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AVC

quarta­feira, 6 de março de 2019 16:23

Sintomas:
Dependem da região afetada
• Dormência­ córtex somatossensorial
• Fraqueza­ córtex motor
*Diferentes partes do cérebro estão relacionadas aos córtex motor e somatossensorial
A artéria cerebral anterior irriga a região superior do cérebro, relacionada aos MMII e abdomen
A artéria cerebral média irriga regiões inferiores do córtex motor, afetando face e MMSS
O comprometimento geralmente é unilateral
• Dificuldade súbita na fala (disartria) ­ área da broca (produção de discurso fluido)/ área de
wernicke (entendimento do diálogo e produção de discurso significativo), artéria cerebral
média
• Dificuldade súbita para enxergar (amaurose) ­ lobo occipital, artéria cerebral posterior

• Tontura ou perda de equilíbrio súbitos ­ cerebelo, artéria cerebral posterior


• Cefaléia intensa súbita e vômitos em jato ­ avc hemorrágico

Tipos

Isquêmico: embólico (originário de outra região), trombótico (origem local, aterosclerose) e por
hipoperfusão (1/4 dos casos)
Hemorrágico: por aneurisma, malformações artériovenosas.

Fatores de risco: HAS, doenças cardiovasculares (fibrilação atrial, IAM pregresso), altos níveis de
colesterol, tabagismo, DM

Diagnóstico

AVCs hemorrágicos tendem a apresentar cefaléia intensa súbita, acompanada de convulsões,


vômitos em jato e rigidez de nuca

Fatores de risco para AVC isquêmico: HAS, doenças cardiovasculares (fibrilação atrial, IAM
pregresso), altos níveis de colesterol, tabagismo, DM
A PAS geralmente está elevada em pacientes com AVC (reposta fisiológica para a manutenção
da pressão de perfusão cerebral ou por HAS)

O curso clínico da progressão dos sintomas pode ser útil na determinação do tipo de AVC
sofrido pelo paciente. Por exemplo, os derrames embólicos geralmente apresentam um
início abrupto com déficit neurológico máximo no início. Uma recuperação rápida também
suporta acidente vascular cerebral embólico. Os acidentes vasculares cerebrais trombóticos
apresentam sintomas flutuantes com um curso de gagueira. As oclusões da artéria
penetrante (derrames lacunares) frequentemente causam sintomas que evoluem ao longo
de horas ou dias, enquanto a isquemia de grandes vasos geralmente evolui durante um
período de tempo mais longo. A hemorragia intracerebral não melhora na fase inicial e
tende a ser progressiva ao longo de minutos a horas. A HSA aneurismática tem um início
muito abrupto e déficits neurológicos focais são incomuns.

Exame físico:
Avaliar déficits motores e sensoriais
• Visão
• Audição
• Escrita (motor fino
• Fraqueza ou dormência de membros
• Reflexos
Avaliar pressão e FC

Exames de imagem: TC, TC com angiografia e RM

Diagnóstico diferencial AVC isquêmico: sepse, TU cerebral, hiponatremia, hipoglicemia

Diagnóstico diferencial AVC hemorrágico: hipoglicemia, TU cerebral, encefalite, enxaqueca,


hipernatremia, hiperglicemia hiperosmolar não cetótica, emergências hipertensivas, meningite
ACLS

Termo genérico para prejuízo agudo que se segue à interrupção do fornecimento de sangue para uma
área específica do cérebro

Pode ser isquêmico: 87% dos casos, embólico, trombótico ou por hipoperfusão,
Ou hemorrágico: 13% dos casos, ocorre por rompimento de aneurisma ou má formação arteriovenosa,
não pode ser tratado com fibrinolítico

O tratamento depende do
• Rápido reconhecimento e reação aos sinais de aviso do AVC
• Rápido acionamento dos serviços de emergência
• Rápido transporte com notificação antecipada pré­entrada do hospital pelo serviço de emergência
• Rápido diagnóstico e tratamento

Sinais de AVC
• Fraqueza súbita ou entorpecimento da face, braço ou perna, geralmente unilateral
• Confusão súbita
• Dificuldade de fala ou compreensão
• Dificuldade súbita para enxergar com um ou dois olhos
• Dificuldade súbita para encaminhar
• Tontura, perda de equilíbrio ou coordenação
• Dor de cabeça intensa e súbita sem causa conhecida

Escala pré hospitalar de Cincinnati para AVC


• Paralisia facial (pedir para sorrir)
• Quedo do braço (manobra dos braços estendidos)
• Fala anormal (pedir para falar "não da para perder velhos hábitos")
Um achado tem sensibilidade de 72%, 3 achados, 85%

Atendimento pré­hospitalar
• Avaliar e estabilizar vias aéreas, respiração e circulação (ABC), fornecer oxigênio em caso de
hipoxemia
• Avaliar AVE com escala de Cincinatti
• Estabelecer o tempo do início dos sintomas
• Triar pra centro especializado
• Alertar hospital
• Verificar glicose (diagnóstico diferencial)

Atendimento no setor de emergência


• Avaliar ABCs
• Fornecer O2 se hipoxemia
• Estabelecer acesso IV e obter amostras de sangue para fazer estudo de coagulação e glicemia
• Tratar hipoglicemia se precisar
• Avaliação neurológica com escala NIH
• Acionar equipe de AVC
• Solicitar TC de crânio sem contraste com avaliação imediata
• Obter ECG de 12 derivações (identifica IAM ou FA, não deve atrasar a TC

Time ou consultor neurovascular do AVC


• Examina histórico do paciente, faz EFG e estabelece o horário do início dos sintomas
• Faz exame neurológico

Escala NIH
• Nível de consciência
• 2 questões, mês e idade
• Pedir para abrir e fechar a mão e abrir e fechar os olhos
• Testar movimentos oculares horizontais
• Avaliar campos visuais
• Avaliar se há paralisia cerebral (sorrir, franzir testa e fechar os olhos)
• Manobra dos braços estendidos
• Mingazzini
• Ataxia (índex­nariz e calcanhar joelho)
• Sensibilidade (alfinete)
• Afasia­Linguagem e identificação de objetos
• Disartria
• Extinção e desatenção

Tomografia
Se não for possível realizar TC, estabilizar e transferir
Não administrar aspirina, heparina ou rtPA antes da TC
Se houver hemorragia, consultar neurologista ou neurocirurgiâo
Se não houver hemorragia, considerar fibrinolíticos

Critérios para rtPA até 3 horas

Janela de rtPA de 3 para 4,5 horas


Tratamento endovascular
Para 6 horas do iníciodos sintomas
Ruptura mecânica por stent

Tratamento Geral do AVC


• Fornecer suporte ABC
• Monitorar glicemia (evitar hiperglicemia com insulina, se os níveis estiverem superiores à 185
mg/dl, em pacientes com AVC isquêmico)
• Monitorar PA (evitar hemorragia intracrania após uso de fibrinolítico
• Monitorar temperatura
• Realizar triagem de disfagia
• Monitorar complicaçãoes do AVC e do tratamento com fibrinolítico (sinais do aumento da pressão
intracraniana)
• Transferir para UTI, se indicado

Tempo estabelecido pelo Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e AVA dos EUA (NINDS) para
cada procedimento a partir da entrada do paciente no hospital

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