa manera,
sua actuación pudo ser considerada el principal momento de la política de "buenos vecinos",
propuesta originalmente por Roosevelt al asumir la presidencia de los EUA, en 1933. El
OCIAA reunía distintos sectores, pero esta disertación estudia solamente la División de Radio.
De esta manera, intentamos presertar el papel de la radiofusión sonora en el programa de
propaganda política desarrollado por los Estados Unidos, durante la guerra. Aunque
hablemos de la atuación de esta división en América Latina en general, dos países recibem
más detalles: Brasil y México. De esta forma, el estudio intenta identificar, en el bloque de
países que componen la América Latina, como los Estados Unidos trataron las
especificidades brasileñas y mexicanas] [história] [Fundação Rockefeller]
SOUZA, Maria Inez Salgado de. Estudo sobre o pensamento educacional das elites no Brasil.
[dissertação de mestrado]. R. J.: Fundação Getulio Vargas, 1978 [PUC Dm 370.9//S729ea]
[educação] [elites]
SOUZA, Maria Inez Salgado de. Os empresários e a Educação: o IPES e a política educacional
pós 1964. Petrópolis: Vozes, 1981, 256p. [R$ 8 no Messias] [educação]
SOUZA, Sonia Maria Ribeiro de. Elite, circulação de elites e educação: um enfoque destes temas
na obra de Júlio de Mesquita Filho e Fernando de Azevedo. [dissertação de mestrado:
orientador: Nicolas Boer]. S. P.: Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, 1983,
135p. [PUC Dm 370.9//S729eb] [educação: história] [história do Brasil: São Paulo]
STAROBINAS, Lilian. O caleidoscópio da modernização: discutindo a atuação de Monteiro
Lobato. [dissertação de mestrado; orientador: José Carlos Sebe Bom Meihy]. S. P.: Depto.
História/F. F. L. C . H./U. S. P., 1992 [história do Brasil: República: biografia]
SÜSSEKIND, Flora. Cinematógrafo de letras: literatura, técnica e modernização do Brasil. São
Paulo: Companhia das Letras, 1987, 192p. [c/ bibl.] [analisa as relações entre o período literário
imediatamente anterior ao modernismo e o novo horizonte técnico que então se configurava no país. Trata-se aqui,
neste livro interessantíssimo, de tentar captar o que há de específico na literatura daquele período a partir de seu
fascínio - que, como sempre, tem a sua contraparte de rabugice - pela técnica, fascínio que se manifesta não apenas
no nível temático, mas também na própria maneira de se conceber o texto ] [R$ 36] [His. 869.4//S964c] [literatura
brasileira: crítica]
SUTTI, Paulo . O reclame: a transição da reprodutibilidade persuasiva. [dissertação de mestrado].
S. P.: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), 1996, 197p. [PUC Dm 900//S967r]
[através do estudo da revista Cigarra, pretendeu incursionar no imaginário da elite paulistana e de seus
referenciais culturais] [comunicação: publicidade e propaganda] [elites]

TACUCHIAN, Maria de Fátima Granja. Panamericanismo, propaganda e música erudita:


Estados Unidos e Brasil (1939 - 1948). [tese de doutorado]. S. P.: Depto. História/F. F. L. C .
H./U. S. P., 1998 [história do Brasil: relações internacionais]
TEIXEIRA, Anísio. Educação não é privilégio. 4ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
1977, 240p. [R$ 6 no Messias] [educação]
TODD, Emmanuel (Saint-Germain-en-Laye, em 16.maio.1951). Após o império: ensaio sobre a
decomposição do império americano. Lisboa: Edições 70, 2002, 208p. (Col. Extra-colecção,
92) [16 euros] [traça o quadro bastante realista de uma grande nação da qual o domínio foi incontestável, mas cujo
declínio relativo parece irreversível. Na realidade, os Estados Unidos enfraqueceram, e é para compensar esta
fraqueza que fazem pretensas demonstrações de força, que tomam medidas de intimidação contra actores menores
(Iraque, Irão, Coreia do Norte, Cuba). Fazem-no mantendo um certo nível de tensão internacional, bloqueando a
resolução do conflito israelo-palestiniano, promovendo a elevação do terrorismo ao estatuto de força universal para
institucionalizar um estado de guerra permanente à escala do planeta, através da designação de um "eixo do mal".
Algumas destas manifestações não são as de uma "hiperpotência", mas sim as de um país que faz tudo o que pode
para dar a ilusão de ser ainda o centro do mundo; ora o mundo começa a perceber que os Estados Unidos são menos
importantes do que eram... O objectivo estratégico dos Estados Unidos já não é o de "garantir a democracia mundial",
mas de aprovisionar bens e capitais, controlando assim politicamente os recursos mundiais...] [sociologia]
TOLEDO, J. Dicionário de suicidas ilustres. R. J./S. P.: Record, 2001, 364p. [R$ 35] [sociologia]
TOTA, Antônio Pedro. A locomotiva no ar: rádio e modernidade em São Paulo: 1924 - 1934. São
Paulo: Secretaria de Estado da Cultura/PW, 1990 [comunicação: rádio] [história do Brasil: São Paulo]
TRIAS, Vivian. História del imperialismo norte-americano: II: la hegemonia (1919-1963).
Buenos Aires: A Peña Lillo, 1977 [EUA: Política externa]

VALLA, Victor V. A penetração norte-americana na economia brasileira: 1898 - 1928: sempre


