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Caminhos da Árvore da Vida e Arcanos Maiores - Clube do Tarô - Tarot http://www.clubedotaro.com.br/site/r64_1_caminhos_ckr.

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25 de junho de 2018 Responsável: Constantino K. Riemma

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Baralho Cigano Orientação

Tarô & Kabbalah: Os Caminhos da Árvore da Vida Tarô Egípcio O Momento

Compilação de Quatro pilares I Ching


Constantino K. Riemma

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No diagrama da Árvore da Vida estão inscritas 22 conexões, ou vinte e dois caminhos, que
ligam as 10 sefirot entre si. Eles constituem o campo de manifestação dos atributos divinos
personificados pelas sefirot, acomodando tudo o que flui através deles.
"A essência de cada Caminho é constituir a
união de dois Sefirot. Somente poderemos
compreender seu significado levando em conta
a natureza das Esferas unidas na Árvore. Mas
um sefirah não pode ser entendido num único
plano." (CM,24)
Os caminhos da Árvore da Vida resumem as
infindáveis possibilidades de circulação das
energias, tanto no cosmo quanto no homem.
"Os fluxos entre cada par de sefirot podem ser
alternados e cada caminho constitui apenas
uma parte da circulação total. Por causa dessa
adaptabilidade essencial, ocorrem muitos tipos
diferentes de padrões de circulação determi-
nados pela sefirah que gera o fluxo inicial."
(AAK-30-31)

Nota: as siglas no final das citações referem-se aos


livros e respectivas páginas relacionados na bibliografia
final.

"As Sefirot podem ser consideradas como


macrocósmicas e, os Caminhos, como micro-
cósmicos, visto que as sefirot representam as
sucessivas Emanações Divinas, que constituem
a evolução criadora, ao passo que os Caminhos
representam os estágios sucessivos da
compreensão cósmica na consciência humana."
"Os Caminhos indicam fases da consciência
subjetiva, através dos quais a alma desenvolve
a sua compreensão do cosmo". (CM, 25 e 35)

Cuidados nas correlações


É sempre muito importante estarmos atentos
aos critérios necessários para estabelecer Árvore da Vida na Cabala
relações adequadas entre símbolos de linhas Imagem de autor desconhecido
diferentes de ensinamentos.
Rui Sá Silva Barros deixou bem claro em Tarô e Qabalah, que as correlações usuais entre as
cartas do baralho e as letras do alfabeto hebraico devem ser tomadas com a devida cautela,
pois tratam-se em muitos casos de hipóteses sumárias nem sempre de acordo com a tradição
cabalística.
Uma notável divergência aparece na atribuição de cada um dos 22 arcanos maiores do Tarô
aos 22 caminhos da Árvore da Vida. Quando se segue os autores ingleses, a tendência é a de
identificar o Caminho 1 à carta sem número, O Louco; o Caminho 2 à carta 1, O Mago; o
Caminho 3 à carta 2, A Papisa, e assim sucessivamente. No entanto, existe uma outra linha
de correspondência, sustentada pelos estudiosos franceses em que o primeiro caminho é
associado à carta 1. O Mago; o segundo caminho à carta 2. A Papisa; o terceiro caminho à
carta 3. A Imperatriz, e assim por diante. Escolher entre uma e outra alternativa implica
numa avaliação criteriosa do sentido de cada carta do tarô e de cada caminho ou letra do
alfabeto hebraico. Os resultados serão muito diferentes de acordo com a alternativa
escolhida.
Quem tem interesse em estudar de fato as relações entre Tarô e Árvore da Vida, está diante
de um campo de pesquisa que continua em aberto, sem receitas prontas.

Detalhes dos resumos e suas fontes


Os textos a seguir, para cada Caminho, iniciam com um primeiro parágrafo de
"miscelânea", justapondo correspondências de várias fontes: a letra do alfabeto hebraico
(com o valor numérico entre parêntesis), sua significação mais comum e seu hieróglifo
(G.O.Mebes).
São também apresentadas, nesse primeiro parágrafo, as atribuições astrológicas e as cores
citadas com maior freqüência nos textos consultados. Por fim, é indicado o Arcano Maior do
Tarô, cuja numeração coincide com a do caminho: essa correspondência, que adotamos, é a
mais comum entre os autores franceses. Entre parêntesis, porém, é indicada a segunda
relação, usual entre os que seguem a linha inglesa: que deslocam a sequência numérica das
cartas do tarô em relação às letras/números usais na árvore cabalística.
O segundo parágrafo, em itálico, tem sua fonte em Os 32 Caminhos da Sabedoria.
Embora não seja de compreensão fácil e imediata, ele merece ser considerado por se tratar
de um texto da tradição cabalística.
Por fim, o terceiro parágrafo, ou bloco, traz indicações e comentários colhidos
principalmente de Gareth Knight e da obra de Z'ev ben Shimon Halevi.

11º Keter - Hokhmah


Aleph (1), o boi, o homem. Mercúrio, Touro, Gêmeos e o elemento Ar. Amarelo claro
brilhante, azul celeste, azul esmeralda, esmeralda salpicada de ouro.
Corresponde ao Arcano da Mística: I - O Prestidigitador, o Mago, Divina Essência
(ou 0 - O Louco, o Espírito do Éter).

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"O 11º caminho é a Inteligência Cintilante porque ele é a essência dessa cortina colocada
junto da ordem de arranjo e lhe é dada uma dignidade especial de ser capaz de manter-se de
pé diante da Face da Causa das Causas."
A "Face da Causa das Causas" é a fonte de toda
a Criação em Keter; por isso a experiência
espiritual de Hokhmah é a Visão de Deus face à
face.
No sentido ascendente, de Hokhmah para
Keter, o 11º caminho constitui portanto esse
alto nível de consciência que a alma iluminada
percorre desde a Visão direta de Deus face a
face até a experiência transcendental ainda
mais alta de União real com Deus. Trata-se da
"Inteligência Cintilante".
Em Keter está o Verdadeiro Plano da evolução e
de toda vida criada. "A ordem de arranjo (ou de
composição)" é portanto um título válido para Publicidade Google

Keter. A "cortina" ou Véu é o da vida na Forma.


A Forma é a cortina que oculta (e ao mesmo
tempo revela) a essência da vida. Mas, nesse
caso se trata de uma força pura, pois o 11º
caminho é a "essência dessa cortina". Nesses
níveis supremos, a forma é muito atenuada em
comparação ao nível denso da nossa existência,
mas nem por isso é menos poderosa. Uma
forma incorreta ou mal aplicada num nível
superior da manifestação pode produzir
deformações que se ampliarão à medida que
seus efeitos se façam sentir nos planos
inferiores.
O elemento Ar é um bom símbolo para o
Espírito, pois é ilimitado, insinua-se por toda
parte e é também um grande disseminador.
No sentido ascendente, o 11º Caminho
reapresenta a etapa final da união com Deus. A
descida desse caminho é a primeira etapa da
Descida do Poder simbolizado na Kabbalah pelo Raio Fulgurante. Ele representa, portanto, os
primeiros inícios.

