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SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar


http://www.ricardobarcelar.com.br

- Aula 5 –

PROCESSOS

1. INTRODUÇÃO

Em sistemas distribuídos é importante examinar os diferentes tipos de processos e como


eles desempenham seu papel.
O conceito de um processo é originário do campo de sistemas operacionais no qual ele é
definido como um programa em execução. Da perspectiva de Sistema Operacional, o
gerenciamento e o escalonamento de processos são talvez as questões mais importantes.

2. PROCESSOS

Sistemas Operacionais modernos criam vários processadores virtuais, cada um para


executar um programa. Para monitorar os processadores virtuais o sistema operacional tem uma
tabela de processos que contém entradas para armazenar valores de registradores de CPU,
mapas de memória, arquivos abertos, etc.
Como visto os processos podem ser considerados programas em execução, na qual o
Sistema Operacional é o responsável por assegurar que processos independentes não afetem
(modos intencional, malicioso ou acidental) a correção do comportamento dos outros processos
sendo executados.
Nesta ótica deve também existir transparência no compartilhamento da mesma CPU e
outros recursos de hardware. A transparência implica em custos como:
- Criação de espaço de endereços completamente independente
- Chavear a CPU entre dois processos
- Salvar o contexto da CPU
- Troca de informações entre disco e memória principal

Neste sentido, em sistemas tradicionais, cada processo deve possuir o seu próprio espaço
de endereçamento e um único fluxo de execução. No entanto, em alguns casos é desejável haver
diversos fluxos de execução compartilhando um único espaço de endereçamento, ou seja, mesma
região de memória.
Em havendo um único fluxo de execução ocorre certa perda de desempenho. Como
exemplo, um servidor de arquivos deve esperar por requisições feitas ao disco, visto que o fluxo
de execução que fez a requisição é bloqueado aguardando a resposta.
Com vários fluxos de execução existe melhor vazão (throughput) e ganho de desempenho.
Seguindo o mesmo exemplo, se um servidor de arquivos é implementado usando diferentes fluxos
de execução, outras requisições de clientes podem ser processadas, enquanto o primeiro fluxo
aguarda a resposta do disco.
Este é o princípio das threads.

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3. THREADS

Embora processos formem um bloco de construção em sistemas distribuídos, a prática


indica que a granularidade de processos proporcionada pelos sistemas operacionais sobre os
quais os sistemas distribuídos são construídos não é suficiente. Em vez disso, observa-se que ter
granularidade sob a forma de múltiplos threads de controle por processo facilita muito a
construção de aplicações distribuídas e a obtenção de melhor desempenho.

Figura 1 - Processo vs Thread

Cada um dos fluxos de execução de um processo é chamado de thread, ou seja, as threads


podem ser vistas como mini-processos, onde cada thread executa sua própria porção de código.
Cada thread compartilha a CPU do mesmo modo que diferentes processos compartilham
(timesharing).

3.1. Threads em sistemas não-distribuídos

As threads que fazem parte de um mesmo processo não são independentes como no caso
de diferentes processos. Todas as threads em um mesmo processo possuem a mesma região de
memória e compartilhando as mesmas variáveis globais. Sendo assim, uma determinada thread
pode ler, escrever ou mudar a pilha de dados de outra thread. Dessa forma, a proteção deve ser
implementada na aplicação.
As threads podem estar em diferentes estados:
- Executando
- Bloqueado
- Pronto
- Finalizado

Dadas as características observa-se a seguinte diferença quanto ao conteúdo das threads e


processos:

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Quadro 1 – Itens da Thread e do Processo


Itens por Thread Itens por Processo
PC Espaço de endereçamento
Pilha Variáveis Globais
Registradores Arquivos abertos
Threads Filhas Processos filhos
Estado Sinais
Timers
Informações da Conta
Semáforos

3.1.1. VANTAGENS

- Explorar paralelismo ao executar um programa em um sistema multiprocessador. Ex.:


Cada thread é designado a uma CPU, enquanto dados compartilhados são armazenados em
memória compartilhada.
- Em grandes aplicações, desenvolvidas como um conjunto de programas cooperativos
evita chaveamento entre diferentes processos devido comunicação através de Interprocess
Communication (IPC).

Figura 2 - Chaveamento de contexto como resultado de IPC

Nas threads a comunicação pode ser feita com a utilização de dados compartilhados.
O chaveamento ocorre entre espaços de usuário.

3.1.2. IMPLEMENTAÇÃO DE THREADS EM SISTEMAS NÃO-DISTRIBUÍDOS

Nível Usuário

- As threads rodam sobre o runtime system – coleção de procedimentos que gerenciam as


threads.

