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Introdução
O presente trabalho é de carácter avaliativa da disciplina de filosofia 11ª classe, que visa
abordar a segunda unidade que tem como tema pessoa como sujeito moral, com os seus
alguns itens que compões a mesma unidade. Onde encontrar-se-á definições e conceitos
de alguns termos, numa perspectiva filosófica tais como: pessoa numa perspectiva
etimológica, e de alguns autores, liberdade, responsabilidade, sanção, dever, moral,
tipos de acções, tipos de liberdade, valores humanos, pessoa como um ser de relações
com a natureza, trabalho, com os outros, justiça e muito mais.
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A noção de pessoa é uma expressão do mais elevado nível conceito que o homem tem
de si próprio e nela se conjuga algumas notas constitutivas. Esta noção de aparece em
oposição á de indivíduo, quer dizer indivíduo biológico. Indivíduo significa, antes de
tudo, consistência, isto é, coesão, indivisibilidade interna, unidade. Esta unidade não
significa simplicidade, mas sim, uma composição de partes. Enquanto tal esta unidade é
totalidade: diferenciada, estruturada e centrada. É uma totalidade diferenciada uma vez
que o próprio conceito de todo implica uma multiplicidade qualitativa de partes que
compões o todo, porem o ser vivo enquanto indivíduo é uma totalidade diferenciada.
É uma totalidade estruturada porquanto os diversos órgãos e as funções que eles
exercem não são independente uns dos outros como se de estrato que se sobrepõem se
tratasse. Os diferentes órgãos e suas funções constituem uma estrutura, isto é, são
interdependentes; eles só são aquilo que são devido á relação de mútua dependência.
O conceito de pessoa pode ser abordado a partir de duas perspectivas: uma parte da
problemática clássica; outra, mais descritiva, toma em conta as filosofias mais recentes.
Na perspectiva clássica, far-se-á referencia menção de alguns filósofos. No entanto
Cícero diz que pessoa é sujeito de direitos e deveres. Beócio pessoa é uma substancia
individual de natureza racional. Santo Tomas de Aquino pessoa é um subsistente de
natureza racional. Pressupõe-se na pessoa uma dimensão espiritual. A razão é um
fundamento último de outras características e realizações da pessoa. Aos filósofos da
modernidade orientam-se por outras direcções definitórias de pessoa das quais se tem
destacado três:
A psicóloga que tomando como referencias o filosofo descartes, toma a
consciência como a característica definitória de pessoa;
A ética, que segundo Kant, destaca a liberdade como o constitutivo do ser
pessoa;
A social que com personalismo e particularmente com Martin Buber sublinha na
definição de pessoa a relação desta com os outros.
O homem define-se pelo modo como escolhe, decide e executa as diferentes acções.
Cada homem individualiza-se neste processo, através das acções, o homem transforma a
realidade, intervém no curso dos acontecimentos, torna-se um agente de mudança. As
acções projectam-no no futuro, o homem pratica dois tipos de actos: os que são comuns
aos outros animais e os que só ele próprio realiza.
Numa dimensão moral, como também vermos, os homens praticam também os actos
que, embora sejam conscientes e intencionais, não deixam de ser considerados
inumanos. a razão é que os mesmos não se enquadram no âmbito daqueles que
consideramos dignos de seres humanos. Dada a diversidade das acções que o homem
pratica, é natural que a palavra acção tenha muitos significados. Importa diferenciar
dois tipos de acções: as voluntarias e as involuntárias.
Aplicamos termo acção apenas a aqueles actos que realizamos de forma consciente ou
racional, voluntaria e responsável, dado que são únicos que são específicos dos seres
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Agente – um sujeito da acção que é capaz de se reconhecer como autor da acção e que
age com consciências (é capaz de saber autor da acção e ter responsabilidade pela
mesma) e livre-arbitrio ou vontade, ou seja, que é capaz de optar e tomar decisões
livremente.
Motivo – a razão que justifica a acção; o que nos leva a agir ou a fazer algo. Por isso,
quando perguntamos e porque fizeste ou vais fazer isto ou aquilo? Procuramos a razão
que justifica acção.
