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Professora Adjunta do departamento de história da Universidade Federal de Mato Grosso campus de
Rondonópolis (UFMT). Membro do Núcleo de Estudos em História Social da Arte e da Cultura (NEHAC-UFU)
e do Grupo Arte.Com (UFMT).
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Texto originalmente apresentado como parte do relatório parcial do projeto de pesquisa intitulado “Arte e
Cultura em Mato Grosso: A construção de um discurso de identidade matogrossense entre o Moderno e a
Tradição” financiado pela FAPEMAT (2012-2014). Compreende-se que nos limites deste texto há, nesse
momento, uma intenção de destacar a visão do Estado. Portanto, têm-se uma perspectiva monolítica desse
processo que será diluída com a inserção das práticas culturais, em especial os espetáculos teatrais, apresentados
no Cine-Teatro revelando outros atores sociais e dimensões dissonantes desse processo evidenciadas no relatório
de pesquisa.
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As edições consultadas para este trabalho foram do ano de 1939 a 1942. Consulta ao acervo do Jornal O Estado
de Mato Grosso disponibilizado no Arquivo Público do Estado de Mato Grosso (Cuiabá-MT). Caixa 1939,
Caixa 1940, Caixa 1941.
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mão de artifícios como a imprensa. Este projeto se faz presente de forma mais evidente desde
o bicentenário da fundação de Cuiabá em 1919, momento em que as elites do Estado
buscaram reagir às imagens negativas construídas, especialmente por viajantes. Lylia Galetti
observa ainda que esse estigma era por parte dos estrangeiros lançado sobre todo o território
brasileiro. No entanto, as elites brasileiras constroem “outro geográfico” dentro do próprio
país. Isso significa dizer que foram produzidos uma série de discursos em que o interior do
Brasil foi caracterizado em oposição a outras partes do país onde os efeitos da modernização
capitalista já eram mais visíveis, como sendo atrasado e bárbaro.
Galetti apresenta o discurso proferido pelas elites que percebiam Mato Grosso à luz da
matriz ocidental de progresso e civilização, onde o progresso deveria passar por estágios:
A busca pelo novo, pelo moderno, permitiu que a cidade tentasse apagar de sua
estrutura física edificações que retratassem outros interesses estéticos. O moderno3 assim
adquire uma conotação elogiosa como sendo sinônimo de atual e bom. De acordo com Hans
Robert Jauss o termo aparece no século V, no momento de transição entre Antiguidade
romana e pagã e o mundo cristão, de origem latina, modernus no sentido de “agora mesmo,
recentemente, agora”.
Da mesma forma que hodiernus deriva de hodie, modernus deriva de modo que,
então, não significava apenas precisamente, já, imediatamente, logo, mas,
provavelmente, significasse também agora mesmo – sentido que perpetuou nas
línguas românicas. [...]‘Modernus’ não significava apenas ‘novo’ mas ‘atual’.
Entre os conceitos temporais aproximadamente sinônimos, modernus é o único cuja
função é designar exclusivamente atualidade histórica presente (JAUSS, 1996, p.
51).
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Interessa-nos aqui, muito mais do que recuperar a extensa bibliografia desta categoria histórica a que a palavra
moderno se transformou, mas à luz da perspectiva metodológica de João Barrento, construir a partir da
concretude das relações com uma experiência, tempo e lugar, elementos que possam clarificar o conceito de
moderno posto. Nesse sentido, a ideia de modernidade será mais possível de ser apreendida à medida que
tentarmos responder: “o que significava ser moderno na Cuiabá da primeira metade do século XX?” No sentido
de estabelecer uma síntese para o atual problema é que a incursão reflexiva para os estudos sobre a modernidade
se fez necessária. Assim, se o discurso sobre a construção do Cine-Teatro pode ser considerado como ponto de
inflexão sobre a modernidade em Mato Grosso, a modernidade, em troca pode ser um ponto de partida sobre
esses discursos.
