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Escolápios Brasil

Arcanjornal MAIO - AGOSTO

2010
Educar é Libertar
Órgão Informativo do Colégio São Miguel Arcanjo | Ano XII n º 30

COMEMORAÇÃO

Festa da Família
Pág. 3 Celebração e confraternização. Uma oportunidade única
de agradecer a Deus pela vida e pelo trabalho daqueles
que, há 60 anos, deram início à obra escolápia no Brasil.

DESTAQUES

03 Festa Junina do São Miguel


Geral 05 Dia do Estudante
SOE
Pessoas especiais merecem
12 Festival de esportes, jogos,
danças e brincadeiras.
Educação Física
um destaque especial. Por
esse motivo, não podería- Meninos e meninas. Todos em busca de um
mos deixar de comemorar conhecimento sobre as diversas modalidades
essa data com um cartão esportivas. Participação, empenho, garra, in-
Arraial do São Miguel: um grande momento especial para você, aluno do tegração e solidariedade serão os princípios
de união, alegria e criatividade. C.S.M.A. de todas as atividades.
02 MAIO - AGOSTO

2010
Esforcemo-nos na construção
Editorial

e não na decoração
E
stamos acostu- correremos, a bagagem que levaremos e
a companhia com que contaremos para
mados a enxer- a viagem. O projeto se transforma assim
gar e julgar as em mapa e bússola ao mesmo tempo.
coisas pela aparência, Cada jornada dessa viagem será funda-
mental para chegar ao destino final, e em
pelo aspecto externo.


Nossos olhar, muitas
vezes, é superficial e
A educação precisa de um
fugaz, não perdemos
projeto, que estabeleça
tempo em entrar em
detalhes, em analisar,
em buscar explicações.
claramente os objetivos a
alcançar, os meios a usar
e as ações a realizar.
“ experiência, a solução oferecida ou a
ajuda solicitada... São essas pequenas
coisas que fazem a diferença, fazendo
e feliz para todos/as, a construir essa
outra “normalidade” com as pequenas
coisas de cada dia. Educamos com a
Olhamos e, de uma vez, andar o projeto e, portanto, nos levando constância, perseverança, paciência,
até o destino sonhado, ou atrapalhando a mas também com a exigência de sa-
comentamos, ou até jul- caminhada e nos levando por caminhos ber que cada passo é fundamental,


gamos. cada jornada nos depararemos com uma tortuosos. cada tijolo é necessário, cada oportu-
A cultura atual subs- infinidade de decisões, escolhas, opções nidade é única.
tituiu a ética pela estética, a in- por realizar, nos constantes cruzamentos Queremos construir pesso-
teligência pela dietética, a racio- de caminhos que encontraremos, na ne- Educamos acompanhan- as íntegras, com consciência crítica,
nalidade pela superficialidade. cessidade ou não de parar para descan- com um coração aberto às neces-
do cada passo, os mais sidades das outras pessoas, com a
Hoje os projetos são substituídos sar, na eventual retomada do caminho
por operativos, as campanhas por ações, após ter errado a eleição, quando en- rotineiros e aparentemen- convicção profunda de fazer parte da
te sem valor, os que não família humana, e com o compromisso
a identidade pela moda. Nesse ambiente
que nos envolve é fácil nos deixar levar
e arrastar sem perceber. Hoje a política,
economia, cultura, religião, etc. navegam
frentemos tempestades ou nos meio-dias
abrasadores. A educação, como a viagem,
se decide nos pequenos detalhes, quando
conectados coerente e progressivamente
chamam a atenção, mas
que acabam nos levando
“ existencial de servir para construir um
mundo melhor para todos/as. Como
educadores/as queremos dedicar a
vida a esta construção, nos esforçan-
felizes pelos mares da externalidade, do para nos levar até o objetivo almejado. pelos caminhos certos.
evento superficial e fugaz que fascina, en- Hoje devemos encarar a tentação de focar do a cada dia no que realmente serve
canta e leva até o êxtase total. Tudo é efê- todos os nossos esforços nas ações extra- para edificar. Não queremos acabar
mero, momentâneo, pontual e, portanto, ordinárias, esquecendo o que nos trouxe Educar não é encher a vista confundindo construção com o que
provisório e relativo. Os poderes públicos até aqui e o que ainda nos falta por desco- com espetáculos fugazes, com fumaças simplesmente é decoração, porque
se empenham em realizar operativos que brir. A viagem não se realiza nas fogueiras coloridas efeitos luminosos. Educamos educar não é enfeitar a vida, as pesso-
não resolvem, mas enfeitam; as grandes noturnas, quando nos reunimos para par- acompanhando cada passo, os mais roti- as e os espaços, nem oferecer expe-
corporações econômicas organizam even- tilhar as aventuras do dia, para contar e neiros e aparentemente sem valor, os que riências fascinantes e efêmeras para
tos e ações solidárias para lavar sua ima- cantar os sonhos e os medos, para come- não chamam a atenção, mas que acabam preencher uma rotina existencialmen-
gem pública e encobrir o lucro desmedido morar as conquistas e agradecer pelo dia. nos levando pelos caminhos certos. Edu- te vazia e sem sentido. Educar é cons-
e egoísta; até as Igrejas gastam esforços A viagem precisa desses momentos, mas camos, ajudando a descobrir o sentido e truir um ser humano, uma sociedade
e recursos em eventos pontuais que esti- é no outro dia, no passo a passo que ela valor das pequenas coisas da vida, nas e um mundo plena e profundamente
mulam a insaciável emotividade das mas- acontece. A educação precisa de momen- quais nos mostramos como somos e com feliz. Por uma construção como esta,
sas, mas que não mudam nada da reali- tos extraordinários, não como evasão da as quais podemos aprender a ser como vale a pena entregar a própria vida.
dade pessoal e social. Hoje importa mais rotina, mas como alimento e reforço para queremos. Educamos com o que de fato


parecer que ser, ter experiências que ter voltar com mais energia e ânimo a essa somos, não com o que esporadicamente
convicções, ser espectador que ator, ser mesma rotina, porque nela é que o projeto fazemos. Educamos com o que realmente
consumidor e não mais construtor. acontece ou fracassa. vivemos e não com o que dizemos que de-
Também a educação pode aca- Uma educação de operativos, veríamos viver. Educamos, quando acredi- Educar é construir um
bar cedendo à pressão ambiental, trans-
formando uma missão que, por essência,
é processual e demorada. A educação
precisa de um projeto que estabeleça cla-
eventos e ações isoladas somente ser-
virá para formar pessoas desintegradas,
necessitadas de experiências fortes para
poder enfrentar o deserto da cotidianida-
tamos no processo e em quem o vive, com
confiança e esperança e, porque acredita-
mos, somos extremamente responsáveis
pelo papel que nos toca realizar, porque
ser humano, uma socie-
dade e um mundo plena
e profundamente feliz.

