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Instrumentação

LAB 01 - Geração de sinal elétrico proporcional


UFG-Universidade Federal de Goiás | Curso de Engenharia Mecânica

Prof. Sigeo Kitatani Júnior∗

2018, v-1.3

Resumo

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Introdução
Nos dias atuais, dado a disseminação dos equipamentos eletrônicos, uma parcela
considerável dos sistemas estudados em instrumentação gera um sinal elétrico, de
forma que este sinal (o valor da tensão, por exemplo) seja proporcional à variável
que se pretende medir, conceito este que será explorado em algumas aulas práticas
da disciplina Instrumentação.
Por este motivo, é proposto caracterizar um sinal elétrico variável, cuja
tensão é proporcional a uma variável a ser medida. No presente caso os procedimentos
experimentais serão feitos sem muito rigor quanto à precisão do método utilizado. A
atenção principal será dada ao fato de que é possível fazer medições de, por exemplo,

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neste caso, posição angular, correlacionando-a ao nível da tensão de um sinal elétrico.
Para este propósito, será estudado, nesta aula de laboratório, o circuito divisor de
tensão.
Por outro lado, o primeiro laboratório de instrumentação tem como propósito,
vários outros objetivos secundários, podendo-se citar:

• Revisar os conceitos utilizados na disciplina Eletrônica Básica, que serão


explorados pela instrumentação, através da montagem e utilização de circuitos
elétricos/ eletrônicos básicos;
• Desenvolver/ exercitar a prática da utilização de equipamentos de laboratórios
como geradores de sinais; osciloscópios; multímetros; etc.
• Se atentar à utilização de procedimentos experimentais laboratoriais.

1 Desenvolvimento teórico
A Figura 1 apresenta um circuito elétrico composto por uma fonte de tensão e duas
resistências em série.
A partir da Lei de Ohmn, pode-se provar que
Figura 1 – Diagrama unifilar. a tensão de saída Vo é função da tensão de entrada
e da relação entre as resistências (DUNN, 2013), de
Vi forma que:
R2
Vo = · Vi . (1)
R1 R1 + R2
Vo Mantendo-se o valor de tensão da fonte e
R2 substituindo-se os valores das resistências R1 e R2 ,
a tensão de saída pode ser alterada, de acordo com
a necessidade. Alternativamente, pode-se gerar um
Fonte – Próprio autor. sinal de tensão continuamente variável, substituindo
as resistência R1 e R2 por um potenciômetro (com
resistência nominal RT = R1 + R2 ), gerando, assim,
o circuito do tipo divisor de tensão, representado na Fig. 2a.
Da mesma forma que no caso anterior (o da Fig. 1), a tensão na saída será
função da posição angular do potenciômetro (em função de R1 e R2 ), sendo que o
sinal de saída no circuito divisor de tensão poderá variar entre zero e o valor da
tensão da fonte, dado a relação

R2
Vo = · Vi . (2)
RT

Nos potenciômetros mais comuns a variação da resistência se dá por meio da


rotação de um eixo e a variação da resistência é linear, embora existam potenciômetros
com outras características, como deslocamento linear ao invés de angular, com
variação não linear da resistência, etc.

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Figura 2 – Geração de sinal variável: (a) Circuito divisor de tensão; (b) Detalhe interno
do potenciômetro.

R
1 1 2

R1
2

1 2 3
3 3 RT

(a) (b)

Fonte – Próprio autor.

Para o caso ilustrado na Figura 2b, em que a variação da resistência é feita


por meio da rotação do eixo central, supondo que a variação da resistência é linear e
admitindo que o contato intermediário do potenciômetro esteja exatamente no meio
da resistência, a tensão de saída do circuito divisor é dada por:

1/2 · RT 1
Vo = = , (3)
RT 2
ou seja, independentemente do valor nominal do potenciômetro, uma vez que a
tensão de entrada depende da razão entre R2 e RT , a tensão de saída será metade da
tensão da fonte quando os diferentes potenciômetros utilizados estiverem na posição
R1 = R2 . Da mesma forma, para outas posições, será uma fração (R2 /RT ) da tensão
de entrada Vi , independentemente de RT .

2 Procedimentos experimentais
A seguir é apresentada uma lista de procedimentos com as informações necessárias
para a execução da aula de laboratório.

1. Para demonstrar as relações estabelecidas no resumo teórico, deve-se


montar um dispositivo para medição de posição angular, que gera um
sinal de tensão, a partir do circuito divisor de tensão anteriormente
discutido, fazendo-se o uso dos materiais fornecidos no laboratório;

2. Utilizando um gerador de sinal, alimentar o circuito montado no item


anterior com uma tensão pico a pico Vi = 5,0 V e frequência 100 Hz.

3. Faça uso de um osciloscópio para medir: no canal A a tensão Vi ; no


canal B a tensão Vo .

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Tabela 1 – Resultados de medição

Vi Vo
Posição (°)
Vpp (V) VRM S (V) Freq. (Hz) Vpp (V) Freq. (Hz)

Fonte – Próprio autor.

