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Aula 08 (Prof.

Mário Machado)

Indigenismo (Exceto itens 12 e 13) p/ FUNAI - (Cargo: Indigenista Especializado)

Professores: Aristócrates Carvalho, Mario Machado


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AULA 08 – NOÇÕES DE CARTOGRAFIA

SUMÁRIO
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Apresentação

Olá, pessoal!

Chegamos ao final do nosso curso com a aula 08, que abordará noções
de cartografia.

Queria agradecer a vocês pela confiança depositada, espero que o curso


tenha atendido às expectativas.

IMPORTANTE: Avaliem o curso! Critiquem! Façam sugestões! E, caso


queiram, elogiem também! Rs. Seu feedback é muito importante, de modo que
eu possa deixar o curso cada vez melhor para vocês, alunos!

Lembrem-se que o fórum de dúvidas continua disponível! ☺

Forte abraço e vamos em frente.

Mário Machado

Periscope: @mariomachado

YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC1oknPByu1Fk0Na3IetiXNw?

Facebook: https://www.facebook.com/profmariomachado

Email: mariomachado@estrategiaconcursos.com.br
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NOÇÕES DE CARTOGRAFIA

a) Introdução à Cartografia

De acordo com o IBGE, entende-se por cartografia a


representação geométrica plana, simplificada e convencional de toda a
superfície terrestre ou de parte desta, exibida por meio de mapas,
cartas ou plantas. É a cartografia que viabiliza que quaisquer levantamentos
(ambientais, socioeconômicos, educacionais, de saúde, etc.) sejam passíveis
de representação espacial, evidenciando a dimensão territorial, facilitando e
tornando mais clara a sua compreensão.

Por outro lado, é importante destacar que os mapas (na qualidade de


meio de representação) traduzem os interesses e objetivos daqueles que os
elaboram. Nesse contexto, o mapa elaborado pode se aproximar ou se afastar
da realidade representada, conforme a intenção do elaborador.

Os mapas também experimentam limitações e distorções que


invariavelmente aparecem na representação, no momento do traslado da
realidade para o plano. Vale mencionar que os mapas sempre possuem uma
utilidade concreta em uma dada aplicação prática.

Serão abordados nesta aula os principais conceitos relacionados à


cartografia.

Forma da Terra

A forma da Terra é um tema que é objeto de pesquisa de forma


recorrente, em que pese o passar dos anos. Diversas interpretações e
conceitos foram desenvolvidos na tentativa de definir qual seria a forma da
Terra.

Na antiguidade, Pitágoras introduziu o conceito de forma esférica para a


Terra. A partir daí, sucessivas teorias foram concebidas pelos estudiosos, até
que foi atingido o conceito que é hoje amplamente aceito na comunidade
científica internacional, conforme veremos a seguir.

A superfície terrestre é submetida a frequentes alterações, sobretudo por


conta da ação da natureza (movimentos tectônicos, condições climáticas,
erosão...) e da ação do homem. Por tal razão, a superfície terrestre não serve
para definir a forma sistemática da Terra.

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De acordo com o conceito criado pelo matemático alemão Carl F. Gauss,
a forma do planeta poderia ser representada pelo geóide. O geóide
corresponde à superfície do nível médio do mar homogêneo (sem a
presença de correntezas, ventos...) que avançaria continente adentro.

Essa superfície se deve, principalmente, às forças de atração (gravidade)


e força centrífuga (rotação da Terra). Os variados materiais que compõem a
superfície terrestre possuem densidades distintas, de modo que a força
gravitacional exerça maior ou menor intensidade em locais diferentes.

As águas do oceano estão sempre em busca de uma situação de


equilíbrio, adequando-se às forças que atuam sobre elas, inclusive no seu
prolongamento teórico que avança continente adentro. A interação de forças
buscando equilíbrio, faz com que o geóide tenha o mesmo potencial
gravitacional em todos os pontos de sua superfície.

Complexo, não acham? De fato, é complexo mesmo!

Devido a essa complexidade no conceito do geóide, foi necessário buscar


um modelo mais simples que fosse capaz de representar a Terra. Assim, o
geóide deu lugar a uma figura geométrica chamada elipse. Ao girar em torno
do seu eixo menor, a elipse forma um volume: o elipsoide de revolução,
achatado no pólos.

Dada a sua praticidade (se comparado ao geóide), o elipsóide é a


superfície de referência utilizada nos cálculos que embasam uma
representação cartográfica.

Foram inúmeras as tentativas de se calcular as dimensões do elipsóide


de revolução que mais se aproxima da forma real da Terra.
Consequentemente, múltiplos resultados foram obtidos. Via de regra, cada
país ou grupo de países adotou um elipsóide como referência para os
trabalhos geodésicos e topográficos, de modo que fosse considerado o
elipsoide que mais se aproximasse do geóide na região considerada.

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(Questão INÉDITA / 2015) Dada a sua praticidade, o geóide


é a superfície de referência utilizada nos cálculos que
embasam uma representação cartográfica.

Comentário do professor: A questão trouxe uma


característica do elipsoide, e não do geóide (que não possui
praticidade alguma para fins de representação cartográfica).
Questão errada.

A figura abaixo ilustra bem os conceitos de superfície terrestre, geóide e


elipsoide. Confira:

O elipsóide é a superfície de referência utilizada nos


cálculos que embasam uma representação cartográfica.

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Levantamentos

Podemos definir levantamento como sendo o conjunto de operações


destinado à execução de medições para a determinação da forma e dimensões
do planeta.

