Professional Documents
Culture Documents
d e M e d i c i n a y Cirugía
2.^ edición
RBumatología
Sí
ERRNVPHGLFRVRUJ
Revisores
Ana Karen Valenzuela Vidales
Luis Cabeza Osorio
Autores
Luis Cabeza O s o r i o
Carlos de la Puente Bujidos
Grupo CTO
Editorial
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO
d e M e d i c i n a y Cirugía
2.^ edición
Grupo CTO
Editorial
J
i
í
I
i-
I
05. L u p u s e r i t e m a t o s o s i s t é m i c o 29
5.1. Epidemiología 29
5.2. Etiopatogenia 29
5.3. Manifestaciones clínicas 30
01. E s t r u c t u r a articular 1
5.4. Autoanticuerpos en el LES 34
1.1. Clasificación de las articulaciones i
5.5. Diagnóstico 34
1.2. Estructura de las articulaciones
5.6. Síndrome antifosfolípido 36
diartrodiales o sinoviales i
1.3. Articulaciones de los cuerpos vertebrales 2
06. Artritis r e u m a t o i d e 40
02. E s t u d i o d e las e n f e r m e d a d e s 6.1. Definición 40
musculoesqueléticas 3 6.2. Etiopatogenia 40
6.3. Anatomía patológica 4i
2.1. Historia clínica y exploración física 3
6.4. Manifestaciones clínicas 41
2.2. Exámenes de laboratorio 4
6.5. Evolución y pronóstico 43
2.3. Métodos de imagen en el diagnóstico
6.6. Diagnóstico 44
de las enfermedades articulares 5
6.7. Tratamiento 45
6.8. Artritis idiopática juvenil 46
03. Vasculitis 7
3.1. Definición 7 07. Espondiloartropatíae-
3.2. Clasificación 7 seronegativas 50
3.3. Patogenia 7
3.4. Diagnóstico 7 7.1. Espondilitis anquilosante 51
3.5. Panarteritis nodosa clásica 8 7.2. Artritis reactiva 54
3.6. Poliarteritis microscópica 9 7.3. Espondiloartropatías
3.7. Granulomatosis eosinofílica con poliangeítis 9 en pacientes con VIH 56
3.8. Granulomatosis con poliangeítis 7.4. Artropatía psoriásica 56
(granulomatosis de Wegener) io 7.5. Artritis en la enfermedad
3.9. Arteritis de la temporal ii inflamatoria intestinal (Ell) 58
3.10. Arteritis de Takayasu 13 7.6. Otras espondilopatías 58
3.11. Vasculitis IgA (púrpura de Schónlein-Henoch) 14
3.12. Vasculitis predominantemente cutáneas 14
3.13. Enfermedad de Kawasaki 15
08. Enfermedades
3.14. Vasculitis aislada del sistema nervioso central 16 metabólicas óseas 62
3.15. Tromboangeítis obliterante 8.1. Osteoporosis 62
(enfermedad de Buerger) 16 8.2. Raquitismo y osteomalacia 65
3.16. Síndrome de Behcet 16 8.3. Enfermedad ósea de Paget 67
3.17. Crioglobullnemias 17
3.18. Otras vasculitis 17
ERRNVPHGLFRVRUJ
I n d i c e
09. E s c l e r o s i s s i s t é m i c a 71 12. S í n d r o m e d e S j ó g r e n 89
9.1. Clasificación 71 12.1. Etiopatogenia 89
9.2. Epidemiología 72 12.2. Manifestaciones clínicas 89
9.3. Etiopatogenia 72 12.3. Diagnóstico 90
9.4. Manifestaciones clinicopatológicas 73 12.4. Tratamiento 90
9.5. Diagnóstico 75
9.6. Evolución y pronóstico 75
9.7. Tratamiento 75 13. P o l i m i o s i t i s y d e r m a t o m i o s i t i s 92
9.8. Síndrome de eosinofilia-mialgia (SEM) 76 13.1. Etiología 92
9.9. Fascitis eosinófila 76 13.2. Manifestaciones clínicas 92
9.10. Enfermedad mixta 13.3. Diagnóstico 93
del tejido conjuntivo (EMTC) 77 13.4. Tratamiento 94
• ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología
Estructura articular
ENARM
con ia ciasificación de ias
articuiaciones y, muy por c o l o r b l a n c o a z u l a d o y d e u n e s p e s o r d e 2-4 m m . S u s f u n c i o n e s
encima, con ia estructura s o n a m o r t i g u a r la s o b r e c a r g a d e p r e s i ó n d e las s u p e r f i c i e s a r t i c u l a -
de ias sinoviaies. res y p e r m i t i r el d e s p l a z a m i e n t o d e las s u p e r f i c i e s ó s e a s sin q u e se
p r o d u z c a f r i c c i ó n e n t r e e l l a s . C a r e c e d e v a s c u l a r i z a c i ó n y d e iner-
vación.
Se define articulación c o m o el tejido o ei conjunto de estructuras que sirven Está c o m p u e s t o por u n a red d e fibras d e c o l á g e n o t i p o II y p r o t e o g l u -
de unión a dos huesos adyacentes. c a n o s p r o d u c i d o s p o r los c o n d r o c i t o s . Las fibras d e c o l á g e n o f o r m a n
m á s d e l 5 0 % d e l p e s o s e c o y se e n c a r g a n del m a n t e n i m i e n t o d e la in-
t e g r i d a d d e l tejido. Los p r o t e o g l u c a n o s s o n m u y v i s c o s o s e hidrófilos,
1.1. Clasificación d e l a s a r t i c u l a c i o n e s lo q u e p r o d u c e u n a g r a n resistencia a la c o m p r e s i ó n .
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
o meniscos
Ti L o s s i n o v i t o s B d e la m e m b r a n a s i n o v i a l s i n t e t i z a n á c i d o h i a i u -
Ideas clave r ó n i c o q u e s e a ñ a d e al l í q u i d o s i n o v i a l , a u m e n t a n d o s u v i s c o s i -
dad. El e s t u d i o d e i l í q u i d o s i n o v i a l es e s p e c i a l m e n t e útil e n ei
7 Las a r t i c u l a c i o n e s m á s n u m e r o s a s e n el o r g a n i s m o s o n las s i n o - e s t u d i o d e la m o n o a r t r i t i s a g u d a .
viales y c o n s t a n d e c a r t í l a g o , m e m b r a n a y l í q u i d o s i n o v i a l .
Ti L o s d i s c o s i n t e r v e r t e b r a l e s s o n a r t i c u l a c i o n e s c a r t i l a g i n o s a s sin
7 El cartílago es a v a s c u l a r y se e n c a r g a d e a m o r t i g u a r la c a r g a y terminaciones nerviosas.
d i s m i n u i r la f r i c c i ó n .
1) A r t h r o c e n t e s i s , s y n o v i a ! fluid e x a m w i t h p o l a r i z e d light m i c r o s -
Case Study copy a n d urgent G r a m test.
2) T r e a t m e n t w i t h intra-articular antibiotics.
A 58-year-old w o m a n with a history of t y p e 1 d i a b e t e s meliitus 3) I m m u n o i o g i c a l study, i n c l u d i n g r h e u m a t o i d factor.
a n d arthrosis of both k n e e s w e n t to t h e e m e r g e n c y r o o m w i t h 4) W a s h i n g j o i n t a n d i n t r a v e n o u s antibiotics.
fever of 3 9 ° C a l o n g w i t h pain a n d sweiíing of 2 4 h o u r s e v o l u t i o n
on her right k n e e . W h i c h of t h e foilowing a t t i t u d e s is m o s t a p - Correct a n s w e r : 1
propriate for c o m p l e m e n t a r y e x a m i n a t i o n s ?
ERRNVPHGLFRVRUJ
Estudio de las enfermedades
muscuÍGesqueiéticas
ENARM sinovial según ia patología y ias Uno d e ios primeros datos q u e se d e b e recabar en ei paciente que con-
indicaciones de artrocentesis y sulta por síntomas muscuioesqueiéticos es ei patrón dei dolor: se deno-
biopsia sinovial. Es conveniente mina dolor m e c á n i c o ai q u e d i s m i n u y e c o n ei reposo (artrosis) e inflama-
utilizar ia T a b l a 1 para repasar. torio ai q u e no se a t e n ú a c o n ei cese de ia actividad (gota).
Jóvenes Ancianos
Historia clínica • LES • Paget
• EGD • Arteritis temporal
Son i m p o r t a n t e s ciertos a s p e c t o s dei paciente, c o m o ia e d a d , ei sexo,
• Espondilitis anquilosante • Poiimiaigia reumática
ia raza y ios a n t e c e d e n t e s familiares. Ei lupus e r i t e m a t o s o s i s t é m i c o
• Schóieín-Henoch • Hombro de Miiwaukee
(LES) y ia espondilitis a n q u i l o s a n t e son más f r e c u e n t e s e n p e r s o n a s
j ó v e n e s , frente a ia artrosis y a ia poiimiaigia r e u m á t i c a , q u e io son e n Patologías según el s e x d
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
A s i m i s m o , p e r m i t e c o n f i r m a r o d e s c a r t a r ia n a t u r a l e z a i n f e c c i o s a d e
ia artritis, por io q u e es prioritario a n t e t o d o p a c i e n t e c o n m o n o a r -
tritis a g u d a , ya q u e esta es ia p r e s e n t a c i ó n h a b i t u a l d e ia artritis s é p -
tica. Figura 3. Líquido inflamatorio
Según ias características estudiadas, ei líquido sinoviai se divide en no Pruebas serológicas específicas
inflamatorio, inflamatorio (Figura 3) o infeccioso (Tabla 2).
Las p r u e b a s s e r o l ó g i c a s para el f a c t o r r e u m a t o i d e , a n t i c u e r p o s anti-
Ei líquido p u e d e ser h e m o r r á g i c o e n la artrosis y e n ios t r a u m a t i s - n u c i e a r e s , n i v e l e s d e c o m p l e m e n t o , etc., ú n i c a m e n t e d e b e n realizar-
mos. Este d e b e ser a n a l i z a d o c o n m i c r o s c o p i o d e luz p o l a r i z a d a para se c u a n d o e x i s t e n d a t o s c l í n i c o s q u e s u g i e r a n un d i a g n ó s t i c o e s p e -
investigar ia p r e s e n c i a d e cristales. Los cristales d e u r a t o m o n o s ó d i c o cífico.
Artrosis, traumatismo AR, LES, gota artritis inflamatoria algunas Artritis séptica, a veces en artritis
artritis sépticas inflamatorias
* La artritis inflamatoria (AR, Reiter) y ia microcristalina pueden superar a veces ias 50.000 células
Por el contrario, las infecciones crónicas suelen no superar este valor (TBC, Brucella, hongos)
Anti-La (SS-B) Síndrome de Sjógren primario (50- , LES (10-15%). fica ai no tratarse d e una técni-
Bajo riesgo de nefritis ca morfológica. Ei isótopo más
frecuentemente empleado
Anti-Sci-70 ESC difusa (70%), ESC limitada ( 1 5 % ) , afectación
intersticial pulmonar son los c o m p u e s t o s de t e c n e -
cio. Ei galio (Ga-67) es útil para
Anticentrómero ESC limitada (75%), ESC difusa (15%)
identificar ias infecciones y los
Anti-RNP EMTC (100%), LES (30-50%). Artritis, fenómeno procesos neopiásicos, ya q u e
de Raynaud
es en estos tejidos en ios q u e Figura 4. Corte sagital mostrando
Anti-Jol Dermatopoiimiosistis (30%). Asociado a enfermedad se localiza (Figura 4). vértebra angiomatosa y siringomieiia
pulmonar intersticial, artritis y fenómeno de Raynaud
Tabla 3. Anticuerpos antinucieares Los leucocitos marcados con lndio-111 se utilizan para aumentar ia especi-
ficidad de ios c o m p u e s t o s de tecnecio en ias infecciones osteoarticulares.
c) A n t i c u e r p o s anticitoplasmáticos. Anticuerpos antipéptido citru-
iinado. Son m u y específicos de ia artritis reumatoide e identifican
formas agresivas d e ia enfermedad.
La ecografía es el método de elección para ei estudio de
Anticuerpos anticitopiasma de los neutrófiios (ANCA). Ei patrón cito- ia patología de partes blandas y permite diagnosticar la
piasmático (c-ANCA) es m u y característico de ias vascuiitis de p e q u e - artritis de articulaciones profundas.
ño vaso (especialmente ia granulomatosis de Wegener). Ei patrón
5
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
Asimismo, es valiosa para ei diagnóstico de ia sinovitis viiionoduiar pig- Ejemplo: Ri-tu-xi-mab: anticuerpo monocional quimérico frente a tumores
c o n artritis r e u m a t o i d e . P u e d e o b s e r v a r s e t a m b i é n e n otras e n -
Ideas clave ^ f e r m e d a d e s a u t o i n m u n i t a r i a s , s í n d r o m e d e S j ó g r e n o el L E S , o
de otra naturaleza.
Ti E n u n a m o n o a r t r i t i s a g u d a es prioritario p r a c t i c a r u n a a r t r o c e n -
tesis p a r a a v e r i g u a r su c a u s a . Ti L o s a n t i c u e r p o s a n t i n u c l e a r e s e n títulos e l e v a d o s a p a r e c e n e n
el L E S , l u p u s i n d u c i d o por f á r m a c o s , e n f e r m e d a d m i x t a d e l teji-
Ti Ei líquido sinovial n o i n f l a m a t o r i o ( m e n o s d e 3 . 0 0 0 c é l u l a s / m m \ do conjuntivo y esclerodermia.
alta v i s c o s i d a d , g l u c o s a n o r m a l y p r o t e í n a s d e b a j o p e s o m o l e -
cular del p l a s m a ) es c a r a c t e r í s t i c o d e la artrosis y d e las a r t i c u l a - Ti Los a n t i c u e r p o s m á s e s p e c í f i c o s d e l L E S s o n los a n t i - A D N d e d o -
ciones normales. ble c a d e n a y los a n t i - S m . Los p a c i e n t e s c o n L E S q u e p r e s e n t a n
antl-Ro t i e n e n h a b i t u a l m e n t e l u p u s c u t á n e o s u b a g u d o .
Ti El líquido Infeccioso ( m á s d e 5 0 . 0 0 0 c é l u l a s , baja v i s c o s i d a d ,
g l u c o s a m u y baja y e l e v a c i ó n d e p r o t e í n a s ) a p a r e c e e n las i n - Ti Los a n t i c u e r p o s a n t i f o s f o l í p i d o se a s o c i a n a t r o m b o s i s y a b o r t o s
f e c c i o n e s b a c t e r i a n a s a g u d a s . El d i a g n ó s t i c o d e f i n i t i v o , e n e s t e d e r e p e t i c i ó n , p r o d u c i e n d o ei s í n d r o m e a n t i f o s f o l í p i d o .
caso, lo d a r á el e s t u d i o m i c r o b l o l ó g l c o ( g r a m y c u l t i v o ) .
Ti Los c - A N C A s o n a n t i c u e r p o s m u y e s p e c í f i c o s d e ia g r a n u l o m a -
Ti El f a c t o r r e u m a t o i d e es u n a i n m u n o g l o b u l i n a ( h a b i t u a l m e n t e tosis d e W e g e n e r . L o s p - A N C A a p a r e c e n e n m ú l t i p l e s vascuiitis
IgM) dirigida c o n t r a IgG q u e a p a r e c e e n el 7 0 % d e los p a c i e n t e sistémicas y e n otras e n f e r m e d a d e s inflamatorias.
1) O b t e n e r u n a radiografía d e rodillas.
ENARM
Henoch, arteritis de ia temporal,
criogiobuiemia y Behget, y, A u n q u e su c o n o c i m i e n t o es i n c o m p l e t o , se a s u m e que en ia patogenia
especiaimente, ias vascuiitis d e ias vascuiitis intervienen prioritariamente diversos m e c a n i s m o s i n m u -
necrotizantes sistémicas. nopatogénicos.
3.1. Definición
La panarteritis n o d o s a clásica, ia p ú r p u r a d e S c h ó n l e i n - H e n o c h o ia
c r i o g i o b u i i n e m i a m i x t a v i n c u l a d a a ia hepatitis C se producirían de
Dentro del término vascuiitis se e n g l o b a n un g r u p o amplio y heterogé- esta f o r m a .
neo de enfermedades cuyo d e n o m i n a d o r c o m ú n es ia inflamación de ia
pared vascular. La localización de ia inflamación en vasos d e m u y diverso La presencia d e anticuerpos dirigidos frente ai citoplasma de ios neutrófi-
calibre, el diferente tipo de reacción inflamatoria y ei tropismo por u n o u ios (ANCA) es un hallazgo frecuente en algunas vascuiitis (granulomatosis
otro órgano dará lugar a cuadros clínicos de m u y variada expresión clíni- de Wegener, poliarteritis microscópica).
ca y diferente gravedad.
La hipersensibilidad retardada e i n m u n i d a d c e l u l a r t a m b i é n podrían estar
impilcadas, c o m o sugiere ia presencia de granulomas en la histología.
3.2. Clasificación
3.4. Diagnóstico
Existen varios intentos de ciasificación d e ias vascuiitis en función d e su
extensión (sistémica o localizada), del c o n t e x t o e n ei q u e aparecen (pri-
marias o secundarias) o dei calibre dei vaso afectado. Ninguna de estas Ei diagnóstico de ias vasculitis es, en ia mayoría de ios casos, histológico,
clasificaciones está exenta de inconvenientes (Figura 5). objetivando ia inflamación de ia pared vascular q u e caracteriza a estos
Figura 5. Ciasificación de ias vasculitis según ei t a m a ñ o dei vaso. Se consideran vasos grandes ia aorta y sus ramas; vasos medianos, ias principales
arterias y venas viscerales y sus ramas iniciales; y vasos pequeños, ias arterias, arteriolas, capilares y vénulas intraparenquimatosas
ERRNVPHGLFRVRUJ
r
^ Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
En algunos cuadros, el diagnóstico es clínico (Behget, Kawasaki) o arterio- Los síntomas m u s c u i o e s q u e i é t i c o s son habituales (50-60%), pero m u y
gráfico (Takayasu), generalmente basándose e n ia a c u m u l a c i ó n de crite- inespecíficos: artralgias, artritis y miaigias.
rios publicados por ias sociedades científicas.
La afectación cutánea es de mucha más utilidad para ei diagnóstico, y aparece
' Las vascuiitis necrotizantes sistémicas muestran una clínica abigarrada en ei 50% de ios pacientes (Figura 6). La púrpura palpable (que no desaparece
donde coexisten síndrome constitucional (astenia, anorexia, febrícula y con ia vitropresión) es ia lesión que típicamente producen ias vascuiitis cuan-
pérdida de peso) c o n afectación muitisistémica (renal, muscuioesqueiéti- do asientan en la piel. No obstante, otras lesiones cutáneas (nodulos, livedo
ca, cutánea, etc.). Algunas manifestaciones, c o m o ia púrpura palpable o la reticuiaris, gangrena digital...) pueden ser expresión de ia PAN a nivel cutáneo.
mononeuritis múltiple o los f e n ó m e n o s isquémicos inexpiicados d e b e n
plantear siempre ei diagnóstico d e vascuiitis.
3.5. P a n a r t e r i t i s n o d o s a clásica
Patología
Se caracteriza por ia inflamación necrotizante d e ias arterias d e p e q u e -
ño y mediano calibre, esto es, hasta ias arteriolas, respetando capilares y
vénulas. La lesión característica es ei infiltrado d e poiimorfonucieares y la
necrosis fibrinoide. Dado q u e hay lesiones e n diferentes estadios evoluti-
vos, en la fase crónica se puede encontrar infiltrado por m o n o n u c i e a r e s .
Musculoesquelética Artralgias, miaigias, artritis 50-60 cuadros q u e presentan manifestaciones parecidas, pero en ios q u e la
afectación p u l m o n a r e s habitual (Churg-Strauss,Wegener, microPAN).
Cutánea Púrpura palpable 50
03 • Vasculitis ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología
En esta e n f e r m e d a d hasta e n ei 3 0 % d e ios casos se p u e d e encontrar En c u a n t o ai tratamiento, ai igual q u e e n otras vascuiitis q u e afectan a ór-
positividad para ios antígenos d e superficie d e ia hepatitis B. g a n o s vitales y q u e entrañan gravedad, se realiza c o n corticoides a dosis
altas e i n m u n o s u p r e s o r e s , e s p e c i a i m e n t e ia ciclofosfamida.
El d i a g n ó s t i c o d e c e r t e z a se realiza c o n la b i o p s i a , q u e p r e f e r i b l e -
mente d e b e tomarse de un ó r g a n o afectado para q u e resulte ren-
table ( T a b l a 7). La arteriografía p u e d e resultar m u y útil c u a n d o ei 3.7. G r a n u l o m a t o s i s eosinofílica
territorio a f e c t a d o sea d e difícil a c c e s o , c o m o las a r t e r i a s a b d o m i -
nales.
c o n poliangeítis
3.6. P o l i a r t e r i t i s microscópica
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
Patología
T í p i c a m e n t e se manifiesta c o m o un a s m a resistente al Se afectan vasos de mediano y pequeño calibre, pero especiaimente capilares
tratamiento y eosinofiiia.
y vénulas, en ios que ia lesión más característica es ia presencia de granulomas
intravasculares y extravasculares. Ei órgano más rentable para documentar
histológicamente ia enfermedad es ei pulmón, ya que es en donde se en-
Ai margen de estas diferencias, ia e n f e r m e d a d tiene un c o m p o r t a m i e n t o cuentra ia expresión anatomopatoiógica más completa, con vascuiitis y gra-
similar a ia PAN, c o n afectación muitisistémica (pulmonar, mononeuritis nulomas. La biopsia de ia vía respiratoria superior puede mostrar granulomas
múltiple, afectación c u t á n e a , renal, c a r d í a c a . . . ) , pero c o n un pronóstico sin vascuiitis, y en ei riñón se encontrará una glomeruionefritis sin granulomas.
algo mejor q u e esta, ya q u e ai ser m e n o s agresiva, a m e n u d o permite
prescindir de ia ciclofosfamida y tratarla e x c l u s i v a m e n t e c o n corticoides Manifestaciones clínicas
(Tablas).
Ei órgano más frecuente (95%) y más precozmente afectado es ia vía respi-
ratoria superior, d o n d e ei tejido inflamatorio q u e ocupa ios senos parana-
saies da lugar a una secreción hemorrágica o purulenta. Ei carácter iocai-
La principal c a u s a de muerte en los pacientes afecta- m e n t e agresivo de este tejido p u e d e destruir ei tabique nasal y dar lugar a
dos por esta vasculitis es la afectación c a r d í a c a . una nariz en "silla d e montar" u obstruir ia trompa de Eustaquio, y provocar
una otitis media. Asimismo p u e d e aparecer estenosis traqueal subgiótica.
T a m a ñ o Vasos Peculiaridades
PAN clásica Pequeño Necrosis fibrinoide • isquemia Mononeuritis Biopsia Asociación VHB,VHC
Mediano PMN giomerular Artraigia Tricoieucemia
Arteriografía
Bifurcaciones • Púrpura Aneurismas
PAN Pequeño Necrosis fibrinoide Capiiaritis pulmonar Biopsia Puede mostrar p-ANCA
microscópica y mediano PMN (y c-ANCA)
Capilares
Vénulas
Wegener Pequeño Granulomas Nodulos pulmonares VRS (sinusitis) Biopsia Estrecha asociación
y mediano Escasa necrosis cavitados no GN (st. pulmonar) con c-ANCA
migratorios
Capilares fibrinoide
Vénulas
Schónlein- Capilares Leucocitociastia Púrpura palpable Dolor abdominal Clínico +/- Predominio en edad
Henoch Depósito IgA Artraigia Afectación renal biopsia pediátrica
y vénulas
Arteritis Gran calibre infiltrado Cefalea Alteraciones Biopsia Respuesta excelente a CE
de la temporal mononuciear Dolor facial visuales temporal Afecta a ancianos
Células gigantes PMR Eco
Granuloma
Takayasu Gran calibre Infiltrado Isquemia distai Insuficiencia aórtica Arteriografía Mujeres jóvenes (asiáticas)
mononuciear ai vaso afectado Accidentes Cirugía vascular
Células gigantes Claudicación isquémicos tras corticoides
Granulomas mandibular transitorios Metotrexato
ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología
Se puede encontrar p-ANCA en varias vascuiitis (Churg-Strauss, microPAN), La arteritis d e ia t e m p o r a l , t a m b i é n d e n o m i n a d a arteritis d e células gi-
glomeruionefritis o en ei síndrome de Goodpasture. Sin embargo, ia presen- gantes, arteritis craneal o e n f e r m e d a d d e Horton, afecta a vasos d e m e -
cia de c-ANCA es muy específica (95%) y sensible (88%) d e ia granulomato- diano y gran calibre, p r e d o m i n a n t e m e n t e arterias craneales externas, y
sis de Wegener. independientemente de ia relación q u e pueda guardar ia e s p e c i a i m e n t e a ia arteria t e m p o r a l .
concentración de c-ANCA con ia actividad de ia enfermedad, ia t o m a d e d e -
cisiones se debe basar en ia ciínica y ei título d e c-ANCA, a pesar d e su espe- La e n f e r m e d a d afecta d e f o r m a casi exclusiva a pacientes c o n e d a d s u -
cificidad no debe sustituir a ia documentación histológica e n ei diagnóstico. perior a ios 55 a ñ o s . Es m u c h o m á s c o m ú n q u e ias vascuiitis necrotizan-
tes sistémicas. Es e x c e p c i o n a l e n ia raza a f r o a m e r i c a n a , y es algo más
A pesar de ia estrecha relación q u e existe entre ia e n f e r m e d a d d e W e g e - f r e c u e n t e e n ei sexo f e m e n i n o q u e e n ei m a s c u l i n o . Se h a n descrito
ner y ios c-ANCA, estos se p u e d e n encontrar e n otras situaciones c o m o casos d e a g r e g a c i ó n familiar q u e se ha atribuido a su asociación c o n ei
algunas glomeruionefritis, algunos casos d e poliarteritis microscópica o HLADR-4.
la policondritis recidivante.
Manifestaciones clínicas
La enfermedad d e W e g e n e r puede plantear el diag- La e d a d media d e c o m i e n z o d e ios síntomas se sitúa en torno a ios 70
nóstico diferencial c o n el g r a n u l o m a de ia línea m e - años. Estos síntomas p u e d e n c o m e n z a r tanto d e forma brusca c o m o insi-
dia, que afecta al m a c i z o facial y es un proceso gra- diosa. La presentación m á s habitual es cefalea, fiebre, anemia y elevación
nulomatoso y destructivo. A diferencia d e este, e n ei
d e ia V S G e n un paciente d e edad avanzada. C o m o e n todas ias vascuii-
W e g e n e r no son c o m u n e s ias extensas destrucciones
tis, es c o m ú n q u e aparezcan síntomas inespecíficos, c o m o ia pérdida de
cutáneas ni óseas.
peso, astenia, anorexia, artralgias, sudoración.
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
A menudo (50%) se asocia a ia poiimiaigia reumática, un cuadro clínico ciones clínicas, ei diagnóstico definitivo se d e b e realizar por ia biopsia de
más habitual q u e ia arteritis d e ia t e m p o r a l , caracterizado por dolor y rigi- ia arteria afectada, habituaimente ia temporal. Esta se d e b e llevar a cabo
dez, especiaimente referido a ia cintura escapuiar y pelviana. io antes posible, ya q u e c o n ei tratamiento c o n corticoides, pasados unos
días, p u e d e n desaparecer algunos d e ios hallazgos histológicos.
En ocasiones, se acompaña de sinovitis en rodillas, carpos y articulación es-
ternociavicuiar, que también es propio de población de edad avanzada. Asi- Sin e m b a r g o , ei tratamiento d e b e instaurarse precozmente, sin esperar ai
mismo, cursa con elevación de ia VSG. Se estima que entre ei 10-15% de ios resultado d e ia biopsia, ya q u e ei objetivo primordial no es sóio ia mejoría
pacientes con poiimiaigia reumática sin signos ni síntomas de arteritis presen- sintomática, sino prevenir ias c o m p l i c a c i o n e s oculares q u e p u e d e n con-
tan, sin embargo, hallazgos histológicos en ia biopsia de la arteria temporal. ducir a la c e g u e r a .
Puesto que el curso clínico d e estos pacientes no difiere d e aquellos q u e La afectación patológica d e ia arteria temporal es parcheada, por io q u e
no muestran alteraciones histológicas en ia arteria t e m p o r a l , no está jus- es preciso obtener una muestra amplia d e tejido, a pesar de lo cual ia
tificada la realización d e biopsia en ios sujetos c o n poiimiaigia reumática biopsia normal no excluye definitivamente ei diagnóstico.
sin síntomas de arteritis d e ia temporal.
Histológicamente se p r o d u c e una inflamación d e arterias de mediano y
Ei síntoma más habitual es ia cefalea (65%), d e forma q u e , en ei m o m e n - gran calibre, caracterizada por un infiltrado d e células mononucieares. Es
to del diagnóstico, ei paciente suele referir la presencia, e n las últimas frecuente ia presencia d e g r a n u l o m a s y células gigantes. Existe, asimismo
semanas, de una cefalea no habitual e n él, refractaria a ios analgésicos proliferación d e la íntima y disrupción d e ia lámina elástica.
habituales. En ocasiones se aprecian signos inflamatorios sobre ei cuero
cabelludo, c o m o engrosamiento d e ia arteria afectada, nóduios s u b c u t á - Se p u e d e n encontrar alteraciones, g e n e r a l m e n t e inespecíficas, en la
neos o ausencia d e pulso. Asimismo, es habitual q u e ia palpación super- biopsia hepática e n forma d e inflamación periportai e intraiobuiar c o n
ficial sobre ia zona d e s e n c a d e n e dolor. áreas d e necrosis, e incluso e n ocasiones, granulomas.
La manifestación más grave es ia ocular (25-50%), q u e se produce por oclu- La respuesta espectacular ai tratamiento esteroideo p u e d e confirmar ei
sión de diferentes arterias oculares u orbitarias, dando lugar a episodios d e diagnóstico e n aquellos casos e n q u e ia histología no haya resultado efi-
pérdida de visión transitoria (amaurosis fugax). La importancia radica en q u e caz (tratamiento previo, falsos negativos, etc.).
ia ceguera, que se puede derivar de una neuritis óptica isquémica, se puede
prevenir con ei tratamiento precoz, de tai forma q u e ia incidencia de esta Otro m é t o d o útil e n el diagnóstico es ia ecografía de ias arterias t e m p o r a -
grave complicación actualmente no supera ei 10% de ios casos, gracias ai les q u e p u e d e mostrar hallazgos m u y específicos c o m o ei halo hipoecoi-
diagnóstico y tratamiento precoz. Ei dolor facial, especiaimente ia claudi- co (Figura 8) alrededor d e la arteria afectada o ei engrosamiento de ia
cación mandibular, se liega a producir hasta e n ei 6 0 % d e ios pacientes. En pared c o n d i s m i n u c i ó n del flujo.
ocasiones se manifiesta c o m o pérdida dei gusto o dolor e n ia lengua.
Sin embargo, aunque estos son ios síntomas más habituales, ei proceso tiene
una naturaleza sistémica, de forma que pueden encontrarse alteraciones en
otros territorios vasculares en forma de accidente cerebrovascuiar, neuropa-
tía periférica, sordera, vascuiitis coronaria, e incluso disección y rotura aórtica.
Exploraciones complementarías
La VSG está, de forma casi invariable, elevada (únicamente el 2% tiene VSG
normal), y además es eficaz c o m o método para monitorizar ia eficacia dei Figura 8. Halo hipoecoico e n la ecografía d e ia arteritis temporal
tratamiento. Es conveniente recordar que en la población anciana es habitual
que, sin presentarse patología, se aprecien moderadas elevaciones de ia VSG. Tratamiento
La anemia es t a m b i é n un hallazgo frecuente. Se trata d e una a n e m i a Ei tratamiento se realiza c o n corticoides, q u e no sóio es eficaz en ei alivio
de trastornos crónicos, es decir, n o r m o c r ó m i c a o hipocrómica, q u e res- sintomático (que se produce d e forma tan espectacular q u e ia respuesta
ponde ai tratamiento d e ia e n f e r m e d a d . Pueden encontrarse elevados ai tratamiento tiene t a m b i é n utilidad diagnóstica e n aquellos casos en
otros reactantes de fase aguda c o m o la proteína C reactiva (PCR), etc. S o n q u e ia biopsia no haya sido concluyente) sino q u e es t a m b i é n eficaz e n
frecuentes ias alteraciones de ias pruebas d e función hepática, especiai- ia prevención d e ias c o m p l i c a c i o n e s oculares, q u e , c o m o ya se ha citado
mente ia fosfatasa alcalina (70%). son ias más graves por ei potencial desarrollo d e pérdida d e visión secun-
daria a ia neuritis óptica isquémica.
A pesar de que ios síntomas de poiimiaigia reumática pudieran sugerir la
existencia de una miopatía inflamatoria, esto no ocurre, y los niveles de CPK La dosis usada es d e 1 mg/kg/día durante ias primeras s e m a n a s , c o n io
son normales (como io son ei eiectromiograma [EMG] o ia biopsia muscular). q u e se controlan r á p i d a m e n t e ios síntomas. C u a n d o esto se ha consegui-
do, se c o m i e n z a a realizar un d e s c e n s o gradual y progresivo d e ia dosis de
Diagnóstico corticoides, hasta alcanzar ia dosis mínima c o n ia q u e se controlan ios sín-
t o m a s . Para monitorizar ia respuesta ai tratamiento son útiles ia situación
Ei diagnóstico se d e b e sospechar ante ei cuadro clínico c o m p a t i b l e d e ciínica dei paciente y ia V S G . Suele ser preciso mantener ia m e d i c a c i ó n
cefalea, fiebre y a n e m i a , pero a pesar de io característico d e ias manifesta- durante un periodo prolongado, a m e n u d o superior a un año.
ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología 03
En ios escasos pacientes en ios q u e ei d e s c e n s o d e corticoides resulta Manifestaciones clínicas
difícil por rebrote de ia e n f e r m e d a d , o en formas refractarias ai tratamien-
to, se c o m b i n a n ios giucocorticoides c o n MTX c o m o i n m u n o m o d u i a d o r A u n q u e ios síntomas m á s frecuentes son ios f e n ó m e n o s isquémicos re-
feridos ai sistema nervioso central, en ia fase inicial (temprana o preeste-
Es importante tener en cuenta que todos ios pacientes con arteritis de célu- nótica) se p u e d e apreciar, c o m o en otras vascuiitis, síntomas sistémicos
las gigantes son pacientes ancianos, y por eiio tienen una masa ósea menor. q u e reflejan ia presencia d e una inflamación subyacente, c o m o fiebre,
Ei tratamiento con corticoides se mantendrá durante un largo periodo de malestar, astenia y dolor sobre ia arteria afectada.
tiempo, y esto resulta osteopenizante, por lo q u e es imprescindible realizar
profilaxis para prevenir ia osteoporosis. Tal profilaxis se realizará c o n aportes Se ha d o c u m e n t a d o HTA entre ei 3 3 - 8 5 % d e ios casos. Posteriormente,
de calcio y vitamina D (si por dieta no resulta suficiente) junto con bifosfo- en ia d e n o m i n a d a "fase oclusiva" (tardía o postestenótíca) se producen
natos. La profilaxis para ia osteoporosis se efectuará independientemente ios síntomas derivados d e ia hipoperfusión e n los territorios distaies a ia
de ios resultados de ia densitometría. Por otra parte, se cree q u e en todas ias arteria afectada, e n forma d e claudicación d e ios miembros superiores
vascuiitis en ias que se produce isquemia, contribuyen a ia oclusión dei vaso (subclavia), alteraciones visuales (visión borrosa, dipiopía o amaurosis fu-
fenómenos microtrombóticos, por io q u e se suele añadir ai tratamiento áci- gax, retinopatía hipertensiva), déficit hemisféricos transitorios o estableci-
do acetiisaiicíiico (AAS) a dosis antiagregantes. Por todo eiio, ei tratamiento dos (arteria carótida c o m ú n ) , hipertensión y deterioro d e la función renal
inicial de un paciente con arteritis de células gigantes se realizará c o n : (arterias renales), insuficiencia aórtica e insuficiencia cardíaca congestiva
(raíz y arco aórtico). '
Corticoides mg/kg/día + calcio y vitamina D + bifosfonatos + AAS
Se puede llegar a encontrar afectación de vasos de gran calibre de cualquier
Conviene recordar q u e ei tratamiento d e ia poiimiaigia reumática sin localización. Las localizaciones más características se recogen en ia Tabia 10.
síntomas de arteritis se d e b e realizar c o n corticoides, pero e n este caso
sóio son precisas dosis bajas (15-20 mg/día), ya q u e no existe ei riesgo
de complicaciones oculares, q u e son las q u e justifican las dosis elevadas. Arteria Porcentaje Clínica
Diagnóstico
Se ha objetivado un retraso diagnóstico entre 2-11 años.
13 ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
03 • Vasculitis 14 ERRNVPHGLFRVRUJ
i
Reumatología
Este término no es totalmente apropiado, puesto q u e no todas presentan Las situaciones e n ias q u e p u e d e n aparecer son múltiples:
esta alteración anatomopatoiógica. Vasculitis c u t á n e a s r e l a c i o n a d a s c o n a n t í g e n o s e x ó g e n o s :
Vascuiitis secundaria a fármacos. Esta es sóio u n a d e ias posibles
También se c o n o c e n c o m o vasculitis por hipersensibilidad, aludiendo ai manifestaciones cutáneas d e ios efectos secundarios inducidos
teórico m e c a n i s m o patogénico q u e ias d e s e n c a d e n a . Lo inapropiado d e por fármacos.
este término se deriva, por una parte, d e q u e otras vascuiitis c o n afecta- Enfermedad dei suero y reacciones afines. La vascuiitis no es ei
ción sistémica se d e s e n c a d e n a n p r o b a b l e m e n t e por u n a respuesta a n ó - m e c a n i s m o habitual por ei q u e se p r o d u c e este proceso, pero
mala ante un antígeno, y a d e m á s , e n ia mayoría d e ios casos se d e s c o n o - en ocasiones se e n c u e n t r a venuiitis c u t á n e a c o m o sustrato pa-
ce cuái es ei antígeno d e s e n c a d e n a n t e . A pesar d e eiio, e n f u n c i ó n dei tológico. Sin e m b a r g o , ia lesión c u t á n e a m á s característica es ia
teórico antígeno q u e lo d e s e n c a d e n a , se ha establecido ia ciasificación urticaria. A d e m á s d e esto se suele producir fiebre, poiiartraigias
de ias diferentes circunstancias e n ias q u e p u e d e n aparecer este tipo d e y adenopatías a ios siete o diez días d e ia exposición primaria,
vascuiitis, q u e es m u c h o más frecuente q u e ei resto y p u e d e n aparecer a o a ios dos a cuatro días d e s p u é s d e ia exposición secundaria.
cualquier edad, sin mostrar predominio sexual. Vascuiitis asociada a enfermedades infecciosas: virus de Epstein-
Barr, VIH, virus de ia hepatitis B, estafilococos, estreptococos y £ coli.
Patología
Vascuiitis c u t á n e a s r e l a c i o n a d a s c o n " t e ó r i c o s " a n t í g e n o s e n d ó -
Se afectan vasos de p e q u e ñ o calibre, e s p e c i a i m e n t e ias vénulas posca- genos:
pilares, y ia alteración más característica es ia leucocitociastia, esto es, ia Vascuiitis asociadas a e n f e r m e d a d e s neopiásicas; especiaimen-
presencia de restos nucleares d e poiimorfonucieares e n ia pared vascular. te, e n f e r m e d a d e s iinfoproiiferativas.
Cuando ias lesiones se cronifican, ei infiltrado es p r e d o m i n a n t e m e n t e d e Vascuiitis asociadas a trastornos dei tejido conjuntivo. Sobre
células mononucieares, y e n algunos casos, d e eosinófiios. P r o b a b l e m e n - todo, e n ia artritis reumatoide, lupus eritematoso sistémico y
te ei m e c a n i s m o patogénico es ei depósito d e i n m u n o c o m p i e j o s . s í n d r o m e d e Sjógren.
Vascuiitis asociada a otras enfermedades subyacentes. Existen múl-
Manifestaciones clínicas tiples enfermedades de diversa naturaleza que pueden presentar
manifestaciones cutáneas en forma de vascuiitis cutánea. Entre ellas
Ei rasgo clínico q u e más identifica a este grupo d e vascuiitis es ia afectación se encuentran ia cirrosis biliar primaria, ia policondritis recidivante,
predominante o exclusivamente cutánea. Pueden verse afectados otros ór- ei déficit de a,-antitrips¡na, ei bypass intestinal, ia colitis ulcerosa, ei
ganos, aunque cuando existe participación sistémica, nunca es tan grave ni síndrome d e Goodpasture o ia criogiobuiinemia mixta esencial.
con tanta tendencia ai daño irreversible, c o m o io era e n ias vascuiitis necro- Vascuiitis asociadas a déficit c o n g é n i t o s dei c o m p l e m e n t o .
tizantes sistémicas. Asimismo, aparecen síntomas sistémicos inespecíficos,
aunque no tan marcados c o m o en ias vascuiitis d e peor pronóstico. O t r a s vascuiitis c u t á n e a s :
Vascuiitis urticariforme. Es aquella e n ia q u e se produce un im-
La lesión cutánea más habitual y característica es ia púrpura palpable, q u e portante e d e m a d é r m i c o por ei a u m e n t o d e ia permeabilidad
normalmente aparece e n ias extremidades inferiores. No d e b e olvidarse d e ios p e q u e ñ o s vasos d e ia piel. Los h a b o n e s q u e aparecen son
que ia púrpura se diferencia dei eritema e n q u e no desaparece c o n ia persistentes (duran m á s d e 2 4 horas, io q u e ios diferencia d e ia
vitropresión. Igualmente, ei h e c h o d e q u e esta púrpura sea palpable (son urticaria simple) y e n m u c h a s ocasiones dolorosos y poco pruri-
pápulas y no máculas), permite diferenciar ias vascuiitis d e otras púrpuras ginosos; ai desaparecer, dejan u n a púrpura residual.
c o m o ia t r o m b o p é n i c a . Estas lesiones p u e d e n convertirse e n vesículas, P u e d e ser idiopática o asociarse a lupus, macrogiobuiinemias o
ampollas o incluso úlceras. Otras manifestaciones cutáneas d e vascuiitis, infección por VHB. Se trata c o n corticoides orales.
además de ia púrpura, p u e d e n ser urticaria ( d e n o m i n á n d o s e e n t o n c e s Eritema elevatum diutinum. Es una vascuiitis ieucocitociástica d e
vascuiitis urticariforme), nóduios, livedo reticuiaris, úlceras o vesículas. curso crónico q u e se manifiesta por pápulas y placas eritemato-
vioiáceas e n ias zonas d e extensión d e ias extremidades (codos,
Diagnóstico rodillas, dorso d e ias m a n o s ) . Puede asociarse a lupus, artritis
reumatoide, e n f e r m e d a d inflamatoria intestinal y gammapatías
Es preciso realizar una biopsia cutánea para establecer ei diagnóstico, q u e m o n o c i o n a i e s IgA. S u tratamiento es ia suifona.
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
Este trastorno se presenta c o m o un c u a d r o e x a n t e m á t i c o febril, y su sus- rioro d e ias f u n c i o n e s superiores (alteraciones d e ia memoria o personali-
trato patológico es ia presencia d e vascuiitis e n vasos d e p e q u e ñ o calibre, dad) y, finalmente, la aparición d e déficit neuroiógicos múltiples.
aunque su principal c o m p l i c a c i ó n , la afectación coronaria, demuestra
que se produce t a m b i é n afectación d e vasos d e m e d i a n o calibre. La e n f e r m e d a d responde mal ai tratamiento c o n corticoides, y probable-
m e n t e la asociación d e estos c o n inmunosupresores podría mejorar dis-
Las principales manifestaciones clínicas s o n : c r e t a m e n t e ei pronóstico, q u e es e n cualquier caso m u y sombrío.
Fiebre alta prolongada y q u e no responde a antibióticos.
Congestión conjuntivai bilateral no exudativa.
Alteraciones e n labios (enrojecimiento, fisuras, sangrado c o n forma- 3.15. Tromboangeítis o b l i t e r a n t e
ción de costras), m u c o s a oral (eritema) y lengua (en frambuesa).
Alteraciones cutáneas palmopiantares: eritema indurado q u e , en ia
(enfermedad de Buerger)
fase de convalecencia, produce característicamente d e s c a m a c i ó n
de la piel de ios pulpejos de ios dedos. Es un proceso caracterizado por ia isquemia d e ias extremidades, en la
Adenopatías cervicales doiorosas. q u e ia formación d e t r o m b o s es ei m e c a n i s m o f u n d a m e n t a l . Se incluye
Exantema en ei tronco y ias extremidades, q u e p u e d e adoptar diver- en la ciasificación d e ias vascuiitis por ei intenso c o m p o n e n t e inflamato-
sos aspectos: morbiiiforme, urticariai, etc. rio q u e rodea ia f o r m a c i ó n dei t r o m b o . Afecta a varones ióvenes, f u m a -
dores, sobre t o d o , orientales. A diferencia d e ias vascuiitis "auténticas", no
Sin embargo, la gravedad dei cuadro viene determinada por ia afectación car- se produce afectación visceral.
díaca. Hasta ei 80% de ios pacientes llegan a presentar algún tipo de carditis.
Ei aspecto más importante del tratamiento es que ia administración precoz Manifestaciones clínicas
de gammagiobuiina (2 g/kg en dosis única o 400 mg/kg durante cuatro días),
junto con saiiciiatos, disminuye ei desarrollo de complicaciones cardíacas. Sóio La presencia d e úlceras orales (tres o m á s episodios anuales) es un requi-
se recomienda ei uso de corticoesteroides para ei manejo de pacientes con sito imprescindible para ei diagnóstico. Son ia primera manifestación d e
síndrome mucocutáneoiinfonodular refractario al tratamiento. No se deben ia e n f e r m e d a d , son doiorosas, p u e d e n adoptar cualquier localización en
utilizar en ei manejo inicial, ni en ios casos con falla en ei tratamiento inicial. ia m u c o s a oral, y a pesar d e ser profundas y presentar u n a base necrótica
amarillenta, curan e n u n a o dos s e m a n a s sin dejar cicatriz.
No se recomienda ei uso d e corticosteroides, plasmaféresis, citotóxicos
ni anticuerpos monocionaies e n ei tratamiento inicial, ni e n ios casos d e Las úlceras genitales (80%) tienen un aspecto similar a ias orales, pero en
falla en ei tratamiento inicial. este caso sí dejan cicatriz. En ia mujer, su localización e n ia vulva hace q u e
p u e d a n pasar inadvertidas.
Considerar el tratamiento c o n infiiximab si hay falla ai tratamiento c o n
metiiprednisoiona. La afectación c u t á n e a p u e d e adoptar diferentes patrones: foliculitis (80%),
eritema nodoso (50%) o erupciones "acneiformes".
En ios casos sin afectación coronaria ei pronóstico es excelente.
La afectación ocular representa ia complicación m á s grave y temida de ia
e n f e r m e d a d d e Behget. La uveítis posterior, q u e suele ser bilateral, es una
3.14. V a s c u l i t i s a i s l a d a d e l s i s t e m a manifestación grave q u e p u e d e condicionar ei desarrollo d e pérdida de
visión (20%) y, por tanto, requiere tratamiento agresivo c o n i n m u n o s u -
nervioso central presores (ciciosporina). La uveítis anterior aislada es infrecuente.
Es un proceso grave e infrecuente, caracterizado por ia afectación exclu- A s i m i s m o se p u e d e producir el llamado f e n ó m e n o d e patergia, es decir,
siva de ios vasos del sistema nervioso central. Puede verse afectado cual- ei desarrollo d e una reacción inflamatoria (pústula) tras ia administración
quier tipo de vaso, especiaimente ias arteriolas. La manifestación inicial de suero salino intradérmico es propio y relativamente específico de ia
suele ser ia cefalea intensa, a ia q u e d e forma progresiva se a ñ a d e ei d e t e - e n f e r m e d a d d e Behget.
ERRNVPHGLFRVRUJ
1
Reumatología 1
Criterios d i a g n ó s t i c o s
Las manifestaciones articulares suelen estar limitadas a ia presencia d e
Presencia de úlceras orales recurrentes (imprescindibie) asociadas a dos
artralgias (30-60%). Menos frecuente es ia presencia d e artritis franca, q u e de ios siguientes:
no es deformante y suele afectar a rodillas y tobillos. 1. Úlceras genitales recurrentes
2. Lesión ocular (uveítis posterior o anterior)
Aunque ia alteración patológica está f u n d a m e n t a l m e n t e limitada a v a - 3. Lesiones cutáneas (eritema nodoso, foliculitis...)
sos d e p e q u e ñ o calibre, e n o c a s i o n e s se afectan vasos g r a n d e s , habi- 4. Fenómeno de patergia positivo
tuaimente venas, q u e se manifiesta c l í n i c a m e n t e c o m o tromboflebitis
superficiales (25%) y, c o n m e n o s f r e c u e n c i a , t r o m b o s i s v e n o s a s profun- Tabia 1 1 . Criterios diagnósticos d e la e n f e r m e d a d d e Behget
das. La afectación arterial es a ú n m e n o s f r e c u e n t e , c o n aortitis y a n e u -
rismas en arterias periféricas.
3.17. C r i o g l o b u l i n e m i a s
A u n q u e la afectación típica es la de vasos d e peque-
ño calibre, en ocasiones t a m b i é n puede p r o v o c a r Las criogiobuiinas son i n m u n o g l o b u l i n a s q u e precipitan d e forma rever-
tromboflebitis superficiales y profundas. sible c o n ia exposición ai frío (4 °C) in vitro.
Clasificación
La afectación pulmonar se p u e d e producir por vasculitis d e ias arterias
pulmonares, ocasionando disnea, hemoptisis, tos, dolor torácico e infiltra- S e g ú n ei tipo d e i n m u n o g l o b u l i n a s q u e se e n c u e n t r e n presentes en ei
dos radiológicos. Asimismo, es posible q u e se originen, c o m o c o n s e c u e n - crioprecipitado y su carácter m o n o c i o n a l o poiicionai, estas se dividen e n
cia de ia afectación v e n o s a , t r o m b o e m b o i i s m o s pulmonares. ios siguientes tipos:
Tipo I: no mixtas, constituidas por una sola inmunoglobulina, en gene-
La afectación dei sistema nervioso central suele aparecer e n forma d e ral IgM. Se asocia a ia macrogiobuiinemia de Waidenstróm o al mieioma.
meningoencefalitis asépticas o hipertensión intracraneal, q u e evolucio- Tipo II: mixtas.
nan hacia ei deterioro cognitivo y ia aparición d e déficit neuroiógicos di-
versos. A io largo d e todo el tracto digestivo, p u e d e n aparecer úlceras e n
la mucosa, sobre todo, e n ia región iieocecai q u e son parecidas a ias q u e 3.18. O t r a s v a s c u l i t i s
aparecen en ia enfermedad d e C r o h n . Otras manifestaciones más inusua-
les son ia epididimitis o ei desarrollo d e amiioidosis secundaria.
Otros procesos m u y infrecuentes tienen t a m b i é n c o m o sustrato patoló-
Diagnóstico gico ia presencia d e vascuiitis.
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
Ti El C h u r g - S t r a u s s se c a r a c t e r i z a por el a n t e c e d e n t e d e a l e r g i a , la Ti La e n f e r m e d a d d e S c h o n l e i n - H e n o c h a f e c t a s o b r e t o d o a n i ñ o s
clínica d e a s m a y la eosinofiiia e n s a n g r e p e r i f é r i c a . q u e p r e s e n t a n p ú r p u r a p a l p a b l e e n m i e m b r o s inferiores, artro-
m i a l g i a s y d o l o r a b d o m i n a l c ó l i c o . La a f e c t a c i ó n renal n o suele
Ti El W e g e n e r c o m b i n a la a f e c t a c i ó n d e la v í a respiratoria s u p e r i o r ser g r a v e .
(sinusitis c r ó n i c a ) , p u l m o n a r ( n ó d u i o s c a v i t a d o s ) y g l o m e r u i o -
nefritis. Se asocia e s t r e c h a m e n t e a los c-ANCA. Ti L a s v a s c u l i t i s p r e d o m i n a n t e m e n t e c u t á n e a s sólo a f e c t a n a la
piel y t i e n e n u n p r o n ó s t i c o e x c e l e n t e , s a l v o e n los c a s o s q u e
Ti Todas las vasculitis n e c r o t i z a n t e s s i s t é m i c a s ( e s p e c i a l m e n t e el a c o m p a ñ a n a otro p r o c e s o d e m a y o r g r a v e d a d ( p r o c e s o s linfo-
W e g e n e r ) se t r a t a n c o n c i c l o f o s f a m i d a y c o r t i c o i d e s e n d o s i s a l - p r o l i f e r a t i v o s , etc.).
tas. El t r a t a m i e n t o s u e l e ser p r o l o n g a d o .
Ti S i , e n u n e p i s o d i o d e u r t i c a r i a , los h a b o n e s p e r s i s t e n m á s d e 24
Ti Los a n t i c u e r p o s a n t i c i t o p l a s m a d e los n e u t r ó f i i o s p u e d e n m o s - h o r a s , h a b r á q u e realizar u n a b i o p s i a c u t á n e a , y a q u e s e g u r a -
trar patrón perinuciear (p-ANCA) c u a n d o el a n t í g e n o al q u e se m e n t e se t r a t e d e u n a v a s c u l i t i s u r t i c a r i f o r m e .
dirigen es la m i e l o p e r o x i d a s a . S e e n c u e n t r a n e n la m i c r o P A N ,
Churg-Strauss y procesos distintos a las v a s c u l i t i s . Cuando Ti E n la e n f e r m e d a d d e B e h c e t , es o b l i g a t o r i a la p r e s e n c i a d e ú l -
m u e s t r a n un patrón c i t o p i a s m á t i c o ( c - A N C A ) , el a n t í g e n o es la c e r a s o r a l e s . La m a n i f e s t a c i ó n m á s g r a v e es la uveitis posterior,
proteasa-3, y son típicos del W e g e n e r , y e n m e n o r m e d i d a , d e la q u e r e q u i e r e t r a t a m i e n t o c o n c i c i o s p o r i n a o anti T N F - a .
microPAN.
Ti La c r i o g i o b u i i n e m i a m i x t a se a s o c i a casi s i e m p r e a la infección
Ti La arteritis d e la t e m p o r a l afecta a p e r s o n a s a n c i a n a s q u e p r e - p o r el v i r u s d e la h e p a t i t i s C. S u m a n i f e s t a c i ó n m á s c o m ú n es la
s e n t a n c e f a l e a , p é r d i d a s d e v i s i ó n , d o l o r facial y s í n t o m a s d e p ú r p u r a e n m i e m b r o s inferiores.
¿ Q u é p r u e b a resultaría m á s definitiva p a r a ei d i a g n ó s t i c o e n un
Casos clínicos p a c i e n t e d e 6 0 a ñ o s q u e p r e s e n t a sinusitis, d i s n e a , tos, m o n o -
neuritis m ú l t i p l e , insuficiencia renal r á p i d a m e n t e progresiva con
Respecto a la poliarteritis n o d o s a (PAN), s e ñ a l e c u á l d e las si- hematuria y proteinuria?
guientes afirmaciones es FALSA:
1) A n t i c u e r p o s a n t i n u c l e a r e s .
1) La lesión v a s c u l a r es d e d i s t r i b u c i ó n s e g m e n t a r i a y se l o c a l i z a , 2) Anticuerpos anticitoplasma de neutrófiios.
sobre t o d o , e n ia b i f u r c a c i ó n d e los v a s o s . 3) A n t i c u e r p o s a n t i m i t o c o n d r i a l e s .
2) Riñón y c o r a z ó n s o n los ó r g a n o s m á s a f e c t a d o s . 4) Test d e K v e i m .
3) La a f e c t a c i ó n h e p á t i c a es m á s f r e c u e n t e e n los c a s o s a s o c i a d o s
a ios virus B o C d e la hepatitis. RC:2
4) El 9 8 % d e los c a s o s p r e s e n t a a n t i c u e r p o s c-ANCA p o s i t i v o s .
La a c t i t u d d i a g n ó s t i c a inicial m á s correcta e n u n p a c i e n t e d e 6 5
RC:4 a ñ o s c o n u n c u a d r o clínico d e c e f a l e a frontoparietal rebelde a
analgésicos habituales, de dos meses de evolución, acompaña-
Mujer de 30 a ñ o s , c o n historia d e 15 a ñ o s d e rinitis alérgica y d e d a d e a s t e n i a , a n o r e x i a , p é r d i d a d e peso, fiebre y d e b i l i d a d en
10 años d e a s m a extrínseco. Un e s t u d i o m é d i c o , 5 a ñ o s atrás, d e - cinturas e s c a p u i a r y p e l v i a n a , c o n a n e m i a y V S G d e 110 m m e n la
mostró eosinofiiia periférica n o t a b l e m a n t e n i d a d e s d e e n t o n c e s . p r i m e r a h o r a , d e b e ser realizar:
En el m o m e n t o a c t u a l , refiere dolor a b d o m i n a l , p r e s e n t a u n rash
c u t á n e o y signos clínicos d e m o n o n e u r i t i s múltiple, así c o m o in- 1) T C c r a n e a l .
filtrados p u l m o n a r e s e n ia radiología s i m p l e d e tórax. C o n m á s 2) Punción lumbar.
probabilidad, esta p a c i e n t e t e n d r á : 3) B i o p s i a d e la arteria t e m p o r a l .
4) R a d i o g r a f í a d e s e n o s p a r a n a s a l e s .
1) G r a n u l o m a t o s i s d e W e g e n e r .
2) L u p u s e r i t e m a t o s o s i s t é m i c o . RC:3
3) S í n d r o m e d e C h u r g - S t r a u s s .
4) Linfangioleiomiomatosis. Mujer d e 3 5 a ñ o s , sin a n t e c e d e n t e s c a r d i o v a s c u l a r e s , q u e pre-
s e n t a c u a d r o d e tres m e s e s d e e v o l u c i ó n d e fiebre, p é r d i d a d e
RC:3 p e s o , artralgias y a n o r e x i a . A c u d e a U r g e n c i a s por a c c i d e n t e c e -
03 • Vasculitis 18 ERRNVPHGLFRVRUJ
I
Reumatología
RC:4
Correct answer: 3
ERRNVPHGLFRVRUJ
Artritis por microcristales
Los temas más importantes son ia artritis gotosa y ia condrocaicinosis. Hay que aprender
O R I E N T A C I Ó N a distinguirias según sus antecedentes, iocaiización, iíquido sinoviai y tratamiento.
ENARM De la gota,
desencadenantes.
io más importante es ei tratamiento;
En ia condrocaicinosis, es muy
es conveniente
útil hacer
recordar
una lista con ias
también ios factores
enfermedades
sistémicas asociadas. En ei resto, simplemente recordar ia foto típica de ia enfermedad.
ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología i
q u e p a d e c e n este trastorno metabólico c o n g é n i t o tienen Otras causas d e hiperuricemia de causa renal son:
sobreproducción d e purinas, hiperuricemia e hiperaciduria, Algunas enfermedades endocrinoiógicas, c o m o ei hipotiroidismo y
por lo q u e presentan cálculos d e ácido úrico y gota antes ei hiperparatiroidismo e hipoparatiroidismo.
de los 20 años. intoxicación crónica por plomo (gota saturnina).
> Déficit d e HGPRT (hipoxantina g u a m i n a fosforribosiltrans-
ferasa). Es un trastorno ligado al c r o m o s o m a X. El déficit
p u e d e ser c o m p l e t o o parcial:
Déficit c o m p l e t o d e HGPRT (síndrome d e Lesch- Los saiiciiatos e n dosis superiores a 2 g/día son uri-
cosúricos.
Nyhan). Manifiesta hiperuricemia, hiperaciduria, c á l c u -
los de ácido úrico y gota d e b i d o a la sobreproducción
de uratos. Asimismo, conlleva automutilación, coreoa-
tetosis y otros trastornos neuroiógicos. Mecanismos combinados
Déficit parcial d e HGPRT (síndrome d e Kelley-Seegmi-
ller). Ú n i c a m e n t e presenta gota y cálculos renales. Déficit d e glucosa-6-fosfatasa. Enzima q u e hidroliza la giucosa-
6-fosfato a glucosa. Presentan hiperuricemia desde ia infancia. Tam-
Excreción d i s m i n u i d a d e á c i d o úrico (representa el 9 0 % d e las bién p u e d e n mostrar hiperlactacidemia q u e bloquea ia eliminación
c a u s a s d e hiperuricemia): de ácido úrico, al reducir su secreción tubular.
El ácido úrico realiza varias "entradas y salidas" a lo largo d e su re- Déficit d e fructosa-1-fosfato-aldolasa. T i e n e n intolerancia a ia
corrido por la nefrona. El 1 0 % del urato filtrado por el glomérulo se fructosa, y presentan hiperuricemia por a u m e n t o d e ia síntesis y por
excreta por la orina e n forma d e ácido úrico. Tras la filtración inicial, d i s m i n u c i ó n d e ia eliminación renal.
prácticamente todo el urato se reabsorbe. P e r m a n e c i e n d o todavía A i c o h o l . A s i m i s m o p r o d u c e hiperuricemia por a m b o s mecanismos,
en el túbulo proximal, se secreta a p r o x i m a d a m e n t e el 5 0 % , a u n q u e a u m e n t a ia síntesis d e uratos y p u e d e causar hiperlactacidemia q u e
de nuevo se reabsorbe el 4 0 % . De esta m a n e r a , la hiperuricemia por bloquea ia secreción d e ácido úrico.
alteración d e la excreción p u e d e deberse a un a u m e n t o d e la absor-
ción d e uratos, a una disminución d e la secreción, o a la d i s m i n u c i ó n Manifestaciones clínicas
en la filtración. En la práctica no se suele identificar el m e c a n i s m o por
el q u e se produce la disminución d e la eliminación d e ácido úrico. La manifestaciones clínicas podrían seguir una secuencia q u e c o m p r e n -
El a u m e n t o d e la absorción se produce e n situaciones d e dis- dería ia progresión d e s d e hiperuricemia asintomática, artritis gotosa agu-
minución del v o l u m e n extracelular (uso d e diuréticos, diabetes da, gota intercrítica y gota crónica c o n formación de tofos. La nefrolitiasis
insípida, etc.). El e m p l e o d e diuréticos constituye, e n la a c t u a - p u e d e aparecer antes o d e s p u é s dei primer ataque d e artritis gotosa.
lidad, la causa identificable m á s frecuente d e hiperuricemia.
Otros fármacos, c o m o el ácido aceltiisalicílico e n dosis bajas, el La prevaiencia de hiperuricemia oscila entre ei 2 y 13,2%, mientras que ia pre-
ácido nicotínico, el etambutoi y la ciciosporina A t a m b i é n p u e - valencia de gota varía entre ei 1,3 y ei 3,7% de ia población general. Cuanto ma-
den producir hiperuricemia. yor es ia concentración plasmática de urato, mayores son ias probabilidades de
La disminución de la secreción se produce e n aquellas situa- padecer gota. Sin embargo, se debe tener en cuenta que sóio el 10% de ios pa-
ciones en las q u e hay ácidos q u e c o m p i t e n c o n el úrico e n el cientes con hiperuricemia desarrollarán manifestaciones clínicas (Figura 10).
sistema d e transporte tubular (cetoacidosis diabética, acidosis
láctica, ingesta de saiiciiatos, etc.).
La reducción d e ia filtración d e urato no p a r e c e o c a s i o n a r hi-
imij^iperuricemia asintomáti(^||||||
peruricemia primaria, pero c o n t r i b u y e a ia h i p e r u r i c e m i a d e
10% 20 años
ia insuficiencia renal. A pesar d e la presencia invariable d e hi-
peruricemia e n ia insuficiencia renal, ia artritis gotosa a p a r e c e llllllllgl^rltis gotosa aguJ?'''''''^
en m e n o s d e un 1 % d e ios pacientes c o n insuficiencia renal
crónica. La poiiquistosis renal es una e x c e p c i ó n , c o n u n a pre-
vaiencia dei 3 0 % . En ios pacientes e n hemodiálisis se p u e d e n Gota intercrítica
presentar ataques recurrentes d e artritis o periartritis a g u d a ,
tanto por cristales d e urato c o m o d e fosfato cáicico (apatita)
u oxalato cáicico.
Gota tofácea crónica
ERRNVPHGLFRVRUJ
I
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
A menudo, en ios ataques se p u e d e n identificar situaciones d e s e n c a d e - ácido úrico/creatinina es menor de 1. En ia nefropatía aguda por ácido
nantes, c o m o ios traumatismos, infecciones, hospitalización, cirugía, ayu- úrico, ei índice ácido úrico/creatinina también es mayor d e 1.
Ei diagnóstico de artritis gotosa aguda únicamente se puede realizar identifi- Figura 1 1 . Tofo gotoso
cando cristales de acido úrico en ei iíquido sinoviai de la articulación afectada.
Gota intercrítica
Se denomina así a ios periodos asintomáticos entre ios episodios d e ar-
tritis aguda.
04 • A r t r i t i s por m i c r o c r i s t a l e s 22 ERRNVPHGLFRVRUJ
i
Reumatología
factores etiológicos y controlar los problemas asociados, c o m o ia hiper- de 600 m g / 2 4 h c o n dieta sin purinas) en aquellos en los que
tensión, ia hipercoiesteroiemia, ia diabetes meliitus y ia obesidad. esté contraindicado ei uso de uricosúricos (antecedentes de ne-
Artritis gotosa a g u d a . Ei tratamiento adecuado de esta alteración re- frolitiasis o deterioro de ia función renal). T a m b i é n está indicado
quiere un diagnóstico preciso. Ei diagnóstico definitivo requiere ia as- en pacientes c o n gota tofácea crónica (Figura 13).
piración de ia articulación o dei tejido articuiar afectado y ia demostra-
ción de cristales de urato monosódico intraceiuiares en ios leucocitos
poiimorfonucieares dei iíquido sinoviai o en ios agregados tofáceos.
Una vez confirmado ei diagnóstico de artritis gotosa, ei tratamiento Los u r i c o s ú r i c o s están c o n t r a i n d i c a d o s si h a habido
se puede realizar c o n : nefrolitiasis y son ineficaces en ia i n s u f i c i e n c i a renal.
R e p o s o de ia articulación.
Anti inflamatorios n o e s t e r o i d e o s (AINE). Se toleran mejor
que ia colchicina, por lo q u e en ia actualidad se eligen en ia
mayoría de ios pacientes, mostrando una eficacia similar entre Uricosuria 24 horas
los distintos AINE utilizados.
El tratamiento es más eficaz c u a n t o más p r e c o z m e n t e se inicie,
y se mantiene durante tres o cuatro días d e s p u é s de ia d e s a p a -
rición de ios signos de inflamación. Están contraindicados en > 600 mg/24 h < 600 mg/24 h
pacientes c o n e n f e r m e d a d péptica activa y se d e b e n utilizar Hipouricemiante Uricosúricos
con precaución en pacientes c o n insuficiencia cardíaca. P u e d e n Aiopurinol
V Benzobromarona
producir hiperpotasemia e insuficiencia renal. 100-900 mg/día
ÉÉ
Colchicina. inhibe ia liberación dei factor quimiotáctico ieuco- Febuxostat
Contraindicados si:
citario inducido por cristales. Su eficacia se ve limitada por ei
• Nefrolitiasis
hecho de que ias dosis necesarias c o m o monoterapia se aso- • Insuficiencia renal
cian a efectos secundarios gastrointestinales frecuentes (diarrea,
+ colchicina dosis bajas 6-12 meses
dolor abdominal), a u n q u e p u e d e presentarse en algunos casos
toxicidad grave hematoiógica, renal o hepática. Por eiio, se uti- Figura 13. Actitud terapéutica en ia gota intercrítica
liza a dosis intermedias (0,5-1 m g cada 8 horas) q u e son mejor
toleradas, asociada a AINE para optimizar ia respuesta. Los efectos colaterales más frecuentes son: erupción cutánea, ma-
Giucocorticoides. Se ha r e c o m e n d a d o ia inyección intraar- lestar digestivo, diarrea y cefaleas. Los efectos adversos graves c o m -
ticuiar de giucocorticoides en pacientes c o n gota a g u d a c o n p r e n d e n : alopecia, fiebre, linfadenopatías, supresión de ia médula
diagnóstico confirmado q u e no p u e d e n tomar m e d i c a c i ó n oral, ósea, toxicidad hepática, nefritis intersticial, insuficiencia renal, vas-
c u a n d o ia colchicina o ios AINE están contraindicados o en ios cuiitis por hipersensibilidad y muerte. Esta toxicidad es excepcional,
casos resistentes. En caso de no poder utilizar ia vía intraarticu- pero aparece c o n más frecuencia en pacientes con insuficiencia re-
iar, se p u e d e n emplear por vía oral o parenterai. nal o tratamiento c o n diuréticos tiazídicos.
