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Introdução à
Meditação Silenciosa
out / 2010 1 / 13
CEBB Rio Introdução à Meditação Silenciosa
“A busca da estabilidade na natureza básica da mente é o caminho direto da meditação, aquele no qual se
busca praticar a mente liberta, a condição de libertação”. Lama Padma Samten
O que é meditação? Muitas respostas são possíveis, pois a palavra “meditação” é usada
amplamente em diversas tradições religiosas, filosóficas e, mais modernamente,
científicas. Cada tradição irá determinar o seu significado e contexto de uso. A meditação
não é encontrada apenas no budismo, as práticas meditativas são utilizadas nas tradições
hinduístas, nos diversos ramos da yoga, no cristianismo, no islamismo, no judaísmo, no
sikismo, nas correntes New Age, no taoísmo, etc. No ocidente houve uma grande
popularização da meditação nas décadas de 1960 e 1970, especialmente com o Zen
budismo, a Meditação Transcendental e a yoga. Atualmente a meditação é objeto de
diversos estudos científicos, sendo seus efeitos pesquisados em diversas aplicações, como
alterações no sistema imunológico, recuperação de doenças, capacidade de concentração,
etc.
No início, é necessário entender qual a motivação que nos leva a meditar. Este é um ponto
crucial para obter os melhores resultados das práticas. No budismo Mahayana (que é o
que praticamos no CEBB) a motivação será a busca da iluminação (liberação do sofrimento
e realização da sabedoria primordial) e o desenvolvimento da capacidade de ajudar todos
os seres.
As técnicas meditativas serão descritas mais adiante, havendo instruções para o corpo,
para a energia (fala) e para a mente. Seguindo as instruções e repetindo as técnicas muitas
vezes, obteremos uma série de resultados que estão entre os objetivos do caminho
espiritual.
acontecimentos serão refreadas, e teremos maior capacidade de reagir de uma forma mais
construtiva e positiva. Os diversos níveis de sabedoria poderão ser alcançados, ampliando
a capacidade de enxergar a realidade como ela é e de ajudar os outros seres. Amor,
compaixão, alegria, equanimidade, generosidade, moralidade, paciência, perseverança,
concentração e sabedoria se manifestarão de forma mais natural e com menos obstáculos
em nossas vidas.
Os resultados da meditação não surgem, de modo geral, num curto prazo. Os hábitos
mentais e emocionais que cultivamos há muito tempo não são transformados da noite
para o dia. A prática regular, sem grandes expectativas, dedicada e paciente trará os
melhores resultados.
A meditação silenciosa não é uma prática inicial no caminho budista. Para conseguirmos
sentar imóveis e em silêncio precisamos ter cumprido algumas etapas anteriores. Nossas
ações de corpo, fala e mente deveriam gerar a menor perturbação possível. No nível do
corpo deveríamos evitar ações como matar, roubar e gerar sofrimento através do sexo. No
nível da fala deveríamos evitar mentir, falar agressivamente, falar inutilmente e difamar
outras pessoas. No nível da mente deveríamos evitar a avareza, a má vontade e as visões
errôneas. E também deveríamos cultivar amor, compaixão, alegria, equanimidade,
generosidade, moralidade, paciência, perseverança, concentração e sabedoria. Estas
recomendações do Buda não partem de uma moralidade dogmática, mas sim do puro bom
senso que surge da análise dos efeitos das ações. Estas etapas pertencem ao Nobre
Caminho de Oito Passos descrito pelo Buda, sendo que a meditação silenciosa é ensinada
no sexto passo. É claro que não precisamos levar à perfeição cada uma destas etapas
anteriores para iniciarmos a meditação, o método é circular, avançaremos em todas as
etapas ao mesmo tempo.
Para que o corpo fique bem na posição de meditação é necessário trabalhar o alongamento
da musculatura envolvida e soltar as diversas articulações: tornozelos, joelhos, coxo-
femural, coluna vertebral, pescoço, ombros, cotovelos, pulsos, dedos. O alongamento será
conquistado lentamente, não deve ser forçado. Técnicas como yoga, pilates, etc, podem
ajudar, mas a persistência na prática é que trará a pacificação do corpo.
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CEBB Rio Introdução à Meditação Silenciosa
Todas as instruções devem ser seguidas de acordo com a sua possibilidade, ninguém
começa com perfeição em todos os pontos. A meditação pode funcionar muito bem
mesmo que algumas destas instruções não sejam seguidas à risca.
Posição de corpo:
- Coluna ereta, mas sem excesso de tensão. Deve-se encontrar a melhor posição
balançando o corpo para frente e para trás, para a direita e para a esquerda.
- Braços ao lado do corpo, com os cotovelos levemente afastados.
- Queixo ‘encaixado’.
