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GEOMETRIA
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fatigado para apprehenc
o espirito sobre objectos
Á!\Jgumas reflexões qu
da geon1etria, deran1-n1e
nos elen1entos orclinario
a utilidade da geometri
idéa· clara do que se lh
fatigan1 e se aborrecen1
rneçarn a apprendel- a,
inheren te ao estudo d
das vezes da n1C:lnE;ira
proposição essencial o
j
PREFACIO j
.A inda que a geometria seja uma sciencia
I
abstracta ) (, mister todav ia confessar que as
I
difTicu ldades experimentadas pelos que co-
1
'5t
ii
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I
meçam a apIJl'cndeJ - a, procedem as mais -I
das vezes da ma.neira pOI" que l: e nsin ada
nos elemen.t.os ordinarios. Logo no princi- I
~
pio se apreSenk1. ao leitor um gran de nu-
mero ele definjçoes, de postulados, de a"io~ I
~-·r.':
s foran1 dados.
cessos para 1nedir e partilhar
re1notos houvessem os hon1ens
geon1etria; e é effectiva1nente
undamentos da geometria, pro-
ELEMENTOS
:,v· - .
l:;U:}lEN TOS DE CE:QMETttlA XI
tar esses lUcon venieotes, reunin do as duas suas .terras. Querendo dejlOis ape rfeiçoar
v~~tagens de i nt~r essar e esclarecer os prin- taes processos, as ia vestigaçoes pa rticuJa res
CipIan tes. P ensei que esta sciencia, como os conduz\fI\m pouco a pouco a investiga·
__.,.~~
todas as outras, fOra gradualmente form ada' ÇMs geraes. Por fim , tendo inten tado co-
que verosimilmente alguma necessidade J nhece r a relaçd.o exacta de toda sorte de
que pro.mo:-era seus primeiros passos, e GU€' g randezas: formaram uma sciell cia com um
estes pnmelroo passos não podiam es tar fóra objecto muito ma is vastQ fJue o proposto a
do. a l?B..nce dos pr ~ncipia.ntes, visto como pai' principio, á qual en tretanto COllsen'aram o
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.i .
i
pnn Clplantes fora m dados. nome que primitimmente lI.e tinh am dado.
f
Com ~s ta idea, propuz-me remontar ao A fim de seguir nesta obra um caminho
que podia ser a foute da geometria. Tratei ' semelhante ao dos io ventores, faço CO ID que
de des:uvolver-lhe os principi os por um me. os principiantes descubram a ntes de tudo
th odo tào natu ral que poudes se ser lido como as verdades de que pode <lepeuder a simples
isto c~· , de proposições em que se demonstra
ele1nen ta r.
de 1nais interessante apresenta a geon1etria
cações uteis, cl1ego a ensinar tudo o que-
depois esta curiosidade por alg1.nnas applí -
os leYa. a nellas se detere1n. J ustificanclo
que a curiosidade natural a todos os horr1ens.
DE GEOMETRIA
dahl .q ue. pr~yém esta sciencia, pois que geo. caçoes uteis, cliego a ensin ar tudo o que
~i
me tl"l a slgOlfica medida de terreno. Preten- de ma is interessante a presenta a g~o m e h'ia
de m. al.guns a uctores qu~ os egypcioS, yendo eleme n tar ,
os bm ltes de suas herdades cbntinuamente Creio nào se ha de desconv ir em que
dest r~i ct~s pelas cheia... do Ni lo, lançaram tal. methodo) ao menos, seja a propriado a
,. -
.
,,
trato das proporções
seria o haver o1ni
dades 1uais evident
Outro reproche q
por assim dizer, inu
obscureeer a verdad
que a geon1etria ti
tinados, que se glor
quando · eram atoch
claranl de face. T
auxilio de raciocíni
A isto respondo:
so br:e o que o só b
un1 triangulo ence
seu espírito, ao pas
geometra tinha de
quanto pode
a . boca á chicana.
n-
jecto;
EL.E:~IES·(,OS XIlI
tal ou tal principio, sem in dicar como se modo aquel les que tin l,am pl'openstio para
chegou a descobril-o. a geometria, se com['tl'aZi o. ffi em exercel'
;I'
:3i os primeiros mathemati cos ap\'esenta~ seu espirit.o. ao passo tlue se desalenlayam
ram suas descobe rm.<i sob n forma de tlleo- quando e raoo atocbados de de ruonst·raNes,
·- ~· --
-j·
l'
J remas) foi sem du\'ida para dar a suas pro- por assim dize r, inuteis.
I
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ducçóes um aspecto mais marav ilhoso, ou
para e,\: imi r- se ao trabalho de retomar as
, Kâo nos SUlllreheode que Ituc!i des se desse
ao tra balho de demon!'trar que dous circu-
••
id~as que os haxiam g uindo em su M pes- las secaútcs não têm O mesmo ce ntro, que.
tal ou tal principio, sem indicar como se
•
clucções un1 aspecto 1nais maravilhoso, ou
,-
meus leitores em resolve! problemas, isto é, dos lados do hiangulo que o !'!o,·oh·e. Este
em procu :-&r OS meios de faz.e r alguma. ope- geomelrn' tinha de convenceI' sophistas obs -
'
•
tavâo ou de descob rir .alguma ,-erdade ' rles- ti nados, que se g lorinx a m de refu sa r as v~r
conhecida., d ~ter minaud0 u relaçüo que existe dades mais evidentes, e então er{,l precIso
racào ou ele descobrir ale·urna
ELE:HE::--;rTOS
en tre as grandezas dadas e as gra n.dezns lll:e a geo metria tivesse, como (l. 10gicD.; o
desc o nb~idas , que. nos propom os nchar. Se- , a uxilio de racioci lli os em for mn paro. lapa r
'--'
guiu do este methado; os prin ci pj ante~ ti. cada a _boca ti chic-.8n&. As co usas, porém, mu-
chegou a descobril- o.
passo que lhes faze mos dar. perl'ehem a ra - da.-am de face. 'l'údo raciocin io que rel'ai
7iio que move o im-entor, e podem nss im sobre o q ue o só oom se nso de antemão de-
mais fac ilmente acq ui rir , o e:.pirito de in- cide, e hoje eD.l pura penlo.: só serve pa ra
' -enção. obscurecer a "crdade e enfadar os leitores. ~ )
Em alguns p as.'10S destes clemeo.tos, tal- Outro reproch e que se me podeTa i tl'oga ~',
-:- ..."':':·'"'c::~,_~:r...:
vez me censurem por me repol' tnr dema.- seria O have r ornittido difl'ereut.es prOl)OSl -
vençào.
siado ao testemu nho dos olhos, e por me não ções dos elementos ordiuarios, e, qua ndo
·xrr
monst rações. A os (rUe tal censura me fi ze- dar sÓUlenle os prine.ipios Junde.mentaes.
rem, peço obser vem que sõ trato vela 'rama A isto 'respondo: .
as proposiçoe-s c uja verd ade se paten teia por 1") que neste trata.do se e ncontrtl tudo
pouco qu e llellf\S se attente. Assim flLeo quant o pode se rvir de encher mcu pro-
sob retudo no começo, em que a s mais dãs jecto;
vCI'.es se eocontrflffi IH'Oposiçoes \lesse 'gc-
! nem, e isto por 'hrl\'er lIOtAÔO que dt's.<;e ') Vi<le fi", no t.l. A .
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monta r a taes verdades fazendo a
orta eonhecer;
aprouvesse escolher. l\Ias nesse
ELE1\IENTOS
XIV ~:LEHENTOS
ponlos
I que tratar ei m.ais a fundo nos elemen- 1Il. Uma lil'l,a q'Je cai 50br~ outra sem pen o
tas de algel~ra, q ue darei depois destes. ele. neru par« \.:m :ado I1tOl pal'a Olllro,
~
- ~ ' ª~, (()ª' - ~ª~ ~~~a ·g ~ltta~,
dos terren os com o tim de intere ssar os lV . O rectal\g ulo c ~ma figura de q '~alro
J)('il)(;ipiautes, nelo (, de recear que confun- lados perpe"d icularcs "n~ aos O'.1:ro, . 3
VIII.
li.
VIL
, . -
VI. A circumferencía do circulo é o traço in-
· X.
IX.
't,.
O quz c!ra<lc é um rectang u,o cUJo.
PRIMEIRA PARTE
dam estes elementos com. os tratad os de
A
3
Processo pat·a baixar uma perpendicular.
pontos
é perpendicular a essa linha
der nem para um lado nem para outro,
agrim ensur a ~ Till pensamento só pode vir
lados são iguaes
4
O quadrado é um rectangulo cujos
medir os
terrenos nâo constitue o verdadeiro objecto .
.rll
tciro Ck:;CfJplO pda ponta movc ) de um
deste livro: e tão srimente um meio de que <'Ol1lp~$ 5 0, glrand~ a.o redor de outra.
terrellOS.
. o· cc~lro C o <Ia pOIHa fi>.:a. O
IllgU
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verdades geometricas. Eu podera igual- ra'o é a ... berl ura do corn~il$So . O d,a·
mente r~m(Jutal' a ·t.aes verdades fazendo n. metro é o dobro do raio 6
histor ia da ph~'sica, da astronomia, ou de 6
4!.
. VII . Process o para b~,,,ar uma perpe.n{Lcular.
qualq uer outra parte das mathe matica s ~), VW. Cortar uma linha em duas partes tt;Lae5 7
.
S
que me aprouvesse escolher. :'lIas nesse IX. Constru ,r um quadrad o cujo lado se tem
.,
caso a alluvi ào de idéas estt'an has Com que X . Constru ir um rectang ulo .tendo ;e o com·
p:,mcl1to e a brgura . &
fÔfa preciso OCcupAr-me, teria como que parallel a.' sJo linhas .en:pre igual-
,\~
abalad o as idéas geornet1'icas ~ unicas em
Xl
Pag.
B.
por um pOllto dado .
Vide no fim nOta
~~
o para descrever um polygono com
um ao outro
dos parallelos clous a clous . Sua
umero certo ele lados .
tura
es linhas rectas .
gu!os ela, :mesma alLura e da mes-
os uns sobre os outros
pela base
las, são equival::::ntes .
ltura .
re c tas
lelogrammos são figuras de q ua-
da superficie de um polygono
ELE\IE~TOS
)(Y I
r 7-:- I S
XX111. O liía ngulo eqlli!atero tem k"~S lrêS UI· "
l'Jg.
lin h n rec tas
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r7 .
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2 [
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e. gul?S igUiles
O triangulo
por Ires hn has ~c:tas .
uma ;;gu ra ter min ada
Processo pa la a de.s< rc vcr "
Xl\'. A diagonal de um n:ctl ngt. lo é ii hnha XX1V., Conhcc.endo o;; Ires lados. de um tr(a ngola,
que (> divi..lc fill <1M uiallgl.los i!lU~es. ,..' c:onstr ul r um outro que lhe:: seja igua l 'I
XXVI!. Angulo ' c a inclinaç.lo rle um; I;n h~ sor,;c
Trioilngulos rctlangul os $10 os GU<:
tcm dous de seus lildos pe rpe?td.lcU ' / o utro. '1
(uo:s um ao o o.;l ro ,) XXVIII. Moóo de fazer ·um zngulo igual a OUlro.
Um lfianguio é a mctad~ do rceliln · Um t riang ulo ~ determinad o por' dous
guio ql,le tem ;, ;ne5ma base e .\ IIIC~ ,
de -,"u~ lados e pelo ""gula entre ellu
mil alI", ii c omp rehendido '1
XXXVIII . Si dous angulos de um triangulo forem
xv. OS II iil ng\llos d a. m ~ rr. iI ...!lur.. c d. !n,= ~· Corda d e um ~rco ~ a fel:U qu e' un e
mOI bi\~ 10m iup"rlic ia :gu.1e5 as c"t~des Utssc ~'c o 2$
/ outra .
1:;
Do\t! laslgulo's e um lado determioilh
·· iguaes· à dous angulos de outro, o 3°
XXX
. gulo do outro
UIll
a outra
porcionaes .
a tres · outras, e como achal-a
figuras
seus lados
as extremidades · desse arco
angulo ·de um será igual ao terceiro ·an-
triangulo
partes iguaes
com prehendido
gÚlos iguaes
DE GEOMETRIA
XVIII. O,. parolllclognmm05 $lo fi~" ru de 1:;1:;1.
Os arig\j J.os que es.sC'S' ]adO;·fuem com
ii. but; '$:lo ig\laes enue · si la
Iro ~dos pal"ll\clos deus II dous .::)1.1 01
XXX:lV . Em qu e eonsislt< a s-cme!hançtt dê / dUM
medida é :g"uaJ ao prO<luCIO da b~ S t
'. pela altu r.ll '. 17~e a
fig l! ra.~ 33
-
I. XIX. $.!.o ('q u i val ent~ os p:l. ral!( JQg raOlnlo~ que XXXVI·. Processo pzra laler UOla.,.liguu ',emelhante
{ tê m il mcsm:L ba~ e il me,l ma ~lt"n e )l a ou tra .H
xx. Polygonos regulue5 slo fig\l ras Ic rm ioa· XXXVIII: sr dous allgulos de um uianiulo forem
cb.s por lado.<; igui\cs e 'iuallTlcotc ' o·
igti.ttS· .l doU5 angl,llos d c ' OUII O, U J<>
cl.illl.:cl:;>s u ni so~rc OS OUlrOS' IV ~gulo 'de um ' :;tri .gyal ~o u:: rceirõ :u ·
'
XXI Proc<;'S§o paca. dcsc:'l:vcr um polr gonl> com guIo do OUlro 37
•
XVII
XXX I X, Dous lriangulos cujos an gulos sao reipe·
Uel! nl.l~ro
'
certo de 1.".10$
. tem 5 l.u l,JS; :;l h:.\;(.· '0 ctívaménle .iguaC:s , t(lrn seus l~dós 'pro-
O pentagono
,
Pag.
34
4!
37
40
38
33
30
21
29
28
28
27
27
21
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:-.:
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~
s
m uma prop o rçao
XJNDA FARTE
e meios
quarta
altura do primeiro
.
rectzlinea's
•
OE GF.:OMF.TRI.\ XXI
Ou a maneira de acha r o q uarto
.
tern.o de UR Ia propon;::Io. C\ljo! lrcs
SEO.U NDA PARTE primeiros IOrem da dm 7S
XVJ.. Faic':'uln q.,aaratto' duplo do ou{;õ 7i
XV II . Faur um qUlIdrado igu),1 á $Cffima de
74
74
73
74
74
7r
73
69
72
69
DI> .nn/IINi" K,,,,,utriltl jmrti ttmlpnro ,. ilS fi.f1IrtlS
. rntili1Utis slow; ou tros j .. 7ft
.é.
XVIlI . A hy pote;nusa de um Iriaogulo r.eCt3n·
I, D
OU5 n:cD ogtJ loo da ,m es ma 3,ltllU <:5130 g uio é SCIl gnnde lado. O quã~""ço
ná mesma r.atão que sua, base!! Ó9 de,t" ladO é ,igu,al ;Í somma do., qua-
V. Processo para ~udar um rcclang1.llo em d rados feitos .r.obre · Q'; 9UlrO$ dou! 50
outro que tc nba. uma ,alt ura d~dôi.
VI, Seg~n?o proccs,$O ~~ mudar um r~t2n .
&l!lo em oo<t.ro c~,ja .ltu,... seja dada
""
7'
XIX. Oahi se tira um proees~o SIm ples para
redu zir dous quadra dos a um só fll
XX . Si .os ]arlos de um tri.a'lgulo rttt.ngu]ô
VII. Prova·~t rigC!rosamente que ~ dOllS Te-
servirem de b~es a tres ngur~ ! emc-
ctangulos ,sio igulles. a bas.c . oo pri. ~
',!?~
par.! a altura do prirneiró 7'
VIO . S i quatro lin has 5<'10 ta es qm: a pri~ei ra
XX I. Reduzir a .. ma ro
mil itas tigllras :>elne.
Um numero
o contém
o quaclr~do.
têm os lados proporcionaes , mesmo
DE GEOMETRIA
ao fonnado pe!;H egunda e lua :;r a iJ mero por si m~mo 8S
uma porção exacta de vezes.
propon;lI.o. quando a 'primeira está para que mult iplicado por si mesm o re prod u?
ii. segu nda , assim como a terceira está
o qlladrado . 83
para a quarl" 7J XX IV. t;'1:\ numero é mullip[o de outro quando
X. qu,lI,o tertrlos .Ii: uma proporç;1O. o
ÜO$ " co ntém uma parçáo exacta de ve»;~. 86
primeiro e o quarto sllio chamado! ex. O lado dc um qu<'.dudo .e SI1O\ d!~ ·
lremos; o segundo c o terCeiro c ha. gon.1 sJ. o ineom lnens uravCli S(í
mam-se Pleios 74 xxv . Ou tras linh;u inCQm meruura\'eis $(i
. ,
XI. Numa proporç:lo o prodtlc to do, extrt:· XXV II. OS ir iangolos e as figuras semelha ntes
XXI
mos é igual aq prodl1c to dos meiO$ 74 lêm O!' lados p foporciOllae~. 11l~JJlO
XII . S i o producto dos ·e:.'lremos for ig\,a! ao qua ndo esses lados scj:ulI incomllle,,·
Pag.
90
go
86
82
86
86
85
85
8I
83
So
78
77
75
"'
ü
.
~]
medida de tod~s as figuras circu-
CEIRA PARTE
o por dous raios e pelo arco que
s concentricos .
e seu· raio .
nto do circulo é . um espaço ter-
.
XI. Achar o ce:nt ro de um qualquer arco d e
eirc.ulo >O,
S i de um ponto tomado ·numa semic i,·
, TERCEIRA P A RTE
103
ID3
103
I 02
IOI
1 oo
96
97
~
98
97
95
e:umre re ncia tira rmo~ duas rectas para
para as é>etre:midades do diametro, será
reelo o angu lo .por ellas fo rmado 10 7
Os a ngul os in5Cri~ I! O. mesmo segmento
1. A medida CIo: ' ci rcu lo ~ ig ual 'ao pro· - do circulo 51.0 Ígu.es,- e ·têm por medida
4
dueto de sua· c:ircumferencia pd a me- commu m 11 . metiWe: do arco sobre o
lade de seu , aio. 95 qual se apoiam 11 0
U. A are a do (j, culo é igual a lIm tri angul<l A tangen te ao circulo é a linha que: o
que tenha ~r altura o raio e por base toca num só ponto I 13
u ma rec ta iguaf ii ctrc l1mfe renc ia 9Ó Angulo do segme nto é o rorm ado
IV. S i o diametro de um circu l<l tive r 7 par· por uma corda e uma tan gente. I I3
tes, 'a circ urnferencia conterá perto de Sua medida ti a metade do alCO -do
.22 d essas partes. 97
XXVIL Outra maneira de achal-a
1I J
XVIII.
segmento
XXIII.
XXVI.
XXIV.
XXII.
XXV.
XIX.
XV.
circulo
commum a metade do -arco sobre, o
gulo dado
qual se apoiam
tros, cujas posições são conhecidas
segmento
ao rectangulo das duas partes do dia-
duas rectas
DE
ousa d~ um triangulo rectangulo , ~ ig\lal
d e um angulo dad o 1. 6
li somma dos que tém ·05 catltetos como
Acha r a dirta flcia de um lugar a tres ou-
GEO~ETHIA
ra ios 99 tros, cujas posições slo co nhecidas 11 7
VilI. Coroo. ê o espaço encerrado entre dous
;
.
103
107
I I 3
IIO
Pag.
I I 3
113
II6
II4
I I 7
I I6
123
I2I
123
I22
terior .
ctangulo da secante por sua parte ex-
clrado .
numa raz·ão . dada
E:CEMENTOS
XX I V ELEMENTOS
...
XXV III. Mudar ' uma iig ura f(ct ilirlu Cril 11m q u ...
drado I l4 ,
-;0--~~--=-~.
XXX. Fazer um quadn.do qll(" Citeja ~rõl o ulro CJUAR.'1'A PARTE
. 127-128
.' nurna ruio dada 1 ~; ,--
XXXI. Faur UIIl polygono ql.lC uleja p;lIra ouito
Cd "iaiui,:" ii, ,II/ di" tU ,,00u"'FI t" I""J IlJpujl'ciu
I zq
Rmel~an te
I 29
mima caUQ dada
127
126
125
124
Pag.
126
XX·X,II .·.facer ·um ci'c.uio que esteja pa no olltro l. O -:,C ll bo..t U\Yl \oo lume.lcnnin il do por Soe is
numa razio. dada 1:7 ..qlll!(I(:\do.~. ,;: 1\ commum med i(.lil ~
-r
XXX III. SI de um ponto tomado fur. de um ci r. 1.)3
c ulo t irarm o ~ duas linhas que o alrl ' ·rI
."'!. o. .p,uallelepir>edo t u m vnlumlo lermi·
v(SScrn, os rcctangulos. dc:sLU d ilas re . " .... d o pOr _e.s rcr-UI nglllo ...
ctas por suas partes ("telio res se rlo PianO"" p~ " a l\e:O'< $lio O"' que
'r;:l1aes . 1:q-1 18 CO~5cr v:\ ," e nlr e ~; a mC"1Õ n>1l <1 i)tanc,a. '34
X XX IV·.O quadrado d. tangente ~ iguiLI 10 re. !II. Med i';;.:. (ln .(I.m!.l\elcp'pedO
cti.ngulo d:l secallte por SUl fWte elO(. IV O~ pov.· d '::pipedu$ l . O J"l. OOu,dn, ror
'3'
tcrior . 119 uui 'CGI"a;,~'Ulo. qi'e ~e I1I0VI: pAl~lIcl".
XXXV. De um ponto tom ado L:,r.r. de um cir,,,lo. men te ,\ 'si me'lmo ' 36
lr.aç,u UTIl.) tallgen~ a, ~ , ir<.ulo I~q
VIII . Processo simples para levJntar ou baix(lr
L
sob.e esse plino UM se incli na para
nenbum I",elo. ,Ó ,neimo ~o: <l~ cum
Q)
QUARTA PARTE
· 1.111~ rectangulo que se move parallela-
ella cai
lar a outro .
volumes
um plano
mente a si mesmo
r 36
I
I
134
r 39
I
r 39
141
133
142
ou:ro
'"
40
36
34
37
39
34
mides · oblíquas
rectos .
terminam em uma base polygonal qual- _
e a mesma altura
mas rectos, quando tê~n a mesma base
faces parallelogrammos
faces: ao passo que aquelles têm por
ELEMENTO~
xxV! , .' .
DE (a:o 'l E1"àr.~
XJV, Ou ll O !nodo de ba' l9r um:!, ~ q)(:n~cu.
Iil r ii ' ''11 pl:\lIo dado x..'(Ji:V III :::-~. pyr:urudcs $iQ ain~a ill: u.1~~, q U3?do
xv. 5cgI.,ndo modo de Ic\'ilnu.r "rlla (ltrpcn
'4' ·i tm ·. a nlesm~ ~ l tur.1 (" q\J~lIdo Suas
k:r·sU, K m scre m polygonOi ~e mdh;l l1 \ n .
.
dieul;ir ... 111'1'1 pL""" ,o dildo
sâo :igua';s t m slIpcrlicic i;
XV I.· O prisou. ' e<lo é lO'm vol un1~ 'Cujas dila, I
XXX IX. Ai ·pj r:m\ illn Que Itm l '1\uma 1\!t\Jr:\.
b.lsrs op~Ia:.\ $AO iJou, poJrliou~
- I 43
est flo · c nlre , j como SUai b."I$CS •'9
'<;:uaes. ~nçl~ fC\:l iUlg"IO!I ' ;s Ot!lras filccs. ' <J
1 57
I 54
1 50
150
149
I 48
I 47
I 46
q6
xui.
r 44
I 44
144
I 42
dos- O vol ume de uma pyrami({c qualquCJ ê
1';16,
;\;""11. GcraçAo pri~Q\ai -rectos 'H o pt"Oducto de ",II" buc .pelo terço de
.>; IX. Dous p " ~m;u rec;tOit de bait:s 'igu:lCS
. ~a altu ra . .6,
cStn.o c:n t re si <: onlO S\.till ·a ll " r;1.S .
XX. Dou !; pnsOIas .ridos ' d :a mC!lm3 i ltllra
cstl o cotre' si como $uas b.. sc ~
XXI. ,0. medida do prism .. r't tto li o prodtlcto
'H
'H
XLIII. A pyra midc é o terço do pri~ ma q "e tcm
~ mes ma ba se c ;I lnC'Sm3 31tu ra
.'"X'L"'. O cylindro c! um volume elll que 3li d uas
' .
d3 buc pda tlltur~
XX II. Os v r; s mQ5 obliquos' diJ'(cre rn Qo~ p rj ,m~ !
.,0 b.ascs oppo·stas c p.lra Uelu S~O deus
cireLLloi ;gllaes. IIn;clos por um p lano
~bradl> ao r«lor d( sIIas.(ircl>RI(creu .
re ctos Cm que cstu' t(:n\ .' tCcta n(!u los por
f.1CU , ~o pasY! q ue, ",:quclk:s 1(:01> por
ela:;
Ha o cyliu\lru r«: to ~ o cy\ind ro obli·
'0'
..
r~ ces p ara llclog-riUTlmo\
'.0 .6(;
X:I~Vll. A sup::rficie curva de um cylindro reeto
sua altura
dobrado ao redor de suas ... circumferen-
quo
cias
DE GEOMETRIA
XLIX .
=. ~
XXV!. A ~ py~3mldes sã.o .c~ cnnl prell~d~oi
••• . J'. 'tIlumz ~tll p' '-"o iaúac\ cm vo lume.
en tre IIIll terlO ';,..;merÕ de .tr;ailc;ulos
~I~e pa.r knl ue u ln mesmo "Crtic~. e
L .}.: m ~dida d~~; cyli nd ro ç p •.prodúclo
? de. sua b.a~ Pof 5U:'! all" r:'!':'"' ,..,
. .Ltffl-"~o!le. é uma ' C~~!c de ·~~:ra.nlide que
te nn ina.m e1l1 :J0l.l bMc pol0,:õn"i f.lulli.
~ :..~ l~,ll :·0
cirlulo por base , ;0
qu~ r
,'0 lJ I - Ha t!.lI C ,'C"< l o t cone obliquo
XXV II. A~ pyr.1m idcs tom aMI o nom e da bAAe
XX\' III. Dividem-q> em py r1\ l\l idc s re das e py ra.
,'o LIli A supcrficie de un, C011e IC CIO w: nlede
' iO
,nultipl1cando õ\ mel3(1e de U u I, do
ulides obliquas 130
pt;la .e in:'un,{crtnt, a dt sua b :l$t'
XX\-II
XXX II. Em q uc co nsistc a seme!l'3.IIça de diaS
t:lV O d'~ n vo l vimt llto (!e ,,,11 COIII: t 1111'
py nhn,dc5
seno.· de circ ul o
XXX VU. As p>'l"lImidcs que tiverem " nl~ma tone '7 '
I 59
164
I 57
164
166
166
I6S
Pãg.
169
!68
r69
I
170
r 7I
172
71
e II 'Ilc~ma a.ltu r.l s.1.o 'g ullC$ Ii 7 ",ltuTa silQ lfl uacs '7'
__..,.;"'_
l
O volume ela esphera é o terço do raio
grande circulo .
ferem pelas escalas sobre que são cons-
truidos
uma linl1a .
a mesma superficie
truncado
centro
volume do cybndro circumscripto
terço da altura
,. I
ELEl\1ENTOS
XXVIll 01:: G.t::OME T R I A XXIX
,..,. 1'.,.
" 1.\'11. Sua ,"«I;';b. ~ o pfod.U C~O da bcasc pe to I ~'\X"' . A i '\l peff'iej ~ dos \/o tum"
semelh.l nl ....
t~f1;O da alt'-l,:a 11l C"'5l l 0 ent re si ;co mo os qu ...d 'õldOi de
LlX . Modo de medir a ,,,perneit dI: um cone
truncado • 74
seus lado. homologO!
··L~XXf. As Jupernc;c.s c5p~nç;u 01&0 entn: ~i
,"
LX E..spnl';';I. ,; o corpo (uj~ s\l perncic telll como UoS q uadrados de se\!! ,aios
todos ~"5 p01110~ ~_q ni dist~nu\ do L'\XXUI. OS \/otum" selllclh.anIC$ est~o c.ure li
('Orl1o 05 cubos de SC\lS l:..d':'5 homolog as 191
.
centro '74
187
187
186
187
186
186
185'
185
18(
184
183
183
182
"'
181
1 74
I 74
1 72
Pag.
83
LXV. A ~ upe rficie da c5pnera iem paI' mM,,;!a /~XI ". A ~ es phcra, uuo enlre ~j como n ~ c ubos
o prod uc lo oe . e u diameuo peTa c ir· de ~u s raios 19 1
~ um fer~ncia de se u g rau,d e (i ' cu lo t li r
L XV1. O q ue '; u'" loeg mc lllo esphetico Como
se male sua I :.sperfidc . I 82 fiM DA TA80A
- ·'2~c,:·;--·
FIM DA TABOA
DE GEOMETRIA
UO\JI. Volu me. do: "Ii. $(s n ltlllO "y:herico 18s'
LX)O Jl. Em ql1~ ~01l';;~1.:: :\ $l:nll: ll!õUlç ... ai' J.ou~
S;>·;.~~i~ · -----
XX1X
un.a I.;,ha . . I ~i
.:--~ - ... ~~~::.
r88
Pag.
ponto.:....."7''';'
E -:;::..
a 'Oulro, sendo sobre essa linha que se ';:i,~·
cOllhecicl ~.
PRIMEIRA PARTE
0$
~ medida
F ?l'am provavelmente
-
~
'U
1""..,.,0 ' ,
II
tratou de medir.
collocar a
de~'E'
I
.'
:ELEMENTOS
DE
~I'
?,e ;EOMETRIA
' -· . .. .
~
PRil\1EIRA PA.RTE
... _
..Dos meios que ??UÚS naturalm-ente se e;n-
- prégaran~ para medzr os terrenos.
JF'oram pro~raveh~1ente os co1~1pr~men
_ tos e as drstanc1as o que pnri1erro se
· tratou · de rnedir.
I
.:.-·~ára medir um con1prünento qualquer,
. o"'expedien te fornecido por urna especie'
de geometria natural, é a -con1paração.- do
~comprirnento de tnna n1eclida conhecida
bom·o comprimento qu~ se quer conhecer.
,
II
,
QuantO
..
á distancia./ Vê-Se que para me- A e~inha r~ct:t
a mals
dir a existente entre dois pontos, se tornfL ~~~~\?r'~~. ~~
-preciso tirar uma linha recta de Ulll püll to o'~!~:.C~.top~r
a 'o utro sendo sobre essa linha oue se ~;~ida"~a
' ... cl!stancta
deve
. t
collocar a ) rneclida conhecida. •
E e,~~~t:,ois
.
isto porque todas as outras linhas, fa-
z"endo necessaria1nente um des-vio n1aior ,
ou n1enor, são 111ais ·cornpridas elo que a
linha recta, que nenhun1 desvio faz .
...
jQ,~ . quatro lados s
. ~;tiffavia,ainda nece
o · nome de rectang
~JJ' A· primeira desta
baixar perpendicul
,de quatro l
commumente quadr
F
DE GE
~-pendicUla.res em ou
. se tracem perpendi
· · -e 3), chan1adas
l
G
; ~: . ;- 1
;pp~tr-~·
E U;.\IE:-fT~
OE G EOME1'R IA :1
IIJ· IV
A lem da , l\e ç.,}i(ljld e,d~ f\j edi' a dis - r.~~~~i~~~:,~;;I:~neCessidade de t raçar· per- r:=;:=:
tanCIa de u·m pon tu\ b; outrb, acontece outras muitas occa,(;iões. :..~"''::...: :
muitas vezes que somos obd gQdo ~ fi me- . ""'010", ...
eicl1!plo, sahe-se li ue fi r egu J a.~ ld ade ... _._
di,' 'i d i~tan~i. ii. VII' j>o,;tf • ~<n q l\nl)O-
,.
_i~~~~ ·
ELEi\'fENTOS
III .
Fig: r .
_ _ ...LK _ - , . -
1
.A
-·
pendiculares.
é preciso tomar. a mai') curta de todas
as linhas rectas DA, DR, etc.) que ~P; Ti r· I .
podem. ti rar do ponto D á. rocta A.B. p.o~ta.')de quatro lados pc r!Jendi9 ill~.i·~s
Ora., i ·faeil de ver-se que a linha mais .. aos ou tro~) ~eva a .dar suo..c; fó~.in~
cu rta de que se precisa é exactamente a casas, a suas pa-rtes interi.Q.Te:s, ~s
2.
par"- outro, e
·'0'~~~;i1lu~,o~;s~~.pannes dos .muroS; .e tc:
tinha.
para A uem pnra B. ,A destas figuras: ARCb, ~{)u- ? .!·:,~:~
~~::.l',"!.", E pois sob r~ essa linha, denomillMa.
1
jos quatro lados são iguaes, C~ll.D1&-Se ~',~::t'
'::::,', 0::' perpe1, diCld(Lr,.~lJjj· se de"t'e collocar 1\ me~ cpmmumenf.e quadraâp. A out.ra FGHI, ...so " .....
r:.~••':. dida. conhecida., n fim de ter a distancia. que $Q. tem iguaes os lados o pp oo;tos.~ tOm a.
..... ""... . t .
~. oe do ponto O á l'eeta AB. Mas Ul Ol- o :n~)lI;le de recf4'I'IfJulo. .
~~... bem .<;oe Yê .qu e, llaxa pOr essa med ido.
!lobl'e a linha De; (. preciso que ella ~eja V
pn!yia.ffiente tirada. Da hi a nece-ssida<1e ~:L J'J ~ differetTtes. Dccasiões que .e:tigem
de se ter um proc€"sso parn traça r pcr· ~~\taceUl ve-rpendlcula re:'i,· trata- se ou de
pendiculo..rcs. bÀiiar perpendicularep sobre umftlinhu.,.
ado na propria linha.
4
onto B; porquanto tirando entao por C
~<... .......9.....
.ia
ELEMENTOS
/-: /:>r:
N/ _.. . I \ _ ·.M
p
Fig. 5_.
Fig. 4·
4 ELEMJ;:;!\l'O$
DE GEO~ ' ET IUA
D _.-Q_
C
I
de um ponto tomado fórll , ou de le\'an- , ;'""."0 acha r O ponto D, podia-se proce-
tar perpendicula l'es de um pooto collo-
·-.._5
tentativas; mns isso nào satisfaz
B
carlo na propria linha. "e,;;Pii~t() , o e.<spirito quer um proce.~so
B
.-..
_10_ Si, por exemplo, do ponto G (6g. 4),
// /f~,
~I a reça. EiI-o aqui:
v.. _ · ~':tomUl., os primeitO uoot\ commllTIl me-
.;...t.. ,
por exemplo umA. . corda., ou um
!,. , . ·.'e<'lI1l~ai;so de detel'minncla abertura -
í / .>. c , ,:.~ Í1rorme estivermos trabalhando 'no ter-
\
'. / I
' , . ~:no ou no papel. {sto feit o,' fixamos no
-/,- ,
~ ~, 9__'.... ···.- ~to A, a extremidade do. cordo, ou
Fil . t . -~ ponta. do com[l<L<;so, e fazendo girar
~)Utra ponta, ou outra ex lremidade
-~ ·Pqr-tal1to CD não -penderá nen1 para .A.
,..; .'1'~-s, en1 lugar de A e B, a fhn ele descre--
c·
:.~:;n~f\entativas; rnas isso não satisfaz
poj~) sem mudar a medida, operamos do
DE
PDl\1 e QDN.
GEO~IETRV\..
para A nem para B. ..e,S~D:\': :~.esç~ip~s pm', Ulei<? de UIUIl ÇOlll-
Ip,~ . ~eâida) sua ' ~i~f.a:~Hii.a l}o ·PQ!,lto. (l..
Suppoodo primeiro qu~.c está. a "igual sera Iguo.l á. sua distancia pontO ·E.no
distancia de A e de B; ê que Il. tecta CD
Port.anto CD nào ·penderá. uem para A
não se inclina para. lado .algum, é claro
uem para B, e seni. perpendicula r sobre
que cada um dos pOotosdessu linha esmrá.
igualmente afastado de A e de R. Assim "~B
. Si o ~onto C (6g. 5) não estivei' n ;gual
tratar- se- á sómente de acha r um ponto
·distancla de A e de D, c preciso tomar
qualquer D, tal, que s oa distancia no
pout.o A se.ia igual ã sua tlist.aoc.ia fin
, 5 .
dou"
s outros pontos a e h, I :íll"ua1meo"
;)
. ':-lllStados de C, para nos servirmos del-
I..C
ELE:MENTOS
. Fig. 6.
p
VI
V: li -.
D Q
\.
E
6 ELEMENT OS 01; GEO:l.I.ETRI.\ 7
VI !>po,ta_, de um çom])ssso, e ma rcando, com
• Si um dos' traços, por e~em p' lo PDM <,-" ,no ,mesmo , n ~r1jallo Eb, dous pontos
)
Jo ...;"..... -
......... do
,...'. (fig_ ,) 1 fosse continuado por O" por E RJ
~.,,_,. .
!!-:l! sobre a li.o ha. AB, buse;a.remos,
.
~~~.;:,~ etc.) até "encontrar-se com o ponto PJ O oom o . ~nte r jormerite, um outro ponto D,
'
,...,:: ~...... " ti-aço inteiro chama N;e-ia circ/l,m!ere1l- cuja diStancia ao po nto a e ao ponto
.
:::!/i·:~ ele, do cir (./u,lo, ou simplemente ct'rt;u!Q. ...1;. ~ja a D;lesma. Por esse ponto e por
'
~
.. ". poli". Traçand9 só' a parte PDM da circum- i!rtraça.remos a recta DE, que tendo cada
fereneia, essa piu te chama i -se-á arco de uuia' de suas extremido.ttes igualrriénte
circulo. dftls~a d~ a e de ú, não pender!\. roa is
"''''''.<G
'.r" <lo O pon t o fi xo A ,ch ama-se seu cen tTO • - tes iguaes. pa ra .:iiin ponto do que plll"a outro (> se rá
...... ~,•. ou centro do circulo. >,·"~ma linha recta -'-1\B (fig. 7) en1 duas· par- perpendicul ar sobre A R
..."."
DE G EO~IETRL\.
A
a.,> vezes denominado semi-<liamel!ro. " iuna linha recta AB (fig_ 7) em duaS' par-
.!:é.
6
Fig . 7·
.)
11. ,,0:,. r
VI I
:
i t_:
• i',
I
I
~""- O meio pelo 'lua l podemos elevar uma "
:::.."Z pe~pendiculaf u uma linha .AB (fig. 6),
. - •
B
-
• c
N" i ~I
· -
/ \,:
(N. do T.)'
I p4"«
-
11, . I.
C9lXio.centros, e com qunlquel' abel"tul'il.
., .
• •
h'
I
de compasso, descreve remos os arcos
dui~u~:;·tç ,
FiK_ l. , .. '
·."\
perpell,dic ~lar, de ~ m ponto qualq uer E, ?~~.ra abe rtura *), descreveremos os arCOS
tomo.do fóra dessa li nha. Com effei to, col- ' ~, . que .. mebdc da reel.t, pJ.r.I q tle o5 ' dotlS
'"J Ma,Qr
locando em E a. extremidade de uill fio 'ou a
~'" ~
:·~
1
;
l
_l o.
<,, JOo).
Cp ·pal.'aUela a AR. p~!!- ..':. ;......
"'''''<:
se quer tr ~ °T.....
;b'tOlDarmnos ·u :yont.ade tua , pontp- ~~ " .
, XI!
,
' . . '0.0
.
Oll,
". '
. Cá. ;
r"PJ
.
.jI'fr
8 ELEMENTOS . DE. GEO~tETRL\ .9
"
PDi\II e QDN. i-\. linha que então juntar o.siçãó s~ia tal que seu~ in-
os pontos de inters~eção E e D, passando /0J"'""":U""arri sen1pre·poT i11edida })er-
pot· C; cortará AB en1 duas partes iguaes. .do rnesrno colnprimento~ Ora,
r i)arallelas nada rnàis . natu-
~ h:~cürrer ao processo de que nos
IX
rectanglllo
constr uir um qurult'ado ABCO (fig. 2),
.
AB un1 .dos lados
diculares, nadá era rnais fhcil do que , ·' c . n··
--~;~ -~
. ,
-- --.,:; -
rna das rect angu l os e q uacl racl os, (le que ~~.
Uln
fallan1os en1 o Ü 4. 'lê-se que para
0
•
ELEMENTOS
Si quizessemos traçai'
A
construir um quadrado . A. BCD (fig. 2), Fig. 8.
XI
quer canal ou ele qualquer 1-nu..:. .
iX
em
';_".1....
o.;;::"a":..:-
-..
Si quizessernos traçar Ull1 rectangulo
.as
da" ,'"
FGHI ' .(fio·. 3) ' CUJ.· O· COll11Jl'imento fosse· K ' .0; :ba~se AB e · a~ altura ~()_, · S(
b .
h'" ····"' " rCD,· AB foi·eril -"prolongadas·~ao in- ·
sendo a largura L, fariarnos FG igual a
K., depois levantariarnos as perpendi- 7 que (lá nornesrnd, nunca se encon-
t':'~"~!R=\ ~, . conser-rar:se.. ., ão sen1preparallelas,
··-·· .:.0'
culares FI, . GH, .cada un1a igual a L, e
.p or firn tirarian1os IIL
-XII
XI ·corno clissérnos, a~ figuras rectangu-
Ná construeç,ão de certas obras, corno ~. ; l a-res são, rnuito enipr~g~das por causa
n1 uralhas canaes' ruas ' etc.-' ten1os neces- ·sua regulaxidade, · e por isso rnuitos
· ? ·
siclade ele traçar linhas parallelasJ isto é, h. à· en1 que é preciso:· -conhecer ,sua /
medida das superficies deve ser tan1berü
lO
altura, co1n un1a base de 8 nwtros.
