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Campinas
2007
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO: .................................................................................................. 3
1.1 Qualidade de Vida: ........................................................................................... 3
1.2 Estresse: ..........................................................................................................12
1.3 O Estresse Ocupacional no Professor: ..........................................................19
2. JUSTIFICATIVA: ................................................................................................25
3. OBJETIVOS: .......................................................................................................26
4. MÉTODO ............................................................................................................27
4.1 Local: ..............................................................................................................27
4.2 Perfil dos Participantes: .................................................................................27
4.3 Material: ...........................................................................................................27
4.4 Procedimento: .................................................................................................28
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES: ......................................................................42
6. BIBLIOGRAFIA: .................................................................................................44
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1. INTRODUÇÃO
1.1.1. Histórico
1.1.2. CONCEITOS
A Conferência em Alma – Ata, sobre uma nova visão da saúde reforçou a estratégia
da promoção da saúde, que culminou com a realização da I Conferência Internacional sobre
Promoção da saúde, em Ottawa, Canadá, em 1986.
Após quase uma década, com a VIII Conferência Nacional de Saúde, exteriorizou-se
o SUS - Sistema Único de Saúde, instituído pela Constituição de 1988, que fala em
“atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos
serviços assistenciais” (Brasil, 1988, art.198).
Outro grande acontecimento foi a Carta de Ottawa, a qual define promoção da saúde
“como o processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade
de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo”. Buss (1998)
Devido a Carta de Ottawa e o desenvolvimento da promoção em saúde, nos últimos
tempos, vem sendo superado o modelo biomédico, centrado na doença como fenômeno
individual e na assistência médico curativa como modelo essencial de intervenção.
Em função destes avanços, a medicina integral vem se responsabilizando por
aspectos da vida social do paciente, modernizando assim seu método medicalizado da
doença, e passando a recomendar hábitos e comportamentos que remodelem o modo de
vida das pessoas, considerando assim suas condições de vida que também fazem parte
deste processo.
A Conferência de Jacarta, na Indonésia, em 1997, com o seu subtítulo “Novos Atores
Para Uma Nova Era”, definiu o reforço da ação comunitária e sua aplicação em diversos
cenários: cidades, comunidades locais, escolas, lugares de trabalho etc, Buss (1998).
Desta maneira, as empresas privadas estão cada vez mais, participando de ações
sociais, promovendo a divulgação de informações e ações em saúde junto à comunidade,
como: programas de alfabetização, vacinação, apoio a criação e manutenção de ONGS,
captação de recursos e fundos e instalações de ambientes culturais entre outros, Gonçalves
(2005). Ações estas que por agregar valor, participam na construção da imagem pública da
empresa.
Grande parte da literatura específica sobre a Qualidade de Vida mostra o empenho
metodológico de pesquisadores para avaliar e entender como se dá a integração de fatores
biológicos e ambientais, bem como suas influências sobre o estilo de vida das pessoas.
Dado o interesse por parte de clínicos e epidemiologistas sobre a origem e o manejo das
doenças crônicas, e também por parte das empresas, acerca da influência dos hábitos e
condições de risco sobre a produtividade dos trabalhadores, cada vez mais se estabelecem
os vínculos entre a adoção de comportamentos positivos ligados ao estilo de vida e a
melhoria das condições gerais e de bem-estar das pessoas. No entanto, apesar das
aparentes certezas, observadas por uma parcela dos pesquisadores, alguns aspectos
polêmicos estimulam o debate das questões éticas, históricas e culturais, em especial
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AÇÃO: o paciente, envolvido na prática regular de exercício ou atividade física, tem maior
chance de manter-se nesse estagio ao definir metas possíveis de ser atingidas a curto prazo
e longo prazo.
MANUTENÇÃO: Adoção de ações preventivas diferenciadas que levem o paciente a
apropriar-se das decisões relacionadas à saúde e a realização de programas de atividade
física.
Essas condições estão sujeitas às influências do meio social em que se vive, da
disponibilidade de elementos circunstanciais e ambientais presentes no meio e também da
própria estrutura biológica individualizada capaz de favorecer ou dificultar a adoção de um
estilo de vida saudável. Entre as principais condições temos:
O processo educacional e cultural que envolve os núcleos familiar, comunitário e
social influencia, desde os primeiros meses de vida, a disseminação e adoção de hábitos
saudáveis de alimentação, controle do estresse e uso de drogas (tabaco e álcool). O meio
social em que nos inserimos tem papel crucial na disponibilização de condições que
permitam a prática de atividade física, do lazer ativo ou o apoio ao sistema de atenção à
saúde. A própria decisão pessoal em adotar comportamentos saudáveis é condição
primordial para o sucesso e eficiência do processo de adaptação às novas condições do
estilo de vida modificado.