ramente os objetivos a alcançar, os meios de, sem visão de futuro por terem ficado sabemos das consequências disso, tanto
a usar e as ações a realizar. Esse projeto cegas por causa do deslumbrante imedia- positivas como negativas. Educamos, en-
deve mostrar, para todas as pessoas en- tismo. O dia a dia, o gesto, a palavra, a sinando a aprender, a ler em profundidade
volvidas nessa missão, o horizonte para o atitude concreta, a resposta dada a cada a vida, a analisar criticamente a realidade, Pe. Carlos Aguerrea
qual caminhamos, os caminhos que per- questionamento, a reação diante de cada a sonhar com uma normalidade mais digna
Expediente

Direção: Carlos Aguerrea Fuentes Editoração e diagramação:


Colaboração: Equipe do Colégio Agência Vetta | Publicidade e Marketing Digital
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MAIO - AGOSTO 03

2010
Festa da Família

GERAL
Missa em ação de graças pelos sessenta
anos de presença dos escolápios no Brasil

A
celebração
de Calasanz
e dos 60
anos de presença
escolápia no Bra-
sil, com certeza,
não foi somente
um rito ou um en-
contro amigável e
caloroso de muitos
amigos. Foi isso e
muito mais... Uma
oportunidade úni-
ca de agradecer a Momento de confraternização entre alunos, funcionários
Deus pela vida e e familiares.
pelo trabalho da-
queles que, há 60 Muito obrigado aos Padres: Francisco, Eulálio,
anos, deram início Pedro, Jesus Perea, João, Alberto, Teodoro e também
à obra escolápia aos que, ainda hoje, continuam a trabalhar por esta bonita
no Brasil. Obras missão.
marcadas por Logo após a celebração, vivenciamos um mo- Missa concelebrada por Pe. Carlos Aguerrea e Pe. Arilson Oliveira.
grandes desafios, mento de confraternização e partilha. Alunos e funcio-
coragem, sonhos nários, juntamente com seus familiares, participaram de de lazer, saboreando um delicioso churrasco. É a família escolápia
e alegrias! gincanas, jogos de integração e tantos outros momentos vivendo em comunhão!

Festa Junina do
São Miguel
C
omo disse o professor Albaney: “O Ar-
raiá do São Migué não é o mió, nem
o pió, é apenas diferente”. E foi com
esse espírito que mais uma vez nos delicia-
mos com uma animada festa junina.
O Arraial do São Miguel coloriu, en-
feitou e brindou o dia 11 de junho com um
grande momento que envolveu união, alegria
e criatividade. Quem compareceu viu e parti-
cipou com muito entusiasmo.
A festa se foi, mas com a certeza de
que em 2011 haverá BIS.
04 MAIO - AGOSTO

2010
Projeto Social

PROJETO SOCIAL

Educar é libertar”, certamente como “meio de transporte” nosso enxergar a realidade com outros sentir cada pessoa como um irmão
toda a comunidade já leu essa Projeto Social. olhos, a questionar, analisar, re- que necessita das batidas fortes
frase em algum lugar. Ela está Neste ano o Projeto So- fletir e interferir no mundo, ultra- do seu coração, que necessita do
presente em circulares, atividades cial do Colégio São Miguel Arcanjo passando os muros da escola, de aconchego quente que tem o calor
pedagógicas e todo e qualquer do- avança em direção à construção maneira mais dinâmica fraterna e do seu abraço, que um olhar pode
cumento que sai do colégio, leva de um mundo melhor. solidária, libertando-os de um in- transmitir amor e segurança.
junto esse “slogan”. Sempre levamos em con- dividualismo que cega a pessoa Nossas propostas para
É só uma frase para “re- ta essa dimensão social do nosso para as necessidades do outro, tudo isso acontecerão dia após
gistrar” uma marca? Não, é bem trabalho educativo, promovendo a proporcionando-lhes viver a delícia dia, no processo de formação in-
mais que isso, é o nosso sonho construção de uma sociedade jus- de ser irmão, no sentido total des- tegral de nossas crianças e ado-
que foi herdado de São José de ta e fraterna, mas agora o sonho sa palavra. lescentes. As ações propostas,
Calasanz. Queremos, de verdade, toma “corpo, cor e alma” através Através do Projeto Social, derivadas do Projeto Social, serão
educar para libertar, pretendemos da Equipe Social que irá, pouco a relacionaremos teoria e prática, divulgadas para que todos pos-
que nosso ato de educar liberte as pouco e de maneira bastante ou- sensibilizando pais, responsáveis, sam contribuir com esse sonho de
pessoas para que elas possam li- sada, fazer acontecer, criando alunos e toda a comunidade, pre- transformação social, libertando-
vremente influenciar na vida políti- todo um processo de formação e parando-os para se colocarem no nos, a todos, para que possamos
ca, econômica, social e cultural do valores que sirva para educar pes- mundo de maneira mais fraterna. nos enxergar no outro, além do
nosso país, transformando-o. soas solidárias e transformadoras, É como se pretendês- nosso próprio “umbigo”.
Como fazer isto? Através que levem crianças, adolescentes, semos dizer a cada coração que Contamos com você!
de nossa ação educativa e tendo famílias e comunidade educativa a o outro existe, ajudando a ver e Equipe Social

Reunião Geral
N
o dia 07 de agosto, acon- -Estou quebrando pedras,
Conclusão
SOR

teceu no Centro Edu- não vê? Respondeu o pedreiro.