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- Quando uma thread executa uma chamada de sistema, ela entra no estado de espera e
opera um semáforo enquanto o runtime system verifica se o thread deve ser suspensa.
- Existe um custo de criação e alocação da memória para a pilha.
- Chaveamento de contexto de thread pode ser feito em apenas algumas instruções. Não
há necessidade de mudar mapas de memória, descarregar o TLB (Translation Lookaside Buffer)
- As threads precisam entrar em sincronia.

Figura 3 - Implementação em nível de usuário

A desvantagem de threads de nível de usuário está em como chamadas de sistemas


bloqueantes são implementadas, como por exemplo, ler um pipe vazio, na qual a chamada de
sistema acarretará em bloqueio de todas as threads.

Nível Kernel

- A criação, encerramento e sincronização deverão ser feitos pelo kernel.


- Chamadas de sistema deverão ser realizadas.
- Chavear contextos de threads é tão caro quanto chavear contexto de processos.

Figura 4 - Implementação em nível do Kernel

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3.2. Threads em Sistemas Distribuídos

Na implementação de threads em sistemas distribuídos uma importante propriedade é que


eles podem proporcionar um meio conveniente de permitir chamadas bloqueantes de sistema sem
bloquear o processo inteiro.

As threads são particularmente atraentes para utilização em sistemas distribuídos, pois


facilitam a comunicação na forma de manter múltiplas conexões lógicas ao mesmo tempo.

3.2.1. CLIENTES MULTITHREADS

Os Sistemas distribuídos que operam em redes de longa distância escondem longos tempos
de propagação de mensagens entre processos. A maneira de ocultar latências de comunicação é
iniciar a comunicação e imediatamente prosseguir com outra atividade.
Em um browser web, o documento Web consiste em um texto, imagens, ícones, etc. Cada
elemento, browser estabelece uma conexão TCP/IP, para ler os dados e passar ao monitor do
usuário. Operações bloqueadoras fazem o estabelecimento da conexão e leitura de dados. Os
browsers começam a exibir dados enquanto, à medida que novas informações chegam. Enquanto
o texto está sendo disponibilizado para o usuário, incluindo as facilidades de rolamento, o browser
continua buscando outros arquivos, como imagens. A vantagem é que o usuário não precisa
esperar até que todos os componentes sejam buscados.
Threads separados são ativados para se encarregar de buscar diferentes partes de uma
página, assim caso o servidor esteja em sobrecarga, ter um cliente multithread possibilita
estabelecer conexões com diferentes servidores, permitindo transmissão dos dados em paralelo,
onde o cliente pode manipular fluxos de dados de entrada em paralelo, por meio de threads.

3.2.2. SERVIDORES MULTITHREADS

Um servidor de arquivos normalmente espera pela entrada de uma requisição para uma
operação de arquivo e, na seqüência, executa a requisição e então devolve a resposta. Com a
utilização de threads é possível aumentar seu desempenho.
Os servidores multithreads funcionam da seguinte maneira:
- requisições são enviadas por clientes para uma porta no servidor.
- Uma thread despachante lê requisições que entram para uma operação de arquivo.
- O servidor escolhe uma thread operária.
- Se o thread escolhido estiver suspenso, outro thread é selecionado para ser executado,
como por exemplo, o thread despachante pode ser selecionado para adquirir mais trabalho.

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Figura 5 - Servidor multithread organizado segundo modelo despachante/operário

Se o servidor é inteiramente CPU-bound, não existe necessidade de diversos threads,


ocorre um aumento de complexidade sem ganho de desempenho.

4. VIRTUALIZAÇÃO

Threads e processos podem ser vistos como um modo de fazer diversas tarefas ao mesmo
tempo. Em computadores monoprocessados, a execução simultânea é uma ilusão, pois possuem
uma única CPU, ou seja, somente uma instrução de um único thread ou processo será executada
por vez.
A virtualização de recursos possibilita “fingir” que um determinado recurso está replicado
no sistema. Dessa forma, estende ou substitui uma interface existente de modo a imitar o
comportamento de outro sistema.

Figura 6 - (a) Organização geral entre Programa, Interface e Sistema. (b) Organização geral da virtualização do
sistema A sobre o B

Na década de 1970 a virtualização foi aplicada com sucesso nos mainframes IBM, que
ofereciam uma máquina virtual para executar softwares que incluíam aplicações e também os
sistemas operacionais.

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Softwares em nível mais alto são mais estáveis que o hardware e sistemas de software de
baixo nível. Assim a virtualização pode ajudar transportando as interfaces de softwares para novas
plataformas. As novas plataformas são capazes de executar softwares existentes anteriormente.