Percebe-se, assim, que a adoção de novos comportamentos depende muito mais da
inserção da pessoa nos meios familiar, ambiental e social, do que apenas de uma decisão
pessoal.
problemas até aqui relatados são acrescidos das próprias peculiaridades organizacionais da
empresa, da inadequação da estrutura física do ambiente de trabalho e da falha para suprir
as necessidades específicas de classes de trabalhadores. Percebe-se, assim, que os limites
de abrangência e eficácia dos programas de Qualidade de Vida empresa carecem de
direcionamento às características específicas do trabalhador (Linnan & Marcus, 2001).
Diante de tantos e tão complexos problemas, buscam-se soluções que favoreçam
adequações necessárias à manutenção da saúde do trabalhador. O fortalecimento de
atitudes colaborativas dos supervisores, a diminuição da freqüência de movimentos
repetitivos na execução de uma mesma tarefa e a concomitante realização de atividade
física vigorosa durante o tempo destinado ao lazer são aspectos favorecedores da maior
eficácia e da preservação da habilidade do trabalhador.
Enquanto os cientistas buscam entender as relações entre saúde e a origem das
enfermidades crônicas, aos empregadores, principalmente em países em que a empresa
custeia grande parte dos gastos com a saúde dos empregados, interessa o impacto dos
comportamentos e das condições de risco dos trabalhadores sobre a produtividade e sobre
esses custos. Também interessam outros aspectos associados às enfermidades, como a
incapacidade temporária que experimenta o empregado ao retomar após o período de
enfermidade.
De modo geral, estudos que avaliam o desempenho e a eficácia do processo de
produção na empresa indicam proporcionalidade inversa entre os níveis de exposição aos
diversos fatores de risco e a produtividade do trabalhador (Burton et al., 1999).
Incapacidade temporária, baixa produtividade e faltas ao trabalho geram custos atribuídos,
salvo melhor juízo, aos problemas de saúde dos trabalhadores expostos a esses
comportamentos e condições de risco.
Os principais riscos à saúde, identificados em estudos com trabalhadores, indicam,
por ordem de freqüência decrescente, as seguintes condições: estresse excessivo; pressão
sanguínea elevada; uso do tabaco; distúrbios osteoarticulares da coluna vertebral;
sobrepeso e obesidade; abuso de álcool; abuso de drogas; depressão; problemas de saúde
mental.
Vê-se que as abordagens corporativas, no campo da promoção da saúde dos
empregados, definem vários objetivos dirigidos a esclarecer as relações entre custos e
resultados, sempre enfatizando a redução de custos (Goetze aI., 1998), destacando-se:
- demonstrar que os hábitos inadequados à saúde e os fatores de risco modificáveis impõem
um custo adicional ao processo de produção; demonstrar que as melhorias das condições
de risco resultam em redução de custos; demonstrar que os hábitos saudáveis podem ser
modificados e que a resultante diminuição dos riscos pode ser mantida durante todo o
tempo; demonstrar que os benefícios da mudança dos hábitos a manutenção da condição
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de baixo risco são mais valiosas que os custos destinados a programas de recuperação da
saúde.
Para atingir esses objetivos, pesquisadores ligados a corporações e institutos de
avaliação da eficiência de programas promoção da saúde têm dirigido esforços para
demonstrar a pouca efetividade dos custos associados à doença e a seu tratamento
contrastando com os elevados benefícios de programas de saúde que valorizam as
mudanças das condições materiais de vida relacionadas a ações de promoção de hábitos
saudáveis.
Sabe-se que o estado físico e emocional do trabalhador afeta de maneira
significativa a capacidade de trabalho e de realização de outras atividades comuns da vida
social.
Segundo O'Donnell (2001), ações de promoção da saúde dirigidas à intervenção
sobre as condições de exposição a riscos, resultam em aspectos positivos para os
trabalhadores, favorecendo a prevenção e o controle das doenças, especialmente as
crônico-degenerativas, também estimulam o desejo de participar e trabalhar na produção de
bens e serviços.
As formas mais elementares de avaliar a produtividade-trabalhador baseiam-se no
conceito de absenteísmo, em que ausência do empregado do posto de trabalho resulta em
nenhuma produtividade. As causas mais evidentes do absenteísmo estão relacionadas às
necessidades de afastamento das funções laborais sobretudo por: doença (45%); problemas
familiares (27%); problemas pessoais (13%); "perder a hora" (9%); e estresse, (6%), cujos
custos médios anuais por empregado norte-americano atingem cifras de até $669 dólares.
Outro aspecto importante que afeta a produtividade no local de trabalho deve-se à
motivação para realizar tarefas, planejar estratégias ou mesmo atingir metas de produção ou
volume de serviços. Interferir nos estados motivacionais pode causar mudanças
significativas na produtividade.
1.2 Estresse
foi aperfeiçoada e desenvolveu-se de tal forma que as relações entre ambiente e organismo
humano, no campo biopsicossocial, passaram a ser lidos predominantemente através de
sua lente. Tal força é tão significativa que o estresse foi incluído recentemente entre as
doenças constantes no Código Internacional de Doenças.