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O historiador Rafael Athaides discute diversas matrizes de interpretação na historiografia brasileira chamando a
atenção para a perspectiva de René Gertz. De acordo com Athaides o pensamento de Gertz nos sugere uma
multiplicidade interpretativa do caráter ou da natureza da AIB levando em consideração tanto seu contexto mais
amplo, o fascismo, quanto o mais específico, o integralismo. Nessa concepção o integralismo e o germanismo
não podem ser associados diretamente, haja vista que são as decisões locais e pessoais que irão determinar a
colaboração dos nazi-fascistas aos integralistas. A ideia é que o Integralismo tem suas raízes no pensamento
autoritário de direita já existente no Brasil e sofre influência especialmente no fascismo, mas que essa não é uma
questão determinante. (ATHAIDES, 2009)
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Conferir no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso. “A missão de reformular a Tipografia Oficial do Estado
foi entregue pelo interventor federal Júlio Strubing Muller ao jornalista Archimedes Pereira Lima”. Em 1937 ele
a transformou em Imprensa Oficial do Estado. “Entre as mudanças feitas, a Gazeta Official do Estado de Mato-
Grosso passou a se chamar Diário Official do Estado de Mato Grosso”. (JUCÁ, 2009, p. 121).
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mesmo ano Archimedes Pereira fundou – juntamente com Benjamim Duarte Monteiro, Jaime
de Vasconcelos, Ranulfo Paes de Barros, Amarílio Calháo, Armando da Silva Carmelo,
Ernesto Pereira Borges – foi presidente do sindicato dos jornalistas do estado. A partir de
1943 Archimedes Pereira dirigiu o Departamento de Imprensa e Propaganda (DEIP) um órgão
afiliado do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) tendo este sido criado no estado
apenas no final de 1942. Além disso, foi presidente da Fundação Brasil Central (FBC), uma
entidade criada em 1943 vinculada diretamente à presidência da república. De acordo com
Dulce Portilho Maciel a “Fundação Brasil Central, foi a primeira instituição estabelecida no
país com o objetivo de servir de instrumento de intervenção do Estado sobre o território”
(MACIEL, 2011, p.04) 6. Nesse sentido, foi criado este veículo de intervenção federal no
âmbito regional para o Centro-Oeste que se destinava a “desbravar e colonizar as zonas
compreendidas nos altos rios Araguaia, Xingu e no Brasil Central e Ocidental” 7 (CÂMARA
DOS DEPUTADOS/BRASIL, 1943, [n.p]).
A partir dessas questões é possível inferir o lugar social que este jornalista ocupava em
Mato Grosso e suas relações com o governo federal por meio das posições ocupadas por ele.
Tendo como inspiração as questões de Adalberto Marson nos perguntamos: “por quem fala tal
documento? [...] Que ação e que pensamento estão contidos em seu significado? O que o fez
perdurar como depósito da memória? Em que consiste seu ato de poder?” (MARSON, 1984,
p. 52). Assim, não são apenas as ações dos políticos que fazem com que um campo político
mantenha determinada estrutura, mas a atuação de agentes que vão se encontrar em uma
posição dual entre detentores de uma posição econômica favorável, donos de jornais, rádios,
cinema e teatro e ao mesmo tempo a função de gestores do Estado e a atuação destes nas
instituições de poder público.
O Estado de Mato Grosso legitima o discurso da “Marcha para o Oeste” defendendo a
ideia de que em Mato Grosso a colonização se fazia necessária e de forma urgente e que a
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A Fundação Brasil Central existiu por quase 25 anos, sendo extinta no regime militar em 1967. Após sua
extinção é criada a Superintendência do Desenvolvimento da Região Centro Oeste (SUDECO).
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Essa afirmação se encontra no Art. 1º do Decreto-Lei nº 5.878, de 04 de outubro de 1943. Autoriza a instituição
da Fundação Brasil Central e dispõe sobre seu funcionamento. Disponível on-line em:
<http://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-5878-4-outubro-1943-415823-
publicacaooriginal-1-pe.html>
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falta de meios de comunicação era o maior problema para ampliação dos horizontes. De 1939
a 1942 o periódico deu ênfase no projeto de colonização, na divulgação das ideias varguistas,
alegando que a exemplo de outros estados da federação como São Paulo Mato Grosso
precisava passar por um processo de colonização para atingir “grau de adiantamento a que
tem o direito e a que está destinado pelas magníficas possibilidades de suas imensas riquezas
inexploradas” (EDITORIAL/ O ESTADO DE MATO GROSSO, 1941, p.02). No editorial de
junho de 1941 o jornal afirmava que Mato Grosso vivia em um círculo vicioso e que
necessitava de sair desse processo:
O Estado Novo não cerceia, não embaraça, não dificulta e não tolhe a iniciativa
particular. O Estado Novo, ao contrário, estimula, incentiva, favorece a ação dos
indivíduos e das classes, evitando somente que se violem interesses gerais da Nação
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Mato Grosso aparece nesse caso como o lugar marcado pela positivação do trabalho e
articula argumentos progressistas à iniciativa particular. A herança de um passado negativo,
imóvel, aparece como um passado que não pode mais conviver com o presente, mas apenas
servir como explicação para o novo.