- Rosto relaxado.
- Olhos: iremos meditar com os olhos abertos, direcionando a visão num ângulo de 45º em
relação ao chão, ou olhando diretamente à frente. Quando a concentração aumenta, a
necessidade de piscar os olhos diminui. Também é possível meditar com os olhos
fechados, mas como no budismo estamos buscando estabilidade para agirmos melhor em
meio ao mundo, é mais recomendável treinar diante dos próprios objetos.
- Boca: fechada ou levemente entreaberta, com a língua tocando o céu da boca, o que
diminui um pouco a salivação.
- Mãos sobre os joelhos, ou no mudra (gesto) da meditação: mão direita sobre a mão
esquerda aberta, com os polegares levemente se tocando, as mãos repousam sobre o colo.
- A posição deve ser sustentada, mas não deve gerar muita tensão, é preciso buscar o
relaxamento na posição.
Como sentar?
Existem várias opções de acordo com as possibilidades de cada um.
3) Pernas cruzadas:
4) Outras possibilidades:
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- Ajoelhado com banco de meditação, sentado numa cadeira, em pé, deitado, caminhando
(kinhin).
Quanto tempo meditar? A duração da sessão deve ser aumentada lentamente. Começamos
com curtos períodos de 5, 10 ou 15 minutos. Mais importante do que a duração da sessão é
o nível de concentração na prática. A regularidade no dia a dia também é muito
importante, abrir espaço no cotidiano para que a prática de meditação seja um item
importante da rotina. Com o tempo vamos sentindo vontade de fazer sessões mais longas
ou retiros.
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A posição de fala deve ser o silêncio. Fala e energia estão diretamente relacionadas. A
energia será pacificada através da respiração. A respiração deve ser tranquila, abdominal,
com maior consciência.
Posição de mente:
A mente deve seguir as instruções da prática específica que estiver sendo realizada. Por
exemplo, se é uma prática de concentração unifocada, procuraremos manter nossa atenção
100% no objeto de meditação, sem dar sequência aos pensamentos. O movimento dos
pensamentos não deve ser visto como um inimigo. Lutar contra a própria mente não gera
resultados. A mente deve estar concentrada, mas relaxada. Pensamentos sobre o passado
ou o futuro, aceitação ou rejeição, passam pela mente como nuvens no céu. Não os
reprimimos, mas também não os seguiremos.
4) Meditação conduzida:
Nesta meditação iremos focar nossas mentes nas instruções que serão passadas.
Sentaremos numa posição confortável, a respiração deve ser tranquila e a mente deve estar
flexível e receptiva.
É uma meditação preliminar, a qual podemos fazer com alguém nos conduzindo, ou com
um CD, DVD, ou nós mesmos podemos nos lembrar da sequência de instruções. O
conteúdo poderá ser variado: um relaxamento conduzido, alguém nos lembrando para
mantermos um foco específico, o direcionamento da energia através da respiração, alguma
visualização específica, seguir um texto acompanhando os ensinamentos, etc.
Alguns dos obstáculos que podem surgir: distração mental, perdendo a sequência das
instruções; tensão, ao ficarmos preocupados em não perder as instruções; modificação das
instruções (por exemplo, somos orientados a simplesmente focar o pé direito e a relaxá-lo,
mas imediatamente começamos a visualizar uma luz azul envolvendo o pé, etc.), devido a
hábitos e outros ensinamentos que recebemos; sonolência, por estarmos num processo
mais passivo, diminuindo a atenção mental.
Outra forma tradicional desta prática é acompanhar o som de um sino, o condutor bate o
sino e ficamos atentos ao som até ele desaparecer. O condutor segue batendo o sino, e
permanecemos atentos.
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Existem muitos obstáculos que surgem durante as práticas meditativas, mas no início eles
estão divididos principalmente em dois grupos: a excitação ou agitação mental e o torpor
ou sonolência. A mente deve possuir uma qualidade de vivacidade durante a meditação,
mas sem agitação. A posição do olhar ajuda a lidar com estes dois fatores, quando
estivermos mais agitados devemos olhar para baixo. Quando estivermos com sono
devemos olhar para cima. Inspirar e segurar o ar por alguns instantes também irá ajudar a
diminuir o sono. É comum as pessoas acharem que “pioram” quando começam a meditar,
pois a sua consciência de si mesmas aumenta, e assim elas percebem melhor a agitação em
que suas mentes se encontram.
A dor física irá diminuir com o tempo de prática, com o alongamento e com o relaxamento
muscular. Devemos encontrar uma posição em que nos sintamos à vontade. Isto pode
levar algum tempo, portanto é recomendável trocar de posição a cada período.
