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DICCIONARIO
ENCICLOPEDICO

DE LA MASONERÍA
3
DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO 1?
DB LA

MASONERÍA CON UN

SUPLEMENTO
S E G U I D O D E LA

HISTORIA G E N E R A L DE LA ORDEN MASÓNICA


D E S D E L O S T I E M P O S MAS R E M O T O S HASTA L A ÉPOCA A C T U A L

OBRA ESPECIAL Y ÚNICA EN SU GÉNERO


PARA EL CONOCIMIENTO DE LOS ORÍGENES, NATURALEZA, SÍMBOLOS, PRÁCTICAS Y FINES DE LA MASONERÍA
EN L A CUAL S E C O M P R E N D E N L A S MATERIAS S I G U I E N T E S :

A n á l i s i s d e t o d o s l o s r i t o s c o n o c i d o s , a n t i g u o s y m o d e r n o s , con la n o m e n c l a t u r a y d e s c r i p c i ó n de c e r c a d e 1000 g r a d o s
y el s i g n i f i c a d o de s u s s í m b o l o s , m i t o s y c e r e m o n i a s
C o m p i l a c i ó n y c o n c o r d a n c i a de t o d a s las r e g l a s , l e y e s , ó r d e n e s , e s t a t u t o s , r e g l a m e n t o s y c o n v e n c i o n e s , de o b s e r v a n c i a general m a s ó n i c a ,
d e s d e la o r g a n i z a c i ó n p r i m i t i v a de la Orden b a s t a l o s ú l t i m o s C o n v e n t o s i n t e r n a c i o n a l e s ,
c o m p r e n d i e n d o la c é l e b r e Carta de C o l o n i a , l a s R e g u l a c i o n e s g e n e r a l e s de 1772 y l a s C o n s t i t u c i o n e s de F e d e r i c o el G r a n d e ;
de l o s f a s t o s m a s ó n i c o s y a s a m b l e a s de la Orden desde los p r i m e r o s s i g l o s h a s t a el día
B i b l i o g r a f í a m a s ó n i c a , b i o g r a f í a de M a s o n e s c é l e b r e s
C i e n c i a c a b a l í s t i c a , t e o r í a de H e r m e s , M a s o n e r í a oculta, Masonería J e s u í t i c a - T e m p l a r i a , M a s o n e r í a de A d o p c i ó n ó de D a m a s ,
c a r b o n a r i s m o y d e m á s i n s t i t u c i o n e s y s o c i e d a d e s a n á l o g a s á la Orden M a s ó n i c a
E x p l i c a c i ó n y a n á l i s i s de la B i b l i a en s u s r e l a c i o n e s c o n l o s m i t o s y t r a d i c i o n e s de la M a s o n e r í a
Iconografía, mitología y simbolismo de l a antigüedad
E s t a d í s t i c a de l a p o b l a c i ó n m a s ó n i c a d e l g l o b o , con. e x p r e s i ó n é h i s t o r i a de las p o t e n c i a s que en el m i s m o e x i s t e n

C O M P L E T A D O CON U N

TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA


Quia de Dignatarios 7 Oficiales de las Logias, Capítulos j Grandes Cámaras para el desempeño de sus cargos
E l e m e n t e s de e n s e ñ a n z a M a s ó n i c a para l a i n s t r u c c i ó n de l o s i n i c i a d o s r

C o m p e n d i o d e l o s R i t u a l e s y C a t e c i s m o s m á s a u t o r i z a d o s , para la p r á c t i c a de l o s p r i n c i p a l e s r i t o s que se p r o f e s a n en el día


. y de l a s c e r e m o n i a s m á s u s u a l e s de la F r a n c m a s o n e r í a
T o d o i l u s t r a d o con p r o f u s i ó n de l á m i n a s e n l i t o g r a f í a , c r o m o , g r a b a d o y f o t o g r a b a d o ,
r e p r e s e n t a n d o v i s t a s , r e t r a t o s , s í m b o l o s , c e r e m o n i a s , p l a n o s , e t c . , etc.

ESCRITO Y O R D E N A D O P O R

D. LORENZO FRAU ABRINES


M . \ M . \ , Grado 33' del R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o
M i e m b r o H o n o r a r i o del S u p r e m o Consejo de P o r t u g a l , F u n d a d o r , E x - V e n e r a b l e y m i e m b r o de v a r i a s L o g i a s de E s p a ñ a y del E x t r a n j e r o
E x - G r a n Orador del Gran Capítulo C a t a l á n , Gran S e c r e t a r i o G e n e r a l de la Gran L o g i a S i m b ó l i c a R e g i o n a l Catalana B a l e a r
P r e s i d e n t e del C e n t r o M a s ó n i c o C o s m o p o l i t a d e e n s e ñ a n z a l i b r e popular, e t c . , etc.

Y PUBLICADO B A J O LA DIRECCIÓN D E

D. Rosendo Arús y Arderiu


M . \ M . \ G r a d o 33 d e l ' R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o ; M i e m b r o H o n o r a r i o d e l o s S u p r e m o s C o n s e j o s de P o r t u g a l y d e E s p a ñ a
y d e n u m e r o s a s L o g i a s e s p a ñ o l a s y del Extranjero; Gran Maestro de la Gran L o g i a R e g i o n a l Catalana Balear
F u n d a d o r y V e n e r a b l e titular de la A u g u s t a L o g i a «Avant» de Barcelona, etc. etc.

CON L A VALIOSA COOPERACIÓN D E M A S O N E S T A N D I S T I N G U I D O S COMO ILUSTRADOS D B E U R O P A ' , A M E R I C A Y OTRAS R E G I O N E S


COMO LOS S R E S . H U B E R T , C A U B E T , F O R S , L A L L A V E , S A O R N I L , C A N T Ó N , L A S A R T E , D U C I S , V I A R T Y OTROS

TOMO III

SUPLEMENTO • HISTORIA • TALLER GENERAL

H A B A N A
LA PROPAGANDA LITERARIA
PREMIADA BK VARIAS E X P O S I C I O N E S

I M P R E N T A — L I B R E R Í A — P A P E L E R Í A — M Ú S I C A — E N C U A D E R N A C ION
El Editor
se reserva todos los derechos •
de propiedad
artistica y literaria

PAUTA PARA LA COLOCACIÓN DE LAS LÁMINAS

TOMO III

Láminas Páginas
TI 4 Grupo de 3 Cubanos; Suazo, Almeida y Govin.
66 4 Grupo de 3 Cubanos: Ramiro, Ravell y Alvarez.
46 6 Agustín Arguelles.
55 8 Manuel Becerra.
53 10 Escritores Masónicos (grupo de 1).
a
35 12 Ramón M . Calatrava.
49 12 bis Carlos de Castro.
57 16 Grupo de 3 Mexicanos.
40 16 bis Grupo de 4 Haitianos.
58 18 José Miguel Faez.
61 18 bis Juan Manuel de la Sierra.
62 20 Miguel Furriol.
47 22 Juan de Herrera.
64 26 Miguel Morayta.
60 28 Antonio Romero Ortiz.
63 30 Práxedes Mateo Sagasta.
66 30 bis Marqués de Seoane.
32 32 Juan Augusto Turenne.
52 38 Manuel Ruiz Zorrilla.
26 310 Príncipe de Gales.
70 314 Masones ilustres: St. Clair de Roselin, DesagulierB y Sayer. »
60 354 Templo de Filadelfia.
65 358 Mapa de México.
15 360 Benito Juárez.
67 366 Templo de Buenos-Aires.
69 14 Cuarto de reflexión.
a
1. 16 Atributos simbólicos.
59 20 Segundo Grado.
4 24 Marcha de los tres grados simbólicos.
3 32 Emblema de los grados 1.°, 2.°, 3.° y 4.°
19 34 Id. » » 5.°, 8.°, 15.° y 26.°
21 36 Id. » » 6.°, 11.°, 22.° y 23.°
20 38 Id. » » 7.°, 10.°, 24.° y 27.°
11 40 Id. » » 9.°, 13.°, 18.° y 30.°
28 46 Id. » i 16.°, 17.°, 19.° y 20.°
27 48 Id. » » 12.°, 21.°, 28.° y 29.°
43 50 Id. * » 14.°, 25.°, 31.° y 32.°
18 68 Id. del grado 33.°
12 84 Himno para la ceremonia de una instalación de una Logia.

Barcelona
Establecimiento Tipográfico "La Academia"
6, Honda de la Universidad, 6
SUPLEMENTO

AMPLIACIÓN DEL DICCIONARIO

BIOGRAFÍA DE MASONES ILUSTRES


troducidas por estos en España en el siglo xi, en donde se

A han encontrado gran número de piedras abraxas. Sus signos


del gnosticismo fueron seguidamente adoptados por todas
las sectas que tendían á la magia y á la alquimia y fueron
confeccionadas estas piedras para servir de talismanes.
ACEBEDO (Félix Alvarez)—Ilustre general y Franc-
masón español; después de haberse distinguido en cien
ABARCA (Pedro, Pablo Abarca de Bolea) — Conde combates en la guerra de !a Independencia á las órdenes
de Aranda; intrépido militar, eminente estadista y Franc- del marqués de la Romana, secundó valientemente en 1820
masón español. Nació en Aragón en 1719; se distinguió el grito de libertad dado por Riego y sus compañeros en
como militar en brillantes acciones y hechos de guerra, las Cabezas de San J u a n ; y persiguiendo en Galicia á las
llegando á la dignidad de capitán general. Distinguióse tropas mandadas por el conde de San Román, murió glo-
también como hábil diplomático siendo embajador en Por- riosamente en un combate que empeñó el 9 de Marzo de
tugal, en Polonia y en F r a n c i a en distintas ocasiones. aquel año. Las Cortes de la nación lo declararon benemé-
Emancipó la Francmasonería española de la. tutela de rito de la patria. Como Francmasón, si bien solo se tienen
la Gran Logia de Inglaterra, constituyendo en 1767 algunos datos muy inciertos, como todos los de aquella
una Gran Logia independiente que se tituló Gran Logia época, se registran algunos episodios en los que tuvo par-
Madre de la Francmasonería española, de la que fué ticipación durante la guerra, que acreditan que rendía
primer Gran Maestro. F u é ministro de Carlos III c in- ciego respeto á las prácticas y á los deberes masónicos,
dujo á aquel ilustrado monarca á espedir en 1773 el de- como lo demostró en varias ocasiones con los prisioneros
creto de expulsión de los jesuítas del territorio español, de guerra que cayeron en su poder, á los que libertó y
de cuya ejecución fué encargado, y por último, después de socorrió liberalmente, aun á riesgo de comprometerse se-
una vida gloriosa y llena de hechos que venera la poste- riamente, tan pronto como se convenció do la identidad
ridad, murió en su país natal en 17Í18, á los 80 años do del carácter masónico de que gozaban.
edB.d. ACOLADA— Ceremonia que se usaba antiguamente
ABRAXAS—Piedras talladas do forma muy varia so- para recibir á alguno de la orden de caballería y consistía
b r e las que se grababan figuras fantásticas, la mayor parte en un abrazo y dos golpes de plano en la espalda de aquel
de las veces compuestas de un tronco y brazos humanos, á quien se armaba caballero.—Acolada fraternal: cere-
de una cabeza de gallo, de un cuerpo de serpiente y de monia muy semejante á la descrita, que tiene lugar muy
otros símbolos de doble significación. Se pretende que las especialmente en la consagración de los recien iniciados
abraxas provienen de la Siria, del Egipto y de España.— al ser admitidos en la Francmasonería. Consiste en tres
Los basilidianos daban este nombre al Supremo Hacedor. golpes dados con el plano de la espada en ambos hombros
Esta palabra encerraba para ellos gran misterio y conte- y en la cabeza del recipiendario y en un triple abrazo y el
nia tantas virtudes como dias tiene el año. porque las beso de paz con que se taludan los hermanos Masones
siete letras de que se compone, formaba d número griego cuando se reconocen entre sí como tales.
365. Según otros, no es al Dios Supremo á quien designa- ACREDITAR— E n su acepción general, dar crédito
ban estos sectarios con esta palabra, sino á la reunión d e reputación, fama ó buen nombre.—Probar de un modo
los espíritus que presidian los destinos de los hombres, positivo, hacer constar, evidenciar con pruebas, que un
Las doctrinas y costumbres de los basilidianos, fueron in- Masón goza realmente de este carácter.—Dar credenciales
AGU 2

una Potencia Masónica ó á una Logia cerca de otra Po- teras de los leñadores, carboneros, silvanos, compañeros
cncia ó Logia del estranjero ó de distinta localidad. del deber, etc., llámase viruta podrida ó corrompida.—
ACROMÁTICO —Calificación que se dá á los libros Agua lustral : era aquella en la que se apagaba un
que tratan de materias sublimes ú ocultas. tizón de los que ardian en el fuego de los sacrificios, y
ACUMAN—Uno de los nombres de Ormuz, genio que es el emblema de la pureza. L a purificación por medio del
presidia al dia 25 de cada mes, y el mismo dia 25, consa- agua estaba ya en uso en las iniciaciones de los egipcios.
grado en algunos grados cabalísticos. Tan luego como el aspirante habia contestado afirmativa-
AFILIACIÓN—Acto de admitir, adoptar ó incorporar mente á la pregunta que se le dirigia, de si estaba bien de-
un hermano en una Logia.—Afiliación libre. Esceptúa cidido á arrostrar las pruebas que se exigían p a r a la inicia-
al hermano que la obtiene del pago de derechos y de co- ción, se le ponia en un estado de semi-desnudez,, y aproxi-
tizaciones. Esta clase de afiliaciones, solo suele tener efec- mándole á una piscina llena de agua del Nilo en la que se
to con los hermanos artistas y con aquellos á quienes la habia puesto sal, cebada y laurel, se le ordenaba que pu-
Logia distingue con el titulo de miembros .honorarios; siera las manos dentro de la misma, y al mismo tiempo que
pero en este caso no pueden ser aumentados de salario, ni se le rociaba la cabeza, se le decía: «Ojalá pueda esta agua,
elegidos para los cargos y dignidades efectivas de la Logia «símbolo de la pureza, borrar todo lo que pueda haber
á los que solo tienen derecho los miembros activos y coti- »manchado tu carne devolviéndote tu candor é inocencia
zantes del Taller: por esto si bien tienen derecho á tomar «primitiva, y purificar tu cuerpo así como la virtud debe
parte en las discusiones de los asuntos puramente adminis- «purificar tu alma.»—Agua seca: nombre simbólico que se
trativos, es meramente con el carácter consultivo. Sin dá á la sal en los banquetes del Rito de Adopción.
embargo, si no fueren miembros activos de ninguna' otra AGUARDIENTE—En el lenguaje simbólico usado en
Logia, es potestativo de los afiliados libres, el ser cotizan- los banquetes, llámase en general, Pólvora fulminante.
tes durante el tiempo que tengan por conveniente, sin ÁGUILA—El águila figura emblemáticamente en casi
que pierdan por ello el carácter honorífico con que la todos los grados de la Masonería conocidos con el nombre
Logia les hubiese favorecido — Afiliación con muchas de «Filosóficos ó Altos Grados,» como símbolo de la auda-
Logias—Un hermano distinguido y apreciable puede per- cia, de la investigación y del genio, que contemplan con
tenecer honorariamente á muchas Logias, aunque sean de mirada serena y fija la deslumbrante luz de la verdad, así
distinto Rito y obediencia £ V Afiliación entre las Logias. como el águila contempla sin pestañear los vivos resplan-
—Las Logias pueden acordar h mutua afiliación, esto es, dores del sol. Según el catecismo de una singular asocia-
pactarse de manera que sin perder sus títulos particulares, ción que pretendió ser masónica, como afirma Ragon, «el
ni menoscabar ninguno de sus respectivos derechos, vie- águila, teniendo con una de sus garras algunas lanzas y con
nen á formar por otra parte un cuerpo que subsiste mien- la otra un ramo de olivo, simboliza la guerra ofreciendo la
tras que por parte de una de las Logias contratantes no guerra á los enemigos de la humanidad y la paz á sus bien-
se rompa el lazo de unión que este hecho constituye. La hechores. Esta ave es uno de los cuatro animales simbóli-
afiliación colectiva no puede imponer nunca obligaciones cos que figuran en el cuadro de las Logias del 4.» grado, ó
pecuniarias, ni conferir el derecho de votar en materias sea el de Gran Escocés del régimen jesuítico templario de
administrativas, ni del Tesoro, en las que solo podrán te- la Estricta Observancia. E n la instrucción de este grado se
ner voz consultiva. La afiliación de los Talleres, tampoco dice que el águila es uno de los cuatro símbolos que se pre-
dá derecho á poder deliberar en común Ningún Ma- sentan al Maestro Masón, para indicarle, que un Escocés
són podi'á ser afiliado ni admitido para formar parte debe unir á las cualidades del Maestro «la ligereza del
del organismo de los cuerpos ni de los talleres superiores, águila.» Desde los tiempos mas remotos, el águila fué el
si no justifica debidamente que es miembro activo ú hono- ave de Júpiter, y en la Edad Media, símbolo de la gloria y
rario de algún Taller de la obediencia á que pertenezca. de la Majestad. Se consagró á Júpiter, porque fué de feliz
Durante el periodo de instancia de una Logia no podrá presagio para este dios cuando marchó á combatir á su pa-
ésta conceder la afiliación á ningún hermano. dre Saturno, y un poderoso auxiliar que le facilitó sus po-
AGAPAR- MELETAM — Que significa ejercitarse en tentes rayos, cuando venció á los titanes. E l carro de Jú-
amar; palabras de los admitidos en el grado de Adelfa ó piter está uncido con dos águilas, y nunca se representa á
sea el 1.° de la Orden de P alodio ó Soberano Consejo de este dios sino es acompañado de este animal teniendo un
la Sabiduría. Esta palabra, que es una de las de reconoci- rayo entre sus garras. Los filósofos que han llamado águila
miento, tiene que acompañarse con el signo correspon- á su Mercurio, ó á la parte volátil de la naturaleza, deno-
diente y agregarse ademas las siguientes frases: Yo le co- minando león á la parte fija, nos hablan incesantemente de
nozco porque vengo de él. Algunos rituales traen Agapan- los combates eternos sostenidos por estos dos animales.
Melegtam, que se reputan como una corrupción de las an- El águila era también el símbolo de la trinidad paga-
teriores. na, de ese Júpiter que era águila, para remontarse hasta
AGATODEMON—Término derivado del griego, que sig- los cielos, desde donde con una sola mirada podia domi-
nifica literalmente, buen demonio; buen genio; buen espíritu. nar toda la superficie del globo; símbolo de la dominación
—Divinidad egipcia, emblema de la vida, de la eternidad y y del mando del imperio universal, por ser el rey de las
de lo infinito. La protección de esta divinidad bienhechora aves y porque fué la que llevó el rayo á Júpiter en el com-
aseguraba toda clase de dichas y de prosperidades á los bate que sostuvo este, como ya se ha dicho, contra los ti-
mortales que ella protegía, ó á las cosas colocadas bajo los tanes. Este animal, que frecuentemente nos presenta la Es-
auspicios de este buen genio. Frecuentemente se invocaba critura como el tipo del Salvador, por una oposición que
á Agatodemon juntamente con Agatetuclie, es decir, la bue- se nota frecuentemente en el simbolismo, es tomada algu-
na diosa, la buena fortuna. Los griegos llamaban Copa de na vez por el demonio inspector de las almas, ministro de
Agatodemon á la copa consagrada á Baco, que se hacia cir- las justicias del Todo-poderoso; es también en algún pasaje,
cular después del festin, para que cada convidado bebiera un ave inmunda, interdicha por el Deuteronomio, por mas
un poco del vino que contenia; así por derivación dióse el que en general reciba significados mas honrosos. Los libros
nombre de agatodemonistas á las personas acomodadas. místicos de los judíos nos enseñan que el nombre de esta
En Egipto, el Agatodemon simbolizaba el ííilo, y desde los ave figura entre los 34 dados, según las profecías, al Señor,
tiempos de Ptolomeo, se adoraba esta divinidad, que se re- y de los que solo se comunicaban algunos á los jóvenes he-
presentaba bajo la forma de una serpiente con el cuerpo breos, cuando llegaban á los 25 años. Los filósofos hablan
replegado formando muchos anillos y con la cabeza coro- aun de esta ave con r e s p e c t o á sus diversas atribuciones,
nada por una especie de diadema. Frecuentemente la cola ya verdaderas, ya fabulosas, como de un símbolo de la re-
de este reptil terminaba por una flor de lotos, abierta ó surrección y de la vida eterna; por lo que se la vé repre-
cerrada. sentada con frecuencia sobre las tumbas de los primitivos
AGUA—El agua que tanta intervención tiene en el sim- cristianos. Pero por oposición es imagen del orgullo; sobre
bolismo; que se emplea en la ceremonia de recepción de los monumentos de la Antigüedad se la ha representado
todos los grados apocalípticos, astronómicos, etc., y que en también como símbolo de la violencia y de la rapacidad.
la Masonería hermética ú oculta se designa por el terna- E n la Antigüedad ha sido siempre la insignia del poder
rio ó el número tres, en el lenguaje simbólico usado en los imperial, de la fuerza, de la gloria y de la majestad, por
banquetes recibe infinidad de nombres de los que solo da- esto fué adoptada por los príncipes, por los ejércitos, y
reinos algunos á continuación, porque nuestros lectores po- por las ciudades, como un símbolo, ó como blasón distin-
drán encontrarlos todos en el sitio que les corresponde en tivo de su grandeza y superioridad. Bajo este concepto se
este libro. En general en la Masonería Azul, se designa la vé figurar simbólicamente entre los antiguos persas, en
con el nombre de pólvora floja. En la Masonería Escandi- Tiro, en Antioquía, en Heliópolis y en muchas otras ciuda-
nava, se llama nieve derretida. En la de Adopción, aceite des de aquella remota época. P o r último, el águila era te-
blanco. En la Selvática, ó sea en las cabanas ó en las can- nida por animal de buen agüero, si se la veia volar hacia la
3 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE ALM

derecha y cernerse en el espacio con las alas tendidas. El prototipo de todas las cosas, es también el omega el fin á
adivino Aristandro asegura que Alejandro, saldrá victorio- que todo se refiere y en el que todo se debe consumar.
so, porque ha visto á una águila, que saliendo del campo Llamábase así porque entre algunas naciones de la Anti-
enemigo, se ha pasado al de este. güedad, en el Egipto por ejemplo, un circulo de oro figu-
ÁGUILAS (Las dos)—Sociedad masónica del sistema de raba el curso completo del sol y el cumplimiento del año,
Zinnendorf, que en unión de otras varias constituyeron por lo que en las pinturas místicas de la divinidad debia
hacia el año 1787 una academia «Swedenborgiana» que aparecer rodeado de era esplendente aureola sin comienzo
mas tarde se manifestó en público bajo el nombre de Los ni término, que tomaba el disco luminoso que tanto des-
iluminados de Aviñon. lumhró á David. Esta espresion vino mas tarde á ser en los
AHCHUA (Frater Domini, hermano del Señor)— Uno monumentos cristianos un símbolo misterioso de .1. C . de
de los seis porteros del Templo de Salomón, segnn el ritual la eternidad y de la divinidad del siervo, porque estas dos
de los Príncipes de Jerusalem, grado 8.°, y 1.° del 2.° Tem- letras que constituyen las estremidades del alfabeto griego,
plo, del Escocismo reformado. hacen muy expresiva la eternidad de Dios hecho hombre,
AHDAD ó ADAD—Nombre que los asiríos y los feni- y por consiguiente su divinidad. En los primeros dias del
cios dieron al primero de los dioses, ó sea al creador. Esta culto sagrado, se trazaron frecuentemente estas dos letras
palabra, que significaba uno, la aplicaban al sol. Según en el frontón de los Templos, y sobre los sepulcros de las
Macrobio, entre estos pueblos se daba también este nom- catacumbas, á ambos lados del monograma de Cristo, figu-
bre á la tierra, porque es única, al igual que el sol.—Nom- rado por el enlace de las letras griegas X y P , ó entre
dos palomas, en cuyo caso es el símbolo de la inocencia
bre del dragón, célebre ídolo de los filisteos.—Idumeo de
en las costumbres, y de la pureza en la fe. En la Edad
estirpe real, que fué uno de los mayores enemigos de Sa-
Media se ve reproducida esta figura en gran número de
lomón. obras artísticas: en las pinturas, entre las esculturas, ya
AHDIR ó ADIR ADIRIM— Gloriosos, ínter gloriosos, ó sobre los hierros pintados de las capillas, ya en las claves
Magnificas, ínter magníficos, palabra única del Supremo de las bóvedas en los templos. Se las ve también sobre
Consejo del grado 8 9 ° del Rito de Misraim, y segunda pa- relicarios de metal, sobre los ornamentos sacerdotales
labra del Supremo Consejo del grado 90.° del mismo de los siglos xii y x m . Sobre muchas monedas de oro de
Rito. Clodoveo, de Dagoberto y de Felipe I, en el dorso de las
AKAR ó ACHAR—En hebreo Achor (conturbans) con- cuales aparecen el alfa y el omega separadas por una
fusión. Esclamacion de admiración que acompaña al signo cruz. E n el simbolismo cristiano estas letras se leen sobre
de reconocimiento de los Intendentes de los Edificios ó el estandarte blanco que sostiene el cordero resucitado.
a
Maestros de Israel, grado 8 . del Rito Escocés Antiguo y E n el simbolismo masónico, aluden á la vida terrestre (*).
Aceptado, al igual que en igual grado del Rito de Mem-
phis.—Palabra que se graba sobre uno de los lados del ALMEIDA (Aurelio)— Jurisconsulto, escritor é ilustre
triángulo que constituye la joya de los intendentes de los Francmasón cubano; nació en 10 de Octubre de 184:5 en
edificios, grado 4 ° del Rito Escocés Antiguo y Aceptado y Sabanilla del Comendador, pueblo de la provincia de Ma-
del deMemphis.—Uno de los tres nombres grabados sobre tanzas, y murió en Junio de 1885 á los 42 años de edad.
el fuste de una columna de las que figuran en la caverna Cursó leyes con notable aprovechamiento y en 186B se
del tercer departamento, en las recepciones de los caba- recibió abogado. Dotado de una clara inteligencia, para la
lleros R. tjl de Kilwinning y de Heredom, grado 46.° de la cual eran accesibles los mas arduos estudios, desde muy
a a
9 . clase y 2 . serie llamada filosófica del Rito de Mis- joven se distinguió ya por una fuerza de lógica, por una
raim. propensión al método y por una seguridad de juicio, que
ALARMA—Tí'ulo con que se sustituye el que es pecu- le hicieron sobresalir como uno de los adeptos mas entu-
liar del hermano que hace las veces de terrible, en las re- siastas y apóstol convencido de la gran escuela filosófica
cepciones de los caballeros Rosa Cruces de Kilwinning y sintética. Almeida reunia todas las condiciones necesarias
de Heredom, grado 46.° del Rito de Misraim. para brillar en primera línea, tanto en el foro, como en la
A L'AVANTAGE—Palabra de paso y de contestación prensa, como en la política. Los triunfos que coronaron to-
á la sagrada entre los Compañeros leñadores y Carboneros dos sus ensayos lo confirman de una manera elocuentísima;
de Francia. pero Almeida habia nacido para la Francmasonería y á ella
ALBA—La luz blanquecina que precede á la a u r o r a ; el se dedicó por entero desde el dia de su recepción, gastan-
crepúsculo matutino. En algunos grados, la hora en que do todas sus grandes energías, todo el caudal de su privi-
simbólicamente se abren los trabajos ó sesiones.—Vesti- legiado talento y toda la savia de su activísima vida, en re-
dura sacerdotal con que se adornan los Grandes Pontífices parar el pasado, dignificar el presente y preparar el por-
venir de la Masonería cubana.
de la Santa Real Arca, grado 4.° y último de la Masonería
del Real Arco ó de York. Fué iniciado en Agosto de 1873 en la Logia Esperanza
ALETHIDA, ALETKA ó ALETHIS—La Verdad, hija número 10 de Matanzas. Apenas hubo ingresado en la
de Júpiter, segnn Píndaro, y de Saturno, según los latinos, Francmasonería, dispertóse su amor por la Institución en
madre de la Justicia y de la Virtud, según la fábula. Se la tales términos, que hubo de llegar en pocos meses, merced
representa vestida de blanco. Luciano pone su templo en á un estudio profundo de los mejores tratadistas anglo-sa-
la ciudad del Sueño.—Sobrenombre de Gregoria, hija de jones y de los pi-incipales historiadores de la Orden, á ser
Icaro, que forma la constelación de Virgo. Algunos creen uno de los hermanos que mayores conocimientos de Maso-
que este nombre se deriva de la palabra Aletologia, tratado nería atesoraban, en la Isla de Cuba, como lo reveló desde
acerca de la Verdad.— Aletida y Sige (Verdad y Silencio), el primer momento en el erudito informe que en 1874 re-
palabra maestra y de pase de las Soberanas Ilustres Esco- dactó sobre la verdadera acepción de la voz Oriinie, por
cesas, grado 5.° del Rito de Adopción. Según la instruc- encargo de la Madre Logia Provincial establecida en la
ción de este grado, estas palabras significan la Verdad mas Habana.
estricta que las Escocesas deben emplear en todas las confi- Ascendido rápidamente á Maestro en atención á sus mé-
dencias que se creen obligadas á hacer al Gran Sacerdote ritos; fué nombrado desde luego Orador de su Logia, y á
de las faltas y negligencias de los hermanos y hermanas poco, en unión de un grupo de hermanos distinguidos, fun-
para que éstos las remedien. dó la Logia Yucayo, número 32, de la cual fué elegido
ALIANZA—Sortija duplicada que se abre formando dos igualmente Orador.
anillos y que figura dos manos enlazadas. E n la recepción E n Agosto de 1875 trasladó su residencia á la Habana, y
de las Maestras Perfectas, grado 4.° del Rito de Adopción, de aquel dia data su famosa campaña emprendida con la
cada hermana recibe en el acto de su admisión una Alianza mas vigorosa energía para obtener la completa indepen-
de oro, en la cual se halla grabado el nombre de la palabra dencia del Simbolismo y la traslación á la capital de la Isla
sagrada.—Primera palabra que se pronuncia al tiempo de de Cuba de la Gran Logia que debia regir y administrar
darse el 2.° toque por los Sublimes Escoceses de Heredom, la federación de las Logias autónomas.
grado 30.° del Rito de Misraim. En el año de 1875, la Gran Logia Simbólica de Santiago
ALICATES—Simbólico: Despabiladeras. En las tenidas de Cuba y la Logia Madre Provincial de Occidente, instala-
de banquete del Rito de Adopción se da este nombre á los da en la Habana en 23 de Mayo del mismo año, se dividían
tenedores. la jurisdicción del simbolismo, correspondiendo exclusiva-
ALPHA y OMEGA (A y Q)—Nombre dado al Dios jus- mente á la primera la concesión de Cartas constitutivas y
ticiero en el lenguaje figurado, que quiere decir principio las relaciones oficiales exteriores. Pero esa Gran Logia
y fin. Ego swm alpha et omega principium et finis, dicit Do- Simbólica, considerada conío una sección ó dependencia
minas, Deus qui est, et qui erat, et qui •venturus est omni- secundaria del Gran Oriente de Colon establecido en 1859,
potens (Apoc, i, S.) Segnn este texto, aquel que es el Alpha estaba sometida á la Constitución y Reglamentos genera-
«el principio,» el origen, y por su soberana inteligencia, el les de aquel cuerpo, y eran tan restringidas sus funciones,
ALT DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO D E LA M A S O N E B Í A # SUPLEMENTO 4

que el Cuerpo de los Grandes Dignatarios del Supremo Con- feccionamiento material y moral del pais y para obtener;
sejo era el que venia realmente, á imperar de hecho en en una palabra,.que la Gran Logia de Colon é Isla de Cuba
ella. y el Supremo Consejo de Colon, después de su traslado a l a
Esta organización y estos procedimientos, basados en lo capital, se afirmaran sobre indestructibles fundamentos y
que se creia de buena fé la legalidad y el derecho, estaban se reorganizasen convenientemente, para que pudieran
tan profundamente arraigadas en los cuerpos masónicos responder por completo á las necesidades de la Masone-
del erróneo escocismo. introducido por Andrés Casard en ría cubana y á los altos fines que le estaban encomenda-
Cuba, al igual que en toda la América d é l a lengua españo- dos. Realizado al fin este fausto acontecimiento, dedicóse
la, que la obra concebida y llevada al fin á cabo con tanto Almeida al servicio del Supremo Consejo; redactó una nue-
ardimiento por el hermano Almeida tenia necesariamente va Constitución, dirigió la constitución de sus Cámaras filo-
que ser considerada sediciosa, y promover una lucha em- sóficas y le colocó dentro de la esfera de la mas perfecta
peñadísima, y suscitar las naturales enemistades y rivalida- regularidad. Y aquel alto cuerpo, en recompensa de tan
des mas sensibles. inapreciables servicios,le demostró su reconocimiento con-
Electo Venerable Maestro de la Logia Ciencia y Virtud firiéndole libres de derechos todos los grados del Rito Es-
número :53, y Primer Vigilante de la Madre Logia Provin- cocés Antiguo y Aceptado, le nombró su Gran Secretario
cial, en 1876 propuso á esta que promoviera la interesante y Canciller (Octubre de 1882), y por último, con aplauso
cuestión de pedir y recabar de la Gran Logia Simbólica unánime de todos los verdaderos Masones, le confirió el
de Colon que levantase su asiento de Santiago de Cuba y honroso y apreciado título de miembro Esclarecido y her-
lo trasladase definitivamente á la Habana. Esta moción era mano Benemérito, con el que el nombre de Aurelio de Al-
prematura todavía y fracasó; pero Almeida, lejos de desani- meida ha pasado á la posteridad.
marse por este contratiempo, se aferró mas todavía á su ALOVAN—Nombre bajo el cual se ocultó hasta el año
idea y redobló su actividad y sus trabajos para realizarla. 1789 la Orden del Santo Sepulcro. Otros pretenden que
Atento á estos proyectos formó una Logia de Past-Masters fueron los Templarios modernos los que hacia la misma
(Ex-Ven. Maestros) emprendiendo al mismo tiempo una época adoptaron esta denominación.
campaña periodística que será inolvidable en los anales de ALSIMPHOS — Palabra de pase del Filósofo sublime
la Masonería cubana. E n la Vos de Hiram, excelente revista grado 53.° del Rito de Misraim. (Esta palabra se repite tres
fundada en 1876, en el Cincel y en la Gran Logia, hizo veces).
gala Almeida de sus conocimientos extraordinarios y de la ALTAMIRANO (Ignacio Manuel) — Distinguido publi-
rara habilidad de su pluma, tan elocuente para enaltecer y cista, poeta y prosista castizo, abogado, coronel é ilustre
propagar las buenas doctrinas, como terrible para comba- Masón mejicano, uno de los hombres que, tanto por su gran
tir los errores, y derribar y confundir, ya con el lenguaje ilustración como por sus preclaros talentos, es honra de su
de la ciencia, ya con las aceradas armas de una crítica con- patria. Altamirano es de raza indígena pura y nació de
tundente é irónica, en cuyo género no tuvo acaso rival en familia muy pobre; desde su mas tierna niñez reveló ya y
Cuba, á los mas fuertes adversarios, que proclamaban y dio tales muestras de los privilegiados dotes de su genio,
mantenían la supremacía de los altos grados que hubo de llamar.la atención de todos los que le cono-
Fundada en Agosto de 1876, bajo su inspiración y Con- cían; así es que, viendo que su familia carecía de recursos
sejo, la Gran Logia de la Isla de Cuba, trasladóse Almeida necesarios para atender á sus estudios, la provincia tomó á
á New-York, y de acuerdo con los hermanos Sinions y Ma- su cargo este ciudadano. A pesar de ello tuvo que sufrir
ckey, trazó el camino que debía seguir el nuevo cuerpo, grandes estrecheces durante su juventud; y solo y sin ayuda
que, gracias á su acertada organización y á la seriedad y al fin, luchando con heroico esfuerzo con la vida y la po-
corrección de sus trabajos, en breve obtuvo numerosos re- breza, cursó brillantemente la carrera de derecho y se re-
conocimientos de los Estados de la América del Norte. cibió abogado. Yacía en modestísima esfera, trabajando
Como un cenobita en su celda, dice un ilustre panegiris- para abrirse penosamente camino, cuando de repente, á
ta, vivió Almeida en la Masonería. A ella consagraba la consecuencia del triunfo de la causa constitucional, viósele
mayor parte de su tiempo, lo mas cultivado de su inteli- brillar en la tribuna parlamentaria como un astro reful-
gencia y todo cuanto había en él de enérgico, de noble y gente, resonando su voz como un grandioso eco de toda la
de grande. Cuando después del rudo trabajo del dia, busca juventud avanzada, colocándose desde aquel momento á la
cada cual en el seno de su familia, ó en los círculos de la altura de los hombres mas preeminentes. Cuando llegó para
sociedad el natural descanso y esparcimiento del espíritu, la patria la dolorosa prueba de la intervención europea y
Almeida seguía trabajando en silencio encerrado en su ga- las legiones extranjeras pisaron las playas mejicanas, el fo-
binete; y ya manteniendo una voluminosa y activa corres- goso tribuno se convirtió en bravo guerrillero, y con las
pondencia con los Masones mas eminentes del mundo; ya armas en la mano alcanzó justo renombre y el grado de
escribiendo, ó traduciendo y arreglando obras tan nota- coronel. Después del triunfo de la República, Altamirano
bles como el tratado de Jurisprudencia masónica, la Histo- inició con su ejemplo y su prestigiosa palabra el mas
ria general de Findel y la de Rebold, el Diccionario de grande y trascendental movimiento literario que se ha
Mackey y compilando con ellas El Consultor del Masón y sentido en Méjico, y toda la generación actual de esos exi-
las Liturgias de los tres grados simbólicos; ya enseñando mios escritores que hoy tan alto han colocado el nombre
en los periódicos y revistas especiales toda la teoría masó- de Méjico, le consideran como el alma y el apóstol de la
nica que deducia de sus estudios, que es la única que se literatura patria. L a pluma de Altamirano es tan incansa-
aprendió en Cuba y que fué en ella letra muerta, mientras ble como inagotable es su facundia é ilimitables sus cono-
él no llegó á revelarla é imponerla con la fé y la tenacidad cimientos; por lo que sus obras de todos géneros se suce-
propia de los abnegados que consagran su existencia al den unas á otras sin interrupción. Su actividad y su ini-
triunfo de una causa en cuya bondad y justicia creen cie- ciativa no conocen límites; y así si innumerables son las
gamente. Así cumplía aquel hombre lo que él entendía ser -obras científicas y literarias que ha producido, innumera-
su misión en esta tierra, sin que nada fuera capaz á dis- bles son también las sociedades científicas, literarias, co-
traerle ni un solo momento de su idea. Almeida había lle- operativas y pati-ióticas todas que ha fundado, distinguién-
gado á ser, por tanto, una autoridad incontestable en asun- dose entre ellas por la gran preferencia que siempre le han
tos masónicos entre los cubanos, y ejercia además una merecido las instituciones de la Francmasonería y del libre
gran influencia, adquirida por una serie no interrumpida pensamiento, de las que ha sido y es uno de los adali-
de favores y servicios desinteresados entre los Masones y des mas entusiastas y esforzados. Gracias á sus méritos y
las colectividades de la que. hacia uso, justo es consignarlo, servicios ha alcanzado los puestos mas honrosos y elevados.
sin que jamás le guiara ninguna mira personal. L a única En lo profano ha desempeñado el alto cargo de Fiscal de
cosa que pretendió á muy justo título, ó impulsado por el la Corte Suprema de Justicia, de Subsecretario do Fomento,
celoso interés que le inspiraba el buen éxito de su obra, y desempeñado numerosísimas comisiones de la mayor
fué la Gran Secretaría de la Gran Logia, que unánimemen- importancia. Es presidente de la Sociedad Mejicana de
te le fuá confiada en Enero de 1877 y en la que será irreem- Geografía y Estadística y de otras muchas corporaciones y
plazable quizá por largo tiempo. Valíase de ella para pro- centros científicos y literarios. En lo masónico, después de
curar que no se quebrantara la disciplina, tan necesaria y una brillante carrera y de una serie nunca interrumpida de
tan difícil de mantener en cuerpos tan perturbados por la servicios señalados, fué en 1877 Gran Maestro de la Gran
gran diversidad de criterios y de autoridades que intervie • Logia de Méjico, mas tarde Soberano Gran Comendador
nen en la marcha y administración de la Masonería en del Supremo Consejo del Rito Escocés, y hoy, como siempre,
Cuba; para aconsejar, dando el ejemplo, que en las Logias es uno de los hermanos mas entusiastas y uno de los pa-
se mantuvieran siempre en constante acción los saludables triotas mas esclarecidos en quien se cifran las mas alhagüe-
propósitos, que hacia diez años que procuraba infiltrarles, ñas esperanzas sus conciudadanos.
de trabajar con noble ardimiento por el progreso y el per- ALTAR—Mesa consagrada por los Francmasones para
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AURELIO ALMEIDA
G.\ 33. Masón esclarecido. Gr.'. Sec.'. desde 1877 hasta su muerte
JUAN IGNACIO SUAZO ANTONIO GOVIN Y TORRES
y^^gil Marqués de Almeyras, gr.-. 3 3 . Sob •. Gran Comendadir Gr.'. 33. Es Gr.-. Maestro desde 1S77

Lámina 71
DICCIONARIO MASÓNICO
MASONES ILUSTRES
ISLA D E CUBA

Lámina 66
Segundo Álvarez
G r . \ M.\ de la Giv. Lo«ia Unida de Colón
Mariano Ramiro Prudencio Rabell
E x - G r . \ M.\ de la Masonería Cubana G.\ M.-. del Gran Consejo Regional de la Isla de Cu
5 DICCIONARIO E N C I C L O P É D I C O D E LA M A S O N E R Í A « SUPLEMENTO ALL

recibir los juramentos y depositar en ella el libro de la ley estado de la Masonería española, en sesión de 16 de Abril
y los atributos del grado en que se celebran las sesiones.— de 1877 dio cuenta del resultado de dicha Asamblea. E n
Altar triangular: Está tomado de los druidas que, le daban ella se puso claramente de relieve el estado anormal de la
esta forma. E n las Logias simbólicas los Vigilantes tienen Masonería patria y la imposibilidad que se ofrecía por el
ante sí un pequeño altar triangular que les sirve de bufete. momento de llegar á la tan deseada unión, por lo que se
E n las Logias capitulares el altar representa el pedestal de acordó que la Logia, separándose de toda obediencia, si-
ágata, sobre el cual Salomón mandó incrustar el delta de guiera trabajando bajo la bóveda celeste, hasta que pudie-
oro, en el que está grabada la palabra inefable. Llámase ran conseguirse mejores resultados. Elegido para el cargo
también altar en los Capítulos de los Soberanos Príncipes de Venerable Maestro en 31 de Diciembre de 1877, el her-
Caballeros Rosa i¡f á la mesa de los ágapes. Esta mesa mano Alvares después de haber estudiado maduramente la
tiene la forma de una cruz griega y no debe confundirse cuestión, y de quedar ésta bien dilucidada en las columnas
con el ara. El altar en el lenguaje simbólico capitular, es del periódico Union y Fraternidad, órgano de aquella
la mesa de los ágapes ó banquetes. El ara es la mesa que Logia, realizó los trabajos conducentes para reconocer la
sirve para la ceremonia de la cena mística; es el pedestal legitimidad de la Gran Logia de la isla de Cuba, y en 31 de
que contiene el alimento del alma, encerrado en el delta Marzo de 1878, accediendo á la petición que se le habia di-
de oro, del que no solo deben participar todos los caballe- rigido, acordó ésta expedir carta de dispensa á la Logia
ros encargados de su custodia y conservación, sino que impetrante. Esto dio lugar á seria reclamación de parte do.
deben trasmitirlo y hacer partícipes de él á todos sus her- la Logia presidida por el hermano Alvar ez, que entendía
manos y á toda la humanidad.—Altar de los panes de pro- que debia expidírsele carta patente constitutiva, á lo que
posición: E n t r e los judíos, aquel en que se colocaban los accedió al finia Gran Logia, quedando resuelto satisfacto-
sábados doce panes con el incienso y la sal á modo de riamente aquel incidente. Al frente de esta notable. Logia,
ofrenda. El altar de los panes de proposición figura en el el hermano Alvares puso de relieve sus brillantes dotes, y
simbolismo de muchísimos grados de la Masonería en to- con su espíritu tolerante, su cultura, su constante asidui-
dos los Ritos.—Altar de los perfumes: Mesa de madera, dad, su rectitud y buen criterio, imprimióle una marcha
cubierta de hojas de oro, en la que los judíos ofrecían co- próspera y brillante, colocándola á envidiable altura. La
tidianamente ciertos perfumes de composición particular. Gran Logia, reconociendo las excelentes cualidades de este
E n t r a también en la composición del simbolismo masónico hermano, le eligió para el cargo de primer Gran Vigilante
de muchos grados. En la Bóveda Sagrada de los Grandes en las elecciones de 1879. Alternando siempre en los prin-
Escoceses de San Andrés, grado 14.° del Rito Escocés Anti- cipales puestos de su Logia y de la Gran Logia, en las
guo y Aceptado, el altar de los perfumes, que desempeña elecciones de Marzo de 1890 fué elegido para ei cargo do
importante papel en el simbolismo de este grado, se halla Diputado Gran Maestro y últimamente ha sido llamado á
situado delante del trono y hacia el Sur del Templo. Igual- sustituir al esclarecido hermano Antonio Govin y Torres,
mente se le ve en los Santuarios de los Jefes del Taberná- en el alto puesto de Gran Maestro en la Gran Logia de
culo, grado 23.° del mismo Rito, y en otros que sería largo Colon é Isla de Cuba. Renunciamos, respetando su modes-
enumerar.—Altar de los holocaustos; altar de los sacri- tia, á hacer la apología de los grandes méritos y de los va-
ficios: Estos altares, al igual que los anteriores, entran en liosos trabajos de este ilustre hermano; no mencionaremos
la decoración simbólica de todos los grados, ilamado Ju- tampoco las merecidas distinciones, los títulos de honor,
daicos, Salomónicos, Bíblicos, etc., y especialmente en to- las medallas y las grandes muestras de aprecio y simpatía
dos los que están basados sobre las leyendas hebraicas ó de que ha sido objeto durante su brillante y honrosa ca-
mosaicas. Fuera sobrado prolijo el enumerar aquí los múl- rrera masónica; queremos, sí, decir algo, al menos, que
tiples significados que en el inmenso arsenal del simbo- ponga de manifiesto la nobleza de sus sentimientos y lo
lismo tienen los altares. E l altar para los Masones debe levantado de sus aspiraciones, y para ello nos valdremos de
levantarse en el Templo de la Sabiduría, de la Luz y de la un testimonio elocuentísimo, reproduciendo estas sencillas
Verdad, y debe considerarse dedicado, en primer término, y hermosas palabras que pronunció en el solemne acto de
á la Tolerancia. Unidos por el mismo pensamiento y mar- la toma de posesión de su alto cargo. Después de describir
chando hacia el mismo objeto, todos los Masones agrupa- magistralmente el estado general de la Masonería en Es-
dos á su alrededor deben darse el beso de paz y formar el paña y en Cuba, y de condolerse de las desavenencias que
indisoluble y delicado lazo que la filosofía y el amor han la dividen, acabó dirigiendo á los dignos obreros de la fe •
bordado. deracion de la Gran Logia, esta sentida exhortación:
ALVAREZ (Augusto)—Distinguido ciudadano y F r a n c - «Vosotros no necesitáis de estímulos para perseverar en
masón español, Gran Maestro de la Gran Logia Unida vuestros principios ya arraigados firmemente; pero he
de Colon é Isla de Cuba. Este ilustre hermano, que en lo creído oportuno hablaros de este asunto que á todos nos
profano goza de una holgada posición y de una reputación interesa, ya que los tiempos se presentan propicios á la
envidiable; que en política tiene por ideal ver al pais en realización del que debe ser nuestro primordial objetivo;
que reside, y al que quiere tanto como á Infiesto su villa la pacificación, digámoslo así, del territorio masónico de
natal, próspero y feliz, poniendo de su parte cuantos me- la isla de Cuba.
dios están á su alcance para conseguirlo y que en lo social «Los tiempos son bonancibles; las luchas han cesado; la
ha merecido ocupar la presidencia, que ejerce con notable razón serena se impone y el interés común á todos nos
acierto, ,dela Cámara de Comercio, Industria y Navegación, apremia; es necesario tener los brazos abiertos mientras
fué iniciado el dia 9 de Octubre de 1875 en la Logia haya Logias fuera del común regazo; es indispensable que
«Union Ibérica,» una de las mas importantes de la Habana, nosotros los masones, es decir, los hombres mas estrecha-
y de la que han formado y forman parte, gran número de mente obligados á la paz y á la concordia, no nos quede-
hermanos reputados y distinguidos por sus luces y talen- mos atrás en el general movimiento de aproximación en
tos. Pronto fueron reconocidas las excepcionales dotes de que hoy se hallan todas las fuerzas vivas del país; es preci-
inteligencia, de rectitud, de actividad y fácil palabra que so que todos nos propongamos allanar obstáculos, salvar
atesoraba el hermano Aleares!, por lo que elevado rápida- inconvenientes, suavizar asperezas en aras de la unidad
mente al tercer grado, que, digámoslo de paso y para glo- masónica para bien de la Institución, y como ejemplo elo-
ria suya, es el mas elevado que posee, pues cree firmemen- cuente de que los Masones de Cuba son verdaderos herma-
te que el mejor modo de servir lealmente á la genuina nos, amantes de la paz, que saben practicar con hechos
Francmasonería simbólica, es el de no mistificarse acep- positivos y reales la fraternidad que tanto invocan.»
tando y ostentando en su seno grados supermasónicos, que Hermano que habla y piensa y siente así, es digno cier-
para nada son necesarios, fué elegido Orador en las elec- tamente de ocupar el alto cargo que se le ha conferido y
ciones generales que se verificaron el mes de Diciembre de recibir los unánimes aplausos con que ha sido saluda-
de aquel mismo año. Fiel y puntual en el desempeño de da su elevación al primer puesto de la Masonería cubana.
tan honroso cargo, contribuyó poderosamente al lustre de ALZAPRIMA—Nombre simbólico con que se designan
los trabajos y á la buena marcha del Taller, que lo reeligió las despabiladeras en tenida de banquete.
para el mismo cargo al año siguiente. Habia sido fundada ALLAH—Nombre de Dios entre los que profesan el
la «Union Ibérica» bajo los auspicios del Gran Oriente de Mahometismo.—Allah (pronuncíese Adonai): Palabra que
España titulado de Pérez, pero convencida muy en breve se da en contestación á la de pregunta, que se dirigen en
de la mala organización de dicho Gran Oriente, hubo que el interrogatorio de reconocimiento los Comendadores de
a
pensar seriamente en sacudir el yugo de aquella presumi- Oriente, grado 48.° de la 8 . clase de la segunda serie lla-
da autoridad. Segundo Alnarez fué el alma del movimiento, mada filosófica del Rito de Misraim.
y comisionado por la Logia para asistir á una Asamblea ALLELUYA ó ALELUYA—En hebreo Hall' lou-ialo
que se habia convocado para tratar de la fusión de las L o - (Dominum laúdate), alabado sea el Señor. Primera palabra
gias dependientes de aquella autoridad y de examinar el de reconocimiento que pronuncian los Grandes Pontífices
ARG PJOOIONABIO EítcioiíOPÍBico PE H MASONERÍA # SUPLEMENTO 6

f?e Jerusálem, grado 19.° del Rito de Memphis, cuando se constitucional de 1820 á 1823, durante el cual fué presidente
dan el toque de e9te grado.—Grito de Aclamación del Rito de las Cortes, ministro de lo interior y uno de los mas ar-
de Misraim.—Palabra de pase del Consejo de los Soberanos dientes defensores de la libertad y de la independencia de
Príncipes del grado 84.° del mismo Rito.—Palabra de re- España. Emigró á Inglaterra en 1823 y su estrecha amis-
conocimiento de los Grandes Pontífices ó Sublimes Esco- tad con L o r d Holland, sirvió de mucho á los emigrados
ceses l h m a d o s de la Jerusálem Celeste, grado 19.° del políticos, que encontraron en el pueblo inglés una hospi-
Rito Escocés Antiguo y Aceptado.—Palabra sagrada del talidad noble y generosa. Sus amigos le presentaron como
mismo grado. competidor del duque de la Victoria en la cuestión de
AMOS (Tomás Enry) — Natural de Pennsylvania.—E. la regencia del reino, para la cual obtuvo 100 votos y lue-
U. A., desde donde se trasladó á Liberia el año 1861".—Se go fué nombrado tutor de la reina Isabel II, por las mis-
graduó en el Instituto de Ashmud, hoy universidad de mas Cortes. Desempeñó este elevado cargo con una pureza,
Lincoln, y fué nombrado pastor de la primera iglesia una lealtad y un orden, de que han debido quedar profun-
presbiteriana de Monrovia, á cuya misión se dedicó por dos recuerdos que hacen grata su memoria. Arregló los
completo sin admitir jamás cargo público alguno. Masón intereses de su pupila, emprendió obras de utilidad y or-
ilustrado y consecuente, trabajó con el mayor acierto y nato y sin embargo dejó desempeñado el real patrimonio.
ahinco para la propagación de la Francmasonería en la E n medio de la pompa que por todas partes le rodeaba,
joven república, siendo el fundador y el primer y mas p o - costó trabajo que admitiese el sueldo ínfimo de 12,000 pese-
pular Gr. Maest. de la Gr. Log. de Liberia. grangeándose tas anuales, cuya mayor parte destinaba á espresiones de
por su inteligencia, celo y esperiencia práctica, universal afecto que hacia á las huérfanas encomendadas á su tutela.
estima entre sus HH.'.. Murió desempeñando el susodicho Murió en 1844, á los sesenta y ocho años de edad, bajan-
ciirgo el día 10 de Junio de 1869. do al sepulcro, sin una banda, sin una cruz, sin la menor
ARCHÍN (Carlos Pierre) —Notable jurisconsulto, hom- insignia que indicase orgullo y vanidad y tan pobre, de
bre de Estado y Francmasón Haitiano. Este ilustre her- bienes, cuanto rico de fama y virtudes y poseedor del
mano recibió la luz masónica en la benemérita Logia aprecio de todos. Detrás de su féretro iba el pueblo de
La Amistad de tos hermanos reunidos n.° 1, de Puerto Prín- Madrid entero; y eso que no habia fallecido en el poder,
cipe, de la que fué uno de sus ilustres Venerables Maestros sino en la desgracia. Pocos hombres políticos han m e r e -
p o r espacio de tres años consecutivos. Gracias á su habilí- cido un juicio mas unánime de sus contemporáneos, como
simo tacto y grandes talentos, su administración fué de las el que formaron de Arguelles aun aquellos que más ruda-
mas gloriosas y fecundas para esa Rep. Logia. Entró luego mente le habian combatido. En esto¡> juicios se retrata la
á formar parte del Grande Oliente, y en el seno de este gran figura de este hombre, haciendo resaltar sus brillan-
alto Cuerpo prosiguió la fecunda carrera que tan brillan- tes cualidades, aun poniendo de relieve sus defectos. «Si
temente inauguró en su Logia, conquistando uno de los hubiera de juzgarse á los oradores parlamentarios, dice un
puestos mas eminentes por su acendrado amor á la Orden escritor, por la fecundidad de su palabra, por la facilidad
y su celo nunca desmentido. Después de haber alcanzado de la espresion, por la variedad de sus conocimientos, nin-
el último grado de la escala jerárquica del Rito Escocés, guna nación podia presentar un orador mas acabado,
ol sufragio de los miembros del Senado masónico le confi- mas perfecto que D. Agustín Arguelles. Ni en el Parla-
rió aun las dignidades mas codiciadas, mantenido en la ac- mento español, ni en ninguno de los extranjeros se ha le-
tualidad con el mayor brillo el alto puesto de Vice-Pre- vantado nunca un orador mas verboso, mas espontáneo,
sidente del Consejo de la Orden. E n el orden civil Mr. Ar- mas general, mas fácil y mas fecundo que el célebre ora-
chín, como abogado, es una de las primeras celebridades dor de las Cortes de Cádiz. Dotado de una memoria privi-
del foro Haitaino, y los treinta y tantos años que lleva de legiada, de una variedad de conocimientos inconcebible á
ejercicio en su noble profesión, han sido señalados por una sus cortos años, de una erudición vasta y confusa y de una
serie de triunfos que le han elevado á la envidiable altura ilustración nada vulgar, conocedor profundo de la ciencia
á que tan merecidamente se halla encumbrado. Sus pro- política que tuvo su cuna en la revolución francesa, ente-
fundos conocimientos y su grande competencia en mate- rado á fondo del mecanismo del gobierno parlamentario
rias judiciales, son tan proverbiales, se tienen en tanta inglés, vivo en sus afectos, dominado por las ideas refor-
consideración y es tal la confianza que inspiran, que nadie madoras, ávido en fin de fama y de renombre, por preci-
duda del éxito, desde el momento que el hermano Archín sión debia sobresalir entre los diputados de las Cortes ge-
se compromete á tomar á su cargo cualquier asunto, por nerales y extraordinarias, donde la discusión continua, la
delicado y difícil que sea. Como hombre político ocupará libertad y animación de los debates y lo crítico y solemne
una hermosa página en la historia de su país. Como Minis- de las circunstancias, motivos eran para que brillasen
tro plenipotenciario enviado extraordinario del gobierno hombres que, como el diputado por Asturias, poseían las
junto á las potencias extranjeras, ha desempeñado muchas aventajadas dotes de político y orador. Desde el primer
é importantes misiones de grande interés nacional, saliendo debate formal de las Cortes de la Isla sobre la libertad de
siempre airoso de su cometido. Como secretario deEstado imprenta, ó mas bien, sobre la abolición de la previa cen-
y ministro de los departamentos del interior y de relacio- sura, ya se echaron de ver el prestigio y la importancia
nes exteriores, ha dado muestras en frecuentes ocasiones de Arguelles, pues merced á BUS discursos, votóse la im-
de su habilidad y firmeza en la solución de las arduas cues- prenta libre por considerable mayoría, á pesar de la tenaz
tiones del Estado, desempeñándolas todas á completa sa- oposición del partido anti-reformista. «No era un retórico,
tisfacción de la República. Últimamente se retiró á la vida dice otro reputado escritor y hombre público, el se-
privada; pero el hermano Archín es todavía joven, pues ñor Pedregal, que preparase discursos con sujeción á to-
que solo frisa en los cincuenta años, y por tanto es de das las reglas del arte. Los modelos de elocuencia que en
esperar que preste aun los mas eminentes servicios á la tales condiciones exigen los grandes retóricos, suelen
patria y á la Francmasonería Haitiana, que le reserva los cautivar la atención, pero no persuaden, no se apoderan
mas gloriosos lauros para un porvenir quizá no lejano. del auditorio, á la manera que Arguelles lo dominaba en
ARGUELLES (Agustín)—Uno de los hombres políticos sus buenos tiempos. Desaliñado, incorrecto, vehemente,
mas eminentes de E?paña y aun de Europa por su talento sin preparación y sin atavíos oratorios, ponia todo su es-
y acrisoladas virtudes y Gran Maestro que fué de la Franc- píritu en las arengas que pronunciaba, y trasmitía el fue-
masonería española. Nació en Ribadesella, villa de Asturias, go que ardía dentro de su generoso pecho, al público que
en el último tercio del siglo pasado y después de hacer sus le escuchaba. Brotaban sus discursos parlamentarios del
estudios en la universidad de Oviedo, fué á Londres con fondo mismo de la controversia. Por eso encajaban tan
una misión importante del gobierno. El conocimiento que perfectamente en el conjunto de la discusión y ejercian
allí adquirió del idioma, sus relaciones y mas que nada, sus tan poderosa acción sobre el auditorio. El orador apasio-
sentimientos patrióticos, le valieron el ser elegido para nado, y en ocasiones áspero hasta tocar en la rudeza, era
acompañar á las personas que fueron á pedir la interven- cortés, discreto y afable en su trato, templado y circuns-
ción inglesa cuando la invasión de Bonaparte en España. pecto en el Gobierno. Habia sufrido todos los rigores de
Vuelto á su patria y nombrado diputado en las célebres la arbitrariedad desde 1814 á 1820, y al encargarse del
Cortes Constituyentes de Cádiz, mereció por sus discursos ministerio de la Gobernación, se olvidó de los agravios
elocuentes y sus ideas liberales el sobrenombre de Divino. personales, de la injusticia con que se le habia tratado, y
Fué. uno de los que mas trabajaron en la redacción de la aparecia en sus actos como hombre ajeno á las luchas de
famosa Constitución de 1812 y contribuyó poderosamente partido. Si mas tarde llegó á exacerbarse su espíritu, no
á dar á la nación aquel impulso sobrehumano que venció fué ciertamente por flaqueza, sino porque así lo demanda-
ios ejércitos del capitán del siglo. Envuelto con ios demás ba la justa indignación de que no pocas veces se sentía
patriotas en la proscripción de 1814, preso y sentenciado poseído. Con tales cualidades, y por la energía misma de
á presidio, figuró de nuevo en primera línea en el período su carácter, natural era que ejerciese una gran influencia
DICCIONARIO MASÓNICO

Lámina 46

D. AGUSTÍN ARGUELLES

llamado e] Divino
7 DICOIONABIO E N C I C L O P É D I C O D E LA M A S O N E K Í A « SUPLEMENTO = ARU

en su tiempo; influencia que se acrecentaba en razón del años, los disgustos y los padecimientos habían quebrantado
predominio de las ideas á cuya defensa se consagró con su alma, á la vez que su salud, y que sus palabras eran los
inquebrantable perseverancia. En el orden político, era r ?stos conservados en el naufragio, los ecos casi espirantes
su dogma fundamental la soberanía de la nación. Por lo de una voz que había sido inmensamente poderosa. Ya no
mismo que tan abatido estuviera el nombre de España, y nos presentaba aquel varón insigne y virtuoso en la lucha
ante las dolorosas escenas de una corte que dejara correr parlamentaria, mas que el esqueleto; pero era el esqueleto
en revuelta confusión la liviandad con el ejercicio del p o - de un gigante, que hacia calcular hasta donde en sus bue-
der supremo, proclamaron los legisladores de Cádiz con nos dias habría llegado su fuerza omnipotente, en la t r i -
ardiente fe la soberanía de la nación, y.en armonía con buna. Era claro y fluido en sus razonamientos, y aunque
la índole de ese ]:>rincipio, que procuraban armonizar algunas veces degeneraba en difuso, y por consiguiente en
con la monarquía hereditaria, organizaron las institucio- lánguido, so reanimaba en ocasiones, y entonces aparecía
nes fundamentales del Estado. El resultado de esta refor- enérgico, rápido, vehemente y con una valentía de imáge-
ma trascendental, ó por mejor decir, la intervención del nes y de conceptos que apenas se podia comprender en su
pueblo en el régimen y buen gobierno de la cosa pública nos edad avanzada. L a idea que se tenia de su virtud entraba
alejaba de aquellos tristísimos tiempos, en que no sola- por mucho en el efecto que producía su elocuencia. E r a
mente pactaban las naciones extranjeras (Francia, Ingla- verdadero emblema del padre de la luz: había abrasado
t e r r a y Holanda) lo que tenian por conveniente respecto con su palabra cuando estaba á la mitad de su carrera, y
de la división de nuestras colonias, y aun de nuestro terri- al ir á trasponer de este mundo, tenia la misma magnitud,
torio, sino que llegó á pensar el clero en atribuir á los ca- aunque con mas tibios resplandores.» Pocos son los datos
bildos de Toledo, de Segovia y de Málaga los departamen- que tenemos de los actos de este hombre eminente como
tos ministeriales de Guerra, Marina y Hacienda. Incompleta Francmasón. Que descolló en la Francmasonería, que se
era la doctrina de Arguelles respecto de la soberanía na- interesó por su suerte y que vino á realzarla con su pres-
cional; sin embargo, fué la piedra angular, sirvió de base tigio, no cabe dudarlo, cuando le vemos colocarse valien-
firmísima a l a moderna democracia en sus ulteriores desen- temente al frente de la misma, empuñando el Gran Malletc
volvimientos. Si el poder público no es patrimonio de nin- para depurarlo de las borrosidades con que hubo de
guna familia, ni privilegio de ninguna clase, necesario es empañarlo su antecesor el hermano D. Miguel José de
que reconozcamos en el ciudadano, como elemento cons- Asanza, el ministro favorito de un rey intruso, á quien pre-
titutivo de la nación soberana, los principios y condiciones firió seguir sirviendo, antes que á la patria, siguiéndole á
fundamentales de la soberanía. Pero no bastaban las re- extranjero suelo, después de haber sido expulsados de Es-
formas políticas. E r a menester que á la vez se realizasen paña los franceses. A raíz de los sucesos ocurridos en 1814,
otras de índole mas trascendental. Las instituciones polí- algunos ilustres miembros del Consejo constituyeron una
ticas requieren en la sociedad condiciones adecuadas para Sociedad revolucionaria dirigida á reconquistar las liber-
su realización. L a soberanía de la nación sería palabra tades políticas, inicuamente pisoteadas por un rey ingrato
vana, si no hubiera una clase que seriamente consagrara todo y de nefasta memoria. La nueva institución, conocida con
su esfuerzo al sostenimiento de ese principio. Y en verdad el nombre de Los Comuneros ¿le Castilla, de la que Argue-
que palabra vana fué, mientras la aristocracia, con sus ri- lles fué proclamado Jefe ó Gran Castellano, y que el vulgo
cos mayorazgos, cuidó mas de brillar en la corte de los confundió con la Francmasonería, puso á ésta en grave
reyes que de ejercer la misión propia de las aristocracias, y aprieto, tanto, que aquel honorable hermano creyó nece-
el pueblo era propiamente muchedumbre, sin conciencia sario abdicar la Gran Comendaduría del Supremo Consejo,
ni vislumbre de sus derechos, y el clero, poseedor de iumen- que á la sazón desempeñaba, para que su nombre, compro-
sos territorios y riquezas, se apartaba no poco del camino metido en ambos organismos, no los confundiese en el
trazado en las sagradas letras. P a r a que encarnase en la criterio vulgar, atribuyendo á la Masonería los trabajos
sociedad española el principio democrático de la sobera- eminentemente políticos de los Comuneros de Castilla.
nía popular, era necesario que se realizase una profundísi- ARÚS ARDERIU (Rosendo) — Distinguido literato,
ma tranformacion social, y que viniese á la vida una rica, poeta, escritor dramático y benemérito Francmasón espa-
potente, ilustrada y vigorosa clase media. Esa fué la gran ñol, Gran Maestro de la Gran Logia Regional Catalana
conquista, de que hoy nos encontramos en posesión, como Balear; nació en Barcelona de una familia rica y muy con-
resultado de la supresión de los señoi'íos y mayorazgos, ¡¡ siderada el 16 de Julio de 1844. Estudió leyes en la Uni-
como inmediata consecuencia de la desamortización civil ¡ versidad de Barcelona, pero sintiéndose con poca vocación
y eclesiástica. E n doude la tierra es esclava, falta espacio ! para el ejercicio de la abogacía, se entregó por completo
para la libertad del ciudadano. Las cargas que pesan so- á sus aficiones literarias y masónicas. De Anís puede de-
bre la tierra, son cadenas que van amarradas al pié de cirse con toda propiedad que nació para la Francmasone-
quien la cultiva. Sobre todo, cuando, por razones históri- ría y para la amistad. P o r esto entre los Masones contem-
cas, va unida la influencia, la consideración y el verdadero poráneos-de Cataluña es el. que con mas justos títulos ha
poder social á la posesión de la tierra, y ésta se encuentra obtenido el mayor prestigio y las mas grandes simpatías
repartida entre escaso número de propietarios, la des- entre sus conciudadanos. Iniciado en 16 de Mayo de 1866
amortización ó libre trasmisión de la propiedad del suelo en la Logia Fraternidad, de Barcelona, que era en aquel
es condición primordial de progreso en el orden político. entonces la mas importante sin disputa de toda España,
De esa gran reforma somos deudores á las doctrinas y le- distinguióse desde el primer dia por su actividad, por su
yes que sostuvo con la autoridad incontrastable de su pa- acendrado amor á la Institución y por sus actos 3 servicios
7

labra el insigne D. Agustín Arguelles.» inapreciables, ocupando sucesivamente los cargos mas im-
E n igual sentido apreciaba D. Evaristo de San Miguel los portantes y honoríficos, obteniendo los grados mas eleva-
grandes servicios prestados á la causa del progreso por dos hasta el 33.° del Rito Escocés, y mereciendo toda clase
Arguelles; otros brillaron al principio, decia, otros en el de distinciones y elogios de sus hermanos. Su genio pró-
medio, otros cuando iba ya finalizando este periodo (el vido y fecundo en nobles iniciativas, no le ha dejado jamás
constituyente); solo él estuvo coustantemente en escena un momento de reposo; y su carácter franco y leal; su tem-
desde el principio hasta el desenlace del gran drama; nin- peramento bondadoso y conciliador, y sus sentimientos
guno atravesó el largo periodo de 34 años, conservando honrados y filantrópicos, han hecho de su casa un templo
siempre el mismo puesto, la misma opinión, el mismo asen- de la amistad y un refugio del infortunio. Atento siempre
timiento general con respecto á su virtud y á su talento; al remedio de las necesidades del menesteroso, ha promo-
solo él se conservó en pié y en toda su entereza, sin menos- vido la fundación do asociaciones instructivas y benéficas,
cabo alguno por tan largo tiempo. Ninguno representa el auxiliándolas poderosamente y aun sosteniéndolas durante
gran cambio que hizo nuestra civilización; ninguno marca mucho tiempo, y ha practicado constantemente, en el
como él la inmensa distancia que separa el año 1810, mayor silencio, otros actos humanitarios que han enjugado
cuando nos hallábamos bajo el yugo de instituciones donde muchas lágrimas. Aparte de esta circunstancia, que es una
habían impreso su sello los errores y preocupaciones de de las que mas le caracterizan, dentro de la Masonería,
catorce siglos, hasta 1844 en que, si no nos podíamos pre- pasa, con justicia, por uno de los reformadores mas cons-
ciar de perfección en ningún ramo de legislación, de ad- tantes y decididos de España, á cuya obra se ha dedicado
ministración y de política, habíamos sacudido las trabas con firme empeño, poniendo al servicio de tan arduo pro-
principales que nos impedían de caminar con pié firme en blema todo su talento y su fortuna. Íntimamente conven-
el camino del progreso. ¿Y quién trabajó tanto como este cido que no podrá obtenerse la unión y la regularidad de
personaje en la fundación y en la coronación del edificio la Masonería española, mientras que no se reconozca la
nuevo? P o r último hé aquí como lo presenta el eximio legitimidad y soberanía del simbolismo, separándolo por
escritor Joaquín M. López. «Yo no he alcanzado á aquel completo del régimen de los altos grados, emancipán-
sol mas que en su ocaso. Conocíase, al escucharle, que los dolo de la tutela de los Grandes Orientes y Supremos Con-
DlCJClONAlUo E N C I C L O P É D I C O UJ5 LA M A S O N E R Í A # SUPLEMENTO 8

sojos que tan abusivamente lo subyugan, desde 1879 ha móle por unanimidad Gran Maestro de la misma, con
estado constantemente á la brecha, luchando en unión de aplauso general de todos los Masones do Cataluña sin dis-
un grupo de hermanos, tan convencidos y entusiastas como tinción de Ritos y obediencias.
el, en pro de la consecución de estos ideales. Después de Enumerar aquí las corporaciones científicas, literarias y
varias tentativas infructuosas para conseguir la avenencia de beneficencia y otras de que forma parte, y los cargos que
entre las principales Logias de España con objeto de llegar desempeña en ellas este benemérito hermano; los numerosos
á este resultado, convencidos de que por este camino no títulos honoríficos c o n q u e ha sido agraciado, y los notables
era posible conseguirlo, se convino en concretar los traba- trabajos que ha producido su pluma, que tan justa reputa-
jos á la Región Catalana exclusivamente, para cuyo efecto ción le han merecido como literato, fuera tarea larga y di-
se procedió á la constitución de un cuerpo intermedio y fícil de llenar para nosotros. Gran número de periódicos y
neutral que asumiera la representación de las Logias ca- revistas le cuentan como colaborador valioso; otras, debi-
talanas düi todas procedencias, y en cuyo seno se estudiara das á su iniciativa y que mantiene con solo su esfuerzo, han
maduramente la manera mas adecuada de realizar el pen- sostenido brillantes campañas en el estadio de la prensa en
samiento, sin que sufrieran el menor menoscabo en la re- pro de los grandes ideales del progreso, de las libertades
gularidad y buena marcha de sus trabajos. De este Cuerpo, patrias y muy particularmente de la Francmasonería. El
que se constituyó con el título de Gran Capítulo Catalán, ha sido el alma que ha animado con su poderoso esfuerzo
fue el hermano Arús elegido presidente por unánime acla- la publicación de este libro, conjurando las dificultades y
mación. Combatido rudamente por todos los Grandes haciendo frente á todas las peripecias que se han origi-
Orientes de España y por el de Portugal, que echaron nado; y el renacimiento de la literatura y el teatro catalán
mano de todas las artes y se valieron de todos los recursos tienen en él uno de los adalides mas entusiastas y esforza-
para esterilizar sus tareas, hubo necesidad de desistir de dos. Como autor dramático ha escrito numerosas obras en
aquel empeño. No estaban los Masones preparados para catalán, y algunas en castellano, muchas de las cuales han
secundar tan trascendental reforma. Narcotizados y suges- sido puestas en escena obteniendo grandes aplausos. He
tionados por el axfixiante y mistificador escocismo que se aquí los títulos de las obras catalanas :Lo senyor Pere; Lia-
practica en España por todos los presuntuosos Grandes d-res de ciutat; Lo Compte En Jaume; Quí busca troba; Lo
Orientes y Supremos Consejos que se suceden sin inter- Plá de Palacio; May oblida la amistat; La Llucia deis ca-
rupción, no sabían conocer la extensión de sus derechos, bells de p>lata; La Socielat del Born; Lo primer any repú-
ni apreciarlos en todo su valor, y por tanto se hallaban blica; May mes monarquía; ¡ Viva la Federal!; La Caritat;
incapacitados para ejercerlos concienzudamente. E r a pre- Los Pastorets; ¡ Vía fora somatent!; A dos rala la entrada;
ciso, pues, empezar por cambiar radicalmente la manera Un salt mortal; La Adorado deis tres Beys; Lo barber del
de ser de la L o g i a , sustituyendo la escuela obstruccio- rentamans; La llanterna mágica; Los cuatre pecats; Bobin-
nista-teológica del autoritatismo y de la teocracia que im- son II (bilingüe); L' Home de la dida; Boigs fan bitllas;
plantó y conserva en ella el desnaturalizado escocismo que Cornelia un minut!; Las máquinas ele cosir; La má oculta;
impera en España, por la escuela libre filosófica, eminen- Primavera y tardar; Un ángel!; La Taberna (en cola-
temente democrática y francamente positivista que informa boración) ; Lo ball ole la Candelera ; Jó; Un ambo de
el simbolismo. Y á esto se dedicó el hermano Arús con regidors ; Las tres germanas ; La filia del rey ; La pa-
toda la vehemencia de su alma. Habia sido llamado para tum, pim, pam, puní!; La Venla/ochs ; Un pas de co-
desempeñar la presidencia de la Logia Verdad poco antes media; En remull; Granotas al eme; Justicia catalana (en
de fundarse el Gran Capítulo, y parecía natural que ésta colaboración); Mister Hume; Ausias March; Claudi F.....;
fuese la que iniciara la campaña; pero los elementos que La Cumbrera; etc. Las obras castellanas son: La hija del se-
la componían padecían del contagio general y no pudo pulturero; Faust; El cazador de águilas; La huella del cri-
fiársele tan noble empresa. Para llevar á cabo los propó- men; Las aves de rapiña; El nuevo Tenorio (en colabora-
sitos que mantenía el núcleo de hermanos reformistas de ción); El doctor Lorenzo (en colaboración); Los buscadores
que formaba parte el hermano Arús, creyóse indispensable de oro; El Comité de salud pública; Una casa en Chamberí;etc.
la abolición de aquella entidad y la fundación de una E n t r e sus oblas poéticas alcanzó gran celebridad una que
nueva Logia, que se constituyó en efecto en Septiembre de lleva por título Cartas á la dona, editadas y publicadas en
1879 con el título de Avant, poniendo á su frente a t a n be- un periódico de New-York durante la Exposición de Fila-
nemérito hermano para que levantara valientemente el es- delfia de 1876, en cuyas cartas, que figuran escritas por un
tandarte del simbolismo y sirviera de base á la Masonería payés, alcalde de uno de los pueblos mas pequeños ó igno-
regional. Pronto se abrió ancho campo y alcanzó alto puesto rados de la alta montaña de Cataluña, que fué comisionado
y gran prestigio esta Logia, que antes de expirar el pri- por el municipio para pasar á Filadelfia con el solo objeto
, mer año de su instalación contaba con 250 miembros efec- de que le diera cuenta de la gran Exposición, se describen
tivos en su cuadro. De su seno fueron saliendo sucesiva- con tal lujo de detalles y en estilo tan natural y sencillo, y
mente numerosos propagandistas que, esparciéndose por se critican con tan fina y festiva sátira las costumbres de los
el territorio de Cataluña, constituyéndose en triángulos yankes y las bellezas de aquel grandioso certamen, que
filiales de la Logia Madre Aoant y engrosando constante- cualquiera diria que fueron escritas en aquella misma ciu-
mente, convirtiéronse luego en otras tantas Logias regu- dad. Esta obra, que dedicó el autor al Ayuntamiento de Fi-
lares, tales como las tituladas Montsenij, de Breda; Bétulo, ladelfia y que aceptó placentera aquella corporación, valióle
de Badalona; Vanguardia del Llóbregat, de Martorell; Pro- también el ser nombrado hijo adoptivo del pucblecito de
gres, de San Hilario de Sacalm; Fortuna, de Tortosa; Ca- Das, de cuyo figura ser Alcalde el protagonista de las re-
talunya, de San Martin de Provensals; Almogavers, de nombradas cartas. Este pueblo, que carece do industria y cío
Gracia; luis, Gramalla y Barquinona, de Barcelona, y otras medios de comunicación y que por carecer do todo, no te-
en Cervera, Badajoz, Palencia y otros puntos de España, nia ni escuela, ni siquiera casa consistorial, es digno de
quo determinaron un movimiento de avance que ninguna mejor suerte por la bondad y cultura de sus sencillos habi-
fuerza lia sido ya bastante potente para contrarestarlo. tantes. Agradecido el tíérmano Arús á tal deferencia, ha
Cundió con esto el ejemplo y el espíritu expansivo y rege- correspondido con uno de esos rasgos que ponen de re-
nerador del simbolismo, penetrando en los talleres de los lieve lo íntimo de su carácter y lo recóndito de sus nobles
Grandes Orientes, purifica el ambiente y va disipando las sentimientos.
densas tinieblas que el escocismo lucha desesperadamente Adquirió un extenso terreno en el sitio mas preferente
por mantener. E n 1875 un grupo de mas de cuarenta Lo- de aqucjlla población, 6 hizo explanar una magnífica ala-
gias se adhería con entusiasmo al llamamiento que el her- meda y construir en él, donándolo al pueblo, un grande y
mano Arús les dirigió para proceder á la constitución en hermoso edificio, cuyo coste no baja de doscientas mil pe-
Barcelona de la Gran Logia simbólica regional. Debido, setas, que reúne en el centro un salón consistorial y otros
pero, á la ingerencia del Gran Oriente Lusitano, acarreada destinados á biblioteca pública y archivos, con todas las
por la atrabiliaria conducta de un comisionado desleal, en dependencias necesarias para las oficinas y otros servicios
quien el hermano Arús habia depositado su confianza en- comunales. A ambos lados del cuerpo central se levantan
viándole á Lisboa para la celebración de un tratado de re- dos espauiosos anexos con grandes salas y jardines, desti-
conocimiento, hubo de sufrir notable quebranto aquel nados para escuelas de ambos sexos y habitaciones de los
proyecto, motivando que u a gran número de Logias se re- profesores, dominado todo por una alta torre con un mag-
trajeran, creyendo que la Gran Logia tenia que estar su- nífico reloj de cuatro esferas, de que también carecía
peditada á aquella potencia, como parecía desprenderse aquel pueblo.
del texto del tratado estipulado. Sin embargo, la Gran Lo- Tal es á grandes rasg03 la silueta de este benemérito
gia se constituyó libremente con toda independencia en hermano, que, víctima hace ya mas de un año de una cruel
26 de Marzo de 1886, y en justa recompensa á los grandes enfermedad, que lo ha robado á sus hermanos, á sus ami-
méritos y servicios prestados por el hermano Arús, procla- gos y á los necesitados, vive hoy sin tener conciencia del
DICCIONARIO MASÓNICO

Lámina 55

MANUEL BECERRA
Gran Comendador y Gran Maestre del Gran Oriente de España
9 DICCIONARIO E N C I C L O P É D I C O D E L A M A S O N E R Í A # SUPLEMENTO — - BEC

dolor que causa á todos los que tanto le aman, el triste es- nente político y estadista español, Gran Maestro del Gran
tado en que se encuentra. La posteridad podrá con mas Oriente de España en 1886; nació en una aldea de la pro-
sereno juicio ocuparse de su personalidad, ya que hoy nos vincia de Oviedo, Santa María de Otero, el 20 de Agosto de
lo impide el respeto que debemos á su reconocida mo- 1824, de una familia pobre que solo tenia la cabeza llena de
destia. preocupaciones de antiguos fidalgos. Muy joven aun perdió á
AZANZA (Miguel J o s é de)—Militar, diplomático, mi- su padre. Al lado de sus abuelos y de su madre, en la aldea
nistro de la corona y Francmasón español, que nació en asistió algunos meses en diferentes años, á escuelas tempo-
1746 y murió en 1826. Después de haber servido en el ejér- rales, y, según opinión de maestros y discípulos, se distin-
cito, en la diplomacia y en la administración, fué nombrado guía por un a fácil comprensión y escelen te memoria. En muy
Ministro de la guerra en 1793. Cayó luego en desgracia tierna edad empezó á ganarse la vida con su trabajo honrado,
por haberse mostrado hostil á Godoy; formó parte del pri- y estas causas determinaron que á los 18 años supiera solo
mer ministerio de Fernando VII en-1808; fué individuo de leer muy imperfectamente y escribir solo lo necesario para
la Junta provisional que dejó este monarca al marcharse á •\ echar su firma. A esa edad se empeñó en perfeccionarse
Francia; se presentó en Bayona á dar cuenta del estado de I en la lectura y escritura, y tuvo bastante fuerza de volun-
la hacienda á Napoleón y á su hermano José, que premió I tad para asistir á una escuela de niños, hasta que por el
su servilismo condecorándole con el toisón de oro y con i Profesor de Instrucción primaria se le dijo, que él (el pro-
el título de duque de Sania Fe; presidió la Junta de nota- | fesor) no podia enseñarle mas. Entonces emprendió los
bles que hizo, ó mas bien, aceptó la constitución de Bayo- i estudios de 2. enseñanza en el Instituto de Lugo, y como
a

fia, y muerto en él todo germen de patriotismo i;e retiró ¡ no tenia libros ni dinero para comprarlos, explicaba á sus
á Francia con su nuevo amo, después de haber sido expul- i compañeros por la tarde, para que ellos le prestaran sus
sados de España los franceses. Este hombre era Franc- • libros para por la noche estudiar. De un carácter fiero y
masón y fué Gran Comendador y Gran Maestro del Gran | susceptible resultaba una especie de pendenciero perpetuo,
Oriente de España. Su conducta, al abandonar el suelo i y dividía su tiempo entre los libros y las pendencias, y esto
patrio para acreditar su ñdelidad á un rey intruso y des- I le llevó á hacerse miliciano nacional y á tomar parte en
tronado, siguiéndole al extranjero, hubo de producir fu- las ocurrencias de 1843 Cuando movilizaron las milicias, á
nesta impresión en el ánimo de los Francmasones españo- cada individuo le dieron una peseta diaria, pero él, por una
les; impresión que afortunadamente hizo olvidar muy especie de orgullo salvaje no quiso aceptarla, y eso que sus
pronto su ilustre sucesor, un patriota p o r excelencia, el recursos no podian ser mas exiguos. Entonces tuvo sus pri-
divino Arguelles, honra y gloria de España. meros amores, que en un joven de pasiones tan violentas
como él, produjeron una especie de delirio por aquella
mujer á quien debió su cultura y el cambio de su ser. Tuvo
un dia celos, y manifestándolo así á la muier amada, le in-
dicó ésta, como para sincerarse ó excusar su preferencia,
que aquel á quien tomaba por rival, era un hombre ins-
truido. Este reproche produjo tan viva impresión en el

B joven, que por toda contestación juró solamente á su amada


que antes de tres años habia de hacer tanto, que le aventa-
jaría-en saber y se hablaría de él ó dejaría de existir. Seguida
mente tomó la determinación de irse á Madrid á continuar
sus estudios, y aunque fin relaciones ni recursos de ningún
género, púsose desde luego en camino, entrando en aquella
B A L D R I C H (Gabriel)—Valiente general y consecuente capital en Marzo de 1845. Al pisar por primera vez el suelo
Masón español; uno de los campeones de la libertad mas de la corte, su situación no podia ser mas precaria; encer-
queridos y apreciados del pueblo. Pertenecía a u n a familia rado todo su equipaje en una funda de almoada, que cogió
catalana; dedicado á la carrera de las armas, alcanzó por debajo del brazo, y con cincuenta céntimos de peseta en
sus brillantes hechos el grado de teniente general, y por el bolsillo por todo capital, se dirigió en busca de aloja-
sus méritos y talentos ocupó los mas altos cargos. Fué ca- miento, instalándose en una casa de la calle de Santa Lu-
pitán general de varios distritos militares, Director general cía, en ••''onde por media peseta diaria lo dieron cama, casa
de Sanidad militar, diputado á Cortes, senador del reino, y almuerzo durante algún tiempo. Propúsose estudiar las
y cubrieron su pecho las mas honrosas condecoraciones. matemáticas en la Universidad, pero careciendo de recursos
Aunque en la Masonería no figuró nunca en los grandes para costearse las matrículas, tuvo que contentarse con
Orientes, ni tomó parte en las eternas contiendas de estos asistir á la cátedra en clase de oyente. Como su trajo de-
cuerpos, fué, sin embargo, uno de los Masones mas activos jaba mucho que desear, los alumnos se retraían de su trato
y convencidos de la bondad de la Institución; y hombre y esquivaban tenerle á su lado; así es, que se encontraba
práctico por excelencia, prefirió trabajar siempre como solo y aislado dentro de las aulas : pero firme en su idea,
simple soldado de fila, en el seno de las Logias simbólicas, no hacia ningún caso de estas demostraciones, á las que
cuyos trabajos secundaba con t o d a eficacia y asiduidad, hacia frente con el mas rudo y orgulloso desden, ó las casti-
distinguiéndose por la sencillez y llaneza de su trato. E n gaba sumariamente, cuando traspasaban ciertos límites,
1868 fué miembro fundador de la Logia Fraternidad de apelando á sus puños, que no tengan nada de blandos. Un
Barcelona, que antes de expirar el primer año de su insta- dia que el profesor explicaba un problema de uno de los
lación, contaba ya con mas de 300 miembros activos, y matemáticos mas renombrados, de pronto levanta la voz el
posteriormente fundó varias otras Logias en distintos pue- joven Becerra, é interrumpiéndole, manifiesta que las afir-
blos de Cataluña, de una de las cuales fué Venerable Maes- maciones del autor á que se referia el catedrático, eran
tro hasta el dia de su muerte, acaecida en Madrid el dia 9 falsas. Sorprendido éste, le reprendió severamente recor-
de Octubre de 1886 (»). dándole que, como oyente, no tenia derecho mas que para
BAUZA (Felipe) — Ilustre marino español, nació en escuchar y callar; pero á los pocos dias volvió á incurrir en
Palma de Mallorca, capital de las Islas Baleares, en 1764, la misma falta, levantando la voz é interrumpiendo de
y murió en Londres el 3 de Marzo de 1854. Dedicado desde nuevo al profesor para negar otras afirmaciones. Entonces
su juventud á la marina recorrió todos los mares; y apa- el catedrático le mandó que pasara al encerado, aunque no
sionado por el estudio, cultivó las ciencias físicas y natu- fuera alumno, para demostrar lo que sostenía. Obedeció el
rales, aprendió idiomas y realizó notables trabajos que le testarudo oyente, y después de una luminosa explicación
valieron una gran reputación. Entre otros fué autor de las recabó el triunfo mas completo. Felicitóle con entusiasmo
principales cartas y planos de los puertos y bahías del Me- el profesor, hízohj repetir la demostración del problema,
diterráneo, que son aun muy apreciadas en Inglaterra. disponiendo que todos los alumnos tomaran nota y lo co-
F u é uno de los diputados de las Cortes en 1822, que hu- 1 piaran, y á la salida de clase le comunicó que desde aquel
bieron de emigrar para sustraerse á la persecución y á la dia asistiría á las aulas como alumno, pues que él tomaba
muerte que amenazaba á los liberales de aquella época, á su cargo los gastos de matrícula. Aquel acto de justicia
que como él trabajaban sin embozo para derribar el abso- y de benevolencia produjeron un cambio notable en su
lutismo, refugiándi sn en Londres, en donde era muy que- ' fiera naturaleza; él tan duro y tan provocativo hasta aquel
rido y respetado por su saber y grandes dotes. Allí fué ini- ¡I momento, se quedó sin encontrar expresiones con que po-
ciado en la Masonería en una Logia, á la que perteneció i der contestar, y las lágrimas, mas elocuentes que las pala-
hasta el dia de su muerte, negándose a tomar parte en los Í bras, dieron testimonio de su reconocimiento. Congracióse
trabajos masónicos de España, por el carácter político que ' con sus compañeros, que, admiradores de su talento se
tenia la Francmasonería I¡ apresuraron á hacerle olvidar los desdenes con que 1c
¡| habian tratado,y una nueva era se abrió ante sí. Hizo unos
B E C E R R A (Manuel)—Sabio matemático, literato y emi-
BLA DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO D E L A MASONERÍA # SUPLEMENTO lo

exámenes brillantes y su nombre empezó á abrirse paso ba- Conciliación. Vinieron Juego las elecciones para las Cortes
cía las grandes alturas que un día había de alcanzar. Aca- Constituyentes, y fué llevado á ellas por el sufragio univer-
baba de examinarse, cuando fué llamado por el presidente de sal, habiendo reunido entre Madrid y la circunscripción de
la Junta de Comercio de Madrid, manifestándole este que Lugo mas de cuarenta y tres mil votos. Becerra tomó parte
la corporación que presidia había acordado subvencionar- en todas las comisiones y en todos los debates importantes
le los gastos para que pasara á continuar sus estudios al de las Constituyentes, y aunque su oratoria es algo fría, fué
extranjero. P o r un resto de una mal entendida altivez y siempre escuchado con interés. F u é nombrado Ministro de
susceptibilidad, de que aun no había podido desprenderse, Ultramar, y en este cargo, como en todos, sobresalió desple-
y falto de mundo, juzgó que la Junta de Comercio trataba gando su actividad é iniciativa, formulando proyectos y re-
de hacerle una limosna, y creyéndolo humillante, rechazó formas tan trascendentales, como lan de la abolición de la
categóricamente tan honrosa distinción. Solo, sin profesor esclavitud en las Antillas; la Constitución para Puerto Rico;
y escaso de libros, continuó estudiando la física, la química la libertad de cultos para todas las colonias; la Ley de E x -
y otras ciencias con verdadera pasión, haciendo tales- ex- tranjería; la reforma de la Magistratura y otras muchas
cesos, que solo una naturaleza tan robusta como la suya que seria prolijo enumerar. Durante todo el periodo revo-
podia soportarlos impunemente. Acosado por la necesi- lucionario, fué diputado por varios distritos, unas veces con
dad, empezó á dar algunas lecciones de Matemáticas el gobierno y otras en la oposición. Posteriormente fué mi-
y Geografía, que le facilitaron algunos recursos, que nistro de Fomento durante el reinado de D. Amadeo de
empleaba con toda preferencia en la adquisición de libros. Saboya, y al proclamarse la República, después de la abdi-
Aspirando á una honrosa carrera, presentóse á exámenes cación de este monarca, volvió á ocupar este puesto. Dipu-
de ingreso en la Escuela Especial de Ingenieros de Cami- tado en todas las legislaturas que se han sucedido lwsta la
nos Canales y Puertos. Al verle tan pobremente vestido y fecha, de nuevo desempeñó el Ministerio de Ultramar y
no teniendo noticia que hubiera asistido á ninguna acade- los puestos mas elevados. Fueron siempre para Becerra
mia preparatoria, fue recibido con cierta prevención, y mos- objeto de toda su preferencia, tanto en las Cortes como en
tráronse los examinadores muy rigurosos y exigentes con los altos puestos que ha ocupado, la instrucción difundida
el aspirante, pero hizo éste unos ejercicios tan brillantes, en todos los ramos y esferas y especialmente la primaria
que éstos le declararon sin rival y se constituyeron en sus obligatoria para todos; el que todos los ciudadanos apren-
padrinos. Vinieron los sucesos de 1848, que dieron por dieran á ser soldados para el servicio de la patria; la ley
resultado las revoluciones de 26 de Marzo y de 7 de que declara obligatorio el ejercicio de la gimnasia; la abo-
Mayo del mismo año. Su alma fogosa é inquieta se so- lición del juramento; la libertad del-pensamiento; la secu-
brepuso á todas las conveniencias de interés material, y á larización de cementerios; el jurado aplicado á lo civil y á
ellas se lanzó ardientemente, tomando activa p a r t e e n la lu- lo criminal y otras muchísimas reformas, d é l a s que muchas
cha; en la primera solo y aislado, en la segunda, al frente se hallan hoy dia ya planteadas y en vias de ejecución las
de un grupo de estudiantes que le apreciaban y obedecían otras. Tales son los principales rasgos de la vida de este
por su superioridad y excelentes prendas de carácter. A hombre eminente en lo político. En lo masónico, iniciado
consecuencia de. estos desvíos tuvo que abandonar la carre- en su juventud en una venta de carbonarios y después in-
ra, y entonces estableció formalmente una academia de ma- gresado en la Francmasonería, siguió las peripecias á que
temáticas, que pronto se vio muy concurrida, á pesar de ser esta se vio sujete, eclipsándose durante largos intervalos
la mas cara de Madrid. Poseído por el insaciable afán de por el disgusto que le causaba la guerra de rivalidades y
saber y en posición ya desahogada, gracias á Jos pingües de personalidades que en todos tiempos se ha hecho entre
rendimientos de su renombrada academia, estudió con afán los Masones que han ejercido la dirección de los asuntos
lenguas vivas, tomó profesores de baile, de esgrima, de equi- masónicos en España. Llamado á ocupar el puesto de Gran
tación, etc., y se introdujo en los círculos literarios, sobre- Comendador del Gran Oriente de España, se dedicó con
saliendo y brillando en todas partes. Nombrado Socio verdadero afán á restañar las heridas que tenia abiertas la
de Mérito del Ateneo, sorprendió á todos dando un Masonería, procurando contener con mano fuerte toda
curso de Astronomía popular que mereció los aplausos de clase de abusos é irregularidades, dictando para ello una
reputados astrónomos del extranjero. Pero ese vértigo de Constitución y las mas sabias disposiciones. Pero conven-
la ciencia tenia un formidable competidor en el vértigo de cido que no bastaba su esfuerzo para conseguir los resulta-
la política, así es que en 1854 dio de mano á los estudios y dos que se proponia, prefirió dimitir y retirarse de la vida
á las tareas científicas, para entregarse de lleno con toda activa, antes que consentir que la Masonería española si-
la fogosidad de su genio á los sucesos que se desarrollaron, guiera bajo tu gobierno por el extraviado camino que hace
en los que alcanzó gran popularidad. F o r m ó parte de to- tanto tiempo viene recorriendo. Hoy, querido y respetado
das las juntas que se formaron en Madrid con motivo de de todos, este benemérito hermano es una de las figuras
los acontecimientos, figurando muy especialmente en la Su- mas salientes de España, de quien puede prometerse la
perior y en la Comisión del ministerio de Fomento. Preso patria todavía los mas importantes servicios.
en 1854, salió de la cárcel para volver á las barricadas, ba- BETHEL—Quiere decir «moradade Dios,» y es el nom-
tiéndose en ellas valientemente. E n 1856 volvió á batirse bre que Jacob dio á la comarca donde, durmiendo, tuvo el
por la libertad al frente de un batallón de voluntarios del sueño de la escala", allí, de la piedra que le 3¡rvió de cabe-
que era jefe, distinguiéndose por su bravura. Vencido el mo- cera hizo un monumento, y vertió aceite sobre su cúspide.
vimiento tuvo que esconderse para evadir Ja persecución, El pasaje bíblico correspondiente prueba que esta piedra
encontrando seguro y desinteresado asilo en casa de la se- había adquirido gran veneración entre los judíos; y después
a
ñora D . Rosario Ortiz, con la que contrajo luego matri- de la separación de las diez tribus, los reyes de Israel hi-
monio, emigrando seguidamente á Francia. Regresó poste- cieron de Bethel un lugar sagrado, elevando un templo
riormente á España y de nuevo se dedicó á la enseñanza y que sirviese de oposición á Jerusalem.
al estudio. Entregado por completo á estas tareas vivió
BLANC (Luis)—Esforzado patriota, periodista, poeta,
tranquilamente hasta qne ocurrieron los sucesos precurso
escritor dramático y Francmasón españ.l; nació en Bar-
res de la revolución de 1868. Inaugurado el movimiento
bastro, provincia de Huesca (Aragón) en 1838 y murió en
por el general Prim y otros ilustres liberales, ei indómito
Almunia el 2 de Octubre de 1887. Huérfano desde su mas
Becerra corrió presuroso á ocupar un puesto en primera
tierna edad, fué educado por unos hermanos de su madre.
fila al lado del valiente general. Fracasó la intentona y á
Su vida pública comenzó en Madrid, en 1853, cuando ape-
consecuencia de esto fué condenado á muerte en unión de
nas contaba diez y seis años, siendo individuo de una so-
muchos otros personajes. Afortunadamente pudo ganar la
ciedad secreta, pseudo masónica que existia en España.
frontera sin contratiempo, y una vez en París formó parte
F u é uno de los primeros que lanzaron el grito de libertad
de la J u n t a directiva revolucionaria que presidia el gene-
en 1854, recibiendo entonces su bautismo de fuego. La
ral Prim. Desde aquel momento, fiel á la palabra empeña-
contrarevolucion del 56 le cogió en Barcelona, donde tam-
da, no se separó del lado de aquel ilustre caudillo, ni cesó
bién se batió en la plaza de San Jaime. Figuró luego en va-
de conspirar ni de trabajar un solo momento. Preparado
rias Logias político-masónicas, haciéndose notable por sus
convenientemente el movimiento, pasó Becerra á Londres,
discursos de fogoso patriotismo. E n 1860 ingresó en el pe-
doni e se hallaba el general Prim, adoptando las últimas
riodismo, escribiendo en El Pueblo; poco después publica-
disposiciones, y de allí embarcáronse con rumbo á España,
ba El Cantor del Pueblo, tomo de inspiradas poesías, al
tomando tierra en suelo andaluz. Llegó por último el gran
que siguieron algunos dramas estrenados con aplauso en
dia y el sol de la libertad brilló para España, quedando
el teatro de Novedades. Ardiente partidario de la demo-
consumada la Revolución que debia cambiar por completo
cracia, desempeñó un papel importante en todas las ma-
los destinos de la nación, abriéndole un nuevo y glorioso
nifestaciones públicas, llegando á contrabalancear en mas
porvenir. Cuando Becerra llegó á Madrid, el sufragio po-
de una ocasión la grandísima influencia de Castelar y de
pular le llevó al seno de la Junta, y después al Comité de
Becerra. Corrió graves peligros en Enero del 66 cuando la
D I C C I O N A R I O M A S Ó N I C O

