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Desenho técnico
aplicado
Desenho técnico aplicado
Manutenção mecânica
Desenho técnico aplicado
© SENAI-SP, 1989
º
1 edição
Trabalho elaborado e editorado pela Divisão Currículos e Programas e editorado pela Divisão de Material
Didático da Diretoria de tecnologia Educacional, SENAI-SP, para o Departamento Nacional do SENAI,
dentro do Acordo de Cooperação Técnica Brasil-Alemanha para o curso de Formação de Supervisores de
Primeira Linha.
51
(CDU, IBICIT, 1976)
E-mail senai@sp.senai.br
Home page http://www.sp.senai.br
SENAI
Desenho técnico aplicado
Sumário
Conteúdos 5
Objetivos gerais 9
Introdução 11
Geometria 25
Cotagem para peças de uma só vista 47
Perspectiva 63
Projeções ortogonais 71
Cortes 87
Roscas 107
Estado e acabamento superficial 121
Tolerâncias - Representação 133
Conjuntos 153
Desenvolvimento de chapas 167
Representação esquemática de tubulação 173
SENAI
Desenho técnico aplicado
SENAI
Desenho técnico aplicado
Conteúdos
Introdução 2 Horas
• Definição de Desenho Técnico Mecânico
• Normas - Importância
• Formatos e dimensões das folhas
• Escala natural de ampliação e de redução
• Linhas - Tipos e aplicações
Geometria 4 Horas
• Concordância em raios e retas
• Divisão de semi-reta
• Divisão e construção de ângulos
• Divisão da circunferência em partes iguais
Perspectiva 3 Horas
• Perspectivas no desenho técnico mecânico
• Tipos em função dos ângulos de traçado
• Perspectiva cavaleira e dimétrica
• Perspectiva isométrica
• Aplicações
SENAI 5
Desenho técnico aplicado
Teste l 1 Hora
Roscas 3 Horas
• Representação - Normas
• Roscas internas
• Roscas externas
• Porcas
• Parafusos
Conjuntos 3 Horas
• Interpretação e função
• Detalhamento
• Desenho de conjuntos e montagens
• Legendas (confecção e interpretação)
6 SENAI
Desenho técnico aplicado
Teste ll 1 Hora
45 Horas
SENAI 7
Desenho técnico aplicado
8 SENAI
Desenho técnico aplicado
Objetivos gerais
Conhecer
Estar informado sobre:
• Formas e regras de representação de desenhos técnicos mecânicos que excedem
o nível dos desenhos técnicos;
• Normas
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Regras para fazer desenhos técnicos mecânicos dentro das normas;
• Uso de tabelas e normas.
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Fazer, ler e interpretar desenhos técnicos de peças individuais em perspectivas e
projeções ortogonais;
• Interpretar desenhos de conjuntos e montagens simples;
• Manuseio de instrumentos.
SENAI 9
Desenho técnico aplicado
10 SENAI
Desenho técnico aplicado
Introdução
Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Definição do desenho técnico mecânico;
• Tipos, objetivos e aplicação do desenho técnico mecânico;
• Formato das folhas;
• Importância e necessidade das normas.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Disposição do desenho nas folhas;
• Tipos de linhas;
• Diversificação das legendas e conteúdos;
• Uso de escalas de redução, de aplicação e natural.
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Utilizar adequadamente os diferentes tipos de linhas convencionais;
• Utilizar escalas.
Introdução
SENAI 11
Desenho técnico aplicado
Por essa razão, é fundamental e necessário que o desenhista conheça com segurança
todas as normas do desenho técnico mecânico.
Como em outros países, existe no Brasil uma associação (ABNT) que estabelece,
fundamenta e recomenda as normas do Desenho Técnico Mecânico, as quais serão
expostas gradativamente no desenvolvimento deste curso, como também as normas
DIN.
Normas ABNT
Editadas e distribuídas pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Normas ISO
Editadas e distribuídas pela ISO - International Organization for Standardization.
Normas DIN
DIN - Deutsche Normen (antigamente Deutsche Industrie - Normen).
Editada pelo DIN - Deutsche Institut fur Normung - Instituto Alemão para Normalização.
12 SENAI
Desenho técnico aplicado
Observação
Nesta apostila, os códigos de normas citados em certos itens indicam que a
informação está de acordo com a referida norma, mas não trazem necessariamente o
seu conteúdo completo.
Tipos de desenhos
SENAI 13
Desenho técnico aplicado
14 SENAI
Desenho técnico aplicado
Legenda
A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A3, A2,A1 e A0, ou ao longo
da largura da folha de desenho no formato A4.
A legenda consiste de :
1 Titulo do desenho
2 Número
3 Escala
4 Firma
5 Data e nome
6 Descrição dos componentes
- quantidade
- denominação
- peça
- material, normas, dimensões
SENAI 15
Desenho técnico aplicado
Adotamos a caligrafia técnica, cujas letras e algarismos são inclinados para a direita,
formando um ângulo de 75 graus com a linha horizontal.
Exemplo de algarismos
Proporções
16 SENAI
Desenho técnico aplicado
1 Contínua - larga
Arestas e contornos visíveis
2 Tracejada - larga
Arestas e contornos não visíveis
Contínua - estreita
Linhas de: cota, extensão, chamada, hachuras e
4 secções sobrepostas, diâmetros internos de
roscas externas e diâmetros externos de roscas
internas.
5
Traço e ponto - estreita - larga nas extremidades
e na mudança de direção.
Cortes e secções
SENAI 17
Desenho técnico aplicado
A relação entre as larguras de linhas larga e estreita não deve ser inferior a 2.
Exercício
18 SENAI
Desenho técnico aplicado
Na escala 1 :2, significa que 1mm no desenho correspondente a 2mm na peça real.
SENAI 19
Desenho técnico aplicado
Exercício
Em uma folha de desenho com margem, ainda resta uma área livre para desenho de
287mm de altura por 180mm de largura.
Na largura colocam-se:
Largura da elevação = 60mm
Largura da lateral = 40mm
e uma distância entre as vistas de 30mm.
20 SENAI
Desenho técnico aplicado
Na altura colocam-se:
Altura da elevação = 105mm
Espessura da planta = 40mm
e a distância entre as vistas de 30mm.