ELEMENTOS
, Fi~. 9 ·
10
r
J
J!
f
d
e
c
ú
q
exteDsão. Ass im (',quando, por
se qu.er 6O.ber·que quantidade·de
exemp lo, li~~~~~~'~i<I~cons iderar'
~ est e rec tnn go K>
tàpeC}9 em ,7-, ban das (J." bi' C', d; :e,
ria. é -necessario par a forJar. um 'qu .· cada "\UDa , 8 me troS qua-
arto,
OU' (Iuautos ares deve' contel'
1C
B
sim pl es e s
nat ura l e usa r-se de uma comm lllO cleooentos do calculo al'ithmetico e
me- leQ1.-
dida que applica da mu itas vez bra ndo -no s de que m\\ ltip lka r
es sob re (lous nu-
a sup erf icie a me dir , a cub ra :.meráS e tonmr um tantaS vezes 'qu
inteiru.- ant os
me nte. Este meio é identico ao que , são G un idades do outro, - a cha
ser
viu par a deterrninar o com pri me n to - , "Uma Perfeita lloalog1a en Ue
rem os
da:;; a m ulti pli-
~,la
}qve ~dá sua base, deternünaremos a quaú-
-'~~;(~:'·;~t\.,;:; . figuras que se têrn•cle medir ne1n
:ttós :: Huadrados.
· ~Xêro_s é to1nar un1 tantas vezes quantas
. .. •
·c
•·. m~ce
medida das superficies deve ser tam
DE GEOMETRIA
f.juadrado s, ou de dec íme tro s q uar " tida de de me tro s lJuutlnl.doS,
lrad os, ou de dec I-
j
etc.
con tidos em sua sllperficie. ",in etro s. 'q uad rad os, elC'" que
suà ~upel'
XIII
< obre.
, 'co listrui da em te n e oo irre gul
ar , que r
pela base.
conterá
I 'I t. um lra cto de terra. in c g ule.n nen
te ,liro i-
de a ltu ra, co m um a bas e dE' 8
menos,
-
.-.
\ado: To rna -se, poi s, neccssario
qUl" Ó. ma.-
o um c:onjunto de lirihas recta.s~
't
e tres lados, cornn1un1ente chamadas
das figuras
toda difficuldü.cle se refere á rne-
·A~~B
Er;,
~D
• l l l fi
•
~;~ ··;y -~~a ,~,_"-~-~~-
ELI<::\lEN TOS
que, con1o ABCDE (fig.
Fig.
Fig . .II.
/D
•
DE GEOMI::T!l:IA
IO .
12
neita de determinar ti. ex tensào dos re- ponto A (fig, lO) da. fig,uro.
étn.~lgulos, se n.ccré.<;ceote iI. de medir as as linb i\S rectas AC, AD, ek"
. os 'pôntos C, D, etc.
----.c
fig uras. qu~ não sã,o rect.angulal'e~.
il' .
. .J//~
·conhecer. Já. vimos que todo l'ec tangulo
É ~êrdade que os triangulos a n1echr
'~
os-'póútos C, D, etc..
po,!' lin hàs Com effcito, si no ('on-
.
.
DE GEOl\'fETRIA
· l os ABC e _._'-~\DC' ' qur.· se perpcndicu·
-,_ . , .~ ."~._-
19
~t.)
Isto pos to, .... ê-se que, o"ão obstan te a
:,)~~:~~':': infinita variedade das figu ras rectiJineas, É \~erdaue que os tria ugulos a medil'
lare3 um a0
.
seu:; l:tdo,
I.~:::: podem ser Iodas medidas do-mesmo OIodo, nem seoo p r~ tém dous dos seus lados per- !~;:~:
. .l"nfi vez que sejam decoroposttl-O:: em' figu - pcndicu la l:es u in ao outro, com.o ~o.n tece ':'!7: :-
ras de tres Il\d05, cOmmumeute cbamada." com os tnangulos AB C e AD C, qUf! SP. , ~::!'< ~:
triang'uJos. Esta operação s~ flua d(l. mA- cha.maul tna'IfIu)O$ reçla1/.<tulo~. :\fa.<;, nada .....
Il eil'o, mu.is simples e commoda, truçawlo ilúpet1e ele os rf'd uzil' todos fl tl' ian g'utos
dessa especie.: Por exemplo, si do ponto
são as rnetades
EBCF
possa recb.uúr · a t riangulos, dos verticés
elos quaes saben1os baixar perpendicu-
a lt ura.
EBCF ' crue terá BC por base e A. D IJOr
etas, porquanto nenhun1 ha qüe , se não
14
ConlO os . clous triàngulos _A_BD e .~..t\DG
Tem-se, pois, a n1aneira ele 1nedir todos
.
à suàs respectiv-as :bases.
senc
'
iú~S a super Cle
' .r
l o 1gua
0~~-~
I;;
•
ELEt.t&N'IOS DE· GBO METRI A
ELE?.IE?'-.'TOS
dos'- ractanO'ulos
l ao procl uc t o da a ltura
des.sa especie.: f or exemplo, <si do 'ponto XV
Fig : I3.
A (fig.. M), vertice.de um . .triangI11o'qual~ : >l:~~meth"ód'o qüe acaoa'lúO's d~' dar ~ara
fi · dO rec. t.angu· l O
v
medir;-,a'"'area ,ou a superficie dos trill.n-
:~~
-~·~rl· gulo"s,:;só se em~regnm Sua base e sua
.B
b
j
altura, sem se consid'e!'ar O comprimento
j . I "- ele se'us .lados, Desse facto deduz.-se a pro-
f ' "-JII o~:~,. ~..
AEBD
.: ,., p'osição ou tbeore!"a seguitíte:
"" , ,',.....
· h ( ; '1-
., . ~o,
de- Stlperficies i g~a.es t~ t.oà~.oS .-;-':::·~
q.u~r .'\BÇ, .~,~ i xal·,:~,
tI.m a perp e rl.~ic.~l,ar tri~ng~los, laes,cPIDo. ECB: ACB (fig. 14;; ~~:::;:.:.
·~R,~~re/ ~ .~~,s~.. ac~ o ~riangJ.llo .A~C
~I~:,'I.I:-:~ af-.(;~mpo.st,o e~ çlo~s ~riaDg~
los rectangulos .~BD e ADC.
";;:.-::::!:~~ C.offiO o!":' (Yoy~ tri~ri g l\'lo$ ASO e ADe. l{j
Y--r--.
· julgámos melhqr sp escolher para- base .
II
~
lu.mbem Igual á metade do rectangulo
al~uras EF, ' AD' são iguaes.
St ;~ '~' EBCF, I{ue terá. BC por base e AD por
poden1 cair fóra do triangulo,
DE GEOMETRIA
f;B ou AD pela ba~e 'BC, o ~riangülo .p árfl. fapjlitar . &, i.ntelhgen.Gia do ptio.. ·
ABC tel'á por rpedida a met{l.de '(to pro- ' A c4pi? ~àdo pela mediga .do~ tr,iaogWos,. .
X\l i
F ig. r4 .
"'
XV
t.hicto ~a base' BC pela' 'j:lp-rpehdjcular ~' i11 1gámos melhqi' SÓ ~scol her: pa ra :base
Se~tUinte:
AD, altu ra (to triaagúló. .
:E
possa re<,,-! r.ir fi. trinogulos, dos vértices ção dos ÍI'iangnlos que tem a mesma
.
~
l~!
'
r:
T
;
late.., ã, suas resperti "as u"a$cs: "'el'tiOes podem cair fór a do trio.ngu lo,
! .:
Ostriangulos
· da mesma
~u
:á 'l"ectà eH. E isto porque nesse r-):\ .'10
(11.,,' 11) são iguaes .ttS SUllS ~ltln'I\S: ~\ OM
e, qua-udo se us vertice!õ E, A, G ~e Ul;l!flH)
numa mesma linho. \'ecu\ J::AG , pUI'olle,lu
17
t
/ /
DE (a:om:TIII .\
•
XVlII
"
rl, _••.
T"
~D \l UlflS ba quI'
I
tlS
Dentre
,
Df: G EO:\IETHIA 17
16 ELE.MENTOS
iUUll1 BC e estão COU1l)rehencliclos entre ()wi:tt~gulos
que tênt a
é n.ecessario saber si os triangulos, co1no as n1esrnas parallelas E.A. G, CBH; isto n~~~~~~ ~~:,~.t:
BCG, estão no qaso dos outros, isto é, E A G
/:
preh endid os
en tre a; n1c ~ -
·ma' par~!·
E;1. . ........ ........... ...
1' ........ .G
"4···r······ Ida;;, são
cqulv:tlentes . .
/
necessario saber si' os tria-ngulos, como
se-
(N. do
C F
c H Frg. r6 .
é, quando seus vertices E, _A_7 G se acharn
teln
Disto, porérn, nos certificarernos facil- 0
XVII
"'~ ' 1·
~_~
guintes termos:
i
dos dous rectangulos ECBF, FBHG~ .A.s- Dentre as differe-ntes figuras que sa-
sim os dous· triangtÍlos CG;B, GBH, ~Q ben1os n1eclir pelo rnethoclo prececlen te;
mados conjuntamente, valem metade do algtnlias ltcl que se alJprosini[Un ela re-
rectangulo ECI-IG. :Nias o triangulo GBH gulaticlacle dos r ectangulos. T nes são,
f.OOS.l.
lG
~
i
é
,.
os IJaralleloo·1·runn1os
Cl UC t.()
o que . precede. De facto, si notarn1os
18
I-\.esulta clabi .que serão iguaes todos
\27
t Ota
' l Cla· 1)aSv
I
b
\0
~
C
l~ 19
ELEMENTOS
ELEMt iSTOS
· . c BC-' pe l a a lt ura -~
Fig. rg.
Fig. r8.
XIX
Com etleito, J i\" i ~linrlo o pamllelogroOlmo 'Úrá 1:1.0 parallelogranu)j(\. EBCF, jun-
B
figura inteiHl ABCF O triungulo ABE,
iguiles. POl'r"'Ill, cnda mn cl (:~ tes trin ll - _ trinngulo5 estes que se suppôem
(N. do T. )
"F-i.
I ))use nC pe!a altura AF.
.. 'o ··d ucto t ()\..(t ! {a
":::!,::"
.
p..,..
_pa!a. yeriticur , a igualdade destes do ns
triangulos) bastarú observar que AB e
X IX CD sendo parallelas, a,:;sim como DE e
""" *,,,. Res ulta dabi que serã o ig uats todo~
CF, o trümgu)o AliE l;cra o meslUO que
). "" , o' .,. .
.... <1 . . .. ,."- OS )nu'al1elogrf1-Jmnos como .,-\ fiCD EBCF
o tr~ang u lo DCF, o qual desloca ndo- se
.- ~"<, ,," . ,
o,~ ,~~::, .. (fig. 18 I)U 19). que ti\'e rem uma bose
sobre sua hasc fez Que o po nto A viC'Si5e
"',' .1."., c<:'\ir em D e E em F *).
\ -~1
Taes srâo as figura~ .1.\BDEF, r\BDEFG-,
-~l.
costurne dar a forrna syrnetrica destas
figuras aos tanques, ás fontes, ás pra-
ensinar a n1edil-as, é preciso ver co1no
observar que A.B e C:D se11do parallebs, assim como· BE
pon to .:-\ chegasse a D e o ponto E J. F.
_-\BE, , o qual, deslocando-se sobre sua base, fez que · o
:0BDE·•- ('L:!
e CF, o triangu1o DCF seJ8. o mesmo que o triangulo
cleven1os traçal-as.
'~) Este trecho poder-se-ia ve rter deste modo: Bastará
.! \I xx
V ~' Ainda ha outras figur as l'cctilineas,
chama das Polyg01Ws regulares, qUCl sâo "~~~":",,.'o
:r r: (fi·
. •
DE GEOTviETRL-\.
termin adas por lados igu"'p-<: 0 igual- ."';~-~,
,.<1....";.';;;-;'
. g. 90
' ~r <»,0
.
_; ' 91
eil de pro n u, mesmo independentemente ensinar a medil- as, fi! preciso ,"er como
Q
uen d·o
19
,jo qUG·prf'CE( :C. De facto , si nom rmôs
que o fHll'l1!!elogrammo A"BCD se redu- '"'J E. lt l' echo pod er -$t. j.o. ">'u rer (h_->~. !~Ij;lo, b.~
olJ,et ~,~1 que _.O.B t CD se,~.d<> pu a1I~L.I, U\lnI t(JM(r ~r_
l<r1S
Potygono_:
1
5
20
uaes quantos fore1n os lados que qui-
los pontos.~.~, B, D, E, etc., que divi-
polygono proeurado, que se chan1ará
'CU 1o;
Descrevànros urna circun1ferenci·l de
•
"
d"lVlC
· larno
A..-·
ELEMENTOS
20 EL EIoLE~TOS
. ...
Fig.
Fig.
Fig .
XXI
_g _
·~ · .....
XXI .penfll{JOHO._. hexagono, h.eplago1UJ, acto- ~:;ir:
22.
.
21.
2o.
G
g
ano , ennef7R011O. ou decagona, etc., con-:,!' :.-;=·
.,.~.""::,, . Descl'evâmos uma circumfereucia de -;I u , ; . . .....
forme tiver 5~ 6, I , 8, 9 Oll lO,. etc.) la.<lOs.·,..·I . ....
··.F
BD~ DE, etc.,
~= ::. circulo;
,.,
di vidAmol-n e m tantas pa.1'tC's
··.F
:F.
_ . ..... <9
..':::.. / -- ~~ ...
XXII
p ara te!' a medida de uiu polygo no ~,.:;..t·
regula.l" poder-se-ia empregar o process:o d, ~:.~r
C
,
\
. ,. dado (1:3) para todas. a." figuras reCl:-
li neas : mas vê-se facilmente que o mais
p,~ .~ .
expedit.o 'ti decorupor o polygooo eoo tri -
, a'Dgulos iguaes) que tenham P? r ver tice
ú centro C (fig. 2.2), Com effelto, to me-
,mos um destes trinngu los, CBD por f.'X-
el11pl,o', f' tiremos 'lobre sua bo.:'ie BD n.
.forrne
gonp, enneagono, ou decagono, ete., (',011- t ~~:~~~;~.
perpendicular CK, charmldo. t'ut8.0 o o.po°
.. . t"rver 0,
tl'iau' • .r.:'i:~!lo
f)'ulo valerá o lwoducto da. hnst' BD boo\.nd.
• , ::>
_ Ci _ '.
.'pela metade de CK, segue-se l"J.ue P.ste=~
pr~~ ~u;to, tom,ado tan tas yezeS qu nntos "'",.t;:,"
r:: i:.
II '
I /' ~ " F
,DE GEOMETRIA
lados tiver o polygono, dará u area. da.
v, 7 ' 8 ' •. ou
I' .
XXII
i; -,' ~\. -,/'"
-~
•
b
XXJ II
C)
'''''-~ .
Si dhidissemos a circwnfe renc.in do
" forn1anan10S tem '~us
II • _ D
~-irculo em tres partes ig unes, forma l'ia~
:r,o ..
ig uaes quantos rOl'em os lados que qui . mos um triangulq rommumente chamado
zerDlOS dar ao polygono, e em seguida.
triangulo en-lI.üatero;
, '1 - . :-;i a di v id es.~ mos f)• •"!,,,,,,,"
• ,,.....
.J
·21
pelos pontos A, B, O, E, etc., que di\' i- um 'quadrado. Estas figura!;, porem, - os
. mais simples de todos os })oi)'gonos, -
l_~dos
o 7; o octo-
superfície
a~~t~~~~~;··
cqLubtcro
o polygono pro\~ urado) qut! se chamarâ podem-se traç,UI' facil m.E'u \.e, selll hü\'(>,\'
8; etc.
tg·u:l.c!'_
?"
d.o
trcs
qu~l, o, ,u.~,nodo--. p~ ~ mn:l. ob,a espee....\ d e ~wn1e -
~u.
"ÂBCDE em trlangl1l os tacs cQmo ABC,
") ú~e rT~!ad" ~" dt alg~\)r.l, pub hç~d" en. 1146, cIr co
. ~Viu10S, fóra preciso decômp0r primeiro
.. pelos processos au.teoeden~9S .
. Suppon.hámosque sejaABCDEa figura.
(N. ~ 'F :
~ptum '.os.· de 6 lsdos, de 12, de 24 , de
DOf; polygoaos com mais de cinco la-
dos, qt1e só podem' ser desc ript.?s paI"
descriptüs sem o
iiol:vgonos esses que IIÜO poderiam
á de todus os outros pol.r-
que tiverem maior uU,mero d~
para. o' tl'ut$,do *) que
este, no qu~ll, j uotarelÇl.o.~ estfl
tn.;0\I>
quel:~lUoS
.
da. algebra.
Volta~1do . â
'
\. '.
ti.,
.
-
22
-.
ELEMENTOS 23
DE GEOMETRIA
I '
recurso á divisão do circulo. Já o ·vin1os ça_o-- do})entagono paTa o tratado*) que
para o quadrado (9), e quaD.to ao tri- _séguir a .este, no qual j un taren1os e_sta
angulo ecruilatero, percebe-se facihnente Çtés6fl'pçào á de todos os outros i)oly-
que para 0 descrever SObre Ul11a base gónos.· que tiveren1 1naior nurnero de
~.
dada .AB (fig. 23), é preciso que dos pon-
...i\.o processo para descrever geon1e- _ \ 1oltanclo á rnedicla elos terrenos, no-:-
rican1en te o triangulo equilatero e o ~· -ta.,rpps que 1nuitas veze~ queremos rneclü·
quadrado, poderia accrescentar a n1a- te.irBno~ taes que escaparn ás o]Je~açõe.s
neira de traçar geometrican1ente un1 pJ'escriptas pelos processos antecedentés.
ontagono," co1no fizeram muitos autores Supponhàn1os que sejaABCDE afiguta
os elementos que nos deran1. ~1as os de.um campo, de un1 quintal, etc., cu,ja rne-
•
rincipiantes, a quem destinénnos este dida se queira conheeer (fig. 24). Pelo que
rabalho, con1 custo perceberüun o ca- vimos, fô-r a preciso deccHnpor prin1eiro
1inho ·que naturaln1ente seguiu o espi- ABCD E eá1 triangulos taes corno i\. BC,
ito procurando o meio de traçar esta
igura. · Esse caminho é a algebra que Esse t{J.tado é o de algebra, publicado em I 7 4ó, cinco
q.nnos depois deste. Ahi, poré rn , Clairaut não trato u .eles-t a
os ensina a descobrir. Por isso nos ·questão, reservando-a para uma obra especial de geome -
ulgan1os obrigado a remetter a descri- tria analytica (applicação d a algc:bra á geometria). ·
(N. · do T.)
• J
•
" .' ~0 'l •• lh.
.". '-010.
;~lh'\llte :.\ ABC; descl'e\'el'emos antes de 00Co,t~.
tudo wnft 'linha DE, igual ao 1a do AB~"Z"lo,"""'", .... .
'<.l' .......\.
.....
•
"
"'-------------~. '
(;!:O~fETR!:\
F; ., •• ,
"
• "-
/(-y~,'J'
< ;.
DE
f
\~" id en te )
24 ELE~l:ENTOS DE GEOMETRIA 25
ACD, ADE, e ern seguida rnedir estes ABG'' -descre·v eremos antes de osConhecendo
tres lados
"
triangulos, depois de ter baixado as per- urna linha DE, igual ao lado .A.B d;u~o~ :~~~~-
tr u ir um
A 011tro que lhe
~" s ~ja ·igt~al.
E~~;~~&l?~
••• •• 11, •
-·'",';.
·.· :~:~,,i!
.>'''·~~~· ~- .....:=- ~=- A f>":Õ-'•c; ~ ~'(~ ~~t;~::•: "; "E
Mil')
D\ .:j C
nhân1os que í1o espaç·o .A.BCDE encontra- · -corda do cornprilnento BC, ti~~'unos urna
r
XXVI
n1os algun1 obstaculo, por exen1plo, u1na K :· G
elevação, nn1 bosque, un1 tanque, etc., !I
•
•
corno raio. Tornando un1a outra corda
ig·ual a .A.C e ligando un1a de suas pon-
XXVI tas ern D, traçán1os o arco I(FH, que
Supi1onhàn1os prirneiro que o obsta- cortará o prin1eiro no ponto F. Tra-
eulo se acha no interior do triangulo çando então as lirihas DF, FE, teren1os
ABC (fig. 25 ), ct~j os lados sào conhe- un1 tríangulo DEF igual e sen1elhante
c:iclos. Qur.rendo traç·ar ~ohre o terreno . ao triangulo . proposto ABC. E- isto é
escolhido un1. triangnlo igual t-~ sen1e- evidente, porquanto os lados DF e EF,
'
..os:'geometr'as) dé.-sc a,o a ng ulo ED E a ~~~~~~
sobre BC ; ou , pa ra fala r como A"''''''1'0
'' ,.,,.'
. .. 1o ~ .
~-
T
,
,_. .
A13 tem
26 ELEMENTOS DE GEOMETRIA 27
A..B ten1 sobre BC·' ou ' para falar con1o Anlllcitn
.~
-'- ::tçao
a
.
ctivamente iguaes aos lados .i-\.C e BC, '• o-eometr·as c]a'-se ao ano-ulo !~'DEl' de um::t linh:.t C)
os b . . E '" <Ob<H"'" ·
unidos no ponto C, e a base DE sendo
tomada igual a A. B, nào seria possí-
vel que a posição das linhas DF e EF qua nto, aiuda que se tomasse o LAdo
DE igual a Be e DF igual. AB (fig.
27), por exemplo) os dous lados AB e
sobre DE fosse differen te da posição das
is to só não se
ponto F, sendo respe":
CO(]l.
X X VJ I
r i, "
XXVII
,
BC, está claro que
Si só se poudessen1 medir dons elos duas reguas que possan1 girar en1 torno
de b, e collocan1-se estas reguas sobre
00
,~ ~
- - (fig. 31 j, só po udessemos medir a base "';•• ,-
DE ignal a Be ,· collocsmo"., 'lo, Oo~
porquaoto os tfiang ulos Hac e D/c'
, .8 inte rsecção .dos dous ftl'COS eiJ
:1>. ~~T .)
GEO~ I E'1'IU .-l
""1"".,
x.""
~
'
~
t
DE
1
8 ELEMENTOS DE GEOMETIUA 29
. 1$1 dos I
. tOmado
,;,;:'
seus laclos sâo respectiyamente iguaes,
é igual o angulo entre elles cornpre-
·- , T1~açando en1 fim p'Or D e ·por .f' a
·. :-linha Dj'F, tere1nos o angulo FDE, igual
I
.I
ndido. ao angulo _._~\.BC. E isto é evidente (26), -l
depois do centro D e com o mesmo in ter-'
de.~reYermos O a rco
IU O<lO que (t sobre o arco ahc. Ora este
XXIX
Ten10S ainda a rnaneira seguinte para
porquanto os triangulos B a c e Dj'e
·,são inteiran1ente iguaes e sernelhantes I
zer o angulo FDE igual ao angulo
todas as suas partes.
I
Isto
1\BC (fig. 29 e 3J):
l
E
X:\:~
c
~A
o al'co tif.
j
/~A
ELEMENTOS
fÕ( . , .
I '
t,
/.' ~
_28), e só for- possível n1edir un1 elos
• --. ABC (fig. 29 e 31),
(fC',
B// ··). c
,. :,;Iados, BC por exernplo, poden1os r eco r -
I
teryaUo igual a
XF
-~;~r~r aos an-gulos A.BC e ACB. Tendo
Fig. 29.
yallo, tracemos
DI
C(
!~:~'"·-··. -"~ ] -DE-, lb. O' ua
- l ·•d B('J,- CO ll OC.cll1lOS
•' 'd.S, Dous a ngu- 1
{l
commulU .se
;;:.,, tçnnac.o los e um
_
ti
··1·~- . llaS FI) e .CPE1 · Cle lTIOClO que f'acarn lado*)
-':;~.·-H} minam um
det~r- ,\;:,1
-f
i-]
hendido.
Fig. 30 .
desta·s duas linhas) temos o trian- m
Do centro B, e com um intervallo qual,.. ~
C<><40<lo • .,
~
..-;~'I:'f.. .
FD E igual e sernelhan te ao .· trian-
uer B a, descrevàrnos um ar~o ahc; tl
. -"-1\.BC. O prineipio que . esta ope~ ~-~
epois do centro De con1 o n1esri1o inter- ·
raçâ_o suppôe é tão sin1ples, que ternos fl
allo, tracemos o arco e i.f. Isto feito, só
P?r in util clernonstraL-o. H
alta procurar un1 ponto f que esteja ~~~
~ollocado sobre o arco e i.f do mesrno
XXXI
nodo que a sobre o areo ahc. Ora este
onto ./ acharernos facihnente servindo- "
Si dos tres lados elo trian buulo A. BC tsoceles
o_ tri:wgul o
tem
os ela reeta ac, a qual, pela definição (fig. 31), só poudessen1os rnedir a base cl~~~~.;~~t'
ornn1un1 se chama.rá a corda elo arcoahc. BC, e si alérn disso souhessernos que o
orn efteito, si do centro e, e com um in-
ervallo igual a ac, desereyermos o arco :li: ) Adjace nt e: u u comnHHn a t=55 t:.5 1 -~):;: , (N ó T. )
íl">:"'.(.ç.+1t~~>-J
l
..
"triângulos comp rehend idos n o
ri
ri" u."
Fi; )' ,
OE
(fig. :32).
a~~u l o
31
. um
30 ELE.:\JENTOS DE GEOMETRIA
triangulo era isóceles, isto é, que tinha os triangulos comprehendidos no
iguaes os clous lados AB e A.C, é evi- aço ciue se quer medir. ~J-
dente que bastaria 1neclir u1n dos clous Súpp9nhâmos que intentavamos n1edir •
_, ·liln . bosqu~, Ct\ja figura era .A. BCDEFG
.c E
"XX I!
D H
elltão lhe seria igual.
Fig . 3•-
l'
,~
ao angul a AC ll
.- .•..
Fig. 32.
supponclo que os dous lados AB, .1.1\C elo
triangulo 1-\.BC esti\ressem a prineipio ---
I ~--...........___~
K
.__ ....________
deitados sobre BD e sobre CE, prolonga- L
.'
treo)ld
l e-vant üSS8lllOS para reunu~
.
zem
ba s<;, OS
• suas ex-
30
u3.e::"' • 0\
:!".....r·::::.os
si. trenllclades no ·-p)Qnto ~!\. Com effeito F ig. 33 -•
entào a igualdade destes clous lados
~' :"""
eiro de tudo tmnariamos um tri-
c..", ,.
obstaria a que u1n can1inhasse mais do
•
igual a ABC, o _que poderia-
que _o outro. Portanto, estando os clous azer sem entrar dentro do trian-
unidos, inclinar-se-iam igualmente sobre lo, n1edindo os dous lados AB, BC e
a base BC, e o angulo "'"L\.BC seria igual ___ angulo CBA entre elles comprehen-
ao angulo A.CB. --~-- dido .
Traçado este triangulo, teriam os o
XXXII ar~gulo BC..:.L\.' n1ais o C0111 prinlen to ele
E1n Telaçuo á n1cdida elos terrenos, C; e co1no poderíamos 1nedir o lado
uós ven1os, portanto, que, sejam qua-es --~-erior DC, teria1nos no triangulo CAD
foren1 os obstaculos encontrados en1 seu lados DC e Ci\. (~uan to ao angulo
interior, pelo n1ethoclo precedente será º Ç..c'-\ ., ach-al-o-ian1os ton1ando prin1eiro
fa cil co nstruir sobre um terreno li\-re _; anberulo{
II\.L ig·ual
u
ao an'º·ulo DCB C)
~· LE.O igual ao angulo BC . :\,
~- angulo procurado DCA...
32
grandes difficuldades na pratica. l{aro
se encontra un1 espaço plano e livre,
assáz grande para nelle se fazeren1
triangulos iguaes aos do terreno cuja
n1edida se procura. E n1es1no quando
o achassen1os, o grande cornpriTnento
dos -lados ~lesses triangulos poderia tor-
uma perpendicular sobre tuna linha
de un~ ponto que della se afasta 100(}
metros por exen1plo) seria já tarefa ex-
tren1an1ente penosa e quiçá irrealisavel.
In1porta, pois, adquirir un1 meio que
suppra estas grandes operações.
rnente. Facil é tern1os logo a idea de
representar a figura a n1echr .ABCDE
•
DE GEOb'iEiRI,A 33,
ELI:;Mt~:-: 'ros •
32
.i .. · por. .uma figura se.me1han~ au.cde (fig ..t:.~.;":.'·
ELE~fE:~TOS
(fig- 32 e 33), 'e em seguida o angula
34 .e 35), q ~e sej a roenol' e na/qual, por~::~..~~
XX:\:111
If "LKO igual ao angulo BCA", o que nos
daria o angula restan te IKO igual- [1 0 . "
,.. angula procurado DCA.
DetcfDlÍ nado assim o tl'iangulo A oe -," .
;. ,./.. . cC]
. o que nos
pelos dons lados De e CA e pelo an-
gula DCA entre elles comprehendido,
coohpceriamos do mesmo modo o tl'ia l\- /
c~·~
/ __________~
: ~
· _·-d> .
guio DAG e o resto da figura. A. ,. B
r, •. ! •.
XXXIII
O methodo que o,c"ahamos de dar pura
medir os terreno!> nos <t uaes nao pode-
grandes diffi culdades na pratica. Rl\r O .exemplo , O lado ab seja de 100 ceuti-
A
se encont.ra _um espaço plano e li v~e,
'"")
m~tros, si o lado ATI for de 100 ·metros;
asSt'Í:r. grande para ncl1e se fa 'l erem :0 lado bc de 45 centimetros, si Be for
\11~" G
t riaugulos iguaes aos do terreno cuj a :. de 45 metros. Depois. disto sera. facil
DE
medida se procura. E mesrClO quando f <:Oll'CIuio que si a extensão da .figunl. re-:
'
GEOMETR~A
o a.ch&SSe~llOS, o grande com.primen to
XXXIV
cl
n
.F
.,qu,ado"IOS, a da fig ura ABCDE deverá
,um as operaçoes diffidllimas; baixar ser de 60000 metros quad radOS:
,·
uma perpendicular sobre I.HlUt linh a An tes, 'Porém , é necessario saber em
B
=
L'
de um, ponto que della se a fasta 1000 que consiste a semelhança de duas fi-
c0
. ·l
metros por exemplo, seriu já. tareia. ex-
, goras.
=
~
tremamente penosa e quiÇc.'l irreaUsavel.
, Importa, pois, adquirir um meio que
p XXXIV
Ora, P9r pouco que nisto ~ reflicta,
33~
sl.! ppra estas grandes 'opera(;Óes.
' .' logo, se r eoo ohece Que as duas figura.c;
melhanp de
Este meio se nos depara espontancD.-
mente. Facil é tefm.o~ logo a ide~ Je ABCDE;, abcde, para que sejam sem e-
representar a figura, a Dledil' A\itDE. lhantes, de·vem ser taes que os üngulo;;
etc. T'odas estas expressões querem di-
esteja para ab como · BC está para bc,
ras.
.:34
Para exprimir esta segunda condj çào,
•
ll
ELtMENTOS
XXXVI
ELEl\IENTOS
XXXV
A, B1 C, O, E da g raode se).m iguaes aos
l d
.. Primeiranlente tomando ab para. rê.':'
aogulos 11-, Ó, c, d, e, da pei)uena, e que · pre,;entar a ba.~ A H da figura a copiaI"
fi. ·
além. disso os lados ab, be, cd, et<:., da
.pequena contenham taotas vezes a uoi-
.
'S··CDE , elle inclina sobre aó ·os lados
ue.:-e :bc, do mesmo 000(10 que AE r. BC.
dade 'PJ quanLaS os lados Ati, BC, CD, estao inclinados sobre .à, R, observat~o
etc, da grande contêm a unidade P. .qu-e ~~ comp rime[ltos doe ae e d~ úc es-
teja.m. para o de ab assim como os cow-
XXXV priOleotos de ::\E e de 8e est~ pala o
Para exprimir f!sta st>guoda condjção, de AR j isto c, si por exemplo AE fo I'
dizem os geometras ser necessnrio que .a ·.metade de AM, oe deve se r tomado
os lados AB, BC, CD, etc., sejam pro- :'i8~al á ·metade de M. 0. me'smo lará:
()orcionaes aos lados aiJ, · he, cd, etc.; .:'. pal:~ determioflt' o compnmcnco de óc
.ou que o lado AB contenha. ab <la 'retali m-q-tente a Be.
--·se encontre1n em d, terá concluído sua
E, A, B, C, e os angulos e, a, _· b) c, e
ao angulo D_, nem os lados ed_, cd pro-
DE GEO"YlETRIA
zer meSlUa c'ousá, mas é preciso (i ue · se encontrem em. d, terá. concluido sua
XXXVII
('I.
com eUas ·nas fa mi liarizemos a 600 de figura {l6cde. ,
entendermos a liog uagem dos geome-
tras. XXXVII
XXXVI Reflectiodo agora ne.c;ta constru(,~o,
veremos que ella só se apoio. sobre a
.~:~.'i:.':. Depois de termos visto em !.jue con- igualdade que e1Jste entre os angutos
.~:~~~~~:.. siste o. seooelha ll ça de duas figuras, pro-
...... Curemos ver guo.l é o meio que mais
E," A, B, C, e os angulo.s e, (1" b, c, e
: So~re a propol'cionalida.de ~os lados E..\,
"'
:33
oo.tunltmente se apresenta para traçaI' ' "AB, Be, com os lodos ea , aiJ, hc: veremos
uma figu ra semel hante a outra. Com
Illais que assim a figura ficou conclu ida
este fim , im aginemos um desenhador sem que se tomasse o aogulo d igual
que (Juer copiar uma 6gura reduzindo-a. ao· angu lo O, nem os lados etJ, rd pro-
•• " "rolo
l,~",, ~ r~
• • .,.tQ<I< ....
e.37) traçamos, o tnangu o a c, oman(o ::;;u~.:::. '
";..,,
, .. 'Suppondo que sohre o. base ab (fig, 36 s~~'.k'"
• • ni 'I.w
i..lo. • , .
do'_
,
I b t
""
c
xxxvm
.
" •• ,II..
.
demonstrar.
•
•
"'.
DE GEOMETRIA 37
36 ELEMENTOS
XXXVIII
orcionaes aos lados ED, CD. Esta re-
exão pode a principio fazer i'ecea_r ~ ~.Ulf>.pondo que ·sobre a base· ab (fig. 36 s;g~~~sd:u-
ue o angulo d nào seja effectiva- e .3-i)\' .t raçamos
.
. . o t rlangu
•, 1o abc, t.on1anclo
.
triangulo fo-
rem igua<::s
. a dous angu·
C los de um
en te igual ao angulo · D, riem os .P
.outro t r ian ~
guio, o 3•
diçoes exigidas pela semelhança de duas "
:wgulo de um
abcde, nüo ~eja ioteil'"allleote' semelhante'
c
~'<: ·······\
será igual
D, e consequentemente que a figura ao 3" angulo.
úcde, nao seja inteiramente· semelhante
figura ABCDE. A só experiencia,
a
6, Fig. 36.
A
Fig. 37·
.b R
de outro.
orém, bastará para dissipar logo essa somente.. os ·aixgulos cab, cba iguaes aos
uvida. 1'Ias além disso um . pouco de _áúgulos C. .~B, CBi-\. elo triangulo ~'\BC,
tençào é sufficiente para ver que da
Ef..E~lENtOS
-
mc'~üe igual
das outnts j
proporcionalidade dos lados ED,' CD, sóbre _,_'-\.B, etc sobre A.C, é Claro ·que cb
j
uspeita, tnostremas qu~ t odas as con- , trar :o Iado CB, seria preciso qt:fe as duas
ções exigidas pela semelhança de duas linhas pe~dessem desigualmente sobre
guras, são por força dependentes umas . A!__B, e que c'on.s eguintemente os angulos
as outras; - o que nos é facil fazer, cb A e CB1-\. fossen1 desiguaes; - o que
xa1ninando primeiro os triangulo~, q~e vai ele encontro á hypothese.
ão as figuras mais simples, e entram ...:\ssim como da igualdade dos angulos
ecessariamente na composição· de todas cba e CBA resulta que as linhas cú, CB
s outras. Este exame nos conduzirá a são parallelas, assim do parallelisrno
das as propriedades e a todos os usos dessas linhas resulta que os angulos A cú
as figuras semelhantes. e ..:.\.CB sào iguaes; conforn1e querian1os
demonstrar.
mos angu1os.
ro ou qualquer outro nun1ero deve-
triano·ulos
os lados que s~ correspondem nos
fora igualn1ente facil dernonstrar
b
L'<:·----···
ELEi.\IEN'TOS
h<-- - ·· _ ______\. (
XXXIX
·
6
--;y
3S ELEMENTOS DE ·G~OMETI!IA 39
c
~f
XXXIX ~Ji'\l !': AG,.cQnteria ac o .mesmo nume ro
:.:_Ó-e' vezes e que OB tambem .conteria
no . . ......·• Mostremos agora..que.são propo rc j o~
"cb essas mesmas Veze!;. Com e ffeito,
B
",.........0.0,..
". naés os Ia d os qu.e se co rrespon d~ m nos
""'
;:::;.~ dous triangulos acb e ACB, Que têm os
cios pontos -de divisâq (',1 da AB, base
.traÇando be, Ih, ew. , parll.llelas BBC,
;:;:'1:. mesmos anguloso . pOderiar:uos coUocar ao longo ~e AC
_. Suppondo, para fixar DOSsas ideas, que
tres, quatro, ou mais triangulos A eb,
(lÓ (: a metade de AB, será pl"eci so pro-
cAg,. h-Ci, ~tc., iguaes 0.0 triang u)o
varmos que tambem ac é "8. metaóe de
ll: c b.
A C, e bc a metade ' de BC. Si ~ ~i,nda
~1a.s si A.B: (6g. 36 e 39) em yeZ de
tiver, como anteriormente a POSição ACú, c
e si traçarmos c/j paru.ll.ela - fi A'S , está.
. serian1 n1etade elos lados d~ c A b. E
J
,conter çtb um numero exacto de vezes,
isto é e\idente; porquanto pela hy-
meia
{t-cb .
c h g, h C'i , etc., iguaes ao triangulo
tres, quatro, ou mais triangulos A cb,
poderíamos collocar ao longo de A. C
traçando~ bc, .fh, etc., pa;rallelas a BC,
dos pontos de divisao b,f da ,base AB,
cb essas mesmas vezes. _- Com effeito,
,.
do manifestamente iguaes aos aogulos
AI
N
_e
ao triangulo c A b (30).
DE GEOMETRIA
/ -..
1'
c
só o contivesse coin algu m-a .fracçâo)
s ·--:_ ·- .
q_
.f--.....
ou ac seni ' metade de AG, se-lldo d.J duas v~zes, e me ia , pOl; e,~~mplo, pro-
metade de eH. vl;triamos que · AC . ~nt.eria tainb.em ~c
tres (fig. 3/i e 3~» (w
O
.
p
meia 1)(:.
Á . _ _ i Oe facto, quando por meio das paraI-
leIas úc, fo livessemos callocada ao longo
39
de A"C os dous tri a ng ulos A có, di!),
• iguaes a fj-c.ú , ' restaria entre as duas
, • parallelas h/.~ , CB Um eSl)aço onde
coIlQCnr um' triangulo Clú, cujos lados
quatl'o ou IluahLUCl' ou t.ro numero de yt.- . seriam me tade dos lados c A b, E de
zes, fura igualment.e fae il demonstrar is.to é ' e\"l.dente ; po rq1fa~to. ' pl" ta hJ'-
J
·f
-~
1
:j
.,
I
I
I
i
~-
I
l
!
egou para. construir ABC, sendo p do
o de abc.
o geometrica.
0
angulo abc contiverem a parte p .
ELEMENTOS
40 111
XL
ELEMENTOS
poth"ese fB deve ser igual 8. ' metade partes iguaes. Primeiro t.~ràmos . uma
de "Ab , e a base hi do ·triangú"lo C'/Ii linha indefinida AC, que faça com AR
'ha de ser ig ual a f8, por causa das 'uin angulo qualquer; em seguida., com
parallelas hf,. Cu. ,a· :. ~bertura de um comp'asso, tomamos
..
Assim, em geral, quando dous>triangu- .sobre essa linba AC tres partes iguaes
~os ABC, a/x;"ti verem 'os mesmos angulos, :,.te, eh, hej depOis tiramos ca, e por
esses lri8.ngü los, chamados 't'n:am!lulos se- .fim tra~mo.s · a esta recta as paralellas
·
melhantes, terão seus "lados proporéio- eh, hj AB,_ cortada assim nos pontos
naes; o u, o que é exactamente o mesmo, b:e J, Aca dividida cm tres. partes iguaes,
os lados ' AB, BC, AC de um dos tria:l- COIDO claramente se. vê pelo numero
gulos ABC, cont.e rào tantas vezes a parte precedeu te.
precedente.
en tào o _po'n to procurado.
Neste caso P será o decHnc tro, o metro, Si .qulz,essemes di\:idir uma linlHl. ém l?'::-~=
etc, ou em ge ral a escala que se em- I um nume('o fra~ionario de partes, como:-7::=
' (~o u s e meio, tres e um quarto, etc., O U ~K~ol .• . 'j
. pregou para. construir ABC, Sendo p do
I
mesmo modo a escaJa. usada na CQfistr uc- antes, si em geral nos prepuzessem di-
DE GEOMETRIA
ção de ahc. . ~idir a linha AS {fig. 39)"00 ponto b,
', de modo que AS estivesse pa!1l A b as-
•
:'\L
XLI'
i
D'I~~ .'Z' Da: proposiçào que a.cabalnos· de 'de:- veriamos que a soluçiÍo de- tal problema
•
""~~~":"monstrar, 'se tira naturálmen te 8. soluí;ao· depende ria ·aiuda,.do numerO 39; isto e,
1"0 .... 1,0... i · . .' '. '.
de. um problema mUltas vezes ubl na '~e ria" preciso tirar por A , uma recta.
pratica. Eil-o: qualquer, tomar depois sobre essa recta
-'Dada unI.(' linha, dividil-a num cerro _~·c e AC respectivamente 'eguaes a MQ
'
tl1
É verdade que tal <Juestào podia ser Çar cb 'paTallela 'a CB. O ponto 'h seria
• tesolvida. por tentativas, mas nunca com ro tão '0 . :ponto ll.rocurado.
proporcional
'
se baixam dos ve1~tices C, c sobre
AI
E'
I!