Especificamente em relação ao trabalho, há um duplo reconhecimento por parte de
estudiosos: por um lado, diversos aspectos do ambiente e da organização do trabalho
podem ser geradores de estresse, e, complementarmente, sabe-se que um determinado tipo
de estresse está associado ao rebaixamento da qualidade de vida dos trabalhadores.
Para além do campo científico, os médicos, os psicólogos e a mídia promoveram a
difusão do termo, de tal modo que hoje, adaptado do inglês, ele está incorporado à
linguagem popular constando no dicionário da língua portuguesa como "estresse".
"Estresse" foi definido como um conjunto de reações que um organismo desenvolve
ao ser submetido a circunstâncias que exigem esforço de adaptação, ou também como uma
resposta não específica do corpo a qualquer demanda feita sobre o mesmo (Seley, 1956).
O estresse era visto como um estado corporal e não um componente do ambiente.
apud CASSEL (1974) afirmava utilizar a palavra em biologia, para indicar:
"o estado de uma criatura que resulta da interação do organismo com os
estímulos ou circunstâncias nocivas, ou seja, um estado dinâmico interior
ao organismo; e não de uma agressão por estímulos, símbolo de opressão,
carga ou qualquer aspecto do ambiente interno ou externo, de cunho social
ou não.".
De acordo com o Comitê de Saúde e Segurança do Reino Unido, o estresse é uma
reação que as pessoas têm frente a pressões excessivas ou outros tipos de demandas
depositadas nelas. O estresse relacionado ao trabalho é definido como “o conjunto de
reações emocionais, cognitivas, comportamentais e fisiológicas aos aspectos aversivos e
nocivos do trabalho, do ambiente do trabalho e da organização de trabalho”, (Massola,
2007).
Nos anos 30, um médico canadense recém formado - Hans Seley observou durante
pesquisa em animais, que quando se submete um organismo vivo a estímulos que
ameaçam o seu equilíbrio orgânico, ele manifesta um conjunto de respostas não específicas
que são desencadeadas independentemente da natureza do estímulo.
Assim, Seley cria a teoria da Síndrome Geral de Adaptação, descrita como “o
conjunto de alterações não específicas que ocorrem no organismo quando ele é
estressado”. Consiste de três fases distintas, a saber:
Fase 1 – Reação de Alarme: é equivalente a uma reação de emergência, cujo
protótipo é o comportamento "luta-fuga" dos animais: frente a uma dada ameaça, o instinto
de um determinado animal oscila entre enfrentar o perigo ou fugir dele. As alterações
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pequeno coágulo (trombo) pode desencadear uma cascata de coagulação, que também
pode levar à morte. O nível elevado de adrenalina também pode provocar alterações do
ritmo cardíaco, denominadas de arritmias ("batedeira"), que também diminuem o fluxo de
sangue pelo sistema cardiovascular.
No campo clínico (somático) os distúrbios ainda ditos "neuro-vegetativos" são
comuns: quadro de astenia (sensação de fraqueza e fadiga), tensão muscular elevada com
cãibras e formação de fibralgias musculares (nódulos dolorosos nos músculos dos ombros e
das costas, por exemplo), tremores, sudorese (suor intenso), cefaléias tensionais (dores de
cabeça provocas pela tensão psíquica) e enxaqueca, lombalgias e braquialgias (dores nas
costas e nos ombros e braços), hipertensão arterial, palpitações e batedeiras, dores pré-
cordiais, colopatias (distúrbios da absorção e da contração do intestino grosso) e até dores
urinárias sem sinais de infecção.
O laboratório clínico fornece outros detalhes indicativos da intensa ativação
patológica no estresse: aumento da concentração do sangue e do conteúdo de plaquetas
(células responsáveis pela coagulação sangüínea), alteração do nível de cortisol, alterações
de catecolaminas urinárias e alterações de hormônios hipofisários e sexuais, além dos
aumentos de glicemia (açúcar no sangue) e colesterol, este por conta do LDL, ou o "mau
colesterol".
Nas ocasiões estressantes e mesmo fora delas, manifesta-se uma gama de reações
de ordem psicológica e psiquiátrica. Ou, pelo menos temporárias, perturbações de
comportamento ou exacerbação de problemas sociopáticos.
Os problemas ansiosos com a sintomatologia clínica, além de irritabilidade, fraqueza,
nervosismo, medos, ruminação de idéias, exacerbação de atos falhos e obsessivos, além de
rituais compulsivos, aumentam sensivelmente. A angústia é comum e as exacerbações de
sensibilidade com provocações e discussões são mais freqüentes.
Do ponto de vista depressivo, a queda ou o aumento do apetite, as alterações de
sono, a irritabilidade, a apatia e adinamia, o torpor afetivo e a perda de interesse e
desempenhos sexuais são comumente encontrados.