O povo que estava hibernando deveria ser acordado e, acima de tudo, o Estado
tinha os meios e as soluções para esta revalorização e redescoberta do Brasil e de
suas regiões no ideário Estado-novista. Tinha-se também uma certa alteração nas
relações dialéticas entre passado, presente e futuro. Uma linha de continuidade na
história do povo, os vínculos com um passado de tradições, permaneceriam
inalterados. (GOMES, 1996, p.152)
Em Março de 1941 Oto Prazeres trazia esse discurso do novo versus antigo:
Mato Grosso, na atualidade adquiriu ou possui dois fundamentos para que mereça
mais atenção, mais carinhos... Não estamos mais no tempo em que, numa mesa da
Colombo (neste tempo os homens de letras se reuniam, trocavam ideias,
conversavam...) a uma pergunta de estrangeiro, indagando se Mato Grosso ficava
muito longe, um poeta respondeu:
- Você vai andando, vai andando, anda uma semana, mêses, talvez um ano; e chega
assim ao fim do mundo. Encontra um grande rio, muito largo... Pois bem; do outro
lado começa Mato Grosso...
A estrada de ferro, o avião, o rádio, aproximaram Mato Grosso.
O grande estado brasileiro, encontra-se assim perto dos olhos: tem, pois, direito de
estar perto do coração...
“Trabalha, que eu te ajudarei”, diz uma afirmativa divina. Em tempos idos, é
possível que Mato Grosso não trabalhasse como devia...
Quem desejava atravessar um rio e ficar trabalhando além do fim do mundo? (O
ESTADO DE MATO GROSSO, 1941, p.02).
Hoje, Mato Grosso trabalha, procura progredir, apresenta alguns resultados desse
trabalho. Tem direito, portanto, ao auxílio, ao amparo do preceito divino...
(PRAZERES, 1941, p. 02).
litoral versus sertão, moderno versus antigo, civilização versus barbárie. O binômio sertão e
litoral (LIMA, 1999; AMADO, 1995) torna-se, portanto, organizador de um discurso que
proclama o interior como vazio (de gente e de civilização) e de um lugar deserto. Este interior
seria um obstáculo na marcha da civilização, já anunciada nas regiões do litoral, e deveria
vivenciar um novo fluxo de renovação econômica, técnica e social.
Entre os que viviam em Mato Grosso havia a consideração de que as razões de seu
pouco desenvolvimento decorriam da grande distância que o separava do litoral,
portanto, longe dos centros de decisão do país, e da pouca atenção que o governo
central lhe dispensava. Outra explicação referia-se ao atraso de seus habitantes
pouco dotados de espírito empreendedor. De qualquer forma, o ponto de
concordância estava na idéia de que a civilização viria de fora, do litoral, da Corte,
quiçá da Europa (XAVIER, 2006, p. 29).
O futuro de Cuiabá
Quem quer que conheça, mesmo ligeiramente o Brasil, será forçado visitando Mato
Grosso, a reconhecer que a este Estado está reservado, pelo determinismo de suas
condições naturais especialíssimas um grande e radioso futuro, futuro que já não é
já um magnífico presente simples e exclusivamente porque certos problemas de
capital importância para esta grande porção do território nacional não foram ou
não puderam ainda ser encarados convenientemente.
[...]
Onde está, portanto a razão do retardamento do progresso e do desenvolvimento
que nos cabia já ter realizado? Só uma cousa tem motivado o relativo marasmo de
Mato Grosso e principalmente de Cuiabá que é ainda hoje uma das mais isoladas
cidade do país. Esta causa está na sua falta de aproximação com os grandes outros
consumidores do país. (EDITORIAL/ O ESTADO DE MATO GROSSO, 1941,
p.02).
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Apropriamos-nos dessa afirmativa a partir da perspectiva de Nísia Trindade Lima, que afirma: “Ainda que se
encontrem muitas referências a 'sertão', em geral, os médicos utilizam esse vocábulo para criticar o que viam
como mitos prevalecentes sobre os sertões brasileiros, especialmente os atribuídos às crônicas de viagens e à
literatura romântica [...]. Além das doenças, o tema da decadência que se segue a esporádicos surtos de
progresso, a ausência de moeda, o atraso econômico e social, assim como a distância não apenas geográfica,
mas, sobretudo, cultural, entre litoral e sertão, são os atributos ressaltados nesses registros sobre o Brasil.”