SENAI 21
Desenho técnico aplicado
22 SENAI
Desenho técnico aplicado
Exercício
1 Coloque dentro dos círculos dos desenhos, os números correspondentes aos tipos
de linhas indicadas no item " Linhas convencionais NBR 8403/1984/ (ISO
128/1982)"
2 Escreva os nomes e tipos de linhas assinaladas por letras no desenho abaixo (use
caligrafia técnica).
SENAI 23
Desenho técnico aplicado
---------- 1:5 65
90 ---------- 45
---------- 2:1 32
25 ---------- 125
1 220 1 : 10 ----------
24 SENAI
Desenho técnico aplicado
Geometria
Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Diversos tipos de concordância, divisões de ângulos e divisão de circunferência em
geral.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Processos práticos de concordância de raios e retas;
• Métodos de construção e divisão de ângulos em 15º, 30º, 45º, 60º e 75º;
• Processos de divisão de circunferência em quatro, seis, sete e oito partes iguais.
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Desenhar peças que exigem concordância de raios e retas;
• Dividir ângulos aplicando os vários métodos;
• Efetuar os processos da divisão da circunferência na construção de polígono, etc.
SENAI 25
Desenho técnico aplicado
Introdução
O desenho geométrico pode ser tratado sob o aspecto clássico, que é bastante teórico,
e sob o aspecto prático que possibilita maior rapidez na confecção dos desenhos.
Esta unidade de geometria está estruturada sob o aspecto prático, ou seja, tem o
objetivo de auxiliar na confecção dos desenhos técnicos.
Perpendicular ao segmento
26 SENAI
Desenho técnico aplicado
Paralela ao segmento
Linhas retas
SENAI 27
Desenho técnico aplicado
28 SENAI
Desenho técnico aplicado
Exercício
SENAI 29
Desenho técnico aplicado
30 SENAI
Desenho técnico aplicado
SENAI 31
Desenho técnico aplicado
10 Sobre a linha de centro curva, marque centro de mais dois furos entre os dois
existentes, de maneira que todos tenham a mesma distância entre si.
Observação
Em todos os exercícios desta unidade, o processo utilizado para o traçado deve
permanecer.
Circunferências
32 SENAI
Desenho técnico aplicado
Dividir uma circunferência em qualquer número de partes iguais (sete neste caso) e
inscrever o polígono.
SENAI 33
Desenho técnico aplicado
34 SENAI
Desenho técnico aplicado
Exercício
SENAI 35
Desenho técnico aplicado
36 SENAI
Desenho técnico aplicado
Concordância
SENAI 37
Desenho técnico aplicado
38 SENAI
Desenho técnico aplicado
SENAI 39
Desenho técnico aplicado
1º Caso
40 SENAI
Desenho técnico aplicado
2º Caso
3º Caso
SENAI 41
Desenho técnico aplicado
Exercícios
42 SENAI
Desenho técnico aplicado
SENAI 43
Desenho técnico aplicado
44 SENAI
Desenho técnico aplicado
10
11
SENAI 45
Desenho técnico aplicado
46 SENAI
Desenho técnico mecânico
Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Regras de cotagem em função da construção e em função da medição.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Representação das linhas de cota;
• Representação das linhas de chamadas;
• Representação das setas e números;
• Regras para colocação das medidas de forma legível e precisa;
• Evitar falhas, tais como:
- dupla medida
- cruzamento de linhas
- medidas seqüenciais
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Representar peças de uma vista e as cotas dentro das normas com exemplos.
SENAI 47
Desenho técnico mecânico
A linha de cota deve ter uma distância mínima de 8mm do desenho e 6mm de outra
linha de cota qualquer. As linhas de chamada devem exceder no máximo 2mm da linha
de cota.
48 SENAI
Desenho técnico mecânico
Os números devem ser legíveis e posicionados sempre de forma que facilitem a sua
leitura, em pé ou à direita.
A cotagem é feita por meio de faces de referência. Todas as cotas partem de uma
única face.
SENAI 49
Desenho técnico mecânico
Exercício 1
50 SENAI
Desenho técnico mecânico
A cotagem em série deve ser evitada. Caso não seja possível, recomenda-se haver
uma cota medida total e desprezar uma das parciais (exemplo: a última cota).
Se não houver lugar para setas, estas serão substituídas por pontos.
A fabricação da peça anterior será facilitada, se o dimensionamento for feito com base
em superfície de referência.
Exercício 2
SENAI 51
Desenho técnico mecânico
Quando a cota do raio for maior ou menor que a sua dimensão, coloca-se R, antes do
valor numérico.
Exercícios 3 e 4
52 SENAI
Desenho técnico mecânico
Indicativo de diâmetro ( Ø )
Indicativo de quadrado ( □ )
SENAI 53
Desenho técnico mecânico
Indicativo de esférico
54 SENAI
Desenho técnico mecânico
SENAI 55
Desenho técnico mecânico
Exercício 1
a( ) b( ) c( ) d( )
a( ) b( ) c( ) d( )
a. b. c. d.
5 Linhas de cotas devem ter uma distância de outra linha qualquer de pelo menos
_________ mm.
a( ) b( ) c( ) d( )
56 SENAI
Desenho técnico mecânico
a. ( ) b. ( ) c. ( ) d. ( )
a ( ) 10
b( ) 6
c( ) 5
d ( ) 25
a ( ) 10
b ( ) 16
c ( ) 17
d ( ) 30
SENAI 57
Desenho técnico mecânico
Exercício 2
Faça a cotagem dos desenhos a seguir. Utilize como referência as faces ou eixos de
simetria indicados em cada caso. Coloque os valores numéricos tomando as medidas
nos desenhos.
Escala 1:1
Escala 1:1
Escala 1:2
58 SENAI
Desenho técnico mecânico
Escala 1:2
Exercício 3
a. ( ) b. ( ) c. ( ) d. ( )
a. ( ) b. ( ) c. ( ) d. ( )
a. 4 b. 3 c. 70 d. 12
SENAI 59
Desenho técnico mecânico
a. 30R b. R 30 c. R = 30 d. 30R
a. Ø30 b. 30Ø c. 30 Ø d. Ø 30
a. b. c. d.
a. b. c. d.
