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E existem também mães que além de seus filhos, cuidam de seus maridos e
gerenciam suas casas e tem ainda um trabalho de meio período ou de período
integral fora de casa – algumas delas porque precisam (como as mães
solteiras, por exemplo) , outras porque vêem isso como parte do seu chamado
e encontram formas criativas de interligar suas agendas de maneira que não
prejudicam o seu compromisso principal em casa e outras, infelizmente,
porque não consideram como compromisso principal o cuidar do marido e
dar o suporte para o chamado dele, dedicar suas vidas aos seus filhos e
gerenciar o lar para a glória de Cristo. Elas simplesmente absorveram os
valores do mundo da televisão, mídia, e amigos sem uma visão bíblica.
Mulheres como vocês que sentem esse chamado são aquelas a quem eu quero
encorajar com essa mensagem, o seu papel é aquele o qual eu desejo
homenagear de maneira especial hoje, porque você provavelmente não
receberá encorajamento ou homenagens do mundo secular. Eles não sabem
do que eu estou falando.
Casamento é uma parábola de Cristo e sua igreja? Maternidade como uma
transmissão de vida-para-vida de uma visão centrada em Deus, tendo Cristo
como tesouro? O gerenciamento do lar como a criação de um organismo vivo
que nutre a paz de Cristo e a justiça de Deus? O mundo não entende essas
coisas.
A terceira pista é a resposta para a questão: Por que Paulo não se refere ao
pai de Timóteo? A resposta é encontrada em Atos 16:1 onde Lucas nos fala
sobre como Paulo escolheu Timóteo em primeiro lugar para ser seu parceiro
de missões. “Chegou também a Derbe e a Listra. Havia ali um discípulo
chamado Timoteo, filho de uma judia crente, mas de pai grego” Então,
Timóteo é o produto de um lar com uma mãe crente e um pai descrente.
É por conta disso que Paulo não diz que Timóteo aprendeu as Escrituras com
seu pai. Ele não aprendeu com o pai. Seu pai não acreditava nelas, mas sua
mãe e avó sim. É a isso que Paulo está se referindo em 2 Timóteo 3:14.
Vamos ler de novo para poder ver isso. Versículo 14: “Tu, porém, permanece
naquilo que aprendeste e de que foste inteirado..” – isso significa, não desista
da sua fé, não desista das Escrituras, não desista de sua salvação.
E então vêm as palavras cruciais se referindo de volta para Loide e Eunice:
“sabendo de quem tens aprendido”
Vamos deixar isso bem claro: o apóstolo de Jesus Cristo nesse texto confere
à maternidade e ao auxilio da avó na criação dos netos uma grande
homenagem.
Você tem um chamado que pode se tornar uma base de fé que será lembrada
por muito tempo, não apenas para as suas crianças – preste atenção nisso –
mas para um numero indeterminado de pessoas que serão afetadas por seus
filhos. E isso é um acréscimo a todos os outros milhares de efeitos que a fé
trás à sua vida.
Eu nunca apanhei por suja as minhas calças mas apanhei por faltar a igreja
O que significa que mamãe se preocupava mais em manter o nome de Deus
e minha alma limpa do que com suas próprias mãos .
Segundo: Ela nunca foi cínica com as minhas fraquezas, pelo contrário
demonstrava empatia com carinho. Eu escrevi:
Quando eu tive que dar a minha primeira palavra no grupo de jovens. Logo
depois do dia da promoção quando todos os ouvintes são mais velhos, ela me
mostrou como escrever os pontos mais importantes em um papel e me
escutou um pouco antes da ceia enquanto eu treinava com ela; ela nunca me
deixou pensar que isso não era questão de vida ou morte.
Talvez Paulo não conseguisse imitar a fala dos bebês ou a Sra. Loren Jones
ou todos os outros personagens em uma peça na igreja mas mamãe
conseguia – e como ela ria! Eu a vi junto com a minha avó Mohn – cento e
trinta anos no valor da sobriedade alemã -gargalhar até suas lágrimas
molharem a toalha de mesa.
