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OS PERIGOS

TRAIÇOEIROS
DO ROCK
Este livro fo i escrito com o sincero desejo de ajudar cren­
tes em suas vidas espirituais. Não fo i escrito para descrentes,
mas para aqueles crentes que querem estar "sempre prepara­
dos para responder com mansidão e tem or a qualquer que
m s pedir a razão da esperança que há em vós". — I Pedro
3. 15, e para ajudar outros a verem OS PERIGOS T R A I­
ÇOEIROS DO ROCK. O livro não fo i escrito só para des­
tru ir, mesmo que isso seja necessário quando se quer cons­
tr u ir alguma coisa melhor no seu lugar, mas também para
edificar os crentes e ajudar no avanço do Evangelho.
Como as gotas da chuva, que embora pequenas podem
nos m olhar completamente, os argumentos e fatos que ta l­
vez pareçam pequenos, juntos nos inundam com o fato de
que a música ROCK é realmente uma form a de música Sa­
tânica. Daqui por diante vou usar a palavra ROCK em le­
tras maiúsculas para nos lembrar que a música ROCK é tão
grande na vida de algumas pessoas que já se to rnou uma
vaca sagrada que não pode ser tocada — um verdadeiro
deus na vida. Será que é assim na sua vida?

LITERATURA EVANGÉLICA PARA 0 BRASIL


OS PERIGOS
TRAIÇOEIROS
DO ROCK
Por

Dan D. Johnson

Tmp rensa U aíísla ü e tp lar


"LITERATURA EVANGÉLICA PARA O BRASIL"
Rua Kansas 770, Brooklin - 04558 —São Paulo - SP.

1988
Os Perigos Traiçoeiros do
Rock

Copyright © , 1988 pela Imprensa Batista


Regular do Brasil

Traduzido e publicado com a devida autorização

Primeira edição — 1988


Capa — Daniel Faliosa

Todos os direitos reservados.


E proibida a reprodução deste livro no todo ou em
parte, sem a permissão por escrito dos Editores.
ÍN D IC E

P R E F A C IO ................................................................................... 4
A G R A D E C IM E N T O S ................................................................6
Capftulo 1
OS PERIGOS T R A IÇ O E IR O S DO R O C K ....................... 7
Capftulo 2
O PODER D A M Ú S IC A ......................................................19
Capftulo 3
OS E FE ITO S FÍS IC O S........................................................ 27
Capftulo 4
OS EFEITO S P S IC O L Ó G IC O S ........................................41
Capftulo 5
OS EFEITO S E S P IR IT U A IS ............................................. 54
Capftulo 6
O T E M A PR IN C IP A L DO R O C K ..................................... 62
Capftulo 7
SEXO P R O M IS C U O ...........................................................68
Capftulo 8
D R O G A S .................................................................................83
Capftulo 9
S A T A N IS M O ...................................... 92
Capftulo 10
V IO L Ê N C IA .......................................................................119
Capftulo 11
A M A G N IT U D E DO P R O B L E M A ................................ 136
Capftulo 12
U M A F IL O S O F IA CRISTÃ D A M Ú S IC A ...................159
Capftulo 13
O ROCK C R IS T Ã O ............................................................ 178
Capftulo 14
O QUE D EVEM O S F A Z E R .............................................. 186
B IB L IO G R A F IA ....................................................................... 191
PREFACIO

A idéia de escrever este livro nasceu duma pesquisa que


um jovem queria que eu fizesse. Ele estava enfrentando al­
gumas dificuldades em relação à música rock, e pediu-me
que explicasse a minha posição em relação à música rock.
Então comecei a reunir e colocar a matéria que havia cole­
cionado durante os anos numa ordem cronológica. Quase
ao mesmo tempo, houve um encontro de jovens onde apro­
veitei o meu esforço no preparo de apostilas sobre a música
rock. Essas apostilas formaram a base deste livro. Conti­
nuando minha pesquisa eu descobri que praticamente não
há nada escrito em português sobre este assunto além de
alguns artigos, capítulos e uns poucos livretos. (Depois dis­
so fiquei muito feliz ao conhecer um livro sobre a música
rock.)
Eu vi como os crentes foram influenciados pelo rock e
a convicção da necessidade de uma obra sobre essa música
traiçoeira cresceu. Através do encorajamento de muitos
para escrever este livro, a decisão foi concretizada.
Este livro foi escuto com o sincero desejo de ajudar cren­
tes em suas vidas espirituais. Não foi escrito para descrentes,
mas para aqueles crentes que querem estar "sempre prepara­
dos para responder com mansidão e tem or a qualquer que
vos ped ir a razão da esperança que há em vós". — I Pedro
3 .1 5 , e para ajudar outros a verem OS PERIGOS T R A I­
ÇOEIROS DO ROCK. 0 livro não foi escrito só para des­
truir, mesmo que isso seja necessário quando se quer cons­
truir alguma coisa melhor no seu lugar, mas também para
edificar os crentes e ajudar no avanço do Evangelho.
Eu sei que o conteúdo deste livro será recebido de várias
maneiras:

Algumas pessoas poderão dizer: "MAS TU D O ISSO É


R EA LM ENTE BOBAGEM. EU NÃO A C R ED ITO N IS­
T O !" Essa será a reação normal do descrente porque ele
não pode entender as coisas espirituais, e será também a
reação de alguns crentes que sâo cegos, " nada vendo ao
longe". — II Pedro 1 :9 .
- Outros vão dizer: "EU A C E IT O T U D O O QUE ESTÁ
ESCRITO E SEI QUE T E M R A ZÃ O , MAS NÃO V O U
M U D A R N A D A ". Esse tipo de reação mostra uma ati­
tude rebelde contra a verdade. Talvez a pessoa seja tão
viciada nesse tipo de música que nem queira abando­
ná-la.
— Algumas pessoas vão dizer: "O B R IG A D O , ESTE L IV R O
A B R IU OS MEUS OLHOS, E ESTOU A G O R A LIB E R ­
T O DESTE TIP O DE M Ú S IC A ". Este é o nosso desejo.
Como as gotas da chuva, que embora pequenas podem
nos molhar completamente, os argumentos e fatos que tal­
vez pareçam pequenos, juntos nos inundam com o fato de
que a música ROCK é realmente uma forma de música Sa­
tânica. Daqui por diante vou usar a palavra ROCK em le­
tras maiúsculas para nos lembrar que a música ROCK é tão
grande na vida de algumas pessoas que já se tornou uma
vaca sagrada que não pode ser tocada — um verdadeiro
deus na vida. Será que é assim na sua vida?
AGRADECIMENTOS

Este livro não seria possível se não fosse pela ajuda de


outras pessoas. Provavelmente não teria as minhas convic­
ções acerca da música ROCK, se não tivesse bons pais (Lee
e Lola Johnson) que não me deixaram ouvir a música mun­
dana em casa, um bom pastor (Dr. Jack Hyles) que tomou
uma posição contra a música ROCK, uma palestra por
Frank Garlock que me mostrou pela primeira vez os perigos
e a maldição desta música e uma palestra por Bill Gothard
que me mostrou o que é a boa música. Estas foram as fon­
tes principais de minha convicção.
Também preciso agradecer a todas as pessoas que já es­
creveram obras acerca deste assunto (veja a Bibliografia). Es­
te livro deve a sua existência àqueles que escreveram artigos,
livros e que pregaram mensagens sobre este assunto. Este
livro é o resultado de uma compilagem de muitas fontes.
Eu não posso deixar de agradecer a todas as pessoas que
me trouxeram artigos de jornal, revistas, etc. sobre a mú­
sica ROCK. Também quero agradecer a todas as pessoas
que me encorajaram nesta tarefa, que leram e deram suas
sugestões, e que corngiram o meu português.
Mais do que tudo, quero agradecer a Deus por ter-me pro­
tegido desta música. Graças a Deus não sou uma autoridade
de primeira mão sobre este assunto, porque nunca me foi
necessário destruir qualquer disco ou fita de ROCK pelo
simples fato de nunca ter tido qualquer um deles.
OS PERIGOS TRAIÇOEIROS DO ROCK

O tema do ROCK é um assunto muito explosivo. São


poucos os temas que criam tão fortes reações, mesmo entre
crentes, como a tal da música ROCK. Estes fortes senti­
mentos mostram que na realidade a música tem uma parte
integrante em nossas vidas e tem uma influência maior do
que queremos admitir. Quando alguém começa a tocar em
nossa música favorita, está mexendo intimamente conosco.
Esta á a razão para as fortes reações à música ROCK.
Este livro não é um ataque pessoal, mas sim uma tenta­
tiva de iluminar pessoas acerca de um perigo pouco conhe­
cido. Você não é culpado de não conhecer certos fatos. 0
problema maior é ignorar os fatos uma vez conhecidos.
Não podemos negar o fato de que Satanás é um inimigo
muito sutil, às vezes até se apresentando como um anjo de
luz (II Coríntios 11: 14). E nosso propósito desmascarar
Satanás e mostrar que ele tem uma forma de música que
está influenciando pessoas a serem conformadas ao mun­
do — o sistema de Satanás. Esta influência é tão sutil que
poucas pessoas percebem o perigo que há na música ROCK.
Os Estados Unidos perderam para os vietnamitas porque
os subestimaram. Não devemos fazer a mesma coisa com
Satanás. Para este fim queremos mostrar os perigos traiçoei­
ros do ROCK.

I. O QUE É A M Ú SIC A ROCK?

A. As Características Principais

A primeira coisa que temos a fazer é definir o que nós


queremos dizer com a música ROCK. Mesmo às vezes sendo
difícil distinguir entre o tom e o ritmo desta música e de
outras formas de música popular, há três características que
destacam a música ROCK.
0 ritmo pesado desta música é o que mais a identifica;
é a característica dominante da música. 0 ritmo é o alicer­
ce da música ROCK. Não é a faculdade inventada da melo­
dia ou o arranjo cromático dos acordes que interessam aos
jovens, é o ritmo que os cativa.
Este fato de que o ritmo é dominante sobre a melodia é
mostrado pela experiência do ex-roqueiro Bob Larson. Ele
falou: " Poucas vezes as palavras que eu cantei podiam ser
entendidas, ou m inha voz ser ouvida acima do barulho da
música e da m ultidão. Isso não im portava porque o ritm o
é tudo que é necessário. Um dos bateristas de meu conjunto
fo i m uito bom mesmo, e uma parte de nossas danças fo i seu
solo na batería. Às vezes ele tocava p o r 15 m inutos enquan­
to as pessoas dançavam energicamente ao pulsar da bate­
ría ",1 Isto mostra como realmente a melodia é subordinada
ao ritmo.
ROCK é feito para ser sentido mais do que ser ouvido.
é algo físico, ou visceral. Isso é confirmado pela revista
T IM E que admitiu que "há claramente alguma coisa visce­
ra l" acercs\la música ROCK.2 Um estudante de música
que gosta do ROCK (note que ele gosta) tinha isso a dizer
sobre a música: "O problem a com o rock é que seu lim i­
te definido é visceral em vez de cerebral. É uma form a
visceral de expressão de si mesmo, e o volume é m uitas ve­
zes para esconder a falta de técnica " 3 Isso não é dizer que
não há talento no campo da música ROCK, mas mostra que
o ROCK alimenta mais o corpo do que qualquer outra coi­
sa.

2. A Repetição

A repetição também é essencial à música ROCK. Este


elemento pode ser encontrado em várias formas ou em uma
mistura destas formas:

— Repetição do Ritmo — 0 ritmo é constante, não tem va-


riação senão por breves instantes.
- Repetição do Padrão de Acordes — Por exemplo,os acor­
des 1451 (1= Do Maior, 4 = Ré Maior, etc.) ou 1311 são
repetidos de novo; ou pode ser usada uma progressão
de quintas paralelas movimentando monotamente atra­
vés de uma progressão básica (I, llb , IV , Illb ). Na mú­
sica "A F T E R B A TH IN G A T B A X TE R 'S ", do grupo
JEFFERSO N A IR P L A N E , a mesma seqüência de acor­
des foi usada por nove minutos.4
- Repetição do Pequeno Grupo de Notas.
- Repetição das Palavras - O títu lo " G O IN ' DO W N ",
usado pelos M O NKEES, foi repetido pelo menos 85 ve­
zes em dois minutos. O títu lo da música "CHEAP
T H R IL L S ' de RUBEN e T H E JETS foi repetido 36 ve­
zes em 140 segundos.5

3. O Volume

Geralmente o volume da música é demasiadamente alto.


Principalmente quando tocada ao vivo, mas também em
casa no rádio, toca-disco, toca-fita, etc. É também verdade
para a música ROCK lenta.

Mas porque os jovens gostam de ouvir a música bem alto,


sendo ao vivo, em casa ou no carro? Creio que há, pelo me­
nos, três razões:

a. Por causa do efeito físico, ou visceral, no corpo.


b. Porque os jovens têm uma necessidade de serem do­
minados, e o som alucinante do ROCK cativa os jo­
vens.
c. Para escapar da realidade e especialmente dos senti­
mentos de culpa. Através da música tudo está afas­
tado da mente do jovem, mesmo a culpa.

Mais será dito sobre isso e os perigos de todos estes ele­


mentos na parte deste livro que fala sobre os efeitos da mú­
sica ROCK.
Talvez devamos analisar um pouco como o ROCK é de­
senvolvido em relação aos três elementos básicos da música:
a melodia, a harmonia e o ritmo.

1. A Melodia do ROCK

Escalas, ou modos, são usados para criar melodias, e a


música ROCK usa muitos tipos diferentes de modos. Os
modos principalmente usados são:

- MODO JÔ N IO (escala maior).


- MODO EÓ LIO (escala menor).
- MODO M IX O L ÍD IO (a escala maior com uma 7?bemol).
- MODO D Ó R IC O (a escala menor com uma 6? sustenido
e uma 7? bemol).

Na música ROCK a melodia não é importante, mas exis­


tem pelo menos três técnicas para criar um certo excitamen-
to com o pouco de melodia que existe:

- MeluJia O stinato — onde a linha melódica é repetida de


novo e de novo.
- Padrões de Chama e Responde — onde o grupo cria um
efeito "eco" imitando o líder.
- Improvisação - onde a melodia é mudada enquanto é
tocada.

2. A Harmonia do ROCK

Melodias e harmonias são chamadas tonais quando são


baseadas nos acordes I, IV e V de uma escala e são também
chamadas moda is quando qualquer outro acorde de escala é
usado. O ROCK começou quando as melodias e harmonias
modais foram adicionadas à música tonal dos BLUES. Fre­
quentemente é encontrado no ROCK o uso de apenas um
ou dois acordes ou notas para a música inteira.
O ritmo é o elemento mais importante do ROCK. O
ritmo no ROCK é feito através do uso de polirritmos, sin-
copia e padrões ostinatos. Estas características rítmicas
foram incorporadas ao ROCK depois de uma longa viagem
da África vindas através dos escravos negros africanos. Na
África elas foram usadas muitas vezes nas cerimônias, ri­
tos religiosos e outras celebrações com tambores, choca­
lhos, varetas, cabaças e outros instrumentos de percussão.
Podemos ilustrar cada um destes ritmos assim:
— P O L IR R IT M O S são ouvidos quando dois guitarristas es­
tão tocando diferentes ritmos ao mesmo tempo.
— S IN CO PIA é o acento no tempo fraco. Ele muda de um
acento normal no tempo forte para o acento no tempo
fraco. Por exemplo, é quando o acento do compasso es­
tá colocado no segundo ou terceiro tempo em 4 por 4.
Este tipo de ritmo é o mais sensual. Quando uma nota é
acentuada, é feita mais alta do que as outras. O MOTOWN
SOUND tem um fortíssimo ritmo sincopado.
— PADRÕES OSTINATOS são padrões rítmicos que são
repetidos de novo e de novo. É aquele som pesado e rít­
mico tão associado com o ROCK. Enquanto se ouve um
disco, escute o baterista ou baixista. Se ele toca o mesmo
ritmo de novo e de novo, você está ouvindo um padrão
ostinato. Às vezes é feito ao se tocar as cordas baixas da
guitarra de uma maneira sucessiva, e às vezes é feito
usando uma sucessão de tercilhos (grupos de três notas
com o valor de duas).

II. A O R IG E M E D E S E N V O L V IM E N T O DO ROCK

A. A Origem Diabólica do ROCK

Não devemos nos surpreender ao saber que Satanás tem


sua própria música. Tudo que Deus tem, Satanás faz uma
imitação para si mesmo. Deus tem música para edificar e
se glorificar, enquanto Satanás tem música para destruir e
se "glorificar". Satanás tem bastante conhecimento para
formar seu próprio estilo de música.
Antes da sua queda. Satanás, conhecido por Lúcifer
naquela época, estava ligado com a música. Falando de
Lúcifer, Ezequiel 2 8 :1 3 diz: . a obra dos teus tam bo­
res e dos pífaros estava em t i; no dia em que foste criado
foram preparados", e Isaias 14:11: "Já fo i derribada no
inferno a tua soberba com o som dos teus alaúdes. .
Lúcifer foi criado e ungido por Deus para um ministério
especial de glorificar a Deus com a música. Antes da sua
queda, ele liderou, sem dúvida, os anjos em adoraçâfo e lou­
vor a Deus. Satanás foi um mestre da música.
Note os três tipos de instrumentos usados por Lúcifer
para louvar a Deus: 1) TAM BO RES - eles representam
todos os instrumentos de percussão, 2) PÍFAROS ou flau­
tas — eles representam todos os instrumentos de sopro, e
3) A LA Ú D E S ou violas - eles representam todos os instru­
mentos de cordas. Lúcifer foi um expert na música e no
uso dos Instrumentos bem antes da sua queda. Ele sabia
tudo o que podia saber sobre a música e os seus efeitos.
Qulndo Satanás caiu, ele levou todo o seu conhecimen­
to com ele. 0 primeiro desejo de Satanás agora é receber a
adoração que uma vez deu a Deus. Não é nenhuma surpre­
sa que ele use a música para este fim também. Satanás sa­
be mais sobre a música e os seus efeitos e como usá-la, do
que nós poderiamos aprender em 100 vidas.
Onde podemos encontrar esta música falsa de Satanás?
0 lugar mais lógico a procurar seria onde ele é louvado pelo
povo e onde ele tem mais poder sobre a mente do povo. O
lugar para examinar é o paganismo, os índios e as tribos pa-
gãs.
É exatamente nos índios negros da África que o ROCK
tem suas raízes. As três características principais do ROCK
têm sua origem lá. Muita coisa foi misturado com estes
três elementos, mas cremos que atrás da música ROCK está
o próprio Satanás. A música ROCK faz parte do plano de
Satanás para causar uma decadência moral no mundo in­
teiro, e para capturar as mentes e as almas de todos para si
mesmo.
Nos próximos capítulos vamos provar nossas afirmações
através de um estudo dos efeitos da música em si, a mensa­
gem do ROCK e os seus mensageiros.

B. O Desenvolvimento do ROCK

Queremos apresentar brevemente uma síntese da histó­


ria e desenvolvimento do ROCK, para entender melhor o
ambiente em que o ROCK é encontrado. Para aqueles que
têm mais interesse neste tópico, o primeiro apêndice: O
D E S E N V O L V IM E N T O H IS TÓ R IC O DO ROCK, forne­
cerá mais detalhes.

1. A Música

O estilo do ritmo do ROCK existia na África séculos


antes da música clássica ter aparecido na Europa. Na rea­
lidade pode-se achar a sua origem no paganismo do mundo
inteiro. Através dos escravos negros os elementos básicos
do ROCK foram trazidos para o Brasil, onde nasceu o
SAMBA, e para os Estados Unidos, onde temos o JA ZZ.
O ROCK tem sua origem na fusão da música negra do
R H Y T H M A N D BLUES (que é um dos filhos do Jazz) e
da música branca C O U N T R Y A N D WESTERN. Sim plifi­
cando, pode-se dizer que O Som de ROCK é uma combi­
nação dos Blues e Country And Western, e O Ritm o de
ROCK vem do Rhythm And Blues.
Nos Estados Unidos, a história moderna do ROCK teve
seu início em 1954 no filme "BLA CK BO AR D J U N G L E "
(Sementes da Violência), que destacou a música “ ROCK
A R O U N D T H E C LO C K " (Balance Todo O Tempo), exe­
cutada por B IL L H A L E Y e Seus Cometas. Quase ao mes­
mo tempo (1957), E L V IS PRESLEY apareceu com seus
movimentos grosseiros e ritmo pesado. Logo depois apare­
ceu C HU BB Y CHECKER e a nova dança — TW IST, feita
popular através da sua música "C ' MOM BABY, LET'S
DO T H E T W IS T " (Vamos Menina, Façamos O Twist). Es­
ta forma de dançar revolucionou a dança. Um dos mais
importantes elementos para manter a popularidade do
ROCK foram os BEATLES. Eles fizeram os jovens pensar
no ROCK em termos de grupos que tocam seus próprios
instrumentos, escrevem suas próprias canções e criam seu
próprio estilo. Desde o aparecimento dos BEATLES em
1963, os grupos se tornaram mais numerosos e piores cada
vez mais.
É interessante notar que a frase ROCK A N D R O LL
(Balance e Gire) foi inventada para esta música por A LA N
FR E E D , um disc-jockey de Cleveland, Ohio, o qual tirou
esta frase das favelas onde era usada como uma expressão
de sexo.6 E de fato o sexo é um dos principais temas e fei­
tos do ROCK.

2. Os Instrumentos

Desde o início desta música, a guitarra foi usada como o


instrumento básico, primordialmente por causa da sua qua­
lidade rítmica. Hoje, uma amplificação eletrônica é essen­
cial para que este instrumento seja mais associado com o
ROCK. A banda ROCK, no início, foi composta de duas
guitarras, um baixo e uma bateria. Perto do fim dos anos
de 1950 outros instrumentos foram adicionados: pianos,
saxofones, etc. A té orquestras foram usadas. Em 1963 os
BEATLES levaram a moda de volta à banda pequena. Nos
anos 60 eram usadas guitarras elétricas e guitarras acústicas.
Hoje utiliza-se o sintetizador. O sintetizador é um apa­
relho eletrônico que teoricamente pode duplicar com pre­
cisão os sons de qualquer instrumento convencional, mas
na pratica é usado mais para novos efeitos que não são pos­
síveis por qualquer outro meio. Também foram inventados
vários instrumentos eletrônicos para se criar efeitos espe­
ciais, mas a guitarra ainda é o grande símbolo imortal do
3. O Estúdio

Com o desenvolvimento da fita magnética e do estúdio


de gravação, muitos efeitos que não podem ser realizados
ao ar livre foram usados: gravar música num tempo di­
ferente (rápido ou devagar), gravar música em reverso,
usando 8, 16 ou 32 faixas que são equilibradas intrinse-
camente. O estúdio quase se tornou um tipo de instrumen­
to musical.

4. O Rádio

Antes da Segunda Guerra Mundial, a programação do


rádio era basicamente estórias, comédias, programas de
enigmas, etc. — muito similar a T V hoje. No inicio da dé­
cada de 1950 a maioria das estações de rádio mudaram a
programação, por causa da competição da T V , para a mú­
sica barata e notícias. Assim a música popular começou a
dominar as ondas do rádio. O disc-jockey, mais do que o
consumidor, determina a popularidade de uma música. Ele
faz isso pela ênfase que ele dá no rádio para determinada
música.
Hoje, mais do que 80% do tempo de radiodifusão é de­
dicado à música gravada, e o rock está começando a con­
quistar o rádio.7 O disc-jockey Éverson Cândido, da esta­
ção Cidade fala: "Já estávamos mudando a programação
em função das exigências dos ouvintes, e o rock hoje, na
Cidade, ocupa 50% do espaço ",8

5. O Vídeo-Clip

O vídeo atravessou um longo trajeto desde sua apari­


ção em 1965, em Nova York, pelas mãos de Nam June
Park. A partir do estouro do movimento "punk", em 1976,
muitas coisas mudaram na indústria fonográfica, com uma
febril aceleração no conceito de imagem. Em 1980, pou-
cas eram a$ gravadoras que não tinham o audiovisual que
exprimisse o conteúdo da música gravada por seus contra­
tados. Em 1986, na T V , houve cerca de seis programas
dedicados a mostrar o vídeo-clip de roqueiros. Assim a
importância do visual está começando a superar a música.

6. A Dança

A música ROCK tem tido uma grande influência sobre


a dança também. A música e a dança sempre tiveram uma
grande influência sobre o ser humano porque ele é um ser
rítm ico. As danças vulgares da primeira parte do século
morreram porque foram ligadas a uma melodia. Quando
esta melodia, ou cântico, declinou na popularidade, aquela
dança também declinou. No passado a dança foi condena­
da justamente por causa do vergonhoso contato físico e
da influência moral.
Nesta geração, a música ROCK introduziu duas inova­
ções: 1) a separação dos parceiros na dança, e 2) a colo­
cação quase imóvel dos pés. Antes da abrogaçâo do conta­
to físico entre os dançarinos, o homem guiava os passos
certos da dança e a mulher os seguia. Hoje, as pessoas dan­
çam num tipo de hipnose, desligados completamente do
ambiente. No salão de dança não vemos mais um grupo de
pares, mas uma massa de indivíduos se movimentando em
concerto. E interessante notar que a mulher ganhou a sua
independência no baile também.
A segunda inovação, a colocação imóvel dos pés, foi
iniciada com o TW IST. O TW IS T envolveu o movimento
circular de um pé um pouco mais à frente do outro. Hoje
os pés ainda ficam basicamente imóveis, mas paralelos e o
movimento circular mudou para um movimento para fren­
te e para trás. Antigamente a expressão da dança era basica­
mente nas mãos e nos pés, mas agora a expressão das mãos
e pés mudou para os ombros e quadris, chamando a aten­
ção para o peito e a área abdominal.
0 TW IS T abriu o caminho para o FRUG e seus compa­
nheiros: SNOOPY, SW IN, BOOM ERANG , J E L L Y B ELLY,
H IT C H H IK E R , DOG, BOOG-A-LOO, SNAKE, SHING -A-
-L IN G , M O N K E Y , PONY, B IR D , etc. Com o FRU G a pél­
vis recebe toda a atenção, movimentando-se sensualmente
de lado a lado, enquanto as mãos fazem gestos suaves e sen­
suais. O pior dos companheiros do FRUG foi o GO-GO.
A cabeça inclina para trás e para frente, os pés são imó­
veis, e os corpos são colados juntos, abdominal a abdomi­
nal, que giram, estremecem e batem constantemente.

O BREAK é um dos estilos mais novos. Executado ao


som da música ritmada com compassos curtos e rápidos,
acompanhado por instrumentos eletrônicos e vibrantes,
tem "uma coreografia diabólica marcada pela quebra dos
pés, braços, pescoço e do corpo to d o ".9 O baixo e batería
dão o ritmo dos movimentos mais do que a melodia. O
BREAK existiu desde a década de 60 e era a marca regis­
trada da juventude negra norte americana.10 Realmente
M IC H A E L JACKSON tem muito pouco a ver com a ori­
gem desta dança que os negros dos guetos americanos leva­
ram para a calçada. M IC H A E L fez, isso sim, a populariza­
ção da dança. Ele foi o grande divulgador do B REAK no
Brasil através do vídeo T H R IL L E R que chamou a atenção
para esta dança.1 1

O livro "C U L T U R A JO VEM E M ÚSICA R O C K" de


Simon Brith faz uma comparação entre a música antiga
e o rock, dizendo: "Em contraste com os ritm os de dan­
ças ocidentais, que mantêm sob controle os m ovim entos
corporais, e assim a própria sexualidade, com ritm o s fo r­
mais e m elodias não ardilosas, na música negra o corpo e
com isso a sexualidade é estimulada através de um "b e a t"
corporal d ireto e de um som em ocional intenso — o som e
o "b e a t" sSo essencialmente sentidos e não interpretados
da form a convencional" ,12 A dança, que já era imoral,
tornou-se ainda mais sexual com a música ROCK.
Nos anos 60, os jovens lotavam os boliches. No final dos
anos 70, correram para os ringues de patinação e para as dis­
cotecas. Agora nos anos 80 se refugiam nas danceterias. O
que as danceterias têm em comum é a apresentação de mú­
sica muito mais variada do que as antigas discotecas, e uma
seleçãfo de shows ao vivo que os salões de dança mais anti­
gos nunca ofereceram. Os shows inclufam um coral entoan­
do o Aleluia, a mágica dos engolidores de fogo, conjuntos
de ROCK se revezando no palco, até shows de strip-teasers.
Uma danceteria até se chama M A D A M E SATÃ. É a dance-
teria "underground" de Sãfo Paulo. Uma semana realizou-
-se ali a N O ITE S A D O M A S O Q U IS TA .13

A N O TA Ç Õ E S - C APfTULO I

1. Rock and Roll — The Devil's Diversion, Bob Larson,


página 140, McCook, Nebraska: Bob Larson, 1967.
2. Rhythm , Riots and Revolution, David A. Noebel, pá­
gina 77, Tulsa: Christian Crusade Publications, 1966.
3. Can ROCK Music Be Sacred?, Frank Garlock, página
15, Greenville: Musical Ministries, 1972.
4. The Big B eat-A Rock Blast, Frank Garlock, página 33,
Greenvile: Bob Jones University Press, 1971.
5. Ibid., página 34.
6. Rock and Rock, J. Brent BiII, New Jersey: Power Books,
1984.
7. Rock and Roll, op. cit., pág. 46.
8. V IV A O ROCK - JA N E IR O '8 5 , página 8. Um tipo de
jornal que saiu na época do ROCK IN RIO.
9. V EJA , (0 4 /0 7 /8 4 ).
10. Fonte original desconhecida.
11. "DISCO S", Rosangela Petta, ISTO É, n? 395, página
60, (1 8 /0 7 /8 4 ).
12. "A Pervertida Música Rock", Chamada da Meia Noite,
página 11, (outubro, 1983).
13. VEJA (0 4 /0 7 /8 4 ).
O PODER DA MÚSICA

Queremos analisar a posição daqueles que dizem que a


música é amoral. Talvez num sentido podemos dizer que
a música é amoral — no sentido das suas componentes
(por exemplo: a nota "sol" sozinha é amoral) — mas cre­
mos que a forma da música chamada ROCK em si é má.
Não estamos falando sobre a letra ou a influência dos ar­
tistas do ROCK, mas sim da música em si. Temos a firme
convicção de que esta música em. si é a fonte de uma gran­
de parte dos perigos traiçoeiros do ROCK. Traiçoeiros por­
que os perigos são pouco divulgados. As evidências neste
capítulo, e nos três a seguir, devem ser suficientes para
mostrar que esta música ROCK não é de Deus, mas de Sa­
tanás, e que o crente não deve ter qualquer ligação com
ela, nem com a música ROCK C R ISTÃ , que usa uma letra
sagrada em vez de mundana.

I. N Ã O HÁ D Ú V ID A DE QUE A MÚSICA
NOS A F E T A
O fato de que a música tem uma grande influência em
nossas vidas é reconhecido por todos: crentes e descrentes
igualmente. Que a música pode ter maus efeitos ou
bons é bem conhecido. Dr. Howard Hanson, diretor da
famosa EASTM AN OF M USIC, nos Estados Unidos, de­
clarou: "A música . . . pode ser calmante ou estim ulante,
enobrecente ou vuigarisante, filosófica ou orgiástica. Tem
os poderes tanto para o m al como para o bem " 1I. É fácil
mostrar que a música nos afeta. É provado pelo mundo
profissional, pelo mundo biológico e pela Bíblia.

II. A A B U N D A N T E C O N FIR M A Ç Ã O

A. É Confirmado Pelo Mundo Profissional

0 mundo profissional sabe bem a importância da músi-


ca, e a usa efetivamente em muitos ramos da vida. Por
exemplo:

— A televisão e a indústria cinematográfica usam a músi­


ca para criar alegria, suspense, drama, etc. Todo mundo
sabe que a música deixa você saber quando o vilão está
pronto a aparecer, ou quando alguma coisa má vai acon­
tecer.
— Restaurantes usam música para fazer seus fregueses co­
merem mais depressa nas horas de muita freguesia.2
— Um representante de uma companhia que supre música
para shopping centers contou para Frank Garlock, em
janeiro de 1970, que a uma loja que não usa qualquer
música, sua companhia garantiría que a loja aumentaria
as vendas se usasse a música que eles ofereciam.3
— A música é usada como terapia para pacientes mentais,
até aqueles que não pocjem ser alcançados por pala­
vras.4
— Há experiências para usar só o som ao invés de aneste­
sia para aliviar, por exemplo, a dor causada na extração
de dentes.5
— Às vezes a música suave é dada como receita para ajudar
a curar úlceras.6
A lista podia continuar, mas isso é suficiente para mos­
trar que a influência e o poder da música são bem conheci­
dos no mundo profissional.

B. É Confirmado Pelo Mundo Biológico

Por milênios o mundo sabia que a música tem uma gran­


de influência sobre nossas vidas. Nos tempos modernos o
homem começou a usar a música para fins lucrativos e be­
neficentes para a sociedade. Nos anos recentes descobri­
mos que a música tem uma grande influência também no
mundo biológico — nos animais, e, sim, até nas plantas.
A música tem efeitos positivos sobre o mundo biológi­
co. Criadores de galinhas e de gado já têm demonstrado
que galinhas botam mais ovos e vacas dão mais leite em
resposta à música suave.7 Mas também note os efeitos ne­
gativos que a música ROCK tem:

1. A Música ROCK Mata Plantas

Na cidade de Denver, Colorado, por mais de dois anos,


a Senhora D orothy Retallack fez uma série de experimen­
tos nos laboratórios da faculdade Temple Buel. O experi­
mento foi simplesmente colocar plantas diante de um rá­
dio, expondo-as a vários tipos de música. As reações foram
quase inacreditáveis. Três horas de música ROCK por dia,
em menos de um mês, murcharam abóbora, milho, etc., re­
cém plantados.
Os experimentos foram feitos com centenas de plantas
de uma variedade grande: gerânio, rabanete, milho, abóbo­
ra, petúnia, zínia, malmequer, feijão - todos plantados no
mesmo tipo de solo, expostos à mesma quantidade de luz,
temperatura e horário de aguagem. As plantas expostas por
tempos prolongados ao ROCK inclinaram-se na direção
oposta ao alto-falante, murcharam e todas morreram den­
tro de três semanas.
Num dos experimentos, dois conjuntos de plantas fo ­
ram expostas a duas estações de rádio diferentes. Um gru­
po foi exposto para K IM N , que toca ROCK o tempo todo.
Um outro grupo escutou K L IR , que oferece música sacra
e semi-clássica. As plantas usadas foram petúnias e zfnias.
As petúnias e zínias ouvindo o ROCK recusaram-se a bro­
tar, inclinaram-se na direção oposta ao alto-falante, mos­
traram crescimento errático, e finalmente morreram. As
petúnias, ouvtndo a estação K L IR , desenvolveram flores
bonitas e inclinaram-se na direção do rádio, e as zínias
cresceram retas e mais altas.
Estes experimentos foram repetidos para o benefício da­
queles que duvidaram. Os resultados foram os mesmos — a
música do ROCK matou as plantas, e a música suave aju-
dou-as a prosperar. Todos os experimentos mostraram que
a música ROCK tinha um efeito negativo nas plantas, e a
música suave tinha um efeito positivo. A Senhora Retallack
ficou curiosa em saber o que a mesma música estaria fa­
zendo com os jovens.8
0 mesmo tipo de experimento foi realizado no sul do
Brasil, com os mesmos resultados. A música mais preferida
pelas plantas foi Strauss, Mozart e Beethoven. As plantas
cultivadas ao som da música ROCK cresciam deformadas
e sempre buscando o lado oposto do normal, enquanto as
plantas ouvindo a música suave cresciam perfeitas e viço­
sas.9

2. A Música ROCK Mata Galinhas

Em agosto de 1971, na cidade de Crauglio, Itália, a polí­


cia falou que 200 galinhas morreram de asfixia quando elas
se aglomeraram no canto da sua casa-colônia, aparentemen­
te tentando escapar do barulho da música de um festival
de ROCK que seu dono, Dario Roncato, ajudou a organi­
zar num campo ali perto.10

3. Os Peixes Fogem do ROCK

Um artigo na revista NEWSWEEK conta sobre um pro­


blema que uma companhia de força estava experimentan­
do na sua usina hidroelétrica. Os peixes estavam ficando
presos nas turbinas e era necessário parar a usina. O artigo
diz: "A companhia instalou quatro alto-falantes submer-
síveis p erto das entradas de água da usina, no R io James em
S tory, Virgínia. O programa fo i a música ro ck, originado da
estação de rock local e bradando p o r 24 horas p o r dia.
Se funcipna? Os peixes não podiam suportá-la " .11

4. Ratos e Baratas Fogem do ROCK

Um homem em Las Vegas descobriu que por meio dos


harmônicos da música ROCK ele podia mandar embora
ratos e baratas de edifícios. Ele, sendo um membro de uma
banda de ROCK, estava afinando um dia sua guitarra na
garagem quando descobriu que a música estava fazendo os
ratos ficarem loucos. Então ele inventou uma caixinha pa­
ra fazer isso nos prédios.12
Este homem talvez tenha descoberto a razão porque o
mundo biológico não pode aguentar a música ROCK — os
sons ultra-sônicos. A música ROCK produz sons que o ou­
vido humano não pode ouvir, mas o nosso corpo recebe e
a eles reage. Evidentemente os animais e as plantas são
mais sensíveis ou receptivos a estes sons ultra-sônicos do
que nós. Eles por instinto fazem o que nós devemos fazer
pelo senso comum e raciocínio. Talvez possamos dizer, em
outras palavras, que as plantas e animais têm mais bom sen­
so do que a maioria do povo hoje em dia.

C. E Confirmado Pela Bíblia

A Bíblia também fala claramente sobre os efeitos da mú­


sica. Há uma história muito interessante no livro de I Sa­
muel. Em I Samuel 16 encontramos Saul, o rei de Israel,
profundamente perturbado. Seguindo o conselho dos seus
servos, o pastor Davi é chamado para tocar sua harpa nos
momentos em que Saul ficava deprimido. Note os efeitos
que a música que Davi tocava teve sobre Saul, mostrados
em I Samuel 16: 23, " . . . D avi tomava a harpa, e a tocava
com a sua m ão; então Saul SENTIA A L ÍV IO , e SE A C H A ­
VA M ELH O R , e O ESPÍRITO M A U SE R E TIR A V A DE­
L E ".

1. "S EN TIA A L ÍV IO " = E FEITO S FlSlCOS

0 primeiro efeito foi que Saul "sentia a lív io ". A palavra


hebraica usada aqui é RAVACH. Esta palavra refere-se ao
bem-estar físico duma pessoa.13 Saul sentiu seu corpo re­
laxar enquanto a tensão física começou a abandoná-lo. Fi­
sicamente Saul começou a sentir-se melhor. Então vemos
que segundo a Bíblia a música tem EFEITO S FÍSICOS.
Depois a Bíblia declara que Saul "se achava m elhor". A
palavra hebraica TOB é usada desta vez. Esta palavra trata
de um bem abstrato, como: "ele sentiu-se bem". A idéia
é que Saul sentiu-se psicologiamente melhor.14 A confu­
são, desânimo e depressão foi levantada, e ele sentiu-se men­
talmente bem melhor. O segundo efeito da música que as
Escrituras mostram sâo os EFEITO S PSICOLÓGICOS.

3. "O ESPÍRITO M A U SE R ETIR A VA D E L E "


= EFEITO S E S P IR ITU A IS

Por último a Bíblia afirma que "o espírito mau se re ti­


rava" de Saul. É muito interessante notar que a música
tem o poder de mandar demônios embora. 0 problema
principal de Saul era espiritual. Ele tinha caído tanto espi­
ritualmente que estava oprimido pelos emissários de Sata­
nás. Se a música tem o poder de repelir demônios, então,
logicamente, tem também o poder de os chamar. Assim
podemos dizer que a música também tem EFEITO S ESPI­
R ITU A IS .

CONCLUSÃO

Segundo a Bíblia, a música exerce sobre nós efeitos f í ­


sicos psicológicos e espirituais. Somos convencidos de que a
música ROCK produz efeitos negativos em todas estas
áreas. Um terapeuta musical da Califórnia, que estudou a
música ROCK por 10 anos, falou o seguinte: "A música
rock é mais m orta! do que heroína, p rin cip a lm ente o ba­
rulho que acontece na música. Este barulho pode causar
as seguintes doenças: hostilidade, estafa, indigestão, pâni­
co, pressão a lta, hipertensão, e outros problemas relacio­
nados ao físico. A música rock é tão m orta l porque é con­
siderada ser sem perigos, e assim faz seu estrago sem ser
desafiada e de m odo tão s u til" .* 5 Ele deu um exame para
um grupo de jovens no qual eles deveriam guiar um carro
simulado ouvindo as 40 primeiras músicas da parada musi­
cal. Trinta e um porcento (31%) deles fizeram pior do que
haviam feito mais cedo na mesma prova.16 A música afe­
tou sua coordenação, suas emoções até o ponto em que não
tinham condições de fazer bem aquela prova. Esse terapeu­
ta, um descrente, estava também preocupado com os efeitos
negativos do ROCK.
Uma revista para jovens chamada C HEETA H citou um
músico de NEW Y O R K que declarou: "Se a sociedade sou­
besse o que a música popular de hoje realmente está dizen­
do, não o que a letra está dizendo, mas a música em si mes­
m o, então não iria apenas rejeitá-la, mas também iria p ro i-
bí-ia, quebrar todos os discos e prender qualquer pessoa
que tentasse to cá -la ".17 Lembre que estas são as palavras
de um incrédulo, não um pregador da Palavra de Deus. Mas
ainda temos crentes que tentam defender esta música e gos­
tam de ouví-la e tocá-la.
é um dos nossos propósitos demonstrar que a música
ROCK tem efeitos perigosos e maléficos em todas estas
áreas: FfS IC A , PSICOLÓGICA e ESP IR ITU A L. Nós não
estamos falando sobre as palavras ou a influência dos ar­
tistas, mas da música ROCK em si mesmo, que tem a sua
ênfase sobre o ritmo, repetição e volume, é nossa firme
convicção que a música ROCK nos leva para uma degra­
dação física, moral e espiritual. Nos próximos três capítu­
los mostraremos os perigos traiçoeiros do ROCK em cada
uma destas três áreas.

ANO TA ÇÕ ES - C A P frU L O II

1. Rhythm Riots and Revolution, David A. Noebel, página


20,Tulsa:Christian Crusade Publications, 1966.
2. Rock Music, Ralph Sexton, Jr., (Fita Cassete).
3. The Big Beat — A Rock Blast, Frank Garlock, página 18,
Greenville: Bob Jones University Press, 1971.
4. Tratam ento Por Música'' - O ESTADO DE S.P., 27 de
Março de 1985.
5. The Big Beat, op. cit., página 23.
6. Rock MusicSeminar, Ricky Tippett (Fita Cassete).
7. "Plantas Ouvem Música", Oscar de Barros, JO R N A L DE
APOIO, página 3, Ano 1 - n? 2 (outubro, 1984).
8. "Music That Kills", Viola Walden, SWORD O F TH E
LO R D, página 6 (sem data).
9. "Plantas Ouvem Música", op. cit.
10. "Music Kills Hens", UPI notícia (0 5 /0 8 /7 1 ).
11. Rock Music Seminar, op. cit.
12. Rock Music Update, Backward Masking, Ralph Sexton,
Jr. (Fita Cassete).
13. The Big Beat, op. cit., página 16.
14. Ibid., página 17.
15. Rock Music, Ron Stump (Fita Cassete).
16. Ibid.
17. Satan's Bid For Your Child, Jack Hyles, página 16-17,
Hammond: Hyles-Anderson Publications, 1971.
C APlYU LO 3

OS EFEITOS FÍSICOS

O homem é um ser rítmico. Todo o seu sistema autô­


nomo (nervos e glândulas que regulam as reações involun­
tárias do corpo, tais como a batida do coração, tempera­
tura, respiração, etc.) é baseado no ritm o.1 Esta é uma ra­
zão porque a música, principalmente música que tem uma
ênfase sobre o ritmo, tem tanta influência sobre o nosso
corpo. Algumas pessoas querem subestimar isso, mas nun­
ca devemos subestimar o poder da música. Por exemplo,
Dr. Earl W. Flosdorf e Dr. Leslie A. Chambers demons­
tram que mesmo sem aumento da temperatura, um ovo
pode ser ligeiramente fervido em alguns momentos usando
uma música muito aguda.2
A música pode produzir vários efeitos físicos sobre nos­
sos corpos. Admitimos que alguns dos efeitos podem ser
limitados para certas pessoas. Um exemplo disso é o de uma
jovem com problema de epilepsia. Afirm ou que precisava
tomar muito cuidado para não ficar perto da música ROCK
por causa do seu efeito maléfico. Um dia ela estava apenas
ouvindo uma palestra sobre os perigos do ROCK, e quando
alguns exemplos foram tocados, ela quase teve um ataque
de epilepsia.3 Mas por outro lado há alguns efeitos dos
quais ninguém pode escapar. O grau de susceptibilidade
talvez mude de pessoa a pessoa, mas todos sentem estes
efeitos. Vamos examinar apenas três destes efeitos malig­
nos da música ROCK.

