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Em The Nature of Economies (2000), Jacobs, aos 84 anos, problematiza tanto o senso comum

quanto visões disciplinares estabelecidas a respeito da separação entre ‘economia’ e


‘ecologia’, e pretende abrir “uma brecha na barreira que separa a espécie humana e sua
atividade do restante da natureza”. Para além da raiz etimológica comum (o prefixo de
ambos, ‘eco’, é derivado do grego oiko, significando ‘casa’; o sufixo ‘nomia’ significa
‘gestão’; ‘logia’ significa ‘lógica’ ou ‘conhecimento’), Jacobs evoca paralelos entre os dois
campos fenomenais como “intricadas redes de interdependência” (p.20). Seu interesse é o de
ampliar o estudo da ecologia como “a economia da natureza”, introduzido por estudiosos na
era Vitoriana, em direção ao estudo da “natureza da economia”. A ciência econômica ainda
não teria entendido que a natureza estabelece as fundações da vida humana, assim como seus
limites. Paralelamente, a vida econômica é regida por processos e princípios que não seriam
mera criação humana – e que, portanto, não podem ser transcendidos.

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