60 SENAI
Desenho técnico mecânico
a. ( ) b. ( )
c. ( ) d. ( )
Exercício 4
Desenhe as peças abaixo numa só vista. Faça a sua cotagem. Coloque os valores
numéricos tomando as medidas nos modelos abaixo (utilize folha formato A4).
1. 2.
3. 4.
SENAI 61
Desenho técnico mecânico
62 SENAI
Desenho técnico mecânico
Perspectivas
Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Ângulos na representação das perspectivas;
• Tipos de perspectivas:
- dimétrica (7º/42º)
- cavaleira (0º/45º)
- isométrica (30º/30º)
• Perspectivas de peças cilíndricas.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Regras na representação da perspectiva isométrica (30º/30º).
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Representação de peças em perspectiva isométrica a mão livre e com auxílio de
régua;
• Desenho de peças em perspectiva com exercícios enunciados.
SENAI 63
Desenho técnico mecânico
Introdução
O desenho, em perspectiva, mostra a peça como ela aparece aos olhos do observador
e dá uma idéia clara de sua forma.
64 SENAI
Desenho técnico mecânico
SENAI 65
Desenho técnico mecânico
Regras:
1 Fixação do ponto A
2 Linhas nos três sentidos
3 Medidas do corpo
4 Corpo básico com paralelas
5 Medidas do rebaixo
6 Rebaixo com paralelas
66 SENAI
Desenho técnico mecânico
Exercício 1
SENAI 67
Desenho técnico mecânico
Exercício 2
Exercício 1
1. 2.
modelo 1 modelo 11
68 SENAI
Desenho técnico mecânico
3. 4.
modelo 5 modelo 7
Exercício 2
1. 4.
2. 5.
3. 6.
SENAI 69
Desenho técnico mecânico
70 SENAI
Desenho técnico mecânico
Projeções ortogonais
Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Representação da projeção DIN (6) seis vistas;
• Plano de reflexão para a representação das peças com chanfros e ângulos;
• Projeção de peças de perfis diversos.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Regras na representação das peças prismáticas simples em três vistas;
• Representação das linhas não-visíveis;
• Representação das peças cilíndricas com rebaixos e chanfros;
• Regras para representação de peças cilíndricas em duas vistas (peças torneadas).
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Representar peças prismáticas e cilíndricas simples e complexas;
• Considerando as normas e regras, representar o dimensionamento em duas ou
três vistas;
• Transformar a perspectiva em projeção ortogonal e vice-versa;
• Identificar, ordenar e agrupar as vistas de uma peça.
SENAI 71
Desenho técnico mecânico
O desenho de uma peça deve apresentar uma quantidade suficiente de vistas para
que sua compreensão seja perfeita. Uma peça, por mais complicada que seja, é
representada em desenho por suas vistas, que são as “imagens” obtidas através de
projeções feitas em posições determinadas.
Projeções Rebatimento
72 SENAI
Desenho técnico mecânico
SENAI 73
Desenho técnico mecânico
Exercício 1
74 SENAI
Desenho técnico mecânico
Nas peças com furos cilíndricos, adotam-se projeções com linhas de centro.
SENAI 75
Desenho técnico mecânico
Exercícios 2, 3 e 4
Cotagem
O desenho deve conter todas as cotas de espessura, largura e altura distribuída nas
três vistas.
76 SENAI
Desenho técnico mecânico
Exercícios 5 e 6
Cada rebaixo pode ser desenhado com o auxílio de um plano de reflexão e de linhas
de projeção verticais e horizontais.
SENAI 77
Desenho técnico mecânico
Exercícios 7 e 8
Normalmente, apenas uma ou duas vistas bastam para representar peças cilíndricas
torneadas. Para isso, devemos utilizar o símbolo de diâmetro (Ø).
78 SENAI
Desenho técnico mecânico
Exercício 9
Exercício 1
Complete as projeções a seguir a mão livre e com auxílio dos modelos plásticos.
(Utilize os modelos da aprendizagem.)
modelo 3
2
modelo 11
3
modelo 5
4
modelo 6
5
SENAI 79
Desenho técnico mecânico
Modelo 7
6
Modelo 8
Exercício 2
Complete a mão livre as vistas em falta nas projeções abaixo. (utilize os modelos de
aprendizagem.)
1 2
modelo 10 modelo 15
3 4
modelo 12 modelo 16
80 SENAI
Desenho técnico mecânico
5 6
modelo 14 modelo 21
Exercício 3
1 2
3 4
5 6
SENAI 81
Desenho técnico mecânico
Exercício 4
De acordo com as setas indicativas nas perspectivas, coloque embaixo de cada vista
as iniciais correspondentes:
VF - vista de frente
VS - vista superior
VLE - vista lateral esquerda
VLD - vista lateral direita
82 SENAI
Desenho técnico mecânico
Exercício 5
Exercício 6
SENAI 83
Desenho técnico mecânico
Exercício 7
1 2
modelo 7 modelo 8
3 4
Modelo 9 modelo 10
84 SENAI
Desenho técnico mecânico
Exercício 8
a b c d e f
Planta
Lateral
SENAI 85
Desenho técnico mecânico
Exercício 9
86 SENAI
Desenho técnico mecânico
Cortes
Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Finalidade e representação dos cortes totais e parciais;
• Aspectos sobre a utilização dos cortes.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Possibilidades da utilização e aplicação de cortes totais, parciais e em desvio;
• Definir, distribuir e denominar as linhas de corte, normas de hachuras conforme o
material da peça;
• Corte em desenhos de conjuntos;
• Representar graficamente os diversos tipos de corte, identificar linhas de ruptura.
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Desenvolver a representação utilizando corte;
• Identificar o desvio em função do corte.
SENAI 87
Desenho técnico mecânico
Introdução
Hachuras
Nos desenhos técnicos mecânicos, as superfícies atingidas pelo corte são hachuradas.
88 SENAI
Desenho técnico mecânico
De acordo com a norma DIN, existem vários tipos de hachuras que são utilizadas em
desenhos para representar os diversos materiais empregados nas indústrias
mecânicas.
SENAI 89
Desenho técnico mecânico
Quando o corte atinge duas ou mais peças, como ocorre nos desenhos de conjunto, as
suas superfícies são hachuradas em posições inversas uma da outra.