Existem inúmeros tipos de levantamentos que são utilizados para a


descrição da superfície terrestre em suas características mais diversas. Entre
esses tipo, merecem destaque:

•! Levantamentos geodésicos: compreendem o conjunto de atividades


com foco nas medições e observações que se destinam à determinação
da forma e dimensões do nosso planeta (geóide e elipsóide). Esse tipo
de levantamento é o alicerce para o estabelecimento do
referencial físico e geométrico necessário ao posicionamento dos
elementos que compõem a paisagem territorial;
•! Levantamentos topográficos: por meio desse tipo de levantamento
são executadas operações que realizam medições com a finalidade de
se determinar a posição relativa de pontos da superfície da Terra
no horizonte topográfico (que correspondente a um círculo de raio
igual a 10 km);
•! Posicionamento tridimensional por GPS: concebido para fornecer o
posicionamento instantâneo e a velocidade de um ponto na
superfície terrestre ou próximo dela, por meio de coordenadas
geográficas. O GPS é baseado em um conjunto de 24 satélites,
distribuídos por 6 órbitas em torno da Terra. Mais a frente falaremos
mais sobre o GPS;
•! Aerolevantamentos: são levantamentos baseados na utilização de
equipamentos aero ou espacialmente transportados (ex.:
câmeras fotográficas e sensores). Destinam-se à descrição
geométrica da superfície topográfica, em relação a uma determinada
superfície de referência. Por sua vez, podemos sintetizar o conceito de
aerolevantamento como o conjunto de operações aéreas e/ou espaciais
de medição e registro de dados de um determinado terreno, mediante
uso de equipamentos adequados. O aerolevantamento compreende as
atividades de aerofotogrametria, aerogeofísica e sensoriamento remoto.

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O Sistema de Posicionamento Global (GPS – Global Positioning
System)

Conforme já vimos, o sistema GPS foi projetado para prover o


posicionamento instantâneo e a velocidade de um ponto na superfície
terrestre ou próximo dela, por meio de coordenadas geográficas.

O GPS é baseado em um conjunto de 24 satélites,


distribuídos por 6 órbitas em torno da Terra.

A altitude da órbita, de pouco mais de 20.000 km, foi calculada de


maneira que cada satélite passe sobre o mesmo ponto da Terra em um
intervalo de 24 horas. O GPS possui aplicação prática em diversos ramos de
atividade nos quais a localização geográfica seja uma informação necessária.

Em sua ideia inicial, o GPS fora criado para ser utilizado nas navegações
aérea, marítima e terrestre, e também para a localização de expedições
exploradoras. Revelou-se um importante instrumento para a realização de
levantamentos topográficos e geodésicos, demarcação de fronteiras, unidades
de conservação e terras indígenas, implantação de eixos rodoviários, bem
como para o monitoramento de caminhões de cargas e outros veículos de
transporte.

Veja na figura abaixo o diagrama do sistema GPS (conjunto de satélites):

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O IBGE opera uma rede de estações GPS (Rede Brasileira de
Monitoramento Contínuo - RBMC) permanentes. A RBMC é composta
por nove estações e atua como uma ferramenta de suporte para a utilização
desta tecnologia no Brasil. A RBMC é o principal elo de ligação do Brasil com
os sistemas de referência internacionais.

(Questão INÉDITA / 2015) O GPS é baseado em um


conjunto de 24 satélites, distribuídos por 6 órbitas em torno
da Terra.

Comentário do professor: Perfeita a definição (está,


inclusive, em destaque na aula). Questão certa.

Representações Cartográficas

Podemos classificar as representações cartográficas em 2 tipos, a saber:

•! Representação por traço;


•! Representação por imagem.

Na sequência, vamos abordar as espécies de representação cartográfica


(dentro de cada tipo), bem como as suas características mais relevantes.

Representação por traço

Na representação por traço, temos as seguintes espécies: globo, mapa,


carta e planta. Vejamos a seguir no que consiste cada uma delas.

•! Globo: representação cartográfica sobre uma superfície esférica, em


escala pequena, de aspectos naturais e artificiais de uma figura
planetária. Possui finalidade cultural e ilustrativa.

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•! Mapa: é a representação em um plano, geralmente em escala
pequena, de aspectos geográficos, naturais, culturais e artificiais
de uma determinada área na superfície de uma figura planetária,
delimitada por elementos físicos, político-administrativos. Possui
finalidades variadas, podendo ser temáticas, culturais e ilustrativas.

•! Carta: é a representação em um plano, em escala média ou grande,


de aspectos artificiais e naturais de uma determinada área
tomada da superfície planetária. É subdividida em folhas delimitadas
por linhas convencionais (paralelos e meridianos) com a
finalidade de viabilizar a análise de informações mais
detalhadas, com grau de precisão compatível com a escala.

•! Planta: nada mais é do que um caso particular de carta. A


representação limita-se a uma área muito restrita, utilizando
uma escala grande. Como consequência, o número de detalhes é bem
maior. Podemos sintetizar o conceito de planta como sendo uma carta
que representa uma área de extensão suficientemente restrita, de modo
que sua curvatura não precise ser levada em conta.

Nesse contexto, é importante distinguir, sobretudo, as principais


diferenças entre um mapa e uma carta, conforme os conceitos que acabaram
de ser apresentados. Pensando nisso, elaborei um quadro-resumo para
facilitar a visualização. Confira:

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- representação plana;

- geralmente em escala pequena;


Mapa - área delimitada por elementos naturais ou político-
administrativos;

- destinação a fins temáticos, culturais ou ilustrativos.


- representação plana;

- escala média ou grande;

- desdobramento em folhas delimitadas de maneira


sistemática;
Carta
- limites das folhas constituídos por linhas convencionais,
destinada à avaliação precisa de direções, distâncias,
localização de pontos, áreas e detalhes.

Representação por imagem

Por sua vez, na representação por imagem, temos as seguintes espécies:


mosaico, fotocarta, ortofotocarta, ortofotomapa, fotoíndice e carta imagem.
Vejamos a seguir no que consiste cada uma delas.

