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a
a Acción y efecto de
inventar. /Cosa inventada. /HA
LLAZGO/
N VE N CI Ó N
AUTOMATISMO
N. i VERANO 1944
y
• Arden Qui n • Edgar B a y Ie y
• G y u l a K ò s t e c.
Con Respecto a una Futura Creación Literaria. / Torres - García. El Marco:
un problema de plástica actual. Rhod Rothfuss
O
r/J
Una Mujer Baila sus Sueños. Vicente Huidobro. Estreno Escurre. Dos Poemas
en Ción. Edgar f í ayl cy Novísimo Oríeo: Homenaje a Mozart, La Libertad.
Momentos Puros. La Operación Plástica. La Vida Cotidiana. Murilo Alendes
Divertimento. Torres - García Pegaso come hierba en el caos. Araén Quin
Transmisión de Tierra. Tiempo de un Kilómetro de Horizonte. Densidad del
Paisaje Abandonado. Gyula KÓSÍCC.
BUENOS AI RES
© Son las condiciones materiales de la sociedad, las que condicio
nan las superestructuras ideológicas.
El arte, superestructura ideológica, nace y se desarrolla en base
a los movimientos económicos de la sociedad.
Esa es la revelación que sobre el arte hace el materialismo his
tórico.
Para la exacta interpretación del arte, en su función histórica,
debe establecerse este orden dialéctico. Primitivismo - Realismo - Sim
bolismo.
En este orden aparece el arte a todo lo largo de la historia.
Hasta ahora la característica fundamental de estos órdenes han
sido la expresión, la representación y la significación.
En el Primitivismo, el hombre, desarmado de razón y espacio
ante las fuerzas exteriores (seres, elementos; los dos igualmente “ co
sas” para él) que lo presionaban, no ha podido menos que representar
sus temores, indecisiones, búsquedas, transformados en supersticio
nes, magia, signos, en sus obras: lo que devino expresión para la
naturaleza.
Sería, sin embargo, recaer en la interpretación idealista, si hicié
ramos con ello la ley única, permanente, del Primitivismo, y no le con
cediéramos ningún desarrollo dialéctico propio, a su vez; incluso con
una representación y una simbolización, y llegar así a explicarnos
sus períodos de realismo (siempre dentro de la ley de frontalidad) y
geometrización, sus etapas de monocromismo, policromismo, estiliza
ción, y retorno, en este caso siempre como retrogresión, como por
ejemplo el cuarto período, en el bosquimano, que es una vuelta total
al monocromo rojo. Lo que define y caracteriza al primitivismo, es
la expresión de las cosas, compuesta en la lev de frontalidad.
El Primitivismo (es de capital importancia) ha durado en toda
su fuerza de expresión mágica, hasta la Grecia del siglo V, donde,
por primera vez en la historia, el hombre ha sustituido la expresión
por la representación óptica pura.
Después de Grecia, los recomienzos, como los de tíizancio e
Italia (determinados por épocas de profundas transformaciones eco
nómicas y sociales. Pasaje del csclavajismo, al feudalismo. Temores
religiosos. Luchas religiosas.) no han podido sacudir del todo la he
rencia helenista de representación, herencia que tomaría cuerpo cada
vez más, hasta desembocar en el Renacimiento, de puro realismo casi
fotomecánico.
A R D É N Q U I N
Plàstica en Madera
R H O D R O T H F U S S
• D U R A N T E M U C H O TIEMPO EL CRI TE DE UN P UE N T E C U A N D O SE SUSPIRA
RIO CON QUE SE H A PROCEDIDO PARA SOBRE EL.
DECIDIR C ON RESPECTO A LA BUE
POR O T R A PARTE. N U E S T R A M U E R T E
N A C O N F O R M A C I O N DE U N DEDO H A
NO EXISTE. Y SE SABE. ADEMAS , OUE
SIDO A P R O X I M A D A M E N T E EL MISMO
SOLO LOS CRETI NOS PUEDEN H O Y
QUE EL U T I I J Z A D O CON R E L A C I O N A
P R O N U N C I A R I A P A L A B R A YO O D A R
UNA E S T A T U I L L A T O T E M I C A O UN
A E N T E N D E R QUE LES DUEL E ALGO.