F
cativo Social Escolápio Expressava no semblante um mis- azer qualquer
– Itaka BH, a segunda reunião to de dor e sofrimento. tarefa, por me-
geral 2010 dos educadores do -Eu estou morrendo de nor significado
Colégio São Miguel Arcanjo. trabalhar, isto aqui é um meio de que tenha, apenas
Tivemos momentos de oração morte: as minhas costas doem, mi- para se ver livre, não
e reflexão sobre nossas ações nhas mãos estão esfoladas e não constrói, não edifica,
pedagógicas. Foi uma oportuni- suporto mais este trabalho. Con- gera desânimo e, em
dade para conhecermos o centro cluiu. geral, acaba em de-
e os projetos lá realizados. Mal satisfeito, o viajante trabalho. Cada um manifestou sua própria sistência.
Um dos momentos des- dirigiu-se ao segundo pedreiro e visão. Porém, se você ma-
se encontro teve como referên- repetiu a pergunta. Para o primeiro, o serviço signi- nifestar a visão do terceiro
cia a parábola “Os pedreiros”. -Estou ganhando a vida. ficava dor e sofrimento. Um sacrifício que pedreiro, ao colaborar com
Não posso reclamar, pois foi o em- certamente tornava a ação muito mais pe- a comunidade, você estará
Os pedreiros prego que consegui. Estou confor- nosa e lhe fazia mal. dizendo com devoção e or-

U
mado porque levo o pão de cada O segundo pedreiro manifestou gulho: Eu estou construindo
ma vez um viajante, per- dia para minha família. indiferença. Estava conformado, mas não a Paz e a Compreensão.
correndo uma estrada, O viajante queria saber o realizado. O trabalho nada lhe significava É a visão maior
deparou-se com uma que seria aquela construção. Per- e ele só o fazia por obrigação. de quem tem a verdadeira
obra em início de construção. guntou então ao terceiro pedreiro: Já o terceiro pedreiro tinha a conscientização da voca-
Três pedreiros, com suas ferra- -O que você está fazen- consciência da importância do que fazia. ção. Assim, seremos felizes
mentas, trabalhavam na funda- do? Desempenhava a função com orgulho e e teremos a consciência
ção do que parecia ser um importante Ele respondeu: satisfação. Tinha o sentimento elevado de maior de estarmos cumprin-
projeto. -Estou construindo uma participar de uma grande realização, o que do a nossa missão como
O viajante aproximou-se curio- Catedral! lhe dava muito mais força, energia, ânimo, educadores.
so. Perguntou ao primeiro deles o que Três pedreiros, três res- felicidade.
estava fazendo. postas diferentes para o mesmo

Espiritualidade da família

“ P
A espiritualidade está relacionada com aquelas qualidades do espírito humano, raticar, compartilhar, rea- Pai, Filho e Espírito Santo.
tais como amor e compaixão, paciência e tolerância, capacidade de perdoar, firmar, vivenciar são possi- Sinta-se acolhido, viven-
contentamento, noção de responsabilidade, noção de harmonia, que trazem fe- bilidades de experienciar a ciando conosco este momento de
uma chama sagrada coberta pelas cinzas do consumismo, da busca desenfrea- “
licidade tanto para a própria pessoa quanto para os outros(...)Há dentro de nós

da de bens materiais, da compra, do negócio e do interesse. As cinzas de uma


vida destruída das coisas essenciais. É preciso remover tais cinzas e despertar
fé no nosso cotidiano durante os
nossos encontros de espirituali-
dade da família, acolhendo e res-
peitando a diversidade através do
oração e partilha.
Grupo de Espiritualida-
de da Família: acompanhe no site
dia e hora dos encontros:
a chama sagrada. E então irradiaremos. Seremos como o sol.
nosso Deus, que se revela como www.saomiguelbh.com.br
MAIO - AGOSTO 05

2010
Vocação direito a uma vocação, pensei eu, atônito. cas eram infrutíferas, não havia vocação para

SOR
Não sei o que é. Nunca Provei. Sentei-me, então à espera de que Deus me
chamasse. Esperei em vão, Ele nem deu
mim, cogitava eu. Até que um dia encontrei
um cego que me disse: “Não deves procurar
Nunca a vi. Nunca a experimentei. sinal. Nunca recebi um telefonema, uma a vocação fora de ti, ela está em ti. Volta para
carta, sequer um telegrama. Voltei a inter- casa, continua a tua vida normal e daqui a
pelar o sábio e contei-lhe a demora. Esse uns tempos, quando estiveres maduro, sen-
me disse que temos de ser nós a descobrir tirás a vocação desabrochar em ti. Quando
a nossa vocação. Ela é como um tesouro: te sentires inclinado a ocupar a tua vida de
quando o desenterramos ficamos eufóricos uma determinada forma, num trabalho que
de alegria. Tinha que a encontrar. Progra- te agrade e contribua para a edificação de
mei uma expedição pelo mundo. Lancei-me um mundo melhor; quando encontrares a tua
na maior aventura à descoberta do meu te- própria maneira de estar nesse mundo com
souro. No caminho, cruzei com outros que os outros, quando descobrires um estilo de
também andavam em demanda da sua vida que te satisfaça e te realize como irmão
vocação. Perguntei-lhes as suas razões. de todos e filho de Deus, então terás encon-
Queriam ser felizes e sentirem-se reali- trado a tua vocação e estarás no caminho da

Q
zados. “Eia pá! Não sabia que a vocação felicidade e da plenitude.”- disse-me ainda-
uis saber o que era. Consultei um dicionário tinha esses poderes mágicos!”- comentei “cada vida exige uma vocação e viver já se
moderno. Lá dizia: palavra desatualizada, eu deslumbrado. A partir daí, comecei a é vocacionado.” Despedi-me depois do cego
fora de uso. Procurei nas páginas amarelas; procurá-la ainda com mais paixão e anseio. sapiente e regressei à casa mais feliz do
não encontrei nada. Questionei um sábio, que me Subi, intrépido, todos os montes, explorei, que nunca, ansioso por crescer e ser mais
definiu vocação como sendo um chamamento de destemido, todos os mares, percorri, au- e maior...
Deus a todos os homens. Afinal, eu também tenho daz, todos os países; mas as minhas bus-

Dia do Estudante Projeto Afetivo-sexual

SOE
11 de Agosto 5ºano

P
respeito frente a sexualidade, com
essoas especiais merecem uma destaque especial. afetividade e seriedade.
Por esse motivo, não poderíamos deixar de come- Agradeço a participação
morar essa data com um cartão especial para você, dos pais no encontro de apresen-
aluno do C.S.M.A. tação do Projeto, que aconteceu
no dia 12 de agosto às 20:00h, e o
apoio de todos que autorizaram o
trabalho com seus filhos.
Espero que eles gostem
dos encontros e percebam o quanto
Encontro, com pais, de apresentação do Projeto é bonita a expressão sexualidade