12º Keter - Binah


Beith (2), a casa; a boca humana. Lua e Mercúrio. Amarelo, violeta, cinza, índigo
salpicado de violeta.
Corresponde ao arcano da Gnose: II - A Papisa, Gnose, Porta do Santuário, Divina
Substância (ou I - O Mágico; o Mago do Poder).
O 12º caminho é denominado Inteligência da Transparência porque é dessa espécie de
Magnificência, chamada Chazchazit, que provém as visões daqueles que se vêm em aparição.
Por ser o caminho da "Inteligência da Transparência" significa a capacidade de ver as coisas
tais como elas são na realidade. A Forma não oculta a luminosa imagem do Criador, mas sim
a revela. O Véu do Templo, para falar simbolicamente, nada tem de opaco. É o caminho que
une o princípio da Forma (Binah) à sua fonte Espiritual (Keter). a verdadeira fonte da qual
provém a Forma e sua força interior.
A raiz do termo Chazchazittem acepções de vidente, vidência, visão. Trata-se, por certo, da
mais alta forma de profecia, o conhecimento espiritual, uma forma de percepção interior
muito mais delicada e exata que a intuição, que por sua vez é uma forma de consciência
muito mais importante e exata do que a clarividência, a clariaudiência ou demais formas de
psiquismo.Esse caminho representa capacidade de pressentir o Verdadeiro Plano nas alturas
de Keter e de fazê-lo descer sob a forma de uma Verdadeira Impressão na sefirah da Forma,
Binah. A descida do Plano é uma decorrência necessária, pois o conhecimento seria de pouca
utilidade se não se manifestasse, sucessivamente até os níveis da consciência mental e do
efeito físico.

13º Keter - Tiferet


Guímel (3), o camelo; uma mão que pega. Vênus e Virgem; a Lua. Azul, prateado, azul-
claro frio, prateado riscado de azul celeste.
Corresponde ao arcano da Magia: III - A Imperatriz, Vênus Urânia ou Vênus do
Universo, Natureza, Divina Natureza, Parto, Geração, (ou II - A Papisa, Sacerdotisa).
O 13º caminho é denominado a Inteligência Unificadora e é assim chamado porque é em si
mesmo a essência da Glória; é a Perfeição da Verdade das coisas espirituais individuais.
Esse caminho se destaca entre os demais porque se encontra sobre a linha direta de contato
entre o Espírito e a Individualidade.
Ele faz parte do que se poderia denominar de coluna vertebral da Árvore da Vida, o longo
caminho entre o Espírito e a Terra, Keter e Malkhut.
A linha ascendente vertical da Árvore da Vida é o Caminho da Flecha, a Via Mística dos que
não procuram manipular poderes ocultos, mas sim a União com Deus. O Caminho dos
Místicos sobe pelo 32º caminho, a Entrada dos planos interiores, e passa através dos reinos
subconscientes de Yesod. Como Yesod está ligado à função sexual, torna-se compreensível a
ocorrência de imagens de natureza sexual em certos tipos de misticismo.
De Yesod, a Via leva através do "deserto" do 25º caminho, a Inteligência da Prova, que é a
primeira Noite Escura da Alma, antes de alcançar a aurora dourada da consciência de Tiferet e
o contato com o "deus interior". Mas o contato de Tiferet é ainda um aspecto menor do "deus
interior", pois o Caminho conduz a seguir diretamente à fonte do ser espiritual em Keter. Essa
segunda metade é o 13º Caminho, ao qual corresponde a letra hebraica Guímel, um camelo,
o que nos lembra um outro deserto, portanto uma segunda Noite Escura da Alma, a travessia
do Abismo, descrita por São João da Cruz.
Como a morte e o nascimento, o 32º, o 25º e o 13º caminhos formam principalmente uma
via de transição. Poderia ser denominada a Via mais direta na demanda do Santo Graal,
compreendendo-se o Graal como o recipiente que se pode fabricar com o próprio ser para se
tornar capaz de reter as forças superiores, o Sangue e as Águas do Espírito.

14º Hokhmah - Binah


Dálet (4), a porta; o seio, como idéia de alimentar e ser alimentado. Júpiter e Áries;
Vênus. Verde esmeralda, azul-celeste, rosa ou cereja rajada de verde claro.
Corresponde à Filosofia Hermética e à Obediência: IV - O Imperador, Pedra Cúbica,
Forma, Autoridade, Adaptação (ou III - A Imperatriz, a Filha dos Poderosos).
O 14º caminho é a Inteligência Iluminante e é assim denominado porque é esse Chasmal o
fundador das idéias ocultas e fundamentais da Santidade e de suas fases de preparação.

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Do mesmo modo que o caminhos transversais interiores, o 27º e o 19º, são respectivamente
os "suportes" da Personalidade e da Individualidade, o 14º é o suporte do Espírito em seu
próprio nível. O texto yetzirático o denomina Chasmal, ou seja, "o Brilhante, fundador das
idéias ocultas e fundamentais da santidade". Ele é, por certo, o fundamento oculto de todos
os seres na Forma. A fonte do nosso ser está em Keter, mas a manifestação enquanto
unidade estável pressupõe o funcionamento do Princípio da Polaridade que, neste nível, É o
princípio arquetípico de Hokhmah e Binah. E esses dois princípios são ligados pelo 14º
Caminho.
Para seguir o simbolismo da letra hebraica. esse caminho é a Porta, ou seja, a entrada para a
manifestação. Poderíamos mesmo denominá-lo a Porta do mundo do Espírito, pois esse
caminho segue o trajeto do Rio Fulgurante.
No sentido ascendente, esse caminho é o último canal de consciência no qual os pilares da
Manifestação em sua ação de defensores da Forma têm ainda influência. É a Porta da
Iluminação, como subentende o texto yetzirático, Iluminação Total da Visão de Deus face a
face, em Hokhmah.
É sobre esse aspecto de manifestação que o simbolismo da lâmina do Tarô desse caminho se
refere: é a pedra fundamental da construção do Templo do Homem na existência
manifestada.

15º Hokhmah - Tiferet


Hei (5), a janela; a respiração. Áries e Mercúrio. Vermelho vivo, chama brilhante,
vermelho incandescente.
Corresponde ao arcano da Transcendência e da Pobreza: V - O Papa, a Essência
Divina, Quintessência, Religio. (ou IV - O Imperador; ou XVIII - A Estrela)
O 15º caminho é a Inteligência Constituinte, assim denominado porque constitui a substância
da Criação nas trevas puras e os homens falaram das contemplações; é dessas trevas que se
fala na Escritura: "e o enfaixei com névoas tenebrosas" (Jó).
Essa substância da Criação são as Águas do Não-manifestado que vertem na manifestação.
No sentido ascendente, lembrando que a experiência espiritual de Hokhmah é a visão de Deus
face a face, podemos dizer que, ao longo desse caminho, a alma pode perceber uma centelha
da majestade do seu Criador, como se, assentada diante de uma janela estreita sem vidro,
ela olhasse fixamente para as trevas do espaço e visse subitamente uma estrela lampejar,
indicando o ponto de origem da alma e a meta para a qual ela deve dirigir a sua evolução.
O fator de início e fim da evolução pessoal é sublinhado pela forma do signo astrológico de
Áries: ; a queda súbita na manifestação e o posterior retorno ao ponto de partida.
O meio de alcançar essa meta de toda humanidade poderia ser expresso em termos bem
simples: "Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, com toda a
tua força e de todo o teu entendimento; e a teu próximo como a ti mesmo" (Lucas 10-27, Mateus
22-37).

