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MM Edson S.

Onishi

AGDGADU

A DÉCADA NUMÉRICA E AS DIMENSÕES DO


DESENVOLVIMENTO DO SER
Quando se estuda os números, temos vários caminhos que podemos tomar e, por
conseguinte, diversos resultados e interpretações desses estudos.
Na Maç também, como livres pensadores, poderemos adotar linhas diversas
para estudar a numerologia.
Neste texto, como MMaç, iremos estudar o simbolismo dos números através da
interpretação da Década Numérica e o seu significado relacionado às dimensões
do desenvolvimento do Ser.
Como colocado nos escritos da Maç, especialmente nos estudos numerológicos
dos manuais de Apr e Comp, nos estudos dos números fazemos a redução
deles através de métodos definidos, de tal forma que se atinja a base numérica,
qual seja, a Década.
Mas o que é a Década? Ela é a sequência dos números fundamentais, que são
do 0 ao 9.
E o que são os números? Os números são símbolos que representam
quantidade, volume e outras grandezas de uma forma geral. Eles também são
instrumentos para se estabelecer os ordenamentos. Desta forma, são muito
importantes para o exercício e a edificação de todas as obras e com destaque na
obra Maç.
Aqui, iremos estudar a Década Numérica e sua interpretação na evolução
dimensional do Ser.
De início, vamos estudar o Zero – 0 – que significa o nada, o vácuo o vazio.
Numa interpretação dimensional, o zero representa o universo antes da
manifestação do Eu, representa o extremo, o nada, que também é o Criador, o
GADU.
Quando temos o número Um – 1 – temos a manifestação do Eu ou do
GADU, quando Ele se fez presente no Nada e do Nada. O número Um
representa o Eu Existo, o algo no Éter, o ponto.
O zero e o um, no plano Dimensional representam o GADU, uma vez que
existe o infinito entre eles e, uma vez manifestado o Eu, todos os números , na
sua síntese tendem a ele.
Da manifestação do Eu, ou do um – 1 – ao se somar mais um teremos a vontade
do GADU, representada pelo número 2. O número dois representa a
vontade porque a vontade é sempre uma dimensão dual, querer ou não querer. O
GADU pode querer ou não que algo exista, se manifeste. Isto,
geometricamente, representa dois pontos que definem uma linha. A dualidade é
representada pelos dois sentidos que se podem tomar sobre uma linha.
Da manifestação da vontade - 2 - deve surgir o projeto, o plano que é a
concepção, a elaboração das formas e das características do ente.
Isto é representado pelo número 3, porque 3 pontos formam um plano, uma
superfície e é nessa superfície que o GADU traça o projeto do novo Ser.

Folha 1
MM Edson S. Onishi

No caminho evolutivo, do plano segue-se para o sólido, o corpo, que é a


incorporação dos quatro elementos, terra, ar, fogo e água de acordo com o plano
definido.
Ao se somar a obra de materialização sobre o plano, temos o número quatro – 4.
Agora, combinados os quatro elementos fundamentais, de acordo com o plano
elaborado da vontade do EU, encontramos o sólido dentro da nossa dimensão, a
dimensão do concreto, do material.
Todavia, este corpo ainda não possui vida e ao se dar vida a ele, a alma, o
espírito, a quintêssencia, é que teremos o verdadeiro SER.
O Ser é representado pelo número Cinco – 5 – que é o número da vida.
O corpo do 4 ao se somar mais um elemento dimensional e se tornar 5 passa a
ter vida, a ser um ente dinâmico. Mas esse dinamismo não lhe dá autonomia e
ele vive numa condição limitada, restrita, não podendo almejar a superação
desses limites.
Para ele conseguir superar os limites, necessita dar mais um passo evolutivo,
necessita adquirir mais um elemento dimensional que é o sentimento. Somado o
sentimento, o sexto elemento dimensional, do cinco vai-se ao Seis – 6.
Porém, o Ser provido de sentimentos não controlados, de paixão, pode seguir por
caminhos tenebrosos e cometer atos indescritíveis. Por não conseguir controlar
esses sentimento, ele não tem garantido o melhor caminho para a continuidade
da sua obra de evolução.
O controle dos sentimento se dá através da incorporação, do uso do sétimo
elemento dimensional que é a razão. Ao somar-se mais um elemento
dimensional, o seis transforma-se em Sete – 7 – e a razão controla o sentimento
fazendo com que o Ser comece a seguir, de uma forma mais objetiva e lógica,
com equilíbrio, o caminho dos seu desenvolvimento.
O sentimento controlado pela razão proporciona as condições para se conseguir
mais um elemento dimensional representado pelo número Oito – 8 – que é a
sabedoria. A sabedoria é a condição de se analisar todas as situações e sem
paixão e com equilíbrio entre todos os fatores, principalmente do sentimento e da
razão e tirar as conclusões necessárias para a melhor solução e decisão.
Do oito, do cultivo da sabedoria, evoluímos para chegar a mais um elemento
dimensional a somar mais um e atingir o Nove – 9 – , que representa a Justiça.
Somente o sábio consegue ser verdadeiramente justo.
Quando o Ser consegue ser verdadeiramente justo, sua evolução só tem um
sentido, a Perfeição. E o que é a perfeição? A Perfeição é o GADU.
O nove, somado a mais um chega a Dez – 10 – e o que é o dez? O número dez é
composto pelos dois números que representam o GADU- 0 e 1 -, que é o
nada e o tudo e a síntese do dez é o um – 1 - .
Desta forma, podemos concluir que o caminho do Ser é do GADU até ao
GADU. É do Um ao Dez.
Trazendo esta análise para a Maç, podemos entender porque o Apr tem a
idade de 3 anos. Isso significa que o Apr ao adentrar à Ord ele é plano, um
projeto do GADU e como tal, através de seu esforço e dedicação, vai
evoluindo até se concretizar como verdadeiro Maçmas ainda Pedra Bruta e
conduzido pelos outros – idade quatro anos.

Folha 2
MM Edson S. Onishi

Com o seu estudo e trabalho e continuando na sua evolução, ele começa a ter
vida própria almejando autonomia, liberdade e chega aos cinco anos, adquirindo
alma, tornando-se Comp.
O Comp, tendo liberdade passa a sentir e a ousar, chegando aos 6 anos.
Porém, como esses sentimentos e ousadia não possuem a maturidade
necessária, podem levar o Comp a trilhar apaixonadamente, caminhos
duvidosos e perigosos.
Passando pelas experiências e com o seu aprendizado, ele deve desenvolver a
razão que o levará a encontrar o caminho da verdade, com a idade simbólica de
sete anos, tornando-se MM. Repito, o caminho da verdade, que não é ainda a
verdade.
Ao atingir os sete anos, praticando a lógica e encontrando o caminho da verdade
sua evolução será natural e pelo estudo conseguirá a sabedoria – 8 anos.
Como MM e chegando ao nível da Sabedoria, com a prática e dedicação aos
estudos e à meditação, aprenderá ser verdadeiramente Justo atingindo a idade
de nove anos. E um MM, com nove anos, sábio e justo está próximo da
verdade, da perfeição. É por essas razões que se diz que o MM tem 7 anos
ou mais, porque, aos sete anos, dominando as paixões com a razão ele terá seus
caminhos abertos para a perfeição, chegando ao grau da sabedoria – 8 anos -, da
justiça – 9 anos – até atingir 10 anos.
E com 10 anos, sendo Justo e Perfeito, chega-se ao final da jornada rumo ao
infinito. Chega-se ao momento de se juntar ao GADU.

Elaborado por Edson Onishi MM

Folha 3

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