E
com afetividade.
ste é o 17º ano de desenvolvimento do Acompanhem o desenvol-
Projeto. O objetivo principal é informar vimento dos encontros pelo site em:
e conscientizar sobre a importância do Fundamental I / Projetos.
Fátima Aquino

Vista esta camisa orgulhosamente


E
sse foi o convite fei- como ele
Hábitos de Estudo to a todos os alunos pode con-

P
e funcionários do tribuir para
ara que nossos alu- os pais pudessem organizar C.S.M.A no retorno das fé- o sucesso
nos tenham hábitos esta rotina de estudo tão im- rias, em 2 de agosto. de sua tur-
de estudo, é muito portante para o estudante. Acreditamos que ma. Dessa forma,
importante que a família PAIS – revejam “vestir a camisa” é fazer o todos foram envol-
participe ajudando, incen- sempre o material trabalha- melhor... é valorizar o que vidos num mesmo
tivando e acompanhando do, retomando com seus ela representa. compromisso de
a sistematização desse filhos o cumprimento do ho- O nosso desejo é “vestir a camisa” e
momento. rário e de toda a rotina de que, através do colégio, o se ver parte de um
Mural com o convite feito aos alunos
As sessões co- estudo, importantes para nosso aluno se desenvolva todo em busca de
letivas sobre Hábitos de que o aluno seja agente de nos valores e sinta orgulho O compromisso de cada turma um mesmo objeti-

F
Estudo, que aconteceram sua vida escolar. de sua conquista, sendo azendo parte do retorno, em cada vo: Sucesso!
em maio, para os alunos Conto com a ajuda um agente de transforma- turma havia o recorte de uma ca-
do 2º ao 5º ano, buscou de vocês. ção da sociedade. misa, onde cada aluno escreveu
criar um espaço para que
06 MAIO - AGOSTO

2010
Criança e Justiça Social
INFANTIL

V
ocês devem estar pensando preocupa-se com a outra, é fácil mesmo é desafiar quem pensa uma sociedade em que haja
que agora eu enlouqueci de perceber quando compartilham que criança não pode aprender justiça social, se continuamos a
vez! Onde já se viu misturar brinquedos de maneira tão natural ou ouvir falar de justiça social, consumir enlouquecidamente um
criança com justiça social? Onde e despreocupada com o único pro- porque é um tema polêmico de monte de coisa de que não pre-
essa tal de Jacqueline pretende pósito de que todas tenham algo adultos. Elas realmente não pre- cisamos e não somos capazes,
chegar com esse título? Qual é a em mãos para brincar. cisam mesmo aprender ou ouvir sequer, de pensar em partilhar?
relação entre criança e justiça so- Outra situação rotineira, é falar, não, elas simplesmente vi- Como podem ver, as
cial? quando realizam atividades peda- vem isso. crianças nos dão, todos os dias,
Bem, antes de me in- gógicas coletivas: os estojos são Quem precisa aprender lições de solidariedade, justiça e
ternarem em um hospício, vou automaticamente virados em cima e ouvir falar muito de justiça so- fraternidade. Elas exercem uma
tentar mostrar o que quero dizer da mesa para que, quem não tem cial somos nós adultos. Somos bonita relação de amor com o
misturando a inocência da criança algum lápis de alguma cor especí- nós que compramos vários pares outro, com seu bem estar; sa-
com a tão falada e sonhada justiça fica, possa usar o de outro colega. de sapatos para nossas crianças bem compreender suas neces-
social. Simples, pretendo apenas Outro dia, uma criança sem que elas precisem. Somos sidades e colocam-se sempre à
mostrar, com algumas poucas situ- molhou-se toda e logo apareceram nós que enchemos os armários disposição do outro.
ações vividas cotidianamente em outras oferecendo a roupa que ti- de nossos filhos de roupas que Se perguntarem a uma
minha relação com o público infan- nham no organizador e uma delas talvez usem uma ou duas vezes. criança o que é justiça social,
til, o quanto é possível perceber ainda teve a seguinte fala: “Não Somos nós que compramos mais elas não vão saber responder,
em nossas crianças um senso de sei pra quê minha mãe coloca tan- do que eles pedem, precisam, ou mas se observarem suas ações
justiça social. ta roupa, eu não preciso de “tantão sonham ter. Somos nós que não vocês irão aprender com elas o
Observando uma brinca- assim.” sabemos sequer nos colocar no que realmente é justiça social.
deira, apenas observando, sem Poderia citar tantas ou- lugar do outro para compreender
fazer intervenções, você conse- tras situações, mas vou parando suas necessidades. Jacqueline Caixeta Figueiredo
Supervisora da Educação Infantil
gue mostrar o quanto uma criança por aqui, porque o que eu quero Como é que queremos

Jardim Beija-flor
Homenagens às mães Transitolândia Pai, brinca comigo?
E C
ducar para um om um delicioso
trânsito em paz piquenique, os
é algo que se pais se transpor-
faz urgente. taram para a infância
Nossas crian- escondida no adulto de
ças tiveram a oportu- hoje e brincaram muito.
nidade de colocarem Soltaram pipa,
na prática tudo o que jogaram bola, nadaram
aprenderam sobre o e se divertiram muito

C
trânsito. Educando a entre bolinhas de sabão
antando, dançando, pulando. criança de hoje, não
Assim nossas crianças disseram o Apresentação do Jardim Beija-Flor para os pais. e muita risada.
puniremos o adulto de Valeu papais!
quanto amam a mamãe. Emocionante e amanhã.
alegre foi a homenagem às mães.