(LIMA, 2013, [n.p]).
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O Estado Novo, é preciso ressaltar, teve uma preocupação nítida em fazer produzir,
ou aproveitar para seu uso, um conjunto de princípios e idéias, pelos quais se auto-
interpretava e justificava seu papel na sociedade e na história brasileira. Tais
princípios não foram formulados em 1937, mas receberam aí uma roupagem oficial
e foram utilizados como instrumento de poder (GOMES, 1982. p.09).
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Por certo essas ações controladoras não se dão de forma a apagar vozes dissonantes
ainda que o fizesse de forma cuidadosa. Antonio Carlos Silva demonstra que vozes
dissonantes como as de Estevão de Mendonça, mesmo que por mensagens subliminares
transmitiram uma crítica no período de censura e propaganda estado novista. Próxima do
pensamento político do Estado Novo a radiodifusão “A Voz do Oeste” possuía no seu início
diversas irregularidades atuando na clandestinidade. Mesmo após ter recebido uma denúncia
dessas contravenções o interventor Júlio Müller considera a rádio como sendo de utilidade
pública para o estado. Silva discute os sentidos que integram este discurso de apoio para além
da veiculação propagandística do Estado Novo:
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Das construções realizadas pela Coimbra Bueno em Cuiabá citamos: a residência dos Governadores, edificada
nos fundos do Palácio Alencastro; o Grande Hotel de Mato Grosso, edificado na Av. Getúlio Vargas; a
instalação da estação de tratamento d'água, localizada na Rua Presidente Marques; o palácio da Justiça na Av.
Presidente Vargas; a fundação do Liceu Cuiabano na Avenida Getúlio Vargas e a fundação do Cine-Teatro
localizado na Avenida Getúlio Vargas.
Já em Goiânia destacamos: o Grande Hotel; o Palácio do Governo; a Secretaria Geral na Praça Cívica; a Estação
Férroviária e o Cine-Teatro Goiânia.
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cidade no interior de Goiás, quanto de construções que representariam esse ideário em Mato
Grosso esteve presente o art déco refletindo certo ideal estético especialmente pela
perspectiva racionalista e de monumentalidade traduzindo os desejos de “progresso e
modernidade” estado-novista por meio dos interventores Julio Müller e Pedro Ludovico.
De certo modo, pode-se afirmar que a postura do governo Vargas com relação às
vertentes arquitetônicas não teve uma direção clara. Balançava-se entre a
modernidade de vanguarda, o Art Déco ainda que ambos convergissem para o
funcionalismo, utilitarismo e estandardização. Sem contar com o neocolonial, o
missões e os estilos pitorescos, como o Normando e o Tudor, que também foram
tema de diversos edifícios públicos construídos nesse período. (OLIVEIRA, 2008,
p. 21).
Foi a corrente que exerceu maior influência no meio construído da época. Ainda
que apresentando qualidade e quantidade, manteve-se à margem da historiografia
da arquitetura brasileira e das políticas oficiais dos organismos de preservação de
bens culturais. (CAMPOS, 1999, p. 02).
A construção de obras públicas foi uma das formas para se alcançar a tão sonhada
modernidade a fim de romper com um passado colonial que se considerava obsoleto e
ultrapassado. Observa-se nesse sentido as diversas referências à compra de maquinários de
última geração para o cine-teatro enunciados como os mais modernos “dotados dos mais
recentes aperfeiçoamentos da cinematografia sonora, de acôrdo, aliás, com as luxuosas
instalações do Cine-Teatro Cuiabá” (EDITORIAL/ O ESTADO DE MATO GROSSO, 1941,
p.01)10. O Estado de Mato Grosso mencionava a modernidade técnica, como ideia desse
espírito renovador, assim, ressaltava a escolha dos “melhores projetores” relacionando ao que
havia de mais moderno em montagem de aparelhamento “trata-se de um equipamento de alta
fidelidade da afamada marca norte-americana R.C.A. Photophone, idêntico ao que foi
instalado recentemente no majestoso Cine Rialto, de São Paulo” (EDITORIAL/ O ESTADO
DE MATO GROSSO, 1941, p.01).
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Extraído de um dos Editoriais do Jornal O Estado de Mato Grosso que traz informações como: Ainda este mês
a estreia do Cine-Teatro Cuiabá – Iniciados os trabalhos de instalação dos aparelhos de projeção e som. (O
Estado de Mato Grosso, 1942).
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