de acordo ou nobre emulação?. Rio de Janeiro/Brasília: Ao Livro Técnico/INL, 1978 [história
do Brasil: República]
VÁRIOS. Lições de jornalismo 1. Rio de Janeiro: UniverCidade Editora [Livre transcrição de
aulas/palestras proferidas por renomados jornalistas que participaram do Curso de Especialização em Jornalismo da
Faculdade da Cidade/O Dia, este primeiro número apresenta uma verdadeira aula sobre pauta, a última exposição
sobre o tema feita pelo jornalista Luciano de Moraes, recentemente falecido. Há, também, a polêmica sobre a
validade do curso de graduação para jornalistas, lançada pelo editor da TV Bandeirantes, Paulo Henrique Amorim,
considerações sobre o "colunismo político", por Ancelmo Gois, editor da Radar, da revista Veja, e a experiência
futurista de Carlos Lemos, ex-Sistema Globo de Rádio, atualmente trabalhando com assessoria de comunicação ] [R$
20] [comunicação: jornalismo]
VÁRIOS. Lições de jornalismo 2. Rio de Janeiro: UniverCidade Editora [Poucas vezes o título de um
livro se ajusta de forma tão perfeita ao seu conteúdo. Lições de Jornalismo 2 nos transporta de novo para a sala de
aula, na qual todos os professores são jornalistas com extensa experiência profissional. Na pauta, questões do
cotidiano das mídias eletrônica e impressa. São aulas para jornalistas de todas as idades que estão ou pretendem
entrar no mercado ou que admitem rediscutir alguns de seus conceitos sobre o tema ] [R$ 20] [comunicação:
jornalismo]
VASCONCELLOS, Maria da Penha C. (coord.) et alii. Memórias da saúde pública: a fotografia
como testemunha. São Paulo/Rio de Janeiro: Hucitec/Abrasco, 1995, 112p. ilus. (Col. Saúde
em debate, 86) [c/ bibl.] [BMIp 704.949614//M533] [ciência] [comunicação: fotografia]
VASCONCELOS, Gilberto. A ideologia curupira: análise do discurso integralista. CAPH 246N.
VAZ, Maria Luisa Albiero. Mulheres da elite cafeeira em São Paulo: conciliação e resistência:
1890 - 1930. [dissertação de mestrado; orientadora: profª drª Maria Odila Leite da Silva Dias].
São Paulo: Departamento de História/FFLCH/USP, 1995, 184p. [história do Brasil: São Paulo]
[elites]
VAZ, Zeferino. "A universidade e a economia brasileira" in Revista Tibiriçá. S. P.: 5 (9),
julho/dezembro 1978
VAZ, Zeferino. "Dreyfus" pp. 1-17 in PAVAN, Crodowaldo e CUNHA, Antônio Brito da (orgs.)
et alii. Elementos de genética. S. P.: Edusp/Companhia Editora Nacional, 1960
VEIGA, Cláudio. Um brasilianista francês: Philéas Lebesgue. Rio de Janeiro: Topbooks, 186p.
[R$ 22] [o A. escreve sobre o brasilianista que, no começo do século, melhor divulgou nossa literatura entre os
franceses e traduziu escritores como José de Alencar, Coelho Neto e Xavier Marques. A segunda parte do livro traz
ensaios sobre outros aspectos do relacionamento França-Brasil] [literatura comparada]
VELHO, Gilberto. Desvio e divergência: uma crítica da patologia social. 5ª ed. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1985 [antropologia]
VELHO, Gilberto e KUSCHNIR, Karina (orgs.) et alii. Mediação, cultura e política. Rio de
Janeiro: Aeroplano, 344p. [O livro trata de processos de troca de comunicação, aborda
relações sociais no Brasil contemporâneo focalizando vida urbana, artes plásticas,
música, literatura, política, violência e religião, através de diversos personagens e
suas biografias. Textos de Hermano Vianna, Luiz Fernando Duarte, Myrian Lins de
Barros, entre outros] [comunicação] [música]
VERDÚ, Vicente. O planeta americano. trad. do espanhol [El planeta americano] por João Silva
Saraiva. Lisboa: Terramar, 1997, 140p. (Col. Actualidades) [Fil 301.20973//V487pP]
VERONESI, Ricardo et alii. Éramos 102 ...: 1946 - 1996; Faculdade de Medicina da USP:
Jubileu de ouro XXIX turma. São Paulo/Belo Horizonte/Rio de Janeiro: Atheneu, 1996,
124p. ilus. [R$ 8 no Messias] [educação: memórias] [educação: ensino superior]
VIANA, Cibilis da Rocha. Reformas de base e a política nacionalista de desenvolvimento: de
Getúlio a Jango. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980 [História do Brasil: República]
VIDAL-NAQUET, Pierre. Os assassinos da memória: o revisionismo na história. Campinas:
Papirus, 1988 [história: metodologia]
VIEIRA, Maria Christina de Andrade. Cotidiano e ética: crônicas da vida empresarial. S. P.:
Senac São Paulo, 392p.
VIEIRA, R. A. Amaral. Intervencionismo e autoritarismo no Brasil. S. P.: Difel, 1975 [história do
Brasil: república]

WASHINGTON, Peter. O babuíno de Madame Blavatsky. R. J./S. P.: Record, 2002, 462p. [R$ 57]
[Antes da virada do século, a renegada aristocrata russa Helena Petrovna Blavatsky,
conhecida simplesmente como Madame Blavatsky, aportou na América com uma nova
teoria: o homem não descendia do macaco, mas sim de seres elevados espiritualmente. Em
O BABUÍNO DE MADAME BLAVATSKY, Peter Washington conta a história desta excêntrica
mulher e faz um estudo bem-humorado dos ideais religiosos, através dos anos até os dias de
hoje. Washington consegue capturar a essência de Madame Blavatsky, que plantou a
semente da Teosofia e, junto com Henry Steel Olcott, fundou a Sociedade Teosófica,
catalisando o surgimento de uma série de congregações religioso-filosóficas por toda
América, Inglaterra e Europa. Com competência, ele mostra que a ''nova moda'' logo
influenciaria gurus e nomes famosos do meio literário, como Oscar Wilde, Yeats e Shaw,
transformando-se em uma verdadeira febre intelectual. O autor também aborda, em O
BABUÍNO DE MADAME BLAVATSKY, a dificuldade de Olcott e Blavatsky em se aterem aos
ideais teosóficos. Narrado em terceira pessoa, o livro é mais que uma história divertida e
bem escrita sobre o nascimento de uma idéia. É uma parábola sobre o progresso de uma
religião - desde a pureza do conceito até a criação de todo seu cerimonial. Washington
aproveita para traçar, ainda, a ascensão e queda dos pensadores ocidentais, que buscaram
no oriente uma nova forma de ver a vida. Tudo isso baseado em Madame Blavatsky. Peter
Washington disseca, com precisão cirúrgica e habilidade literária, a vida de Blavatsky. A
mulher pintada por Washington é cheia de nuances e extremamente convincente. O autor
consegue ver o quão destemperada esta era, tanto na vida pessoal, como nas finanças. E é
extremamente competente ao deixar transparecer isso tudo aos leitores. Peter Washington é
editor-geral da Everyman Library e autor de vários livros, entre eles Fraud: Literary and the
End of English. "Se Evelyn Waugh, Aldous Huxley, John Cleese e Barbara Cartland ficassem
todos alucinados com seis tabletes de mescalina, depois colaborassem numa improvisação
conjunta de criatividade, talvez não tivessem produzido uma história como esta." — New
Statesman and Society "Nos fala imensamente sobre a natureza humana e o impulso
religioso." - Sunday Telegraph "Um livro maravilhosamente engajado e útil." - Washington
Post Book World] [religião: biografia]
WIONCZEK, Miguel S. A integração latino-americana e a política econômica dos Estados
Unidos. R. J.: Paz e Terra, 1969
WRZOS, Conrad. Juscelino Kubitschek, Estados Unidos, Europa. Rio de Janeiro: José Olympio,
1960 [História do Brasil: República]

