You are on page 1of 112

Manual CTO

d e M e d i c i n a y Cirugía

2.^ edición

RBumatología

ERRNVPHGLFRVRUJ
Revisores
Ana Karen Valenzuela Vidales
Luis Cabeza Osorio

Autores
Luis Cabeza O s o r i o
Carlos de la Puente Bujidos

Grupo CTO
Editorial
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO
d e M e d i c i n a y Cirugía
2.^ edición

Grupo CTO
Editorial
J
i

í
I
i-
I

o 04. Artritis por m i c r o c r i s t a l e s 20


4.1. Hiperuricemia y gota 20
4.2. Artritis debida a depósito
de cristales de calcio _ 24
CD

05. L u p u s e r i t e m a t o s o s i s t é m i c o 29
5.1. Epidemiología 29
5.2. Etiopatogenia 29
5.3. Manifestaciones clínicas 30
01. E s t r u c t u r a articular 1
5.4. Autoanticuerpos en el LES 34
1.1. Clasificación de las articulaciones i
5.5. Diagnóstico 34
1.2. Estructura de las articulaciones
5.6. Síndrome antifosfolípido 36
diartrodiales o sinoviales i
1.3. Articulaciones de los cuerpos vertebrales 2
06. Artritis r e u m a t o i d e 40
02. E s t u d i o d e las e n f e r m e d a d e s 6.1. Definición 40
musculoesqueléticas 3 6.2. Etiopatogenia 40
6.3. Anatomía patológica 4i
2.1. Historia clínica y exploración física 3
6.4. Manifestaciones clínicas 41
2.2. Exámenes de laboratorio 4
6.5. Evolución y pronóstico 43
2.3. Métodos de imagen en el diagnóstico
6.6. Diagnóstico 44
de las enfermedades articulares 5
6.7. Tratamiento 45
6.8. Artritis idiopática juvenil 46
03. Vasculitis 7
3.1. Definición 7 07. Espondiloartropatíae-
3.2. Clasificación 7 seronegativas 50
3.3. Patogenia 7
3.4. Diagnóstico 7 7.1. Espondilitis anquilosante 51
3.5. Panarteritis nodosa clásica 8 7.2. Artritis reactiva 54
3.6. Poliarteritis microscópica 9 7.3. Espondiloartropatías
3.7. Granulomatosis eosinofílica con poliangeítis 9 en pacientes con VIH 56
3.8. Granulomatosis con poliangeítis 7.4. Artropatía psoriásica 56
(granulomatosis de Wegener) io 7.5. Artritis en la enfermedad
3.9. Arteritis de la temporal ii inflamatoria intestinal (Ell) 58
3.10. Arteritis de Takayasu 13 7.6. Otras espondilopatías 58
3.11. Vasculitis IgA (púrpura de Schónlein-Henoch) 14
3.12. Vasculitis predominantemente cutáneas 14
3.13. Enfermedad de Kawasaki 15
08. Enfermedades
3.14. Vasculitis aislada del sistema nervioso central 16 metabólicas óseas 62
3.15. Tromboangeítis obliterante 8.1. Osteoporosis 62
(enfermedad de Buerger) 16 8.2. Raquitismo y osteomalacia 65
3.16. Síndrome de Behcet 16 8.3. Enfermedad ósea de Paget 67
3.17. Crioglobullnemias 17
3.18. Otras vasculitis 17

ERRNVPHGLFRVRUJ
I n d i c e

09. E s c l e r o s i s s i s t é m i c a 71 12. S í n d r o m e d e S j ó g r e n 89
9.1. Clasificación 71 12.1. Etiopatogenia 89
9.2. Epidemiología 72 12.2. Manifestaciones clínicas 89
9.3. Etiopatogenia 72 12.3. Diagnóstico 90
9.4. Manifestaciones clinicopatológicas 73 12.4. Tratamiento 90
9.5. Diagnóstico 75
9.6. Evolución y pronóstico 75
9.7. Tratamiento 75 13. P o l i m i o s i t i s y d e r m a t o m i o s i t i s 92
9.8. Síndrome de eosinofilia-mialgia (SEM) 76 13.1. Etiología 92
9.9. Fascitis eosinófila 76 13.2. Manifestaciones clínicas 92
9.10. Enfermedad mixta 13.3. Diagnóstico 93
del tejido conjuntivo (EMTC) 77 13.4. Tratamiento 94

10. Artritis i n f e c c i o s a s 79 14. A r t r o s i s 95


10.1. Artritis séptica no gonocócica 79 14.1. Definición 95
10.2. Artritis gonocócica 80 14.2. Anatomía patológica 95
10.3. Diagnóstico y tratamiento 80 14.3. Manifestaciones clínicas 95
10.4. Artritis por espiroquetas 8i 14.4. Tratamiento 97
10.5. Tuberculosis 81
10.6. Artritis micótica 82
10.7. Brucelosis 82 15. O t r a s a r t r o p a t í a s 98
10.8. Artritis viral 82
15.1. Policondritis recidivante 98
10.9. Osteomielitis 82
15.2. Artropatía neuropática
(de Charcot) 99
15.3. Osteoartropatía hipertrófica 99
11. A m i i o i d o s i s 85
15.4. Fibromialgia lOO
11.1. Manifestaciones clínicas 85 15.5. Poiimiaigia reumática lOO
11.2. Diagnóstico 86
11.3. Tratamiento 87
11.4. Fiebre mediterránea familiar Bibliografía .'. 106
(poliserositis familiar recurrente) 87

• ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología

Estructura articular

Tema poco importante.


Cartílago articular
Sóio hay que quedarse
O R I E N T A C I Ó W El c a r t í l a g o a r t i c u l a r q u e r e c u b r e las s u p e r f i c i e s ó s e a s es liso, d e

ENARM
con ia ciasificación de ias
articuiaciones y, muy por c o l o r b l a n c o a z u l a d o y d e u n e s p e s o r d e 2-4 m m . S u s f u n c i o n e s
encima, con ia estructura s o n a m o r t i g u a r la s o b r e c a r g a d e p r e s i ó n d e las s u p e r f i c i e s a r t i c u l a -
de ias sinoviaies. res y p e r m i t i r el d e s p l a z a m i e n t o d e las s u p e r f i c i e s ó s e a s sin q u e se
p r o d u z c a f r i c c i ó n e n t r e e l l a s . C a r e c e d e v a s c u l a r i z a c i ó n y d e iner-
vación.

Se define articulación c o m o el tejido o ei conjunto de estructuras que sirven Está c o m p u e s t o por u n a red d e fibras d e c o l á g e n o t i p o II y p r o t e o g l u -
de unión a dos huesos adyacentes. c a n o s p r o d u c i d o s p o r los c o n d r o c i t o s . Las fibras d e c o l á g e n o f o r m a n
m á s d e l 5 0 % d e l p e s o s e c o y se e n c a r g a n del m a n t e n i m i e n t o d e la in-
t e g r i d a d d e l tejido. Los p r o t e o g l u c a n o s s o n m u y v i s c o s o s e hidrófilos,
1.1. Clasificación d e l a s a r t i c u l a c i o n e s lo q u e p r o d u c e u n a g r a n resistencia a la c o m p r e s i ó n .

Las articulaciones se clasifican e n función d e ia movilidad q u e permiten


(sinartrosis, anfiartrosis o diartrosis), o bien por ei tejido q u e ias forma. Así,
se pueden distinguir ios siguientes tipos d e articuiaciones:
Fibrosas: inmóviles o sinartrosis, c o m o ias suturas (craneales), ias sin-
desmosis (unión tibioperonea), o las gonfosis (unión d e dientes c o n
mandíbula y maxilar).
Cartilaginosas: poca movilidad o anfiartrosis, c o m o ias sincondrosis
(cartílago hialino): placa epifisaria e n ios huesos d e crecimiento, o ias
sínfisis (fibrocartíiago): sínfisis púbica y discos intervertebraies.
Sinoviales: diartrodiales c o n gran m o v i l i d a d , c o m o son todas ias
articuiaciones periféricas y ias interapofisarias vertebrales y sacroi-
iíacas.
Cartílago
articular

Al igual que ia sínfisis dei pubis y los huesos e n c r e c i -


miento, ios discos Intervertebraies son articulaciones
cartilaginosas.

Figura 1 . Estructura d e ia articulación sinovial

1.2. E s t r u c t u r a d e l a s a r t i c u l a c i o n e s Membrana sinovia!


diartrodiales o sinoviales La m e m b r a n a sinovial es un tejido conjuntivo q u e reviste ia cara interna
d e ia cavidad articuiar, e x c e p t o d o n d e se encuentra ei cartílago hialino.
Los elementos f u n d a m e n t a l e s (Figura 1) q u e se d e b e n c o n o c e r son ios Se divide e n dos capas: ia íntima, d o n d e se e n c u e n t r a n ios sinoviocitos, y
que se m e n c i o n a n a c o n t i n u a c i ó n . ia capa subíntima, formada por un tejido fibroso (colágeno i y iii), células

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

adiposas, vasos sanguíneos y linfáticos, y nervios, q u e se encuentra e n 1.3. A r t i c u l a c i o n e s d e l o s c u e r p o s


contacto c o n ia capa fibrosa externa.
vertebrales
La membrana sinovial interviene d e forma activa en ei transporte de sus-
tancias desde ei plasma sanguíneo a ia cavidad articuiar. Un tipo especial d e articulación es ia d e ios c u e r p o s vertebrales (Figura
2). Está formada por ios discos intervertebraies, q u e son 23. Estos se in-
Líquido sinovial t e r p o n e n entre ios c u e r p o s vertebrales; son c o m o una lente bicóncava
fijada anterior y posteriormente a ios ligamentos vertebrales c o m u n e s .
Ei líquido sinovial es un ultrafiitrado dei plasma al q u e se a ñ a d e ácido
hiaiurónico sintetizado por los sinoviocitos B. Es viscoso, transparente, La altura d e estos discos a u m e n t a en sentido d e s c e n d e n t e (son más altos
amarillo pálido y no coagula. Su c o n c e n t r a c i ó n d e electrólitos y glucosa en ia c o l u m n a lumbar). C o n s t a n d e un núcleo pulposo alrededor del cual
es semejante ai plasma. se forma una estructura c o n c é n t r i c a d e n o m i n a d a aniiio fibroso. La s u -
perficie ósea dei c u e r p o vertebral se e n c u e n t r a recubierta por cartílago.
No contiene proteínas de alto peso molecular, c o m o ei fibrinógeno y ias
inmunoglobulinas, siendo ia mayoría a l b ú m i n a . Ei n ú m e r o de células es Los discos intervertebraies ú n i c a m e n t e t i e n e n vascularización e n niños
de 0-200 c é i u l a s / m m l Ei 2 5 % son poiimorfonucieares y ei resto son m o - y a d o l e s c e n t e s . No t i e n e n nervios. Hay t e r m i n a c i o n e s nerviosas e n ios
nomorfonucieares. p u n t o s d e u n i ó n d e ios l i g a m e n t o s vertebrales c o m u n e s . Estos discos
p e r m i t e n ios m o v i m i e n t o s d e flexión y e x t e n s i ó n , lateraiización y rota-
Fibrocartílagos interarticu lares ción axial.

o meniscos

Algunas articuiaciones diartrodiales tienen fibrocartílagos o meniscos fir-


m e m e n t e fijados a ia cápsula articuiar. Están formados, sobre todo, por
colágeno tipo i y carecen de vascularización e inervación.

Sus funciones fundamentales son aportar estabilidad, soportar ia carga y


amortiguar ios a u m e n t o s d e presión.

Estos meniscos se localizan e n ia rodilla y ias articuiaciones t e m p o r o m a n -


dibuiar, esternociavicuiar, a c r o m i o c i a v i c u i a r y radiocubitai distai.

Cápsula articular y ligamentos


Ambas estructuras están formadas por agua (70%), c o i á g e n o tipo I y eias-
tina. Su función es aumentar ia estabilidad d e ia articulación.

Los ligamentos tienen estructura cilindrica o apianada y se insertan e n ios


dos extremos articulares. Figura 2 , Estructura del disco intervertebrai

Ti L o s s i n o v i t o s B d e la m e m b r a n a s i n o v i a l s i n t e t i z a n á c i d o h i a i u -
Ideas clave r ó n i c o q u e s e a ñ a d e al l í q u i d o s i n o v i a l , a u m e n t a n d o s u v i s c o s i -
dad. El e s t u d i o d e i l í q u i d o s i n o v i a l es e s p e c i a l m e n t e útil e n ei
7 Las a r t i c u l a c i o n e s m á s n u m e r o s a s e n el o r g a n i s m o s o n las s i n o - e s t u d i o d e la m o n o a r t r i t i s a g u d a .
viales y c o n s t a n d e c a r t í l a g o , m e m b r a n a y l í q u i d o s i n o v i a l .
Ti L o s d i s c o s i n t e r v e r t e b r a l e s s o n a r t i c u l a c i o n e s c a r t i l a g i n o s a s sin
7 El cartílago es a v a s c u l a r y se e n c a r g a d e a m o r t i g u a r la c a r g a y terminaciones nerviosas.
d i s m i n u i r la f r i c c i ó n .

1) A r t h r o c e n t e s i s , s y n o v i a ! fluid e x a m w i t h p o l a r i z e d light m i c r o s -
Case Study copy a n d urgent G r a m test.
2) T r e a t m e n t w i t h intra-articular antibiotics.
A 58-year-old w o m a n with a history of t y p e 1 d i a b e t e s meliitus 3) I m m u n o i o g i c a l study, i n c l u d i n g r h e u m a t o i d factor.
a n d arthrosis of both k n e e s w e n t to t h e e m e r g e n c y r o o m w i t h 4) W a s h i n g j o i n t a n d i n t r a v e n o u s antibiotics.
fever of 3 9 ° C a l o n g w i t h pain a n d sweiíing of 2 4 h o u r s e v o l u t i o n
on her right k n e e . W h i c h of t h e foilowing a t t i t u d e s is m o s t a p - Correct a n s w e r : 1
propriate for c o m p l e m e n t a r y e x a m i n a t i o n s ?

ERRNVPHGLFRVRUJ
Estudio de las enfermedades
muscuÍGesqueiéticas

miliar se o b s e r v a e n ia espondilitis a n q u i l o s a n t e , ia g o t a , ia artritis reu-


En este tema lo más importante
m a t o i d e , etc.
es recordar ias diferentes
O R I E N T A C I Ó N características dei líquido

ENARM sinovial según ia patología y ias Uno d e ios primeros datos q u e se d e b e recabar en ei paciente que con-

indicaciones de artrocentesis y sulta por síntomas muscuioesqueiéticos es ei patrón dei dolor: se deno-
biopsia sinovial. Es conveniente mina dolor m e c á n i c o ai q u e d i s m i n u y e c o n ei reposo (artrosis) e inflama-
utilizar ia T a b l a 1 para repasar. torio ai q u e no se a t e n ú a c o n ei cese de ia actividad (gota).

Es necesario identificar ei n ú m e r o de articuiaciones afectadas y su distri-


b u c i ó n . Los trastornos articulares se clasifican e n : monoarticuiares (una
Los individuos c o n síntomas muscuioesqueiéticos se d e b e n estudiar m e - articulación), oiigoarticuiares (dos o tres) y poliarticuiares (cuatro o más).
diante ia historia ciínica, ia expioración física y ias pruebas de iaboratorio.
Con todo eiio se p u e d e establecer ei diagnóstico e n ia mayoría de ios Otros datos que se deben tener en cuenta en ia historia clínica son: ia forma
casos. Sin embargo, algunos no se p u e d e n clasificar de manera i n m e - de comienzo (aguda, en artritis séptica y gota; crónica, en artrosis), ia distribu-
diata. Muchas de estas enfermedades son similares en ias primeras fases, ción de ias articuiaciones afectadas (simétricas, en ia artritis reumatoide, o asi-
y pueden transcurrir meses, e incluso años, hasta q u e se establezca ei métricas, en espondiloartropatías); ia localización en extremidades superiores
cuadro específico. (artritis reumatoide), inferiores (artritis reactiva, gota), ia afectación dei esque-
leto axial (espondilitis anquilosante); así c o m o ia evolución crónica (artrosis),
Es importante ei c o n o c i m i e n t o de ia zona a n a t ó m i c a afectada, d e t e r m i - intermitente (gota), migratoria (fiebre reumática) y aditiva (artritis reactiva).
nar si ei proceso es inflamatorio o de características m e c á n i c a s , ias posi-
bles manifestaciones sistémicas y ios datos d e iaboratorio c o m p a t i b l e s A s i m i s m o , p u e d e n proporcionar información ios rasgos no relacionados
con inflamación (velocidad d e s e d i m e n t a c i ó n globular [VSG], t r o m b o c i - c o n ei sistema m u s c u l o e s q u e l é t i c o , c o m o ia fiebre (lupus eritematoso
tosis, etc.). Según todo eiio, ei m é d i c o d e b e decidir si continuar ei estudio sistémico), e r u p c i ó n c u t á n e a característica (LES, artritis reactiva [ARe], ri-
con otras pruebas diagnósticas, iniciar un tratamiento o continuar c o n ia gidez matutina prolongada (artropatías inflamatorias), afectación ocular
observación durante un t i e m p o . ( e n f e r m e d a d d e Behpet, ARe), digestiva o genitourinaria (ARe), o sistema
nervioso (vascuiitis, e n f e r m e d a d de Lyme).

2.1. H i s t o r i a clínica y exploración física


Patologías según la edad

Jóvenes Ancianos
Historia clínica • LES • Paget
• EGD • Arteritis temporal
Son i m p o r t a n t e s ciertos a s p e c t o s dei paciente, c o m o ia e d a d , ei sexo,
• Espondilitis anquilosante • Poiimiaigia reumática
ia raza y ios a n t e c e d e n t e s familiares. Ei lupus e r i t e m a t o s o s i s t é m i c o
• Schóieín-Henoch • Hombro de Miiwaukee
(LES) y ia espondilitis a n q u i l o s a n t e son más f r e c u e n t e s e n p e r s o n a s
j ó v e n e s , frente a ia artrosis y a ia poiimiaigia r e u m á t i c a , q u e io son e n Patologías según el s e x d

la población a n c i a n a (Tabla 1). La gota y ias e s p o n d i l o a r t r o p a t í a s pre- Femenino :d*llÉÉfe Masculino


d o m i n a n en h o m b r e s , y ia artritis r e u m a t o i d e y, e s p e c i a i m e n t e , ei LES
• LES (9:1) * • Gota (9:1)
en mujeres.
• Artritis reumatoide (3:1) • Behpet
• Espondiloartropatías
La predilección racial se manifiesta en la arteritis de células g i g a n t e s
(caucásicos) frente a ia sarcoidosis (afroamericanos). La a g r e g a c i ó n f a - Tabla 1. E n f e r m e d a d e s musculoesqueléticas

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

Exploración física q u e se e n c u e n t r a n e n ia g o t a a p a r e c e n c o m o a g u j a s finas y largas


con fuerte birrefringencia negativa y son, con frecuencia, intraceiu-
Su finalidad es determinar ias estructuras afectadas, ia naturaleza dei pro- iares. Los d e p i r o f o s f a t o c á i c i c o d i h i d r a t a d o d e ia c o n d r o c a i c i n o s i s
ceso, ia intensidad, ias c o n s e c u e n c i a s funcionales y ia presencia de mani- s u e l e n ser p e q u e ñ o s , r o m b o i d a l e s y c o n b i r r e f r i n g e n c i a d é b i l m e n t e
festaciones generales. positiva.

C u a n d o se s o s p e c h a una infección, se d e b e realizar ia tinción de Gram y


2.2. Exámenes d e l a b o r a t o r i o los cultivos apropiados.

A menudo es necesario realizar estudios de iaboratorio en ei paciente c o n


patología reumatoiógica. Estos p u e d e n permitimos detectar ia presencia
o no de inflamación (reactantes de fase a g u d a c o m o VSG o proteína C
reactiva), la afectación de diferentes órganos, ia toxicidad derivada de ios
tratamientos o ia frecuente comorbiiidad q u e presentan ios pacientes
(determinaciones generales c o m o h e m o g r a m a , bioquímica c o n f u n d ó n
hepática o renal, coagulación, etc.).

Algunas determinaciones especiales son propias de algunas e n f e r m e d a -


des reumáticas, en general, c o n sensibilidad y especificidad limitada pero,
aún así, de gran utilidad en ei diagnóstico (factor reumatoide, anticuer-
pos antinucieares, anticuerpos antifosfolípido, etc.).

Examen del líquido sinoviai


El análisis dei líquido sinoviai es una técnica sencilla q u e permite diferen-
ciar el derrame causado por procesos inflamatorios de aquél provocado
por procesos no inflamatorios o mecánicos.

A s i m i s m o , p e r m i t e c o n f i r m a r o d e s c a r t a r ia n a t u r a l e z a i n f e c c i o s a d e
ia artritis, por io q u e es prioritario a n t e t o d o p a c i e n t e c o n m o n o a r -
tritis a g u d a , ya q u e esta es ia p r e s e n t a c i ó n h a b i t u a l d e ia artritis s é p -
tica. Figura 3. Líquido inflamatorio

Según ias características estudiadas, ei líquido sinoviai se divide en no Pruebas serológicas específicas
inflamatorio, inflamatorio (Figura 3) o infeccioso (Tabla 2).
Las p r u e b a s s e r o l ó g i c a s para el f a c t o r r e u m a t o i d e , a n t i c u e r p o s anti-
Ei líquido p u e d e ser h e m o r r á g i c o e n la artrosis y e n ios t r a u m a t i s - n u c i e a r e s , n i v e l e s d e c o m p l e m e n t o , etc., ú n i c a m e n t e d e b e n realizar-
mos. Este d e b e ser a n a l i z a d o c o n m i c r o s c o p i o d e luz p o l a r i z a d a para se c u a n d o e x i s t e n d a t o s c l í n i c o s q u e s u g i e r a n un d i a g n ó s t i c o e s p e -
investigar ia p r e s e n c i a d e cristales. Los cristales d e u r a t o m o n o s ó d i c o cífico.

Mecánico Inflamatorio Séptico

Color Transparente-rojo Turbio, amarillo Turbio, opaco


Amariiio-rojo Purulento

Alta Muy baja

Normal Normal-baja Muy baja

< 3.000 (mononucieares) 3.000-50.000* (PMN) > 50.000 (PMN)

Hasta 30% 25-90% > 90%

Normal Alto Muy alto

Normal Alto Alto

Bajo en LES, AR Alto en Reiter

Artrosis, traumatismo AR, LES, gota artritis inflamatoria algunas Artritis séptica, a veces en artritis
artritis sépticas inflamatorias

* La artritis inflamatoria (AR, Reiter) y ia microcristalina pueden superar a veces ias 50.000 células
Por el contrario, las infecciones crónicas suelen no superar este valor (TBC, Brucella, hongos)

Tabla 2. Análisis dei líquido sinovial

02 • Estudio de las enfermedades


musculoesqueléticas ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología 02
a) F a c t o r r e u m a t o i d e . Los f a c t o r e s r e u m a t o i d e s s o n a n t i c u e r p o s perinuciear (p-ANCA) p u e d e encontrarse, a d e m á s de en vascuiitis,
dirigidos c o n t r a d e t e r m i n a n t e s del f r a g m e n t o Fe d e la IgG. El f a c - en otros procesos (enfermedad inflamatoria intestinal [Eilj, etc.).
tor r e u m a t o i d e c o n v e n c i o n a l es igM c o n t r a ia f r a c c i ó n Fe d e ia
IgG. La d e t e r m i n a c i ó n por m é t o d o s d e RIA ( r a d i o i n m u n o a n á l i s i s ) d) A n t i c u e r p o s antifosfolípido
y ELISA (Enzyme-Linked ImmunoSorbent Assay) es m á s s e n s i b l e y
p e r m i t e ei e s t u d i o d e otros f a c t o r e s r e u m a t o i d e s d i f e r e n t e s ai
de IgM. Los factores r e u m a t o i d e s no s o n e s p e c í f i c o s d e ia artritis 2.3. Métodos d e i m a g e n
r e u m a t o i d e y p u e d e n e n c o n t r a r s e e n otras e n f e r m e d a d e s , e in-
cluso e n ei 5% d e ias p e r s o n a s s a n a s , a u m e n t a n d o su f r e c u e n c i a
e n e l diagnóstico d e
c o n ia e d a d . S ó l a m e n t e ei 3 0 % d e ios sujetos c o n f a c t o r r e u m a -
las e n f e r m e d a d e s a r t i c u l a r e s
t o i d e p o s e e n criterios para ei d i a g n ó s t i c o d e artritis r e u m a t o i d e .
En ei m o m e n t o dei d i a g n ó s t i c o , a p r o x i m a d a m e n t e ei 7 0 % d e ios
p a c i e n t e s c o n artritis r e u m a t o i d e t i e n e n f a c t o r r e u m a t o i d e (igM) La radiología c o n v e n c i o n a l es ia técnica más accesible, pero carece de
positivo. sensibilidad y especificidad. La escasa sensibilidad se traduce en que en
b) Anticuerpos a n t i n u c l e a r e s (ANA). Los anticuerpos antinucieares cualquier proceso inflamatorio, e n sus fases iniciales, la radiología única-
pueden detectarse por múltiples métodos, pero ei más utilizado es m e n t e suele mostrar t u m e f a c c i ó n de ios tejidos blandos y desmineraiiza-
ia inmunofiuorescencia indirecta. La positividad d e ios ANA en títu- ción yuxtaarticular. En c u a n t o a ia especificidad, es baja porque diferentes
los bajos es inespecífica, y p u e d e aparecer en cualquier e n f e r m e d a d procesos originan lesiones radiológicas similares. La radiología c o n v e n -
dei tejido conjuntivo, enfermedades autoinmunitarias, infecciones cional permite apreciar lesiones óseas establecidas por io q u e es útil en
virales agudas, procesos inflamatorios agudos, e incluso en personas patología traumática o en procesos crónicos.
sanas.
La positividad e n títulos altos es propia d e ios s i g u i e n t e s p r o c e - La ecografía es una técnica no invasiva, rápida, barata y permite ia expio-
sos: LES ( 9 5 % ) , l u p u s por f á r m a c o s ( 1 0 0 % ) , e n f e r m e d a d m i x t a dei ración "dinámica" d e las estructuras. A s i m i s m o , es valiosa en ia detección
tejido c o n j u n t i v o (100%) y e s c l e r o d e r m i a ( 6 0 - 9 0 % ) . L a T a b l a 3 de ias alteraciones de partes blandas y es c a p a z de visualizar ia cortical
r e s u m e ios distintos a n t i c u e r p o s a n t i n u c i e a r e s y ias a s o c i a c i o n e s pero no ei hueso subcorticai, por io q u e es de elección en múltiples
clínicas. procesos ( h o m b r o doloroso, quiste de Baker, trocanteritis, etc.). También
es útil para confirmar ia pre-
sencia de artritis en articuia-

A s o c i a c i ó n Clínica ciones profundas en ias q u e


ia semiología no es m u y ex-
Antinucieares LES ( 9 8 % ) , lupus inducido (100%), EMTC (95-100%),
presiva, c o m o ia cadera o ei
esclerosis sistémica cutánea (70-95%), síndrome
Sjógren (70-90%) h o m b r o . A d e m á s , es ei mejor
m é t o d o para valorar ia dispia-
Anti-ADN ss LES, otras enfermedades dei tejido conjuntivo,
sia c o n g é n i t a de cadera en
inespecífico
m e n o r e s d e tres meses.
Anti-ADN ds LES (70%) específico. Se correlaciona con la actividad
de ia enfermedad y se asocia a ia nefritis
y a ia afectación del SNC La gammagrafia isotópica es
una técnica m u y sensible, ya
Anti-Sm LES (30%). Ei más específico del LES
q u e detecta ias alteraciones
Antihistona LES inducido pero también en LES espontáneo funcionales antes d e q u e apa-
Anti-Ro (SS-A) Síndrome de Sjógren primario (60-70%), LES (30%), rezca una lesión estructural.
lupus neonatal, LCSA. Menor riesgo de nefritis Sin e m b a r g o , es poco especí-

Anti-La (SS-B) Síndrome de Sjógren primario (50- , LES (10-15%). fica ai no tratarse d e una técni-
Bajo riesgo de nefritis ca morfológica. Ei isótopo más
frecuentemente empleado
Anti-Sci-70 ESC difusa (70%), ESC limitada ( 1 5 % ) , afectación
intersticial pulmonar son los c o m p u e s t o s de t e c n e -
cio. Ei galio (Ga-67) es útil para
Anticentrómero ESC limitada (75%), ESC difusa (15%)
identificar ias infecciones y los
Anti-RNP EMTC (100%), LES (30-50%). Artritis, fenómeno procesos neopiásicos, ya q u e
de Raynaud
es en estos tejidos en ios q u e Figura 4. Corte sagital mostrando
Anti-Jol Dermatopoiimiosistis (30%). Asociado a enfermedad se localiza (Figura 4). vértebra angiomatosa y siringomieiia
pulmonar intersticial, artritis y fenómeno de Raynaud

Tabla 3. Anticuerpos antinucieares Los leucocitos marcados con lndio-111 se utilizan para aumentar ia especi-
ficidad de ios c o m p u e s t o s de tecnecio en ias infecciones osteoarticulares.
c) A n t i c u e r p o s anticitoplasmáticos. Anticuerpos antipéptido citru-
iinado. Son m u y específicos de ia artritis reumatoide e identifican
formas agresivas d e ia enfermedad.
La ecografía es el método de elección para ei estudio de
Anticuerpos anticitopiasma de los neutrófiios (ANCA). Ei patrón cito- ia patología de partes blandas y permite diagnosticar la
piasmático (c-ANCA) es m u y característico de ias vascuiitis de p e q u e - artritis de articulaciones profundas.
ño vaso (especialmente ia granulomatosis de Wegener). Ei patrón

5
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

La tomografía c o m p u t a r i z a d a es la t é c n i c a d e e l e c c i ó n para visualizar Tratamiento en Reumatología

ei hueso, pero es inferior a ia r e s o n a n c i a y a ia e c o g r a f í a para v a l o - Síntomas leves Síntomas graves


rar las partes b l a n d a s . La r e s o n a n c i a m a g n é t i c a (RMN) es e x c e l e n t e No d a ñ o de órganos vitales Daño de órganos vitales
para visualizar ias partes b l a n d a s , sin e m b a r g o , a nivel ó s e o es u n a AINE CE DOSIS ALTAS ( 1 mg/kg/día)
técnica sensible, pero c o n m e n o r e s p e c i f i c i d a d q u e i a T C . La t é c n i c a +/- +/-
permite valorar ia a f e c t a c i ó n m e d u l a r e n ia p a t o l o g í a c o m p r e s i v a del INMUNOSUPRESORES
CE A DOSIS BAJAS (< 15 mg/día)
raquis (hernia de d i s c o , c a n a l m e d u l a r e s t r e c h o ) , ia v a l o r a c i ó n d e ias
Tabla 4. Bases dei tratamiento en reumatología
estructuras intraarticulares d e la rodilla ( p a t o l o g í a dei m e n i s c o y d e
ligamentos).
Origen T i p o de molécula

-osu: hueso -z(u): humanizado -ra: antagonista Re

-kin: interleukina -o: ratón -mab: anticuerpo


La resonancia magnética es de e l e c c i ó n para el diag- monocional
nóstico de la patología dei raquis.
-ii: sistema inmune -x(i): quimérico -cept: proteína fusión

-tu: tumor -(m/h)u: humano

Asimismo, es valiosa para ei diagnóstico de ia sinovitis viiionoduiar pig- Ejemplo: Ri-tu-xi-mab: anticuerpo monocional quimérico frente a tumores

mentada y en ia patología muscular inflamatoria (Tabla 4 ) . T a b l a 5. Nomenclatura de biológicos

c o n artritis r e u m a t o i d e . P u e d e o b s e r v a r s e t a m b i é n e n otras e n -
Ideas clave ^ f e r m e d a d e s a u t o i n m u n i t a r i a s , s í n d r o m e d e S j ó g r e n o el L E S , o
de otra naturaleza.
Ti E n u n a m o n o a r t r i t i s a g u d a es prioritario p r a c t i c a r u n a a r t r o c e n -
tesis p a r a a v e r i g u a r su c a u s a . Ti L o s a n t i c u e r p o s a n t i n u c l e a r e s e n títulos e l e v a d o s a p a r e c e n e n
el L E S , l u p u s i n d u c i d o por f á r m a c o s , e n f e r m e d a d m i x t a d e l teji-
Ti Ei líquido sinovial n o i n f l a m a t o r i o ( m e n o s d e 3 . 0 0 0 c é l u l a s / m m \ do conjuntivo y esclerodermia.
alta v i s c o s i d a d , g l u c o s a n o r m a l y p r o t e í n a s d e b a j o p e s o m o l e -
cular del p l a s m a ) es c a r a c t e r í s t i c o d e la artrosis y d e las a r t i c u l a - Ti Los a n t i c u e r p o s m á s e s p e c í f i c o s d e l L E S s o n los a n t i - A D N d e d o -
ciones normales. ble c a d e n a y los a n t i - S m . Los p a c i e n t e s c o n L E S q u e p r e s e n t a n
antl-Ro t i e n e n h a b i t u a l m e n t e l u p u s c u t á n e o s u b a g u d o .
Ti El líquido Infeccioso ( m á s d e 5 0 . 0 0 0 c é l u l a s , baja v i s c o s i d a d ,
g l u c o s a m u y baja y e l e v a c i ó n d e p r o t e í n a s ) a p a r e c e e n las i n - Ti Los a n t i c u e r p o s a n t i f o s f o l í p i d o se a s o c i a n a t r o m b o s i s y a b o r t o s
f e c c i o n e s b a c t e r i a n a s a g u d a s . El d i a g n ó s t i c o d e f i n i t i v o , e n e s t e d e r e p e t i c i ó n , p r o d u c i e n d o ei s í n d r o m e a n t i f o s f o l í p i d o .
caso, lo d a r á el e s t u d i o m i c r o b l o l ó g l c o ( g r a m y c u l t i v o ) .
Ti Los c - A N C A s o n a n t i c u e r p o s m u y e s p e c í f i c o s d e ia g r a n u l o m a -
Ti El f a c t o r r e u m a t o i d e es u n a i n m u n o g l o b u l i n a ( h a b i t u a l m e n t e tosis d e W e g e n e r . L o s p - A N C A a p a r e c e n e n m ú l t i p l e s vascuiitis
IgM) dirigida c o n t r a IgG q u e a p a r e c e e n el 7 0 % d e los p a c i e n t e sistémicas y e n otras e n f e r m e d a d e s inflamatorias.

1) O b t e n e r u n a radiografía d e rodillas.

Casos clínicos & 2 ) Realizar u n a e c o g r a f í a y u n a T C , p a r a d e m o s t r a r la p r e s e n c i a d e


l í q u i d o articuiar.
Un paciente d e 4 0 a ñ o s , o b e s o e h i p e r t e n s o , t r a t a d o c o n d i u r é - 3) Solicitar los n i v e l e s d e á c i d o úrico, c r e a t i n i n a , v e l o c i d a d d e sedi-
ticos, v i e n e ai servicio d e u r g e n c i a s c o n u n a historia d e 12 h o r a s m e n t a c i ó n y PCR.
de dolor grave e inflamación d e rodilla d e r e c h a , q u e le h a i m p e - 4) O b t e n e r ei l í q u i d o s i n o v i a l por p u n c i ó n e i n v e s t i g a r ia p r e s e n c i a
dido conciliar el s u e ñ o . El e x a m e n físico m u e s t r a a u m e n t o d e v o - de microcristales y bacterias.
l u m e n , e n r o j e c i m i e n t o y fluctuación d e la sinovial d e r e c h a . ¿ C u á l
sería el proceder d i a g n ó s t i c o d e u r g e n c i a m á s a d e c u a d o ? RC:4

2) H i g h viscosity, i e u k o c y t o s i s < 2,000 u! p r e d o m i n a n t l y polymor-


Case Study p h o n u c i e a r , uric a c i d crystais.
3) L o w viscosity, i e u k o c y t o s i s > 5 0 , 0 0 0 pi p r e d o m i n a n t l y p o l y m o r -
Which characteristics best define t h e s y n o v i a l fluid in a c u t e b a c - p h o n u c i e a r , n o crystais.
terial arthritis? 4) L o w viscosity, i y m p h o c y t o s i s , n o c r y s t a i s .

1) High viscosity, i e u k o c y t o s i s < 2,000 ¡xl p r e d o m i n a n t l y p o l y m o r - Correct answer: 3


phonuclear, pyrophosphate crystais.

02 • Estudio de las enfermedades


musculoesqueléticas
6 ERRNVPHGLFRVRUJ
1
Vasculitis

Atiéndase sobre todo 3.3. P a t o g e n i a


a ios temas de Schóniein-
O R I E N T A C I Ó N

ENARM
Henoch, arteritis de ia temporal,
criogiobuiemia y Behget, y, A u n q u e su c o n o c i m i e n t o es i n c o m p l e t o , se a s u m e que en ia patogenia
especiaimente, ias vascuiitis d e ias vascuiitis intervienen prioritariamente diversos m e c a n i s m o s i n m u -
necrotizantes sistémicas. nopatogénicos.

Ei depósito d e i n m u n o c o m p i e j o s en ia pared vascular activaría ios facto-


res dei c o m p l e m e n t o y d e s e n c a d e n a r í a ia reacción inflamatoria.

3.1. Definición
La panarteritis n o d o s a clásica, ia p ú r p u r a d e S c h ó n l e i n - H e n o c h o ia
c r i o g i o b u i i n e m i a m i x t a v i n c u l a d a a ia hepatitis C se producirían de
Dentro del término vascuiitis se e n g l o b a n un g r u p o amplio y heterogé- esta f o r m a .
neo de enfermedades cuyo d e n o m i n a d o r c o m ú n es ia inflamación de ia
pared vascular. La localización de ia inflamación en vasos d e m u y diverso La presencia d e anticuerpos dirigidos frente ai citoplasma de ios neutrófi-
calibre, el diferente tipo de reacción inflamatoria y ei tropismo por u n o u ios (ANCA) es un hallazgo frecuente en algunas vascuiitis (granulomatosis
otro órgano dará lugar a cuadros clínicos de m u y variada expresión clíni- de Wegener, poliarteritis microscópica).
ca y diferente gravedad.
La hipersensibilidad retardada e i n m u n i d a d c e l u l a r t a m b i é n podrían estar
impilcadas, c o m o sugiere ia presencia de granulomas en la histología.
3.2. Clasificación
3.4. Diagnóstico
Existen varios intentos de ciasificación d e ias vascuiitis en función d e su
extensión (sistémica o localizada), del c o n t e x t o e n ei q u e aparecen (pri-
marias o secundarias) o dei calibre dei vaso afectado. Ninguna de estas Ei diagnóstico de ias vasculitis es, en ia mayoría de ios casos, histológico,
clasificaciones está exenta de inconvenientes (Figura 5). objetivando ia inflamación de ia pared vascular q u e caracteriza a estos

Medio vaso Pequeño vaso

Arteritis células gigantes Panarteritis nodosa


Arteritis Takayasu Enfermedad de Kavi/asaki

ANCA positivas ANCA negativas

|« Poliangeítis microscópica = PAM o microPAN Vasculitis IgA = Púrpura de Schónlein-Henoch


I» Granulomatosis con poliangeítis = Wegener Vasculitis criogíobulinémica
|« Granulomatosis eosinofílica con poliangeítis - Churg-Strauss Vasculitis cutáneas leucocitoclásticas
|« Vasculitis limitadas al riñon

Figura 5. Ciasificación de ias vasculitis según ei t a m a ñ o dei vaso. Se consideran vasos grandes ia aorta y sus ramas; vasos medianos, ias principales
arterias y venas viscerales y sus ramas iniciales; y vasos pequeños, ias arterias, arteriolas, capilares y vénulas intraparenquimatosas

ERRNVPHGLFRVRUJ
r
^ Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

procesos. La rentabilidad es o b v i a m e n t e mayor c u a n d o se obtenga ia progresivo d e ia f u n d ó n renal y, a m e n u d o , hipertensión arterial. La pro-


muestra de un órgano afectado. teinuria no alcanza ei rango nefrótico.

En algunos cuadros, el diagnóstico es clínico (Behget, Kawasaki) o arterio- Los síntomas m u s c u i o e s q u e i é t i c o s son habituales (50-60%), pero m u y
gráfico (Takayasu), generalmente basándose e n ia a c u m u l a c i ó n de crite- inespecíficos: artralgias, artritis y miaigias.
rios publicados por ias sociedades científicas.
La afectación cutánea es de mucha más utilidad para ei diagnóstico, y aparece
' Las vascuiitis necrotizantes sistémicas muestran una clínica abigarrada en ei 50% de ios pacientes (Figura 6). La púrpura palpable (que no desaparece
donde coexisten síndrome constitucional (astenia, anorexia, febrícula y con ia vitropresión) es ia lesión que típicamente producen ias vascuiitis cuan-
pérdida de peso) c o n afectación muitisistémica (renal, muscuioesqueiéti- do asientan en la piel. No obstante, otras lesiones cutáneas (nodulos, livedo
ca, cutánea, etc.). Algunas manifestaciones, c o m o ia púrpura palpable o la reticuiaris, gangrena digital...) pueden ser expresión de ia PAN a nivel cutáneo.
mononeuritis múltiple o los f e n ó m e n o s isquémicos inexpiicados d e b e n
plantear siempre ei diagnóstico d e vascuiitis.

3.5. P a n a r t e r i t i s n o d o s a clásica

Es el paradigma de ias vasculitis necrotizantes sistémicas. C o m o todas


ellas, es una enfermedad poco c o m ú n .

Patología
Se caracteriza por ia inflamación necrotizante d e ias arterias d e p e q u e -
ño y mediano calibre, esto es, hasta ias arteriolas, respetando capilares y
vénulas. La lesión característica es ei infiltrado d e poiimorfonucieares y la
necrosis fibrinoide. Dado q u e hay lesiones e n diferentes estadios evoluti-
vos, en la fase crónica se puede encontrar infiltrado por m o n o n u c i e a r e s .

Todos estos cambios condicionan disminución d e ia luz vascular y, por


tanto, isquemia dei territorio irrigado por dichos vasos. Es característico Figura 6. Lesiones cutáneas en la panarteritis nodosa
de ia de ia panarteritis nodosa (PAN) clásica ia ausencia d e g r a n u l o m a s y
eosinófiios, y ia formación de microaneurismas (inferiores a 1 c m ) aprecia- Ei sistema nervioso periférico resulta afectado en ia mitad de ios casos, y de
bies en ia arteriografía, q u e resultan de gran utilidad c u a n d o ei territorio forma característica, cuando una vascuiitis afecta a este órgano, da lugar a una
afectado es de difícil acceso para ia t o m a d e biopsia. Todas estas lesiones mononeuritis múltiple. La mononeuritis múltiple es la afectación de troncos
aparecen d e forma parcheada p r e d o m i n a n t e m e n t e e n ias zonas d e bi- nerviosos no contiguos que se produce de forma secuenciai y asimétrica.
furcación.
Los síntomas digestivos se d e b e n a ia isquemia d e ios órganos a b d o m i -
Manifestaciones clínicas nales y, por tanto, se trata h a b i t u a i m e n t e d e dolor a b d o m i n a l difuso, aun-
q u e t a m b i é n es posible encontrar síntomas debidos a ia afectación de un
Como en todas ias vascuiitis necrotizantes sistémicas, los pacientes suelen órgano d e forma aislada (colecistitis aiitiásica, apendicitis, etc.).
tener síntomas inespecíficos sistémicos, c o m o astenia, anorexia, pérdida
de peso, febrícula, etc., j u n t o c o n afectación muitisistémica (Tabla 6 ) . La participación dei c o r a z ó n y dei sistema nervioso central es m e n o s
frecuente.

Órgano Manifestación I n c i d e n c i a (%) La afectación p u l m o n a r es excepcional e n ia panarteritis nodosa clásica,


Renal insuficiencia renal, HTA 70 de forma q u e su presencia d e b e hacer replantear ei diagnóstico hacia

Musculoesquelética Artralgias, miaigias, artritis 50-60 cuadros q u e presentan manifestaciones parecidas, pero en ios q u e la
afectación p u l m o n a r e s habitual (Churg-Strauss,Wegener, microPAN).
Cutánea Púrpura palpable 50

5. nervioso Mononeuritis múltiple 50 La e n f e r m e d a d se asocia a otros procesos c o m o hepatitis B (30%), C (5%)


periférico
y, o c a s i o n a l m e n t e , a ia tricoieucemia.
Tubo digestivo Dolor abdominal 40

Corazón 4MÍÍli pericarditis 30 Diagnóstico


Genitourinario Dolor 25
Los hallazgos analíticos son frecuentes, pero inespecíficos y, por tanto,
Tabla 6. Manifestaciones clínicas d e ia panarteritis nodosa d e escasa utilidad para ei diagnóstico. Es habitual ia elevación de ia VSG,
leucocitosis, a n e m i a de trastornos crónicos y alteraciones propias d e ia
La afectación renal se produce en ei 7 0 % d e ios pacientes, y se d e b e a afectación d e diferentes órganos (CPK [creatinfosfocinasaj e n ia participa-
ia isquemia giomerular (sin glomeruionefritis), io q u e provoca deterioro ción muscular, fosfatasa alcalina e n la afectación hepática, etc.).

03 • Vasculitis ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología

En esta e n f e r m e d a d hasta e n ei 3 0 % d e ios casos se p u e d e encontrar En c u a n t o ai tratamiento, ai igual q u e e n otras vascuiitis q u e afectan a ór-
positividad para ios antígenos d e superficie d e ia hepatitis B. g a n o s vitales y q u e entrañan gravedad, se realiza c o n corticoides a dosis
altas e i n m u n o s u p r e s o r e s , e s p e c i a i m e n t e ia ciclofosfamida.
El d i a g n ó s t i c o d e c e r t e z a se realiza c o n la b i o p s i a , q u e p r e f e r i b l e -
mente d e b e tomarse de un ó r g a n o afectado para q u e resulte ren-
table ( T a b l a 7). La arteriografía p u e d e resultar m u y útil c u a n d o ei 3.7. G r a n u l o m a t o s i s eosinofílica
territorio a f e c t a d o sea d e difícil a c c e s o , c o m o las a r t e r i a s a b d o m i -
nales.
c o n poliangeítis

Tratamiento Se trata d e un proceso caracterizado por a s m a , eosinofiiia e n sangre pe-


riférica y e n ios tejidos, vascuiitis y granulomas. Ai igual q u e las d e m á s
Se administran corticoides en dosis altas y ciclofosfamida, io q u e ha m o - vascuiitis necrotizantes sistémicas es m u y poco habitual. Los rasgos q u e
dificado favorablemente ei pronóstico, q u e sin tratamiento es m u y s o m - ia definen s o n :
brío. En ios casos asociados a ia hepatitis B, es c o n v e n i e n t e asociar a ios Ei ó r g a n o m á s f r e c u e n t e m e n t e afectado es ei p u l m ó n , en el q u e apa-
corticoides interferón y plasmaféresis. recen infiltrados bilaterales migratorios no cavitados, y clínicamente
da lugar a episodios d e b r o n c o s p a s m o grave (Figura 7).

3.6. P o l i a r t e r i t i s microscópica

Este t é r m i n o h a c e referencia a u n p r o c e s o c a r a c t e r i z a d o por ios mis-


mos hallazgos histológicos q u e ia PAN c l á s i c a , pero a d e m á s d e a f e c -
tarse ios vasos d e p e q u e ñ o y m e d i a n o calibre, se a f e c t a n p r e d o m i -
n a n t e m e n t e capilares y v é n u l a s . Las p r i n c i p a l e s diferencias c o n ia PAN
clásica s o n :
En ia patogenia de la forma microscópica no participa ei depósito d e
inmunocompiejos.
La afectación pulmonar (capiiaritis pulmonar) es habitual, mientras
que resultaba excepcional e n ia forma clásica. La c o m p l i c a c i ó n m á s
temible es la hemorragia alveolar.
La afectación renal se produce en forma d e glomeruionefritis q u e
es idéntica a la q u e se produce e n ios casos d e W e g e n e r y es una
afectación m u y frecuente q u e suele producirse e n forma d e g l o m e - F i g u r a 7. Afectación p u l m o n a r e n la e n f e r m e d a d de Churg-Strauss
ruionefritis (GN) c o n progresión rápida.
No aparecen microaneurismas. La s e g u n d a afección m á s frecuente es ia mononeuritis múltiple, que
La asociación c o n ia hepatitis B es más débil. p u e d e aparecer hasta e n ei 6 0 - 7 0 % d e ios casos.
Más de ia mitad d e ios pacientes presentan ANCA; p r e d o m i n a n t e - La afectación renal es similar a ia d e ia granulomatosis de Wegener o
mente c o n patrón perinuciear. ia poliarteritis m i c r o s c ó p i c a , e n forma d e glomeruionefritis, pero es
m e n o s frecuente y grave. A s i m i s m o , existen lesiones extragiomeru-
iares (vascuiitis granulomatosa).
Sobre t o d o es característica ia presencia d e algún tipo d e alergia (ri-
La diferencia entre la m i c r o P A N y e l W e g e n e r es q u e , nitis o sinusitis) hasta e n ei 6 0 % d e ios casos.
en la p r i m e r a , no hay g r a n u l o m a s . Es característica ia presencia d e eosinofiiia en sangre periférica (ma-
yor d e 1.000 eosinófiios/mi).

Tamaño del vaso Mononucieares Eosinófiios Granulomas


Fibrinoide gigantes;

PAN Pequeño/mediano -e-h-i-i- +++ Fase crónica +/-


Wegener Pequeño/mediano/capiiares/ -I-
+++ +++ + ++
vénulas

Churg-Strauss Pequeño/med/ano/capiiares/ +-f-i- ++ ++ ++++ ++ ++++


vénulas

Poliarteritis Pequeño/mediano/ Fase crónica


-1-1-4-+
+++
microscópica capíí'ares/vénuías

Arteritis d e la Grandes +++ +/- ++++ +++


temporal

Leucocitoclásticas Pequeño/mediano/capilares +++


++ +++
Tabla 7. Histología d e ias vasculitis necrotizantes sistémicas

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

La histología muestra afectación tanto de vasos de m e d i a n o y pe- 3.8. G r a n u l o m a t o s i s c o n poliangeítis


queño calibre c o m o de capilares y vénulas. A d e m á s de presentar
infiltrado de poiimorfonucieares (PMN) y necrosis fibrinoide, el ha- (granulomatosis de W e g e n e r )
llazgo característico es ia presencia de g r a n u l o m a s extravasculares o
incluso intravasculares. Es una e n f e r m e d a d muitisistémica caracterizada por ia formación de
Algo menos de ia mitad d e ios pacientes presentan A N C A c o n pa- granulomas e inflamación necrotizante en ios vasos de ia vía respiratoria
trón perinuciear. superior e inferior, m u y f r e c u e n t e m e n t e asociada a ia glomeruionefritis.

Patología
T í p i c a m e n t e se manifiesta c o m o un a s m a resistente al Se afectan vasos de mediano y pequeño calibre, pero especiaimente capilares
tratamiento y eosinofiiia.
y vénulas, en ios que ia lesión más característica es ia presencia de granulomas
intravasculares y extravasculares. Ei órgano más rentable para documentar
histológicamente ia enfermedad es ei pulmón, ya que es en donde se en-
Ai margen de estas diferencias, ia e n f e r m e d a d tiene un c o m p o r t a m i e n t o cuentra ia expresión anatomopatoiógica más completa, con vascuiitis y gra-
similar a ia PAN, c o n afectación muitisistémica (pulmonar, mononeuritis nulomas. La biopsia de ia vía respiratoria superior puede mostrar granulomas
múltiple, afectación c u t á n e a , renal, c a r d í a c a . . . ) , pero c o n un pronóstico sin vascuiitis, y en ei riñón se encontrará una glomeruionefritis sin granulomas.
algo mejor q u e esta, ya q u e ai ser m e n o s agresiva, a m e n u d o permite
prescindir de ia ciclofosfamida y tratarla e x c l u s i v a m e n t e c o n corticoides Manifestaciones clínicas
(Tablas).
Ei órgano más frecuente (95%) y más precozmente afectado es ia vía respi-
ratoria superior, d o n d e ei tejido inflamatorio q u e ocupa ios senos parana-
saies da lugar a una secreción hemorrágica o purulenta. Ei carácter iocai-
La principal c a u s a de muerte en los pacientes afecta- m e n t e agresivo de este tejido p u e d e destruir ei tabique nasal y dar lugar a
dos por esta vasculitis es la afectación c a r d í a c a . una nariz en "silla d e montar" u obstruir ia trompa de Eustaquio, y provocar
una otitis media. Asimismo p u e d e aparecer estenosis traqueal subgiótica.

T a m a ñ o Vasos Peculiaridades

PAN clásica Pequeño Necrosis fibrinoide • isquemia Mononeuritis Biopsia Asociación VHB,VHC
Mediano PMN giomerular Artraigia Tricoieucemia
Arteriografía
Bifurcaciones • Púrpura Aneurismas

PAN Pequeño Necrosis fibrinoide Capiiaritis pulmonar Biopsia Puede mostrar p-ANCA
microscópica y mediano PMN (y c-ANCA)
Capilares
Vénulas

Wegener Pequeño Granulomas Nodulos pulmonares VRS (sinusitis) Biopsia Estrecha asociación
y mediano Escasa necrosis cavitados no GN (st. pulmonar) con c-ANCA
migratorios
Capilares fibrinoide
Vénulas

Churg-Strauss Pequeño Granulomas infiltrados migratorios no cavitados Biopsia Eosinofiiia periférica


y mediano Eosinofiiia Asma
Capilares Necrosis fibrinoide Alergia
Vénulas
Vasculitis Capilares Leucocitociastia Púrpura palpable Clínico +/- Excelente pronóstico
por +/- necrosis No afectación visceral biopsia
y vénulas
hipersensibilidad

Schónlein- Capilares Leucocitociastia Púrpura palpable Dolor abdominal Clínico +/- Predominio en edad
Henoch Depósito IgA Artraigia Afectación renal biopsia pediátrica
y vénulas
Arteritis Gran calibre infiltrado Cefalea Alteraciones Biopsia Respuesta excelente a CE
de la temporal mononuciear Dolor facial visuales temporal Afecta a ancianos
Células gigantes PMR Eco
Granuloma

Takayasu Gran calibre Infiltrado Isquemia distai Insuficiencia aórtica Arteriografía Mujeres jóvenes (asiáticas)
mononuciear ai vaso afectado Accidentes Cirugía vascular
Células gigantes Claudicación isquémicos tras corticoides
Granulomas mandibular transitorios Metotrexato

T a b l a 8. Diagnóstico diferencial ciinicopatoiógico de ias vasculitis

ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología

El pulmón t a m b i é n se afecta d e f o r m a precoz y frecuente (85%), y io hace Tratamiento


con apariencia d e infiltrados pulmonares cavitados, bilaterales y no m i -
gratorios. La granulomatosis d e W e g e n e r es ia vascuiitis e n ia q u e ia ciclofosfami-
da se ha mostrado más eficaz y ha modificado de forma más drástica el
La glomeruionefritis no suele estar presente e n ei m o m e n t o dei diagnós- pronóstico, d e tai m a n e r a q u e , d e ser un proceso d e pronóstico infausto
tico, pero aparece e n ei 7 5 % d e ios pacientes a io largo d e ia e n f e r m e d a d . antes dei tratamiento c o n ciclofosfamida, ha pasado a ser una enferme-
Se trata de una glomeruionefritis focal y segmentaria q u e , sin tratamien- dad tratable, e n ia q u e ia mortalidad no supera ei 15%, y más dei 9 0 %
to, evoluciona d e forma rápidamente progresiva. de ios pacientes tratados e x p e r i m e n t a n mejoría ciínica ( 7 5 % remisión
c o m p l e t a ) , e incluso ias recaídas q u e p u e d e n producirse, ai disminuir o
Además de esta tríada clásica, suelen presentarse síntomas inespecíficos suspender ei tratamiento, r e s p o n d e n t a m b i é n . La dosis d e ciclofosfamida
(astenia, anorexia, pérdida d e peso...), afectación ocular (dacriocistitis, es iniciaimente d e 2 m g / k g / d í a . Sin e m b a r g o , esta dosis d e b e disminuirse
epiescleritis, escierouveítis granulomatosa o proptosis), manifestaciones en caso d e q u e se produzca u n o d e sus efectos secundarios habituales,
muscuioesqueiéticas, cutáneas o neuroiógicas. ia l e u c o p e n i a , d e forma q u e d e b e n m a n t e n e r s e cifras d e leucocitos su-
periores a 3.000/mi (> 1.500 neutrófiios). Durante ios primeros meses d e
Las determinaciones analíticas p o n e n d e manifiesto datos inespecíficos tratamiento se a ñ a d e n corticoides e n dosis altas a ia ciclofosfamida (1
que reflejan ia presencia d e un proceso inflamatorio, c o m o ei a u m e n t o mg/kg/día durante ei primer mes), q u e se disminuirán progresivamente.
de ia VSG, leucocitosis, a n e m i a , trombocitosis e h i p e r g a m m a g i o b u i i n e -
mia (IgA). Sin embargo, ia determinación analítica d e m á s trascendencia
es ia presencia d e anticuerpos anticitopiasma d e ios neutrófiios (ANCA).
El p r i n c i p a l efecto s e c u n d a r i o d e ia c i c l o f o s f a m i d a es
Se trata de anticuerpos dirigidos contra determinadas proteínas presen-
la l e u c o p e n i a . C u a n d o esta a p a r e z c a , se sustituirá por
tes en ei citoplasma d e ios neutrófiios (Tabla 9 ) . En función dei patrón metotrexato, t e n i e n d o e n c u e n t a q u e p u e d e dar lugar PQQU9f(jj
que adopte en ia inmunofiuorescencia indirecta, se habla de: a fibrosis p u l m o n a r y h e p á t i c a .
c-ANCA (patrón difuso citopiasmático) cuyo antígeno es ia proteinasa 3.
p-ANCA (patrón perinuciear) cuyos antígenos son ia mieioperoxida-
sa y ia eiastasa. La administración d e ciclofosfamida e n bolos mensuales permite alcan-
zar una dosis a c u m u l a d a inferior y minimizar ios efectos secundarios a lar-,
g o plazo. Las recidivas se p r o d u c e n hasta e n ei 5 0 % d e ios casos y p u e d e n
condicionar algún tipo d e secuela.

(p-ANCA) perinuciear (c- ANCA) citopiasmático


Los principales efectos secundarios d e ia ciclofosfamida son ia panci-
Eiastasa, MPX Proteasa-3
t o p e n i a , cistitis hemorrágica (40%), cáncer vesical (5%), mielodispiasia,
• PAN-m Sensible y específico
a u m e n t o d e ia incidencia d e infecciones o toxicidad gonadai. Por este
• GCS para ei Wegener (90%)
m o t i v o ei tratamiento d e m a n t e n i m i e n t o se suele llevar a cabo c o n otro
• Wegener También aparece en:
i n m u n o s u p r e s o r d e perfil m á s seguro c o m o metotrexato, azatioprina o
• Colitis ulcerosa, Crohn, hepatitis • PAN-m
micofenoiato mofetii.
autoinmunitarias • Policondritis recidivante
• LES, lupus inducido, polimiositis, • Algunas GN
AR, ACJ, espondiioartritis
3.9. A r t e r i t i s d e la t e m p o r a l
Tabla 9. Anticuerpos anticitopiasma d e ios neutrófiios (ANCA)

Se puede encontrar p-ANCA en varias vascuiitis (Churg-Strauss, microPAN), La arteritis d e ia t e m p o r a l , t a m b i é n d e n o m i n a d a arteritis d e células gi-
glomeruionefritis o en ei síndrome de Goodpasture. Sin embargo, ia presen- gantes, arteritis craneal o e n f e r m e d a d d e Horton, afecta a vasos d e m e -
cia de c-ANCA es muy específica (95%) y sensible (88%) d e ia granulomato- diano y gran calibre, p r e d o m i n a n t e m e n t e arterias craneales externas, y
sis de Wegener. independientemente de ia relación q u e pueda guardar ia e s p e c i a i m e n t e a ia arteria t e m p o r a l .
concentración de c-ANCA con ia actividad de ia enfermedad, ia t o m a d e d e -
cisiones se debe basar en ia ciínica y ei título d e c-ANCA, a pesar d e su espe- La e n f e r m e d a d afecta d e f o r m a casi exclusiva a pacientes c o n e d a d s u -
cificidad no debe sustituir a ia documentación histológica e n ei diagnóstico. perior a ios 55 a ñ o s . Es m u c h o m á s c o m ú n q u e ias vascuiitis necrotizan-
tes sistémicas. Es e x c e p c i o n a l e n ia raza a f r o a m e r i c a n a , y es algo más
A pesar de ia estrecha relación q u e existe entre ia e n f e r m e d a d d e W e g e - f r e c u e n t e e n ei sexo f e m e n i n o q u e e n ei m a s c u l i n o . Se h a n descrito
ner y ios c-ANCA, estos se p u e d e n encontrar e n otras situaciones c o m o casos d e a g r e g a c i ó n familiar q u e se ha atribuido a su asociación c o n ei
algunas glomeruionefritis, algunos casos d e poliarteritis microscópica o HLADR-4.
la policondritis recidivante.
Manifestaciones clínicas

La enfermedad d e W e g e n e r puede plantear el diag- La e d a d media d e c o m i e n z o d e ios síntomas se sitúa en torno a ios 70
nóstico diferencial c o n el g r a n u l o m a de ia línea m e - años. Estos síntomas p u e d e n c o m e n z a r tanto d e forma brusca c o m o insi-
dia, que afecta al m a c i z o facial y es un proceso gra- diosa. La presentación m á s habitual es cefalea, fiebre, anemia y elevación
nulomatoso y destructivo. A diferencia d e este, e n ei
d e ia V S G e n un paciente d e edad avanzada. C o m o e n todas ias vascuii-
W e g e n e r no son c o m u n e s ias extensas destrucciones
tis, es c o m ú n q u e aparezcan síntomas inespecíficos, c o m o ia pérdida de
cutáneas ni óseas.
peso, astenia, anorexia, artralgias, sudoración.

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

A menudo (50%) se asocia a ia poiimiaigia reumática, un cuadro clínico ciones clínicas, ei diagnóstico definitivo se d e b e realizar por ia biopsia de
más habitual q u e ia arteritis d e ia t e m p o r a l , caracterizado por dolor y rigi- ia arteria afectada, habituaimente ia temporal. Esta se d e b e llevar a cabo
dez, especiaimente referido a ia cintura escapuiar y pelviana. io antes posible, ya q u e c o n ei tratamiento c o n corticoides, pasados unos
días, p u e d e n desaparecer algunos d e ios hallazgos histológicos.
En ocasiones, se acompaña de sinovitis en rodillas, carpos y articulación es-
ternociavicuiar, que también es propio de población de edad avanzada. Asi- Sin e m b a r g o , ei tratamiento d e b e instaurarse precozmente, sin esperar ai
mismo, cursa con elevación de ia VSG. Se estima que entre ei 10-15% de ios resultado d e ia biopsia, ya q u e ei objetivo primordial no es sóio ia mejoría
pacientes con poiimiaigia reumática sin signos ni síntomas de arteritis presen- sintomática, sino prevenir ias c o m p l i c a c i o n e s oculares q u e p u e d e n con-
tan, sin embargo, hallazgos histológicos en ia biopsia de la arteria temporal. ducir a la c e g u e r a .

Puesto que el curso clínico d e estos pacientes no difiere d e aquellos q u e La afectación patológica d e ia arteria temporal es parcheada, por io q u e
no muestran alteraciones histológicas en ia arteria t e m p o r a l , no está jus- es preciso obtener una muestra amplia d e tejido, a pesar de lo cual ia
tificada la realización d e biopsia en ios sujetos c o n poiimiaigia reumática biopsia normal no excluye definitivamente ei diagnóstico.
sin síntomas de arteritis d e ia temporal.
Histológicamente se p r o d u c e una inflamación d e arterias de mediano y
Ei síntoma más habitual es ia cefalea (65%), d e forma q u e , en ei m o m e n - gran calibre, caracterizada por un infiltrado d e células mononucieares. Es
to del diagnóstico, ei paciente suele referir la presencia, e n las últimas frecuente ia presencia d e g r a n u l o m a s y células gigantes. Existe, asimismo
semanas, de una cefalea no habitual e n él, refractaria a ios analgésicos proliferación d e la íntima y disrupción d e ia lámina elástica.
habituales. En ocasiones se aprecian signos inflamatorios sobre ei cuero
cabelludo, c o m o engrosamiento d e ia arteria afectada, nóduios s u b c u t á - Se p u e d e n encontrar alteraciones, g e n e r a l m e n t e inespecíficas, en la
neos o ausencia d e pulso. Asimismo, es habitual q u e ia palpación super- biopsia hepática e n forma d e inflamación periportai e intraiobuiar c o n
ficial sobre ia zona d e s e n c a d e n e dolor. áreas d e necrosis, e incluso e n ocasiones, granulomas.

La manifestación más grave es ia ocular (25-50%), q u e se produce por oclu- La respuesta espectacular ai tratamiento esteroideo p u e d e confirmar ei
sión de diferentes arterias oculares u orbitarias, dando lugar a episodios d e diagnóstico e n aquellos casos e n q u e ia histología no haya resultado efi-
pérdida de visión transitoria (amaurosis fugax). La importancia radica en q u e caz (tratamiento previo, falsos negativos, etc.).
ia ceguera, que se puede derivar de una neuritis óptica isquémica, se puede
prevenir con ei tratamiento precoz, de tai forma q u e ia incidencia de esta Otro m é t o d o útil e n el diagnóstico es ia ecografía de ias arterias t e m p o r a -
grave complicación actualmente no supera ei 10% de ios casos, gracias ai les q u e p u e d e mostrar hallazgos m u y específicos c o m o ei halo hipoecoi-
diagnóstico y tratamiento precoz. Ei dolor facial, especiaimente ia claudi- co (Figura 8) alrededor d e la arteria afectada o ei engrosamiento de ia
cación mandibular, se liega a producir hasta e n ei 6 0 % d e ios pacientes. En pared c o n d i s m i n u c i ó n del flujo.
ocasiones se manifiesta c o m o pérdida dei gusto o dolor e n ia lengua.

Sin embargo, aunque estos son ios síntomas más habituales, ei proceso tiene
una naturaleza sistémica, de forma que pueden encontrarse alteraciones en
otros territorios vasculares en forma de accidente cerebrovascuiar, neuropa-
tía periférica, sordera, vascuiitis coronaria, e incluso disección y rotura aórtica.

Exploraciones complementarías
La VSG está, de forma casi invariable, elevada (únicamente el 2% tiene VSG
normal), y además es eficaz c o m o método para monitorizar ia eficacia dei Figura 8. Halo hipoecoico e n la ecografía d e ia arteritis temporal
tratamiento. Es conveniente recordar que en la población anciana es habitual
que, sin presentarse patología, se aprecien moderadas elevaciones de ia VSG. Tratamiento
La anemia es t a m b i é n un hallazgo frecuente. Se trata d e una a n e m i a Ei tratamiento se realiza c o n corticoides, q u e no sóio es eficaz en ei alivio
de trastornos crónicos, es decir, n o r m o c r ó m i c a o hipocrómica, q u e res- sintomático (que se produce d e forma tan espectacular q u e ia respuesta
ponde ai tratamiento d e ia e n f e r m e d a d . Pueden encontrarse elevados ai tratamiento tiene t a m b i é n utilidad diagnóstica e n aquellos casos en
otros reactantes de fase aguda c o m o la proteína C reactiva (PCR), etc. S o n q u e ia biopsia no haya sido concluyente) sino q u e es t a m b i é n eficaz e n
frecuentes ias alteraciones de ias pruebas d e función hepática, especiai- ia prevención d e ias c o m p l i c a c i o n e s oculares, q u e , c o m o ya se ha citado
mente ia fosfatasa alcalina (70%). son ias más graves por ei potencial desarrollo d e pérdida d e visión secun-
daria a ia neuritis óptica isquémica.
A pesar de que ios síntomas de poiimiaigia reumática pudieran sugerir la
existencia de una miopatía inflamatoria, esto no ocurre, y los niveles de CPK La dosis usada es d e 1 mg/kg/día durante ias primeras s e m a n a s , c o n io
son normales (como io son ei eiectromiograma [EMG] o ia biopsia muscular). q u e se controlan r á p i d a m e n t e ios síntomas. C u a n d o esto se ha consegui-
do, se c o m i e n z a a realizar un d e s c e n s o gradual y progresivo d e ia dosis de
Diagnóstico corticoides, hasta alcanzar ia dosis mínima c o n ia q u e se controlan ios sín-
t o m a s . Para monitorizar ia respuesta ai tratamiento son útiles ia situación
Ei diagnóstico se d e b e sospechar ante ei cuadro clínico c o m p a t i b l e d e ciínica dei paciente y ia V S G . Suele ser preciso mantener ia m e d i c a c i ó n
cefalea, fiebre y a n e m i a , pero a pesar de io característico d e ias manifesta- durante un periodo prolongado, a m e n u d o superior a un año.

ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología 03
En ios escasos pacientes en ios q u e ei d e s c e n s o d e corticoides resulta Manifestaciones clínicas
difícil por rebrote de ia e n f e r m e d a d , o en formas refractarias ai tratamien-
to, se c o m b i n a n ios giucocorticoides c o n MTX c o m o i n m u n o m o d u i a d o r A u n q u e ios síntomas m á s frecuentes son ios f e n ó m e n o s isquémicos re-
feridos ai sistema nervioso central, en ia fase inicial (temprana o preeste-
Es importante tener en cuenta que todos ios pacientes con arteritis de célu- nótica) se p u e d e apreciar, c o m o en otras vascuiitis, síntomas sistémicos
las gigantes son pacientes ancianos, y por eiio tienen una masa ósea menor. q u e reflejan ia presencia d e una inflamación subyacente, c o m o fiebre,
Ei tratamiento con corticoides se mantendrá durante un largo periodo de malestar, astenia y dolor sobre ia arteria afectada.
tiempo, y esto resulta osteopenizante, por lo q u e es imprescindible realizar
profilaxis para prevenir ia osteoporosis. Tal profilaxis se realizará c o n aportes Se ha d o c u m e n t a d o HTA entre ei 3 3 - 8 5 % d e ios casos. Posteriormente,
de calcio y vitamina D (si por dieta no resulta suficiente) junto con bifosfo- en ia d e n o m i n a d a "fase oclusiva" (tardía o postestenótíca) se producen
natos. La profilaxis para ia osteoporosis se efectuará independientemente ios síntomas derivados d e ia hipoperfusión e n los territorios distaies a ia
de ios resultados de ia densitometría. Por otra parte, se cree q u e en todas ias arteria afectada, e n forma d e claudicación d e ios miembros superiores
vascuiitis en ias que se produce isquemia, contribuyen a ia oclusión dei vaso (subclavia), alteraciones visuales (visión borrosa, dipiopía o amaurosis fu-
fenómenos microtrombóticos, por io q u e se suele añadir ai tratamiento áci- gax, retinopatía hipertensiva), déficit hemisféricos transitorios o estableci-
do acetiisaiicíiico (AAS) a dosis antiagregantes. Por todo eiio, ei tratamiento dos (arteria carótida c o m ú n ) , hipertensión y deterioro d e la función renal
inicial de un paciente con arteritis de células gigantes se realizará c o n : (arterias renales), insuficiencia aórtica e insuficiencia cardíaca congestiva
(raíz y arco aórtico). '
Corticoides mg/kg/día + calcio y vitamina D + bifosfonatos + AAS
Se puede llegar a encontrar afectación de vasos de gran calibre de cualquier
Conviene recordar q u e ei tratamiento d e ia poiimiaigia reumática sin localización. Las localizaciones más características se recogen en ia Tabia 10.
síntomas de arteritis se d e b e realizar c o n corticoides, pero e n este caso
sóio son precisas dosis bajas (15-20 mg/día), ya q u e no existe ei riesgo
de complicaciones oculares, q u e son las q u e justifican las dosis elevadas. Arteria Porcentaje Clínica

Subclavia 93 Claudicación de ios brazos,


fenómeno de Raynaud

3.10. A r t e r i t i s d e T a k a y a s u Carótida c o m ú n 58 Trastornos visuales, síncope, AiT, ictus

Aorta a b d o m i n a l 47 Dolor abdominal, náuseas, vómitos

Arterias renales 38 Hipertensión, insuficiencia renal


También denominada síndrome dei arco aórtico. Se trata de un proceso
inflamatorio crónico que afecta a ia aorta y a sus principales ramas, produ- Cayado y raíz 35 insuficiencia aórtica, iC
d e la aorta
ciendo fundamentalmente síntomas isquémicos. Ei proceso suele afectar a
mujeres, con una correlación de mujer a hombre de 8,5:1; por debajo d e ios Vertebrales 35 Alteraciones visuales, mareos
40 años. La enfermedad es poco frecuente, siendo más c o m ú n en Oriente, y Eje celíaco 18 Dolor abdominal, náuseas, vómitos
se ha descrito una relación con diferentes antígenos d e histocompatibiiidad
Mesentérica 18 Dolor abdominal, náuseas, vómitos
(DR2 y MBl en Oriente, y DR4 y MBS en Norteamérica) (Figura 9). superior

Ilíacas IMRP 17 Claudicación de ias piernas

Pulmonares 10-40 Dolor torácico atípico, disnea

Coronarlas < 10 Dolor torácico, lAM

Tabla 10. Localización d e ios vasos afectados en ia arteritis de Takayasu

La arteria m á s afectada es la s u b c l a v i a d a n d o lugar a


c l a u d i c a c i ó n d e m i e m b r o s superiores y asimetría de
pulsos.
^ecuerda^

Diagnóstico
Se ha objetivado un retraso diagnóstico entre 2-11 años.

La expioración física suele mostrar ia ausencia d e pulsos, especiaimente


radiales, y soplos sobre ias arterias afectadas.

Los datos d e iaboratorio son d e poca utilidad: leucocitosis, anemia de tras-


tornos crónicos y elevación d e ia VSG (se ha relacionado c o n ia mortalidad).

Dado ei t a m a ñ o y ia localización de ios vasos afectados, ei diagnóstico no


se suele realizar por biopsia sino por arteriografía, que debe examinar toda
Figura 9. Arteritis d e Takayasu la aorta y sus ramas, ya que ia extensión dei proceso puede ser m u y amplia.