Projetos
Entre fadas e mitos Amigos da Higiene
N
ossas raízes, nossa cultura, Professora Stefania - Maternal III

C
usos e costumes, lendas e riança coloca a mão em
parlendas, tudo isso desfi- tudo quanto é lugar, inclu-
lou no imaginário infantil através do sive na boca. Percebendo
Projeto Entre fadas e mitos. Nosso a necessidade de desenvolver al-
Jardim Beija-flor resgata o folclore guns bons hábitos de higiene, foi
brasileiro como uma das maneiras desenvolvido este projeto com os
de manter viva a nossa história. alunos. No final, eles confeccio-
Nossas crianças viajam no diverso naram uma sacolinha da higiene
e rico universo do folclore. para levarem para casa.
As crianças brincam, enquanto aprendem nossa cultura.
MAIO - AGOSTO 07

2010
Projeto Calasanz: Brincando com as letrinhas
a história de um educador Professoras Patrícia e Rose

INFANTIL
Maternal II
T
odos os anos nossas
crianças entram em con-
tato com a história de
um homem que sonhou com a
transformação social e se co-
locou a serviço de seu sonho
através da educação. Este
ano os escolápios comemoram
sessenta anos de uma história
brasileira e nossas crianças
puderam conhecer um pouco
do que fizeram e fazem para As crianças do Maternal II brincam com as letras

B
que o sonho de Calasanz seja
uma realidade hoje. ola, boneca, peteca, carrinho, panelinhas e,
porque não, letrinhas!
Nossos caçulinhas estão brincando com
as letrinhas, assim eles vão, pouco a pouco, fa-
miliarizando-se com aquelas que serão a porta de
entrada para o mundo letrado.
Brincando com as letrinhas soltam a ima-
ginação e fazem “amizade” com o saber.

O Mundo da Bicharada
Professora Cris - 1º Período

O
s animais e seus filhotes chamam a atenção. Nossas
crianças adoram o universo animal, querem saber
Tartarugas Marinhas Entre as Estações tudo. Cheias de perguntas, querem se aproximar dos
bichos e conhecê-los. Assim, fizeram a festa com a bicha-
Professora Fernanda Professora Fernanda - 1º Período rada!

O
1º Período frio acabando. to? O projeto é a pe-

U
As flores nas- dagogia da pergunta,
ma tartaruga de enfeite foi
o suficiente para que as
cendo, colo-
rindo e perfumando a
é a porta aberta para
o conhecimento, é a
Animais que
crianças levantassem várias
hipóteses sobre a espécie. “Embar-
caram” no projeto Tamar e descobri-
escola. As folhas se-
cas caindo no chão. O
chave do saber. E é
através do projeto En-
moram na África
que é isso? Quantas tre as Estações que Professora Daniela - Maternal III
ram como é fantástico o trabalho de

C
mudanças. Por que nossas crianças vão
preservação ambiental realizado em om a copa do mundo os animais africanos desper-
será que tem frio e ca- desvendar os misté-
prol das tartarugas. taram a curiosidade das crianças. Entre girafas, ele-
lor? Como responder, rios da natureza.
senão com um proje- fantes e tigres nossos pequenos descobriram curiosi-
dades não só dos animais mas de vários países africanos.
Foi uma viagem pra lá de esportiva.

“Na Fazenda Têm” e “Bicharada da Fazenda”


Professoras Daniela e Stefania - Maternal III

A
volta às aulas trouxe luga-
res fantásticos por onde as
crianças passearam. Con-
versando sobre seus passeios,
surgiram dúvidas em relação à
vida na fazenda e quais animais
habitam esse universo.
08 MAIO - AGOSTO

2010
A Revolta dos Brinquedos Copa do Mundo Eu no mundo
INFANTIL

Professora Cris - 1º Período Professoras Cíntia e Jossana Professora Jossana

P
ercebendo que as
crianças estavam
2º Período 2º Período

A A
“maltratando” os copa do mundo trouxe dúvida se Belo Hori-
brinquedos, a professo- muitas curiosidades zonte fica dentro do
ra viu a necessidade de para nossas crianças. Brasil, se a China é
ensiná-las a cuidar de- Não só o futebol, mas os uma cidade ou um país, se
les através do Projeto A países, as bandeiras e até a Minas Gerais é Brasil, en-
Revolta dos Brinquedos. cultura africana foram des- fim, geograficamente falan-
Brinquedo recebe vida e vendados pelos alunos do 2º do, a meninada está perdi-
sentimentos com o Uni- período, que torceram e vi- da. Nada mais justo do que
verso infantil. braram jogo a jogo pelo hexa. ajudá-las a situarem-se no
mundo. Será uma viagem
As crianças aprenderam a cuidar dos seus brinquedos. inesquecível.

Entre Mapas e Rotas Um miquinho em nossa sala


Professora Brenda - 1º Ano Professoras Cíntia e Jossana

U
m mapa-múndi despertou o
interesse dos alunos para
1º Período

E
o universo dos mapas. star em um Colé- da enlouqueceu com
Entraram em cena e começaram gio cercado por tal visita. A espécie foi
a mapear tudo! Foi fantástico o árvores tem suas estudada e pesquisas e
conhecimento adquirido e toda a vantagens. Um mico histórias aproximaram
experiência vivida pelas crianças. apareceu, de onde nin- o mico das crianças.
Fizeram vários mapas e finaliza- guém sabe, o que se
ram o projeto com uma deliciosa sabe é que a menina-
Aprendendo sobre uma espécie de mico.
brincadeira de caça ao tesouro.

Pequenos Detetives
Meu Corpo é uma Professora Marcela - 1º Ano
Máquina A
história da Banana despertou o de-
tetive dentro de cada uma de nos-
sas crianças.
Professora Brenda - 1º Ano Elas querem mais, a cada histó-
ria um mistério, a emoção do suspense e
da descoberta.
Preparem-se que há muito dete-
tive por aí.

Emoção e suspense a cada descoberta.

O Fantástico Mundo
das Águas
Professora Kátia - 1º Ano

O
As crianças estão desvendando os mistérios do corpo humano.