•! Mosaico: é um conjunto de fotos de uma área específica,


recortadas e montadas técnica e artisticamente, de modo que a
impressão a quem o visualizar é de que todo o conjunto é uma
única fotografia. Os mosaicos subdividem-se em 3 tipos, conforme se
vê a seguir:
o! Controlado: é obtido a partir de fotografias aéreas
submetidas a processos específicos de correção de modo
que a imagem resultante corresponda exatamente a
imagem no instante da tomada da foto. Na sequência, tais
fotos são montadas sobre uma prancha, onde se encontram
plotados um conjunto de pontos que servirão de controle à
precisão do mosaico. Cada pontos lançado na prancha possui seu
correspondente na imagem. Trata-se de um mosaico é de alta
precisão.
o! Não-controlado: é elaborado por meio do ajuste de detalhes
de fotografias adjacentes. Não existe controle de terreno e
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as fotografias não são corrigidas. Esse tipo de mosaico é de
montagem rápida, mas não possui nenhuma precisão. Tendo em
vista a falta de precisão, é útil somente para certos tipos de
trabalho.
o! Semicontrolado: são montados mediante a combinação de
características do mosaico controlado e do não controlado.
Exemplo: aplicando o controle do terreno com fotos não corrigidas
(ou fotos corrigidas), mas sem pontos de controle.

•! Fotocarta: é um mosaico controlado, sobre o qual é realizado um


tratamento cartográfico.

•! Ortofotocarta: é uma ortofotografia (fotografia resultante da


transformação de uma foto original). Traz uma perspectiva central
do terreno, em uma projeção ortogonal sobre um plano. A projeção é
complementada por símbolos, linhas e georreferenciada (com ou sem
legenda), podendo, também, conter informações planimétricas.

•! Ortofotomapa: é o conjunto de várias ortofotocartas adjacentes


de uma determinada região.

•! Fotoíndice: é uma montagem que ocorre pela superposição de


fotografias, geralmente em escala reduzida. É a primeira imagem
cartográfica da região. O fotoíndice é insumo necessário para controle
de qualidade de aerolevantamentos utilizados na produção de cartas
que utilizam o método fotogramétrico.

•! Carta imagem: Imagem referenciada a partir de pontos


identificáveis e com coordenadas conhecidas, superposta pelo
reticulado da projeção. Pode conter, também, simbologia e
toponímia.

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(Questão INÉDITA / 2015) É um conjunto de fotos de uma


área específica, recortadas e montadas técnica e
artisticamente, de modo que a impressão a quem o
visualizar é de que todo o conjunto é uma única fotografia.
Trata-se do(a):

(A) fotocarta

(B) ortofotocarta

(C) mosaico

(D) ortofotomapa

(E) carta imagem

Comentário do professor: O enunciado da questão


evidencia o conceito de mosaico. Gabarito opção “C”.

Projeções Cartográficas

A confecção de uma carta exige, antes de tudo, a definição de uma


metodologia que viabilize que cada ponto da superfície da Terra corresponda a
um ponto da carta, e vice-versa. Inúmeros métodos podem ser empregados
para se conseguir essa correspondência de pontos, nascendo, assim, os
chamados "sistemas de projeções".

A teoria das projeções abrange o estudo dos diferentes sistemas em uso


na atualidade, incluindo a abordagem das regras que regem as interligações
dos pontos de uma superfície (Terra) com os da outra (carta). Além disso, são
estudados também os processos de construção de cada tipo de projeção e sua
seleção, de acordo com a finalidade que se deseja atingir.

O problema fundamental das projeções cartográficas é a


representação de uma superfície curva em um plano. Em outras
palavras, o problema consiste em se representar a Terra em um plano.
Conforme já estudamos, a forma de nosso planeta é representada, para fins de
mapeamento, por um elipsóide (ou por uma esfera, conforme o objetivo a ser
atingido), que nada mais é do que a superfície de referência onde estão
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relacionados todos os elementos que se deseja representar (elementos obtidos
por meio dos levantamentos).

Nesse contexto, vale destacar que não existe solução perfeita para
o problema fundamental das projeções cartográficas. É possível
constatar a veracidade desta afirmação quando se tenta fazer coincidir a
superfície de uma bola de futebol com a superfície plana de uma mesa.

Para alcançar um contato total entre as duas superfícies, a bola de


futebol teria que ser “distorcida”. Em que pese o exemplo ser uma
simplificação grosseira do problema das projeções cartográficas, ele denota
com clareza a impossibilidade de uma solução perfeita (no caso, uma projeção
livre de deformações).

Poder-se-ia, então, questionar a validade deste modelo de


representação, uma vez que seria possível construir representações
tridimensionais do elipsóide ou da esfera (como é o caso do globo escolar), ou
ainda expressá-lo matematicamente, tal qual fazem os geodesistas.

Teoricamente falando, a argumentação é válida e o desejo de se


viabilizar uma representação sobre uma superfície plana é de mera
conveniência. O fato do mapa plano ser mais fácil de ser produzido e
manuseado aparece como uma forte razão para se insistir na representação
sobre uma superfície plana.

É possível dizer que todas as representações de superfícies


curvas em um plano envolvem extensões ou contrações que resultam
em distorções. Variadas técnicas de representação são aplicadas com o
objetivo de alcançar resultados que possuam propriedades que sejam mais
favoráveis a um determinado propósito, conforme a necessidade que se deseja
suprir.

Em outras palavras, a construção de um sistema de projeção será


concebida de maneira que a carta possua propriedades que satisfaçam as
finalidades motivaram a sua concepção.

O ideal seria construir uma carta que reunisse todas as


propriedades, representando uma superfície rigorosamente semelhante à
superfície da Terra. Nesse contexto, tal carta deveria possuir as
seguintes propriedades:

•! Conformidade: Manutenção da verdadeira forma das áreas a serem


representadas;
•! Equivalência: Inalterabilidade das áreas;
•! Equidistância: Constância das relações entre as distâncias dos pontos
representados e as distâncias dos seus correspondentes.

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As chamadas projeções afiláticas não


possuem nenhuma das propriedades dos outros
tipos, isto é, equivalência, conformidade e
equidistância. Em outras palavras, são
projeções em que as áreas, os ângulos e os
comprimentos não são conservados.

Tais propriedades seriam facilmente obtidas se a superfície da Terra


fosse plana ou uma superfície desenvolvível. Como tal fato não ocorre, torna-
se impossível a construção de uma carta dita ideal, ou seja, uma carta que
reunisse todas as propriedades acima listadas.

