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SUSTENTABILIDADE para
EDIFICAÇÕES PÚBLICAS
PROJETOS e OBRAS
Conteúdo
MANUAL de
SUSTENTABILIDADE para
EDIFICAÇÕES PÚBLICAS
PROJETOS e OBRAS
2ª EDIÇÃO
João Doria
Prefeito do Município de São Paulo
Bruno Covas
Vice-Prefeito do Município de São Paulo
INTRODUÇÃO
4. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
4.1. Equipamentos elétricos
4.2. Sistema de iluminação
4.3. Sistema de ar-condicionado
4.4. Sistema de microgeração fotovoltaica conectado à rede elétrica
MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS - CONTEÚDO – EDIF
Conteúdo
4.5. Equipamentos eletromecânicos
4.5.1. Motores e bombeamento de água
4.5.2. Elevadores
6. EXECUÇÃO DA OBRA
6.1. Racionalização do canteiro de obras
6.1.1. Preparação do canteiro de obras
6.1.2. Gestão dos Resíduos de Construção
10. BIBLIOGRAFIA
Atualmente a Prefeitura do Município de São Paulo administra mais de Desenvolver um padrão de edificações de próprios
públicos com dispositivos de eficiência energética e
três mil prédios públicos e é responsável pela execução de diversas obras uso racional da água
no município, para atender às suas mais diversas demandas, o que traz um desafio
enorme no tocante à questão do planejamento, uso eficiente da energia, da Marco: Publicação do manual de eficiência energética
água e redução dos impactos ambientais na implantação dessas edifica- e uso racional da água
ções.
Por toda esta importância, faz-se necessário que a administração pública es-
timule ações que incorporem em suas práticas os princípios de desenvol-
vimento sustentável, buscando novas tecnologias de menor impacto ambiental e
matérias-primas mais eficientes, consequentemente reduzindo o consumo de recur-
sos ao longo de todo o ciclo produtivo das edificações públicas.
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — INTRODUÇÃO — EDIF
INTRODUÇÃO
Foi no ano de 1972 na Conferência das Nações Unidas sobre o Homem e
o Meio Ambiente, também conhecida como Conferência de Estocolmo, que sur-
giu o primeiro debate global com a participação dos chefes de Estado de 113 países
para discutir as questões relacionadas à degradação do meio ambiente, que evoluiu
mais tarde para a conscientização da população e o estabelecimento de metas go-
vernamentais capazes de reduzir os efeitos da poluição atmosférica e da intensa ex-
ploração dos recursos naturais.
Dentro de todo este quadro, não há dúvidas de que a construção civil é uma das
grandes responsáveis pelos impactos causados no meio ambiente, seja no consumo
de energia elétrica, uso de água potável, geração de resíduos sólidos, ou no aumen-
to da emissão de CO2.
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — INTRODUÇÃO — EDIF
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES — EDIF
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES — EDIF
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — PROCESSO DE PROJETO INTEGRATIVO - EDIF
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — PROCESSO DE PROJETO INTEGRATIVO - EDIF
A escolha da tecnologia e materiais a utilizar; materiais que permitam sua Construção sustentável
reciclagem, finda a sua vida útil, devem ser priorizados;
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — PROCESSO DE PROJETO INTEGRATIVO - EDIF
Reaproveitamento Materiais
Demolição
Avaliação de Desempenho
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — CONCEPÇÃO: PLANEJAMENTO E PROJETO — EDIF
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — CONCEPÇÃO: PLANEJAMENTO E PROJETO — EDIF
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, área contaminada é uma área, terreno, Faixas não edificantes
local, instalação, edificação ou benfeitoria que contenha quantidades ou concentrações
de quaisquer substâncias ou resíduos em condições que causem ou possam causar da- Patrimônio histórico
nos à saúde humana, ao meio ambiente ou a outro bem a proteger, e que nela tenham
sido depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados de forma plane- Patrimônio ambiental
jada, acidental ou até mesmo natural.