Corte total
Corte longitudinal
Corte horizontal
90 SENAI
Desenho técnico mecânico
Corte transversal
A direção do corte é mostrada nos desenhos por linhas de corte e as setas indicam o
sentido em que as peças foram observadas.
A expressão corte A-B é escrita abaixo da vista hachurada, onde as linhas tracejadas
poderão ser omitidas, desde que não dificulte a interpretação.
Exercício 1
Meio corte
SENAI 91
Desenho técnico mecânico
Em peças com eixos de simetria horizontais, o meio corte deve ser representado
abaixo da linha de simetria (norma ISO e DIN).
92 SENAI
Desenho técnico mecânico
A cotagem de peças cilíndricas com furos internos em meio corte deve ser executada
conforme o desenho seguinte.
Exercício 2
SENAI 93
Desenho técnico mecânico
Cortes em desvio
A direção do corte, normalmente passa pelo eixo principal da peça, mas pode também,
quando isso se fizer necessário, mudar de direção para atingir detalhes situados fora
do eixo e que devam ser mostrados em corte. Este corte é chamado corte em desvio.
Cada vértice da linha de corte recebe uma letra.
Exercícios 3
Corte parcial
É aquele representado sobre parte de uma vista, para mostrar algum detalhe da peça,
evitando, com isso, o corte total. Observe que apenas uma parte da peça foi
considerada “cortada”. Este corte é limitado por uma linha de ruptura.
94 SENAI
Desenho técnico mecânico
Detalhes invisíveis, não atingidos pelo corte, como no exemplo abaixo, permanece
com representação tracejada.
Secções
SENAI 95
Desenho técnico mecânico
96 SENAI
Desenho técnico mecânico
Alguns elementos normalizados não são representados em corte, quando atingidos por
este no sentido longitudinal, e portanto não hachurados, são eles: parafusos, porcas,
arruelas, eixos, pinos, manípolos, contrapinos, rebites, chavetas, raios de rodas,
nervuras, elos de corrente, cabo de aço, dentes de engrenagens, roletes de rolamento
e esferas de rolamento.
Roletes Manípulo
SENAI 97
Desenho técnico mecânico
Rolamento
Exercício 4
Rupturas
Peças simples, porém longas, como chapas, eixos, tubos, etc., não precisam ser
desenhadas em escala muito reduzida para caber em papel de formato habitual.
98 SENAI
Desenho técnico mecânico
Quando a ruptura não tem o objetivo de representar a forma do corpo da peça, ela
pode ser feita como aparece na próxima figura.
Quando, no entanto, o tubo estiver em corte, a ruptura pode ser feita como mostra o
desenho abaixo.
Exercícios 5, 6, 7 e 8
SENAI 99
Desenho técnico mecânico
Exercício 1
Corte AB Corte CD
100 SENAI
Desenho técnico mecânico
Exercício 2
Exercício 3
SENAI 101
Desenho técnico mecânico
Exercício 4
102 SENAI
Desenho técnico mecânico
Exercício 5
SENAI 103
Desenho técnico mecânico
Exercício 6
Exercício 7
104 SENAI
Desenho técnico mecânico
Medidas:
• Diâmetro externo: Ø 40 mm
• Altura: 50mm
• As outras medidas podem ser determinadas através da perspectiva. (Utilize folha
formato A4.)
Exercício 8
Complete somente as vistas que faltam aplicando meio corte. (Use plano de reflexão.)
SENAI 105
Desenho técnico mecânico
106 SENAI
Desenho técnico mecânico
Roscas
Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Representação simples de parafusos;
• Simbologia de parafusos e roscas;
• Rebaixos nas roscas (através de tabelas) e rebaixos para saída de rebolos.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Representação normalizada de roscas internas e externas conforme norma ISO;
• Vistas de roscas e cortes de roscas;
• Representação de junções com roscas em corte.
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Representar roscas internas e externas bem como junções;
• Esboçar desenhos de roscas e junções;
• Desenhar roscas com o uso de régua e esquadro.
SENAI 107
Desenho técnico mecânico
Introdução
108 SENAI
Desenho técnico mecânico
SENAI 109
Desenho técnico mecânico
110 SENAI
Desenho técnico mecânico
Roscas não visíveis são representadas por linhas tracejadas em todo o diâmetro.
Nas peças que devem ser montadas, os furos com rosca, a profundidade do furo e
profundidade da rosca podem ser estabelecidos conforme as figuras e tabela abaixo.
SENAI 111
Desenho técnico mecânico
Comprimento
Profundidade do Profundidade da
de penetração
Material furo broqueado parte roscada
do parafuso
A B
C
Aço 2d 1,5d 1d
Ferro 2,5d 2d 1,5d
Bronze, latão 2,5d 2d 1,5d
Alumínio 3d 2,5d 2d
Furo passante
Exercício 1
Dimensionamento de roscas
112 SENAI
Desenho técnico mecânico
Rosca normal de 1”
Whitworth Neste caso dispensa
―
normal o símbolo (w)
Rosca aberta no
Whitworth diâmetro externo de
RC um tubo cujo furo é
para canos
de 1”
Rosca métrica
Métrica M normal com 16mm
de diâmetro
Rosca trapezoidal
com 8mm de passo
Trapezoidal Tr num parafuso de
48mm de diâmetro
SENAI 113
Desenho técnico mecânico
LH = Left hand
A figura abaixo representa uma rosca com mais de uma entrada conforme norma
DIN 103.
avanço
Nº de entradas =
passo
6mm
Nº de entradas =
3mm
Nº de entradas = 2
Exercício 2
114 SENAI
Desenho técnico mecânico
Os rebaixos são utilizados como saída do rebolo nas peças a serem retificadas.
SENAI 115
Desenho técnico mecânico
Exercício 3 e 4
116 SENAI
Desenho técnico mecânico
Exercício 2
a. b. c. d. e.
a. b. c. d. e.
a. b. c. d. e.
a. b. c. d. e.
a. b. c. d. e.
Exercício 2
Complete os desenhos das roscas e faça a cotagem. Tome as medidas nos desenhos,
considerando a escala 1:1.