I. O M O V IM E N T O E E N E R G IA MUSCULAR

Há uma relação direta entre a música e o movimento


muscular. Você automaticamente quer movimentar-se com
a música, especialmente música que tenha um ritmo forte.
Usando um eletroencefalograma, pesquisadores descobri­
ram que um músico sentado numa cadeira, ouvindo apenas
uma música mais viva, usa todos os músculos do seu corpo
sem sair da cadeira.4 A música suave tem o efeito de rela­
xar os músculos, enquanto que a música animada os esti­
mula.
A reação muscular muitas vezes é involuntária, requeren­
do uma restrição consciente para controlar ou parar a ação
muscular. Quase todo mundo já se achou batendo o pé
involuntariamente, em reação à música. Nem mesmo pre­
cisa ser a música, pode ser qualquer tipo de ritmo desta­
cado. Podemos nos lembrar de um homem acompanhando
inconscientemente o ritmo duma máquina da gráfica com
suas chaves no balcão, e uma outra pessoa marcando o rit­
mo do motor de um tróleibus em São Paulo batendo seu
anel na barra de apoio. Tudo indica que a música passa
por cima da mente consciente e incita reações físicas.
A gente quer automaticamente movimentar-se com a
música. Deixe-me fazer esta pergunta. Que tipo de movi­
mento você quer fazer, ouvindo a música ROCK? Só precisa
observar as crianças para saber isso. Os movimentos são
centralizados nos quadris. A razão disso, segundo o Dr.
Dimont, é que certos ritmos fazem com que a gente rece­
ba estimulação sexual. Por esta razão algumas discotecas
têm colocado este ritmo na pista de dança de propósito.5
Veja o efeito da música sobre nossas glândulas na terceira
parte deste capítulo para entender melhor a razão desse
estímulo.
O estímulo muscular da música pode ser prejudicial. Dr.
Dimont fez um estudo sobre os efeitos da música ROCK so­
bre o corpo. Ele descobriu que certas batidas anapésticas
(duas curtas ou não acentuadas seguidas por uma comprida
ou acentuada), as quais são prevalecentes em muitos tipos
de música ROCK, podiam fazer seu corpo perder dois ter­
ços da sua força.6
Isto foi confirmado por uma pesquisa descrita no AME-
R IC A N M E D IC A L JO U R N A L (Jornal de Medicina Ame­
ricano). Foi percebido que, numa pequena fábrica no leste
dos Estados Unidos, a produção caiu quando a música to­
cada na fábrica foi mudada de música suave para ROCK
pesado. A famosa clínica Mayo queria saber porque isso
aconteceu e entender a relação entre a produção e a mú­
sica. Testes foram feitos com os trabalhadores ligados com
sensores medindo o movimento muscular, pulso, pressão
sanguínea, etc. enquanto eles faziam seu trabalho normal
ouvindo música suave. Com a música suave a produção su­
biu novamente e houve uma atmosfera relaxada na fábrica.
No dia seguinte as mesmas pessoas, nos mesmos serviços,
no mesmo lugar, ouviram a música ROCK. A produção
caiu, a pressão sangüínea subiu, a atmosfera ficou tensa,
etc. Foi descoberto que a música ROCK foi anti-pulso,
anti-circulação, etc. O corpo literalmente teve de esfor­
çar-se mais só para ficar vivo e funcionar. Esta foi a razão
por que a produção caiu.7
A música força o corpo a acompanhá-la. 0 Sr. Disernens
declara que o ritmo da respiração tem a tendência de se
adaptar ao ritmo da música,8 e segundo Binet e Courtier,
acordes dissonantes e consonantes, intervalos maiores e me­
nores, mudanças de intensidade, etc. produzem mudanças
na pulsação e respiração.9 Baixos prolongados abaixam a
pressão do sangue enquanto que acordes pontuados e repe­
tidos aumentam a pressão do sangue.10 Estes efeitos for­
çam o corpo a trabalhar mais e colocam um esforço desne­
cessário no mesmo. Sim, a música ROCK é anti-produtiva.

II. A PERDA DE A U D IÇ Ã O

A poluição sonora é um problema sério da nossa socie­


dade. Há leis escritas para se tentar controlar esta situação.
A magnitude deste problema é mostrada por um estudo fei­
to com uma tribo de índios na África. Foi descoberto que
os índios de 80 anos de idade tinham melhor audição do
que pessoas com uma média de 30 anos nos Estados Uni­
dos.1 1 A razão foi por causa do alto nível de barulho, sen­
do a música uma das principais culpadas devido à sua altu­
ra e popularidade.
Um jovem de 17 anos de idade tinha a audição igual à
de um homem de 70 anos com problemas de audição. Por
quê? Todas as noites ele ia para o seu quarto ouvir música
ROCK bem alto, através do seu fone de ouvido.12 Foi cal­
culado, nos Estados Unidos, que 40% dos alunos que estão
entrando na faculdade têm uma deficiência auditiva, en­
quanto na época pré-ROCK a porcentagem era de 1%. A
causa deste aumento foi o constante ouvir da música
ROCK.13 Estes são apenas dois exemplos daquilo que a
música ROCK está produzindo em milhares de jovens.
Sim, uma das características perigosas do ROCK é seu
alto volume. Muito mais importante do que a estrutura
melódica e de acordes é a sensação palpável que o alto
nível de decibéis cria.
0 decibel é uma unidade de medir som. Um decibel
representa a menor diferença de altura que o ouvido hu­
mano normalmente pode distinguir entre a altura de dois
sons. Um cochicho é igual a 20 decibéis, uma conversa
normal equivale a 70 decibéis, e o barulho de um jato de­
colando é igual a 130. Qualquer som acima de 80 decibéis
é desconfortável. A exposição prolongada ao som de 85-90
decibéis é considerada perigosa para a audição.14 Acima
de 90 decibéis, os experts começam a se preocupar sobre
os efeitos na saúde.15 O começo da dor corporal para a
maior parte das pessoas é aos 140 decibéis.16

A média de decibéis numa discoteca é entre 106-108 no


meio do salão. Defronte à banda, muitas vezes, chega até
120 decibéis.17 Um audiologista da Universidade da Fló­
rida, Dr. George R. Singeton, mediu os decibéis de um
baile para jovens e não pôde achar um nível de decibéis
menor do que 9 0 , estando ele 12 metros fora do edifício.18
Concertos de ROCK foram medidos com os decibéis de
100 até 138.19 Não era de se estranhar que um engenheiro
eletroacústico, Robert A. Larabell, de Phoenix, proibisse
seus filhos de ouvirem bandas ao vivo porque aquele alto
som podia ser prejudicial quando exposto por mais do
que 15 minutos .2 0 E lembre que este homem nem é cren­
te!
Vários estudos foram feitos sobre o efeito da música
ROCK em nossos ouvidos. Um deles envolve o uso de
chinchilas, que têm ouvidos bem semelhantes aos homens.
Seis chinchilas foram levadas para uma discoteca e colo­
cadas a um metro defronte aos alto-falantes por 2 horas
e meia. O ouvido interno de quatro delas foram levados
para análise 1 a 3 horas e meia depois, e os outros dois
foram examinados depois de um período de recuperação
de um mês. O nível do volume tinha uma média de 107
decibéis, muitas vezes alcançando 117 decibéis para perío­
dos curtos. Todos os ouvidos dos seis animais tinham maior
perda das células sensoriais do que nos ouvidos dos animais
controlados. Um tinha grandes lesões envolvendo ambas as
células sensoriais e auxiliares. A quantidade de estrago
resultante da exposição à música ROCK variou entre os
seis animais estudados, semelhante à variação entre pes­
soas. O estudo diz que há claro potencial para estrago e
sugeriu a extensão de regulamentos acerca do barulho in­
cluindo a música também .2 1

Músicos também foram testados acerca da sua audição.


Num teste, 43 artistas foram usados, 39 eram homens e
4 eram mulheres, com uma idade média de 22 anos. Nessa
idade não se deve encontrar perda de audição ou pelo me­
nos muito pouco desta. Mas foram encontrados um pouco
de perda de audição em quase todas as freqüências testa­
das e nos 6 .0 0 0 ciclos por segundo, a freqüência que está
no meio da extensão normal dos sons do dia a dia, houve
uma média de perda de 5 decibéis. Destas pessoas 20% so-
friam uma perda de 15 até 35 decibéis — tornando-os iguais
a pessoas de 70 anos de idade. Imagine, eles estão apenas
no início da sua carreiral2 2
Numa outra pesquisa, 83 músicos pop foram testados
por um período médio de um pouco mais do que 9 anos.
A média para cada um era um pouco mais do que 18 ho­
ras por semana de apresentações, 3 horas cada sessão. Fo­
ram encontrados 13 a 30% que tinham a perda de audição
sensório-neural, dependendo sobre a definição da perda de
audição (numa freqüência, ou mais do que uma freqüência,
ou em todas as quatro freqüências testadas). Alguns fato­
res que parecem ter uma influência negativa sobre a audi­
ção dos músicos pop foram a exposição prolongada, ser
baterista, e ouvir com fones de ouvido estereofônico. O
estudo notou que a música pop é apresentada claramente
acima do nível do perigo da perda de audição.23 Será ain­
da pior para os artistas de ROCK.
Já foi mencionado que 85 decibéis é o começo do dano
auditivo, e que todas as bandas de música tocam mais alto
do que isso. Pesquisadores na Universidade de Minnesota
descobriram que o tempo para recuperação dos membros
das bandas de ROCK era 18 a 50 horas e o dano podia ser
sério se o indivíduo se expusesse antes do tempo de com­
pleta recuperação. Esta pesquisa mostrou que os perigos
aumentam com o prolongamento da exposição.2 4 Pense
sobre os jovens que ouvem esta música por horas cada dia,
dia após dia.

Sim, as principais fontes de perigos de altos decibéis


são os concertos, danceterias e fones de ouvido. E qual
é o resultado de tudo isso? É a perda permanente da au­
dição. Não é de se estranhar que muitos jovens têm os ou­
vidos de gente com 60-65 anos de idade. Mas o povo não
quer ouvir o conselho dos putros. As pessoas gostam tanto
desta música, que não querem, ou não podem largá-la.

Um artigo publicado pelo jornal "A T A R D E ", que cir­


cula no Estado da Bahia, mostra este fato. Na edição de
1 6 /07/84, o referido jornal publicou o seguinte:
M IC HAEL JACKSON Irving, EUA (AFP) - Cerca de
cem fSs de M ichael Jackson tiveram que ser h ospitali­
zados durante duas apresentações do cantor, em Irving,
no Texas, vítim as de violentas dores de cabeça, p o r cau­
sa da música ensurdecedora e do intenso calor. Phillus
H all, enferm eira de um dos hospitais para onde os jo ­
vens foram conduzidos, disse que "vários deles ficaram
surdos durante horas", e que e/es choravam e suplica­
vam aos pais que os tirassem dali.
Os incidentes, no entanto, não dim inuíram a afluência
do púb lico ,25
Se o volume da música contribue para a perda de audi­
ção, esta não está glorificando a Deus em relação aos nossos
corpos — I Coríntios 6 :19 -2 0: "O u não sabeis que o vosso
corpo é o tem plo do E sp írito Santo, que habita em vós,
proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque
fostes comprados p o r bom preço; G LO R IF IC A ! POIS A
DEUS NO VOSSO CORPO, e no vosso espírito, os quais
pertencem a Deus". Sei que talvez você esteja dizendo:
"Mas eu não estou ouvindo esta música tão alto assim!"
Talvez não, mas não muda o fato de que a natureza da mú­
sica em si é para ser tocada e ouvida em alto volume, assim
prejudicando os nossos corpos.

Algumas pessoas pensam que possuem imunidade con­


tra este barulho, mas elas estão enganadas. O sistema ner­
voso autônomo do corpo (respiração, circulação, etc.)
começa a reagir com 70 decibéis, igual ao som do trânsito
numa rua relativamente quieta. Enquanto a intensidade do
som aumenta, os efeitos aumentam também. Mesmo que
a pessoa tenha boa saúde ou não, se aborreça com a música
ou não, ou está acomodada a ela ou não, o corpo vai reagir
automaticamente aos decibéis altos. O corpo não mostra
nenhum sinal de habilidade para condicionar-se ao som.
Não temos nenhuma defesa contra os efeitos perigosos do
som.26
Barulho, mesmo em níveis moderados, força o sistema
a uma resposta total do organismo. Não é somente o senso
de ouvir que é envolvido. Depois que o cérebro recebe o si­
nal do barulho, ele coloca o corpo numa prontidão de guer­
ra. A repetição destes alertas é exaustiva. Ela gasta os n í­
veis de energia; pode causar mudanças na química do san­
gue, no volume de sangue circulado; e coloca esforço no
coração. O organismo não pode se adaptar ao barulho; en­
tra em vigor e paga o preço. O preço desta "adaptação"
é em si mesmo um perigo para a saúde.27

III. A SECREÇÃO DAS G LÂ N D U LA S

Bem, os perigos já mencionados, o movimento muscu­


lar, a perda de energia muscular, e a perda da audição,
não são os piores perigos físicos do ROCK. O principal
perigo é a influência e controle que a música tem sobre as
glândulas do nosso corpo. Uma equipe de médicos fazendo
pesquisas por vários anos para descobrir o efeito do tempo
e ritmo nos ouvintes concluiu que se pode controlara fun­
ção interna dos orgãos do corpo sobre o que você e eu não
temos nenhum controle .2 8 O hormônio "epinefrina" é
injetado no sangue durante momentos de pressão, ansie­
dade, ou quando o corpo é submetido a um volume anor­
mal de música alta. Quando isso acontece, o coração pal­
pita rapidamente, as veias se contraem, e a pele fica mais
pálida, etc. Quando o volume é prolongado o coração bate
irregularmente .29
A causa disso são os ultra-sons da ordem de 30 mil osci­
lações por segundo. Os ouvintes não os percebem, porque
trata-se de sons muito elevados, acima do limite da per­
cepção do ouvido humano .3 0 Esta é uma razão porque a
música ROCK é tão traiçoeira: a gente nem percebe o que
está acontecendo até ser tarde demais.
São estes ultra-sons que em parte afetam os animais e
as plantas, e também excitam e estimulam os homens. Não
são somente os ultra-sons que afetam as glândulas e ou­
tros orgãos do corpo. A pesquisa mostra que tons baixos
e lentos podem afetar a glândula pituitária. Esta glândula
é um dos mais importantes orgâos do corpo. Ela exerce
influência qué afeta o regulamento de quase todos os pro­
cessos vitais do corpo .31
Há pelo menos quatro efeitos malignos que uma pessoa
pode experimentar através da música ROCK, como resul­
tado de nossas glândulas serem estimuladas pela música e
libertar certos hormônios que provocam mudança química
em nosso sangue.

A. O Sexo

Sob a influência da música ROCK as glândulas sexuais


ficam demasiadamente estimuladas, sem qualquer alívio,
com o excesso de hormônios. Esta é uma das razões dos
movimentos eróticos e obscenos no salão de dança, o com­
portamento escandaloso, e a imoralidade cometida depois
da dança.
Nas danças de ROCK os jovens ficam incontroláveis, às
vezes. Os jovens desmaiam, mordem seus lábios até san­
grar, tiram suas roupas, e em geral mostram menos de­
cência do que esperamos de cachorros. Eles choram, ge­
mem, e experimentam histeria em massa. Às vezes quando
as moças estão fazendo estas coisas, elas estão realizando
uma condição relativa ao clímax sexual.32 DEBBIE
H A R R Y , do grupo B LO N D IE (Loura), confirmou isso
quando ela confessou: "R o ck'n R o ll é tudo sexo — cem
p o r cento. Às vezes a música pode fazer você gozar. . .
Eu só danço e tre m o ".33
Um jovem que foi conhecido como "conquistador" de
moças, confessou que a melhor maneira que ele encontrou
de excitar moças, foi fazer amor ouvindo o ritmo do
ROCK .3 4 Ele conseguiu suas conquistas por causa dos
efeitos físicos e psicológicos da música.
Uma pesquisa feita entre colegiais no norte do Estado
da Flórida, em 1977, revelou que dentre mil solteiras grá­
vidas, 98 4 conceberam ouvindo a música ROCK em dis­
cotecas.3 5 Que dado estarrecedor! Também uma grande
firma de seguros nos Estados Unidos requisitou 22 psicó­
logos e psiquiatras para estudar o comportamento dos jo­
vens. 0 relatório destes tratava também da música dos
jovens - ROCK. Eles disseram que a música em si, nâo a
letra, mas a música era um convite para o sexo, ou melhor,
para relaçGes sexuais.36 Isso foi confirmado independen­
temente por médicos que fizeram um estudo para o gover­
no norte-americano. Eles tiraram esta conclusão: "H á tan­
ta relação entre a música rock 'quente' e sexo pré-m arital,
como entre o fum o e o câncer".37
Irwin Silber revelou a verdadeira natureza do ROCK,
quando ele falou: "O grande poder do ro c k 'n 'ro ll fica na
música da música — em p articula r, no ritm o e na imensa­
mente criativa harm onia, contra-pontos e pardões da m ú­
sica chama-responde. Porque é o som que é basicamente se­
xu al, a nti-puritano, livre em expressão . . . é música cuja
form a em si é uma advertência para os padrões e valores
estabelecidos".33 Note que ele estava falando sobre a mú­
sica em si e não a letra, e que ele é até um ateu, sendo um
membro do partido comunista.

B. As Drogas

Os ultra-sons causam também a produção de uma subs­


tância que tem o mesmo efeito das drogas. Trata-se de uma
droga natural, produzida pelo cérebro humano. Pessoas
sentem-se estranhas, e essa é também a intenção, para des­
pertar nelas a necessidade de drogas ou continuar com as
sensações existentes.3 9 Uma mãe escrevendo um artigo para
READERS DIGEST (Seleções), descreve como seu filho,
depois de dei frios de LSD, tinha mais dei frios através da
música ROCK .4 0 Note os seguintes depoimentos:

— F R A N K ZAPPA em 1968 na revista LIFE (Vida) falou:


"V ocê pode receber o mesmo efeito da música que de
drogas".41
— T IM O T H Y L E A R Y , o pai do LSD, diz sobre a música
T U R N ON TO ME A N D DROP O U T (Liga Para Mim e
Cai Fora): "A quele disco dará a você uma "viagem ". Vo­
cê pode fica r naturalm ente a lto com a m úsica".*2
— BOB LEAR, do G R A T E F U L D EAD (Os Mortos Agrade­
cidos), afirmou: "A música é o que vai começar a fazer
você voar. Esquece das drogas, podemos começar a fa­
zer você voar com a música som ente".*3
— FR A N K G A R LO CK escreveu: "Pessoalmente tenho ob­
servado jovens (e tenho ouvido m uitos testemunhos de
jovens que tiveram esta experiência) e os tenho visto no
in ício dos prim eiros sons de rock, a terem alucinações,
entrarem em giros estáticos, ficarem com um olhar so­
nhador, e agirem com se alguém tivesse dado a eles uma
dose de LSO " . 4 4

C. A Ira

Um doutor queria saber porque existia tanta violência


nos concertos de ROCK. Ele descobriu o seguinte: que o
hormônio que é injetado no sangue quando uma pessoa fi­
ca zangada é o mesmo hormônio produzido quando uma
pessoa ouve a música ROCK .4 5

A pessoa, sem saber porque, fica irritada e zangada. É


fácil levar pessoas assim a fazer coisas violentas. Um jo­
vem estava dançando com a namorada na sala de sua casa.
Ele ficou tão estimulado com a música que cometeu os
atos de estupro e assassínio.4 5
Será que os roqueiros sabem o que está acontecendo?
Sem dúvidaI Preste atenção a esta declaração: "Os sons
altos e as luzes brilhantes de hoje são instrum entos tre­
mendos para doutrinação. Ê possível m od ifica r a estrutura
quím ica humana com as combinações certas de frequências.
Se o ritm o certo faz você balançar o pé, que tip o de ritm o
faz você dobrar o punho e b a te r? "*7 Quem falou isso?
Foi F R A N K ZAPPA, o líder dos MO THERS OF IN V E N -
T IO N (Mães da Invenção). Ele sabe o que está dizendo:
ele tem o grau de Mestre em música.
JOHN PHILLIPS, dos MAMAS A N D T H E PAPAS (As
Mães e os Pais), declarou que qualquer músico, controlan­
do cuidadosamente o ritmo, pode controlar a histeria da
audiência. Uma vez em Phoenix, os MAMAS A N D THE
PAPAS provocaram um tum ulto a fim de provar que esta
tese podia ser confirmada cientificamente .4 8

D. A Força

Sob a influência da música ROCK, mais adrenalina é


providenciada para o corpo. Esta é uma das razões porque
os jovens têm tanta energia em suas danças fantásticas
que duram por períodos prolongados de tempo. O proble­
ma com isso é que a pessoa fica fisicamente exausta sem sa­
ber. Ele acha que tudo está bem, quando não está.

CONCLUSÃO

Juntando-se os efeitos físicos da música com os efeitos


psicológicos e espirituais, e sua letra sugestiva. Satanás tem
um instrumento forte nas mãos para corromper a moral, e
o comportamento do mundo. Reconhecemos que os efei­
tos físicos geralmente não ficam sós, mas são ligados e
misturados com os outros efeitos (psicológicos e espiritu­
ais), e também com a letra da música. Esta é a razão porque
alguns destes tópicos aparecem várias vezes nos capítulos
seguintes.

A N O TA Ç Õ E S - C A P ITU LO III

1. Rock and Roll — The Devils Diverson, Bob Larson, pá­


ginas 122-123, McCook, Nebraska: Bob Larson, 1967.
2. Ibid. 74-75.
3. Ibid. 6 6 .
4. The Big Beat — A Rock Blast, Frank Garlock, página 16,
Greenville, Bob Jones University Press, 1971.
5. Ravages o f Rock and Roll Music, Nathan Blackwell (F i­
ta Cassete).
6 . Ibid.
7. Rock Music Update, Backward Masking, Raiph Sexton,
Jr. (Fita Cassete).
8 . Rock and Roll, op. cit., página 75.
9. Ibid.
10. Ibid., página 76.
11. "Noise Can Cause High Blood Pressure, Fast Heart
Beats" artigo de um jornal sem nome (2 1 /0 3 /7 1 ).
12. "Music T o Go Deaf B y" Samuel Moffat, F A M IL Y
H E A L T H , página 23, (sem data).
13. Fonte desconhecida.
14. Rock and Roll, op. cit., página 77; The Big Beat, op.
cit., página 38; e "Music T o Go Deaf B y'' op. cit., pá­
gina 23.
15. Rock and Roll, op. cit., página 77; e The Big Beat, op.
cit., página 38.
16. The Big Beat, op. cit., página 38.
17. Ibid.
18. The Big Beat, op. cit., página 38.
19. Ibid.
20. Ibid.
21. Principies From God's Word For Guidance In Music
Listening, David Hilderbrand, ed., páginas 25-26, Ca-
romport: Brercrest Bible College, (sem data).
22. "Music To Go Deaf B y " op, cit., página 23.
23. Principies, op. cit., página 25.
24. ibid., página 26.
25. Os Deuses do Rock'N Roll, José Infante Jr., página 9,
Vitória da Conquista: 1? Igreja Batista Bíblica, 1984.
26. Fonte desconhecida.
27. Principies, op, cit., página 24.
28. Rock Music, Ron Stump (Fita Cassete).
29. Rock and Roll, op. cit., páginas 77-78.
30. O Controle Total — 6 6 6 , Wim Malgo, página 76, Porto
Alegre: Obra Missionária Chamada da Meia Noite,
1984.
31. Rock and Roll, op. cit., página 79.
32. O Controle T otal, op. cit., página 75.
33. Principies, op. cit., página 20.
34. The Big Beat, op. cit., página 19.
35. "A Música do Diabo'', Samuel Barreto, JO R N A L DE
A PO IO , página 5, Ano 11 - n? 5 (janeiro, 1985).
36. O C R E N TE E O ROCK, Lutero W hittaker, um estudo,
Jacutinga: Instituto Bíblico Peniel (sem data).
37. Ibid.
38. Rhythm , Riots And Revolution, David A. Noebel, pá­
ginas 103-104, Tulsa: Christian Crusade Publications,
1966.
3 9 . O Controle T o tal, op. cit., página 76.
40. The Big Beat, op. cit., página 12.
41. The Bíg Beat, op. cit., página 12; U.S. Culture and
Rock Music, Ralph Sexton, Jr. (Fita Cassete).
42. Rock Music Seminar, Ricky Tippett (Fita Cassete).
43. Ibid.
44. The Big Beat, op. cit., página 12.
45. Violence In Rock Music, David Benoit (Fita Cassete).
46. Rock and Roll, op. cit., página 65.
47. Satan's Bid For Your Child, Jack Hyles, página 17,
Hammond: Hyles-Anderson Publications, 1972.
48. 'T h e Curse of Rock and Roll', James R. Ray SWORD
A N D T R U M P E T, página 1, (Março/Abril, 1971).
C A P ITU LO IV

OS EFEITOS PSICOLÓGICOS

Todo mundo sabe que a música nos afeta psicologica­


mente. Quando falamos sobre os efeitos psicológicos, esta­
mos pensando sobre as nossas emoções, mente e vontade.

I. A EM OÇÃO, A M ENTE E A V O N TA D E

A . As Emoções

E um fato bem conhecido que a música afeta nossas


emoções. Podemos ficar tristes ou animados ouvindo mú­
sica. Ela pode criar sentimentalismo ou depressão. A mú­
sica pode produzir uma grande variação de sentimento.
Uma pessoa numa região não civilizada da África pro­
vou isso ao fazer uma experiência com a música. Ligou
uma fita de música semiclássica e os índios sorriam e in­
dicavam que o som estava agradável aos seus ouvidos. Eles
pediram para ouvir mais música. Então ela tocou uma fita
de ROCK. A reação foi drasticamente diferente. Os índios
pegaram suas lanças como que pretendendo lutar. Depois
pegaram pedras para destruir o gravador e a música. 1 A
mudança de emoções foi imediata. É interessante notar
o tipo de emoção que a música ROCK produziu.
Ao contrário de paz e tranquilidade, a música ROCK
cria uma atmosfera de inquietação e agitação. O seguin­
te recorte foi tirado do jornal O ESTADO DE S. PAULO,
edição 1 1 /04/85:

BEBÊS T R A D IC IO N A IS - TÓQUIO - O médico ja ­


ponês M ashiro Asada, de Osaka, acaba de provar, com
uma rigorosa experiência, algo que todas as mães do
m undo já sabiam : os bebês preferem o uvir uma canção
de nin ar bem trad icio n al, ao JA Z Z ou ROCK. Sua equi­
pe estudou as reações de 126 bebês chorões e de 60 bem
quietinhos, todos com uma semana de vida: 90% dos
chorões se tranquilizaram ao o u vir a célebre BERCEUSE
de Brahms, enquanto 90% dos quietinhos ficaram irrita ­
díssimos ao serem subm etidos a um ROCK — pauleira
ou aos sons dos m etaieiros".
0 efeito de inquietação é completamente contrário ao
propósito de Jesus que veio para dar paz — João 14: 27,
" Deixo-vos a paz, a m inha paz vos dou: não vo-la dou como
o m undo a d á . . . "

B. As Mentes

é bem evidente que os roqueiros querem dominar e in­


fluenciar suas platéias. £ exatamente na área das nossas
mentes que os artistas do ROCK querem controlar através
da sua música. Preste atenção aos seguintes depoimentos:

— B ER N A R D O V IL H E N A , poeta e letrista de "M E N IN A


V E N E N O " e "A M U LHER IN V IS fV E L " , diz: "Essa
é a própria estratégia do ro c k 'n 'ro ii: conquistar cora­
ções e atacar as m entes".2
— JIM I H E N D R IX reconheceu este poder quando decla­
rou: "Peia música podemos fix a r no subconsciente o
que querem os. . . " 3
— PAUL S T A N L E Y , do KISS, disse: "Nosso conceito com ­
p le to é que, tanto é nosso concerto, que com a nossa
banda, você nffopode conversar com seu amigo enquanto
nos ouve. Se nSo quer nos escutar, tem que sair, porque
tocamos tão a lto que nSo se pode pensar ou ouvir. Nós
somos o am biente".*
Um grande perigo da música é que ela pode ser recebi­
da sem a mente consciente saber. Uma pesquisa revelou que
a música alcança a pessoa através dos centros subcorticais
do cérebro, e assim não toca o consciente da mente. A con­
clusão deste estudo é que a música pode afetar uma pessoa
tendo ela consciência disso ou não" . 5 Também Leonard
Ollman e Francês Paperte afirmaram isso quando disseram:
"Estou mesmo convencido que a música alcança os centros
subcorticais do cérebro enquanto outras atividades não o
fu re m .. . " 6

C. A Vontade

Ivan P. Pavlov declarou que a parte subcortical do cére-


hio não é o organismo executivo, mas o organismo recep­
tor; e que o subcortical pode receber sugestões e impulsos,
estimulando as emoções e até as ações corporais, sem o mes-
ti is da casa (o organismo executivo) reconhecer que sua casa
foi invadida.7 Ligue isso com o fato que o subconsciente re­
cebe tudo, mesmo quando vocé não está prestando atenção,
a que 90% das nossas reações involuntárias e inconscien­
tes são feitas na subconsciência; 8 pode entender que a
música tem um grande poder sobre nossas mentes e ações.

Um dos grandes perigos da música é o poder que ela


tem para nos controlar. Os roqueiros conhecem este poder
*t o usam:

T E D N U G E N T diz: "Se a audiência não está espuman­


do na boca depois de dez m inutos, eu fa lh e i".9
OS BEATLES disseram que podiam levar uma moça a
fazer qualquer coisa que eles queriam após dez minu­
tos . 10

A música cria e cátiva as emoções, e estas emoções de­


terminam as ações do povo muitas vezes mais do que o
[lensamento lógico. E quando as mentes são programadas
|H<la letra da música também, as pessoas se tornam servos
ilu música. Mas I C oríntios 6 : 12 diz: " Todas as coisas me
são líc ita s mas nem todas as coisas me convém. Todas as
coisas me são lícita s mas EU NÃO M E D E IX A R E I D O M I­
N A R POR NENHUM A D E LA S ". Se Paulo recusou ser
ilominado por coisas lícitas, tanto mais por coisas que são
prejudiciais!
Nas mãos dos roqueiros a música tornou-se uma arma
muito potente e perigosa para nossas vidas na área psico­
lógica. Reconhecemos que muitos efeitos malignos são
o resultado de uma ligação com os efeitos físicos, a letra
sugestiva, etc. Mas queremos agora destacar alguns efeitos
psicológicos que, em nossa opinião, resultam principal­
mente da música em si.

A. A Hipnose

Uma das características básicas da música ROCK é a


repetição, e a repetição é a base para a hipnose. Por causa
do seu forte elemento de repetição, a música ROCK pode
causar vários estágios de transe ou hipnose nos seus ouvin­
tes e dançarinos. Escute os seguintes depoimentos:

— R EA DER 'S D IG EST (Seleções), Novembro, 1964, pá­


gina 183 — "E m contraste, R o c k 'n 'ro ll insensibiliza a
capacidade de atenção; o ritm o constante cria um tip o
de m onotonia h ip nó tica " . 11
— NAS IC E LE R , um dos fundadores do International
Music Bureau (Comitê de Música Internacional) de Co­
munismo, diz: "V in te e nove m inutos de Rock vai p ro ­
d uzir h ip n o se ".12
— JIM I H E N D R IX : "Pode-se h ip n o tiza r o povo com a
música. Quando eles chegam ao p on to mais fraco, p o ­
de pregar no seu subconsciente o que você quer d i­
ze r". 13
— S TEVE G LA N TS , o famoso promotor do KISS, diz:
"C rie i meu p ró p rio term o para estes caras. É quase
como H ILTE R -R O C K, porque a platéia, p o r causa do
ritm o , é mesmerizada pela música. Quer dizer que eles
tem a platéia hipnotizada . . . " 14
0 estado da Flórida comprou 8 tocafitas e cassetes para
serem usados nos ônibus que transportam crianças para a es­
cola. A razão: " Eia faz as crianças ficarem quietas no ô n i­
bus". Sim, faz isso porque tem um efeito hipnótico . 15
A música ROCK enfraquece a capacidade de atenção e
cria um tipo de hipnose monótona que desfocaiiza e faz
Irreal o mundo externo. Bob Larson, falando sobre quando
tle tocava ROCK, testifica: "F iq u e i tão absorvido na m ú­
sica que meus sentidos foram insensibilizados, que quase não
sabia o que estava acontecendo em volta de m im 16 A
levista R EA DER 'S DIG EST também afirma isso: " Preo­
cupações terrestres são submergidas em um d ilú vio de exal­
tação . . . o universo com pleto é compressado na média do
ritm o , aonde todas as coisas se uniram e pulsaram para
frente, rítm ic o e re g u la r".17
Sim, é possível hipnotizar o povo e ganhar controle
completo sobre a audiência através das combinações cer­
tas de tempo e ritm o . 18 O forte elemento de repetição
no ritmo mais a repetição da letra contribuem para criar
um estado de hipnose. 19 Às vezes o tempo é mudado ao
ritmo do pulso normal que faz mais efetiva a indução .20
O perigo aumenta mais quando o ROCK se torna um há­
bito na vida. K.l. Platonov disse: "Q uanto mais vezes a
hipnotização é repetida, mais a lta é a sugestibilidade da
pessoa",21
Sem dúvida este é um dos grandes perigos traiçoeiros
do ROCK. A pessoa, sem saber, está sendo influenciada
• até controlada pela música. Uma pessoa num estado de
transe ou hipnose é muito receptiva à sugestão, e as pala­
vras da música, sem eia perceber, afetam seus pensamentos,
filosofias, idéias, e consequentemente, suas ações começam
a ser mudadas.22

Ligado com a letra da música o estado de hipnose é um


dos principais fatores porque a música ROCK revolucionou
a sociedade. As morais, filosofias, etc. do mundo inteiro
mudaram por causa da música ROCK. Quando uma suges­
tão é colocada na sua mente em tais circunstâncias, você
aceita, e você aceita com tanta força que isso pode se tornar
uma compulsão em você, e isso é uma das razões porque vi­
mos tanto comportamente compulsivo, e isso é a causa de
muita delinquência juvenil.2 3 O ROCK tinha dominado os
Estados Unidos e a Inglaterra mais do que qualquer outras
duas nações no mundo civilizado. Estas duas nações tam­
bém têm o maior indice de delinqüência juvenil do que
qualquer outra naçáo do mundo .24

1. 0 A lívio da Culpa

Um resultado secundário da hipnose é o alívio de senti­


mentos de culpa que pode ser alcançado através do ROCK.
Um líder de uma gangue de ladrões de carros confessou,
depois de aceitar a Cristo: "A ntes de roubar um carro
ou qualquer parte de um carro, andavamos p o r uma hora
ouvindo ROCK no toca fita estéreo do nosso carro. Quan­
do a música nos levava para um frenesi, começávamos a
roubar tudo que pudéssemos achar. A credita em m im , de­
pois de uma hora de música A C ID ROCK, não havia nada
que não tentaríam os roubar" , 2 5 Um outro jovem confes­
sou para Frank Garlock: "E u estava no negócio de la ­
drão de lojas de $ 1 0 0 a $ 2 0 0 dólares p o r dia. Quando m i­
nha consciência começou a reagir, a música fo i meu escape.
Ela tiro u a m inha culpa. Eu podia fazer qualquer coisa en­
quanto ouvia a música rock na m inha mente. Ela fez tudo
fá c il".26

2. A Lavagem Cerebral

Hipnose é também um termo de conveniência que tem


sido ligado com certos aspectos de condicionamento (lava­
gem cerebral). Quando isso é mantido em mente, hipnose
— ou, mais amplamente, condicionamento — é fácil ver
que ele se torna um instrumento de poder fantástico .27
T IM O T H Y L E A R Y diz: "Um a hora de música ROCK é
equivalente ao descondicionam ento m e n ta l".26 Também
falou: "O uvindo um disco dos Beatles p o r uma hora é a
nm m a coisa que uma sessão de uma hora de descondiciona-
n w n to ".23 E mais uma vez: "A música ro c k é tão descon-
ilicionadora quanto as drogas psicodélicas 30
Dia 4 de fevereiro de 1982, um artigo da ASSOCIATED
1'MESS falou: "O Vice-Presidente Bush d iz que o General
ih i Brigadeiro James L. Doser merece uma medalha p o r
ie i aguentado a to rtu ra do R ock". 0 general fora raptado
pelos terrotistas comunistas da Itália, e eles tentaram ti-
iai dele os segredos da N A TO . Doser era o oficial mais
alto dos Estados Unidos. Seus sensos foram assaltados por
*ei forçado (fones de ouvido e mãos amarradas) a ouvir a
música ROCK tocando alto por 8 a 15 horas por dia. Eles
estavam tentando fazer uma lavagem cerebral no gene­
ral.3 !
Para condicionar alguém, é preciso tirar tudo primeiro
e colocar no seu lugar o que quiser. Isto é o que está acon­
tecendo no mundo inteiro. Milhares de Jovens estão dei­
tando o ROCK os desligar da realidade (esvaziando a men­
te), e os encher com as idéias encontradas na letra. 0 ROCK
ê agora nossa fonte de moral e filosofias. Antigamente a
ttioral de uma sociedade era passada de geração a geração,
dos pais para os filhos. Mas hoje isso não é o caso por cau­
se do G E N E R A T IO N GAP (Lapso Entre As Gerações).
Ouviu aquela frase antes da música ROCK? Não ! 32 Veio
depois, quando a música começou a substituir os pais, ti­
rando os velhos valores e substituindo por novos.

B. A Neurose

Talvez um dos piores e mais traiçoeiros perigos do


HOCK na área psicológica é o poder de criar uma neurose
artificial nos seus ouvintes. A neurose é um conflito inter­
no que cria sérios problemas emocionais.3 3 O estado hip­
nótico tem uma parte importante no processo da formação
da certos estados de neuróticos.3 4 0 Dr. William J. Bryan
falou que segundo Dr. Van Soulstead: "O tremendo aumen­
to de doença m entaI neste país hoje é p o r causa do fato
que . . . há um tremendo aum ento de hipnose 'acidental'
que está acontecendo",35
A música feita para jovens tem grande efeito em produ­
zir degraus de neurose artificial .3 6 A alma se agita, explo­
de, alucina, e conduz invariavelmente seus adeptos à loucu­
ra ainda que momentaneamente.3 7 Um homem que estu­
dou o ROCK por 10 anos diz: "Tenho adm inistrado uma
prova sobre estabilidade em ocionai para 250 aiunos no
colégio enquanto eles ouvem a música rock. Os resultados
mostraram que 100% ficaram doentes".38 Ele estava di­
zendo que o ROCK fez estes jovens temporariamente de­
sequilibrados emocionalmente.
Muitos jovens estão se estragando emocionalmente com
esta música. Um certo disc-jockey ficou muito perturbado
por causa disso. Ele disse: 'T enho sido um disc-jockey p o r
15 anos. Eu sei o que esta música está fazendo nas mentes
dos jovens. Tenho patrocinado concertos de rock em todo
o país. Tenho visto os jovens estourarem suas mentes com a
música, as luzes STROBES e tu do , Causando dano m enta/".
E: "A té tenho problemas com m inha consciência tocando
alguns dos seus (Beatles) álbuns". Três semanas depois ele
suicidou-se,39 provavelmente porque não podia mais aguen­
tar os sentimentos de culpa.
A habilidade de fazer os jovens chorar e prantear, ficar
sem controle e ingovernáveis, tirar suas roupas e provocar
distúrbios é testada e provada no laboratório. É neurose
artificial ou experimental que é introduzida cientificamen­
te .4 0 Foi Pavlov, em seus muitos experimentos com ani­
mais e seres humanos, que descobriu os processos específi­
cos para produzir neurose artificial em cachorros e ho­
mens.41
Na música ROCK os jovens estão experimentado as
três técnicas de produzir a neurose artificial descobertos
por Pavlov. Segundo Pavlov, a neurose artificial pode ser
produzida: 1 )p o r uma tensão, que está constantemente
aumentando, do processo excitatório, 2 ) quando o pro­
cesso inibitório está enfraquecido, ou através de tensão,
ou através de uma colisão com o professo excitatório, e 3)
quando há uma colisão dos reflexos excitatórios e inibi-
tórios .42 Estas três técnicas podem ser resumidas em duas:
tensão criada por um forte estímulo externo, e um conflito
entre os processos excitatório e inibitório.
O ROCK sem dúvida é um forte estímulo externo que
cria muita tensão, e é nossa posição que resulta em confli­
tos mentais. O ritmo ligado com um arranjo de acordes
simplificados cria uma atmosfera de muita tensão .4 3 Ge­
ralmente a música é escrita sem um fim , mas continua sem
fim aumentando a tensão ainda mais. Um ritmo que não
está em harmonia com o ritmo natural do corpo causa um
conflito dentro do ouvinte que pode produzir inquieta­
ção.4 4 Alice English Monsarrat, no artigo "M U SIC -
S O O TH IN G , S E D A T IV E OR SAVA G E?" (Música - Suavi-
zante. Sedativo ou Selvagem?) disse que "é precisamente
neste pon to que o ro c k 'n 'ro ii e m uito da música moderna
fica potencialm ente perigosa. Isto é porque, para manter
um senso de bem estar e integração, é essencial que o ho­
mem não seja sujeito demais aos ritm os que não estão de
acordo com os ritm os norm ais do corpo " , 4 5 A música
ROCK é um tipo de estímulo externo que aumenta a tensão
com seu ritmo pesado e constante. Este forte estímulo cria
tensão emocional e excitação física que às vezes entram em
conflito com os padrões de conduta e moralidade.
A música também cria conflitos entre o processo inibitó­
rio e excitatório. Os jovens têm certos reflexos inibitórios
adquiridos dos seus pais, igreja, sociedade, e consciência. Es­
tes reflexos tratam de coisas como comportamento de­
cente, a proibição de tirar a roupa em público, de destruir
propriedade, de criar um tum ulto, e de lutar com as auto­
ridades estabelecidas (policiais, por exemplo). Mas dentro
de trinta minutos, a música ROCK leva estes jovens a fa­
zerem estas mesmas coisas. Eles sentem desejos estranhos
ao Seu modo normal de se comportar. Assim as inibições
adquiridas proibindo o jovem de fazer atos de imoralidade,
de delinqüência, etc. entram em conflito com a música
excitatória que cria exatamente os desejos opostos. O con­
flito interno que é o resultado cria uma grande colisão dos
dois processos, e o jovem é dobrado com uma condição
mental que é identificada com a neurose artificial.46
Alice English Monsarrat falou o seguinte sobre a música
moderna: "U m ritm o quebrado no agudo, tocando sobre
um ritm o insistente e regular na mSo esquerda, com graduai
aum ento em tem po ao ponto de fre n e s i. . . tem a capaci­
dade de p ro d u zir o mesmo e feito desintegrado e quase his­
térico sobre um organism o; como se uma pessoa tentasse
correr loucam ente em duas direções ao mesmo tem po . . .
Qualquer psicólogo sabe que é principalm ente este puxão
em duas direções de forças e emoções conflitantes que está
ajudando a encher nossos hospitais mentais com ruínas que­
bradas da hum anidade".*1
Há uma relação direta entre a música destrutiva do
ROCK, que cria uma instabilidade emocional, e o aumento
do índice de jovens com problemas mentais e da delin­
qüência juvenil, quase destruindo nossa sociedade por den­
tro. 0 ROCK está produzindo um tipo de neurose em nos­
sos jovens, criando um número cada vez maior de proble­
mas mentais entre os jovens.4 8
Tanto faz o que a gente pensa sobre os Beatles ou os
Rolling Stones, etc., os resultados são o mesmo — uma ge­
ração de jovens com tendências neuróticas.4 9 Um resul­
tado desta neurose é o aumento do suicídio. É interessan­
te notar que o índice de suicídio entre jovens subiu 50%
entre os anos de 1952 e 1962 (basicamente nos primeiros
10 anos do ROCK ) . 50 Pesquisas mostraram que pelo me­
nos 18% dos suicícios de jovens, além de muitos atos de
violência, devem ser atribuídos à influência do ROCK . 51

CONCLUSÃO

A grande tristeza nisso tudo é que os jovens nem perce­


bem o que está acontecendo até que é tarde demais. Eles
acham que o ROCK é uma grande festa. Eles são comple­
tamente enganados. Misture o fenônemo da hipnose em
massa, histeria contagiosa, e o sentimento feliz de ser en­
volvido com uma experiência orgiástica a tudo abraçando,
e cada jovem sente que pode ser um mestre do mundo.
Dim itri Tiom kin, um famoso compositor e maestro, dis­
se o seguinte sobre o ROCK: "O grande ritm o é deliberada-
m ente designado para e xcita r o ouvinte. Há realm ente p ou­
ca m elodia, pouco senso na letra , somente ritm o .
O fa to de que a música pode e xcita r e também in c ita r
é conhecido de tempos imem oriais. Isto talvez seja sua
função p rin cip a l na pré-história e eia fica assim nas socie­
dades p rim itiva s que ainda existem nos cantos do m undo.
Nos países civilizados, a música tomou-se mais e mais um
meio de com unicar emoções agradáveis, não criando de­
vastação.