Làmina 53
Ducis Viard Fernando Borsari
Manuel Galani Ermilo Q. Canton Manrique A. Lallave
Conde Blengini de Torricella Eduardo Lavergne
DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO D E LA M A S O N E R Í A # SUPLEMENTO . . BLE

sublevación del general Prim, peligros que manifiestan el ción en los trabajos activos del Gran Oriento y de las Lo-
temple de aquella alma honrada y decidida y que se multi- gias á que perteneció.
plicaron el 22 de Junio del mismo año, á consecuencia de BLENGINI DI TORRICELLA (César Augusto) —
haber sufrido una grave contusion, defendiendo una barri- Conde de Torrieella, literato, militar, diplomático, escri-
cada en la calle de Cañizares, de donde le salvaron sus tor y Francmasón ilustre italiano; nació en Mondorí (Alta
compañeros, huyendo por tejados y guardillas. Algunos me- Italia) el 24 de Agosto de 1838. Hizo sus primeros estu-
ses mas tarde fué preso y condenado á muerte por la pu- dios en Turin, de 1845 á 1849, prosiguiéndolos luego en
blicación del periódico clandestino La Revolución; pero se el Colegio nacional de Niza hasta 1851, que ingresó en la
le conmutó la pena por la de diez y seis años de presidio, Academia militar de Ivrea. En 1855 obtuvo en Asti el tí-
habiendo permanecido en el de Cartagena. Recobrada la tulo de maestro de esgrima, y aquel mismo año se alistó
libertad, tomó parte en la revolución de 1868, hallándose en Novara como voluntario del 17.° regimiento de infan-
en Borja, que le nombró su hijo adoptivo, viniendo á Ma- tería, para hacer la campaña de Crimea. Permutó pasan-
drid como diputado en las Constituyentes. Pocos hombres do al arma de caballería, en la que continuó prestando sus
tienen en el partido federal español una historia tan brillan- servicios, hasta que á la muerte de su padre, pidió su li-
te como la de Luis blanc; pocos también han corrido tantos cencia absoluta para acudir al lado de su madre, que no
peligros y han prestado como él verdaderos servicios ásu pa- tenia otro hijo que él. En 1858 fué nombrado profesor
tria. Orador fogoso, escritor infatigabley ardienterepublica- de esgrima del colegio militar de Asti. Al año siguiente
no, buen padre, buen hermano. Hé aquí lo que tué Luis Blanc. se prestó voluntariamente á organizar é instruir el escua-
—Blanc (Juan José Luis)—Célebre escritor político y drón de guías montados del general Garibaldi. El 4 de
Francmasón francés. Hijo de D. .luán Carlos Blanc, Ins- Junio de 1860 sabó de Genova con la primera expedición
pector general de Rentas en España y de una señora de de Mediéis; el general Sistori le nombró subteniente ins-
la antigua familia de los l'ozzo:(li Borgo de Ajaccio. Nació tructor del primer regimiento de caballería de Palermo,
en Madrid en 1814. Empezó sus estudios en Rodes y los y en l.° de Noviembre del mismo año fué promovido al
terminó en París con notable aprovechamiento. Su padre empleo de teniente. Incorporado luego al ejército italiano,
quería dedicarlo á la diplomacia, pero el anuncio de la re- en 1863 fué encargado de montar la primera escuela
volución de 1830 hubo de hacerle desistir, colocándolo en de esgrima de la division militar de Palermo. Agregado
una situación bastante crítica que le obligó á colocarse de al 15." cuerpo de ejército de Mediéis, hizo la campaña del
pasante en el despacho de un abogado y á tener que dar Tirol contra los austríacos, batiéndose denodadamente en
lecciones de matemáticas para atender á su subsistencia. los combates de Borgo-Valsngana, Levico y Sermide, li-
Pero de noche, robando horas al descanso, se entregaba bradas los dias 22, 23 y 24 de. Junio de 1866. E n 1868
con febril ardor á sus aficiones literarias, mereciendo que presentó la dimisión de sus empleos militares, solicitando
la Academia de Arias le concediera varios premios. Entró su baja del servicio activo, á lo que accedió el gobierno,
á formar parte de la redacción de los periódicos Progrès otorgándole la gracia del uso de uniforme militar. E n Se-
du Pas-de Calais, Le bon sens y otros en ios que adqui- uigalla y en Parma, en donde residió durante algún tiem-
rió la mas envidiable reputación y en 1839 fundo la Revue po, fomentó el gusto de las armas y organizó sociedades
du Progrès. E n 1840 dio á luz su notable obra L'Organisa- de aficionados y de maestros de esgrima. Dirigióse luego
tion du travail, á la que siguió la publicación de L'Histoire á Atenas, y habiendo sido profesor de esgrima del Rey
de dix ans, que alcanzó, un éxito colosal, contribuyendo Jorge I de Grecia, permaneció en aquella capital hasta
poderosamente á la caida de la monarquía constitucional. 1872, en cuya época, regresó á Italia, volviendo á ingresar
Después de las jornadas de Febrero fué elevado al go- con sú antiguo grado en las filas de la milicia territorial.
bierno provisional y nombrado presidente de la Comisión Cuatro años mas tarde, volvió á licenciarse y á salir de
encargada del estudio de la cuestión social, señalándose co- Italia, para recorrer la Inglaterra, Bélgica, Alemania y
mo ardiente defensor de la causa de los trabajadores. En- Rusia; fijando su residencia en Petersburgo, por haber sido
viado á la Asamblea Constituyente por los electores de nombrado por el gobierno profesor de la escuela de ofi-
París y de Córcega, fué blanco de los mas furibundos ata- ciales de la guardia imperial, y de la militar de Derecho.
ques de la reacción. E n la célebre sesión del-15 de Mayo Creyendo inminente una guerra entre Grecia y Turquía,
invadida la Asamblea, blanc, fué objeto de las mas encon- dirigióse á Atenas, siendo recibido con el mayor agasajo
tradas manifestaciones : mientras que la multitud le acla- por el rey de Grecia, que inmediatamente volvió á nom-
maba y lo llevaba en triunfo, la Guardia nacional lo apos- brarle su profesor de esgrima. En Enero de 1884 fué
trofaba y le agredía en términos de pretender darle la nombrado cónsul general de Costa Rica, de los Estados
muerte. Amenazado y condenado á prisión, cediendo á Unidos de Venezuela, de la República Dominicana y de
las instancias de sus amigos, emigró á Londres en donde Liberia en Atenas. En 1885 pasó de cónsul general á
se entregó á sus trabajos literarios; publicó Le Nouveau Constantinopla, y por real decreto de 1886, S. M. Aqui-
Monde, revista mensual que duró dos años y terminó su les I, rey de Araucania Patagonia, le acreditó junto á los
notable Historia de la Revolución francesa. Desde allí y diferentes Estados de Oriente, como encargado de nego-
bajo el velo del anónimo seguia dirigiendo los periódicos Le cios del reino, para tratar del reconocimiento de su sobe-
Temps y Le Courrier Français, para los que escribió una no- ranía. Ultimamente, en 20 de Setiembre de 1886, fijó su
table correspondencia que se publicó después con el título residencia en Odessa (Rusia), en donde continúa en el mo-
de Letres sur VAngleterre. Despues del 4 de Setiembre mento de dar á la estampa estas lineas, al frente del con-
Luis blanc regresó á Francia y durante el sitio de París, sulado da la República Argentina. Como escritor correcto
apoyó valientemente el gobierno de la defensa nacional, y galano, el ilustre caballero blenginí ha dado pruebas de
aunque se mantuvo alejado de los grandes sucesos políti- su vasta erudición y facundia, publicando varias obras y
cos de la época. El 8 de Febrero de 1871 fué elegido di- numerosos escritos de un mérito incontestable. Las pri-
putado por el Sena, siendo el primero de la lista por el meras que dio á luz, fueion Trattado della Moderna Scher-
número de los sufragios que obtuvo, que se elevó á 216,741. ma italiana, illustrato di Spada e Sciabola y una Monogra-
En Burdeos tomó asiento en la estrema izquierda de la fía sul duello, que escribió en 1864, con motivo de su
Asamblea Nacional. Partidario de la conciliación entre nombramiento de profesor de esgrima de la escuela de la
París y el gobierno de Versalles, habiendo fracasado las division militar de Bologna. Después de la campaña
primeras tentativas, creyó deber conservar su asiento en la de 1866, escribió y dio á luz un notable libro en el que
Asamblea de Versalles. Entre los notables discursos que hacia la apología del valor italiano, historiando y descri-
pronució en la Asamblea, son dignos de especial mención biendo con los mas brillantes colores la gloriosa victo-
los que tuvieron por objeto la responsabilidad de la prensa ria alcanzada por la division de Medici y por el heroico
periodística, el retorno de la Asamblea á París, la ley sobre cuerpo de voluntarios del general Garibaldi, en el Tirol.
la Internacional, la de la amnistía y otras. Presentado can- En 1874 fundó y redactó en Viena, Le journal illustre,
didato al Senado en 1876 no fué aceptado; pero reelegido Aliance Universelle des Sauveteurs. En 1879, vertió al idio-
por segunda vez aquel mismo año por los departamentos ma ruso su notable tratado sobre la esgrima, que mereció
de Saint Denis y París, optó por este último, tomapdo los mayores elogios de todos los inteligentes y las frases
poca parte en los trabajos de la Cámara. Desde esta épo- mas halagüeñas del mismo Emperador Alejandro II.
ca, debido al mal estado de su quebrantada salud, que fué En 1881 escribió i cenni Storici della Lega Filellenica é
empeorándose (le dia en dia, dedicó sus últimos esfuerzos la Grecia de de 1821 á 1881, y ció che operarono gli ita-
al triunfo de la causa de la amnistía. P o r último, aquejado liani per la Grecia nel percorso di 00 anni. En 1882, pu-
por sus sufrimientos físicos, vióse obligado á partir para blicó su Annuario Guida Statistica é Commerciale della
Cannes, en donde murió el dia 5 de Diciembre de 1889. Grecia', la Guida degli Stati Orientali é l'America del Sud
Su nombre figura dignamente entre los Masones mas ilus- de 1885 86 y la Guide dell imper.'o de Rusia de 1887. Ac-
tres de Francia, aunque al parecer tuvo poca participa- tualmente, además del consulado de. la República Argén-
DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO D E LA M A S O N E R Í A * SUPLEMENTO 12

tina, hállase al frente de la importante casa editorial que puñal que dejaba clavada sobre el pecho la sentencia del
montó en Odessa, que goza de la esclusiva, desde 1882, tremendo tribunal.
para la redacción y publicación de las Guias geográficas, BORSARI (Fernando)—Ilustre literato y profesor ita-
estadísticas, históricas, diplomáticas, industriales y co- liano; grado 33." del Rito Escocés Antiguo y Aceptado,
merciales del imperio de Rusia, Reino de Polonia y Gran fundador y ex-Venerable. Maestro de la Logia Perfetta
Ducado de Finlandia; del reino de Bélgica, de los Países Unione de Ñapóles y del Capítulo del mismo nombre; miem-
Orientales, de la América Centrnl, del Norte, y del Sur, bro honorario de las Logias Anglia y Caprera de Ñapóles,
Honran el pecho del comendador lilengini, todas las con- del Capítulo R. O Union n.° 26 de Méjico, de la sociedad
decoraciones creadas en Italia para recompensar á los El Ubre Pensamiento de Anvers y del Consejo de la Fede-
héroes de su independencia; la cmz del Salvador de Gre- ración internacional de los Libre Pensadores (Bruselas).
cia y otras de inapreciable valor. Es comendador del Bus- Nació en 15 de Setiembre de 1857 en Finale (Modena), de
t e del libertador (lo, Venezuela y Gran Oficial do la orden una antigua familia, que en 1327 dio mártires á la patria y
de Santa Rosa; miembro fundador do la Sociedad confe- á la causa de la libertad. Hizo sus estudios generales en
derativa para la abolición dol desafío y de la Cosmopolita la Universidad de Bolonia, y siguió la carrera de Ingeniero
do los Hospitalarios, de la Cruz Roja de Viena, Miembro en la escuela especial de este, cuerpo, establecido en Roma.
honorario dol Comité de la Real Sociedad do la Cruz Roja Llamado al servicio de las armas, ascendió á subteniente
do Bélgica con distintivo de la cruz de oro; miembro efec- supernumerario en el 12.° regimiento de artillería de
tivo do la Sociedad italiana de beneficencia de Oonstanti- campaña. Pero aficiones científicas predominaron en él,
nopla; Delegado general para el Oriento de la Sociedad por lo que dejó la carrera de las armas, para dedicarse jior
humanitaria do los Caballeros salvadores de. los Alpes ma- completo á los estudios geológicos y geográficos, de los
rítimos do. Niza y miembro de otras corporaciones, que eualis fué mas tarde profesor. Miembro de muchas socie-
exigen todas la concurrencia de méritos positivos y cir- dades científicas, es corresponsal de la Deputazione di
cunstancias muy especiales para poder pertenecer á ellas. Storia Patria de F e r r a r a , del International Institute de
Hasta aquí hemos visto al bravo militar, al gran patriota, Cleveland (Norte-América), y de algunas academias. En
al fecundo escritor, al hábil diplomático y al hombre acti- pro i io de trabajos científicos, Grecia le envió la orden del
vo y trabajador por excelencia; dediquemos algunas líneas Redentor. Cuando el terremoto de f'asainie.ciola en 1883,
al Francmasón ilustre y benemérito. El Hermano C. A. Borsari expuso la vida para llevar socorros á las víctimas,
lilengini de Torricella fué iniciado en la R.\ L.\ Frote- negándose, á aceptar ninguna distinción y recompensa por
teUanea liisolino- Pilo de Florencia, el 10 Marzo de 1866. sus servicios. Se dedicó luego á reorganizar la asociación
En 2 de Mayo del mismo año. fué exaltado al grado de de la Cruz Roja, en Ñapóles, única entonces en Italia, y la
Maestro, pasando en el mes de Julio á formar parte del asoció una Compañía permanente de socorros, dotándola
Gran Consejo del Rito Simbólico al Oriente de Milán. Du- de una colección de aparatos especiales. Durante el cólera
rante su permanencia en Italia, siendo oficial do caballe- de Ñápeles de 1884, fué miembro, y después vice-presi-
ría, fué fundador de las Logias León de Caprera y JJEroe dente, del Confité Central de socorros de la Cruz Blanca, y
dñ Díte Mondi, de Verona; 11 Moderno Cincinato, de Le- á la cabeza de la Cruz Roja decidió establecer un puesto
gnago; Valle del Tañere (Tiber), de Roma; La Liguria, de sanitario en el cuaitel de Porto, el mas infecto de la ciu-
San Remo y E euris, de Atenas. (Digamos aqm que los dad. Lo instaló y tuvo el cólera, pero pudo curarse, y con-
principios inquebrantables de su liberalismo democrático tinuó al frente de la ambulancia. Esta heroica conducta
y entusiasmo por la Masonería que le perjudicaron nota- fué aplaudida y celebrada hasta por sus mas acérrimos ad-
blemente en su carrera militar á consecuencia del disgusto versarios, que se asociaron á sus admiradores para pedir
y del recelo con que miraban los jefes conservadores á una recompensa especial que quiso otorgársele, pero una
los espíritus expansivos y los deseos de recabar su com- vez mas se negó Borsari á aceptarla. Mas tarde, este bene-
pleta independencia para dedicarse por entero á la cau- mérito hermano se esforzó en reunir las dos familias masó-
sa del progreso y de la humanidad, fueron los móviles que nicas de Italia, no cesando hasta haberlo conseguido; pero
le indujeron á presentar la dimisión de sus grados, y á re- todos los que creian comprometidos sus intereses particu-
tirarse del ejército después de haber servido diez y ocho lares con la union, le hicieron una guerra encarnizada. P a r a
años á la patria con el mayor celo y patriotismo.) E n justa facilitar esta union, publicó durante algún tiempo una re-
recompensa por sus trabajos, fué elevado de grado en vista de ocasión, llamada Luce e Concordia. Al mismo
en grado, hasta el 32.° El grado 33, le fué conferido por tiempo fundó la Liga italiana de L i b i e Pensadores, y fué
su célebre general Alejandro de Milbitz, Sob.'. G.\ Co- el iniciador de la inscripción conmemorativa de la estan-
mendador del Supremo Consejo de Italia en Turin, en cia de Giordano Bruno en Ñapóles. En distintas ocasiones
Noviembre de 1780. Ex-miembro honorario de varias Lo- se le han hecho ofrecimientos para llevarlo de diputado al
gias y del Supremo Consejo de Atenas. En 1885, el Supre- Parlamento, pero siempre se ha negado á aceptarlo, á pe-
mo Consejo de Italia le otorgó amplios poderes para cons- sar de ser un demócrata, entusiasta y amante sincero de
tituir en Constantinopla un Supremo Consejo del gra- la justicia, de la libertad y de la fraternidad, de los pue-
do 33.° y último del Rito Escocés Antiguo y Aceptado blos. Para fomentar la afición y facilitar los estudios de la
para la Turquía. Con la prodigiosa actividad que tanto le América precolombiana, ha fundado Borsari la Società
caracteriza, dedicóse este ilustre hermano al cumplimien- Americana d' Italia, de la cual es presidente. Sus trabajos
de tan honrosa misión, y á lo3 dos meses, ultimados todos y escritos científicos son numerosos, descollando entre
los trabajos, verificaba el solemne acto de la proclamación ellos los siguientes: 11 meridiano iniziale e T ora universale,
de constitución de aquel alto Cuerpo, cuyo primer acto (cuyas conclusiones casi todas fueron adoptadas por la Con-
fué colocar al hermano Blengini á su frente como sobera- ferencia internacional de Washington), Una pagina di sto-
no Gran Comendador, en justa recompensa á sus valiosos ria Argentina; La letteratura de gV indigeni Americani
é inapreciables servicios. E n el momento de terminar estas (memoria elogiada y en gran parte reproducida en el Dia-
líneas, ocúpase este ilustre ó infatigable hermano en re- rio de los Sabios de Paris, en Octubre de 1888); la confe-
dactar un Guía oficial de la Masonería universal, obra dig- rencia sobre los monumentos arquitectónicos del Antiguo
na de su genio, que seguramente merecerá el aplauso de Perú, hecha por él en el Congreso internacional de los
de todos los Francmasones que constituyen la gran fa- Americanistas de Berlín, que le mereció los mayores
milia. aplausos; la Geografia etnologica e storica della Bipolitania,
Cirenaica e Fezzan, con cenni sulla storia di queste regioni
BLUTH-BUCH—El Libro de Sangre, especie de regis- e sul silfio della Cirenaica; Storia della geografia presso gli
tro donde se inscribis.n las sentencias de muerte dictadas Arabi; IJ Atlantich, saggio di geografia preistorica; y Viaggi
por el terrible Tribunal (le los Jueces 1raucos, cuyo in- dei fratellii Xeno; Geografia fìsica della Cina; Le Ande
exorable cumplimiento correspondía á los miembros de la sotto V aspetto geografico e geologico, etc.
Sociedad. Su primera página ostentaba este lema: Quien
quiera que haya sido condenado, condenado queda. No im- BYRON (Lord Jorge Gordon)—Noble y Francmasón
porta que sea inocente, quien hoya sido condenado, conde- inglés, uno de los mas célebres poetas del siglo xix. Nació
narlo eslá. L a persona cuyo nombre llegaba á inscribirse en en Dover en 1788 y murió en Missolonghi en 19 de Abril
este libro fatal, tenia que morir sin remedio; porque de- de 1824. Habiendo perdido á su padre en edad muy tem-
pendiendo su vida de todos los Jueces Francos, no había prana, llevó una juventud muy disipada, é impelido por su
p a r a ella medio alguno de evadir el terrible fallo, dado el carácter aventurero, visitó á Portugal, España, Albania,
terrible y tenebroso poder de aquella célebre y misteriosa Grecia y Turquía. Su precioso poema Ghild-Harold, que
asociación. De dia ó de noche, en la ciudad, en la aldea ó publicó después de esta excursión en 1811, le puso al frente
en despoblado; en el rio, en el lago ó en el mar, ya en lu- de los primeros poetas ingleses modernos. Algunos años
gar profano, ya sagrado, la víctima caia en el momento después se casó; pero no habiendo sido feliz esta union, se
menos pensado, atravesado el corazón por el sangriento T separaron los esposos, y lleno de disgustos emprendió de
I) 1 (: C I O N A R 1 0 M A SÓ N1C O

EXCMO. SR. D. RAMÓN MARÍA CALATRAVA


(España g.\ 33) 5. Gran Maestre del Gran Oriente Nacional de España, -•- en 1876
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D I C C I O N A R I O M A S Ó N I C O
13 DICCIONARIO E N C I C L O P É D I C O D E LA M A S O N E R Í A * SUPLEMENTO CAS

nuevo su vida errante, dirigiendo á !a que fué su esposa su | en la Contaduría, de la mesa maestral, y pasó tres años mas
célebre «Adiós,» una de sus obras mas notables, y viajó ! tarde, en el memorable 1808, á la Contaduría general de
:
sucesivamente por Bélgica, Suiza é Italia, donde compuso Maestrazgos, con el destino de jefe, á la vez que desempe-
los últimos cantos de su célebre poema,y tomó activa parte i naba el cargo de, capitán de artillería en la sección de vo-
en el proyecto de emancipación que meditaban los Carbo- luntarios do Mérida, cargo que sirvió con reconocido valor
narios, pasando después á Grecia y poniendo al servicio de durante el asedio, bombardeo y toma de la plaza por las
aquel país, que luchaba por su libertad, su nombre, su per- tropas de Bonaparte. Cesante por reforma en 1813, las
sona y su fortuna. Allí murió sin haber podido gozar en el Cortes generales y extraordinarias del Reino, le recomen-
éxito de sus sacrificios. El gobierno griego dispuso que se daron á la Regencia, y obtuvo un destino de oficial auxiliar
le hicieran magníficos funerales, declarándolo ciudadano en el ministerio de la Gobernación; pero fué abolido poco
de Grecia, y adoptando á su bija como hija de la patria. después el régimen constitucional, y Cálatrava quede) otra
Entre sus obras mas celebradas se encuentran los poemas vez cesante hasta la segunda época liberal, logrando as-
Child-Harold; Don Juan; el Corsario; Lara, la Deposada cender en breve al empleo de oficial mayor segundo, y ob-
de Ahí/dos; los dramas Marino Fallero, Foscari, Man/redo, teniendo el diploma de Secretario del Rey con ejercicio de
Cain, el Cielo y la Tierra, la profecía de Dante y unas m e - decretos, y cruz de Carlos III. Emigró á Inglaterra en 1823,
msrias que desgraciadamente para la posteridad quemó regresó á su patria en 1834, siendo repuesto en su anterior
Movre. | destino; pasó en 1836 á la Contaduría general de. Distribu-
id cion; nómbresele comisario regio en Cuba y Puerto Rico,
ij cuyo nombramiento rehusó por motivos de salud; fué Ha-
ll mado á desempeñar la cartera de Hacienda en 1812, de
II cuyo cargo hizo dimisionen el año siguiente, ala caída del
; general Espartero; permaneció en situación pasiva hasta
I 1868, en que recibió el diploma de Consejero de Estado y
Presidente de la Sección de Hacienda y Ultramar, y soli-
'! citó en 1873 su jubilación, que le íuó concedida con hono-
j ! res de Presidente del propio alto cuerpo. Cálatrava fué
además diputado á Cortes en cinco legislaturas generales,
j dos de ellas constituyentes; cuatro veces senador por Se-
i govia, Logroño y Madrid; presidente de edad en dos se-
CALATRAVA (José María)—-Célebre jurisconsulto, ma- | siones regias. Últimamente ejercía el honorífico empleo do
gistrado y Francmasón español, nacido en Mórida (Extre- consejero del Monte de Piedad y Caja de Ahorros de Ma-
madura), el año 1780. Tomó parte en la lucha de la Inde- drid. Su modestia, su honradez y su caridad eran prover-
pendencia, siendo nombrado miembro de Junta de Badajoz. biales. Murió Horado do todos y su cadáver fué conducido
De.aquí pasó á León y luego á Cádiz, perteneciendo, en en hombros al cementerio de San Nicolás, con arreglo alas
representación de su provincia, á las Cortes generales y ex- ¡ disposiciones testamentarias que dejó escritas. Pocos datos
traordinarias que se reunieron en Cádiz en 1810, declarán- j; se tienen también de su vida masónica, en relación á la ac-
dose en el seno de la representación nacional el mas atre- tivísima parte que tomó en ella y de los altos puestos que.
vido partidario y acérrimo defensor de las reformas que i ocupó durante muchos añoc. Entró en la Orden masónica
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allí se iniciaron. Al volver á España Fernando VII en 1814, desde que tuvo edad para ello. Vuelto de la primera emi-
fué encarcelado y sentenciado á honrar el presidio de Me- gración, llegó á los primeros puestos y se conservan firmas
lilla con otros muchos eminentes patriotas. El restableci- suyas del año 1822 en que, siendo ya gr.'. 33.°, é individuo
miento del régimen constitucional en 1820 quebrantó los del Soberano Capítulo, se hallaba al lado de su hermano
cerrojos de sus mazmorras, y Cálatrava vino en seguida á D. José, del Conde de Toreno, del Duque de San Lorenzo
representar á su provincia en el Congreso de Diputados, y y de Riego, que entonces eran los principales. Vuelto á
fué agraciado' con una plaza en el Tribunal Supremo de emigrar el 23, cuando volvió en 1834 tornó á los trabajos,
Justicia, y en 1823 fué nombrado ministro de Gracia y Jus- hasta que, vacando la plaza de Gran Maestre y Gran Co-
ticia. Verificada la segunda invasión francesa, volviendo mendador en 1847, por renuncia del Infante D. Francis-
con ella la reacción, emigró á Inglaterra y no volvió á Es- co, fué elegido, para sucederle en su alto cargo: pero
paña hasta el año 1836, que fué reintegrado en su plaza de obligado á tener que dimitir á su vez, por las artes que
Magistrado del Supremo Tribunal, adquiriendo en ella el puso en juego el gobierno moderado que presidia el gene-
sobrenombro de recto y justiciero; proclamada la Constitu- ral Narvaez, dícese que nombró Gran Maestre adjunto al
ción en 1836, se le nombró presidente del Consejo de mi- H.\ Pínula, y hasta la muerte de este no volvió á tomar
nistros, cargo que renunció al ocurrir la sublevación de Po- parte directa en los asuntos masónicos. Entonces se unió
zuelo de Aramea, pues rígido observador de la máxima: al hermano Matheu, el banquero, fideicomisario masónico
«el rey reina y no gobierna,» prefirió retirarse á la vida del Infante D. Francisco, á Mendialdua, el célebre director
a
privada, antes que modificar en lo mas mínimo la severidad del Feo del Comercio, antiguo Masón, á D. José M Cama-
de sus principios. Diputado á Cortes de 1839, dejó su pues- cho, también Masón antiguo y á los HH.'. Reus y Seoane;
to en el Senado, y los elegidos del pueblo le honraron nom- aquel íntimo de Pinilla á quien este legó sus papeles masó-
brándole su presidente. En 1840 se le nombró presidente nicos y el último que habia trabajado al lado de los ilus-
del Tribunal Supremo, en cuyo empleo continuó hasta el tres hermanos Becerra, Arguelles, Mendizábal, Landero,
año 1843, que se retiró á la vida privada, en que por efecto Espartero y los dos Calatravas, fué nombrado á fines de
de una enfermedad aguda murió, sentido y llorado de todos 1865 Gran Secretario y encargado de redactar la nueva
los hombres probos y rectos y de la gran masa del partido Constitución, que aprobada, rige desde 1.° de Marzo de
liberal el 16 de Enero de 1846. Perteneció á esa clase de 1866. N a l i e disputó entonces la dirección de la Masonería
hombres políticos de acrisolada honradez, que se conocen española á Cálatrava y sus compañeros del Oriente Nacio-
con el nombre de doceañistas; y fué orador de mucha nota, nal. Pero desde la revolución de 1868, en que pudo traba-
especialmente tratando de asuntos de legislación. Como jarse libremente, se levantaron rivales, que sin embargo no
Francmasón, son muy pocos los datos que se tienen de les disminuyeron las fuerzas que en número sobrado acu-
este preclaro patricio: sábese que en 1822 formaba parte, dieron á la Orden. Floreció esta hasta 1873, en que por las
junto con su hermano E.amon, Riego, el Conde de Toreno vicisitudes políticas comenzó á decaer; se suspendieron
y otros ilustres Masones, del Soberano Capítulo Matritense. poco después los trabajos y así continuaban á la muerte de
— R a m ó n María Cálatrava, hermano del anterior y como Cálatrava, que, sin embargo, tuvo en su entierro representa-
él eminente patriota liberal y hombre político y 5.° Gran ción de todas las diferentes autoridades y fracciones rivales
Maestro que fué del Gran Oriente Nacional de España. Na- que se disputaban el poder masónico de España, que ad-
ció en la ciudad de Lérida el 26 de Abril de 1786 y murió miraban en él al gran patriota y probado Masón que
en Madrid en 28 de Febrero de 1876 á la avanzada edad I hasta su último momento conservó su entusiasmo por la
de muy cerca de los 90 años. Por iniciativa de sus honra- Institución.
dos padres, propietarios en dicha ciudad, que deseaban de- CASTRO (Carlos de)—Ilustre jurisconsulto y Soberano
dicarle á la carrera eclesiástica, estudió humanidades en el • Gran Maestro, Gran Comendador de la Orden Masónica en
acreditado colegio de Fuente del Maestre, filosofía en el la República Oriental del Uruguay. El II.'. Carlos de Cas-
seminario de Badajoz y teología, durante cuatro años, en tro, perteneciente á una de las principales familias de Mon-
la escuela de religiosos dominicos de Mérida, donde recibió : tevideo (capital de Uruguay), hizo sus estudios en Roma,
también el grado de bachiller, mas varió después de pro • ¡i adquiriendo el títu'o de doctor en leyes. Vuelto á su
pósito, y renunciando por completo á sus impuestas aspi- ! patria, y aun muy joven, fué electo sub-rector de la Uni-
raciones clericales, entró al servicio del Estado hacia 1805, ¡i versidad mayor de la República, ejerciendo poco después
CON - — — - -- - DICCIONARIO E N C I C L O P É D I C O D E L A M A S O N E R Í A ' * STJPLEME-NTO' - 14

el rectorado. Durante ese tiempo fundó en la Universidad edificio para sede de sus sesiones, que será uno de los mas
las cátedras de Derecho constitucional y Economía polí- suntuosos de la América del Sud, y en el cual existe ya
tica, dictando los textos de ambas asignaturas á la juven- un templo espacioso, lujosamente decorado, que ha llamado
tud montevideana, que en crecido número concurría á jas la atención de propios y extraños. El Dr. Castro ha dotado
aulas universitarias. E n los años 18tíl y siguientes, ejerció á la Masonería de un nuevo Código Masónico que ha re-
los importantes y delicados cargos de juez letrado de querido estudio y perseverancia, y que* ahora y en lo futuro
hacienda é intestador. Triunfante la revolución encabezada será uno de sus mas grandiosos timbres de gloria, y que ha
por el brigadier general D. Venancio Flores, y constituido merecido la aprobación y felicitaciones de todas las poten-
su gobierno, el Dr. Castro ocupó la cartera del ministerio cias masónicas. La Masonería estaba expuesta á ser con-
de Relaciones exteriores, donde prestó muy buenos servi- siderada como una sociedad desposeída de toda clase de-
cios al país, interviniendo y resolviendo los múltiples asun- derechos, y el Di;. Castro formuló sus Estatutos civiles, los
tos internacionales que se suscitaron en los primeros tiem- presentó al gobierno de, la República, juntamente con el
pos de esa administración. Después fué nombrado ministro Código, y logró el reconocimiento de la Masonería como
plenipotencia! io y enviado extraordinario para negociar personalidad jurídica, y hasta el aplauso de las mismas auto-
u n tratado de alianza entre las repúblicas Oriental, Argen- ridades á esta Institución, que hasta entonces se habia en-
tina y i-l Imperio del Brasil, que dio por resultado la guerra contrado en una situación anómala, y que por medio de ese
contra el Paraguay. Negoció también un tratado de co reconocimiento vino á adquirir los mismos derechos que. la
meroio y navegación con el reino de Itolia; celebró varias Iglesia y el Estado. Formuló también el Dr. Castro todos
convenciones con distintas naciones, entre ellas, la pró- los rituales masónicos, los que han sido repartidos á todas
roga del tratado sobre correos con Francia; la de estrac- las potencias masónicas. Arregló la Escuela Filantrópica,
cion de criminales con la República Argentina, etc., etc. que desde hace años está bajo la dependencia de la Maso-
Elegido senador, ocupó la vice-presidencia de ese alto nería, y en la que se educan numerosos niños pobres. Creó
cuerpo del Estado, y en las elecciones siguientes fué electo varias Logias y Capítulos, teniendo muchas de ellas edifi-
Representaute, presidiendo esta Cámara y su comisión cios propios, y otras mantienen escuelas gratuitas. Ajustó
permanente. Retirado después á la vida privada, abrió su tratados de fraternidad con todos los Grandes Orientes y
estudio de abogado, que siempre fué uno de los mas con- Supremos Consejos, nombrando y aceptando Grandes Re-
curridos, hasta que en 1874, por deliberación de la Asam- presentantes y garantes de Amistad. Hizo también que la
blea general de la Nación, fué nombrado miembro del Su- Masonería, ejerciendo su misión de paz,unión y concordia,
perior Tribunal de Justicia, ejerciendo por diferentes veces interviniera en la guerra de Chile, Perú y Bolivia, y en la
la presidencia de ese poder judicial. Como codificador, fué última revolución de la República Argentina, solicitando y
uno de los mas distinguidos colaboradores de la importan- obteniendo el concurso de todas las Potencias Masónicas
tísima ley de registro civil, sumamente combatida por el del mundo. Ha conseguido atraer á la Institución á los
partido ultramontano, que la consideró entonces y la cree principales hombres del país, inspirándolos en sus benéfi-
hoy un ataque á los derechos que se han atribuido los cle- cos propósitos, y numerosas iniciaciones prueban el influjo
ricales, y que importó un triunfo importante para los libe- \ y el poder que la Masonería ha adquirido. Sus servicios
rales. Colaboró también en la reforma del Código de Co- prestados á. la Orden han sido reconocidos por todas las
mercio; en la ley sobre el sistema métrico-decimal y Logias de la obediencia, que le han hecho su miembro ho-
reducción de la moneda; en el Código de Enjuiciamiento norario. El Gran Oriente de Francia lo ha nombrado su
criminal, y en diferentes leyes importantes; pues sus vastos Representante y Garante de Amistad; el Supremo Consejo
conocimientos como jurisconsulto, como hombre deEstado Madre del Sud de los Estados Unidos en América, le ha
y de talento, lo han hecho siempre intervenir en todos los descernido igual honor; el Supremo Consejo de Suiza délos
asuntos políticos y administrativos de alta trascendencia. grados 33.°, también le ha otorgado igual cargo; y última-
A fines del año 1882, siendo aun el Dr. Castro miembro mente, el Serenísimo Gran Oriente y Muy Poderoso Su-
del Superior Tribunal de Justicia, suscitáronse serias difi- premo Consejo del Uruguay, le ha descernido una medalla
cultades entre este Poder y el Ejecutivo, que pretendió de oro de gran mérito, en demostración de respeto y sim-
ejercer presión sobre la independencia que la Constitución patía. Lamentamos carecer de mas datos respecto al Doc-
del Estado reconoce á aquel cuerpo, y éste, antes de ceder, tor D. Carlos de Castro; pero podemos afirmar que la Ma-
renunció casi en su totalidad, siendo uno de ellos el Doctor sonería chilena le debe su actualidad llena de vida y do
Castro, que prefirió perder los derechos á una importante esperanzas; su nombre y sus hechos le harán siempre dis-
renta que le'produciría la jubilación por los numerosos tinguir como uno de los Masones mas entusiastas y perse-
años que ha prestado servicios al pais, á tener que sujetarse verantes, y uno de sus obreros mas ilustrados de la Orden.
á.pretensiones indebidas. Pocos meses después de ese he- CÁRTER MINOR (Jaime)—Francmasón y ciudadano
cho, el brigadier general D. Máximo Santos, actual Presi- distinguido de la República de Liberia, y Gran Maestro de
dente de la'República, lo llamó al desempeño del ministe- la Gran Login. Enviado, siendo un niño todavía, á Liberia
rio de Gobierno. Los gobiernos extranjeros han apreciado por su familia, aprendió por de. pronto el oficio de tipó-
también los relevantes méritos del Dr. Castro, y quizás grafo. Fué Recaudador de Aduana en el puerto de Mon-
ningún ciudadano en la República haya recibido mas tes- rovia, durante la presidencia deRoberts. Después fué nom-
timonios de distinción y mejor merecidos. El Dr. Castro brado Steriff de la provincia, y mas tarde entró en el
es Gran Cruz de la Orden de Cristo del Imperio del Brasil; Tribunal, de Justicia como Juez del Tribunal de Sesiones
Gran Cruz de la Orden de Isabel la Católica de España; Trimestrales y Causas Comunes, cargo que desempeñaba
Gran Cruz y Cordón de la Orden de los Santos Mauricio y á su muerte. Activo é inteligente Masón, hallábase desem-
Lázaro de Italia; y además, pertenece á otras órdenes, y peñando el cargo de Primer Gran Vigilante á la muerte
ha sido agraciado con numerosas condecoraciones. El Doc- del Diputado Gran Maestro y del Gran Maestro, ocurridas
tor Castro, como casi todos los hombres ilustrados de la en un mismo año, pasando por tal hecho á ocupar la pre-
República, ocurrió á recibir el bautismo de la Masonería, sidencia de la Gran Logia. Murió en 1871.
y en 1862 fué iniciado en la Logia Caridad, al Oriente de CONTRERAS (Eduardo)—Literato, escritor y erudito
Montevideo, en la cual desempeñó los cargos de Orador, Francmasón español. Siendo estudiante de Medicina en
Representante al Gran Oriente y Venerable por repetidas Madrid, fué iniciado en la Logia «Concordia» del Gran
veces, y en mérito á los importantísimos servicios que Oriente de España, en Febrero de 1871. Desde aquel día
prestó á la Institución, el muy poderoso Supremo Consejo puede decirse que Contreras ha vivido consagrado por en-
de Uruguay le confirió el grado 33.° en 1665, distinción tero á la Francmasonería; y pocos Masones habrá en E s -
honrosísima que no alcanzan muchos en tan corto lapso de paña que le igualen en modestia y en erudición. Entusias-
tiempo, y á la cual se habia hecho acreedor por sus rele- ta, constante y laborioso, ha desempeñado constantemente
vantes méritos que sus HH.". reconocieron, elevándolo des- múltiples é importantes cargos, tanto en su Logia, como
pués al puesto de Gran Orador del Serenísimo Gran en la Gran Logia, en Capítulos y otros cuerpos masónicos,
Oriente, que desempeñó desde 1869 hasta 1879, en cuyo de los que ha merecido las mas honrosas distinciones y los
año fué electo Soberano Gran Maestre, Gran Comendador elogios mas merecidos. Fué fundador y uno de los prin-
de la Masonería en el Uruguay. Habiendo asumido la Gran cipales redactores de una Revista titulada La España Ma-
Maestría el 3 de Abril de 1879, por votación unánime fué sónica, que es sin disputa una de las mejores publicaciones
reelegido en Marzo de 1882. Desde entonces la Masonería que se fian dado á luz en España. Tenia á su cargo la sec-
adquirió vida y actividad, apogeo y grandeza, extendióse ción de estadística y todo lo concerniente á la crónica, á
por todos los ámbitos de la República. El Dr. Castro ha la prensa y al movimiento de la Francmasonería universal,
trasmitido á los Masones su entusiasmo y su fe, y todos á y pocos escritores habrán desempeñado tan concienzuda y
una trabajan con asiduidad y provecho. En tan corto es- hábilmente como él este interesante cometido. Estudioso,
pacio de tiempo la Masonería ha adquirido un valiosísimo investigador, amante de conocer, de escudriñar y de poseer
DICCIONARIO E N C I C L O P É D I C O DE LA MASONERÍA SUPLEMENTO DÍA

todo cuanto interesa ó se halla relacionado con la Maso- consulto, matemático, literato y escritor haitiano. Las no-
nería, ha llegado á reunir una escogida biblioteca, en la bles prendas de su carácter y los vastos y sólidos conoci-
que figuran todas las obras masónicas que se han dado á la mientos que le adornan hacen que sea una de las figuras
estampa en España, é infinidad de extranjeras; posee una mas salientes de la República. Aunque de edad de unos se-
colección notabilísima y de las mas completas de las revis- senta años, su varonil fisonomía ofrece el aspecto de un
tas masónicas que se han publicado y se publican de todo hombre que no ha traspasado todavía los cuarenta. Las nu-
el mundo y un pequeño aunque valioso museo de objetos merosas funciones á que ha sido llamado á desempeñar
masónicos, también compuesto de medallas, joyas, títulos, en su pais, en distintas épocas revelan bien claramente que
grabados, sellos, timbres y en una palabra, de todo lo rela- el hermano Courtois es una de esas raras inteligencias de
cionado directa ó indirectamente con la Francmasonería. las que nunca se acierta á hacer el merecido elogio. Profe-
Con elementos de tanta valía, con el caudal de conoci- sor de matemáticas y de bellas letras en su juventud, tanto
mientos que ha llegado á atesorar y con la extensísima en las escuelas privadas y nacionales como en,el Liceo de
correspondencia que mantiene de larga fecha con los Ma- la capital, pronto fué elevado hasta ponerle al frente del
sones mas eruditos de España y de fuera de ella, quiso primer establecimiento docente, de la República. Algún
Contreras prestar un servicio señaladísimo á la Masonería, tiempo después dejó tan honrosísimo puesto, para encar-
muy especialmente á la española, dotándola de un anuario garse como director y redactor en jefe del periódico ofi-
universal, que la diera á conocer á la Francmasonería de cial, á la par que se le confiaba el cargo de inspector del
todo el mundo, facilitándole los conocimientos y datos mas cuerpo de vigilancia de las escuelas públicas. Llamado
útiles é indispensables para poderse conocer y entablar las para formar parte de la magistratura, en el momento de
relaciones que les son tan necesarias para el desenvolvi- dar á la estampa estas líneas, ocupa un sillón en el Tribu-
miento de los altos fines de la Institución. Solo y sin ausi- nal Supremo de Casación en el que, distinguiéndose nota-
lio de nadie diólo á luz por primera vez en 1886; pero des- blemente como juez íntegro é ilustrado, Mr. J. Asdrúbal
graciadamente no fué apreciado por los Masonc-s españoles Courtois, hállase sin duda destinado á ocupar aun las mas
en lo que debía y merecía tan importante servicio, y tan brillantes posiciones en su pais; y fundados en los mas só-
notable trabajo,—porque el anuario de Contreras es una lidos antecedentes, no titubeamos en afirmar que sabrá
obra completa y acabada que podía competir y figurar dig- desempeñarlas con la dignidad é inteligencia que á tanta
namente al lado de las más reputadas de su género que se altura han llegado á colocar su buen nombre. Como F r a n c -
publican en el dia,—y después de. trabajos incesantes y de masón es uno de los miembros mas sabios y fecundos del
sacrificios sin cuento empleados durante varios años para Grande Oriente. Su viva elocuencia jamás le ha sido infiel.
sostenerlo, ha tenido al fin que renunciar á continuarlo. El hermano Courtois, que casi siempre improvisa sus bri-
Contreras es uno de los pocos Masones españoles que se llantes discursos, posee, como ninguno el inapreciable pri-
hallan á la altura de su misión, y la popularidad y el buen vilegio de la oportunidad y el de saberse colocar en todas
nomine que ha sabido conquistarse, que le colocan muy las circunstancias á la altura de su auditorio, y atrae su
merecidamente entre los Masones mas preeminentes de Es- atención, y le cautiva y le arranca los mas espontáneos y
paña. entusiastas aplausos. Miembro de la Resp.\ Logia la Amis-
CORONA ( R a m ó n ) — Ilustre general, diplomático y tad número 1, de los Hermanos retiñidos, fué elegido Ve-
Francmasón mexicano, condecorado con la placa de trein- nerable Maestro de la misma en 1859, y después de haber
t a años de servicios y ministro plenipotenciario de México ejercido este cargo durante dos años consecutivos, entró á
en España y Portugal. El general Corona, de origen humil- formar parte del Grande Oriente de Haití en calidad de
de, se elevó por sus esfuerzos y merecimientos personales miembro adritam. En este alto cuerpo, uno tras otro, ha
á las más altas dignidades, combatiendo por la libertad en ido desempeñando los cargos de Gran Orador, Gran Secre-
las filas del ejército constitucional desde 1858 hasta 1861, tario, Presidente del Consejo, segundo Gran Maestro Ad-
y por la independencia de su pais durante la intervención junto y por último de Diputado Gran Maestro, que ocupa
europea. Corona fué uno de los caudillos mas mimados de en la actualidad, siendo muchos los hermanos que alimen-
la fortuna y de la gloria, y durante cinco años combatió tan la esperanza que aun les ha de ser dado elevarle al
dia á dia, con las tropas francesas é imperiales, hasta que Gran Maestrado. Terminaremos diciendo que, en este ele-
la suerte le. deparó hacer prisionero al archiduque Maxi- vado puesto como en todos los que ha ocupado, sabría
miliano, que en cumplimiento de su deber entregó al gene- sostener el Gran Mallete, con toda aquella inteligencia,
ral en jefe del ejército. Años después el general Corona, con toda aquella distinción y con todo el gran celo que ca-
con unos tres mil hombres escasos, deshizo las chusmas cle- racterizan al benemérito hermano á quien los Francmaso-
ricales y fanáticas que un cacique llamado Losada habia nes haitianos no se causan jamás de admirar.
levantado al grito de Reliyion y fueros, y salvó en una jor-
nada gloriosa la causa de Je civilización. Durante diez años
desempeñó en España el alto cargo de Ministro Plenipo-
tenciario, y durante su residencia en la Península tuvo oca-
sión, en virtud de su grado, el mas alto de la Masonería es-
cocesa, de firmar el primer tratado de amistad entre el
Oriente de México y el de España. A sus glorias militares
y políticas hay que agregar el espontáneo testimonio de
sus virtudes masónicas cuando fué el primero de recomen
dar después del triunfo de la República el perdón y" el
olvido. El general Corona tomó una parte muy activa en
la reconstitución del Gran Oriente de España en 1875,
D
cuando fué elegido Gran Comendador el Sr. Sa gasta. Efec- D E WITT BROWN (Enrique)—Distinguido Francma-
to de las grandes simpatías que supo captarse en España y són y ciudadano hberiano; nació el 10 de Junio de 1846.
muy particularmente en Madrid, era en aquella fecha Gran Hizo sus estudios en el colegio de Liberia y al terminarlos
Representante de los dos Grandes Orientes de México, y el en 1867, entró en una importante casa de comercio para
Supremo Consejo del Gran Oriente de España lo atrajo á ponerse al corriente de las operaciones mercantiles. Tomó
su Supremo Consejo en calidad de miembro honorario, y una activa parte en los negocioB públicos desempeñando
esta circunstancia lo puso en contacto con los Masones los siguientes cargos: Secretario particular del presidente
mas distinguidos de la Península, contribuyendo con su ac- Warner; Oficial primero en el departamento de Estado;
tividad y buen deseo y de una manera eficaz á atraer á Procurador de asuntos públicos; Recaudador de contribu-
multitud de elementos masónicos españoles, que, por razo- ciones; pastmaster en Monrovia; secretario del Senado de
nes triviales en el fondo, estaban completamente separados Liberia y pastmaster general. En 1876 fué nombrado cu-
y en pugna abierta entre sí. De regreso á su pais, fué colo- rador del colegio de Liberia (institución nacional) y du-
cado como Gran Maestro y Gran Comendador al frente del rante cuatro años, desempeñó el cargo de Secretario de la
Supremo Gran Oriente de Méjico, al que dio con su presti- Comisión ejecutiva. Al presente se halla de Secretario del
gio y sus trabajos un impulso verdaderamente grandioso, Tribnnal de Curadores. Mr. Brown, fué iniciado Masón
preparando al mismo tiempo el terreno que al fin habia de en 1868 y fué Venerable Maestro en 1873. Al año siguien-
conducir á la unión de la gran familia masónica mejicana, t e fué declarado miembro fundador de la Gran Logia y,
que no tuvo la dicha de poder presenciar por haber muer- en 1875, ocupó la Gran Secretaría, cuyo cargo desempeñó
to vilmente asesinado cuando la patria y la Francmasone- durante seis aros, declinando la reelección en 1882. El
ría podian prometerse aun los mas importantes servicios año 1885 fué elegido Diputado Gran Maestro.
de aquel hombre eminente. DÍAZ PÉREZ (Nicolás)—Literato, fecundo escritor y
CURTOIS (Juan Asdrúbal)—Ilustre Francmasón, juris- Francmasón español; nació en Badajoz, el 6 de Diciembre
DÍA ._..-.-".•=.•••=- DICOIONAIUO E N C I C L W - K O I C O D E L A M A S O N E R Í A * SUPLEMENTO -— • - 16

tic 1841. Educado desde su infancia en el seno de una fa- Talavera la lieal (Madrid 1879); José, Mazzini (Madrid
milia demócrata, amó desde niño la libertad y á ella ha 1876); López de Ayala y Moreno Nieto (Fregenal 1883);
consagrado una larga vida de trabajos continuos en la tri- Recuerdos de Extremadura (Fregenal 1884); Catálogo de
buna, en el periódico y en el libro. Es Diaz Pérez de esos los objetos, papeles, libros y documentos que la provincia
caracteres puros, severos é intransigentes que formaron de Badajoz presentó á la Exposición Internacional de Ame-
el apostolado de la escuela democrática, desde 1859 ricanistas de 1881 (Badajoz 1882) y Diccionario histórico,
hasta nuestros dias y su nombre va intimamente unido biográfico, crítico y bibliográfico de autores, artistas y ex-
al de los Sixto Cámara, Garrido, Ordax Avecilla, Ruiz tremeños ilustres (Madrid 1884-86). De enseñanza: De la
Pons y otros tantos, que ya han desaparecido del mundo instrucción publica (Madrid 1887), y Las bibliotecas de Es-
tic los vivos, para dejar tras sí un recuerdo glorioso piaña en sus relaciones con la Educación popular y la Ins-
en la historia contemporánea del pueblo español. Allá por trucción pública (Madrid 1885). De derecho: Los secues-
los años de 1860, cuando se encontraba sufriendo una tradores mejicanos (Madrid 1877); Sentencia del, Tribunal
larga emigración por los sucesos de Sixto Cámara, en Olí - de la Rota en la causa contra el presbítero D H. de Jesús
venza (Badajoz), fué iniciado en una Logia de Lisboa, y Vázquez (Madrid 1880); Causas célebres contemporáneas
desde sus primeros pasos en la Orden, su cooperación y su (Madrid 1-888); y la Constitución de 1SG9 comentada,
concurso se hizo sentir, hasta el punto que el Gran Orien- aumentada y comparada (Madrid 1869); Literarias: ¡Ban-
te Lusitano le es deudor de valiosos trabajos. La amnistía dera negra! (Huelva 1860); En alta mar (Madrid 1868);
de 1862 le abrió las puertas de la patria, y apenas entró Los jesuítas (Madrid 1875): Páginas para la mujer (Ma-
en España tomó una parte activa en las contiendas políti- drid 1877); Influencias de Extremadura en la literatura es-
cas, sufriendo á muy luego otra persecución que le oca- pañola (Badajoz 1883); Ecos perdidos (Madrid 1881) y El
sionó su destierro á Cádiz, primeramente, á Suelva, des- teatro español en los tiempos que pasaron (Badajoz 1885).
pués, donde publicó El Oumbense, primer periódico que De estudios etnográficos : De Madrid á Lisboa (Madrid
contó aquella capital y cuya publicación mereció las iras 1877) y Baños de Baños (Madrid 1881). De intereses mate-
al polaquismo imperante por aquellos tiempos. Los sucesos riales: El Eucaliptus (Madrid 1870); El Sequoia-giganteal
de Araujuez, 1866, le llevaron de nuevo á la emigración, y (Madrid 1871); Memorias acerca del ante proyecto de la
en Lisboa y Oporto sirvió dos años dando tono y vigor á Exposición Universal de Madrid para 1874 (Madrid 1872);
la Orden y siendo uno de los Masones mas activos que se Memoria de los trabajos verificados en la Biblioteca de la
conocían en Portugal. L a Logia á que él perteneció, como Sociedad Económica Matritense (Madrid 1881); Memoria
Orador, era aquella en que trabajaban Roque Barcia, Car- acerca de la fábrica de Soklevda (Madrid 1874); Dicta-
los Rubio, el comandante Barbos, Arderius, Guisasola y men sobre la visita hedía al Establecimiento del Sr. Gó-
otros ilustres demócratas que como él viviau en la emi- mez (Madrid 1889); Certamen público en honor de los so-
gración. La gloriosa revolución de 1868 le sorprendió en cios mas ilustres de la Sociedad Económica Matritense
Madrid, y en ella tomó parte muy activa; y fundó y diri- (Madrid 1881); El descuento de las clases pasioas (Madrid
gió el diario El Hijo del Pueblo, primer periódico federal 1879), y La Emigración en Balearon, Canarias, (Madrid
que se conoció en Madrid, convertido mas tarde en El 1882). Políticas: El poder temporal de los papas en d si-
Anuyo del Pueblo, y al que pusieron después La Igualdad. glo xix (Madrid 1185); Los tiempos que pasaron (Bada-
E n 1870, se organizó la Masonería en Madrid, bajo idea- joz 1884). A parte de estas obras Diaz Pérez ha publicado
les mas amplios de los que hasta aquel entonces había te- otras que no forman volúmenes y que se dieron á luz eu
nido, y Díaz Pérez fué uno de los miembros mas activos revistas y publicaciones periódicas, entre otras: «Literatura
que contó la Fraternidad, número 5. La escisión que trajo Extremeña desde los tiempos de Roma hasta nuestros
á las Logias la proclamación de Amadeo I como rey de dias», en La Reforma; «.La Marina Española contemporá-
España, y el haber sido nombrado Venerable Maestro de nea», en ídem; «La Agricultura», en idem; «En la frontera
la Fraternidad un ex-agente de policía de los tiempos de de Aragón», en El Correo de la Moda; «Extremadura en la
Narvaez y González Bravo de fatal recordación, hizo que Exposición de Filadelfia», en la Revista Extremeña; «Extre-
Dias Pérez se retirase de la vida activa. En 1876, al reor- madura en la Exposición vinícola de Madrid», en ídem; «La
ganizarse la Logia Comuneros que habia sido fundada cinco redención de la humanidad, seguida del proceso formado
años antes por el hermano Ramón Chaparro, redactor de á Jesús Cristo», en El Fénix de', Scyrc; «La Reforma de la
El Pueblo, se solicitó su concurso. La organización de Iglesia Romana», en La Igualdad, y «El movimiento religio-
aquella Logia no satisfizo á Dí-'Z Pérez, así fué que des- so en Europa y América», en La América. L a fecundidad
pués de asistir á varias sesiones decidió retirarse de n u e - de Díaz Peres, se aprecia mejor sabiendo que tiene escritas
vo á su casa. De ella le sacó cuatro años mas tarde el además inéditas unas y próximas á publicarse las obras si-
celebre D. Juan Antonio Pérez, para llevarlo á su Lo guientes: La Corte de Lisboa (novela).—Un año en Portu-
gia Antorcha, donde trabajó hasta 1883 en que pasó al i gal (estudio crítico).—La enseñanza laica en España.—El
Gran Oriente de España, afiliándose á su predilecta Logia crimen del P. Amaro (traducción).—Documentos inédi-
Comuneros, organizada nuevamente. Su iniciativa, su tos de la Inquisición en Portugal.—Un viaje á Italia.—Re-
actividad y su inteligencia, imprimieron tal carácter á cuerdos literarios.—Las sociedades secretas en España.—
esta Logia, que bien pronto fué uno de los mejores de Ma- Crónica general de Extremadura.—Mazzini y la unidad
drid. En las elecciones de 1885, fué elegido Venerable de italiana.—Páginas para el obrero.—El Plutarco Extreme-
esta Logia en ocasión de encontrarse en Lisboa. En Di- ño.—El autor de estas obras es joven aun, afable, bonda-
ciembre de dicho año tomó posesión del caigo y terminó doso, buen padre de familia, buen esposo, buen amigo y
la obra que anteriormente habia iniciado de purificar el perfecto Masón.
Taller, arrojando de él á los que no eran dignos del nom DIAZ (Porfirio)—Célebre general, ex-Presidente y Pre-
bre do Masón. Establecióse entonces veladas literarias sidente de la República de los Estados Unidos Mejicanos,
mensuales; dedicó una de ellas á la memoria del gran filó- ' Francmasón y uno de los ciudadanos mas ilustres y bene-
soí'o Domingo Zapata, catedrático de Valladolid, atormen- ¡ mérito de aquel país. Porfirio Díaz es oriundo de Oaxaca,
tado por la Inquisición, á principios del siglo xvu, por li- en donde hizo sus estudios, en el Seminario, primero y en
bre-pensador; abrió una susericion para los hermanos que \ el Instituto de ciencias y artes después Siendo muy joven
gemían en la emigración, desde los tristes sucesos poli ticos todavía, abandonó las aulas para alistarse en las filas de
de 1883, y fundó la Biblioteca Laica que editó el hermano la Guardia Nacional que se llamó á las armas para comba-
Alvarez y Pascual. Los incesantes trabajos por la Masone- tir los amaños del clero y del absolutismo en contra de
ría, y por la causa de la libertad y sus grandes méritos y tas libertades patrias. En la guerra contra los poderosos
servicios le han valido la consideración y estima de los perturbadores de la paz pública y muy especialmente en
Masones que le han distinguido con las mas honrosas re- la lucha gigantesca en la que el inmortal Juárez llevó á
compensas siendo miembro honorario de un gran número cabo la reforma politico-social de Méjico, Porfirio Días
de Logias de España y del extranjero. Este buen nombre peleó valientemente y sin tregua en pro de la libertad, y
y consideración no se limita solamente al mundo masó- llegó á obtener el grado de coronel, y mas tarde el de ge-
nico, sino que es extensivo por igual y aun mas notable si neral de brigada, después de haber deshecho las chusmas
cabe en el mundo profano, en donde por sus grandes alien- del sanguinario y tristemente célebre Leonardo Márquez.
tos y por los méritos de su pluma siempre galana é incan- Pero el período brillante de su vida pública, comenzó con
sable, ha sabido labrarse una sólida reputación, cooperan- la intervención europea de 1861. Apenas desembarcaron
do en la redacción de los principales periódicos republi- las tropas aliadas, la nación se levantó en masa para r e -
:
canos y revistas literarias publicando las siguientes obras: ! chazarlas. Porfirio Díaz fué destinado . por el Gobierno
E n Historia: Opúsculo de la Historia general de Talavera nacional, al primer cuerpo de ejército que marchó á me-
la líeal (Madrid 1883); Noticia histórica de la sepulcral he- ¡ dir sus armas con los invasores. El primer combate tuvo
braica encontrada en Béjar (Madrid 1880); Historia de j í lugar el 28 de Abril de 1862 en el desfiladero de Las
DICCIONARIO MASÓNICO

L á m i n a 5? PORFIRIO DÍAZ
G r . \ 33
General de Brigada y Presidente elegido por segunda vez
de la República Americana

RAMÓN CORONA IGNACIO MANUEL ALTAMIRANO


Gr.-. 33 Gr.'. 33
Gr.*. Rep.'. en España de los dos Orientes de Méjico, Gr.'. Ex-maestredela Gr.'. Log.', de Méjico
General de Division Soberano Gr.'. Comendador del R i t o E s c o c é s
y Ministro Plenipotenciario de Méjico y Presidente de la Sociedad Americana de Geografía
en España y Estadística
R E P U B L I C S D E H A I T I

iámina 40
F E N E L O N DUPLESSIS. 33.'.
Gran Maestro, Jete de la Masonería Haitiana
J. ASDRUBAL CURTOIS. 3 3 ' . l
- MIGUEL PIERRE, 3 3 - -

Primer Gran Maestro Adjunto Segundo Gran Maestro Adjunto


P. CARLOS ARCHÍN, 33.-.
Presidente del Consejo Ad. de la Orden
•7 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO D B LA MASONERÍA * SUPLEMENTO ELI

Lumbres. Después de detener al enemigo durante algún primero en presidirla, será al hermano Porfirio Días, que
tiempo, el ejército mejicano se replegó á Puebla, que des- con verdadero empeño hace ya mucho tiempo que persi-
mantelada y sin elementos de defensa no podía oponer guen tan bello ideal y afortunado y vencedor en todo, no
sino una débil resistencia. Sin embargo los mejicanos es- ha de serle el destino tan ingrato que le niegue esta nue-
peraron allí á los franceses, y el 5 de Mayo siguiente las va victoria para bien de su patria.
columnas invasoras fueron victoriosamente rechazadas y DUPLESSIS (Fenelon) — Distinguido literato, poeta,
perseguidas hasta su propio campamento por Porfirio escritor y uno de los ciudadanos y Francmasones mas r o t a -
Días, á quien tocó la suerte de cubrir el ala derecha de bles é ilustrados de Haití; nació enlaArcaya, hermoso pue-
los mejicanos. Después de este descalabro, los franceses blo á tres horas de Puerto-Príncipe, el 25 Febrero de 1825.
establecieron en toda regla el cerco de esta ciudad, que, Escritor fecundo y galano han salido numerosas obras
sin fortificaciones, supo resistir, sin embargo, y tener á de su bien cortada pluma, entre las que descuellan en pri-
raya al enemigo durante sesenta y cinco dias, causándole mera línea, un Ritual de Recepción del primer grado sim-
numerosas bajas y haciéndoles muchos prisioneros, siendo bólico y otro para Honras fúnebres que fueron muy me-
Porfirio Díaz uno de los jefes que mas se distinguieron recidamente alabados en la importante revista masónica
en aquella heroica defensa. Agotados los víveres y las mu- la Chaine d'Union de París. Amante apasionado de las
niciones de guerra y no pudiendo mantenerse por mas Musas, el H.'. Fenelon Duplessis, dedicándoles sus horas
tiempo, los sitiados quemaron las banderas, clavaron los de recreo, ha dado á luz infinidad de bellísimas concepcio-
cañones, destruyeron el armamento, repartieron el dinero nes entre las que han sido muy celebradas las que llevan
existente entre los soldados, se disolvió la guarnición y por título: Chante et pleurs; lleves ct pensecs, Poémes des
comunicaron al general francés que podia entrar en la Montagnes y Les Epis, etc., y algunas colecciones de
plaza cuando quisiera, pues ya no había defensores. poesías inéditas, que no ha dado á conocer mas que á un
Porfirio Díaz, como casi toda la guarnición, salió de corto número de sus mas íntimos amigos. El corto espacio
la plaza burlando al enemigo y se fué á organizar la de que podemos disponer, no nos permite satisfacer nues-
defensa de Oaxaca, en cuyas operaciones cayó prisio- tros deseos de hacer un análisis de estas composiciones,
nero. P e r o logró evadirse y se internó en las montañas de un valor literario incontestable, que honran la litera-
del Sur, en donde puso de relieve sus grandes condicio- tura nacional, y que de publicarse, obtendrían seguramen-
nes. Con actividad prodigiosa, improvisó tropas, adquirió te uno de los éxitos mas brillantes, pues no en vano figu-
armas, se hizo con dinero y se lanzó á la lucha, cayendo r a el nombre del inspirado autor, entre los poetas mas
de improviso sobre Oaxaca de la que se apoderó por capi- eximios y renombrados de su país. Iniciado en temprana
tulación. Dirigióse luego al Oriente de la República, y en edad, en los misterios del simbolismo, en la Resp. Logia
dos encuentros famosos destrozó á las mejores tropas del L'Amitie de Puerto-Príncipe, durante mas de treinta
contingente húngaro y austríaco. Con el armamento de años no ha dejado un solo dia de prestar los mas señala-
los vencidos y con la concentración de parte de las nume- dos servicios á la Institución; granjeándose la estima y
rosas partidas sueltas que guerreaban por la República, consideración general. Por su escelente carácter y hermo-
organizó una división y con ella, marchó sobre Puebla, sas prendas personales ascendió á los mas altos grados y
lanzóse al asalto, y entró vencedor en ella. Desde aquel conquistó los primeros puestos de la Orden por sus méri-
momento el invicto caudillo de la libertad é independen- tos y talentos y por su constancia y adhesión á la Franc-
cia de la patria, llevó sus armas vencedoras por todas par- masonería. Elegido en 1877 p a r a l a alta dignidad de Gran
tes, y de victoria en victoria, acabó por entrar en la capí- Maestro, mereció ser reelegido constantemente hasta la
tal al grito de ¡Viva la República!, implantando en ella el fecha en que se publica este libro. Durante su inteligente
victorioso estandarte de la independencia. Entonces fué y acertada administración ha hecho la Francmasonería
cuando brillaron en todo su esplendor la nobleza de alma haitiana los mayores progresos, llevándose á cabo la rea-
y grandes cualidades de este hombre extraordinario. Ni lización de muchos proyectos á cual mas útiles é impor-
un grito de odio, ni una venganza, ni el mas pequeño des- tantes. Citaremos entre ellos: la construcción del Palacio
mán, nada absolutamente que pudiera oscurecer aquella del Grande Oriente, la fundación del diario oficial de la
serie de triunfos, se produjo en aquella memorable entra- Masonería Haitiana, titulado: La Fraternidad; la crea-
da. Y la generosidad y las consideraciones que guardaron ción de una Caja de socorros mutuos, etc., debiendo con-
con los vencidos y con la población, son sin disputa el signar que á su impulo también, se debió la aparición de
timbre mas glorioso que enaltece el nombre del general la interesante revista la Tolerancia, que dirigió con tanto
Porfirio Días y de los valientes soldados republicanos que acierto el ilustrado hermano y eximio escritor Ducis Viard
acaudillaba. Triunfante la República y reorganizado el Terminaremos esta corta biografía, dedicando algunas lí-
ejército nacional, Porfirio Dias fué nombrado general en neas al hombre público y político. Mr. Fenelon Duplessis
jefe de la segunda división. Elegido diputado, fué defen- ha desempeñado un papel importante y ocupado una délas
sor en la tribuna del Cuerpo de Inválidos y designado dos posiciones mas elevadas en su país. Durante muchos años
veces consecutivas, por un partido numeroso, para la pre- ejerció la presidencia de la Comisión central de inspec-
sidencia de la República. A consecuencia de sucesos de ción de los establecimientos escolares y después la del
orden interior, vino á ocupar el puesto de general en jefe Consejo superior de Instrucción pública. E n el desempeño
del ejército en 1876 y al año siguiente fué electo popular de tan honrosos cargos y otros no menos delicados, de-
mente Presidente Constitucional de la República. Bajo su mostró siempre un celo y una aptitud tan notables que le
presidencia los partidos políticos se fusionaron, la paz se valieron la admiración de sus conciudadanos. Retirado
arraigó definitivamente, se cumplimentaron los compro- desde hace algún tiempo á la vida privada, Mr. Fenelon
misos internacionales, se ensancháronlas relaciones exte- Duplessis entretiene su incansable actividad dedicándose
riores, se siguió la política liberal y reformista de Juárez y á estudiar seriamente las reformas que deben introducirse
de Lerdo y se proyectaron y empezaron todas las grandes en la administración de la Francmasonería haitiana. Y
mejoras materiales ya realizadas que han elevado el país á dadas las grandes dotes de sabiduría y experiencia que
envidiable altura. E n 1881 después de haber sido elegido posee tan ilustre hermano, cabe esperar fundadamente que
por el voto popular, Presidente de la Corte Suprema de éstas reformas han de redundar en pro del progreso y
Justicia y Gobernador Constitucional de Oaxaca, cuyos engrandecimiento de la Francmasonería haitiana.
cargos se negó é aceptar, fué nombrado Comisario gene-
neral de Méjico en la Exposición de Nueva Orleans.
E n 1886 al terminar el período presidencial de su sucesor,
recordando los mejicanos los beneficios de que eran deu-
dores á Porfirio Días, de nuevo quisieron colocarle al
frente de la República y unidos todos los partidos fuá vo-
tado sin oposición, invistiéndole con la suprema magistra-
tura, cuyo ejercicio acababa de espirar. El general Porfi-
rio Dias milita desde muy joven en las filas de la Franc-
masonería, á la que ha prestado siempre los mejores ser-
vicios. Desde el año 1877 figura como grado 33.° del Su-
premo Consejo y con el grado 9.° en el Rito Nacional Me-
E
jicano. Si la unión de la gran familia masónica mejicana ELIJAH MOORE (Jaime)—Ilustre Francmasón y ciuda-
se llega á realizar como parece muy probable en plazo no dano liberiano; nació en Monrovia, capital de Liberia, el
lejano y como á ella aspiran ardientemente todos los bue- 30 de Mayo de 1847. Sus padres fueron Gabriel y Elena
nos Masones, puede presumirse fundadamente que á quien B. Moore. Habiendo completado sus estudios en el colegio
cabrá la gloria de recabar este acontecimiento y de ser el de Liberia, en 1869, viajó por Europa durante un añc. A
su vuelta su p a d r e le asoció á su comercio. El extraordi-
3
FER DICCIÓN.? mo ENCICLOPÉDICO D E LA MASONERÍA # SUPLEMENTO IB

nario talento que demostró en las operaciones mercantiles, de polidióscopo, para conocer la dirección de la aguja náu-
diéronle pronto á conocer y le llamaron á la vida pública. tica, cuando se invierten sus polos por la caída próxima de
L a primera distinción que mereció, fué el ser nombrado un rayo, ó descarga eléctrica, y otro instrumento llamado
vice-cónsul general de los Estados Unidos. En 1874, el Circulo azimutal para determinar á bordo las p e r t u r b a -
Presidente Itoberts, le nombró Secretario de Estado. E r a ciones de las agujas. Por último, como académico secreta-
trabajador infatigable pero de constitución enfermiza, y rio general de la provincial de Bellas Artes de Cádiz, ha
por su quebrantada salud tuvo que dimitir aquel cargo en redactado, publicándose oficialmente, las Memorias anua-
18705. Después de uno ó dos años de reposo, accediendo á les de esta Corporación desde el año 1875.
los ruegos de sus amigos, volvió á tomar parte en los nego- FERNANDEZ D E LA SIERRA (Juan Manuel)—Bene-
cios públicos, siendo nombrado asociado del Tribunal Su- mérito ciudadano y Francmasón venerando de la Repúbli-
premo. En la milicia llegó á obtener el grado de teniente ca Oriental del Uruguay; nació en Montevideo en 14 de
coronel del primer regimiento; seguramente, á durar mas Agosto de 1823. El hermano Manuel Fernandez de la Sie-
su vida, hubiera llegado á los puestos mas elevados del Es- rra es uno de esos hombres probos, íntegros, convencidos,
tado. Fué iniciado Masón en 1869, y, de cargo en cargo, de gran íé y corazón, que consagran su vida entera y sus
llegó á ocupar la Veneraturá de su Logia. La segunda vez facultades todas al servicio de la causa que abrazan, y que,
que estuvo en Inglaterra recibió el grado de Real Arco. | sin doblegarse nunca, sin desfallecer y sin rendirse jamás,
Fué dignísimo y benemérito Masón. Murió el 18 de Mavo atraviesan serenos é imperturbables por entre, las escabrd-
de 1881. i sidades de la vida, pasan por todos los estados, ocupan in-
1 distintamente todas las posiciones y jerarquías; resisten
i impávidas todas las pruebas y todas las vicisitudes, y luchan
con valor y trabajan con ardimiento y sin tregua por sus
ideales, hasta que exhalan el último aliento. Dedicado á la
carrera de las armas, sirvió como bueno á su patria alcan-
zando el grado de corone). Iniciado el 1.° de Abril de 1857

F en la Logia Sol Oriental de Montevideo, el hermano Fer-


nandez Sierra,que desde el mismo momento de su admi-
sión se consagró por completo al servicio de la Francma-
sonería, ha visto trasponer uno tras otro los años mas flo-
ridos de su juventud, como hoy ve trasponer de igual
manera los de la ancianidad, sin separarse nunca ni una
FAEZ (José Miguel)—Bizarro militar y Gran Maestro linea del camino que hace tantos años se trazó al recibir
de la Masonería chilena. Nació en Santiago de Chile en la luz de la Masonería, sin sentir impaciencias, y sin des-
1823. Dedicado á la carrera las armas, sirvió lealmente fallecer, ni cejar un solo instante de su empeño; y hoy, aun-
á su pais, distinguiéndose en repetidas ocasiones, alcanzan- que frisa ya en los 67 años, se mantiene todavía firme y
do el grado de coronel, con el que se retiró del servicio sereno en su antiguo puesto de honor, tan entero, tan
activo. Ingresó en la Masonería en 1855, siendo iniciado en convencido, tan lleno de fé, como el primer dia que se con-
la Logia Amor Fraternal número 1, de Santiago, y desde sagró á la Institución. Necesitaríamos llenar muchas co-
aquella fecha ha trabajado incesantemente por el progreso lumnas de este libro, si tuviéramos que enumerar, uno á
y perfeccionamiento de la Masonería Nacional. F u é fun- uno, todos los cargos y las comisiones que ha desempeña.-
dador de la Logia Justicia y Libertad, la primera que se do, y que reseñar los trabajos que ha realizado y los útiles
instaló en la Capital de la República. F u é también uno de é importantísimos servicios que ha prestado á la causa de
los iniciadores y de loo colaboradores que con mas eficacia la Masonería y de la libertad, durante su larga y honrosí-
contribuyeron á la edificación del notable templo masóni- sima carrera. Para dar una ligerísima idea de ello y con-
co de Valparaíso, y, amante del progreso en todas sus ma- cretándonos á la parte exclusivamente masónica, bastará
nifestaciones, ha trabajado con noble ardimiento y fuerte consignar que, según consta en documentos fehacientes,
empeño en pro de las ideas de libertad y tolerancia, con- como miembro de Logia simbólica, ba desempeñado en
tribuyendo eficazmente al establecimiento de la enseñan- ella, en repetidas ocasiones, los cargos de Orador y primer
za libre popular y laica. Querido y respetado por sus rele- Vigilante, habiendo sido elegido 18 veces para el de Vene-
vantes dotes y largos servicios, el ilustre hermano Faez es rable Maestro. Como miembro capitular, ha desempeñado
miembro honorario de numerosas Logias é institutos ma- cargos idénticos de Gran Orador y primer Vigilante y re-
sónicos, habiendo sido elevado á la suprema dignidad de petidamente también le ha sido conferida la presidencia.
Soberano Gran Comendador y Gran Maestro de la Maso- Ha sido Representante y Diputado en muchas legislaturas
nería chilena. de numerosas Logias y otros cuerpos masónicos, ante la
FERNANDEZ D E FONTECHA (Francisco)—Ilustrado Gran Logia Central, el Gran Oriente, el Supremo Consejo
profesor, escritor y Francmasón español. Nació en Cádiz, i y otras Cámaras. Como miembro efectivo de estos altos
donde hizo con lucimiento sus estudios, dedicándose á la !¡ cuerpos, ha sido vocal de todas las Grandes Comisiones
carrera déla náutica que terminó en 1854. En 1862. ganó por permanentes, Gran Secretario de la Gran Logia Central y
oposición la cátedra de Náutica y de Dibujo de la Escuela del Grande Oriente y Gran Presidente de la Gran Cámara
especial de Cádiz, que desempeña desde aquella fecha. La de Ritos; Gran Capitán de Guardias, Gran Orador, y por
vasta erudición de este ilustre profesor y las notables obras último Gran Secretario del Supremo Consejo, cuyo impor-
que ha producido su pluma le han dado justo renombre, tante cargo viene desempeñando sin interrupción desde el
valiéndole las mas honrosas distinciones de parte de mu- año 1882. Ha sido fundador de Logias y Capítulos, lia or-
chas academias y corporaciones científicas y literarias que ganizado poderes, ha introducido grandes reformas, ha rea-
le cuentan entre el número desús miembros corresponsales lizado importantísimas mejoras, ha escrito rituales, discur-
y honorarios; y las mas honrosas condecoraciones ador- sos y folletos, que se han dado á la estampa, mereciendo
nan su pecho en recompensa de sus buenos y especiales unánimes aplausos, siendo aun hoy dia muy celebrados; ha
servicios. Como Francmasón fué iniciado en Cádiz, distin- hecho importantes traducciones y compilado leyes y re-
guiéndose siempre por su acendrado amor á la Institución ¡ dactado constituciones y reglamentos para el buen régi-
y á la regularidad masónica. Gracias á su iniciativa y á sus ¡ mon y administración de la Masonería uruguyana; ha dado
incesantes trabajos, levantáronse las columnas de cinco Lo- conferencias y celebrado fiestas y concursos notabilísimos;
gias y dos Capítulos, y, cual en lo profano, ha conquistado en una palabra, ha trabajado sin tregua por la prosperi-
la mas envidiable reputación y las mas honrosas distincio- dad y el perfeccionamiento de la Masonería en su pais,
nes entre los Masones, como lo acreditan los numerosos ejerciendo un verdadero apostolado, predicando incesan-
títulos de miembro honorario con que le han favorecido | teniente con la palabra y con el ejemplo, llevando el gór-
muchas Logias de España y del Extranjero. Como escritor I men de su actividad y de sus luces por todas partes; y por
ha dado á luz, entre otras, á las siguientes obras: Nuevo din- último, ha realizado actos de verdadero heroísmo, ponien-
rio de Navegación; Adición al Tratado de Pilotaje de Ciscar do su vida en inminente peligro para acudir en auxilio de
(obra declarada de texto en 1864 y 1867); Programa de ! la de sus hermanos y semejantes, como dio de ello sublime
Cosmografía, Pilotaje y maniobras (declarada de texto en ; ejemplo en periodos coléricos, y muy especialmente salvan-
1867); Memoria sobre el eclipse de sol de 1870; Curso de do víctimas en la horrosa catástrofe ocurrida en Montevi-
Astronomía, Náutica y Navegación, obra muy celebrada y deo (18 Junio 1882) en el Seno de la Logia italiana «Gari-.
única en su género publicada en España desde fines del si- baldi» á consecuencia del incendio que se declaró en mo-
glo pasado (Cádiz 1875); Manual de construcción y manio- mentos de estarse celebrando una solemne tenida blanca,
bras délos buques, declarada de texto en 1876; eto", etc. Es hallándose el Templo atestado de Masones con sus familias
inventor además de un instrumento al que dio el nombre y en el que perecieron 22 personas entre hermanos, señoras
D I C C I O N A R I O M A S Ó N I C O

Lámina 58
J. MIGUEL FAEZ
S.\ G.\ M.\ de la Masonería Chilena
DICCIONARIO MASÓNICO

Lámina 61

JUAN MANUEL DE LA SIERRA

Secret.-. Gen.', de la Ord.\ Mas.-, en la República Oriental del Uruguay


FRA

y niños. Por tan dilatados y meritorios servicios, honran el abrazar en sus concepciones el análisis de las pasiones hu-
pecho del benemérito hermano Fernandez de la Sierra manas y aun todo el orden del Universo. Su primera obra
cinco medallas y una cruz de oro; y su nombre, querido y publicada en 1808 no tuvo el mayor éxito, lo mismo que
respetado de todos los Masones, figura en la columna de las que publicó después desde 1822 y 1825, en las cuales
honor en numerosas Logias y altos cuerpos masónicos, que persistía en explanar sus ideas reformistas; pero después
han sabido apreciarlos debidamente, rindiéndole así el jus- de la revolución de 1830, que acarreó la ruina de su fami-
to tributo de cariño y admiración, que tiene tan bien me- lia y aun él mismo escapó milagrosamente del cadalso, al-
recido. gunos discípulos se agruparon en torno del inventor de la
FIGUEROA-RIOS (Mariano)—Distinguido literato, es- ciencia social, y cuando podia esperar el éxito de muchas
critor y Francmasón español; nació en Murcia el 6 de Di- de sus ideas y la propagación de sus doctrinas, falleció sin
ciembre de 1854. Estudió matemáticas, filosofía y medici- poder disfrutar de sus triunfos. Este filósofo se proponía
na y sirvió en el ejército agregado á la brigada topográfica fundar un orden social en que todas las capacidades encon-
de ingenieros militares. Como político ha sido desde la in- trasen un legítimo empleo y en donde el trabajo aplicado
fancia consecuente mantenedor y defensor acérrimo de los al bienestar universal fuese un derecho y un atractivo para
principios democráticos, que ha sostenido siempre con la todos y no una penosa obligación. Con este objeto queria
mayor brillantez, con su bien cortada pluma, desde las co- reunir los tres elementos; capital, trabajo é inteligencia y
lumnas de importantes periódicos de la capital y de pro- asociar sus grupos, series y falanges por medio de, la atrac-
vincias. Como Masón, Mariano Figueroa es sin disputa uno ción apasionada, que es, según él, la ley de la humanidad.
de los hermanos mas eruditos de España, de los muy con- FRANCIS ASBURY (Juan —Benemérito Francmasón
;

tados que tienen una idea clara y un conocimiento perfec- é ilustre ciudadano de la república de Liberia. E r a natu-
to de la verdadera índole de la Francmasonería, de sus ral de Baltimore,—Maryland,—desde donde se trasladó en
doctrinas, de sus fines, de su organización y de sus leyes, y su juventud á Liberia. Dedicado al comercio, realizó bri-
por consiguiente, de los que saben distinguir y apreciar llantes negocios mercantiles durante la guerra civil de
concienzudamente las diferencias esenciales que median América. Se retiró del comercio para dedicarse á la agri-
entre la Masonería genuina y la pseudo ó super- Masonería cultura; pero descubiertas sus aficiones militares y recono-
de los Ritos y altos grados. Fué iniciado en la Logia «Vi- cidas sus grandes dotes, fué llamado á tomar activa pai'tc
gilancia» de Murcia y desde el primer dia se distinguió por en la vida pública, llegando á obtener el grado de teniente
su entusiasmo por la Institución y por su amor al estudio. coronel, de cuya efectividad gozaba cuando le sorprendió
Adquirió pronto un caudal de conocimientos masónicos la muerte. F u é elegido senador en 1867 y Diputado G.\
poco común, y para dar ancho campo á sus generosas as- Maest.'. después de.la organización de la Gran Logia; y
piraciones, promovió la fundación de la Logia «Ilunum» de seguramente hubiera sucedido al Gran Maestro si su vida
Hellin, á la, que pertenece todavía, habiendo desempeñado se hubiese prolongado mas tiempo. Activo é inteligente
en ella los cargos de Secretario, Orador, primer Vigilante y Masón, fué siempre distinguido y estimado por aquella
Venerable Maestro, imprimiéndole con su poderosa inicia- Gran Logia. Murió el dia 7 de Noviembre de 1869.
tiva una actividad extraordinaria; actividad é iniciativa FRANKLIN (Benjamín)—Célebre hombre de Estado,
que este benemérito hermano ha llevado por todas partes diplomático, físico y economista anglo-americano; nació en
á donde ha alcanzado su acción, acometiendo las mas im- 1706 y murió en 1790. Desde humildísimo origen se levan-
portantes empresas sin arredrarse jamás ante su magnitud. tó por sus talentos y virtudes hasta adquirir la considera-
A consecuencia de esto, ha sido fundador de otros cuerpos ción de sus contemporáneos y la gratitud y alabanza de las
masónicos, ha desempeñado cargos y comisiones importan- generaciones venideras. Hijo de un pobre fabricante de ja-
tísimas, ha sido diputado y miembro de la Gran Logia, es bón, no agradándole el oficio de su padre, fué colocado de
representante, garante de amistad y corresponsal de nu- cajista en la imprenta de un hermano suyo, donde, á fuer-
merosas Logias y periódicos masónicos y profanos y ha re- za de trabajo y de economía pudo reunir un pequeño capi-
cibido en recompensa grandes distinciones y diplomas de tal, para establecerse por su cuenta como impresor en Fi-
honor, que mucho le honran y enaltecen. Es director pro- ladelfia. Con su ordenado sistema de actividad y economía
pietario de La Be/orma, una de las revistas masónicas que consiguió una regular fortuna y la tranquilidad de espíritu
mas sobresalen entre las que se publican en idioma espa- necesaria para dedicarse con provecho al estudio de las
ñol, y en ella ha puesto de relieve su vasta erudición y sus ciencias y de la política. Fué secretario y luego vocal de la
grandes condiciones de hábil polemista y de fácil y correc- Asamblea en la Pensilvania en 1749; influyó para que se,
to escritor. Esto, unido álos muchos trabajos literarios, po- adoptasen muchas medidas útiles para su pais, y se dedicó
líticos y masónicos y á las notables polémicas sostenidas á investigaciones científicas sobre electricidad, é inventó el
por él en defensa de la regularidad y pureza de las doc- para-rayos, las chimeneas que llevan, su nombre y otros
trinas masónicas, que han visto la luz en numerosas revis- aparatos físicos tan ingeniosos como útiles. Su intervención
tas de España y del extranjero, y muy especialmente, á la en la política no fué menos fructífera y fecunda, logrando
brillante campaña en pro de la unión de la Masonería es- figurar al lado de su amigo el gran Washington como pa-
pañola, mantenida desde las columnas de su periódico y triarca de la República americana. Cuando la célebre cues-
propagada por medio de un interesante folleto que publi- tión de los impuestos con Inglaterra, fué llamado ante la
có tratando magistralmente tan importante cuestión, han Cámara de los Comunes para responder á un interrogato-
valido al hermano Figueroa una sólida reputación y justo rio y dar informes; y cuando nuevos agravios de la metró-
renombre, que le colocan muy merecidamente entre los poli provocaron la guerra de la independencia, tomó parte
Masones contemporáneos mas distinguidos. El hermanó en el Congreso como diputado de Pensilvania. Su partici-
Figueroa es joven todavía y el porvenir le tiene reservados pación en esta guerra y en la Constitución de los Estados
seguramente mas honrosos lauros todavia en premio de Unidos le acreditan como modelo de ciudadanos. En 1776
sus méritos y servicios que fundadamente cabe esperar fué enviado en calidad de embajador á Francia, siendo re-
de él. cibido en París con verdadero entusiasmo. Hizo que esta
FORSTER (Jorge)—Literato, escritor, y notable viajero nación declarase la guerra á Inglaterra y firmó después el
y Francmasón inglés, que en 1778 formaba p a r t e de la re- tratado que la terminó en 1783. Presidió el Estado de Pen-
nombrada Logia de las Nueve hermanas de París y que silvania y se retiró de los negocios públicos en 1788. Poco
tomó parte, en la iniciación del Gran Voltaire. Era agrega- antes de morir aun se esforzó para prestar un importante
do á la Compañia de las Indias, escribió varias obras de servicio á la humanidad. En la laboriosa legislatura de
viajes y murió en 1792. 1790, se trató del comercio de esclavos á petición de los
FOÚRRIER (Francisco María Carlos)—Célebre filóso- kuáqueros de Pensilvania, Delaware y otros Estados de la
fo francés y fundador de la escuela falansteriana y Francma- Union; el venerable Frauklin, como presidente de la socie-
són. Nació en Besangon el 7 de Abril de 1772 y murió en dad abolicionista, presentó una exposición al Congreso,
8 de Octubre de 1837. Era hijo de un modesto tendero de demostrándole y sosteniendo la justicia que asistía á los
telas, y desde muy niño se dedicó al estudio de la natura- negros para participar de los beneficios de la libertad. Su
leza; habiendo seguido la carrera del comercio recorrió último escrito fué también en defensa de los negros. Murió
varias poblaciones de Francia, Alemania, Bélgica, y Holan- á los 64 años de edad el dia 17 de Abril de 1790. Se le en-
da, y vistas las supercherías á que obligaba la concurren- ¡i terró en el cementerio de la iglesia de. Cristo en Filadelfia,
cia, y deseando hacer cesar las luchas funestas que estas y en sus funerales acompañaron al cadáver mas de veinte
originaban, lo encontró en la asociación industrial y agrí- mil ciudadanos, decretando el Congreso que sus miembros
cola de los productores y consumidores, basada en la dis- vistieran luto por espacio de un mes en prueba de la vene-
tribución equitativa de los productos en razón compuesta ración á la memoria del eminente sabio y ciudadano que
del trabajo, del capital y del talento. Este modo de ver y brilló, no solo por su genio, sino también por su ciencia y
un profundo instinto de analogía le condujeron pronto á por los eminentes servicios que prestó á su pais, contribu
F U R DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO D E LA M A S O N E R Í A * SUPLEMENTO —= 20

yendo eficazmente á la conquista de sus libertades. E n en que pasó á la capital de la República en calidad de
Francia fué su muerte muy sentida. Mirabe.au pronunció actuario del juzgado del crimen de primer turno, cargo
un elocuente discurso en loor del ilustre finado, y Lafayette que sigue ejerciendo desde aquella fecha. Durante los
apoyó una proposición para que los diputados vistieran cuatro años de su residencia en Pando, mucho trabajó, no
luto por tres dias. No hubo una sola nación civilizada que solo por el progreso de la villa, sino también por la unión
no lamentase la muerte de aquel sabio, mostrando su senti- de sus habitantes. El mas completo aislamiento reinaba
miento por la pérdida que acababa de sufrir, no solo Amé- entre las familias afiliadas por sus ideas, á los dos bandos en
rica, sino el mundo entero.—Francmasón entusiasta y pro • que estaban divididos los orientales (blancos y colorados) y
pagandista incansable de las doctrinas masónicas, prestó ya contribuyendo al establecimiento de centros de ins-
valiosísimos servicios á la Institución. Ligado por los vín- trucción y recreo, ya con su constante prédica do conci-
culos de la mas sincera amistad con Court de Gibelim, Di- liación, logró que los habitantes de la villa de Pando, ol-
derot, D'Alambert y los Francmasones mas eminentes de vidando sus odios políticos, formaran una sola familia, lle-
Francia, que formaban parte en gran número de la renom- gando á reinar la paz y la concordia donde reinaba poco
brada Logia titulada de las Nueve hermanas, de París, que antes la mas completa desunión. La causa de la educación
presidía el célebre Lalande, durante su permanencia en la del pueblo, mucho le debe, pues ya como miembro de las
capital de Francia, se asoció á ellos tomando activísima comisiones examinadoras, ya como Presidente del Club
p a r t e e n los importantes trabajos de aquella notable Logia, «Fomento de la Educación,» contribuyó á la creación de
interesándose muy particularmente en la iniciación del tres escuelas para adultos, lo cual le valió varias notas de
gran Voltaire, á quien tuvo la gloria de presentar á la L o - felicitación y agradecimiento de diversas sociedades. Ha
gia y de apadrinar en tan memorable acontecimiento, en ocupado varios cargos importantes en distintos ramos de
unión de Court de Gibelim, el renombrado autor del mun- la administración pública, y recibido por sus desinteresa-
do primitivo. El modesto mandil que Franldin tanto habia dt s servicios, las mas honrosas distinciones. De sentimien-
sabido honrar y enaltecer con sus virtudes y grandes ser- tos altamente humanitarios y dotado de conocimientos
vicios prestados á la ciencia, á la patria y á la Francmaso- poco comunes en la ciencia médica, viene prestando gra-
nería, fué ceñido al inmortal neófito, y el patriarca de Fer- tuitamente desde hace 20 años sus servicios profesio-
ney se tuvo por honrado y se sintió orgulloso de adornarse nales en la ciencia homeopática; habiendo merecido por
con prenda de tanto valer. A su regreso á Pensilvania de- su filantrópico piocedei-, el ser nombrado miembro de la
dicóse cou el mayor ahinco á la organización y desarrollo Sociedad llanemaniana y de varias corporaciones cientí-
de la Francmasonería nacional, siendo fundador y Gran ficas nacionales y extranjeras. De ideas liberales, formó
Maestro de la Gran Logia de este Estado, establecida en parte en calidad de Secretario del comité republicano es-
Filadelfia en 1734. Escribió varias obras entre ias que des- pañol d é l a capital,durante muchos años, en el desempeño
cuellan: las Misceláneas de Moral y de Economía política; de cuyo cargo prestó relevantes servicios morales y mate-
la Ciencia del Tío Ricardo; Memorias de la vida de Fran- riales á los españoles que por sus ideas liberales se veian
ldin, y una voluminosa é interesante Correspondencia que obligados á emigrar de la madre patria. El comité cen-
ha sido publicada. tral republicano de Madrid recompensó tan noble p r o -
F R O H N B O T S — E s p e c i e de ugieres al servicio del céle- ceder otorgándole un medalla y diploma de honor. En
bre Tribunal de los Condes ó Jueces-francos que llevaban cuantas fiestas de caridad se han celebrado en esta ca-
las órdenes de comparecencia á los acusados y les acompa- pital, siempre ha prestado su valioso contingente. Hombre
ñaban y conducían á presencia del terrible y misterioso de vastos conocimientos, ha dedicado gran parte de su
tribunal. vida á la recopilación de antigüedades, habiendo logrado
F U L L E R ( T o m á s J o r g e ) - N a c i ó en Virginia, E. U. A., formar y ser poseedor de un museo de gran valor, sobre
y emigró á Liberia, con su padre y su numerosa familia; de todo en las colecciones monetarias, mereciendo que la
la que él era el mas joven. E r a zapatero y trabajó de su Sociedad Anticuaría de la República Argentina le acor-
oficio durante algunos años. Abandonando esta profesión, dara el título de miembro honorario de la misma. De una
se dedicó al comercio, labrándose una fortuna que le hizo entereza de carácter á toda prueba, fué siempre apóstol
dueño de la fonda principal d 3 Monrovia y una posición de la justicia, tanto p a r a sus correligionarios como para
envidiable que, unida á sus dotes excepcionales, le valieron sus enemigos políticos, y uno de los valientes sostenedo-
el desempeño de los importantes cargos civiles siguientes: res de la sacrosanta bandera del partido de la libertad ó
fiscal del Tribunal Supremo; juez del Tribunal Mensual; sea del partido colorado: pero no como partidario intran-
tesorero de Liberia y ayuda-de campo del Presidente: fué sigente, sino como oriental amante de su patria, para la
magistrado municipal y mas tarde mayor de Monrovia. que solo ha anhelado dias de paz y progreso, valiéndole tan
Principió su carrera masónica con el cargo de 2.° Vig.\ patrióticas ideas, el que goce de la estima general incluso
de la L . \ á que pertenecía y avanzó hasta ocupar la vene- la de sus enemigos políticos, á los cuales ha prestado im-
-
rat. . E n la Gr.\ Log.'., fué subiendo de Dig.'. en Dig.'. portantes servicios personales. Tales son á grandes rasgos
hasta alcanzar la de Diput.". Gr.\ Maest.'., cuyo cargo des- los datos biográficos de la vida profana de D. Miguel Fu-
empeñaba á su muerte, acaecida el 13 de Febrero de 1884. rriol, á quien tantos servicios deben su patria y sus con-
FURRIOL (Miguel) — Distinguido literato, escribano ciudadanos. Como Masón, fué iniciado en los misterios de
público y Soberano Gran Maestro adjunto de la Institu- la Masonería, el año 1865 en la Logia Union y Beneficen-
ción Masónica en la República Oriental del Uruguay. cia, á la que pertenece como miembro activo. Recibió
N Í C Í Ó en Montevideo, República Oriental del Uruguay,
sucesivamente los grados tres, diez y ocho, treinta y trein-
el 8 de Setiembre de 1833. E n los estudios generales á que ta y tres y último del Rito Escocés Ant.\ y Aceptado.
se dedicó de de muy joven, demostró una preclara inteli- E n la Logia, ocupó I03 cargos de 1.° y 2.° Vigilante, Ora-
gencia, pasando en el año 1847 á Yaguaron (Brasil) como dor y de Venerable; durante algunos años, fué Represen-
dependiente de una de las casas de comercio mas impor- tante y Diputado por varias Logias. En el Gran Oriente des-
tantes tn aquella plaza. Bien pronto fueron apreciados empeñó los puestos de 1.° y 2.° gran Vigilante, y de miem-
sus conocimientos comerciales, pues el año 1848 teniendo bro de la Gran Comisión de espedientes generales de aquel
tan solo 15 años, fué nombrado gerente de dicha casa. soberano cuerpo. E n la Sociedad Filantrópica, fué cuatro
Regresó á su patria el año 1850 pasando en calidad de años miembro de ella como representante de varias L o -
amanuense á la escribanía de aduanas. El desenvolvimien- gias y mas tarde Presidente de la Comisión Directiva de
to político que debía traer mas tarde los grandes sucesos de la misma; miembro de la Comisión Inspectora de las
que se produjeron en la República, empezaba á hacerse Escuelas, á cargo de dicha sociedad y uno de los autores
sentir y ello fué la causa que no le fuera dable el aceptar de su Reglamento interno. Es además miembro honorario
la brillante oferta que en el año 1851 le hizo el duque de de la Resp.'. Logia «Les amis de la patrie» del Oriente de
Caxias, eminente personaje piolítico del Brasil, al ofrecerle Francia y de doce Logias de la obediencia del Uruguay.
el importante cargo de su secretario particular ó bien el de Autor de una contra pastoral en defensa de la Francma-
pasar á ocupar un importante destino en las aduanas de Rio- sonería, Miembro de la Comisión codificadora del actual
Janeiro. Dedicóse á los estudios necesarios para poder optar Constitución y Código Masónico y autor de importantes
al título de escribano público, practicando con el actuario proyectos de ley. E n el año 1868 formó parte de la Comi-
del Superior Tribunal de Justicia, hasta Noviembre del sión Central de auxilios durante el cólera y en el año 1873,
año 1858, época en que se recibió de escribano público. durante la fiebre-amarilla, se distinguió sobre manera
Poco tiempo tardó el Superior Tribunal en aprovechar como miembro de la Comisión Central de Beneficencia,
de lo5 conocimientos del nuevo escribano Furriol, pues mereciendo en la última época ser premiado con el g r a -
el 1859, lo nombró actuario del juzgado ordinario y-nota- do 30.° libre de gastos. Su Logia apreciadora de los rele-
rio eclesiástico de la villa de Pando (departamento de Ca- vantes méritos que lo adornan, le discernió una medalla
nelones), puesto que desempeñó hasta Setiembre de 1863 de oro por sus múltiples servicios á la Orden. Durante la
DICCIONARIO MASÓNICO