SENAI 117
Desenho técnico mecânico
3 Rosca métrica fina, passo = 1,5 4 Rosca métrica fina, passo = 1,5
118 SENAI
Desenho técnico mecânico
Exercício 3
Faça a cotagem completa da peça abaixo, usando a tabela de rebaixos para saída de
roscas. As demais medidas podem ser obtidas por escala.
Exercício 4
SENAI 119
Desenho técnico mecânico
120 SENAI
Desenho técnico mecânico
Estado e acabamento
superficial
Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Conceitos fundamentais de rugosidade e estado superficial;
• Classificação dos símbolos com auxilio de tabelas.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Significado dos símbolos mais importantes e usuais significados dos Rt, Rz, Ra;
• Preenchimento de números e símbolos conforme as normas ABNT e ISO.
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Preencher os símbolos nos desenhos conforme a norma ISO;
• Definir os símbolos de rugosidade e de acabamento com o auxílio de tabelas.
SENAI 121
Desenho técnico mecânico
Introdução: rugosidade
Efeitos da rugosidade
O acabamento superficial é medido através de rugosidade superficial que, por sua vez,
é expressa em mícrons.
Rugosidade superficial
(R máx.) 2,5 mícrons
R máx. = Rugosidade superficial máxima
122 SENAI
Desenho técnico mecânico
y +y +••y
1 2 n
Ra = (µm)
n
( y1 + y 2 + y 3 + y 4 + y 5 ) − ( y 6 + y 7 + y 8 + y 9 + y10 )
Rz = (µm)
5
SENAI 123
Desenho técnico mecânico
Rt (µm)
Sinais convencionais.
Superfície lapidada.
124 SENAI
Desenho técnico mecânico
Valores de rugosidade
Símbolos Significado
Símbolo básico - só pode ser usado quando seu significado
for complementado por uma indicação.
Caracterização de uma superfície usinada sem maiores
detalhes.
Caracteriza uma superfície na qual a remoção de material
não é permitida e indica que a superfície deve permanecer
no estado resultante de um processo de fabricação anterior,
mesmo se esta tiver sido obtida por usinagem ou outro
processo qualquer.
SENAI 125
Desenho técnico mecânico
Os símbolos e inscrições devem estar orientados de maneira que possam ser lidos
tanto com o desenho na posição normal, como pelo lado direito.
Se necessário o símbolo pode ser interligado com a superfície por meio de uma linha
de indicação que deve ser provida com seta na extremidade junto à superfície.
O vértice do símbolo ou da seta, sempre pelo lado externo, devem tocar o contorno da
peça ou tocar uma linha de extensão que é um prolongamento do contorno.
126 SENAI
Desenho técnico mecânico
SENAI 127
Desenho técnico mecânico
Rugosidade de superfícies
Símbolos, grupos e classes de rugosidade
128 SENAI
Desenho técnico mecânico
Exercício 1
Peça torneada:
A rugosidade para todas as superfícies Ra = 3,2µm.
2
Peça torneada:
Superfícies (1) e (2) com Rz = 100µm; superfície (5)
retificada, Rz = 6,3µm; as outras superfícies Rz =
25µm
Peça fundida:
Superfícies (1) e (2) torneadas,Rz = 25µm.
Superfície (6) brunida, Rz = 1µm.
4
Peça torneada:
Superfície (4) e (5) com Ra = 0,4µm;
Superfície (2) Ra = 3,2µm;
Superfície (6) alargada, Ra = 0,8µm;as outras
superfícies Ra = 6,3µm.
SENAI 129
Desenho técnico mecânico
Exercício 2
a. ( )
b. ( )
c. ( )
d. ( )
130 SENAI
Desenho técnico mecânico
Exercício 3
Em uma peça cilíndrica com diâmetro de 20mm deve ser fresado um rasgo. Assinale
com um X a representação correta.
a. ( )
b. ( )
c. ( )
d. ( )
SENAI 131
Desenho técnico mecânico
Exercício 4
Na peça abaixo, somente os topos e as bordas devem ser usinadas com remoção de
cavacos, sendo que as faces não devem ser usinadas. Assinale com um X qual a
representação correta.
a. ( )
b. ( )
c. ( )
d. ( )
132 SENAI
Desenho técnico mecânico
Tolerâncias - Representações
Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Significado dos tipos de tolerâncias;
• Significado dos símbolos;
• Uso de tabelas para determinação dos afastamentos;
• Uso de tabelas ISO para forma e posição.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Identificação de símbolos de tolerância no desenho;
• Representação das tolerâncias para sistema eixo-base e furo-base;
• Representação das tolerâncias de forma e posição conforme normas ISO.
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Preencher tolerâncias de sistema eixo-base, furo-base no desenho de forma precisa;
• Preencher tolerância de forma e posição no desenho corretamente, consultando as
tabelas;
• Interpretar as variáveis.
SENAI 133
Desenho técnico mecânico
Introdução
A medida com tolerância é a medida com afastamento para mais ou para menos de um
valor específico. Pode ser representada através de valores ( números ) ou através da
forma ISO ( símbolos ).
• Dimensão com tolerância - é a medida com afastamento para mais ou para menos
da medida nominal.
30,024
30,2
134 SENAI
Desenho técnico mecânico
29,9
30,2 - 30 = 0,2
29,9 - 30 = -0,1
SENAI 135
Desenho técnico mecânico
Nos desenhos, onde a tolerância não venha especificada, deve haver uma referência a
DIN 7168 na legenda ou ao lado dela, por exemplo: cotas sem indicação de tolerância
conf. DIN 7168 médio.
136 SENAI
Desenho técnico mecânico
Medida nominal
Grau de Acima Acima 3 Acima 6 Acima 30 Acima 120 Acima 400
precisão 0,5 até 3 Até 6 até 30 até 120 até 400 até 1000
Fino ± 0,05 ± 0,05 ± 0,1 ± 0,15 ± 0,2 ± 0,3
Médio ± 0,1 ± 0,1 ± 0,2 ± 0,3 ± 0,5 ± 0,8
Grosso ± 0,15 ± 0,2 ± 0,5 ± 0,8 ± 1,2 ±2
A tolerância é representada pela dimensão nominal, que é igual para eixo e furos, e pelo
símbolo de tolerância correspondente à norma ISO.
Para furos, usam-se letras maiúsculas, que são colocadas à direita e um pouco acima
da dimensão nominal.
