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São Carlos
2018
ESCOLIOSE
• Não-estrutural
• Estrutural (Hebert et al., 2009)
Escoliose Não-estrutural
• Desvio lateral não está relacionado a alterações estruturais das vértebras
ou dos discos intervertebrais.
• Condição não progressiva, geralmente não grave, sem rotação fixa das
vértebras
• Escoliose Não-estrutural
1) Postural
2) Histérica
3) Curvas compensatórias
4) Irritação de Raiz nervosa
Hérnia
Tumores
5) Escoliose inflamatória
6) Anisomelia
7) Tumores
Hemangioma
Mensuração dos Ângulos das Curvas
• Método de Cobb (padrão-ouro)
- avalia a intensidade da deformidade angular em escolioses;
• Método de Cobb (padrão-ouro):
(Cobb, 1948)
Tratamento
• Etiologia
• Idade do paciente
• Gravidade e rigidez das curvas
• Conservador:
o escolioses idiopáticas
o não graves
o < 50° de Cobb
o fase de crescimento
o flexíveis.
- Coletes: não corrigem, mas impedem a
progressão
• Proteoglicanos
• Hidratação do núcleo
pulposo (propriedades de
gel do mesmo)
• Distribui as pressões no
ânulo de forma uniforme
(Kisner e Colby, 2007)
Disco desidratado
• Etiologia:
▪ compressão por discopatias e hérnias;
▪ alterações degenerativas;
▪ instabilidade espinhal;
▪ distúrbios auto-imunes e metabólicos.
• Cirúrgico
▪ descompressão da raiz nervosa remoção de
material ósseo, ligamentar e herniado.
ESTENOSE LOMBAR
Estreitamento do canal espinal, do canal radicular
ou do forame intervertebral
o formação de osteófitos
o hipertrofia do ligamento amarelo
o protusão discal
• 3 fatores são importantes para compreender a
anatomia patológica da estenose:
- Forma do Canal:
• Triangular
• Ovóide
• Forma de trevo (mais vulnerável a alterações
degenerativas)
- Alterações degenerativas:
• Relacionadas ao disco:
▪ Protusão discal
▪ Hipertrofia ou pregueamento do ligamento amarelo
▪ Formações osteofitárias
• Relacionadas ao forame:
▪ Hipertrofia capsular
- Espondilolistese
• Promove o efeito guilhotina no canal vertebral.
• Pode ser anterior ou lateral, e ambas tem o
mesmo efeito sobre o saco dural e a cauda
equina.
Quadro clinico:
o Indicado para:
▪ dor radicular intolerável
▪ diminuição do percurso de marcha
▪ complicações esfincterianas decorrentes da
síndrome da cauda equina.
• Cirúrgico
- Descompressão
- Artrodese
SÍNDROME DA DOR FACETÁRIA
• É um dos tipos mais comuns de dor lombar
alterações degenerativas nas facetas
• Técnicas intervencionistas:
▪ injeções intra-articulares;
▪ bloqueios nervosos da articulação facetária injeção
de soluções neurolíticas;
▪ neurotomia por radiofreqüência e crioneurólise.
Ciatalgia e Lombociatalgia
• Dor abaixo dos joelhos;
• Com ou sem dor lombar;
• Raízes de L5-S1.
• Espasmos musculares e
limitações de movimentos
lombares.
• Além da HÉRNIA, a
ESPONDILOLISTESE e
a ESTENOSE podem
provocar ciatalgia.
Síndrome do Piriforme
AVALIAÇÃO DA COLUNA
TORACOLOMBAR
Avaliação
Objetivo:
Identificar as condições do paciente
Dados pessoais
Anamnese
Inspeção
Palpação
Exame físico
Testes especiais
Avaliação
• DADOS PESSOAIS
• Nome
• Idade
• Profissão, AVD
• ANAMNESE
• Queixa principal
• História da doença atual - HDA
• História da doença pregressa – HDP
Avaliação
• Características da dor.