13 ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

Existe evidencia d e q u e ia determinación d e ios niveles séricos de amiioi- Manifestaciones clínicas


de A (SAA) es de utilidad e n ia evaluación d e ia actividad d e ia e n f e r m e -
dad en pacientes c o n AT. La m a n i f e s t a c i ó n inicial y m á s c o n s t a n t e es ia p ú r p u r a p a l p a b l e no
t r o m b o p é n i c a e n n a l g a s y m i e m b r o s inferiores. En ios adultos, ia afec-
Los hallazgos arteriográficos mostrarán ia presencia d e estenosis o inclu- t a c i ó n d e otros ó r g a n o s no es c o m ú n , a diferencia d e io q u e ocurre
so oclusiones c o n dilataciones postestenóticas y ei posible desarrollo d e en niños.
circulación colateral.
Entre ei 6 0 % y ei 9 0 % d e ios pacientes desarrollan síntomas articulares,
g e n e r a l m e n t e limitados a artralgias, a u n q u e algunos individuos presen-
tan una poliartritis q u e afecta f u n d a m e n t a l m e n t e a tobillos, rodillas, car-
Ante un paciente j o v e n q u e sufre un a c c i d e n t e c e r e -
pos y p e q u e ñ a s articuiaciones d e ias manos. Suele ser transitoria y no es
brovascuiar, a d e m á s d e u n a arteritis d e T a k a y a s u se
debe pensar e n cardiopatías e m b o l í g e n a s , d i s e c c i ó n P9C|J9f(j3 erosiva ni deja secuelas.
carotídea, síndromes d e h i p e r c o a g u i a b i l i d a d o vasos-
pasmo por c o c a í n a . Las manifestaciones gastrointestinales se producen por vascuiitis e n ese
ámbito, c o n ia aparición d e e d e m a e n la pared intestinal. Se manifiesta
en forma d e episodios d e dolor a b d o m i n a l d e tipo cólico, náuseas y vó-
Se pueden encontrar t a m b i é n aneurismas. Las alteraciones histológicas, mitos. Puede cursar c o n diarrea o estreñimiento, y si se produce daño de
que son, por tanto, infrecuentemente confirmadas, son superponibies a ia m u c o s a , aparecerá rectorragia. La invaginación intestinal es una c o m -
ias que se aprecian e n ia arteritis temporal (infiltrado d e células m o n o n u - plicación p o c o usual.
cieares c o n formación d e granulomas y células gigantes).
La afectación renal es u n a glomeruionefritis habituaimente asintomática
Tratamiento q u e mostrará ia presencia d e hematuria y proteinuria e n ei sedimento. En
una minoría d e ios casos aparecerá hematuria macroscópica y síndrome
Ei tratamiento se basa en ia c o m b i n a c i ó n d e corticoides e n dosis altas nefrótico. Es raro q u e curse c o n deterioro d e ia función renal o evolucione
e inmunosupresores (metotrexato), pero ia m e d i d a más importante es a insuficiencia renal crónica.
ia realización d e técnicas de cirugía vascular. Estas últimas d e b e r í a n , d e
forma ideal, llevarse a c a b o c u a n d o ia inflamación estuviese controlada.

Es m u y característica ia e l e v a c i ó n sérica d e la IgA.


3.11. V a s c u l i t i s I g A
Recuerda
(púrpura d e S c h o n l e i n - H e n o c h )
Las exploraciones c o m p l e m e n t a r i a s mostrarán leucocitosis y elevación
También d e n o m i n a d a púrpura anafiiactoide. En algunas d e ias clasifica- de ia IgA.
ciones de vascuiitis se incluye dentro d e ias vascuiitis por hipersensibili-
dad, por ia preponderancia d e ias manifestaciones cutáneas e n a m b a s , ia Tratamiento y pronóstico
histología similar, localizada e n ios vasos d e p e q u e ñ o calibre y ei e x c e l e n -
te pronóstico q u e c o m p a r t e n . La e n f e r m e d a d suele tener un curso, incluso sin tratamiento, a u n q u e
p u e d e n aparecer nuevos brotes (10-30%), q u e e n cualquier caso se c o m -
La diferencia fundamental es q u e , e n ia púrpura S c h o n l e i n - H e n o c h , exis- portan, ai igual q u e ei primero, d e forma no agresiva.
te afectación visceral (articular, renal y gastrointestinal) e n ia mayoría d e
ios pacientes. En casos aislados, ia e n f e r m e d a d adopta u n curso crónico, y c u a n d o es
así, ia causa d e m u e r t e es ia afectación renal.
Afecta f u n d a m e n t a l m e n t e a ia población infantil y adultos j ó v e n e s , a u n -
que puede llegar a encontrarse e n cualquier e d a d . Es m á s frecuente e n Si es p r e c i s o t r a t a m i e n t o ( s í n t o m a s a b d o m i n a l e s o articulares i n t e n -
varones (1,5/1) y e n ia población d e nivel s o c i o e c o n ó m i c o m á s bajo. Pre- sos), se realiza c o n c o r t i c o i d e s e n dosis altas (1 m g / k g / d í a ) d u r a n t e
senta un predominio estacional, siendo m á s frecuente e n ia primavera. un p e r i o d o d e t i e m p o l i m i t a d o . En t o d o s ios c a s o s es o b l i g a t o r i o ei
reposo.
Patogenia
La enfermedad se produce por ei depósito d e i n m u n o c o m p i e j o s . La 3.12. V a s c u l i t i s p r e d o m i n a n t e m e n t e
IgA es ei tipo d e anticuerpo q u e se e n c u e n t r a e n estos. Se d e s c o n o c e ei
agente causal d e este trastorno, a u n q u e ei h e c h o d e q u e se produzca a
cutáneas
m e n u d o después d e una infección respiratoria ha h e c h o plantearse q u e
algún microorganismo {Streptococcus) esté implicado e n ia patogenia, si Dentro d e este g r u p o se e n g l o b a n aquellos cuadros q u e se caracterizan
bien se han relacionado otros antígenos d e s e n c a d e n a n t e s , c o m o f á r m a - por presentar síntomas referidos de manera primordial a ia piel, g e n e -
cos, alimentos, inmunizaciones, picaduras, etcétera. ralmente e n forma d e púrpura palpable, y por presentar un pronóstico
m u c h o m á s favorable q u e ei resto de ias vascuiitis ai no prooducir daño
La lesión histológica subyacente es similar a ia d e otras vascuiitis, predo- visceral. Previamente eran denominadas vascuiitis leucocitoclásticas, ha-
minantemente cutáneas. c i e n d o referencia a su hallazgo histológico más característico.

03 • Vasculitis 14 ERRNVPHGLFRVRUJ
i
Reumatología

cutáneas. Ei tratamiento estaría indicado en aquellos casos e n ios q u e


Estas vasculitis son las m á s frecuentes y m e n o s graves existiese afectación sistémica q u e pudiera condicionar d a ñ o orgánico
de todas.
persistente, y e n estos casos, ei régimen es similar ai utilizado e n ias vas-
cuiitis necrotizantes sistémicas.

Este término no es totalmente apropiado, puesto q u e no todas presentan Las situaciones e n ias q u e p u e d e n aparecer son múltiples:
esta alteración anatomopatoiógica. Vasculitis c u t á n e a s r e l a c i o n a d a s c o n a n t í g e n o s e x ó g e n o s :
Vascuiitis secundaria a fármacos. Esta es sóio u n a d e ias posibles
También se c o n o c e n c o m o vasculitis por hipersensibilidad, aludiendo ai manifestaciones cutáneas d e ios efectos secundarios inducidos
teórico m e c a n i s m o patogénico q u e ias d e s e n c a d e n a . Lo inapropiado d e por fármacos.
este término se deriva, por una parte, d e q u e otras vascuiitis c o n afecta- Enfermedad dei suero y reacciones afines. La vascuiitis no es ei
ción sistémica se d e s e n c a d e n a n p r o b a b l e m e n t e por u n a respuesta a n ó - m e c a n i s m o habitual por ei q u e se p r o d u c e este proceso, pero
mala ante un antígeno, y a d e m á s , e n ia mayoría d e ios casos se d e s c o n o - en ocasiones se e n c u e n t r a venuiitis c u t á n e a c o m o sustrato pa-
ce cuái es ei antígeno d e s e n c a d e n a n t e . A pesar d e eiio, e n f u n c i ó n dei tológico. Sin e m b a r g o , ia lesión c u t á n e a m á s característica es ia
teórico antígeno q u e lo d e s e n c a d e n a , se ha establecido ia ciasificación urticaria. A d e m á s d e esto se suele producir fiebre, poiiartraigias
de ias diferentes circunstancias e n ias q u e p u e d e n aparecer este tipo d e y adenopatías a ios siete o diez días d e ia exposición primaria,
vascuiitis, q u e es m u c h o más frecuente q u e ei resto y p u e d e n aparecer a o a ios dos a cuatro días d e s p u é s d e ia exposición secundaria.
cualquier edad, sin mostrar predominio sexual. Vascuiitis asociada a enfermedades infecciosas: virus de Epstein-
Barr, VIH, virus de ia hepatitis B, estafilococos, estreptococos y £ coli.
Patología
Vascuiitis c u t á n e a s r e l a c i o n a d a s c o n " t e ó r i c o s " a n t í g e n o s e n d ó -
Se afectan vasos de p e q u e ñ o calibre, e s p e c i a i m e n t e ias vénulas posca- genos:
pilares, y ia alteración más característica es ia leucocitociastia, esto es, ia Vascuiitis asociadas a e n f e r m e d a d e s neopiásicas; especiaimen-
presencia de restos nucleares d e poiimorfonucieares e n ia pared vascular. te, e n f e r m e d a d e s iinfoproiiferativas.
Cuando ias lesiones se cronifican, ei infiltrado es p r e d o m i n a n t e m e n t e d e Vascuiitis asociadas a trastornos dei tejido conjuntivo. Sobre
células mononucieares, y e n algunos casos, d e eosinófiios. P r o b a b l e m e n - todo, e n ia artritis reumatoide, lupus eritematoso sistémico y
te ei m e c a n i s m o patogénico es ei depósito d e i n m u n o c o m p i e j o s . s í n d r o m e d e Sjógren.
Vascuiitis asociada a otras enfermedades subyacentes. Existen múl-
Manifestaciones clínicas tiples enfermedades de diversa naturaleza que pueden presentar
manifestaciones cutáneas en forma de vascuiitis cutánea. Entre ellas
Ei rasgo clínico q u e más identifica a este grupo d e vascuiitis es ia afectación se encuentran ia cirrosis biliar primaria, ia policondritis recidivante,
predominante o exclusivamente cutánea. Pueden verse afectados otros ór- ei déficit de a,-antitrips¡na, ei bypass intestinal, ia colitis ulcerosa, ei
ganos, aunque cuando existe participación sistémica, nunca es tan grave ni síndrome d e Goodpasture o ia criogiobuiinemia mixta esencial.
con tanta tendencia ai daño irreversible, c o m o io era e n ias vascuiitis necro- Vascuiitis asociadas a déficit c o n g é n i t o s dei c o m p l e m e n t o .
tizantes sistémicas. Asimismo, aparecen síntomas sistémicos inespecíficos,
aunque no tan marcados c o m o en ias vascuiitis d e peor pronóstico. O t r a s vascuiitis c u t á n e a s :
Vascuiitis urticariforme. Es aquella e n ia q u e se produce un im-
La lesión cutánea más habitual y característica es ia púrpura palpable, q u e portante e d e m a d é r m i c o por ei a u m e n t o d e ia permeabilidad
normalmente aparece e n ias extremidades inferiores. No d e b e olvidarse d e ios p e q u e ñ o s vasos d e ia piel. Los h a b o n e s q u e aparecen son
que ia púrpura se diferencia dei eritema e n q u e no desaparece c o n ia persistentes (duran m á s d e 2 4 horas, io q u e ios diferencia d e ia
vitropresión. Igualmente, ei h e c h o d e q u e esta púrpura sea palpable (son urticaria simple) y e n m u c h a s ocasiones dolorosos y poco pruri-
pápulas y no máculas), permite diferenciar ias vascuiitis d e otras púrpuras ginosos; ai desaparecer, dejan u n a púrpura residual.
c o m o ia t r o m b o p é n i c a . Estas lesiones p u e d e n convertirse e n vesículas, P u e d e ser idiopática o asociarse a lupus, macrogiobuiinemias o
ampollas o incluso úlceras. Otras manifestaciones cutáneas d e vascuiitis, infección por VHB. Se trata c o n corticoides orales.
además de ia púrpura, p u e d e n ser urticaria ( d e n o m i n á n d o s e e n t o n c e s Eritema elevatum diutinum. Es una vascuiitis ieucocitociástica d e
vascuiitis urticariforme), nóduios, livedo reticuiaris, úlceras o vesículas. curso crónico q u e se manifiesta por pápulas y placas eritemato-
vioiáceas e n ias zonas d e extensión d e ias extremidades (codos,
Diagnóstico rodillas, dorso d e ias m a n o s ) . Puede asociarse a lupus, artritis
reumatoide, e n f e r m e d a d inflamatoria intestinal y gammapatías
Es preciso realizar una biopsia cutánea para establecer ei diagnóstico, q u e m o n o c i o n a i e s IgA. S u tratamiento es ia suifona.

suele ser sencillo en ia mayoría d e los casos, por io característico d e ia


lesión y por ia accesibilidad para obtener tejido para ia confirmación his-
tológica. Más difícil es determinar ei supuesto antígeno d e s e n c a d e n a n t e . 3.13. E n f e r m e d a d d e K a w a s a k i
Tratamiento
También se d e n o m i n a síndrome Iinfomucocutáneo. Es una enfermedad
A m e n u d o no requieren tratamiento. En ios casos e n ios q u e se identifi- infantil ( 8 0 % e n edades inferiores a ios cinco años) q u e aparece de forma
que ei antígeno d e s e n c a d e n a n t e o una e n f e r m e d a d s u b y a c e n t e asocia- esporádica o c o m o brotes epidémicos. A u n q u e se ha descrito en todos ios
da, ia eliminación d e ese a n t í g e n o o ei tratamiento d e dicha e n f e r m e d a d continentes, especiaimente e n países desarrollados, ia enfermedad es más
es ia primera m e d i d a , q u e p u e d e ser suficiente para controlar ias lesiones frecuente e n Oriente. Presenta un ligero predominio masculino (1,5/1).

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

Este trastorno se presenta c o m o un c u a d r o e x a n t e m á t i c o febril, y su sus- rioro d e ias f u n c i o n e s superiores (alteraciones d e ia memoria o personali-
trato patológico es ia presencia d e vascuiitis e n vasos d e p e q u e ñ o calibre, dad) y, finalmente, la aparición d e déficit neuroiógicos múltiples.
aunque su principal c o m p l i c a c i ó n , la afectación coronaria, demuestra
que se produce t a m b i é n afectación d e vasos d e m e d i a n o calibre. La e n f e r m e d a d responde mal ai tratamiento c o n corticoides, y probable-
m e n t e la asociación d e estos c o n inmunosupresores podría mejorar dis-
Las principales manifestaciones clínicas s o n : c r e t a m e n t e ei pronóstico, q u e es e n cualquier caso m u y sombrío.
Fiebre alta prolongada y q u e no responde a antibióticos.
Congestión conjuntivai bilateral no exudativa.
Alteraciones e n labios (enrojecimiento, fisuras, sangrado c o n forma- 3.15. Tromboangeítis o b l i t e r a n t e
ción de costras), m u c o s a oral (eritema) y lengua (en frambuesa).
Alteraciones cutáneas palmopiantares: eritema indurado q u e , en ia
(enfermedad de Buerger)
fase de convalecencia, produce característicamente d e s c a m a c i ó n
de la piel de ios pulpejos de ios dedos. Es un proceso caracterizado por ia isquemia d e ias extremidades, en la
Adenopatías cervicales doiorosas. q u e ia formación d e t r o m b o s es ei m e c a n i s m o f u n d a m e n t a l . Se incluye
Exantema en ei tronco y ias extremidades, q u e p u e d e adoptar diver- en la ciasificación d e ias vascuiitis por ei intenso c o m p o n e n t e inflamato-
sos aspectos: morbiiiforme, urticariai, etc. rio q u e rodea ia f o r m a c i ó n dei t r o m b o . Afecta a varones ióvenes, f u m a -
dores, sobre t o d o , orientales. A diferencia d e ias vascuiitis "auténticas", no
Sin embargo, la gravedad dei cuadro viene determinada por ia afectación car- se produce afectación visceral.
díaca. Hasta ei 80% de ios pacientes llegan a presentar algún tipo de carditis.

La formación de aneurismas coronarios (detectabie e n ia edad infantil 3.16. Síndrome d e B e h ( ; e t


con ecocardiografía) se produce e n ei 2 5 % d e ios pacientes, y todos ios
casos fatales (0,5-2,8%) presentan vascuiitis coronaria. La m u e r t e se suele
producir por miocarditis y arritmias e n ia fase inicial o por rotura d e ios Es una e n f e r m e d a d crónica, muitisistémica y d e carácter recidivante. La
aneurismas e infarto d e miocardio e n ia fase tardía. presencia d e úlceras orales doiorosas recurrentes se presenta en todos
ios casos y, por tanto, es c o n d i c i ó n indispensable para ei diagnóstico.
La enfermedad tiene un carácter muitisistémico y p u e d e afectar a otros
órganos, produciéndose artralgias y artritis, náuseas, vómitos, dolor a b d o - Incidencia y epidemiología
minal, meningitis, etc.
La enfermedad es más frecuente en Japón y en ios países más orientales de
Las exploraciones complementarias muestran alteraciones inespecíficas la cuenca mediterránea. Afecta a adultos jóvenes, y en ios varones, ia enfer-
c o m o leucocitosis, elevación d e ios reactantes d e fase a g u d a (VSG, PCR), medad es más agresiva. Se desconoce ia etiopatogenia, aunque se ha sos-
por io que ei diagnóstico se establece ante ia coexistencia d e fiebre y pechado predisposición genética por ia aparición de casos de agregación fa-
cuatro o más manifestaciones clínicas. miliar y ia asociación a ios antígenos de histocompatibiiidad HLA DR5 y B51.

Ei aspecto más importante del tratamiento es que ia administración precoz Manifestaciones clínicas
de gammagiobuiina (2 g/kg en dosis única o 400 mg/kg durante cuatro días),
junto con saiiciiatos, disminuye ei desarrollo de complicaciones cardíacas. Sóio La presencia d e úlceras orales (tres o m á s episodios anuales) es un requi-
se recomienda ei uso de corticoesteroides para ei manejo de pacientes con sito imprescindible para ei diagnóstico. Son ia primera manifestación d e
síndrome mucocutáneoiinfonodular refractario al tratamiento. No se deben ia e n f e r m e d a d , son doiorosas, p u e d e n adoptar cualquier localización en
utilizar en ei manejo inicial, ni en ios casos con falla en ei tratamiento inicial. ia m u c o s a oral, y a pesar d e ser profundas y presentar u n a base necrótica
amarillenta, curan e n u n a o dos s e m a n a s sin dejar cicatriz.
No se recomienda ei uso d e corticosteroides, plasmaféresis, citotóxicos
ni anticuerpos monocionaies e n ei tratamiento inicial, ni e n ios casos d e Las úlceras genitales (80%) tienen un aspecto similar a ias orales, pero en
falla en ei tratamiento inicial. este caso sí dejan cicatriz. En ia mujer, su localización e n ia vulva hace q u e
p u e d a n pasar inadvertidas.
Considerar el tratamiento c o n infiiximab si hay falla ai tratamiento c o n
metiiprednisoiona. La afectación c u t á n e a p u e d e adoptar diferentes patrones: foliculitis (80%),
eritema nodoso (50%) o erupciones "acneiformes".
En ios casos sin afectación coronaria ei pronóstico es excelente.
La afectación ocular representa ia complicación m á s grave y temida de ia
e n f e r m e d a d d e Behget. La uveítis posterior, q u e suele ser bilateral, es una
3.14. V a s c u l i t i s a i s l a d a d e l s i s t e m a manifestación grave q u e p u e d e condicionar ei desarrollo d e pérdida de
visión (20%) y, por tanto, requiere tratamiento agresivo c o n i n m u n o s u -
nervioso central presores (ciciosporina). La uveítis anterior aislada es infrecuente.

Es un proceso grave e infrecuente, caracterizado por ia afectación exclu- A s i m i s m o se p u e d e producir el llamado f e n ó m e n o d e patergia, es decir,
siva de ios vasos del sistema nervioso central. Puede verse afectado cual- ei desarrollo d e una reacción inflamatoria (pústula) tras ia administración
quier tipo de vaso, especiaimente ias arteriolas. La manifestación inicial de suero salino intradérmico es propio y relativamente específico de ia
suele ser ia cefalea intensa, a ia q u e d e forma progresiva se a ñ a d e ei d e t e - e n f e r m e d a d d e Behget.

ERRNVPHGLFRVRUJ
1
Reumatología 1

más grave y f r e c u e n t e , ia uveítis posterior, se trata c o n ciciosporina (5-


La c o m p l i c a c i ó n más grave es u n a uveítis posterior 10 m g / k g / d í a ) , o a n t i - T N F - a
que se debe tratar c o n c i c i o s p o r i n a o a n t i - T N F .

Criterios d i a g n ó s t i c o s
Las manifestaciones articulares suelen estar limitadas a ia presencia d e
Presencia de úlceras orales recurrentes (imprescindibie) asociadas a dos
artralgias (30-60%). Menos frecuente es ia presencia d e artritis franca, q u e de ios siguientes:
no es deformante y suele afectar a rodillas y tobillos. 1. Úlceras genitales recurrentes
2. Lesión ocular (uveítis posterior o anterior)
Aunque ia alteración patológica está f u n d a m e n t a l m e n t e limitada a v a - 3. Lesiones cutáneas (eritema nodoso, foliculitis...)
sos d e p e q u e ñ o calibre, e n o c a s i o n e s se afectan vasos g r a n d e s , habi- 4. Fenómeno de patergia positivo
tuaimente venas, q u e se manifiesta c l í n i c a m e n t e c o m o tromboflebitis
superficiales (25%) y, c o n m e n o s f r e c u e n c i a , t r o m b o s i s v e n o s a s profun- Tabia 1 1 . Criterios diagnósticos d e la e n f e r m e d a d d e Behget
das. La afectación arterial es a ú n m e n o s f r e c u e n t e , c o n aortitis y a n e u -
rismas en arterias periféricas.
3.17. C r i o g l o b u l i n e m i a s
A u n q u e la afectación típica es la de vasos d e peque-
ño calibre, en ocasiones t a m b i é n puede p r o v o c a r Las criogiobuiinas son i n m u n o g l o b u l i n a s q u e precipitan d e forma rever-
tromboflebitis superficiales y profundas. sible c o n ia exposición ai frío (4 °C) in vitro.

Clasificación
La afectación pulmonar se p u e d e producir por vasculitis d e ias arterias
pulmonares, ocasionando disnea, hemoptisis, tos, dolor torácico e infiltra- S e g ú n ei tipo d e i n m u n o g l o b u l i n a s q u e se e n c u e n t r e n presentes en ei
dos radiológicos. Asimismo, es posible q u e se originen, c o m o c o n s e c u e n - crioprecipitado y su carácter m o n o c i o n a l o poiicionai, estas se dividen e n
cia de ia afectación v e n o s a , t r o m b o e m b o i i s m o s pulmonares. ios siguientes tipos:
Tipo I: no mixtas, constituidas por una sola inmunoglobulina, en gene-
La afectación dei sistema nervioso central suele aparecer e n forma d e ral IgM. Se asocia a ia macrogiobuiinemia de Waidenstróm o al mieioma.
meningoencefalitis asépticas o hipertensión intracraneal, q u e evolucio- Tipo II: mixtas.
nan hacia ei deterioro cognitivo y ia aparición d e déficit neuroiógicos di-
versos. A io largo d e todo el tracto digestivo, p u e d e n aparecer úlceras e n
la mucosa, sobre todo, e n ia región iieocecai q u e son parecidas a ias q u e 3.18. O t r a s v a s c u l i t i s
aparecen en ia enfermedad d e C r o h n . Otras manifestaciones más inusua-
les son ia epididimitis o ei desarrollo d e amiioidosis secundaria.
Otros procesos m u y infrecuentes tienen t a m b i é n c o m o sustrato patoló-
Diagnóstico gico ia presencia d e vascuiitis.

Puesto que ios hallazgos d e iaboratorio ú n i c a m e n t e muestran aiteracio- Síndrome d C COgan


nes inespecíficas, ei diagnóstico es clínico y, para eiio, se establecen ios
criterios diagnósticos (Tabla 11). Afecta a individuos j ó v e n e s . Se caracteriza por ia presencia d e queratitis
intersticial no sifilítica asociada a disfunción cocleovestibular, q u e suele
Tratamiento producir una hipoacusia grave. La vascuiitis d e ia raíz aórtica p u e d e origi-
nar insuficiencia aórtica (10%).
Las úlceras orales p u e d e n tratarse c o n corticoides t ó p i c o s , c o l c h i c i n a ,
pentoxifiiina o corticoides orales. La afectación articular se m a n e j a c o n Enfermedad de Eales
ios AINE o corticoides e n dosis bajas. Las dosis altas se reservan para ias
manifestaciones graves, c o m o ia afectación dei sistema n e r v i o s o c e n - Se trata d e una vascuiitis retiniana q u e produce hemorragias vitreas y re-
tral. En ocasiones es preciso añadir i n m u n o s u p r e s o r e s . La c o m p l i c a c i ó n tinianas recidivantes q u e e v o l u c i o n a n hacia la pérdida de visión.

con afectación muitisistémica (renal, cutánea, musculoesquelé-


Ideas clave tica).

Ti La PAN y m i c r o P A N s o n vasculitis e x c l u s i v a m e n t e n e c r o t i z a n - Ti La presencia d e púrpura palpable o mononeuritis múltiple debe


tes; ia arteritis d e la t e m p o r a l y d e T a k a y a s u s o n p r i n c i p a l m e n t e hacer pensar e n vasculitis.
g r a n u l o m a t o s a s , m i e n t r a s q u e el C h u r g - S t r a u s s y W e g e n e r s o n
tanto necrotizantes c o m o granulomatosas (aunque predomina Ti E n g e n e r a l , las v a s c u l i t i s se d i a g n o s t i c a n m e d i a n t e b i o p s i a , a u n -
esta ú l t i m a c a r a c t e r í s t i c a ) . q u e e n a l g u n o s c a s o s , c o m o la v a s c u l i t i s d e l s i s t e m a n e r v i o s o
c e n t r a l , d e l i n t e s t i n o o d e v a s o s d e g r a n calibre, s e utiliza la ar-
Ti Las v a s c u l i t i s n e c r o t i z a n t e s sistémicas se p r e s e n t a n i m p l i c a n d o teriografía.
s í n d r o m e c o n s t i t u c i o n a l (astenia, a n o r e x i a y p é r d i d a d e p e s o )

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

Ti La PAN clásica n o a f e c t a al p u l m ó n . poiimiaigia reumática. Tienen VSG m u y elevada, anemia y ele-


v a c i ó n d e la f o s f a t a s a a l c a l i n a .
Ti La PAN se relaciona c a r a c t e r í s t i c a m e n t e c o n el V H B , y e n m u c h a
m e n o r m e d i d a c o n V H C ( m á s típica su a s o c i a c i ó n c o n c r i o g i o - Ti E n la arteritis d e la t e m p o r a l , la m a n i f e s t a c i ó n m á s g r a v e es la
buiinemia) y c o n la t r i c o i e u c e m i a . ocular, p u d i e n d o d a r l u g a r a u n a neuritis ó p t i c a i s q u é m i c a q u e
d e b e ser t r a t a d a c o n c o r t i c o i d e s e n altas d o s i s , p a r a evitar la c e -
Ti En la m i c r o P A N , hasta el 5 0 % d e los p a c i e n t e s p r e s e n t a n A N C A guera establecida.
(porcentaje m u c h o m a y o r q u e e n la PAN), la m a y o r p a r t e d e
ellos p-ANCA, y u n a p e q u e ñ a p r o p o r c i ó n c-ANCA. Ti La arteritis d e T a k a y a s u afecta a r a m a s d e la a o r t a , y d a lugar
a s í n t o m a s i s q u é m i c o s del S N C e n m u j e r e s j ó v e n e s , e n las q u e
Ti La PAN m i c r o s c ó p i c a t a m b i é n a f e c t a a c a p i l a r e s y v é n u l a s , p u e - s u e l e a p r e c i a r s e a u s e n c i a d e p u l s o radial y s o p l o d e insuficien-
d e presentar c-ANCA y p-ANCA y a f e c t a , s o b r e t o d o , al p u l m ó n . cia a ó r t i c a .

Ti El C h u r g - S t r a u s s se c a r a c t e r i z a por el a n t e c e d e n t e d e a l e r g i a , la Ti La e n f e r m e d a d d e S c h o n l e i n - H e n o c h a f e c t a s o b r e t o d o a n i ñ o s
clínica d e a s m a y la eosinofiiia e n s a n g r e p e r i f é r i c a . q u e p r e s e n t a n p ú r p u r a p a l p a b l e e n m i e m b r o s inferiores, artro-
m i a l g i a s y d o l o r a b d o m i n a l c ó l i c o . La a f e c t a c i ó n renal n o suele
Ti El W e g e n e r c o m b i n a la a f e c t a c i ó n d e la v í a respiratoria s u p e r i o r ser g r a v e .
(sinusitis c r ó n i c a ) , p u l m o n a r ( n ó d u i o s c a v i t a d o s ) y g l o m e r u i o -
nefritis. Se asocia e s t r e c h a m e n t e a los c-ANCA. Ti L a s v a s c u l i t i s p r e d o m i n a n t e m e n t e c u t á n e a s sólo a f e c t a n a la
piel y t i e n e n u n p r o n ó s t i c o e x c e l e n t e , s a l v o e n los c a s o s q u e
Ti Todas las vasculitis n e c r o t i z a n t e s s i s t é m i c a s ( e s p e c i a l m e n t e el a c o m p a ñ a n a otro p r o c e s o d e m a y o r g r a v e d a d ( p r o c e s o s linfo-
W e g e n e r ) se t r a t a n c o n c i c l o f o s f a m i d a y c o r t i c o i d e s e n d o s i s a l - p r o l i f e r a t i v o s , etc.).
tas. El t r a t a m i e n t o s u e l e ser p r o l o n g a d o .
Ti S i , e n u n e p i s o d i o d e u r t i c a r i a , los h a b o n e s p e r s i s t e n m á s d e 24
Ti Los a n t i c u e r p o s a n t i c i t o p l a s m a d e los n e u t r ó f i i o s p u e d e n m o s - h o r a s , h a b r á q u e realizar u n a b i o p s i a c u t á n e a , y a q u e s e g u r a -
trar patrón perinuciear (p-ANCA) c u a n d o el a n t í g e n o al q u e se m e n t e se t r a t e d e u n a v a s c u l i t i s u r t i c a r i f o r m e .
dirigen es la m i e l o p e r o x i d a s a . S e e n c u e n t r a n e n la m i c r o P A N ,
Churg-Strauss y procesos distintos a las v a s c u l i t i s . Cuando Ti E n la e n f e r m e d a d d e B e h c e t , es o b l i g a t o r i a la p r e s e n c i a d e ú l -
m u e s t r a n un patrón c i t o p i a s m á t i c o ( c - A N C A ) , el a n t í g e n o es la c e r a s o r a l e s . La m a n i f e s t a c i ó n m á s g r a v e es la uveitis posterior,
proteasa-3, y son típicos del W e g e n e r , y e n m e n o r m e d i d a , d e la q u e r e q u i e r e t r a t a m i e n t o c o n c i c i o s p o r i n a o anti T N F - a .
microPAN.
Ti La c r i o g i o b u i i n e m i a m i x t a se a s o c i a casi s i e m p r e a la infección
Ti La arteritis d e la t e m p o r a l afecta a p e r s o n a s a n c i a n a s q u e p r e - p o r el v i r u s d e la h e p a t i t i s C. S u m a n i f e s t a c i ó n m á s c o m ú n es la
s e n t a n c e f a l e a , p é r d i d a s d e v i s i ó n , d o l o r facial y s í n t o m a s d e p ú r p u r a e n m i e m b r o s inferiores.

¿ Q u é p r u e b a resultaría m á s definitiva p a r a ei d i a g n ó s t i c o e n un
Casos clínicos p a c i e n t e d e 6 0 a ñ o s q u e p r e s e n t a sinusitis, d i s n e a , tos, m o n o -
neuritis m ú l t i p l e , insuficiencia renal r á p i d a m e n t e progresiva con
Respecto a la poliarteritis n o d o s a (PAN), s e ñ a l e c u á l d e las si- hematuria y proteinuria?
guientes afirmaciones es FALSA:
1) A n t i c u e r p o s a n t i n u c l e a r e s .
1) La lesión v a s c u l a r es d e d i s t r i b u c i ó n s e g m e n t a r i a y se l o c a l i z a , 2) Anticuerpos anticitoplasma de neutrófiios.
sobre t o d o , e n ia b i f u r c a c i ó n d e los v a s o s . 3) A n t i c u e r p o s a n t i m i t o c o n d r i a l e s .
2) Riñón y c o r a z ó n s o n los ó r g a n o s m á s a f e c t a d o s . 4) Test d e K v e i m .
3) La a f e c t a c i ó n h e p á t i c a es m á s f r e c u e n t e e n los c a s o s a s o c i a d o s
a ios virus B o C d e la hepatitis. RC:2
4) El 9 8 % d e los c a s o s p r e s e n t a a n t i c u e r p o s c-ANCA p o s i t i v o s .
La a c t i t u d d i a g n ó s t i c a inicial m á s correcta e n u n p a c i e n t e d e 6 5
RC:4 a ñ o s c o n u n c u a d r o clínico d e c e f a l e a frontoparietal rebelde a
analgésicos habituales, de dos meses de evolución, acompaña-
Mujer de 30 a ñ o s , c o n historia d e 15 a ñ o s d e rinitis alérgica y d e d a d e a s t e n i a , a n o r e x i a , p é r d i d a d e peso, fiebre y d e b i l i d a d en
10 años d e a s m a extrínseco. Un e s t u d i o m é d i c o , 5 a ñ o s atrás, d e - cinturas e s c a p u i a r y p e l v i a n a , c o n a n e m i a y V S G d e 110 m m e n la
mostró eosinofiiia periférica n o t a b l e m a n t e n i d a d e s d e e n t o n c e s . p r i m e r a h o r a , d e b e ser realizar:
En el m o m e n t o a c t u a l , refiere dolor a b d o m i n a l , p r e s e n t a u n rash
c u t á n e o y signos clínicos d e m o n o n e u r i t i s múltiple, así c o m o in- 1) T C c r a n e a l .
filtrados p u l m o n a r e s e n ia radiología s i m p l e d e tórax. C o n m á s 2) Punción lumbar.
probabilidad, esta p a c i e n t e t e n d r á : 3) B i o p s i a d e la arteria t e m p o r a l .
4) R a d i o g r a f í a d e s e n o s p a r a n a s a l e s .
1) G r a n u l o m a t o s i s d e W e g e n e r .
2) L u p u s e r i t e m a t o s o s i s t é m i c o . RC:3
3) S í n d r o m e d e C h u r g - S t r a u s s .
4) Linfangioleiomiomatosis. Mujer d e 3 5 a ñ o s , sin a n t e c e d e n t e s c a r d i o v a s c u l a r e s , q u e pre-
s e n t a c u a d r o d e tres m e s e s d e e v o l u c i ó n d e fiebre, p é r d i d a d e
RC:3 p e s o , artralgias y a n o r e x i a . A c u d e a U r g e n c i a s por a c c i d e n t e c e -

03 • Vasculitis 18 ERRNVPHGLFRVRUJ
I
Reumatología

rebrovascuiar isquémico. E n la e x p l o r a c i ó n s e d e t e c t a d i s c r e p a n - V a r ó n d e 28 a ñ o s q u e p r e s e n t a , e n s u ojo izquierdo, c u a d r o d e


cia de presión arterial e n t r e los m i e m b r o s s u p e r i o r e s , c o n d i s m i - vasculitis retiniana grave y e d e m a m a c u l a r c o n u n a a g u d e z a v i -
nuición m a r c a d a d e p u l s o s e n m i e m b r o s u p e r i o r d e r e c h o . E n la s u a l 0 , 1 . El paciente refiere historia d e aftas b u c a l e s y g e n i t a l e s
analítica, p r e s e n t a a n e m i a m o d e r a d a y e l e v a c i ó n d e la v e l o c i d a d recidivantes. En b a s e a los haUazgos clínicos y a la historia del
de s e d i m e n t a c i ó n globular. El d i a g n ó s t i c o m á s p r o b a b l e es: p a c i e n t e , ¿cuál considera, de los siguientes, q u e es el d i a g n ó s t i -
co m á s p r o b a b l e ?
1) Disección a ó r t i c a .
2) E n f e r m e d a d d e T a k a y a s u . 1) Sarcoidosis.
3) S í n d r o m e d e L e r i c h e . 2 ) E n f e r m e d a d d e Behget.
4) E n f e r m e d a d d e M a r f a n . 3) Esclerosis m ú l t i p l e .
4) Sífilis.
RC:2
RC:2
Acude a Urgencias por a c c i d e n t e c e r e b r o v a s c u i a r i s q u é m i c o . E n
la exploración se d e t e c t a d i s c r e p a n c i a d e p r e s i ó n arterial e n t r e U n a m u j e r d e 4 5 a ñ o s c o n s u l t a p o r fiebre, d i s n e a , t o s , rash cu-
los m i e m b r o s s u p e r i o r e s , c o n d i s m i n u i c i ó n m a r c a d a d e p u l s o s t á n e o , d i a r r e a y d i s m i n u c i ó n d e s e n s i b i l i d a d e n la p i e r n a d e r e -
en m i e m b r o superior d e r e c h o . E n la analítica, p r e s e n t a a n e m i a c h a , d e d o s m e s e s d e d u r a c i ó n . T i e n e a n t e c e d e n t e s d e rinitis y
m o d e r a d a y e l e v a c i ó n d e la v e l o c i d a d d e s e d i m e n t a c i ó n g l o b u - a s m a c o n c o n t r o l difícil d e s d e h a c e 15 a ñ o s ; s i g u e t r a t a m i e n t o
lar. El diagnóstico m á s p r o b a b l e es: c o n c o r t i c o e s t e r o i d e s o r a l e s f r e c u e n t e m e n t e , c o n b u e n a res-
p u e s t a . E n la e x p i o r a c i ó n , p r e s e n t a n ó d u i o s s u b c u t á n e o s e n
1) Disección a ó r t i c a . superficies extensoras de m i e m b r o s superiores, sibilancias en
2) E n f e r m e d a d d e T a k a y a s u . la a u s c u l t a c i ó n r e s p i r a t o r i a y déficit s e n s i t i v o e n p i e r n a d e r e -
3) S í n d r o m e d e L e r i c h e . c h a . E n el h e m o g r a m a p r e s e n t a : h e m a t o c r i t o 3 6 % , leucocitos
4) E n f e r m e d a d d e M a r f a n . 1 2 . 5 0 0 c o n u n 3 8 % d e e o s i n ó f i i o s ; la f u n c i ó n renal y el análisis
d e o r i n a s o n n o r m a l e s . E n la r a d i o g r a f í a d e tórax, se a p r e c i a n
RC: 2 infiltrados a l v e o l a r e s p a r c h e a d o s . ¿ C u á i d e los s i g u i e n t e s d i a g -
n ó s t i c o s e s el m á s p r o b a b l e ?
Un paciente d e 5 0 a ñ o s desarrolla u n a p ú r p u r a p a l p a b l e e n
e x t r e m i d a d e s inferiores p o c o d e s p u é s d e t o m a r a i o p u r i n o l . S e 1) G r a n u l o m a t o s i s a l é r g i c a d e C h u r g - S t r a u s s .
t o m a muestra d e biopsia c u t á n e a y se retira el f á r m a c o . S e ñ a l e 2) Neumonía eosinófila crónica.
cuál será el hallazgo m á s p r o b a b l e e n ia biopsia c u t á n e a : 3) S í n d r o m e h i p e r e o s i n ó f i l o .
4) G r a n u l o m a t o s i s l i n f o m a t o i d e .
1) Vasculitis e o s i n ó f i l a .
2) Infiltración c u t á n e a por m a s t o c i t o s . RC: 1
3) Vasculitis g r a n u l o m a t o s a .
4) Vasculitis I e u c o c i t o c i á s t i c a .

RC:4

A 78-year-old w o m a n w h o has lost left e y e visión. In t h e last three


Case Study w e e k s s h e has p r e s e n t e d mild fever, sore shouíders, neck a n d
hips as welí as m o d é r a t e h e a d a c h e . F u n d o s c o p y revealed a paie
A 40-year-old patient w i t h fever a n d c o n s t i t u t i o n a l s y n d r o m e optic disc. No alterations w e r e o b s e r v e d o n palpation of the t e m -
(asthenia, a n o r e x i a , w e i g h t íoss), recurrent epistaxis a n d n a s a l poral arteries. A n a i y s i s : h e m o g í o b i n 9.7 g/dL, ferritin 4 5 0 ng/mL,
s e p t u m p a i n . We p e r f o r m e d a c h e s t x-ray, w h i c h r e v e a l e d bilate- E S R 1 1 5 m m / h . W h a t is t h e m o s t a p p r o p r i a t e i m m e d i a t e action in
ral p u l m o n a r y infiítrates n o d u l a r cavitation. Anaiysis w a s perfor- this patient?
m e d with t h e s e results: 12,000 l e u k o c y t e s w i t h 6 8 % n e u t r o p h i í s
{7,822 per mm^), 2 3 % i y m p h o c y t e s {2,760 per mm^), 5 % m o n o - 1) R e q u e s t a t e m p o r a l a r t e r y D o p p l e r u l t r a s o n o g r a p h y .
cytes (600 per mm^) a n d 1 % e o s i n o p h i l s (120 per mm^), n o r m a l 2 ) C o m m e n c e t r e a t m e n t w i t h p r e d n i s o n e 6 0 m g per d a y a n d a s p i -
creatinine levéis, positive neutrophil a n t i c y t o p l a s m i c a n t i b o d i e s rin 100 m g per day.
(c-ANCA). W h a t w o u i d y o u s u s p e c t in this patient? 3) C o m m e n c e t r e a t m e n t w i t h p r e d n i s o n e 10 m g per day.
4) R e q u e s t a t e m p o r a l a r t e r y b i o p s y .
1) Classic poiyarteritis n o d o s a .
2) Allergic g r a n u l o m a t o s i s of C h u r g - S t r a u s s . Correct answer: 2
3) W e g e n e r g r a n u l o m a t o s i s .
4) T a k a y u s u arteritis.

Correct answer: 3

ERRNVPHGLFRVRUJ
Artritis por microcristales

Los temas más importantes son ia artritis gotosa y ia condrocaicinosis. Hay que aprender
O R I E N T A C I Ó N a distinguirias según sus antecedentes, iocaiización, iíquido sinoviai y tratamiento.

ENARM De la gota,
desencadenantes.
io más importante es ei tratamiento;
En ia condrocaicinosis, es muy
es conveniente
útil hacer
recordar
una lista con ias
también ios factores
enfermedades
sistémicas asociadas. En ei resto, simplemente recordar ia foto típica de ia enfermedad.

4.1. H i p e r u r i c e m i a y g o t a Aumento de síntesis (10%) Disminución excreción (90%)

Recambio celular aumentado insuficiencia renal


(Enfermedades mieloproiiferativas Enfermedad renal poiiquística
El ácido úrico es ei producto de ia degradación d e ias purinas. Los uratos son o iinfoproliferativas, hemóiisis, Diabetes insípida
ia forma ionizada dei ácido úrico y predominan en plasma, iíquido extraceiu- rabdomiólisis, etc.) Acidosis (láctica, cetoacidosis)
iar y iíquido sinoviai. Se denomina hiperuricemia a ia concentración de acido Paget, psoriasis extensos Sarcoidosis
úrico en plasma a partir de ia que este se satura y, portante, puede precipitar Alteraciones enzimáticas
Hipotiroidismo, hiper-PTH,
en ios tejidos, esto ocurre a partir de concentraciones d e 6,8 mg/di. Déficit HGPRT (Lesch-Nyham-Keiiy
saturnismo
Seegmiiier)
Fármacos: saiiciiatos (< 2 g/día),
Ei urato únicamente se sintetiza en tejidos q u e contienen xantina oxidasa, Aumento actividad PRPP sintética diuréticos, etambutoi,
Ejercicio, obesidad pirazinamida, ciciosporina A,
sobre todo, hígado e intestino delgado. La mayor parte dei urato se elimina
Glucogenosis III, V, VII ácido nicotínico, ievodopa
por los riñones (entre ei 60-75%) y gran parte dei resto io hace e n ei intestino.
Mecanismo combinado
Los niveles séricos d e ácido úrico se m a n t i e n e n m u y bajos antes d e ia
• Déficit g i ucosa-6-fosfatasa
pubertad. Posteriormente, en ios varones, a u m e n t a n progresivamente, y
• Déficit fructosa-1 fosfato-aidoiasa
en ias mujeres ascienden después d e ia m e n o p a u s i a , pero sin alcanzar ios
• Alcohol
niveles de ios varones. Esto puede explicarse por ei efecto uricosúrico d e
• Shock
ios estrógenos.
Tabla 12. Etiología de ia hiperuricemia
Causas de hiperuricemia (Tabia 12)
La dieta, a u n q u e es t a m b i é n u n a fuente de purinas q u e se pue-
Síntesis de urato a u m e n t a d a (representa el 10% d e las c a u s a s d e n metaboiizar a ácido úrico, tiene m u c h a m e n o r importancia.
de hiperuricemia): De h e c h o , ia restricción estricta d e ia ingesta de purinas reduce
Hiperuricemia por a u m e n t o dei catabolismo d e purinas. En ia ia c o n c e n t r a c i ó n plasmática media d e urato en solo 1 mg/di, y
mayoría de ios pacientes c o n hiperuricemia por a u m e n t o d e ia eliminación urinaria d e ácido úrico e n 200 mg/día.
síntesis de ácido úrico, ia anomalía s u b y a c e n t e es un a u m e n t o C u a n d o se ingieren alimentos c o n alto c o n t e n i d o e n ácidos nu-
dei catabolismo d e ias purinas. Se observa e n cualquier situa- cleicos (riñones, hígado, etc.), se incrementa d e forma significa-
ción en ia q u e haya un a u m e n t o d e recambio celular: ias e n - tiva ia c o n c e n t r a c i ó n urinaria d e urato.
fermedades mieloproiiferativas y iinfoproiiferativas, m i e i o m a y Defectos hereditarios enzimáticos:
otros tumores, sobre todo si se tratan c o n quimioterapia, por ia > A u m e n t o d e ia actividad d e ia PRPP (fosforribosiipirofos-
gran destrucción celular q u e se deriva, a s i m i s m o p u e d e obser- fato) sintetasa. Es un trastorno ligado ai c r o m o s o m a X. Ei
varse en la hemóiisis, poiicitemia vera, psoriasis extensa o enfer- a u m e n t o d e ia actividad d e ia PRPP sintetasa incrementa ia
medad de Paget. síntesis d e PRPP y acelera ia biosíntesis de novo. Los sujetos

ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología i

q u e p a d e c e n este trastorno metabólico c o n g é n i t o tienen Otras causas d e hiperuricemia de causa renal son:
sobreproducción d e purinas, hiperuricemia e hiperaciduria, Algunas enfermedades endocrinoiógicas, c o m o ei hipotiroidismo y
por lo q u e presentan cálculos d e ácido úrico y gota antes ei hiperparatiroidismo e hipoparatiroidismo.
de los 20 años. intoxicación crónica por plomo (gota saturnina).
> Déficit d e HGPRT (hipoxantina g u a m i n a fosforribosiltrans-
ferasa). Es un trastorno ligado al c r o m o s o m a X. El déficit
p u e d e ser c o m p l e t o o parcial:
Déficit c o m p l e t o d e HGPRT (síndrome d e Lesch- Los saiiciiatos e n dosis superiores a 2 g/día son uri-
cosúricos.
Nyhan). Manifiesta hiperuricemia, hiperaciduria, c á l c u -
los de ácido úrico y gota d e b i d o a la sobreproducción
de uratos. Asimismo, conlleva automutilación, coreoa-
tetosis y otros trastornos neuroiógicos. Mecanismos combinados
Déficit parcial d e HGPRT (síndrome d e Kelley-Seegmi-
ller). Ú n i c a m e n t e presenta gota y cálculos renales. Déficit d e glucosa-6-fosfatasa. Enzima q u e hidroliza la giucosa-
6-fosfato a glucosa. Presentan hiperuricemia desde ia infancia. Tam-
Excreción d i s m i n u i d a d e á c i d o úrico (representa el 9 0 % d e las bién p u e d e n mostrar hiperlactacidemia q u e bloquea ia eliminación
c a u s a s d e hiperuricemia): de ácido úrico, al reducir su secreción tubular.
El ácido úrico realiza varias "entradas y salidas" a lo largo d e su re- Déficit d e fructosa-1-fosfato-aldolasa. T i e n e n intolerancia a ia
corrido por la nefrona. El 1 0 % del urato filtrado por el glomérulo se fructosa, y presentan hiperuricemia por a u m e n t o d e ia síntesis y por
excreta por la orina e n forma d e ácido úrico. Tras la filtración inicial, d i s m i n u c i ó n d e ia eliminación renal.
prácticamente todo el urato se reabsorbe. P e r m a n e c i e n d o todavía A i c o h o l . A s i m i s m o p r o d u c e hiperuricemia por a m b o s mecanismos,
en el túbulo proximal, se secreta a p r o x i m a d a m e n t e el 5 0 % , a u n q u e a u m e n t a ia síntesis d e uratos y p u e d e causar hiperlactacidemia q u e
de nuevo se reabsorbe el 4 0 % . De esta m a n e r a , la hiperuricemia por bloquea ia secreción d e ácido úrico.
alteración d e la excreción p u e d e deberse a un a u m e n t o d e la absor-
ción d e uratos, a una disminución d e la secreción, o a la d i s m i n u c i ó n Manifestaciones clínicas
en la filtración. En la práctica no se suele identificar el m e c a n i s m o por
el q u e se produce la disminución d e la eliminación d e ácido úrico. La manifestaciones clínicas podrían seguir una secuencia q u e c o m p r e n -
El a u m e n t o d e la absorción se produce e n situaciones d e dis- dería ia progresión d e s d e hiperuricemia asintomática, artritis gotosa agu-
minución del v o l u m e n extracelular (uso d e diuréticos, diabetes da, gota intercrítica y gota crónica c o n formación de tofos. La nefrolitiasis
insípida, etc.). El e m p l e o d e diuréticos constituye, e n la a c t u a - p u e d e aparecer antes o d e s p u é s dei primer ataque d e artritis gotosa.
lidad, la causa identificable m á s frecuente d e hiperuricemia.
Otros fármacos, c o m o el ácido aceltiisalicílico e n dosis bajas, el La prevaiencia de hiperuricemia oscila entre ei 2 y 13,2%, mientras que ia pre-
ácido nicotínico, el etambutoi y la ciciosporina A t a m b i é n p u e - valencia de gota varía entre ei 1,3 y ei 3,7% de ia población general. Cuanto ma-
den producir hiperuricemia. yor es ia concentración plasmática de urato, mayores son ias probabilidades de
La disminución de la secreción se produce e n aquellas situa- padecer gota. Sin embargo, se debe tener en cuenta que sóio el 10% de ios pa-
ciones en las q u e hay ácidos q u e c o m p i t e n c o n el úrico e n el cientes con hiperuricemia desarrollarán manifestaciones clínicas (Figura 10).
sistema d e transporte tubular (cetoacidosis diabética, acidosis
láctica, ingesta de saiiciiatos, etc.).
La reducción d e ia filtración d e urato no p a r e c e o c a s i o n a r hi-
imij^iperuricemia asintomáti(^||||||
peruricemia primaria, pero c o n t r i b u y e a ia h i p e r u r i c e m i a d e
10% 20 años
ia insuficiencia renal. A pesar d e la presencia invariable d e hi-
peruricemia e n ia insuficiencia renal, ia artritis gotosa a p a r e c e llllllllgl^rltis gotosa aguJ?'''''''^
en m e n o s d e un 1 % d e ios pacientes c o n insuficiencia renal
crónica. La poiiquistosis renal es una e x c e p c i ó n , c o n u n a pre-
vaiencia dei 3 0 % . En ios pacientes e n hemodiálisis se p u e d e n Gota intercrítica
presentar ataques recurrentes d e artritis o periartritis a g u d a ,
tanto por cristales d e urato c o m o d e fosfato cáicico (apatita)
u oxalato cáicico.
Gota tofácea crónica

Figura 10. Historia natural d e ia gota

La c a u s a de h i p e r u r i c e m i a identificable m á s habitual Hiperuricemia asintomática


es el e m p l e o d e diuréticos.

Se d e n o m i n a hiperuricemia asintomática a ia presencia de cifras elevadas


de uricemia sin asociarse a ninguna manifestación ciínica derivada dei de-
En ios pacientes c o n trasplante renal se puede apreciar f r e c u e n t e m e n t e pósito d e ácido úrico e n ios tejidos. Ei 9 0 % d e ios pacientes c o n hiperurice-
ataques de gota, sobre todo, en ios que reciben ciciosporina y corticoides mia asintomática nunca llegarán a presentar manifestaciones clínicas, por
(hasta ei 10% d e ios pacientes ia presentan), ya q u e ia primera d i s m i n u y e eiio, e n ia mayoría d e estos casos no está indicado ei tratamiento de estos
la depuración renal d e uratos. Los ataques d e gota son ia e x c e p c i ó n e n pacientes. En caso d e aparecer manifestaciones io harán tras años de hi-
pacientes trasplantados e n tratamiento c o n corticoides y azatioprina. peruricemia, y lo más c o m ú n es q u e se presente una artritis gotosa aguda.

ERRNVPHGLFRVRUJ
I
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

Artritis gotosa de preceder a ia instauración de ia artritis gotosa en ei 4 0 % de ios pacien-


tes). Ei ambiente sobresaturado de cristales de urato no sóio favorece ia
Característicamente la gota e m p i e z a a manifestarse ciínicamente c o m o formación de litiasis úrica; estos cristales pueden formar ei núcleo sobre ei
episodios de monoartritis aguda d e repetición, a u n q u e a m e n u d o se que se depositan sales de calcio, formando cálculos de oxalato o fosfato
ven implicadas otras estructuras sinoviaies, c o m o ias bursas. En ios epi- cáicico (de todas formas, mucho menos frecuentes que ios de ácido úrico).
sodios, ios signos inflamatorios son m u y intensos (tumefacción, a u m e n - Nefropatía por urato. Es un tipo d e nefropatía intersticial causada
to de temperatura, eritema y dolor), e incluso p u e d e asociarse febrícula. por ei depósito d e este material, c o n desarrollo d e una reacción in-
La duración dei cuadro es de unos días, remitiendo a ú n sin tratamiento flamatoria c o n células gigantes. Se produce en fases avanzadas de ia
(que acelera esta remisión y disminuye ios síntomas). La piel sobre ia zona enfermedad, y no puede diagnosticarse e n ausencia d e artritis gotosa.
afectada puede descamarse a medida q u e se resuelve ei episodio. Ei espectro d e afectación ciínica es m u y variable, ya q u e va desde
casos asintomáticos, hasta ei desarrollo d e proteinuria, hipertensión
Ocasionalmente después de múltiples episodios (y también e n ias muje- e insuficiencia renal. A c t u a l m e n t e , gracias al uso de fármacos en fa-
res), ei ataque de gota puede ser poliarticular. Las articuiaciones más afec- ses m e n o s avanzadas d e ia e n f e r m e d a d , es m u c h o m e n o s frecuente.
tadas son ias periféricas de ias extremidades inferiores, y de ellas, ia q u e Nefropatía por ácido úrico. Se presenta en situaciones de producción
io hace más típica y frecuentemente es ia primera metatarsofaiángica. Ei intensa y aguda de ácido úrico (por ej., quimioterapia). Ei urato se depo-
mecanismo por ei que se produce ia artritis gotosa aguda es la interacción sita en ios túbuios distaies y colectores, produciendo insuficiencia renal
entre ios cristales de urato y los leucocitos poiimorfonucieares, y c o m p r e n - aguda. Si se diagnostica de forma precoz, puede ser reversible. En ia
de ia activación de mecanismos inflamatorios humorales y celulares. mayor parte de ios casos de insuficiencia renal aguda oiigúrica, ei con-
tenido de ácido úrico en ia orina es normal o está reducido, y ei índice

A menudo, en ios ataques se p u e d e n identificar situaciones d e s e n c a d e - ácido úrico/creatinina es menor de 1. En ia nefropatía aguda por ácido

nantes, c o m o ios traumatismos, infecciones, hospitalización, cirugía, ayu- úrico, ei índice ácido úrico/creatinina también es mayor d e 1.

no, disminución d e peso, hiperaiimentación, c o m i d a s copiosas, alcohol y


medicamentos. Los cambios bruscos e n ia uricemia, tanto ios ascensos
c o m o ios descensos (por ej., ei inicio dei tratamiento c o n fármacos q u e
modifican ias uricemia) asimismo, p u e d e n precipitar crisis agudas.

Tras ei primer ataque d e gota, io habitual es q u e se produzca alguna re-


currencia en un t i e m p o q u e es variable. Ei 7 5 % sufre una s e g u n d a crisis
en ios dos años siguientes, a u n q u e este intervalo p u e d e ser d e hasta 4 0
años. No obstante, a u n q u e m e n o s frecuente, existen casos d e un único
episodio de gota sin afectación posterior.

Ei diagnóstico de artritis gotosa aguda únicamente se puede realizar identifi- Figura 1 1 . Tofo gotoso
cando cristales de acido úrico en ei iíquido sinoviai de la articulación afectada.

Gota intercrítica
Se denomina así a ios periodos asintomáticos entre ios episodios d e ar-
tritis aguda.

Gota tofácea crónica


Con ei tiempo, si no hay tratamiento, se puede desarrollar ia gota tofácea
crónica (Figura 11). Los tofos son granulomas que se forman alrededor d e
cristales de urato monosódico.Tienen gran capacidad erosiva en ios huesos
afectados. Sus localizaciones más características son ia primera articulación
metatarsofaiángica, ias articuiaciones de manos, sobre tendones c o m o ei
aquíleo y en superficies cutáneas c o m o ei codo o pabellones auriculares.

La alteración radiológica típica q u e se aprecia en ia gota es una erosión


ósea, que puede ser intraarticuiar, paraarticuiar o a distancia d e ia articu- Figura 1 2 . Erosión ósea q u e se p r o d u c e e n ia gota
lación. Las erosiones suelen ser redondeadas y c o n un borde bien defini-
do ("en sacabocados") y están rodeadas d e un borde esclerótico. Puede Tratamiento
existir un margen o labio sobresaliente (Figura 12).
Hiperuricemia asintomática. Actualmente no está indicado ei trata-
Igualmente, la hiperuricemia p u e d e ocasionar diversos trastornos renales miento d e ia hiperuricemia asintomática, pues la mayoría de ios suje-
c o m o ios que se e x p o n e n a continuación: tos c o n hiperuricemia nunca desarrollan gota.
Nefrolitiasis. Las personas con hiperuricemia presentan litiasis con fre- Si se diagnostica hiperuricemia asintomática, es necesario determinar
cuencia. Cuando ios ataques de gota y ia nefrolitiasis se producen en un ia causa. Si se trata de un trastorno secundario (caso de ia ingestión
mismo paciente, ei orden de aparición no es constante (la nefrolitiasis pue- de determinados fármacos, c o m o ios diuréticos), se deben corregir los

04 • A r t r i t i s por m i c r o c r i s t a l e s 22 ERRNVPHGLFRVRUJ
i
Reumatología

factores etiológicos y controlar los problemas asociados, c o m o ia hiper- de 600 m g / 2 4 h c o n dieta sin purinas) en aquellos en los que
tensión, ia hipercoiesteroiemia, ia diabetes meliitus y ia obesidad. esté contraindicado ei uso de uricosúricos (antecedentes de ne-
Artritis gotosa a g u d a . Ei tratamiento adecuado de esta alteración re- frolitiasis o deterioro de ia función renal). T a m b i é n está indicado
quiere un diagnóstico preciso. Ei diagnóstico definitivo requiere ia as- en pacientes c o n gota tofácea crónica (Figura 13).
piración de ia articulación o dei tejido articuiar afectado y ia demostra-
ción de cristales de urato monosódico intraceiuiares en ios leucocitos
poiimorfonucieares dei iíquido sinoviai o en ios agregados tofáceos.
Una vez confirmado ei diagnóstico de artritis gotosa, ei tratamiento Los u r i c o s ú r i c o s están c o n t r a i n d i c a d o s si h a habido
se puede realizar c o n : nefrolitiasis y son ineficaces en ia i n s u f i c i e n c i a renal.

R e p o s o de ia articulación.
Anti inflamatorios n o e s t e r o i d e o s (AINE). Se toleran mejor
que ia colchicina, por lo q u e en ia actualidad se eligen en ia
mayoría de ios pacientes, mostrando una eficacia similar entre Uricosuria 24 horas
los distintos AINE utilizados.
El tratamiento es más eficaz c u a n t o más p r e c o z m e n t e se inicie,
y se mantiene durante tres o cuatro días d e s p u é s de ia d e s a p a -
rición de ios signos de inflamación. Están contraindicados en > 600 mg/24 h < 600 mg/24 h
pacientes c o n e n f e r m e d a d péptica activa y se d e b e n utilizar Hipouricemiante Uricosúricos
con precaución en pacientes c o n insuficiencia cardíaca. P u e d e n Aiopurinol
V Benzobromarona
producir hiperpotasemia e insuficiencia renal. 100-900 mg/día

ÉÉ
Colchicina. inhibe ia liberación dei factor quimiotáctico ieuco- Febuxostat
Contraindicados si:
citario inducido por cristales. Su eficacia se ve limitada por ei
• Nefrolitiasis
hecho de que ias dosis necesarias c o m o monoterapia se aso- • Insuficiencia renal
cian a efectos secundarios gastrointestinales frecuentes (diarrea,
+ colchicina dosis bajas 6-12 meses
dolor abdominal), a u n q u e p u e d e presentarse en algunos casos
toxicidad grave hematoiógica, renal o hepática. Por eiio, se uti- Figura 13. Actitud terapéutica en ia gota intercrítica
liza a dosis intermedias (0,5-1 m g cada 8 horas) q u e son mejor
toleradas, asociada a AINE para optimizar ia respuesta. Los efectos colaterales más frecuentes son: erupción cutánea, ma-
Giucocorticoides. Se ha r e c o m e n d a d o ia inyección intraar- lestar digestivo, diarrea y cefaleas. Los efectos adversos graves c o m -
ticuiar de giucocorticoides en pacientes c o n gota a g u d a c o n p r e n d e n : alopecia, fiebre, linfadenopatías, supresión de ia médula
diagnóstico confirmado q u e no p u e d e n tomar m e d i c a c i ó n oral, ósea, toxicidad hepática, nefritis intersticial, insuficiencia renal, vas-
c u a n d o ia colchicina o ios AINE están contraindicados o en ios cuiitis por hipersensibilidad y muerte. Esta toxicidad es excepcional,
casos resistentes. En caso de no poder utilizar ia vía intraarticu- pero aparece c o n más frecuencia en pacientes con insuficiencia re-
iar, se p u e d e n emplear por vía oral o parenterai. nal o tratamiento c o n diuréticos tiazídicos.
Tan importante c o m o llevar a c a b o estas medidas es evitar Es conveniente tener en cuenta ias posibles interacciones farmacoló-
modificar los niveles p l a s m á t i c o s d e á c i d o úrico, durante gicas c o n ei alopurinoi. Dado q u e ia 6-mercaptopunna y ia azatioprina
ei episodio a g u d o por io que ei tratamiento hipouricemiante o se inactivan por ia xantina oxidasa, ei aiopurinol prolonga ia vida media
uricosúrico no d e b e iniciarse, ni modificar ia dosis si ya se estaba de a m b o s agentes y potencia sus efectos terapéuticos y tóxicos. Asi-
realizando durante el periodo sintomático. mismo, potencia ia toxicidad de ia ciclofosfamida. Si se utiliza asociado
c o n ia ampicilina y amoxicilina, puede llegar a ocasionar erupciones
Gota intercrítica y crónica. D e b e tratarse ia hiperuricemia en todos cutáneas c o n una frecuencia tres veces mayor a la habitual.
ios pacientes c o n artritis aguda recidivante, ios q u e han presenta- Febuxostat. inhibidor selectivo y potente dei receptordeia xanti-
do artritis gotosa y nefrolitiasis y ios q u e p a d e c e n artropatía crónica na oxidasa, muestra una mayor potencia que ei aiopurinol a dosis
tofácea. Los niveles de uricemia p u e d e n reducirse por dos mecanis- altas. No requiere ajuste de dosis en ia insuficiencia renal crónica.
mos diferentes: disminución de ia síntesis de ácido úrico (aiopuri- Presenta escasas interacciones farmacocinéticas y una seguridad
nol) o a u m e n t o de su eliminación renal (uricosúrico). Ei aiopurinol similar ai aiopurinol, pero está contraindicado en cardiopatía is-
es hipouricemiante, ai ser sustrato de ia e n z i m a xantina oxidasa. Los q u é m i c a e insuficiencia cardíaca moderada o grave. Ei febuxostat
uricosúricos son ia b e n z o b r o m a r o n a , suifinpirazona y ei p r o b e n e c i d . d e b e considerarse en pacientes c o n intolerancia ai aiopurinol o
Antes de iniciar ei tratamiento c o n agentes reductores d e los uratos, con mal control de ia enfermedad con otros fármacos.
ei paciente no d e b e presentar signo alguno de inflamación y d e b e Uricosúricos. Están indicados e n hiperuricemia atribuidle a un
haber c o m e n z a d o a tomar colchicina c o m o profilaxis. Ei d e s c e n s o d e s c e n s o de ia excreción de ácido úrico c o n función renal satis-
brusco del urato plasmático, c o m o c o n s e c u e n c i a dei inicio dei tra- factoria y ausencia d e a n t e c e d e n t e s d e nefrolitiasis. Los uricosú-
tamiento con aiopurinol o agentes uricosúricos, p u e d e prolongar o ricos son eficaces e n ei 70-80% de ios pacientes. Los saiiciiatos
precipitar un ataque a g u d o . Ei papel de ia dieta es limitado. Sin e m - b l o q u e a n ia acción uricosúrica de estos agentes, probablemen-
bargo, ei consejo dietético es importante para ei control c o m p l e t o te por inhibición d e ia secreción de urato.
dei paciente y se dirige contra ios factores de riesgo cardiovascular, Los a g e n t e s u r i c o s ú r i c o s p i e r d e n eficacia a m e d i d a q u e se re-
c o m o obesidad, hiperiipidemia, diabetes meliitus, hipertensión y d u c e ei a c i a r a m i e n t o d e c r e a t i n i n a y son ineficaces c u a n d o
c o n s u m o de aicohol. Para ei tratamiento se dispone de: ia filtración g i o m e r u l a r d e s c i e n d e por d e b a j o d e 30 m i / m i n .

A i o p u r i n o l . Está indicado en pacientes normosecretores (ex- Los a g e n t e s u r i c o s ú r i c o s m á s utilizados son ei p r o b e n e c i d y

creción renal mayor de 800 m g / 2 4 h con dieta normal y mayor ia s u i f i n p i r a z o n a .

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

Al favorecer la excreción de ácido úrico, ios agentes uricosúricos pue- Lo habitual es q u e e n ias personas q u e presenten depósito d e piro-
den desencadenar ia aparición de nefrolitiasis. Esta rara connpiicación fosfato no exista n i n g ú n p r o c e s o s u b y a c e n t e e x c e p t o ia edad avanza-
se puede evitar si se inicia el tratamiento con dosis bajas, forzando ia da. En u n a minoría d e p a c i e n t e s c o n d e p ó s i t o d e P P C D existe alguna
hidratación y aicaiinizando la orina. Los principales efectos colatera- e n f e r m e d a d m e t a b ó i i c a o hereditaria. Entre ios procesos metabóiicos
les son hipersensibilidad, erupción cutánea y molestias digestivas. q u e e s t i m u l a n ei d e p ó s i t o d e P P C D c a b e destacar: hiperparatiroidismo
Es poco habitual ia toxicidad grave, pero p u e d e aparecer ne- primario, h e m o c r o m a t o s i s , hipofosfatasia, h i p o m a g n e s e m i a . Otros pro-
crosis hepática y síndrome nefrótico. Se p u e d e plantear ei trata- cesos a ios q u e se ha a s o c i a d o el d e p ó s i t o d e pirofosfato c o n m e n o r
miento c o m b i n a d o c o n aiopurinol y uricosúricos en pacientes e v i d e n c i a son h i p o t i r o i d i s m o , e n f e r m e d a d d e Wiison, ocronosis (aicap-
normosecretores o hiposecretores c o n gota tofácea grave, y en tonuria), gota t o f á c e a .
ios q u e tienen respuesta insuficiente a monoterapia. Una vez
que se instaura ei tratamiento, es d e por vida, m a n t e n i é n d o s e Habrá q u e s o s p e c h a r u n a e n f e r m e d a d m e t a b ó i i c a s u b y a c e n t e c u a n d o
dosis bajas de colchicina durante ios primeros 6-12 meses. ei depósito d e pirofosfato se p r o d u z c a e n personas j ó v e n e s (Tabla 14).
Pegloticase. Uricasa recombinante que se usa para ei tratamiento de
ia gota crónica refractaria ai resto de medicamentos hipouricemian-
tes o uricosúricos, su indicación debe ser evaluada por un experto. E n f e r m e d a d e s p r e d i s p o n e n t e s al d e p ó s i t o d e calcio

Enfermedad Determinación
Nefrolitiasis. Ei tratamiento hipouricemiante es r e c o m e n d a b l e e n
Hiperparatiroidismo primario Ca, P, PTH
pacientes c o n artritis gotosa y nefrolitiasis.
Hemocromatosis Ferritina, estudio genético
Se aconseja ia ingestión de agua suficiente para crear un v o l u m e n d e
Hipofosfatasia Fostatasa alcalina
orina ai día mayor de dos litros, aicaiinizar ia orina c o n bicarbonato
Hipomagnesemia Magnesio
sódico o acetazolamida para a u m e n t a r ia solubilidad dei ácido úrico
Ocronosis Ácido homogentítico (orina)
y administrar aiopurinol para disminuir ia uricemia. Una alternativa ai
Gota tofácea Depósitos tisuiares ácido úrico
aiopurinol en ei tratamiento d e ios cálculos d e ácido úrico, o mezcla
de ácido úrico y calcio, es ei citrato potásico por vía oral. Tabla 14. E n f e r m e d a d e s metabólicas asociadas ai depósito
Nefropatía por á c i d o úrico. La hidratación intravenosa intensa y ia de pirofosfato
furosemida diluyen ei ácido úrico e n ios túbuios y a u m e n t a n ei flujo
de orina minimizando ias posibilidades d e q u e el soluto precipite. La A s i m i s m o , ias f o r m a s familiares s u e l e n iniciarse entre ia tercera y la q u i n -
administración d e acetazolamida y d e bicarbonato sódico vía oral ta d é c a d a d e ia vida, c o n afectación poliarticular grave. Ei m e c a n i s m o
incrementa ia alcalinidad d e ia orina y disminuye ias posibilidades d e d e t r a n s m i s i ó n p a r e c e ser a u t o s ó m i c o d o m i n a n t e , o b s e r v á n d o s e e n al-
que ácido úrico precipite. A d e m á s , se d e b e administrar aiopurinol g u n a s familias d e f e c t o s g e n é t i c o s e n ios c r o m o s o m a s 5q y 8 q . Por esta
de forma temporal para bloquear ia síntesis d e ácido úrico. La rasbu- razón, e n ios p a c i e n t e s j ó v e n e s q u e desarrollan ia e n f e r m e d a d ( m e n o s
ricasa (urato oxidasa) sería una alternativa ai aiopurinol (Tabla 13). d e 50 años) es necesario realizar p r u e b a s para descartar ias e n f e r m e d a -
des antes m e n c i o n a d a s . Se solicitarán niveles séricos d e calcio, fósforo,
PTH, fosfatasa alcalina, m a g n e s i o y ferritina, y se realizarán estudios d e
Nefropatía por urato Nefropatía por á c i d o úrico a g r e g a c i ó n familiar.