Lámina 62

MIGUEL FURRIOL

G . \ M . \ adjunto de la República Oriental del Uruguay


21 GOV

fiebre amarilla en el año 1871 en Buenos Aires (Repú- liaren la Masonería, tanto como brillaba en el foro, élucié-
blica Argentina), prestó su contingente en la Comisión ronse los mejores augurios para el porvenir de la Masone-
recolectora de auxilios constituida en Montevideo, por ría cubana, fundándose en el recien iniciado las mas grandes
cuyos servicios le fué discernido un diploma de honor pol- y lisonjeras esperanzas; esperanzas y augurios venturosos
la Comisión Popular que presidia el ilustre y Pod.'. Her- que el tiempo afortunadamente ha venido á confirmar y á
mano Héctor J. Várela. Como O,ador se ha distinguido satisfacer en efecto de la manera mas cumplida. El brillan-
en varias conferencias Masónicas y certámenes literarios te discurso de gracias que pronunció en la noche de su re-
celebrados en la República. Cuando en Junio de 1882 la cepción y los que luego tuvo ocasión de pronunciar en se-
Logia «Garibaldi» sufrió un incendio que costó la vida siones sucesivas, que le colocaron á una altura envidiable,
á 23 personas, el II.'. Furriol se portó heroicamente espo- mereciendo los aplausos mas sincero; y entusiastas de to-
niendo su vida para salvar la de sus semejantes, proceder dos los concurrentes, hicieron nacer entre todos los obreros
que le valió el aplauso de la prensa de esta capital y una de su Logia el deseo de colocarle en el bufete del Orador,
nota de gratitud de parte de la tiran Maestría de la Or- por lo que abrev.ando trámites y otorgándole, dispensas
den. En el año 1877 al renunciar el Gran Maestre D. Pru- fué prontamente ascendido al grado de Maestro; y cuatro
dencio Ellauri, el primer puesto de la Orden, renuncia á la meses mas tarde, en las elecciones generales fué unánime-
que acompañarán varias de las principales autoridades de mente elegido Orador del Taller y Diputado ante la Madre
la misma, se produjo un conflicto que pudo causar gran- Logia Provincial de Occidente, de cuyos cargos tomó posesión
-
des perjuicios á la Masonería del Uruguay. El II. . Furriol en 2 de Enero de 1875, pronunciando con tal motivo uno
fué aclamado unánimemente para asumir la dirección de de sus mas notables discursos, que fué calurosamente cele-
los trabajos tendentes á reorganizar los elementos masóni- brado y aplaudido. Desde esta época el ilustre hermano
cos, y con su carácter conciliador y clara inteligencia Govin ha figurado siempre en primera línea, tomando acti-
logró evitar los serios perjuicios que amenazaban á la Ins- vísima parte en todos los grandes acontecimientos y en
titución masónica. Electo en aquel entonces Gran Maest.'. todos los trabajos que han impreso movimiento y progreso
Adj.-. de la Orden, al espirar el plazo de su cargo, fué á la Masonería cubana. Accidentado como ha sido este
nuevamente reelegido para otro quinquenio, siendo do es- movimiento, esto hermano ha tenido que atravesar en su
perar que no termine con él la brillante carrera de tan can-era por entre las peripecias y escabrosidades que ye
esclarecido y benemérito hermano. han interpuesto en su camino par» llegar á la nieta de sus;
ideales, y pronto empezó para él el período du lucha y do
prueba. En las elecciones del año siguiente de 1876, sa-
lió reelegido de nuevo para el cargo de Orador, y de diputa-
do, pero habiendo formulado una protesta junto con otros
hermanos antes de verificar las elecciones, y no habiendo
sido esta atendida, presentó la formal renuncia de ambos
cargos, que hubo al fin de ser aceptada por el Taller, dando
lugar á algunos incidentes que conmovieron fuertemente á
aquella Logia. Vueltas poco después á su estado normal
las cosas, y procediéndose á verificar nuevas elecciones
generales, el hermano Govinfué elegido unánimemente Ve-
nerable Maestro del Taller. Entonces inauguró la empeña-
GALANI (Manuel)—• Doctor en filosofía y distinguido dísima campaña que sostuvo sin cejar un solo momento
escritor griego; nació en Cyma (Cuma) de Negroponto hasta el dia del triunfo, en pro de la completa independen-
(Eubea) en 1838 y pasó parte de su juventud en Alemania cia del simbolismo y su separación de los altos grados, y
en donde hizo sus estudios. De regreso á su pais se dedicó de la traslación oficial del asiento de la Gran Logia á la
al profesorado, adquiriendo una sólida reputación, por los Habana. Esto dio por resultado el fraccionamiento de la
vastos conocimientos que posee y que puso de manifiesto Gran Logia de Colon en dos cuerpos que mantuvieron este
desde muy joven con la publicación de varias obras cientí- mismo nombre, uno de los cuales permaneció en Santiago,
ficas y literarias que han sido traducidas al alemán y al mientras el otro trasladó su asiento á la capital, en donde
francés. Como Francmasón el D r . Manuel Galani puede ser se instaló definitivamente el 20 de Junio de 1877, poniendo
considerado como el verdadero fundador y mantenedor de á su frente en calidad de Gran Maestro al ilustre hermano
la Francmasonería en Grecia, á cuyo progreso ha dedicado Govin. Desde aquel alto puesto luchó este sin tregua y va-
los mas incesantes trabajos y á cuyo lustre concurre eficaz- liente esfuerzo, defendiendo á la Gran Logia de los ataques
mente con las producciones de su bien cortada pluma. Es simultáneos de que fué objeto de parte de las Grandes Lo-
director propietario y principal redactor de la Revista Pi- gias de la Isla de Cuba y de Colon de Santiago, así como
tágoras, interesante publicación masónica que vé la luz en de todos los Grandes Orientes invasores, teniendo que ha-
Atenas, de un mérito científico literario incontestable. E s cer frente además á la serie no interrumpida de cismas que
también Gran Secretario general del Supremo Consejo de diariamente surgían del seno délas Logias; pero á pesar de
Grecia y miembro honorario de numerosas Logias y cuer- esto supo conducirse con tal acierto y obrar siempre con
pos masónicos de distintos paises. tanto patriotismo, con tan exquisito tacto y prudencia, que
GOVIN y TORRES (Antonio)—Notable jurisconsulto, se granjeó la consideración y el afecto de todos los Maso-
escritor y Francmasón cubano, Gran Maestro de la Gran nes sin distinción, tanto de su Gran Logia, como de las
Logia Unida de Colon ó Isla de Cuba;- nació en la ciudad Grandes Logias y Orientes rivales. Bajo su acertada presi-
de Matanzas el dia 22 de Septiembre de 1849. Desde muy dencia la Gran Logia de Colon hizo notables progresos y
joven empezó á poner de manifiesto las relevantes dotes alcanzó renombre y prestigio con los que vino á dar luego
que le adornaban, su afición al estudio y el amor al traba- grandísimo realce é importancia á la honrosísima fusión,
jo, que son el único patrimonio al que debe el distinguido con que al fin vinieron á terminar felizmente aquellas em-
nombre y la honrosa reputación que ha sabido conquistar- peñadas rivalidades y disidencias. Reelegido consecutiva-
se. Luchando con la escasez de recursos de su familia, hizo mente en las elecciones generales de 1878 y 1879, el her-
sus primeros estudios con extraordinario aprovechamiento, mano Govin se hallaba en su puesto de honor cuando tuvo
y en edad muy temprana todavía, empezó á ganarse la sub • lugar el fausto acontecimiento de la unión de la Gran Lo-
sistencia con el producto de su trabajo, dando lecciones. gia de Colon y la de la Isla de Cuba, llevada á feliz térmi-
Ganoso de adquirir renombre y de labrarse una j>osicion, no el dia 25 de Enero de 1890, gracias á la alteza de miras
se trasladó á la Habana, en cuya Universidad cursó con la y al patriotismo de los Grandes Maestros de ambas enti-
mayor brillantez la carrera de Derecho, conquistándose el dades, Antonio Govin y Aurelio de Almeida, lealmente se-
aprecio de sus profesores y compañeros, pudiéndose decir cundados por los dignísimos obreros de sus respectivas
que fué mientras concurrió á las aulas el alumno predilec- Grandes Logias. Constituida así la Gran Logia Unida de
to de aquel centro docente. Terminado que hubo su carre- Colon é Isla de Cuba procedióse á la designación del Gran
ra en 1871, dedicóse con afán al trabajo, abriendo su bufe- Maestro que debía presidirla. La Fuerte designó al herma-
te de abogado, que pronto se vio favorecido de numerosa no Govin. Desde aquella fecha, el sufragio de los Masones
clientela, no tardando en acreditarse de hábil jurisconsulto de la Gran Logia Unida ha venido confirmándole sin inte-
y polemista, de orador elocuente y sagaz y de escritor crí- rrupción en su elevado puesto. Esto hecho por si solo bas-
tico y correcto. E n 26 de-Julio de 1874 ingresó en la F r a n c - ta para hacer la apología del ilustre hermano Gooin, con
masonería, siendo iniciado en la Logia Amor Fraternal nú- mucho mayor elocuencia de lo que pudiera hacerlo ningu-
mero 5, una de las constituyentes de la Gran Logia de Co- na pluma por bien cortada que fuera. Esta serie de éxitos
lon. Desde el mismo dia de su ingreso ya el joven abogado y de triunfos nunca interrumpidos, justifican plenamente la
dio á conocer las especiales aptitudes que reunía para bri- | fama de las excelencias de su carácter y de las grandes do-
DICCIONARIO E N C I C L O P É D I C O D E LA M A S O N E R Í A Í:= S U P L E M E N T O 22

tes y talentos que tanto enaltecen su nombre. En lo profa- sores para España y las escuelas del extranjero, llamaron
no, como jurisconsulto y escritor público, ya hemos dicho la atención del joven Herrera, que se preparaba para una
que desde el principio de su can-era adquirió la mejor re- carrera tan científica como, artística. Sobre veintidós años
putación, siendo su bufete uno de los mas favorecidos de la tendría cuando, llamado por el amor de la patria al cam-
Habana; ha obtenido premios en cuantos certámenes ha po de batalla, salió de su país en dirección á Italia; mili-
celebrado el Círculo de Abogados; ha escrito obras que, taba en el ejército, empuñaba las armas, pero refrescaba
como la que lleva por título Derecho administrativo vigen- su frente acalorada por los combates con aquellas auras
te en Cuba, han sido justamente celebradas y ha colabora- de Italia, eternamente, propicias pata las bellas artes, en-
do constantemente con sus escritos en la prensa periódica, gendradoras de inspiración, y entonces, mas que nunca,
siendo uno de los principales redactores del diario El agitadas por el soplo vivificador del Renacimiento. Pero no
Pais. todos los lauros hábian de ser para los italianos, ni todas
las maravillas de la inspiración y del trabajo reducirse al
baptisterio de Florencia, á la catedral de Milán ni á la cú-
pula del Vaticano, elevada hasta las nubes por Bramante,
como la serpiente por Moisés en el desierto. Soldado He-
rrera, los campos de Italia y de Flandes le contemplaron

H entre los mejores campeones de los tercios españoles. No


arrojo el escudo, como Horacio, relicta non bene parmula;
luchó como Cervantes, contra los enemigos de su país, que
en tiempo de Carlos V eran casi todos los pueblos de Euro-
pa, aunque á la cabeza de todos figurasen los franceses.
Volvió Herrera con Carlos V á España, y le vio caer de su
HENRI ROC (Guillermo)—Ciudadano liberiano y Ma- nido de águila en la sepultura de Yuste, las plumas tintas
són distinguido. Llegó á Liberia con su familia, siendo aun en sangre, melladas las garras, pero elevando mas que
muy niño. En la escuela era alumno aplicadísimo, tanto nunca los ojos al cielo. Ya en la corte, y protegido por el
que, después de completar sus estudios en la Escuela Su- fsmoso obispo D. Honorato Juan, maestro del príncipe
perior (High School) de Monrovia, fué enviado á Inglate- Carlos, habiendo ilustrado nuestro futuro arquitecto del
rra, al Colegio de la Reina (Queen's Collegc) á fin de que Escorial un libro ole Alfonso el Sabio trazando sus figuras
se iniciara allá en los altos ramos del saber humano. Vol- geométricas, obra que desempeñó á gusto de los que se la
vió á Liberia, y á la muerte de su padre se puso al frente encargaron, siguió las lecciones del arquitecto Juan Bau-
de su establecimiento de café y azúcar. Fué secretario del tista de Toledo, de quien se le nombró ayudante á 18 de
Tesoro durante la presidencia Gardner. Francmasón entu- Febrero de 1563, con cien ducados al año, que se aumenta-
siasta desempeñó el cargo de Segundo Gran Vigilante de la ron á 150 en 1567. Pero ya tacaba la época mas impor-
Gran Logia en 187ti; pero una afección reumática que venia tante de su vida, aquella en la cual debia encontrar la
sufriendo d^sde muchos años, impedíale dedicarse con la fama que indudablemente le sonreía en los sueños de su
actividad que desearaá sus deberes. Murió el dia 9 de Sep- adolescencia. El triunfo de San Quintín, había inspirado
tiembre de 1884. al rey Felipe la idea de levantar el Escorial. Toledo era
HERRERA (Juan de)—Célebre arquitecto español, á el encargado de la traza y Felipe, dueño de los tesoros do
quien con toda justicia cabe colocar entre los Francmaso- las Indias, con los que podía traer á su servicio los mejo-
nes mas renombrados ó ilustres del siglo xvi. Pocas son res artistas y los mas esclarecidos sabios de Europa, que
las noticias que tenemos acerca de Juan de Herrera, el además tenia el don de saber escoger los hombres, no
primero de ios arquitectos en el siglo de oro de la historia quería que se ahorrasen cantidades que reputaba despre-
española. Solo él era digno de realizar los grandes pensa- ciables, por grandes que fuesen, para levantar un monu-
mientos artísticos y religiosos del segundo Felipe. E n He- mento de la grandeza española, que debía ser, no el Ver-
rrera, como en otros, se vio comprobado que los españo- salles de una edad de corrupción, sino el Escorial de una
les tuvieron grandes artistas, cuando no tenían otras Aca- época en que España caminaba á la cabeza de los pueblos
demias de bellas artes que los estudios de los pintores; católicos, con mas gloria y con mayores riesgos que otro
inimitables músicos sin tener Conservatorios; egregios alguno. Es fama que Felipe II, contrariado en sus proyec-
arquitectos sin que se conociesen escuelas de arquitectura. tos por la muerte de Juan Bautista Toledo, dudó un mo-
Poco mas que menestrales, parecían aquellos artistas, y mento á quien confiarla su obra; pero al fin encontró lo que
eran genios; eran como la preciosa perla destinada al deseaba en Herrera. Examinó Herrera los planos de Tole-
adorno de las coronas reales, y encerrada dentro de gro- do en unión del rey, y vistos los planos de Paciotto, que
seras conchas. Solian los mejores ingenios españoles desti- deseaba hacer un segundo Vaticano, concluyó el rey por
nar los mas floridos años de su vida al servicio de las desecharlos y adoptar definitivamente los del maestro espa-
armas, y los pasaban en América, en Flandes ó en Italia, ñol, que el rey también lo era, y se vanagloriaba de ello.
como si en el monumento de la grandeza nacional, todos L a gran cantidad de materiales que debieron reunirse
quisiesen con su propia mano colocar una piedra; pero para tan grande obra, la vigilancia continua del rey, que
pasados aquellos años y de vuelta á la patria, las letras y desde un lugar señalado de las vecinas montañas contem-
las ciencias divertían sus forzados ocios. El arquitecto plaba dia por dia sus progresos; la rivalidad que los ému-
parecía un alarife, el maestro de capilla un juglar, el es- los del insigne arquitecto manifestaban p a r a impedir, si
cultor ó imaginero, poco mas que un tallista, y hoy, sin hubiesen podido, la conclusión del edificio, hé aquí pun-
embargo, son sus obras la admiración de la posteridad, y tos que no han estudiado suficientemente los muchos his-
los Museos se adornan, como con otras tantas joyas, con toriadores del Escorial, mas cuidadosos de la que pudié-
sus preciados y mal pagados trabajos. E n cambio los ar- ramos llamar historia del edificio que de la verdadera
tistas vivían á la sombra de los Monasterios y de los pala- crónica de la empresa. E n Setiembre de 1584 se dio por
cios del rey y délos magnates; pintaban para la eternidad, concluida la construcción, que no debe considerarse aisla-
dando vida en sus obras á la historia sagrada y profana, da para estimar en lo que valían las dificultades de la
no adulando las necias y haladles aficiones del momento, obra; el palacio, la biblioteca y otras dependencias exi-
y sin prostituir jamás el arte, hijo del cielo, á las malas gieron no escaso trabajo de gran número de artistas.
pasiones sublunares. E n Juan de Herrera tienen su mas Además del granito, se emplearon preciosas maderas,
elevada representación artística las provincias del Norte bronces, y mármoles, cuya labra se encargó á los mas es-
de España, singularmente Asturias, de la que se ha dicho clarecidos artífices de Europa, principalmente de los Esta-
que es grande en la guerra y en la política, pero no en dos del Soberano, que abarcaban una considerable esten-
las artes. Nació hacia 1530 en Mobellan, del valle de Val- sion en E u r o p a y América. La arquitectura del Escorial
dáliga, y heredó de sus padres un apellido ilustre. Su car- causa asombro por la grandiosidad de las proporciones y
rera fué poco mas ó menos como la de los hombres céle- de las líneas; interpreta fielmente el espíritu de la época,
bres españoles de aquella época; estudiantes, soldados y el del fnndador y el del pueblo cuya suerte presidia; en lo
profesores de ciencias ó de artes, cuando habían ya pasa- que consiste dígaselo se que quiera, la verdadera importan-
do por aquellas amables fases de la vida. Las aulas de Va- cia del arte como elemento de la Historia. Herrera hízose
lladolid le amaestraron en las humanidades, jamás aban- famoso, gracias á esta obra, en la corte y en España, y tan
donadas ni olvidadas en las escuelas españolas cuando laborioso corno inteligente, dejó otras, donde también es
se regían por sus Ordenanzas, y no por planes de estudios fácil estudiar su genio. Cítanse como tales parte de la ca-
que la administración central le regalase. Las ciencias pilla de Aranjuez, el estanque de Ontígola, la casa de
exactas, que no se descuidaban en los gimnasios españo- contratación de Sevilla, una fachada del célebre alcázar
les tanto como se ha creído, y que tenían bastantes profe- de Toledo, y en Madrid el coro de Santo Domingo, el
JUAN DE HERRERA
Famoso Arquitecto
23 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO D E L A M A S O N E R Í A # SUPLEMENTO LAL

puente de Segovia y el convento de las Descalzas Reales que el inmortal filósofo estimó como el mas preciado de
atestiguan la ya citada laboriosidad y el buen gusto de cuantos habia adquirido durante su larga y brillante exis-
Juan de Herrera. Murió en Madrid en 1597. tencia. Entre las obras de Lalande citaremos algunas de
las mas notables, como son: Tratado de la Esfera; Compen-
dio de Astronomía; Reflexiones sobre los eclipses de Sol; Re-
flexiones acerca de tos Cometas que pueden apru.rimarse á
la "Tierra; Exposición del Cálculo Astronómico; Tratado de
Astronomía; Biblioteca Astronómica, etc., etc.

J
LAL LAVE (Manrique Alonso) — Distinguido literato,
escritor y Francmasón español; nació el 14 de Febrero
de 1839, en Fuente de San Esteban, de la provincia de
Salamanca. Dedicado por sus padres á la carrera eclesiáti-
ca, estudió latinidad y humanidades en Segovia, y ala edad
de catorce años ingresó en el colegio de Misioneros filipi-
JENKINS ROBERTS (José) — Ilustre Francmasón y nos de Ocaña, de donde salió en 1860 para las Islas Filipi-
ciudadano de la república de Liberia. Nació en Ricbmont. nas, terminando sus estudios en la Universidad de Manila.
— E . U. de A. el 15 de Marzo de 1809. En 1829 se trasla- Apenas ordenarlo en 1863 fué destinado á la provincia de
dó á Liberia en compañía de su madre y tres hermanitas Pangasinan, una de las mas principales del Norte de 1$
menores, p a r a dedicarse, á su oficio de cerrajero. Allí á la isla de Luzon. Terminado el aprendizaje del idioma propio
p a r que sobresalía en su oficio, se dedicó con verdadero de aquella región, el joven Tallare fué nombrado párroco
ahinco al estudio, consagrando todo el tiempo que le deja- .de San Isidro, en donde permaneció tres años, pasando lue-
ban libre sus obligaciones á la adquisición de, conocimientos go al pueblo de Urdaneta, de nueva fundación, cuyos ci-
que ilustraran su clara inteligencia, satisfaciendo así los mientos echó, siendo el primer español que ejerció auto-
ardientes deseos que experimentara desde su mas tierna ridad en dicho punto. Poro las ideas liberales innatas en
juventud, sin que le hubiese -sido dable conseguirlo en su Tallare, afirmándose mas en él, á medida que fué estudian-
país natal. Pronto su carácter franco y excelente buen sen- do á los hombres y las instituciones del pasado, mantuvie-
tido aseguráronle popularidad y posición envidiables. Su ron su espíritu en constante lucha, sin que fueran bastante
vida pública es demasiado bien conocida, para que haya á dominarle los sofismas y argucias de la teología escolás-
necesidad de repetirlo a q u í Sin embargo de no haber tido tica; así es, que tan pronto como se promulgó en España la
nunca miembro de algunos ramos legislativos del gobierno, Constitución de 1869, que consagra la libertad de concien-
desempeñó no obstante cargos importantísimos. Bajo el cia, Tallare, que no era hipócrita, y que tenia el valor de
régimen del gobierno colonial, fué sucesivamente: Sheriff, sus convicciones, se apresuró á sacudir el yugo y romper
Juez en el tribunal trimestral; general en jefe de las tro- las cadenas que aprisionaban su espíritu; y creyendo que
pas, teniente gobernador y gobernador. Cuando en 1847 como español podía reclamar para sí los derechos que la
se adoptó la Constitución nacional, fué elegido Presidente Constitución reconocía á todos los ciudadanos, se dirigió
de la República, cuyo cargo desempeñó durante ocho años, al ministerio de Ultramar, renunciando todos sus cargos,
por haber sido reelegido tres veces. Su sucesor le nombré oficios y beneficios y pidiendo su secularización para po-
enviado extraordinario en Francia, donde negoció un derse entregar con toda libertad á otras ocupaciones mas
tratado. Bajo la presidencia de Warner, que siguió á este en armonía con sus ideas. L a solicitud fué dirigida al mi-
último, desempeñó los cargos de procurador del gobierno nistro por conducto del capitán general del Archipiélago;
y de procurador general. El Presidente Payne, que suce- pero este, cometiendo una trasgresion, lejos de darle el
dió á Warner, nombróle encargado de negocios, cerca del curso legal que debia, la comunicó á las autoridades ecle-
gobierno de los Estados-Unidos, para la adquisición de siásticas de Manila, y haciéndose instrumento de ellas, or-
municiones y pertrechos de guerra. En 1873, otra vez el denó la prisión de! solicitante, que fué conducido desde
voto popular llamóle á la Presidencia, que desempeñó du- Pangasinan á Manila, custodiado por fuerzas del ejército
rante cuatro años. E r a ¡VI ason de grado elevado y de gran- como un criminal y encerrado en los calabozos de la In-
des conocimientos, y sugHH.'. se honraron eligiéndole para quisición, que todavía existen en el convento de Santo Do-
suceder al Rev. T. H. Amos, en el cargo de Gr.\ Maest.'. mingo. Allí permaneció encerrado hasta que se sustan-
Al mismo tiempo era presidente del Colegio de Liberia y ció la causa que le formaron por rebelde á la autoridad
nunca dejó de asistir con puntualidad á los t r a b ' . de la de la Iglesia y á las doctrinas que esta impone, sentencián-
-
Gr. . Log.'. y á los altos deberes que dicho cargo le exigía. dole al fin en 1871 á ser desterrado de las Islas y enviado á
Teniendo que desempeñar otra vez, en 1872, el Poder Eje- España bajo partida de registro. Al año siguiente, libre ya
1
cutivo de la Nación, dimitió el de Gr.\ Maest. . Murió en de su persona y siguiendo la nueva dirección de las ideas
su residencia de Monrovia, el 24 de Febrero de 1876, á la adquiridas á fuerza de estudios y de atenta observación)
edad de 67 años. ingresó en la Iglesia presbiteriana, haciendo abjuración de
las doctrinas católico-romanas. Poco después contrajo ma-
trimonio civil. Destinado corno pastor evangélico de una
de las capillas protestantes establecidas en Madrid, perma-
neció en aquella' capital hasta el año de 1874, en que fué
destinado á Sevilla con el mismo cargo, habiéndolo desem-
peñado hasta 1888. Allí ipgresó en la Francmasonería sien-
lio iniciado en la Logia Numantina el 15 de Julio de 1876,
habiéndose distinguido desde aquel día p o r ^ u amor y entu-
siasmo por la Institución. E n su madre Logia desempeñó
los cargos de Vigilante y Orador, y en 1875 fué elegido Gran
Orador del Capítulo Provincial. La Logia Numantina era
LALANDE (José Jerónimo) —Célebre matemático, as- una de las que en aquella época dependían del Gran Orien-
trónomo y Francmasón francés; nació en 1732 y murió en te Lusitano Unidq, y del cual se separaron á consecuencia
1807. A los veinte años fué nombrado miembro de la Aca- de la reforma de la Constitución de este cuerpo, para for-
demia de Ciencias de París y se dedicó especialmente á mar la Confederación del Congreso de Sevilla, tomando el
completar, por medio de la observación, la teoría de los hermano Tallave una parte muy activa en estos trabajos,
planetas. Se ocupó también de la gnomonia, explicando to- siendo nombrado Orador de! Gran Capítulo que se instaló.
dos los métodos relativos al arte de construir los relojes de La idea de consolidar la Masonería Simbólica en España,
sol en el artículo dedicado á esta materia en la Enciclo- apartándola de las luchas que sostenían entre sí los Gran-
pedia, de la que fué uno de los mas ¡lustres colaboradores. des Orientes Españoles y dándola la organización propia
Francmasón entusiasta, fué presidente de la renombrada que tiene en otros países, determinó á los Masones sevilla-
Logia titulada de las Nueve hermanas de París, á la que nos á separar el simbolismo de los altos grados escoceses,
pertenecían algunos de los hombres mas sabios y eminen- y crearon, en Febrero de 1881, ¡a GranLogia simbólica inde-
tes de la época, entre los que se contaban las célebres Fran- pendiente española. En el nuevo cuerpo, el hermano J^alla-
klin, Court de Gibilim, P'Alambert, Diderot y otros enci- ve ocupó constantemente, hasta el dia de su muerte, el
clopedistas^ por último, para coronar la fama de tan nota- cargo de Gran Orador y de miembro de la Gran Comisión
ble Logia, tuvo la gloria de dar á la Institución y de contar de Gobierno, siendo además representante ante la Asam-
entre sus miembros al gran Yoltaire, que ya en el ocaso blea, de varias Grandes Logias de América y de Alemania.
de la vida y después de su apoteosis, no quiso bajar á la A raiz de la fundación de la Gran Logia, el hermano Ta-
tumba sin llevarse, el título de iniciado Francmasón, título llave, en unión de otros do la Logia Numantina, fundó una
MAC DICCIONARIO E N C I C L O P É D I C O D E LA M A S O N E R Í A # SUPLEMENTO 24

nueva Logia con el título de Numaiicia, de la cual Fué Ve- atestigua la regularidad y gran valía de sus trabajos. L a
nerable Maestro; pero estuvo desgraciado durante el tiem- inagotable actividad de este ilustre y benemérito hermano,
po que ejerció dicha presidencia. E n 1884 un Masón de cobró aun nuevos bríos, si cabe, con la consumación de tan
aquella Logia á quien habia iniciado y conferido los tres fausto acontecimiento para el porvenir de la Francmasone-
grados del simbolismo, lo emplazó ante los tribunales pro- ría peruana. Miembro permanente de la Comisión de Le-
fanos reclamándole la devolución de las cantidades que ha- gislación, los trabajos de codificación llevan impreso el
bía pagadopor derechos de iniciación, ascensos de grado y sello de su laboriosidad ó inteligencia. Hombre probo y
cuotas mensuales, dando lugar á que se le formara una cau- celoso administrador, después de desempeñar el cargo de
sa criminal por aparecer como presidente de una sociedad Gran Tesorero durante tres años, ejerció dos años de Se-
clandestina y secreta no consentida por las leyes, y que no gundo Gran Vigilante, siendo relevado de tan honroso
tuvo graves consecuencias para él, gracias á la benevolen- sitial para elevarle á la dignidad de Diputado Gran Maes-
cia del tribunal, que dio largas al asunto. Poco después, tro, cuyo alto cargo sigue desempeñando con aplauso
otro hermano de la misma Logia emprendió sordamente general en el momento de escribir estas líneas. Si grandes
una campaña contra su Venerable Maestro, y valiéndose de y meritorios han sido y son sus méritos y servicios como
la calumnia y do la difamación, supo manejarse de manera organizador, como legislador y como administrador y hom-
que el hermano J.aliare se vio inopinadament separado del bre de gobierno, no son menos valiosos y remarcables los
cargo de pastor evangélico que liacia catorce años que que le distinguen y recomiendan como propagandista y
desempeñaba, A completa satisfacción de la sociedad que escritor. E n 1877 fundó y sostuvo durante algún tiempo
servia y de sus feligrés.: s, que le profesaban el mayor cari- un periódico eminentemente popular, titulado Alianza y
ño y veneración, quedando reducido á la mas precaria si- Firmeza, que se repartía gratis á los hermanos y al pú-
tuación. Así vivió estrechamente, atendiendo á la subsis- blico. En 1882 inauguró la publicación de la acreditada
tencia de su numerosa familia con el producto de sus obras Revista Masónica del Perú, de la que es director y redac-
y de los trabajos literarios que se le encargaban, muriendo tor en jefe, y de cuyo mérito literario é indiscutible utili-
poco después en 1889. Como escritor, el hermano Lallave dad no necesitamos hacer ningún encomio, por ser esta
ha dado pruebas de sus vastos conocimientos, dando á luz publicación sobradamente conocida de todos los Maso-
obras entre las que descuellan : el Diccionario Bíblico nes ilustrados. Estos méritos y servicios no podian pasar
(2 tomos en 4.°, Sevilla 1880), obra que por sí sola bastaría desapercibidos, ni dejar de obtener el merecido galardón. Y
para formar su reputación y que tiene el mérito de ser la Jjavergne lo viene recibiendo constantemente muy signifi-
primera en su género, publicada en español; Fundamentos cativo y halagüeño de parte de todos aquellos que están en
de la Historia, traducido del inglés; los Frailes en Filipi- condiciones de poderlos conocer y apreciar en lo mucho que
nas; varios tratados ó innumerables artículos de historia valen. Sus compatricios y hermanos peruanos, hánle hon-
crítica, ciencias, literatura y controversia religiosa, publi- rado inscribiendo su nombre en la columna de honor de
cados en muchos periódicos y muy especialmente en el la gran mayoría de las Logias de la jurisdicción peruana,
Mensajero Cristiano, que dirigió y escribió desde 18e'0 á 84. y otorgándole sus medallas distintivas, y digámoslo de
L a Masonería le debe también trabajos de verdadera im- paso, con igual distinción hánlo favorecido también nu-
portancia. Fué autor, en colaboración del hermano Padilla, merosas Logias del extranjero. En 1882, la Logia Orden y
de la Constitución y Reglamentos generales de la Gran I-libertad n.°2, en recompensa por sus servicios en el perio-
Logia y de multitud de folletos y memorias, habiendo sido dismo masónico, le dedicó una preciosa tarjeta de oro, y
premiado en varios certámenes. F u é director y redactor la Gran Logia del Perú, en su sesión inaugural de este
de la revista masónica él Taller, desde la fundación hasta año, acaba de condecorarle con una medalla de honor,
el día de su muerte, y colaboró con sus escritos y corres- también en prueba de agradecimiento por sus méritos y
pondencias en varios periódicos de España y del extran- servicios; y esta recompensa es tanto mas significativa,
jero, concurriendo con el caudal de sus luces y preciosos cuando es la primera que otorga dicho cuerpo por tal
datos á enriquecer la importante sección bíblica que con- concepto. P o r último, es representante junto al Cuerpo
tiene este DICCIONARIO. Superior del Perú, de las Grandes Logias Yosoa, Tennesee
LAVERGNE (Eugenio)—Ilustre Francmasón, literato y y Venezuela, y del Grande Oriente de Francia. Termina-
escritor peruano; nació en Lima el 21 de Marzo de 1846. remos consignando que los trabajos y cargos desempeña-
Hizo sus estudios en aquella capital, se dedicó al comer- dos por el hermano Lavergne,áquien seguramente están re-
cio y tomó siempre activa parte en la vida pública de su servados aun mas grandes honores y distinciones, han Bido
país, habiendo ocupado puestos muy distinguidos y honro- prestados todos, ad honorem, sin haber recibido por ellos
sos. Liberal y patriota entusiasta, formó en las filas de la jamás el menor estipendio ni retribución pecuniaria.
milicia nacional, figurando ventajosamente en 1873 como
capitán del batallón número 1. Durante la guerra con Chi-
le (1880-1881), formó p a r t e del ejército de reserva de la
capital, perteneciendo en calidad de sargento mayor á la
batería del Pino. Ingresó en la Francmasonería en Enero
de 1874, siendo iniciado en la Resp.'. Logia Alianza y Fir-
meza n.° 16, en aquel entonces de la obedencia del Supre-
mo Consejo del Rito Escocés Antiguo y Aceptado del
Perú. Exaltado al grado de Maestro, fué elegido para el
cargo de primer Vigilante, que desempeñó durante varios
años consecutivos con notable lucimiento, distinguiéndose
por su actividad ó iniciativa, á la que debió aquel Taller
M
la realización de importantes trabajos, entre los que son MAC CALL-DAVIS (Guillermo).—Notable jurisconsul-
dignos de especial mención una serie de notables conferen- to, hombre de Estado liberiano y Gran Maestro de la Gran
cias, en las que se dilucidaron las mas interesantes cues- Logia de Monrovia; nació en Harresburg, Pensylvania,
tiones. Sus notables escritos de aquella época diéronse E. U. A., el 8 de Abril de 1830. Emigró á Liberia en 1852 y
posteriormente á luz, bajo el pseudónimo de Orestes. Afi acabó sus estudios en la escuela superior de Alexander, en
-
liado en 1879 á la Resp. . Logia Orden y Libertad n.° 2 de Monrovia. Pasó luego á los Estados Unidos á cursar leyes,
Lima, fué elegido Venerable Maestro de la misma; cuyo y á su regreseo á Liberia, en 1860 fué admitido en el foro.
cargo ejerció durante dos años seguidos. En 1887, en unión Hizo brillante carrera como abogado y tuvo siempre á su
de un grupo de Venerables Maestros, fundó la Logia Osi- cargo cuestiones importantísimas ante el tribunal de se-
ris, cuyas sesiones se dedican exclusivamente á la discusión siones trimestrales de Monserrado y ante el Supremo de la
de cuestiones científico literarias y á la explicación y en- República, en donde ocupó preferente sitio durante 23
señanza metódica del simbolismo. Elevado al grado 30.° del años. Como notables pueden mencionarse: el pleito soste-
Rito llamado Escocés Antiguo, y Aceptado, en 1879, fué nido por él con el Almirantazgo, sobre la captura del schoo-
elegido Artisatha del Soberano Capítulo de Caballeros ner británico Phebe Harria; el de la República de Liberia
R.'. y¡i La Regeneración peruviana. Demócrata por tempe- contra R. A. Sherman. Como procurador general, dirigió
peramento y por convicción, el hermano Jjavergne fué uno los procedimientos del litigio que sostuvo el gobierno
de los iniciadores y de los campeones mas decididos del ante el Tribunal de la Cancillería de Inglaterra, sobre el
movimiento libera] de la Masonería peruana, á cuyo es- empréstito nacional de 1871. Desempeñó el cargo de p r o -
fuerzo se debió, en 1882, el establecimiento de la Gran curador general durante muchos años, habiendo servido en
Logia del Perú, que en la actualidad se halla reconocida las cámaras de los presidentes Payne, Roberts, Gardner y
y en las mejores relaciones con casi todas las potencias Johnson, y la de secretario de Estado, para que fué nom-
masónicas del mundo, siendo esto indicio elocuente que brado últimamente. En 1874 fué enviando á Sierra Leona
25 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA MASONERÍA Í;= S U P L E M E N T O MÍE

como comisionado especial, para percibir la indemnización ció la muerte del esclarecido hermano y eminente repúbli-
:
de $ 18,000 00, dados al gobierno británico, 18(59, para la co Benito Juárez, que afectó hondamente á la vida de la
redención de esclavos. P o r dos veces fué nombrado para Masonería mejicana en el Estado. En 1887 se inscribió en
negociar con Inglaterra la cuestión de señalar las fronteras la Logia Eurêka del Rito Escocés, y de nuevo se entregó
del Noroeste. F u é iniciado Masón y recibido Maestro en por completo á sus aficiones metodizadoras. Deseoso de
1867, habiendo desempeñado varios cargos en Logia. normalizar y de uniformar los trabajos de las Logias, se
Miembro fundador de la Gran Logia, en la que desem- constituyó en una especie de fac totum para ellas, y por
peñó varias dignidades hasta 1880, que fué elegido P . \ espacio de mas de.un año llevó solo el trabajo de todas las
Gran Maestro y reelegido todos los años hasta el presente secretarías, arregló sus cuadros, organizó sus archivos,
(1885). Importantes medidas y mejoras se han inaugurado puso al corriente sus libros, asistió á todas sus sesiones, y,
desde que empuña el Gran Mallete, y la Gran Logia ha en- en una palabra, fué el alma, el brazo y el propulsor de
tablado estrechas relaciones con gran número de Grandes todos los trabajos. En resumen, los cargos qu - ha desem-
Logias extranjeras. Como hombre amante del progreso, se peñado, los inapreciables servicios que incesantemente ha
mantiene siempre en relación con los tiempos, así en Maso- prestado y las distinciones que ha obtenido el hermano Mal-
nería como en la legislatura. donado, son tantos, que se necesitaria mucho espacio para
M A C - K I N S T Y . — G e n e r a l norte-americano muerto, en poderlos reseñar; baste decir, que juventud, inteligencia,
1822, á quien aconteció, cuando era capitán, el notable actividad y todas las dotes y recursos, todas sus fuerzas y
hecho citado por el II.'. Clavel, y que da lugar á que este energías, todo lo ha consagrado siempre este hermano á la
distinguido Francmasón escribiese: «que n o t a n solo en los causa de la Francmasoría y al servicio de su país. Por tales
pueblos civilidos es donde la Mas.', inspira actos de heroís- méritos y servicios fué elevado á los grados mas sublimes
mo, de abnegación y de perdón: en las almas mismas de del escocismo y puesto al frente de la Grau Logia como
los salvajes obra con no menos fuerza, y se ven iguales sino Gran Maestro; y aunque algunos mal avenidos con los es-
mayores ejemplos.» El capitán Mac-Kinsty fué hecho prisio- trictos principios de sana disciplina y necesaria regularidad
nero por los iroqueses, aliados de los ingleses, en la batalla que siempre ha mantenido el hermano Maldonado, no ha-
de los Cedros. Se habia hecho temible á los indios por su yan sabido apreciar en algunas ocasiones y hacer la debida
intrepidez como guerrillero, y ya le tenian atado á un árbol justicia á sus grandes méritos y cualidades, no obstante, es
y rodeado de leña para ser quemado vivo. Estaba ya sin respetado y considerado por todos, como uno de los Ma-
saber lo que hacia, cuando se le ocurrió hacer el signo ma- sones mas eruditos y beneméritos de la República meji-
sónico de socorro. El caudillo de los salvajes, llamado cana.
Brandt, era mas.'., y «pudo en él mas el vínculo masónico MICHEL, P I E R R E (Inocencio)—Ilustre general, hom-
que su odio á la raza blanca.» L e protegió, pues, contra el bre de Estado y Gran Maestro adjunto del Gran Oriente de
furor de su propia gente y le condujo por sí mismo á Que- Haití: nació en Borgne, cabeza de uno de los distritos del
bec, dejándole en poder de los Masones ingleses, que le Departamento del Norte. Este ilustre general se distinguió
escoltaron hasta las avanzadas americanas. siempre por su celo, por su claro talento y por su patrio-
M A L D O N A D O ( F é l i x L.)—Ilustre Francmasón meji- tismo en los numerosos é importantes cargos que h a desem-
cano. Gran Maestro de la Gran Logia del Estado de Jalis- peñado durante su larga é importante carrera. Diputado
co (Méjico); nació en Lagos, cabeza del segundo cantón popular, senador de la. República y secretario de Estado,
del Estado, el 6 de Noviembre de 1852, de una humilde fa- tales son los principales títulos que el hermano cuyos linca-
milia de artesanos, y á los cuatros años quedó huérfano, mientos bosquejamos, ha adquirido en servicio de la repú-
siendo recogido por su padrino de pila, un pobre artesano blica, que le han conquistado un puesto preferente entre
también. En poco menos de cuatro años hizo los estudios los hombres mas eminentes de su país. Su vida política,
elementales, llamando la atención por la facilidad con que que. empezó bajo el gobierno del general Guerrier, se halla
aprendía todo cuanto le enseñaban; pero á los once años en pleno apogeo. Este ciudadano, de instrucción sólida,
tuvo que dejar la escuela para ayudar con su trabajo á su de sano criterio y de afable trato, el general Michel, está
padre adoptivo. Aguijoneado por el afán de saber y por el llamado á desempeñar hasta su muerte uno délos papeles
deseo de alcanzar una posición, á los trece años expuso á mas importantes en BU país. P e r o dejemos al hombre de
aquel el proyecto que habia formado de dedicarse al estu- Estado, para considerar al Francmasón y al ciudadano.
dio para cursar una carrera. Tomó aquel hombre tan á mal Miembro de una de las Logias del Norte, este benemérito
la determinación de su joven ahijado, que incontinenti le hermano fué nombrado Venerable Maestro de la misma
despidió de su casa arrojándole a l a calle. Solo, abandona- unos pocos años después de su iniciación é ingreso en la
do y sin recursos, no pudo por de pronto realizar sus de- Francmasonería, en premio de su actividad, de su perseve-
seos, y por espacio de dos años estuvo empleado en una rancia y especialmente de su amor á la Orden, que acre-
casa de comercio. Por aquel tiempo fundóse un importan- ditó desde el primer momento que pasó á formar parte de
te colegio en Lagos y en él ingresó seguidamente el joven la misma. Espirado el periodo de su veneralato, entró á
Maldonado, cursando con notable aprovechamiento la se- formar parte del Grande Oliente, siendo designado desde
gunda enseñanza é idiomas; pero vióse obligado á desistir luego p a r a el desempeño de los cargos mas importantes,
de su noble propósito por la carencia de recursos en que que supo desempeñar á completa satisfacción de aquel
llegó á encontrarse. Abandonó, por último, su pais natal, Alto Cuerpo, con aplauso general de todos los Masones de
yendo á fijar su residencia en la ciudad de Guadaiajara. la obediencia. Atento á los i elevantes méritos, que tanto
Allí, tomando activa parte en el movimiento político social, enaltecen al hermano Michel, el Gran Maestro Duplessisse
estudiando y perfeccionándose constantemente, consiguió complació en designarle para el alto cargo de Gran Maes-
abrirse camino y labrar una sólida reputación entre sus troAdjunto. De edad de unos sesenta y cuatro años, el Ve-
conciudadanos. Ingresó en las oficinas del ministerio de la nerabilísimo Hermano Michel Pierre, se halla lleno de vida
guerra, y en ellas ha ido ascendiendo sucesivamente hasta y patentizando un vigor extraordinario y envidiable. Dueño
jefe de sección de la secretaría del despacho, que actual- de la simpatía de todos los hermanos, firme, asiduo, bon-
mente desempeña. Como Francmasón, fué iniciado el 28 dadoso y útil siempre á la Orden y á la patria, recorre con
de Febrero de 1873 en el Rito Nacional Mejicano, cuando paso firme y tranquilo la brillantísima carrera que el desti-
apenas habia cumplido la edad. Desde el día de su inicia- no le ha deparado con toda prodigalidad, al fin de la
ción se dedicó con todo ahinco al bello ideal de su vida, al cual le están reservados todavía los mas grandes honores
fomento de la enseñanza, interesando á los Masones para de la posteridad, que le señalará como modelo de viitudes
que trabajasen eficazmente á fin de conseguir del gobierno y de patricios esclarecidos, dignos de eterna recordación.
que dedicase preferente atención á tan interesante materia M I E U X P R I E S T (Jaime R e v . ) — Botánico, teólogo, pas-
y que estableciese cuando meuos, la instrucción primaria, tor presbiteriano y benemérito Francmasón Liberiano;
obligatoria para todos los ciudadanos. Estos trabajos se nació en el Estado de Kentucky —E U. A.—el año 1818.
vieron coronados por el mejor éxito y en breve el gobier- Siendo muy joven todavía, pasó á Liberia, fijando su resi-
no lo decretó así, mereciendo los plácemes del país, que dencia en la capital. Algunos años después decidió hacer-
recibió con viva satisfacción tan importante beneficio. Ani- se ministro cristiano, regresando á l o s Estados Unidos para
mado por este triunfo, el hermano Maldonado trató segui- seguir los estudios teológicos. A su vuelta á Liberia, esta-
damente de emplear la influencia y los recursos de Franc- blecióse en el Estado de Sinoe, siendo pastor de una igle-
masonería en procurar nuevos beneficios al país, dedicán- sia presbiteriana, durante muchos años. Poseía claro inge-
dose á estirpar una de las plagas mas funestas que minan nio y recto juicio y fué elegido juez del Tribunal trimes-
y perturban la sociedad, emprendiendo una enérgica cam- tral d e aquel Estado, y mas t a r d e asociado al Tribunal
paña para combatir el juego. Aunque inaugurada con el Supremo. Durante la presidencia de Warner fué novdirado
mejor pié, no pudo ésta llevarse al buen término que pa- vice-presidente. F u é iniciado y recibido Maestro Masón
recía destinada á alcanzar, porque en aquel entonces acae- en los Estados Unidos, y en 1867, cooperó á la fundación
MOR DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA MASONERÍA £ SUPLEMENTO 26

de una Logia en Sinoe, siendo elegido Venerable Maestro una atmósfera teológica asfixiante, y dichas por un racio-
de la misma. L a última vez que estuvo en los Estados nalista, por un libre pensador y mas grave aun que todo
Unidos, recibió el grado de Real Arco. Durante toda su eso, por un Francmasón, produjeron un verdadero tras-
vida se distinguió como celoso y activo Masón, sin que el torno y determinaron un movimienta político, que consti-
frió de la vejez llegara á entibiar su entusiasmo por la Or- tuyen un triunfo para el profesorado español y una victo-
den. Estudioso, incansable, poseía grandes conocimientos ria brillante para el hermano Morayta, puesto que por el
botánicos y médicos, por lo que pudo desempeñar perfec- hecho de no haberle encausado y de respetarlo en su cá-
tamente la plaza de médico al morir el único que habia en tedra, afirmó la libertad y la independencia del Catedráti-
aquel Estado. Murió en Greenville, Sinoe, el 16 de Mayo co. P o r este memorable discurso fué excomulgado por cua-
de 1883. renta y tres arzobispos, obirpos y vicarios capitulares. En
M O R A Y T A (Miguel)—Ilustre catedrático, escritor, hom- nombre del clero discutiéronle también el padre Sánchez,
bre político y Oran Comendador, Gran Maestro del Gran el padre Sellares y muchos otros eclesiásticos distinguidos,
Oriente Español; nació en Madrid á 13 de Setiembre habiendo sido por todo esto el nombre del hermano Mo-
de 1834. Hizo sus primeros estudios con notable aprove- rayta el mas repetido en el pulpito; de donde los católicos
chamiento, ingresando luego en la Universidad de Madrid que no le conocen, creen de él que es una fiera, cuando
para continuarlos. A los 16 años, en unión de los Sres. Cas- precisamente es la bondad el principal distintivo de su ex-
telar y Canalejas (D. Francisco de Paula), fundó un perió- celente carácter. Si como profesor ha llegado el Sr. Moray-
dico titulado El Eco Universitario, que llamó la atención y ta á conquistarse un nombre imperecedero, no ha sido me-
mereció los elogios, no solo de los jóvenes escolares de en- nos la fama que ha alcanzado, como ya hemos dicho, en la
tonces, sino de. gran número de personas encanecidas en república de las letras. Entre las obras debidas á su incan-
el estudio. A los 23 años de edad tomó el grado de doctor sable pluma que se han publicado, citaremos: ¡Aquellos
en Filosofía y Letras y fué nombrado Catedrático auxiliar tiempos! coloquios literarios y políticos dedicados á mos-
de dicha Universidad, cuando todavía estudiaba en la facul- trar lo que fué la intolerancia religiosa. La Commune de
tad de Derecho, en la cual tomó el grado de Licenciado Paris, donde pone de manifiesto la historia de aquel ex-
en el año 1857. A consecuencia de los trágicos sucesos de traordinario suceso. La Historia de la Grecia Antigua,
San Daniel, con cuyo nombre se conocen en España, en que ha venido á llenar un verdadero vacío en la enseñan-
los que el gobierno desplegó una verdadera fiereza reac- za. En dicha obra presenta de un modo que no acostumbran
cionaria, el joven catedrático protestó é hizo dimisión de á emplear los que escriben en España sobre historia, el
su cargo, en términos tan enérgicos y expresivos, que se desarrollo de aquel pueblo griego, que fué en la Edad An-
le formó causa criminal por desacato é injurias graves al tigua como el arca sauta del humano saber. Esta Historia
gobierno, al igual que á sus ilustres compañeros los seño- de Grecia sirve de texto en algunas universidades. El Po-
res Salmerón, Ferraz y Valle, que también protestaron y di- sibilismo, contiene la reseña histórica de este partido. Tie-
mitieron echando en cara al gobierno su inconsiderado ne escrito también un libro sobre el Padre Feijoo y en
proceder. Repuesto poco después en su puesto de cate- preparación una Historia de los antiguos pueblos de Orien-
drático auxiliar, continuó desempeñándolo hasta 1868, en te, en la que presentará el estado y cultura, de aquellos
que obtuvo, en reñidísima oposición, la cátedra de Historia pueblos, sus artes, usos, letras y religiones, valiéndose de
de España, desde la que pasó á desempeñar la que actual- todos los descubrimientos. Y por último, acaba de terminar
mente ocupa de Historia Universal, cuando acaeció la La Historia General de España, de la cual se han publica-
muerte del sabio Dr. D. F e r n a n d o de Castro, á quien vino do ya cerca de cuatro tomos, de los cinco que ha de cons-
á reemplazar. E n 1875 un ministro desatentado faltó á los tar, y que siendo mucho mas voluminosa que la de Lafuen-
respetos que merece el profesorado, y el Sr. Morayta fué te, cuenta, sin embargo, tan extraordinaria suscricion, que
uno de los primeros en protestar, acentuando con un nue- puede estimarse un éxito editorial. Su autor la ha dedicado
vo expediente sus ideas democráticas y su adhesión á la á los estudiantes de todas l a 3 Universidades de España
escuela librepensadora. Ya antes, al estallar la Revolución que cursaban en el año 1884. Como periodista tiene tam-
de Setiembre de 1868, fué nombrado secretario de la Jun- bién una larga y brillante hoja de servicios. Escribió en
ta revolucionaria de Madrid y luego representante del par- El Eco Universitario: fué director y propietario de La Re-
tido republicano en todas las asambleas del mismo, y dipu- vista Ibérica, de La Be forma y de La República Ibérica;
tado á Cortes en tres elecciones generales por el distrito ha colaborado en multitud de revistas y periódicos litera-
de Loja. Durante el período de la República en 1873, fué rios y es corresponsal de La Publicidad, de Barcelona,
Secretario general del ministerio de Estado, cuando el es- desde su fundación, y sus cartas casi diarias de Madrid, que
clarecido patricio D. Emilio Castelar era ministro de este firraí con el pseudónimo Felipe, son y han sido siempre
departamento. Fué luego nombrado representante de Es- muy celebradas. Hoy mismo presta tal culto al periodismo,
paña en Constantinopla, Roma y Jerusalem, cuyos cargos que á pesar de las múltiples ocupaciones que le agobian,
no llegó á desempeñar por el cambio de ministerio y segu- además de sus cartas, publica de vez en cuando trabajos en
ramente hubiera sido ministro á no haber rechazado las los periódicos democráticos y científicos. El hermano Mo-
distintas propuestas que se le hicieron. El hermano Moray- rayta, republicano de toda la vida, ha figurado y figura en
ta es sin disputa el profesor universitario mas popular y el partido posibilista, que tiene por jefe al eminente ora-
que goza de mayores simpatías de España. Sus compañe- dor y estadista D. Emilio Castelar, con quien está comple-
ros le aprecian y sus discípulos en general le profesan ver- tamente identificado, siendo uno de sus mas predilectos
dadera veneración, porque en él encuentran siempre á mas amigos y quizá el mas antiguo de cuantos le rodean. L a
de un celoso y valiente defensor,un segundo padre. Morayta vida masónica del hermano Morayta es larga y aprovecha-
está encarnado con la juventud escolar; ama á los estudiantes da. Iniciado antes de la revolución de Setiembre, ya en 1870,
todos, como á sus hijos; haber sido discípulo suyo, ser es- después de haber desempeñado algunos cargos y llevado
tudiante, son títulos tan valiosos para él, que ningún otro la representación de la Log.'. Mantua, donde se inició, fué
puede sobreponérsele. Como hombre de ciencia, el doctor ascendido al grado 30°. Alejado de los trabajos activos délas
Morayta es harto conocido y reputado en el mundo de las Logias durante algunos años, por estimar le obligaban á ello
letras y ocupa un lugar distinguido en Ateneos, Acade- sus compromisos republicanos, opuesto á un determinado
mias y Universidades de España y del extranjero; algunas acuerdo por muchos de sus hh.'. convenido, volvió á la
de las notables obras que ha dado á luz, han sido tradu- vida ocupando la Veneratura de la L o g . \ Hijos del Pro-
cidas al francés, al italiano y al alemán. Con motivo greso, que bajo su presidencia se afilió al Oriente de Espa-
de la apertura de la universidad Central, en 1884, el ña. Nombrado Representante ante la Asamblea general
hermano Morayta pronunció el discurso inaugural, cuyo de aquel Gran Oriente en momentos críticos en que esta-
texto produjo los tristes acontecimientos de la jornada llaban en su seno profundas desavenencias, su imparciali-
del 19 de Noviembre, ó sea de la Santa Isabel, aconteci- dad y retraimiento fué causa de que se le nombrara Gran
miento en que mostraron los señores gobernador de Ma- Maestro de la Gran Logia Simbólica. Intimamente con-
drid y director del cuerpo de seguridad tanta falta de tac- vencido que solo la unión de toda la gran familia masóni-
to como desconocimiento de su deber. E l discurso del se- ca de España podia conjurar las continuas disidencias y
ñor Morayta fué reproducido en cientos de miles de ejem- los grandes males que todos los buenos Masones deplora-
plares y traducido á varias lenguas extranjeras. En este ban, trabajó ardientemente para la realización de tan bello
notable documento reivindicó con el mayor tesón la liber- ideal, contribuyendo en gran manera á realizar la fusión
tad de la Cátedra, sosteniendo y sentando valientemente- que se verificó de los cuerpos mas importantes que se dis-
mente que «el catedrático en su cátedra es Ubre, absoluta- putaban el poder, ó sea de la Gran Logia que él presidia
mente libre, sin mas limitación que su prudencia.» Y estas y del Supremo Consejo que junto con ella constituian el
afirmaciones sentadas por primera vez en España en el re- ( ran Oriente de España con una de las ramas continua-
cinto de su primera Universidad, en el que se respiró siempre doras ó reorganizadoras del extinguido Grande Oriente
D I C C I O N A R I O M A S Ó N I C O

Lámina 64

MIGUEL, MORAYTA Y SAGRARIO


Sob. Gr. Coro. Gr. Maest. del Gr. Oriente Español
27 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA MASONERÍA # SUPLEMENTO ÑAU

Nacional de España y de gran número de Logias indepen- vo, ocupó sucesivamente los cargos de Orador, Venerable
dientes ó huérfanas de autoridad auspici adora. Pero aque- titular (reelecto por 3 años) y Venerable de Honor. Su Lo-
lla fusión acordada en 5 de Abril de 1887, y que tomó el gia, justa apreciadora de los méritos y virtudes que ador-
título de Grande Oriente Nacional, fué fugaz y no dio los nan á este hermano, ha premiado sus desvelos, en distin-
buenos resultados que eran de esperar. Cien y tantas Lo- tas ocasiones, con diversos títulos honoríficos y dos me-
gias, proveyendo el resultado, se constituyeron en Gran Lo- dallas, una de oro y otra de plata. En la Sociedad filantró-
gia Central, haciendo uso del derecho que les conferia la pica, de Montevideo, figuró como miembro representante,
solemne declaración formulada por aquel convento gene- de su Logia, siendo Contador de. la Comisión Directiva y
ral, proclamando la completa independencia y autonomía Presidente reelecto de la Comisión inspectora de las Es-
del simbolismo. El sufragio unánime de todos los Masones cuelas que mantiene dicha sociedad. En todos los actos
de las Logias Constituyentes, confirió al hermano Morayta en que ha intervenido la Masonería del Uruguay, tanto
el cargo de Gran Maestro de la nueva Gran Logia, mien- en el mundo masónico como en el profano, el hermano
tras que á la vez, por el mismo procedimiento y por gran Morera ha tomado parte activísima, demostrando una
mayoría de votos resultó elegido para el cargo de Sobera- grandeza de sentimientos altamente masónicos, como lo
no Gran Comendador del Gran Oriente. Pero dirigidas evidenció en repetidas ocasiones y muy particularmente
las elecciones por el presidente accidental designado por durante el cólera de 1860, formando parte de las Comisio-
el convento, que lo era á. la vez de una de las dos ramas nes vecinales de Auxilios, distinguiéndose sobre manera y
del titulado Grande Oriente Nacional de que se ha hecho cayendo como bueno atacado de la terrible enfermedad
mención, y pretendiendo éste haber obtenido mayor n ú - contraída en el desempeño de su noble misión, que le tuvo
mero de votos, con argumentos que nada desmentía me- á las puertas de la muerte. Tres años mas tarde, en 1873,
jor como la conducta de las Logias y Cuerpos que concu- cuando los habitantes de Montevideo sufrieron el terrible
rrieron á la fusión, que en su inmensa mayoría le desmin- azote de la fiebre amarilla, la Masonería, que se distinguió
tieron manteniendo al hermano Morayta en el alto puesto como siempre, instalando en el acto la Sociedad filantró-
á que en virtud de sus sufragios le habían colocado, resul- pica, como comisión de auxilios, pidió á cada una de las
tó la preexistencia de tres cuerpos con el mismo título de Logias de la Capital un contingente de tres de sus miem-
Grande Oriente Nacional. A fin de evitar toda confusión y bros activos para formar la Comisión central, el hermano
de poder legalizar la existencia del Grande Oriente, como Morera fué el primero en solicitar de su Logia que le per-
deseaba hacerlo el hermano Morayta, presentando sus re- mitiera ser uno de los hermanos designados, y la Comisión
glamentos al gobierno de conformidad con las prescripcio- Central apreciando sus grandes condiciones, le nombró
nes de la ley vigente, se acordó cambiar el título, adoptan- Secretario de la misma. Orador elocuente, de palabra fá-
do el de Gran Oriente Espvñol, que actualmente tiene. cil y persuasiva, ha prestado múltiples servicios á la Ma-
Bajo la dirección del hermano Morayta el Gran Oriente sonería con su prédica constante, ya en el Gran Oriente,
Español ha hecho brillantes campañas, siendo la última el ya en el seno de las Logias, mereciendo ser distinguido
haber llevado á los tribunales á dos eclesiásticos por ata- con honrosos títulos de honor. E n Junio de 1882, en mo-
ques é injurias ñ la Masonería. E n la vista de esta causa, mentos en que la Logia «Garibaldi» celebraba los funera-
que se vio en juicio oral y público, el hermano Morayta se les masónicos por el eterno descanso de su Venerable de
presentó como abogado del Oriente Español, para coadyu honor el Ilustre y Poderoso hermano, José Garibaldi, se
var á la acción del acusador. Este acto le valió grandes produjo un incendio en el templo que costó la vida á 23
aplausos y felicitaciones, acordando el Gran Oriente que personas de las que en él se encontraban. En aquellos te-
su nombre se escribiera en letras de oro sobre una lápida rribles momentos, el hermano Morera, se portó como ver-
de mármol, con una leyenda honrosísima para él, y pro- dadero Masón, mereciendo ser nombrado miembro hono-
clamándole hijo predilecto de la Masonería. rario de dicha Logia, así como de la Logia «Fidelidad» y
MORERA (José) — Distinguido profesor, escritor y el que se acordara una honrosa nota de agradecimiento
Francmasón español residente en Montevideo; nació en por parte del Gran Maestro de la Orden. Obrero incansa-
España, en la ciudad de Barcelona el 4 de Junio de. 1847. ble y modestísimo se le vé continuamente en los trabajos
Hizo sus primeros estudios en su ciudad natal y pasó á de las Logias, alentando á sus hermanos con su conven-
Montevideo en 1866., en donde ha residido desde enton- cida frase y dándoles ejemplos de modestia, pues á pesar
ces. Cursó la carrera de Comercio y posee los títulos de de su elevada jerarquía masónica, concurre por lo general
Contador y Liquidador público, Balanceador de número con la honrosa insignia de Maestro y frecuentemente tam-
y perito calígrafo, cuyos cargos desempeña en los Tribu- bién con el sencillo delantal de Aprendiz Masón.
nales del país. Sus vastos conocimientos periciales le va-
lieron que el Superior Tribunal de justicia lo eligiera en
el año de 1880 para desempeñar el cargo de Regulador
oficial de honorarios, cuyo cargo ejerce en la actualidad.
Es fundador y director desde el año 1870, de la Academia
Mercantil, notable establecimiento de instrucción comer-
cial del que han salido los mas aventajados alumnos.
Desde la fundación de dicho establecimiento ha manteni-
do abierta una clase gratuita para los dependientes de
comercio cuyo poco sueldo no les permite sufragar los
gastos de enseñanza. Como profesor de derecho civil y co-
mercial, ha sobresalido en la enseñanza de dichas ma-
terias; y como escritor público, ha prestado importantes
servicios á la causa liberal, distinguiéndose muy especial-
mente en 1885, por la activa campaña que sostuvo en pro
de la ley de matrimonio civil obligatorio y la abolición de
conventos en la República Oriental del Uruguay, que se
discutió y sancionó en aquel mismo año. Iniciado en la NAUSTEDLAND LEWIS ( J u a n ) - I l u s t r e general li-
Masonería el año 1870, ha ascendido grado á grado hasta beriano y Francmasón. Llegó á Liberia procedente de
alcanzar la investidura del 33.° y último del Rito Escocés Virginia con su madre y dos hermauos. Pronto fué distin-
que le fué conferido en 1889 en recompensa de sus méri- guido por su talento militar y elevóse, pasando por todos
tos y servicios. Masón entusiasta é incansable en la lucha los grados de la milicia hasta llegar á brigadier general.
constante con los enemigos de la libertad y del progreso, Formó parte del gobierno durante la presidencia Roberts
ha ocupado importantísimos puestos en la Masonería Uru- en 1747, como secretario del Tesoro. Dimitió este cargo
guaya, siendo apreciado y distinguido por las Supre- para desempeñar el de secretario de Estado, cuando subió
mas autoridades y por los mas distinguidos miembros á la Presidencia D. B. Warner, y permaneció á la cabeza
de la Orden. En el Gran Oriente, poseyendo solamen- del departamento de Estado, durante la sucesión de cua-
te el grado 18.°, fué electo para ocupar el puesto de pri- tro presidencias. Murió á una edad bastante avanzada, en
mer Gran Vigilante el año 1878; mas tarde fué miembro Noviembre de 1876. Su memoria es venerada, porque él
de la Gran (omisión de Hacienda de aquel alto cuerpo y fué el iniciador de la declaración de la Independencia Na-
Presidente de la misma; reelecto tres años seguidos se- cional. El general Lewis fué iniciado Mas.', en 1848, y al
gundo Gran Vigilante miembro de la Comisión de Hacien- establecerse la Gran Logia, fué elegido Gran secretario
da y Beneficencia y Diputado del Valle del Durazno. En la segundo. Al año siguiente (1868) empuñó el mallete. de
Logia Capitular «Sol Oriental,» una de las primeras del segundo Gran Vigilante. E r a un celoso y perfecto obrero
Oriente Uruguayo, á la cual pertenece como miembro acti- Masón.
RAM - - — - DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO D E LA MASONERÍA # SUPLEMENTO 28

los medios de realizarlo. Reunióse esta Asamblea el dia 23


Marzo deaqu el año,y aunque no pudo conseguírsela comple-
ta unión que tanto se deseaba, no resultaron estériles, sin
embargo, sus trabajos, puesto que se alcanzó la fusión de
la Gran Logia Regional con las agrupaciones ó cuerpos
denominados «Quinto Valle Ultramarino» y la «Gran Lo-
gia Escocesa,» que constituyeron un nuevo cuerpo que
adoptó el título de «Gran Logia Simbólica de la Isla de
Cuba,» bajo los auspicios del Gran Oriente Nacional de
España. EÍ acto de la solemne constitución de la nueva
Gran Logia, tuvo lugar el dia 9 de Junio, y en aquella so-
P A G E Y A T E S (Reverly)— Francmasón distinguido y lemnidad, el benemérito hermano llabell, á quien princi-
ciudadano benemérito de la República de Liberia; nació palmente se debia aquel fausto acontecimiento, fué procla-
en Virginia, E. U. de A., y emigró á Liberia siendo muy mado Gran Maestro por aclamación, tomando posesión en
joven. Sentia gran afición á las armas y la mayor parte el acto; en cuyo puesto permaneció basta que fué disuelta
del tiempo se ocupó en ejercicios y estudios militares. aquella Gran Logia para transformarse en «Gran Consejo
Desde las filas, fué elevándose por sus méritos, obteniendo Regional de la Isla de Cuba,» del Gran Oriente Español,
varios grados, hasta alcanzar el de brigadier general. Por en virtud de la nueva organización adoptada por este alto
dos veces fué nombrado juez del Tribunal de Sesiones tri- cuerpo. Organizado el Gran Consejo de conformidad con
mestrales y Causas Comunes desempeñando con gran acier las prescripciones constitucionales é instalado solemne-
to dicho cargo por espacio de cerca de 12 años. Fué también mente, una vez mas fué aclamado el hermano llabell como
elegido Vicepresidente de la República. Como Francma- Gran Maestro, cuyo alto cargo continúa desempeñando en
són fué el primero que se inició en ¡.iberia y durante un el momento de escribir estas líneas, con la sabiduría y el
período de mas de 30 años, se distinguió por su celo y ac- buen acierto que tanto le distingue y enaltecen.
tividad, así como por sus buenos servicios é importantes R A M I R O (Mariano) - Erudito literato, orador y F r a n c -
cargos que le fueron confiados. Sucedió como Gr.". Maest.'. masón español. La historia de la Masonería en Cuba tiene
al presidente Roberts, en 1872, cuyo cargo desempeñó impresa t n páginas de oro la vida y hechos masónicos del
durante dos años. Murió en Monrovia, á la avanzada ilustre Mariano llamiro. Hijo de modestos artesanos, nació
edad de 74 años, el 10 de Diciembre de 1882. en Cádiz en 19 de Agosto de 1834, llegando á Cuba diez
años después, cuando apenas podia haber apreciado lo que
vale el cariño de una madre. Las mil fatigas que al verse
solo y en pueblo extraño pudieron agobiarle, sin mas am-
paro n i otro apoyo que el propio esfuerzo, en lugar de
apenarlo, lo estimularon á luchar; y sin saber leer y sin
instrucción ninguna, aquel valiente espíritu encerrado en
el cuerpo de un niño, emprendió la campaña por la vida,
teniendo como lema el recto proceder del hombre honra-
do, que observó fielmente hasta su m u e r t e . Solo, sin guia,
sin entrar una vez en una escuela; leyendo algunos libros
que encontraba ó que con los escasos rendimientos del
mísero jornal de un aprendiz podia adquirir, pudiendo solo
R A B E L L y P T J B I L L (Pruirencio) — Distinguido ciuda- consagrar á ella las pocas horas que le quedaban libres,
dano y Francmasón cubano, Gran Maestro y Presidente del que no eran suficientes muchas veces para el descanso
Gran Consejo Regional de la Isla de Cuba, que auspicia el material del cuerpo, empezó su carrera literaria el presti-
Gran Oriente Español. Ese apreciable hermano es uno de giado Ramiro Juvenal. Quisiéramos poseerlos mil deta-
aquellos seres privilegiados y de sólidas virtudes y preclaro lles de su vida masónica, para con ellos y con d a t o s c o n -
talento, que con su actividad, c o n su inteligencia y con su cretos y fechas ciertas, señalar su pasado; pero su es-
honradez, saben alcanzar una brillante posición social y quÍBÍta modestia no permitió jamás que su nombre volase
labrarse una fortuna, captándose la consideración y el res- envuelto entre las justas alabanzas que por su talento y
peto de sus conciudadanos; pero Rábell, que reúne en alto sus virtudes merecía á cada paso. Los antecedentes masó-
grado estas cualidades, es además modesto, sincero, aten- nicos de Mariano Ramiro, es decir, lo que pudiéramos lla-
to, cariñoso con todos y amante de hacer el bien por solo mar su hoja ele servicios, donde por fechas están señalados
el placer de hacerlo y de dar satisfacción á los sentimien- los pasos progresivos, desde el primer grado al último del
tos mas íntimos y delicados de su alma, y por esto acude Rito Escocés, solo pueden hallarse en los archivos de la
espontáneo al encuentro de la desgracia y del infortunio, «Gran Logia Departamental.» También existen en lo que
por si puedo mitigarlos. Así es, que á mas del respeto y fué su hogar, pero... allí nada es posible que se encuentre.
consideración, disfruta también del amor y las simpatías de Todo en la misma forma se conserva. L a rica biblioteca
cuantos le tratan y le conocen á fondo. Tan pronto como de libros escogidos, rodea aun la mesa donde pasó escri-
tuvo conocimiento de la bondad de las doctrinas que pro- biendo los últimos años de su vida; reliquia santa es para
fesa la Francmasonería y se convenció que esta tendía á sus hijos el perfecto desorden que se observa en libros y
remediar los males que afligen a l a humanidad, se apresuró y papeles y aunque haciendo el esfuerzo sobrehumano de
á solicitar su ingreso en esta Institución, siendo iniciado el vencer la honda pena que les causa el sorprender secretos
día 13 de Septiembre de 1882 en la Logia Amor Frater- que hasta ahora han sido respetados; no había de ser muy
nal, de la. Habana. Tanto se distinguió desde el primer día fácil encontrar los datos mas precisos. Poco tiempo Apren-
este hermano, que el año siguiente fué elegido por unani- diz, menos aun Compañero, llegó á Maestro en justo pre-
midad para desempeñar el cargo de Venerable Maestro mio de su poco vulgar aplicación, por haber esplicado con
de la Logia, siendo reelegido durante tres años consecuti- sorpresa de todos los hermanos del Taller, casi desde el
vos. Asuntos profanos dei mayor interés le obligaron a t e - instante que vio la luz, las profundas doctrinas de la Or-
nerse que alejar por algún tiempo de los trabajos masóni- den, salpicadas con datos tan preciosos que acusaban des-
cos, y por esto no pudo continuar dirigiendo aquella Logia d e luego los profundos conocimientos y el talento de Ra-
que tanto brillo y tanta prosperidad había alcanzado bajo miro. Cundió por los Talleres la gran adquisición, llegaron
la acertada presidencia de tan predilecto obrero. En 1888, por entonces á Cuba á la Masonería española otros Maso-
solicitado con verdadero interés por los Masones de la ni s también de gran valer, y formándose un núcleo pode-
Gran Logia Regional de la Isla de Cuba, se afilió como roso, á la cabeza del cual estaba Ramiro, se inició el mo-
miembro activo en la Logia «Cuba Española » Nombrado vimiento de progreso del Gran Oriente de España en Cu-
seguidamente Representante diputado del Taller en la ba, y aunque expuesto á mil persecuciones por las absurdas
Gran Logia y habiendo procedido ésta á celebrar eleccio- leyes de vergonzosa época (1874), se fundaban Talleres por
nes extraordinarias,- fué unánimemente elegido por la doquier, llegando el eco del engrandecimiento de la Or-
Asamblea para el cargo de Gran Maestro de la Gran Lo- den de d i c h a isla á los pueblos extremos y alcanzando tal
gia. Todos los afanes y todos los trabajos del nuevo Gran a u g e prestigio la Masonería, á pesar d e las leyes restricti-
Maestro se dirigieron desde el momento de su elección á vas, que se imponían insensiblemente sus preceptos haBta
conseguir la unión de las Logias cubanas, reuniéndolas en los actos de la vida profana. Época de gloria á la que
bajo una autoridad, p a r a cuyo efecto publicó un notable cooperó muy eficazmente con su fe, su constancia y su ta-
manifiesto invitándolas á todas, sin distinción, para la cele- l e n t o , la simpática figura de Mariano Ramiro, contribuyen-
bración de una Asamblea general, c o n el fin de tratar de d o l u e g o poderosamente, h a s t a el dia mismo de su fallecí-
D I C C I O N A R I O MASÓNICO

Lám. 50
ANTONIO ROMERO ORTIZ
OT.: 33, Gran Maestro y Soberano Gran Comendador del Gr.\ Or.\ de E s p a ñ a
29 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA MASONERÍA * SUPLEMENTO ROM

miento, á aquel prestigio, al entusiasmo aquel de 15 años los. P o r esto, siendo muy joven todavía, organizó en San-
atrás, y la perfecta unión que siempre hubo en la Gran tiago, su país natal, una liga de literatos para la propaganda
Logia Departamental, no decayera por ningún motivo. de las ideas liberales, y cuando llegó el momento de trocar
Mariano Ramiro estaba indicado por derecho propio para la pluma por el fusil, se puso á la cabeza de sus amigos y
regir los destinos de la Masonería en Cuba, y no se hizo es se batió valerosamente contra las tropas del absolutismo
perar ese dia que todos aguardaban. Con el tacto y el claro que dominaban el país. Patriota y liberal entusiasta, litera-
criterio que todos reconocían, hermanado con su afabilidad, to y jurisconsulto eminente, orador grandilocuente, hábil
ocupó los primeros puestos de la Orden, desempeñando por político y profundo diplomático, Romero Ortiz, desempeñó
último durante muchos años con un acierto que hará im- con rara inteligencia y honradez jamas desmentida, los
perecedera su memoria, el difícil cargo de Gran Maestro. destinos mas importantes, y ocupó los puestos mas eleva-
Todos los Talleres adornaban su cuadro de miembros de dos del Estado, prestando señalados servicios á la patria, á
honor con el nombre de Juvenal. Como Maestro, todos los cuyo servicio vivió constantemente consagrado hasta el
Talleres durante 15 años se lo disputaron con cariño, y él, último momento de su vida. Por lo intachable de su pro-
esclavo del deber, jamás se hizo rogar; jamás su elocuente ceder en la vida del hogar y por la rectitud de sus actos en
palabra se hizo esperar; y ya como arbitro en asuntos de la pública; por la consecuencia con sus principios políti-
familia, ya pronunciando aquellos discursos tan notables é cos, por la gran reputación que supo conquistarse como
instructivos que por su modestia nombraba conferencias, periodista y escritor, por su fama de orador profundo y
la figura del Gran Maestro aparecía siempre en las tribu- enérgico, que le valió la representación de sus conciudada-
nas, siendo él el lazo de unión de todos los obreros entre nos en el Congreso durante treinta años consecutivos, ó
sí, y de todos los Talleres del Oriente. Una gr^n obra dejó sea, desde el año 1854 hasta el dia de su muerte; por la
sin acabar; la obra mas hermosa de su vida masónica y en probidad y acierto con que ejerció los cargos de Ministro
que pensaba noche y dia. El no concebía mas que una fa- de Gracia y Justicia en 1868 y de Ultramar en 1874, por
milia de Masones constituida por hombres de honor, lealtad estas y otras grandes circunstancias personales que ateso-
y buenos principios y existiendo en Cuba tres Orientes dis- raba, tanto en España como fuera de ella, disfrutó Homero
tintos, por largo tiempo trabajó en pro deuna fusión. Pero no Ortiz de una fama y reputación que solo alcanzan los hom-
pudo mas, aquel espíritu indomable y aquella voluntad de bres superiores. Siempre conciliador, siempre magnánimo,
hierro cedieron con el peso de tres años de crueles sufri- siempre dispuesto al sacrificio de sus propias ideas y con-
mientos; aguda enfermedad lo cousumia postrándolo en la vicciones en aras de los intereses de la patria y de los par-
cama meses enteros, y si algún dia encontraba un alivio, tidos encargados de velar por ellos, siempre fué apóstol
aprovechando el tiempo iba al Taller mas próximo, y aquél incansable de estas doctrinas, y trabajó incesantemente en
semblante descolorido y estenuado ya, y el cuerpo aquél pro de esa necesaria y salvadora conciliación, con mas en-
que con dificultad se sostenia en la misma tribuna donde tusiasmo y afán que buena fortuna, pues murió sin haber
meses antes mostraba su vigor, parecia que imploraba de podido lograr la realización de sus nobles y patrióticas as-
todos los hermanos con su elocuencia y galano estilo, un piraciones. Por esto Romero Ortiz era querido y admirado
poco mas de vida, porque ya estaba consumiendo la poca de todos, hasta de sus mas acérrimos adversarios políticos,
que tenia. E n t r e los infinitos triunfos de nuestro nunca porque á. todos imponía veneración aquella majestuosa
bien llorado hermano, se recuerda el que obtuvo la noche figura, que en medio de su imperturbable entereza, inspi-
de una conferencia en la «Logia Cosmopolita,» la cual re- raba simpatía, respiraba bondad, difundia tolerancia y tenia
galó al hermano una medalla de oro, para conmemorar su el raro privilegio de saber calmar, con su persuasiva y con-
notable discurso; noche que no olvidan nunca los miembros ciliadora elocuencia, las grandes tempestades que con tanta
de ese Taller. No incurrimos en juicio de panegerista; el frecuencia suelen desencadenarse en el seno de las asam-
saber, como hemos dicho, de Mariano Ramiro, fué el agen- bleas políticas. A pesar de los múltiples é importantísimos
te único que le condujo al lugar eminente que ocupó en la cargos que constantemente le abrumaron, durante su larga
Sociedad Masónica, el mismo que enalteció su nombre en carrera política, jamás abandonó sus estudios literarios; y
la profana. Las nobles prendas de su corazón, la bondad de el envidiable renombre que supo conquistarse en la repú-
su alma, su modestia innata y su honradez puritana, formaban blica de las letras, le valió las distinciones mas preciadas
á su alrededor una atmósfera de atracción que no era posi- y honrosas, contándose entre estas, la de haber presidido
ble tratarlo una sola vez sin verse arrastrados á él por durante muchos años consecutivos la Sociedad de Escrito-
imán irresistible de sus bondades. El 8 de Diciembre de 1880, res y Artistas españoles. Como Francmasón, la vida masó-
Mariano Ramiro, el orador elocuentísimo, el sabio Maes- nica del hermano Romero Ortiz, está en perfecta consonan-
tro, el incansable apóstol... dejó de existir. Con la veloci- cia con su vida y sus actos profanos. Por esto sobresalió y
dad del rayo se esparció la noticia por la Habana, y varios se colocó entre los Masones á la gran altura que le eleva-
periódicos de dicha ciudad orlaron de negro sus páginas y ban por sí solos sus grandes méritos y virtudes. Llamado
todos dedicaron columnas enteras á la memoria del com- en períodos difíciles por el voto unánime de todos los Ma-
pañero, invadiendo la casa mortuoria infinitos Masones que sones del Gran Oriente de España para gobernarlos y di-
le tributaron los honores fúnebres correspondientes, dis rigirlos, empuñó el mallete de Gran Maestro y dedicóse con
putándose el puesto y alternando los Masones del Oriente todo afán á procurar la conciliación é introducir el orden
Unido, acto que por sí solo es bastante para reconocer el entre las perturbadas y mal avenirlas huestes masónicas
cariño que todos, sin excepción de procedencia, le profe- que militaban en España en opuestos bandos. Esta elección
saban. Basta para terminar los rasgos biográficos de Ma- tuvo lugar el dia 3 de Noviembre de 1880, pero no tomó
riano Ramiro Juvenal, G.\ 33.°, los siguientes párrafos posesión hasta el 10 de Mayo de 1881. Desde aquel dia
del periódico La LAIZ, consagrado á honrar su memo- trabajó con la inteligencia y constancia que solo él poseía,
ria: «Fuerte y valeroso, supo elevarse merced á su pro- para la paz y el bienestar de la Masonería española, dedi-
pio esfuerzo desde la humilde oscuridad hasta las alturas cando preferente atención á la regularizacion y afianza-
inconmensurables de la luz, y hoy, llorado por todos, y miento del Gran Oriente de su presidencia, que progresó
por todos admirado, desciende al sepulcro dejando una es- notablemente en lo interior, constituyéndose bajo su Gran
tela de lágrimas y de flores, de bendiciones y de aplausos. Maestrado 117 nuevas Logias, mientras que en lo exterior
Para honrarle, sigamos su ejemplo, imitémosle en cuanto entabló relaciones de buena correspondencia con todas las
nos sea dable; fortiquémonos con su enseñanza. Sea su potencias y autoridades masónicas del mundo, consiguien-
obra emulación de todos los Masones, y quede su recuerdo do el reconocimiento de muchas de las principales de entre
de norma constante para cuantos aspiren al lauro que solo ellas. Aparte de esto, no abandonaba ni un sólo instante la
se conquista con la virtud y el talento.» idea de llegar á una amplia conciliación entre los distintos
ROMERO ORTIZ (Antonio)— Eminente jurisconsulto, poderes masónicos de España, que permitiera la unión de
literato, hombre de Estado, y político español, y Gran toda la familia masónica, bajo la égida de una sola autori-
Maestro del Gran Oriente de España; nació en Santiago de dad; difícil era esto de lograr, pero nunca desconfió de
Galicia el 24 de Marzo de 1822, y murió en Madrid el 19 de conseguirlo en plazo mas ó menos remoto, y hacia este
Enero de 1884. Hizo los primeros estudios con el mayor ideal convergieron todos sus trabajos. L a muerte vino á
lucimiento, poniendo de manifiesto desde la niñez las pri- sorprenderleen medio de sus grandes y nobles tareas, de-
vilegiadas dotes que le habia concedido la naturaleza y jando un vacío inmenso en las filas liberales españolas, pero
que tan justo renombre habían de darle un dia. Siguió bri- I mas especialmente en el seno de la Masonería. El hermano
llantemente la carrera de derecho, y entregóse con verda- 1 Romero Ortiz, es el primer Gran Comendador y Gran
dera pasión a los estudios literarios Tan pronto como Maestro que ha muerto en España en el ejercicio de sus
pudo darse cuenta de los males que aquejaban á su patria, funciones. Su muerte fué sentida en toda la nación. Todas
sintióse poseído de intenso amor por ella y por la libertad, las sociedades y academias científicas y literarias, el Par-
que era el único remedio que urgia aplicar para remediar- I lamento, el gobierno, la política, la banca, el comercio, la
SAG DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DB LA MASONERÍA # SUPLEMENTO

industria y cuanto, en fin, de mas notable encerraba en su preguntar de qué partido político es jefe, ni á cuál perte-
seno la capital de España estuvieron representados en la nece, ni en qué religión positiva comulga, ni cuál es su
triste ceremonia. Y el pueblo liberal y libre pensador, ese predilecta escuela filosófica. Consagrada su vida á la Ma-
pueblo valiente y agradecido que admiraba la consecuen- sonería, es Masón en política, Masón en religión, Masón en
cia del finado, y que jamás podrá olvidar que el primer filosofía. Practica la moral mas pura; sus acciones son diri-
Ministro de la corona que tuvo la entereza de afirmar el rigidas por la Razón; defiende la Libertad que engendra
precepto constitucional que garantiza la libertad de con- los derechos naturales del hombre; sostiene la Igualdad
ciencia y el libre ejercicio de los cultos, autorizando la proclamada por Budha; profesa la Fraternidad pi edicada
instalación de la primera capilla protestante que se esta- por Jesús, y en resumen, armoniza los sentimientos reli-
bleció en España con carácter público, fué el esclarecido giosos que elevan el espíritu hasta el Creador, con la Ra-
patricio á quien todos.lloraban, quiso asociarse á tan im- zón, destello divino, regulador de nuestras acciones, y
ponente acto, acudiendo en compacta masa á formar p a r t e aceptando la cooperación prestada á la obra del Progreso
del cortejo, siguiendo á pié con la tristeza impresa en los por todas la escuelas filosóficas y religiosas, desde el mate-
semblantes, el cadáver de tan esclarecido patricio, hasta rialismo al catolicismo romano; anteponiendo la ciencia
dejarlo en la última morada. Una de las cintas del féretro, filosófica á la teológica sobrenatural, es apóstol de la con-
la llevó, por acuerdo del Consejo de ¡a Orden, y en repre- cordia entre la filosofía y la religión. Dentro del Rito Esco-
sentación del Gran Oriente de España, el Gran Secretario cés, su vida masónica no es menos activa ni menos valiosos
de este Cuerpo. El Supremo Consejo, la Gran Logia y los sus servicios. El 7 de Marzo de 1877, el Capítulo de Rosa
Talleres de Madrid, enviaron numerosas comisiones míe en Cruz, Fraternidad Ibérica, le invistió del grado 18.°, habien-
el trayecto lucían siemprevivas; la Masonería mandó tam- do desempeñado los cargos de Gran Experto y Gran Ora-
bién doce coches de luto, pero cediendo á la fuerza de las dor. Los grados intermedios hasta el 30 le han sido con-
circunstancias, hubo de abstenerse de distinguirlos con las feridos en el Consejo de Kadosch, Numantina, en cuyo
insignias masónicas á fin de evitar complicaciones y disgus- cuerpo también han sido utilizados sus conocimientos en
tos que hubieran redundado, en último resultado, en per- varios cargos y últimamente en la presidencia. Los gra-
juicio de la Institución. dos 31.° y 32.° le fueron concedidos y los recibió en el Con-
RUIZ y RUIZ (Braulio)—Distinguido jurisconsulto y sistorio de la Confederación Masónica del Congreso de Sevi-
profesor español, Gran Maestro de la Gran Logia Simbóli- lla, en cuyo alto cuerpo fué elegido Gran Ministro del
ca Independiente Española, establecida en Sevilla. Nació Despacho ó Canciller.
en la ciudad de Utrera, provincia de Sevilla, el dia 29 de
Junio de 18-18. Hizo sus estudios en el Instituto y Univer-
sidad literaria de la expresada capital, invistiéndose de la
licenciatura en las facultades de Filosofía y Letras y de

s
Derecho civil y canónico, en 12 de Junio de 1868 y 22 de
Junio de 1870 respectivamente. Ha ejercido la honrosa
profesión de abogado en el Juzgado de Utrera mas de
diez años, dedicándose también á la nobilísima del profe-
sorado en las asignaturas de Geografía, Historia Universal
y de España, y Psicología, Lógica y Etica, en varios cole-
gios, incorporados al Instituto provincial de Sevilla, en
los años de 1868 á 1876. E n 29 de Julio de 1870 ingresó
en la Masonería, iniciándose en el grado de Aprendiz en SAGASTA (Práxedes Mateo) — Eminente político y
la Logia La Bazon,que entonces trabajaba bajo la obedien- hombre de Estado, jefe del partido liberal monárquico es-
cia del Gran Oriente Lusitano Unido, Supremo Consejo de pañol y Gran Comendador, Gran Maestro del Gran Oriente
la Masonería Portuguesa, de cuya Logia ha permanecido de España; nació en Logroño en 1833. Hizo sus estudios en
siempre miembro efectivo ó numerario, sin haber disfruta- Madrid y cursó la carrera de ingeniero de caminos, cana-
do nunca de licencia. E n Diciembre del propio año recibió les y puertos, á cuyo cuerpo pertenece, con la categoría de
el grado de Compañero; y en el mismo mes el de Maestro ingeniero jefe de primera c l a B e . Siendo estudiante todavía,
Masón, por dispensa del plazo intersticial, otorgada por se lanzó ardientemente á la política, yendo á formar entre
aquel Gran Oriente. Electo Orador de su Logia, tomó po- los hombres más avanzados del partido progresista, toman-
sesión del cargo en 24 de Marzo de 1876, en el que fué do una parte tan activa en el pronunciamiento de 1856,
reelegido en las sucesivas elecciones hasta el año de 1879, que hizo sonar su nombre y le valió ocupar desde aquel
en que por el sufragio fué elevado al de Venerable Maes- momento un puesto distinguido entre sus correligionarios.
t r o , en el cual fué también reelegido hasto el año de 1884, Al año siguiente, cuando apenas habia cumplido ios veinti-
que tuvo que renunciarlo por su elección como Gran trés años, fué elegido diputado, y desde aquella fecha viene
Maestro de la Gran Logia Simbólica Independiente Espa- figurando en el Parlamento, y su nombre y su acción se
ñola. L a Logia le nombró representante en la Confedera- hallan unidos á todos los actos y acontecimientos políticos
ción Masónica del Congreso cíe Sevilla, en cuya asamblea que han tenido lugar en España hasta la actualidad. Aso-
desempeñó el cargo de Segundo Gran Orador. Concurrió ciado al general Prim, ayudóle eficazmente en sus tenta-
como Venerable Maestro de su Logia á la constitución de a
tivas para derribar el impopular trono de D . Isabel II; el
la Gran Logia Simbólica Independiente Española, siendo fracaso del pronunciamiento del 1866 le obligó á huir de
elegido Primer Vigilante en 6 de Febrero de 1881. E n España y á refugiarse en Francia junto con los demás cau-
Enero de 1882 ocupó la presidencia de la Asamblea de dillos revolucionarios, desde donde continuaron su obra,
dicha Gran Logia, desempeñándola hasta la terminación hasta que regresaron á su patria en 1868 para dar el grito
de la legislatura. L a Gran Logia Simbólica Independiente de libertad y ponerse al frente de la Revolución que esta-
del Perú le ha nombrado su representante cerca de la lló el 21 de Septiembre. Derrocado el trono secular de los
Gran Logia que hoy preside, siendo reconocido en 1.° de Borbones,.imperante la libertad y dueño el pueblo de los
de F e b r e r o de 1884. Convocado el pueblo masónico de la destinos de la nación, vino aquel notable período de inte-
jurisdicción de la Gran Ijogia Simbólica Independiente Es- rinidad constituyente, tan fecundo en acontecimientos y
pañola, para la elección de Gran Maestro, demostró su reformas que cambiaron radicalmente la manera de ser de
afecto por el hermano Buiz y Buiz, elevándole con sus vo- España, lanzándola con rapidez vertiginosa por el camino
tos á la alta dignidad de Gran Maestro, proclamándosele del progreso, que durante tantos siglos, le habia estado
y tomando posesión en la Asamblea de Abril (1884). Las cerrado. Formado el gobierno provisional de Octubre,
condiciones de carácter que le adornan, benévolo, cariño- confióse al Sr. Sagasta la cartera de Gobernación, que
so y leal hermano, consecuente y fiel amigo, cortés en su hubo de permutar posteriormente por la de Estado. En
trato, pundonoroso en su proceder, t a n ilustrado como este Ministerio, cúpole llevar la parte mas activa y delica-
modesto, sin apartarse jamás de la esquisita finura que dis- da, en las complicadas y espinosísimas gestiones que hubo
tinguir debe á un caballero, le han hecho acreedor á innu- que practicar con motivo de la elección de candidato para
merables distinciones dentro de la Fraternidad Masónica, ocupar el trono vacante de España. Resuelta al fin esta
además de las que dejamos apuntadas, siendo muchas las cuestión, el 16 de Noviembre de 1870, poniendo el cetro
Logias que le cuentan en su cuadro como miembro hono- en manos del príncipe D. Amadeo de Saboya y formado el
rario. El Supremo Consejo del Grande Oriente Nacional primer ministerio de la nueva monarquía, entró el señor
de España, le ha conferido en 14 de Junio de 1884 el Sagasta á formar p a r t e del mismo, encargándose de la
grado 33.° y último del Hito Escocés A. y A. en demostra- cartera de Gobernación, y el 21 de Diciembre de 1870,
ción de los lazos de concordia que existen entre ambos pasó á ocupar la presidencia del gabinete, conservando
Cuerpos, soberanos é independientes. De Buiz no hay que así mismo la cartera de su ministerio, hasta que cayó aquel
D I C C I O N A R I O M A S Ó N I C O