17
e
0
=
p
42 43
ELEMENTOS
O E: G.EO/t.lET tU .\
.J~~6
XLII
Fig.
c/
Fig. 40 .
F
:
a nte riormente, que nos dispensam,os de
'~
XL II
c
41.
=
[~]
a 'dar aqu i.
/1
..!: ~:';;~. E evidente que nos do'us triaog ulos
... ..
n.7...:~
,.. semeihaotes ABC, uiJe, (fig. 40 -e 41)
.........
.. XLIII
a'
~
In
B
~
Quanto á area dos tr iaDg~ los seme-
. Lha ntes ABC) Me, vemos que a do pri -
!Dei ~9 conterá tantas vezes o qul:L.drado
A?-- - "l-- -....:>,. X, feito sobre u m'e didá P , quanws ve-
p
.~ 'zes 0.: a:'rea do segu ndo contiver O qua-
.·
EJ drado x, feito !>Obre a medida }).
oé factO; como
(n· 42}tantac; ye-.res a porte Pquantas 'el
CF e AD coilt.erão
a dar aqui.
anteriormente, que nos dispensarn.os de
meiro c'o nterá tantas vezes o quadrado
drado x, feito sobre a n1edida p.
Quanto
De facto, como CF e AB conterà_o
produt lo de CF' por A R, med ida de
O que acaban1os .de dizer a respeito
-
rir . ..
a
~
. rém, ,e~ta differença: co mo CF ('< A ij se 1
DE .GEOMETRIA
i .
co ntam por partiS P , seu prod ur.to da rA
. XLI';T
tT : (;
XLIII
' qu adradoS'X; e co mo cf e (I /; 'se contám
i
- p .
por partes p, dar~o , no' pl'oducta quo.-
8 dl'artos $ . .
, L _ _ -'---_.J. XLIV
f i , . ... O 'que acabamos de di ~e l' a respeito
não ha. proporcional idade sómente entre dos tl'ia og ulos semellJ antcs, serve rle
-43
• os Indos. As perpendicuJare,s . CF;,-. rj; prova. a uma ' proposiçti.o gu~, nos f le- .1
·
I
que se baixam dos ....ertices C, c s'obre meotos de , geometri !,1- se enun cia ordi- 1
as bases' AB, MI seguirão tambem a nariaOl ente assim :
proporção dos lados. A d em oJl ~ tração - Oli triangulos :;cúid 1umlell .A BC:
disso · é tã.o racil; ti l" ista. do exposto Abc, c;)'rào ,~nt1'e Ú r.o1Jt o Oli 'l",ad,(Ul()s
.~
'1
·~
'j
o:~
'j
~
.la
~
1
-':i!
1
·r::
4
3
j
~
1
i
B b (*)
quadruplo do quadrado abde, etc.
Para l)assannos· ao·ora
A demonstracào
4
e os numeras de quadrados x, que
ra o q uadra.do ABD E assim como o .
a
.
ELEMENTOS
"
XLV
ELEMENT OS
?2.~' A demon$trnção que o Duruero pre- U,antes AB O, abd "(fi g. 34' e 35), j unta-
h_~., cedente encerra teva-nos exactamente IDOS dous outros triangulos AD-S c soe,
t-
a esta consequencia; porquanto o gun- ade e Jxk, os dous primeiros respecti-
drado ABDE contendo tantas vezes 'X Vamente semelhantes aos dotl9 outros...
;:}
quantas a)xte contém x, é· evid.~ Qte que Assim, nas figuras tolaes ABCOE, a·/Jcde
. -;
os dous !\umeros de quudra~os X., que uotaremos as seguinte propriedades:
.'.
exprimem a relação do triang Qlo ABC L" Os angulos A, B, ' D;. E sào c..
paro o quadrado AnDE, sào o!;'"mesmos os mes mos a·ngu l"os ti, b, C, d, e. Kisto
-~ contém; e olhando entào estes lados
,.
a·ngulos correspondentes.
ll1J}:nero de vezes, e si a base ab con-
ta1nben1 P e p um rnesrno nurnero de
homologas quaesquer DE e de conterão
DE GEOMETRIA
trillog ulo abc está para ó quadrado o1Xk. ou COlTcspondentes DE, de, BC, be, etc.,
Resu lta dahi que si o lado ~S, "-pbr .das figuras ABCDE, abcde, ê · necessa··
exe mplo, (osse o duplo do lado 'ab, '0 riamente . a mesma, isto e, ~i, pOI' e.'(em-
triaoguJo ABC seria o quad ruplQ 'do pIo, 11 base A~ contiyer P um certo ~
triangulo abc; si o la40 AB roS!?e \.0 uumero de vei.es, e si a base a/; con-
triplo de (1/;, o t.r"iallgulo ABC .s~.dà Qóve tiver P.aS nl~,s mas veze.",;;, dous lados
yei:es maiol' que O. triangulo (ihc,: e:tc-; , hOfi QWgOS quaesq uer DE 'e de conterão
(N. do T.)
e isto porque AB não pode ser o .dobro ta.mb~m p . e P U!TI mesmo numero de
de ah sem que, o quadrado ABDE sejll vezes. Com effeitQ, em rnzão da seme-
o quad ru plo do quadrado a.bde, etc_ lhtinça dos ~Ú(angulos ABD, aM, a quan-
45 .'
tidade ' d~ partes P contidas em AD Ó
~LV igual á. quantidade de partes p que ad
• :contém: e olhando e nr.ão estes lados
'-'«I'~"
••• ir .... '
Para p8s.';al'mO~ agOl'a dos triang ulos COlDO bases dos trinngulos semelhantes
~=:·~::' a outl·as figuras, supponhàm.os que
... fi
\
"'..,........... cQl rcspondtrn .:o. angulos igllus. Ex; :tB e ab ~(I l.«los
,.:••• ~,. .. :-) I..:..los ;"'",v/"sn ~Q os umtlhaactmC'fl(e 0:011(1·
hQmolo~os porque hos lfllr.gulO I .Iemcl li~nl<."S ABC, NU
c..ados, >st(l ~. 5-~(I 05 L"!05 que cm lriangulcis ~artlll~nlts
(lig. 40 e 41) c(lHe~poodem 3(1.1 a ogul os iguil-cs ab( t .... ac.
(N: d(l T.)
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Si nas · duas figuras tirassemos
gos elas c1 uas figuras.
e os quatro angulos e, a, b, c:
E, ce ou as perpendiculares DF,
de reproduzir a mesma figura
ELEMENTOS
~LVI
ELtMernos 47.'
ADE, (Uie"o nu mero de unidades F'coo-. riamenle medi r numa figura qualquel',
lidas· em DE sen\.. igual ao numero de . para faze r outra que lh~ seja propor ~
unidade s P Que 4) lado de con~i~'er:, c_ionaJ.--Alargarmo-nÓs, pqrém, em··mai-
3.~} Si nas duas figuras tlrasse mos ores detalhes, seria !atigar o leitor.
linhas que se corres ponde::sem, taes
como- CE, ce ou as perpendiculares DF, XLVII
d/; ett-., estas linhas estariam sempre Com raciocinios scmelhantes MS do ..,,,.,,, ...,
entre si nu- mesma razão que os lados
artigo 43, demonstrariamos que o numc ro :t':~;-::;.';,
homologos das duas figuras.
(le quad rMos. X . .'I..:.•. ."'_0
. qüe a fi gura 'ABeDE·· ~~..,
As figuras ABCDE, acbde são , pois,
construcçãp. *)
çam, pelas escalas que servi'ra1n e1n sua
e UlllCO pnnCl!JlO:
seme lb antes, ·po de reclUZlr-se
DE GEOMETRIA
•
XLV III
fica e\-idente que si intenlaSsemos tra~:ar
•
XL \íiiJ
XLIX
XL \TII
oulra ,'e" UDHl figura em l,:,do igual a Tudo quanto se disse sobre as figuras .... ~."'"
'
seme lb antes, 'pode red UZlf-se a esle .só ..,
'....... ~;I'I"... I ~ .",
uos e iodo~ os aog ulQ.s ~e abcde . .~<;ta.\'a As Ji.'luras semelhantes .so se diJferen- •• ;:'v,;::th.
ça.7?l pelas escalas fJue serv~ram em sua.
tomar, úor exeqlp~o, ós tres lados ab,
cojislrucÇàp. ~)
a . este SO,
47
a.bcde semel hante a ABCDE, da ndo as - Pa ra _melhor se comprebender agora
rcnçam pdas
semelhantes
cmpre·gadas
só« se diff.: :
~l.\re nt-á. IllOS em o -numero 37._ _ tes e das reducçoes, a fim de obter a
Pode-se ir mais longe; porquanto é medida de t~crenos em que se nao pode
d a ro que teremos sempre diff~rente s Iraba.lbar cornrnoda.mente, supponhâmos
modos de combin or o numero de angu- {t ue ABCOEF represeDta o contUrno de
los e 'oe linl l~ qu~ se devem neceS5a- '} "" id e n(ll-' F no lim.
•
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í
úe, . de um tanque, etc., euj~ .
FE, teremos o triangu1o e dj',
se quer determinar..
cl ej, dfe, iguaes aos angulos
ÉLEMENTOS
J
f!·
Fig. 42 •
Fig. 43·
ELEM;E!'ITOS DE GEOAlETU L\ 49
·
-
Il "a rea .do. figura in teira.
L
Ka pratica temos muitas vezes ne- ..../>I .04 ~...
cessidade de medir fi di sln.ncia do lu gar · '~~;..
F, e Ol qli e e::;flmos,
't ••".,~
a oulrOI ugar para "'" ..1•.
.
u,ru oo\'~
p.roblema, cuj a so l u~·~o, po-
réPll e5tá contida no IlI·tigo precedEm.te.
Com effeito, "isto que .pal·a medir DF
só 'prfi!cisamo5 da semel hança dos triaii·
DE GEOl\lETHL-\
golos dei e DEF, é claro que si me-
d~rmos uma base qualquer EF, e !:Ii dos
LI
L
.pontos F e E pudermos avistar o pon to
f i.<_ 'I.
:p., .0 problema estará resolvidp. isto é,
seguida, tói:nan4o qualquer escala, trQ- , teremós ..\ dis tancia FD.
ceremos · sobre · o papel um a linha fe
l
49
DEF·, DFE , teremos o triang ulo. ed/, inentos partict.t lares, toes como b A c
no qua l baixaremos eg per"endicular (-fig. 44), já citado (28), expõe-nos o. mui·
lugar inac·
51
'1
·i
.;j
I
I
l
·j
1
-~
1
i
1
~~
-~
i
~~
\§!
-~
~
•ii1
~
~
~
~
li
"
§
~
~
~1
j
I
a medida do aogulo para cada alJer LUra,~: ;:,f~:.
A II, ~eOl('á
iguaes, O nume ro de pa.rtes con hdn.s,.no
e
DE CEOME7R I A
POI" A c
./-~- -I
L Ili
~, I'"
'.
'~
..Y
arco inte."ceptado
i
j
ELEMENTOS
DE GEOMETRIA 51
plano onde se deve fazer a re-
. penna ou um lapis, que torne sensivel
%~\ Ã:.·: o traço do ponto c, este traç:.o, forn1anclo
w··
B' ~
~~ ~-T
. c~ · . .........\:~.:.'d ......./......
'/ ·.:\':::\... / ··........\ :1
l
i
--i .I
I
bre O plano onde se deve fa zer a re-
J . Y/;,_::::::.,
(J\\
H.-\.C, tomado des te modo, ex ige que o
_-\.c.twesce fi illda que cada noyo aogulo
I!
Fig. 44·
resce ainda que cada no.vo angulo a n1edida do angulo para cada abertura t~~1 ~~:g~~~
, ,
1
ELEMENTOS
ornado degte modo, exige que o particular dos lados A b, i\. c:· isto é, em d~~"c~r;~f~
..~
.....
razão ela uniformidade ela curvatura do ~ i~'% . ;~~~· 0
1ento seja novan1ente transpor-
~
LII
seus la do5.
ara o papel. i\.l(~~rn disso o unico circulo, acontecerá necessarian1ente que ~l
~'
LIII 1
LII ~J
Adnüttindo, pois, que a circumferencia 9-~
, pois, era necessario buscar · bcdjg, descripta pela revoluçà.o co1npleta
]
angulos urna n1edida fixa, corno do ponto c, estE:ja dividida en1 partes
á tinhan1os para os cornprünen..:. iguaes, o numero de partes contidas no :i
~
facil encontrar essa medida. arco .interceptado por J.Í\_ c e 1\. b, n1edirá .
j
·l
cto, COf!.Servando fixo Ab (fig. 45), exactan1ente a abertura dessa_s linhas, 'i
ou o angulo c .1:-\ b que ellas fonnarem. ~
n1os-ll1e primeiro o lado A c,
Os geon1etras convencionaram dividir J
n1os girar en1 torno de A. Isto
c1, claro que si á extrenüclacle c, a circun1ierencia enl :360 partes cha- o circ ul o
• . e, t:\. d i,.; di do
mobil .:\ .c, aclaptunnos uma maclas rrraus sendo cada o-rau divi<liclo e mj 6ogr:n:;'-
.y ' b
errt fi O rnJnutos) cada n1inuto en1 60 se-
o em bc 1
nr.. l1
l
•
!
'
j
~
l
l
o arco
o que ten1 menos ele 90 graus.
ver 70
au tro.
erencia e sao perpendiculares
1- 'Se angulo . aaudo
B interceptam o quarto BC da
mplo,
ta dahi que um angulo CAB
etc.
" ·
wc
I.
...
ELEi\'fENTOS
L:
A
c
Fi~\ 4-
:o\L
Fig. 46.
L\;-
LIV
;;
~
7--B
52 ELEMEN TOS DE GEOME T!l t .~ 53
\
todo 0 ano·ul
gundos, etc. Assim, um ang\llo h Ac, LVI
por exempJo, terá 70 Rrau:,! e 20 minu- Ao contrado chama-se an,fj uto ohtuso ::....:.:~'.
tos, si o a rco hc, que lhe ~ervi r de me-
o q·ue tem mais de 90 grau s, r~AB. ' :.':,'::~"
O .0
(.',oml)
dida; ti ver 70 das 360 partes dp ci rculo
e mais 20 se'Kagesimas partes de um
g ra.u . 1.VJl
Todos os angulos como GAF, l"AE, ,~ ;:,,~.~ ...
LIV
EA ~ CAB, que com um só vertice A "':~
• • f.oo .. <_
,;a"'...:;.I.o.. Resu l ta dahi que um angulo CA l:! se pode~ laz.er qo mes mo lado sobre uma ,:,,:;;:::'
::'t-~r:::' (fig. 4fi) de 90 g raus, chamado commum-
I."" ".. ..
recta GB, Seodo tomados juntos, valem ';:.\... .=
o". eviden ten;tente 1S0 gmIJs, ou do.u.s ao-
fazer á roda do ponto . !\,que
de vertice comn1um.
ferencia.
Se podem fazer do
recta GB, sendo tomados juntos, valen1 ~~~ad~e~~~
as pat~tes do circulo, ·vejan1os o que de-
o que t en1n1a1s
gulos rectos, 1nedidos pela sen1i-circum-
evidentemente 180 graus, ou dous an-
g ulas rec tQ~ medidos pela scmÍ-circllm-
Sabido que os angulos te1n por n1edida
OH!ute u1iyul() recto, t:! aquelle cujos lados "O u fi quatro allguJos rectos lIJed idos pela _".:;"4'"';"
DE GEOMETRIA
· ce
A G c AB interceptam o quarto BC da ci.rcumrereocia inteira ·BCDEF (fig. 48), ~..:~
--
-
1 gr)\. graus,COl110
LVIII
LVII
LIX
Fig. 48.
LVI
mesn10 lado SObre un1a ue mdosó mesmo
Uln ao antro.
.
~
LY •
.
,
.~:'o:·r:,; Chama- se a.ngulo agudo todo u aogu lo
,
lhes serve
F'1 ...'-l.
a souuna de todos · os all g ulos EAF,
AB. • é umrccto
53
FAB, BAC, CA.D, DAE, qlle se podem
, ~~7
~D
fazer é. roda do ponto A, q ue lhes serve
"'
somma dos
fettos com
ma ior que
rectos.
de vertir.e eommUIll.
vert ice
1
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~
(
~
didas angulares, exigidas em astronomia e
~:::----::::;;r<§>JS:
n~z"-cà·culo *). Este instrurr1ento
í~c
a um serni-circulo DCB, _clivi-
outra DB é fixa e serve de
ELEMENTOS.
-~ ~~~~-
~--
Fig. 49 ·
~.:.:.-...&
~~~/ "'/. .-.:.~i'
c ,..
«;;..-· lA\_ ...-·-·~
B
54 55
- / . -~''-'=
D,E GEOMETRIA
.,
'\
vemos fazer' pa ra, determinár os graus
· ···;·· ~jol
Si. quizer,m os conhecer o angulo for-
=:
(N. do T.)
contidos num a llg ulo' que se que;' med it. mado por duas libhas t iradas do lugar
-~
~ "i,:";~; . Nes:sa de t.erminaçáo nos sen"ilJlos em que 'es tivel'mqs a dous obje.ctos
;:/::"T".~~ de um iostrmriento I (fig. 49) que se
1
q u~que r F, G, collocaremos pr i me i l'a~
"u ... ""'>
"t.., • me nte a regua fixo, DA B) de modo que
I'"•.M·...
.I" ",,,,,lo., o olho posto em D aviste um dos obje-
ctos F pelas duas pinnulns D e B ; cm
seguida, sem bulir no in st rum~n to) g i-
ramos a alidade até que o olho, as-
sestado em E, divise outro objecto G pelas
pinll,u las E e C. A,alidade então marca
Ul11
LX
DE GEOMETRIA
Si quiz.ermos fazeI: sobre o papel um v.. ~.
·d .. -, d "...""(40,
a'ngulo com um numero etermrIl.";lO e ~:";::~~d,'
Fig.
LX
chama sem','-<;ircülo *}. Este instrumen to C- um instrume nto como K (fig, 50), di ~ .se "" ••-
é com posto de duas reguas, EAC, DAB
_
o
o
de A ; a outra DB é fi xa e serve de
55
vidido e m 180 graus *). Colloca lldo o
diametro a um semi-circu lo DCB, ,divik
centro A sobre a ponta do angulo que
trausfe.r tdor
um nu_túero
~
.,.f
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1
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J
1
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J
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j
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II
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I
/
FG H, semelhante ,ao triangulo
do sobre um terreno. Servir-
ELE\IENTOS
Fig.
Fig.
-
LXI
sz.
sr.
G
B.
~
56
DE GEOMETRIA 57
correspondente ao nu.mero de graus qt~e
.c
gulas CAB, CBA ; em 'seguida, por.meio
se deseja dar ao angllJo proposto. Por do trQJ1sfei:idor, faremos os angulos HFG
esse pon~o ·e e pelo Ceut!'O A~ traçamos e- HGF respectivamente iguaes aos an-
a linha AOO e temos o angulo OAG) guJos CAD e CBA ; e finalmente o ponto
que co ntém o numero de graus pedido. H, em q\le se en co~trarào os lados FH
~
e GH, será necessariamente determi-
L X! nado pela operação, elo mesmo ffi('ido
Supp onhàmos. agora qu e tendo tomado que o a'D gulo FRG. Traçando póis; es-
uma base FC (og. 51 e 52) sobre o pa_ ses dous lados) teremos o triangulo FGR
inteiramente semelhante ao ,triaD"gulo
ABC. .'
~ Cornprehende-se facilmente que a gran-
estes angulos, a po~içào das ·linhas C-L~'
.Li\. BC.
corrigil- as si for necessario. Ora este
gulo depende ela grandeza dos angulos
DE GE01'1ETRIA
n os servindo: dos mais perfeitos instru-
LXII
57
Pi~, '0,
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I
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j
l
A e B pocle1nos conclhir a do
m 1neclido o angulo A e B, si
vir relativan1ente á grandeza
os .A. e B.
a de detenninar o numerb de
àn1os por exe1nplo que BC
ELEMENTOS
Fig. 53-
{.d
,.;·
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,'I
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' I
'I
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:/_,/
.' '
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c/./
/..,,
58
~
I
ELEME NTOS -
,/
DE GEQMI:::'(H A 59
-E
c
A e B,. de.vemos presumi r que a quan- (fig. -5.3),'gl rando em t-)rno do pon to.. B!
tidade de g raus coo tidos nos a"ogulQs se afasta ·de A 13 para se appro ~ i.t'n a.l'
A e B, -ha de determina.: O IlUffitró de de BE. É ·claro que em quanto' Be g i-
g ra us que se contiverem no !log ulo C. 'rasse, o angulo B se abriria ccm tin ua-
Assi m, pois, esse angulo poderá servir in,çnte, e -o a ug ulo C, a.o contrario;·mnh.
de ' verificação ás operações que tiver. e mais se estreitaria. Isto desde Jogo
mos feito para determinar os angulas poderia f~er presumir que a d~ruinuição
A e D, porq uanw estaremos certos de do 9.nO"u10 C Ct'a igual ao augmento do
haver bem medido O angula A e B, si angul~ B, e que as.<:im -e. SOO"lma dos
, medindo em seguida o angula C, oeUe tres anguIos A, 13, C era sempre a
acharmos o numero de graus qu e <1he mesma, quàlquét que fosse a ioclioação
ang ula C, examinemos o que acontece- Ora esta in.ducção cOlljectural traz
.... ria a este angúlo, si as linhas -AB, Be c,omsigo sua demonstração.
DE GEOMETRIA
Com effeito, tra~ndo. 10
I:/
se appl'oximmassem ou se afaSta!';sem
LXIII
.-/'1Íf . . ....... :... E
/o
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c
C f.
.·
D
c / /
,//
: : A·L- - -.c..",!
/ .... ; ..... [
:)9
: "
;~.:/ , ...
que cai so bre
formados de
um lado e de
angulos -in-
<rma recta
par:< ll e las.
outro po r
vertidos,
L ' iO
du as
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D e CB.A. , iguaes aos tres an-
B, ACB, CBA, valem doús an:-
os (57).
eu alterno i\.CB.
ELEMENTOS
LXIV
60 ELE:\IEN1'OS OE GE01tfET{l!A 61
·
(N. do T.)
-
inclinadas igual~ente sobre: CBO, e as- ou (J, 180 graus.
"---
sim o 0.0&.-ul0 lBO' -Serã- igual ao an-
gula ACE. Mas o angulo lHO será
tamnem igual ao {l.og ulo t BD, visto LXV
u:..
. " ... "', ,10 como a linha ln se in clinará igual- Assim, qlHtndo ti vermos medido dous
'I.... mente sobre ambos os lados de COo Por~ aogulos de um trian'g ulo, e desejarmos
tanto o angula DBC, ig ual a IBO, sera ter o ,,:alor do terceiro, bastar.\. que de
igual a seu alterno' ACB. 180 graús tiremos a somma dos graus
contidos nos dous' a ng uloso
LXIV Essa 'propriedade nos da, poís, um
stracçao.
immediatas consequencias.
agora nos eingirernos a ti r ar suas mais
DE GEOMETRIA
unidos por se us vertices uo ponto B. immedüÚas consequencias.
LXVII
LX\TI
LX\1
DBE, CBD e eBA, iguaes aos tres an- LXVI
gulos Ct\B, ACB, eBA, v8Jem dous a,n- .
gulas rectos (57). Um tl'i~ogu'10 não pode ter mms que-
um I;tllg'u1ô: recto; 'e com roais fo rt~ ra -
Tudo quanto acabamos de dizer, send~
igualmente applicavel a quaesquer .tri- zão se)'· p.ode ter um arigulo obtuso.
angulos, podemos enunciar generica-
mente a seguinte propriedade: *) LXVI!
61
,A. 'o""",", - A somma dos Ires a,ngutos de tem
• "« ,,""lo,.
" ",. 'n,". tnmVJu
~ ':i:,: :~;:~
lo
__- -con.';e n;a ~se constctntenu:nte a
Sendo rect.o um dos tres angulos de
um triangulo, a sornma dos outros dous
lo, ""o' .
' ) "'dllo( (Ól3 d iter /(i • . porql,laoto ~ uma r.elaç3:o angulos é sempre igual a um l'ec t.Q.
~I)lt13ç'a, U l l (tl isad .. pel a (Cml,..tn4 >II! f!1! ...üdtul" ÚI:;..I. Estas duas proposiçoes sio tão cla~
lel lei (ÍeKoberta pol Tba~, otyl>O eremo ' do pri rneiTO
~ra u <k lbst(leçlO geomettica . (..... CO"'TI:, P,,/itiqUl ras; que dispensam qualquer delDon ~
1/1. fIl8 · '97).
f/JIi/., (N. do T.j stracção.
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t
t
~j ,
ndo um dos ang-ulos de um
sósceles ABC' (fio·
angulo de \rertice A., está
F ig. 55-
ELE.i\fENTOS
LXIX
LX~liiJ
•
A
b · 55)' conhe-
Ç
LXVlII
.
,~,,::~"~'. LXX
.
Si Pl'olongc1l'illOS um' dos lados do
~.:7::i::!o",:triangulo ABC\ por exemplo o lado AB,
os dons
Como Um triaoQ""ulo equilatero é 00' '''';",10-
"---
"~
;"'~~::~: só o angulo exter'ior CBE valerá os dous
Op_ mesmo que um triangulo isósceles ao l:t~~ :~'&
o d. """"
SI ao angul.o CBA juntarmQs os dous de base) está claro que, seus angnlos
angulos BCA e CAB ou o angula CBE, silo necessariamente iguaes e valem
a Somma será sempre igual a 180 graus) cada um 60 graus, terço de 180 graus,
Isto é, a dous angulos rectos (64'1, . ,
LXXI
sulta clnbi que) para descrever u1n he-
LXIX
1\..B será igual ao raio do circulo. R e-
(vide n. 24).
do hexagono ou polygono de seis lados do hexagono
DE GEO~t!ETRIA
corda de um arco de 60 graus, q ue são
LXXI
LXX
a sexta parte do valor da circumferen-
eia inteira, isto ê) de 360 ,graus.
Teudo o augulo de ,ver~ice_ A, está SUPPQ!l~amo~ fIlie AB (fig. 56) ~ a .
claro. que si de 180 graus, medida dos cordã pedida~- Traçando do Centro I para
tres ilogulos do triangulo, subtraJlirmos as' extremidades A e B" ós raios Ar e
o 'uumero de graus que o aogulo A I:S; ,'O angula- -AIB valerá ~O graus, e
contém, a metade da SOmma que restar c'omó os dous, lados AI e IB são iguaes,
será a medida de cada um dos <1ngulos o 't~íánglÍlci AlB sera is6sceles. .Mas o
~
63
da base B, C. augulo 110 "ertice sendo de 60 graus,
Si COllhecessemos. um dos angulos da . cada. um cios' àutl'oS dous angulos yalerá
base B, C, o dobro de seu valor tira/lo tambem 60 graus, metade de 120. Logo
de ] 1;:0 graus, daria o 8.ngulo do ver- (70) o {riangúlo AIH será equiJatero e
tice A.
.'\8 será_igual ao raio ciD eil.'culo. Re.
sulta duhI que, para deS(TeVer um lIe--
;fi:
:1
:j
'
1
1
j
l
o di·vidirenlos u arco AI\:B
os elo hexagono.
LXXII
ELEME~TOS
M .. / ·--.. p
o....
Fig. s6.
L
~K
N
64 ELWJ::'fIfos
o
ln: ca;O!>([TRIA
(
xagooo) se rá. preciso' "toma r o compasso tal" em duas parte~ ig'l}.ues.
a corda A~
c
·
com um i Olel'vaHo ig"ual ao raio do cil'- De "iaeto, dc{s'
ponúis A e B como
centros, e com qualqu er" interüll1o, '''')
_ . trc.çum-se os arcos ML1\, Ol.P; em se-
g uida pelo -ponto L, seeçuo dos dous
arcos) e pelo ponto I, tiraremos a linha
LI, que dividil.'a em dl)u S o 81"CO AI-\I1
e a corda AH.
LXX IV
~de 4h lados,
juntarn:...se suas extrenüclades .pelas li-
entender em outros casos semelhan tes.
tro do circulo.
nhas .1.!\.C, CB, BE, .AE. A figura resul-
tçnttP é nJn quadrado, porque, ern ra.zào
e a corda .A. B.
que se corten1 en1 angulos rectos, . e
o
-P ara · descrever esse quadrado, tiran1-
1n: G EO l\IETRIA
ele 9C, de 182, etc.
.
u o:..'
LXXV
'--
LXXII
ele 8 lados, é pre- po1eygonos
tro do circuló.
~.;;~!" Para- isso di.vidirer:los v arco AKli ,p ata ·.descre,,:er esse qu ad t'a~o, tir~Dl
...~ 41 ou .o aogul.o AIB em C;U(lS pa rle!; iguaf::~
se 'dous diamettO-'.: A llj e Cl E (fig. ;>7),
6õ
':,; j't;. e .A'K, corda da metade do a rco AI\H '
que se cO item em angulos I'eetos,. E':
.-<1..... sel'á um dos lados do dodccagoll o. '
do octogon c.
dos polygo-
D escripção
d.; de
LXXIII
5
,-"
-- ~
'J
1
)~
II
1
~~
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il~
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. -$..;1
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I
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II
i~
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1
I
l
}1l
'
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I
l
I
I
i
~
~
~
independentemente da utilidade que na
I
ELEMENTOS
as .figuras rer;Cihneas.
vestigàçoes.
~e su tisf-az.
ELEMENTOS
laridade do circ.ulo e dá igual-
s quatro a~gulos formados pelas
I
, Q
A
ELEMENTOS
DE
GEOl\!lETRIA ·__·11.
-
:_;
I
-~
~EG UNDi-\ P .~_L\ RTE
.~
·~
(ia regularidade do circulo e da iguul-
dacte dos quatro angulos formados pplas
I
~erpendicul~res AI Bi erE, os quatro
B
J~dos AC,. CE, HE, EA serâo necessa-
:'m~lent~ 19uaes e eSk'\rao igualmente
iguaes e estarão iguahnente · " :..,~.. n1os para n1ostrar corno se chegou
o
L
rcos Cl\.B BLE, etç. ern d nas vações dignas de nota por si rnesn1as,
uaes, ·e teremos o oetogono
\.N.
independenternente ela utilidade que na
I
pratica poudessen1 ter. É ele suppor
t
K
CI\BLEMA\7.
o do rnesn1o .modo . cada urn que taes o~)servaçoes levassen1 os geo-
CK, l{B~ etc, errr. duas partes
1
metras· a alarbo·ar
.
n1ais suas descobertas
. ' 1
1 4, e1n 8, etc., teríamos os porcfuanto nào são sórnente as necessi-
de 16 lados, ele 32-, ele 64, etc. dades que n1overn os hon1ens: a curio-
6fj
"
ma altüra.
em
zes
neas são aglomerações de
uando dous rectangulos
ra
de
e os · primeiros geon1etras,
as operações que fizermos
ar os rectangulos, é pre-
ELEMENTOS
em outras da mesma
uma só, ou de deconl-
reunir muitas figuras
acontece termos ne-
I
68 E LEAlE:'\ TOS
DE ú EOMET RI. .. 69.
Ei~ porque OS - primeiros
geollletrus, f nados em clous outroS
percebendo que na medj da das figuras esti ....erem tr.aus, ar: 6' dilTerençarao
d eSOla altura:, s se .
mui tíssimos casos havia em que as ~ca a m suas bases. ,<: er á maior o que ti ver
las e os semi- circulos só davam valores por'. rbasee cone ( rã O lueoor tantas
b
a pproxiruMos das linhas e dos a.ng ulos, malO • b e co ntiver a ase
trataram de prOC urar methodos CJue vezes quan tas sua I as É isso que ardi .
SUjlprissem a imperfe içào desses instr u- do me.nor r ccta ogu 0: li .
mentos. . te enuncIO. deste mo o. ou. .... _
nnnamen se altura 1'\" Lo
D ·ecta11gulos da mesm.a . '""'"'" •.,.""
Retoularemos aq ui as fig uras recti _ - cus T' . bases ..,'- ...
eslão na m~rna '"
.
'rl>{açào que S IU{"~ . : '••~~
-.. .....
..
lineas; mas nas operaçoes que fi zermos
pa ra descobri r suas justas relações, só
nos serviremos da regua e do COm- II
passo.
divisao .
- Dou.s rectanqulos
Para son1n1a.r estes dous reetangu-·
É ta1nber:p_ mui to facil subtrahir o
Para dividir urn rectangulo em um
Proponha-:-se agora mudar o rectan,.. p;~~,~~~'::~ar
DE GEOi\'IETRIA
·
especlc. É tarob€L!l mu ito fadl :mblr aldr 9
menor do mai.or.
•
P ara isso opera-se pl"imeira mente so-
III
II
IV
..:.
IV
da mesnut ait~t:ra D~~~to:"~t:c-
fig uras rectilin,eas são aglomerações de
. , . eétangulo em um
dI VIdir u~ r
triuo.gulos, e ('.ada triang ulo é a me tade
'
Para ' do numero
de r"'ctan gulos
de um rectaogu16 que te'nha a mesma "Y
69
• divisâ:o,
·m esrna
tnesrua aJtur.a.
um
bases.
quel' em outro que tenlla a mesma su- Propon ba-se 0.g0 1 \ o BF E:G ,(ue ";.:;';-:;'
p€'rfic ie, mas- cuja altura seja diffe rente, CD ' fi 58'
<.\'ll lo AH , \ g. I em ou
. . '
r . altura U."~';_
, ..... 1"
tenha
o a mesma '~ uped icle c CtlJU ....... ""'.
Co m e- fib to, quando dous rectang ulos
~:i a
BP,
B.
o iguaes, quando a base
ntérn .na altura BF.
·
) por exernplo ch1as vezes
ectangulo ABCD si sua
ELEMENTOS
Fig. sS.
E
71
70
C
, Kotal'emos C(ue, sendo seu valor o VI
Bel,) .....,0<1 • • ' • •
producto da base pela á.ltufa, e preciso r o rect.augul o A ' . :;('u·:'.
BFEG que t.enha :.: :•.:~~
'.
Pa ra tran~QI ma.
...·0 rectangu\O I .
O'J~ ~4.0
''';' .10''''
~L
em OUdada altura BF I
podem os empr
. •
e-
. al qu('; o
uma
. Olethodo menos na.tur
~r um '. " :'Ill mais COIYlmo~o,
preceàe,D ~, póre .~l) (fig. · 59) ai~. ql'C en-
Prolongando
···t'-- >'I,
que o rectan gulo procurndo BFEG, r:vja
altura será maior que BC~ tenha sua " .
base menor que AB, isto é, si nF, por.
>~"--~fl-;".::-""."'-'"I'
'
su btrahindo destes triangulos quan tida-
--l;-~
eles iguaes~ os restos serão iguaes. C6n1 ·
effeito, o triangulo IAB se reduzirá ao
A~ G
Si BF fo!\se.o triplo de BC, BCi seria "'1 oro
o te r~ de AB. . . ta FF.l l"açada pelo
Vel·- se-·ia do mesmO' modo (/ue . si con tre em a u~'~~ffien te ~'L A:B, tirare - !
DE GEOMETRIA
SF conti vesse HC um nume ro fraccio - mOS a. d~~p~l FU,_.o I~O bC I . tta"\~l 'e-
·.
.
que
e um terço, O rectangulo BFEG só se-
-v r
paral.l~lB: f:._ e·ct.Úg·'ú'to'.,'.-S·E'·EÚ
Fig. 59 ·
~
BFtG só serão iguaes, quando a base
parte c.o mm~m 1 a rec"taugul0 EOCF.
RG se cont.i\·c r na base AS como, a el- i\DOG será 19u~ . o a ;b-ualôade dt?5.
71
Be se contém na altura I3F. . ai tentarmos n "'"O
, Or~~ l . ' .. . SF lBA;v ereolOS ~u~
tun\
A quesuio, portanto, se reSum i rá em tou~ t.nang lllo~ I ' . ng u',os quanu
>
da-
scp ~1:,~~
esteja pflra G~ como .BP es~ ' para BC, o O's O" . . '0
lo IA' B se redu:l.,ra .
des "Iguoo . . . , . ~
o que s;e ra rá (I part., n· 41 ) traÇando em~\to , .o t.nangu i deUe subtrahu'-
H. li nha FA ~ do pOll to C a paral- rf'cla ogu"lo ..ê\.OOG , s .
lela C(~.
EG, tinha1nos concluído ser
*·•
festamente sernelhantes, a
prin1eiros.
parecer apoi~do só1nente en1
ra BC. É isso qu~ podemos
rin cipio do no :).
s inducçào.
ELE:HE~TOS
\'II
'-
·
t
eectano-ulos
mos dous trian~U'los mo 0" 8 I
OS
..
·
fi o " , (>(0 ' ;'':'''
.~~~lO ~wo 0. trf<lllgu.1o lH'F se "c-
".I
V(II.
suo-
b
d;!,l,Zl r~ M". I·~~~~gulp:
-
);;0('11' pr la
tJacl,:3.0 dos tl1all o'ulos fEl) ose·• 19uaes
. Assim l..:omo derilonatrámos .que ,de ~'.~~~'::,:u .
.
. . . . o
aos dou!} primeiros.
J . igualdade do$ dO\ls rectángulds AB0D, .'l~'. ;:-":'
. Porta,oto , os cÍous {'ec, tà,ji, Qoou los ·'llOG
BFEG result,a que a a,h..urà BF. -t>,stli '?::~:;
FI )(''1:' . ....... I para fi olturu Be, como a base . AB: ~.~~:
. ' . . r, lestos dos dous tl'langu!os, são
Iguacs f'ntre si: do me.çlrÍ o que os i'e-
' está para. base HG, assi m demonstra",:, ,,:;":;::,
. . ...
rIamos o· prinCIpIO ~egulnte:
,._
.!, ~":~f!
.. .
ctan$'uJos A ReD, llF'EG. .
- Si quatl'o linhas, .HF) Be, A.B, AG, --;.~
~o . taes que a. primeira está para a ' "~'''
I'lJ segu nda, assi m corno a tercei fa está
°
. Das quatro quantidades ·de uma pro-
porçào, a primeira e a quartá' chaman1:..se
•
para. a qua.rta, recta ngulo ,que li ver
·- Si quatro linhas ) BF
.c
c · ~ terc'eira.
DE GEOl\IETHIA
~:~:;'::'.::, Da igualdade dQs -'do\ls rectanguJ IX
•
.-\. B ~D. RFECi, I.inhamos con clu ido .;;~:
-VIII
QlI'~ndo .qu<t-t ro: q lJ ilnt~dades ~ ~fPp.
X
IX
r>. ........
precIso que .~B esti ~esse P(l. J'Q BC assim
?omq BF para +lç:. E issq. qtl~' 'podemos
ns ,J iohas BF, 8C, AB', RG sào taes flue ·":::.:.........·
. .
8. pri meira está para a ~gu n4a fls.c;;im ...-:.t.
,-- .-
'
· ' BC,. .J..L\..B ' BG ) mado
•
.pfov.S;,r .. ago ra r.elo numem precedp-nte'. como A. tercei ra :ettá. pâra a quarta, .~,r;;::~
·
. De' ffl:cto,. os trj.a~gu.l.os lAS e Ór.8 {Úz:se que es~ qu atro,qua,nhdades.estão .;'::~:r:.,
se ndo.. mnlllfe8LaDJ~nte semrJbaotes
-
.que dH si nhas
b,f!.se A B dq grnnde estará pa.ra a' b'~<;;: proporção., Assim f, 9, 1$1 2'1 estão e,m
erB do pPqltcnO ass im como ' a ultüra
73
propors ào, porque 6· cont~m',se em 9
• L~ es tá pal"a al tul'?' OG, OU .YOnlO B~ çomo 18 ·se contéiu em 27. O rQesmo I
·formam
1gual ao for-
.quai-m será
primeira e
para a_
..
segunda
cstá P?fa 8e. .Asslm) pois} AB estará ~(' dn. co m I:), 2!'>, 75) 12.\ etc.
quando
qii:Hr~
i
5
sao
C?ffiO
uma
se·
ti-
1
=J,
I
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I,
1r.
-~
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I
~
i'
J:
t
grand~ utilidáde ~s dou~
os extren10S
meras 7 e 8 se enunciarão
_meios, estas quatro quan-
o etn p. rO})Orcà
ELEMENTOS
·
XIII
XII
XI
.
'
.
seiJ a io-ual
"' ··
ELEMENTOS
. O.
~
1'>0, ~"" '" ter DE GF.,OMETRIA
"""' .. " t
mIJs extremosJ ou sun'. plesmenCextre '
b
.""'.........
':;;.,;,'
q''''''04.
··......· s mos;
e t& e r · e terceira 'deno":,'o",n-
segunda 30 metros · de um ·trabalho em certo
prece-
..... -
......".... ' 0 "C"_ m~s mews Ou 's implesln eu'te -melOSo
• d '
' tempo. :,Pergun.:ta-se : fLuan.tos me.tros fa-'
se
C ao ,
•• ... '00 o.x:rvln O-n os do. d 0_' Tão 64 -operarios no me~OlO tempo ~
•.~•.- '"''''''''
...,. dentes i! ela' ~ elLl.llcOes
. . . . .pro""
.,-
....;... ' r? que as proposiçoes 'con- E' evidente que .para resolver a q-ues-
tl{l~ nos numeras 7 e R· se enunciarão tão precisamos achar um numero que
asSim: esteja para f~ como 30 está para 24.
Ora, segundo o'q.1.le vimos, esse numero
XI
será tal q~-e seu producto por 24 ·ig\la-'
';;;:::'; '. Qua ndo quatro quantidades t,- lará ao ;'producto de 30 por 64. Ma.<; O
~". ro o - es ao em.
~
. ro ue o os meios. , o
proporção.
acabamos ele escolher, talvez não faça
berr1 sentir a necessidade do n1ethodo
.......
precedente. Só ,pelo born sensq pode-
Duru~TO
que 30 e:\.cecle 24 de. un1 quarto, "e que
-···- ~
·'
XII
-
I"
-
iI' . ..... . <t.
~~ .<;;'.j ::' .
DE GEOMETRIA
1"0 quantidades. forem taes ue ~ss e numero deve ser O quociente dCl
b ,.