Existem também as "fugas", que todos conhecemos. Quando não se apela para a
auto-medicação com ansiolíticos (um perigo!), a pessoa refugia-se na bebida e mesmo no
consumo de drogas ilícitas de uso e abuso, além de aumentar a quantidade de cigarros
fumados, quando for fumante.
São estas as condições da derrocada à qual o estresse leva a pessoa,
principalmente quando esta tiver uma personalidade hiperativa. (www.estresse.com.br/
Centro Psicologico do controle do Stress, em 20/03/2007).
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Atualmente, é comum e freqüente ouvir das pessoas, que estão sofrendo ”um
desgaste profissional” em seus trabalhos. É sábio que as transformações macroeconômicas
globais trouxeram uma grande mudança na vida ocupacional das pessoas. Guimarães e
Freire, apud Levi et al. (1999). Com a globalização da economia e a conseqüente
racionalização do trabalho e o aumento das esferas competitivas entre as empresas, o
trabalhador é forçado a se adaptar às situações que não se encontra preparado como:
cursos de capacitação, prazos a serem cumpridos e o alto nível de responsabilidade que
têm de enfrentar em suas profissões.
As pessoas passam a maior parte de seu tempo trabalhando, seja na empresa, na
escola, na indústria, na construção, no campo ou nas estradas. O trabalho é motivado pela
necessidade física, econômica e social que as pessoas têm para garantir sua sobrevivência
e posição na vida. Elas são conhecidas pelas atividades que exercem, e estas podem ser
prazerosas ou não, sendo que os recursos internos de cada pessoa irão determinar sua
própria adaptação à realidade e de como ressentem as características do trabalho.
Ser professor é uma das profissões mais estressantes na atualidade. Geralmente as
jornadas de trabalhos dos professores são longas, com raras pausas de descanso e/ou
refeições breves e em lugares desconfortáveis. O ritmo intenso e variável, com início muito
cedo pela manhã, podendo ser estendido até à noite em função de dupla ou tripla jornada
de trabalho. No corre-corre os horários são desrespeitados, perdem-se horas de sono,
alimenta-se mal, e não há tempo para o lazer. São exigidos níveis de atenção e
concentração para a realização das tarefas. Quando o trabalho é desprovido de significação,
não é reconhecido ou é uma fonte de ameaças à integridade física e/ou psíquica acaba por
determinar sofrimento ao professor.
Infelizmente este profissional tem enfrentado, nos últimos tempos, em suas
atividades diárias, diversas situações que são consideradas fontes de estresse. A começar
pelo professor do maternal e do jardim-de-infância, que lidam com crianças que estão
iniciando sua socialização e prontas para assimilarem experiências para o desenvolvimento
de suas personalidades.
Os professores não são preparados para tamanha responsabilidade, em intervir na
educação e correção do comportamento de crianças que vêm à escola com problemas do
ambiente familiar. Estes problemas podem ser de ordem emocional, física e econômica que
os pais enfrentam e projetam nos filhos através de suas atitudes.
Aos professores é encaminhado um programa de atividades pedagógicas que deve
ser cumprido num prazo estabelecido pela direção da escola, e o desenvolvimento das
atividades não dependem somente do professor e sim da capacidade intelectual de cada
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aluno. E numa classe que em média há 35 a 40 alunos, não são todos que têm facilidade
em assimilar a matéria com sucesso, ocorrendo os problemas de aprendizagem do aluno
que atrasam o desenvolvimento das atividades e as dificuldades que o professor tem em
lidar com situações que tem que ser resolvidas fora da sala de aula, neste caso, nas clínicas
psicopedagógicas.
Um novo fator estressante: a meta do Ministério da Educação e Cultura em reduzir o
indicie de analfabetismo no Brasil, a ordem é não reprovar. O agravante é que alunos não
reúnem condições de serem aprovados, mas não podem ficar retidos. Outra situação refere-
se às questões do início da atividade sexual, uma gravidez não planejada e doenças
sexualmente transmissíveis entre os alunos.
Nas últimas décadas, surgiu uma situação altamente estressante nas escolas: as
drogas. Se o professor não souber enfrentar a situação em conjunto com a direção da
escola, passará a sofrer pressões e ameaças, além de perder o controle sobre os alunos na
própria sala. Um clima de hostilidade e competição negativa no ambiente escolar traz
conseqüências danosas para os professores. A raiva e a frustração são sentimentos que
interferem desfavoravelmente à saúde física e mental. Algumas estratégias podem auxiliar.
Há ainda outro fator bastante atual vivenciado pelos educadores/professores que
está relacionado à inclusão de Pessoas Portadores de Deficiências – PPD. Com a lei
9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação, art. 54, é dever do Estado assegurar à
criança e ao adolescente: “III. atendimento educacional especializado aos portadores de
deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.”