O
mundo do mar guarda se-
corpo humano nosso corpo? Essas são gredos que as crianças
é um mistério a as perguntas que nossas podem desvendar em um
ser desvendado crianças estão levando a piscar de olhos.
e nossos pequenos cien- sério nas aulas de labo- O mar e seus habitan-
tistas estão dispostos a ratório. tes receberam ilustres visitantes,
navegarem nesse mis- cheios de curiosidade. Eram nos-
terioso universo. Como sas crianças mergulhando de ca-
é? Como funciona? Para beça no fundo do mar.
que serve cada parte do As crianças mergulham nos segredos do fundo do mar.
MAIO - AGOSTO 09

2010
Ciências Ciências

FUNDAMENTAL I
Professoras Elizabete e Cida - 4º Ano A, B e C Professoras Elizabete e Cida
Professoras Elizabete e Jacqueline - 4º Ano A, B e C
5º Ano A, B e C Qualidade de vida:
com o trabalho desenvolvido
pelos alunos dos 4ºs anos so-
bre o que é ter qualidade de
vida, eles viram que, para me-
lhorar nossa qualidade de vida,
é necessário adotar um estilo
de vida promotor de saúde. Isso
significa achar a medida certa
para praticar esportes, dormir,
trabalhar, estudar e ter momen-
tos de lazer. É necessário, tam-
bém, fazer amigos, ser otimis-
ta e encarar positivamente os
fatos da vida, além de ter uma suco de laranja com cenoura.
Os alunos aprendem como ter uma vida saudável. alimentação adequada. Os alunos do 4º ano fizeram também um

O
Saúde: Depois de uma amigo oculto. Nele cada um criou um cartão dando
s alunos dos 4ºs e 5ºs anos A, B e C estu-
palestra, com a professora Ro- dicas de como se alimentar bem. Foi muito divertido!
daram sobre a alimentação para os seres
géria, sobre Saúde, e de muita Água: Os alunos dos 4ºs anos pesquisaram
humanos. Aprenderam que é importante
leitura e discussão em sala so- e fizeram cartazes mostrando a importância da água
ter uma boa alimentação para ser saudável. En-
bre esse assunto, os alunos do para o Planeta. A água está presente em praticamen-
tretanto, há outros aspectos que merecem ser lem-
4ºs e 5ºs anos prepararam um te tudo na nossa vida: na higiene, na alimentação, no
brados quando o assunto é saúde.
delicioso sanduíche nutritivo, lazer... A água não pode faltar! É hora de economizar!
Para manter a saúde, precisamos ter cer-
acompanhado de um delicioso Fique atento!!!
tos cuidados com o corpo e a mente. Ter uma vida
saudável significa preservar não apenas a saúde
física, mas também o bem-estar mental e social.
Com o encerramento de nossa unidade de
estudo, preparamos um lanche nutritivo, observan-
do atentamente os cuidados ao preparar os alimen-
A magia da vida Matemática
tos.
Professora Ady - 2º Ano A Professoras Elizabete e Cida

A
magia da vida. 4º Ano A, B e C
Nascer... crescer... desenvolver... modificar...

Convivência Os alunos do 2º ano A viram, admirados, através


da linha do tempo, tudo isso acontecer.
Professoras Elizabete e
Jacqueline - 5º Ano A, B e C
Professora Ady - 2º Ano A

N
as mais diferentes ati-
vidades de Matemáti-
ca, os alunos dos 4ºs e
5ºs anos resolveram desafios,
problemas e operações com
números naturais e fracioná-
rios, aprendendo a analisar e
a estabelecer relações entre
o cotidiano deles e o conteúdo
estudado. Procuramos trazer
informações atualizadas, con-
textualizadas e mais reflexivas.

As crianças aprendem também com a convivência.


Dia de circo é todo dia!!
Professora Ady - 2º Ano A

V H
ocê sabia que lho, um bom irmão, um
para conviver- bom aluno? oje tem espetáculo?
mos bem deve- Tudo isso os Tem sim senhor!...
mos respeitar as pes- alunos do 2º ano A es- Os alunos do 2º
soas, principalmente tão aprendendo, pois ano A, lendo e fazendo tra-
aquelas que estão conviver bem é muito balhos, descobriram coisas
pertinho de nós? Que importante. importantes sobre os artis-
é preciso também tas circenses. Trabalho...
saber esperar, ter espetáculo... magia... tudo é
paciência, ajudar em alegria!!!...
casa, ser um bom fi-
10 MAIO - AGOSTO

2010
Projeto Copa do Mundo Pequenos inventores:
FUNDAMENTAL I

Professoras Carla, Fabiana e Juliana


4º e 5º Ano
Grandes invenções

O
Professoras Fabiana e Juliana
projeto Copa do Mundo, desen-
volvido no 2º bimestre, foi um 4º Ano

T
importante momento para co- elefone, televisão, com-
nhecermos mais sobre diversos países putador, lâmpada, lápis,
do mundo. As bandeiras, a moeda, a lín- tesoura, colchão, talhe-
gua, as principais cidades e as curiosi- res... As pessoas nem sempre
dades desses países foram importantes puderam contar com todo esse
objetos de estudo dos alunos dos 4ºs e conforto. Cada objeto que usa-
5ºs anos. mos foi inventado por alguém,
Buscamos possibilitar aos alu- depois de muita observação,
nos enxergar a Copa do Mundo com pesquisa, paciência, dedicação
um olhar mais aprofundado e rico em e criatividade.
informações. Torcemos, vibramos, so- Pensando nas gran-
fremos, mas também aprendemos muito des invenções, os alunos dos
com a seleção brasileira neste projeto 4ºs anos tornaram-se grandes
que viajou para a Copa do Mundo em inventores e montaram uma
todas as suas possibilidades de apren- bonita e criativa exposição com
dizagem. os seus inventos. Parabéns aos
pequenos inventores.
Apresentação das invenções dos alunos do Fundamental I

Copa do Mundo Ser cidadão


Professoras Ady, Karina e Luciana
2º Ano A, B e C Professora Carla - 5º Ano B e C