Agora, em nossa música p opular, pelo menos, parece


que estamos voltando para a selvageria. E a mais dramá­
tica indicação disto é o núm ero de acontecim entos em
anos recentes onde os tais chamados concertos de ro c k 'n '
ro ll estouraram em tum ultos.
Estes tum ultos, todavia, são apenas as manifestações
óbvias do que eu estou dizendo. Mas o p o n to é o fato de
que os jovens que ouvem constantem ente esse som estão
jogados em desordem. Eles não são mais os jovens calmos
e normais.
Eles vão dizer que recebem uma excitação do ro c k 'n 'ro ll.
Também os jovens que fumam maconha e usam h eroí­
na " , 5 2
Os efeitos psicológicos do ROCK são arrasantes. Temos
que concluir e afirmar mais uma vez que o ROCK, assim
como as demais músicas alucinantes, é de inspiração malé­
fica. Serve apenas para agitar, deformar e conduzir seus
adeptos à destruição de si mesmo.
1. R o c k and R o ll — T h e D e v il's D iversio n , Bob Larson, pá­
gina 6 6 , McCook, Nebraska: Bob Larson, 1967.
2. V I V A O R O C K - J A N E I R O '85. Um tipo de jornal que
saiu na época do ROCK IN RIO.
3. R o c k 'N R o ll — A M úsica d o In fe rn o , José Infante Jr.,
página 5, Vitória da Conquista: 1? Igreja Batista Bíblica,
1984.
4. P rin cip ie s F ro m G o d 's W ord F o r G u id a n ce In M usic,
David Hildebrand, ed., Caronport: Brercrest Bible Col-
lege (sem data).
5. T h e B ig B e at — A R o c k B la st, Frank Garlock, página 19,
Greenville: Bob Jones University Press, 1971.
6 . R h y th m , R io ts and R e v o lu tio n , David A. Noebel, página
26, Tulsa:Christian Crusade Publications, 1966.
7. Ibid.
8. R o c k and R o ll, op. cit., página 1 5 3 ; e Ravages o f R o c k
and R o ll M usic, Nathan Blackwell (Fita Cassete).
9. "Rock, Drogas e Dança", Don Leaf, mensagem em Li­
meira.
1 0 . Ibid.
11. R h y th m , R io ts , op. cit., página 110.
12. Tirado de anotações de uma mensagem sobre música
que ouvi no Instituto Bíblico Tennessee Temple.
13. Fita cassete de uma entrevista com Mike Johnson no
rádio.
14. P rin cip ie s, op. cit., página 24; e R o c k M u sic, Ron
Stump (Fita Cassete).
15. R o c k M u sic, Ralph Sexton, Jr. (Fita Cassete).
16. R o c k and R o ll, op. cit., página 133.
17. R h y th m , R io ts , op. cit., página 89.
18. R o c k M u sic, Ron Stump (Fita Cassete).
19. Fonte desconhecida.
2 0 . R h y th m , R io ts , op. cit., página 41.
2 1 . Ibid., páginas 4 2 -4 3 .
22. Fonte desconhecida.
23. R h y th m , R io ts, op. cit., pa'ginas 4 4 -4 5 .
24. Ibid., páginas. 110-111.
25. R o c k and R o ll, op. cit., página 142.
2 6 . T h e B ig B e at, op. cit., página 4 0 .
27. R h y th m , R io ts, op. cit., página 42.
28. R o c k M u sic, Ralph Sexton, Jr. (Fita Cassete).
29. U .S . C u itu re and R o c k M u sic, Ralph Sexton, Jr. (Fita
Cassete).
30. Ibid.
31. R o c k M u sic U pd ate, B a ckw ard M asking, Ralph Sexton,
Jr. (Fita Cassete).
32. R o c k M u sic, Ralph Sexton, Jr. (Fita Cassete).
33. Fonte desconhecida.
34. R h y th m , R io ts, op. cit., página 42.
3 5 . Ibid., páginas 43-44.
36. Ibid., página 77.
37. “ Plantas Ouvem Música", Oscar de Barros, J O R N A L
DE A P O IO , página 3, Ano 1 - n? 2 (outubro, 1984).
38. R o c k M usic, Ron Stump (Fita Cassete).
39. Ibid.
40. R h y th m , R io ts, op. cit., página 81.
41. Ibid., página 83.
42. Ibid., páginas 87-88.
43. R o c k and R o ll, op. cit., página 70.
44. Fonte desconhecida.
45. R h y th m , R io ts, op. cit., página 118.
46. Ibid., página 90.
47. Ibid., página 117.
48. Ibid., página 85.
49. Ibid., página 113.
50. O Controle Total — 6 6 6 , Wim Malgo, página 77, Porto
Alegre: Obra Missionária Chamada da Meia Noite, 1984.
51. R h y th m , R io ts, op. cit., página 119.
52. Ibid., página 116.
OS EFEITOS ESPIRITUAIS

Talvez o perigo mais alarmante do ROCK seja seus efei­


tos ou conseqüências espirituais. Não estamos falando ape­
nas de um afastamento de Deus, ou uma frieza no coração,
nem da influência maléfica sobre a moralidade. Sim ,tudo is­
so está incluído, mas estamos falando sobre um perigo mui­
to mais profundo e grave. Este perigo é a possibilidade de
ser possuído por demônios através da música ROCK. Não
estamos afirmando que todo mundo que ouve ou toca esta
música é possuído, mas afirmando que isso de fato acon­
tece e está crescendo entre os jovens.

I. A M ÚSICA E A IN V O C A Ç Ã O DOS ESPfRITOS

Para ver a relação entre a música e demônios, tudo o


que uma pessoa precisa fazer é viajar para os lugares onde
o ROCK tem as suas raízes (África, fndia, Ásia, etc.), e
observar as cerimônias que muitas vezes acompanham este
tipo de música - o louvor de demônios, orgias de sexo, ri­
tuais de macumba, sacrifício humano, etc. Aqueles que es­
tão envolvidos, ou foram envolvidos, no paganismo e espi­
ritismo reconhecem a ligação entre a música e a invocação
dos espíritos. Se Davi, tocando música, podia mandar um
demônio embora, é tão difícil acreditar que a música pos­
sa também invocá-lo?
Quando Bob Larson viajou para o oriente ele viu pessoas
sendo possuídas sob a influência da música: "Em Singapura,
eu observei THAIPUSAM , um ritu a l do hinduísm o de peni­
tência e m utilação de si mesmo. Com facas, espetos, agu­
lhas, ganchos e lanças os hindus furaram seus corpos. En­
quanto isso um ritm o incessante e pulsante era m antido
peios músicos. O tam borista manteve este ritm o p rim itiv o
hindu p o r horas para que as pessoas se torturando ficassem
fora do seu p ró prio estado de mente.
Aqueles que não estavam se torturando estavam obser­
vando ou dançando. Dezenas de jovens giravam loucamen­
te, fazendo os mesmos gestos sensuais que eu tinha obser­
vado nas danças dos jovens Americanos. 0 ritm o da música
fo i a mesma pulsação e tempo sincopado usado no rock.
De repente um dos jovens grito u. Seu corpo ficou duro
e ele caiu no chão, contorcendo-se e chutando . . . Outros
jovens que estavam dançando começaram a m ostrar os
mesmos sintomas.
— O que está acontecendo? g rite i para um homem p erto.
— Dançamos com esta música até que o espírito do nos­
so deus entre em nós, ele respondeu.
Eu observei, um tanto com medo agora, enquanto um
jovem após o utro g rito u e fo i rasgado pelas contorções sob
a influência dos poderes demoníacos. O estím ulo do
ritm o fo i usado com o m eio para colocá-los num estado de
m ente em que os demônios podiam entrar neles" . 1
Anna Lee Carlson cita em sua revista BREAD FOR
C H IL D R E N (Pão Para Crianças) a experiência de um mis­
sionário na Á frica:
"U m grupo de nativos tinha dado recentemente suas vi­
das a C risto, quando uma banda de rock veio à sua cida­
de. Quando estes novos crentes ouviram esta música,
eles ficaram perplexos e perguntaram ao m issionário:
'p o r que estas pessoas que tocam esta música querem
que os demônios entrem neles?' O m issionário respon­
deu: ‘Por que fazem ta l pergunta?' Os nativos responde­
ram : ‘Aquela música que eles tocam é música dem onía­
ca. É a maneira de fazer os demônios virem e entrarem
em você\' " 2

Conta-se que um missionário, ao voltar à tribo africana


com discos evangélicos em ritmos de ROCK, teve de ouvir
do ex-feiticeiro estas palavras: "V ocê nos ensinou a abando­
nar a fe itiça ria e a invocação de espíritos. Por que os estão
invocando com esta música? Com este mesmo ritm o invo­
camos os espíritos maus da Á fric a ! "3
Uma moça com 21 anos de idade, da cidade de Savannah,
no estado de Geórgia, foi salva na igreja de Jack Hudson.
Sua mãe era uma bruxa e seu pai um bruxo. Eles estavam
tão afundados no espiritismo que até ela ficou grávida por
seu pai, e o feto foi abortado e comido no dia de Todos
Os Santos. Ela testemunha que um terço até metade do po­
der da bruxaria vem do poder da música.4
Para alguém dizer que tudo isso é apenas uma coincidên­
cia ou uma associação de alguma coisa numa cultura com
outra cultura é ignorar a universalidade deste fenômeno.
Pode ser visto em todos os continentes entre aquelas pes­
soas que estão ligadas com espiritismo de uma forma ou
de outra.

II. A M Ú SIC A E A POSSESSÃO D EM O N ÍA C A

Já vimos que a música ROCK é ligada à invocação dos


espíritos por pessoas que foram envolvidas nisto durante
as suas vidas. Mas será que realmente podemos afirmar que
isso acontece nas discotecas ou danceterias? Cremos que
siml
0 missionário Jack Wyrtzen escreveu o seguinte: "H á
alguns anos passados, três m issionários da 'Palavra da V ida',
H arry B olback, H arold fíe im e r e Tom Young, penetraram
profundam ente no coração das selvas brasileiras, com o
propósito de alcançar uma das tribos mais selvagens da
Am érica do Sul. Enquanto viveram entre eles, film aram
algumas de suas danças. Dançando, os índios entravam num
d e lírio diabólico. Quando vi esses índios dançando, não p o ­
dia perceber nenhuma diferença entre eles e uma turm a
dançando o R O C K ".5
Sim, os nativos dançam com musica que é contínua, pal­
pitante e rítmica até entrarem num estado hipnótico e per­
derem o controle da mente consciente, e é neste estado de
mente que um demônio entra neles. Não há diferença en­
tre os movimentos repetitivos dos feiticeiros e as danças
dos jovens de hoje. 0 mesmo ritmo e movimentos corpo­
rais que levam os pagãos a um estado de frenesi incontro-
lado são presentes nas danças modernas. É mais do que ló­
gico que há o mesmo potencial de demônios ganhando o
controle duma pessoa através do ritmo do ROCK.
O ex-roqueiro Bob Larson, afirma: ' Tenho visto com
meus p róprios olhos jovens que foram possuídos pelos de­
m ônios enquanto dançavam a música rock. É p articular­
m ente notável entre as moças. Alguém poderia esperar uma
m ulher jovem m anter alguma decência enquanto dança.
Tenho visto moças se contorcerem de uma maneira, que só
podia te r sido uma manifestação demoníaca. Algumas ve­
zes, meu coração fo i atravessado de medo quando vi estas
coisas, enquanto elas dançavam a m inha m úsica".6
Também devemos reconhecer que muitos músicos do
ROCK estão fortemente envolvidos com ocultismo, até vá­
rios roqueiros abertamente confessam ser habitados por
"um espírito". Às vezes a própria música e letra vem do dia­
bo. Muitos grupos de ROCK escrevem suas músicas enquan­
to estão sobre a influência de drogas e/ou demônios. A N ­
GUS Y O U N G é um que admite ter recebido a inspiração
das suas músicas dum poder que parece controlá-lo. JIM I
H E N D R IX afirma que "música é e s p iritu a l"1, e ele estava
profundamente envolvido no oculto. Ele estava afirmando
as suas ligações com o mundo dos espíritos. Uma outra
pessoa ligada com o ROCK que também afirma que a mú­
sica é o meio de ter contato com o sobrenatural é JIM
S T E IN M A N N . Ele disse: "Sempre fu i atraído pelo sobre­
n atu ra l e sei que o rock é o meio ide a/".3 Veja o capítu­
lo 9 para mais detalhes.

III. A E XP LIC A Ç Ã O PARA ESTE FEN Ô M EN O

Mas como isso é possível? Como é que a música ROCK


torna a gente suscetível aos demônios? Há o mesmo perigo
para todo mundo? São boas perguntas, e devem ser respon­
didas.
São duas condições criadas pela música em si que prepa­
ram as pessoas para a possessão. Primeira, A C O N D IÇ Ã O
FÍS IC A DE EXA U STÃ O é criada através da música. A se­
creção do hormônio "epinefrina" causada pelos estfmulos
anormais do ritmo do ROCK, resulta numa mudança do
cálcio no sangue. A quantidade de cálcio diminui. Quando o
cálcio fica baixo demais, tem a tendência de provocar con­
trações espasmódicas, e o corpo fica fraco e exausto. Tam ­
bém a pessoa que dança ao som de ROCK por um período
prolongado de tempo é deixada num estado físico negati­
vo .9 Esta condição física leva a pessoa a se entregar mais
â música.
Segunda, A C O N D IÇ Ã O DE T R A N S E OU D E S L IG A ­
M ENTO DO A M B IE N T E é uma porta aberta para os demô­
nios. Um efeito do ritmo da música ROCK é o desligamento
psicológico do ambiente. O constante ritmo pulsante pode
levar a mente a entrar em estado de devaneio ou transe em
que o ouvinte perde o contato com a realidade. Ele fica hip­
notizado. Os pensamentos racionais são subordinados ás
emoções pelo ritmo constante, e assim a pessoa perde o
contato com o sistema de valores relacionados com a reali­
dade. A pessoa assim fica extremamente suscetível aos de­
mônios que podem em qualquer momento tomar controle
completo. Bob Larson afirma: " 0 contínuo golpear da m ú­
sica rock faz com que a m ente entre num estado de sonam-
bulism o em que perde o contato com a realidade . . . Quan­
do o controle da m ente se d e b ilita , as influências malignas
podem tom ar posse d e la ".10

Qualquer som de ritmo monótono e prolongado produz


vários estágios de transe. O indivíduo perde o controle da
sua vontade, e torna-se um escravo do ritmo e excitação.
Quando o controle da mente é enfraquecido ou perdido,
influências demoníacas podem tomar posse. A pessoa fica
então voluntariamente identificada com qualquer pressão
que esta excitação coloca diante dela.
Há o mesmo perigo para todo mundo? Não, são vários
fatores que estão envolvidos nesta questão. Temos que re­
conhecer que o ambiente tem uma grande influência. Por
axemplo a discoteca, com um ambiente totalmente ligado
com esta música, é mais perigosa do que ouvir a música
ROCK numa loja onde ela é apenas uma parte do ambien­
te de fundo. Pior ainda do que a discoteca é um concerto
onde os roqueiros realizam uma missa negra antes de en­
trar no palco. Também o período de tempo em que se ou­
ve a música é um fator importante. Com um perfodo pro­
longado, a pessoa fica mais suscetível. Talvez um outro fa­
tor seja quem está tocando, ou o que está sendo tocado.
Músicos e música dedicados a Satanás são mais perigosos. 0
fator principal é o estado de vontade da pessoa. O mais
inclinado à música é o mais suscetível a ela. Satanás somen­
te pode nos afetar na medida em que nos deixamos sub­
meter à sua influência e obras.

CONCLUSÃO

Na sexta-feira à noite e nos fins da semana do mundo


inteiro o diabo está ganhando o controle demoníaco so­
bre milhares de jovens. O ex-roqueiro Bob Larson afirma
o seguinte: " Quando a gente toca para uma dança, os cân­
ticos não duram apenas dois ou três m inutos, como num
disco . . . Toca um cântico constante p o r 15 a 20 m inutos
. . . F iquei tão absorvido na música que meus sensos foram
insençibilizados, quase não sabia o que estava aconte­
cendo em volta de m im . . . Como um músico de rock, sei
o que significa sentir a unção falsa de Satanás. . . R ock é a
agência que Satanás está usando para possuir esta geração
em massa. Tenho visto com meus p róprios olhos jovens
que foram possuídos enquanto dançavam a música ro c k ".11
Um demônio não precisa ficar dentro duma pessoa se
não é vantajoso para seus propósitos; entretanto, enquanto
uma pessoa se dá à música ROCK de novo e de novo, o de­
mônio pode entrar momentaneamente e fazer sua devasta­
ção moral e espiritual, e depois sair de novo.
Dançar nao é mais uma forma artística de expressão (se
podemos dizer que uma vez fo i), mas é agora um instrumen­
to sutil de Satanás para destruir os jovens física, moral, e
espiritualmente. Num sentido JOHN D E N V E R estava cer­
to quando chamou o ROCK " uma força mais poderosa do
que a do cristianism o p rim itiv o sobre as almas dos ho-
mens" . 12 No sentido prático ele está certo. 0 ROCK está
fazendo mais para condenar as almas dos jovens do que a
maioria dos crentes está fazendo para ganhar jovens para
Cristo e os libertar das guarras de Satanás. Muitos crentes
estão falhando em seus deveres de ser o sal da terra e a luz
do mundo. Mas graças a Deus o Evangelho ainda tem mais
poder do que o ROCK, porque ele tem o poder de salvar
as almas do inferno e dos perigos traiçoeiros do ROCK.

A N O TA Ç Õ E S - C A P ITU LO V

1. Rock and The Church, Bob Larson, páginas 67-68, Ca-


rol Stream: Creation House, 197T.
2. Rock Music Seminar, Ricky Tippett (Fita Cassete).
3. "Desmascarando o 'R O C K ' ", Rolando de Nassau, U L ­
T IM A T O , Ano X V I - n? 150 (setembro/outubro, 1983).
4. Rock Music Update, Backward Masking, Ralph Sexton,
Jr. (Fita Cassete).
5. O Sexo e a Bíblia, Jack Wyrtzen, página 31, Rio de Ja­
neiro: JUERP, 1982.
6 . Rock and T he Church, op. cit., páginas 68-69.
7. Fita cassete de uma entrevista com Mike Johnson no
rádio.
8 . "A Pervertida Música 'Rock' ", C H A M A D A D A M E IA -
-N O ITE , página 11, Ano 14 - n? 10 (outubro, 1983).
9. Rock and Roll - The Devil's Diversion, Bob Larson, pá­
ginas 81 e 84, McCook, Nebraska: Bob Larson, 1976.
10. Ibid., páginas 69-70.
11. Ibid., páginas 132-133,136.
12. The Big Beat — A Rock Blast, Frank Garlock, página
45, Greenville: Bob Jones University Press, 1971.
O TEMA PRINCIPAL DO ROCK

Mesmo que os efeitos maléficos da música em si, explica­


dos nos últimos três capftulos sejam suficientes para conde­
nar esta música, devemos falar sobre a letra da música e a
influência dos roqueiros, porque os efeitos da música são
reforçados e ampliados através da letra e a influência dos
artistas, tornando a música ainda mais perigosa e diabólica.
Embora algumas das músicas do ROCK tenham temas
humorísticos ou absurdos, e às vezes (embora seja muito
raro) façam comentários reais sobre problemas sociais, a
grande maioria são como lixo e ofensa para qualquer cren­
te que está vivendo para Cristo.
Os prediletos do ROCK confirmam que o ROCK é o
porta-voz para a revolução social, moral e política, ou em
outras palavras que o tema principal do ROCK é rebelião.
ROCK é a linguagem de rebelião, manifestando-se contra a
autoridade dos pais (ou qualquer outra autoridade seja qual
for), contra decência, moralidade, dignidade, contra pa­
drões e regras, contra o estabelecido, e contra Deus. Veja
os seguintes depoimentos:
- K E IT H R IC H A R D dos R O L LIN G STONES (Pedras Ro­
lantes): " Nossos verdadeiros seguidores. . . são os hippies
. . . Todos eles pensam como nós e estão disputando as
im oralidades principais desta sociedade de hoje: a guerra
no Vietnã, ilegalidade do a borto, e a perseguição dos ho­
mossexuais" , 1 Mesmo que isto seja meio antigo, é a
verdade de hoje, menos é claro, a guerra no Vietnã.
— 0 musicólogo R IC H A R D G O LS TE IN : " O ro cké su b ve r­
sivo, não apenas porque parece autorizar as drogas, sexo,
aventuras baratas, mas porque anima o seu a u d itó rio a
realizar seus próprios ju ízos sobre os tabus da socieda­
d e ".2
- 0 revolucionário JE R R Y R UBIN: "R o c k 'n 'ro ll m arcou
o in íc io da revolução".3
- A revista T IM E disse: "Todo rock é revolucionário " 4
- PA U L CANTO R do JEFFERSSON A IR P L A N E (Avião
de Jefferson) falou no programa Les Crane Show: "A
nova música rock é planejada para alargar a brecha en­
tre as gerações, alienar os pais dos seus filh o s, e prepa­
ra r os jovens para a revolução",5
- A L IC E COOPER: " Rebelião é a base para nosso grupo.
Alguns dos jovens que nos escutam realm ente são de­
mentes; mas eles olham para nós como heróis porque
seus pais nos odeiam ta n to " , 6
- JIM M O RR ISO N : "Somos p o lítico s e eróticos. 0 que
nos interessa é a re m ita e a desordem . . . " 7
- M Á R IO DE CASTRO (baixista e vocal do C A D IL A -
Q U E ): "N ós somos selvagens e nunca seremos um con­
ju n to apenas vocal, tudo certinho. Nosso rock é ser con­
tra, fo rte , contestador, com agressividade m usicai" 8
- T H E DOORS (As Portas): "Pensa em nós como p o líti­
cos eróticos. Estou interessado em qualquer coisa sobre
a revolta, desordem, caos, especialmente atividade que
não tem qualquer se n tid o ".9
Um exame da letra de muitos cânticos mostra que o te­
ma é pura rebelião. 0 maior sucesso de todos os sucessos
da parceria E R A S M O /R O B E R TO , "Q U ERO Q U E V A T U ­
DO PRO IN F E R N O ", composto em 6 6 , foi mal-recebido
pelos adultos por se tratar de rompimento com as normas
da época e demonstrar o desagrado dos jovens pelos padrões
sociais. 10 Também a música dos BEATLES chamada
"SHE'S L E A V IN ' H O M E " (Ela Está Deixando a Casa) glo­
rifica uma moça que está saindo do seu lar para achar pra­
zer e "alegria" no mundo, para fazer o que ela quer . 1 1 No­
te só alguns exemplos de temas puramente rebeldes nos se­
guintes cânticos:

- JOHN PHILLIPS canta: 'T ens que ir onde desejas, fa ­


zer o que queres e com quem escolheres " . 12
— A letra do cântico "M O TO R C IT V 'S B U R N IN G " (De-
tro it Está Queimando) diz: "Sirva teu país no teu sui­
c íd io ; ache uma bandeira para dar 'tchau', mas antes
do fim , traição talvez valha a pena . . . " 13
Os artistas do ROCK são conhecidos por suas vidas e
comportamentos rebeldes no palco e fora dele. JIM I HEN-
D R IX foi conhecido como "o profeta do inconformis-
m o " . 14 O ex-integrante do M E N U D O , RENÉ J A R R A IT ,
foi apresentado como "o rebelde do rock " . 15 O inglês
JUDAS PRIEST representa um verdadeiro arrombamen-
to, a ruptura com o formal, com o bom comportamento,
com os padrões morais.16 O grupo inglês CLASH (Desa­
cordo) em 1977, chamava a atenção dos seus ouvintes pa­
ra coisas como injustiça social, imperialismo, má distribui­
ção de renda, etc . 17
Algumas pessoas tentam dizer que hoje em dia não é
mais assim. Eles querem negar que a música hoje é tão
rebelde como antes. E talvez na área política, têm razão.
Mas o que eles não entendem é que não foi a música ROCK
que mudou, mas a sociedade. 0 ROCK está conseguindo
mudar a sociedade e o mundo está aceitando esta revolu­
ção social. O ROCK não parece tão rebelde agora porque o
mundo já aceita as filosofias do ROCK como sendo nor­
mais e certas, embora, quando comparado com os padrões
imutáveis da Palavra de Deus, o ROCK é ainda baseado na
rebelião. De fato ele é pior agora do que no início. Os jor­
nais ainda reconhecem a rebelião do ROCK, mas mui­
tas vezes em vez de usar a palavra R EB E LD IA , eles usam
a palavra IR R E V E R E N C IA . Note as seguintes citações:
— Falando sobre ROGER, o guitarrista e vocal do grupo
U LTRAJE A R IG O R, o jornal disse: "Esse estilo debo­
chado, irreverente, é a base do ro c k " . 18
— O mesmo jornal, falou que segundo G A L COSTA, o seu
LP "P R O F A N A " tem no títu lo muito da sua personali­
dade: "Esta coisa de irreverência, de liberdade de viver
e cantar o que quero, sem preconceito 19
— O jornal fala o seguinte sobre o ROCK: "Esse é o verda-
deiro espírito do ro c k 'n 'ro ll: irreverência, descompromis-
s o ".20
- Só mais um: " 0 fato é que o Joelho sempre faz a coisa
com m uito deboche e irreverência, do je ito que o rock
brasileiro precisa ser" . 21
Esta rebeliâío manifesta-se em quatro temas principais.
Talvez 90% do rock possa ser classificado debaixo de um
destes temas: 1) IM O R A L ID A D E , 2) DROGAS, 3) O C U L­
TIS M O e 4) V IO L Ê N C IA . Eles também abrangem A Cul­
tura do ROCK. Os roqueiros são iguais á mensagem das
músicas que tocam e cantam. Eles são altamente imorais,
abertamente promovendo todo tipo de perversão, de ho-
mossexualismo, de sadismo, e gloriam-se com seus GRO-
OPIES - jovens que são prostitutos dos roqueiros. Muitos
estão envolvidos em drogas, e a maioria deles estão envol­
vidos no ocultismo de uma maneira ou outra. Sim, é qua­
se impossível separar a letra da música das vidas dos as­
tros, seja no palco ou fora do palco, "pois do que há em
abundância no coração, disso fala a b o ca " — Mateus 12:
34.
Aquilo que entra em nossas mentes vai nos afetar. Se
escutamos as coisas ruins e más, nosso comportamento
vai se tornar mais ruim e mau. A letra do ROCK em sua
maioria é má e esta é uma das razões porque o comporta­
mento dos jovens é mau. A Bíblia claramente ensina que
coisas más entrando em nossas mentes vão mudar nosso
compórtamento: "N ão vos enganeis: as más conversações
corrom pem os bons costum es". — I Coríntios 15: 33. Não
seja um tolo pensando que pode andar com o ROCK sem
ser afetado por ele.
A pessoa sábia vai andar com os sábios, não com os to ­
los: "A nda com os sábios e serás sábio, mas o companheiro
dos tolos será a flig id o ". — Provérbios 1 3 :2 0 . Aqueles que
são seguidores dos roqueiros vão ser afligidos junto com
eles. Sim, a ira de Deus está contra as pessoas que vivem
o mesmo estilo de vida dos músicos do ROCK — vidas
cheias de impureza, torpeza, fornicação, idolatria, etc. Efé-
sio s5:3-7 mostra isso. O fim deste trecho diz: "Ninguém
vos engane com palavras vãs; porque p o r estas coisas vem a
ira de Deus sobre os filh o s da desobediência. Portanto não
sejais com panheiros". — Efésios 5 :6 -7 , Muita gente pensa
que pode brincar com fogo e não ser queimado. Eles estão
muito enganados. Aquela pessoa, mesmo que não seja tão
ruim como os roqueiros, que é fã do ROCK, é um compa­
nheiro deles, sentirá a ira de Deus sobre a sua vida junta­
mente com os roqueiros. A pessoa sábia vai estar o mais lon­
ge possível destas pessoas.
Reconheço que as palavras de grande parte da música
ROCK tocada no Brasil são em inglês. Sei que,talvez, a men­
sagem da música não seja tão importante para aqueles bra­
sileiros que gostam de ouvir apenas a música, não a letra.
Mas devemos reconhecer que quando você declara que gos­
ta do ROCK, você está se associando com os temas e a cul­
tura do ROCK. Queira ou não, você está num certo sentido
dizendo que aprova o ROCK e o que significa. Nos próxi­
mos quatro capítulos, vamos mostrar o que é a cultura do
ROCK para reconhecer com o que as pessoas estão se iden­
tificando.

A NO TA ÇÕ ES - C A P ITU LO V I

1. 'T h e Curse o f ROCK and R oll!", James R. Ray, S W O R D


A N D T R U M P E T , página 8 , (M arço/Abril, 1971).
2. R o c k 'N R o ll — A M úsica d o In fe rn o , José Infante Jr.,
página 7, Vitória da Conquista: Primeira Igreja Batista
Bíblica, 1984.
3. U .S . C u ltu ra and R o c k M u sic, Ralph Sexton, Jr. (Fita
Cassete).
4. O C R E N T E E O R O C K , Lutero W hittaker, um estudo,
Jacutinga: Instituto Bíblico Peniel (sem data).
5 . Sa ta n 's B id F o r Y o u r C h ild , Jack Hyles, página 1 4, Ham-
mond: Hyles-Anderson Publications, 1972.
6 . Principies From God's Word For Guidance In Music Lis-
tening, David Hildebrand, ed., página 22, Caronport:
Brercrest Bible College (sem data).
7. Rocfc'N Roll, op. cit., página 5.
8 . M A N C H E T E , página , 1982.
9. Principies, op. cit., página 19.
10. Artigo dado por um jovem, sem títu lo , data, etc.
11. Satan's Bid, op. cit., página 16.
12. Rock'N Roll, op. cit., página 7.
13. O C R E N TE E O ROCK, op. cit.
14. "O Rock In Rio e Sua Origem Diabólica", Jefferson
Magno Costa, M E N SA G E IR O D A PAZ, página 6 , Ano
L IV - n ? 1.173 (janeiro, 1985).
15. F O L H A DE SÃO PAU LO , (1 6 /1 2 /8 4 ).
16. Fonte desconhecida.
17. Ibid.
18. O ESTADO DE S. PAULO (0 6 /1 2 /8 4 ).
19. Ibid., página 34 (1 1 /1 1 /8 4 ).
20. F O L H A D E SAO PAULO (1 4 /0 1 /8 4 ).
21. V E JA , página 108 (23 /0 5 /8 4 ).
SEXO PROMISCUO

O tema do SEXO PROMISCUO é a manifestação princi­


pal da rebelião encontrada no ROCK. A grande maioria das
músicas estão cheias disso. Sexo fora do casamento é visto
como coisa normal. A virgindade é coisa do passado para
eles. O sexo é quase sempre físico, sentimental e egoístico,
mas nunca puro e sacrificial. Fala sobre amores achados e
perdidos, mas nunca sobre fidelidade matrimonial.
O ROCK começou com ênfase na imagem sexual. Nos
dias do nascimento do ROCK o povo secular estava criti­
cando o ROCK por causa do seu erotismo. Foi ELVIS
PRESLEY quem internacionalizou a música ROCK, usan­
do seu corpo para danças e gestos obscenos, 1 que são nada
comparados com o que temos hoje em dia. Quando E LVIS
PRESLEY apareceu pela primeira vez no programa de ED
S U L L IV A N , ele só foi filmado da cintura para cima porque
seus movimentos para baixo foram considerados obscenos
pela censura.2 Foi dito que "E lvis Presley revolucionou o
rock ao in tro d u z ir o utro d ire ito sagrado — o de reque­
b ra r"? No início até os países comunistas rapidamente
abandonaram esta música, mas hoje em dia o ROCK é acei­
to no mundo inteiro (exceto em certos países super nacio­
nalistas). E isso é uma mudança lógica considerando as men­
tes não regeneradas e a degeneração do mundo descrito na
Bíblia: "Mas os homens maus e enganadores irão de ma!
para p io r, enganando e sendo enganados" — II Timóteo
2: 13.

I. O SEXO EM G E R A L

O fato do sexo ser o tema principal do ROCK não é se­


gredo. Note os seguintes depoimentos:
— D R . JOYCE BRO THERS, psicólogo: “ R o c k 'n 'ro ll sem­
pre fora uma form a de arte contra-cultura, enfatizando
sexo e rebelião contra autoridade " . 4
— O empresário dos R O LLIN G STONES, diz: " A música
ro ck é sexo e você precisa bater no rosto dos jovens com
e la ".5
— O líder do KISS diz: "Nosso grupo é interessado em sexo
e pouco m ais".5
— DEBBIE H A R R Y , do grupo B LO N D IE : "R o ck‘n R o ll
é todo sexo — 100% " 7
— FRANK ZAPPA, dos MO THERS OF IN V E N T IO N
(Mães da Invenção), disse na revista L IF E : "A música
rock é sexo. O ritm o grande encaixa-se com os ritm os
do co rp o ".5
— ARTHUR BROW N, o ex-empresário dos R O LLING
STONES, falou: "A música SOUL (ROCK) é tudo se­
x o ".5
— CHARLES REICH no seu livro 'T H E G R E E N IN G OF
A M E R IC A " ( 0 Amadurecimento da América) diz: "A
música nova expressa sexo . . . balança o corpo todo e
penetra na alm a " . 10
— B ER N A R D O V IL H E N A diz: "T ira r o lado rom ântico
do rock não está com nada " . 11
— Quando LUTERO W H IT T A K E R falou com uma jovem
norte-americana que ROCK é sexo, ela respondeu: "T o ­
do jovem sabe disso " . 12

0 tema do sexo revelado nas palavras cobre tudo, des­


de amor novo até o sexo explícito. Muitas vezes quando o
tema do sexo não está aberto para todo mundo ver, é escon­
dido atrás de palavras que têm duplo sentido. Por exemplo,
S TE V E M IL L E R canta: "E u reaim ente gosto de seus pêsse­
gos. Quero chacoalhar sua árvore". Ele está falando sobre
o sexo. 13 Veja os seguintes exemplos da letra que é aberta­
mente sexual.

— PRINCE tem uma canção que se chama " L E T ’S PRE-


T E N D W E'RE M A R R IE D " (Vamos Fazer de Conta que
Estamos Casados). A maioria das suas músicas ainda são
tabu devido â forte carga de sexo explícito . 14
— A C /D C tem uma canção intitulada 'T H E JO C K ", que
é uma canção dedicada ás mulheres que têm doença
venérea. 15
— Os R O L LIN G STONES cantam: "E u dei a você diaman­
tes e você me deu doença " . 16
— A C /D C tem uma música com o nome "Y O U SHOOK
ME A L L N IG H T LO N G " (Você Me Chacoalhou a Noite
Inteira) que não precisa de nenhuma explicação. 17
— B L IT Z canta "BETH F R IG ID A " com as palavras: "A
gente pode tentar outra vez. A n oite é uma criança. Um
pouco de am or não cansa. . . " 18
— KISS tem um álbum chamado "L O V E G U N " (Pistola
de Amor) que é terrivelmente imoral. Um dos cânticos
é "PLASTOR CASTERS" (Galheteiros de Gessos) que
glorifica um grupo de "groopies" que fazem modelos de
gesso dos órgãos genitais de famosos astros do ROCK . 19
— QUEEN canta um cântico chamado "G E T DOWN A N D
MAKE L O V E " (Abaixe-se e Faça Amor) que é tão vul­
gar que não dá para citar .20
— A LIC E COOPER tem um álbum inteiro chamado "MUS-
CLE OF L O V E " (Músculo de Am or) que também é tão
sujo que nega uma análise pública .21

As músicas, os shows e as vidas dos roqueiros são satura­


das com sexo. Note os seguintes depoimentos:

— A revista LIFE comentou o seguinte sobre a música dos


R O L LIN G STONES: " . . . música que grita de triu n fo
sexual e desespero sexuai . . . Música crua e repenti­
na . . . " 22
— CLÉO, do grupo LOS A NG ELES, diz: "Nosso trio . M ár­
cio, Ana Mendes e eu . . . somos todos manequins, faze­
mos uma música sensual" , 2 3
— BOB A S B E R R Y M A N , o empresário de KISS descre­
ve-os sendo símbolos do mal sem restrições eda sensua­
lidade.2 4 Também um jornal falou deles assim: "Sua
depravação parece não conhecer nenhum fim ".25
FR A N K ZAPPA, dos MO THERS OF IN V E N T IO N
(Mães da Invenção), disse: "À s vezes a platéia pensa
que alguns gestos são im orais. Eies estão ce rto s".25
0 empresário do grupo G R A N D FU N K , instruiu MIKE
FA TH ER assim: "V á lá no palco e estupre sua guitarra,
isso é o que as moças querem ver. Escute aqui, cara, o
que acontece no palco de um concerto de rock não
acontece espontaneamente. É cuidadosamente plane­
jado para o bter uma resposta sexual da p la té ia ".21
A L IC E COOPER traz no palco uma manequim que ele
assalta sexualmente enquanto a platéia fica louca.28
Durante seus concertos ANGUS YOUNG às vezes deixa
suas calças caírem para "m oon" o povo.2 9
ROD STEW ART é conhecido pelos seus hábitos extrava­
gantes e sua paixão incontrolável por mulheres.30
JOHN K A Y , do STEPPENW OLF, disse: "Um a das ra­
zões porque somos tão bem sucedidos é que temos ha­
bilidade para m anter a música pesada e direta para que
eia com unique diretam ente com o corpo " . 31
C A Z U Z A , este nome no nordeste quer dizer molequinho
(seu nome real é Agenor de Miranda Araújo Neto), revela
sua depravação quando disse: "A inda vou encontrar al­
guém pra fic a r para sempre. Enquanto isso não acontece,
sou galinha mesmo. Uma hora aqui, outra a li . . . Mas
quero até te r um filh o . Já que sou p ai dos filh o s dos ou­
tro s ".32
D A V ID C O V E R D A L E , guitarrista do conjunto W HI-
T E S N A K E , diz: "Pelo visto, o passatempo nacional de
vocês é transar . . . Dessa vez eu vim ao B rasil profissio­
nalm ente, para tocar, o que me ocupa todo o tempo,
com ensaios, imprensa, etc. Mas já está absolutamente
decidido: eu volto, e só para me d iv e rtir. . . com as m u­
lheres é c la ro ".33
- K LAUS M E IN E , vocalista do SCORPIONS, disse: "A
gente nunca está tão bêbado, depois de um show, que
não saque uma bela garota. E , acredite, existem montes
de garotas bonitas no cam arim , depois de um show. E
tudo o que eu posso dizer é que a gente não tem p ro ­
ble m a ".34

II. HOMOSSEXUALIDADE

A música ROCK não fala somente sobre o sexo promís­


cuo, mas também sobre as perversões piores que existem.
Uma das perversões mais horríveis é o homossexualismo.
A música ROCK influenciou muito a sociedade na área do
homossexualismo. A gente nunca viu tantos homossexuais
como nos dias de hoje. Os homossexuais são apresentados
nos filmes na televisão, são artistas de novela, e acham-se
entre os mais famosos ídolos da música popular. 35 É qua­
se comum agora ver homens com brincos ou com tranças
de cores diferentes no cabelo.
Algumas das pessoas que são abertamente homossexuais
ou lésbicas são: Alice Cooper, Elton John, Rod Stewart,
David Bowie, A C /D C , Kiss, Village People, Queen, Pepeu
Gomes, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Joana, Simone (ela
é "casada" com uma artista) e Caubi Peixoto .36 Muitos
destes grupos e pessoas afirmam que estão querendo promo­
ver o homossexualismo. Note os seguintes depoimentos:

- SHARP M E R L IN , o empresário do V IL L A G E PEOPLE


(Povo da Aldeia), diz: “ Estou realm ente tentando usar
este grupo, o V ILLA G E PEOPLE, e nossa música para
fazer homossexualidade aceitável aqui na Am érica ". To-
dos os componentes deste grupo são homossexuais.37
— ELTO N JO H N fez as duas seguintes declarações: "Não
há nada errado em ir para a cama com alguém do mesmo
sexo. Acho que as pessoas devem ser m uito livres com
sexo — eles devem parar com bodes".33 e "P re firo cair
em am or com uma m ulher eventualmente. Eu sinto que
duraria m ais".33
— C A Z U Z A , do B ARÃO V E R M E L H O , diz o seguinte: "O
homem transa p o r prazer. Então, pode ser com homem,
m ulher com m ulher . . . Homossexualismo é assim uma
coisa norm al, e o hetero, e o bissexualismo. 0 homem
pode amar independente do se xo .. . Quando p in ta (pala­
vrão), estou com Tim Maia e Sandra Sá: 'vaie tu d o ', mes­
m o ". Quando lhe perguntaram se ele faz isso na sua vida,
ele respondeu: "Transo. Com homem, com m ulher, não
tem o m enor p ro b le m a ".*0
— Segue parte de uma entrevista ocorrida em H O L L Y ­
W OOD com o conjunto KISS —
Repórter: "Sabiam vocês que as mulheres os am am ?"
KISS: "Não andamos com m ulheres".
Repórter: "E u pensei que vocês faziam com o todos os
outros grupos".
KISS: "N ão, nós somos HOMOSSEXUAIS " , 41
— PEPEU GOMES, defendendo a bissexualidade e se justi­
ficando, disse: "H oje jogo com tudo, não sou contra
nada . . . " * 2
— D A V ID BOWIE declarou: 'S o u gay. Logo o im pério
B ritânico se cobrirá de jovens com cabelos pintados
de cor-de-rosa, confessando a dualidade s e x u a l".*3

Muitas músicas promovem homossexualismo. No início


tudo estava escondido em palavras que tinham dois senti­
dos. Hoje é bem claro o que eles estão dizendo. Algumas
músicas que promovem a homossexualidade são "Y .M .C .A ."
(sigla inglesa para Associação Cristã dos Moços), "I AM
A C R U IS E R " (Sou Um Crusador), "IN T H E N A V Y " (Na
Marinha) e "DISCO ROCK". Note também os seguintes
exemplos:

— TH E BLUE O YSTER C U L T (A Seita da Ostra Azul)


tem um cântico chamado "T E N D E R L O IN " que está fa­
lando sobre o bairro "gay" de San Diego .4 4
— ELTO N JOHN canta " A L L T H E G IR LS LO VE A L IC E "
(Todas as Moças Amam Alice) que está falando sobre
lesbianismo. Ele também admite ter pensamentos bisse-
xuais .45
— PEPEU GOMES canta: "Ser um homem fem inino / NSo
fere meu lado masculino /S e Deus é m enino ou m eni­
na . . Z '4 6 Este cântico promove o bissexualismo.
— 0 grupo DOCTOR HOOK canta "G E T M Y ROKS O F F "
que tem as palavras: "À s vezes eu sonho com mulheres
para me trazer gozo eterno. Às vezes eu sonho com ani­
mais. À s vezes eu sonho com m e n in o s 47
— A maior parte dos cânticos do Q U E EN fala de homosse-
xualismo. O nome do grupo é um termo para o homos­
sexual que toma o lugar duma mulher em vestimenta,
passividade no sexo, etc. Um dos cânticos mais popula­
res deste grupo é "WE A R E T H E C H A M P IO N S " (Somos
Os Campeões). As palavras em inglês são: "i'v e paid
m y dues, tim es a fte r tim e. I've done m y sentence, b u t
com m itted no crim e. Bad mistakes l'v e made a few.
i'v e had m y share o f sand kicked in m y face, b u t now
l'v e come through and we are the cham pions". (Paguei
as minhas multas vez após vez. Cumpri a minha pena,
mas não fiz nenhum crime. Tenho feito alguns erros. Te­
nho recebido minha porção de mau tratamento, mas ago­
ra tenho vencido, e somos os campeões.) Este cântico
está falando sobre o movimento homossexual, e é o hi­
no nacional do movimento "gay" nos Estados Unidos
da América .48

Os roqueiros não somente promovem o homossexualis-


m o . através das suas declarações e cânticos, mas também
através de seus exemplos no palco e fora do palco. Seguem
alguns exemplos disso:

— Talvez A LIC E COOPER começou o negócio de bissexua-


lidade no campo musical.4 9 Ele começou sua carreira
chegando no palco com maquilagem e em roupas de mu­
lher.5 0
— Às vezes ROD STEW ART aparece com luvas compridas
feitas de seda e camisola e faixas de penas. Quando lhe
perguntaram por que ele faz isso, ele respondeu: "Bem.
O lha, metade da m inha platéia é masculina e eu preciso
apelar para e/es também, não ? ' * 1
Embora PRINCE prefira agora um estilo mais rococó
de vestir-se, apresentar seus shows em calcinhas de mu­
lher foi uma marca registrada sua por muito tempo. Ape­
sar da imagem sexual propositalmente ambígua, levando
muitos a acreditarem que ele seja "gay", PRINCE é co­
nhecido pelas lindas mulheres que passaram em sua vi­
da .52
D A V ID BOWIE tem um aspecto impressionante, pois
sendo homem, se apresenta com todas as característi­
cas femininas. Veste-se afeminadamente .5 3 D A V ID
BOWIE e sua esposa, Angela, se encontraram enquan­
to foram envolvidos com o mesmo homem .5 4 Ele tam ­
bém admite ter relações sexuais com MICK JA G G E R ,e
foi no mesmo ano votado como o terceiro cantor mascu­
lino e a primeira cantora feminina .5 5
A C /D C , segundo algumas pessoas, é um termo para ho­
mossexual ismo. A maior parte das pessoas que assistem
seus concertos são masculinas. As poucas mulheres na
audiência são consideradas intrusas.5 6

N E Y MATOGROSSO utiliza uma imagem selvagem e


sensual ao mesmo tem po .57 Ele é uma entidade que não
é e nem quer ser macho. Não quer ser mulher também.
O jornal falou dele assim: "Mas que diabo quer este su­
je ito que não define seu sexoP"58 Meus sentimentos
também, mas eu iria usar outras palavras. C A Z U Z A fa­
lou acerca de N E Y MATOGROSSO assim: "A liberda­
de sexuai que ele transm ite é mais fo rte até que M ick
Jagger".59
M IC H A E L JACKSON também tem uma imagem ambí­
gua. Ele apela para ambos, mulheres e homens. Através
de uma cirurgia plástica, suas feições negras foram mini­
mizadas de tal maneira que o ídolo ressurgiu com um
visual inteiramente amendoado. A M A NC HETE diz so­
bre M IC H A E L JACKSON: " . . . é preto e branco, é
masculino e fem inino; enfim uma m istura de pureza de
alma e sensualidade à flo r da p e le ".60 PAULO SOTE-
RO descreveu M IC H A E L JACKSON como "o re i da am­
biguidade, o sím bolo da era esquizóide que v iv e m o s 61
PETER R A IN E R , crítico cinematográfico, concorda
com isso também quando diz: " . . . sua personalidade
extrem am ente am bígua".62

III. O U TR A S PERVERSÕES

Tudo isso leva a sociedade para uma degradação pior, ca­


da vez mais. Mas não vai parar aqui. Vai continuar pior. Já
há sinais disto. Note os dois exemplos que seguem. Eles es­
tão falando sobre INCESTO e B E S T IA L ID A D E .