16º Hokhmah - Hesed


Vav (6), o prego; o olho e o ouvido. Touro, Sagitário e Vênus. Vermelho alaranjado,
índigo escuro, marrom brilhante.
Corresponde ao arcano da Iniciação, do Livre Arbítrio: VI - O Enamorado, Bifurcação, a
Lei da Analogia, Liberdade, Mediação (ou V - O Papa, o Mago do Eterno).
O 16º caminho é a Inteligência Triunfal ou Eterna e é assim denominado porque é o prazer da
Glória além da qual não há Glória igual. É também chamado de Paraíso preparado para os
Justos.
O Caminho 16º, paralelo ao 18º, é um dos laços entre o Espírito e a Individualidade. O prego,
reapresentação da letra Vav, é um símbolo importante do ponto de vista esotérico cristão,
pois o Espírito é pregado três vezes à cruz da matéria.
No sentido ascendente, esse "prazer da Glória além do qual não há Glória igual" permite
considerar o caminho 16 como um modelo do que deveria ser e uma promessa do que será
alcançar o nível zodiacal reapresentado por Hokhmah, também denominado "Paraíso
preparado para os Justos".
O signo astrológico desse caminho é Touro, animal que representa a mais densa concretude
sobre a terra, enquanto a Vaca, sua contraparte feminina simboliza o princípio feminino,
receptivo da forma, matriz na qual se incrusta a jóia do Espírito. A forma do signo, , se
adequa a esse caminho: um disco solar indicando a recepção dos poderes do Eterno e sua
difusão sob a forma de luz e calor.
O Graal, em suas diferentes versões, também pode ser relacionado a esse caminho, que leva
à Távola Redonda Zodiacal (Hokhmah), no centro da qual se encontra o Santo Graal.
É o caminho no qual podemos aprender a ligar a sabedoria ao amor e, desse modo, servir de
maneira totalmente impessoal.

17º Binah - Tiferet


Zain (7), a espada; uma flecha lançada com pontaria certeira. Gêmeos, Áries e Câncer.
Laranja, cinza avermelhado.
Corresponde ao arcano do Repouso: VII - O Carro, Carruagem de Hermes, Vitória,
Direito de Propriedade (ou VI - Os Namorados, os Filhos da Voz, Oráculo dos Deuses).
O 17º caminho é denominado a Inteligência Ordenadora que dá Fé aos Justos; nesse caminho
eles são revertidos do Santo Espírito e ele é denominado o Fundamento da Perfeição no
estado das coisas superiores.
Binah, por ser o mais "concreto" dos três sefirot supremos, contém a imagem do Espírito e
sua destinação sobre a Terra. No Caminho 17 a consciência do destino do Espírito é
concentrada na sede da consciência manifestada, Tiferet.
Binah é a "mãe da Fé, da qual a Fé emana". Nesse caminho, a Fé é dada aos Justos, que
assim são revestidos do Espírito Santo. Binah está estreitamente ligada ao Santo Anjo da
Guarda.
A Fé pode ser considerada não só como a fé comum em Deus, mas também a confiança em si
que cada ser humano deve ter para continuar no caminho da sua vocação, o domínio no qual
deve aplicar seus esforços, sejam quais forem os obstáculos. O signo astrológico de Gêmeos,
, indica a verdadeira relação que deve existir entre o Santo Anjo da Guarda e a
Individualidade. Eles devem ser um o reflexo do outro. A chave desse caminho, a letra
hebraica Zain, significa espada. A forma da letra sugere uma espada e, de certo modo, a ação
do Santo Anjo Guardião, o qual representa Conhecimento e Propósito. O Anjo projeta uma
"varinha', de Conhecimento e Propósito para os níveis inferiores da manifestação.

18º Binah - Gevurah


Chet (8), a cerca; um campo com tudo o que pode ser cultivado. Câncer e Libra.
Âmbar, marrom púrpura, ruivo brilhante, castanho escuro esverdeado.
Corresponde ao arcano do Equilíbrio: VIII - A Justiça, a Lei do Equilíbrio, Lei, Karma
(ou VII - O Carro, Filho dos Poderes da Água, Senhor do Triunfo e da Luz).

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O 18º caminho é denominado a Inteligência da Casa da Influência (devido a sua grandeza é


aumentada a abundância do influxo de boas coisas sobre os seres criados) e do seu seio são
extraídos o arcano e os sentidos ocultos que habitam sua sobra e que aí permanecem
estreitamente unidos pela Causa de todas as causas.
Esse caminho age como via de comunicação entre o Espírito e a atividade inteligente da
Individualidade (Gevurah). Ele é também chamado de Casa da Influência. O texto yetzirático
("devido a sua grandeza é aumentada a abundância do influxo de boas coisa sobre os seres
criados") indica o quanto essa ligação é importante para que o destino do Espírito seja
cumprido na manifestação. Quando isso não ocorre o Karma em geral se acumula e os
resultados da ação raramente são bons; o que é uma das conseqüências do Primeiro Desvio
que abriu um buraco ou Abismo entre os dois níveis de existência.
Binah é a Mãe da Fé, da qual a individualidade obtém todo conhecimento superior do seu
destino. Esse conhecimento é "o arcano e os sentidos ocultos" mencionado do texto
yetzirático.
No sentido ascendente, isso significa que a nossa meta na evolução é ligar esses dois níveis, e
que a nossa primeira tarefa é desprender os véus para transpor o Precipício e o Abismo. Só
então será passível obter a impregnação do conhecimento de nosso destino nos níveis mais
densos e a sua aplicação no plano físico da vida diária.

19º Hesed - Gevurah


Tet (9), a serpente; um telhado enquanto proteção e abrigo. Leão, Capricórnio e
Virgem. Amarelo esverdeado, violeta escuro, cinza, amarelo avermelhado.
Corresponde ao arcano da Consciência: IX - O Eremita, Luz Oculta, Protetores,
Iniciação, Prudência (ou XI - A Força, a Filha da Espada Flamejante, Guia do Leão).
O 19º caminho é a Inteligência do secreto de todas as atividades dos seres espirituais e é
assim chamada por causa da influência que ela difunde a partir da mais alta e exaltada glória
sublime.
O Caminho 19, de grande poder dinâmica, é o principal suporte da Individualidade, do mesmo
modo que o 27º (igualmente de grande força) é o suporte principal da Personalidade. O 19º
dispõe de uma força de "empacotamento", que mantém juntos os diversos aspectos da
unidade de evolução, a Individualidade; de igual modo o caminho 27 mantém a unidade de
encarnação, a Personalidade.
O 19º se encontra na trajetória do Raio Fulgurante. A imagem do Espírito, após ter sido
propulsionada de Binah, via Daat, até Hesed, começa a construir uma sucessão dinâmica de
atividades. O sentido inverso, de Gevurah a Hesed, é a via iniciática a partir da qual não são
mais necessárias outras encarnações sobre a terra. As tomadas de consciência desse Caminho
são particularmente profundas, pois são resultantes finais da experiência e da compreensão
de um ciclo completo de evolução.
A prova fundamental desse caminho é a capacidade de encarar tudo o que ocorreu durante o
ciclo completo da evolução pessoal, aceitando-o totalmente sem fuga ou repressão. Esse
balanço final não mais admite adiamentos; o que não for enfrentado permanecerá como uma
barreira ao progresso.
"Esse caminho não é de fato agradável, mas pela simples razão de que nós, que por ele
caminhamos, não somos pessoas agradáveis". Diante das dificuldades, nossa reação habitual
é atribuir a culpa aos outros. Trata-se de um grande passo começar a compreender que, de
algum modo, contribuímos largamente para estabelecer nosso próprio karma.
O 19º caminho corresponde à segunda barreira (ou véu) da Árvore, preenchendo o intervalo
entre a Severidade e a Misericórdia.