XAVIER, Maria do Carmo (org.) et alii. Manifesto dos pioneiros da educação: um legado
educacional em debate. pref. por José G. Gondra. Rio de Janeiro/Belo Horizonte:
FGV/Faculdade de Ciências Humanas (FCH)/FUMEC/Editora Universitária São Francisco
(apoio), 2004, ?p. [USFi 371.4//X21m] [et alii: XAVIER, Maria do Carmo, FARIA FILHO,
Luciano Mendes de, GONÇALVES, Irlen Antônio; PEIXOTO, Ana Maria Casasanta e
LOPES, Ana Amélia Borges M. "Apresentação" pp. 7-16; GONDRA, José Gonçalves.
"Prefácio: A tradição de se manifestar" pp. 17-20; XAVIER, Libânia Nacif. "O Manifesto dos
pioneiros da Educação Nova como divisor de águas na história da educação brasileira" pp. 21-
38 [c/ bibl.]; NUNES, Clarice. "Às margens do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova" pp.
39-66 [c/ bibl.]; VEIGA, Cynthia Greive. "Manifesto dos Pioneiros de 1932: o direito biológico
à educação e a invenção de uma nova hierarquia social" pp. 67-88 [c/ bibl.]; VIDAL, Diana
Gonçalves e RODRIGUES, Rosane Nunes. "A casa, a escola ou o trabalho: o Manifesto e a
profissionalização feminina no Rio de Janeiro: 1920 - 30" pp. 89-112 [c/ bibl.]; CURY, Carlos
Roberto jamil. "Um olhar sobre o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de 1932" pp.
113-129 [c/ bibl.]; ARAÚJO, Marta Maria de. "A educação tradicional e a educação nova no
Manifesto dos Pioneiros (1932)" pp. 131-146 [c/ bibl.]; CARVALHO, Maria Marta Chagas de.
"O Manifesto e a Liga Internacional pela Educação Nova" pp. 147-181 [c/ bibl.]; SAVIANI,
Demerval. "Setenta anos do Manifesto e 20 anos de Escola e democracia: balanço de uma
polêmica" pp. 183-204 [c/ bibl.]; FREITAS, Marcos Cezar de. "Pensamento republicano e
reconstrução social no(s) Manifesto(s): formas e falas" pp. 205-219 [c/ bibl.]; WARDE, Mirian
Jorge. "Legado e legatários: questões sobre o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova" pp.
221-240 [c/ bibl.]; CUNHA, Marcus Vinicius da e TOTTI, Marcelo Augusto. "Do Manifesto
dos Pioneiros à sociologia educacional: ciência social e democracia na educação brasileira"
pp. 257-270 [c/ bibl.]; PEIXOTO, Ana Maria Casasanta. "A reação de Minas ao Manifesto dos
Pioneiros da Educação Nova" pp. 271-300 [c/ bibl.]; PERES, Eliane. "A institucionalização da
modernidade pedagógica no Rio Grande do Sul: a criação do Centro de Pesquisa e Orientação
Educacionais (CPOE): 1943" pp. 301-313 [c/ bibl.]; GVIRTZ, Silvina e OELSNER, Verónica.
"El movimiento de Escuela Nueva y sus estrategias de cambio para el sistema educativo
argentino entre 1920 y 1996" pp. 315-345 [c/ bibl.]; GOUVÊA, Maria Cristina Soares de e
PAIXÃO, Cândida Gomide. "Uma nova família para uma nova escola: a propaganda na
produção da sensibilidades em relação à infância: 1930 - 40" pp. 345-363 [c/ bibl.]] [educação]
XAVIER, Maria Elizabete Sampaio Prado. Poder político e educação de elite. S. P.: Cortez, 1980,
144p. [PUC 379.81//X3p] [educação] [elites]

Textos em PDF

GUMBRECHT, Hans Ulrich. História e redenção/A seriedade nervosa de Stendhal. transcrição,


realizada por Inês Cardoso Martins Moreira, de comunicação oral apresentada em 1999, na casa
de Rui Barbosa/trad. do alemão [?] por Pedro Süssekind. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui
Barbosa, 2000, 45p. (Col. Papéis avulsos, 37) [crítica literária] [crítica textual]
TEIXEIRA, Luiz Guilherme Sodré. "O traço como texto: a história da charge no Rio de Janeiro
de 1860 - 1930" in Cadernos avulsos. Rio de Janeiro: (38): 2001 [pág. da Internet:
http://www.casaruibarbosa.gov.br/luiz_sodre/historia_charge.pdf] [46p.] [Fundação Casa de Rui Barbosa]
[história do Brasil: Rio de Janeiro] [humor]
VELLOSO, Mônica Pimenta. "A brasilidade verde-amarela: nacionalismo e regionalismo
paulista" in Estudos Históricos. Rio de Janeiro: 6 (11): 89-112, 1993 [pág. da Internet:
http://www.cpdoc.fgv.br/revista/asp/dsp_edicao.asp?cd_edi=25] [22p.] [Fundação Casa de Rui Barbosa]
[história do Brasil: São Paulo]
ZALUAR, Augusto Emílio. O doutor Benignus. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1994 [Considerado
o primeiro romance científico brasileiro e publicado em 1875, este livro relata a hipotética expedição do Dr.
Benignus, revelando, em detalhada narrativa sobre a natureza do interior do Brasil, o extraordinário conhecimento
científico do autor] [R$ 23] [literatura brasileira; romance]

Informações
O nº 20 da revista Projeto História, do Programa de Estudos Pós-Graduação em História e
do Departamento de História, São Paulo, PUC, contêm o artigo de Mônica Pimenta
Velloso intitulado "Comê, morá? descobrimento, comemoração e nacionalidade nas
revistas humorísticas ilustradas" pp. 129-152

Revista de História
51, 52, 54, 60, 61, 67, 69, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 79, 81, 85, 86, 87, 89, 91, 92, 94, 99, 104,
107, 108, 109

O número 17 da Estudos históricos é sobre historiografia


na Internet estão disponibilizados os textos integrais
http://www.cpdoc.fgv.br/revista/asp/dsp_edicao.asp?cd_edi=35

Lista da Disciplina de História da Educação da Cristiano

ALBERT, Jean-Pierre. "Façons d'écrire: approches anthropologiques de l'écriture ordinaire" pp.