- ROD STEW A RT canta: "Ó mãe, que amante, você me


esgotou. D estruiu m inha cama e na manhã chutou-m e a
cabeça".63
- 0 conjunto DOCTOR HOOK canta: "À s vezes eu sonho
com m ulheres para me trazer gozo eterno. Às vezes eu
sonho com anim ais".6*
Uma outra perversão que tem surgido é N E C R O F IL IA .
Necrofilia é a relação sexual com um cadáver. Vários gru­
pos promovem isso nas suas músicas.

- Os R O LLIN G STONES lançaram um álbum entitulado


"N E C R O F IL IA ", e é uma incitação à prática desta aber­
ração sexual" . 6 5
- A LIC E COOPER canda "D E A D B AB IES" (Bebês Mor­
tos), "F R O Z E N A PPLE" (Maçã Gelada)e "I L O V E T H E
D E A D " (Eu Amo Os Mortos). Para tirar qualquer dúvi­
da sobre o que ele quer dizer, devemos notar que en­
quanto ele canta "I LOVE T H E D E A D ", ele simula o
ato de sexo com um manequim .6 6
No seu álbum "B IL L IO N D O L LA R B A B IE S " (Bebês
de Um Bilhão de Dólares), uma das canções fala: "E u
amo os m ortos antes que eles estejam enterrados. Sua
carne ficando azul para eu segurar. Eles lamentam seu
sepulcro to lo , mas eu tenho outros usos para você meu
b e m ".67
No mesmo álbum há o cântico chamado "COLD E TH E L"
(Ethel Fria). As palavras são assim: "Um a coisa de que
eu sinto falta é E thel Fria e seu beijo esqueleto. Encon­
tram os ontem à n oite fazendo am or pela lu z da geladei­
ra. E thel, E thel, deixe-me apertar você em meus braços.
E thel, E thel, vem me gelar com suas belezas. Uma coisa,
não é m entira, E th e l é fríg id a como uma to rta de esqui­
mó. Ela é fria na cama. Ela deve ser, porque E the l é
m o rta ".66

IV . OS RESULTADOS

O resultado de tudo isso é que a moral e os padrões da


sociedade estão ficando cada vez piores. Não é de se espan­
tar que a moralidade do mundo inteiro está piorando, quan­
do o grande tema da música popular (seja em inglês ou em
português) é sobre o sexo antes do casamento, a liberdade
moral fora do casamento, homossexualidade, etc. 0 resul­
tado está bem visível com as moças defloradas, mães sol­
teiras, famílias arrasadas, e crianças que vêm ao mundo de
maneira brutal, muitas das quais sem conhecer o pai, crian­
ças brutalmente assassinadas antes de ver a luz do dia, etc.
JA N IS JOPLIN disse: 'T o d a m inha vida eu só queria
ser um B eatnik, encontrando todos os "pesados", ficando
bêbada, sendo transada, e tendo um bom te m p o".66
Bem, em parte ela conseguiu o seu sonho; só que o seu
"bom tem po" não era bom, não. Seu sonho virou um pesa­
delo. Ela era uma lésbica com gonorréia, e tentou se matar
seis vezes. A última vez vingou .7 0 Sim, a música ROCK
tem criado muita miséria em muitas vidas.
Talvez você ache que estou exagerando com a influên­
cia do ROCK sobre a sociedade, mas isso não é a opinião
de apenas um pastor. Note o que F R A N K ZAPPA disse:
"Nosso atual estado sócio-sexual pode ser a trib u íd o à evo­
lução da música ro c k " 71 Também a revista NEW DAWN
(setembro de 1978) confirma isso quando citou o jorna­
lista de ROCK, D A V ID D A L T O N , fazendo o seguinte co­
mentário acerca dos R O L LIN G STONES: "Eles p articip a ­
ram e provocaram a transform ação da m oral e maneiras da
sua geração tão efetivam ente que, para os futuros h istoriado­
res sociais, os R olling Stones parecerão realm ente c o n fir­
m ar os delirantes reacionários que eles são, os cabeças de
uma conspiração internacional de ROCK AN D R O LL, va­
gabundos para arruinar gradativam ente a civilização ociden­
ta l com drogas, música, sexualidade p o lim ó rfica , e violên­
c ia ".12 Muito obrigado David!
Patrícia Shuller da Inglaterra conduziu testes com um
grande número de moças entre 12 e 21 anos de idade. Ela
deixou-as ouvir por várias horas a música sugestiva com um
ritmo ROCK. Algumas das músicas usadas foram "W H Y
D O N T WE DO IT IN T H E R O A D " (Porque Não O Faze­
mos Na Rua?) e "G IV E ME, G IV E ME W H A T Y O U G O T "
(Dá-Me, Dá-Me O Que Tens) pelos BEATLES; e "L E T 'S
SPEND T H E N IG H T T O G E T H E R " (Vamos Gastar a Noi­
te Juntos), e "I C A N T GET NO S A T IS F A C T IO N " (Não
Posso Ser Satisfeito) pelos R O L LIN G STONES. Ela che­
gou â conclusão que todas as moças tiveram problemas
com certos desejos instintivos. Elas foram excitadas e domi­
nadas completamente com o desejo, em suas próprias pa­
lavras: "de p a rticip a r em estím ulo se xua l" e em alguns ca­
sos do ato sexual em si, simplesmente porque ouviram aque­
la música. 73
Os adolescentes são as pessoas que mais estão sendo pre­
judicadas, e talvez estragadas por toda vida. Um jornal con­
ta o seguinte triste acontecimento: "V IN C E M E A L, o l í ­
der do grupo de m etaleiros, M O TLE Y CREW, semeou seu
diálogo entre os cânticos com vulgaridade sexual e encon­
tros sexuais em grupo com as groopies. M uitas das 13 m i!
fãs na audiência não tinham mais do que 11 ou 12 anos de
ida de . . , " 7 4 Os jovens, e assim a nação, estão sendo des­
truídos moralmente através da influência do ROCK.
Quando você compra um disco de ROCK, você está aju­
dando a propagar todo este lixo, e também a sustentar estes
roqueiros corruptos. Mas infelizmente existem jovens cren­
tes que não se importam de ser identificados com a música
de ROCK. Aonde está o respeito por si mesmo e pela causa
de Cristo?

A NO TA ÇÕ ES - C APITULO V II

1. Rock'N Roll — A Música do inferno, José Infante Jr.,


página 6 , Vitória da Conquista: Primeira Igreja Batista
Bíblica, 1984.
2. Rock And The Church, Bob Larson, página 11, Carol
Stream: Creation House, 1971; e U.S. Culture and Rock
Music, Ralph Sexton, Jr. (Fita Cassete).
3. "O Incrível Michael", Paulo Sotero, ISTOÉ, página 52,
n? 395 (1 8 /0 7 /8 4 ).
4. Violence In Rock Music, David Benoit (Fita Cassete).
5. U.S. Culture, op. cit.
6 . Rock Music, Ron Stump (Fita Cassete).
7. Principies From God's Word ForGuidance In Music Lis-
tening, David Hildebrand, ed., página 20, Caronport:
Brercrest Bible College (sem data).
8 . Rock And The Church, op. cit., página 58.
9. Ibid., página 20.
10. O C R E N TE E O ROCK. Lutero Whittaker, um estudo,
Jacutinga: Instituto Bíblico Peniel (sem data), pág. 1.
11. V IV A O ROCK - JA N E IR O '85. Um tipo de jornal
que saiu na época do ROCK IN RIO.
12. O C R E N TE E O ROCK, op. cit., pág. 1.
13. Ravages of Rock and Roll Music, Nathan Blackwell
(Fita Cassete).
14. O ESTADO D E S . PAULO (1 1 /1 1 /8 7 ).
15. R o c k M u sic D o cu m e n ta tio n , Apostilas, página 1.
16. Ravages o f Rock, op. cit.
17. Rock Music Documentation, Apostilas, página 1.
18. A letra foi dada por Isabel Cristina Fernandes, uma
moça da nossa igreja. Igreja Batista Independente de
Ribeirão Preto, S.P.
19. Principies, op. cit., página 19.
20. Ravages o f Rock, op. cit.
2 1 . Ibid.
22. O C R E N T E E O ROCK, op. cit., página 1.
23. M A N C H E T E , 1982.
24. Rock Music, op. cit.
25. Principies, op. cit., página 19.
26. 'T h e Curse of ROCK and R olll", James R. Ray,
SWORD A N D T R U M P E T , página 8 (Março/Abril,
1971).
27. Ravages o f Rock, op. cit.
28. Fonte desconhecida.
29. Fonte desconhecida.
30. O ESTADO D E S. PAULO (2 3 /1 2 /8 4 ).
31. Rock And The Church, op. cit., página
32. "20 Perguntas Para Barão Vermelho", - Mônica Figuei­
redo, P LA Y B O Y , página 111, n? 113, 1984.
33. "O Rock Fala do Rock", M A N C H E T E , página 26, n?
1.711 (0 2 /0 2 /8 5 ).
34. V IV A O ROCK - JA N E IR O '8 5 , página 30. Um tipo
de jornal que saiu na época do ROCK IN RIO.
35. Rock'N Roll, op. cit., páginas 2-3.
36. "Desmascarando o 'R O C K ' ", Rolando de Nassau, U L ­
T IM A T O , página 24, Ano X V I - n? 151 (novembro/
dezembro, 1983); Rock Music Update, Backward Mas-
king, Ralph Sexton, Jr. (Fita Cassete).
37. Rock Music, op. cit.
38. Principies, op. cit., página 19.
39. U.S. Culture, op. cit.
40. "20 Perguntas Para Barão Verm elho", op. cit., páginas
111- 112.
41. "Som Incerto", Orivaldo Pimentel Lopes, Apostilas de
uma mensagem pregada na 1? Igreja Batista da Penha,
S.P. (2 6 /0 6 /8 3 ), página 4.
42. ROCK IN RIO - Q U E M É Q U EM N A C IO N A L , pá­
gina 15, Editora Três.
43. O s D euses d o R o c k 'N R o ll, José Infante Jr., Vitória da
Conquista: Primeira Igreja Batista Bíblica, 1984. páqi-
na 9.
44. R o c k M usic, op. cit.
45. R o c k 'N R o ll, op. cit., página 6 .
46. Ibid., página 3.
47. Ravages o f R o c k , op. cit.
48. R o c k M usic, op. cit.
49. Ravages o f R o c k , op. cit.
50. P rin cip ie s, op. cit. página 23.
51. Ravages o f R o c k , op. cit.
52. O ESTADO DE S. PAU LO , (1 1 /1 1 /8 4 ).
53. O s D euses, op. cit., página 9.
54. P rin cip ie s, op. cit., página 19.
55. Ravages o f R o c k , op. cit.
56. Fonte desconhecida.
57. ROCK IN R IO , op. cit., página 16.
58. F O L H A DE SÃO PAULO (0 6 /1 0 /8 4 ).
59. "20 Perguntas. . . " , op. cit., página 112.
60. Fonte desconhecida.
61. "O Incrível Michael", Rosangela Petta, ISTO É, página
55, n? 395 (1 8 /0 7 /8 5 ).
62. Fonte desconhecida.
63. Ravages o f R o c k , op. cit.
64. R o c k M u sic D o cu m e n ta tio n , Apostilas, página 18.
65. "Rock: O Som do Diabo" Jocimara Guimarães, ECOS
D A L IB E R D A D E , página 5 (sem data).
6 6 . P rin cip ie s, op. cit., página 23.
67. Ravages o f R o c k , op. cit.
6 8 . Ibid.
69. Principies, op. cit., página 19.
70. Ravages o f Rock, op. cit.
71. Rock'N Roll, op. cit., página 5.
72. Fonte desconhecida.
73. Ravages o f Rock, op. cit.
74. Violence In Rock, op. cit.
DROGAS

Um outro tema favorito encontrado na música ROCK é


DRO GAS, E claro que no início tudo estava escondido
atrás de palavras que tinham um sentido duplo. Hoje é bem
aberto, e o uso de drogas é muito comum.

Os roqueiros são os principais responsáveis pela promo­


ção do uso de drogas. Talvez os BEATLES sejam mais res­
ponsáveis do que os outros. Você sabia que 8 das pri­
meiras 11 músicas que os BEATLES produziram foram
relacionadas com drogas? 1 Quando MICK JAGGER dos
R O LLIN G STONES foi processado por carregar maco­
nha, os BEATLES colocaram no jornal LONDON TIM E S
uma propaganda de uma página promovendo a legalização
da maconha. Quando LSD ficou popular, foram os BEA­
T LE S que lideraram o desfile. Também quando K E ITH
R IC H A R D S dos R O LLIN G STONES foi preso por fumar
haxixe, os BEATLES falaram em sua defesa advogando a
legalidade de drogas alucinógenas.2

O instrumento principal da promoção de drogas no in í­


cio foi a letra das suas canções. JOHN LENNON admitiu
na revista R O LLIN G STONE em 1971 que os BEATLES
estavam promovendo drogas através de suas músicas. Tudo
provavelmente começou em 1967 quando os BEATLES
gravaram o álbum chamado "S A R G E N T PEPPER'S LONE-
LY HEARTS CLUB B A N D " (A Banda do Clube dos De­
samparados de Sargento Pepper), A Revista T IM E (25 de
setembro de 1967), numa análise de cinco páginas deste
disco, falou que o álbum estava saturado de drogas.3 Hoje
as drogas são promovidas mais através das vidas dos roquei­
ros e do estímulo da música em si.
Vamos ver alguns exemplos de cânticos que promovem
o uso de drogas:
- "Y E L L O W S U B M A R IN E " (Submarino Amarelo) é um
termo para drogas.4
- "W H IT E R A B B IT " (Coelho Branco), do JEFFERSON
A IR P L A N E , liga-se a estória de A LIC E IN W ONDER-
LAND com o uso de drogas. A letra em inglês é a se­
guinte: " One p ill makes you larger. One p ill makes you
smaller. The one th at m other gives you d o n 't do any-
thing a t a ll. Go ask A lice when she's ten feet ta ll. A n d i f
you go chasin' rabbits, then you know you're going to
fa li. TelTem a hook, a sm okin caterpiller has given you
the call. Feed yo ur head\ Feed yo u r h e a d \" (Uma cápsu­
la o faz maior. Uma cápsula o faz menor. Aquela que sua
mãe lhe dá não lhe faz nada mesmo. Vá perguntar à
Alice quando ela tem 10 pés de altura. E se você vai cor­
rendo atrás de coelhos, então você sabe que vai cair. Di-
ga-lhe que um "hook", uma lagarta fumante, deu a você
um chamado. Alimente sua cabeça! Alimente sua cabe­
ça ! " ) 5
- "L U C Y IN T H E S K Y OF D IA M O N D S " (Lúcia no Céu
de Diamantes) tem no títu lo a sigla para LSD .5
- "S TR A W B E R R Y F IE L D S " (Campos de Morangos) re­
fere-se ás manchas vermelhas no corpo resultantes de pi­
cadas de injeção de drogas, principalmente heroína .7
- STEVE M IL L E R canta estas palavras: "l'm a jo k e r, l'm
a smoker, l ’m a m id nig ht to k e r". (Sou um tolo, sou um
fumante, sou um fumante de drogas.) 8
- PEPEU GOMES e B ABY CONSUELO numa de suas can­
ções que obteve grande vendagem no Brasil tem a letra
que diz o seguinte: " Você pode fum ar baseado /Baseado
em que você pode fazer tu d o /O que vale é o que sai da
boca do homem e não o que e ntra". Percebeu claramen­
te o mau uso da Bíblia para introduzir os jovens no ma­
cabro baseado?9
— "H E Y JU D E " tem as palavras: "Remember to le t her
under yo u r skin, and then you’H begin to feel b e tte r".
(Lembre de deixá-la entrar debaixo da sua pele, e então
começará a sentir se melhor .) 10
— O álbum "S T IC K Y F IN G E R S " (Dedos Pegajosos), dos
R O LLIN G STONES, foi proibido no primeiro lançamen­
to aqui no Brasil. 11 Um dos cânticos deste álbum é
“SISTER M O R P H IN E " (Irm ã Morfina) que sugere o
uso de drogas: " Doce irm ã M orfina /Transform a em so­
nhos meus pesadelos/Fria irm ã Cocaína/Coloca tua mão
sobre m inha cabeça" . 12 0 cântico "BROWN SU G A R "
(Açúcar Marrom— uma sigla para cocafna) é um outro
neste álbum: “Brown sugar how come you taste so good
g irl? " (Açúcar marrom por que você é tão saborosa me­
nina ? )13
— MICK JAGGER canta a música "DEAD FLO W ER"
(Flor Morta) que tem as palavras: '7 7 / be in m y basement
room w ith a needle and a spoon". (Estarei no meu quar­
to no porão com uma agulha e uma colher. ) 14 A agu­
lha e a colher são os instrumentos usados pelos viciados
em drogas.

II. AS DROGAS NA V ID A DOS ROQUEIROS

E um fato bem conhecido que muitos dos roqueiros


usam drogas. Até muitos são viciados e se apresentam do-
pados. Todos os quatro BEATLES admitiram ter delírios
de LSD. Um disc-jockey que viajou com os BEATLES fa­
lou: " Quando eu encontrei os Beatles peta prim eira vez,
eles estavam cantando sobre novo amor. Na sua segunda
viagem para os Estados Unidos tudo fo i sobre drogas, sexo
e religião o rie n ta i” . Um outro disc-jockey falou: "E u viajei
com eles em 1964 e eles estavam do pados quase cada vez
que entrei no seu camarim. Eles foram alguns dos piores su­
je ito s que eu já e n c o n tre i'. 15 Lembre-se que isso não é um
crente falando, mas um outro roqueiro.
Quando perguntaram a GRACE SLICK o que faria se
descobrisse que sua filha estava tomando cocaína ou LSD,
ela respondeu: " O que você quer d izer com 'se? M inha
filh a já fez isso". Sua filha estava com apenas oito ou no­
ve anos de idade quando ela falou isso. 16
JAMES T A Y L O R vai ser lembrado por várias coisas,
uma delas é que ele foi um viciado convicto em heroína . 17
JA NIS JO PLIN disse: "E u queria fum ar drogas, tom ar
drogas, qualquer coisa que eu podia conseguir eu queria fa ­
zer. Toda m inha vida queria ser como um B e a tn ik . . , " 18
Ela ganhou seu desejo, mas isso custou a sua vida, como
muitos outros roqueiros morreram prematuramente por
causa de toxicomania. Veja no fim do capítulo 11 a lista
de músicos que morreram tragicamente. Entre eles estão
cerca de 16 pessoas que morreram por causa de drogas.
Por que tudo isso? Dr. Gerald Nemeth, psicólogo de
Beverly Hills, diz que muitos astros começam a usar dro­
gas quando suas vidas pessoais são vazias. 19 Ele estava cer­
to. Os roqueiros estão procurando alguma coisa que real­
mente possa satisfazer. Muitos deles estão descobrindo que
as drogas não são a fonte de felicidade. Somente Jesus Cris­
to pode oferecer paz e alegria real.

III. O ROCK IN C IT A ÀS DROGAS?

Mas será que há muita droga no ROCK ainda? Quando


perguntaram a N IN A HAGEN a este respeito, ela respon­
deu: "A cho que há m uita droga no m undo. Há alcoólatras
e toxicôm anos p o r todos os lados . . . Basta a b rir os olhos
e perceber que há m uita droga nas empresas, nas escolas,
nos bancos . . . Ligar as drogas apenas ao mundo das artes
é um e rro ".20 E verdade que há muita droga no mundo
inteiro, mas o fato é que o ROCK é grandemente respon­
sável por tê-la colocado lá. As drogas quase ganharam a
guerra contra a sociedade, e por causa disso, em parte, as
drogas não são destacadas como antes.
Muitos roqueiros viram o estrago que as drogas fazem
e afastaram-se um pouco. Quando perguntaram a PAUL
M cC A R TN E Y se ele tinha pisado sobre alguma "m ina" nos
anos 60, ele respondeu: " Principalm ente o abuso de d ro ­
gas" 21 JAMES T A Y L O R estragou seu lar e quase sua
carreira por causa de drogas. Depois de uma longa luta para
se livrar das drogas, ele está tentando voltar. D A V ID BOWIE
admitiu seu abuso de drogas quando falou: ” E eu estava
precisando dessa paz (da cidade de Berlim), pois tinha ido
fundo nas drogas antidepressivas nos ú ltim os tempos” ? 2
Mas tudo isso não muda o fato de que drogas ainda tomam
um grande lugar na música e vida dos roqueiros.

Por causa dos estragos de drogas, a cultura do ROCK ho­


je quer divorciar-se da culpa de promover as drogas e iden­
tificação. Numa entrevista com Duncan Falloweell, o ex-
-Beatle PAUL M cC A R TN E Y falou: " Comparado com o
álcool, o vaiium, os excitantes, os depressivos, ou seja iá o
que queria tom ar, a maconha é uma form a de liberação
relativam ente inofensiva . . . Eu, pessoalmente, acho que a
maconha faz menos m al que o fu m o ” . Depois de falar tudo
isso, ele diz: "E não quero que ponham a culpa em m im ” .23
Ele queria evitar a responsabilidade, como uma figura pú­
blica, de influenciar outros. Ele não queria que pessoas dis­
sessem que ele era culpado por alguém que tivesse morrido
por causa da maconha, etc. Mas PAU L M cC A R TN E Y terá
de ficar perante Deus, junto com os outros roqueiros, e
responder por sua influência que levou milhares de outros
para o inferno do mundo de drogas.
Também um punk, chamado Vincent String, comentou:
“ Não gosto de ver a droga vinculada ao rock e m uito menos
aos punks. Quem inventou a trilo gia sexo, drogas e rock and
ro ii fo i a sociedade reacionária " , 2 4 Este coitado também
não gosta da associação da culpa de promover drogas atra­
vés da música ROCK e o modo de viver dos roqueiros.
Além disso ele estava ignorante dos fatos para culpar a
sociedade por esta trilogia. Foi a cultura ROCK que criou
esta trilogia e que reconhece isso. V A N H A L E N , num con­
certo em Detroit, saudou a platéia com uma garrafa de
Whiskey, já meio vazia, dizendo: "N ós estamos aqui para
celebrar sexo, drogas e R ock and R o l/".25 A confirmação
também foi feita narevistaNEW DAW N (setembro de 1978),
que cita o jornalista de ROCK, David Dalton, dizendo acer­
ca dos R O L LIN G STONES: "Eles tinham participado e p ro ­
vocado a transform ação da m orai e das maneiras da sua ge­
ração tão efetivam ente que, para os futuros historiadores
sociais, os R O LLIN G STONES pareceríam realmente con­
firm a r os delirantes reacionários que eles são, a cabeça de
uma conspiração internacional de ROCK A N D R O LL, vaga­
bundos para a rruinar gradativam ente a civilização ocidental
com drogas, música, sexualidade p ro lim ó rfica , e violên­
cia". 2 6 Ele, lembre-se que não é um crente falando, afir­
ma que os roqueiros são responsáveis por influenciar a so­
ciedade "com drogas, música, sexualidade p ro lim ó rfica ,
e violência". Também Charles Reich afirma: "T anto m ú­
sicos com o amantes do ROCK consideram as drogas como
parte integrante da experiência m usical".22 Sim, não se
pode negar que tais músicas resultam num grande estímu­
lo ao uso dessa coisa maldita que nossas autoridades com­
batem com tanto ardor.

IV . DROGAS E O C U LTISM O

Muitos roqueiros venderam suas almas, através de dro­


gas, para livrar suas mentes a fim de criar música e letra
nova. Pode-se encontrar histórias sobre astros do ROCK
que receberam as letras de vozes que ouviram quando eles
estavam' dopados. Eles colocaram estas palavras recebidas
assim na música e alcançaram o pico da popularidade .28
De onde vêm estas vozes? Qual é a explicação? Cremos
que foi um contato com o mundo do oculto, queremos
dizer, com demônios. Veja mais detalhes no próximo ca­
pítulo.
A relação entre drogas e satanismo é mais do que sim­
ples coincidência. Realmente as drogas e a meditação trans­
cendental (uma parte da religião oriental, uma forma de
satanismo) vão de mãos dadas. Os hindus acreditam que
a droga pode dar-lhes uma consciência dos deuses, e é usa­
da muitas vezes em ligação com a meditação. As drogas e a
meditação transcendental tem uma relação direta com a
possessão demoníaca. Alguns dos homens "santos" dizem
que uma meditação "viagem" é muito similar a uma viagem
de drogas. Isto quer dizer para nós que o elemento demo­
níaco presente na meditação transcendental á também pre­
sente no uso das drogas alucinantes. Talvez isto explique
porque MIKE LOVE, dos BEACH BOYS (Meninos da
Praia), disse que quando ele meditava, imagens sexuais vi­
nham à sua mente " num n ível m uito grosseiro " , 29
As drogas e a meditação ajudam um ao outro. A intros-
pecção produzida pelas drogas alucinógenas cria uma base
para interesse no misticismo e meditação, por fazer a pes­
soa concentrar-se no seu interior e vice-versa.30 A seita
de Shiva (um ramo do hinduísmo) por muito tempo usou
maconha como parte da sua adoração. As famílias da ín­
dia bebem uma solução de maconha no aniversário de
Shiva.31
O fato de as drogas terem levado muitas pessoas ao ocul­
to não deve nos surpreender. ERIC B U R D O N , dos A N I­
M A LS (Os Animais), disse: " Não era religioso, mas agora
tenho uma religião. Eu a recebi através do LSD " . 32 N IN A
HAGEN tem quase a mesma experiência: "F o i através das
drogas . . . que me a bri à ilum inação e me tornei espiritua­
lista. A través delas. . . comecei a procurar a Deus, a ie r a B í­
b lia ". Ela fala ainda que: "E ntre os cantores de rock, ape­
nas eu faio diariam ente com Jesus. Depois conto essas con­
versas em minhas músicas. Faio sobre discos voadores e
habitantes de outros mundos que nos vêm ensinar a viver
de mãos dadas e em paz " , 3 3 Eu sinto muito por ela, como
os outros, porque ela é uma pessoa religiosa, mas sem o co­
nhecimento real do Deus verdadeiro. Seu Jesus não é o
mesmo da Palavra de Deus.
Muitos astros do ROCK são assassinos. Assassinos dos
corpos, mentes e almas das pessoas. Muitos jovens são vi­
ciados em drogas por causa deles. Pessoas são mortas por
causa deles. Pessoas têm suas mentes estragadas por causa
deles. E muitas pessoas são prisioneiras de Satanás por causa
de drogas. As grandes concentrações para realizações de
concertos de ROCK são nada menos do que a iniciação
no mundo das drogas para muitos adolescentes e jovens. No
show do KISS que reuniu pouco mais de 100 mil pessoas,
mais de 300 jovens foram presos sob suspeita de uso de tó ­
xicos.34
E você? Quando você compra os discos de ROCK, es­
tá colocando dinheiro nos bolsos dos roqueiros para que
eles possam destruir mais vidas. Você está ajudando a co­
locar a agulha no braço de alguém?

A NO TA ÇÕ ES - C APlYU LO V III

1. Fonte desconhecida.
2. H ipp ie s, H in d u s, and R o c k and R o ll, Bob Larson, pági­
na 60, McCook, Nebraska: Bob Larson, 1969.
3. Ravages o f R o c k and R o ll M u sic, Nathan Blackwell (F i­
ta Cassete).
4. Fonte desconhecida.
5. Satan's B id F o r Y o u r C h ild , Jack Hyles, página 16, Ham-
mond: Hyles-Anderson Publications, 1971.
6 . R o c k M usic, Ron Stump (Fita Cassete).
7. Ibid.
8 . Ravages o f R o c k , op. cit.
9 . R o c k 'N R o ll - A M úsica d o In fa m o , José Infante Jr.,
página 7, Vitória da Conquista: Primeira Igreja Batista
Bfblica, 1984.
10. R o c k M usic, Ron Stump (Fita Cassete).
11. Artigo dado por um jovem, sem nome, data, etc.
12. R o c k 'N R o ll, op. cit., página 7; e Ravages o f R o c k ,
op. cit.
13. Ravages o f R o c k , op. cit.
14. Ibid.
15. R o c k and R o ll — T h e D e v il's D iv e rsio n , Bob Larson,
página 144, McCook, Nebraska: Bob Larson, 1967.
16. O c c u lt ic Te n d e n cie s In R o c k M usic, David Benoit (F i­
ta Cassete).
17. F O L H A D E S . PAULO (1 2 /0 1 /8 5 ).
18. P rin cip ie s F ro m G o d 's W ord F o r G u id a n ce In M usic
L iste n in g , David Hildebrand, ed., página 19, Carom-
port: Brencrest Bible College (sem data).
19. 'T h e Curse oF Rock and Roll", James R. Ray, S W O R D
A N D T R U M P E T , página 12, (março/abril, 1971).
2 0 . "Sou a Santa do Rock", Roberto Garcia, V E J A , pá­
gina 6 , n? 854, (1 6 /0 1 /8 5 ).
21. O E S T A D O D E S Ã O P A U L O (3 0 /1 2 /8 4 ).
22. Fonte desconhecida.
23. O E S T A D O D E S A O P A U L O (3 0 /1 2 /8 4 ).
24. Ibid. (2 4 /0 3 /8 5 ).
25. R o c k M usic, Ralph Sexton, Jr. (Fita Cassete).
26. Fonte desconhecida.
2 7 . "Deuses Que Morrem", Samuel Barreto, J O R N A L D E
A P O IO , página 2 , Ano II - n? 7.
2 8 . "Music — A G ift From God", Terry Law, C H R I S T
F O R T H E N A T IO N S , página 10 (outubro, 19 8 3 ).
29. H ip p ie s, op. cit., páginas 58 e 41.
30. Ibid., página 17.
31. Ibid., página 58.
32. 'T h e Curse . . . " , op. cit., página 8 .
3 3 . "O Rock Fala do Rock", M A N C H E T E , páginas 25-26,
n? 1.711 (0 2 /0 2 /8 5 ).
34. "O Rock In Rio e Sua Origem Diabólica", Jefferson
Magno Costa, M E N S A G E IR O D A P A Z , página 6 , Ano
L IV — n? 1.173 (janeiro, 1985).
SATANISMO

Desde o início, o ROCK com seus temas de rebelião e


imoralidade fo i anti-Deus. Como sempre no início foi meio
encoberto, mas nestes últimos anos a música tem sido aber­
tamente contra Deus e em favor de Satanás. Neste capítulo
queremos dividir estas manifestações de Satanás em três gru­
pos: A A T IT U D E A N T I-D E U S , A R E L IG IÃ O O R IE N T A L ,
e O O C U LTIS M O . Realmente ficamos chocados em des
cobrir o grau em que a música ROCK está envolvida no lou­
vor a Satanás. O ocultismo (ou seja satanismo) tem mesmo
suas raízes nesta música.

I. A A T IT U D E A N T I-D E U S

A . Temas Religiosos

As vezes a música ROCK tem temas religiosos, mas sem­


pre numa forma de ridicularizar, fazer gozação, diminuir a
santidade e divindade de Jesus, ou na melhor das hipóteses,
ganhar dinheiro. Nunca foi para honrar a Deus. Na revista
R O LLIN G STONE (16 de abril de 70), foi falado o seguin­
te sobre "JESUS ROCK": " . . . tudo isso é fingim ento cer­
to. Ninguém realm ente acredita numa só palavra desta m ú­
sica".^
Duas óperas de ROCK foram feitas sobre a vida de Cristo
que se tornaram sucessos: "JESUS C H R IS T SUPERSTAR"
(Jesus Cristo Superastro) e "G O DSPEL" (uma gozação de
Deus e do evangelho através de uma combinação destas
duas palavras em inglês). Os dois têm o propósito de negar
a divindade de Jesus e o fazer apenas um homem. Tim
Rice. o compositor da ópera "JESUS C H R IS T SUPER­
STAR ', disse: " . . . a idéia da ópera in te ira é m ostrar Cris­
to através dos olhos de Judas, e C risto como um homem,
não com o D eus".2 0 autor da ópera "GO DSPEL", Steven
Sworts, falou: " Cristianism o é o m aior m ito que existe, e
eu vou m ostrar que é um m ito fazendo uma piada dele " . 3
0 musical "GO DSPEL" apresenta Jesus Cristo vestido com
uma camiseta de superhomem e crucificado numa cerca
lambrada. Quando "G O DSPEL" falou sobre a silver g iri
(moça de prata) é sobre a agulha usada em drogas.4 E inte­
ressante notar que o mesmo homem que financiou "JESUS
C H R IS T SUPERSTAR", é o mesmo que financiou os
B EA TLES, roqueiros homossexuais na Inglaterra, e os
BEE GEE'S. Estas duas óperas de ROCK são simplesmen­
te blasfêmias colocadas no ritmo do ROCK.

B. Declarações Anti-Deus

Temas religiosos dentro da cultura secular do ROCK são


somente um modo de fazer pouco do sagrado, ganhar di­
nheiro, talvez acalmar os sentimentos de culpa, etc., mas
nunca para glorificar a Deus. Esta atitude anti-Deus pode
ser vista nas declarações e vidas dos roqueiros. Note os
seguintes depoimentos:

- JOHN LEN N O N , no seu livro A S P A N I A R D IN T H E


W O R K S (Um Espanhol Sendo Feito), descreve um certo
Jesus El Pifico (na realidade Jesus Cristo) assim: "E le é
um alho comendo, fedorento, pequeno, amarelo (covar­
de), gordurento, rápido (com as moças), bastardo, cató­
lico espanhol". 6
- R A U L SEIX A S , no álbum M ETRO L IN H A 743, canta
na música " 0 MESSIAS IN D E C IS O " que Jesus Cristo
"jam ais quis ser adorado "P
- J.C. CRAW FO RD diz: "Pode blasfem ar contra Deus e
o E sp írito Santo e ainda receber alegria e te rn a "8
- SEX PISTOLS (Pistolas de Sexo) gritam: "Somos anti-
-Cristo e anarquistas" . 9
- T H E S TR A N G LE R S (Os Estranguladores) zombam da
crucificação de Cristo em todos os seus concertos. 10
- ELTO N JOHN também ridiculariza Deus e a religião. 11

A agressividade verbal dos roqueiros mostra esta atitude


também. Por exemplo, no ROCK IN R IO , o vocalista do
IR O N M A ID E N , BRUCE D IC K IN S O N saudou a platéia,
dizendo: "G o to h ell, R io V (Vai para o inferno R iol) e
D A V ID COVERDALE, do W H IT E S N A K E , proclamou
esta frase suja e intraduzível: " FU C K you, R io V Qual foi
a reação da platéia? A Manchete falou: "Frases que fize ­
ram d elira r o p úblico . . . " 12
Um outro exemplo desta atitude anti-Cristo é o nome
do grupo A C /D C . Um autor de ROCK informa: "E scolhi
o grupo de rock pesado A C /D C , porque essa abreviação sig­
n ifica “A N TI-C H R IS T/D E A TH TO C H R IS T " (A nti-C ris-
to /M o rte Para C risto )".'13 Outros falaram que era um ter­
mo significando homossexualismo, 14 mas esta sigla de
"Anti-Christ/Death. to Christ" parece estar certa tomando
em consideração a seguinte declaração do jornal FO LH A
DE SÃO P A U L O : "U m m onte de gente achava que AC /D C
era "A ntes de Cristo/D epois de C risto". Em inglês significa
"corrente alternada/corrente co n tín u a ". Como adm itiu
Angus, mas sem entrar em detalhes, tem um o u tro sentido
na g íria australiana — mas não sexual. Só que alguns cole-
guinhas achavam que era religioso " . 15

II. A R E L IG IÃ O O R IE N T A L

A. 0 Começo 16

0 ROCK começou sua amizade com o satanismo através


de um breve casamento com a cultura oriental — especifi­
camente hinduísmo. GEORGE H A R R ISO N dos BEATLES
é o principal responsável por muito deste interesse. Em
1965, H A R R ISO N ficou interessado na música oriental e
foi para a índia para estudar com R A V I S H A N K E R , o me­
lhor instrumentalista de citara do mundo. Ele estudou
oito semanas e aprendeu o suficiente para mudar a com-
plexidade do ROCK. Logo após, os BEATLES gravaram
na Inglaterra um álbum chamado " R E V O L V E R ", com o
som da citara. O som dominante da citara também foi
introduzido na música "N O R W E G IA N W O O D " (um pseu­
dônimo da Inglaterra para maconha). De repente a citara
tornou-se um dos mais populares instrumentos para tocar
ROCK. Pela primeira vez na história, o ouvido ocidental
estava ficando acostumado com a música do oriente. Com
este interesse pela música do oriente também veio o interes­
se na roupa e nos costumes da fndia. Pessoas começaram a
vestir mantos e sandálias, e a usar o cabelo raspado, ou do
outro extremo, o cabelo comprido que é a caracteristica
da seita hindu SIKHS, os quais nunca cortam seu cabelo.
O próximo passo era um interesse nos conceitos religio­
sos do hinduísmo, e isso não tardou.
Através de Ravi Shanker, GEORGE H AR RISO N rece­
beu um interesse na meditação transcendental, como pro­
pagado pelo sacerdote hindu Maharishi Mahesh Vogi. Quan­
do Maharishi visitou Londres durante uma de suas viagens
de volta ao mundo, GEO RG E levou JOHN LENNON e
PAUL M cC A R TN E Y para o ouvir. No próximo dia eles
levaram R IN G O STAR também e participaram num semi­
nário de uma semana que Maharishi realizou. Também pre­
sente neste seminário foi MICK JAGGER dos R O LLIN G
STONES. Mais tarde Maharishi falou em particular com
D O N O V A N , M ICK JAGGER e vários membros do grupo
T H E G R A T E F U L D EAD (Os Mortos Agradecidos) e JEF-
FERSON A IR P L A N E (O Avião de Jefferson), e estes trou­
xeram outros roqueiros para dentro do círculo.

Instantaneamente Maharishi tornou-se o líder espiritual


não somente para os BEATLES (que mais tarde quebraram
sua relação com ele por causa das suas táticas comerciais,
mas não com seus pensamentos sobre a meditação, etc.)
e outros roqueiros, mas também para milhões de jovens do
mundo inteiro. Assim um sacerdote hindu desconhecido
chegou a ter fama mundial. A revista LOOK de 1968 de­
clarou Marahishi ser "a m aior influência singular sobre os
jovens e sua música". Os principais responsáveis pelo seu
sucesso foram os BEATLES. A revista J U N IO R S TA TE-
M EN , publicada para os jovens da 1'ndia, declarou em um
dos seus artigos: " . . . alguém pode negar que se não fos­
se pelos Beatles, Maharishi nunca teria sido conhecido no
mundo inteiro hoje? Mesmo para os indianos os Beatles
descobriram o YOGI".
Mesmo que os laços de matrimônio com os externos da
cultura oriental, a citara, o manto, as sandálias, etc. foram
cortados, a influência da religião, com seu uso da medita­
ção transcendental e das drogas ainda é vista na vida dos ro­
queiros.

B. Vista Na Música

Assim, começando com os BEATLES, o orientalismo


passou para outros roqueiros e para o mundo inteiro. Mi­
lhares de fãs dos roqueiros foram grandemente influencia­
dos pelo seu apoio ao hinduismo através de suas vidas, de­
clarações e a letra da música. O grupo T H E DOORS (As
Portas) propagou o dito N IR V A N A AGORA (o estado
hindu de perfeição), e seu baterista, JOHN D EN SM O R E, e
o guitarrista, ROBBV K R IE G E R , foram seguidores de
Mahrishi. 17 Na capa do álbum "A X -B O LD AS L O V E "
de J IM I H E N D R IX , vê-se JIM I e seus dois companheiros
musicais representados como deuses hindus de vinte bra­
ços e com sacerdotes sensuais brandindo espadas a seus
pés. Há também vários homens "santos" representados,
incluindo um metade homem — metade elefante. 0 deus
hindu nesta capa é exatamente como a estátua de Shiva. 18
Só queremos chamar a atenção para duas músicas:

— O musical da Broadway chamado H A IR (Cabelo) vem di­


retamente de influências orientais. O nome " H A IR " reai-
mente é uma sigla para H A R E, um nome do deus hindu
Kishnu. Em inglês estas duas palavras são pronunciadas
do mesmo jeito. 0 deus Hare é o que oferece os praze­
res sensuais, e H AIR foi o primeiro musical da Broadway
a utilizar nudez pública . 19
No álbum de GEORGE H AR RISO N chamado " L IV IN G
IN T H E M A T E R IA L W O R L D " (Vivendo no Mundo
Material) há a música " M Y SW EET L O R D " (Meu Doce
Senhor). Muitos cantaram esta música como uma adora­
ção a Deus, mas na realidade está falando sobre o deus
Hare Krishna. Preste atenção em algumas das palavras
desta música: "G i'm e /ove. Gi'me /ove. Gi'me peace on
earth. Gi'me life. Gi'me /ife. Keep me free from b irth ".
(Dá-me amor. Dá-me amor. Dá-me paz nesta terra. Dá-
-me vida. Dá-me vida. Proteja-me do nascimento.) Ele
está falando sobre o desejo de não ser reencarnado nes­
te mundo de novo. Note também estas palavras: "Gi'me
hope. Help me cope w ith this heavy load. Trying to
touch and reach you w ith heart and soul". (Dá-me espe­
rança. Ajuda-me manejar esta carga pesada. Tentando to ­
car e alcançar você com coração e alma".) Aqui está fa­
lando sobre a difícil tarefa da meditação transcenden­
ta l .29

Nesta música há também a frase: " I t takes so long".


("Ela demora tanto''.) que está se referindo mais uma
vez à meditação transcendental que é uma comunicação
com deus que é gradual, mas nunca completa .21
Não somente as palavras mostram que a música está fa­
lando sobre Hare Krishna, mas também o que está sendo
cantado no fundo. Em parte da música pode-se ouví-lo
dizer ' V M " de novo e de novo. Isso é uma sílaba da lin­
guagem sânscrita, e ela encontra-se na bíblia hindu (Ba-
gabode G ita ).2 2 Esta sílaba é um dos mantras usados
na meditação transcendental pelos hindus. A parte mais
clara que mostra que o doce senhor é Hare Krishna é
onde os cantores (ao fundo) começam no final da mú­
sica a cantar "aleluia", mas depois eles mudam para
"Hare Krishna". "M Y SWEET LO R D " é realmente
uma oração ao deus Hare Krishna.2 3

C. Vista Nas Vidas

O elemento mais destacado do hinduísmo (além da cren­


ça em reencarnação) é a meditação transcendental. O aspec­
to básico da meditação é a repetição do mantra. 0 mantra
é uma sílaba, palavra ou frase do texto sagrado V E D A . Es­
ta repetição tem o propósito de ajudar a se identificar com
o deus do mantra, e se tornar um com ele. Os hindus acre­
ditam que se falar sucessivamente este mantra, vão começar
certas vibrações por meio das quais um deus hindu pode
chegar e habitar o corpo. Na realidade a essência do man­
tra é um convite para um demônio tomar posse das nossas
faculdades.2 4 A meditação transcendental é uma porta
para uma ligação com Satanás que é algo mais profundo e
aberto.
A influência da religião oriental, principalmente a medi­
tação, é vista ainda hoje. Note os seguintes exemplos:

— BOB W A RE do G R A T E F U L D EA D elogiou a medita­


ção transcendental dizendo que é "a m elhor resposta
Ele também falou: "Ela é para nós o que Jesus estava
dizendo h á 2.000 anos atrás " ,25
— THE BEACH BOYS (Os Meninos da Praia) ensinaram
no palco como fazer a meditação transcendental. Em
um ano os seguidores da MT nos Estados Unidos subi­
ram para 1 milhão .26
— ELBA R A M A LH O foi descrita no ESTADO DE SÃO
PAULO assim: "Misticismo, astrologia, “ simpatias"
bem brasileiras — Elba gosta e usa todos esses recursos
. . . Para entrar em cena hoje à noite provavelmente vai
fazer seus habituais 2 0 m inutos de meditação transcen­
dental".21
— T IN A T U R N E R é uma "budista e d iz derivar grande
parte de sua energia das meditações diárias, quando se
perde em sons monótonos de mantras orientais ".28
Não é nenhum segredo que muitos roqueiros são adeptos
dos gurus orientais. O guru T H O M A Z GREEN MO RTON
tem como adeptos B ABY CONSUELO, SIM O NE e R IT A
LEE; e foi ele quem delegou às estrelas como BABY CON­
SUELO a missão de universalizar a saudação R Á ,29 BABY
e PEPEU GOMES meditam e gritam " R Á " religiosamente
todos os dias às seis horas da tarde .30 E interessante notar
que Rá (ou às vezes Re) é o deus chefe dos antigos egíp­
cios.