20º Hesed - Tiferet


Yud, a mão; o dedo indicador. Virgem, Capricórnio e Júpiter. Verde amarelado, cinza
escuro ou esverdeado.
Corresponde ao arcano da Natureza Decaída: X - A Roda da Fortuna, Testamento,
Kabbalah, Moinho do Mundo, Fortuna ou Sorte (ou IX - O Eremita, o Profeta do Eterno).
O 20º caminho é a Inteligência da Vontade. É assim chamado porque é o meio de preparação
de tudo e de cada ser criado, e, por essa Inteligência se adquire o conhecimento da existência
da Sabedoria Primordial.
Tiferet é a sefirah central da Árvores da Vida e representa assim o ponto de convergência da
integralidade do ser humano na manifestação. É o ponto de equilíbrio entre a força e a forma
na individualidade (Gevurah e Hesed). É também o ponto médio entre os níveis espirituais e a
manifestação densa sobre a Terra.
Hesed, por sua vez, representa a primeira manifestação do ser numa existência sub-espiritual
e contém a imagem mais pura de como o Espírito deveria se manifestar enquanto ser
humano.
No sentido ascendente da Árvore, o 20º Caminho dá a visão do modelo do destino,
proveniente dos níveis espirituais. No texto yetzirático esse caminho é denominado
Inteligência da Vontade, ou seja da Vontade Espiritual, pela a qual se adquire o conhecimento
da existência da Sabedoria Primordial, ou seja, o conhecimento das realidades espirituais dos
níveis superiores. A contemplação contínua da verdadeira imagem é assim o "meio de
preparação de todo e qualquer ser criado", pois ela serve de guia no caminho da evolução
individual e indica os tipos de veículos ou recursos que devem ser construídos para continuar
a segui-lo.
A chave do caminho é a letra hebraica Yud, a primeira letra do Nome
Divino supremo JHVH, que significa o início das coisas. Seu significado é a
Mão, neste caso a Mão de Deus ou a mão do Espírito que guia a alma na
sua evolução.
Pode-se denominar Consciência Crística a tomada de consciência da Vontade do Pai que está
nos Céus. A primeira centelha dessa consciência Crística pode ser vista como a influência do
20º Caminho que liga Tiferet (o ponto mais baixo da individualidade e o mais alto da
personalidade) à Hesed (a esfera do ser manifestado na qual a verdadeira Vontade do Espírito
é conhecida).
Porém, por causa do Desvio Original, a situação real está muito longe de ser tão simples
como essa. O Pecado Original foi a recusa por parte da individualidade de realizar a vontade
original do Espírito no momento de entrar no universo de Deus Pai. A conseqüência foi a
criação de um falso modelo. Em termos cabalísticos isso significa que a imagem refletida de
Hesed não é mesma que se encontra no Triângulo Supremo do Espírito. Há como que uma
fissura entre o Espírito e a Individualidade, que se reproduz no nível inferior como uma fissura
entre a Individualidade e a Personalidade. O Abismo e o Despenhadeiro são conseqüências
dos feitos do homem, frutos do pecado. O processo evolutivo deveria ser uma luta, segundo o
Plano Divino, e não essa estagnação na obscuridade espiritual cercada de guerra, pobreza e
doença que acabaram por definir a condição humana.
A lição a reter é que a Demanda no Santo Graal não termina em Tiferet, nem mesmo em
Hesed, mas em Keter. O destino pessoal e a evolução completa só podem ser alcançadas no
momento em que todos os elos partidos sejam restabelecidos e que a Verdadeira Vontade do
Espírito, e não só a da individualidade, se manifeste de um modo totalmente controlado sobre
a Terra.

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21º Hesed - Nezah


Kaf (20), a palma da mão. Leão, Marte, Júpiter. Violeta, azul, púrpura brilhante, azul
brilhante raiado de amarelo.
Corresponde ao arcano da Virgem: XI - A Força, o Leão Dominado, Força Divina,
Força Humana, Força Natural (ou X - A Roda da Fortuna, as Forças da Vida).
O 21º caminho é a Inteligência da Conciliação e da Recompensa, assim chamado porque
recebe a influência divina que aí opera por meio das bênçãos dadas a todas as existência e a
cada uma em particular.
Representa a ligação entre a pura imagem do que a individualidade tem a intenção de
cumprir (Hesed) e a imaginação criativa e as emoções superiores da personalidade (Nezah).
Compreende os ideais e aspirações que cativam a imaginação do homem.
Nesse sentido, talvez, o símbolo mais importante para o homem ocidental seja o da Demanda
do Santo Graal. A influência desse caminho age principalmente sobre as emoções e é essa
aspiração indefinida que leva homens e mulheres a se colocarem na busca. É nessa fase que
se tornam "buscadores" no mundo interno, embora muitos escolham o caminho das aventuras
físicas ou se deixem apaixonar pelas viagens. Outros confundem ainda o apelo de sua própria
natureza superior com a atração física por um outro ser humano.
Um outro fator interessante é o desejo de mudança que esse impulso traz, muitas vezes sob a
forma de sonhos de uma vida paradisíaca em ilhas desertas e afastadas ou, mal terminadas
as férias, já começar a fazer planos para as férias seguintes. No extremo encontram-se
aqueles que se intoxicam com drogas ou com experiências sexuais como meio de "fugir desse
mundo".
A primeira exigência nas fases iniciais da Busca é o Discernimento, virtude de Malkhut.
Porém, todas as virtudes das sefirot da personalidade inferior serão chamadas a atuar: a
Independência de Yesod, pois deverá conservar uma abertura a toda prova; a passagem pelo
crivo das provas subjetivas ou objetivas que vêm a seguir se encontra na Veracidade de Hod;
a capacidade de admitir sua própria ignorância, de "voltar a ser como uma criança", está
contida no desapego de Nezah; e, acima de tudo, a virtude que levará a alma através de
todas as dificuldades do caminho: a Devoção à Grande Obra de Tiferet.
Existe um nexo entre este caminho do Desejo e da Visão e o 32º caminho do Ir e Voltar na
forma física em Malkhut. Basta lembrar que a letra Kaf, que corresponde ao caminho 21,
também aparece na forma de echarpe que flutua ao redor da personagem dançarina da
lâmina 21, O Mundo, que alguns numeram como 22.