Tan importante c o m o llevar a c a b o estas medidas es evitar Es conveniente tener en cuenta ias posibles interacciones farmacoló-
modificar los niveles p l a s m á t i c o s d e á c i d o úrico, durante gicas c o n ei alopurinoi. Dado q u e ia 6-mercaptopunna y ia azatioprina
ei episodio a g u d o por io que ei tratamiento hipouricemiante o se inactivan por ia xantina oxidasa, ei aiopurinol prolonga ia vida media
uricosúrico no d e b e iniciarse, ni modificar ia dosis si ya se estaba de a m b o s agentes y potencia sus efectos terapéuticos y tóxicos. Asi-
realizando durante el periodo sintomático. mismo, potencia ia toxicidad de ia ciclofosfamida. Si se utiliza asociado
c o n ia ampicilina y amoxicilina, puede llegar a ocasionar erupciones
Gota intercrítica y crónica. D e b e tratarse ia hiperuricemia en todos cutáneas c o n una frecuencia tres veces mayor a la habitual.
ios pacientes c o n artritis aguda recidivante, ios q u e han presenta- Febuxostat. inhibidor selectivo y potente dei receptordeia xanti-
do artritis gotosa y nefrolitiasis y ios q u e p a d e c e n artropatía crónica na oxidasa, muestra una mayor potencia que ei aiopurinol a dosis
tofácea. Los niveles de uricemia p u e d e n reducirse por dos mecanis- altas. No requiere ajuste de dosis en ia insuficiencia renal crónica.
mos diferentes: disminución de ia síntesis de ácido úrico (aiopuri- Presenta escasas interacciones farmacocinéticas y una seguridad
nol) o a u m e n t o de su eliminación renal (uricosúrico). Ei aiopurinol similar ai aiopurinol, pero está contraindicado en cardiopatía is-
es hipouricemiante, ai ser sustrato de ia e n z i m a xantina oxidasa. Los q u é m i c a e insuficiencia cardíaca moderada o grave. Ei febuxostat
uricosúricos son ia b e n z o b r o m a r o n a , suifinpirazona y ei p r o b e n e c i d . d e b e considerarse en pacientes c o n intolerancia ai aiopurinol o
Antes de iniciar ei tratamiento c o n agentes reductores d e los uratos, con mal control de ia enfermedad con otros fármacos.
ei paciente no d e b e presentar signo alguno de inflamación y d e b e Uricosúricos. Están indicados e n hiperuricemia atribuidle a un
haber c o m e n z a d o a tomar colchicina c o m o profilaxis. Ei d e s c e n s o d e s c e n s o de ia excreción de ácido úrico c o n función renal satis-
brusco del urato plasmático, c o m o c o n s e c u e n c i a dei inicio dei tra- factoria y ausencia d e a n t e c e d e n t e s d e nefrolitiasis. Los uricosú-
tamiento con aiopurinol o agentes uricosúricos, p u e d e prolongar o ricos son eficaces e n ei 70-80% de ios pacientes. Los saiiciiatos
precipitar un ataque a g u d o . Ei papel de ia dieta es limitado. Sin e m - b l o q u e a n ia acción uricosúrica de estos agentes, probablemen-
bargo, ei consejo dietético es importante para ei control c o m p l e t o te por inhibición d e ia secreción de urato.
dei paciente y se dirige contra ios factores de riesgo cardiovascular, Los a g e n t e s u r i c o s ú r i c o s p i e r d e n eficacia a m e d i d a q u e se re-
c o m o obesidad, hiperiipidemia, diabetes meliitus, hipertensión y d u c e ei a c i a r a m i e n t o d e c r e a t i n i n a y son ineficaces c u a n d o
c o n s u m o de aicohol. Para ei tratamiento se dispone de: ia filtración g i o m e r u l a r d e s c i e n d e por d e b a j o d e 30 m i / m i n .
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
Al favorecer la excreción de ácido úrico, ios agentes uricosúricos pue- Lo habitual es q u e e n ias personas q u e presenten depósito d e piro-
den desencadenar ia aparición de nefrolitiasis. Esta rara connpiicación fosfato no exista n i n g ú n p r o c e s o s u b y a c e n t e e x c e p t o ia edad avanza-
se puede evitar si se inicia el tratamiento con dosis bajas, forzando ia da. En u n a minoría d e p a c i e n t e s c o n d e p ó s i t o d e P P C D existe alguna
hidratación y aicaiinizando la orina. Los principales efectos colatera- e n f e r m e d a d m e t a b ó i i c a o hereditaria. Entre ios procesos metabóiicos
les son hipersensibilidad, erupción cutánea y molestias digestivas. q u e e s t i m u l a n ei d e p ó s i t o d e P P C D c a b e destacar: hiperparatiroidismo
Es poco habitual ia toxicidad grave, pero p u e d e aparecer ne- primario, h e m o c r o m a t o s i s , hipofosfatasia, h i p o m a g n e s e m i a . Otros pro-
crosis hepática y síndrome nefrótico. Se p u e d e plantear ei trata- cesos a ios q u e se ha a s o c i a d o el d e p ó s i t o d e pirofosfato c o n m e n o r
miento c o m b i n a d o c o n aiopurinol y uricosúricos en pacientes e v i d e n c i a son h i p o t i r o i d i s m o , e n f e r m e d a d d e Wiison, ocronosis (aicap-
normosecretores o hiposecretores c o n gota tofácea grave, y en tonuria), gota t o f á c e a .
ios q u e tienen respuesta insuficiente a monoterapia. Una vez
que se instaura ei tratamiento, es d e por vida, m a n t e n i é n d o s e Habrá q u e s o s p e c h a r u n a e n f e r m e d a d m e t a b ó i i c a s u b y a c e n t e c u a n d o
dosis bajas de colchicina durante ios primeros 6-12 meses. ei depósito d e pirofosfato se p r o d u z c a e n personas j ó v e n e s (Tabla 14).
Pegloticase. Uricasa recombinante que se usa para ei tratamiento de
ia gota crónica refractaria ai resto de medicamentos hipouricemian-
tes o uricosúricos, su indicación debe ser evaluada por un experto. E n f e r m e d a d e s p r e d i s p o n e n t e s al d e p ó s i t o d e calcio
Enfermedad Determinación
Nefrolitiasis. Ei tratamiento hipouricemiante es r e c o m e n d a b l e e n
Hiperparatiroidismo primario Ca, P, PTH
pacientes c o n artritis gotosa y nefrolitiasis.
Hemocromatosis Ferritina, estudio genético
Se aconseja ia ingestión de agua suficiente para crear un v o l u m e n d e
Hipofosfatasia Fostatasa alcalina
orina ai día mayor de dos litros, aicaiinizar ia orina c o n bicarbonato
Hipomagnesemia Magnesio
sódico o acetazolamida para a u m e n t a r ia solubilidad dei ácido úrico
Ocronosis Ácido homogentítico (orina)
y administrar aiopurinol para disminuir ia uricemia. Una alternativa ai
Gota tofácea Depósitos tisuiares ácido úrico
aiopurinol en ei tratamiento d e ios cálculos d e ácido úrico, o mezcla
de ácido úrico y calcio, es ei citrato potásico por vía oral. Tabla 14. E n f e r m e d a d e s metabólicas asociadas ai depósito
Nefropatía por á c i d o úrico. La hidratación intravenosa intensa y ia de pirofosfato
furosemida diluyen ei ácido úrico e n ios túbuios y a u m e n t a n ei flujo
de orina minimizando ias posibilidades d e q u e el soluto precipite. La A s i m i s m o , ias f o r m a s familiares s u e l e n iniciarse entre ia tercera y la q u i n -
administración d e acetazolamida y d e bicarbonato sódico vía oral ta d é c a d a d e ia vida, c o n afectación poliarticular grave. Ei m e c a n i s m o
incrementa ia alcalinidad d e ia orina y disminuye ias posibilidades d e d e t r a n s m i s i ó n p a r e c e ser a u t o s ó m i c o d o m i n a n t e , o b s e r v á n d o s e e n al-
que ácido úrico precipite. A d e m á s , se d e b e administrar aiopurinol g u n a s familias d e f e c t o s g e n é t i c o s e n ios c r o m o s o m a s 5q y 8 q . Por esta
de forma temporal para bloquear ia síntesis d e ácido úrico. La rasbu- razón, e n ios p a c i e n t e s j ó v e n e s q u e desarrollan ia e n f e r m e d a d ( m e n o s
ricasa (urato oxidasa) sería una alternativa ai aiopurinol (Tabla 13). d e 50 años) es necesario realizar p r u e b a s para descartar ias e n f e r m e d a -
des antes m e n c i o n a d a s . Se solicitarán niveles séricos d e calcio, fósforo,
PTH, fosfatasa alcalina, m a g n e s i o y ferritina, y se realizarán estudios d e
Nefropatía por urato Nefropatía por á c i d o úrico a g r e g a c i ó n familiar.
Depósito de cristales de pirofosfato cáicico Tabla 1 5 . Enfermedad por depósito d e pirofosfato (EDPP)
dihidratado (PPCD)
Artritis aguda (pseudogota)
Ei depósito d e cristales d e PPCD e n estructuras articulares es un proceso Da lugar a episodios d e monoartritis a g u d a d e repetición c o m o ia artritis
muy frecuente, especiaimente en edades avanzadas, alcanzando entre ei gotosa a g u d a , pero a diferencia d e io q u e ocurre e n esta ia pseudogo-
30-60% de ias personas d e más d e 80 años. ta afecta, sobre todo, a mujeres d e edad avanzada. La articulación q u e
ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología
más frecuentemente resulta implicada es la rodilla, seguida dei carpo, dei otras formas clínicas
hombro, dei tobillo, dei c o d o y d e ias articulaciones d e m a n o s y pies.
Ei diagnóstico se establece mediante ei estudio dei iíquido sinovial q u e O c a s i o n a l m e n t e ei depósito d e pirofosfato se produce en ias articula-
muestra cristales romboidales c o n birrefringencia d é b i l m e n t e positiva, ciones metacarpofalángicas dando lugar a un cuadro d e poliartritis si-
en un iíquido de características inflamatorias. Puede a c o m p a ñ a r s e d e fe- métrica d e p e q u e ñ a s articulaciones de manos, q u e remeda ia artritis
brícula o de fiebre. reumatoide. Esto ocurre e n ia artropatía asociada a ia hemocromatosis
d o n d e característicamente se afectan ia segunda y tercera articuiaciones
Se han descrito ios mismos desencadenantes (hospitalización, intervencio- metacarpofalángicas.
nes quirúrgicas, etc.) que ios q u e se han especificado en ia gota. Ei trata-
miento es idéntico ai d e ia artritis gotosa aguda. En este caso, ia adminis- Otras v e c e s ei depósito predomina en ei disco intervertebrai originan-
tración de corticoides es más habitual ai ser la rodilla ia articulación más do síntomas q u e p u e d e n parecerse a ios d e ia espondilitis anquilosante,
frecuentemente afectada, io q u e permitirá evitar ei e m p l e o de AINE e n incluso están descritos procesos inducidos por ei pirofosfato e n ios q u e
personas de edad avanzada, q u e son quienes sufren c o n mayor frecuencia se p r o d u c e una intensa destrucción articular q u e p u e d e parecerse a una
los efectos secundarios de este tratamiento. En caso de episodios m u y fre- artropatía neuropática.
cuentes de pseudogota ei e m p l e o de forma mantenida d e dosis bajas d e
colchicina para evitar ei desarrollo d e estos episodios puede ser de utilidad. Enfermedad por depósito
de hidroxiapatita cálcica
Artropatía crónica (artropatía por pirofosfato)
A diferencia de ia artrosis muestra una distribución articuiar diferente, En ia mayoría d e los casos, c o m o ocurre c o n ei depósito d e cristales de
en ia que a m b o s procesos c o m p a r t e n ia rodilla c o m o una iocaiización pirofosfato, ei depósito es idiopático, pero existen una serie d e enferme-
habitual, pero ia artropatía por pirofosfato afecta a ias articuiaciones m e - dades asociadas e n ias q u e ei depósito está favorecido; entre estas se
tacarpofalángicas, m u ñ e c a , codo, h o m b r o y tobillo, localizaciones q u e p u e d e n m e n c i o n a r ias siguientes:
son impropias d e ia artrosis primaria. Radiológicamente se diferencian e n C o n e c t i v o p a t í a s : LES, dermatomiositis infantil, esclerodermia.
que ia artropatía por pirofosfato muestra depósitos densos puntiformes, E n f e r m e d a d e s m e t a b ó l i c a s : hiperparatiroidismo, hiperfosfatemia,
lineales o a m b o s a ios q u e se d e n o m i n a condrocaicinosis, y q u e se p u e - intoxicación por vitamina D, s í n d r o m e d e ieche-aicaiinos, insuficien-
den apreciar e n ia rodilla (Figura 14), en ei m e n i s c o fibrocartiiaginoso o cia renal crónica, hemodiálisis y diabetes meliitus.
en ei cartílago hialino articuiar, en ei ligamento triangular dei carpo o e n T r a s t o r n o s n e u r o i ó g i c o s : accidente cerebrovascuiar y traumas m e -
ia sínfisis dei pubis. Ei tratamiento e n estos casos es similar al d e ia artrosis dulares.
con analgesia y medidas físicas.
Figura 14. Condrocaicinosis radiológica puede estar asociada a la formación d e nóduios de Heberden calientes.
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
Artritis: similar ai cuadro d e pseudogota descrito anteriormente. Puede ser necesaria ia cirugía ortopédica reparadora e n ios casos c o n gra-
Artropatía destructiva: afecta preferentemente a ia rodilla y ai hombro ves c a m b i o s destructivos.
("hombro de Miiwaukee") y predomina en mujeres mayores de 60 años.
Se caracteriza poria marcada destrucción articuiar con inestabilidad debi- Enfermedad por depósito de cristales
da a ia degeneración dei manguito de ios rotadores. Se acompaña de de-
de oxalato cáicico (OXCA)
rrame sinoviai de características mecánicas y, en ocasiones, hemorrágico.
Diagnóstico Patogenia
La radiología puede mostrar calcificaciones intraarticulares o periarticula- Ei oxalato es un p r o d u c t o final dei m e t a b o l i s m o dei ácido ascórbico y de
res, con o sin cambios en ei hueso vecino, c o m o erosiones, destrucción o algunos aminoácidos.
hipertrofia. Asimismo, se p u e d e encontrar una radiología normal. Ei aspi-
rado de iíquido sinoviai presenta un iíquido c o n pocas células ( m e n o s d e Se alcanzan c o n c e n t r a c i o n e s séricas d e sobresaturación c o m o conse-
1.000/mmú, q u e p u e d e ser hemático. cuencia d e una excreción renal disminuida y d e otros factores, c o m o in-
gesta elevada d e vitamina C.
Ei diagnóstico definitivo se basa en la identificación de ios cristales en ei
iíquido o en ei tejido sinoviai. Los cristales son m u y pequeños (no identifi- A u n q u e existe una forma d e oxalosis primaria, e n f e r m e d a d hereditaria
cabies en microscopía óptica), no birrefringentes, y solamente pueden o b - infrecuente asociada a hiperoxaiemia, nefrolitiasis, insuficiencia renal y
servarse con microscopía electrónica. Los acúmuios d e cristales se pueden m u e r t e alrededor d e ios 20 años, ia mayoría d e ios casos de oxalosis se
percibir c o m o glóbulos brillantes, intraceiuiares o extraceiuiares, q u e se ti- asocian a insuficiencia renal terminal (oxalosis secundaria).
ñen de púrpura con ia tinción de Wright y d e rojo brillante c o n alizarina roja.
Clínica y diagnóstico
Tratamiento
Los agregados d e OXCA pueden localizarse e n ei cartílago, ia sinoviai y los
En ios episodios d e inflamación aguda se p u e d e n administrar AINE, col- tejidos periarticulares, pudiendo producir artritis más o menos agresiva y pe-
chicina o infiltraciones c o n esteroides. riartritis. Se afectan c o n más frecuencia ias articuiaciones de rodillas y manos.
Edad más ANCIANOS con artrosis ANCIANOS Oxalosis secundaria a Varón a partir 5.^ década
frecuente insuficiencia renal terminal
Si es menor de 50 años, hay (IRT) en diálisis y vitamina C
que pensar en alteración
metabóiica o hereditaria Oxalosis primaria en
paciente menor de 20 años
04 • A r t r i t i s por m i c r o c r i s t a i e s 26 ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología
Ei aspecto y ia birrefringencia de ios cristales d e O X C A es variable. Lo A c t u a l m e n t e se evitan ios suplementos de vitamina C en ios pacientes con
más f r e c u e n t e es q u e sean bipiramidales y c o n birrefringencia m u y insuficiencia renal. Ei incremento de ia frecuencia de ia hemodiálisis úni-
positiva. c a m e n t e produce mejoría parcial (véase Tabla 16 en ia página anterior).
71 E n las p e r s o n a s d e m e n o s d e 5 0 a ñ o s q u e p r e s e n t a n d e p ó s i t o s
Ideas clave ^ d e cristales d e pirofosfatos, h a y q u e d e s c a r t a r c u a t r o e n f e r m e -
d a d e s m e t a b ó l i c a s q u e f a v o r e c e n su d e p ó s i t o : h i p e r p a r a t i r o i -
71 La h i p e r u r i c e m i a se d e f i n e c o m o á c i d o ú r i c o e n s a n g r e s u p e r i o r dismo, hemocromatosis, hipofosfatasia e hipomagnesemia.
a 7 m g / d l , y es m u y raro q u e a p a r e z c a a n t e s d e la p u b e r t a d e n
los v a r o n e s , y d e la m e n o p a u s i a e n las m u j e r e s . 71 L o s cristales d e p i r o f o s f a t o t i e n e n f o r m a r o m b o i d a l y s o n d é b i l -
m e n t e b i r r e f r i n g e n t e s , m i e n t r a s q u e los d e u r a t o t i e n e n f o r m a
7P La h i p e r u r i c e m i a por a u m e n t o d e p r o d u c c i ó n d e á c i d o ú r i c o se de aguja y fuerte birrefringencia negativa.
d e b e al a u m e n t o d e l c a t a b o l i s m o d e las p u r i n a s ( e n f e r m e d a d e s
t u m o r a l e s , psoriasis) o a t r a s t o r n o s h e r e d i t a r i o s c o m o el s í n d r o - 71 El d e p ó s i t o d e o x a l a t o c á i c i c o g e n e r a l m e n t e se m a n i f i e s t a c o m o
me de Lesch-Nyhan. u n a artritis e n u n p a c i e n t e c o n i n s u f i c i e n c i a renal t e r m i n a l s o -
m e t i d o a diálisis.
71 La h i p e r u r i c e m i a a s i n t o m á t i c a n o se t r a t a .
71 El t r a t a m i e n t o d e u n e p i s o d i o i n f l a m a t o r i o a r t i c u l a r a g u d o por
71 La artitis g o t o s a a g u d a se t r a t a c o n r e p o s o , A I N E , c o l c h i c i n a o m i c r o c r i s t a l e s es i n d e p e n d i e n t e d e l t i p o d e cristal: c o l c h i c i n a o
corticoides intraarticulares. AINE o corticoides intraarticulares.
1) Determinación de h o r m o n a s tiroideas.
Casos clínicos & 2 ) R a d i o l o g í a d e m a n o s y rodillas.
3) D e t e r m i n a c i ó n del índice d e s a t u r a c i ó n d e transferrina y ferritina.
Una c a u s a c o m ú n d e h i p e r u r i c e m i a e s : 4) D e t e r m i n a c i ó n d e m e t a b o i i t o s d e porfiriñas e n o r i n a .
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
1) S t o p p i n g a n d s t a r t i n g a l l o p u r i n o l c o l c h i c i n e t r e a t m e n t .
Case Study 2 ) S u s p e n d a l l o p u r i n o l a n d start w i t h N S A I D s .
3) A d d a n N S A I D until t h e crisis s u b s i d e s .
A patient w i t h h y p e r u r i c e m i a w h o usuaiiy t a k e 100 m g o f a i l o p u - 4) i n c r e a s i n g t h e d o s e o f a l l o p u r i n o l t o 3 0 0 m g / d a y .
rinol per d a y g o e s to t h e ER w i t h s e v e r e pain a n d signs of inflam-
mation in his right k n e e . After a r t h r o c e n t e s i s , o n p o l a r i z e d light Correct a n s w e r : 3
microscopy w e c a n o b s e r v e intracellular n e g a t i v e l y birefringent
crystais. W h i c h t h e r a p e u t i c a p p r o a c h a m o n g t h o s e indicated b e -
low, is right in this c a s e ?
04 • A r t r i t i s por m i c r o c r i s t a l e s
I ERRNVPHGLFRVRUJ
Lupus eritematoso sistémico
Se deben estudiar ios criterios diagnósticos y diferenciarios de ia ciínica más frecuente. Hay que
O R I E N T A C I Ó N
ENARM
recordar ios anticuerpos asociados a cada subtipo.
Es conveniente recordar ia ciínica dei SAF, anticuerpos y tratamiento, especiaimente en ia mujer
embarazada.
El lupus eritematoso sistémico (LES) es una e n f e r m e d a d crónica infiama- C4, mayor incidencia entre familiares de primer grado, concordancia
toria muitisistémica, y, a u n q u e su etiología es d e s c o n o c i d a , es ia e n f e r m e - entre g e m e l o s monocigóticos.
dad autoinmunitaria por excelencia en ia q u e existe una producción exa- Factores e x t e r n o s : radiación uitravioleta (claramente implicada),
gerada de autoanticuerpos q u e p u e d e n dañar prácticamente cualquier ciertos m e d i c a m e n t o s (LES inducido) y posibles agentes infecciosos.
órgano o sistema. El curso y ei pronóstico son e x t r e m a d a m e n t e variables F a c t o r e s h o r m o n a l e s : existe mayor prevaiencia en ei sexo femeni-
según los casos. no, q u e se pierde en ias e d a d e s premenopáusica y posmenopáusica;
mayor incidencia en ios varones c o n síndrome de Kiinefeiter y una
posible e x a c e r b a c i ó n d e ios síntomas en ei puerperio o tras ia admi-
5.1. Epidemiología nistración d e estrógenos exógenos.
F a c t o r e s ¡ n m u n o l ó g i c o s : e n t o d o s los p a c i e n t e s c o n LES exis-
te u n t r a s t o r n o e n ia r e g u l a c i ó n d e ia i n m u n i d a d . En t é r m i n o s
La enfermedad es propia de mujeres en e d a d fértil (90%), a u n q u e p u e - g l o b a l e s , p r o d u c i r í a u n a d i s m i n u c i ó n d e ia s u p r e s i ó n por parte
den aparecer casos en varones, ancianos y niños. Ei p r e d o m i n i o f e m e n i n o d e ios linfocitos s u p r e s o r e s , d e tai f o r m a q u e ios iinfocitos B g e -
de ia enfermedad (9/1) se atenúa en estas situaciones. n e r a r í a n u n a c a n t i d a d d e s m e s u r a d a d e a u t o a n t i c u e r p o s . Estos
a u t o a n t i c u e r p o s p o d r í a n a c t u a r d e f o r m a e s p e c í f i c a frente a d e -
La e n f e r m e d a d t i e n e u n a d i s t r i b u c i ó n m u n d i a l y e x i s t e p r e d i s p o s i - t e r m i n a d o s " a n t í g e n o s " ( a n t i c u e r p o s a n t i p i a q u e t a r i o s , antifosfolí-
ción en t o d a s ias razas, a u n q u e es m á s f r e c u e n t e y m á s a g r e s i v a e n p i d o ) o b i e n f o r m a r i n m u n o c o m p i e j o s ( c i r c u l a n t e s o in situ q u e ,
la etnia a f r o a m e r i c a n a , p e r o e x i s t e n otros g r u p o s é t n i c o s , c o m o los al d e p o s i t a r s e , g e n e r a r í a n u n a r e p u e s t a i n f l a m a t o r i a r e s p o n s a b l e
h i s p a n o s y asiáticos, q u e s o n t a m b i é n m á s s u s c e p t i b l e s a ia enfer- d e ias a l t e r a c i o n e s p a t o l ó g i c a s y c l í n i c a s d e ia e n f e r m e d a d . La
medad. a p o p t o s i s p u e d e j u g a r u n p a p e l i m p o r t a n t e e n ia p a t o g e n i a d e
ia e n f e r m e d a d .
La prevaiencia varía entre 15-50 casos/100.000 en Estados Unidos.
A m o d o d e r e s u m e n se p u e d e decir q u e determinados individuos ge-
n é t i c a m e n t e predispuestos en un entorno estrogénico favorecedor, ai
5.2. E t i o p a t o g e n i a e x p o n e r s e a factores a m b i e n t a l e s (desconocidos, en ia mayoría de ios ca-
sos) desarrollarían la alteración inmunitaria y ias manifestaciones clínicas
dei LES (Figura 15).
Los a g e n t e s e t i o l ó g i c o s c o n c r e t o s se d e s c o n o c e n . Sin e m b a r g o , dife-
rentes o b s e r v a c i o n e s clínicas y e p i d e m i o l ó g i c a s p e r m i t e n q u e se p u e -
da afirmar q u e influyen varios factores en ei desarrollo de ia e n f e r m e -
dad: I El lupus es u n a e n f e r m e d a d p r o v o c a d a por i n m u n o - L^^^^^^h
Factores g e n é t i c o s : asociación con HLA-DR2, DR3 y B8, c o n déficit j c o m p l e j o s (hipersensibilidad tipo III). HHHI^I
congénitos dei c o m p l e m e n t o , c o m o C l q sobre todo, y t a m b i é n C2 o
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugia, 2.^ edición
P o r c e n t a j e d e p a c i e n t e s con p o s i t i v i d a d d u r a n t e
tores g e n é t i c o M ^ I
LA-DR2,DR3) ^ la evolución d e la eoferraedad
i
Poliartritis no erosiva 60
Factores ambiental Deformidades en manos 10
(fármacos, Rx. UV) Pérdida supresión
Miositis 5
Necrosis ósea isquémica 15/30
^ +
Hematológlcas Anemia (en ia enfermedad crónica) 70 85
Pérdida supresión^f
linfocitos CD8 Anemia hemoiítica 10
Producción exagerada Leucopenia (> 4.000/mm^) 65
Linfopenia (> 1.500/mmú 50
Trombocitopenia (> 1 OO.OOO/mmú 15
Figura 15. Patogenia del lupus eritematoso sistémico
Esplenomegaiia 15
Linfadenopatía 20
05 • Lupus e r i t e m a t o s o s i s t é m i c o ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología
Agudas • Eritema malar • Fotosensibilidad (LECS anular policíciico), en ias q u e en ocasiones predomi-
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugia, 2.^ edición
i
requieren tratamientos m á s agresivos.
Las m a n i f e s t a c i o n e s c a r d i o p u i m o n a r e s se p r e s e n t a n en un 6 0 %
de enfermos:
La pleuritis (50%), c o n frecuencia bilateral y que puede producir
o no derrame pleural (30%), es ia más habitual de ias alteraciones
Figura 17. Lesiones en ei lupus c u t á n e o s u b a g u d o cardiopuimonares. La neumonitis iúpica (10%) produce fiebre,
dolor pieurítico, tos, infiltrados pulmonares fugaces de predomi-
nio basai y ateiectasias laminares. Sin embargo, ia causa más co-
m ú n de infiltrados pulmonares en ei LES es ia infección. Otras ma-
nifestaciones pulmonares menos usuales son la fibrosis pulmonar,
ia hipertensión pulmonar, ei síndrome dei "pulmón encog¡do"y la
hemorragia alveolar masiva (de mortalidad muy elevada).
La c a u s a m á s frecuente de infiltrado p u l m o n a r en el
lupus es la i n f e c c i ó n .
Recuerda
La glomeruionefritis m e m b r a n o s a : suele producir proteinuria es una lesión poco inflamatoria q u e se encuentra en pacientes con
de rango nefrótico, c o n escasa hematuria y sin HTA ni deterioro anticuerpos antifosfolípido y cursa c o n síndrome nefrótico e HTA. Se
de ia función renal, ai m e n o s hasta fases avanzadas. asocia a ia a n e m i a hemoiítica microangiopática.
La glomeruionefritis mesangiai: produce m í n i m a proteinuria y Un 5-20% de ios pacientes c o n LES termina c o n insuficiencia renal
hematuria con buen pronóstico, ya q u e no evoluciona a insu- terminal. Entre ios datos de mal pronóstico se e n c u e n t r a n :
ficiencia renal. - HTA.
La situación más preocupante es ia existencia d e depósitos y Creatinina > 1,4 m g / d i .
proliferación, no sóio en ei mesangio, sino t a m b i é n en ia ver- Nefropatía iúpica difusa.
tiente endotelial de ia nefrona, io q u e constituye una g l o m e r u - C a m b i o s crónicos e n ia biopsia renal.
ionefritis proliferativa focal (si se afectan m e n o s dei 5 0 % de ios Hematocrito < 2 0 % .
gioméruios) o difusa (si se afectan más d e ia mitad):
> C u a n d o ia afectación es focal se produce hematuria y pro-
teinuria, q u e no suelen ocasionar un s í n d r o m e nefrótico REVERSIBLES IRREVERSIBLES
(inferior ai 20%) y no se altera ei filtrado giomerular.
Necrosis fibrinoide Esclerosis
> En ia glomeruionefritis proliferativa difusa, sin e m b a r g o , se Semilunas fibrosas
Semilunas epiteliales
origina síndrome nefrótico, hematuria c o n cilindros h e m á -
infiltrados inflamatorios intersticiales Fibrosis intersticial
ticos, y ia mitad de ios pacientes presentan deterioro de ia
Vascuiitis necrotizante Atrofia tubular
función renal (precisa tratamiento agresivo para detener ia
progresión a lesiones irreversibles). Tabla 2 0 . Hallazgos reversibles e irreversibles en ia nefritis iúpica
Nefropatía iúpica mesangiai siempre ei tipo se correlaciona c o n ios datos clínicos) y, por tanto,
ayuda a plantear ia actitud terapéutica. Ei índice histológico de cro-
Nefropatía iúpica focal
nicidad es un i m p o r t a n t e predictor de desenlace de ia función renal
Nefropatía iúpica difusa en pacientes c o n nefritis iúpica.
Otra lesión renal que p u e d e ocasionar insuficiencia renal es ia mi- meruionefritis de otras etiologías, a u n q u e ia supervivencia de estos
Microscopía Normal Proliferación Proliferación mesangiai Proliferación mesangiai Engrosamiento difuso pared
óptica mesangiai y endotelial (< 50%) y endotelial (> 50%) capilar
IF + ME Depósitos Depósitos granulares igs + C'en mesangio igs + C'en mesangio Spikes
granulares mesangiaies y subendoteiiaies y subendoteiiaies
mesangiaies en grandes cantidades
(escasos)
Clínica Función renal Función renal SN < 20% insuficiencia renal, HTA, Proteinuria abundante
normal normal, proteinuria, síndrome nefrótico (90%) Síndrome nefrótico, hematuria
microhematuria Microhematuria, cilindros Función renal conservada
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
Las manifestaciones gastrointestinaies (30%): suelen ser inespe- La Sociedad Americana de Reumatología estableció, en 1982, ios criterios que
cíficas (diarrea, náuseas...) y a nnenudo derivadas d e la toxicidad dei han sido ia base para ei diagnóstico dei LES durante muchos años; sin embar-
tratamiento. Pueden presentar cuadros tan variados c o m o ascitis, go, desde 2012 se han desarrollado y validado ios nuevos criterios de ia SLICC
pancreatitis aguda (por ia e n f e r m e d a d o farmacológica).La c o m p l i - (Systemic Lupus International Collaborating Clinics), más sensibles que los pre-
cación intestinal más grave es ia vascuiitis. Las transaminasas sue- vios para ei diagnóstico precoz, aunque con menor especificidad. Debe cum-
len estar elevadas, sobre todo, durante ios brotes, a u n q u e esto no plirse un mínimo de 4 criterios (ai menos uno clínico y otro de iaboratorio). Ac-
se traduzca en lesión hepática alguna, o ser secundarias a toxicidad tualmente, son 17 criterios, y cada ítem cuenta como 1 punto en ia suma final.
por fármacos, cirrosis biliar primaria, coiangitis esclerosante o B u d d -
Chiari, entre otros. Criterios clínicos
Manifestaciones v a s c u l a r e s : es frecuente ia afectación vascular
por varias causas: anticuerpos antifosfoiípidos, vascuiitis, alteraciones Los 11 criterios cínicos s o n :
degenerativas vasculares por exposición prolongada a i n m u n o c o m - L u p u s c u t á n e o a g u d o , incluye rasti malar, lupus ampoiioso, necróii-
piejos o hiperiipemia por ei tratamiento esteroideo crónico. Por eiio, sis e p i d é r m i c a , rash m a c u i o p a p u i a r lúpico, rash fotosensible.
algunos pacientes se benefician más d e una anticoaguiación eficaz L u p u s c u t á n e o crónico. Lupus discoide.
que dei tratamiento inmunosupresor. Úlceras orales.
Otras manifestaciones q u e se p u e d e n encontrar e n ei LES s o n : ia A l o p e c i a n o cicatricial.
esplenomegaiia (20%), adenopatías (50%), secreción inadecuada d e Sinovitis. Q u e c o m p r o m e t a 2 articuiaciones o más; bien caracteri-
hormona antidiurética (SiADH) o ei hipotiroidismo subciínico. zada por d e r r a m e , o por dolor y rigidez matutina d e ai m e n o s 30
minutos d e duración.
Serositis. Pleuritis o pericarditis, caracterizadas por dolor o derrame.
R e n a l . Relación proteinuria/creatinuria e n orina d e 24 horas q u e re-
Los anticuerpos más específicos son los anti-Sm. Los
presenten 500 m g d e proteínas/24 h o cilindros hemáticos.
a n t i - A D N ds se c o r r e l a c i o n a n c o n la a c t i v i d a d de la
nefritis. Neurológico. Convulsiones, psicosis, mielitis, mononeuritis múltiple,
neuropatía craneal o periférica, s í n d r o m e confusionai agudo.
Anemia hemoiítica.
10. L e u c o p e n i a (< 4 . 0 0 0 / m m ú o linfopenia (< 1.000/mmú.
11. T r o m b o p e n i a (< 100.000/mmÚ.
5.4. A u t o a n t i c u e r p o s e n e l L E S
Criterios inmunoíógicos
La alteración analítica más característica dei LES es la presencia de diferentes au- Los 6 criterios i n m u n o í ó g i c o s s o n :
toanticuerpos, especialmente los anticuerpos antinucieares (98%) y anti-ADN. 1. A N A por e n c i m a dei rango d e referencia.
2. Antl-ADN d e doble c a d e n a .
Algunos de estos se asocian a determinadas manifestaciones o formas 3. Antl-Sm.
clínicas dei LES. 4. A n t i c u e r p o s antifosfolípido. Cualquiera d e ios siguientes:
A n t i c o a g u i a n t e lúpico.
Otros anticuerpos c o n menor especificidad son ios antieritrocitarios VDRL falsamente positivo.
(60%), antipiaquetarios (> 10%), antiiinfocitarios (70%) y antineuronaies Anticardioiipinas a títulos intermedios o altos (IgA, IgG o igM).
(60%). Se correlacionan c o n ia presencia d e a n e m i a hemoiítica, t r o m b o - Ant¡-p2-giicoproteína 1 (IgA, IgG o igM).
penia, leucopenia o disfunción linfocitaria, y afectación difusa dei sistema
nervioso central, respectivamente. 5. H I p o c o m p l e m e n t e m I a (C3/C4 o C H 5 0 bajos).
6. C o o m b s d i r e c t o positivo e n ausencia d e a n e m i a hemoiítica.
Otras alteraciones d e iaboratorio:
En las fases de actividad d e ia e n f e r m e d a d es habitual ia elevación d e
ia VSG, ia exacerbación d e ia a n e m i a d e trastornos crónicos, ios títu- En los n u e v o s criterios d e L E S , la fotosensibilidad
los elevados de anti-ADN ds y ei c o n s u m o d e c o m p l e m e n t o (niveles n o es un criterio independiente y sí lo es la a l o p e c i a
bajos d e C 3 , C 4 y C H 5 0 ) . n o c i c a t r i c i a l . A nivel n e u r o l ó g i c o , la psicosis y las
c o n v u l s i o n e s dejan d e ser los ú n i c o s criterios, para
Ei factor reumatoide aparece e n ei 2 5 % d e ios casos, y ias criogiobu-
a m p l i a r s e a prácticamente c u a l q u i e r manifestación
iinas en ei 2 0 % .
n e u r o l ó g i c a atribuible a la propia e n f e r m e d a d .