183-206 in POULAIN, Martine et alii. Lire en France aujourd'hui. Paris: Éds. Du Cercle de
la Librairie, 1993 [história: metodologia]
ARAÚJO, Ricardo Benzaquen de. "Ronda noturna: narrativa, crítica e verdade em Capistrano de
Abreu" in Estudos históricos. Rio de Janeiro: (1): 26-54, 1998 [história: metodologia]
ARENDT, Hannah. Homens em tempos sombrios. posf. de Celso Lafer. trad. por Denise
Bottmann. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, 256p.
ARENDT, Hannah. "Prefácio" e "O conceito de história antigo e moderno" in idem. Entre o
passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 1972 [história: metodologia]
BENJAMIN, Walter. "O narrador" in BENJAMIN, Walter; HORKHEIMER, Max; ADORNO,
Theodor Wiesengrund e HABERMAS, Jürgen. Textos escolhidos. [W. B.: A obra de arte na
época de suas técnicas de reprodução/Sobre alguns temas em Baudelaire/O narrador/O
surrealismo; M. H. e T. W. A.: Conceito de iluminismo; M.H.: Teoria tradicional e teoria
crítica/Filosofia e teoria crítica; T. A.: O fetichismo na música e a regressão da
audição/Conferência sobre lírica e sociedade/Introdução à controvérsia sobre o positivismo
na sociologia alemã; J. H.: Teoria analítica da ciência e dialética/Conhecimento e
interesse/Técnica e ciência como "ideologia"]. trad. do alemão [W. B.: Das Kunstwerk im
Zeitalter seiner technischen Reproduzierbarkeit/Über einige motiven bei Baudelaire/Der
Erzachler/Der Surrealismus; M. H.: Tradizionelle und kritische Theorie/Philosophie und
kritische Theorie; M. H. e T. W. A.: Begriff der Aufklärung; T. W. A.: Über den
Fetischcharakter in der Musik und die Regression des Hörens/Rede über Lyrik und
Gesellschaft/Der Positivismusstreit in der deutschen Soziologie: Einleitung; J. H.: Analytische
Wissenschaftslehre und Dialektik/Erkenntnis und Interesse/Technik und Wissenschaft als
"Ideologie"] por José Lino Grünnewald ("A obra ..."), Edson Araújo Cabral e José Benedito de
Oliveira Damião ("Sobre alguns..."), Erwin Theodor Rosental ("O narrador", "O surrealismo"),
Zeljko Loparic ("Conceito...", "Técnica ..."), Edgard Afonso Malagodi e Ronaldo Pereira Cunha
("Teoria tradicional...", "Filosofia..."), Luíz João Baraúna. rev. por João Marcos Coelho ("O
fetichismo ..."), Wolfgang Leo Maar ("Conferência ...", "Introdução ...") e Maurício
Tragtenberg ("Teoria ...", "Conhecimento ..."). sel. de Zeljko Loparic (M.H., T.W.A., J.H.) e
Otília B. Fiori Arantes (W.B. e textos de T.W.A. sobre estética). São Paulo: Abril Cultural,
1975, 336p. (Col. Os pensadores: história das grandes idéias do mundo ocidental, 48) [filosofia]
BENJAMIN, Walter. "Sobre o conceito de história" in BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas I:
Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. prefácio de
Jeanne Marie Gagnebin. trad. do alemão [Ariswahl in Drei Baenden] por Sergio Paulo Rouanet.
São Paulo: Brasiliense, 1985, 256p. (Col. Obras escolhidas, 1)
CERTAU, Michel de. "Ler: uma operação de caça" in CERTEAU, Michel de. A invenção do
cotidiano, 1: artes de fazer. nova edição, estabelecida e apresentada por Luce Giard. Petrópolis:
Vozes, 1994
CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1982
CHARTIER, Roger e HÉBRARD, Jean. "Les imaginaires de la lecture" in CHARTIER, Roger
(org.) et alii. Histoire des éditions françaises. Paris: Promodis, 1984
DECCA, Edgard De. "Memória e cidadania" in VÁRIOS. O direito à memória: patrimônio
histórico e cidadania. São Paulo: Departamento do Patrimônio Histórico da Secretaria
Municipal da Cultura/Prefeitura da Cidade de São Paulo, 1984
DUBY, Georges. Diálogos sobre a Nova História. trad. do francês por Teresa Menezes. Lisboa:
Dom Quixote, 1989 [história: metodologia]
DUBY, Georges. "Problemas e métodos em história cultural" in idem. Idade Média, idade dos
homens: do amor e outros ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, 214p. [história
geral: idade média]
FARIA FILHO, Luciano. "Por entre relógios e tradições: o tempo escolar" pp. 112 in idem. Dos
pardieiros aos palácios: forma e cultura escolar em Belo Horizonte: 1906 - 1918. [tese de
doutoramento]. São Paulo: Faculdade de Educação da USP, 1996
GOODY, Jack. Domesticando o pensamento selvagem. trad. por Nuno Luis Madureira. Lisboa:
Presença, 1988
GUARINELLO, Norberto Luis. "Memória coletiva e história científica" in Revista brasileira de
história. São Paulo: 14 (28): 180-193, 1994 [Anpuh/Marco Zero] [história: metodologia]
HOBSBAWN, Eric J. e RANGER, Terence (orgs.) et alii. A invenção das tradições. trad. do
inglês [The invention of tradition] por Celina Cardim Cavalcante. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz
e Terra, 1984, 320p. (Col. Pensamento crítico, 55)
JOUTARD, Philippe. Ces voix qui nous viennent du passé. Paris: Hachette, 1983 [história:
metodologia]
KOSELLECK, Reinhard. Futures past: on the semantics of historical time. Massachussetts: MIT,
1985 [história: metodologia]