22º Gevurah - Tiferet


Lamed (30), o aguilhão; o braço utilizando todas as articulações. Libra, Peixes,
Netuno. Esmeralda, azul, verde-azulado, verde claro.
Corresponde ao arcano da Fé: XII - O Pendurado, Messias, Misericórdia (ou Cáritas),
Zodíaco (ou VIII - A Justiça, a Mestra do Equilíbrio.
O 22º caminho é a Inteligência Fiel e é assim denominado porque, por ele, as virtudes
espirituais são desenvolvidas e todos os habitantes da Terra estão perto de ficar sob a sua
sombra (= sob a proteção de suas asas).
Esse caminho tem uma importância
suplementar por se encontrar na linha do Raio
Fulgurante. É geralmente conhecido, no sentido
ascendente, como o caminho dos Ajustes
Cármicos. Tal como o 20º, seu oposto
complementar, este caminho tem afinidades
com Daat, pois Daat é também uma esfera de
equilíbrio. Esses ajustes e reajustes podem ser
representados pelo monstro com cabeça de
crocodilo, que devora os Reprovados na cena
do Julgamento no Livro dos Mortos egípcio.
Como a maior parte dos espantalhos pavorosos
dos mitos religiosos ou das lendas, os
chamados monstros do mal são, na realidade,
um véu que oculta aquilo que não podemos
enfrentar em nós próprios.
No sentido ascendente, o 22º caminho pede a
redenção e a assimilação de todo o nosso
passado. A maior parte dessa confrontação
ocorre no caminho 19, mas a avaliação de
todos os fatores, na qual nada será esquecido,
se faz no 22º.
O aguilhão, símbolo da letra Lamed, como os
demais símbolos de Gevurah, pode sugerir
idéias de castigo, mas isso não é estritamente
exato. Podemos também associar esse caminho
ao 11º (Keter-Hokhmah), representado pela
letra Alef, que simboliza o boi, o mais terra a
terra dos animais.
O processo da manifestação, que continua ativo
no caminho que vai de Gevurah para a relativa
estabilidade de Tiferet, fica bem simbolizado
pelo aguilhão.
Os poderes desse caminho poderão ficar mais claros se nos lembrarmos de um símbolo
menos conhecido para a letra Lamed: Asa. É com as Asas da Fé que a alma pode melhor
cumprir seu destino e escapar da sombra do karma, como sugere o texto yetzirático.

23º Gevurah - Hod


Mem (40), a água; a qualidade mediadora do feminino nas mudanças. Escorpião,
Marte, Plutão, Saturno; o elemento água. Azul escuro, verde água, verde oliva.
Corresponde ao arcano da Vida Eterna: XIII - "Sem Nome", a Foice, Morte e
Reencarnação, Transmutação da Energia (ou XII - O Pendurado, Espírito das Águas).
O 23º caminho é a Inteligência Estável e é assim denominado porque tem a virtude da
coerência entre todas as numerações.
Liga, no sentido ascendente, o princípio intelectual a uma faculdade espiritual de julgamento
rigoroso. Compreende o sacrifício das idéias e padrões anteriores, sem o qual se retrocede.
Hod é um dos sefirah que correspondem ao elemento Água. Um dos atributos da Água é a
reflexão e, em Hod, podemos distinguir os reflexos dos princípios dos mundos superiores.
As imagens em Hod se apresentam mais sob a forma de abstrações (os símbolos geométricos
de Pitágoras, por exemplo) do que sob a forma de confusas inquietações do subconscientes
(os sonhos, por exemplo) de Yesod.
A similaridade de função dos dois sefirot pode ser compreendida pela reapresentação dos
planetas correspondentes: a Lua de Yesod tem a forma de uma taça, de um receptáculo, que
é o mesmo símbolo que coroa Mercúrio.

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Gevurah não alcança seus propósitos apenas pela intensa atividade ou pela violência, mas
também pela sua persistência no tempo. Temos, portanto, no 23º caminho, de um lado a
estabilidade necessária para refletir os mundos superiores sem deformá-los e, de outro, a
estabilidade do esforço durante um período incomensurável.

24º TIFERET - NEZAH


Nun (50), o peixe; o fruto. Escorpião, Aquário e Sagitário. Azul-esverdeado, marrom
descorado, marrom bem escuro, marrom esverdeado.
Corresponde ao arcano da Inspiração: XIV - A Temperança, Dedução, Reversibilidade,
Engenho Solar (ou XIII - A Morte, Filho dos Grandes Transformadores).
O 24º caminho é a Inteligência Imaginativa, assim denominada porque dá uma semelhança a
todas as similitudes criadas de modo similar às suas harmoniosas elegâncias.
Representa a prova no caminho do poder. Corresponde à destruição dos impulsos egoístas
com finalidade de uma reconstrução num nível mais elevado de individuação.
Os três caminhos (24º, 25º e 26º) que ligam as sefirot do Mundo da Forma (Yetzirah) à
Tiferet, são caminhos de sacrifício, ou seja, da troca de alguma coisa por outra melhor. A
meta é descobrir a nossa verdadeira Vontade Espiritual e ter a coragem de agir em função
dela. O 24º caminho representa a morte e o nascimento da personalidade e se relaciona com
a Vontade de Transformação. O 26º propõe a transformação da inteligência em Intuição; e o
27º a transformação da vontade, da inteligência e da memória da personalidade em Caridade,
Fé e Esperança.
Embora esses três caminhos tenham igual importância, o 24º possui o significado
suplementar de estar na rota do Raio Fulgurante. É denominado "Inteligência Imaginativa",
pois a personalidade pode se tornar imagem do princípio espiritual. A letra hebraica que
corresponde ao caminho 24 é Nun, o peixe, que no nível do simbolismo sexual representa o
esperma masculino. O peixe, em especial, está associado a Cristo.

25º Tiferet - Yesod


Samech (60), o sustentáculo; uma flecha contornando a superfície de uma
circunferência. Sagitário e Saturno. Azul, amarelo, verde, azul escuro brilhante.
Corresponde ao arcano da Contra-inspiração: XV - O Diabo, Lógica, Nahash (a
serpente que seduziu Eva), Fatum (ou XIV-A Temperança, Filha de Reconciliadores).
O 25º caminho é a Inteligência da Prova ou Tentação, assim denominado por ser a primeira
tentação pela qual o Criador prova todas as pessoas virtuosas.
É o caminho entre a Personalidade e a Individualidade, no qual se desenvolvem os primeiros
vislumbres da consciência superior. Representa a prova da viagem de travessia do deserto,
que necessita da Fé e da Coragem para ser empreendida, que exige o abandono da aparente
segurança dos mundos inferiores.
Cada uma das três vias que levam a Tiferet (os caminhos 24, 25 e 26) contêm a experiência
conhecida pelo nome de Noite Escura da Alma. No 25º caminho a alma deve progredir no
Caminho Deserto, deixando para trás a vida dos mundos exteriores e inferiores, embora ainda
inconsciente da vida dos mundos interiores e superiores, invocando a luz interior que se
tornará a aurora dourada nas trevas.