Es frecuente ia h i p e r g a m m a g i o b u i i n e m i a . El LES y ia artritis r e u m a -
toide se asocian f r e c u e n t e m e n t e ai déficit d e IgA.
Situaciones clínicas peculiares
5.5. Diagnóstico L u p u s I n d u c i d o por f á r m a c o s . Los f á r m a c o s m á s c l a r a m e n t e relaciona-
dos c o n ei desarrollo d e esta e n f e r m e d a d s o n la hidralacina y la procaina-
mida, a u n q u e t a m b i é n se han relacionado otros tantos c o m o : isoniacida,
Ei diagnóstico dei LES es, f u n d a m e n t a l m e n t e , una c o m b i n a c i ó n d e ia ciorpromacina, D-peniciiamina, quinidina, interferón a , fenitoína, etc. Es
suma de algunos de ios síntomas y signos previamente descritos y d e ias m u y c o m ú n ei desarrollo d e A N A sin llegar a producir ciínica, a u n q u e un
alteraciones de laboratorio ( c o m o ia presencia d e d e t e r m i n a d o s autoan- 10-20% d e aquellos e n ios q u e han aparecido a n t i c u e r p o s antinucieares
ticuerpos de ios citados o ei c o n s u m o d e c o m p l e m e n t o ) . desarrollarán la enfermedad.
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
Leves AINE ± corticoides en dosis bajas Ei m a n e j o d e ias manifestaciones trombóticas o ios abortos de
(artritis, fiebre, ± hidroxicioroquina repetición asociados a ia presencia de anticuerpos antifosfolí-
serositis) pido no r e s p o n d e n ai tratamiento inmunosupresor, y precisan
tratamiento anticoaguiante o antiagregante.
Cutáneas • Evitar ia exposición solar
A l g u n a s manifestaciones neuropsiquiátricas no son sensibles ai
• Corticoides tópicos ± hidroxicioroquina
tratamiento corticoideo o inmunosupresor. De hecho, ios cor-
Graves I W n H m . Corticoides en dosis altas ± inmunosupresores ticoides p u e d e n producir o e m p e o r a r ias alteraciones d e tipo
(afectación
psicótico.
neurológica, renal...)
En ia afectación renal, e n sus fases avanzadas, c u a n d o ias altera-
Tabla 2 3 . Tratamiento dei lupus e n función d e su gravedad ciones histológicas son crónicas y, p o r t a n t e , no reversibles, los
tratamientos q u e resultaban eficaces e n ias fases iniciales de ia
Manifestaciones leves. Los AINE resultan útiles para ei tratamiento giomeruionefritis proliferativa difusa (corticoides en dosis altas
de manifestaciones "menores", c o m o artralgias, artritis, miaigias, fie- y ciclofosfamida) no son útiles. En esa fase, ei tratamiento d e b e
bre, astenia y serositis moderada ( a u n q u e son m á s frecuentes efectos dirigirse a ias manifestaciones extrarrenaies. C u a n d o se alcance
secundarios c o m o meningitis aséptica, hepatotoxicidad o deterioro ia insuficiencia renal terminal, se tratará c o n diálisis o trasplante
de ia función renal). C u a n d o ios AINE no resultan eficaces p u e d e in- renal. La supervivencia d e ios pacientes c o n LES tratados c o n
dicarse tratamiento c o n corticoides e n dosis bajas (< 20 mg/día). estos procedimientos es similar a ia d e los pacientes c o n insufi-
Además, la hidroxicioroquina e n dosis d e 4 0 0 mg/día está indicada ciencia renal derivada d e otras giomeruionefritis.
para ei tratamiento d e ias manifestaciones cutáneas, ia astenia y ia
artritis. La principal toxicidad d e este fármaco es ia retiniana, io q u e
exige controles oftalmológicos cada seis meses. Puede producir t o - 5.6. Síndrome antifosfolípido
xicidad neuromuscuiar y rasñ.
raras, p e r o m u c h o m á s g r a v e s , s o n la n e u m o n i t i s Iúpica y la h e -
Ideas clave ^ m o r r a g i a alveolar.
71 El l u p u s es la e n f e r m e d a d a u t o i n m u n i t a r i a p o r e x c e l e n c i a . La 7t L a s m a n i f e s t a c i o n e s c u t á n e a s p u e d e n s e r i n e s p e c í f i c a s o e s -
m a y o r í a d e los c a s o s se p r o d u c e n e n m u j e r e s e n e d a d f é r t i l . p e c í f i c a s . D e n t r o d e e s t a s ú l t i m a s , las a g u d a s {rash m a l a r ) s o n
F a c t o r e s g e n é t i c o s , h o r m o n a l e s , la l u z u l t r a v i o l e t a y a l t e r a c i o - las m á s f r e c u e n t e s . S u e l e n a c o m p a ñ a r a o t r a s m a n i f e s t a c i o -
n e s e n la f u n c i ó n d e los l i n f o c i t o s B y T e s t á n i m p l i c a d o s e n la nes sistémicas y c u r a n sin dejar cicatriz. Las s u b a g u d a s (lupus
patogenia. anular policíciico o psoriasiforme) no suelen presentar mani-
f e s t a c i o n e s v i s c e r a l e s (sí a r t r i t i s ) . L a s c r ó n i c a s ( l u p u s d i s c o i -
71 Las m a n i f e s t a c i o n e s m á s f r e c u e n t e s s o n las m u s c u l o e s q u e l é t i - de) generalmente son un problema exclusivamente cutáneo,
cas, f u n d a m e n t a l m e n t e a r t r a l g i a s , m i a i g i a s y a r t r i t i s . La artritis a u n q u e pueden aparecer en formas sistémicas (20%) y dejan
es i n t e r m i t e n t e y n o e r o s i v a . La d e f o r m i d a d a r t i c u l a r s ó l o se c i c a t r i z . E x c e p c i o n a i m e n t e , el l u p u s d i s c o i d e e v o l u c i o n a a l u -
p r o d u c e e n u n 1 0 % ( a r t r o p a t í a d e J a c c o u d ) . A n t e la e x i s t e n c i a p u s s i s t é m i c o , y si lo h a c e , s e r á a u n a f o r m a d e b u e n p r o n ó s -
de un dolor persistente localizado en rodilla, h o m b r o o c a d e r a , t i c o . L a m a n i f e s t a c i ó n c u t á n e a m á s f r e c u e n t e e s la f o t o s e n s i -
h a y q u e c o n s i d e r a r la p o s i b i l i d a d d e u n a o s t e o n e c r o s i s . bilidad.
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
h á b i t o t a b á q u i c o , n o s e h a d o c u m e n t a d o h i p e r t e n s i ó n ni hiper-
Casos clínicos & g í u c e m i a , h a t e n i d o u n e p i s o d i o p r e v i o d e a m a u r o s i s fugaxy dos
e p i s o d i o s d e t r o m b o f l e b i t i s e n e x t r e m i d a d e s inferiores. No refie-
Paciente d e 3 2 a ñ o s q u e , c u a n d o a c u d e a la c o n s u l t a , refiere q u e re a n t e c e d e n t e s q u i r ú r g i c o s ni i n g e s t a d e m e d i c a c i ó n . Ha t e n i d o
hace u n o s 2 0 días, d e s p u é s d e u n a e x p o s i c i ó n solar, le a p a r e c i e - tres a b o r t o s e s p o n t á n e o s . El h e m o g r a m a y el e s t u d i o d e c o a g u -
ron e n la z o n a e x t e r n a , h o m b r o s , brazos y región e s c a p u i a r , u n a s lación s o n n o r m a l e s . La f u n c i ó n h e p á t i c a y renal y los electrólitos
lesiones a n u l a r e s , e r i t e m a t o e d e m a t o s a s e n su b o r d e y c o n re- s o n n o r m a l e s . El colesterol total es d e 2 6 0 mg/dl (normal < 240) y
gresión central, a l g u n a s c o n f l u e n t e s , d e d o s o tres c e n t í m e t r o s los triglicéridos d e 160 mg/dl ( n o r m a l < 150). La T C e n la fase a g u -
d e diámetro, q u e a p e n a s le o c a s i o n a n m o l e s t i a s . El d i a g n ó s t i c o d a n o a p o r t a d a t o s significativos. ¿ C u á l sería s u p l a n t e a m i e n t o ?
sería:
1) S e t r a t a d e u n a e n d o c a r d i t i s i n f e c c i o s a a partir d e u n a t r o m b o f l e -
1) E r i t e m a p o l i m o r f o . bitis s é p t i c a , iniciaría t r a t a m i e n t o a n t i b i ó t i c o e m p í r i c o , e n e s p e r a
2) L i q u e n p l a n o . d e los c u l t i v o s .
3) Porfiria h e p a t o c u t á n e a . 2) El c u a d r o c o r r e s p o n d e a u n a c c i d e n t e a t e r o t r o m b ó t i c o e n u n a
4) L u p u s e r i t e m a t o s o c u t á n e o s u b a g u d o . p a c i e n t e c o n u n a h i p e r i i p e m i a familiar. El o r i g e n m á s p r o b a b l e
es la c a r ó t i d a . Solicitaría u n e s t u d i o d e t r o n c o s s u p r a a ó r t i c o s . Ini-
RC: 4 ciaría t r a t a m i e n t o h i p o l i p e m i a n t e .
3) S e trata d e u n e m b o l i s m o d e o r i g e n c a r d í a c o e n u n a p a c i e n t e
Mujer d e 33 a ñ o s , q u e p r e s e n t a p é r d i d a d e f u e r z a y s e n s i b i l i d a d c o n u n a v a l v u l o p a t í a s i l e n t e . Solicitaría u n e c o c a r d i o g r a m a ur-
en m i e m b r o s d e r e c h o s , e s t a b l e c i d a e n u n a s horas. E n la e x p l o - gente.
ración s e aprecia u n a h e m i p a r e s i a y h e m i h i p o e s t e s i a d e r e c h a s , 4) El p r i m e r d i a g n ó s t i c o sería el d e s í n d r o m e antifosfolípido. Solici-
con signo d e Babinski bilateral. R e i n t e r r o g a d a , r e c o n o c e q u e d o s taría u n a d e t e r m i n a c i ó n d e a n t i c u e r p o s a n t i c a r d i o l i p i n a .
años antes h a b í a p r e s e n t a d o d u r a n t e u n o s días u n déficit m o t o r
leve en los m i e m b r o s izquierdos, q u e r e c u p e r ó por c o m p l e t o . RC: 4
Tenía a n t e c e d e n t e s d e a b o r t o s múltiples. El LCR era n o r m a l . La
resonancia m a g n é t i c a m o s t r a b a lesiones bilaterales s u b c o r t i c a - P a c i e n t e d e 3 6 a ñ o s , c o n a n t e c e d e n t e s d e e s p i e n e c t o m í a por
les, u n a d e ellas d e f o r m a triangular c o n b a s e cortical. Entre las t r o m b o c i t o p e n i a a los 2 2 a ñ o s y c u a t r o a b o r t o s , el último se-
p r u e b a s d e laboratorio q u e a c o n t i n u a c i ó n s e m e n c i o n a n , ¿ c u á l g u i d o d e u n c u a d r o d e t r o m b o s i s v e n o s a p r o f u n d a . D e s d e hace
podría aclarar el d i a g n ó s t i c o ? u n a s o c h o s e m a n a s , p r e s e n t a u n c u a d r o d e artralgias generali-
z a d a s , a s t e n i a , a b u i t a m i e n t o s g a n g i i o n a r e s y fiebre. ¿ C u á l d e las
1) D e t e r m i n a c i ó n d e g l u c o s a . s i g u i e n t e s p r u e b a s d e laboratorio c r e e d e m a y o r utilidad para lle-
2) Test d e la D-xílosa. gar al d i a g n ó s t i c o ?
3) D e t e r m i n a c i ó n d e a n t i c u e r p o s a n t i c a r d i o l i p i n a .
4) D e t e r m i n a c i ó n d e h i d r o x i p r o l i n a . 1) Factor r e u m a t o i d e y a n t i c u e r p o s a n t i n u c l e a r e s ( A N A ) .
2) A n t i c u e r p o s a n t i n u c l e a r e s (ANA) y a n t i c a r d i o l i p i n a .
RC: 3 3) Factor r e u m a t o i d e y a n t i c u e r p o d e l a e n f e r m e d a d d e L y m e .
4) A n t i c u e r p o a n t i - A D N n a t i v o y anti-Ro ( S S A ) .
Una mujer d e 3 2 a ñ o s c o n s u l t a por un e p i s o d i o d e h e m i p a r e s i a
izquierda s u g e r e n t e d e ictus. Entre sus a n t e c e d e n t e s , refiere u n RC: 2
Correct answer: 4
ERRNVPHGLFRVRUJ
Artritis reumatoide
O R I E N T A C I Ó N Quizá después de ias vascuiitis, ei tema más importante. Es imprescindibie saber reconocer
ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología i
torias (perpetuando el proceso), la activación de osteoclastos y la pro- e m b a r g o , la afectación de las interfalángicas distales resulta m u y excep-
ducción de proteasas, c o n el consiguiente d a ñ o articular. A s i m i s m o , estas cional. Las q u e más habituaimente se afectan (Figura 22) al inicio de la
citocinas son la causa de síntomas sistémicos. e n f e r m e d a d son las metacarpofalángicas y, casi c o n igual frecuencia, los
carpos. Las interfalángicas proximaies y metatarsofalángicas t a m b i é n son
Es posible que los i n m u n o c o m p i e j o s producidos dentro dei tejido sino- usuales al inicio.
vial y que pasan a la circulación t a m b i é n contribuyan a manifestaciones
sistémicas (Figura 2 0 ) , c o m o la vasculitis.
Temporomandibular interfalángicas
15% Columna cervical Aproxímales
Metatarsofalángicas
Tobillo
50%
55%
ERRNVPHGLFRVRUJ
M a n u a l C T O d e M e d i c i n a y Cirugía, 2.^ edición
y atrofia. En la rodilla, el a u m e n t o d e v o l u m e n y dolor en la zona posterior zonas de presión, c o m o el codo, t e n d ó n de Aquiles, rodilla, occipu-
puede deberse a la aparición d e un quiste d e Baker. Si la e n f e r m e d a d pro- cio, etc. Surgen e n pacientes c o n factor reumatoide (FR) positivo.
gresa, aparecen deformidades articulares q u e son m u y habituales. Se d e - Son d e consistencia firme, están adheridos a planos profundos y, sal-
sarrollan subluxaciones y luxaciones causadas por anquilosis, destrucción vo c u a n d o se sobreinfectan, no suelen ser dolorosos. El f e n ó m e n o
ósea, o por debilitamiento e incluso ruptura de t e n d o n e s y ligamentos. inicial parece ser una vasculitis focal.
Las deformidades más características (Figura 23) d e la e n f e r m e d a d son: M a n i f e s t a c i o n e s o c u l a r e s . La queratoconjuntivitis seca derivada
desviación en ráfaga cubital por subluxación de articulaciones metacar- de un s í n d r o m e d e Sjógren secundario es la manifestación ocular
pofalángicas, flexión de la interfalángica distal (IFD) (dedo en martillo) y, más c o m ú n (20%). La presencia de epiescleritis (suele ser leve y tran-
en el primer dedo, hiperextensión d e la metacarpofalángica (MCF) c o n sitoria) o escleritis (con afectación de capas profundas y más grave)
flexión de IF (deformidad en Z). En los pies, la lesión más característica es es p o c o habitual (1%). La lesión es similar al nódulo reumatoide y
el hundimiento del anteplé, pero t a m b i é n el e n s a n c h a m i e n t o del m e - p u e d e causar un a d e l g a z a m i e n t o c o n perforación del globo ocular
tatarso, el halíux valgus, la subluxación plantar d e la cabeza de los m e - (escleromalacia perforante).
tatarsianos, los dedos en martillo c o n desviación lateral, de forma q u e el
primero se sitúa en ocasiones por e n c i m a o por debajo del s e g u n d o .
06 • A r t r i t i s reumatoide 42 ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología 06
Vasculitis r e u m a t o i d e . Puede afectar a cualquier órgano. Es más M a n i f e s t a c i o n e s h e m a t o l ó g i c a s . La a n e m i a es multifactorial, aso-
frecuente en AR grave, de larga e v o l u c i ó n y c o n títulos altos de FR. ciada tanto al proceso inflamatorio crónico c o m o a la ferropenia.
Puede producir desde lesiones digitales aisladas por arteritis (infar- Suele existir una a n e m i a normocítica n o r m o c r ó m i c a c o m o reflejo de
tos hemorrágicos en el lecho u n g u e a l o en pulpejos), hasta cuadros una alteración d e la eritropoyesis.
sistémicos graves c o n implicación del SNP (mononeuritis múltiple Se relaciona c o n el grado d e afectación articular y es la manifestación
o polineuropatía), afectación c u t á n e a (púrpura palpable, úlceras o hematológica más frecuente. Puede observarse, en casos graves,
necorosis c u t á n e a , sobre t o d o en m i e m b r o s inferiores) o afectación eosinofilia. En relación c o n la actividad d e la e n f e r m e d a d , se puede
visceral ( p u l m ó n . Intestino, hígado, bazo, etc.). La vasculitis renal es apreciar trombocitosis. Habitualmente el recuento leucocitarlo es
excepcional. La histología de esta vasculitis es similar a la de la PAN normal. Puede existir leucopenia en el síndrome de Felty. Se ha rela-
clásica. Puede haber vasculitis leucocitoclástica. c i o n a d o la artritis reumatoide c o n una mayor probabilidad de desa-
Manifestaciones cardíacas. La pericarditis es la manifestación car- rrollar linfoma, sobre todo, de células B grandes. Esta complicación
díaca más frecuente y suele ser asintomática. El d e r r a m e pericárdico se ocasiona c o n mayor probabilidad en los pacientes c o n actividad
tiene características similares al descrito en la pleuritis. Raramente inflamatoria m a r c a d a , a u n q u e los tratamientos administrados para la
evoluciona a t a p o n a m i e n t o . Otras formas de afectación cardíaca son e n f e r m e d a d podrían influir en esta c o m p l i c a c i ó n .
la pericarditis constrictiva crónica, endocarditis (valvulitis, sobre todo,
de válvula aórtica), miocarditis o depósito de amiloide. En estudios
en necropsias es frecuente la afectación cardíaca. 6.5. Evolución y pronóstico
Manifestaciones neurológicas. La compresión de nervios periféricos
por la sinovitis inflamatoria o por las deformidades articulares es la m a -
nifestación más habitual. Puede producirse síndrome del túnel del car- La evolución de la AR es variable, pero la mayoría tiene (Figura 24) una
po (mediano) por la frecuente afectación de las m u ñ e c a s o del tarso, o actividad m a n t e n i d a , fluctuante, c o n un grado variable de deformidad
atrapamiento de otros nervios c o m o el cubital o radial. La presencia de articular. Las remisiones son m á s probables durante el primer año.
vasculitis se puede asociara neuropatía periférica. La subluxación atlo-
axoidea puede ocasionar una mielopatía (pérdida de fuerza en MMII, La e s p e r a n z a d e vida se a c o r t a e n la artritis r e u m a t o i d e . La mortalidad
hiperrrefllexia, Babinski). La afectación del SNC es excepcional. está ligada a la a f e c t a c i ó n articular m á s grave, y se atribuye a infección,
Manifestaciones óseas. Aparte de la osteopenia yuxtaarticular, es ha- h e m o r r a g i a gastrointestinal y efectos s e c u n d a r i o s d e los fármacos. Asi-
bitual el desarrollo de una osteoporosis generalizada multlfactorial (in- m i s m o , está descrito q u e las e n f e r m e d a d e s cardiovasculares c o n t r i b u -
movilidad, tratamiento corticoideo y por la actividad de la enfermedad). y e n t a m b i é n a un a u m e n t o d e la m o r t a l i d a d e n los pacientes c o n AR,
Manifestaciones renales. G e n e r a l m e n t e se p r o d u c e d e b i d o al uso q u e p u e d e d i s m i n u i r s e m e d i a n t e un eficaz control d e la actividad infla-
de fármacos (glomerulonefritis m e m b r a n o s a por sales d e oro o D-
matoria.
penicilamina; nefropatía por AINE), pero ante una proteinuria en un
paciente con AR de larga evolución, t a m b i é n se d e b e considerar la
D e t e r m i n a d o s rasgos clínicos y analíticos se asocian a un peor pronóstico
posibilidad de amiloidosis.
(Tabla 2 7 ) .
Manifestaciones hepáticas. No es infrecuente la elevación de las e n -
zimas hepáticas en relación a la actividad de la enfermedad y asociada En artritis reumatoide t e m p r a n a se d e b e n investigar factores predictivos de
a la presencia de otros parámetros de actividad. Pero también es habi- una e n f e r m e d a d persistente y erosiva: rigidez matutina igual o mayor a 1
tual la elevación enzimática aislada secundaria al uso de fármacos he- hora, artritis de 3 o más articulaciones, presencia de factor reumatoide, pre-
patotóxícos, c o m o los AINE y, fundamentalmente metotrexato (MTX) o sencia de anticuerpos anti-CCP y erosiones en radiografías d e manos y pies.
leflunomida. Generalmente, se produce normalización de los niveles al
suspenderlos. La cirrosis biliar primaria se asocia con frecuencia a la ar-
tritis reumatoide, c o m o lo hace con otras enfermedades de naturaleza Actividad
autoinmunitaria (Sjógren, esclerosis sistémica, etc.). inflamatoria
43 ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
El cuestionario HAQ (Health Assessment Questionnaire) es un instru- La VSG, la PCR y otros reactantes d e fase a g u d a , c o m o la ceruloplas-
m e n t o d e a u t o e v a l u a c i ó n , d e respuesta fácil y rápida, c o n b u e n a mina, suelen estar elevados en la AR y se correlacionan c o n la acti-
reproducíbilidad y c o n s i s t e n c i a i n t e r n a . Es e f e c t i v o para predecir d e - vidad (el FR tiene m e n o s utilidad para monitorizar la actividad de la
terioro f u n c i o n a l , d i s c a p a c i d a d laboral, cirugía articular y m o r t a l i d a d enfermedad).
prematura. El líquido sinovial es inflamatorio c o n c o m p l e m e n t o bajo.
Radiología
• Sexo femenino
• Factor reumatoide elevado Iniciaimente, únicamente existe tumefacción d e partes blandas,
• PCR elevada c o m o e n c u a l q u i e r artritis. C u a n d o a v a n z a la e n f e r m e d a d , hay un p a -
• VSG elevada t r ó n c a r a c t e r í s t i c o c o n a f e c t a c i ó n articular s i m é t r i c a , o s t e o p e n i a y u x -
• Nodulos subcutáneos t a a r t i c u l a r ("en b a n d a " ) , p é r d i d a d e c a r t í l a g o articular ("pinzamiento
• Erosiones radiológicas articular") y e r o s i o n e s ó s e a s ( s u b c o n d r a l e s ) . La r e s o n a n c i a m a g n é t i c a
• Afectación de más de 20 articulaciones (RM) p u e d e d e t e c t a r m u y p r e c o z m e n t e e r o s i o n e s . I n c l u s o c o n radio-
6.6. Diagnóstico
Datos de laboratorio
No existe ninguna prueba específica para el diagnóstico d e la AR. Los
hallazgos analíticos característicos son:
Factor reumatoide. Los factores reumatoides (FR) son anticuerpos
que reaccionan c o n la porción Fe d e la IgG. G e n e r a l m e n t e , el tipo
de anticuerpo detectado suele ser IgM. El FR aparece e n las dos ter-
ceras partes de los pacientes adultos c o n AR, a u n q u e no es especí-
fico de esta e n f e r m e d a d en absoluto. La positividad no establece el
diagnóstico de AR, pero p u e d e tener importancia pronóstica, ya q u e
los pacientes c o n títulos elevados suelen tener una afectación m á s
grave y progresiva, c o n clínica extraarticular. Suele ser constante e n
pacientes c o n nodulos o vasculitis.
Otros a n t i c u e r p o s . En los ú l t i m o s a ñ o s ha c o b r a d o m u c h a i m p o r - Figura 25. Radiografía de un paciente c o n artritis reumatoide
tancia la d e t e r m i n a c i ó n d e a n t i c u e r p o s dirigidos c o n t r a el p é p -
tido citrulinado (anticitrulina). Estos a n t i c u e r p o s t i e n e n u n a s e n - El s e g u i m i e n t o del d a ñ o estructural d e b e evaluarse c o n radiografías de
sibilidad parecida al factor r e u m a t o i d e pero s o n m á s e s p e c í f i c o s m a n o s , pies, cadera y c o l u m n a c e r v i c a l . Las radiografías d e m a n o s y pies
q u e este, resultan m u y útiles e n el d i a g n ó s t i c o p r e c o z ( c u a n d o se repetirán c o n u n a periodicidad anual d u r a n t e los tres primeros años
quizá el p a c i e n t e no reúna a ú n criterios d i a g n ó s t i c o s ) y t i e n e n de e v o l u c i ó n d e la e n f e r m e d a d y p o s t e r i o r m e n t e c a d a v e z q u e se c o n -
t a m b i é n un papel p r o n ó s t i c o , ya q u e identifican f o r m a s m á s a g r e - sidere o p o r t u n o .
sivas. La presencia d e anti-CCP y factor r e u m a t o i d e e n un m i s m o
paciente alcanza un valor predicitivo positivo para artritis r e u m a - Criterios diagnósticos
toide del 1 0 0 % .
En el 15-40% se encuentra ANA e n títulos bajos c o n patrón h o m o g é - Los criterios clásicos elaborados por el American college of Rheumatology
neo. No se encuentran anti-ADN, c o m o e n el LES. El c o m p l e m e n t o para el diagnóstico de la AR (Tabla 28) m u e s t r a n una alta sensibilidad y
sérico suele estar normal, salvo e n los casos graves, sobre todo, aso- especifidad pero no son útiles para el diagnóstico precoz, por lo q u e se
ciados a vasculitis, e n q u e desciende. están modificando para e m p l e a r otros datos c o m o la presencia de an-
En la AR existe c o n frecuencia a n e m i a normocítica y n o r m o c r ó m i c a , ticuerpos anticitrulina y la elevación d e la PCR c o m o marcadores de la
que se relaciona c o n la actividad de la e n f e r m e d a d . enfermedad en formas d e inicio.
06 • A r t r i t i s reumatoide 44 ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología 1 06
Afectación articular y antiinflamatorias útiles en el control de los síntomas de la e n f e r m e -
Duración
< 6 semanas O
El tratamiento d e e l e c c i ó n es el metotrexato.
> 6 semanas 1
Fisioterapia y rehabilitación
El ejercicio adecuado es necesario para m a n t e n e r la movilidad articular y
evitar la atrofia muscular. o
'tS'
Leflunomida ± MTX (si es posible asociar MTX
Si
salvo intolerancia o reacción adversa)
El uso de férulas puede contribuir a mejorar o evitar las deformidades. Se o
debe reservar ei reposo para situaciones concretas d e brotes articulares, -o
ta
y evitando que sea prolongado.
01
^ 2
•o Biológico* ± MTX
c
Alimentación 8 O)
o
u
o
Existen algunos estudios q u e promulgan el c o n s u m o de alimentos ricos LU Otro biológico ± MTX
en grasas poliinsaturadas para disminuir la actividad inflamatoria.
A n a l g é s i c o s y AINE. Son precisos prácticamente en todos los pa- F i g u r a 2 6 . E s q u e m a terapéutico d e la artritis reumatoide
cientes durante m u c h o s periodos d e la enfermedad. Se p u e d e utili-
zar cualquiera. Se incluyen:
Su misión es disminuir la inflamación y el dolor, pero no alteran el Metotrexato. A c t u a l m e n t e es el fármaco preferido para el trata-
curso de la e n f e r m e d a d , por lo q u e se usan de forma c o n c o m i t a n t e m i e n t o d e la AR d e b i d o a su eficacia y tolerancia. Se administra
a los tratamientos modificadores, siempre q u e sean precisos. en una única dosis semanal d e 7,5 a 25 m g . El uso simultáneo
El ácido acetiisaiicíiico y otros AINE poseen propiedades analgésicas d e ácido folleo o folínico d i s m i n u y e algunos efectos adversos.
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
06 - A r t r i t i s reumatoide 46 ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología 06
Complicaciones
Formas Clínicas Afectación Articular
Sistémicas
Sistémica <5 M =H DR4, DR5, DR8 Poliartritis Fiebre, rash en cara, tronco
y extremidades evanescente,
adenopatías,
hepatoesplenomegalia,
serositis
Poliartritis FR+ > 14 M>H 50-75% + DR4, DR5, DR7 Poliartritis simétrica similar Fiebre, síndrome de Felty, etc.
al adulto
Wiartritis F R - < 14 M>H 20% + DR8, DQ4 Poliartritis menos agresiva, Febrícula, anemia, etc.
puede ser asimétrica
Oligoarticular <6 M>H 75-90% + DR5 Oligoarticular asimétrica con Iridociclitis crónica
persistente afectación de grandes (sobre todo en ANA+)
y pequeñas articulaciones
de las manos
Artritis Variable H<M 25-50%+ DRlyDRó Oligoartritis asimétrica Dactilitis, pitting, psoriasis
psoriásica HLA-B27 de grandes y pequeñas (o antecedentes familiares),
si sacroileítis articulaciones sacroileítis, entesitis
Este grupo tiene especialmente mal pronóstico. Las características d e las Artritis Idiopática juvenil oligoarticular
manifestaciones más frecuentes s o n :
Fiebre: intermitente, c o n u n o o dos picos diarios. Es la f o r m a m á s f r e c u e n t e . P r e d o m i n a e n niñas m e n o r e s d e seis años.
Rash macuiopapuiar: localizado en el tronco y las extremidades, evanes- La artritis a f e c t a , s o b r e t o d o , a g r a n d e s a r t i c u l a c i o n e s (rodillas, tobillos
cente (coincidiendo con la fiebre), migratorio, y no suele ser pruriginoso. y c o d o s ) , r e s p e t a n d o h a b i t u a i m e n t e la c a d e r a . Es f r e c u e n t e la a s i m e -
Artritis: afecta principalmente a rodillas, tobillos, m u ñ e c a s y c o l u m - tría. El FR es n e g a t i v o y la m a y o r í a t i e n e A N A positivo (70-90%). En
na cervical; puede ser m u y destructiva. a l g u n o s c a s o s (hasta u n tercio) p u e d e n e v o l u c i o n a r a formas poliar-
Linfadenopatías g e n e r a l i z a d a s : e n ocasiones la afectación m e - t i c u i a r e s c o n p e o r p r o n ó s t i c o f u n c i o n a l , pero, f u n d a m e n t a l m e n t e e n
sentérica puede dar lugar a dolor a b d o m i n a l . las f o r m a s o i i g o a r t i c u i a r e s p e r s i s t e n t e s , el m a y o r riesgo es desarrollar
E s p l e n o m e g a i i a y/o h e p a t o m e g a l i a ( m e n o s frecuente). uveítis c r ó n i c a q u e p u e d e llegar a e v o l u c i o n a r a c e g u e r a . S u e l e a p a r e -
Manifestaciones p l e u r o p u l m o n a r e s : g e n e r a l m e n t e pericarditis cer d u r a n t e los d o s p r i m e r o s a ñ o s d e la e n f e r m e d a d , e incluso p u e d e
subciínica. La miocarditis y la endocarditis son excepcionales. M e n o s p r e c e d e r a la artritis.
frecuentemente se aprecia pleuritis aislada o asociada a pericarditis.
Otras: p u e d e n evolucionar a amiioidosis (5%) (debe sospecharse si Por supuesto, si la artritis no se trata c o r r e c t a m e n t e , p u e d e dejar graves
existe proteinuria).También p u e d e n desarrollar un s í n d r o m e d e acti- secuelas, a ú n c u a n d o se trate d e pocas articulaciones.
vación macrofágica q u e es potencialmente mortal.
El pronóstico oftalmológico d e p e n d e del diagnóstico y del tratamiento
Durante los periodos d e actividad d e la e n f e r m e d a d , se produce retraso precoz, por lo q u e se d e b e n realizar controles oftalmológicos m u y fre-
del crecimiento. Los marcadores inespecíficos d e inflamación ( V S G , PCR, c u e n t e s c o n lámpara d e hendidura.
ferritina, factores d e c o m p l e m e n t o , IgG) se elevan, sobre todo, e n fases d e
actividad. Característicamente se produce a n e m i a , leucocitosis y t r o m b o - El tratamiento se inicia c o n corticoides y midriáticos tópicos, y si no se
citosis. Ei factor reumatoide y los ANA son negativos. controla, se p u e d e n administrar corticoides subconjuntivales, esteroides
sistémicos, i n m u n o s u p r e s o r e s o fármacos anti-TNF.
El curso d e la e n f e r m e d a d puede ser en un único o varios brotes e n unos
años, para posteriormente entrar e n remisión o evolucionar e n forma Tratamiento
crónica recurrente. Evidentemente, esta presenta peor pronóstico, y los
pacientes p u e d e n desarrollar destrucciones articulares y retrasos o altera- El tratamiento es similar al del adulto, a d e c u a n d o la dosis d e los fármacos
ciones graves del crecimiento. al peso del niño.
47 ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
Las medidas generales, como fisioterapia, férulas y el ejercicio de movilización útiles en las formas oiigoarticuiares. Los efectos secundarios se relacio-
de las articulaciones afectadas, son especialmente importantes en los niños nan con la dosis total, no con la duración del tratamiento.
para evitar deformidades, atrofia muscular y conservar la función articular. F A M E . Se usa M T X (de p r i m e r a e l e c c i ó n e n f o r m a s poliarticuia-
AINE. Son la base del tratamiento inicial, sobre todo, en las formas res o e n a q u e l l a s c o n a f e c t a c i ó n persistente o grave, e incluso
oiigoarticuiares y c o n b u e n pronóstico, a u n q u e en aquellas formas en uveítis c r ó n i c a resistente a c o r t i c o i d e s ) . T i e n e un perfil de se-
agresivas y poliarticuiares se d e b e realizar un tratamiento precoz c o n g u r i d a d a d e c u a d o para el uso a largo plazo. Sulfasalazina (en las
modificadores de la e n f e r m e d a d , igual q u e en el adulto. Los saiiciia- e s p o n d i l o a r t r o p a t í a s ) e h i d r o x i c i o r o q u i n a (en c o m b i n a c i ó n c o n
tos apenas se usan c o m o AINE d e b i d o a los efectos secundarios (he- M T X +/-SSZ).
páticos o síndrome de Reye); son preferibles otros, c o m o el naproxe- F á r m a c o s biológicos. Etanercept y a d a l i m u m a b . Se utilizan, sobre
no. La mejoría suele aparecer en 3 s e m a n a s , a u n q u e hay ocasiones todo, en aquellos casos poliarticuiares refractarios a MTX.
en las que se p u e d e tardar 12 semanas. I n m u n o s u p r e s o r e s . Su utilización es m u y limitada d e b i d o a sus
Corticoides. Debido a la alta tasa de efectos secundarios d e b e limitar- efectos s e c u n d a r i o s , a u n q u e p u e d e n c o n s i d e r a r s e e n casos de for-
se su uso a las situaciones indiscutiblemente necesarias, fundamental- m a s s i s t é m i c a s g r a v e s . A d e m á s , la c i c i o s p o r i n a p u e d e ser eficaz en
mente en complicaciones y brotes de la forma sistémica. Sin embargo, el t r a t a m i e n t o d e la uveítis c r ó n i c a refractaria a corticoides, y en el
los corticoides intraarticulares se usan m u y frecuentemente y son m u y síndrome de activación macrofágica.
se l l a m a s í n d r o m e d e C a p l a n ) y fibrosis p u l m o n a r (otras m e n o s
Ideas clave frecuentes: bronquiolitis obliterante e hipertensión pulmonar).