B I S T U R I . LO QUE H A I MPORT ADO
VIAJAR E N T R A N V I A NO DA DERECHO
F U N D A M E N T A I S ! E N T E H A SIDO EL
A P E L A R S E LUEGO EN EL ASCENSOR
COLOR, T A N L I G A D O A LA PSICOLO
C O N . . . TUE; POR ELLO ES QUE H O Y
CIA H U M A N A
SOLO PUEDE D A R B EL LEZA U4 I M A
NO SE PUEDE A G O T A R E N U N A S PO GEN PURA
CAS U N T A S U N T E M A T A N APASI O LA PREOCUPACION POR U N A SIGNIFI
N A N T E COMO ESTE. PERO I N T E N T A CACION E X T E R I OR A L A I M A G E N EXIS
REMOS A L M E N O S FIJAR LOS U N T A TIO EN T O D A S U4S EPOCAS DE L A
MI ENTOS G E N E R A L E S DE N U E S T R A S HISTORIA DEL ARTE. ES DECIR. QUE
IDEAS. L 4 I MAGEN N A C I A COMO SIGNO DE
U N A R EA L I D A D PERSONAL. N A T U R A L .
TODO HO MB R E R ECO NOCE COMO MO
CONCEPTUAL. ETC., PERO N U N C A CO
VIL LA GRACI A Y SU A C T I T U D ESTA
MO I N A R E A L I D A D I N D E P E N D I E N T E
DE T E R M I N A D A . A L M E N O S EN LO
Y A UT O N O M A . COMO U N A V E R D A D E
ESENCIAL, POR EL DESEO DE P E R M A
RA VIVENCIA. LA OBRA DE A R T E N A
NECER DE PIE. POR EJEMPLO C UA N
CIA ASI COMO R E P R E S E N T A C I ON . Y
DO UN GRUPO DE PERS ONA S H A ES
EL PUBLICO SE H A B I T U A B A A HA C E R
TADO DI RI GI ENDO C O N T I N U A M E N T E
DE ESTA CONDICION U N REQUISITO
SUS M I RA D A S H A C I A U N C A L Z A D O R Y
F U N D A M E N T A L PARA I U CALI FI CA
ALGUNOS L A D R I L L O S ES PORQUE H A N
CION ESTETI CA DE L A OBRA. PERO
COINCIDIDO E N L A MI SMA POSICION
N U N C A U N A OBRA HA V A L ID O POR
ESTETICA. T A M B I E N PUEDE JUZGARSE
SU C A P A C ID A D D E A C U ER D O CON
DE LA S I N C E R I D A D POR L 4 A L T U R A
U N A R E A L ID A D C U A LQ U IER A , E X T E
DE LAS PAREDES O POR LA C O N V E X I
RIOR A E L L A , SINO POR SU C A P A C ID A D
D A D DE U N A C O U N A . PERO. EN C U A L
DE N O V E D A D . N O V E D A D . V A L E DECIR.
QUIER CASO QUE SEA. DEBE TENERSE
D E S P L A Z A MI E N T O DE VALORES DE
E S PF . CI AL I ENT E F.N C U E N T A EL N O M
SENSIBILIDAD EJERCIDO P O R U N A
BRE DE L 4 M U C H A C H A . DE ESTO SF.
IMAGEN.
DEDUCE CLARAMENTE. QUE TODAS
LAS PERSONAS Y T ODOS LOS I NDI V I SE VE, E N T O N C E S, Q UE E L V A LO R ES
DUOS Q U E D A N A B O U DOS. OBSERVE T E T IC O N O ES IN C U M B E N C IA D EL
SE. POR EJEMPLO DE QUE MODO AR ACU ERD O CON U N A R E A L ID A D SINO
DE LA CO N D ICIO N D E LA PROPIA IMA L1DAD I NTERI OR. DE QUE SUTIL, COM
G EN PLEJA Y N U E V A A C T I T U D . T O D A SIM-
BOLOGIA POR M U Y DIFUSA QUE SEA.