SENAI 137
Desenho técnico mecânico
Para eixos, usam-se letras minúsculas, que são colocadas à direita e um pouco abaixo
da dimensão nominal.
As tolerâncias, por meio de símbolos, da norma ISO não devem ser aplicadas nos casos
apresentados nas figuras abaixo.
138 SENAI
Desenho técnico mecânico
SENAI 139
Desenho técnico mecânico
140 SENAI
Desenho técnico mecânico
30...40
0 -21 -12 -4 +10 +16 0 -34 -25 -8 0 +7 +14 +25 +34 +50
-11 -37 -28 -20 -6 0 -16 -59 -50 -33 -25 -18 -11 0 +9 +25
40...50
-42 -30
50...65
0 -26 -14 -5 +13 +19 0 -72 -60 -9 0 +9 +18 +30 +40 +60
-13 -45 -33 -24 -6 0 -19 -48 -32 -39 -30 -21 -12 0 +10 +30
65...80
-78 -62
-58 -38
80...100
0 -30 -16 -6 +16 +22 0 -93 -73 -10 0 +10 +22 +35 +47 +71
-15 -52 -38 -28 -6 0 -22 -66 -41 -45 -35 -25 -13 0 +12 +36
100...120
-101 -76
-77 -48
120...140
-117 -88
0 -36 -20 -8 +18 +25 0 -12 0 +12 +26 +40 +54 +83
-85 -50
140...160
-125 -90
-18 -61 -45 -33 -7 0 -25 -52 -40 -28 -14 0 +14 +43
-93 -53
160...180
-133 -93
-105 -60
180...200
-151 -106
0 -41 -22 -8 +22 +29 0 -14 0 +13 +30 +46 +61 +96
-113 -63
200...225
-159 -109
-20 -70 -51 -37 -7 0 -29 -60 -46 -33 -16 0 +15 +50
-123 -67
225...250
-169 -113
-138 -74
250...280
0 -47 -25 -9 +25 +32 0 -190 -126 -14 0 +16 +36 +52 +69 +108
-23 -79 -57 -41 -7 0 -32 -150 -78 -66 -52 -36 -16 0 +17 +56
280...315
-202 -130
-169 -87
315...355
0 -51 -26 -10 +29 +36 0 -226 -144 -16 0 +17 +39 +57 +75 +119
-25 -87 -62 -46 -7 0 -36 -187 -93 -73 -57 -40 -18 0 +18 +62
355...400
-244 -150
-209 -103
400...450
0 -55 -27 -10 +33 +40 0 -272 -166 -17 0 +18 +43 +63 +83 +131
-27 -95 -67 -50 -7 0 -40 -229 -109 -80 -63 -45 -20 0 +20 +68
450...500
-292 -172
SENAI 141
Desenho técnico mecânico
0 +14 +60 +20 +39 +60 +120 0 +60 +80 +120 +330
Von 1...3
-25 0 0 +6 +14 +20 +60 -60 0 +20 +60 +270
0 +18 +75 +28 +50 +78 +145 0 +75 +105 +145 +345
3...6
-30 0 0 +10 +20 +30 +70 -75 0 +30 +70 +270
0 +22 +90 +35 +61 +98 +170 0 +90 +130 +170 +370
6...10
-36 0 0 +13 +25 +40 +80 -90 0 +40 +80 +280
0 +27 +110 +43 +75 +120 +205 0 +110 +160 +205 +400
10...18
-43 0 0 +16 +32 +50 +95 -110 0 +50 +95 +290
0 +33 +130 +53 +92 +149 +240 0 +130 +195 +240 +430
18...30
-52 0 0 +20 +40 +65 +110 -130 0 +65 +110 +300
+280 +280 +470
30...40
0 +39 +160 +64 +112 +180 +120 0 +160 +240 +120 +310
-62 0 0 +25 +50 +80 +290 -160 0 +80 +290 +480
40...50
+130 +130 +320
+330 +330 +530
50...65
0 +46 +190 +76 +134 +220 +140 0 +190 +290 +140 +340
-74 0 0 +30 +60 +100 +340 -190 0 +100 +340 +550
65...80
+150 +150 +360
+390 +390 +600
80...100
0 +54 +220 +90 +159 +260 +170 0 +220 +340 +170 +380
-87 0 0 +36 +72 +120 +400 -220 0 +120 +400 +630
100...120
+180 +180 +410
+450 +450 +710
120...140
+200 +200 +460
0 +63 +250 +106 +185 +305 0 +250 +395
+460 +460 +770
140...160
+210 +210 +520
-100 0 0 +43 +85 +145 -250 0 +145
+480 +480 +830
160...180
+230 +230 +580
+530 +530 +950
180...200
+240 +240 +660
0 +72 +290 +122 +215 +355 0 +290 +460
+550 +550 +1030
200...225
+260 +260 +740
-115 0 0 +50 +100 +170 -290 0 +170
+570 +570 +1110
225...250
+280 +280 +820
+620 +620 +1240
250...280
0 +81 +320 +137 +240 +400 +300 0 +320 +510 +300 +920
-130 0 0 +56 +110 +190 +650 -320 0 +190 +650 +1370
280...315
+330 +330 +1050
+720 +720 +1560
315...355
0 +89 +360 +151 +265 +440 +360 0 +360 +570 +360 +1200
-140 0 0 +62 +125 +210 +760 -360 0 +210 +760 +1710
355...400
+400 +400 +1350
+840 +840 +1900
400...450
0 +97 +400 +165 +290 +480 +440 0 +400 +630 +440 +1500
-155 0 0 +68 +135 +230 +880 -400 0 +230 +880 +2050
450...500
+480 +480 +1650
Exercícios 1 e 2
142 SENAI
Desenho técnico mecânico
SENAI 143
Desenho técnico mecânico
Caso a indicação seja para uma superfície ou aresta, a seta de indicação ou o triângulo
de referência não devem ser colocados sobre a linha de cota.
Nas cotas de referência, teoricamente exatas, os valores numérico são envolvidos por
um retângulo.
144 SENAI
Desenho técnico mecânico
Tolerâncias de forma
Exemplos de aplicação
Símbolos de tolerância
Zona de
e características toleradas Inscrição no desenho Interpretação
tolerância
Forma
Linearidade O eixo da parte cilíndrica da
De uma linha ou de um peça deve estar dentro de
eixo um cilindro de Øt=0,03.