Um outro guru, M Á R IO TRONCOSO, tem entre seus


"filh os espirituais" N E Y MATOGROSSO e a cantora Sl-
M O N E , "que no começo da carreira pedia a seu mestre p ro ­
teção. Chegava a d orm ir na mesma cama de Mário antes da
gravação de algum disco ".31
Não devemos ficar surpresos ao ver uma vida de lascí­
via com uma forte crença do hinduísmo. Maharishi mesmo
falou aos estudantes na Califórnia que para gozar da maior
quantidade de bênçãos possíveis não era necessário ter fé ou
renunciar á bebida, mulheres ou uma vida de excessos. Um
sacerdote Hindu explicou isso para Bob Larson dizendo:
“ ê d ifíc il entender hinduísmo à parte de um conhecimen­
to da adoração de Shiva. Sendo um dos três principais deu­
ses do hinduísmo, o Shiva é bem mais popular. Ele fo i ado­
rado na índia p o r cinco m il anos como o deus da destrui­
ção e recriação . . . Alguns consideram ser ele compassivo,
perverso e até licencioso. (Esta crença muitas vezes leva
os seguidores de Shiva às orgias de comida, bebida e sexua­
lidade ilícita.) Uma das imagens populares de Shiva é Na-
taraja, o Senhor da dança. Shiva é o deus do ritm o e mis­
ticismo que parece interessar m uitos de vocês nos Estados
Unidos". Um símbolo fálico é adorado como uma repre­
sentação do deus hindu Shiva. Então é completamente
compreensível, tomando em consideração a religião que
ele representa, porque os shows de JIM I H E N D R IX , e mui­
tos outros, são tão grosseiros e obscenos que às vezes os
próprios fãs são ofendidos .32
Quantas pessoas estão louvando deuses falsos, vivendo
vidas lascivas, e convidando demônios a entrarem em seus
corpos através do disfarce da meditação — tudo por causa
dos BEATLES e outros roqueiros! Da religião oriental
para o louvor aberto a Satanás é um passo curto, e mui­
tos já tomaram este passo.

Ilf. O O C U LTISM O

A . Louvor a Satanás

A música ROCK que foi "apenas" anti-Deus no início


já se tornou abertamente pró-Satanás hoje. Antigamente
os jovens temiam pensar no inferno, mas hoje eles dizem
como gostariam de ir lá e realizar uma festa.3 3 Uma razão
para isso é que o oculto é promovido pelo ROCK como al­
go interessante e bom, uma opção legítima da vida. Por
exemplo, o álbum 'T H E SINS OF S A T A N " (Os Pecados
de Satã) introduz uma canção assim: "We are the sons o f
Satan. We have been sent b y Lucifer to invite you to the
DeviTs disco". ("Somos os filhos de Satã. Fomos enviados
por Lúcifer para convidar você para a discoteca do diabo".)
O cântico se chama 'T H E D E V IL 'S D ISC O " (A Discoteca
do Diabo). As palavras em parte são: " Let's go down to
Hell. Let's go on down to the deviTs disco. Let's boogy
the night away. That's where o u r friends are. We w ill p arty
and dance the night away". (Vamos descer para o inferno.
Vamos descer para a discoteca do diabo. Vamos dançar a
noite inteira. Lá é onde os nossos amigos estão. Vamos fes­
tejar e dançar a noite inteira " . ) 3 4
Muitos roqueiros estão fortemente envolvidos com ocul­
tismo, e outras ligações diabólicas e satânicas.3 5 Dennis
Roberts, no seu artigo "Rock Music - Stairway To Heaven
Or Highway T o Hell?" (Música Rock — Estrada Para o Céu
ou Estrada Para o Inferno?), afirmou que "os músicos do
rock, em sua maioria, estão envolvidos com ocultismo, re­
ligiões orientais e feitiçaria ",36
Note alguns exemplos:

— STING do grupo POLICE (Polícia) é um conhecido pra­


ticante de ocultismo .37
— JIM M Y PACE, guitarrista, mexe com espiritismo e magia
negra. Comprou na Inglaterra uma mansão de um famo­
so espírita falecido .3 8 Ele é um declarado adorador de
Satanás e é dono da maior rede de livrarias de ocultismo
da Inglaterra .39
- D A V I D BOWIE mantém em casa uma extensa bibliote­
ca, onde os volumes mais manuseados tratam de egipto-
logia e misticismo em geral.40
- ELTO N JOHN confessa abertamente que recebeu seu
nome de uma bruxa. Talvez a razão porque ele admite
ter pensamentos de suicídio e bissexualismo é por causa
do seu envolvimento com ocultismo .41
- N IN A HAGEN é uma espírita e mística .42 Ela é também
uma seguidora do zodíaco. Ela fala: "O meu modo de
eu me apresentar atribuo à astrologia: há um aspecto de
Júpiter e Urano em meu mapa, que me confere irreve­
rência " , 4 3 Ela também fala: "Minha mensagem é de paz
e compreensão entre os homens. Tenho este visual por­
que sou de outro planeta, decidi vir à Terra há algumas
encarnações atrás" , 4 4 Pobre N IN A , ela não sabe que a
paz real somente se encontra em Jesus Cristo.
Ela ainda afirma que se comunica com os extraterres­
tres: "Deito-me na cama e emito uma luz branca de
dentro de m im , prim eiro para a casa e depois para a Ter­
ra, e assim entro em contato, porque a luz branca é
Deus. Faço isso desde sempre. Antes de começar um
show, emito essa lu z ",45

Aqui mesmo no Brasil, muitos dos cantores populares


são U M B A N D IS TA S .46
Para ilustrar ainda mais a influência do ocultismo na cul­
tura ROCK, vamos ver algumas músicas e grupos:
— Um dos grandes sucessos dos BEATLES em 1968 foi o
álbum 'T H E D E V IL 'S W H IT E A L B U M " (0 Álbum
Branco do Diabo ).4 7 E interessante notar que quase
sempre que este álbum é mencionado no jornal ou revis­
ta, 6 chamado somente 0 A LB U M BRANCO. Porque
não menciona o diabo? Será que estão tentando escon­
der algo? Porque os BEATLES ligaram o deus das tre­
vas com a cor branca? Será que estão tentando minimi­
zar a maldade dele?
No cântico famoso do grupo Q U EEN , "B O H E IM IA N
R APSODY", há as seguintes palavras: "Beelzebub . . .
has a de vil putaside fo rm e ". ("Belzebu . . . tem um dia­
bo reservado para mim " . 48
A LIC E COOPER canta muito sobre o inferno. Ele tem
um álbum chamado "AC GOES T O H E L L " (AC Vai ao
Inferno) e " K IL L E R " (Matador ).4 9
T H E BLUE OYSTER C U LT (A Seita da Ostra Azul)
canta a música " l'M B U R N IN G FOR Y O U " (Estou
Queimando Por Você), e não está falando sobre uma
compaixão por uma mulher, mas servindo Satanás. As
palavras são: " l'm liv in ' fo r g ivin ' the devil his due".
("Estou vivendo para dar ao diabo o que lhe devo" . ) 50
V A N H ALEN canta uma música chamada "R U N N IN G
TO T H E D E V IL " (Correndo Para o Diabo ) .51
Incluídas na música de LED ZEPPLIN são as palavras:
"Satanás é o Senhor", "Jesus nos tra iu "; e "Canto p o r­
que vivo com Satanás" , 52
R A Y M A N Z A R E K dos T H E DOORS (As Portas) diz:
" 0 inferno parece m uito mais fascinante do que o
céu".53
F R A N K ZAPPA se vê como um representante do Dia­
bo .5 4
Um homem que dirigiu um caminhão para JUDAS
PRIEST falou: "Quando eu viajava com Judas Priest,
cada noite antes de terminar o concerto, e/e dizia isso:
‘Rapazes e moças, quando vocês dobrarem seus joelhos
para orar ao diabo, vocês se lembrarão de Judas Priest
hoje à noite, tá bom ?' "55
— Num dos pontos "altos" do espetáculo de N IN A HAG EN,
ela reproduziu uma cena de exorcismo, começou a gritar
pelos pais e enfiar o microfone na boca, abrindo os bra­
ços e fazendo vozes como as do demônio .5 6
— Um dos componentes do A C /D C , o vocalista ANGUS
Y O U N G , anda e toca o violão como em um transe ou
possuído. Atrás do palco há um balão de oxigênio e de
vez em quando ele ia lá para tomar um pouco de oxigê­
nio e beber uísque.57

Talvez alguém esteja pensando que tudo isso realmente


é só teatro, que eles não acreditam nestas coisas. A té o
O Z Z Y OSBOURNE falou o seguinte: "Minha transa com
o demônio é teatral. Minha imagem não tem nada a ver com
a violência. Tudo é um carnaval. As pessoas estão levando
isso a sério demais. F o i o gosto pelos filmes e revistas de
terror que me levaram a optar para uma imagem diabóli­
ca".88 A té M IC H A E L JACKSON se defendeu, falando so­
bre o filme " T H R IL L E R " , assim: "P or causa de minhas
fortes convicções religiosas, quero deixar claro que este
fiim e não endossa crenças no o c u l t i s m o Será que tudo
isso é só teatral? Ou eles estão enganando ou se enganando
ao pensar que não estão sendo usados por Satanás para
induzir uma geração a adorar o deus das Trevas. Satanás
está usando-os, sendo eles conscientes disso ou não. Mas o
fato é que o ROCK está levando pessoas a adorar o Diabo.

B. ROCK Satânico

De fato são certos grupos e pessoas que tem a promoção


do ocultismo com um propósito em suas músicas. Existe
nos Estados Unidos uma associação que se chama "W IC CA "
(Associação dos Mágicos e Feiticeiros). Os numerosos
membros possuem três gravadoras.6 0 Um bruxo profis­
sional na televisão disse: "Exatamente como a igreja de Je­
sus Cristo dá o dízim o, nós damos o dízim o, e 90% de
todo nosso dinheiro vai para os músicos de rock porque
cremos que isso é a m elhor maneira de alcançar jo v e n s ".^
Sim, o ocultismo está muito envolvido com a música
ROCK.

1. TH E EAGLES

T H E EAGLES (As Águias) parecem ser um grupo sem


malícia, mas seu nome vem de um velho espírito indiano.
Eles foram fundados pelo autor do S A T A N IC BIBLE (A
Bíblia Satânica), que é um manual de feiticeiros, e pelo
homem que começou a F IR S T CHURCH OF SATA N (Pri­
meira Igreja de Satanás) em San Francisco, Califórnia -
Anton La Vey. Um dos seus cânticos bem conhecidos é
"H O T E L C A L IF Ó R N IA " (principal cântico dum álbum
com o mesmo nome). Esta música é sobre a Igreja de Sata­
nás. Note as seguintes palavras: " I asked the captain to
bring me m y wine. He said we haven't had that sp irit here
since 1965". ("Eu pedi ao capitão para trazer meu vinho.
Ele disse que não temos tido aquele espírito aqui desde
1965".) Foi no ano de 1965 que a Primeira Igreja de Sata­
nás foi fundada. Também encontramos as palavras: "Y ou
can stab i t w ith yo u r steely knives, b u t you can't k ill the
beast". ("Você a pode esfaquear com as suas facas de metal,
mas não pode matar a besta".) Provavelmente está falando
sobre a suposta invencibilidade da besta, ou o movimento
satânico.

2. R O LLIN G STONES

0 líder dos R O LLIN G STONES, M ICK JAG G ER, pro­


duziu o film e "INVO C AÇ ÃO A O M EU IRM ÃO DEMÔ­
N IO ", juntamente com Anton La Vey, o fundador da Pri­
meira Igreja de Satanás que tem 12 mil membros.6 2 Os
R O LLIN G STONES pertencem a uma seita de adoradores
do diabo da região de San Diego, Califórnia .6 3 Os R O L­
LING STONES entraram para o ROCK satânico com a
canção (também o nome dum álbum) chamado "T H E IR
S A T A N IC MAJESTY'S R EQ UEST" ( 0 Pedido de Sua Ma­
jestade Satânica).6 4 Um dos cânticos deste álbum é cha­
mado "S Y M P A T H Y FOR T H E D E V IL " (Simpatia Pelo
Diabo), e é o hino não oficial dos satanistas dos Estados
Unidos .6 5 Nesta música Deus é retratado como o Diabo .66
No festival de Altom ont a música "S Y M P A T H Y FOR TH E
D E V IL " estava sendo tocada quando um rapaz negro foi
assassinado, ao manifestarem os efeitos da superdose. MICK
JAGGER estava sentado na beira do palco rindo todo este
tem po .6 7 Eles também têm um álbum chamado "GOAT^>
HEAD SOUP" (Sopa de Cabeça de Bode). Uma das faixas
tem o cântico "D A N C IN G W IT H MR. D " (Dançando Com
o Senhor D ), e é sobre uma dança à meia-noite com o dia­
bo num cemitério .68 Além disso ela foi gravada numa ce­
rimônia de vodu .6 9 Vários dos seus discos tem gritos gra­
vados durante uma cerimônia de possessão demoníaca que
assistiram no H aiti .70

3. A C /D C

Um grupo que canta muito sobre o inferno é A C/DC.


A sua música "H E LL'S B E L L S " (Sinos do Inferno) diz em
parte: 'T enho meu sino, vou levar-te ao inferno, vou te
pegar. Satanás vai te pegar. Sinos do inferno, sim sinos do
inferno, repico os sinos do inferno. Minha temperatura es­
tá m uito elevada, sinos do inferno". E claro que esta can­
ção fala do inferno e do Diabo ,71 mas o que é o sino?
Apenas um chamado do inferno, ou será que é a música
ROCK? Eles têm uma outra música intitulada "l'M ON A
H IG H W A Y TO H E L L " (Rodovia Para 0 Inferno) que foi
lançada em 1979. Tem as seguintes palavras: "D o n 't stop
me, hey, hey, h e y . . . Yeah, a n ' i'm g oin'do w n a/l the v/ay,
wow — on the highway to h e ll. . . Season ticke t on a one
way ride". ("Não me impeça, hei, hei, h e i. . . Ya, estou se­
guindo o caminho até o fim , wow — na auto-estrada para o
inferno . . . Passagem permanente para uma viagem sem
retorno " . ) 7 2 BOB SCOTT anunciava no LP " L E T T H E RE
BE R OCK" (Deixe Estar Rock) em 1977 que "H e ll a in 't
a bad place to be” . ("O inferno nem é mau lugar de se es­
tar".) Ele sabe melhor agora, porque fo i encontrado mor­
to no dia 19 de fevereiro de 1980.73

^ 4. BLACK SABBATH

Talvez o grupo mais conhecido por seu ROCK satânico


é BLACK SABBATH (Missa Negra). Eles abertamente ad­
mitem que tem missas negras antes de cada show .7 4 Antes
de seus concertos eles fazem missas negras e sacrifícios de
animais.7 5 Convidados pelo O Z Z Y OSBOURNE para par­
ticiparem de uma sessão de feitiçaria — coisa que ele costu­
mava (ou ainda costuma?) fazer quando liderava o grupo
BLACK SABBATH - os jovens depois são incentivados a
se entregarem ao Diabo, e as mãos são impostas sobre as
cabeças dos que aceitam .7 6 O grupo realizou um concerto
em Ontário, Canadá onde 100.000 jovens participaram.
O grupo fez um apelo no fim do concerto, convidando os
jovens para vir e dar suas almas a Satanás.77 Milhares de
jovens responderam ao apelo .7 8 Quantos deles achavam
que tudo era apenas "teatral"? O Z Z Y OSBOURNE usa a
frase "GOD BLESS Y O U A L L " (Deus abençoe vocês to ­
dos) muitas vezes. Com esta frase ele encerrou sua primei­
ra apresentação no ROCK IN R IO .79 Será que ele está real­
mente invocando o nosso Deus, ou o Deus dele - Satanás?
O Z Z Y OSBOURNE canta em sua carreira-solo as mesmas
satânicas posições que orientavam seu grupo original.8 0
D E A L , o novo líder do BLACK SABBATH, continua
a identificar sua música com o misticismo e a perdição.
Uma das músicas que canta é "WE SOLD OUR SOULS
O U T FOR ROCK A N D R O L L " (Vendemos Nossas Almas
Para o Rock and Roll ).81 Infelizmente parece que é a ver­
dade. Uma outra que o grupo canta é chamada " N IB " (uma
sigla para "Natividade em Preto") etem as palavras: “Algu­
mas pessoas falam que meu amor não pode ser verdadeiro.
Por favor acredite em m im minha amada, e eu mostrarei a
você. Darei a você coisas que pensou serem irreais. O sol, a
tua, as estrelas: todos têm minha marca. Segue-me agora e
não terá receios de ter deixado a vida que levou antes de nos
encontrarmos. Você é a prim eira a ter este amor de mim
para sempre comigo até o fim do tempo. Seu amor per
m im precisa ser real, antes que você conheça a maneira
que vou sentir. Agora tenho você sob meu poder, nosso
am or cresce mais forte agora a cada hora. Olhe em meus
olhos. Verá quem eu sou. Meu nome é Lúcifer. Favor
tomar minha m ão".s 2 Aquilo não faz você tremer? Eles
também tem um álbum chamado "M ASTER OF R E A L I-
T Y " (Mestre de Realidade) que contém a canção "SATAN
IS LORD OF T H IS W O R L D " (Satã É Senhor Deste Mun­
do).83 Será que a blasfêmia deles não tem fim?

5. KISS

Talvez o grupo mais dedicado e bem sucedido em pro­


mover o satanismo é o grupo chamado KISS (Beijo). A si­
gla do seu nome foi decifrada em várias maneiras. Foi di­
to que KISS significa K ID S IN SATANS S ER VIC E (Jovens
no Serviço Satânico), e também K N IG H TS IN SATANS
SER V IC E (Cavalheiros no Serviço Satânico). Este último
talvez tenha sido o mais popular porque "K N IG H T S " foi
escrito numa capa de disco. Mas o mais certo foi revelado
numa entrevista feita em Hollywood com o conjunto
KISS:
Repórter: KISS, esse é um nome m uito estranho, como
é que vocês adotaram esse nome? Como é que vocês se
constituíram num grupo? Foram à escola juntos?
KISS: Não. Não nos conhecíamos até o dia em que
nos encontramos para form ar o grupo. Nós somos sa­
cerdotes da Fraternidade Satânica da América. Nossa
igreja nos formou. O utro nome para sacerdote é r e i . ..
KISS é somente uma abreviação do nome completo.
Nosso nome é King In Satanic Service. (Rei no Serviço
Satânico J.8 4
Como você pode ver, este grupo tem o propósito de pro­
pagar sua igreja — a igreja de Satanás — e as suas músicas
mostram isso também. Em seu álbum intitulado "C R E A T U -
RES OF T H E N IG H T " (Criaturas da Noite), uma das músi­
cas diz: "E u sempre quis saber o gosto de carne humana.
Se Deus é fo rte, porque tem medo de ter outros deuses
diante dEle? Ele sempre quis ser Deus".85 A música "GOD
O F T H U N D E R (Deus do Trovão) doálbum "D E S T R O Y E R "
(Destruidor) fala o seguinte na segunda estrofe: "F o i cria­
do pelo demônio. Treinado para reinar com o Um. F o i o
senhor das terras desoladas, um homem de ferro, Tenho
juntado a escuridão para me agradar, e eu ordeno a você
ajoelhar-se diante de seu deus do trovão, o deus de rock
and roll. Ele venderá você, ele roubará devagar a sua alma
virgem".86
Durante os concertos do KISS há muita fumaça, fogo e
sangue. Eles concluem seus concertos com rituais satâni­
cos.8 7 Eles vestem-se como os demônios do Apocalipse
(meio humano — meio animal). Eles mesmos confirmam
isso. 8 8 Eles acreditam no poder de Satanás. RETER CRISS,
o baterista do grupo diz: "E u me acho maligno. Eu creio no
diabo tanto quanto creio em Deus. Você pode usar qual­
quer um dos dois para se conseguir a coisa da maneira que
quer".88 Coitado, ele nem sabe que ele, e seu conjunto
estão sendo usados como Satanás querl

C. A Possesão Demoníaca

Mas a coisa não parou com a idéia de só promover o sa-


tanismo, seja teatral ou não. Muitos dos roqueiros são pos­
suídos por demônios, e são apenas instrumentos deles.Tal­
vez muitos deles nem sabem a verdadeira natureza da coisa
que os possuía. Podemos fazer esta afirmação através das
próprias declarações dos roqueiros, e também pelas suas
ações. Note alguns exemplos:
— A LIC E COOPER falou: "Em uma sessão espírita, o es-
p írito prometeu-me a fama e o dom ínio mundial atra­
vés do rock, e riqueza em abundância. A única coisa
que ele exigiu de m im fo i meu corpo, para ocupá-lo, e
assim tornei-me mundialmente famoso sob o nome que
ele me deu como sendo seu, Alice Cooper".30 Para
honrar aquele espírito que foi conjurado naquela sessão,
ele se nomeou e a sua banda A LIC E COOPER, uma su­
posta bruxa do século X V I I .91 Naquele tempo Vincent
Furnier, o seu nome real, sente que foi possuído.9 2
Num programa de T V dos Estados Unidos chamado
MUPPETS, A LIC E COOPER participou, e eles fizeram
uma piada sobre o fato de ele ser possuído. Assim tudo
foi feito aceitável perante uma audiência que é composta
principalmente de crianças.9 3
JOE CROCKER, o vocalista do conjunto M EAT LOAF
(Bolo de Carne), realiza contorções grotescas enquanto
canta. Seus dedos fazem gestos obscenos, sua boca con­
torce e seus olhos ficam grandes. Quando ele descreveu
suas apresentações para a revista T IM E , ele disse que
quando canta, alguma coisa o possui.9 4 Nas palavras de­
le: " . . . quando subo no palco eu fico possesso. . . " 95
JOE CROCKER pregava e influenciava os jovens a crer
na poderosa força que o possuía.9 6 Bem sabemos que
esta força não vem de Deus.
M A U R IC E W H IT E , do grupo EA R TH , W IN D A N D Fl-
RE (Terra, Vento e Fogo), acredita que é um demônio
encarnado .9 7
Um jornal descreveu T H E DOOBIE BROTHERS (Os Ir­
mãos Doobie) assim: "É um ritua l quando os Doobie
Brothers preparam um ao outro para o show no centro
cívico de Nash viHe. Ele saiu pulando e gritando no ves-
tíb u lo do centro cívico, murmurando em uma língua
desconhecida " 98 Ele não estava falando em uma lin­
guagem do céu, mas do inferno.
Em 1968, G ING ER B A K ER , o baterista do THE
CREAM é conhecido como sendo o maior baterista de
ROCK em todo o mundo, foi entrevistado sobre seus
sentimentos emocionais enquanto tocava. Ele respon­
deu: " isso nos acontece muitas vezes, parece que eu não
estou tocando meu instrumento, que alguma outra coisa
o está tocando e a mesma coisa está tocando todos os
três de nossos instrumentos, isso é o que eu quero d i­
zer que é amedrontador às vezes. Talvez todos nós toca­
mos a mesma frase de nenhum lugar. Acontece muitas
vezes conosco".99 Ele disse que o grupo todo tocara
uma nova música ainda não composta por eles, mas to ­
dos de uma só vez e pela primeira vez. Isso quer dizer
que todos, a um só tempo deveriam dar a tonalidade cer­
ta, o ritmo certo e o andamento certo à música, com os
arranjos adequados para a mesma sem nunca a terem to ­
cado. De onde veio esta inspiração? 1 0 0 Se isso já estava
acontecendo em 1968, como é a cena hoje em dia? Só
pode ser pior!
- N IN A HAGEN diz ter recebido o espírito da cantora e
bailarina Valeska Gherdeis, uma alemã que emigrou para
os Estados Unidos, fugindo do nazismo. 101
— JONI M IT C H E L L , numa música, dá todo o crédito de
seus impulsos criativos para um espírito masculino cha­
mado A rt. Ela se sente casada com ele e às vezes anda
nua no retiro que ela tem. Sua responsabilidade para
com este espírito é tão forte que ela declara que quando
ele a chama, ela está pronta a deixar amantes e sair de
festas. 1 02
Muitos roqueiros não são somente possuídos pelos de­
mônios, mas muitos deles recebem a letra da música dos
demônios também. Bob Larson relata a seguinte experiên­
cia assustadora: " Uma das histórias mais esquisitas que eu
tenho ouvido fo i relatada p o r um amigo íntim o meu que
trabalha com os hippies. Por várias semanas ele estava tra­
balhando com um rapaz de 16 anos de idade que, p o r sua
própria confissão se comunicou com demônios. Um dia ele
pediu ao meu amigo para ligar o rádio numa estação de
rock. Enquanto eles ouviam, este jovem relatava, antes que
o cantor cantasse, as palavras das canções que ele não
tinha ouvido antes. Quando lhe perguntou como podia fa­
zer isso, o jovem de 16 anos relatou que os mesmos espíri­
tos demoníacos que ele conheceu tinham inspirado estes
cânticos. Também, ele explicou, que enquanto estava numa
viagem com drogas ele podia ouvir os demônios cantarem
algumas das mesmas músicas que ele ouviría mais tarde
gravada pelos grupos de ACID-ROCK " , 1 0 3 Sim, muitos
grupos ' pauleiros" escrevem seus cânticos sob a influên­
cia de drogas, e alguns deles admitem receber a inspiração
de suas músicas dum poder que os parece controlar.104
Note as seguintes declarações:

- K E IT H R IC HA RD S, dos R O L LIN G STONES, diz: "Pes­


soas pensam que eu escrevo boa música. Eu não escrevo
boa música. Estou apenas no lugar certo, no tempo cer­
to, numa sessão espírita ou alguma coisa, e eu recebo
todas as palavras, toda a música ao mesmo t e m p o 105
Qual é a fonte da sua inspiração? Só pode ser demonía­
ca.
— Antes de morrer J IM I H E N D R IX admitiu que ele tinha
visões e se comunicava com espíritos.106 Ele tinha se
aprofundado muito no ocultismo.107
— S TEVE N IX dá todo o crédito do seu sucesso para os
bruxos. Nas suas capas ele tem escrito: COURTESY OF
THE WELCH W/TCH COMPANY (Cortesia da Welch
Companhia dos Bruxos).108
- A té M IC H A E L JACKSON diz: "Eu detesto receber cré­
d ito pelos cânticos que tenho escrito. Eu sinto que em
algum lugar já fo i feito e eu só sou um mensageiro pa­
ra o trazer para o fo fa /" .109 Será que ele está falando
sobre o inferno e sendo um mensageiro de Satanás sem
saber?

D. A Maldição Inanimada
Talvez você diga que tudo isso não tem uma ligação com
você. Você não acredita em espiritismo e quer ficar o mais
longe possível dele. A única coisa que gosta é da música, o
som dos discos, não a mensagem das palavras, etc. Você não
liga para as vidas dos roqueiros. Sabe que eles estão ruins
mesmo, e não vai ser influenciado por eles. Mais uma vez,
meu amigo, você está enganado. Quando você compra os
discos e fitas, é bem provável que esteja trazendo uma in­
fluência demoníaca para dentro de sua própria casa. Dei­
xe-me explicar.
Um bruxo profissional, na televisão, admitiu que alguns
músicos invocam os demônios para os possuir e também
os seus discos. Os discos são consagrados num ritual em
uma missa negra. 1 10 Então antes que esses discos sejam co­
locados à venda, cada um (através da fita mestre) tem seu
"próprio demônio'' que recebeu neste rito especial. Uma
bruxa conhecida, chamada "Cyblic", escreveu um livro cha­
mado "N U M E R O L O G Y " onde ela também confirmou isso
dizendo: "M uitos músicos de rock invocam bênçãos e lan­
çam encantamentos sobre sua música, e para mostrar que
eies fizeram uma aliança com Satanás colocam algum tipo
de emblema na capa do álbum " .111

Alguns dos sinais ou símbolos satânicos usados são uma


estrela de seis pontas (para amaldiçoar outros), uma estrela
de cinco pontas (para chamar os demônios), a cabeça de
um bode ou um triângulo invertido (ambos símbolos de
Satanás), o número 6 6 6 , a caveira, pirâmides (A LIC E
COOPER escreve algumas das suas músicas sentado embai­
xo de uma pirâmide), bola de cristal, serpente, criatura
meio-homem meio-animal, besouro, etc. Algumas pessoas
usam o S satânico que está na forma dum raio como usado
no nome de 0 2 Z Y OSBOURNE, A C /D C , KISS e BLACK
SABBATH. Este sinal foi usado em escritos antigos de
ocultismo. Não estou afirmando que todos os discos com
um destes símbolos foram consagrados ao Diabo, nem que
aqueles sem o símbolo não foram consagrados.
Nós não conhecemos tudo sobre este assunto, mas sabe-
mosque Satanás trabalha através de objetos inanimados. 1 12
Sabemos que objetos podem ser uma fonte de influência
demoníaca. Uma mulher contou para Larry Brubaker que
ela conhecia uma fam ília que havia tirado o ROCK das suas
vidas, mas não do seu lar. Esta família parou de ouvir a
música ROCK mas guardou os discos no armário do quar­
to de seu filho. Imediatamente o filho começou a ter pro­
blemas para dormir à noite. Ele acordava no meio da noite
gritando, e experimentando pesadelos horríveis. Quando
a família finalmente jogou os discos fora, imediatamente
o filho voltou a dormir normalmente . 1 13 A influência des­
tes discos "abençoados" na missa negra pode ser desastro­
sa, causando a falta de vitória na vida, atitudes de rebelião,
sentimentos inquietos, etc . 1 1 4 Esta é uma das razões por­
que devemos queimar ou destruir as nossas fitas e discos
de ROCK como as pessoas em Efeso fizeram com suas
"artes mágicas" (Atos 19:1 8 -19 ).

E. Conclusão

Não devemos ficar surpresos pelo surgimento desta ên­


fase sobre satanismo. I Tim óteo 4 :1 nos ensina que nos úl­
timos tempos teremos as "doutrinas de demônios". Efésios
4: 27 diz: "Não deis lugar ao diabo". Ter prazer em ouvir a
música ROCK é se expor totalmente aos intentosdo malig­
no. Estamos dando a ele um lugar em nossas vidas. A B í­
blia é clara quando diz em Deuteronômio 18: 10 que o
adivinhador, prognosticador, agoureiro, feiticeiro, encanta­
dor, quem consulte um espírito, mágico, quem consulte os
mortos são abomináveis perante o Senhor. E é exatamente
isso que está sendo praticado por grupos de ROCK, tanto
em seus concertos como em suas vidas diárias, 1 15 e o que
está sendo promovido em muitas músicas. Não entendo co­
mo um crente iluminado neste aspecto queira aceitar essa
abominação através dos seus discos e a influência de ouvir
ROCK em geral.
A N O TA Ç Õ E S - C A P ITU LO I X

1. R o c k and T h e C h u rc h , Bob Larson, página 28, Carol


Stream: Creation House, 1971.
2. "Rock Opera Corning", Carolyn D. Medford, T H E C H A T -
T A N O O G A N E W S - F R E E P R E S S (carta ao editor), (2 0 /
0 7 /71).
3. R o c k M u sic Se m in a r, Ricky Tippett (Fita Cassete).
4. R o c k M u sic, Ron Stump (Fita Cassete).
5. Ravages o f R o c k and R o ll, Nathan Blackwell (Fita Cas­
sete).
6 . R h y th m , R io ts and R e v o lu tio n , David A . Noebel, pági­
nas 96-97, Tulsa: Christian Crusade Publications, 1966.
7. "Discos — O Velho Rock em Dose Dupla", Rosangel
Petta, I S T O É , página 13, n?395 (1 8 /0 7 /8 4 ).
8 . 'T h e Curse of Rock and R oll!", James R. Ray, S W O R D
A N D T R U M P E T , página 8 (março/abril, 1971 )I
9. R o c k M u sic Se m in a r, op. cit.
1 0 . Ibid.
11. R o c k ’N R o ll — A M úsica d o In fe rn o , José Infante Jr.,
página 6 , Vitória da Conquista: Primeira Igreja Batista
Bíblica, 1984.
12. "Rio - A Apoteose do R O C K" M A N C H E T E , página 11,
n? 1.711 (0 2 /0 2 /8 5 ).
13. O C o n tro le T o ta l — 6 6 6 , Wim Malgo, página 7 8 , Porto
Alegre: Obra Missionária Chamada da Meia Noite, 1984.
14. R o c k M u sic D o cu m e n ta tio n s, Apostilas, página 1.
15. "A C /D C Encontra Go-Go's", Pepe Escobar, F O L H A
D E S . P A U L O (1 4 /0 1 /8 5 ).
16. H ipp ie s, H in d u s, and R o c k and R o ll, Bob Larson, pá­
gina 19-26, 6 1 , McCook, Nebraska: Bob Larson, 1969.
17. Ibid., página 60.
18. Ibid., página 70.
19. Ibid., páginas 28-29.
20. Ravages o f R o d e , op. cit.
21. R o c k and T h e C h u rc h , op. cit., página 26.
22. Ravages of Rock, op. cit.
23. Rock Music, op. cit.
24. Hippies, Hindus, op. cit., páginas 40-41; e Ravages of
Rock, op. cit.
25. Hippies, Hindus, op. cit., página 60.
26. Rock Music, op. cit.
27. "É Noite de Lua Cheia. Elba Elétrica", Marilza Biggio,
O ESTADO DE SÃO PAULO (0 9 /1 1 /8 4 ).
28. "Um Cantor que Lutou Para Brilhar", Rodney Mello,
O ESTADO DE SÃO PAULO (0 3 /0 3 /8 5 ).
29. "Gurus", Uma Moda em Ascensão", Rose Esquenazi,
O ESTADO DE SÃO PA U LO , página 22 (1 4 /0 4 /8 5 );
e "Rita Lee Espana o Pó. O Sono Acabou", Frederico
Mengozzi, O ESTADO DE SÃO PAULO (2 0 /0 1 /8 5 ).
30. "Confira os Seus Rockonhecimentos", Ruy Castro,
V IV A O ROCK - JA N E IR O '85. Um tipo de jornal
que saiu na época do ROCK IN RIO.
31. "Gurus", Uma Moda . . . " , op. cit.
32. Rock Music, op. cit.
33. Occultic Tendencies In Rock Music, David Benoit (F i­
ta Cassete).
34. Rock Music Update, Backward Masking, Ralph Sexton
(Fita Cassete).
35. "Rock: O Som do Diabo", Jocimara Guimarães, ECOS
D A L IB E R D A D E , página 5 (sem data).
36. "Desmascarando o 'R O C K '", Rolando de Nassau
U L T IM A T O , página 12 Ano X V I - n? 150 (setem-
bro/outubro, 1983).
37. Violence In Rock Music, David Benoit (Fita Cassete).
38. Fita cassete de uma entrevista com Mike Johnson no
rádio.
39. "Desmascarando o 'R O C K '", Rolando de Nassau
U L T IM A T O , página 25, Ano X V I - n? 151 (novem-
bro/dezembro, 1983).
40. V EJA (2 6 /0 7 /8 4 ).
41. Rock Music, op. cit.
42. V I V A O R O C K - J A N E I R O '8 5 , página 30. Um tipo
de jornal que saiu na época do ROCK IN RIO.
43. "O Rock Fala do Rock” , M A N C H E T E , página 25,
n? 1.711 (0 2 /0 2 /8 5 ).
44. "A Mensagem de Paz de Nina Hagen", Maria da Glória
Lopes, O E S T A D O D E S A O P A U L O (2 3 /0 1 /8 5 ).
45. Ibid.
46. O C R E N T E E O R O C K , Lutero W hittaker, um estudo,
Jacutinga: Instituto Bíblico Peniel (sem data).
47. O C o n tro le T o ta l — 6 6 6 , op. cit., página 77.
48. R o c k M u sic, op. cit.
49. "Desmascarando o 'R O C K' ", n? 151. op. cit., página
25.
50. R o c k M u sic, op. cit.
51. Ibid.
52. "O Rock In Rio e Sua Origem Diabólica", Jefferson
Magno Costa, M E N S A G E IR O D A P A Z , página 6 , Ano
L IV - n?1.173 (janeiro, 1985).
53. 'T h e Curse of Rock . . . " , op. cit., página 8 .
54. T h e B ig B e a t — A R o c k B la st, Frank Garlock, página
24, Greenville: Bob Jones University Press, 1983.
55. V io le n ce In R o c k , op. cit.
56. "Yes e as Luzes do Palco se Apagam", O E S T A D O D E
S Ã O P A U L O (22 /0 1 /8 5 ).
57. "As (Muitas) Extravagâncias dos Grupos", O E S T A D O
D E S Ã O P A U L O (20 /0 1 /8 5 ).
58. "O Rock Fala do Rock", op. cit., página 25.
59. "A Magia de Michael Jackson", Edição Especial de
A C T I-V IT A , página 36 (sem data).
60. O c c u ltic T e n d e n c ie s , op. cit.
61. R o c k M u sic, op. cit.
62. "Desmascarando o 'ROCK' ", n? 151, op. cit., pág. 25.
6 3 . O C o n tro le T o ta l — 6 6 6 op. cit., página 75.
64. "Desmascarando o 'ROCK' ", n? 151, op. cit., pág. 25.
65. "Music - A G ift From G od", Terry Law, C H R I S T
F O R N A T IO N S , página 10 (outubro, 19 8 3 ).
6 6 . "Rock: O Som do Diabo", op. cit., página 5.
67. O c c u lt ic T e n d e n c ie s , op. cit.
6 8 . Ravages o f R o c k , op. cit.
69. Ibid.
70. O c c u ltic T e n d e n c ie s , op. cit.
71. "Sinos do Inferno", A . Wagner e G. Alberts, C H A M A ­
D A D A M E IA -N O IT E , página 10 (novembro, 1984).
72. Ibid.
73. Ibid.
7 4 . R o c k M u sic, op. cit.
7 5 . "O Rock In Rio . . op. cit., página 6 .
76. "Rock: O Som do Diabo", op. cit., página 5.
7 7 . "Music — A G i f t . . . " , op. cit., página 10.
7 8 . O c c u lt ic T e n d e n c ie s , op. cit.
7 9 . "Ozzy Osbourne, A Bênção . . . " , O ESTADO D E SÃO
' PAlJLO, (18 /0 1 /8 5 ).
80. "Discos Novos", F O L H A D E S. PAULO (1 6 /1 0 /8 4 ).
81 R o c k M u sic Se m in ar, op. cit.
82. Ibid.
8 3 . "Desmascarando o 'R O C K ' ", n? 151, op. cit.
84 "Som Incerto", Orivaldo Pimentel Lopes, Apostilas de
uma mensagem pregada na 1? Igreja Batista da Penha -
S.P., página 4 (2 6 /0 6 /8 3 ).
85. "Rock: O Som do Diabo", op. cit., página 5.
8 6 . R o c k M u sic Se m in ar, op. cit.
87. R o c k M u sic, op. cit.
8 8 . U .S . C u ltu re and R o c k M u sic, Ralph Sexton, Jr. (Fita
Cassete).
89. R o c k M u sic, op. cit.
9 0 . O C o n tro le T o ta l - 6 6 6 , op. cit., página 80.
91. O c c u ltic T e n d e n c ie s , op. cit.,
92. Ibid.
93. Ravages o f R o c k , op. cit.
94. R o c k and T h e C h u rc h , op. cit., página 6 6 .
95. "A Música do Diabo", Samuel Barreto, JO R N A L DE
A PO IO , página 5 Ano 11 — n? 5 (janeiro, 1985).
96. O s D eu ses do R o c k 'N R o ll, José Infante Jr.( página 3,
Vitória da Conquista: Primeira Igreja Batista Bíblica,
1984.
97. O c c u lt ic T e n d e n c ie s , op. cit.
98. U.S. C u ltu re , op. cit.
99. R o c k and T h e C h u rc h , op. cit., página 6 6 .
100. O C R E N T E E O ROCK, op. cit.
101. V I V A O R O C K — J A N E I R O '85, Um tipo de jornal
que saiu na época do ROCK IN RIO.
102. P rin cip ie s F ro m G o d 's W ord F o r G u id a n ce In M usic
L iste n in g , Oavid Hildegrand, página 19, Caronport:
Brercrest Bible CoIlege (sem data).
103. R o c k and T h e C h u rc h , op. cit., página 6 6 .
104. Ibid.
105. O c c u lt ic T end en cies, op. cit.
106. R o c k and T h e C h u rc h , op. cit., página 67.
107. Ravages o f R o c k , op. cit.
108. O c c u lt ic T e n d e n c ie s , op. cit.
109. Ibid.
110. O C o n tro le T o ta l — 6 6 6 , op. cit., página 76.
111. O c c u lt ic T end encies, op. cit.
112. Ibid.
113. R o c k Se m in ar, Larry Brubaker (Fita Cassete).
114. R o c k M u sic U pdate, op. cit.
115. "Rock: O Som do Diabo", op. cit., página 5.
VIOLÊNCIA

A ênfase sobre a violência na música ROCK não deve


nos assustar porque há uma ligação direta entre a destrui­
ção do corpo e a possessão demoníaca . 1 Em Marcos 5: 3-7
a Bíblia fala sobre o endemoninhado gadareno. A Bíblia
diz que ele "tinha a sua morada nos sepulcros" e "andava
sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes, e pelos
sepulcros, e ferindo-se com pedras". Uma pessoa possessa
por demônios pensa muito na morte e se fere corporalmen­
te. Lembra-se que o menino lunático foi lançado no fogo
e na água muitas vezes, pelo demônio, para ser destruído
(M t. 1 7 :1 5 e Mc. 9:22)?
O fato da violência e agressividade na música ROCK é
reconhecido pelos próprios roqueiros. Note os seguintes
depoimentos:

- A LLE N LA N IE R do BLUE OYSTER C U L T d iz: "Rock


and R o ll tem emoções realmente violentas. . . Há muita
violência, m uita agressão na música".2
- BRUCE D IC K IN S O N , líder do grupo IR O N M A ID E N
(Virgem de Ferro — um antigo instrumento de tortura
usado na idade média), diz: ‘ T ortura. Uma loucura total.
Eis a nossa música".2
- M A R IO DE CASTRO, baixista e vocal do C A D IL A Q U E ,
diz: "Nós somos selvagens e nunca seremos um conjunto
apenas vocal, tudo certinho. Nosso rock é ser contra, fo r­
te, contestador, com agressividade musical" 4
Isto não quer dizer que toda a música ROCK é violenta.
Nosso propósito é mostrar que uma das ênfases do ROCK
é a violência. 0 comentário mais suave que encontramos
sobre a violência do ROCK foi feita por JORGE ("Jorgi-
nho") A N T Ô N IO R EB ELLO , apresentador de "Esse Tal
de Rock'n R oll" na ESTAÇÃO FM: " Rock não é violen­
to. A única coisa violenta é o som ".5 Mas pare e pense um
momento Jorge, um som violento cria emoções violentas,
e emoções violentas criam ações violentas.
Hoje em dia o tema da violência e crueldade está crescen­
do muito. O Dr. Joyce Brothers expressou sua preocupação
quando falou: "R ock and R o ll fo i sempre uma forma de ar­
te contra cultura, enfatizando o sexo e rebelião contra auto­
ridade. Recentemente o que era somente sugestivo, virou
cruel e vicioso e talvez perigoso".5 Esta violência perigosa
pode ser vista na letra da música, nas vidas dos roqueiros no
palco e fora do palco, e na reação do povo a esta música

I. A V IO L Ê N C IA N A L E T R A

ELTON JOHN (pelo seu próprio testemunho mostra que


é possesso) fala: "A m orte me preocupa, é verdade. Mas sou
também apaixonado pelas melodias tristes, melancólicas.
(Rindo) Componho canções que gostaria de ouvir no meu
funeral". Talvez esta seja a razão porque várias de suas mú­
sicas têm por tema a morte. É o caso de " l'M G O N N A K IL L
M Y S E L F " (Vou Me Matar) e " D O N T SHOOT M E " (Não
Me Mate ) . 7 Os seguintes exemplos mostram algumas das
letras que falam sobre a crueldade, sadismo ou suicídio.