EN LAS EPOCAS CRITICAS. QUE ES FALSEA LA I M A G E N Y L A DESPOJA DE
CUANDO SE H A N PRODUCIDO LAS TODO V A L O R ESTETICO. L A N O V E D A D
GR ANDES REVOLUCI ONES ESTETICAS. N O PUEDE R A D I C A R H O Y M A S QUE
E N LOS M O M E N T O S E N QUE EL A R T I S E N LA I MA G E N - I N V E N C I O N . TODO
T A E XP E R I ME N T A CON M A Y O R FUER R E A U S M O ES FALSO. TO DO SIMBOLIS
Z A UN S E N T I MI E N T O DE DIFERENCIA MO ES F A I S O. T ODO EXPRESI ONI SMO
CON RESPECTO A L MEDIO E N T R A N S ES FALSO. TODO R OM A N T I C I S M O ES
FORMACION. LO MA S I M P O R T A N T E Y FALSO
LO MAS FECUNDO PARA EL ES ESA
R EALI DAD D IST IN T A OUE A D V I E R T E LA I M A G E N - I N V E N C I O N ES I N T E R P R E
E N SI MISMO; DE A H Í QUE SE DEDI TE DE LO DESCONOCIDO. A C O S T U M
QUE A EXPR ESAR ESA R E A L I D A D QUE BRA A L HO MB R E A L A L I B E RT AD . EL
LE PROPORCIONA LO QUE, DESDE EL CUE NT O Y L A N O V E L A L L A M A D O S
PUNTO DE VI STA DEL ARTE. ES LO F A N T A S T I CO S E S T A N COMPUESTOS
UNICO QUE I NTERESA: U N A IMAGEN POR I MAGENE S DE RE-PRESF.NTACION.
N U E V A RIMBAUD. POR EJEMPLO. CON REFERENCIAS A TEMORES COLECTI
TI NUA CR EY ENDO QUE LO FUNDA VOS. A OBJETOS Y A E X I S T E N T E S A LOS
M E N T A L PARA VER CLARO ES HACER CUALES BUSCAN I N T E R P R E T A R . AHI
SE VER. MOSTRAR. MAS RECIENTE NO H A Y I M A G E N N U E V A .
MENTE. EL EXPRESIONISMO H A LO
LAS MOD A S KAFKISMO. JOYCISMO, E T
GRADO T O D A V I A OBRAS DE CA LI DA D
CETERA. T I E N E N U N A S1MBOUOGIA. A
CON I MAGENES QUE H A N NACI DO DE
PESAR DE TODO.
U N DESEO DE MOST RAR.
EN EL E X I S T E N C I A U S M O M U E R T I S T A
PERO H A LL E GADO UN M O M E N T O EN NO H A Y TAMPOCO N I N G U N A PUREZA
QUE TODA I MA G E N R E P R E S E N T A T E Y ES A B S O U I T A M E N T E U N A REPETI
VA ES F O R Z O S A M E N T E U N A REPETI CION.
CION Y. POR CONSECUENCIA. CARECE
DE TODO VALOR. ASI. LO QUE A Y E R N A D A TAMPOCO CON DA L I CUYO AR
RESULTO FECUNDO Y FUE EN D E T E R TF. BAS A DO E N I MA G E N E S COPIAS DE
M I N A D A S C I R C U N S T A N C I A S FACTOR EXPERIENCIAS T E R M I N A D A S I MPORTA
DE R E N O V A C I ON ESTETICA. H O Y ES U N A REACCION.
SOLO REACCI ON A L DEFENDER U N A I M A G E N L I B R A
DA DE LA NE CES I D AD DE REFERIRSE
EL DADAISMO. EL S U R R E A U S M O . EL
A OBJETOS Y A E X I S T E N T E S Y PROYEC
CREACIONISMO, A L D A R I MAGENE S PU
T A R L A SOBRE EL PORVENI R. LO DES
R A S S I N PREOCUPACION P O R S U
CONOCIDO A DQUI ERE U N S E N T I D O
ACUERDO CON R E A I J D A D E S E X T E R
NUE V O; NOS V O L V E M O S F A M IL IA R E S
NAS. E C H A N L A S BASES P A R A LA C O N
CON LO M A S LF J ANO Y D I S T I N T O DE
CEPCION DE LA N U E V A IMAGEN. ESTA
NOSOTROS. L A MUERT E. I M A G E N DE
ES LA IDEA ES T E T I CA MA S I M P O R T A N
COMPROMISO, L A S U P L A N T A M O S CON
T E DEL M O M E N T O QUE VIVIMOS
J.A CONCEPCION P O L I D I ME N S I ON A L O
TODA PREOCUPACION R E P R E S E N T A F.L S F N T I D O DEL E T E R N I S MO
TIVA. T O D A V O L U N T A D DE C O N V E R
TIR A L A OBRA D E A R T E EN U N I N
TERPRETE DE NO I MPORT A QUE REA BUENOS AIRES. M A R Z O DE 194-1.