L
Lámina 63
PRÁXEDES MATEO S A GASTA Gr. 33
Sob. Gr. Comendador y Gr. Maestro del Gr. Or. de España
(1876 - 1881)
D I C C I O N A R I O M A S Ó N I C O
31 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA MASONERÍA * SDPLBMENTO TUR

gobierno en Mayo de aquel mismo año. Durante el inter- aquel extinguido cuerpo que, se declaró en actividad al
valo que medió desde el 11 de F e b r e r o de 1873, en que año siguiente, de 1865. Distribuidos los cargos, asígnesele
tuvo lugar la abdicación de D. Amadeo, basta el golpe de el de Gran Secretario, pudiéndose decir que desde esta
Estado de 3 de Enero de 1874, el Sr. Sagasta ocupó su fecha fué el marqués de Seoane el alma de este Gran
asiento en el Congreso en los bancos de la oposición. Des- Oriente. Formuló la Constitución y el Cuerpo de derecho
pués de este último acontecimiento, volvió á entrar en el p o r q u e se rige, dióle la organización que todavía mantiene
gabinete, encargándose de la cartera de Hacienda. De este y desempeñó este cargo hasta la muerte del hermano Cala-
ministei-io pasó al de Gobernación en 1875, permanecien- trava, acaecida en 1876, en que fué elegido Gran Comenda-
do en él hasta el 4 de Septiembre del mismo año, que tuvo dor y Gran Maestro, tomando posesión el 24 de Junio del
que dejarlo para encargarse de la presidencia. Ocurrió la mismo año. En el ejercicio de este cargo, murió el 31 de
sublevación militar capitaneada por el general Martínez Enero de 1887, siendo su pérdida muy sentida en España.
Campos, que dio por resultado la caída de la República y SPENGER ANDERSON (Guillermo). — Distinguido
la restauración de la monarquía, colocando á D. Alfonso XII Francmasón y ciudadano de la República de Liberia. Jo-
en el trono de sus mayores. Adhirióse á él el Sr. Sagasta ven de gran porvenir é ilustrado Francmasón, dejó sn pais
al frente del partido liberal que dirige como jefe, en Junio natal, del Deleware para ir á establecerse en Liberia en
de 1875, y desde aquella fecha, viene turnando en el poder busca de una posición y fortuna que supo honradamente
con el partido conservador, ocupando en la actualidad la conquistar con el fruto de su trabajo y de sus talentos.
presidencia del Consejo de Ministros. Aunqne Francmasón Siendo orador (Speaker) en la Cámara (House) de repre-
antiguo y probado, el hermano Sagasta tomó muy poca sentantes, envióle el presidente á Inglaterra, á fin de ne-
parte en los asuntos masónicos, á consecuencia de la divi- gociar un empréstito, de cuya comisión salió airoso, obte-
sión y de las continuas disensiones que perturbaron á la Ma- niendo lo que se deseaba y siendo muy bien recibido en
sonería, pero vencido al fin por las reiteradas instancias de Londres. En 1869, fué elegido primer Gran Vigilante de
gran número de hermanos, y muy particularmente atento á la Gran Logia, y después de brillante carrera, así pública
las excitaciones de un masón esclarecido, del ilustre general como masónica, murió en Setiembre de 1872.
Corona, embajador de Méjico en Madrid, que residió largo
tiempo en la corte y con el que estaba ligado por los lazos
de una amistad sinceramente fraternal, consintió por último
en aceptar el cargo de Gran Comendador, Gran Maestro del
Gran Oriente de España para el que fué proclamado en 7 de
Marzo de 1876, ejerciéndolo hasta que se vio obligado á di-
mitirlo por haber sido llamado á ejercer la presidencia del
gobierno. Durante el ejercicio de su alto cargo, el herma-
no Sagasta cumplió como ningún otro lohabia hecho hasta
aquel entonces, con los altos deberes que éste le imponía.
Y el Gran Oriente de España y la Francmasonería Españo-
la brillaron con verdadero esplendor; siendo aquella época
T
la más notable de cuantas han señalado la existencia de la THOMAS DIMERY IJehu)—Desde los Estados Unidos
Institución en España. pasó á Liberia siendo muchacho. Habiendo recibido buena
SEOANK (Juan Antonio, marqués de) — Notable juris- instrucción en la escuela superior de Alexander y eviden-
consulto, escritor y político español, Gran Comendador y ciado gran talento, hizo su entrada en el mundo bajo bri-
Gran Maestro del Gran Oriente Nacional de España; nació llantes auspicios. Estando empleado en el departemento
en Rueda, provincia de Valladolid, hacia el año 1812, de tesorería, atrajo la atención del presidente Warner,
siendo hijo del afamado médico D. Mateo Seoane, antiguo quien le. colocó en las dependencias de los tribunales. Mas
Francmasón, gran patriota y uno de los valientes diputa- tarde fué nombrado oficial primero de la Cámara de re-
dos liberales de las oélsbres Cortes de Cádiz de 1823, que presentantes. En 1866 fué llamado á ocupar sitio en el
votaron la deposición del rey F e r n a n d o VII, por cuyo Consejo de los Comunes de la ciudad de Monrovia y fué
motivo fué condenado á muerte, cuando este monarca vol- selecto presidente de aquel cuerpo. En 1872 el presidente
vió á ocupar el trono después de su vuelta de Francia, li- Roberts promovióle, ante el Senado, p a r a tesorero de la
brándose de subir al patíbulo, huyendo á Inglaterra en República; pero no se confirmó su nombramiento, por no
donde, permaneció ^durante mucho tiempo. El hermano poder recaer en persona que perteneciera á la clase de
Juan Antonio Seoane, que llegó á figurar en España entre comerciantes. E n la Gran Logia desempeñaba el cargo de
los hombres mas notables de su época, hizo sus estudios Gran Secretario cuando murió. Aureola de gran porvenir
en Valladolid; cursó con la mayor brillantez la carrera de le rodeaba; pero desapareció de entre los vivos el 31 de
leyes y se dedicó desde muy joven á la política. Dotado Junio de 1875, á la temprana edad de 33 años.
de las mas envidiables cualidades, brilló en el foro y en la TURENNE (Juan Augusto)—Distinguido ciudadano y
magistratura; brilló en los Parlamentos, en la república Francmasón americano. F u é iniciado en 1866 en la Logia
de las letras y en todas partes, en fin, á donde concurrió «Amis de la Patrie,» y desde el año 1870 pertenece á la Lo-
con sus luceB y su actividad. En 1834 pasó á Madrid, en gia «Caridad» de Montevideo, capital de la República
donde fijó su residencia y ejerció la abogacía, adquiriendo Oriental del Uruguay. Los excelentes servicios prestados
pronto una gran reputación de erudito jurisconsulto y elo- á su Logia hicieron que mereciera la confianza de sus
cuente orador. E n 1845 y 1848 fué diputado por Vallado- hermanos, que lo elevaron álosprimerospuestos de laLogia
lid; senador del reino en 1871 y 1872, habiendo sido vice- y del Capítulo. Sus méritos relevantes, su profundo cariño
presidente de este alto cuerpo colegislador, y nombrado á la Institución, la no omisión de sacrificio alguno en pro-
senador vitalicio en 1876. Entre los numerosos escritos que vecho de ella, no solamente fueron reconocidos por los
salieron de su bien cortada pluma, son dignos de especial miembros de su Taller, sino también por las demás Logias
mención, un Tratado de legislación comparada, obra única hermanas, que le distinguieron, nombrándole miembro ho-
en su género en España en la época de su publicación y norario. Representante ante el Gran Oriente, tomó parti-
que sirvió de texto durante mucho tiempo en la Facultad cipación activa en todos los negocios mas importantes de
de Derecho de todas las universidades de la nación; una la Orden, y nombrado para formar parte de la Comisión
obra filosófica, que mereció ser traducida al alemán y al Filantrópica de la Masonería, qne mantiene una escuela
inglés; un Diccionario inglés-español; un precioso libro ti- gratuita para niños pobres, prestó allí también su valioso
tulado Leyes generales de la política y otras obras de indis- concurso. El Supremo Consejo, atendiendo á los servicios
cutible mérito científico y literario Iniciado en la Franc- del hermano Turenne, á que su conducta profana siempre
masonería el 18 de Junio de 1832, cuando todavía era estu- fué irreprochable y á su alta posición social, le confirió el
diante, en una Logia titulada Pináana, que existia en Va- Grado 33.° y lo declaró miembro activo del Consejo el 23
lladolid, á pesar de la gran persecución de que eran objeto de Julio de 1879. Aunque el citado hermano habia llegado
los Masones en aquellos tiempos, trabajó en ella, con los á la cumbre de las aspiraciones masónicas, mereciendo las
antiguos Masones que la formaban, hasta el año 1834 en consideraciones de todos, no por esto creyó que había aca-
que pasó á Madrid. Desde entonces permaneció alejado de bado su misión, sino que, centuplicando sus fuerzas, prosi-
la Masonería durante treinta años. Unido por los vínculos guió prestando su valioso contingente á la Orden, ya sea
de una estrecha amistad con el esclarecido patricio y her- en el Supremo Consejo, ya en el Cuerpo Legislativo de la
mano D. Ramón María Calatrara, cuando éste se propuso Masonería, del cual es primer Gran Vigilante, ó ya en su
resucitar el antiguo Gran Oriente Nacional, del que había su Logia y el Capítulo.
sido Gran Maestro en 1843, el hermano Seoane se unió á El hermano Turenne no se ha concretado solamente á
él, siendo uno de los seis miembros reorganizadores del esos hechos, sino que también ha hecho á la Orden impor-
UTO DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO D E LA MASONERÍA # SUPLEMENTO 32

tantos donativos; últimamente dio una nueva prueba de dependían de aquel cuerpo le colocó bien pronto en las
desprendimiento, cediendo á favor de la Institución la ter- mejores condiciones para ser considerado como uno de los
cera parte de las dieta4 que le correspondían como diputa- miembros mas distinguidos y meritorios de dicho Capítulo.
do de la Asamblea General Legislativa d é l a Nación. Bullía en la mente del hermano Utor la idea ^e cooperar,
El Gran Oriente, haciendo plena y merecida justicia al ante todo y sobre todo, á la grandeza de la Masonería de
hermano Turenne, le otorgó una medalla de oro, que le su patri», y procurar que esta, emancipándose de tutelas
o
fué entregada el I de Marzo de 1884. Dedicado al co- estranjeras que conceptuaba denigrantes, se constituyera,
mercio desde sus primeros años este ilustre hermano, h a como tenia derecho, en potencia nacional independiente
sido llamado á desempeñar empleos importantes en la ad- y ocupara entre las demás naciones el alto puesto que por
ministración pública; su nunca desmentida honradez lo su importancia le correspondía ocupar. Con estos grandes
elevó á ser Tesorero General de las Aduanas de la Repú- propósitos, en 1871, agrupando á su alrededor algunos
blica, puesto que renunció para no tener que abandonar hermanos distinguidos de la Logia Fraternidad, identifica-
el comercio, siendo luego elegido diputado ante el Parla- dos con sus aspiraciones fundó la Logia Porvenir, de la
mento Nacional. cual fué elegido Venerable Maestro. Inauguró esta Logia,
sus trabajos, presentando ante el Soberano Capítulo Ge-
neral una proposición pidiendo que las catorce Logias que
obedecían á aquel Capítulo bajo la jurisdiscion del Gran
Oriente Lusitano, se declararan independientes para reco-
nocer mas tarde una autoridad nacional masónica de las es-
tablecidas en el país, no sin antes procurar la unión do la
Masonería patria. Dos hermanos sobresalieron desde
aquel momento y se señalaron como campeones de la ra-
radical evolución que con este acto se inició. El hermano
Utor y el esclarecido Díaz Quintero, que con su grande
influencia y sus elocuentes discursos alcanzaron un éxito
completo, consiguiendo que de las catorce. Logias, se se-
U T O R - F E R N A N D E Z (Juan)—Distinguido literato, es- pararan trece del Gran Oriente de Portugal, para venir á
critor y periodista español, Gran Maestro del Gran Orien- constituir un cuerpo eminentemente nacional. A fines de
te Hispano y Gran Secretario general del Gran Oriente de 1871 se constituyó dicho cuerpo, que trabajó indepen-
España; nació en San Roque, provincia de Cádiz, el 17 de diente, pasando por varias faces, distinguiéndose con los
Mayo de 1846, é hizo sus estudios en la ciudad de Algeci- títulos de Gran Logia Simbólica, Gran Oriente Hispano
ciras, en la que pasó los primeros diez y siete años de su y Gran Oriente Ibero, hasta Junio de 1874, y de los que
juventud. A esta edad llevaba el joven Utor tres años de- fué Gran Maestro, Gran Comendador el ilustre hermano
dicados á la enseñanza como ayudante primero de la es- Francisco Diaz Quintero, y Teniente Gran Comendador el
cuela pública de Algeciras, cuya plaza obtuvo, debido á sus hermano Utor Fernandez. Entonces estos hermanos dedi-
méritos y á los conocimientos que poseía de la primera caron todos sus esfuerzos y encaminaron los trabajos del
enseñanza, y de otros mas amplios estudios que privada- Gran Oriente al noble fin que perseguían, cual era el de
mente había hecho. En 1803 fué nombrado interventor de conseguir la unión de toda la familia masónica española
correos y en 18G4 pasó de oficial del mismo cuerpo á Te- bajo una sola autoridad. En 1872 crearon Jurado mixto de
ruel. Allí fué redactor á los 19 años del periódico el Pre- concordia con el propósito de traer todas las Logias espa-
cursor, en el que alcanzó los primeros lauros y empezó á ñ das á un solo centro, pero esta tentativa, aunque inau-
sentar su reputación de literato, escribiendo numerosos gurada bajo les mejores auspicios, no^dió el resultado que
artículos de iutereses morales y materiales, é infinidad de se proponían los iniciadores. E n 1873, por iniciativa del
composiciones en verso que fueron muy celebrados. E n hermano Utor, constituyó el Oriente Hispano la Comisión
1868 y á raiz de la revolución de Setiembre, fué nombrado general de beneficencia de la Masonería español», sociedad
oficial de la Secretaría de la Junta de Agricultura, Indus- de carácter cooperativo, que tenia las mismas tendencias
tria y Comercio de la provincia de Teruel, y al poco que el Jurado mixto y se dirigía á mancomunar los intere-
tiempo, en Enero de 1869, pasó á Madrid á ocupar la pía ses de los Masones españoles de todas las obediencias;pero
za de oficial p'Iinero del Conservatorio de Artes, Escuela tampoco dio los resultados que eran de esperar esta ten-
de Artes y oficial áA Ministerio de Fomento, destino que tativa. Durante el curso del mismo año, se entablaron una
sirvió hasta la restauración de la monarquía del rey Alfon- serie de negociaciones con el titulado Gran Oriente Nacio-
so X l t , en que dejó de ser empleado público. Al llegar á nal de España, que dieron por resultado el establecimiento
Madrid empezó á estudiar la < arrera del profesorado de de alianza y concordia entre ambos cuerpos; pero este
comercio, que terminó en 1874; pero aviniéndose mal di- hecho, que parecía destinado á dar los mas grandes y be-
cha profesión con sus inclinaciones, no llegó á ejercerla. neficiosos resultados, pronto se tradujo por sus manifes-
E n Enero 1869 ingresó en la Francmasonería, siendo ini' taciones, en semillero de perturbaciones y disgustos pro-
ciado en la Logia Fraternidad n.° 49 de Madrid, que tra- ducidos p o r los miembros de dicho Gran Oriente, que
bajaba entonces bajo los auspicios del Gran Oriente Lusi- abrigaba la pretensión de absorber al centro independiente
tano Unido de Portugal. E r a esta en aquel tiempo una de con el que habia pactado de potencia á potencia. Estas
de las Logias mas importantes de España; habia sido cons- enseñanzas precipitaron la fusión del Gran Oriente Ibero
tituida por varios emigrados españoles que habian residido con el Gran Oriente de España, en el que vino á ocupar el
en Portugal desde 1866, á consecuencia de los sucesos po- hermano Utor el puesto de Gran Maestro adjunto p o r su-
líticos, ocurridos en su patria, y formaban parte de ella, fragio de las Logias del Rito francés y por iniciativa del
cuando Utor se inició, los hombres mas notables y cono- ilustre hermano Diaz Quintero, que hacia á Utor la justicia
cidos en el pais p o r sus ideas liberales, constituyendo un de reconocerle como el principal inspirador y propagador
núcleo notabilísimo, p o r la gran influencia que ejercían, de todos los grandes trabajos en aquella época. El Supre-
tanto en lo masónico c o m o en lo profano, los grandes tra- mo Consejo del que era Gran Comendador en 1874 el res-
bajos á que se dedicaban con el ardimiento y la perseve- petable hermano Juan de la Somera, hízole igual justicia,
rancia de verdaderos apóstoles de la democracia, aquellos y llamándolo á su seno le confirió la presidencia del Sobe-
beneméritos hermanos, encaminados á conseguir el triunfo rano Gran Consistorio de Príncipes del Real Secreto,
y el afianzamiento de las libertades patrias. En aquel cen- grado 32.° y la Logia Porvenir, que habia fundado y pre-
tro de febril actividad y de poderosa iniciativa, recibió sidido, le dio testimonio de gratitud, nombrándole Venera-
Utor las primeras impresiones y se nutrió de las primeras ble ad vitamy acompañándole el diploma de esta dignidad,
ideas y enseñanzas masónicas que. debían formarle y con- con una notable comunicación firmada por todos los obre-
ducirle en breve á ocupar un puesto preminente, y que su ros del Taller, en la que se reflejan los sentimientos de
figura se destacara vigorosamente durante largo tiempo al alta estima y consideración y la viva gratitud de que se
frente de la Masonería española. Entregándose lleno de sentían poseídos hacia su Maestro. Es necesario tener á la
ardimiento y entusiasmo á la Institución,antes de espirar el vista la colección del Boletín oficial del Gran Oriente de
primer año de su ingreso, fué elegido para el cargo de T e - Fspaña del año 1875, para poder formarse cargo de la
sorero de la Logia, cargo que desempeñó con gran celo y gran actividad, del gran impulso y del extraordinario
acierto durante todo el curso del año de 1870, llamando la desarrollo que adquirieron los trabajos, dirigidos ó im-
atención de los miembros del Soberano Capítulo General, pulsados por el hermano Utor. Desgraciadamente las pa-
poder supremo de la Masonería lusitana entonces en E s - siones se manifestaron también potentes y arrogantes y
paña, que lo llamó á su seno eligiéndole en el acto Gran hallanándo'o todo, invadieron el santuario de la Gran Lo-
Tesorero. Su acertada gestión cerca de los Talleres que gia, introduciendo en ella el cisma y la confusión, en tér-
DIC CIO N A R I O MAS Ú NI C O

Lámina 82

D. JUAN AUGUSTO T U R E N N E
1
miembro activo del S u p . \ Cons. . del Gr.\ O.', del Uruguay
33 DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA MASONERÍA « SUPLEMENTO •= UTO

minos tales, que, á pesar de la virilidad y de la fé inque- legislativo é histórico de un valor inestimable. Pocos dias
brantable con que habia luchado hasta entonces, sintió- después de la elección del Ilustre hermano Sagasta para
se desfallecer, y optó por retirarse de la vida activa de el cargo de Gran Maestro, fué elegido también para el
la Masonería; y así lo verificó el 19 de Julio de aquel de Soberano Gran Comendador del Supremo Consejo, y
año, dando el lacónico y espresivo manifiesto que copia- el hermano TJtor para el de Gran Secretario General. Te-
mos á continuación. « A l a Masonería española. Hermanos: niendo este en vista los deseos unánimes de la Gran Logia,
Desconocimiento del Código fundamental de nuestra vene- dimitió su cargo de Gran Maestro Adjunto, y aceptó el de
r a n d a Institución; carencia de virtudes mmasón.'. para Gran Secretario, para que fué elegido en sesión de 12 de
tolerar debilidades é imperfecciones que el hombre, en ge- de Diciembre de 1870. Concentrados en el despacho de la
neral, de suyo tiene; contagio de mezquinas pasiones que Gran Secretaría de su cargo todos los asuntos de la Orden,
conducen al mundo profano por un sendero de perdición tomaron éstos una nueva dirección, y entonces llegó para
y escándalo, olvidando que á nosotros toca, miembros de el Gran Oriente de España aquella brillante década de acti-
una sola y fraternal familia, ofrecer á la humanidad ejem- vidad, de grandeza y de esplendor que tan alto pusieron el
plos dignos de ser imitados; falta de amor que repele el nombre de la Masonería española y el de su inteligente
odio y á la envidia hiere, y otras mil causas que todas ab- inspirador y verdadero propulsor. De 27 Logias con que
solutamente todas, tienen por origen la ignorancia, son contaba el Grande Oriente de España al encargarse el her-
guiadas por el orgullo, susténtanse en la ambición y en mano TJtor de la Gran Secretaría, llegaron á cobijarse bajo
vuélvense con la máscara de la hipocresía, han preparado sus auspicios más de trescientas y cerca de sesenta Capítu-
en nuestra desgraciada patria situaciones tales de pertur- los y otros cuerpos, estableciendo correspondencia con
bación dentro de nuestra veneranda Ürd.'., que todo el que todas las potencias y autoridades Masónicas del mundo y
se vanaglorie con el humilde, pero honrosísimo, dictado de obteniendo el reconocimiento de muchas de ellas. Enume-
Franemas.'. ha de contemplar tristemente con profundo y rar las distinciones, los títulos, las condecoraciones, los
sentido dolor. Rotos los eslabones de los 0 0 r . \ Hispano, cargos honoríficos con que fué honrado durante más de
Ibero y España, cuando en holocausto de la unión sincera diez años, fuera ímproba tarea; baste decir, que hubo oca-
por todos tan deseada y por mí tan querida, no dudé ni un siones en que asumió ante la Gran Logia la representación
momento en desgarrar el estandarte del primero y en do- de 40 Talleres y que entre sus títulos de miembro honrario
blar el del segundo en pro de tan altos fines, siento hoy posee mas de sesenta de Venerable Maestro. Pero como
pesar profundo al contemplar en momentos tan difíciles sucede con t a n t a frecuencia á los mortales, vino un dia en
que la obra de seis años, por mi preparada, haya venido á que la fulgente estrella que le alumbraba debia palidecer y
desaparecer en un día por culpa de todos, absolutamente aun eclipsarse quizá para siempre. Los vaivenes d é l a polí-
de todos los hermanos. Y en esta situación vóome precisa- tica y las afinidades masónicas, llevaron al hermano TJtor á
do, llena el alma de amargura, de dolor el pecho, abatido formar parte del partido constitucional, del que es jefe toda-
mi espíritu ante la pequenez del hombre, pero con el valor vía el ilustre hermano Sagasta y á tomar una actitud y una
que prestan á mi inteligencia ideas fijas, pensamientos me- parte muy activa en la política militante, que necesaria-
ditados, razones conocidas, á separarme de una Institución mente tenia que reflejarse en la acción masónica que im-
á la que tanto amo, y por la que jamás escatimó sacrificio primía, por mucho que fuera el cuidado con que procurase
alguno; y al hacerlo así, lo verifico con el propósito firme evitarlo. Estuvo afiliado á este partido hasta mediados del
de no volver jamás á ella, que es vida de mi vida, religión año 1882, en que sisndo director del diario político J'Jl De-
de mi conciencia y monumento de mis aspiraciones, hasta bate, levantó en este periódico la bandera de la izquierda
que conmigo crean mis hermanos que aquí debemos de ser liberal, llamando al hermano Sagasta desde sus columnas,
uno para todos, todos para uno. Y en ese dia venturoso en Mayo y Junio de este año, al cumplimiento de las pro-
golpeará con efusión á las puertas de nuestros Templos mesas liberales y radicales que habia hecho en la oposición
como el último y el más indigno de vosotros,—Juan TJtor y antes de que se organizara el partido llamado izquierdis-
y Fernandez.»—Esta separación fué generalmente sentida, ta. Luchó en las elecciones generales para diputados á
y á pesar de su firme resolución, tuvo que ceder algún Cortes por los distritos de Algeciras y de Lorca, siendo
tiempo después el hermano TJtor á las reiteradas instigacio- derrotado en el primero por la guerra que le hizo el go-
nes que le hacian de toda España gran número de Logias bierno. Proclamado diputado por Lorca, presentó un acta
todas ellas movidas por una sola aspiración é inspiradas en que fué anulada al año y medio d é l a proclamación. Estos
un mismo sentimiento, que no querían reconocer otra auto- actos á los que no podían ser ajenos los Masones, que en
ridad que la del Gran Maestro Adjunto Juan TJtor, porque ellos forzosamente tenían que intervenir como ciudadanos
la del Venerable hermano Juan de la Somera habia experi- pertenecientes á los distintos partidos militantes de Espa-
mentado irreparable detrimento poniéndose á la cabeza de ña, tanto en los comicios como en las Cortes, hubieron de
una parcialidad frente á otra capitaneada por el hermano determinar marcados antagonismos y crear una atmósfera
Pérez. Ante tales demostraciones, volvió el hermano TJtor altamente perjudicial para el hermano TJtor. P o r otra
á la vida activa (15 Diciembre de 1875), decidido á encau- parte la personalidad de este hermano habia llegado á im-
zar la Masonería española y á darla un Gran Maestro de ponerse de tal manera al Cuerpo Masónico español y á
prestigio, en armonía con las necesidades que sentía Espa- ser tan omnímoda, que colocándose por encima de los mis-
ña de desarrollar los principios y excelencias de la Institu- mos cuerpos legisladores y eclipsando los más altos pode-
ción. Con este objeto dio un manifiesto, como Gran Maes- res, le. crearon una posición delicada y comprometida en
tro Adjunto, encargado actualmente de la presidencia del extremo, haciéndole blanco de los tiros de los desconten-
Gran Oriente, convocando al pueblo masónico á u n a A s a m - tos. Centralizando en su persona todos los ramos adminis-
ble general á la que concurrieron buen número de Talle- trativos, y acostumbradas las Logias á no corresponderse
res. Esta Asamblea decretó el establecimiento de una Gran directamente en todos los asuntos más que con el Gran
Logia de Administración bajo la presidencia del hermano Secretario, á él se dirigían todos los fondos, todos los do-
TJtor, y en 7 de Marzo de 187G, después de diversas sesio- cumentos y todas las solicitudes y exposiciones, y do él
nes, en las que se nuso de relieve una vez más la habilidad dependían todos los fallos, todas las concesiones ó denega-
c inteligencia d e l M a s o n de que venimos ocupándonos, la ciones, así como el empleo y distribución de fondos. Esto
Gran Logia eligió unánimemente por Gran Maestro al dio lugar á que se comenzaran á concebir dudas primero,
esclarecido hermano y eminente hombre de Estado Práxe- á que se hicieran gravísimas suposiciones después, y á que
des Mateo Sagasta, confirmando á TJtor en el puesto de se formara una gran conjuración mas tardo. Sobradamente
Gran Maestro Adjunto. Las luchas que tuvo que sostener confiado en sí mismo el hermano TJtor, y harto distraí-
este hermano y los trabajos que hubo de realizar para lle- do con sus proyectos políticos, no supo ver este her-
gar á la unánime elección del hermano Sagasta, en una mano la tempestad que se cernía á su alrededor hasta el
Gran Logia compuesta de representantes, que en lo políti- momento en que ésta estalló de improviso, cogiéndole de
co militaban todos en el partido republicano, y en una sorpresa y completamente desprevenido. Habiendo tenido
época en que los apasionamientos de los hombres de este que ausentarse por algún tiempo de Madrid para asuntos
partido en contra Sagasta no tenían límites, porque le particulares, encargó interinamente al Gran Secretario Ad-
creian el verdadero autor de la restauración monárquica, junto del despacho del Gran Oriente, poniéndolo en cono-
no son para descritos en estos breves apuntes; pero ellos cimiento de las Logias. T a n pronto como éste entró en
son de verdadero valor histórico y dignos, por tanto, de ejercicio, fué su primer acto poner una circular á las Lo-
pasar á la posteridad. Desde aquel día, el hermano TJtor gias previniéndoles que en lo sucesivo se abstuvieran de
tomó sobre sí la ímproba tarea que imponia la publicación remitir ninguna cantidad á la Gran Secretaría, debiéndose
del Boletín Oficial y Revista Masónica del Gran Oriente de entender directamente con el Gran Tesorero para todos
Fspaña, que dirigió durante doce años, y cuyas publicacio- los efectos de Tesorería. Este documento, de una gravedad
nes constituyen hoy un verdadero monumento literario, I escepcional, no por lo que en sí decia, sino por lo mucho
YLY DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA MASONERÍA # SUPLEMENTO 34

que dejaba adivinar, fué la chispa que produjo el incendio


que debia empezar por inutilizar al hermano Utor y acabar
por reducir á la nada el Gran Oriente de España. Desenca-
denada la tempestad, en vano trató el hermano Utor de
aplacarla y hacerse oir, é inútil fué que intentara justificar-
se. Ahogada su voz por un clamoreo que llegó á ser tan
general, como generales habían siáo hasta entonces los
aplausos que constantemente habían resonado en sus
oídos, tuvo, al fin, que retirarse de la escena masónica.
Poco cautos anduvieron los que tales sucesos precipita-
ron. E n su afán inmoderado de inmolar al hermano Utor,
cometieron la injusticia de ahogar su voz y de condenarle
por aclamación, sin haber procedido antes á abrir la amplia
información que procedía, para que los actos y abusos que
se le imputaban hubiesen quedado plenamente probados y
sin tener en cuenta para nada sus grandes y eminentes
servicios, á fin de que, puestos en la balanza de la justicia
al lado de sus faltas, hubiesen dado la justamedida, á la que
la opinión sensata é imparcial hubiera ajustado su fallo. YLYN (Nicolás)—Fundador de una secta de iluminados
Pero en la forma apasionada y turbulenta con que proce- denominada de los Hermanos de la Derecha de Rusia, Fer-
dieron cuantos pretendieron erigirse en jueces y censores viente admirador del célebre reformista masónico Manuel
airados del hermano Utor y por las tristes consecuencias de Swedenborg, fundador del Rito Sueco; lector asiduo de
que de tan impremeditada conducta se siguieron, cabe juz- las Observaciones sobre el Apocalipsis, de Newton; hombre
gar que el hermano Utor fue víeiima de una conjuración de talento y vasta erudiccion, dotado de una imaginación
secreta y hábilmente preparada, mas bien que de las faltas mística y soñadora, á fuerza de revolver textos hebreos,
y hasta de los abusos que pudiera haber cometido en el creyó que era posible formular una profesión de fé, que
ejercicio de sus funciones durante el largo tiempo que diri- uniese en una sola familia, como lo habian ensayado el vi-
gió y sostuvo con su solo esfuerzo los trabajos del Grande sionario Swedenborg y otros antes que él, á todos los
Oriente. Cayó Utor, pero el Gran Oriente empezó seguida- monoteístas arias y semitas. Considerando que la religión
mente á derrumbarse, hasta que vino al suelo por comple- hebraica era «no solo mas antigua, sino mas venerable,» y
to. Hé aquí los frutos de la imprevisión de los que soñaron que tenia formas mas sencillas que los cultos rivales, la
en hundir al hermano Utor para satisfacer ambiciones y tomó por base de una nueva religión mas dilatada, com-
resentimientos personales. El Gran Oriente de España ha prensiva de todas las otras, que partiendo de Dios, termi-
desaparecido y ya nadie se acuerda de él; en cambio el naba en el hombre. Eliminaba la concepción de Jesús, el
hermano Utor subsiste todavía y nadie ha olvidado, ni po- símbolo de la Cruz, el bautismo, la confesión auricular, la
drá olvidar nunca, á pesar de las faltas ó defectos que Iglesia oficial y la casta sacerdotal. Ylyn era un capitán de
puedan atribuírsele, los grandes méritos que contrajo, y artillería dotado de natural elocuencia, y se dedicó á pre-
los eminentes servicios que ha prestado á la Institución. dicar, y halló secuaces que tomaron el nombre de Herma-
nos de laDerecha, que él tomó para sus discípulos del Apo-
calipsis. Ylyn atrajo al general Vronbel á sus creencias
religiosas, y llegó á obtener del prelado la facultad de di-
rigir oraciones religiosas, encaminadas á la reconciliación
de todos los espíritus, fervientes servidores de Dios. E n -
tonces se hizo destinar al Ural en busca de prosélitos, lle-
vando una existencia ejemplar en la dirección de las minas
y altos-hornos de Barancha, gran parte de cuya población
eran desterrados raskolnikes y cismáticos ó incrédulos.
Pronto en todo el gobierno de Perm fué extendiéndose su

V culto, hasta que la causa formada á uno de los adherentes,


al cual defendió con gran celo, descubrió á las autorida-
des la fermentación existente. Los Hermanos de la Dere-
cha han sido acusados de aspirar á la comunidad de bienes
y practicar la circuncisión: pero lo cierto es que el profe-
ta no dejaba subsistentes sino la unidad divina y la. frater-
nidad humana, inspiradas en el texto Evangélico. No obs-
tante pertenecer á la nobleza, estaba del lado de los siervos
VIARD (Ducis)—Distinguido literato y escritor y Franc- contra los señores, anunciando á los pobres tiempos cer-
masón haitiano; nació en Puerto-Principe, capital de la canos de un mundo mejor, no solo en la otra vida sino en
República de Haití, el 17 de Agosto de 1853. Hizo sus esta. L a gente oficial temió por la Iglesia y el Estado, y
estudios en el Liceo de Puerto Príncipe, el primer esta- el pobre iluminado dio con su cuerpo en una celda del
blecimiento del país. Profesor de Bellas Letras al prin- monasterio de Solovetsk, célebre monasterio y prisión del
cipio en los principales colegios privados de la capital, y helado y proceloso mar Blanco. Los Hermanos de la
después profesor libre de matemáticas, ha hecho un estu- Derecha se distinguieron pronto por su celoso proselitismo
dio sobre la literatura haitiana del cual el Mundo Masó- y el ardiente apego á la fraternidad y mutualidad humanas,
nico ha publicado el prólogo. Director de la primera essue- entendiéndose indispensable entre ellos, dar si es preciso
la normal fundada este año con Mr. Miguel Boom, un la vida por el reino de los amigos de Dios. Todo el que no
antiguo discípulo de la Escuela Central de artes y manu- tenia la energía y la virtud para convertir infieles, era con-
facturas, profesor distinguido de matemáticas y de cien- siderado como indigno de sentarse á la diestra del Todo-
cias físicas y naturales. Mr, Ducis Viard es un geómetra poderoso. Hasta cualquiera de los secuaces que durante
comisionado por el gobierno, al cual ha prestado nu- siete años no tragese nuevos creyentes, era considerado
merosos servicioB en el departamento del interior y de como desposeído de celo evangélico, merecedor de estar á
trabajos públicos. No ha empezado todavía su carrera la siniestra de Dios el día del Juicio postrero, y sumido en
política. Iniciado en la L.'. Monte-Líbano n.° 22 del Oriente las llamas eternas. L a comisión imperial que examinó el
de Puerto Príncipe el 17 de Noviembre de 1875, llegó á asunto, declaró á. Ylyn loco, y el Santo Sínodo pidió se le
ser su Orador, su 2.° y 1 . " Vig.'. de 1876 á 1879 y su re- alejase de su grey. Los discípulos facilitaron al apóstol la
presentante cerca del Gran Oriente en 1880. Es repre- evasión de Solovetsk, pero en vez de ocultarse ó huir, se
sentante de un gran número de Talleres, y garante de puso á predicar públicamente, acreditando así el extravío
amistad de muchos otros, cerca de su Logia. Ha sido ele- de su razón, bajo las preocupaciones religiosas. Volviósele
gido Venerable de la £ T en 1883. Bajo su Veneratura se al convento, donde las paredes de un estrecho calabozo
ha puesto en ejecución el proyecto de reedificación del garantizaron contra su propaganda, y el celo de sus discí-
templo incendiado en 1879. E s redactor en jefe de la revista pulos en la soledad de las Islas Santas. Faltos del apóstol,
-
mas. , y literaria La Tolerancia, el segundo diario mas.', los Hermanos de la Derecha entraron en un período de
aparecido en 1880, en Puerto Príncipe, por su iniciativa. calma relativa, viniendo á ser una de tantas y tantas sectas
-
E l H. . Viard debe entrar pronto en el Senado masónico que llevan una existencia mas ó menos evidente, frente á
como M . \ vitalicic. la Iglesia oficial del Imperio.
DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA MASONERÍA # SUPLEMENTO = —— - - — Z I N

nunca á la realización de sus propósitos. En 1767 el H¿'.


Baumann regresó de Suecia, siendo portador délas ansiadas
actas que legró obtener del Dr. Carlos Federico de Sckletf,
Maestro Escocés del Capítulo de Estokolmo, sin que jamás
haya llegado á saberse los medios de que se valió para
conseguirlo, aunque algunos autores pretenden que la en-
trega de estas patentes no fué mas que una burla pesada
que trató de hacer á Zinnendorf. Tan pronto como se vio
en posesión de estos documentos,Zinnendorf rotap'iá abier-
tamente las hostilidades, declarando en público que. la Or-
den de la Estricta Observancia no era mas que una indigna
embustería, «una quimera que no tenia nada de común con
la Francmasonería,» y sin mas ley que su capricho, se
abrogó el derecho de crear un nuevo sistema propiamente
suyo, aunque, dándole el nombre de Sueco. Hombre de ge-
Z I N N E N D O R F (Juan Guillermo, Ellenberg ó Ellen- nio y gran energía, intrigante y poco escrupuloso en ochar
man que luego recibió por adopción el nombre de):—mé- mano de todos los medios, con tal que pudieran con-
dico militar prusiano, innovador y reformista masónico, venir á sus fines, gracias á la habilidad con que supo
autor de un Rito que lleva su nombre, y al que debe la organizar su sistema y á la severa discreción que observaba
celebridad que adquirió en Alemania. Nació en Halle el 10 y recomendaba á sus afiliados, á pesar de la cruda guerra
de Agosto de 1731, y murió en Berlín en 6 de Junio de que sostenía con la Orden de la Estricta Observancia,
1782. focos son los datos referentes á este personaje que pronto supo allegarse numerosos partidarios y altos pro-
podemos consignar con anterioridad al año 1766. Solo sa- tectores que concurrieron eficazmente á la ejecución de
bemos que fué iniciado en la Logia Filadelfta de Halle, á su plan. Es necesario reconocer, sin embargo, que el sis-
la que perteneció hasta que fué destinado á Berlín en cali- tema de Zinnendorf, á pesar de los defectos que deslucían
dad de médico del estado mayor, jefe de sanidad militar el buen nombre y reputación de su autor, fué en opinión
del ejército prusiano,y que á poco de su llegada á la corte, de varios autores, el primero, entre todos los que se dieron
fué recibido miembro de la Orden de la Estricta Obser- á luz en aquella época, que inició un verdadero progreso;
vancia, en la Logia de los Tres globos terrestres de Berlín, y esto esplica en parte, la gran aceptación que encontró.
adoptando el pseudónimo de Éques á lapide nigra Desde E n 1768, Zinnendorf constituyó en Postdam la Logia
el primer día mostróse partidario celoso y ardiente de la Minerva, que fué la primera de su sistema; y al año si-
Orden, distinguiéndose por su carácter decidido y empren- guiente lo inauguró en Berlin, con la fundación de la Lo-
dedor y por su gran afán de conocer y hacerse poseedor gia de las Tres Llaves de Oro, que presidió en calidad de
de los conocimientos y secretos de la misma. Hízose Maes- Venerable hasta el dia de su muerte. En 1770 contaba el
tro Escocés; púsose en relaciones con las renombradas co- sistema con doce Logias establecidas en varios puntos de
fradías de Suecia; fué nombrado Tesorero general de la Alemania. Deseoso de constituir un poder y una autoridad
Estricta Observancia; titulóse Caballero Comendador y que pudiera competir con las demás, que se disputaban el
Director de las Logias del sistema Sueco, en Alemania, y dominio de la Francmasonería, en 24 de Junio de aquel
trató, valiéndose de todos los medios imaginables, de ser año, reunió una asamblea de representantes de las Logias
reconocido en esta calidad por los miembros de la Estricta del sistema, acordando constituirse en autoridad soberana
Observancia, y puesto en posesión de los tan codicia- y jurisdiccional, con el nombre de Gran Logia de todos los
dos y recónditos, como fantásticos conocimientos y secre- Masones de Alemania, de conformidad, como decian en su
tos que con tanto empeño tenian guardados los clérigos acta de p r o c l a m a c i o n j ^ c o n las prescripciones generales
francmasones y los superiores invisibles ó desconocidos. de la Francmasonería, y á ejemplo de la Gran Logia na-
Aparte de los tra'.ajos masónicos, á los que se consagraba cional de Inglaterra » Consumado este importante acto,
con una actividad y un ardor extraordinarios, y de las obli Zinnendorf dirigió sus trabajos á la consolidación de su
gaciones que le imponía su destino en la corte, aun se de- obra, buscando poderosas alianzas que afirmaran la auto-
dicaba con no menos actividad y buen resultado, á otra ridad de la naciente Gran Logia en el exterior. P a r a poder
clase de ocupaciones muy lucrativas, pero muy impropias realizar sus planes con mas seguridad y desembarazo, hizo
también, y poco honrosas para un hombre de ciencia y de elegir para el cargo de Gran Maestro al H.'. MartínKrónke,
su posición. Hacia, por bajo mano, el negocio de. vinos y director de la Casa de Moneda, persona respetabilísima,
de cerveza y el contrabando de tabaco; prestaba con usura pero que le estaba completamente supeditada, que le
y se dedicaba, en una palabra, á toda clase de especulacio- nombró por su Diputado Gran Maestro. En este concepto,
nes, sin reparar en los medios. Empeñado siempre, en po- en 29 de Marzo de 1771 se dirigió á la Gran Logia de
seer los tan decantados secretos, y altamente disgustado Londres, pidiendo el reconocimiento y confirmación de sus
porque no se le habia querido reconocer como Caballero- privilegios en beneficio de la Gran Logia. Después de un
Comendador y Director de las Logias del Rito Sueco ó de largo silencio, de parte de la Gran Logia de Londres, Zin-
Swedenborg, en 1766 se resolvió á enviar secretamente á nendorf consiguió, al fin, que ésta contestara á sus reite-
Suecia al H . \ Baumann, persona de toda su confianza, con radas instancias, diciéndole «que no le era posible entrar
objeto de procurar la auquisicion de una patente constitu- en relaciones con él y con su supuesta Gran Logia, mien-
tiva del Rito y de los rituales de aquel sistema, en los que tras que no probara, por medio un documento auténtico
esperaba encontrar los secretos y conocimientos que tanto de la Logia Real York, que tanto él como los demás her-
deseaba poseer. P a r a sufragar los gastos de viaje, echó manos de su obediencia, eran reconocidos como Maestros
mano de los fondos de la Orden, como ya lo habia hecho regulares ó legalmente recibidos.» Poco le. costó á Zinnen-
frecuentemente para otros objetos, tomando 1,100 thalers, dorf procurarse semejante testimonio. E n 8 de Febrero de
(unas 5,500 pesetas) sin que jamás soñara en restituirlos. 1872, presentóse á la Logia Real York, y después de exhibir
Las especulaciones y negocios vergonzosos á que con tan la patente constitutiva, ó sea el documento librado por
poco recato se dedicaba, sus intrigas y deslealtades, la Eckleff, que estaba escrito en cifras geroglíficas, y de dar
manera arbitraria con que disponia á su antojo de los fon- lectura á una traducción en franoés de este documento,
dos de la Orden para sus fines particulares, y su resistencia rogó á aquellos hermanos que tuvieran á bien cederle el
á rendir las cuentas que se le pedían de la inversión de las local de la Logia, con objeto de poder proceder á una im-
importantes cantidades que debian existir en caja, levan- portante recepción de alumnos, á cuyo acto tenia verda-
taron, al fin, un clamoreo general entre los hermanos, que dero interés en dar la mayor solemnidad, invitando con
resolvieron poner coto de una vez á semejantes desafueros. gran insistencia á todos los Hermanos de la Logia Real
Al efecto, encargaron á los hermanos Bode y Schubar, que Yorck, para que se dignaran honrar con su presencia aque-
formaran un expediente en averiguación de los hechos de- lla solemnidad. Accedieron aquellos hermanos á la demanda,
nunciados. Lejos de presentarse á dar las cuentas y expli- y el dia convenido, presentóte Zinnendorf acompañado de
caciones que se le exigían, Zinnendorf se declaró en abierta todos los Hermanos de la Logia, teniendo lugar la solemne
rebeldía, y mofándose de tales procedimientos, declaró que ceremonia de recepción de los alumnos, á presencia de los
se retiraba de la Estricta Observancia. Pero puestos en miembros de la Logia Real York que, deferentes á la
evidencia los abusos cometidos y la doblez de su conducta, atenta invitación que este les habia hecho, concurrieron en
fué juzgado en rebeldía y decretada su expulsión de la Or- gran número. La iniciación se hizo en lengua alemana, y
den. Poca mella hizo en el ánimo de Zinnendorf esta el acta fué transcrita por uno de los Hermanos de la Logia
sentencia; y sin preocuparse en lo mas mínimo, siguió im- de Zinnendorf, que ejerció en calidad de Secretario, en el
pertérrito sus trabajos, dedicándose con mas ardor que libro de Arquitectura de la Logia Real York, y una vez es-
ZIN DICCIONARIO ENcioLorÉDico D E L A MASONERÍA # SUPLEMENTO — = 36

tendida fué firmada por todos los presentes. Zinnendorf Luís-Jorge-Carlos de Hesse Darmstadt, y los demás Gran-
halda conseguido, sin tropiezo, su objeto, aun á costa de des Oficiales de la susodicha Gran Logia Nacional de Ale-
un abuso de confianza de los mas indignos. Porque, en rea- mania, en Berlín, y atenta al honor, al bien y á la
lidad, el acta no había sido estendida en el libro de la Lo- propagación legal de la Orden de los verdaderos Franc-
gia Real York, sino en una hoja suelta, hábilmente inter- masones, h a tenido á bien acoger benévolamente esta
calada con la mayor cautela en el libro p o r el cómplice de instancia, b:ijo las reservas y condiciones siguientes:
Zinnendorf, que actuaba de Secretario; que una vez fir- 1.° La primitiva y suprema Gran Logia de Londres confir-
mada y sellada,, como se ha dicho, fué luego sustraída algún ma por las presentes, los pode-es que tiene otorgados á su
tiempo después, por otro de los adictos de Zinnendorf. alteza el príncipe Fernando-de Brunswich y de Luxembur-
Tan pronto como tuvo en su poder este documento, en- go, en calidad de Gran Maestro provincial para el Bruns-
viólo seguidamente á Londres como testimonio irrecusable wich y demás comarcas de su dependencia, dentro de cuyo
y valedero del reconocimiento que se le exigía. Poco des- distrito la Gran Logia de Alemania se compromete á no
pués, los miembros de la Logia Real York fueron avisados ejercer la menor autoridad: 2.° La Gran Logia de Londres
desde Inglaterra de la treta que les habia jugado Zinnen- confirma igualmente la patente de Gran Maestro provin-
dorf. E n su indignación trataron de escarmentar al tram cial que tiene otorgada para la Francia y el alto y bajo
pista que les habia hecho víctimas de sus habilidades, invi- llhin, á Juan Pedro Gogel de Francfort, manteniéndole en
tándole á presentarse con sus dos inspectores (Vigilantes) la plena posesión de todos los derechos y privilegios que
para tener una conferencia á propósito de u n a carta que esta patente le confiere, autorizando, pero, al susodicho
les habia llegado de Inglaterra. Pero éste, enterado de Juan Pedro Gogel, para que pueda abdicar de estos dere-
antemano del verdadero objeto con que se trataba de chos en favor de la Gran Logia de Alemania en Berlin y
atraerle á aquel lugar, se escusó de asistir, alegando p o r para unirse á ella, si dentro de un plazo mas ó menos lar-
motivo, que la conferencia para que se le invitaba era in- go, tuviera por conveniente hacerlo así: 3 ° P o r las presen-
útil, en atención á que la carta á que se referían, era hija de tes, la Gran Logia de Londres retira, suprime y anula t o -
una mala inteligencia de la Gran Logia de Inglaterra. Si- talmente la patente expedida por ella á favor del doctor en
guiéronse á esto una multitud de protestas y de acrimina- medicina Gottfr. Jaenisch, como Gran Maestro provincial
ciones contra Zinnendorf, pero sin que por esto se tomara para Hamburgo y la Baja Sajonia, y destituye á dicha pa-
ninguna medida bastante enérgica y radical para conte- tente de todo poder y de toda virtud y autoridad; decla-
nerle en sus trabajos; de lo que se aprovechó hábilmente rando en igual caso también, á la patente que conferia al
éste para seguir haciendo nuevos prosélitos y valiosas Conde de Werthen la calidad de Gran Maestro provincial
adquisiciones. Entre los personajes que supo ganar á su para la Alta Sajonia; á la enviada por la Gran Logia de
partido, se contaba el príncipe Jorge Carlos de Hesse Londres al Gran Maestro provincial de los principados sa-
Darmstadt, que se dejó nombrar Gran Maestro nacional, jones y á la librada en favor del barón de Hammerstein,
siendo presentado en esta calidad á la Gran Logia de Lon en calidad de Gran Maestro provincial para el círculo west-
dres. L a presencia de un príncipe al frente de un sistema, falíano. L a Gran Logia de Inglaterra declara además en
que contaba con diez y ocho Logias afiliadas, aunque hasta general, que da p o r nulas y sin ningún valor ni efecto, to-
aquel dia nadie hubiera hecho de esto el menor caso, hizo das las patentes de Grandes Maestros provinciales que ten-
cesar todas las vacilaciones, y el lí) de Abril de 1773, la ga expedidas, sea á quien fuere, dentro del imperio germá-
Gran Logia de Londres, sin parar mientes en ninguna otra 0
nico. 4 El palatinado de Hannover queda exceptuado de
circunstancia, é ignorando por consiguiente, el verdadero esta medida y las dos partes contratantes conservarán la
estado de este asunto en Alemania, sancionó por unanimi- facultad de ejercer dentro de su jurisdicción todos sus de-
dad un tratado de reconocimiento y amistad, estipulado rechos y privilegios. 5.° Como en razón de lo que procede,
con la Gran Logia de Alemania, que le fué presentado por la caja de pobres de la Gran Logia de Inglaterra n o podrá
el Gran Secretario Heseltine, á quien Fessler y otros his- menos de sufrir un considerable perjuicio, como cualquiera
toriadores alemanes presentaron como sospechoso de ha- lo comprenderá fácilmente, la Gran Logia de Alemania en
berse dejado seducir por los halagos y promesas de Zin- Berlin, por las presentes, se obliga, de su libre y espontá-
nendorf y del príncipe Gran Maestro. Este tratado, que nea voluntad, á remitir anualmente á la Gran Logia de In-
fué ratificado solemnemente en 30 de Noviembre de 1773, glaterra, en compensación de estos perjuicios, y con desti-
es digno de ser conocido por la luz que viene á arrojar n o á los fondos generales de beneficencia ó de las otras
sobre uno de los períodos históricos más importantes de la cajas de la Orden de los Francmasones, una cantidad pro-
Francmasonería en Alemania, p o r lo que á continuación porcional á sus .medios y recursos, pero que en ningún
damos una traducción de su texto. Dice así: «A todos los caso será menor de 25 libras esterlinas (unas 600 pesetas).
hermanos regularmente recibidos, reconocidos v reunidos, 6." L a Suprema Gran Logia de Londres reconoce por tan-
de la mas antigua y respetabilísima sociedad de los F r a n c - to, por las presentes, á la Gran Logia de Berlin c o m o la
masones, á los que esta concierne, salud amistosa y frater- sola y única Gran Logia Nacional del imperio de Alemania,
nal. P o r las presentes, hacemos saber: que la Suprema incluso los Estados de S. M. el rey de Prusia, y se obliga
Gran Logia de la susodicha Sociedad, residente en Londres formalmente á partir de esta fecha, á no constituir ningu-
y presidida p o r su actual y nobilísimo Gran Maestro Ro- na nueva Logia en el imperio alemán y en los Estados de
berto Eduardo Petre, lord Petre, barón W r i t h l e del Con- S. M. prusiana, como también á no ejercer la menor auto-
dado de Essex, habiendo recibido numerosos testimonios ridad ó jurisdicción masónica, ni á delegar en nadie nin-
de los vastos conocimientos y méritos particulares que dis- gún poder, fuera de los distritos precisados, sobre las cua-
tinguen á un gran número de hermanos de la nación ale- les, como se h a dicho mas arriba, mantiene todos sus dere-
mana; habiendo sabido que los. Venerables Maestros é chos, mientras existan los poseedores de las patentes de
inspectores, y muy especialmente los de doce Logias de Grandes Maestros provinciales. Estos distritos se irán s o -
aquel país, habiendo adquirido, de algunos años á esta metiendo, no obstante, á la jurisdicción de la Gran Logia
parte, todos los conocimientos necesarios que se exigen en de Alemania en Berlin, á medida que vayan extinguiéndose
el antiguo Arte Real, se han congregado con objeto do dar ó caducando estas patentes, ya sea por fallecimiento de sus
una forma mas regular y perfecta á todo lo que concierne poseedores, ya por cualquier otra causa. 7.° L a Gran Logia
á la Orden establecida en aquel país, y que deseosos de lle- de Alemania e n Berlin, se obliga igualmente p o r su parte,
gar á la realización de su pensamiento, de conformidad á partir desde el dia de la firma de la presente acta, á no
con las antiguas ordenanzas, leyes y prácticas de la Socie- constituir ninguna nueva Logia, y á n o otorgar ninguna
dad, han erigido en las formas prescritas, una nueva Logia autoridad, ningún poder y ningún derecho masónico, fuera
con el título de Gran Logia Nacional de Alemania; y que de los límites del imperio de Alemania y de los Estados de
desde entonces, la susodicha Gran Logia h a venido traba S. M. el rey de Prusia, conformándose con el sentido lite-
jando en la realización de su objeto, inspirándose en un ral de los términos del tratado. 8.° Las dos Logias contra-
verdadero espíritu masónico; y habiendo recibido, además, tantes se obligan, p o r último, portas presentes, á mantener
una instancia que su Alteza Real el príncipe Luis Carlos mutua y constantemente una correspondencia amical y á
de Hesse-Darmstadt, Gran Maestro actual, y los demás prestar recíprocamente ayuda, y protección á todos los
Grandes Oficiales de la Gran Logia de Berlín, dirigen á miembros de ambas grandes Logias y además á prestar su
nuestra Gran Logia, con el fin de que ésta tenga á bien concurso y á tomar las dos partes, todas las medidas que
confirmar con algunas reservas y condiciones, sobre las se consideren necesarias para el mantenimiento de la hon-
que ambas partes contratantes han llegado á un perfecto ra, de la consideración y de la prosperidad de la Orden.
acuerdo, los derechos y privilegios concedidos á aquella Las dos grandes Logias contratantes se obligan, en parti-
Logia, en calidad de Gran Logia Nacional de Alemania; la cular, á hacer cuantos esfuerzos sean imaginables, para
Gran Logia Suprema de Londres, p o r efecto de la especial precaver á la Masonería contra toda escisión y muy prin-
consideración, que la merecen su Alteza Real el príncipe cipalmente para alejar de ella esta secta de Masones q u e
37 ZIN

ha tomado el nombre de Extricta Observancia, cuya doc- po y de lugar. De admitir, según lo arriba manifestado que
trina y cuyos principios falsos, completamente erróneos y la Cofradía sueca estuviera autorizada para revocar esta pa-
opuestos á los de la verdadera Francmasonería, no pueden tente, vendría á resultar que no podría existir ningún tra-
subsistir con ella. Hecho bajo el sello de la Gran Logia. tado por solemne que fuera, que no pudiera romperse, ni
Londres el 30 de Noviembre de 5773. Berlin el 20 de Oc- habria ya derechos, por sagrados que fueran también, que
tubre de 5773. Siguen las firmas.» Además de este tratado, no pudieran ser violados. Así, pues, la continuación no inte-
la Gran Logia nacional consiguió otra notable ventaja con rrumpida de nuestros trabajos, no ha dejado de conservar
el protectorado que le otorgó el rey de Prusia por docu- por esto su carácter de legalidad, á pesar de este incidente.
mento de 16 de Junio de 1774. En 30 de Setiembre de P o r otra parte, nosotros no necesitamos para nada del con-
aquel mismo año, Zinnendorf fué nombrado Gran Maestro curso de los hermanos suecos y podemos pasarnos muy
de la Gran Logia nacional, y desde aquel momento su arro- bien sin su sanción. Hemos llegado á un punto que no te-
' gancia y su intolerancia no conocieron límites. A lo pri- nemos necesidad de fiar mas que en la Providencia, en la
mero que se dedicó después de su exaltación á aquel alto doctrina de la Orden y en nuestros antiguos hermanos. La
puesto, fué á entablar las mas activas gestiones para que se mencionada notificación y la retractación que contiene, no
concediera á la Gran Logia que presidia, el derecho exclu- hacen, en verdad, ninguna mención del hecho, de que la
sivo de previa censura sobre todos los escritos masónicos; Gran Logia y las demás Logias en actividad de Suecia es-
de manera que no pudiera publicarse nada sobre la Maso- ten decididas á romper toda relación con nuestras Logias;
nería, ni aun en revistas y periódicos, sin su autorización. pero una cosa es consecuencia natural de la otra, tanto
Afortunadamente el ministerio se negó á acceder á tan ab- mas, cuanto entre los diez y seis firmantes se encuentran
surda demanda. Al año siguiente el duque reinante, Er- todos los Grandes Oficiales de la Gran Logia de Suecia,
nesto de Saxe-Gotha empuñó el primer mallete, pero lo que hace poco tiempo todavía nos dirijian las mas amisto-
dejó en seguida por el disgusto que le produjo la conducta sas cartas. Invitamos, por lo tanto, á los Venerables Maes-
de Zinnendorf y de otros Grandes Oficiales. A pesar de tros de las Logias, que pongan en conocimiento de los her-
todo, la Gran Logia Nacional siguió tomando mucho vuelo, manos de cada una de ellas, que deben abstenerse de
y en 1778 contaba con 34 Logias subordinadas, habiendo mantener todo roce y comunicación con los hermanos y las
extendido su jurisdicción más allá de lo que le era lícito Logias de Suecia, y que prohiban la entrada de los herma-
en virtud de los términos del tratado estipulado con la nos suecos en nuestras Logias, basta que se modifiquen las
Gran Logia de Inglaterra, invadiendo el territorio de Aus- actuales circunstancias, ó que el curso de las cosas haya
tria, la Silesia, Pomerania, Baja Sajonia y aun de la misma puesto á la Gran Logia de Alemania en situación de tomar
Rusia, y estableciendo Logias por todas partes; siendo tan- medidas que nadie puede preveer Las tres copias auténti-
to mas de extrañar estos progresos, cuanto el sistema de cas de las tres cartas que van adjuntas, de las cuales dos
Zinnendorf llegó á superar en mucho á la Estricta Obser- fueron dirigidas á nuestra Gran Logia por la de Suecin, la
vancia, á la que combatía por autoritaria, en arbitrariedad una en 30 de Noviembre de 1774 la otra en 17 de No-
y absolutismo, por cuanto despojando de toda autonomía á viembre de 1776 y la tercera dirigida al venerable herma-
las Logias, exigía de sus adeptos una fe ciega y una obe- no de Zinnendorf por su alteza el duque Carlos de Suder-
diencia sin límite;, á mas que no hacia partícipe del tesoro mania, sin fecha, pero que refiriéndose á la próxima parti-
de los altos conocimientos de que se decia poseedor, mas da del hermano Castillon de Suecia, fué escrita, al parecer,
que á algunos elegidos entre los oficiales superiores. L a en Setiembre del año último, pueden pasar sin comentario.
Gran Logia de Suecia le infirió no obstante un rudo golpe Entre un gran número de documentos justificativos, hemos
en 1777. Cansada de sufrir las imposturas de Zinnendorf, elegido estos, porque son de una fecha mas reciente; ellos
envió sus delegados á Alemania, con la misión de comuni- prueban las amistosas disposiciones de los hermanos sue-
carle personalmente el contenido de una acta del Capítulo cos hacia nuestra Gran Logia, y muy especialmente hacia
de Estokolmo, de fecha de 28 de Abril, formada por su al- el venerable hermano Zinnendorf. E l acontecimiento ac-
teza el Duque Carlos de Sudermania, en virtud de la cual tual ha sido tan rápido como imprevisto. Pero cualquiera
se declaraba nula y sin ningún valor la patente expedida que conozca el curso ordinario de las cosas de este mundo
por sí y ante sí, y sin contar con el consentimiento del Ca- y las contradicciones en que los hombres suelen incurrir
pítulo, por el hermano Eckleff. Comprendiendo Zinnendorf muy á menudo, se afligirá mas, que no se sorprenderá de
que esta comunicación no podia tardar en darse á la publi- esto. Y aquel á quien quebrante ó perjudique este aconte-
cidad, tomó su partido y se anticipó desde luego á ponerla cimiento y que dude ó venga á preguntarse si nosotros
en conocimiento de las Logias de su obediencia, por medio poseemos realmente la verdadera Francmasonería y si
de una circular suscrita por el Diputado Gran Maestro y podemos trasmitirla legalmente á otros hermanos, le
grandes dignatarios, cuyo contenido es del tenor siguiente: rogamos muy encarecidamente que se separe en paz
«Según una notificación redactada por diez y seis herma- de nosotros. Pero cualquiera que convencido de la bon-
nos suecos, de fecha de 28 de Abril del presente año y re- dad de nuestra causa y confiando en que hemos de esfor-
mitida por escrito al venerable H . \ Zinnendorf el 28 de zarnos por servirla fielmente, desee permanecer con nos-
Agosto, en presencia de los H.'. de Castillon y de Rudinger, otros, debe continuar observando y practicando exclusi-
por el señor Conde de Oxenstierna y el señor de Plommend- vamente lo que se le ha enseñado por nuestros hermanos
field, notificación que ha sido declarada auténtica por su de la Francmasnería é imitándonos, bendecir á Dios como
alteza el duque Fernando de Brunswich y los señores de al dispensador de los bienes y de todos los dones. Des-
Lestwitz y de Kalm, es muy probable que los hermanos cansando sobre este Gran Arquitecto del mundo, es como
suecos, al menos en su gran mayoría, rompiendo los lazos soportaremos con paciencia y energía esta mortificación
fraternales que de tan largo tiempo les unian á nosotros, que nos inflige la Cofradía Sueca, sin que en nada por
-
han he :ho amigable alianza con la Estricta Observancia, nuestra parte hayamos dado lugar á ello. A Dios solo con-
descartando de su organización las nuevas disposiciones fiamos por tanto nuestra Causa; á El, que juzga equitativa-
adoptadas por los verdaderos Francmasones. Los diez y mente todas las cosas y que dará á cada cual el pago que
seis hermanos suecos firmantes de dicha notificación, tanto merezca.—Berlin 12 de Setiembre de 1777.—-Federico
en nombre propio como en el de todos los demás miembros Castillon, Diputado Gran Maestro. — Cramer, Primer
de la Cofradía, declaran la nulidad de la patente que nos Gran Inspector.— A de Rothe, Segundo Gran Inspec-
fué expedida en su día por el hermano mas antiguo de di- tor.—Rudinger, Gran Secretario.— E n cumplimiento de
cha Cofradía, fundándose únicamente en que dicha patente, esta Circular quedaron rotas cuantas relaciones unian
fué remitida por este hermano, sin que este tuviera de ello á los hermanos dependientes de ambas Grandes Lo-
conocimiento. Hé aquí porque dicen, textualmente. «A gias, negándose toda ayuda y socorro á los hermanos
propuesta de nuestros hermanos de la sétima provincia de- suecos necesitados, en vista de lo cual la Gran Lo-
claramos esta patente nula y sin efecto.» F u e r a largo y no gia de Suecia publicó el siguiente documento: «Declara-
es de este momento averiguar, si efectivamente, es solo á ción de la Gran Logia Nacional de Suecia concerniente al
-
la iniciativa privada del H. . Eckleff á lo que debemos esta H . \ Zinnendorf) primer miembro de la Gran Logia Nacio-
patente, como pretende afirmarlo la Cofradía sueca y si nal de Alemania.» A todos nuestros queridos y venerables
realmente este tenia ó no derecho para otorgarla. Pero de hermanos, Salud. Indudablemente habrá llegado á cono-
todas maneras es lo cierto, que tanto el sucesor de este cimiento de nuestros queridos y dignos hermanos, que los
hermano, como el resto de dicha Cofradía, han venido re- superiores de los mas altos grados de nuestra Santa Orden
conociendo después, tanto de palabra como por escrito, la en Suecia, á. instancia de nuestros hermanos de Alemania
legalidad de nuestra Cofradía, así como las mejoras y per- redactaron el 22jle Abril de 1777, un acta en que se de-
feccionamientos que ha introducido, proveyéndola de co clara nula y de ningún valor cierra patente falsa de que se
sas indispensables que todavía le faltaban; por otra parte servia el señor Zinendorf, presentándola engañosamente
hánse producido también pruebas incontestables de tiem- como una constitución general de los grados superiores
ZIN . . ^ - - = = DiociONAKio ENCICLOPÉDICO D E L A MASONERÍA # SUPLEMENTO = = = = = = = 38

de la Masonería, fué declarada nula, porque faltando á los trabajos, á la observancia rigurosa de las formas adop-
nuestras leyes, esta patente fué expedida por un gefe y tadas entre los masones y á la enseñanza é ilustración de
algunos hermanos, que no estaban autorizados para ha- los hermanos. Nada de cuanto atañía la Orden escapaba á
cerlo. El dicho Zinnendorf en lugar de reconocer sus cul- su mirada. Jamás perdía de vista el objeto, cuando escogia
pas y hacerse acreedor por su sumisión al perdón y á la los medios p a r a su fin; y siempre conducía con la mayor
benevolencia de los Venerables hermanos, atiza por el prudencia á los hermanos, hasta los mismos manantiales
contrario con nuevo furor el fuego de la discordia y de la de nuestra ciencia, comunicándoles á todos y cada cual,
rebelión que su espíritu solapado, inquieto y corrompido según sus facultades, el tesoro de sus conocimientos, alla-
ha encendido entre los hermanos alemanes. l í a llevado su nando así el camino de la ciencia á los que poseian la con-
insolencia hasta el estremo de atacar la sagrada persona fianza de sus Maestros y á los que eran llamados y ele-
del Gran Maestro de todas las Logias del reino de Suecia gidos.» Es necesario observar sin embargo, que lo que las
y de formular la mas negra y abominable acusación con- Logias de Zinendorf practicaban y propagaban como, la
t r a él: no ha temido suponer que existia contradicción en- antigua y verdadera Masonería, perfeccionada, era lo que
tre su conducta del año 1777 y el acta de revocación de de una manera tan ilegal ó incompleta habia comunicado
la citada patente; en fé de lo cual, invoca una carta de 18 por escrito, en lengua sueca, el H . \ Eckleff de Estokolmo
de Setiembre de 177(5 firmada por nuestro Gran Maestro, al H.'.Baumann y que éste habia llevado á Berlin en donde
en la cual se cumplimentó al Sr. Zinnendorf por los tra- Zinendorf los hizo traducir al alemán por un joyero sueco.
bajos emprendidos en los grados superiores, para los La Gran Logia Nacional, no vino en posesión del sistema
cuales pretendía que habia sido autorizado por la Gran Sueco por completo, hasia después de la muerte de Zin-
Logia de Inglaterra. Aproximadamente por aquel mismo nendorf. Sin embargo este audaz innovador, se creia en
tiempo Su Alteza Real tuvo á bien encargarse de las fun- posesión perfecta, ó cuando menos, muy cerca de estarlo,
ciones de Jefe Supremo de la Francmasonería; y sin tener del palladio y en el deber de obrar como si fuera el inten-
conocimiento todavía de la manera irregular con que esta dente de los secretos de Dios, y asi lo creyeron también,
patente habia sido obtenida é ignorando completamente durante largo tiempo muchos hermanos sencillos y de
las deplorables divisiones mantenidas por su funesto carác- buena fé. Falto de discernimiento, dice uno de sus apolo-
ter entre los hermanos alemanes, fué bien fácil sorpren- gistas, vivió obcecado durante muchos años; pero al fin y
der la. buena fé de nuestro. Gran Maestro. Pero lo que al cabo, hubo de reconocer el mismo, que se habia equi-
hace mas culpable aun á Zinendorf, es que se permite vocado; pero jamás lo confesó. «Los contemporáneos de
exhibir esta patente, que aun cuando no tuviera el vicio Zinendorf dice F i n d e l , le juzgan muy severamente.
de nulidad que encierra en sí, por lo mismo que solo se re- Schubar de Kleefeld le trataba de : «gascón de alma ne-
fiere á los altos grados, no deberia comunicarse á las Lo- gra» y le reprochaba hechos criminosos de los que asegu-
gias de grados inferiores- Así es, que por medio del engaño raba haber visto las pruebas. La Gran Logia de Suecia
y de la mas negra falsedad, llegó á estender la creencia en su declaración de 12 de Mayo de 1778, le califica de
de que se hallaba sostenido por la Gran Logia de Suecia embustero, desvergonzado, de carácter hipócrita, astuto,
en la generalidad de los trabajos masónicos. A todos estos inquieto y corrompido, que habia encendido entre los
actos de profanación y de abominación, osó añadir uno hermanos alemanes el fuego de la división del tumulto y
mas execrable todavía, ordenando á todos los miembros del desorden.» Y aun cuando los numerosos y graves re-
de las Logias colocadas bajo su dirección que nieguen proches que se acumularon contra él, no hubiesen sido
toda ayuda y asistencia á los suecos, siendo así que todos todos fundados y aunque hubiera aun en su favor algunos
los buenos y verdaderos Francmasones están obligados á medios de justificación, no por esto dejarían de existir
socorrerse discretamente los unos á los otros. Después de hechos positivos ó incontestables que arrojan una luz muy
la esposicion de estos hechos, seria superfluo recomendar equívocca, sino del todo desfavorable, sobre la figura y el
á todos los Hermanos á quienes anime un verdadero celo carácter de Zinendorf. Véase á propósito de éste la His-
masónico, que se pongan en guardia contra estas pérfidas toria Critica de Fessler; tomo IV; la enciclopedia de L e -
maquinaciones y se prevengan contra sus funestas conse- sing, III y muy especialmente un trabajo que apareció
cuencias, dando á conocer en todas las Logias buenas y referente á este asunto en el Diario Francmasónico del
regulares la conducta de este impostor.» — Estokolmo año 1848 números 9 y 10 titulado: Elementos para la
Gran Oriente de Suecia-á 12 de Mayo de 1778.—Por or- apreciación del sistema y del ritual Francmasónico de
den del Jefe Supremo.»—(Siguen ias firmas.) L a Gran Zinendorf. Este trabajo es el resultado de serios estudios
Logia no hizo caso d e esta circular y mantuvo con todo y de una vasta esperiencia masónica y sus elementos están
rigor la disposición adoptada contra los hermanos suecos. tomados de las fuentes mas auténticas. Daremos todavía
Esta intransigencia acabó de enajenar las pocas simpatías aquí otro testimonio referente á Zinendorf tomad o de una
con que ya contaban Zinendorf y la Gran Logia Nacio- carta dirigida por el hermano Dr. Jacobo Mumsem, Gran
nal, é hizo cundir el disgusto entre sus mismos partida- Maestro que fué de la Gran Logia Nacional, dirigida al
-
rios, dando por resultado que un buen número de Logias H. . Ludovico Sohrodei', de fecha de 20 de Junio de 1802,
de Austria, Hannover, Silesia y de otras comarcas s e d e - (de la que poseemos una copia auténtica.) l i é aquí el pá-
clararan contra esta prescripción y se separaran de esta rrafo á que aludimos. «Zinendorf era desleal, p o r esto se
Gran Logia. P o r el eño 1779 Zinnendorf fué separado del guardó muy bien de dejar entrever ni penetrar en el se-
del servicio militar, perdiendo su destino. Entonces dedi- creto de sus proyectos, á ninguno d e los que, entre nos-
có sus forzadas vacaciones á completar su sistema, y sin otros, hubieran podido descubrir el verdadero móvil que
hacer el menor caso d e la indignación que habia do pro- guiaba sus intenciones y le servia de norte para sus empre-
vocar su presencia en Suecia, se dirigió á aquel país con sas. No poseía mas que un conocimiento muy superficial
ánimo de procurarse las actas y rituales que todavía le del mundo y de los hombres y es probable que no tenía
faltaban. Pero como no podía menos d e suceder, tuvo que ni bastante honradez, ni bastante grandeza de alma para
regresar á Berlin' sin haber podido conseguir su objeto. confesar su incertidumbre y embarazos peculiares y po-
Haciendo frente á todas las viscisitudes con una energía nerse eii estado de poderlos evitar, así es que se precipitó
indomable, que no se arredraba ante ningún obstáculo, por el camino del despotismo y de la arbitrariedad, sin
continuó el trabajo de propaganda en pro de su obra, que jamás encontrara límites que le detuvieran. Os esplico
consiguiendo aumentar el número de Logias adictas, en todas estas circunstancias, querido hermano, si no p a r a
términos que llegó á reunir 42 Logias agrupadas bajo la justificarlas, al menos para daros d e ello una esplicacion,
tutela de cuatro Grandes Logias provinciales dependien- á fin de inspirarnos en un espíritu de indulgencia para con
tes de la Gran Logia Nacional. E n 24 de Junio de 1780, aquel que se meció ó hizo mecer á tantos otros en las mas
empuñó de nuevo el Gran mallete de la Gran Logia que engañosas esperanzas; que se acarreó y nos acarreó tantas
mantuvo hasta el dia 6 de Junio de 1782 fecha de su muer- penas y disgustos y que provocó en fin t a n sensibles con-
te. Completaremos estos datos con algunos párrafos de troversias, todo p o r esto, como llegamos á conocer harto
varios autores alemanes que han emitido el juicio que me- tarde p o r desgracia y por carecer de juicio y rectitud.
reció este personaje. Según una de las Cartas de Mumssen, Aunque yo entiendo, después de todo, que un hom-
dirigidas á Schóder, Zinendorf, á juicio de este erudito bre semejante, entregado por completo á sus ilusio-
masón, llevó la luz de la Orden hasta las comarcas mas le- nes, hostigado por todos lados, y sin querer renun-
janas, y desde que le fueron confiados los documentos ciar nunca á la esperanza de conseguir la realización
auténticos de la Sociedad, trabajó con extraordinario de sus ensueños, tenia que llegar á recurrir forzosa-
ahinco, no solo por desarrollo exterior ^ e la Francmaso- mente á medios que hubieran causado horror á cual-
nería, sino que veló siempre con el mas escrupuloso cui- quier otro hombre honrado. » E n fin, terminaremos es-
dado en todo lo concerniente á la buena elección de tampando las siguientes frases del mismo H . \ F i n d e l : « N o
los nuevos miembros, á la disciplina y á la regularidad de se le calumniaría gran cosa diciendo sencillamente que
D I C C I O N A R I O M A S Ó N I C O

Lámina 52
MANUEL RUIZ ZORRILLA
Sob. Gr. Comendador del Gr. Or. de España
(1870 - 1874)
39 • -= DIOOIONABIO E N C I C L O P É D I C O D E LA MASONERÍA # SUPLEMENTO -- - — — ^ - = . - = - Z Ú A

fué un mal sujeto.» V. Rito Sueco, Rito de Swedenborg Estado. Triunfante la candidatura del principe D. Amadeo
y Rito de Zinnendorf (#). de Saboya, el Sr. Ruiz Zorrilla fué elegido presidente de
ZORRILLA (Manuel Ruiz)—Ilustre jurisconsulto y emi- la comisión de las Cortes, que pasó á Italia para ofrecer la
nente hombre de Estado español, Gran Comendador y Gran corona á aquel ilustre príncipe y Francmasón. Tomo el
Maestro del Gran Oriente de España en 1875; nació en la monarca electo posesión del trono, siendo su primer acto
villa de Osma, de Castilla la Vieja, en donde pasó los pri- llamar al Sr. Ruiz Zorrilla, como presidente de las Cortes,
meros años de su niñez. Cursó la carrera de leyes en Va- para que formase el primer gabinete de la dinastía demo-
Uadolid y se graduó y tomó e título de abogado en Ma- crática. Pero el Sr. Zorrilla negóse resueltamente á aceptar
drid. E n 185(5, cuando apenas contaba veinte y dos años, tan honroso encargo, aconsejando al rey que llamase al
fué elegido diputado de oposición, desempeñando uno de duque de la Torre, accediendo, sin embargo, á los ruegos
los cargos de Secretario de aquellas Cortes. Hombre de del monarca para que formase parte del gabinete, eligió la
prestigio y de acción y demócrata entusiasta, se asoció al cartera de Fomento. Atravesó aquel ministerio laboriosa
general Prim y trabajó ardientemente por el triunfo de las vida, sin poder emprender ninguna nueva reforma. Durante
libertades patrias, tomando activísima parte en todos los este intervalo, el Sr. Ruiz Zorrilla dedicó toda su actividad
sucesos políticos que acaecieron en España hasta la abdi- y encaminó sus trabajos á conseguir la formación de un
cación del rey D.Amadeo de Saboya. Comprometido seria- gran partido liberal dinástico, por la fusión de todos los
mente en la. insurrección de 22 de Julio de 1866, tuvo que elementos liberales monárquicos; pero no solo no pudie-
emigrar al extranjero refugiándose, en París. Triunfante la ron llevarse á, cabo tan patrióticos propósitos, sino que al
Revolución de 1868, fué elegido Ministro de Fomento del poco tiempo se rompió la coalición que se habia formado
gobierno provisional del 8 de Octubre. Pocos politices po- para votar la monarquía y dar la corona á D. Amadeo. En-
drán gloriarse en España de haber realizado reformas mas tonces fué nombrado Presidente del Consejo de Ministros.
útiles y trascendentales, como las que llevó á cabo el Puesto al frente del gobierno, apoyado por el gran partido
Sr. Ruiz Zorrilla en el corto tiempo que estuvo al frente político que dirigía y con verdadera libertad de acción,
de este ministerio, el mas interesante para el país, pero el realizó aquella corta y brillante campaña, que fué. fuente
mas desatendido siempre por todos los gobiernos. Las de inagotables beneficios y de gratos c imperecederos re-
Obras públicas, la Agricultura, la Industria y el Comercio, cuerdos para la nación. Habia prometido el iSV. Ruiz Zor-
merecieron las primeras su atención; y los decretos plan- rilla, en su programa, hacer economías hasta llegar á la
teando las importantes reformas introducidas en estos ra- nivelación do los presupuestos, y las realizó á centenares,
mos, inspirados en los principios de la libertad del trabajo sin que se resintieran los servicios; prometió el respeto á
la facilidad á la asociación y una gran descentralización, los empleados que cumplieran con su deber, y realizó este
anulando la inmoral y onrosa tutela á que las tenia so- propósito con una severidad y una resolución de que, ni
metidas la legislación anterior; las disposiciones sobre antes, ni después, ha habido otro ejemplo en España; pro-
libertad de sociedades anónimas, de agentes y corredores metió levanta]' el espíritu público en favor de la dinastía,
de bolsa y de pósitos y casas de. contratación, inspirados y el recibimiento hecho al rey en las ciudades mas repu-
en igual espíritu; las bases para la ley de minas; la creación blicanas demostró evidentemente la gran popularidad que
de la escuela de Agricultura, y muy especialmente las re- habia alcanzada; prometió levantar el crédito, y cuando
formas introducidas en la. Instrucción pública, inspiradas acudió á él, pidiendo al país y al extranjero seiscientos
como todas las demás en un criterio ampliamente liberal y millones de reales, le dieron seis mil; y esto que aquel em-
profundamente democrático, llevando la vida y la anima- préstito se hizo cuando apenas hacía un mes que se habia
ción por todas partes, abrieron á la inteligencia y al capi- encargado del gobierno, y que no se pagó comisión ni se
tal nuevos horizontes, cerrados hasta entonces por leyes gastaron grandes sumas en anuncios, ni se dio privilegio á
fundadas en el capricho ministerial' ó en el propósito de ningún suscritor, ni se trató con ninguna casa de banca; y,
subordinar en todos los ramos la administración á la polí- en fin, llevó á cabo muchas otras grandes reformas que su-
tica, y fueron recibidos con un grito de aprobación y de peraron siempre á cuanto habia prometido realizar. No
júbilo que repercutió intenso por todos los ámbitos de la pudo llevar á cabo muchas otras que comprendía su pro-
nación. Al poco tiempo de estar al frente de este ministe- grama que requerían tiempo, y la aprobación del Parla-
rio, tuvo que dejarlo, obedeciendo á exigencias de la polí- mento, porque solo permaneció algo mas de dos meses en
tica, á. fin de zanjar las dificultades surgidas en la Cámara el poder. Pero poco después fué otra vez llamado á ejercer
entre demócratas y unionistas, pasando á desempeñar el la presidencia y de nuevo prosiguió sus grandes trabajos,
ministerio de Gracia y Justicia. Si no fueron tan numero- que fuera prolijo enumerar, y entre los que descuellan la
sas ni tan populares las grandes reformas llevadas á cabo fundación del Banco hipotecario y la abolición de la escla-
en este departamento, no por esto fueron menos importan- vitud en la isla de Puerto Rico, que dejó imperecedero r e -
tes, como lo evidencia claramente la profunda huella que cuerdo. L a inesperada abdicación del rey D. Amadeo, mató
dejaron en el país, que aun ningún esfuerzo reaccionario sus mas bellas esperanzas, y triste y hondamente afectado,
ha sido bastante poderoso para poderla borrar. La reforma se retiró á Portugal.sin querer acceder á los ruegos de sus
de la casación en asuntos civiles; la supresión de la ver- partidarios, ni á las ofertas de los otros partidos que le ins-
gonzosa y denigrante pena de la argolla; la reglamentación taban etícacísimamente para que permaneciese al frente
sobre los efectos civiles en la pena de interdicción; el es- del gabinete, abandonando la posición mas sólida que jamás
tablecimiento del recurso de casación en lo criminal; el del un hombre público haya tenido en su patria. Al año si-
matrimonio civil; el de provisión de los oficios del nota- guiente regresó á España, adhiriéndose al programa de la
riado por oposición; el de restricción para la gracia de in- República proclamada el 11 de Febrero de 1873. Vino la
dulto, que había sido, en ciertas épocas, una infame mer- restauración, y el dia 5 de Febrero de 1875, apenas hacia
cancía, á costa de lo que la sociedad tiene de mas sagrado, un mes que D Alfonso se habia sentado en el trono, so in-
y el poder público de mas generoso y respetable; los timó al Sr. Ruiz Zorrilla la orden de salir de España, pre-
proyectos del registro civil,- de organización de tribunales; cisamente para Francia. Salió el ilustre patricio de la madre
del planteamiento del jurado para toda clase de delitos; el patria, llevándose la gloriosa bandera de la República de-
de reforma de. procedimiento civil y criminal, y el de obli- mocrática, que sostiene valientemente desde aquella fecha,
gaciones eclesiásticas, estas y otras importantísimas refor- sin debilidades é impaciencias, con una constancia, y una
mas y trabajos, y muy especialmente las circulares á los fe dignas de admiración. Corta pero brillante fué su cam-
obispos, para que llamaran al cumplimiento de sus deberes paña en la Francmasonería. Proclamado Gran Comenda-
á los clérigos que habian promovido ó puéstose á la ca- dor y Gran Maestro del Gran Oriente de España, el 21 de
beza déla sublevación carlista, que constituyen una serie no Julio de 1870, vinse á la Francmasonería española tomar
interrumpida de inapreciables mejoras y de servicios emi- una actividad y un desarrollo tan extraordinario que pudo
nentes prestados á la patria, son los que llevó á cabo el creerse fundadamente que su poderío y su porvenir que-
Sr. Ruiz Zorrilla durante los seis meses que permaneció daban asegurados para siempre. Desgraciadamente fué de
al frente del ministerio de Gracia y Justicia, El fracaso de tan coita duración la permanencia de este benemérito her-
la candidatura del duque de Genova para el trono de Es- mano a, frente de la Institución, que no tuvo tiempo de
paña, determinó su salida del ministerio en 1869. Pero consolidar su obra; y obligado á dimitir aquel alto cargo,
apenas habia descendido de las alturas del gobierno, fué á consecuencia de su retirada á Portugal y de su destierro
encumbrado por la Cámara á la presidencia de las Cortes, después, volvió ésta á. ser presa de las divisiones que hace
en los momentos mas críticos y solemnes por que. jamás tantos años minan su existencia.
haya atravesado España, cuando laAsamblea Constituyente, ZUAZO (Juan Ignacio, marqués de Almeyras).—Ilustre
deppues de haber resuelto que fuese la monarquía la forma jurisconsulto y esclarecido Masón cubano; nació en Cuba
de gobierno que rigiera en el país, tenia que elegir la per- de una familia de noble estirpe, cuya casa solariega radica
sona que debia ponerse al frente del mismo como jefe del en Galicia (España). Siguió la carrera de abogado, gra-
Z Ú A DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA MASONERÍA * SUPLEMENTO 40

aliándose en la Universidad de la Habana, y la ejerció con Vencidos los reparos y escrúpulos que su modestia le suge-
el mejor éxito. Desempeñó el cargo de fiscal del Apostade- ría para declinar semejante distinción, fué seguidamente
ro de la Habana, y se retiró luego á disfrutar de la pacífi- elevado al grado 33.° y proclamado Soberano Gran Comen-
ca vida de hacendado. Aunque carecemos de datos precisos dador del Supremo Consejo de Colon; cuyo cargo viene
referentes á tan ilustre hermano, el marqués de Almeyras, desempeñando desde aquella fecha, siendo querido y respe-
es conocido de muchos años como uno de los Masones más tado de todos los Masones, sin distinción de Ritos y Obe-
entusiastas é importantes de la Isla de Cuba, habiendo tra- diencias, que miran ón él una de las figuras mas nobles y
bajado siempre con toda eficacia, desempeñando importan- esclarecidas de la Francmasonería española. El marqués
tes cargas. E r a simple Maestro Masón y ocupaba el puesto de Almeyras es el único jefe regular de los Masones Rito
de Diputado ante la Gran Logia Unida de Colon é Isla de Escocés en todo el territorio español, por ser el Supremo
Cuba, cuando el Supremo Consejo de Colon, teniendo en Consejo de Colon, el único cuerpo de este Rito que fué r e -
cuenta sus talentos y las altas virtudes cívicas y privadas conocido como regular por el Gran Convento de Lausana
que le dan tanta respetabilidad en todas las esferas socia- de 1875, formando parte por consiguiente de la confedera-
es, fué á encontrarle en su propio domicilio, en Setiembre ción universal de los Supremos Consejos admitidos y recono-
de 1882, para ofrecerle el Gran Mallete de este alto cuerpo. cidos en el día, para el Rito Escocés Antiguo y Aceptado.

FIN DEL SUPLEMENTO DEL DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO D E LA MASONERÍA


HISTORIA GENERAL
DB LA

FRANCMASONERÍA
DESDE SU ORIGEN HASTA EL AÑO 18 6 i

POR

J. Gr. FINDEL

C O N T I N U A D A H A S T A . NTJESTROÍ3 D Í A S

Lorenzo Frau Abrines


A. u r g e n t e necesidad de la publicación de u n a Historia de la Francmasonei ía
y de la asociación masónica se h a hecho sentir t a n t o , que yo mismo h e
deplorado su falta, haciendo coro á todos los masones que se i n t e r e s a n
seriamente por la prosperidad de la i n s t i t u c i ó n . Lo que v e r d a d e r a m e n t e
lamento es que esta obra, que hoy e m p r e n d o , no pueda satisfacer por
completo tan j u s t o s deseos; pero me consuela la convicción que tengo de
h a b e r hecho todo cuanto puede h a c e r un individuo aislado, que tiene que l u c h a r con las
dificultades i n m e n s a s que ofrece u n a e m p r e s a de esta naturaleza; sobre todo, al verificar
las a r d u a s investigaciones que exigen las circunstancias especiales del a s u n t o . Sin e m b a r -
go, los cimientos quedan echados; los c a m i n o s están ya abiertos y empezado el trabajo; en
lo sucesivo otros t e n d r á n m a s facilidad p a r a completarlo y a r r e g l a r , como r e s u l t a d o de t o -
dos nuestros comunes esfuerzos, u n a historia crítica y completa de la F r a n c m a s o n e r í a . »
Con estas mismas palabras comenzó el h e r m . \ J . A. Fessler un ensayo de la Historia de
n u e s t r a asociación; ensayo que quedó m a n u s c r i t o y del cual se copiaron a l g u n o s pocos
ejemplares, que fueron los que c i r c u l a r o n e n t r e nosotros. Yo he tenido m u y en cuenta las
p a l a b r a s que he citado al e m p r e n d e r el trabajo que ofrezco hoy á mis h e r m a n o s , y que sólo
puede calificarse también de ensayo. Si esta obra ofreciese mas interés que la a n t e r i o r , no
deberia e x t r a ñ a r s e , p o r q u e he contado p a r a realizarla con los trabajos, investigaciones y
estudios de a l g u n o s masones d i s t i n g u i d o s , que me han facilitado la ocasión de p r e s e n t a r
u n a exposición mas extensa en su conjunto y de h a c e r apreciaciones mas profundas y a c e r -
tadas en ciertos hechos aislados.
La observación que hice ya hace a l g u n o s años de que no existia historia a l g u n a de la
F r a n c m a s o n e r í a que fuese completa, auténtica é inteligible para todos, me decidió á e m -
p r e n d e r esta obra. Los materiales que podían servirme estaban todos, dispersos unos y
confundidos otros, e n t r e un g r a n n ú m e r o de aserciones d u d o s a s , contradictorias las u n a s de
las otras, y cuya falsedad se habia demostrado en varias ocasiones.
Sin e m b a r g o , lo que hizo que me confirmase mas en mi resolución, fué la posición que
me creó con la publicación de un periódico masónico, del cual fui el fundador; posición
2 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

que me proporcionó los datos históricos necesarios al efecto, i m p u l s á n d o m e mas á ello mis
relaciones y mis conocimientos masónicos, los cuales ponian á mi disposion elementos va-
liosos, de los que s e g u r a m e n t e no p o d r í a n h a b e r dispuesto otros.
Como l a ' i n s t i t u c i ó n de la F r a n c m a s o n e r í a , que tan p o d e r o s a m e n t e ha contribuido al
perfeccionamiento de la vida social, á la civilización g e n e r a l y á la c u l t u r a intelectual de
los pueblos, no puede limitarse á u n círculo exclusivo, por lo mismo, pertenece á la h u m a -
n i d a d e n t e r a . Su historia no puede, p u e s , ser s e c r e t a , y en esta inteligencia no he vacila-
do en h a c e r esta obra asequible á todo el m u n d o , s i g u i e n d o en esto el ejemplo ofrecido
p o r la logia m a d r e de Londres, que dio al público el libro de sus constituciones, y la
conducta observada por la mayor parte de los escritores masónicos de A l e m a n i a y de otros
puntos.
En la elección de datos fehacientes, he p r o c u r a d o l i m i t a r ia comunicación y referencia
á los mas i m p o r t a n t e s ; sin e m b a r g o de que a l g u n a s veces, cuando he tenido que referirme
á a l g u n a s fracciones de las asociaciones masónicas* que no se h a l l a n en el mismo caso que
las a l e m a n a s , he procurado dar detalles mas minuciosos y mas extensos.
He considerado como un deber de g r a t i t u d y de reconocimiento m e n c i o n a r el origen
de los datos que he a d q u i r i d o , lo cual ofrecerá al mismo tiempo al lector la ventaja de po-
der e x a m i n a r por sí mismo las obras que cito, familiarizándose por este medio con la l i t e -
r a t u r a masónica. En el texto hago todas las citas c o r r e s p o n d i e n t e s , que en ciertos casos
no se r e l a c i o n a n sólo con el hecho de su referencia, sino con todo el párrafo en que se
coloca.
Al escribir esta obra, no hé tenido la i n t e n c i ó n de servir ni favorecer los exclusivos
intereses de un sistema ó de u n partido, y por lo t a n t o , h e p r o c u r a d o decir siempre la v e r -
dad y m a n t e n e r en u n t e r r e n o de j u s t a inviolabilidad la a n t i g u a y auténtica F r a n c m a s o n e -
ría, tal como nos h a sido t r a n s m i t i d a por la tradición.
Me h e propuesto también clasificar y dividir los a s u n t o s , s i g u i e n d o un o r d e n n o r m a l y
el método que he considerado mas sencillo y m a s fácil; y en la exposición de m a t e r i a s , he
tratado ante todo de a p a r e c e r claro é inteligible.
Dejo á mis benévolos lectores la facultad de a p r e c i a r hasta qué p u n t o h e c u m p l i d o mi
propósito; pero les r u e g o que al formar su juicio t e n g a n m u y en cuenta los obstáculos é
i n c o n v e n i e n t e s de todas clases contra los que tiene siempre necesidad de l u c h a r el escritor
masónico, y la insuficiencia de los medios de que dispone p a r a la l u c h a . Teniendo esto
p r e s e n t e , estoy seguro de que n i n g u n o de mis lectores me n e g a r á su i n d u l g e n c i a .
Si me he d e t e r m i n a d o , al fin, á p u b l i c a r este trabajo, h a sido con el deseo y c o n . la e s -
p e r a n z a de p r e s t a r un servicio á la asociación y de favorecer los intereses de la F r a n c m a -
sonería; y t a m b i é n convencido de que el estudio de la historia de esta i n s t i t u c i ó n es no
solamente útil sino necesario además.
Si los h e r m a n o s q u i e r e n a d q u i r i r el conocimiento exacto del espíritu de la asociación,
y e n t e r a r s e del modo como cumple la misión que tiene i m p u e s t a , y a p r e n d e r á p r o c u r a r
p a r a ella un d e s a r r o l l o p r u d e n t e y acorde con sus p r i n c i p i o s , es necesario, no sólo que se
identifiquen bien con la idea p r i m o r d i a l de la F r a n c m a s o n e r í a , sino que a d e m á s posean
todas las nociones históricas de la asociación; p o r q u e sólo después de u n examen detenido
de los h e e h o s relacionados por la historia, se puede a p r e c i a r con s e g u r i d a d y exactitud lo
que se r e l a c i o n a con su idea fundamental* y cuanto pueden realizar sus futuros destinos.
En lo c o n c e r n i e n t e al párrafo consagrado á la Suecia y á la Gran Logia de A l e m a n i a
situada en Berlín, los h e r m a n o s á q u i e n e s se haya conferido lo que se conoce por altos gra-
dos, me c o n c e d e r á n que yo no d u d o , á pesar de a l g u n a s omisiones en que haya podido
i n c u r r i r inevitable é i n v o l u n t a r i a m e n t e , de su adhesión en todo lo que se refiere á la o r -
ganización completa del sistema, á los símbolos d é l o s altos g r a d o s y á la enseñanza s e -
creta.
Quiero, t a m b i é n , a p r o v e c h a r esta ocasión p a r a manifestar mi afectuosa g r a t i t u d á los
h e r m a n o s que tan g e n e r o s a m e n t e me h a n ofrecido su concurs'o para la realización de mis
trabajos, m e n c i o n a n d o e n t r e ellos m u y p a r t i c u l a r m e n t e al Dr. Z e s t e r m a n n de Leipzig, á
Ed. Stettner de F r e i b e r g , al Dr. W . P u h l m a n n de Potsdam, al Dr. Escktein de Halle, á P o -
lick do Rostock y á otros m u c h o s .
R u e g o también á todos los francmasones, i n d i s t i n t a m e n t e de todos los talleres y G r a n -
des Logias, que me faciliten todas las actas y documentos desconocidos ó no utilizados, así
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 3

como también el resultado de sus p a r t i c u l a r e s investigaciones, á fin de que aun me p u e d a


servir de ellos p a r a rectificar, confirmar ó explicar mis aserciones.
Que este libro pueda facilitar las investigaciones que ulteriormente se h a g a n sobre la
historia de la F r a n c m a s o n e r í a y c o n t r i b u i r á extender la idea y los principios de esta a s o -
ciación por excelencia, de esta forma la mas p u r a y la mas elevada de la vida federativa, y
a s e g u r a r el predominio del espíritu sobre la forma, de la libertad sobre la autoridad; que
este libro pueda, en fin, llevar á todos los á n i m o s el convencimiento del g r a n valor real de
esta institución, y dar á conocer la verdadera íorma de la F r a n c m a s o n e r í a , su importancia,
su pureza, su sencillez y su d i g n i d a d , y se h a b r á n cumplido todos mis deseos.