Trecho do livro Gritos não ouvidos


INTRODUÇÃO

Muitos de vocês, talvez a maioria, que estão virarando esta


página pela primeira vez não saibam o que aconteceu em
Newcastle upon Tyne na primavera de 1968. Vocês
esqueceram, ou eram jovens demais, talvez nem nascidos
fossem, ou moravam em outros países que tinham seus
próprios problemas no final dos anos sessenta.
Já escrevi um livro sobre a tragédia que ocorreu lá naquele
ano. Em The Case of Mary Bell1, primeiramente publicado em
1972, relatei os fatos do caso conforme descobertos pela
polícia e segundo apresentados nos Assizes2 de Newcastle em
dezembro de 1968 em um julgamento, ao qual compareci, de
duas garotinhas pelo assassinato de dois pequenos garotos.
Naquele livro também contei tudo o que descobri, ao longo
dos dois anos subseqüentes, junto às famílias, aos amigos e
professores sobre aquela que, com onze anos de idade, foi
condenada no julgamento e recebeu como sentença prisão
perpétua ao "Prazer de sua Majestade".3
Até hoje, tantos anos depois, The Case of Mary Bell
continua disponível em edições tanto na Grã-Bretanha quanto
em diversos países europeus e em bibliotecas públicas e
universitárias. O livro permanece como fundamentação
essencial ao caso, e, para este novo trabalho, tomei
emprestadas algumas descrições e refleti profundamente
sobre minhas hesitações sobre um sistema judicial que
expunha pessoas mais novas ao procedimento assustador dos
tribunais de adultos, sendo sua condição de criança e as
razões para o crime consideradas irrelevantes. Mas também
indicou claramente minha suspeita de que havia elementos
da história de Mary Bell que eram desconhecidos ou estavam
escondidos de mim. E, no prefácio da nova edição de The
Case of Mary Bell, publicada pela Editora Pimlico4, em 1995,
manifestei a esperança de que um dia Mary Bell e eu
pudéssemos conversar. Ao descobrir, não a partir de outras
pessoas, mas a partir dela mesma, o que aconteceu com e na
sua infância, senti que poderíamos dar um passo rumo à
compreensão de quais pressões internas ou externas podem
levar as crianças a um ponto de ruptura e a cometer crimes
graves e assassinato. Além disso, ao conversar com ela sobre
seus doze anos de detenção e sobre sua vida desde que foi
solta, poderíamos descobrir qual o efeito que a detenção
exerce sobre crianças até a idade adulta e como a sociedade
lida com elas de modo a prepará-las para o futuro.
Assim, durante dezoito anos, tive a esperança de escrever o
livro que agora lhes apresento aqui, no qual Mary Bell, uma
criança excepcionalmente inteligente aos onze anos, em
liberdade desde 1980 quando tinha vinte e três anos, e agora
com quarenta anos de idade, fala-nos. Ela nos conta o que fez
e o que sentiu, o que foi feito para ela e também com ela e o
que se tornou. Descreve os meses que antecederam as duas
mortes, sua amizade com a vizinha e co-acusada, Norma Bell,
de treze anos (de quem ela não é parente) e sua vida
conjunta de fantasias que resultou na trágica morte de duas
crianças que mal haviam aprendido a andar. Ela relembra as
vozes de todos os homens cultos em seu julgamento, os
quais, pelo que pareceria a ela durante anos, falavam de
maneira incompreensível, e novamente conta sobre sua
horripilante certeza de que eles a mandariam para a forca. Ela
nos leva ao longo dos doze anos de sua detenção, os
primeiros cinco (dos onze aos dezesseis anos) em uma
unidade de segurança onde – durante a maior parte daquele
tempo foi a única garota entre vinte garotos – não recebeu
cuidados psiquiátricos, mas encontrou em um diretor, um ex-
oficial da marinha, o primeiro adulto honrado a quem ela
respeitou e amou.
Aos dezesseis anos, todavia, a despeito das súplicas de seu
mentor, prevaleceu a decisão do sistema de que jovens, ao
completar essa idade, devem cumprir sua pena na prisão, e
ela foi removida da segurança afetiva e da estrutura escolar à
qual estava reagindo bem e mandada para uma prisão
feminina de segurança máxima. Batalhando, durante sete
anos, contra a institucionalização, rebelando-se e utilizando o
sexo para manipular o ambiente que a cercava, ela perdeu
praticamente tudo aquilo que ganhara nos cinco anos
anteriores, até que, como a maioria dos adolescentes
mandados para a prisão de adultos, ela enfim foi posta em
liberdade condicional típica das prisioneiras de alta
periculosidade, solta sob licença, confusa emocional e
sexualmente, aos vinte e três anos.
Na última parte deste livro, volto ao início de sua infância, a
qual, à medida em que conversávamos, começou a desatar-se
de sua mente que havia bloqueado essa confrontação por
muito tempo. Aí ela fala, com dolorosa dificuldade, sobre o
abuso sexual a que foi submetida quando criancinha na
presença de sua mãe e sob seu patrocínio; e em crises e
reinícios, durante meses ela procura em sua memória os
acontecimentos de sua vida a partir da idade de oito anos até
a véspera de completar onze anos, quando matou Martin
Brown. Ela eventualmente conversa sem parar e
desesperadamente sobre aqueles quinze minutos do dia 25
de maio de 1968, ao fim dos quais a criança de quatro anos
estava morta, e sobre as nove semanas subseqüentes que
levaram à morte (escrevo sobre ambos os atos somente
quando parece-me necessário) de Brian Howe, de três anos.
Finalmente, ela fala sobre os anos desde que saiu da
prisão, de volta à influência de sua mãe, a quem estava ligada
por laços de amor e ódio. Em 1984, Mary Bell teve uma filha
e, com a ajuda de sua oficial de aprovação, Patricia Royston,5
teve que lutar pelo direito de ficar com a criança. Pela
primeira vez em sua vida, ela sente amor absoluto e, através
da criança, ganha um objetivo que dá contornos para sua
vida. Mas com seu amor pela criança vem a terrível percepção
do que ela fez e uma nova e angustiante consciência que
intensifica seu caos interno.
Há modos e modos de escrever sobre os acontecimentos.
Pode-se relatá-los, descrevê-los, citar as testemunhas, as
vítimas e, às vezes, os heróis. E, embora sendo humano,
nunca se pode esperar ser inteiramente objetivo, mas deve-se
fazer tudo isso com um grande distanciamento. Em outro
nível de narrativa, deve-se também comentar esses eventos,
avaliar seu significado e, se for possível, colocá-los no
contexto conforme a vida que vivemos: com as regras e os
princípios que, por nossa escolha, governam nossa existência.
De todas essas perspectivas, este livro foi
extraordinariamente difícil de ser escrito. Uma coisa é
escrever, como fiz alhures, sobre homens e mulheres que,
pelo menos parcialmente, em decorrência de sua infância
infeliz, se tornaram adultos perversos. É muito diferente
escrever sobre uma pessoa que cometeu quando criança, não
uma, mas duas vezes a pior das injustiças, mas quem, contra
todas as expectativas e inteiramente sem as vigas de
sustentação que viemos a tomar como garantias – terapia
pós-trauma e tratamento psiquiátrico – parece ter-se tornado
uma adulta moralmente consciente.
A dificuldade ao longo disso foi acreditar. Demandou, de
minha parte, uma revisão e uma renovação contínuas de um
ato de fé quanto à possibilidade da metamorfose; isto é,
quanto à integridade de um adulto que eu sabia que, em
determinado momento, havia sido uma criança
patologicamente perturbada e, posteriormente, uma
adolescente manipuladora de modo alarmante. Fui tentada
por diversas vezes a olhar para o ser humano como se ela
fosse não uma, mas duas pessoas: a criança e o a adulta. E
isso, obviamente, não é assim: ela é uma, como todos nós
somos, desde o momento em que nascemos até o momento
em que morremos. Então, quando finalmente me dei conta de
que devo negar-me esse consolo, tive que aceitar que o
mistério inicia-se com a questão do que, consciente ou
inconscientemente, pode ser colocado em uma criança por
outro ser humano para produzir ações inteiramente
incompatíveis com a bondade intrínseca do ser humano
quando nasce. É apenas um dos pais que pode afetar uma
criança desse jeito ou isso pode ser causado pelo
comportamento de outros adultos próximos à vida da família?
Uma criança, por exemplo, reagiria de maneira tão poderosa
se fosse emocionalmente privada ou abusada por pais
adotivos ou pessoas que tomam conta delas? E – uma
pergunta trazida à tona não apenas por esse caso e por
aquele mais recente dos dois garotos de dez anos que
mataram o garotinho James Bulger, em Liverpool, em 1993,
mas novamente, em março de 1998, quando eu estava
terminando este livro, pelos dois garotos com idade de onze e
treze anos que, em Jonesboro, Arkansas, realizaram um
massacre no pátio de sua escola, matando quatro garotinhas
e uma professora – é possível que crianças causem tal pane
moral umas nas outras?
O segundo mistério que Mary apresenta é como uma
criança pode reagir de modos que são inteiramente
impensáveis para aquele mesmo ser humano quando adulto.
E, logo, o que é que, dentro da mente humana, dos nervos, do
coração, primeiro destrói ou paralisa e que pode então recriar
ou re-designar a moralidade ou a bondade? Essas são as
grandes perguntas para as quais se procuram respostas por
meio do exame da vida de uma criança, mas que foi e
permanece uma esperança.
O livro que ora apresento a vocês precisa ser lido com
todas essas questões em mente. Não houve um dia dos dois
anos nos quais trabalhei neste livro em que as famílias dos
dois garotinhos – que agora teriam trinta e quatro e trinta e
cinco anos de idade – não estiveram em meu pensamento. E
não houve um único dia, também, em que eu não me
perguntei se escrever este livro era a coisa certa a ser feita:
para aqueles que o publicariam, para aqueles que o leriam,
para Mary Bell, de quem, com grande dificuldade e de
maneira angustiante para ela, eu extrai a vida, para as
famílias das crianças que ela matou e para a sua própria
família, sobretudo sua filha, que agora é a vida dela.
Não há indiscrição quando menciono a sua filha, pois a
mídia, tanto a britânica quanto a estrangeira, que durante
anos perseguiu Mary Bell de maneira tão determinada quanto
ela tentou evitá-la, sempre soube da existência da criança. É,
de fato, para proteger o interesse da criança que esta tornou-
se responsabilidade do tribunal quase na hora em que nasceu.
Ninguém – e claro que isso me inclui – pode identificá-la ou
escrever qualquer coisa que leve à sua identificação.
Assim, essa criança, a quem Mary ama com cada fibra de
seu ser, e a quem ela está determinada a dar uma infância
feliz, não aparece no livro e, ainda assim, é, penso,
essencialmente sua razão de ser e mesmo sua justificativa. E
o porquê disso ser assim espero que seja trazido pelo livro.
É muito raro que uma escritora possa permanecer com uma
história por mais da metade de sua vida, mais raro ainda que
tenha a oportunidade, após trinta anos, de aplicá-la para um
propósito maior. Pode parecer, a princípio, que a história em
si tenha como objetivo a crítica à natureza fora de moda do
sistema judicial britânico na segunda metade do século vinte.
Porém, enquanto a deplorável falha de sucessivos governos
britânicos em reformar o sistema de justiça na forma com que
se aplica a crianças é motivo de muita preocupação para
muitos de nós, e a história de Mary Bell, com seus muitos
elementos trágicos possa realmente justificar um livro, meu
propósito é mais abrangente.
É – e não hesito em dizer isso – usar Mary e sua história. A
compreensão que ganhamos das recordações de sua infância,
de seu julgamento e de sua punição precisa ser utilizada não
apenas como contribuição em prol de reformas judiciais que
são tão essenciais na Grã-Bretanha, mas, igualmente, em
grande parte da Europa e na maior parte dos Estados Unidos,
onde a crescente criminalidade infantil está resultando em
medidas punitivas cada vez mais rigorosas. Isso também nos
faz olhar muito de perto para a natureza da comunicação que
mantemos com nossas crianças, tanto dentro da família
quanto na sociedade como um todo. Se intitulei este livro
Gritos não ouvidos, é porque sinto que esta é a explicação
para aquelas milhares de crianças desconhecidas que estão
em prisões da Europa e dos Estados Unidos por crimes que
cometeram, não pelo que são, mas pelo fato de que, não
tendo sido ouvidas no início da infância quando gritaram por
socorro, tornaram-se o que são.