— 0 grupo D EAD K EN N E D YS tem um cântico que diz:


"Eu mato crianças, eu gosto de vê-las morrer. Eu mato
crianças para fazer suas mães chorarem. Esmago-as com
meu carro, eu as quero ouvir gritar. Dou-lhes doce enve­
nenado para estragar seu dia dos bruxos".5
— 0 cantor punk LOU REED, no cântico "S TR E E T HAS-
SLE" (Barulho na Rua), aconselha a um viciado como
eliminar o corpo da sua namorada morta por uma su-
perdose: "Pegue sua velha pelos pés e somente coloque-a
na rua escura e de manhã eia será somente uma outra ví­
tim a de um atropelador fu gitivo ".9
— T H E LEMONS (Os Limões) cantam: "Espanca o mole­
que, espanca o moleque, espanca o moleque com um ta­
co de basebof" .10
0 grupo A C /D C tem um álbum chamado "IF YO U
W A N T B LO O D " (Se Você Quer Sangue) e na capa tem
o que parece ser ANGUS YO U NG com seu corpo sendo
atravessado pela cabeça de uma guitarra, com sangue em
todo lugar. Alguns dos cânticos sâfo:"ROCK A N D ROLL
D A M N A T IO N " (A Condenação do Rock and Roll),
"H IG H W A Y TO H E L L " (Rodovia Para o Inferno) e
"H E L L 'S B ELLS" (Sinosdo Inferno). Na música " H IG H ­
W A Y TO H E L L " há as seguintes palavras: "Se você quer
sangue, tem " ,1 1
0 grupo POLICE (Polícia) canta na canção "M U R D E R
BY N U M B ER S" (Assasino Por Números) as seguintes
palavras: "Assassinar é como qualquer outra coisa que
você toma. Cria uma necessidade viciosa para mais e
mais. Você pode matar todos os membros de sua fam í­
lia, ou qualquer outra pessoa que acha enfadonha " ,12
KISS canta uma canção chamada "SWEET P A IN " (D o­
ce Dor) que fala sobre sadismo. As palavras são em par­
te: "Meu chicote está sempre ao meu lado. Deixe-me en­
sinar-lhe o amor de uma maneira nova e d iferen te "; e
"Minhas técnicas de amor são coisas deliciosamente do­
lorosas que fazem você contorcer-se e gemer estatica-
m ente " .13
Os R O L LIN G STONES têm um álbum chamado
"BLACK A N D B L U E " (Preto e A zul), e na capa há um
quadro de uma moça numa posição sexual sendo espan­
cada até ficar com manchas roxas (a idéia do títu lo ).
Uma das canções, "SOME G IR L S " (Algumas Moças),
tem estas palavras: " A in 't i r u ff enough? A in 't tough
enough? " ("N ão estou suficiente brutal? Não estou su­
ficiente duro?") É claro que está falando sobre sadis­
mo . 14
A letra do "M O TO R C IT Y 'S B U R N IN G " (Detroit Está
Queimando) é: "Sirva seu país no seu suicídio; ache uma
bandeira para dar " tchau" , mas antes do fim , traição
talvez valha a pena " .II.*15
— V A N H A LE N tem uma música chamada "JUM P" (Pula)
onde fala sobre suicídio . 16
— DEBBIE H A R R Y do grupo B LO N D IE tem um cântico
que diz: "M orra jovem e fique bonita, não fique velha e
feia, você morra jovem e fique bon ita " .17
— The BLUE OYSTER C U LT (A Seita da Ostra Azul) can­
ta " D O N T FEAR T H E R EA PER " (Não Tema o Ceifa-
dor). Esta música está dando conselho para uma moça
que pensa em suicidar-se. Note as palavras: "Baby, take
m y hand. D o n 't be afraid fo r Satan. Baby, take m y hand.
We'H be able to fiy together. Baby, i ’m your m an".
("Nenê, tome a minha mão. Não tenha medo de Satanás.
Nenê, tome a minha mão. Podemos voar juntos. Nenê,
sou seu homem''.) No fundo as palavras "D o n ’t fear the
reaper" ("Não tema o ceifador") estão repetidas de novo
e de novo . 1 8 Não é de se surpreender que a terceira cau­
sa de morte de jovens é o suicídio . 19

II. V IO L Ê N C IA NO PALCO

A violência não é somente encontrada na letra da música


e no som da música, mas também nas ações de alguns dos
grupos de ROCK. Há inclusive um grupo que em alguns dos
seus concertos de ROCK pisa em cima de pintinhos com
sapatos cravados.2 0 Note os exemplos que seguem:
— Um membro do KISS vomita sangue e joga sangue no
povo, enquanto um outro respira fogo (um jovem cole­
gial foi morto tentando imitar isso) .21
— Parece que A LIC E COOPER tem uma obsessão por cor­
pos mortos. Quando ele canta "W ELCOME TO M Y
N IG H T M A R E " (Bem-vindo ao Meu Pesadelo) e "D E A D
BABIES" (Bebês Mortos), ele joga para cá e para lá o
que parece ser nenês mortos de verdade, pegando-os no
fim duma espada, cortando-os em pedaços, com o que
parece ser sangue saindo dos corpos. No fim do progra­
ma ele pretende se enforcar.22
J IM I H E N D R IX , depois de ter feito "am or" com a sua
guitarra atinge o clímax do programa quebrando sua gui­
tarra e amplificador, molhando-os com o fluido do is­
queiro, e ateando fogo para então sair do palco entre a
fumaça e as chamas. Sua música fo i perturbada, violen­
ta, confusa e à procura de algo.2 3
A L IC E COOPER as vezes traz um cachorro pastor ale­
mão ao palco, pega um machado e golpeia a cabeça fora
e joga para a platéia. Ela fica louca, lutando para pegar
a cabeça com o sangue ainda saindo. Ele também trou­
xe um bode no palco, pegou uma faca de caçar e rasgou
o bode de cima para baixo. Pegou os intestinos e os jo­
gou para a platéia, que lutou por eles e colocou-os em
volta de si mesmo e dançava ao ritmo da música.2 4
Durante o ROCK IN R IO , o líder dos SCORPIONS,
R UD O LPH S C H ENK ER , se cortou. O jornal deu a se­
guinte reportagem: " Entusiasmado com a recepção do
público, excedeu-se e bateu com a guitarra na testa,
sangrando . . . levou três pontos na testa e perdeu m ui­
to sangue".25
O Z Z Y OSBOURNE depois de ter saído do seu grupo
B LA C K SABBATH, falou: "Estou tão mal e louco ago­
ra como j á era". Provando isso, ele deu uma mordida na
cabeça duma pomba viva durante uma reunião executi­
va da CBS e falou que só queria que eles lembrassem dele
daquela maneira, enquanto cuspiu os restos da pomba
na mesa onde estavam reunidos.2 6 Em janeiro de 1982,
na cidade de Des Moines no estado americano de lowa,
O Z Z Y ganhou de um espectador um morcego que avida­
mente foi trucidado e cuspido diante da platéia em d elí­
rio. Mas o sacrifício teve seu preço: o cantor passou a
semana tomando injeções contra raiva2 7 . E ainda O Z Z Y
tem a coragem de dizer: "Não gosto de violência. E ado­
ro quando meu público delira com o heavy-metal da m i­
nha música, porque enquanto eles estão gritando na pla­
téia não estão machucando ninguém " 2 8 Mas depois,
O ZZY? O que acontece depois? Uma das razões para a
violência na sociedade hoje é o resultado da violência
da música ROCK de O Z Z Y OSBOURNE e muitos ou­
tros.

III. A REA ÇÃ O V IO L E N T A AO ROCK

A reação psicológica è música ROCK constitui em com­


portamento muito anormal e agressivo. Quando os jovens
ficam expostos a essa música durante um determinado tem ­
po surge uma espécie de depressão, revolta e agressivida­
de .29 Nos Estados Unidos ficou provado que grande par­
te da rebeldia e desordem provocados por jovens, são ma­
nifestações da juventude roqueira.3 0 é interessante notar
que o ROCK domina os Estados Unidos e a Inglaterra mais
do que quaisquer outras duas nações no mundo civilizado.
Estas duas nações também têm o índice de delinqüência
juvenil maior do que qualquer outra no mundo .31
O Sr. Jack Staulcup fez uma pesquisa sobre o ROCK
que gastou dois anos. Ele fez a seguinte observação: " Rús­
sia baniu completamente o rock da União Soviética (cerca
de 1960 ou 1961). É também interessante notar que . . . o
índice de delinqüência juvenil na Rússia declinou 162%
em 1962 e declinou um outro 18,6% em 1963 . . . este é
um to ta l de 34,8% (mais do que um terço) em um p erío ­
do curto de três anos desde que o ro c k 'n 'ro ll fo i bani­
d o ".32
Ele também fez uma comparação entre duas cidades
pequenas bem comparáveis em tamanho, educação, f i­
nanças, etc. Possuindo apenas 112 quilômetros de dis­
tância uma da outra. A maior diferença era a música que
as estações de rádio, os bailes, etc., tocavam. Uma toca­
va basicamente ROCK, e a outra música relativamente boa.
O índice combinado de mães solteiras, roubos, vandalismo,
etc., fo i mais do que 50% mais alto na cidade que tocava a
música ROCK como a dieta principal. As duas cidades fo ­
ram Paducah, Kentucky e Cape Girardeau, Missouri, ambas
nos Estados Unidos. 3 3
O pastor de uma igreja evangélica em São Caetano deu
o testemunho sobre uma criança de sua igreja que ouvia
demais o programa B ALÃO MÁGICO . A criança mudou
de atitude para com os pais e principalmente contra Deus.
Ela ficou rebelde e foi um horror na classe da Escola Do­
minical. Os pais tiraram o programa dela e gradualmente
voltou a Deus e a sua atitude em casa melhorou .34
Os jovens ao ouvirem este ritmo ficam muitas vezes
histéricos, arrancando os cabelos, rasgando suas roupas,
gritando, gemendo, contorcendo-se e praticando atos de
violência durante e depois dos concertos.3 5 Seguem alguns
exemplos disto :3 6

- EM JA C K S O N V ILL E , F L O R ID A , 6.700 roqueiros fo­


ram levados a um "frenese no coliseu de Jacksonville.. .
Vinte policiais que estavam de serviço no show não fo ­
ram suficientes para contê-los e chamaram ajuda . . .
Eles (segundo um oficial) saíram como um bando de
vacas estourando".
- EM LONG BEACH, C A L IF Ó R N IA , o jornal falou assim:
"Mais de uma dúzia de policiais lutaram valentemente,
mas perderam a 'lu ta ' contra 5.000 moças que estavam
frenéticas e gritando no LONG BEACH AR ENA sex­
ta-feira à noite antes que parassem o show em defesa
de si mesmos.
- EM LONG BEACH, C A L IF Ó R N IA (depois) um "p o ­
pulacho de mais de que 4.000 moças saiu do LONG
BEACH AR ENA domingo à tarde depois de um concer­
to de rock do tipo Beatle, e causou um tum ulto que fe­
riu três policiais, danificou 3 veículos e mandou sete
moças para o hospital".
- EM SAN FRA NC ISC O , C A L IF Ó R N IA , "O populacho
de moças e moços gritando, pelo menos com a força de
1.000, estravejaram no bairro MISSION ontem à noite,
causando pesados danos para carros e loja s. . . O proble­
ma, especulou o sargento p olicia l William M ilu lik, pode
ser atribuído aos poderes estranhos do cantor de rock".
— EM SAN FRANCISCO (depois), "Quatro jovens foram
esfaqueados, outro chutado até sangrar e um policial
fo i ferido à noite depois do concerto do grupo de
ro c k 'n 'ro ll britânico chamado THE ANIM ALS. Poli­
ciais com cachorros demoraram uma hora para parar
uma luta de gangues fora do COW PALACE depois
que os A N IM A L S tocaram para cerca de 3.500 admi­
radores. As gangues lutaram com facas e correntes. Três
jovens receberam facadas profundas fora da arena. Um
outro fo i esfaqueado em frente ao palco". Um policial
disse que T H E A N IM A L S "estim ulou tanto o povo que
eles explodiram ".
— Um dos mais tristes acontecimentos foi na festa musi­
cal em A L T A M O N T , C A L IF Ó R N IA . Os Hell's Angels
(Anjos do Inferno), contratados como guarda costas, es­
faquearam um preto em frente ao palco, enquanto os
R O LLIN G STONES tocavam perante uma grande pla­
téia.

IV . 0 ROCK É UM ASSASSINO

A. Suicídio

Houve um rapaz que estava assistindo KISS cantar a


música "D E S T R O Y E R " (Destruidor) enquanto estava dei­
tado no banheiro. Ele não sabia porque, mas queria se ma­
tar com a faca que tinha na sua mão .3 7 Não me diga que
a música ROCK não tem uma influência maligna e traiço­
eira em nossas vidas. A terceira causa da morte nos jo ­
vens de hoje, que era a segunda, é o suicídio. A primeira
é acidentes (sem dúvida muitos destes são suicídios, quan­
do um jovem decide acabar com sua vida batendo em um
poste numa velocidade alta) e a segunda é assassinato.3 8
Eu creio que a música ROCK tem muito a ver com estas
mortes. 0 índice de suicídio entre os jovens subiu 50%
entre 1952 e 1962.39 Pesquisas mostraram que pelo me­
nos 18% dos suicídios de jovens, além de muitos atos de
violência, devem ser atribuídos à influência do ROCK.40
Segundo Dan e Steve Peters, o jovem Steve Boucher
se matou por causa da música do seu grupo de ROCK fa­
vorito.41 No jornal F O L H A DE S. PAULO há uma notí­
cia com o títu lo "S U IC fD IO LEVA OSBOURNE À JU S TI­
Ç A " (sic). O artigo começa com estas palavras: "O cantor
e com positor de rock "heavy m eta l'' Ozzy Osbourne, 37,
está sendo processado nos Estados Unidos sob a acusação
de ter induzido o suicídio de John Mcciium's, 19, em ou­
tubro do ano passado". A música envolvida foi "S U IC I­
DE S O L U T IO N " (A Solução Suicida).42

B. Homicídio

1. Charles Manson
A música ROCK é responsável pelo assassinato de pes­
soas. Um dos crimes mais horripilantes e macabros da épo­
ca foi feito por Charles Manson e seus seguidores. Manson
recebeu a inspiração da chacina através da influência da
música do conjunto de Liverpool — os BEATLES. Ele es­
creveu um livro e nele falou que tudo começou com a mú­
sica dos Beatles "Y E L L O W S U B M A R IN E " (Submarino
Amarelo). Ele falou que "a mensagem estava na música " 43
Charles Manson revelou que ouviu essa música várias ve­
zes enquanto planejava o assassinato da atriz Sharon Tate
e de seus amigos.44
A revista H IS T O R IA DO ROCK, Volume III, assim
relata esse horrível acontecimento:
Um sábado antes de Woodstock o mundo era chocado
pela chacina na casa da atriz Sharon Tate, em Los Ange­
les. No dia seguinte, outro crime — o assassinato do casal
LaBianca — com as mesmas características. Slogans fo ­
ram pintados em sangue pelas paredes nas duas casas:
PIG, D E A TH TO PIGS e RISE - ou seja, PORCOS (na
gíria dos hippies, policiais, ou reacionários), MORTE
AOS PORCOS, e LEVANTEM-SE. Na geladeira dos
LaBianca, também escrito . . . HELTER SKELTER, ex­
pressão que os dicionários definem como "desordem",
"confusão", "corre-corre". Para os investigadores, não
significava m u ito : eles desconheciam o "álbum branco"
dos BEATLES, em que havia as canções "P IG G IE S " e
"H ELTER SKELTER ".
Poucos dias antes do festival de A ltam ount, o enigma
era solucionado: os massacres Sharon Tate - LaBianca
eram obras de um bando de hippies fanatizados p o r
Charles Manson . . . O "álbum bra nco " dos BEATLES,
lançado em no vembro de 68, exercera um grande impac­
to sobre a "Fam ília M an son ". . .
Segundo Manson, os BEATLES estavam programando
os negros para a grande revolução. E há muitas outras
chaves ocultas nas letras dos BEATLES: além dos ruídos
de metralhadoras, de pessoas gritando, do ronco dos p o r­
cos como que estrebuchando . . .
Havia um plano, na cabeça de Manson, e era realmente
diabólico . . . Com uma série de assassinatos brutais de
brancos ricos, nas melhores residências de Beverly Hills
e Bel A ir, ele mostraria o caminho aos negros. . .
Manson e A ltam ount atingiam em cheio as duas m aio­
res entidades do rock — os BEATLES e os R O LLIN G
STONES — e mostravam como o poder da música podia
ser perigoso ao desencadear forças negativas e violentas
entre um público imaturo e dominado p o r impulsos de
destruição. . ,45

2. John Hinkely
Segundo Robbert Gibbs Turner, foi a influência de
cânticos como "PSYCHO K IL L E R '' (Matador Psíquico) e
"D E A TH CAN BE F U N " (A Morte Pode Ser Gostosa) pe­
los grupos como K A M IK A S E CLONES e T A L K IN G
HEADS (Cabeças Falantes) que influenciaram John Hin-
kely um dia antes de atirar e quase assassinar o Presiden­
te Ronald Reagan.46

3. Richard Ramirez

A revista VEJA fala sobre o "Caçador N oturno" que


foi responsável pela morte cruel de várias pessoas. Este
rapaz de 25 anos de idade foi um fanático pelo conjunto
de rock pesado A C /D C . Seu nome é Richard Ramirez e
foi preso no dia 31 de agosto de 1985. A revista descreve
seus crimes assim: "Inspirado na letra de uma música do
conjunto AC/DC, que um seu ex-colega define como sua
favorita - ENQUANTO VOCÊ FICA A Í D EITAD O CO­
MO UM CADÁVER NO TÚMULO, E U ENTRO NO SEU
QUARTO — , Ramirez penetrava de madrugada nas casas
das vítimas, surpreendendo-as durante o sono".41

4. Um Menino

Há um grande problema crescendo na sociedade hoje,


de crianças matando seus pais. Um Jornal fez a seguinte
pergunta: " 0 ano passado tivemos pais matando crianças.
Este ano temos crianças matando os pais. Será que a socie­
dade é culpada pelo surgimento destes jovens assassinos?"48
Será que não era em parte a influência da música ROCK
que leva o jornal a fazer esta pergunta? Creio que sim. Essa
pergunta foi acompanhada da foto de um menino seguran­
do um halteres na mão e a seguinte história:
Este menino pediu para sua mãe uma cama de água.
Ela falou: "Não, você não pode ter uma". Enquanto ela
virou para sair, ele pegou um halteres e bateu na cabeça de­
la. Ela tentou engatinhar fora da casa, mas ele a arrastou pa­
ra dentro e começou a bater em sua cabeça de novo. De­
pois ele foi para a cozinha e pegou uma faca grande e
começou a esfaqueá-la. E depois de fazer isso, a autópsia
mostrou que o que causou a morte é que ele segurou a ca­
beça dela debaixo da água e ela se afogou. Tudo isso só
porque ela não compraria para ele uma cama de água.49

5. Billy

Um outro acontecimento trágico aconteceu com um


ex-membro da Escola Dominical de David Benoit. Este
rapaz, chamado Billy, entrou na sala de estar onde seu pai
e sua pequena irmã estavam dormindo no sofá. Ele acor­
dou a sua irmã e disse-lhe que sua irmã queria falar com
ela. Ele fechou as duas moças num quarto. Depois pegou
um bastão de basebol, entrou na sala e bateu na cabeça de
seu pai, matando-o. Depois ele fez a mesma coisa com a
sua mãe que estava dormindo no seu quarto. Quando ele
voltou para a sala, ele encontrou sua pequena irmã olhan­
do para seu pai. Então ele bateu nela e a matou também.
Da prisão ele escreveu para sua irmã dizendo: " Quando eu
sair daqui, você deve ter meu estéreo me esperandol" Ele
colocou uma faca pingando sangue atravessando seu nome.
Porque tanto interesse no seu estéreo?50

6. Roberto Valente
Em São Paulo na madrugada de 6 de janeiro de 1985
houve a trágica chacina da fam ília Valente. 0 jovem Rober­
to Agostinho Peukert Valente, com 18 anos de idade, ma­
tou a tiros e facadas os pais e os três irmãos menores. Por
volta de uma hora, Roberto chegou em casa. Sua mãe es­
tava assistindo T V , ela criticou o filho por chegar tarde e
por não trabalhar, dizendo: " Vagabundo, você não faz na­
da". Logo ela sobe para seu quarto, enquanto Roberto
troca de roupa. Depois liga o rádio em alto volume e, dei­
tado no sofá, ouve o som alto, em silêncio e no escuro. A
família dormia. Sua mãe desceu à sala e pediu para abai­
xar o volume, mas Roberto não deu atenção. Pouco depois
ela desceu e desligou o rádio e, nesse momento, ele lembra
estar ouvindo "Y E A R OF T H E C A T " (Ano do Gato) de
A L STEW ART. Ele tornou a ligar o rádio baixinho. De­
pois de 20 minutos, ele subiu para matar toda a família
que estava em casa.5 1

Roberto só gosta de duas coisas. Namorar e ouvir


música, como ele próprio afirma. Ele afirma: " Nunca uso
tóxicos, não gosto de estudar e nem de trabalhar. Gosto
m uito de ir (sic) às lojas de discos. Meu vício é escutar
s o m . . . " E foi por causa do som que ele matou sua fam í­
lia. A empregada da fam ília contou: "O que ele mais gos­
tava na vida era ouvir música. E gostava de o uvir bem al­
to ". Os grupos que ele mais gostava eram C H IL L IW A C K ,
um conjunto do Canadá, E L E T R IC LIG H T O R C H ESTR A ,
PINK FLO Y D e YES.52 Todos tocam o ROCK paulei-
ra. A música tinha uma parte central nessa tragédia.

V . A V IO L Ê N C IA NO PUNK ROCK

O pico da violência na música ROCK é o movimento


PUNK que tem uma ênfase sobre violência, crueldade e
sadismo. Ele está contra qualquer coisa que esteja em con­
formidade com o comportamento aceito pela sociedade. O
movimento PUNK é mais do que uma forma de música, é
também uma maneira de viver. Tudo acerca deles, modo
de vestir, falar e agir, é para mostrar que eles estão fora do
passo com o resto da sociedade. Os seguidores do PUNK
ROCK colocam alfinetes nos lábios com uma corrente no
nariz. Eles comem mosquitos presos no pega moscas. Eles
pintam o cabelo com cores diferentes e usam cortes de ca­
belo bem esquisitos.
A M A NC HETE de 0 4 /0 2 /7 8 mostra os SEX PISTOLS
(Pistolas de Sexo) inaugurando o PUNK ROCK com todo
tipo de insultos, agressões e obscenidades contra as autori­
dades. J O H N N Y R O TTE N (Joãozinho Podre), o líder do
grupo, falou o seguinte: "Sou um anti-Cristo . . . Quero é
destruir". E é exatamente isso que eles estão fazendo em
relação aos valores morais e espirituais da juventude.53
Vários tipos de danças foram criadas para os punks. Há
o SLAM DANCE (Dança de Bater) onde cada um tenta ba­
ter no rosto dos outros, enquanto dança ao ritmo da músi­
ca. Falando sobre esta dança, a revista R O L LIN G STONE
disse: "Cada 90 segundos da música, alguém era levado em­
bora com o nariz sangrando ou inconsciente, enquanto um
outro jovem estava na fila aii com os seus cinco dólares pa­
ra pagar o ingresso porque não havia lugar suficiente para
todo mundo entrar naquela n oite". Uma outra dança se
chama HEAD B AN G ING (Batendo a Cabeça) onde as pes­
soas se enfileiram em volta do quarto e batem a cabeça na
parede ao ritmo da música. Também existe a dança (pelo
menos alguns chamam isso de dança) chamada W ORM
(Minhoca). Neste as pessoas tiram a roupa e meneam-se
no vidro quebrado espalhado no chão.54
0 comportamento deles é o pior imaginável. Num fes­
tival de PUNK ROCK no 100 CLUB em Londres, a violên­
cia surgiu na segunda noite em que várias pessoas ficaram
cortadas seriamente pelos copos e garrafas que foram joga­
dos. Foi por causa destes incidentes de violência que o 100
CLUB baniu toda a música punk.55
No jornal O ESTADO DE SÃO PAULO, na edição 21 de
maio de 1985, apareceu o seguinte recorte:

UM M O TIM DE 'PUNKS' — Heiiigenhafen, Alemanha


Ocidental — Dezenas de punks e skinheads aprontaram
a m aior confusão, ontem, a bordo de um barco alemão
de passageiros, com 900 pessoas a bordo, que faziam
um cruzeiro pelo mar Báltico. Os jovens, uns 70, p ra ti­
camente assumiram o controle do navio, destroçando
depois o m obiliário de várias saias, quebrando vidros e
louças e danificando até os tetos e convés. Diante da
impossibilidade p o r parte da tripulação, de acabar com o
m otim , o capitão chamou pelo rádio as autoridades po­
liciais, que mandaram reforços ao p orto de Heilegenha-
faen, para onde o barco fo i levado ".56

Um derivado do PUNK ROCK é o ROCK subterrâneo


chamado SNUFF ROCK. Este é onde alguém é assassinado
enquanto estão escutando a música ROCK. Na revista
R O L LIN G STONE encontramos a história de uma moça
de 14 anos de idade que foi para um concerto de punk.
A platéia começou a judiá-la a ponto de começar a san­
grar. Bem, tudo terminou quando ela foi levada ao palco,
assassinada e depois desmembrada. O povo continuou a
dançar no seu sangue, e depois foram colocados os seus
restos num saco de lixo e deixado no beco. Um jornal falou
o seguinte: "LIVER PO O L, IN G LATER R A - A policia
teme que não fo i somente um outro assassinato a machada­
da p o r uma pessoa louca, mas, ela fo i realmente assassina­
da e desmembrada no palco de um concerto subterrâneo
de PU N K ROCK, enquanto os espectadores com sede de
sangue observaram o massacre e dançando ao ritm o p rim i­
tivo dos PUNKERS " 57 Uma outra vez, depois de um con­
certo de PUNK, as pessoas safram e acharam um bêbado
num beco, puseram fogo nele e dançaram em volta dele
enquanto queimava, ouvindo a música nos seus rádios por­
táteis. Mais um outro exemplo: uma velhinha foi encontra­
da cruzando a rua com sua bengala. Alguém chutou a
bengala, e ela caiu na calçada. Então, ouvindo a música do
rádio do carro deles começaram a dançar em cima dela,
até que morreu.58

A N O TA Ç Õ E S - C A P ITU LO X

1. Violence In Rock Music, David Benoit (Fita Cassete).


2. Principies Form God's Word For Guidance In Music
Listening, David Hildebrand, ed., página 2 3 , Caronport:
Brercrest Bible College (sem data).
3. " 0 Rock Fala do Rock", M A N C H E TE , página 24, n?
1.711 (0 2 /0 2 /8 5 ).
4. "O K , Rock, Você Venceu", Hermann Nass, M A NC HE­
T E (1982).
5. V IV A O ROCK - JA N E IR O '8 5 , Um tipo de jornal que
saiu na época do ROCK IN R IO , página 8.
6. V io le n c e In R o c k , op. cit.
7. "Personagens", V I S Ã O , página 53 (0 9 /0 7 /8 4 ).
8. R o c k M u sic Se m in ar, Ricky Tippett (Fita Cassete).
9. P rin cip ie s, op. cit., página 23.
10. R o c k M u sic Se m in a r, op. cit.
11. R o c k M u sic, Ron Stump (Fita Cassete) e R o c k M usic
Se m in a r, op. cit.
12. V io le n c e In R o c k , op. cit.
13. R o c k M u sic Se m in a r, op. cit.
14. R o c k M u sic, op. cit.
15. O C R E N T E E O R O C K , Lutero W hittaker, um estudo,
Jacutinga: Instituto Bíblico Peniel (sem data).
16. V io le n c e In R o c k , op. cit.
17. Ibid.
18. R o c k M usic, op. cit.
19. V io le n c e In R o c k , op. cit.
20. Fonte desconhecida.
21. U .S . C u ltu re and R o c k M usic, Ralph Sexton, Jr. (Fita
Cassete).
22. R o c k M u sic, op. cit.; P rin cip ie s, op. cit., página 23.
2 3 . P rin cip ie s, op. cit., página 24.
24. U.S. C u ltu re , op. cit.
25. "Scorpion, A C /DC . Para os Metaleiros" O E S T A D O
D E S . P . (1 7 /0 1 /8 5 ).
26. R o c k M u sic Se m in ar, op. cit.
27. R o c k M usic Se m in ar, op. cit.; "Daqui Para Frente, T u ­
do Vai Ser Diferente", F O L H A D E S . P A U L O , página
14 (1 2 /0 1 /8 5 ).
28. "O Rock Fala . . . " , op. cit., página 24.
29. O C o n tro le T o ta l — 666, Wim Malgo, páginas 75-76,
Porto Alegre: Obra Missionária Chamada da Meia Noi­
te, 1984.
30. R o c k 'N R o ll — A M úsica d o In fe rn o , José Infante Jr.,
página 5, Vitória da Conquista: Primeira Igreja Batista
Bíblica, 1984.
31. R h y th m , R io ts and R e v o lu tio n , David A . Noebel, pági­
nas 110-111, Tulsa: Christian Crusade Publications,
1966.
32. Ibid., página 111.
33. Ibid., páginas 111-112.
3 4 . M úsicas Satân icas, Wagner Gonçalves (Fita Cassete).
35. "Rock: O Som do Diabo", Jocimara Guimarães, E C O S
D A L I B E R D A D E , página 5 (sem data).
36. R h y th m , R io ts, op. cit., páginas 79-80.
37. V io le n c e In R o c k , op. cit.
38. Ibid.
39. R h y th m , R io ts , op. cit., página 113.
40. O C o n tro le T o ta l, op. cit., página 77.
4 1 . A C / D C W anted F o r M urder, Dan and Steve Peters (F i­
ta Cassete).
42. "Suicídio Leva Osbourne à Justiça" (sic), F O L H A D E
S. P A U L O , página 45 (2 3 /0 1 /8 6 ).
43. U.S. C u ltu re , op. cit.
44. R o c k 'N R o ll, op. cit., página 7.
4 5 . H istó ria d o R o c k , publicação especial da Revista
SOM TRÉS, São Paulo: Editora Três, Vol. I I I , páginas
1 4 0 -1 4 3 .
46. Artigo por Robbert Gibbs Turner dado a mim sem no­
me, data, etc.
47. "O Dia da Caça", V E JA , página 71 (1 1 /0 9 /8 5 ).
48. V io le n c e In .R o c k , op. cit.
49. Ibid.
50. Ibid.
51. ''Rapaz Chacina a Família Por Vingança", Carlos Ca-
rolina, F O L H A D A T A R D E (0 7 /0 1 /8 5 ).
52. "M orte em Fam ília", IS T O É , páginas 33-34 (1 6 /0 1 /
85); "O Rapaz Que Matou a Família: Insensível",
J O R N A L D A T A R D E 1 3 / 0 7 /8 5 ); e "A utor da Cha­
cina Considerado Incurável", F O L H A D A T A R D E
1 3 /0 7 /8 5 ).
5 3 . "Deuses Que Morrem ", Samuel Barreto, J O R N A L D E
A P O IO , página 2, Ano II — n? 7.
54. Violence In Rock, op. cit.
55. Principies, op. cit., página 22.
56. "Um Motim de 'Punks' ", O ESTADO DE SÃO PAU­
LO (2 1 /0 5 /8 5 ).
57. U.S. Culture, op. cit.; e Rock Music Update, Backward
Masking, Rafph Sexton, Jr. (Fita Cassete).
58. U.S. Culture, op. cit.
C A P ITU LO X I

A MAGNITUDE DO PROBLEMA

Talvez alguém esteja dizendo que o problema não é tão


grave assim, que as ilustrações usadas não correspondem
com a realidade. Reconhecemos que os efeitos e a influên­
cia do ROCK serão diferentes de pessoa para pessoa, e de
circunstâncias em circunstâncias. Estas diferenças existem
porque as pessoas são diferentes umas das outras nas áreas
física, emocional e espiritual. Pessoas são afetadas diferen­
temente por causa da música em si. O ROCK pauleira pro­
duzirá conseqüências mais graves do que um ROCK suave.
Também o tempo que uma pessoa ouve esta música tem
muito a ver com a influência da música sobre ela. Há uma
grande diferença entre uma pessoa que ouve a música de
vez em quando e uma pessoa que vive com um rádio portá­
til sincronizado com o ROCK. O ambiente também afeta­
rá as conseqüências do ROCK. é uma coisa usar a música
ROCK como um fundo ambiental enquanto trabalha ou
estuda; uma outra coisa é trancar-se no seu quarto e ouvir
o ROCK por 4 ou 5 horas. Nós não estamos dizendo que
todas essas manifestações serão vistas igualmente em todo
mundo, mas que estas manifestações, ou frutos do ROCK,
provam que a raiz do ROCK é corrupta e deve ser arranca­
da.

I. A IN F L U Ê N C IA DO ROCK

Pode-se discutir o grau de influência do ROCK sobre a


sociedade, mas não se pode negar o fato de que esta influên­
cia existe. Realmente a influência do ROCK tem sido es­
pantosa. Toda cultura tem sua própria música, mas a mú­
sica ROCK tem-se tornado universal.1 Você pode nomear
mais uma forma de música que tenha alcançado tanta po­
pularidade no mundo? A música ROCK tem permeado nos­
sa sociedade dos comerciais na T V até a música usada na
pré-escola. As características do ROCK podem ser identifi­
cadas em todas as divisões da música moderna. Nenhuma
música tem influenciado tanto o mundo como o ROCK.
O ROCK foi a primeira música escrita na história para
apelar ao mundo dos jovens. E foi um grande sucesso. Os
astros do ROCK tornaram-se heróis da juventude. As suas
maneiras de vestir e pentear o cabelo são copiados. Os mo­
vimentos sugestivos e violentos atos dos astros criaram um
sentimento novo acerca do que é aceitável.2 As suas vidas
e músicas incentivaram os jovens para a promiscuidade, dro­
gas, ocultismo e violência. A música ROCK é a raiz da re­
belião mundial dos jovens e a decadência dum alto padrão
de moral. Não há outro fator fazendo mais para influen­
ciar os valores, costumes, filosofias e moral dos jovens do
que a música ROCK.
Estes não são apenas os pensamentos de um pregador da
Palavra de Deus, mas o mundo reconhece isso também. No­
te esses depoimentos:
— F R A N K ZAPPA diz: "Nosso atual estado sócio-sexual
pode ser atribuído à evolução da música ROCK " 3 Em
outras palavras ele está afirmando que essa proliferação
de imoralidade no mundo é produzida pela música
ROCK.
— A revista NEW DAWN confirma isso também quando
cita o jornalista de ROCK, D A V ID D A L T O N , fazendo o
seguinte comentário acerca dos R O LLING S STONES:
"Eles participaram e provocaram a transformação da
morai e maneiras da sua geração tão efetivamente que,
para os futuros historiadores sociais, os Rolling Stones
parecería realmente confirm ar os delirantes reacionários
que eles são, os cabeças de uma conspiração internacio­
nal de ROCK A N D R O LL, vagabundos para arruinar gra­
dativamente a civilização ocidental com drogas, música,
sexualidade poiim órfica, e violência " .4
A influência do ROCK pode ser vista na moda e no mo­
vimento unissex que está se espalhando. O cabelo compri­
do, a roupa sensual para fazer o homem parecer mais femi­
nino, a calça comprida, os brincos dos homens, o cabelo
pintado em cores diferentes, etc., estão levando a humani­
dade para o próximo passo ainda mais baixo — o homosse-
xualísmo.
A filosofia hedonista de viver somente para o momento,
desconsiderando as conseqüências (para si e para os outros)
também é popularizada. Isto é visto em palavras com "te ­
mos esta noite, não precisamos do amanhã" e "se vivermos
até am anhã"?
Gostamos do que Ralph Sexton Jr. falou acerca da mú­
sica ROCK. Ele falou que O MELHOR E V A N G E LIS TA
que já viveu é a música ROCK.6 O ROCK tem trabalhado
fielmente para Satanás; desde o seu nascimento ganhou
muitos discípulos para o seu mestre, o diabo.

II. O C O M PA N H EIR O CONSTANTE

A influência do ROCK é tão intensa porque os jovens


praticamente vivem junto com o ROCK. É o seu compa­
nheiro constante. Considere os seguintes fatos:

— Conforme uma pesquisa americana feita no ano de 1981,


87% dos jovens ouvem a música de três a cinco horas
por dia. Desde o surgimento dos aparelhos tipo "W A L K ­
M A N ", a média elevou-se para sete a oito horas diárias.7
— Noventa por cento dos discos vendidos em todo o mun­
do são música ROCK.8
— A té a idade de 18 anos, o adolescente mediano foi ex­
posto a aproximadamente:20.000 horas de rádio, 18.000
horas de T V , 11.000 horas de escola, e 1.000 horas (ou
menos) de Escola Dominical.9

Satanás sabe muito bem o que está fazendo. Ele sabe


que o melhor método de aprendizagem é através da repe­
tição. De fato ele tirou isto de Deus e o corrompeu para
seus próprios fins. A Bíblia mostra como aprender em Isaías
2 8 :9 -1 0 aonde fala: "A quem pois se ensinaria a ciência? e
a quem se dará a entender o que se o u v i u . . . Porque é man­
damento sobre mandamento, mandamento sobre manda­
m ento, regra sobre regra, regra sobre regra: um pouco aqui,
um pouco a ii".
Satanás tem aprimorado este método de repetição com
a música ROCK. Muitas vezes as frases são repetidas no
mesmo cântico. O cântico é repetido durante o dia intei­
ro. Uma pessoa talvez acorde com a música ROCK. Ves­
te-se â música ROCK, viaja para o serviço ou escola ouvin­
do ROCK, trabalha ou estuda com a música ROCK, descan­
sa à noite com a música ROCK, e dorme escutando ROCK.

II I. M A IS DO QUE UM D IV E R T IM E N T O

A . O ROCK É UM VI'CIO!

E fácil ver que a música ROCK tem tomado o primeiro


lugar nas vidas de multidões de jovens. A música vem antes
de Cristo, e de fato muitos são literalmente viciados com a
música ROCK. Para muitos é muito mais do que simples­
mente uma forma de música para alimentar suas mentes e
seus corpos com sensações agradáveis. Tornou-se uma ne­
cessidade da vida, é uma droga que ao deixá-la surge um
período de retratação. A música ROCK torna-se um vício
muito difícil de largar. Note os dois seguintes testemunhos:

— GEORGE SOLOMON aceitou Cristo com 17 anos de


idade, mas a música ROCK já tomava uma parte impor­
tante da sua vida. Ele cresceu junto com o ROCK, co­
meçando quando era um junior. Ele testifica que saía
dum bom culto bem animado, para entrar no seu carro
e começar a escutar o ROCK. Ele não podia entender
por muito tempo porque não tinha a vitória ou alegria
na sua vida espiritual. Ele sabia que não deveria escutar
o ROCK, e tentou deixar esta música por dois ou três
anos. Ele mesmo afirma: “ Ê mais d ifíc il deixar a música
rock do que drogas ou bebida, porque não há nenhum
remédio disponível". Ele estava constantemente dizen­
do: "E U não vou escutar mais isso . . . " , mas só era firme
por duas ou três semanas. Lembre-se que ele foi viciado
em ROCK por 10 anos. Finalmente, ele chegou a ponto
de dizer: "E u não posso, 0 Senhor precisa fazerV e
Deus deu-lhe a vitória.10
— D A V ID CLOUD começou tomando drogas no Vietnã e
voltou para os Estados Unidos viciado em drogas e viven­
do uma vida de hippie. Mas, bem antes disso ele gostava
de ROCK, e agora as drogas fizeram a música reviver.
Hoje, graças a Deus, ele é um missionário no Nepal.
Aqui está seu próprio testemunho: "Quando eu me con­
vertí, comecei a estudar a Bíblia p o r horas cada dia. To­
do dia pegava minha Bíblia, achava um lugar longe de
distrações, e lia e meditava sobre a abençoada Palavra de
Deus . . . Desejava m u ito conhecer as Escrituras p ro fu n ­
damente, então estudei enérgicamente. Mas ainda escu­
tava o rock.
Parecia ser alguma coisa errada. Estava lavando e re­
novando m inha mente zelosamente com a verdade, mas
pareceu ter um grande impedimento na m inha aprendiza­
gem e progresso e spiritu a l. . .
Um dia eu estava dirigindo meu carro com o rádio li­
gado em uma estação de rock (como sempre), de repente
reconhecí ò que estava errado. Eu na realidade estava co­
locando lixo na m inha mente tão rápido quanto a verda­
de. O ROCK A N D R O LL ESTA VA CONTAM INANDO
A VERDADE E IMPEDINDO O M IN ISTÉR IO DO ES­
PÍR ITO SANTO. Não era de admirar que eu estava ainda
inquieto I Não era de admirar que eu tinha tanto proble­
ma em concentrar e reter a verdade. 0 RITM O ESTA VA
DESTRUINDO OS BENEFÍCIOS DO LIV R O .
Então eu des/iguei o rádio naquele dia e regozijei no
que Deus me mostrou.
Mas aquele não fo i o fim da batalha. Muitas vezes fu i
tentado a ligar o rádio e ser imergido p o r alguns momen­
tos no r i t m o . . . E às vezes fiz isso mesmo . . . O rock re­
vivería minha velha inquietude, depressão, solidão e me­
dos. Rapidamente aprendí que ROCK É UM VENENO
TÃO MORTÍFERO QUANTO AS DROGAS E DEVE
SER EV ITAD O COM O MESMO VIGOR.
Eu posso honestamente testificar que deixar o rock
and ro ii fo i uma das batalhas mais difíceis desde minha
conversão. Deixar as drogas não fo i um problema . . . E,
como o fumo, a batalha contra a música rock teve de ser
lutada p o r meses, até anos, depois da conversão. Por que
era assim se o rock é inofensivo e não intoxicante, como
algumas pessoas dizem ? "1 1
Charles Reich, no seu livro 'T H E G R E EN IN G OF A M E ­
R IC A " ( 0 Amadurecimento da América) concorda com tu ­
do isso quando ele diz: "Essa música não é um divertim en­
to, mas sim uma necessidade igual a comida e água" .12
Realmente o ROCK é como uma droga que, deixando-a,
cria-se um período de retratação.

B. 0 ROCK E Uma Atitude de Vida


Sim, a música ROCK á muito mais do que apenas uma
forma de divertimento, é um vício usado por Satanás para
capturar milhares de pessoas. Mas permita-nos tomar mais
um passo para a frente. O ROCK é mais do que um vício:
é uma atitude de vida que influencia a maneira em que vi­
vemos. Note os seguintes depoimentos:

— L U IZ A N T Ô N IO M ELLO (coordenador da FM Flumi­


nense) diz: "Sim , rock é acima de tudo, uma atitude,
uma forma de encarar a sociedade. Uma postura que
transcende ritm os e melodias " .13
— IV A N LINS diz: "R ock é uma atitude de vida, não um
gênero musicai" .14

C. O ROCK £ Uma Religião


Para muitas pessoas a música ROCK é mais do que uma
filosofia ou uma atitude de vida. Para muitas pessoas é mais
do que apenas uma maneira de encarar o mundo, é UMA
S E IT A , U M A R E L IG IÃ O . Os jovens não somente compra­
ram a música dos roqueiros, mas também revistas que têm
a letra das músicas, quadros sexuais, e comentários sobre
seus ídolos. Eles buscam todos os detalhes possíveis sobre
seus "deuses". Sim, queremos dizer isso mesmo. Na Man­
chete de 0 2 /0 2 /8 5 , os músicos do ROCK IN R IO foram
chamados: "os deuses nacionais e internacionais. . "15 Pa­
ra os jovens estes "deuses" são o ponto de referência para
seus pensamentos, valores e aspirações. Eles são fanáticos
por esta nova religião. Religião, sim, porque tem se to r­
nado uma forma de idolatria.
Os jovens louvam seus "deuses" através da sua devoção
e fanatismo. Os jovens entram em histeria, rasgam suas
roupas, se machucam, fazem todo tipo de imoralidade e
até matam em louvor ao deus do ROCK. F R A N K ZAPPA
dos M O TH E R S OF IN V E N T IO N (Mães de Invenção) diz
até que ele e seus companheiros têm "adoradores". Ele
afirma que estes adoradores são chamados "G R O U PI ES",16
moças que dão seus corpos aos roqueiros. Elas geralmente
são meninas de 14-15 anos de idade.17 Os GROUPIES
são apenas o círculo íntimo deste novo tipo de adoração.
Na mente de muitos roqueiros a música ROCK é uma
religião, algo espiritual, e eles são os líderes desta nova
seita. JIM l H E N D R IX declarou: "Música é espiritual".^0
Um membro do conjunto T H E DOO RS (As Portas) disse:
“ Eu sinto-me espiritual iá no palco apresentando " . 19 O gru­
po de ROCK formado por apenas JOHN e JU N IO R , chama­
do T H E W A Y (O Caminho) acha que eles são o caminho
para a salvação. JOHN diz: "Para m im rock é algo para
sempre, que permanecerá vivo eternamente. Não é música,
é religião. Ser roqueiro vem de dentro e sinto-me converti­
do. THE WA Y é o caminho da salvação".20 Que blasfêmia!