• Início dos sintomas.
• Está melhorando, piorando ou estável?
• É pior pela manhã ou noite?
• Melhora a medida que o dia passa?
• Há posturas ou movimentos que aumentem ou diminuam a dor?
• Mecanismo de lesão
• Procurou o médico? Qual o tratamento realizado?
• O paciente tem dificuldade de micção?
• Qual a rotina doméstica? Toma remédios?
(Magee, 2002)
Avaliação
• Cirurgias e internações
• Doenças
• Acidentes
Avaliação
• Inspeção
• Assimetrias
• Deformidades
• Saliências
• Coloração
• Estado da pele
(Magee, 2002)
Avaliação
• Vista anterior
• Nariz
• Cabeça
• Ombros nivelados
• Esterno
• Braços alinhados
• Cristas ilíacas e EIAS alinhadas
• MMII alinhados?
(Magee, 2002)
Avaliação
• Vista lateral
• Cabeça ereta?
• Lóbulo da orelha
• Ombros
• Curvaturas da coluna
• Pelve em posição neutra
• Joelhos
(Magee, 2002)
Avaliação
• Vista posterior
(Magee, 2002)
Avaliação
• Flexão anterior
• Pés unidos e joelhos retos
(Magee, 2002)
Avaliação
• ADM de tronco
• encurtameto, angulações, assimetria
(Magee, 2002)
Avaliação
• Palpação
• Piriforme
• Iliopsoas
• Paravertebrais
• Transverso do abdome
Avaliação
• Miótomos: • Reflexos:
• T1: abdução do 5º dedo • L4: patelar
• T6-T12: reto do abdome • S1: aquileu
• T7-T12: transverso do abdome
• L1-L3: iliopsoas
• L2: flexão de quadril
• L3: extensão de joelho
• L4: dorsiflexão de tornozelo
• L5: extensão do hálux
• S1: flexão plantar, eversão do tornozelo,
extensão de quadril
• S2: flexão de joelho
Avaliação
• Movimentos isométricos resistidos de tronco
• Flexão
• Extensão
• Inclinação lateral
• Rotação
• Movimentos combinados
• Marcha
• Sentar e levantar
• Agachar
Avaliação
• Estesiômetro
• Verde: Sensibilidade normal para mão e pé
• Azul: ↓ sensibilidade na mão
• Violeta: ↓ Sensibilidade protetora.
Dificuldade com a discriminação de forma e temperatura
• Vermelho: Perda de sensação protetora para a mão e as
vezes para o pé. Perda de discriminação quente/frio
• Laranja: perda de sensação protetora, ainda sentindo a
pressão profunda e dor
• Magenta: Permanece somente a sensação profunda e dor
• NEHUMA RESPOSTA AFIRMATIVA: Perda de
sensibilidade profunda, normalmente não sente dor
Avaliação
• Observar:
• Alinhamento do tronco
• Assimetrias
• Diagnóstico precoce da
escoliose*
• MANOBRA DE VALSALVA
▪Região lombar ou
toracolombar:
- OTLS (órtese
toracolombossacral)
FISIOTERAPIA
▪ TERAPIA MANUAL (LIBERAÇÃO MIOFASCIAL, MASSAGEM, ENTRE OUTROS)
▪ ALONGAMENTOS
▪ FORTALECIMENTO DE TRONCO (ESTABILIZAÇÃO)
▪ FORTALECIMENTO DE MEMBROS SUPERIOES
▪ FORTALECIMENTO DE MEMBROS INFERIORES
▪ MELHORA DA CONSCIÊNCIA CORPORAL, EQUILÍBRIO E PROPRIOCEPÇÃO
▪ RETORNO ÀS AVDs e ATIVIDADES ESPORTIVAS
Analgesia e terapia manual
• TENS
• Calor
• Massagem
• Liberação miofascial
• Orientações
Hérnia de Disco
Estenose, Espondilolistese
Espondilólise
Síndrome da Dor Facetária