Gota tofácea Pacientes oncoiógicos


IRC ERA Manifestaciones clínicas
Depósito intersticial Depósito tubular
Tratamiento: Afortunadamente, e n ia inmensa mayoría d e ias ocasiones ei depósito es
Tratamiento: aiopurinol
un proceso asintomático, no obstante, ai ser un proceso tan c o m ú n , ei pe-
- Hidratación
q u e ñ o porcentaje d e casos e n ios q u e se producen manifestaciones clíni-
- Furosemida
cas basta para q u e se trate d e un motivo d e consulta habitual (Tabla 15).
- Bicarbonato
Existen diferentes manifestaciones clínicas provocadas por el deposito de
- Aiopurinol (rasburicasa)
pirofosfato.
Tabla 13. Diagnóstico diferencial d e nefropatía por urato frente
a nefropatía por ácido úrico
MANIFESTACIONES CLÍNICAS

Artropatía por pirofostato


4,2. A r t r i t i s d e b i d a a depósito Pseudogota

de cristales de calcio Depósito poliarticular (semeja AR)


Depósito intervertebrai (semeja FA)
Artropatía destructiva (semeja artropatía neuropática)

Depósito de cristales de pirofosfato cáicico Tabla 1 5 . Enfermedad por depósito d e pirofosfato (EDPP)

dihidratado (PPCD)
Artritis aguda (pseudogota)

Ei depósito d e cristales d e PPCD e n estructuras articulares es un proceso Da lugar a episodios d e monoartritis a g u d a d e repetición c o m o ia artritis
muy frecuente, especiaimente en edades avanzadas, alcanzando entre ei gotosa a g u d a , pero a diferencia d e io q u e ocurre e n esta ia pseudogo-
30-60% de ias personas d e más d e 80 años. ta afecta, sobre todo, a mujeres d e edad avanzada. La articulación q u e

ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología

más frecuentemente resulta implicada es la rodilla, seguida dei carpo, dei otras formas clínicas
hombro, dei tobillo, dei c o d o y d e ias articulaciones d e m a n o s y pies.
Ei diagnóstico se establece mediante ei estudio dei iíquido sinovial q u e O c a s i o n a l m e n t e ei depósito d e pirofosfato se produce en ias articula-
muestra cristales romboidales c o n birrefringencia d é b i l m e n t e positiva, ciones metacarpofalángicas dando lugar a un cuadro d e poliartritis si-
en un iíquido de características inflamatorias. Puede a c o m p a ñ a r s e d e fe- métrica d e p e q u e ñ a s articulaciones de manos, q u e remeda ia artritis
brícula o de fiebre. reumatoide. Esto ocurre e n ia artropatía asociada a ia hemocromatosis
d o n d e característicamente se afectan ia segunda y tercera articuiaciones
Se han descrito ios mismos desencadenantes (hospitalización, intervencio- metacarpofalángicas.
nes quirúrgicas, etc.) que ios q u e se han especificado en ia gota. Ei trata-
miento es idéntico ai d e ia artritis gotosa aguda. En este caso, ia adminis- Otras v e c e s ei depósito predomina en ei disco intervertebrai originan-
tración de corticoides es más habitual ai ser la rodilla ia articulación más do síntomas q u e p u e d e n parecerse a ios d e ia espondilitis anquilosante,
frecuentemente afectada, io q u e permitirá evitar ei e m p l e o de AINE e n incluso están descritos procesos inducidos por ei pirofosfato e n ios q u e
personas de edad avanzada, q u e son quienes sufren c o n mayor frecuencia se p r o d u c e una intensa destrucción articular q u e p u e d e parecerse a una
los efectos secundarios de este tratamiento. En caso de episodios m u y fre- artropatía neuropática.
cuentes de pseudogota ei e m p l e o de forma mantenida d e dosis bajas d e
colchicina para evitar ei desarrollo d e estos episodios puede ser de utilidad. Enfermedad por depósito
de hidroxiapatita cálcica
Artropatía crónica (artropatía por pirofosfato)

Se trata de un cuadro m u y parecido a ia artrosis primaria, es decir, un Patogenia


proceso escasamente inflamatorio, l e n t a m e n t e progresivo y f u n d a m e n -
talmente degenerativo, incluso su radiología presenta m u c h o s hallazgos La hidroxiapatita cálcica (HA) es ei mineral principal dei hueso y de ios
comunes con este proceso c o m o ia disminución irregular dei espacio ar- dientes. La mayoría d e ias calcificaciones d e partes blandas del organis-
ticuiar, ia esclerosis subcondral y ios osteofitos. m o son producidas por ia hidroxiapatita.

A diferencia de ia artrosis muestra una distribución articuiar diferente, En ia mayoría d e los casos, c o m o ocurre c o n ei depósito d e cristales de
en ia que a m b o s procesos c o m p a r t e n ia rodilla c o m o una iocaiización pirofosfato, ei depósito es idiopático, pero existen una serie d e enferme-
habitual, pero ia artropatía por pirofosfato afecta a ias articuiaciones m e - dades asociadas e n ias q u e ei depósito está favorecido; entre estas se
tacarpofalángicas, m u ñ e c a , codo, h o m b r o y tobillo, localizaciones q u e p u e d e n m e n c i o n a r ias siguientes:
son impropias d e ia artrosis primaria. Radiológicamente se diferencian e n C o n e c t i v o p a t í a s : LES, dermatomiositis infantil, esclerodermia.
que ia artropatía por pirofosfato muestra depósitos densos puntiformes, E n f e r m e d a d e s m e t a b ó l i c a s : hiperparatiroidismo, hiperfosfatemia,
lineales o a m b o s a ios q u e se d e n o m i n a condrocaicinosis, y q u e se p u e - intoxicación por vitamina D, s í n d r o m e d e ieche-aicaiinos, insuficien-
den apreciar e n ia rodilla (Figura 14), en ei m e n i s c o fibrocartiiaginoso o cia renal crónica, hemodiálisis y diabetes meliitus.
en ei cartílago hialino articuiar, en ei ligamento triangular dei carpo o e n T r a s t o r n o s n e u r o i ó g i c o s : accidente cerebrovascuiar y traumas m e -
ia sínfisis dei pubis. Ei tratamiento e n estos casos es similar al d e ia artrosis dulares.
con analgesia y medidas físicas.

La hidroxiapatita es la c a u s a más frecuente d e c a l c i -


La condrocaicinosis (imagen radiológica p r o d u c i d a f i c a c i ó n d e partes b l a n d a s , no tiene birrefringencia.
por el depósito de pirofosfato) se a p r e c i a característi-
camente en el ligamento triangular del c a r p o , la rodi-
lla y la sínfisis del pubis.
Clínica

Los depósitos articulares y periarticulares suelen ser asintomáticos, pero


ai igual q u e s u c e d e c o n ios otros cristales revisados, p u e d e n asociarse a
artritis a g u d a , artropatía crónica más o m e n o s destructiva, bursitis y p e -
riartritis sintomáticas.

Los cuadros más relevantes s o n :


Periartritis calcificante: ei h o m b r o es ia iocaiización más habitual.
Puede ser asintomática o asociarse a dolor c o n ia movilización del
t e n d ó n calcificado.
En ia radiología suele observarse calcificación sobre ia estructura
afectada.
Artrosis: se han identificado cristales en ei iíquido sinoviai en un 50%,
aproximadamente, de ios pacientes c o n artrosis. Se desconoce si son
un f e n ó m e n o primario q u e favorece ei desarrollo de ia artrosis o son
secundarios a ia degeneración dei cartílago. La liberación de cristales

Figura 14. Condrocaicinosis radiológica puede estar asociada a la formación d e nóduios de Heberden calientes.

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

Artritis: similar ai cuadro d e pseudogota descrito anteriormente. Puede ser necesaria ia cirugía ortopédica reparadora e n ios casos c o n gra-
Artropatía destructiva: afecta preferentemente a ia rodilla y ai hombro ves c a m b i o s destructivos.
("hombro de Miiwaukee") y predomina en mujeres mayores de 60 años.
Se caracteriza poria marcada destrucción articuiar con inestabilidad debi- Enfermedad por depósito de cristales
da a ia degeneración dei manguito de ios rotadores. Se acompaña de de-
de oxalato cáicico (OXCA)
rrame sinoviai de características mecánicas y, en ocasiones, hemorrágico.

Diagnóstico Patogenia

La radiología puede mostrar calcificaciones intraarticulares o periarticula- Ei oxalato es un p r o d u c t o final dei m e t a b o l i s m o dei ácido ascórbico y de
res, con o sin cambios en ei hueso vecino, c o m o erosiones, destrucción o algunos aminoácidos.
hipertrofia. Asimismo, se p u e d e encontrar una radiología normal. Ei aspi-
rado de iíquido sinoviai presenta un iíquido c o n pocas células ( m e n o s d e Se alcanzan c o n c e n t r a c i o n e s séricas d e sobresaturación c o m o conse-
1.000/mmú, q u e p u e d e ser hemático. cuencia d e una excreción renal disminuida y d e otros factores, c o m o in-
gesta elevada d e vitamina C.
Ei diagnóstico definitivo se basa en la identificación de ios cristales en ei
iíquido o en ei tejido sinoviai. Los cristales son m u y pequeños (no identifi- A u n q u e existe una forma d e oxalosis primaria, e n f e r m e d a d hereditaria
cabies en microscopía óptica), no birrefringentes, y solamente pueden o b - infrecuente asociada a hiperoxaiemia, nefrolitiasis, insuficiencia renal y
servarse con microscopía electrónica. Los acúmuios d e cristales se pueden m u e r t e alrededor d e ios 20 años, ia mayoría d e ios casos de oxalosis se
percibir c o m o glóbulos brillantes, intraceiuiares o extraceiuiares, q u e se ti- asocian a insuficiencia renal terminal (oxalosis secundaria).
ñen de púrpura con ia tinción de Wright y d e rojo brillante c o n alizarina roja.
Clínica y diagnóstico
Tratamiento
Los agregados d e OXCA pueden localizarse e n ei cartílago, ia sinoviai y los
En ios episodios d e inflamación aguda se p u e d e n administrar AINE, col- tejidos periarticulares, pudiendo producir artritis más o menos agresiva y pe-
chicina o infiltraciones c o n esteroides. riartritis. Se afectan c o n más frecuencia ias articuiaciones de rodillas y manos.

Pirofosfato Cáicico (PPCD) H i d r o x i a p a t i t a (HA) O x a l a t o Cáicico (OXCA) Urato M o n o s ó d i c o (UMS)

Forma del cristal Romboidal Muy pequeños Bipiramidai Aguja

Birrefringencia Débil + No tiene Fuertemente positiva Fuertemente negativa

Líquido sinovial INFLAMATORIO (pseudogota) MECÁNICO MECÁNICO INFLAMATORió


Mecánico (artropatía Suele tener menos Predominio de neutrófiios
por microcristales) de 2.000 céi.

Radiología Condrocaicinosis Calcificaciones distróficas Condrocaicinosis Erosiones


simétrica y metastásicas Geodas

Localización RODILLA, MUÑECA,TOBILLO, RODILLA, HOMBRO CUALQUIERA l.aMETATARSÓFALÁNCICA


más frecuente carpo

Diagnóstico MICROSCOPIO MICROSCOPIO ELECTRÓNICO MICROSCOPiÓ MICROSCOPIO


POLARIZACIÓN Se tiñe de rojo con POLARIZACIÓN POLARIZACIÓN
alizarina roja
¿ J f L

Edad más ANCIANOS con artrosis ANCIANOS Oxalosis secundaria a Varón a partir 5.^ década
frecuente insuficiencia renal terminal
Si es menor de 50 años, hay (IRT) en diálisis y vitamina C
que pensar en alteración
metabóiica o hereditaria Oxalosis primaria en
paciente menor de 20 años

Presentación • ASINTOMÁTICOS Asintomática Sinovitis en paciente con IRT GOTA aguda


clínica • aguda: "pseudogota" Artritis aguda
• crónica: artropatía por Periartritis
pirofosfato Hombro Miiwaukee

Tabla 16. Artritis por microcristales

04 • A r t r i t i s por m i c r o c r i s t a i e s 26 ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología

La radiografía p u e d e mostrar condrocaicinosis, un rasgo c o m ú n al d e - Tratamiento


pósito de PPCD y OXCA. Los derrames sinoviaies inducidos por OXCA no
suelen ser inflamatorios y hay m e n o s d e 2.000 céiuias/mi. En ia mayoría En ia oxalosis primaria, ei trasplante hepático reduce el depósito de cris-
de ios casos, ios depósitos son extraceiuiares, pero t a m b i é n se han iden- tales. La artropatía por cristales de OXCA se trata c o n ios AINE, colchicina
tificado dentro de ios neutrófiios. y corticoides intraarticulares.

Ei aspecto y ia birrefringencia de ios cristales d e O X C A es variable. Lo A c t u a l m e n t e se evitan ios suplementos de vitamina C en ios pacientes con
más f r e c u e n t e es q u e sean bipiramidales y c o n birrefringencia m u y insuficiencia renal. Ei incremento de ia frecuencia de ia hemodiálisis úni-
positiva. c a m e n t e produce mejoría parcial (véase Tabla 16 en ia página anterior).

71 E n las p e r s o n a s d e m e n o s d e 5 0 a ñ o s q u e p r e s e n t a n d e p ó s i t o s
Ideas clave ^ d e cristales d e pirofosfatos, h a y q u e d e s c a r t a r c u a t r o e n f e r m e -
d a d e s m e t a b ó l i c a s q u e f a v o r e c e n su d e p ó s i t o : h i p e r p a r a t i r o i -
71 La h i p e r u r i c e m i a se d e f i n e c o m o á c i d o ú r i c o e n s a n g r e s u p e r i o r dismo, hemocromatosis, hipofosfatasia e hipomagnesemia.
a 7 m g / d l , y es m u y raro q u e a p a r e z c a a n t e s d e la p u b e r t a d e n
los v a r o n e s , y d e la m e n o p a u s i a e n las m u j e r e s . 71 L o s cristales d e p i r o f o s f a t o t i e n e n f o r m a r o m b o i d a l y s o n d é b i l -
m e n t e b i r r e f r i n g e n t e s , m i e n t r a s q u e los d e u r a t o t i e n e n f o r m a
7P La h i p e r u r i c e m i a por a u m e n t o d e p r o d u c c i ó n d e á c i d o ú r i c o se de aguja y fuerte birrefringencia negativa.
d e b e al a u m e n t o d e l c a t a b o l i s m o d e las p u r i n a s ( e n f e r m e d a d e s
t u m o r a l e s , psoriasis) o a t r a s t o r n o s h e r e d i t a r i o s c o m o el s í n d r o - 71 El d e p ó s i t o d e o x a l a t o c á i c i c o g e n e r a l m e n t e se m a n i f i e s t a c o m o
me de Lesch-Nyhan. u n a artritis e n u n p a c i e n t e c o n i n s u f i c i e n c i a renal t e r m i n a l s o -
m e t i d o a diálisis.
71 La h i p e r u r i c e m i a a s i n t o m á t i c a n o se t r a t a .
71 El t r a t a m i e n t o d e u n e p i s o d i o i n f l a m a t o r i o a r t i c u l a r a g u d o por
71 La artitis g o t o s a a g u d a se t r a t a c o n r e p o s o , A I N E , c o l c h i c i n a o m i c r o c r i s t a l e s es i n d e p e n d i e n t e d e l t i p o d e cristal: c o l c h i c i n a o
corticoides intraarticulares. AINE o corticoides intraarticulares.

71 El d e p ó s i t o d e cristales d e pirofosfato es m u y h a b i t u a l e n a n c i a - Tí La ú n i c a f o r m a d e p o d e r a s e g u r a r el d i a g n ó s t i c o d e u n a artritis


nos, e n la m a y o r í a d e los c a s o s e s t á n a s i n t o m á t i c o s . p o r m i c r o c r i s t a l e s es m e d i a n t e el e s t u d i o d e l l í q u i d o s i n o v i a l , al
v i s u a l i z a r los cristales e n e s t e m e d i o .

1) Determinación de h o r m o n a s tiroideas.
Casos clínicos & 2 ) R a d i o l o g í a d e m a n o s y rodillas.
3) D e t e r m i n a c i ó n del índice d e s a t u r a c i ó n d e transferrina y ferritina.
Una c a u s a c o m ú n d e h i p e r u r i c e m i a e s : 4) D e t e r m i n a c i ó n d e m e t a b o i i t o s d e porfiriñas e n o r i n a .

1) El uso d e diuréticos. RC: 3


2) La a d m i n i s t r a c i ó n d e f á r m a c o s a n t i c o a g u l a n t e s .
3) La e s t e a t o r r e a . Un h o m b r e d e 58 años, diagnosticado d e artritis gotosa tofácea y
4) La d e s n u t r i c i ó n . litiasis ureteral por cálculos d e ácido úrico no tratado previamente,
consulta por monoartritis a g u d a d e rodilla. Ei análisis del líquido si-
RC:1 novial obtenido por artrocentesis muestra abundantes microcrista-
les d e urato intraleucocitarios. El ácido úrico sérico es de 9,4 mg/dl
Una paciente de 66 años a c u d e a su consulta por presentar (valor normal < 7 mg/dl) y la creatinina está en rango normal. ¿Cuál
d o l o r i n t e n s o y t u m e f a c c i ó n e n s u r o d i l l a d e r e c h a d e s d e el d í a d e las siguientes estrategias terapéuticas le parece más adecuada?
anterior, c o n f i r m á n d o s e ia p r e s e n c i a d e u n d e r r a m e s i n o v i a l
e n la e x p i o r a c i ó n . U n a r a d i o g r a f í a d e la a r t i c u l a c i ó n p o d r á 1 ) A n t i i n f l a m a t o r i o s n o e s t e r o i d e o s o c o l c h i c i n a d u r a n t e el e p i s o -
a p o r t a r d a t o s útiles p a r a ei d i a g n ó s t i c o s ó l a m e n t e si el p a - d i o d e artritris a g u d a , profilaxis d e n u e v o s e p i s o d i o s d e artritris
c i e n t e sufre: c o n c o l c h i c i n a , 1 m g d i a r i o o r a l , y d i e t a c o n restricción d e puri-
nas y alopurinoi, 300 m g diarios, c o m o tratamiento hipourice-
1) Una artritis s é p t i c a . miante.
2) U n a e s p o n d i i o a r t r o p a t í a . 2 ) C o l c h i c i n a i n t r a v e n o s a c o m o t r a t a m i e n t o d e l e p i s o d i o d e artri-
3) U n a artritis por pirofosfato c á i c i c o . tis a g u d a , y d i e t a c o n restricción d e p u r i n a s y a l o p u r i n o i , 300
4) U n h e m a r t r o s . mg, como tratamiento hipouricemiante.
3) C o l c h i c i n a o r a l , 3 m g d i a r i o s , h a s t a la r e s o l u c i ó n del e p i s o d i o
RC:3 a g u d o d e artritis, y d i e t a c o n restricción d e p u r i n a s y f á r m a c o s
u r i c o s ú r i c o s , c o m o b e n z o b r o m a r o n a , 100 m g diarios, c o m o tra-
Un v a r ó n d e 36 a ñ o s , c o n artritis d e rodilla c a u s a d a por micro- tamiento hipouricemiante.
cristales d e pirofosfato cáicico, p r e s e n t a u n a analítica s a n g u í n e a 4) A n t i i n f l a m a t o r i o s n o e s t e r o i d e o s d u r a n t e ei e p i s o d i o d e artritris
con g l u c e m i a basal d e 2 3 0 mg/dl (valor n o r m a l < d e 90) y h e p a - a g u d a , y colchicina oral, 1 m g diario, de forma ininterrumpida,
t o m e g a l i a . ¿ Q u é p r u e b a s c o m p l e m e n t a r i a s cree m á s específicas c o m o profilaxis d e n u e v o s e p i s o d i o s d e artritis.
para valorar la p r e s e n c i a d e a l g u n a e n f e r m e d a d a s o c i a d a a s u
artropatía? ROI

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

1) S t o p p i n g a n d s t a r t i n g a l l o p u r i n o l c o l c h i c i n e t r e a t m e n t .
Case Study 2 ) S u s p e n d a l l o p u r i n o l a n d start w i t h N S A I D s .
3) A d d a n N S A I D until t h e crisis s u b s i d e s .
A patient w i t h h y p e r u r i c e m i a w h o usuaiiy t a k e 100 m g o f a i l o p u - 4) i n c r e a s i n g t h e d o s e o f a l l o p u r i n o l t o 3 0 0 m g / d a y .
rinol per d a y g o e s to t h e ER w i t h s e v e r e pain a n d signs of inflam-
mation in his right k n e e . After a r t h r o c e n t e s i s , o n p o l a r i z e d light Correct a n s w e r : 3
microscopy w e c a n o b s e r v e intracellular n e g a t i v e l y birefringent
crystais. W h i c h t h e r a p e u t i c a p p r o a c h a m o n g t h o s e indicated b e -
low, is right in this c a s e ?

04 • A r t r i t i s por m i c r o c r i s t a l e s
I ERRNVPHGLFRVRUJ
Lupus eritematoso sistémico

Se deben estudiar ios criterios diagnósticos y diferenciarios de ia ciínica más frecuente. Hay que
O R I E N T A C I Ó N

ENARM
recordar ios anticuerpos asociados a cada subtipo.
Es conveniente recordar ia ciínica dei SAF, anticuerpos y tratamiento, especiaimente en ia mujer
embarazada.

El lupus eritematoso sistémico (LES) es una e n f e r m e d a d crónica infiama- C4, mayor incidencia entre familiares de primer grado, concordancia
toria muitisistémica, y, a u n q u e su etiología es d e s c o n o c i d a , es ia e n f e r m e - entre g e m e l o s monocigóticos.
dad autoinmunitaria por excelencia en ia q u e existe una producción exa- Factores e x t e r n o s : radiación uitravioleta (claramente implicada),
gerada de autoanticuerpos q u e p u e d e n dañar prácticamente cualquier ciertos m e d i c a m e n t o s (LES inducido) y posibles agentes infecciosos.
órgano o sistema. El curso y ei pronóstico son e x t r e m a d a m e n t e variables F a c t o r e s h o r m o n a l e s : existe mayor prevaiencia en ei sexo femeni-
según los casos. no, q u e se pierde en ias e d a d e s premenopáusica y posmenopáusica;
mayor incidencia en ios varones c o n síndrome de Kiinefeiter y una
posible e x a c e r b a c i ó n d e ios síntomas en ei puerperio o tras ia admi-
5.1. Epidemiología nistración d e estrógenos exógenos.
F a c t o r e s ¡ n m u n o l ó g i c o s : e n t o d o s los p a c i e n t e s c o n LES exis-
te u n t r a s t o r n o e n ia r e g u l a c i ó n d e ia i n m u n i d a d . En t é r m i n o s
La enfermedad es propia de mujeres en e d a d fértil (90%), a u n q u e p u e - g l o b a l e s , p r o d u c i r í a u n a d i s m i n u c i ó n d e ia s u p r e s i ó n por parte
den aparecer casos en varones, ancianos y niños. Ei p r e d o m i n i o f e m e n i n o d e ios linfocitos s u p r e s o r e s , d e tai f o r m a q u e ios iinfocitos B g e -
de ia enfermedad (9/1) se atenúa en estas situaciones. n e r a r í a n u n a c a n t i d a d d e s m e s u r a d a d e a u t o a n t i c u e r p o s . Estos
a u t o a n t i c u e r p o s p o d r í a n a c t u a r d e f o r m a e s p e c í f i c a frente a d e -
La e n f e r m e d a d t i e n e u n a d i s t r i b u c i ó n m u n d i a l y e x i s t e p r e d i s p o s i - t e r m i n a d o s " a n t í g e n o s " ( a n t i c u e r p o s a n t i p i a q u e t a r i o s , antifosfolí-
ción en t o d a s ias razas, a u n q u e es m á s f r e c u e n t e y m á s a g r e s i v a e n p i d o ) o b i e n f o r m a r i n m u n o c o m p i e j o s ( c i r c u l a n t e s o in situ q u e ,
la etnia a f r o a m e r i c a n a , p e r o e x i s t e n otros g r u p o s é t n i c o s , c o m o los al d e p o s i t a r s e , g e n e r a r í a n u n a r e p u e s t a i n f l a m a t o r i a r e s p o n s a b l e
h i s p a n o s y asiáticos, q u e s o n t a m b i é n m á s s u s c e p t i b l e s a ia enfer- d e ias a l t e r a c i o n e s p a t o l ó g i c a s y c l í n i c a s d e ia e n f e r m e d a d . La
medad. a p o p t o s i s p u e d e j u g a r u n p a p e l i m p o r t a n t e e n ia p a t o g e n i a d e
ia e n f e r m e d a d .
La prevaiencia varía entre 15-50 casos/100.000 en Estados Unidos.
A m o d o d e r e s u m e n se p u e d e decir q u e determinados individuos ge-
n é t i c a m e n t e predispuestos en un entorno estrogénico favorecedor, ai
5.2. E t i o p a t o g e n i a e x p o n e r s e a factores a m b i e n t a l e s (desconocidos, en ia mayoría de ios ca-
sos) desarrollarían la alteración inmunitaria y ias manifestaciones clínicas
dei LES (Figura 15).
Los a g e n t e s e t i o l ó g i c o s c o n c r e t o s se d e s c o n o c e n . Sin e m b a r g o , dife-
rentes o b s e r v a c i o n e s clínicas y e p i d e m i o l ó g i c a s p e r m i t e n q u e se p u e -
da afirmar q u e influyen varios factores en ei desarrollo de ia e n f e r m e -
dad: I El lupus es u n a e n f e r m e d a d p r o v o c a d a por i n m u n o - L^^^^^^h
Factores g e n é t i c o s : asociación con HLA-DR2, DR3 y B8, c o n déficit j c o m p l e j o s (hipersensibilidad tipo III). HHHI^I
congénitos dei c o m p l e m e n t o , c o m o C l q sobre todo, y t a m b i é n C2 o

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugia, 2.^ edición

P o r c e n t a j e d e p a c i e n t e s con p o s i t i v i d a d d u r a n t e
tores g e n é t i c o M ^ I
LA-DR2,DR3) ^ la evolución d e la eoferraedad

Sistémicas Fatiga, malestar, fiebre, anorexia, 95


Factores hormonales náuseas, pérdida de peso
Alteración
(entorno estrogénico) Musculo- Artraigias/miaigías 95 95
linfocitos CD8
esqueléticas

i
Poliartritis no erosiva 60
Factores ambiental Deformidades en manos 10
(fármacos, Rx. UV) Pérdida supresión
Miositis 5
Necrosis ósea isquémica 15/30
^ +
Hematológlcas Anemia (en ia enfermedad crónica) 70 85
Pérdida supresión^f
linfocitos CD8 Anemia hemoiítica 10
Producción exagerada Leucopenia (> 4.000/mm^) 65
Linfopenia (> 1.500/mmú 50
Trombocitopenia (> 1 OO.OOO/mmú 15
Figura 15. Patogenia del lupus eritematoso sistémico
Esplenomegaiia 15
Linfadenopatía 20

5.3. M a n i f e s t a c i o n e s clínicas Cutáneas Erupción malar 50


Erupción discoide 20
Fotosensibilidad 70
Ei curso clínico y la gravedad son m u y variables. La mayoría de ios pacien- Úlceras orales 40
tes presentan un curso intermitente c o n periodos d e actividad y remi- Otras erupciones: macuiopapuiar,
sión, pudiendo mostrar en algunos casos una remisión c o m p l e t a . urticante, ampoiiosa, lupus
cutáneo subagudo 40
Cualquier órgano puede resultar afectado {Tabla 17). D e hecho, frecuen- Alopecia 40
temente (95%), ios pacientes presentan manifestaciones generales ines- Vascuiitis 20
pecíficas, c o m o febrícula, malestar, astenia, anorexia y pérdida de peso. Panicuiitis 5
Manifestaciones m u s c u l o e s q u e l é t i c a s : son ias más habituales
Neuroiógicas Disfunción cognitiva 50 60
(95%).
Síndrome neurai orgánico 35
Lo más frecuente son artralgias y miaigias inespecíficas, pero ia
Convulsiones 20
mayoría de ios pacientes (60%) presentan una artritis migrato-
Neuropatía periférica 15
ria e intermitente, no deformante, q u e p u e d e ser poliarticular
ACVA 10
y simétrica. Suele localizarse en articuiaciones ¡nterfalángicas
proximaies (IFP) y metacarpofalángicas (MCF), carpos y rodillas. Cardiopuimonares Pleuritis 50 60
Un 10% de ios pacientes desarrollan artritis persistente c o n d e - Pericarditis 30
formidades, pero sin q u e existan erosiones (a diferencia d e ia Miocarditis 10
artritis reumatoide). La deformidad más característica es ia ar- Endocarditis (Libman-Sacks) 10
tropatía de J a c c o u d , q u e consiste en ia desviación cubital en Derrames pleurales 30
ráfaga reductibie, j u n t o con deformidad en "cuello d e cisne" d e Neumonitis iúpica 10
ios dedos y pulgar en "Z". Fibrosis intersticial 5
Pueden encontrarse desde laxitud ligamentosa hasta roturas Hipertensión pulmonar >5
tendinosas, e incluso nóduios s u b c u t á n e o s idénticos a ios nó- SDRA/hemorragia >5
duios reumatoides.
Renales Proteinuria > 500 mg/24 horas 30 50
La afectación muscular suele producirse en forma d e miaigias y
Cilindros celulares 50
debilidad, a u n q u e ei 5% de ios pacientes presentan una auténti-
Síndrome nefrótico 25
ca miopatía inflamatoria. Se d e b e considerar t a m b i é n ia posibi-
Insuficiencia renal terminal 5-10
lidad de una miopatía secundaria a fármacos (hidroxicioroquina
o esteroides). Gastrointestinales inespecíficas (anorexia, náuseas, 45
La osteonecrosis aséptica o necrosis avascular es a s i m i s m o fre- dolor leve, diarrea) 30
cuente en ios pacientes c o n LES (15-30%), y d e b e sospecharse Vascuiitis con hemorragia

siempre que se encuentre dolor persistente de ritmo m e c á n i c o o perforación


5
Ascitis
localizado en ei h o m b r o , ia rodilla, y e s p e c i a i m e n t e cadera, sobre >5
todo en ausencia de otros datos de actividad d e ia e n f e r m e d a d , Alteraciones en ia concentración
de enzimas hepáticas
y si ei paciente requiere corticoides. La presencia de anticuerpos 40
antifosfolípido t a m b i é n predispone a esta c o m p l i c a c i ó n .
Venosa 10 15
Arterial 5
Las alteraciones h e m a t o l ó g l c a s ( 8 5 % ) s u e l e n ser a s i n t o m á t i c a s .
La a n e m i a (70%) es ia manifestación h e m a t o i ó g i c a más habi- 30
(de embarazos)
tual. La causa m á s f r e c u e n t e es ia a n e m i a d e trastornos cróni-
cos y su intensidad se correlaciona bien c o n ia actividad d e ia Tabla 17. Manifestaciones clínicas dei lupus eritematoso sistémico

05 • Lupus e r i t e m a t o s o s i s t é m i c o ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología

e n f e r m e d a d . La presencia d e un test d e C o o m b s positivo se


p r o d u c e en ei 2 5 % d e ios casos, a u n q u e sóio un 1 0 % desarro-
iiará hemóiisis.
La leucopenia (60%) suele ser leve, no predispone a ia infección
y no precisa tratamiento. G e n e r a l m e n t e , se a c o m p a ñ a d e linfo-
penia y sugiere actividad de ia e n f e r m e d a d .
La trombopenia (15-25%) no suele tener importancia ciínica, ya
q u e en m e n o s dei 5% de ios casos es intensa y se a c o m p a ñ a d e
f e n ó m e n o s hemorrágicos. La asociación d e a n e m i a hemoiítica
autoinmunitaria y trombocitopenia se d e n o m i n a s í n d r o m e d e
Evans.

Son m u y raras las hemorragias, a pesar de la trombo-


penia, y más habituales las trombosis por un síndro-
me antifosfolípido s e c u n d a r i o .

En la coagulación, a u n q u e se p u e d e n detectar anticuerpos fren-


te a factores de la coagulación, la alteración más frecuente q u e
se detecta es la presencia de anticoagulante lúpico/anticuerpos
antifosfolípido. Son excepcionales las manifestaciones h e m o r r á -
gicas, y más habituales, los f e n ó m e n o s trombóticos.

Manifestaciones c u t á n e a s : se p r o d u c e n en el 8 0 % d e los pacientes


en algún m o m e n t o de ia e n f e r m e d a d (Tabla 18). F i g u r a 16. Eritema en "alas d e mariposa"

> Lesiones s u b a g u d a s (en ei 1 0 % de ios pacientes c o n LES).


Lesiones específicas L e s i o n e s inespecíficas Se trata d e lesiones eritematosas anulares confluentes

Agudas • Eritema malar • Fotosensibilidad (LECS anular policíciico), en ias q u e en ocasiones predomi-

• Lesiones • Teiangiectasias na ia d e s c a m a c i ó n (LECS psoriasiforme). Aparecen en áreas


eritematosas no • Livedo reticuiaris fotoexpuestas c o m o cuello, escote o dorso de ios brazos.
malares Los pacientes c o n LECS presentan un perfil peculiar. A me-
• Úlceras orales crónicas
• Lesiones ampoiiosas n u d o , presentan manifestaciones articulares más persisten-
• Nóduios subcutáneos
Subagudas • Lupus anular tes d e io q u e es habitual en ia e n f e r m e d a d y fatigabilidad,
• Urticaria
policíciico a u n q u e no se produce ni afectación renal ni dei SNC. Algu-
• Alopecia
• Lupus psoriasiforme nos d e estos pacientes son ANA-negativos. En cambio, ia
• Vasculitis cutánea
mayoría son positivos frente a anti-Ro (SS-A).
Crónicas • Lupus discoide
localizado > Las lesiones a g u d a s y s u b a g u d a s c u r a n sin dejar cicatriz,
• Lupus discoide a u n q u e e n ias s u b a g u d a s p u e d e a p a r e c e r c o m o secue-
generalizado la un área h i p o p i g m e n t a d a o h i p e r p i g m e n t a d a (Figura
• Lupus profundo 17).
(panicuiitis iúpica) > Lesiones crónicas o lupus discoide (20%). Es ia forma más
Tabla 18. Manifestaciones cutáneas dei LES frecuente d e lupus c u t á n e o , y sóio excepcionaimente (5%
d e ios casos) evoluciona a LES, si bien ei 5 0 % son ANA-po-
Manifestaciones inespecíficas: ias más c o m u n e s son ia foto- sitivos. Sin e m b a r g o , un 2 0 % d e los pacientes con LES tiene
sensibilidad (70%), teiangiectasias, livedo reticuiaris, aftas orales lesiones d e LECD. Las lesiones se localizan por encima del
o nasofaríngeas (40%), nóduios s u b c u t á n e o s , urticaria, alopecia, cuello (cara, cuero cabelludo y pabellones auriculares), así
vascuiitis cutánea. c o m o e n ei dorso d e ias m a n o s . Son circulares, infiltradas
Manifestaciones específicas: c o n un borde eritematoso elevado, q u e presentan desca-
> Lesiones agudas (en ei 5 0 % de ios pacientes c o n LES). La m a c i ó n , t a p o n a m i e n t o folicular y teiangiectasias. A diferen-
más característica es ei eritema en "alas de mariposa" (rash cia de ias anteriores, dejan una cicatriz central deprimida,
malar o eritema e n vespertilio). Se trata de un e x a n t e m a h i p o p i g m e n t a c i ó n y afectan a ios anejos (Figura 18). Pue-
eritematoso q u e se localiza sobre ias mejillas y dorso de ia d e n coexistir c o n lesiones de panicuiitis en miembros infe-
nariz, respetando el surco nasogeniano y ias áreas periorbi- riores (lupus profundo).
tarias. Pueden aparecer t a m b i é n erupciones eritematosas
a g u d a s por e n c i m a de ia cintura, y, c o n m e n o s frecuencia, En ei LES, ia i n m u n o f i u o r e s c e n c i a directa demostrará depósitos
erupciones ampoiiosas. Las lesiones agudas son fotosensi- d e igM o IgG en ia m e m b r a n a basai de ia piel dañada en casi to-
bles y suelen aparecer coincidiendo c o n un brote d e activi- dos ios casos; sobre piel sana, esto ocurrirá en ios casos agudos,
dad de ia e n f e r m e d a d (Figura 16). e n algunos d e ios s u b a g u d o s y rara vez en ios lupus discoides.

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugia, 2.^ edición

Otras manifestaciones pueden ser: meningitis aséptica, pseu-


d o t u m o r cerebral, hemorragias o accidentes cerebrovasculares,
neuritis craneal o poiineuropatías sensitivomotoras. Aunque infre-
cuentes, por su importancia, hay que saber identificar ia vascuiitis
retiniana y ia mielitis transversa, ya que requieren un tratamiento
inmunosupresor agresivo, para evitar sus terribles consecuencias.

El tratamiento de la pleuritis o la pericarditis puede


realizarse c o n A I N E o C E en dosis bajas. Las afee- f
taciones parenquimatosas (miocarditis, neumonitis...) RQQ[J9f(J3

i
requieren tratamientos m á s agresivos.

Las m a n i f e s t a c i o n e s c a r d i o p u i m o n a r e s se p r e s e n t a n en un 6 0 %
de enfermos:
La pleuritis (50%), c o n frecuencia bilateral y que puede producir
o no derrame pleural (30%), es ia más habitual de ias alteraciones
Figura 17. Lesiones en ei lupus c u t á n e o s u b a g u d o cardiopuimonares. La neumonitis iúpica (10%) produce fiebre,
dolor pieurítico, tos, infiltrados pulmonares fugaces de predomi-
nio basai y ateiectasias laminares. Sin embargo, ia causa más co-
m ú n de infiltrados pulmonares en ei LES es ia infección. Otras ma-
nifestaciones pulmonares menos usuales son la fibrosis pulmonar,
ia hipertensión pulmonar, ei síndrome dei "pulmón encog¡do"y la
hemorragia alveolar masiva (de mortalidad muy elevada).

La c a u s a m á s frecuente de infiltrado p u l m o n a r en el
lupus es la i n f e c c i ó n .
Recuerda

Dentro de ia afectación cardíaca, ia pericarditis (30%) es ia más co-


m ú n . No son frecuentes ni ei taponamiento cardíaco ni ia pericar-
ditis constrictiva. La miocarditis (15%) se debe sospechar ante ia
existencia de cardiomegaiia, fallo cardíaco izquierdo, arritmias o al-
Figura 18. Lupus discoide. Imagen cedida por Didac Barco. Hospital de la teraciones de ia conducción sin causa que io justifique. La endocar-
Sonta Crea i Sont Pau ditis de Libman-Sacks (10%), que habituaimente es asintomática,
puede producir insuficiencia aórtica o mitrai. En fases avanzadas,
Las manifestaciones n e u r o i ó g i c a s : (50-60% de ios casos) p u e d e n c o m o consecuencia de ia corticoterapia prolongada, se produce
ser m u y variadas y afectar a cualquier parte dei sistema nervioso un aumento de ia incidencia de cardiopatía isquémica arterioscie-
central o periférico, ya q u e los posibles m e c a n i s m o s patogénicos rótica, tanto por efecto secundario de estos fármacos c o m o por un
son múltiples (anticuerpos antineuronaies, anticuerpos antimieiina, probable aumento de ia velocidad de crecimiento y número de
depósito de inmunocompiejos, vascuiitis inflamatoria o lesiones vas- placas vulnerables por ei ambiente inflamatorio dei LES.
culares trombóticas mediadas por la presencia de anticuerpos a n -
tifosfolípido). El diagnóstico de neurolupus d e b e ser clínico, ya q u e
no existen pruebas específicas (hasta un 7 0 % presentan alteraciones
La endocarditis de Libman-Sacks suele ser a s i n t o m á -
inespecíficas en el EEG, y un 5 0 % en ei LCR c o m o proteinorraquia).
tica y p u e d e producir una i n s u f i c i e n c i a aórtica o m i -
Las manifestaciones q u e se consideran criterios diagnósticos
trai.
son ias convulsiones y ia psicosis. Esta última se p u e d e encontrar
formando parte dei síndrome mental orgánico, q u e es ia m a n i -
festación mayor más habitual (35%). Lo más frecuente (50%) son La afectación renal tiene lugar, h a b i t u a i m e n t e , en forma de glo-
alteraciones cognitivas leves y a d e m á s son usuales ias cefaleas. meruionefritis y aparece en ei 5 0 % d e ios pacientes, a u n q u e prác-
t i c a m e n t e todos ios pacientes c o n LES presentarían lesiones en ei
glomérulo en algún m o m e n n t o de ia e v o l u c i ó n si se investigase por
inmunofiuorescencia o microscopía electrónica. Las formas histoló-
La psicosis puede ser tanto una manifestación c l í n i -
gicas se recogen en ia Tabla 19. Es ia m á s t r a s c e n d e n t e de todas las
c a del lupus eritematoso sistémico c o m o un efecto
secundario de los corticoides e m p l e a d o s en el trata- P9Qy9f(]3 manifestaciones clínicas, por ser ia q u e c o n d i c i o n a ei pronóstico y ia
miento de la e n f e r m e d a d . primera causa de mortalidad, j u n t o c o n ias infecciones, en ia primera
década de evolución de ia e n f e r m e d a d .

05 - Lupus eritematoso sistémico 32


ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología

La glomeruionefritis m e m b r a n o s a : suele producir proteinuria es una lesión poco inflamatoria q u e se encuentra en pacientes con
de rango nefrótico, c o n escasa hematuria y sin HTA ni deterioro anticuerpos antifosfolípido y cursa c o n síndrome nefrótico e HTA. Se
de ia función renal, ai m e n o s hasta fases avanzadas. asocia a ia a n e m i a hemoiítica microangiopática.
La glomeruionefritis mesangiai: produce m í n i m a proteinuria y Un 5-20% de ios pacientes c o n LES termina c o n insuficiencia renal
hematuria con buen pronóstico, ya q u e no evoluciona a insu- terminal. Entre ios datos de mal pronóstico se e n c u e n t r a n :
ficiencia renal. - HTA.
La situación más preocupante es ia existencia d e depósitos y Creatinina > 1,4 m g / d i .
proliferación, no sóio en ei mesangio, sino t a m b i é n en ia ver- Nefropatía iúpica difusa.
tiente endotelial de ia nefrona, io q u e constituye una g l o m e r u - C a m b i o s crónicos e n ia biopsia renal.
ionefritis proliferativa focal (si se afectan m e n o s dei 5 0 % de ios Hematocrito < 2 0 % .
gioméruios) o difusa (si se afectan más d e ia mitad):
> C u a n d o ia afectación es focal se produce hematuria y pro-
teinuria, q u e no suelen ocasionar un s í n d r o m e nefrótico REVERSIBLES IRREVERSIBLES
(inferior ai 20%) y no se altera ei filtrado giomerular.
Necrosis fibrinoide Esclerosis
> En ia glomeruionefritis proliferativa difusa, sin e m b a r g o , se Semilunas fibrosas
Semilunas epiteliales
origina síndrome nefrótico, hematuria c o n cilindros h e m á -
infiltrados inflamatorios intersticiales Fibrosis intersticial
ticos, y ia mitad de ios pacientes presentan deterioro de ia
Vascuiitis necrotizante Atrofia tubular
función renal (precisa tratamiento agresivo para detener ia
progresión a lesiones irreversibles). Tabla 2 0 . Hallazgos reversibles e irreversibles en ia nefritis iúpica

Una v e z iniciada ia diálisis, son raros ios brotes de ia enfermedad.


Nefropatía iúpica mesangiai mínima La biopsia renal permite diferenciar ios distintos patrones (ya que no

Nefropatía iúpica mesangiai siempre ei tipo se correlaciona c o n ios datos clínicos) y, por tanto,
ayuda a plantear ia actitud terapéutica. Ei índice histológico de cro-
Nefropatía iúpica focal
nicidad es un i m p o r t a n t e predictor de desenlace de ia función renal
Nefropatía iúpica difusa en pacientes c o n nefritis iúpica.

Nefropatía iúpica membranosa Estudios clínico-patológicos han d e m o s t r a d o q u e ei daño intersticial


crónico es ei mejor predictor de insuficiencia renal terminal.
Nefropatía iúpica esclerosante
Los pacientes con glomeruionefritis proliferativa o membranosa (ciase iii,
Tabla 19. Ciasificación de ia nefropatía iúpica iVy V d e ia OMS) tienen un riesgo mayor de desarrollar insuficiencia renal.
Los anticuerpos anti-DNA p r o d u c e n d a ñ o renal a través de una le-
La afectación tubuiointersticiai p u e d e ser f r e c u e n t e , pero sión directa sobre antígenos in situ (DNA, histonas, núcleos), c o m -
h a b i t u a i m e n t e es s u b c i í n i c a . La s e p a r a c i ó n e n t r e un tipo p o n e n t e s d e ia m e m b r a n a basai giomerular (iaminina, coiágeno iV
histológico y otro no es tan n e t a , por e j e m p l o , ia nefropatía y heparán sulfato) o a través d e ia formación previa de compiejos
m e m b r a n o s a p u e d e coexistir c o n ia nefropatía m e s a n g i a i , ia i n m u n e s c o n n u c i e o s o m a s q u e se depositan posteriormente sobre
nefropatía focal o ia f o r m a difusa. P u e d e darse t r a n s f o r m a c i ó n ia m e m b r a n a basai giomerular c o n ia q u e establecen puentes de
histológica d e u n o a otro tipo, y a d e m á s , t a n t o o m á s q u e ei histona. La d e t e r m i n a c i ó n d e anticuerpos anti-DNA de doble cadena
tipo histológico, interesa c o n o c e r si ias lesiones s o n reversi- y fracciones C3 y C 4 dei c o m p l e m e n t o son marcadores útiles para
bles (y c o n eiio tratables) o irreversibles y c r ó n i c a s , q u e h a c e n evaluar ia actividad d e ia e n f e r m e d a d renal.
inútil (y, p o r t a n t e , c o n t r a i n d i c a d o ) ei t r a t a m i e n t o agresivo d e Ei g é n e r o f e m e n i n o y ia p r e m e n o p a u s i a son factores predictores de
ellas (Tabla 2 0 ) . e x a c e r b a c i ó n (actividad) d e ia nefritis Iúpica.
Ei trasplante renal fracasa dos v e c e s más q u e en pacientes c o n glo-

Otra lesión renal que p u e d e ocasionar insuficiencia renal es ia mi- meruionefritis de otras etiologías, a u n q u e ia supervivencia de estos

croangiopatía trombótica. A diferencia d e ias descritas previamente. pacientes es parecida (Tabla 2 1 ) .

Mínima Mesangiai Membranosa

Microscopía Normal Proliferación Proliferación mesangiai Proliferación mesangiai Engrosamiento difuso pared
óptica mesangiai y endotelial (< 50%) y endotelial (> 50%) capilar

IF + ME Depósitos Depósitos granulares igs + C'en mesangio igs + C'en mesangio Spikes
granulares mesangiaies y subendoteiiaies y subendoteiiaies
mesangiaies en grandes cantidades
(escasos)

Otras Cuerpos hematoxiiínicos, asas


de alambre, trombos hialinos

Clínica Función renal Función renal SN < 20% insuficiencia renal, HTA, Proteinuria abundante
normal normal, proteinuria, síndrome nefrótico (90%) Síndrome nefrótico, hematuria
microhematuria Microhematuria, cilindros Función renal conservada

Tabla 2 1 . Formas de nefropatía iúpica

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

Las manifestaciones gastrointestinaies (30%): suelen ser inespe- La Sociedad Americana de Reumatología estableció, en 1982, ios criterios que
cíficas (diarrea, náuseas...) y a nnenudo derivadas d e la toxicidad dei han sido ia base para ei diagnóstico dei LES durante muchos años; sin embar-
tratamiento. Pueden presentar cuadros tan variados c o m o ascitis, go, desde 2012 se han desarrollado y validado ios nuevos criterios de ia SLICC
pancreatitis aguda (por ia e n f e r m e d a d o farmacológica).La c o m p l i - (Systemic Lupus International Collaborating Clinics), más sensibles que los pre-
cación intestinal más grave es ia vascuiitis. Las transaminasas sue- vios para ei diagnóstico precoz, aunque con menor especificidad. Debe cum-
len estar elevadas, sobre todo, durante ios brotes, a u n q u e esto no plirse un mínimo de 4 criterios (ai menos uno clínico y otro de iaboratorio). Ac-
se traduzca en lesión hepática alguna, o ser secundarias a toxicidad tualmente, son 17 criterios, y cada ítem cuenta como 1 punto en ia suma final.
por fármacos, cirrosis biliar primaria, coiangitis esclerosante o B u d d -
Chiari, entre otros. Criterios clínicos
Manifestaciones v a s c u l a r e s : es frecuente ia afectación vascular
por varias causas: anticuerpos antifosfoiípidos, vascuiitis, alteraciones Los 11 criterios cínicos s o n :
degenerativas vasculares por exposición prolongada a i n m u n o c o m - L u p u s c u t á n e o a g u d o , incluye rasti malar, lupus ampoiioso, necróii-
piejos o hiperiipemia por ei tratamiento esteroideo crónico. Por eiio, sis e p i d é r m i c a , rash m a c u i o p a p u i a r lúpico, rash fotosensible.
algunos pacientes se benefician más d e una anticoaguiación eficaz L u p u s c u t á n e o crónico. Lupus discoide.
que dei tratamiento inmunosupresor. Úlceras orales.
Otras manifestaciones q u e se p u e d e n encontrar e n ei LES s o n : ia A l o p e c i a n o cicatricial.
esplenomegaiia (20%), adenopatías (50%), secreción inadecuada d e Sinovitis. Q u e c o m p r o m e t a 2 articuiaciones o más; bien caracteri-
hormona antidiurética (SiADH) o ei hipotiroidismo subciínico. zada por d e r r a m e , o por dolor y rigidez matutina d e ai m e n o s 30
minutos d e duración.
Serositis. Pleuritis o pericarditis, caracterizadas por dolor o derrame.
R e n a l . Relación proteinuria/creatinuria e n orina d e 24 horas q u e re-
Los anticuerpos más específicos son los anti-Sm. Los
presenten 500 m g d e proteínas/24 h o cilindros hemáticos.
a n t i - A D N ds se c o r r e l a c i o n a n c o n la a c t i v i d a d de la
nefritis. Neurológico. Convulsiones, psicosis, mielitis, mononeuritis múltiple,
neuropatía craneal o periférica, s í n d r o m e confusionai agudo.
Anemia hemoiítica.
10. L e u c o p e n i a (< 4 . 0 0 0 / m m ú o linfopenia (< 1.000/mmú.
11. T r o m b o p e n i a (< 100.000/mmÚ.
5.4. A u t o a n t i c u e r p o s e n e l L E S
Criterios inmunoíógicos
La alteración analítica más característica dei LES es la presencia de diferentes au- Los 6 criterios i n m u n o í ó g i c o s s o n :
toanticuerpos, especialmente los anticuerpos antinucieares (98%) y anti-ADN. 1. A N A por e n c i m a dei rango d e referencia.
2. Antl-ADN d e doble c a d e n a .
Algunos de estos se asocian a determinadas manifestaciones o formas 3. Antl-Sm.
clínicas dei LES. 4. A n t i c u e r p o s antifosfolípido. Cualquiera d e ios siguientes:
A n t i c o a g u i a n t e lúpico.
Otros anticuerpos c o n menor especificidad son ios antieritrocitarios VDRL falsamente positivo.
(60%), antipiaquetarios (> 10%), antiiinfocitarios (70%) y antineuronaies Anticardioiipinas a títulos intermedios o altos (IgA, IgG o igM).
(60%). Se correlacionan c o n ia presencia d e a n e m i a hemoiítica, t r o m b o - Ant¡-p2-giicoproteína 1 (IgA, IgG o igM).
penia, leucopenia o disfunción linfocitaria, y afectación difusa dei sistema
nervioso central, respectivamente. 5. H I p o c o m p l e m e n t e m I a (C3/C4 o C H 5 0 bajos).
6. C o o m b s d i r e c t o positivo e n ausencia d e a n e m i a hemoiítica.
Otras alteraciones d e iaboratorio:
En las fases de actividad d e ia e n f e r m e d a d es habitual ia elevación d e
ia VSG, ia exacerbación d e ia a n e m i a d e trastornos crónicos, ios títu- En los n u e v o s criterios d e L E S , la fotosensibilidad
los elevados de anti-ADN ds y ei c o n s u m o d e c o m p l e m e n t o (niveles n o es un criterio independiente y sí lo es la a l o p e c i a
bajos d e C 3 , C 4 y C H 5 0 ) . n o c i c a t r i c i a l . A nivel n e u r o l ó g i c o , la psicosis y las
c o n v u l s i o n e s dejan d e ser los ú n i c o s criterios, para
Ei factor reumatoide aparece e n ei 2 5 % d e ios casos, y ias criogiobu-
a m p l i a r s e a prácticamente c u a l q u i e r manifestación
iinas en ei 2 0 % .
n e u r o l ó g i c a atribuible a la propia e n f e r m e d a d .
Es frecuente ia h i p e r g a m m a g i o b u i i n e m i a . El LES y ia artritis r e u m a -
toide se asocian f r e c u e n t e m e n t e ai déficit d e IgA.
Situaciones clínicas peculiares
5.5. Diagnóstico L u p u s I n d u c i d o por f á r m a c o s . Los f á r m a c o s m á s c l a r a m e n t e relaciona-
dos c o n ei desarrollo d e esta e n f e r m e d a d s o n la hidralacina y la procaina-
mida, a u n q u e t a m b i é n se han relacionado otros tantos c o m o : isoniacida,
Ei diagnóstico dei LES es, f u n d a m e n t a l m e n t e , una c o m b i n a c i ó n d e ia ciorpromacina, D-peniciiamina, quinidina, interferón a , fenitoína, etc. Es
suma de algunos de ios síntomas y signos previamente descritos y d e ias m u y c o m ú n ei desarrollo d e A N A sin llegar a producir ciínica, a u n q u e un
alteraciones de laboratorio ( c o m o ia presencia d e d e t e r m i n a d o s autoan- 10-20% d e aquellos e n ios q u e han aparecido a n t i c u e r p o s antinucieares
ticuerpos de ios citados o ei c o n s u m o d e c o m p l e m e n t o ) . desarrollarán la enfermedad.

05 " Lupus eritematoso sistémico 34


ERRNVPHGLFRVRUJ
1
Reumatología

El LES i n d u c i d o se asocia c o n H L A - D R 4 , n o t i e n e p r e d o m i n i o f e m e n i - L u p u s n e o n a t a l . Se produce en un p e q u e ñ o porcentaje (menos dei 5%)


no y es m á s f r e c u e n t e e n ios a c e t i i a d o r e s lentos ( T a b l a 2 2 ) . Los p a - d e ios recién nacidos de madres portadoras d e anticuerpos anti-Ro y/o
cientes p r e s e n t a n , s e m a n a s o m e s e s d e s d e ei inicio dei t r a t a m i e n t o , anti-La, ya se trate de síndrome de Sjógren o LES, y hasta ei 2 5 % se pro-
desarrollo d e ANA, e n ia mayoría d e tipo anti-histonas. La a p a r i c i ó n d u c e en recién nacidos de madres sanas c o n anticuerpos anti-Ro circu-
de ias m a n i f e s t a c i o n e s clínicas suele ser b r u s c a , c o n ciínica c u t á n e a , lantes.
articuiar o d e serosa.
Las m a n i f e s t a c i o n e s c l í n i c a s c o n s i s t e n e n ia a p a r i c i ó n d e lesiones c u -
t á n e a s similares a ias d e L E C S e n áreas f o t o e x p u e s t a s a partir d e ios
Epidemiología Clínica Anticuerpos d o s m e s e s d e v i d a , b l o q u e o AV p e r m a n e n t e y a l t e r a c i o n e s h e m a t o i ó -
gicas. La c a u s a es ei p a s o d e a n t i c u e r p o s d e s d e ia m a d r e ai feto. Estos
Lupus Predominio Articuiar, ANA (98%) inicio
eritematoso serosa, se m a n t i e n e n d u r a n t e seis m e s e s , n e g a t i v i z á n d o s e p o s t e r i o r m e n t e ,
femenino 9:1 Anti-DNA ds, progresivo
sistémico cutánea, Anti-Sm m o m e n t o e n q u e ias l e s i o n e s c u t á n e a s d e s a p a r e c e n . Es e x c e p c i o n a l
Edad fértil
renal, q u e e s t o s n i ñ o s d e s a r r o l l e n u n a e n f e r m e d a d a u t o i n m u n i t a r i a e n ia
pulmonar, edad adulta.
SNC

Lupus No predominio No AAN 100%


inducido sexual afectación No anti-DNA abrupto I El lupus neonatal ú n i c a m e n t e a p a r e c e en el 5 % de los
Acetiiadores SNC, ds ni anti-Sm (semanas • casos de madres c o n anticuerpos anti-Ro y/o anti-La,
lentos ni renal o meses a u n sin e n f e r m e d a d .
después
dei
consumo
dei
Evolución y pronóstico
fármaco)
Ei curso clínico es variable, d e s d e formas p o c o agresivas q u e no modifi-
ds: doble cadena (double chain) c a n ia s u p e r v i v e n c i a , hasta formas rápidamente progresivas que llevan
ai paciente a ia m u e r t e . Lo más frecuente es ia presencia de un curso in-
Tabla 2 2 . Lupus inducido frente ai lupus eritematoso sistémico
termitente c o n e x a c e r b a c i o n e s y remisiones. Las remisiones "auténticas"
La principal diferencia c o n el lupus e s p o n t á n e o es ia negatividad d e ios q u e permiten ai paciente prescindir d e ios tratamientos, se producen en
anticuerpos anti-ADN ds y ia ausencia de afectación renal o de SNC. Ei ei 2 0 % d e ios m i s m o s .
tratamiento consiste en ia retirada dei fármaco y corticoides en caso de
persistir ios síntomas. Ei principal factor q u e c o n d i c i o n a ia supervivencia dei paciente es ia afec-
tación renal, d e forma q u e son factores de mal pronóstico ei deterioro de
Lupus c u t á n e o s u b a g u d o . La mitad de ios pacientes c o n lupus c u t á n e o la f u n c i ó n renal q u e p r o v o q u e una creatinina > 1,4 mg/di, ia presencia de
subagudo desarrollan manifestaciones clínicas c o m o artralgias, artritis, hipertensión o ei s í n d r o m e nefrótico.
astenia y fiebre, a u n q u e es poco habitual q u e se asocie a manifestacio-
nes neuroiógicas o afectación renal. Pueden presentar leucopenia, y ios Otros datos "extrarrenaies" q u e indican mal pronóstico son ia anemia,
ANA sóio aparecen en ei 8 0 % de ios pacientes. Se asocia a ios anticuerpos h i p o a i b u m i n e m i a o ei c o n s u m o de c o m p l e m e n t o en ei m o m e n t o dei
anti-Ro y anti-La, y a ios hapiotipos B8 y DR3. diagnóstico, ei nivel s o c i o e c o n ó m i c o bajo y c o n menor evidencia, ia
presencia d e anticuerpos antifosfolípido, ia afectación difusa del SNC y
Lupus y e m b a r a z o . La fertilidad es normal en ias pacientes c o n LES. Sin ia t r o m b o p e n i a . A s i m i s m o , tienen peor pronóstico ios pacientes de raza
embargo, ios abortos espontáneos, prematuridad y muertes fetales al- no caucásica.
canzan ei 30-40%, especiaimente, en ias portadoras d e anticuerpos anti-
fosfolípido, o ias pacientes c o n nefritis activa durante ia gestación. La principal causa d e m u e r t e son ias infecciones, ia nefropatía y ia afecta-
ción dei sistema nervioso central (Figura 19). Los f e n ó m e n o s trombóti-
Aunque no está completamente demostrado que ei embarazo suponga un cos, derivados d e ia arteriosclerosis secundaria ai tratamiento corticoideo
empeoramiento para ei curso clínico dei LES, se aconseja que este se produzca prolongado y a ia inflamación crónica , se manifiestan en ias formas de
cuando ia enfermedad esté inactiva. En este sentido, se recomiendan c o m o larga evolución d e ia e n f e r m e d a d .
método anticonceptivo ias medidas físicas evitando ios dispositivos intrauteri-
nos y ios anticonceptivos orales (por aumento de riesgo cardiovascular). La s u p e r v i v e n c i a g l o b a l d e ios p a c i e n t e s c o n LES alcanza a p r o x i m a d a -
m e n t e ios s i g u i e n t e s v a l o r e s : d o s a ñ o s ei 9 5 % ; c i n c o a ñ o s ei 8 5 % ; diez
Durante el embarazo, si se precisan corticoides, d e b e n evitarse ios de vida a ñ o s ei 7 5 % .
media prolongada (dexametasona, betametasona), ya q u e no son inac-
tivados por ia p-hidroxiiasa piacentaria y, por tanto, atraviesan ia barrera Tratamiento
piacentaria sóio estarían indicados c u a n d o se pretendiera q u e estos t u -
viesen algún efecto terapéutico sobre ei feto (miocarditis fetal). Se d e b e Ei t r a t a m i e n t o d e b e ser i n d i v i d u a l i z a d o . Ai tratarse d e una e n f e r m e d a d
procurar evitar durante ei e m b a r a z o los AINE, ios inmunosupresores y ios c r ó n i c a c o n r e q u e r i m i e n t o s p r o l o n g a d o s d e c o r t i c o i d e s , s i e m p r e se
antipaiúdicos. d e b e b u s c a r ia dosis m í n i m a q u e p e r m i t a controlar ios s í n t o m a s para
m i n i m i z a r ios efectos s e c u n d a r i o s y limitar su uso a aquellas manifes-
En algunos casos se desarrollan brotes de ia enfermedad, o incluso ei d e - t a c i o n e s no c o n t r o l a b l e s m e d i a n t e otros t r a t a m i e n t o s m e n o s tóxicos
but de ia misma durante ei periodo posparto. (Tabla 2 3 ) . T o d o s ios p a c i e n t e s d e b e n asociar hidroxicioroquina.

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

q u e no r e s p o n d e n a ios corticoides e n dosis altas o como"ahorrado-


Mortalidad
res"de corticoides, ya q u e ia dosis d e estos d e b e reducirse de forma
paulatina, u n a vez. controlados ios síntomas, hasta administrar una
dosis m í n i m a eficaz.
El más utilizado es ia ciclofosfamida, a u n q u e t a m b i é n se han e m -
pleado ia ciciosporina, ia azatioprina o ei metrotexato, este último
\ e s p e c i a i m e n t e e n ia afectación articuiar persistente. La lesión d o n d e
INFECCIÓN más eficacia ha mostrado ia ciclofosfamida asociada a giucocorticoi-
Riñón Arterieesclerosis des es e n ia glomeruionefritis proliferativa difusa, administrada en
ll SNC
\
pulsos intravenosos m e n s u a l e s d e 10-15 mg/kg (que producen m e -
/ nos toxicidad vesical q u e ias dosis diarias orales), d a d o q u e ia propor-
Mortalidad 10 años ción d e pacientes receptores d e d i c h o tratamiento q u e evolucionan
25% a insuficiencia renal es significativamente menor.
Ei micofenoiato es u n a alternativa eficaz ai tratamiento c o n ciclo-
Figura 19. Causas de mortalidad e n ei lupus fosfamida d e ia nefritis iúpica. La azatioprina parece m e n o s eficaz,
por io q u e se reserva para ei m a n t e n i m i e n t o d e ia remisión. No obs-
tante, existen otras manifestaciones clínicas q u e no responden a ia
Manifestaciones Tratamiento inmunosupresión:

Leves AINE ± corticoides en dosis bajas Ei m a n e j o d e ias manifestaciones trombóticas o ios abortos de
(artritis, fiebre, ± hidroxicioroquina repetición asociados a ia presencia de anticuerpos antifosfolí-
serositis) pido no r e s p o n d e n ai tratamiento inmunosupresor, y precisan
tratamiento anticoaguiante o antiagregante.
Cutáneas • Evitar ia exposición solar
A l g u n a s manifestaciones neuropsiquiátricas no son sensibles ai
• Corticoides tópicos ± hidroxicioroquina
tratamiento corticoideo o inmunosupresor. De hecho, ios cor-
Graves I W n H m . Corticoides en dosis altas ± inmunosupresores ticoides p u e d e n producir o e m p e o r a r ias alteraciones d e tipo
(afectación
psicótico.
neurológica, renal...)
En ia afectación renal, e n sus fases avanzadas, c u a n d o ias altera-
Tabla 2 3 . Tratamiento dei lupus e n función d e su gravedad ciones histológicas son crónicas y, p o r t a n t e , no reversibles, los
tratamientos q u e resultaban eficaces e n ias fases iniciales de ia
Manifestaciones leves. Los AINE resultan útiles para ei tratamiento giomeruionefritis proliferativa difusa (corticoides en dosis altas
de manifestaciones "menores", c o m o artralgias, artritis, miaigias, fie- y ciclofosfamida) no son útiles. En esa fase, ei tratamiento d e b e
bre, astenia y serositis moderada ( a u n q u e son m á s frecuentes efectos dirigirse a ias manifestaciones extrarrenaies. C u a n d o se alcance
secundarios c o m o meningitis aséptica, hepatotoxicidad o deterioro ia insuficiencia renal terminal, se tratará c o n diálisis o trasplante
de ia función renal). C u a n d o ios AINE no resultan eficaces p u e d e in- renal. La supervivencia d e ios pacientes c o n LES tratados c o n
dicarse tratamiento c o n corticoides e n dosis bajas (< 20 mg/día). estos procedimientos es similar a ia d e los pacientes c o n insufi-
Además, la hidroxicioroquina e n dosis d e 4 0 0 mg/día está indicada ciencia renal derivada d e otras giomeruionefritis.
para ei tratamiento d e ias manifestaciones cutáneas, ia astenia y ia
artritis. La principal toxicidad d e este fármaco es ia retiniana, io q u e
exige controles oftalmológicos cada seis meses. Puede producir t o - 5.6. Síndrome antifosfolípido
xicidad neuromuscuiar y rasñ.

Ei s í n d r o m e antifosfolípido (SAF) se define por ia coexistencia d e t r o m b o -


sis y/o patología obstétrica c o n la presencia d e anticuerpos antifosfolípi-
Para ei tratamiento de la artritis del LES son útiles los
do, f r e c u e n t e m e n t e anticuerpos anticardiolipina d e tipo IgG.
A I N E , corticoides en dosis bajas y a n t i p a l ú d i c o s . En
casos persistentes, al igual q u e en la artritis reumatoi-
de, puede emplearse el metotrexato. C u a n d o aparece d e forma aislada, se p u e d e hablar d e SAF primario, pero
io m á s habitual es q u e se encuentre dentro d e otra e n f e r m e d a d (io más
frecuente es e n pacientes c o n LES), tratándose e n t o n c e s d e SAF secunda-
Manifestaciones c u t á n e a s . Es imprescindibie ia fotoprotección e n rio. Es más usual e n mujeres.
los pacientes c o n LES. Los corticoides tópicos y ios antipaiúdicos
también se usan e n ei tratamiento dei lupus c u t á n e o s u b a g u d o y Manifestaciones clínicas
crónico.
Manifestaciones graves. La afectación difusa dei sistema nervioso Las trombosis p u e d e n ser tanto arteriales c o m o venosas. Las más
central, ia giomeruionefritis proliferativa difusa, y otras manifestacio- c o m u n e s son ias trombosis venosas profundas d e ios miembros in-
nes graves (neumonitis, t r o m b o p e n i a , a n e m i a hemoiítica, m i e l i t i s . . . ) feriores, q u e p u e d e n generar t r o m b o e m b o i i s m o s pulmonares. Son
requieren dosis altas d e corticoides (1-2 mg/kg/día). Ei uso d e bolos t a m b i é n frecuentes ios f e n ó m e n o s t r o m b ó t i c o s arteriales cerebrales.
de corticoides en dosis m u y altas (1g vía intravenosa durante 3-5 Las muertes fetales se pueden producir e n cualquier m o m e n t o de ia
días) se utiliza e n pacientes c o n e n f e r m e d a d grave activa. gestación, pero son más c o m u n e s e n ei s e g u n d o y tercer trimestre.
En muchas ocasiones, asociado ai tratamiento c o n corticoides e n A d e m á s de ias manifestaciones clínicas q u e f o r m a n parte d e los cri-
dosis altas, se e m p l e a n inmunosupresores, sobre todo, en pacientes terios diagnósticos, ios anticuerpos antifosfolípido se asocian a otras

05 • Lupus eritematoso sistémico 36


ERRNVPHGLFRVRUJ
I
Reumatología 05
múltiples manifestaciones clínicas c o m o livedo reticuiaris, vaivuiopa- paciente no tiene ias tres pruebas positivas c u a n d o es portador de anti-
tía, trombopenia, anemia hemoiítica, mielitis transversa, hiperten- c u e r p o s antifosfolípido.
sión pulmonar y síndrome de Guiilain-Barré, entre otras.
Ei diagnóstico se establece mediante ios criterios siguientes {Tabla 24).
Diagnóstico
A n t i c u e r p o s a n t i f o s f o l í p i d o . Su presencia es i m p r e s c i n d i b i e para ei M a n i f e s t a c i o n e s clínicas Alteraciones analíticas
diagnóstico. Estos p u e d e n p o n e r s e d e manifiesto por diferentes t é c -
Trombosis arterial o venosa En 2 o más ocasiones con ai menos
nicas: 12 semanas de diferencia:
Abortos de repetición
I n m u n o l ó g i c a s . Permiten ia d e t e c c i ó n directa d e estos anticuer- • Anticuerpos anticardiolipina
pos. F r e c u e n t e m e n t e se trata d e a n t i c u e r p o s anticardiolipina d e IgG o igM
tipo IgG q u e en m u c h a s o c a s i o n e s d e t e c t a n fosfoiípidos d e ia • Anticoaguiante lúpico
m e m b r a n a plaquetaria unidos c o n proteínas p l a s m á t i c a s , f u n d a - • Anti-p2-giicoproteína 1 (IgG o igM)
m e n t a l m e n t e ia |32-giicoproteína 1. A c t u a l m e n t e t a m b i é n existen
técnicas q u e d e t e c t a n a n t i c u e r p o s dirigidos e s p e c í f i c a m e n t e c o n - Ei diagnóstico se establece cuando se presente un criterio clínico
acompañado de un criterio analítico
tra esta proteína, relacionados c o n ei s í n d r o m e antifosfolípido (A/
P2-giicoproteína 1). Tabla 2 4 . Criterios diagnósticos dei síndrome antifosfolípido
C o a g u l o m é t r i c a s . Se d e n o m i n a anticoaguiante lúpico (ALE) a la
alteración coaguiométrica consistente en ia proiongación dei t i e m - Ei tratamiento dei síndrome antifosfolípido o de ia presencia de anticuerpos
po de tromboplastina parcial activada q u e no se corrige ai añadir anticardiolipina, en ausencia de manifestaciones clínicas, es fruto de con-
plasma fresco (como sería de esperar, si ia causa fuese un déficit de troversias. La Tabla 2 5 muestra ia actitud más habitual en estas situaciones.
factores de ia coagulación).
Reagínicas. La presencia de seroiogía iuética falsamente positiva
(VDRL, RPR) indica de forma indirecta ia presencia de anticuerpos No e m b a r a z a d a
dirigidos contra diferentes fosfoiípidos. Presencia de anticuerpos Nada o AAS
antifosfolípido sin ciínica asociada...
Trombosis... Anticoagulación mantenida
con INR 2,5-3,5
Si un paciente c o n aumento del ttPa responde a la in-
Embarazada
fusión de p l a s m a , la c a u s a seguramente es un déficit
de factores de la c o a g u l a c i ó n . Presencia de anticuerpos Nada o AAS
Recuerda antifosfolípido sin ciínica asociada
(trombosis o abortos previos)...
Trombosis o abortos previos... HBPM ± AAS
Estas técnicas no son c o m p l e t a m e n t e superponibies d e b i d o a la gran
heterogeneidad de ios diferentes anticuerpos, por io q u e a m e n u d o un Tabla 2 5 . Tratamiento dei síndrome antifosfolípido

raras, p e r o m u c h o m á s g r a v e s , s o n la n e u m o n i t i s Iúpica y la h e -
Ideas clave ^ m o r r a g i a alveolar.

71 El l u p u s es la e n f e r m e d a d a u t o i n m u n i t a r i a p o r e x c e l e n c i a . La 7t L a s m a n i f e s t a c i o n e s c u t á n e a s p u e d e n s e r i n e s p e c í f i c a s o e s -
m a y o r í a d e los c a s o s se p r o d u c e n e n m u j e r e s e n e d a d f é r t i l . p e c í f i c a s . D e n t r o d e e s t a s ú l t i m a s , las a g u d a s {rash m a l a r ) s o n
F a c t o r e s g e n é t i c o s , h o r m o n a l e s , la l u z u l t r a v i o l e t a y a l t e r a c i o - las m á s f r e c u e n t e s . S u e l e n a c o m p a ñ a r a o t r a s m a n i f e s t a c i o -
n e s e n la f u n c i ó n d e los l i n f o c i t o s B y T e s t á n i m p l i c a d o s e n la nes sistémicas y c u r a n sin dejar cicatriz. Las s u b a g u d a s (lupus
patogenia. anular policíciico o psoriasiforme) no suelen presentar mani-
f e s t a c i o n e s v i s c e r a l e s (sí a r t r i t i s ) . L a s c r ó n i c a s ( l u p u s d i s c o i -
71 Las m a n i f e s t a c i o n e s m á s f r e c u e n t e s s o n las m u s c u l o e s q u e l é t i - de) generalmente son un problema exclusivamente cutáneo,
cas, f u n d a m e n t a l m e n t e a r t r a l g i a s , m i a i g i a s y a r t r i t i s . La artritis a u n q u e pueden aparecer en formas sistémicas (20%) y dejan
es i n t e r m i t e n t e y n o e r o s i v a . La d e f o r m i d a d a r t i c u l a r s ó l o se c i c a t r i z . E x c e p c i o n a i m e n t e , el l u p u s d i s c o i d e e v o l u c i o n a a l u -
p r o d u c e e n u n 1 0 % ( a r t r o p a t í a d e J a c c o u d ) . A n t e la e x i s t e n c i a p u s s i s t é m i c o , y si lo h a c e , s e r á a u n a f o r m a d e b u e n p r o n ó s -
de un dolor persistente localizado en rodilla, h o m b r o o c a d e r a , t i c o . L a m a n i f e s t a c i ó n c u t á n e a m á s f r e c u e n t e e s la f o t o s e n s i -
h a y q u e c o n s i d e r a r la p o s i b i l i d a d d e u n a o s t e o n e c r o s i s . bilidad.