Passivo Ambiental
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — CONCEPÇÃO: PLANEJAMENTO E PROJETO — EDIF
Avaliação Preliminar
Investigação Confirmatória
Investigação Detalhada e Avaliação de Risco
Plano de Intervenção
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Mais uma vez, nesta fase deverão ser analisados aspectos e impactos ambientais, para
que o trabalho caminhe para um equipamento público sustentável - em sua concep-
ção, implantação e utilização. Desta forma, alguns princípios deverão ser observados
e nortearão a elaboração do projeto, como:
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — CONCEPÇÃO: PLANEJAMENTO E PROJETO — EDIF
Foi a Lei 10365/87 que iniciou o procedimento compensatório na cidade de Redução das perdas e da geração
São Paulo, instituidora do Termo de Compromisso Ambiental. Foi a primeira de resíduos
vez que houve a instituição de contrapartidas compensatórias para a supressão arbó-
rea. Máximo de áreas permeáveis
O Termo de Compromisso Ambiental (TCA), como definido no art. 251 do an- Preservação de espécies nativas
tigo Plano Diretor (lei 13430/02) é o “documento a ser firmado entre o Poder Público
e pessoas físicas ou jurídicas, resultante da negociação de contrapartidas nos casos de
autorização prévia para supressão de espécies arbóreas”.
Para obtenção do TCA faz-se necessário enviar estudos na forma gráfica (três plan-
tas), conforme Portaria 130/SVMA G/13.
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — CONCEPÇÃO: PLANEJAMENTO E PROJETO — EDIF
Mas caso a interferência não possa ser evitada e a emissão do Termo de Com- Verificação:
promisso Ambiental seja necessária, deve-se verificar:
Vegetação de Patrimônio Ambiental
A vegetação no interior do lote, averiguando se há exemplares arbó- Maciços arbóreos (área > 500m²)
reos considerados patrimônio ambiental, segundo as Cartas presentes no
Livro de Vegetação Significativas do Município de São Paulo e de acordo com o Córrego, Nascente e Olho d`água
Decreto Estadual 30443/89;
Preservação de espécies nativas
A presença de maciços arbóreos com área de copa superior a 500 m².
Vegetação de preservação
permanente
A presença de córrego, nascente, olho d’água ainda que intermitente no
terreno e áreas de preservação permanente (APP), conforme Resolução CONA- Exemplares a manejar
MA 303/02;
Zoneamento da área
A presença de vegetação considerada nativa secundária da Mata Atlântica
em estágio inicial de regeneração de acordo com o Decreto Federal 750/93 e a Classificação de uso
Resolução CONAMA 001/94;
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — CONCEPÇÃO: PLANEJAMENTO E PROJETO — EDIF
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — CONCEPÇÃO: PLANEJAMENTO E PROJETO — EDIF
O Desenho Universal é uma tecnologia para todas as pessoas. São sete os princípios Desenho universal
do desenho universal: 1. Igualitário - Uso Equiparável - espaços, objetos e produ-
tos que podem ser utilizados por pessoas com diferentes capacidades, tornando todos
os ambientes iguais. 2. Adaptável - Uso Flexível - design de produtos que atendem
pessoas com diferentes habilidades e diversas preferências, sendo adaptáveis a qual-
quer uso. 3. Óbvio - Uso Simples e Intuitivo - de fácil entendimento para que qual-
quer pessoa possa compreender, independente de sua experiência, conhecimento, ha-
bilidade de linguagem ou nível de concentração. 4. Conhecido - Informação de Fácil
Percepção - quando a informação necessária é transmitida de forma a atender as ne-
cessidades do receptador, seja ela uma pessoa estrangeira, com dificuldade de visão ou
audição. 5. Seguro - Tolerante ao Erro - previsto para minimizar os riscos e possíveis
consequências de ações acidentais ou não intencionais. 6. Sem esforço - Baixo Esfor-
ço Físico - para ser usado eficientemente, com conforto e o mínimo de fadiga.
7. Abrangente - Divisão e Espaço para Aproximação e Uso - que estabelece dimen-
sões e espaços apropriados para o acesso, alcance, manipulação e uso, independente-
mente do tamanho do corpo (altos, baixos e obesos etc.), da postura ou mobilidade
do usuário (pessoas em cadeira de rodas, carrinhos de bebê, bengalas etc.).
Portanto, o projeto deverá atender aos princípios do Desenho Universal, seguindo os
parâmetros estabelecidos pela legislação pertinente, em especial a NBR 9050, em sua
última versão.
