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A ROSA E O LÍÍRÍO

“Eu sou a Rosa de Sharon, o Lírio dos vales” Cantares 2:1.

ִ‫אאנֲני‬ANY ֶ‫אחבֲבלֶּצלֶּלת‬CHAVATSELET ֹ‫שרָּׁון‬


ַ‫בֲה ש‬HASHÅRON ֶ‫שבֲנת‬
ֲ‫שו ב‬SHOSHANAT ‫שַהאעשַמנֲקיִם‬: HÅAMÅQYM:

O Rosa (Sharon) Sharon, cujo nome em hebraico eé chavatzelet Há Sharon, eé um arbusto que cresce entre
2,4 a 3,6 metros de altura e mais de 3,5 metros de largura e geralmente floresce de meados a final do
veraã o. Existem cerca de 200 variedades e saã o divididas em treê s tipos de flores: singular, semi-duplo e
duplo. De acordo com a cor das flores, eles tambeé m saã o divididos em treê s grupos, Tanshim (flor com centro
vermelho), Paedal (flor branca pura) e Asadal (manchas rosa nas bordas das peé talas).

A Sharon eé uma regiaã o mencionada na Toraé , Ísaíéas 35: 2, que diz:

“E ele também se regozijará e cantará com alegria; a glória do Líbano será dada a ela, a beleza de
Carmelo e Sharon. Eles verão a glória de Adonai, o esplendor de nossos Elohim”.

A planíécie de Sharon fica entre o Mar Mediterraê neo, a oeste, e as colinas de Samaria, a 15 quiloê metros a
leste. Estende-se desde Haifa e Monte Carmelo, no norte ateé o rio Yarkon no sul, na fronteira da atual cidade
de Tel Aviv, cerca de 90 quiloê metros. As partes da planíécie estaã o incluíédas nos distritos de Ísrael, em Haifa,
no centro e em Tel Aviv. Os dados demograé ficos de 2008 indicaram que a Planíécie de Sharon abrigava
1.131.600 pessoas, 965.300 delas (85,3%) saã o judeus e 166.300 (14,6%) saã o aé rabes.

EÍ por isso que estaé escrito: "Eu sou a Rosa Sharon,” que deve ser regada pela porçaã o do poço profundo,
porque ela precisa para receber Hochma e Hassadim (luz de Bina, Entendimento) junto de Masach de Hirik
(Correção linha média ou equilíbrio, sendo a da esquerda egoísmo e da direita força da luz), uma vez que
tenha sido misturado com Binah. Naquela eé poca, Binah eé chamado de "uma nascente profunda". A nascente
de Binah eé a fonte de toda a auto- outorga e a Mochin (maturidade). EÍ chamado de "profunda" apoé s a sua
integraçaã o na Masach de Hirik da linha meé dia. Naquele momento em que eé dito sobre Nukva (Parte
feminina de Malkuth), "E a terra seca se tornaraé um lago", porque quando ela era um líério, foi seco, sem
aé gua, sem Hassadim. Mas uma vez que ele recebeu Hassadim da nascente profunda, tornou-se um lago.

Quando ele escreve: "E se chama 'A rosa dos vales'", eé porque ela estaé no mais profundo das
profundezas. Este eé o segundo estado, onde ela estaé incluíéda na Man’ula, considerada a mais profunda de
todas e naã o haé ningueé m que possa alcançaé -la. Mas se ela fosse apenas como o ponto do Man'ula naã o seria
adequado para a recepçaã o de Mochin. Mas deve ser mitigado em Bina e receber o ponto de Miftaja, pelo qual
ela eé mitigada e se torna digna dos Mochin. Naquela eé poca, considera-se que ela tem dois pontos, como dois
vales e, em seguida, eé dito sobre ela: "Do mais profundo choro para voceê , Senhor".