71 Las m a n i f e s t a c i o n e s h e m a t o l ó g i c a s s u e l e n s e r a s i n t o m á t i c a s . 71 L a a f e c t a c i ó n fisiopalotógica r e n a l a p a r e c e e n el 5 0 % d e los


La m á s f r e c u e n t e es la a n e m i a d e t r a s t o r n o s c r ó n i c o s . La l e u - p a c i e n t e s . La f o r m a p r o l i f e r a t i v a d i f u s a es la m á s g r a v e , p o r su
c o p e n i a l e v e q u e n o p r e c i s a t r a t a m i e n t o y la l i n f o p e n i a s o n e v o l u c i ó n s i n t r a t a m i e n t o a i n s u f i c i e n c i a r e n a l . La o b t e n c i ó n e n
h a b i t u a l e s . La a n e m i a h e m o i í t i c a e s i n f r e c u e n t e y g r a v e . L a s la b i o p s i a d e d a t o s d e fibrosis i n t e r s t i c i a l , e s c l e r o s i s g i o m e r u l a r ,
a l t e r a c i o n e s d e la c o a g u l a c i ó n s u e l e n d e b e r s e a a n t i c u e r p o s s e m i l u n a s fibrosas o a t r o f i a t u b u l a r s o n d a t o s d e d a ñ o irrever-
antifosfolípido. s i b l e , p o r lo q u e se d e b e n t r a t a r s ó l o las m a n i f e s t a c i o n e s e x t r a -
rrenaies.
71 La m a n i f e s t a c i ó n p u l m o n a r m á s f r e c u e n t e es la pleuritis, y a l g o
m e n o s el d e r r a m e p l e u r a l . La c a u s a m á s f r e c u e n t e d e infiltrados 71 La a l t e r a c i ó n fisiopatológica m á s c a r a c t e r í s t i c a d e l L E S es la pre-
son las i n f e c c i o n e s . Otras c a u s a s d e a f e c t a c i ó n p u l m o n a r m á s s e n c i a d e a u t o a n t i c u e r p o s . Los a n t i c u e r p o s m á s f r e c u e n t e m e n -

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

te d e t e c t a d o s s o n los a n t i c u e r p o s a n t i n u c l e a r e s ( A N A ) . Los m á s 7i Las manifestaciones cutáneas precisan fotoprotección, y pueden


específicos s o n los a n t i - A D N d s y a n t i - S m . Los a n t i - A D N d s se usarse corticoides tópicos o antipalúdicos.
relacionan c o n el d e s a r r o l l o d e nefritis I ú p i c a y s u título c o n la
a c t i v i d a d d e la e n f e r m e d a d . Los anti-Ro se r e l a c i o n a n c o n la a p a - 71 Las m a n i f e s t a c i o n e s g r a v e s r e q u i e r e n g e n e r a l m e n t e el uso d e
rición d e l u p u s c u t á n e o s u b a g u d o y l u p u s n e o n a t a l . Los anti-La i n m u n o s u p r e s o r e s y c o r t i c o i d e s e n dosis altas. E n el c a s o d e la
d i s m i n u y e n el riesgo d e nefritis. nefritis g r a v e , s u e l e utilizarse c i c l o f o s f a m i d a e n p u l s o s y c o r t i c o i -
d e s e n d o s i s a l t a s . U n a a l t e r n a t i v a p u e d e ser el m i c o f e n o i a t o o la
7P El l u p u s I n d u c i d o a p a r e c e , s o b r e t o d o , s e c u n d a r l o a h i d r a l a c i n a y azatioprina de mantenimiento.
p r o c a l n a m i d a . Los p a c i e n t e s d e s a r r o l l a n p r á c t i c a m e n t e s i e m p r e
A N A , la m a y o r í a d e ellos a n t i - h i s t o n a . La clínica s u e l e consistir e n 71 El s í n d r o m e a n t i f o s f o l í p i d o es c a u s a d e t r o m b o s i s y patología
alteraciones c u t á n e a s , a r t i c u l a r e s y serositis, SIN a f e c t a c i ó n renal o b s t é t r i c a . S e d i a g n o s t i c a m e d i a n t e la e x i s t e n c i a d e u n criterio
ni del s i s t e m a n e r v i o s o c e n t r a l ni a n t i - A D N d s . c l í n i c o ( t r o m b o s i s o p a t o l o g í a o b s t é t r i c a ) y u n o analítico (anti-
c u e r p o s a n t i c a r d i o l i p i n a o a n t i c o a g u l a n t e l ú p i c o ) . P u e d e ser pri-
71 El t r a t a m i e n t o d e l L E S v a d i r i g i d o e n f u n c i ó n d e l ó r g a n o q u e m a r i o o s e c u n d a r i o ( g e n e r a l m e n t e a l u p u s ) . Precisa t r a t a m i e n t o
esté afectado. C u a n d o existe artritis, pleuritis o s í n t o m a s g e - con anticoaguiación oral, en caso de trombosis, y con heparina
n e r a l e s , s u e l e ser s u f i c i e n t e c o n A I N E o c o r t i c o i d e s e n d o s i s b a - d e b a j o p e s o y á c i d o acetiisaiicíiico, e n c a s o d e u n a e m b a r a z a d a
j a s . E n el c a s o d e la a r t r i t i s , a d e m á s d e lo a n t e r i o r , s u e l e u s a r s e c o n a b o r t o s d e r e p e t i c i ó n p r e v i o s . E n el c a s o d e p r e s e n t a r a n -
hidroxicioroquina, y puede administrarse metotrexato en caso t i c u e r p o s sin c l í n i c a , p u e d e a d m i n i s t r a r s e á c i d o acetiisaiicíiico
de persistencia. ( a u n q u e n o e s d e f i n i t i v a la i n d i c a c i ó n ) .

h á b i t o t a b á q u i c o , n o s e h a d o c u m e n t a d o h i p e r t e n s i ó n ni hiper-
Casos clínicos & g í u c e m i a , h a t e n i d o u n e p i s o d i o p r e v i o d e a m a u r o s i s fugaxy dos
e p i s o d i o s d e t r o m b o f l e b i t i s e n e x t r e m i d a d e s inferiores. No refie-
Paciente d e 3 2 a ñ o s q u e , c u a n d o a c u d e a la c o n s u l t a , refiere q u e re a n t e c e d e n t e s q u i r ú r g i c o s ni i n g e s t a d e m e d i c a c i ó n . Ha t e n i d o
hace u n o s 2 0 días, d e s p u é s d e u n a e x p o s i c i ó n solar, le a p a r e c i e - tres a b o r t o s e s p o n t á n e o s . El h e m o g r a m a y el e s t u d i o d e c o a g u -
ron e n la z o n a e x t e r n a , h o m b r o s , brazos y región e s c a p u i a r , u n a s lación s o n n o r m a l e s . La f u n c i ó n h e p á t i c a y renal y los electrólitos
lesiones a n u l a r e s , e r i t e m a t o e d e m a t o s a s e n su b o r d e y c o n re- s o n n o r m a l e s . El colesterol total es d e 2 6 0 mg/dl (normal < 240) y
gresión central, a l g u n a s c o n f l u e n t e s , d e d o s o tres c e n t í m e t r o s los triglicéridos d e 160 mg/dl ( n o r m a l < 150). La T C e n la fase a g u -
d e diámetro, q u e a p e n a s le o c a s i o n a n m o l e s t i a s . El d i a g n ó s t i c o d a n o a p o r t a d a t o s significativos. ¿ C u á l sería s u p l a n t e a m i e n t o ?
sería:
1) S e t r a t a d e u n a e n d o c a r d i t i s i n f e c c i o s a a partir d e u n a t r o m b o f l e -
1) E r i t e m a p o l i m o r f o . bitis s é p t i c a , iniciaría t r a t a m i e n t o a n t i b i ó t i c o e m p í r i c o , e n e s p e r a
2) L i q u e n p l a n o . d e los c u l t i v o s .
3) Porfiria h e p a t o c u t á n e a . 2) El c u a d r o c o r r e s p o n d e a u n a c c i d e n t e a t e r o t r o m b ó t i c o e n u n a
4) L u p u s e r i t e m a t o s o c u t á n e o s u b a g u d o . p a c i e n t e c o n u n a h i p e r i i p e m i a familiar. El o r i g e n m á s p r o b a b l e
es la c a r ó t i d a . Solicitaría u n e s t u d i o d e t r o n c o s s u p r a a ó r t i c o s . Ini-
RC: 4 ciaría t r a t a m i e n t o h i p o l i p e m i a n t e .
3) S e trata d e u n e m b o l i s m o d e o r i g e n c a r d í a c o e n u n a p a c i e n t e
Mujer d e 33 a ñ o s , q u e p r e s e n t a p é r d i d a d e f u e r z a y s e n s i b i l i d a d c o n u n a v a l v u l o p a t í a s i l e n t e . Solicitaría u n e c o c a r d i o g r a m a ur-
en m i e m b r o s d e r e c h o s , e s t a b l e c i d a e n u n a s horas. E n la e x p l o - gente.
ración s e aprecia u n a h e m i p a r e s i a y h e m i h i p o e s t e s i a d e r e c h a s , 4) El p r i m e r d i a g n ó s t i c o sería el d e s í n d r o m e antifosfolípido. Solici-
con signo d e Babinski bilateral. R e i n t e r r o g a d a , r e c o n o c e q u e d o s taría u n a d e t e r m i n a c i ó n d e a n t i c u e r p o s a n t i c a r d i o l i p i n a .
años antes h a b í a p r e s e n t a d o d u r a n t e u n o s días u n déficit m o t o r
leve en los m i e m b r o s izquierdos, q u e r e c u p e r ó por c o m p l e t o . RC: 4
Tenía a n t e c e d e n t e s d e a b o r t o s múltiples. El LCR era n o r m a l . La
resonancia m a g n é t i c a m o s t r a b a lesiones bilaterales s u b c o r t i c a - P a c i e n t e d e 3 6 a ñ o s , c o n a n t e c e d e n t e s d e e s p i e n e c t o m í a por
les, u n a d e ellas d e f o r m a triangular c o n b a s e cortical. Entre las t r o m b o c i t o p e n i a a los 2 2 a ñ o s y c u a t r o a b o r t o s , el último se-
p r u e b a s d e laboratorio q u e a c o n t i n u a c i ó n s e m e n c i o n a n , ¿ c u á l g u i d o d e u n c u a d r o d e t r o m b o s i s v e n o s a p r o f u n d a . D e s d e hace
podría aclarar el d i a g n ó s t i c o ? u n a s o c h o s e m a n a s , p r e s e n t a u n c u a d r o d e artralgias generali-
z a d a s , a s t e n i a , a b u i t a m i e n t o s g a n g i i o n a r e s y fiebre. ¿ C u á l d e las
1) D e t e r m i n a c i ó n d e g l u c o s a . s i g u i e n t e s p r u e b a s d e laboratorio c r e e d e m a y o r utilidad para lle-
2) Test d e la D-xílosa. gar al d i a g n ó s t i c o ?
3) D e t e r m i n a c i ó n d e a n t i c u e r p o s a n t i c a r d i o l i p i n a .
4) D e t e r m i n a c i ó n d e h i d r o x i p r o l i n a . 1) Factor r e u m a t o i d e y a n t i c u e r p o s a n t i n u c l e a r e s ( A N A ) .
2) A n t i c u e r p o s a n t i n u c l e a r e s (ANA) y a n t i c a r d i o l i p i n a .
RC: 3 3) Factor r e u m a t o i d e y a n t i c u e r p o d e l a e n f e r m e d a d d e L y m e .
4) A n t i c u e r p o a n t i - A D N n a t i v o y anti-Ro ( S S A ) .
Una mujer d e 3 2 a ñ o s c o n s u l t a por un e p i s o d i o d e h e m i p a r e s i a
izquierda s u g e r e n t e d e ictus. Entre sus a n t e c e d e n t e s , refiere u n RC: 2

05 • Lupus eritematoso sistémico 38 ERRNVPHGLFRVRUJ


Reumatología

A 35-year-old w o m a n w i t h o u t cardiovascular risk factors, w i t h

Case Study a history of fetal d e a t h , w h o h a d a stroke. Physical e x a m i n a t i o n


r e v e a l e d livedo reticuiaris. C o a g u l a t i o n tests s h o w A P T T e l o n g a -
A 25-year-olcl w o m a n w i t h a t w o - m o n t h history of s y m m e t r i c t i o n . W h a t is t h e m o s t likely d i a g n o s i s ?
arthritis in t h e h a n d s , p h o t o s e n s i t i v e r a s h , h y p e r t e n s i o n a n d fe-
ver. Anaiysis: leukocytes/mm^ 3,500 C B C , piateiets 8 5 , 0 0 0 / m m ^ 1 ) Poiyarteritis n o d o s a .
normal creatinine a n d t r a n s a m i n a s e s . Positive a n t i n u c í e a r a n t i - 2 ) S y s t e m i c sclerosis.
body 1/320, positive native a n t l D N A a n d h y p o c o m p l e m e n t e m i a . 3) H e m o p h i l i a .
Which of t h e foilowing tests w o u i d p r o v i d e m o r e relevant Infor- 4) A n t i p h o s p h o l i p i d s y n d r o m e .
mation for t h e m a n a g e m e n t of this c a s e ?
Correct a n s w e r : 4
1) X-ray of h a n d s .
2) D e t e r m i n a t i o n of c y c l i c c i t r u l l i n a t e d - p e p t i d e a n t i b o d i e s .
3) D e t e r m i n a t i o n of a n t i - S m a n t i b o d i e s .
4) Urinalysis.

Correct answer: 4

ERRNVPHGLFRVRUJ
Artritis reumatoide

O R I E N T A C I Ó N Quizá después de ias vascuiitis, ei tema más importante. Es imprescindibie saber reconocer

ENARM ei cuadro mediante


extraarticuiares.
ei tipo de afectación articuiar y estudiar muy bien ias manifestaciones

6.1. Definición Antígeno


desconocido Respuesta inmunitaria-reacción
+ inflamatoria con activación
Predisposición de células plasmáticas y linfocitos I
La artritis reumatoide (AR) es una e n f e r m e d a d crónica, sistémica, inflama- genética
toria, de etiología d e s c o n o c i d a , que afecta de forma p r e d o m i n a n t e a las
articulaciones periféricas produciendo una sinovitis inflamatoria c o n dis-
tribución simétrica q u e provoca destrucción del cartílago, c o n erosiones iltración sinovial por linfoci
óseas y deformidades articulares en fases tardías. CD4 > CD8 y monocitos

La evolución de la AR es variable, desde un proceso oligoarticular breve


y con lesiones articulares mínimas, hasta una poliartritis progresiva c o n Formación de tejido de granulación
deformidades articulares importantes; la mayoría tiene una evolución in- por activación de fibroblastos (pannus)
con hiperplasia de células móviles
termedia.

La prevaiencia de la AR es cercana al 0,8% (0,3 a 2,1%). Es más habitual


su debut en la cuarta y quinta d é c a d a de la vida, y su afectación e n las Manifestaciones Destrucción articular
'• generales por citocinas y ósea por citocinas
mujeres (3:1), a u n q u e esta tendencia disminuye en las e d a d e s avanzadas
secretadas formadas
y en las formas seropositivas de la e n f e r m e d a d . i por los macrófagos en el pannus

Figura 20. Etiopatogenia de la artritis reumatiode

El primer diagnóstico a pensar ante una poliartritis


c r ó n i c a , erosiva y simétrica que afecta a m a n o s es En otras razas se han identificado otros hapiotipos dei sistema HLA, c o m o
una artritis reumatoide. DRl, DR9 y D R l 0. Ciertos alelos HLA-DR, c o m o DR2, DR3, DR5 y DR7, po-
ecuerdiü drían "proteger"frente a la aparición de AR. La presencia de HLA-DR3 se
asocia al desarrollo de toxicidad renal por sales de oro y D-penícilamina, y
a la aparición d e toxicidad cutánea y hematoiógica por sales de oro.
6.2. Etiopatogenia
A grandes rasgos, el antígeno desataría una respuesta inmunitaria en el
h u é s p e d , p r o v o c á n d o s e una reacción inflamatoria. Se activan l i n f o c i t o s !
La etiología de la AR p e r m a n e c e a ú n d e s c o n o c i d a . Se postula, c o m o la en el infiltrado sinovial, p r e d o m i n a n t e m e n t e C D 4 c o n actividad T H l que
teoría más aceptada, la existencia de un agente infeccioso c o m o des- p r o d u c e n INF-y (citocina proinflamatoria), y en escasa m e d i d a , citocina
encadenante de la e n f e r m e d a d sobre un individuo g e n é t i c a m e n t e pre- antiinflamatoria (IL-4).
dispuesto. La predisposición genética parece clara, ya q u e existe mayor
prevaiencia entre los familiares de primer grado, un 2 0 % de concordancia El interferón, sin la influencia reguladora de IL-4, activa macrófagos que
en homocigotos y una elevada asociación c o n HLA- DR4 ( 7 0 % en pacien- p r o d u c e n varias citocinas, f u n d a m e n t a l m e n t e T N F e IL-1. Estas citocinas
tes con AR). favorecen la neovascularización, el reclutamiento d e células proinflama-

ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología i

torias (perpetuando el proceso), la activación de osteoclastos y la pro- e m b a r g o , la afectación de las interfalángicas distales resulta m u y excep-
ducción de proteasas, c o n el consiguiente d a ñ o articular. A s i m i s m o , estas cional. Las q u e más habituaimente se afectan (Figura 22) al inicio de la
citocinas son la causa de síntomas sistémicos. e n f e r m e d a d son las metacarpofalángicas y, casi c o n igual frecuencia, los
carpos. Las interfalángicas proximaies y metatarsofalángicas t a m b i é n son
Es posible que los i n m u n o c o m p i e j o s producidos dentro dei tejido sino- usuales al inicio.
vial y que pasan a la circulación t a m b i é n contribuyan a manifestaciones
sistémicas (Figura 2 0 ) , c o m o la vasculitis.

Temporomandibular interfalángicas
15% Columna cervical Aproxímales

6.3. Anatomía patológica 10% 90%

En el estudio anatomopatológico se aprecia un a u m e n t o de estas células


de revestimiento, j u n t o c o n inflamación perivascular por células m o n o - Metacarpofalángicas
90%
nucleares. La sinovial aparece e d e m a t o s a y sobresale en la cavidad arti-
cular con proyecciones vellosas (pannus sinovial). Este pannus (tejido de Esternociavicuiar
granulación formado por fibroblastos, vasos y m o n o n u c i e a r e s ) produce 40%

gran cantidad de enzimas de degradación q u e d a ñ a n los tejidos.

La célula infiltrante predominante es el linfocitoT. Las células C D 4 + (co-


laboradoras) predominan sobre las C D 8 + (supresoras) y suelen hallarse
en íntima vecindad con los macrófagos HLA-DR+ y células dendríticas.
Las C D 8 + pertenecen sobre todo al fenotipo citotóxico, y no al supresor.

Por último, se d e b e recordar q u e el nódulo reumatoide tiene una histo-


logía característica, con una zona central necrótica, una intermedia c o n
macrófagos en empalizada q u e expresan antígenos DR y una zona exter- Rodilla
na con tejido de granulación (Figura 2 1 ) . 60%

Metatarsofalángicas
Tobillo
50%
55%

F i g u r a 2 2 . Afectación articular en la artritis reumatoide

Puede afectarse, asimismo, la articulación cricoaritenoidea c o n ronquera,


dolor, e incluso o b s t r u c c i ó n . A nivel axial sólamente se afecta la columna
cervical, f u n d a m e n t a l m e n t e la articulación atloaxoidea, p u d i e n d o llegar
a producirse en fases avanzadas subluxación atloaxoidea. Esta complica-
Figura 2 1 . Imagen histológica de un nódulo reumatoide ción suele manifestarse c o n dolor occipital, pero c o n m u y poca frecuen-
cia p u e d e provocar c o m p r e s i ó n medular. Si se presenta dolor lumbar o
sacroilícaco, hay q u e considerar q u e se d e b e a otro motivo, a diferencia

6.4. M a n i f e s t a c i o n e s clínicas de lo q u e ocurre en las espondiloartropatías.

La AR es una poliartritis crónica simétrica. En m u c h o s casos se inicia d e


En las espondiloartropatías, la c l í n i c a suele ser al
forma insidiosa c o n astenia, anorexia, sintomatoiogía musculoesqueléti-
contrario. Se afectan las s a c r o i l í a c a s , p u e d e afectarse
ca imprecisa hasta q u e se produce habituaimente una poliartritis, sobre toda la c o l u m n a , y la artritis periférica suele ser asi- PgQlJQf(jj
todo, de manos, m u ñ e c a s , rodillas y pies y, casi siempre, simétrica. Es m u - m é t r i c a y , sobre todo, de m i e m b r o s inferiores.
cho menos frecuente el d e b u t a g u d o c o n poliartritis, fiebre, adenopatías,
etc., y el inicio monoarticular u oligoarticular.
Clínica articular
Afectación articular
La clínica suele c o m e n z a r c o n dolor e inflamación (con derrame y/o hi-
Distribución pertrofia sinovial) en las articulaciones afectadas. La rigidez matutina pro-
longada (mayor d e una hora) es típica de la e n f e r m e d a d . Además de la
En la AR lo más característico es la simetría y la afectación de las manos, inflamación y el dolor articular, los pacientes p u e d e n presentar tenosino-
aunque p u e d e dañar prácticamente cualquier articulación diartrodiai. Sin vitis, bursitis, roturas tendinosas y problemas musculares, c o m o debilidad

ERRNVPHGLFRVRUJ
M a n u a l C T O d e M e d i c i n a y Cirugía, 2.^ edición

y atrofia. En la rodilla, el a u m e n t o d e v o l u m e n y dolor en la zona posterior zonas de presión, c o m o el codo, t e n d ó n de Aquiles, rodilla, occipu-
puede deberse a la aparición d e un quiste d e Baker. Si la e n f e r m e d a d pro- cio, etc. Surgen e n pacientes c o n factor reumatoide (FR) positivo.
gresa, aparecen deformidades articulares q u e son m u y habituales. Se d e - Son d e consistencia firme, están adheridos a planos profundos y, sal-
sarrollan subluxaciones y luxaciones causadas por anquilosis, destrucción vo c u a n d o se sobreinfectan, no suelen ser dolorosos. El f e n ó m e n o
ósea, o por debilitamiento e incluso ruptura de t e n d o n e s y ligamentos. inicial parece ser una vasculitis focal.
Las deformidades más características (Figura 23) d e la e n f e r m e d a d son: M a n i f e s t a c i o n e s o c u l a r e s . La queratoconjuntivitis seca derivada
desviación en ráfaga cubital por subluxación de articulaciones metacar- de un s í n d r o m e d e Sjógren secundario es la manifestación ocular
pofalángicas, flexión de la interfalángica distal (IFD) (dedo en martillo) y, más c o m ú n (20%). La presencia de epiescleritis (suele ser leve y tran-
en el primer dedo, hiperextensión d e la metacarpofalángica (MCF) c o n sitoria) o escleritis (con afectación de capas profundas y más grave)
flexión de IF (deformidad en Z). En los pies, la lesión más característica es es p o c o habitual (1%). La lesión es similar al nódulo reumatoide y
el hundimiento del anteplé, pero t a m b i é n el e n s a n c h a m i e n t o del m e - p u e d e causar un a d e l g a z a m i e n t o c o n perforación del globo ocular
tatarso, el halíux valgus, la subluxación plantar d e la cabeza de los m e - (escleromalacia perforante).
tatarsianos, los dedos en martillo c o n desviación lateral, de forma q u e el
primero se sitúa en ocasiones por e n c i m a o por debajo del s e g u n d o .

: La artritis reumatoide a nivel o f t a l m o l ó g i c o , a! c o n -


Una forma práctica de buscar la inflamación de articulaciones MCF o MTF I trario q u e las espondiloartropatías y la artritis idiopáti-
es buscar intencionadamente el signo de Morton, q u e es la c o m p r e s i ó n í c a j u v e n i l no suele producir uveitis sino epiescleritis.
suave de los bordes de la m a n o o del pie, lo q u e provoca una c o m p r e -
sión de las articulaciones metacarpofalángicas o metatarsofalágicas una
contra otra. Ello produce un dolor exquisito en caso d e presencia de in- M a n i f e s t a c i o n e s p l e u r o p u l m o n a r e s . Son más frecuentes en varo-
flamación. nes. Las más i m p o r t a n t e s son:
Pleuritis: es la más habitual, a u n q u e suele ser asintomática. El
líquido pleural presenta a u m e n t o de proteínas (4 g/dl), LDH y
A D A , c o n un m a r c a d o d e s c e n s o d e los niveles de glucosa (30
mg/dl) y d e c o m p l e m e n t o . El FR es positivo. A m e n u d o se re-
suelven c u a n d o mejora la afectación articular (Tabla 26).
N e u m o n i t i s intersticial/fibrosis p u l m o n a r : sobre todo en
bases. A p a r e c e e n las AR graves. Puede producir una alteración
de la c a p a c i d a d d e difusión p u l m o n a r inicialmente, y posterior-
m e n t e el patrón e n panal característico. E m p e o r a el pronóstico
d e la e n f e r m e d a d .
N o d u l o s p u l m o n a r e s : p u e d e n ser únicos o múltiples, y suelen
localizarse e n situación periférica y lóbulos superiores. General-
m e n t e son asintomáticos, a u n q u e p u e d e n cavitarse y sobrein-
fectarse o provocar un n e u m o t ó r a x . Si a p a r e c e n e n pacientes
c o n n e u m o c o n i o s i s , se d e n o m i n a s í n d r o m e d e Caplan.
Bronquiolitis o b l i t e r a n t e : c o n obstrucción d e p e q u e ñ o s bron-
quios y bronquiolos. Poco frecuente, pero grave.
H i p e r t e n s i ó n p u l m o n a r : es p o c o frecuente, pero e m p e o r a el
pronóstico.

LES AR TBC Empiema


Figura 2 3 . Deformidades de las falanges en la artritis reumatoide Tipo Exudado Exudado Exudado Exudado

Ceiularídad Escasa Variable Variable Muy


abundante

Glucosa Normal Disminuida Disminuida Muy


La artritis reumatoide no afecta a las a r t i c u l a c i o n e s
disminuida
sacroilfacas ni interfalángicas distales.
ADA Normal Aumentado Aumentado Normal

Complemento Muy Disminuido Normal Normal


disminuido
Manifestaciones extraarticulares
Tabla 26. Diagnóstico diferencial del d e r r a m e pleural de la artritis
A veces, estas son el signo principal de actividad de la e n f e r m e d a d , a u n - reumatoide
que en la mayoría de los casos no tienen una gran importancia clínica.
Los síntomas generales, c o m o la astenia, son habituales. Estas manifes-
taciones aparecen más f r e c u e n t e m e n t e en pacientes c o n títulos altos d e
factor reumatoide. El metotrexato t a m b i é n p u e d e c a u s a r fibrosis p u l m o -
nar.
Nodulos r e u m a t o l d e s (20-30% de los pacientes c o n AR). Pueden
aparecer en cualquier órgano, pero habitualmente se localizan en

06 • A r t r i t i s reumatoide 42 ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología 06
Vasculitis r e u m a t o i d e . Puede afectar a cualquier órgano. Es más M a n i f e s t a c i o n e s h e m a t o l ó g i c a s . La a n e m i a es multifactorial, aso-
frecuente en AR grave, de larga e v o l u c i ó n y c o n títulos altos de FR. ciada tanto al proceso inflamatorio crónico c o m o a la ferropenia.
Puede producir desde lesiones digitales aisladas por arteritis (infar- Suele existir una a n e m i a normocítica n o r m o c r ó m i c a c o m o reflejo de
tos hemorrágicos en el lecho u n g u e a l o en pulpejos), hasta cuadros una alteración d e la eritropoyesis.
sistémicos graves c o n implicación del SNP (mononeuritis múltiple Se relaciona c o n el grado d e afectación articular y es la manifestación
o polineuropatía), afectación c u t á n e a (púrpura palpable, úlceras o hematológica más frecuente. Puede observarse, en casos graves,
necorosis c u t á n e a , sobre t o d o en m i e m b r o s inferiores) o afectación eosinofilia. En relación c o n la actividad d e la e n f e r m e d a d , se puede
visceral ( p u l m ó n . Intestino, hígado, bazo, etc.). La vasculitis renal es apreciar trombocitosis. Habitualmente el recuento leucocitarlo es
excepcional. La histología de esta vasculitis es similar a la de la PAN normal. Puede existir leucopenia en el síndrome de Felty. Se ha rela-
clásica. Puede haber vasculitis leucocitoclástica. c i o n a d o la artritis reumatoide c o n una mayor probabilidad de desa-
Manifestaciones cardíacas. La pericarditis es la manifestación car- rrollar linfoma, sobre todo, de células B grandes. Esta complicación
díaca más frecuente y suele ser asintomática. El d e r r a m e pericárdico se ocasiona c o n mayor probabilidad en los pacientes c o n actividad
tiene características similares al descrito en la pleuritis. Raramente inflamatoria m a r c a d a , a u n q u e los tratamientos administrados para la
evoluciona a t a p o n a m i e n t o . Otras formas de afectación cardíaca son e n f e r m e d a d podrían influir en esta c o m p l i c a c i ó n .
la pericarditis constrictiva crónica, endocarditis (valvulitis, sobre todo,
de válvula aórtica), miocarditis o depósito de amiloide. En estudios
en necropsias es frecuente la afectación cardíaca. 6.5. Evolución y pronóstico
Manifestaciones neurológicas. La compresión de nervios periféricos
por la sinovitis inflamatoria o por las deformidades articulares es la m a -
nifestación más habitual. Puede producirse síndrome del túnel del car- La evolución de la AR es variable, pero la mayoría tiene (Figura 24) una
po (mediano) por la frecuente afectación de las m u ñ e c a s o del tarso, o actividad m a n t e n i d a , fluctuante, c o n un grado variable de deformidad
atrapamiento de otros nervios c o m o el cubital o radial. La presencia de articular. Las remisiones son m á s probables durante el primer año.
vasculitis se puede asociara neuropatía periférica. La subluxación atlo-
axoidea puede ocasionar una mielopatía (pérdida de fuerza en MMII, La e s p e r a n z a d e vida se a c o r t a e n la artritis r e u m a t o i d e . La mortalidad
hiperrrefllexia, Babinski). La afectación del SNC es excepcional. está ligada a la a f e c t a c i ó n articular m á s grave, y se atribuye a infección,
Manifestaciones óseas. Aparte de la osteopenia yuxtaarticular, es ha- h e m o r r a g i a gastrointestinal y efectos s e c u n d a r i o s d e los fármacos. Asi-
bitual el desarrollo de una osteoporosis generalizada multlfactorial (in- m i s m o , está descrito q u e las e n f e r m e d a d e s cardiovasculares c o n t r i b u -
movilidad, tratamiento corticoideo y por la actividad de la enfermedad). y e n t a m b i é n a un a u m e n t o d e la m o r t a l i d a d e n los pacientes c o n AR,
Manifestaciones renales. G e n e r a l m e n t e se p r o d u c e d e b i d o al uso q u e p u e d e d i s m i n u i r s e m e d i a n t e un eficaz control d e la actividad infla-
de fármacos (glomerulonefritis m e m b r a n o s a por sales d e oro o D-
matoria.
penicilamina; nefropatía por AINE), pero ante una proteinuria en un
paciente con AR de larga evolución, t a m b i é n se d e b e considerar la
D e t e r m i n a d o s rasgos clínicos y analíticos se asocian a un peor pronóstico
posibilidad de amiloidosis.
(Tabla 2 7 ) .
Manifestaciones hepáticas. No es infrecuente la elevación de las e n -
zimas hepáticas en relación a la actividad de la enfermedad y asociada En artritis reumatoide t e m p r a n a se d e b e n investigar factores predictivos de
a la presencia de otros parámetros de actividad. Pero también es habi- una e n f e r m e d a d persistente y erosiva: rigidez matutina igual o mayor a 1
tual la elevación enzimática aislada secundaria al uso de fármacos he- hora, artritis de 3 o más articulaciones, presencia de factor reumatoide, pre-
patotóxícos, c o m o los AINE y, fundamentalmente metotrexato (MTX) o sencia de anticuerpos anti-CCP y erosiones en radiografías d e manos y pies.
leflunomida. Generalmente, se produce normalización de los niveles al
suspenderlos. La cirrosis biliar primaria se asocia con frecuencia a la ar-
tritis reumatoide, c o m o lo hace con otras enfermedades de naturaleza Actividad
autoinmunitaria (Sjógren, esclerosis sistémica, etc.). inflamatoria

Síndrome de Feíty. Aparición de esplenomegalia y neutropenia en pa-


cientes con AR. A veces presentan anemia, trombopenia, fiebre, astenia,
etc. Es más frecuente en AR de larga evolución con niveles altos de FR,
nódulos subcutáneos y otras afectaciones sistémicas. Suelen presentar
inmunocomplejos circulantes y c o n s u m o sistémico del c o m p l e m e n t o .
Pueden producirse infecciones c o m o consecuencia de la neutropenia.
Amiloidosis. Es una complicación infrecuente de los pacientes con AR
de larga evolución y persistencia de la actividad de la enfermedad. Pue-
de ocasionar múltiples síntomas por afectarse cualquier órgano (coles-
tasis por depósito en el hígado, diarrea por depósito en el Intestino o in-
suficiencia cardíaca), aunque el órgano más frecuentemente dañado es
el riñón donde aparece proteinuria que suele alcanzar rango nefrótico.

El a m i l o i d e que se deposita en las formas s e c u n d a r i a s


es de tipo A A . El diagnóstico se h a c e por biopsia re-
Años
nal, rectal o aspiración de grasa a b d o m i n a l .
F i g u r a 2 4 . Evolución d e la artritis r e u m a t o i d e

43 ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

El cuestionario HAQ (Health Assessment Questionnaire) es un instru- La VSG, la PCR y otros reactantes d e fase a g u d a , c o m o la ceruloplas-
m e n t o d e a u t o e v a l u a c i ó n , d e respuesta fácil y rápida, c o n b u e n a mina, suelen estar elevados en la AR y se correlacionan c o n la acti-
reproducíbilidad y c o n s i s t e n c i a i n t e r n a . Es e f e c t i v o para predecir d e - vidad (el FR tiene m e n o s utilidad para monitorizar la actividad de la
terioro f u n c i o n a l , d i s c a p a c i d a d laboral, cirugía articular y m o r t a l i d a d enfermedad).
prematura. El líquido sinovial es inflamatorio c o n c o m p l e m e n t o bajo.

Radiología
• Sexo femenino
• Factor reumatoide elevado Iniciaimente, únicamente existe tumefacción d e partes blandas,
• PCR elevada c o m o e n c u a l q u i e r artritis. C u a n d o a v a n z a la e n f e r m e d a d , hay un p a -
• VSG elevada t r ó n c a r a c t e r í s t i c o c o n a f e c t a c i ó n articular s i m é t r i c a , o s t e o p e n i a y u x -
• Nodulos subcutáneos t a a r t i c u l a r ("en b a n d a " ) , p é r d i d a d e c a r t í l a g o articular ("pinzamiento
• Erosiones radiológicas articular") y e r o s i o n e s ó s e a s ( s u b c o n d r a l e s ) . La r e s o n a n c i a m a g n é t i c a
• Afectación de más de 20 articulaciones (RM) p u e d e d e t e c t a r m u y p r e c o z m e n t e e r o s i o n e s . I n c l u s o c o n radio-

• HLA-DR4 grafías n o r m a l e s , d e s c u b r e c o n m a y o r a n t i c i p a c i ó n las lesiones óseas,

• Bajo nivel socioeconómico a u n q u e n o s u e l e u s a r s e e n el d i a g n ó s t i c o , salvo si e x i s t e n d u d a s

• Anticuerpos anti-CCP (Figura 25).

Tabla 2 7 . Factores de mal pronóstico e n la artritis reumatoide

] La infección es ia principal c a u s a d e muerte, pero


también existe un aumento d e riesgo c a r d i o v a s c u l a r
que contribuye a la d i s m i n u c i ó n de la e s p e r a n z a d e
vida.

6.6. Diagnóstico

Datos de laboratorio
No existe ninguna prueba específica para el diagnóstico d e la AR. Los
hallazgos analíticos característicos son:
Factor reumatoide. Los factores reumatoides (FR) son anticuerpos
que reaccionan c o n la porción Fe d e la IgG. G e n e r a l m e n t e , el tipo
de anticuerpo detectado suele ser IgM. El FR aparece e n las dos ter-
ceras partes de los pacientes adultos c o n AR, a u n q u e no es especí-
fico de esta e n f e r m e d a d en absoluto. La positividad no establece el
diagnóstico de AR, pero p u e d e tener importancia pronóstica, ya q u e
los pacientes c o n títulos elevados suelen tener una afectación m á s
grave y progresiva, c o n clínica extraarticular. Suele ser constante e n
pacientes c o n nodulos o vasculitis.
Otros a n t i c u e r p o s . En los ú l t i m o s a ñ o s ha c o b r a d o m u c h a i m p o r - Figura 25. Radiografía de un paciente c o n artritis reumatoide
tancia la d e t e r m i n a c i ó n d e a n t i c u e r p o s dirigidos c o n t r a el p é p -
tido citrulinado (anticitrulina). Estos a n t i c u e r p o s t i e n e n u n a s e n - El s e g u i m i e n t o del d a ñ o estructural d e b e evaluarse c o n radiografías de
sibilidad parecida al factor r e u m a t o i d e pero s o n m á s e s p e c í f i c o s m a n o s , pies, cadera y c o l u m n a c e r v i c a l . Las radiografías d e m a n o s y pies
q u e este, resultan m u y útiles e n el d i a g n ó s t i c o p r e c o z ( c u a n d o se repetirán c o n u n a periodicidad anual d u r a n t e los tres primeros años
quizá el p a c i e n t e no reúna a ú n criterios d i a g n ó s t i c o s ) y t i e n e n de e v o l u c i ó n d e la e n f e r m e d a d y p o s t e r i o r m e n t e c a d a v e z q u e se c o n -
t a m b i é n un papel p r o n ó s t i c o , ya q u e identifican f o r m a s m á s a g r e - sidere o p o r t u n o .
sivas. La presencia d e anti-CCP y factor r e u m a t o i d e e n un m i s m o
paciente alcanza un valor predicitivo positivo para artritis r e u m a - Criterios diagnósticos
toide del 1 0 0 % .
En el 15-40% se encuentra ANA e n títulos bajos c o n patrón h o m o g é - Los criterios clásicos elaborados por el American college of Rheumatology
neo. No se encuentran anti-ADN, c o m o e n el LES. El c o m p l e m e n t o para el diagnóstico de la AR (Tabla 28) m u e s t r a n una alta sensibilidad y
sérico suele estar normal, salvo e n los casos graves, sobre todo, aso- especifidad pero no son útiles para el diagnóstico precoz, por lo q u e se
ciados a vasculitis, e n q u e desciende. están modificando para e m p l e a r otros datos c o m o la presencia de an-
En la AR existe c o n frecuencia a n e m i a normocítica y n o r m o c r ó m i c a , ticuerpos anticitrulina y la elevación d e la PCR c o m o marcadores de la
que se relaciona c o n la actividad de la e n f e r m e d a d . enfermedad en formas d e inicio.

06 • A r t r i t i s reumatoide 44 ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología 1 06
Afectación articular y antiinflamatorias útiles en el control de los síntomas de la e n f e r m e -

1 articulación grande afectada dad, a u n q u e tienen m u c h o s efectos adversos relacionados c o n la


inhibición d e la ciclooxigenasa-1 (irritación gástrica, hiperazoemia,
2-10 articulaciones grandes afectadas
disfunción plaquetaria, exacerbación de rinitis alérgica y asma).
1-3 articulaciones pequeñas afectadas
Los inhibidores selectivos de la COX-2 ofrecen la ventaja d e presen-
4-10 articulaciones pequeñas afectadas tar m e n o r riesgo de complicaciones gastrointestinales, por lo que

> 10 articulaciones pequeñas afectadas p u e d e n ser eficaces e n el tratamiento d e la e n f e r m e d a d , a u n q u e se


d e b e tener cuidado c o n su uso d e b i d o a los potenciales efectos se-
Seroiogía
cundarios cardiovasculares q u e p u e d e n presentar.
FR y anticuerpos anti-CCP negativos Corticoides. Se usan e n dosis bajas (inferiores a 15 m g de predni-
FR y/o anticuerpos anti-CCP positivos bajos (< 3 valor normal' sone) c o m o fármaco antiinflamatorio y, e n la mayoría d e los casos,
mejoran los síntomas. Incluso han d e m o s t r a d o e n algunos estudios
FR y/o anticuerpos anti-CCP positivos alto (> 3 valor normal)
q u e retrasan la progresión radiológica.
Reactantes de fase aguda
Sin e m b a r g o , d e b i d o a la frecuencia d e efectos secundarios, incluso
VSG y PCR normales en dosis bajas, se d e b e n e m p l e a r c o n precaución.
VSG y/o PCR elevadas

Duración

< 6 semanas O
El tratamiento d e e l e c c i ó n es el metotrexato.
> 6 semanas 1

T a b l a 2 8 , Criterios diagnósticos d e la artritis reumatoide

Se p u e d e n usar t a m b i é n infiltraciones locales intraarticulares.

6.7. T r a t a m i e n t o F á r m a c o s m o d i f i c a d o r e s d e la e n f e r m e d a d (FAME) (Figura 26).


Se incluyen dentro d e este g r u p o los fármacos q u e frenan o retrasan
la destrucción articular. El tratamiento c o n ellos d e b e iniciarse desde
El tratamiento e n la AR tiene un enfoque global y persigue f u n d a m e n - el primer m o m e n t o e n q u e se diagnostica la e n f e r m e d a d , ya que
talmente el control del dolor y d e la inflamación articular, para c o n s e - han d e m o s t r a d o q u e su uso t e m p r a n o modifica la progresión de la
guir evitar las deformidades y conservar una b u e n a c a p a c i d a d funcional. e n f e r m e d a d . Su efecto no e m p i e z a a notarse hasta trascurridos se-
Por supuesto, asimismo, se d e b e n controlar los síntomas extraarticuiares, m a n a s o meses d e s d e su inicio.
cuando aparecen. Se usan d e forma c o n j u n t a c o n los AINE y/o los corticoides. Si no se
p r o d u c e respuesta a u n o d e ellos, p u e d e cambiarse por otro, o inclu-
D e b e ser u n t r a t a m i e n t o f u n d a m e n t a l m e n t e f a r m a c o l ó g i c o a p o y a d o so utilizarse e n terapia c o m b i n a d a .
por una b u e n a fisioterapia, y r e s e r v a n d o la c i r u g í a para c a s o s p r e c i s o s
de a l g u n a a r t i c u l a c i ó n e n la q u e ya n o hay p o s i b i l i d a d d e s o l u c i ó n
médica.

Fisioterapia y rehabilitación
El ejercicio adecuado es necesario para m a n t e n e r la movilidad articular y
evitar la atrofia muscular. o
'tS'
Leflunomida ± MTX (si es posible asociar MTX
Si
salvo intolerancia o reacción adversa)
El uso de férulas puede contribuir a mejorar o evitar las deformidades. Se o
debe reservar ei reposo para situaciones concretas d e brotes articulares, -o
ta
y evitando que sea prolongado.
01
^ 2
•o Biológico* ± MTX
c
Alimentación 8 O)
o
u
o
Existen algunos estudios q u e promulgan el c o n s u m o de alimentos ricos LU Otro biológico ± MTX
en grasas poliinsaturadas para disminuir la actividad inflamatoria.

' Se pueden utilizar de entrada tocilizumab,


Fármacos abatacept o cualquier anti-TNF

A n a l g é s i c o s y AINE. Son precisos prácticamente en todos los pa- F i g u r a 2 6 . E s q u e m a terapéutico d e la artritis reumatoide
cientes durante m u c h o s periodos d e la enfermedad. Se p u e d e utili-
zar cualquiera. Se incluyen:
Su misión es disminuir la inflamación y el dolor, pero no alteran el Metotrexato. A c t u a l m e n t e es el fármaco preferido para el trata-
curso de la e n f e r m e d a d , por lo q u e se usan de forma c o n c o m i t a n t e m i e n t o d e la AR d e b i d o a su eficacia y tolerancia. Se administra
a los tratamientos modificadores, siempre q u e sean precisos. en una única dosis semanal d e 7,5 a 25 m g . El uso simultáneo
El ácido acetiisaiicíiico y otros AINE poseen propiedades analgésicas d e ácido folleo o folínico d i s m i n u y e algunos efectos adversos.

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

Los efectos secundarios q u e se d e b e n tener e n cuenta para su


Por tanto, el tratamiento suele realizarse c o n M T X
control son: molestias gastrointestinales (que d i s m i n u y e n c o n
(en o c a s i o n e s c o n leflunomida) y , e n casos d e no ^
la administración parenterai), úlceras orales, toxicidad h e m a t o -
respuesta, c o m b i n a r tratamientos y/o pasar a terapias " R g C U g V t f á ^
iógica, hepática y desarrollo d e neumonitis. biológicas. C o n c o m i t a n t e m e n t e , se administran A I N E
Sulfasalacina. Fármaco eficaz, a u n q u e c o n frecuencia presenta y/o c o r t i c o i d e s , si se p r e c i s a n .
intolerancia gastrointestinal. Suele utilizarse e n c o m b i n a c i ó n
con otros m e d i c a m e n t o s (MTX, f u n d a m e n t a l m e n t e +/- hidro-
xicioroquina [HCQ]). I n m u n o s u p r e s o r e s . La azatioprina, la ciclofosfamida y la cicios-
Antipalúdicos. A c t u a l m e n t e se e m p l e a más la hidroxicioroqui- porina se h a n utilizado e n los pacientes c o n e n f e r m e d a d grave y
na q u e la cloroquina d e b i d o a su m e n o r frecuencia d e efectos p a r e c e n t a n eficaces c o m o los FAME a u n q u e , d a d o s sus efectos se-
secundarios (retinopatía f u n d a m e n t a l m e n t e ) . Se usa e n terapia c u n d a r i o s , h a n sido relegados a pacientes q u e no r e s p o n d e n a los
c o m b i n a d a , sobre todo (con MTX, habituaimente +/- sulfasala- f á r m a c o s m o d i f i c a d o r e s d e la e n f e r m e d a d y a terapias biológicas,
cina [SSZ]). o q u e p r e s e n t a n m a n i f e s t a c i o n e s graves extraarticuiares, c o m o la
Leflunomida. Inhibe la proliferación d e linfocitos T i m p i d i e n d o vasculitis.
la síntesis d e pirimidinas. Se p u e d e administrar sola o e n c o m -
binación c o n metotrexato, atendiendo a su principal efecto se- Cirugía
cundario, la hepatotoxicidad, q u e aparece m á s f r e c u e n t e m e n t e
c u a n d o se usa e n c o m b i n a c i ó n c o n MTX. Constituye la principal Se realiza e n articulaciones g r a v e m e n t e lesionadas mediante artroplastia
alternativa al tratamiento c o n MTX. (rodilla, cadera).
Sales d e oro y D-penicilamina. A p e n a s se usan a c t u a l m e n t e
debido a su toxicidad hematoiógica y renal (desarrollo d e C N T a m b i é n p u e d e llevarse a cabo, d e forma más precoz, la sinovectomía, que
membranosa). mejora los síntomas, pero no parece q u e retrase la destrucción articular.

Agentes biológicos. Son sustancias dirigidas contra las citocinas


implicadas en la AR. Han d e m o s t r a d o eficacia e n pacientes e n los 6.8. A r t r i t i s idiopática j u v e n i l
que la terapia convencional c o n FAME no ha resultado efectiva, y
también al principio d e la enfermedad. D i s m i n u y e n la incapacidad y
el deterioro articular: Se e n g l o b a n bajo este t é r m i n o todas las artritis d e causa d e s c o n o c i d a , d e
Fármacos anti-TNF: infiiximab (anticuerpo m o n o c i o n a l q u i m é r i c o más d e seis s e m a n a s d e d u r a c i ó n , q u e a p a r e c e n e n pacientes d e menos
(humano/ratón) dirigido contra el TNF-o), a d a l i m u m a b (anticuerpo de 16 años. Se habla d e inicio poliarticular c u a n d o se afectan cinco o más
totalmente humanizado frente a TNF) o etanercept (proteína d e f u n - articulaciones e n los primeros seis m e s e s d e la e n f e r m e d a d , mientras q u e
ción recombinante del receptor TNF). se habla d e inicio oligoarticular c u a n d o se afectan cuatro o m e n o s articu-
Estos fármacos se utilizan a c t u a l m e n t e c o n m u c h a frecuencia, sobre laciones e n ese periodo.
todo e n pacientes e n los q u e no ha sido efectivo el tratamiento a n -
terior. Resultan eficaces, c o n o sin MTX asociado, a u n q u e e n el caso Se d e s c o n o c e la etiopatogenia d e esta e n f e r m e d a d . Se han valorado in-
de infiiximab, se recomienda el uso asociado. fecciones extraarticuiares por p a t ó g e n o s c o m o el virus d e Epstein-Barr,
C o m o efectos secundarios cabe destacar q u e : parvovirus o rubéola, y t a m b i é n una cierta base hereditaria, a u n q u e son
A u m e n t a n la posibilidad d e padecer infecciones y, sobre todo, e x c e p c i o n a l e s los casos dentro d e una m i s m a familia.
de reactivar una tuberculosis latente (hay q u e realizar M a n t o u x
y radiografía de tórax para valorar la profilaxis). Se clasifican e n o c h o grupos, s e g ú n su evolución durante los seis prime-
Pueden inducir la formación d e anticuerpos antinucleares, a u n - ros meses d e e n f e r m e d a d (Tabia 2 9 ) :
que rara vez se desarrolla un lupus inducido. Artritis sistémica.
Reacciones locales e n el lugar d e inyección o reacciones alér- Poliartritis seropositiva.
gicas. Poliartritis seronegativa.
E m p e o r a m i e n t o d e insuficiencia cardíaca. Oligoartritis persistente.
Rara vez p u e d e n provocar una e n f e r m e d a d desmielinizante. Oligoartritis e x t e n d i d a .
Artritis asociada a entesitis.
Artritis psoriásica.
Artritis indiferenciadas.
Los fármacos anti-TNF a u m e n t a n la posibilidad d e
que se reactive u n a tuberculosis latente. A c o n t i n u a c i ó n , se desarrollarán ú n i c a m e n t e dos tipos, por su importan-
cia y frecuencia.

Otros tratamientos biológicos disponibles s o n : Pacientes con forma sistémica


Anakinra: fármaco antagonista r e c o m b i n a n t e d e los receptores
o enfermedad de Still
delL-1.
Rituximab: anticuerpo m o n o c i o n a l dirigido contra linfocitos
CD20. Sobre t o d o , afecta a niños p e q u e ñ o s m e n o r e s d e cinco años. Caracte-
Tocilizumab: anti-IL-6. rísticamente, cursa c o n fiebre, rash y artralgias o artritis, a d e m á s d e otras
Abatacept: modulador d e los linfocitos T. manifestaciones sistémicas q u e e n m u c h o s casos d o m i n a n el cuadro.

06 - A r t r i t i s reumatoide 46 ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología 06
Complicaciones
Formas Clínicas Afectación Articular
Sistémicas

Sistémica <5 M =H DR4, DR5, DR8 Poliartritis Fiebre, rash en cara, tronco
y extremidades evanescente,
adenopatías,
hepatoesplenomegalia,
serositis

Poliartritis FR+ > 14 M>H 50-75% + DR4, DR5, DR7 Poliartritis simétrica similar Fiebre, síndrome de Felty, etc.
al adulto

Wiartritis F R - < 14 M>H 20% + DR8, DQ4 Poliartritis menos agresiva, Febrícula, anemia, etc.
puede ser asimétrica

Oligoarticular <6 M>H 75-90% + DR5 Oligoarticular asimétrica con Iridociclitis crónica
persistente afectación de grandes (sobre todo en ANA+)
y pequeñas articulaciones
de las manos

Oligoarticular Similar, pero luego se extiende


expandida a poliarticular

Artritis asociada > H>M HLA-B27 Se engloban las


a entesitis espondiloartropatías EA: uveítis aguda anterior
(Ell, EA, ARe)
AReactiva: uretritis, conjuntivitis,
Oligoartritis asimétrica de MMIl
lesiones cutáneas excepcionales
Suelen iniciarse c o m o entesitis Ell: síntomas, gastrointestinales,
eritema nodoso, aftas, etc.
Afectación axial posterior

Artritis Variable H<M 25-50%+ DRlyDRó Oligoartritis asimétrica Dactilitis, pitting, psoriasis
psoriásica HLA-B27 de grandes y pequeñas (o antecedentes familiares),
si sacroileítis articulaciones sacroileítis, entesitis

Tabla 2 9 . Formas clínicas d e la artritis idiopática juvenil (AIJ)

Este grupo tiene especialmente mal pronóstico. Las características d e las Artritis Idiopática juvenil oligoarticular
manifestaciones más frecuentes s o n :
Fiebre: intermitente, c o n u n o o dos picos diarios. Es la f o r m a m á s f r e c u e n t e . P r e d o m i n a e n niñas m e n o r e s d e seis años.
Rash macuiopapuiar: localizado en el tronco y las extremidades, evanes- La artritis a f e c t a , s o b r e t o d o , a g r a n d e s a r t i c u l a c i o n e s (rodillas, tobillos
cente (coincidiendo con la fiebre), migratorio, y no suele ser pruriginoso. y c o d o s ) , r e s p e t a n d o h a b i t u a i m e n t e la c a d e r a . Es f r e c u e n t e la a s i m e -
Artritis: afecta principalmente a rodillas, tobillos, m u ñ e c a s y c o l u m - tría. El FR es n e g a t i v o y la m a y o r í a t i e n e A N A positivo (70-90%). En
na cervical; puede ser m u y destructiva. a l g u n o s c a s o s (hasta u n tercio) p u e d e n e v o l u c i o n a r a formas poliar-
Linfadenopatías g e n e r a l i z a d a s : e n ocasiones la afectación m e - t i c u i a r e s c o n p e o r p r o n ó s t i c o f u n c i o n a l , pero, f u n d a m e n t a l m e n t e e n
sentérica puede dar lugar a dolor a b d o m i n a l . las f o r m a s o i i g o a r t i c u i a r e s p e r s i s t e n t e s , el m a y o r riesgo es desarrollar
E s p l e n o m e g a i i a y/o h e p a t o m e g a l i a ( m e n o s frecuente). uveítis c r ó n i c a q u e p u e d e llegar a e v o l u c i o n a r a c e g u e r a . S u e l e a p a r e -
Manifestaciones p l e u r o p u l m o n a r e s : g e n e r a l m e n t e pericarditis cer d u r a n t e los d o s p r i m e r o s a ñ o s d e la e n f e r m e d a d , e incluso p u e d e
subciínica. La miocarditis y la endocarditis son excepcionales. M e n o s p r e c e d e r a la artritis.
frecuentemente se aprecia pleuritis aislada o asociada a pericarditis.
Otras: p u e d e n evolucionar a amiioidosis (5%) (debe sospecharse si Por supuesto, si la artritis no se trata c o r r e c t a m e n t e , p u e d e dejar graves
existe proteinuria).También p u e d e n desarrollar un s í n d r o m e d e acti- secuelas, a ú n c u a n d o se trate d e pocas articulaciones.
vación macrofágica q u e es potencialmente mortal.
El pronóstico oftalmológico d e p e n d e del diagnóstico y del tratamiento
Durante los periodos d e actividad d e la e n f e r m e d a d , se produce retraso precoz, por lo q u e se d e b e n realizar controles oftalmológicos m u y fre-
del crecimiento. Los marcadores inespecíficos d e inflamación ( V S G , PCR, c u e n t e s c o n lámpara d e hendidura.
ferritina, factores d e c o m p l e m e n t o , IgG) se elevan, sobre todo, e n fases d e
actividad. Característicamente se produce a n e m i a , leucocitosis y t r o m b o - El tratamiento se inicia c o n corticoides y midriáticos tópicos, y si no se
citosis. Ei factor reumatoide y los ANA son negativos. controla, se p u e d e n administrar corticoides subconjuntivales, esteroides
sistémicos, i n m u n o s u p r e s o r e s o fármacos anti-TNF.
El curso d e la e n f e r m e d a d puede ser en un único o varios brotes e n unos
años, para posteriormente entrar e n remisión o evolucionar e n forma Tratamiento
crónica recurrente. Evidentemente, esta presenta peor pronóstico, y los
pacientes p u e d e n desarrollar destrucciones articulares y retrasos o altera- El tratamiento es similar al del adulto, a d e c u a n d o la dosis d e los fármacos
ciones graves del crecimiento. al peso del niño.

47 ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

Las medidas generales, como fisioterapia, férulas y el ejercicio de movilización útiles en las formas oiigoarticuiares. Los efectos secundarios se relacio-
de las articulaciones afectadas, son especialmente importantes en los niños nan con la dosis total, no con la duración del tratamiento.
para evitar deformidades, atrofia muscular y conservar la función articular. F A M E . Se usa M T X (de p r i m e r a e l e c c i ó n e n f o r m a s poliarticuia-
AINE. Son la base del tratamiento inicial, sobre todo, en las formas res o e n a q u e l l a s c o n a f e c t a c i ó n persistente o grave, e incluso
oiigoarticuiares y c o n b u e n pronóstico, a u n q u e en aquellas formas en uveítis c r ó n i c a resistente a c o r t i c o i d e s ) . T i e n e un perfil de se-
agresivas y poliarticuiares se d e b e realizar un tratamiento precoz c o n g u r i d a d a d e c u a d o para el uso a largo plazo. Sulfasalazina (en las
modificadores de la e n f e r m e d a d , igual q u e en el adulto. Los saiiciia- e s p o n d i l o a r t r o p a t í a s ) e h i d r o x i c i o r o q u i n a (en c o m b i n a c i ó n c o n
tos apenas se usan c o m o AINE d e b i d o a los efectos secundarios (he- M T X +/-SSZ).
páticos o síndrome de Reye); son preferibles otros, c o m o el naproxe- F á r m a c o s biológicos. Etanercept y a d a l i m u m a b . Se utilizan, sobre
no. La mejoría suele aparecer en 3 s e m a n a s , a u n q u e hay ocasiones todo, en aquellos casos poliarticuiares refractarios a MTX.
en las que se p u e d e tardar 12 semanas. I n m u n o s u p r e s o r e s . Su utilización es m u y limitada d e b i d o a sus
Corticoides. Debido a la alta tasa de efectos secundarios d e b e limitar- efectos s e c u n d a r i o s , a u n q u e p u e d e n c o n s i d e r a r s e e n casos de for-
se su uso a las situaciones indiscutiblemente necesarias, fundamental- m a s s i s t é m i c a s g r a v e s . A d e m á s , la c i c i o s p o r i n a p u e d e ser eficaz en
mente en complicaciones y brotes de la forma sistémica. Sin embargo, el t r a t a m i e n t o d e la uveítis c r ó n i c a refractaria a corticoides, y en el
los corticoides intraarticulares se usan m u y frecuentemente y son m u y síndrome de activación macrofágica.

se l l a m a s í n d r o m e d e C a p l a n ) y fibrosis p u l m o n a r (otras m e n o s
Ideas clave frecuentes: bronquiolitis obliterante e hipertensión pulmonar).

71 La artritis r e u m a t o i d e es u n a e n f e r m e d a d c r ó n i c a s i s t é m i c a , d e 71 Otras m a n i f e s t a c i o n e s q u e hay q u e c o n o c e r s o n : s í n d r o m e d e Fel-


etiología d e s c o n o c i d a , q u e c l í n i c a m e n t e se c a r a c t e r i z a por ser t y ( e s p l e n o m e g a i i a y n e u t r o p e n i a ) ; pericarditis, osteoporosis, a n e -
u n a poliartritis c r ó n i c a s i m é t r i c a , d e s t r u c t i v a y e r o s i v a , q u e a f e c - m i a d e trastornos crónicos y, a u n q u e p o c o frecuente, amiioidosis
ta p r á c t i c a m e n t e a c u a l q u i e r a r t i c u l a c i ó n , p e r o d e m a n e r a p r e - (pensar e n ella a n t e el desarrollo d e proteinuria e n un paciente c o n
d o m i n a n t e a p e q u e ñ a s a r t i c u l a c i o n e s d e las m a n o s . artritis r e u m a t o l d e d e larga e v o l u c i ó n c o n actividad m a n t e n i d a ) .

71 Se s u p o n e q u e , s o b r e u n i n d i v i d u o g e n é t i c a m e n t e p r e d i s p u e s t o 71 E n c u a n t o a ia a n a l í t i c a , h a y q u e s a b e r q u e la V S G y la PCR s o n
(HLA-DR4), a t r a v é s d e la e s t i m u l a c i ó n d e u n a n t í g e n o n o c o n o - m a r c a d o r e s d e a c t i v i d a d d e la e n f e r m e d a d , así c o m o la a n e m i a .
cido, se p r o d u c e u n a a c t i v a c i ó n d e linfocitos C D 4 q u e g e n e r a n El f a c t o r r e u m a t o i d e a p a r e c e e n el 7 0 % d e los p a c i e n t e s , y es u n
citocinas p r o i n f l a m a t o r i a s , c o n la c o n s i g u i e n t e e s t i m u l a c i ó n d e f a c t o r p r o n ó s t i c o y u n o d e ios criterios d i a g n ó s t i c o s , pero n o es
m a c r ó f a g o s a nivel sinovial q u e p r o d u c e n T N F - a e I L - 1 , r e s p o n - en absoluto específico (aparece en sanos, infecciones, hepato-
sables d e p e r p e t u a r ios s í n t o m a s i n f l a m a t o r i o s y d e la s i n t o m a - patías, v a c u n a c i o n e s , e t c . y, c o n m u c h a f r e c u e n c i a , e n el s í n d r o -
toiogía s i s t é m i c a , a d e m á s d e c o n t r i b u i r a la d e g r a d a c i ó n d e i car- m e d e S j ó g r e n ) . O t r o s m á s e s p e c í f i c o s s o n ios a n t i - c i t r u l i n a , q u e
tílago y del h u e s o por la a c t i v a c i ó n d e p r o t e a s a s y o s t e o c l a s t o s . Identifica f o r m a s c o n m a l p r o n ó s t i c o .
En el infiltrado sinovial se e n c u e n t r a n s o b r e t o d o C D 4 , p e r o t a m -
bién C D 8 , y m a c r ó f a g o s y linfocitos B ( p r o d u c c i ó n d e FR). 71 El t r a t a m i e n t o d e la e n f e r m e d a d p e r s i g u e e v i t a r la i n f l a m a c i ó n ,
y c o n e l l o , las d e f o r m i d a d e s . Es u n a e n f e r m e d a d g r a v e q u e
71 La artritis r e u m a t o i d e p u e d e p r o v o c a r i n f l a m a c i ó n d e c u a l q u i e r d e j a s e c u e l a s m u y s e r i a s , p o r lo q u e d e b e n i n s t a u r a r s e d e s -
articulación d i a r t r o d i a i , p e r o c a r a c t e r í s t i c a m e n t e n o se a f e c t a n d e el p r i n c i p i o f á r m a c o s m o d i f i c a d o r e s d e la e n f e r m e d a d . D e
a r t i c u l a c i o n e s i n t e r f a l á n g i c a s distales, a r t i c u l a c i o n e s sacroilíacas e l l o s , el m á s u t i l i z a d o p o r su e f i c a c i a y t o l e r a n c i a es el m e t o -
ni d e c o l u m n a dorsal ni l u m b a r . E n c e r v i c a l e s , p u e d e p r o d u c i r s e t r e x a t o . U n a a l t e r n a t i v a a e s t e t r a t a m i e n t o es la l e f l u n o m i d a .
s u b l u x a c i ó n a t l o a x o i d e a . Las a r t i c u l a c i o n e s m á s f r e c u e n t e m e n t e Si falla e s t e t r a t a m i e n t o , se u s a n c o m b i n a c i o n e s d e f á r m a c o s
afectadas al inicio s o n ias m e t a c a r p o f a l á n g i c a s . ( m e t o t r e x a t o + h i d r o x i c i o r o q u i n a + s u l f a s a l a z i n a ) y / o se p a s a a
terapias biológicas.
71 La clínica c o n s i s t e e n d o l o r e i n f l a m a c i ó n articular, g e n e r a l m e n -
te a c o m p a ñ a d o s d e rigidez a r t i c u l a r p r o l o n g a d a . P o s t e r i o r m e n - 71 Los f á r m a c o s b i o l ó g i c o s m á s e m p l e a d o s a c t u a l m e n t e e n el tra-
te es f r e c u e n t e el desarrollo d e d e f o r m i d a d e s ( d e d o s e n ojal, e n t a m i e n t o d e la e n f e r m e d a d s o n los d i r i g i d o s c o n t r a el T N F - a (in-
cuello d e c i s n e , e n m a r t i l l o , ráfaga cubital...). A f e c t a c o n m á s fre- f i i x i m a b , e t a n e r c e p t y a d a l i m u m a b ) . Si es p o s i b l e , d e b e n utilizar-
c u e n c i a a m u j e r e s (3/1) y e n e d a d m e d i a , p e r o p u e d e d a r s e e n se e n c o m b i n a c i ó n c o n m e t o t r e x a t o . S u e f e c t o s e c u n d a r i o m á s
cualquier sexo y edad. f r e c u e n t e s o n las i n f e c c i o n e s ( h a y q u e h a c e r c r i b a d o y profilaxis
e n c a s o n e c e s a r i o d e t u b e r c u l o s i s ) . No d e b e n u s a r s e t a m p o c o e n
71 La artritis r e u m a t o i d e (AR) p u e d e d a r m a n i f e s t a c i o n e s e x t r a a r t i - p a c i e n t e s c o n t u m o r e s , e n f e r m e d a d e s d e s m i e l i n i z a n t e s e insufi-
cuiares q u e s u e l e n a p a r e c e r e n los p a c i e n t e s c o n f a c t o r r e u m a - ciencias cardíacas graves.
toide d e (FR) positivo.
71 La f o r m a m á s f r e c u e n t e d e artritis i d i o p á t i c a j u v e n i l (AIJ) es la
71 En la artritis r e u m a t o i d e , la p a t o g e n i a corre a c a r g o d e la i n m u - oligoarticular, q u e se c a r a c t e r i z a p o r afectar, s o b r e t o d o , a niñas
nidad celular. Por ello, hay p o c o c o n s u m o d e c o m p l e m e n t o ; si p e q u e ñ a s y A N A p o s i t i v o e n \ m a y o r í a , c o n alto riesgo d e d e s a -
se o b s e r v a u n a g r a n d i s m i n u c i ó n d e l m i s m o , se e s t a r á a n t e u n a rrollo d e uveítis c r ó n i c a q u e p u e d e e v o l u c i o n a r a c e g u e r a . O t r a
vasculitis r e u m a t o i d e . f o r m a i m p o r t a n t e es la s i s t é m i c a , q u e se c a r a c t e r i z a por m a n i - -
f e s t a r s e c o n fiebre e n p i c o s , rash, a d e n o p a t í a s , e s p l e n o m e g a i i a
71 Las m a n i f e s t a c i o n e s p u l m o n a r e s a p a r e c e n m á s e n v a r o n e s . Las y artritis. E n los n i ñ o s , ei t r a t a m i e n t o es s i m i l a r ai a d u l t o , a u n q u e
más importantes son: derrame pleural (con glucosa baja, a d e n o - i n i c i a i m e n t e las f o r m a s o i i g o a r t i c u i a r e s s u e l e n t r a t a r s e c o n A I N E .
s i n d e a m i n a s a alta y c o m p l e m e n t o b a j o ) , n ó d u i o s ( p u e d e n c a v i - El m e t o t r e x a t o y el e t a n e r c e p t s o n los f á r m a c o s d e f o n d o m á s
l a r s e e infectarse) (la a p a r i c i ó n e n p a c i e n t e s c o n n e u m o c o n i o s i s e m p l e a d o s e n las f o r m a s a g r e s i v a s .

06 • A r t r i t i s reumatoide 48 ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología

H o m b r e d e 3 5 a ñ o s q u e p r e s e n t a , d e s d e h a c e u n m e s , fiebre e n
Casos clínicos & a g u j a s , artralgias y artritis y e x a n t e m a a s a l m o n a d o v e s p e r t i n o .
La e x p l o r a c i ó n física p u s o d e m a n i f i e s t o artritis e n p e q u e ñ a s y
Paciente, mujer, d e 4 8 a ñ o s , sin a n t e c e d e n t e s m é d i c o s d e i n - grandes articulaciones. Se palpaba una hepatomegalia de 2 cm
terés, q u e p r e s e n t a c u a d r o d e a p r o x i m a d a m e n t e tres m e s e s lisa y u n p o l o d e b a z o . La v e l o c i d a d d e s e d i m e n t a c i ó n e s t a b a
d e e v o l u c i ó n , c o n s i s t e n t e e n : poliartritis d e m a n o s , m u ñ e c a s y a u m e n t a d a : 140 m m e n la p r i m e r a h o r a . E n el h e m o g r a m a se
rodillas, c o n rigidez m a t u t i n a d e d o s h o r a s y f a c t o r r e u m a t o i - evidenció una leucocitosis de 2 3 . 0 0 0 / m m ^ con 8 0 % de neutró-
d e e l e v a d o e n la a n a l í t i c a q u e le realizó s u m é d i c o d e c a b e c e r a . fiios. La f e r r i t i n e m i a p l a s m á t i c a e r a d e 1 0 . 0 0 0 n g / m l (N = 15-90).
R e s p e c t o a s u e n f e r m e d a d , ¿ c u á l d e las s i g u i e n t e s a f i r m a c i o n e s Los h e m o c u l t i v o s f u e r o n n e g a t i v o s . El e c o c a r d i o g r a m a t r a n s t o -
resulta I N C O R R E C T A ? rácico f u e n o r m a l . La r a d i o g r a f í a d e t ó r a x f u e n o r m a l . ¿ C u á l es
su diagnóstico?

1) E n d o c a r d i t i s a g u d a .
1) Por la clínica q u e p r e s e n t a la p a c i e n t e , p a d e c e u n a artritis r e u -
2) Lupus eritematoso sistémico.
m a t o l d e (AR).
3) E n f e r m e d a d d e Still d e l a d u l t o .
2) Parece a d e c u a d o c o m e n z a r t r a t a m i e n t o c o n A I N E y/o c o r t i c o i -
4) S e p s i s p o r Staphyiococcus aureus.
des e n bajas dosis para c o n s e g u i r alivio s i n t o m á t i c o .
3) Es importante c o m e n z a r lo antes posible t r a t a m i e n t o c o n f á r m a c o s
RC: 3
modificadores d e la e n f e r m e d a d (FME), incluso e n c o m b i n a c i ó n .
4) A n t e s d e e m p e z a r el t r a t a m i e n t o c o n F M E , se d e b e e s p e r a r o t r o s
P a c i e n t e d e 2 5 a ñ o s c o n s u l t a p o r d o l o r a r t i c u l a r e n rodillas, t o -
tres m e s e s a c o m p r o b a r la r e s p u e s t a al t r a t a m i e n t o c o n A I N E y/o
billos, c o d o s , m u ñ e c a s y a r t i c u l a c i o n e s p e q u e ñ a s d e las m a n o s y
corticoides.
d e los p i e s , d e c u a t r o m e s e s d e e v o l u c i ó n , c o n u n a rigidez m a t u -
t i n a d e seis h o r a s d e d u r a c i ó n . E n la e x p l o r a c i ó n , se o b s e r v a u n a
RC: 4
poliartritis c o n d e r r a m e p r o m i n e n t e e n a m b a s rodillas y n ó d u -
ios s u b c u t á n e o s e n los c o d o s . E n el e s t u d i o r e a l i z a d o , p r e s e n t a
Un paciente d i a g n o s t i c a d o d e artritis r e u m a t o i d e d e larga e v o -
u n a u m e n t o i m p o r t a n t e d e la v e l o c i d a d d e s e d i m e n t a c i ó n y la
lución presenta u n s í n d r o m e nefrótico. El s e d i m e n t o urinario y la
proteína C reactiva, factor reumatoide positivo y varias erosio-
función renal s o n n o r m a l e s . U n a ecografía renal m u e s t r a r i ñ o n e s
n e s r a d i o l ó g i c a s e n los c a r p o s . ¿ C u á l d e las s i g u i e n t e s a f i r m a c i o -
a u m e n t a d o s d e t a m a ñ o . ¿ Q u é e n t i d a d es la c a u s a n t e d e la a f e c t a -
n e s es c i e r t a ?
ción renal c o n m a y o r p r o b a b i l i d a d ?

1) No p u e d e d e s c a r t a r s e el d e s a r r o l l o d e u n l u p u s e r i t e m a t o s o sis-
1) M i e i o m a m ú l t i p l e .
t é m i c o , p o r lo q u e d e b e n a d m i n i s t r a r s e c o r t i c o i d e s y a n t i p a l ú d i -
2) C r i o g i o b u i i n e m i a m i x t a .
c o s y realizar c o n t r o l e s p e r i ó d i c o s d e h e m o g r a m a , a n t i c u e r p o s
3) A m i i o i d o s i s .
anti-ADN, orina y sedimento.

4) Nefropatía por c a d e n a s ligeras. 2) La artritis r e u m a t o i d e es u n a e n f e r m e d a d g r a v e y d e b e tratarse


i n m e d i a t a m e n t e c o n d o s i s bajas d e c o r t i c o i d e s , m e t o t r e x a t o o

' RC: 3 l e f l u n o m i d a . E n c a s o d e n o o b t e n e r s e ia r e m i s i ó n d e ia e n f e r m e -
d a d , d e b e realizarse u n t r a t a m i e n t o c o m b i n a d o o iniciar ia a d m i -
Un paciente d e 3 5 a ñ o s lleva p a d e c i e n d o artralgias e n las arti-
nistración de agentes inhibidores de TNF-a.
culaciones m e t a c a r p o f a l á n g i c a s (MCF), m u ñ e c a s y tobillos d e s d e
3) La artritis r e u m a t o i d e e s u n a e n f e r m e d a d g r a v e , y d e b e tratarse
hace cuatro m e s e s . Posteriormente, desarrolla artritis e n MCF, in-
i n m e d i a t a m e n t e con dosis bajas de corticoides, metotrexato o
terfalángicas proximaies d e m a n o s , m e t a t a r s o f a l á n g i c a s , m u ñ e -
l e f l u n o m i d a . E n c a s o d e n o o b t e n e r s e la r e m i s i ó n d e la e n f e r m e -
cas y tobillos, a c o m p a ñ a d a d e rigidez m a t u t i n a d e m á s d e 3 h o r a s
d a d , d e b e n a d m i n i s t r a r s e d o s i s altas d e c o r t i c o i d e s y t r a t a m i e n -
d e d u r a c i ó n . ¿Cuál es el d i a g n ó s t i c o m á s p r o b a b l e ?
t o s i n t o m á t i c o p a r a el dolor.
4) La p a c i e n t e p r e s e n t a u n a f o r m a s i m é t r i c a d e e s p o n d i i o a r t r i t i s ,
1) Artrosis g e n e r a l i z a d a .
p r o b a b l e m e n t e u n a psoriasis p o r la d e t e c c i ó n d e f a c t o r r e u m a -
2) R e u m a t i s m o poliarticular a g u d o (fiebre r e u m á t i c a ) .
toide, y basta con administrar antiinflamatorios no esteroideos.
3) G o t a poliarticular.
E n c a s o d e n o o b t e n e r s e r e s p u e s t a , p u e d e precisar anti-TNF-a.
4) Artritis r e u m a t o i d e .