Produtos de Pesquisa Dissertações/Monografias/Artigos

"Pequena nota acerca do Professor Zeferino Vaz". Por Aureliano da Fonseca. Faculdade de
Medicina. Universidade do Porto, Portugal.
Relação Reitor x Estudantes em maio de 1968. Por Marcelo Antonio Chaves.
IFCH/Unicamp. 1998.
"Com tradições e contradições: Raízes do Brasil sob lentes modernistas". Tese de
doutorado de Conrado Pires de Castro. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas,
Unicamp. Centro de Estudos Brasileiros. 1997.
"A obra de Sérgio Buarque de Holanda da década de 40 e 50". Tese de Doutorado de
Robert Wegner. Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro. 1997.
"Sérgio Buarque de Holanda nos anos 20 e 30: crítico literário e historiador fundem-se num
estudo compreensivo comparável a instrumentalização 'diltheyana' para o conhecimento
histórico". Dissertação de mestrado Marcus Vinicius Correa Carvalho. 1997.
"Sérgio Buarque de Holanda: raízes teóricas de Raízes do Brasil". Tese de Doutorado de
Pedro Meira Monteiro. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Unicamp. 1997.
"O processo decisório nos Núcleos de Pesquisa da Unicamp". Dissertação de Mestrado de
Francisco H. F. Curiel. Instituto de Geociências - Departamento de Política Científica e
Tecnológica, Unicamp. 1997.
"Instituto de Estudos Brasileiros: origem e significado (1962-1971)". Por João Ricardo de
Castro Caldeira. FFLCH – Departamento de História/USP. 1997.
"Relação universidade-setor produtivo: um estudo de caso do Centro de Engenharia
Biomédica da Unicamp". Por Maria Cristina Traldi. Faculdade de Educação/Unicamp.
1997.
"O outro ocidente: Sérgio Buarque de Holanda e a interpretação do Brasil". Por João
Kennedy Eugênio. Dissertação de Mestrado. Departamento de História da Universidade
Federal Fluminense. 1997.
"Fronteira de Vidro: a crítica e a história em Sérgio Buarque de Holanda". Por Roberta
Maria Lobo da Silva. Dissertação de Mestrado. Departamento de História. Universidade
Federal do Rio de Janeiro. 1997.
"A filantropia científica e a institucionalização da ciência profissional em São Paulo". Por
Maria Gabriela S. M. C. Marinho. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
1997.
Edição Crítica sobre Sérgio Buarque de Holanda. Por Julio César Castanõn Guimarães.
Fundação Casa de Rui Barbosa. 1997
Distrito de Barão Geraldo 1920:1960. Por Warney Smith. IFCH/Unicamp. 1997
Os 20 anos da Adunicamp". Levantamentos para a Revista Adunicamp 20 anos. 1997.
Verbete "Zeferino Vaz" para Dicionário Biográfico da Educação Brasileira. Para Pontifícia
Universidade de São Paulo. 1997.
Levantamento de dados para o Projeto para Revitalização da Praça Central da Paz. Para:
Prefeitura do Campus. Parque Ecológico/Unicamp. 1997.
Levantamento histórico do Instituto de Biologia. Para: Arício Linhares, apresentação em
Congresso. 1997.
Biografia de Zeferino Vaz. Homenagem a ZV, patrono do Centro de Atendimento Integral
a Criança da Vila União Campinas. Para Olga R.Bender. 1997.
"Núcleos e Centros Interdisciplinares de Pesquisa da Universidade Estadual de Campinas:
notas para uma história". Artigo de Francisco H. Figaredo Curiel. Instituto de
Geociências - Departamento de Política Científica e Tecnológica, Unicamp. 1996.
Histórico do Ciclo Básico da Unicamp. Por Elisângela Fernandes - Colégio Batista de
Campinas - 1996
Criação do Instituto de Artes e da UNICAMP. Por Juliana Gama - Instituto de Artes - 1996
DEPES- Departamento de Planejamento Econômico e Social - Cursos de Planejamento
Econômico. Por Wilson Cano - Instituto de Economia - 1996
Plano Geral da UNICAMP para estudos sobre intervenções arquitetônicas no campus. Por
Helaine Coutinho Cardoso - PUCCAMP - Arquitetura e Urbanismo – 1996
"Análise dos cursos de pós-graduação da Faculdade de Educação da Unicamp". Dissertação
de mestrado defendida por Elizabeth D. Pena. Faculdade de Educação - Departamento
de Metodologia de Ensino, Unicamp. 1996. Orientação do Prof. José Camilo Santos
Filho.
"Análise do desenvolvimento e fundação do Departamento de Sociologia da Unicamp".
Dissertação de mestrado de Beatriz L. de Queiroz. Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas, Unicamp. 1996. Orientação da Profa Dra. Élide Rugai Bastos.
"Administração aplicada à Enfermagem: um estudo de caso". Dissertação de mestrado de
Creusa Guimarães Madeira. Faculdade de Ciências Médicas - Departamento de
Enfermagem, Unicamp. l996.
"Movimentos sociais na academia: teses produzidas na Unicamp 1970-1994". Tese de
doutorado de Samira Kaulhase. Faculdade de Ciências Médicas, Unicamp. l996
"A história social do Centro de Convivência Infantil - Unicamp". Dissertação de mestrado
de Magali dos Reis Fagundes. Faculdade de Educação - Departamento Ciências Sociais
Aplicadas à Educação, Unicamp. 1996
"Cidade Universitária, urbanismo, fronteiras, disciplinas e cidadania". Luciana Gama de
Figueira. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - Departamento de Antropologia.
1996. Orientação do Prof. Dr. Márcio D'Olne Campos.
"A obra de Sérgio Buarque de Holanda". Dissertação de mestrado Renato Cruz. Faculdade
de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. 1996.
"Vida e obra de Elyseu de Carvalho". Levantamento de dados feito por Catarina Meloni
Assirati. Casa de Penedo, Alagoas. 1996.
"Correspondências de Sérgio Buarque de Holanda – Edição de Textos (ainda sem título
definitivo) por Vera C. Neumann. Library of Congress, EUA. 1996 (em andamento).
"Estudos de documentos de Paulo Duarte". Alexandre Guida Navarro. Edição da
Correspondência Passiva de Sérgio Buarque de Holanda. Pontifícia Universidade
Católica de Campinas. 1996.
Contribuição para a história da Faculdade de Ciências Médicas (1963/1966) - as primeiras
disciplinas, docentes e alunos. Out.1996
Contribuição para a história do Centro de Computação (1966-1990) - levantamento
histórico. 1996.
Os Reitores da Unicamp - 1963/1996 - levantamento sobre as nomeações e seus mandatos.
1996.
As Entidades de Campinas e a Campanha Pró-Instalação da Faculdade de Medicina: a pré-
história da Unicamp (pesquisa sobre a identificação das Entidades e do seu papel na
campanha que criou a Unicamp - 1946-1963). 1996.
UNICAMP 30 ANOS - pesquisa em diversos fundos documentais para assessorar a
imprensa de Campinas (Correio Popular, Diário do Povo, EPTV/Campinas e TV Cabo)
e jornalistas da Assessoria de Imprensa na redação de matérias comemorativas
(Eustáquio Gomes, Graça Caldas, Raquel do Carmo Santos, Célia Piglione, Amarildo
Carnicel) 1996.
Levantamento histórico sobre Colégio Técnico de Campinas. Para Jaqueline Françoise
Bressan Neptune. Cotuca/Unicamp.
Levantamento histórico da Unicamp. Para Mariângela Duarte. Assembléia Legislativa do
Estado de São Paulo