As gargalhadas começavam com uma pequena explosão de um soprano que
poderia rachar os tímpanos, sua cabeça prateada se atiraria pra trás e seus
longos e brancos dentes brilhariam abaixo de seu nariz afilado e seu pescoço
bronzeado ficaria vermelho quando seus nervos se encolhiam. Ela era uma
visão de saúde e alegria e eu nunca me senti melhor do que quando mamãe
ria.
Ela era uma joia preciosa, muito mais rara do que as safiras, rubis ou
diamantes. Sua resplandecência não dependia de nenhum holofote externo
ou terrestre. Seu brilho vinha de dentro, brilhava a partir de sua
autenticidade de caráter e pureza de alma.
O brilho dançante de sua vida não era resultado de estímulos materiais. Ele
vinha de um coração que doou, e doou e doou novamente sem nunca pensar
em receber algo em troca. Ele refletia uma vida que amou e amou tanto que
esgotou.
Sua beleza era como um altruísmo expandido. Sua vida toda foi para os
outros, os amados dela, seus amigos, seus vizinhos e sua igreja. Ela não
conhecia um lugar de descanso. As necessidades eram infinitas e sua
devoção sempre equilibrou as demandas. Cansaço profundo de mente e corpo
nunca a deteve.
A enorme riqueza de seu caráter era mais demonstrada em sua bondade
incansável. Todos os que a conheciam sentiam isso, testemunharam isso,
experimentaram e acreditaram nisso. Todos os que vinham o circulo de
influência de seu brilho eram animados, encorajados, aliviados e abençoados.
Sua beleza não conhecia a vaidade. Ela desdenhou o barato, o mau gosto e o
faz de conta. Ela detestava tudo que fosse falso, e hipócrita. Sua
autenticidade era transparente. Ela irradiava coisas reais. A vida para ela não
era nenhuma palhaçada ou uma charada, mas uma expressão diária de
sinceridade sem vícios.
Sua glória surgiu de um amor à vida. Suas atividades nunca cessavam e sua
energia parecia sem limites. Sua risada espontânea e seu sorriso contagiante
alegravam a todos que a conheciam. Ela aproveitava o fato de estar viva, e
sua vida tinha beleza e propósito.
Ela era uma síntese da mulher virtuosa. Ela se vestia com força e honra. Meu
coração confiava nela com segurança. Ela cuidou bem de todos os negócios
da família. Ela acende o óleo á meia noite. Suas mãos nunca foram ociosas.
Sua boca era cheia de sabedoria e sua língua era a lei da bondade. Seus filhos
cresceram para louvá-la.
Ela era modesta, tanto que quase errava. Sempre uma dama. Sempre uma
rainha. Ela se portava com equilíbrio e grande dignidade sem pompa, falsa
religiosidade ou cerimônia. Tendências modernas de estilo eram ignoradas se
ofendiam sua sensibilidade ou violavam suas convicções. Ela nunca
procurou por louvor ou popularidade, se contentava sempre em servir com
um espírito de harmonia e auto-abnegação.
Ela era uma mulher prática. Nunca esbanjava. Nunca gastava demais. Eu
era o sonhador. Ela evitava o desnecessário e o excessivo. Satisfeita sempre
com as coisas simples, ela evitava o que fosse tolo e vão. Os julgamentos
precediam suas decisões. Nunca fazia deles um desfile, ela se abstinha de
superficialidade, pretenciosidade, coisas desnecessárias e que não eram
práticas..
A luz de sua devoção e o aroma de seu caráter vive perpetuamente como uma
benção na vida daqueles que a amaram. Seu testemunho não será perdido.
Seu compromisso com Cristo não foi em vão. Seu marido e seus filhos e todos
os seus descendentes crescerão e a chamarão ditosa.
Esse sermão é um cumprimento daquela profecia, e eu oro pra que ele seja
uma honra e um encorajamento para todas a mulheres que abraçaram o
chamado bíblico do casamento, o alegre suporte do marido e ao chamado dele
refletindo o relacionamento entre Cristo e a Igreja, e a maternidade, a
transmissão de uma visão centrada em Deus e tendo Cristo como um tesouro
para suas crianças, a administração do lar, a criação de um lugar lindo e
simples que funcione como um organismo vivo que se torne um refugio da
paz de Cristo e uma lugar de propagação da justiça de Deus.