RC: 2
RC: 4

2 ) It a p p e a r s a p p r o p r i a t e t o c o m m e n c e t r e a t m e n t w i t h NSAIDs
Case Study & a n d / o r i o w - d o s e c o r t i c o s t e r o i d s for s y m p t o m a t i c relief.
3) It is i m p o r t a n t t o b e g i n t r e a t m e n t as s o o n as p o s s i b l e w i t h d i s e a -
A 48-year-old female patient w i t h n o medical history of interest, se-modifying drugs (FME).
w h o has a three-month history of poíyarthritis of the h a n d s , wrists 4) B e f o r e c o m m e n c i n g t r e a t m e n t w i t h F M E , w a i t a n o t h e r t h r e e
a n d knees, with t w o - h o u r m o r n i n g stiffness a n d high r h e u m a t o i d m o n t h s in o r d e r t o v e r í f y t h e r e s p o n s e t o t r e a t m e n t w i t h NSAIDs
factor. Regarding her disease, w h i c h of the foilowing statements is and/or corticosteroids.
FALSE?
Correct answer: 3
1) T h e patient's s y m p t o m s s h o w s h e has r h e u m a t o i d arthritis (RA).

49
ERRNVPHGLFRVRUJ
JeuraatolQgía

Espondiloartropatías
seronegatívas

Espondilitis anquilosante
Lo primordial es saber reconocer
O R I E N T A C I Ó N Artropatía psoriásica

ENARM
ios casos clínicos que describen
Artritis reactiva
una espondilitis anquilosante
o ia artritis reactiva. Artritis de la enfermedad inflamatoria intestinal
Espondilitis juvenil
Espondiloartropatías indiferenciadas
Síndrome SAPHO
D e n t r o del g r u p o d e las e s p o n d i l o a r t r o p a t í a s o e s p o n d i i o a r t r i t i s
se e n g l o b a n un c o n j u n t o d e e n f e r m e d a d e s q u e c o m p a r t e n c a r a c - Tabia 3 1 . Entidades incluidas dentro de la espondiioartritis
terísticas clínicas, r a d i o l ó g i c a s , p a t o g é n i c a s y e s p e c i a l m e n t e d e p r e -
d i s p o s i c i ó n g e n é t i c a , p e c u l i a r e s para este g r u p o , y q u e las d i f e r e n c i a Actualmente, se pretende clasificar a las espondiioartritis de manera con-
de otras e n f e r m e d a d e s r e u m á t i c a s , s o b r e t o d o , d e la artritis r e u m a - junta para intentar homogeneizar grupos y tratamientos y para tratar de
toide. evitar el retraso diagnóstico, c o m ú n sobre todo en las formas con afecta-
ción axial. Para ello, se han desarrollado unos criterios (ASAS) que realizan el
Las características c o m u n e s de estas enfermedades (Tabla 30) se e n - diagnóstico en virtud de una serie de criterios, y q u e identifican dos formas:
cuentran de forma más acentuada en la espondilitis anquilosante, q u e es Espondiioartritis con afectación axial. Incluye a pacientes con dolor
el paradigma de ellas. inflamatorio lumbar con presencia de datos de inflamación en resonan-
cia o radiografía y alguna característica de espondiioartritis (Tabia 32).

H a y que sospechar una espondiioartropatía ante u n a


Espondiioartritis axiales (criterios ASAS)
artritis asimétrica monoarticular u oligoarticular de
miembros inferiores. Diagnóstico: Criterios obligados:
Criterios obligados • Edad de inicio de síntomas < 45 años
+ sacroileítis
• Dolor lumbar > 3 meses
e n imagen
Las enfermedades que se incluyen dentro de este g r u p o se reflejan en la
+ > 1 características Sacroileítis en imagen:
Tabla 3 1 . La enfermedad de Whipple, e incluso la e n f e r m e d a d de Behpet,
de espondiioartritis • Inflamación aguda en RM
que llegaron a considerarse integrantes de este tipo de e n f e r m e d a d e s ,
• Sacroileítis radiológica según criterios
hoy no forman parte de ellas. O bien: de Nueva York
Criterios obligados
+ HLA-B27(+) Características de espondiioartritis:
+ ^ 2 características Lumbalgia inflamatoria
Ausencia de factor reumatoide
de espondiioartritis Artritis periférica
Ausencia de nóduios reumatoides
Entesitis
Artritis asimétrica de predominio en miembros inferiores,
monoarticular u oligoarticular Uveítis anterior

Sacroileítis y frecuente afectación axial Dactilitis

Manifestaciones sistémicas características Psoriasis

(mucocutáneas, genitourinarias, intestinales y oculares) Enfermedad de Crohn o colitis ulcerosa

Asociación a antígeno HLA-B27 Buena respuesta a AINE

Agregación familiar Historia familiar de espondiioartritis

Presencia de entesitis HLA-B27 positivo


PCR elevada
Tabla 30. Características de las espondiloartropatías Tabia 3 2 . Criterios ASAS de clasificación d e las espondiioartritis axiales

ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología 07
Espondiioartritis c o n a f e c t a c i ó n periférica. Engloba a todos los La evolución d e la e n f e r m e d a d es variable, y el desarrollo de anquilosis
pacientes c o n inflamación periférica (artritis o entesitis o dactilitis) se produce sólamente e n algunos casos d e la e n f e r m e d a d . C u a n d o esto
con otras características d e espondiioartritis. ocurre, g e n e r a l m e n t e al c a b o d e más d e diez años, llega a afectarse la c o -
l u m n a cervical, de forma q u e el paciente adopta u n a postura inconfundi-
ble c o n la pérdida d e la lordosis lumbar, la cifosis dorsal, el aplanamiento
7.1. E s p o n d i l i t i s a n q u i l o s a n t e torácico y la cifosis cervical (Figura 2 7 ) .

La afectación d e las articulaciones periféricas es m e n o s habitual. C u a n d o


La espondilitis anquilosante (EA) es una e n f e r m e d a d crónica, inflamatoria se produce, las articulaciones más afectadas son la cadera y el h o m b r o
y sistémica q u e afecta p r e d o m i n a n t e m e n t e al esqueleto axial. Su hallaz- (las m á s cercanas al esqueleto axial). Esto suele suceder c u a n d o la enfer-
! go distintivo es la afectación d e las sacroilíacas. m e d a d c o m i e n z a e n la a d o l e s c e n c i a , y suele manifestarse e n los primeros
años d e e v o l u c i ó n d e la m i s m a . La participación d e la cadera suele mos-
I Epidemiología trar un curso insidioso, localización bilateral y carácter m u y invalidante.

La e n f e r m e d a d es m á s f r e c u e n t e e n v a r o n e s (3/1), y suele c o m e n z a r La participación d e otras articulaciones periféricas es algo m e n o s fre-


entre los 15 y los 30 años. Es i n f r e c u e n t e el c o m i e n z o a n t e s d e los n u e - c u e n t e . Las rodillas, tobillos, carpos y metacarpofalángicas se afectan c o n
ve años o d e s p u é s d e los 4 0 . La i n c i d e n c i a d e la e n f e r m e d a d es paralela un patrón oligoarticular y asimétrico. Suele producir síntomas leves y
a la prevaiencia del a n t í g e n o H L A - B 2 7 , al q u e se asocia e s t r e c h a m e n t e . transitorios, y p u e d e ser erosiva.
Más del 9 0 % d e los p a c i e n t e s c o n EA m u e s t r a n a H L A - B 2 7 , m i e n t r a s
que e n la p o b l a c i ó n g e n e r a l esta p r e v a i e n c i a es del 7%. E x i s t e n , sin
e m b a r g o , otros d e t e r m i n a n t e s , t a m b i é n g e n é t i c o s , q u e f a v o r e c e n la
aparición d e la e n f e r m e d a d . Así, mientras q u e el 2 % d e la p o b l a c i ó n
HLA-B27 positiva p a d e c e EA, esta i n c i d e n c i a se e l e v a al 2 0 % c u a n d o la
población HLA-B27 analizada es familiar e n p r i m e r g r a d o d e p a c i e n t e s
con EA. Esta predisposición g e n é t i c a s u p l e m e n t a r i a podría estar m e -
diada por el HLA-B60.

Dilatación de la raíz ^^^^^^^^^^HH


Además, existe un a u m e n t o d e c o n c o r d a n c i a d e la e n f e r m e d a d e n g e - aórtica Fibrosis pulmonar
melos monocigóticos, lo q u e sugiere un m o d e l o d e susceptibilidad g e - de lóbulos

nética poligénica.

Se sospechará EA e n un varón j o v e n c o n un dolor


lumbar q u e no c e d e c o n el reposo y sacroileítis ra-
diológica.

Manifestaciones clínicas
Las principales m a n i f e s t a c i o n e s c l í n i c a s s o n las referidas al e s q u e l e t o
axial.

El dolor lumbar es el síntoma inicial, el más característico y el m á s f r e c u e n -


te. Las cualidades del dolor propio d e la EA (que lo distinguen d e otras
causas d e dolor d e naturaleza no inflamatoria y m u c h o m á s habituales)
son el c o m i e n z o insidioso, duración superior a tres meses y su carácter
inflamatorio, esto es, q u e no mejora c o n el reposo (de h e c h o e m p e o r a
con él) llegando a despertar al paciente durante la n o c h e ; mejora c o n el
ejercicio, tras un periodo más o m e n o s prolongado d e rigidez matutina.
Además d e la c o l u m n a lumbar, p u e d e haber dolor glúteo secundario a la
afectación d e las sacroilíacas, q u e habituaimente es bilateral.

Puede aparecer dolor p r o d u c i d o por la entesopatía en crestas ilíacas, tro-


cánter mayor, tuberosidad isquiática y, sobre todo, talones.

El dolor torácico se p r o d u c e por afectación d e la c o l u m n a dorsal, inclu-


yendo las articulaciones costovertebrales o la entesopatía e n las articula-
ciones costoesternales. A u n q u e la limitación d e la expansión torácica es
un criterio diagnóstico d e la e n f e r m e d a d , esta no llega a tener trascen-
dencia clínica c o n d i c i o n a n d o u n a limitación ventilatoria. Figura 2 7 . Espondilitis anquilosante

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

Manifestaciones extraarticuiares Exploraciones complementarias


Uveítis anterior a g u d a . Es la manifestación extraarticular m á s ha- Es habitual la elevación d e la V S G , q u e no guarda una correlación estre-
bitual e incluso en algunos casos p u e d e p r e c e d e r a la espondilitis cha c o n la actividad d e la e n f e r m e d a d axial, y sí c o n la actividad de la
(25-30%). Es m á s c o m ú n e n los pacientes HLA-B27. Suele ser unila- e n f e r m e d a d articular periférica.
teral, y se manifiesta c o n dolor, fotofobia, lagrimeo y visión borrosa.
Los ataques d e uveítis no d u r a n m á s d e dos o tres m e s e s y curan La proteína C reactiva (PCR) t a m b i é n p e r m a n e c e elevada y guarda qui-
sin dejar secuelas, a u n q u e c o n una gran t e n d e n c i a a recurrir, inclu- zá una mejor correlación c o n la actividad de la e n f e r m e d a d . Aparece hi-
so e n el ojo contralateral. p e r g a m m a g i o b u i i n e m i a a e x p e n s a s d e IgA. Los niveles d e c o m p l e m e n -
Afectación cardiovascular. En pacientes c o n e n f e r m e d a d e v o l u - to suelen estar normales o elevados. No es propio d e la enfermedad la
cionada puede encontrarse inflamación d e la raíz aórtica, q u e p u e d e presencia d e A N A ni d e factor reumatoide (que aparecen c o n la misma
ser clínica o h e m o d i n á m i c a m e n t e significativa, p r o d u c i e n d o insufi- frecuencia q u e lo h a c e n e n la población sana).
ciencia aórtica ( 1 0 % d e los pacientes c o n más d e 30 años d e evolu-
ción de la enfermedad). Asimismo, se p u e d e encontrar fibrosis del El líquido articular es d e características inflamatorias, sin ninguna peculia-
tejido de excitación-conducción, q u e provoca diferentes grados d e ridad respecto a otras artropatías inflamatorias.
bloqueo AV.
Manifestaciones p l e u r o p u l m o n a r e s . Son poco habituales y se Los test d e función p u l m o n a r no suelen estar alterados por la c o m p e n -
producen tardíamente. La más frecuente y característica es la apari- sación q u e realiza el diafragma. Puede encontrarse una discreta disminu-
ción d e fibrosis en los dos lóbulos superiores pulmonares, q u e a d o p - ción d e la c a p a c i d a d vital y un a u m e n t o del v o l u m e n residual.
ta un patrón quístico y puede ser colonizada por Aspergillus, origi-
nando un m i c e t o m a . Se manifiesta clínicamente c o n tos, a u m e n t o Radiología
de la disnea y, ocasionalmente, hemoptisis.
Manifestaciones neuroiógicas. Se p u e d e n producir por fracturas- La presencia d e sacroileítis radiológica es condición imprescindible para
liixaoón vertebrales, sobre todo, cervicales (C5-C6, C6-C7), subluxa- el diagnóstico d e EA. H a b i t u a i m e n t e es bilateral, simétrica y d e grado
ción atloaxoidea o síndrome d e "cola d e caballo" secundaria a arac- a v a n z a d o (Tabla 3 3 ) . Se produce "borramiento" del hueso subcondral y
noiditis crónica. aparición d e erosiones y esclerosis e n el hueso subyacente. Estos c a m -
Manifestaciones genitourinarias. Las m á s frecuentes son la pros- bios aparecen e n los dos tercios inferiores d e la articulación y son el resul-
tatitis crónica y la nefropatía I g A . T a m b i é n se p u e d e producir protei- tado d e la condritis y la osteítis adyacente.
nuria, deterioro d e la función renal y necrosis papilar inducida por
analgésicos. La afectación aparece iniciaimente e n el borde ilíaco, ya q u e el cartílago
Es m u y frecuente (30-60%) la presencia de alteraciones inflamato- es aquí m á s fino q u e e n la vertiente sacra.
rias histológicas e n colon e íleon, similar a las d e la e n f e r m e d a d d e
Crohn, pero no suelen presentar clínica. Menos frecuente es la c o e -
xistencia de una auténtica e n f e r m e d a d inflamatoria intestinal, j u n t o
con la espondilitis anquilosante (5-10%). La sacroileítis radiológica es c o n d i c i ó n i m p r e s c i n d i -
ble para el diagnóstico d e E A .
La amiioidosis secundaria (AA) se llega a producir e n el 6-8% d e las
formas de larga evolución.

Exploración física
Normal
Puesto q u e iniciaimente las manifestaciones clínicas y radiológicas p u e - Sospechosa
den ser m u y sutiles, resulta f u n d a m e n t a l la demostración d e la limitación
Sacroileítis mínima
de la movilidad d e la c o l u m n a lumbar y el tórax, así c o m o la presencia d e
sacroileítis. Sacroileítis moderada
Test d e S c h ó b e r . Valora la l i m i t a c i ó n d e la m o v i l i d a d d e la c o -
Anquilosis
l u m n a lumbar. Se realiza c o n el p a c i e n t e d e p í e , m i d i e n d o 10 c m
por e n c i m a y 5 c m por d e b a j o d e la u n i ó n l u m b o s a c r a . C u a n d o T a b l a 3 3 . Clasificación d e la sacroileítis
la m o v i l i d a d esté c o n s e r v a d a , al realizar el p a c i e n t e la f l e x i ó n d e l
t r o n c o , la d i s t a n c i a e s t a b l e c i d a e n t r e las d o s m a r c a s a u m e n t a r á En la c o l u m n a v e r t e b r a l se a f e c t a n i n i c i a i m e n t e las c a p a s e x t e r n a s del
más d e 5 c m . anillo fibroso, allí d o n d e se insertan e n los b o r d e s d e l c u e r p o v e r t e -
Expansión torácica. Se cuantifica m i d i e n d o la diferencia del períme- bral. Se p r o d u c e u n a esclerosis ósea reactiva q u e se t r a d u c e radio-
tro torácico entre la inspiración y la espiración forzadas. La expansión l ó g i c a m e n t e c o m o u n realce ó s e o d e los á n g u l o s a n t e r o s u p e r i o r y
normal es superior a 5 c m . Se realiza e n el cuarto espacio intercostal a n t e r o i n f e r i o r d e la v é r t e b r a , q u e f o r m a c u a d r a t u r a d e las vértebras
en varones o bien s u b m a m a r i o en mujeres. (sguaring). P o s t e r i o r m e n t e , se va d e s a r r o l l a n d o la g r a d u a l osificación
La sacroileítis p u e d e d e m o s t r a r s e e n ia e x p l o r a c i ó n por la p a l p a - d e las c a p a s s u p e r f i c i a l e s del anillo fibroso, f o r m a n d o p u e n t e s entre
ción directa d e las sacroilíacas o diferentes m a n i o b r a s d e p r o v o - las v é r t e b r a s e n s e n t i d o vertical ( d e n o m i n a d o s s i n d e s m o f i t o s ) . S i m u l -
cación q u e d e s e n c a d e n a n dolor. Estas m a n i o b r a s son útiles e n las t á n e a m e n t e , se p u e d e p r o d u c i r inflamación y p o s t e r i o r anquilosis d e
fases iniciales d e la e n f e r m e d a d , ya q u e e n fases a v a n z a d a s , las las a r t i c u l a c i o n e s interapofisarias y osificación d e a l g u n o s l i g a m e n t o s ,
sacroilíacas e v o l u c i o n a n hacia la anquilosis y las m a n i o b r a s s o n lo q u e o r i g i n a , e n fases tardías, el a s p e c t o d e c o l u m n a e n "caña d e
negativas. b a m b ú " (Tabla 3 4 ) .

07 • Espondiloartropatías seronegatívas ERRNVPHGLFRVRUJ


Reumatología

Portante, la radiología convencional es suficiente para el diagnóstico e n Diagnóstico diferencial


las fases avanzadas d e la e n f e r m e d a d . En las fases m á s precoces, d o n d e
los hallazgos radiológicos resulten m e n o s evidentes, son d e utilidad la T C , El principal diagnóstico diferencial se d e b e establecer c o n la hiperostosis
la gammagrafía ósea o la resonancia magnética para depurar dichas imá- anquilosante vertebral (enfermedad de Forestier), q u e afecta a individuos
genes. Esta última es d e especial utilidad e n los pacientes c o n síndrome de edad m á s avanzada, suele ser asintomática y no actúa sobre ias sacroi-
de"cola de caballo", en los q u e p u e d e identificar divertículos aracnoideos. líacas ni sobre las articulaciones interapofisarias. En a m b a s se producen
puentes óseos q u e p u e d e n llegar a fusionar la c o l u m n a por c o m p l e t o ,
pero estos son m á s gruesos y exuberantes en la hiperostosis anquilosan-
Sacroileítis bilateral te (Figura 2 8 y Tabla 3 6 ) .
Rectificación de la lordosis lumbar
Cuadratura vertebral
Sindesmofitos Espondilitis
H A V D (Forestier)
Columna en "caña de bambú" anquilosante

Inicio < 40 años > 50 años


Tabla 34. Manifestaciones radiológicas en la espondilitis anquilosante
Dolor +++ (inflamatorio) +/_ (mecánico)

Limitación d e movilidad +++


Diagnóstico +/_

Sacroileítis Siempre No
Para el diagnóstico de la EA se utilizan los criterios d e Nueva York modifi- Hiperostosis ++
cados de 1984 (Tabla 35). ("cera derretida")

Sindesmofitos
A pesar de q u e el 9 0 % de los pacientes son positivos a HLA-B27, la pre- +++
Interapofisarias
sencia de este no es condición necesaria ni suficiente para el diagnóstico +++
vertebrales
de la enfermedad.
Tabla 3 6 . Diagnóstico diferencial d e la espondilitis anquilosante y la
e n f e r m e d a d d e Forestier
Criterios clínicos

1. Limitación de la movilidad de la columna en los planos frontal y sagital Evolución y pronóstico


2. Dolor lumbar de características inflamatorias
3. Limitación de la expansión torácica La e n f e r m e d a d tiene un curso lento, c o n exacerbaciones y, sobre todo,
remisiones prolongadas. Las formas invalidantes c o n anquilosis no son la
Criterios radiológicos
n o r m a , e incluso m u c h o s d e los pacientes c o n c a m b i o s radiológicos muy
1. Sacroileítis bilateral grado II o superior
a c u s a d o s tienen u n a c a p a c i d a d funcional aceptable. Los factores que se
2. Sacroileítis unilateral grado III o IV asocian a mal pronóstico s o n :
El diagnóstico se establece cuando el paciente cumple el criterio El c o m i e n z o precoz d e la e n f e r m e d a d (antes d e los 16 años).
radiológico, y al menos un criterio clínico
La afectación persistente d e las articulaciones periféricas, f u n d a m e n -
Tabla 3 5 . Criterios diagnósticos d e la espondilitis anquilosante t a l m e n t e d e la cadera.

Figura 28. Diferencias radiológicas entre ia espondilitis anquilosante (a) y la hiperostosis anquilosante (b)

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

Este cuadro aparece tras una infección genitourinaria o gastrointestinal.


La enfermedad d e Forestier se c a r a c t e r i z a por la c a l -
cificación del ligamento paraespinal anterior e n " c e r a No obstante, c u a n d o las manifestaciones clínicas no son precedidas de
de vela derretida". una clínica d e s e n c a d e n a n t e sugestiva ni hay evidencia analítica d e la in-
jRecuerda fección se d e n o m i n a espondiioartropatía indiferenciada.

La enfermedad, a m e n u d o , permite al paciente desarrollar una actividad El s í n d r o m e d e Reiter, definido c o m o la tríada d e uretritis, conjuntivitis
normal c o n escasas secuelas. y artritis, representa s o l a m e n t e u n a parte del espectro d e la ARe y, por
tanto, es m á s correcto utilizar esta última d e n o m i n a c i ó n , a u n q u e en oca-
Tratamiento siones a m b a s n o m e n c l a t u r a s se intercambian.

La base del tratamiento son los AINE. Estos producen alivio del dolor, pero Etiología y epidemiología
no modifican la tendencia a la anquilosis d e la e n f e r m e d a d . La i n d o m e -
tacina (75-150 mg/día) es el fármaco q u e más se utiliza. La fenilbutazona Existen dos forma d e ARe: d e origen entérico (más frecuente e n Europa)
es un fármaco especialmente eficaz en la e n f e r m e d a d , pero su uso se ve y genitourinario (más frecuente e n Estados Unidos y Reino Unido). Los
limitado por su toxicidad (anemia aplásica y agranulocitosis). principales g é r m e n e s responsables d e una infección gastrointestinal que
se c o m p l i c a c o n la aparición d e una A R e son Shigella flexneri, Salmonella,
La afectación periférica puede responder al uso d e sulfasalacina o metro- Yersinia y Campyiobacter.
texato que, sin embargo, son ineficaces en el control d e la e n f e r m e d a d
axial. Junto a estas medidas se d e b e indicar medidas higiénicas c o m o el En las f o r m a s d e o r i g e n g e n i t o u r i n a r i o , el a g e n t e desencadenante
reposo sobre una superficie firme y la rehabilitación. La actividad ideal suele ser Chiamydia trachomatis y, c o n m e n o r f r e c u e n c i a , Ureoplasma
para estos pacientes es la natación. ureoliticum.

El tratamiento de la e n f e r m e d a d ha e x p e r i m e n t a d o c a m b i o s marcados Las formas d e origen genitourinario son m á s frecuentes e n varones (qui-
en los últimos años, dada la eficacia q u e ha mostrado la terapia biológi- zá porque es m á s fácil diagnosticar la uretritis q u e la cervicitis). Las de
ca (anti-TNF) e n estos pacientes. El etanercept, Infiiximab y a d a l i m u m a b origen entérico no muestran p r e d o m i n i o sexual.
producen mejoría sintomática y d e los parámetros objetivos, a d e m á s d e
que muy probablemente d e t e n g a n la evolución d e la e n f e r m e d a d . Se
encuentran indicados si existe actividad pese al tratamiento c o n v e n c i o -
nal correcto.
E. coli no es c a u s a d e artritis r e a c t i v a .

Aunque es de esperar q u e e n los próximos años se definan indicaciones


concretas de estos fármacos, actualmente, e n las espondiloartropatías, ya
se dispone de suficientes evidencias c o m o para considerarlos una herra- Se trata d e una e n f e r m e d a d propia d e adultos j ó v e n e s , a u n q u e se han
mienta terapéutica más. descrito casos en ancianos y niños. El 6 0 - 8 0 % d e los pacientes son HLA-
B27 positivos, y es e n ellos d o n d e aparecen las formas más agresivas y
Los corticoides pueden ser de utilidad d e forma intralesional e n la ente- c o n m á s t e n d e n c i a a la cronicidad. Existe, a d e m á s , predisposición familiar
sopatía o la sinovitis persistente q u e no responda al tratamiento c o n los para p a d e c e r este trastorno.
AINE. Incluso pueden ser eficaces e n el control d e la sacroileítis, a u n q u e
para la administración intralesional, en estos casos, es necesario el control Patogenia
c o n T C . No está indicado, en general el e m p l e o d e corticoides sistémicos.
Todas las bacterias i n v o l u c r a d a s e n el desarrollo d e las artritis reactivas
El tratamiento quirúrgico d e la afectación d e la cadera p u e d e ofrecer gran son intraceiuiares y a f e c t a n c a r a c t e r í s t i c a m e n t e a las m u c o s a s , sugi-
alivio sintomático, dada la marcada incapacidad funcional q u e origina. r i e n d o u n a r e s p u e s t a i n m u n i t a r i a a n o r m a l e n estas. P r o b a b l e m e n t e
el m e c a n i s m o sería la aparición d e u n a respuesta antibacteriana lo-
cal, q u e p o s t e r i o r m e n t e se reproduciría e n la sinovial, al existir e n esta

7.2. A r t r i t i s r e a c t i v a c o m p o n e n t e s q u e guardarían u n a similitud m o r f o l ó g i c a c o n a l g u n a


estructura bacteriana.

La artritis reactiva (ARe) es una sinovitis estéril, esto es, a diferencia d e la A u n q u e el p a p e l del H L A - B 2 7 n o e s t é c o m p l e t a m e n t e d e s v e l a d o ,
artritis infecciosa no es posible identificar un g e r m e n dentro d e la arti- p r o b a b l e m e n t e la m o l é c u l a H L A j u g a r í a u n p a p e l e n la p r e s e n t a c i ó n
culación. Se produce después de un proceso infeccioso (no siempre d e - del a n t í g e n o b a c t e r i a n o a los linfocitos T, e n los q u e induciría u n a
mostrado) c o n un periodo d e latencia no superior a un m e s . r e s p u e s t a q u e produciría la r e a c c i ó n c r u z a d a e n t r e u n p é p t i d o bac-
t e r i a n o y otro e s t r u c t u r a l m e n t e similar, d e r i v a d o del tejido articular
Aunque atendiendo a esta definición, y e n sentido estricto, se podría in- normal.
cluir en este c o n c e p t o enfermedades c o m o la fiebre reumática, la e n -
fermedad de Lyme, algunas artritis víricas o formas d e e n f e r m e d a d g o - Manifestaciones clínicas
nocócica diseminada. Lo q u e se entiende e n la actualidad c o m o A R e
es un cuadro clínico incluido dentro d e las espondiloartropatías, q u e se El a n t e c e d e n t e d e infección no se r e c o g e e n todos los casos d e la enfer-
caracteriza por artritis periférica, entesopatía, sacroileítis y q u e se asocia a m e d a d , e incluso la evidencia analítica d e d i c h a infección no se d o c u m e n -
menudo al HLA-B27. ta siempre. Las manifestaciones articulares suelen ser las q u e d o m i n a n el

07 • Espondiloartropatías seronegatívas ERRNVPHGLFRVRUJ


Reumatología

cuadro clínico en forma d e artritis d e c o m i e n z o abrupto monoarticular u


oligoarticular, aditiva, asimétrica, y d e predominio e n m i e m b r o s inferio-
res, que afecta a rodillas, tobillos, metatarsofalángicas e interfalángicas d e
los dedos de los pies.

La artritis, al p r e s e n t a r s e d e f o r m a a g u d a , s u e l e ser i n i c i a i m e n t e m o -
noarticular y mostrar s i g n o s i n f l a m a t o r i o s m u y a c u s a d o s (intenso
dolor, a b u n d a n t e líquido sinovial c o n c a r a c t e r í s t i c a s d e l í q u i d o i n -
flamatorio, s u p e r a n d o e n o c a s i o n e s los 5 0 . 0 0 0 PMN e n el r e c u e n t o ) .
Plantea d i a g n ó s t i c o diferencial c o n la artritis s é p t i c a y las artritis m i -
crocristalinas.

Otras manifestaciones "periféricas" incluyen la dactilitis o "dedo e n salchi-


cha", que es la tumefacción difusa d e un d e d o producida por afectación
difusa del aparato tendinoso d e un d e d o d e la m a n o o del pie. Es propia
tanto de la artritis reactiva c o m o d e ia artropatía psoriásica. Se p u e d e n
presentar dolores producidos por la entesitis, sobre todo, en forma d e
talaigia (por afectación de la inserción en el calcáneo d e la fascia plantar o
del tendón aquíleo). En el esqueleto axial se p u e d e encontrar dolor l u m -
bar (espondilitis), glúteo (sacroilitis) o dolor d e localización más variable
secundario a entesopatía.

Manifestaciones extraarticuiares
U r o g e n i t a l e s . Tanto la uretritis c o m o la diarrea p u e d e n ser, a d e -
más del s í n t o m a propio d e la infección d e s e n c a d e n a n t e , u n a m a -
nifestación clínica d e la fase "reactiva" d e la e n f e r m e d a d . D e m a -
nera q u e , e n las formas urogenitales, p u e d e a p a r e c e r diarrea no
infecciosa, y e n las formas d e o r i g e n e n t é r i c o , es posible q u e exista
una uretritis estéril, c o m o m a n i f e s t a c i ó n clínica d e la fase reactiva
de la e n f e r m e d a d . F i g u r a 2 9 . Q u e r a t o d e r m i a blenorrágica
En los v a r o n e s es c o m ú n el d e s a r r o l l o d e prostatitis, m i e n t r a s
q u e e n las m u j e r e s se p u e d e p r o d u c i r uretritis, cistitis y c e r v i c i - Exploraciones complementarías
tis, t a n t o c o m o m a n i f e s t a c i ó n d e s e n c a d e n a n t e c o m o m a n i f e s -
t a c i ó n clínica a c o m p a ñ a n t e , e n e s e c a s o e s t é r i l , d u r a n t e la f a s e La V S G y otros reactantes d e fase a g u d a se elevan durante los periodos
de estado. inflamatorios. Incluso p u e d e aparecer a n e m i a . El 60-80% de los pacientes
Lesiones e n piel y m u c o s a s . I n d e p e n d i e n t e m e n t e d e cuál sea el son positivos a HLA-B27 y su presencia se asocia a un peor pronóstico.
origen, se encuentran lesiones ungueales distróficas, d e aspecto hi-
perqueratósico, comparables a las q u e aparecen en la psoriasis. Asi- C u a n d o se presentan los síntomas articulares y, por tanto, se plantea el
mismo, aparecen úlceras orales, tanto e n la forma posvenérea c o m o diagnóstico, la infección d e s e n c a d e n a n t e ya ha desaparecido, de forma
en la forma de origen entérico. Se trata d e lesiones superficiales, q u e sólo se p u e d e tener constancia d e esta mediante las serologías, ya
transitorias y a m e n u d o asintomáticas, por lo q u e suelen pasar desa- q u e los cultivos ( e x u d a d o uretral, coprocultivos, hemocultivos) son nega-
percibidas para el paciente. tivos e n esta fase.
A diferencia d e las anteriores, la queratodermia blenorrágica y la ba-
lanítis circinada ú n i c a m e n t e aparecen en las formas d e origen uro- El análisis del líquido sinovial muestra características inflamatorias ines-
genital. pecíficas.
La queratodermia blenorrágica (Figura 29) son lesiones e n for-
ma de vesícula o pústula q u e se vuelven hiperqueratósicas y Las alteraciones radiológicas no aparecen e n las fases iniciales de la en-
son indistinguibles, clínica e histológicamente, d e la psoriasis f e r m e d a d , sino e n las formas evolucionadas. Suelen producirse en esos
postular. Suelen localizarse en las palmas y ias plantas. m o m e n t o s erosiones marginales y disminución del espacio articular. Asi-
La balanitis c i r c i n a d a h a c e referencia a lesiones v e s i c u l a r e s m i s m o , es propia d e la e n f e r m e d a d la presencia d e periostitis y de alte-
localizadas e n el g l a n d e , indoloras y q u e , al r o m p e r s e , p r o - raciones e n las entesis, c o m o un "desdibujamiento"de la zona ósea adya-
d u c e n u n a lesión erosiva superficial r o d e a d a d e u n h a l o eri- c e n t e e n las fases iniciales o un espolón (especialmente en el calcáneo)
tematoso. en las fases avanzadas.

Alteraciones o c u l a r e s . Es frecuente la presencia de una conjunti- Diagnóstico


vitis leve q u e , a m e n u d o , suele pasar desapercibida, mientras q u e el
desarrollo d e una uveítis anterior grave es menos habitual. El diagnóstico es clínico y se establece ante la presencia de un cuadro
Los pacientes p u e d e n presentar síntomas generales, c o m o fiebre, articular c o m p a t i b l e (oligoartritis asimétrica y d e predominio en miem-
astenia, anorexia y pérdida d e peso. bros inferiores) asociada a alguna d e las manifestaciones extraarticuiares

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugia, 2.^ edición

características (uretritis, cervicitis, diarrea, conjuntivitis, aftas orales, q u e - t r a t a m i e n t o se d e b e evitar el uso d e i n m u n o s u p r e s o r e s . No obstante,
ratodermia o balanitis). el uso d e la z i d o v u d i n a es eficaz e n el t r a t a m i e n t o d e las lesiones c u -
táneas.
El principal diagnóstico diferencial se d e b e establecer c o n la artropatía
psoriásica, c o n la q u e c o m p a r t e algunos rasgos clínicos ( c o m o la dactili-
tis, la onicopatía, las lesiones cutáneas q u e p u e d e n ser indistinguibles, o 7.4. Artropatía psoriásica
la uveítis).

Las principales diferencias radican e n la distribución d e la afectación ar- Epidemiología


ticular. La artropatía psoriásica no muestra predominio por los m i e m b r o s
inferiores, suele tener un c o m i e n z o progresivo y no abrupto, c o m o la ARe, La artropatía psoriásica afecta al 5-10% d e p a c i e n t e s c o n psoriasis. El
tampoco produce uretritis, úlceras orales ni síntomas gastrointestinales. c o m i e n z o d e la e n f e r m e d a d articular se p r o d u c e alrededor d e los 20-
La asociación c o n el HLA-B27 ú n i c a m e n t e se produce e n la artropatía 4 0 a ñ o s , m i e n t r a s q u e la e n f e r m e d a d c u t á n e a suele c o m e n z a r antes,
psoriásica c u a n d o esta presenta afectación del esqueleto axial. e n t r e los c i n c o y 15 a ñ o s ; es decir, q u e lo habitual es q u e la afectación
articular, c u a n d o se p r o d u c e , lo h a g a d e s p u é s d e años d e afectación
En las formas de origen venéreo se d e b e realizar el diagnóstico diferencial c u t á n e a . No o b s t a n t e , la a f e c t a c i ó n articular p u e d e p r e c e d e r o c o m e n -
con la gonococia diseminada, en la q u e t a m b i é n p u e d e existir oligoartri- zar d e f o r m a s i m u l t á n e a (en e n m i s m o año) q u e las manifestaciones
tis, fiebre, uretritis, conjuntivitis y lesiones cutáneas. No obstante, e n esta cutáneas.
no se produce afectación del esqueleto axial. Participan c o n igual fre-
cuencia las extremidades superiores c o m o las Inferiores, no se p r o d u c e n A u n q u e g l o b a l m e n t e no existe predominio sexual, las diferentes formas
queratodermia blenorrágica ni balanitis, no hay entesopatía, no se asocia clínicas tienen mayor t e n d e n c i a a producirse en varones (afectación ais-
al HLA-B27 y la respuesta al tratamiento antibiótico es espectacular. lada d e las interfalángicas proximaies o del esqueleto axial) o e n mujeres
(formas poliarticuiares simétricas).
Tratamiento
Los estudios e n familias h a c e n pensar q u e existe una predisposición g e -
No existe tratamiento específico para la ARe. El control de las manifes- nética a padecer ia e n f e r m e d a d , a u n q u e las asociaciones c o n hapiotipos
taciones articulares se consigue, a u n q u e no d e forma c o m p l e t a m e n t e HLA son m á s complejas q u e e n otras patologías.
satisfactoria, c o n los AINE, sobre todo, c o n indometacina. Puede ser n e -
cesario en formas refractarias recurrir a la fenilbutazona, a u n q u e se d e b e La asociación c o n el HLA-B27 se limita a las formas c o n sacroileítis bila-
restringir su uso, dados sus potenciales efectos secundarlos. Ya q u e los teral (88%) o unilateral (22%), mientras q u e e n las formas c o n afectación
corticoides no ofrecen ninguna ventaja en el tratamiento d e estas m a n i - articular e x c l u s i v a m e n t e periférica no se aprecia asociación c o n el HLA-
festaciones, se debe evitar su uso sistémico. 827. La poliartritis simétrica se asocia al HLA-DR4. Los hapiotipos HLA-B17
y C W 6 son m á s frecuentes e n pacientes c o n oligoartritis, y en el caso del
En las formas refractarias puede resultar de utilidad el e m p l e o d e sulfa- B17 c u a n d o esta se asocia a espondilitis.
salacina (3 g/día), metotrexato (7,5-25 mg/semanales) o azatioprina (1-2
mg/día). Existe aún limitada evidencia d e la eficacia d e los anti-TNF, q u e Manifestaciones clínicas
podrían utilizarse en aquellas situaciones crónicas, graves y q u e no res-
pondan al tratamiento convencional. Se aprecian diferentes patrones clínicos de la e n f e r m e d a d (Tabla 37).
Poliartritis s i m é t r i c a . La presencia d e afectación articular simétrica
El uso de antibióticos frente a la infección d e s e n c a d e n a n t e no ha sido se p r o d u c e e n el 4 0 % d e los pacientes, r e m e d a n d o a la artritis reu-
contrastado c o m o útil para el tratamiento d e la e n f e r m e d a d . Sólo existen matoide.
datos de q u e pudieran ser eficaces e n los casos producidos por Chla- Al igual q u e e n ella, es m á s f r e c u e n t e e n mujeres, se asocia al HLA-
mydia (administrando tetraciclina).También es posible q u e el tratamiento DR4, y u n a cuarta parte d e los pacientes t i e n e n incluso factor reu-
precoz y eficaz de la uretritis por Chiamydia p u e d e evitar o atenuar el m a t o i d e positivo. Las diferencias c o n la AR s o n : la presencia d e oni-
desarrollo de la ARe. En el resto de ios g é r m e n e s no se ha constatado la c o p a t í a , la afectación d e las interfalángicas distales y la ausencia
eficacia del tratamiento antibiótico. d e n ó d u i o s s u b c u t á n e o s . En esta f o r m a no se p r o d u c e afectación
ocular.
El uso intralesional de corticoides es eficaz en el control d e la entesitis o
la tendinitis.

A c t u a l m e n t e , la forma m á s frecuente es la poliarticu-

7.3, Espondiloartropatías lar s i m é t r i c a .


Recuerda
en pacientes con VIH
Oligoartritis a s i m é t r i c a . Es el patrón m á s habitual (30%), y aparece
Los pacientes c o n infección por VIH p r e s e n t a n f o r m a s d e e s p o n d i l o a r - c o n la misma frecuencia e n a m b o s sexos. Las manifestaciones ar-
tropatías e s p e c i a l m e n t e agresivas, sobre t o d o , e n c u a n t o a las lesiones ticulares aparecen d e s p u é s d e años d e clínica cutánea. Se afectan
cutáneas, q u e suelen ser las q u e p r o t a g o n i z a n el c u a d r o clínico. La A R e con similar frecuencia las e x t r e m i d a d e s superiores y las inferiores. Es
es la forma m á s f r e c u e n t e d e artritis e n estos p a c i e n t e s . En este c o n - frecuente la afectación d e las articulaciones interfalángicas distales
texto, la artritis reactiva no n e c e s a r i a m e n t e se asocia al HLA-B27. En el (que no se producía e n la artritis reumatoide).

07 • Espondiloartropatías seronegatívas ERRNVPHGLFRVRUJ


Reumatología

Frecuencia Sexo HIa Clínica R a d i o l o g í a ( F i g u r a 3 0 ) . Las p r i n c i p a l e s a l t e r a c i o n e s radiológicas


s o n las e r o s i o n e s y la d i s m i n u c i ó n del e s p a c i o articular. A diferencia
Poliartritis 40% M DR4 • No afectación ocular
simétrica • Se parece a la AR, pero d e la artritis r e u m a t o i d e , e n la a r t r o p a t í a psoriásica no es propia la
sin nóduios reumatoides o s t e o p o r o s i s y u x t a r t í c u l a r ; se a f e c t a n las i n t e r f a l á n g i c a s distales, se
y con onicopatía
p r o d u c e e n o c a s i o n e s r e a b s o r c i ó n d e las f a l a n g e s distales o d e una
Oligoartritis 30% V=M B17 • Afecta a la IFD d e las partes d e u n a a r t i c u l a c i ó n i n t e r f a l á n g i c a distai o p r o x i m a l . En
asimétrica en la extremidad
Cw6 esas o c a s i o n e s , el otro e x t r e m o p r e s e n t a u n a proliferación ó s e a , pro-
superior e inferior
d u c i e n d o u n a i m a g e n c a r a c t e r í s t i c a d e " l á p i z - c o p a " ; e n otros casos se
Afectación 15% V • Afectación de IFD y la r e a b s o r b e n las d o s e x t r e m i d a d e s , p r o d u c i e n d o e n t o n c e s u n a i m a g e n
IFD uña
d e "lápiz-lápiz".
• Evoluciona a forma
oligoarticular/
poliarticular

Espondilitis 10% V B27 • Se acompaña


de afectación articular Es t í p i c a la a f e c t a c i ó n e n " l á p i z - c o p a " d e la articula- k n ^ ^ ^ ^ ^ B
periférica, tendinitis
aquilea c i ó n interfalángica distai. ^flüWBWW

• Menos frecuente
afectación ocular
Recuerda
• El 30% tiene lesiones
inflamatorias intestinales Las alteraciones radiológicas e n el esqueleto axial se presentan e n forma
de sacroileítis asimétrica y sindesmofitos, q u e son t a m b i é n más asimétri-
Forma 8% V • Resorción de falange,
mutilante MCP, MIT cos e irregulares q u e e n la EA.
• Forma aislada o
secundaria
a las anteriores
• Frecuente sacroileítis

Tabla 37. Formas clínicas de la artritis psoriásica

Afectación aislada d e las a r t i c u l a c i o n e s interfalángicas distales.


Se produce en el 1 5 % d e los pacientes, y se a c o m p a ñ a d e afección
de la uña correspondiente. Habituaimente se trata d e una forma d e
comienzo q u e evoluciona posteriormente a u n o d e los otros patro-
nes de afectación periférica (oligoarticular o poliarticular).
Espondilitis/sacroileítis. En el 5% de los pacientes la e n f e r m e d a d
se localiza el esqueleto axial (en forma d e sacroileítis o espondilitis)
sin afectación articular periférica. Se manifiesta c l í n i c a m e n t e por la
presencia d e dolor lumbar c o n rigidez matutina, q u e no suele ser tan
invalidante c o m o la EA, y a diferencia d e esta, la sacroilitis suele ser
unilateral. Al igual q u e e n ella, se p u e d e producir entesopatía e n for-
ma de tendinitis aquilea. Esta forma clínica se produce t a m b i é n des-
pués de años de afectación c u t á n e a , y es más frecuente en varones. Figura 3 0 . Artropatía psoriásica
Es habitual ia onicopatía, pero no las c o m p l i c a c i o n e s oculares.A dife-
rencia de las otras manifestaciones clínicas, se a c o m p a ñ a d e lesiones Diagnóstico
inflamatorias intestinales en el 3 0 % de los casos (similar a la EA).
F o r m a m u t i l a n t e . El 5% d e los pacientes desarrollan una f o r m a El d i a g n ó s t i c o es c l í n i c o , al e n c o n t r a r la existencia d e artritis y psoriasis.
de artritis m u y d e s t r u c t i v a , c o n resorción d e las falanges, metacar- Sin e m b a r g o , hay q u e recordar q u e las lesiones c u t á n e a s d e psoriasis
pianos y metatarsianos. Es c o m ú n q u e se presente e n las formas p u e d e n ser m í n i m a s y o c u l t a s (cuero c a b e l l u d o , pliegue interglúteo).
con sacroileítis. Puede ser una f o r m a aislada o bien la e v o l u c i ó n d e A c t u a l m e n t e se e m p l e a n para el d i a g n ó s t i c o los criterios GASPAR (Ta-
algunas d e las otras f o r m a s clínicas. La afectación u n g u e a l es es- bla 38).
p e c i a l m e n t e f r e c u e n t e e n psoriasis c o n afectación articular (90%),
mientras q u e s ó l a m e n t e a p a r e c e e n el 4 0 % d e los pacientes c o n
psoriasis sin artritis. Se p u e d e n encontrar manifestaciones extrarti- Patología articular (inflamación articular periférica, vertebral o de las
culares similares a las d e las d e m á s espondiloartropatías (conjunti- entesis junto con los siguientes:
vitis, uveítis, insuficiencia aórtica, etcétera). • Psoriasis: actual (2), historia de (1), historia familiar (1)
• Distrofia u n g u e a l ( l )

Exploraciones complementarias • Factor reumatoide negativo (1)


• Dactilitis actual (1), historia de (1)
Datos d e laboratorio. No son m u y relevantes ni d e utilidad para el • Rx (pie o mano) con formación de hueso (1)
diagnóstico. A d e m á s d e la e l e v a c i ó n d e los reactantes de fase a g u d a
Para cumplir los criterios debe presentar patología articular y 3 o más puntos
(VSG, proteína C reactiva), se p u e d e hallar factor reumatoide e n las for-
en las siguientes categorías
mas d e artritis simétricas, h i p e r g a m m a g i o b u i i n e m i a (especialmente,
IgA) e hiperuricemia. Tabia 3 8 . Criterios GASPAR para la artritis psoriásica

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

Es de gran utilidad para el diagnóstico recordar q u e : Se ha descrito una forma d e afectación d e las articulaciones periféricas de
La onicopatía es más frecuente c u a n d o existe afectación articular distribución poliarticular q u e p u e d e afectar a las m a n o s (además de rodi-
(90%) q u e e n las formas no c o m p l i c a d a s (40%). llas y tobillos), d e n o m i n a d a tipo II y q u e muestra un curso independiente
La afectación d e las articulaciones IFD es característica d e la artropa- de los síntomas gastrointestinales. C u a n d o no existe afectación axial no
tía psoriásica dentro d e las afectaciones inflamatorias, pero los pa- hay asociación c o n el HLA- B27. Sin e m b a r g o , existe una asociación c o n
cientes c o n psoriasis p u e d e n presentar t a m b i é n alteraciones d e las el HLA-BW62. Se p r o d u c e una artritis d e c o m i e n z o agudo, simétrica, y a
IFD de causa no inflamatoria (artrosis). En estos casos, la presencia d e m e n u d o migratoria, q u e afecta a rodillas, tobillos, codos y carpos. No es
nodulos de Heberden y d e Bouchard y las alteraciones radiológicas destructiva y, por tanto, no aparecen erosiones e n la radiología.
(esclerosis y osteofitos) permiten el diagnóstico.

Tratamiento Artritis periférica Espondilitis

Incidencia 10-20% 2-20%


El tratamiento es m u y similar al d e la artritis reumatoide, procurando:
Sexo ijugn predominio Predominio
Obtener alivio sintomático mediante el uso d e los AINE o, si es preci- masculino
so, corticoides e n dosis bajas.
HLA-B27 7% (similar a población Hasta 70%
Evitar la progresión d e la e n f e r m e d a d mediante el uso d e tratamien- general)
tos de segunda línea o fármacos modificadores d e la e n f e r m e d a d .
Extraarticuiares Ocular, cutánea No
Estos, c u a n d o muestran eficacia, lo h a c e n e n las manifestaciones
Curso Tipo I: oligoartritis (paralela) Independiente de Ell
periféricas, pero no e n la afectación axial. A s i m i s m o , no parecen ser
útiles e n el control d e las formas mutilantes. Tipo ii: poliartritis

T a b l a 3 9 . Manifestaciones articulares e n la El!


El metotrexato es de especial eficacia frente a la afectación articular y cutánea.
La dosis, efectos secundarios y precauciones son similares a las expresadas en La afectación articular se controla c o n los tratamientos q u e resulten efica-
el uso de este fármaco en la artritis reumatoide. En los pacientes con infección ces e n los síntomas gastrointestinales: corticoides, colectomía, metrotexato
por VIH puede resultar peligroso por el riesgo de empeorar la enfermedad. o sulfasalacina. El infiiximab es eficaz e n la enfermedad de Crohn. Los AINE
son eficaces para el control d e los síntomas articulares, aunque deben evi-
Los antipalúdicos (hidroxicioroquina) p u e d e n mejorar los síntomas arti- tarse por la posibilidad d e q u e d e s e n c a d e n e n un brote intestinal.
culares, pero no se utilizan por el riesgo d e empeorar las lesiones cutá-
neas. Asimismo, se han e m p l e a d o otros tratamientos d e s e g u n d a línea, La espondilitis/sacroileítis se p r o d u c e e n el 9 % d e los pacientes c o n Ell. Es
c o m o las sales de oro o la sulfasalacina, q u e p u e d e n resultar eficaces. más frecuente e n varones, y p u e d e preceder a los síntomas gastrointes-
tinales. El curso clínico no se asocia a los síntomas gastrointestinales. Las
En los casos que no respondan a los tratamientos previos, p u e d e utilizar- manifestaciones son similares a las q u e se p r o d u c e n e n la EA, c o n dolor y
se ciciosporina o azatioprina. rigidez lumbar d e características Inflamatorias.

El tratamiento con anti-TNF (infiiximab, etanercept, adalimumab) ha mostra- C u a n d o se afectan s i m u l t á n e a m e n t e las articulaciones periféricas, suele
do resultados espectaculares tanto a nivel articular c o m o cutáneo, por lo q u e localizarse e n la cadera y los h o m b r o s . Existe una asociación c o n el HLA-
aún tratándose de resultados preliminares, la "terapia biológica" está revolu- B27 (50-75%) y los hallazgos radiológicos son similares a los de la EA (sa-
cionando el enfoque tradicional y limitado de que hasta ahora se disponía. croileítis bilateral y sindesmofitos). A l g u n o s pacientes (5%) c o n Ell presen-
tan alteraciones radiológicas (sacroileítis) asintomáticas. En ellos no hay
asociación al HLA-B27 ni la e n f e r m e d a d evoluciona a una espondilitis.
7.5. A r t r i t i s e n l a e n f e r m e d a d
inflamatoria intestinal (Ell)
Las formas periféricas no se r e l a c i o n a n c o n H L A - B 2 7 ,
pero sí c o n la a c t i v i d a d d e la e n f e r m e d a d inflamatoria
Los pacientes c o n e n f e r m e d a d inflamatoria intestinal, tanto e n f e r m e d a d intestinal, al contrario q u e ia artritis a x i a l .
de Crohn c o m o colitis ulcerosa, p u e d e n presentar manifestaciones arti-
culares en ei 2 0 % de los casos, ya sea e n articulaciones periféricas o refe-
ridas ai esqueleto axial, q u e representan la manifestación extraintestinal Otras manifestaciones musculoesqueléticas q u e se p u e d e n p r e s e n t a r e n
más frecuente, englobándose dentro d e las espondiloartropatías (Tabla pacientes c o n e n f e r m e d a d inflamatoria intestinal son las acropaquias,
39). Otras patologías intestinales d e carácter no necesariamente inflama- amiioidosis secundaria, osteoporosis y osteomalacia (Tabla 4 0 ) .
torio, c o m o la e n f e r m e d a d d e Whipple, la anastomosis intestinal o la e n -
fermedad celíaca se asocian a síntomas articulares, a u n q u e e n estos casos
no adoptan las características propias d e las espondiloartropatías. 7.6. O t r a s espondilopatías
La artritis periférica aparece e n el 1 0 % d e los casos. Se produce c o n m á s
frecuencia en los pacientes q u e tienen afectación d e c o l o n , poliposis Artritis idiopática juvenil asociada a entesitis
pseudomembranosa, hemorragia masiva, eritema nodoso, estomatitis,
uveítis y pioderma gangrenoso. Afecta c o n similar frecuencia a a m b o s Afecta a varones c o n e d a d superior a 8-10 años, c o n artritis asimétrica
sexos, y el curso d e los síntomas articulares suele ser paralelo al d e la afec- de articulaciones d e e x t r e m i d a d e s inferiores y entesopatía. Se asocia al
tación gastrointestinal, especialmente si es oligoarticular (tipo I). antígeno HLA-B27 (80%) y suele evolucionar a una EA.

07 • Espondiloartropatías seronegatívas ERRNVPHGLFRVRUJ


Reumatología 07
Asociación Espondilitis/ Manifestaciones
Artritis periférica Tratamiento
a HLA-B27 sacroUdtis exíraarticulares
Espondilitis 90% Predomina Poco frecuente Uveítis anterior 20-30% Fisioterapia
anquilopoyética sobre el resto de Se afecta, sobre todo, la (más frecuente) AINE
manifestaciones cadera Afectación lóbulo superior Anti-TNF-a
Precoz, simétrica del pulmón con sobreinfección Cirugía d e
y ascendente por Aspergillus cadera
Fase final: columna Insuficiencia aórtica
en "caña de bambú" Manifestaciones similares al
y anquilosis Crohn
de sacroilíacas
Nefropatía IgA
Prostatitis crónica
Subluxación atloaxoidea
Síndrome de cola de caballo

Artritis reactiva 60-90% 25% Monoarticular u Conjuntivitis (frecuencia) Indometacina


Más tardía (no oligoarticular, asimétrica y y uveítis anterior Sulfasalacina
predomina en el aditiva o MTX para
Úlceras orales
cuadro clínico) Más frecuente MMIl formas
Onicopatía
Dactilitis (IFP + IFD) refractarias
Balanitis circinada y
Entesitis queratodermia blenorrágica
Recidiva con frecuencia (sólo en las de etiología
urogenital)
Uretritis, cervicitis
Artritis + uretritis + conjuntivitis
= síndrome de Reiter

Artritis Sólo en las 10% Cuatro formas, la más Afectación cutánea Similar a AR
psoriásica formas con Similar a la frecuente la poliarticular Onicopatía Muy eficaz
sacroileítis espondilitis simétrica el MTX, tanto
Iridociclitis
(88% si la anquilosante Casi siempre precedidas para afectación
afectación cutánea como
por afectación cutánea
es bilateral, articular
Dactilitis
22% si es
unilateral) Predomina MMSS
Imagen "lápiz-copa"

Ell 50-75% Se produce en 2-20% 10-25% casos de Ell Acropaquias Espondilitis:


(sólo en de Ell Curso paralelo a Ell Amiioidosis AINE
espondilitis) Curso no paralelo Más frecuente cuando hay Osteomalacia (malabsorción) Artritis
a enfermedad otras manifestaciones periférica:
Osteoporosis
intestinal extraintestinales tratamiento
Más frecuente en de patología
Comienzo agudo
varones intestinal
Sin asociación con HLA-B27

Tabla 4 0 . Espondiloartropatías inflamatorias

Espondiioartropatía indiferenciada Podrían representar fases abortivas d e dichas enfermedades, formas de


superposición o fases precoces q u e posteriormente se diferenciarán en
Dentro de este grupo se incluyen aquellos pacientes q u e presentan ras- una entidad nosológica c o n c r e t a .
gos clínicos, radiológicos y bioiógicos propios d e las espondiloartropa-
tías, pero q u e no p u e d e n ser tipificados dentro d e una entidad nosológi- Se trata d e u n c o n c e p t o d e d i a g n ó s t i c o p r o v i s i o n a l q u e se diferen-
ca concreta por no cumplir los criterios utilizados habituaimente para el cia d e otras e n f e r m e d a d e s r e u m á t i c a s (artritis r e u m a t o i d e , conjun-
diagnóstico d e estas (psoriasis c u t á n e a , infección genitourinaria d e s e n c a - t i v o p a t í a s ) , c o n las i m p l i c a c i o n e s p r o n o s t i c a s y t e r a p é u t i c a s que eso
denante, Ell o criterios d e EA). implica.

71 El s í n t o m a m á s f r e c u e n t e y c o m ú n d e la e s p o n d i l i t i s anquilosan-
Ideas clave t e e s el d o l o r d o r s o l u m b a r i n f l a m a t o r i o , d e c o m i e n z o insidio-
so p o r d e b a j o d e los 4 0 a ñ o s , q u e e m p e o r a c o n el reposo y se
71 L a s e s p o n d i l o a r t r o p a t í a s p r o d u c e n oligoartritis a s i m é t r i c a , p r e - a c o m p a ñ a d e r i g i d e z tras la i n a c t i v i d a d .
d o m i n a n t e m e n t e e n m i e m b r o s inferiores, y casi s i e m p r e s í n t o -
m a s referidos al e s q u e l e t o axial (sacroileítis o e s p o n d i l i t i s ) .

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

7P Todos los p a c i e n t e s c o n e s p o n d i l i t i s a n q u i l o s a n t e t i e n e n s a c r o i - l i t a c i ó n . Los anti-TNF e s t á n m o s t r a n d o r e s u l t a d o s m á s q u e a l e n -


leítis r a d i o l ó g i c a . Otros h a l l a z g o s , a u n q u e t í p i c o s ( s i n d e s m o f i t o s , tadores en estos pacientes.
cuadratura vertebral) no son tan constantes.
71 La artritis r e a c t i v a es u n a sinovitis estéril q u e se p r o d u c e c o m o
71 En la espondilitis a n q u i l o s a n t e , la uveítis a n t e r i o r a g u d a es la c o m p l i c a c i ó n d e i n f e c c i o n e s g a s t r o i n t e s t i n a l e s (Shigella flexneri,
m a n i f e s t a c i ó n e x t r a a r t i c u l a r m á s f r e c u e n t e . S u e l e ser u n i l a t e r a l , Salmonella, Yersinia y Campyiobacter) o genitourinarias (Chla-
benigna y recurrente. mydia).

7P La base del t r a t a m i e n t o es el c o n t r o l d e l d o l o r c o n A I N E y e v i t a r 71 L o s p a c i e n t e s c o n i n f e c c i ó n por V I H p r e s e n t a n artritis reactivas


la d e f o r m i d a d y m i n i m i z a r la l i m i t a c i ó n f u n c i o n a l c o n la r e h a b i - con manifestaciones articulares y extraarticuiares más acusadas.

4) G a m m a g r a f í a ó s e a c o n t e c n e c i o - 9 9 , p a r a v a l o r a r h i p e r c a p t a c i ó n
Casos clínicos ó s e a p a t o l ó g i c a v e r t e b r a l , lo q u e e s t a b l e c e r í a el d i a g n ó s t i c o d e
espondiioartropatía.
Un j o v e n d e 21 a ñ o s v i e n e a la c o n s u l t a p o r q u e t i e n e , d e s d e
h a c e c u a t r o o c i n c o m e s e s , u n d o l o r c o n s t a n t e e n la r e g i ó n l u m - RC: 3
b o s a c r a , q u e es p e o r e n las p r i m e r a s h o r a s d e l d í a y m e j o r a c o n
la a c t i v i d a d . R e c u e r d a q u e , d o s a ñ o s a n t e s , s u f r i ó u n e p i s o d i o D u r a n t e u n c r u c e r o p o r el M e d i t e r r á n e o , s e p r o d u j o e n t r e los
d e i n f l a m a c i ó n e n rodilla q u e s e r e s o l v i ó c o m p l e t a m e n t e . T a m - p a s a j e r o s u n b r o t e d e d i a r r e a a g u d a . Los c o p r o c u l t i v o s d e m o s -
bién se q u e j a d e d o l o r e n la c a j a t o r á c i c a c o n los m o v i m i e n t o s t r a r o n la p r e s e n c i a d e Shigella flexneri e n la m a y o r í a d e los p a -
respiratorios. El e x a m e n físico d e m u e s t r a la a u s e n c i a d e la m o - c i e n t e s . El m é d i c o d e l b a r c o I n s t a u r ó t r a t a m i e n t o c o n m e d i d a s
v i l i d a d d e la c o l u m n a l u m b a r . ¿ C u á l d e los s i g u i e n t e s t e s t n o s d e s o p o r t e sin a n t i b i ó t i c o s , c o n lo q u e t o d o s los p a c i e n t e s se
a y u d a r í a a c o n f i r m a r el d i a g n ó s t i c o d e l p a c i e n t e ? r e c u p e r a r o n e n m e n o s d e u n a s e m a n a . Sin e m b a r g o , e n los últi-
m o s d í a s d e l v i a j e , la m i t a d d e los p a s a j e r o s a f e c t a d o s por la in-
1) T C d e c o l u m n a lumbar. f e c c i ó n t u v i e r o n q u e ser e v a c u a d o s a s u l u g a r d e o r i g e n p o r q u e
2) Las radiografías d e ias a r t i c u l a c i o n e s sacroilíacas. d e s a r r o l l a r o n d i f e r e n t e s f o r m a s d e a f e c t a c i ó n articular, c u y o p a -
3) Los niveles d e antiestreptolisina O ( A S L O ) . t r ó n m á s h a b i t u a l f u e oligoartritis d e m i e m b r o s inferiores. Res-
4) La radiografía d e tórax. p e c t o al e p i s o d i o d e s c r i t o , ¿ c u á l d e las s i g u i e n t e s a f i r m a c i o n e s
es correcta?
RC: 2
1) El c u a d r o a r t i c u l a r d e s c r i t o se c o r r e s p o n d e c o n u n a artritis re-
Hombre d e 25 a ñ o s q u e , d i e z días d e s p u é s d e a c u d i r a u n a d e s - a c t i v a , y sólo p u d o p r e s e n t a r s e e n ios p a c i e n t e s c o n a n t í g e n o
pedida de soltero, c o m i e n z a c o n I n f l a m a c i ó n d e rodilla d e r e c h a HLA-B27 positivo.
y d e a m b o s tobillos, c o n j u n t i v i t i s bilateral, a f t a s o r a l e s y e r o s i o - 2 ) El d i a g n ó s t i c o m á s p r o b a b l e d e i c u a d r o d e s c r i t o es el d e artritis
nes superficiales no d o i o r o s a s e n el g l a n d e . ¿ C u á l s e r í a el d i a g - r e a c t i v a , t a m b i é n d e n o m i n a d o s í n d r o m e d e Reiter, e n e s p e c i a l
nóstico más p r o b a b l e ? c u a n d o se a c o m p a ñ a d e m a n i f e s t a c i o n e s m u c o c u t á n e a s y o c u -
lares. E n e s t e p r o c e s o , el d i a g n ó s t i c o se e s t a b l e c e por la positivi-
1) infección g o n o c ó c i c a . d a d del antígeno HLA-B27.
2) Infección por Staphyiococcus aureus. 3) El d i a g n ó s t i c o m á s p r o b a b l e e s d e a r t r i t i s r e a c t i v a o s í n d r o m e
3) E n f e r m e d a d d e Reiter. d e Reiter. L o s p a c i e n t e s c o n a n t í g e n o H L A - B 2 7 p o s i t i v o q u e la
4) Sífilis. d e s a r r o l l a n t i e n e n u n p e o r p r o n ó s t i c o q u e los q u e n o lo t i e -
nen.
RC: 3 4) La Shigella flexneri n o se e n c u e n t r a e n t r e los g é r m e n e s c a u s a l e s
d e ia artritis r e a c t i v a , p o r lo q u e el c u a d r o d e s c r i t o p a r e c e c o -
Un hombre de 32 años, con antecedentes paternos d e espondilitis r r e s p o n d e r a u n e p i s o d i o d e artritis, d e p r o b a b l e o r i g e n v i r a l , d e
anquilosante, consulta por dolor lumbar de seis m e s e s de evolución, nueva aparición.
de presentación durante el reposo nocturno, a c o m p a ñ a d o d e rigi-
dez matutina intensa q u e mejora con la actividad, hasta desapare- RC: 3
cer dos horas después de levantarse. Refiere haber notado mejoría
importante de los síntomas, en tratamiento con diclofenaco. La ex- H o m b r e d e 4 2 a ñ o s q u e , u n a ñ o a n t e s , p r e s e n t ó l e s i o n e s erite-
ploración física únicamente muestra limitación ligera d e la movili- matosas, descamativas y pruriginosas en superficie extensora
dad lumbar. ¿Cuál de las siguientes pruebas complementarias con- de a m b o s codos. Seis m e s e s d e s p u é s , notó hinchazón y dolor
sidera más adecuada, iniciaimente, para establecer un diagnóstico? e n i n t e r f a l á n g i c a d e l p r i m e r d e d o d e m a n o d e r e c h a y e n inter-
f a l á n g i c a s (IF) d e los d e d o s 2.°, 3.° y 5.° d e l pie d e r e c h o . A u -
1) R e s o n a n c i a m a g n é t i c a n u c l e a r m a g n é t i c a l u m b a r , p a r a d e s - sencia de a n t e c e d e n t e s de pleuritis, diarrea, lumbalgia, ciática,
cartar un proceso compresivo radicular, infeccioso o neoplá- iritis y uretritis. El e x a m e n físico m u e s t r a las l e s i o n e s c u t á n e a s
sico. referidas e n c o d o s y e n el l a d o d e r e c h o d e l c u e r o c a b e l l u d o .
2) T C d e a r t i c u l a c i o n e s sacroilíacas, p a r a d e t e r m i n a r la p r e s e n c i a d e J u n t o a los f e n ó m e n o s i n f l a m a t o r i o s a r t i c u l a r e s d e s c r i t o s , se
e r o s i o n e s y u x t a a r t í c u l a r e s , lo q u e e s t a b l e c e r í a el d i a g n ó s t i c o d e c o m p r u e b a d e f o r m i d a d e n " s a l c h i c h a " (dactilitis) e n IF d e 3.° y
espondilitis a n q u i l o s a n t e . 4.° d e d o s d e p i e i z q u i e r d o . L a s u ñ a s p r e s e n t a n l e s i o n e s p u n t e a -
3) Radiografía a n t e r o p o s t e r i o r d e pelvis, para v a l o r a r la p r e s e n c i a das, onicólisis y surcos horizontales palpables. Datos de labo-
d e sacroileítis bilateral, q u e c o n f i r m a r í a ei d i a g n ó s t i c o d e e s p o n - ratorio: A N A , f a c t o r r e u m a t o i d e y s e r o i o g í a d e lúes n e g a t i v o s ;
diioartropatía. h i p e r u r i c e m i a m o d e r a d a y n i v e l e l e v a d o d e IgA; P C R + + , V S G 30

07 - Espondiloartropatías seronegatívas 60 ERRNVPHGLFRVRUJ


Reumatología i

m m e n I A h o r a . Rx d e m a n o s : p e q u e ñ a s e r o s i o n e s p e r i a r t i c u - 1) Artritis r e u m a t o i d e .
lares e n IF d i s t a l e s d e los d e d o s 2° y 3.° d e la m a n o d e r e c h a y 2) Artritis p s o r i á s i c a .
sugerencia de osteólisis de falanges distaies. Con m á s probabi- 3) A r t r o p a t í a a m i i o i d e .
l i d a d , el p a c i e n t e t e n d r á : 4) Artritis a s o c i a d a a e n f e r m e d a d i n f l a m a t o r i a intestina!.

RC; 2

W h i c h of t h e foilowing tests w o u i d h e l p confirm t h e patient


Case Study ^ diagnosis?

A 21-year-old patient c o m p í a i n s a b o u t a c o n s t a n t a c h e in t h e 1) C T of t h e l u m b a r s p i n e .
Iumbosacral región for 4 or 5 m o n t h s , w h i c h is w o r s e in t h e early 2) S a c r o i l i a c j o i n t x-rays.
hours of t h e d a y a n d i m p r o v e s w i t h activity. T w o y e a r s a g o h e h a d 3) A n t i s t r e p t o l y s i n O (ASO) levéis.
an e p i s o d e of k n e e sweiling c o m p l e t e l y s o l v e d . He aiso c o m p í a - 4) C h e s t x-ray.
ins of chest pain w h e n b r e a t h i n g . Physical e x a m i n a t i o n s h o w s t h e
a b s e n c e of m o v e m e n t of t h e l u m b a r s p i n e . Correct answer: 2

61 ERRNVPHGLFRVRUJ
BfiumatülD^ía

Enfermedades metabólicas óseas

En este capítulo se estudian tres enfermedades:


• Osteoporosis: sobre todo se debe recordar la actitud terapéutica y las características de
O R I E N T A C I Ó N
los principales fármacos que se emplean y también diferenciar una fractura vertebral

ENARM •
osteoporótica
Osteomalacia:
de una
apartado
tumoral.
poco importante. Hay que fijarse en su fisiopatoiogía y reconocerla
dentro de un caso clínico.
• Paget: imprescindible revisar foto de ia enfermedad, diagnóstico y tratamiento.

El remodelado óseo es un proceso continuo que se lleva a cabo en el del grosor cortical y del n ú m e r o y grosor de las trabéculas del hueso es-
hueso, reparando las microlesiones y permitiendo la renovación de este. ponjoso, lo q u e confiere una fragilidad ósea a u m e n t a d a y un riesgo de
Consta de tres fases (Figura 31). Las alteraciones en estas "fases"originan fractura elevado. Una d e n s i d a d mineral ósea por debajo de 2,5 desvia-
las enfermedades metabólicas óseas.

Resorción Formación ineralizacion


Responsable Osteoclasto Osteoblasto Vitamina D
8.1. O s t e o p o r o s i s Marcador bioquímico Hidroxiprolina urinaria Fosfatasa alcalina

Enfermedad Osteoporosis (resorción > Paget. Resorción y Osteomalacia


formación) posteriormente formación
La osteoporosis es la enfermedad m e t a b ó -
exageradas
iica ósea más frecuente, por delante de la
enfermedad de Paget. Se caracteriza por una
reducción de masa ósea c o n una pérdida pa-
ralela de mineral óseo y de matriz c o l á g e n a ,
debido a una tasa de resorción ósea superior
a la de síntesis.

Cuatro factores principales predicen el ries-


go de fractura relacionada c o n osteoporosis:
baja densidad mineral ósea, fracturas por
fragilidad previa, edad e historia familiar de
osteoporosis.

Los factores de riesgo asociados c o n baja


densidad mineral ósea incluyen: sexo f e m e -
nino, incremento en la e d a d , deficiencia de
estrógenos, raza blanca, peso e Índice d e
masa corporal bajos, t a b a q u i s m o e historia
familiar de osteoporosis o fracturas.

Desde un punto de vista histológico, ia e n -


fermedad se caracteriza por ia d i s m i n u c i ó n Figura 3 1 . R e m o d e i a d o óseo

62 ERRNVPHGLFRVRUJ
i
Reumatología 08
ciones estándar (ds) respecto a la de un adulto j o v e n del m i s m o sexo, Clasificación d e la osteoporosis
implica un riesgo elevado de fractura ósea y se considera característica Osteoporosis • Tipo I o posmenopáusica
de un hueso osteoporótíco. primaria
• Tipo II o senil
• Idiopática juvenil y dei adulto joven
La presencia de o s t e o p e n i a se define por un d e s c e n s o d e masa ósea
situado entre -1 y -2,5 ds respecto a la m a s a ósea d e los adultos j ó v e n e s Osteoporosis Enfermedades endocrinoiógicas y metabólicas:
fTscore; ( T a b l a 4 1 ) . secundaria • Elipogonadismo
• Hiperparatiroidismo

La masa ósea a d q u i e r e su p i c o m á x i m o e n t r e los 30-35 a ñ o s , y a par- • Hipercorticismo (exógeno o endógeno)


tir d e este m o m e n t o se p r o d u c e un d e s c e n s o progresivo q u e hará • Hipertiroidismo
perder entre un 2 0 - 3 0 % d e m a s a ósea a los v a r o n e s y un 4 0 - 5 0 % a ias • Hipofosfatasia
mujeres.
• Asociada a otras enfermedades metabólicas

Genéticas:
Interpretación • Osteogénesis imperfecta
Entre+1 y - 1 ds Normal • Homocistinuria
• Síndrome de Ehiers-Danlos
Entre-1 y - 2 , 5 ds Osteopenia
• Síndrome de Marfan
< 2,5 ds Osteoporosis
Fármacos:
< -2,5 ds y fractura relacionada Osteoporosis establecida • Corticoides
con fragilidad ósea • Heparina
< -3,5 ds Osteoporosis grave • Antiestrógenos

T a b l a 4 1 . Definiciones de masa ósea inmovilización

Clasificación Otras:
Escorbuto
Artritis reumatoide
A u n q u e se p u e d e m o s t r a r ia a p a r i c i ó n d e o s t e o p o r o s i s e n el s e n o
Desnutrición
de otras e n f e r m e d a d e s , f u n d a m e n t a l m e n t e e n d o c r i n o i ó g i c a s , o e n
ciertos t r a s t o r n o s h e r e d i t a r i o s , ia m a y o r í a d e ios c a s o s p e r t e n e c e n Alcoholismo

ai g r u p o d e o s t e o p o r o s i s p r i m a r i a s o n o a s o c i a d a s a o t r a s e n f e r m e - Mastocitosis sistémica

dades. Mieioma
Asociación de factores favorecedores: sexo
femenino, raza blanca, talla baja, dieta pobre en
Actualmente se tiende a abandonar ia distinción entre osteoporosis tipo
calcio y exceso de proteínas, falta de ejercicio,
i y tipo ii para incluirlas en una única categoría d e osteoporosis invoiutiva
alcohol, cafeína
( T a b l a 42).
T a b i a 4 2 . Clasificación de la osteoporosis
La osteoporosis d e tipo i ( p o s m e n o p á u s i c a ) ocurre e n mujeres p o s m e -
nopáusicas entre ios 50 y 75 años y se caracteriza por u n a pérdida a c e -
lerada de hueso trabecular, e n c o m p a r a c i ó n c o n ei cortical.

La obesidad protege frente a la osteoporosis. Varones

Recuerda
Mujeres

Las fracturas de ios cuerpos vertebrales y ia distai dei antebrazo (fractura


de Coiies) son complicaciones frecuentes.