RELAÇÃO DE LIVROS 25.JUL.2004

HERSCHMANN, Micael M. e PEREIRA, Carlos Alberto Messeder (orgs.) et alii. A invenção do


Brasil moderno: medicina, educação e engenharia nos anos 20-30. Rio de Janeiro: Rocco,
1994, 228p. [c/ bibl.] [et alii: ANDRADE, Ricardo A. Sobral de; RIBEIRO FILHO, Carlos
Antônio Costa; MOTA, Joaquim Antônio César; LOPES, Eliane M. Teixeira; CÓSER,
Silvana M. L.; NUNES, Clarice e KROPF, Simone Petraglia]
HERSCHMANN, Micael M. "A arte do operatório: medicina, naturalismo e positivismo: 1900-
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et alii. A invenção do Brasil moderno: medicina, educação e engenharia nos anos 20-30. Rio
de Janeiro: Rocco, 1994, 228p. [c/ bibl.]
HERSCHMANN, Micael M. "Entre a insalubridade e a ignorância: a construção do campo
médico e do ideário moderno no Brasil" pp. 11-67 in HERSCHMANN, Micael M.; KROPF,
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HERSCHMANN, Micael M. e PEREIRA, Carlos Alberto Messeder. "O imaginário moderno no
Brasil" pp. 9-42 in idem (orgs.) et alii. A invenção do Brasil moderno: medicina, educação e
engenharia nos anos 20-30. Rio de Janeiro: Rocco, 1994, 228p. [c/ bibl.]
HERSCHMANN, Micael M.; KROPF, Simone Petraglia e NUNES, Clarice. Missionários do
progresso: médicos, engenheiros e educadores no Rio de Janeiro: 1870 - 1937. Rio de
Janeiro: Diadorim, 1996, 224p.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. "Fronteiras da Europa" pp. 3-11, "Trabalho & aventura" pp. 12-
40, "Herança rural" pp. 41-60, "O semeador e o ladrilhador" pp. 61-100, "O homem cordial"
pp. 101-112, "Novos tempos" pp. 113-125 e "Nossa revolução" pp. 126-142 in idem. Raízes do
Brasil. 20ª ed. introd. de Antonio Cândido de Melo e Souza. conferência de Alexandre Eulálio.
artigo de Leo Gilson Ribeiro. Rio de Janeiro: José Olympio, 1988, 216p. ilus. (Col. Documentos
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KROPF, Simone Petraglia. "O saber para prever, a fim de prover: a engenharia de um Brasil
moderno" pp. 202-223 in HERSCHMANN, Micael M. e PEREIRA, Carlos Alberto Messeder.
"O imaginário moderno no Brasil" pp. 9-42 in idem (orgs.) et alii. A invenção do Brasil
moderno: medicina, educação e engenharia nos anos 20-30. Rio de Janeiro: Rocco, 1994,
228p. [c/ bibl.]
MORAES, Reginaldo C. Corrêa de; ANTUNES, Ricardo e FERRANTE, Vera Lúcia Botta (orgs.)
et alii. Inteligência brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1986, 312p. [et alii: NOVAIS, Fernando
Antonio; CHAUÍ, Marilena de Souza; BASTOS, Elide Rugai; GANDINI, Raquel Pereira
Chainho; PRADO JUNIOR, Bento; COHN, Gabriel; OLIVEIRA, Francisco de;
CARVALHO, Edgard de Assis; LIMA, Heitor Ferreira; GARCIA, Marco Aurélio; TOLEDO,
Caio Navarro de; OLIVEIRA, Eliézer R. de; MOTA, Carlos Guilherme Serrôa]
NUNES, Clarice. "A escola reinventa a cidade" pp. 180-201 in HERSCHMANN, Micael M. e
PEREIRA, Carlos Alberto Messeder (orgs.) et alii. A invenção do Brasil moderno: medicina,
educação e engenharia nos anos 20-30. Rio de Janeiro: Rocco, 1994, 228p. [c/ bibl.]
NUNES, Clarice. "Cultura escolar, modernidade pedagógica e política educacional no espaço
urbano carioca" pp. 155-224 in HERSCHMANN, Micael M.; KROPF, Simone Petraglia e
NUNES, Clarice. Missionários do progresso: médicos, engenheiros e educadores no Rio de
Janeiro: 1870 - 1937. Rio de Janeiro: Diadorim, 1996, 224p.
ORTIZ, Renato José Pinto."Memória coletiva e sincretismo científico: as teorias raciais do século
XIX" pp. 13-35 e "Da raça à cultura: a mestiçagem e o nacional" pp. 36-44 in idem.Cultura
brasileira e identidade nacional. 4ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1994, 152p. [c/ bibl.]
PRADO JUNIOR, Caio. [A era do Liberalismo (1808-1850)]: "Libertação econômica" pp. 123-
131, "Efeitos da libertação" pp. 132-141, "Crise do regime servil e abolição do tráfico" pp.
142-154; [O império escravocrata e a aurora burguesa (1850-1889)]: "Evolução agrícola" pp.
157-167, "Nôvo equilíbrio econômico" pp. 168-171, "A decadência do trabalho servil e sua
abolição" pp. 172-182, "Imigração e colonização" pp. 183-191, "Síntese da evolução
econômica do Império" pp. 192-204; [A República burguesa (1889-1930)]: "Apogeu de um
sistema" pp. 207-217, "A crise de transição" pp. 218-224, "Expansão e crise da produção
agrária" pp. 225-256, "A industrialização" pp. 257-269, "O Imperialismo" pp. 270-283; [A
crise de um sistema (1930-?)]: "A crise de um sistema" pp. 287-300 e "A crise em marcha" pp.
301-342 in idem. História econômica do Brasil. 16ª ed. atualizada até 1970. São Paulo:
Brasiliense, 1973, 360p. ilus. [c/ bibl.]
SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no
Brasil (1870- 1930). São Paulo: Companhia Das Letras, 1993, 296p. ilus. [c/ bibl.]
SKIDMORE, Thomas E. "O contexto intelectual da abolição no Brasil" pp. 19-53; "Realidades
raciais e pensamento racial depois da Abolição" pp.54-94; "Política, literatura e o sentimento
brasileiro de nacionalidade antes de 1910" pp. 95-141; "A imagem nacional e a procura de
imigrantes" pp.142-162; "O novo nacionalismo" pp. 163-191; "O ideal de branqueamento
depoisdo racismo científico" pp. 192-226 e "Epílogo" pp. 227-245 in idem. Preto no branco:
raça e nacionalidade no pensamento brasileiro. trad. do inglês [Black into white: race and
nationality in brazilian thought] por Raul de Sá Barbosa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976,
332p. (Col. Estudos brasileiros, 9) [c/ bibl.]
KANTOR, Iris. De esquecidos e renascidos: historiografia acadêmica luso-americana: 1724-
1759. [dissertação de doutorado; orientador: Fernando Antonio Novais]. São Paulo: Depto. de
História/FFLCH/USP, 2002, 257p. + anexos [defesa em 02.ago.2002] [A formação de academias com
vocação historiografica na América portuguesa durante os Setecentos constitui um campo de reflexão intelectual sobre a experiência
da colonização. Articulados às redes acadêmicas européias e portuguesas, os eruditos elaboraram uma perspectiva da especificidade,
continuidade temporal e territorialidade americana em meio ao processo de secularização do Império português] [história:
metodologia]
KANTOR, Íris; MACIEL, Débora A. e SIMÕES, Júlio Assis (orgs.) et alii. A escola livre de
Sociologia e Política: anos de formação: 1933-1953: depoimentos. São Paulo: Escuta, 2001,
202p. [FFLCH 378.122//E74] [história: metodologia]
Livros sobre Júlio Ribeiro