Esta lei assegura ao aluno deficiente o direito à educação regular junto aos alunos
sem deficiência física ou psíquica, sendo um processo de inclusão social para com esta
população que precisa dos mesmos direitos e solidariedade das pessoas que fazem parte
de seu desenvolvimento social. A lei é bem clara, atendimento educacional “especializado”
na rede regular de ensino aos portadores de deficiência, mas o que se observa, pelos
relatos de professores da rede de ensino fundamental, é o despreparo psíquico, científico e
a não aceitação destes profissionais em trabalhar em sala de aula com alunos especiais,
deste modo necessitando de uma assessoria psicopedagógica, que possa auxiliar e orientar
os professores, nas questões relacionadas à vida de uma pessoa com necessidades físicas
ou psíquicas.
Observa-se ainda que o trabalho do professor não se limita dentro das salas de
aulas, neste caso em lecionar e lidar com seus alunos. Existem situações fora das salas de
aula como: esclarecimento de dúvidas dos alunos, questões pessoais de alunos que
procuram o professor, por encontrarem neste, mais segurança e compreensão ao falarem
de seus problemas, reuniões de pais e mestres, problemas com drogas na escola, gravidez
precoce de alunas adolescentes, hostilidade e competição entre os professores. São
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situações “problemas” que chegam ao seu conhecimento, e que fogem ao seu preparo e
controle profissional.
O professor possui uma grande demanda de trabalho pedagógico a cumprir e que
acaba por sobrecarregá-lo, e estas situações especiais que tem que lidar funciona como um
ativador da quarta fase do estresse que é a quase exaustão e que ocorre entre as fases de
resistência e exaustão. Lipp (2002).
Esta categoria de professores também vem sendo apontada como uma das mais
propensas ao estresse e burnout. O nome vem da expressão em inglês to burn out, ou seja,
queimar completamente, consumir-se. O termo burnout é usado para definir um
esgotamento físico e mental crônico causado pelo trabalho. Trata-se de um estresse
ocupacional, caracterizado por exaustão emocional, apatia extrema, desinteresse pelo
trabalho e lazer, depressão, alterações de memória e humor, fadiga, enxaqueca, dores
musculares e distúrbios do sono. A enfermidade acomete principalmente profissionais que
lidam com pessoas e nesta categoria estão incluídos os professores, expostos as situações
de extrema pressão, jornadas exaustivas, responsabilidade e frustração.
Como nas demais profissões assistenciais, o burnout nos professores não aparece de
forma brusca, mas constitui a fase final de um processo contínuo que vai se gestando e que
se identifica com vários sinais, como já referido. O burnout no docente se caracterizaria por
uma exaustão dos recursos emocionais próprios, em que são comuns atitudes negativas e
de distanciamento para com os alunos e a valorização negativa de seu papel profissional.
Objetivamente manifesta-se da seguinte maneira, segundo Schaufeli & Enzmann (1998):
• Exaustão emocional: os professores, depois de uma interação intensiva com os
alunos, denotam desgaste de suas energias emocionais e advertem que não podem
trabalhar com a mesma dedicação e energia que apresentavam no princípio de suas
carreiras. Esta dimensão manifesta-se através do esgotamento de recursos
emocionais próprios; o docente sente que não pode dar mais de si mesmo em nível
emocional.
• Despersonalização: manifesta-se através de atitudes negativas como o tratamento
depreciativo, atitudes frias e distantes e/ou desconexão dos problemas dos
estudantes. Esta dimensão pode entender-se como um modo de enfrentamento à
exaustão emocional que experimenta o professor.
• Falta de realização pessoal no trabalho: produz-se uma valoração negativa do
próprio papel profissional. Os professores, desgastados profissionalmente, sentem-
se insatisfeitos com seu trabalho, o que os leva a revelar sentimentos de ineficácia
no desenvolvimento de seu trabalho (Schaufeli & Enzmann, 1998).
A Universidade de Brasília (UnB) realizou, a partir de um acordo com a
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), uma grande pesquisa
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nacional no final da década passada sobre o burnout com 52 mil trabalhadores em 1.440
escolas. Esse trabalho foi publicado no livro Educação: Carinho e Trabalho (Editora Vozes,
434 páginas). Os resultados mostraram que 48% dos entrevistados apresentavam algum
sintoma da síndrome.
Uma pesquisa mais recente, de 2003, feita pelo Sindicato dos Professores do Ensino
Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) apresentou resultados semelhantes: 46% dos
professores já tiveram diagnosticado algum tipo de estresse - entre as mulheres esse
número chega a 51%. No Mato Grosso do Sul, segundo dados da CNTE e da Federação
dos Trabalhadores em Educação do Mato Grosso do Sul, mais de 60% das licenças
médicas concedidas aos trabalhadores em educação no Estado são para professores. Do
total de licenças, 38% estão relacionadas a transtornos mentais e comportamentais, o
principal motivo dos afastamentos (Revista Educação, Ed 119).