Podemos ter diversas “experiências” durante a meditação: ver luzes coloridas, imagens
que se movem na parede, fortes sensações de calor ou frio, histórias que surgem na mente,
seres estranhos próximos a nós, etc. Todos estes efeitos não devem ser reprimidos, mas
também não devemos lhes dar grande importância, pois eles nada mais são do que
manifestações da própria mente. Seguimos em frente focando a técnica que estivermos
praticando.
Paciência e perseverança são duas qualidades essenciais para sustentar a prática. Sem elas,
logo que os obstáculos surgirem poderemos pensar que não levamos jeito para a coisa, que
é muito difícil, que os resultados vão demorar muito, que nesta vida não dará mais tempo,
etc.
O corpo deve estar imóvel, com os olhos abertos, a respiração tranquila, a mente deve
seguir a técnica escolhida.
a) Colocar uma imagem à frente (no chão com ângulo de 45º em relação ao seu olhar, ou
diretamente à frente), mantendo os olhos fixos na imagem. Não construímos nenhuma
“história” sobre a imagem. Simplesmente a observamos durante a sessão de meditação.
Manter uma distância adequada da imagem para não forçar demais os olhos.
b) Focar um ponto à sua frente (na parede, no chão, etc).
c) Acompanhar a energia que flui pelo corpo com a respiração. Sentimos a energia a cada
respiração e relaxamos.
d) Contar as respirações. A cada inspiração contamos em uma sequência de 7, 21, 108
respirações, por exemplo.
e) Visualizar uma esfera de luz no centro do coração. Etc.
A prática de shamata (permanência serena) trará como resultados uma sensação de bem-
estar, clareza mental e diminuição do fluxo de pensamentos. A partir da estabilização de
corpo, energia e mente a saúde também tende a melhorar. A responsividade diante dos
acontecimentos diários diminui, teremos maior liberdade para lidar melhor com as
situações. Esta prática não leva à liberação completa da ignorância e do sofrimento, mas
gera uma capacidade necessária para desenvolver outras meditações mais avançadas.
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O lung não comporta divisão, a segmentação que fazemos é meramente didática, para que
possamos olhar com mais detalhes. É como se olhássemos para um diamante e focássemos
cada uma de suas faces para poder olhar com mais detalhe.
O lung é algo que não deveríamos dividir em cinco partes - os cinco elementos. Nós
fazemos esta divisão para poder “olhá-lo” durante a prática. É como se tivéssemos um
diamante e olhássemos para um lado dele e localizássemos o lado do elemento éter, depois
olhássemos para o outro lado e localizássemos o lado do elemento ar, depois o elemento
fogo, o elemento água e o elemento terra. Mas nós não temos nenhuma dúvida de que se
trata de uma única pedra.
Podemos nos aprofundar nesta prática focando uma semana cada um dos elementos.
Quando amadurecemos a prática com foco no lung de um elemento a tensão se reduz e
num determinado momento surge o lung do próximo elemento, como uma expansão
natural e livre. Então, começaremos a instrução da prática pela descrição do lung do
elemento terra:
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Se surge um pensamento nós não grudamos no pensamento; não nos agarramos ou nos
enganchamos aos pensamentos por apego, nem não nos agarramos ou nos enganchamos
aos pensamentos por aversão...
Relaxamos o corpo e relaxamos a mente;
Não temos a necessidade de responder às coisas;
A não-resposividade já é a característica do elemento água (a responsividade é a
obstrução);
Simplesmente estamos fluindo, sem obstrução; inspiramos e expiramos...
Esta é a prática do lung do elemento terra e do elemento água...
O rosto relaxa, os olhos relaxam, a língua relaxa...
A energia flui livremente pelo corpo;
Surge uma sensação de bem-estar;
Essa é uma sensação que nos cura...
O nosso corpo se cura; inspiramos e expiramos...
Não é um estado sonolento, repousamos num estado vivo.
Inspirando e expirando...
Se a mente se distrai, nós não nos preocupamos com nenhum aspecto causal ou cognitivo,
simplesmente focamos na energia e estabilidade do elemento terra, na não-obstrução do
elemento água, no elemento fogo que produz calor no corpo, na respiração que é o
elemento ar, e no brilho dos olhos;
Sentimos que a meditação se aprofunda novamente...
Se sentirmos qualquer tensão no corpo, utilizamos o elemento água para desobstruir esta
sensação;
Se sentirmos sonolência ampliamos o elemento éter;
Nesta meditação focamos o aspecto interno, não há um foco dual e externo a nós;
Inspirando e expirando...
Quando focamos a energia, não temos nem mesmo a noção de alguém;
Seguimos inspirando e expirando...
Quando conseguimos parar a mente por meio da meditação, ela agora está mais utilizável
para simularmos coisas. Então, quando estivermos no meio da experiência comum, nós
paramos e vemos o movimento dos lungs.