. ._
""""' ""tidndes es'ta s<~ meiOs, es!.a.s r'uat ro qUfln- ser· 80.
X'I\T
I" .a .. . '1
'
......,.... rao em proporçà 9. Em g~" ...., a l para se ter o qml.l'tl) tenno 1''''t .......
e do terceiro ' e clivi-
•.,.. lT.•
CU]. OS tres 'l)l'ÜUeirOS
.
Sen'do de grande ut-ilidáde 'ós dous di!' esse. pródqcto pelo prilneiro termo.ia'
.
PI:Opot·çà.o. ' .
lhes agora"8 maJOr attenç;;io. DeUes ~
75
X'IV
dedu~ entre. outras cousàsJ a de:1nO;l~
·
.
•
·
~traçao dn . re~ra que em arithmétlca Gln esemp lo tão simples como o qUf!
quarto term o
tresf'nmel ros
fo •·em cl:tdos,
1>••• "
de
, ~e
de uma
"""d.,..'"'" dê chama
d regra. de tres. I'a,'" 'd'aI.-" ..
' uma acabaU\o!i de escolher, talvez mi.o faça
1
'lll é ll"
ELEMENTOS
X\t
;6 I!:LEMEsros
DE GEOMETIUA
excess~ de 4.07 sobre 2:'9, contém qua- XV I
~ segurança do methodo'P'i'ecedente Mi
livram sempre do embaraco -das tent.à;
·thrns J que em muitos casos' de nada se"r':'
viriam.
77
XV
• c
Fazer
,.j
~
r; JHE
o as linhas J.\If e H-E ; e
hàn1os aftora
um · quadrádo.
se qlier mtldar a figura
,, l_d !'
Fig. ir.
ELEMENTOS
X'\TJI
u .
11/ .
C]U'
78
. e se CIUer . fa-
DE GEOMETRI A 79
~s' outl'OS dous trüingu}os e CEI<' llcA
aremos o quadrado ACFG- " .) ~) O~ qu~tro la,1?S, A~l ~E, lf.li ,. lz A,
AC sel'ti 'a d' Ct> cUJo lado séJ.aro 19uaes e Berp~~d le9'lares'Íln s ao,s
. la.go~al de quadrado ABCD'
~ cUJa superficIe sel'á evid . ~~ ... outros,
19ual ti dos d • eO<.<;;ooente OrEI. esse ponto H será encontrado
-~
outrós.
serão iguaes e sernelhantes.
iJe-
fazéndp DI-I igual '"ào làdo CF ou EF·.
elos · 1-\BE.h.. Fàlta ver. sómente si os
n1esmos que _A_H e HE, e estes sao
')o)
.....
Resta saber agora .si os lados da fi-
,D
pOSta entre DH e CF', resulta aiu'd à
Os quatro lad_os AH
éi'u\r ~F será igllOJ a De; €i que tlsSlm,
g irando em' torno de E o tl'ianguLo
Jr--~l
DE GEOJ\'IETRIA
o· pon~o H chegará ao mesmo ponto h,
A,":;:----!,< distan te do ponto G de um i-ntervWlo
I
igual a DF~
h
A 6gura ADF-Efd, .6.càr.á, poi~, tra~s"
.
ADl'~E'fia - que/ o mudar -u figura dos Á, J-fE,*;: . Falta ver ~ó qlent.e si os
, . em um quadra'do. -gue.tro lados serão ig'uaes e per peildi-
SeguIndo o es • "to' d Cl:lla~es 'uns aos outros.
cedente, pro(; \mu~~~ . ,0 m:th~do pl'e-
.
Or'a a igualdade destes quatro lados
79
achar na linha DF " ,08 \er Si {> pasSlveJ
• I') T' d t ~lm ponto H,.ta] que
H "
é evidente; porquanto A h e h E gao os
Iran o as linbas \..H
üuendo gira r os.trianguJ:s ~4;.~H." ~F~ '. · mesmos que AH e HE, e estes sao
'"iguaes, porque DH sendo igual a:CF
em tomo dos pontos A e E' '~ ou a FE) os dous tl'iangulos ADH, HEF
t~nham aS'p osi~ões Adh E .) ate que serão iguaes e semelhantes,
triangulos venha ' ' .Ih, estes dous Resta sabc I' agora si os lados da fi-
m Juntal'-se em h/'
gura A HE h formam angulos rectos.
'!c
',1I
.;
j:~
,j ;
,~I
mrnununente charnadQ~ hy-
ELE lVIENTOS
descripto sobre o grande
loo·o
triangulo . 1\.DH;
.
80 t ,l EMENTOS
o outro
", ..I .-.l OS
.ora de dous qU8.\11u.o .;.... ~, ~."
de A pâra Chegal' a li A dJ o lado ÁH A~~D'flg" 62 e 63) quizermos fazer um ";:":f';~'
deverá fazer o mesmo movÍmeoto que
o la do AD. . Ora o I.a.do ~I?, iqri:ianp'~
se Ad, fará. um angulo recto DAd.
Logo .o lado AH , to'fl)a ndo-se A ~ fartí.
tambem um ang ula recto H A h.'
LO' D
I
•
·o~
~
p'J . ~)o
D
ABCD
ctos, por<f uSrDto nâo é possiv:el que numa
0
haja um angula recto, sem que sejam
Lo·K
Si tivessen1os cluas figuras semelhantes
(
~
rectos tambem os outros t.res anguloso
Fig. 62.
Ô
.
'. ~
DE QEOM~TR.IA
0
\\LO
XV Ill
- ~·
Kl
'R
Si notarmos que os doas quadrados
XIX
I
)
í
ADCd, CFEf são feitos; um sobre AD,
.
•
F ig . 64.
.
,
fazer un1t:'L terceira,
A:
BDC
do mesmo triangulo A DH ; s~ notarmos !
I
,L'--_ _~··
E
Fig. 63 .
aiuda que o quadrado AHEh', igual "aos
f
outros dous) ê descripto .sobre o gl'Qade . em '''' ~
~~\lida tirar a li.n ba
D
,, ~ ,_. lado AH, commum mente cha.ma"d,~ 4Y- gu\o rect.o, cá então o lado do quadràdo
81
ao:: ...'";~i." potenusa do trianguJo rectângulo, _ AR, que ser
"'«U I ·I.
pedido AHlE.
6
;implcs par::t
-!:'~<IO, descobriremos logo esta. .famosn pro.-
•
quadracl~s
::t
xx
um · so.
priedade dos tria ogu los rectanguJos: .
d o us
2.:.'~'~\o. ..:.-. q quadrado da· hypotemtsa é igual ' . d as figurassemelhantes
•.~
.:!".:: ~., á somma.• dos quadrados construidos sobre Si livessemos u. 6. 65 e 66) e com
.1_
. - ........ flS outros twU$ lo.dos. * }
_ _ o
,
OAFGM, DHPON (g., uma ~rceira,
eUas quizessemps fazer f
'.'.>r..r
i.:'
\'
hantes, Veremos logo pelo
uaclraCtos
hantes estáo entre si como
c
o quadrado AHIE valerá
a pedida.
clos sobre as bases das tres
ELEMENTOS
Fig. fí7.
1
R
· 1-l..
·\BCD , · DHKL,
82
PQN
equiyalen te á somma 83
Fig. 66.
DE: G'€OMJ:; TR1A
bas!ktria collocar as b das Ou~ras duas,
o
c ases AD, HD des- os quadrados de seus lados homologas
"'
(J part., n 47); portanto, os tres qUIl- Q
'o·,
dtados ABCD, _DHKL, AH1E conterão
H
respectivamente as mesmas partes das
figuras DAFGM J DHPON, AHQUS.
D ~_-">A
É facil 90ncluir dabi que· e. figura
r;l. 's • D 'AHQRS vale as outras duas. Suppo-
sa.s figuras b F,~. ~. nhàmos, por exemplo, qlJe cada um
. , 50 re os dou s 1 d
angula recto ADR (fi a os de Um (lestes quadl:ados contém a metade da
, g. 67), e a hy po- fi gura em que está encerrado. Nioguero-
· . t\1--IQRS
.
metade vale as 1netades das duas ~
ras DHPON, DAFG'NL
.A.BCD, DHKL, AHIE contivessem dous
M
duvi da rá. de que fi figura AHQRS seja
C
·mesmo. Si, por exemplo, quizessemos
-
P
O UlesmO aconteceria si os I"juadrt\dos
DE GEOMETRIA
H
I A, ABCD, DHKL , ARTE contivessem dous
terço":.>, tres quatros, etc., das figur~
I
•
XXI
o c' !1 s
XXl
" Si nos propuzessemos sommal' tres) lh!~.:,.
sommar tres, R-c~:~z~r ,
tenu sa .\H d r
. Fõ " quatro ou mai s figuras semelhan tes, .::'t~;:.
' ." ._.~~'" bose
" \Ia.J ' .
ti ~'lD ADH seria tt
o tnalJ, 1:>" ou, o que é o mesmo, si nos prop~ll.es-
'<~'.':'~ Pa' gura pedIda.. s~mos sommar tres, quatro ou mais
83
""~'" la termos a. ra"a- I'
- n-
es linhas dadas.
, por exe-mplo, que se
s que na.o soubesse1n o
ELEMENTOS
XXII
84
DE 6.EOMl:TIlL'I.
XXII
Resldta dahi ue . iguacs, em 100 partes por e~emp lo; de-
mos fazer uni q\d ~ OO~ propuzesse_
.
pois, multiplicando 100 por 100, a.eha-
.
'cais \'ezes 'maioti"" t<w o . Cinco, seiS
'
ou ri am 10000 para valor do quadrado. ou·
ria seguir o roet~~ue !,1m Outro, basta_ 20000 vara viUor do quadrado pedido.
resofver este probJe o precedente para Mt\S do .~lor deste não podêriam
sOlve r seu iOvers ~a) e até pal'li re- tirar a maneira de.o tra<;ar ; fOra pré-
por 6m fazer Um o, ,IstO é, o que Jem ciso. 'que tivessem seu ·lado c'xpresSQ por () .....,....
quinta parte a quadrado que seja a .
um numero, e qüe este numero fosse tal t ...
, se"la, e'o d
d1'a do !lrOposlo. Neste J"':" ~_ Um qua- que muaiplicando-o por si. mesmo, i,sto ~'':~~1!.
uecessario somente ti tUDO caso, seria
l
o lado ou, segundo· a linguage1n ordr-
•
pOrciOflut fi. Ires lahr Uma 'fuarla pro-. ,'ado numa escala hjas · partes .fossem
De facto em a.ri.thn1ctica se dernonstra
N . lO as dadas
.
DE GEOMETRIA
ma iS CO.m. si mesmo, daria 1988 1, e' 142 daria
blflmas. r €::;ta SOrte de pro- 20164, o que de qualquer, llUió S~: aras-
ltlva do numero que eia preciso ach9.r .
. • d b ll
·sxiv
SUPflf'lllll&mo<:" emooStrado.
85
sempre que r.ra vâ pesquim procu rar
• (' I C' ~ ..., pOr P ~em. I
lO la de cOnstruir um~' p o, Q U ~ .f;e dous numerOS nos qunes um ex priOJisse
de um outro, Os ~uadrado duplo o lado· ou, s~g ull do' u IillS"uagE'1U ordr-
resulta ~:"
' .
n u mero
quadrado
ql•c.dradD.
m o n° 16
111C$lUO
,- , .~.
da
<.lU
rner:t~ ~mpregariam ~ , . ' Pl'O~avel~ () ládo ou n ra i"/' do quadrado duplo. qi.; :~~
DI vidiriam o la<lo ~~nelo ~egUlote:
um
utr:o U1n
de vezes no lado do qua:. .
Conseguinten1ente, qual-
XX\:-
ELE jVfENTOS
d d
numero. exacto de
E6
U"~''''<'' J
~.::~:- P os um do o
0_.,.
..... _ .
' contem O
outro
uira,
.
iSto é
• SI um 0"0
DE Co F, OMeTRIA 8'7
~'... " ve ' . um TltJ m u.
'" ....., zes, o quad d el'o exacto do 1, 2, 3, 4, 5, 6, i , 8, 9, etc.
nào . ra o do m . " 1, 4, 9, 16, 25, 36, 49: 64, 81, etc.
Sérá llltlltiplo d . alOr Úllllbem
aOr. Assim ) por exem o quadrlldo· do ..... e das quaes uma exprime os numeras na-
1 LU •
t uraes e ou tra os seus quadrados. Como
exactamente di ," P 0, 5 não sendo
dl'ad.o 25 tào po\ilSt v~1 ~Ol' .4, se u qua- os numeras intercalados ent.I"C <I e 9,
16~.quad l·ado de \1:0 SelOU di visivel 1)01' entre 9 e 16, entre 16 e 23, etc., nâo
~J'
'- , POIS, (l Uadra:
.
. terào n~nhuma. raiz ) é visto que seriio
dos quaes lWl sejar:~~ dous nume l'OS íncorumensuvaveis entre si os lados de
sendoJ p Oré1l1, mel/or aJ Or q ue o ou t..• o dous quadrados oos 4uaes $eja um o
tuplo, etc.
resultar'50 dab · d IJUe seu dob' '
1, 2, 3, 4, 5, 6, I, 8, 9, etc.
acti..clü.o das proposições que nos servi-
I ou" nu
puzemos- •npre que ellas tinhan1 un1a
escala que poclia igualn1ente servir na
l O,
ele ser dito. E preciso~ pois, que re-
trocecl1\n1os e exan1inen1os si nossas pro-
t.uplo, etc.
posições necessitam. ser n1odificaclas para
que sejan1 verdadeiras.
DE GEOlvieTRIA
que se divid'a. o l~duIUedro de pllrf,es em üwommensuraveis com outt'as, pode tal-
nuoca essas parles o ~. Um .qu<"-Iraào,
"_ v~z na.<;ee r a lguma. suspeita sobre a ex-
0
1
. 8'1 ·
men$ura'~·el~·: . U(!lona! sá!) incOm _ escala que podia igualmente servir na
• , med ição de toda.~ suas pa rtes. ~1as
. agora parece que est.a s upposição deve
xxv ser l'est;rin gida, em raZtl.O do que acaba
A i ndA p d de ser di to. B' preciso. pois, (i ue I'e-
1" o eulO ~ nót '
. mIjas "' t/~ n a~ ". ctt outr as I1i1JiI <> ' fl'oced,D,mos e examinemos si Dossas pro-
'I · Q tem n L ,,<;
caffi OlU lll
• .
CUI I Ufua nlod·1
~ l Ca posiçOes neces!\itaro $ E'!' modifiC<1das pura
Com e ft~i f o . qUE' sejam verdadein"\.s.
,eSCl"evl'J mo:s as 1
(j UAS ser j e'):
:
o é facil ele cornprehender
os n1e.sn1os.
c, .,_<\BC (fig. 68 e E!.9), cujos
eiro senClo . ab, o do . se~
ELEMENTOS
XX\lii
s
Fig. 69.
88
(
.
0& GE Ot RT flT A
89
B
X X V II de sta s pu-rte s co nt~da.s
Retom os po r AB, se ac ha ra
em o n· em . .
da prl~lell~O o que se
en tre 141 e 142 (n-
tn à~ . ' 39. d~ ' nos com 141 e de sp re
23). Co nt eo te m lr
.. SI e ngOI'ospn
am
m el ra pa.rte
ente .se re sto. EstA cla ro '(1 pa
zemos o peQ.u en o
.por.c'onalidade do s lad ' e Veja.- rl , n- 39) que A.C
co n te rá tambero 141 da
taes como abc ABC ( ?S f!xacta a pro- s ce nt és im as pa r-
do.s tdaAguJos .
angulos são o.:. mesm:s~' 68 e ~9), cujos tes de at,
Su pp oa htu nos em 'se gu
id a que ah está
, dividido em 1000. ~'('te
sa s pa rte s CQ ntid~ po
s- O nu m er o de s-
tes de etc. ,
-,lAj .'
.~--.J,
que dous triangulos com os mesmos an-
ha re mos lambem
gulos tên1 seus lados proporcionaes, ·
que AC co nt er á 1414
Está, pois, rigorosa1nente demonstrado
roill~simas parteS
de a-c, e ,ve re m os qu e
em ge ra l AC cO n-
te rá ta nt a.c:; ' pa rtes de
DE GEOMETRIA
Su pp on ha m os, p Or ex 0(. com um re
sto,
r
I)ase do .p rim ei ro se nd .... .,.. qu an taS pa rte s de (lh
co nt iv er A B; ta m-
' emplo, . qu e a bem com ua i resto-
g undo seja uma J'ecta
gona! de um quad ad o abJ o do se- Demai s estes restos, co '
AB
oh, e procuremos /" o ~ ig ual á 'dia-
\
rno ac ab iln os
tanto menoi es q\1a.nto ·'!nde ou tro sé~âo
de ve r, de um lado
lhese c~ Jo lado fosse e
. . a relação de A \"cr SI nesta
,
:C . a.ior fo r o nu ·
mes,ma. Que ex ist ' h5'1>O- cne.t'o da s pa rte s' de ab
. pai a ac será a ,
Se gu nd o o nu e 7 nt re ~~l'á, pai,s , pe r'Ólit tido .de,
J
os sa se r O nu m'" ereo vlí rios AB e Ccb desde que a di ,:isap de sp~(l,\-Qs,
] d ' ,p or maIO . .
r que co mo le'\'ad~ 0.0 in&nito. cd J. ~ considere
89
mp,nte su pp os ta s em {~
·
s figuras semelhantes.
incon1rnensuraveis entre
r nao
~nsura ';reis.
a o menor possi vel, que
r exernplo os triangulos
ELEMENTOS
triangulo ABC estará
XX\liii
está para o q uadrac1o
~
u
a t en harn.
.
DE &EO!-!ETKI~
91
90 ELt'\!E1\TOS
Q. ",,-n.ouP~; Disto. n OS certificaremo s obse rvando
"• ...
., 1("'"quer tenb , aro esses lados um
....,,"~;IMo.
"... .
10,""
com......
.....um, quer oao- a medida que qua nto menores s uppuzermos 8!'
~. ..... ustlfica
...... ......... J . ·n tenb
.....
riamo d ' amo pa rtes da escal a eUlpregada parEi me-
;-«;;,:5:-'::' posição (I part. Sn-o4~esmo modo a pro- dir AB e CK, tanto mals perto estu-
proporcionalidade das /. donde se tira a remos dos numeros que e~pt'imen a re'-
to
. respondem nas fi . linhas que se cc\'- lação de ABC para ABDI!:. Portall ,
gUl as semelbant es. o
dividindo sempr e a esCalo. do trio.ogul
ehc no mesmo nume ro de pa.rteS iguae ,
s
XXVlIl e desprezand o os restos, vel'eroO S que
rados de seus Jad e S I como os Quã- triangul o ahe pa\.'B.. o quadrado abde.
nO' 44 e \ c ~s homolog as (1 .• F igurando que a. divlsão das escala~
, .47:, com Ig uaes r - pai o"
DE GEOMETHl:-\.
s~r
------ -+-·~·&·! · -+-- - - - - - -
h
P
remos incon' '
<me llsura\-"pis
auras sUI'- relllção do tri.a ngulo ABe para O qua-
ases. Neste c"'''
<hOO na.o _ I ~ com
. S' l.1(t..<'; dradO ASDE. Assim ( . tri<\ngulO (I.De
para o q_ua-
91
SE'.s trjaagulos e . m medula ri es-
sobre suaS bus ~os quad rados feito~ AB))E"
O mesmO se c!(\l'ia. com torlu:; t\.!; ti.--
es Isto ê .
e abde serão ' f\.S .areas abc guras ~m elhó..n t.es .
• si , do mesmo modo
lllcom rnensuru \'e IS " entre
e ABDE. ~fas qu~ as ateas .WC
verdade tr lle onetn~ por ISSO será. menos _ _ _ --;.e-:---
" n UIl<"Yu ] ADC .
'-~
'~ ~=
t\:
EL EM EN TO S
.,
..
G E O M E T R IA
~ .....•.........:D--,. ....."
TE R CE IR A PA RT E
GEOMETRIA
Com eftêito, tendo-se ele rneclir u1na fi-
gura corno ABCDEFG (fig. /0), podia-se
ton1ar o lado AD eo1no u1n eonjunto ele
duas reetas, de tres, ete; e depois sub-
stituindo a recta DF á eurva FED, te-:-
riamos a figura rectilinea ABCDFG, tào
pouco clifferente ela figura 1nixta, que
ELEMENTOS
s1.lilA. pr(J{1'riedade s
TERCEIRA PARTE
epois que se et:lllseguiu me dir tod
suas p1/>opriedacles
D a
DE
de det erm ina r' as figun.ls limitadas
por
linh as CI./.t-vas. Os terrenOs, e em
geral
05 .e.spa,ços cuj~i:med i.da ~e pI"O
cu ra, uem
.se mp te são ter mio aóos por ho tas
rectas.
M,u itas 'vezes .as ' figu ras co rvilip.
eas e
as figuras. mix taS, isto -é , flS ct ue
li.mitadns p Ol' linh as rectos e lin has sào
'cu r-
vas, podem ser redll.'zida s a "figur
as' in-
t.eirB:ro.ente rec tilineas, comOjá disS
• Com efiéito, lendG-se de me dir
emos.
um(\. fi·
g'ur a COUlO AB CDEFG (fig . 10)
, po\lia-se
tom ar o lad o AD como um co nju
nto de
dua s ' reclas, de lres, etc; e depois
sub -
. ,
süt ui odo a rec ta DF á CUl'Y8. FE
,,L. •
D, le-
ria mos a figu re. rec tiUnea ABÇOfG,
tão
pouco dift'ere nte da figu ra mix ta,
q\le.
·\
n1os de medir um espaço
preciso empregar um ou-
dos precedentes.
es, que ahi o methodo
achar a rnedicla de taes
semelhantes operações,
ELEMENTOS
Fig. 7o.
94 95
EtE.'IENTOS DE GEOMETRIA
DE GEOMETRIA
.'>€jam. Demais, alguns casos. ha em polygono re~oul~~ lados ü\'er e,st~:os~r
('Iue a transformaçã,o de Uma 6gura mai.or nume ma.is. perto es~ra que '
cu rvilinea Ou mixta em outra inteira_ t.a.oto 's ViOlaS
I
.
X
Fig. 71· gano, , culo, Ora (lO • 2<» é igua.l
mente rectilín ea, dema ndaria que se di-
Tidis:;e o ,contorno em tão grande nu- igual :~~lr6.g~ra (1 ~art~ fi do "'lado Be
mero de partes, que ah( o methodo area tas vezeS o pro uc a. AH quantos
a tan d do a pothe m ) ue é o
CommUrn se tornaria impraticavel. Eis
porque não se ríamos le""ados a segu il-o r:1~:mO\oest~a:os do pol~f:~O~ ~~~~;cto do
quand~ tivessemos de medir um espaço terá por me. la metade do
mesmo, *') BCOE etc., pe ,.\ do Cir- lo ...4«1>
95
como Z (fig. 76), Ou o circulo inteiro X
(N . do T ).
(fig. 71): fOra preciso empregar um ou- " thema. Por tau 'de sua ClfC . um e- .....
u ralO, desde ,>o: ;.~; .
"" ••.
' 1",1 ••
1
circulo
ontorno ~e ao apothema do
ahi que a superficie de u1n
L ' que t en l1a por a }tura
ELEMENTOS
Fig. 72 .
III
li
96 ELEMENTOS
DE GEOMETR IA
97
á area, ao contorno e ao apothema do
a approximaçâo de ceotesimos millesi-
.'
circulo.
1.
moS,- de millionesimos e mesmo com a
II fl-pproxünação que se quizer, sem que
. Segue-se dahi q ue a - . Jlor' isso possâmos determinaI-a rigoro-
CIrculo BCD (fig 72) s~perficle de um samente.
/_, . é Igual á de um
IV.
É de Arquimedes a approximação 5,. o <!l ••
ll).ais simples que se poo.de ac.har. O dia- ~::,::",,,:
'1'--
samente.
metro teudo j' pa r tes, o. numerO dessas 'V:';,~•. ~
'É de Arquünedes
rencias pafà com seus reSpectivo;; raios, "'" '"'?'
_·com as partes de seu raio, vernos que
6ui p
I,
esta entre 21 c 22, sabendo-se q1.,le se • • ' .....
approxima muito malS do 22 do que
~':i'..'.... triangulo ABL que te I
"'~.Io n 1a por a~tu ra
DE GEOMETRIA
i
.de 21 ' ).
de
·
ase 11
~:..~.lgual á cHcumferencia. ma recta BL
_1Lo I><>< •
ser den1onstrada. Com cf-
IV
exactamente a. relaçâo de umo. só cir- 1-.. <Íf'
·v
...,..~ .! J
d .
e, a clrcumfe reucia a e ter o ralO
cll é medil-o' . ,-,uanto ao raio fa - porquanto tal. ·relaçào deve ser a mes-
'd ..,. mas outro ta t
li.. com a "Cii'cu m~• .. ' . n o nao se
- ' roa em todós os circulos. Tão sim ples
contém, '"~~:;:;;o"
97
P ra o ter sua med id re....a.Dto,
sabe- '"'::~~:;"
Q'
ver o circulo ' a, p demos envol· cessidade dê ser demonstrada. Com ef-
r com um fio' O .
feito) quu;esquel' que sej::un as operllç;OCS
perto de 22
. Até ao presente ore ;las vezes. feitas para medÍl' uma cirCl..lrnferenci a,
SIvel conseguir a , P , m, nao foi pos- . 'com as. J?a.r~s de seu raio ) vemoS que
d
IDelda g'
. ser á preciso ·fa.zer as mesmas operações
o
ELEMENTOS _
\TI .
•
.· '·,··.
...
98 09
DE' GEO:'JeTRIA
,
0
111 ... .
as alturas os raios AB e AE. Oi'a, 1)e10
. ircÚ~OS
v1
É evidente que os' numero ·prec.edeóte, estes triangulos se-
• -
- ~~rc;ulos_ ,ap·[':e,sf'm- ,
-
.
b·
't:'.
seus. Talos.
•
~"õ,,~o. o omar os 1 d . .
.
. f)e · escôe .t anto liquido quanto se escôa
. _ a os,
medir cada um destes circulas.
'"--será
de ·inclicar,'po'den1os -fazer, por exemplo,
uina _ba.c ia que contenha tanta agua
•
quanta contên1 duas outras; ou achar
.; • , . _
•
'
DE ·. GEO:VIeTRIA
_poslcão não deve I recel que esta pro- " "",,
rim' .
P eIra parte e ~
- n~su1tal' do IiO 47 da do~ '~e' triangulo: ieck'tngulo, e com ~ -:;:.i:'
'um
·
V-II
stará attender a uaçuo ,pa.rtIculú, ba- culü:,:ciue ti~:er .'a, ~'ypoieriusa' como raio
a mesma cousa ~~ e sena mteirmnerite
•
a
se:fá>igual' soTniri.a dos outros dous.
dous cireulos BC;Dm~,~aF;llS .area'{:dôs·· . ':I\ssim 'poderemos ach;;J.:r sempre um
G "fig: i2 e :(3)
) J
ár.c~lb i'g:ua1 ·'a· dous c.irculos' oa:dos, e
~~---~~~.
,isto sêrn" 'nos darm.os ao trabalho de
(N. do T.)
Ç)9
", Seguindo o· processo que acabamos
..
~ ·'0
~.
de um
ou as arcas d' ' . .'~',l;' ~' u'ma ha,eia que contenha tanta agua
1
cnusa
que 'lhes 'sào o,.gS tnangulos ABL, ~-\,E~l.(·i'!,'. quanta contêm duas outras; ou achar
b' uaes· e q
ases os desenvol .' ).
tê'
ue. m Como . ~
l'" ' a abertura de ,um' cano de agua pelo, qual
da . vlmeotos *) BT T<' " .se esçôe .tanw liquido quanto se escoa
_s CIl'cumferencias BCD . t-' e ~M
~ por, dqus . éa~s .dados,
~
ca.
ELEMENTOS
Fig. H·
\ 11II
101
DE GEOMETRrA
p
100 ELEMENTOS
eia o.ue tiver como raio a linha AE,
a
d
base
parte de AB. O mesmo succederi coro
VII! ela
L
CJ.ualCJ.uer outra linha KI, parall '8.,
S"~ q ulzessemos BL: seria sempre iguala circumreren~
uma coróa V (fi ~:dir a superficie de
g, ), figura encerrada eia cujo raio fosse AK.
Da igualdade supposta entre a cir-
cumferencia EFG e a recta EM, resulta
nece~sariaJll.ente a i.gualdade ~ntre o
DE GEOMETRIA
CD, isto é ClfCU os concentricos EFG
"n'
.
....«u.do
ÇO''''"''KO', têm Ulll cent~o ecnotre dous circulas que'
etang EBPH. Para isso cortamos ML
r
ulo
I mmum' em duas partes Íguaes MI e IL, e tra-:
ogo nos 1emh' ' - o que desd çamoS a BL pelo ponto I a perpendi-
da rarIa era. d" e
d
·
101
tenha por al"t' ura
"', a m'nanguloA' AB.L , . gue
uma recta BL' , 10 B 'e por'1) . ,igual ao esp'aço EBLM ou a EBPH,
terá por m~dida o pl'oducto d.e EB por
•
• Igual Ú circumfe . .' esta recta séi-á coroa V , é preciso multiplicar sua lar-''''~1""<""
••
c o_r ôa é
ia rnédl::k.
00.'11>. é
,
pô,f,5o
X,I-
X
ELEMENTOS
DE GEOMETRIA 103
quantidade da qual é excedida
eumferenc:ia · BCD ou pela re- rectas,, podem ser todas consideradas \:J~;d~sde
como figuras rectilineas, augmentadas fi~~í:~e~.ir·
IX ou diminuídas de certos segmentos. ses~;~~~n~~o
se tratar de medir uma· fi-
lg:. 15) COJ.Ílposta de ditferen- . X
Facilmente se acha a n1eclida de um
segmento qualquer ABCE, quando se
BCD o -~uç(ll a
U pela re-;
I)ual é evr>"""d
q__~
para .~ a circumferencia in te ira, e . conse-
cIrculo (! de l'
ereneia da
tes aréOs
terminados por um arco Quando se quer medir uma fig ura
Ou VI
como Y (fig: 75), acontece que n1uit.as
0 vezes ·. nào se te1n o cen t.ro do arco H IK .
Ivlas sem este centro nào se pode lne-
\I clir a figura, porque · o rnethodo prece-
cl.en te exige o conbecin1en to do raio;
lFig . \ r • (-
77
f:_r.• 't portanto, é preciso saber achar o centro
n a !'<J . • ..om e ;eLo, .
1
Ost-a."l SOJnen te de ar- de um qua1quer arco ele circulo.
Seja ABC (fig. 78) o arco proposto. Acha,.
de arcos e de linhas Si marcarmos á vontade ce~~~~;o de
clous I}Ontós .é\ oqualquer
·
e B sobre este arcoi e si os to1nannos ck ~i~~Lflo.
,
~~c
A e de B, teremos uma
XII
de intersecção o, p.
ELEMENTOS
raio qualquer, e os dous
;::;. R/'
t_
ico commum a essas
..
ois um terceiro ponto
forçosamente o ponto
[
\ .? .. >/~ "'
sobre a Iinhá op, que
qúe s~ja a posiçào
Fig. 78.
nào . est~jam em li-
\j
T
...·\·-·
'•
. ·. 'I
(N_ do T.) 104 t L E~U:NTOS DE GEO}{ETRIA 105
como centros para d . llha. rÇfta, poderemos sempre lign)-os
arcos !J0l~ (oh l..t. escrever as qua:tz·o por uó:f a rCO de circulo, ou., o que' é o
. . , p, mpn, os dous pri_
mesmo, qualquer . que seja a proporção
9·~.f..A. ,
dos lados AC, BC (fig. 79) de u.m (ria n-
J !\, -, I íf
A~C
7
B
\.\ . l. ,/
-i.'-
'\
···., r .I
í--- C
"-
Li
J:?\/ .
JIt ',I'
)
. ! •
. 't.-. ,•.
e n1ais se approxima de .r\B até que
passa para baixo, quando o angulo do
vertice AGB attinje uma certa aber-
-',,_ A B /~
(I
deremos sempre circu mscrever um cir-
DE GEOMETRIA
\._
Junta os pontos d~ . te a Imha op, que
·· ,~
.........
eulo a este triangulo.
..
Esco lhendo depOi:::secçà~ 0 . p.
Fig. 79·
XIII
105
hnhas &p, t{T, será for mesmo tempo nas AGB (fig. 19 e 80), mais ou menos ele-"
de encontro T . çosamente o ponto vad os em relação' a. sua ·base ~B, per-
linhas. *) , UDICO com mum a essas cebe-se que passa:ndo do triangulo ACB,
•
.,}
ELEMENTOS
al que nos occorra a
cripto tiver ·seu ceritro
vendo se achar sobre
Effectivan1ente, o cen-
--1\·c··-····-··
do circulo _circurnsci'i~
Fig. So.
M
B
.
lÓ$
o,;_._-j
~
O": : GF.ó'METRI A iÓ'1'
sariamente um cliametro.
o ponto F do semi-circulo, donde tire- ""m;,;:m•·
IDOS
será sempre recto. com effeito, traçando:::::.::.
FNI, os dons· trianguloS AF11, MFB se- '" '~~;;.«'"'
rão isósceles: portanto, os dons angulos ;,:,'::~"~;.\;,
ARM, MfB s~rào 'l"~pecti'~'amente ig·uaes· ._....
. :\ssin1,
têm. qualquer .propriedadt;J analoga. Por
.
mi-circumferencia,. e
as ·1·llll1as F .f...._,
esta a
___ o
Esta prOpriedade 'do ~irculo, Segimdo
é acima .
,"'L Jo .
igu.111 .8. som rua dos dous aagulos F A~'I ,
e~press'J:o'
'd ' ' DaLuraJ -q"ue .f'.BM. M.~S; DS t.res angulo!i AFB, F A i\ I,
DE
I. (!8 de proCurar saber nos '~CCOrl'él fi
si descrevennos sobre a base
'- . Cle do triaogulo AFR ~nal Se{8 a espe~ FBM :\'alem em soroma. dous r.ec.tos ;
GEO~IETRlA
. ~_._ \ g. 81;, quando logo o angulo AFB $eta re<;to .
\ FB",
do originaL
..' .~.
xrv
O
angul O
dida de estar !nscripto num ci" clIlo cujQ
'" r,•. lo .
O C1 rctdO" cir'''mM . centro fi ca sohre a base.
vu _ rlpto.. tj
mes~o Sobre AR Ver seu ceiHi-o
f07
P8~a :COohece6~e . ' .h..l.'_
<\
(N . elo T.)
VB cumfe
•
J
,. I melro que nes'~ ;
leu l{ " a pOrção ' d ' '"", caso par- Esta propri eilade"op ~!.rc~!ó~ segu!1d o
pontotomado
Si de unt
tirarmos
ta .
P 80 truzllgulo d O C1rcnJo c' . <tu'a,) é sempre ie~t õ' todo '-.Çl' aogúlo
. _lfCu mSCi'I_ B.
rencÍ::<
é
ulo?
g. 83.
rificarmos, começaremos
ELEMENTOS
Fig. 82.
fr
E:
108
ELEMl!NTOS
exemplo·. os,aDO"ulos AC UF. GEOMETRIA 109
(.fig,82),inscriP~nu B, AEB" ,.-t\FB
m segmento ACEFB que sábemos que o àrco AG é sua me-
__1..'_ '
dida (1 pa.rte, n° -52).
Si notarmos que () triangulo AED ê
isósceles, veremos que o angulo AEG é
a metade do angulo ADG. De facto, os
augulos AED, EAD sã.o· iguaes (I part.,
n 31.} '"Mas (1 part., n° (8) estes dous
G
serão to F'
'I, h, •
angulos juntos valem'o angulo exterior
d~s iguaes eotre' . , _
ADG: portanto, o a.ngulo AED ou AEG
os do seml-circu1o~ , SI, como o sao
procurando O;aI ~rnos, começa.remos Por uma razão identica o angulo DEB
los, e veremos de°T', e um destes a.ngu- será a metade do angulo GDB. Conse-
mesmo va.lor T pOIS si os outros têm o guintemente o a.ngulo t.otal A EB será
. omaremo iguál á metade do angulo ADB e- terá
o angulo AE8 (fi 8 S, ~or e.\eruplo,
DE GEOMETRIA
g. 3), cUJo vertice E por medida a metade do arco AG B.
Fig. 84.
X'l
,
1'li'. BJo
8 , p,çeclsamos examinar si qualquel', destes
(N. do T.)
esta collocado n o ' aúgu'os, AF.B, pOI' e~empl() ' (fig. 84), 6
e · terá
109
.
vertiees na c ircun1feren-
cer nào estar compre-
n o nun1ero anterior.
ELEMENTOS
XVI
.
. '.
alguns ha
110 t:;Le/l1E r.'T~ ,
ô
ran(1o ce rtIficaremos d' .
.), ,",,,t,, e".t para. o centro· r ta lSSQ t.i- do aog'ulo -6:0 .'\; e·0 angulo DFB. a :me-
... ....... ue]
"""'p'", o
,,"eremos . ....
en - ec FDG. Com
dó augula GOll,. veremos que o anglilo
~ .... ,.,lo"" AFB é conl posto d tao
..';"'_',. d que .0 an 17ulo
AFJ3 , excesso do angul.o DFB sobre' o
c...... .. DFB
'i"'.1: "'t," _ ' os quaes I'el e OUS outros AFD '"
ang u10 DF A, se rá. neste caso a. metade
,.....",.~.
_ ,"serao . as ' y o numel'O
metades dos a - precedMte '
6~.~~! Q an~lilo t.olaI AFB n~ulos ADGj GDB~
rio angu10 ADB, e:xcesso do angulo GDS
.. , quencla igunl a" ~erá. pOI" cons' sohl'e GOA,
A I" metade cl e-
pp Lcanrlo O mf'smo· ? ~nguJo ADR><
""VII
os angu los ',.\C13 AEU I a.clOculio a tod os
DE GEOMETRIA
. l atlO em o oUnH? VIamos
ro ao teriar. ~,:,Io · (l.ual~\lér; t.a.l como AFB (fig. 86)
G
XV I
XVII
,,~
,
Fig. 86.
,. D
De l1~t'e os dlvel'sos a "'-.... \
o verllce 00 a Dg ulos que: le
~
u d ' I'CO ACEFB 'I m ' I
q e po em parecer ,_ ) a guns ha ,'. ./
he~didos na demoonslrQ nd9 - ~lar, comp·re· - "
os angulos tae.· como Açao FB aCIma: . .sa'o
'
f ' r ...
111
que a l'ecta FDG t" (fig, 85) em que tem seu ver.tice mim segmento me-
Irada p e o icentro
'
nor que um semi-circulo, s~rá sempte
• compo$to de dous outros DFB, OFA,.me-
(·---"'
n ,. tides dós .9.J!.gulos SOG, ADG) e conse-
guintemente tal .a.n g ulo.AF B terá por
'~~;I.
F',.. I •.
medida a metade dos dous afCOS BG)
AG, ou a. metade <lo fl,. l'co · AGB.·
L.~
.f
I
E' evidente que esse pt-olongamento ",:'.-.r.r::
será a recta BS, chamada tangente, ' .. ;'~::...~ ....
_
seu prolong-amento?
DE GEQMETRIA
113
.
ELEMENTOS
Observemqs primeiro que quando o·
XVIII ponto E se · ~pproxima de B, tornando-:-
renem
parte.
•
l
DE, que passa por esse
A.J-'--'
xplicar.
riedade das tangentes, que
forrne que um diametro
nsiderações.
~.
divide errt dous semi-
ELE1\fE~TOS
Fig. 88.
XIX
, , .:
-/],4
ELE:ME?\1'OS DE GEO:-IHRI."-. -115
sem pl'e Conservar a ."
por medl·da a metad'!'
. propriedade de t er drculos lAB, IOB, iguaes e igualmente
situados em relação a' este diametro,
Ainda ,que esta de e t .o ~rc? AGE.
POl\co . abstracta pa~onstra?ao. s?ja um ~endo assim, é preciso- que as duas par-
tes BS, BH da tangente cDIDIDum t\-
~ulguel a proposito dal-~~ p~lnClpl{t.ptes, estes dous semi-circulos, estBjam tam-
os que desejarem 1 qUI, porquanto
~ infinito
até á geometna eval' -
" seus estudos bem ignallueute situadas em relação ao
~erá desde logo se h e~~mal, muito util mesmo diametro: ora) isto não se pode
üar sem que mB seja p€\"pendicul ar li
b8oe ro de consid a ltuarem a este
Si ' , ' eraçoes. tangente HBS.
I .1 Cinta de suas e-
metade do angulo · .A. DB, e terá por me-
dida a metade do arco AG B.
forças, será
. A. seguncla demonstraçao que acaba-
DE GEOJ\lETRü\.
dida a metade do arCO AGB, De [acto,
XL\: o angulo ~-\..DB, sommado GOro 9s dous
angulos iguaes DAB, DBA, faz dous
XX
\
~«"''' .o t aoO"ente
"'.';~t.
,'i.~",oq"
Essa prop rJe
. dade co . t .
XXI
1
p"" polo
~ ::::"0 quer B (fig. 88) ) de,re ser
num ponto qual-
perpendicular
seguinte, a metade elo angula ADR,
saIDmada coro a angulo DBA, faz um
y------------ recto, M8.~ o angulo, D1:3A, sommado •
( '\ com o angulo AB~) dá tambem um
115
recto, Logo o angulo .ABS e igual á.
I __,u I
\ .. I metade do angulO ADB, e' terá por me-
~-r···/H
~-B
dida a metade do arcO AG B.
• s
-
o L, isto é, um segmento
duas perpendicula:res AD
ado A. FB.
do L.
pelo no 19, as rectas BS
BD e J\..D sào respecti-
por medida a metade
'A
e levantar . sobre . ~L\.s ,e
os angulos como
ELEMENTOS
Fig. go.
Fi;;. 89.
H
.