4.1. Arquiteturas de Máquinas Virtuais

Existem vários modos pelos quais a virtualização pode ser realizada na prática. Existem
quatro tipos diferentes de interfaces em quatro níveis diferentes como representado na figura a
seguir:

Figura 7 - Várias interfaces oferecidas por sistemas de computadores

A essência da virtualização é imitar o comportamento das interfaces (instruções de


máquina, chamadas de sistema).

4.2. Máquina Virtual de Processo

Aplicações desenvolvidas para um Sistema Operacional são executadas em outro Sistema


Operacional. A virtualização é feita somente para um único processo. Funcionam como
emuladores, com a finalidade de imitar chamadas de sistema.

4.3. Monitor de Máquina Virtual

Fornece o conjunto de instruções completo do hardware. Vários sistemas operacionais


diferentes executando independente e concorrentemente na mesma plataforma. Importantes no
contexto de confiabilidade e segurança proporcionando isolamento de uma aplicação e seu
ambiente. As falhas não afetam a máquina inteira. Exemplo: VMware, VirtualBox, VitualPC, etc.

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Figura 8 - (a) Máquina Virtual de processos com várias aplicações (instâncias). (B) Monitor de Máquina Virtual com
várias aplicações (instâncias)

5. CLIENTES E SERVIDORES

Uma tarefa muito importante de máquinas clientes é proporcionar aos usuários meios de
interagir com servidores remotos. Isto pode se dar de duas formas:
- Para cada serviço remoto, a máquina cliente terá um servidor separado, com o qual possa
estabelecer contato. Algumas operações são feitas no próprio cliente.
- Fornecer apenas uma interface de usuário conveniente. Máquina cliente é usada somente
como um terminal sem nenhuma necessidade de armazenamento.

Figura 9 - Soluções cliente-servidor

5.1. Transparência na Distribuição no Cliente

O software no lado cliente pode ser mais do que uma interface. Em alguns casos, parte do
nível de processamento e dados são executadas no lado cliente.

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5.1.1. TRANSPARÊNCIA DE MIGRAÇÃO

Se um cliente já está vinculado a um servidor, ele pode ser informado quando o servidor
mudar de localização. Um Middleware no cliente oculta do usuário a corrente localização do
servidor.

5.1.2. TRANSPARÊNCIA A FALHA

O Middleware cliente pode ser configurado para tentar a conexão com um servidor
repetidas vezes, ou tentar outro servidor após várias tentativas. O uso de cachê minimiza uma
falha na conexão com o servidor.

5.2. Servidores

5.2.1. QUESTÕES DE PROJETO

Cada servidor é organizado do mesmo modo:


- Espera por uma requisição de um cliente.
- Assegura o atendimento.
- Espera pela próxima requisição.

5.2.2. TRATAMENTO DE REQUISIÇÕES

Em um Servidor Iterativo, o próprio servidor manipula a requisição e, se necessário,


retorna uma resposta ao cliente.
Um Servidor Concorrente não manipula por si próprio a requisição. Como nos servidores
multithreads e processos ou threads que devolvem a resposta ao cliente.

5.2.3. REQUISIÇÃO DO CLIENTE

Clientes enviam requisições a uma porta, na máquina em que o servidor está executando
Para alguns serviços conhecidos (FTP,HTTP) existem portas pré-definidas. Para serviços que não
requerem porta pré-determinada, uma opção é ter um daemon, onde o cliente o acessa e o
sistema operacional informa dinamicamente uma porta.
Outra maneira de manipular portas é o uso de superservidores. Para os casos onde
diversos servidores que possuem uma porta específica estão rodando em uma mesma máquina. O
monitoramento passa a ser realizado por um superservidor à escuta em cada porta associada com
um serviço específico. Exemplo é o daemon inetd no Unix.

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Figura 10 - (a) Daemon. (b) Supervisor

5.2.4. INTERROMPENDO A COMUNICAÇÃO

Na abordagem mais simples o usuário sai abruptamente da aplicação cliente. O servidor


encerrará a conexão antiga.
Na abordagem mais completa são usados os dados “urgentes” (fora da banda). Pacotes
TCP possuem no header o campo URG. O servidor ao receber um pacote com o campo URG
setado é interrompido, através de um sinal.

5.2.5. MANUTENÇÃO DE ESTADO

São três os estados:


- Sem estado
- Estado flexível
- Com estado

5.2.5.1. Servidores sem estado:

Não mantém informações sobre os estados dos clientes e podem mudar seu próprio estado
sem ter de informar a nenhum cliente, como por exemplo, o Servidor Web que, após processar
uma requisição, esquece o cliente. Mesmo sem estado, servidor Web guarda informações de
clientes. A perda não resulta na interrupção do serviço.