Escreva: "O líério de Sharon". Um líério vem de um lugar onde o fluxo das molas jorra e nunca eé
interrompido. O líério estaé escondido de uma sombra, a sombra de Bina, da qual brota o Hassadim em
um Zivug ( Conexão, semelhança das qualidades, após as correções) sem fim. Portanto, ela soé
tem Hochma sem Hassadim. Estaé escrito: "A rosa dos vales". Uma rosa eé de um lugar profundo, escondido
por todos os lados. O nome Amakim (vales) que se estende daíé de Man'ula que estaé incluíédo nele, no
segundo estado, quando ele eé mais Amuka (mais profundo) e oculta de todos os lados.
No começo, ela eé taã o verde quanto um líério, cujas folhas saã o verdes. No primeiro estado, quando eé chamado
"um líério", eé a par com Zeir Anpin , cuja cor eé verde e, portanto, eé verde tambeé m. Mais tarde, no segundo
estado, eé como um líério vermelho com tons de branco, porque no segundo estado, tem dois
pontos: Man'ula e Miftacha, Din e rachamim , bem e mal, porque se ele eé digno, eé bom; se naã o for digno, eé
ruim. Um líério tem seis folhas, pois ela estaé no seé timo. A Shoshanna (rosa) vem da palavra Shinui (mudar)
porque ela muda de cor, modificando suas tonalidades. Mude o Din para o Rachamim , de vermelho para
branco e de Rachamim para Din. EÍ por isso que se chama Shoshanna, da palavra Shinui.

Ela eé chamada Shoshanna (rosa) porque no começo, ela eé um líério. Quando ela deseja acasalar com o rei, ela
eé chamada de "líério", jaé que no primeiro estado ela naã o tem um Zivug com Zeir Anpin, mas sim uma
preparaçaã o para o Zivug. Uma vez que eé acoplado ao Rei, com aqueles beijos no segundo estado, eé chamado
de Shoshanna porque estaé escrito: "Seus laé bios estaã o rosados". Ela eé chamada de "a rosa dos vales,” porque
ele muda suas cores, aà s vezes para o bem, algum mal, alguns para Rachamim e outros para Din, pois se ele eé
recompensado, eé bom, e se ele naã o eé recompensado, eé ruim.

As pessoas naã o meditam, naã o sei e naã o observar que quando o Criador criou o homem e deram-lhe
as Mochin superiores, ele pediu-lhe para ficar com ele para que ele fosse ué nico e tinha um soé coraçaã o e ficar
com um soé lugar de Dvekut (adesaã o), que naã o muda, em ZA. Sobre isso "The Tree of Life in a meio do jardim,
e" ele pensou, "Eu, o Senhor, naã o mudo" e tambeé m investe nunca mais uma vez que tudo eé amarrado com
um noé de unificaçaã o, como ele estaé escrito.

Jacob Boehme: Encarnaçaã o de Cristo:

A Razaã o diz entaã o: Soé a feé eé que pode alcançar tal feito! Sim, certamente, eé na feé verdadeira que a gestaçaã o
tem iníécio; pois a feé eé espíérito e requer substaê ncia. A substaê ncia, mais que tudo, existe em todos os
homens; nada mais eé necessaé rio aleé m de que o espíérito da feé a apreenda. Se a substaê ncia for apreendida, o
belo líério cresce e desabrocha, naã o apenas um espíérito, mas a imagem virgem nasce da morte para a vida.
A vara de Aaraã o, que estaé seca, floresce da morte seca e tira seu corpo da morte, a nova vida bela e virgem
da virgindade meio morta. A vara de Aaraã o a exprime; Zacarias, Abraaã o e sua velha Sara confirmam, eles
que estavam como que mortos, de acordo com o mundo exterior e naã o mais frutificavam. Mas a promessa
do novo nascimento iria se realizar, a vida deveria florescer da morte. O velho Adaã o, que era terrestre, naã o
deveria ser senhor; nem Esaué o primogeê nito, a quem, de fato, caberia aà herança, se Adaã o tivesse
permanecido firme; mas o segundo Adaã o, o Cristo, que surgiu do primeiro atraveé s da morte, deve
permanecer o Senhor. Naã o eé o homem ou a mulher quem devem possuir o reino de Deus, mas a virgem
que nasce da morte do homem e da mulher eé quem deve ser a rainha dos ceé us: um sexo, naã o dois; uma
aé rvore, naã o muitas. O Cristo era o tronco, porque era a raiz do novo corpo que floresceu da morte,
trazendo a virgem morta novamente para a condiçaã o de um belo ramo; todos noé s somos os galhos que
repousam sobre um tronco, o Cristo.