(Questão INÉDITA / 2015) Assinale a alternativa que


descreve corretamente o atributo da conformidade de uma
projeção cartográfica:

(A) as áreas, os ângulos e os comprimentos não são


conservados

(B) inalterabilidade das áreas

(C) constância das relações entre as distâncias dos pontos


representados e as distâncias dos seus correspondentes

(D) manutenção da verdadeira forma das áreas a serem


representadas

Comentário do professor: A opção “A” trata das projeções


afiláticas. A opção “B”, por sua vez, define o atributo da
equivalência. A opção “C” refere-se ao atributo da
equidistância. Gabarito opção “D”.

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Dessa forma, a solução que se torna viável é a de construir uma
carta que, ainda que sem possuir todas as condições ideais, possua
aquelas que satisfaçam a um determinado objetivo. Sendo assim, faz-se
necessário (quando da escolha do sistema de projeção) considerar a finalidade
da carta que se quer construir.

Variadas projeções cartográficas foram desenvolvidas a fim de se


permitir a representação da esfericidade terrestre num plano (sejam mapas ou
cartas), cada uma priorizando algum aspecto da representação.

Conforme já estudado, é importante enfatizar que não existe uma


projeção cartográfica livre de deformações, devido à impossibilidade de se
representar uma superfície esférica em uma superfície plana sem que ocorram
extensões e/ou contrações. Lembrem-se do exemplo da bola de futebol! ☺

As projeções cartográficas podem ser


classificadas, principalmente, em dois grandes
grupos, a saber:

•! quanto à superfície de projeção


•! quanto às propriedades

Quanto à superfície de projeção: podem ser projeções planas,


cônicas ou cilíndricas, quando forem utilizadas as superfícies de um plano,
cone ou cilindro como base para planificar a esfera terrestre. Veja algumas
figuras que mostram a transformação da superfície terrestre em uma
superfície plana mediante o uso das superfícies de projeção.

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Quanto às propriedades: é possível minimizar as deformações


ocorridas pela planificação da superfície terrestre em relação às áreas, aos
ângulos ou às distâncias. Contudo, nunca é possível minimizar as 3
deformações mencionadas de forma simultânea. Veja abaixo alguns
exemplos que evidenciam a possibilidade de se modificar as projeções para o
Brasil, de acordo com as propriedades:

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Na projeção conforme, não há deformação dos ângulos em torno
de quaisquer pontos.

Na projeção equivalente, não há alteração das áreas. Dessa


forma, conserva-se uma relação constante com a sua correspondência
na superfície terrestre.

Por sua vez, na projeção equidistante, os comprimentos são


representados em escala uniforme.

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As representações cartográficas são efetuadas, na esmagadora maioria, sobre


uma superfície plana. O problema fundamental consiste em relacionar
pontos da superfície terrestres ao plano de representação. Para tanto,
faz-se necessário percorrer as seguintes etapas:

Etapa 1: Adoção de um Etapa 2: Projetar todos Etapa 3: Relacionar os


modelo matemático da os elementos da pontos do modelo
terra simplificado. Via de superfície terrestre sobre matemático com o plano
regra, usa-se a esfera ou o modelo matemático de representação,
o elipsóide de revolução. escolhido. definindo uma escala e
sistema de coordenadas.

Na sequência, vamos abordar as principais projeções cartográficas


utilizadas na representação do espaço geográfico. Para a representação do
mundo, geralmente vem ao nosso pensamento a projeção de Miller
(vide figura abaixo), embora existam outras projeções adequadas a esse
fim. Vale ressaltar que a projeção de Miller é uma projeção equivalente
cilíndrica.

Para representar o Brasil, normalmente utilizam-se as projeções


cilíndrica equatorial de Mercator e policônica. O mapeamento oficial do
País (feito em escala geográfica) é elaborado na projeção policônica, que

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apresenta a característica da diminuição da deformação da convergência dos
meridianos, mantendo uma melhor representação da região sul do Brasil.

A projeção cilíndrica equatorial de Mercator, como o nome já


sugere, é uma projeção conforme cilíndrica.

Por sua vez, a projeção policônica é uma projeção afilática (ou


seja, não é conforme, nem equivalente e nem equidistante) e
policônica (pois faz uso de vários cones como superfície de projeção).
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Sistema de Coordenadas Geográficas

Os sistemas de coordenadas são necessários para determinar a


posição de pontos sobre uma superfície, seja ela um elipsoide, esfera ou
um plano.

Com base em sistemas de coordenadas é possível descrever


geometricamente a superfície terrestre em levantamentos. Para o elipsoide ou
para a esfera, geralmente se emprega um sistema de coordenadas cartesiano
e curvilíneo (com o uso de paralelos e meridianos, conforme veremos a
seguir). Para o plano, um sistema de coordenadas cartesianas (os famosos
eixos X e Y da matemática) costuma ser o mais utilizado.

Para compreender com clareza o sistema de coordenadas


geográficas, é preciso ter em mente os conceitos de paralelos,
meridianos, latitude e longitude. Vejamos:

•! Meridianos: São círculos máximos que cortam a Terra em duas


partes iguais de pólo a pólo. Dessa forma, todos os meridianos se
cruzam entre si, em ambos os pólos. O meridiano de origem é o famoso
meridiano de Greenwich (0º).

•! Paralelos: São círculos que cruzam os meridianos


perpendicularmente, ou seja, em ângulos retos (90º). Somente um
dos paralelos é um círculo máximo que, no caso, é o paralelo do Equador
(0º). Os demais, tanto no hemisfério Norte quanto no hemisfério Sul,
vão diminuindo de tamanho na medida em que se afastam do Equador.
Nos pólos (90º), os paralelos se transformam em um ponto.