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5.2.5.2. Servidores com estado flexível:

Servidor promete manter estado em nome do cliente, por um tempo limitado. Após o
tempo limitado, o servidor descarta estas informações. Exemplo: Servidor promete manter um
cliente informado sobre atualizações.

5.2.5.3. Servidores com estado:

O servidor mantém as informações persistentes sobre seus clientes. As informações


precisam ser explicitamente removidas pelo servidor. Exemplo: Servidor de arquivos que permite a
um cliente manter cópia local de um arquivo. O servidor mantém uma tabela, com entradas
(cliente, arquivo). Permite monitorar as permissões sobre um arquivo, etc. O problema aqui é a
recuperação de Falhas.

6. MIGRAÇÃO DE CÓDIGO

Além a passagem de dados entre diferentes máquinas, em alguns casos é importante


migrar código de uma máquina para outra. A principal razão em se fazer a migração de código é
obter um aumento de desempenho.

6.1. Desempenho

O envio de processos de máquinas sobrecarregadas para máquinas com cargas mais leves
evita grande quantidade de mensagens trocadas entre aplicações cliente-servidor. Exemplos:
- Operações de banco de dados que envolvem uma grande quantidade de dados (aplicação
cliente/servidor)
- Formulários enviados do servidor para o cliente.

6.2. Modelos para Migração de Código

A migração de código é algo muito mais amplo: podemos também migrar status de um
programa, sinais pendentes e outras partes do ambiente. Um processo consiste em três
segmentos:
- Segmento de código: contém o conjunto de instruções que compõem o programa que
está em execução.
- Segmento de recursos: contém referências a recursos externos (arquivos, impressoras).
-Segmento de execução: armazenar o estado em execução de um processo no momento
da migração (dados privados, pilha, contador de programa).

A mobilidade pode ser de dois tipos:


- Mobilidade Fraca: possível transferir somente o segmento de código, junto com alguns
dados de inicialização. Requer somente que a máquina-alvo possa executar o código
(portabilidade).

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- Mobilidade Forte: segmento de execução também pode ser transferido. O processo em


execução pode ser parado e movido para uma outra máquina e retomar a execução no ponto
original.
Em relação do ponto de início da migração:
- Iniciada pelo remetente: a migração é iniciada na máquina em que o código está em
execução no momento em questão. Exemplo é enviar programa de busca pela Internet a um
servidor de banco de dados para realização de pesquisas.
- Iniciada pelo destinatário: Iniciativa da migração de código é tomada pela máquina-alvo.

Figura 11 - Alternativas para migração de código

6.3. Migração e Recursos Locais

Segmentos de recursos requerem uma atenção especial. Exemplo: A comunicação de um


processo sendo feita através de uma porta TCP. Ao mudar de localização, este processo deverá
devolver a porta e requisitar uma nova no destino.
Existem três tipos de vinculações do processo-recurso:
- Vinculação por identificador: o processo requer exatamente o recurso referenciado (URL
de um site).
- Vinculação por valor: É necessário somente um valor. Se outro recurso fornece o mesmo
valor, execução não é afetada (bibliotecas padronizadas)
- Vinculação por tipo: Processo requer um recurso de um tipo específico (monitores,
impressoras).

Existem também três tipos de vinculações recurso-máquina:


- Recursos não ligados: recursos podem ser movidos com facilidade entre maquinas
diferentes (arquivos de dados).

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- Recursos amarrados: recursos podem ser movidos ou copiados, mas só a custo


relativamente alto (banco de dados locais).
- Recursos fixos: recursos estão intimamente vinculados a uma máquina ou ambiente
especifico e não podem ser movidos (porta).
- Referência global: Caso vários processos referenciem um recurso, uma alternativa é
estabelecer uma referência global, que atravesse as fronteiras das máquinas. Exemplo: URL (baixa
complexidade), Memória compartilhada entre processos (referência global significa memória
compartilhada).
Pode haver várias combinações entre vinculação processo-recurso e recurso-máquina.
Exemplos:
- Processo admite que a memória pode ser compartilhada entre processos (recurso fixo,
vinculação de valor).
- Bibliotecas de tempo de execução (recurso amarrado, vinculação de valor).

A complexidade está ligada aos tipos de vínculo processo-recurso e recurso-máquina.


- Recursos não ligados: Melhor solução é copiar ou mover o recurso para o novo destino.
- Vinculações por tipo: A solução é vincular novamente o processo a um recurso do mesmo
tipo disponível no local.

6.4. Migração em Sistemas Heterogêneos

A migração em sistemas heterogêneos requer segmento de código que possa ser


executado em cada plataforma e um segmento de execução pode ser adequadamente
representado em cada plataforma. O efeito global é migrar sistema operacional inteiro, em vez de
migrar processos.

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