Trechos de Noite Escura da Alma, São João da Cruz


"As almas começam a entrar nessa Noite Escura quando Deus as liberta pouco a pouco de um
primeiro estado, aquele em que se medita na vida espiritual, e as introduz num estado mais
avançado que é o dos contemplativos. É necessário passar por esse caminho para se
tornarem perfeitas, ou seja para alcançar a divina união da alma com Deus. Ora, para explicar
e melhor dar a entender a natureza da Noite que a alma deve atravessar e o motivo pelo qual
Deus a introduz aí, é indispensável dizer uma palavra sobre os defeitos específicos dos
iniciantes: seremos breve, mas sem deixar de lhes ser útil. Eles assim se darão conta da
fraqueza do estado no qual ainda se encontram. Com uma nova coragem, desejarão que Deus
os introduza nessa Noite em que a alma é confirmada em suas virtudes e na qual se encontra
as inefáveis delícias do amor divino. Que nos seja portanto permitido deter um momento para
dizer simplesmente o necessário em vista da Noite Escura, que trataremos a seguir".
"Sabemos que a alma, tão logo tenha se decidido a se colocar completamente a serviço de
Deus, torna-se objeto especial da solicitude divina para favorecê-la e fazê-la crescer em
espírito. Os cuidados com os quais Deus preenche sua vida espiritual lembram os de uma
mãe, cujos afetos se concentram sobre seu filho. Ela os aquece em seu seio, os alimenta com
seu leite, dá os mais delicados alimentos, carrega-o em seus braços e o cobre de carícias.
Mais tarde, quando a criança cresce, o carinho se torna menos expansivo, o amor se oculta,
os seios esfregados com aloés enjoam a criança, e então a mãe termina por colocá-lo no
chão, para que ele use os próprios pés, deixe de ser pequeno e se desenvolva com atos mais
de acordo com as exigências da vida... "
"Por Noite Escura, entendemos a Contemplação, e ela produz nos espirituais dois gêneros de
trevas ou de purificações, conforme afete um ou outro dos elementos do homem, a parte
sensitiva ou a parte espiritual. Há portanto uma primeira Noite ou purificação dos sentidos,
que dá à alma sua pureza segundo sua parte sensitiva e acomodando o sentido ao espírito. A
segundo Noite ou purificação espiritual é aquela em que a alma se purifica e se despoja
segundo o espírito a fim de se acomodar e se tornar apta à união de amor com Deus. A Noite
dos sentidos é comum: ela se produz num grande número de iniciantes, e dela nos
ocuparemos em primeiro lugar. A Noite do espírito é excepcional; ela é privilégio daqueles que
já se exercitaram e avançaram e a explicaremos em segundo lugar. "
"A primeira noite é amarga e temível para os sentidos, tal como veremos. A segunda não tem
comparação, é só horror e espanto para o espírito; e como a Noite dos sentidos é pela ordem
a primeira que a alma deve atravessa, direi uma palavra sem me estender, visto ser bem
conhecida e ter sido descrita com freqüência. Nos deteremos sobretudo na Noite do espírito
porque os ensinamentos orais e os livros geralmente as negligenciam e principalmente porque
a experiência é rara.
Como o modo pelo qual os iniciantes principiam o caminho divino é vulgar, e como ela está
muito sujeita aos seus próprios desejos e elãs, Deus se interpõe para fazê-los progredir,
libertando-os de sua baixa concepção de amor. Ele quer eleva-os até Ele, fazê-los abandonar
o exercício inferior dos sentidos (a imaginação) e do raciocínio através do qual se busca Deus
de modo mesquinho no meio de obstáculos que já assinalamos, e os introduz no exercício
mais fecundo do espírito, aquele que permite comunicar menor imperfeitamente com Deus.
Ele se ocupa deles porque já desde algum tempo os iniciantes mostraram sua perseverança
nos caminhos da virtude pela meditação e pela oração.
Encontrando aí um sabor, satisfazendo seu gosto, eles são pelo menos desligados das coisas
do mundo. Suas forças espirituais em Deus são aumentadas e, por isso, eles aprenderam a
refrear o apetite que leva para as criaturas. Eis que se tornam capazes de suportar por Deus
uma contrariedade, uma aridez sem ter imediatamente a idéia de recuar para encontrar as
antigas satisfações."
"Ora, no momento em que estão bem à vontade em seus exercícios espirituais, em que
imaginam caminhar plenamente com os favores divinos, bruscamente Deus os mergulha na
obscuridade: a porta da felicidade se fecha, a fonte tão agradável da bebida espiritual, em
que saboreavam Deus tão freqüente e tão longamente quando desejassem, encontra-se
esgotada... E Ele os deixa numa obscuridade tal que eles chamam em vão o socorro do

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sentido (da imaginação) e do raciocínio para se dirigir. Para onde vão? Eles o ignoram;
impossível avançar como antes pela meditação discursiva. O sentido interior, já paralisado
nessa Noite, encontra-se tão árido que, longe de reencontrar a antiga satisfação e o encanto
das coisas espirituais e de seus exercícios, ele só se choca com desgostos e contrariedades."
"Deus notou que esses iniciantes tinham crescido um pouco; agora, o progresso deve retirá-
los dos cueiros, afastá-los do seio alimentar, colocá-los na terra para que aprendam a usar os
próprios pés. Se tudo isso parece estranho, é porque tudo se passa no sentido contrário ao
dos seus hábitos".

26º Tiferet - Hod


Ayin (70), o olho; uma conexão em estado de tensão. Capricórnio, Escorpião, Plutão
e Urano. Índigo, negro, azul escuro, verde escuro e frio.
Corresponde ao arcano da Construção: XVI - A Torre, Eliminação Lógica, Contração
Astral, Destruição física, Casa de Deus (ou XV - O Diabo, a Porta da Matéria).
O 26º caminho é denominado a Inteligência Renovadora porque, por ele, o Deus Santo
renova todas as coisas mutáveis que são regeneradas pela criação do mundo.
Do mesmo modo que o 25º caminho é uma Noite Escura da Alma no caminho do Amor ou do
Misticismo Devocional, e o 24º caminho é uma prova no Caminho do Poder ou do Misticismo
da Natureza e da Arte, pode-se considerar o 26º caminho como uma prova similar no
Caminho da Sabedoria, o Caminho Hermético.
Escapar das limitações da forma exige a ruína das construções do intelecto. A idéia que o
homem faz de Deus, por exemplo, vai se modificando na medida de sua própria evolução.
O signo de Capricórnio atribuído a esse caminho fala da autoridade, da limitação e da
densificação. Mas a cabra que figura esse signo também diz que percorrendo agilmente o
caminho, de rochedo em rochedo, poderemos alcançar altos picos. No correr do percurso
nossa compreensão se modificará pois, afinal, esse caminho é denominado Inteligência
Renovadora. À media em que o ar mental se rarefaz, os processos mentais se transformarão
de inteligência em intuição. Esse caminho é uma operação de transformação da consciência
intelectual de Hod na consciência iluminada de Tiferet.