•! Latitude: É o arco contado sobre o meridiano do lugar e que vai


do Equador até o lugar considerado. A latitude quando medida no
sentido do pólo Norte é chamada Latitude Norte ou Positiva. Quando
medida no sentido Sul é chamada Latitude Sul ou Negativa. Ou seja: sua
variação é de 0º a 90º N (ou 0º a +90º) e 0º a 90º S (0º a -90º). O
conceito de latitude pode ser melhor compreendido visualizando a figura
abaixo:

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•! Longitude: É o arco contado sobre o Equador e que vai do


meridiano de Greenwich até o meridiano do referido lugar. A
longitude pode ser contada no sentido Oeste, quando é chamada
Longitude Oeste de Greenwich (W) ou Negativa. Por sua vez, se contada
no sentido Leste, é chamada Longitude Leste de Greenwich (E) ou
Positiva. A Longitude pode variar de: 0º a 180ºW (ou 0º a -180º) e 0º a
180ºE (ou 0º a +180º). O conceito de longitude pode ser melhor
compreendido visualizando a figura abaixo:

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Meridianos são linhas imaginárias Paralelos são linhas imaginárias


que cortam a Terra no sentido que circulam a Terra no sentido
norte–sul, ligando um polo ao outro. leste–oeste.

Latitude é a distância, em graus, A longitude é a distância, em


da linha do Equador até o paralelo graus, entre o meridiano de
de um determinado lugar. Os Greenwich e o meridiano local. Os
valores da latitude variam de 0º (linha valores da longitude variam de 0º
do Equador) a 90º (pólos), devendo (Greenwich) a 180º a leste e a oeste
ser indicada também a posição: no de Greenwich. Os valores das
hemisfério sul (S) ou norte (N). longitudes são considerados negativos
a oeste de Greenwich e positivos a
leste de Greenwich.

(CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE /


2014) A definição “arco contado sobre o meridiano do lugar
e que vai da linha do Equador até o lugar considerado”
refere-se a qual elemento cartográfico?

(A) escala

(B) longitude

(C) hemisfério

(D) legenda

(E) latitude

Comentário do professor: O enunciado da questão trouxe


exatamente o conceito de latitude que acabou de ser
estudado. Gabarito opção “E”.

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Nesse contexto, é importante destacar alguns paralelos e meridianos de
referência. Para tanto, preparei a tabela abaixo:

Meridiano de Paralelo do Equador: Círculo Polar Ártico:


Greenwich: Também Representa a latitude 0º. Paralelo de latitude
chamado de Meridiano Passa pelos seguintes 66,5° NORTE.
Principal. Representa a Estados brasileiros:
longitude 0º. Possui esse Amazonas, Roraima,
nome por passar sobre a Amapá e Pará.
localidade de Greenwich,
na Inglaterra.
Círculo Polar Trópico de Trópico de Câncer:
Antártico: Paralelo de Capricórnio: Paralelo Também chamado de
latitude 66,5º SUL. de latitude 23,5° SUL. Trópico de Caranguejo, é
Passa pelos seguintes um paralelo de latitude
Estados brasileiros: Mato 23,5° NORTE. NÃO corta
Grosso do Sul, Paraná e nenhum Estado
São Paulo. brasileiro.

(CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e


Estatísticas IBGE / 2013) O território brasileiro é
atravessado por dois paralelos de referência: o Equador, na
latitude de 0º e o trópico de Capricórnio, na latitude de
23,5º S. O trópico de Capricórnio atravessa alguns Estados
brasileiros. Um desses Estados é

(A) São Paulo

(B) Rio de Janeiro

(C) Rio Grande do Sul

(D) Espírito Santo

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(E) Minas Gerais

Comentário do professor: O trópico de capricórnio passa


pelos seguintes Estados brasileiros: Mato Grosso do Sul,
Paraná e São Paulo. Gabarito opção “A”.

Escala

Escala pode ser conceituada como a relação entre a medida de


um objeto ou lugar representado no papel e sua medida real.

De acordo com os fundamentos da matemática (mais precisamente na


geometria), duas ditas figuras semelhantes (conceito matemático) possuem
ângulos iguais (dois a dois) e lados homólogos (correspondentes entre si)
proporcionais.

Verifica-se, assim, que será sempre possível, por meio do desenho


geométrico, obter-se figuras semelhantes às do terreno. É exatamente esse o
espírito da escala. Os cartógrafos trabalham com uma visão reduzida do
território, sendo necessário indicar a proporção entre a superfície
terrestre e a sua representação. Tal proporção é indicada pela escala
(conforme veremos adiante).

A escala representa, portanto, a relação entre a medida de uma porção


territorial representada no papel e sua medida real na superfície terrestre.

Na matemática, ficaria assim:

•! D = um comprimento tomado no terreno, que chamaremos de distância


real.
•! d = um comprimento homólogo no desenho, que chamaremos de
distância gráfica.

Tendo em vista que as linhas do terreno e as do desenho são homólogas,


o desenho que representa o terreno é uma figura semelhante ao terreno
original (matematicamente falando). Assim, a razão de semelhança é a
seguinte:

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É essa relação matemática que se denomina escala (E). Assim,
E = d/D.

Em outras palavras, escala pode ser definida como a relação existente


entre as dimensões das linhas de um desenho e as suas homólogas.

A relação d/D evidenciada acima pode ser maior, igual ou menor que a
unidade (ou seja, o número 1). Nesse contexto, surge a classificação das
escalas quanto à sua natureza. Aparecem três categorias:

•! Quando d > D
•! Quando d = D
•! Por fim, a distância gráfica (d) é menor que a real (D), ou seja, d
< D. Essa categoria é a utilizada pela cartografia.

Tal categoria faz referência à escala de projeção menor (empregada para


reduções), em que as dimensões no desenho (distância gráfica) são menores
que as naturais (distância real).

As escalas são definidas de acordo com os assuntos representados nos


mapas, podendo ser maiores ou menores conforme a necessidade de se
observar um espaço com maior ou menor nível de detalhamento.

Importante ressaltar que a escala pode ser representada de 2


formas, a saber:

•! Numericamente;
•! Graficamente.

A escala numérica aponta a relação entre as dimensões do espaço real


e do espaço representado, por meio de uma proporção numérica.
Exemplificando: em uma escala 1:100.000, 1 centímetro medido no mapa
equivale a uma distância de 100.000 centímetros (ou 1 quilômetro, fazendo a
conversão) na superfície terrestre.