71 Se s u p o n e q u e , s o b r e u n i n d i v i d u o g e n é t i c a m e n t e p r e d i s p u e s t o 71 E n c u a n t o a ia a n a l í t i c a , h a y q u e s a b e r q u e la V S G y la PCR s o n
(HLA-DR4), a t r a v é s d e la e s t i m u l a c i ó n d e u n a n t í g e n o n o c o n o - m a r c a d o r e s d e a c t i v i d a d d e la e n f e r m e d a d , así c o m o la a n e m i a .
cido, se p r o d u c e u n a a c t i v a c i ó n d e linfocitos C D 4 q u e g e n e r a n El f a c t o r r e u m a t o i d e a p a r e c e e n el 7 0 % d e los p a c i e n t e s , y es u n
citocinas p r o i n f l a m a t o r i a s , c o n la c o n s i g u i e n t e e s t i m u l a c i ó n d e f a c t o r p r o n ó s t i c o y u n o d e ios criterios d i a g n ó s t i c o s , pero n o es
m a c r ó f a g o s a nivel sinovial q u e p r o d u c e n T N F - a e I L - 1 , r e s p o n - en absoluto específico (aparece en sanos, infecciones, hepato-
sables d e p e r p e t u a r ios s í n t o m a s i n f l a m a t o r i o s y d e la s i n t o m a - patías, v a c u n a c i o n e s , e t c . y, c o n m u c h a f r e c u e n c i a , e n el s í n d r o -
toiogía s i s t é m i c a , a d e m á s d e c o n t r i b u i r a la d e g r a d a c i ó n d e i car- m e d e S j ó g r e n ) . O t r o s m á s e s p e c í f i c o s s o n ios a n t i - c i t r u l i n a , q u e
tílago y del h u e s o por la a c t i v a c i ó n d e p r o t e a s a s y o s t e o c l a s t o s . Identifica f o r m a s c o n m a l p r o n ó s t i c o .
En el infiltrado sinovial se e n c u e n t r a n s o b r e t o d o C D 4 , p e r o t a m -
bién C D 8 , y m a c r ó f a g o s y linfocitos B ( p r o d u c c i ó n d e FR). 71 El t r a t a m i e n t o d e la e n f e r m e d a d p e r s i g u e e v i t a r la i n f l a m a c i ó n ,
y c o n e l l o , las d e f o r m i d a d e s . Es u n a e n f e r m e d a d g r a v e q u e
71 La artritis r e u m a t o i d e p u e d e p r o v o c a r i n f l a m a c i ó n d e c u a l q u i e r d e j a s e c u e l a s m u y s e r i a s , p o r lo q u e d e b e n i n s t a u r a r s e d e s -
articulación d i a r t r o d i a i , p e r o c a r a c t e r í s t i c a m e n t e n o se a f e c t a n d e el p r i n c i p i o f á r m a c o s m o d i f i c a d o r e s d e la e n f e r m e d a d . D e
a r t i c u l a c i o n e s i n t e r f a l á n g i c a s distales, a r t i c u l a c i o n e s sacroilíacas e l l o s , el m á s u t i l i z a d o p o r su e f i c a c i a y t o l e r a n c i a es el m e t o -
ni d e c o l u m n a dorsal ni l u m b a r . E n c e r v i c a l e s , p u e d e p r o d u c i r s e t r e x a t o . U n a a l t e r n a t i v a a e s t e t r a t a m i e n t o es la l e f l u n o m i d a .
s u b l u x a c i ó n a t l o a x o i d e a . Las a r t i c u l a c i o n e s m á s f r e c u e n t e m e n t e Si falla e s t e t r a t a m i e n t o , se u s a n c o m b i n a c i o n e s d e f á r m a c o s
afectadas al inicio s o n ias m e t a c a r p o f a l á n g i c a s . ( m e t o t r e x a t o + h i d r o x i c i o r o q u i n a + s u l f a s a l a z i n a ) y / o se p a s a a
terapias biológicas.
71 La clínica c o n s i s t e e n d o l o r e i n f l a m a c i ó n articular, g e n e r a l m e n -
te a c o m p a ñ a d o s d e rigidez a r t i c u l a r p r o l o n g a d a . P o s t e r i o r m e n - 71 Los f á r m a c o s b i o l ó g i c o s m á s e m p l e a d o s a c t u a l m e n t e e n el tra-
te es f r e c u e n t e el desarrollo d e d e f o r m i d a d e s ( d e d o s e n ojal, e n t a m i e n t o d e la e n f e r m e d a d s o n los d i r i g i d o s c o n t r a el T N F - a (in-
cuello d e c i s n e , e n m a r t i l l o , ráfaga cubital...). A f e c t a c o n m á s fre- f i i x i m a b , e t a n e r c e p t y a d a l i m u m a b ) . Si es p o s i b l e , d e b e n utilizar-
c u e n c i a a m u j e r e s (3/1) y e n e d a d m e d i a , p e r o p u e d e d a r s e e n se e n c o m b i n a c i ó n c o n m e t o t r e x a t o . S u e f e c t o s e c u n d a r i o m á s
cualquier sexo y edad. f r e c u e n t e s o n las i n f e c c i o n e s ( h a y q u e h a c e r c r i b a d o y profilaxis
e n c a s o n e c e s a r i o d e t u b e r c u l o s i s ) . No d e b e n u s a r s e t a m p o c o e n
71 La artritis r e u m a t o i d e (AR) p u e d e d a r m a n i f e s t a c i o n e s e x t r a a r t i - p a c i e n t e s c o n t u m o r e s , e n f e r m e d a d e s d e s m i e l i n i z a n t e s e insufi-
cuiares q u e s u e l e n a p a r e c e r e n los p a c i e n t e s c o n f a c t o r r e u m a - ciencias cardíacas graves.
toide d e (FR) positivo.
71 La f o r m a m á s f r e c u e n t e d e artritis i d i o p á t i c a j u v e n i l (AIJ) es la
71 En la artritis r e u m a t o i d e , la p a t o g e n i a corre a c a r g o d e la i n m u - oligoarticular, q u e se c a r a c t e r i z a p o r afectar, s o b r e t o d o , a niñas
nidad celular. Por ello, hay p o c o c o n s u m o d e c o m p l e m e n t o ; si p e q u e ñ a s y A N A p o s i t i v o e n \ m a y o r í a , c o n alto riesgo d e d e s a -
se o b s e r v a u n a g r a n d i s m i n u c i ó n d e l m i s m o , se e s t a r á a n t e u n a rrollo d e uveítis c r ó n i c a q u e p u e d e e v o l u c i o n a r a c e g u e r a . O t r a
vasculitis r e u m a t o i d e . f o r m a i m p o r t a n t e es la s i s t é m i c a , q u e se c a r a c t e r i z a por m a n i - -
f e s t a r s e c o n fiebre e n p i c o s , rash, a d e n o p a t í a s , e s p l e n o m e g a i i a
71 Las m a n i f e s t a c i o n e s p u l m o n a r e s a p a r e c e n m á s e n v a r o n e s . Las y artritis. E n los n i ñ o s , ei t r a t a m i e n t o es s i m i l a r ai a d u l t o , a u n q u e
más importantes son: derrame pleural (con glucosa baja, a d e n o - i n i c i a i m e n t e las f o r m a s o i i g o a r t i c u i a r e s s u e l e n t r a t a r s e c o n A I N E .
s i n d e a m i n a s a alta y c o m p l e m e n t o b a j o ) , n ó d u i o s ( p u e d e n c a v i - El m e t o t r e x a t o y el e t a n e r c e p t s o n los f á r m a c o s d e f o n d o m á s
l a r s e e infectarse) (la a p a r i c i ó n e n p a c i e n t e s c o n n e u m o c o n i o s i s e m p l e a d o s e n las f o r m a s a g r e s i v a s .
06 • A r t r i t i s reumatoide 48 ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología
H o m b r e d e 3 5 a ñ o s q u e p r e s e n t a , d e s d e h a c e u n m e s , fiebre e n
Casos clínicos & a g u j a s , artralgias y artritis y e x a n t e m a a s a l m o n a d o v e s p e r t i n o .
La e x p l o r a c i ó n física p u s o d e m a n i f i e s t o artritis e n p e q u e ñ a s y
Paciente, mujer, d e 4 8 a ñ o s , sin a n t e c e d e n t e s m é d i c o s d e i n - grandes articulaciones. Se palpaba una hepatomegalia de 2 cm
terés, q u e p r e s e n t a c u a d r o d e a p r o x i m a d a m e n t e tres m e s e s lisa y u n p o l o d e b a z o . La v e l o c i d a d d e s e d i m e n t a c i ó n e s t a b a
d e e v o l u c i ó n , c o n s i s t e n t e e n : poliartritis d e m a n o s , m u ñ e c a s y a u m e n t a d a : 140 m m e n la p r i m e r a h o r a . E n el h e m o g r a m a se
rodillas, c o n rigidez m a t u t i n a d e d o s h o r a s y f a c t o r r e u m a t o i - evidenció una leucocitosis de 2 3 . 0 0 0 / m m ^ con 8 0 % de neutró-
d e e l e v a d o e n la a n a l í t i c a q u e le realizó s u m é d i c o d e c a b e c e r a . fiios. La f e r r i t i n e m i a p l a s m á t i c a e r a d e 1 0 . 0 0 0 n g / m l (N = 15-90).
R e s p e c t o a s u e n f e r m e d a d , ¿ c u á l d e las s i g u i e n t e s a f i r m a c i o n e s Los h e m o c u l t i v o s f u e r o n n e g a t i v o s . El e c o c a r d i o g r a m a t r a n s t o -
resulta I N C O R R E C T A ? rácico f u e n o r m a l . La r a d i o g r a f í a d e t ó r a x f u e n o r m a l . ¿ C u á l es
su diagnóstico?
1) E n d o c a r d i t i s a g u d a .
1) Por la clínica q u e p r e s e n t a la p a c i e n t e , p a d e c e u n a artritis r e u -
2) Lupus eritematoso sistémico.
m a t o l d e (AR).
3) E n f e r m e d a d d e Still d e l a d u l t o .
2) Parece a d e c u a d o c o m e n z a r t r a t a m i e n t o c o n A I N E y/o c o r t i c o i -
4) S e p s i s p o r Staphyiococcus aureus.
des e n bajas dosis para c o n s e g u i r alivio s i n t o m á t i c o .
3) Es importante c o m e n z a r lo antes posible t r a t a m i e n t o c o n f á r m a c o s
RC: 3
modificadores d e la e n f e r m e d a d (FME), incluso e n c o m b i n a c i ó n .
4) A n t e s d e e m p e z a r el t r a t a m i e n t o c o n F M E , se d e b e e s p e r a r o t r o s
P a c i e n t e d e 2 5 a ñ o s c o n s u l t a p o r d o l o r a r t i c u l a r e n rodillas, t o -
tres m e s e s a c o m p r o b a r la r e s p u e s t a al t r a t a m i e n t o c o n A I N E y/o
billos, c o d o s , m u ñ e c a s y a r t i c u l a c i o n e s p e q u e ñ a s d e las m a n o s y
corticoides.
d e los p i e s , d e c u a t r o m e s e s d e e v o l u c i ó n , c o n u n a rigidez m a t u -
t i n a d e seis h o r a s d e d u r a c i ó n . E n la e x p l o r a c i ó n , se o b s e r v a u n a
RC: 4
poliartritis c o n d e r r a m e p r o m i n e n t e e n a m b a s rodillas y n ó d u -
ios s u b c u t á n e o s e n los c o d o s . E n el e s t u d i o r e a l i z a d o , p r e s e n t a
Un paciente d i a g n o s t i c a d o d e artritis r e u m a t o i d e d e larga e v o -
u n a u m e n t o i m p o r t a n t e d e la v e l o c i d a d d e s e d i m e n t a c i ó n y la
lución presenta u n s í n d r o m e nefrótico. El s e d i m e n t o urinario y la
proteína C reactiva, factor reumatoide positivo y varias erosio-
función renal s o n n o r m a l e s . U n a ecografía renal m u e s t r a r i ñ o n e s
n e s r a d i o l ó g i c a s e n los c a r p o s . ¿ C u á l d e las s i g u i e n t e s a f i r m a c i o -
a u m e n t a d o s d e t a m a ñ o . ¿ Q u é e n t i d a d es la c a u s a n t e d e la a f e c t a -
n e s es c i e r t a ?
ción renal c o n m a y o r p r o b a b i l i d a d ?
1) No p u e d e d e s c a r t a r s e el d e s a r r o l l o d e u n l u p u s e r i t e m a t o s o sis-
1) M i e i o m a m ú l t i p l e .
t é m i c o , p o r lo q u e d e b e n a d m i n i s t r a r s e c o r t i c o i d e s y a n t i p a l ú d i -
2) C r i o g i o b u i i n e m i a m i x t a .
c o s y realizar c o n t r o l e s p e r i ó d i c o s d e h e m o g r a m a , a n t i c u e r p o s
3) A m i i o i d o s i s .
anti-ADN, orina y sedimento.
' RC: 3 l e f l u n o m i d a . E n c a s o d e n o o b t e n e r s e ia r e m i s i ó n d e ia e n f e r m e -
d a d , d e b e realizarse u n t r a t a m i e n t o c o m b i n a d o o iniciar ia a d m i -
Un paciente d e 3 5 a ñ o s lleva p a d e c i e n d o artralgias e n las arti-
nistración de agentes inhibidores de TNF-a.
culaciones m e t a c a r p o f a l á n g i c a s (MCF), m u ñ e c a s y tobillos d e s d e
3) La artritis r e u m a t o i d e e s u n a e n f e r m e d a d g r a v e , y d e b e tratarse
hace cuatro m e s e s . Posteriormente, desarrolla artritis e n MCF, in-
i n m e d i a t a m e n t e con dosis bajas de corticoides, metotrexato o
terfalángicas proximaies d e m a n o s , m e t a t a r s o f a l á n g i c a s , m u ñ e -
l e f l u n o m i d a . E n c a s o d e n o o b t e n e r s e la r e m i s i ó n d e la e n f e r m e -
cas y tobillos, a c o m p a ñ a d a d e rigidez m a t u t i n a d e m á s d e 3 h o r a s
d a d , d e b e n a d m i n i s t r a r s e d o s i s altas d e c o r t i c o i d e s y t r a t a m i e n -
d e d u r a c i ó n . ¿Cuál es el d i a g n ó s t i c o m á s p r o b a b l e ?
t o s i n t o m á t i c o p a r a el dolor.
4) La p a c i e n t e p r e s e n t a u n a f o r m a s i m é t r i c a d e e s p o n d i i o a r t r i t i s ,
1) Artrosis g e n e r a l i z a d a .
p r o b a b l e m e n t e u n a psoriasis p o r la d e t e c c i ó n d e f a c t o r r e u m a -
2) R e u m a t i s m o poliarticular a g u d o (fiebre r e u m á t i c a ) .
toide, y basta con administrar antiinflamatorios no esteroideos.
3) G o t a poliarticular.
E n c a s o d e n o o b t e n e r s e r e s p u e s t a , p u e d e precisar anti-TNF-a.
4) Artritis r e u m a t o i d e .
RC: 2
RC: 4
2 ) It a p p e a r s a p p r o p r i a t e t o c o m m e n c e t r e a t m e n t w i t h NSAIDs
Case Study & a n d / o r i o w - d o s e c o r t i c o s t e r o i d s for s y m p t o m a t i c relief.
3) It is i m p o r t a n t t o b e g i n t r e a t m e n t as s o o n as p o s s i b l e w i t h d i s e a -
A 48-year-old female patient w i t h n o medical history of interest, se-modifying drugs (FME).
w h o has a three-month history of poíyarthritis of the h a n d s , wrists 4) B e f o r e c o m m e n c i n g t r e a t m e n t w i t h F M E , w a i t a n o t h e r t h r e e
a n d knees, with t w o - h o u r m o r n i n g stiffness a n d high r h e u m a t o i d m o n t h s in o r d e r t o v e r í f y t h e r e s p o n s e t o t r e a t m e n t w i t h NSAIDs
factor. Regarding her disease, w h i c h of the foilowing statements is and/or corticosteroids.
FALSE?
Correct answer: 3
1) T h e patient's s y m p t o m s s h o w s h e has r h e u m a t o i d arthritis (RA).
49
ERRNVPHGLFRVRUJ
JeuraatolQgía
Espondiloartropatías
seronegatívas
Espondilitis anquilosante
Lo primordial es saber reconocer
O R I E N T A C I Ó N Artropatía psoriásica
ENARM
ios casos clínicos que describen
Artritis reactiva
una espondilitis anquilosante
o ia artritis reactiva. Artritis de la enfermedad inflamatoria intestinal
Espondilitis juvenil
Espondiloartropatías indiferenciadas
Síndrome SAPHO
D e n t r o del g r u p o d e las e s p o n d i l o a r t r o p a t í a s o e s p o n d i i o a r t r i t i s
se e n g l o b a n un c o n j u n t o d e e n f e r m e d a d e s q u e c o m p a r t e n c a r a c - Tabia 3 1 . Entidades incluidas dentro de la espondiioartritis
terísticas clínicas, r a d i o l ó g i c a s , p a t o g é n i c a s y e s p e c i a l m e n t e d e p r e -
d i s p o s i c i ó n g e n é t i c a , p e c u l i a r e s para este g r u p o , y q u e las d i f e r e n c i a Actualmente, se pretende clasificar a las espondiioartritis de manera con-
de otras e n f e r m e d a d e s r e u m á t i c a s , s o b r e t o d o , d e la artritis r e u m a - junta para intentar homogeneizar grupos y tratamientos y para tratar de
toide. evitar el retraso diagnóstico, c o m ú n sobre todo en las formas con afecta-
ción axial. Para ello, se han desarrollado unos criterios (ASAS) que realizan el
Las características c o m u n e s de estas enfermedades (Tabla 30) se e n - diagnóstico en virtud de una serie de criterios, y q u e identifican dos formas:
cuentran de forma más acentuada en la espondilitis anquilosante, q u e es Espondiioartritis con afectación axial. Incluye a pacientes con dolor
el paradigma de ellas. inflamatorio lumbar con presencia de datos de inflamación en resonan-
cia o radiografía y alguna característica de espondiioartritis (Tabia 32).
ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología 07
Espondiioartritis c o n a f e c t a c i ó n periférica. Engloba a todos los La evolución d e la e n f e r m e d a d es variable, y el desarrollo de anquilosis
pacientes c o n inflamación periférica (artritis o entesitis o dactilitis) se produce sólamente e n algunos casos d e la e n f e r m e d a d . C u a n d o esto
con otras características d e espondiioartritis. ocurre, g e n e r a l m e n t e al c a b o d e más d e diez años, llega a afectarse la c o -
l u m n a cervical, de forma q u e el paciente adopta u n a postura inconfundi-
ble c o n la pérdida d e la lordosis lumbar, la cifosis dorsal, el aplanamiento
7.1. E s p o n d i l i t i s a n q u i l o s a n t e torácico y la cifosis cervical (Figura 2 7 ) .
nética poligénica.
Manifestaciones clínicas
Las principales m a n i f e s t a c i o n e s c l í n i c a s s o n las referidas al e s q u e l e t o
axial.
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
Exploración física
Normal
Puesto q u e iniciaimente las manifestaciones clínicas y radiológicas p u e - Sospechosa
den ser m u y sutiles, resulta f u n d a m e n t a l la demostración d e la limitación
Sacroileítis mínima
de la movilidad d e la c o l u m n a lumbar y el tórax, así c o m o la presencia d e
sacroileítis. Sacroileítis moderada
Test d e S c h ó b e r . Valora la l i m i t a c i ó n d e la m o v i l i d a d d e la c o -
Anquilosis
l u m n a lumbar. Se realiza c o n el p a c i e n t e d e p í e , m i d i e n d o 10 c m
por e n c i m a y 5 c m por d e b a j o d e la u n i ó n l u m b o s a c r a . C u a n d o T a b l a 3 3 . Clasificación d e la sacroileítis
la m o v i l i d a d esté c o n s e r v a d a , al realizar el p a c i e n t e la f l e x i ó n d e l
t r o n c o , la d i s t a n c i a e s t a b l e c i d a e n t r e las d o s m a r c a s a u m e n t a r á En la c o l u m n a v e r t e b r a l se a f e c t a n i n i c i a i m e n t e las c a p a s e x t e r n a s del
más d e 5 c m . anillo fibroso, allí d o n d e se insertan e n los b o r d e s d e l c u e r p o v e r t e -
Expansión torácica. Se cuantifica m i d i e n d o la diferencia del períme- bral. Se p r o d u c e u n a esclerosis ósea reactiva q u e se t r a d u c e radio-
tro torácico entre la inspiración y la espiración forzadas. La expansión l ó g i c a m e n t e c o m o u n realce ó s e o d e los á n g u l o s a n t e r o s u p e r i o r y
normal es superior a 5 c m . Se realiza e n el cuarto espacio intercostal a n t e r o i n f e r i o r d e la v é r t e b r a , q u e f o r m a c u a d r a t u r a d e las vértebras
en varones o bien s u b m a m a r i o en mujeres. (sguaring). P o s t e r i o r m e n t e , se va d e s a r r o l l a n d o la g r a d u a l osificación
La sacroileítis p u e d e d e m o s t r a r s e e n ia e x p l o r a c i ó n por la p a l p a - d e las c a p a s s u p e r f i c i a l e s del anillo fibroso, f o r m a n d o p u e n t e s entre
ción directa d e las sacroilíacas o diferentes m a n i o b r a s d e p r o v o - las v é r t e b r a s e n s e n t i d o vertical ( d e n o m i n a d o s s i n d e s m o f i t o s ) . S i m u l -
cación q u e d e s e n c a d e n a n dolor. Estas m a n i o b r a s son útiles e n las t á n e a m e n t e , se p u e d e p r o d u c i r inflamación y p o s t e r i o r anquilosis d e
fases iniciales d e la e n f e r m e d a d , ya q u e e n fases a v a n z a d a s , las las a r t i c u l a c i o n e s interapofisarias y osificación d e a l g u n o s l i g a m e n t o s ,
sacroilíacas e v o l u c i o n a n hacia la anquilosis y las m a n i o b r a s s o n lo q u e o r i g i n a , e n fases tardías, el a s p e c t o d e c o l u m n a e n "caña d e
negativas. b a m b ú " (Tabla 3 4 ) .
Sacroileítis Siempre No
Para el diagnóstico de la EA se utilizan los criterios d e Nueva York modifi- Hiperostosis ++
cados de 1984 (Tabla 35). ("cera derretida")
Sindesmofitos
A pesar de q u e el 9 0 % de los pacientes son positivos a HLA-B27, la pre- +++
Interapofisarias
sencia de este no es condición necesaria ni suficiente para el diagnóstico +++
vertebrales
de la enfermedad.
Tabla 3 6 . Diagnóstico diferencial d e la espondilitis anquilosante y la
e n f e r m e d a d d e Forestier
Criterios clínicos
Figura 28. Diferencias radiológicas entre ia espondilitis anquilosante (a) y la hiperostosis anquilosante (b)
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
La enfermedad, a m e n u d o , permite al paciente desarrollar una actividad El s í n d r o m e d e Reiter, definido c o m o la tríada d e uretritis, conjuntivitis
normal c o n escasas secuelas. y artritis, representa s o l a m e n t e u n a parte del espectro d e la ARe y, por
tanto, es m á s correcto utilizar esta última d e n o m i n a c i ó n , a u n q u e en oca-
Tratamiento siones a m b a s n o m e n c l a t u r a s se intercambian.
La base del tratamiento son los AINE. Estos producen alivio del dolor, pero Etiología y epidemiología
no modifican la tendencia a la anquilosis d e la e n f e r m e d a d . La i n d o m e -
tacina (75-150 mg/día) es el fármaco q u e más se utiliza. La fenilbutazona Existen dos forma d e ARe: d e origen entérico (más frecuente e n Europa)
es un fármaco especialmente eficaz en la e n f e r m e d a d , pero su uso se ve y genitourinario (más frecuente e n Estados Unidos y Reino Unido). Los
limitado por su toxicidad (anemia aplásica y agranulocitosis). principales g é r m e n e s responsables d e una infección gastrointestinal que
se c o m p l i c a c o n la aparición d e una A R e son Shigella flexneri, Salmonella,
La afectación periférica puede responder al uso d e sulfasalacina o metro- Yersinia y Campyiobacter.
texato que, sin embargo, son ineficaces en el control d e la e n f e r m e d a d
axial. Junto a estas medidas se d e b e indicar medidas higiénicas c o m o el En las f o r m a s d e o r i g e n g e n i t o u r i n a r i o , el a g e n t e desencadenante
reposo sobre una superficie firme y la rehabilitación. La actividad ideal suele ser Chiamydia trachomatis y, c o n m e n o r f r e c u e n c i a , Ureoplasma
para estos pacientes es la natación. ureoliticum.
El tratamiento de la e n f e r m e d a d ha e x p e r i m e n t a d o c a m b i o s marcados Las formas d e origen genitourinario son m á s frecuentes e n varones (qui-
en los últimos años, dada la eficacia q u e ha mostrado la terapia biológi- zá porque es m á s fácil diagnosticar la uretritis q u e la cervicitis). Las de
ca (anti-TNF) e n estos pacientes. El etanercept, Infiiximab y a d a l i m u m a b origen entérico no muestran p r e d o m i n i o sexual.
producen mejoría sintomática y d e los parámetros objetivos, a d e m á s d e
que muy probablemente d e t e n g a n la evolución d e la e n f e r m e d a d . Se
encuentran indicados si existe actividad pese al tratamiento c o n v e n c i o -
nal correcto.
E. coli no es c a u s a d e artritis r e a c t i v a .
La artritis reactiva (ARe) es una sinovitis estéril, esto es, a diferencia d e la A u n q u e el p a p e l del H L A - B 2 7 n o e s t é c o m p l e t a m e n t e d e s v e l a d o ,
artritis infecciosa no es posible identificar un g e r m e n dentro d e la arti- p r o b a b l e m e n t e la m o l é c u l a H L A j u g a r í a u n p a p e l e n la p r e s e n t a c i ó n
culación. Se produce después de un proceso infeccioso (no siempre d e - del a n t í g e n o b a c t e r i a n o a los linfocitos T, e n los q u e induciría u n a
mostrado) c o n un periodo d e latencia no superior a un m e s . r e s p u e s t a q u e produciría la r e a c c i ó n c r u z a d a e n t r e u n p é p t i d o bac-
t e r i a n o y otro e s t r u c t u r a l m e n t e similar, d e r i v a d o del tejido articular
Aunque atendiendo a esta definición, y e n sentido estricto, se podría in- normal.
cluir en este c o n c e p t o enfermedades c o m o la fiebre reumática, la e n -
fermedad de Lyme, algunas artritis víricas o formas d e e n f e r m e d a d g o - Manifestaciones clínicas
nocócica diseminada. Lo q u e se entiende e n la actualidad c o m o A R e
es un cuadro clínico incluido dentro d e las espondiloartropatías, q u e se El a n t e c e d e n t e d e infección no se r e c o g e e n todos los casos d e la enfer-
caracteriza por artritis periférica, entesopatía, sacroileítis y q u e se asocia a m e d a d , e incluso la evidencia analítica d e d i c h a infección no se d o c u m e n -
menudo al HLA-B27. ta siempre. Las manifestaciones articulares suelen ser las q u e d o m i n a n el
La artritis, al p r e s e n t a r s e d e f o r m a a g u d a , s u e l e ser i n i c i a i m e n t e m o -
noarticular y mostrar s i g n o s i n f l a m a t o r i o s m u y a c u s a d o s (intenso
dolor, a b u n d a n t e líquido sinovial c o n c a r a c t e r í s t i c a s d e l í q u i d o i n -
flamatorio, s u p e r a n d o e n o c a s i o n e s los 5 0 . 0 0 0 PMN e n el r e c u e n t o ) .
Plantea d i a g n ó s t i c o diferencial c o n la artritis s é p t i c a y las artritis m i -
crocristalinas.
Manifestaciones extraarticuiares
U r o g e n i t a l e s . Tanto la uretritis c o m o la diarrea p u e d e n ser, a d e -
más del s í n t o m a propio d e la infección d e s e n c a d e n a n t e , u n a m a -
nifestación clínica d e la fase "reactiva" d e la e n f e r m e d a d . D e m a -
nera q u e , e n las formas urogenitales, p u e d e a p a r e c e r diarrea no
infecciosa, y e n las formas d e o r i g e n e n t é r i c o , es posible q u e exista
una uretritis estéril, c o m o m a n i f e s t a c i ó n clínica d e la fase reactiva
de la e n f e r m e d a d . F i g u r a 2 9 . Q u e r a t o d e r m i a blenorrágica
En los v a r o n e s es c o m ú n el d e s a r r o l l o d e prostatitis, m i e n t r a s
q u e e n las m u j e r e s se p u e d e p r o d u c i r uretritis, cistitis y c e r v i c i - Exploraciones complementarías
tis, t a n t o c o m o m a n i f e s t a c i ó n d e s e n c a d e n a n t e c o m o m a n i f e s -
t a c i ó n clínica a c o m p a ñ a n t e , e n e s e c a s o e s t é r i l , d u r a n t e la f a s e La V S G y otros reactantes d e fase a g u d a se elevan durante los periodos
de estado. inflamatorios. Incluso p u e d e aparecer a n e m i a . El 60-80% de los pacientes
Lesiones e n piel y m u c o s a s . I n d e p e n d i e n t e m e n t e d e cuál sea el son positivos a HLA-B27 y su presencia se asocia a un peor pronóstico.
origen, se encuentran lesiones ungueales distróficas, d e aspecto hi-
perqueratósico, comparables a las q u e aparecen en la psoriasis. Asi- C u a n d o se presentan los síntomas articulares y, por tanto, se plantea el
mismo, aparecen úlceras orales, tanto e n la forma posvenérea c o m o diagnóstico, la infección d e s e n c a d e n a n t e ya ha desaparecido, de forma
en la forma de origen entérico. Se trata d e lesiones superficiales, q u e sólo se p u e d e tener constancia d e esta mediante las serologías, ya
transitorias y a m e n u d o asintomáticas, por lo q u e suelen pasar desa- q u e los cultivos ( e x u d a d o uretral, coprocultivos, hemocultivos) son nega-
percibidas para el paciente. tivos e n esta fase.
A diferencia d e las anteriores, la queratodermia blenorrágica y la ba-
lanítis circinada ú n i c a m e n t e aparecen en las formas d e origen uro- El análisis del líquido sinovial muestra características inflamatorias ines-
genital. pecíficas.
La queratodermia blenorrágica (Figura 29) son lesiones e n for-
ma de vesícula o pústula q u e se vuelven hiperqueratósicas y Las alteraciones radiológicas no aparecen e n las fases iniciales de la en-
son indistinguibles, clínica e histológicamente, d e la psoriasis f e r m e d a d , sino e n las formas evolucionadas. Suelen producirse en esos
postular. Suelen localizarse en las palmas y ias plantas. m o m e n t o s erosiones marginales y disminución del espacio articular. Asi-
La balanitis c i r c i n a d a h a c e referencia a lesiones v e s i c u l a r e s m i s m o , es propia d e la e n f e r m e d a d la presencia d e periostitis y de alte-
localizadas e n el g l a n d e , indoloras y q u e , al r o m p e r s e , p r o - raciones e n las entesis, c o m o un "desdibujamiento"de la zona ósea adya-
d u c e n u n a lesión erosiva superficial r o d e a d a d e u n h a l o eri- c e n t e e n las fases iniciales o un espolón (especialmente en el calcáneo)
tematoso. en las fases avanzadas.
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugia, 2.^ edición
características (uretritis, cervicitis, diarrea, conjuntivitis, aftas orales, q u e - t r a t a m i e n t o se d e b e evitar el uso d e i n m u n o s u p r e s o r e s . No obstante,
ratodermia o balanitis). el uso d e la z i d o v u d i n a es eficaz e n el t r a t a m i e n t o d e las lesiones c u -
táneas.
El principal diagnóstico diferencial se d e b e establecer c o n la artropatía
psoriásica, c o n la q u e c o m p a r t e algunos rasgos clínicos ( c o m o la dactili-
tis, la onicopatía, las lesiones cutáneas q u e p u e d e n ser indistinguibles, o 7.4. Artropatía psoriásica
la uveítis).
• Menos frecuente
afectación ocular
Recuerda
• El 30% tiene lesiones
inflamatorias intestinales Las alteraciones radiológicas e n el esqueleto axial se presentan e n forma
de sacroileítis asimétrica y sindesmofitos, q u e son t a m b i é n más asimétri-
Forma 8% V • Resorción de falange,
mutilante MCP, MIT cos e irregulares q u e e n la EA.
• Forma aislada o
secundaria
a las anteriores
• Frecuente sacroileítis
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
Es de gran utilidad para el diagnóstico recordar q u e : Se ha descrito una forma d e afectación d e las articulaciones periféricas de
La onicopatía es más frecuente c u a n d o existe afectación articular distribución poliarticular q u e p u e d e afectar a las m a n o s (además de rodi-
(90%) q u e e n las formas no c o m p l i c a d a s (40%). llas y tobillos), d e n o m i n a d a tipo II y q u e muestra un curso independiente
La afectación d e las articulaciones IFD es característica d e la artropa- de los síntomas gastrointestinales. C u a n d o no existe afectación axial no
tía psoriásica dentro d e las afectaciones inflamatorias, pero los pa- hay asociación c o n el HLA- B27. Sin e m b a r g o , existe una asociación c o n
cientes c o n psoriasis p u e d e n presentar t a m b i é n alteraciones d e las el HLA-BW62. Se p r o d u c e una artritis d e c o m i e n z o agudo, simétrica, y a
IFD de causa no inflamatoria (artrosis). En estos casos, la presencia d e m e n u d o migratoria, q u e afecta a rodillas, tobillos, codos y carpos. No es
nodulos de Heberden y d e Bouchard y las alteraciones radiológicas destructiva y, por tanto, no aparecen erosiones e n la radiología.
(esclerosis y osteofitos) permiten el diagnóstico.
