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Licença de uso exclusivo para CIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE JANEIRO

Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 14/07/2003

JUL 2003 NBR 7008


Chapas e bobinas de aço revestidas
com zinco ou com liga zinco-ferro
ABNT - Associação
pelo processo contínuo de imersão a
Brasileira de quente - Especificação
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13/28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ Origem: Projeto NBR 7008:2002
Tel.: PABX (21) 3974-2300 ABNT/CB-28 - Comitê Brasileiro de Siderurgia
Fax: (21) 2240-8249/2220-6436
Endereço eletrônico: CE-28:000.03 - Comissão de Estudo de Produtos Planos
www.abnt.org.br NBR 7008 - Zinc-coated carbon steel plates by hot-dip continuous process -
Specification
Descriptors: Zinc. Carbon steel plates
Copyright © 2003, Esta Norma substitui a NBR 7008:1994
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 01.09.2003
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Zinco. Chapa de aço-carbono 7 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário
1 Objetivo
2 Referências nor mativas
3 Definições
4 Classificação
5 Requisitos
6 Ordens de com pra
7 Marcação, iden tificação e embalagem
8 Inspeção e rece bimento

Prefácio

A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.

1 Objetivo

1.1 Esta Norma est abelece os requisitos para os produtos planos de aço, zincados pelo processo contínuo de imersão a
quente, com espessuras iguais ou inferiores a 3,00 mm, na forma de chapas e bobinas. Considera-se como espessura nas
ordens de compra a espessura final do produto após revestimento.

1.2 Sendo estabele cidos requisitos específicos nas ordens de compra para as condições de superfície, aderência do
revestimento e propriedades mecânicas, esta Norma também pode ser aplicada para produtos com espessuras superiores
a 3,00 mm.

1.3 São designados diversos tipos e graus de aço, com composições químicas e propriedades mecânicas mostradas nas
tabelas 1 e 3, aplicáveis de acordo com os diferentes requisitos de uso final.
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2 Referências no rmativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 7013:2003 - Chapas e bobinas de aço revestidas pelo processo contínuo de imersão a quente - Requisitos gerais

NBR ISO 4287:2002 - Especificações geométricas do produto (GPS) - Rugosidade: Método do perfil - Termos,
definições e parâmetros da rugosidade

NM 73:1996 - Embalagem para produtos planos laminados

NM COPANT 1588:1996 - Produtos siderúrgicos - Definições e classificação

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da NM COPANT 1588 e as seguintes:

3.1 zincagem por p rocesso contínuo de imersão a quente: Aplicação de uma camada de zinco na superfície de tiras
de aço laminadas a frio ou a quente, por processo contínuo de imersão num banho de zinco fundido com teor mínimo de
99% de zinco.

3.2 massa de reve stimento: Quantidade total de zinco ou de liga zinco-ferro depositada em ambas as faces da tira,
expressa em gramas por metro quadrado.

3.3 revestimento d iferencial: Revestimento caracterizado por apresentar uma designação de revestimento numa face e
uma designação sensivelmente menor na outra face. Diferenças de aspecto superficial podem ser verificadas entre faces,
devido ao processo de fabricação. Os valores mínimos por face correspondem à metade dos valores estabelecidos para
cada designação de revestimento.

3.4 análise químic a da corrida: Análise que se realiza no aço líquido durante o processo de fabricação, com o objetivo
de determinar se sua composição química está dentro dos limites estabelecidos na norma do produto.

3.5 análise químic a confirmatória: Análise que se realiza no aço no estado de fornecimento, com o objetivo de verificar
se sua composição química está dentro dos limites estabelecidos na norma do produto e informados nos certificados de
análise.

4 Classificação

4.1 Graus de aço

Os produtos são classificados em diversos graus de aço, descritos em 4.1.1 a 4.1.5 .

4.1.1 Qualidade come rcial (ZC).

4.1.2 Qualidade de pe rfilagem (ZP).

4.1.3 Qualidade estam pagem média (ZE).

4.1.4 Qualidade estam pagem profunda (ZEE).

4.1.5 Qualidade estru tural (ZAR).


4.2 Tipos de reves timento

4.2.1 Revestimento z inco puro (Z)

4.2.1.1 Cristais norma is (N)

Obtido como resultado do crescimento livre dos cristais de zinco, durante a solidificação normal. Podem ocorrer diferentes
tamanhos de cristal, falta de cristalização ou diferenças de brilho, dependendo das condições de processo. Tais condições
não afetam a qualidade final do revestimento.

4.2.1.2 Cristais minim izados (M)

Obtido como resultado da limitação de crescimento dos cristais de zinco por meios apropriados.