Aleé m disso, sabemos que a natureza, diante do terror, divide-se em dois reinos – (1) no reino da alegria, e
(2) num mergulhar da morte nas trevas – podemos dizer que o mesmo ocorre com a natureza do homem;
se o ramo de líério, requisitado para o reino da alegria, for gerado de acordo, divide-se em duas vontades. A
primeira surge no líério e cresce no reino de Deus; a outra afunda- se na morte escura, e deseja a terra
como a sua maã e. Essa Segunda vontade estaé sempre lutando contra o líério, que evita a aspereza. Assim
como um ramo cresce da terra, e a esseê ncia exala da terra, sendo atraíéda pelo sol, ateé que um talo ou
aé rvore seja produzida: da mesma forma, o sol de Deus, em seu poder, sempre extrai o líério do homem, ou
seja, do novo homem, da esseê ncia maé , produzindo uma aé rvore no reino de Deus. Deus permite entaã o, que a
aé rvore velha e maé , caia na terra, a maã e que tanto procura; permite tambeé m que saia novamente da terra
para o centrum naturae, no final do dia da separaçaã o, onde tudo penetraraé novamente o seu eé ter. Neste dia,
o líério tambeé m penetraraé o seu eé ter, a vontade da liberdade, a luz da Majestade.

Mas o nobre lírio cresce na humildade e na paciência, e recebe sua essência, poder e perfume do campo de
Deus, ou seja, da encarnação de Cristo. O espírito de Cristo é o seu poder, a essência de Deus é o seu corpo.
Não de uma propriedade estranha, mas de sua própria essência, encerrada na morte, que floresce no espírito
de Cristo é que cresce o lírio virgem. Ele não busca e nem deseja a beleza deste mundo, mas a do mundo
angélico; pois ele não cresce neste mundo, no terceiro Princípio, mas no segundo Princípio, no mundo
paradisíaco. Portanto, há grande discussão na carne e no sangue, na razão exterior.

Jacob Boehme - A vida Suprassensíével:

Reino de Deus eé ativo e consciente em sua feé , por onde a vontade se integra a Deus, mas a vida eé cercada
pela carne e pelo sangue e esta relacionada com a Coé lera de Deus. Assim a alma permaneceu como uma
rosa entre os espinhos.

Jacob Bolhem – O caminho para Cristo

O casamento com a nobre Sophia (Sabedoria) depende de renunciarmos a tudo, famíélia, o Mundo, para
que a partir do amor para com a Virgem, e do germinar e florescer de Cristo possa realizar esta Uniaã o
Íntima. Pois esta eé aà flor de Sharon, a rosa no vale de Jericoé , com a qual Salomaã o de deleitava, como seu
querido amor, sua Virgem Casta. Boehme tambeé m a chama de Peé rola, esta Virgem Celeste.

Saint-Martin - Homem de Desejo salmo 252, faz menção.

Rabi Hizkyia no Zohar cita “Como uma Rosa entre os espinhos”, A rosa eé a Assembleia de Ísrael, assim
como existem duas cores de rosas, assim eé Ísrael Julgamento e Misericórdia, assim como a Rosa eé
cercada por 13 peé talas, saã o as quantidades de palavras entre o nome de Elohim no Geê nese, este nué mero
guarda uma relaçaã o direta com echad (unidade), e com ָ‫ א ההָבֲבה‬Amor, guematria 13, e com os treze atributos
da Misericoé rdia em EÊ xodo 34:6-7, posteriormente aparece outra vez em nova mençaã o como as cinco folhas
(seé palas), que cercam a Rosa que simbolizam a Salvaçaã o.