116 .eLEMENTOS DE 6~OMETRI"" 11 7
.A. FB,
~""
•
o •• ",
.."""",~ unt seqmento de
o>O''''G"".",angu{o
."" Clr~ J do' arco AGB, e pelo nu 15, os angulos,
' capa-~ ue
L, isto '''"0 ,1~ u m
4. '"'' '
dad
in-
'I)
~__ e, um seglDen to t.nes como AFB, são tambem medidos
pela metade" do arco AGB. Por" cou-
sequencia angu10s como AFB serfro os
n iguaes a ABS, isto é, ao an gula L, con-
11 for me se queria,
B
, XXII
DE GEOMETRIA
cessario fa zer em A problema será ne- pOiém, com esta déscobel·ta o que dia- •
e em .B os an gu ~
~
.. . · ·
XXII
que a principio se não julgava util,
-~
FI. ~
dades do circqlO, se 6:z.eram- na pratica
Ios BAS e ~~\-~ BS cad . felicissimas applicaçoes. Darei uma só-
ao angula L e' le a um delles igual meI).te dessas applicaçoes: é a que' se
sobre BS as 'd Valltar sobre AS achará na solução do problema seguinte,
117
e BD: o encont uas pel'pen<liculáres A De muitas' vezes neCessario á geograpbia:
d . ra destas])
o arco procu rado A ~B .será o centro ~~, 13, C(fi g. 91) são tres lugar es dos ~~~':J..·d.
........'''''' ... _.
~
~
~
ç~j.o, ,....
Com e"'
.. ......
'·
.
• \&0 . ~
a tres outrn ~ ~
P.lI---
con.hec icl" ; .
cuja::- po s:i-
•
um 1ug JJ"
-~ ;
ções :.ftp
•
gulo a b c sen1elhante ao
1nos sobre ab o segn1en'to
re o terreno.
ELEMENTOS
grandeza dos angulos
Fig. 92.
•
11 9
EI.E~(ENTOS DE 6EOME"l·J{.IA
não precisa
quaes se conhece ru as respectivas dis- AC o que 's
dadas AS, BC., d~ ais do que VIO\O
ado
tancias A B, Be, AC: que remos saber ser demoQslr: , se~elha.ntes.
a que distancia. está desses lugares o 50b re oe>
<L<>
fiauras
1:1
ponto D, donde podemos ver todos os
tres, mas donde não podemos sahir paro XX Ill
trabalhar sobre o terreno. . faci.\ru e nte coruO
Começaremos por traçar no pape l pOderiàmos mostrar roveitos das prQ-
lres pontos: a, b, c (fig. 9:1 e 92) que a pr atica t.iro~ outros t~a'l demonstrada......
. d do ClrCU1o a . assar iI
Pri.eda' es mD.\S . "onveniente P r
"~
gue-se que os triangulos DAl<:., BAC
têm os angulos iguaes, isto é, (I part.,
U 39) sào semelhantes.
é igual ao angulo E.BC, pela mesma ra-
zão o angulo DEB será igual ao angulo
DE GEOMETRIA
.... ", destas propne d iguaes dou1l
b elW<
EUC\\
e sen o 93)
mos . notando ql.~l" EDC: EBC (fig. "
(v-~
1~/~
XXIII
- neira que os t.res pontos A, }3, C, Otl,
em linguagem geometri ca, raremos ]l!'i -
angulQs quaesqu
o _. ~
11
Fig . 93·
119
AOB,. DOe, faremos sobre ab o segméo'to
de circulo bda capaz do ang ulo ADB e
•
sobre a. recta br. o segmento de circu lo . . F,S · tJ. arCO EC, se-
bde capaz do ang ulo BDC. O pon to de .
se .
no mesmo
1 DA €
B' C
• encontro d destes ~ o us segmentos de- que,
gue-se q
ue os triang u ~s
.apOUllU
I iguaes, · lstO é)
(·i pa rt...
.
,W).
: Iq
mente igqal ao terceiro an-
mos é igual ao· producto
A~
o, o terceiro angulo de um
e 94) sobre o triangulo
pplicaren1os . o triangulo
proporçào (I part., n• 39;
t., no 8);
angulos de um triangulo
AC por .A.D é ig·ual
(I part., no 38).
que DE seja parallelo
ELEMENTOS
c
120 121
ELEMENTOS D" GEOMETR H
'" 1; """ .
podD'"' ser ••......
AI .. .. _
DOR Quanto aos angulos DA E, BAC, ta. mui notave1 nue ." ..",..lo... lo
serão visi\'eLmente igunes, ja porque são dade esnu ·ada· tade- :::~.
. no ' von ;k ......
o
~l (U
PAD por AC.
•
endicularmen ,
lneio facil ·' de transformar um rectan-
cortassem perp
l
O numero precedente fornece-nos um
enunciada-
semelha.ntes, ;applicaremos o 'triangu lo
· ·
·· •
DAE (fig. 9:1 e 94) sohre o triangulo
DE GEOMETRIA
D
D'f-1t.- - -; ç
t
A~
.
.
: . •
XXIV
,
Fig. 95·
b
xx\r
C
rr, _0. _
ue as duas p . aes entre Sl.
rectano·ulo de igual
121
a EC. Então recorda remos: ' igual""~:;;;''' :"\esl.e caso < ciaria deste 81
tecedente se e~un De de Ulll Clr- ,.:;.:;~ •..
. 01 , ,,,,4
b
'd • } . perpendicu ·
ct:tngulo
ao
qualquer
"
aWl,c
o rectangulo proposto. Pri-
méd1a proporcwnal en-
o á maior; isto (·, si por
guinte· maneira: ·
grande em rela~~ão á
/E
I'
ELEMENTOS
Fig. g6.
~(:
.
•
'""'/
•
122
I
FI
l
ELEME,WOS 123
DE GEOM};;TRL\
.
« """," guIo
'II,,,,,,, r v l ,em
. um quadrado. Seia
"J ACF'E (fi-
.
DE GEOMETRIA
até que encontre o semi-çirCUl0, terítmos · . da' ."";,,
. ulo exp I ICI). <)"",
Pela pro~riedad-e elo o~~~1.6s achllr um ,,'o"~.
d,
-"'l-
VJ~
me'dia propor.'. ,
V1\~
o problema
notel'iar (\ proposto mui-o
tas vezes da seguinte maneira:
'Achar Uma linha que média pro- s~ja
123
A .
.
porciOnai entre dUM hnftas dadas. Por
mé(ll"a p r op9 r CúJ7Iul se entende então a. . has e que .AD é a
• linha que <: tão grande em rela~~ão á 'maior das duas h\nl-a 'DB perpendi-
menor das linhas dadas quanto 'é pe- menor, Eleve-se a 1 'B em que' ella
ú ~"'-'
C o ponto lo' , '\BC traça d()
"'.d"'''''' quena cm relação á maior: . f', si por
isto . cular a A , e . .
':"~"::'J':;'~" exemplo AB for média proporcional eil- encontrar. o s eml-CUCU.
,\C' dará - .
Q hnha
AD .
""",, '''''' tre, AD e Ar, poderemos di7.er que AD sobre o dlame.tro
média proporcIOna eu
'tre A.Ve AC. Com
-
i
mente AB é média propor-
ectilinea e1p um quadrado,
om o primeiro um ang-ulo·
de triang-uJos;
.AD e _.A.C.
XXVIII
ELEMENTOS
. (II part.,
"
sorte figura
XXV /I(
qui~esse{UOS (rao·sfol'mar tuna qua.l_
Si
culares..
qUer figuro. rectilinea em um Quadra1o,
l'asf~r
~ ia ' ...." r desta fi g Urá um rectao .
II. ... , " -
1,... ...<"
' , ... . fOI " " V )oW..\> """
-
•
DE GEOMETHIA
.
XXIX
A. F ig . 9 3 ·
do circulo
1'25
rão Só-
mente Um '·ectan gulo, desde que se lhes
d~ 6).
- n° a. todos umn. altura com'mqm (Jl part ,
qn ~ d rad o
emj:t.
,,
P 7
mos fazer
~~
do o proble1na.
F'ig. 9·9·
roo .
XXXI
-'
ELEMENTOS ·
D
I
'
que esteja para
EL.e:au:~"TOS
'J
a linha está para a lio ha V, construi-
.:t linha ;' ! e' tá ' esteJIl pal'a BE como' remos primeiro o quadrado ABGF sobre
, ::; para 1"
-.:eg-u ida traça ndo EF a ~nl'la M, e em o lado AB do polygoDo dado A BCDE,
o rec tangulo ABE L' paHIUela a AO e depois procurarem os um outro ~ ua.
{'tel"aa ~' fi"
quad fado pedido. B" .... u~er e lC do dmdo.HrOQ , que est~ja para o quad rado
f:sse rectangulo em ~rá, 'pOIS, lltudar ABG~' como a !inca X esta pa ra a li-
ticar l'esoJvido o . ·(juád.rado, para nha y, 'Deie.revendo eotão sobre o lodo
problema.
HI de~e qu'adrado um polygono fIl KL?\I,
semelhante ao primeiro A ReDE, te re-
XXXI mos o polygouo 'pedido. A rnzao disso
A
culo como X: está Y: o lado do novo
o quadrado do raio desse primeiro cir-
:)i
~~:> ~~'.' fi 11,'1_.\ '1 (fi g.::I9 (I part., n" 48) que !iS figurilS semelhan-
Si ctuizes_se1n os construir um
' ,,' azei" um paiygO QO '
Eis aqui ainda uma propriedade do Si dto um
Si de um ponto. _A_ (fig·. 101) ' tomado li::'rt~~
"',,,.,.,, e 100)
.,.;:::::... ' que
,
esteJa par'a ,
les estão entre si como os quad rados de
se us lados homologas.
n
DE GEO~!ETRIA
c XXXII
Si quiz~mos constr uir ~çn d~'ç,~o ';c.:..~'
·,
XXXIII
-.:\:XXII
8 . , .'
circulo dado como X 'es,t.A Y, bl)$tar1a " "' <.0<1..
U
C
. circulo Fazer
··; I .~.
.
127
XXXIlI
Eis aqui ainda uma prop,'iedade do ~ .. _
circulo
.,
curavessem.
05
ctrculo-
de um
Ulll
tirar-
•
AE, que atravessem o cir-
ta a circumferencia em dous ,
as duas rectas _/\B, . .A. C é
angulos, e os angulos C e ·E
EAB, resulta gue a_s qua-
A
AJ.?, será igual ao rectan-
AE por sua parte exte-
ELEMENTO~
Fig. rer.
,
. -- E
~
128 1,9
DE GEOMETRIA
ABC,
a . ADE' ca da uma das XXXIV
Clfcllmferencia. em dous,
A Quando a recta que parte do ponto.;!~~·:'::!o<
A,•
em vez de cortar 9 cireulo, toctt~O do~::~:~o
",,",,"""
simplesmente, como aconteee com AF, ",;:r.:,~~i~
a propriedade precedente se transforma
uest'outra:
O quadrado de uma tangente AF (-
igual *) ao rectangulo produzido por
c qualquer secante AE e por sua parte
exterior AD.
mente,_ porquanto a recta . .L\F, qu~ toca
linha que o corta em dous pontos infi-
o circulo, sendo considerada c.omo uma
nitanlente proxin1os, as linhas 1\B, AC
ficarào sendo entào uma mesma linha
por AC, temos o quadrado de AF.
DE GEOMETRIA
nitamente -proximos, as linhas AB, AC
da CircumfereD~i ,'. . e ?s augulos C eT':
•
XXXIV
O a sao IO"uaes
b
ficarão sendo então uma mesma linha
ra, de serem semelh
.
t
gulas CAD FAB'- antes os trian-
,resulta • . ' J por. AC, temos o quadrado de AF~
tro lInhas AB '\D _, que a,s q llE.-
proporçao, e ~o'nse~~~E" AC estão em
•
rectanO"ulo das d b lnterpente_ que- o
\las rectas'A' .
'
l t
Igual ao rectangulo das
.
as rectas An,
(N. do T.)
129
da tangente AF (fig: 102), não lios en- ',":,,;:;;:;'
C
quadr:.do_
pore xtenor
rectas AG Ali:' J Iramos duas linhas brar (n" 19) que ('I raio Fr.- é perpendi-
Ctl"C'UlO,
sua_4
1 "
um ponto
qU"e atrave
cu o, o rectaoglllo da 38em o cir- cular á tangente-FA. Assim, só se trata
e
parte exterior A n
Y, sera Igual a . ') Em 5upelficie, ou " ~q"iv:lle.nte, conforme «= d~"e
g UIo da recta AE - o fectan- entender .,,;la e:<press3o ~m IOW:i "5 plop.osiçi'ie~ analo-
riOI' AD. ' por sua parte exte- gJ.5 :I. ~upr.lr>Ome;ad.:t. (Vide oot~ :i I p:ut., nO 17l.
(~. do '1'.)
Sobre , 3. imp roprieÇa4c d~~:l.S d~.CIli.Q~ÕfS, .vide. po·.!,m
':muro, 00 ' qua(~ <:otill~
1~IÚ(tJ .. 1DII"itJ( -os .V(lI()~tS.
'j) Sàber 'q\iantas pedras ' de cao t8:.çta
. Da m(lJi;iiiid~Jtnedir os volumes e suas .
rN. cll'> T .)
GEOMETRI A
os
,
. ' -- ..$~~er}icies. *)
t .... nll
c profulldid8.de.
CO,ntinha ~m
') "'0$$0 ,.. . .aul
'
Eig};iEN1·os
estes: .
~ »0''1. 4".
sobre o circulo dado o~ ponto
e o angulo AFG se;fa recto.
~~ .... . ~....... ... ELEMENTOS
~ "<
DE
U,.•.•· · ~õ········~ · .· ··~A
G .
GEOMETRIA ····· ' ·····-~- -- · ·· ·····
: (~.1JART.LA.. PARTE
·~
Fig. IC2
· Da 11urneirra d(! 'medir os volurnes e suas
scr:Êiverido &óbi·e AG um se-
6 ponto em que elle cort~r ~uperjicz·es. *)
.,
..' ~,- -
- -"
- - _ . ~:'ft
t:./
,
. soes lin1itadas que têm ao m~smo tempo
1
tres dimensões - comprimenko, largura
e profundidade. · _
Esta pesquiza foi sem dúvida um
dos pr~meh·os objectos .sobre q~e os geo-.
rp.etras fi:2ã:ram ·a attenç:ao. É :a s_sim
· que se terao proposto problell}-as como .
estes: . .
1) Saber <niantas pedras de cantai-ia
contin·ha ~m ~muro, do qu~J se corilíe-
') Nosso Auctor chama so/idu; solidiftS, aos volu~es·.
- I
dé.
só ~êm ·• dua!l, exttmi.
-
~; .:.~
~:-
E
ós
Fig.
ELEMENTOS
unia casa, de Uni
IOJ
volumes termi-
'.
B
.- -
•
132 Eq:m::wros 133
. F
DE GEOMETRIA
cessem a altura AD
í·
AB e a . . . {fig. 103'h a largura medir a superficie. desses corpos. Sendo
r:
. . BG' ta.eS $uperficies. aiglomeraçoes de figu-
• ras rectili.neas, sua medida resulta do
que "foi dito' na priroeíà~. parle.
I
p~ra - n:edir .. 0 volume dos corpos, é ,~, :~t,.l.
natu ral que t~firàmos todos ao volume '~:;";:~ ,
mais .si,ipples, do mesmo modo. que na I:~~~:;'::;'
medidfl: das superficies. foram todas re- do!"::{~!to.
Para medir
q uadraclos que lhe servem de faces.
c·u jo lado é um n1etro; do mesn~o n1odo
um eentimetro cubico é u1n cúbo cujo
lado é um centimetro, etc.
·
Cectivamente e em volume o que o qua-
..
2) ,Determinar P'i,: '.~, ' drado .e em superficie, quer dizer, é um
- .
.
DE
co.ntiQá nutri fo~ a q~au,t..id~de de espaço como Mcdi3fgh (fi~. 105) em que
~.U",um r~i«irv~':!rU.
GEOMETRIA
ABCD (lig. ·•104)")'0
--~8'
id
a .
.. . ,lO.
dQÃí
Fig .. rc:s.
· •
I
-
a ,
· ,
modo que na E<.t~~~r~~,~~
- ~ .~. de.•llm
133
de _ um obel,' soo
" ' d'" CY'~ ;.to r,reao·
c·
.
volume
naremos '
. ' .,. ~ ,duas '.
nad prImeIro os I .. , , examl- uni c~ntimetro cupico e uUl cubo cujo
N
~s . por planos. vo umes termi_ lado ê uo;t celltimthl'o, etc. '
. ao será necessál'io Cal -
_ ar no modo de '(N. do T.)
") Ou o.n Slo..
EFGH (fig. 103) terminadas
ucto 'resultante expri-
de metros cubicos, oú
es rectangulares ABCD,
es, nos 'ditrá . um rneiô
por medir na figura pro-
ão g-uardavam entre· si a
ndo o~ tres p umeros
a.
á medida das tltJperfi.._
chainamcse parallelepipe-
medir volu1nes desta
,
ELEMENTOS ,
III
AD,. a·'1Eú·gura-l-\B'e
"
II' .
'.
. ,
13 5
...
E~.T OS DE -GfO~~T~IÁ
..
~a ,tpos
'Ir tr ar ço~o ,se..r ~ es<a ,o~~~0,l.
•
. "
~~ . . fi ca l,," a'.
ph.1.
o~ volurn.~.. qu.e ....... .
•
ex em
:-=:'::- o ,C9 l?l: uu.~n.to AD
,.,
pr
,'
dade do volume,
ei <lo Outr ~
a.s , la m
cie exterior ABCD contém 30 metroS
l~ eJ pe pa-
qUadfados. Portanto o volúme todo
ra
ABCDÉÍ<'GH · conterá 4 veze~ 3Ó Ou
,·
dentes pontos-de ~J para!lelos uo s'l\OS
-..
12:ti~n1etro~ · cubicos.
razão
differentes n1eios que se poclem en1pre-
a
gar na pratica para construir paralle·
lepipedos,porquanto taes IUeios sâo na
tn
chamadas pacaes el as as I) or q ue to ra m
Não nos deteremos eni expliear os
U . lo na s q outros t.a.ntos pl âo qs
tOda rão 9 pn:"
soa eXlens.a- o g"uarda-va'
roeSUla d" DCla..
ue em
1'Q' eo tr'e- si a
. OOI.r- OS, eSl~S
pJn~os deco mpo
to em qu at ro outr
os
DE GEOMETRIA
ls ta rallel ep ip ed o pr õP Qs
pr<r-
cada um ' cóm SI.
parallelepipedos , s ig ua es e
id ad ~ ' de I m e ~T o, e todo
... . II I
e
fuod
se m ~lha Qtes . O
ra, só mente a in
specção
eiro
.SI qUlzermos m•ed.ir VOIumes , ta os tr a qu e o pr im -
'
si pelos· .çorre~pon no s m
I\1
fi gu r a
pedos éo n:l'é~ 30
. dess .
es c'le, a I1n.' ogla
pe ( es da ' me-
o q ro blema CO m deSses par.allelepi supe rfi-
. eles ue se re fe re . á m ed i:a.p da bi cd S'~J po rq"Ua~to .su a
. ' 'tl '; , s . ::...""l.I. p.ç ru_ cu 30 metros
I:)
a tros
·
_. re ct an "' ol res, no s B CD cootéIfl
fa.ciI"d o :--~e o, A rá uh f '",. rQ"e'" cie . ext.erio(" ·~
-,. ; e so lv er '. ', .\0 ra do s. P or ta nt o o volu iné, ·'todou
' ad
a re qu
,rá. 4 ve,ei 36 ':o
135
Com eç "
~:, ~. '. po st a ~ OS por mD
A
edi
r QJ II figUra
. pr o- A B CD cF G ll cOo"
...
1.
1 a.
",,", " , ,
O
prai
cod;m prJw en to
UO, Idad e BG"~ _.J _~ a ar gU ta A e
: e 12 0~tn etro s" cubi co
s.
' rvu~ Qd o se
ro.s ~e dl da '
em m et
'J ~J lI ce
gu idit , mu llp lica d ' . tr'
n tl! .
!letros' ,e te .r a
', .,.,se - .
em ;· -" IV
1:?~,.::
, dos ' , a. o Oe'I es nu
acha , O I" od 'to rO .... 'I '" .~ ',- Q1 ~r os s de té rom os e~l exp licar os
' Nào no
mirá o QlHn.ero duc ~u <-« ote qu e se podem em
pre-
s CU :i êO ~e lros cúbi~;:P ~~- eo te s m ei os
"O
er
tl
ff >-
i mc ,cons,t.ruir, pa ra llt
di
~ ,~ fQ t. } etc. , (ju e o ' ~- g~r na pr at ic a. pa ~a
.ta~ iuei?s são n~
.
o CO oté
ep lped
ca. Para. mel ilQi- Jn
~:~_ lepi pe d ~ po rq uant o
ABGH, este rectangulo com
1nodo _um plano que caindo
DEFGH.
gundo plano nao . pende
nannos_que um quadrado ou
das quatro linhas AD, ·BC,
nenhum lado.
rpendiculares ao plano do
to desêreverá o parallele-
ELEMENTOS
.
t:l
.
.. .
··c_; · ·
•
mór parte t'ao faceis
' d ser pérpendl'Gültrr'- a,todaS' as lirih~s AC, dl~.r.:,:·;",
, - :
guem ,l,la.que os n~ e~char'q'uenin_
'AD)' AE,'ek.'), qüe- partem do pé A deSs8.· pJl::u~~-
cada
Daremo&, porem e: pos~a imagi~ar.
jo< •
(00, ' .. jõ.
s~gUlda um modo
B nO" <ko ..
de formar o '
~
01" ·
todos os volu~::allel~plpe?o; que é de
~"< ••,t...
~o VOO"",
.m q'. ,11.
. derar. o ruaIS util 'a dou';"" 0".
J. I''''II<J,_ S" " ,,1-
P''''''o, . 1 1m
/~" aglOarmos que -
;<~:,~,~'",~m rectangulo ABG' H'. -
P'o<,_
GP, HE
lisà e flexível, faremos um rectangulo
FGDE (fig. 107), dividido em duas par-
· a,os lados ED, 'FG. -D~pois dob~aren1os
J' BC~
tes iguaes pela reCtfi ;<\B, perpelldicular
esté .rectangulo por fo'r ma qué'c o vínco
fique ao longo da linlla _l\B'··(fig. 108),
, PtlrpendlCula - Pa:ra comprehendermos de. u1n~ . 1na~ inclinada para u1Xl, lado do plano) e por-
Com papelão, ou qualquer ' · :rxlàteria
-· ~---;;-~~--
DE
VII
GEOMETÍHA
Ps;ra compréhendermos de -u1X!-!1: m~
Eü:J:
Fi g. ro6
V ueira sensiyel que ~ 'linha AB,pQ'Q,e ser
•.... -
""'d.<"I,, • E
VII
B
adve f
perpendicular a. .~o1~_ as lj.nhas quej)~:r:
Fig.
lDutil
'U\;. ~~~ perpendIcular a u
.. , pJ",
') Ir que por linha
I0 7
137
malS para um lado do ano nao, pende
perpendicular a). que para outro é
·
e::;se segund .. '
á E stas duas det'lllIções - o plano . po;l'::,~;;"
em que ella
todas as li-
que pa rtem
nhas desse
do ponto,
lar a
plano
er.
o dado sobre um plano
ma•· lí1lhã . que . lhe seja
do cplloca.L-o-en;ws sobre o
ngulo dobrado EA-DGÉP~.
es estarão sempre appli-
Cor1.1: ;efteito, suppondo
ELEMENTOS
-VIII
F ig. ro8~
••
D
.. -.
138 EL~J:i_TOS
·
e assO
. "'l .do.brado çoJl ocW
.pjap.o .X , ~. , evi ,de'nte'
.. .,q ~Q;los
" \le
.
sob
. re O "pessiye~l~móYeIt'\<A ..r-ectangp.\O·; EFBGDA ~:;, t><",.~'"
sc"
." .Ia.qual for ••ro,
...... ..
pa.r:~r:..ad<:bradO EA.DGJ3F~
-t(ld~S ·JLS vezes que for Iierpefldlc:ular.a. ,~~~'\f.h"'..
AB·-será' perpe11dicblar a um ,plano X ':,~:'
J.~ o .p€lFflile en..ao · . ·pouer\]- ser con~ ,;~·~,~,":;;.,
dua&' linhas AE · e" AD ,deste plano.. · E '";,:,;;"
.mderaãa: cotno: a ~obr.aAe um · rectan-
.. 't . .
·A dObra nesse caso seiá pOr foyça per:
casos a "perpelldidu\á::~êdida.
pendic~làr ao ,pláno ,X.
essa s duas
·
nha AB mude' de . .! sem que a li.
1X
•
DE .GEOMETRIA
"""1'! "
bah-i resulta tambem que uma hnha . . .:,~ ';~
.
. ' ca AB .
.
X . e estrvere
Eig.' i:o9 .
é~ ~rqu?~to- os lados A.J".,m no ~lano r . . ."Z-:",,"
...... .""''''
:'
-
I-X
. ngulo dobrado a '11 - ~....., AD do 1'e- duaS-' lhÜ'iãs; AE ' e ~ Al} '9~te planO-,. ·· E q..,.:.;..
. ""''
iitO'~PQt~"Qe então. AB.··-poderá. se.r cc&.- P;:.::':
·
X
pp ~r-se-ão
. ..
··
C
mos de"'d';'!J:.
t;;)'V 1 pV'er, '" . aca IJa:-' gulo ~ do qual .-ij~ · ~os. lad'6S dohro,dOs se
·p erpenclicular
" .'
'p.esse casq ser~ por força "per-
'
.1:39
A ..do'p.Í1i
•
perpendicu·
um processo mui /r~qeD te deduz-se
"pb.nos.
twh a;
l:>.re;
S\
fo r ~perpen
~
•
ck eleva.r urn
1
r;:~:-
M"nc <ra
que o po~to est~ nb ;e]fJ:elto, suppondo gulo dobrado ' (lBFEAP .. De .racto, col-
. p ano, 'em A, .(fi.":'
,
" #
mento, e que não estejam
a, o plàno ·Y que passar
ados FB e BG do mesmo
culares EF, AB, DG de
ELEMENTOS
a .linha KL o lado . AD
,
Fig.
XII
XI
•
IIO
.. -,
.
.G:&Jl~1:.'EH"'" 141- DE
140 · Et.E~{ENTOS
fim, ~p.pli..C!1reU10S SÇ)'pre .~ pl.ano ·~.·W::Q~·
locando sob re a linh '
de' uma das partes A~ KL o lado AD
'
'
que se pede. dessa parte será o
XI
T';l:;'G'"
.... 11.1•• ~IOSVer-se-á facilmente
um terce,· I
'
que S1 pozesse-
.
'o-
ro pano Y (fi g. 110)
rectang u1o- É e~idente. que o angula
'_00.
DE. .
e AD sâo perpendiculares. '0. .AS, for-
ml.}1a.remos Se:iP éusto ·ti· seguinte regr~:
Bv
! .A~·
G]:O~IET,RIA
b r!c. ".
Dados' dous -planos não -para.\\CloS, é ~,.6,,·
P~uep~is;'
reêi~;';'áchàF rect.a·~·~I~~:o
re os dous lados' Fil ' .
. . . .:b_l_yG \N
~ectangulo dobrado . e BG do mesino
l'
Fig.
-r.
.J:J ;l}ljb:.!l
hrimerto á' Halle..
. l" . ,. ... o~·..
· ,~~~~
tambem perpendiê~l este pl~~o Y setia \hes serve de comDlum secção; ~e--
ttt
XIII
}lt
por cODseq uencia ar á linha AB e
, .~ .
I
'. Portanto . s' parallelo ao plano 'X· traçar-lhe-ernos 'du8.!,; perpendiculares;
p~rp~ndiyulareS;
. ,18.Umplan ..
uma:em <ia.da "p1~nõ: o angti\o .que .en~
a· linha
1Ai
.:, _ recta'
em linha. recta 'Ie que _uao estejam medira. a angula fórm MO pelos dotis
e) ) o pano -Y .
. ,?S tres pontos F _S ql,le paSsar
~Hl.l\ós! prop?stús.
:., .
P
flamente paralll ,"', G será necessa-
e o ao plano X.
,;"~':::·:,:~"
oob« outro.
,
= - - ' -$
u-mpo~tR.,E,, ,fó~a ~~e, ..:,Vm
o p1afio X.
pefpgíidicülár)âd plãúo X,
· .
;um segundo processo
ào dá ~g-ur~. (~l'o,,~rq~ero
EL:EM-E.Nios·
o mesmo angulo EAD.
AD sol)ré,AB, edepq~s:
XIV
· • · . ,. '
~ '·
• ''
·
·.•
142 "GÊó't&rnfA m:
·plano.'-,,~
. _.,
·"'TIl!>.
pla'rio 'EAHD\ petpilridrculár ao "plano X, bre um -
pc" , I-'- P!
. , '. ,f .i,~l"" '"
I nO . "--.,'
.'
>.. ,.
e -~:;tre a 'inclinaç'âo;'dá "rectal '!E1\ 'Sobre "1'ar aessepa " E, tnma d··o· ,l'jO>· rapl
, .... dod •.
1
>end\cu ..
ponto ·CJ.ualquer :~. "r'-r" Huó
_,
'
. ~I<t<!i,., o la oo X, é o mesm o angu lo EAD. I . .
' .... ~" " .40 p'
De \l:n~, tendo baixado ~ ~y . _.'"
"":.~: ... Dabi facilm,ente se, , de4uz -que a incH- do pInno ~, EH trat;aremos pelo
.'" jIJ.I- nação de uma tecta q'~ãlquer EA !o- •v perpendicular . 'ta
·' ' 1" paranela a
' M Tec . 1:.1", , '.1 "
bl'e o pIano X f me~~da pelo .angulo ponto dado "~ " t~ a per?e~d,l,CI;Lla~
EAH, formad o ps>r esSa recta e a li~ ' Hl!: é' ê~sQ r,eétá se ';-' .' .' ,
, . X·
nha AD, que passa pOI'" A -e pelo póu to ao plano ~ .
'I
&
pendiqular
H do plano X, onde cai a pel'pendicu-
ao planei X.
este
'· · · '· ·
De úm •·.'ponto
la r EH, baixada SOb l'e" 'plano 'de - • Q U ... ;....•
· que os lados GF, FE, etc., de •um, são
,<,tO';~"
Depois· do paralíe!epipeclo,
" ' ,·pedo' o prtsm
. d para·\1·eep
jas bases oppostas e parallelas são ·dous
polygonos iguaes e de tal modo dispostos,
" ..\._
parallelos aos lados . BC, . C;D, . ()~C., ,de
outro, .s~ndci .as .o uvas. faces oS. reqtÍ1n-
gulos . ABGH, · BGFC, été.
DepolS o
, o volume ,ma; . .' 9"..) ~ CU~, .r''''''''
. . 11 ,''G
;
d,,~-:':1-
~·
· · '
a esse
.. ...r"
DE GEO~ÍÊTRIA
""....,.10<>
-7- s~ ~n~p~~çâ9 da; .~gor~ (l9;.~q:q:t,~ro, ,....-
,. ",,,,,,
R
'
_
..
precedel\te), . rqrn~.c.~.,.~O$ um. n~:.-:p .. rg~i,9,
·· · ·~ ·
..
112
~-
· ·
,..
•
•
-
-...
o pris1na
.~
1'43
.."
,
:.<.
:·;;:;;~m
J,_~.,
rccto
.guaes e e são
~s
a um
polygones I GF FE etc., de um,
faces.
1
01
outras
har .a maneira
da base.
que lhes serve de base. Por
sua$ alturas.
•.
de alturq,s. ig.uaes, estão en-
,·
ELEMENTOS
segl}ida
X\TIII
.
XX
XIX
XVII
rectüs ) observaremos
· .
144
145
.
DE. G.EO YET~ L-\
que
.
XVlI
de medit· toda.
C..-."i_. se percebe desde que se atte nte no.
. Estas figura ge-
'
010 . ...
s d ração dós prismas, explicada em o n·
dous
"<'''' ralJele pipedos, ~ãoO me s ~1O que os'. , n.
· ,pa- Sejam abcdefghiklm . e .'\B CU EF
geome tra. s como ge ' c~n Std eradas KL M (fig, 112 e n 3) os dous pri
GH l-
se pelos
pr.I~-
AB CO LM que smas
· '
mI a. OS , por um a base
a si mesma po fi
ove parallelanierité
A, B, etc.. sigámr IiOrma \lu
ol
J
-
. e OS. l!-ngulos
.
..
_ XVIII
Par a dis tio gui r as di.ff
de pris mas rectos, dJi lefeot.e~ esp
a he ' "
por base um I e xagonal é (rase . Por
que tem Que têm a me sma alt.ura , c suppo"
L. )(agono. . nht\-
mos que a base ,wcdlm do menor
c o
"
DE GEOMETHIA
quarto da I)ase ABC DL ~!. Set'ldo
os
X IX pri smas gerados pelo' mo viment
h~e
o de
Para achar a ·ma suas \lares; segue-se que um pla
l ' /(
Doo.,.
"" ''' _..0100
;, _
- no' cjual -
Fig.
'r
....
..... "'" SOr' le .de prísm
o-. " "" ael .fa de, me dIr
- quer para~elo ·.M pla no én) · que
est
as' duas. .baSes,-cortara nOS .dous pri smão
. ...." ·rectos ob's tod a
113
e .
c
145
0
xx
•
Po rta nto, o. pri.sma ASCOEFGHlI{1
0.,,.«
, ......... ..,M
_ _..
,Nota remos - • poderá. ser considerado com o com pos
. "'.~ .....
,,''I'' ~". mas . rectos ~ . ~. em seg uId a q" . d de ;ecções qua drupla.'; g6S do pris
to
.... .... , . ' de àlt . ' . ::1" ous pr)$ - ma
urn
re S I na mesma fazeis ' Ig.uae s ,- - abcdefghiklm, e conseguintemen te
I ; .' ~ aI? eo-
!..o.. ,
A verdade desta
o vo-
o .q ~e s uas I)ases, lume do pri me iro p risma ser á
qua dru -
proposlçao fa cilment e' plo do volume d(1 segur;ao.
.•
lil
I
1
' i
·t
1
mos primeiro em metros qua-
u.ias outras faces são pa-
ir todos os M
bem o nome de prisma aos
em centímetros quadrados,
114) CIUe' como .Os -prece-
XXII
ELEMRNT-OS
. -,
XXI
A ..
.
prismas rectos:
F ig. II5
146
DE GEO!olEtKIA 141
"üe .
,xS'i' ral lelogra..tnm.os. e Jl ~9-,r ec l8;pgu 10'5.\ g~ra. .
p~is destas duas bse . distinguir estes ' n ovos 'priSlll,1lS dos a u-·
será dlftici l formllJar-: . rv~çt:l.es, nào te riores, diúl::ominara,m-se.·estes pn:l:"'11tas
para medir todos - . segu Inte regra
oóliq.uos~ PQr ' opposiçã.o a os outros, ..que
i\f edite mos pri o~ -pflRmas rec tos:
•
Os prisn1as
A a.n~logi~ que ha entre esta ge- .
si.
DE ·GEOMETRIA
XXII XIV
.l, ...... . Dá
obliquos · . consideram-se
" oW,~,_ ." -se tam bem
XXIII
;'::..~;.
xrv
volumes (fig 11.)° nome de prisma aos : ~ ~na.logi~ : qu,e oha. entre esta ge-
<- •• • • , . {IUe, COmo ;()!s pre
rl!!:40. ~ . ~ ..dos pr.ismas reqtos (uo :t7), .
'i-
" .... ,I.. •
"'0"_' _10, ce:-
'.0""'-
,..,.. . :.. da-nos ' facilme n'te li. ·.medid·a.. ~~ó ';,velu:Dl"e
,...' _I..
,.. \",,, dos priso:aa5 ob liq~os. Com' effeito, si
, .......
"' '"11..1"
ào ltl.do de um prisma ol:!liquo'àhcdeJg hik.
(fi g. 114 é 11 5), ~agi na r mo5 um prisma
recto
.'. ABCDEFGHIK
. . com a.
mesma
...base '
147
e
dous. prismas estiver em com-
51 . QSte$
. prp.hendido~ eJ?tre dóus pla.Dos . para Ue ~
do~
obtiquos.
~era_ç:ro_
.1
·.· .-.·1.
1
I
1
•
1
I
·:~
·l
1
•
1
j
~
!
)
j
m cada um dos dons pris-
ma altura. Chama-se al-
XX\r
ELEMENTOS
,
-,
em virtude . do'
(N. do T. )
148
El E.\f f.:NTOS
DE G EOM ET RI A 149 .
assün
secções NOPOR; 'IU1JXJr, pO r eSse plano
fo rmada s em cada um dos dous pris- de uro rectang ulo, ?u mesmo de' um
mas, poderão ser conside radas COmo as par o.llelo
. gra-m wo, CUJos qu atro a ogulos
bases iguaes ABCK I, ilbcft,i qu e chega .
•
de um rectangulo, ou mesmo de um
parallelogrammo, cujos quatro angulos
seguem linhas .p arallelas, que se elevam
obliquaffi:ente á base.
abcd~fgh será igual ao parallelepipedo os ~s;~~~;le·
tecto ABCDEFGH (fig. 117), si a baseobl~:;~l~~~oem
abgh for a mes1na . ou tiver a mesma
superfici~ _que a base Al3GH, e si a
perpendicular · btüxa:da do plano dcfe
§ ',
mas) sejam t:ambem iguaeS,
sobre o plano abgh for igu~l á perpen-
dicular baixada do plano bCFE sobre
o plano ABGH.
rnos agora as pyr(t717-'tdes, ·isto é, os cor-
rallelepipedos e aos prismas~ exainine-
v:J.;;;:"
. .. eo uncltlda:
....". ""-.: .... . " eto A
"
r
", '0 '"
" O ,
rt
• r;.',m, prismas rectos, quan do têm a mesm a J) __ _ Oi
DE GEOMETRIA
.... • ~,::;,",' base eii mesm a a ltura.. Chama~se ai.
DT - ~-fr
.J:'\...
Fig. 1xó
XXVI
Fi:;.
.
1 no DC F E i;obre
rlicula r balxa da do p a .
(fig. 1_18)}
149
posiÇão ante rior se exteode aos paraf- ' XXVI
Jelepipedos obli quas, Ís r,o é, ás figUras
~o;
pipcdos rc·
, blo ~ .. $1" equiy~lel\l.~ (Vide n()b; da ~ r6). roos ago ra as Pyr'~~CDE FG { fig, 1.1 8),
pos taes . c~~~ : nt re um certo nu mero
(/11. do T .) c.om.pr ehend l o ,
me da figura que lhes serve
alquer BCDI~FG.
ario co~siderar estes volu-
e distinguem un1as das ou-
gg·lomerações de pyramzdes,
B ~---·((
XX\TIII
J'
XXVII
ELEMENTOS
.
C
•
",
Fig . rr&
--/
/ / ;!I\ \
.. ·-···)···· ..•,
A'~··
H
mes1no modo que·
j
])
,:· :·
- ··
DE GEO/llETI\{A 151
DE GEOMETRIA
'- propriedades ~o s prismas.
~~t:a. tornar Um o·ceráficarruos disto,. _Quando att~rita·wos na iguã.ldade dos
XXIX
.te'rlor
"dah '
do cor-po
-)
pP. nto ,q.ualquer (la
ropos{.o · · -
m. prismas ',que têm a mesma base e a
.. 1, para todos oS'àti "'lli{ t:i~B:~_ ,1fi'ba<; mesma' à.ltura, é, oatpral nos recordar-
.. J; s de~sê Corpo. mos, de- q,uc "os. párallelog raQ:) ffios --são
'.tam?em iguacs e~tre si, quando,' tem
A. H r .,
XXVI! ' estas mesmas' _condiçoes1 e de ·-que ,tal
~- '" ' ' '' ~.... s py ratnides d facto tambem se' dá com os ·t,riangu lo.')
·'''
"'"..'' ''08 prlSOlas,
' se dis, t" Gmesmo .'modo que 6cCo~rendo-:-nos ,8. uni tempo estas ires
tras pelo nOme da ~n!uelll umas das ou-
151
de base. "'6ura que lh es serve ,·eJ'd.ades, deve 8. a.nalogia nos 'levar a
crer que as propl'iedades que silo com-
InUUS a.os parallelogrammos e a.os lri-
",~"
I'>;.. XXVIII
p~...
' .. Quando . angu lof), podem tarobem ser comm uns
-. "'''''' fi a pvramide te
<:;:';;;,:4.. gura regula;.e seu v r:: por base Urna IiOS prismas e ás p.y ramides. Portanto,
devemos ,suppor que as p~ ,rao:Udes 'lu/:"
perpendiCu!arment . erUce corresponde ~
e AO ceutro ff da oase, têm a mesma base e -a m es m~ altura,
têm o mesmo volumE'.
I
II
.
·.;6 ,
·~,-1
·~ •
I
i
1
••
AH, ah e cujas bases sào duas
n1o \'Olun1e.
1 .L~\BCDE, abcde
nte iguaes. Portanto, conclui-
exoes seguintes:
s BCDE, bcde. Si suppozermos
Il9
c
. -.
ELÉMENTOS
XXX
6
ELEMENTOS
Fig.
120
re gu lar es BCDEF beM
Esta: co nj ectu ra ~ rá ! (tig o12 1 e 1'22)
ig ua es el1t re si, ,:êr-se-
la s l'e fle xo es .s eg ' .". . ia do mesmo modo
Sejam :\ ue D um te s; co nf irm ad a pt: -
•
A
A • u ~ E, abcde 16 .
, g· 1l ge 120)
•
r: , " ,,?
,,,• • "
" rlc· ...
Il
que se ria m .respec ti.
D- ': v~~e"n li igua~ to-
.r;• . " .
t '-- - I., das f\S secçoes como
(KLM!'f.1'klm:n
d.n as pyramidcs ;
para achar esta ; demonstração, somos
obrigados a entrar em varias conside-
raçoes sobre a semelhança dos volumes.
:B
fi têm
' OJ ' e cu ja ba: as mes
Tudo i~~o: é facit d~ illl:~gin~r ..depois
e co us eq ue ut et nent e-sc
19ura') ig ua co:óclu iri a que as
es, S
quadrMos BtDEP~xe !les s<!o duas
m as prja mide.~ teriam ' sempr e ç mesmo \ :0-
., ~pJo, os dous lume;' qu an 4f tiv es se m
F ig.
q ue estas
das d ' . SI supp'o o mesma l:iase e
uas py ramide Q. m es m a' a1t.urao
1:21
DE GEOMETRIA
por uma .in fin id ad s _ te rmos
raU elQ5 a suas bas estão ~I'ta-
ue e de pla:uo.<; pa- XXXI
q es te s córtes deS'". ; Vetemo. .