Algumas formas da música ROCK se tornaram uma for­


ma de religião, ou melhor ainda, uma seita, principalmente
H E A V Y M E T A L . Os próprios repórteres consideram a mú­
sica H E A V Y M E T A L uma seita. Note o seguinte: "As vaias
e agressões p o r parte da platéia ficaram p o r conta dos me-
taleiros . . . hostilizavam todos aqueles que não professa­
vam a mesma se/to".21 Note também as seguintes citações
da revista V EJA .22

— Falando do grupo IR O N M A ID E N (Virgem de Ferro):


"O grupo Iron Maiden, rei absoluto da seita de rock
heavy m etal".
— Um pouco antes disse sobre o grupo W H ITES N A K E (Co­
bra Branca): " 0 palco virou altar, com sacerdotes da pe­
sada no comando de um público pronto a sacrifícios pa­
ra ouvi-los".
— Quando BRUCE D IC K IN S O N , do grupo IR O N M A I­
D EN , saudou a platéia, a revista registrou: "O que se se­
guiu fo i um mar de braços levantados na saudação da
seita".

Mas o que significa esta saudação da seita H E A V Y


M ETAL? 0 jornal 0 ESTADO DE SÃO PAULO diz o se­
guinte sobre isso: " . . . extasiada, a platéia não cansava de
acenar com os dedos indicador e m ínim o levantados (sím­
bolo do diabo, espécie de saudação dos m etaleiros).. ," 23
Então é um símbolo de Satanás, mas será que é somente
uma espécie de saudação inocente? Não, é muito mais, é
uma identificação com a seita de satanismo.

Ficamos chocados quando a secretária de nossa igreja,


Gonçalina Barbosa dos Santos, me contou sobre uma en­
trevista que ela assistiu na rede Globo, no dia 15 de janeiro
de 1985, entre a repórter Glória Maria e alguns jovens que
estavam assistindo o festival ROCK IN RIO. Glória lhes
perguntou o que era aquele sinal que os "metaleiros" fazem
com as mãos, o que um respondeu: "É o sinal de Satanás,
nosso p a U " A repórter meio espantada retrucou: "E D eu s?"
Um outro jovem respondeu: "O rock é nosso Deus, ele nos
dá saúde, alegria e energia ! "24
0 ROCK é uma religião. 0 satanismo encontrado no
ROCK não é um modo passageiro da música. É para ficar.
Muitos músicos e outros envolvidos no ROCK reconhecem
que precisam escolher entre o deus ROCK e o verdadeiro
Deus. Ou eles têm que tocar ROCK ou servir a CRISTO,
mas não podem fazer os dois. A mensagem e a natureza da
música é incompatível com o serviço de Deus.

IV . A S U T IL E Z A DE SATANÁS

A . Alguma Coisa Para Todos

Eu sei que nem todo mundo gosta de H E A V Y M E TA L,


ou iria dizer que estão em favor de todos os grupos, esti­
los, e mensagens apresentadas na música ROCK. Reconhe­
ço que há muitos estilos diferentes do ROCK suave, até o
H E A V Y M E T A L . Adim ito que muitas declarações deste
livro não serão aceitas por todos os roqueiros, ou podem
ser aplicadas para todos os estilos. Mas declaro que Sata­
nás é muito sutil e astuto e que está usando toda a músi­
ca ROCK para seus fins. A Bíblia diz em II Coríntios 2: 10-
11, " . . . para que não sejamos vencidos p o r Satanás; por­
que não ignoramos os seus ardis". Sim, alguns estão pron­
tos a louvá-lo abertamente, mas, a maior parte o está lou­
vando sem saber. Uma pessoa começa a louvar a Satanás
no momento em que pára de louvar a Deus. Qualquer coi­
sa que Satanás possa usar para tirar nossa atenção de Deus,
ele usa.
Satanás é mais sutil do que muitos querem acreditar. Sa­
tanás sabe que ele precisa levar uma pessoa passo a passo
para onde ele quer. Ele não pode fazer as coisas de repente.
Uma pessoa não se transforma em bêbado de um dia para
o outro. Leva tempo. Geralmente os viciados em drogas
não começam com heroína, mas com maconha ou LSD.
Uma pessoa não nasce um ateu, mas chega a este ponto
através de um desenvolvimento.
Parece que muita gente está completamente ignorante
sobre as " astutas ciladas do d ia b o " — E fé s io s 6 :11. Eles
precisam reconhecer o fato de que Satanás nem sempre se
manifesta como um vilão, ou com os pecados mais horrí­
veis. Ele também toma formas suaves e bonitas, até de UM
ANJO DE LUZ: "E não é maravilha, porque o próprio Sa­
tanás se transforma em anjo de lu z". — II Coríntios 1 1 :1 4 .
Satanás sabe que algumas pessoas não vão gostar do ROCK
PESADO, mas de um tipo mais suave e romântico. Para al­
cançar seus fins. Satanás toma formas diferentes para alcan­
çar o maior número possível de pessoas. Mas os fins são
sempre os mesmos: a destruição física, emocional e espiri­
tual — "Sede sóbrios, vigiai; porque o diabo, vosso adversá­
rio , anda em derredor, bramando como leão, buscando a
quem possa tragar". — I Pedro 5 :8 .

B. ROCK Com Mel

Satanás sabe que muitas pessoas, pelo menos no come­


ço, não vão gostar da música H E A V Y M E TA L. Para alcan­
çar as mentes de algumas pessoas ele precisa fazer suas men­
tiras e idéias falsas mais doces. JOHN LENNON descreveu
esta idéia quando estava falando sobre sua própria música.
Ele disse: "Mas agora eia (a música) é coberta com mel. É
anti-religiosa, anti-nacionalista, anti-convencional, anti-capi­
talista. Mas agora eu entendo o que precisa fazer: apresen­
tar sua mensagem com um pouco de m e l".25 Não deixe
Satanás enganar você com os roqueiros "bons" e com a mú­
sica coberta com "m el". Queremos mencionar apenas três
exemplos deste ROCK "com mel".

1. 0 Balão Mágico

"O B A LÃ O M Á G IC O " é o nome de um programa para


crianças na T V e também vários discos. Por causa da gran­
de popularidade do programa, os discos também são encon­
trados em muitas casas. Começando em 1982, eles têm al­
cançado um disco por ano (pelo menos até 1985). Com ex­
ceção do primeiro ano, eles têm a participação especial de
certos roqueiros bem conhecidos. Por exemplo, foram usa­
dos D JA V A N , MORAES M O R E IR A , M ETRÔ , ERASMO
CARLOS, etc. Todos os anos participaram BABY CON-
SUELO e/ou PEPEU GOMES (só BABY em 1983), um
casal que faz questão de manter uma imagem de extrava­
gância e rebelião. Por causa disso eles até criaram proble­
mas em outros países. Basta lembrar que BABY e PE­
PEU foram proibidos de entrar na Disneylândia por causa
da maneira como estavam vestidos. PEPEU gravou uma mú­
sica chamada "M A S C U L IN O /F E M IN IN O " que defende a
bissexualidade. Ele fala: "H oje jogo com tudo, não sou
contra nada. Nossa política é a cosmocracia, ou seja, que
cada um faça a sua parte para melhorar o todo " 26 BABY
CONSUELO quase sempre veste-se numa maneira que é
escandalosa. Eles pintam seus cabelos em cores diferentes,
que é uma identificação com homossexualismo e bissexua-
lismo.
As crianças estão sendo ensinadas que pessoas assim
são tudo O K , que não há nada de errado com elas. Elas
se tornaram heróis das crianças. Pode imaginar pessoas co­
mo BABY e PEPEU sendo os heróis das suas crianças?
É isso o que você quer? Claro que não! Mas muitos pais
crentes, talvez por ignorância, têm estes discos em casa.
Através dos discos infantis como "A T U R M A DO B A ­
LÃO M Á G IC O " as crianças estão sendo preparadas para
um maior apetite do ROCK. Logo as palavras serão ridí­
culas demais para seu gosto, e elas vão começar a procu­
rar uma música um pouco mais "madura". Eles vão que­
rer pessoas como BABY E PEPEU.

2. Os Menudos

Os M ENUDO S são um grupo de meninos que tocam um


ROCK suave, e uma vez que os integrantes completam 16
anos eles precisam sair do grupo. O grupo foi feito para al­
cançar os adolescentes, e de fato o grupo tem em sua maio­
ria fâfs jovens, de idade entre 10 a 17 anos. Os M ENUDOS
originaram-se em 1977, quando Edgardo Dias reuniu então
três de seus primos mais jovens e dois vizinhos que eram
irmãos e começou os ensaios na sua própria casa. A ima­
gem colocada nos MENUDOS é explicada por Edgardo:
"O Menudo é um conceito positivo, lim po, sem drogas"
e "o grupo transmite uma imagem m uito positiva e que
está acima de seus componentes ",27
A música deles segundo o ESTADO DE SÃO PAULO
é que "em todos predomina um rock pouco consistente,
repetitivo ao in fin ito e metodicamente pobre. Eia oscila,
não p o r acaso, entre um ritm o fe bril e dançante, como con­
vém, e as baladas adocicadas e pretensiosamente rom ânti­
cas". (Sublinhação é minha para dar ênfase.) Em relação à
letra podemos dizer que "ou incentivam um suave incon-
formismo, . . . ou cantam o amor de forma infanto-juve-
n il" .2S Em outras palavras podemos ver os mesmos temas
de rebelião e sexo que existe em todo o ROCK, só que os
M ENUDOS misturam muito mel ao seu ROCK.
Sua música tem os mesmos efeitos que todo o ROCK.
Os seus movimentos no palco (bem piores do que E LV IS
PRESLEY quando ele foi censurado na T V ) , e os da pla­
téia, são puramente sexuais e vulgares. A música cria os
mesmos efeitos psicológicos, etc., do que qualquer conjunto
de ROCK. Note o que aconteceu durante sua temporada
no Brasil:

- No Recife, a enfermaria montada para atendimento de


emergência medicou cerca de 150 pessoas — na maioria
jovens que desmaiavam e choravam.29
- Em Salvador, o resultado foi assombroso em crianças
perdidas, machucadas, feridas, pisoteadas, esquisofrê-
nicas, sem falar nas que tiveram de ser socorridas com
ataques histéricos, provocados por graves desequilíbrios
emocionais.30
- No Rio de Janeiro, a coisa foi bem pior. Duas mulheres
foram pisoteadas e mortas pela multidão alucinada, no
corre-corre para verem de perto os M ENUDOS, além
das crianças que foram esp'remidas, sufocadas, arranha­
das, pisoteadas, machucadas e perdidas.31
Um dos perigos dos M ENUDOS, e outros grupos que
atraem as crianças e adolescentes, é que criam um gosto
pela música ROCK. Esta música dos MENUDOS funciona
como uma isca para outras formas de ROCK. O mesmo rit­
mo e repetição de todo ROCK é encontrado na música de­
les. Quando estes adolescentes crescerem a música dos ME­
NUDOS será juvenil demais para eles, não será suficiente
para satisfazer os desejos da carne. E como qualquer outro
pecado, elas vão procurar algo mais para alimentar a carne.
E mais profundamente a gente entra na música do diabo. É
o velho princípio que pecado nunca satisfaz, mas sempre
pede mais e mais. Ai dos pais que deixam seus filhos e filhas
entrarem neste caminho.
Só com a ajuda de Deus, eles poderíam escapar das suas
influências. A música ROCK tem laços de ferro que não são
fáceis de quebrar. F R A N K ZAPPA declarou: “ Eu reconhe­
cí que esta música alcança os jovens porque a batida gran­
de combina com os ritm os grandes do corpo humano. E eu
até conheci que eles levariam isto (o ritmo do ROCK) com
eles o restante da sua vida".32 Aquele que brinca com fo ­
go, será queimado.

3. M IC H A E L JACKSON

Satanás tem seus ministros de luz para os jovens tam ­


bém. Sempre é alguém com uma boa imagem. M IC H A E L
JACKSON é um destes. Ele não fuma, não bebe, é vegeta­
riano, um Testemunha de Jeová, e fala que é guiado por
Deus.33 Ele não é como os outros que fumam maconha,
etc., ele realmente tira dez em comportamento. Ele é um
menino isento, acima de qualquer suspeita.34
S TE V E M A N N IN G nos conta que crianças e animais
representam a inocência, um tipo de sinceridade que você
não consegue encontrar nos adultos. Ele crê que M IC H A E L
encontra nas crianças e nos animais esse tipo de pureza ino­
cente.35 Ele está tentando nos convencer que M IC H A E L
JACKSON é uma pessoa de pureza e inocência.
Como Satanás é sutil! O ROCK de M IC H A E L JACKSON
tem a mesma natureza que todo o ROCK, só que tem mui­
to mel misturado dentro dele. O veneno está ainda lá, só
que é mais diluído. E bom lembrar que a coisa mais peri­
gosa não é uma mentira pura, mas uma mentira misturada
com a verdade. E isso que é mais enganoso.

V . U M A A R M A NO A R S E N A L DOS C O M U NISTA S

O ROCK espalhou-se por quase todo mundo, tornan-


do-se destaque nas últimas gerações, com exceção dos paí­
ses comunistas onde o ROCK foi proibido. Alguns paí­
ses tem conjuntos de ROCK, mas foram criados pelo go­
verno para propagar a mensagem do comunismo e funcio­
nar como contrapropaganda. Mesmo assim, os comunis­
tas não gostam do ROCK ocidental. No Jornal O ESTADO
DE SÃO PAULO há um pequeno artigo intitulado "ROCK
IN C O M O D A C O M U N IS TA S " que diz em parte: "O jorna l
das Juventudes Comunistas . . . acaba de publicar artigo
falando da 'degradação m o ra i' provocada pela música pop
ocidental entre os garotos russos, pedindo a realização ur­
gente de uma 'campanha de contrapropaganda’ " ,36 Mas
ao mesmo tempo os comunistas utilizam o ROCK como
uma arma Sátânica para desestabilizar a juventude e des­
moralizar as nações não comunistas.37
No seu livro "HOW M U SIC EXPRESSES ID E A S " (Co­
mo A Música Expressa Idéias), Sidney Finkelstein (foi o
porta-voz cultural para o comunismo3 8 * explica o progra­
ma comunista claramente. Ele pede a destruição da barrei­
ra entre a música clássica e popular, e insiste que a músi­
ca africana é a verdadeira súmula da música popular. O
alvo é mudar o povo com a música africana. Ele prome­
teu a idéia de que o povo deve depreciar a importância da
boa música clássica e uma forma musical padrão.39
0 P R O LE T A R IA N M U SIC IA NS ASSO C IA TIO N (A
Associação de Músicos Proletários), encontrando-se em
Moscou em 1929, tornou claro que a música clássica era
"burguesa" e a música folk era a música dos trabalhado­
res, explorados e oprimidos, e que era este tipo de mú­
sica que devia ser usada para a vitória do comunismo.40
A té o jornal TH E W ORKER (O Trabalhador), o jornal
comunista oficial nos Estados Unidos, incentiva o povo
a não criticar o ROCK.41
Como o comunismo vive um padrão duplo! Enquanto
é bom para os países não comunistas, é proibido na Rússia.
Os marxistas não querem para si mesmos o que eles desejam
para os outros. E como um certo jornalista se expressou:
"Para destruirmos uma nação não é preciso bomba atôm i­
ca. Basta destruir as estruturas morais da juventude com
música diabólica, tóxico, fum o, álcool e sexo. Se prosse­
guirmos assim, teremos em breve uma geração de demen­
tes",42 Até os comunistas ateus sabem o que vai destruir
uma nação, mas ainda há muitos crentes que gostam, es­
cutam, tocam e até defendem a música ROCK. Que ce­
gueira!

V I. Q U ER SER ROQUEIRO? - EU NÃO!

A. A Vida Triste dos Roqueiros


Muitas pessoas sonham em ser famosas, como ser um ro­
queiro conhecido e ter tudo que eles querem. A té pais de­
sejam isso para seus filhos. Muitas pessoas encontram uma
certa excitação, gozo e alegria lutando para chegar em cima.
Mas uma vez lá em cima eles descobrem que tudo é uma
desilusão, que tudo é vão, e que tudo isso realmente não
traz alegria e paz. Considere os seguintes exemplos:

- LED ZEPPELIN, durante uma de suas viagens, alugou


um jato por $ 2 .5 0 0 por hora. O grupo terminou sua ex­
cursão realizando corridas de motocicleta nos corredo­
res do hotel onde estavam hospedados, jogando televiso­
res coloridos da janela do sexto andai para a piscina no
térreo. Quando lhes perguntaram porque fizeram isto,
um deles respondeu: "Bem, depois de um tempo em que
a gente tem tanto sexo, drogas e dinheiro não há nada
mais que excite a gente".43
M IC H A E L JACKSON fica no outro lado do comporta­
mento. Ele é bem comportado, mas será que ele tem
mais felicidade? A resposta é não! Note o que seus pró­
prios fãs tem a dizer: "Aliás, pode-se dizer, sem exagero
algum, que Michaei vive metade da sua vida trancado
dentro da sua própria casa". Às vezes "ele sai, altas ho­
ras da noite, e caminha só, completamente só, pelas ruas
de Encino, procurando, tentando encontrar alguém com
quem possa conversar, trocar idéias, amigavelmente",44
M IC H A E L JACKSON diz em suas próprias palavras:
"Algumas vezes caminho pela vizinhança à noite, ape­
nas para tentar encontrar alguém com que eu possa con­
versar. Mas sempre acabo voltando para casa. Sozi­
n h o ".45 Pessoas que dizem saber das coisas dele, comen­
tam que, muitas vezes, ele fica dançando, trancado em
seu quarto, até ficar absolutamente cansado, exausto
mesmo. E, logo em seguida, ecoa por toda a casa, um gri­
to , que é verdadeiramente um misto de risada e de pa­
vor.46
Apesar de todo sucesso, da fama, do dinheiro, do públi­
co que o consagrou e continua a idolatrá-lo, M IC H A E L
JACKSON, para mim, não é uma pessoa que eu gostaria
de ser.
PETE TO W N SH END , que escreveu a maior parte dos
cânticos para a banda TH E WHO, diz: "R ock sempre
fo i exigente. É exigente quanto aos executadores e sua
platéia, da sociedade, exigindo uma mudança . . . Rock
vai me matar de alguma maneira. Menta/mente ou fisi­
camente, ou com alguma outra coisa, ele vai me pegar
no fim. Eie pega todo mundo no fim " .41 E le fala a pura
verdade aqui.
Não, os roqueiros não me oferecem nada desejável. 0
que representam alguns prazeres deste mundo em compa­
ração com a falta de paz e sofrimento que eles estão cei­
fando e que ceifarão por toda a eternidade?!

B. O Fim Triste dos Roqueiros

é estranho o número de músicos e cantores nos últimos


anos que morreram de maneira trágica, violenta e prema­
tura. Alguns se suicidaram, indicando que o sucesso não
valeu a pena. Será que estas mortes são o resultado duma
maldição de Deus sobre as vidas tão perversas dessas pes­
soas? Lembra o que a Bíblia diz em G álatas6:7: “ Não
erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o
homem semear, isso também ceifará". Note o seguinte re­
latório.48

1. B R IA N JONES: violinista dos R O LLIN G STONES afo­


gou-se sobre a influência de drogas e bebidas na sua pró­
pria piscina em julho de 1969. Estava com 25 anos de
idade.
2. J IM I H E N D R IX : morreu solitário, foi encontrado mor­
to no dia 18 de setembro de 1970, no quarto de um ho­
tel em Londres. Morreu sufocado no seu próprio vômito
depois de tomar uma superdose de pílulas para dormir.
O laudo médico disse: "M orte p o r sufocação causada
peia inalação de vôm ito após intoxicação por barbitú-
ricos". Morreu com 27 anos de idade.

3. JA N IS JO PLIN: a roqueira branca com voz de mulher


negra, foi encontrada num quarto de hotel em Holly­
wood em outubro de 1970, vítima de suicídio — a sex­
ta tentativa finalmente vingou. A causa da morte foi uma
superdose de heroína. Parece que ela foi para o seu hotel
com duas agulhas na mão, uma com heroína e a outra
com cola líquida. Injetou as duas no braço. Depois pe­
gou uma gilete e cortou sua face, até que seu coqaóTúT
caiu ao chão na poça de seu próprio sangue, quebrando o
nariz na queda. Seu corpo foi cremado e as cinzas joga­
das no Oceano Pacífico. (Veja a influência de hinduís-
m oaqui!) Idade:27 anos.
4. JIM M O RR ISO N : do conjunto T H E DOO RS, morreu no
banheiro do seu quarto no Paris Hotel, em julho de 1971,
com um ataque cardíaco causado por excesso de bebida
alcoólica. Ele também morreu com 27 anos de idade. A
única testemunha foi sua amante que em 1974 morreu
com uma superdose de heroína.
5. E L V IS PRESLEY: A causa da morte foi um ataque car­
díaco causado pelo longo uso de drogas. Em seus últi­
mos sete meses de vida, só um médico, o Dr. George
Nichopoulos, receitou-lhe 5.684 pílulas de narcóticos e
anfetaminas, uma média de 25 comprimidos por dia.
O laudo médico legista comprovou que havia pelo me­
nos dez tipos de drogas circulando pelo seu corpo. Com
42 anos de idade ele morreu, vítima do excesso de dro­
gas.
6. K E IT H MOON: baterista com T H E WHO, morreu em
setembro de 1978, por excesso de drogas, aos 32 anos de
idade.
7. SID V IC IO U S : um roqueiro punk, o baixista para os
SEX PISTOLS, tem uma história triste. Sua namorada
Nancy Spungen, foi encontrada esfaqueada no quarto
do hotel Chelsea em que o casal estava hospedado. SID
foi acusado e preso pelo crime. Conseguiu sair da prisão
mediante fiança e, durante uma festa para comemorar
sua liberdade, oferecida por sua m ie (uma adepta de
heroína), S ID morreu em conseqüência de uma peque­
na dose de heroína, provavelmente porque sua resistên­
cia à droga havia se reduzido na prislo. (Alguns pensam
que ele realmente se suicidou.4 9 * Ele morreu em feve­
reiro de 1979 com apenas 21 anos de idade. Sua mãe
queria assistir a seu enterro, mas não pôde porque estava
internada no hospital por consumo excessivo de drogas.
8. BOB S C O T T : foi encontrado morto em 19 de fevereiro
de 1980. Após uma noite de bebedeira, ele morreu asfi­
xiado pelo seu vômito. Pouco antes da sua morte ele caiu
em profunda depressão. Sua fama, seu dinheiro, os nrui-
tos casos de amor, o álcool — tudo isso não o deixou sa­
tisfeito.50
9. JOHN B O N HA M : baterista do grupo LED ZEPPELIN,
morreu em setembro de 1980, por causa de excesso de
bebida. Ele tomou 40 doses de vodka em um período
de 12 horas, e se afogou no seu próprio vômito.
10. JOHN LENNON: o ex-BEATLE foi assassinado por um
dos seus próprios adoradores fanáticos â entrada do
prédio onde morava. Foi morto em dezembro de 1980
com 40 anos de idade.
11. B IL L H A L L E V : o roqueiro que começou essa revolu­
ção do ROCK com a música "B A LA N Ç O DAS HO­
R AS", morreu na sua casa, em 1981, aos 55 anos de
idade, endividado e alcoólatra.
12. K A R EN C AR PEN TER : morreu em fevereiro de 1983
com "anorexia nervosa", com 32 anos de idade.
13. D E N N IS W ILSON: do conjunto BEACH BOYS, nau­
fragou em dezembro de 1983, depois de ter bebido
muito. Ele estava com 42 anos de idade.
14. M A R V IN G A Y E : cantor da música soul, fo i assassina­
do por seu próprio pai numa discussão de fam ília na
véspera do seu 4 5 ° aniversário. Aconteceu em Los A n ­
geles em 1984.
15 M A LC O LM OWEN: morreu vítima de heroína com
apenas 24 anos, em 1981 ou antes.
16. T O M M Y B O LIN : do conjunto DEEP PURPLE, morreu
de uma superdose de heroína.
17. ROBBIE M C IN TO SH : do grupo A V E R A G E W H ITE
B A N D , também morreu de uma superdose de heroína.
18. R O N A LD O R EZE D A : o líder do GANG 90 e ABSUR-
DETES, se suicidou em 1984.
OS SEG UINTES M O R R E R A M DE DROGAS OU BEBIDA:
19. V IN N IE T A Y L O R : do conjunto SHA N A NA.
20. A L W ILSO N : do grupo CANNED HE A T.
21. GR A M PARSONS: do grupo U R IA H HEEP.
22. G A R Y T H A IN : também do grupo U R IA H HEEP.
23. L O W E L L G E O R G E :d o conjunto L IT T L E FEA T.
Porque tantas mortes assim? Alguns psiquiatras sugerem
que esses astros do ROCK perderam o contato com a reali­
dade, que eles se cercaram de esquizofrenia, que eram to­
dos crianças inseguras, e que não tiveram inteligência sufi­
ciente para saber o que fazer com o sucesso.51 Talvez eles
fossem imaturos demais para manejar o sucesso, mas creio
que é mais do que isso.
Alguns músicos de ROCK, com um pouco mais de per­
cepção admitem que muitos dos seus colegas sofrem do
complexo de culpa — sabem que estão ganhando mais do
que merecem, que eles bebem e tomam drogas porque re­
cusam enfrentar a verdade sobre sua música, que tem pouco
valor, e que eles são substitutos vicários de sexo para as
jovens. Eles não gostam do que se tornaram, mas não têm
coragem para mudar.52 JA N IS JOPLIN d iz ia :' Tenho tan­
to medo de perder tudo; tanto medo que isto não dure.
Que o mundo se dane. . . vou c u rtir a vida ".53
é para fazer uma pessoa pensar! Estes são os heróis dos
nossos jovens! Quer ser um roqueiro? Eu não! E espero que
você também não queira.

CONCLUSÃO

A música ROCK é muito mais perigosa do que parece,


e talvez a arma mais insidiosa na batalha entre a LUZ e a
ESCURIDÃO para os corpos, mentes e almas de nossos jo ­
vens, tais como são os filmes obscenos, a literatura porno­
gráfica, as drogas, e as religiões falsas. Um terapeuta musi­
cal (eles usam música nos hospitais mentais), depois de es­
tudar como o ROCK afeta as pessoas por dez anos, falou:
" Rock não é um passatempo inofensivo, mas uma droga
perigosa com a qual as crianças são viciadas. Rock é mais
perigoso do que heroína porque é geralmente considerado
inofensivo, e assim faz seu estrago sem ser desafiado " 54
Se tudo o que tem lido até agora o deixa revoltado como
nós, vamos fazer nosso melhor para nos proteger desta mú­
sica tão traiçoeira e perigosa, e ajudar outros a evitá-la tam ­
bém.

A N O TA Ç Õ E S - C APITU LO XI

1. Ravages o f Rock and Roll Music, Nathan Blackwell (F i­


ta Cassete).
2. Principies Form God's Word For Guidance In Music
Listening, David Hildebrand, ed., página 18, Caronport:
Brercrest Bible College (sem data).
3. Rock'N Roll — A Música do Inferno, José Infante Jr.,
página 5, Vitória da Conquista: Primeira Igreja Batista
Bíblica, 1984.
4. Fonte desconhecida.
5. "Submetido À Lavagem Cerebral Pela Música Porno­
gráfica", D. Tegtmeler, O P R E S B ITE R IA N O BlfeLI-
CO, página 18, Ano X X III - n? 1 (maio, 1985).
6. Rock Music, Ralph Sexton, Jr. (Fita Cassete).
7. O Controle Total — 666, Wim Malgo, página 8 0 , Porto
Alegre: Obra Missionária Chamada da Meia Noite, 1984.
8. Ibid.
9. "Submetido À Lavagem Cerebral . . . " , op. cit., pág. 18.
10. U.S. Culture and Rock Music, Ralph Sexton, Jr. (Fita
Cassete).
11. Rock In Satan's Cradlel, David W. Cloud, páginas 4-5,
Brooksville, Florida:W ay of Life Literature, 1983.
12. O C R E N T E E O ROCK, Lutero Whittaker, um estudo,
Jacutinga: Instituto Bíblico Peniel (sem data) pág. 1.
13. V IV A O ROCK - J A N E IR O '85. Um tipo de jornal
que saiu na época do ROCK IN R IO , página 16.
14. "Um a Noite Para Quarentões Apaixonados", Dogomir
Marquezi, F O LH A DE S. PA U LO , página 12 (1 2 /0 1 /
85).
15. " R i o - A Apoteose do Rock", M A N C H E TE , página 11,
n? 1.711 (0 2 /0 2 /8 5 ).
16. Can Rock Music Be Sacred?, Frank Garlock, página
6-7, Greenville: Musical Ministries, 1972.
17. U.S. Culture, op. cit.
18. Fita cassete de uma entrevista com Mike Johnson no
rádio.
19. Principies, op. cit., página 19.
20. M A NC HETE (1982).
21. "Rock In Rio Chega A o Fim. Deu Certo", O ESTADO
DE SAO PA U LO , página 38 (2 0 /0 1 /8 5 ).
22. V E JA , (1 6 /0 1 /8 5 ), página 77.
23. "Scorpions, A C/DC. Para Os Metaleiros", O ESTADO
D E SÂO PA U LO , (1 7 /0 1 /8 5 ).
24. Depoimento por Gonçalina Barbosa dos Santos, secre­
tária da nossa igreja, Igreja Batista Independente de Ri­
beirão Preto.

25. Rock Music Seminar, Ricky Tippet (Fita Cassete).


26. ROCK IN R IO - Q U E M É Q U EM N A C IO N A L, pági­
na 15, Editora Três.
27. "O Menudo e o Entusiasmo das Fãs", Gilson Rebello,
O ESTADO D E SAO PA U LO , página 16 (2 7 /0 2 /8 5 );
e "Menudo, 'Conceito Positivo' Que Deu Certo", O
ESTADO DE SAO PA U LO , página 18 (0 2 /0 3 /8 5 ).
28. "Rock Inconsistente, Que Não Resiste Por Si Só",
Eduardo Martins, O ESTADO DE SAO PAULO, pá­
gina 18 (0 2 /0 3 /8 5 ).
29. "No Recife, 50 Mil Pessoas Vêem Menudo", O ESTA­
DO DE SÃO PA U LO , (0 3 /0 3 /8 5 ).
30. "Deuses Que Morrem", Samuel Barreto, JO R N A L DE
A PO IO , página 2, Ano II — n? 7.
31. Ibid.
32. Principies, op. cit., página 22.
33. "Cante Com Michael Jackson", N? 1, página 6 e "A
Magia de Michael Jackson", Edição Especial de A C TI-
—V IT A , página 12.
34. "As Pegadas do Mestre", Paulo Sotero, Rosangela
Petta, ISTO É, página 58, n?395 (1 8 /0 7 /8 4 ).
35. Artigo sobre Michael Jackson dado a mim sem nome,
data, etc.
36. " 'Rock' Incomoda Comunistas", O E S T A D O D E S Ã O
P A U L O , (27 /0 9 /8 4 ).
37. R o c k 'N R o ll, op. cit., página 1.
38. R h y th m , R io ts and R e v o lu tio n s, Oavid A. Noebel, pá­
gina 14, Tulsa: Christian Crusade Publications, 1966.
39. Ibid., página 78.
40. Ibid., página 121.
41. Ibid., página 102.
42. R o c k 'N R o ll, op. cit., página 1.
43. Ravages o f R o c k , op. cit.
44. Artigo sobfe Michael Jackson dado a mim sem nome,
data, etc.
45. "A Magia de Michael Jackson", op. cit., página 14.
46. Artigo sobre Michael Jackson dado a mim sem nome,
data, etc.
47. Principies, op. cit., página 22.
48. "Os Heróis do R O C K", J O R N A L P A L A V R A D A V I ­
D A , página 5, Ano X V II — n? 9 4 (março, 1981); R a ­
vages o f R o c k , op. cit.; O s D euses d o R o c k 'N R o ll,
José Infante Jr., páginas 10-12; "Sinos do Inferno",
A . Wagner e G. Alberts, C H A M A D A D A M E IA - N O IT E
páginas 10.-11, (novembro, 1984); P rin cip ie s, op. cit.,
página 24; 'T h e Reckless Die Young", T H E M A R A -
N A T H A , página 8 (junho, 1984); "Deuses Que Mor­
rem ", op. cit., página 2; e R o c k In S a ta n 's C ra d le !,
David W. Cloud, página 18, Brooksville, Florida: Way
o f Life Literature, 1983.
49. Principies, op. cit., página 23.
50. "Sinos do Inferno", op. cit., página 11.
51. "Os Heróis do R ock", op. cit.,
52. Ibid.
53. Ibid.
5 4 . R o c k Se m in a r, Larry Brubaker (Fita Cassete).
C A P ITU LO X II

UMA FILOSOFIA CRISTA DE MÚSICA

I. A IM P O R T Â N C IA D A MÚSICA

A música tem um lugar importante em nossas vidas.


Deus nos fez com a necessidade de apreciar a música. A
Bíblia reconhece esta importância. Há 838 referências es­
pecíficas sobre a música na B íblia.1
Depois de aceitar a Cristo como Senhor e Salvador da
nossa vida, há uma mudança em nossos desejos e gostos —
II C o rín tio s 5 :17: "Assim que, se alguém está em Cristo,
nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo
se fez novo". Uma destas mudanças deve ser acerca da nos­
sa música. Quatro vezes o salmista fala sobre um novo cân­
tico:

Salmo 33: 3: "Cantai-lhe um CÂNTICO NOVO: tocai


bem e com jú b ilo ".
Salmo 40: 3: "E pôs um NOVO CÂNTICO na minha
boca, um hino ao nosso Deus; m uitos o verão, e teme­
rão, e confiarão no Senhor".
Salmo 98: 1: "Cantai ao Senhor um CÂNTICO NOVO,
porque ele fez maravilhas, a sua destra e seu braço alcan­
çaram a vitória".
Salmo 144:9: "A ti, ó Deus cantarei um CÂNTICO NO­
VO; com o saltério e com o instrumento de dez cordas
te cantarei louvores".
Uma coisa que é destacada nestes versículos, entre ou­
tros, é que o crente tem um novo cântico, ou um cântico
diferente do que o do mundo. Assim, quando música glori­
fica a Deus, outros verão a Cristo, temerão e confiarão nE-
le. Sim, a música do crente deve ser diferente da do mundo.
A Bíblia mostra uma ligação entre a vida cheia do Espí­
rito Santo e a música: Efésios 5 :1 8 -1 9 , "E não vosembria­
gueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do
E spírito; falando entre vós em SALMOS e HINOS, e CÂN­
TICOS ESPIRITUAIS; cantando e salmodiando ao Senhor
no vosso coração". 0 crente cheio do Espírito Santo é
marcado pela música que canta. Este versículo e Colossen-
ses 3 :1 6 mostram que a música é importante para a edifi­
cação dos outros: "A palavra de Cristo habite em vós abun­
dantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoes­
tando-vos uns aos outros, com SALMOS, HINOS e CÂN­
TICOS ESPIRITUAIS; cantando ao Senhor com graça em
vosso coração". (As palavras foram grifadas pelo autor
para dar ênfase.)
A Bíblia aqui nos mostra três tipos gerais de música
cristã. Mesmo que seja impossível dar uma definição des­
tas palavras, e que provavelmente se misturam, apresen­
ta os seguintes pensamentos:

SALMOS — Um cântico do livro de Salmos, ou talvez um


cântico tirado das Escrituras. A forma é quase pré-esta-
belecida pela letra, e a ênfase é sobre Deus.
HINOS — Um cântico de louvor. A forma é geralmente bem
formal, e a ênfase é sobre Cristo.
CÂNTICOS ESPIRITUAIS — Um cântico geral que expres­
sa pensamentos e sentimentos espirituais, em contraste
com o mundano ou carnal. A forma é mais informal (co­
mo um corinho), e a ênfase é sobre o Espírito Santo.

Por causa da importância e influência da música sobre


as nossas vidas, devemos ter uma maneira para verificar se
qualquer forma ou estilo de música é, ou não é, agradável
à Deus. A Bíblia é clara em dizer que devemos provar as
coisas, para ver se são agradáveis ou nãol Efésios 5 :1 0 , diz:
"Aprovando o que é agradável ao Senhor". Sim, devemos
nos preocupar em verificar se tudo que fazemos é agradável
a Deus, incluindo a nossa música. Mas como podemos fa­
zer isso? Bem, cremos que uma filosofia de música basea­
da sobre princípios Bíblicos nos ajudaria a avaliar a músi­
ca'. Enquanto o ROCK é nosso tópico principal, queremos
estabelecer princípios que se aplicam para qualquer tipo
de música.

II. UMA F IL O S O F IA DE M ÚSICA

Para um construtor é mais importante edificar alguma


coisa do que destruir, mas ele sabe que muitas vezes precisa
destruir antes de poder construir. 0 médico também sabe
que às vezes tem que operar e tirar algo para que seu paci­
ente fique forte e bom. Da mesma maneira, se queremos
edificar vidas para Cristo, temos, às vezes, que derrubar al­
gumas idéias, atitudes e gostos velhos e podres. Nos capí­
tulos anteriores tentamos mostrar as coisas podres e ruins
sobre a música ROCK. Reconhecemos que não é suficien­
te somente tirar os velhos gostos da carne acerca da músi­
ca ROCK, mas que devemos desenvolver um gosto para a
boa música também. Mas para saber o que é boa música
temos de ter uma maneira de avaliar a música. Para nos
ajudar eis aqui seis princípios Bíblicos para construir uma
filosofia geral, e avaliar qualquer música que ouvimos.

A. O P rin c íp io de P riorid ad es

E claro que qualquer filosofia tem de ter um entendi­


mento certo sobre o ser humano e suas necessidades. Tam ­
bém, desde que estamos falando sobre música, temos de
eptender algo sobre a música. Neste primeiro conceito ou
princípio da nossa filosofia de música, tentamos dar um en­
tendimento certo sobre o ser humano e a música, e a rela­
ção entre as duas coisas. O resultado é o que chamamos O
PR IN C ÍP IO DE P R IO R ID A D E S.

1. A Natureza Humana

A Palavra de Deus divide o homem em três partes — ES-


PI'RITO, A L M A e CORPO, não apenas duas (alma e corpo)
como algumas pessoas dizem. I Tessalonicenses 5: 23 diz:
"E o mesmo Deus de paz vos santifique em tu d o ;e todo o
vosso ESPÍRITO, A L M A , e CORPO, sejam plenamente con­
servados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus
Cristo". Este versículo divide o homem em três partes. Pau­
lo está falando sobre a santificação completa. Como uma
pessoa é completamente santificada? Através da conserva­
ção de seu espírito, alma e corpo. Deste versículo temos
que concluir que o homem completo é feito de três partes:
E SP IR ITO , A L M A e CORPO.
Hebreus também confirma esta idéia. Em Hebreus 4 :1 2
encontramos estas palavras: "Porque a palavra de Deus é
viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de
dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito,
e das juntas e medulas . . . " Se há uma divisão entre as jun­
tas e medulas, tem que haver uma divisão entre a alma e o
espírito. Claramente há duas coisas diferentes se houver
uma divisão entre elas.
Sobre a criação do homem a Bíblia diz em Gênesis 2 :7 :
"E form ou o Senhor o homem do pó da terra (CORPO), e
soprou em seus narizes o fôlego da vida (E S PÍR ITO ); e o
homem fo i feito alma vivente (A L M A )" . Quando o fôlego
da vida (o princípio de vida), que formou o espírito do ho­
mem, teve contato com o corpo, a alma foi produzida.
Mais uma vez o ensinamento das três partes do homem é
visto.

2. A Prioridade Espiritual

A ordem de importância também é mostrada em I Tessa­


lonicenses 5 :2 3 . O E SP IR ITO , que é mencionado primeiro,
é o mais importante de todos. É aquela parte de nós que
nos liga a Deus. O espírito tem a função de nos fazer cons­
cientes de Deus, e envolve as funções de comunhão, cons­
ciência e intuição. A A L M A é a segunda parte mais impor­
tante. Ela nos faz conscientes de nós mesmos e é uma ex­
pressão ou manifestação da nossa personalidade. Ela tem
as funções de pensar (mente), sentir (emoção) e fazer (von­
tade). Ela sempre deve estar em submissão ao espírito, e
o espírito deve controlar a alma. O CORPO é bem inferior
ás outras partes. Ele nos faz conscientes do mundo através
do nosso senso de audição, paladar, visão, tato e olfato.
Ele deve ser mantido em submissão à alma e controlado
por ela.
Então a base fundamental deste princípio é que: Q U A L ­
QUER COISA QUE A L IM E N T A O CORPO OU A A L M A
A C IM A DO ESPIRITO É E R R A D A . Nossas prioridades na
vida devem ser nesta ordem: E SPIRITO , A L M A e CORPO.
Nossos impulsos espirituais devem ser mais fortes do que
os impulsos da alma (quer dizer os impulsos psicológicos),
e os impulsos da alma devem ser mais fortes do que os do
corpo. Q U A LQ U E R COISA QUE F O R T A L E Ç A O CORPO
MAIS DO QUE A A LM A OU ESPfRITO, ou A A LM A
MAIS DO QUE O ESPfRITO NÃO É BOA.

3. A Aplicação À Música

Vamos aplicar tudo isso para a música, mas primeiro te­


mos que ter uma noção certa acerca da música.2 Consulte
a figura3 na próxima página para a seguinte explicação.
São três os elementos básicos em qualquer música: A
M E L O D IA , A H A R M O N IA , e O R ITM O . A melodia são
as notas básicas do cântico, ou seleção musical. É o tema
da música tendo que obedecer em sentido lógico uma su­
cessão de sons de alturas e valores diferentes. É aquela
parte que cada um de nós canta sozinho durante o dia.
É a parte mais importante e mais criativa. Ela eleva o nosso
espírito a Deus. A melodia raramente aparece sozinha —
costuma ser acompanhada de aglomerados de sons, que lhe
constituem uma espécie de "vestimenta". A harmonia é
um arranjo de acordes, vozes ou timbres musicais para am­
plificar e sustentar a melodia. É a principal "vestimenta"
da melodia. A harmonia comunica-se com a nossa alma.
Para se entender melhor a diferença entre a melodia e a
harmonia, considere-se o seguinte —
a) A melodia é algo que se desenvolve horizontalmen­
te:
-------------------------------------------------------------- ►
b) A harmonia se sucede vertí cal mente:

ti I I I I I I I I I I I I I I
c) A melodia e a harmonia juntas, onde a melodia é
dominante:

1 I I I I \ , entre"] I I I | K o u sob

I 1 1 1 1 1 harmonia.

O Ser Humano e a Música

O ritmo é a regularidade de batidas ou duração do som.


é esta parte que alimenta fortemente o corpo. O propósito
do ritmo é dar vida ou pulso à música, e balançar e susten­
tar a harmonia. O ritmo deve agir como o nosso pulso:
quando é presente e sob controle é normal, quando torna-se
visto, palpitante e dominante é sinal que está doente, quan­
do está ausente há morte. Preste atenção para a maneira que
Ana Maria Bahiana descreveu o ritmo do ROCK: "É uma
pulsação de baixo/batería que lembra sempre o pulsar do
coração — um coração às vezes bêbado de adrenalina, às
vezes atrofiado e infeliz, mas sempre um coração".4 Até
ela, que está escrevendo em favor do ROCK, dá o diagnós­
tico de que a música é doente, anormal.
Cada um destes elementos da música tem certas funções
básicas em relação ao arranjo. Eles podem ser desenvolvi­
dos de duas maneiras:TENSÃO e R E L A X A M E N T O . Quan­
do a música tem uma ênfase demais ou na tensão ou no re­
laxamento, cria certas reações negativas em nosso ser. A
melodia costuma-se desenvolver utilizando as notas de uma
escala maior ou menor (a tonalidade ou graus da música).
Quando a melodia se desenvolve em altas escalas (maior)
um sentimento de tensão e frustração está criado, mas
quando se desenvolve em baixas escalas (menores) o senti­
mento á de depressão e desespero. A harmonia se desenvol­
ve usando dissonância (as notas não combinam numa ma­
neira suave) e consonância (as notas combinam muito
bem). Quando a ênfase é a tensão, cria confusão na pessoa.
Não sabe onde se deve esconder. Quando a ênfase é relaxa­
mento o sentimentalismo é criado. Muita música românti­
ca é baseada neste princípio. O ritmo ou batida da músi­
ca pode ser repetição ou variação. Quando o ritmo é de­
masiadamente repetitivo cria sensualidade. Esta é a ênfase
da música ROCK. Quando há variação demais no ritmo,
então há distração.
Então podemos estabelecer algumas regras ou princí­
pios para avaliar a música:
a) Deve ter uma ênfase sobre a melodia, uma melodia
bem desenvolvida, com a harmonia em submissão e
o ritmo em último lugar.
b) Deve haver uma mistura e um equilíbrio de tensão e
relaxamento da melodia, harmonia e ritmo.
c) Deve ter variação e mudanças de volume, tempo, rit­
mo, modulação e intensidade.
Vamos abrir um parêntese aqui e fazer uma comparação
entre a boa música e o ROCK nas áreas de melodia, harmo­
nia, ritm o e intensidade:
— A M E L O D IA : A melodia na boa música é bem estrutu­
rada, como uma vestimenta harmoniosa correndo por
todo o seu extremo e que leva a música para uma con­
clusão planejada. O ROCK poucas vezes tem uma melo­
dia intrínseca ou integral que percorre toda a música;
ele usa pedações da melodia que são repetidas de novo e
de novo, sem qualquer ponto terminal, ou termina de
repente deixando o ouvinte no ar.
— A H A R M O N IA : Em boa música a harmonia utiliza mui­
tos acordes harmônicos, usa a mudança de tonalidades, e
mantém o tom certo. Enquanto o ROCK repete os mes­
mos acordes (muitas vezes dissonantes), usa tons agudos
e extremos, e geralmente um pouco fora do tom certo.
- 0 R IT M O : Em boa música deve ser baseado sobre uma
suave pulsação de batidas, bem organizadas, com acen­
tos normais, e incorporando uma variedade de ritmos.
Em resumo: sistemático e em ordem. Mas o ROCK usa
um ritmo forte, repetitivo, com acentos não normais.
Em resumo: caótico, sem ordem e destacado.
— A IN T E N S ID A D E : A boa música controla o som e seu
nível, usando mudanças entre níveis, e contrastes entre
passagens altas e baixas. 0 ROCK tem um som alto e des­
controlado, que leva para uma atmosfera frenesiada.