Por sua vez, a escala gráfica é a representação gráfica de


distâncias do terreno sobre uma linha reta graduada. É constituída de
um segmento à direita de referência zero, conhecido como “escala primária”,
e de outro à esquerda, denominado “talão” ou “escala de fracionamento”,
dividido em submúltiplos da unidade escolhida, graduados da direita para a
esquerda.

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Na escala gráfica, não é necessário fazer a conversão matemática de
centímetros para quilômetros ou metros.

A figura a seguir representa bem as escalas numéricas e gráficas. Veja:

Quanto menor for o denominador, MAIOR


será a escala.

(CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e


Estatísticas IBGE / 2013) Num mapa de escala cartográfica
1:500.000, a distância, em linha reta, entre duas cidades é
de 20 cm. No terreno, a distância entre essas cidades,
medida em quilômetros, é de

(A) 10

(B) 20
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(C) 50

(D) 100

(E) 200

Comentário do professor: De acordo com a escala, 1cm


no mapa equivale a 500000cm no terreno. Vamos pela boa
e velha “regra de três” da matemática:

MAPA – TERRENO

1cm – 500000cm

20cm – x cm

Fazendo a multiplicação “cruzada”:

1 . x = 20 . 500000

x = 10.000.000cm

Ou seja, no terreno, a distância entre as cidades é de 10


milhões de centímetros. Agora, basta converter esse
número para quilômetros e chegaremos ao número 100,
que é a resposta da questão. Gabarito opção “D”.

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Orientação: Pontos Cardeais


!

Para que possamos falar sobre pontos cardeais, é importante visualizar a


chamada Rosa dos Ventos:

Na Rosa dos Ventos acima, encontram-se destacados os pontos cardeais


e os pontos colaterais.

São pontos cardeais:

•! N – NORTE
•! S – SUL
•! L – LESTE (também representado pela letra E)
•! O – OESTE (também representado pela letra W)

São pontos colaterais:

•! NO – NOROESTE (também representado por NW)


•! NE – NORDESTE
•! SO – SUDOESTE (também representado por SW)
•! SE – SUDESTE

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O Sol nasce no Leste e se põe no Oeste.

Entenda melhor no desenho abaixo:

Considero importante, também, que vocês tenham noção dos pontos cardeais
em relação ao mapa político do Brasil. Vejam a correlação da rosa com as
regiões do Brasil:

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Convenções Cartográficas
!

Convenções cartográficas constituem um sistema de símbolos


que visam facilitar a representação cartográfica.

Tais símbolos são escolhidos de maneira a conter um certo grau de


compreensão e intuição de seu significado, viabilizando a leitura da informação
contida no mapa por qualquer pessoa.

Vejamos alguns exemplos de convenções cartográficas (representando


edificações e relevo):

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QUESTÕES COMENTADAS

1. (Questão INÉDITA / 2015) Dada a sua praticidade, o geóide é a


superfície de referência utilizada nos cálculos que embasam uma
representação cartográfica.

Comentários:

A questão trouxe uma característica do elipsoide, e não do geóide (que não


possui praticidade alguma para fins de representação cartográfica). Questão
errada.

2. (Questão INÉDITA / 2015) O GPS é baseado em um conjunto de


24 satélites, distribuídos por 6 órbitas em torno da Terra.

Comentários:

Perfeita a definição (está, inclusive, em destaque na aula). Questão certa.

3. (Questão INÉDITA / 2015) É um conjunto de fotos de uma área


específica, recortadas e montadas técnica e artisticamente, de modo
que a impressão a quem o visualizar é de que todo o conjunto é uma
única fotografia. Trata-se do(a):

(A) fotocarta

(B) ortofotocarta

(C) mosaico

(D) ortofotomapa

(E) carta imagem

Comentários:

O enunciado da questão evidencia o conceito de mosaico. Gabarito opção “C”.

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4. (Questão INÉDITA / 2015) Assinale a alternativa que descreve
corretamente o atributo da conformidade de uma projeção
cartográfica:

(A) as áreas, os ângulos e os comprimentos não são conservados

(B) inalterabilidade das áreas

(C) constância das relações entre as distâncias dos pontos


representados e as distâncias dos seus correspondentes

(D) manutenção da verdadeira forma das áreas a serem representadas

Comentários:

A opção “A” trata das projeções afiláticas. A opção “B”, por sua vez, define o
atributo da equivalência. A opção “C” refere-se ao atributo da equidistância.
Gabarito opção “D”.

5. (CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE /


2014) A definição “arco contado sobre o meridiano do lugar e que vai
da linha do Equador até o lugar considerado” refere-se a qual
elemento cartográfico?

(A) escala

(B) longitude

(C) hemisfério

(D) legenda

(E) latitude

Comentários:

O enunciado da questão trouxe exatamente o conceito de latitude que acabou


de ser estudado. Gabarito opção “E”.

6. (CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e


Estatísticas IBGE / 2013) O território brasileiro é atravessado por dois
paralelos de referência: o Equador, na latitude de 0º e o trópico de
Capricórnio, na latitude de 23,5º S. O trópico de Capricórnio atravessa
alguns Estados brasileiros. Um desses Estados é

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(A) São Paulo

(B) Rio de Janeiro

(C) Rio Grande do Sul

(D) Espírito Santo

(E) Minas Gerais

Comentários:

O trópico de capricórnio passa pelos seguintes Estados brasileiros: Mato


Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Gabarito opção “A”.

7. (CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e


Estatísticas IBGE / 2013) Num mapa de escala cartográfica 1:500.000,
a distância, em linha reta, entre duas cidades é de 20 cm. No terreno, a
distância entre essas cidades, medida em quilômetros, é de

(A) 10

(B) 20

(C) 50

(D) 100

(E) 200

Comentários:

De acordo com a escala, 1cm no mapa equivale a 500000cm no terreno.