A
XXXI
e tê m a m
ba se e ~ m es m a al tu esma
e ~m mesmo numer
ua s py ra mides ra . En tre ta nt o, fi.
F ig ..
. pE'ctl\'a me nt c .
. op de secç6es res qu alq ue r IKLM ~
r22
153
mesm~ de um lado e as UI - . s IKLM~ , iMm?I,.
r.
~~
i
l
BCDEF, e gue apropria ·PJTa-
odos os lados da peq uen:a p)
rfeitamente ·semelhante ~ ao
mesmo -ponto .A., atra·ves-
XXXIII
Flg .
ELEMENTOS
XXXII
I23
-.
~
154
.DE., que j\ltlta'tD 9s" pG'ntos 1),. M; b, E,
..
xx.,'lI Sérãó'.po.rá.Uélas. A' ra;ziio .disso é ~o.e
é, os. "
Retomemos a . .si" ess:as'"'dlia:s'~H·n.has n-d.o fossem paraI·
(fig_ 121) e su . :tamlde AllCDEF }elas, e~eon:tr8.r."Sé~ram em a;1g\Jma pb..(te,
um plano IKL~ amol·a cortada por ql1atitl"efptóloogadas ~ mas si· el1as se ·en-
mos démonst rar ' que . ~á. base . Va.
. paJa' llelo .coo.trassero r' os.iilIl.QOs, nOS quaes ·I?.stão
por este plano na ..' a :s~ccao formada e ··donde não ' ~ódêtn -sáhir·, encoIitr·ar~se
l-rgoüo perfeitame p~ ra mlde e" um po- iaro tambem, quando prolongados tanto
ote
polygono BCDEF e 'semeJluulte' ao quanto fosse ne~sar\O, e consequente-
mide AIKU. IN'. 9ue ,aprop"ia p\l'a- mente não se riam' parBllelos comO sup-
' . .
seguintemente que os triangu:los ALNI,
,.""to'd..
ser ao proporeionaes aos lados ED, DC,
Iv OS po' tód •
CB, etc.·, elo polygonô BCDEF.
DE GEOiYlETRIA
lação quê ' os lados rde ,SI Il~ D~eSOla r'p- IKLM)i. (fig. t2J } ~ p.",Uelo-.àO .pl'o o
, a grande. -'
.BCDEF, .sego.e--<Se (tue toda.~·· as Knhás
XXXIV
si
(fig. l23)' f
'""'trio.ngulos ADI~:) ,A0~) . Ã.BÇ, etc:: . Si
. orem •p<.\rallef .' (.>-."'J.i} ..
t55
.~
.
~~ co·wço.um o·u como f escala de "to(fos os·
lados da pequena. pyramjde, ao mesmo
1
-_/
J:".·',7 passo q~e o "lado'· corréspoD:dentc AE
. -II serve .de· escala aOs laàos da grande,
d "8 "I veremos sem diffi"cl.ildade que os 'lados
,UllS Iiohas quaesquel' . )'iL, LK, KI, eté.., do. polygono II<' LM ::\"
tlodo de um m ALDj AME par-
serã.o ptoporcionaes áos iados '. ED, DC:
esmo ·ponto A
sarem estes dous pIa. . ,através_ Cli", etc.·, do pol:\~gonb. BCDEF.
nos, as rectas L.~f ,
..
,.
m do ponto A traçarmos AH,
xxxv
-.
EI,EMENTOS
1·')6
ELEMENTOS
DE GEOMETRIA 1 fi·;
Tarnbem veremos fac'}
d~s 00' ap,gulos TKT I.m~nte que to· ou , Q' que dá. TIO meS[l\O, si tomarmos
rao respecti ~, h.Li\1. pte .~ . as alttlras AQ, AH como escalas das
· vamente . '< "' ~
BCD, CDE etc. ·Igu.a.çs·aos ~UlgUJós dias ~'ramides} é c1atl? que os lados
serão for;~~os ~o~·~uhanto .os· primeiros AMl .hl.." etc. conterão tantas ']lartes de
1
,-
lados dos segQud ('" ln ~ paralle las sós AQ quantas partes de Atf contive rem
.poJ;-gonos II{[..M~s1Jc~orlaoto, os dou s os lo.d05 A~ AD, et.c.
lhaotes. ' . ~, .DEF, serão Seme-
XXXVII
Voltando agora a consideraI' a o mes-
xxxv ' mo .tempo as duas pyraOlides ABCnSF,
)\
Por:t~nto, sen1 conhecer q,ual seja- o c~~::~~ma
K, etc., sendo
*) Em volume ou
,r ·L":\,ii\..,.
DE GEOMETRIA
U1snr-a -dos' tria~ por causa da seme- '
•k l
XXXVII
ALI<: e ADe . guIo, ALM e · ADE las destas ,du<.ls figuras .são . as rectas
equi~alentes.
. XXXV I
-
15'7
.~<;I,á ,cOnstru ido o p ~oLre o q~nl
S\ Q for O pontO e~o jgoD O BCDr; ~, e xtx0ü .
dJc~Ja.r .e ncontra o . que esta perpen ~
a tn es ma
t iverem
~ ~:.~r:do
mtde•
plano do POl.rgono ,
bases:.
a lturas das d que s:s rectas AQ 'AH 'vez de serem RS mesmas, fossem só- ",~~~'
ABCD I"F estaU~ p,)'J'amides AII<L" ,, / mente iguaes em supérficie, as pyra- q:.~:.:.~",
... .' '1',
"'IOS homologas !\ '1
rao eT,lt . .1:11 " ,
~e SI como os fa~ mides aiuda seriam i.g uaes ){olurne, . ,:.~:;:!•.. em
. . - ", AJ:.. , AI.., AD, ' etc.;
•• '.'
(1'4, . do T.~
C ' _
nüdes ab cd ef ,
~~luJIie dá pr\- .-,t::= .... "'-.. ..
cdef, ar st Se·
i'lo uu er~ d~ :'=:·I.
ses bc de f, rs t
bases ti-çes,96lD.
taroe-qte Oa. 'oàse
Hue. a' base '~ .?"
ortapto, a5;Pf :a.-...·
al tu ra estilo
e 'p(9y.á.~OS eII).t; o
de- bcdeJ. Ora, cada um gu nd a p) r8.~
a destas .noyas
com,o co mpos ta ' de Qu.t1:a base as _pa rte s
py ra~d e ab cd ef
;Hmu.i .tas py r~
po-
llase b cd eJ
Laf partes, ca~.a
pj_rámi~e o{;cd!! con~eri,:\"O se-
~~ r
159
as du as p'yramid~s !, ~b
as pa rte s X contidas
ria m coJ;tPOStas de' ta,
uma niedida. commum
Ue facto, nesse çaso a
mo num~rO de vezes ri
a
um a da s qu ae13 igual
:
veZes a ns.se rS l, o
de ria.rnoS cq nsid er ar
gu ud a ar sl .
!)a se
mejrfl.
d- 'd
~".i-
:-. -> )
e 124 -' -_- u-as·"- pvraml-
u. es
,_ :CJ·Ue '' ~ XXXIX -
rnesma altuí·a a h.· Si , cortarmos-<-
_f1i a ba~e b c d ef d3. primeira pyra- ,;:~%'i~;
duas pyranüdes por- u1n plano mlde coütlvesse um certo numero de. mesma al -
er paralle1o á -base, é- evidente ve'zes a base -r s t 'o ~ro.'lume da p~-1~ es:~~r~:1(re
_ ' . , . _ como
>l
tre a are a z"hJJ.J~lt" e a. area bcd.ef; . _ meira pyramide abcdef Conteria o mes- "'"' b""
a mesma re1açào que entre a n1o nun1ero de vez-es o vol{une da se-
:ry e a a1~ea rst, porquanto gunda i;. s t. . . .
~Jam (~ h-c d- ef e ar st . .
'-
:ue ,.
r .um pl$ll(Y.
· eV.Idente"
a altutA. a " . I , co r~rm os '
que en tr e;
~m ~ a.8"res bcdef,
at ea U:'/'!I e a 'areá. ,) t, porq uanto
:?
...
ELEMElV,TOS
.<.;
ele bcdej'. Ora, ca,da un1a destas novas
ha\"e rá, a mes ma re ac
n re a 8.rl;'t\,
alas aq, a h {I pari., no 48);· .. _e n1id~s que . têm a .~ffi.esma altura estao.
(i!ug. 122. e .....
·s 'ü x YT-'r 's't,, -sendo~ tatrtberrr sé- entre ~L c;omo . s~1as ba,ses . . -· ··
sr do 'Il}esrhô i iuodd só ·ilifferem · Suppon)làmos, poréro, .q.ue .a base TS.t
Cjue e t
:escalas,· que , ·' sào ainda as ' Ji;· · não se contivera exact::ünente ·na bâ.se .
~!~ : a
158
a h. . · .
!:,
"u
t'
em partes iguaes a X, e veríamos' que
das :as seeções das d1,1as pyra~ as duas }})Tamid~vs · ({ b c def, ar s 't se-
t, abe:dr:,l terfj,o a mesma ex- riarü compostas de tantas outras pyra-·
portanto seU!> conjul}tos, isto nlides iguàes entre si, quantas -fossem
rias P.YT~mides, serão iguae:s as partes X contidas pelas duas -pases.
e.
Portanto, as duas pyrarrtides (t b c cl ef,
. J.
\
-. {
, r
i
,
I
J'.
I·.,
(
•Jfi~N
IÍ
ELEMENTOS
.-
I25
XL
,
'. 160 ELEMENTÔ.'$
DE Gl:ü}IETRL-\ 161
'
,
arst estariam ainda ent .
?.j..
bases. . te SI como suas só, Por exemplo, suppon hámQs que sa-
:~
Mes
m.o que as bases f .
_~ .
bemos _.I)l!3dir a pyra mide ABCDE (fig.
mensuraveis 'p·od' . ossen;. ln COffi- 12q e 1Z()) , : ;~. qu.e 110S pede m a medida
) erIamos sem da. pyra.mide ASTVXY , que- não tem
trar que as prram"d es pte mos-
• si a mesma~ 1 l_ guarda\'nrn entre
., re açao que SU b
a mesma ' base; nem fi. me;;mn altura
Para DOS se '. que a primeira,
-
1550
rvmarnos deas ases.
. Começareql.Os por fazer uma py ramide
ducçao semelhante á u uma lQ_
Dum caso identico (~e se empregoU que seja. semelhante a ABCDE, e que
q l!aodo se tratava de part., n° ~8))
~,. .... -
A
cujos lados eram' compurar fig m'as
. d' . '. mcommeusurav"
e, JmmUm8mos ao infini-ro eIS, I~to
..... -
torna-se evidente que tarnben1 sabere-
sabernos medir a pyranüde -'-é\. BCDE,
n1os n1edir à p,yr::tn1ide .t-\L1-I::\ O, que
lhe t:· sen1eJhante; porquanto ·as mesmas
pyramicle A.BCDÊ, poden1 se1npre ser
operações que serviram -na 111eclicla ela
feitas· para n1edir a pyran1ide serne-
lhante .A:L"l\lKO, comtantó, porém, que
nesta se en1pregue urna escala c1it1erente.
....... j
Começareip-OS por fazer uma pyran1icle
rada a comm~rue po~~:sse ser -conside_
Depois disto-; ..eon1o pela hypothese ja
--
..._
. XL .
DE GEO:.\IETRL\
s
Descabei,to llue eis . . . tenha a a ltura da pyt'amide AST \-XY,
ora altura esr . p'yr~rrlldes da mes- Ora is to é ffiell fazer, porq uanto bas-
'"
Fig. 126
_" . ao entre 51 na tara (n~ 35) prolongar :·03 lados AR, 'AC,
Z!!O qlle suas' bases ' .' ,mesma ta-
A
hender . ..' de\e-se· compre_ AD, AE, e corlal-os' pel o plan o L?lH\O,
que a medIda de '
.se~ volume
X
J 61
torna-se e:v'id'e nte Que tambem sahei'e-
Ir
I
Á
B I
fi
l;
,rrl
l/o--G:':~ N
,
~;C \
D
. lhe é semelha nte; porquanto a~ mesmas
opel'açoes que servira)Il Da medida da
-P)Tamid~ ABCDE, podem sempr e ser
feitas- pa ra meàir· a pyramlde se-me-
1
1
.i
. l
·t
-~
·I
" "..
'· I
f
l11
-~
)
1
1·
'i
1
l
i
mide ALl\!INO. Sua medida
Y, porquanto peJo nurner-o pre-
ente simples, que se possa for-
o O, que é o centro do cubo,
Fig. r27
ELEMENTOS
XLI
162 ELE1>fEN1'OS
·
DE GEO~Ir..TRI.'" lG;l
D
SUPPOD?AWQ..<J, pois, que está med ida
fiPY I'~m(de ALMNO. Sua ," E, etc. A p.'!-'raro ide assim for mada, (~
determma rá. a d . medida vish'elmfnte a se): to. parte do cubo, por-
ASTVXy a pJ!'amlde proposta 4uanto, tomando por base ca.da f9J:e,
J porquan to pelo
cedente estas d . nUl?eL'O pre- podemos. decompor O cubo em seis py-
:si COmo Suas ~:~J~~lDldes !Stã o entre ."amldes iguaes a essa,
alem disso na segunda NO) ·'j!YX~, e Ora, o valor do cubo c o producl-o da
mos o 1l1eio d I par~e Já eoslOá_ altura AF pelO" bMe ABCH. Portanto,
I e ac lar a relação destas
.>ases. pa.ra. ter o valor da pyramide, será. pr e-
ciso ' dividir em seis partes iguaes o pro-
dueto de A F por ABCHi OUi o que vem
.visto que ba.~ta medir uma . ti. sexta parte da altu'ra Ar' pela base
rn~de, pa.ra saber medir todAS SÓ pj ra- ABCH. Mas como a sexta pa rte da al-
lnldes ima.ginaveis as py ra- tura ,AF ê o terç{l da altura 01... da py-
extremamente sim propo nbAmos Um8. I
;I
DE GEO:.IETRI..-\
(fig. 128).
'- dos 9ul:t.tro angi.llos ABC' H d · ), . dueLO do te rço .de 5U'a. altura por s ua base.
o
e uma I
I2 S
. I • 1 . 1.
j
N
XLII
s
1 G:i
.
F". '"
de Suas faces,' . . •
pa~ ti ramos {juatro li ahas
O po~to O, q ue e o centro do cu bo
por~\Je está equidistante de A O' S' Primeiro imaginaremos um cubo cujo
, , , lado AB ou AF seja o dob'1'o , de 0 1,
I
:iil•l'l
I
I
~
- j~
.I
'!í~
!li·
~
I
I
!
i
i
~
1
t
l
lI
H, que tenha o vertice no centro,
o terço da altura comn1um OL
e
(n°. 21) gue o volume de u1n
, é claro, pelo numero prece-
proposta 0l(l\1NST\T.
ELEMENTOS
.
e:-;am m ':' 1
redondos é o cyhndro.
*)
. . --:::::<4·
J.
:\BC DEF sào dous eirculos io·uaes
da medId a. e .
DE GEOr-.lETRIA
fi· ou inteira.mente
... É assim se descobre este theore ma
geral: se ndo eshlS super Cles vflS e em parte
'
XLIV
!li parte cur
curva s, ou e
Uma pyr mnldr tem por medida o pro- " podemos r emelter SUfI. me-
XL'l
ducto de $U(t base pelo terro de Sua al- plau r.s, nt\O . l Coroo fizemos CQ01
tura. dida á primeira. par e, planos.
os corpol) te rromo.dos pa,
XLIII
ISabido (n°, 21) que o ",'ol ume de unI Xl.V
ABC·D!.'V
(N. do T.)
pris ma I.':
D
165
O mais SIJJl •.
é claro, pelo nume ro prece-
,!"~':'':'.~:
"0< • • : dente, que as. p.\Tarnidcs sento sempre
e dondos ê o cylúu!ro. A BCDE F ':':~~
·
-~j.l' leias
r O
c"liru{ro e. um corpo comod os I.n ~es ,............ .
e dos?""
'"' que
~ U-:15
o.s
em d~::.: a s
U
um 0 1ano
rerenci~.s.
volume
ClrClllll·
~
~
1
i
1
ndro chama-se recto quando o~
eren cias.
g.
segundo. O cylindro ao con-
D r~~I 1 ' .
)ta do plano desse ~irculo~
TO<)
XL\'I
·
nLE.MENTOS
"
.1 li (:;
destes COI"]Jos.
Fig.
D E GEO MET RI A
Curva que Se d··
pOr lllll plano ~ob e lmaglOat fo rma da
IJ ( >
" .... 0 rado á ti XLYII
clrcum fel'eocias. t o a de sua')
A medid.a ·da. superficie de u;m cylin ~
1 dro recto, que na pra tica é muitas ve-
zes necessario saber, se obterã da .se-
, ,, , g uinte manei ra :
Divide-se. pr.ime.iro cada .uma das ci r-
cumfe l'eoçias A ~C, D~F (fig. 129) em
um mesmo nu me ro de p~l·tes ig uaes)
---~,
por fo rma que 9s 'pontos .de divisão de
-. ctangulos tençlo sua altura igual a :..~\ D,
.......
dro recto, que na pratica é n1uita.s ve-
zes necessario saber, se obterá da se-
r;,. ,~.
guinte maneira:
Clnnferencias ABC, DEF (fig. 129) en1
urn mesn1o nun1ero ele partes iguaes,
por forma que os ''pontos ele di visa o ele
un1a correspondam aos ele outra, e ele-
pois tiran1- se linhas rectas que junten1
lygonos regulares que esta operação
os a.ngulos correspondentes elos dous po-
nos dá. Isto feito, é ela r o que terernos ·
un1 prisn1a ,cuja superficie cornpôe-se
,..•• .,-. U cvl
perficie do c.:dinclro, quantos lados hou-
-r--·~
de tantos rectangulos
ver ern cada· urna das cireumferencifl:S
a medida de :todos conjunta.n1ente será
f>orrespollde peJ"pen! ' /9) do . prIm eiro nos da. [sto fei to, ê cla ro que teremos
tro ,H do seg undo .
U
b
~r:nel1 te no cel)- um }!risU').a. cuja supern.cie cOtn rÓ€-~
DE GEOMETRIA
c. li ndro El o COrt _ de tantos re ctl.ll ~u l o.~ enCl?r rados na. su-
á do cvlindro - seo·ue-se
t n l l"lO se dCllO"
\ j" nuna. (JÓliquo .
XL-VII
k
. ' quando ~, perfície do cyJindro, qua nlos lados hou,
u
I Ol la tirada ljelo- d
(fig. : ;lÔ) ( .obJj :s ous ceot!'os G e H vel" emcn.da· umo. · das ci rcum fr.!:I'f>neia.8
lJ uu
,.J
/l OS A.HC, tÚ. :v . em l'cJ a('-«o IlOS- pia _ ABCl . DEr', -Ora cada um desli::~ t e-
encerrados ·na su-
..
'~"' ' I~ . ..
<" 'od",
<1
.....
t'on nação geom et . _ o prod ucto da altura A D 'péla somroo
tU! a.locra â do . fica destes' Corpo,. • de todas 8~ bases, isto \~ , pelo coil toro o
o. S pl'lsmas
o
167
dos ( ..'id . .0 0, 17) {;(l .. e pà rallcl epipe.
v'r um Clrcu . /o pa : ' nSlste
II
em f'nze'
ct I' mo- circulo DEF ou ABC.
qU C.l~d~~lOcntf; a si me..:;. ?-.1as COlllO á medida q u ~. fOI' maior o
.
mo, . de modo
deScrevam linhas 're os s"us ·pOo to. . . n umero dos lados do poJ)"gono, !)CU con-
se ele \'am lvnl cl elas pa ;~Hefa.s -qUf' torno ))l. is pert"o estarf\ de ser ig-ual ii.
o pla no desse circu lo, ci~c u lD (e r e n c i a, e 1\ so jlern cie do -prisma
de ser igual á. do cyli ocl.t"o, - segue-se
que o prJsffi n nâo dift"e r iní do cyli ndro,
I
"'í i
~
>~
I
I
<4
!
o ao volume dos c.ylir1dros, re-.
ndros, desde que os cylindros
1ferencia DEF.
mos e difficilimos se cónseguiu
ar tão sómente o valor appro-
onda.
e genero transcendem as raias
ELEMENTOS
,-
XL\'III .
XLIX
169
Df. G EO!>[E'fRI.\.
168 ELEMENTO,S ""0 os ultimo s dos
'~eraclos c 0 ...... *)
seJ' aO' conSl~ odem inscrever
A,u~,-,k;, si imaginarmos que se torna infiniUJ o e ~e lhes 'P a Q. q.,,,,4''''
lll'lsmas o,.u ' \ 'Do 'd ros (IUe tiverem - )..mc.tm:\O.'t.
.", ,6.n
':'urv;a ~~ U'fl
pO\' exemplo, quanto de estofo seria E -a me d'lds de um base por sua p,od"C'.
"'.<1'0 ! od. J
.A.ssin1 os cvlindros
to rre redonda,
XL'/IU
~.: orno
' ) to é, desde que o cyhndro seja considerado
DE GEOMETRIA
Quanto á superficie dó cylindl'o obli-
cliniitt elos prismas que nelle se podem
''
<juo, não u podemos medir da mesma.
maneirR.\ pore/ue, em VC7, -de rectangu-
B '-----
L
LI
\
Fig.
é o cone o corpo
132
169
destes elementos.
(N. ·do
inscrever:
''"~~~:;.,$
e a mesma
XLIA:
volume-
"~:;~·r"
•
>'-"'- altura.
'"' ''"
T.)
têm
por
·\_,
~
I.
~·
nde a un1 ponto di:fferente df
1ina-se oúhquo quando o vertice
ELEMENTOS
LIII
LII
111
D"E GEOMETRI A
no ELEMENTOS . vertice A. , Ve- .
(Ndo T. )
O
a metade de .i\B pela circun1ferencia
BCDE.
superficie de un1 se,ctor de circulo é .
igual a,.p l)roducto rlo arco pela metacle
do ra,io (Ill parte, 11° . 10), \~eremos que
vara envolYer o cone recto ABCDE
com ·un1a superficie. flexível, con1o por
exernplo o I;)apelà.o. - será ·1weciso to- d e'"" 'eo!-
n1ar um sector de circulo que tenha o c~~.~·:">~~;~"..:
raio igual a AB e cujo
á circumferencia BCDE.
, 'd lU secaI d
SUIlerfic\e eu , o arcO {le\1?- ro..~t..'\ e
O eone sendo oblíquo, a medicla de
DE GEOMETRIA
·
'f< eu\'ob"el' o
Vai ,
" '. \ 'OIl"lO -por <,." ",,!.
.. '" ' ~\'fi.ci.c t\e::a ve , ç "
co m 'urna. supc _
elao -
. seI'" nrec.so tQ· "; .....~••
.... I' 1 .,..."_o •
UI!
exemplo, o' pa:p e ~ücul0 l'J ue \.en )(1. o ;:',;:~:~;
l.X\-
Para.· medir à .supe rJicie de um Ç>(l C mar um. sec~rBd CUJo o a;rCO seja igual
L\t
'
··a\aê\ €
recto (fig, 131), coi1s.i deral-o"eruos c:mo rUlO 19U ~ " CD\:' .
a ultima das pyramides *'} 'fue n~Jb $';>: á. circm::nferenc\a B ,.
!J-fCO
1'71
forme já fizemos com a circum ~ ren O COlle sendo 01) Iqu '\'0 c,'hndl'o onli-
fi "e coroO a ~
eia do cylindro. Tirando linhas ,~ to· S\I& super. .Cld-'fficil (,\e connecer, lJle~{(\o
seu lado
qu O, f! mUI d \ apTlro~)ma,
. .'
circ.um·
.~ .
l ) VltllCll t<'>
~·.1-._·._·.·
"
l~
-.d
._,
!
~
l
me ele um cone crua]cluer será
gue se chama cone truncado.
Fig. I J3
ELEMENTOS
L\liii
(i
,
LVII
LVI
r
I
.-··./A
H
,. • na
OE GE Ol lET RlA
se pa ra da m en te os
1-\. e con1 o intervallo A:Nl igual a . ~B,
descrevern1os un1 arco NIP, é ela r o que
o espaço ~IPRL seria u1na porção ele
i um a de ou tra . P arO
. i.sso emp re ga re ·
,I LV I/ I ote, m ui fucU de-
m os o m et ho do ~g ui
,i
/'
DE GEOMETRIA
]11~---
BCOEFGH \'6 g .
133 e I:N), qu : st ;c anta co LIX
.. " 0.4: ....
... <~·- . ___
\
ne In m ca do.
fig. I35
.•...• / A :M o"
··----- 1?
.
.~:
j
c....M .
~
113
" . ';~ . '"
R
F:~. 'J1
Ll l é o sect or
Su pp ou M.mos que .~
A
.
es"hera
de ML. Portanto,
umbo deveríamos tomar
do lado BF.
cie: por exemplo, quando
e é o mesmo, multiplicando ·
ELEMJ.:?\ITOS
ou ,yafobo o ultimo
..,
-
, • a porção
01::: GEOl>If.'l "RI A 175
COl"Oa propl'ia para envolver a supe!'-
fici e pedida do Co ne truncado, fm,agi_ LXI
!la ndo que estão acabadas as duas ci r-
. 1'36) a csphel'a cuja su -
cnmfereocias de que MP e LR 'são os ~E:'ja X (tig. . d·.
'perfi cie se q uer me H .
;:. evidente qlle
r.
., arcos semelhantes, teremos Uma CorOa
in t.eim cuj a medida (III parte, n", 8) set'a
o producto de Mt:, igual a BF, peja cir-
curnfer eDcia de que AN ê o ra.io, sendo
-" -...
OI."".d .... _)l o meio de ML. POI·tanto, a porçào
~~~;.~< de Co roa MPRL, ou a Superficie do COne
.,· gono regular de um numero inflnitG de
~. vez da semi-:-cü·cun1ferencia, um poly-
, -- ... ", ·c-
DE GEOMETRIA
culo AME em torno e .
· ()
LXI
Fig . I36
Fig. I37
du a. superficle
'~:''!;'~~-''perficie
grabdlssl
tem todos seus pontos equidis- ponhA.mo-no~ roe lá r evolução deste po-
137), prod uZlda pe
175
tantes de um interior chamado centro.
c.:i-r--
Ternos muitas vezes necessidade de me-
dir esta superficie: por exemplo, quando
se -quer mber Quanto de dOuradura se-
ria preciso para uma bóIa, quanto de A •
laminas de chum bo deveriamos tomar
para cobri r uma cupul~ et(:.
Depois será facil passar da nle-
AB. É evidente que o lado
ra a medida do circulo.
to, prolongando a recta :JI ·; n
ELEME!\;.TOS
"
Fig. I38
'
/.... ./..~/-~
LXII
-.
,.--------<
176 ELEME!"TOS
D E!: GEO}1El'RI:\. 1-:7
I; 'gono. Depois sero facil
dida desta s upe fi . passa r da me- pouto 1n, de sor te que a · ::.uper fic ie \ .-
ficie da esphera,r ~Ie para a da s uper- prodllúda pej o movimento de Mm seró.
B
da ' o mesmo modo que um t ronco deste cone, comprehendido
medida das tiO'uras t 'l'
sámos ra 0 . ' roo I lIleas »aS- entre os planos dos ci rculas que os poo-
pa a medIda do circulo. tos 1'.1 e m descrevem ·em seu gi ro. -;\Ias,
conforme já. ·"imos (u·, 59), a supcrficie
LXII \r e igual a um rect.."1.ngulo que t Cln pOl'
Par,a medir a superficie do c r . altura Mm e por base uma Ji Dha igual
exammemos a pe O po Z, á circumferencia K LO, descril?J-a pelo
duz ida quena parte q ue!é pro- ponto K, meio de }.{ m. Portanto: fi
. por um 50 lado Mm d I '
DE G EO~dETRIA
, Ora, como se st:ppóero iguaes todos
os lados \\lm , alturas de stes l'ectaHgu-
, '
.los, poderemos considera r a su pel'tide
T
p ~'ocurada como u m rectangulo total
que ten ha por altUl'a J\J m , com uma
base ig ua l á som ma de todas as cir-
cumferencias taes como Kl.:.O, ist.O é,
descriptas por um pont.o que esteja no
meio de cada pequeno lado.
177 .
Porém o polygono inscripto no semi -
alI,Co m
- e H"eIto, prolongando a recta ),1III
'" enContraI" em T d" circulo A:\·1B teüdo um g ra odis:ii.mo nu-
de rc . . olu.ã . o lametl'O ou cj;.,:o mero de lados: a pe:pH:! nez da altu ra
T:\'{ . ç o AB, veremos que a l in ')a l\l 'm e a excessiva grandeza da ba.se:
, m girando ao mesm o te .
seoü-cil'c ulo_ ~l\iB d mpo rJue O tornam este rectaogulo incon-stt'ui ve l.
~. , escrevera risivel- Para olr'i"ial' a este in conveniente, mui
mente um Cone recto te d T
tice e 01" b . ' n o p Ol' Y€;'· facil é imaginar a mudan~a de todos
I:, p ase o Circulo descripto pelo
estes peq \leoos rectângulos erc outrOS
-{!i"'
"
,
'
nos rectangulos tivennos
l á altura.
s (fig. 139). O que para
ra simplificar o problema,
Cl<
ctangulos em questão .•
es ás circu1nferencias KLO,
. A .
ELEMENTOS
Fig. I39
LXIII
-.
p
L
L'
•
C
178 ElDIENTOS DE GEO)IET RIA 179 ,.
que ten ~am .se~pre a. mesma altura, em qualquer l~gar que se coUoque o
a q~al nao seja Imperceptivel como J[m, pequeno lado Mm. Escolhé.mos, p OI"
porem assaz graude para que cada uma exemplo, a recta CK, apothema. do po-
das b~s se torne muito pequena. Por ' Iygono 'cujo lado é 1f m. Essa linha
este melo, a add içâo de todas estas pe_ . será. sempre a. mesma, qua lquer que
quenas bases fo rmará um comprim ento SE'j a o lado do pol.ygono a que eDa per-
comparavel á altura. ten(.a,
Devemos, pois, pl'ocural' uma, linha
• L XJll cujo producto por CK st'ja igual ao
··
Vej A.mos, pois, si poderemos fazer essa producto de , KI por Mm, isto é,
DE GEOMETRIA
tém por base os ..aios KI dessas cir~
cu jos lados homologos sejam as linhas
em questão. Para isso baixemos l\fR,
p,
179
8C~ad?, será facil appUcar depois aos .um a"Qgu lo reCto com o a ngulo MmR,
pr~mel r os rec t ~ng ulos em questão .• igual a MK1, que com o outro ao-
rrata-se, pOIS, ·de acha r um ,'ectao- gulo IKC faz tambcm um angulo recto"
gu io que ~n do por medida o producto de Dahi podemos J"acilmeote concl uir que
!>-I 'ft pO l' hl , apresente como a ltura al- KC está para KI ' como M 7J"l.. está .MR,
guma linha in compa ravelmen te inaior isto é, que MR é a qua.rta pl'opo rcio~al
que :\ím., a qual :->eja sempre a mesma procurada, ou lambem que o rectE\.ogulo
i1
~
que terào por altura uma
n por EJ e o de P p por
angulo de :d1 'J?~ pela circun1-
respondente a cada lado
ELEMENTOS
LXIV
(
I
I
. • .
~
' o· o • •
, ~ - . °
] 8 :.,
DE GEOMETIl I.",-
de KC p OI· MR ou !JOIo P p c .ig ual a.o ficies, por exemplo, desde A até p, se rá
rectaogulo de Mm por 1<1. igual a uOO rectangulo ~ue terá por a i·
Mas o ,oectangulo que a priocipio 1l0S t.ura U.Ola recta igual á. ~ircum ferenci a
. , propuzemos mudar, nào em O de Mm de CI<., e por base a sommu de todas
...
por J(~, e siro o de Mm pela cll"cu m. as linhas taes como Pp, desde A até
fercncl8. que tem 10 como raio. Recor- p isto é tendo por base a. recta Ap.
dando-nos, porem, de que as · cil'cum. 1 Porta~toJ para ter a superficic totQl
fe~eQcias es tão e ntr~ si Como se us raios, prod uzi da pela revolução do pOlygOIlO
a Igualdade que eXiste entre o rec tan~ intei ro, se rl:i. preciso fa?er ulO, l"e ~~t.a Q ·
o g u!o de Mm por 10 e o de Pp po r gula que tenha como b~e a Cll'cumfe"
CI\. produz Ileee~sariamente a igualdade
DE GEOi\'IETRIA
sem alt~rar suas al~u l"as, augmentamo~ dfl. esp herB;. De f!l.c o, está claro que
proporclOoalrneote s.uru; ba..<;;es. q\Jaoto roais lados h?~lVe l" no polygono,
LX'/
~-i~ ~;;
freies comcas truncadas, taes Como V sim, si poudermos i m~gi n ar q~e o po- ~::"'~
(fig. 138), são iguaes a out ros tantos lygÓDO se te~ ha to ~nado, UUI ~\r.culo, o ",~:f.<!.
a.pot~e m a eh.. fi cara sendo, o talO, e _0 ;~'!..d!i:'~~
181
.
es-
-"-dasuperficie
ue seu grand.::
•
I
--j
r
mesma que nos serviu para
gual ao rectang·ulo que tem
esphera por
ha AP pela circumferencia
4) que a somma das super-
rehendidos entre A e m
z endo girar em · torno de
ular ao chainetro.
circulo AMBN. A razão
""
ELEMENTOS
Fig.
~~-' .....
LX\li
I40.
' .
• um plano MLNO
18'2
ELEMENTOS
DE GEOMETRIA 183
!B
LXvr AB (fig. 141) o rectangulo ABDE, ao
....o""' ,
","",., CJ )anta-se seo-me d mesmo tempo q ue o semi·circulo AM~ B,
°'0'",'" AlvLLNO (fi · ' 0 mo a esphera a parte
Com,., tando a
,. g.
h 140) que se obtem Cor-
..~, '"' csp era por U I
" .. ,Oe,. perpe d' J . m pano .i\JU\TO
n leu ar ao dlametro .
.~
\
\
..~I:B
rectan
en1 super:ficie.
/
Si cortarmos ) tanto o C):lindro
Do nue
F
b
O' UlO ) Será ig·ual á SUperficie da
'(
~
rJI J.O, rectano-ulo
o t
será igual á superficie da Ad.."?"Õ';.
u
, "hu.
A esphera descripta. pelo semi-circulo. É~~'I~,u;;:'i~o ~
1nrececle se deduz ainda CI. ue e. oe;pheri
I. '"
- Sllperncle Curva d
DE GEOMETRB..
tem por m.edida d esse segmento isto que de ordinario se 'expl'ime assiro: ,,,m,,'~'Q
o pro ucto de
LX\TIII
Fig.
e igual
cados, compJ'ehe~d~qUenOS Cones trun- Si cortarmos, tanto o cyljnd 1'0 como d~~y';:;:;'~;'e
(fig. 139) .' J os entre A e m a esphera, por dous planos quaesq uer ,:~ :.~::~:,.
,
- 183
pOr altura A . ngu o que tem
COlHO O s tronco s
r
ci do
rá.io (~J'
.\. . que tem COmo.
do cyhndro e
A s uperfici ~
A w perfic ic
qu~d ru p lo
rculo.
ELE1\IENTOS
•
LXXI
.
LXX
'
184 EtEMEr,-TOS
DE GEO:\IETHlA
.l?<;:~••':':~ é, pelo terco do l'~io de. sua altura , isto
e CP por altura.: o resto será.. ,o valor
~'~~o.! sOl1lma ~ do segmento proposto,-
.LXXII
J. tot"al d I e eviden te que a
"'.'~ q"...... voI urne da essas raml'd es ou o
LXXIll
toplk' 60 pj'
h Lj(X IIl
"O010 40., ......
••• , I. esp cra s
p icando ·0 te . ., e medirá . ' mu i','
.,«.~. r ço do rai ... - Terminaremos estes elementos com
fiele, is to ;. por o por s ua Super-
'1 quatro v algu mas proposições sobrá o, volu me· e
g ra.nde circulo ezes a a rea do
sobre a.su perficie dos corpoS semelhàn teso
LXXI Taes proposições se nos deparam na~u·
rulmente quando reflectimos sobre o que
185
Como o pl'Oducto d
por quatro vezes e um terço do raio constitue a semelhança d~ dOus corpos,
meSma cousa (u o gran.de circulo é· a pode- se mesmo accrescentar q\le é quasi
0
cylindro
do
esphera
veLes o terço E:' o.Pl"o?ucto-de quatro impossivel dei'xar de descobril·as por ana- .j>,.
segmento
..:;.~'â:
te ralO ISto é d
. rços do diametro 't " e dou~ l ogia, quando nOS reco rdamos der que
cir -
"-- -
ela
ele
e como o volume d pe? grande circulo foi dito (1 parte, n°. 3'~ e seguintes) a
, o cyhndl'O EFGIKDH
...... ~~
;~
. 1&.~
)• .
I
u,
l
I
j
'
os já (32) em que coUsiste a
dros rectos
LXXrv
.
ELK~IENTOS
]
serão semelhan-
oh IiclUOS ' será
..
'
186 ELEUEN'fOS
nas, isto é, das que são descriptas sobre p.,.s roes-roas defioW to flU e i\ linba.
planos. . os, contal\ "I. do
licar aos coo das teses
Dissemos já (3'2) em que collsiste a 1? naSSa. pe\os ~entros e -vai do \'er-
semelha nça de duas pyramides. A de- que r ubstltua a. <tu , 1 ue
cr\indro, se s t r O do Ctr CU o q
ftoiçâ.o que das pyramides semel ha ntes : d cone ao een
demos então) pode estender-se a todos tlce o
lhe serve de base .
os corpos terminados por pIaD os. As-
"" , .. si m, dous corpos dessa natureza serão
... 01 ... . LXX-V ll . "''''.\~ ... '
":;~'::' semelhantes quando todo::: os angulosJor- olleS trunc MOS se. aro , ...
"""".-'
••dt.
semelhantes, é preciso:
seOle\hantes, p. pre~~~Oquaes são pa rtes,
toclas . . ellas sào sen1elhantes un1as ás OU- a ;o .scsph
alt.uras es
pareionaes aos lados homologtls de outro.
-
DE GEOME TRIA
comO oS ralOS
·,
LXXIV
LXX\rl
"ás espheras, é elaro· que s;;lhao nte
LXX'llii
têm necessiclacle
LX~V1H
Quan to a os corpos que de todos os la· LXXVII
. ue ~.. ....,.
LXXIX
dos n ão terminam por pla n os, po r exe m- . - - 'ás esphe , OU." " f"" '"
plo, os cyhndros e os cones, lambem é Em re\a~ \elhantes umas áS fi . ..::.~.
U"''' "ao sell . _.:t. ,," - ~, . ...
\ t'acil determinar as condições oece5Sa- todas ... e a..>" do ue wua.s ~ , ~"" "":
dizer dos volu- ,~~n:f~'~7,'~~
1.-\ 00>1
c.... ~ gUl'as que _~o determinada.s, co .
..._._.
Dous cylilldros rectos sedio semelhan-
",'::10... tes quando suas alturas . estiverem oa ho.\la 'Para. serem _ri
. ui o qua órauO,
trian gu10 e<,tut •
' sennt.O
o
de u1na ~~',~d~~~d~~
181
3:":'~r.. mesma ra.zão que os ralOS de suas bases. o ctrC o, lindro cl r<:utu I;'"
, la.t.erO, o cubo, o C"j
LXXV á. espllers, etc. .
t rlln C•t do s.
LX;-": IX :;..,.,,-:;;..
tu na ltnh a.
F.1n g c. r td
cubo
aloda preciso q ue, em cada um dos cy- 'á Õ\ssernos d8S .....~..., ..
5
S
. .
obrir esta proposição, bas-
60
_y
ra JJroposicào
lados hornologos; por exen1-
~~I)
ELE.MENTOS
LXXX
•
...,
Fig. I43
;
pelas escalas b
truida s. *) so re que foram CODS- considerar que, si P fo r a escala da py-
Esta só explic açã b ramid e Z, e ·p a escala da p'yj"amide · ~e
leYQ-llos a duas o ~m considerada, melha nte z, as linhas que se empre ga-
taes sobre a supe~~OpOsl4;;oes fundamen_ rem pa ra medir a. supert icie de Z e a
dos corpos selUeJ 'ha~ltee e sonre o volum e do quadr ado Allen , cont.e r!lo tantas
s,
partes P, quant as partes p houve r nas
liohas empre gadas pEU8. medir :lo s uper-
LXXX fieie de z e a do quadr ado aucd .
A prime i ra propo si -
60..... :'::... ·
..~.;~~...,;"as superficies d d' çao nos ensina ""ue Coru effeito, l'esulw. dahi que o pro-
".lo , n o" Ih
~ c..... ": n enel,r aus v oIurnes
........
1Uelhai1tes, quer estes corpos seja1n ter-
paraçuo ele todos OS outros corpos S8-
.
rninados por planos, quer tenninern por
súperficies curvas. ' De facto, as linhas
en1pregadas para n1edir as supedicies
de todos estes corpos, terão sen1pre o
1nesn1o n un1e.ro das partes de s1.1as esca- .
las, e por consequencia os procluctos,
destas linhas conterão igual numero de
vezes os q uach:ados dessas rnesrnas partes .
.. .... 1._••
~.m",(" , do's de seUl; lado" 11 e 81I COmo os qU tl d ra-
PIo, IIOS ensina .) 0100 ogos'' por exem- drado s X, constr uídos sobre P , (IU8.nt05
(e
que entre as r.. .
1 d uas pyrnm ides I super •.J(· les quadr ados x, cOllstruidos sobre pJ r,os
142 e 143;, exis~ seme hante szeZ (fig. der o producto da~ li nhas em preg·udas
DE GEO:\IETRL\.
a mesm a rel~áo t')ue para medir z e abcd. [soo quer dizer
que serão iguae s os nume ros que ex-
prioü rem a relaçâo da su perfi cie Z para
. a do quadrado ABCD, e os que ex primi-
mirem a relaçã o da supe rficie z. para.