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — CONCEPÇÃO: PLANEJAMENTO E PROJETO — EDIF
pisos;
Conciliar o sistema de iluminação natural com o sistema de iluminação Diretrizes na concepção de
artificial, pois sabemos que a iluminação é a maior responsável pelo consumo projetos
de energia. A iluminação natural pode ser obtida através da utilização de
recursos arquitetônicos como domus translúcidos, aberturas controladas e Orientação solar
direcionadas, iluminação zenital etc;
Fachadas de alto desempenho
Maximizar a ventilação natural através de técnicas como ventilação cruzada, Uso de telhados verdes
parede ventilada, ventilação por efeito chaminé, ventilação pelo ático, ventilação
pelo piso etc. Materiais com massa térmica
favorável
Realizar estudos para o conforto acústico dos ambientes, verificando-se a
atenuação sonora através do envelope do edifício, projetando-se barreiras acústi- Materiais com elevado Índice de
cas e utilizando-se materiais de absorção e isolamento acústicos. Refletividade Solar (SRI)
A seleção dos materiais utilizados nos edifícios públicos também deve ser priori- Iluminação Natural por recursos de
zada no processo de projeto. Existem duas questões principais a considerar: o elementos arquitetônicos
impacto ambiental dos materiais trazidos para o edifício projetado e a minimi-
zação do descarte de aterros e incineração de materiais que saem do edifício. Maximizar a ventilação natural
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — CONCEPÇÃO: PLANEJAMENTO E PROJETO — EDIF
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — EFICIÊNCIA ENERGÉTICA — EDIF
E FICIÊNCIA ENERGÉTICA
Este capítulo tem como finalidade fornecer subsídios e orientações para a implanta-
ção de medidas e práticas que promovam a redução do consumo de energia Consumo sustentável de energia
elétrica.
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — EFICIÊNCIA ENERGÉTICA — EDIF
utilização.
No primeiro caso, recomenda-se adotar como parâmetro de escolha a certificação
Procel e o selo do Inmetro;
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — EFICIÊNCIA ENERGÉTICA — EDIF
Paredes, pisos e tetos devem ser pintados em cores claras que exigem me- Branco reflete tudo
nor nível de iluminamento artificial.
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — EFICIÊNCIA ENERGÉTICA — EDIF
Dimensionar o sistema de ar-condicionado para a carga total real, le- Sistema de ar condicionado
vando em conta o uso da iluminação, o fluxo de pessoas, números de equipamen-
tos elétricos e a área da edificação;
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — EFICIÊNCIA ENERGÉTICA — EDIF
Verificar vibrações excessivas e corrosão nas pás do rotor, que pode ter
sofrido os efeitos da corrosão;
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — EFICIÊNCIA ENERGÉTICA — EDIF
bomba. Para reduzir este efeito recomenda-se reduzir a altura de sucção; Sistemas de elevadores
Verificar curvas de raio curto: as curvas existentes nas tubulações de sucção
não devem ter raio curto (isto ocasiona um considerável aumento na perda de
carga das instalações).
4.5.2 Elevadores
Utilizar iluminação a LED nas cabines dos elevadores, o que reduz o con-
sumo de energia em comparação com as lâmpadas fluorescentes;
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — EFICIÊNCIA ENERGÉTICA — EDIF
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — USO RACIONAL DA ÁGUA — EDIF
U SO RACIONAL DA ÁGUA
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — USO RACIONAL DA ÁGUA — EDIF
Cabe ainda neste apartado mencionar a gestão de águas pluviais, com a adoção
de sistema de captação que reduza o escoamento superficial, com medidas
que garantam a infiltração ou a retenção da água (escoamento controlado no
meio natural ou no sistema de drenagem).
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — EXECUÇÃO DA OBRA — EDIF
E XECUÇÃO DA OBRA
Para que a execução da obra seja feita com qualidade, visando à otimização do
produto final, que é a edificação, deve-se atender:
Padronização;
Uso adequado de equipamentos para execução dos serviços;
Utilização de colaboradores capacitados para cada serviço;
Gestão adequada dos materiais no canteiro para que os cronogramas sejam cum-
pridos.
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — EXECUÇÃO DA OBRA — EDIF
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — EXECUÇÃO DA OBRA — EDIF
massa, gesso, gesso acartonado, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações,
Responsabilidades:
fiação elétrica, sacos de cimento, sacos de argamassa, caixas de papelão. 1. caracterização 4. transporte
2. seleção/triagem 5. destinação
Os resíduos gerados em canteiros de obra são as sobras do processo cons- 3. condicionamento
trutivo que é definido como o processo de produção de um dado edifício, desde a
tomada de decisão até a sua ocupação. * padrão de cores Resolução CONAMA 275/2001
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — EXECUÇÃO DA OBRA — EDIF
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — CRITÉRIOS DA CERTIFICAÇÃO — EDIF
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — CRITÉRIOS DA CERTIFICAÇÃO — EDIF
ÁREAS URBANAS Construir em terrenos localizados em áreas degradadas, sob o ponto de vista urbanístico,
4 pontos
DEGRADADAS colaborando para a requalificação do local e entorno.