4. Varie a posição angular e meça os parâmetros dos sinais A e B para


preencher a tabela abaixo. Deverão ser medidos ao menos 5 (cinco)
pontos variando-se a posição angular do eixo do potenciômetro.
5. Compare os valores obtidos de Vi e Vo . Qual a diferença entre os sinal
na entrada e na saída do circuito?
6. Meça a resistência RT do potenciômetro e o valor máximo de desvio
angular. A partir destes valores, calcule a relação:
RT
S= . (Ω/o ) (4)
θmax

7. Apresente um gráfico mostrando a tensão de saída em função da posição


angular do potenciômetro, comparando os resultados medidos em laboratório
e o correspondente valor teórico esperado, estimado a partir da Eq.4.
8. Apresente as dificuldades encontradas para correlacionar a posição
angular e o sinal de tensão.
9. A partir dos seus resultados (organizados na Tab. 1) em conjunto com
o valor calculado pela Eq. 4, verifique se as relações teóricas estabelecidas
no resumo teórico são válidas. Justifique a sua resposta

3 Exercícios de fixação
A seguir são apresentados exercícios para fixação dos conceitos desenvolvidos em
sala de aula.

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Questão 3.1 Qual a diferença entre sinal elétrico de corrente alternada (AC) e de
corrente contínua (CC)?
Questão 3.2 Qual a potência dissipada em uma carga resistiva de 68 Ω quando
uma onda senoidal de 110V (pico a pico) é aplicada à resistência?
Questão 3.3 A Figura 3a apresenta um circuito composto com uma combinação de
resistências em série e paralelo, submetidas a uma diferença de potencial, fornecida
pela fonte de tensão Vi . Para esta situação, considere que R1 = 10Ω; R2 = 10Ω;
R3 = 10Ω; R4 = 20Ω; R5 = 20Ω e que Vi = 10V. Fazendo uso da lei de Ohm, calcule:

a) O valor da resistência equivalente do b) O valor da corrente que é fornecida


circuito. pela fonte de tensão.

c) A queda de tensão em cada uma das d) O valor da corrente sobre R1 , R2 e


resistências. R4 .

Questão 3.4 A Figura 3b mostra um circuito com resistências submetidas a uma


fonte de corrente. Admitindo os mesmo valores de resistência da Questão 3.3 e que a
fonte de corrente fornece a corrente nominal ai = 1, 75 A, calcule:

a) O valor de tensão sobre a fonte; b) O valor da corrente sobre R1 , R2 e


R4 .

Figura 3 – Circuito divisor de tensão: (a) Com fonte de tensão; (b) Com fonte de
corrente.

R2 R4 R2 R4
Vi ai
R1 R1

R3 R5 R3 R5

(a) (b)

Fonte – Próprio autor.

4 Elaboração de relatório técnico


Após todas as aulas práticas será cobrado um relatório técnico. Neste relatório
cada grupo deverá apresentar:

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• Uma seção de introdução, contendo um resumo a respeito do conteúdo do
relatório. Neste capítulo deverá apresentar os objetivos (principais e secundários)
da aula prática, bem como outras informações gerais.

• Uma seção de metodologia, onde irá apresentar um resumo teórico para


justificar a metodologia utilizada - deverá apresentar, de forma sucinta, equações
e definições que justificarão os materiais e métodos utilizados para se chegar aos
objetivos apontados na introdução; descrever os materiais e equipamentos
utilizados na aula prática; descrever os procedimentos utilizados para a execução
da aula prática.

• Uma seção de resultados e discussões, onde serão apresentadas os dados


obtidos em laboratório. Estes dados deverão ser organizados na forma de
gráficos e tabelas, seguidos ou precedidos de comentários e/ ou explicações
- os resultados apresentados sem comentários e/ ou explicações deverão ser
apresentados na forma de apêndice. Em havendo a necessidade de manipular
os resultados obtidos para se gerar um gráfico, tabela, etc., com o intuito de se
explorar os resultados, pode-se apresentar equações no capítulo de resultados.

• Uma seção de conclusões deve ser apresentada, contendo as conclusões finais


a respeito do trabalho. Nesta seção apresentados conteúdos como comentários
a respeito do cumprimento ou não dos objetivos propostos; apontamento
de justificativas e observações a respeito de desvios entre teoria e prática;
elaboração de hipóteses para efeitos observados na prática e que não eram
esperados/ previstos pela teoria; depoimentos a respeito da importância das
atividades propostas; etc.

• Na seção Apêndice serão apresentados os conteúdos desenvolvidos pelos auto-


res, necessários para complementar a argumentação apesentada no documento,
porém, que não sejam imprescindíveis. Nesta seção serão apresentadas as
resoluções dos exercícios propostos na seção 3 deste roteiro.

• Observações: Não é necessário o desenvolvimento de textos extensos, apre-


sentando detalhes a respeito da teoria tratada no laboratório. Entretanto,
deve-se primar pelo desenvolvimento de um relatório bem estruturado, do
ponto de vista da lógica, assim como bem redigido, fazendo uso correto de
normas ortográficas, normas técnicas de estruturação do relatório - citações,
referências cruzadas, etc.

Direitos autorais - de reprodução e publicação


É proibida a reprodução/ publicação deste texto, bem como de parte
do mesmo sem autorização prévia.

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Referências

DUNN, W. C. Fundamentos de instrumentação industrial e controle de processos.


Tradução Fernando Lessa Rofoli. 1. ed. Porto Alegre: [s.n.], 2013. 326 p., 25 cm.
ISBN 978-85-8260-091-7. Citado na página 2.

SEGUNDO, A. K. R.; RODRIGUES, C. L. C. In: . Eletricidade em CA. Ouro


Preto: Instituto Federal de Minas Gerais - CEAD, 2015. p. 127. Disponível em:
<hhttp://estudio01.proj.ufsm.br/cadernos/ifmg/tecnico_eletroeletronica/arte_
eletricidade_ca.pdf>. Acesso em: 26/03/2016. Nenhuma citação no texto.

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