Esta escrito eu levantarei o caé lice da Salvaçaã o, eé o caé lice da bençaã o, este deve apoiar-se nos cinco dedos assim
como a Rosa se assenta em cinco folhas ríégidas. Salmo 116:13.

As cinco folhas tem relaçaã o com as Sefiroth da luz refletida por Malkuth, que se eleva do Zivug de Hakaa
(Acoplamento por golpe, quando dois opostos saã o capazes de se unir e entrar um no outro, e cada um deles
golpeia sua proé pria natureza), a luz direta eé denominada Chassadim, e reveste em cinco partes a luz de retorno
que chamamos cinco folhas ríégidas de uma rosa. Malkuth tambeé m eé chamada de uma Rosa na Cabala.

Provérbios 22:5-6 diz:


Espinhos e laços há no caminho do perverso; o que guarda a sua alma retira-se para longe dele.

Instrui ao menino no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.

Os 13 Atributos de Misericórdia, são os seguintes:

 ‫ ייִהשַוה‬Adonai – Deus eé misericordioso antes que uma pessoa peque! Mesmo sabendo que o mal estaé
adormecido dentro dele.
 ‫ ייִהשַוה‬Adonai – Deus eé misericordioso depois que o pecador se desviou.
 ‫ אאל‬El – El eé um dos Nome do Eterno que denota o poder como governante sobre a natureza e a
humanidade, indicando que a misericoé rdia de Deus aà s vezes supera ateé os decretos feitos por Deus.
 ‫ בֲרָּׁחום‬Rachum – Deus estaé cheio de simpatia pela fragilidade humana, naã o coloca as pessoas em
situaçoã es de extrema tentaçaã o e facilita a puniçaã o dos culpados. Naã o existe nenhuma tentaçaã o no mundo
que o ser humano naã o possa dominar.
 ֹ‫ יובֲחנון‬VeChanun – Deus mostra misericoé rdia ateé mesmo para aqueles que naã o merecem, consolando
os aflitos e ajudando os oprimidos.
 ‫ לֶּאלֶּרָּׁךֶ בֲאבֲפנֲיִם‬Erech appayim – Deus daé ao pecador tempo suficiente para refletir, melhorar e se
arrepender.
 ֶ‫לֶּחלֶּסד‬-‫ יובֲרָּׁב‬VeRav chesed – Deus eé gentil com aqueles que naã o teê m meé ritos pessoais, fornecendo mais
presentes e beê nçaã os do que merecem; Se o comportamento pessoal eé equilibrado entre virtude e pecado,
Deus inclina a balança da justiça para o bem.
 ֶ‫ לֶּואֶאלֶּמת‬VeEmet – Deus nunca renega em Sua Palavra para recompensar aqueles que O servem.
 ‫ נ נאצרָּׁ לֶּחלֶּסדֶ שַלאאשַלנֲפיִם‬Notzer chesed laalafim – Preservador de bondade por milhares de geraçoã es (notzeir
hesed la-alafim) – Deus se lembra dos feitos dos justos para o benefíécio de suas geraçoã es menos virtuosas
de descendeê ncia (assim invocamos constantemente o meé rito dos Patriarcas).
 ֹ‫שא שַעון‬ ‫ נ נ א‬Noseh avon – Deus perdoa o pecado intencional resultante de uma maé disposiçaã o (O mal
premeditado),contanto que pecador se arrependa.
 ‫שע‬ ֲ‫ שַולֶּפ ב‬VaFeshah – Perdoa do pecado intencional (fesha) – Deus permite ateé mesmo aqueles que
cometem um pecado com a intençaã o maliciosa de se rebelar contra Ele e irritaé -Lo a oportunidade de se
arrepender.
 ‫ יובֲחשַטאָּה‬VeChata’ah – (v’hata’ah) – Deus perdoa um pecado cometido por descuido, irreflexaã o,
descuido, desleixo, descaso, ou apatia.
 ‫ יונבֲאקה‬VeNakeh – Deus eé misericordioso, clemente e misericordioso, limpando os pecados daqueles que
verdadeiramente se arrependem; Contudo, se algueé m naã o se arrepende, Deus naã o purifica.

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