Intenção – a intenção diz respeito ao que o sujeito pretende fazer ou ser com a sua
acção e responde á pergunta: «que fazes?». A intenção implica um agente consciente,
pois a intenção consiste naquilo que agente quer fazer.
Fim – o fim da acção é a possessão daquilo para que se quer a acção voluntaria.
Toda a acção humana, o ser humano exprime o modo como se relaciona com o mundo
podendo preferir algo. A acção humana esta estreitamente ligada aos valores, explícita
ou implicitamente. os valores dão ao sujeito o motivo para agir. Exemplo: parar no
semáforo quando o sinal está vermelho é um civismo.
Existe enorme diversidade de valores que podemos agrupar em dois tipos de valores:
espirituais e matérias.
Valores espirituais:
Valores éticos – são aqueles que se referem ás normas ou critério de conduta que
afectam todas as áreas da nossa actividade (lealdade, verdade, solidariedade,
honestidade, bem, bondade, altruísmo, amizade, liberdade).
Valores políticos – são aqueles que dizem respeito ao homem a sua qualidade de
cidadão (justiça, igualdade, imparcialidade, cidadania, liberdade, de expressão).
Valores vitais – são aqueles que referem ao estado físico (saúde, resistência física,
forca, rigor, êxito, robustez, amor, felicidade).
A pessoa como um ser de relações os outros, com o trabalho e com o meio ambiente
ou a natureza.
O valor da pessoa sob ponto de vista ético, emerge, sobretudo, nas relações
interpessoais. É na sua relação com os outros que a pessoa encontra os vínculos éticos
mais profundos. Estes vínculos podem expressar-se de diversas maneiras e a diversos
níveis:
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O primeiro filosofo a dedicar-se sobre a liberdade foi Sócrates, ele é da opinião que o
homem é livre, quando se verifica o domínio da própria racionalidade em relação á
própria animalidade. A relação entre a liberdade e a moral é intrínseca, o que faz com
que a liberdade seja o fundamento do agir moral. A liberdade é, segundo Kant, a razão
de ser da lei moral e, simultaneamente, a afirmação do sujeito que age como pessoa.
Etimologicamente a palavras de liberdade significa isenção de qualquer coação ou
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negação da determinação para uma coisa. Pode-se entender como a faculdade de fazer
ou deixar de fazer uma coisa.
Vista de lado do sujeito, ela tem sido entendida como a possibilidade de
autodeterminação e de escolha, acto voluntario, espontaneidade, indeterminação,
ausência de interferência, libertação de impedimento, realização de necessidade,
direcção prática para uma meta, propriedade de todos ou alguns actos psicológico, ideal
de maturidade, autonomia sapiências e ética, razão de ser da própria moralidade.
Dizer que se defende a liberdade é muito fácil, mas muitas vezes aquilo que se entende
como liberdade é muito diferente de pessoa para pessoa e geração para geração. De um
modo geral, liberdade significa liberdade da coerção dos outros (Estado ou indivíduos).
religiosa o direito de não se submeter ao que o estado, país ou nação abriga como
preferência religiosa, ou seja, o indivíduo possui direito total liberdade na tomada de
decisão sobre a religião, os conceitos, as crenças, fé etc.
Liberdade de associação
Liberdade de Reunião
A liberdade é algo que foi conquistada com muito esforço e que agora é de direito do
cidadão por isso usufrua de seus direitos, mas não se esqueça que também possui
deveres. Toda liberdade exige responsabilidade
No entanto Sartre identifica o homem com a liberdade e afirma que o homem não está
de modo algum sujeito ao determinismo; a sua vida não é como a da planta, cujo futuro
já está escrito na semente. A liberdade advogado por este pensador é uma liberdade
absoluta e total. No entanto o homem está condenado a ser livre, condenado porque não
se criou a si e, no entanto é livre, porque uma vez lançado ao mundo, é responsável por
tudo aquilo que faz. Os marxistas por seu lado são da opinião que o homem só é livre
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com o fim da alienação. Para eles a condição fundamental para a liberdade é o fim da
exploração do homem pelo homem.
Conclusão
Bibliografia
Índice
Introdução..........................................................................................................................2
Liberdade de associação....................................................................................................9
Liberdade de Reunião........................................................................................................9
Conclusão........................................................................................................................12
Bibliografia………………………………………………………………………….....13