Há várias pesquisas realizadas com professores no Brasil, objetivando avaliar as
condições de estresse e saúde, podendo ser destacadas algumas delas. Codo (1999)
realizou uma pesquisa sobre a saúde mental dos professores de 1o e 2o graus em todo o
país, abrangendo 1.440 escolas e 30 mil professores, revelaram que 26% da amostra
estudada apresentavam exaustão emocional. Essa proporção variou de 17% em Minas
Gerais e Ceará a 39% no Rio Grande do Sul. A desvalorização profissional, baixa auto-
estima e ausência de resultados percebidos no trabalho desenvolvido foram fatores
importantes para o quadro encontrado.
Uma pesquisa realizada pela International Stress Mangement Association no Brasil,
apontou que cerca de 30% dos trabalhadores no país são vítimas do burnout. Outro estudo,
da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, mostrou que 48% dos
empregados na área sofrem com algum sintoma e 25% dos professores apresentam a
síndrome completa (Revista Psicologia e Profissão). Sugere-se para o tratamento do
burnout uma mudança na relação do profissional com o seu trabalho, ou seja, adotar hábitos
mais saudáveis, como dedicar mais tempo ao lazer, ao esporte e práticas religiosas,
atividades estas que são incluídas em um Programa de Qualidade de Vida.
Entretanto, é sabido que há um grande obstáculo, pois muito se tem falado sobre
qualidade de vida, porém, ainda é muito baixo o investimento em programas dentro das
instituições. Segundo pesquisa realizada pela ISMA-BR, somente 5% das companhias
oferecem programas de qualidade de vida de forma regular para seus funcionários.
Araújo T. et al. e Silvany et al. (1998), realizaram amplos estudos sobre as condições
de saúde e trabalho de 573 professores da rede particular de ensino em Salvador, Bahia,
em 1996 As queixas de saúde mais freqüentes foram dores nas costas e pernas e, no
âmbito psicoemocional, cansaço mental e nervosismo. Ter calos nas cordas vocais foi
referido por 12% dos professores. A prevalência de distúrbios psíquicos menores foi de
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O termo conforto, como noção subjetiva, seriam as várias influências a que o corpo
está submetido no trabalho, tanto nas esferas físicas como somática. Já o sistema eficiente
é aquele em que o trabalhador pode preservar a sua saúde, se sinta bem, para que possa
permanecer no posto de trabalho e desenvolver suas atividades profissionais de forma
produtiva, diminuindo assim o absenteísmo.
Para Vilarta e Moraes (2004) a Ergonomia “surgiu para tornar as interfaces do
sistema de trabalho mais adequadas às características psicofisiológicas humanas.”A
ergonomia pode abranger tanto a prevenção (saúde; segurança) e o desempenho no
trabalho.
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2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS:
Específicos:
4. MÉTODO
4.1 Local:
O Programa poderá ser implantado em qualquer escola, desde que feito um
diagnóstico prévio, definindo as necessidades da escola, para determinar quais atividades
melhor se enquadram.
Para o presente projeto, escolhemos a Escola Municipal de Ensino Fundamental
“Professora Sylvia Simões Magro”, localizada na avenida Homero Vasconcelos de Souza
Camargo, s/n, no Jardim Ipaussurama, na cidade de Campinas, devido a abertura e
interesse no Programa de Qualidade de Vida.
A instituição tem suas atividades realizadas de segunda a sexta-feira, das 7:00 às
23:00h, divididas nos períodos da manhã, intermediário, vespertino e noturno.
Nela são desenvolvidos cursos de nível fundamental, ou seja, da pré-escola até a 8ª
série e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
4.3 Material:
4.4 Procedimentos:
O teste foi aplicado em quatro turmas diferentes e em dias alternados, de acordo com
o agendamento da escola.
Atividades propostas:
1. Acompanhamento médico: Através de convênios com Universidades, além do
atendimento básico de saúde, serão realizados exames para diagnóstico físico e
posteriormente as devidas intervenções.
Força / resistência
Aeróbios Flexibilidade
Muscular
Mínimo de 3
3 a 5 vezes por
Freqüência 2 a 3 vezes por semana sessões semanais
semana
em dias alternados
que permita realizar de 3 a 5 vezes de
40%a 60% da FCR
15 a 20 repetições, sem alongamento
Intensidade (freqüência cardíaca
perder a qualidade do estático de 10 a 30
de reserva)
movimento segundos
Mínimo de 10 minutos 5 a 10 minutos de
Duração 30 a 60 minutos
cada sessão cada sessão
Exercícios resistidos,
Modo /Tipo Caminhada, corrida Alongamento
localizados e dinâmicos
GUEDES & GUEDES, 1998
Estado Nutricional
Reflete o grau em que as necessidades fisiológicas de nutrientes estão sendo ou não
atendidas. O equilíbrio entre a ingestão de nutrientes e a necessidades do organismo
determinam um estado nutricional ótimo.