O O
s alunos dos 5ºs anos que ser cidadão é ter ações e
s alunos tiveram
B e C ampliaram seus atitudes responsáveis e solidá-
a oportunidade de
conhecimentos sobre ci- rias. São as nossas ações cida-
trabalhar com esse
dadania, justiça e desigualdade dãs que têm o poder de trans-
projeto, envolvendo todo o
social dentro do projeto “ Ser formar.
conteúdo das disciplinas de
cidadão” Pensando nos desa-
Português, Matemática, Ci-
O objetivo principal fios que os políticos eleitos te-
ências e Geo-História. A PAZ
deste projeto foi estudar os as- rão que enfrentar, estudamos
esteve presente em todas
suntos e problemas que serão também sobre a valorização
as nossas discussões, uma
os grandes desafios para os po- dada aos diferentes profissio-
vez que, quando se trata de
líticos que iremos eleger neste nais, através dos salários que
campeonato mundial que
ano. lhes são pagos, pois várias são
aborda a união dos povos
Através da atividade as profissões, mas o valor dado
pelo esporte, não podemos
“Dorme, Pretinho” vimos um a cada uma dela é muito dife-
deixar de lado essa perspec- versidade cultural do país que sediou a Copa do pouco da realidade das ruas rente.
tiva. Trabalhamos o respeito Mundo de 2010, a África do Sul e, também, as contada por um morador delas. Através do projeto
entre os envolvidos e as re- músicas, comidas, crenças, a moeda, a saúde, os Com uma mistura de dor e poe- “Ser Cidadão” vivemos nossa
gras, bem como a aceitação meios de transportes e muito mais. sia, Pretinho fala de sua histó- utopia: transformar este mun-
de que nem sempre se ven- Infelizmente não foi desta vez que a sele- ria e nós, cidadãos de verdade, do para podermos viver numa
ce, que temos que aceitar ção “canarinho” levou a taça, mas já estamos tor- aprendemos mais sobre uma sociedade mais humana, com
a derrota e dela extrairmos cendo para que a Copa de 2014, que será sediada história que o Brasil precisa re- menos injustiças sociais. Essa
novas estratégias e aprendi- no Brasil, seja nossa! escrever. deve ser a luta de todos nós,
zagens. Valeu Brasil! Seguindo nossos estu- cidadãos deste imenso Brasil.
Conhecemos a di-
dos dentro deste projeto vimos

PROJETO: Eu amo BH e provo!


O
s alunos dos 3ºs anos A, B e C de- existentes na nossa rua, no nosso bairro, na nossa
Professoras Andréa, Michele e Viviane clararam todo o seu amor a Belo escola e na nossa cidade.
Horizonte. No 1º semestre, eles co- Descobrir como a cidade surgiu, como
3º Ano A, B e C nheceram um pouco mais sobre a História cresceu e se desenvolveu até os dias de hoje nos
“É aqui que eu amo... É aqui que eu de BH, seu desenvolvimento e pontos turís- fez ficar mais orgulhosos e felizes por fazermos par-
quero ficar... Pois não há, Lugar ticos, fazendo comparações sobre o ontem e te desta História.
melhor que Beagá!” o hoje, reconhecendo algumas semelhanças
e diferenças sociais, econômicas e culturais
MAIO - AGOSTO 11

2010
Democracia, ética e justiça A comunicação

FUNDAMENTAL II
Professores Paulo César e Heloisa Simões através das cartas
O A
s alunos do 6º e cidadania na Grécia carta é um meio de comunicação
ano do Ensino Antiga e o nosso modelo muito antigo. Pena que tem sido
Fundamental II atual de justiça. esquecido em função da “era di-
visitaram o Tribunal de Visitaram o mu- gital ”.
Justiça de Minas Gerais, seu do Judiciário e, no Para resgatar um pouco des-
onde tiveram a oportuni- final, participaram de um sa história e também dessa prática, as
dade de refletir sobre os júri simulado, quando os as funções de juizes, promotores e advogados, turmas do 7º ano, juntamente com a
conceitos de democracia alunos desempenharam vivenciando o exercício do Direito. professora Viviane, no 1º semestre,
desenvolveram o projeto “ A comunica-
ção através das cartas”.
Alunos dos Colégios São

Español: una lengua, Alunos do 9º ano Miguel Arcanjo e Ibituruna, trocaram


correspondências e se entusiasmaram

mucha cultura Professora Maísa


com todo o processo: a escrita, o en-
velope, a compra do selo. Foi um su-

V
ocês são demais! Estou gostando muito da partici- cesso!
Professora Tatiana pação, entrosamento e rendimento das duas tur- Para a nossa sorte, o nosso
mas. Continuem lendo bastante e viajando, através trabalho não parou por aí. Os alunos
dos livros, a outras épocas. continuam mantendo contato através
Dediquem-se aos estudos e vocês farão um óti- da carta, da comunicação digital , e
mo Ensino Médio. outros. E com isso, criou-se novos vín-
culos de amizades!

Laboratório de Ciências/Biologia
2º Semestre
fechado.
Os alunos
dos 8ºs anos do
colégio tiveram
uma aula prática
no laboratório, uti-
lizando o conhe-
cimento adquirido
em sala de aula
e o conhecimen-
to adquirido em
Professora Rogéria e seus alunos sala através da Miniestufas para estudo do processo de

O
prof. Ana Maria. A respiração e fotossíntese dos vegetais
s alunos dos 6ºs anos prof. Rogéria dissecou um co-

N
este semestre, os grupos de tra- B e C fizeram minies- ração bovino com os alunos e aula prática .
balho (GT), do Colégio São Miguel tufas para estudar os mostrou toda fisiologia e forma Este ano contamos com
Arcanjo, tiveram apresentações processos de respiração e fo- desse órgão tão importante em um trabalho muito interessante . A
marcadas pela diversidade, principal tossíntese dos vegetais estu- nosso corpo. Como o Boi é um Fundação Arte e Ofício esteve no
característica da cultura hispano-ame- dados neste ano, no conteúdo mamífero e possui todos os va- colégio no período da tarde para
ricana. O 8º ano adentrou o mundo das de Ecologia. Além de estudar sos e cavidades parecidas com trabalhar com os alunos de 6º ano
Tribos Urbanas, grupos que integram o esses dois fenômenos, os alu- o coração humano, puderam a confecção de papel reciclado . Uti-
universo juvenil. Suas pesquisas trou- nos de 6º ano puderam obser- fazer um estudo comparativo lizaram a folha da bananeira como
xeram para a sala a ideologa, os gostos var o ciclo da água também. do sistema cardiovascular e matéria prima para a confecção dos
musicais e o estilo de vestir de Emos, Os conhecimentos sobre ciclo aplicar em sala de aula todo o papéis. A técnica para o preparo do
Patricinhas, Mauricinhos, Raps, Hippies, hidrológico no meio ambiente, conhecimento adquirido atra- papel envolveu o trabalho de todos
Nerds e outros. Esse trabalho propiciou respiração e fotossíntese dos vés da construção de um mo- os alunos. Cada aluno fez a sua
aos nossos alunos entender como os seres vivos foram integrados delo para estudo. parte e depois de secos, os papéis
jovens se expressam, criam vínculos, em um único experimento. O Os alunos do 7º ano foram recolhidos e utilizados para
constroem suas identidades e a realidade desenvolvimento das planti- C tiveram aulas de dissecação fazer cartões comemorativos.
à sua volta, nesse sentido, compreende- nhas foi observado e registra- de moluscos (lula) e anelídeos
ram que não há um tipo ideal, ou seja, to- do nos relatórios de prática. (minhoca de jardim). A prof.
das as vivências dos jovens fazem parte Nossos alunos se surpreen- Ana Maria teve como objetivo
de um processo essencial na construção deram com o desenvolvimento aprimorar o conhecimento ad-
de sua identidade e ideologia. dos vegetais em um ambiente quirido em sala de aula com a
12 MAIO - AGOSTO