El tratamiento con anti-TNF (infiiximab, etanercept, adalimumab) ha mostra- C u a n d o se afectan s i m u l t á n e a m e n t e las articulaciones periféricas, suele
do resultados espectaculares tanto a nivel articular c o m o cutáneo, por lo q u e localizarse e n la cadera y los h o m b r o s . Existe una asociación c o n el HLA-
aún tratándose de resultados preliminares, la "terapia biológica" está revolu- B27 (50-75%) y los hallazgos radiológicos son similares a los de la EA (sa-
cionando el enfoque tradicional y limitado de que hasta ahora se disponía. croileítis bilateral y sindesmofitos). A l g u n o s pacientes (5%) c o n Ell presen-
tan alteraciones radiológicas (sacroileítis) asintomáticas. En ellos no hay
asociación al HLA-B27 ni la e n f e r m e d a d evoluciona a una espondilitis.
7.5. A r t r i t i s e n l a e n f e r m e d a d
inflamatoria intestinal (Ell)
Las formas periféricas no se r e l a c i o n a n c o n H L A - B 2 7 ,
pero sí c o n la a c t i v i d a d d e la e n f e r m e d a d inflamatoria
Los pacientes c o n e n f e r m e d a d inflamatoria intestinal, tanto e n f e r m e d a d intestinal, al contrario q u e ia artritis a x i a l .
de Crohn c o m o colitis ulcerosa, p u e d e n presentar manifestaciones arti-
culares en ei 2 0 % de los casos, ya sea e n articulaciones periféricas o refe-
ridas ai esqueleto axial, q u e representan la manifestación extraintestinal Otras manifestaciones musculoesqueléticas q u e se p u e d e n p r e s e n t a r e n
más frecuente, englobándose dentro d e las espondiloartropatías (Tabla pacientes c o n e n f e r m e d a d inflamatoria intestinal son las acropaquias,
39). Otras patologías intestinales d e carácter no necesariamente inflama- amiioidosis secundaria, osteoporosis y osteomalacia (Tabla 4 0 ) .
torio, c o m o la e n f e r m e d a d d e Whipple, la anastomosis intestinal o la e n -
fermedad celíaca se asocian a síntomas articulares, a u n q u e e n estos casos
no adoptan las características propias d e las espondiloartropatías. 7.6. O t r a s espondilopatías
La artritis periférica aparece e n el 1 0 % d e los casos. Se produce c o n m á s
frecuencia en los pacientes q u e tienen afectación d e c o l o n , poliposis Artritis idiopática juvenil asociada a entesitis
pseudomembranosa, hemorragia masiva, eritema nodoso, estomatitis,
uveítis y pioderma gangrenoso. Afecta c o n similar frecuencia a a m b o s Afecta a varones c o n e d a d superior a 8-10 años, c o n artritis asimétrica
sexos, y el curso d e los síntomas articulares suele ser paralelo al d e la afec- de articulaciones d e e x t r e m i d a d e s inferiores y entesopatía. Se asocia al
tación gastrointestinal, especialmente si es oligoarticular (tipo I). antígeno HLA-B27 (80%) y suele evolucionar a una EA.
Artritis Sólo en las 10% Cuatro formas, la más Afectación cutánea Similar a AR
psoriásica formas con Similar a la frecuente la poliarticular Onicopatía Muy eficaz
sacroileítis espondilitis simétrica el MTX, tanto
Iridociclitis
(88% si la anquilosante Casi siempre precedidas para afectación
afectación cutánea como
por afectación cutánea
es bilateral, articular
Dactilitis
22% si es
unilateral) Predomina MMSS
Imagen "lápiz-copa"
71 El s í n t o m a m á s f r e c u e n t e y c o m ú n d e la e s p o n d i l i t i s anquilosan-
Ideas clave t e e s el d o l o r d o r s o l u m b a r i n f l a m a t o r i o , d e c o m i e n z o insidio-
so p o r d e b a j o d e los 4 0 a ñ o s , q u e e m p e o r a c o n el reposo y se
71 L a s e s p o n d i l o a r t r o p a t í a s p r o d u c e n oligoartritis a s i m é t r i c a , p r e - a c o m p a ñ a d e r i g i d e z tras la i n a c t i v i d a d .
d o m i n a n t e m e n t e e n m i e m b r o s inferiores, y casi s i e m p r e s í n t o -
m a s referidos al e s q u e l e t o axial (sacroileítis o e s p o n d i l i t i s ) .
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
4) G a m m a g r a f í a ó s e a c o n t e c n e c i o - 9 9 , p a r a v a l o r a r h i p e r c a p t a c i ó n
Casos clínicos ó s e a p a t o l ó g i c a v e r t e b r a l , lo q u e e s t a b l e c e r í a el d i a g n ó s t i c o d e
espondiioartropatía.
Un j o v e n d e 21 a ñ o s v i e n e a la c o n s u l t a p o r q u e t i e n e , d e s d e
h a c e c u a t r o o c i n c o m e s e s , u n d o l o r c o n s t a n t e e n la r e g i ó n l u m - RC: 3
b o s a c r a , q u e es p e o r e n las p r i m e r a s h o r a s d e l d í a y m e j o r a c o n
la a c t i v i d a d . R e c u e r d a q u e , d o s a ñ o s a n t e s , s u f r i ó u n e p i s o d i o D u r a n t e u n c r u c e r o p o r el M e d i t e r r á n e o , s e p r o d u j o e n t r e los
d e i n f l a m a c i ó n e n rodilla q u e s e r e s o l v i ó c o m p l e t a m e n t e . T a m - p a s a j e r o s u n b r o t e d e d i a r r e a a g u d a . Los c o p r o c u l t i v o s d e m o s -
bién se q u e j a d e d o l o r e n la c a j a t o r á c i c a c o n los m o v i m i e n t o s t r a r o n la p r e s e n c i a d e Shigella flexneri e n la m a y o r í a d e los p a -
respiratorios. El e x a m e n físico d e m u e s t r a la a u s e n c i a d e la m o - c i e n t e s . El m é d i c o d e l b a r c o I n s t a u r ó t r a t a m i e n t o c o n m e d i d a s
v i l i d a d d e la c o l u m n a l u m b a r . ¿ C u á l d e los s i g u i e n t e s t e s t n o s d e s o p o r t e sin a n t i b i ó t i c o s , c o n lo q u e t o d o s los p a c i e n t e s se
a y u d a r í a a c o n f i r m a r el d i a g n ó s t i c o d e l p a c i e n t e ? r e c u p e r a r o n e n m e n o s d e u n a s e m a n a . Sin e m b a r g o , e n los últi-
m o s d í a s d e l v i a j e , la m i t a d d e los p a s a j e r o s a f e c t a d o s por la in-
1) T C d e c o l u m n a lumbar. f e c c i ó n t u v i e r o n q u e ser e v a c u a d o s a s u l u g a r d e o r i g e n p o r q u e
2) Las radiografías d e ias a r t i c u l a c i o n e s sacroilíacas. d e s a r r o l l a r o n d i f e r e n t e s f o r m a s d e a f e c t a c i ó n articular, c u y o p a -
3) Los niveles d e antiestreptolisina O ( A S L O ) . t r ó n m á s h a b i t u a l f u e oligoartritis d e m i e m b r o s inferiores. Res-
4) La radiografía d e tórax. p e c t o al e p i s o d i o d e s c r i t o , ¿ c u á l d e las s i g u i e n t e s a f i r m a c i o n e s
es correcta?
RC: 2
1) El c u a d r o a r t i c u l a r d e s c r i t o se c o r r e s p o n d e c o n u n a artritis re-
Hombre d e 25 a ñ o s q u e , d i e z días d e s p u é s d e a c u d i r a u n a d e s - a c t i v a , y sólo p u d o p r e s e n t a r s e e n ios p a c i e n t e s c o n a n t í g e n o
pedida de soltero, c o m i e n z a c o n I n f l a m a c i ó n d e rodilla d e r e c h a HLA-B27 positivo.
y d e a m b o s tobillos, c o n j u n t i v i t i s bilateral, a f t a s o r a l e s y e r o s i o - 2 ) El d i a g n ó s t i c o m á s p r o b a b l e d e i c u a d r o d e s c r i t o es el d e artritis
nes superficiales no d o i o r o s a s e n el g l a n d e . ¿ C u á l s e r í a el d i a g - r e a c t i v a , t a m b i é n d e n o m i n a d o s í n d r o m e d e Reiter, e n e s p e c i a l
nóstico más p r o b a b l e ? c u a n d o se a c o m p a ñ a d e m a n i f e s t a c i o n e s m u c o c u t á n e a s y o c u -
lares. E n e s t e p r o c e s o , el d i a g n ó s t i c o se e s t a b l e c e por la positivi-
1) infección g o n o c ó c i c a . d a d del antígeno HLA-B27.
2) Infección por Staphyiococcus aureus. 3) El d i a g n ó s t i c o m á s p r o b a b l e e s d e a r t r i t i s r e a c t i v a o s í n d r o m e
3) E n f e r m e d a d d e Reiter. d e Reiter. L o s p a c i e n t e s c o n a n t í g e n o H L A - B 2 7 p o s i t i v o q u e la
4) Sífilis. d e s a r r o l l a n t i e n e n u n p e o r p r o n ó s t i c o q u e los q u e n o lo t i e -
nen.
RC: 3 4) La Shigella flexneri n o se e n c u e n t r a e n t r e los g é r m e n e s c a u s a l e s
d e ia artritis r e a c t i v a , p o r lo q u e el c u a d r o d e s c r i t o p a r e c e c o -
Un hombre de 32 años, con antecedentes paternos d e espondilitis r r e s p o n d e r a u n e p i s o d i o d e artritis, d e p r o b a b l e o r i g e n v i r a l , d e
anquilosante, consulta por dolor lumbar de seis m e s e s de evolución, nueva aparición.
de presentación durante el reposo nocturno, a c o m p a ñ a d o d e rigi-
dez matutina intensa q u e mejora con la actividad, hasta desapare- RC: 3
cer dos horas después de levantarse. Refiere haber notado mejoría
importante de los síntomas, en tratamiento con diclofenaco. La ex- H o m b r e d e 4 2 a ñ o s q u e , u n a ñ o a n t e s , p r e s e n t ó l e s i o n e s erite-
ploración física únicamente muestra limitación ligera d e la movili- matosas, descamativas y pruriginosas en superficie extensora
dad lumbar. ¿Cuál de las siguientes pruebas complementarias con- de a m b o s codos. Seis m e s e s d e s p u é s , notó hinchazón y dolor
sidera más adecuada, iniciaimente, para establecer un diagnóstico? e n i n t e r f a l á n g i c a d e l p r i m e r d e d o d e m a n o d e r e c h a y e n inter-
f a l á n g i c a s (IF) d e los d e d o s 2.°, 3.° y 5.° d e l pie d e r e c h o . A u -
1) R e s o n a n c i a m a g n é t i c a n u c l e a r m a g n é t i c a l u m b a r , p a r a d e s - sencia de a n t e c e d e n t e s de pleuritis, diarrea, lumbalgia, ciática,
cartar un proceso compresivo radicular, infeccioso o neoplá- iritis y uretritis. El e x a m e n físico m u e s t r a las l e s i o n e s c u t á n e a s
sico. referidas e n c o d o s y e n el l a d o d e r e c h o d e l c u e r o c a b e l l u d o .
2) T C d e a r t i c u l a c i o n e s sacroilíacas, p a r a d e t e r m i n a r la p r e s e n c i a d e J u n t o a los f e n ó m e n o s i n f l a m a t o r i o s a r t i c u l a r e s d e s c r i t o s , se
e r o s i o n e s y u x t a a r t í c u l a r e s , lo q u e e s t a b l e c e r í a el d i a g n ó s t i c o d e c o m p r u e b a d e f o r m i d a d e n " s a l c h i c h a " (dactilitis) e n IF d e 3.° y
espondilitis a n q u i l o s a n t e . 4.° d e d o s d e p i e i z q u i e r d o . L a s u ñ a s p r e s e n t a n l e s i o n e s p u n t e a -
3) Radiografía a n t e r o p o s t e r i o r d e pelvis, para v a l o r a r la p r e s e n c i a das, onicólisis y surcos horizontales palpables. Datos de labo-
d e sacroileítis bilateral, q u e c o n f i r m a r í a ei d i a g n ó s t i c o d e e s p o n - ratorio: A N A , f a c t o r r e u m a t o i d e y s e r o i o g í a d e lúes n e g a t i v o s ;
diioartropatía. h i p e r u r i c e m i a m o d e r a d a y n i v e l e l e v a d o d e IgA; P C R + + , V S G 30
m m e n I A h o r a . Rx d e m a n o s : p e q u e ñ a s e r o s i o n e s p e r i a r t i c u - 1) Artritis r e u m a t o i d e .
lares e n IF d i s t a l e s d e los d e d o s 2° y 3.° d e la m a n o d e r e c h a y 2) Artritis p s o r i á s i c a .
sugerencia de osteólisis de falanges distaies. Con m á s probabi- 3) A r t r o p a t í a a m i i o i d e .
l i d a d , el p a c i e n t e t e n d r á : 4) Artritis a s o c i a d a a e n f e r m e d a d i n f l a m a t o r i a intestina!.
RC; 2
A 21-year-old patient c o m p í a i n s a b o u t a c o n s t a n t a c h e in t h e 1) C T of t h e l u m b a r s p i n e .
Iumbosacral región for 4 or 5 m o n t h s , w h i c h is w o r s e in t h e early 2) S a c r o i l i a c j o i n t x-rays.
hours of t h e d a y a n d i m p r o v e s w i t h activity. T w o y e a r s a g o h e h a d 3) A n t i s t r e p t o l y s i n O (ASO) levéis.
an e p i s o d e of k n e e sweiling c o m p l e t e l y s o l v e d . He aiso c o m p í a - 4) C h e s t x-ray.
ins of chest pain w h e n b r e a t h i n g . Physical e x a m i n a t i o n s h o w s t h e
a b s e n c e of m o v e m e n t of t h e l u m b a r s p i n e . Correct answer: 2
61 ERRNVPHGLFRVRUJ
BfiumatülD^ía
ENARM •
osteoporótica
Osteomalacia:
de una
apartado
tumoral.
poco importante. Hay que fijarse en su fisiopatoiogía y reconocerla
dentro de un caso clínico.
• Paget: imprescindible revisar foto de ia enfermedad, diagnóstico y tratamiento.
El remodelado óseo es un proceso continuo que se lleva a cabo en el del grosor cortical y del n ú m e r o y grosor de las trabéculas del hueso es-
hueso, reparando las microlesiones y permitiendo la renovación de este. ponjoso, lo q u e confiere una fragilidad ósea a u m e n t a d a y un riesgo de
Consta de tres fases (Figura 31). Las alteraciones en estas "fases"originan fractura elevado. Una d e n s i d a d mineral ósea por debajo de 2,5 desvia-
las enfermedades metabólicas óseas.
62 ERRNVPHGLFRVRUJ
i
Reumatología 08
ciones estándar (ds) respecto a la de un adulto j o v e n del m i s m o sexo, Clasificación d e la osteoporosis
implica un riesgo elevado de fractura ósea y se considera característica Osteoporosis • Tipo I o posmenopáusica
de un hueso osteoporótíco. primaria
• Tipo II o senil
• Idiopática juvenil y dei adulto joven
La presencia de o s t e o p e n i a se define por un d e s c e n s o d e masa ósea
situado entre -1 y -2,5 ds respecto a la m a s a ósea d e los adultos j ó v e n e s Osteoporosis Enfermedades endocrinoiógicas y metabólicas:
fTscore; ( T a b l a 4 1 ) . secundaria • Elipogonadismo
• Hiperparatiroidismo
Genéticas:
Interpretación • Osteogénesis imperfecta
Entre+1 y - 1 ds Normal • Homocistinuria
• Síndrome de Ehiers-Danlos
Entre-1 y - 2 , 5 ds Osteopenia
• Síndrome de Marfan
< 2,5 ds Osteoporosis
Fármacos:
< -2,5 ds y fractura relacionada Osteoporosis establecida • Corticoides
con fragilidad ósea • Heparina
< -3,5 ds Osteoporosis grave • Antiestrógenos
Clasificación Otras:
Escorbuto
Artritis reumatoide
A u n q u e se p u e d e m o s t r a r ia a p a r i c i ó n d e o s t e o p o r o s i s e n el s e n o
Desnutrición
de otras e n f e r m e d a d e s , f u n d a m e n t a l m e n t e e n d o c r i n o i ó g i c a s , o e n
ciertos t r a s t o r n o s h e r e d i t a r i o s , ia m a y o r í a d e ios c a s o s p e r t e n e c e n Alcoholismo
ai g r u p o d e o s t e o p o r o s i s p r i m a r i a s o n o a s o c i a d a s a o t r a s e n f e r m e - Mastocitosis sistémica
dades. Mieioma
Asociación de factores favorecedores: sexo
femenino, raza blanca, talla baja, dieta pobre en
Actualmente se tiende a abandonar ia distinción entre osteoporosis tipo
calcio y exceso de proteínas, falta de ejercicio,
i y tipo ii para incluirlas en una única categoría d e osteoporosis invoiutiva
alcohol, cafeína
( T a b l a 42).
T a b i a 4 2 . Clasificación de la osteoporosis
La osteoporosis d e tipo i ( p o s m e n o p á u s i c a ) ocurre e n mujeres p o s m e -
nopáusicas entre ios 50 y 75 años y se caracteriza por u n a pérdida a c e -
lerada de hueso trabecular, e n c o m p a r a c i ó n c o n ei cortical.
Recuerda
Mujeres
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
Laboratorio
Síntesis endógena
Aporte exógeno
(luz solar) Déficit de v i t a m i n a D (Figura 3 4 ) . Calcio normal o d e s c e n d i d o , fósforo
d e s c e n d i d o , d e s c e n s o de 25(OH)D. En c a m b i o , ios niveles de l,25(OH)jD
p u e d e n estar n o r m a l e s o incluso elevados por ei hiperparatiroidismo se-
"HllllillB^ c u n d a r i o , q u e activa ia hidroxilasa renal. C u a n d o ios niveles de 25(OH)D
se r e d u c e n significativamente, ias c o n c e n t r a c i o n e s de 1,25(OH)2D aca-
Hidroxilación 25 ban t a m b i é n d i s m i n u y e n d o . Existe una elevación de PTH (por hiperpa-
ratiroidismo s e c u n d a r i o ) .
i
H e p a t o p a t í a c o l e s t á s i c a , o b s t r u c c i ó n biliar e x t r a h e p á t i c a . Muestran
unos niveles séricos reducidos de 25(OH)D, no sóio por ia disminución de
absorción de vitamina D, sino t a m b i é n por ia reducción de ia hidroxida-
ción y p r o d u c c i ó n hepática de 25(OH)D.
Receptores
T r a s t o r n o s t u b u l a r e s r e n a l e s . M a n t i e n e n c o n c e n t r a c i o n e s séricas
d e c a l c i o d e n t r o d e i nivel n o r m a l y p a d e c e n h i p o f o s f a t e m i a . PTH
Figura 3 3 . Metabolismo de la vitamina D normal.
Insuficiencia renal crónica. Se encontrarán niveles normales de 25(OH) forma bicóncava, borrándose el patrón trabecular y dando un aspecto
D y reducidos de 1,25(OH)2D, así como hipocalcemia e hiperfosfatemia, de vidrio esmerilado.
elevación de PTH (hiperparatiroidismo secundario).
Diagnóstico diferencial:
Procesos que producen dolor óseo: metástasis óseas.
Vitamina D Debilidad muscular: miopatías.
Hipocalcemia: hipoparatiroidismo.
Fosfatasa alcalina elevada: hepatopatías a expensas de la forma he-
pática y otras osteopatías como la enfermedad de Paget.
Tratamiento
Déficit de vitamina D (formas carenciales): vitamina D^ (ergocalciferol) o
vitamina D3 (colecalciferol) vía oral, de 800 a 4.000 Ul, durante tres me-
ses, con mantenimiento posterior en dosis fisiológicas (400-800 Ul/día).
Malabsorción intestinal: si existe esteatorrea, se necesitan dosis de
Ca2+ N O | RTP*^ vitamina D, de 50.000-100.000 Ul al día, vía oral, junto con grandes
P ii Calciuriaf cantidades de calcio (4 g de carbonato cálcico).
PTH ít Tratamiento crónico con anticonvulsivos: vitamina D, 1.000 Ul/día.
F.alcalina tí
Insuficiencia renal crónica: calcitriol 0,25 pg/día (1,25(OH)2D3).
Osteomalacia hipofosfatémica (osteomalacia resistente a la vitamina
* RTP (Reabsorción tubular de fósforo) D): fósforo 1 -4 g/día y calcitriol 0,2 pg/día.
Figura 34. Déficit de vitamina D
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
Manifestaciones clínicas
• Aumento dei tamaño dei hueso
Muchos pacientes se encuentran asintomáticos, y el diagnóstico se rea- • Engrosamiento cortical
liza de forma casual por la elevación d e ios niveles d e fosfatasa alcalina o • Alteraciones dei patrón trabecular
por ia aparición d e alteraciones radiológicas características. Ei dolor óseo • Coexistencia de áreas líticas y blásticas
primario es ia manifestación ciínica más habitual. Suele ser d e intensidad • Fracturas
moderada, no relacionado c o n el m o v i m i e n t o , y p u e d e a c o m p a ñ a r s e d e • "Vértebras en marco"
deformidad local. Algunos pacientes refieren ia aparición gradual d e d e - • 0-Steoporosis circunscrita
formaciones o tumefacción en extremidades, dificultad para ia marcha
por desigualdad en ia longitud de ios miembros, cefalea y dolor e n ia Tabla 4 4 . Alteraciones radiológicas d e ia e n f e r m e d a d d e Paget
región facial, dolor de espalda y d e miembros inferiores.
Complicaciones
Si hay afectación de ia cadera, p u e d e simular una e n f e r m e d a d articuiar
degenerativa. La pérdida d e audición se d e b e a una afectación directa d e E l e v a c i ó n d e l g a s t o c a r d í a c o . La proliferación de vasos sanguíneos
ios hueseciiios dei oído interno o a ia c o m p r e s i ó n dei Viii par e n ei orificio produce un a u m e n t o d e flujo s a n g u í n e o en ei hueso, c o n incremen-
auditivo interno. to d e ias redes d e retorno v e n o s o e n ias zonas afectas; si ia enfer-
m e d a d afecta a más de un tercio dei esqueleto, p u e d e producir una
Las complicaciones neuroiógicas más graves se p r o d u c e n por c r e c i m i e n - elevación dei gasto cardíaco, a u n q u e rara v e z produce insuficiencia
to dei hueso en ia base dei cráneo, q u e p u e d e c o m p r i m i r ia m é d u l a y cardíaca, salvo e n pacientes c o n cardiopatía previa.
producir tetrapiejia (Figura 3 6 ) . F r a c t u r a s p a t o l ó g i c a s , artropatía por v e c i n d a d (más f r e c u e n t e
coxofemoral), síndromes neuroiógicos compresivos, trastornos
Datos analíticos bucodentaies.
Mayor i n c i d e n c i a d e cálculos urinarios p o r hipercaiciuria. Rara
La enfermedad de Paget no modifica ei h e m o g r a m a ni ia V S G . Algunos vez se produce hipercaicemia. T a m b i é n existe mayor incidencia de
pacientes c o n enfermedad inicial m u y activa p u e d e n presentar a u m e n t o hiperuricemia y gota.
de ia caiciuria y, rara vez, hipercaicemia m o d e r a d a . S a r c o m a . Aparece en ei 1 % d e ios pacientes. Es la complicación más
grave, y suele localizarse e n ei fémur, ei h ú m e r o , ei cráneo, ios hue-
Tanto ios parámetros bioquímicos d e formación (fosfatasa alcalina, osteo- sos d e ia cara y pelvis. Ei a u m e n t o dei dolor y de ia t u m e f a c c i ó n ,
caicina, procoiágeno) c o m o d e resorción ósea (hidroxiprolina, fosfatasa j u n t o c o n un incremento e x a g e r a d o d e ios niveles de fosfatasa al-
ácida, piridolina, deoxipiridoiina y teiopéptido) suelen estar elevados. En calina, d e b e n hacer sospechar su presencia. Para ei diagnóstico de
ia actualidad se sigue utilizando c o m o prueba d e elección para ei despis- esta complicación resulta d e gran utilidad la RM y ia T C , pero para ia
taje y ia respuesta ai tratamiento ios niveles de fosfatasa alcalina. confirmación es necesaria ia realización d e biopsia ósea.
Alteraciones
Alteraciones auditivas;
de huesos del cráneo
Lesiones osteoscleróticas
en el diploe craneal
Osteoporosis circunscritas
en los huesos del cráneo
e impresión basilar
Alteraciones cardíacas
Osteosarcomas (1 %)
Artrosis y dolor óseo
ERRNVPHGLFRVRUJ
r
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
7 Ei t r a t a m i e n t o a c t u a l d e ia o s t e o p o r o s i s I n c l u y e , s o b r e t o d o , ios
m o d u l a d o r e s d e ios r e c e p t o r e s e s t r o g é n i c o s ( r a i o x i f e n o ) , ios b i -
fosfonatos y ia t e r i p a r a t i d a .
1) Antiinflamatorios no esteroideos.
Casos clínicos & 2) Antiandrógenos.
3) A i e n d r o n a t o .
La aparición d e u n o s t e o s a r c o m a e n u n a p e r s o n a d e 6 5 a ñ o s n o s 4) C a l c i o y v i t a m i n a D.
haría p e n s a r e n la existencia previa d e u n o d e los s i g u i e n t e s a n -
tecedentes: RC: 3
1) T r a u m á t i c o . U n a m u j e r d e 7 8 a ñ o s p r e s e n t a dificultad p a r a s u b i r e s c a l e r a s y
2) Mucopoiisacaridosis. l e v a n t a r s e d e u n a silla. Refiere a n o r e x i a y p é r d i d a d e 10 kg d e
3) Enfermedad de P a g e t . p e s o d e s d e u n t i e m p o q u e n o p r e c i s a . Ha e s t a d o d e p r i m i d a d e s -
4) Dispiasla f i b r o s a . d e el f a l l e c i m i e n t o d e s u m a r i d o , s a l i e n d o p o c o d e c a s a . E n la ex-
p l o r a c i ó n , s e o b s e r v a u n a d e b i l i d a d m u s c u l a r s e ñ a l a d a y dolor
RC: 3 a la p r e s i ó n d e la t i b i a . C a l c i o s é r i c o 8,8 mg/dl (N: 8,5-10,5) c o n
4 g/dl d e a l b ú m i n a ( n o r m a l ) ; fósforo 2,2 m g / d i ( n o r m a l 2,2-4,5);
Hombre d e 8 6 a ñ o s , c o n historia d e dolor e n rodilla d e r e c h a . En f o s f a t a s a a l c a l i n a 3 1 2 U/I (N < 1 2 0 ) . ¿ Q u é p r u e b a d i a g n ó s t i c a ,
la exploración, se o b s e r v a q u e la pierna d e e s e lado e s 3 c m m á s d e las s i g u i e n t e s , h a y q u e s e l e c c i o n a r p a r a o r i e n t a r a la enfer-
corta q u e la izquierda, y q u e la tibia está l i g e r a m e n t e a r q u e a d a . medad?
Las p r u e b a s d e laboratorio s o n n o r m a l e s , e x c e p t o u n a fosfatasa
alcalina d e 3 8 2 U/I (normal < 1 2 0 U/I). La radiografía d e rodilla 1) 2 5 h í d r o x i c o l e c a l c i f e r o l .
muestra c a m b i o s d e g e n e r a t i v o s , y la d e la tibia c o n s t a t a el ar- 2) 1,25 d i h í d r o x i c o l e c a l c i f e r o l .
q u e a m i e n t o y revela u n a cortical e n g r o s a d a , c o n z o n a s e s c l e r o - 3) P r u e b a d e s u p r e s i ó n c o n d e x a m e t a s o n a .
sadas y radiotransparentes e n t r e m e z c l a d a s . E n la g a m m a g r a f í a 4) H o r m o n a t i r e o t r o p a h i p o f i s a r i a .
ó s e a , c a p t a n la rodilla y la tibia. Ente las s i g u i e n t e s , la o p c i ó n t e -
rapéutica m á s a p r o p i a d a es: RC: 1
1) H o l o c o r p o r a l r e s o n a n c e .
Case Study 2) B o n e sean w i t h T c - 9 9 .
3) R x serial m a r r o w .
A n increased alkaline p h o s p h a t a s e is d e t e c t a d in t h e b l o o d test 4) E m i s s i o n t o m o g r a p h y s e a n .
of a n 80-year-old m a n . You think of Paget's b o n e d i s e a s e . W h a t is
the óptima! test to give us t h e idea of e x t e n s i ó n of t h e d i s e a s e ? Correct answer: 2
ENARM que
difusa
diferencia
de ia
ia forma
circunscrita.
C o n afectación c u t á n e a difusa, tanto distai c o m o proximal (a codos y
rodillas) e n las e x t r e m i d a d e s y q u e p u e d e afectar ai tronco), suele ser
r á p i d a m e n t e progresiva, y p u e d e a c o m p a ñ a r s e de afectación visce-
ral extensa y, por tanto, d e mayor gravedad. Su marcador seroiógico
son ios anticuerpos antitopoisomerasa 1 (anti-SCL-70), que se aso-
La esclerosis sistémica (ES) es una e n f e r m e d a d muitisistémica, de etiolo- cian e s p e c i a i m e n t e a ia afectación pulmonar grave.
gía desconocida pero una de sus manifestaciones más constantes es el C o n afectación c u t á n e a limitada (zonas distaies de ias extremida-
engrosamiento cutáneo por io que, a m e n u d o , se ia d e n o m i n a esclero- des y cara), q u e p u e d e presentarse ciínicamente c o m o síndrome
dermia. Entre ios órganos q u e p u e d e n verse afectados se e n c u e n t r a n ei de CREST (calcinosis, Raynaud, alteración de ia motiiidad esofágica,
tubo digestivo, ei p u l m ó n , ei riñón, etc. escierodactilia y teiangiectasias), q u e tiene un pronóstico más favo-
rable por no a c o m p a ñ a r s e habituaimente de afectación visceral o
hacerlo de forma más tardía. Sin e m b a r g o , ei pronóstico empeora
En primer lugar, habría que distinguir entre dos grandes formas, aquellas
que muestran únicamente afectación cutánea (esclerodermia localizada) de
aquellas que muestran afectación visceral (esclerosis sistémica) { T a b l a 4 5 ) , Esclerosis Esclerosis
sistémica Umitada sistémica difusa
Extensión Cara y parte distai Cara y parte distai y proximal
Esclerosis sistémica cutánea difusa cutánea de extremidades de las extremidades y tronco
Esclerosis sistémica cutánea limitada Fenómeno 100%
Esclerosis sistémica sin esclerodermia de Raynaud precede en años Comienzo reciente en
Esclerosis sistémica
Enfermedad mixta dei tejido conjuntivo a ia afectación cutánea relación a ia afectación
Enfermedad indiferenciada dei tejido cutánea
conjuntivo Curso clínico Lentamente progresivo Rápidamente progresivo
71 ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
La afectación visceral sin nnanifestaciones cutáneas (esclerosis sisté- L-triptófano o d e s e n c a d e n a n t e s inmunoíógicos c o m o la enferme-
mica sin esclerodermia) es un cuadro m u y p o c o habitual. dad injerto contra h u é s p e d crónica.
9.2. Epidemiología
La rapidez en la e v o l u c i ó n d e los c a m b i o s cutáneos
se relaciona c o n la gravedad de la afectación v i s c e r a l .
ríparas, originando una piel áspera y seca y, a m e n u d o , c o n prurito. T a b l a 4 7 . Manifestaciones clínicas en la esclerosis sistémica
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
Esófago. La mayoría de los pacientes presentan disfunción eso- el d e s p i s t a j e d e los p a c i e n t e s c o n probabilidad de presentar HTP,
fágica c o n hipomotilidad en los dos tercios inferiores y disfun- así c o m o la r e s p u e s t a al t r a t a m i e n t o .
ción del esfínter esofágico inferior, lo q u e se t r a d u c e en esofagi- En la ES existe un a u m e n t o d e la incidencia de carcinoma bronquio-
tis por reflujo, q u e p u e d e producir metaplasia d e Barrett (realizar loalveolar. Se p u e d e n producir t a m b i é n n e u m o n í a s aspirativas (se-
seguimiento e n d o s c ó p i c o cada 2-3 años) y estenosis esofágica cundarias a la afectación esofágica). Lo q u e no es habitual es que la
inferior. Los síntomas q u e origina son disfagia, pirosis, plenitud afectación c u t á n e a extensa del tórax condicione una insuficiencia
epigástrica y dolor retroesternal. No obstante, es p o c o c o m ú n ventilatoria.
que se produzca sangrado o evolución hacia un a d e n o c a r c i n o - A l t e r a c i o n e s c a r d í a c a s . No suelen ser clínicamente llamativas, aun-
ma. La manometría objetiva la afectación esofágica y la p H m e - q u e c u a n d o a p a r e c e n se asocian a mal pronóstico, y peor pronóstico
tría constata la presencia de reflujo. Los pacientes c o n f e n ó m e n o e n varones, pacientes ancianos, úlceras digitales o miositis. Se puede
de Raynaud aislado (sin patología del tejido conjuntivo) p u e d e n encontrar pericarditis, c o n o sin d e r r a m e pericárdico, insuficiencia
presentar t a m b i é n alteraciones en la motiiidad esofágica. cardíaca y diferentes tipos d e arritmias o bloqueos. La alteración vas-
cular propia d e la e n f e r m e d a d es la responsable de q u e , incluso sin
alteración d e las coronarias, se produzca angina de p e c h o por vasos-
p a s m o ( f e n ó m e n o similar al de Raynaud pero a nivel coronario), lo
La manifestación visceral más frecuente es la gas- q u e da lugar a una alteración patológica característica d e n o m i n a d a
trointestinal (disfagia, pirosis, íleo y estreñimiento). "necrosis en banda".
A f e c t a c i ó n r e n a l . Se p r o d u c e c o m o una hipertensión arterial ma-
ligna c o n la repercusión visceral correspondiente a la "crisis renal"
Intestino d e l g a d o . La alteración de la motiiidad del intestino (encefalopatía, cefalea, convulsiones, retinopatía e insuficiencia car-
delgado produce un cuadro clínico q u e p u e d e semejar una díaca). El m e c a n i s m o d e este proceso es la activación del sistema
obstrucción intestinal o un íleo paralítico (produciendo náuseas, renina-angiotensina. Por ello, se d i s p o n e d e un tratamiento eficaz
vómitos, distensión y dolor abdominal) y q u e , a d e m á s , se p u e - gracias a los lECA, lo q u e ha permitido q u e la afectación renal haya
de asociar a la aparición de malabsorción por sobrecrecimiento dejado d e ser la principal causa de m u e r t e en estos pacientes, pa-
bacteriano (de forma q u e aparezcan diarrea, pérdida de peso y s a n d o la afectación p u l m o n a r a ocupar ese puesto. Estos cambios
anemia). p u e d e n encontrarse e n ausencia d e hipertensión.