As necessidades de nutrientes dependerão de fatores como estresse, infecções, traumas,
crescimento, gravidez, manutenção do peso.
Dicas Nutricionais
• Comer alimentos pobres em gorduras;
• Aumentar fibras na dieta, principalmente as solúveis, existentes em alimentos como
aveia, ervilha, laranja, maçã, pão integral, arroz integral, cenoura, feijão preto,
beterraba; as fibras reduzem a gordura no sangue;
• Aumentar o consumo de peixes. Eles possuem ácidos graxos e ômega 3 – atum,
sardinha bacalhau, salmão;
• Consumir alho - ele é um alimento funcional que ajuda a combater as gorduras;
• Consuma frutas ricas em vitaminas A (mamão, abóbora), C (laranja, acerola), e E
(abacate, sementes), pois eles são antioxidantes que protegem as artérias do
acumulo de gordura;
• Pratique atividades físicas com orientação;
• Diminua o consumo de açúcares e cereais refinados;
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• Coma muita fibra - saladas cruas e frutas- sempre que comer cereais e açúcar
refinados.
4. Relaxamento e Meditação:
YOGA
• Auxiliam no auto-controle;
• Diminuem os efeitos nocivos do estresse.
Posições do Yoga
Serão promovidas palestras que orientam as pessoas em como evitar o estresse por
profissionais da saúde e psicólogos.
As dinâmicas deverão ter como objetivos possibilitar uma reflexão acerca de si, de
sua maneira de ser e características no dia-a-dia; Refletir sobre a forma de tratamento a
pessoas queridas, mudanças de comportamento, redimensionamento de atitudes, valores
nível da qualidade do desempenho dos papéis de cada um, no dia-a-dia, aprofundar
relacionamentos, possibilitar a auto-ajuda, companheirismo e, principalmente, celebração.
O tempo recomendado é se aproximadamente 40 minutos.
6. Atividades de Lazer:
Serão realizadas atividades de lazer de acordo com o interesse dos colaboradores
nos seus conteúdos culturais, ou seja, físico esportivo, turístico, artístico, intelectuais,
manuais e sociais. Sempre realizadas fora do horário das obrigações, sejam elas,
profissional, familiar, religiosa e social.
As atividades de lazer são ricas em contatos sociais variados, ou seja, provoca a
sociabilidade, proporcionando momentos de intercâmbio de idéias e experiências entre as
pessoas. Sendo as atividades de lazer realizadas mensalmente, na própria escola, ou,
através de convênios. Podendo ser modificadas de acordo com o interesse dos
colaboradores.
7. Atividades físicas.
Serão firmados convênios com Universidades da região da escola, incentivando a
prática de exercícios.
33
8. Ginástica Laboral.
Será implantada a ginástica laboral, realizada diariamente por 05 minutos nos
intervalos das aulas.
Sua definição é prevenir doenças ocupacionais (DORT)- Distúrbio Osteomusculares
Relacionadas ao Trabalho, e Lombalgias)através de exercícios específicos realizados no
próprio local de trabalho, através da Ginástica Laboral.Um Grupo de exercícios compõe
essa atividade que se classifica como:
Preparatória: ginástica com duração de 5 minutos, realizando no inicio da jornada de
trabalho, com acompanhamento do Professor de educação Física, estagiário(a) de
Educação Física e multiplicadores da própria área.tem como objetivo principal preparar o
funcionário (a) para sua jornada,aquecendo grupos musculares que serão solicitados nas
tarefas e também despertando –os para que sintam mais dispostos ao iniciar trabalho.
Compensatória: é realizada durante a jornada de trabalho, interrompendo monotonia
operacional.O objetivo é compensar fisicamente os funcionários após um período de
esforços praticados durante a jornada de trabalho, aproveitando as pausas para se
executem exercícios específicos de compensação aos esforços repetitivos e ás posturas
solicitadas nos postos operacionais, aumentando a capacidade de trabalho.
Relaxamento: realizada final da jornada, com a intenção de relaxar, deixar o corpo
mais leve para que assim possa terminar seu expediente mais descansado.
Seguem alguns exercícios:
INDIVIDUAL
Em pé, apóie as mãos numa mesa com os dedos voltados para trás,
alongando os antebraços.
DUPLAS
Quem está sentado permanece com a coluna reta, o olhar para frente.
Puxe o pescoço do seu colega para o lado e segure por 30 segundos,
depois troque o lado.
Quem está sentado estende os dois braços para cima unindo as mãos
enquanto você puxa os braços deste para cima.
Puxe o braço do seu parceiro para trás segurando pela mão, alongando o
tríceps.