Vamos pela boa e velha “regra de três” da matemática:

MAPA – TERRENO

1cm – 500000cm

20cm – x cm

Fazendo a multiplicação “cruzada”:

1 . x = 20 . 500000

x = 10.000.000cm

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12)34∗562∃)∗57897#)∗:∗0;<7∗=>∗
!
Ou seja, no terreno, a distância entre as cidades é de 10 milhões de
centímetros. Agora, basta converter esse número para quilômetros e
chegaremos ao número 100, que é a resposta da questão. Gabarito opção “D”.

8. (CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE /


2014)

Na Figura acima, o banco com uma pessoa sentada está localizado, no


globo terrestre, entre as seguintes referências geográficas:

(A) Trópico de Capricórnio e Círculo Polar Antártico

(B) Trópico de Câncer e polo sul

(C) Trópico de Capricórnio e linha do Equador

(D) Trópico de Câncer e polo norte

(E) Trópico de Câncer e linha do Equador

Comentários:

Pela análise da figura, podemos excluir todas a opções que tenham


referências de latitude sul e/ou linha do equador, pois a pessoa está
nitidamente na latitude norte. Assim, excluímos de imediato o Círculo Polar
Antártico, polo sul e linha do Equador (o que exclui as opções “A”, “B”, “C” e
“E”). Reparem que, ainda que o candidato ficasse na dúvida acerca da posição
dos trópicos de Câncer (norte) e Capricórnio (sul), mesmo assim seria possível
chegar ao gabarito. Gabarito opção “D”.

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9. (CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE /
2014) Um avião de pequeno porte se desloca, em linha reta, do
aeroporto internacional de Brasília, no Distrito Federal, em direção a
Belém, capital do estado do Pará. Considerando a margem de
diferença de menos de 1° de longitude entre essas duas cidades e os
pontos cardeais, a aeronave se deslocou no sentido

(A) Norte – Sul

(B) Sudeste – Nordeste

(C) Norte – Sudeste

(D) Sul – Norte

(E) Norte – Nordeste

Comentários: Vejam o mapa do Brasil abaixo. Nota-se que o Distrito Federal


está mais ao sul do Estado do Pará. Levando em conta que o enunciado diz
que há uma diferença na longitude de menos de 1º, podemos dizer que os
pontos (aeroporto de Brasília e cidade de Belém) estão praticamente alinhados
na mesma longitude. Vejam que a origem da trajetória está mais ao sul do seu
destino, o que revela um traçado no sentido sul – norte. Gabarito opção “D”.

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10. (CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE /
2014) Num cartograma de escala 1:200.000, a distância medida em
linha reta entre duas cidades é de 4 cm. A distância real entre essas
cidades, medida em quilômetros e em linha reta, é

(A) 10

(B) 2

(C) 8

(D) 4

(E) 6

Comentários:

Questão idêntica à questão de número 7 da lista. Percebam que a


CESGRANRIO gosta de testar o candidato nesse tema.

De acordo com a escala, 1cm no mapa equivale a 200000cm no terreno. Mais


uma vez vamos pela “regra de três” da matemática:

MAPA – TERRENO

1cm – 200000cm

4cm – x cm

Fazendo a multiplicação “cruzada”:

1 . x = 4 . 200000

x = 800.000cm

Ou seja, no terreno, a distância entre as cidades é de 800 mil centímetros.


Agora, basta converter esse número para quilômetros e chegaremos ao
número 8, que é a resposta da questão. Gabarito opção “C”.

11. (CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e


Estatísticas IBGE / 2013) No espaço aéreo brasileiro, uma aeronave se
desloca, em linha reta, de Palmas, no Tocantins, para Brasília, no
Distrito Federal. De acordo com os pontos cardeais, essa aeronave
descreve uma trajetória no sentido

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(A) sul – norte

(B) leste – oeste

(C) norte – sul

(D) nordeste – sudoeste

(E) sudoeste – nordeste

Comentários:

Vejam como a CESGRANRIO gosta desse tipo de questão! Nota-se que o


Tocantins está mais ao norte, em comparação com o Distrito Federal (vide
mapa). A origem da trajetória está mais ao norte do seu destino, o que revela
um traçado no sentido norte – sul. Gabarito opção “C”.

12. (Questão INÉDITA / 2015) Num cartograma de escala 1:150.000,


a distância medida em linha reta entre duas cidades é de 10 cm. A
distância real entre essas cidades, medida em quilômetros e em linha
reta, é

(A) 1,5

(B) 2,5

(C) 3

(D) 15

(E) 25

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Comentários:

De acordo com a escala, 1cm no mapa equivale a 150000cm no terreno. Mais


uma vez vamos pela “regra de três” da matemática:

MAPA – TERRENO

1cm – 150000cm

10cm – x cm

Fazendo a multiplicação “cruzada”:

1 . x = 10 . 150000

x = 1.500.000cm

Ou seja, no terreno, a distância entre as cidades é de 1,5 milhões de


centímetros. Agora, basta converter esse número para quilômetros e
chegaremos ao número 15, que é a resposta da questão. Gabarito opção “D”.

13. (Questão INÉDITA / 2015) No espaço aéreo brasileiro, uma


aeronave se desloca, em linha reta, de Cuiabá, no Mato Grosso, para
Vitória, no Espírito Santo. Suponha que ambas as cidades estão na
mesma latitude. De acordo com os pontos cardeais, essa aeronave
descreve uma trajetória no sentido

(A) leste – oeste

(B) oeste – leste

(C) nordeste – sudeste

(D) sudeste – noroeste

(E) sul – norte

Comentários:

Nota-se que Cuiabá (MT) está mais a oeste, em comparação com Vitória (ES),
conforme o mapa abaixo. A origem da trajetória está mais a oeste do seu
destino, o que revela um traçado no sentido oeste – leste. Gabarito opção “B”.

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14. (Questão INÉDITA / 2015) Quantos Estados brasileiros são


cortados pelo Trópico de Câncer?

(A) 0

(B) 1

(C) 2

(D) 3

(E) 4

Comentários:

Conforme vimos, o Trópico de Câncer (Latitude 23,5º N) não corta nenhum


Estado Brasileiro. Gabarito opção “A”.