27º Nezah - Hod


Pei (80), a boca; uma boca com língua, ou seja, uma boca que fala. Mercúrio, Peixes
e Netuno, Marte. Vermelho, vermelho brilhante raiado de azul e esmeralda.
Corresponde ao arcano do Crescimento e da Mãe: XVII - A Estrela, a Esperança,
Intuição, Estrela dos Magos (ou XVI - A Casa de Deus, Senhor dos Exércitos).
O 27º caminho representa a Inteligência Ativa e estimulante porque, por ele, cada ser recebe
seu espírito e seu movimento.
Esse caminho é o suporte principal da Personalidade. É o primeiro véu ou barreira do caminho
ascendente, ligando o centro do poder criador em Nezah ao centro do pensamento concreta
em Hod.
O 27º caminho está na rota do Raio Fulgurante e manifesta a força de vida nos mundos
inferiores. Ele liga as sefirot de base dos pólos opostos do Princípios da Manifestação, o pilar
positivo da Misericórdia e o pilar negativo do Rigor.
A letra hebraica para esse caminho, Peh, significa boca, órgão que ingere os alimentos
(aspecto receptivo) e emite a palavra (aspecto ativo). O Yud que preenche a boca pode ser
considerado uma figuração da língua que formula o Verbo em ação, ou até mesmo o próprio
Verbo. No caso do 27º caminho, os Verbo se refletiu nos níveis inferiores astral-mental e
formou uma veículo para si, a Personalidade. É por meio dessa Personalidade que o Verbo é
pronunciado para o nível de existência mais denso, Malkut, o mundo físico.
Como esse caminho representa a estrutura da personalidade, o símbolo da boca nos lembra
que a meta da encarnação é a busca do alimento na Forma em benefício da individualidade e
do Espírito.
"O nome do caminho dá uma boa indicação. O caminho entre Hod e Nezah é chamado, a
partir da letra hebraica que lhe foi designada e do significado de sua raiz, "florescer e
murchar", isto é, aparecer e, então, desvanecer. Isso é um fenômeno vital e contínuo da
mente. O caminho entre Hod e Yesod é chamado de "Boca", originando-se da letra hebraica
Peh; o seu complemento no caminho Yesod-Nezah é chamado de "macaquear ou imitar". Esse
caminhos combinados formam, com seus sefirot, um nítido retrato do trabalho dessa tríade.
Além do mais, se levarmos adiante esse princípio kabalístico, a palavra "Nakaph", formada
pelas letras desses três caminhos, significa "andar em círculos". (AAK,207).
Halevi, como se pode notar pela citação acima, estabelece uma relação entre as letras
hebraicas e os Caminhos, diferente do que fizeram até agora os autores franceses e ingleses.

28º Nezah - Yesod


Tsadi (90), o anzol; uma cobertura, uma tampa que se fecha. Aquário, Câncer, Lua e
Peixes. Violeta, azul celeste, malva azulada, branco matizado de púrpura.
Corresponde ao arcano da Inteligência: XVIII - A Lua, Crepúsculo, Hierarquia Oculta,
Perigos Ocultos (ou IV - O Imperador, Filho da Manhã; ou XVII - A Estrela).
O 28º caminha é denominado a Inteligência Natural; por ele, tudo o que se encontra abaixo
do Sol é terminado e concluído.
É o caminho de grandes poderes e forças porque, por ele, as forças pura da imaginação
criadora são vertidas para o nível subconsciente.
Entre as pessoas cultivadas, a Personalidade deveria ser uma reprodução da Individualidade;
em outros termos, o que está embaixo deveria ser semelhante ao que está acima, para estar
de acordo com o axioma hermético. Esse fator é mostrado pelo signo de Aquário, , uma
linha em ziguezague que lembra o Raio, refletido abaixo por uma linha ziguezague similar. A
linha superior representa a Individualidade, a linha inferior a Personalidade. Desse modo,
"tudo o que se encontra sob o Sol é terminado e concluído".
A adoração da Natureza também cabe no 28º caminho. O aspecto feminino dessa adoração,
Vênus ou Ísis, é indicado pela figura simbólica de Nezah, a Bela Mulher Nua, embora seus
aspectos profundos venham de Binah. Esse caminho corresponde ao canal de inspiração
artística e de todo trabalho criativo. Ele se refere a Lúcifer, o portador da Luz., cujos aspectos
superiores aparecem na lenda do Santo Graal, vaso que teria sido esculpido da esmeralda
caída da fronte de Lúcifer. E a esmeralda é a pedra atribuída a Vênus/Afrodite/Nezah.
Os variados significado do 28º caminho vão desde o da polaridade sexual, do contato com os
reinos não humanos, até a formação de um canal interior na consciência para a representação
dos aspectos superiores da alma.

29º Nezah - Malkhut


Kuf (100), o machado, uma arma cortante, a nuca. Peixes, Gêmeos, Sol e Leão.
Vermelho vivo, camurça salpicado de branco prateado, castanho róseo.
Corresponde ao arcano da Intuição: XIX - O Sol, Luz Resplandecente, Verdade
Fecunda, Virtude Fecunda, Ouro dos Filósofos (ou XVIII - A Lua, a Regente do Fluxo e
Refluxo, Filha dos Filhos do Todo Poderoso).

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O 29º caminho é denominado Inteligência Corporal porque constrói cada corpo criado em
todos os mundos, bem como sua reprodução.
Está ligado ao corpo físico, esse grande complexo de sangue, carne, ossos e nervos que o
Espírito utiliza para se manifestar sobre a Terra. Também se refere aos instintos
fundamentais, em particular à sexualidade e à reprodução. O fato de possuirmos raízes
biológicas físicas é uma das verdades que devemos enfrentar no 29º caminho.
O homem urbano tende a aumentar o controle sobre os instintos, o que pode torná-lo cego
para as leis da natureza. Mas o homem não pode escapar do seu aspecto primitivo. Ele pode
controlar, transcender, mas sempre se deparar á com esse lado da natureza em sua vida
física. A aceitação desse estado talvez seja a principal lição do caminho 29º.
Trata-se de um caminho do panteísmo e das etapas primitivas e mais terra a terra do "Raio
Verde", a via do misticismo da natureza. Aqui não cabe o "amor" superficial e sentimental do
citadino pela natureza, mas sim a atitude ambivalente de amor e ódio do camponês que dela
deve tirar sua subsistência através de uma verdadeira luta.
O amor real pela natureza, como o verdadeiro amor humano, não é uma coisa de apreciação
refinada e impalpável, mas uma confrontação e aceitação voluntária da realidade. O mito de
Leda e o cisne (Zeus) cabe neste caminho. Do seu encontro amoroso nascem Cástor e Pólux,
os Gêmeos Celestes, representação da Individualidade e da Personalidade.