4.2.2 Liga zinco-ferr o (ZF)

Obtido por difusão do ferro através do revestimento de zinco, através de tratamento térmico após imersão da tira em zinco
fundido. O revestimento apresenta aparência cinza-fosco e é aplicável geralmente para revestimentos não superiores
a 180 g/m2.
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4.3 Qualidade sup erficial

4.3.1 Superfície 1

Obtida pela passagem da tira em laminador de encruamento e isenta de defeitos que possam afetar o aspecto superficial
de peças expostas com elevados requisitos de aparência superficial após pintura, podendo a outra face do material
apresentar características da superfície 2. Este acabamento minimiza temporariamente, durante a fabricação ou nas peças
acabadas, o aparecimento das linhas de distensão ou quebras de superfície. Não havendo outros requisitos específicos
nas ordens de compra, a rugosidade superficial pode variar entre 0,6 µm a 1,5 µm (Ra), conforme NBR ISO 4287.

4.3.2 Superfície 2

Obtida pela passagem da tira em laminador de encruamento, quando a superfície 3 não satisfaz os requisitos de aparência
superficial. Este acabamento é indicado quando se deseja minimizar temporariamente, durante a fabricação ou nas peças
acabadas, o aparecimento das linhas de distensão ou quebras de superfície. São toleráveis arranhões, marcas e outros
defeitos leves causados pelos processos de revestimento, laminação de encruamento e/ou estiramento, desde que não
causem depressões no material. Não havendo outros requisitos específicos nas ordens de compra, a rugosidade
superficial pode variar entre 0,6 µm a 1,5 µm (Ra), conforme NBR ISO 4287.

4.3.3 Superfície 3

Pode apresentar imperfeições como quebras superficiais decorrentes de desempeno e estiramento, pequenos pontos,
depressões ou relevos causados no processo de revestimento e leves manchas causadas pelo tratamento químico.

4.4 Proteção supe rficial

4.4.1 Geral

As chapas e bobinas de aço zincadas e com liga zinco-ferro produzidas pelo processo contínuo de imersão a quente
recebem uma proteção superficial, conforme 4.4.2 a 4.4.4. Esta proteção é limitada e depende das condições atmosféricas
e das condições de transporte, armazenamento e manuseio. Os materiais devem ser imediatamente utilizados após
recebimento.

4.4.2 Tratamento químico (TQ)

O tratamento químico é um processo inibidor aplicado ao produto para retardar, durante seu transporte e armazenamento,
a formação de oxidação, notadamente a oxidação branca. Podem ocorrer descolorações resultantes deste tratamento, que
não afetam a qualidade e a resistência à corrosão do produto.

4.4.3 Oleamento (OL)

Este tratamento também reduz o risco de oxidação superficial. A película de óleo deve ser facilmente removível com
soluções alcalinas.

4.4.4 Tratamento químico (TQ) e oleamento (OL)

Sendo estabelecido nas ordens de compra, pode ser aplicada tal proteção (TQ + OL) para aumentar a proteção superficial.

4.4.5 Sem proteção superficial

Materiais sem tratamento químico (s/TQ) e sem oleamento (s/OL) somente são fornecidos quando expressamente
solicitados pelo comprador, que assume as responsabilidades decorrentes da falta de proteção superficial.

5 Requisitos

5.1 Fabricação

Os processos de fabricação do aço e do produto ficam a critério do fabricante.

5.2 Composição q uímica

5.2.1 Metal-base

Os limites de composição química de análise da corrida são indicados na tabela 1. Os métodos de ensaio são
estabelecidos na NBR 7013.
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Tabela 1 - Composição química do aço

C Mn P S Al
Grau de aço Máx. Máx. Máx. Máx. Mín.
(%) (%) (%) (%) (%)
ZC, ZP 0,15 0,60 0,04 0,04 - 1)

ZE 0,10 0,45 0,03 0,03 - 1)

ZEE grau 1 0,08 0,45 0,03 0,03 0,01 2)

ZEE grau 2 0,08 0,45 0,03 0,02 0,01 2)

ZEE graus 3 e 4 0,01 0,30 0,02 0,02 0,01 2)

ZAR 230 0,20 -1) 0,04 0,04 - 1)

ZAR 250 0,20 -1) 0,10 0,04 - 1)

ZAR 280 0,20 -1) 0,10 0,04 - 1)

ZAR 320 0,20 -1) 0,10 0,04 - 1)

ZAR 345 0,20 - 1) 0,20 0,04 - 1)

ZAR 400 0,20 - 1) 0,20 0,04 - 1)

ZAR 550 0,20 - 1) 0,04 0,04 - 1)


1)
O hífen indica que não há valor especificado. Entretanto, os valores encontrados devem constar no certificado de
análise. Outros elementos químicos podem ser adicionados isoladamente ou combinados.
2)
Elementos químicos como P, Nb, Ti e V podem ser adicionados isoladamente ou combinados.