2010
Trabalho de campo Novidade no Ensino Médio
E
ENSINO MÉDIO

ste ano, todo o Ensino Médio aderiu a um novo modelo de

em Ouro Preto atividade avaliativa: a Prova Interdisciplinar, que abrange


todas os conteúdos na área de humanas e de exatas.
Este projeto visa a preparar os alunos para o novo enfo-
1º ano do Ensino Médio que dos vestibulares.

O
s alunos do 1º ano do Ensino
Médio já estão entusiasmados
com o trabalho de campo em
Ouro Preto e a novidade deste ano é Slient Movies
O
que todas as disciplinas estão juntas s alunos do 2º ano do Ensino Médio participaram do Pro-
nesta atividade. jeto: SLIENT MOVIES, nas aulas de inglês, em que co-
Esperamos que todos possam nheceram clássicos do Cinema Mudo e estudaram sobre
“curtir” a cidade, seus casarios, arquite- o grande prêmio Charlie Chaplin.
turas e adquiram mais conhecimentos No final, cada grupo produziu um filme mudo a partir de
sobre o Barroco e o Brasil do século grandes sucessos do cinema atual, como o Spider Man. Eles se
XVII. revelaram grandes astros da 7ª arte! And the Oscar goes to...

1º ano 2º ano
Olimpíada Mineira de Química ANDRÉ FERNANDES LA ROCCA TEIXEIRA;
CAROLINA LUÍZA DE SOUZA COSTA;
ALEF CAETANO SILVA;
LUCAS HENRIQUE REBUITE PASSOS;
Vamos torcer pelos nossos alunos! DANIELE CRISTINA HORTA OLIVEIRA; MARIA CLARA FARIA DE MENDONÇA;
GUILHERME IVO LOPES; PRISCILA REIS DE MATOS;
MATHEUS MOREIRA VIANA. SIMONE RODRIGUES SANTOS DA COSTA.

Festival de Esportes, Jogos, Competição colegial


M
Danças e Brincadeiras. ais uma vez as Equipes de Futebol do BH, esse torneio é aguardado com muita ansiedade
EDUCAÇÃO FÍSICA

N
CSMA participarão de importante compe- pelos nossos alunos/atletas, já que, por tradição, o
este segundo semestre tição colegial em Belo Horizonte. CSMA sempre tem uma excelente participação no
de 2010, os alunos do Co- Como em todos os anos, a meninada do que se diz a resultados obtidos.
légio São Miguel Arcanjo SUB – 11 anos e do Sub – 13 anos estará, nos me- Com uma equipe que já está formada há
estarão envolvidos no Festival ses de agosto e setembro, participando do maior alguns anos, o Sub 11 do CSMA é a aposta do Pro-
de Esportes, Jogos, Danças e campeonato colegial do Brasil disputado em piso fessor Mateus para atingir o pódio da competição. Já
Brincadeiras, cujas atividades de grama sintética, a “11ª Copa Mercantil do Brasil o sub 13 é uma aposta para futuro próximo, já que
acontecerão durante as aulas de Futebol Society”. está passando por reformulações este ano. Na pró-
de Educação Física, oferecen- Com a participação de mais de 50 insti- xima edição, saberemos como se saíram os nossos
do uma oportunidade imperdível tuições de ensino de Belo Horizonte e da Grande miniatletas.
de integração entre meninos e
meninas, todos em busca de
conhecimento sobre as diversas
modalidades esportivas, como Educação Física Olimpíada 2010 – Você faz diferente, após o desfile aconteceu a

N
apresentação da Escolinha de Ginás-
sepaktakraw, rúgbi, atletismo,
as aulas da Educa- parte da nossa seleção!

A
beisebol, pólo aquático e sobre tica Rítmica, o acendimento da pira
diversos jogos e brincadeiras, ção Física, como conteceu no dia 03 de olímpica, feita pelos atletas da Equipe
como tsunami ball, queimada de parte integrante do julho a solenidade de Mirim de Futsal, 4ª colocada na “Copa
quadra vazia, conquista, batalha Festival de Jogos, a partir abertura da “Olimpíada SESC 2010”, e o juramento do atleta.
dos mundos, travessia do rio, do dia 23/08, nossos alu- 2010”do Colégio São Miguel Ar- Até o dia 16, dia da premiação
além do já conhecido Festival de nos retomaram as aulas de canjo. dos vencedores, os alunos do Colégio
Dança, no qual todos os partici- natação com muita alegria, Uma solenidade cheia São Miguel, do Ensino Fundamental e
pantes demonstrarão todo seu já que o frio começa a nos de beleza e muita criatividade, Médio disputaram os 4 esportes cole-
ritmo diante da comunidade do deixar. em que os alunos, da Educação tivos mais populares do país: futsal,
Colégio. Participação, empenho, Paralelamente ao Infantil ao Ensino Médio, des- voleibol, basquetebol e handebol. Já
garra, integração e solidariedade Festival de Jogos, nossos filaram utilizando as cores das os pequeninos da Educação Infantil jo-
serão os princípios de todas as alunos iniciarão os ensaios camisas e dos trajes típicos re- garam entre si e foram premiados nas
atividades, portanto dediquem- para o Festival de Danças ferentes ao país que representa- seguintes modalidades: corrida de ve-
se a todo segundo e aproveitem 2010, que acontecerá em ram, já que o tema foi “Copa do lotrol, estafetas, corrida de obstáculos,
os festivais com alegria e satis- novembro. Vem aí mais um Mundo”. sapasquete, handjacaré, futcaranguejo
fação. show da garotada! Como não podia ser e volibolão.

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