A linha de circunferência de
Circularidade
cada secção deve estar
E um disco, de um
dentro de um anel circular de
cilindro, de um cone, etc.
espessura t = 0,02
SENAI 145
Desenho técnico mecânico
Tolerâncias de posição
Símbolos de tolerância Exemplos de aplicação
e característica toleradas
Zona de Inscrição no
tolerância desenho Interpretação
Posição
Paralelismo O eixo tolerado deve estar dentro de
um cilindro de diâmetro t = 0,1
De uma linha (eixo) paralelo ao eixo de referência.
ou de um plano em
relação a uma reta
ou um plano de
referência.
(Concentricidade)
de um eixo ou de cujo eixo coincide com o eixo de
um ponto de referência.
referência.
Exercício 3
146 SENAI
Desenho técnico mecânico
Exercício 1
SENAI 147
Desenho técnico mecânico
Exercício 2
148 SENAI
Desenho técnico mecânico
Exercício 3
SENAI 149
Desenho técnico mecânico
150 SENAI
Desenho técnico mecânico
10
11
12
13
1 Numa revolução completa da polia sobre o eixo de referência (do furo), o balanço
radial da superfície do diâmetro exterior não deve superar o valor de 0,03mm.
Preencha o exemplo.
SENAI 151
Desenho técnico mecânico
152 SENAI
Desenho técnico mecânico
Conjuntos
Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Função e objetivo de um desenho de conjunto;
• Classificação e especificação conforme a legenda.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Identificação do movimento e a posição relativa entre as peças nas montagens;
• Interpretação do conteúdo da legenda.
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Ler e interpretar um desenho de conjunto simples;
• Detalhar componentes utilizando representação técnica e normas;
• Especificar tecnicamente as peças de acordo com sua função no conjunto;
• Identificar peças que estão corretamente representadas conforme as normas e
funcionamento.
SENAI 153
Desenho técnico mecânico
Introdução
154 SENAI
Desenho técnico mecânico
Cada peça do conjunto deve ser representada em um desenho separado, com todas
as vistas, cotagem, tolerâncias e símbolos necessários para a sua fabricação.
Exercício 1
SENAI 155
Desenho técnico mecânico
Observação
O desenho de conjunto do dispositivo para fresar, da página anterior, e a peça no 1,
nesta página, estão corretos.
156 SENAI
Desenho técnico mecânico
SENAI 157
Desenho técnico mecânico
158 SENAI
Desenho técnico mecânico
SENAI 159
Desenho técnico mecânico
160 SENAI
Desenho técnico mecânico
Exercício 2
Coloque a letra que responde corretamente a questão. (Para resolver estas questões,
tome como base o conjunto de dispositivo do exercício anterior.)
SENAI 161
Desenho técnico mecânico
Exercício 3
162 SENAI
Desenho técnico mecânico
(a) (b)
(c) (d)
(d) (e)
SENAI 163
Desenho técnico mecânico
4 Supondo que a peça no 10 seja colocada no centro da peça no 8 (no ponto B),
qual das afirmações abaixo é correta ?
a. A peça no 8 não girará mais.
b. A peça no 7 não girará mais.
c. O ponto A desloca-se agora duas vezes mais que na posição inicial.
d. O ponto A desloca-se agora a metade do que na posição inicial.
164 SENAI
Desenho técnico mecânico
Peça 8 Peça 2
(d) (e)
(d) (e)
SENAI 165
Desenho técnico mecânico
Exercício 4
Paralelo V Regulável
166 SENAI
Desenho técnico mecânico
Desenvolvimento de chapas
Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Métodos e traçados para desenvolvimento de chapas.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Métodos e regras de desenvolvimento de chapas de um tronco cilindro, cone e
tronco de cone.
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Desenvolver chapas de peças com perfis simples.
Este trabalho é muito comum na área de caldeiraria, pois é aplicado com o objetivo de
construir uniões, derivações, curvas de tubulações, etc.
SENAI 167
Desenho técnico mecânico
Traçado
Partindo de uma projeção:
Desenvolvimento de cone
168 SENAI
Desenho técnico mecânico
Traçado
A chapa desenvolvida é obtida traçando-se um arco de circunferência com abertura do
compasso igual à medida da geratriz (G) e o comprimento igual ao perímetro da base
do cone.
d..180º
α=
G
SENAI 169
Desenho técnico mecânico
170 SENAI
Desenho técnico mecânico
Muitos outros formatos de peças são desenvolvidos comumente. Para cada caso há
um método de traçado, que pode ser consultado em manuais e bibliografias
específicas.
Daremos apenas como mais um exemplo o caso do cone com truncamento oblíquo.
SENAI 171
Desenho técnico mecânico
Exercício 1
172 SENAI
Desenho técnico aplicado
Representação esquemática
de tubulação
Objetivos
Ao final deste programa o participante deverá:
Conhecer
Estar informado sobre:
• Tubulações e seus elementos constitutivos: conexões, válvulas e instrumentos;
• Formas convencionais e normalizadas de representação;
• Fluxograma, planta e elevação e vista de isométrico.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Simbologia convencional de tubulação e segundo a norma DIN 1988, 1429, 2481,
4752 e 18020;
• Representação gráfica através de fluxograma, planta e elevação e vista de
isométrico.
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Interpretar representação gráfica de tubulações.
SENAI 173
Desenho técnico aplicado
Simbologia de tubulação
1 - Tubos retos
2 - Conexões
3 - Mudança de direção
4 - Derivações
5 - Válvulas
6 - Instrumentos
7 - Outros componentes
Elementos de tubulação
Linhas
A denominação linha refere-se aos tubos e são representadas com apenas um traço
para diâmetro de até 12"; para medidas maiores usam-se dois traços paralelos na
escala desejada. São diferenciadas conforme o fluido que contêm.
174 SENAI
Desenho técnico aplicado
Conexões
São as peças usadas para unir, articular, fazer derivações, mudar os diâmetros e
fechar uma tubulação. Exemplo: joelhos, tês, reduções, flanges, luvas, bujões, etc.