5.2.2 Nos casos em q ue se efetue a análise química confirmatória dos produtos, as variações admitidas em relação à
análise química da corrida são indicadas na tabela 2.

Tabela 2 - Variação admissível para a análise química de produto

Elemento Variação máxima admissível em relação à análise


química da corrida

%
1)
C 0,03

Mn 0,05

P 0,005

S 0,005
1)
Para teores de carbono inferiores a 0,02%, a variação máxima admitida é de 0,005%.

5.3 Propriedades m ecânicas


5.3.1 Os limites de pr opriedades mecânicas são indicados na tabela 3. Os ensaios são realizados conforme descrito na
NBR 7013.

5.3.2 Através de acor do entre comprador e vendedor, podem ser estabelecidos requisitos especiais de propriedades
mecânicas nas ordens de compra.
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Tabela 3 - Propriedades mecânicas dos materiais

Grau de aço Limite de escoamento Resistência à tração Alongamento mínimo


LE 1) LR Lo = 50 mm
2) 3)
MPa MPa A
%
ZC - - -

ZP 140/340 450 máx. 20

ZE 140/300 420 máx. 26

ZEE grau 1 140/260 380 máx. 31

ZEE grau 2 140/220 350 máx. 37

ZEE grau 3 140/200 350 máx. 40

ZEE grau 4 120/180 350 máx. 40

ZAR 230 230 mín. 310 mín. 22

ZAR 250 250 mín. 360 mín. 18

ZAR 280 280 mín. 380 mín. 16

ZAR 320 320 mín. 390 mín. 14

ZAR 345 345 mín. 430 mín. 12

ZAR 400 400 mín. 450 mín. 10


4)
ZAR 550 550 mín. 570 mín. -
1)
Para limites de escoamento não definidos, considerar os valores encontrados para 0,2% de alongamento.
2)
Para produtos de espessura inferior a 0,70 mm e/ou com características especiais de planicidade, o alongamento
pode atingir duas unidades abaixo dos valores da tabela.
3)
Quando na ordem de compra for especificado base de medida 80 mm, os valores de alongamento devem ser
reduzidos em 5% e arredondados para o inteiro mais próximo.
4)
O ensaio de tração pode ser liberado se o valor de dureza ultrapassar 85 HRb.

5.3.3 Envelheciment o

5.3.3.1 Os produtos rev estidos com zinco e com liga zinco-ferro estão sujeitos ao fenômeno de envelhecimento, que se
manifesta por um aumento da dureza e do limite de escoamento e uma diminuição no alongamento e na profundidade de
embutimento, prejudicando a conformabilidade do material e predispondo ao aparecimento de linhas de distensão.

5.3.3.2 Os limites de pr opriedades mecânicas são válidos após entrega do produto no local indicado nas ordens de
compra pelo período de seis meses para os materiais dos graus ZEE e de duas semanas para os demais materiais
indicados na tabela 3. Recomenda-se utilizar o produto logo após seu recebimento.

5.4 Revestimento

5.4.1 As massas mínimas de revestimento para produtos revestidos com zinco e com ligas zinco-ferro, correspondentes à
soma das duas faces do material, são indicadas na tabela 4. Os métodos de ensaio são estabelecidos na NBR 7013.
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Tabela 4 - Massa mínima do revestimento


1)
Designação do Massa mínima de revestimento
revestimento g/m2

Ensaio triplo Ensaio individual


Total nas duas faces2) Total nas duas faces3)

Z 85 / ZF 85 85 75

Z 100 / ZF 100 100 85

Z 140 / ZF 140 140 120

Z 180 / ZF 180 180 150

Z 225 225 195

Z 275 275 235

Z 350 350 300

Z 450 450 385

Z 600 600 510


1) 2
Uma massa de revestimento de 100 g/m (em ambas as faces) corresponde a uma
espessura de revestimento de aproximadamente 7,1 µm por face.
2)
Valor médio da massa de revestimento determinada em três amostras de área conhecida,
extraídas conforme a NBR 7013.
3)
Valor mínimo das massas de cada uma das três amostras utilizadas no ensaio triplo.
Devido às características do processo, o revestimento não é distribuído igualmente entre
duas faces ou entre centro e bordas. O valor mínimo por face corresponde a 40% do valor
mínimo do ensaio individual.

5.4.2 O revestimento deve ser homogêneo, sem fissuras, descontinuidades ou defeitos que afetem seu uso.
5.4.3 A resistência à corrosão do produto é diretamente proporcional à massa de revestimento. Revestimentos mais
espessos afetam as características de estampabilidade e soldabilidade. Tais condições devem ser levadas em
consideração na escolha do revestimento.

5.4.4 Devido às características do revestimento de liga zinco-ferro, podem ocorrer desprendimentos de partículas de
revestimento durante a conformação do produto. A intensidade admissível destes desprendimentos pode ser estabelecida
nas ordens de compra.