La presencia de ectasias a cualquier nivel del t u b o digestivo La prevaiencia d e la crisis renal e n pacientes c o n esclerosis sistémica
(watermelon stomach) p u e d e dar lugar a sangrados, e n el caso es del 5 al 10%, en aquéllos c o n afección difusa la frecuencia es del
del intestino delgado p u e d e n ser de difícil diagnóstico. Una 20 al 2 5 % .
manifestación m e n o s frecuente es la neumatosis cistoide, q u e El riesgo para desarrollar una crisis renal es mayor en pacientes con
se aprecia radiológicamente por la presencia de quistes radio- esclerosis sistémica difusa en c o m p a r a c i ó n c o n los pacientes que
lucentes en la pared del intestino delgado. La rotura de estos tienen ES localizada.
quistes p u e d e producir n e u m o p e r i t o n e o . Los factores d e riesgo q u e se asocian al desarrollo de crisis renal
Intestino g r u e s o . Su afectación se manifiesta c o m o estreñi- son: esclerodermia difusa t e m p r a n a , progresión rápida del engrosa-
miento y, c o n m e n o s frecuencia, c o m o incontinencia o pro- m i e n t o c u t á n e o , duración d e la e n f e r m e d a d < 4 años, anticuerpos
lapso anal. La radiología muestra dilatación y atonía de las asas anti-ARN polimerasa III, a n e m i a reciente, afección cardíaca reciente
intestinales y divertículos de boca a n c h a . (cardiomegaiia, pericarditis, arritmia), e m p l e o de altas dosis de este-
Alteración h e p á t i c a . No es c o m ú n , e x c e p t o la ya m e n c i o n a d a roides y terapia h o r m o n a l de reemplazo.
asociación de las formas de afectación c u t á n e a limitada c o n la Otros factores asociados c o n el desarrollo de crisis renal son: e m b a -
cirrosis biliar primaria. La asociación de ES y cirrosis biliar prima- razo, sepsis, cualquier situación clínica q u e induzca deshidrataclón,
ria se d e n o m i n a síndrome d e Reynolds. antiinflamatorios no esteroideos, raza negra.
A f e c t a c i ó n p u l m o n a r . D e n t r o d e la a f e c t a c i ó n visceral, s ó l a m e n -
te es s u p e r a d a en f r e c u e n c i a por la alteración gastrointestinal.
A d e m á s , la a f e c t a c i ó n p u l m o n a r ha sustituido a la renal c o m o Las crisis renales consisten en episodios de hiperten- « i s Z ^ ^ ^ ^ ^ B
principal causa d e m u e r t e e n la ES. La e n f e r m e d a d p u l m o n a r in- sión arterial m a l i g n a c o n a u m e n t o de la r e n i n a . u f f i l H ^ ^ H
A n t i t o p o i s o m e r a s a 1 (antl-SCL-70). A p a r e c e n en ei 4 0 % d e ios Dentro dei diagnóstico diferencial se d e b e n incluir algunas entidades que
pacientes, e s p e c i a i m e n t e en ias formas c o n a f e c t a c i ó n c u t á n e a p r o d u c e n lesiones c u t á n e a s esclerodermiformes sin afectación visceral:
difusa, e n f e r m e d a d intersticial p u l m o n a r o participación visceral E s c l e r e d e m a . Se trata d e un cuadro autoiimitado (en meses) que
extensa. afecta a ia población infantil, a m e n u d o tras padecer una infección
Anticentrómero. Es ei marcador de ias formas c o n afectación cutá- estreptocócica. Se p r o d u c e un e d e m a indurado e indoloro de pre-
nea limitada (60-80%), mientras q u e aparece s o l a m e n t e en ei 1 0 % de d o m i n i o proximal (cara, cuero cabelludo, cuello y tronco).
ias formas c o n afectación c u t á n e a difusa, sin e m b a r g o , no se m a n i - E s c l e r o m i x e d e m a . Es una e n f e r m e d a d poco c o m ú n que se carac-
fiesta en otras patologías dei tejido conjuntivo. teriza por ia aparición d e pápulas amarillentas o rojizas, a c o m p a ñ a -
Anticuerpos a n t i n u c l e a r e s . das d e e n g r o s a m i e n t o c u t á n e o difuso en cara y manos.
Anti-ARN poiimerasas i, ii y iii (afectación difusa c o n participa-
ción renal y cardíaca).
Anti-Th ribonucieoproteína (Anti-RNP). En ia afectación c u t á n e a 9.6. Evolución y pronóstico
limitada.
Anti-U3-RNP (antifibriiarina). Es m u y específica de la ES, y se aso-
cia a ias formas con afectación intestinal, a la HTP y a ia afecta- La evolución es variable e n ias diferentes formas clínicas. Mientras que es
ción musculoesquelética. favorable para las formas c o n afectación c u t á n e a limitada (supervivencia
a ios 10 años dei 7 5 % ) , e x c e p t u a n d o aquellos casos en q u e se produce
Anticuerpos anti-PM. Propios de ias formas c o n polimiositis. hipertensión p u l m o n a r primaria o cirrosis biliar primaria, ei pronóstico es
peor en ias formas c o n afectación c u t á n e a difusa (supervivencia a ios 10
En ia actualidad, no existe una prueba diagnóstica específica para ia ES, años dei 55%) c o n afectación visceral, a pesar de q u e se disponga de un
por io que ia e n f e r m e d a d se diagnostica en virtud de ia presencia de un tratamiento eficaz, ios lECA, para ei tratamiento de ias crisis renales, io que
conjunto de signos y síntomas clínicos. ha h e c h o q u e estas hayan dejado d e ser ia principal causa de mortalidad
en dichos pacientes.
C u a n d o ia e n f e r m e d a d alcanza una fase a v a n z a d a , ei d i a g n ó s t i c o es
obvio. Sin e m b a r g o , para ei diagnóstico precoz, c u a n d o sus manifes-
taciones características están en una fase inicial, resultan m u y útiles ios 9.7. T r a t a m i e n t o
hallazgos d e ia capilaroscopia, q u e estudia la microcircuiación dei l e c h o
ungueal.
Se trata d e una e n f e r m e d a d crónica debilitante para ia que no se dispone
Los pacientes c o n f e n ó m e n o de Raynaud aislado muestran una capila- de un tratamiento curativo. Ei objetivo de ias diferentes medidas terapéu-
roscopia normal. Los que padecen afectación cutánea limitada muestran ticas va e n c a m i n a d o a aliviar ios síntomas, atenuar ia disfunción orgánica
asas dilatadas sin pérdida de capilares. Las formas con afectación c u t á n e a e intentar enientecer ia progresión de ia e n f e r m e d a d .
difusa muestran c a m b i o s m u y llamativos en los capilares del lecho u n -
gueal, c o n pérdida de capilares (áreas avasculares) y presencia de otros Los f á r m a c o s c o n un teórico efecto antifibrótico, c o m o ia D-peniciiamina,
desestructurados y m u y dilatados (megacapiiares). interferón y o reiaxina no han d e m o s t r a d o utilidad y no están indicados.
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
Las medidas específicas e m p l e a d a s para el tratamiento d e ia afectación La afectación articuiar se d e b e controlar c o n ios AINE, a u n q u e es conve-
de cada órgano concreto (Tabla 49) ofrecen una eficacia más objetivabie, niente, no obstante, utilizarlos c o n cautela, ya q u e sus efectos secundarios
aunque no modifiquen ia progresión de ia e n f e r m e d a d de forma global. (renales, digestivos, etc.) p u e d e n exacerbar ei d a ñ o de órganos afectados
por ia e n f e r m e d a d . Por eiio, p u e d e n emplearse corticoides en dosis bajas.
Afectación Hidratación. MTX, colchicina, corticoides a dosis La afectación intersticial p u l m o n a r requiere tratamiento c u a n d o conlleva
Cutánea bajas ia alteración d e ias pruebas funcionales respiratorias. La medida más ha-
Protección frente ai frío (guantes, etc.) bitual es ia c o m b i n a c i ó n d e corticoides a dosis bajas (ias dosis superiores
Raynaud
Losartán, nifedipino, lioprost a 15 m g p u e d e n precipitar crisis renales) j u n t o c o n un inmunosupresor
c o m o ia ciclofosfamida, azatioprina o micofenoiato.
Afectación Corticoides a dosis bajas, AINE
Articular
En ei tratamiento principal de ia hipertensión pulmonar primaria ha resul-
Alteración IBP, medidas antirreflujo y procinéticos
Esofágica tado revolucionario ei e m p l e o de ios nuevos y potentes vasodilatadores, ya
mencionados en ei tratamiento dei f e n ó m e n o de Raynaud, debido a que
Malabsorción Antibioterapia
ofrecen un enfoque más optimista a esta grave manifestación ciínica.
Úlceras Limpieza, antibióticos, bosentán renales, se pueden utilizar otros antihipertensivos. Ei empleo de diuréticos,
Digitales que pueden requerirse para ei tratamiento de ios síntomas de insuficiencia
cardíaca, debe ser cuidadoso por ei riesgo de desencadenar un fallo prerrenai
Bosentán (antagonista de ia endotelina 1)
Hipertensión en estos pacientes que tienen un compromiso dei flujo vascular renal.
Sildenafilo (inhibidor de la fosfodiesterasa)
Pulmonar
lioprost, epoprostenoi (análogos prostaglandinas)
Ei trasplante renal o p u l m o n a r s ó l a m e n t e está indicado c u a n d o la afecta-
Tabla 4 9 . Tratamiento de ia esclerosis sistémica ción sistémica no sea relevante.
En ios casos en que se produzca alteración de ia motiiidad dei intestino Se trata de una enfermedad caracterizada por ia fascitis (inflamación y poste-
grueso se d e b e n utilizar laxantes suaves. riormente esclerosis de ia dermis, tejido subcutáneo y fascia profunda), eosi-
ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología
nofilia periférica, e hipergammagiobuiinemia sin manifestaciones sistémicas. i n f l a m a t o r i a , ia artritis d e IFP, MCE, rodillas y c o d o s , ia a f e c t a c i ó n eso-
Este trastorno debuta en ia edad media de ia vida, en ocasiones después de f á g i c a y ia p r e s e n c i a d e d a ñ o p u l m o n a r similar ai q u e se p u e d e hallar
un esfuerzo físico extenuante. Se produce una fase inicial inflamatoria que e n la ES, a u n q u e ia m a n i f e s t a c i ó n m á s g r a v e es ia h i p e r t e n s i ó n pul-
rápidamente se trasforma en induración, que puede producir contracturas m o n a r . Se p u e d e n e n c o n t r a r t a m b i é n otras lesiones c u t á n e a s , c o m o
en flexión, síndromes compartimentaies o síndrome dei túnel dei carpo. rash malar, l u p u s d i s c o i d e , f o t o s e n s i b i l i d a d , úlceras orales, t e i a n g i e c -
tasias o c a l c i n o s i s . A d i f e r e n c i a d e io q u e o c u r r e e n ei LES, ias m a n i -
El diagnóstico de ia e n f e r m e d a d requiere confirmación histológica, para f e s t a c i o n e s renales n o s o n ni t a n f r e c u e n t e s (25%) ni t a n graves. Otras
la que es preciso obtener una muestra de tejido amplia, q u e incluya piel, a l t e r a c i o n e s p r o p i a s d e ia e n f e r m e d a d s o n ia n e u r a l g i a dei t r i g é m i n o ,
fascia y músculo. En ella, se encontrará iniciaimente un infiltrado inflama- ia n e u r o p a t í a p e r i f é r i c a , ia pericarditis, ei s í n d r o m e d e Sjógren y ia
torio c o m p u e s t o por iinfocitos, células plasmáticas, histiocitos y eosinófi- meningitis aséptica.
ios, y posteriormente esclerosis. Puede ocasionar una moderada miositis
sin elevación de enzimas musculares. Ei hallazgo característico imprescindible para establecer ei diagnóstico
es ia presencia de anticuerpos anti-RNP en títulos elevados (superiores
a 1.600). Otros hallazgos m e n o s específicos son ia elevación de ia V S C , ia
9.10. E n f e r m e d a d m i x t a d e l t e j i d o a n e m i a d e trastornos crónicos, la leucopenia y ia t r o m b o p e n i a . Casi todos
ios pacientes presentan ANA c o n patrón moteado, y ei 2 5 % factor reuma-
conjuntivo (EMTC) toide. Para su diagnóstico se utilizan ios criterios reflejados en ia Tabla 50.
No existe tratamiento específico para ia e n f e r m e d a d . Ei control de cada
Algunos pacientes con enfermedades dei tejido conjuntivo presentan síntoma c o n c r e t o se realiza d e forma similar a c o m o se ha descrito en
rasgos propios de varias enfermedades, sin q u e se p u e d a definir c o m o cada patología del tejido conjuntivo d e t e r m i n a d a .
una entidad nosológica concreta. En m u c h o s de estos pacientes se habla
de enfermedad indiferenciada dei tejido conjuntivo. En otras ocasiones,
estos presentan un cuadro clínico que, a u n q u e c o m p a r t e rasgos de dife- Serológicos
rentes alteraciones dei tejido conjuntivo (artritis reumatoide, lupus erite- Anticuerpos anti-RNP > 1/1.600
matoso sistémico, esclerosis sistémica progresiva, síndrome de Sjógren o
Clínicos
dermatomiositis), presenta un perfil más definido y cuenta c o n un marca-
• Edema de manos • Escierodactilia • Fenómeno de Raynaud
dor seroiógico específico, los anticuerpos anti-RNP, d e n o m i n á n d o s e esta
• Miositis • Sinovitis
entidad enfermedad mixta dei tejido conjuntivo.
El diagnóstico se establece mediante la coexistencia dei criterio seroiógico
con tres criterios clínicos
Las m a n i f e s t a c i o n e s clínicas c a r a c t e r í s t i c a s dei c u a d r o s o n el f e n ó m e -
no de R a y n a u d , ios c a m b i o s c u t á n e o s e s c l e r o d e r m i f o r m e s similares Tabla 5 0 . Criterios diagnósticos de ia e n f e r m e d a d mixta dei tejido
a ios de ia esclerosis s i s t é m i c a (ES) e n su f o r m a l i m i t a d a , ia m i o p a t í a conjuntivo
71 L a f o r m a c i r c u n s c r i t a ( h a b i t u a i m e n t e m a n i f e s t a d a c o m o un sín-
Ideas clave ^ d r o m e d e C R E S T ) t i e n e u n c u r s o l e n t a m e n t e progresivo y mejor
p r o n ó s t i c o , e x c e p t o e n a q u e l l o s c a s o s e n los q u e se desarrolle
71 Existen f o r m a s d e e s c l e r o d e r m i a e x c l u s i v a m e n t e c u t á n e a s . La u n a cirrosis biliar p r i m a r i a o h i p e r t e n s i ó n p u l m o n a r p r i m a r i a . Se
m á s f r e c u e n t e es la m o r f e a e n p l a c a s , m i e n t r a s q u e la f o r m a li- a s o c i a a los a n t i c u e r p o s a n t i c e n t r ó m e r o .
neal es la q u e p r o d u c e a d h e r e n c i a a p l a n o s p r o f u n d o s .
71 L a p r i n c i p a l c a u s a d e m u e r t e es el d a ñ o p u l m o n a r , y a q u e la
71 La diferencia e n t r e f o r m a d i f u s a y l i m i t a d a se e s t a b l e c e p o r lo e x - a f e c t a c i ó n r e n a l s e p u e d e c o n t r o l a r a c e p t a b l e m e n t e c o n los
t e n s o d e la a f e c t a c i ó n c u t á n e a : cara y distai a los c o d o s y rodilla lECA.
e n la l i m i t a d a , y p r o x i m a l a estas l o c a l i z a c i o n e s e n la d i f u s a .
71 Los a n t i c u e r p o s característicos e i m p r e s c i n d i b l e s para diag-
71 La f o r m a difusa t i e n e u n c u r s o r á p i d a m e n t e p r o g r e s i v o , e x t e n s a n o s t i c a r u n a e n f e r m e d a d m i x t a d e l t e j i d o c o n j u n t i v o s o n los
y grave a f e c t a c i ó n c u t á n e a , y a f e c t a c i ó n s i s t é m i c a e s p e c i a l m e n - anti-RNP.
te p u l m o n a r . S e asocia a los a n t i c u e r p o s a n t i t o p o i s o m e r a s a I.
1) H i p e r t e n s i ó n a r t e r i a ! p u i m o n a r p r i m a r i a c o n bajo g a s t o .
Casos clínicos 2) G r a n u l o m a t o s i s d e W e g e n e r .
3) S í n d r o m e C R E S T .
¿ Q u é d i a g n ó s t i c o le p a r e c e m á s p r o b a b l e en u n a m u j e r d e 50
a ñ o s , c o n a n t e c e d e n t e s d e f e n ó m e n o d e R a y n a u d , necrosis is- 4) T r o m b o e r n b o l i s m o p u l m o n a r c r ó n i c o .
q u é m i c a y esclerosis digital, disfagia, teiangiectasias p a l m a r e s y
signos eíectrocardiográficos d e hipertrofia ventricuíar d e r e c h a ? RC: 3
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
1) P u l m o n a r y fibrosis.
Case S t u d y & 2 ) A s p i r a t l o n o f g a s t r i c reflux.
3) P u l m o n a r y h y p e r t e n s i o n .
A 34-year-old patient, d i a g n o s e d 10 y e a r s a g o w i t h C R E S T s y n - 4) A l v e o l a r cell c a r c i n o m a ,
d r o m e . In the last f e w m o n t h s he has p r e s e n t e d g r a d u a l s h o r t -
ness of b r e a t h . C h e s t x-ray s h o w s i n c r e a s e d p u l m o n a r y a r t e r y Correct a n s w e r : 3
c o n e a n d peripheral o l i g o h e m i a , E C G s h o w s s i g n s of g r o w t h right
cavities. What d o y o u c o n s i d e r t h e m o s t likely d i a g n o s i s ?
ENARM
mediante ias características dei iíquido sinoviai y, sobre todo, a través dei cuitivo. Los gérmenes
en cada situación y ia antibioterapia se estudiarán en ia Sección de Enfermedades infecciosas.
Un cuadro pecuiiar es ia artritis gonocócica.
10.1. A r t r i t i s séptica n o gonocócica dermidis. En ei caso d e fracturas abiertas, es habitual ia infección poiimi-
crobiana. Los g é r m e n e s anaerobios son frecuentes en artritis secundaria
a mordeduras h u m a n a s , úlceras por d e c ú b i t o o abscesos intraabdomi-
Es un proceso infeccioso con tendencia a ia destrucción articuiar, secundario naies. Los arañazos o mordeduras d e gato p u e d e n producir artritis por
a la coionización por un germen de una articulación. La afectación, en más Pasteurella multocida (Tabla 5 1 ) .
dei 90% de ios casos, es monoarticular y de evolución aguda. La monoartritis
crónica sugiere una infección por micobacterias, Brucella y hongos. La infla-
mación poliarticular aguda puede aparecer en ei curso de ia endocarditis, fie- S i t u a c i ó n clínica
bre reumática, infección diseminada meningocócica o gonocócica o en otras Inoculación S. aureus
infecciones víricas como ia provocada por ei parvovirus B l 9 en ia hepatitis B.
Fracturas abiertas Poiimicrobiana
Las infecciones por inoculación directa suelen producirse por Staphylo- Las e n f e r m e d a d e s c o m o ia diabetes, ia AR, ia utilización d e corticoides
coccus aureus y, en menor medida, por otros g é r m e n e s c o m o el S. epi- y ia hemodiálisis a u m e n t a n ei riesgo d e infección por S. aureus y bacilos
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
10.3. Diagnóstico y t r a t a m i e n t o
La principal l o c a l i z a c i ó n es la r o d i l l a , seguida d e la
cadera.
El curso clínico (Figura 4 0 ) m u e s t r a d o s fases, u n a inicial ( e n f e r m e d a d Análisis d e iíquido sinoviai: iíquido d e características infecciosas (véase
g o n o c ó c i c a d i s e m i n a d a ) caracterizada por ia presencia d e artritis m i - Tabla 2 . Análisis del líquido sinovial).
gratoria c o n m a r c a d a a f e c t a c i ó n del aparato t e n d i n o s o , fiebre e l e v a d a
y ia aparición d e lesiones c u t á n e a s (pápulas o pústulas e n t r o n c o y s u - Para ei diagnóstico etioiógico es importante ia tinción de G r a m . Esta tin-
perficie extensora d e ias e x t r e m i d a d e s ) . En esta fase ei iíquido sinoviai ción es positiva e n ia mayoría d e las infecciones por cocos grampositivos
es estéril y se p u e d e aislar ei g o n o c o c o e n h e m o c u l t i v o s e n m e n o s dei (75%), siendo ei rendimiento m e n o r e n ias infecciones por bacilos gram-
40% d e los casos. Posteriormente, ios s í n t o m a s e v o l u c i o n a n a u n a a u - negativos (50%). Ei cuitivo del líquido proporcionará ei diagnóstico etio-
téntica artritis séptica c o n u n a (o dos) a r t i c u l a c i o n e s a f e c t a d a s d e for- iógico en más dei 9 0 % d e los casos y permitirá, mediante ei antibiograma,
ma más persistente, sin lesiones c u t á n e a s y c o n fiebre m á s a t e n u a d a . ia elección dei tratamiento antibiótico específico. En el caso de la artritis
Durante esta fase ios h e m o c u l t i v o s se n e g a t i v i z a n y d o n d e se p u e d e g o n o c ó c i c a , ei rendimiento dei cuitivo se sitúa e n m e n o s dei 5 0 % .
aislar ai g o n o c o c o es ei el iíquido sinoviai, pero c o n u n a rentabilidad
limitada (inferior ai 4 0 % ) . En c u a l q u i e r a d e estas fases ia u b i c a c i ó n e n Tratamiento y pronóstico
que c o n mayor probabilidad se aislará ai g o n o c o c o es e n ei e x u d a d o
uretral o cervical. Se basa en ia administración d e antibióticos sistémicos y dei drenaje de
ia articulación infectada.
Es característica d e ia e n f e r m e d a d g o n o c ó c i c a ia excelente respuesta ai
tratamiento antibiótico adecuado, io q u e permite asumir ei diagnóstico C u a n d o ia articulación tiene un fácil a c c e s o , c o m o ocurre en la rodilla, el
en aquellos casos c o n cultivos negativos. drenaje dei material purulento se p u e d e realizar diariamente, mediante
10 • A r t r i t i s infecciosas ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología
artrocentesis, mientras persista ei derrame articuiar. En ocasiones es c o n - ros días d e s p u é s de ia infección se producen artralgias y miaigias sin sig-
veniente recurrir ai drenaje quirúrgico, mediante artrotomía o artrosco- nos inflamatorios. En ausencia de tratamiento p u e d e n desarrollarse dife-
pia, si ia articulación no es accesible (cadera), o si ia evolución ciínica es rentes patrones de afectación articuiar: io más habitual son ios episodios
desfavorable y existen c o m p l i c a c i o n e s (material tabicado, abceso, etc.), o de monoartritis u oligoartritis c o n afectación de grandes articuiaciones
si presenta cuitivo persistentemente positivo a ios 5-7 días de tratamien- c o m o ia rodilla. M e n o s c o m ú n es el desarrollo de episodios de artralgias
to antibiótico correcto. o de artritis erosiva. En ias fases iniciales de ia e n f e r m e d a d , ei tratamiento
se realiza c o n doxiciciina, y en ias fases avanzadas se e m p l e a n cefaios-
La infección de una prótesis articuiar requiere, en general, ia extracción porinas de tercera g e n e r a c i ó n , c o m o ia ceftriaxona (véase ia Sección de
de ia misma, dei c e m e n t o y dei hueso necrótico. Se ha c o m p r o b a d o , sin Enfermedades infecciosas).
embargo, que la asociación de ofioxacino (300 m g / 1 2 h) c o n rifampicina
(600 mg/día) oral, administradas durante varios meses, c o n s i g u e ia cura- La sífilis p u e d e producir manifestaciones articulares en sus distintas fases.
ción de un elevado porcentaje de casos sin retirar la prótesis. En ia c o n g é n i t a precoz se p u e d e ocasionar inflamación de ia extremidad
afectada (pseudoparálisis d e Parrot), y t a m b i é n p u e d e aparecer más tar-
La elección del antibiótico se basa en el resultado de ia tinción de G r a m d í a m e n t e sinovitis crónica (articulación de Clutton). En ia sífilis secundaria
dei iíquido articular y, en su defecto, en ei posible foco de origen d e ia in- se p u e d e observar una artritis d e curso s u b a g u d o o crónico c o n líquido
fección, en ia edad dei paciente y/o ei g r u p o de riesgo ai q u e pertenece. e s c a s a m e n t e inflamatorio. En ia sífilis terciaria se produce ia tabes dorsal,
y s e c u n d a r i a m e n t e artropatía neuropática (articulación de Charcot) en
Cuando se dispone dei resultado dei cuitivo, este d e b e guiar ei tratamien- ias e x t r e m i d a d e s inferiores.
to, no obstante, ante ia sospecha de artritis séptica ei tratamiento se d e b e
iniciar de forma inmediata sin esperar a ios resultados dei análisis.
Presencia de gérmenes en ia tinción de Gram: si existen cocos gram- 10.5. Tuberculosis
negativos, se administrará ceftriaxona o cefotaxima intravenosas; si hay
evidencia de cocos grampositivos, se pautará cloxaciiina (8-12 g/24 h),
con o sin aminogiucósidos, en los 3-5 primeros días. Ante bacilos gram- La tuberculosis p u e d e localizarse en articulaciones periféricas o en ei es-
negativos se administrará cefaiosporina de tercera generación, aztreo- queleto axial.
nam, carbapenem o ciprofloxacino (400 mg/12 h i.v.) (Tabla 52). Artritis tuberculosa. Mycobacterium tuberculosis origina lentamente
una artritis q u e es monoarticular en ei 9 0 % de ios casos. Es más fre-
c u e n t e ia iocaiización en articuiaciones que soportan peso, c o m o ia
Antibiótico rodilla, ia cadera o ei tobillo. Ei iíquido sinoviai contiene unas 20.000
Tinción Gram Alternativa
dselÉoaóa células. La tinción de Zielh sóio muestra BAAR en el 2 0 % de ios ca-
Cocos Cloxaciiina 2 g ¡.v./4 h Vancomicina sos, sin e m b a r g o , ei cuitivo en el medio de Lowestein proporciona ei
+/- gentamícina 1 g/12h diagnóstico en ei 8 0 % de ios casos. Ei diagnóstico se puede optimi-
grampositivos
zar mediante ia biopsia sinoviai que permite cultivar ei tejido sinovial
Ceftriaxona 2 g i.v. Ciprofloxacino
Cocos y apreciar la presencia d e g r a n u l o m a s o con métodos de amplifica-
/24h 400 mg/12 h
gramnegativos ción del A D N (PCR).
Cefotaxima 2 g/8 h Aztreonam
A nivel axial ia tuberculosis p u e d e producir espondiiodiscitis o sa-
Bacilos +/- amikacina o ciprofloxacino
croileítis (Figura 4 1 ) .
gramnegativos La e n f e r m e d a d de Poncet es una forma de poliartritis simétrica que
aparece en pacientes c o n tuberculosis visceral.
Gram
Cloxaciiina + Vancomicina
sin microorganismos ceftriaxona
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
Las micobacterias atípicas (M. kansasii, M. avium-intracellulare) pueden fección de vías respiratorias aitas o d e gastroenteritis son frecuentes en
producir una artritis granulomatosa crónica, ciínica e histológicamente si- as infecciones por enterovirus o adenovirus. En ei caso d e ia hepatitis B, ia
milar. Es frecuente ia afectación en ios d e d o s de ias manos. Puede asociar- sintomatoiogía articuiar precede a la hepática c o n frecuencia.
se a ínmunodepresión por infección dei VIH o por fármacos citostáticos.
La presentación clínica es variable, c o n artralgias, artritis migratoria, oli-
goartritis o poliartritis, g e n e r a l m e n t e autoiimitadas.
10.6. A r t r i t i s micótica
Cualquier micosis invasiva puede infectar ias estructuras óseas y articulares. En el c a s o del V H B la artritis a p a r e c e antes que la
icteria.
10.8. A r t r i t i s v i r a l
10 • A r t r i t i s infecciosas ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología
En la c o l u m n a vertebral, la infección se localiza iniciaimente en ia región La prueba diagnóstica d e elección es la punción-aspiración o biopsia
subcondral anterior dei c u e r p o vertebral, j u n t o ai disco intervertebrai, ósea, q u e permiten ia d e t e r m i n a c i ó n , mediante cultivo, dei g e r m e n res-
produciendo una espondiiodiscitis infecciosa. Esta iocaiización afecta ponsable de ia infección. Dentro de ias pruebas de imagen ia RMN es ia
con más asiduidad a adultos entre ia quinta y sexta década de ia vida. En técnica d e elección por su especificidad, sensibilidad y la capacidad de
general, ia espondiiodiscitis se produce c o n más frecuencia por 5. aureus, valorar ei c o m p r o m i s o medular o radicular. Es c o m ú n encontrar eleva-
aunque en ia población anciana, ia frecuencia de infecciones por g é r m e - ción de ia VSG y PCR.
nes gramnegativos a u m e n t a progresivamente.
Ei tratamiento antibiótico d e b e m a n t e n e r s e un m í n i m o de seis semanas
En los pacientes UDVP, 5. aureus es t a m b i é n ei g e r m e n más habitual, en por vía intravenosa; y ia elección dei más apropiado es similar a ia realiza-
contraste con series extranjeras, d o n d e se observa con más frecuencia P. da en ias artritis sépticas.
aeruginosa. Ante una espondilitis crónica, ia posibilidad de una t u b e r c u -
losis debe estar siempre presente. Ei t r a t a m i e n t o q u i r ú r g i c o está i n d i c a d o si ia p u n c i ó n - a s p i r a c i ó n no es
c a p a z d e e s t a b l e c e r ia e t i o l o g í a , a b c e s o s d e gran t a m a ñ o q u e no sean
Ei síntoma más habitual es ei dolor de ritmo inflamatorio en ei segmento afec- subsidiarios d e ser d r e n a d o s m e d i a n t e catéter, c o m p r o m i s o radicular
tado con hipersensibilidad a ia palpación y contractura muscular. La fiebre y ei r á p i d a m e n t e progresivo o d e f o r m i d a d cifoescoiiótica o inestabilidad
compromiso mieiorradicular pueden acompañar ai dolor y facilitar ia sospecha. vertebral.
sólo e n el 2 5 % d e los c a s o s . El d i a g n ó s t i c o d e f i n i t i v o se e s t a b l e c e
Ideas clave c o n el c r e c i m i e n t o d e l g é r m e n d e l l í q u i d o s i n o v i a l e n m e d i o d e
T h a y e r - M a r t i n . El t r a t a m i e n t o se realiza c o n d r e n a j e articular y
71 La v í a d e i n f e c c i ó n m á s h a b i t u a l e n la a r t r i t i s s é p t i c a y e n la cefaiosporina de tercera generación.
o s t e o m i e l i t i s es la h e m a t ó g e n a .
71 H a b r á q u e realizar u n d r e n a j e q u i r ú r g i c o e n c a s o d e a f e c t a c i ó n
71 La p r u e b a f u n d a m e n t a l p a r a c o n f i r m a r u n a artritis s é p t i c a es el d e la c a d e r a u o t r a s a r t i c u l a c i o n e s n o a c c e s i b l e s a la a r t r o c e n -
e s t u d i o m i c r o b i o l ó g i c o del l í q u i d o sinovial ( G r a m y c u l t i v o ) . L a s tesis, e v o l u c i ó n d e s f a v o r a b l e o c u l t i v o p o s i t i v o a los 5-7 días d e
características g e n e r a l e s del l í q u i d o d e n a t u r a l e z a i n f e c c i o s a : tratamiento antibiótico correcto.
m á s d e 5 0 . 0 0 0 c é l u l a s / m m p g l u c o s a m u y d e s c e n d i d a y proteí-
nas e l e v a d a s s o n o r i e n t a t i v a s s o b r e e s t e d i a g n ó s t i c o . TP La i n f e c c i ó n d e prótesis a r t i c u l a r e s o c u r r e e n el 1-2% d e los c a -
sos, s i e n d o el Staphyiococcus aureus y el epidermidis los g é r m e -
71 El g e r m e n q u e g l o b a l m e n t e p r o d u c e c o n m á s f r e c u e n c i a artritis nes más habituales.
séptica y o s t e o m i e l i t i s es el Staphyiococcus aureus. Los n i ñ o s d e
m e n o s d e 2 a ñ o s , e n p o b l a c i o n e s n o v a c u n a d a s , se i n f e c t a n p o r 71 A n t e u n p a c i e n t e c o n poliartritis d e b r e v e d u r a c i ó n (días), segui-
Haemophilus ¡nfíuenzae. Los a d u l t o s j ó v e n e s (15-40 a ñ o s ) t i e n e n d o d e Ictericia, la s o s p e c h a d e b e ser hepatitis B.
p r e d i s p o s i c i ó n a la i n f e c c i ó n por g o n o c o c o .
71 La artritis t u b e c u l o s a se m a n i f i e s t a c o m o u n a monoartritis cróni-
71 La artritis s é p t i c a g o n o c ó c i c a s u e l e mostrar, e n s u f a s e inicial, fie- c a ; el cultivo d e líquido sinovial e n m e d i o d e L o w e n s t e i n es positi-
bre e l e v a d a , p a p u l o p ú s t u l a s , artritis m i g r a t o r i a y t e n o s i n o v i t i s . v o e n el 8 0 - 9 0 % d e los c a s o s , p u d i e n d o a u m e n t a r su sensibilidad
Los s í n t o m a s g e n i t o u r i n a r i o s a p a r e c e n d e f o r m a c o n c o m i t a n t e c o n la biopsia sinovial, q u e a d e m á s p e r m i t e apreciar g r a n u l o m a s .
ción c o n f i r m a la p r e s e n c i a d e u n d e r r a m e . D e t e r m i n a c i o n e s a n a -
Casos eos líticas: 17.300 l e u c o c i t o s , Hb 13,5 g/l, V S G 4 4 m m , proteína C reac-
tiva 14 mg/dl ( n o r m a l 11,2), g l u c e m i a 3 3 0 m g / d l , urea 3 4 mg/dl,
En relación con la artritis g o n o c ó c i c a , ¿cuál d e las s i g u i e n t e s afir- c r e a t i n i n a = 7 ng/dl, N a + 138 y K+ 3,6. I n d i q u e c u á l d e las s i g u i e n -
m a c i o n e s es FALSA? tes c o n d u c t a s es prioritaria:
• ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
RC 1 1) A n t i c u e r p o s a n t i n u c l e a r e s .
2) T r a n s a m i n a s a s (ALT y A S T ) y H B s A g .
Una e n f e r m e r a d e 30 a ñ o s , q u e t r a b a j a e n u n h o s p i t a l , refiere ar- 3) Factor r e u m a t o i d e .
tralgias en rodillas, tobillos y m u ñ e c a s d e s d e u n a s e m a n a a n t e s . 4) N i v e l e s d e A A S e n s a n g r e .
A d e m á s , ha n o t a d o cierta h i n c h a z ó n y e n r o j e c i m i e n t o e n u n a
m u ñ e c a . El m é d i c o q u e le a t e n d i ó le prescribió 6 g diarios d e A A S . RC: 2
A los cinco días volvió p o r q u e s e h a b í a p u e s t o a m a r i l l a , p e r o re-
W h i c h of t h e f o i l o w i n g d i a g n o s t i c a n d t h e r a p e u t i c p r o c e d u r e s is
Case Study most correct?