J. G. Findel.

Leipzig, el dia de la fiesta de San Juan, del año de 1861.


INTRODUCCIÓN

B
ESO?, el principio de su existencia, la socie- jamás de su gloriosa misión. Ella ha conducido á todos los
dad de los francmasones ha tenido el asociados al ejercicio de la caridad y do la beneficencia;
privilegio de atraer sobre ella la atención les ha inspirado toda la abnegación y toda la energía moral
del mundo; ha agitado y ocupado los es- que se necesita para consagrarse á hacer el bien; les ha
píritus mas fuertes y mas hábiles, y des- enseñado la verdad y con ella el exacto cumplimiento de
pertado un interés mas órnenos vivo entre todos los deberes; ha consolado á los afligidos y ha sabido
los sabios de todas condiciones. volver á los extraviados al camino de la virtud; y por úl-
Sin protección de ninguna especie, ni del Estado ni de timo, ha enjugado las lágrimas de muchas viudas y de mu-
la Iglesia, tolerada apenas en ciertos países, perseguida chos huérfanos, y fundado infinidad de instituciones bené-
cruelmente en otros, opi'imida ó inquietada en todas partes, ficas y de interés general.
se h a elevado, sin embargo, en el espacio de algunos siglos, Al mismo tiempo que se ha unido á los grandes y pode-
desde un círculo' modesto compuesto de iniciados fieles y rosos de la tierra, ha acogido también cariñosamente en su
decididos, á la categoría de una institución poderosa que, seno á los modestos ciudadanos y á los mismos proletarios
extendida en todo el mundo civilizado, cuenta hoy con que en medio de sus penalidades y desgracias han sabido
muchos centenares de miles de asociados que pertenecen á conservar la conciencia de la dignidad de su ser, cultivan-
todas las naciones y que tienen diversas creencias, y que, á do de este modo el sentimiento innato de la nobleza del
pesar de eso,se han unido libremente y de buena fé con el alma y los fecundos arbustos que producen esas risueñas
objeto de elevar, lejos del tumulto del mundo é inspirándose flores de una fraternal amistad.
en una mutua y bienhechora influencia, su espíritu y su Bajo el punto de vista de una utilidad común, esta insti-
corazón hacia una idea la mas pura y la mas clara de la tución ha reunido á todos los hombres animados de buenos
humanidad y de nuestra existencia. sentimientos, los cuales, sin ella, no hubieran podido salvar
A pesar de todo lo que se ha inventado y proyectado las barreras que Ion separaban, levantadas por las preocu-
para destruir tan útil asociación, y para entorpecer su acción paciones mundanas.
y su actividad, y para hacer sospechosas sus tendencias, la A pesar de lo mucho que se ha propagado ya la institu-
verdad 3S que constante y progresivamente se ha sostenido, ción, el secreto que envuelve su origen y su primer desar-
se ha estendido y se ha desarrollado, contribuyendo siem- rollo, la diversidad de formas que ha adoptado en los dife-
¡ire, durante el curso de los tiempos, al perfeccionamiento rentes países, tanto para su constitución, como para sus
de la vida social, haciendo sentir muchas veces su saludable usos y prácticas, y otras diversas circunstancias que seria
influencia sobre la moral pública y sobre la educación de enojoso enumerar, hacen difíciles, y hasta puede decirse
los pueblos. que casi imposibles, en la época actual, las investigaciones
Fundada sobre una verdad eterna y sobre una exigencia sobre su historia y sobre la exposición segura, exacta y
imperiosa de nuestra humana naturaleza, ha sabido vencer completamente satisfactoria de los elementos que la cons-
preocupaciones y errores de toda especie, sin separarse tituyen. No menos laboriosa que la historiografía, es la em-
6 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

presa de fijar la idea fundamental de la Francmasonería; y del yo ante un poder ideal, que la religión llamaDios y
sin embargo, sin esta base, no es posible dar á conocer su que está en contraposición con el imperio absoluto del
historia. egoismo.
P o r sus adherentes, la Francmasonería está considerada L a Francmasonería es, pues, en resumen, esta predisposi-
como un arte, y mas aun, como el arte supremo; dentro de ción del alma por la cual la tendencia ideal hacia el bien
l a asociación es, lo que es la religión dentro de la iglesia, domina á la idea contraria; y este dominio de la tendencia
lo que son las ramas en los árboles, lo que es la sustancia ideal en cualquier grado que se obtenga, es la sola condi-
en las formas en que se encierra. E l elemento principal es ción necesaria para formar parte de la Francmasonería.
siempre eterno é inmutable; el accesorio está sometido á
circunstancias variables según los tiempos, los lugares y las
LA ASOCIACIÓN D E LOS FRANCMASONES
personas.
Hasta el principio del presente siglo, los alemanes solos, L a manifestación mas pura y mas completa déla tenden-
casi exclusivamente, eran los que tenian una noción exacta cia religiosa; la piedad, el bien y la consideración de la
de la idea de la asociación; y entre ellos merecen particular vida sobrenatural, no puede ser el hecho de un individuo
mención Lessing (Erust and Falk), Herder (Adrastea), aislado, sino el de una asociación de individuos formada
Krause. y Fessler. sobre la base de que todos sus miembros compongan un
E n el desarrollo próximo seguiremos el plan trazado por solo cuerpo, por la abnegación completa de cada uno de
un escritor masónico contemporáneo, por M. Rud. Seydel, ellos, por no tener otra mira que el bien general y el sen-
autor inspirado de los Discursos sobre la Francmasonería timiento ideal según cada uno lo conciba, lo reconozca y
al alcance de iodos los que no están iniciados (Leipzig, 1860, pueda realizarlo; porque cada uno se comprometa á com-
segunda edición), el cual estableció una distinción muy batir de todas maneras, en todas partes y con todas sus
lógica entre la existencia, la forma y la acción de la asocia- fuerzas, toda tendencia personal y cualquier elemento de
ción, y la idea fundamental de ella. división, lo mismo dentro de ellos que en el ánimo de los
demás, á fin de que el objeto general, que es la tendencia
FRANCMASONERÍA ideal, domine á todos y salve á cada uno de sus individuos.
L a inclinación hacia la piedad y la caridad debe formar la
E n lo que se refiere á la disposición del alma, se asemeja base de todas las operaciones de la asociación.
la Francmasonería al sentimiento religioso que se manifies- E s t e último sentimiento se liga con el sentimiento pri-
t a siempre con mas vivacidad y energía en la predisposición mitivo de la personalidad y crea una serie de asociaciones
á la devoción. Sin embargo, la devoción no es solamente, mas ó menos reducidas para llegar al goce en común de lo
dice él, una forma sencilla ó u n a situación, es mas que eso, que hay mas grande y mas escelente en la vida. Así se llega
es un carácter y una profesión preciosa y santa. "La devo- á las uniones de amor ó de amistad, y á las condiciones de
c i ó n , el fervor en la oración es una predisposición esen- afecto entre la Familia, el Estado y la Iglesia.
c i a l m e n t e francmasónica. El espíritu religioso queproduce Por eso se cree y se considera indispensable que la aso-
"ese estado, es un espíritu puramente francmasónico..." cion se estienda cuanto mas sea posible, porque como t o -
Esta disposición, sin embargo, no es en sí un hecho exterior dos los asociados se identifican bajo unos mismos princi-
que se designa con una denominación cualquiera; es un len- pios, puede cumplir así con su principal misión, que consis-
guaje ó una acción dirigida hacia el interior, es una influen- t e en poner límites al espíritu personal, al egoismo.
cia del espíritu y del alma sobre sí mismo. L a oración, en Es evidente que esto no lo determinan ciertas conside-
concepto del autor, es un acto; es el acto de la abnegación, raciones y ciertas enseñanzas, ni ciertos puntos de partida
del abandono completo de sí mismo en presencia del Dios ni ciertas situaciones del ánimo, ni el espíritu de naciona-
Santo y Eterno. Toda devoción, en cualquier grado que se lidad ó de familia, ni, por último, alguna afinidad electiva;
t e n g a es propia de todas las religiones; y por lo tanto, no está nada de esto que procede de los sentimientos, que parten
sometida á ninguna forma de creencias; la devoción en la de lo íntimo del corazón, marca esos límites. Todo eso es
práctica jamás es un objeto de ostentación, sino que sirve compatible con la tendencia originaria, con la tendencia
p a r a abrir el alma á todas las simpatías, para alumbrar de la asociación, que trabaja para que el hombre fije de
dentro de nosotros la antorcha "divina, y abrasar nuestros una manera justa é infalible las consideraciones de su ver-
corazones con un amor inconmensurable. L a religión que dadero ser.
mas seguramente produce esta devoción es la Francmaso- De esta asociación no deben nunca ser excluidos los que
nería, que en su esencia no es mas que una predisposición crean, aun cuando crean otras cosas distintas que los de-
del corazón, un estado del alma, que partiendo de una base más, sino los que quieran imponerse bajo cualquier pretex-
segura se ha constituido en asociación y ha adoptado deter- to. Esta reunión de todas las asociaciones, esta comunidad
minadas formas con la práctica de ciertas obras laudables. de hombres que forman uno solo en el deseo de alcanzar el
El centro humano, el alma del hombre, el yo propiamen- fin mas perfecto y en la voluntad de conocer lo verdadero
te dicho, lo que se anima y agita siempre dentro de él, el y lo bello, y en la práctica del amor al bien por él mismo,
punto de intersección y el origen de todas sus fuerzas inte- y en el ejercicio de su realización, esa es la asociación
lectuales y materiales, es, según el autor citado, la reunión francmasónica.
de dos tendencias originarias y en constante oposición, E s seguramente la alianza mas estensa que existe en el
que dentro de cada individuo y en circunstancias diversas, seno de la humanidad; vasto círculo que abraza y concen-
se producen, se combaten y se reconcilian. tra en sí mismo todos los sistemas secundarios de asocia-
L a primera de estas tendencias es el sentimiento perso- ción: y la forma mas pura y mas elevada de la vida, ligada
nal, el egoismo; y la segunda es el sentimiento ideal ó re- por un lazo común. Fuera de ella no existe ninguna aso-
ligioso: y fundándose y apoyándose en estas apreciaciones ciación moral ni religiosa, que esté tan cimentada en la
interiores, es como solo debe juzgarse toda manifestación, pureza de sus tendencias, y que, como ella, tenga por p r i n -
t o d a acción que se presente esteriormente. cipio fundamental, con exclusión de todo otro, el bien ge-
Solo el principio que lo inspira imprime á un hecho el neral.
carácter bueno ó malo. E l sentimiento religioso es siempre L a expresión mas exacta de su objeto principal es que
bueno en sí, porque lo que constituye el bien es la negación aspira á hacer un todo de las partes en que está divididala
obra de Dios, á reconciliar al Creador con sus criaturas, y ella corresponde inclinar el ánimo y la voluntad originaria
á despertar el amor á Dios y al prójimo en el corazón de hacia lo ideal, ofreciendo ejemplos vivos y animados do lo
estos, afianzando así el principio de su emancipación his- verdadero, de lo bello y de los bienes realizados. Si se con-
tórica é ideal. sigue que todos los que se reúnan en nuestra asociación
De manera que en la asociación de los francmasones se estén saturados por el amor á la Divinidad, se encontrarán
dulcifican ó se borran los contrastes que existen en la hu- casi vencidas las inclinaciones egoístas, y entonces nos
mana naturaleza y en su historia. Allí se atraen con facili- atraeremos todos mutuamente por el luminoso brillo que
dad y se reúnen en un mismo templo todos los bienes que se esparce lo ideal, y todos gozaremos á la vez de su saludable
hallan dispersos por todas partes y cubre bajo su égida, influencia.
para ligarlos entre sí, á los creyentes aislados. Estos hombres que han celebrado entre ellos un pacto
No entra en su sistema admitir incondicionalmente to- de alianza, lo han hecho con el propósito de trabajar juntos
dos los contrastes que existen y se conocen; antes por el para conseguir un fin común. Así es que cuando alguno de
contrario, reúne con frecuencia á todos sus asociados para ellos obtiene en la lucha una, victoria, que lo aproxima al
que se instruyan mutuamente y aprendan á hacerlos des- objeto deseado, debe acudir ácelebrar el triunfo á u n l u g a r
aparecer y á despojarse de ellos p o c o á poco, y á prescindir designado al efecto, para que todos puedan gozar con él y
de todo sentimiento hostil ó desdeñoso, á fin de que todos aprovechar con él los resultados de la victoria. E n este
juntos se aproximen al objeto deseado, que es el de destruir terreno trabajando cada uno en asunto propio, trabaja en
todos los contrastes y hacer que entre los afiliados se esta- provecho desús hermanos, ya haciéndolos partícipes de los
blezca una fraternal comunidad, formando un todo perfec- resultados que obtenga, ya impulsándolos con el ejemplo
tamente armónico. para que cada uno procure hacer lo mismo.
Se puede, en consecuencia, aplicar á la logia las siguien-
MISIÓN D E L A FRANCMASONERÍA tes palabras de Schleiermacher:—"Cada uno de ellos se
ejercita, como si fuera en la práctica de un arte, en a r r e -
El objeto no se consigue demostrando que existe; es ne- glar la vida en general á los preceptos de la honradez y de
cesario además hacerla vivir, que tenga actividad y que se la razón, y trabaja constantemente para ver de llegar á la
desarrolle. Nuestra sociedad no es la realización de un plan perfección. Entre todos se despierta una noble emulación;
determinado, sino que es una institución en vias siempre y á todos asalta el deseo de producir algo que sea digno de
de desenvolvimiento y de extensión. Persiguiendo lo ideal, la asociación, y todo esto obliga particularmente á cada
se crea al fin una situación, en la cual la voluntad de Dios uno de ellos á perseguir con constancia el objeto mas
llega á ser la voluntad de todos. L a unión con la Naturale- apropiad.0' á su carácter personal. Después se apresuran
za y con la Divinidad, obtenida por medio del ennobleci- voluntaria y gustosamente á comunicarse los resultados
miento moral, debe ser el constante propósito de la. huma- que han obtenido, y de este modo es como se afirma la
nidad, y ese es siempre también el de nuestra asociación. unión entre todos. Ninguno de ellos tiene la conciencia de
Trabajar con mano infatigable, con ojo sereno y de sí mismo, sino la conciencia de todos."
acuerdo con todos sus hermanos para la conquista del ob- L a logia, pues, es un instituto práctico en el que se'reunen
jeto indicado, esa es la misión del francmasón. solo amigos fieles, que viven en sociedad, sin renunciar á
Ese trabajo constante de perfección moral é intelectual^ la sociedad de los demás; en el que todos trabajan de con-
el francmasón debe emplearlo desde luego dentro de si cierto para educarse mutuamente y formarse con el solo
mismo, actuando sin descanso p a r a la reforma de sus dis- objeto de ser útil á la humanidad.
posiciones interiores. Al efecto debe esforzarse por adqui- "Las logias son verdaderamente talleres, en los que so
rir un conocimiento exacto de sí, y procurar separar en su trabaja por restituir al tipo primitivo del hombre, alterado
misma alma á la dulce, santa y benéfica caridad de los la- por circunstancias desfavorables y por las tendencias sepa-
zos del egoísmo, de la sensualidad y de la pereza. Solo en- ratistas de la sociedad, su pureza y su perfección primera.
tonces podrá el francmasón empezar á propagar la verdad Este fin es perseguido desde luego en el círculo restringido
y á inspirar el ideal de la noblez-i y de la virtud á los que de la asociación, y se procura dar- á esta obra de reforma
le rodeen, y á procurar el bien de los otros, según la vo- toda la perfección y todo el desarrollo de que es suscepti-
luntad de Dios y sin ninguna mira estrecha de egoísmo. ble, para ponerla en seguida al servicio del público en ge-
neral, y hacer que contribuya en todo cuanto sea posible
LA LOGIA al bien de la humanidad, á su perfectibilidad, á su desarro-
llo y al mejoramiento constante y continuo de sus condi-
Lo verdadero y lo bello deben buscarse siempre, procu- ciones, de su naturaleza y de su cará"e"ter" (1).
rando prescindir por completo en su investigación de todo A todas estas indicaciones sobre la naturaleza, condicio-
interés personal, á fin de que puedan presentarse como nes y carácter de la Francmasonería, queremos añadir nos-
una emanación de la original'tendenciaideal. Lo verdadero otros aquí algunas observaciones sobre la actitud que toma
y lo bello no son ideas absolutas que nacen espontánea- ante el Estado y ante la Iglesia y sobre todo su organismo
mente, sino que se adquieren cuando se introducen en el esterior.
mundo de las manifestaciones llevadas en alas de la cari-
dad y de la religión. El mismo amor á Dios, ese sentimiento ACTITUD DE LA FRANCMASONERÍA ANTE E L
esencialmente interno, es el conjunto de todos los bienes; ESTADO
y sin embargo, para llegar á él, son necesarias las manifes-
taciones esteriores. Esto demuestra qne no se produce L a actitud de los francmasones ante el Estado os emi-
ningún bien sin haber trabajado antes en la reforma de la nentemente benévola, pueslo que por un principio funda-
voluntad originaria. mental de su constitución, rechaza toda participación en
Entre los hombres la educación es siempre indispensa- los actos y debates políticos, educa á sus asociados p a r a
ble; solo que es necesario procurar que no parta del exte- que sean buenos ciudadanos y para . que constantemente
rior al interior, sino por el contrario, de éste á aquél.
Al aplicar á nuestra institución este principio con todas (1) Encycl. de Eroch y Gruber. Art. Franc-maconneric
sus consecuencias, nos vemos obligados á reconocer que á de A. W. Müller.
HISTORIA VK LA FRANCMASONERÍA

trabajen en favor de la humanidad, y procura desarrollar


en ellos el sentimiento del orden y de la legalidad. ORGANIZACIÓN DE LA SOCIEDAD
Y sea la que quiera la diferencia de opiniones sobre
otras materias (puesto que nosotros dejamos á cada uno su Se instituyó una logia con un número suficiente (señalado
libertad de conciencia), todos sin excepción alguna esta- por los reglamentos) de hermanos que sereunieron con ese
mos de acuerdo en la voluntad de practicar todas las vir- objeto, y que después de haber h e d i ó l a s pruebas de poseer
tudes sociales, y somos fieles y leales en el cumplimiento fueizas morales y medios materiales necesarios, se convo-
del deber de evitar todo cuanto pueda ofender al gobierno caron para constituirse bajo los auspicios de una de las
establecido, sea el que quiera, en todos los puntos del globo, Grandes Logias que existían y que estaba reconocida legal-
en que gocemos de la libertad de reunimos y de observar mente. La Gran Logia, como representante de la autoridad
y cumplir nuestros reglamentos (1). suprema, delibéralas constituciones cuando no se presenta
Desde luego el interés de cada Estado le impone la ne- ningún obstáculo: admite y consagra la nueva logia, y esta
cesidad de favorecer estas sociedades; y como observa muy está en el deber de conformarse con los reglamentos y usos
oportunamente Lesúng, "esto constituye siempre un indicio (ritual) que le han comunicado, y debe desde luego ser
á favor de la estabilidad y del vigor de un gobierno. Se le reconocida por todos los francmasones del mundo como
considera fuerte, cuando se ve que la Francmasonería goza logia constituida legítima y perfecta, y gozar de todos los
de todas sus libertades, así como manifiesta su debilidad y derechos y privilegios que p o r esta condición se le han
la poca confianza que tiene en sí mismo el gobierno que otorgado. Llámanse logias Winkellogen las que no están
persigue la Francmasonería ó entorpece su establecimiento constituidas ni reconocidas convenientemente, y cuyos
y su desarrollo." socios no son admitidos sino como simples visitadores de
Esta es una apreciación confirmada por los jueces com- las logias establecidas en toda regla. Las logias comunes,
petentes (2). propiamente dichas, se denominan logia.í de San Juan, por-
que honran el santo precursor como su patrono, en los tres
grados, aprendices, obreros y maestros. Las logias que
LA ACTITUD DE LA FRANCMASONERÍA ANTE LA toman parte en la g u e r r a , durante la misma, se llaman lo-
IGLESIA gias de guerra. Cada logia lleva un nombre simbólico, á la
que se le añade el nombre del punto donde tiene su resi-
L a actitud que la Francmasonería guarda ante la Iglesia dencia, por ejemplo: Eleusis, á la Discreción de Oriente en
es igual á la que hemos dicho que presenta ante el Estado. Bayreulh. A la cabeza de cada logia se encuentra un grupo
Sus principios le prohiben atacar ningún dogma, y por lo de dignatarios que se elige por mayoría de votos. L a direc-
tanto se abstiene de tomar parte alguna en los debates em- ción de los negocios de la logia está confiada al maestro de
peñados entre los numerosos partidos religiosos; debates la misma, á su diputado que lo reemplaza y á dos servi-
que han producido esos caos, esa confusión; y en los que dores.
no queremos mezclarnos para reservar á todas las formas Todas las logias d e S a n Juan, reunidas bajo la autoridad
de creencias el honor y respeto que merecen. Se dedica de una Gran Logia, constituyen una sociedad de logias,lla-
ante todo á obligar á los miembros de la asociación á que madas también sistema, y la mayor parte de las grandes
en sus relaciones con la sociedad observen fielmente los logias están representadas unas en otras por enviados ó.
preceptos de caridad y de tolerancia. L a Francmasonería representantes, y tienen un cambio mutuo entre sí de sus
se ocupa'siempre principalmente del hombre, y trabaja actas, tratados ó protocolos. A la cabeza de cada logia de
p a r a que los que se asocien sean antes que todo hombres estas, hay un gran maestre, que como cada logia, tiene su
de bien, y por lo tanto quiere que por igual, sean miem- grupo de- dignatarios.
bros fervientes de sus religiones respectivas. L a Francmasonería existe y se demuestra por símbolos,
L a hostilidad que le ha demostrado la Iglesia católica y en los que domina la idea de que la asociación de los franc-
otras, suponiendo que ésta exista aun, no ha estado ni ha masones es una sociedad de verdaderos albañiles, cuyo
podido estar jamás fundada en la prueba de los peligros objeto es construir un templo (el templo de Salomón). La
que á la Iglesia pudiese suscitar la Francmasonería, ó á la tendencia de cada francmasón y de cada logia, debe ser la
influencia perniciosa que podría ejercer sobre ella. Pero luz, la verdad y la virtud; p o r eso es que las logias deben
esta hostilidad, por desgracia, tenia su principio en una estar consideradas como el medio de propagar toda luz y
desconfianza, suposición injusta, provocada por apreciacio- colocada á Oriente, porque está admitido en principio, que
nes falsas, y sobre todo por una ignorancia completa del el gran maestre debe residir en Oriente. Los principales
verdadero carácter éinfiuencia d é l a Francmasonería. emblemas de la Francmasonería son los que usan los cons-
Ese concepto, repetido tan á menudo, que en materia tructores del edificio; otros son sacados de la Biblia, de los
de religión era indiferente, ha tenido muy poco fundamen- misterios de los antiguos (1) y escritos do los llosas cruces;
to. A fin de poder enlazar en sus redes á toda la humani- todos tienen una significación importante. Alrededor do
dad, no se apoyó más que en los eternos é inmutables prin- las logias de trabajo (logias de recepción y de enseñanza),
cipios de todas las religiones, y no ha visto más que el valor algunas veces se instituyen logias particulares para las
moral de sus adictos y dejando á cada uno entregado á sus solemnidades, y otras llamadas logias de duelo, en recuerdo
opiniones particulares. De este modo se han evitado todas de los antiguos socios fallecidos. Ciertos principios son
las discusiones políticas y religiosas en la Francmasonería, aplicables á toda asociación en general: mientras tanto
porque esas discusiones siempre ejercen presión en las re- t o d a sociedad de logias, ó sistema, y cada logia en parti-
laciones de la vida, y son elementos de discordia. cular, tiene sus reglamentos propios, á los que cada franc-
masón debe someterse también durante todo el tiempo que

(1) Esto está consignado en la dedicatoria del Libro de


las Constituciones, 1738, y se considera como una pro- (1) Ved. Alpina. TLisg con Sclundierg. Mr. Tnscheiíbuch,
fesión de fé oficial. f. 1.8H0, pág. 1 y siguientes y pág. 115. También: Manual
(2) Véase el Arle de la Francmasonería apreciada por del símbolo con ñolas sobre, la Mitología y Misterios de los
el roto de los príncipes y iuzgada por los /tambres, de Alterlhiims de J. Schauboig, Sehaffhausen. IIiu ter, 1.8(51 y
F . Voigts. Hanovre. 1858. 03, vol. 3.
9

pertenece á una logia, como debe también cumplir concien- demuestra que no era la de la Francmasonería, pero sí la de
zudamente los deberes á que se lia comprometido. Los la arquitectura, y que recuerda las tradiciones de las cor-
deberes de los francmasones son solo los mismos que poraciones trasmitidas por los antiguos masones.
aquellos á los que está obligado todo hombre para con Principia por Adán que ya habia inculcado á sus hijos
Dios, consigo mismo y con el prójimo. Los miembros que en el estudio de la geometría y enla manera de aplicarlo:
son culpables de una falta muchas veces mas respetada que después sigue el desarrollo que adquirió este arte de siglo
sus propios deberes, ó que su conducta moral porque com- en siglo hasta el diez y ocho.
promete la dignidad de la sociedad, son expulsados de la El sabio H.'. Oliverfl) hace remontar con mucha forma"
logia , y por consiguiente de la orden, cuando los consejos lidad el origen de la Francmasonería al de la creación del
y exhortaciones fraternales no hacen efecto. mundo, y descubre sus principios en la constitución pri-
Después de haber hecho y definido el carácter de la mitiva del paraíso. Indica (pág. 258) á Moisés como Gran
Francmasonería y la asociación de francmasones, y haber Maestre, á Josué como su diputado y á Aholiab y Bezal-
indicado la naturaleza de la institución de la que nos hemos cel como principales miembros.
propuesto escribir su historia, nos falta solo echar una Otros célebres escritores masónicos fijan un origen mas
ojeada sobre el curso de los acontecimientos históricos de moderno á nuestra asociación: algunos la remontan á la
la Francmasonería. construcción del templo de Salomón, como el H.\ J. \V. S
Mitchell (2) y otros á los druidas (3) como Tomás Payne
LA HISTORIOGRAFÍA FRANCMASÓNICA ó á Herculano, comoDanse de Villoison, ó en fin, á la épo-
ca de las cruzadas, y solne todo de los templarios, etc., etc.
L a historia de la asociación francmasónica, rodeada du- El primer autor que emitió la opinión de que existían
rante algún tiempo de un velo misterioso, tenida por sos- hechos históricos parecidos, entre la sociedad de los franc-
pechosa, y desvirtuada por la calumnia, no se apoya sino masones y la de los arquitectos, fué el abate Grandidier, de
sobre base sólida y principios científicos después de una Strasburgo (4), que no era masón, y el que en vista de los
época reciente y gracias á las salvadoras medidas de algu- datos que exigía la composición de su obra "Ensayo his-
nos hermanos exentos de exageración. Esto se relaciona tórico y topográfico sobre la catedral de Strasburgo (Stras-
naturalmente á todo aquello que se refiere al origen de la burgo 1782) adquirió esos datos en el archivo de la gran
asociación. capilla de Nuestra Señora de Strasburgo.
Envanecidos por la preocupación de que el origen de la También fué el que defendió (después de Kloss) pública-
institución es sumamente antiguo, muchos se esfuerzan en mente esta opinión en el Journal de Nancy de 1779 y en
confundir su original ilustración con la de algunos de sus el Journal de Monsieur. En una carta privada que dirigió
miembros, ó se dejan llevar del error que existe en los con este motivo á una señora en 24 de Noviembre de 1778
símbolos antiguos y las costumbres de las logias y los de lo declaró así. Esta carta que se extractó de los Ensayos
sus antiguos misterios. E n vez de averiguar cómo se han de Luchet se publicó en el Freemasons Magazine (15 Junio
introducido esos usos en la Francmasonería, se apoyan en 1859, p . 1,114). Como parece ser poco conocida en Alema-
hipótesis para hacerlos derivar de la institución. Esta ana- nia, voy á copiar los datos mas principales. "Habréis oido
logía, esta conformidad con los emblemas y prácticas de hablar, sin duda, de esta célebre sociedad, que ha tenido
los antiguos misterios, se ha considerado como un indicio su nacimiento en Inglaterra, se ha esparcido entre nosotros
cierto y se han creido suficientemente autorizados para es- y se denomina la Francmasonería. No he tratado de averi-
tablecer una filiación directa, y se han enredado en un guar sus secretos, porque no me considero digno de "con-
cúmulo de circunstancias accesorias que no aclararían nunca templar la luz." No pretendería remontar su origen al arca
la cuestión. de Noé, á donde lo lleva un masón muy digno, ni al templo
L a opinior. de que la Francmasonería tiene su origen de Salomón, al que consideraron como un masón muy distin-
desde los antiguos misterios, se esparció rápidamente por guido. No me remontaré tampoco á las Cruzadas para en-
Alemania (1) Inglaterra y América, pero principalmente en contrar los primeros masones en los tercios de las cruces
Francia, donde un anticuario muy erudito, Alex Lenoir, la que algunos miran como ocupados "en la obra" real y divi-
defendió con muchísimo' talento (2). Todos los escritores na de la reconstrucción del templo, ni tampoco los busca-
•masones tenían esa opinión, excepto F . C. Moreau, de Mar- ría entre los antiguos soldados de Palestina que se llama-
sella, autor de La Masonería Unioersal,y elH.'.Em. Rebold ban los caballeros del Oriente y de Palestina. Todas estas
que, en su Historia general de la Masonería, etc. (París 1851) ridiculas opiniones, que los mismos francmasones no se
emite la misma opinión que el II.'. K. C. F . Krause, quien atreven á producir sino bajo el velo d e j a ilusión (5) no
atribuye el origen de nuestra asociación á las corporacio- merecen que un profano las revele. Me lisonjeo, señora, de
nes y sociedades de los Romanos. poder asegurar á esta sociedad su origen mas verdadero.
El H . \ Anderson, que fué comisionado por la primera No debe buscarse ni "en Oriente ni en Occidente;" y esta
Gran Logia por preparar el libro de las Constituciones, frase: "la Logia está bien guardada," de ninguna manera
hizo que precediese á éste una lr.storia de la asociación, me procurará la prueba de esas suposiciones. No he tenido
tomada de un antiguo libro de constituciones; historia que la felicidad dé trabajar desde el hiñes temprano hasta el
sábado por la tarde, pero lie tenido en mis manos "profa-

(1) Véase Mystagog. Osnabriick, 1789, y La Francma-


sonería en sus semejanza con la religión de los antiguos (1) Oliver. Ántiquities of Freemasonn/, pág. 20, ff.
Egipcios, por Roghellini de Schio, traducido por Acerellos (2) The Hislory of freemasonry and masonic digest, etc.
(Karl Kossler) Leipzig, 1825. Lo mismo que Alpina, Manual A. II. v. Marietta, 1.859, pág. 50 s. s.
de francmasones, por J. Scbauberg, año 1.° y 2.° y su Sim- (3) Era su obra postuma sobre l' Origine de la Francma-
bólico. gonnerie, paru en 1812.
(2) E n su obra publicada en París en 1814 y que se (4) Véase Historia de cultos y ceremonias religiosas,
titula La Francmasonería traída á « H verdadero origen, ó Año X.
la antigüedad de la Francmasonería probada por la explica- (o) Esto no tiene lugar mas que entre los templarios
ción de los misterios antiguos y modernos, Alex. Lenoir des- ingleses y americanos, en los altos grados del antiguo y
taca la Masonería de los antiguos misterios de los Indios aceptado rito, y otros altos grados que no tienen en nada
y Egipcios, relación con la Francmasonería.
10 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

ñas" pruebas auténticas y verídicas que datan desde hace sidad, sometió á pruebas, á exámenes y con elementos po-
tres siglos, y nos hacen reconocer que esta sociedad fanfa- derosos y seguros, compuso y escribió una Historia de In-
rrona de francmasones no es mas que una imitación ser- glaterra, Escocia é Irlanda (1847,1 vol) y una Historia de
vil (?!) de la antigua y útil corporación de albañiles, que la Francmasonería en Francia (1813, 2 vol).
tenia su cuartel general en Strasburgo." E n una de las obras citadas, Kloss no considera, en cier-
Esta opinión de Grandidier la acogió entonces Vogel en to sentido, á los canteros alemanes y á los constructo-
sus Cartas sobre la Francmasonería (1785, tercera parte), res de casas ingleses mas que como obreros en general y
y mas tarde el H . \ Albrecht en sus Materias que deben ser- compañeros que ejercen el mismo oficio; y sin embargo, en
vir paralacomposicion de la historia crítica de la Francma- las investigaciones é indagaciones que hace en los artículos
sonería (Hamburgo, 1792), pero siempre sin presentarnos de sus cartas y de sus estatutos, llega hasta consignar con
resultados satisfactorios, puesto que los documentos histó- una convicción profunda, que la Francmasonería actual
ricos esenciales eran aun deficientes. Esto no ocurrió sino desciende directamente de la antigua corporación de pica-
al principio de este siglo, en que los documentos se reco- pedreros y de otros gremios unidos á ella.
gieron en Alemania y se sometieron á un examen crítico: Restaba aun qué resolver la cuestión de si los usos y sím-
ya que se veia, generalmente, la necesidad de profundizar bolos de la Francmasonería actual nos habian sido trasmi-
el objeto de la institución de la Francmasonería, ínterin tidos directamente desde la E d a d Media, ó si se les debia
hombres competentes no pusieran mano á la obra: citaré atribuir un origen mas antiguo. El h e r m . \ Alb. Fallón, en
entre ellos á los H . \ Schneider (1) de Altenbourg (en su Los Misterios de la Francmasonería, sn verdadero objeto y
Livre des Conslitutions d'Altenboitrg y el Journal des su origen (Leipzig, 1859, segunda edición), lo mismo que
f. a'icsma^ons); Krausse, que fué el primero, en su obra Los J. Winzer en las Asociaciones alemanas de la Edad Media
Tres documentos mas antiguos de la sociedad de francmaso- han consignado con pruebas p e r t i n e n t e s , que los cante-
nes (Dresde, 1820 y 21) que examinó y nos enseñó los do- ros alemanes y los constructores ingleses no constituían
cumentos masónicos y que después de trabajos muy labo- solo corporaciones de oficios, sino hermandades donde se
riosos y meritorios para obtener esos datos históricos, hace ejercitaba y enseñaba una teoría secreta de sus respecti-
resaltar con mas claridad sus tendencias; Mossdorf, en sus vos artes y oficios. Los dos autores referidos han probado
Comunicaciones á losvercladeros masones, y principalmente que los francmasones actuales no han inventado su liturgia
en la Enciclopedia de los francmasones, de Lenning, publi- y sus símbolos, y que tampoco los han tomado de otras so-
cada por él; Heldmann, en su obra sobre ¿ o s tres mas anti- ciedades secretas, sino que los tienen trasmitidos, por su-
guos monumentos históricos de la francmasonería alemana, cesión directa, por las antiguas sociedades de que pro-
(1819) y Schróder, que consigna en sus Materias que sirven ceden.
para la historia de la Francmasonería, el resultado de sus Todas las tentativas que se han hecho para encontrar
profundos datos históricos; obra que, por fin, solo ha pasa- verdaderos datos históricos desde la E d a d Media hasta la
do á muy escaso número de sus miembros y que aun con- antigüedad mas atrasada, han sido siempre infructuosas.
serva su estado primitivo de manuscrito. L a historia mas Se debe rechazar como aventurada y ridicula la idea de
completa en esta época de luchas, de aspiraciones para su querer encontrar el origen de la asociación en los miste-
progreso y adelanto, solo se nos ha dado en el ensayo, ma- rios de Egipto, esa tierra de castas rígidas. No creemos n e -
nuscrito del H . \ J. A. Fessler, titulado Historia crítica de cesario examinar ahora aquí detalladamente las leyendas
la Francmasonería y de la asociación francmasónica, desde de la orden; las cuales hemos de citar mas adelante, y en-
los tiempos mas antiguos hasta él año 1812. tonces tendremos ocasión de probar históricamente la fal-
Hermanos celosos y sabios continuaron haciendo investi- ta de continuidad directa ó inmediata de un misterio m a -
gaciones y demostraron con pruebas fehacientes que la so- sónico á través de las asociaciones secretas y de las aso-
ciedad de francmasones no tenia ningún objeto ni fin polí- ciaciones masónicas de los tiempos mas antiguos.
tico, como quiso demostrar Ramsay, ni era una orden de El lierm. . J. Schamberg, de Zurich, en su última obra (1)
-

caballeros cualquiera, sino sociedades obreras de la Edad


Media; y desde entonces esta opinión se afirmó mas y mas
y se esparció por todas partes. 2.° El libro de los hermanos de 1503.
El examen crítico de los documentos masónicos es muy 3.° L a ordenanza de Torgan, 1862.
4.° L a confirmación d e la ordenanza de Strasburgo por
conveniente en la época actual del trabajo de composición el emperador Maximiliano en el año 1498, de todas las
de la historia particular de las diversas logias y sociedades; otras confirmaciones imperiales siguientes que aparecieron
trabajo que contribuirá eficazmente á asegurar la posibili- hacia el año 1621 y que lleva testualméñte.
dad de los trabajos históricos ulteriores á los que servirá de 5.° Una ordenanza de Querfurt en el año 1574 que con-
tiene:
base. Los datos históricos mas recientes, que indudable- B. Inglaterra.
mente ocupan el primer lugar, son los facilitados por el l.° El documento descubierto por Halliwell, compren-
H . \ Dr. Jorge Kloss. Toseia una biblioteca de las mas ricas y diendo las leyis publicadas en el reinado de Eduardo III,
completas en manuscritos de todas épocas, y ayudado de cuyo documento se cree expedido de 1427 á 1445.
2.° Las antiguas constituciones, cuya fecha no cree
un espíritu exento de toda exageración, halló todos los do-
Kloss que pueda ser antes del año de 1500 y que son las si-
cumentos masónicos (2) que comparó con gran escrupulo- guientes:
a. Las insertadas en el Gentleman Magasine, 1815.
b. Las publicadas en el Secret history masonry por Cote,
(1) Mas adelante y en su oportunidad nos ocuparemos 1725.
de la vida y trabajos practicados p o r estos hermanos llenos c. Las atribuidas por Preston á los años de 1685 á
de tanta abnegación. 1688.
(2) E n su obra La I rancmasoneria en su verdadera d. Aquellas á las que Krause les da la fecha de 1689 á
significación, demostrada por antiguos documentos de pica- 1702 en tiempos de Guillermo III.
pedreros, albañiles y francmasones, 2 . edición corregi-
a
e. Por último el acta de York comunicada por Krause.
da y aumentada, Berlin 1855. H. Ehle. 3.° Las decisiones adoptadas en 27 de Diciembre de
Kloss admite y considera como documentos auténticos 1663 bajo el Gran Maestre Saint Alban.
los siguientes: 4.° Las antiguas obligaciones (oíd charger) del libro de
A. Alemania: las constituciones de 1723 y 1733.
1.° la antigua ordenanza de Strasburgo para los pica- (1) Historia general interior y esterior de la logia.
pedreros del año 1459. Com. Manual simbólico. Sehaffhouse, 1863. Hurter.
= HISTORIA DE LA FEAKCMASONBBÍA = = - - = = = = = = 11

sobre las asociaciones masónicas nos indica lo que es posi- siera deducir de esto que la sociedad de los esenienses ha
ble hacer en este punto. Un estudio profundo y detenido tenido su continuación en la de los francmasones, comete-
sobre la historia de la arquitectura y sobre la del dere- ría un error nacido de una precipitación en el juicio, pero
cho han decidido á Schamberg á ensayar, después de siempre un error grave.
11. Chr. Krause, el probar la conexión que tiene la Francma- Schamberg asegura que la Francmasonería actual de
sonería con los colegios ó gremios de los obreros romanos Inglaterra se formó al fin del siglo xvn y al principio
y la de estos con las escuelas de artes y oficios y con los del xvín en las sociedades de obreros; pero piensa, y esto
misterios de la Grecia y del Egipto. Se presenta como pro- está por probar, que en la asociación masónica en Ingla-
bable unas veces y como probado otras, que ya en la Anti- t e r r a domina el elemento celta-romano, en cuyo origen
güedad existían escuelas de arquitectos y asociaciones de hay una mezcla evidente de preceptos druídicos, bardos y
obreros, y que el tecnicismo de la arquitectura es muy an- cristianos, que, dadala historia de la Masonería y teniendo
tiguo y ha sido trasmitido á los tiempos modernos; y por en cuenta sus usos, sus símbolos y sus doctrinas, no puede
último, que algunos símbolos masónicos, y cuerpos de doc- ser comprendida y explicada mas que por la combinación
trina y usos é instituciones legales parecidas á las que hoy de los sistemas antiguos con el cristianismo.
se conocen, se encuentran también en los misterios y mito- Para no perdernos en una lejana y confusa nebulosidad
logías de los pueblos de la Antigüedad, entre los druidas y tomar un camino extraviado al estudiar la historia de la
y bardos cymmerienos del país de Gales, en las leyendas y Francmasonería, tenemos que circunscribirnos á estudiar
mitos germánicos etc., etc. Ha demostrado además que esas los ritos que se empleaban y usaban en la Gran Logia in-
instituciones y asociaciones se asemejaban á las asociacio- glesa en 1817. Aquel ritual era sencillísimo y corto para la
nes de obreros en sus tendencias y en sus formas y también j recepción de compañeros (fellow). L a división de los tres
en su espíritu: y ha presentado datos nuevos que propor- primeros grados no existía entonces. L o que forma hoy el
cionan la facilidad de conocerlas y compararlas mejor. cuerpo de doctrina de la Francmasonería no se desarrolló
Sin que sea por miramientos y contemplaciones al pais en casi ningún punto hasta la segunda mitad del siglo
de las esfinges y de los jeroglíficos, y á pesar de sus pro- xvm, que fué cuando se empezó á explicar los símbolos
fundas investigaciones, no ha podido hacer traición al se- y hacer investigaciones en los escritos de los Rosa-cruces y
creto de todas aquellas antiguas sociedades; pero consigna en las obras theosófícas, y á introducir en la Masonería un
en su obra que se encuentran huellas masónicas en las espíritu filosófico. E n este tiempo (1717) todo el cuerpo doc-
monedas, en los cuadros, en las leyendas y en las cancio-' trinario descansaba, aparte de algunas cuestiones de ritual,
nes, sobre los monumentos de arquitectura y en los escri- en estos tres principios: amor fraternal, auxilio mutuo y fi-
tos ; y dice que nuestro espíritu cree mas en una asimila- delidad. L a base de las instituciones legales descansaba
ción que en la aceptación, poco probable siempre, de una desde Anderson y la Gran Logia, sobre las antiguas consti-
continuidad no interrumpida de asociaciones misteriosas. tuciones que poseemos como documentos, y cuya época de
Después de todo hay además que tener en cuenta que fecha, se remonta á poco mas antes del siglo X V I I I ; excep-
hasta los siglos xvn y X V I I I no se advierte la existencia tuando la constitución de York, cuyo origen es dudoso.
de esos símbolos, de esas leyendas y de esos usos en la L a decadencia y el fin de los antiguos misterios empezó
asociación de los francmasones. Las palabras del maes- y se desarrolló con la propagación del cristianismo.
tro de Schauberg, el filósofo é historiador masónico K. Muchos autores que se han dedicado al estudio de anti-
Chr. Krause combatiendo á W. A. Laurie, tienen una gran güedades y á investigaciones históricas profundas, se han
importancia. dejado arrastrar hasta aplicarlos conocimientos adquiridos
Decia así: á la demostración de pretendidas relaciones entre la F r a n c -
"Cuando en un pueblo cualquiera, y en una época, sea la masonería y las antiguas instituciones, y no han tenido r e -
que quiera, descubrimos una tendencia hacia la vida so- paro en consignar como verdades averiguadas sus aprecia-
cial, que por la forma y el objeto se refiere á la sociedad ciones puramente personales. Estas aventuradas asevera-
francmasónica, no nos consideramos autorizados para esta- ciones encontraban tanto mas eco, cuanto menos conocida
blecer en ellas mas relaciones que las que resultan de la era la verdadera historia de la Francmasonería, y todos se
uniformidad d é l a naturaleza humana y del principio social, hallaban dispuestos á admitir un origen antiquísimo para
á menos que algunos hechos históricos decisivos no vengan la institución, sin duda porque creen que así se le presta
á probar de una manera incontestable la existencia de re- mas importancia. E n nuestros dias ha habido ya una salu-
laciones mas directas. Y aun así puede verse que esas rela- dable reacción en la creencia de estos errores. Los maso-
ciones son de una naturaleza bien distinta, porque desde nes de todos los paires, juiciosos y despreocupados, se atie-
luego se advierte que hay una diferencia muy marcada en- nen únicamente ya hoy á la historia auténtica de su insti-
tre una institución renovada continuamente por la intro- tución, y dejan para otros menos ilustrados esas fábulas in-
ducción en elia de nuevos asociados, que por precisión ha ventadas por la fantasía.
de originar constantes cambios, y otra que, según la histo- E n Alemania, les autores masónicos marchan desde hace
ria, se refiere á una institución que, aun cuando existia des- unos diez años sobre un terreno mas sólido, y la mayor
de muy antiguo, tiene uno do sus principales elementos que parte de los francmasones se han ido desimpresionando de
se renueva constantemente; y hay, por fin, una tercera que esas ideas preconcebidas, de esas tradiciones sin consisten-
desde el principio de su existencia adoptó la forma social, cia; de modo que las tendencias han variado, y solo se con-
las prácticas y el fin de una institución, ya abandonada servan esas indicaciones entre algunos hermanos aislados y
desde hace mucho tiempo. Estos tres géneros de relaciones en las oscuridades misteriosas de algunos altos grados.
diversas son en el fondo incompatibles, por mas que so las E n Francia, el ejemplo de Clavel y de Moreau ha sido
quiera presentar unidas. Para la historia de la Francmaso- imitado por un gran número de hermanos inteligentes; y
nería, hay que fijarse mucho en la última referencia ó rela- la verdad histórica del Mundo masónico, de sus hábiles edi-
ción, porque es la que presenta mas y mejores semejanzas tores y de sus espirituales colaboradores, ha sido umver-
con las comparaciones á que se refiere. Hay que admitir salmente seguida.
desde luego la analogía que existe entre la doctrina, el sis- En América se manifiesta un gran deseo de saber la
tema y los simbolos de la Francmasonería y los de los esc- verdad; deseo que empieza á dar sus frutos en la Latomia
nienses ó filósofos judíos. Sin embargo, cualquiera que qui- Society y en otras sociedades históricas, y en el Triángulo,
HISTORIA, DE LA FRANCMASONERÍA

eri el que hemos leído los discursos de los Grandes Maes- Aun cuando el autor no se hubiera esforzado, como lo ha
tros. hecho, por buscar en todas partes lo verdadero y lo justo ¡

E n Inglaterra empieza también á hacerse la luz. de todos modos este ensayo tendría la ventaja de presentar
Los trabajos llenos de mérito de sabios asiduos ofrecen dentro de un solo marco el cuadro completo de la Historia
un rico material para el esclarecimiento de la Francmaso- de la orden, y de ofrecer los resultados ciertos de todas las
nería desde del año de 1717. Así es, que comprendiendo investigaciones históricas, indicando al mismo tiempo las
los documentos oficiales de la asociación, las obras de lagunas que aun existen para que se encuentre quien pro-
A. W. Laurie sobre la historia de Escocia, de Mitchell, cure llenarlas; con lo cual puede conseguirse un punto de
Morris y Rob Folger sobre la de América, de W. Kelle so- apoyo para que los trabajos que ulteriormente puedan rea-
bre la de Alemania, etc., etc., todo el material necesario lizarse sobre este punto sean mas detallados, mas intere-
se encuentra reunido por la primera vez en nuestro ensayo santes y mas fecundos.
y después de examinarlos con minuciosidad y cuidado, nos Ahora vamos á entrar desde luego en el pórtico de la
hemos esforzado por presentar aquí una exposición sucin- historia francmasónica.
ta y clara de nuestro trabajo.
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H I S T O R I A
DE LA.

FRANCMASONERÍA
HASTA 1717

i "Que el Todopoderoso, Dios eterno, proteja nuestros tra-


bajos y nos conceda la gracia de gobernarnos de tal modo
L a s tradiciones de las corporaciones que podamos conformarnos en esta vida con sus designios
y obtengamos después de nuestra muerte la vida eterna_
"Queridos hermanos y compañeros:
5" A historia de la Francmasonería lo mismo
"Vamos á contaros de un modo claro y sucinto, cómo
que la historia del mundo, tiene su base en
empezó este importante arte, cómo mereció la protección
la tradición. Lo que el H. . Anderson atri- -

de grandes reyes, i?, dignos príncipes y de otras muchas y


buye en las primeras páginas de su Libro
muy respetables personas. También queremos haceros co-
de las Constituciones á la Historia, es tan
nocer, á los que lo deseen, los deberes que todo fiel masón
. solo la historia de la corporación de cons-
está, en conciencia, obligado á cumplir.
tructores tal cual se encuentra en las antiguas constitucio-
nes y cuyo rfarácter tradicional no puede ponerse en duda; "Hay siete ciencias libres; la gramática, la retórica, la
Historia real del arte de construir, del que se ocupa espe- dialéctica, la aritmética, la geometría, l¿x música y la astro-
cialmente. Sencilla, clara y breve, adaptada á la inteligen- nomía, fundadas todas en una ciencia, la geometría, por
cia de aquellos á quienes se destinaba, la encontramos en medio de la cual el hombre aprende á medir y á pesar, y
los antiguos documentos; mas tarde la cultura intelectual que es indispensable á los mercaderes y á los miembros de
del pueblo exigía, en sus progresos, mayor aplicación de todas las corporaciones.
ciencia demostrativa y de argumentos convincentes; por "El principio de todas las ciencias fué descubierto por
esta razón la encontramos en los anales de fecha mas re- los hijos de Lamech: Jabal, el mayor, descubrió la geome-
ciente, adornada de mayores detalles, ostentando cierta tría, y Tubalcain, el arte de forjar. Para que sus prodigiosos
descubrimientos no se perdiesen y pasaran á la posteridad
erudición antes desconocida. En el documento (1) descu-
los escribieron en dos pilares de piedra, de los queHermes
bierto por Halliwell en la antigua biblioteca real del Museo
encontró uno, estudió las indicaciones que contenia y ense-
Británico (Brilish Muscum), y publicado en 1840, esta tra-
ñó en seguida á otro lo que él había aprendido. E n la época
dición ocupa solamente ochenta y seis líneas ó versos.
de la edificación de la torre de Babel, el arte de [construir
Hé aquí un extracto de este documento, tal como ha apa-
la Masonería, empezó á adquirir importancia, y el mismo
recido en estos últimos tiempos (2):
rey Xemrod se hizo masón y demostró gran predilección
por este arte, para la construcción de la ciudad deNínivey
(1) Pronto nos ocuparemos de este documento.
(2) El H.". Jorge Klo'ss en su obra La Francmasonería
en su verdadera acepción, según los antiguos y auténticos forma primitiva y añade los principales cambios y las adi-
documentos de los picapedreros constructores, masones y ciones hechas en la redacción é impresión de ediciones
francmasones, segunda edición corregida. Berlín, H. Ehle, posteriores. (Ms. Landsdown, edit. Coléis, Krause, Livre
1855, en 8.°, copia la tradición del Gentleman's Magazine, des Constit.) También inserta noticias y datos sobre la anti-
Junio, 1815 y de la Enciclopedia, Londres 1815, bajo su güedad de estas reformas y adiciones.
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

otras. Nemrod envió treinta masones á quienes hizo reco- obtuvo del rey para ellos cartas de franquicia que les per-
mendaciones especiales: sed fieles unos á otros, amaos sin- mitían reunirse en asamblea general. Presidió la recepción
ceramente y servid con fidelidad á los que tengan autori- de nuevos masones y les dictó reglamentos para su orden y
dad sobre vosotros, para que de este modo me honréis á mí gobierno.
que soy vuestro amo y os honréis vosotros mismos. "Poco después de la muerte de San Alban, varias nacio-
"En fin, cuando Abraham fué á Egipto con su mujer, en- nes extranjeras hicieron la guerra á Inglaterra, de modo
señaron á los egipcios las siete ciencias y formaron un dis- qne poco á poco estos reglamentos dejaron de estar en vi-
cípulo, Euclides, que se distinguió especialmente en estos gor hasta él reinado del rey Athelatan. Este monarca era
estudios. Euclides llegó á ser maestro en las siete ciencias: un príncipe digno: pacificó su reino y ordenó la edificación
enseñó la geometría y dictó una regla de conducta en los de numerosas abadías, de muchas ciudades y de otros
siguientes términos: E n primer lugar debían ser fieles al graneles trabajos y quería mucho á los masones; pero su
rey y al país á que pertenecieran: amarse y ser fieles entre hijo Edwín, que practicaba con entusiasmo el arte de la
sí: darse el nombre de hermanos ó de compañeros. Bebían geometría, los favoreció mas todavía. F u é recibido masón
elegir por maestro al mas sabio, sin tener en cuenta para y obtuvo del rey su padre una carta de franquicia y la auto-
esta elección la amistad particular, las condiciones de na- rización de convocar cada año á todos los masones, para
cimiento ó de riqueza, sino las dotes de sabiduría y de pru- comunicarse recíprocamente las faltas que se hubieran co-
dencia; todos se obligaban bajo le fé del j u r a m e n t o á ob- metido y las transgresiones de que se hubieron hecho cul-
servar todas estas prescripciones. pables y castigarlas. El mismo presidió en York una de es-
"Mucho tiempo después, el rey David emprendió lacons- tas asambleas (1), recibió nuevos masones, les dio regla-
truccion de un templo, que se llamó el templo del Señor mentos y estableció costumbres. E n la reunión de las asam-
en Jerusalem. Amaba mucho álos masones y les comunicó bleas, invitó á todos los masones, tanto álos nuevos como á
los reglamentos y los usos que Euclides le habia trasmitido. los antiguos, á comunicar á sus compañeros cuanto supie-
Á la muerte de David, Salomón terminó la construcción ran acerca de los usos y obligaciones impuestas á los ma-
del templo: envió masones á diversos paises y reunió sones en el extranjero y en otras partes del reino. l cuan-
r

40.000 obreros en piedra á quienes se les llamó también ma- do para responder á esta excitación le presentaron los es-
sones: de entre ellos escogió tres mil que fueron llamados critos pedidos, se encontraron algunos en francés, otros en
maestros y directores de los trabajos. griego, en inglés y en otras lenguas, que convenían y eran
"También existia por aquel tiempo en otro país un rey idénticos en cuauto al objeto que les inspiraba. Edwin los
á quien sus subditos llamaban Iram (Hiram), el cual pro- reunió todos en un libro, en el que decia el modo como se
porcionó á Salomón las maderas de construcción para el habia realizado este descubrimiento. Recomendó y ordenó
templo. Salomón confirmó los reglamentos y las costum- que este libro fuera leido y comentado cada vez que se r e -
bres que su padre habia introducido entre los masones: de cibiese á un nuevo masón, y antes de hacerle- conocer las
modo que el arte de la Masonería se habia afirmado en el obligaciones que le imponían. Desde entonces hasta nues-
país, en Jerusalem y en otros muchos reinos y estados (1). tros dias, los usos y prácticas de los masones se han con-
"Miembros inteligentes de estas asociaciones viajaban servado bajo la misma forma en el límite del poder hu-
por el extranjero para instruirse y enseñar (2) y de este mano.
modo, un escelente masón, Ninus [Mannou) Gracus, fué á "En diversas asambleas se establecieron leyes y orde-
F r a n c i a á establecer la Masonería. nanzas necesarias ó útiles, según la opinión de los maes-
"Inglaterra no disfrutó de este género de instituciones tros y de los principales compañeros."
hasta el tiempo de San Alban. E n esta época, el rey de In- Tal es la antigua tradición, basada en ciertos relatos
glaterra, que era pagano, encerró con una muralla la ciudad históricos transmitidos de generación en generación, que
de San Alban, confiándose á este santo la dirección de la constituyen la historia verdadera, auténtica del arto de
obra. San Alban retribuyó con buen salario á los masones, y construir. Todos saben que este arte, principio de toda ci-
vilización, florecia ya entre los pueblos do la remota anti-
güedad, y se puede inferir que desde entonces, los obreros
(1) E l Documento de York difiere completamente de los masones debían estar organizados regularmente. De todas
demás manuscritos en cuanto concierne al pasaje de Eucli-
des: hé aquí en sustancia lo que nos dice: "La confusión de suertes nada prueba que la historia de la Sociedad de los
las lenguas fué en un principio un obstáculo á la propaga- Francmasones pueda remontarse hasta estos primitivos
ción de las leyes, de las artes y de las ciencias. F u é nece- tiempos.
sario entonces aprender á explicar por signos lo que no
podia hacerse comprender por medio de la palabra : esta Se comprende fácil y naturalmente que los miembros de
costumbre de explicarse por signos se importó á Egipto las corporaciones de masones de la E d a d Media, procura-
por Misraim, hijo de Cham, cuando fué á poblar uno de los sen añadir importancia y dignidad á su institución, atri-
valles del Nilo, y se extendió enseguida á otros paises ex- buyéndola un origen tan antiguo y confundiendo con este
tranjeros: los signos que se hacian con la mano han queda-
do en uno solo entre los obreros masones, mientras que los propósito, la historia de su arte y el de la Asociación, p a r a
otros son conocidos por un pequeño número de personas." lo que hasta cierto punto, estaban realmente autorizados.
(El h. . Kloss dice que la misma opinión se emite casi pala-
-
No sucede lo mismo con los francmasones, en la verdade-
bra por palabra en la Iconología ó ciencia de los emblemas, ra acepción de la palabra, los cuales deben adoptar p a r a
Amsterdam, 1698, y le encuentra igualmente en el ritual
de los antiguos masones). L a relación continua después so- constituir la historia de su institución, en que solo se cons-
bre Moisés y la construcción del templo de Salomón, en cu- truye simbólicamente, un punto de partida distinto y con-
yo tiempo "se fundó una respetable sociedad de artistas servar al documento notable que acabamos de reproducir
constructores." Estas instituciones se imitaron mas tarde su carácter tradicional.
por los griegos y por los romanos, después franquearon el
mar y de la Italia y de las Grabas llegaron hasta nosotros. Del hecho de que el templo de Baal de los Babilonios,
(2) Anderson dice en su Libro de las Constituciones (tra-
ducción alemana de 1806, pág. 32): muchos de los obreros
que habían tomado parte bajo Hiram Abif, en la construc- (1) E n este relato de la tradición de Edwin y de la
ción del templo de Salomón, se dispersaron, concluido éste, Asamblea de Yorck, el documento (deYorck) d e K r a u s e di-
por Siria, Mesopotamia, Caldea, etc., y por diversas re- fiere igualmente de otras constituciones. Véase el Libro de
giones de Europa, donde enseñaron su arte á los hijos libres las Constituciones, de Anderson, del año 1723, traducción
de familias respetables. del año 1806, pág. 57-58.
• HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 15

ele que las construcciones de los persas y el templo de J e - el desarrollo y la extensión de la civilización, el arte de
rusalem tuvieran una forma cuadrada: de que la tumba de construir hace progresos reales.
Ciro fuese rectangular y de que las piedras de los edificios El primer movimiento vital del espíritu germánico se
de Babilonia ofreciesen inscripciones (1) en su parte infe- manifiesta bajo el reinado de Cario Magno; pero hasta des-
rior, no se puede deducir absolutamente nada que se re- pués de la caida del imperio carlovingio y su división en
fiera á la historia de la Sociedad de los Francmasones. To- grupos nacionales, hasta que el cristianismo se extendió
das L.s tentativas hechas para remontar esta historia á épo- algún tanto y adquirió mayor importancia, hasta que se
ca anterior á la Edad Media han fracasado hasta ahora y consultó el espíritu germánico y se introdujo en las cos-
es casi seguro que no obtendrán en lo sucesivo mejor for- tumbres y en el Estado formas mas adecuadas al nuevo or-
tuna. den de cosas no pudieron las artes adquirir una fisono-
mía (1) propia ybien determinada.
En lo que se refiere al desenvolvimiento de la vida pú-
blica, el régimen feudal, restablecido sobre consideraciones
n propias de la E d a d Media y emanado del individualismo,
del espíritu germánico, merece estudiarse especialmente
Los Canteros de Alemania "La unidad de ios pueblos desaparece, dice Schaase, y en
su lugar se producen muchas individualidades. L a eventua-
lidad reemplaza, en la conclusión de los tratados, la consi-
deración de las necesidades interiores, y el Estado se eleva
I.—INTRODUCCIÓN
como edificio aéreo, formado en su base por gran número
Si la conformidad que resulta entre el organismo social, de vasallos inferiores, elevándose por grados sucesivos,
los usos y las enseñanzas de la Francmasonería y los de las hasta un alma unitaria."
compañías de masones (2) de la Edad Media indican ya la Este sistema complicado se encuentra- en todas las pro-
existencia de relaciones históricas entre estas diversas ins- ducciones del arte en la Edad Media, y principalmente en
tituciones, los resultados d e las investigaciones hechas en los las creaciones arquitecturales.
arcanos de la historia y el concurso de una multitud de cir-
cunstancias irrecusables establecen de un modo positivo Corporaciones
que la Sociedad de los Francmasones desciende directa é in-
mediatamente de estas compañías de masones de la Edad En presencia de este predominio de la tendencia indivi-
Media. L a historia de la Francmasonería y de la Sociedad dual, era natural que por todas partes se hiciese sentir la
de los Masones está por esto mismo íntimamente unida á necesidad de las asociaciones libres. Este sistema se intro-
la de las compañías de masones y á la historia del arte de dujo primero en el estado eclesiástico (el régimen mona-
construir en la Edad Media; es, pues, indispensable dirigir cal), después en la caballería y en fin entre todos los ciu-
una rápida ojeada sobre esta historia para llegar á la que dadanos, según su oficio (corporación) y en las confedera-
nos ocupa. ciones de las ciudades. Donde quiera que dirijamos la vista
Nuestros antepasados, aquellos germanos incultos, habi- encontramos corporaciones debidamente instituidas, aper-
taron durante largo tiempo en miserables cabanas que cibimos el espíritu del individualismo y su potente acción.
ellos mismos construían; y hasta sus iglesias eran en su prin- L a atrevida lucha que caracteriza esta época se revela
cipio construcción de madera. Los monjes y los emperado- particularmente en el arte de construir. Este arte, emana-
res parece que fueron los introductores en Alemania del do, como toda la cultura de aquel tiempo, de las tradiciones
modo de construir de los romanos; ellos no tuvieron un es- del arte romano, se desenvolvió después de numerosas con-
tilo que les fuera propio. Rodeados de productos de la ci- versiones y transformaciones debidas á influencias extra-
vilización romana, se limitaron á aceptar y á imitar senci- ñas, hasta llegar á ese grandioso sistema que nos presenta
llamente las creaciones que se les ofrecian. Los ostrogodos la historia de este arte. Todas las fuerzas activas de todos
fueron los primeros que, en la medida de su inteligencia, los pueblos cristianos convergieron, en la Edad Media, ha-
intentaron con algún resultado implantar en el suelo italia- cia él, para resolver en la medida de sus respectivos m e -
no sus antiguas maneras de vivir y procuraron conservar dios, las dificultades de este problema; Alemania y Francia
á las artes el sello particular que su raza les había impreso. se distinguieron en primer término en este concepto; cor-
Bajo el reinado de Teodorico se dio un vivo impulso á los respondiéndole el segundo lugar á Inglaterra, mientras que
trabajos de construcción. Sin embargo, en todos los edifi- España é Italia vinieron mucho mas tarde á afiliarse á este
cios antiguos se encuentra la influencia romana, y solo con movimiento de progreso. E n dos épocas distintas podemos
dividir este estudio, según los diferentes estilos: el estilo
romántico y el gótico (germánico).
(1) V é a s e l a Historia del arte de construir entre los asi-
mos, los medos, los persas y los indios, de A. Romberg y
F . Steger, Leipzig, 1844, edición Romberg, pág. 15 y si- L o s Conventos
guientes.
(2) L a Francmasonería y los obreros masones de ori- El estilo romántico (1,000—1,200) es, hablando propia-
gen alemán tienen entre sí como puntos comunes: 1.° la mente, el estilo católico; y, en efecto, es, por su carácter
división-de Maestros, Compañeros y Aprendices; 2.° la di- esencialmente sacerdotal.
rección de la Sociedad confiada á cierto número de miem- L a construcción de los edificios religiosos se debe, en
bros: 3.° la exclusión de la comunidad de toda persona no
iniciada: 4.° los privilegios de los hijos de los Maestros: 5.° primer lugar, á la iniciativa del clero. Los conventos fue-
la igualdad fraternal entre los miembros de las compañías ron los verdaderos focos de la actividad industrial y fecun-
y de las sociedades: 7.° los socorros mútuos:8.° la jurispru- daron también el suelo, transformando en fértiles oasis lia.,
dencia particular y la forma de los juicios: 9.° la aperturay
la clausura de las asambleas: 10.° la liturgia para la recep- nuras estériles y desiertas. Por estas causas el arte de cons-
ción de los nuevos miembros (casi igual en los puntos esen- truir fué en un principio ejercitado por los monjes (2). Los
ciales): 11.° los usos practicados en los bpnquetes ó las fies-
tas de mesa de los francmasones: 12.° el examen de los (1) Véase Lubke, Historia de la Arquitectura, segunda
hermanos extranjeros, etc. Véase Fallón, Los Misterios, edición, Colonia, 1858, F . Seemann, pág. 246 y siguientes.
pág. 25 y siguientes. (2) Los monjes constructores (Fessler, Hist. Critic. y
benedictinos primero (1) y mas tarde los cistercenses, se simultáneamente. Las reglas y las relaciones matemáticas
ocuparon de la construcción. Cada convento era una colo- de esta nueva forma de construcción, se enseñaron en los
nia, donde además de dedicarse á las prácticas de piedad, talleres ó logias de los tallistas de piedra de Alemania y se
se estudiaban las lenguas, la teología y la filosofía, se ocu- propagaron como secretos del arte
paban activamente de agricultura y se ejercían y enseña- Donde quiera que se emprendieron obras de alguna im-
ban todos los oficios. Como cada abad consideraba de su portancia, se levantaron estas logias, á cuyo derredor exis-
deber el contribuir al embellecimiento de la iglesia de su tían habitaciones, que venían á convertirse por la prolon-
convento, y el fundar nuevos monasterios y erigir nuevas gación de los trabajos, que duraban unos, dos ó más años,
iglesias; además como la vigilancia y conservación de los en colonias ó en conventos. Como verdadero fundador de
edificios estaba á su cuidado, el ejercicio del arte de cons- las logias, se cita el nombre del abad "Wilhelm von Ilirschan,
truir, que en aquella época abrazaba la.escultura, la pintu- conde palatino de Scheuren (1000-1091), que había sido
ra, etc., formaba parte de los deberes de su administración antes maestro de la logia de San Emmoran en Regensbourg
y constituía, por lo tanto, para ellos una verdadera obli- y que para la conclusión y ensanche de las obras de la
gación. Abadía de Hischan, había llamado y reunido obreros de
Les abades trazaban los planos de sus edificios y dirigían todos los oficios, albergándolos en el convento en calidad
su construcción, estableciendo de este modo una corriente de hermanos laicos y haciéndoles dar instrucción y educa-
de inteligencia entre las relaciones de los conventos. Muy ción. L a vida común de estos obreros estaba reglamentada
pronto, sin embargo, al lado de los monjes arquitectos por estatutos, en los que, como principio fundamental,
aparecieron arquitectos laicos. Wilhelm habia establecido, que entre todo debia existir
L a construcción de grandes edificios públicos debia esta- una concordia completamente fraternal, teniendo en cuenta
blecer relaciones muy estrechas entre los numerosos artis- que para la realización de una gran obra son indispensables
tas y obreros durante el periodo, con frecuencia largo, que el concurso de acción y la combinación de todas las fuerzas,
se empleaba en la construcción de cada obra. Y esta vida de las que depende el éxito de toda empresa de utilidad
común hizo n a c e r l a aspiración de afirmar laestabilidad de general.
estas relaciones, el sostenimiento del orden entre sí, para E n los primeros años del siglo xiv, fué perdiéndose el
lo cual era necesario que se estableciera una subordinación gusto y la afición al arte de construir en los miembros del
completa é indiscutible. clero; y los maestros masones, formados por ellos, se desli-
F u é preciso, por lo tanto, dar á estas relaciones una for- garon en esta época de la comunidad monástica.
ma social que se adaptase á su carácter, y los mejores mo- Ya en el siglo x m se había visto aparecer vai ias logias de
delos que se ofrecieron á aquellos masones fueron los cole- picapedreros, independientes de los conventos y unidas
gios de los romanos y las asociaciones fraternales de los entre sí, como veremos más adelante, formando un cuerpo
germanos. al que estaban afiliados todos los obreros en piedra de
Alemania, tenían signos especiales y particulares de recono-
Las Logias cimiento y se hallaban unidos por ciertos artículos de su
carta (ordenanza) que obligaban á todos los miembros y
Al propagarse entre los laicos el conocimiento y el.ejer- por los cuales estaban reglamentadas sus relaciones.
cicio de la arquitectura, al elevarse de este modo el senti- Diversas han sido las opiniones creadas sobre la natura-
miento de la naturaleza humana y el poder de las ciudades, leza y la organización de las logias y sobre los conocimien-
se empezó á dar á la vida una forma más cívica; el espíritu tos que en ellas se enseñaban. Mientras que unos, conside-
germánico se despertó en toda la energía de su fuerza, y rándolas igualmente alejadas de todos los extremos, solo
trató de llegar á la realización de todas las creaciones, descubren en las logias "lugares ordinarios de reunión de
de todas las magnificencias del arte; y en virtud de este individuos constituidos en corporación, regidos por severos
poderoso y atrevido esfuerzo, librándose primero de los reglamentos," otros arrastrados por las exageraciones de
principios extranjeros en la forma, y apoyándose en otra su imaginación se obstinan en considerar á las logias como
brillante y completa, el genio nacional reveló por vez pri- las depositarías de los grandes secretos del m u n d o : real-
mera su íntimo pensamiento en una expresión propia; tal mente las logias no fueron durante la Edad Media ni el
fué el origen del estilo germánico (gótico) (1225-1525.) punto de reunión de adeptos ocupados en resolver los tras-
Los maestros masones alemanes se apoderaron con gran cendentales y profundos problemas que la humanidad ha-
acierto de los resultados obtenidos por otros, y los conoci- bia de desarrollar en su incesante marcha progresiva, ni la
mientos así adquiridos, fueron cuidadosamente conservados asamblea de obreros vulgares é ignorantes. E l espíritu que
por ellos en el seno de sus corporaciones, en las logias, dirigia y la organización de las logias han tenido sin duda
cuya organización, como un lazo universal, unia poco á algunas bases más importantes que simples prescripciones
poco en estrecho lazo á los obreros todos de las ciudades de policía y vulgares procedimientos de oficio; así lo hace
más importantes. Los habitantes del Norte de Francia, constar M. Reichensperger (1) con conocimiento de causa:
gente activa, amiga de novedades y germanizada en alto "por el espíritu de unidad que, á pesar de numerosas disen-
g r a d o , se consideran como los creadores del estilo gótico, siones exteriores, ha precedido á la creación de las logias;"
(según Lübke), que en el año 1160 se ve aparecer en su también está victoriosamente probado: este aserto por las
territorio. T)e este punto pasó bien pronto á Inglaterra y obras incomparables que han producido; obras que cual
después á Alemania y á otros paises del Norte, mientras los árboles gigantes y maravillosos han cruzado el espacio de
países meridionales tomaron una parte menos activa en el los siglos y cuyo gran esplendor y diversidad de formas,
movimiento general. Estaba reservado á Alemania el des- obedecen á una sola y misma ley.
envolver progresivamente el estilo gótico, que á juzgar por
"Está probado, continua diciendo Reichensperger, que
la fecha de su aparición, se produjo en varios puntos casi
la E d a d Media era menos hábil que nuestra época en la
manera de escribir, á lo menos en el terreno de las artes
para ello se servían del estilo lapidario en toda la estension
Heldmann, pág. 156, llevan en la Edad Media los nombres
de Cwmentarii, de Latonii y hasta de Massonerü.
(1) Véase Fallou, pág. 187 y siguientes; Fessler, tercera (1) Las logias de la Edad Media, Domblatt de Colo-
p a r t e , § 2 y siguientes. nia, 1851, y Gaceta de los Francmasones, 1858, n.° 28.
— HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA - __. i 7

de la palabra; los edificios, las obras de arte constituían época, que son los que únicamente deben ocupar aquí
los escritos. De modo que los documentos que se refieren nuestra atención, estaban construidos, en su mayoría, con
especialmente á lo que concierne á las logias y cuyo nú- bloques cuadrados de piedra, que pulimentaban los obreros
m e r o , asaz reducido, es tan solo anterior á la segunda mi- con arreglo á los planos del maestro, y conforme á las re-
tad del siglo x v , deben ponerse en paralelo con los monu- glas del arte. Es inútil indicar que este trabajo exigía el
mentos y con la vida en común de la Edad Media para concurso de hábiles obreros; y estos obreros eran los tallis-
formar con tales elementos un cuadro que nos ofrezca tas en piedra ó canteros.
aproximadamente la verdad. Por otra parte, en cuanto á
los documentos que, según la opinión general, deben guiar- Origen de las Cofradías de canteros
nos sobre los hechos de la Antigüedad, no puedo renuncia 1,

al deseo de emitir aquí la opinión del respetable veterano Como hemos dicho anteriormente, se pretende que en
del arte nacional, M. Sulpicio Bosiserée, que califica la la Cité de F r a n c i a , en París y en sus alrededores, tuvo
colección de San Kloss (la Francmasonería en su verdadera origen el estilo germánico (gótico). En el transcurso del
significación), como la más completa hasta nuestros días." mismo siglo, apareció en Inglaterra, en la catedral de Can-
E n resumen, de todos los reglamentos de los cuerpos de torbery (1171-1185), y poco después en Alemania. El pri-
oficio que la religión practica, resulta que la moral y el mor edificio construido en el suelo alemán siguiendo este
honor eran considerados como los sostenes fundamentales estilo (1), parece que fué la nave de San Geréon en Colo-
de las logias. nia (1212-1227); siguieron después la cúpula de Magde-
Antes de proseguir el estudio de la naturaleza, de la or- bourg(1211), la iglesia de Nuestra Señora de Tréveris (1227)
ganización y de los usos de las cofradías de picapedreros la de Santa Isabel en Marbourg (1235) y la cúpula de
alemanes, asistiremos á su creación y después estudiaremos Colonia (1248). L a constiuccion de estas grandes obras,
su desenvolvimiento progresivo. reunió gran número de masones y especialmente de pica-
pedreros; á quienes unia el ejercicio del mismo arte, la
L o s Guildos unidad del plan y la combinación de todos sus medios
artísticos, haciendo nacer insensiblemente en 'su seno
Volviendo á la sombría época de la Edad Media, encon- la cofradía ó hermandad de los canteros alemanes. Si-
tramos ya en sus albores, sociedades juramentadas, forma- guiendo una antigua tradición, el oficio, constituido en
das para la defensa común contra los enemigos exteriores corporación, se instituyó en Alemania, primero en Magde-
primero, y después contra los del interior, pero en particu- bourg en la catedral, á la que se atribuye, aun que nada lo
lar contra los grandes poseedores de bienes, que abusaban justifique, la fecha de 876, cuando está perfectamente pro-
de su poder. Mas tarde, la creación y la extensión de las bado que no se emprendieron las obras hasta el año 1211.
ciudades en las que se reconcentraban y se reunían muchos Hay motivos para creer que á esta misma fecha se remonta,
hombres libres, cuando el comercio empezó á adquirir des- la creación de la cofradía de los francmasones (2), aun
arrollo y fueron perfeccionándose los oficios, se formaron cuando hasta el siglo xv (1459) no aparece documento al-
también en el interior de estas poblaciones, cofradías jura- guno en que se haga de ella mención, cuando pudieron se-
mentadas, guildos y gremios de que formaban parte los ñalarse ciertas negligencias " contra la buena costumbre
ciudadanos; de estas cofradías encontramos huellas eviden- que los antiguos obreros han observado desde los tiempos
tes en los mas antiguos recuerdos que nos quedan de la \ mas remotos; y á fin de continuar siempre en el buen cami-
historia'del pueblo alemán. La existencia de estos guildos | no, hemos recordado esta costumbre tradicional, introdu-
protectores, (durante el siglo x m ) en la mayor parte de las ¡ ciendo en ella las modificaciones necesarias (3). "
ciudades alemanas, está garantida, por las relaciones que ! Si es cierto que el arte del tallista en piedra forma parte
han llegado hasta nosotros y que hacen de ellos mención y i integrante de la construcción de todo edificio de piedra y
por varios estatutos que de estas cofradías se han conser- I del estilo en general, y por lo tanto del que nos ocupa, el
vado. Tenían á su frente un presidente (Stuhlbruder, Alder- estilo gótico, Colonia podia quizás revindicar el privilegio
man, Maestro); para la recepción de un miembro era nece- de haber alentado los primeros pasos de esta cofradía; y en
saria la fianza; el despacho de sus asuntos se hacia en efecto otra tradición nos presenta esta ciudad y particular-
asamblea r e g u l a r , donde se discutían igualmente todas las mente al célebre escolástico Albert, conde de Vollstadt,
empresas. L a admisión de los hijos de los miembros se mas conocido con el nombre de Albertus Magnus, que
facilitaba por todos los medios, etc., etc. Sin embargo, vivía en Colonia en 1249, como el verdadero inventor del
como los guildos de las ciudades se aislaban completamen- estilo germánico (gótico). "Albertus (4), dice Heideloff (5),
te de los obreros, estos formaron á su vez entre sí corpora- . dio una nueva vida al lenguaje simbólico de los antiguos
ciones. Aun cuando no poseamos prueba auténtica alguna
de la existencia de estos últimos antes del siglo xn, no po-
demos ponerla en duda, p o r q u e , como hace notar Winzer (1) Véase Liibke, 1'reUminares de la historia de la cons-
con r a z ó n , pueden haber existido durante mucho tiempo, trucción de los edificios religiosos, 4. edic. Leipzig, 1858,
11

antes de que se pensase en darles constituciones escritas. pág. 58.


Una vez autorizadas, reclamaron privilegios y entonces se (2) Véase Winzer, pág. 51.
(3) Véase Reglamento de los picapedreros de Strasburgo,
hizo sentir la necesidad de darles constituciones escritas. del año 1459.
En estas corporaciones eran admitidos todos los que (4) Albertus, nacido en 1205 en Laningen en Souabe,
habían nacido libres, observaban una vida irreprochable y estudió en Pádua, entró en 1223 en la orden de Dominicos
conociau su oficio; todos los miembros gozaban de iguales i y encerró en las escuelas de la Orden en Hildesheim,
llegensburg, Colonia y París (quizás también en Strasbur-
derechos, tenian las mismas obligaciones y se consideraban go). En 1249 era director de la escuelade Colonia y e n 1260
hermanos. Lo mismo ocurría entre los tallistas de piedra. obispo de Kegensburg, de donde volvió al cabo de dos años
á Colonia. Era un sabio profundo. Ademas de la teología,
enseñó la filosofía y las matemáticas; sus grandes conoci-
II.—LA C O F R A D Í A D E L O S CANTEROS mientos químicos y mecánicos, le hicieron sospechoso de
sortilfgio. Minió en 1280.
Los magníficos monumentos del arte de construir de la (5) Heidaloff, Las leyes de la Edad Media, Nurcra-
Edad Media, y todos los espléndidos edificios de aquella bcrg, 1844, pág. lü,
18 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

p o r tanto tiempo envuelto en un profundo sueño, y lo cion, tan desarrollado en los siglos x m y xiv, encontraban
adaptó á las formas del arte de construir, al cual prestó in- ocupación por doquier, no es raro verlos llamados al ex-
numerables servicios. Estos servicios eran tanto más seña- tranjero. De este modo se elevaron en esta época magní-
lados, cuanto que prohibió á las sociedades de masones ficos edificios, construidos por manos alemanas, en Italia
confiar á la escritura los principios introducidos por Alber- en Francia y en Inglaterra; pero por donde principalmente
tus en el arte de construir, principios que debían perma- se esparcieron fué por Alemania. Así, desde el siglo x m ,
necer en absoluto secreto, para que nunca fueran profana- existían logias de picapedreros en Magdebourg, en Lubeck )

dos. P o r esta razón se emplearon los símbolos, cuya utilidad en B r e m e n , en Colonia, Halbersstadt, e t c . , independientes
era tenida en grande estima, distinguiéndose el que llegaba ya de los conventos, en los que se habia perdido la afición
á comprenderlos y aplicarlos perfectamente. Los símbolos por las construcciones.
servían de regla en el ejercicio del arte; hacían mas fácil el Pero la prosperidad no anduvo unida por largo tiempo
trabajo de los que los comprendían, instruyéndolos rápida- al arte de construir en Alemania; con su decadencia se in-
mente respecto al objeto y dirección que debían imprimir trodujeron desórdenes en las logias, y como consecuencia
á una obra. Estos trabajos se dirigían por medio de este natural, estas se desorganizaron á su vez. P a r a remediar
lenguaje figurado. El espíritu de esta enseñanza secreta este estado de cosas, los maestros de las logias del Medio-
estaba llamado á ejercer una influencia convenientemente día y del centro de Alemania, se reunieron en capítulo en
favorable en las logias, porque no se admitían en ella á los el año 1459 y compusieron el 25 de Abril, en Regensbourg
aprendices, hasta tanto que hubiesen demostrado ciertas nuevas leyes bajo la forma de ordenanzas.
aptitudes y determinados conocimientos, disposiciones pre- Posteriormente, estos estatutos fueron muchas veces
liminares que los ponían en condición do adquirir mas fácil- modificados y renovados; primero (1498) por el emperador
mente la inteligencia de este lenguaje simbólico que no Maximiliano I , y después por sus sucesores, que al fin los
hubieran comprendido obreros ignorantes. L a considera- confirmaron.
ción de que gozaban generalmente y que despertaba en Los miembros reconocían como juez supremo de la so-
ellos el sentimiento de la dignidad, les impedia iniciar á los ciedad autonómicamente constituida, (maestros, aprendices
profanos en los misterios de su lenguaje. P o r otra parte, y compañeros), á los jefes de las grandes logias de Stras-
este lenguaje les servia también de medio de comunicación bourgo, Viena, Colonia y Berna (más tarde Zurich). El
á falta de escritura, mucho mas estando poco generalizado maestro de la logia principal de la cúpula de Strasburgo
todavía este arte en aquella época. Ademas, los masones como el encargado de juzgar en primera instancia, resol-
no disponiendo de tiempo, ni de medios, ni de ocasiones, viendo sobre todas las diferencias que surgieren entre los
. podían apenas aprender la escritura, mientras que se fami- miembros (1). Las logias de Magdebourg, de Halberstadt,
liarizaban sin trabajo con el sentido de los símbolos, porque de Hildesheim y de todas las ciudades d é l a Sajonia inferior
sus ocupaciones ordinarias se los ponian continuamente no estuvieron representadas, ni fueron al afecto invitadas
ante la vista y en el curso de los trabajos, la enseñanza y en este congreso de tallistas en piedra; mas tarde se les
las correcciones de sus camaradas mas experimcntados ¡ dirigió una copia de la nueva ordenanza de Strasburgo,
contribuían á su adelanto intelectual." con la invitación de afiliarse á la sociedad. E n lugar de ha-
Se pretende que Alberto el Grande trazó por sí mismo cerlo así, se reunieron por su propia cuenta el 24 de Agos-
el plano de la cúpula de la catedral de Colonia, lo cual es to y el 29 de Setiembre de 1462, en Torgan y publicaron
muy posible, admitiendo que, como aficionado al arte de una ordenanza particular, que nunca fué observada ni cum-
construir, haya formado parte de los guildos ó gremios. plida. L a Sociedad de Constructores, ocupada en edificar
También habría (1) modificado las constituciones de la la cúpula de Strasburgo, fué (2) la primera, en Alemania,
cofradía, introduciendo en ellas nuevas disposiciones. E s ;
en la que sus miembros tomaron el nombre de francmaso-
sin embargo, muy difícil determinar si dio impulso al sim- nes, mientras que las dirigidas anteriormente por los mon-
bolismo y á su inteligencia científica ó si no hizo más que jes llevaban el nombre de cofradía con la advocación de un
dar vida á un espíritu hasta entonces inconsciente, y atri- santo; y hasta los miembros de la sociedad primitiva de los
buirle una influencia determinada. Winzer cree que la obreros de Strasburgo, se llamaban en 1440, hermanos de
opinión más admisible, es que las reglas observadas y las San Juan.
disposiciones tomadas durante la construcción de la cúpula
de Colonia revelan de un modo claro la aplicación constan- Establecimiento de las Cofradías
t e del método inaugurado por él. Sin e m b a r g o , considere-
mos lo que era la ciencia en aquella época; el importante Veamos como se establecieron las cofradías (3). Donde
papel que entonces jugaban la alegoría y el simbolismo; la. quiera que un maestro emprendía la construcción de un
influencia mística que las cruzadas habian esparcido durante edificio, se reunía un gran número de obreros, y los com-
la E d a d Media, teniendo presente la sabiduría arábigo-ju- pañeros tallistas de piedra alemanes formaban una cofra-
daica y la interpretación del Antiguo Testamento que consti- día, en la cual eran admitidos, entre los asociados, algunos
tuían las regiones más elevadas de la filosofía, y sabremos amantes del arte, á condición de aceptar el espíritu de la
con exactitud en qué consistían aquellas reglas, aquel sis-
tema del arte de construir. Los principios matemáticos,las
figuras geométricas, acompañadas de explicaciones místicas (1) Esto ocurrió cuando Viena y Zurich en los casos
y de relaciones secretas; las alusiones bíblicas y los signos importantes y dudosos, se sometieron á la decisión del
colega de Strasburgo. Véase Schüpflin, Asatia illustrata,
que fueron la fuente de donde se derivaron las proporcio-
Kr. TJrlc, 2.° vol., pág. 243. "Sabemos que la sociedad de
nes góticas: las reglas del estilo gótico, aplicadas por la Francmasonería, repartida por toda Europa, tiene su
medio de signos místico-bíblicos, constituían verdadera- origen y su organización de esta sociedad de picapedreros."
mente el objeto real y secreto. El abad Grandidier expuso la misma opinión en sus Ensa-
yos históricos y topográficos acerca de la catedral de Stras-
burgo y en su carta dirigida á una dama. Véase Freem.
Extensión de la Cofradía Mag., 1859, pág. 1114, donde el mismo autor hace constar
la existencia de los mismos usos secretos á su admisión.
Como los masones, favorecidos por el gusto de laedifica- (2) Véase Heldemann, pág. 193.
(3) Winzer, p á g . 55, 63 y sigientes; Fallou, pág. 212
(1) Véase Winze, pág. 54. 232 y siguientes.
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 19

cofradía y de someterse á sus leyes (ordenanzas); es pro- davía estaba en.uso, aun cuando era preciso explicarlo do
bable que entre las atribuciones de los aficionados admiti- diferente manera.
dos figurasen la participación en la administración de jus-
ticia (siguiendo una antigua costumbre), en las elecciones,
en los festines y en las buenas obras. Al frente de cada
III.—LAS CEREMONIAS D E R E C E P C I Ó N Y E L SIM-
cofradía figuraba un jefe ó maestro de local, libremente
elegido cada año entre los más dignos, y al cual, según una BOLISMO DE LOS CANTEROS ALEMANES

tradición del oficio, se le conferia el derecho de juzgar t o -


das las diferencias. Los demás hermanos gozaban indistin- Los picapedreros alemanes y los obreros de piedra li-
tamente de los privilegios comunes. E l compañero estaba bres (Freistein Maurer) ingleses, no estaban constituidos
obligado á enseñar gratuitamente el arte á su hermano re- tan solo en guildos ó gremios de los oficios, y como tales
conocido. Todos los meses se celebraba una asamblea, en en cuerpos públicos reconocidos por el Estado, con dere-
la cual se discutían los asuntos de la sociedad y se juzgaba chos políticos, sino también en cofradías libres que poseían
á los que habían faltado á las prescripciones: estas asam- la doctrina secreta del arte. Los usos de los masones ale-
bleas terminaban con un banquete. Las principales fiestas manes en todas sus relaciones, sobre todos los usos de los
de los canteros eran la de San Juan Bautista y la de los canteros alemanes, de los masones, d é l o s carpinteros
Cuatro Coronados, patriotas especiales y protectores de se encuentran reunidos y comentados en la obra do M. F .
la asociación. Todos, al terminar el tiempo del aprendizaje A. Fallou, titulada: Los Misterios de los francmasones.
y después de hechos sus viajes, pedían el ingreso e n u n a l o - Estos usos se refieren á la recepción en la sociedad, al
gia, y eran admitidos, siempre que su conducta h u b k s e sido derecho de la Logia, á los exámenes y al ejercicio de la
irreprochable, y después de haber pagado ciertas contri- hospitalidad. El compañero que al terminar su aprendizaje
buciones y prestado la solemne promesa de obediencia y pedia el ingreso en la cofradía, debía presentar, del [mis-
de discreción que lo ligaba para siempre á la sociedad. mo modo que al ingreso en los guildos, la prueba de la
Además de estas asambleas ordinarias, cada logia princi- honradez y de la legitimidad de su nacimiento (ciertos es-
pal celebraba por lo menos una vez al año, una de esas tados se consideraban deshonrosos, y ni los que los ejer :

grandes asambleas de los cuerpos de cofradía que se re- cian, ni sus hijos, podían ingresar en un guildo). Debían,
unían por la mañana. además, gozar de buena reputación.
Más tarde, cuando los maestros excluyeron á los com- Los principales estatutos prescribian como condición
pañeros de sus asambleas, celebraban de dos á cuatro ve- expresa de admisión, haber nacido libre, tener una repu-
ces al año, la sesión trimestral ó semestral de la maestría, tación sin tacha y buenas disposiciones lísicas y morales.
cuya continuación está representada por las asambleas de E l nuevo miembro recibía desde luego una señal que
las Grandas- Logias de los hermanos francmasones; los debía reproducir en todas sus obras : era su marca de ho-
compañeros conservaron la costumbre de reunirse todos nor. El hermano que le habia propuesto se encargaba
los meses, siguiendo los antiguos usos, que sostuvieron en desde entonces de su dirección especial. El dia señalado
todo lo referente á la agregación (admisión). el aspirante se presentaba en el lugar de la reunión del
Las asambleas y las sesiones de la justicia se abrían y cuerpo del oficio, donde el maestro de la logia habia h e -
cerraban con un discurso del maestro presidente, al cual cho preparar convenientemente el salón, dedicado espe-
respondían los asistentes. cialmente á este objeto: entraban todos los cofrades (des-
Durante todo el tiempo que florecieron las logias, no se armados, porque este lugar estaba consagrado á la paz y
comunicaba la enseñanza secreta á los neófitos hasta des- á la concordia) y el maestro abría la sesión. Empezaba por
pués de la recepción en la cofradía: en la recepción se le participar á los allí reunidos que habían sido convocados
enseñaba la alegoría, el simbolismo de la gran arquitectu- para asistir á la recepción de un candidato y encargaba á
r a , y se le explicaban la significación de ciertos ador- uno de sus miembros que fuese á prepararlo. Este invitaba
nos arquitectónicos; en fin, se le enseñaba á trazar pla- entonces al compañero á adoptar, siguiendo la antigua
nos, según las reglas del arte, p a r a prepararlo para la costumbre de los paganos, el aspecto de un mendigo: se le
maestría. despojaba de sus armas y de todos los objetos metálicos
El estilo germánico y con él el antiguo simbolismo, se que llevaba; se le desnudaba en p a r t e , y con los ojos ven-
conservaron en las viejas logias alemanas hasta la época dados, el pecho y el pié izquierdo desnudos se le conducia
de la reforma; pero el objeto de estas reuniones era mas á la puerta del salón, que se abria después de haber lla-
que el ennoblecimiento y el perfeccionamiento del arte,, el mado con tres golpes fuertes.
sostener el ceremonial y el arreglo de los asuntos que E l segundo presidente lo guiaba hasta el maestro, que
emanaban del ejercicio de la justicia independiente. L a le hacia arrodillar, mientras se elevaba una plegaria al
enseñanza adquirida se comenzaba, pero sin realizar nin- Altísimo.
gún progreso, de modo que la marcha de estas asociacio- Terminada esta ceremonia, se hacia dar al candidato
nes era eminentemente retrógrada. tres vueltas alrededor del salón y se le colocaba en la
Después de la reforma, en cuya época cesó casi por puerta, donde le enseñaban á poner los pies en escuadra,
completo la construcción de los edificios religiosos, se hizo y adelantar en tres pasos hasta el sitio del maestro.
muy rara la ocasión de aplicar el simbolismo, por lo que Delante del maestro se encontraba una mesa, en la que
los tallistas de piedra degeneraron en vulgares obreros, y estaba colocado el libro de los Evangelios abierto y la es-
con el tiempo, el ceremonial, que ya no se comprendía, se cuadra y el compás, sobre los cuales, según la antigua cos-
diferenció más del de los otros oficios y perdió su signifi- tumbre, el candidato extendía la mano derecha para jurar
cación, con tanta más razón cuanto que los picapedreros fidelidad á las leyes de la cofradía, aceptar todas las obli-
se afiliaron en muchos puntos á los guildos ó gremios de gaciones y guardar el mas absoluto secreto sobre lo que
masones. sabia y lo que pudiese aprender en lo sucesivo.
E n Inglaterra la decadencia fué menos rápida, y aun Prestado el juramento, se le descubrían los ojos, se le
cuando poco á poco degeneraron en obreros ordinarios, no mostraba la triple gran luz, se le daba un mandil nuevo y
por eso dejaron de seguir observando su ceremonial: de la palabra de paso y se le señalaba el sitio que debia ocu-
modo que á la fundación de la Francmasonería actual, to- p a r en la sala de la corporacioni
20 IïlSTORTA BE LA FRANCMASOXEIIÍA

El saludo y el toque los recibía en el curso de su admi- simbolismo, así como también de sus aspiraciones religio-
sión entre los compañeros. sas, que eran opuestas á las del clero, cada día más cor-
El toque era el mismo que boy emplean los aprendices rompido de costumbres y que en muchos puntos diferian
francmasones. esencialmente de la doctrina ortodoxa de la Iglesia.
Cuando un compañero picapedrero entraba por ve?, Así se ve en la iglesia de S. Sebaldo en Nuremberg, una
primera en una logia extranjera, llamaba á la puerta con sepultura en la que se representan un monje y una reli-
tres golpes y se adelantaba hacia el maestro ó el que ocu- giosa en actitud asaz inconveniente. E n Strasburgo, en la
paba su lugar, que lo recibía por los tres pasos de los franc- galería superior de la catedral, se veia un puerco y un car-
masones. Los compañeros colocaban los pies en escuadra. nero llevando, como una reliquia, un zorro dormido; se-
E n fin, el maestro preguntaba si algún compañero tenia guía á estos una perra y precedían al cortejo un oso y un
que someter algún asunto á la reunión y cerraba la sesión lobo, llevando aquel una cruz y este un cirio encendido.
por los tres golpes de costumbre. E n el altar decía la misa un asno.
Durante los banquetes que se celebraban después de la E n la cúpula de Würzbourg se encuentran las famosas
recepción y que siempre empezaban y concluían con una columnas J. y B. que habían colocado en el. pórtico del
plegaría, el recipiendario brindaba por los maestros con la templo de Salomón. E n la iglesia de Doberan, en el Meck-
copa de la cofradía (la bienvenida), repitiendo el brindis á lembourg (1) se encuentran varios dobles triángulos colo-
la prosperidad de la orden. Entonces , como ahora, y en cados en sitios significativos y sobre las columnas tres hojas
todos los guildos, se bebía en tres movimientos; se cogia de parra atadas en forma masónica. También se ve un re-
la copa con la mano enguantada ó cubierta con el pañue- tablo bien conservado, que denuncia las opiniones religio-
lo, se levantaba la tapa, y se llevaba á la boca: después se sas del maestro constructor: en el primer término tres sa-
vaciaba el contenido en tres veces, y finalmente se colo- cerdotes dan vueltas á un molino en que se trabaja la en-
caba de nuevo en tres movimientos sobre la mesa. señanza dogmática: sobre estos personajes está la Santa
Tales e r a n , en resumen, los usos adoptados para las Yírgen y el niño Jesús que presenta sobre su pecho una
recepciones entre los canteros alemanes. Las persona^ estrella luminosa, y debajo la representación de la Santa
que quieran obtener mayores detalles sobre este asunto, Cena, á la que asisten los apóstoles en actitud bien cono-
pueden consultar las obras de Fallou y de Winzer. cida por los francmasones, etc., etc.
En otra iglesia gótica se ve una representación irónica
Simbolismo de la aparición del Espíritu Santo. E n la de Brandebourg
una zorra revestida con los ornamentos sacerdotales, pre-
Además de las costumbres tradicionales, se transmitía á dica á una manada de gansos. E n la catedral de Berna se
los canteros una enseñanza secreta de la arquitectura y representa el Juicio final y entre las mujeres figura un
la ciencia mística de los n ú m e r o s , que aplicaban después papa, etc., etc.
en sus trabajos de construcción y que perfeccionaban no- Las corporaciones de obreros constructores existían en
tablemente. una época en que se hallaban más florecientes la enseñan-
Los números 3, 5, 7 y 9 eran p a r a ellos sagrados, así za ortodoxa de la Iglesia y sus instituciones y en que el
como también los colores que tenían alguna relación con papado vivía su edad de o r o ; pero en que al propio tiem-
su a r t e : el oro, azul y blanco eran los emblemas de la so- po, se tenia que luchar enérgicamente contra la ola cre-
ciedad secreta: también puede considerarse como uno de ciente de luces que se esparcían por doquier y contra un
sus emblemas la cuerda con nudos que en algunas ocasio- número inmenso de sectas heréticas, gnostico-maniqueas,
nes figura como un adorno en las portadas de los edifi- nacidas en parte antes del cristianismo (los cataros, los
cios. albigenses, los valdenses); en una época en que los adeptos
Como símbolos mas expresivos, encontramos el compás, de estas sectas y sus afiliados recorrían la Europa entera,
la escuadra, el nivel y la r e g l a , que dentro de las logias fundando otras nuevas y convirtiendo á sus creencias, no
tenian una significación propia. solo á los nobles, á los hombres libres, á los ciudadanos y
E l maestro se colocaba siempre en las logias á la iz- á los mercaderes, sino que también á las monjas, á los
quierda, lo mismo que el sacerdote en la iglesia: por el abades y á los obispos; en una época en que la razón se
contrario, los presidentes de la cofradía se colocaban á la preparaba en silencio á sacudir el yugo opresor, y á des-
derecha, mirando á. izquierda. Estos tres jefes simboliza- cubrir en medio de las tinieblas generales, la luz de la
ban las tres columnas de la logia (la sabiduría, la fuerza y verdad.
la belleza), y representaban al mismo tiempo la herman- Ni las excomuniones, ni los entredichos, ni las hogueras
dad y la actividad en acción. pudieron detener ó reprimir la manumisión intelectual del
L a representación emblemática de los lítiles masónicos género humano.
no era solamente una consecuencia natural del carácter de Los canteros alemanes no podían naturalmente man-
l a época; la costumbre se hallaba sancionada por el ejem- tenerse extraños á este movimiento reformador, y es in-
plo: los picapedreros no fueron los primeros en simbolizar dudable que muchos tomaron parte activa en é l : este he-
los instrumentos de su oficio, pero sí en atribuir á estos cho está sobradamente probado en la naturaleza de los
emblemas una importancia r e a l , estableciendo entre ellos asuntos que vemos representados en algunas de sus obras,
y el edificio moral relaciones directas, porque se consa- de las que hemos citado las principales. Su profesión les p o -
graban en realidad á una vocación santa. nia en contacto con todas las clases de la sociedad, les
E n la edificación de un templo del Señor, el maestro ta- dejaba conocer el sistema de la Iglesia y les hacia testigos
llista de piedra perpetuaba su nombre á la par que con- de la degeneración del clero: también por su misma profe-
tribuía á la glorificación del Ser Supremo, á la propaga- sión, se encontraban colocados á mas nivel que la mayoría
ción de la doctrina cristiana, á la práctica de la virtud y de sus conciudadanos y sus viajes durante el tiempo que
al ejercicio de la piedad.