ALEIXO, irmão José. Júlio Ribeiro. Sorocaba: s/editora, 19??, 228p. [discurso de posse no Instituto
Histórico e Geográfico de São Paulo] [FD DBC/N15-13-23] [literatura brasileira: biografia]
BULHÕES, Marcelo Magalhães. Leituras do desejo: erotismo na prosa naturalista brasileira.
[tese de doutorado, defendida em 30.out.2000; orientador: prof. dr. Antônio Dimas]. São Paulo:
Dep. Letras Clássicas e Vernáculas/FFLCH/USP, 2000, 347p. [O objetivo central deste trabalho consiste em
avaliar a prosa de ficção naturalista brasileira para divisar a ocorrência erótica no interior do tecido discursivo e nas situações
narrativas, as quais permitem a identificação de temas comuns à maioria dos romances envolvidos com a questão sexual. Os cinco
capítulos elaborados procuram dar conta de um percurso que vai do flagrante do clima de polêmica e escândalo provocado pelo
romance A Carne de Júlio Ribeiro ao plano das concepções da sexualidade que se desprendem dos romances naturalistas brasileiros.
Ao serem analisados os romances O Homem, o Cromo, O Urso, Hortência, Livro de uma Sogra e a Carne, constata-se que a
representação erótica: 1) vive da convivência e da tensâo entre o discurso da ciência e o da transfiguração simbólica e metafórica; 2)
promove, no interior da postura cientificista do século XIX, mecanismos de estimulação erótica, demonstrando a capacidade de
atender a certa necessidade "voyeurista" do leitor diante da obra de ficção; 3) revela um saldo de frustação do desejo localizado no
universo das personagens de ficção ao lado da frustação do "projeto" naturalista de uma nova moral sexual] [Literatura
brasileira: Ensaios 869.94]
CAVALHEIRO, Mariângela Carvalho. A produção literária de Júlio Ribeiro em Sorocaba.
Sorocaba: Digipel, 2001, 140p. [FFLCH 869.935//R3691cm] [Literatura brasileira: História e crítica
869.909]
SOUZA, Sonia Maria Ribeiro de. Elites, circulação de elites e educação: um enfoque desses
temas na obra de Júlio de Mesquita Filho e Fernando de Azevedo. [dissertação de mestrado;
orientador: prof. dr. Nicolas Boer]. São Paulo: Faculdade de Educação/USP, 1983, 135p.
[Educação] [Elites (Ciências sociais): Brasil: História 305.520981 cdd e 316.344.42(81) cdd]
YONAMINE, Marco Antonio. Reverso especulam: sexualidade e (homo)erotismo na literatura
brasileira finissecular. [tese de doutorado, defendida em 09.jun.1997; orientador: prof. dr.
Antônio Dimas]. São Paulo: Dep. Letras Clássicas e Vernáculas/FFLCH/USP, 1997, 535p. [A
premissa basica que norteia este trabalho, a respeito das relacoes entre literatura e sexualidade, consiste em examinar criticamente os
modos de representacao do desejo (homo)erotico em romances brasileiros do fin-de-siecle. A verificacao das formas assumidas pelo
trinomio sexo, sexualidade e erotismo na estetica realista-naturalista possibilitou, pela leitura analitica dos emblemas sexuais
contidos em o Ateneu de Raul Pompeia, o Cortico de Aluisio Azevedo, Bom-crioulo de Adolfo Caminha e a Carne de Julio Ribeiro,
tracar um percurso evolutivo da sexualidade brasileira pela via literaria, bem como elaborar uma hierarquia qualitativa das quatro
obras estudadas, baseada na enfase ao elemento estetico por elas apresentado] [Literatura brasileira: Ensaios 869.94]

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