Enquanto o seu parceiro está em pé, você puxa a perna dele para
trás segurando pelo pé. O seu parceiro deve manter o tronco reto,
um joelho ao lado do outro e o quadril encaixado. Troque a perna.
Permaneçam em cada posição por 30 segundos. Vocês podem, também, fazer massagens
com uma bolinha de tênis na região do pescoço e costas para aliviar a tensão do trabalho.
9. Postura
A postura corporal que um individuo terá na idade adulta esta intimamente
relacionada com os estímulos e com as experiências a que foi exposto durante todo seu
passado. É o resultado da adaptação da espécie durante todo processo evolutivo e das
adaptações individuais que ocorrem durante o desenvolvimento neuropsicomotor para
aquisição da posição ereta, contrapondo-se ação da força da gravidade.
A postura é uma forma própria de linguagem em que o fator emocional é um elemento
importante apara definição e a forma de como o corpo se expressa e o que faz, segundos
suas emoções; podem refletir atitude mental, os estados de exaltação, a confiança e a
satisfação enquanto que a depressão e a dor atentam conta ela.
Equilíbrio e relaxamento
Esta postura melhora o equilíbrio, fortalece as pernas e relaxa os ombros.
Fique de pé com o corpo ereto e os pés apoiados no chão. Dobre o joelho
direito e segure o pé com a mão direita. O braço esquerdo fica erguido
acima da cabeça. Manter-se nesta e nas próximas posições, entre 30 a 40
segundos.
38
Fim do cansaço
Ao escrever na lousa, respire fundo e recomponha sua postura. Para aliviar a
tensão e recarregar a bateria, o importante é a coluna ficar ereta. "É comum
deixarmos a cabeça e os ombros caídos", diz Maíra. Coloque os pés bem
apoiados no chão, contraia as coxas, encolha o abdômen e gire os ombros
para trás, deixando a palma da outra mão virada para o seu corpo. Respire
algumas vezes e relaxe.
De olho na postura
Que tal fortalecer a coluna e as pernas enquanto lê um texto em sala de aula ou
em casa? Repita a posição anterior e dobre uma perna, apoiando-a na outra.
Não é necessário colocar o pé acima do joelho como na figura. O importante é
apoiar a perna a uma altura confortável, que não cause dor em nenhum
membro. Depois, repita com a outra perna. O ritmo é você quem define.
Contra o estresse
A posição é ideal para aliviar o estresse e o cansaço depois de uma aula
puxada ou de um dia inteiro de trabalho. Ela é ótima, também, para abrir a
garganta, um ponto sensível para os professores. Fique de pé, junte as pernas
e apóie as mãos na região lombar. Depois empurre a coluna um pouco para
trás junto com o pescoço, sem forçar a cabeça e a coluna.
Atenção à garganta
O exercício estimula a garganta e os órgãos abdominais. De costas
para a mesa, afaste os pés 1 metro um do outro, escorregue o tronco
para a esquerda apoiando o braço esticado na mesa. Eleve o outro
braço sobre a cabeça. Por último, dobre o joelho direito. Repita a
postura para o outro lado.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Tempo de
Atividade Periodicidade Responsável Local
duração
1.
Conforme Entidades de Escola, hospitais,
Acompanhamento Anual
necessidade saúde centros de saúde
médico
Sessões de 40 a Uma vez por Psicólogos e/ou Centros de saúde
2. Psicoterapia
50 minutos semana Psiquiatras ou consultórios
3. Orientação Sessões de 40 a Escola, hospitais,
Mensal Nutricionista
Nutricional 50 minutos centros de saúde
4. Relaxamento e Sessões de 30 Uma vez por Professor de Escola ou
Meditação minutos semana Educação Física Academia
Psicologos,
5. Jogos e Pedagogos ou
50 minutos Quinzenal Escola
Dinâmicas de Grupo Professor de
Educação Física
6. Atividades de Aproximadamente Direção Escola ou
Mensal Parques
lazer 2 horas assistente
Professor de Escola ou
7. Atividades físicas 30 minutos Diariamente
Educação Física Academia
5 minutos a cada Professor de
8. Ginastica Laboral Diariamente Escola
intervalo de aula Educação Física
Tabela 1
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5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
6. BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO T, Silvany A., REIS E., KAVALKIEVICZ C. Condições de trabalho e saúde dos
Professores da rede particular de ensino. Salvador: Sindicato dos Professores do Estado
da Bahia, 1998.
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BUSS, P.M. Promoção da saúde e Qualidade de Vida. Revista Ciência e Saúde Coletiva,
2000. p. 163-177.
GOETZEL AI.,R.Z ET. AL.The Relationship. between modifiable health risks and health
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44
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Conceito de Qualidade de Vida em Educacao Fisica/ Ciencias do Esporte. Revista
Brasileira de Ciências do Esporte. 20(1),53-57,1998
ROBERTS, S.O.; ROBERGS, R.A. & HANSON, P.. Clinical Exercise Testing and
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