Indicios Reveladores (1) Véase la iglesia de Doberan, descrita en sus i ela-


ciones francmasónicas por el H.\ Pactov, orador de la lo-
En casi todas las construcciones monumentales antiguas gia establecida en 3, St. Rostock. en el Journal des Franc-
se encuentra la marca de la fraternidad secreta, de su maçons, 1858, n.°_49.—(La Iglesia fué consagrada en 1368)
HlSTOIUA DE LA FRANCMASONERÍA 21

eran compañeros, en los qne recorrían, no solo la Europa, ¡i admitidas, la jurisdicción particular y la subordinación há-
sino á veces los pueblos más lejanos del Oriente, los fami- 1 cia las Grandes Logias. Esta situación se ha mantenido
liarizaban también con diferentes opiniones religiosas y '•' hasta el presente en gran número de ciudades alemanas,
con la interpretación mas pura del cristianismo. En todo |¡ como en Sajonia, donde los tallistas en piedra reconocen
caso, aprendían la práctica de la tolerancia, de modo que todavía hoy la Logia de Strasburgo como su Gran Logia.
las logias eran un asilo seguro para los libre pensadores y L a última asamblea legislativa de canteros alemanes se
para los perseguidos por el fanatismo clerical. Los miem- ¡ celebró en 1563, y hasta una época mucho más reciente, no
bros de las corporaciones los acogían á todos, á condición j se han hecho varios descubrimientos relativos á sus anti-
de que fueran buenos, virtuosos y hábiles en el ejercicio de guas tradiciones.
su profesión, y los sustraían á las pesquisas de la sanguina- ¡¡ E n t r e otros descubrimientos, citaremos el de la caja de
ria Inquisición, lo que les era tanto mas fácil, cuanto que la corporación de los picapedreros alemanes hecha por
ninguna clase de la sociedad, ningún estado podia eludir , Reichemperger de Tréveris; esta caja contenia, entre otros
los servicios de los masones operarios, circunstancia que documentos, uno de fecha 30 de Octubre de 1397. El libro
les hacia menos sospechosos á la Iglesia (1), i de los protocolos de la profesión del tallista de-piedra que
j se guarda en la biblioteca de Tréveris, contiene datos muy
I interesantes sobre la organización interior de la corpora-
': cion, y abraza el periodo de 1670 á 1721,
IV. — DISOLUCIÓN D E LA COFRADÍA

L a reforma conmovió fuertemente la sociedad de los


canteros alemanes (8). Cuanto más se extendia menos igle- V.—REGLAMENTO D E LOS CANTEROS
sias y monasterios se construían, y por lo tanto, mayor era DE STRASBUKGQ
el número de obreros sin trabajo. A esta desfavorable situa-
ción se unió la guerra de los treinta años, que determinó el No existen documentos auténticos sobre la institución
abandono completo del arte de construir. En fin, cuando de los canteros alemanes de la época de su prosperidad
Strasburgo cayó en poder de la Francia, y los prínci- Cuando las antiguas formas empezaron á perderse; cuando
pes alemanes, que en tan repetidas ocasiones fueron víc- la alteración creciente de las costumbres debilitó la afición
timas de las intrigas de Luis XIV, trataron de poner límites á la vida en común; cuando tendían á desaparecer la inteli-
á su influencia en Alemania, era natural que despertase la gencia de los antiguos rituales y de la antigua disciplina,
atención la existencia, de una sociedad, cuyos miembros ¡ se sintió la necesidad de estrechar los lazos de la unidad y
aunque esparcidos por toda Alemania, estaban unidos en- de evitar la completa decadencia por el restablecimiento
tre sí en estrecha fraternidad y se hallaban sometidos á la de ios antiguos principios, por la exclusión de los elemen-
jurisdicción de una autoridad francesa: á fin de destruir tos extranjeros y por la imposición de obligaciones for-
esta unidad se prohibió á los afiliados de un modo enérgi- males.
co, en un decreto de la Dieta de 16 de Marzo de 1707, que Con tal objeto se reunieron en 1459 todos los masones y
sostuvieran relación ni correspondencia con la Gran Logia decidieron que se escribieran las antiguas ordenanzas, en
de Strasburgo. No habiendo podido realizarse la organiza- las cuales se descubre la tendencia á tomar parte en los
ción de una Gran Logia nacional alemana, nació el des- asuntos exteriores, y á conseguir la emancipación política.
acuerdo en el seno de las logias secundarias y do las Gran- Este acuerdo, destinado, como en sus preliminares se indi-
des Logias. ca, á renovar y á rectificar las antiguas costumbres, se dis-
Con tal motivo se produjeron quejas, asi como por la cutió y aceptó en dos asambleas compuestas de maestros y
introducción de ciertos abusos funestos á la comunicad, de compañeros reunidos en capítulo: también es probable
dando lugar á la publicación de un edicto del jefe supremo que las primeras deliberaciones se tomasen en Regensbourg,
del imperio, de 16 de Agosto de 1731, en el que se ordena- en 1459, durante las fiestas de Pascua, mientras que estos
ba que las Grandes Logias dejaran de considerarse desde acuerdos y el nuevo código no se adoptó en Strasburgo
entonces como tales, que entre ellas y las logias secunda- hasta algún tiempo después. El nuevo código respira el es-
rias no existiría en adelante diferencia alguna, y que el píritu que reina en la constitución del imperio de Alema-
juicio de las consultas de asociación ó de oficio se somete- nia, defendiendo la independencia del individuo aun cuan-
rían á la magistratura suprema: además, se prohibia man- do fuere á expensas de sus semejantes: de todos modos, está
tener la distinción que existia entre los hermanos con di- basado sobto las antiguas leyes.
ploma y sin él. (Gruss nnd Briefmauren). lía frase "en capítulo," de que ninguna otra corporación
También se ordenó que en lo sucesivo no pudieran los se sirve, recuerda los reglamentos monacales, en los que se
nuevos maestros guardar secretos sin comunicarlos á la titulaban capítulos sus grandes asambleas anuales.
asociación. Sin embargo, la sociedad conservó su carácter Las prescripciones de esta ordenanza, que no se revela-
secreto, así como también las distinciones precedentemente ban á los extraños, y de la cual parece cosa averiguada
que se daba lectura anualmente en la Gran Logia, se refie-
ren, en primer término, á la conducta moral de los compa-
(1) Las cofradías existentes en esta época fueron sin
embargo, condenadas en 1189 por el Concilio de Roma . ñeros en sus mutuas relaciones y en sus relaciones con los
(can. xxv), así como en 1326 por el Concilio de Aviñon, extraños, y respiran amor fraternal, y una justicia y una
que en el can. xxxvn dice que los miembros de la cofradía moral muy severas.
se reúnen una vez al año, obligándose por juramento, á la Este antiguo documento se publicó por primera vez en
caridad y á la asistencia mutuas, usan ei mismo traje y |
tienen signos característicos de reconocimiento; y que eli- ¡ la obra Los tres Monumentos históricos más antiguos de la
gen un presidente (Majorera), al cual prestan obediencia. j ; cofradía de los francmasones alemanes (Heldmann, Aa-
(2) Véase Heldmann, pág. 337. — E n Francia las coi - 1
: ran, 1819), copiado de un manuscrito auténtico de la Gran
poraciones de constructores prosperaron durante largo j Logia de Strasburgo; después se ha insertado en los Docu-
tiempo, pero también se desorganizaron, confundiéndose
en los primeros años del siglo xvi con los guildos (bailes- I mentos II, I, de Krause; en las Logias de la Edad Media de
teros), disolviéndolas al cabo Francisco I en 1539 (Rebold, | Heideloff (Nürnberg, 1844): en Kloss L,a Francmasonería y
Hisl. Gen. pág. 76). | su verdadera significación, donde se acompañan otros re-
22 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

glamentos de las corporaciones inglesas, y se hace un juicio Esta situación no mejoró hasta el reinado de Athelstan,
comparativo de unos y otros (págs. 108 y siguientes), y durante el cual llegaron á Inglaterra hábiles obreros, pro-
finalmente, en estracto, las inserta Fallou, Passim y Keller cedentes de Francia y de Alemania, donde el arte de cons-
en el Compendio de la Historia de la Francmasonería. truir hacia rápidos progresos.
L a Gran Logia de Strashurgo se aprovechó de la pre-
sencia del emperador Maximiliano I, p a r a obtener en 1498, Costumbres alemanas en Inglaterra
una confirmación (1) de la Ordenanza, ó quizás tan solo un
extracto de esta; confirmación que se reprodujo más tarde E n Inglaterra, durante los primeros tiempos, la cons-
cuando se trató de obtener otras nuevas. Pero todas estas trucción de la mayor parte de las iglesias se confió al clero
confirmaciones copiaban los términos de que se sirvió Ma- y, por lo tanto, debemos hacer constar que esos nobles y
ximilino I, solo se referían á la Ordenanza de 1459, que es sacerdotes no debian tener grandes pretensiones como ar-
el documento de fecha mas antigua y mas auténtica que se quitectos en la combinación de las iglesias que se erigieron
conoce. L a fecha es algo posterior á la del documento de bajo su dirección (1). E n t r e los monjes más expertos en
Halliwell. este arte, se citan al benedictino Durestan, arzobispo de
L a Ordenanza revisada en 1463 contiene una repetición Canterbury (946), Oswaldo, obispo de Worcherster y E s t r e -
de los estatutos anteriores (de 1456) y solamente algunas baldo, obispo de Winchester. Desde el siglo vi al xii
adiciones que habían aconsejado las circunstancias y que la algunos monjes ingleses fueron á Alemania, con el ob-
experiencia había considerado como necesarias. No se hace jeto de predicar el cristianismo y al mismo tiempo edi-
en ella mención alguna de prácticas religiosas, á excep- ficaron iglesias y monasterios. Mas tarde, y principalmente
ción de los "Cuatro Coronados (2)," patrones de las Co- á fines del siglo xra y principios del xiv, hubo una nueva
fradías. emigración de obreros alemanes, que llamados desde la
Las logias del Norte de Alemania acordaron para su Gran Bretaña, llegaron á Inglaterra y Escocia, de manera
régimen un nuevo reglamento en T o r g e a n , en 1462 (3), que hubo entonces un cambio continuo de obreros entre
según hemos hecho constar anteriormente. ambos países.
El elemento germánico se habia introducido ya entre los
masones ingleses, cuando los normandos conquistaron el
país y los daneses y sajones se apoderaron de los trabajos
del oficio. L a presencia de este elemento fué mucho más
III
evidente todavía, cuando en Inglaterra se empezó á cons-
truir con arreglo al estilo germánico (gótico), que consti-
La Sociedad de Masones en Inglaterra tuía el secreto de los canteros alemanes.
Está fuera de toda duda que para la construcción de los
edificios que se levantaron en Inglaterra, durante el
I.— LA COFRADÍA DE LOS OBREROS CONS- siglo xiv, se reclamó el concurso d é l o s obreros alemanes,
TRUCTORES EN INGLATERRA y es también muy probable que los maestros constructores
fueran también alemanes.
Cuando en el siglo v la Gran Bretaña era presa de los
Debemos, sin embargo, hacer constar la absoluta ca-
guerreros del Norte, perecieron los gérmenes de muchas
rencia de datos y detalles sobre la historia del arte de
cosas buenas y útiles: la mayor p a r t e de las excelentes ins-
construir en Inglaterra durante la E d a d Media, por lo que
tituciones fundadas por los romanos, cayeron en decaden-
no hay motivos justos para afirmar la nacionalidad de los
cia; la civilización quedó estacionaria ó más bien al decaer
obreros y.aplicarles sin contradicción á Alemania, á pesar
en el imperio romano, siguió una marcha retrógrada.
de la respetabilidad de la opinion de Schaw, J. Swahre,
Los ingleses y los sajones, conquistadores casi extraños Stephan Lote. J. Hyln.er y otros, que así lo afirman.
á la civilización, conservaron las costumbres de los pueblos
Esta falta completa de datos y de indicaciones, provie-
primitivos que destruian y cuyo mérito no habían apren-
nen de la manera como se llevaban á cabo las construccio-
dido á apreciar, hasta el momento en que con la propaga-
nes, pues la dirección de estos trabajos estaba siempre
ción del cristianismo las costumbres se dulcificaron, y á las
confiada á los obispos, y en provecho de estos, los mismos
tendencias destructoras que hasta entonces dominaran
maestros debian renunciar á toda gloria artística per-
reemplazaron ideales más humanitarios.
sonal.
Entonces empezaron á multiplicarse las construcciones
Cuando se considera el número notable de trabajos ar-
públicas y privadas y á reconstruirse las que el tiempo ó
quitectónicos realizados en Inglaterra y en Escocia duran-
la guerra habían destruido.
te los siglos x, xiii y xiv, trabajos que requerían por una
Se considera á Alfredo el Grande (872-900), como el larga serie de años el concurso de infinidad de obreros)
fundador de la Universidad de Oxford y el protector de las se adquiere la convicción de que los obreros indíge-
artes y de las ciencias, como el iniciador del progreso que nas no bastaran para estos trabajos. Los mismos his-
adquirió en esta época el arte de construir. Comprendió toriadores ingleses convienen en ello. "En todos los países
perfectamente que en las edificaciones emprendidas faltaba donde la jurisdicción eclesiástica y secular de los papas era
esa unidad de pensamiento que constituye el conjunto de absoluta, dice el hermano Stephen Jones (2), de acuerdo
toda obra: y para conseguir este fin, confió la dirección de con el hermano Laurie, se manifestó desde el siglo x i n e
los trabajos á unos cuantos constructores, que en realidad deseo de ver elevarse edificios religiosos, y por lo tanto,
no eran perfectos en aquella época y que tenían que acep- tuvieron que acudir á ellos obreros capaces de construir-
tar tales como eran. los." "Y no existía en Europa país alguno donde sus
(1) L a confirmación imperial se encuentra textual-
m e n t e en Hideloff, y en las obras de Kloss y de Fallou. (1) Véase Wyatt Paworth: On the superintendents, etc.,
(2) La Leyenda de los Cuatro Coronados, y las decisio- a lecture, London, traducido por Findel, en el periódico
nes de la Dieta, prohibiendo la afiliación á la Gran Logia, Die Bauhiltte, t. V., pág. 321, (Zur Seschichte der alten
se encuentran eu Kloss, pág. 257 y siguientes. Maurer).
(3) Véase en el Apéndice el extracto de los estatutos (2) Encycl. Lond,, vol. VIV. Véase Mossdorf, Commu-
de los ca nteros alemanes> 25 de Abril de 1456¿ nications aux piesseurs franemagons, pág. 156.
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA = - 23

habitantes fueran más amantes del papado, y por consi- curiosos y para impedir que los profanos se introdujesen
guiente donde las iglesias estuvieran mejor dotadas que en entre los iniciados. Estas precauciones eran mas difíciles
Escocia. E n Escocia, pues, se anhelaba con más ardor que de observar cuando las reuniones se celebraban al aire li-
en nación alguna, ver levantarse hermosos templos, y se bre, que cuando se encerraban en la sala del monasterio á
solicitaba para ello hábiles obreros; deseos que solo podian causa del mal tiempo. Cuando se sorprendía á alguno es-
realizarse con la fundación de una asociación de obreros. cuchando, lo que se trataba, en la reunion, se le castigaba
"Si además de estos hechos, tenemos presente el dere- colocándolo debajo de una gotera hasta que el agua le salia
cho absoluto que esta sociedad se arrogaba sobre la cons- por los zapatos. (Hó aquí el origen de esta expresión:
trucción de todos los edificios del culto, en toda la cris- "Llueve.")
tiandad, nos creeremos autorizados p a r a suponer que las
numerosas y bellas ruinas que todavía son hoy el adorno L o s antiguos documentos
de muchas comarcas de la Escocia, fueron obra de masones
extranjeros, que llevaron á esta isla los usos de su El primer título en que aparece el nombre de Freema-
orden (1). son, Freestone-mason (el que trabaja la piedra de adorno
Está, pues, fuera de todo género de duda, que los maso- para distinguirlo del rong-mason, el mason ordinario),
nes alemanes se transportaron á Inglaterra é introdujeron .para designar á los canteros en Inglaterra, es un acta del
en este país sus instituciones y los usos de la logia Parlamento del año 1350, el año veinticinco del reinado do
alemana. Eduardo I (1). E n esta ordenanza, lo mismo que en otras
L o s masones ingleses muchas que aparecieron hasta el siglo xvn, se les trata lo
mismo que á los demás obreros. Se fija en ella el máximum
Lo mismo que los canteros alemanes, los masones ingle- de su salario, prohibiéndoles abandonar la residencia sin
ses se constituyeron también encofradla, y sus miembros se permiso de la autoridad ó de los propietarios de bienes
reconocían entre sí por medio de signos secretos. Los ma- raices, de modo que se les convertía en siervos de la gleba,
sones ingleses no fueron nunca ni tan libres ni tan indepen- hasta que á su vez se hacían propietarios. Cuando se unie-
dientes como los alemanes; estaban sometidos á la vigilan- ron á los conventos, acompañaron á los monjes por todas
cia de la policía y únicamente se les concedió el derecho partes. Desde 1360, la congregación, los capítulos, las or-
de reunirse, de recibir el alario de sus miembros, elegir denanzas, los juramentos que prestan en su recepción, es-
sus maestros y presidentes y celebrar asambleas seguidas taban prohibidos; prohibición que se repitió varias veces en
de banquetes. Herber dice en su Historia de las doce gran- los siglos siguientes, aumentándose el rigor de estas perse-
des sociedades libres (livery companies) en Londres: "Ellos cuciones cada vez más. Por estas noticias, claramente se
tenían, apoyados en un principio de solidaridad general, deduce que no eran los masones los protegidos de los re-
iguales derechos, y desde el momento en que eran herma- yes ni de la nobleza, entre los cuales los historiadores ma-
nos perfectos, su parte en todas las ventajas, derechos de sones se complacían en colocar sus grandes maestros: por
propiedad y privilegios de tales cofradías. E n caso de ne- el contrario, los representantes de la ley los consideraban
cesidad y mediante una proposición, todos podian recla- como gente que se reunia con propósitos oposicionistas,
mar socorros de los fondos de la cofradía. Sus privilegios y para concertarse con el objeto de poseer los medios de
para las asambleas generales consistían en el derecho de obtener aumento de salario: sus misterios y el sentido sim-
reunir una vez cada año la asamblea de su guildo ó gre- bólico que les aplicaban, quedó siempre en secreto para
mio, de celebrar en ella sus misterios, de elegir el número todo el mundo. -
suficiente y legal de sus funcionarios entre los mas instrui- E n 1389 se dispuso que los sheriffs y otros empleados
dos y de poder discutir y mejorar los asuntos de la corpo- prestarían auxilio á los jueces de paz en caso de resisten-
ración. cia por parte de los obreros, á cuyas asambleas trimestra-
Las asambleas regulares se celebraban en el sitio donde les debian asistir: de este hecho hacen un timbre de gloria
se disponía la construcción de un edificio: se reunían antes la constitución mas antigua de los masones, y Anderson en
del amanecer: el maestro se colocaba en Oriente y todos los su Historia: la presencia de los notables y de los empleados
miembros formaban semicírculo á su derredor. Después de la traducen aquellas constituciones en una prueba de la
la plegaria, se señalaba á cada uno su trabajo del dia, y la protección, y Anderson llega hasta creer que formaban
manera como debía ejecutarlo. Por la noche volvían á re- parte de la Sociedad.
unirse para la oración, después de la que cada obrero reci- No es, sin embargo, aventurado suponer que en aquella
bía su salario del dia. No habia sitio especial destinado á época se encontraban entre los miembros de las cofradías,
estas reuniones, que se celebraban donde quiera: cuando aficionados al arte, que en calidad de accepted massons, ó
hacia mal tiempo se reunían en uno de los salones del mo- miembros honorarios asistían á estas reuniones.
nasterio, ó bajo cualquier abrigo, y en el buen tiempo, al También es posible que mas pronto ó mas tarde aparez-
aire libre y con preferencia (2) sobre alguna colina ó pro- can en una asamblea los patronos, encargados por el rey
minencia, para evitar el que personas extrañas pudieran de la vigilancia de las construcciones; pero es seguro que
escucharlos. estos patronos no penetraron jamás los secretos de las
Al abrir los trabajos de la logia se colocaban centinelas prácticas de los masones (2).
en distintos puntos, para evitar la aproximación 'de los
(1) E l nombre más antiguo que se aplicó á los masones
(1) E n las lllustrations of Mry de Preston, 15 ed., pá-
a

fué el de Cmmentarius. E n 1212 se encuentra la expresión


gina 127, encontramos el pasaje siguiente: "Las logias es- Scultores lapidum liberorum y en 1396 la de Lathomos
taban dirigidas en los primeros tiempos por extranjeros, vocator fremaceons. E n 1435, \V. Honvode es llamado
por los que se veian poco frecuentadas." llefiérense sin duda, franc-masón. Véase el Discurso de Papworth.
al siglo vi; pero continúa en la pág. 128: "...y llegaron á (2) En 1558, inmediatamente después del advenimiento
Inglaterra muchos extranjeros que introdujeron el estilo al trono de Isabel, se renovó una antigua ordenanza en la
gótico." Comparen también Wyatt Papworth Discursos que se prohibía toda asamblea ilegal, como cómplice de
sobre los Vigilantes.
rebelión: y también es cierto \ae el dia 27 de Diciembre de
(2) Véase Biographie britan., X, pág. 490; Biographie 1561 quiso disolver una asamblea de masones de York, pero
de Wren y S. Th. W. Jeder (Schmieder), Allotria, Ber- lo impidió Lord Sackville, que asistía á ella, y garantizó á
lín, 1824, s. 130. ios masones cerca de su soberana, pero no por esto debe
24 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

En 1495 se prohibió de nuevo álos obreros y artistas el dad incorporada al Estado no pudiese perseguir un objeto
comunicarse por medio de sus signos y toques distintivos. personal (exceptuando algunos casos particulares) les pro-
En 1548 se concedió á los obreros constructores en ge- curaba-la ocasión de ponerse en relación con hombres ex-
neral el libre ejercicio de su profesión en todo el reino de pertos en el arte de construir y con apasionados á este
Inglaterra, pero al año siguiente se anuló esta autorización, arte, que lo formaban parte de otras corporaciones, donde
por exigencias de la ciudad de Londres: en su virtud los se ejercitaban en diferentes asuntos, y de adquirir por con-
francmasones quedaron reducidos á la consideración de siguiente nuevos conocimientos.
obreros ordinarios, siendo tratados como tales por la ley. "Mas tarde también, cuando el estilo de la Edad Media
E n esta época, probablemente, es decir, durante la se- fué cayendo en decadencia, y disminuyendo por lo tanto su
gunda mitad del siglo xv, los masones ingleses suscribieron importancia, pudieron con el concurso de inteligencias ex-
las constituciones de sus logias. P o r lo menos los princi- trañas á la sociedad y reclutadas indistintamente en todos
pales manuscritos con fecha que han llegado hasta nuestros los círculos de la sociedad inglesa, volverse á levantar mas
dias, son de esta época (1427-1600): tales son el documen- poderosos que antes, para aparecer sobre la gran escena
to descubierto por Halliwell y publicado en el Freemasons del mundo bajo la forma de la Francmasonería actual.
Magazine, cuaderno de Junio de 1815, el publicado por
Mattheur Cooke, y finalmente el título de York. Papworth-
menciona un documento del año 1646 que había pertene- II.—LOS MAS ANTIGUOS DOCUMENTOS INGLESES
cido a u n guildo de Chester, y otro de 1656, observando
que ambos eran evidentemente copia de documentos ante- Como ya hemos dicho, los canteros ingleses y alemanes
riores, hechas por copistas que no entendian su obra: en extendían de tiempo en tiempo por escrito sus reglamentos
este caso se halla positivamente el documento de Cook- en los que siempre habia un reflejo de las leyes orgánicas
Baker. de la época.
El documento inglés relativo ueste asunto que se conoce
L a legislación masónica en Inglaterra y en Alemania mas antiguo es el manuscrito sobre pergamino (1) descu-
bierto por el anticuario Halliwell, que no era masón, en el
No creemos que pueda ponerse en duda el que esté ple- Museo Británico en Duoder.
namente demostrado que los francmasones ingleses y los Este manuscrito, según se expresa el autor del descubri-
canteros alemanes formaban una sola y única corporación; miento, "debe haber sido escrito lo mas tarde durante la
y en tal caso, se comprende perfectamente que las consti- segunda mitad del siglo xiv (1356 á 1400)." Según la opi-
tuciones inglesas mas antiguas, sean las mismas, en sus nión delherm.'. Kloss debe ser de los años de 1425 á 1427,
puntos cardinales, que los antiguos reglamentos de los y esto escritor cree con apariencias de razón y de funda-
canteros alemanes. Lo que los distingue ¡i uno de otro, es la mento que el título de Halliwell no pudo ser arreglado an-
duración del aprendizaje, que en Inglaterra es de 7 años y tes de la publicación de la ley de 1427 ni después de la de
en Alemania de 5, y la obligación que se imponía á los can- 1444-1445.
teros alemanes, cuando ingresan en la sociedad como com- Este documento contiene bajo el título de Hic inci¿u'unt
pañeros, de hacer un viaje que debia durar dos años ó mas, constitutiones aríis Geomctrke secundum Euclidem, sete-
para estar en aptitud de llegar á la maestría: y en Inglater- cientos noventa versos en inglés antiguo; y presenta, en
r a los compañeros podían aspirar á ser maestros cuando primer término, la antigua tradición de la corporación; y
quisieran, terminada que fuera la época de su aprendizaje, en seguida, divididos en dos partes, los quince artículos de
cuando sus conocimientos, la confianza de los propietarios la ley, aumentados con quince puntos de ampliación. Es-
y sus medios lo permitieran. tos últimos llevan el título de Piltres constitutiones. El pa-
Las logias alemanas eran completamente libres é inde- saje mas importante ocupa las líneas desde la 417 á 496, y
pendientes, mientras que las de Inglaterra se hallaban so- se titula: Nueva ordenanza del Arte de la Geometría, y debe
metidas á la vigilancia de las autoridades; y en cambio es- contener las fórmulas primitivas de las leyes. Laconclusion
tas dedicaban mas cuidado que aquellas á la emancipación relata la leyenda de Los cuatro coronados, y una enseñanza
intelectual, al desenvolvimiento del arte y á la moralidad moral para aquellos á quienes el manuscrito habia de ser
de la conducta de sus miembros. : leido.
"Estos tres elementos importantes" hace notar con razón L a mención de los santos protectores de la corporación
el hermano G. Kloss, "la igualdad de los miembros de la de los canteros, los cuatro coronados, que se encuentra
corporación en el interior de la sociedad, el celo empleado también en los estatutos alemanes (2), puede ser conside-
para su enseñanza técnica, la vigilancia sobre los individuos rado como la prueba evidente de la identidad de los tallis-
bajo el punto de vista de su progreso moral fueron los só- j tas de piedra ó canteros ingleses y alemanes y de su origen
lidos fundamentos del desarrollo y de la perfección pro- ' común. P o r lo demás estos estatutos dan testimonio de que
gresíva de la corporación, en Inglaterra, aun cuando puede tenían un espíritu mas elevado que el de los alemanes.
decirse que no tuvieron sobre aquellos trabajos grandiosos la ' Aquí vamos á dar á continuación la traducción abreviada
misma influencia que en los tiempos en que floreció el esti- í de este documento cuyo autor fué probablemente un ecle-
lo de la Edad Media,"—"Estos caracteres distintivos de la siástico.
legislación masónica inglesa aseguraba á la corporación, ARTÍCULO PRIMERO

que la componían no solamente los canteros, sino también El primer artículo de la Geometría dice:—"El maestro
todos los obreros de los diversos oficios empleados en las masón debe ser firme, constante, leal y verídico. Jamás de-
construcciones, la posibilidad de renovarse constantemen-
te, y esta circunstancia dichosa que hacia que como socie-
(1) The early History of freemasonry in England, by
James Orchard Halliwell, London, 1840, traducido al ale-
' aseverarse que el Lord formase parte de la Asamblea en man primero por el herm.\ Asher; con el título de El mas
calidad de masón; pudo muy bien haber asistido á una antiguo de los documentos délos francmasones de Inglaterra,
asamblea en conmemoración de lafiestade San Juan, como ¡y publicado por O. Halliwell, Hambourg, 1842, Después hizo
apasionado por el arte de construir, tal como la historia |j otra traducción Hermann Marggraff, y por último se pu-
nos o representa. Kloss, La ífrancmasonería en suverdade- : blicó otra en la Latomie.
ra significación, pág. 299. i| (2) Véase el Apéndice del Tomo.
• . -- -----•• - = HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA =~=.--- - ---- - 35

lie tener motivos para arrepentirse de lo que liaga. Debe


ARTÍCULO NOVENO
pagar á los compañeros según los precios que tengan los
medios de subsistencia. Debe estar exento de que lo re- En el articulo noveno se prescribe formalmente que el
prochen por favorecer á un partido determinado. E n su i maestro debe ser prudente y capaz; (pie no debe empren-
cualidad de juez debe ser justo y equitativo, para que to- ;| der un trabajo que no esté seguro de poder acabar, y que
dos reconozcan que tiene razón... A cualquiera parte don- ; sea lo que quiera lo que haga, debe servir de satisfacción
de vaya, procediendo así, su valor y su mérito no pueden para el que lo encarga y de honra para el taller, y que los
dejar de ganar siempre." preparativos de toda obra deben siempre hacerse cu un
terreno que tenga todas las cualidades requeridas.
ARTÍCULO SEGUNDO

j ARTICULO DII-.Z
El segundo artículo de la buena Masonería se condensa
del modo siguiente:—Cada maestro está obligado á asistir ;! El artículo décimo está consagrado á hacer la distribu-
á las asambleas generales. El maestro designará en ellas á i eion de todos los que pertenecen al oficio, pequeños y
cada uno el sitio que debe ocupar. A menos de tener un grandes. Ningún maestro debe estar en oposición con otro
fundamento muy legítimo, jamás debe abstenerse de asis- todos deben vivir entre ellos como hermanos; ningún
tir á dichas asambleas. maestro debe tratar jamás de suplantar á otro que haya
; emprendido una obra á menos que aparezca esta tan nial
ARTÍCULO TERCERO
I ejecutada-que efectivamente amenace ruina. En este caso,
YA tercer artículo indica lo siguiente: —Que el maestro ¡ que se presente otro maestro para reparar ó evitar el por-
no debe recibir ningún aprendiz que no se enganche vo- '! juicio que puede sufrir el propietario; esto solo es p e n n i -
luntariamente para siete años, con el fin d e q u e tenga tiem- :¡ niitido en este caso especial; en otro cualquiera ningún
po de aprender bien su arte: de eso depende el buen resul- J masón está autorizado para mezclarse en el trabajo de los
tado, porque en menos tiempo no es posible que llegue á ¡S demás. E l que haya empezado una obra con buenos ci-
sor un obrero hábil, ni que sea útil á su maestro y á sí ij mientos, si es hábil y goza de buena salud, debe adquirir ó
mismo. Esto dice que lo comprende fácilmente la sana ra- ¡ deben proporcionársele todos los medios para acabar su
zón de cada uno. '; obra con buenos resultados.
ARTÍCULO CUARTO
ARÍTCULO ONCE'
El artículo cuarto continúa disponiendo que el maestro
se abstenga siempre de tomar por aprendiz á un hombre jj Hay que convenir en que el artículo onceno es, no sola-
que no sea libre ó de admitirlo, con un objeto interesado; ¡ mente bueno, sino además franco y libre, porque dispone
porque el señor á cuyo servicio se encuentra podia exigirle j- que nin¿-un masón trabaje de noche, al menos que esté sc-
su parte. Además que si un siervo formase parte de la aso- i guro de poder utilizar los medios necesarios á fin de ase-
ciación, podrían perjudicarse todos. A fin de asegurar y gurar la perfección progresiva del arte.
combinar la justicia con la equidad, el aprendiz debe ser
¡ ARTÍCULO DOCE
de buena raza. En algunos escritos se ha consignado que
el aprendiz ha de ser noble de nacimiento; y esto debe ser El artículo doce honra y aplaude á todo individuo, sea
porque ha habido muchos grandes señores á los que les i; el que sea, que no interrumpe ni destruye el trabajo de los
gustaba ocuparse del arte noble de la geometría. : compañeros, sino que por el contrario lo proteja contra
! todo ataque hostil. Las órdenes que dé deben ser siempre
ARTÍCULO QUINTO
'i convenientes y comunicadas con toda la prudencia nece-
El artículo quinto dice formalmente y con razón, que el ¡ sari a. Debe mandar el que. tenga autoridad p a r a ello, pero
discípulo debe estar dotado de una buena constitución. Un ;i hasta en sus justos mandatos debe procurar que no se ori-
discípulo que no tenga buen aspecto no debe ser admitido ¡j giue ninguna querella.
en el taller por el maestro. El arte se consideraría degra-
.! ARTÍCULO TRECE
dado y deshonrado, si lo desempeñase un hombre impoten-
te ó deforme. l| E l artículo trece prescribo al maestro el deber de cnse-
ARTÍCULO SEXTO i; ñar siempre bien á sus discípulos, para que tengan conoci-
El sexto artículo consigna expresamente, que el maestro |¡ mientos profundos sobre su oficio, y pueda hacerlos en
no debe engañar jamás á sus señores, y que no debe jamás j cualquier parte á donde vaya.
dar al aprendiz lo que el compañero tenga derecho á exi-
|; ARTÍCULO CATORCE
gir como salario. L a razón y la equidad se oponen á que el
compañero y el aprendiz sean retribuidos del mismo mo- El artículo catorce consigna la manera como debe con-
do, etc., etc. |j ducirse el maestro; aun cuando tenga mucho trabajo no
ARTÍCULO SÉPTIMO i' debe admitir á un aprendiz, sin que este baya sido ins-
E n el artículo séptimo se hace saber que el maestro no ;¡ truido antes , y durante el tiempo que está mandado, en
puede jamás, por temor ó por cualquier otro motivo, ali- II sus deberes de todas clases (1).
i
mentar ni vestir al que ha cometido un hurto, un robo ó
ARTÍCULO QUINCE
un asesinato, porque el que se encuentre en este caso no
debe recibir socorro ni protección, no precisamente por lo El artículo quinceno es el último y se dedica á hacer rc-
que es en sí, sino porque su vergüenza recaería sobre el 1 flexiones que debe tener en cuenta el maestro: que eduque
arte. ¡I al aprendiz de modo que se avergnenco de levantar un
ARTÍCULO OCTAVO v
] falso testimonio; que jamás halague los vicios de los com-
El articulo octavo indica los deberes del maestro; si en- pañeros, ni aun en interés propio ; que se guarde de auto.
:
t

cuentra dentro de la corporación un hombre que no es lo : rizarlos á hacer un falso j u r a m e n t o , por mucha que sea la
que debe ser, debe reemplazarle con otro mejor acondicio-
nado, porque la negligencia ó el descuido respecto á uno (t) El maestro no recibirá á ningún aprendiz sin tener
solo, comprometería el buen resultado en el progreso del trabajo para ocupar á dos ó tros compañeros. — Ilustra-
ciones de Prestan, con anotaciones de 1. Oüver, I¡5, (1810).
arte.
a6 - HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA - =

ventaja que con ello pueda á él resultarle, porque la ver- que quiera, deberá ser juzgado y sentenciado por la
güenza siempre recaería sobre el arte, y sobre la deshonra asamblea.
y el desprecio. El punto quincuagésimo arregla y determina los casti-
Después de este documento siguen: gos que han de imponerse á los infractores de las leyes.
"Aquel que no repare sus faltas, será expulsado del
Las Constituciones diversas taller; se le prohibirá dedicarse al ejercicio del arte de
construir, y debe renunciar á él por medio de su juramen-
E l primer punto de estas ordenanzas, mucho mas esten- to. Si no promete corregirse y no se corrige, no podrá
sas, prescribe: volver á entrar en la corporación."
"Que los que conocen el arte y lo ejercen, deben honrar Y por último y para terminar
á Dios y á la Iglesia y lo mismo al maestro á cuyo servicio
estén, ya se encuentren en la tierra, ya en el mar, ya don- El arte de los Cuatro Coronados
de quiera que sea. Deben amar del mismo modo á sus com-
pañeros. Así lo quiere el arte y así debe ser." "Roguemos ahora al Dios Todopoderoso y á su madre,
E l segundo punto prescribe la aplicación al trabajo los la dulce Virgen María, que nos ayuden á observar estos
dias laborables; y el tercero la discreción. artículos y estos puntos en todas sus partes, como lo hi-
" D e b e , dice, guardar secreto sobre los consejos que le cieron otras veces los Cuatro Coronados, santos mártires,
dé su maestro hasta con sus mismos compañeros; y lo mis- que son la gloria de la comunidad. Buenos masones, elegi-
mo debe hacer con los asuntos que se t r a t e n en el taller y dos , también ellos fueron escultores y tallistas de piedra.
con lo que pase en las logias. Y todo lo que oiga y vea ha- E r a n obreros dotados de todas las virtudes.
cer, debe guardarlo en su corazón. Todo cuanto se discuta "El emperador los llamó cerca de sí, y les mandó que
y acuerde en la sala de la corporación, debe respetarlo sin labrasen la imagen de un falso Dios y que la adorasen
pensar siquiera j a m á s en traicionarlo. E n el punto cuarto como si fuera el Dios Supremo.
se recomienda además que ninguno hostilice á la corpora- "En aquel tiempo había ídolos magníficos, hechos para
ción en ningún sentido. El punto quinto t r a t a de la recep- hacer perder al pueblo el gusto al cristianismo. Pero los
ción del salario y prescribe á los maestros que concedan cuatro guardaron su fé inquebrantable y se negaron á em-
licencias en tiempos marcados." plear su arte en aquellas obras.
E n el punto sexto se dice: "Eran hombres firmes y fieles que vivian según la ley de
"El saber es tan litil á los grandes como á los pequeños. Dios. Por ningún precio quisieron fabricar ídolos y mucho
Pudiera suceder que entre los masones, por causa de un menos creer que fuesen Dioses: se defendieron valerosa-
odio encarnizado ó por celos, estallara una gran querella- mente y arrostraron el desprecio y la cólera del empera-
E n este caso, cuando el maestro lo crea prudente, debe dor. Este ordenó que si no renunciaban ásu féy adoptaban
señalar un dia distinto p a r a el trabajo de cada bando. E l las falsas creencias, fuesen aprisionados; y ellos, antes que
momento de la reconciliación no debe elegirse nunca du- renunciar á su fé, prefirieron ser encerrados en oscuras
r a n t e las horas de trabajo; los dias festivos son dias de so- prisiones. Aun cuando el castigo era cruel, ellos lo sufrie-
laz , y esos pueden dedicarse á la reconciliación, á fin de ron con gusto, ayudados por la gracia del Cristo; y cuando
que durante los dias laborables el trabajo no se resienta el tirano vio que nada les hacia variar, les condenó á
aminore ni perjudique con estas querellas." muerte.
E l punto séptimo prescribe la mayor honradez en todos "Si alguno quiere conocer más á fondo esta historia,
los casos de la vida: y el octavo la fidelidad á los maestros donde mejor la aprenderá es en la leyenda de los santos,
y el acuerdo y concierto con sus compañeros. donde se encuentra bajo el título de Quatuor Cwonatorum;
"Sé fiel y leal, dice, con todos ; así lo exige la justicia." su fiesta se celebra ocho dias después de la de Todos los .
El punto noveno trata de las obligaciones del tesorero y Santos "
del intendente; el décimo, de los castigos reservados á los Escuchad ahora lo que yo he leido en otro sentido :
calumniadores: el onceno manda prestar asistencia y ayuda "El diluvio habia pasado ya hacia muchos años, cuando
á cualquiera de entre ellos que lo necesite. se emprendió la construcción de la t o r r e de Babel, una
"Debe procurar corregir, usando de buenas palabras obra de construcción como jamás se habia hecho hasta en-
y de buenas maneras, á aquellos que Dios confie á su cui- tonces; debia tener una estensísima base y una altura de
dado. P a r a cumplir la voluntad de los que están arriba siete millas. El rey Nabucodònosor mandó que la hiciesen
debe exhortarse á los que están abajo con dulces y buenas muy sólida para que pudiese resistir en el caso de que hu-
palabras." biese otro diluvio. P e r o los trabajadores demostraron que
E l duodécimo punto se ocupa de las asambleas, y el tri- habían tenido mas presunción que ciencia y que la obra no
gésimo prohibe la desconfianza y el recelo. avanzaba. Un ángel vino y confundió todos los idiomas,
El cuadragésimo prescribe que se preste juramento de porque resultó que no se entendían los unos á los otros.
fidelidad á las leyes y al rey. "Mucho tiempo después, el buen Euclide se dedicó á en-
"Es necesario hacerle j u r a r fidelidad á su maestro y á señar la Geometría; y otros hicieron lo mismo con varias
sus compañeros, donde quiera que esté, para que sea adic- diversas artes.
to y fiel á los reglamentos, al rey, su soberano según la "Confiando en la gracia de Dios emprendió la enseñanza
ley, y acepte de buen grado y voluntad las obligaciones de siete ciencias: Gramática es la primera. Dialéctica es la
que contraiga bajo la fé del juramento. Debe también ju- segunda, que está llena de la bendita gracia : Retórica, la
rar el practicar lo que se dispone en estos puntos... Y que t e r c e r a , que ninguno puede negar que es ciencia; Música
los altos y los bajos, los grandes y los pequeños estén siem- la c u a r t a , admitida por todos. Astronomía la quinta ; Arit-
p r e dispuestos á jurar por la fé de masones que observa- mética la sexta ; Geometría la séptima y última, porque es
rán las diversas prescripciones contenidas en los artículos la mas bella y sutil.
que se les propongan. Que cada uno sea instruido con " L a gramática es una guía segura para los que quieren
cuidado de su arte, y que se le pruebe p a r a apreciar y instruirse por los libros; pero el arte la adelanta como
juzgar los servicios que pueda prestar. Si se reconoce á al- adelanta al fruto la rama del árbol que lo produce. L a re-
guno culpable p o r haber infringido este reglamento, sea el tórica es el arte de bien decir. L a música el que enseña á
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 27

producir agradables sonidos. L a Astronomía determina los Alfredo, un pariente colateral de la familia real, que
números; la Aritmética indícalas proporciones que hay en- aborrecia al rey y quería reemplazarlo en el trono, urdió
t r e ellos. L a Geometría, que es la última ciencia, hace dis- una conspiración, aparentemente en favor de E d w i n , y el
tinguir el error de la verdad. plan fué descubierto. De las informaciones que se practi-
"Hay, pues, siete ciencias; cualquiera que sepa apreciarlas caron, resultó la verdad, que era que Edwin ignoraba com-
y aplicarlas bien, asegura su felicidad. Sin embargo, queri- pletamente lo que se tramaba, y que era inocente. Sin em-
dos amigos, debéis procurar usar de toda vuestra razón para bargo el peligro que habia corrido hizo al rey receloso.
prescindir de toda idea de orgullo y de toda clase de con- Varios aduladores trataron de explotar estas circunstancias
cupiscencias. Observad una discreción á t o d a prueba, y y se consagraron á aumentar la suspicacia que habia naci-
acordaos siempre de cumplir las leyes de la buena educa- do en su alma con observaciones capciosas. Mientras que
ción .en todas partes á donde vayáis, y después cuidad, yo Edwin se consagraba por completo á su arte, recorriendo
os lo ruego, todo cuanto podáis, de aprender estas ciencias el pais, yendo de una obra á otra, alentando en todas partes
porque aun os quedarán muchas cosas que aprender ade- á los obreros con su presencia, hacían creer á su hermano
más de las que aprendáis aquí. Cuando os falte ciencia y que aquéllos viajes eran hechos para organizar conspira-
sabiduría, para que Dios se digne enviároslas, levantad las ciones- y preparar revueltas que estallarían cuando todo
manos hacia él, por que Cristo mismo lo ha dicho: "La estuviese preparado para que Edwin se apoderase de la
Iglesia es la casa del Señor y se ha constituido solo para corona. Se informó misteriosamente del desarrollo que
pedir á Dios." Así lo enseñan los libros santos. tomaba la Masonería y del afecto que todos profesaban al
"El pueblo debe reunirse para invocar á Dios y llorar los patrono de ella.
pecados de los hombres. So lleguéis tarde jamás al lugar El miedo obligó al rey á desembarazarse de su rival, y
santo, y guardaos de usar ninguna broma deshonesta en trató de hacerlo de modo que la muerte pareciera produ-
sus alrededores; y cuando entréis en la casa de Dios, no cida por un accidente.
pensad mas que en alabar al Señor y en honrarlo en cuanto Lo invitó afectuosamente para que lo acompañase en un
de vosotros dependa. Llegados que seáis á las puertas de paseo por el mar. A cierta distancia de la ciudad, ordenó
la Iglesia, persignaos con el agua bendita, etc., etc." de repente que se apoderaran del desdichado príncipe y
que lo metieran en un barco que estaba en muy mal estado;
y se le abandonó sin remos al capricho de las olas. Edwin
III.—LA TRADICIÓN D E E D W I N Y LA CONSTITU- protestó de su inocencia y pidió al rey que los sometira á
CIÓN D E YORK un juicio, pero todo fué en vano. Las olas arrastraron la
E n la constitución de York, comunicada por el herm.'. frágil barquilla y los gritos de angustia del príncipe se per-
Krause (1), la cual copiaremos mas adelante, dedicándole dieron en el espacio. Renunciando á toda esperanza de
un especial examen, se dice que el arte de construir fué salvación, Edwin se arrojó al mar y desapareció en el tor-
introducido en la Gran Bretaña por maestros italianos y bellino de las olas.
galos. El rey Athelstan, por una gracia particular, concedió
al mas joven de sns hijos (2), que se llamaba Edwin, una La Constitución de York
carta de pase para los masones " á los que permitía gober-
narse por ellos mismos y acordar lo conveniente para ob- Pasemos ahora de la leyenda á la Constitución de
tener buenos resultados en el ejercicio de su arte, puesto York.
que él mismo había aceptado sus cargos y aprendido sus F u é publicada la primera vez (1) en la preciosa obra del
usos." Según se dice, mas adelante, llamó maestros galos h e r m / . Krause. titulada: Las tres Constituciones más anti-
que fueron bajo la dirección de jefes elegidos por él. Des- guas de la Sociedad de los Francmasones, y de otras dos
pués hizo examinar además de los griegos, romanos y galos, obras, una del h . \ J. A. Schneider y otra de Altenbourg.
los de San Alban, y con arreglo á ellas todas las sociedades Este documento, como se verá, es de la mas alta impor-
de m i sones fueron formalmente organizadas. tancia y muy interesante bajo todos conceptos. Su antigüedad
L a tradición sigue con una exhortación que dice: "Mirad, en la forma bajo la que nos la ha hecho conocer el herm.'.
pues, en el piadoso príncipe Edwin á vuestro protector, Krause, así como su autenticidad que también han sido
que ejecutará y hará ejecutar el decreto real; que os alen- puestas en duda por el herm.'. Kloss (2), ya nos ocupare-
t a r á y os exhortará á no volver á incurrir en vuestras faltas mos en otra ocasión.
pasadas. Los maestros y jefes de todas las logias se reunie- El acta de la constitución de York se compone de tves
ron una vez cada año para rendirle cuenta de sus trabajos partes; un preámbulo en forma de invocación, una historia
y de las mejoras que podian introducirse en sus procedi- sucinta del arte de construir desde los tiempos místicos en
mientos. Para este objeto nos ha hecho convocar en York la época mas remota hasta Athelstan, y por último los
(esto debió ser probablemente en el año 926), y á fin de que estatutos particulares, como fnndamentos de la sociedad
los jefes os dicten las leyes que se encuentran en las anti- masónica. Los pasajes mas importantes de la segunda
guas relaciones que sean dignas de fé, y buenas y útiles parte han sido ya citados aquí (3). Véanse ahora otras dos
para su observancia, etc., etc." partes.
Los rumores sobre el fin de Edwin son tan oscuros y di- "Que el Soberano poder del Dios eterno, Padre y Crea-
versos como los datos sobre el parentesco que le unia á dor del Cielo y de la Tierra, la sabiduría de su Verbo y la
Athelstan. Según una tradición, se apagó dulcemente influencia del espíritu que ha enviado, sean con nuestra
en 9 3 8 ; según otra, fué arrojado al mar. Creemos que esta empresa y nos haga la gracia de conducirnos de modo que
última merece ser conservada y la traducimos (3). merezcamos su aprobación en esta vida y obtengamos des-
pués de nuestra muerte la vida eterna."
' (1) K. V., 2 . edición, tom. 2.°
a

Viene en seguida, subdividida en dos partes la historia


(2) Según otros, Edwin era el soberano ó el hermano
del rey.
(3) E s t a tradición está reproducida en una poesía titu- (1) T. II, 2 . edición, página 1 y siguientes.
a

lada: Leyenda del príncipe Edwin. Balada de tres masones. (2) Véase 1M Masonería en su verdadera significación,
(el Doctor Yust, Schwetschkel, Halle, 1858—4). Preston pág. 22, 23, 28, 62 y 64.
combate esta tradición como contraria á la historia y en (3) Principio de este párrafo, y en la Tradición de las
contradicción con !- carácter de Athelstan,
e
Corporaciones, pág. 39.
28 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

del arte de construir, primero en todo lo que se refiere al 15. "Todo masón debe acoger cariñosamente á los com-
exterior, y después en lo que concierne al interior; y en pañeros que lleguen del continente, y les hagan las señales
seguida los estatutos, y signos de reconocimiento. Debe cuidar de ellos como está
m a n d a d o ; debe socorrer á los hermanos desgraciados, en
Leyes ú obligaciones prescritas á los hermanos el momento que llegue á su noticia su desgracia.
masones por el príncipe Edwin 16. "Ni los maestros ni los compañeros deben dar en-
trada en las logias al que no haya sido recibido masón; ni
1. "Vuestro primer deber es honrar á Dios y observar- deben enseñarle el arte de la forma, ni dejarle trabajar la
las leyes de Noacliides, porque son preceptos divinos, a los piedra; ni, por último, enseñarle el compás y la escuadra
que todo el mundo debe obediencia. Por eso debéis evitar . ni indicarle su uso.
todas las herejías y no ofender á Dios escuchándolas. "Estas son las obligaciones que es bueno y útil observar,
2. " Seréis fieles á vuestro r e y , y en cualquier parte en i L o que en lo sucesivo se considere también útil y bueno,
donde os encontréis, os sometereis lealmente a l a ¡autoridad- i deberá ser registrado por los superiores, dando conoci-
lívitad ríempre cometer el crimen de alta traición, y si | miento de ello, á fin de que todos los hermanos se enteren
descubrís un complot, denunciadlo al rey. I de las prescripciones nuevas que se adopten."
3. "Estad siempre presto á auxiliar á los otros á quienes j Ahora escuchemos al hermano Kranse que considera este
os unen los lazos de una verdadera amistad, sin que para j documento como el más antiguo y que no duda de su au-
ello sirva jamás de obstáculo la diferencia de religión ó de ;• tenticidad; y en seguida examinaremos las objeciones del
opinión. j hermano Kloss.
4. "Debéis ser fieles, principalmente los unos respecto Como prueba exterior de la autenticidad del documento
á los otros, comunicaros los descubrimientos que hagáis en ¡I invoca, 1.° el testimonio del hermano J. Stonchouse de
vuestro arte, y ayudaros m u t u a m e n t e ; no calumniaros; y i: York: en seguida el de Anderson, cuya esposicion en el
proceded con vuestros hermanos como queráis que proce- Libro de las Constituciones, concuerda con el documento
dan con vosotros. Si llegara á suceder que un hermano fal- i de Y o r k ; 3.° el de Preston, que en sus lllustration* du
tase á sus deberes con otro hermano ó con otra persona I Fracmasonry, afirma su existencia; 4.° el discurso pronun-
cualquiera, ó se hiciese culpable de cualquiera otra falta, | ciado por el último Gran Vigilante de la logia de Y ork, el
r

todos deben ayudarle á reparar el mal y á corregirse para *' 27 de Diciembre de 1726, etc. E n cuanto á los motivos ín-
lo sucesivo. timos, y haciendo abstracción de la rectitud de sus datos
5. "También debéis conformaros exactamente con las ,' históricos, él los copia al pié de la letra.
decisiones y disposiciones acordadas en las logias, y no El hermano Kloss funda sus dudas respecto á la antigüe-
confiar á ninguno, que no sea miembro de la hermandad, ¡ dad del documento de Krause; 1.° en que en el discurso
sus signos particulares. pronunciado en York en 27 de Diciembre de 1726 no se
6. "Que cada uno por sí se abstenga cuidadosamente de | hace mención de muchos puntos esenciales de la Constitu-
toda deslealtad, porque el honor y la fidelidad son indis- ' cion, circunstancia que, según nosotros, puede esplicarse;
pensables p a r a el sostenimiento de la asociación, y una ¡j y en todo caso no constituye un motivo concluyente de
buena reputación es un gran tesoro. Es necesario no per- ii duda; 2.° en que se advierte una redacción mas moderna
der de vista también el interés del Señor y del maestro á ¡; añadida á una Constitución de fecha mucho mas atrasada;
quienes sirváis, y terminar siempre convenientemente las || y no puede saberse si fué la que se presentó en el reinado
obras que os encarguen. I; de Guillermo III, 1694; 3.° que en esta Constitución se ad-
7. " E s indispensable también pagar íntegramente lo ; vierte la falta de todos los artículos que se encuentran en
que debáis, y sobre todo no adquirir jamás deudas que los otros manuscritos antiguos, y que son parecidos y están
comprometan el honor de la hermandad. conformes con las antiguas actas del Parlamento y con el
8. . "Recordad siempre que ningún maestro debe em- espíritu de aquellos tiempos, y particularmente, los que
prender un trabajo si no se siente capaz de ejecutarlo; por- prescriben la castidad conyugal y prohiben el robo y las
que causaría el mayor perjuicio al arte y á la asociación. celadas; 4.° que ella sola, y contrariando á todos los demás
Todo maestro debe siempre estipular un salario que sea manuscritos, establece una distinción muy marcada entre
suficiente p a r a que él viva y pueda p a g a r á sus obreros. los grados de maestro y de compañero. Es incontestable
9. "Ninguno debe tratar de suplantar á otro, porque e que las dos últimas razones son las que tienen mas peso, y
necesario dejar á cada uno el trabajo que haya podido pro- que merecen en todo caso ser tomadas en consideración.
curarse, al menos que se reconozca que es incapaz para "Ele uidado escrupuloso, observa con razón Kloss, con que
ejecutarlo. han sido cercenados los artículos sobre la inmoralidad, la
10. "Ningún maestro debe admitir á un aprendiz, si no ¡i redacción de Preston, la del manuscrito de Harley, y por
se compromete á trabajar p o r espacio de siete años; y para |. último la de Williams, nos ofrecen una prueba bastante
recibirlo debe contar con la aprobación de los hermanos. p para despertar toda clase de dudas sobre la antigüedad de
11. "Para que un maestro ó un compañero pueda pre- II la constitución de York." Y es notorio que estos ¡rtíoulos
sentar á una persona, es necesario que esta persona haya | debían pertenecer á una época mucho mas atrasada; y que
nacido libre, que tenga una reputación intachable, que ! mas tarde, cuando hombres ilustrados pertenecientes á t o -
tenga capacidad y que conserve todos sus miembros das las clases de la sociedad, tuvieron ocasión de conside-
sanos. rar como indignos de ellos que se le dirigiesen prescripcio-
12. " Se recomienda muy eficazmente á todos los com- nes de aquella naturaleza, hubo razones suficientes para
pañeros que no critiquen el trabajo de los otros, aunque acordar su supresión.
no sepan ejecutarlo tan bien como ellos. Kloss admitía que la traducción latina deque habla Ston-
13. "Todo maestro debe someterse á las observaciones chouse en su certificado, se habia hecho antes de 1806, y
que le haga el Director general de las obras; y los compa- que en esta ocasión debió haber ojeado un manuscrito mas
ñeros deben tener en cuenta las que les dirijan los maes- antiguo sobre el Libro de las Constituciones de Anderson
tros. de 1738, porque ambos ambos hablan délos Noachides (!)•
14. "Todos los masones deben obedecer á sus superio-
res y estar prontos á hacer cnanto les ordenen. (1) "Este manuscrito en pergamino redactado en la len
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

Es sorprendente que este libro de Anderson tenga rasgos j No hay mas remedio que dudar, ya que no seniegue,que
que no se encuentran en el documento de York; lo que ha | exista un documento masónico del año 926. Y aun cuando
justificado la opinión de Kloss. Anderson y el documento de h se encontrase un documento original idéntico á la traduc-
York hablan, el uno y el otro, de Carausius; ambos dicen ción de Krause, este documento no podia pretender el ti-
que dio á los masones dos en lugar de tres preceptos; y los tulo de Documento de York.
dos designan, lo mismo que Plot y las ediciones de Colé, á
Edwin como hermano de Athelstan, mientras que Preston
y el manuscrito de Harley lo llaman su hijo.
La parte histórica de este documento debe ser considera- j j
da como una leyenda; y en el mismo caso debe encontrarse ; IV
todo lo demás.á que se refiere. Las relaciones sobre la ins-
talación de una Giran Logia y de asambleas generales ma- i Los primeros gérmenes de la alianza
sónicas celebradas en York en este tiempo tan atrasado, j
son cosas para las que los masones de entonces no tenian \}
universal
medios, ni tiempo de realizarlas.
E n cuanto á la antigüedad del título de York, abunda- :¡
. mos completamente en las ideas emitidas por Kloss, que I.—INTRODUCCIÓN
no admite el año 926 como el de la fecha de su redacción, '.
sino que la fija en una época mucho mas posterior. Los beneficios que obtuvo Alemania de Enrique el H e -
En Alemania hasta estos últimos tiempos se ha atribuido ;| chicero, la regularidad de sus instituciones civiles y el im-
una gran importancia, una influencia preponderante, áeste ¡ pulso dado al espíritu industrial, Inglaterra con mas motivo
:

documento, porque Krause, Schneider, Fessler y después j j se los debe agradecer también á Eduardo III, que supo
de ellos otros muchos, lo consideraban, no solamente como j; otorgárselos mas completos (1327-1376). Al espíritu y ca-
auténtico, sino además como el mas antiguo. rácter penetrante de Eduardo no se escapó que el arte de
Como la discusión sobre este documento siempre se ha ¡ construir era. entre todos, aquel en que seria preciso em-
fundado en la traducción latina, una asociación de masones plear mas orden y energía. También advirtió que reinaba
alemanes envió, en Mayo de 1864, al autor de esta obra á j un espíritu excelente entre los obreros empleados en estos
Inglaterra para descubrir el original. Los resultados de jj trabajos, y que se eonducian, en toda circunstancia, como
este viaje fueron negativos. A las pruebas que Kloss y de i personas de buenos sentimientos morales y que eran, fieles
Asher han presentado contra la autenticidad de este docu- y sumisos. Como atribuía, y con razón, esta situación par-
mento, por nuestra parte podemos añadir las siguientes: ticular á la influencia de la organización de los francmaso-
1.° Que no se ha podido encontrar hasta el presente el ori- nes (1) favorecía esta institución poderosamente. Como so-
ginal idéntico de la traducción de Krause; 2.° que no se bre todo era protector de las artes y de la ciencia, se ocu-
diabla en los rols de arquitectos de la catedral de York pu- pó también del examen de los principios fundamentales de
blicados por la Surtee's Society (en Barban 1859) de ellos, la hermandad (2) y de las variaciones que debían introdu-
ni de una asamblea general de masones, ni de la Constitu-
ción proyectada en tiempos de Edwin ó Athelstan; 3.° que I (1) El nombi-e de l''reemason (francmasón), como ya lo
el célebre arqueólogo é historiador de York, herm. . Drake ' hemos dicho anteriormente, se empleó por primera vez en
-

una acta parlamentaria en 1350; debia, sin embargo, estar


no hace alusión alguna, en su discurso de 1726, ni á una ! en uso antes de esa época. James Howel (Londinopolis,
constitución original ni al documento de Krause, y que | andhisiory discourse etc. 1657) dijo: "La sociedad de maso-
además no revela ninguna particularidad sobre este punto; nes, llamada otras veces francmasones, ha tenido por objeto,
4." que tampoco se. encuentra alusión alguna respecto á esto en todo tiempo, formar una hermandad amistosa; mientras
tanto puede decirse que no se constituyó hasta el reinado
ni en el proceso verbal de 1761 sobre la reapertura de la de Enrique IV (1399).
Gran Logia de York, ni en el folleto manuscrito contra la (2) Preston, hace esta notable advertencia:
Gran Logia de Londres (1); 5.° que este documento no "Un antiguo documento de la sociedad nos enséñalo que
está registrado ni mencionado en el inventario hecho en sigue: Bajo el reinado glorioso de Eduardo III, cuando las
logias llegaron á ser numerosas, el muy honorable Maestre
1777, que aun existe en los archivos de la Gran Logia; 6.° y compañeros decidieron, con la aprobación de los lores
que una de las Grandes Logias de Berlín, pidió para una del reino (pues por esta época muchos personajes impor-
docena de años, informes á York sobre el documento de tantes eran masones) que en lo adelante cuando se recibie-
Krause y el tesorero actual, hermano Conling(y)así meister) se á un hermano (el título de hermano estaba, pues, desde
entonces en uso) la constitución y las antiguas leyes fun-
hizo pesquisas infructuosas en la biblioteca de la catedral, é damentales serian leídas por el maestro ó el inspector.
interrogó á dos arqueólogos de los mas renombrados que "Que los que debían pasar por maestros masones, ó
negaron formalmente la existencia de tal documento; maestros de un trabajo, debían someterse á pruebas, á fin
7.° que M. Stonchouse, que certificó la identidad de la traduc- de poderse asegurar si poseian los conocimientos necesa-
rios para servir á los distintos propietarios que los emplea-
ción latina; es completamente desconocido en York; 8.° que sen, para conservar el arte en el honor y la consideración
no «s cierto que haya existido en York en 1806, una que merece y para corresponder á la confianza de sus se-
sociedad arquitectónica. Pero si las palabras siimma socie- ¡ ñores: pues debian ser sus señores los que los ocupasen y
tas architectónica, que constan en el certificado, quieren :¡ pagasen su trabajo."
Los datos siguientes están extractados con toda regula-
decir Gran Logia, entonces hay que tener en cuenta que -j
ridad de un manuscrito muy antiguo por el que se pretende
esa Gran Logia, no existia tampoco en aquellaépoca; 9.° que | que el Gran Maestre Jorge. Payne poseia en 17.18 un ejem-
j

las antiguas constituciones conocidas hasta hoy, están to- plar.


!

das conformes en su espíritu, lo cual equivale á un testimo- .' "Cuando el maestro y los inspectores llegasen á reunirse
en una logia, se dispone que cuando sea necesario, el jefe
nio indirecto contra el documento en cuestión. ;
del condado ó el alcalde de la ciudad principal, ó los algua-
ciles donde tiene lugar la asamblea, que sean sus compañe-
gua antigua del país está conforme con lo que contiene la ros y auxilien y secunden al maestre para la defensa de las
precedente traducción latina.—Certificado York, 4 Enero rebeliones y para mantener los derechos del Estado; cuan-
—1806. (Krause k, tomo II, página 101. Stonchouse." do un aprendiz solicite su ingreso en la sociedad, deberá
(1) Yéase mi artículo sobre la Francmasonería, publi- comprometerse desde luego á n o r o b a r , á trabajar concien-
cado en York. zudamente para ganar su jornal; á querer y respetar á sus
30 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

eirse: protegió las logias y nombró cinco diputados encar- Dice así: "Como las asambleas anuales y todas las demás
gados de inspeccionar los trabajos; "estos diputados lo fue- interrumpen la marcha del objeto de la organización de los
ron: Juan de Spoulée, Guillermo de Wykeham, que fué en- trabajadores, y ocasionan incidentes y acontecimientos,
seguida obispo de Winchester, Kob de Bainham, Enrique que son contrarios á los reglamentos, y acarrean grandes
Jenele (Hevelé?) y Simón Langham. Durante este período perjuicios á los demás, nuestro poderoso soberano, el rey,
dice Preston, las logias eran numerosas. Sesrun Wyatt á fin de poder remediar estos inconvenientes, de acuerdo
Papworth, algunos autores fijan el origen de la Asociación con su parecer y el de su Consejo, y accediendo al ruego :

de los Francmasones en el reinado de Eduardo. De acuer- general, ha dispuesto que estas especies de capítulos y
do con esta opinión, su nacimiento pudo haberse realizado asambleas, cesen desde el momento en que se publique
en una reunión de obreros que se eoaligaron para obtener este anuncio: y que si se contraviniese á lo dispuesto los
mejores precios, y que fueron convocados de distintas pro- provocadores sean considerados culpables de felonía y los
vincias por orden de Eduardo III para la reconstrucción demás obreros que se reuniesen en estas asambleas (chap-
de Windsor. Los obreros en esa época se habian convenido ters or congregations) serán castigados con la pena de pri-
en ciertos signos para conocerse y auxiliarse entre sí. sión, ó condenados á una multa según la voluntad del rey."
Y en efecto, un estatuto del año 1360-61 declara "que No h a podido comprenderse durante mucho tiempo esta
todas las asociaciones y convenios secretos de albañiles y rigurosa prohibición, que acusaba á los masones de ser m e -
carpinteros, y todas las reuniones, capítulos, reglamentos ros intrigantes políticos. Sin embargo, si se compara como
y juramentos hechos entre ellos, anteriores y posteriores, lo hace Kloss (pág. 275 y siguientes), este decreto con los
serán nulos." Papworth continua de esta manera: "El re- precedentes estatutos del Parlamento, se verá.el poco fun-
sultado cierto de todo lo expuesto es que las asociaciones, damento de esta suposición. El estatuto de 1361 recuerda
grupos ó gremios de obreros han existido antes á media- las órdenes que prohibían las reuniones de los francmaso-
dos del siglo xiv, pero por el contrario, no se h a demostra- nes, albañiles y carpinteros, y demuestra, por sus tenden-
do aun con certeza, si el gremio (guildo) de Londres tenia cias, que estas constituían una transgresión de los regla-
relaciones con los de otras ciudades y si existia u n guildo mentos; motivo también invocado en la ordenanza del año
superior que daba instrucciones p a r a que los trabajos se 1425 y en los mismos términos. Hay que advertir que, en
realizasen de una manera uniforme." Paworth cree que no lo sucesivo, esta orden jamás fué obedecida, y que á pesar
sea así. Solamente los estatutos de los masones de Y o r k d e ' de ella la reunión se mantuvo bajo la protección del arzo-
año 1355 hicieron algunas ligeras indicaciones de su exis- bispo Chichely. Anderson dice (passim) que bajo el reinado
tencia p o r aquel entonces, de un grupo en esta ciudad que de este rey, los masones recibieron refuerzos de todas cla-
no solo reclamaba su autoridad, sino la de toda Inglaterra. ses, y que nada indica que, ya en este reinado ó durante
Bajo el reinado de Ricardo II, que sucedió á Eduardo, los que le sucedieron, nunca se puso en vigor esta acta
Guillermo de Wykeham, que revocó la galería de West- parlamentaria. Por su parte P r e s t o n nos enseña que á pe-
minster, era patrono (1) de los obreros; y bajo el de En- sar de la severidad de esta prohibición se instituyeron mu-
rique V (1413) lo fué H. Chichely, arzobispo de Cantor- chas logias en distintos puntos del reino. Las tradiciones
bery. masónicas ofrecen pocos datos para aclarar estos enigmas,
porque entonces no existían ni secretarías ni protocolos.
Mientras tanto la verdad de las cosas se descubre uniendo
II.—EXAMEN
los diversos datos y comparándolos y combinándolos con
Durante el tercer año del reinado de Enrique VI (1425) los acontecimientos de que hace mención la historia pro-
una acta del Parlamento (2) prohibió reunirse en asamblea fana.
á los francmasones.
El P a r l a m e n t o de las estacas
compañeros como á sí propio, y á ser fiel al rey, al Estado
y á la logia;-—cuando esas asambleas se hayan informado
de que algún maestro ó compañero no ha respetado alguno Enrique T I tenia 8 meses de edad, cuando su padre fa-
de los artículos aprobados, y si después de las obligatorias lleció, el año 1422; y le dejó por herencia, además de la In-
citaciones el culpable se declarase rebelde ó rehusara pre- glaterra, lo que en Francia acababa de conquistar hasta
sentarse, la logia dispondrá que renuncia á ser masón y
queda inhabilitado para ejercer su cargo; si rehusase so- las orillas del Loira. L e nombró dos tutores, el duque de
meterse á estas disposiciones, el jefe del condado lo deten- Bedford como regente de Francia, y el hermano de éste,
drá como prisionero y todos sus bienes pasarán á poder Humphry, duque de Glocester, como regente de Inglaterra,
del rey, ínterin no le otorgue su gracia y decrete su li- Confió (1) la dirección y la educación del joven monarca al
bertad.
tio de los dos hermanos, Enrique Beaufort, obispo de Win-
"Pues esas asambleas se han instituido principalmente á
fin de que todos los que acudan á nuestra profesión, tanto chester. L a posición neutral que se concedió á este último
el pequeño como el grande se encuentren servidos con fi- no satisfacía su ambición. Intrigante y pretencioso, hubie-
delidad, en todo el reino de Inglaterra. Amen, así sea." r a querido apoderarse de la tutela, que se proponía poder
Todo este relato (según el manuscrito de Payne, Cuando continuar desempeñando aun después de llegar el rey á su
el maestro etc.) se encuentra también en el Libro de las
constituciones irlandesas del año 1730.—El H.'. Kloss, dice mayoría de edad; las riquezas que obtenia este prelado
aun (Xa Francmasonería, etc., pág. 68): "Esta invitación eran considerables, atendido á que no escusaba acudir á
tan firme autoriza la opinión de que los datos de Preston la corrupción de todas clases, y que encontraba siempre
deben considerarse como auténticos, y como los mas anti- almas bajas y ruines dispuestas á ayudarle en la realización
guos, y que el Libro de las constituciones de 1738 es una
composición apropiada para ese objeto, que operó en medio de sus planes. Se ocupaba muy poco de la oposición de sus
de dos conclusiones tomadas por la cofradía en dos épocas sobrinos y herederos presuntos; y en esto fué en lo que se
distintas." equivocó. No cesaron, desde aquel momento entre él y el
(1) Wyatt Papworth, arquitecto, en una relación sobre duque de Glocester las hostilidades y las cabalas que de-
la dirección de las construcciones inglesas en la E d a d Me-
dia, y particularmente sobre lo que concierne á W. de
Wykeham (véase Freemason Mag., 1850, 1860, A. II, pági- Instit, III, pág. 19; Mossdorf, Comunicaciones, pág. 154;
na 89), se p r e g u n t a si realmente Wykeham fué francma- Preston, pág. 141, Kloss y otros.
són, y añade que cree que los francmasones no tenian por (1) Véase á Preston, pág. 143 y siguientes; y á Jeder
esta época otros secretos que los de su arte. (Schneider) Allotria, (Historia de la Francmasonería, pá-
(2) Véase Anderson, Libro de las constituciones; Coke, gina 118.)
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 31

generaron en batallas públicas y que comprometieron al cia de las personas más importantes y utilizar á los obre-
pais en una guerra civil. ros en clase de pantallas.
Un dia el obispo á la cabeza de sus arqueros y caballe- El duque de Bedford volvió á conceder á su hermano
ros y de gran número de paisanos reunidos á la aventura, todos sus derechos en calidad de regente y procurador,
se presentó muy de mañana ante la puerta de Londres, á pero declarando que desaprobaba en absoluto el armamen-
fin de apoderarse por un ataque imprevisto de las riendas to arbitrario de los francmasones; y obligó al Parlamento
del gobierno. Contra toda probabilidad, encontró prepara- á intervenir en sus asambleas. El obispo, por su parte,puso
do al regente para la defensa. Humpbry estimaba y favore- en ejecución todos los medios que le facilitaba su influen-
cía las medidas tomadas en la ciudad y generalmente era cia así como sus riquezas, á fin de que esta prohibición
querido de todos sus ciudadanos; y en ellos encontró un fuese lo más severa posible.
fuerte apoyo. Todos velaban en interés de todos. Con este Los miembros del Parlamento se encontraban dispuestos
apoyo el duque habia tomado sus medidas desde la víspera á publicar el acta de defensa de las dos partes, aun cuando
para rechazar la invasión de su tío. Los masones y paisa- la verdad era que nada les hacia presagiar lo que verdade-
nos se pusieron sobre las armas durante la noche: se cer- ramente produciría el descontento del pueblo; además,
raron las puertas para que ningún traidor pudiese tener ellos mismos desconfiaban los unos de los otros; por lo que
comunicación con los asaltantes y prevenirlos sobre el es- cada uno de ellos se hizo acompañar de sus servidores, que
tado de la ciudad. E l aspecto detesta al amanecer era tan armados de estacas estaban en las inmediaciones del lugar
tranquilo, que podia imaginarse cualquiera que sus habi- donde se habian reunido. Estas precauciones, formadas
tantes dormian en santa calma. Sin embargo, no bien los individualmente por cada miembro, y que de antemano
parciales del obispo llegaron delante de las puertas, cuan- parecían haberse convenido á ello, provocaron unánimes
do se vieron de pronto atacados por todos los puentes. burlas. Se dio á esta sesión por dicho motivo el nombre de
A esto siguió un Sangriento conflicto, y el partido ofensor "Parlamento de las estacas."
hubiera pagado sin duda su criminal tentativa de sangre, Cuando todo tuvo su término y el duque de Glocestcr
con un gran número de víctimas, si el arzobispo de Can- fué puesto en posesión de las riendas de la regencia, no se
torbery, Chichely, no hubiese acudido y empleado toda su atrevió á oponerse á esta decisión del Parlamento; medida
persuasión y la influencia que le daba su carácter, para se- que hubiei'a sido condenada por los amigos de la constitu-
parar á los combatientes. Capitularon y convinieron, por ción y hubiera facilitado nuevas armas á su adversario.
fin, entre ambas partes, que la cuestión se sometería al du- Mientras tanto no autorizó la ejecución de la ley, de suer-
que de Bedford para que decidiera en calidad de arbitro. te que quedó vigente, pero sin observar. Los francmasones
E l obispo escribió ese mismo dia á éste buscando el gozaban de una seguridad muy grande, puesto que el arzo-
medio de que se interesase por su causa, añadiendo que bispo de Cantorbery continuó siendo su patrono.
Humphry trataba de relevarle de la tutela del joven mo- De estos dos mitrados, el uno y el otro se combatían,
narca, para poder apoderarse exclusivamente del poder pero se respetaban. Solamente trataban de evitar los cho-
supremo. El duque de Bedford se apresuró á dirigirse al ques en público, y era porque las asambleas generales (1)
teatro de los acontecimientos y empezó á restablecer la se suprimieron provisoriamente, atendido á que no podían
calma. E l obispo supo defenderse de todas las graves acu- tener lugar sin provocar algún acontecimiento; pero las
saciones que pesaban sobre él, para hacer recaer en los logias no quedaron por eso inactivas.
masones, que según él, lo habían atacado de pronto cuan- L a ley que se decretó (1436-37), durante el año décimo
do él solo trataba de entrar pacíficamente en la ciudad, quinto del reinado de Enrique VI, prueba también que
seguido de su comitiva. existían por la misma época hermandades contra las que
Añadió, además, que desde hacia mucho tiempo este se tomaron las mismas medidas de rigor. Este edicto está
bando faccioso buscaba el modo de abolir la fé y los dere- concebido así: " E n atención á que los maestros, inspecto-
chos de la Iglesia, y que, como Humphry favorecía á los res y otros miembros de los grupos, ó gremios, hermanda •
obreros, y estos, gracias á su protección, podían exigir un des y otras corporaciones constituidas en las diversas par-
salario crecido á los propietarios, vinieron á servirle de tes del reino, toman á menudo, bajo la sombra de privile-
fácil instrumento para halagar á su odio y á su carácter gios que se le otorgaron por cartas pases y cartas patentes,
envidioso y vengativo. Las escenas estaban preparadas y que fueron autorizadas por nuestros reales isredecesorcs,
los diversos papeles distribuidos en sus asambleas secretas. disposiciones contrarias á las que se consignan en las leyes
Humphry podia disponer con ese motivo de mucha fuerza del país; y por este motivo y también porque se toleran allí
armada, y en todas ocasiones, para destruir la constitución hechos cuyo conocimiento, juicio, castigo ymultas pertene-
del país. Este ataque no habia sido mas que un ensayo para cen exclusivamente á la jurisdicción del rey, á la de los
medir las fuerzas de la conspiración, y después do todo, lores y de otras personas de autoridad; y faltándose á ella,
con lo sucedido, no se podia dudar de los j>lanes de los nuestro soberano señor el rey y los demás se encuentran
malvados. interrumpidos en el ejercicio de su libertad y"de su cargo:
P o r esta justificación tan pérfida como audaz, Beauford y en fin, porque esas asambleas no autorizadas, á veces
se equivocó sobre sus miras y separó de él todas las sospe- toman medidas, en exclusivo provecho de los que las com-
chas. Y aunque no consiguió que se diese entero crédito á ponen, pero muy perjudiciales al interés del pueblo en
sus insinuaciones, las hizo de modo que sembró la descon- general," etc. "ha mandado que sus cartas de concesión
fianza y la confusión en el ánimo de muchos. El represen- sean escritas é insertadas en el proceso verbal. Sin embar-
tante del poder soberano dejó de tener en su hermano la go, si los maestros, inspectores ú otros miembros tomasen
confianza ilimitada que antes le dispensaba, y sigilosamen-
te empezó á observarlo y á fijarse en sus más inocentes
(1) El her.\ liebold hace notar en su Histoire gené-
actos para ver si podia descubrir en él algo que le revelase
rale, etc., pág. 119: "Que tuvo lugar en York una asamblea
su traición. El acontecimiento probó hasta la evidencia la en 1427, que protestó contra las órdenes reales (!!). El re-
existencia de un partido descontento, que prometía á gistro de la asamblea en lengua latina, que contiene los
Humphry socorros poderosos, siempre y cuando quisiera nombres de los maestros, inspectores y obreros de las di-
versas logias se halla en la biblioteca de Oxford (??)." Igno-
disponer de ellos. De acuerdo con la máxima bien conoci- ramos dóude pudo adquirir estes noticia, Rebold, uee
da "divide y vencerás" éste resolvió desvirtuar la influen» nada indica la verdad de ellas.
3* lhsTOttu DE LA FBANCMASONEII.s