Osteoporosis tipo i Osteoporosis tipo II


La osteoporosis de tipo II (senil) se detecta en mujeres y varones por enci-
(posmenopáusica) (senil)
ma de ios 70 años y se asocia c o n fracturas tanto vertebrales, c o m o d e ios
Predominio femenino 6:1 Predominio femenino 2:1
huesos largos d e cuello femoral, de h ú m e r o proximal, d e tibia proximal y
Aumento reabsorción Disminución de la formación
de pelvis (Figura 3 2 ) .
Hueso trabecular Hueso trabecular y cortical
Fx vertebral y Colles Fx vertebral y huesos largos
PTH disminuida PTH aumentada
Vitamina D disminuida Vitamina D disminuida
La c a u s a más frecuente de osteoporosis es la p r i m a r i a .

Figura 3 2 . Tipos d e osteoporosis invoiutiva

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

A/ianffestaciones clínicas Ei índice FRAX es un m o d e l o q u e permite predecir ei riesgo absoluto de


fractura osteoporótica e n individuos d e a m b o s sexos (tanto de cadera
La pérdida de masa ósea no produce ningún síntoma. Las manifestacio- c o m o vertebral, d e antebrazo y hombro) a 10 años c o m b i n a n d o factores
nes clínicas se derivan de la aparición d e fracturas. No obstante, se estima clínicos d e riesgo fáciles d e obtener e n la consulta diaria, c o n ia densi-
que sólo el 3 0 % d e las fracturas vertebrales se manifiestan c o n dolor d e tometría ósea dei cuello femoral si está disponible. Determina ei riesgo
espalda brusco. La fractura dei c u e r p o vertebral produce dolor d e espal- absoluto, y esto resulta relevante para diferenciar aquellos pacientes c o n
da de inicio agudo c o n irradiación frecuente hacia ei a b d o m e n , así c o m o alto riesgo d e fractura, y q u e por tanto, v a n a beneficiarse de un trata-
deformidad d e ia c o l u m n a . Ei episodio suele ocurrir d e s p u é s d e flexiones miento d e aquéllos c o n poca probabilidad y q u e no hay q u e tratar. Su
súbitas, pero a veces no hay factor d e s e n c a d e n a n t e claro. La iocaiización objetivo es colaborar para la t o m a d e decisiones respecto ai tratamiento
más habitual es en las vértebras dorsales medias y bajas, y e n ia c o l u m n a farmacológico. No existe un p u n t o d e corte universal, y cada país debe
lumbar. La presencia d e fracturas por e n c i m a d e D6 d e b e hacer sospe- establecer su punto d e corte d e intervención.
char enfermedad tumoral maligna c o n infiltración dei c u e r p o vertebral
(por ej., mieioma). Las fracturas por colapso del c u e r p o vertebral suelen Diagnóstico diferencial
ser anteriores y generan una deformidad e n c u ñ a q u e contribuye a ia
disminución d e ia talla y a ia cifosis dorsal. Ei diagnóstico diferencial se d e b e realizar c o n aquellos procesos q u e pro-
d u z c a n pérdida d e masa ósea y fracturas (Tabla 4 3 ) . Entre ios más habi-
La consecuencia más relevante d e ia osteoporosis es ia fractura, ia cual se tuales se e n c u e n t r a n ios siguientes:
puede producir en cualquier sitio; sin e m b a r g o , se recomienda investigar M i e i o m a . En este proceso se e n c u e n t r a una velocidad de s e d i m e n -
si se produce o a u m e n t a ia frecuencia d e presentación e n ias siguientes tación elevada, así c o m o hipercaicemia y una paraproteína m o n o -
localizaciones: cional e n suero y/o orina. Un 2 % d e ios mieiomas son "no secretores",
Vertebral (mitad inferior dorsal y superior lumbar (L1-L3), asintomá- por lo q u e es preciso realizar un estudio d e m é d u l a ósea.
tica en 2/3 de ios pacientes. Se p u e d e manifestar c o m o u n a pérdida O s t e o m a l a c i a . Se s o s p e c h a a n t e ia presencia d e h i p o c a l c e m i a ,
de altura y cifosis progresiva. h i p o f o s f o r e m i a y e l e v a c i ó n d e ia fosfatasa alcalina. Un dato radio-
Cadera (fémur proximal). Se asocian c o n a u m e n t o d e ia morbilidad lógico característico s o n ias p s e u d o f r a c t u r a s o líneas d e Looser-
y de ia mortalidad. MÜkman.
Fractura de Coiies (radio distai). O s t e o g é n e s i s i m p e r f e c t a . Los p a c i e n t e s c o n f o r m a s leves d e
Pelvis, húmero proximal, fémur distai y costillas. esta e n f e r m e d a d s ó l a m e n t e p r e s e n t a n u n d e s c e n s o difuso d e ia
d e n s i d a d ó s e a , s i e n d o n e c e s a r i a ia b i o p s i a ó s e a para su d i a g n ó s -
tico.
H i p e r p a r a t i r o i d i s m o primario. Cursa c o n hipercaicemia, hiperfos-
Es una enfermedad asintomática hasta q u e aparece la faturia c o n hipofosfatemia e hipercaiciuria secundarias, así c o m o ele-
fractura, siendo la verteiarai ia más frecuente. vación d e ia P T H .
M e t á s t a s i s ó s e a s . Debidas f u n d a m e n t a l m e n t e a neopiasias de pul-
m ó n , m a m a , próstata, riñón y aparato digestivo. Radiológicamente
Manifestaciones radiológicas se afectan t a m b i é n ei pedículo y el arco posterior vertebral, q u e no
son zonas típicas d e afectación osteoporótica. La velocidad de sedi-
Antes de que se produzca ei colapso vertebral, se observa una d i s m i n u - m e n t a c i ó n está elevada.
ción de la densidad mineral y la prominencia d e los platillos, a d o p t a n d o E n f e r m e d a d d e Paget. En ia fase inicial osteoporótica, ei diagnós-
ia vértebra una configuración bicóncava. Sin e m b a r g o , ia radiología c o n - tico diferencial p u e d e presentar alguna d u d a . Sin e m b a r g o , se apre-
vencional es un método poco sensible para ei diagnóstico d e osteopenia, ciará elevación d e ios parámetros bioquímicos d e formación y resor-
ya que se precisa una pérdida mayor dei 3 0 % d e ia masa ósea para q u e ción ósea (fosfatasa alcalina, hidroxiproiinuria o piridolina), así c o m o
se detecte radiológicamente. La densitometría es la técnica d e elección una captación g a m m a g r á f i c a característica.
para el estudio d e la osteopenia. La fractura reduce la altura anterior del
cuerpo vertebral, produciendo un a c u ñ a m i e n t o .
VSG aumentada, hipercaicemia, componente
Mieioma
Diagnóstico monocional en suero y orina

Hipocalcemia, hipofosforemia y aumento


La radiología convencional es un m é t o d o poco sensible para ei diagnós- Osteomalacia de la FA
tico de osteopenia, ya q u e se precisa una pérdida mayor dei 3 0 % d e ia Líneas de Looser-MÜkman
masa ósea para q u e se detecte radiológicamente. La densitometría es ia
Osteogénesis Descenso difuso de la densidad ósea
técnica de elección para ei estudio d e ia osteopenia. La fractura reduce ia imperfecta Diagnóstico por biopsia ósea
altura anterior dei cuerpo vertebral, p r o d u c i e n d o un a c u ñ a m i e n t o .
Hipercaicemia, hipofosfatemia
Hiperparatiroidismo
con hiperfosfaturia
Las indicaciones de determinación d e ia densidad ósea mediante densi- primario
e hipercaiciuria
tometría son un asunto controvertido. Estaría indicada e n pacientes q u e
VSG aumentada, afectación dei pedículo
tuvieran riesgo de fractura elevado (por ia coexistencia d e varios factores Metástasis óseas
y arco posterior
de riesgo) o en los pacientes q u e están recibiendo tratamiento c o n el fin
Elevación de los parámetros de resorción
de valorar su eficacia. Ei patrón bioquímico más habitual d e ia osteoporo- Enfermedad de PAGET
y formación ósea
sis es ia normalidad, a u n q u e e n un 2 0 % d e ios casos d e osteoporosis d e
tipo i se encuentra hipercaiciuria. Tabla 4 3 . Diagnóstico diferencial d e ia osteoporosis

08 • Enfermedades metabólicas óseas 64


ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología

Tratamiento PTH. Se utiliza ia forma recombinante del fragmento a m i n o -


terminai 1-34 de ia h o r m o n a , c o n o c i d a c o m o teriparatida. Ha
Tratamiento d e las fracturas p r o d u c i d a s por o s t e o p o r o s i s . d e m o s t r a d o su eficacia c o m o fármaco osteoformador, disminu-
Las fracturas de cadera g e n e r a l m e n t e requieren tratamiento qui- y e n d o ia aparición de fracturas vertebrales y de cuello de fémur.
rúrgico asociado al rehabiütador, c o n ei fin d e recuperar funcionai- La vía d e administración (subcutánea) y su elevado precio hacen
mente ai paciente. Ei manejo d e ias fracturas vertebrales es f u n d a - q u e su uso se restrinja a las formas m á s graves d e enfermedad.
mentalmente sintomático, c o n analgesia y reposo c u a n d o d u e l e n . R a n e l a t o d e estroncio. Actúa d e forma dual a u m e n t a n d o ia
La inyección percutánea d e c e m e n t o artificial t a m b i é n logra mejoría formación y d i s m i n u y e n d o ia resorción.
(vertebropiastia o cifopiastia). Estaría indicada c u a n d o ei tratamiento Calcio y v i t a m i n a D. Se considera a d e c u a d a la administración
conservador no resulta eficaz y siempre q u e persiste e d e m a óseo e n d e calcio y vitamina D e n todos ios pacientes diagnosticados
ia RM. d e osteoporosis, i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e q u e reciban o no otro
Tratamiento a largo plazo (profilaxis primaria o s e c u n d a r i a ) . tratamiento f a r m a c o l ó g i c o adicional. Diversos ensayos contro-
Estaría indicado en personas c o n alto riesgo d e padecer fractura. lados c o n calcio y vitamina D han confirmado ia reducción de
Este viene condicionado por ia e d a d , ei a n t e c e d e n t e d e fractura os- ia tasa d e fracturas, incluidas ias d e cadera. A u n q u e ios efectos
teoporótica propia o en un familiar d e primer grado a partir d e ios 50 secundarios d e ios c o m p l e m e n t o s de calcio son mínimos, en
años, por ia edad y por la presencia d e alteraciones morfométricas pacientes c o n a n t e c e d e n t e s d e cálculos renales es necesario
(acuñamientos) radiológicas en c o l u m n a dorsolumbar. A s i m i s m o , medir el calcio e n orina 24 horas antes d e iniciar ei tratamiento,
se d e b e tener en consideración causas d e osteoporosis secundaria para evitar la hipercaiciuria.
c o m o ia administración prolongada d e corticoides. D e n o s u m a b . A n t i c u e r p o m o n o c i o n a l h u m a n o q u e inhibe ia
La administración de dosis superiores a 5 m g durante m á s d e tres f o r m a c i ó n , ia función y ia supervivencia d e ios osteoclastos, io
meses es indicación d e tratamiento c o n s u p l e m e n t o s d e calcio y bi- q u e a su v e z provoca ia d i s m i n u c i ó n de ia resorción ósea. Las
fosfonatos en pacientes d e edad avanzada. principales indicaciones son ei tratamiento d e ia osteoporosis
El tratamiento t a m b i é n incluye evitar factores d e riesgo c o m o el ta- en mujeres p o s m e n o p á u s i c a s c o n riesgo elevado d e fracturas
baquismo, ei alcoholismo o una nutrición i n a d e c u a d a , así c o m o ejer- (vertebrales y no vertebrales) y ei tratamiento d e ia pérdida ósea
cicio adecuado y terapia farmacológica: asociada c o n ia supresión hormonal e n h o m b r e s c o n cáncer de
Bifosfonatos: aiendronato, risedronato, zoiedronato, ibandro- próstata c o n riesgo elevado d e fracturas (reduce ei riesgo de las
nato. Son análogos dei pirofosfato inorgánico y se caracterizan fracturas vertebrales).
por ser potentes inhibidores d e ia resorción ósea. D i s m i n u y e n O t r o s t r a t a m i e n t o s . Ei fluoruro sódico es un fármaco q u e ac-
ia aparición de fracturas vertebrales y del cuello d e fémur. Exis- tiva d i r e c t a m e n t e ios osteobiastos y produce un a u m e n t o de
ten preparados de administración diaria, s e m a n a l , m e n s u a l e masa ósea trabecular, sin modificaciones significativas sobre
incluso anual. Sus efectos secundarios son principalmente gas- ei hueso cortical. A pesar d e ios incrementos de masa ósea de
trointestinaies (esofagitis, gastritis) y la aparición d e miaigias y hasta el 1 0 % q u e produce, no parece tener efectos sostenidos
dolor óseo. La administración intravenosa se asocia a síndrome sobre ia aparición d e fracturas.
pseudogripai. Asimismo, está descrita ia aparición d e o s t e o n e - Las tiazidas p u e d e n corregir ia hipercaiciuria q u e aparece en al-
crosis dei maxilar, pero ia mayoría d e estos casos se produce e n g u n a s osteoporosis, y los andrógenos se e m p l e a n en las osteo-
pacientes oncoiógicos e n ios q u e ios bifosfonatos se e m p l e a n porosis dei varón c o n hipogonadismo.
para ei tratamiento d e ia hipercaicemia tumoral o d e ias m e -
tástasis óseas y, e n estos casos, ias dosis son más elevadas y ia Tratamiento no farmacológico.
administración es intravenosa. Se d e b e evitar o reducir ei c o n s u m o d e alcohol, ia ingestión abun-
Modificadores selectivos d e los receptores e s t r o g é n i c o s o d a n t e d e café y evitar ei hábito tabáquico.
SERM (raioxifeno y tamoxifeno). R e d u c e n ei r e c a m b i o y ia pér- Existe evidencia d e q u e ia realización d e actividad física a edad t e m -
dida de masa ósea, d i s m i n u y e n d o ia incidencia d e fracturas prana c o n t r i b u y e a incrementar ei pico d e masa ósea y a u m e n t a ia
vertebrales, sin haber d e m o s t r a d o su efecto e n ia prevención D M 0 e n todos ios sitios. Los tres c o m p o n e n t e s d e un programa de
de ias fracturas d e cuello femoral. Ei raioxifeno está a c t u a l m e n - ejercicio para m a n t e n e r una estructura ósea incluyen ejercicio de
te aprobado para ei tratamiento de ia osteoporosis. Otro efec- i m p a c t o , fortalecimiento y e n t r e n a m i e n t o de balance.
to favorable es ia mejoría e n ei perfil iipoprotéico, a u n q u e sin Los programas d e ejercicio q u e c o m b i n a n ejercicio de bajo impacto
que esto último se correlacione c o n un efecto protector sobre y fortalecimiento d e alta intensidad m a n t i e n e n ia densidad mineral
la e n f e r m e d a d cardiovascular. A d e m á s , ei raioxifeno reduce ia ósea d e h o m b r e s y mujeres p o s m e n o p á u s i c a s .
incidencia dei cáncer d e m a m a sin incremento e n ei riesgo d e
cáncer d e útero (a diferencia dei tamoxifeno). Ai igual q u e ios
estrógenos, incrementan ei riesgo d e e n f e r m e d a d t r o m b o e m - 8.2. R a q u i t i s m o y o s t e o m a l a c i a
bóiica.
Asimismo, se d e b e tener e n cuenta q u e ei raioxifeno a u m e n t a
ia sintomatoiogía dei climaterio, especiaimente si se administra Ei raquitismo y ia osteomalacia son trastornos q u e cursan c o n un defec-
en ios dos años siguientes a ia menopausia. En mujeres d e m e - to d e ia mineralización d e ia matriz orgánica dei esqueleto. La alteración
nos de 65 años, c o n m e n o r riesgo d e fractura de cadera y u n a de ia mineralización se d e b e , sobre todo, a un déficit local d e los iones
perspectiva d e tratamiento más larga, se puede e m p e z a r utili- calcio y fósforo, necesarios para la formación de cristales de apatita y, por
zando raioxifeno, por tratarse d e un fármaco c o n pocos efectos tanto, para ia mineralización dei tejido osteoide. Ei raquitismo afecta ai
secundarios. No obstante, si se s u p o n e un riesgo a u m e n t a d o e n esqueleto e n crecimiento, reservándose ei t é r m i n o osteomalacia para ei
ia paciente d e fractura d e cadera, se prefieren ios bifosfonatos. trastorno q u e aparece e n ei adulto.

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

Etiología La sola d i s m i n u c i ó n del fosfato en sangre p r o v o c a


o s t e o m a l a c i a , sin n e c e s i d a d de hiperparatiroidismo
Existe una iarga iista de enfermedades y situaciones q u e se p u e d e n secundario.
acompañar de osteomalacia o raquitismo, y q u e p u e d e n agruparse en
dos ciases:
Déficit d e v i t a m i n a D, ya sea por a p o r t e e x t r í n s e c o i n s u f i c i e n - Manifestaciones clínicas
te (ingestión i n a d e c u a d a , e x p o s i c i ó n i n s u f i c i e n t e a ia radiación
ultravioleta, m a l a b s o r c i ó n intestinal d e v i t a m i n a D, i n c l u y e n d o Las manifestaciones clínicas dei raquitismo son c o n s e c u e n c i a de ias de-
la e n f e r m e d a d hepatobiiiar o i n s u f i c i e n c i a p a n c r e á t i c a c r ó n i c a ) formidades óseas, de ias fracturas patológicas, de ia debilidad e hipotonía
o por otras alteraciones d e su circuito m e t a b ó l i c o (insuficiencia derivada de ia h i p o c a l c e m i a y del trastorno dei crecimiento. En algunos
renal, raquitismo fiereditario d e p e n d i e n t e d e v i t a m i n a D tipo i - casos e x t r e m o s d e raquitismo por déficit de vitamina D, p u e d e llegar a
p r o v o c a d o por déficit d e ia 25(OEi)hiidroxiiasa-, t r a t a m i e n t o c o n existir hipocalcemia grave y tetania. Ei cráneo muestra un a b o m b a m i e n t o
a n t i c o n v u i s i v o s , d e f e c t o s fiereditarios dei r e c e p t o r d e ia 1,25(OH)2 patológico c o n e n s a n c h a m i e n t o de ias suturas (cráneo tabes). La promi-
v i t a m i n a D, q u e p r o d u c e ei r a q u i t i s m o fiereditario d e p e n d i e n t e nencia de las uniones condrocostaies se d e n o m i n a rosario raquítico. Si no
de v i t a m i n a D tipo ii - p r o v o c a d o por a l t e r a c i ó n dei r e c e p t o r d e se trata, a p a r e c e n d e f o r m i d a d e s en pelvis y extremidades, arqueándose
ia v i t a m i n a D - ) . ia tibia, ei fémur, ei c u b i t o y ei radio.
H i p o f o s f o r e m i a c r ó n i c a , t a n t o por déficit d e a p o r t e ( a b u s o d e
antiácidos c o n a l u m i n i o ) o por ia pérdida t u b u l a r d e fosfato (ra- Las manifestaciones de la osteomalacia son m e n o s ciaras. Las deformida-
quitismo resistente a ia v i t a m i n a D ligado ai c r o m o s o m a X, o s t e o - des óseas suelen pasar desapercibidas. Ei síntoma más característico es ia
malacia fiipofosfatémica resistente a ia v i t a m i n a D d e a p a r i c i ó n e n presencia de dolor óseo, sordo y difuso q u e se exacerba a ia palpación,
ei adulto, acidosis tubular renal, ingesta d e f á r m a c o s , s í n d r o m e d e así c o m o debilidad muscular, sobre todo, proximal, afectando a cintura
Eanconi). escapuiar y pelviana. No produce alteraciones específicas en ei eiectro-
m i o g r a m a (EMG) ni en ia biopsia. Pueden existir fracturas patológicas, en
Fisiopatoiogía las q u e se distinguen auténticas fracturas (por io general, en ei cuello de
fémur) y las pseudofracturas o líneas de Looser-MÜkman, q u e son bandas
La Figura 33 resume ei metabolismo de ia vitamina D y ios c a m b i o s q u e radiotransparentes q u e cruzan de forma perpendicular ia cortical.
aparecen en ios pacientes c o n osteomalacia secundaria a su déficit.

La reducción de fosfato produce por sí m i s m a osteomalacia, c o m o ocurre


con ios pacientes que c o n s u m e n grandes cantidades de antiácidos no Es típico en la radiografía observar las pseudofractu
absorbióles, y en ias pérdidas renales por e n f e r m e d a d tubular. En estos ras o líneas de L o o s e r - M l l k m a n .

casos, no se observa hiperparatiroidismo secundario.

Laboratorio
Síntesis endógena
Aporte exógeno
(luz solar) Déficit de v i t a m i n a D (Figura 3 4 ) . Calcio normal o d e s c e n d i d o , fósforo
d e s c e n d i d o , d e s c e n s o de 25(OH)D. En c a m b i o , ios niveles de l,25(OH)jD
p u e d e n estar n o r m a l e s o incluso elevados por ei hiperparatiroidismo se-
"HllllillB^ c u n d a r i o , q u e activa ia hidroxilasa renal. C u a n d o ios niveles de 25(OH)D
se r e d u c e n significativamente, ias c o n c e n t r a c i o n e s de 1,25(OH)2D aca-
Hidroxilación 25 ban t a m b i é n d i s m i n u y e n d o . Existe una elevación de PTH (por hiperpa-
ratiroidismo s e c u n d a r i o ) .
i

El pámetro b i o q u í m i c o más útil en la o s t e o m a l a c i a es


el d e s c e n s o de 2 5 ( O H ) D .
25(01-1) vitamina D
Hidroxilación 1 ecuerd^

H e p a t o p a t í a c o l e s t á s i c a , o b s t r u c c i ó n biliar e x t r a h e p á t i c a . Muestran
unos niveles séricos reducidos de 25(OH)D, no sóio por ia disminución de
absorción de vitamina D, sino t a m b i é n por ia reducción de ia hidroxida-
ción y p r o d u c c i ó n hepática de 25(OH)D.

1,25(OH), vitamina D Los niveles de fosfatasa alcalina se elevan g e n e r a l m e n t e en ei raquitismo


y osteomalacia.

Receptores
T r a s t o r n o s t u b u l a r e s r e n a l e s . M a n t i e n e n c o n c e n t r a c i o n e s séricas
d e c a l c i o d e n t r o d e i nivel n o r m a l y p a d e c e n h i p o f o s f a t e m i a . PTH
Figura 3 3 . Metabolismo de la vitamina D normal.

08 • Enfermedades metabólicas óseas


ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología

Insuficiencia renal crónica. Se encontrarán niveles normales de 25(OH) forma bicóncava, borrándose el patrón trabecular y dando un aspecto
D y reducidos de 1,25(OH)2D, así como hipocalcemia e hiperfosfatemia, de vidrio esmerilado.
elevación de PTH (hiperparatiroidismo secundario).
Diagnóstico diferencial:
Procesos que producen dolor óseo: metástasis óseas.
Vitamina D Debilidad muscular: miopatías.
Hipocalcemia: hipoparatiroidismo.
Fosfatasa alcalina elevada: hepatopatías a expensas de la forma he-
pática y otras osteopatías como la enfermedad de Paget.

El diagnóstico definitivo de la osteomalacia se hace con la biopsia ósea,


que muestra un tejido osteoide de grosor aumentado, con un tiempo de
desfase en la mineralización, detectado mediante el mareaje con tetraci-
clinas, de más de 100 días. Sin embargo, en la mayoría de los hospitales
no se puede realizar esta técnica, por lo que el diagnóstico debe ser clí-
nico y bioquímico.

Tratamiento
Déficit de vitamina D (formas carenciales): vitamina D^ (ergocalciferol) o
vitamina D3 (colecalciferol) vía oral, de 800 a 4.000 Ul, durante tres me-
ses, con mantenimiento posterior en dosis fisiológicas (400-800 Ul/día).
Malabsorción intestinal: si existe esteatorrea, se necesitan dosis de
Ca2+ N O | RTP*^ vitamina D, de 50.000-100.000 Ul al día, vía oral, junto con grandes
P ii Calciuriaf cantidades de calcio (4 g de carbonato cálcico).
PTH ít Tratamiento crónico con anticonvulsivos: vitamina D, 1.000 Ul/día.
F.alcalina tí
Insuficiencia renal crónica: calcitriol 0,25 pg/día (1,25(OH)2D3).
Osteomalacia hipofosfatémica (osteomalacia resistente a la vitamina
* RTP (Reabsorción tubular de fósforo) D): fósforo 1 -4 g/día y calcitriol 0,2 pg/día.
Figura 34. Déficit de vitamina D

Radiología 8.3. Enfermedad ósea de Paget


En el raquitismo, las alteraciones más evidentes aparecen en el cartí-
lago de crecimiento epifisario, que aumenta de tamaño, con forma de Se presenta con mayor frecuencia en varones que en mujeres y la preva-
copa. En la osteomalacia, la lesión más característica son las líneas de lencia aumenta con la edad. Su distribución geográfica es irregular, con
Looser-Milkman (Figura 35). Los cuerpos vertebrales suelen adoptar fuerte tendencia a la agregación familiar (compatible con una herencia

Escápula Cadera y pelvis Peroné

Figura 35, Localizaciones más frecuentes de pseudofracturas de Looser-Milkman

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

autosómica d o m i n a n t e o c o n un m e c a n i s m o multifactoriai, c o n varios Alteraciones radiológicas (Tabia 44)


genes actuando de forma conjunta c o n agentes ambientales). La pre-
sencia de inclusiones virales (paramixovirus c o m o ei sarampión, virus res- La pelvis es ia estructura ósea más afectada, seguida d e ia c o l u m n a lum-
piratorio sincitia! o del moquillo canino) e n ios osteoclastos d e estos pa- bosacra y dorsal, fémur, cráneo, tibia, costillas y clavícula. La fase iítica de
cientes hace postular q u e una infección viral, q u e ocurriría en una edad la e n f e r m e d a d , c u a n d o afecta ai cráneo, produce una afectación caracte-
temprana, pudiera producir ia e n f e r m e d a d e n sujetos predispuestos g e - rística c o n áreas d e radiotransparencia nítida (osteoporosis circunscrita)
néticamente, al alterar ia actividad de ios osteoclastos. en ios huesos frontal, parietal y occipital. En ios huesos largos, esta fase
produce una lesión en forma de"V".
Fisiopatoiogía
Ai evolucionar, ias lesiones craneales adquieren un aspecto de condensa-
La característica principal de esta e n f e r m e d a d es ei a u m e n t o d e resorción ción a l g o d o n o s a ; e n ios huesos largos, se observa una esclerosis intensa
ósea, seguido de un incremento c o m p e n s a t o r i o en ia síntesis (ei recam- y un patrón trabecular m u y irregular. El c u e r p o vertebral p u e d e adoptar
bio óseo puede ser hasta 20 v e c e s superior ai normal). En la fase inicial una forma característica ("patrón e n marco") al a u m e n t a r ias estrías verti-
predomina ia resorción ósea (fase osteoporótica, osteoiítica o destructi- cales y ei refuerzo periférico. La vértebra d e marfil o ebúrnea es debida ai
va), seguida de una fase mixta e n ia q u e ia formación ósea se acopia a ia a u m e n t o difuso d e ia radiodensidad d e ias vértebras.
resorción, si bien el hueso neoformado se deposita ai "azar"con un aspec-
to entrelazado m u y diferente ai hueso normal. A medida q u e d i s m i n u y e Un rasgo radiológico casi c o n s t a n t e , i m p o r t a n t e para ei diagnóstico
ia actividad osteociástica, a u m e n t a ia formación d e hueso d e n s o y m e n o s diferencial c o n otros p r o c e s o s , es ei a u m e n t o local dei t a m a ñ o óseo,
vascularizado (fase osteobiástica o esclerótica). s e c u n d a r i o a ia f o r m a c i ó n d e h u e s o cortical subperióstico. Los huesos
largos se a r q u e a n , ei c r á n e o se e n s a n c h a y a u m e n t a ei grosor del di-
Se considera q u e la principal alteración radica e n el a u m e n t o d e actividad pioe e x t e r n o , y e n ia pelvis suele a p a r e c e r e n g r o s a m i e n t o característi-
de ios osteoclastos. Se observa a u m e n t o d e producción d e IL-6 e n ios fo- c o dei orificio p e l v i a n o superior.
cos de ia enfermedad, q u e p u e d e contribuir a ia activación osteociástica.
Ei incremento de recambio d e p e n d e d e ia extensión d e ia e n f e r m e d a d , y Las áreas líticas p r o d u c e n una e x p a n s i ó n d e ia cortical q u e puede sugerir
se relaciona con ei a u m e n t o d e ias c o n c e n t r a c i o n e s plasmáticas d e fos- malignidad. Ei estudio c o n t e c n e c i o permite definir ias lesiones atípicas.
fatasa alcalina ósea y d e ios parámetros bioquímicos d e resorción ósea La g a m m a g r a f í a c o n bifosfonatos marcados c o n T c - 9 9 permite c o m p r o -
(hidroxiproiinuria, piridinoiina, deoxipiridinolina). bar ia extensión d e la e n f e r m e d a d .

Manifestaciones clínicas
• Aumento dei tamaño dei hueso
Muchos pacientes se encuentran asintomáticos, y el diagnóstico se rea- • Engrosamiento cortical
liza de forma casual por la elevación d e ios niveles d e fosfatasa alcalina o • Alteraciones dei patrón trabecular
por ia aparición d e alteraciones radiológicas características. Ei dolor óseo • Coexistencia de áreas líticas y blásticas
primario es ia manifestación ciínica más habitual. Suele ser d e intensidad • Fracturas
moderada, no relacionado c o n el m o v i m i e n t o , y p u e d e a c o m p a ñ a r s e d e • "Vértebras en marco"
deformidad local. Algunos pacientes refieren ia aparición gradual d e d e - • 0-Steoporosis circunscrita
formaciones o tumefacción en extremidades, dificultad para ia marcha
por desigualdad en ia longitud de ios miembros, cefalea y dolor e n ia Tabla 4 4 . Alteraciones radiológicas d e ia e n f e r m e d a d d e Paget
región facial, dolor de espalda y d e miembros inferiores.
Complicaciones
Si hay afectación de ia cadera, p u e d e simular una e n f e r m e d a d articuiar
degenerativa. La pérdida d e audición se d e b e a una afectación directa d e E l e v a c i ó n d e l g a s t o c a r d í a c o . La proliferación de vasos sanguíneos
ios hueseciiios dei oído interno o a ia c o m p r e s i ó n dei Viii par e n ei orificio produce un a u m e n t o d e flujo s a n g u í n e o en ei hueso, c o n incremen-
auditivo interno. to d e ias redes d e retorno v e n o s o e n ias zonas afectas; si ia enfer-
m e d a d afecta a más de un tercio dei esqueleto, p u e d e producir una
Las complicaciones neuroiógicas más graves se p r o d u c e n por c r e c i m i e n - elevación dei gasto cardíaco, a u n q u e rara v e z produce insuficiencia
to dei hueso en ia base dei cráneo, q u e p u e d e c o m p r i m i r ia m é d u l a y cardíaca, salvo e n pacientes c o n cardiopatía previa.
producir tetrapiejia (Figura 3 6 ) . F r a c t u r a s p a t o l ó g i c a s , artropatía por v e c i n d a d (más f r e c u e n t e
coxofemoral), síndromes neuroiógicos compresivos, trastornos
Datos analíticos bucodentaies.
Mayor i n c i d e n c i a d e cálculos urinarios p o r hipercaiciuria. Rara
La enfermedad de Paget no modifica ei h e m o g r a m a ni ia V S G . Algunos vez se produce hipercaicemia. T a m b i é n existe mayor incidencia de
pacientes c o n enfermedad inicial m u y activa p u e d e n presentar a u m e n t o hiperuricemia y gota.
de ia caiciuria y, rara vez, hipercaicemia m o d e r a d a . S a r c o m a . Aparece en ei 1 % d e ios pacientes. Es la complicación más
grave, y suele localizarse e n ei fémur, ei h ú m e r o , ei cráneo, ios hue-
Tanto ios parámetros bioquímicos d e formación (fosfatasa alcalina, osteo- sos d e ia cara y pelvis. Ei a u m e n t o dei dolor y de ia t u m e f a c c i ó n ,
caicina, procoiágeno) c o m o d e resorción ósea (hidroxiprolina, fosfatasa j u n t o c o n un incremento e x a g e r a d o d e ios niveles de fosfatasa al-
ácida, piridolina, deoxipiridoiina y teiopéptido) suelen estar elevados. En calina, d e b e n hacer sospechar su presencia. Para ei diagnóstico de
ia actualidad se sigue utilizando c o m o prueba d e elección para ei despis- esta complicación resulta d e gran utilidad la RM y ia T C , pero para ia
taje y ia respuesta ai tratamiento ios niveles de fosfatasa alcalina. confirmación es necesaria ia realización d e biopsia ósea.

08 • Enfermedades metabólicas óseas 68 ERRNVPHGLFRVRUJ


Reumatoiogía

Alteraciones
Alteraciones auditivas;
de huesos del cráneo

Lesiones osteoscleróticas
en el diploe craneal

Osteoporosis circunscritas
en los huesos del cráneo
e impresión basilar

Alteraciones cardíacas

• Insuficiencia cardíaca congestiva


de alto gasto
• Calcificación endocárdica
• Calcificación de la válvula aórtica

Osteosarcomas (1 %)
Artrosis y dolor óseo

Figura 36. Enfermedad de Paget

ERRNVPHGLFRVRUJ
r
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

Tratamiento Se d i s p o n e d e d o s t i p o s d e f á r m a c o s : la c a l c i t o n i n a y los bifosfonatos


(aiendronato, risedronato, zoiedronato, ibandronato), que coinciden
Muchos pacientes no requieren tratamiento porque la e n f e r m e d a d es e n su e f e c t o i n h i b i d o r s o b r e los o s t e o c l a s t o s y, p o r t a n t o , s o b r e la
localizada y asintomática. Las indicaciones s o n : dolor óseo persistente, r e s o r c i ó n ó s e a . A m b o s se h a n m o s t r a d o útiles para r e d u c i r los p a -
compresión nerviosa, deformidad ósea de progresión rápida q u e dificulta r á m e t r o s b i o q u í m i c o s d e l r e m o d e l a d o ó s e o y mejorar las m a n i f e s -
la marcha, insuficiencia cardíaca, hipercaicemia e hipercaiciuria, fracturas t a c i o n e s c l í n i c a s a s o c i a d a s . Los n u e v o s b i f o s f o n a t o s p r e s e n t a n u n a
óseas y la preparación para cirugía ortopédica. La respuesta al tratamien- a c c i ó n m á s p o t e n t e y s o s t e n i d a q u e la c a l c i t o n i n a , p o r lo q u e s o n d e
to suele ser escasa en la artropatía por v e c i n d a d , necesitando e n los casos e l e c c i ó n e n la a c t u a l i d a d .
sintomáticos la sustitución protésica d e la articulación.

7 La e n f e r m e d a d d e Paget suele presentarse e n ancianos y descu-


I d e a s c l a v e Ji^ brirse p o r a l t e r a c i o n e s r a d i o l ó g i c a s e n ia e s t r u c t u r a ó s e a o e l e v a -
c i ó n d e f o s f a t a s a a l c a l i n a . S u e x t e n s i ó n s e p u e d e c o n o c e r c o n ia
71 La o s t e o p o r o s i s se d e f i n e c o m o la p é r d i d a d e m a s a ó s e a Igual o g a m m a g r a f í a ó s e a . Ei t r a t a m i e n t o d e e l e c c i ó n e n ios p a c i e n t e s
superior a 2,5 d s ( d e s v i a c i ó n e s t á n d a r ) r e s p e c t o a la m a s a ó s e a s i n t o m á t i c o s s o n ios b i f o s f o n a t o s .
d e sujetos j ó v e n e s d e l m i s m o s e x o .
7S L a c a u s a m á s f r e c u e n t e d e o s t e o m a l a c i a e s ei d é f i c i t d e a p o r -
71 L a s f o r m a s m á s h a b i t u a l e s d e o s t e o p o r o s i s s o n la t i p o I (pos- t e d e ia v i t a m i n a D. Ei p a t r ó n b i o q u í m i c o c a r a c t e r í s t i c o e s : h i -
m e n o p á u s i c a ) y tipo II (senil). C o m o p a t o l o g í a s s e c u n d a r i a s q u e pocalcemia, hipofosfatemia e hiperparatiroidismo secundarlo,
p u e d e n p r o d u c i r l a , s o n I m p o r t a n t e s las e n f e r m e d a d e s e n d o c r i - e l e v a c i ó n d e ia f o s f a t a s a a l c a l i n a y d e s c e n s o d e ia 2 5 ( O H ) v i t a -
nas, c o m o h i p e r p a r a t i r o i d i s m o , h i p e r t i r o i d i s m o , h i p e r c o r t i c i s m o m i n a D.
e insuficiencia g o n a d a i .

7 Ei t r a t a m i e n t o a c t u a l d e ia o s t e o p o r o s i s I n c l u y e , s o b r e t o d o , ios
m o d u l a d o r e s d e ios r e c e p t o r e s e s t r o g é n i c o s ( r a i o x i f e n o ) , ios b i -
fosfonatos y ia t e r i p a r a t i d a .

1) Antiinflamatorios no esteroideos.
Casos clínicos & 2) Antiandrógenos.
3) A i e n d r o n a t o .
La aparición d e u n o s t e o s a r c o m a e n u n a p e r s o n a d e 6 5 a ñ o s n o s 4) C a l c i o y v i t a m i n a D.
haría p e n s a r e n la existencia previa d e u n o d e los s i g u i e n t e s a n -
tecedentes: RC: 3

1) T r a u m á t i c o . U n a m u j e r d e 7 8 a ñ o s p r e s e n t a dificultad p a r a s u b i r e s c a l e r a s y
2) Mucopoiisacaridosis. l e v a n t a r s e d e u n a silla. Refiere a n o r e x i a y p é r d i d a d e 10 kg d e
3) Enfermedad de P a g e t . p e s o d e s d e u n t i e m p o q u e n o p r e c i s a . Ha e s t a d o d e p r i m i d a d e s -
4) Dispiasla f i b r o s a . d e el f a l l e c i m i e n t o d e s u m a r i d o , s a l i e n d o p o c o d e c a s a . E n la ex-
p l o r a c i ó n , s e o b s e r v a u n a d e b i l i d a d m u s c u l a r s e ñ a l a d a y dolor
RC: 3 a la p r e s i ó n d e la t i b i a . C a l c i o s é r i c o 8,8 mg/dl (N: 8,5-10,5) c o n
4 g/dl d e a l b ú m i n a ( n o r m a l ) ; fósforo 2,2 m g / d i ( n o r m a l 2,2-4,5);
Hombre d e 8 6 a ñ o s , c o n historia d e dolor e n rodilla d e r e c h a . En f o s f a t a s a a l c a l i n a 3 1 2 U/I (N < 1 2 0 ) . ¿ Q u é p r u e b a d i a g n ó s t i c a ,
la exploración, se o b s e r v a q u e la pierna d e e s e lado e s 3 c m m á s d e las s i g u i e n t e s , h a y q u e s e l e c c i o n a r p a r a o r i e n t a r a la enfer-
corta q u e la izquierda, y q u e la tibia está l i g e r a m e n t e a r q u e a d a . medad?
Las p r u e b a s d e laboratorio s o n n o r m a l e s , e x c e p t o u n a fosfatasa
alcalina d e 3 8 2 U/I (normal < 1 2 0 U/I). La radiografía d e rodilla 1) 2 5 h í d r o x i c o l e c a l c i f e r o l .
muestra c a m b i o s d e g e n e r a t i v o s , y la d e la tibia c o n s t a t a el ar- 2) 1,25 d i h í d r o x i c o l e c a l c i f e r o l .
q u e a m i e n t o y revela u n a cortical e n g r o s a d a , c o n z o n a s e s c l e r o - 3) P r u e b a d e s u p r e s i ó n c o n d e x a m e t a s o n a .
sadas y radiotransparentes e n t r e m e z c l a d a s . E n la g a m m a g r a f í a 4) H o r m o n a t i r e o t r o p a h i p o f i s a r i a .
ó s e a , c a p t a n la rodilla y la tibia. Ente las s i g u i e n t e s , la o p c i ó n t e -
rapéutica m á s a p r o p i a d a es: RC: 1

1) H o l o c o r p o r a l r e s o n a n c e .
Case Study 2) B o n e sean w i t h T c - 9 9 .
3) R x serial m a r r o w .
A n increased alkaline p h o s p h a t a s e is d e t e c t a d in t h e b l o o d test 4) E m i s s i o n t o m o g r a p h y s e a n .
of a n 80-year-old m a n . You think of Paget's b o n e d i s e a s e . W h a t is
the óptima! test to give us t h e idea of e x t e n s i ó n of t h e d i s e a s e ? Correct answer: 2

08 • Enfermedades metabólicas óseas 70 ERRNVPHGLFRVRUJ


Dentro de ia ES se distinguen, a su vez, principalmente dos formas clíni-

O R I E N T A C I Ó N Atención a ia tabia cas ( T a b l a 4 6 ) .

ENARM que
difusa
diferencia
de ia
ia forma
circunscrita.
C o n afectación c u t á n e a difusa, tanto distai c o m o proximal (a codos y
rodillas) e n las e x t r e m i d a d e s y q u e p u e d e afectar ai tronco), suele ser
r á p i d a m e n t e progresiva, y p u e d e a c o m p a ñ a r s e de afectación visce-
ral extensa y, por tanto, d e mayor gravedad. Su marcador seroiógico
son ios anticuerpos antitopoisomerasa 1 (anti-SCL-70), que se aso-
La esclerosis sistémica (ES) es una e n f e r m e d a d muitisistémica, de etiolo- cian e s p e c i a i m e n t e a ia afectación pulmonar grave.
gía desconocida pero una de sus manifestaciones más constantes es el C o n afectación c u t á n e a limitada (zonas distaies de ias extremida-
engrosamiento cutáneo por io que, a m e n u d o , se ia d e n o m i n a esclero- des y cara), q u e p u e d e presentarse ciínicamente c o m o síndrome
dermia. Entre ios órganos q u e p u e d e n verse afectados se e n c u e n t r a n ei de CREST (calcinosis, Raynaud, alteración de ia motiiidad esofágica,
tubo digestivo, ei p u l m ó n , ei riñón, etc. escierodactilia y teiangiectasias), q u e tiene un pronóstico más favo-
rable por no a c o m p a ñ a r s e habituaimente de afectación visceral o
hacerlo de forma más tardía. Sin e m b a r g o , ei pronóstico empeora

9.1. Clasificación c u a n d o aparece alguna de ias dos complicaciones viscerales a ias


q u e se asocia: ia hipertensión pulmonar y ia cirrosis biliar primarias.
Su marcador seroiógico son ios anticuerpos anticentrómero.

En primer lugar, habría que distinguir entre dos grandes formas, aquellas
que muestran únicamente afectación cutánea (esclerodermia localizada) de
aquellas que muestran afectación visceral (esclerosis sistémica) { T a b l a 4 5 ) , Esclerosis Esclerosis
sistémica Umitada sistémica difusa
Extensión Cara y parte distai Cara y parte distai y proximal
Esclerosis sistémica cutánea difusa cutánea de extremidades de las extremidades y tronco
Esclerosis sistémica cutánea limitada Fenómeno 100%
Esclerosis sistémica sin esclerodermia de Raynaud precede en años Comienzo reciente en
Esclerosis sistémica
Enfermedad mixta dei tejido conjuntivo a ia afectación cutánea relación a ia afectación
Enfermedad indiferenciada dei tejido cutánea
conjuntivo Curso clínico Lentamente progresivo Rápidamente progresivo

Morfea en placas Clínica CREST (Calcinosis, Afectación visceral grave:


Morfea lineal (coup de sabré) Raynaud, alteración • Pulmonar: EPiD, HTP
Esclerodermia localizada Esofágica,
Morfea generalizada • Renal
eScierodactíiia,
Morfea panescierosante invalidante del • Cardíaca
Teiangiectasias)
niño
Afectación visceral: CPB,
Síndrome dei aceite tóxico HTP
Trastornos afines
inducidos Síndrome miaigia-eosinofiiia
Anticuerpos Anticentrómero Antitopoisomerasa (Anti-
por productos q u í m i c o s Fibrosis inducida por bieomicina, SCL-70)
o desencadenante pentazocina, cloruro de viniio, etc.
inmunitario Capilaroscopia Dilatación de asas Megacapiiares. Áreas
Enfermedad injerto contra huésped
avasculares
Otros s í n d r o m e s Fascitis eosinofílica
Pronóstico Condicionado por ia Desfavorable
esclerodermiformes Escleromixedema afectación visceral

T a b l a 4 5 . Ciasificación d e ia esclerodermia T a b l a 4 6 . Principales formas clínicas de la esclerosis sistémica

71 ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

La afectación visceral sin nnanifestaciones cutáneas (esclerosis sisté- L-triptófano o d e s e n c a d e n a n t e s inmunoíógicos c o m o la enferme-
mica sin esclerodermia) es un cuadro m u y p o c o habitual. dad injerto contra h u é s p e d crónica.

9.2. Epidemiología
La rapidez en la e v o l u c i ó n d e los c a m b i o s cutáneos
se relaciona c o n la gravedad de la afectación v i s c e r a l .

Suele aparecer e n la edad media d e la vida y es más frecuente en mujeres


(3:1), e s p e c i a l m e n t e durante la edad fértil (15:1). En la infancia es excep-
La esclerosis sistémica se e n c u e n t r a , e n ocasiones, asociada a otras cional.
manifestaciones clínicas propias d e otras alteraciones del tejido c o n -
juntivo, formando parte de un cuadro bien definido c o m o la enfer- La e n f e r m e d a d tiene una distribución mundial c o n diferencias en la inci-
medad mixta del tejido conjuntivo, o bien sin llegar a cumplir cri- dencia e n d e t e r m i n a d o s grupos étnicos, d e causa d e s c o n o c i d a . Se mues-
terios q u e permitan englobarla dentro d e una entidad nosológica tra m á s agresiva e n la raza negra.
determinada, d e n o m i n á n d o s e e n t o n c e s e n f e r m e d a d indiferenciada
del tejido conjuntivo.
9.3. Etiopatogenia
Esclerodermias exclusivamente cutáneas
Se describen brevemente, a c o n t i n u a c i ó n , las formas clínicas c o n afecta- A u n q u e es d e s c o n o c i d a , parece q u e , al igual q u e en otras enfermeda-
ción exclusivamente c u t á n e a , sin e m b a r g o , el resto del capítulo se referirá des reumáticas, intervienen varios factores (hereditarios, ambientales e
siempre a la esclerosis sistémica. inmunoíógicos) cuya c o n j u n c i ó n podría dar lugar a la aparición de la e n -
Morfea e n placas (Figura 37). Es la forma m á s frecuente. Son placas fermedad.
nacaradas, escleróticas, d e t a m a ñ o variable, q u e afectan f u n d a m e n - Factores g e n é t i c o s . La presencia d e casos familiares de la enferme-
talmente al tronco. Alrededor d e ellas se p u e d e observar un halo dad y la asociación c o n diferentes hapiotipos del sistema HLA ( D R l ,
violáceo (lilac ring). Pueden ser edematosas al inicio, y no se adhieren DR2, DR3 y DR5) son a r g u m e n t o s a favor d e la existencia de una pre-
a estructuras profundas. Se resuelven dejando atrofia, alteraciones disposición genética.
de la pigmentación y ausencia d e anejos. Factores a m b i e n t a l e s . La sospecha d e q u e determinados factores
a m b i e n t a l e s p u e d a n estar implicados e n la aparición d e la enferme-
dad se basa en el h e c h o d e q u e la exposición a diferentes agentes
p u e d e generar manifestaciones clínicas parecidas a la ES (cloruro de
polivinilo, hidrocarburos, resinas epoxi, bieomicina, pentazocina, i m -
plantes d e silicona, etc.). Dos situaciones peculiares son el síndrome
del aceite tóxico y el s í n d r o m e d e eosinofilia-mialgia producido por
la ingesta d e L-triptófano. A m b o s se detallan más adelante en este
capítulo.
Factores i n m u n o í ó g i c o s . A u n q u e existe una alteración d e la i n m u -
nidad h u m o r a l , q u e q u e d a reflejada e n la presencia d e anticuerpos
en gran parte d e los pacientes (incluyendo los dirigidos contra c o m -
p o n e n t e s habituales d e la m e m b r a n a basal del endotelio, c o m o los
anticuerpos antilaminina o los anticuerpos frente al colágeno tipo
IV), la principal alteración se e n c u e n t r a e n la i n m u n i d a d celular.

En c u a n t o a la patogenia d e la e n f e r m e d a d los tres procesos f u n d a m e n -


Figura 37. Morfea en placas tales son el d a ñ o vascular ( p r e d o m i n a n t e m e n t e endotelial), la síntesis de
cantidades exageradas d e c o l á g e n o y la alteración inmunitaria.
Esclerodermia lineal. Es m á s frecuente e n los niños. Puede afectar
al cuero cabelludo y frente (coup de sobre) o bien a las extremida- En r e s u m e n , un agente lesivo, a c t u a l m e n t e d e s c o n o c i d o , actuaría frente
des, c o m o una banda lineal unilateral q u e o c u p a toda la longitud del a la célula endotelial y d e s e n c a d e n a r í a la activación d e diferentes tipos
miembro. Puede fijarse a planos profundos, limitando la movilidad, celulares (linfocitos, plaquetas, mastocitos, monocitos y células endo-
provocando atrofias musculares y, en ocasiones, produce lesiones e n teliales), q u e sintetizarían factores q u e exacerbarían el daño endotelial
la cortical del hueso (forma melorreostósica). (TNF, óxido nítrico, endotelina 1, g r a n z i m a A, factor Vil d e la coagulación
Morfea e n gotas. Múltiples lesiones d e p e q u e ñ o t a m a ñ o q u e afec- y factor d e crecimiento plaquetario), m a n t e n i e n d o a los fibroblastos en
tan al cuello y el tronco, y sólo están discretamente engrosadas. una situación d e activación p e r m a n e n t e , produciendo colágeno de ca-
Morfea g e n e r a l i z a d a . Placas diseminadas por toda la superficie c u - racterísticas normales, pero e n c a n t i d a d exagerada. A d e m á s , el endotelio
tánea. Es una forma grave, c o n dificultad para la movilidad y atrofia d a ñ a d o produce m e n o r cantidad d e prostaciclina y, por tanto, favorece la
muscular. No hay afectación sistémica. vasoconstricción y la isquemia.
Otros c u a d r o s relacionados. Fascitis eosinofílica o los síndromes
esclerodermiformes inducidos por productos químicos: s í n d r o m e Los anticuerpos anticélula endotelial se identifican e n un amplio porcen-
del aceite tóxico, enfermedad por cloruro d e polivinilo, ingestión de taje de pacientes c o n ES, e s p e c i a l m e n t e e n la forma difusa, a u n q u e no

09 • Esclerosis sistémica ERRNVPHGLFRVRUJ


Reumatología !

son exclusivos de esta enfernnedad y p u e d e n encontrarse en otras altera- T a m b i é n se p u e d e n encontrar hiperpigmentación o h i p o p i g m e n -


ciones del tejido conjuntivo. tación y teiangiectasias. Otra manifestación cutánea es la calcinosis
en forma de depósitos cálcicos localizados en tejido celular s u b c u -
t á n e o . Estos depósitos p u e d e n romperse, permitiendo la salida de
9.4. M a n i f e s t a c i o n e s clinicopatológicas material cáicico.
A n a t o m o p a t o l ó g i c a m e n t e , aparece una epidermis adelgazada con
una dermis d o n d e unos haces c o m p a c t o s de c o l á g e n o emiten unas
F e n ó m e n o d e R a y n a u d . El f e n ó m e n o de Raynaud es una manifes- proyecciones digitiformes q u e u n e n f i r m e m e n t e la dermis a los teji-
tación habitual (100% en la forma limitada y en más del 9 0 % en la dos subyacentes.
difusa) que ya está presente años antes de q u e se desarrollen el resto
de las manifestaciones propias de la e n f e r m e d a d en la forma cutá-
nea limitada.
En las formas de afectación cutánea difusa, los d e m á s síntomas se
manifiestan en m e n o s de un año desde la aparición del f e n ó m e n o
de Raynaud, que se caracteriza por el desarrollo de palidez, cianosis
(que se a c o m p a ñ a de parestesias) y rubor ( a c o m p a ñ a d o de dolor)
de forma consecutiva, a u n q u e algunos pacientes no presentan las
tres fases del f e n ó m e n o . Este se suele d e s e n c a d e n a r ante estímulos
emocionales y, sobre todo, ante la exposición al frío (Figura 3 8 ) .

Figura 39. Úlceras digitales

A l t e r a c i o n e s m u s c u i o e s q u e i é t i c a s . Más de la mitad de los pa


cientes presentan dolor, t u m e f a c c i ó n y rigidez, e incluso algunos
desarrollan una poliartritis simétrica similar a la artritis reumatoide,
a u n q u e c o n un carácter m e n o s inflamatorio y, por tanto, c o n menor
t e n d e n c i a a producir erosiones. En fases relativamente precoces se
p u e d e n producir e n g r o s a m i e n t o s tendinosos, lo q u e se manifiesta
por la aparición d e crepitación y dolor c o n el movimiento, e incluso
por un s í n d r o m e del túnel del carpo. En fases avanzadas, las altera-
ciones musculares son secundarias a la afectación c u t á n e a , de forma
q u e se p r o d u c e una atrofia muscular secundaria a la limitación de la
movilidad, q u e genera las contracturas por flexión. Es menos habi-
tual el desarrollo de una auténtica miopatía inflamatoria.
Figura 38. F e n ó m e n o de Raynaud
Las alteraciones radiológicas más características son las calcificacio-
Alteraciones c u t á n e a s . A excepción de los raros casos de ES sin nes d e partes blandas y, sobre todo, la acroosteólisis (reabsorción de
esclerodermia, la afectación cutánea es una constante de la enfer- los p e n a c h o s de las falanges distales).
medad. Tiene lugar iniciaimente una fase e d e m a t o s a , en la q u e se Las variaciones histológicas son m u y parecidas a las encontradas
produce una tumefacción de las m a n o s (puffyfingers) q u e se a c o m - e n la artritis reumatoide, c o n algún hallazgo característico, c o m o la
paña de eritema y progresa en sentido proximal. Este e d e m a va a d - presencia de una gruesa capa de fibrina en la sinovial y la evolución
quiriendo una consistencia progresivamente mayor, de forma q u e se hacia la fibrosis de la sinovial.
alcanza la fase indurativa, en la q u e la piel, a d e m á s d e engrosada, se A l t e r a c i o n e s g a s t r o i n t e s t i n a l e s . Son la manifestaciones viscerales
vuelve tirante. Después de unos cuantos años de e v o l u c i ó n , la piel más frecuentes (Tabla 4 7 ) .
se adelgaza en la d e n o m i n a d a fase atrófica. El curso de estas fases es
gradual y lentamente progresivo en las formas c o n afectación cutá-
nea limitada. La rapidez en la evolución de los c a m b i o s cutáneos se Cutánea Cutánea
correlaciona con la gravedad de la afectación visceral. L i m i t a d a (%) D i f u s a (%
Estas alteraciones hacen q u e en las extremidades se limite la movili- Fenómeno de Raynaud 100 90
dad, aparezcan contracturas en flexión y úlceras digitales. Estas últi-
Afección c u t á n e a 90 100
mas son una manifestación cardinal de la e n f e r m e d a d . Suelen apare-
cer en los pulpejos de los dedos o sobre las prominencias óseas, son Afección esofágica 85 75

doiorosas y tienen una evolución tórpida. A m e n u d o se sobreinfec- EIPD* 30 60


tan y pueden originar osteomielitis, gangrena y requerir a m p u t a c i ó n
HTP** 25 15
(Figura 39). En la cara se produce falta de expresividad y limitación
Crisis renal <5 15
de la apertura bucal (microstomía) c o n surcos peribucales marcados,
perpendiculares a los labios. Las alteraciones cutáneas afectan a los * Enfermedad intersticial pulmonar difusa
anejos, p r o d u c i e n d o alopecia y desaparición de las glándulas sudo- ** Hipertensión pulmonar primaria

ríparas, originando una piel áspera y seca y, a m e n u d o , c o n prurito. T a b l a 4 7 . Manifestaciones clínicas en la esclerosis sistémica

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

Esófago. La mayoría de los pacientes presentan disfunción eso- el d e s p i s t a j e d e los p a c i e n t e s c o n probabilidad de presentar HTP,
fágica c o n hipomotilidad en los dos tercios inferiores y disfun- así c o m o la r e s p u e s t a al t r a t a m i e n t o .
ción del esfínter esofágico inferior, lo q u e se t r a d u c e en esofagi- En la ES existe un a u m e n t o d e la incidencia de carcinoma bronquio-
tis por reflujo, q u e p u e d e producir metaplasia d e Barrett (realizar loalveolar. Se p u e d e n producir t a m b i é n n e u m o n í a s aspirativas (se-
seguimiento e n d o s c ó p i c o cada 2-3 años) y estenosis esofágica cundarias a la afectación esofágica). Lo q u e no es habitual es que la
inferior. Los síntomas q u e origina son disfagia, pirosis, plenitud afectación c u t á n e a extensa del tórax condicione una insuficiencia
epigástrica y dolor retroesternal. No obstante, es p o c o c o m ú n ventilatoria.
que se produzca sangrado o evolución hacia un a d e n o c a r c i n o - A l t e r a c i o n e s c a r d í a c a s . No suelen ser clínicamente llamativas, aun-
ma. La manometría objetiva la afectación esofágica y la p H m e - q u e c u a n d o a p a r e c e n se asocian a mal pronóstico, y peor pronóstico
tría constata la presencia de reflujo. Los pacientes c o n f e n ó m e n o e n varones, pacientes ancianos, úlceras digitales o miositis. Se puede
de Raynaud aislado (sin patología del tejido conjuntivo) p u e d e n encontrar pericarditis, c o n o sin d e r r a m e pericárdico, insuficiencia
presentar t a m b i é n alteraciones en la motiiidad esofágica. cardíaca y diferentes tipos d e arritmias o bloqueos. La alteración vas-
cular propia d e la e n f e r m e d a d es la responsable de q u e , incluso sin
alteración d e las coronarias, se produzca angina de p e c h o por vasos-
p a s m o ( f e n ó m e n o similar al de Raynaud pero a nivel coronario), lo
La manifestación visceral más frecuente es la gas- q u e da lugar a una alteración patológica característica d e n o m i n a d a
trointestinal (disfagia, pirosis, íleo y estreñimiento). "necrosis en banda".
A f e c t a c i ó n r e n a l . Se p r o d u c e c o m o una hipertensión arterial ma-
ligna c o n la repercusión visceral correspondiente a la "crisis renal"
Intestino d e l g a d o . La alteración de la motiiidad del intestino (encefalopatía, cefalea, convulsiones, retinopatía e insuficiencia car-
delgado produce un cuadro clínico q u e p u e d e semejar una díaca). El m e c a n i s m o d e este proceso es la activación del sistema
obstrucción intestinal o un íleo paralítico (produciendo náuseas, renina-angiotensina. Por ello, se d i s p o n e d e un tratamiento eficaz
vómitos, distensión y dolor abdominal) y q u e , a d e m á s , se p u e - gracias a los lECA, lo q u e ha permitido q u e la afectación renal haya
de asociar a la aparición de malabsorción por sobrecrecimiento dejado d e ser la principal causa de m u e r t e en estos pacientes, pa-
bacteriano (de forma q u e aparezcan diarrea, pérdida de peso y s a n d o la afectación p u l m o n a r a ocupar ese puesto. Estos cambios
anemia). p u e d e n encontrarse e n ausencia d e hipertensión.
La presencia de ectasias a cualquier nivel del t u b o digestivo La prevaiencia d e la crisis renal e n pacientes c o n esclerosis sistémica
(watermelon stomach) p u e d e dar lugar a sangrados, e n el caso es del 5 al 10%, en aquéllos c o n afección difusa la frecuencia es del
del intestino delgado p u e d e n ser de difícil diagnóstico. Una 20 al 2 5 % .
manifestación m e n o s frecuente es la neumatosis cistoide, q u e El riesgo para desarrollar una crisis renal es mayor en pacientes con
se aprecia radiológicamente por la presencia de quistes radio- esclerosis sistémica difusa en c o m p a r a c i ó n c o n los pacientes que
lucentes en la pared del intestino delgado. La rotura de estos tienen ES localizada.
quistes p u e d e producir n e u m o p e r i t o n e o . Los factores d e riesgo q u e se asocian al desarrollo de crisis renal
Intestino g r u e s o . Su afectación se manifiesta c o m o estreñi- son: esclerodermia difusa t e m p r a n a , progresión rápida del engrosa-
miento y, c o n m e n o s frecuencia, c o m o incontinencia o pro- m i e n t o c u t á n e o , duración d e la e n f e r m e d a d < 4 años, anticuerpos
lapso anal. La radiología muestra dilatación y atonía de las asas anti-ARN polimerasa III, a n e m i a reciente, afección cardíaca reciente
intestinales y divertículos de boca a n c h a . (cardiomegaiia, pericarditis, arritmia), e m p l e o de altas dosis de este-
Alteración h e p á t i c a . No es c o m ú n , e x c e p t o la ya m e n c i o n a d a roides y terapia h o r m o n a l de reemplazo.
asociación de las formas de afectación c u t á n e a limitada c o n la Otros factores asociados c o n el desarrollo de crisis renal son: e m b a -
cirrosis biliar primaria. La asociación de ES y cirrosis biliar prima- razo, sepsis, cualquier situación clínica q u e induzca deshidrataclón,
ria se d e n o m i n a síndrome d e Reynolds. antiinflamatorios no esteroideos, raza negra.

A f e c t a c i ó n p u l m o n a r . D e n t r o d e la a f e c t a c i ó n visceral, s ó l a m e n -
te es s u p e r a d a en f r e c u e n c i a por la alteración gastrointestinal.
A d e m á s , la a f e c t a c i ó n p u l m o n a r ha sustituido a la renal c o m o Las crisis renales consisten en episodios de hiperten- « i s Z ^ ^ ^ ^ ^ B
principal causa d e m u e r t e e n la ES. La e n f e r m e d a d p u l m o n a r in- sión arterial m a l i g n a c o n a u m e n t o de la r e n i n a . u f f i l H ^ ^ H

tersticial difusa (EPID) q u e e v o l u c i o n a a fibrosis p u l m o n a r d e los • ^ ^ " ^ ' ' V


lóbulos inferiores es la alteración m á s característica. La radiología
p u e d e ser n o r m a l e n fases iniciales, e n las q u e sin e m b a r g o , se La a n e m i a hemoiítica microangiopática y ei d e r r a m e pericárdico cró-
p u e d e n encontrar alteraciones de las p r u e b a s d e f u n c i ó n p u l m o - nico suelen preceder al desarrollo d e una crisis renal. Esta es más
nar ( d i s m i n u c i ó n de la FVC y d e difusión d e C O o d i s m i n u c i ó n d e frecuente en ias formas en ias q u e ia afectación cutánea es difusa y
la POj c o n el ejercicio). La realización d e t o m o g r a f í a d e alta re- rápidamente progresiva.
solución permitirá objetivar p r e c o z m e n t e el d a ñ o intersticial. La Sin e m b a r g o , ia presencia d e h i p e r t e n s i ó n , c u a n d o esta es modera-
hipertensión arterial p u l m o n a r (HTP) primaria (en a u s e n c i a d e fi- da, no se asocia en ia mayoría d e ios casos ai desarrollo de una crisis
brosis p u l m o n a r ) se p r o d u c e e n ei 2 0 % , sobre t o d o , e n a q u e l l o s renal.
c o n afectación c u t á n e a limitada. La alteración histológica es ia presencia d e hiperplasia concéntrica
La HTP se p u e d e valorar m e d i a n t e ia e c o c a r d i o g r a f í a , pero su d i a g - d e ia íntima de ias arterias interiobuiares y ia necrosis fibrinoide de
nóstico de certeza requiere ei e s t u d i o h e m o d i n á m i c o d e c a v i d a - las arterias aferentes y dei ovillo giomerular. Es un hallazgo indistin-
des d e r e c h a s . Datos recientes a p o y a n el uso dei p é p t i d o cerebral guible de ios que aparecen en ia hipertensión maligna, a u n q u e en
natriurético o BNP (Brain natriureticpeptid) q u e está e l e v a d o , para esta última, ia necrosis fibrinoide es m á s prominente.

09 • Esclerosis sistémica ERRNVPHGLFRVRUJ


Reumatología

Otras alteraciones. El síndrome seco, q u e en ocasiones aparece en Se d e n o m i n a preescierodermia a ia asociación de f e n ó m e n o de Ray-


ia enfermedad, p u e d e estar causado por un síndrome de Sjógren n a u d , capilaroscopia patológica y presencia de ANA.
secundario o por ia atrofia de ias glándulas exocrinas producida por
ia fibrosis propia de ia e n f e r m e d a d . Los criterios d e ciasificación de ia esclerosis sistémica propuestos por ei
Se pueden encontrar t a m b i é n hipotiroidismo o hipertiroidismo, así Colegio A m e r i c a n o d e Reumatoiogía (Tabla 4 8 ) , reconocen a pacientes
c o m o tíroiditis autoinmunitaria, h i p o g o n a d i s m o , neuropatía periféri- c o n d a ñ o orgánico crónico o establecido. Requieren la presencia de un
ca y neuralgia dei trigémino. criterio mayor o dos o m á s criterios menores). La especificidad de estos
criterios es dei 9 8 % .

9.5. Diagnóstico Los criterios d e ciasificación d e ia ES p r o p u e s t o s por ei C o l e g i o A m e r i -


c a n o d e R e u m a t o i o g í a t i e n e n u n a p o b r e utilidad ciínica en pacientes
c o n e n f e r m e d a d c u t á n e a limitada o e n etapas t e m p r a n a s de ia enfer-
Es habitual ia elevación de ia VSG. Se p u e d e producir a n e m i a por dife- medad.
rentes causas, siendo ia anemia de trastornos crónicos ia más c o m ú n . La
afectación digestiva puede ocasionas sangrado crónico, q u e origina una
anemia ferropénica. En los casos en q u e se produzca una malabsorción, ^^^^^^H • Esclerodermia proximal a articuiaciones
el déficit de vitamina B,^ o de ácido fóüco p u e d e ser ia causa de una a n e - ^^^^^H metacarpofalángicas o metatarsofalángicas

mia macrocítica. Asimismo, se p u e d e encontrar una a n e m i a hemoiítica ^^^^^^H - Escierodactilia


microangiopática, sobre todo, en ios pacientes c o n crisis renal esciero-
^^^^^H • Cicatrices digitales puntiformes o afilamiento de los
dérmica en ia que t a m b i é n aparecen en ei e x a m e n de orina proteinuria y
^^^^^^H pulpejos
hematuria macroscópica. Asimismo, se p u e d e encontrar h i p e r g a m m a g -
iobuiinemia y, en ei 2 5 % de ios casos, factor reumatoide. ^^^^^^H • Fibrosis pulmonar basai bilateral

Para ei diagnóstico se precisa un criterio mayor o dos menores


Casi todos ios pacientes presentan ANA (95%) c o n diferentes especifici-
dades en función dei cuadro clínico asociado. Tabla 4 8 . Criterios diagnósticos de ia esclerosis sistémica

A n t i t o p o i s o m e r a s a 1 (antl-SCL-70). A p a r e c e n en ei 4 0 % d e ios Dentro dei diagnóstico diferencial se d e b e n incluir algunas entidades que
pacientes, e s p e c i a i m e n t e en ias formas c o n a f e c t a c i ó n c u t á n e a p r o d u c e n lesiones c u t á n e a s esclerodermiformes sin afectación visceral:
difusa, e n f e r m e d a d intersticial p u l m o n a r o participación visceral E s c l e r e d e m a . Se trata d e un cuadro autoiimitado (en meses) que
extensa. afecta a ia población infantil, a m e n u d o tras padecer una infección
Anticentrómero. Es ei marcador de ias formas c o n afectación cutá- estreptocócica. Se p r o d u c e un e d e m a indurado e indoloro de pre-
nea limitada (60-80%), mientras q u e aparece s o l a m e n t e en ei 1 0 % de d o m i n i o proximal (cara, cuero cabelludo, cuello y tronco).
ias formas c o n afectación c u t á n e a difusa, sin e m b a r g o , no se m a n i - E s c l e r o m i x e d e m a . Es una e n f e r m e d a d poco c o m ú n que se carac-
fiesta en otras patologías dei tejido conjuntivo. teriza por ia aparición d e pápulas amarillentas o rojizas, a c o m p a ñ a -
Anticuerpos a n t i n u c l e a r e s . das d e e n g r o s a m i e n t o c u t á n e o difuso en cara y manos.
Anti-ARN poiimerasas i, ii y iii (afectación difusa c o n participa-
ción renal y cardíaca).
Anti-Th ribonucieoproteína (Anti-RNP). En ia afectación c u t á n e a 9.6. Evolución y pronóstico
limitada.
Anti-U3-RNP (antifibriiarina). Es m u y específica de la ES, y se aso-
cia a ias formas con afectación intestinal, a la HTP y a ia afecta- La evolución es variable e n ias diferentes formas clínicas. Mientras que es
ción musculoesquelética. favorable para las formas c o n afectación c u t á n e a limitada (supervivencia
a ios 10 años dei 7 5 % ) , e x c e p t u a n d o aquellos casos en q u e se produce
Anticuerpos anti-PM. Propios de ias formas c o n polimiositis. hipertensión p u l m o n a r primaria o cirrosis biliar primaria, ei pronóstico es
peor en ias formas c o n afectación c u t á n e a difusa (supervivencia a ios 10
En ia actualidad, no existe una prueba diagnóstica específica para ia ES, años dei 55%) c o n afectación visceral, a pesar de q u e se disponga de un
por io que ia e n f e r m e d a d se diagnostica en virtud de ia presencia de un tratamiento eficaz, ios lECA, para ei tratamiento de ias crisis renales, io que
conjunto de signos y síntomas clínicos. ha h e c h o q u e estas hayan dejado d e ser ia principal causa de mortalidad
en dichos pacientes.
C u a n d o ia e n f e r m e d a d alcanza una fase a v a n z a d a , ei d i a g n ó s t i c o es
obvio. Sin e m b a r g o , para ei diagnóstico precoz, c u a n d o sus manifes-
taciones características están en una fase inicial, resultan m u y útiles ios 9.7. T r a t a m i e n t o
hallazgos d e ia capilaroscopia, q u e estudia la microcircuiación dei l e c h o
ungueal.
Se trata d e una e n f e r m e d a d crónica debilitante para ia que no se dispone
Los pacientes c o n f e n ó m e n o de Raynaud aislado muestran una capila- de un tratamiento curativo. Ei objetivo de ias diferentes medidas terapéu-
roscopia normal. Los que padecen afectación cutánea limitada muestran ticas va e n c a m i n a d o a aliviar ios síntomas, atenuar ia disfunción orgánica
asas dilatadas sin pérdida de capilares. Las formas con afectación c u t á n e a e intentar enientecer ia progresión de ia e n f e r m e d a d .
difusa muestran c a m b i o s m u y llamativos en los capilares del lecho u n -
gueal, c o n pérdida de capilares (áreas avasculares) y presencia de otros Los f á r m a c o s c o n un teórico efecto antifibrótico, c o m o ia D-peniciiamina,
desestructurados y m u y dilatados (megacapiiares). interferón y o reiaxina no han d e m o s t r a d o utilidad y no están indicados.

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

Las medidas específicas e m p l e a d a s para el tratamiento d e ia afectación La afectación articuiar se d e b e controlar c o n ios AINE, a u n q u e es conve-
de cada órgano concreto (Tabla 49) ofrecen una eficacia más objetivabie, niente, no obstante, utilizarlos c o n cautela, ya q u e sus efectos secundarios
aunque no modifiquen ia progresión de ia e n f e r m e d a d de forma global. (renales, digestivos, etc.) p u e d e n exacerbar ei d a ñ o de órganos afectados
por ia e n f e r m e d a d . Por eiio, p u e d e n emplearse corticoides en dosis bajas.

Afectación Hidratación. MTX, colchicina, corticoides a dosis La afectación intersticial p u l m o n a r requiere tratamiento c u a n d o conlleva
Cutánea bajas ia alteración d e ias pruebas funcionales respiratorias. La medida más ha-
Protección frente ai frío (guantes, etc.) bitual es ia c o m b i n a c i ó n d e corticoides a dosis bajas (ias dosis superiores
Raynaud
Losartán, nifedipino, lioprost a 15 m g p u e d e n precipitar crisis renales) j u n t o c o n un inmunosupresor
c o m o ia ciclofosfamida, azatioprina o micofenoiato.
Afectación Corticoides a dosis bajas, AINE
Articular
En ei tratamiento principal de ia hipertensión pulmonar primaria ha resul-
Alteración IBP, medidas antirreflujo y procinéticos
Esofágica tado revolucionario ei e m p l e o de ios nuevos y potentes vasodilatadores, ya
mencionados en ei tratamiento dei f e n ó m e n o de Raynaud, debido a que
Malabsorción Antibioterapia
ofrecen un enfoque más optimista a esta grave manifestación ciínica.

Estreñimiento Laxantes suaves


Ei tratamiento de elección de ia crisis renal son ios lECA. En el control de ia HTA,
Crisis Renal lECA
que a menudo (aunque no necesariamente) acompaña a ias manifestaciones

Úlceras Limpieza, antibióticos, bosentán renales, se pueden utilizar otros antihipertensivos. Ei empleo de diuréticos,
Digitales que pueden requerirse para ei tratamiento de ios síntomas de insuficiencia
cardíaca, debe ser cuidadoso por ei riesgo de desencadenar un fallo prerrenai
Bosentán (antagonista de ia endotelina 1)
Hipertensión en estos pacientes que tienen un compromiso dei flujo vascular renal.
Sildenafilo (inhibidor de la fosfodiesterasa)
Pulmonar
lioprost, epoprostenoi (análogos prostaglandinas)
Ei trasplante renal o p u l m o n a r s ó l a m e n t e está indicado c u a n d o la afecta-
Tabla 4 9 . Tratamiento de ia esclerosis sistémica ción sistémica no sea relevante.