5.5 Aderência do r evestimento

Os produtos zincados, quando dobrados a 180°, conforme amostragem estabelecida na NBR 7013, em qualquer direção
sobre calço de dobramento com espessura conforme indicado na tabela 5, não devem apresentar desprendimento do
revestimento na face externa da área dobrada. Podem ocorrer leves trincas ou enrugamentos nesta área. Não serão
consideradas as áreas com distância de até 6 mm da borda do corpo-de-prova.
Tabela 5 - Espessura do calço de dobramento para o ensaio de aderência do revestimento
em função da espessura nominal do produto (e), em milímetros

Designação do ZC, ZP, ZE, ZAR 230, ZAR 280 ZAR 320, ZAR 550
revestimento graus ZEE 1)
ZAR 250 ZAR 345, ZAR 400

Z 85, Z 100,

Z 140, Z 180, 0e 1e 2e 3e -

Z 225, Z 275 - - - - -

Z 350 1e 1e 2e 3e -

Z 450 2e 2e 2e 3e -

Z 600 2e 2e 3e 4e -

1)
Utilizar calço de dobramento de espessura igual a “4 e” para produtos ZAR 345 e ZAR 400 de espessuras superiores a
1,50 mm.

NOTA - Ao fazer o dobramento, deve-se ter cuidado para não danificar o revestimento.
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5.6 Condições de superfície e borda


5.6.1 Os materiais sã o fornecidos normalmente com bordas naturais. Podem ocorrer pequenas imperfeições na borda,
desde que não atinjam a largura mínima estabelecida nas ordens de compra.
5.6.2 Os produtos for necidos na forma de bobinas podem ter maior quantidade de defeitos superficiais do que os produtos
fornecidos na forma de chapas, devido à impossibilidade de remoção durante o processo de fabricação. Esta condição
deve ser levada em consideração na escolha do produto.
5.7 Conformabilida de
Os graus da série ZAR são próprios para aplicações estruturais. Os demais materiais considerados nesta Norma são
próprios para conformação e dobramento a frio, desde que sejam utilizados processos adequados.
5.8 Soldabilidade
Os materiais considerados nesta Norma são próprios para soldar, utilizando métodos e procedimentos adequados e
tomando precauções especiais com as camadas de zinco de maior massa.
5.9 Defeitos estrut urais
Os eventuais defeitos estruturais produzidos durante o processo de aciaria, laminação ou tratamento térmico, tais como
inclusões, grão não recristalizado, tamanho de grão ferrítico inadequado ou outros defeitos, não devem afetar as
características mecânicas nem a aptidão do material para conformação.
6 Ordens de com pra
Por ocasião da ordem de compra, devem ser indicados:
a) a forma de entrega (bobinas ou chapas), bem como as limitações dimensionais e de massa por bobina e/ou por
fardo de chapas;
b) a quantidade pedida, em quilogramas ou toneladas;
c) as dimensões nominais: espessura, largura e comprimento (no caso de chapas), em milímetros;
d) o número desta Norma e o ano de sua publicação;
e) o grau do aço (ver 4.1, 5.2 e 5.3);
f) o tipo de revestimento (ver 4.2);
g) a massa de revestimento (ver 5.4);
h) a qualidade superficial (ver 4.3);
i) a proteção superficial (ver 4.4);
j) as tolerâncias dimensionais, de forma e requisitos gerais (de acordo com a NBR 7013);
k) o diâmetro interno (quando em bobinas);
l) o tipo de embalagem;
m) o uso final do produto;
n) a necessidade do certificado de composição química do aço, propriedades mecânicas e revestimento;
o) o local e forma de entrega dos produtos;
p) os requisitos especiais, se necessário.
7 Marcação, identificação e embalagem
7.1 Além do estabelecido pelas disposições legais vigentes, cada fardo ou cada bobina deve conter marcas indeléveis ou
uma etiqueta resistente ao manuseio afixada, contendo no mínimo as seguintes indicações:
a) a marca registrada, ou o nome e sobrenome, ou a razão social do fabricante ou responsável pela comercialização do
produto;
b) o número de identificação do fardo ou bobina;
c) as dimensões nominais: espessura, largura e comprimento (no caso de chapas), em milímetros;
d) a designação do produto, conforme alíneas e), f), g), h) e i) da seção 6;
e) o número da ordem de venda;
f) a massa líquida do fardo ou bobina, em quilogramas.
7.2 Marcações e identificações especiais também podem ser estabelecidas na ordem de compra.
7.3 As exigências relacionadas com o tipo de embalagem devem obedecer às especificações da NM 73.
8 Inspeção e recebimento
As exigências relacionadas com a inspeção e recebimento devem obedecer às especificações da NBR 7013.

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