E D G A R B A Y L E Y
UNA MUJER
BAILA SUS SUEÑOS
Tierra de ritmo aereo
Sanare raza escalonada hacia arriba
Profundidad geológica saliendo a luz en armonia
Células de antigua carne en nueva etapa
Tierra tierra para su ciclo y traspasar su cielo
Hasta la negra nada giratoria y la locura del universo
Recuperar el firmamento
Recuperar la tierra
Envolver el mundo en ritmos de experiencia
Aprisionar el éter que se escapa
Aprisionar el aire
Con esta carne presurosa
En olas envolventes sobre el ensueño
Y la fuga de las estrellas en el momento
en que iban a contar su historia
Santiago Chile
VICENTE HUIDOBRO
T M
♦ La aclimatación gratuita a las llamadas escuelas no
rompe con el patrón de los antiguos contemplativos.
Es un error creer que toda escuela edificada sobre
doctrinas y definiciones (las definiciones exactas en su
inmovilidad no ayudan mucho) subsistirán indefinida
mente.
Las últimas aportaciones surrealistas y sus voceros
eliminan toda posibilidad de romper con esa subordina
ción cuando absorben con su exclusivismo esponjoso
toda nueva manifestación artística.
La escuela surrealista define; hay el equilibrio de
una fuerza diferenciadora que a medida que cristaliza
las imágenes oníricas hace de ellas una “técnica”. En
cuanto a su periferia pictórica, el contenido latente del
pensamiento es bifurcado por la yuxtaposición; lo cual
automáticamente lo convierte en un valor de depen
dencia (1).
F. Delanglade (por ejemplo) movido por su espí
ritu psicoanalítico reivindica la reproducción de los sue
ños en su estado primitivo.
Pero este onirismo puro conduciría a una mayor es
tupidez aún, ya que su única fuente sería una constante
y sistemática evasión, que, analizada caería en una in
timidad cerrada, en el enquistamiento de la personali
dad; por eso se extiende casi exclusivamente (en su
forma pura) al arte pictórico.
El residuo es sencillo, se hace parasitaria para te
rapéutica y estudio del Psicoanálisis.
Resultado: lo consciente e inconsciente, con mucho
de elemento unificador, perjudican la necesidad sin
concomitancias de una liberación salvaje y del valor de
la imagen por sí.
Arturo dice la afirmación de la imagen pura sin
ningún determinismo ni justificación.
Si se suprimen las distancias, el Arte será solamen
te tensión, y la imagen pura, vibración estética.
Esto no modifica la visión de continuidad, inmer
sión y desplazamiento.
Las condiciones que determinan una evolución en
cada época, son materiales.
Si existiera la muerte no habría ningún principio.
Y toda tendencia a otorgarle un significado vital
es decadencia y descomposición.
Si la abstracción es menos transferible emocional
mente de hombre a hombre no es temática para dar va
lidez a una forma de cobardía e insuficiencia (2).
Para verificar toda invención, exploración, que in
tervenga cierta ilegalidad y autonomía confirmando el
proceso.
EL HOMBRE NO HA DE TERMINAR EN LA
TIERRA.
EL ARTE ABSTRACTO englobado como relación
de un todo, asegurará la ARMONIA DE LO POLIDI-
MENSIONAL, SIN NECESIDAD DE ADAPTACIO
NES PSIQUICAS.
g y u l a k ó s i c e
TRES POEM AS
EST R EN O ESC U R RE
Esto lo comprendo
No es preciso
El reducto cursa sacabocados. Verifica limaduras mi teatro. Sobre tus faldas. Regreso.
Está bien
Lo veo
Así que adelante acero callhcrmano conceptuando
La lista está completa y lancha tiniebla
No se ha visto al displicente soldado de la cámara
No se ha visto a Marte esta mañana
El ajetreo no ha experimentado los sinsabores boreales
Contrincante descansa
Con el ala chocó la mujer
Chocó con blandura untuosa y lloró
Chocaba con flor dios linterna
La linterna se apagó
No es preciso
Hoy
Hoy es preciso llevarle este bastón barroso
Barroco
Hoy discurso hoy poeta hoy un salto
Hoy yo lo comprendo bien hoyado
Yo hoyo este día con su noche incluso hasta luego
Hoyo este aparato miristicáceo
Muchas gracias se ve muy bien dodecaedro
Si lo van a empujar sería
Una aspirina o la libertad
Libre conferva no estás en buen estado
Solsticio de verano sobre este pan huía
Y adentro por cuantos canales rampaba
Que bien bien bien bien
Había en la vejiga material de conversación
Pero el pan migaba y cuic
Hoy estreno hoy edgar
Loturcamonudolantianamente
Bastión tomado por mis tropas saludo
La libertad mandando los panes adelante
Telegramas cayendo yo me opongo al nazismo
Guitarra en bata me roba las botellas de leche
Celebro la decisión de no usar paracaídas
Una histérica savia subvierte la lotería
La eternidad se ha inclinado hacia el perfil del revólver.