Fenómeno de Raynaud. Se deben evitar ios factores desencadenantes, es-


peciaimente ei frío y ios fármacos vasoconstrictores (p-bioqueantes). El uso 9.8. Síndrome
de vasodilatadores, especiaimente losartán y nifedipino u otros caicioanta-
gonistas. Asimismo, son eficaces ia fluoxetina, ei iioprost (análogo de ia pros- de eosinofilia-mialgia ( S E M )
taciclina), ei siidenafiio (inhibidor de ia fosfodiesterasa y ei bosentán (antago-
nista de ios receptores de ia endotelina 1). Las técnicas c o m o ei bloqueo dei Se describió en 1989, en ia mayoría de ios casos relacionado con ei con-
ganglio estrellado o ia simpatectomía sólo ofrecen un beneficio temporal. s u m o d e productos q u e c o n t e n í a n L-triptófano adulterado. Durante la
fase inicial d e ia e n f e r m e d a d , q u e podía aparecer de forma brusca o insi-
La afectación cutánea se trata con medidas higiénicas c o m o la hidratación diosa, aparecían manifestaciones c o m o ia febrícula, astenia, disnea y tos,
frecuente, ei ejercicio suave y continuado que favorezca ia flexibilidad de en ocasiones c o n infiltrados pulmonares, artralgias, artritis, lesiones cutá-
ios miembros y ia elasticidad de ia piel. En ias formas extensas y rápidamen- neas eritematosas, calambres musculares y miaigias.
te progresivas se emplea metotrexato, colchicina e hidroxicioroquina.
Posteriormente, se producían síntomas de naturaleza más crónica, como cam-
Ei tratamiento de ias úlceras digitales incluye ia limpieza, ei d e s b r i d a m i e n - bios cutáneos esclerodermiformes, poiineuropatía ascendente que puede lle-
to quirúrgico, y ia antibioterapia en casos de sobreinfección. Resulta es- gar a producir parálisis de ia musculatura respiratoria, alteraciones cognitivas,
peciaimente eficaz ei e m p l e o de bosentán para prevenir ia aparición de especiaimente en forma de trastornos de ia memoria, miocarditis y arritmias.
nuevas úlceras c u a n d o estas han sido numerosas y graves previamente.
La mayoría de ios pacientes presentaban una eosinofiiia periférica marca-
Manifestaciones digestivas. A f e c t a c i ó n e s o f á g i c a . Los antiácidos y ei da (superior a 1.000/mi).
omeprazoi están indicados en ios casos d e esofagitis. Los procinéticos,
c o m o ia metociopramida o ei cisapride, a u m e n t a n ei t o n o dei esfínter La e n f e r m e d a d presentaba un curso crónico, en el q u e ia disfunción c o g -
esofágico inferior y son útiles en algunos pacientes. nitiva era ia manifestación más duradera. Se describieron unos 1.500 ca-
sos c o n una mortalidad en torno al 3 % .
Las medidas no farmacológicas, c o m o elevar ia cabecera de ia c a m a , evi-
tar tumbarse hasta transcurridas dos o tres horas desde ia ingesta, hacer En ias fases iniciales de ia e n f e r m e d a d , ei tratamiento con corticoides con-
comidas frecuentes y no copiosas, y evitar los alimentos q u e d i s m i n u y a n trolaba algunas manifestaciones (infiltrados pulmonares, miaigias y ede-
ei tono dei esfínter esofágico inferior, siempre d e b e n realizarse. mas). Durante ia fase crónica, no se encontró ningún tratamiento eficaz.

Es conveniente tratar ia malabsorción c o n antibióticos, para controlar ei


sobrecrecimiento bacteriano, y c o n s u p l e m e n t o s nutricionaies, ya q u e 9.9. F a s c i t i s eosinófila
incluso pueden llegara requerir alimentación parenterai.

En ios casos en que se produzca alteración de ia motiiidad dei intestino Se trata de una enfermedad caracterizada por ia fascitis (inflamación y poste-
grueso se d e b e n utilizar laxantes suaves. riormente esclerosis de ia dermis, tejido subcutáneo y fascia profunda), eosi-

ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología

nofilia periférica, e hipergammagiobuiinemia sin manifestaciones sistémicas. i n f l a m a t o r i a , ia artritis d e IFP, MCE, rodillas y c o d o s , ia a f e c t a c i ó n eso-
Este trastorno debuta en ia edad media de ia vida, en ocasiones después de f á g i c a y ia p r e s e n c i a d e d a ñ o p u l m o n a r similar ai q u e se p u e d e hallar
un esfuerzo físico extenuante. Se produce una fase inicial inflamatoria que e n la ES, a u n q u e ia m a n i f e s t a c i ó n m á s g r a v e es ia h i p e r t e n s i ó n pul-
rápidamente se trasforma en induración, que puede producir contracturas m o n a r . Se p u e d e n e n c o n t r a r t a m b i é n otras lesiones c u t á n e a s , c o m o
en flexión, síndromes compartimentaies o síndrome dei túnel dei carpo. rash malar, l u p u s d i s c o i d e , f o t o s e n s i b i l i d a d , úlceras orales, t e i a n g i e c -
tasias o c a l c i n o s i s . A d i f e r e n c i a d e io q u e o c u r r e e n ei LES, ias m a n i -
El diagnóstico de ia e n f e r m e d a d requiere confirmación histológica, para f e s t a c i o n e s renales n o s o n ni t a n f r e c u e n t e s (25%) ni t a n graves. Otras
la que es preciso obtener una muestra de tejido amplia, q u e incluya piel, a l t e r a c i o n e s p r o p i a s d e ia e n f e r m e d a d s o n ia n e u r a l g i a dei t r i g é m i n o ,
fascia y músculo. En ella, se encontrará iniciaimente un infiltrado inflama- ia n e u r o p a t í a p e r i f é r i c a , ia pericarditis, ei s í n d r o m e d e Sjógren y ia
torio c o m p u e s t o por iinfocitos, células plasmáticas, histiocitos y eosinófi- meningitis aséptica.
ios, y posteriormente esclerosis. Puede ocasionar una moderada miositis
sin elevación de enzimas musculares. Ei hallazgo característico imprescindible para establecer ei diagnóstico
es ia presencia de anticuerpos anti-RNP en títulos elevados (superiores
a 1.600). Otros hallazgos m e n o s específicos son ia elevación de ia V S C , ia
9.10. E n f e r m e d a d m i x t a d e l t e j i d o a n e m i a d e trastornos crónicos, la leucopenia y ia t r o m b o p e n i a . Casi todos
ios pacientes presentan ANA c o n patrón moteado, y ei 2 5 % factor reuma-
conjuntivo (EMTC) toide. Para su diagnóstico se utilizan ios criterios reflejados en ia Tabla 50.
No existe tratamiento específico para ia e n f e r m e d a d . Ei control de cada
Algunos pacientes con enfermedades dei tejido conjuntivo presentan síntoma c o n c r e t o se realiza d e forma similar a c o m o se ha descrito en
rasgos propios de varias enfermedades, sin q u e se p u e d a definir c o m o cada patología del tejido conjuntivo d e t e r m i n a d a .
una entidad nosológica concreta. En m u c h o s de estos pacientes se habla
de enfermedad indiferenciada dei tejido conjuntivo. En otras ocasiones,
estos presentan un cuadro clínico que, a u n q u e c o m p a r t e rasgos de dife- Serológicos
rentes alteraciones dei tejido conjuntivo (artritis reumatoide, lupus erite- Anticuerpos anti-RNP > 1/1.600
matoso sistémico, esclerosis sistémica progresiva, síndrome de Sjógren o
Clínicos
dermatomiositis), presenta un perfil más definido y cuenta c o n un marca-
• Edema de manos • Escierodactilia • Fenómeno de Raynaud
dor seroiógico específico, los anticuerpos anti-RNP, d e n o m i n á n d o s e esta
• Miositis • Sinovitis
entidad enfermedad mixta dei tejido conjuntivo.
El diagnóstico se establece mediante la coexistencia dei criterio seroiógico
con tres criterios clínicos
Las m a n i f e s t a c i o n e s clínicas c a r a c t e r í s t i c a s dei c u a d r o s o n el f e n ó m e -
no de R a y n a u d , ios c a m b i o s c u t á n e o s e s c l e r o d e r m i f o r m e s similares Tabla 5 0 . Criterios diagnósticos de ia e n f e r m e d a d mixta dei tejido
a ios de ia esclerosis s i s t é m i c a (ES) e n su f o r m a l i m i t a d a , ia m i o p a t í a conjuntivo

71 L a f o r m a c i r c u n s c r i t a ( h a b i t u a i m e n t e m a n i f e s t a d a c o m o un sín-
Ideas clave ^ d r o m e d e C R E S T ) t i e n e u n c u r s o l e n t a m e n t e progresivo y mejor
p r o n ó s t i c o , e x c e p t o e n a q u e l l o s c a s o s e n los q u e se desarrolle
71 Existen f o r m a s d e e s c l e r o d e r m i a e x c l u s i v a m e n t e c u t á n e a s . La u n a cirrosis biliar p r i m a r i a o h i p e r t e n s i ó n p u l m o n a r p r i m a r i a . Se
m á s f r e c u e n t e es la m o r f e a e n p l a c a s , m i e n t r a s q u e la f o r m a li- a s o c i a a los a n t i c u e r p o s a n t i c e n t r ó m e r o .
neal es la q u e p r o d u c e a d h e r e n c i a a p l a n o s p r o f u n d o s .
71 L a p r i n c i p a l c a u s a d e m u e r t e es el d a ñ o p u l m o n a r , y a q u e la
71 La diferencia e n t r e f o r m a d i f u s a y l i m i t a d a se e s t a b l e c e p o r lo e x - a f e c t a c i ó n r e n a l s e p u e d e c o n t r o l a r a c e p t a b l e m e n t e c o n los
t e n s o d e la a f e c t a c i ó n c u t á n e a : cara y distai a los c o d o s y rodilla lECA.
e n la l i m i t a d a , y p r o x i m a l a estas l o c a l i z a c i o n e s e n la d i f u s a .
71 Los a n t i c u e r p o s característicos e i m p r e s c i n d i b l e s para diag-
71 La f o r m a difusa t i e n e u n c u r s o r á p i d a m e n t e p r o g r e s i v o , e x t e n s a n o s t i c a r u n a e n f e r m e d a d m i x t a d e l t e j i d o c o n j u n t i v o s o n los
y grave a f e c t a c i ó n c u t á n e a , y a f e c t a c i ó n s i s t é m i c a e s p e c i a l m e n - anti-RNP.
te p u l m o n a r . S e asocia a los a n t i c u e r p o s a n t i t o p o i s o m e r a s a I.

1) H i p e r t e n s i ó n a r t e r i a ! p u i m o n a r p r i m a r i a c o n bajo g a s t o .
Casos clínicos 2) G r a n u l o m a t o s i s d e W e g e n e r .
3) S í n d r o m e C R E S T .
¿ Q u é d i a g n ó s t i c o le p a r e c e m á s p r o b a b l e en u n a m u j e r d e 50
a ñ o s , c o n a n t e c e d e n t e s d e f e n ó m e n o d e R a y n a u d , necrosis is- 4) T r o m b o e r n b o l i s m o p u l m o n a r c r ó n i c o .
q u é m i c a y esclerosis digital, disfagia, teiangiectasias p a l m a r e s y
signos eíectrocardiográficos d e hipertrofia ventricuíar d e r e c h a ? RC: 3

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

El tipo d e afección p u l m o n a r m á s f r e c u e n t e e n los e n f e r m o s c o n c o n t r o l a d a c o n 7,5 m g d e p r e d n i s o n a d i a r i o s y c r e m a s v a s o d i -


esclerodermia limitada es: l a t a d o r a s a p l i c a d a s e n m a n o s . E n s u e v a l u a c i ó n e n el m o m e n t o
d e la d i s n e a , la g o s o m e t r í a a r t e r i a l d e m o s t r a b a h i p o x i a , y e n la
1) Fibrosis p u l m o n a r . radiografía de tórax no se veía n i n g u n a afectación parenqui-
2) Alveolitis. m a t o s a . ¿ C u á l e s la c a u s a m á s p r o b a b l e d e l c u a d r o a c t u a l d e
3) H i p e r t e n s i ó n arterial p u l m o n a r , esta paciente?
4) N e u m o n í a d e r e p e t i c i ó n . - -l
1) I n s u f i c i e n c i a respiratoria restrictiva m u s c u l a r .
RC: 3 2 ) E n d o c a r d i t i s d e L i b m a n n - S a c h s d e la t r i c ú s p i d e .
3) I n s u f i c i e n c i a c a r d í a c a c o n g e s t i v a s e c u n d a r l a a la m i o c a r d k i o p a -
Mujer d e 53 a ñ o s q u e p a d e c e , d e s d e h a c e 2 0 , u n c u a d r o n o d i a g - tía d e la E.S.
nosticado c a r a c t e r i z a d o por e p i s o d i o s d e dolor e n m a n o s , c o n 4) H i p e r t e n s i ó n p u l m o n a r ,
c a m b i o s d e coloración y a p a r i c i ó n d e lesiones u l c e r a d a s recidi-
v a n t e s en pulpejo d e los d e d o s . D o s m e s e s a n t e s , s u TA era d e RC: 4
110/80 m m H g . C o n s u l t a por oliguria, c o n orina d e a s p e c t o nor-
mal en los días previos y TA d e 190/130 m m H g . Niega ingesta M u j e r d e 4 2 a ñ o s q u e p r e s e n t a , d e s d e h a c e 6 m e s e s , e n rela-
previa d e f á r m a c o s , y s e o b s e r v a , j u n t o a s e c u e l a s d e las l e s i o n e s c i ó n c o n el frío, e p i s o d i o s d e p a l i d e z e n los d e d o s , s e g u i d a d e
referidas en d e d o s , h i n c h a z ó n d e las m a n o s y cierto e n d u r e c i - e n r o j e c i m i e n t o s , a r t r a l g i a s e n los d e d o s d e las m a n o s , t i r a n t e z
miento c u t á n e o e n brazos y a n t e b r a z o s . C o n m a y o r p r o b a b i l i d a d , d e la piel e n b r a z o s y c a r a , c o n d i s f a g i a f r e c u e n t e c o n los ali-
la paciente t e n d r á : m e n t o s s ó l i d o s . A s i m i s m o , refiere t o s s e c a , d i s n e a y c r e p i t a n t e s
e n b a s e s p u l m o n a r e s . R e s p e c t o al c u a d r o c l í n i c o d e la p a c i e n t e ,
1) C r i o g i o b u i i n e m i a m i x t a e s e n c i a . es FALSO que:
2) G r a n u l o m a t o s i s d e W e g e n e r .
3) Crisis renal d e la e s c l e r o d e r m i a . 1) El f e n ó m e n o d e R a y n a u d es la m a n i f e s t a c i ó n inicial e n el 1 0 0 %
4) Nefroesclerosis arterial m a l i g n a . d e las f o r m a s l i m i t a d a s , y e n m á s del 7 0 % d e las d i f u s a s .
2) La a p a r i c i ó n d e a n t i c u e r p o s a n t i t o p o i s o m e r a s a I (anti-Scl-70)
RC: 3 p r e d i s p o n e a u n a u m e n t o d e la fibrosis d é r m i c a .
3) L o s b l o q u e a n t e s d e l c a l c i o s o n e f i c a c e s e n el t r a t a m i e n t o del Fe-
Una paciente de 55 a ñ o s c o m i e n z a con d i s n e a progresiva y nómeno de Raynaud.
e d e m a e n las e x t r e m i d a d e s inferiores. D i e z a ñ o s a n t e s , h a b í a 4) L a s p r u e b a s d e f u n c i ó n respiratoria m u e s t r a n u n p a t r ó n restricti-
sido d i a g n o s t i c a d a d e e s c l e r o s i s s i s t é m i c a (ES) d e b i d o a la p r e - v o c o n d i s m i n u c i ó n d e la d i f u s i ó n d e C O .
sencia de f e n ó m e n o de R a y n a u d , esclerodermia localizada y
la d e t e c c i ó n d e a n t i c u e r p o s a n t i c e n t r ó m e r o e n s a n g r e . E s t a b a RC: 2

1) P u l m o n a r y fibrosis.
Case S t u d y & 2 ) A s p i r a t l o n o f g a s t r i c reflux.
3) P u l m o n a r y h y p e r t e n s i o n .
A 34-year-old patient, d i a g n o s e d 10 y e a r s a g o w i t h C R E S T s y n - 4) A l v e o l a r cell c a r c i n o m a ,
d r o m e . In the last f e w m o n t h s he has p r e s e n t e d g r a d u a l s h o r t -
ness of b r e a t h . C h e s t x-ray s h o w s i n c r e a s e d p u l m o n a r y a r t e r y Correct a n s w e r : 3
c o n e a n d peripheral o l i g o h e m i a , E C G s h o w s s i g n s of g r o w t h right
cavities. What d o y o u c o n s i d e r t h e m o s t likely d i a g n o s i s ?

09 • Esclerosis sistémica ERRNVPHGLFRVRUJ


Artritis infecciosas

Ante una monoartritis aguda io fundamentai es saber sospecharia, confirmaria o descartada


O R I E N T A C I Ó N

ENARM
mediante ias características dei iíquido sinoviai y, sobre todo, a través dei cuitivo. Los gérmenes
en cada situación y ia antibioterapia se estudiarán en ia Sección de Enfermedades infecciosas.
Un cuadro pecuiiar es ia artritis gonocócica.

10.1. A r t r i t i s séptica n o gonocócica dermidis. En ei caso d e fracturas abiertas, es habitual ia infección poiimi-
crobiana. Los g é r m e n e s anaerobios son frecuentes en artritis secundaria
a mordeduras h u m a n a s , úlceras por d e c ú b i t o o abscesos intraabdomi-
Es un proceso infeccioso con tendencia a ia destrucción articuiar, secundario naies. Los arañazos o mordeduras d e gato p u e d e n producir artritis por
a la coionización por un germen de una articulación. La afectación, en más Pasteurella multocida (Tabla 5 1 ) .
dei 90% de ios casos, es monoarticular y de evolución aguda. La monoartritis
crónica sugiere una infección por micobacterias, Brucella y hongos. La infla-
mación poliarticular aguda puede aparecer en ei curso de ia endocarditis, fie- S i t u a c i ó n clínica
bre reumática, infección diseminada meningocócica o gonocócica o en otras Inoculación S. aureus
infecciones víricas como ia provocada por ei parvovirus B l 9 en ia hepatitis B.
Fracturas abiertas Poiimicrobiana

• Mordeduras humanas Anaerobios


Etiología, patogenia y factores
• Úlceras decúbito
predisponentes • Abscesos intraabdominaies

Arañazos o mordeduras de gato Pasteurella multocida

La vía de infección más frecuente e n cualquier edad es ia h e m a t ó g e n a ; infección protésica S. epidermidis


menos habituales son ia extensión desde una infección vecina (osteo- 5. aureus
mielitis, bursitis) o por inoculación externa directa (infiltración intraarticu- UDVP S. aureus
iar, fracturas abiertas, cirugía).
Gramnegativo
Pseudomonas aeuroginosa
Los gérmenes implicados d e p e n d e n d e ia e d a d considerada. En ios lac-
tantes, ios g é r m e n e s más habituales son ei Staphyiococcus aureus, ias e n - T a b l a 5 1 . Etiología d e ia artritis séptica
terobacterias y los estreptococos dei g r u p o B. En ios niños m e n o r e s d e
cinco años, dependerá d e ia zona: si se ha producido v a c u n a c i ó n contra La infección d e u n a prótesis cursa c o n frecuencia d e forma indolente, c o n
Haemophilus influenzae, p r e d o m i n a n ei Staphyiococcus aureus y estrepto- síntomas leves y retraso e n ei diagnóstico d e dos a o c h o meses. A u n q u e
coco dei grupo A; en ei caso d e q u e no se haya v a c u n a d o , ei H. influenzae ias causas más frecuentes son S. epidermidis y S. aureus, t a m b i é n son habi-
es ei g e r m e n más frecuente, ai m e n o s hasta ios dos años. La artritis g o n o - tuales ios bacilos g r a m n e g a t i v o s y ios anaerobios.
cócica es responsable habitual, e n Estados Unidos, d e artritis entre ios 15-
40 años (adultos jóvenes sexuaimente activos). Sin e m b a r g o , ia infección En ios pacientes usuarios a drogas por vía parenterai (UDVP), ei g e r m e n
articuiar por este germen en Europa s u p o n e a c t u a l m e n t e algo e x c e p c i o - m á s frecuente e n ias infecciones articulares y osteomielitis es Staphylo-
nal. Ei g e r m e n Staphyiococcus aureus es ei responsable d e ia mayoría d e coccus aureus, a u n q u e otros g é r m e n e s gramnegativos, c o m o P. aerugino-
ias artritis no gonocócicas en ios adultos d e todas ias edades. sa, son habituales.

Las infecciones por inoculación directa suelen producirse por Staphylo- Las e n f e r m e d a d e s c o m o ia diabetes, ia AR, ia utilización d e corticoides
coccus aureus y, en menor medida, por otros g é r m e n e s c o m o el S. epi- y ia hemodiálisis a u m e n t a n ei riesgo d e infección por S. aureus y bacilos

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

gramnegativos. En pacientes aicohóücos o c o n hemoglobinopatías es Artritis Gonocócica


bastante c o m ú n ei n e u m o c o c o .

Manifestaciones clínicas Artritis migratoria


Tenosinovitis
Cultivo Enfermedad
Hemocultlvo + 40% Lesiones cutáneas gonocócica
La artritis bacteriana aguda sueie manifestarse c o m o una artritis monoar- Líquido sinovial - (pápula > pústula) diseminada
ticular q u e afecta más f r e c u e n t e m e n t e a ias articulaciones q u e soportan Líquido sinovial: 10.000-20.000 cel.
carga, siendo ia más afectada ia rodilla seguida d e la cadera.

Ei incremento de producción d e iíquido sinovial y ia distensión de ia Monoartritis aguda Artritis


Hemocultlvo - séptica
cápsula articular producen dolor. Sin e m b a r g o , e n ei periodo neonatal,
Líquido sinovial + 40% yq^^j^o sinovia!: 10.000-20.000 cel. gonocócica*
por debajo dei primer año, ios síntomas p r e d o m i n a n t e s son ios d e sepsis
(más que ios de inflamación local). La artritis por g é r m e n e s g r a m n e g a t i - *La artritis séptica gonocócica siempre va precedida de la enfermedad
vos tiene un curso más indolente, c o n síntomas generales más m o d e r a - gonocócica diseminada (EGD), aunque esta puede no haber sido reconocida
en ei 30% de los casos
dos y molestias articulares m e n o s importantes, q u e ia infección por c o -
cos grampositivos. F i g u r a 4 2 . Estadios evolutivos d e ia osteomielitis

10.3. Diagnóstico y t r a t a m i e n t o
La principal l o c a l i z a c i ó n es la r o d i l l a , seguida d e la
cadera.

ecuerda Datos de laboratorio y diagnóstico


Los pacientes UDVP t i e n e n c o n f r e c u e n c i a i n f e c c i o n e s d e ia c o l u m n a Ei e x a m e n fundamentai será ei estudio dei iíquido sinoviai (tinción de Gram,
vertebral, articuiaciones sacroilíacas o e s t e r n o c i a v i c u i a r e s . S u e i e pre- cultivo para g é r m e n e s aerobios y anaerobios, micobacterias y hongos),
sentarse un proceso a g u d o c o n s í n t o m a s g e n e r a l e s , a u m e n t o d e ia pero a d e m á s se puede realizar hemocultivos y urocuitivos y, en ios adultos
temperatura, h i n c h a z ó n en articuiaciones a c c e s i b l e s y limitación d e ia sexuaimente activos, cuitivo e n medio deThayer-Martin de un frotis uretral,
movilidad. cervical, rectal o faríngeo para investigar ia presencia d e gonococo.

La radiología c o n v e n c i o n a l es eficaz e n ei s e g u i m i e n t o dei proceso, pero


10.2. A r t r i t i s gonocócica no para realizar ei diagnóstico inicial. Ei estudio g a m m a g r á f i c o puede te-
ner utilidad e n ias articuiaciones profundas. Ei tecnecio-99 (Tc-99) permi-
te observar captaciones patológicas e n ias primeras 24-48 horas, pero es
Es causa de artritis bacteriana en ios j ó v e n e s y adultos menores d e 40 inespecífico. Para a u m e n t a r ia especificidad se recomienda ia utilización
años, siendo más habitual en mujeres. D e b e sospecharse e n ios pacientes de galio o leucocitos marcados c o n indio.
con promiscuidad sexual, antecedentes d e infección venérea e n ei último
mes (aunque menos dei 2 5 % d e ios individuos c o n infección g o n o c ó c i c a La ecografía permite, e n primer lugar, confirmar ia presencia d e iíquido
diseminada presentan síntomas genitourinarios) y aparición d e poiiartrai- intrarticuiar e n articuiaciones profundas c o m o la cadera; es imprescindi-
gias migratorias, tenosinovitis y/o lesiones cutáneas (vesicuiopústuias). La bie para guiar ia artrocentesis e n estas localizaciones. La T C y ia RMN son
infección diseminada es más frecuente durante ia menstruación o el e m - útiles para determinar ia presencia d e osteítis o d e absceso y, e n conse-
barazo. c u e n c i a , para valorar la necesidad d e cirugía, a d e m á s dei diagnóstico.

El curso clínico (Figura 4 0 ) m u e s t r a d o s fases, u n a inicial ( e n f e r m e d a d Análisis d e iíquido sinoviai: iíquido d e características infecciosas (véase
g o n o c ó c i c a d i s e m i n a d a ) caracterizada por ia presencia d e artritis m i - Tabla 2 . Análisis del líquido sinovial).
gratoria c o n m a r c a d a a f e c t a c i ó n del aparato t e n d i n o s o , fiebre e l e v a d a
y ia aparición d e lesiones c u t á n e a s (pápulas o pústulas e n t r o n c o y s u - Para ei diagnóstico etioiógico es importante ia tinción de G r a m . Esta tin-
perficie extensora d e ias e x t r e m i d a d e s ) . En esta fase ei iíquido sinoviai ción es positiva e n ia mayoría d e las infecciones por cocos grampositivos
es estéril y se p u e d e aislar ei g o n o c o c o e n h e m o c u l t i v o s e n m e n o s dei (75%), siendo ei rendimiento m e n o r e n ias infecciones por bacilos gram-
40% d e los casos. Posteriormente, ios s í n t o m a s e v o l u c i o n a n a u n a a u - negativos (50%). Ei cuitivo del líquido proporcionará ei diagnóstico etio-
téntica artritis séptica c o n u n a (o dos) a r t i c u l a c i o n e s a f e c t a d a s d e for- iógico en más dei 9 0 % d e los casos y permitirá, mediante ei antibiograma,
ma más persistente, sin lesiones c u t á n e a s y c o n fiebre m á s a t e n u a d a . ia elección dei tratamiento antibiótico específico. En el caso de la artritis
Durante esta fase ios h e m o c u l t i v o s se n e g a t i v i z a n y d o n d e se p u e d e g o n o c ó c i c a , ei rendimiento dei cuitivo se sitúa e n m e n o s dei 5 0 % .
aislar ai g o n o c o c o es ei el iíquido sinoviai, pero c o n u n a rentabilidad
limitada (inferior ai 4 0 % ) . En c u a l q u i e r a d e estas fases ia u b i c a c i ó n e n Tratamiento y pronóstico
que c o n mayor probabilidad se aislará ai g o n o c o c o es e n ei e x u d a d o
uretral o cervical. Se basa en ia administración d e antibióticos sistémicos y dei drenaje de
ia articulación infectada.
Es característica d e ia e n f e r m e d a d g o n o c ó c i c a ia excelente respuesta ai
tratamiento antibiótico adecuado, io q u e permite asumir ei diagnóstico C u a n d o ia articulación tiene un fácil a c c e s o , c o m o ocurre en la rodilla, el
en aquellos casos c o n cultivos negativos. drenaje dei material purulento se p u e d e realizar diariamente, mediante

10 • A r t r i t i s infecciosas ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología

artrocentesis, mientras persista ei derrame articuiar. En ocasiones es c o n - ros días d e s p u é s de ia infección se producen artralgias y miaigias sin sig-
veniente recurrir ai drenaje quirúrgico, mediante artrotomía o artrosco- nos inflamatorios. En ausencia de tratamiento p u e d e n desarrollarse dife-
pia, si ia articulación no es accesible (cadera), o si ia evolución ciínica es rentes patrones de afectación articuiar: io más habitual son ios episodios
desfavorable y existen c o m p l i c a c i o n e s (material tabicado, abceso, etc.), o de monoartritis u oligoartritis c o n afectación de grandes articuiaciones
si presenta cuitivo persistentemente positivo a ios 5-7 días de tratamien- c o m o ia rodilla. M e n o s c o m ú n es el desarrollo de episodios de artralgias
to antibiótico correcto. o de artritis erosiva. En ias fases iniciales de ia e n f e r m e d a d , ei tratamiento
se realiza c o n doxiciciina, y en ias fases avanzadas se e m p l e a n cefaios-
La infección de una prótesis articuiar requiere, en general, ia extracción porinas de tercera g e n e r a c i ó n , c o m o ia ceftriaxona (véase ia Sección de
de ia misma, dei c e m e n t o y dei hueso necrótico. Se ha c o m p r o b a d o , sin Enfermedades infecciosas).
embargo, que la asociación de ofioxacino (300 m g / 1 2 h) c o n rifampicina
(600 mg/día) oral, administradas durante varios meses, c o n s i g u e ia cura- La sífilis p u e d e producir manifestaciones articulares en sus distintas fases.
ción de un elevado porcentaje de casos sin retirar la prótesis. En ia c o n g é n i t a precoz se p u e d e ocasionar inflamación de ia extremidad
afectada (pseudoparálisis d e Parrot), y t a m b i é n p u e d e aparecer más tar-
La elección del antibiótico se basa en el resultado de ia tinción de G r a m d í a m e n t e sinovitis crónica (articulación de Clutton). En ia sífilis secundaria
dei iíquido articular y, en su defecto, en ei posible foco de origen d e ia in- se p u e d e observar una artritis d e curso s u b a g u d o o crónico c o n líquido
fección, en ia edad dei paciente y/o ei g r u p o de riesgo ai q u e pertenece. e s c a s a m e n t e inflamatorio. En ia sífilis terciaria se produce ia tabes dorsal,
y s e c u n d a r i a m e n t e artropatía neuropática (articulación de Charcot) en
Cuando se dispone dei resultado dei cuitivo, este d e b e guiar ei tratamien- ias e x t r e m i d a d e s inferiores.
to, no obstante, ante ia sospecha de artritis séptica ei tratamiento se d e b e
iniciar de forma inmediata sin esperar a ios resultados dei análisis.
Presencia de gérmenes en ia tinción de Gram: si existen cocos gram- 10.5. Tuberculosis
negativos, se administrará ceftriaxona o cefotaxima intravenosas; si hay
evidencia de cocos grampositivos, se pautará cloxaciiina (8-12 g/24 h),
con o sin aminogiucósidos, en los 3-5 primeros días. Ante bacilos gram- La tuberculosis p u e d e localizarse en articulaciones periféricas o en ei es-
negativos se administrará cefaiosporina de tercera generación, aztreo- queleto axial.
nam, carbapenem o ciprofloxacino (400 mg/12 h i.v.) (Tabla 52). Artritis tuberculosa. Mycobacterium tuberculosis origina lentamente
una artritis q u e es monoarticular en ei 9 0 % de ios casos. Es más fre-
c u e n t e ia iocaiización en articuiaciones que soportan peso, c o m o ia
Antibiótico rodilla, ia cadera o ei tobillo. Ei iíquido sinoviai contiene unas 20.000
Tinción Gram Alternativa
dselÉoaóa células. La tinción de Zielh sóio muestra BAAR en el 2 0 % de ios ca-
Cocos Cloxaciiina 2 g ¡.v./4 h Vancomicina sos, sin e m b a r g o , ei cuitivo en el medio de Lowestein proporciona ei
+/- gentamícina 1 g/12h diagnóstico en ei 8 0 % de ios casos. Ei diagnóstico se puede optimi-
grampositivos
zar mediante ia biopsia sinoviai que permite cultivar ei tejido sinovial
Ceftriaxona 2 g i.v. Ciprofloxacino
Cocos y apreciar la presencia d e g r a n u l o m a s o con métodos de amplifica-
/24h 400 mg/12 h
gramnegativos ción del A D N (PCR).
Cefotaxima 2 g/8 h Aztreonam
A nivel axial ia tuberculosis p u e d e producir espondiiodiscitis o sa-
Bacilos +/- amikacina o ciprofloxacino
croileítis (Figura 4 1 ) .
gramnegativos La e n f e r m e d a d de Poncet es una forma de poliartritis simétrica que
aparece en pacientes c o n tuberculosis visceral.
Gram
Cloxaciiina + Vancomicina
sin microorganismos ceftriaxona

Neonatos y < 5 años Cloxaciiina Vancomicina


Niños > 5 años
Ceftriaxona Ciprofloxacino
Adolescentes
y adultos
sexuaimente
activos
Tabla 5 2 . Tratamiento antibiótico de ia artritis séptica

Tinción de G r a m negativa o imposibilidad para su o b t e n c i ó n : d e p e n -


diendo de ia edad dei paciente se p u e d e desarrollar ia siguiente pau-
ta: si se sospecha de artritis g o n o c ó c i c a , se administrará ceftriaxona o
cefotaxima; si no existe evidencia de g e r m e n , se pautará cloxaciiina
asociada a a m i n o g i u c ó s i d o , o cefaiosporina de tercera g e n e r a c i ó n .
F i g u r a 4 1 . Sacroileítis tuberculosa

10.4. A r t r i t i s p o r e s p i r o q u e t a s La infección articuiar s u p o n e ei 1 0 % de ias infecciones tuberculosas ex-


trapuimonares, y se produce tras ia reactivación de focos iinfohemató-
g e n o s latentes. Antes de aparecer signos inflamatorios o lesiones radio-
La enfermedad de Lyme, q u e está producida por Borrelia burgdorferi, se lógicas, p u e d e existir dolor localizado durante s e m a n a s o meses; en esta
transmite a través de ia picadura de una garrapata (Ixodes). En ios prime- situación, ei diagnóstico p u e d e retrasarse.

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

Las micobacterias atípicas (M. kansasii, M. avium-intracellulare) pueden fección de vías respiratorias aitas o d e gastroenteritis son frecuentes en
producir una artritis granulomatosa crónica, ciínica e histológicamente si- as infecciones por enterovirus o adenovirus. En ei caso d e ia hepatitis B, ia
milar. Es frecuente ia afectación en ios d e d o s de ias manos. Puede asociar- sintomatoiogía articuiar precede a la hepática c o n frecuencia.
se a ínmunodepresión por infección dei VIH o por fármacos citostáticos.
La presentación clínica es variable, c o n artralgias, artritis migratoria, oli-
goartritis o poliartritis, g e n e r a l m e n t e autoiimitadas.
10.6. A r t r i t i s micótica

Cualquier micosis invasiva puede infectar ias estructuras óseas y articulares. En el c a s o del V H B la artritis a p a r e c e antes que la
icteria.

La infección por Candida sueie producir una monoartritis g r a n u l o m a t o -


sa crónica q u e asienta en grandes articulaciones c o m o rodilla, cadera u
hombro, secundaria a intervenciones quirúrgicas, inyecciones intraarti-
culares o por diseminación h e m a t ó g e n a . En ios individuos UDVP es c a - 10.9. Osteomielitis
racterística ia afectación de ia c o l u m n a dorsal, ias sacroilíacas y otras arti-
culaciones fibrocartiiaginosas. El tratamiento se realiza c o n antimicóticos
sistémicos c o m o la anfotericina B, fluconazoi o itraconazoi. La osteomielitis implica ia presencia de un foco séptico intraóseo. D e p e n -
d i e n d o de su m e c a n i s m o de p r o d u c c i ó n , se p u e d e n diferenciar ias de ori-
g e n h e m a t ó g e n o (ei más habitual), las secundarias a un foco de infección
10.7. Brucelosis c o n t i g u o y ias asociadas a e n f e r m e d a d vascular periférica. La localización
d e ia infección en ei hueso tubular d e p e n d e de ia anatomía vascular, que
varía s e g ú n ia e d a d . D e s d e ei p u n t o de vista de ia extensión anatómica,
La afectación musculoesquelética es ia más frecuente (40%) en ios pa- se distinguen cuatro estadios:
cientes con brucelosis. Esta e n f e r m e d a d a m e n u d o se c o m p o r t a c o m o E s t a d i o I. Es ia osteomielitis medular (metástasis h e m a t ó g e n a en ia
un episodio agudo de fiebre, sudoración nocturna y artromiaigias. Poste- m é d u l a ósea).
riormente pueden aparecer otros trastornos. E s t a d i o II. Osteomielitis superficial (invasión dei periostio a partir de
Espondilitis. Es ia afectación más frecuente y ia más propia d e pa- una infección contigua).
cientes de mayor edad y con e n f e r m e d a d más prolongada. Se suele E s t a d i o III. Se caracteriza por ia existencia de un secuestro dei hueso
localizar a nivel lumbar. Se presentan ias siguientes alteraciones ra- cortical bien delimitado, q u e p u e d e extenderse sin c o m p r o m e t e r ia
diológicas, que son tardías: estrechamiento dei disco intervertebrai, estabilidad del hueso.
erosión de ias carillas articulares adyacentes y, a veces, desprendi- E s t a d i o IV (osteomielitis difusa). La infección se extiende por ia to-
miento del ángulo epifisario anterosuperior (signo de Pedro Pons, talidad o ia mayor parte d e ia sección dei hueso. En este estadio ei
característico de ia enfermedad). La espondilitis bruceiar es más hueso es inestable (Figura 4 2 ) .
frecuente en personas mayores de 40 años, y cursa c o n dolor en ia
región afectada, c o n posible irradiación radicular y rigidez.
Sacroileítis. Es más frecuente en personas j ó v e n e s , y el dolor tiene
una iocaiización más baja q u e ei de ia espondilitis.
Artritis periférica. Es más frecuente en niños y adultos j ó v e n e s . Se
sueie localizar en ia rodilla.

Ei hemocuitivo ú n i c a m e n t e es positivo en ia forma aguda (en ei m e d i o


de Castañeda). Ei cuitivo dei líquido sinoviai es positivo en sóio un 5 0 % .
Muchas veces, el diagnóstico se obtiene mediante pruebas serológicas.

En un 5 0 % de ios casos, ei m e c a n i s m o de ia artritis es reactivo, m e d i a d o Estadio I Estadio I


por inmunocompiejos, y en ei resto se d e b e a ia presencia d e ia Brucella
en ia articulación. Se han utilizado varias pautas terapéuticas c o n simila-
res características, tales c o m o ia c o m b i n a c i ó n de tetraciciinas y estrepto-
micina, o ia de doxiciciina, rifampicina y cotrimoxazoi.

10.8. A r t r i t i s v i r a l

Desde ei punto de vista clínico, ia sintomatoiogía previa o a c o m p a ñ a n t e


Estadio I Estadio IV
de ia infección viral facilita su reconocimiento, c o m o , por ejemplo, ias m a -
nifestaciones dérmicas de ias enfermedades exantemáticas infantiles, dei
exantema infeccioso (parvovirus B19, viriasis herpética, hepatitis B (VHB),
enterovirus, adenovirus o citomegaiovirus). Los síntomas previos de in- Figura 4 2 . Estadios evolutivos d e ia osteomielitis

10 • A r t r i t i s infecciosas ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología

En la c o l u m n a vertebral, la infección se localiza iniciaimente en ia región La prueba diagnóstica d e elección es la punción-aspiración o biopsia
subcondral anterior dei c u e r p o vertebral, j u n t o ai disco intervertebrai, ósea, q u e permiten ia d e t e r m i n a c i ó n , mediante cultivo, dei g e r m e n res-
produciendo una espondiiodiscitis infecciosa. Esta iocaiización afecta ponsable de ia infección. Dentro de ias pruebas de imagen ia RMN es ia
con más asiduidad a adultos entre ia quinta y sexta década de ia vida. En técnica d e elección por su especificidad, sensibilidad y la capacidad de
general, ia espondiiodiscitis se produce c o n más frecuencia por 5. aureus, valorar ei c o m p r o m i s o medular o radicular. Es c o m ú n encontrar eleva-
aunque en ia población anciana, ia frecuencia de infecciones por g é r m e - ción de ia VSG y PCR.
nes gramnegativos a u m e n t a progresivamente.
Ei tratamiento antibiótico d e b e m a n t e n e r s e un m í n i m o de seis semanas
En los pacientes UDVP, 5. aureus es t a m b i é n ei g e r m e n más habitual, en por vía intravenosa; y ia elección dei más apropiado es similar a ia realiza-
contraste con series extranjeras, d o n d e se observa con más frecuencia P. da en ias artritis sépticas.
aeruginosa. Ante una espondilitis crónica, ia posibilidad de una t u b e r c u -
losis debe estar siempre presente. Ei t r a t a m i e n t o q u i r ú r g i c o está i n d i c a d o si ia p u n c i ó n - a s p i r a c i ó n no es
c a p a z d e e s t a b l e c e r ia e t i o l o g í a , a b c e s o s d e gran t a m a ñ o q u e no sean
Ei síntoma más habitual es ei dolor de ritmo inflamatorio en ei segmento afec- subsidiarios d e ser d r e n a d o s m e d i a n t e catéter, c o m p r o m i s o radicular
tado con hipersensibilidad a ia palpación y contractura muscular. La fiebre y ei r á p i d a m e n t e progresivo o d e f o r m i d a d cifoescoiiótica o inestabilidad
compromiso mieiorradicular pueden acompañar ai dolor y facilitar ia sospecha. vertebral.

sólo e n el 2 5 % d e los c a s o s . El d i a g n ó s t i c o d e f i n i t i v o se e s t a b l e c e
Ideas clave c o n el c r e c i m i e n t o d e l g é r m e n d e l l í q u i d o s i n o v i a l e n m e d i o d e
T h a y e r - M a r t i n . El t r a t a m i e n t o se realiza c o n d r e n a j e articular y
71 La v í a d e i n f e c c i ó n m á s h a b i t u a l e n la a r t r i t i s s é p t i c a y e n la cefaiosporina de tercera generación.
o s t e o m i e l i t i s es la h e m a t ó g e n a .
71 H a b r á q u e realizar u n d r e n a j e q u i r ú r g i c o e n c a s o d e a f e c t a c i ó n
71 La p r u e b a f u n d a m e n t a l p a r a c o n f i r m a r u n a artritis s é p t i c a es el d e la c a d e r a u o t r a s a r t i c u l a c i o n e s n o a c c e s i b l e s a la a r t r o c e n -
e s t u d i o m i c r o b i o l ó g i c o del l í q u i d o sinovial ( G r a m y c u l t i v o ) . L a s tesis, e v o l u c i ó n d e s f a v o r a b l e o c u l t i v o p o s i t i v o a los 5-7 días d e
características g e n e r a l e s del l í q u i d o d e n a t u r a l e z a i n f e c c i o s a : tratamiento antibiótico correcto.
m á s d e 5 0 . 0 0 0 c é l u l a s / m m p g l u c o s a m u y d e s c e n d i d a y proteí-
nas e l e v a d a s s o n o r i e n t a t i v a s s o b r e e s t e d i a g n ó s t i c o . TP La i n f e c c i ó n d e prótesis a r t i c u l a r e s o c u r r e e n el 1-2% d e los c a -
sos, s i e n d o el Staphyiococcus aureus y el epidermidis los g é r m e -
71 El g e r m e n q u e g l o b a l m e n t e p r o d u c e c o n m á s f r e c u e n c i a artritis nes más habituales.
séptica y o s t e o m i e l i t i s es el Staphyiococcus aureus. Los n i ñ o s d e
m e n o s d e 2 a ñ o s , e n p o b l a c i o n e s n o v a c u n a d a s , se i n f e c t a n p o r 71 A n t e u n p a c i e n t e c o n poliartritis d e b r e v e d u r a c i ó n (días), segui-
Haemophilus ¡nfíuenzae. Los a d u l t o s j ó v e n e s (15-40 a ñ o s ) t i e n e n d o d e Ictericia, la s o s p e c h a d e b e ser hepatitis B.
p r e d i s p o s i c i ó n a la i n f e c c i ó n por g o n o c o c o .
71 La artritis t u b e c u l o s a se m a n i f i e s t a c o m o u n a monoartritis cróni-
71 La artritis s é p t i c a g o n o c ó c i c a s u e l e mostrar, e n s u f a s e inicial, fie- c a ; el cultivo d e líquido sinovial e n m e d i o d e L o w e n s t e i n es positi-
bre e l e v a d a , p a p u l o p ú s t u l a s , artritis m i g r a t o r i a y t e n o s i n o v i t i s . v o e n el 8 0 - 9 0 % d e los c a s o s , p u d i e n d o a u m e n t a r su sensibilidad
Los s í n t o m a s g e n i t o u r i n a r i o s a p a r e c e n d e f o r m a c o n c o m i t a n t e c o n la biopsia sinovial, q u e a d e m á s p e r m i t e apreciar g r a n u l o m a s .

ción c o n f i r m a la p r e s e n c i a d e u n d e r r a m e . D e t e r m i n a c i o n e s a n a -
Casos eos líticas: 17.300 l e u c o c i t o s , Hb 13,5 g/l, V S G 4 4 m m , proteína C reac-
tiva 14 mg/dl ( n o r m a l 11,2), g l u c e m i a 3 3 0 m g / d l , urea 3 4 mg/dl,
En relación con la artritis g o n o c ó c i c a , ¿cuál d e las s i g u i e n t e s afir- c r e a t i n i n a = 7 ng/dl, N a + 138 y K+ 3,6. I n d i q u e c u á l d e las s i g u i e n -
m a c i o n e s es FALSA? tes c o n d u c t a s es prioritaria:

1) La i n f e c c i ó n g o n o c ó c i c a d i s e m i n a d a s u e l e c u r s a r c o n artritis, t e - iniciar t r a t a m i e n t o a n t i b i ó t i c o por v í a g e n e r a l .


nosinovitis y d e r m a t i t i s . C u l t i v a r ei l í q u i d o s i n o v i a l .
2) La m a y o r í a d e los p a c i e n t e s c o n e n f e r m e d a d g o n o c ó c i c a d i s e m i - E v a c u a r el d e r r a m e s i n o v i a i y h a c e r l a v a d o articular.
nada tienen síntomas genitourinarios simultáneamente. Indicar a r t r o t o m í a y d r e n a j e articular.
3) Las d e f i c i e n c i a s d e las proteínas d e la s e c u e n c i a final d e l c o m p l e -
m e n t o (C5-C9) c o n f i e r e n un riesgo e l e v a d o d e p r e s e n t a r artritis RC: 2
gonocócica.
4) E n p a c i e n t e s c o n artritis g o n o c ó c i c a , la tasa d e a i s l a m i e n t o e n Un v a r ó n d e 2 7 a ñ o s a c u d e a urgencias por dolor y signos inflama-
c u l t i v o d e Neisseria g o n o r r h o e a e es m a y o r e n l o c a l i z a c i o n e s g e - torios e n la rodilla d e r e c h a . No p r e s e n t a b a fiebre y el resto d e la ex-
n i t o u r i n a r i a s q u e e n el líquido sinovial. ploración era n o r m a l . S e practicó u n a artrocentesis. El análisis del
líquido articular mostró: S2.000 células, 8 0 % poiimorfonucieares,
RC: 2 glucosa 2 7 mg/dl. E n la tinción d e G r a m se o b s e r v a r o n cocos g r a m -
negativos. El tratamiento d e elección inicial en este c a s o sería:
U n a p a c i e n t e d i a b é t i c a , d e 4 6 a ñ o s , a c u d e a c o n s u l t a por p r e s e n -
tar d o l o r intenso, i m p o t e n c i a funcional y t u m e f a c c i ó n d e tobillo 1) Ceftriaxona.
d e r e c h o d e s d e el día anterior, con fiebre d e 38,4 ° C . La e x p l o r a - 2) Cloxaciiina.

• ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

3) Drenajearticularmáscloxaciiina. firió m e j o r í a o s t e n s i b l e d e s u s d o l o r e s articulares. ¿ Q u é p r u e b a s ,


4) G e n t a m i c i n a . d e e n t r e las s i g u i e n t e s , solicitaría a c o n t i n u a c i ó n ?

RC 1 1) A n t i c u e r p o s a n t i n u c l e a r e s .
2) T r a n s a m i n a s a s (ALT y A S T ) y H B s A g .
Una e n f e r m e r a d e 30 a ñ o s , q u e t r a b a j a e n u n h o s p i t a l , refiere ar- 3) Factor r e u m a t o i d e .
tralgias en rodillas, tobillos y m u ñ e c a s d e s d e u n a s e m a n a a n t e s . 4) N i v e l e s d e A A S e n s a n g r e .
A d e m á s , ha n o t a d o cierta h i n c h a z ó n y e n r o j e c i m i e n t o e n u n a
m u ñ e c a . El m é d i c o q u e le a t e n d i ó le prescribió 6 g diarios d e A A S . RC: 2
A los cinco días volvió p o r q u e s e h a b í a p u e s t o a m a r i l l a , p e r o re-

W h i c h of t h e f o i l o w i n g d i a g n o s t i c a n d t h e r a p e u t i c p r o c e d u r e s is
Case Study most correct?

A 58-year-old w o m a n with a history of non-insuíin d e p e n d e n t 1) E m p í r i c a ! IV A n t i b i o t i c c o v e r a g e for S. aureus, specifying where


diabetes meliitus a n d right k n e e osteoarthritis. T r e a t e d w i t h ste- a v a i l a b l e c u l t u r e a n d sensitivíty.
roid injections in t h e k n e e for t h e last six days. G o e s to t h e ER for 2) B i o c h e m i c a i a n a i y s i s of t h e fluid o b t a i n e d a n d c u l t u r e thereof. If
severe pain, progressive i n f l a m m a t i o n a n d Ioss of f u n c t i o n in t h e t h e results c o n f i r m d i a g n o s i s of s e p t i c arthritis, p e r f o r m surgical
knee, a n d fever in t h e last t w o days. O n e x a m i n a t i o n t h e r e is a drainage a n d administer specific antibiotic.
spill to strain, intense pain that p r e v e n í s a n y e x p l o r a t o r y m a n e u - 3) P e r f o r m u l t r a s o u n d - g u i d e d j o i n t p u n c t u r e for intra-articular lo-
ver, a n d increased local t e m p e r a t u r a . Plain x-ray s h o w s d e g e n e - cal d e b r i d e m e n t a n d a n t i b i o t i c s .
rativa c h a n g a s with j o i n t effusion a n d soft tissue a u g m e n t a t i o n . 4) E m e r g e n c y s u r g i c a l d r a i n a g e a n d IV a n t i b i o t i c e m p i r i c a l l y .
Arthrocentesis p u r u l e n t fluid w a s o b t a i n e d .
Correct a n s w e r : 4

10 • A r t r i t i s infecciosas ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología

Amiioidosis

Es relevante la fiebre mediterránea familiar y también ei tipo de material amiioide en ias distintas
O R I E N T A C I Ó N

ENARM
formas de amiioidosis.
Se debe conocer también ia sintomatoiogía que produce ia amiioidosis en ios diferentes órganos
afectados.

La amiioidosis agrupa un conjunto d e entidades q u e tienen en c o m ú n Amiioidosis heredofamiiiar (depósito d e transtiretina, apoiipopro-
ia misma fisiopatoiogía, esto es, ei depósito e n ei espacio extracelular d e teína A l , A2 y geisoiina, entre otros) q u e c o m p r e n d e una serie de
proteínas d e estructura fibriiar. La gravedad d e este proceso v i e n e defini- síndromes neuropáticos, renales, cardiovasculares.
da por la extensión d e ios depósitos. Amiioidosis secundaria a ia hemodiálisis crónica (P^ mícrogiobuiina).

Ei amiioide se c o m p o n e d e una proteína fibriiar a m i l o i d e a , distinta s e - Amiioidosis localizadas


g ú n cada tipo, y d e un c o m p o n e n t e P q u e es c o m ú n a todas ias varie-
dades. Amiioidosis endocrinoiógica (calcitonina).
Amiioidosis senil.
Ei depósito de amiioide p u e d e ser sistémico o localizado. Amiioidosis cerebral.

Amiioidosis sistémicas
11.1. M a n i f e s t a c i o n e s clínicas
Amiioidosis asociada a discrasia d e células plasmáticas (tipo A L ) , pri-
maria o asociada a mieioma múltiple.
Amiioidosis secundaria o reactiva (tipo A A ) , asociada c o n e n f e r m e - La e d a d media d e presentación es d e 65 años e n las formas primarias y
dades infecciosas crónicas (Tabla 53) (por ej., osteomielitis, tuber- d e 50 años e n ias secundarias, c o n similar frecuencia e n a m b o s sexos. La
culosis, lepra), c o n procesos inflamatorios crónicos c o m o la artritis manifestación m á s habitual e n a m b a s formas es ei e d e m a maleolar, ya
reumatoide o ios síndromes febriles periódicos hereditarios c o m o ia q u e ei órgano m á s f r e c u e n t e m e n t e afectado es ei riñón (90%).
fiebre mediterránea familiar (poliserositis familiar recurrente), I R APS
(síndrome periódico asociado ai receptor dei T N F ) o s í n d r o m e d e A c o n t i n u a c i ó n , se presenta un r e s u m e n d e ia afectación ciínica más ha-
Muckie-Weiis. bitual:

E n f e r m e d a d e s inflamatorias c r ó n i c a s E n f e r m e d a d e s infecciosas Neopiasias m a l i g n a s

• Artritis reumatoide • Lepra • Enfermedad de Hodgkin


• Artritis idiopática juvenil • Tuberculosis • Carcinoma renal
• Espondilitis anquilosante • Bronquiectasias • Carcinoma intestinal,
• Poliserositis recurrente familiar (fiebre mediterránea familiar) • Osteomielitis de pulmón y urogenital
• Psoriasis y artropatía psoriásica • Enfermedad de Whipple
• Síndrome de Reiter
• Enfermedad de Still dei adulto
• Síndrome de Behpet
• Enfermedad de Crohn

Tabla 5 3 . Patologías asociadas a ia amiioidosis secundaria o reactiva (tipo AA)

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

Riñón. La afectación renal suele iniciarse en forma de proteinuria leve Hemangioma, osteoma osteoide, lipoma, etc.
que empeora progresivamente hasta producir un síndrome nefrótico.
La lesión renal produce finalmente insuficiencia renal, constituyendo Artritis reumatoide, esclerosis sistémica,
esta ia primera causa de m u e r t e en ia amiioidosis secundaria (AA) y polimiositis, poiimiaigia reumática
la segunda causa, después d e ia afectación cardíaca, en ia amiioido-
sis primaria (AL). Gota, PPCD, hidroxiapatita

C o r a z ó n . Las manifestaciones cardíacas aparecen habituaimente en


ia amiioidosis primaria en forma de miocardiopatía iníiitrativa q u e da Músicos, etc.

lugar a una insuficiencia cardíaca por disfuncíón diastóiica, refracta-


Diabetes, mixedema, acromegalia,
ría, con arritmias y, en ocasiones, c o n angor.
mucopoiisacaridosis
Es característica ia imagen de "centelleo granular" en ia ecocardio-
grafía, y ei ECG muestra bajo voltaje (ia c o m b i n a c i ó n de una i m a g e n Osteomielitis (huesos dei carpo), tenosinovitis,
de hipertrofia en ias pruebas de i m a g e n j u n t o c o n bajo voltaje en ei M. tuberculosis, hongos
ECG sugiere este tipo de e n f e r m e d a d de depósito) y diferentes gra-
Flebitis, hematoma
dos de bloqueo y ia especial sensibilidad a ia digital q u e , de utilizarse,
Embarazo, amiioidosis, diálisis, fracturas
ha de emplearse c o n especial precaución. La afectación cardíaca es
c o m ú n en ia amiioidosis primaria y en algunas formas heredofami- Tabla 5 4 E n f e r m e d a d e s asociadas ai síndrome dei túnel dei carpo
iiares, y excepcional en ia forma secundaria.
Aparato digestivo. La infiltración dei t u b o digestivo es c o m ú n ; por S i s t e m a e n d o c r i n o . Ei c a r c i n o m a medular de tiroides sueie a c o m -
este motivo, ei recto es uno de ios lugares q u e se p u e d e n elegir para pañarse d e depósito focal de material amiioide.
la realización de una biopsia. Ei amiioide, a lo largo dei t u b o digesti- Aparato respiratorio. La infiltración de ias vías aéreas superiores (se-
vo, puede obstruir ia luz, provocar sangrado (ios capilares son frágiles nos nasales, laringe y tráquea) bloquea ios conductos (en ei caso de ios
por ia presencia dei amiioide) y, si es extenso, malabsorción, diarrea, senos) o ias vías respiratorias, favoreciendo ia aparición de infecciones.
y pérdida de proteínas. Es característica ia infiltración de ia lengua en Las vías respiratorias inferiores se afectan con mayor frecuencia en ia
ia forma primaria, q u e p u e d e producir macrogiosia. amiioidosis primaria, pudiéndose encontrar infiltración puimonar difusa
La afectación del hígado es frecuente, pero en ia mayoría de ios c a - con disnea e insuficiencia respiratoria restrictiva y nóduios pulmonares.
sos irreievante desde ei punto d e vista clínico. Puede aparecer h e p a -
tomegalia en un tercio de ios casos, así c o m o elevación m o d e r a d a
de ia fosfatasa alcalina y ia g a m m a g l u t a m i i t r a n s p e p t i d a s a (GGT). A
veces, la amiioidosis gástrica p u e d e simular un c a r c i n o m a gástrico,
produciendo obstrucción, aciorhidria y proliferaciones q u e radioló-
gicamente p u e d e n simular masas tumorales.
Aparato locomotor. Ei material amiioide p u e d e dañar d e forma di-
recta a ias estructuras articulares (sinoviai), p r o d u c i e n d o artralgias
y artritis. Las articuiaciones más f r e c u e n t e m e n t e afectadas son ios
hombros ("hombro de Jugador de rugby"), rodillas, carpos, metacar-
pofalángicas e interfalángicas. La mayoría de ios pacientes c o n artro-
patía amiioide son diagnosticados finalmente de m i e i o m a múltiple.
Figura 4 3 . (a y b) Signos clínicos d e amiioidosis
Piel. La afectación cutánea es propia de ia amiioidosis primaria. Las
lesiones t o m a n ia apariencia de p e q u e ñ a s placas o pápulas d e as-
pecto céreo, localizadas c o n mayor frecuencia en la región anal o
inguinal, pliegues de ias axilas, cara y cuello, oído y lengua. La fra-
11.2. Diagnóstico
gilidad capilar, de ia q u e anteriormente se ha hablado, produce en
ocasiones lesiones purpúricas, sobre todo, en ia región periorbitaria
Ei diagnóstico específico d e ia amiioidosis d e p e n d e de ia demostración
("síndrome dei ojo negro") (Figura 4 3 ) .
d e ia presencia de ios depósitos q u e ia p r o d u c e n . Para eiio se necesita
Sistema nervioso. La neuropatía periférica es especiaimente frecuen- o b t e n e r una muestra tisuiar y teñirla d e forma a d e c u a d a (Figura 4 4 ) .
te en ias formas hereditarias, a u n q u e también aparece en ei 1 5 % de ias
amiioidosis sistémicas. La afectación dei sistema nervioso a u t ó n o m o C u a n d o se sospecha ia presencia de amiioidosis sistémica, io más ade-
es típica, y puede producir hipotensión ortostática, incapacidad para c u a d o es realizar una aspiración de ia grasa s u b c u t á n e a a b d o m i n a l , o una
sudar, pupila de Adié e incontinencia de enfínteres. No es frecuente ia biopsia rectal o renal.
afectación de ios pares craneales. Ei síndrome dei túnel dei carpo apa-
rece especiaimente en ia amiioidosis primaria (AL) y en ia asociada c o n Todas ias muestras tisuiares obtenidas deben teñirse con rojo Congo y exami-
ia hemodiálisis crónica ((B^M). En la Tabla 5 4 se muestra un resumen narse bajo luz polarizada para observar la típica birrefringencia verde. Si estos
de las enfermedades en ias que aparece esta complicación. métodos diagnósticos fallan, ia biopsia directa del órgano afectatdo (riñón, hí-
gado, nervio periférico) permite en ia mayoría de los casos llegar ai diagnóstico.

Se d e b e sospechar amiioidosis primaria (AL) en un paciente con g a m m a -


En las amiioidosis hereditarias es típica la a f e c t a c i ó n patía monocionai e n suero o en orina q u e presente síndrome nefrótico,
neuropática dei tipo transtiretina. hepatomegalia, s í n d r o m e dei t ú n e l dei carpo, macrogiosia, malabsorción
o diarrea crónica, neuropatía periférica o miocardiopatía. En estos casos

11 • Amiioidosis ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatoiogía

será necesaria la realización d e un aspirado d e m é d u l a ósea para confir- 11.4. F i e b r e mediterránea f a m i l i a r


mar la enfermedad hematoiógica s u b y a c e n t e .
(poliserositis familiar recurrente)
La amiioidosis secundaria (AA) se sospechará e n un paciente c o n infección
crónica (TBC, bronquiectasias, osteomielitis) o inflamación crónica (artritis La fiebre mediterránea familiar es una e n f e r m e d a d caracterizada por la
reumatoide, espondilitis anquilosante, artritis psoriásica, artritis crónica j u - presencia d e episodios recurrentes d e fiebre y dolor producido por la in-
venil, etc.) que presente proteinuria o síntomas gastrointestinales c o m o f l a m a c i ó n d e u n a o varias serosas. Forma parte d e los síndromes febriles
malabsorción, diarrea o hepatomegalia q u e no se expliquen por otra causa. periódicos hereditarios t a m b i é n d e n o m i n a d o s e n f e r m e d a d e s autoinfla-
matorias, entre las q u e se e n c u e n t r a n el T R A P S (síndrome periódico vin-
Las formas d e amiioidosis hereditaria habrá q u e sospecharlas c u a n d o c u l a d o al receptor del TNF) o s í n d r o m e d e Muckie-Weils.
existan antecedentes familiares d e neuropatía y la asociación d e sínto-
mas de afectación del sistema nervioso a u t ó n o m o , e n f e r m e d a d cardíaca, Etiología
renal o gastrointestinal.
Es u n a e n f e r m e d a d a u t o s ó m i c a recesiva, ligada a un defecto en el cro-
m o s o m a 16, pero existen casos sin a n t e c e d e n t e s familiares d e aparición
e s p o n t á n e a . El g e n alterado codifica u n a proteína llamada pirina (mare-
Sospecha
nostrlna).
• Síndrome nefrótico
• Miocardiopatía
• Poiineuropatía, neuropatía por atrapamiento Clínica
• Malabsorción
' Macrogiosia ^^^^^^^^^ Se caracteriza por episodios recurrentes d e fiebre elevada q u e típicamen-
te dura 24-48 horas, c u y o primer a t a q u e se produce a edades tempranas
e n la mayoría d e los casos.

Confírmación
Prácticamente todos los pacientes presentan dolor abdominal, que se loca-
Biopsia de: liza más frecuentemente en el hipocondrio derecho y la fosa ilíaca derecha.
• Grasa subcutánea abdominal
• Mucosa rectal
• Renal, hepática (riesgo de sangrado, Puede incluso a c o m p a ñ a r s e d e Irritación peritoneal y una pequeña can-
sólo si las anteriores son negativas) tidad d e líquido e n la cavidad a b d o m i n a l . En aproximadamente el 50%,
Material birrefringente rojo Congo + aparece dolor torácico por inflamación d e la pleura o el pericardio.

Clasificación L a fiebre mediterránea f a m i l i a r se sospechará ante un


p a c i e n t e j o v e n d e u n país mediterráneo e historia fa-
• Proteína monocional suero u orina
• Discrasia de células sanguíneas en biopsia
m i l i a r , q u e p a d e c e brotes d e fiebre y serositis^ ||||||pCUGrd'
de médula ósea
• Inmunohistoquímica en médula ósea
Otras manifestaciones m e n o s frecuentes son la presencia d e monoartri-
Figura 4 4 . Diagnóstico d e la amiioidosis tis u oligoartritis migratoria o las manifestaciones cutáneas (en forma d e
eritema erisipeloide q u e aparece c o n mayor frecuencia e n pies, tobillos y
piernas). La c o m p l i c a c i ó n característica d e la e n f e r m e d a d es el desarrollo

11.3. Tratamiento d e amiioidosis secundaria.

El tratamiento d e la amiioidosis secundaria será, e n primer lugar, el d e la


i L a c o m p l i c a c i ó n m á s grave es el desarrollo de u n a
enfermedad d e base q u e la produce. En el caso d e la amiioidosis AL, se
; a m i i o i d o s i s s e c u n d a r i a , y su tratamiento y p r e v e n c i ó n
han utilizado tratamientos citostáticos (aún e n la no asociada a mieioma) i es la c o l c h i c i n a .
con resultados variables. La administración d e prednisona c o n melfalán y
colchicina p u e d e mejorar la supervivencia.

Diagnóstico
Una vez establecida la insuficiencia renal, está indicada la hemodiálisis y
I el trasplante renal. El diagnóstico es clínico. Los m é t o d o s genéticos p u e d e n ser d e utili-
dad c u a n d o existen d u d a s diagnósticas o presentación clínica incom-
En la insuficiencia c a r d í a c a , el t r a t a m i e n t o suele ser el d e esta e n t i d a d pleta, d e t e c t a n d o alguna d e las mutaciones propias d e la enfermedad
(diuréticos, vasodilatadores, etc.). El trasplante cardíaco se ha e m p l e a d o (MEFV/16p13.3).
en formas s e l e c c i o n a d a s d e amiioidosis A L y d e amiioidosis familiar.
Tratamiento
En las amiioidosis heredofamiliares es importante el consejo genético. Se
admite la posibilidad d e realizar trasplante hepático, lo cual eliminaría la La colchicina es eficaz tanto para disminuir el n ú m e r o d e brotes y su in-
producción de la proteína m u t a n t e . tensidad, c o m o para prevenir la amiioidosis.

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

TI A nivel c a r d í a c o , p r o d u c e i n s u f i c i e n c i a c a r d í a c a c o n g e s t i v a . A
Ideas clave nivel d i g e s t i v o , h e p a t o m e g a l i a , m a c r o g i o s i a y diarrea o m a l a b -
sorción.
7 La a m i i o i d o s i s p r i m a r i a y la a s o c i a d a al m i e i o m a m ú l t i p l e t i e -
n e n d e p ó s i t o d e a m i i o i d e A L ; la a m i i o i d o s i s s e c u n d a r i a e n Ti El d i a g n ó s t i c o se realiza m e d i a n t e b i o p s i a , g e n e r a l m e n t e rectal
e n f e r m e d a d e s i n f l a m a t o r i a s c r ó n i c a s c o m o la f i e b r e m e d i t e - o d e la g r a s a s u b c u t á n e a a b d o m i n a l . Es preciso realizar e n el m a -
r r á n e a f a m i l i a r , d e A A ; y la a s o c i a d a a h e m o d i á l i s i s c r ó n i c a , d e terial t i n c i ó n c o n rojo C o n g o .
Ap^microglobulina.
71 La fiebre m e d i t e r r á n e a f a m i l i a r s e c a r a c t e r i z a por f i e b r e r e c u -
7 Un paciente con un proceso infeccioso o inflamatorio crónico rrente, serositis (dolor a b d o m i n a l o torácico), y oligoartritis y
q u e desarrolla u n s í n d r o m e n e f r ó t i c o s e g u r a m e n t e padecerá d e s a r r o l l o d e a m i i o i d o s i s A A . El t r a t a m i e n t o se realiza c o n c o l -
u n a a m i i o i d o s i s renal s e c u n d a r i a . chicina.

U n p a c i e n t e d e 3 9 a ñ o s , c o n insuficiencia renal crónica e n tra-


Casos clínicos & t a m i e n t o c o n h e m o d i á l i s i s d e s d e h a c e 12 a ñ o s , c o n s u l t a por
p r e s e n t a r poliartritis simétrica d e h o m b r o s , c a r p o s y rodillas y
S e ñ a l e la r e s p u e s t a correcta e n relación c o n la fiebre m e d i t e r r á - s í n d r o m e d e t ú n e l c a r p i a n o bilateral c o n f i r m a d o e n e s t u d i o n e u -
nea familiar: rofisiológico. El r e c u e n t o celular del líquido sinoviai m u e s t r a 100
células/mm^. ¿ C u á l d e las s i g u i e n t e s c o n s i d e r a q u e es la c a u s a
1) Presenta u n p a t r ó n d e h e r e n c i a a u t o s ó m i c o d o m i n a n t e . m á s p r o b a b l e d e s u artritis?
2) Está ligada a u n a m u t a c i ó n d e i g e n q u e c o d i f i c a el r e c e p t o r t i p o
1 de factor de necrosis t u m o r a i - a . 1) Artritis por d e p ó s i t o s d e pirofostato c á i c i c o .
3) J u n t o a los e p i s o d i o s d e fiebre r e c u r r e n t e y d o l o r a b d o m i n a l , la 2 ) A m i i o i d o s i s p o r d e p ó s i t o d e (32 m i c r o g i o b u l i n a .
m a y o r í a d e los p a c i e n t e s p r e s e n t a n i n t e n s a s m i a i g i a s m i g r a t o - 3) G o t a úrica poliarticular.
rias, t a n t o a s o c i a d a s a la f i e b r e c o m o e n r e p o s o . 4) O s t e o d i s t r o f i a r e n a l .
4) Las m a n i f e s t a c i o n e s c u t á n e a s se s u e l e n p r e s e n t a r e n f o r m a d e
e r i t e m a e r i s i p e l o i d e l o c a l i z a d o e n m i e m b r o s inferiores. RC: 2

RC: 4

(85%) PCR 15 m g / d L (normal < 5 mg/dL). With this history you


Case Study s u s p e c t a diagnosis. W h i c h test w o u i d y o u request to establish
a definitivo diagnosis?
A 2 2 - y e a r - o l d m a i e c o n s u l t a d for a b d o m i n a l p a i n w i t h fever. H e
h a s h a d s e v e r a ! s i m i l a r e p i s o d e s , a í w a y s s e l f - í i m i t e d , in t h e last 1) A c o m p u t e d t o m o g r a p h y ( C T ) of t h e a b d o m e n .
four to five y e a r s . H e a i s o e x p l a i n e d a m o n o a r t h r i t i s e p i s o d e 2) A genetic study.
o n his right k n e e a y e a r a g o . F a m i l y h i s t o r y : a b r o t h e r a g e d 2 4 3) S o m e a n t i n u c l e a r a n t i b o d i e s .
had pericarditis t w o years ago. Physical e x a m i n a t i o n revealed 4) A m a g n e t i c r e s o n a n c e i m a g i n g (MR!) o f t h e k n e e .
a b d o m i n a l t e n d e r n e s s with signs of peritonitis. Laboratory
tests revealed: Ieukocytosis (13,000/mL) with neutrophiíia Correct a n s w e r : 2

i
11 • Amiioidosis
• ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología

Síndrome de Sjógren

dificultad para hablar de forma prolongada. Es la manifestación más fre-


Hay que aprender a diferenciar cuente.
O R I E N T A C I Ó N

ENARM
una forma primaria de una
secundaria y recordar su ciínica El a u m e n t o d e t a m a ñ o de las glándulas salivares se produce hasta en el
más característica.
60% de los casos d e Sjógren primario y, sin e m b a r g o , no es frecuente en
las formas secundarias.

El síndrome de Sjógren es una exocrinopatía autoinmunitaria, en la q u e


se produce una insuficiencia de las glándulas exocrinas producida por la La m a n i f e s t a c i ó n m á s frecuente es la sequedad de
boca.
infiltración de estas por linfocitos C D 4 .

Las glándulas más c o m ú n m e n t e afectadas son las salivales y lacrimales,


por lo que las manifestaciones características de la e n f e r m e d a d son la Para objetivar el proceso se realiza la gammagrafía de glándulas salivales
xerostomía y xeroftalmía. q u e muestra un déficit difuso d e la captación.

La e n f e r m e d a d p u e d e p r e s e n t a r s e d e f o r m a aislada ( s í n d r o m e d e Se r e c o m i e n d a realizar la biopsia d e la glándula salival menor en pacien-


Sjógren primario) o a s o c i a d a a otras e n f e r m e d a d e s a u t o i n m u n i t a - tes c o n sospecha clínica pero c o n autoanticuerpos negativos, en situa-
rias c o m o la artritis r e u m a t o i d e , el LES o la ES ( s í n d r o m e d e S j ó g r e n ciones en las q u e el resultado de la biopsia sea necesario para apoyar el
secundario). Afecta f u n d a m e n t a l m e n t e a mujeres de m e d i a n a edad diagnóstico de SS primario, ante la necesidad de aplicar terapias sistémi-
(13:1). cas de alta c o m p l e j i d a d y ante la s o s p e c h a de enfermedades o procesos
c a p a c e s d e simular un SS.

12.1. Etiopatogenia

Se d e s c o n o c e la etiología d e la e n f e r m e d a d , a u n q u e i n d u d a b l e m e n t e
tiene una base a u t o i n m u n i t a r i a . La alteración f u n d a m e n t a l es el infil-
trado de las glándulas por una población de linfocitos T c o n f e n o t i p o
C D 4 q u e secretan interleucina 2 e interferón g. T a m b i é n existe u n a hi-
perreactividad d e las células B q u e se t r a d u c e e n la presencia d e a u -
toanticuerpos.

12.2. M a n i f e s t a c i o n e s clínicas

El cuadro clínico está d o m i n a d o por la afectación glandular.

La xerostomía o s e q u e d a d bucal está causada por la hipofunción de las


glándulas salivares (Figura 4 5 ) , produciendo dificultad para masticar ali-
mentos secos, sensación urente, a u m e n t o de las caries dentales e incluso Figura 4 5 . Xerostomía

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugia, 2.^ edición

La xeroftalmía o s e q u e d a d ocular produce la queratoconjuntivitis seca


T i e n e n más t e n d e n c i a a desarrollar linfomas no H o d -
(QCS). Se manifiesta por la sensación de arenilla en los ojos, enrojecimien- gkin de c é l u l a s B y m a c r o g i o b u i i n e m i a de W a i d e n s -
to y q u e m a z ó n . Para establecer el diaqnóstico se p u e d e utilizar el test de tróm.
Schirmer (Figura 46) (que ú n i c a m e n t e diaqnostica hiposecreción lacri-
mal) o teñir c o n rosa de Benqala (erosiones puntiformes corneales).