Válvulas
Válvulas ou registros são elementos destinados a estabelecer, interromper e controlar
o fluxo nas tubulações. Recebem o nome conforme os detalhes construtivos ou função.
Exemplo: válvula de gaveta, válvula de esfera, válvula de agulha, válvula de retenção,
válvula de segurança, etc.
Instrumentos
São elementos colocados numa canalização com o objetivo de fornecer medidas, tais
como temperatura, fluxo, nível e pressão.
SENAI 175
Desenho técnico aplicado
Simbologia convencional
2
Interrupção de tubo
3
Junta
Joelho de 90º
Joelho de 45º
6
Joelho de redução
7
Joelho virado para cima
8
Joelho virado para baixo
Curva de 180º
10
Redução
11
Redução excêntrica
176 SENAI
Desenho técnico aplicado
12
Tê
13
Tê a 45º
14
Cruzeta
15
Tê virado para cima
16
Tê virado para baixo
17
Luva
18
União
19
Flanges
20
Niple
21
Início do sistema ou do processo
22
Final do sistema ou do processo
23
Tampão
Tampão com rosca ou solda de encaixe
24
Bujão
SENAI 177
Desenho técnico aplicado
25
Conexão para mangueira
26
Válvula de gaveta
27
Válvula de globo
28
Válvula de macho
29
Válvula de agulha
30
Válvula de esfera
31
Válvula de controle com atuador manual
32
Válvula de diafragma (de ar)
33
Válvula de controle com atuador elétrico,
tipo solenóide
34
Válvula de borboleta
35
36
Válvulas de 3 vias
37
Válvula de retenção
38
Válvula de pé (para manter a escora da
bomba de sucção no extremo da linha)
178 SENAI
Desenho técnico aplicado
39
40
Válvula em tubo horizontal com flanges
e haste para cima
41
Válvula em tubo vertical com flanges
42
43
Válvula de respiro
44
Derivação vertical para baixo
45
46
47
Trecho inclinado no plano vertical
50
Junta de expansão (compensar dilatação)
SENAI 179
Desenho técnico aplicado
51
Ejetor
52
Bomba centrífuga
53
Bomba alternativa
54
Compressor
55
Trocador de calor
a) fluxo no casco
b) fluxo nos tubos
56
Forno
57
Vazão de líquido
58
Vazão de gás
59
Temperatura
60
Manômetro
61
Vasos
180 SENAI
Desenho técnico aplicado
62
Ligação soldada de topo, usada em tubos com Ø2" ou maiores
63
Ligação soldada de encaixe ou de rosca, usada para Ø1 ½ ou
menores
64
Guia longitudinal
65
66
Batente
* - Local para indicar a medida de dilatação
67
Anel de reforço
68
Boca de vaso ou equipamento
(ponto de conexão)
69
Ancoragem
70
Purgador ou eliminador de condensado ou
separador
71
Tubo com mais de 12" de diâmetro
72 Suporte fixo
* - Local para indicar a sigla convencional
do suporte
73
Raquete (para interromper temporariamente o fluxo)
74
"Figura 8" (para interromper parcialmente o fluxo)
SENAI 181
Desenho técnico aplicado
Exercício
182 SENAI
Desenho técnico aplicado
Capacidade universal
Isolador da tubulação
Variação transversal
Tubulação móvel
Derivação
Derivação universal
Flange cego
Ligação roscada
União soldada
Válvula universal
Válvula manual
Torneira
SENAI 183
Desenho técnico aplicado
Válvula corrediça
Válvula borboleta
Válvula de canto
Sentido circuito
Manômetro
Indicador do fluido
Abertura de inspeção
Bomba universal
184 SENAI
Desenho técnico aplicado
Coletor
Condensador descarregador
Passador
Filtro
Saída cônica
Suporte deslizante
Suporte vertical
Compensador vertical
Compensador longitudinal
Bujão (tampão)
SENAI 185
Desenho técnico aplicado
Exercícios
1 Indicar os componentes da tubulação utilizando a tabela de simbologia da norma
DIN 1988, 1429, 2481, 4752, 18020.
1
2
3
4
5
6
7
1
2
3
4
5
6
7
186 SENAI
Desenho técnico aplicado
Formas de representação
Planta e elevação
São desenhos feitos em escala contendo a tubulação de uma área, isto é, suas linhas,
conexões, válvulas, etc.
Fluxograma
São desenhos esquemáticos, sem escala, que mostram todas as tubulações de uma
área com seus equipamentos, válvulas, instrumentos, máquinas e o fluido contido com
seu sentido de fluxo. Olha-se o conjunto de cima ou de frente. Devem conter as linhas
de ar comprimido e as de comando das válvulas de controle com suas respectivas
ligações.
SENAI 187
Desenho técnico aplicado
Nos fluxogramas não são representadas as conexões ( joelhos, tês, luvas, etc.)
Representam-se somente os elementos principais.
Vista de isométrico
188 SENAI
Desenho técnico aplicado
Usam-se também os isométricos junto com planta e elevação, para melhor clareza.
Não recomendado
Não se aplica
Não
Não recomendado
recomendado
Não recomendado
SENAI 189
Desenho técnico aplicado
Não
recomendado
24 Flange sobre-posto e
25 Flange roscado 26 Flange de orifício
para solda de encaixe
190 SENAI
Desenho técnico aplicado
33 Redução excêntrica
36 Tê
SENAI 191
Desenho técnico aplicado
Conexões rosqueadas
192 SENAI
Desenho técnico aplicado
Conexões flangeadas
SENAI 193
Desenho técnico aplicado
Conexões soldadas
Cotagem
194 SENAI
Desenho técnico aplicado
Exercícios
Faça a cotagem.
SENAI 195
Desenho técnico aplicado
196 SENAI
Formação de Supervisores de Primeira Linha
Manutenção mecânica
Tecnologia
46.25.23.344-9 Tecnologia de materiais
46.25.23.345-6 Tecnologia mecânica aplicada
46.25.23.346-3 Elementos e conjuntos mecânicos de máquinas
46.25.23.347-1 Lubrificação industrial
46.25.23.348-8 Planejamento e administração da manutenção
46.25.23.349-5 Eletrotécnica aplicada
46.25.23.350-6 Circuitos hidráulicos e pneumáticos
46.25.23.351-3 Manutenção de máquinas e equipamentos