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Trata-se de uma mortificação que não pretende negar nada do que Deus
criou, mas sim “visa à libertação do homem, que é frequentemente
encontrado, devido à concupiscência, quase acorrentado pela parte sensível
de seu ser; através do jejum corporal, o homem recupera o vigor, e a ferida
infligida à dignidade da nossa natureza é curada pelo remédio de uma
penitência salutar” (ibid.).
3. Na parte final da constituição, são estabelecidas as regras sobre os dias e
períodos de penitência. Segundo o texto, por lei divina, todos os fiéis são
obrigados a fazer penitência. E o tempo da Quaresma conserva seu
caráter penitencial. Os dias de penitência, que devem ser observados
por toda a Igreja, são todas as sextas-feiras do ano e a Quarta-Feira de
Cinzas.
“A – A lei do jejum ‘obriga a fazer uma única refeição durante o dia, mas
não proíbe de consumir um pouco de comida de manhã e à noite, de acordo
com a quantidade e qualidade aprovadas pelo costume local’ (Paenitemini,
III, IV 2/647).
E – A lei do jejum se aplica aos maiores de idade, até aos 60 anos; a lei da
abstinência, àqueles que tenham atingido 14 anos de idade.
São Tomás diz que, “ao instituir o jejum, a Igreja seguiu as disposições mais
comuns. De modo geral, a carne é mais apreciada que o peixe, embora para
alguns ocorra o oposto” (Suma Teológica, II-II, 147, 8, ad 2).
Mas hoje, o peixe, especialmente certos tipos de peixe, não é menos caro do
que a carne. Por esta razão, a legislação eclesiástica acrescenta à carne
também os alimentos particularmente procurados e caros.
https://pt.aleteia.org/2017/03/01/qual-e-a-verdadeira-doutrina-catolica-sobre-o-jejum/