15. (Questão INÉDITA / 2015) Os seguintes Estados brasileiros são


cortados pela linha do Equador, exceto:

(A) Amazonas

(B) Roraima

(C) Amapá

(D) Pará

(E) Acre

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Comentários:

Conforme estudamos, a linha do Equador corta os seguintes Estados


brasileiros: Amazonas, Roraima, Amapá e Pará. O Acre não é cortado pela
linha do Equador. Gabarito opção “E”.

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LISTA DE QUESTÕES

1. (Questão INÉDITA / 2015) Dada a sua praticidade, o geóide é a


superfície de referência utilizada nos cálculos que embasam uma
representação cartográfica.

2. (Questão INÉDITA / 2015) O GPS é baseado em um conjunto de


24 satélites, distribuídos por 6 órbitas em torno da Terra.

3. (Questão INÉDITA / 2015) É um conjunto de fotos de uma área


específica, recortadas e montadas técnica e artisticamente, de modo
que a impressão a quem o visualizar é de que todo o conjunto é uma
única fotografia. Trata-se do(a):

(A) fotocarta

(B) ortofotocarta

(C) mosaico

(D) ortofotomapa

(E) carta imagem

4. (Questão INÉDITA / 2015) Assinale a alternativa que descreve


corretamente o atributo da conformidade de uma projeção
cartográfica:

(A) as áreas, os ângulos e os comprimentos não são conservados

(B) inalterabilidade das áreas

(C) constância das relações entre as distâncias dos pontos


representados e as distâncias dos seus correspondentes

(D) manutenção da verdadeira forma das áreas a serem representadas

5. (CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE /


2014) A definição “arco contado sobre o meridiano do lugar e que vai
da linha do Equador até o lugar considerado” refere-se a qual
elemento cartográfico?

(A) escala

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(B) longitude

(C) hemisfério

(D) legenda

(E) latitude

6. (CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e


Estatísticas IBGE / 2013) O território brasileiro é atravessado por dois
paralelos de referência: o Equador, na latitude de 0º e o trópico de
Capricórnio, na latitude de 23,5º S. O trópico de Capricórnio atravessa
alguns Estados brasileiros. Um desses Estados é

(A) São Paulo

(B) Rio de Janeiro

(C) Rio Grande do Sul

(D) Espírito Santo

(E) Minas Gerais

7. (CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e


Estatísticas IBGE / 2013) Num mapa de escala cartográfica 1:500.000,
a distância, em linha reta, entre duas cidades é de 20 cm. No terreno, a
distância entre essas cidades, medida em quilômetros, é de

(A) 10

(B) 20

(C) 50

(D) 100

(E) 200

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8. (CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE /
2014)

Na Figura acima, o banco com uma pessoa sentada está localizado, no


globo terrestre, entre as seguintes referências geográficas:

(A) Trópico de Capricórnio e Círculo Polar Antártico

(B) Trópico de Câncer e polo sul

(C) Trópico de Capricórnio e linha do Equador

(D) Trópico de Câncer e polo norte

(E) Trópico de Câncer e linha do Equador

9. (CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE /


2014) Um avião de pequeno porte se desloca, em linha reta, do
aeroporto internacional de Brasília, no Distrito Federal, em direção a
Belém, capital do estado do Pará. Considerando a margem de
diferença de menos de 1° de longitude entre essas duas cidades e os
pontos cardeais, a aeronave se deslocou no sentido

(A) Norte – Sul

(B) Sudeste – Nordeste

(C) Norte – Sudeste

(D) Sul – Norte

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(E) Norte – Nordeste

10. (CESGRANRIO / Agente de Pesquisas e Mapeamento IBGE /


2014) Num cartograma de escala 1:200.000, a distância medida em
linha reta entre duas cidades é de 4 cm. A distância real entre essas
cidades, medida em quilômetros e em linha reta, é

(A) 10

(B) 2

(C) 8

(D) 4

(E) 6

11. (CESGRANRIO / Técnico em Informações Geográficas e


Estatísticas IBGE / 2013) No espaço aéreo brasileiro, uma aeronave se
desloca, em linha reta, de Palmas, no Tocantins, para Brasília, no
Distrito Federal. De acordo com os pontos cardeais, essa aeronave
descreve uma trajetória no sentido

(A) sul – norte

(B) leste – oeste

(C) norte – sul

(D) nordeste – sudoeste

(E) sudoeste – nordeste

12. (Questão INÉDITA / 2015) Num cartograma de escala 1:150.000,


a distância medida em linha reta entre duas cidades é de 10 cm. A
distância real entre essas cidades, medida em quilômetros e em linha
reta, é

(A) 1,5

(B) 2,5

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(C) 3

(D) 15

(E) 25

13. (Questão INÉDITA / 2015) No espaço aéreo brasileiro, uma


aeronave se desloca, em linha reta, de Cuiabá, no Mato Grosso do Sul,
para Vitória, no Espírito Santo. Suponha que ambas as cidades estão
na mesma latitude. De acordo com os pontos cardeais, essa aeronave
descreve uma trajetória no sentido

(A) leste – oeste

(B) oeste – leste

(C) nordeste – sudeste

(D) sudeste – noroeste

(E) sul – norte

14. (Questão INÉDITA / 2015) Quantos Estados brasileiros são


cortados pelo Trópico de Câncer?

(A) 0

(B) 1

(C) 2

(D) 3

(E) 4

15. (Questão INÉDITA / 2015) Os seguintes Estados brasileiros são


cortados pela linha do Equador, exceto:

(A) Amazonas

(B) Roraima

(C) Amapá

12)34∗562∃)∗57897#)∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!%)!#∃!%&!
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(D) Pará

(E) Acre

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GABARITO
!

! 1.! ERRADA
2.! CERTA
3.! C
4.! D
5.! ERRADA
6.! A
7.! D
8.! D
9.! D
10.! C
11.! C
12.! D
13.! B
14.! A
15.! E

12)34∗562∃)∗57897#)∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗∗!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!%&!#∃!%&!

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