10 • A r t r i t i s infecciosas ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología
Amiioidosis
Es relevante la fiebre mediterránea familiar y también ei tipo de material amiioide en ias distintas
O R I E N T A C I Ó N
ENARM
formas de amiioidosis.
Se debe conocer también ia sintomatoiogía que produce ia amiioidosis en ios diferentes órganos
afectados.
La amiioidosis agrupa un conjunto d e entidades q u e tienen en c o m ú n Amiioidosis heredofamiiiar (depósito d e transtiretina, apoiipopro-
ia misma fisiopatoiogía, esto es, ei depósito e n ei espacio extracelular d e teína A l , A2 y geisoiina, entre otros) q u e c o m p r e n d e una serie de
proteínas d e estructura fibriiar. La gravedad d e este proceso v i e n e defini- síndromes neuropáticos, renales, cardiovasculares.
da por la extensión d e ios depósitos. Amiioidosis secundaria a ia hemodiálisis crónica (P^ mícrogiobuiina).
Amiioidosis sistémicas
11.1. M a n i f e s t a c i o n e s clínicas
Amiioidosis asociada a discrasia d e células plasmáticas (tipo A L ) , pri-
maria o asociada a mieioma múltiple.
Amiioidosis secundaria o reactiva (tipo A A ) , asociada c o n e n f e r m e - La e d a d media d e presentación es d e 65 años e n las formas primarias y
dades infecciosas crónicas (Tabla 53) (por ej., osteomielitis, tuber- d e 50 años e n ias secundarias, c o n similar frecuencia e n a m b o s sexos. La
culosis, lepra), c o n procesos inflamatorios crónicos c o m o la artritis manifestación m á s habitual e n a m b a s formas es ei e d e m a maleolar, ya
reumatoide o ios síndromes febriles periódicos hereditarios c o m o ia q u e ei órgano m á s f r e c u e n t e m e n t e afectado es ei riñón (90%).
fiebre mediterránea familiar (poliserositis familiar recurrente), I R APS
(síndrome periódico asociado ai receptor dei T N F ) o s í n d r o m e d e A c o n t i n u a c i ó n , se presenta un r e s u m e n d e ia afectación ciínica más ha-
Muckie-Weiis. bitual:
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
Riñón. La afectación renal suele iniciarse en forma de proteinuria leve Hemangioma, osteoma osteoide, lipoma, etc.
que empeora progresivamente hasta producir un síndrome nefrótico.
La lesión renal produce finalmente insuficiencia renal, constituyendo Artritis reumatoide, esclerosis sistémica,
esta ia primera causa de m u e r t e en ia amiioidosis secundaria (AA) y polimiositis, poiimiaigia reumática
la segunda causa, después d e ia afectación cardíaca, en ia amiioido-
sis primaria (AL). Gota, PPCD, hidroxiapatita
11 • Amiioidosis ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatoiogía
Confírmación
Prácticamente todos los pacientes presentan dolor abdominal, que se loca-
Biopsia de: liza más frecuentemente en el hipocondrio derecho y la fosa ilíaca derecha.
• Grasa subcutánea abdominal
• Mucosa rectal
• Renal, hepática (riesgo de sangrado, Puede incluso a c o m p a ñ a r s e d e Irritación peritoneal y una pequeña can-
sólo si las anteriores son negativas) tidad d e líquido e n la cavidad a b d o m i n a l . En aproximadamente el 50%,
Material birrefringente rojo Congo + aparece dolor torácico por inflamación d e la pleura o el pericardio.
Diagnóstico
Una vez establecida la insuficiencia renal, está indicada la hemodiálisis y
I el trasplante renal. El diagnóstico es clínico. Los m é t o d o s genéticos p u e d e n ser d e utili-
dad c u a n d o existen d u d a s diagnósticas o presentación clínica incom-
En la insuficiencia c a r d í a c a , el t r a t a m i e n t o suele ser el d e esta e n t i d a d pleta, d e t e c t a n d o alguna d e las mutaciones propias d e la enfermedad
(diuréticos, vasodilatadores, etc.). El trasplante cardíaco se ha e m p l e a d o (MEFV/16p13.3).
en formas s e l e c c i o n a d a s d e amiioidosis A L y d e amiioidosis familiar.
Tratamiento
En las amiioidosis heredofamiliares es importante el consejo genético. Se
admite la posibilidad d e realizar trasplante hepático, lo cual eliminaría la La colchicina es eficaz tanto para disminuir el n ú m e r o d e brotes y su in-
producción de la proteína m u t a n t e . tensidad, c o m o para prevenir la amiioidosis.
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
TI A nivel c a r d í a c o , p r o d u c e i n s u f i c i e n c i a c a r d í a c a c o n g e s t i v a . A
Ideas clave nivel d i g e s t i v o , h e p a t o m e g a l i a , m a c r o g i o s i a y diarrea o m a l a b -
sorción.
7 La a m i i o i d o s i s p r i m a r i a y la a s o c i a d a al m i e i o m a m ú l t i p l e t i e -
n e n d e p ó s i t o d e a m i i o i d e A L ; la a m i i o i d o s i s s e c u n d a r i a e n Ti El d i a g n ó s t i c o se realiza m e d i a n t e b i o p s i a , g e n e r a l m e n t e rectal
e n f e r m e d a d e s i n f l a m a t o r i a s c r ó n i c a s c o m o la f i e b r e m e d i t e - o d e la g r a s a s u b c u t á n e a a b d o m i n a l . Es preciso realizar e n el m a -
r r á n e a f a m i l i a r , d e A A ; y la a s o c i a d a a h e m o d i á l i s i s c r ó n i c a , d e terial t i n c i ó n c o n rojo C o n g o .
Ap^microglobulina.
71 La fiebre m e d i t e r r á n e a f a m i l i a r s e c a r a c t e r i z a por f i e b r e r e c u -
7 Un paciente con un proceso infeccioso o inflamatorio crónico rrente, serositis (dolor a b d o m i n a l o torácico), y oligoartritis y
q u e desarrolla u n s í n d r o m e n e f r ó t i c o s e g u r a m e n t e padecerá d e s a r r o l l o d e a m i i o i d o s i s A A . El t r a t a m i e n t o se realiza c o n c o l -
u n a a m i i o i d o s i s renal s e c u n d a r i a . chicina.
RC: 4
i
11 • Amiioidosis
• ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología
Síndrome de Sjógren
ENARM
una forma primaria de una
secundaria y recordar su ciínica El a u m e n t o d e t a m a ñ o de las glándulas salivares se produce hasta en el
más característica.
60% de los casos d e Sjógren primario y, sin e m b a r g o , no es frecuente en
las formas secundarias.
12.1. Etiopatogenia
Se d e s c o n o c e la etiología d e la e n f e r m e d a d , a u n q u e i n d u d a b l e m e n t e
tiene una base a u t o i n m u n i t a r i a . La alteración f u n d a m e n t a l es el infil-
trado de las glándulas por una población de linfocitos T c o n f e n o t i p o
C D 4 q u e secretan interleucina 2 e interferón g. T a m b i é n existe u n a hi-
perreactividad d e las células B q u e se t r a d u c e e n la presencia d e a u -
toanticuerpos.
12.2. M a n i f e s t a c i o n e s clínicas
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugia, 2.^ edición
Las manifestaciones extraqlandulares son propias del s í n d r o m e de Sjo- Sjógren Primario Sjógren por VIH
qren primario (30%) y no suelen aparecer en las formas secundarias. Son Mujer, edad media Varón joven
las que marcan el pronóstico. Su importancia es variable (desde artraiqias
Anti-SS-A (Ro) SS-B (La) HIV
aisladas hasta la presencia de afectación visceral qrave). Se p u e d e e n c o n -
trar artromiaiqias o poliartritis q u e no es erosiva. E v i d e n t e m e n t e , la artritis HLA- DR3 HLA- DR5
será erosiva c u a n d o se trate de un síndrome Sjóqren secundario a la artri-
Infiltrado CD4 Infiltrado CD8
tis reumatolde. En cuanto a la afectación p u l m o n a r se suele producir una
enfermedad pulmonar intersticial difusa. Tabla 5 5 . Diaqnóstico diferencial del s í n d r o m e de Sjóqren primario y
s í n d r o m e seco asociado al VIH
Manifestaciones
extraglandulares
7P E n la f o r m a p r i m a r i a , es c a r a c t e r í s t i c a la p r e s e n c i a d e anticuer-
Ideas clave ^ p o s anti-Ro y a n t i - L a .
7 E n f e r m e d a d a u t o i n m u n i t a r i a c a r a c t e r i z a d a p o r ei i n f i l t r a d o i n - TP La c a u s a m á s f r e c u e n t e d e s í n d r o m e d e S j ó g r e n s e c u n d a r i o es ia
f l a m a t o r i o ( p r e d o m i n a n t e m e n t e iinfocitos C D 4 ) d e ias g l á n d u l a s artritis r e u m a t o i d e .
e x o c r i n a s . P r o d u c e s e q u e d a d oral y c o n j u n t i v a ! , c o n a u m e n t o
dei t a m a ñ o d e ias g l á n d u l a s a f e c t a d a s .
3) U l c e r a c i o n e s o r a l e s c o n a p a r i e n c i a d e aftas.
Casos clínicos £ 7 4) T i n c i ó n c o r n e a l c o n f l u o r e s c e n c i a q u e m u e s t r a q u e r a t o c o n j u n -
tivitis p u n c t a t a .
En un paciente q u e c o n s u l t a por x e r o s t o m í a y x e r o f t a l m í a , ¿ c u á l
d e los siguientes resultados d e las e x p l o r a c i o n e s c o m p l e m e n t a - RC: 3
rias NO es c o n c o r d a n t e c o n u n d i a g n ó s t i c o d e S í n d r o m e d e Sjó-
gren primario?
1) Presencia d e a n t i c u e r p o s anti-Ro y a n t i - L a p o s i t i v o s e n s u e r o .
2) Test d e S c h i r m e r p a t o l ó g i c o q u e d e m u e s t r a la p r e s e n c i a d e h i -
posecreción lagrimal.
3) T h e e x i s t e n c e o f a n a s s o c i a t e d i y m p h o m a .
Case Study 4) T h e p r e s e n c e o f a t u b u i o p a t h y .
1) S u b m i s s i o n of j o i n t i n v o i v e m e n t .
2) T h e t r e a t m e n t is effective.
ERRNVPHGLFRVRUJ
Baumaíología
Polimiositis y dermatomiositis
ENARM recordar
paraneopiásico.
su posibie
Hay
origen
que
Musculares
Polimiositis (PM). La evolución d e la afectación muscular suele ser
diferenciario de ia poiimiaigia
simétrica y proximal e insidiosa, desarrollándose en semanas o m e -
reumática y fibromiaigia.
ses (subaguda), y g e n e r a l m e n t e es más rápida que ias distrofias mus-
culares (años), c o n las q u e podría confundirse.
El c o m i e n z o dei cuadro v i e n e m a r c a d o por ia presencia de dificultad
Las miopatías inflamatorias idiopáticas agrupan un c o n j u n t o de e n f e r m e - inicial para la realización de actividades diarias, tales c o m o levantarse
dades caracterizadas por la presencia de debilidad muscular de p r e d o m i - de una silla, subir escaleras o levantar los brazos. Aparece disfagia
nio proximal, c o m o resultado de un proceso inflamatorio no supurativo por afectación d e la musculatura estriada de la faringe y del tercio
en el que prevalece la inflamación linfocitaria y la necrosis muscular. Los superior del esófago. Las miaigias no son un síntoma habitual, y sólo
procesos más característicos son la polimiositis (PM), la dermatomiositis el 2 0 % de los pacientes las presentan a la palpación muscular. La
(DM) y ia miopatía por cuerpos de inclusión. afectación de los m ú s c u l o s oculares y faciales es excepcional.
La PM c o m o entidad aislada es rara, siendo más frecuente que apa-
Son procesos poco c o m u n e s . Tanto ia PM c o m o la D M p r e d o m i n a n en rezca asociada a alguna alteración dei tejido conjuntivo (LES, escle-
mujeres, mientras que la miopatía por c u e r p o s de inclusión lo hace en rosis sistémica, etc.) o Infección vírica o bacteriana.
92 ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología 13
(dificultad para abrochar botones, escribir, etc.) y d e la musculatura 13.3. Diagnóstico
facial, a diferencia d e lo q u e ocurre e n la polimiositis y dermatopoii-
miosistis. Asimismo, al contrario d e lo q u e sucede en la D M y en la
PM, no responde al tratamiento c o n corticoides. Se basa e n el c u a d r o clínico característico, es decir, debilidad muscular
próxima!, elevación d e e n z i m a s musculares (CK, aldolasa, alteraciones
electromiográficas y e n ia biopsia. Los A N A aparecen e n el 2 0 % d e los
pacientes; entre ellos, ios anticuerpos anti-Jo 1 (anti t-ARN sintetasa) se
asocian a ia e n f e r m e d a d p u i m o n a r intersticial, d a n d o n o m b r e al d e n o -
m i n a d o s í n d r o m e antisintetasa, q u e c o m p r e n d e la presencia d e miositis,
e n f e r m e d a d intersticial p u l m o n a r difusa,"manos de mecánico", artritis no
erosiva y, c o n frecuencia, f e n ó m e n o d e Raynaud y síndrome dei túnel dei
carpo. Los anticuerpos anti-SRP se asocian a e n f e r m e d a d muscular grave
y afectación cardíaca, y ios anti-Mi 2 a ia dermatopolimiositis clásica.
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
71 La polimiositis es u n a e n f e r m e d a d a u t o i n m u n i t a r i a c a r a c t e r i z a - 71 C u a n d o a d e m á s h a y m a n i f e s t a c i o n e s c u t á n e a s , se h a b l a d e der-
d a por u n infiltrado i n f l a m a t o r i o d e la m u s c u l a t u r a e s t r i a d a q u e m a t o p o l i m i o s i t i s . E n e s t e c a s o , por e n c i m a d e los 5 5 a ñ o s , se d e -
la d e s t r u y e . b e r á d e s c a r t a r la p r e s e n c i a d e n e o p i a s i a s .
1) L u p u s e r i t e m a t o s o s i s t é m i c o . 1) Déficit d e m i o f o s f o r i l a s a ( E n f e r m e d a d d e Me A r d i e ) .
2) Artritis r e u m a t o i d e . 2) M i a s t e n i a gravis.
3) Dermatomiositis. 3) Distrofia m u s c u l a r d e D u c h e n n e .
4) E r i t e m a p o l i m o r f o . 4) Polimiositis.
RC: 3 RC: 4
13 • Polimiositis y d e r m a t o m i o s i t i s ERRNVPHGLFRVRUJ
Artrosis
ENARM
de ia AR) y actitud terapéutica.
Es conveniente echar un vistazo tante, el factor d e riesgo m á s i m p o r t a n t e para la artrosis es la edad. Es
14.1. Definición
14.2. Anatomía patológica
La artrosis es la e n f e r m e d a d articular c o n mayor prevaiencia e n la pobla-
ción adulta y con una incidencia q u e a u m e n t a c o n la e d a d .
La alteraciones se p r o d u c e n , sobre todo, en las áreas de sobrecarga del
El Colegio A m e r i c a n o de Reumatología realizó en 1984 una clasificación cartílago articular. A p a r e c e un reblandecimiento focal, a u m e n t a n d o el
de la artrosis q u e sigue siendo utilizada. En su forma primaria o idiopática, c o n t e n i d o e n agua y d i s m i n u y e n d o el d e proteogiicanos, con prolifera-
que es la más frecuente, no existe ningún factor predisponente identifi- ción d e condrocitos q u e m u e s t r a n gran actividad. Seguidamente apare-
cable. La artrosis secundaria es indistinguible d e la idiopática, pero c o n c e n fisuras superficiales, tangenciales o perpendiculares, q u e proporcio-
una causa subyacente. nan un aspecto fibriiar al cartílago. Por último, aparecen úlceras profundas
Dentro de las formas idiopáticas se distinguen la artrosis localizada en el cartílago q u e se e x t i e n d e n hasta el hueso.
en las manos (nodulos de Heberden y B o u c h a r d , etc.), pie (hallux
valgus, hallux rígidus, etc.), rodilla ( c o m p a r t i m e n t o medial, lateral y El h u e s o s u b c o n d r a l responde a la agresión a u m e n t a n d o la densidad (es-
femororrotuliano), cadera (excéntrica, concéntrica o difusa), de c o - clerosis ósea) y f o r m a n d o excrecencias óseas en los márgenes articulares
lumna (articulaciones apofisarias, discos vertebrales, espondilosis, (osteofitos).
hiperostosis) y otras localizaciones aisladas o e n forma de artrosis
generalizada (tres o más áreas de artrosis localizada). Se p u e d e observar, e n ocasiones, la formación de geodas (quistes intraó-
Dentro de las formas secundarias se incluyen las secundarias a causas seos) yuxtaartículares, bien delimitadas, q u e c o n t i e n e n restos trabecula-
traumatológicas o congénitas (luxación congénita de cadera), meta- res y d e m é d u l a ósea, originados por la hiperpresión articular q u e escapa
bólicas (hemocromatosis), endocrinoiógicas (acromegalia, HPT, diabe- por las fisuras d e la cortical.
tes, obesidad, hipotiroidismo), depósito de cristales de calcio (PPCD,
hidroxiapatita), enfermedades óseas o articulares (necrosis avascular, Existe c o n frecuencia gran disparidad entre las lesiones radiológicas, la
enfermedad de Paget) o neuropática (articulación de Charcot). intensidad de los síntomas y la c a p a c i d a d funcional en la artrosis.
La artrosis afecta a más del 5 0 % d e los sujetos c o n e d a d superior a 65 En las artrosis evolucionadas p u e d e haber cierto grado de sinovitis reactiva.
años. La artrosis de rodilla es la principal causa de discapacidad crónica
en ancianos.
14.3. M a n i f e s t a c i o n e s clínicas
Hasta los 55 años, c u a n d o aparece algún tipo d e artrosis, las zonas afec-
tadas no varían d e p e n d i e n d o del sexo; sin e m b a r g o , en las personas más
ancianas, la cadera está más afectada e n los varones, y la base del primer Los s í n t o m a s característicos s o n el dolor, la rigidez articular, ia limita-
dedo de la m a n o y la rodilla en las mujeres. c i ó n para la m o v i l i d a d y la pérdida d e f u n c i ó n . Las manifestaciones
95
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
F i g u r a 5 1 . Módulos d e Bouchard
El factor d e riesgo más importante es la e d a d ( c o m o
en el A l z h e i m e r y el Parkinson).
Artrosis c o x o f e m o r a l (Figura 5 2 ) . Es una d e las formas d e artrosis más
incapacitante, j u n t o c o n la d e la rodilla. En más d e la mitad de los casos
es secundaría a anomalías del desarrollo, c o m o la luxación congénita de
La exploración física d e la articulación c o n artrosis muestra dolor a la pal- cadera, las displasias acetabulares, la epifisióiisis, la e n f e r m e d a d de Per-
pación y tumefacción ósea o d e partes blandas (sinovitis o d e r r a m e arti- thes, la dismetría d e m i e m b r o s inferiores, la coxa vara o valga, la necrosis
cular). La movilización d e la articulación delimita el arco d e m o v i m i e n t o avascular d e la cabeza femoral, la coxitis inflamatoria o séptica, los trau-
y el grado d e afectación funcional. La crepitación ósea es característica. m a t i s m o s y la e n f e r m e d a d d e Paget.
En fases avanzadas p u e d e n evidenciarse deformidades articulares más o
menos graves. La clínica característica es el dolor inguinal, q u e se vuelve más intenso
c o n la m a r c h a , y mejora c o n el reposo.
A diferencia de los procesos articulares inflamatorios, no se e n c u e n t r a n
signos clínicos ni analíticos d e afectación sistémica. Los parámetros ana-
líticos de inflamación (VSG, PCR, etc.) p e r m a n e c e n normales, y el líquido
sinovial es d e tipo no inflamatorio (véase Tabla 2. Análisis del líquido si-
novial).
14 • A r t r o s i s
ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología 14
sis a la enfermedad degenerativa de los discos, y artrosis vertebral c u a n d o a p r o b a d o la inyección intraarticuiar de ácido hiaiurónico en pacien-
se ven afectadas las articulaciones interapofisarias. tes c o n artrosis d e rodilla q u e no han respondido a otras terapias,
farmacológicas y no farmacológicas. Puede administrarse también
En la c o l u m n a cervical, los c a m b i o s degenerativos p r e d o m i n a n en los otros c o m p o n e n t e s del cartílago articular, c o m o el condroitín sulfato
segmentos C5-C6 y C6-C7. La clínica m á s habitual es el dolor m o d e r a - oral el sulfato d e g l u c o s a m i d a o la diacereína.
do en el cuello, pero p u e d e n producirse cuadros de cervicobraquialgia o
mielopatía cervical c o m p r e s i v a .
I 1 ) D i s m i n u c i ó n a s i m é t r i c a d e l e s p a c i o articular.
Casos clínicos & 2) Esclerosis ó s e a .
3) G e o d a s s u b c o n d r a l e s .
¿ C u á l d e los s i g u i e n t e s h a l l a z g o s r a d i o g r á f i c o s N O e s c a r a c t e r í s - 4) O s t e o p e n i a y u x t a a r t i c u l a r ( o s t e o p e n i a e n b a n d a ) ,
tico d e la a r t r o s i s ?
RC: 4
97 ERRNVPHGLFRVRUJ
Bfiumatología.
Otras artropatías
O R I E N T A C I Ó N De este último tema, hay que quedarse con ia presentación típica de ia policondritis recidivante,
ENARM ia osteoartropatía
enfermedades
hipertrófica
que producen
y ia poiimiaigia
artropatía
reumática.
neuropática.
Tamhién se dehe recordar ias
98
ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología
Tratamiento
El tratamiento d e ios brotes se realiza c o n corticoides e n dosis aitas (1
mg/kg/día). En ios casos e n ios q u e no haya respuesta, p u e d e n ser n e c e -
sarios ios inmunosupresores.
Manifestaciones clínicas
Se caracteriza por ia deformidad d e ios d e d o s e n "palillo d e tambor", p e -
riostitis y artritis. La forma secundaria, q u e se produce e n diferentes pro- Los síntomas m u s c u i o e s q u e i é t i c o s p u e d e n preceder e n meses a ios sín-
cesos patológicos, especiaimente p u l m o n a r e s , es ia m á s habitual y afecta t o m a s d e ia e n f e r m e d a d s u b y a c e n t e . Se produce m á s rápidamente si se
a adultos. A u n q u e ia presencia d e d e d o s e n "paiiiio d e t a m b o r " c a s i s i e m - asocia a t u m o r e s malignos. La periostitis produce dolor o q u e m a z ó n e n
pre es expresión d e ia osteoartropatía hipertrófica (OAH), estas p u e d e n ias extremidades. La artritis o ias artralgias suelen ser m u y doiorosas, aun-
aparecer d e forma aislada (Figura 5 3 ) . q u e ei iíquido sinoviai es p o c o a b u n d a n t e y d e características e s c a s a m e n -
te inflamatorias. La d e f o r m i d a d d e ios d e d o s no se a c o m p a ñ a d e dolor,
Patología y se caracteriza por ia pérdida dei á n g u l o normal d e ia u ñ a y por ei e n -
s a n c h a m i e n t o d e ios d e d o s d e b i d o a t u m e f a c c i ó n d e ios tejidos blandos.
S u e l e n a f e c t a r s e p r i n c i p a i m e n t e ias diáfisis d e ios h u e s o s largos d e ias
e x t r e m i d a d e s . Ei periostio se e l e v a y se d e p o s i t a h u e s o n e o f o r m a d o Exploraciones compíementarias
por d e b a j o d e i m i s m o . P o s t e r i o r m e n t e se v a n a s e n t a n d o s u c e s i v a s
c a p a s q u e r a d i o l ó g i c a m e n t e se m a n i f i e s t a n c o m o engrosamiento La radiología muestra ei e n g r o s a m i e n t o d e ia cortical producido por ia
cortical. aposición perióstica, y e n fases m á s avanzadas, ia reabsorción d e ios ex-
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
Tratamiento
El tratamiento de ia e n f e r m e d a d s u b y a c e n t e , d e ser eficaz, es posibie q u e
consiga ia reversión d e esta. Los antiinfiamatorios no esteroideos p u e d e n
ser eficaces e n ei control dei dolor.
15.4. Fibromialgia
15 • Otras a r t r o p a t í a s 100
ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología 15
Cápsula
Deltoides
articular
ESPONDILITIS ANQUILOSANTE
Tendón cabeza iarga m. bíceps
ENTESITIS
Asimétrica, varón joven
OSTEOMALACIA
FR (-), HLA B27 (-I-)
Grandes articulaciones
Miembro inferior
Sindesmofitos
Sacroileítis
ARTROSIS
Pseudofracturas
de Looser-MÜkman DESTRUCCION del cartílago hialino
Edad avanzada
Líquido sinovial mecánico
ARTROPATÍA PSORIÁSICA Dolor se alivia con el reposo
IFD: nóduios de Heberden
ENTESITIS IFP: nóduios de Bouchard
FR(-) Falange distai
Psoriasis
Tipos:
Poliarticular
• Asimétrica CONDROCALCINOSIS
• IFD
Mutilante Cristales romboidales
Birrefringencia positiva
Falange proximal
Ligamento triangular dei carpo
Sínfisis del pubis
Rodilla
ENFERMEDAD DE PAGET
Edad avanzada
Recambio óseo aumentado
Fosfatasa alcalina e hidroxiprolina
Ca^+yVSG normal
Sordera
Nefrolitiasis
Sarcoma
Compresión medular
Fracturas patológicas
GOTA
10
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
Las dos alteraciones características son ia elevación d e ia V S G ( q u e es A m o d o d e r e s u m e n se incluye ia Figura 5 5 (en ia página anterior) q u e
además un b u e n parámetro indicador d e actividad) y la a n e m i a n o r m o - sintetiza ias principales e n f e r m e d a d e s reumatológicas q u e se han ex-
crómica normocítica. Asimismo, p u e d e estar elevada ia fosfatasa alcalina. puesto a io largo d e ia S e c c i ó n d e Reumatología.
71 L a o s t e o a r t r o p a t í a h i p e r t r ó f i c a s e c a r a c t e r i z a p o r la p r e s e n c i a d e
Ideas clave ^ d e d o s e n palillo d e t a m b o r c o n u ñ a s e n v i d r i o d e reloj, artritis y
periostitis. S e a s o c i a a p a t o l o g í a i n f l a m a t o r i a c r ó n i c a y t u m o r a l
7t La policondritis r e c i d i v a n t e e s u n a e n f e r n n e d a d i n f l a m a t o r i a c a - d e la c a v i d a d t o r á c i c a .
racterizada p o r la a f e c t a c i ó n d e l c a r t í l a g o ( a u r i c u l a r y nasal) c o n
manifestaciones viscerales renales, cardíacas y vasculitis. 71 L a p o i i m i a i g i a r e u m á t i c a p r e s e n t a d o l o r y rigidez m u s c u l a r e n
cuello, cintura escapuiar y pelviana, e n sujetos de más de 50
71 L a e n f e r m e d a d q u e c o n m á s f r e c u e n c i a p r o d u c e a r t r o p a t í a n e u - años. Tiene V S G m u y elevada con enzimas musculares normales.
ropática es la d i a b e t e s m e l i i t u s , e s t a n d o l o c a l i z a d a e n el p i e . L a El t r a t a m i e n t o s o n c o r t i c o i d e s e n d o s i s b a j a s , si a p a r e c e a i s l a d a , y
artropatía se localiza e n el h o m b r o e n la s i r i n g o m i e i i a , y e n c a d e - e n d o s i s altas si f o r m a p a r t e d e la arteritis d e la t e m p o r a l .
ras y rodillas e n la t a b e s d o r s a l .
¿ Q u é d i a g n ó s t i c o le p a r e c e m á s p r o b a b l e e n u n v a r ó n d e 4 5 a ñ o s
Casos clínicos ^ q u e p r e s e n t a condritis auricular, oligoartritis n o erosiva, insufi-
c i e n c i a a ó r t i c a , epiescleritis y a n t i c u e r p o s a n t i c i t o p l a s m a d e n e u -
Un f u m a d o r d e 6 8 a ñ o s c o n s u l t a p o r p r e s e n t a r , e n los ú l t i m o s trófiios n e g a t i v o s ?
dos meses, dolor intenso e n a m b a s regiones tibiales anteriores,
artritis d e rodilla y t o b i l l o y a c r o p a q u i a s . U n a r a d i o g r a f í a m u e s - 1) S í n d r o m e d e C o g a n .
tra periostitis e n a m b a s tibias. ¿ Q u é e s t u d i o c o m p l e m e n t a r i o , 2) G r a n u l o m a t o s i s d e W e g e n e r .
e n t r e los s i g u i e n t e s , e s t a r í a i n d i c a d o realizar, e n p r i m e r lugar, 3) S í n d r o m e d e Reiter.
al p a c i e n t e ? 4) P o l i c o n d r i t i s r e c i d i v a n t e .
1) D e t e r m i n a c i ó n d e f a c t o r r e u m a t o i d e . RC: 4
2) Radiografía s i m p l e d e t ó r a x .
3) Buscar u n a p a r a p r o t e í n a e n p l a s m a .
4) G a m m a g r a f í a ó s e a .
RC: 2
3) In s o m e p a t i e n t s t h e u s e o f d r u g s s u c h a s m e t h o t r e x a t e or
Case Study & a z a t h l o p r i n e c a n h e l p r e d u c e t h e n e e d for c o r t i c o s t e r o i d s to
control s y m p t o m s .
W h i c h of t h e foilowing s t a t e m e n t s is NOT t r u e in t h e t r e a t m e n t of 4) M o s t s y m p t o m s d i s a p p e a r w i t h i n 4 8 - 7 2 h o f s t a r t i n g t r e a t m e n t .
polymyalgia r h e u m a t i c a ?
Correct a n s w e r : 2
1) Y o u m u s t e n s u r e a n a d e q u a t e i n t a k e o f c a l c i u m a n d v i t a m i n D
b e c a u s e o f n o n s t e r o i d a l o s t e o p o r o s i s risk in e i d e r l y p a t i e n t s .
2) T h e t r e a t m e n t o f c h o i c e Is p r e d n i s o n e 6 0 m g d a i l y for o n e w e e k ,
d e c r e a s e at a rate o f 10 m g p e r w e e k a n d d i s c o n t i n u é .
1 5 • Otras a r t r o p a t í a s 102
ERRNVPHGLFRVRUJ
BfiumatQlogk
Recommended reading 1
03
ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología-
Recommended reading 2
42-year-old m a l e w h o , o n e y e a r a g o , p r e s e n t e d e r y t h e m a t o u s , d e s -
q u a m a t i v e lesions in t h e e x t e n s o r s u r f a c e o f b o t h e l b o w s , w i t h o u t
associated pruritos. Six m o n t h s later, h e n o t i c e d s w e i l i n g a n d p a i n in
t h e i n t e r p h a l a n g e a l j o i n t o f t h e I s t finger o f t h e right h a n d a n d t h e
i n t e r p h a l a n g e a l j o i n t s o f t h e 2 n d , 3rd a n d 4 t h t o e s o f t h e right f o o t .
He has no history o f pleuritis, d i a r r h o e a , l u m b a l g i a , s c i a t i c a , iritis or
urethritis. T h e p h y s i c a l e x a m i n a t i o n s h o w s t h e a f o r e m e n t i o n e d c u t a -
n e o u s lesions in t h e e l b o w s a n d t h e s c a l p . J o i n t l y w i t h t h e I n f l a m m a -
tory articular p h e n o m e n a d e s c r i b e d , a " s a u s a g e " d e f o r m i t y (dactylitis)
is o b s e r v e d in t h e i n t e r p h a l a n g e a l j o i n t s o f t h e 3rd a n d 4 t h t o e s of t h e
left foot. T h e t o e n a i l s p r e s e n t d o t t e d l e s i o n s , o n y c h o l y s i s a n d p a l p a b l e
horizontal ridges. L a b o r a t o r y t e s t : n e g a t i v e for A N A , r h e u m a t o i d f a c -
tor a n d luetic serology. M o d é r a t e h y p e r u r i c a e m i a . H i g h IgA. P R C + + ,
G S V 30 m m in t h e first hour. A n X-ray is t a k e n , w h i c h is s h o w n in t h e
a t t a c h e d i m a g e . Most p r o b a b l y , t h e p a t i e n t p r e s e n t s [ F i g u r e 2 a ] :
1. R h e u m a t o i d arthritis.
2. Psoriatic arthritis.
3. Systemic lupus erythematous.
4. Amyioid arthropathy.
5. Arthritis a s s o c i a t e d w i t h a n i n f l a m m a t o r y i n t e s t i n a l d i s e a s e .
Psoriasis is a very frequent dermatoiogicai disease. It affects about 1%-2% F i g u r e 2 c . Severe psoriatic o n y c h o d y s t r o p h y .
ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología .
Recommended reading 2
No eye affectation
Simíiar to rheumatoid arthritis, but without nodules
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición
Bibliografía
Reumatología
gi C a ñ e t e Cresplllo J D , ef al. Manual SER de las enfermedades reuma- g H a k i m A . Manual Oxford de Reumatología, 2.^ e d . G r u p o Aula M é -
ticas, 5.3 e d . B u e n o s Aires; M é d i c a P a n a m e r i c a n a , M a d r i d . 2 0 0 8 . dica S.L, Madrid. 2008.
g Faucí A S , B r a u n w a i d E B , K a s p e r D L , et al. Harrison's Principies ofin- g I m b o d e n J B . Current Rheumatology: Diagnosis & Treatment, 3"^ e d .
ternal Medicine, 1 S t h e d . M c G r a w - H i l l , N e w York. 2 0 1 1 . T h e M c G r a w - H i l l C o m p a n i e s , N e w York. 2 0 1 3 .
g Font J , et ai. Diagnóstico y tratamiento de ias enfermedades autoin- g K h a m a s h t a M, Villardell M. Lupus eritematoso sistémico, 3.^ e d . C a -
munes sistémicas, 3.^ e d . C a d u c e o M u l t i m e d i a S . L , 2 0 0 8 . duceo Multimedia S.L, 2009.
Bibliografía
ERRNVPHGLFRVRUJ
«I « a II É
.« • • • • • •
• • • • • • • • •
i • • • • • • • • •
• • • • • • • • • • • • •
• • •
• •
• • •
> •
• •
• • • •
• • •
•
• •
• • • . « • • • • • • • • • • • B I H a i H
• •
•
• •
•
• •
• •
• • • •
• •
•
• •
• • • •• •
• • • •
• • • • • I
• • • • • • • •
• •
• •
•
• • • • •
•
Z ZZZZZZZ!!!'""""""-"-""Z
• • •
•
•
•
• • • •
^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ . ^ . ^
• •
• • • •Z ZZZZZz;!;;;
• • • • • •
• •
• • • •• • • • •
•
• •
•
•
•
• • • • •
•
• • •
• • • • •
•
• • •
• • •
• • • •
• • • •
5 "788416"527366" 9 "788416"5271 1 3
ERRNVPHGLFRVRUJ