"I ".
"na
D'
l?
" "I'®
o
o qundrado abcd.
O mesmo raciocínio se fará na com-
p8.rB-çiio de todos os out.rOS corpos se-
melh Q.nt.e~ quer estes corpos sejam rer-
189
entre os quadr ados ab F;I ,.~
trui dos sO l)re os lado ,cd, ABCD , cons- minados por plan os, quer termi nem pOI"
corres pondem s a.b, AB, que se superfiéies cuna s. 'De far:t.o, as liD.has
p nessa.. duas . . empre gadas Vara I'Jedir as su per Ucie. .
nra descobri!- ésta p~ ~aDlldes. de todos e~tes cor pos, te rão sempr e o
tam -n os Os racioe" proposlÇ'ao. bas-
r par te, o". 43 IIllO~ C'm~regad~s na mesmo nume ro das partes de suas esca-
- e 44, Isto c, basta-n os las, e por cooseque-I\cia os · produ cto~.
") ViJt n~ ti~ nac~ G dest.a.s lin has conte rão igual numerO de
"\Ie1..c:;. os q uadraO.Qs d:-'isas mesm as pa..rtes.
, ,
I
mpregassem aqui os princípios
gos, que se applica tanto aos
no n1oclo provaríamos
ELEMENTOS
LXXXI
. I
-
I ~O 191
DE liEOW<TR (A
que as
necessarias para medi r a supe rficie dos
corpos semelhaotes, e claro que esta metroS de sua~ ~~~s cvlindros dous
es
demonstração s uhsisliria sempre, desde screvendo nes\h t ' de' taotas fo.c.es
' as seme nu es,
que se empregasse m aqui os principios pnsm ,
antas qUlzermos, veremoS pelo pre- ,
de Ijue nos servi mos (H parte, n°, 28) qu as superticies destes PflS-
para (;()mparar a.'i figuras semelhantes, cedente que 'roo os C{uadrados
cujos lados eram incommensuraveis. mas estão ent,re S\C:ses pOI'tanto) OS
dos diametras das "d 'ado!:; como
' 'lindros conSl el
LXXXI propr\l?S c~ dos pri~ma.s inscripwS, terã.o
\'",,,:,':"
DE G EOJ\IETRIA
damental ~'
que as superficies dos circulas est.ào' dos corpos semelh~~t~~~es esw..Q entre si ho..oIOJO·
LXXXIII
esist.e entre as supe rficies dos corpos que isto se veja o <; 'd dous pri s~
191
:~ernelhaDtes e os quad rados de seus la- , ' I ser vir-nos-emo" e
posslve,
dos homologos, que se applica tanto aos
r - '"" K-------
. homologas
cub~~,~~õ;eUS
.~t9 ~~
corpos que sabemos medir como áquelles
cuja medida ignoramos,
Por exemplo, sem sabermos medir a
su perficie 'de um cylindro obliquo) po-
demos affjrmar que as superfici es de
dOlls cylinclros obliquos semelh antes e.<;. ", :.,
.
,I'
,
n ( , ".
.
-~
'
._--........
no prisn1a Z e no cubo X.
e
seus raios~
·,-....'.. ' ~~ .
IjXXXIv-
.....,~~~-
ELEl\LE~\'l'OS
FIL\i
" ~,
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192,
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A geomelr ia de Claira
"ho ""..
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II,NUei .
t
A geometria de Clairaut
~,
,",mO
O
vülor c\u Geometria ele C\oir·uut é do tol ordem que
-
Augusto Comte, consultodo por um discípulo sobre rliver-
sos livros de n1f\thernaticn, assim se ex-prime:
«Quanto (} trigonometria, os livros usuaes que possue
a lnglatérro hão de valer pelo menos tanto quanto aquel-
1es q ne jú mencionei. Dcv o, porém, insistir a respeito de
ou tros obras . elementaras de m athemati c a, sobretudo a Al- >j;~
gebm e o Geonretria de Clairaut, cujos equivalentes náo
C.ústcnr ah i como preporoçâo a minbü Geometria nnalytica» .
. A. ,is ta
e-le tal juizo, seria temeric-lnde quotquer rec.orn-
mendaçâo paro o livro que agora appurece em linguo por-
tugueza, tal qual o ~ escrC'ieU seu i I 'lustre autor.
A l'a\ta de alguns thcoremos ou proposições enunci>•das
. e dernonstrados no grande numero de Geometrias que in-
felizmente abundam no mercado de livros, longe de ser
um mal, é aO contrario um beneficio parn·o ensin o. Essas
~rnposir;ões
estão contidos nas fundmnentues, e estos se
enc6ntram neste livro, expostas nu melhor ordem possi- .
••el, ficar as outrHS para exerricio aos al umnos, dev~ndo
gui8dos pelo professo!'.
fazer \lvro de sciencia "" rrlcaur.e rir torlus, é rrrnn utopÍ\1
rlü panocéa pedngogica modern a . Sú essa pretendida scien~
e.in descon hecerir, portnn Lo, o v a\o c c! e u n1 li' r· o c o n<O este
\':rn resumo, tudo o qne se pode, exig ir· de clareza, c\c
\"t'rc.1ade ir o mcthoc.\o scientifico, d.e llf:;0().0 c.\n theor-ifl ,\ vru-
tir:n, de appl icaçUes, emfin>, se onco n \rl> ua ,,t.rH de
\ :lutr·(lut.
Si cuda rcformndor· iosln.tc(Jto {Jltbllcn ti\·c:sse <.10 nw- c~ •'
nos n capcrc ic'.udo neccssmitr pnr·n ler· esle livro ckrnentm·,
cr' m cer teza o numero dc\\es não co nslÍ tuir·i:r 'cr-clndeiw
~ ~ r ~\~: 0 em 1\(Jsso puiz..
'). Paulo 22 de Shal;esv_e~r~ . de ro3.
· · · ' lu ele Outubro ci.e 1S91.
GODU:FREDO "F lJ LZ'L\UO
"
.
,._.-~~;f'-~
;.~,--~~ _'.ii:•
-~~ ~ ~ '$~~~
--~ ...
o.
0. /
LI
P ostfa ci o
1)
A geometria. de Clairaul
lt nelISII1"8!'ldO com f<SI~ monumen to de ~!u,, ~1I • ~"~
.J7::d, .talvez o 2°. edição, vor quanto n 1n. t:: ele '17M. De
de
maticas da Bibliotheca Positivista, tive sobretudo em rnira
de Augusto Com te, é o melhor -tratado didactico sobre u
geometria preliminar il;), e pode ser com prchenclic\o sem
Lrsclucção.
; lS antigas,
notas (las mncgens, dus qua es Dlgurnas, sendo meneionn-
, n" 'leu dói Bibliol.beça Positj vialt , ;" -111 SO~illd.,!,Ul n>l r(l
~pl'C n,l e r t rAcl \it.8 r fi m~ll$ M lm.n o es\udn ~b bU I! 10 -
f. 1 -: T T ! n·-:.~
A geometria de Clairaut
o l eves ullerar;ões, principalmente, quo. tl.lo ;:1s
\
1f'C'"'IM\I'IIt pr eli,,\ i,,~ .. '). e podt str eorn r.rchend'OO v. ", '
HIO:'(!{ \'
l -
Postfacio
l 1 a g-. zGz.
II
ReSln- me s.Jmenle Ifl ler lI\g'.lmn o)b!se n .ça~ 1\ ~sl~
l)
ll'l\{\ u ç~"o.
Par... ~tc trllb lllbo ti"emos ~ ... ist• • edicSú !'tiUl flQ'
SAisey cm 1861, -ootejando-a e e~rr!Slnéo-a ({l i'rl fi cle
. 1'7.\ :1. ta h'e~ II 2 ~. eóiç'io, pnr q~al\ (o ól I D. t: (' f 1~41. Oe
I S,..~y SQ aol0l'hí mos III substitll.Çlo d/ls a'\~U~ II$ .,'o(lcruIIS
," on tig&8, e hn-;!:5 Dlte~uçôe!!1 p6 oe;i,ahn cnle. quollto ;"lI
no(o~ (l us lf1G1re~ I\.~, das quacs OJgulllfl'i , sendo lI' tncum u'
f ,1M IHI T~, "". ;'"teri"., n.io Y~m Cllt rt l".)!/) 1'1:0 corpo
(l fl t"d,C~ () c! e 17!iJ. AI:s: umns COlTtt~Õe .. 11."1 "~.n",\. rJ,..
.te II"lC"(1$ cfls;onO':! t n o\)snl rh.co~, .Ie IIItp.~Q-~ 'ki d. I~I(" _, "lo
f. cri ", 'f\frfel';"~'''C('1I.~ tl e iur'!lll. III'os, r.dos, n!I 'I" ~\ls . Il~
"".r p~ r~ . "';0 .",IAdos·cm bro ,,; o~. =n~ o . l'f' q", • .
..... $.~ 1 .", Mi!t, " li,·..., " U fI ti lc.tor fI"b , rl~ rtrr""l'C'r, ~
" :,('1 r" prod"\'ç;j(o ,ln cl .ro dc C\~i~" u1. T Ofl'~ , t",:~"
I' I , ... "' ';-'!nn ' ;o p"rcU dl"81 f1 ObT~ , q"~ ul~ ~\ , iz , .1~'lIt
,
·, · ..... ~ - I-I· '~. '··
- .... , w . ••• ...... • • "';. )..
I· '
. .i
.,
.1
~
,.,....., .. "'r-. ' ... ~
1~)~l
,
DE GEOl\I E THI.\
ELEME0:TOS
.,
a) Traducçao portug ueztt, pn~cecl id<:t de tllTl rapid o·
o tas , pr·efacio etc., transportando tudo par·él
esboço hit)graphico elo c'lutor, por G. S. i\L t vol.
de mÓd o que este pode ser arrancado por
in-:32. Rio de Janeiro, '18fn. Estil Lraducç'Jo
do sórnente queiram guardae o tratado do
ct. nao é isen ta de senões .
b) Outra traducção, com o titulo Arit!wLCtica elemmtar,
meçado es te trabalho, veiu-nos <:'ls miios urr1 •
feita por João Al ves .:\(encles cb Si h a. 'l vol. in-
((Elemmtos de Geometria>>, em que o SI'.
12 . Rio de Janeil'o, 188:1. Sobre conte r senões.
Ler· feito urna adaptação do plano ll'Dçndo
Sua leitu ra, mesmo incompl l~la, mostra-nos
é incompleta, por lbe falLMem todt\S as notas.
2) ELl~MENS o' Av;EBl~E, par l\L CL.\TRA UT . · 1 vr_.1. in-
.) oppel'::lcQi. de mooo qlle este pode ser ,u'ranc" t! .• po;
<: n. W a ÇJ" ~I') tlOI.:a$, prnfacio etc_o tr~IlSrorl<'nd o tud~ !)8f"
l"IU'!Jle .. '~ ue 1.<0 ,') menlc que ir"m gtlDrd,," o lret.:. <lo u.,
" ue oh" <) [oar d:l traducçJo liuernl de Cloirfl \.l l, ii r,tu dn
SUO le ilur:!, m~smo iucilmplela. nlOSlr~'."Ol
pti..,o 1"h hlll h J q'U(, (l pobre l o. ortis tica de fIoS.>O. plh 2 o~,
80 pequeno. Paris, iílt·6. O 8LÜOl' deu em 'l'7 f50 unl<-t
! cr ~s~O{'OG " es:C$ 11$!I:dO$ pe nDórar--nos~'J .v.r b ~ ,nad() s,
(;hl.lr~lIt.
.'~l.t:
L \ , Il n '''. "'''''''DgC l'oS lh " JllC ,l e CO:"'iO ll l-'.l, !.lli ,l ir,
seg~mdn edição, e depois de sue~: morte, em .l'7D7 c 1801.
(1<0 " M;o,t:,,,,c dI: CoSI'JOnU\T, j;;J ~"Y" C. ~'O ""eil~ ,,..h~
e d emons trar theoremas, com algum matiz
foi pub lic élda uma edição ern d ous vo1urnes, com n o-
clesnaLma de todo em todo a rúta gizacln
,I:'"
...,...,.---'........,..~-- ' ....,"':"'~
I\e
" o~ d ~r" ' m r,a L·I'.' ,,:,> S.U<lS not~s c ~hIiC "çt,{:s ~
BibJiographia mathemati ca
SUI\~,lrjl,~',
ríss im o quo.lquer dest~s ed içli cs .
hJOgr8ph ic ~
S <Jper-feir;oamcntos, que de corrida fui fa-
:j) ELI:::--rCl'S DE G(O!IIh't~ T E, 11éll' :\L Cc \It~ALT, '1 ' '')\_ m-
qu e Augusto Com le
ra 1· dn fórma liltcrat·ia, como devia e era ~0 pequeno . Pc.wis, 17:'l;i.
EI.F;.\rEl\"TO.o;
""", notLeía
i:lpp \i u:u;ii o ela n\gebra <t geometria), p.:u· .S. F. LA-
s estudos penhorat·-nos-ão sobremodo si
~~ ~~OT X . '1 vo\. in-8° Dixir::me edition. Paris, 'l8:S2.
. ai
clt: suas notns c rectificaçües ..
·Pode -se procm·nr , em lugar deste, o
va notnr que as figuras sao exact.nmcn te
~:u~b
5) TtiAITI~: DE Tt'{ IG O l\ 0 ;\Jl::TrH F de L c GE=-'Dt;I :, qu e ocum-
ição de '175;~; e são coltocndas no coq1o
panha seus ·E!lm ents de g,:omdrle, -1:1' 1 edição, 1 \-~··l.
ior facilidade do estudo . J~ esse um o-
"<:":lform~ ~s
cr '''al_~c'''I,. iC1l
~I e.o~!l.n. ! n mt'~Il ,
Ijr& n de SCl'lm C1r!l .
I)'
ue a pobreza nrtistica de nosso paiz nã t:•
()) LA r;t::t).\I(Tr:rt: elo Ht::--<J:: Dt'SCAHTI".~ , uou ve\l e t'·diLwn,
P>l-ro ÍL('ltrr... t
JJtN, si não residisse aqui um bom gru-
~'
I" )~ C:'''~Il...,t.
J vol. in-8° . Paris, JNN(i_ D <:-~stn geornel ein·, escripba
themUli r.ü. ,
sr·. Jorge Gruhn. ·
prirniLÍ\'nrnenLe etn [\·;:mcez, bn ~rnu e di r;~o em hrtirn,
L O.
{ ", ,, .
notadtl,
198
Irw'C t
as edições - C(LLc possúo. Depois diss o,
l)L\Il~N SIO~S,
",=r.,......,..,.,,,,,,,
r
sa veuvc . Nouvcllr:: t-: tfi-
trand. l>nt·is, '1877 .
in-:~2 , P;)ris, tR5tí.. a: ) Ott .J:..,.t'l"'~ -:;r:· t ; ·/.- ! a(-::·~·f.r/Ctt. co tno (kp ·~ i ~ ~~ d ·..:tH\m!nou .1...ugu:o.i · · .._·o ml t:
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DE GBOMETRJA
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nO\1illi, Lagr[út~.
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DE GÉOMETRIA
Ml:~MO!RES
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c suppÍemento ft Tlzéorie des fonct/ons. Desde crinnça foi· dcspert8Clu e desenvolvida sna prodi-
Yao enu tTler-a clos esses li \TOS, deve ser gioso: voc8ç)o para n sciencia que deviD i.n.1mortolizar seu
ra. Entretanto Augusto Cornte, em
!tOme. Seu poi, João B8ptÍsta cntiraut, era professoe ele
us, nconselbou principalt'nente
1nntlternotica, nu el e rn ::tthcm8ti cas, coi110 <:mtes do PosiLi-
Algc/Jra ,e Geometria ele Cloiraut, 111- Yismo chnmaYal1• não s<:J nO utlcnlo, ú geomelrin c /t me~
corno pt·cpor-nç:ao n sua Geometria
ctn"ii ca, mas tnrnber:n ú ostronoroia e ú physicn. Aos /~
;mnos apprcncleu a tfT e o escrever com seu pni, por nwio
T HEs~. pag . '99, ·~cnsttra os nomes f""'·,:ií.o
alg-eÓ r <t, <.: portanto.for""'~''<"-" al!,··dwicas.
,~,- ":l L~-:·r..rt~t~:.:-; ,J. H FN' !..: Y Eo c;r:: t..:, pa g. 70.
Hu ·rTu.'i, p .1.g . r4 . _.\ H lJT T LH.:, p .~.;. i:.f.
II
Lf.:TTRES
Co:.. t T~-:) _-\::,Tt..:.o~O:\ItE Pot·t: L.\IRI~~ -~ í9-4S o .
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ELEME:\TOS DE G EÓl\'JETHIA '20:3
etricas nos elenientos de Euclides. Aos ·mas poc elle ni:í o resol\,ida, fo'i en tão \ev rmLm1n. Discu-
ra familiar a geometritt vlgch ric a (nppli- tida por Bouguer, lal quest.ão simplificou-se pelos tral)alhos
á geometria) . Lia oos 10 annos o Traité de ?vlaclaurin e de Eu.ler. Mas fui sobretud o" Clnicau l
o7!s coniqves e a Ana~J·se dcs il~fi·m"me11ts p(- qüem, fundando em seu conjulito a hydrostalicn raeionnl,
de L'H6pital. E Aos 1::1 annos apresen - · deu as bases de taes Ú'a.hnlbos e os desern'oheu fin8l-
de Sciencias uma meJTJOria sobre as pro- mente. Duta ele '17 !1;3 suu Tlú'oric de la jz"gure de !a tern',
tro curvas do terceiro genero, cujo cal- immortul lrataclo, corno \h e clwrn;\ AugusLo Cornte. ')
fizera. Do princii)ÍO newtoniimo da gr::w itü ( ão , deduziu uind11
cocemente se desenvo lvera o .ioven Clai- em '1752 sua theoriá dó lttcL Já. antes, estndaúdo a nJ ,ec-
armos, · por exccpção c[ue restou unicn,
c.!,'io da pI~br. ~ geometd lO), Ua OOS 10 limos O TMitl
J~ fi~~r.\ ,~ eon ..!U'ieu nos elemen.to. dI! F."c1id(!", Aos
.nr.~ j6 lho! el'8 r.mili or fi geometria ~lf:eh,'ic, (oppli-
A diJferenco o e 685 I Oe f {\~ IPll)Strn quc O<; grous dI) mel i_ '
Em 1735, da componlnl'l roll'l /I! €,üpe\'w,s e OU IM'. fez
t.I!.'I'e&t rc. lUdo dI.> node rmTa ~. sul. MAS os S~<J'Iel l'as.
ão que a Franc;:'l enviou {I Loponin pnra 1rnl1e;{ predissera poro. 1'7 58 f\ reapp8riç5.o de seu c;u-
.
~'.""."
do meridiano. Ao rr1es tY1r' tempo iden- rne tD., mas ncgli genciúrn as pcdml>açües quo em seu rno-
ELE.J.IE:"TOS
_ 6'..t"'IWI~·
" ", ,, ., . , ... ,~
a tinha-se en1 n1irü ve rifi cD t' inilludiv el - h elideü fuzer ·cotT\ rigo1· os u dculos de lhdley e fix ou corn
de Newton c H uygb ens, segundo a 22 clios ele ditt'8t'8Ll!~ 8. a epoca do. p8.SSJgem elo cornctn n cr
l in do m,rquu ela l..' UOpilo l,
A. c.,,,« a
m espheroide Dch.<.üüclo n os polos. As pNihdio. l;:ssn cliti'e rcnc~D, jú pcctucnà, podcr·a ninda ser
rQurlul "
pelos usLronomos C8ssini senic!l· e Cas- reduzida si poru seus irnrnensos calculos · col1conessc um
n1m em Frnni:G um ougmcuto do grau mais ext1cto conbecirnento c\ns Jni\SSBS clt.~ .Tltpitcr (~ Sa-
elllo ell", proprio fi zi>ra.
•. ,."
""u._,,,
t"uruo,
hotumento de.~. tet'.r a, oli:set'V[ll'D,rrt qu e ·<% T"a\ pre dicç~to confinnodt.l, dclVC\ p\ cuc..\ ev idcmcin {t Llu :\l -
~,,~,
Rul,,'rd'ri s,.,.· ttl
in.i Dão deviarn ser clccisi vos, .]JOJ'qu,anto riu el os cornclos, corno tendt) trc:ú1s1c.lção sr:·-
res tão convizinhos que se não pocliant meltwnlc 00 dos pLtndüs. Esse triurnpho Ct~z que os cou-
I ..... . , ..
..... ...... CC, ,..
as clifferçnçns entre os g t·oús Ú'IC'didos, Len:1por8neos de Cluirnut o de:vassern t\-; nuvens, corn
CIl I'8OS.
o sentido segundo o quD. l se davam. menospre(o elos trolwlhos de Hnlley e en 1 dctrimcnLo de'
20i
ern possív e l s<.~it• r{cdilld o (JS gt'DUS do . Euler· e · d';-\lembert. As 'c~otnpnrações rnnlcv olas com cst.c
to .. ""@'
res mui clii'fercnt.es nn l[tLiLudc. i\0sceu ulfimo, pt'OtllL)\' ÍÔ<:IS poe jornnl1st8.S ·i gno rnntes, fizet~nn~·
~$
!)
focmnrem <:1S cl ui:is t~xpecliçües cÍLétcl8s. cl'A\en.~bert crnprdtencler a revisão dos tr<:1b8 \hos ele Clfll-
orte deu 574~i8 Loezos, e ao sul 56T>:~. raut. ~asccu dçibt urna quesLii.o quF~ dividiu os dous c.u ni-
toe zas 1n osLra que os g t· nus el o met ·i- gos e· en::;ombrou os dins elo g c0nde gc;omctré\.
clo elo . p'olo paro n eq u<:~ r 'rJr e palcn t r~i cl u ·rn dc1s ccnacLerisLicos ele Claíraul e t· a a fr< tnqU!'zet .
estr'e. ')
Quando 'p ublicou sué\ t\Jeoria .clé\ lu a, ho.uv e um erTu dL'
a fig:ura da Lcr r<J.. ]' Osln por NC\\ lnn,
cülci.LlO, q nc: 8 se r tido cornn r•xacto, punh8 em t'Ísco Jt
propr.ia
IC'i c\n gravit;::tc:ão. C\aira1t l, tendo -o pet·ce llic\ (l .
l _m in:tire - l:..'ut.ycl.-~j>lid/~_· .·:t~f!L edrr; ; !r' - f. t\ !.:tthi:-m.1ti-
IliC/ ' CointL~ di 0 5 llllnlero:; .s ;.;o o (; s0Soo (tJ;l;;-. 27f, ) _
:-\ .
s:v.,·f,'m.: d, · fíu"lt•so}li~c' j;t•siti<•<' - I, 46 t. \:id e tnmbe"' .·l.,·tr(l~t(l:tric i"i'•lair,
es,;..::s rútn:ero5 de 1noci o di 1re 1t: !"itt.:.
;:>,>g5. 43G , 43 7· o nd e se tr~ t~ cb p :u tL: decisi,·~ que ness~s tnktlho .• L0\1\ü\\ Chi ,·:Lu l .
\
mui delicado de maneiras, por forma a
m brandura, applaudia a proposilo, com
o:
p ia i -a de ~1tn c:tbo ;:~ out ro,
e s u.:t
nto:; de Cbirctut
<( emint: nt ~
agrimensbr,
m ~n, po rc:m, nem se '"" ccpre;e nt ou t:1l idéa: ct cie
geometria
..
ELEMENTOS
cheg:td~ .
.;- .- .
:-10
e
cl~ra, e
_enrre t evc·me
1
n1ui to
qu~ ~r Clair/'l<l \ , a
incluindo
ELE>lE:':TQS
adequado a
ttlll p:-tdrJo d e clc-
:1Ínrb e.\ istir esse
não
rno('1'~U ~'!
m;tis p~r2.. ~s no ·
r,~ IOg() publiu con fissio do! . 'mo?; ll l,ric, qtll\ , aeom(lll llh fll" .
III! re . per~"ot.,u.lhe -s i I) ui ;:\~ ndl.u . Um/l "u Vol.
~uas sels .pran-
l.tl\"S't(1
• o/;lsl;nl-
. v.~ j .1; II. c~por de u "" ler um III'\!>OS. &ou PI\! QCwge.lllrio. ,iIlM., ohtt ,·;.,tu-lhf \1:1"1 anilo .
, Ü$ ve'"WS &fg\l il'\lts {oram d~d;eftdo, , Cloi ,·ptll . t re-
l?rovar
a
- (kc lI ~e-"os es~' 1
lhe Clnir lll',; po ..... u~ ._ 0;1 .mente de 1;IIt,Ioluro. respo",'"
:;en
su meTn seus Irllball,OfO .sIMooml( OS:
I ' sere., ~ 1111'1 5IIbio med -
, 5 ' ." n ...... ti Ju)gllr por
YO$MIII ~nuios " II DU
If-
p", JIS Irll7l<l'u. Ia /j""" <I (~ ,, ~~ ,h 1'1"1"'(,
,/, BM
Pldf.:;,,). locre. ( Vid. . , ~ ~.
" CJ);<ON!C~' L~ u.lh! vi: 1M /",. lU /fluI! tlh>~ilil ;
cil tl~1 lAn:.I"I, '~nJ '" ,j r,,!M"(J"'·
s~t , lIué o cül'lhece
. ' do ç~ e O>U!. delieado
alfovel \1.. pts~oalmcnlt
<.I •
pin t. - o romo Fist r(r,/ j",r rl/""r, J~ .a wi.( "'~fClfl.
"el ' "'Upa1 de ferir o am r ' . maneIras, por (orm a 41; Er ,~ .a/c"l ;r~/""'I., r;" lfl . , I.. ~ lff>trl.
con, r~nr\lCl e co\n br~ dO pr0t'rtO de G\1l.rt l1'l. Ccili~nd() DblJ~"Irr" lu . urdJ .. Nra' I~1I , {fIli . "
çClnhecimento de Ctlllstl n de modo !lpp\ /lII\lio "ri" Mas V»a TIl~lhor, p.o!r~ d~l;i'I,,"n'tll(~ e~ ... e\cri!.a r o ~Il'
_ a propo';" • oom
U~ rrt ~V8f"O de seus tio i ' " DllO Ut ll eto r rQd i o ~ 'l'''' Ó~
I'cloç~ CQSIIlY~
lor óe C\eiMOUI. lJul"nle I;llel" •• phruU lhe
$nO$ o , e'tlram
. g 8os). do re h "'"• lllU !
. f s \e V~,mbu{O {i, ge- H\t.lriD. p~dir'llil\(lr) ,Iove Ilolu,fl'll.
f diC!< o Mest re dos ftlwtres :
I(,npo . .Te~e C<Jmo <1'5C"""
_. re<tUe,HAr 8 v>c iedflJe d
ilHei , p"r n ,nem " 11 11 ~e e bre Macl~mt lIu "h,
\' t ,eu ,.,.'!fl le corM("or por'uma tom~i!l ug.ft,· e'llt<:'~\
01' ;r~\ld('
( G scre ...eu seg \ d
\ n O) Item, eSI~~ EJ''''M!Q,
.r i:i~O''''!\MO .j~ C1U' Jo conlo.) seudo o IlJ .1(0 '1\1>1 (l perr.;.Ç-OOII (>
<J,II"'5 00 '\I II
rnent e a filiação logic<:l c\as pl'ineipo.es no(; ües estübelecidas
na tmliguid8d e . Rapid8111ente a llet·aLlo pela 8.narquia üCé\-
de ~'
Ú
demicn , este esiJoço espont<:tn eo ela regeneraçao dich1 c tica
propnrou- lh e cspeciv.lrnen te o aclvell to S\slemo ticOJ>. ~ · )
o ve . 1.fI.l<l<l"Íot ~ Olbr ..
os r-or outros n _. -
P"".,,'
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*· ~=') ·.\J! Ntla~S/:.' 1
......10 • _
. -~ ..... .
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ela t e tr a, fo \ publicado
•.•• 1._ . ... II .......... ,,.. _ .. "' .. .... " ...... .t14. (>l'úg\l{dode·., 'T\Il('>idll"'.4'n lé ",\te r&<\':.> ve; o :'I!I. rq\ll' lIe .. •·
DE GEOMETRIA
....... . ...... , ' .... . ... . ...0I1ot,." . . . . _
r<"'; ..... . ,...... 1_'" ....to.. _
.... .-
27 de
• • ' . _ . .. .. .... _ l. . .. .. .. JtftljCII , e..,\e. esUOt'O esí'Oll ldllllO do rest'ueUtl<O did/lc L'CJ
" , "...... . . _ ..... . k .. ~ .Vtt'\ p~f")U-ibt cSptcir.h neo \t '- 'Ó 'fCIIIO S}'le"v.IIt<)40. " .'
~ [ ovs~s de ro4.
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annos dep o is, e ;Ó aus 3 3 ann o s , e m .
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i. • " .. ",,,,-... >< \01 I,,· '.' ." . ",c • , , , , , ••
'" . '"'''.•...
... ';i
- .. ·. '·
".- , ~ ". '
III
• Ne tas do traduclc r
-:--
As de~onstraçoes em geor:netria
A.~ \>111"''''''\$ de Cluirlllll o. f(!'peilO d~ 1 <le nlul'l u ro~,jcs
gev ll\!Uricos ['Il lenl eiom qUII lIW seu! e lem~ n to5 vit rOll' co n-
As
\(U
~ ~ u cnbt·estnn:tcnto (e111:/ieuêtrcnu:ut) de d~to lh es domonstra-
li vos, e nos t~(lu\tos muil8S vezes cusÚ\ grn~·nr JW me mor-in
us \ ét'du dcs C[Lle.importn CL)nsen·ttr: (' por isso q~te o es tudo
do
cspit-ilus lhes sorr'i>J . •")
.;o,;
d 'l'cilo , o mn lhef1\ tI\ iclI, r epu lll dn v\C h8 pou co \'5hll\0. j" ,i-
·"". ori g i11:d , :q)rc;cncc
t:•l pos i ti,·ich(k . O ;.) ::tLhcnto de ""' tr;<ctdo
As demonstrações em geon1etria
''''I E is o q1.-c.
de u ' ~ n r t&~., er!><;.1o em (IUe ~1I . l!.\ ru rgp r o" , 111 s !lper lh l i .
Netas do traducto.r
e
,Iurl ps p~do~ \e~c :. s se .... INd u zir a"" ttlnee po; iiu ,~ \{T pOlh [.
,,\o::~
Co. $, I} ro>s de r;lMQn ;llid o~e; clo ros, l' reci~(j' t eOll s.!léllle$.
nuol~ tioAs,
d•) scgllndo surto abstr:tr.to, t>guretr:i. ;crnprc " '" theorico que , '"'u
n d ri " '', p ro,·:u iet ::tssás " co11si
:t
III
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E." c lick; diz .-\ugusto Comtc , a •l :1prcci:tr o s ..:sfur ·
S€111
in1p01t::tnci:t hi;to ri c:,, co• n O typo csponmnc•) de lllll"
A
"ec4~.
I~ud idi:$ I~,o" WJ, I1. iuç.ll\ 'I 'f~.th.. rill~ • UCft "r ~lI t.), ,,·
conseguir .fiKar os mois uleis
1 72.
):.~·r(ll.\o " po:w- n~' ,\uc' emH'uI I': lt mcll lo:l , 00'"1'" t " H~f" J
~II: .!I'1j.,:n.;j;O·:'~~· jo...,trnl rlleil rn ~ n lr ~ fa ugn "~ f:'t.ie 1l~l e
-ph:~.se d:~.
_; ce·o~cia ckcis i "" c :c csti m:t u ni ,·.c rs:~ I
.:ucn(:rH1Q.mfn\o
d~ E.uclidc; iuc\_i~:t t:L mbem" Jif·
"$ "o:'llp4ê~ 'quc ·i.m[>Or lo. t on!jC:r l'lIr : ,. ?Qr ;ss(I <III" (I .. ., u~
dig.no
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,s.• ,,,,,.<_ ••1. ";;~,,d • •'"'.~ , ~","", "~'. , ...... '. - ......... '1-' . " ..
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libel .
cOnl~sl(lr 8'" resr~s <luot!S' luer . foi. por isso qu e. OS ge o-
'U,S'\'I'
OE GEOMETHl.'.
.:. ......
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LEMENTOS
nU~C9
I:
DE GEOMETRIA 209
xv,,;.
D, ahstergendo- a das demasias eu- i
cipulos da Humanidade. Devemos tambem reconh,ecet', que
mos se m
1"('"'j.I-;.\
. este regimen convem mais á geometria que á a lgebrn, a
l ·uluJ,
[\', C ~VUI
ir uma inexgotavel/i)nte de pedan-
/ ·..,"r,...·'
qual, puramente relativa uo methodo, . raro comporta a util
-j
c, com 11111 pernicioso tequinte, Ds
es. Ta l e qual prorctlcr·arn os qui-
intervenção dos theoremas desprovidos de demonstração, 3<\
isto é, deligação , inductiva ou decluctiva.
a. Guyton de Mor·veau e Lav·oisicr>,
,
l lt'a ':'U)i e r'ior que a a lgr.bea e l e~ elaboração sobreludo destinada a desenvolver as concep-
ções anterior'es, depois, ao ascendente elo regimen acade-
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cu ltura eneyclopédiu, que nIo s.e podi8 presc~ "er 01 idod.
",adur. ft-1Il .pplied .• , il.l~entu~. EII. fu dircellllnen le
'lll~ , uio ')usD nOI) tlSs<o5 se fl~r ,JIO m&thodo 'I "ffnileslmol
roi SlIbli:lndo o cnnducto do m~ior do s puros seom~ lr •.~,
bitos pelos quaes os melhores theoricos elo seculo dezesete
'lue. su rg ido do, ra cioóllio, qu ebrand o II conlinu,darle
issolvia a disciplina monotheica, desen- Livas, sendo attribuidas á Humanidade, segundo uma sã
I:::I.J::MENTOS
dualismo de maneira a motivar, entre os Hpreciação de seu advento historico, adquirem uma auto·
ervação dos habitos proprios á an tigui- ridade dogmatica que pode sempre bastar -aos verdadeiros
os sophismas ontologicos tendiaw a -pre - crentes. Sob este regimen, a demonstração aspira a ma-
$, ,
Felizmente, a situação tornou-se inversa nifestar a . filiaçã o, sem se -preoccupar com a certeza, cuja
smo suegiu; por·quanto elle poucle no'r- veeilicação exigiria desenvol virnehtos secunclf\rios, que fa-
me.n~ i,.,vetu.dos entre
mar os cos tum es empiricélmeute desti- riam logo perder ele vista o objecto principal.
o espírito scicntifico contra o jugo ·theo- Baseados em mo ti vos sociaes, os habitas proprios ao
metaphysica. Taes costumes ,. persis- raciocínio normal obtém um ascendente que seus fundà-
rnar ÍnJpossi vel toda reorganização es pi- mentos inteUectuaes nunca lhes teriam podido procurar.
fé dernonstr<:~ vel a ficar' sempre demons-
II SUI'tr. I-Q.
*) Refere ·se a• Arqu~medes , c uj o; trabalhos rep~·; sentam o germen do calcul o in·
a pode ser plenamente t'e nlizudo, mesmo
finitesimal. O mdlwdo de exlui:·tstiin foi por ellc inuito em prega do, bastando citar
°
espíritos con venieotemente cultivndos. sua applicação a fim de deterrnin~r ~relação da·'circumferencia para o dia;.,.,etro. «Par a
t' fldo ;
mo, os estudos detinaclos a prepar.ür o c hegar "< fundação de Leibnitz, diz Augusto Com te, bastava combinar dignamente a
ei,.
concepção cartesiana com as vistas primitivas de Arquimede? sobre as medidas geo·
do verdadeiro poder theorico, ernm fi- metricas. c~ ns isti;;do e m reduzir as tiguras curvilíneas em elc;nentos r~ctllineOS ". Pu·
cont ra seu alvo soci8 l, em nome de li tique, I, pag. 484.
diCla necessidade intellectual. **) Tra t a ·se ele N e 1vton e de seus Pltilosop!úa: · naturalis jn·incipia matlu>i.w ticn.
Segundo diz Fern8ndo Hoefer (Hist. des mttlltémal., pag. 488. ; f/i;·toire de L' As·
nentalm çntc, tendem a desviar da filin - lro~tv,.ie, pag. 424), todo o livro el e Newton é uma ionga demonstração, tonlitndo·se
do a attenç-ão pela élrgumentação scieriti- por isso de difficil intelliger.cia. me smo aos esp íri tos bem preparados, e ntre os qua~s
me limita-se 'a cons.i gnar 8 cccleza d~o Euler, que <•ssignalou as diffi.culdades de sua le itura. Newton imita Euclides e es ·
t reia com as axiomas, os postulados, as defin ições geraes. Dos tres , livros em que
ndicnr' n m;'lrr,llR dP sun formaç:ao. To! a obra se divide, o primeiro, ,logo na secção inicial, consigna onze lemmas explic a·
nclucta do maior elos puros geornetras, ti vos ·do rnethodo geometrico que o autor empregou para demonstrar todas sua•
vroposições . O livro terceiro é o decisi'vo; a coroa ela obra e tem por titulo De
nssás se fiar )LO methodo infinitesinwl J1Iuudi systemate. iYlesmo a h i, 110 começo, se · es tabelecem tres reg r«s, chamadas
u-s~: obrigado r~gulce jltifosophandi.
.
i,
l,
fl expor d0. nutro modo
f;,
'
,
,
.
\
manado elo ernpicismo scienlifico. Ex-
ulo ao ascendente do positivismo, pee-
:~~'J:f··o:-,~~::t..f~'";;'::?-"i'··~"";f"~...,s:.~~l>.'<=
io individual sobre a razão collectiva,
ut..: A . Co11tte se refere ,
ELEMENTOS
.I l: e:;te:
I)e'-"-!t. o lha • • religii() um", I 01 dC llStS sem lhu suLsli tvir_8 tl\lll\ll" i;le il e. o 'que dVrd.:
riu rt lis i ~ p8rt:jll~ ~OhrtlUd() f'$a, oomo. ~ d1ll inzuindo
logo roi jll'S«Uo ~nl,·II<lÕt'I<;.no.
'/ln tll lruanlo s )'s llIm81;clI por ~u." 'ptldio, 1;0 Upon -
E ",minado em seu ooIlJU"\I>. () rtg:iine n ~!dfOCako U~
:a'1!
:;,~JJt}rt:, c
tt p irilo. estas 6ul.!i (Ollle~ CO~ blllll r, de toroçlo c d~ !J.elet:~o sol,te , CQnnrulç.) I )ItllmlltiUlda, .' irrevop:f\\·~l
IUr!lII de \e u principio e r/il~ ~UIOr'(~a~e, tm ViSl1I d/\ nfl'
men te n'lOlivedo pt:lo COIICllr50 norMll1 d~5 J.eee:.sid&IIU do
e:sICI 'p~lIos ~
d . ) Re "gJ OIlDme",c jul~adM,
ai)S<l!ulü$
lU . dos wi vos c01l1 ti elfl(IIlstl1lçlo cons tituem rtvol- ee pi ríto com ~!I' e),i;;~"cill:' dll s<'II:i"l.llid'lll': .s"11 ftlILU f"tl11
r O'J mortO$ O9"jl'/) ,
,_, tee. o r.ciocínio .111 '"I VJdU
. AI 'obre
. r
•
II O II ' Ol~r pre-
m~1S 11 nppro:<imA d' ~cipli "8 espO" ' (Ul e,,m" 'ltll UOOÇe.-:lA dll
- na idade ol,'d.e ~u~ dos habitas em pi n~ Jlltll1e duoo'·ol·
,,~oc
' l.m/lda pelos ;nterp ...;. J I ,'ouo eoIlec li v o.
(le t udo, nv. de~emos c~ Q!" 1\ Htlmllllldade . Primei ro v;d~ p.e13 re.·oluo;.l(I ~ldenUlL. A fim da mi ln.;,r I"dio::or
. vn~' are, semelh.a estIO ~ffinidade . ro rtnu 1ei-a di~(teme"le. jU\lIM60 1'10 ';1.\110
CQIrlO dlrt;: tf.mtnlc .illcotn a li .. J IIte ,conduc!"
qU811(u emane de Ulfla
pAri COm o uce,,- ', ~ "
<li:.!:'
s.e com '" ~rdem 1\0rm_1. P'>"
1
)Ç o suspeuOSil, $"IJ.;, hú$ l.ll
des te volume , o.s du as ",.ximu, ') eue ooó alrn en le ~ui ·
"""le ntes, ~ue defi oe nl o t'>!SHnen e'lhol,C(I e II ~)'tema41I a
kr julg'odo como rtld'
...... u ' ''''uamen tel De .
I .
•
? Oli, dev\! mQ!nO
..,1:0 pvsit\ vi ste tl.o eo l.l!ndin\enL<! hum lU'lO. Mo r. lme.ot.t com [11'-
Tlldu . 8S d U&5 dis elJ'l\ I"1l.5 torn a m-so n, ~ i. con(OTmn. !lO"
. em re 11"'_0 lmme,
n1ente. ~~) Concebe-se então à connexid8de- direc:la erllre
o estabe lecin1ento elo verducleiro regimen .dic\acti co e o ad-
vento dn ~tnicluc\e re <:tl, oo n1esrno tempo individun\ e col-
\ectiva .· Taes são os motivos especiaes 'lue devern sem-
pre dispor o sacerdocio positivo a secündar, e . mesrno a
m ~ n'd 8dn fI'\l.e II " 1*' ~ 8 :" ler" ellç~(I necU'Mie. dI! li .. ,
*) Um:\ i: aja citada ck Th.
A '
ppro.\ Lmlldos 018 dl ~C Lplj,l a Ih t d 4ktico !lo pusiu,' ismo wmo t;,ndo moL"rolmenle e:t;gi ~oJt "
que o empi ro. mo " eo m ~1 ICO d to oglça, ólS l611 hab, lollo el .. bO ..çilo flffec.li\' tI que f()nlect li !"oua d;re~18 da. n:ligiic
man, ~ on , reúond ," de do resL"d10m eu ~ " ."" "". l1e r. confir_
roo) es:.s.do ~Iros redo. E' nl o re oIU~ IOml "LO t n. 1'Il 1acIo dI'- H um8nid,de.