Construir em terrenos localizados em áreas de alta vulnerabilidade (assim definidas pelo IBGE
ÁREAS DE ALTA
4 pontos – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no IPVS – Índice Paulista de Vulnerabilidade Social)
VULNERABILIDADE
e/ou que sejam objeto de programas de reurbanização ou regularização fundiária.
Construir em terrenos localizados em áreas classificadas como sendo de alta densidade pelo
DENSIDADE DO
4 pontos PDE – Plano Diretor Estratégico e/ou assim definidas pela SMUL – Secretaria Municipal de Urba-
ENTORNO
nismo e Licenciamento.
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — CRITÉRIOS DA CERTIFICAÇÃO — EDIF
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Conceber o projeto de modo que no mínimo 50% da área do terreno definida pela
legislação municipal de uso e ocupação do solo como não passível de ocupação
(resultante da aplicação da taxa de ocupação) seja utilizada e mantida como área ex-
terna permanentemente aberta à população, na configuração de praça, parque
ÁREA EXTERNA ABERTA 2 pontos
ou espaços para o desenvolvimento de atividades de esportes, lazer ou cultura, sendo
que no mínimo 50% dessa área obrigatoriamente deve ser permeável, por meio de
solo natural ou pisos drenantes, devendo ser considerado no cálculo, no caso da
utilização de pisos drenantes, o seu efetivo percentual de absorção.
Assegurar aos imóveis vizinhos o direito ao sol (insolação direta), à luminosidade
IMPACTOS SOBRE A (efeito de sombreamento), às vistas (paisagem urbana), à saúde (fontes de risco sani-
2 pontos
VIZINHANÇA tário) e à tranquilidade (fontes de ruídos), melhorando ou não agravando a situa-
ção existente.
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — CRITÉRIOS DA CERTIFICAÇÃO — EDIF
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — CRITÉRIOS DA CERTIFICAÇÃO — EDIF
CONSERVAÇÃO DOS Especificar no projeto e utilizar na construção da edificação materiais de fácil limpe-
2 pontos
MATERIAIS za, conservação e/ou manutenção.
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ESTACIONAMENTO DE Prever no projeto local e/ou espaço para o estacionamento de bicicletas, através da
2 pontos
BICICLETAS instalação de bicicletários e/ou paraciclos.
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — CRITÉRIOS DA CERTIFICAÇÃO — EDIF
ORGANIZAÇÃO DAS REDES Implantar redes e reservatórios individualizados para água potável e água não
Pré-requisito
DE ÁGUA potável, sinalizando os mesmos em função do seu uso.
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — CRITÉRIOS DA CERTIFICAÇÃO — EDIF
USO DE ÁGUA DE TORRE Conservar a água utilizada nas torres de resfriamento para reposição (água de recir-
2 pontos
DE RESFRIAMENTO culação), controlando micróbios, corrosão e deposição nos sistemas de condensação.
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — CRITÉRIOS DA CERTIFICAÇÃO — EDIF
Definir e implementar uma estratégia que permita limitar a poluição causada pelo
canteiro de obras, por meio de um plano de controle de erosão e sedimentação,
com foco na erosão do solo, sedimentação dos corpos d’água e poeira em sus-
PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO pensão. Durante todo o período de execução da obra, deve-se adotar como medidas,
6 pontos
NA CONSTRUÇÃO dentre outras: rega frequente dos solos, limpeza diária das vias e do canteiro de obras,
proibição total de queimas, instalação de sistema de lavagem de rodas na saída do can-
teiro de obras, impermeabilização das áreas de armazenamento e respeito às áreas ver-
des existentes no local.
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — CRITÉRIOS DA CERTIFICAÇÃO — EDIF
Nas edificações com ventilação mecânica (ar condicionado, ventilação forçada e ou-
QUALIDADE DO AR II 2 pontos tros), substituir, antes da ocupação, todos os filtros descartáveis do sistema e reali-
zar uma purga geral do ar.
