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Entendendo a diferença entre orientação profissional e vocacional

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RIO - O termo "orientação vocacional" ainda está muito atrelado no imaginário da


sociedade aos antigos testes aplicados em estudantes. Porém, o momento de
descoberta do ofício a seguir pode ser bem mais complexo. A orientação profissional,
por exemplo, vem como um método complementar, que pode tornar a decisão mais
embasada. Entender a diferença entre as duas linhas e o que cada uma aborda é
essencial para que elas possam servir como um auxílio nesse momento e não como
mais um obstáculo para essa escolha tão importante.

- A orientação vocacional pretende ajudar a pessoa a conhecer o seu perfil e, assim,


perceber quais são suas áreas de interesse, o que vai bem além dos testes. Porém,
apresentar apenas essa informação deixa o jovem perdido em um mar de opções. Aí
que entra a orientação profissional, já que para optar por determinada carreira é
preciso ter conhecimento da mesma - explica André Moraes, sócio-diretor da Talento e
Profissão, empresa especializada em orientar jovens quanto à escolha profissional.

O aspecto de complementaridade entre os segmentos também é destacado por


Rubens Gurevich, CEO da Your Life, do Grupo Thomas International, empresa de
gerenciamento de carreira.

- A vocação está ligada ao aspecto comportamental do estudante e o lado profissional


tem um enfoque mais técnico. Os dois caminham juntos e precisam ser explorados
para que o indivíduo tenha mais êxito na sua decisão. Passar por esses procedimentos
não garante uma escolha acertada, mas facilita para que o caminho seja escolhido com
mais sensatez - diz Gurevich, que complementa que, após a escolha profissional, a
vocação volta a entrar em cena, já que as profissões, a cada dia, oferecem múltiplos
caminhos a seguir.

Tanto Moraes quanto Gurevich têm o pensamento de que os já citados testes


vocacionais estão defasados. Saulo dos Santos, psicólogo e membro do grupo de
trabalho de avaliação psicológica do Conselho Regional de Psicologia do Rio de
Janeiro (CRP-RJ), acredita na validade desse tipo de testagem, porém, pondera sobre
o modo como este deve ser utilizado.

- A avaliação psicológica de uma pessoa que pretende escolher a sua carreira não
pode estar ligada somente aos testes. Isoladamente, eles não são suficientes. É
necessária uma análise do contexto sócio-econômico, familiar, político, dentre outros
aspectos, da pessoa, através também de observação e entrevistas. Os vinte minutos
de aplicação de uma avaliação não podem ser tão decisivos.

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