Ex: Diante da vitrine de uma loja observamos “os objetos de poder” e vemos se brota um
brilho nos olhos. Se isso acontecer equilibramos os elementos acionando os lungs de modo
autônomo. Um meditante irá economizar muito se olhar para os objetos e, como um xamã,
apenas capturar a energia dos objetos sem precisar comprá-los.
Se gerarmos o lung dos elementos de um modo autônomo, nos liberaremos da fixação e da
crença de que os objetos tem poder sobre nós. Assim, se dá em todas as direções, com
objetos, com pessoas, lugares e fenômenos; vamos nos independentizando dos refúgios
externos, todos impermanentes, portanto, fontes de felicidades condicionadas e fontes dos
sofrimento correspondentes.
Quando olhamos nosso movimento no mundo, vemos que somos dependentes e ávidos
da energia que vem de objetos externos, e, assim, temos a experiência de fantasmas
famintos, ávidos por objetos que cremos ser fonte de energia; mas ao ganharmos
autonomia no movimento da energia pelo acionamento dos lungs de modo autônomo, nós
nos independentizamos e deixamos de precisar responder aos conteúdos dos objetos ao
redor.
As relações humanas ocupam boa parte da atenção mental da maioria das pessoas. Como
o Lama sempre nos ensina, deveríamos purificar nossas relações em quatro níveis: com
nós mesmos, com as outras pessoas, com a sociedade organizada, com a biosfera.
Deveríamos manter relações positivas e construtivas em todas essas direções. Uma forma
de trabalhar as relações pessoais é a meditação do amor universal, Metabavana.
Trazemos à mente uma pessoa próxima ou não, com a qual a relação seja boa ou não, que
esteja em dificuldades ou não. Montamos nossa “lista” de pessoas e então visualizamos,
uma a uma, estas pessoas, e seguimos as oito recomendações abaixo:
Foque uma pessoa (...), que pode ser você mesmo, então repita:
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Meditar nestas oito frases tem o poder de reconstruir as relações, pelo simples fato de que
as coisas não são tão sólidas quanto parecem, e muito menos as relações. Podemos
começar com nós mesmos, depois com as pessoas mais fáceis, depois as mais difíceis.
Por último, repousamos deixando o fluxo de pensamentos cessar, sem nos concentrar em
coisa alguma. Tudo aquilo que foi trabalhado nos itens anteriores irá penetrar em nossas
mentes. Esta etapa é muito importante.
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Podemos escolher um tema e dedicar 3, 5, 10 minutos para cada etapa. É uma boa forma
de estudar os textos do Darma, lemos um parágrafo e paramos para meditar sobre ele
desta forma.
11) Conclusão:
Neste curso aprendemos algumas técnicas de meditação e agora pode surgir a pergunta:
“O que fazer com isto tudo?” Todos aqueles que procuram praticar a meditação deparam
com o obstáculo básico de encontrar tempo em suas rotinas agitadas e ocupadas para
introduzir a meditação silenciosa. A abordagem apenas através da disciplina dificilmente
funcionará, ela se sustenta por algum tempo, mas diante da menor desatenção ou
problema mais grave não conseguimos seguir com regularidade. Assim, melhor é
encontrar bem-estar e alegria na meditação e ver seus efeitos em nossas vidas, aí nos
sentiremos motivados a praticar mais. Melhor ainda é avaliar nossa motivação ao
sentarmos para meditar, se nossa motivação for autocentrada encontraremos maiores
problemas, se conseguirmos abrir nossas mentes para a necessidade de nos capacitarmos
para ajudar os outros seres, então o combustível para a meditação durará um tempo
maior.
Para estabelecer uma rotina será necessário se esforçar um pouco, abrir mão de certas
vontades e saber dizer não, às vezes, aos convites que recebemos. Porém, sem exageros,
sem dureza excessiva, que não trazem resultados mais rápidos. Se conseguirmos meditar
15, 20, 30 minutos ou mais todos os dias, logo sentiremos os efeitos benéficos. A meditação
é um método que vem sendo testado há milênios, provavelmente é o único método que
pode nos ajudar a alcançar a paz mental e emocional que buscamos. Problemas,
dificuldades, doenças continuarão surgindo em nossas vidas, mas seremos capazes de
lidar com eles de uma forma mais lúcida e leve. Vale a pena experimentar!
Leituras Sugeridas:
- Lama Padma Samten – Meditando a Vida, Jóia dos Desejos, Nascendo no Lótus, Mandala
do Lótus e diversas transcrições de retiros e palestras. www.cebb.org.br
- B. Alan Wallace – Genuine Happiness, Revolução da Atenção, Budismo com Atitude.
- S.S. Dalai Lama – Como Praticar, Simple Path, O Sentido da Vida e outros.
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