á pesar do eso disposiciones contrarias á las luyes del país; Krausc y Fessler creyeron en lo auténtico de este docu-
eítas disposiciones, después de ser examinadas detenida- mento. Sin embargo, su forma y el origen que se le atribu-
mente, se anularan, y la patente ó letra de franco pase será yó, no hizo mas que inspirar á este último cierta excita-
retirada." ción y reconoció que el lenguaje era mas antiguo que el
En otra acta de Parlamento del año 1495 (Enrique VIH) del siglo xv, que le precedió, para las preguntas y res-
es cuestión de "las ordenanzas que se lian publicado para puestas, como consecuencia de un plan, y en los que no
castigar las combinaciones, las reuniones ilegales, las coa- se puede dejar de encontrar singularidades y rarezas. De
liciones, y generalmente todos los que contrariasen las le- todos modos no se llega, pues, á estas reflexiones sino
yes, den ó reciban señales, ó tocamientos para reconocer- después de examinar hechos supersticiosos que contiene,
se." (Liveries, signes and toh/ns.) jj pero admite (pag. 109) la posibilidad que de la no auten-
Afirman Anderson y Preston, no sabemos si con funda- I ticidad de este documento podría mostrarse.
mento, que el rey Enrique pudo iniciarse como francma- || El Her.'. E. Lessing fué quien descubrió primero en este
són (1442). Añade auu Preston que era el presidente de las |i documento una frase supuesta, que es la siguiente: "¡de la
logias, y que nombró Gran Maestre de las mismas al obis- i! nada y nada mas que de la nada!" y en el resultado de da-
po de Winchester, Guillermo WancHeet. tos posteriores plenamente justificados apoyó esta apre-
;
ciacion. Las razones que (según W. Keller) combaten la
El Interrogatorio autenticidad de este interrogatorio son infinitas:—1.° Su
contenido... ¿Qué vienen á ser los conocimientos secretos
Esto hizo que la tradición de la corporación masónica (dice la octava pregunta), y dónde se halla prueba que ja-
formase la base de un cuerpo de doctrina consagrado há- más se ha tenido? Naturalmente puede llegar á sospecharse
bilmente á la verdad: que pasó después de algún tiempo á que ese acto tuvo lugar en la época del origen de los altos
un documento de importancia real y verdadera, y al que grados, á fin de obtener también su aprobación en Ingla-
hoy no quiere reconocerse con carácter de autenticidad terra. El lioyal-Arch- Gad., que apareció después bien
que se llamó Interrogatorio. Apareció en 1753, en el Geni- pronto, y que era la obra de los miembros designados bajo
leman's Magazine, y se pretende que se imprimió por vez el nombre de antiguos obreros, nos enseña los efectos de
primera en Francfort-sur-le-Mein en el año 1748. Sin em- esta maniobra. El Her.'.Keller considera al Her.'. Dermott
bargo, hasta ahora no so ha encontrado ejemplar alguno como el probable autor de este interrogatorio, y esta opi-
de esta impresión; como también es poco probable que un nión no se halla desnuda de cierta verdad, puesto que sir-
hecho de esta importancia haya pasado de Alemania á In- ve de base a u n a parte del ritual compuesto por los antiguos
glaterra. De todos modos, esta pieza se reprodujo en el obreros. 2.° Que los obreros de esta época habían poseí-
Libro de las Constituciones de. la Gran Logia de Inglaterra do ciencias secretas. El Her.'. Ashmole, naturalista muy co-
v en muchas obras masónicas. E n Alemania, sobre todo nocido y entusiasta alquimista había frecuentado con asi-
fueron los hermanos Krausc y Fessler los que lo dieron á duidad, después de haber sido admitido (1646) las asam-
conocer; se publicó en cada una de sus obras con explica- bleas, mientras que no constó allí su presencia mas que una
ciones: "En la obra de Krause (tomo II), lleva el título del sola vez y esto muchos años después, desde que adquirió
"El artículo mas antiguo del origen, carácter y objeto de el derecho de presentarse. 3.° Que, precisamente, durante
la Hermandad de los Francmasones, con un manuscrito de el reinado del rey Enrique VI, que Shakespeare pintó ya
rey Enrique VI, pág. 122, que se conserva en la Biblioteca como un príncipe que podía compararse con un niño de es-
Bodleianiene de Oxford en el año 1696, y designado, p o r cuela y de un carácter afeminado, se publicaron y no se lle-
otra parte, bajo el nombre de interrogatorio ó examen de varon á efecto las muy severas ordenanzas contra las asam-
los francmasones." bleas de Jos obreros. 4.° Ni en las obras ni en las cartas de
Aquí tenéis, pues, la quimérica historia de este preten- Locke, se ve nada que demuestre que haya pertenecido á
dido documento: el manuscrito del rey se encontraba en la hermandad. 5.° Este hecho (como lo hace notar espre-
los archivos de un convento y estuvo escondido hasta el samente el autor de su biografía) no se ha mencionado en
año 1536. Hacia esta época, Enrique VIII confiscó los bie- ninguno de los escritos de J. Leyland. 6.° Y en fin, no se
nes de todos Jos conventos y encargó á un sabio, llamado relaciona en nada con él el documento de Halliwell; y los
J u a n Leylaud, que examinase todos los archivos y regis- datos hallados en la biblioteca de (>xford no han podido
trase aquellos que considerase de alguna importancia. E n - dar luz para el descubrimiento. Así es, por lo tanto, como
tonces Leyland descubriría que existia ese manuscrito en han sido destruidos todos los que se han invocado y sobre
mal estado, lo copiaría y lo remitiría á la biblioteca de
Oxford. Quedaría allí sin tocarse hasta el año 1696, donde
lo encontró el célebre Locke, sacando una copia con algu. ser de ninguna utilidad, sin el conocimiento dado en las
ñas observaciones que remitió al conde de Pembrocke. L a logias, que da la inteligencia, ó aun los que tienen por
carta que debió haber escrito Locke en esa ocasión, está objeto unir mas y mas los hermanos entre sí, p o r la utili-
dad y comodidad que resultan p a r a la hermandad."
precedida del artículo que tituló: "Algunas preguntas y
A la séptima pregunta: "¿Cuáles son las ciencias que los
respuestas concernientes al interrogatorio de la F r a n c m a . obreros han enseñado ú los hombres?"
sonería, escritas de puño y letra del rey Enrique Vi, y Se responde: l i a agricultura, el arte de construir, la as-
fielmente copiadas p o r mi Juan Leyland, anticuario, según tronomía, la geometría, la arimética. música, poesía, quími-
ca, el arte de gobernar y la religión.
orden de Su Alteza (1)."
A la octava pregunta: "¿Qué es lo que ocultan los maso-
nes? está entre otras respuestas la siguiente: Ocultan, cuan-
do lo saben, el modo de descubrir nuevas ciencias, reser-
(1) Vamos á reproducir aquí algunos pasajes de este van los secretos, etc., en fin, establecen los medios de lle-
interrogatorio: gar á ser buenos y perfectos solo con los socorros, los
Segunda pregunta: ¿Dónde ha comenzado la ciencia de auxilios y el lenguaje propio de los francmasones."
la Masonería? se ha contestado que: "Tuvo su principio en Décima pregunta: "¿Son los masones mas instruidos que
Oriente: con sus primeros hombres; fué llevada en seguida á los domas?"
Occidente donde llegó á ser un socorro y un consuelo para Respuesta:
los salvajes y los desgraciados." "Ciertamente; y no puede ser do otra manera, pues los
A la quinta pregunta, se contestó entre otras cosas: que hombres buenos y leales que se conocen coi no tales, se
los masones solo conservaban el secreto " q u e m podría quieren tanto mas cuanto mayor es su virtud,"
- -—•. • — : iíis'íoKiA ÜB u FRANCMASONERÍA §3

los que se fundan para establecer la autenticidad de esta | siones solemnes, que se celebraron con banquetesá los que
pieza. i concurrían todos los hermanos, desde las doce del dia á las
; doce de la noche; sin embargo, por los grandes inconvenientes
que ofrecieron esas sesiones, debido al gran número de asis-
III.— EL ESTILO DE AUGUSTO tentes, se modificó paralo sucesivo. Por tanto, para que pu-
j diesen tener efecto las reuniones, se escogieron las salas de
El estilo germánico (gótico) dominó basta el siglo xvi,en i los conventos á las que se daba mas preferencia que á las
las construcciones hechas en Inglaterra y en el Norte. ! posadas ó fondas. No se volvió á oir hablar mas, por aquel
E n Italia, sin embargo, al principio del xv, volvió á ¡! entonces, de la logia de York, (¡uedó fijado que la verdadera
:

prevalecer el estilo de Augusto, y de allí se tornó en segui- | reunión masónica estaba establecida en Londres.
da á Inglaterra.
Algunos ingleses, en sus viajes por Italia, admiraron los Consecuencias del nuevo sistema arquitectónico
modelos de las nuevas construcciones , y llevaron á su pa-
tria los plaDOsy esos modelos. Tomás Sackville, que era en Como el arte arquitectónico requería obreros instruidos
esa época (véase á Preston, p á g . 154) Gran Maestre de los I y capaces, y álos que no reunían estas condiciones, se les sc-
francmasones, cargo que conservó hasta el año 1567, juzgó j paraba poco á poco de las logias, aquéllos obtuvieron pro-
que ese asunto era digno de toda su atención, y compro- ' teccion de los altos dignatarios de la sociedad, y se les cou-
metió á muchas personas, con el firme propósito de que el ! fió la construcción de los edificios públicos. Jones y los que
arte ganaría con estos viajes que emprendió. El arte de :¡ le sucedieren consiguieron de esta manera que se operase
construir hubiera tomado mayor impulso, si por aquel en- ¡ una completa transformación en la manera de construir; y
tonces Isabel hubiese demostrado inclinación ó gusto p o r | el estilo gótico, que hasta entonces dominara, se vio reem-
este asunto. ! plazado, por lo general, con la moderna reproducción de la
Iñigo Jones I antigua arquitectura romana. Desde entonces no se volvic-
'\ ron á ver mas torreones, sino murallas unidas con pilastras,
Isabel murió sin haber contraído matrimonio; y Jacobo I, y en vez de la pirámide lanzándose al espacio, se cubrieron
hijo de María Stuart, le sucedió en el trono en calidad de con débiles torrecillas de un caperuzon italiano; desapare-
rey (como rey de Escocia, se apellidaba Jacobo VI) de los cieron las esbeltas y altas columnas que sostenían á las ca-
dos reinos de la isla. Este príncipe se mostró propicio á fa- tedrales é iglesias, viniendo á ser con este molivo la orna-
vorecer el arte de construir, ínterin estuvo de regente de mentación pretenciosa y falta de elegancia.
Escocia , y se familiarizó con el genio de la arquitectura Y así fué como llegó á destronarse el arte tan glorioso
adoptada nuevamente por los romanos, y por los arquitec- de los alemanes; y esta circunstancia hizo que atrajese gra-
tos que su madre llevó de Paris. ves complicaciones entre las relaciones inferiores de la her-
Hacia esa época fué cuando .Guillermo Herbet, conde de mandad; puesto que la primera consecuencia de este cam-
Pembrocke, volvió de sus excursiones artísticas por Italia. bio fué elevar el valor práctico sobre el simbólico de la ar-
Un joven pintor de gran talento, llamado Iñigo Jones, que quitectura religiosa, materia que constituía la parte mas
estaba en Londres, habia hecho el viaje con él. Asombrado importante de la enseñanza secreta. A esto hay que añadir
por la grandeza de los edificios debidos á la escuela de Pa- que, según antiguos autores clásicos, hacia tiempo que la
ladios, se consagró exclusivamente al estudio de la arqui- filosofía habia tomado nuevo impulso, la imprenta se halla-
tectura, decidiéndose completamente por el estilo gótico. A ba esparcida por todo el mundo, las universidades contri-
su regreso, por el año 1607, fué nombrado intendente gene- buían al adelanto de la civilización, y de acuerdo con la
ral de los edificios de la corona; y á propuesta del rey vino reforma, daban no solo nociones muy distintas de la reli-
á ser Gran Maestre d é l o s "francmasones" que quedaron gión, sino de todos los ramos científicos. L a humanidad
bajo su dirección desde 1607 á 1618. Se organizaron las lo- habia precedido á los masones en sus máximas. Nadie les
gias, por esta época, casi á la vez que las academias italia- prohibía que sus opiniones liberales en materia de religión
nas de arquitectura. Hizo venir á su pais arquitectos ita- las esplayasen con entera libertad, así como sus dogmas,
lianos que repartió entre las diferentes logias. Colocó á las prescripciones de la Iglesia sobre la tiranía del sitio de
presencia del rey la primera piedra de la Casa Blanca, é ini- Roma, sobre la inmoralidad de los sacerdotes y monjes que
ció en la hermandad, en calidad de miembros honoraríos, hasta entonces se habían contentado con representar en
á muchas personas de posición. Iñigo Jones dio también j' las maldicientes imágenes alegóricas con que revestían sus
disposiciones para que en las logias hubiesen clases .regu- obras, para ellos no existían mas que los secretos, por lo
lares, y á él se debe' la institución de las logias de ense- que no les servia de nada lo simbólico de la arquitectura
ñanza en las que nada se indica que se les pudo atribuir un religiosa. E n estas condiciones fácilmente se comprende
origen antiguo. que los lazos de la hermandad se relajasen cada vez mas
y mas.
Las Asambleas Trimestrales De todos modos, se afianzaron en aquel intervalo las cir-
custancias que debían tener después una importancia
Las asambleas generales, que hasta entonces habían te- ¡ mayor; fueron los preliminares del orden actual y el prin-
nido lugar anualmente, y cuyo objeto era asegurar el des- j cipio de una nueva era para la institución.
envolvimiento y los adelantos regulares de todas las logias
no satisficieron sus designios, y se determinó que éstas tu- Los admitidos
viesen lugar cada trimestre. Desde entonces quedaron es-
tablecidas las asambleas trimestrales de las Grandes Loadas Hasta entonces los masones, excepto los patrones civiles
que han llegado hasta nuestros dias, en la Francmasonería, y eclesiásticos, habían sido verdaderos obreros constructo-
si no con objeto idéntico, siempre al menos, con deseo del res; albañiles, canteros y carpinteros. Al fin del siglo xvi
adelanto que pudiera tener la sociedad. Los dias que Jones y al principio del xvn empezaroná ser admitidos en las lo-
fijó para estas reuniones, fueron el 24 de Junio, el día de gias de los francmasones, miembros que no eran obreros.
San Miguel (el 27 de Diciembre), el dia de la Asunción de De todos los datos que nos han facilitado sobre las logias,
Nuest.-a Señora (el 25 de Marzo). Se prolongaron estas se- j la de Santa María en Edimburgo, la mas antigua de todas
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA
34

las que existen aun en Escocia, los que se remontan á mas particular, ó á lo menos que perdió este derecho. Se halló
larga fecha son los que se refieren á Sir Tomás Rosswell, sometida á la voluntad de sus patronos, elegidos por la
esq. de Anchinleck, elegido por el año 1 6 0 0 como inspec- hermandad en masa; pero esta elección que debia ser apro-
tor, y á Roberto Moray, teniente general del ejército es- bada por el monarca, no podia tener efecto sino en un cierto
cocés, que fué nombrado Maestre en 1 6 4 1 ( 1 ) . E n Inglaterra número de candidatos elegidos por la Corona, recayendo
fué recibido masón en una logia de Warrington el célebre la elección en personas de la nobleza ó del alto clero. Lr s
sabio Elias Ashmole. Lo asegura él mismo en un escrito de patronos debían intervenir en los tratos ó polémicas quo
su puño y letra que dice así: "El 1 6 de Octubre de 1 6 4 6 se se entablaban, ya fuesen entre los mismos francmasones, ó
me hizo masón e n W a n i n g t o n , en el Lancashire, por el entre estos y los propietarios que los ocupaban. D u r a n t e
Presidente y otros miembros." L a biografía británica dice Jacobo I, en 1 4 3 0 recibían de cada maestro masón cuatro
de él lo siguiente: "Que fué hecho hermano de la antigua libras escocesas, como precio del derecho de entrada con
y honrada Sociedad de Francmasones el 1 6 de Octubre, lo que cada masón tenia que contribuir para su admisión: es-
que tuvo en gran estima." Mas como no encontró en ella tas rentas constituían los emolumentos de su cargo. E)-to
lo que se habia propuesto hallar, que eran las ciencias se- no tuvo lugar- hasta que fué elegido rey de Inglaterra
cretas , no volvió á vérsele en ninguna logia hasta el año Jacobo I, que no volvió á ocuparse de la Francmasonería
1 6 8 2 . Estos son los tres nombres mas antiguos de los miem- escocesa, como lo demuestran dos documentos de Laurie,
bros que no pertenecieron á la clase de obreros. Cuando el y entonces eligieron á Guillermo Sinclair de Roslin, á sus
conde de Pembroke se puso á la cabeza de la hermandad herederos y descendientes por sus jueces y patronos. E n e l
por el año 1 6 1 8 , según dice Preston, muchas personas emi- primero de esos documentos (que no tiene fecha alguna
nentes, ricas y sabias, se afiliaron á la sociedad y le dieron pero que parece que ha sido escrito poco despucs de la
muy pronto un nuevo aspecto y distinto impulso. A estos reunión de las coronas) se expresa con claridad que el
miembros verdaderos amantes del trabajo, se les conocia nombramiento de Sinclair se hizo de acuerdo con el pare-
con el nombre de masones recibidos (accepted masons). cer y proposición de Guillermo Shaw, el maestro do los
Este aumento ventajoso fué ya de distintas clases ; pues trabajos de S. M. que probablemente habia recibí- o del
si tomaban participación en los trabajos, la sociedad adqui- rey los poderes p a r a ese objeto. El segundo documento del
ría gran importancia con el apoyo y ayuda de las personas año 1 6 3 0 , no es sino una confirmación, una reproducción
elevadas, por la influencia que ejercían en el gobierno, por del primero, motivada por la destrucción de éste en un in-
sus riquezas, que les permitían llevar á cabo trabajos de cendio que hubo en el castillo de Roslin.
consideración, y en fin, por su educación y la posición social El PocJcet Compauion y Calcott dice que "Guillermo Saint-
que ocupaban. Clair, conde de Orkney y Caithness, b a r ó n de Roslin,
P o r eso es que en esta época, y según toda apariencia, recibió del rey Jacobo II en 1 4 4 1 el título de este cargo
hubo necesidad de aumentar la adición á los antiguos regla- Con su dirección las logias se animaban; d i o extensión al
mentos con todos los artículos que no tenían relación con arte que el rey protegía, y edificó la capilla de Roslin, esa
los obreros constructores propiamente dichos; por ejemplo, obra importante de la arquitectura gótica. L a iiilíuencia
el artículo que dice, que para ser admitido, no era necesa- bienhechora de los masones empezó á adquirir cuerpo er.
rio que fuese albañil, sino que se considerase con facultades todos los países, y la nobleza, así como los príncipes, empe-
bastantes para favorecer el arte de cualquiera manera; que zaron á hacer construcciones grandiosas durante el tiemj o
ademas, todos tienen que someterse á los mismos deberes del Gran Maestre Roslin. Según otro documento, queco
de fidelidad, obediencia y discreción, y que ni la posición, hereditario con la baronía de Roslin, para Guillermo Saint-
ni la fortuna, ni los adelantos'exteriores, pueden ser causa Clair, sus herederos y sucesores y sin interrupción se SOL-
para adquirir en las logias ninguna preferencia. tuvo en esta noble familia, el patronato hasta una época
Antes de continuar la historia de Inglaterra, tratemos Un reciente. Los barones de Roslin fueron siempre los protec-
poco de la situación de la Masonería en Escocia. tores de los francmasones", etc. "Tenían su consejo supe-
rior donde, en estilo masónico, reunían las Grandes Logiaj
en Kitwinning, en la parte occidental del c o n d a d t ; so pre-
IV.—LA ESCOCIA Y LA TRADICIÓN tende que desde entonces empezó la Francmasonería es-
KILW1NNING (2) cocesa á tener logias regulares y permanentes; puede hasta
asegurarse que este lugar fué la cuna del a r t e real," etc.
L a historia antigua de la Francmasonería en este país, Los dos citados documentos son testigos fehacientes do
como la de todos los demás, es nebulosa y oscura y se pierde la decadencia de la Masonería en Escocia y de la ignoran-
en el dominio de la tradición. Esto no quita para que des- cia de sus miembros, durante la primera mitad del siglo xvn.
de el siglo xvi, las noticias sobre la hermandad y sobre su Ellos mismos, con una franqueza muy natural confiesan
situación en Escocia sean mas precisas. L o que Anderson haber observado una conducta desordenada que no trataron
y Laurie nos comunican sobre este objeto, revela que se de mejorar; confiesan también que no sabian escribir la
debió haber renunciado hacia tiempo, al antiguo derecho mayor parte délos maestros de las logias encargados de la
de elegir libremente sus dignatarios y de tener jurisdicción redacción de los documentos, y que un notario se encarga-
ba de firmar, en su nombre los diplomas que se daban. E n
estas condiciones era imposible que en Escocia la herman-
( 1 ) E n 1 6 0 3 y 1 6 3 0 , á l o s Saiut-Clair de Roslin s e l e s
llamaron patronos y jueces délos albañiles de Escocia. Sin - dad tuviese gran consideración, y por eso se comprende
embargo, como no se hace mención en los^documentos del claramente que fuera délos patronos nombrados por el Rey
título de Gran Maestre, no se cree necesario que fuesen al- y los jueces é inspectores empleados por éstos, n ; se halla
bañiles , mas que los patronos nombrados por el rey en pues, en las logias escocesas, ningún indicio de obreros,
1 5 9 0 , cuyo nombre era entonces Patricio Copland de
Udaught. recibidos á mediados del siglo xvu. Los maestros de las
( 2 ) No nos fundamos aquí en lo que Kloss dice en su logias que firmaron estos documentos, en calidad de dipu-
(Historia de la Francmasonería en Escocia, en los años 1 1 5 0 tados, eran obreros verdaderos, y es probable que lo fueran
y 1 7 8 6 ) que por su parte se apoya principalmente para la todos los que componían las logias en aquella época (se-
historia antigua en las Relaciones de Anderson, en la Des-
¡ptioii de Freemdel Pocket Comp., 2 . edición Edim., 1 7 9 3 , gún se ve confirmado p o r Calcott en la obra de Kloss,
er
a

„11 la Disquisition de Calcott, Candid, Londres, 1 7 6 9 . Historia de Escocia, pág. 2 6 3 ) . Tampoco se hace meneioii
v
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 35

alguna, ni en el documento de Copland, ni de Roslin con cidió la Gran Logia, que no habiendo entregado documento
otro título que con los de patronos ó protectores ó maes-. alguno la de Kilwinning, como prueba para fundar su pre-
tros de corporaciones, de modo que no se puede, como lo tension de ser la mas antigua de Inglaterra, y que la de la
hace Anderson, Laurie y o t r o s , establecer conexión entre Capilla de Santa María habia presentado los suyos desde
osas designaciones y la institución ulterior de los grandes el año 1598, esta última indudablemente poseía el derecho
Maestres, y Grandes Maestres Provinciales. de conservar el primer lugar en la matrícula."
Las logias escocesas se aumentaron con masones acep- L a conducta de la Gran Logia en esta circunstancia no
tados hacia fin del siglo xvi. E n 1641, Roberto Moray, está en contradicción con lo que se dice, referente á la
maestro general de las logias del ejército, fué nombrado antigüedad de la de Kilwinning, en la historia general de la
maestro de la logia "Capilla de María," en Edimburgo. Francmasonería. Se conocía y se admitía por regla general
P o r aquella época la corporación debia haber decaído de que el lugar del nacimiento de la Francmasonería en Es-
su primitiva importancia, y se está en el deber de pregun- cocia fué en Kilwinning. Habiéndose perdido, sin embargo,
tar si es cierto que tuvo aun asambleas anuales en Kilwin- los documentos, no pudo asegurarse de una manera cierta
ning, según Laurie, y en Stirling y Aberdeen, como lo ase- que esta Logia hubiese sido la primera que practicase la
gura Anderson; pues debe suponerse que solo un número Francmasonería en Escocia.
muy reducido de masones tuviesen los medios necesarios "Para concluir, preguntaremos con Kloss, ¿dónde están
para efectuar un viaje todos los años, á fin de reunirse en esas apreciaciones sobre la fábula de los pretenciosos gra-
Kilwinning desde todos los puntos de Escocia. dos eacoeeces y todo lo que á ellos se refieren? ¿Dónde están,
Toda tradición debe tener por origen una localidad his- pues, los pretendidos secretos de la logia original de Kil-
tórica, si no se extravia en el dominio de la fantasía y con- winning, á las que se refieren los mismos grados? ¿Y esos
cluye por perderse; en ese caso, los hechos decisivos que secretos en qué consisten? ¿Cómo es que en 1743, la Gran
tuvieron un carácter histórico, no se tomaron en conside- Logia de Escocia que debió tener pocos miembros bien
ración. Los que inventaron las tradiciones masónicas, dice iniciados en la historia de la institución y que poseyesen
Kloss, limitándolas á su vista, se quedaron ciegos ante los bastante ilustración p a r a conocer lo que eran los grados
monumentos que les habían legado los romanos y los con- altos, pudo llevar la luz al espíritu ciego de sus herma-
temporáneos que introdujeron el cristianismo, sino des- nos? Y el mismo Laurie, en 1804, conocia, pues, su igno-
hechos á lo menos en ruinas, y en vez de someterse á la rancia en la historia secreta de la Orden.
cv.'.dencia se separaron para unir sus relatos á alguos da- De todos modos, ni él, ni la Gran Logia de Escocia, ad-
los efímeros. Los ingleses conservan la tradición de York, mitían, y con razón, los pretendidos grados escoceses, ni
que, según dice Anderson, se remonta hasta ]el año 926: la fábula en que se le atribuía que el origen de la F r a n c -
el cantero alemán, preguntado sobre el origen de su arte, masonería escocesa y sus pretendidos secretos habian na-
índ'ca la erección de la cúpula de Magdeburgo el año 876; cido en Kilwinning.
el ohr.iro escocés niega que haya existido antes de la
construcción de Kilwinning en 1140. Sin embargo queda
sin explicaciones el que los autores que escribieron sobre
«Francmasonería hayan podido dar fé á esas tradiciones V.—INGLATERRA
y reproducirlas seriamente en sus escritos. Todas las anti- DURANTE E L PERIODO D E TRANSICIÓN
guas crónicas escocesas pudieron probarle la existencia de 1660-1716

los edificios religiosos, en una época muy anterior: por


cjemp'o, en Aberden en 1017, en Dunsinnan en 1040, etc. Aunque la historia de la Francmasonería inglesa, duran-
P e r o la tradición resiste á todos los agravios y desaires, t a la primera mitad del siglo xvi, no fué fecunda en acon-
cuando se halla de una vez localizada. Anderson, por su tecimientos exteriores de una importancia notable (Preston
parte, en 1738 se expresa con extrema reserva á propósito no indica nada, fuera de los nombres de los directores de
de Kilwinning. El Pocket Companion y Caleott t r a t a n la la hermandad y de la construcción de algunos edificios) no
cuestión de la tradición de Kilwinning de una manera mas deja de tener valor bajo el punto de vista de su desarrollo
detallada, observando en ello una gran reserva; y después interior por la admisión en los trabajos de las logias, de
si vamos á la generación siguiente, vemos que Laurie miembros no constructores, lo que tuvo por objeto intro-
cuenta esta misma tradición con toda especie de circuns- ducir en ellas elementos inteligentes y un principio nuevo
tancias, particularidades y los mismos usos y disposiciones destinado á regenerar la institución y á preservarla de la
establecidas solamente después del año 1716. Trátase aun decadencia. E n realidad, los adelantos de la Francmasone-
de atribuirla en Stirling, según puede verse en Les Ateliers ría sufrieron por los trastornos civiles que estallaron en
<le Gonstruction, en ^1660, números 14 y 16 del Freem esa época, y que tuvieron por resultado la destrucción
Magas, en 1860, la Antigua Constitución de la logia de Stir- temporal de la realeza; estas tormentas populares pusie-
ling, comunicada por el Heiv. Dyson, y después por el ron á todo el país en fermentación y tuvieron una influen-
Her . Merzdorf un origen antiguo y una nobleza masóni-
-
cia nefasta en las artes, porque estas tan solo en la paz
ca. Es cierto que si la logia de Kilwinning hubiese poseído aseguran el progreso. Tocante á la versión lanzada sobre
documentos que hubieran demostrado lo antiguo de su que los masones del tiempo de Cromwell no hubieran per-
origen, los hubiese dado á conocer en el año 1743. Laurie manecido extrañas á sus empresas políticas (1) nunca se
añade, pues, á propósito de esto lo que sigue: "Los archi-
vos de \% capilla de Santa María, que es la logia mas anti-
(1) Se decía (y los mismos hermanos, así como también
gua de E d i m b u r g o , no nos enseñan nada anterior al año Fessler y Schroder, se asociaban á esta opinión, que trata-
1598: como no mencionan mas que los trabajos ordinarios ban de apoyar en la interpretación del 3 . " grado) que des-
de la logia, no nos facilitan ningún dato fijo sobre los usos pués de la ejecución de Carlos I, en 1649, la nobleza habia
ingresado en la hermandad, p a r a poder trabajar con segu-
y rituacion de la hermandad por aquella época." Y en otro
ridad en el restablecimiento de la monarquía y en el re-
escrito añade: "Se dio lectura á un escrito de la logia Kil- greso del príncipe fugitivo. Se creyó que por su mediación
winning. en el que se lamentan do no ocupar mas que el adquirió mas vigor la forma del juramento, el ceremonial
segundo lugar en la matrícula, mientras que en su cualidad de admisión y la distinción entre los maestros y los compa-
ñeros establecidos. L o simbólico del grado de maestro
de logia madre de Escocia tiene derecho al primero, De-
consistía en alusiones políticas, Después del advenimiento
HlSTOEIA DE LA FfiASCMASOKERJA

apoyó en datos positivos, y permaneció siempre en el ter- masones, encontró más sencillo iutroducir cu las filas de
reno de las suposiciones gratuitas. Prescindiendo de que esta respetable hermandad á un gran número de sus
no pudo ser cosa fácil dar á esta institución, cuyos miem- amigos. De modo que en aquella época habia espías en to-
bros profesaban ideas políticas sumamente distintas, un das las logias que provocaban al rey á adoptar medidas
pensamiento común, y transformarlo después de pronto de rigor injustificadas casi siempre, creándose de este modo
sin despertar de una parte la atención y provocar resis- enemigos entre los mismos á quienes en un principio pare-
tencias por otra, hay que observar que por aquel entonces cía querer favorecer; escollo que el ejemplo de algunos de
las logias no eran muy numerosas para que su concurso en sus predecesores debió haberle hecho evitar. Como esta
cualquiera empresa política pudiese considerarse como im- sociedad es tan antigua, no es extraño que en su historia
portante. Ks imposible figurarse que en esos tiempos exis- se hayan deslizado algunas fábulas; y en mi concepto un
tiese una porción de logias bien organizadas, subyugadas escritor juicioso hubiera empleado mejor su tiempo escla-
todas á una única y sola dirección y abarcase todo el país. reciendo la historia de Saint Alban ó la de la muerte del
En esta época borrascosa y agitada,las asambleas masó- príncipe Edwin, y no desacreditando una historia que no
nicas se hicieron cada vez más raras; y las que se celebra- conoce" etc., etc.
ban eran muy poco frecuentadas: la hermandad habia per-
dido su poder de atracción; la p a r t e artística habia sido Plot
abandonada; y en presencia de nuevos horizontes, las anti-
guas formas habían perdido en su mayor parte todo su El escritor astuto, del que nos hemos ocupado antes, es
encanto. Sí estas reflexiones generales que se deducen de Plot, profesor de química ó intendente del museo Ashmo-
la Francmasonería no bastasen para refutar la opinión que le, en Oxford: no era masón, y por el contrario, siempre se
liemos citado antes, el acta que vamos á copiar prueba de manifestó adversario decidido de la sociedad, particular-
una manera indudable y más decisiva aun, que nues- mente en su Historia del condado de Sirafford, en donde
tros abuelos, fieles á su juramento, permanecieron extra- consigna sobre los usos de los masones de esa época los
í a o s á toda agitación de partido. datos siguientes: Ataca los artículos de las antiguas consti-
E s una carta ( 1 ) del doctor Kinpe de Oxford, que publi- tuciones que conocemos y prueba que las fuentes en que
eíi la biografía de "El. Ashmole." Anderson bebió no le eran desconocidas.
E n t r e otras cosas de dicha carta leemos lo siguiente: Plot dijo ( 1 ) : "Entre otras prácticas, la de hacerse reci-
"No se puede negar que la habilidad de los masones bir en la Sociedad de Francmasones parece lamas general-
resalta siempre hasta en los tiempos más bárbaros y difíci- mente adoptada entre los habitantes de los pantanos de
les. Su admirable unión de los unos con los otros; su ab- aquel condado; aunque es de creer que se extendía á todos
negación en favorecerse y servirse mutuamente, por muy los demás puntos de la nación; porque yo he conocido á
grande que sea la diferencia de posición entre ellos, y su personajes pertenecientes á las clases más privilegiadas de
fidelidad inviolable en la reserva de sus secretos, los han la sociedad, que no se desdeñaban de formar parte de la
salvado siempre en las épocas más difíciles de ignorancia, hermandad ( 2 ) . Y efectivamente no debería uno desdeñar
de turbulencias ó de persecuciones, por más que se hayan el pertenecer á esta asociación, si verdaderamente tuviese
producido acontecimientos de diversas especies que han la antigüedad de origen y la consideración que se le atri-
hecho cambiar los destinos de los diferentes partidos, y han buye en un gran volumen en pergamino, cuidadosamente
producido también variaciones notables en la marcha ge- conservado por sus miembros, y que contiene la historia y
neral del reino. los reglamentos de los talleres de masones. E s t a historia
"Observaré de paso que los masones de todos los tiem- arranca no solo de las Santas Escrituras, sino de la historia
pos han sido siempre subditos leales, y que cuando la fuer- profana también, y refiere que la Masonería fué introduci-
za reemplazó al derecho y los traidores castigaban por el da en Inglaterra por San Amphibale y comunicada en pri-
delito de traición á los que permanecian fieles á sus jura- mer término á San Alban, que e s t a b l e e n en ella las reglas
mentos, sufrieron con resignación toda clase de cruel- y fué nombrado tesorero é inspector de los edificios de la
dades. corona, y d i o á los masones reglamentos y usos en conso-
"En el tercer año del reinado de Enrique TI, el Parla- nancia con lo que le habia enseñado Amphibale. Todas
mento publicó una acta, ordenando la disolución de la estas disposiciones fueron en seguida confirmadas por
Asociación de los F r a n c m a s o n e s ; y les prohibió, bajo las Athelstan, cuyo hijo más joven, Edwin, que apreciaba y
penas más severas, reunirse en capítulo, logia ó en cual- estimaba mucho á los masones, adoptó sus reglamentos,
quiera otra clase de asamblea regular. aprendió sus usos y obtuvo para ellos de su p a d r e cartas
"Esta acta ha sido recordada y reproducida varias veces francas ó patentes. Después adoptó lo necesario para que
después,- y sin embargo, antes de ella, el rey citado y los pudieran reunirse en York y llevasen allí todos los libros
señores más distinguidos de su corte se habían hecho reci- antiguos que t r a t a b a n del asunto.
bir como compañero!) de taller (2). E n los tiempos de agi- "Compulsó todos aquellos escritos y se sirvió de ellos
tación que siguieron, los francmasones fueron generalmen- para establecer las leyes y usos de la sociedad atemperán-
te designados con el nombre Lorkistas; y por lo mismo dolos al espíritu de la época. Estas leyes fueron escritas
que se les d i o ese nombre á causa de la benevolencia par- en su mayor p a r t e en pergamino, como ya hemos dicho
ticular que tuvo para con ellos Eduardo IV, el prudente antes.
Enrique VIII; que quería pasar como amigo decidido délos "Así fué organizada la Masonería en Inglaterra. Se aña-
de además que estas leyes y estos usos fueron comunica-
dos en seguida al rey Enrique VI y á su Consejo, y confir-
al trono de Carlos I I , en 1 6 6 0 , la Francmasonería, por gra- |
titud á los servicios prestados, recibió el nombre de "arte . mados por los maestros y compañeros de aquella honrosa
real, etc., etc." Otros se contentaron con decir que los j¡ asociación.
obreros escoceses estaban al servicio del rey, y quisieron i "Cuando alguno ha de ser admitido en la sociedad, ce-
asegurar que los ingleses estaban al servicio de Crom-
well, etc.
( 1 ) Preston, Ilustraciones, pág. 1 6 0 . Véase la vida de ',. ( 1 ) The Natural History of Strafgordshire, by R. Plot.
Ashmole en la reunion de biografías notables, t. IV. _ ( 2 ) Ya veremos más adelante que desde 1 6 6 6 la Asocia-
( 2 ) Véanse las págs. 1 1 8 y 1 2 2 de la vida de Ashmole. ción cambió de una manera muv notable.
HlSTOE'A DE LA F BAKOMAÍOSEMÍA 37

lebran una asamblea ó logia (nombre que en diversas par­ rado d e la te«i<»j?ía án la eí­eocia y de la política, las gran­
;

tes dan a sus reuniones), que debe ser formada lo menos d«;s reformas k ^ í s k t í r a * *j ij № hicieron célebre aquel reina­
con cinco ó seis miembros de los mas antiguos, á los cua­ do; reforma* qua míimemn en todos los actos de la vida.
les el candidato debe ofrecer guantes, y lo mismo á sus S e abolió ¡a censura de la prensa; se aseguró y garantizó
mujeres, y luego invitarlos á una colación ó cena. C uando 1
la. libertad iiidiVídtial, y p o r último, en 1689, se publicó el
termina esta, se procede á la recepción, que consiste prin­ !; decreto sobre tolerancia (lj.
cipalmente en la comunicación de "ciertos signos secretos,
por medio de los que se reconocen entre ellos en cual­
Influencias sobre la enseñanza y las costumbres
quier parte donde se encuentren, y está seguro de encon­
t r a r ayuda y asistencia en cualquier país á donde acudan á :¡ Era imposible que aquel gran movimiento intelectual
trabajar; porque cuando alguno de ellos llega á un punto pasase sin dt­jar huellas en la asociación masónica. Hay
cualquiera, hace á algún miembro de la sociedad las seña­ que confesar que ese movimiento contribuyó poderosamen­
les convenidas, y éste está obligado á acudir á él inme­ te á que la asociación se transformase en una alianza que
diatamente, sea el que quiera el punto donde se halle, aun comprendía á la humanidad entera; y asimismo no es posi­
cuando sea en lo alto de un campanario, y fuese el que i ble negar que muchos elementos originariamente estran­
fuese el peligro que hubiera de correr para ello. Enterado jeros se introdujeron en aquella época en la hermandad;
de lo que desea ó necesita, ha de emplear todo su poder y ¡ elementos que indicaban la existencia anterior de instita­
los medios con que cuente para que quede satisfecho. Así ciones relacionadas muy directamente con esta.
es que cuando desea trabajo, el otro se lo proporciona; y L a literatura del siglo x v n merece en este punto una
si no le es posible, le facilita toda clase de recursos para ¡ especial atención. Muchos usos masónicos y muchos sím­
que puede atender á su subsistencia. bolos podrían encontrar su origen en los escritos de aquel
"Este es t i n o de los artículos. E n otro se consigna que tiempo, y se encontrarán sin dejar lugar á duda; de modo
deben sus mejores consejos á los maestros, y que estos de­ que no hay necesidad, bajo este punto de vista, de recurrir
ben estar enterados por ellos de las cualidades y condicio­ j á la hipótesis poco probable de una continuación de los
nes de los materiales que empleen. Si llegase el caso de antiguos misterios.
que los maestros cometiesen alguna falta que pudiera per­ Bacon habia publicado una novela cuyos acentos franc­
judicar ó entorpecer la ejecución de los trabajos, están masónicos (2) conducirían al hermano Nicolai á una hipó­
obligados á dirigirles sobre el asunto respetuosas observa­ ! tesis ya desacreditada sobre el origen de esta sociedad.
ciones á fin de que la Masonería no sea deshonrada. Hay P o r otra parte además del estudio exacto de la naturaleza,
otros muchos artículos que son conocidos de todos, y que jl se practicaba también la alquimia, principalmente en las
he tenido ocasión de comprender que son mucho mas per­ asambleas de Rosa­C ruces, de los que nos ocuparemos mas
judiciales que estos y peores que la historia misma en con­ j| adelante; el misticismo estaba de moda, y además se bus­
junto de la Masonería. C reo en conciencia que no hay otra i caba con empeño la piedra filosofal.
que sea tan falsa y al mismo tiempo tan incoherente." L a obra de Dupuy, H istoria que puede servir para la
Después de esto, Tlot combate la tradición de Edwin y condenación de los Templarios, publicada, primero en 1650
la confirmación de las leyes y usos de los masones, atribui­ y después en 1685, y que habia conseguido causar un ruido
da á Enrique VI, lo cual no debe ni puede ser para nos­ i extraordinario, atrajo la atención sobre aquella orden hasta
otros objeto de discusión. I. entonces tan glorificada por unos como difamada por otros,
Después de haber dado conocimiento de este notable i Además habian aparecido, en 1592, el Tratado de los Tem­
escrito, volveremos á nuestro relato. j; plarios, en 1691, la H istoria de los Templarios de Gürtlerc,
Dijimos que en esta época el arte de construir estaba i en 1698 la H istoria de las Religiones y órdenes militares de
abandonado; y que á la vista de nuevos horizontes, las for­ ! la iglesia y de las ordenes de caballería, etc. Los misterios
mas antiguas habian perdido su encanto para la mayor .; de los antiguos estaban tratados en las obras siguientes:
parte hasta de los mismos iniciados. i Pierri Valeriani, H iei­oglipliica sen de sacris JEgipliormn
• (160­1), Meursii Eleusinica (1610), etc. Las obras de los Ro­
sa­Cruces sobre todo son de un género tal, que su contenido
La Inglaterra en el siglo XVII
i ha hecho que el juicioso y sabio profano J. G. Buhle les
El espíritu de la nación inglesa se habia lanzado en i haya atribuido la fundación de la hermandad de los frano­
aquellos momentos por nuevas vías; se manifestaba decidi­ ; masones. Pretende abiertamente, pág. 275, "que la Franc­
do á abandonar las añejas supersticiones y á dedicarse con masonería, hasta el grado de maestro, no contiene absoluta­
ardor al estudio fecundo de las ciencias naturales. L a nue­ mente nada de esencial, ni en sus principios, ideas y máxi­ ^
va generación trató de sacudir el yugo enfadoso queBacon mas, ni en su simbolismo, su mitología y su ritual, que se
habia impuesto á la filosofía y C romwell á la política (1), encuentran indicados y esplicados en la Fama et confessio
Bajo el reinado de Carlos II se hizo general la tendencia de u ordinis R. C . (1614) y en otros escritos antiguos posteriores
someter las antiguas­ ideas á un nuevo examen, y esta ten­ á dicha obra." Victndroase, en>su nove la de La Orden de lo
dencia se manifestó en todas las cosas (1660). E n el mismo Rosa­Cruces,agitó vivamente por la primera vez la idea de
momento en que el escéptico químico Boyle proseguia sus
trabajos, C arlos II fundaba (2) la Sociedad Real cuyo ob­
(1) Michelli en la misma obra citada antes.
jeto determinado era estender las ciencias por medio de (2) Bacon describe una isla y una sociedad secreta. Es
directos esperimento", y oponer ú la ciencia sobrenatural cierto que la isla de Bensalem, que es la que describe, es
el conocimiento mas estenso de las ciencias naturales, y una comarca del globo que en realidad existe, pero la casa
de Salomón y los detalles del colegio en los seis días de la
como consecuencia necesaria, á las empresas atrevidas é
creación son cosas que deben ser ignoradas del resto del
inquisitoriales el espíritu de reforma que se había apode­ mundo y rerelftdas solo á los iniciados. Los miembros del
colegio aquel encuentran en el mar una arca santa de ce­
dro, de la que sale una rama verde de palmera, y cuya arca
(1) Véase á H. T. Bupkle, H istoria de la civilización encierra los libros de la Biblia. El mas anciano, que es el
en Inglaterra, trad. por Arn. Ragexeipsig. legislador, no quiere que los secretos de esta isla sean co­
(2) Michellicita (H istory etc., tom. I, pág. 212) este de­ municados á otros hombres. Los miembros del colegio se
creto como favorable á la F r a n c , y no es cierto. ¡j llaman unos ú otros hermanos, etc., etc.
38 HlSTOETA DE LA FBANCMASONEBÍA

un colegio secreto (logia), que llenaba un objeto benéfico 3.° L a persona que desee ser admitida entre los franc-
y de cosmopolitismo, de castigo para los perversos que ex- masones no podrá ser recibida en ninguna logia si 110 pre-
plotan á sus conciudadanos y de propaganda de la verda- senta un certificado (1) del maestro de la circunscripción ó
dera religión y de la moralidad. El fué el que dio la prime- distrito en^el que esté establecida la logia, certificado que
ra noticia de esa sociedad á la que calificaba solo de pro- el susodicho maestro ha de extender en pergamino para
bable en su existencia. Decia que se obligaba á sus miembros ser fijado en un cuadro preparado al efecto y que se colo-
por medio de un juramento, á lamas severa discreción, pro- ca en el local, con el objeto de que todos los hermanos se
ponía diversos grados y daba participación en ellos á los enteren de las recepciones preparadas para la próxima
grandes y á los pequeños, á los sabios y á los ignorantes, asamblea general.
á los ricos y á los pobres; y no exigia mas condición nece- 4.° Toda persona admitida en la hermandad está obli-
saria p a r a la recepción que la pureza de las ideas y de las gada á entregar al maestro una nota con la fecha de su
intenciones." admisión para que Be le inscriba según su antigüedad; lo-
El deismo inglés (1), cuyos buenos dias empezaron ha- grándose con esto que todos los miembros de la sociedad
cia 1689, había ya antes echado algunas raices y se había se conozcan bien entre sí.
introducido en todas las clases populares. En semejantes 5.° Dicha sociedad será presidida (2) y dirigida por un
circunstancias, una sociedad, cuya situación sehallabamuy maestro. Los inspectores serán nombrados en las asam-
próxima á la decadencia, debia naturalmente sufrir mucho bleas que se verifican anualmente.
mas que otra alguna las influencias de fuera. No e s , pues, 6.° Ninguna persona será recibida definitivamente ni
estraño que en aquellos momentos no hubiera podido evitar se le comunicarán los secretos de la asociación hasta que
la introducción insensible y sucesiva de algunas innovacio- haya prestado el juramento de discreción según la fórmu-
nes. L a adición de miembros aceptados á los obreros maso- la siguiente:
n e s , de que ya nos hemos ocupado antes, debia necesa- "Yo F . de T.... prometo y declaro en presencia de Dios
riamente producir el que los p rimeros en razón á su educación Todopoderoso y de mis compañeros y hermanos aquí pre-
y á su posición social adquiriesen una influencia prepon- sentes, que jamás, en ningún tiempo, en ninguna circuns-
derante sobre los otros miembros de la hermandad. Estos tancia y por hábil que sea el artificio que al efecto pueda
apasionados del arte se dedicaron á hojear los libros viejos emplearse, descubriré ni denunciaré, directa ni indirecta-
de las logias, que estaban ya medio roídos en los cofres de mente, ninguno de los secretos, privilegios ó deliberacio-
los obreros, y desenterraron las tradiciones antiguas, á fin nes de la hermandad ó sociedad de la Francmasonería, de
de volver á establecer los viejos usos, suprimiendo todo lo que hasta ahora tengo conocimiento ó sepa en lo sucesivo.
que pudiera tener de incómodo para ellos. Esto aconteció Que Dios y el Santo Texto de ese libro sean en mi
durante la segunda mitad del siglo x v n (1660-1700). ayuda.
Wren
Reglamento de 1663
E n el año de 1666, cuando Th. Savaye, conde de Rivers,
Antes de llegar á este punto tan importante de la tole- era patrón de los masones, las pocas logias existentes en-
rancia religiosa, los masones se agitaron mucho. El 27 de tonces tomaron nueva vida, principalmente después del
Diciembre de 1663 tuvo lugar una asamblea general (2). incendio que destruyó en Londres mas de -cien iglesias y
"Henry J e r m y n , conde de San Alban, fué nombrado Gran unas trece mil casas. Sir Christophe Wren, inspector gene-
Maestre." Eligió por su diputado á Sir John D e n h a m , á ral de los edificios reales, y que era un hábil arquitecto, no
Sir Cristophe Wren como primer inspector (3) y á John se contentó con arreglar los planos de la reconstrucción
Wel como segundo. de la ciudad, sino que dirigió además personalmente todos
Este mismo dia, la hermandad renovó sus reglamentos y los trabajos (1667-75) y vigiló con cuidado la reconstruc-
prescribió lo siguiente (4): ción de la catedral de San Pablo. El. Ashmole, que desde su
1.° Ninguna persona, sea la que quisiera la posición que recepción se habia retraído de asistir á las logias, acudió á
ocupe, podrá ser recibida entre los francmasones, como una recepción que en 1682 se verificó en Londres. "Yo
estos no estén reunidos en una logia que se componga lo era, decia»-él, el mas antiguo de los miembros; treinta y
menos de cinco hermanos, de los cuales, el uno ha de ser cinco años habían transcurrido desde mi admisión. A mi
, maestro ó inspector nombrado para el distrito ó circuns- lado se encontraban Thomas Wise, maestro de la sociedad
| cripcion, y otro ha de formar parte del taller. de los francmasones de Londres y otros siete francmasones
?1
2.° No podrá ser admitida en la hermandad ninguna también muy antiguos." Según Anderson, Wren debió
persona que no sea sana de cuerpo, de buen nacimiento, haber sido nombrado Gran Maestre en 1685; lo que, sin
de buena reputación y sometida á las leyes del país. embargo, es imposible (3), puesto que no fué admitido en
la sociedad hasta 1691. Es probable que en ausencia de un
alto patrono se le eligiese, en 1698, como presidente de la
(1) "El Deísmo inglés del Doctor Merzdorf en la logia
en 1860, pág. 338. sociedad; cargo para el que se habia manifestado tan
(2) Preston, pág. 161 y Freem quaterley Beviev, 1836, poco á propósito, que después de la fundación de la Gran
pág. 288.
(3) Hallinell observa en la segunda edición de su Histo-
ria Originaria que, según un manuscrito de la biblioteca (1) F u é la primera vez que se dispuso la necesidad de
real, Wren no fué recibido masón hasta Mayo de 1791. Por presentar un certificado para la admisión.
un error de concepto y de apreciación, Anderson designa (2) E n lugar de esto, Anderson dice: Un gran maestre
nominalmente álos antiguos patronos y á los Grandes Maes- y tantos inspectores, etc." Es probable que al inspector
tres y Grandes Presidentes, confundiéndoles, á fin de dar á que hasta entonces se habia considerado suficiente, se le
la nueva organización un fundamento histórico. Bajo este agregase después de 1663 un segundo.—Véase á Kloss
supuesto, en la publicación del Libro de las Constituciones -La Masonería en su verdadera significación. Berl. pág. 76.
del año de 1738 trasforma á los patronos en Grandes Maes- —Anderson transforma este art. 5.° diciendo, "que ningu-
tros, á los maestros é inspectores en Grandes Presidentes, no puede ser admitido hasta que ha cumplido 21 años.
títulos que no se conocieron hasta después de 1717. (3) En Inglaterra los que no forman parte de la asocia-
(4) Ésta ordenanza la copiamos del testo del manuscri- ción no creen en este nombramiento, y encuentran más
to de Harley, que después de Kloss está considerado como exactos los datos de Halliwell. Comp. Freem Mag.—Ju-
el testo mas seguro y mas exacto, nio 1859, pág. 1025, y el Btdding Netos de 20 de Mayo,
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 39

Logia en 1717, se prescindió de él por completo; lo cual, Francmasonería. Los masones, que ya durante los últimos
teniendo en cuenta su importancia y su talento, no lo siglos y exceptuando solo las épocas de las grandes cons-
hubieran indudablemente hecho, si él se hubiera interesa- trucciones, no tuvieron ni el favor ni la importancia que
do por la sociedad. Wren sobrevivió á la fundación de la alcanzaron en tiempos anteriores, habian reconocido por
gran logia, y murió á la edad de noventa y dos años líltimo, en la disposición últimamente citada, que no po-
en 1723. dían aislarse ni quedar reducidos á sus solos recursos, ni
L a logia de San Pablo, mas tarde, lodge of antiquity, así sostener con ellos á la asociación en un estado floreciente
que volvió á reanudar sus trabajos, estableció las asam- y satisfactorio, ni cumplir, por lo tanto, la misión que te-
bleas regulares. Cnando tenia suspendido sus trabajos,"el nían impuesta. Esta consistía en guardar, hacer guardar,
pueblo empezó á murmurar; y entonces se formó una so- mantener y perfeccionar las disposiciones legales y todas
ciedad entre los señores de la comitiva del rey que turbó las prácticas y usos antiguos (1). Y era en la primer logia
é interrumpió de nuevo las relaciones sociales establecidas de Inglaterra donde se hacia sentir esta decadencia, y
entre los obreros constructores. Jacobo II huyó en 1688, donde fué necesario buscar como auxiliares á miembros
que fué cuando Guillermo de Orange tomó posesión de la que fueron aceptados y pertenecían á los altos rasgos so-
corona. Bajo su gobierno pudieron continuar funcionando ciales.
las asambleas de las logias; pero después de su muerte, Entonces se realizó con gran rapidez lo que estaba pre-
en 1702, empezaron á retraerse ó interrumpir sus trabajos. parado desde hacía mucho tiempo; los francmasones pres-
L a capital había renacido de sus cenizas; la catedral estaba cindieron de ser exclusivos como hasta allí en el objeto
casi terminada ya, y los obreros extranjeros empezaron á que se proponían, y la institución marchó á grandes pasos
abandonar poco á poco la ciudad, rompiendo los lazos que hacia su completa transformación. Los materiales abando-
les unian á las logias. L a vida masónica estaba también nados ó despreciados por las antiguas corporaciones ma-
muy amortiguada entonces en York, en donde hacia mu- sónicas, fueron recogidos y apropiados las necesidades
cho tiempo que no se reunían asambleas, porque los prin- del momento; y surgió una creación nueva, la Masonería
cipales miembros de la asociación estaban ocupados en en su forma actual, tal como nos la enseñan hoy y que
los trabajos de reconstrucción en Londres. constituye un arte de una virtud que puede llamarse
espiritualizadora. Su confraternidad entre obreros efec-
tivos se convirtió en una confraternidad simbólica en-
Extensión de la Sociedad tre obreros simbólicos también: el trabajo del espíritu vino
á reemplazar al trabajo del arte manual y técnico; y en
Bajo el reinado de la reina Ana, la Masonería, según la lugar de la erección de templos visibles y expuestos á la
confesión del mismo Preston, no obtuvo progreso alguno, destrucción, se procura hoy trabajar en la edificación del
antes por el contrario decayó notablemente. La edad avan- templo único é invisible del espíritu.
zad de sir Christophe Wren y su quebrantada salud le im- Estos trabajos ni son los misterios del paganismo, ni las
pedían cumplir con los deberes de su cargo, y el número doctrinas del cristianismo primitivo ó de los cristianos
de hermanos disminuyó de tal manera, que fué necesario gnósticos que nos han sido transmitidas por medio de
adoptar la decisión siguiente: "En adelante los privilegios sombras misteriosas; nada de lo que ha cesado de vivir está
de la Masonería no serán exclusivamente para los obreros condenado á resucitar como no sea bajo una forma distin-
constructores, sino que, como se ha practicado en otras ta ; porque el tiempo, que también está sometido á gran-
ocasiones, se estenderán á las personas de todas clases, des cambios, lo destruye todo, y de sus ruinas se forma y
estado y condiciones que quieran romar parte en los tra- renace una vida completamente nueva.
bajos, con tal que sean debidamente presentadas, que sea
autorizada su admisión y se las inicie de una manera re-
(1) Algunos de esos usos que pasan por antiguos no se
gular..." adoptaron en algunos países hasta después del año de 1717
Hemos llegado al fin de la historia preliminar de la y en otros después de 1730.
P R I M E R P E R I O D O

1 7 4 7 - 1 7 8 3

do de Jacobo II, dice Preston, la Masonería empezaba i


I verse abandonada y sus progresos fueron completamente
I nulos. Las fiestas anuales estaban ya abolidas.
Inglaterra Tal era la situación de la Masonería, cuando en 1714
empuñó Jorge I las riendas del gobierno. E n esta época
existia un número considerable de nobles espíritus, afilia-
I.—INSTITUCIÓN dos á diversas opiniones políticas y religiosas, que para
DE LA FRANCMASONERÍA ACTUAL sustraerse á todas las contingencias de los antiguos parti-
dos, aspiraban á descubrir un punto de salvación que les
os restos de las antiguas logias de cons- brindara la tranquilidad y donde pudieran reponer las
trucción, compuestas como antes hemos fuerzas necesarias al cumplimiento de los deberes que les
dicho de obreros masones y de aficio- reservaba el porvenir. P o r otra parte, los hermanos franc-
nados al arte de construir ó maso- masones aceptados temían la caída que amenazaba la orga-
nes aceptados, se encontraban en mi- nización del sistema francmasónico que ellos favorecían, y
serables condiciones de existencia al anhelaban la reforma de la institución y su reorganización,
empezar el siglo xvm. en armonía con la época y los lugares.
Los obreros se habian dispersado al terminarse los tra-
bajos en construcción y cada uno había buscado por su E r e c c i ó n de la primera Gran L o g i a
parte los medios de proveer á su subsistencia: algunos
suponían que cierto número de estos masones aceptados Este deseo se realizó al cabo por iniciativa de muchos
se ocupaban de la Eosa-Cniz, es decir d é l a alquimia y de la eminentes hermanos, como King, Calwett, Lumley, Mad-
teosofía, ciencias por su naturaleza poco sociables; pero J den, etc.; que reunieron sus esfuerzos á este fin, y á cuyo
estos también se dispers. ron á su vez, cuando se creyeron i frente se encontraba sin duda el Dr. Joh. Theofilo Desagu-
capaces de marchar por sí solos por el camino de la ins- liers (1) físico ya célebre en esta época, miembro de la
trucción. Academia Real de Ciencias, y que llegó á ser uno de los
La logia de York se habia sostenido solo en la forma, y I miembros más activos de la orden: era predicador de la corte
las logias del Sud de Inglaterra muy numerosas en otro ; del príncipe real, y disfrutaba de grandes beneficios debi-
tiempo (1), quedaron reducidas á cuatro. Ya bajo el reina- j dos á las buenas gracias del soberano. Este monarca gus-
taba de departir con él sobre las ciencias naturales, y le ha
(1) Preston y Anderson están de acuerdo en este pun-
to. De modo, dice Kloss, que habia que preguntarse qué
habia sido realmente de los pretendidos grados secretos de hasta nuestros dias por medio de este sistema especial de
la expirante Masonería; secretos que no se comunicaron á transmisión.
la nueva sociedad y que solo llegaban á conocimiento de (1) Desaguliers era un reformador, mientras que An-
cierto número de privilegiados, de los que han pasado derson era predicador de la iglesia inglesa en la corte.
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA
4a

bia encargado de celebrarlecturas regulares sobre la física considerando que solo son susceptibles de recibir una cul-
esperimental, alas cuales asistía con todos los miembros de tura mas elevada y de asegurar los p r o c e s o s constantes de
la familia real. la humanidad, aquellos que están exentos de grandes vicios,
Al lado de Desaguliers, vemos á J o r g e Payne, sabio an- de grandes pasiones y de absurdas preocupaciones.
ticuario, y al Dr. Jaime Anderson, gran teólogo. "Un masón, decían las antiguas leyes fundamentales,
Terminados que fueron los trabajos preparatorios de (oíd charges), está obligado por el hecho de serlo, á obser-
este Comité, se reunieron las cuatro logias de Londres: 1.° var la ley moral, y si comprende bien sus deberes, no po-
la Logia de San Pablo, en la posada del Ganso; 2.° la de la drá ser jamás un estúpido ateo ó un hombre irreligioso y
posada de la Corona; 3 ° la de la posada del Manzano; 4.° desordenado. Aun cuando en otros tiempos se obligaba á
la de la taberna de "Al Romano." L a reunión se celebró los masones á observar la religión de su país, cualquiera
en la posada del Manzano, en Febrero de 1717 y se cons- que fuese, hoy se ha creido más conveniente no imponerles
tituyó una Gran Logia con todas las fórmulas requeridas otra que aquella sobre la que todos los hombres están de
p a r a el caso, acordándose que se compondría de las cuatro acuerdo y dejar á cada uno sus convicciones personales-
logias mencionadas y qu3 sus miembros se reunirían en es decir, que deben ser buenos y leales, hombres de honor,
asamblea todos los trimestres, bajo la dirección del maes- respetar la justicia y prescindir por completo de sus deno-
tro más antiguo, hasta que se nombrase otro personaje minaciones y de sus opiniones religiosas. Estas bases harán
importante de elevada posición á quien conferirle este de la Francmasonería un centro de luz y un medio de esta-
cargo. blecer una estrecha y sólida amistad entre gentes, que sin
Por consecuencia de este acuerdo, la Gran Logia se re- este lazo, vivirían constantemente separadas." L a idea de
unió de nuevo el dia de San Juan Bautista (1) (24 de Junio) la Francmasonería, es, pues, tan grande y noble como esen-
y eligió (2) por gran mayoría de votos Gran Maestro de la cialmente verdadera; y tiene su origen en el mismo destino
orden, á Antonio Sayer. del hombre.
Instalado en sus funciones por el maestro de la logia
más antigua, y aclamado por los miembros de la asamblea, L a Alianza de las Alianzas
nombró inspectores al capitán Elliot y al maestro carpin-
tero Lamball. Esta asociación, estendida á toda la humanidad, se habia
L a piedra fundamental del edificio que había de soste- hecho necesaria; entre todos los hombres honrados, dignos,
n e r la antigua institución, estaba ya colocada; entonces se y amantes del bien, existe una afinidad natural, y el deseo
vio nacer lo que en nuestros días se conoce con el nombre de establecer íntimas relaciones con que aquellos á quienes
de Francmasonería; y aunque conservando escrupulosa- consideran con iguales condiciones; y en tales asociaciones
mente el espíritu que animaba á la antigua Cofradía, sus que descansan sobre la misma creación, sobro convicciones
principios constitucionales y los usos trasmitidos por la políticas análogas y sobre una completa libertad de con-
tradición, se acordó abandonar por completo la Masonería; ciencia, es indispensable que se eleve una asociación de
es decir, el arte de la construcción,ala gente del oficio. Se asociaciones, cuyos principios más latos abrace y domine á
conservaron los términos técnicos en uso y los signos que estas sociedades aisladas, repare ó atenué los defectos que
se referían simbólicamente al arte de la construcción de en ellas puedan desarrollarse é impida que estos defectos
los templos, dándoles un sentido más filosófico y elevado y lleguen á ser causa de odios, de menosprecio ó de persecu-
abandonando para siempre la enseñanza del arte gótico ciones p a r a ellas.
que desde algún tiempo se hallaba olvidado e n t r e . los Esta asociación, que reúne como en una familia, á todos
francmasones; se conservaron, sin embargo, algunas de sus los hombres de buena voluntad, bajóla bandera de la igual-
figuras como emblemas. dad y de la amistad'fraternal, es decir, de la humanidad,
Desde entonces la Sociedad de los Francmasones se con- proponiéndoles como objeto el ejercicio de la influencia
virtió en una institución esencialmente distinta de la de los moral sobre el resto del mundo, es la Sociedad de la Franc-
obreros constructores, dedicada á la consecución de un ob- masonería. No es esto una confesión (1) que constituye su
jeto más elevado, más moral, y por lo mismo más suscepti- unidad, sino mas bien la voluntad de la unión, que es un
ble de. esparcirse por todo el mundo, llegando á ser una principio fundamental del orden.
profesión común á todo el género humano. El edificio mo- Esta disposición caritativa y esta voluntad dirigida hacia
ral en cuya construcción debia trabajarse en adelante, de- el bien son los verdaderos medios de que se vale la F r a n c -
bía servir, como el trabajo material de los masones, para masonería, la base inquebrantable ante la cual se borra y
fundar él bienestar general en la sociedad humana. desaparece toda diferencia en los puntos de partida de la
El perfeccionamiento de los miembros de la sociedad investigación de la verdad, del culto de lo bello y de la jus-
debia manifestarse por un conocimiento más completo de ticia del bien.
su ser, por una espontaneidad mayor, por el mayor impe- Por la constitución de esta sociedad, que une lo que está
rio sobre sí mismo y en general por la práctica de todas separado y reconcilia lo que está dividido, la humanidad
las virtudes: según la intención de sus reorganizaciones, la ha podido llenar sus deberes respecto á todas las religiones
Francmasonería estaba destinada á hacer de los individuos y desde este momento (1717), la Masonería reposa sobre un
de todas las clases, mejores ciudadanos, administradores fundamento histórico inquebrantable. E l celo de la Gran
mas escrupulosos del bienestar general, padres de familia, Logia auxilió el desarrollo del progreso en Inglaterra pri-
esposos y amigos perfectos. mero y después en todas las naciones de E u r o p a y en el
Se exigía en primer término la independencia moral, resto del mundo.
E n t r e las varias ordenanzas (2) que acordó la Gran Logia
(1) Este dia se ha seguido considerando y celebrando
como la fiesta de la fundación de la Sociedad de los F r a n c - (1) Sobre la diferencia de las confesiones y de la comu-
masones. nidad de ideas, véase Seydel, El Catolicismo y la Francma-
(2) Véase Anderson y Preston, passim; y Kloss, Historia sonería, segunda edición, pág. 19 y siguientes.
de la Masonería en Inglaterra, Irlanda y Escocia, Leizig.— (2) Preston coloca la fecha de esta ordenanza sobre la
O. Klemm. El arte de Stephen Jones en las comunicaciones constitución délas Logias, en la primera Asamblea:sin em-
de Mossdorf, ete.—Fessler; Historia crítica, etc., (manus- bargo, el acuerdo se tomó mas tarde (1723). Anteriormen-
crito), i. III.—Lauria, Historia d,e Escocia, y otras varias. te se concedía un poder ilimitado p a r a hacer masones sin
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA
43
señalaremos la siguiente: "Que desde aquella fecha, se li- vo con gran empeño; y en presencia de los hermanos re-
mitaba el privilegio de que habia gozado la cofradía en ge- unidos, manifestó su deseo de que los antiguos escritos y
neral, de reunirse en calidad de masones: y que siempre documentos referentes á los masones y á la Masonería,
que quisiera reunirse una Logia, excepción hecha de las fueran recogidos y entregados á la Gran Logia, para sacar
cuatro antiguas y fundadoras de la nueva organización, de- de ellos todas las noticias que se refirieran á los usos de
bía obtener al efecto una autorización escrita (warrant) del épocas anteriores: esta excitación produjo sus efectos,
Gran Maestro, el cual, con la aprobación de la Gran Logia, puesto que en el mismo año se presentaron, según lo indica
le participaría si podían admitirse las peticiones de ingre- el Libro de las Constituciones, diversas copias antiguas
so de los individuos presentados con este objeto: y que en de las constituciones góticas que fueron comparadas en-
lo sucesivo, no podría considerarse regular y legalmente tre sí.
establecida una logia sin esta autorización." El 24 de Junio de 1719 era elegido Gran Maestro el her-
Apenas adoptado este reglamento, se reunieron varias mano Th. Desaguliers. Desde este momento (1) muchos an-
Logias en divei-sos puntos de Londres y de los suburbios; tiguos hermanos (2), que hasta entonces no se habían ocu-
los maestros ó inspectores de las mismas recibieron orden pado de la sociedad, visitaron las logias: se dio entrada en
de asistir á las asambleas de la Gran Logia, de dar cuenta las logias á gran número de individuos de la nobleza, en
de sus trabajos y de comunicar periódicamente al Gran calidad de miembros aceptados y se instalaron muchas
Maestro una copia délos reglamentos locales, para que los logias nuevas, restableciendo la costumbre de los antiguos
acuerdos de las logias secundarias, no estuviesen en opo- brindis de los francmasones el dia de su instalación.
sición con las ordenanzas generales de la Gran Logia.
Se acordó también (1) conservar á las cuatro logias fun- Los reglamentos generales.
dadoras los derechos é inmunidades de que habían goza-
do hasta entonces. Como consecuencia de este acuerdo, los Jorge Payne, que fué elegido Gran Maestro, después de
antiguos masones, considerados aisladamente, llevaron to- la declaración de "alegría, unión y amor," emprendió la me-
dos sus derechos alas cuatro antiguas Logias, en la segu- ritoria tarea de reunir todos los acuerdos tomados hasta
ridad de que estas respetarían los antiguos principios y los entonces por la Gran Logia y formar así la base do la pre-
antiguos límites. Las antiguas logias por su parte, decla- ciosa colección de las treinta y nueve ordenanzas genera-
raron estar dispuestas á conceder su protección á toda les {generáis rcgulations) que se pusieron en práctica du-
nueva logia que se instituyere en el porvenir con arreglo rante la época do su sucesor (1721).
á los nuevos reglamentos de la sociedad. Se encargó á Anderson "de compararlos con los antiguos
Organizada así la Francmasonería, los miembros de las documentos y con las primitivas costumbres de la cofradía,
cuatro antiguas logias quisieron patentizar su confianza de ponerlos de acuerdo y de apropiarlos al uso de las lo-
en los maestros ó inspectores de las demás logias, emitien- gias de Londres, Westminster y de los alrededores." Estas
do la opinión de que su presencia en el consejo general de ordenanzas generales, á diferencia de las que se añadieron
la sociedad no les parecía de necesaria utilidad: reconocien- mas tarde bajo el nombre de antiguas ordenanzas, están en
do por este hecho que no debia tomarse medida alguna de relación con la organización de la Gran Logia. Las logias
importancia, sin la aprobación previa de los maestros é particulares debieron sacrificar en aras de la unidad de la
inspectores de las demás logias. Bien pronto se echó de dirección, una parte de la independencia de que antes go-
ver que las nuevas logias eran mas numerosas que las an- zaban, y que era, por otra parte, tanto menos importante
tiguas, y teniendo como tenían, en virtud del acuerdo antes que en los primeros tiempos, puesto que la. Gran Logia se
citado, representación igual, los privilegios de los masones componía únicamente de los representantes de las demás
primitivos de Inglaterra hubieran acabado por convertirse Logias. Estas ordenanzas se decretaron en parte para m e -
en ilusorios, anteelsistema práctico delamayoría de votos: jorar el reglamento interior y para estirpar ciertos abusos
áfin de evitar este peligro, se acordó por unanimidad por que se habían introducido en las logias y para restablecer
todos los hermanos, redactar un código de la constitución varios usos que se habian perdido. E n nuestro apéndice pu-
ulterior de la Sociedad, en el que se incluyó el siguiente blicamos el texto de estas ordenanzas. Durante el curso de
acuerdo, obligatorio á todo Gran Maestro y maestros de este año la cofradía tuvo una pérdida irreparable: muchos
las logias que se fundasen en lo sucesivo. "Toda Gran Lo- manuscritos preciosos (reglamentos de logias, leyes y cos-
gia, cuya fundación se remonta á un año, tiene el derecho tumbres) y principalmente uno que estaba escrito por el
de acordar nuevas disposiciones ó de modificar los antiguos mismo Nic. Storse, inspector durante la gran maestría de
reglamentos, cuando lo exigiera la conveniencia de la co- Iñigo Jones, fueron quemados por hermanos asustadizos
fradía, pero conservando y respetando siempre los antiguos que temieron las consecuencias que podia tener la publi-
límites: además estas modificaciones ó nuevos reglamentos cación proyectada de los principios de la Masonería.
deben someterse á la aprobación del consejo general, antes
de la reunión trimestral que precede á la gran fiesta anual: La fiesta de San Juan
y finalmente que de dichas modificaciones ó nuevos regla-
mentos se diese lectura antes de la comida que reúne á to- E n el mes de Junio de 1721 se instaló en calidad de Gran
dos los hermanos, p a r a que obtengan el asentimiento y Maestro, á Juan, duque de Montagu, el primer miembro-de
aprobación de la mayoría de los miembros presentes, con- la nobleza que ocupó y desempeñó estas funciones. Del
dición indispensable para hacer obligatorias tales disposi- Libro de las Constituciones tomamos la descripción de lá
ciones. fiesta, de San Juan, que es la primera de que Anderson dá
Jorge Payne, el segundo Gran Maestro elegido el 24 de detalles: "El Gran Maestre Payne, sus grandes inspectores
Junio de 1718, reconoció la importancia de la cuestión de los antiguos dignatarios, los maestros é inspectores de doce
la historia de la asociación, que se habia suscitado de nue-
(1) Anderson y Preston.
necesidad de otro título legal, á los masones que en deter- (2) E n esta época eran muy contados los antiguos her-
minados distritos se reunían en número suficiente. manos que no tomaran parte en las reuniones de la'socie-
(1) Véase Preston, lllustrations, 15 edo., pág. 183 y si- dad. No se comprendía entre ellos á los templarios ni á l o s
guientes; y L'art de Jones dans les Communications de miembros de otras órdenes de caballería masónica que no
Mossdorf, pág. 172 y siguientes. podían reclutarse, porque no estaban reunidos en logias.
44 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

logias se dirigieron por la mañana, con el Gran Maestro ele- I de Anderson titulado: Historia, obligación, organización y
gido á la Kings Armstavem, cerca del cementerio de San ; poesías, aprobándolo con algunas pequeñas modificacio-
Pablo, y después de haber confirmado la elección del her- nes." L a Gran Logia, en su vista, acordó autorizar al Gran
mano Montagu, recibieron ilgunos nuevos hermanos, entre i Maestre para que dispusiese la impresión de esta obra. No
otros al noble Phil.Stanhope, que mas tarde fué conde de se llevó á efecto este acuerdo hasta que en 17 de Enero
Chesterfield. Desde allí, se dirigieron á pié y revestidos con de 1723 se comunicó de nuevo el dictamen de la comisión
las insignias y ordenados según sus grados, al mercado de á los representantes de veinte logias que se habían afiliado
1

los libreros, donde fueron recibidos con gran júbilo por ¡| á la Gran Logia, y después de examinado y aprobado, apa-
cerca de ciento cincuenta hermanos que llevaban los em- recio al fin la obra durante el transcurso del mismo año,
Í!

blemas de su profesión. Después de la oración que precede !¡ bajo el título d e : The Constitution of the Freemasons, etc.,
á la comida, se sentaron á la mesa, donde, según la antigua London, 1723 (Kloss, Bibliographie, n.° 125).
costumbre de los francmasones, todos tomaron parte en e} Antes de abordar directamente la cuestión de la Cons-
banquete. Terminado éste y pronunciado la oración de gra- titución, debemos hacer mención del golpe que experi-
cias, el Gran Maestro precedente, Jorge Payne, empezó la mentó la cofradía por efecto de una ambición persona^
primera procesión alrededor de la sala y colocado de nuevo golpe que afortunadamente no tuvo consecuencias. •
en su sitio, proclamó e n a l t a voz el nombre del muy noble ; A principios de 1722 el duque de Montagu fué reelegido
príncipe, nuestro hermano, el duque Juan Montagu, elegi- Gran Maestre para el año siguiente, con gran disgusto del
do para el cargo de Gran Maestro de los Francmasones, y duque Wharton y de sus partidarios, que creian seria éste
después de haber revestido á su Gracia con las insignias de elegido para aquella dignidad.
su- autoridad y de su nuevo cargo, lo instaló en el trono de Obedeciendo solo á su ambición, convocó el duque de
Salomón, y se colocó á su derecha. L a Asamblea reconoció Wharton una asamblea por la que se hizo elegir Gran
en seguida la autoridad del príncipe por sus homenajes y Maestre, elección que, como era natural, no obtuvo la apro-
felicitaciones y aplaudió con entusiasmo este nombramien- ; bacion de las logias regulares y se consideró como contra-
to, que era una garantía de prosperidad para el porvenir de ií ria á la Constitución.
la Francmasonería. | El Gran Maestre Montagu, por su p a r t e , á fin de evitar
"Inmediatamente después, el Gran Maestro Montagu i toda discordia, convocó también una asamblea de herma-
nombró á Juan Beal, doctor en medicina, diputado gran nos, ante la cual declinó su cargo en favor de su adversa-
maestro. Payne instaló en seguida á este hermano en sus rio (1), que reconoció sus errores y prometió ser fiel en
funciones y le colocó en el trono de Hiram Abiffs á la iz- adelante á sus juramentos: en vista de este feliz resultado,
quierda del Gran Maestre. Su Gracia designó después á los I: Montagu quedó instalado Gran Maestro sin oposición en
hermanos José Villaneau (1), y Tomás Movise, intendente presencia de los representantes de las veinticinco logias y
de las fiestas y tallista respectivamente, para llenar lasfun- quedó restablecida la armonía entre los miembros de la
ciones de Grandes Inspectores. Fueron investidos é insta- Sociedad. Desaguliers fué nombrado Diputado Gran Maestro.
lados por los grandes inspectores que habían ocupado hasta El mismo día en que la legalidad habia alcanzado esta
entonces aquellos puestos, siendo reconocidos y felicitados victoria (el 17 de Enero de 1723), la Francmasonería reci-
por toda la asamblea los diputados y grandes inspectores, : bió un nuevo gage de su dirección en el porvenir: el Gran
"Cuando después de esta ceremonia, el Gran Maestro Inspector, hermano Timson, presentó á la asamblea im-
Montagu y los demás dignatarios hubieron recorrido la sala ! preso el nuevo Libro de las Constituciones, libro que fué
en procesión, el hermano Desaguliers pronunció su discur- de nuevo aprobado y firmado por los representantes de
so (2) sobre los masones y la Masonería. veinte logias (2). Desde entonces, dice Anderson, la F r a n c -
Después de haberse dado mutuamente todos los asisten- masonería aumentó considerablemente en número y en ar-
tes testimonios recíprocos de amistad fraternal, el Gran monía. Muchos nobles y señores de la mas elevada posi-
Maestre dio un voto de gracias al hermano Villeneau por ción, quisieron formar parte de la Cofradía, lo mismo que
sus cuidados en la organización de la fiesta y le encargó j muchos hombres de ciencia, comerciantes, etc., que encon-
que cerrase la sesión, en su calidad de Gran Inspector." j; traban en la logia un lugar seguro y agradable, al abrigo
1
de toda preocupación política y de toda discusión de par-
La Constitución ,' tido, ofreciéndose á todos los hermanos como el lugar de
i reposo para descansar de las fatigas, del estudio y de los
El 29 de Setiembre del mismo año, se encargó al her- accidentes de los negocios. Hubo, pues, necesidad de au-
mano Anderson de dirigir y trazar el plan de una consti- mentar el número de las logias (3), á las que el Gran Maes-
tución, que reasumiese el contenido de los antiguos tro visitaba con gran celo todas las semanas, acompañado
documentos, libros de logias, etc., y de las antiguas dispo- ¡| de su diputado y de los Inspectores.
siciones, teniendo en cuenta el cambio de tiempo y de cir- IJ Desde entonces se ha considerado la "Constitución apro-
cunstancias (3). bada y promulgada en aquella época, como el principal
Anderson cumplió en tan breve plazo su encargo, que documento y la base legal de la Sociedad de los F r a n c m a -
desde el 27 de Diciembre del mismo año estaba terminado : sones, que habia, al fin, adoptado la forma que debia con-
y pudo someterse á una comisión, compuesta de catorce
hermanos sabios, que recibieron del Gran Maestre la orden
de examinar el manuscrito. (1) El duque de Wharton, que en esta época contaba la
Esta comisión dio cuenta á la Gran Logia del resultado edad de 22 años, era un carácter excéntrico y ambicioso
de sus trabajos, y declaró "haber examinado el manuscrito hasta la exageración. Mas tarde, después de disipar toda
su fortuna, se trasladó á España, donde se convirtió públi-
camente al catolicismo, y terminó sus días en un convento
(1) Entonces no existían todavía los maestros de ban- español, el día 31 de Mayo de 1730, á los 32 años de edad.
quetes. (2) Para las firmas del Tibro de las Constituciones lo
(2) Es sensible que este discurso no haya pasado á la mismo que para el Extracto del protocolo de 1723, véase
posteridad y que el texto haya desaparecido probablemen- Kloss, Historia déla Francmasonería en Inglaterra, p á g . 4 5
t e para siempre. y siguientes ó á W. Keller, Historia general compendiada
(3) Recibió la orden de dar una forma nueva y mejor de la Francmasonería, pdg. 12 y siguientes.
á la3 antiguas Constituciones góticas. (3) E n Londres se constituyeron once nuevas logias.
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA
45

servar para en adelante. Las leyes y las ordenanzas que hitaban, hoy se ha creido mas oportuno no imponerles otra
encierra son en realidad y por su espíritu, las contenidas religión que aquella en que todos los hombres están de
en los antiguos documentos y observadas hasta entonces: acuerdo y dejarles completa libertad respecto á sus opi-
este hecho está probado en primer término por el carácter niones personales. Esta religión consiste en ser hombres
oficial del Libro de las Constituciones y además por las buenos y leales, es decir, hombres de honor y de probidad,
afirmaciones repetidas que sobre este asunto hacen Ander- cualquiera que sea la diferencia de sus nombres ó de sus
son y Desaguliers, que declaran que se conservó en toda convicciones. De este modo la Masonería se convertirá en
su integridad cuanto en los antiguos libros tenia su carác- un centro de unidad y es el medio de establecer relaciones
t e r de autenticidad y de antigüedad: las investigaciones de amistosas entre gentes que, fuera de ella, hubieran perma-
KIoss y el examen comparado de las nuevas constituciones necido separadas entre sí.
con las antiguas, también lo confirman. L a Gran Logia de
Inglaterra tenia el derecho de decretar las leyes funda-
mentales de la Cofradía, tanto más cuanto que fué el pri-
mer cuerpo masónico regularmente organizado que reco- II.—DE LA A U T O R I D A D CIVIL , SUPERIOR
gió la sucesión de la Francmasonería de los tiempos pa- j É INFERIOR
sados.
Esta primera edición del Libro de las Constituciones, , El masón debe ser una persona tranquila, sometida á las
compuesta de trece hojas y media en cuarto, y que es la leyes del pais donde esté establecido y no debe tomar parte
mas rara y notable, contiene, además de una dedicatoria ! ni dejarse arrastrar enlos motines ó conspiraciones fragua-
del hermano Desaguliers: I.° Una corta historia de la das contra la paz y contra la prosperidad del pueblo, n i
Francmasonería desde la creación del mundo, es decir, la ¡ mostrarse rebelde á la autoridad inferior, porque l a g u e n a ,
historia del arte de construir, sacado de las tradiciones de ¡ la efusión de sangre y los trastornos, han sido siempre fi-
las corporaciones. 2.° Los antiguos deberes ó leyes funda- ! nestos para la Masonería. Así es que en la Antigüedad, los
mentales (oíd charges). 3.° Las ordenanzas (antiguas) re- ¡ reyes y los príncipes, se mostiaron muy bien dispuestos
unidas por el hermano Payne. -l.° L a aprobación del libro, para con la sociedad, por la sumisión y la fidelidad de que
que termina con cuatro cantos masónicos. los masones dieron constantes pruebas en el cumplimiento
Para que estas leyes puedan ser conocidas por todo ma- de sus deberes de ciudadano y en su firmeza p a r a oponer
són instruido, las reproducimos íntegras á continuación: su conducta digna á las calumniosas acusaciones de sus
adversarios: esos mismos reyes y príncipes no se desdeña-
ron de proteger á los miembros de la corporación y de de-
fender el honor de la misma que siempre prosperó en los
LAS ANTIGUAS L E Y E S FUNDAMENTALES (LEYES GENERALES DE
tiempos de paz. Siguiendo estas doctrinas, si algún her-
LA SOCIEDAD ) Ó R E G L A S PARA LOS FRANCMASONES, SACA-
mano se convertía en un perturbador del orden público,
DAS DE LOS ANTIGUOS DOCUMENTOS DE LAS LOGIAS DE
ninguno debia ayudarle en la realización de sus propósitos
ULTRAMAR, DE INGLATERRA, DE ESCOCIA Y DE IRLANDA,
y por el contrario debia ser 'compadecido como un ser
P A R A U S O D E L A S L O G Í A S D E L O N D R E S , E N L A S CJUE DEBEN
desgraciado. Pero por este solo hecho y aún cuando la
LEERSE SIEMPRE KN LA CEREMONIA DE RECEPCIÓN DE UN
cofradía condenase su rebelión para evitarse el dar al go-
NUEVO HERMANO Y SIEMPRE QUE EL MAESTRO LO CREA
bierno motivo alguno de sospecha ó de descontento, siem-
OPORTUNO.
pre que el rebelde no pudiese ser censurado de otro crimen,
no podia ser excluido de la logia, permaneciendo inviola-
I.— L O Q U E S E R E F I E R E A DIOS Y A LA ¡ bles sus relaciones con esta y los derechos de que como
RELIGIÓN (i) masón gozaba.

El masón está obligado, por vocación, á practicar la ^


moral; y si comprende sus deberes, nunca se convertirá en III.—DE LAS LOGIAS
un estúpido ateo ni en un hombre inmoral. Aun cuando en
los tiempos antiguos los masones estaban obligados á prac- [
ticar la religión que se observaba en los países donde ha- '• La logia es el lugar donde los masones se reúnen para
trabajar,}'por extensión se da este nombre á toda asamblea
de masones regularmente constituida; todos los hermanos
(I) E n la edición del Libro de las Constituciones del i deben formar parte de una logia y someterse á sus regla-
año 1738, la primera regla está concebida en estos tér- ¡' mentos particulares y á las ordenanzas generales.
minos: El masón está obligado á observar como verdadero
Las logias son particulares ó generales y el mejor medio
Noachita la ley moral, y si comprende sus deberesno pecará i
ni, etc., etc., ni contra su conciencia. En los tiempos pasa- f de distinguirlas en estos dos distintos caracteres es visitar-
dos se prescribía á los masones cristianos el que se some- las y estudiar los actuales reglamentos de las logias gene-
tiesen á las costumbres cristianas de los países que recor- rales ó Grandes Logias.
rían y en que trabajaban; pero como los masones recorrían I
todos los pueblos, y la Masonería ha tomado carta de j Antiguamente los maestros y los miembros de estas lo-
naturaleza en todos ellos, solo se les ha impuesto el ejercí- gias no podian ausentarse ni dejar de asistir á sus sesiones
1

ció de una religión común á todos los h o m b r e s , dejando á ' cuando eran invitados, sin incurrir en un castigo severo, á
cada hermano la libertad de tener especiales y particulares ¡I menos que hicieren conocer á los maestros y á los inspec-
opiniones: es decir, que deben ser buenos, e t c . por diferen- j tores las causas que les habían impedido cumplir con este
tes que sean sus creencias religiosas, porque deben estar |
de acuerdo en los tres grandes artículos del Noachita, que , deber.
es bastante para asegurar la unión de las logias. Por esto | Las personas que querían ser admitidas en calidad de
la Masonería, etc. Posteriormente se volvió á la redacción i miembros de las logias debían ser hombres buenos y lea-
de 1723.—En la edición de 1738, el artículo 11 se presenta ;|
mas compendiado, pero su espíritu es idéntico al de 1723. i; les, libres de nacimiento, de edad madura y razonable y
—El artículo 6.° también está mas compendiado en la edi- i de buena reputación; estaba prohibido admitir en la Maso-
cion de 1738 y no figura la frase que se r< fiero á las mejo- I nería, esclavos, mujeres y hombres inmorales cuya con-
ras del culto y á la separación entre los pueblos y Roma, j ducta fuera motivo de escándalo.
4 6 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

I V — D E LOS MAESTROS, INSPECTORES, deben ser fieles al propietario que los ocupe y les paga re-
COMPAÑEROS Y APRENDICES ligiosamente su salario, y ejecutar sus trabajos á concien-
cia, bien trabajen á jornal ó á destajo.
E n t r e los masones las preferencias no pueden fundarse Ningún hermano debe mostrarse celoso de la prosperi-
exclusivamente en el verdadero mérito personal: se debe dad de otro, ni atormentarlo ó procurar separarlo de su
cuidar con especial atención de que los propietarios que trabajo cuando es capaz de ejecutarlo: porque ninguno
disponen las construcciones, sean servidos á su completa puede terminar un trabajo empezado por otro en condicio-
satisfacción; debe procurarse que los hermanos no tengan nes tan ventajosas como el que lo empezó, á no poseer un
por qué avergonzarse de sus obras y de que la real asocia-
t
conocimiento profundo de los planos y dibujos de la cons-
ción (royal crafb) no pierda la consideración de que goza, trucción.
P o r esta razón los maestros é inspectores deben ser elegi- Si un inspector de los trabajos se elige entre los compa-
dos teniendo en cuenta mas que su edad, sus méritos per- ñeros, debe ser fiel al maestro y á los compañeros; en
sonales. Es imposible t r a t a r todas estas cosas por escrito. ausencia del maestro, velará cuidadosamente, en interés
Cada hermano debe estar en su lugar y aprender estos del propietario, por la buena ejecución de los trabajos y
principios según el método adoptado en cada cofradía: de- sus hermanos deben obedecerle.
be, sin embargo, tenerse en cuenta por los aspirantes que Todos los masones recibirán su salario con reconoci-
ningún maestro puede aceptar un aprendiz, si éste no le miento, sin murmuraciones ni observaciones y no abando-
presenta suficientes obras, si no es un joven perfecto, sin narán á su maestro hasta que la obra esté terminada. Debe
deformidad alguna física y sin ningún defecto que le haga enseñarse la obra á los hermanos jóvenes, para que apren-
incapaz de instruirse en su arte, de servir á su maestro y dan á emplear bien los materiales y p a r a que por medio
de llegar á ser á su vez hermano y maestro, cuando haya de esta fraternal enseñanza se consolide entre ellos la mas
transcurrido el tiempo de su aprendizaje. estrecha amistad; todos los útiles empleados p a r a los tra-
Debe ser también hijo de padres honrados, para que si bajos, deben ser aprobados por la Gran Logia.
posee otras cualidades pueda llegar á obtener el puesto de E n los trabajos exclusivos de la Masonería no debe em-
inspector, de maestro de una logia, de Gran Inspector y de plearse ningún jornalero: y los mismos masones, no deben
Gran Maestro de todas las logias, según sus méritos y vir- trabajar sino con sus compañeros, á no ser que á ello les
tudes. obligue una apremiante necesidad: tampoco podrán comu-
Los inspectores han de ser miembros de la corporación nicar sus enseñanzas á los obreros que no pertenezcan á
y los maestros han debido desempeñar antes el cargo de la sociedad.
inspectores: los Grandes Inspectores han de haber sido
maestros de logia, y en fin, para ocupar el puesto de Gran
Maestro ha de poseerse el carácter perfecto de masón. V I . — DE LA CONDUCTA
El Gran Maestre debe ser noble de nacimiento, ó bien
ocupar una posición excepcional, de una educación per- i.° En la logia organizada
fecta, ó bien un sabio distinguido, un arquitecto hábil, un
hábil hijo de padres honrados, y además las logias deben No se debe instituir comisión particular alguna, ni enta-
reconocer en él un mérito real: y para que pueda llenarlos blar negociación sin haber obtenido la autoi'izacion del
deberes de su cargo de un modo mas perfecto, se le autori- maestro: no debe tratarse ninguna cuestión inoportuna ó
za para designar y nombrar un diputado que debe de inconveniente, ni interrumpir la palabra del maestro ó de
ser ó haber sido maestro de una logia particular; el Dipu- los inspectores ó de cualquier hermano que sostenga diá-
t a d o Gran Maestro tiene el deber de realizar todos los ac- logos con el maestro. Tampoco deben emplearse frases
tos que son de la competencia del Gran Maestro,- su supe- jocosas mientras la logia se ocupe de asuntos serios, n i usar
rior, en las ausencias de este ó por su delegación. en caso alguno lenguaje poco honesto, y en todas las oca-
Todos los hermanos están obligados á prestar obedien- siones debe darse al maestro, á los inspectores y compa-
cia á todas estas ordenanzas y á todos los gobernantes su- ñeros el testimonio de respecto que merecen, y que todos
periores y subalternos de la antigua logia, en sus diversos les deben.
empleos, con arreglo á las antiguas leyes y reglamentos, y Si se presenta una queja contra un hermano, el culpable
ejecutar las órdenes con respeto, afecto y actividad. debe someterse al juicio y á la decisión de la logia, que es
el tribunal real, regularmente llamado á juzgar estas dife-
rencias, á menos que corresponda su conocimiento á la
V.—DEL REGLAMENTO D E LA CORPORACIÓN Gran Logia. E n tales casos debe cuidarse de que no se in-
DURANTE EL TRABAJO terrumpan p o r estas causas los trabajos del propietario, y
si llegase á ocurrir una suspensión forzosa, debe tomarse
Durante los dias laborables, todos los masones deben una decisión con arreglo á las circunstancias. Tampoco
trabajar lealmente, para que puedan disfrutar mejor del debe recurrirse á los tribunales de justicia para ventilar
dia de fiesta; el compañero de mas conocimientos y espe- asuntos de la Masonería, á no ser 'que la Gran Logia reco-
riencia, debe ser elegido en calidad de maestro ó super- nozca y declare ser de indispensable necesidad.
intendente de los trabajos de contracción dispuestos por el
propietario, y los que trabajan bajo sus órdenes deben lla- 2.° Conducta que debe observarse cuando la logia esté
marle Maestro. Los compañeros deben evitar toda inconve-
cerrada, pero estando aun reunidos los hermanos.
niencia deshonesta y el darse nombre poco decentes, se
titularán mutuamente hermanos ó compañeros y conducir- Los hermanos pueden dedicarse á placeres inocentes, y
se cortesmente tanto dentro como fuera de la logia. regalarse mutuamente según los medios de cada cual, pero
El maestro debe emprender los trabajos del propietario procurando evitar los excesos de todo género, sobre todo
en las condiciones mas justas y equitativas y emplear lo en la mesa. También deben abstenerse de decir y de ha-
quo á este pertenezca como si se tratase de sus propios cer cosa alguna que pudiese herir ó romper la buena ar-
bienes: y no dar á cada aprendiz ó compañero mas salario monía que entre todos debe reinar siempre; por esta razón
que el que realmente merezca. Maestros y masones, todos no deben llevarse á estas reuniones, odios privados sin
47

motivo alguno de discordia, y sobre todo, deben evitarse narle socorros ó indicarle los medios de obtener esos so-
en absoluto las discusiones sobre religión y política, sobre corros. Debe procurársele algunos dias de trabajo para que
nacionalidad, puesto que los masones, como antes hemos pueda instalarse; de todos modos no estáis obligados á ha-
dicho, no profesan otra religión que la universal, y que cer por él mas de lo que vuestros recursos os permitan,
pertenecen á todos los pueblos, á todas las lenguas, y son debiendo tan solo preferir á un hermano pobre que sea un
enemigos de toda empresa contra el gobierno constituido; hombre honrado, á otra cualquier persona que se encuen-
la falta de observancia de estos preceptos, han sido y se- tre en iguales condiciones.
rán siempre funestos para la prosperidad de las logias. En fin, debéis conformaros á todas estas prescripciones,
E n todo tiempo la observancia de este artículo del re- así como á cuantas se os comuniquen por otro conducto:
glamento, se h a impuesto con gran severidad, y mas espe- debéis practicar la caridad fraternal, que es la piedra fun-
cialmente después de la reforma de la iglesia anglicana, damental, la llave, el cimiento y la gloria de nuestra anti-
cuando el pueblo inglés se retiró y separó de la comu- gua cofradía: debéis evitar toda querella, toda discordia,
nión de la iglesia de Roma. todo propósito calumnioso, toda maledicencia; no permitir
que en vuestra presencia se ataque la reputación de un
3. 0
Reglas de conducta cuando los hermanos se encuen- hermano respetable, y en tal caso defenderlo para prestarle
tran fuera de la logia y sin la presencia de extraños. este servicio en tanto que lo permitan vuestro honor y
vuestros intereses; y si algún hermano os perjudica de cual-
Deben saludarse amistosamente, y según está dispuesto, quier modo, debéis llevar vuestra queja á vuestra logia ó
darse el nombre de hermanos, comunicarse recíprocamente á la de dicho hermano, apelando si es preciso á la Gran
las noticias que puedan serles útiles, teniendo cuidado de Logia en la asamblea trimestral, y en último término á la
no ser observados ni oidos; deben evitar toda pretensión asamblea anual, según la buena y antigua costumbre ob-
de elevarse sobre los d e m á s , y dar á cada uno la mani- servada por nuestros antepasados en todos los países. No
festación de" respecto que se otorgarían á cualquiera que debéis intentar proceso alguno, á menos que el caso no
no fuese masón; porque aun cuando todos los masones en pueda resolverse de otra forma, y debéis acoger con defe-
calidad de hermanos están en la misma altura, la Masone- rencia, los consejos amistosos del maestro y de vuestros
ría no despoja á nadie de los honores de que gozaba antes compañeros, si tratan de evitaros el que comparezcáis en
de ser masón, antes por el contrario aumenta estos hono- juicio delante de extraños: en todo caso, debéis procurar
res, principalmente cuando se ha merecido por el bien de presentar todos los medios parafacilitarla acción d é l a jus-
la cofradía, que debe honrar á aquellos que son acreedo- ticia, á fin de que podáis ocuparos con toda tranquilidad de
res, y anatematizar las malas costumbres. los asuntos de la cofradía.
E n cuanto á los hermanos y compañeros que tengan en-
4 . Conducta que debe observarse delante de los que
0
t r e sí algunas diferencias, los maestros y los hermanos pe-
no son masones dirán consejo á los hermanos que conozcan el dereoho,
para proponer un arreglo amistoso, que las partes en litigio
Deben los masones ser circunspectos en sus palabras y aceptarán con reconocimiento: si estos medios no produje-
en sus obras, á fin de que los extraños, aun los mas obser- sen resultado, se aceptará sin demora el entrar en el plei-
vadores, no puedan descubrir lo que no es oportuno que to; pero reprimiendo toda animosidad, toda cólera, abste-
aprendan: algunas veces debe aprovecharse el giro que niéndose de hacer ó de decir cosa alguna que pueda lasti-
toma la conversación, para hacer recaer esta en la cofradía, m a r la caridad fraternal ó interrumpir la reciprocidad de
y hacer con tal motivo su elogió. las buenas relaciones, con objeto de que todos sientan la
influencia bienhechora de la Masonería.
5. Reglas de conducta que deben observarse por los
0
De este modo han obrado siempre, desde el principio del
masones en su propia casa y entre sus vecinos mundo, todos los buenos y fieles masones y así obrarán los
que nos sucedan en lo porvenir. Amen, así sea.
Losmasones deben conducirse como conviene á un hom- Al duque de Wharton sucedió en la dignidad de Gran
bre prudente y moral, y no ocuparse de los asuntos de la Maestro el hermano conde de Dalkeith, y á este, en 1724,
logia con la familia, con los vecinos, con los amigos; y no Carlos Lennox, duque de Richmond, bajo cuya bienhechora
perder de vista, en ningún caso, que el honor propio y el influencia se instituyó el Comité de beneficencia, cuya
de la cofradía están unidos: esto por razones que no pode- creación se habia proyectado bajo el anterior Gran Maes-
mos exponer aquí. No deben descuidarse los propios inte- tro, con aplauso general (21 de Noviembre). El Instituto de
reses permaneciendo ausente de su casa después de las beneficencia es un fondo general destinado á socorrer á
horas de la logia; evítense igualmente la embriaguez y las los hermanos pobres 'y honrados ó á los que se ven afligi-
malas costumbres para que no so vean abandonadas las dos por la desgracia. Se fundó en 25 de Noviembre de
propias familias, ni privadas de aquello que tienen derecho 1729 por veinte y siete logias, y b a hecho desde entonces
á esperar de los masones, y para que estos no se vean im- muchos beneficios (1), constituyendo un motivo de orgullo
posibilitados para el trabajo. para la cofradía iuglesa|: en susjprincipios y en los tiempos
actuales ha contribuido en gran manera á mantener la
6.°—Conducta que debe observarse con un hermano autoridad moral de la Gran Logia.
extranjero L a decisión siguiente (nueva ordenanza x m ) , tomada el
27 de Noviembre de 1725 bajo el Gran Maestro, hermano
Es precisa preguntarle con precaución y del modo que lord Paisley, tuvo una importancia real y de sólidas conse-
la prudencia os aconseje, á fin de evitar el q u e , bajo falsa
apariencias seáis engañados por ignorancia. Si compren- (1) Anualmente se distribuyen muchos miles de libras
déis que alguien quiere engañaros, rechazadle con despre- esterlinas, y á pesar de tales larguezas, el fondo h a aumen-
cio y tened cuidado de no hacer ningún signo de reconoci- tado considerablemente, sobre todo en estos últimos tiem-
pos, gracias á las contribuciones anuales de las logias.Para
miento.
tomar datos mas precisos de esta institución, véase Pres-
Pero si descubrís que es un verdadero hermano, debéis ton, Ilustraciones, pág. 194 y Kloss, Eistoria de la Frané'
tratarlo como á tal, y si tiene necesidad, debéis proporcio- masonería en Inglaterra, pág. 58,
4 8 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

cuencias para la extensión de la fraternidad: " El Maestro tentativa hecha por los jesuítas para atraerse, bajo las apa-
de una logia, auxiliado de los inspectores, de cierto núme- r i e n d a s de la Francmasonería, á las gentes crédulas y afi-
r o de miembros de una logia constituida en la forma pres- liadas al catolicismo y -recobrar la influencia que habian
crita, puede crear maestros y compañeros." Hasta estafecha perdido en Inglaterra. También es posible que bajo todo
solo la Gran Logia tenia el derecho de conferir estos dos esto pudiera descubrirse la mano del famosa Ramsay, el in-
grados (1). ventor de los grados superiores y un partidario de los Es-
Desde entonces la cofradía tuvo una historia de su pasa- tuardos.
do. "Sus antiguas leyes fundamentales estaban formadas de
las antiguas constituciones á las cuales se habia renuncia-
do, supliéndose por medio de los reglamentos lo que no
habia podido fijarse en las leyes fundamentales y deter- II.—DESARROLLO SUCESIVO
minando las relaciones esteriores de la vida de las logias; DE LA FRANCMASONERÍA EN INGLATERRA
los nuevos reglamentos atestiguan los progresos incesantes (1726 - 1 753)
que se habian realizado, sin lastimar los antiguos princi-
pios: el fondo de beneficencia, nuevamente instituido, fué un L a primera Gran Logia que se reunió el dia 24 de Junio
lazo que ¡concentraba en un mismo objeto los intereses de 1724, después del advenimiento al trono de Jorge II, el
hasta entonces mas órnenos divididos de las diversas logias; primer monarca del que los masones se ocuparon del mo-
fué entonces y siguió siendo un medio, cuya eficacia va do (1) que les es propio, fué presidido por el Gran Maestro,
siempre en aumento á medida que se multiplican los recur- hermano conde de Inchiguin.
sos disponibles, uno de los tres objetos principales de la El privilegio en virtud del cual se conservaba á ios her-
sociedad, que es el socorrer á los necesitados. manos que habian sido Grandes Maestros la cualidad de
E n vista del desarrollo que tomaban los asuntos de ad- miembros de la Gran Logia(1724), manteniéndoles en el de-
ministración, la Gran Logia trasmitió á las logias particu- | recho de voto, se hizo extensivo en seguida (1726) á los di-
lares la facultad de conferir los grados de maestro y de putados Grandes Maestros y luego á los Grandes Inspecto-
compañero. E s t a decisión era p a r a la Francmasonería un res, cuando en vista del desarrollo que tomó la F r a n c m a -
reconocimiento de su derecho de o b r r r por sí misma, y al sonería fuera de L o n d r e s , se pensó en nombrar Grandes
mismo tiempo confería el de estenderse fuera de los muros Maestros Provinciales. E n el año siguiente , siendo Gran
de su ciudad natal, por toda la superficie del globo: así P a - Maestro lord Colerane y á propuesta de Desaguliers, se res-
rís abrió su primera logia francesa en 1725. Desde entonces tableció el cargo de los ecónomos (steivards), de los que se
ha merecido el glorioso título de Masonry universal, por- habia prescindido durante las tres anteriores fiestas. Se
que constituyó un verdadero lazo de unión entre todos los fijó su número en doce, acordándose que la duración de su
hombre buenos y justos,|entre todos los hombres de honor, cargo fuera de un año.
asociados para practicar la caridad fraternal, la asistencia Desde entonces la Francmasonería se esparció por to-
mutua y establecer entre ellos sólidas relaciones, asociados, das partes. Al poco tiempo de haber entrado en el ejerci-
sobre todo; coii el importante y elevado objeto de unir lo cio de sus funciones, lord Colerane expidió una constitu-
que estaba dividido (Kloss). ción para crear una logia en Madrid, y su sucesor Jameking
lord visconde Kingston, nombró el hermano G. Pomfred,
L o s Gormogones el primer Gran Maestro de Bengala (India). El 29 de F e -
brero de 1730, Kinsgton entregó el mazo ó mallete á su
Antes de terminar este capítulo debemos señalar la exis- sucesor el duque de Norfolk, para pasar á Irlanda, donde
tencia de otra asociación, que se funda en principios de fué elegido y proclamado Gran Maestro en una Gran L o -
distinto orden y que con el título de Gormogones (2) se creó gia, reunida con arreglo á las formas establecidas en Du-
hacia el año 1724, y contra la cual se dirigían seguramente blin el 6 de Abril de 1731. (Hasta esta fecha, no habia
muchas de las leyes que confeccionó la Gran Logia duran- existido eu Irlanda Gran Logia).
el año de 1725. Los nombres de los miembres de este Or-
den, así como el lugar que habitaban estaban indicados con Ornamento de las logias
cifras, y e n t r e otras cosas, se decia quejesta institución ha-
bia sido importada á Inglaterra por un mandarín chino (un El Gran Maestro nombrado, envió desde Venecia á la
misionero jesuíta), que en China ( R o m a ) gozaba de gran- Gran Logia de Inglaterra "la antigua y auténtica espada
des consideraciones, asociación que, como la Francmasone- de Gustavo Adolfo, y del valeroso duque Bernardo de
ría, poseía un secreto de valor estraordinario. " El único Weimar," que le empleó desde entonces como de la espa-
asunto que estaba prohibido en sus discusiones y conver- da del Estado: este acto dio el primer impulso al gusto de
sación, era la política de su propio país. los adornos exteriores. Poco tiempo después (1731), se
Esta disposición demuestra claramente que no se trataba acordó que únicamente el Gran Maestro, su Diputado y
de una asociación masónica, pues esta hubiera prohibido sus Inspectores pudieran llevar joyas de oro pendientes
de igual manera la discusión de todo género de política, de una banda azul, y que todos los hermanos se revistiesen
mientras que entre los gormogones se ponia á la orden del con mandiles de piel blanca forrada de seda azul, etc., etc."
dia la apreciación de la política inglesa, limitando la prohi- finalmente durante este año, apareció por primera vez y
bición á ocuparse de la política de Roma y de Francia. por traición, en el PricJiards Masonry dissected el Ritual
Parece que esta sociedad existia aún en 1730 y tenia un de la Gran Logia, de cuyo asunto nos ocuparemos con
capítulo en Castle Tavern, bajo la dirección del Submcume- mayor estension mas adelante.
nical- Volgia de Roma ó de Paris: en 1738 ya no existia. El
hermano Kloss ve, y no sin razón, en loo Gormogones una Prerogativas de los ecónomos