Pero
si eres un pulgar que horada
lo infinito grandulón que tropieza
o el simple cabrestante de la puna
con ganas de dormir
si eres un lento ojo complicado
en un viaje sin retorno de la rana
o abreviatura
o bioceánico tajo
o dedicado a mortificar el agua
si eres una edad y un sido
con demostraciones estaba y fué
encuentros escurre una mano este lado
y bueno así ha de ser
si eres estreno para las estrellas
y arrepientes el veloz dirigible vitriolo
dejas a la tierra librada a su pez.
E D G A R B A Y L E Y
L I D Y M A L D O N A D O
POEMAS
NOVISIMO ORFEO
HOMENAJE A MOZART
LA LIBERTAD
Un ramo de nubes
El brazo de una constelación
Surge entre los encajes del cielo
El espacio se transforma a mi gusto
Es un navio una ópera una usina
O sino la remota Persépolis
Admiro el orden de la anarquía eterna
La nobleza de los elementos
Y la gran castidad de la Poesía
Dormir en el mar! Dormir en las galeras antiguas!
Sin el grito de los náufragos
Sin los muertos por los submarinos
MOMENTOS PUROS
LA OPERACIÓN PLÁSTICA
Espejo cerrado
Maniquí de pájaros
La vida breve
Te corta los sueños
Cae la ciudad
De los estantes del cielo
Hombre-gaveta
Guai’dó recuerdos
Guardó naranjas y el semen
De otros niños-gavetas
Tres sirenas amenazan el mar
Cordelia en el balcón
Traga nubes
Escupe jazmines
Río de Janeiro
M U R I L O M E N D E S
Previamente ¿de qué se trataría? De abrir las compuertas, de de
jar pasar a todo. A todo, menos a lo sensato. Todo bienvenido, en
nombre de la locura, en nombre de la expresión libre, incontrolada,
audaz y agresiva.
Sí, que pase todo lo que se proyecte en el sentido de romper el
orden lógico. Este debe caer, desaparecer, pues es la mala costumbre
descriptiva naturalista, que debemos extirpar de nuestro espíritu.
En este primer momento tenemos que sentirnos libres, sin im
pedimenta alguna, y decirlo todo. Todo, pero tomando directamente,
no de segunda mano.
Atrás, el que busque precedentes para justificarse, atrás el que
tenga abuelos o bisabuelos, atrás el que no sea hijo directo de la
tierra. Si hay que dar beligerancia a todo, si hay que abrir un cré
dito a todo lo que se piense, sienta, y escriba, es bajo estas condiciones.
•DIVERTIM ENTO
"DIVERTIM ENTCr
n
El juez Resonante
al revés. de son
Jaez barbudo de sonido
barbudo imberbe. de sonido sordo
de papel moneda.
Barba viene de barbero
barbero de barbecho Sonido sordo
de bárbaro y de hecho sonido de dinero
hecho de derecho nominal
fantasma gonal
Y en derechura cuadrangular y esférico
de barba y hechura moneda.
de la barbería.
El peluquero Moneda monada
de peluquería (ponga cualquier c o sa )
se pe la la barba "la pierna quebrada” .
con melancolía.
(Está mal
Se afeita demasiado descriptivo
afeitar demasiado normal).
rapar
Eso veo.
aceitar y perfumar
¡ Ah. . .!
lavar y enjugar
¡Las letras!
ofido de barbero
por dinero.
ABC
C H D
Dinero de barbero ¡Basta!
buen dinero.
Rima
Dinero contante rim a que rim a
sonante rim a cotí h a rin a
en paoel moneda y n o rim a
resonante. ni rimará
ni podrá rimar conejo de nejo y de cojo
ni rimó y cojo de enojo.
ni rimaría
con pipa o tabaco Y así las cosas
de tabaquería van con casas
porque es bohería y las casas
y tal necedad con las cosas
por necesidad
debe ser nefasta Y es lógico y natural
nefasta y caliente que así sea
cono llama ardiente y no sea
brillante y sensual porque es igual.
como un animal
pertinaz y dura Igual
como la locura por lo descabellado
y vieja y senciLla y desigual.
como la polilla.