B. A Mensagem da Música
1. Um Teste

E claro que a letra também deve fazer parte da nossa


filosofia, em conformidade com os princípios, ensinamen­
tos e idéias da Palavra de Deus. Isso não quer dizer que to ­
dos os nossos cânticos precisam ter temas religiosos, mas
não devem entrar em conflito com a Bíblia.
0 versículo básico para este princípio é Filipenses 4: 8:
"Quanto ao mais, irmãos, tudo que é verdadeiro, tudo o
que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tu ­
do o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há a/guma
virtude, e se há algum louvor, nisso pensai". Temos neste
versículo uma prova ou teste de 8 pontos para analisar a
letra de qualquer cântico. Se o cântico não passar no tes­
te, não devemos escutar ou cantar. Vamos examinar rapi­
damente os 8 pontos deste teste:

a. "V E R D A D E IR O " — não deve ter falsidade ou men­


tiras, seja em palavras, fatos ou
ações, mas tudo deve ser hones­
to , correto e conforme a ver­
dade.
b. "H O N E STO " — (durante o passar dos anos esta
palavra tem mudado um pouco
seu sentido) a letra deve ser no-
bre, digna e honrosa em moti­
vos, maneiras e morais. Não de­
ve ser frívola com coisas sérias.
c. "JU S TO " — a música deve transmitir um
comportamento e comunica­
ção certas entre pessoas, boas
relações interpessoais.
d. "P U R O " — a letra não deve falar de imora­
lidade ou infidelidade, mas u-
ma moral certa.
e. "A M Á V E L " — deve comunicar coisas agradá­
veis e cheias de amor, não fei­
as ou críticas.
f. "BOA FAMA — a música deve descrever coisas
que são gostosas e atrativas,
não coisas ofensivas ou calu-
niadoras.
g. " VIR TU D E " — esta palavra é muito geral e fa­
la de excelência moral em to ­
dos os seus aspectos, não só
moralidade.
h. "L O U V O R " — a música deve louvar a Deus e
outras pessoas também, não
criticar.

Note bem que esta lista não tem nada negativo ou qual­
quer pensamento mau. Ela toda leva para o lado positivo.
Assim deve ser toda a letra. Mas as letras de maior parte
das músicas populares nestes dias "bombam" completa­
mente nesse teste.
E claro que a letra cristã sempre deve magnificar a ma­
jestade de Deus e as suas obras, ser teologicamente certa,
e honrar a Deus com louvor, adoração e graças. A letra
de nossa música deve descrever as coisas aceitáveis ao mo­
do cristão de viver e pensar; mesmo que não seja uma mú­
sica "religiosa". Eu gosto do que J.S. Bach falou: “ O alvo
e propósito fina! de toda a música deve ser nada menos
do que a glória de Deus e o refresco do espírito".5
Em contraste, a música ROCK é anti-Deus, usa palavras
ou frases ambíguas e/ou com sentidos duplos, promove re­
belião, sexo ilfeito, drogas, religiões falsas, e violência. 0
ROCK é um convite aberto para depravação, depressão e
demônios. A música do mundo em geral fala sobre o amor
infeliz, problemas e tudo, menos os princípios de Filipen-
ses 4 :8 .

2. "JESUS R OCK"

Quando o mundo usa as Escrituras é para fazer pouco


de Cristo, ou ganhar dinheiro, ou enganar os simples, etc.,
mas nunca numa intenção de glorificar a Deus. Considere a
música "WE ARE T H E W O R L D " (Somos O Mundo) que
foi escrita por Michael Jackson e Lionel Richie para uma
causa nobre — ajuda para os famintos da África. Uma das
frases desta música é: "As God's shown us b y turning stones
to bread" (Como Deus nos deu o exemplo de transformar
pedra em pão).6 Você nunca vai achar uma vez sequer na
Bíblia onde o Senhor Jeová fez isso, mas foi o Senhor das
Trevas (o Senhor dos roqueiros), tentando fazer Jesus pe­
car, que quis que Jesus fizesse isso. Esta música é também
cheia de humanismo — " lt's true we'H make a better day
ju s t you and m e " (E verdade que faremos um dia melhor
só você e eu). O que aconteceu com Deus? Sem Ele não
podemos ter um dia melhor!
Por outro lado, é errado pensar que boa letra sempre
faz a música boa. A música, ou outras coisas, podem can­
celar a mensagem. Por exemplo a ópera ROCK "GODS-
P E LL" (uma ridicularização da palavra GOSPEL - Evange­
lho) usa as palavras diretas do Livro de Mateus. Mas tudo é
feito para cancelar a verdadeira mensagem e fazer pouco
de Jesus. Os artistas vestem-se como palhaços e Jesus usa
uma camisa de super homem. O autor desta ópera, Steven
Sworts, mostrou o real propósito quando falou: " Cristia­
nismo é o m aior m ito que existe, e eu vou mostrar que é um
m ito fazendo uma piada dele".1 A primeira ópera ROCK,
JESUS C H R IS T SUPERSTAR ", foi escrita quase pela mes­
ma razão. O compositor, Tim Rice, falou acerca desta ópe­
ra: " . . . a idéia da ópera inteira é mostrar Cristo através
dos olhos de Judas, e Cristo como um homem, não como
Deus . . . Cristo mesmo é tão confuso e sem saber exata­
mente o que está acontecendo, quanto Judas é . . . Eu não
vejo e/e como Deus nem um pouco . . ." 8 Na revista ROL-
LING STO NE, quando falou sobre "JESUS R O C K", temos
a verdadeira posição dos roqueiros em relação à esta músi
ca: " . . . tudo isso é estória de Vigário, certo. Ninguém real­
mente acredita numa palavra desta música ".9

3. Canções de Protesto

Deixe-me dizer aqui alguma coisa sobre as canções de


protesto. Quando a injustiça social é proclamada sem ofe­
recer soluções, cria mais descontentamento e desassossego
do que ajuda, e isto cria agitação para com todas as autori­
dades, sejam boas ou más. Esta perturbação pode levar o
povo a rebelar-se contra a autoridade (o que de fato é o que
alguns desejam ver acontecer — lembra as aspirações dos co­
munistas), e resultar em anarquia que dobra a injustiça so­
cial. Música que reclama contra alguma coisa deve oferecer
uma solução também. Um bom exemplo disto é o corinho
"N Â O HA PAZ":

" Não há paz. Não há paz. Todos falam de paz.


Todos querem ter paz. Não há paz. Não há paz. Q Prob|erna
Nas ricas mansões, nos palácios reais, nas casas
dos pobres, não há paz".

" Pois só Deus tem o poder de dar a paz. Pois


sem Deus não pode haver a paz. A paz verdadei- A soluçSo
ra está em Cristo Jesus. Pois sem Deus não há
paz .

Note que as primeiras linhas falam sobre o problema, e


as últimas dão a solução. Esta é como uma canção de pro­
testo deve ser. Todas as outras que não dão soluções, ou
soluções certas, não têm nenhum valor e estão causando
mais prejuízo do que ajuda.

4. A Influência da Letra

A importância da letra é vista em I Coríntios 15: 23:


"Não vos enganeis: as más conversações corrompem os
bons costumes". A pessoa que declara que somente gos­
ta da música e não ouve a letra está mentindo ou se enga­
nando. Tudo o que nós ouvimos é registrado no subcons­
ciente, tanto faz prestar atenção ou não à letra, e tudo que
recebemos nas nossas mentes se torna parte de nós. "N ÃO
VOS EN G A N E IS " pensando que a letra não vai afetar vo­
cê. Mais cedo ou mais tarde a letra má começará a mudar
seu comportamento — não para melhor, mas pior. A ira de
Deus contra estas palavras falsas e vãs, e contra aqueles que
são os autores e propagadores está revelada em Efésios.5:6:
"Ninguém vos engane com palavras vãs; porque p o r estas
coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência".

C. Os Efeitos da Música

Um outro conceito da nossa filosofia são os efeitos que


a música tem sobre nós. A música deve promover e edificar
em nossas vidas aquelas coisas que são agradáveis a Deus.
Quando uma forma de música tem efeitos negativos ou des­
trutivos para nossas vidas, sejam físicos, psicológicos e/ou
espirituais, ela é errada e pecado para o crente incorporá-la
em sua vida. Assim os seguintes princípios devem ser ob­
servados:
1) A música não deve ter efeito prejudicial sobre os nossos
corpos. I Coríntios 6:19-20: "O u não sabeis que o nos­
so corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em
vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
Porque fostes comprados p o r bom preço; G LO R IF IC A !
POIS A DEUS NO VOSSO CORPO, E NO VOSSO ES­
PÍRITO , os quais pertencem a Deus". Por exemplo: a
perda de audição por causa do alto volume — isso não
é agradável a Deus.
2) A música não deve nos conformar com este mundo: Ro­
manos 12:1-2: "Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão
de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício
vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racio­
nal. E NÃO l/OS CONFORMEIS COM ESTE MUNDO,
mas transformai-vos pela renovação do vosso entendi­
m ento, para que experimenteis qual seja a boa, agradá­
vel, e perfeita vontade de Deus". 0 verbo "conformeis"
no grego tem a idéia reflexiva, "não se deixa ser confor­
mado". Paulo está dizendo que não devemos deixar qual­
quer influência de fora nos conformar, modular ou for­
mar à imagem do mundo. A importância de proteger a
mente das idéias e filosofias contrárias à Palavra de Deus
é vista nestes versículos — "pela renovação do vosso en­
tendim ento". Se o efeito da música é padronizar nossa
maneira de viver, vestir, comportar, pensar do modo do
mundo, isso não é agradável a Deus.
3) A música em si deve promover a paz, a união, e a harmo­
nia que está em Cristo, não a agitação, tensão e inquietu­
de. Veja os seguintes versículos:
Isaias 32: 17: “ E o efeito da justiça será paz, e a opera­
ção da justiça repouso e segurança, para sempre".
João 14: 27: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: não
como o mundo a d á . . . "
Romanos 10: 15: " . . . Quão formosos os pés dos que
anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas\"
Colossenses 3 :15-16: “ E a paz de Deus, para a qual
também fostes chamados em um corpo, domine em
vossos corações, e sede agradecidos. A palavra de Cristo
habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria,
ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com
salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor
com graça em vosso coração".
Temos em Isaías a fonte de paz (justiça), em João a pro­
messa de paz, em Romanos a bênção para aqueles que
anunciam a paz, e em Colossenses o dom ínio da paz ma­
nifestado em nossa música. A música em si deve ser apro­
priada para a propagação da paz e o estabelecimento de
uma atmosfera de paz, não criando uma atmosfera de
tensão, confusão, conflitos, ou rebelião, que não seria
agradável a Deus.
4) A música e os músicos devem incentivar um estilo de vi­
da que evidencie as obras do Espírito. Desde que os
"nossos ídolos" têm uma grande influência sobre nossas
vidas, devemos verificar se estamos sendo incentivados a
viver para Cristo, ou não. Nossos companheiros e pessoas
que respeitamos tem um grande efeito sobre nós. Note
os seguintes versículos do livro de Provérbios:
Pv. 9: 6: " Deixai os insensatos, e vive i . . . "
Pv. 1 3:20: " Anda com os sábios e serás sábio, mas o
companheiro de tolos será afligido".
Pv. 22: 5: "Espinhos e laços há no caminho do perverso;
o que guarda a sua alma retira-se para longe dele".
Pv. 2 2 :2 4 -2 5 : "Não acompanhes com o iracundo, nem
andes com o homem colérico. Para que não aprendas as
suas veredas, e tomes um laço para a tua alma".
A influência dos músicos e cantores sobre nós deve ser
positiva e não negativa. Gálatas5: 16-26 e Efésios 5: 3-
12 mostram um contraste entre dois tipos de vida: aque­
la segundo a carne e aquela segundo o espírito. A música
dos artistas que vivem segundo a carne sempre tem um
propósito de transmitir conceitos sobre a vida.
5) A música não deve nos controlar, mas deve ser usada co­
mo uma ferramenta para nos ajudar. A Bíblia ensina que
não devemos ser controlados por alguma coisa além de
Deus, e que temos que manter o controle de nós mes­
mos. I C oríntios9: 27 diz: "Antes subjugo o meu cor­
po, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros,
eu mesmo não venha dalguma maneira a ficar reprova­
d o ". Quando pessoas ouvem a música ROCK e ficam
fora de si, quem os controla? Não é Deus! Isso não pode
ser agradável a Deus.
Sim, toda a música com efeitos negativos deve ser aban­
donada por não ser agradável a Deus.

D. A Aparência do Mal

Nossa filosofia não deve envolver só os efeitos que a mú­


sica pode ter sobre nossas vidas, mas também os que pode
ter na vida dos outros. A música que ouvimos é parte do
nosso testemunho, e este testemunho tem um efeito nos ou­
tros. Por esta razão devemos ter um bom testemunho pe­
rante os outros. Quando dizemos que gostamos de ROCK
ou estamos sendo vistos ouvindo ou tocando ROCK, isso
implica numa aprovação para toda a música ROCK. É a
verdade com qualquer estilo de música. I Tessalonicenses
5 :2 2 diz: "Abstende-vos de toda a aparência do m al". Que­
rendo ou não, a música que ouvimos nos identifica com o
que aquele estilo representa. Mesmo que um determinado
cântico em si não fosse mal, somos identificados com a
cultura daquela música.
Ninguém pensa que é pecado beber água, mas a maio­
ria dos crentes sabem que é pecado beber cerveja ou whis-
key. Há alguma coisa errada ou pecaminosa com uma garra­
fa de vidro em si? Claro que não! Todo mundo usa copos e
garrafas de vidro para beber água. Agora preste bem aten­
ção. Vamos pegar uma garrafa de cerveja e limpar bem para
que não haja qualquer vestígio de cerveja. 0 que temos
agora? Uma garrafa de vidro! Agora vamos encher esta gar­
rafa de vidro com água e sair à rua bebendo a água. Há al­
guma coisa errada em beber água? Não! Alguma coisa erra­
da com uma garrafa de vidro em si? Não! Então, há algo
errado em beber água em uma garrafa de cerveja bem lim­
pa em público? Sim, e muito! Seria pecado porque a pes­
soa está dando a impressão ou a aparência de beber cerve­
ja. Podemos dizer no mínimo que cada música tem sua
própria associação ou identificação. Você aprecia a asso­
ciação com o ROCK, ou qualquer outra música que escute?
Se não, então porque insiste em manter a aparência de con­
cordar com a posição desta música?
Talvez você esteja pensando sobre os compositores de
música clássica que tinham filosofias atéias e vidas imorais.
Se rejeitarmos a música ROCK por causa de associação, pre­
cisaremos rejeitar as obras de todos os compositores cujas
vidas e crenças foram ofensivas para nós? A resposta é
NÃO! Compositores tais como Mozart, Beethoven, Chopin
ou Liszt não estavam propagando a filosofia de uma certa
parte da sociedade, como os roqueiros da nossa geração.
Os cantores de ROCK estão deliberadamente incorporan­
do as filosofias nas suas músicas. N IN A HAGEN é um
exemplo disto. Ela falou o seguinte: "Meu peito é uma cai­
xa de ressonância para a nova igreja do amor. Escolhi o
rock como veículo para d ifu n d ir minha mensagem". Quan­
do o repórter de VEJA perguntou: "O rock é um bom veí­
culo para essa mensagem?", ela respondeu: "Eie é irriquie-
to, dama p o r atenção, atrai, induz a cantar e a dançar, leva
as pessoas ao êxtase " .10 Mas com a música clássica por
exemplo, a associação não existe e não há qualquer filoso­
fia imoral ou descrente encontrada na música. Mas quando
uma pessoa toca a música ROCK, ela está inferindo que
aprova estas atitudes anti-Bíblicas.
Nosso testemunho é de suprema importância. Nós não
devemos fazer qualquer coisa que possa prejudicar os ou­
tros. Romanos 14: 13 diz: "Assim que não nos julguemos
mais uns aos outros; antes seja o vosso propósito não por
tropeço ou escândalo ao irm ão". Romanos 1 4 :2 1 diz:
"Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer ou­
tras coisas (por exemplo ouvir música) em que teu irmão
tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça". Romanos
15: 2 diz: "Portanto cada um de nós agrade ao seu p ró x i­
mo no que é bom para a edificação". A música que não
tem uma boa associação perante os outros, ou é uma ofen­
sa ou tropeço para outros, não é certa para nós. Também
temos de ser cuidadosos para que não encorajemos outros
a fazer pior. Um testemunho mau não é agradável a Deus.

E. O Princípio de Progressão

Um outro princípio para nossa filosofia é o Princípio


de Progressão. Cremos que poucas pessoas aplicam este
princípio em suas vidas. Muita gente pensa que desde que
não pode ver alguma coisa prejudicial numa coisa, não é
má. Por exemplo, há pessoas que não vêem qualquer dano
ou influência má na música ROCK em suas vidas. Elas co­
metem dois erros. P R IM E IR O , elas se enganam pensando
que não estão sendo afetadas, porque muito da influência
está no subconsciente e é um efeito lento quase impercep­
tível. Muita gente pensa que fumar um pouquinho não faz
mal, ou beber só aperitivos não faz mal. Mas eles estão tÊb
enganados como aqueles que pensam que um pouquinho
de ROCK não faz ma I. Talvez não tanto mal como ouvindo
muito, mas faz mal. S EG UN D O , eles estão enganados so­
bre o ponto de vista de Deus a respeito do pecado.

Há um princípio bíblico que ensina que o fim condena


o início. Veja aqui em Provérbios 23: 31-32, "Não olhes
para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplan­
dece no copo, e se escoa suavemente. No seu fim morderá
como a cobra, e como o basilisco picará". Note que nem
deve olhar para vinho forte, porque o seu fim é destruição.
Uma razão porque a música ROCK é má é que seu fim leva
para a destruição física, moral e espiritual. Tiago 1: 14-15
diz: "Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado
pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a con-
cupiscência concebido dá à lu z o pecado; e o pecado, sendo
consumado, gera a m orte". Quando o fim de algo é mau, en­
tão o início daquela coisa também não é agradável a Deus.
F. O Princípio da Dúvida

Há mais um princípio que devemos considerar. Será que


você ainda não está convencido de que a música ROCK real­
mente é de Satanás e que o crente não deve ter parte com
esta música? Mas Mesmo que não esteja convencido será
que tem algumas dúvidas a respeito que seja errado, que tal­
vez não deva ser ouvido ou tocado? Então preste atenção
ao seguinte versículo: Romanos 1 4 :2 3 , "Mas aquele que
tem dúvidas, se come (ou ouve a música ROCK) está con­
denado, porque não come p o r fé; e tudo que não é de fé
é pecado". Se tem alguma dúvida, se não precisa dela, por­
que continua ouvindo? Se não pode fazê-lo com completa
fé que é agradável a Deus, então é pecado.

CONCLUSÃO

Em resumo podemos dizer que nossa filosofia de música


é feita de seis princípios bíblicos:
1. O Princípio das Prioridades
2. O Princípio da Letra
3. O Princípio dos Efeitos
4. 0 Princípio da Aparência do Mal
5. O Princípio da Progressão
6. O Princípio da Dúvida

Com estes píincípios podemos avaliar a nossa música pa­


ra provar se é agradável a Deus ou não. Quando houver
qualquer dúvida, é melhor não ouvir ou tocar. Quando
consideramos a música ROCK, e a maior parte das músi­
cas populares, elas falham em todas estas provas.

A N O TA Ç Õ E S - C A P ITU LO X II

1. "Music — A G ift From G od", T erry Law, C H R IS T FOR


T H E N A T IO N S , página 10, (outubro, 1983).
2. Maior parte desta matéria tem sua raiz no livro Teoria
Elementar da Música. Osvaldo Lacerda, páginas 77-78,
Musicália S /A , 4? Edição, 1976; e uma palestra dada
por Bill Gothard sobre Os Conflitos dos Jovens.
3. Fonte Original foi uma palestra por Bill Gothard sobre
Os Conflitos dos Jovens.
4. ROCK, Ana Maria Bahiana.
5. Rock And The Church, Bob Larson, pa'gina 56, Carol
Stream: Creation House, 1971.
6. Letra dada por um jovem da nossa igreja.
7. Rock Music Seminar, Ricky Tippett (Fita Cassete).
8. "Rock Opera Corning" Carolyn D. Medford, T H E
C H A TT A N O O G NEWS-FREE PRESS, carta ao editor
(2 0 /0 7 /7 1 ).
9. Rock And T he Church, op. cit., página 28.
10. "Sou A Santa do Rock", Roberto Garcia, V E JA , pági­
na 4 , n? 8 54 (1 6 /0 1 /8 5 ).
CAPlYULO X III

O ROCK CRISTÃO

Temos uma pergunta urgente a considerar: PODEMOS


USAR M ÚSICA ROCK COM LE T R A SACRA? Será que a
música ROCK é somente uma outra forma de música? A
música não é essencialmente neutra em si? Ou podemos di­
zer que a música ROCK tem em si propósitos e efeitos tão
diferentes da fé cristã que não tem utilidade como um veí­
culo religioso? Precisamos resolver estas indagações porque
há um movimento hoje para usar o ROCK, a música quen­
te, como um meio de alcançar jovens para Cristo. A influên­
cia do ROCK em algumas igrejas evangélicas é evidente:
basta ver o uso do PLAY-BACK, dos instrumentos ele­
trônicos (guitarra, sintetizador, etc.) e da batida rítmica
simétrica. Até durante a Conferência de Amsterdam, um
encontro internacional de evangelistas, estava à venda uma
fita gravada em cassete contendo o "A LE LUI A " de Haendel
em ritmo de R O C K.1

I. OS A R G U M E N TO S A FA V O R DO
ROCK C RISTÃO

Os defensores deste movimento dizem (1) que a música


não tem qualidades morais em si mesmo, mas é neutra, so­
mente afetada pela letra, (2) que a igreja sempre foi contra
mudanças, a ponto de nossos antepassados não usarem ór­
gão na igreja por considerá-lo imundo, (3) que a história da
música sagrada mostra que a igreja sempre seguiu os costu­
mes e estilos da época, (4) que temos de transmitir a men­
sagem de Cristo na linguagem dos jovens através do meio
em que os jovens estão ligados. Desde que os jovens po­
dem identificar-se com o ROCK, então porque não usá-lo
para alcançar jovens para Cristo? E (5) os resultados mos-
II. U M A A NÁ LISE DOS A RG UM EN TO S

Ficamos tristes em saber que a igreja evangélica hesita­


ria em rejeitar a música ROCK como um meio de comuni­
car o Evangelho. Nos dias do seu nascimento, até o povo
secular criticava o ROCK por causa do seu erotismo e atos
de violência. Os pafses comunistas rapidamente abandona­
ram essa música. Hoje o ROCK é aceito pelo mundo, e
mesmos os comunistas usam, se a letra é deles. Isto é uma
mudança lógica considerando as mentes não regeneradas e
o fato de que o mundo vai piorar cada vez mais: " Mas os
homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganan­
do e sendo enganados" — II Coríntios 3: 13. Vamos consi­
derar rapidamente alguns dos argumentos usados por aque­
les que usam a música ROCK para transmitir o evangelho.

A. A Natureza do ROCK

Eles dizem que a música é amoral, é simplesmente um


veículo para transportar uma carga. Para eles o problema
com a música fica com a carga do veículo, e não com o
veículo. Se o veículo transporta bom alimento ou lixo, is­
so não afeta o caráter do veículo que é sempre neutro. Mas
tentamos mostrar nos capítulos 3 a 5 que a música em si
é má, é completamente corrupta. Não estamos falando da
carga (a letra da música), mas do veículo (a música em si).
Então a música ROCK não é um veículo que merece nossa
confiança para carregar tão preciosa carga como o Evange­
lho. A gente não serviría um banquete usando pratos su­
jos, e a gente não deveria servir o Pão da Vida com uma
forma de música satânica. Assim a música ROCK é um
veículo sujo com uma carga suja.

B. Nossos Antepassados

E verdade que a igreja sempre foi contra mudanças, e


ainda é; mas o resto do mundo também o é: ciência, socio­
logia, teologia, artes, etc. Isto é normal e certo. Não é jus­
to culpar a igreja como se fosse a única a fazer isto. Mas re­
sistir às mudanças não é uma falha, ao contrário, uma pro­
teção e bênção. Nós devemos evitar as coisas que são mun­
danas.
A Bíblia ordena que sejamos separados do mundo: " Não
vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que
sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão
tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e
Beiiai? Ou que parte tem o fie i com o infiei? . . . Pelo que
saí do meio deles e apartai-vos, d iz o Senhor; e não toqueis
nada imundo, e eu vos receberei" — II C o rín tio s 6 :14-15,
17. Também a B íblia diz: "Não ameis o mundo, nem o que
no mundo há. Se alguém ama o m undo, o amor do Pai não
está n e le " — I João 2: 15. Sem dúvida a música ROCK é
parte deste mundo em sua natureza, com suas associações
(imoralidade, rebelião, blasfemadores, viciados em drogas,
adoradores de Satanás, homossexuais, pagãos), com sua at­
mosfera, e com seus propósitos e resultados. Tudo revela
que é um inimigo da honestidade, moralidade e espirituali­
dade.
Para dizer que não se deve preocupar com a reação con­
tra o uso do ROCK porque a igreja sempre foi contra mu­
danças, é um argumento falso. A objeção principal contra o
uso do ROCK não é a associação que tem, mas a natureza
da música em si. Em contraste, a música do passado que
foi usada nos bailes teve uma ênfase sobre a melodia. Nada
estava errado com a música em si mesmo. Mas isso não é a
verdade com o ROCK. A música em si mesmo é corrupta!
Devemos rejeitar a música ROCK como um veículo religio­
so por causa dos efeitos e propósitos desse estilo de músi­
ca. 0 que significa o ROCK para aqueles que mais freqüen-
temente o usam? Licenciosidade moral! Os valores da mú­
sica ROCK e aqueles do evangelismo são completamente
opostos. 0 que Jesus Cristo poderia ter com aquela coisa
que está relacionada com a estimulação sexual imoral?
Lembre-se que estamos falando sobre a música em si mes­
mo, não a letra.
Às vezes somos tentados a pensar que certos instrumen­
tos em si são pecado. Isto não é verdade. Um instrumento
em si é amoral. É realmente um veículo que pode transmi­
tir uma mensagem boa ou má, mas em si é amoral. Isso não
nega a possibilidade de um certo instrumento ter uma má
associação, e assim merecer nosso cuidado e consideração
antes de usá-lo. Mas a Bíblia é cheia de exemplos de todos
os tipos de instrumentos usados para louvar a Deus — II
Crônicas 2 9 :2 5 -2 7 , "E pôs os /evitas na casa do Senhor
com CÍMBALOS, com ALAÚ D ES , e com HARPAS, con­
forme ao mandado de D a v i. . . Estavam, pois, os levitas em
pé com os instrumentos de Davi, e os sacerdotes com as
TROMBETAS. E deu ordem Ezequias que oferecessem o
holocausto sobre o altar, e ao tempo em que começou o
holocausto, começou também o canto do Senhor, com as
TROMBETAS e com os instrumentos de Davi, rei de Is­
rael". Note que as três classes de instrumentos foram usa­
das para louvar a Deus: instrumentos de percussão (címba-
los), instrumentos de sopro (trombetas) e instrumentos
de cordas (alaúdes e harpas).

é curioso que a rejeição dos instrumentos, tais como o


órgão, por nossos antepassados, foi feita pelas igrejas for­
mais e tradicionais, pelas igrejas frias e pouco envolvidas
no evangelismo. As pessoas que queriam usá-los foram pes­
soas interessadas na salvação de almas como Billy Sunday,
Ira Sankey, e o S A L V A T IO N A R M Y (Exército da Salva­
ção). 0 que sabemos, é que as primeiras igrejas a aceitarem
e usarem o ROCK CRISTÃO para seus jovens foram as igre­
jas formais e tradicionais — as igrejas liberais. Só depois,
pouco a pouco, as organizações e igrejas Evangélicas come­
çaram a usá-lo. A maioria das igrejas fundamentalistas ain­
da não usa. Isto inclui a maior parte das grandes igrejas
e aquelas mais evangelísticas.
Não podemos negar que o ROCK CRISTÃO fala a lin­
guagem dos jovens, que atrai muitas pessoas, e que muitas
decisões são feitas. Os músicos do ROCK CRISTÃO têm
sido muito influenciados pelos assim chamados resultados.
Paul Baker em seu livro a favor deste tipo de música falou:
" Mesmo que eles mesmos (os músicos do ROCK CRISTÃO)
não foram em favor de todas as suas formas, eles viram os
frutos de tal evangelismo".2 Nós não duvidamos da sin­
ceridade e honestidade das pessoas envolvidas com o ROCK
C RISTÃ O , nem que algumas almas são salvas como um re­
sultado desta música. Ficamos alegres por cada alma salva
das garras de Satanás, mas perguntamos: Que tipo de fruto
está sendo produzido por tal Evangelismo?
Bob Larson deu a seguinte avaliação: "H á ainda alguma
questão se as decisões feitas nos concertos de ROCK CRIS­
TÃO levam para um genuíno novo nascimento. Geralmente
não há um apelo claro para responder nestas ocasiões. Se
a explicação dos passos para salvação não são claros, como
eles podem achar o caminho?
Alguns especuladores acham que na maioria das vezes há
conversão a Cristo num concerto do ROCK CRISTÃO ou
musical não como uma experiência do novo nascimento,
mas alguma identificação com a pessoa de Jesus dentro da
perspectiva de uma vida cristã ",h ippie".3

Para uma pessoa ser salva três coisas precisam acontecer:


1) o seu intelecto precisa ser iluminado para entender o
Evangelho, 2) as suas emoções precisam ser tocadas para
desejar o Evangelho, e 3) a sua vontade precisa ser movida
para confiar no Evangelho. O chamado ROCK CRISTÃO
prejudica este processo. A mensagem da música é diferente
da mensagem das palavras, e assim o intelecto fica confuso.
0 impacto emocional também é dominante sobre o intelec­
to. Sua vontade é estimulada para fazer uma decisão somen­
te pelas emoções, não em conjunto com o seu intelecto.
Este leva ou produz muitas decisões, mas não conversões,
Um dos evangelistas mais conhecidos nos Estados Uni­
dos fez uma experiência por seis meses. Ele patrocinou um
grupo FO LK-RO CK , para viajar pelos Estados Unidos. Um
grande número de pessoas atendeu aos apelos para acei­
tar Cristo. Mas onde o evangelista normalmente achava
15 até 20 por cento das pessoas que faziam decisões públi­
cas terminarem um curso de discipulado, menos do que 1%
das pessoas que fizeram decisões nos cultos do grupo
FOLK-RO CK terminaram.4
Lutero Whittaker conta sobre um jovem brasileiro que
fez trabalhos numa cidade, com uma equipe que usa a músi­
ca moderna como atração principal. Houve 102 decisões,
mas quando ele voltou com cartas para estes "decididos",
não encontrou nenhum deles que estivesse firme com Deus.
Ao contrário, eles não tinham interesse e de certo modo es­
tavam revoltados contra o Evangelho.5
Um hippie e sua namorada estavam presentes numa das
conferências de Bob Larson. Quando o apelo foi dado os
dois responderam à oportunidade de aceitar Cristo. O jo ­
vem tinha cabelo extremamente comprido, e ambos esta­
vam vestidos como hippies. Depois de um período extensi­
vo de conselho e oração, a importância de ser separado pa­
ra Cristo foi apresentada. Durante a conversa perguntaram
a eles: " Porque vocês que se aprofundaram tanto na cul­
tura de drogas e música rock, visitaram um culto na igre­
ja para ouvir uma mensagem atacando as duas coisas?"
O jovem respondeu dizendo: "E u tentei tudo aquilo e
soube que o que estava procurando não podia ser encontra­
do iá. Então eu pensei que, se estivesse atacando rock, tal­
vez tivesse uma m elhor resposta".6
Usar a música ROCK implica na aprovação do ROCK.
Significa que os crentes estão se identificando com as frus­
trações negativas e filosofias do ROCK, em vez de oferecer
a esperança positiva que temos em Cristo. A área de arre­
pendimento e separação do mundo fica confusa. Usando
ROCK para apresentar Cristo deixa a pessoa convertida,
ainda uma vítima da filosofia anti-bíblica do ROCK e dos
perigos físicos, morais e espirituais da música. Poucas pes­
soas convertidas através do ROCK C RISTÃO realmente
tornaram-se servos de Deus por causa disso.

CONCLUSÃO

Mas vamos supor que todas as decisões são genuínas,


ainda temos que lembrar que o fim não justifica os meios;
R om ano s3:8 diz: "E p o r que não dizemos (como somos
blasfemados, e como alguns dizem que dizemos): Façamos
males, para que venham bens?. . . e Romanos 6 :1 -2 diz
também: " Que diremos pois? Permaneceremos no pecado,
para que a graça abunde? De modo nenhum . . . " Os cren­
tes não têm nenhum direito de usar a música "quente" em
seus cultos ou esforços evangelísticos. Sim, cremos que a
música deve ser animada e o tempo rápido, mas o ritmo do
ROCK não tem nenhum lugar entre os. crentes. Como é que
um crente pode usar uma música que está identificada com
rebelião, sexo, drogas, ocultismo e violência? Como é que
um filho de Deus pode usar uma forma de música que em
si tem efeitos prejudiciais, fisicamente, moralmente e espi­
ritualmente? Em hipótese alguma pode o crente identifi­
car-se com esta música tão traiçoeira.
Um senhor depois de ouvir uma palestra combatendo o
ROCK CRISTÃO ficou zangado e gritou: "É uma m entira\
O rock é a única maneira que temos para alcançar os jo ­
vens". A resposta foi dada: " 0 QUE ACONTECEU COM
O ESPÍRITO SAN TO ?"1 Sim, a pregação da Palavra de
Deus, no poder do Espírito Santo, sempre foi o segredo pa­
ra alcançar almas para Deus. As igrejas evangelísticas, gran­
des e crescentes usam a pregação da Palavra de Deus como o
meio de ganhar pessoas para Cristo.
1. "Desmascarando o 'R O C K " ', Rolando de Nassau, U L ­
T IM A T O , página 12, Ano X V I - n? 150 (setembro/ou-
tubro, 1983).
2. Why Should The Devil Have All The Good Music?, Paul
Baker, página 142, Waco: Word Books, 1980.
3. Rock And The Church, Bob Larson, página 78, Carol
Stream: Creation House, 1971.
4. "Rock Not On T h e ' Rock", Donald L. LaRose, SWORD
A N D T R U M P E T , página 12, Vol. I - n? 3 (maio/junho,
1971).
5. O C R E N T E E O ROCK, Lutero Whittaker, um estudo,
Jacutinga: Instituto Bíblico Peniel (sem data), página 2.
6. Rock And The Church, op. cit., páginas 51-52.
7. Fonte desconhecida.
O QUE DEVEMOS FAZER?

Infelizmente a tendência de misturar as coisas sagradas


com as profanas aumenta continuamente em nossos dias.
Por que as pessoas (crentes e descrentes igualmente) gos­
tam da música ROCK? As razões são várias. Uma é porque
gostam do ritmo que apela à sua natureza sensual e estimu­
la os centros da mente que são ligados com sexo. É por­
que muitos jovens têm vidas que são orientadas nas coisas
carnais e sensuais do mundo, e a música os alimenta. É
porque algumas pessoas acham um escape da realidade na
música. A música os ajuda escapar dos problemas e pres­
sões da vida. É porque muitos estão ignorantes sobre que o
ROCK está fazendo e o que está acontecendo. Sim, a músi­
ca ROCK é gostosa e estimulante, mas todo o pecado e sexo
ilícito também o é.
Vamos fazer um rápido resumo das razões porque deve­
mos nos afastar completamente da música ROCK:
1) Por causa da sua origem — vem da música de Satanás.
2) Por causa da música em si — tem efeitos maléficos.
3) Por causa da má influência da letra.
4) Por causa da identificação e associação desta música.
5) Por causados princípiosbfblicosque condenam o ROCK.

Mas talvez você dissesse que alguns deles tem muito ta ­


lento e algumas das suas músicas são boas e bonitas. Se
uma pessoa tem talento ou não, não é nenhuma considera­
ção válida para determinar se o que ela está fazendo é certo
ou não. Há muitos criminosos bem talentosos, mas devemos
elogiá-los e fazê-los nossos heróis? Não! Talvez haja algumas
músicas bonitas, mas estas não vão fazer o resto menos peri­
goso. Aquela música não vale o risco que corremos de ser­
mos contaminados pelas outras. Podemos dizer acerca das
seitas e religiões falsas, que algumas falam coisas boas, mas
devemos participar nelas? Nãol O risco de contaminação
será grande demais. Eu não vou procurar no lixo alguma
coisa boa para saciar a fome, enquanto na casa de meu pai
há muitas coisas excelentes para comer.

PASSOS PARA TO M A R

Bem, qual deve ser nosso curso de ação agora? Está de­
cidido que o ROCK está errado e quer fazer algo na sua
própria vida, no seu lar e nas vidas dos outros? Então, o
que devemos fazer?
1. V E R IF IC A R SE É SALVO. Jo ão 8: 21-31: "Jesus dizia
pois aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na
minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará".
2. ENTREG AR-SE A CRISTO. Romanos 12: 1: "Rogo-vos
pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os
vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a
Deus, que é o vosso culto racionai. E não io s conformeis
com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do
vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a
boa, agradável, e perfeita vontade de Deus". Uma jovem,
com cerca de 12 anos de idade, freqüentou um dos cul­
tos de David Benoit, e na saída ela recebeu uma fita so­
bre a música ROCK. Ela foi para casa e ouviu a fita.
Bem, todas as sextas-feiras e sábados, ela, junto com seu
irmão de 5 anos de idade, assistiam M T V (uma estação
"cable" que apresenta apenas música ROCK. Depois de
ouvir a fita ela decidiu nunca mais assistir aquele canal.
Mas seu irmão teve certos problemas sérios. Ele não po­
dia desligar a música de sua mente. Uma manhã ele disse:
"Mamãe, desliga a m úsicaV Ela respondeu: "F ilh o , não
há nenhuma música tocando: o rádio está desligado, a te ­
levisão está desiigadaV' Ele respondeu: "E u sei, mamãe,
mas a música ainda está Ugada. Está na minha cabeça.
Mamãe, desliga a música. Está na minha cabeça". Uma
semana depois ele ainda pediu para sua mãe desligar a
música. Ela não o deixava ouvir mais música, mas isso
não ajudou. Um dia ele exclamou: "Mamãe, a música
está desligadaV Ela perguntou: "Bem, filh o , como você
conseguiu isso?" A resposta foi : "Bem, eu fiq ue i de jo e ­
lhos e pedi a Deus para desligar a música da minha cabe­
ça " 1 Só Jesus tem o poder de libertar uma pessoa real­
mente viciada com a música ROCK. Temos de dar nossas
vidas completamente a Deus para encontrar esta liber­
dade.
3. D ES TR U IR C AD A DISCO, F IT A , R E V IS T A , Q U A D R O
Q UE T E N H A Q U A LQ U E R COISA A VER COM A M Ú ­
SICA ROCK. Atos 19:19: "Também m uitos dos que se­
guiam artes mágicas trouxeram os seus livros, e os
queimaram na presença de todos, e, feita a conta do seu
preço, acharam que montava a cinquüenta m il peças de
prata". Também veja Deuteronômio 7 :2 5 -2 6 : "As ima­
gens de escultura de seus deuses queimarás o fogo, a pra­
ta e o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os
tomarás para ti, para que te não enlaces neles; pois abo-
minação é ao Senhor teu Deus. Não meterás pois abomi-
nação em tua casa, para que não sejas anátema, assim
como eia: de todo a detestarás, e de todo o abominarás,
porque anátema é". Muito da música do ROCK foi dedi­
cado a Satanás, tendo uma influência demoníaca sobre
ela. Para ser livre é necessário livrar-se de tudo. Os israe­
litas nem podiam ficar com o ouro e a prata depois de
queimar as imagens. Não se deve deixar uma fonte de
tentação em casa.
4. S U B S TITU IR A M ÚSICA MA PELA M ÚSICA BOA. Sal­
mo 40: 1-3: "Esperei com paciência no Senhor, ele se in ­
clinou para m im , e ouviu o meu clamor. Tirou-me dum
lago horrível, dum charco de iodo, pôs os meus pés sobre
uma rocha, firm ou os meus passos. E pôs um NOVO
CÂNTICO NA M IN H A BOCA, um hino ao nosso Deus;
m uitos o verão, e temerão, e confiarão no Senhor". Nun-
ca devemos nos esquecer do P RINC ÍPIO DE SUBSTI­
T U IÇ Ã O . Este princípio diz que, quando você tirar al­
guma coisa da sua vida, nunca deixe um vácuo, mas sem­
pre substitua por algo melhor. Note:
Efésios 4: 2 2 ,2 4 - "despojeis do velho homem /re v is ­
tais do novo hom em "
I Tim óteo 6 :1 1 - 'foge destas coisas /segue a ju s tiç a "
Gálatas 5: 19-22 - "porque as obras da carne são / mas
o fru to do E sp írito é "
Apocalipse 3 :1 9 — "sê pois zeloso /e arrepende-te"
Então devemos substituir a música ROCK com boa
música. Comece a comprar discos e fitas evangélicas,
música semi-clássica e clássica — mas sempre verifican­
do que não tenha aquele ritmo pulsante e que passa pe­
las outras provas para analisar a música.
5. NÃO ESCUTE Q U A N D O PODE SER E V IT A D O . II T i­
móteo 2: 22: "Foge também dos desejos da m ocidade; e
segue a ju stiça , a fé, a caridade, e a paz com os que, com
um coração p u ro , invocam o Senhor". Temos de apren­
der a desligar o rádio e a televisão, e devemos reconhe­
cer que esta música é perigosa, atraente, viciosa e traiço­
eira.
6. TO M A R UM A POSIÇÃO C O N TR A A M ÚSICA ROCK.
I Pedro 3 :1 5 : "A ntes sa ntifica i a C risto, como Senhor,
em vossos corações; e estai sempre preparados para res­
ponder com mansidão e tem or a qualquer que vos p e d ir
a razão da esperança que há em vós". Devemos saber
porque não se deve gostar da música ROCK, e ter a ha­
bilidade de explicar o porquê.
7. PAIS, NÃO D E IX E M SEUS F IL H O S T O C A R ESTA M Ú ­
SICA. Provérbios 22: 6: "in s tru í ao m enino no caminho
em que deve andar; e até quando envelhecer não se des­
viará d ele". Não é suficiente apenas dizer "não" e proi­
bir esta música, mas também deve explicar as razões por­
que a música é má.
8. PASTORES, NÃO D E IX E M QUE A MÚSICA EVA N G É-
LICA SEJA C O N T A M IN A D A COM ESTA MÚSICA.
II Coríntios 6: 14: "Não vos prendais a um jugo desigual
com os in fié is ; porque, que sociedade tem a justiça com
a injustiça? E que comunhão tem a lu z com as trevas?"
Tomem muito cuidado com os PLAY-BACKS, e os gru­
pos que chamarem para cantar ou tocar em sua igreja.

A N O TA Ç Õ E S - C A P ITU LO X IV

1. Violence In Rock Music, David Benoit (Fita Cassete).


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R o c k e a Ig re ja , Missão Raabe, Rua Prof. João Mata e Luz, 31, Cx.
Postal, 107 - Cep 0 6 400 - Barueri - SP.

F IT A CASSETE

M úsicas S atâ n ica s, Wagner Gonçalves (mensagem gravada).


O c c u /tic T e n d e n c ie s In R o c k M u s ic , David Benoit, Glory Ministries,
Post Office Box 6 1 6 8, Federal Way, W A 98063.
Ravages o f R o c k a n d R o ll M u s ic , Nathan Blackweel.
R o c k M u s ic , Ralph Sexton, Jr., Post Office Box 6465, Asheville,
NC 28806.
R o c k M u s ic , Ron Stump.
R o c k M u s ic S e m in a r , Ricky Tippett (mensagem gravada).
Ralph Sexton, Jr., Post
R o c k M u s ic U p d a te , B a c k w a r d M a s k in g ,
Office Box 6 4 6 5, Asheville, NC 28806.
R o c k S e m in a r, Larry Brubaker, Lighthouse Ministries, Post Office
Box 18, Bear, DE 19701.
U .S . C u ltu r e a n d R o c k M u s ic , Ralph Sexton Jr., Post Office Box
6465, Asheville, NC 28806.
V io ie n c e In R o c k M u s ic , David Benoit, Glory Ministries, Post Office
Box 6 1 6 8, Federal Way, WA 98063.

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