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METODOLOGIAS DA TRADUÇÃO
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Banca Examinador
Márcia Modesto-Coordenadora
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Aos meus colegas, que me ensinaram muito mais do que qualquer livro poderá.
Watchmen
RESUMO
The translation of comic books has passed through several changes related to
the theoretical perspectives of both professionals and techniques used in its
productive process, being yet influenced by changes on the eagerod the
demand itself, and by the dynamic of the movement of the society over the pass
of the years. If in the beginning there was a predominance of the preference to
adequate the text into national context using the techinique of transcriation,
used by persons such as Olavo Bilac, the passing of time and the approaching
between international relations has made assimilation of terms and concepts
from foreign comic books easier, modifying its audience and, by consequence,
the work of the translator. Within this dynamic, it is possible to predict a situation
for the future in comic books translation area, according to the paradigms of
globalization which grows even more each year.
Titulo original
Excerto... original
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................12
2. METODOLOGIA............................................................................................14
6.2. Batman.......................................................................................................30
6. 3. Homem-Aranha........................................................................................32
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................39
8. REFERÊNCIAS.............................................................................................41
9. ANEXOS........................................................................................................43
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1. INTRODUÇÃO
mercado estrangeiro e à língua de origem das obras por eles consumidas. Tal
fenômeno, acentuado com a abertura do mercado virtual a partir da década de
2000, fez com que um senso de comparação pudesse nascer nos leitores de
quadrinhos no Brasil, o que por sua vez, influenciou e exigiu mais das editora e
tradutores no processo de conversão das ideias significativas de uma língua à
outra (NEWMARK, 1999).
2. METODOLOGIA
suas origens até os dias atuais, o que nos levará à formação de um panorama
geral de sua influência e papel social.
1
Nota do Autor: Decidimos manter os títulos originais, tal qual antes do Acordo Ortográfico por
questões de contextualização com o momento histórico das obras.
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seria pertinente para a Receita Federal dos E.U.A, visto que nenhuma
aplicação em tal fundo fora efetuada, transferida ou gerenciada a partir
da agência em Nova York.
II. Transcrição – Este é o verdadeiro ‘grau zero’ da tradução. Inclui
segmentos de texto que pertençam ao acervo de ambas as línguas
envolvidas (p.ex. algarismos, fórmulas algébricas e similares) ou, ao
contrário, que não pertençam nem à língua fonte nem à língua meta, e
sim a uma terceira língua e que, na maioria dos casos, seriam
considerados empréstimos no texto fonte (como, por exemplo, frases e
aforismos latinos – alea jacta est). Ocorre, ainda, transcrição sempre
que o Texto Fonte contiver uma palavra ou expressão emprestada na
Língua Meta.
III. Empréstimo – Um empréstimo é um segmento textual do Texto Fonte
reproduzido no Texto Meta com ou sem marcadores específicos de
empréstimo, (aspas, itálico, negrito, etc.). Nomes próprios (inclusive
topônimos) constituem objetos privilegiados de empréstimo, bem como
termos e expressões tendo por referentes realidades antropológicas
e/ou etnológicas específicas. Note-se, porém, que o uso da convenção
ortográfica da Língua Fonte constitui, de per se, evidência textual
insuficiente para classificar um segmento textual como empréstimo.
Assim, por exemplo, no português brasileiro, os termos office-boy e
outdoor tornaram-se, há já algum tempo, parte integrante do léxico da
língua; mas, adquiriram um significado específico ao português
brasileiro, e, por esse motivo, não podem ser classificados como
empréstimos.
IV. Decalque – Uma palavra ou expressão emprestada da Língua Fonte,
mas que (I) foi submetida a certas adaptações gráficas e/ou
morfológicas para conformar-se às convenções da Língua Fonte e (II)
não se encontra registrada nos principais dicionários recentes da Língua
fonte, como corporativo no sentido de societário, empresarial.
V. Tradução literal – No modelo descrito [...], o conceito de tradução literal
é sinônimo de tradução palavra-por-palavra e em que, comparando-se
os segmentos textuais fonte e meta, se observa: (I) o mesmo número de
palavras, (II) na mesma ordem sintática, (III) empregando as mesmas
categorias gramaticais e (IV) contendo as opções lexicais que, no
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Ou
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Linguista suíço autor do Curso de Linguística Geral (1916), que estabeleceu as bases da
Linguística moderna. (N> do autor)
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XI. Erro – Somente os casos evidentes de ‘gato por lebre’ incluem-se nesta
modalidade, como no exemplo:
XII. Correção – Com certa frequência, o texto fonte contém erros factuais
e/ou linguísticos, inadequações e gafes. Se o tradutor optar por
‘melhorar’ o texto meta em comparação com o texto fonte, considerar-
se-á ter ocorrido uma correção, como em:
Por ser o foco deste trabalho a parte textual das histórias em quadrinhos
e não sua imagem, muito embora as considerações de gênero possam ser
feitas, os recortes analisados estarão expostos apenas nessa forma nos
excertos abaixo, estando as partes visuais nos anexos que vêm no fim da
pesquisa.
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Fica claro as observações do autor deste trabalho pelas leituras comparativas entre as várias
traduções feitas da história e a formulação de um paradigma histórico da tradução naquele
momento da história que se refletia em nosso contexto.
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marca do autor a escolha das palavras que vão marcar as rimas do verso,
sendo estas não equivalente ao texto fonte em nível morfossintático.
6.2. Batman
O recorte que ilustra o título deste trabalho foi publicado pela revista
Lobinho, da editora Ebal, de Adolfo Aizen, na década de 40. Pela falta de
material disponível da editora para consulta, não se pôde precisar a edição
exata da publicação. Também, por característica do mercado editorial mundial,
o nome do tradutor não vinha expresso nas publicações, razão pela qual não
se pôde determinar o nome do tradutor que realizou o processo e as decisões
tradutológicas naquela publicação. Sendo assim, os procedimentos foram
analisados unicamente tendo por base o texto, não se considerando a
formação social, cultural e profissional do tradutor.
tordo) deva-se à sonoridade que o título vendia. Mesmo motivo pelo qual, no
decorrer dos anos 50, já com uma maior aproximação do público com a língua
alvo do título, a revista o Lobinho “sai de Riacho Doce” e adota o empréstimo
em todos os aspectos dos personagens, como nomes, lugares, veículos etc. O
nome da cidade, traduzida utilizando-se a adaptação (Gotham City – Riacho
Doce) também era registrado nessa época, embora não conste nesse recorte.
Por fim, a tradução recorreu à omissão da metonímia que caracteriza o
ajudante do protagonista (The boy wonder – O menino prodígio)6.
6
Mais um exemplo de tradução literal nas HQs, exemplificando a mudança de paradigma da
transcriação para a literalidade cada vez mais acentuada.
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6. 3. Homem-Aranha
toda a cidade...
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
8. REFERÊNCIAS
9. ANEXOS
Batman – Lobinho
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