Igual. . .
¿qué será “ igual” ?
Pero. . . (¿te paras un poco?)
mejor es callar
Enigma insondable
que disparatar
triangular y opaco
reir que morir
espantable.
dormir que velar
cobrar que pagar
¡Arcano!
danzar que llorar
de arco y de cano
comer y beber
llano como la mano.
y holgar
que trabajar.
Languidez suprema
dulce como la crema
Trabajar de trabajo suave y pontificia
trabajar al trabajo como una caricia.
(hacerle trabajar)
trabajar bajo ¡Oh gué delicia!
con traba y bajar ¡Qué pontificia!
de bajar trabando ¡Qué dulce la crema suprema de leche y
al trabajador favenal
de trabajeria
Filántropo.
de los trabajeros
por los agujeros
Aquí me paro
y perforaciones
de algunas cuestiones es raro
no lo es
de ferretería
al revés
de alta jerarguía
es claro
que están en vigencia
clarísimo
por su alta prudencia con claridad sonora
más que es tan trivial como la aurora
como un general. clara y transparente
como una fuente
General de Generalife pues si me paro
alife. y es verdad cierta
¡alerta!
Generalato alerta estoy
de pato. y no me voy
pero me paro
Pato y no es raro
de patear no lo es
patear de patoso ni al revés
porque es clarísimo
patoso de oso
con claridad sonora
oso de osa
como la aurora
mozo de moza
Y transparente
coso de cosa
casa de saca (\*a lo dije)
como el aguo de una fuente.
saca de vaca
Ahora Y el fu<* al revés
hipocresía rima con Filantropía. el juct barbudo imberbe
cosas que non y no son.
Cosa casual. . .
pero es igual. Adeste viene de tomate
y tomate de remate
asi como escobar de barrer
Lo mismo que flor y olor y corrido de correr.
tambor y dolor
alarido y marido liatoy corrido. . .
perejil y ferrocarril ¿Qué dirá el poeta?
gallina y cocina
y barba y barbero Montevideo, Nov. 1937, Oct. 1943.
como dije primero.
J t o r r e s G A R C I A
PEGASO
COME HIERBA E N EL CAOS
(PRA3 MKNTO)
así pegaso
nadando en el perfume de los mundos
en su geometría del comienzo
en corto instante se pierde de vista
en el cielo es una magallánica y sus albas
y ahora que se establece pegaso ordena
aquello que falta
devora su hierba pace
una honda medida de la nada
en el fondo del campo hay un agua para los animales
al lado del manantial está un hombre mudo
el espejo atrae su equilibrio
después de su cena el caballo se dirigirá hacia allí
abrevará turbará el agua,
y habrá que lamentar el lugar de permanencia
pegaso se ve en eternidades que fluyen
de este modo es una violencia de rostros
detrás del agua o al borde de la resistencia del narciso
los hombres se detienen en las curvas de su sangre
hacen el silencio de sus fugas de jinetes
las cosas se detienen.
y en sus redes
los reinos
están prontos
y remolino veloz como es el hoyo de los ciclos
desequilibra el infinito sobre los ojos de las tumbas
Se pierde la memoria que yo existo
los termómetros logran bajar de azogues desde el Tiempo
piafa, apoya las manos encima de equinoccios
Noche de sal
sombra de luz
medalla en cuyo reverso pegaso se estaciona
en el anverso ha dejado con la pradera de su cuerpo
y que pegaso funde en la usina de sus hierros
superficie de su esencia
pegaso pasó bajo el insomnio de los mundos
a r d é n q u i n
Transmisión de Tierra
Un hombre negro espera el sol
Un límite en las piedras encontradas
Empieza el aire
Se descubre la respiración
Los animales se mueven
Tienen la muerte donde acaba el hambre
El hueco de b vivienda no pesa sobre el tiempo
Del bosque
El suelo hace el horizonte
Cuando se caen las estrellas
Se va en la oscuridad el rastro del cansancio
Los peces no saben de otros climas
La huella que hace el agua
N o alcanza la mirada de la mujer
Crece la montaña sin estacas
El fuego es durable como la sal
En el árbol
La luz es semilla
Las hormigas terminan de caminar
G Y U L A K O S I C E
EL MARCO:
UN PROBLEMA DE PLÁSTICA ACTUAL
Representación
^ L a n i f i c a c i ó n