Aunque de forma m e n o s característica, t a m b i é n resultan afectadas otras 12.3. Diagnóstico


qlándulas exocrinas, que producen manifestaciones clínicas variables,
c o m o la aparición de infecciones del árbol traqueobronquial, la atrofia
de la mucosa esofáqica, la qastritis atrófica y la pancreatitis subciínica o Es habitual la elevación d e la VSG y la presencia de a n e m i a de trastornos
la dispareunia. crónicos. La mayoría d e los pacientes tienen ANA, pero no anti-ADN. El
factor reumatoide aparece en el 8 0 % de ellos.

Los a n t i c u e r p o s más característicos d e la e n f e r m e d a d son los anti-Ro (SS-


A) y anti-La (SS-B), q u e a p a r e c e n e n el 6 0 % y 5 0 % de los casos respec-
t i v a m e n t e . Se presentan c o n m á s frecuencia en las formas primarias, y
su presencia se asocia a un c o m i e n z o más precoz, mayor duración de
la e n f e r m e d a d , afectación extraqlandular, t u m e f a c c i ó n de las qlándulas
salivares y mayor infiltrado inflamatorio.

Los principales d i a q n ó s t i c o s diferenciales se d e b e n establecer c o n


aquellos c u a d r o s clínicos q u e p u e d e n producir t u m e f a c c i ó n de las
q l á n d u l a s salivares, c o m o la amiioidosis, sarcoidosis o linfomas. Alqunas
i n f e c c i o n e s víricas d e c u r s o c r ó n i c o , c o m o la hepatitis C y, sobre t o d o , la
infección por V I H , t a m b i é n p u e d e n producir un s í n d r o m e seco similar
(Tabla 5 5 ) .
Figura 4 6 . Test de Schirmer

Las manifestaciones extraqlandulares son propias del s í n d r o m e de Sjo- Sjógren Primario Sjógren por VIH
qren primario (30%) y no suelen aparecer en las formas secundarias. Son Mujer, edad media Varón joven
las que marcan el pronóstico. Su importancia es variable (desde artraiqias
Anti-SS-A (Ro) SS-B (La) HIV
aisladas hasta la presencia de afectación visceral qrave). Se p u e d e e n c o n -
trar artromiaiqias o poliartritis q u e no es erosiva. E v i d e n t e m e n t e , la artritis HLA- DR3 HLA- DR5
será erosiva c u a n d o se trate de un síndrome Sjóqren secundario a la artri-
Infiltrado CD4 Infiltrado CD8
tis reumatolde. En cuanto a la afectación p u l m o n a r se suele producir una
enfermedad pulmonar intersticial difusa. Tabla 5 5 . Diaqnóstico diferencial del s í n d r o m e de Sjóqren primario y
s í n d r o m e seco asociado al VIH

Si la artritis es e r o s i v a , se habla de formas s e c u n d a r i a s


a artritis reumatoide.
12.4. Tratamiento

El t r a t a m i e n t o d e p e n d e d e las m a n i f e s t a c i o n e s clínicas q u e aparez-


La manifestación renal característica es la nefritis intersticial. can. La x e r o f t a l m í a se trata c o n l á g r i m a s artificiales e intentar evitar
a q u e l l o s f á r m a c o s q u e p u e d e n e x a c e r b a r la d i s f u n c i ó n d e las g l á n d u -
A nivel neurolóqico, lo más habitual es la afectación del sistema nervioso las l a c r i m a l e s , c o m o s o n los d i u r é t i c o s , los a n t i d e p r e s i v o s o los h i p o -
periférico. El f e n ó m e n o de Raynaud aparece en el 3 0 % d e los pacien- tensores.
tes. En los individuos con síndrome de Sjóqren se produce una mayor
incidencia de linfomas tipo no Hodqkin de células B y m a c r o q l o b u l i n e - Se d e b e intentar controlar la s e q u e d a d bucal c o n el uso de a b u n d a n -
mia de Waidenstróm. La presencia de un linfoma d e b e sospecharse es- tes líquidos a c o m p a ñ a n d o a las c o m i d a s , y la utilización d e b r o m h e x i -
pecíficamente c u a n d o un paciente c o n s í n d r o m e d e Sjóqren presente na oral.
tumefacción parotídea d e forma prolongada. A s i m i s m o , la presencia d e
adenopatías, nodulos pulmonares y adenopatías hiliares o mediastínicas, Las m a n i f e s t a c i o n e s a r t i c u l a r e s p u e d e n r e s p o n d e r a la h i d r o x i c i o r o -
obliga a descartar esta c o m p l i c a c i ó n . Desde el p u n t o d e vista analítico, la q u i n a o el m e t o t r e x a t o . El e m p l e o d e c o r t i c o i d e s se d e b e reservar
desaparición del factor reumatoide, d e los autoanticuerpos o d e la hiper- para la a f e c t a c i ó n v i s c e r a l g r a v e , c o m o s o n la v a s c u l i t i s s i s t é m i c a , la
gammagiobuiinemia, así c o m o la elevación de la microgiobulina o de a f e c t a c i ó n p u l m o n a r c o n r e p e r c u s i ó n c l í n i c a o la a f e c t a c i ó n renal
la LDH debe hacer pensar en el desarrollo d e un linfoma. (Figura 47).

12 • Síndrome de Sjógren ERRNVPHGLFRVRUJ


Reumatoiogía

Manifestaciones
extraglandulares

Artrosis no erosiva • Fenómeno de Raynaud • Linfoma

• Gammagrafía glándulas salivales • Test de Schirmer


• Biopsia glándula salival • Lámpara de hendidura

Corticoides a dosis bajas Protección contra el frío Sospechar si:


• Adenopatía
± ±
• Tfr
Hidrocloroquina Nifedipina
Higiene bucal Lágrima artificial
± ±
Pllocarpina Pllocarpina oral
Obstrucción conducto Metotrexato Losartán
nasolagrimal

Figura 4 7 . Diagnóstico y tratamiento del s í n d r o m e de Sjógren

7P E n la f o r m a p r i m a r i a , es c a r a c t e r í s t i c a la p r e s e n c i a d e anticuer-
Ideas clave ^ p o s anti-Ro y a n t i - L a .

7 E n f e r m e d a d a u t o i n m u n i t a r i a c a r a c t e r i z a d a p o r ei i n f i l t r a d o i n - TP La c a u s a m á s f r e c u e n t e d e s í n d r o m e d e S j ó g r e n s e c u n d a r i o es ia
f l a m a t o r i o ( p r e d o m i n a n t e m e n t e iinfocitos C D 4 ) d e ias g l á n d u l a s artritis r e u m a t o i d e .
e x o c r i n a s . P r o d u c e s e q u e d a d oral y c o n j u n t i v a ! , c o n a u m e n t o
dei t a m a ñ o d e ias g l á n d u l a s a f e c t a d a s .

3) U l c e r a c i o n e s o r a l e s c o n a p a r i e n c i a d e aftas.
Casos clínicos £ 7 4) T i n c i ó n c o r n e a l c o n f l u o r e s c e n c i a q u e m u e s t r a q u e r a t o c o n j u n -
tivitis p u n c t a t a .
En un paciente q u e c o n s u l t a por x e r o s t o m í a y x e r o f t a l m í a , ¿ c u á l
d e los siguientes resultados d e las e x p l o r a c i o n e s c o m p l e m e n t a - RC: 3
rias NO es c o n c o r d a n t e c o n u n d i a g n ó s t i c o d e S í n d r o m e d e Sjó-
gren primario?

1) Presencia d e a n t i c u e r p o s anti-Ro y a n t i - L a p o s i t i v o s e n s u e r o .
2) Test d e S c h i r m e r p a t o l ó g i c o q u e d e m u e s t r a la p r e s e n c i a d e h i -
posecreción lagrimal.

3) T h e e x i s t e n c e o f a n a s s o c i a t e d i y m p h o m a .
Case Study 4) T h e p r e s e n c e o f a t u b u i o p a t h y .

In a p a t i e n t w i t h p r i m a r y Sjógren's s y n d r o m e , t h e s h a r p fall in Correct answer: 3


r h e u m a t o i d factor titer s h o u l d l e a d t o s u s p i c i o n of:

1) S u b m i s s i o n of j o i n t i n v o i v e m e n t .
2) T h e t r e a t m e n t is effective.

ERRNVPHGLFRVRUJ
Baumaíología

Polimiositis y dermatomiositis

Tema poco importante, pero 13.2. M a n i f e s t a c i o n e s clínicas


en ei que se debe manejar
con soitura su cuadro cifnico
O R I E N T A C I Ó N (principaimente cutáneo) y

ENARM recordar
paraneopiásico.
su posibie
Hay
origen
que
Musculares
Polimiositis (PM). La evolución d e la afectación muscular suele ser
diferenciario de ia poiimiaigia
simétrica y proximal e insidiosa, desarrollándose en semanas o m e -
reumática y fibromiaigia.
ses (subaguda), y g e n e r a l m e n t e es más rápida que ias distrofias mus-
culares (años), c o n las q u e podría confundirse.
El c o m i e n z o dei cuadro v i e n e m a r c a d o por ia presencia de dificultad
Las miopatías inflamatorias idiopáticas agrupan un c o n j u n t o de e n f e r m e - inicial para la realización de actividades diarias, tales c o m o levantarse
dades caracterizadas por la presencia de debilidad muscular de p r e d o m i - de una silla, subir escaleras o levantar los brazos. Aparece disfagia
nio proximal, c o m o resultado de un proceso inflamatorio no supurativo por afectación d e la musculatura estriada de la faringe y del tercio
en el que prevalece la inflamación linfocitaria y la necrosis muscular. Los superior del esófago. Las miaigias no son un síntoma habitual, y sólo
procesos más característicos son la polimiositis (PM), la dermatomiositis el 2 0 % de los pacientes las presentan a la palpación muscular. La
(DM) y ia miopatía por cuerpos de inclusión. afectación de los m ú s c u l o s oculares y faciales es excepcional.
La PM c o m o entidad aislada es rara, siendo más frecuente que apa-
Son procesos poco c o m u n e s . Tanto ia PM c o m o la D M p r e d o m i n a n en rezca asociada a alguna alteración dei tejido conjuntivo (LES, escle-
mujeres, mientras que la miopatía por c u e r p o s de inclusión lo hace en rosis sistémica, etc.) o Infección vírica o bacteriana.

hombres. D e r m a t o p o l i m i o s i t i s (DM). C l í n i c a m e n t e se manifiesta c o m o una


miopatía inflamatoria superponible a ia PM, a c o m p a ñ a d a de lesio-
nes c u t á n e a s en forma de eritema localizado o difuso, erupción ma-

13.1. Etiología cuiopapuiar, dermatitis e c c e m a t o i d e d e s c a m a t i v a , y más raramente,


dermatitis exfoliativa.

La erupción e r i t e m a t o e d e m a t o s a de coloración violácea (heiiotro-


La causa de estas enfermedades se d e s c o n o c e , pero parece q u e contri- po) se observa en zonas fotoexpuestas, c o m o párpados superiores,
buyen varios factores: p u e n t e de la nariz, mejillas (en "alas de mariposa"), frente, tórax, co-
Factores genéticos. Discreta prevaiencia mayor de los antígenos dos, rodillas, nudillos y periungueaies. Se aprecia en las manos ia
HLA-DR3, HLA-DR8 y HLA-DRW52. En la miopatía por c u e r p o s d e in- aparición de placas eritematosas a f e c t a n d o sólo al dorso de los n u -
clusión existe una ligera agregación familiar. dillos (pápulas de Gottron) (Figura 4 8 ) q u e , c u a n d o aparecen, son
Virus. Se han involucrado los virus Coxsackie y el de la gripe. m u y típicas de la e n f e r m e d a d .
M e c a n i s m o inmunitario: La presencia de miaigias es más propia de estas formas con afecta-
I n m u n i d a d h u m o r a l . Se f u n d a m e n t a en la presencia frecuente ción cutánea. Hasta en un 1 5 % d e ios pacientes existe una neoplasia
de anticuerpos séricos c o m o ios antisintetasa (Jo-1), anti-SRP o asociada, siendo las más frecuentes e n ei ovario, la m a m a , el colon,
anti-Mi-2. así c o m o el m e i a n o m a y el linfoma no Hodgkin. Se d e b e sospechar
I n m u n i d a d celular. Se han e n c o n t r a d o linfocitos B y T-CD4 en neoplasia s u b y a c e n t e c u a n d o c o m i e n c e a edades avanzadas.
ia biopsia muscular de la D M , q u e sugieren una reacción de cito- La DM suele aparecer c o m o e n t i d a d aislada, a u n q u e a veces coincide
toxicidad d e p e n d i e n t e de anticuerpos. A l g u n o s pacientes c o n c o n otra afección del tejido conjuntivo, c o m o la esclerosis sistémica.
miopatía por cuerpos de inclusión, y e s p e c i a l m e n t e c o n PM, Miopatía por c u e r p o s d e i n c l u s i ó n . Es ia miopatía más frecuente
presentan en ia biopsia muscular un predominio d e linfocitos en edades superiores a los 50 años. Se trata de una miopatía infla-
T-CD8 y de macrófagos q u e invaden y destruyen la fibra m u s - matoria de curso insidioso (años), d o n d e ya en las fases iniciales de
cular. ia e n f e r m e d a d p u e d e apreciarse debilidad de la musculatura distai

92 ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología 13
(dificultad para abrochar botones, escribir, etc.) y d e la musculatura 13.3. Diagnóstico
facial, a diferencia d e lo q u e ocurre e n la polimiositis y dermatopoii-
miosistis. Asimismo, al contrario d e lo q u e sucede en la D M y en la
PM, no responde al tratamiento c o n corticoides. Se basa e n el c u a d r o clínico característico, es decir, debilidad muscular
próxima!, elevación d e e n z i m a s musculares (CK, aldolasa, alteraciones
electromiográficas y e n ia biopsia. Los A N A aparecen e n el 2 0 % d e los
pacientes; entre ellos, ios anticuerpos anti-Jo 1 (anti t-ARN sintetasa) se
asocian a ia e n f e r m e d a d p u i m o n a r intersticial, d a n d o n o m b r e al d e n o -
m i n a d o s í n d r o m e antisintetasa, q u e c o m p r e n d e la presencia d e miositis,
e n f e r m e d a d intersticial p u l m o n a r difusa,"manos de mecánico", artritis no
erosiva y, c o n frecuencia, f e n ó m e n o d e Raynaud y síndrome dei túnel dei
carpo. Los anticuerpos anti-SRP se asocian a e n f e r m e d a d muscular grave
y afectación cardíaca, y ios anti-Mi 2 a ia dermatopolimiositis clásica.

Ei e i e c t r o m i o g r a m a constituye una prueba f u n d a m e n t a i en ei diagnós-


tico d e cualquier miopatía. El hallazgo más característico e n ias de tipo
inflamatorio, a diferencia d e los procesos d e d e n e r v a c i ó n , es la presencia
d e o n d a s miopáticas (ondas breves y d e bajo voltaje), c o n a u m e n t o de ia
actividad e s p o n t á n e a y potenciales d e fibrilación.
Figura 48. Pápulas de Gottron
En ia biopsia, la afectación muscular suele ser parcheada, por lo q u e , para
Extramusculares a u m e n t a r el rendimiento diagnóstico, se ha d e realizar sobre un músculo
q u e esté afectado ciínicamente. Se d e b e tener la precaución de no utili-
Los síntomas sistémicos, c o m o ia fiebre, pérdida ponderal, artralgias zar u n o q u e haya sido estudiado c o n E M G , ya q u e la inflamación podría
o ei f e n ó m e n o d e Raynaud p u e d e n aparecer e s p e c i a l m e n t e en las presentar falsos positivos.
formas asociadas a otra alteración ,dei tejido conjuntivo.
La enfermedad pulmonar intersticial difusa es e s p e c i a i m e n t e fre- Las principales alteraciones q u e se observan e n el músculo son infiltra-
cuente en el síndrome antisintetasa, y p u e d e aparecer p r e c o z m e n t e dos inflamatorios (Figura 50) (linfocitos, macrófagos, células plasmáticas
o llegar a preceder a las manifestaciones musculares. y escasos eosinófiios y neutrófiios), y ia destrucción de fibras musculares
La calcinosis en la dermatomiositis p u e d e llegar a provocar ulcera- c o n reacción fagocitaria.
ciones y drenaje d e material b l a n q u e c i n o c o n riesgo d e sobreinfec-
ción (Figura 4 9 ) .
Afectación cardíaca c o n alteraciones d e ia c o n d u c c i ó n , miocarditis e
insuficiencia cardíaca.
La dermatopolimiositis amiopática se caracteriza por la presencia d e
las lesiones cutáneas características, sin debilidad muscular. Puede
producirse o no elevación d e enzimas musculares y alteraciones
en ei eiectromiograma, pero ei diagnóstico se realiza c o n ia biopsia
muscular, no c o n la c u t á n e a .

F i g u r a 5 0 . Biopsia muscular e n la polimiositis

En la biopsia se s u e i e observar u n infiltrado i n f l a m a -


torio d e c é l u l a s m o n o n u c i e a r e s c o n macrófagos y ne-
crosis d e la fibra m u s c u l a r .
iñüllfifíli
En la polimiositis ei infiltrado inflamatorio p e r m a n e c e dentro de ios fascí-
culos musculares. En la dermatopolimiositis el infiltrado es perivascular y
está alrededor, más q u e en ei interior del músculo. La atrofia perifascicular
es diagnóstica d e polimiositis a u n en ausencia d e inflamación.

En ia miopatía d e c u e r p o s de inclusión existen infiltrados inflamatorios


Figura 4 9 . Calcinosis en la dermatopoiimiosistis endomisiaies c o n invasión d e ias fibras musculares. Es típica ia presencia

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

de inclusiones granulares basófilas en los bordes de vacuolizaciones de ^ • V..- r. I - • Miopatía cuerpos


Dermatomiositis Polimiositis V , .,
ias fibras musculares (vacuolas ribeteadas). inclusión
Relación V/H 1/2 1/2 3/1
La RM es eficaz para demostrar la alteración morfológica del m ú s c u l o y
Edad d e b u t Niños-adultos Más de 18 > 50 años
permite elegir un m ú s c u l o "rentable" para realizar la biopsia (Tabla 56). años

Localización Proximal simétrica Proximal Proximal y distai,


asimétrica
13.4. Tratamiento simétrica

Disfagia/ 10-20% 60%


disfonía 10-20%

Tanto la polimiositis c o m o la d e r m a t o p o l i m i o s i t i s s o n e n f e r m e d a d e s Lesiones Sí No


p o t e n c i a l m e n t e mortales, por lo q u e el t r a t a m i e n t o c o n esteroides por cutáneas No
(patognomónico)
vía oral en altas dosis, a s o c i a d o s casi s i e m p r e a i n m u n o s u p r e s o r e s está
Niveles Elevados Elevados A menudo
justificado.
de CPK normales
Corticoides. Es el tratamiento de elección. Las dosis establecidas
AntiMi 2 (DM 30-40% Negativos
son de 1 a 2 mg/kg/día. La hidroxicioroquina es c a p a z d e mejorar el Anticuerpos clásica)
rash c u t á n e o resistente a esteroides.
I n m u n o s u p r e s o r e s . Se administran en los casos q u e no r e s p o n d e n infiltrado Infiltrado Infiltrado
Biopsia endomisial
a los corticoides, si los efectos secundarios d e estos son intolerables perimisial endomisial
de linfocitos T de l i n f o c i t o s !
o si no se p u e d e reducir la dosis. La azatioprina y el metotrexato son y perivascular,
(CDB)
los fármacos q u e más se utilizan. de linfocitos B y T (CD8)
Vacuolas
I n m u n o g l o b u l i n a intravenosa en los casos q u e no respondan a las (CD4)
ribeteadas
medidas anteriores.
EMG Miopático Miopático Miopático/
neuropático
En los casos asociados a neoplasia, el tratamiento de esta mejora el cuadro
muscular, aunque también suelen responder al tratamiento con corticoides. Tabla 5 6 . Características de ias miopatías inflamatorias

muscular patológica con infiltrado Inflamatorio y destrucción de


Ideas clave ^ fibras.

71 La polimiositis es u n a e n f e r m e d a d a u t o i n m u n i t a r i a c a r a c t e r i z a - 71 C u a n d o a d e m á s h a y m a n i f e s t a c i o n e s c u t á n e a s , se h a b l a d e der-
d a por u n infiltrado i n f l a m a t o r i o d e la m u s c u l a t u r a e s t r i a d a q u e m a t o p o l i m i o s i t i s . E n e s t e c a s o , por e n c i m a d e los 5 5 a ñ o s , se d e -
la d e s t r u y e . b e r á d e s c a r t a r la p r e s e n c i a d e n e o p i a s i a s .

7P Hay q u e s o s p e c h a r l a a n t e u n a d e b i l i d a d m u s c u l a r p r o x i m a l . Tf El s í n d r o m e a n t i s i n t e t a s a se c a r a c t e r i z a por miositis, fibrosis p u l -


m o n a r , artritis n o e r o s i v a y f e n ó m e n o d e R a y n a u d .
Ti S e caracteriza por d e b i l i d a d m u s c u l a r , e l e v a c i ó n d e e n z i m a s
musculares (CPK), alteración del eiectromiograma y biopsia

Una mujer de 45 años consulta por presentar debilidad muscular


Casos clínicos & e n ias c i n t u r a s e s c a p u i a r y p e l v i a n a , d e d o s m e s e s d e e v o l u c i ó n .
La analítica e n s a n g r e m u e s t r a u n v a l o r d e C P K d e 2.520 U/i (valor
Paciente d e 4 5 a ñ o s q u e , d e s d e h a c e u n m e s , p r e s e n t a d e b i l i d a d n o r m a l < 200) y d e t r a n s a m i n a s a s e l e v a d a s . U n e s t u d i o eiectro-
a nivel d e cintura e s c a p u i a r y p e l v i a n a . En la piel, s e o b s e r v a e d e - miográfico p r e s e n t a p o t e n c i a l e s d e u n i d a d m o t o r a d e baja a m -
m a palpebral y coloración e r i t e m a t o v i o l á c e a periorbitaria, así plitud y polifásicos. U n a b i o p s i a m u s c u l a r m u e s t r a necrosis d e las
c o m o lesiones e r i t e m a t o d e s c a m a t i v a s s o b r e p r o m i n e n c i a s ó s e a fibras m u s c u l a r e s e infiltrados inflamatorios iinfocitaríos. ¿ Q u é
d e dorso d e m a n o s . El d i a g n ó s t i c o sería: d i a g n ó s t i c o le p a r e c e m á s p r o b a b l e e n e s t a p a c i e n t e ?

1) L u p u s e r i t e m a t o s o s i s t é m i c o . 1) Déficit d e m i o f o s f o r i l a s a ( E n f e r m e d a d d e Me A r d i e ) .
2) Artritis r e u m a t o i d e . 2) M i a s t e n i a gravis.
3) Dermatomiositis. 3) Distrofia m u s c u l a r d e D u c h e n n e .
4) E r i t e m a p o l i m o r f o . 4) Polimiositis.

RC: 3 RC: 4

13 • Polimiositis y d e r m a t o m i o s i t i s ERRNVPHGLFRVRUJ
Artrosis

Los factores hereditarios q u e d a n d e m o s t r a d o s , ya q u e las hijas de m u -


Hay que recordar su clínica,
jeres c o n artrosis d e las ¡nterfalángicas distales (nodulos de Heberden)
radiología (diferenciarla de ia
O R I E N T A C I Ó N tienen una probabilidad mayor d e presentar la m i s m a afectación. No obs-

ENARM
de ia AR) y actitud terapéutica.
Es conveniente echar un vistazo tante, el factor d e riesgo m á s i m p o r t a n t e para la artrosis es la edad. Es

a ios nuevos fármacos que se posible q u e la d e g e n e r a c i ó n del cartílago c o n el envejecimiento sea un


están empleando. b u e n sustrato para el desarrollo d e este trastorno.

Otros factores de riesgo de desarrollo de artrosis son los traumatismos y el uso


repetido de la articulación. La obesidad también lo es para la artrosis de rodilla.

14.1. Definición
14.2. Anatomía patológica
La artrosis es la e n f e r m e d a d articular c o n mayor prevaiencia e n la pobla-
ción adulta y con una incidencia q u e a u m e n t a c o n la e d a d .
La alteraciones se p r o d u c e n , sobre todo, en las áreas de sobrecarga del
El Colegio A m e r i c a n o de Reumatología realizó en 1984 una clasificación cartílago articular. A p a r e c e un reblandecimiento focal, a u m e n t a n d o el
de la artrosis q u e sigue siendo utilizada. En su forma primaria o idiopática, c o n t e n i d o e n agua y d i s m i n u y e n d o el d e proteogiicanos, con prolifera-
que es la más frecuente, no existe ningún factor predisponente identifi- ción d e condrocitos q u e m u e s t r a n gran actividad. Seguidamente apare-
cable. La artrosis secundaria es indistinguible d e la idiopática, pero c o n c e n fisuras superficiales, tangenciales o perpendiculares, q u e proporcio-
una causa subyacente. nan un aspecto fibriiar al cartílago. Por último, aparecen úlceras profundas
Dentro de las formas idiopáticas se distinguen la artrosis localizada en el cartílago q u e se e x t i e n d e n hasta el hueso.
en las manos (nodulos de Heberden y B o u c h a r d , etc.), pie (hallux
valgus, hallux rígidus, etc.), rodilla ( c o m p a r t i m e n t o medial, lateral y El h u e s o s u b c o n d r a l responde a la agresión a u m e n t a n d o la densidad (es-
femororrotuliano), cadera (excéntrica, concéntrica o difusa), de c o - clerosis ósea) y f o r m a n d o excrecencias óseas en los márgenes articulares
lumna (articulaciones apofisarias, discos vertebrales, espondilosis, (osteofitos).
hiperostosis) y otras localizaciones aisladas o e n forma de artrosis
generalizada (tres o más áreas de artrosis localizada). Se p u e d e observar, e n ocasiones, la formación de geodas (quistes intraó-
Dentro de las formas secundarias se incluyen las secundarias a causas seos) yuxtaartículares, bien delimitadas, q u e c o n t i e n e n restos trabecula-
traumatológicas o congénitas (luxación congénita de cadera), meta- res y d e m é d u l a ósea, originados por la hiperpresión articular q u e escapa
bólicas (hemocromatosis), endocrinoiógicas (acromegalia, HPT, diabe- por las fisuras d e la cortical.
tes, obesidad, hipotiroidismo), depósito de cristales de calcio (PPCD,
hidroxiapatita), enfermedades óseas o articulares (necrosis avascular, Existe c o n frecuencia gran disparidad entre las lesiones radiológicas, la
enfermedad de Paget) o neuropática (articulación de Charcot). intensidad de los síntomas y la c a p a c i d a d funcional en la artrosis.

La artrosis afecta a más del 5 0 % d e los sujetos c o n e d a d superior a 65 En las artrosis evolucionadas p u e d e haber cierto grado de sinovitis reactiva.
años. La artrosis de rodilla es la principal causa de discapacidad crónica

en ancianos.
14.3. M a n i f e s t a c i o n e s clínicas
Hasta los 55 años, c u a n d o aparece algún tipo d e artrosis, las zonas afec-
tadas no varían d e p e n d i e n d o del sexo; sin e m b a r g o , en las personas más
ancianas, la cadera está más afectada e n los varones, y la base del primer Los s í n t o m a s característicos s o n el dolor, la rigidez articular, ia limita-
dedo de la m a n o y la rodilla en las mujeres. c i ó n para la m o v i l i d a d y la pérdida d e f u n c i ó n . Las manifestaciones

95
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

clínicas se instauran d e f o r m a insidiosa, d u r a n t e m e s e s o años d e e v o -


lución.

El dolor es de características "mecánicas", e m p e o r a n d o c o n el uso d e la


articulación y mejorando c o n el reposo, a u n q u e e n fases avanzadas d e la
enfermedad p u e d e aparecer dolor e n reposo, sobre todo en la coxartro-
sis. La rigidez de la articulación afectada d e s p u é s del reposo es de breve
duración, a diferencia d e la q u e se p u e d e observar e n procesos inflama-
torios, c o m o la artritis reumatoide, d o n d e persiste más d e una hora.

F i g u r a 5 1 . Módulos d e Bouchard
El factor d e riesgo más importante es la e d a d ( c o m o
en el A l z h e i m e r y el Parkinson).
Artrosis c o x o f e m o r a l (Figura 5 2 ) . Es una d e las formas d e artrosis más
incapacitante, j u n t o c o n la d e la rodilla. En más d e la mitad de los casos
es secundaría a anomalías del desarrollo, c o m o la luxación congénita de
La exploración física d e la articulación c o n artrosis muestra dolor a la pal- cadera, las displasias acetabulares, la epifisióiisis, la e n f e r m e d a d de Per-
pación y tumefacción ósea o d e partes blandas (sinovitis o d e r r a m e arti- thes, la dismetría d e m i e m b r o s inferiores, la coxa vara o valga, la necrosis
cular). La movilización d e la articulación delimita el arco d e m o v i m i e n t o avascular d e la cabeza femoral, la coxitis inflamatoria o séptica, los trau-
y el grado d e afectación funcional. La crepitación ósea es característica. m a t i s m o s y la e n f e r m e d a d d e Paget.
En fases avanzadas p u e d e n evidenciarse deformidades articulares más o
menos graves. La clínica característica es el dolor inguinal, q u e se vuelve más intenso
c o n la m a r c h a , y mejora c o n el reposo.
A diferencia de los procesos articulares inflamatorios, no se e n c u e n t r a n
signos clínicos ni analíticos d e afectación sistémica. Los parámetros ana-
líticos de inflamación (VSG, PCR, etc.) p e r m a n e c e n normales, y el líquido
sinovial es d e tipo no inflamatorio (véase Tabla 2. Análisis del líquido si-
novial).

En la artrosis primaria los e x á m e n e s d e laboratorio son normales. Segui-


d a m e n t e se e x p o n e n varios datos q u e recuerdan las características f u n -
damentales para el diagnóstico d e esta e n f e r m e d a d :
Hemograma y bioquímica elemental normal.
VSG y otros reactantes d e fase aguda normales.
Ausencia de factor reumatoide y anticuerpos antinucieares.
Líquido sinovia! no Inflamatorio.
Hallazgos radiológicos característicos:
Disminución irregular o pinzamiento del e s p a d o articular.
Esclerosis subcondral.
Osteofitos. Figura 5 2 . Artrosis d e cadera
Geodas.
Deformidad articular. La i m p o t e n c i a funcional se traduce e n cojera o dificultad para sentarse o
levantarse d e una silla. En la exploración física se observa dolor y disminu-
Formas clínicas más importantes ción d e la rotación interna articular. Posteriormente, afecta a la extensión,
la rotación e x t e r n a , la a b d u c c i ó n y la flexión.
Artrosis d e las interfalángicas distales. Se produce un e n g r o s a m i e n t o
progresivo del dorso d e la articulación hasta formar los nodulos d e He- Artrosis d e rodilla. Predomina e n mujeres, c o n c o m i e n z o habituaimen-
berden. Su aparición es más frecuente e n mujeres c o n edades superiores te unilateral y c o n t e n d e n c i a posterior a hacerse bilateral. Es menos habi-
a 40 años, c o n asociación familiar. tual q u e la artrosis d e m a n o s y pies, y m á s q u e la de cadera. La afectación
más frecuente es la d e g e n e r a c i ó n artrósica del c o m p a r t i m e n t o femoro-
Artrosis d e interfalángicas proximaies. Suele asociarse a la afectación tíbial medía! o interno, aislado o e n asociación c o n el femororrotuliano.
de las interfalángicas distaies, a u n q u e es m e n o s frecuente. Se p r o d u c e Sí la e n f e r m e d a d predomina e n los c o m p a r t i m e n t o s femorotibilales, ei
una deformidad característica q u e se d e n o m i n a nodulos d e Bouchard dolor se localiza en la interlínea articular. Si predomina en el comparti-
(Figura 51). m e n t o femororrotuliano, el dolor es m á s intenso e n la cara anterior de la
rodilla, a c e n t u á n d o s e en los m o v i m i e n t o s q u e implican el deslizamiento
Artrosis t r a p e c i o m e t a c a r p i a n a . T a m b i é n d e n o m i n a d a rizartrosis o ar- de la rótula sobre la tróclea femoral, c o m o por ejemplo, al subir y bajar
trosis del pulgar. Suele asociarse a la aparición de nodulos de H e b e r d e n . escaleras.
También es más frecuente e n mujeres. Da lugar a una m a n o d e aspecto
cuadrado. Suele producir pocos síntomas, a u n q u e p u e d e n tener dolor y Artrosis vertebral. Se origina e n la d e g e n e r a c i ó n del disco intervertebral
limitación en la función al coger objetos entre el índice y el pulgar. y del cartílago de las articulaciones posteriores. Se d e n o m i n a espondilo-

14 • A r t r o s i s
ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología 14
sis a la enfermedad degenerativa de los discos, y artrosis vertebral c u a n d o a p r o b a d o la inyección intraarticuiar de ácido hiaiurónico en pacien-
se ven afectadas las articulaciones interapofisarias. tes c o n artrosis d e rodilla q u e no han respondido a otras terapias,
farmacológicas y no farmacológicas. Puede administrarse también
En la c o l u m n a cervical, los c a m b i o s degenerativos p r e d o m i n a n en los otros c o m p o n e n t e s del cartílago articular, c o m o el condroitín sulfato
segmentos C5-C6 y C6-C7. La clínica m á s habitual es el dolor m o d e r a - oral el sulfato d e g l u c o s a m i d a o la diacereína.
do en el cuello, pero p u e d e n producirse cuadros de cervicobraquialgia o
mielopatía cervical c o m p r e s i v a .

En la c o l u m n a dorsal es m u y frecuente la artrosis en las personas mayores El c o n d r o i t í n sulfato se administra por v í a o r a l , m i e n -


de 75 años. El dolor suele producirse en los m o v i m i e n t o s d e rotación del tras q u e ei á c i d o h i a i u r ó n i c o , por v í a intraarticuiar.

tronco, un m o v i m i e n t o q u e tiene lugar principalmente entre las vérte-


bras D5 y 13. La espondilosis lumbar es un hallazgo m u y frecuente e n
edades superiores a los 70 años, sobre todo, entre las vértebras L4-L5 y Los giucocorticoides sistémicos no están indicados en el tratamien-
L5-S1. to d e la artrosis. No obstante, la administración intraarticuiar o pe-
riarticular d e un preparado glucocorticoide d e acción prolongada
p u e d e producir mejoría sintomática.

14.4. Tratamiento R e d u c c i ó n d e la c a r g a articular.Todas ias medidas q u e reduzcan ia


carga sobre ias articuiaciones artrósicas v a n a redundar en un benefi-
cio sintomático dei paciente (pérdida d e peso, medidas de descarga
Al no existir ninguna terapéutica eficaz, las m e d i d a s q u e se d e b e n t o m a r c o m o bastones o muletas, etc.).
ante un paciente c o n artrosis d e b e n ir e n c a m i n a d a s m á s bien a disminuir R e h a b i l i t a c i ó n , incluye f u n d a m e n t a l m e n t e ia aplicación de calor
el dolor y mantener la función articular. c o n fines analgésicos y ia cinesiterapia para m a n t e n e r ia función ar-
Tratamiento f a r m a c o l ó g i c o . Es un tratamiento sintomático. C o n ticuiar. Suelen preferirse ios ejercicios isométricos a ios isotónicos, ya
frecuencia el dolor se controla c o n analgésicos del tipo p a r a c e t a m o l . q u e ios primeros r e d u c e n ai m í n i m o ia sobrecarga articular.
Los AINE g e n e r a l m e n t e alivian el dolor, m á s p r o b a b l e m e n t e por su T r a t a m i e n t o q u i r ú r g i c o . Es c o n v e n i e n t e estimar este tratamiento
efecto analgésico q u e por el antiinflamatorio, y están indicados si e n ios pacientes c o n dolor intratable y/o alteración grave de ia fun-
c o n los fármacos iniciales no se c o n s i g u e alivio eficaz o si existen ción articuiar. La cirugía está e s p e c i a i m e n t e indicada en ia cadera y
signos de inflamación en las zonas afectadas. Por otro lado, se ha en ia rodilla, m e d i a n t e artroplastia total u osteotomía.

71 Las c a r a c t e r í s t i c a s r a d i o l ó g i c a s t í p i c a s s o n la d i s m i n u c i ó n del es-


deas c l a v e p a c i o articular, la e s c l e r o s i s d e l h u e s o s u b c o n d r a l , los osteofitos
m a r g i n a l e s y las g e o d a s .
Ti L a clínica c a r a c t e r í s t i c a d e la a r t r o s i s es el d o l o r d e c a r a c t e r í s t i c a s
m e c á n i c a s , l i m i t a c i ó n f u n c i o n a l y, e n o c a s i o n e s , d e r r a m e a r t i c u - 7i El t r a t a m i e n t o se inicia c o n m e d i d a s físicas y a n a l g e s i a c o n p a r a -
lar c o n características d e l í q u i d o s i n o v i a l n o r m a l (alta v i s c o s i d a d , c e t a m o l . P u e d e n ser útiles los A I N E , el á c i d o h i a i u r ó n i c o intraarti-
pocas células, glucosa normal y proteínas bajas). c u i a r y el c o n d r o i t í n s u l f a t o o r a l . El t r a t a m i e n t o q u i r ú r g i c o es u n a
o p c i ó n si f r a c a s a el t r a t a m i e n t o c o n s e r v a d o r .
Ti La analítica n o m o s t r a r á a l t e r a c i o n e s . Los r e a c t a n t e s d e f a s e a g u -
da, c o m o la V S G o la PCR, s o n n o r m a l e s , a d i f e r e n c i a d e los p r o -
cesos i n f l a m a t o r i o s .

I 1 ) D i s m i n u c i ó n a s i m é t r i c a d e l e s p a c i o articular.
Casos clínicos & 2) Esclerosis ó s e a .
3) G e o d a s s u b c o n d r a l e s .
¿ C u á l d e los s i g u i e n t e s h a l l a z g o s r a d i o g r á f i c o s N O e s c a r a c t e r í s - 4) O s t e o p e n i a y u x t a a r t i c u l a r ( o s t e o p e n i a e n b a n d a ) ,
tico d e la a r t r o s i s ?
RC: 4

bral b o n e b r i d g e s , w h i c h p r e d o m i n a t e d o n t h e right side a n d the


Case Study & disc s p a c e w a s p r e s e r v e d . W h a t is y o u r d i a g n o s i s ?

A n 8 0 - y e a r - o l d m a l e with a diabetes diagnosis m o r e t h a n 10 y e a r s 1) Ankylosing spondylitis.


a g o h a s c o m p l a i n e d a b o u t spine stiffness for 10 y e a r s . History 2 ) O s t e o a r t h r i t i s of t h e s p i n e .
s h o w e d n o p a i n . Physical examination revealed a large d e c r e a - 3) V e r t e b r a l a n k y l o s i n g h y p e r o s t o s i s o f Forestier-Rotes.
s e in f l e x o r - e x t e n s i o n , lateral flexión a n d rotation of t h e c e r v i c a l 4) Melorheostosis.
s p i n e . T h e d o r s a l a n d l u m b a r spine were aiso limited. R a d i o l o g y
s h o w e d calcifications in t h e vertebral bodies forming i n t e r v e r t e - Correct a n s w e r : 2

97 ERRNVPHGLFRVRUJ
Bfiumatología.

Otras artropatías

O R I E N T A C I Ó N De este último tema, hay que quedarse con ia presentación típica de ia policondritis recidivante,

ENARM ia osteoartropatía
enfermedades
hipertrófica
que producen
y ia poiimiaigia
artropatía
reumática.
neuropática.
Tamhién se dehe recordar ias

15.1. P o l i c o n d r i t i s r e c i d i v a n t e La mitad d e ios pacientes p a d e c e artritis, y hasta e n el 3 5 % d e ellos esta


es ia manifestación inicial. Las alteraciones oculares p u e d e n ser múltiples,
p r o d u c i e n d o conjuntivitis, queratitis, escieritis, epiescleritis, e incluso ul-
Se trata d e una e n f e r m e d a d inflamatoria c r ó n i c a d e etiología d e s c o - ceraciones corneales q u e c a u s a n c e g u e r a . Se p r o d u c e n e n ei 5 0 % d e ios
nocida, caracterizada por la a f e c t a c i ó n dei cartílago, e s p e c i a i m e n t e pacientes.
auricular, y q u e , e n o c a s i o n e s , se a c o m p a ñ a d e m a n i f e s t a c i o n e s vis-
cerales renales, cardíacas o d e vasculitis. Es u n c u a d r o p o c o f r e c u e n t e , Los cartílagos traqueales y laríngeos se afectan t a m b i é n e n ia mitad d e
que a u n q u e se p u e d e producir a c u a l q u i e r e d a d , afecta p r e d o m i n a n - ios pacientes q u e sufren esta e n f e r m e d a d . Su alteración cursa c o n ron-
t e m e n t e a personas c o n e d a d e s c o m p r e n d i d a s e n t r e ios 4 0 y 6 0 a ñ o s . q u e r a , dolor a ia palpación d e ia laringe y tos seca.
No muestra p r e d o m i n i o s e x u a l , se ha descrito e n t o d a s ias razas y se
asocia ai HLA-DR4. Otra m a n i f e s t a c i ó n m e n o s f r e c u e n t e es ia a f e c t a c i ó n cardíaca ( 5 % ) , so-
bre t o d o , e n f o r m a d e insuficiencia aórtica, y m e n o s f r e c u e n t e m e n t e ,
Patología c o m o pericarditis, miocarditis o a n e u r i s m a s d e ia aorta torácica o a b d o -
m i n a l . S e p u e d e n e n c o n t r a r alteraciones c u t á n e a s múltiples c o m o púr-
La alteración f u n d a m e n t a l es ia pérdida d e proteoglucanos, q u e se m a - p u r a , e r i t e m a n o d o s o , e r i t e m a m u l t i f o r m e , urticaria o livedo reticuiaris.
nifiesta histológicamente por ia ausencia d e basofiiia. Se p r o d u c e u n Se p u e d e producir g i o m e r u i o n e f r i t i s necrotizante, c o n o sin vascuiitis
infiltrado inflamatorio formado por PMN e n ias fases iniciales y células asociada.
mononucieares posteriormente. Progresivamente, ei tejido cartilaginoso
afectado se sustituye por tejido d e granulación, y finalmente, por fibrosis La e n f e r m e d a d sueie cursar d e forma episódica y recidivante e n ia mayo-
y calcificación. Ei 3 0 % d e los pacientes presentan otra e n f e r m e d a d reu- ría d e ios casos.
matoiógica d e naturaleza autoinmunitaria asociada (vascuiitis sistémica,
artritis reumatoide, LES y síndrome d e Sjógren). Exploraciones compíementarias
Manifestaciones clínicas G e n e r a l m e n t e suelen ser inespecíficas. Se p u e d e encontrar anemia d e
trastornos crónicos, elevación d e ia V S G , factor reumatoide o ANA e n tí-
La manifestación más habitual y precoz sueie ser ia condritis auricular, q u e tulos bajos, e incluso se p u e d e n e n c o n t r a r ANCA, tanto c o n patrón cito-
se produce e n ei 8 5 % d e ios pacientes, ia afectación sueie ser bilateral y se piasmático c o m o perinuciear.
caracteriza por dolor, t u m e f a c c i ó n y eritema d e ia zona cartilaginosa d e ia
oreja, respetando ios lóbulos, ya q u e estos c a r e c e n d e cartílago. Diagnóstico
La afectación nasal se produce e n ei 5 5 % d e ios pacientes. Se manifiesta Ei diagnóstico es clínico, y s o l a m e n t e se precisa ia confirmación histológi-
con dolor, tumefacción y eritema e n ei p u e n t e nasal, q u e se a c o m p a ñ a ca e n ias formas d e presentación ciínica atípica. Ei diagnóstico diferencial
de congestión nasal, epistaxis o rinorrea. En ias formas más avanzadas, ia se plantea f u n d a m e n t a l m e n t e c o n ias e n f e r m e d a d e s e n ias q u e se pro-
inflamación persistente dei cartílago p u e d e originar una destrucción dei d u c e afectación destructiva nasal. Ei principal rasgo diferencial c o n estas
tabique y producir una nariz e n "silla d e montar". enfermedades es ia condritis auricular.

98
ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología

Tratamiento
El tratamiento d e ios brotes se realiza c o n corticoides e n dosis aitas (1
mg/kg/día). En ios casos e n ios q u e no haya respuesta, p u e d e n ser n e c e -
sarios ios inmunosupresores.

15.2. Artropatía neuropática


(de Charcot)
Se trata d e una forma agresiva d e artropatía degenerativa q u e se p r o d u c e
en articuiaciones d e m i e m b r o s q u e , por diferentes causas, h a n perdido
ia sensibilidad algésica, propioceptiva y ios reflejos. Estos déficit p e r m i -
ten q u e ias articuiaciones d e ia e x t r e m i d a d afectada estén sometidas a Figura 5 3 . Osteoartropatía hipertrófica
repetidos traumatismos (por n o existir ios m e c a n i s m o s d e defensa h a -
bituales), originando un d a ñ o progresivo d e ia articulación, q u e a c a b a Etiología
produciendo una destrucción d e esta.
La forma primaria p u e d e ser idiopática (en raras ocasiones) o familiar
La distribución d e ia artropatía n e u r o p á t i c a d e p e n d e d e i p r o c e s o n e u - ( e n f e r m e d a d d e Touraine-Soiente-Golé), t a m b i é n d e n o m i n a d a paqui-
rológico q u e ia d e s e n c a d e n a . En ei siglo p a s a d o , ia t a b e s dorsal era ia dermoperiostitis por ia t e n d e n c i a a producir hipertrofia cutánea generali-
causa m á s f r e c u e n t e y ia artropatía se localizaba e n c a d e r a , rodilla y zada. Se hereda c o n un patrón a u t o s ó m i c o d o m i n a n t e y ias manifestacio-
tobillo. A c t u a l m e n t e , ia c a u s a m á s c o m ú n es ia p o i i n e u r o p a t í a d i a b é - nes articulares a p a r e c e n años d e s p u é s d e ia afectación cutánea.
tica, q u e p r o d u c e u n a artropatía n e u r o p á t i c a e n el tarso y m e t a t a r s o -
falángicas. La forma secundaria aparece relacionada c o n múltiples enfermedades,
entre ias q u e ias m á s habituales son ias neopiasias torácicas (carcinoma
b r o n c o g é n i c o y t u m o r e s pleurales) a u n q u e ias infecciones pulmonares
crónicas, ia fibrosis quística, ia neumonitis intersticial crónica y ia sar-
Sueie aparecer e n ei p i e dei diabético d e b i d o a ia p o -
coidosis p u e d e n producirla. A s i m i s m o , se p u e d e encontrar en casos de
iineuropatía sensitiva y a la alteración v a s c u l a r peri-
férica. cardiopatía c o n g é n i t a c o n cortocircuito derecha izquierda, endocarditis
[ecue bacteriana, e n f e r m e d a d e s inflamatorias intestinales y neopiasias de trac-
to gastrointestinal.
En la población infantil, ia causa m á s habitual es ei m i e i o m e n i n g o c e i e .
Asimismo, se p u e d e producir e n la siringomieiia ( g i e n o h u m e r a i , c o d o y
carpo), ia amiioidois, ia lepra o ias inyecciones intraarticulares repetidas
Las formas s e c u n d a r i a s no sólo lo son a patología res-
de forma excesiva. piratoria, sino t a m b i é n a patología gastrointestinal y
cardíaca.
Ei procedimiento d e actuación se limita a ia estabilización d e ia articula-
ción afectada (artrodesis), ya q u e ei tratamiento dei proceso neurológico
causal no sueie mejorar ia alteración articuiar y ia descarga e inmoviliza- La afectación unilateral d e b e hacer sospechar ia presencia de una alte-
ción d e ias articuiaciones afectadas suelen ser insuficientes. ración vascular s u b y a c e n t e , c o m o ias fístulas arteriovenosas de ios vasos
braquiaies o ios a n e u r i s m a s d e aorta o arteria subclavia. La afectación ais-
lada d e ios d e d o s d e ios pies p u e d e encontrarse e n ios aneurismas de
15.3. Osteoartropatía hipertrófica aorta a b d o m i n a l .

Manifestaciones clínicas
Se caracteriza por ia deformidad d e ios d e d o s e n "palillo d e tambor", p e -
riostitis y artritis. La forma secundaria, q u e se produce e n diferentes pro- Los síntomas m u s c u i o e s q u e i é t i c o s p u e d e n preceder e n meses a ios sín-
cesos patológicos, especiaimente p u l m o n a r e s , es ia m á s habitual y afecta t o m a s d e ia e n f e r m e d a d s u b y a c e n t e . Se produce m á s rápidamente si se
a adultos. A u n q u e ia presencia d e d e d o s e n "paiiiio d e t a m b o r " c a s i s i e m - asocia a t u m o r e s malignos. La periostitis produce dolor o q u e m a z ó n e n
pre es expresión d e ia osteoartropatía hipertrófica (OAH), estas p u e d e n ias extremidades. La artritis o ias artralgias suelen ser m u y doiorosas, aun-
aparecer d e forma aislada (Figura 5 3 ) . q u e ei iíquido sinoviai es p o c o a b u n d a n t e y d e características e s c a s a m e n -
te inflamatorias. La d e f o r m i d a d d e ios d e d o s no se a c o m p a ñ a d e dolor,
Patología y se caracteriza por ia pérdida dei á n g u l o normal d e ia u ñ a y por ei e n -
s a n c h a m i e n t o d e ios d e d o s d e b i d o a t u m e f a c c i ó n d e ios tejidos blandos.
S u e l e n a f e c t a r s e p r i n c i p a i m e n t e ias diáfisis d e ios h u e s o s largos d e ias
e x t r e m i d a d e s . Ei periostio se e l e v a y se d e p o s i t a h u e s o n e o f o r m a d o Exploraciones compíementarias
por d e b a j o d e i m i s m o . P o s t e r i o r m e n t e se v a n a s e n t a n d o s u c e s i v a s
c a p a s q u e r a d i o l ó g i c a m e n t e se m a n i f i e s t a n c o m o engrosamiento La radiología muestra ei e n g r o s a m i e n t o d e ia cortical producido por ia
cortical. aposición perióstica, y e n fases m á s avanzadas, ia reabsorción d e ios ex-

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

i r e m o s distales d e ias falanges. Los estudios radioisotópicos p o n e n d e


manifiesto una captación lineal e n ias diáfisis q u e p u e d e preceder a ios
cambios e n ia radiología c o n v e n c i o n a l .

Tratamiento
El tratamiento de ia e n f e r m e d a d s u b y a c e n t e , d e ser eficaz, es posibie q u e
consiga ia reversión d e esta. Los antiinfiamatorios no esteroideos p u e d e n
ser eficaces e n ei control dei dolor.

Las formas primarias son, e n ia mayoría d e ios casos, autoiimitadas.

15.4. Fibromialgia

Es un proceso frecuente, d e naturaleza no inflamatoria, q u e afecta pre-


d o m i n a n t e m e n t e a mujeres e n torno a ios 50 años, y q u e se caracteriza
pordoiorimiento generalizado, rigidez, parestesias, s u e ñ o no reparador y
fatigabilidad.

Se desconoce cuái es ia etiología concreta d e la e n f e r m e d a d , a pesar d e


que se han propuesto diferentes m e c a n i s m o s , entre eiios ia alteración d e
ia fase 4 dei sueño (no REM), factores psicológicos (ansiedad, depresión,
rasgos hipocondríacos), alteraciones dei sistema nervioso a u t ó n o m o o
anomalías musculares.

Determinadas enfermedades se e n c u e n t r a n asociadas a ia fibromiaigia,


compartiendo c o n ella ia influencia d e ias alteraciones psicológicas e n su Figura 5 4 . "Puntos gatillo"en ia fibromialgia (bilateral)
desarrollo, c o m o ei colon irritable, ias cefaleas migrañosas, ei s í n d r o m e
seco, ia dismenorrea o ei síndrome premenstrual. Se r e c o m i e n d a ia terapia cognitiva para mejorar ia función y ios trastor-
nos dei s u e ñ o e n ei paciente c o n fibromiaigia. La terapia cognitivo c o n -
Los pacientes se quejan d e dolor generalizado, ai m e n o s 3 meses, y ri- ductuai aislada sóio ha d e m o s t r a d o efectividad e n algunos pacientes.
gidez en ei tronco y ia cintura escapuiar y pelviana, así c o m o debilidad.
Tienen mala tolerancia ai ejercicio, q u e a d e m á s sueie exacerbar el dolor. Existe evidencia d e q u e un programa d e ejercicio individualizado, inclu-
y e n d o ejercidos aeróbicos y d e fortalecimiento, p u e d e ser benéfico en
La expioración física no muestra n u n c a signos inflamatorios. La manifes- a l g u n o s pacientes c o n fibromiaigia.
tación más característica es ia presencia d e dolor selectivo a ia palpación
de determinados puntos ("puntos gatillo") (Figura 5 4 ) . P u e d e n existir
nóduios subcutáneos e n ias áreas doiorosas a ia palpación. La población
sana puede presentar t a m b i é n estos nóduios, a u n q u e e n estos casos no Los f á r m a c o s m á s e f i c a c e s son los ansioiíticos y anti-
resultan dolorosos. depresivos.

Las exploraciones c o m p l e m e n t a r i a s son característicamente normales.


Incluyendo PCR y VSG. La e n f e r m e d a d sueie tener un curso crónico c o n
intensidad variable.
15.5. P o i i m i a i g i a reumática
Ei m a n e j o d e estos p a c i e n t e s c o m i e n z a por e x p l i c a r l e s ia naturaleza
del proceso, h a b i t u a i m e n t e c r ó n i c o , pero n o i n v a l i d a n t e ni d e f o r m a n - Es u n a e n f e r m e d a d c o m ú n , caracterizada por ia presencia de dolor, rigi-
te. Ei uso d e ios AINE sóio alivia p a r c i a l m e n t e ios s í n t o m a s y se d e b e n dez e i m p o t e n c i a f u n c i o n a l , p r e d o m i n a n t e m e n t e e n ia cintura escapuiar
evitar otras m e d i d a s m á s agresivas c o m o ios c o r t i c o i d e s o a n a l g é s i c o s y pelviana. Este trastorno afecta d e forma casi exclusiva a pacientes c o n
opiáceos. e d a d e s superiores a ios 50 años, y es m á s frecuente e n mujeres.

La administración d e antidepresivos tricíciicos p r o m u e v e ei s u e ñ o repa- Manifestaciones clínicas


rador, incrementa los m o v i m i e n t o s oculares no rápidos (Fase 4 no-REM)
dei sueño y ei efecto d e ias endorfinas para ei alivio dei dolor. Suele tener u n c o m i e n z o progresivo, e n ei q u e ios síntomas d e dolor, rigi-
d e z e i m p o t e n c i a funcional v a n a u m e n t a n d o d e intensidad hasta hacerse
La administración de fluoxetina y paroxetina (inhibidores d e ia recaptura m u y invalidantes. En ocasiones, se a c o m p a ñ a d e sinovitis, p u d i e n d o apa-
de serotonina) producen m o d e r a d a mejoría dei sueño, alivio dei dolor y recer, asimismo, síntomas generales inespecíficos, c o m o fiebre, pérdida
de ia sensación d e bienestar e n ei paciente c o n fibromiaigia. de peso, astenia y anorexia.

15 • Otras a r t r o p a t í a s 100
ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología 15

ARTROPATÍAS CON AFECTACIÓN OCULAR

SJÓGREN: queratoconjuntivitis seca, xerostomía, úlceras corneales...


BEHCET: uveítis, úlceras genitales y orales, patergia (+), oligoartritis...
REITER: conjuntivitis, uretritis, artritis, balanitis circinada...
ARTRITIS REUMATOIDE: escieritis y epiescleritis
ESPONDILITIS ESCLEROSANTE: uveítis anterior

HOMBRO DOLOROSO ARTRITIS


REUMATOIDE
Tendinitis del manguito de ios rotadores
Tendinitis bicipital SINOVITIS
Bursitis subacromial Simétricas, mujer Joven
Cervicobraquialgia FR (+), rigidez matutina
Depósito de hidroxiapatita Pequeñas articulaciones
(hombro de Miiwaukee) Muñeca, MCF, IFP, no IFD
Miembro superior e inferior
Bolsa subacromial Nóduios subcutáneos: codo
Bolsa subacromial Luxación atloaxoidea

Cápsula
Deltoides
articular
ESPONDILITIS ANQUILOSANTE
Tendón cabeza iarga m. bíceps
ENTESITIS
Asimétrica, varón joven
OSTEOMALACIA
FR (-), HLA B27 (-I-)
Grandes articulaciones
Miembro inferior
Sindesmofitos
Sacroileítis

ARTROSIS
Pseudofracturas
de Looser-MÜkman DESTRUCCION del cartílago hialino
Edad avanzada
Líquido sinovial mecánico
ARTROPATÍA PSORIÁSICA Dolor se alivia con el reposo
IFD: nóduios de Heberden
ENTESITIS IFP: nóduios de Bouchard
FR(-) Falange distai
Psoriasis
Tipos:
Poliarticular
• Asimétrica CONDROCALCINOSIS
• IFD
Mutilante Cristales romboidales
Birrefringencia positiva
Falange proximal
Ligamento triangular dei carpo
Sínfisis del pubis
Rodilla
ENFERMEDAD DE PAGET

Edad avanzada
Recambio óseo aumentado
Fosfatasa alcalina e hidroxiprolina
Ca^+yVSG normal
Sordera
Nefrolitiasis
Sarcoma
Compresión medular
Fracturas patológicas
GOTA

Cristales en forma de aguja


Birrefringencia negativa
1 metatarsofaiángica

Vértebra "en marco" Tibia "en sable"

Figura 5 5 . R e s u m e n de las principales enfermedades reumatológicas

10
ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

La enfermedad aparece asociada e n ocasiones a ia arteritis d e ia temporal sin e m b a r g o , y a u n q u e ia ciínica es p r e d o m i n a n t e m e n t e muscular, no se


pero, a diferencia d e esta, c u a n d o ia poiimiaigia aparece aislada, no pro- d e t e c t a n alteraciones d e ias e n z i m a s musculares.
duce afectación visceral ni ceguera.
Diagnóstico
Ei c u a d r o clínico es bastante característico. A d e m á s , la respuesta especta-
La poiimiaigia reumática se trata c o n corticoides a
cular a ia administración d e corticoides a p o y a ei diagnóstico.
dosis bajas. Sin e m b a r g o , e n los c a s o s e n los q u e se
asocia a arteritis d e la temporal se requieren dosis a l -
tas para prevenir la pérdida d e v i s i ó n . Tratamiento
La administración d e corticoides e n dosis bajas (15-20 mg/día) controla
Exploraciones complementarías ios síntomas d e la e n f e r m e d a d .

Las dos alteraciones características son ia elevación d e ia V S G ( q u e es A m o d o d e r e s u m e n se incluye ia Figura 5 5 (en ia página anterior) q u e
además un b u e n parámetro indicador d e actividad) y la a n e m i a n o r m o - sintetiza ias principales e n f e r m e d a d e s reumatológicas q u e se han ex-
crómica normocítica. Asimismo, p u e d e estar elevada ia fosfatasa alcalina. puesto a io largo d e ia S e c c i ó n d e Reumatología.

71 L a o s t e o a r t r o p a t í a h i p e r t r ó f i c a s e c a r a c t e r i z a p o r la p r e s e n c i a d e
Ideas clave ^ d e d o s e n palillo d e t a m b o r c o n u ñ a s e n v i d r i o d e reloj, artritis y
periostitis. S e a s o c i a a p a t o l o g í a i n f l a m a t o r i a c r ó n i c a y t u m o r a l
7t La policondritis r e c i d i v a n t e e s u n a e n f e r n n e d a d i n f l a m a t o r i a c a - d e la c a v i d a d t o r á c i c a .
racterizada p o r la a f e c t a c i ó n d e l c a r t í l a g o ( a u r i c u l a r y nasal) c o n
manifestaciones viscerales renales, cardíacas y vasculitis. 71 L a p o i i m i a i g i a r e u m á t i c a p r e s e n t a d o l o r y rigidez m u s c u l a r e n
cuello, cintura escapuiar y pelviana, e n sujetos de más de 50
71 L a e n f e r m e d a d q u e c o n m á s f r e c u e n c i a p r o d u c e a r t r o p a t í a n e u - años. Tiene V S G m u y elevada con enzimas musculares normales.
ropática es la d i a b e t e s m e l i i t u s , e s t a n d o l o c a l i z a d a e n el p i e . L a El t r a t a m i e n t o s o n c o r t i c o i d e s e n d o s i s b a j a s , si a p a r e c e a i s l a d a , y
artropatía se localiza e n el h o m b r o e n la s i r i n g o m i e i i a , y e n c a d e - e n d o s i s altas si f o r m a p a r t e d e la arteritis d e la t e m p o r a l .
ras y rodillas e n la t a b e s d o r s a l .

¿ Q u é d i a g n ó s t i c o le p a r e c e m á s p r o b a b l e e n u n v a r ó n d e 4 5 a ñ o s
Casos clínicos ^ q u e p r e s e n t a condritis auricular, oligoartritis n o erosiva, insufi-
c i e n c i a a ó r t i c a , epiescleritis y a n t i c u e r p o s a n t i c i t o p l a s m a d e n e u -
Un f u m a d o r d e 6 8 a ñ o s c o n s u l t a p o r p r e s e n t a r , e n los ú l t i m o s trófiios n e g a t i v o s ?
dos meses, dolor intenso e n a m b a s regiones tibiales anteriores,
artritis d e rodilla y t o b i l l o y a c r o p a q u i a s . U n a r a d i o g r a f í a m u e s - 1) S í n d r o m e d e C o g a n .
tra periostitis e n a m b a s tibias. ¿ Q u é e s t u d i o c o m p l e m e n t a r i o , 2) G r a n u l o m a t o s i s d e W e g e n e r .
e n t r e los s i g u i e n t e s , e s t a r í a i n d i c a d o realizar, e n p r i m e r lugar, 3) S í n d r o m e d e Reiter.
al p a c i e n t e ? 4) P o l i c o n d r i t i s r e c i d i v a n t e .

1) D e t e r m i n a c i ó n d e f a c t o r r e u m a t o i d e . RC: 4
2) Radiografía s i m p l e d e t ó r a x .
3) Buscar u n a p a r a p r o t e í n a e n p l a s m a .
4) G a m m a g r a f í a ó s e a .

RC: 2

3) In s o m e p a t i e n t s t h e u s e o f d r u g s s u c h a s m e t h o t r e x a t e or
Case Study & a z a t h l o p r i n e c a n h e l p r e d u c e t h e n e e d for c o r t i c o s t e r o i d s to
control s y m p t o m s .
W h i c h of t h e foilowing s t a t e m e n t s is NOT t r u e in t h e t r e a t m e n t of 4) M o s t s y m p t o m s d i s a p p e a r w i t h i n 4 8 - 7 2 h o f s t a r t i n g t r e a t m e n t .
polymyalgia r h e u m a t i c a ?
Correct a n s w e r : 2
1) Y o u m u s t e n s u r e a n a d e q u a t e i n t a k e o f c a l c i u m a n d v i t a m i n D
b e c a u s e o f n o n s t e r o i d a l o s t e o p o r o s i s risk in e i d e r l y p a t i e n t s .
2) T h e t r e a t m e n t o f c h o i c e Is p r e d n i s o n e 6 0 m g d a i l y for o n e w e e k ,
d e c r e a s e at a rate o f 10 m g p e r w e e k a n d d i s c o n t i n u é .

1 5 • Otras a r t r o p a t í a s 102
ERRNVPHGLFRVRUJ
BfiumatQlogk

Recommended reading 1

A 60-year-old patient visits the physician d u e a monoarthritis such as


the one shown in the attached image. Taking into consideration the
most probable etiology, indícate the FALSE answer in regards to the
attacks that occur within the context of this disease [Figure l a ] :

1. In children, the knees are usuaiiy affected.


2. The attacks may be related to the use of diuretics.
3. Sometimos the plantar fascia may be affected.
4. They may be treated with NSAIDs.
5. Sometimos they are poiyarticular.

What the image s h o w s is a very clear case of p o d a g r a . T h i s is t h e ñ a m e


for arthritis of the first metatarsophalangeal joint, a n d it is c a u s e d by F l g u r e 1a.
arthritis due to uric acid. Patients usuaiiy present pain, heat, b l u s h i n g ,
functional impotence and high tactile hyperesthesia (a simple brush of
the bed sheets may b o t h e r t h e m ) .

In order to d i s c o v e r t h e false answer, it is useful to review t h e m o s t impor-


tant characteristics of gout:
Arthritis usuaiiy affects a single joint, typicaiiy t h e first metatar-
sophaiangeai joint. S o m e t i m e s , especiaiiy in w o m e n , it m a y p r o d u c e
a poiyarticular aiteration; therefore, a n s w e r no. 5 is correct. R e m e m -
ber that other peripheral joints in t h e iower extremities m a y b e affec-
ted, such as t h e plantar fascia (answer no. 3 correct), t h e insertion
of the Achilles t e n d ó n , other tenosynoviai joints or, e v e n , arthrosic Figure I b . Gout
Heberden's nodes in eiderly persons w h o aiready have t h e m . M u c h
iess frequentiy, there may be arthritis of joints s u c h as t h e sternai tics (answer no. 2), w h i c h w o u i d increase the plasma concentration
m a n u b r i u m joint, t h e sacroiliac joints or t h e spinai c o i u m n , but t h e s e thereof. However, most frequentiy, gouty arthritis is caused by a de-
w o u i d be exceptions. crease in uricaemia.
As regards t h e t r e a t m e n t , colchicine is habitually u s a d . However,
y o u must r e m e m b e r that it is badiy toierated d u e to its frequent gas- T h e prevalence of hyperuricaemia in t h e general popuiation ranges bet-
trointestinal effects. NSAIDs act In a Iess specific m a n n e r , b u t t h e y w e e n 2 % a n d 1 5 % . However, t h e prevalence of g o u t ranges b e t w e e n
are aiso effective a n d are u s a d quite frequentiy. W h a t you m u s t 1 % a n d 4 % . T h e reason is that not aii hyperuricaemic patients have gout.
be very ciear about, in an acute gout attack, is that y o u should never in fact, a sustained hyperuricaemia for 20-40 years is necessary to cause
administer allopurinol. This drug may be used in t h e t r e a t m e n t of g o u t y arthritis. This expiains w h y t h e typicai patient is a maie b e t w e e n
intercriticai gout w h e n it is associated with hyperuricaemia, a n d y o u 40-60 years of age (in w o m e n , it t e n d s to appear more often after m e n o -
should aiso add colchicine, such that the variations in plasma urate pause). Therefore, a n s w e r no. 1 is faise. G o u t does not appear in children,
d o not cause an acute attack. since it requires a sustained hyperuricaemia for m a n y years, more than
Beiow, w e briefiy review h o w acute gouty arthritis is p r o d u c e d . it is t h o s e of c h i i d h o o d .
usuaiiy c a u s e d by an abrupt c h a n g e in t h e c o n c e n t r a t i o n of plas-
m a urate. For this reason, any factors that cause a rapid increase or F u e n t e : García Macarrón J . Casos clínicos en imágenes. Madrid. CTO Edi-
decrease of uricaemia may precipítate arthritis. T h e s e inciude diure- torial, 2012.

03
ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología-

Recommended reading 2

42-year-old m a l e w h o , o n e y e a r a g o , p r e s e n t e d e r y t h e m a t o u s , d e s -
q u a m a t i v e lesions in t h e e x t e n s o r s u r f a c e o f b o t h e l b o w s , w i t h o u t
associated pruritos. Six m o n t h s later, h e n o t i c e d s w e i l i n g a n d p a i n in
t h e i n t e r p h a l a n g e a l j o i n t o f t h e I s t finger o f t h e right h a n d a n d t h e
i n t e r p h a l a n g e a l j o i n t s o f t h e 2 n d , 3rd a n d 4 t h t o e s o f t h e right f o o t .
He has no history o f pleuritis, d i a r r h o e a , l u m b a l g i a , s c i a t i c a , iritis or
urethritis. T h e p h y s i c a l e x a m i n a t i o n s h o w s t h e a f o r e m e n t i o n e d c u t a -
n e o u s lesions in t h e e l b o w s a n d t h e s c a l p . J o i n t l y w i t h t h e I n f l a m m a -
tory articular p h e n o m e n a d e s c r i b e d , a " s a u s a g e " d e f o r m i t y (dactylitis)
is o b s e r v e d in t h e i n t e r p h a l a n g e a l j o i n t s o f t h e 3rd a n d 4 t h t o e s of t h e
left foot. T h e t o e n a i l s p r e s e n t d o t t e d l e s i o n s , o n y c h o l y s i s a n d p a l p a b l e
horizontal ridges. L a b o r a t o r y t e s t : n e g a t i v e for A N A , r h e u m a t o i d f a c -
tor a n d luetic serology. M o d é r a t e h y p e r u r i c a e m i a . H i g h IgA. P R C + + ,
G S V 30 m m in t h e first hour. A n X-ray is t a k e n , w h i c h is s h o w n in t h e
a t t a c h e d i m a g e . Most p r o b a b l y , t h e p a t i e n t p r e s e n t s [ F i g u r e 2 a ] :

1. R h e u m a t o i d arthritis.
2. Psoriatic arthritis.
3. Systemic lupus erythematous.
4. Amyioid arthropathy.
5. Arthritis a s s o c i a t e d w i t h a n i n f l a m m a t o r y i n t e s t i n a l d i s e a s e .

This is a clinical case that includes almost ail t h e typicai e l e m e n t s of p s o -


riatic arthropathy. In fact, t h e clinical i m a g e that a c c o m p a n i e s it is aiso
very characteristic. in it, y o u can see t h e "pencii-in-cup" destruction of
the distai interphalangeal joints (thinning of t h e distai e n d of t h e s e c o n d Figure 2b. Rheumatoid arthritis w i t h advanced affectation of the carpus.
Juxta-articuiar erosions and osteopaenia. Cubital deviation of the fingers.
phalanx and diiatation of t h e base of t h e thírd). Note that t h e affected
bone tends to b e c o m e scierotic.This is a very significant difference w i t h
respect to rheumatoid arthritis, w h e r e osteopaenia w o u i d occur. W h e n
the t w o ends of the phaianges affected in psoriatic arthropathy are reab-
sorbed, w e speak of a "pencii-pencii" image.

in this ciinicai case, it is w o r t h noting t h e presence of e r y t h e m a t o u s des-


quamative lesions in the extensor side of t h e e l b o w s . Evidentiy, psoriasis
is being described, and y o u m a y study t h e images thereof in t h e Chapter
on Dermatoiogy. On the other h a n d , typicai nail lesions are m e n t i o n e d
(naii dotting, onycholysis).

Psoriasis is a very frequent dermatoiogicai disease. It affects about 1%-2% F i g u r e 2 c . Severe psoriatic o n y c h o d y s t r o p h y .

of the general popuiation. However, the prevalence in persons w h o suffer


from seronegative arthropathies increases to 20%. In t u m , psoriatic patients Beiow, w e provide a s u m m a r y tabie of t h e different types of psoriatic ar-
aiso have a higher prevalence of arthropathies than the general popuiation. thropathy (Figure 2 b ) .

ERRNVPHGLFRVRUJ
Reumatología .

Recommended reading 2

Frequency Sex HLA Clinical signs

No eye affectation
Simíiar to rheumatoid arthritis, but without nodules

Affects the DIP joint in the upper and Iower extremities

DiP and naii affectation.

it evoives towards oügo- or poiyarticuiar forms

it is accompanied by peripherai articular affectation, Achilles


tendonitis
infrequent eye affectation
30% of cases present intestinal manifestations

Phalangeal reabsorption. it may appear in isolation or associated


with the preceding ones.
Frequent sacroiiiitis

Figure 2 d . Types of psoriatic arthropathy.

Fuente: García Macarrón J . Casos clínicos en imágenes. Madrid. C T O


Editoriai, 2 0 1 2 .

ERRNVPHGLFRVRUJ
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 2.^ edición

Bibliografía
Reumatología

gi C a ñ e t e Cresplllo J D , ef al. Manual SER de las enfermedades reuma- g H a k i m A . Manual Oxford de Reumatología, 2.^ e d . G r u p o Aula M é -
ticas, 5.3 e d . B u e n o s Aires; M é d i c a P a n a m e r i c a n a , M a d r i d . 2 0 0 8 . dica S.L, Madrid. 2008.

g Faucí A S , B r a u n w a i d E B , K a s p e r D L , et al. Harrison's Principies ofin- g I m b o d e n J B . Current Rheumatology: Diagnosis & Treatment, 3"^ e d .
ternal Medicine, 1 S t h e d . M c G r a w - H i l l , N e w York. 2 0 1 1 . T h e M c G r a w - H i l l C o m p a n i e s , N e w York. 2 0 1 3 .

g Font J , et ai. Diagnóstico y tratamiento de ias enfermedades autoin- g K h a m a s h t a M, Villardell M. Lupus eritematoso sistémico, 3.^ e d . C a -
munes sistémicas, 3.^ e d . C a d u c e o M u l t i m e d i a S . L , 2 0 0 8 . duceo Multimedia S.L, 2009.

g G r u p o C T O . Manual CTO de reumatoiogía, 9.3 e d . , C T O Editorial,


Madrid, 2 0 1 4 .

Bibliografía
ERRNVPHGLFRVRUJ
«I « a II É

.« • • • • • •
• • • • • • • • •
i • • • • • • • • •

• • • • • • • • • • • • •

• • •
• •
• • •

> •

• •
• • • •
• • •


• •
• • • . « • • • • • • • • • • • B I H a i H
• •

• •

• •
• •
• • • •
• •

• •

• • • •• •
• • • •
• • • • • I

• • • • • • • •
• •

• •

• • • • •

Z ZZZZZZZ!!!'""""""-"-""Z
• • •



• • • •
^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ . ^ . ^
• •
• • • •Z ZZZZZz;!;;;
• • • • • •
• •
• • • •• • • • •

• •


• • • • •

• • •
• • • • •

• • •
• • •
• • • •
• • • •

ISBN: 978-84-16527-36-6 ISBN: 978-84-16527-11-3

5 "788416"527366" 9 "788416"5271 1 3

ERRNVPHGLFRVRUJ

You might also like