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — CRITÉRIOS DA CERTIFICAÇÃO — EDIF
2. Pontuação
SELO EDIF 80 SELO EDIF 100 SELO EDIF 120 SELO EDIF 150
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — SELO - EDIF
Projeto escolhido por meio de concurso interno com os estagiários de arquitetura do Divisão de Projetos de Edificações
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — SELO - EDIF
Projeto escolhido por meio de concurso interno com os estagiários de arquitetura do Divisão de Projetos de Edificações
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — ANEXO — PROJETOS EDIF
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — ANEXO — PROJETOS EDIF
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — ANEXO — PROJETOS EDIF
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — ANEXO — PROJETOS EDIF
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — ANEXO — PROJETOS EDIF
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — ANEXO — PROJETOS EDIF
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — ANEXO — PROJETOS EDIF
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — ANEXO — PROJETOS EDIF
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — ANEXO — PROJETOS EDIF
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — ANEXO — PROJETOS EDIF
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — BIBLIOGRAFIA — EDIF
B IBLIOGRAFIA
BRASIL. (1987) Lei 10.365 de 22 de setembro de 1987: Disciplina o corte e a poda de vegetação de porte arbóreo existente
no Município de São Paulo, e dá outras providências. São Paulo: Prefeitura do Município de São Paulo.
__________. (2002) Lei 13.430 de 13 de setembro de 2002: Institui o Plano Diretor Estratégico e o Sistema de Planejamento e
Gestão do Desenvolvimento Urbano do Município de São Paulo. São Paulo: Prefeitura do Município de São Paulo.
__________. (2013) Portaria 130 de 2013: Ficam disciplinados por esta Portaria os critérios e procedimentos de compensação
ambiental pelo manejo de espécies arbóreas, palmeiras e coqueiros, por corte, transplante ou qualquer outra intervenção ao
meio ambiente no município de São Paulo. Gabinete da Secretaria do Verde e Meio Ambiente da cidade de São Paulo: Pre-
feitura do Município de São Paulo.
__________. Ministério Meio Ambiente: CONAMA nº 303. Resolução 303 de 20 de março de 2002.
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MANUAL DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIFICAÇÕES PÚBLICAS — PROJETOS E OBRAS — BIBLIOGRAFIA — EDIF
__________. Ministério Meio Ambiente: CONAMA nº 001. Resolução 001 de 20 de março de 2002.
__________. Portaria Ibama n º37, de 03 de abril de 1992. Reconhece como lista oficial das espécies da flora brasileira amea-
çadas de extinção a relação que apresenta. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, n. 66, 06 abr. 1992. Seção 1,
p. 14-15.
__________. Ministério Meio Ambiente: Instrução Normativa nº 06, de 23 de setembro de 2008. Lista oficial das espécies
da flora brasileira ameaçadas de extinção. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, v. 145, n. 185, 24 set. 2008.
Seção 1, p. 75-83.
__________. (2014) Lei 16.050, de 31 de julho de 2014: Aprova a Política de Desenvolvimento Urbano e o Plano Diretor Estra-
tégico do Município de São Paulo e revoga a Lei nº 13.430/2002. Diário Oficial [Cidade de São Paulo], São Paulo, SP, ano 59, n. 140,
01 ago. 2014, p. 01-352.
__________. (2016) Lei 16.402, de 22 de março de 2016: Disciplina o parcelamento, o uso e a ocupação do solo no Município
de São Paulo, de acordo com a Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 – Plano Diretor Estratégico (PDE). Diário Oficial [Cidade de
São Paulo], São Paulo, SP, ano 61, n. 54, 23 mar. 2016, p. 01-16.
ABREU, Ivanir Reis Neves. Convênio escolar: utopia construída. São Paulo: FAUUSP, 2007
TAKIYA, André. Edif 60 anos de arquitetura pública. São Paulo: FAUUSP, 2009 . Orientador: Sylvio Barros Sawaya.
BENITE, Anderson. Como se tornar um LEED AP BD+C. São Paulo: Green Building Council Brasil, 2016.
FERREIRA, J.J.A.; MARTINS, M.C.R.; CARDOSO, F.F.; DEGANI, C.M.; FERREIRA, L.H.C.; MELHADO, A.R. Referencial
Técnico de Certificação: Edifícios do Setor de Serviços – Processo AQUA. São Paulo: Fundação Vanzolini, 2007.
JUNQUEIRA, Luiza. Como se tornar um LEED GA. São Paulo: Green Building Council Brasil, 2017. OLIVEIRA, Chrystianne
Maria Rodrigues de. Contribuições ao Processo de Projeto de Arquitetura no Setor Público – Um Estudo de Caso. São
Paulo: FAUUSP, 2016.
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F icha T écnica
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F icha T écnica
Ilustração Capa
Ludmila Mara Banks Ferreira Lopes
Ilustrações:
Coord. Ana Carolina Alves Sobral