DE GEOMETRIA
Ahi eIll.t\ CC>nlO u indivi si bilidade {lro,,,;a lo vcrd ,~o;r!l
fI'l " U u I,m ico b erdei~ p C1lIO ol htlr ,~ deuses, II de. -
'v, como (eodo ' . s).r>theSc 010 per.m:tUl. r.efo:""l"8r ~ ensIno da a~ometritl
ga , o o Homen lO Mu d pro"ISOr'~men l e 'I ·
Hu.1tla..
II o, en les q..:/: " Hum 'ii, l e'lI te r: tU t llei&,lmenle Insti t uído (]. rt;en troçio lln ivc!'$8I .•
' 01 a ~ "5\"
d~
"esse .sús óuenvoh'id a d Só pel a veller8ç.ao se pode re'!"len~ ortectu~t I 'IrM~ rO'"
IIcio f'~enchido ind i &At 1'8ro Lrt\CtamC!nLe exe rcer o 0(.
Kcmpis,
nida.d~.:.
. . r"" on'IUlLe por seua lo<: In&ÇJO neussorill d". aspi raçÕC6' á' rJ .darriG!li!':!I-oa t:ltl ,i,,;
J«I" '~ e l ulom su b,·ec"" .,.. , Ot.enent.!.s 'ol_ sp;reo;lo d_ (é. demonSlrlilvel. I<::illl in lerven~âo me"I.1 40
Ih I ,," IS tlhl cOmo d' . . .
. eo 05'~tI era m ll ;S conforme
(IS.
mais usulOl dos tres. "ine.tiuClas sl'mpe~ i~~. Ul6 normnl·
~>utra
Il UC!:.p1m ..
sune" (!'d.c tico e manado ..o e~l~óo nOfm~t· qUe Q r o.·
Ielló idl' a l.'m ~_ >,., _ m/:nle I;coda á d05 duas mdinações ' 1I",r8· '" '11111" uLii
do tn' ,'!r1smo $Cientifico . F.r.:.
é a >cguinte · O H,w, r:m dcue,
2-1:3
"ar. 8 prindj')o Si O II.lv
de~de
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• ,'"
v socl a n O tlV""A ._L . lllelivl!. 'rnes sio os rnoli"Q5 csre<:: j~t.s -4~ de ... ~ m !oelll·
~5. Impu l$Õts In'~UA~,'..., ~ .. , n .~ma pre,o ' ~ ,..,.,ro.pnJ'a<l(J y"re di spor- o Sflce rdocio. jX»llI VO ~ secundar, - n.nmo -
111'111<111 b .rOtn«er b ' . ra .... o. SObrehldo des.
• ;
I I' . 1\ ue Lllcorl e~ do ~ud d . ~ti m llll! r. I) 'W\icilude lias :YI~l S !M ~16ç1oo ~ o pr"CI1"'Il'gll -
e -o'la li llalmelll e im ,edil! d " tIro sace" IO()o, men to oo;;sidu.Q J& c u\li>.ra · ",0,..1 ~ lIf11,nte lO 4111( :81,;10 e"c~'-
I o e se desenvo h' er. \! hm;n,ndo
":. 1''', • o '~.''' '~ . ·x n .~ 0: .... ,' .. ~.". < . .. ...,,, .. . ('I 1f__ ' 8 "''''.
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215
D ~ GEOMETRIA
ELEMENTOS DE GEOMETRIA
215
successo della depend e. Um vicioso em- devem ser algumas ve~es normalmente mantidas, sob for-
ticularmente que os geometras participas- mas melhores, a fim de fazer assás resaltar a ligação mu-
oso desci em que as praticas affecti vas e tua dos .factos consignados separadamente. Si não ha ne-
e mais inspiraram a todos os occidentaes cessidade de nenhuma deducção para reconheéer a pro-
idade média. Sob a disciplina positiva, o -priedade sobre o minimum da direcçao perpendicular, con-
ransmittiu os costurnes cavalheirescos re- vem que o emprego de um ponto symetrico, em relação
o devei' e o interesse do poder theorico ao caso elen:entar, reduza este facto ao do mínimo ca-
fazel' dignamente prevalecei' o coração minho entre dous pontos.
durante a iniciação encyclopedica, mesmo Com o auxilio de tal regra, cuja applicação, como a de
o.
f'i;liSions Dlt<is e mili, inspi n:lr..m 8 lodos os oeci<le.ntee3
pir is.l'lo fu r-r1 ieul umcr. le qUI! os Seom t tras pllflie'pn-
De vc-5c ago ra .re«l nhti: er q\l e esta lei prll.SCf&ve \1m eles-
110$ e(l lIc roelo. si bem q\le a propri. 91gebra se :dis pefl$t
ne(:U$id lde \Ie, fOl er 8sMs rese l!'r o encadeemen lo 11,00-
ora completar esta explicc:lção necessaria simplificar-se o estudo normal da geometria, sobretudo pre-
ra especialmente destinada a prevenir a liminar, evitando por igual o rigor pedantesco e o vo.go
l regimen . E' da Humanidade que deve relaxamento. Poderemos assim aper1eiçoar a continui-
o ensino ·normal, que leva a melhor li- dade t.heorica s em nunca ter precisão de exceder os. es-
unto de nossos antepassados, em vez de treitos limites a este ensino prescritos pelo plano geral
isolamento tão irracional quanto immo- da educação encydopedica)). ")
forços do sacerdocio são ahi pois diri- De conformidade com essa regra, é que o preambulo
abelecimento de uma digna filiação, tão ·ua geometri~ deYe começar por uma homenagern especial
smo como de desconfiança. Um tal en- ao grande Clairaut (vide pag. 205).
sempre tender a consolidar e a desen-
ontinuidade, que resume a um tempo a
oral e mesmo a poesia, segw1clo a ver- B ·
a unidade fundada sobre a união. Sua
A mathematica e a logica
corrUPQn<! e u l~
ca resulta da concordancia necessaria
gmatica e a 'successão historica, visto a SllU tomtço.
Antes ·que o positivismo regener.asse o estudo do~ scien-
amental ela iniciação pessoal com a evo-
cit~s, chD!JlLI. vam . nwthematicas _ao calculo, geómeú~in, me-
tale$
SQç,"1.
canico·, ustronornia e physica, dondo o estas duns. o_-noú_,e
TOd03
'proprias á educação encyclopedica pela
que prevale~eu no .seculo p~ssndo, com n fruslradn tenlo-
214
,j~ dc
L_ivn e~1c~·clopedica de Diderot e d'Alember-t. A pn \Üven
er assás · resaltar o encadeamento theo'-
10.1('6
ções
d.~
e a continuidade nunca seja altet·ada.
matl:e!llatica . vinha u ser então verdadeiram ente um · syi1o-
onhecer que esta lei prescreve um des-
nymo de sciencia, porque 9.e applicava o. todas as sciencius
especial á medida que o domínio é me-
fundadas até esse tempo . De facto, a escalo encyclope-
bem que a propria algebra se dispense
dicn, em rigor, ::ó estava formada até ú physica, poequnnt~l
qualquer prova, inductiva ou deductiva.
a química e biologia só com Lavoisier e Bichnl ti veram a
ela geometria, sobretudo preliminar, po-
moderna constituição que as sepnrou du alqu irniu e dos
s evitar demonstrações que os antigos
estudos · anatorno..:.physiologicos feitos sol• o impulso do.
aveis, porque · a simplicidade das no~
es permitte sua acquisição isolada e arte medica.
das á regra precedente, estas provas *) Sv NT .(·H:·:SE: pag. '27-t e se g uintes.
1
'.
,
o-a como l)rincipDlme.nte destinada it
ho decluctivo ~·').
I ! ê t·us tT IVr·:. I,
....
trtdi c a ltnellt·e impro;>ri3, por q u e san c c iona urn.:t usur·
g.eornet11a
m ecanica g e t'ül (mo vimento)
calculo r,numeeo)
ELEMENTOS
fa z ::t s :> ê: g u in t es obser v~tçõe s sobre t: ss:t deno ·
,
, . \ex
'.
r t, - \ J
pag. 90
<:-nsao
.
(d a 3' . ed ição ).
re~l,
1
1
ü6
1
I
~ )
I prelimi~ar
EL E M E~ T OS
I i) aeithmetico
1 9...
ess=-t deno1nin:tç:Io er:1
6 ) integral
5
4) a lo-ebrica
3)
) cl"ff
DE: GEO METRtA
a 1ge 1:mco
· Hoje~ po" m, no domm ,(I d.o
1 erencw 1
I Ic..lf~trrenlm lima duola. IMl,: ,!· .. t~n>o 8S malhem • •
o
A ",a\nematiea • efl'eGlh'smefl1.e n esl«o deciai~o""d(\
perll melhor c "II~ '- r,','. . m_elO. >l.ull!'$ da ludo
lo"co : ~ e1erl!1.O . pree id o II t0l1sis1e"ei_ que c':rl eler i161l\
.
A """ faumdoded '
uglllLo Cotnte, adop tando /I. ro ~"(I ~itllc io ' ), Utl'l, de~em theoticaO\ente ' $ursir eh:, pIra S.-.du,lmt~le
.
11)\1 11 m, ph"n lid lld
"
r-
e que CO<l.38g r4vo
de ÜY.Idon:el
r. , ' poli." Or8' . dtM:nvolver -se nu d i"el1le1 pho ae1 "," c)doptdicu ( 11$lN)o
,ue I!Ispl r. o or "u l h ~ d '~ I ' • o o suprernllcin (I
'r o " ""-ue IVO " ) !lOm;., phy$iC6, quimju, biôlogia, IOc ioloJi-), . 1" qo.itl
om(lA II tin,ula
. r,. mo themalica ."'" ' pdquiro $011 I'lcnituoe no d.:.minio dll mortl l. A ml \he-
rn:nnAirln M estudo d~~ ' . "1 110 mesmo te m!'"l
IA • '""" au",s s.mplu ilt ',. ma t.iC!t repruen18 o, ;ru ulodos uetesurio. do evol\l~o
-," e,o UP1IVO'I'SlIt ' S' A' tn ... ut.)t <l fI ~ x iil·
. • I "'"". tiO estudo do h umllnll . pclll ' pre ponde;ol\1:ia de cad, um de $!lua elemen-
/IIDliI',.,,,: ,, . .,egundo
I ~SUl
. . s d:' '',snes
. _ "'''''INI, t.fIUlj ,;t1
e slIbdi.. isõ",;
r
lOS. Assim; 0" felichismo 'uieial t pu'renltote lI umenClO
;
I l5CieneÚl r"o.domental. ,lO j>Cri ôdO lheo1og ieo ~ prineijll\-
I 1) eekulo (num ero) li) erithnwtiCIl
2) 8lg~brjco
menli geom'!u ic a e por li.", pr~\'~ lcee n inecaniea na phDIK' "
p<>siu\' !I do esp,nto huma no. A\~ ' 1l de hisln rieemente D\l~'
F· ;>. r " lh o> mn l i e ~
" ~ preti,:Tl1nor sefl18re lU o estioço:> di\. .ev o1uço ment.a l. oi IrC$ t \e mell101i
"
sentir . a marcha c1o sujeito, e permittindo fazer sobre o
n\etl1odo :exercícios decisivos.
rlil'!'erel1cio l
muito tempo os modernos cha mavam ;,,gistica uttm er osa, ::to ca lc lll o a rithmeti co, e
logistica ipecio.w, ::to calclllo algebrico.
lJg os, · eq ltiv::tlc tarnbcrn :\ l'rojJ!>r(iio, rda.-Zío "" "'e,.,·ca; e calcular .:, empregado or·
clina ri amen te com a signifi.~\l ção de m u titrrr, rnciocinM'. A p:tlavra log(o·it/ouico.
conservada na
Mestre » .
r ac t ~ r e:; it::.lic o:.' .
• J
Ness<:ls condições, a mathematiw está apta, est<:l lica e
Mas alt'~m disso a simplicidade dessa sciencin, allindn á
Po r outro l::tdo, cham:\ndo Logicrr á sciencia do Espaço , nosso l\'lestre ape nas 1·estaw
DE GEOMETIUA .
c II (lcl.!~ ld.de . len dG e m
· signifi.ca~:\o
. ~ "concepç..o q"~ .to Mo~ 81t'!m di$kO • ii'Í\pticidod8 desse. scioae io , "IIiodo (I
'
m t
/O .~ s" dever~ ler. conJ u~lo <le moth.e--
inlpOrt,lnC!1" ~\1d,(I('i D de $u. doutrinO , nl\iv i. m • "llen-
do calculo e seus procedentes : arillt meii/..:e desi·
to:\ pede, . ... ~ o ,og,clI ' do malh . çiô de m, ior ' 'c",;olldó C'O ITI 'o ~bjeelo, pcrmi Uiodo . inelhor
IT\I~ .. o P;,;1.ftJf~"u (p.~ 99) r",lIuc~ r~:[ 'lue A.uguslo
auúuncio ll c
O «ih-esisti
o o campo . .
.I'ell. ,~ jItl\: mfll;u n.lo-n . . ~("(ll : tico .111 m. lhêm.,_
, " I
preparo" a reforma de
elO ~l"tIr ') melh ..... ln. f~r nn prm~I p"'I~en.1f: desli!,,'tdtl ; _ " ,\
,..1. ...... . ... ~ . ... o' , ..... _ , 0 0 . _ , ... ,:. f • _ . /. c·i· ..... , ~
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.. _ . ... _ ;... <k~ . _... ~ .. I O' ..." " .. ;.. :, .. . ...úo* c... . ~..,. ........ n ·
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217
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A '°11.110
DE GEOMETRIA.
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ELEMENTOS
mitadas pelo numero de nossós sentidos, e pelo
que a mathcmntica nos apresenta, con- effectivo alcunce de cada um delles;
disciplinar a intelligencia, o rriais per- 2°) Noss~ capacidade inte\lectua\ t": muito fraca e nem
elementos humanos. sempre consegue aproveitar bem esses restrictos
definiu a logica - o cottCltrso 11ormal dos documentos ;
gens e dos sigwaes, para 11os inspirar as ::\ )
0
Mesmo multiplicando nossos sentidos, mesmo au-
êm a nossas necessi"dades moraes, intelle- gmentando o poder de assimilação e cornhinação de
esultam dahi tres especies de logicas, nosso cerebro, a situàção seria essencialmente a
succes.;;;ivamente Iios tres estádios da mesma, pois que , não dispondo de recursos illimita-
dos, não podemos ter todos us docLtmentos, e por
al, logica dos smtimentos, dominante no tanto nossas idéas serão sempre aprroximações ela
~~ espontanea, segura e poderosa, em-
,facultativa, pouco precisa . e rapida:
realidade. ") ·
Em conelusão, a matbematica prepara o advento deci-
..
~
ncipalmente á construcção. sivo da verdadeira logica, destinada a fazer concorrer a
ogica das imagens, mais saliente no po- ' força dos sentimentos , com a nitidez das imagens e a pre-
~ menos espontanea, menos segura e cisão dos signaes, a fim de elaborar as concepções que
or~·m mais Ülcultativa, mais ]Wecisa e mais nos convêm, afastando a pre9ccupação de represen-
bretudo adequada ú iudttcção. tar absolutame11te a realidade. Mas a mathematica não
tar, logica dos signaes, preponderante resolve o problema estabelecido na definição da logica.
smo; t> mais fraca, mais restricta, po- A solução SJistematica de semelhante problema s6 pode
va, precisn e raj)idél: presta-se mais ser dada pela moral, termo indispensavel do dogma posi-
ti vo. O culto, sobretud o o intimo, pode espontaneamente
Ct)rresponde a uma região cerebral. resolvel-o de um modo concreto e s.J~nthetico, porém em-
videntemente referem-se no coração e p!nco. Mas a solução abstracta, analytica e sJ:stematica
ü ultima, é facil vet' que ella corres- só pode emf:lnar do - dogma, e isto . mesmO quando e\le é
por quanto os signaes facultam, regu-
a se realiza exactamente como a ncção . completo. ~·)
l destes tres meios logicos fornecem
o, tendo-se ern vista ü subordinoção
ntimento, como na idade. média f"rus- Clairaut dizendo no prefacio deste livro ·que no tempo
2 18
o eatholicismo proclarnanclo .o predo- de Euclides c<era preciso que a geometrif1. tivesse, como a
azão. logi:ca, o auxilio de raciocínios em forme1n, de certo modo
nados os vãos cleba! es sobre a su- presentiu o destino ulterior da mathematica, cujo princi-
os di ,·ersos methoclos . . E al é m disso pal e\emento é a geometria, que se basêa no calculo e é
intellige~1cia indo inn1r-iavetmente da completada pela mecanica. A logica a que elle se referia
aro errifim chegar' {t comtrucção, com era uma creação dos metaphJ~sicos, que nella systematiza-
ormas logicas, não alcança uma con -
alidocl e, corno a inconsistente me ta- '') Vicl. P t.ilosoj>ltie c/l i miqu<, pm R. :l'EtX E !RA "[Vl E:-< O E S, pa g . 19 e seguintes .
vindo- se de SUA mesquinha logica *") S \ "NT HESE, pag. 9-+ e 95·
Lh eorirrs rtão passa m de iclealisac: 0es ,
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· ELEMENTOS
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.J. B.- 1\lorin. 1:i',m '1666 a substituição das lurietas
os signaes. Foi então que a doenç:a oc- foi ainda aperfeiçoada pe\.os micrometros de fio, ou
ou: o homem isolou-se da Humanidade retü·uLas, imaginadas por Auzout a fim de fixar pre -
o individual em estado nornwl da razão cisamente a passagem do corpo no eixo ela luneta .
nte construcção do Phi lósopho incompa- 2°) O segundo meio consistiu lio uso dos verniers.
unico remeclio uo morbo que nos cler- Este engenhoso p'r ocesso foi em '1631 imaginado
por Pedro. V ernier, para conhecer as fracções dos
sde o inici() de nossa t.:clucação não per- menores interva1los que possam existit~ numa recLà
tas considerações systematicas, e aca- ou num arco dividido. A primeira idéa de um
m a pretendida arte ou sciencia que as- inslrumento semelhante remontà a T~·cho-Brahe, e
raciocinar raciocinando sobre o raciocinio. ao mathematico portuguez Pedro Nunes. Ao que
demais puerilidades classicas, a· farfa- parece as trans versa..es daquelle eram menos pre-
que ensina a falar falando sob:e a fala, cisas que o nonio deste, mas foram mais conheci-
que ensina a ensinar ensinando o que seja das porque os serviços de seu autor sobrelevavam
attologias classicas, ha muito que ele- aos trabalhos de Pedro Nunes, o cosmographo-
cla::;sicas pás de cal, para não .estarem mór da ingenté marinha portugueza. Cousa igual
a muitos espíritos que podiam cuidar se deu com o invento dos balões: os irmãos Mont-
nutil. golfier, fazendo experienci_a s completas e agindo
mais ás claras, mais socialmente, num meio lato
e proprio, tiveram os galardões e as graças que
·
cludes <Jntigarnente !Dnto podiam ser as liar e complementar, cor-lcorreram para Tealizar o tão dii-
n 1o os pequenos cy lindros muito delga- ficit quanto importante melhoramento que permiLte avaliar
hes ficavarn n:=ts duus extremidades, e os segundos 'em círculos sobre _os quaes não se podem
mento dos quaes era preciso visar . As indical-os e que as mais das vezes s6 são di.vididos em
pois substiluiram taes cylinclros; e dahi
te veiu o chamar-se ás reguas a/idades, sextos do grau.
se pinnulas ús estreitas fendas que ser- ·;.) Na AslrOJIO/IIlC pfimlttire de :\rago, to\1\. lll, pag . z6o, vellt Llnl"- uescri p,;ão
ontos do miro. i-... applicoção das lune-
tni.. tntcio$a do in:;tnun entp ck Borda.
os divididos foi ,·ealizada em '1634.- por
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i
··"'-··· .. " ~ •.::::.:.:l.:t:..:~.,:i,...,~.J.:.;;..;,;.~1r*!.l~"'1
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ELEMENTOS
22.3
larecimento, vejam-se eslas obras de DE GEOMETRIA
Traité p!tilosopltique d'astronomie populaire,
• Mas nada indica que elle tivesse .realizado tnl deducção,
steme de p!tilosop!tie positim, II, pag. 4!.~:-46.
que não excedia sua capacidade logica. ")
Fernando Hoefer ""' ) cita a proposito este ped::\-ÇO de
D P\utarco:
(cOs eg-ypcios pareciam ter figurado o mundo sob a
forma do mois bello dos triangulos . . . Este triangulo ten1
drado da hypotenusa seu lado verlicnl composlo de 3 pm·Les, a de 4 e n ~use
h-ypotenusa de 5, sendo o quadrado desta igual á somma
forma singella por que apparece nestes
dos quadrados dos cathelos. O \ádo vertical symboliso
nstrac;ão da (cfamosa peoprieclade>>, que
o macho, a base a fr.mea, e a h-ypotenusa a progenitura
Augusto Comt.e : TraiU pl';iDJ"Plt.i.,liJI~ "'tJStr~,, "";~ ,,,plllllirr.
I-'ara ma;,)r \!SChU"t'<::;mento, vejllm-sc ~llS obus de
p"a. 100-%01 , e SY'Mut"'(e plu ltm p!Ur p'i(rut. II, I)~S. 44_ 46.
'
tbeoéracia tinha elaborado, augtnentando-as com as con-
D
molhonla deijcobe~t.a.
em ter sabido desenvolver co in sua escola a natureza so-
e
s tres quadrados, si sua maior com-
cial da grande elaboração, cujo aspecto abstrncto coube a .
isse a facil ?enera lização ás grandezas
cêrdl)(:io 80ligo,
Tha\es desdobrar, deverÍdo-se a Arislote\es
. - . . ~ .
seu desenvol·
. '
· .
os que Thales, em sua visita ao Egypto, v1mento systematlco. ,
qUlln quer.
Em. sua Pltilosoplúa, Augusto Cornte, coUocado no ponto
s pyramicles pelo comprimento ele suas
de vista inte\lectual, foi conduzido a negar _ús theocracias
isso grande espanto ao rei Amasis.
anligas a ·descóberta da lei dos tres qua<;\;aclos. Ero sua
À
uitos tem interpretado em desfavor
Política, 1·eivindicando para ' a theocracia essa descobertü,
o demonstração de sua ignorancia em
ómente a confirmação especial de que assim se exprime o inc()mparav el l\{estre:
(tTive que especificar essa explicação histories. parR glo-
as só cultivaram a geometria das areas.
ria iüteHecluol (' rnesn)Q pa ra honra morul elos nobt·es
das areas é que surgiu a lei dos tres
cnstüs cpte, votac\8S sen• fluctuação th,:;orica a sen deslino
nto a sciencia theocratica não p_o dia
ras poderia ter deduzido essa lei do
socia\, não poudêram assi>s c\esen v o\ ver· a , aptidão es \)~-
1
de Thales, como relação de linhas . *) Vide Au GUSTO co~rr E - J'o{ifit!U''• l\1, cap . LV, dond e tir~tno; ,,si~> <.s~b·
. .
n::ci"te1lt03.
·"';.:) l f i .i lr •in• ci t'S Jllttf fr ;llttdÚ;••• '·\• p~ ~ -~ . T '~ .J ·
. .
ENTOS
nes 3,'l!t'l5926, correspondente ú
a descoberta') ~).
is, necessario encontrar-se uma
a do circulo
mn medida commum paro. a cir-
ÚLo acontece que clla ~ó pode
a metade do . raio. A .medido.
V:11n na c ircu nt fere n c ia, p ~H\l çkpois <.:O tn ~:trar s c~t comprim e nto com o do d ia rne t ro .
") Q :; praticas , L: ll\ gera l utals di scipli u~ld OS 1 se'> poud e r~uu detcr mi11 ar a relação
f.sUl U l'reu.'1" hoje UI' poeiti"amente conugrndo 1'1'1'-(1 te,"1l11111çio . se"' in ll1 ltos AOCL.'C'. '.
indicor n medidn de tod ns os "nrM5 pllmas recu linl'!81 e L::is 8q u, to m? A ugusto CI.II\~e ~rdeno" a h~o 'lut ,,(,
circula res, t.omon~o um quooredo como unidade : t '1'10- es\ u~ ... uorrn!ll coa M{I()IIde 0\ f'C'1;hflu~30 do ci rculCl :
log~ 6 t l< i<r<!uio (1I6."IUTtI: , e ppheede 8os_poly";d.~. Mas
,
_~l"ós i.oJ~tilm m'l$ li' primeI", 110;;') o ~Olljll" lo das 110·
eom rel.~o .. 8rtll do c;i.ç,,1o ncoolece que cIto .,) Pa6e
~r ctulldrtldll IIchon<lo-st uro.. medida commum par;) p tir-
~oes : ela ln"&l> ó r«Iillel\l';! o d·~ d rc"'I.... A1t'm
IhoI'Ç::a nec=rin de ~od/l 5 n ell r V J~ d. mes mLl. ~spee ie
~e" ,e · "ii
t"'"("r('.ncõ,, e r> ditlmelr (" (>II melhç r, a citaMo·" " . ~. qt. an do SU 9 grand<! U\ ,o', dil T"'nrl c dI! l,I,n um,..o pa r... l'Iet m
DE G F.OMETRIA
p.o rçlo do drç u n lrel"e l~".i , par. O di,melrO.- (lorqoll.ito '" (I 40, eirçUlr,s tor.>LI.-$C espce,~ ln leIl W bp''«-ltlve1 ~IU vir:
O!f..lilO s.e. "ehariG • med id" d.qutl la e , IlrO do . ci rcolo, lude de t oda 11m dos 0.1 0115 th e"" Qm/)!' eornp lemcuwre. sobre
ql,lc é 19<JIII I(l pMdueto d" cireu rnrereoo.', pelá qua.ru 011 pol)·g onoo. sernelhc nln. LiGeo/l 0\0 tlltimo. etl" (. di-
p.rt~ do di.metro o u pl'll8 IM I.de do relO. A -medido rec tamente ev Ide nte em rt l a~~(\ 11 dous cirenlos eo.. cen l~l
d'l di0ll!tlro OU. do filio e.o;" facili1ade, ~n ,,,b' :.$(' CO!I .. To! roi fi [ont e 1l1l1\\ro ' dt< pr.opureions l,dfldc I"\'C(\-
" "0 m~ ido n!o M! conVm tll8.cLement.e mi drcumfereneic. Il l~ce]dl\ , cn tn! o e') '''P'';,n CnV) di! uno cire l,llo c .; .ie seu
i,ú" I:, II e.i re\lmfertnci. e (\ seu di,me tro sio linho s i,,- 1"!JI,l. \~ II ~ rc~ ... ~ II rcelil'ka\ ;io de$l(\ cur~ 1) /) rlelc rm;nu"
eom me~suro~·eii.. 1:;'., pois, uecesseno e ncantr.r·se uma 'I I\' I()..; i Q ( eJLIHd"te de- el rtl.mre l"t Il Cil\ t)fln o di~met ro
Ilprox imo<: l o 'l u, slI{islhu!\' (I lod .. as exig~lleíos do coi· (; rlldu tllmC" le .-elacion odn co, ,, o c:,.,'JonLll tiA. nOC~«II
e ll lo, le m I'reQCC upo r'$e com leI' ume qu adratu ra com· lo"r' fi med"I" do r lfCll10 e Õ(l~ N,rr.... ~ /NQu .... .I$. I' fl VIl·
Cl llf:!r (; tll rt~c·titt ~ ~ :\ r ~t
pleta. qll!'! 101.1:"$ ser d U"ldo$8 , e inutil. um. "ti que $11
o
h.lljo ol,tid() li prec islo md~pen!;a ~el lis operaçlies georoe· -, o. _ ",....... , .. _ lO ~ . "' .... _ .............. ....... ~ ;......,..,..
2~5
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8onl)$ rcgule.!"U, inseripLas nu circulT.sc:ipt06. cujo nu_ ESt.1nôo a~sim C'1r.,li[U ldilS os kes "rincipaes serie! de
mero de lados seja sempre crescente. Importn simphflc$t polygonos, &ua cOfllbluo.']80 permilt.e dedu l ir umn t{ut'lrtll
1\succesa.30 dell~. Jimitilndo-sc e dotlrar eol\tinu~menle o. que com]>lela ti Cl(~cl/1 di,'is~ c do cIrculo en\ pllrtes igullC6
numero de seus l.doe. ent.!io" f"cll insutUlr 3S forn'ulos eon) 6 reS\l a e ú CO<llpa~o, .:.u com os calculo. equi~a
que deduum de c3do pol ygo.n o f) contorno ou o lado. <lo lentes _ Bn~to nokl r o facto oT,th'fw tico acbra (I diff~n ~(l
seguinte. ~tldo pode di"pcnS M ,1(jui d combln8ç~o <.l o po- do M~.imo ao .. ""to. par.. r{'co)nheccr qllC os lados do pen-
IY80<'10 inserip to com o. polygo no circ ullIscriptO. 11 fim de Uldec", SQllO, d0 decilB:0no c do hu~gono fOrmo.m \llll tritln -
poder e~ti mar e regul.u e [lp proxi[lm~~o , Jssim ollornt>- gula in~(ri p to, on<[e o \1l"lmelrO pode-sa uedodr d::.s dous
tiv arMlllC reo.ulfldo po,- exces<;o c por defeito. OIÚr<l$. T~\ ~ a ur.ica ss";e IlO\'~ qúa ~ode 1'Uultar das
Urn ll lal correlaçlo, ~r';pr e susc e pli~ e\ du LnVers~o, re. tres (l"imlti .... t\s c(\n,bino:ldo,ol por s uperp~aiç'o ou jux ta-
tade n:eno r .
pol-ygon o do n1esmo contorno cuio numero ele lados é me-
du z
{t
cebendo a rela cão do contorno pma o clim;-l'e tro como igual
I)o$i~~o,
pOl' meio de seu T8io, o larlo de ,1m úniCO pol~sot)o 1'6 ':' P()demos IIssi:YI rectificar o circ<l)o co m o grau de op-
3 ul~r, inscripto OIJ circt;mscrl»tQ, dond e \.Odos 06 OUlroS
area para o quaclr8do do ro.i o . Bem qu e estes dous
proximaç5o qU<l lo! qciter, 1'e:n el< perime nt!lT out<'Os etn-
poderio sr~d lJal men\e resulklr, Ra l t, (iv~mel1l(,> ti cscoiho b3raç os ~\ é m dos que provenham da Bxecuçio dos c81-
ueste ponlo de pllrtida, a, 11\198 se rie ~ de p o!~sonos que c\llos nUfllericos, 'lxlt'\!mOH'lenli: pcnosos para a a nlig ui-.
oorre'?f.Inç,em 00' numoros ~/18md~s T "';:0 IH'Il(crivel' (l del.e. Tend.o--se cm Vista simplideel-os, instituiu-se fin~d _
todn ~'OU I /M, Rcm c\'ml./1I·I!o"D _~ entrr: S' , eau" Um,1
I mente esta rectt F.cllçlo cm senhdo inv e r$O, islo é, procu·
pode SIlcees.sl\"amente prevOolecer co,:(o cme :,,'úce..:c do po. rllmlo O r,ue, [lO!' n1E~IO do cor.loruo. É p~iso el1t lo 1'1"
Dt•: (jEOM'E:THIA
l~'gono inscriplO ou do polyS,)Uü c "·c'-"n~ctlplo. A prl' fe",r os <!ous raios de um pol~'gonl) regu\ar soa de um
melrll viaJa se >'ecoQhec!! que u tmio do 'tund,.,IUo circum. pclygono <'..o me~mo «,r.lomo C'. ,O n"meTO de [ado. o! me-
IC/tpto ,qui~'<llc ao dJll.melro; e" 1"'1 fuudam.enl."\l sobre tade ~enor_
o sommf. dos fIlls ulos 'de UIII tTlonBulo fi sufficlenle parti Sob ~te aspecto, que !lill podio ur (\figi!",r, as rormu·
mOS t..., tjlle o lido do hexegono ;nseripto e igual ao ralC>, ln rUrJdameutac;; I()rnom·st mlls simple&, e os eãkulos
Nos. segundo esl./l lei, pode m06 lambem estOobplecer. n
, perli.r do ~gon o JI1SCI·iplO. um3 lerr~ka sel'ie, cujo 9th-
succeMivos muis f,ftl llce,vel::\. Á "Cl und:ro,tura do circulo
correspo nee cm te1'i:eiro modp, mOois nQ lurDI ' e. nieo~ com-
ca.aa pl'aüc:a c tod.,\,111 IOfCrl"r n sua dilficuWnde th al)ricn. modo qte o s~8undo, porn in!1lilu)\' S\le T,eéti..tiCilçlO, ,00.1'
Vé--ae que tnl!o, no Iri l) ug\Jl0 q ... e jUlIt'l o CClltro no:> Itld::> cemlldo fi reltt:::l(' do eontorno porA o <!lIunetro . COIJ',O 'SuaI
pr')Cur~do, 01 anS ul0' ()o b(l~c si.o dupi.os do. aa gul" ,I ...
vertiCII; donde re~uh fl ~I',l deco",\>(lsiçi ... e;\ro~(gm;Ücn Cll'
,. to do a rca l'ar8 II ,",1Jildr~do do fruO . [kom qu,U estes dOllS
i)l"OC ~ MOS mereçam se~ scmpre indiwdll~, sua .Imphcldad,e
do .... trlanaulos is-)tccll'5. SI COOlp.a,·drmos seus ludos,
2'27
,upe,lol' nio fará nUi"lc~ eS~ll~cer n cS?(Ints.l1eldsde. do prI-
meIr o, u:lica fonte pOS5lvel de umo IIvahaç10 que, .'le.~da
") c ••• _ ...,,; , , . -:- o."",~,,,,," _,, ,,~, _ . ......., ...... '" ... " •• ' •.
S'l a rc~liuç io primitivD, bilS:IIU /I todu u necusldades
;-<,.'1040 . ... ~J.<" •••. , "p<, ,, "~, ,. '1m !",r"", , "''''', • •• •""'~"" ,!..o. . ' 1'"
..... 3 r.., ..·.:~t .. ; , '"~," , .,<1<-0., >,-"o.r;" , <>'"~,~.~~, ~ .".~!o: , . """,, esscnr.; 6cs. Elia é além d,sso suscep~l vcl de "ma e:ttcu-
• ~"~''' '', • ", .~,...."~I.<;<, > ,""" ,I, " r,", d" .. . " .'......,.... . o"i ~;:o "'"". fseil quc qualquer o"tr~, ugt\udo u strias 01-
""" ' . /'O'~ ... ,,'~ do o. um< •• '0"'"" "" ' " ,,, ;,, ,,,., ,~ .....~,~... );.~ •• ,,~ ....
".' ~ '·o,><".,o<>d. "'_,", M., ~. I,.,,,,,,,,, .".p" I",,-,. d ....,..," .p"~,,,u. ~~ "ebric u sohre o d~()nvII\v;,nol\l.o dM form ações circultl res
I"'"'''' I,...,«< ~, : m potenci'ls do urco. Retardorto !\I~ 1\ l ltimo pha!le da
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d o-se 8 esse critica, assim se
, -solidité
s substituir a denominação vo-
clé0 , é que pode ser permitticlo
di versas causas de deslruição ~ »
vfENTOS
nuir-lhes o numero. Visto que
s geralmente seguida .
S, no ta (d a _2~· .,ediç ão).
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n ota .
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terior elos volumes, o que torna ninda mais sensi vel a im-
possi vel "').
'tUl m 'C(I, l/ Ii'" md iee U<fI ~fI"d o ~IMi,'o d", eor p<>S. qua ndo SiC/l. prO$creveu mes mo o \l ~O de quselI-<lutt /lgurn. le·
, ,,. co..s istc"d .. adqu ire um t.el grau 'l u~ eXISt certo eIS- IrM e . lgl>r'5tn05, nas I ~iiu dndq por .... n lres e:ocyclO-
(O<'Ç!) pere mular a SUA formll : t o mllrco ultim o do, cor- pedieos.. Aconselhou t ~ .,..be'm qu e porB • asllslençia das
o I>(oS q ue \'úrr: o(t &$I. do .~nolo po~ndo !)tIo liquido. medi lt(·6es prl v&das, se USlrtngiMe se u emprego 'o mlli,'
Lacro,);. Jos SC Om~l rll$
le<:uml.,,-iO$ o ma il H lirTl,"el pos~ ve! . ).
jlOr nu esplnlc me lhodico, iOI o pr:: meiro que c r ; loCOU
~s.5a upreUão , n OS ~ eguil"1 ln 16fmos'-) '
DE GEOMETJUA
semelhança
~ EII. 11~l n' r~ (W/lil!lt ) . ~ompreh~ndid8 por qu. utoli el)- . C>
tcnecm a hngu a rr~~een, perec! u- me pref6ri"cl • rll -
I.. .., nl ' Q{i tftr, que no USI'l o rdinerio ~ empN'gadlll em D\\tro Principio de Cla.ira.ut sobre a theoria da.
G
. ~:·
eceep{ilo. Si, qUIIoI.do t lí"8 U' u nce de pIIl/Ov'!"8S ode- semelhança
Ilu.da, • trn.ha ir u ns :dtll, t! que p&:I~ u r ptl'mittico
~·
unr no .... ' oi, dc"v:.r de ,,,e , isn ificfu:lo qUlll'1 uU !.ernlO N~ Ii\'io em ' Iue Irflla da qutldra\Urlll d ,,~ 8rNt phmlll.
~o" h «:uJo. A .... ,.!u,/Jo dos termO$ ~"k0r5 $('nd o um d(>$ r~lili ne ~ e circu l. ra, Aug\lSto Comle D ~rn se UrerE' ..
rn ~loru obstac \l los q\le K 0Ilpi'l'fJI ii prop'S".~ Io du eÓC n· eUfI theor:1Il e 00 prindpio dê Clai raut .
e.n , lI unç" ,. dell1tJ;, (Il1n;nu; r :('.. ~ o .lUlI>Cro. Vis to q ue ~ U(tll le i ge ral de ve comple lllr. em relo~-i o ás ~re.as, jJ
100" i;"ell\e çom pr ehe ll ~e o ']11" t· o "ol unle. d .. um ço rpo, Iheo>r.Je d8 se '''e1hanço, reduz indo 3 com ra rl'ç.io dss fiSi.!-
~0"lu e du; sn~i-o pdll J) II ;~Y r a JtoI,d" , que .otu ~o rd ~ r es "mclh onlU, re ciJt1nees Ó\I c urvi hne.. , tio dOi quadre,
II idt/O da rc:.isléa.-" ~_ ~i'· eru.1 (~usn de dcsl ru i~ . o l ~ da homologol . Bem .preciadlll , e,ta 'lei se eOnde llS8,
22.9
Aug uSto Comte. l"@~e rir\(I')-St /I esse cri tico, IIs~nm se com a d.,)5 CQlIIOrnOl , r"l um precioso mumo (oro.tcid o ao
(!\ ~TJme"' )- cOl\ju,, \O d' $ noçÔH «obre , umolh.n ça pelo emi oonte
p,eçursw do rest ntrl\Çlo do ensillo mathemllic". A d i-
.; ~" . . .. . . ...1 JO> - )O) ... trsid.de dM formBII ""melh/Onte.a fie. ass im rtd.u·, ido, sob
· '1 /.:,'''"', ~'r_""' " ..... ,. ' . . ,_, ( ,.' .' 0,,' .1
'-') ">""" /'''. ! •• d" l o. 1. .." .,,, ,""
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me::; semelhantes, de sup er-
ndo, sob um aspecto qual-
307).
aL ti. sujJe1~/icil! do fr ilut,;'1do ·r ectang·tt.lo.
ea de um triangu1o r cctan-
TOS.
n os esta tuto s daquella adtniravel asso·
o da construcr;ão qu e o tri-
, esta lei perrnilte sommo.r
sobretudo consagrado a re-
licado · para o conjunto do.
co 1n utna regua e lllTI c ompas so: Si 1 fo·
m relação DO tetraedro>>.
e se não deve confundir com o grande
soc iedade pythagorica por haver nego-
semelhantes á desigualdade
do cubo da aresta; o que
DCJ
CJ/.1. cn:sce_
u tc.\· Cil"lll_irc ·
I(Xl ~ os eSp't!C10 S !>~ m e l r i·oo s. " 4J~ . 1\ ~ S ~C 9 ;D~ , Ü!.t:ll-
'd,dtl csvecielmelllf. &03 cirC l.llos , e!l[n l ~ , pe nm"e Inmmnr
e s \\1Jl reh i r l uns 8re Ol por mel(l dA eOrl Mrucc;i,; ru e o;. ITl -
&ns ulu rec.1'mg:ulo sv~c,t(\ em rela"i o aos q n(\dr ~ ltos _ &,1,
!.
este o.s p~tO , um dos g~ m c lri>3 l11 ~ i$ ~ccund!lrios <ln ôn·
,_..
tiS",deôe: C{\1Il {>'l UCO custo. fe t sr)l.> re~ i ~e L' s~ u Homa, li-
'
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s ul.., ~I II SOR"lll' de o:IU <lS Are M C ,~ .... J9;"'S [" c il nl~ll. Cil n·
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li cies pl in~ á re!açio (Ío) , '~ Ub ilS ho,,)ok'l'lQ:l..oUCII,,,,,,. . '. ' '':'rI'
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lneo rlO dll -semelhançu, reduzindo . "so b u ln as pecto qun l- 2! !fi pont{Ígono pCll llls; o no
quer. fi. diversidadlj: dlls formA!> s e:lldh" " les ~ de~rgu . ldad c Linha; ,1 t ont:.j: !ode. nn gu\os
rl e $ UU escalas. Sl:f;uodo esta lei. II ~Jlbtl u r!l dos po lye-.
" (m.i.($~r.ôJ.
--------= <~ :-------
ERRATA
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. l"t(l~,f
<'_6I1 es, » coeif,,;itll le Il u\lreric.o Jo cubo da aresta,; o que "',de lIo l(\ G
t i \l f\W) .,
Sú'\}e ul e p re<:is ll e .~ eeu tar ·se épm' rel 6~lo ('" \el rfl t cl rol\ .
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