30º Hod - Yesod


Reish (200), a cabeça; uma cabeça humana. Saturno, Urano e o elemento Ar, o Sol.
Laranja, amarelo dourado, âmbar, âmbar rajado de vermelho.
Corresponde ao arcano da Ressurreição: XX - O Julgamento. Transformação Astral,
Transformações no Tempo (ou XIX - O Sol, o Senhor do Fogo do Mundo).
O 30º caminho representa a Inteligência Coletiva e, por meio dela, os astrólogos adquirem o
conhecimento das estrelas e dos corpos celestes e aperfeiçoam sua ciência em função das leis
que regem o movimento das estrelas.
Trata-se de um caminho de esclarecimento, que liga a visão do mecanismo do universo,
Yesod, à visão do esplendor, Hod. Este é a sefirah do Mensageiro Divino, do Senhor dos
Livros, e igualmente do Arcanjo Miguel, que dispersa as forças das trevas.
A letra hebraica significa cabeça, o que supõe inteligência, enquanto que o texto yetzirático
sublinha a perfeição da ciência. Nesse texto a astrologia é representativa de todas as ciências,
cuja meta é a compreensão das leis com as quais se pode prever os acontecimentos.
O princípio solar do 30º caminho pode lançar uma luz crua sobre os desvios do ser, tais como
se manifestam na personalidade. A lança e a espada do Miguel Arcanjo, neste caso, não são
apenas as armas simbólicas para lutar contra os demônios, mas as pontas de acusação e
cauterização dirigido para o mais profundo do coração daqueles que caminham nos níveis
mais baixos desse caminho.
Os caminhos da Árvore da Vida são para a alma como grandes viagens e importantes
experiências e aquele que está na demanda do Santo Graal em Keter acolherá com prazer os
processos petrificadores no seu caminho. Aquele que ousa se manter nu sob a luz brilhante
da Verdade, como fazem os personagens da lâmina do Tarô, compreenderá que iniciou uma
Busca verdadeira e probatória e não um romance encantador ou um jogo esotérico de salão.

31º Hod - Malkhut


Shin (300), o dente; uma flecha em movimento oscilante. Sol, Sagitário e o elemento
fogo. Laranja, vermelho vivo salpicado de ouro ou de esmeralda.
Corresponde ao arcano do Amor: "O Arcano Sem Número", o Louco, o Viajante, a
Matéria ou XXI - O Mundo (ou XX - O Julgamento, o Espírito do Fogo Primordial).
O 31º caminho é a Inteligência Perpétua, mas porque é assim denominada? É porque ele rege
os movimentos do Sol e da Lua em seu rumo próprio, cada um na órbita que lhe convém.
Este caminho comunica a direção ou a revelação de fatores mentais que, elevados a um nível
sempre crescente, vão provocar a grande diferença entre o homem e os animais selvagens.
O texto yetzirático, o único com pergunta e resposta, indica que esse caminho se refere à
instrução no nível mental.
Ele rege os movimento do Sol e da Lua, símbolos supremos da radiação e da receptividade.
Héstia/Vesta, deusas do fogo, e Prometeu, cujo nome significa "Previsão, que oferecem a
principal distinção entre os homens e os animais, podem ser associados a esse caminho.
Pode-se dizer que o 31º compreende os instintos superiores, por exemplo, os ternos
sentimentos associados à paternidade, à maternidade, à união.
Como ele nos leva a Hod, é influenciado pelos aspectos civilizadores do número e da palavra,
que permitem o cálculo e a medida e, também, a comunicação com um nível superior.
Enquanto o caminho 29 nos oferece uma confrontação com a herança biológica, recapitulada
no ventre materno, o 31º pode nos revelar os fatores das vidas precedentes que
desempenham uma papel importante na formação do temperamento da vida presente.

32º Yesod - Malkhut


Tav (400), a cruz; um peito. Sol, Saturno e os signos fixos (Touro, Leão, Escorpião e
Aquário). Índigo, negro, azul escuro, negro rajado de azul.
Corresponde ao arcano da Alegria. XXI - O Mundo, a Coroa Mágica, Adaptação da
Obra Magna, Onipotência Natural ou O Louco, o arcano sem número.
O 32º é a Inteligência Organizadora. É assim denominado porque governa e associa os
movimentos dos sete planetas guiando-os em suas trajetórias próprias
Esse caminho liga Malkhut, o mundo físico, à Yesod, o véu etérico e inconsciente universal
que representa o fundamento da existência física. É um caminho de introversão da
consciência sensorial para a consciência das profundezas do mundo interior.
É também o caminho da Iniciação. Yesod, sefirah da Lua, reflete e magnetiza o poder oculto.
Deméter e sua filha Perséfone, podem ser assobiadas a esse caminho.
Do ponto de vista psicológico, poder-se-ia dizer que as técnicas freudianas correspondem a
esse caminho, na medida em que ajudam a perceber as imagens inconscientes de Yesod em
relação a Malkhut, ou seja, à vida cotidiana. Já as técnicas junguianas poderiam ajudar a
seguir essas imagens até se tornarem símbolos de transformação que conduzem à harmonia
psíquica de Tiferet (caminho 25, Yesod-Tiferet).
O 32º caminho representa as primeiras fases da devoção mística, bem como o caminho que
leva aos planos inferiores e à memória inconsciente. Suas lições mais importantes são, no
sentido ascendente, a existência da causalidade das coisas num plano mais elevado ou
profundo que o do mundo físico e, no sentido descendente, a aceitação de uma limitação do
espírito numa forma mais densa.

Agrupamentos dos caminhos

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Os Pequenos Mistérios (da Personalidade)


- Os que vão e vêm do ser físico: 32, 29 e 31.
- As estruturas da personalidade: 28, 30 e 27.
- Os laços com a individualidade: 25, 26 e 24.

Os Grandes Mistérios (da Individualidade)


- As estruturas da individualidade: 20, 22 e 19.
- As influências sobre a personalidade: 21 e 23.
- Os laços com o espírito: 13, 17 e 15.

Os Mistérios Supremos (do Espírito).


- As influências sobre a individualidade: 18 e 16.
- As estruturas do espírito: 14, 12 e 11.

Livros utilizados nesta compilação


1. Gareth Knight. Guide Pratique du Symbolisme de la Qabal, tomes I et II. Ediru, France (GPSQ)
2. Z'ev ben Shimon Halevi. (Warren Kenton). Adão e a Árvore Kabbalística. Ed. Imago. (AAK)
3. -. Escola de Kabbalah.Siciliano (EK)
4. -, Cabala e Psicologia. Ed.Siciliano (CP)
5. -. Universo Kabbalístico. Siciliano (UK)
6. -, Astrologia Cabalística. Pensamento (AC)
7. Dion Fortune. A Cabala Mística. Pensamento (CM)
8. G.O.Mebes. Os Arcanos Maiores do Tarô. Ed. Pensamento (GOM)
9. -. Os Arcanos Menores do Tarô. Pensamento.
10. Valentim Tomberg (Anônimo). Meditação sobre os Arcanos Maiores do Tarô. Ed. Pensamento (MAMT),
11. David Zumerkorn, Numerologia Judaica e seus Mistérios. Ed. Maayanot, de onde validamos a grafia do
nome das letras alfabeto hebraico.
Edição: fevereiro.09
Revisão: outubro.17
Contato com o autor:
Constantino K. Riemma - ckr@clubedotaro.com.br
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