Bajo la dirección del Gran Maestre hermano lord Lovel,


(1) Sobre el número, entonces bastante restringido, de
hermanos que poseyesen el grado de Maestro, véase Kloss, mas tarde conde de Leiscester, que fué instalado el 27 de
págs. 60 y 61.
(2) Véase Kloss, págs. 90 y siguientes. (1) Scott, Pocket Comp.—Kloss, passim.
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 49

Marzo, la cofradía obtuvo (en el intervalo del 14 de Mayo al sonería, y en todo aquello donde se registra algo impor-
24 de Junio de 1731), una distinción, cuyas consecuencias tante para la asociación. Hacia fin del año, los derechos (1)
fueron mas decisivas p a r a la extension de la sociedad, así del c- mité de beneficencia se extendieron de tal manera,
como también para aumentar la consideración de que se que la Gran Logia quedó casi anulada, sobre todo en lo
hallaba rodeada: tal fué la recepción dé S. A. R. el duque concerniente á la emisión de decretos.
Francisco d e L o r e n a , que fué mas tarde duque de Toscana Con esta innovación, el comité encargado de la adminis-
y emperador de Alemania. E l acto de la recepción se ce- tración de los bienes de los pobres se convirtió en unacon-
lebró en Haag, á donde se dirigió una diputación, de que ferencia de maestros, álos que se confiaron las mas impor-
formaba parte Desaguliers (1), enviada por el Gran Maes- tantes atribuciones y el derecho de discutir las proposiciones
tro de Inglaterra. E n cuanto á las decisiones tomadas en cuando se quería introducir algún cambio en las disposicio-
esta época, mencionaremos en primer término, que todos nes establecidas; lo que no solamente hacia ilusoria la
los hermanos que habían desempeñado los cargos de Gran autoridad suprema de la Gran Logia, sino que además ha-
Maestre ó de diputado Gran Maestre, fueron nombrados cia peligrarla igualdad entre todos los hermanos. También
miembros permanentes de la comisión do beneficencia, á en los tiempos del hermano Strathmore se fundó, entre
fin de que estos administradores pudieran adquirir un co- otras, la primera logia regular en Alemania.
nocimiento tan extenso como profundo de las necesidades
y de los méritos de los que reclamasen socorro. Después se Innovaciones
decidió que en adelante, las actas de las asambleas trimes-
trales se grabasen en cobre, en lugar de escribirse, para Durante el año de 1734, cuando ya el conde de Crawford
remitirlas á las logias particulares. El 22 de Marzo de 1732, era Gran Maestre y tanto se interesó en todos los asuntos
á propuesta del coronel Pitt (un ecónomo), la Gran Logia de la hermandad}- en la prosperidad del instituto de bene-
confirió á cada uno de los ecónomos en funciones, el pri- ficencia, el hermano Anderson recibió el encargo, muy im-
vilegio de nombrar en la gran fiesta á sus sucesores para portante bajo el punto de vista de la historia de la Franc-
el año siguiente, lo cual abrió desgraciadamente el camino masonería, de publicar una nueva edición del Libro de las
p a r a crear una aristocracia en las logias, que fué objeto de Constituciones, para las que estaban ya preparados todos
los más graves reproches. los materiales. Parece que no pudo hacerse dicha edición
hasta 1738, probablemente después de los deplorables acon-
E l comité de beneficencia tecimientos que, semejantes á un huracán, vinieron á
sembrar la confusión en la hermandad y á amenazar por
Durante el tiempo que estuvo siendo Gran Maestre lord un instante su existencia. Con ella se procuraba probable-
Viscount Montagu (1732) reinó constantemente la paz; y la mente prevenir ó evitar aquellos desastres, puesto que en
Francmasonería se extendió de tal manera, que en ese mis- ella se publicó un decreto (nueva ordenanza vm) contra
mo año so constituyeron en Londres diez y ocho logias las asambleas irregulares de masones, que en los tiempos
nuevas, y siete mas en el restó del reino. recientes habían recibido secretamente y con perjuicio del
E n tiempo de su sucesor, el hermano Conde de Strath- honor de la corporación, y en cambio de una mísera retri-
move (1733), nos encontramos por primera vez con el nom- bución, nuevos miembros. Todo el que hubiese tomado
bre de ecónomo al hermano John Ward, que fué también p a r t e en las recepciones de esta clase habia de ser excluido
Gran Maestre, y ocupó gran lugar en los anales de la Ma- para siempre de todas las dignidades, así como también
del comité de beneficencia.
il) Tomamos de la Masonic Lclectic, t. I, n.° 4. los de- Según P r e s t o n , la logia de York consideró como un
talles biográficos siguientes: (Historia de los filósofos mo- atentado contra sus atribuciones el nombramiento hecho
dernos, t. IV, Saverien). Th. Desaguliers, hijo de un pastor
bajo lord Crawford de tres Grandes Maestres provinciales;
protestante francés, nació en la Rochela lb83. Después de
la publicación del edicto de Nantes, se trasladó con su pa- uno para Lancaster, otro para Durham y otro para Nor-
dre á Londres (1685). Hizo y terminó sus estudios en Ox- thumberland. Es claro que se habia prescindido en esta
ford, y adquirió muy pronto gran celebridad, como mate- circunstancia de que en el mismo año (1734) existían en
mático y naturalista. E n 1705 llegó á ser capellán del
Lancastre y en Durham cinco logias constituidas en 1729
príncipe de Gales en Londres, donde personas de todas las
clases de la sociedad quisieron asistir á sus lecturas. E n la por la Gran Logia de Londres y una en Scaresborough, en
Historia de la civilización, Buckle lo cita como el primero el condado de York, y que en todas hacia tiempo que se
que popularizó las ciencias naturales, por lo que en esta podian presentar las mismas reclamaciones. Ya nos ocupa-
época adquirió un renombre europeo. E n 1723 se encargó
remos especialmente mas adelante de la logia de York;
de preparar un proyecto para la calefacción y ventilación
del palacio de los Comunes, proyecto que ejecutó muy in- por el pronto vamos á señalar otras innovaciones que se
geniosamente. E n 1730 fué á pasar un año á Haag, invita- refieren mas de cerca á nuestro objeto, y que pueden ser
do por los matemáticos holandeses, y murió en 1743 á los consideradas como el principio de los descontentos que
60 años de edad, dejando escritas gran número de obras
estallaron en seguida. Queremos hablar de los privilegios
científicas. "En su vida, se dice en el artículo de la Socie-
dad Latomia de VAtlantic lodgc, passim, existen muchas extraordinarios que se concedieron en 1735, bajo la gran
circunstancias que merecen especial atención, porque ejer- maestría del vizconde de Weymouth, á la logia de los ecó-
cieron cierta influencia sobre la Masonería de su tiempo. nomos. Se autorizó á esta nueva institución para enviar á
L a preferencia por la mecánica; y el importante papel que
la Gran Logia una diputación compuesta de doce miem-
esta ciencia jugó en los trabajos de la Masonería, le llevó,
sin duda, á ser miembro de la cofradía. Bien pronto pudo bros que tuvieran, además del derecho de votar, el de lle-
convencerse de que los hermanos no tenian nada que en- var mandiles y bandas especiales, y entre los cuales, según
señarle: por otra parte, el espíritu de tolerancia que rei- se decidió en seguida, habían de ser elegidos exclusiva-
naba en la cofradía, le agradó tanto mas cuanto que la
mente los grandes dignatarios. Y como el cargo de Gran
intolerancia religiosa habia sido para él origen de muchos
males y le inspiró la idea de reorganizar la sociedad sobre Ecónomo era muy dispendioso, se introdujo un sistema
el principio de esta misma tolerancia. L a ejecución de este para que la aristocracia de la nobleza y del dinero pudie-
plan le fué fácil por la alta posición que alcanzó en la co-
fradía. E n su cualidad de refugiado francés, debia ser un
celoso protestante, y esta circunstancia le llevó, sin duda,
á proscribir del ritual todo lo que tenia un tinte de cato- (1) Véase el artículo concerniente á esta extension en
licismo (1717), y á darle un tono mas evangélico." la Historia de Inglaterra de Kloss, pág. 124.
So = = = = = ^ ^ ^ = HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA =

ra dominar; sistema en oposición directa con el espíritu de ser,desaprobado por los hermanos ingleses, fué suprimido.
la Francmasonería. El número 2.° fué abreviado á causa de las circunstancias
L a Gran Logia, dice Kloss (1), ha afirmado de ese modo del tiempo, y el número 1.° se concilio con las leyes primi-
aquel axioma tan extendido entre los hermanos de altos tivas.
grados, en el que se consigna, que el hermano que tiene por En virtud de la autoridad de que disponía al efecto la
sí mismo mas valor y mas importancia que los otros, debe Gran Logia, se le hizo sufrir esta modificación, invocando
tener también mas autoridad. A esto fué necesario añadir los artículos de Noah y dando á toda confesión religiosa la
esa otra distinción de los ecónomos, el color rojo, que los seguridad mas positiva de que la Masonería no .quería de
grados escoceses han adoptado después del año de 1740. manera alguna entrar en discusión ni provocar un conflicto
Antes del año de 1731 este color no era conocido entre con ninguna profesión de fé.
los masones, y esta injusta preferencia, concedida á algu- Esta edición fué traducida al alemán en 1741, bien que
nos, provocó entre los hermanos un gran descontento y de una manera que pecaba algunas veces tanto contra la
dio lugar á toda clase de desórdenes, por cuyo motivo Ward seguridad como contra la'fidelidad de la interpretación; y
se vio obligado á llamarles á todos al orden, recordándoles al principio del presente siglo, cuando se trató seriamente
los sentimientos de moderación y de conveniencias que ja- de formar sobre estos dos documentos auténticos una his-
más debían olvidar. toria de la Francmasonería, fueron estrellas luminosas que
A pesar de todo esto, la organización de la sociedad con- alumbraron á los que querían estudiar y conocer la verda-
tinuó siempre su marcha progresiva, y el 6 de Abril d e l 7 3 6 , dera Francmasonería.
siendo John Campbell, conde de London, Gran Maestre, Bajo Carnarvon se instalaron dos Grandes Maestres pro-
bajo la presidencia de Ward, y á propuesta suya, se decre- vinciales. E l nombramiento del de West-Riding, en el con-
tó una organización de los negocios, en diez artículos; or- dado de York, fué según asegura Preston, considerado
ganización que se insertó en el Libro de las Constituciones; como una usurpación de la jurisdicción de la antigua logia
y como prueba de su manifiesta utilidad fué aceptada sin de York, y provocó descontentos que estallaron muy
modificación alguna é insertada también ene! Libro de las pronto.
Leyes de Dermotl. Hacia esta época surgieron en general grandes desórde-
F u é considerada como la ordenanza número cuarenta. nes, de los que podemos ocuparnos con alguna detención,
porque casualmente el intervalo que se registra entre 1740
Nueva edición del Libro de las Constituciones y 1754 no tuvo mas importancia que la que le dieron estos
acontecimientos; porque lo que se refiere á la propaganda
E n el año siguiente 1737, la sociedad alcanzó el mas al- de la Masonería en Rusia, en Alemania, en América y en
to grado de prosperidad. E n una gran tenida ó sesión cele- otros puntos será tratado en la historia de los respectivos
b r a d a con ese objeto en el palacio del príncipe Federico países.
de Gales, en Kent, bajo la maestría del conde de Darnleg, Consignaremos como dato, curioso que en el año de 1741
el príncipe fué recibido masón por Desaguliers. Desgra- se prohibió toda publicación masónica; y que al año si-
ciadamente no vivió mas que hasta el año de 1751, época guiente apareció una caricatura que representaba una pro-
en la cual hubiera ya podido ser muy útil á la hermandad. cesión de francmasones; y á consecuencia de esto, se deci-
El Libro de las Constituciones fué sometido de nuevo á dió que las procesiones públicas fueran suprimidas; y por
la asamblea trimestral de la Gran Logia, que lo aprobó y último que en 1747 se establecieran definitivamente las
dispuso su impresión; pero como esto no se terminó hasta leyes del instituto de caridad.
algún tiempo después, y la publicación no se hizo hasta fin Como el Gran Maestre W. Byron estuvo mucho tiempo
de Junio del mismo año, el Gran Maestre elegido en ese in- ausente, la Gran Logia trabajó durante cinco años, hasta
tervalo, Carnarvon, que en seguida llegó á ser duque de 1752, sin jefe supremo; y durante esta especie de interreg-
Chandos, fué invitado, como en otro tiempo Wharton, no fué probablemente cuando ocurrieron grandes desór-
para que lo sancionara y aprobara (2). E n la relación de la denes que perjudicaron el progreso de la Masonería en In-
Gran Logia consta que esta nueva edición fué dedicada al glaterra. Existían entonces, y desde hacia algún tiempo,
hermano Federico, príncipe de Gales. descontentos provocados por las diversas innovaciones que
L a dedicatoria dice entre otras cosas lo siguiente: "Y restringían cada vez mas los derechos de las logias parti-
cualquiera que sea la diferencia de nuestras opiniones so- culares en provecho de la Gran Logia, quitándola al mis-
b r e otras cuestiones, puesto que dejamos á cada uno ente- mo tiempo su carácter de comité, compuesto de miembros
r a libertad de conciencia, somos de un parecer unánime de logias independientes.
en el ejercicio de la noble ciencia, del arte real de la Ma- El curso de los acontecimientos habia ya establecido
sonería, en la práctica de las virtudes sociales, esforzándo- cierta jerarquía en las logias, y las circunstancias habian
nos todos por ser fieles y leales y por evitar todo lo que cambiado mucho. Los miembros privilegiados se separaban
pueda causar recelos al gobierno, sea del país que quiera, poco á poco de los simples aprendices; y los jefes que des-
que nos permita, sin obstáculos ni trabas, reunimos pacifi- de luego habian sido declarados aptos para la maestría, no
camente en la forma que está prescrito." entraban después cuando terminaba su mandato en las
Los nombres de los hermanos Desaguliers y Payne son condiciones ordinarias. Tuvieron naturalmente que modi-
garantía bastante p a r a creer que en esta edición no se ha ficarse los rituales y formarlos adaptados á las nuevas dis-
cambiado nada esencial respecto á las tradiciones de la an- posiciones; pero por último se aumentó de tal manera el
tigua Francmasonería, ni en los términos de las antiguas número que fué necesario reconocer oficialmente los tres
obligaciones, de las cuales solo la primera, la segunda y la grados de aprendiz, compañero y maestro.
sexta sufrieron algunas modificaciones poco importantes. No tenemos otros detalles relativos á esta transformación;
El pasaje rechazado por la Gran Logia de Irlanda (VI. 2) pero se puede asegurar que, en un principio, el ritual de
y que se refería al catolicismo, pasaje que pudo también recepciones formaba un todo indivisible; que ya no era
cuestión de un solo grado, puesto que desde 1737 se dis-
pensaban los tres. Se pretende que el príncipe Federico
(1) Kloss, Historia de Inglaterra, pág. 131.
(2) Véase -el testo de la sanción en el libro mismo de las de Gales fué consagrado, primero aprendiz y luego compa-
Constituciones, y en-la Historia de Kloss pág. 138. ñero, negun la costumbre ordinaria, y que algún tiempo
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 5i

después fué nombrado maestro masón en una nueva logia; en el entretanto, las cinco logias se habian disuelto; ó se
pero ya antes, en 1730, la enseñanza masónica estaba di- habian unido al resto do la asociación, y ninguno pensó
vidida en tres grados. E n el Libro de las Constituciones de mas en ellas. El Libro de las Constituciones afirma que en
1738, Anderson añade por la primera vez al nombre de 1739 todas las logias irregulares se habian ya sometido.
aprendiz esta designación: "al francmasón de grado infe-
rior," y dice que "después de los progresos citados, él pasó La Logia de York
por los grados de compañero y maestro masón." Además
la edición de 1855 consigna el mismo pasaje en el testo Respecto á la antigua logia de York, ciertos autores
primitivo de 1723 con este suplemento: "En los tiempos afirman que tuvo lugar un rompimiento entre ella y la
antiguos, ningún hermano, por muy hábil que fuere en el Gran Logia de Inglaterra; rompimiento cuya causa hay
arte, podia ser nombrado maestro masón antes de ser lla- que buscarla en los celos que provocaron los progresos
mado á la presidencia de una logia." realizados por esta última.
Así es que puede asegurarse que el grado de maestro no L a logia de York pretendía tener el derecho de anti-
existia en aquella época. Esta división de tres' categorías güedad sobre la de Inglaterra, y se distinguía de esta úl-
dimanaba fácilmente del conocimiento de la organización tima por el nombre de Gran Logia de toda Inglaterra.
de las asociaciones idénticas de la Antigüedad; y el ele- Pero lo que dio lugar á una verdadera ruptura entre am-
mento material de las ceremonias podia hallarse cómoda- bas, fué la fundación hecha por la de Londres de nuevas
mente en las tradiciones de las corporaciones, en la Bi- logias en la villa y en el condado de York, y el nombra-
blia y en otros escritos. Las palabras de aprendices y com- miento de Grandes Maestros provinciales.
pañeros no datan ciertamente de la época actual; y en el Como los antiguos masones se apoyaban en la autoridad
momento en que existía una maestría, hubo necesidad,, de la antigüedad, debemos presentar aquí el resultado de
para establecer una distinción indispensable, crear el título las pesquisas mas recientes que se han hecho en este
de maestro venerable. punto.
Mientras mas indiferentes querían mostrarse los antiguos Como ya lo hemos indicado antes, la logia de York es-
masones á la nueva asociación, mas tenían que retraerse taba en. completa decadencia desde la reconstrucción de
de ella, y mas estraños á las formas habían de aparecer los la ciudad de Londres. Ninguno sabia nada importante so-
nuevos miembros, y mas fácil era también introducir esa bre su anterior existencia, ni hay quien pueda citar una
modificación que dividia á los hermanos en tres categorías manifestación de su actividad; solo lo ha hecho Preston,
bien distintas, sin que se produjese oposición, y sin que la cuya parcialidad respecto de la Gran Logia de Inglaterra
misma hermandad se diere bien cuenta de la medida que es notoriamente reconocida. Anderson menciona tan so-
se habia adoptado. lamente que en 1567, Franz Russel, conde de Bedford,
era en el Norte (York) Gran Maestre; es decir, patrono de
la hermandad. Preston, sin embargo, asegura que hacia
1705, una logia estaba aun en actividad, y reseña los nom-
III.—LA LOGIA D E YORK Y LOS ANTIGUOS bres de sus Maestros, sin espresar en términos formales
MASONES que haya dado órdenes para fuera de la ciudad. Pero es un
hecho cierto que en 1717, esa misma logia vio con tran-
Los mas antiguos escritores masónicos hablan de diver- quilidad el nombramiento de un Gran Maestre, y la erec-
sos desórdenes que surgieron desde 1739 hasta 1772, y so- ción de la Gran Logia de Londres (1), con lo cual se prue-
bre los cuales no ha podido aun averiguarse nada claro. L a ba que no solamente no intentó estorbar ó dificultar
mayor parte, equivocados indudablemente, hacen remontar el progreso de la Gran Logia de Inglaterra, sino además
el origen al año de 1739, fundándose para ello en que las que procuraba estar perfectamente en paz con ella. Tam-
disensiones que estallaron entre la secta de los nuevos ma- bién es evidente que en 1726 trató de reponerse de su de-
sones, y la que se conocía con el nombre de antiguos ma- cadencia, y que sin embargo, esceptuando un discurso que
sones, proceden de una época u l t e r k r y han sido ligados se pronunció en el mismo año de 1726, no dio ninguna
á acontecimientos de una fecha mas antigua. otra señal de vida, y eso que los antiguos masones y los
Creemos deber distinguir tres causas diversas de desor- diputados que acudieron á la Gran Logia de Londres titu-
den: primero la admisión arbitraria de masones aislados y lada Lodge of antiquity, le dieron ocasión de entrar en
después las relaciones con la antigua logia de York, y por escena, y de hacer seguir el buen camino á los que habian
último las innovaciones de los sectarios. arbolado la bandera de la rebelión. Lejos de esto, ni aun
siquiera presentó la menor oposición á la formación de la
primera Gran Logia dentro de su circunscripción. Parece
Admisiones irregulares
que en 1778 subsistía aun aisladamente, y Noorthonuck
Las constituciones seculares de los masones tuvieron dice en. el Libro de las Constituciones de 1784 lo siguiente:
fuerza de ley para todas las logias hasta la introducción del "Los antiguos masones de York no formaban mas que u n a
libro de las Constituciones de Anderson preparada por or- sola logia, la cual existe todavía; sin embargo, solo habia
den de la'Gran Logia, y que reemplazó á aquellas leyes des- en ella un número corto de hermanos, y es probable que
de el año de 1723. muy pronto fuese disuelta."
Veinte logias solamente le dieron una completa sancion ;
Puede suponerse muy bien que esta logia continuó en
mientras que cinco lo rechazaron, y de las primeras hubo completa independencia de la de Londres, conservándose
hermanos que lucharon por volver á las antiguas institu- como la cuna de la Masonería inglesa, y sin aspiración á
ciones y á la antigua independencia. Esto dio ocasión á constituirse en suprema autoridad masónica en el Norte.
que algunos de esos hermanos que habian abandonado las E s t á probado ( 2 ) que la logia de York jamás ha tenido
logias, y otros masones aislados, se ocupasen en recibir ar- nada de común con los antiguos masones.
bitrariamente, y burlando las leyes que regían, nuevos ma-
sones, y en constituir nuevas logias, á cuyo abuso trataba
(1) Véase Béfense of masonry, Londres 1765.
do oponerse la Gran Logia con todo su poder. Los es- (2) Koss, Historia de Inglaterra.—"Disertación sobre
fuerzos de esta obtuvieron buen resultado en Enero de 1731; los antiguos masones." pág. 321 y sig., y Frindel.
5» HlSTOEfA D E LA FRANCMASONERÍA

L o s antiguos masones una votación, y de la espedicion de una ley que prohibiese


tal ó cual reunión irregular de miembros de la asociación.
Las investigaciones soljre el origen y la formación de Estos actos obligaban á poner en discusión la autoridad de
una sociedad de francmasones ingleses, que se atribuyó | la Gran L o g i a , y á despecho de las leyes que ella misma
!

ella misma el nombre de antiguos masones, se consti- acababa de publicar, se seguían organizando logias sin la
tuyó en oposición directa con la Gran Logia erigida en j, menor garantía legal, compuestas de individuos á quienes
Londres en 1716, y con todos los masones que la sostenían ¡. se consagraba masones sin las debidas formalidades y en
y que fueron designados con el nombre de masones nuevos. i atención casi siempre solo á consideraciones miserables y
Estas investigaciones ofrecen grandes dificultades en lo que i'- poco dignas.
se relaciona con el estudio de la situación de la Francma- | "A fin de trastornar los planes de los hermanos estravia-
sonería "en Inglaterra durante el siglo pasado; pero no pue- ! dos y de dar carácter á ciertos individuos que se habian in-
de prescindirse de ello, á pesar de su poca importancia) i troducido en la hermandad, la Gran Logia aceptó y sancio-
por la combinación que tienen con todo lo que se refiere nó medidas imprudentes establecidas por los masones re-
á la historia de nuestra sociedad, y porque desde princi- :| guiares, medidas que no estaban nunca justificadas, ni aun
pios del ríglo sirvieron de estímulo á los alemanes, cuyos : en circunstancias las mas apremiantes. Aun cuando esta
hombres mas estudiosos han prestado á la Francmasonería !j condescendencia hizo que alguna vez se consiguiese el ob-
todo su prestigio. ; jeto propuesto, daba siempre ocasión á nuevos disturbios.
Empezaremos nuestra exposición con una relación de
1
Aquellos hermanos que se habian separado de las logias re-
Preston (1); relación que completaremos con el resultado ! guiares, continuaron proclamando su independencia y atri-
de las pesquisas practicadas por Kloss. buyéndose el nombre de antiguos masones; y estendiendo
El primero dice lo siguiente: i: la opinión de que la enseñanza superior y los antiguos usos
"Cierto número de hermanos descontentos, que estaban de la Francmasonería se habian conservado entre ellos,
separados de las logias regulares, se reunieron en diversos mientras que las logias regulares, compuestas esclusivamen-
sitios con el objeto de admitir en contra de lo pi-eceptuado te de masones modernos, adoptando una nueva constitu-
en las ordenanzas de la Gran Logia, nuevos miembros en ción, no podian ser considerados como los hermanos que
la Francmasonería. Estos hermanos rebeldes que aprove- trabajan según las antiguas formas. A fin de poder obrar en
chaban el rompimiento que habia tenido lugar entre las oposición con la Gran Logia, establecieron una nueva Gran
Grandes Logias, establecidas una en Londres y otra en Logia.en Londres, según el antiguo sistema; hicieron de-
York (2), se hicieron acreedores á merecidas censuras, y claraciones públicas contrarias á sus deberes masónicos, y
después de sufrirlas, tomaron el nombre de masones de erigieron diversas nuevas logias con desprecio de la auto-
York, sin duda para ocultar su falta. toridad legalmente constituida. Tuvieron además la auda-
Y en efecto, se tomaron medidas para estorbarles que cia de pretender justificar esta irregular conducta con la
persistiesen en su estraviada marcha; medidas que efecti- adopción ficticia de la antigua constitución de York. Sus
vamente detuvieron su progreso durante algún tiempo; I logias aumentaron en número, pero ningún personaje de
pe.'o después supieron aprovecharse del descontento que importancia se dejó convencer por sus artificios. .
producían ciertas innovaciones, y volvieron á adquirir otra "Estos hermanos rebeldes persistieron en su propósito,
vez cierta importancia. formaron comités especiales, tuvieron muchas deliberacio-
Las medidas imprudentes que adoptaron ciertas logias nes y llegaron hasta instituir fiestas anuales; y todo lo hi-
regulares produjeron funestos resultados: sin embargo, gra- cieron sin autorización de la logia de York ni de ninguna
cias á la intervención de John W a r d , que luego fué el viz- otra autoridad masónica. Bajo la falsa denominación de
conde de Dudleyy Ward, todas las dificultades se salvaron, | Bandera de York trataron de ganarse el favor de los maso-
y pareció ostensiblemente que se habia restablecido la ar- nes irlandeses y escoceses, que creian á ciegas en todas las
monía entre todos los hermanos. falsas apariencias de que se habian revestido, y aprobaban
Aquello, sin embargo, no pasó de ser una suspensión de en todos sus puntos el decreto de condenación expedido
hostilidades; muy pronto volvió á sonar la señal de alarma contra las medidas que habian adoptado las logias regula-
y unos y otros se lanzaron á empresas de mala ley que tur- res; porque estaban convencidos de que el objeto de esas
baron profundamente la paz de la asociación. medidas era introducir innovaciones en la sociedad y abolir
"A lord Raimond sucedió, en Mayo de 1739, el marqués ó destruir las antiguas constituciones de la institución.
de Carnarvon, y bajo el influjo eminentemente favorable de Como los masones irregulares de Lóndes se habian arre-
su excelencia, se multiplicáronlas logias y adquirieron gran glado de este modo, una forma de constitución imponen-
consideración. A pesar del estado floreciente de la sociedad, t e , muchos miembros distinguidos de la nobleza que ig-
so cometieron en ellas grandes irregularidades, y muchos noraban los motivos de la separación, les hicieron el h o -
miembros notables, que no pertenecían á la oposición que nor de tomarlos bajo su patronato', y muchos nombres
muchos hacian á la nueva constitución de la sociedad, pa- de los mas importantes figuraron en las listas. Algunas ve-
recieron desaprobar á su vez la conducta de las logias re- ces se descorría el velo con que se cubrían, gracias á la
gulares. Todas las comisiones particulares que se formaban perseverancia infatigable de un pequeño número de her-
de tiempo en tiempo se veian siempre cercadas de descon- manos celosos. Esto daba por resultado que de vez en
tentos que acudian á formular sus cargos, y en las delibe- cuando muchos de esos miembros notables los abandona-
raciones generales no se podian ocupar de otra cosa que ban. Varias logias de estas renunciaron al fin á su bandera
de quejas que era necesario apaciguar y de ánimos enco- y se pusieron bajo la protección de la Gran Logia de In-
nados que era preciso reconciliar. Como habia muchos par- glaterra."
tidos, siempre era la condenación de los rebeldes objeto de Esta es la relación de los hechos, redactada p o r P r e s t o n ,
y confirmada después por Stephen Jones. El hermano Kloss,
(1) Véase á Preston.—Esclarecimientos etc., y las comu- en su Disertación sobre los antiguos masones, ha hecho de
nicaciones de Mossdorf, pág. 177. estos el objeto de un estudio muy serio, cuya importancia
(2) Debe entenderse que esta última no era de ningún
modo una Gran Logia; y el título de Gran Maestre no te- puede apreciarse por lo siguiente:
nia en el caso presente otra significación que el de Vene- "Aceptando la opinión de que las divisiones que destro-
rable. ¡I zaron la sociedad en 1742 y el negocio de los antiguos ma-
53
sones que no estalló hasta diez años después, no eran mas Terminaremos la esposicion de este asunto con el juicio
que una cosa misma, parece sin embargo estar en contra- espresado por el hermano Jethro Inwood, Gran Capellán
dicción con todas las proposiciones históricas. Sin embar- : provincial de Kent, en un escrito dedicado al duque de
go, en lo que concierne á las modificaciones de que se dedu- \ Athol (1), que diee entre otras cosas: "En el año de 1736, el
jo un crimen atribuido á la Gran Logia de Inglaterra, y á i; conde de London fué elegido Gran Maestre, y disgustó con
las disposiciones por las cuales se descartaba poco á poco j. el nombramiento que hizo de algunos dignatarios, á varios
de los usos tradicionales, es cierto que primero la introduc- I; individuos que se separaron y fundaron la sociedad que
ción de diversos colores en los vestidos de los masones (17 |j acabáis, milord, de tomar bajo vuestra protección." "Los
de Marzo de 1731) y además la formación de la logia de los jj escluidos ó desertados, avanzando en el camino que habían
Stewards y los privilegios que se le concedieron, fueron ;! emprendido, se arrogaron poco después el derecho de
verdaderas innovaciones contrarias ala igualdad masónica- i erigir nuevas logias con la pretendida sanción de la cons-
Sin embargo de esto, y á pesar de que entre los privilegios titucion de York. Y digo pretendida, puesto que ellos sa-
concedidos á dicha logia de los Stewards, estaba la de que lí bianmuy bien, porque así se habia dicho en todos los tonos,
la elección de sus grandes dignatarios se habia de hacer :¡ que la antigua constitución de York habia sido restablecida
siempre esclusivamente entre sus miembros, todo ello no || en Londres en el año de 1717, y que la Gran Logia, de la
era suficiente para justificar una escisión de la hermandad. ij que en esta época tenia lord Raimond la presidencia, era la
"El 28 de Junio de 1738, la Gran Logia no habia intro- I de los masones primitivos de York, es decir, la sola y única
ducido aun ninguna innovación importante en la Francma- I Gran Logia de toda Inglaterra en aquel tiempo, y que
sonería, y en esta época no existia al lado de ella ninguna desde muy antiguo tenia en su poder las cartas, constitu-
otra Gran Logia, ni tampoco ninguna logia regular en Lon- ciones, etc.
dres. "Después de haber, por motivos tan frivolos, faltado á
"El Libro de las Constituciones afirma que el 12 de Di- todos sus deberes, fueron mas lejos, abusando lastimosa-
ciembre de 1729, los masones irregulares se habían some- mente del poder que habían usurpado. Desde las altas fun-
tido. E n 1751 reinaba la mayor concordia entre la Gran ciones de la Gran Logia, hasta los trabajos mas sencillos,
Logia de Inglaterra y la de Irlanda; y en 1740 la Gran Lo- todo sirvió de ocasión de tráfico y de desorden. L a digni-
gia de Escocia no debia tener todavía ningún motivo de dad masónica fué vergonzosamente sacrificada por los
descontento en lo concerniente á asuntos masónicos, cuan- directores de la asociación, y se pueden citar infinitas
do en este mismo año sostuvo una correspondencia activa personas que fueron admitidas en sus logias por la misera-
con la Gran Logia inglesa. ble suma de media corona. Ridiculas y vistosas joyas lle-
"Bajo el Gran Maestre Ward (1742 á 1744) reinó una paz garon á ser objetos de la ambición de hermanos estravia-
profunda en la hermandad; los Grandes Maestres ingleses, dos, que se servían de ellas para esplotar la ignorancia, y
Keith en 1740 y Strathmore en 1744, escoceses de naci- |i el afán de los incautos. L a Gran Logia, alarmada por el
miento, que habían sido Grandes Maestres en su país, no '.\ peligró que corrían el honor y la reputación de la orden,
habían tenido razones que les impidieran aceptar el mismo sancionó, sin calcular las consecuencias de este acto, una
cargo en Londres. .}, disposición prohibiendo que los masones a quienes ella
"Llegamos á la escicion. . habia excluido en atención á su irregularidad, pudieran
" F r i e g e l l de Assigny escribió en 1744 un libro poco co-
1
ser admitidos en ninguna otra logia regular, ni comunicar
nocido, en el cual consta que se recomienda á un inglés i| con ningún hermano que hubiera permanecido fiel á sus
para un grado superior. Este grado era equivalente al Gra- compromisos.
do Escocés del Continente; la guerra en Irlanda y en Ale- "Es verdaderamente deplorable que estos cambios, aun-
mania (1741-48) puso en contacto á los masones ingleses y que de escasa importancia, hubieran sido consentidos,
franceses, y les procuró la ocasión de enterarse de lo que puesto que- alimentaban el descontento de todos. E n sus
eran los que ellos llamaban altos grados, los que probable- escritos acusaban aquellos á la Gran Logia, de haber pres-
mente penetrarían en Escocia cuando la invasión del pre- cindido de los antiguos principios, y se jactaban triunfal-
tendiente Carlos Ed. Stuard (1745-46). Esta fiebre debia mente de ser ellos los solos antiguos masones, infligiendo
crecer y propagarse, tanto mas fácilmente, cuanto que en al mismo tiempo á la Gran Logia de Inglaterra, y á todas
esta época el Gran Maestre Byron estaba constantemente las logias regulares agrupadas bajo su bandera un odioso
ausente del país, la Gran Logia decaia y no habia quien epítetojsobre que la fecha de su propio origen no llegaba
.se opusiera á los trabajos irregulares. apenas á un día,"
"Por fin en 1747, la Gran Logia introdujo en las formas
algunas modificaciones de una mediana importancia; y des- El antiguo y el nuevo sistema inglés
pués de ellas parecieron en 1752 el Tinkerapon Freemason-
ry y otros escritos de polémicas. E n 1755 retumbó el grito Esta escisión entre los miembros de la asociación ingle-
de guerra de los disidentes (Masonry universal); igualdad sa, que duró hasta 1813, dio nacimiento á dos métodos di-
de todos los hermanos en la logia; esto era un llamamiento ferentes; el designado con el nombre de viejo sistema
á la defección, que se ofrecia premiar con lo que se consig- inglés ó de York, y el que se tituló nuevo sistema ó sistema
naba en el nuevo grado de la Real Arca. de Londres. Desde luego esta discordia tuvo de bueno el
"En 1756, Dermott escribió para estos sectarios el códi- que puso á la orden del dia diversos descubrimientos pre-
go Ahiman Reson, y en 1762 ya tenían su ritual particular, ciosos sobre la historia y la constitución de la hermandad
que fué conocido durante el mismo año que se dio á conocer inglesa, los cuales indudablemente hubieran permanecido
también el grado de pastmaster, grado superior al de maes- desconocidos mucho tiempo.
tro. Sin embargo, no habia entonces Gran Maestre que per- Estos dos métodos se distinguen desde luego por sus ri-
teneciese á la nobleza, y el número de las logias era bien tuales diferentes (ceremonias de admisión). Como ya lo
corto. Por último, en 1772 tuvieron por Gran Maestro al hemos dicho otras veces antes, los miembros no estaban
duque de Athol, y desde entonces la completa defección divididos en tres grados; en cada logia habia un solo maes-
se realizó, y la Gran Logia de los antiguos masones fué re-
conocida formalmente por las Grandes Logias de Escocia (1) Masonic union and Adress to his Grace le Duke of
y de Irlanda." Atholl.—Londres 1804,(Kloss, Jnglaterra, pag. 360).
54 HlSTOBIA DE LA FBANCMASONEHÍA

tro que presidia, y escepto él, todos los miembros eran j Progreso sucesivo de la F r a n c m a s o n e r í a hasta el punto
hermanos y compañeros, teniendo indistintamente todos !¡ de su m a y o r prosperidad
los mismos derechos. Es evidente que entonces bastaba un j
(1754—1783)
solo ritual; y esto es lo que indican claramente los escritos j
publicados en 1724 y en 1725, bajo el título de: The Grand Volvamos á tomar nuestro relato en donde lo habíamos
Mystery of ihe Frcemasones disconvered, y The Secret Ilis- j dejado antes de dar cuenta, en el párrafo precedente, de
tory of Masonry, en los cuales el ritual forma un solo to- los acontecimientos que se sucedieron durante el período
do. Lo que no sucedió hasta mucho mas tarde, y proba- ¡ á que se refieren, y que formaron una de las épocas mas
blemente mucho tiempo después de la constitución de la memorables para la Francmasonería. Estábamos en el año
Gran Logia de Inglaterra, fué el establecimiento de los de 1754 y teníamos á la cabeza de la Masonería inglesa al
tres grados, de aprendiz, compañero y maestro, cuyos marqués de Carnarvon, y al hermano Thom Manningham
nombres eran ya conocidos, y para cada uno de los cuales de Gran Maestre diputado; este último, dotado de un espí-
se formó un ritual especial. L a obra de Prichard, titulada ritu muy penetrante, advirtió muy pronto los peligros que
La 1' rancmasonería desmembrada, obra que hizo conocer amenazaban á la asociación y creyó de su deber conju-
por la primera vez la existencia de los tres grados, y que rarlos.
poco tiempo después de su aparición sirvió de guia en mu- Como por una parte muchas logias del país, que desde
chas logias, dio en 1730 cierta recomendación para la hacia mucho tiempo no trabajaban, habian seguido inscri-
adopción de esta nueva disposición. El catecismo de los tas en el registro de las matrículas; y por otra parte se ha-
aprendices es ya mucho mas completo en Prichard que en bia hecho muy fácil para otros pasar con las patentes de
el Gran Mystery (1), y contiene además de las mas antiguas constitución de la Gran Logia al cuerpo de los adversarios,
prácticas en uso en la Francmasonería, el método de tra- se disputo en 27 de Junio de 1754, por la iniciativa y di;
bajar con arreglo al nuevo sistema inglés. Prichard invoca reccion de Manningham, que cada hermano se proveyese,
también en su favor la sencillez y la brevedad de la anti- según sus medios y recursos, de las noticias necesarias so-
gua liturgia, cuando dice lo siguiente: "En la actualidad bre la m a n e r a como están gobernadas las logias de su país,
la Masonería no se compone solamente de artistas cons- y sobre los trabajos que hacían, y que con el resultado de
tructores, como sucedía en el principio de su existencia sus informes redactaran una relación y las presentaran en
cuando bastabau algunas indicaciones del catecismo p a r a la próxima asamblea trimestral; que además la logia que
hacer reconocer un masón en un hombre hábil en su ofi- no presentase una relación detallada sobre este asunto
cio. Laespresion de masones libres y aceptados, que ahora se fuese borrada del libro de las logias.
emplea, no estuvo en uso hasta hace algún tiempo. No se Este decreto fué ejecutado puntualmente. E n seguida, y
t r a t a la cuestión de logias constituidas, ni la de asambleas á propuesta del hermano J. Scott, se decidió tomar las con-
trimestrales antes del año de 1691. "Antes de la aparición venientes disposiciones para la publicación de una nueva
de los que se llamaban antiguos masones, el conjunto de edición del Libro de las Constituciones; es decir, que la
prácticas y usos contenidos en la Masonry dissected de edición de Anderson fuese revisada y que las adiciones y
Prichard, era el solo observado por la Gran Logia; lo que cambios reconocidos como necesarios fuesen incluidos en
está demostrado desde luego por numerosas alusiones que ellas. Para este trabajo se nombró un comité permanente
se encuentran en escritos y en discursos ingleses. compuesto de los altos dignatarios y de otros varios her-
El ritual adoptado por los nuevos masones, y que Kraus- manos los mas instruidos.
se por consecuencia de un error ha tomado por el mas an- E n esta nueva edición preparada por el hermano Entick
tiguo, se encuentra en los tres escritos que no aparecieron (1756), y que obtuvo, como las precedentes la sanción de
hasta después de 1762, que son: Jaehin and Boas etc. The la Gran Logia, se recordaba las antiguas obligaciones del
Three distinct Knock etc. y Hraim or ihe Grand Master Libro de las Constituciones de 1723, consideradas como la
Key etc., que están todos de acuerdo en este punto. ley fundamental de la antigua y verdadera Francmasone-
E n los dos primeros'es donde Krausse ha tomado el inter- ría, y por este hecho mismo, se consideraban abolidos los
rogatorio de aprendices, que él da como segundo docu- cambios introducidos por los antiguos masones en la edi-
mento. Es el resultado de un apunte ulterior, una exposi- ción de 1738. Precedentemente, en 1754, Scott en su
ción mas estensa de las mas antiguas actas de recepción; y Pokect Companion habia copiado también las antiguas obli-
con esta sola cualidad es un documento muy respe- gaciones de 1723.
table de nuestra hermandad, que merece ser objeto de
un serio estudio. Para los masones alemanes es tanto mas El Cisma
importante, cuanto que sirve de base á la transformación
que se ha realizado en las prácticas de las logias alemanas Carnarvon, además de su gran celo por el verdadero inte-
al principio de este siglo. rés de la hermandad, estaba dotado de una actividad asom-
Este trabajo h a sido hecho con mucha habilidad y es brosa. Bajo su dirección y por su iniciativa se adoptaron
digno de reconocimiento y agradecimiento por parte de las- muchas medidas convenientes para conjurar la tempestad
logias; todo hace creer que está basado sobre las antiguas que avanzaba amenazante, ó cuando menos, para atenuar
tradiciones masónicas. P e r o dejemos estas hipótesis y vol- sus efectos. P e r o esto no era posible. El 20 de Marzo
vamos á una cosa cierta, cual es, que el nuevo interroga- de 1755, el diputado Gran Maestre Manningham presentó
torio inglés, el mas sencillo, al que se pretende atribuir una queja contra "varios hermanos, que bajo la denomina-
ser el mas antiguo y que se le designa con el nombre de ción de antiguos masones, se habian reunido y formado una
antiguo interrogatorio inglés, es sin embargo el mas nue- logia;" denuncia cuyo fin era detenerlos en su empresa. Se
vo; el primero no contiene, según Prichard, mas que no- decidió que se remitiera á la próxima asamblea general la
venta y dos preguntas y respuestas, casi todas muy cortas, discusión de este asunto, con la esperanza de que en el in-
mientras que en el último se han consignado ciento ocho tervalo que habia hasta la reunión de esa asamblea, los
mucho mas complicadas todas ellas. sectarios abjurasen de su error, é hicieran algún acto de
sumisión.
(1) Pueden compararse los dos en los Documentos de Esta esperanza fué burlada; lo cual dio ocasión á que se
Krausse, tomo 1.°, 2 . parte.
a
dispusiera que si aquellos hermanos persistían en su des-
HiSTOKIA D E LA FRANCMASONERÍA 55

obediencia á los reglamentos de la Gran Logia, la que ha- pra de ornamentos para la Gran Logia, etc., etc., indepen-
bían formado, y que tenia el número 94, fuese borrada del diente, por supuesto, del fondo de los pobres; proyecto,
libro de las logias; y que ademas ninguno de los hermanos cuya realización debía ser un gran paso hacia el propósito
que la componían fuese admitido como visitador en las lo- de la incorporación.
gias regulares; y que en adelante todos los certificados L a relación, que comprendía siete artículos, fué aproba-
que en cualquier sentido espidiesen las logias fuesen auto- da, y un ejemplar de este "Reglamento para la formación
rizados con el sello de los masones y formados por el Gran de un capital destinado á la construcción de un templo,"
Secretario. fué dirigido á todas las logias matriculadas. L a incorpora-
Esto fué lo que hizo estallar estrepitosamente las hosti- ción fué adoptada, habiendo votado en favor de ella ciento
lidades entre la hermandad y los antiguos masones. ocho logias, contra cuarenta y tres. E n 1771, el diputado
Durante los tres años en los que Carnarvon fué Gran Gran Maestre, Ch. Dillon, presentó el bill.al Parlamento; y
Maestre, cuarenta y nueve logias se constituyeron y se á su segunda lectura, M. Onslen, siguiendo los deseos de al-
nombraron nueve Grandes Maestres provinciales (1); y bajo gunos hermanos, se opuso á la adopción de esta medida.
la dirección de lord Aberdour, que fué Gran Maestre du- Dillon presentó'entonces la proposición de aplazar indefi-
rante cinco años (1758-1763), se nombraron hasta trece nidamente la discusión del proyecto, en cuya ejecución no
Glandes Maestres provinciales. Su sucesor, el conde de se pensó ya mas. Un contemporáneo de Dillon, el herma-
Ferrer, tomó poca parte y menos interés en el trabajo de no E. G. Müller, venerable de la logia caledoniana, emite
las logias, por cuya razón la hermandad en su tiempo vol- sobre él un juicio que, aun cuando está plagado de parciali-
vió á caer en decadencia. dades, no es por eso menos digno de atención. En una
De Laurie se tuvo una noticia muy importante, que de- carta dirigida á Gogel de Francfort, dice lo siguiente: "Es-
cía que en aquel mismo año (1762), algunos hermanos de tamos cruelmente atormentados por los jesuítas. Dillon,
Londres dirigieron á la Gran Logia de Escocia una solici- que para poder entrar en el Parlamento, h a abjurado r e -
tud pidiéndola una patente de constitución.—"A fin de cientemente su religión,y Vignoles, su confesor, tienen una
no invadir con una autorización de este género los dere- influencia ilimitade en la Gran Logia, y para conservarla,
chos y facultades de la Gran Logia de Inglaterra, se deci- no escusan ninguna intriga ni ninguna conversión. Dillon
dió no acceder á esta pretensión..." Es, pues, evidente que no teme abusar de una manera increíble de los derechos
en esta época los antiguos, masones no estaban apoyados que le da la posición que ocupa. Agota el valor de los que
por Escocia. quieren oponerse á sus proyectos, y trata con una violen-
El 8 de Mayo de 1764, lord Blaney fué elegido Gran cia estraña á los que por interés de la Masonería no quie-
Maestre, y desempeñó el cargo durante tres años; en cuyo ren secundarle; y fascina á los demás.
intervalo se fundaron setenta y una logias y se nombraron
El templo masónico
doce Grandes Maestres provinciales (2). E n seguida se p r e -
paró otra nueva edición del Libro de las Constituciones E n 1772 se eligió Gran Maestrea l o r d P e t r e . En el tiem-
(1767), y la asociación tuvo el honor de contar entre sus po que ejerció su cargo, se dictaron varias disposiciones
miembros á los duques de Gloucester y de Cumberland. El para asegurar la buena administración de los bienes de la
duque de York habia sido también recibido, en 1765, en sociedad, y se instituyó una comisión encargada ¡de dirigir
una logia de Berlín. No se admitió entonces la proposición la construcción de un templo. Preston recibió para la pu-
que se presentó para dotar de fondos á la Gran Logia por blicación, muy reciente entonces de su Esplicacion de la
medio de una suscricion. francmasonería,^ sanción de la Gran Logia, favor que
solóse habia concedido antes al Libro délas Constituciones,
El proyecto de incorporación E n seguida se ocupó también de una proposición de
amistosa alianza y del establecimiento de una correspon-
A lord Blaney sucedió el 27 de Abril de 1767 el duque dencia entre la Gran Logia de Inglaterra y la de Alema-
de Beaufort, bajo cuya dirección, como observa Preston, nia, iniciada en Berlín; proposición que fué admitida (1773).
la sociedad se presentó floreciente. Se mandó imprimir un suplemento al Libro de las Consti-
Al principio del siguiente año, la Gran Logia de F r a n - tuciones con las nuevas leyes y los nuevos reglamentos
cia pidió entrar en correspondencia con ella, y se accedió (1775), y se decretó la publicación de un Almanaque de
á esta petición; y hacia fines del año, se presentó un pro- los francmasones (1776). Ya antes de esta época, en 1774,
yecto de incorporación de la Sociedad délos Francmasones. el grado de la Real Arca, apareció en Inglaterra; y este
El hermano Dillon, diputado Gran Maestre, hizo observar fué un acontecimiento que puede considerarse como uno
que el Gran Maestre Beaufort favorecía este proyecto con- de los menos favorables á la institución. E n t r e tanto los
fiando en que la GranLogia lo aprobase. Demostrólas ven- I trabajos de la comisión de construcción habían sido'em-
tajas que podrían resultar de la adopción de esta medida y | prendidos con tanta diligencia, que el 1.° de Mayo de 1775
sometió el plan al consejo de los hermanos, que lo acogie- |j se colocó solemnemente la primera piedra del templo. L a
ron con aprobación unánime. |¡ fabricación adelantó con tal rapidez, que el 23 de Mayo
E n seguida anunció que se habia presentado también j ! del año siguiente, se entregó dispuesto para la iuangura-
un plan al comité de beneficencia para crear un fondo es- 1 cion. El Gran Maestre Petre, en presencia de una brillante
pecial destinado á la construcción de un templo á la coin- ¡I reunión, compuesta de hermanos de todas las logias, la
•' consagró, según las formas masónicas, "á la Masonería, á
la virtud, á la caridad y á la beneficencia mutua." Es la-
(1) Esos fueron nombrados para la Carolina del Sud, !i mentable, observa Preston, que el estado financiero de la
Gales del Sud, Antiguo, la América del Norte, Barbudes, • asociación, no permita que su templo se reserve esclusiva-
Cuba, la Sicilia, la Alemania y Chester. mente para el objeto á que fué destinado.
(2) E n t r e estos se cuentan al conde de Werthern para
la alta Sajonia, á Nic. Manuzzi para la Italia, á J. P. Gogel I
para el alto y bajo Rhin, á Thon. Dunkerley para el Ham- ¡i L a lodge of antiquity
shire. Este último, citado muchas veces y con aplauso eu í
los Anales., de la Blasonería inglesa, fué un ardiente defen- ] Los trabajos de los antiguos masones reunidos bajo la
sor y el promovedor de los altos grados que se introduje-
I protección del duque de Athol, atrajeron sobre ella la
ron en Inglaterra.
I atención de la Gran Logia, y se acordonen 27 de Abril do
56 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

1777, que no fuesen considerados como masones, y se pro- < ; No existen datos ciertos (1) sobre el verdadero origen
hibia á todo el masón que trabajase, bajo los auspicios de ¡i del Grado de la Real Arca, ni sobre los procedimientos
la Gran Logia, de ayudar á aquellos en sus trabajos, y de que se adoptaron p a r a estenderlo; y en todo caso se cree
reconocerlos como hermanos." que la idea primera nació en el Continente, y el único dato
Poco tiempo después, lord Montagu, duque de Manches- que yjermanece oscuro es el referente á la noticia de si se
ter, fué investido de la maestría. Bajo su administración! instituyó en Francia trasportado desde Alemaniaá Escocia
se turbó de nuevo la paz de la hermandad; se turbó por é Inglaterra; ó si estos dos últimos países lo trasmitieron
una nueva disensión que estalló con motivo de la violación á Alemania. E n Inglaterra, esta orden real fué instituida
de un decreto de la Gran Logia, efectuada por la Lodge of con el carácter de Supremo Capítulo real de Jerusalem
Antiquity, (n.° 1); la cual parecía proceder intencional- bajo el nombre ya conocido, hacía mas de setenta años, de
mentc con el fin de romper abiertamente con la autoridad lieál-Arca. El escrito publicado, probablemente en 1787,
superior. Los miembros de esta logia acudieron al templo, con el título de Abstract (estracto de las leyes de la socie-
sin haber pedido autorización al Gran Maestre, con trajes dad de la Real Arca) contiene muchos datos sobre este alto
completos de francmasones; y desde allí se volvieron al do- grado apócrifo. L a inscripción rodeando una Arca: Nidia
micilio; proceder, que el comité de beneficencia declaró sakts extra, que llevaba la hoja del título, era, según el
con razón, que envolvía una infracción manifiesta de los hermano Bode, que en todas partes veia el espectro de los
antiguos reglamentos de 1754. L a Lodge of Antiquity, que jesuítas, una alusión á una iglesia, fuera de la que no puede
desde hacia 60 años, tomaba parte en las decisiones de haber salvación. El creía encontrar en eso una conexión
la Gran Logia, después de haber renunciado á los privile- entre este grado y los jesuítas. Los primeros artículos de
gios que poseia en común con las otras cuatro antiguas lo- las antiguas leyes del año de 1782, respecto á este grado,
gias, apeló de aquella decisión, y protestó "contra la auto- prescriben lo siguiente:
í'idad que usurpaba la Gran Logia." L a polémica tomó por "I. Que conforme al antiguo uso, un capítulo comple-
ambas partes un carácter tan violento, que muy pronto se to de este grado, el mas elevado de la Masonería, estaría
prescindió de la causa primera de la cuestión, para fijarse compuesto de los miembros siguientes: tres principales,
en un nuevo debate que habia surgido por incidente. L a que cuando el capítulo se reúna en asamblea, han de ser
Lodge of Antiquity habia escluido por irregularidad de con- considerados como un solo maestro, dos secretarios, dos
ducta, á alguno de sus miembros, y la Gran Logia por su sejourners y setenta y dos miembros ó vocales del conse-
parte le mandó que volviese sobre este acuerdo. La logia jo (2). Ningún capítulo regular de este grado podrá com-
rechazó formalmente esta intervención, haciendo valer en ponerse de un número mayor de hermanos, sean del título
apoyo de esta decisión, el que cada logia era la autoridad que se quiera, etc., etc.
completa para juzgar á sus miembros sobre las infraccio- "II. Ninguno podrá ser admitido para gozar de este
nes del reglamento. Después de haber dejado el asunto en alto grado, si no posee una gran reputación y una perfecta
suspenso por algún tiempo, la logia declaró que el proce- educación, carácter franco y leal, elevación de posición y
der de la Gran Logia constituía un atentado contra las que al mismo tiempo sea amigo verdadero de la humani-
antiguas instituciones, y decidió cesar en adelante toda re- dad. También deberá haber pasado por los tres grados de
lación con dicha Gran Logia; que ninguno de los maestros prueba de la Masonería (3), y haber presidido alguna logia
ó inspectores de la Jjodge of Antiquity, figurase en calidad como venerable. Y según lo dispuesto, deberá también ser
de representante, ni en las comisiones ni en las asambleas presentado y recomendado por dos ó mas miembros del
trimestrales. L a logia continuó trabajando con completa capítulo; y por último habrá votación por bolas para auto-
independencia, y formó una alianza fraternal con la Gran rizar la admisión, Ningún hermano podrá ser admitido an-
Logia de Yoi'k. Este estado se prolongó hasta la gran fies- tes de la edad de veinte y tres años, á monos que sea hijo
t a de 1790, en la que por la intervención del hermano Will de un miembro del capítulo, etc., etc.
Birch se restableció la unión y la concordia. "III. Los tres principales mas elevado tendrán siempre
E s t a logia no estuvo en ese tiempo en relación con los el tratamiento de Mai excelentes y los otros oficiales el de
antiguos masones. Excelentes.
"IV. Los oficiales asistirán al capítulo adornados con
sus insignias especiales, y los otros 'hermanos llevarán el
Grado de la Real Arca
bastón, las insignias de la orden y todas las joyas. Zeruba-
bel llevará su túnica de tisú de púrpura y de escarlata,
El 1.° de Mayo de 1782, Enrique Federico, duque de bordada con adornos negros. Los Secretarios llevarán una
Cumberland, fué elegido Gran Maestre; pero con motivo sobrepellis' sostenida por un broche rojo.
de su ausencia, se encargó al conde de Effingam que des- E n la leyenda de esto grado que data de la construc-
empeñase las funciones de Gran Maestre Director. Bajo ción del segundo templo, se dice entre otras cosas lo si-
su administración se preparó una nueva edición del Libro guiente: "Bajo las ruinas del segundo templo de Jerusalem,
de las Constituciones, y cosa rara y estraordinaria motiva- se encontró una bóveda. Cuando se hubo quitado, primero
da indudablemente por razones puramente personales, se una piedra y luego otra, los tres principales, Zerubabel,
pegó al hermano G. Smith la sanción que solicitó para su Haggai y Josua bajaron y encontraron aun otra piedra so-
obra titulada: Utilidades y Abusos de la Masonería; siendo bre la que estaba grabado el nombre de Jehová, etc., etc."
así que, según ya hemos dicho, á Preston se le concedió, y
también la obtuvo Hutehinson p a r a su obra El espíritu de (1) Véanse las pág. anteriores y La Historia- crítica de •
la I rancmasonería.
1
Fessler Comunicación, de Mossdorf pág. 214, Preston Mus-
L a verdad es que este último debió e3tc favor álcelo que trations etc., et.
(2) L a orden de los hermanos asiáticos es gobernada
desplegó para estender en las logias inglesas las tendencias por un sindicato de 72 iniciados. Las dos órdenes son
místicas del Grado de la Real Arca, recientemente introdu- casi idénticas en sus tendencias.
cido en el país. Desde entonces data también en Inglaterra (3) Los tres grados masónicos son de hecho indepen-
la sustitución de la palabra orden en lugar de las de socie- dientes, y en ellos se encierra todo el sistema; así es que
no pueden considerarse como grados de prueba ó de novi-
dad, hermandad y otras semejantes en uso hasta aquella
ciado; todo lo que está fuera de estos tres grados puede
época. calificarse de contrabando masónico.
HlSTOBIA BE LA 57'

"Para la apertura entran en la sala de dos en dos; y dice empleo de algunos sencillos instrumentos, para cuya apli-
Zerubabel:—"En el principio era el verbo;" y añade cación no es necesaria la enseñanza de problemas ó de
Haggai:—"Y el verbo era Dios;" y dice Josua:—"Y Dios reglas de arte, sino solamente la práctica. Todo esto con-
era el verbo..." y continúan de este modo,—Zer.:—"Todo cierne á nuestros hermanos de primer grado, á los que lla-
poderoso"—Hag.:—"Que todo lo sabe."—Jos.:—"Que está mamos aprendices. L a Masonería instrumental la compo-
presente en todas partes.—Los tres: "Y en cuya presencia nen miembros que hacen uso de los útiles consiguientes, y
estamos todos." principalmente, del compás, la escuadra, el nivel y otr os -

"En seguida dice Zerubabel con toda solemnidad:—"De. que pueden calificarse de instrumentos de matemáticas, y
claro abierta la logia." los cuales son indispensables é imprescindibles para la fa-
"El recipiendario no liace viajes, pero entra marcando bricación de edificios. El U 3 0 de estos está reservado espe-
siete veces tres pasos, y mientras tanto doce bastones sos- cialmente á los hermanos del segundo grado, que se lla-
tenidos por otros tantos hermanos permanecen cruzados man compañeros. L a Masonería científica la forman los
sobre su cabeza, formando una. bóveda cerrada. L a forma hermanos que poseen el conocimiento de las diversas artes
y organización del gran capítulo real de Jerusalem de los y ciencias, aun cuando solo sea p a r a permitirles descubrir,
Arck-Mccgons, presentan, como ya lo hemos dicho con el apreciar y juzgar las causas y los efectos délas operaciones
testimonio de Bade y de Fessler, relaciones de identidad en que se empleen los instrumentos, útiles y máquinas que
con las de los otros grados elevados, llamados hermanos hemos mencionado antes; que puedan analizar las ideas,
caballeros é iniciados de Asia. Hay quien cree que son esponerlas y trazar sobre nuestras planchas los dibujos que
exactamente los mismos. los hermanos del segundo grado hayan podido apuntar ó
"La recepción termina dando la luz al iniciado, ante el indicar, ayudados del compás y de la escuadra.
que aparece el altar cubierto con una tela sobre la cual "Y esta es la parte de la Masonería que está compuesta
está escrito el nombre de Jehová. Zerubabel besa entonces de nuestros hermanos de altos grados; parte activa esta-
la Biblia y la hace pasar de mano en mano para que todos blecida en el grado de maestro. Cada uno de estos diver-
hagan lo mismo. sos grados tiene ciertos signos, determinadas prácticas y
"El Grado de la Real Arca constituye en el pretendido palabras de reconocimiento que les son peculiares, y que
Rito Antiguo y Aceptado, el grado trece; elmismo que tie- son suficientemente conocidas de todos los hermanos, lo
ne en el capítulo de los emperadores del Este y del Oeste mismo que un gran número de sentencias y máximas ins-
de París; y el grado treinta y uno en el Rito de Misraim." tructivas. De este modo somos conducidos, sirviéndonos de
En el año de 1782 el capítulo de Londres hizo distribuir nuestro estilo simbólico, desde el nacimiento á la infancia,
la circular siguiente: desde la infancia á la juventud y de la juventud á la virili-
"Muy queridos hermanos:—El tiempo, la desconfianza, dad; y la ilustración que adquirimos pasando por estos di-
la envidia y su compañera inevitable, la persecución, han versos grados de prueba nos preparará para el grado mas
tratado desde hace mucho tiempo de encontrar los medios elevado, para la Masonería especulativa, ó del Arca Real,
de dañar y perjudicar, no solo el origen sino también el de la cual vamos á ocuparnos ahora.
objeto de nuestra notable ciencia, hasta, el punto de con- "Su objeto es introducir el estudio en todas las artes y
seguir que el nombre de francmasón sea ordinariamente ciencias, llevándolo tan. lejos como la permita el espíritu
muy mal aplicado y menos comprendido, hasta por una humano en esta vida imperfecta; y sobremodo, dirigir la vo-
gran parte de los miembros de la orden. luntad hacia la adquisición de un arte, que nos es particu-
"Antes de presentaros un estracto de nuestros regla- larmente recomendado por nuestra incomparable divisa,
mentos y de nuestras leyes, no estará de mas esponeros en la que se lee: "Conócete á tí mismo." Ligados como
nuestras ideas sobre la Francmasonería en general. Sin. estamos por leyes severas, todo lo que podemos decir
embargo, como nos proponemos profundizar esta cuestión respecto á esto es que la Masonería especulativa ó del Arca
en una ocasión que está muy próxima, y lo haremos hasta Real se subdivide por su lado en tantas partes como hay
el estremo que nos lo permita la naturaleza de nuestros diversos ramos en las artes y en las ciencias; y esas partes
compromisos, no queremos pasar hoy mas allá, y nos limi- son t a n diferentes las unas de las otras como son diferen-
taremos á comunicaros algunas reflexiones particulares, tes los objetos de sus estndios.
que un masón de la Real Arca no debe jamás perder de "Nosotros también usamos ciertas palabras, ciertos sig-
vista, porque forman la base de sus investigaciones masó- nos y ciertas señales; y sin embargo hay que observar que
nicas, y están destinadas á reducir al silencio á los que no cuando nos servimos de la convenida expresión y decimos
nos conocen; y sin embargo se hacia eco de los ataques de El Verbo, esta palabra no debe entenderse solo como la
adversarios que proceden de las clases ignorantes ó malva- palabra de reconocimiento, como son las que se emplean
das de la sociedad. en los diversos grados del arte, porque esa está empleada
"La Masonería se remonta al origen del mundo, y es jus- por nosotros en un sentido teológico, como una espresion
tamente considerada por nosotros, miembros de este alto que dispierta en nuestra alma una idea del Ser Supremo,
grado, como la ciencia grande y universal, que comprende único autor de nuestra existencia. Con esa espresion uni-
todas las otras y nos enseña el conocimiento de nosotros mos en un mismo homenaje su nombre sagrado, su Verbo,
mismos y el de nuestros deberes para con Dios y para con y todo su poder y todos los divinos atributos que al espíri-
la sociedad, y todos los demás deberes morales prescritos tu humano es dado concebir. Y que ésta sea la idea que se
por la religión. tenia del Nombre ó Verbo en el mundo primitivo ó pagano
"La Masonería debe ser considerada por nosotros bajo lo indican suficientemente numerosos autores. No queremos
dos aspectos diversos; denominándola bajo uno, Masonería citar mas que dos: Cicerón {de Nat. Deorum, lib. m ) , dice
operativa, y b a j o otro, Masonería especulativa.'Estos dos que el respeto le impedia pronunciar el nombre de los Dio-
ramos se subdividen, cada uno en muchas partes. L a Ma- ses; y Lucano (lib. ív), consigna que la tierra podia saltar
sonería operativa, es decir, la que está compuesta de maso- hecha pedazos si oyera pronunciar el Nombre. Todos sabe-
nes activos, la forman tres clases: 1 . la Masonería manual;
a
mos que entre los judíos no se.pronuncia esa palabra sino
2 . la Masonería instrumental y 3 . la Masonería científica.
a a
con señales del mas profundo respeto, y hay entre ellos
L a Masonería manual comprende aquella parte del arte, quien asegura que basta pronunciar el Nombre para que se
cuya ejecución reclama solo el trabajo de las manos ó el efectúen milagros y se trasporten las montañas. Joseph
R
58 -—. ;—- HISTORIA DE LA FHAKCMASONEBÍA S •- - - - - - — — - — r.

(Antig), dice que el Nombre no era conocido antes que Esta acta es suficiente para que un masón serio pueda
Moisés lo hiciera conocer en el desierto, por habérselo re- juzgar el Eoyal-areh- Grad.
velado e 1 mismo Dios; y que la maldad de los hombres fué Desgraciadamente ningún informe digno de fe nos ha
causa de que se perdiese en seguida. Existen en este punto revelado la vida interior de las logias. Las logias se reunían
opiniones bien diversas: unos pretenden que esta pérdida mensualmente para llevar á cabo los trabajos regulares, r e -
se refiere al nombre mismo;y otros que no ha sido masque cibian dádivas que tenían su aplicación, y demostraban
la idea, el sentido del nombre lo que se ha perdido. Hay tam- i allí el objeto de la Masonería, que es asegurar entre los
bién quien supone que lo que solamente se ha olvidado ha i hombres la paz y la amistad. Esta institución, aunque imper-
sido la manera de expresarlo y explicarlo, por lo que estos | fecta, desde su nacimiento, pudo realizar la idea que re-
autores concluyen en que Moisés no pidió, pues, su nombre í presentaba; y aunque incompleta halló la forma que podía
al Todopoderoso para enseñar á sus hermanos, sino solamente i investir, encontró y obtuvo la aprobación de todos los que
p a r a conocer la verdadera manera de ponunciarlo y comu- habían formado buena opinión de ella. Puede asegurarse
nicarlo á los demás. Difícil está el decidir si fué ó no fué sin disputa, que entonces, lo mismo que hoy, ejerció una;
así el caso; de todos modos, lo que es cierto es que la ver- influencia provechosa entre las clases altas y medias de l a
dadera manera de expresarlo no puede demostrarse mas sociedad; hizo que las preocupaciones que existían desapare-
que con la fé de algún documento escrito: 1.° porque los ciesen , puso freno á los excesos salvajes de la mesa de los
secretos masónicos que no existían en tiempo de Moisés y i aristócratas, introdujo las diversiones de buen tono en las
que han estado esplícados de diversas maneras, han debido relaciones sociales, perfeccionó el gusto á la elocuencia que
sufrir toda clase de transformaciones, y 2.° porque la len- hasta entonces estaba circunscrita á las escuelas y á las-
gua de que se valian los judíos está tan corrompida y es iglesias ; dio nuevo impulso al arte poético y reconcilió so-
t a n diferente d é l a que se servia Moisés en sus escritos, que bre todo á las clases elevadas con las mas bajas en las re-
ninguno de ellos, sin escepcion de las personas instruidas, giones científicas, cuya entrada hasta entonces les estuvo á
la comprendía; y por eso es por lo que los judíos la deno- aquellas prohibida. E s sensible t e n e r que convenir en que el
minan también " Sliomhamphoraseh ' ó el Nombre inefable.
1
desarrollo interior, la depuración intelectual y m o r a l , la
Nuestro célebre Pitágorasle llama ' TetragammatioT\ó
l
Qua- fuerza y energía; y, en fin, el p r o g r e s o , no fué siempre ni
ternio." El sabio jadío Philon añade que no solo se perdió estuvo entre los individuos á la altura de la rápida exten-
el Nombre, sino que aun se ignora la época en que se per- sión que adquirió la Francmasonería.
dió y las causas á que es preciso atribuir esta pérdida. Pa-
r a poner término á todas las discusiones inútiles, á las que
los sabios se entregaban con este objeto, es preciso recor-
dar que todos están de acuerdo con nosotros en los demás
puntos mas esenciales: 1.° en que'la palabra Nombre ó Ver- II
bo significa que existe por sí mismo y es eterno; 2.° que no
puede atribuirse mas que al Ser Supremo que fué, que es y Irlanda (1730-1751)
que será. Están también todos unánimes en declarar que es
imposible al espíritu humano concebir u n a idea completa
ni tener de ello una inteligencia exacta. Sin embargo, espe-
Son tan escasos los datos que hemos adquirido del orí-
ramos que si el Todopoderoso desea manifestarnos algo de
gen histórico de la Francmasonería, que solo recurrimos á
esto, está reservado á esta Orden el enseñar al mundo su
los pocos hechos que vamos á presentar á nuestros lectores-
excelencia, su poder y su importancia, de una manera mas
Lo? acontecimientos anteriores al año 1730 han qnedado¡
perfecta, mas clara y mas-completa que lo que hasta ahora
envueltos en una oscuridad completa; según los datos que
ha tenido lugar (1). Pero como la naturaleza de nuestras
se nos han comunicado, se puede dar por seguro que las
promesas n o nos permite extendernos mas por escrito so-
Francmasonería se introdujo en Irlanda hacia aquel t i e m -
b r e este objeto, no nos queda otro remedio que explicar el
po. Citan Anderson y Miquel algunos edificios y los nombres
sentido que todos nuestros hermanos que se consagraron á
de los que lo construyeron, en una época anterior á esta
la cultura de la noble ciencia de la Francmasonería dan á
fecha, lo que no prueba n a d a , si no que én este país tam-
éstos preceptos tomando por norma estos principios como
bién habia obreros constructores en actividad. E n 1726, se-
base de todas sus acciones: que no se separan jamás del
gún Miguel, en Munster trabajaba una Gran Logia provin-
camino de la virtud y del honor, porque sean un. ejemplo
cial, fundada p o r la Gran Logiáinglesa. No poseemos datos
manifiesto de todo lo que es noble y bueno; y en fin, que
seguros sobre este hecho, pero, sin embargo, los procesos
estos buenos ejemplos son muchos y bastante fuertes para
verbales sobre esta administración (véase " Transactions of
conseguir que todo el género humano llegué á ser un fiel
the grandloge de Munster, 1726 y 1733, pág.18 (ms). Com-
rebaño sometido al gran Pastor de las almas: que la amis-
parez Spencer. Catál, of a voluable colleciion, etc., pág. 19)
tad, la paz y la concordia nos ayuden en nuestra vida y nos
aun existen. La tínica cosa incontestable, es que en 1730, los
preparen para el místico y solemne pasaje hacia la eterni-
hermanos que probablemente se reunían bajo la protección
dad, de la que nuestro espíritu limitado no p u e d e , verda-
de lord San J o r g e , fundaron una Gran Logia en Dublin y
deramente, formarse una idea real, pero donde podemos
eligieron por Gran Maestre á uno de la nobleza. Esta elec-
estar seguros de encontrar los infinitos goces para la par-
ción recayó en lord vizconde Kingston "que habia sido,
tida gloriosa de nuestro ser, p a r a nuestro espíritu, que aquí
precisamente, un año antes, Gran Maestre en Inglaterra."
no encuentra nada bastante sólido, bastante duradero para
Anderson añade: "Introdujo en esta logia las mismas cons-
poder descansar y que pueda al mismo tiempo satisfacer
tituciones y los mismos-usos. Siempre fueron hermanos no-
su deseo.—Quedamos de vosotros, queridos hermanos, etc."
bles los que le sucedieron en el sitio de Salomón, y la Gran
Logia de Irlanda está firmemente decidida á perseverar en
la propaganda de la ciencia de la geometría y arte real de
(1) Fessier hace notar que: " L a sabiduría cabalística- la Masonería."
teosonca de los hermanos y caballeros iniciados de Asia,"
asi como las tendencias científicas de Phijaletes, ofrecen El mismo año (véase The constitiitions of the freemasons
en general un refinamiento que no se encuentra en las containing the history, charges, regulatíons, etc., Dublin,
fuentes I'J orígenes comunes y ordinarios J. Watts, 1730, publicado por Pennell) apareció en Dublin
HISTORIA DÉ LA FRANCMASONERÍA 59

el Libro de las Constituciones de la Gran Logia, que no era Spratt, en Dublin 1751, al cual debemos en gran parte las
mas que una recomposición del de Anderson del año 1723. reseñas que preceden. En la dedicatoria al Gran Maestre
Las antiguas obligaciones son las mismas que las de la edi- Kingsboroug, Spratt se expresa en los términos siguientes:
oíon inglesa, excepto el artículo vi, 2 , desfavorable á los "Las constantes investigaciones y las numerosas lecturas
católicos, y por lo tanto fué suprimida. sobre la verdad, la justicia y la moral, que el noble y digno
L o r d Kingston fué elegido Gran Maestre al siguiente año. predecesor de Vuestra Excelencia estableció en el tiempo
E n 1732, el Her. . JuanPennell fué nombrado Gran Secreta-
-
que desempeñó su cargo, han despertado el espíritu ador-
río, y Gran Maestre, el Her.'. lord vizconde de Kingsland; mecido y casi apagado , en esta época, de las logias del
mientras que la Gran Logia designó á los hermanos que reino. E l filé el que mandó hacer las colectas destinadas
debian ocupar las funciones de gran inspector. Bajo la ad- á socorrer á nuestros hermanos necesitados. Y Vuestra Ex-
ministración del Gran Maestre vizconde lord Mountjoy celencia, semejante á un nuevo astro, ha esparcido los ra-
en 1738, la Gran Logia instituyó un comité de beneficencia yos de su beneficencia sobre ese admirable proyecto, y
(Commitee of Cliarity). Después de la elección de 1740 guiado por su humanidad y sus miras eminentemente jus-
Mountjoy declaró á sus hermanos que habia encargado á tas, la secundó con todo su poder y contribuyó á la forma-
su diputado Callaghan que procediese al nombramiento de ción de esta o b r a , que según todas las probabilidades
un Gran Maestre. humanas, será no solamente un auxilio asegurado y pode-
De los tres candidatos que éste presentó el que obtuvo roso para aquellos en cuyo favor fué emprendida, sino ade-
mayor número de votos fué Arthur St. Léger, lord vizconde más un honor para los que en cualquier eoricepto han con-
de Donneraile; sin embargo, adoptando la marcha seguida tribuido á su fundación." Después de observar enseguida
por la mayor parte de sus predecesores, tomó personal- que no trata mas que de transcribir la obra de Anderson
mente una parte poco activa en los asuntos d é l a Gran Lo- para ofrecer una nueva edición de los usos y reglamentos
gia, de modo qne la dirección real de la hermandad en vigentes bajo su presidencia con los de nuestros hermanos
Irlanda, seguía siempre entre las manos del diputado Gran de Inglaterra, añade:—"Como no se ha notado diferencia
Maestre. El Gran Maestre citado presentó para que le su- alguna fuera de las prescripciones concernientes á la for-
cediese el 3 de Junio de 1741, época en que cesaba su mación de una Logia de Stejvards (cosa que no existe entre
mandato, al barón de Tullamore, que fué efectivamente nosotros), estas últimas han fido suprimidas, etc., etc."
instalado en el ejercicio de sus funciones el 24 de Junio, en "Puede decirse con razón, añade aun Spratt en otro pa-
presencia "de Mountjoy, de varios hermanos de alto rango saje, que á falta de otros informes (1) podemos consignar,
y de maestros é inspectores de treinta logias regulares." que la Masonería ha conseguido, durante estos tres últimos
En 1744 la maestría se le ofreció al lord vizconde Alleu, años que comprenden hasta 1751, el mas alto grado do
que la aceptó, y ofreció á la Gran Logia, "que su prosperi- perfección que jamás habia alcanzado en Irlanda; hay mu-
.dad y el sostenimiento de la armonía y de la concordia chos antiguos hermanos que en otros tiempos jamás acu-
serian el objeto de toda su solicitud." dían á las logias, y que han pasado muchos años en la pe-
Después de la muerte de Alleu (1745) la asociación se reza y en el abandono, los cuáles hoy se han vuelto á unir
dirigió á muchos hermanos, que ya habían ocupado antes á sus hermanos con el objeto de ayudarlos á afianzar los
la posición de Gran Maestre, y á otros qus pertenecían á cimientos de la asociación. Las logias, que han llegado á
la nobleza para ofrecerles la gran maestría: pero todos de- ser ya demasiado numerosas para poder con comodidad
clinaron ese honor, algunos probablemente por no abando- celebrar la asambleas particulares, se dividen para mayor
nar sus negocios y otros porque estaban á punto de em- facilidad, como las abejas trabajadoras, y forman otras so-
prender largos viajes y no querían aceptar compromisos ciedades regulares; y muchos honorables hermanos de di-
que se lo impidiesen, y otros, en fin, porque la nobleza no versas partes del reino reclaman de Vuestra Excelencia la
estaba suficientemente representada en las filas de la her- autorización necesaria para regularizar sus reuniones."
mandad; p o r lo que los hombres instruidos y de buena so-
ciedad constituían una minoría t a n poco numerosa, que no
era suficiente para atraerlos. Se acabó por recurrir al crea-
dor de la Gran Logia, que no podia en ningún caso dejar
III
perecer su obra; y "este hermano, siempre bueno y afec-
tuoso y dispuesto á todas horas y en todas ocasiones á in-
teresarse por todo lo que puede contribuir al triunfo de la Escocia (1736 -1783)
verdad, de la caridad y de la virtud, consintió apresurada-
mente en llevarla cosa á buen fin." El 15 de Octubre de 1745
fué elegido, estando ausente, y después no asistió jamás á la E s muy difícil precisar la época en la' que se introdujo
Logia. en Escocia la Francmasonería; sin embargo de que puede
El número siempre creciente de las logias y su aleja- asegurarse que floreció ya en la E d a d Media, como lo ates-
miento las unas de las otras, hicieron reconooor la necesi- tiguan las ruinas que aun existen de obras jigantescas.
dad de celebrar una conferencia donde los maestros discu- Laurie atribuye su origen á los artistas constructores am-
tieran los asuntos generales, E n su consecuencia el antiguo bulantes, que fabricáronla abadía de Kihvinning. Esta aser-
Gran Maestre Wywill, el Gran Maestre actual, lord Kings- ción, como ya lo hemos indicado en otro lugar (2), no está
borough y su diputado, los grandes inspectores y otros fundada mas que en una tradición de las corporaciones es-
hermanos distinguidos pertenecientes á diversos talleres, cocesas que no merece mas crédito que las tradiciones in-
establecieron, con general satisfacción, una logia regular glesas y alemanas. Son principalmente los altos grados los
(1749) que recibió el nombre de Logia de los Grandes que invocan como fundamento de ellos lo de Kilvvinning y
Maestres. Obtuvo de las otras logias y de sus representan-
tes prerogativas tan notables y t a n extensas como la Lo- - (1) El autor se dirigió á Inglaterra para obtener datos
gia, de los Istewards en Londres, mas detallados sobre la Francmasonería irlandesa, pero-
por mas esfuerzos que hizo no pudo obtener ni una sola-
Dos -años después, en 1751, apareció un nuevo libro de contestación.
constituciones para Irlanda, titulado: lite Boolc of constitu- (2) Véase La Escocia y la tradición de Kilvinning, pá-
tions, for, the use of the lodges in Irlcmde, escrito por Ed. gina 129 y sig.
6o • HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA — - ~ — — — ^ — • - — — = ^ = ~ - - .

su historia fabulosa, pero todo ello es fantástico, como lo j William Sain-Clair, "en consideración á[su ancianidad, á
prueba un dato reciente. E l hermano Murray Lyon, en la nobleza de su familia y á la abnegación de que acababa
otro tiempo segundo vigilante de la logia, dice en un Es- de dar pruebas, para el bien y la prosperidad d é l a institu-
tracto de la historia de la logia madre de Kilwinnig: "No ción." Sain-Clair, pues, fué instalado en su cargo, y procla-
hemos podido averiguar sobre qué autoridad ha podido mado y reconocido como'primer Gran Maestre de la nueva
fundarse la unión del grado de Templario con la logia ma- Gran Logia. Así se colocó al capitán John Young en cali-
dre. Deseando saber si los anales masónicos de Kihvinning dad de diputado Gran Maestre, cargo que desempeñó has-
podían ofrecer alguna luz sobre este asunto hemos exami- ta 1752, y á John Macdougal que fué Gran Secretario has-
nado minuciosamente estos documentos interesantes, y ta 1754.
como ya lo presumíamos, no hemos podido encontrar la Después de la primera asamblea trimestral que tuvo lu-
menor huella del grado de Templario, ni de otros grados gar en la Capilla de Santa María el 12 de Enero de 1737,
;

superiores. Lo que sí es cierto, es que los templarios no se ordenó (1) á todas l a s logias, que no-estaban constitui-
poseyeron jamás propiedad alguna en Kihvinning, y que la das regularmente, que se proveyeran de una nueva
tradición local no ha conservado absolutamente nada so- constitución, y se invitó á las logias regulares para que
bre la pretendida unión con la Francmasonería de Kil- presentaran sus cartas patentes para refrendarlas. Como
winning. consecuencia de esto, casi todas las-logias pidieron nuevas
constituciones, y por el apresuramiento y la buena volun-
Fundación de la Gran Logia tad con que desistieron de sus antiguos derechos (2) de-
mostraron la solidez de su adhesión á la Gran Logia de
Está fuera de toda duda que cuando se verificó la re- Escocia, y la espontaneidad con que todas reconocieron y
unión de las cuatro logias de Londres en una sola Gran Lo- admitieron su jurisdicción y su poder.
gia, existían todavía logias de obreros masones en Escocia. E n ejercicio ya la Gran Logia, dispuso que todos los
La prosperidad y el rápido suceso de la Gran Logia ingle- masones existentes y los que fueran recibidos como tales
sa, bajo la constitución de los Grandes Maestres, hicieron en lo sucesivo pagasen una cantidad destinada á formar
nacer entre los masones escoceses el deseo de crear entre un fondo de caridad para los hermanos necesitados ó per-
ellos otra semejante y de evitar por ese medio la deca- seguidos, y la logia de Kihvinning propuso que se esceptua-
dencia que, como ya lo hemos dicho antes, amenazaba la se de este impuesto á los obreros masones, por la razón
institución en su país. Sin embargo la hereditaria'dignidad de que muchos de ellos no podían sino con mucha dificul-
de patrono en la familia Sainclair. de .Roslin era un obs- tad pagar las cargas impuestas por sus logias respectivas.
táculo para ello, que al fin fué vencido. Esta solicitud de los masones de Kihvinning no fué aten-
William Sainclair, un bueno y leal masón, que habia he- dida, y la Gran Logia dispuso que todos los que no abona-
redado las virtudes de sus antepasados, pero no su fortuna, ran inmediatamente sus derechos de entrada, perderían el
como consta en la Historia de la hermandad francmasónica derecho de ser socorridos con los fondos de caridad.
ai Escocia de Meradorf, se vio obligado á administrar el i Aun cuando desde mucho tiempo existia la costumbre
mismo sus bienes, y como además no tenia hijos, temió que de reunir la asamblea masónica el 24 de Junio, dia de la
después de su muerte el cargo de patronato de la cofradía, fiesta de San Juan Bautista, diferentes causas obligaron á
que él desempeñaba, quedase vacante. Para prevenir esta la Gran Logia á decretar, que en adelante la elección
eventualidad, el 15 de Octubre de 1736 reunió á los her- anual no se verificase ese dia, sino el 30 de Noviembre, dia
manos de la logia de Edimbourgo y de las cercanías, y les del nacimiento de San Andrés, patrón de Escocia. Esto se
manifestó que seria muy ventajoso para la Masonería tener estableció en 1737 que fué cuando se ofreció la maestría á
un Gran Maestre libremente elegido, y ofreció, por su par- Georges, conde de Cromarty. Durante el mismo año se
te, renunciar á todas sus pretensiones y á su dignidad he- ordenó también, que todas las logias agregadas á la Gran
reditaria. Logia de Escocia fuesen registradas según la fecha de su
Los hermanos deliberaron detenidamente sobre esta antigüedad fijada por los documentos auténticos que pre-
proposición, y establecieron algunas reglas referentes á la sentaran al efecto. De esto se deduce que allí, como en In-
elección de un Gran Maestre; y después convinieron en las glaterra, existían también logias independientes d é l a Gran
cartas ó planchas que habían de enviar á las logias lejanas Logia.
para invitarlas á tomar parte en las elecciones. El 30 de Durante el año anterior se habia convenido en que la
Noviembre de 1736, fiesta, de San Andrés, habían recibido Gran Logia pagase de sus fondos á un cierto número de
ya de treinta y dos logias la respuesta á este llamamiento, obreros masones destinados á la construcción de un hospi-
contándose entre las que contestaron, la logia d é l a Capilla tal en Edimburgo, con la condición de que las autoridades
de María, las de Kihvinning, y entre otras la logia Joumey- de esta ciudad consintiesen en reservar en este edificio una
men-Masons, (obreros masones), de Edimburgo. Se les leyó sala para el uso esclusivo de los masones enfermos, que
el acta de renuncia dé Sainclair, que estaba concebida en fuesen recomendados por la Gran Logia. Se enviaron cir-
los siguientes términos:
"Yo \Yilliam Sain-Clair de Roslin, esq.: considerando que (1) Laurie, History of Francmasonry and the Gran
como lo atestiguan diversos documentos, los masones han Lodge of Scotland, 2 . edición, Edembourg 1859, pág. 100
a

constituido á los Sain-Clair de Roslin, mis antepasados y á y sig. Mersedorf. Nos referimos con preferencia á Laurie
en su Historia de Escocia, resumen de protocolos, dedica-
sus herederos en calidad de patronos, protectores y jueces cada á los grandes dignatarios por lo que puede ser consi-
ó maestros de sus hermandades, y que, sosteniendo mis derada como oficial y auténtica.
pretensiones á la posesión de esta jurisdicción, de este de- (2) Todas les logias constituidas ó agregadas renuncia-
recho ó privilegio, podría causar un perjuicio á los intere- ban en seguida á sus privilegios y ni siquiera una se reser-
vó ninguno de los antiguos favores, que se le concedieron
ses de la corporación, de que soy uno de sus miembros, en época anterior, sin esceptuar ni aun á la logia tantas
declaro que voluntariamente desisto y renuncio etc., etc; veces citada de Kihvinning. Si, sin embargo, observa Kloss,
Hecho en Edimburgo el 24 de Noviembre." ella hubiese conservado su pretendido secreto (escocés) y
hubiera seguido comunicándolo y estendiéndolo, sin con-
E s t a acta fué jurídicamente registrada y se unió al pro- \
tar con la Gran Logia, su conducta hubiera sido repro-
ceso verbal, procediéndose en seguida á la elección de un j chable, y no hubiera podido justificarse de la acusación de
Gran Maestre; y dio por resultado el nombramiento de traidor á la nueva alianza.
- -•—•- ••• R
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA — — — • — 6 t

ciliares á todas las logias de Escocia para invitarlas á apo- logia de la Capilla de María en Edimburgo habia enseñado
yar este proyecto tan útil, y para que contribuyesen, según documentos que se referían al año de 1598, la Gran Logia
sus medios, á asegurar su ejecución. Cada una de ellas res- ' decidió que esta última poseía indudablemente el derecho
pondió generosamente á este llamamiento; y el 2 de Agos- de antigüedad sobre la otra. E n los tiempos que siguieron
to de 1738 se colocó la primera piedra del edificio, en no ocurrió acontecimiento alguno de bulto que merezca ser
presencia del Gran Maestre y de los miembros délas logias mencionado; y es de presumir que la tentativa del preten-
de Edimburgo y de' sus cercanías, á quienes los adminis- diente Carlos Eduardo Stuardo no dejara de iniluir en la
tradores habian invitado para esta ceremonia. Laurie da Masonería. Lo que sí es extraordinario que durante tres
(pág. 102) una descripción detallada de esta fiesta á donde ; años (1) ningún miembro de la nobleza desempeñó el car-
los hermanos acudieron con los adornos y joyas masónicas. ! go de Gran Maestre. Alex. Drumont, que desde hacia algún
P o r la tarde, y para coronar la solemnidad del dia, se cele- i tiempo residía en Alejandría, Turquía, pidió j obtuvo e\
bró una asamblea numerosa y brillante. ! privilegio para él y los que él designara con el mismo ob-
No habia terminado aun el año en que tuvo lugar este v jeto, de constituir logias en todos los puntos de Europa y
acontecimiento, cuando los administradores hicieron saber de Asia, que están bañados por el Mediterráneo, de visi-
á la sociedad de francmasones que, en reconocimiento y de tar las que estuviesen constituidas y de dirigir á la Gran
la asistencia que habia prestado para la edificación d 1 Logia, relación ó informe sobre la situación de cada una.
hospital real, habian decidido por unanimidad que los ma- Dumond fué, pues, el primer Gran Maestre provincial
sones enfermos ó necesitados fuesen siempre admitidos con I cuyos poderes se extendieron por todo el país.
preferencia en una de las salas del hospital. Más tarde, El capital de la Gran Logia se desmembró mucho
en 1745, se les concedió también un departamento parti- Ü en 1749, con los numerosos soeorros que fué preciso dis-
cular. ! tribuir á los hermanos perseguidos; en esa misma época,
E s evidente que no existia desacuerdo, ni hostilidad de su jurisdicción se extendió en proporciones muy inmensas
ninguna especie entre la nueva Gran Logia y la de Ingla- ; con motivo de la institución de muchas logias nuevas y con
terra, puesto que se acordó entablar correspondencias con ¡ la sanción que se hizo de las antiguas constituciones (2).
esta última (1740). Esta opinión está robustecida con el ; El hecho que merece especial mención es la vuelta de la
hecho de que dos Grandes Maestres, que lo habian sido en ; Gran Logia á la antigua costumbre de elegir su Gran Maes-
Escocia, John, conde de Kintore (1738), y James, conde de 1
tre; hasta en 1751 siempre ésta habia designado sucesor.
Morton (1739), ocuparon algunos años después la misma I Habiendo renunciado lord Boyd á este derecho, una comi-
posición en Inglaterra. :| sion especial fué la encargada de tratar la cuestión de
Después de la fundación de la Gran Logia se habian es- ,; elección, y su elección fué - muy ventajosa para la So-
tendido los principios de la asociación con tal rapidez en :[ ciedad.
todos los puntos del reino, que se hizo muy pronto necesa- |¡ El 13 Setiembre 1753, bajo la administración de Jorge
rio establecer Grandes Maestros provinciales en ciertas cir- jj Drurnmond, se colocó la primera piedra de la Bolsa de
cunscripciones (1738). A estos oficiales se les delegó ti |! Edimburgo, en presencia de la Gran Logia y gran número
poder de convocar asambleas generales y de informarse :i de hermanos pertenecientes á las Logias de las cercanías.
minuciosamente, en el terreno de la jurisdicción que se les :
Los dignatarios asistieron á este solemne acto, llevándolas
confiaba, de todo lo concerniente á la Francmasonería. De J insignias de sus grados respectivos, y todos los hermanos
este modo fué como Alex. Drumond, maestro de Ireen- . vestidos con nuevos trajes. E n la fundación se enterraron
dralr-Kilwinning, fué nombrado Gran Maestre provincial ¡I tres medallas, y la piedra cortada en tres picos regulares y
para todos los condados occidentales de Escocia. Kintore colocada de tal suerte que la inscripción, trazada en una
hizo una ofrenda de diez libras esterlinas para los fondos de sus caras, se encontró por la parte de abajo: el Gran
de limosnas, y este ejemplo fué imitado por los Grandes .| Maestre depositó allí enseguida, y así sucesivamente los de-
Maestres que le sucedieron, así como también por Cro- ¡; más, los útiles masónicos, y esparció sobre la piedra, pro-
marty y Morton, que le habian precedido en el cargo. 'i nunciando las fórmulas prescritas, vino, aceite y trigo.
¡¡ (Esto tuvo lugar por la primera vez, y se observó siempre
L a logia mas antigua después. L a Gran Logia de Inglaterra adoptó esta costum-
í bre, que data desde el año 1775). P o r la tarde, tuvo lugar
Bajo la administración de los Grandes Maestres Alex, . un banquete para concluir la solemnidad del dia, que pre-
conde de Leven (1741), y Wíllianí, conde de Kilmarnock, i: sentó un testimonio brillante de la influencia y considera-
que fué decapitado 1746 como en partidario del preten- ción que gozaba desde esa época la hermandad.
diente, no pasó acontecimiento notable; se entregaron No nos detendremos en describir los acontecimientos de
muchas sumas importantes para el hospital real y un gran los tiempos que siguieron, atendiendo á que la mayor par-
número de viudas y de hermanos pobres recibieron socor- te de ellos no tiene importancia alguna real, y no ofrece
ros de los fondos de caridad. E n 1743, siendo Gran Maestre j pues, general interés. • -
James, conde de Wemyss, la logia de Kihvinning reclamó Después de la elección de los oficiales mayores en el
contra la disposición por la que se le registraba en la lista ; año 1754 (Gran Maestre, Payne, señor de Forbes; Gran
de las logias en segundo rango, siendo así que en su cua- ¡ Maestre Diputado D. Dalrymple), tuvo lugar una proce-
lidad de logia madre de todas las logias de Escocia, tenia sión á la que concurrieron cuatrocientos hermanos, llevan-
incontestablemente derecho á ocupar el primer puesto. Sin do cirios", desde la capilla de María á la escuela superior
embargo, como no podia presentar prueba alguna que jus- ¡j (Hochschule). Se decidió también ese mismo año, que las
tificara que realmente era la logia que podia y debia con- !¡ asambleas trimestrales tuvieran lugar el primero de los
siderarse como la más antigua de Escocia (1) y como la

(1) Los archivos de la logia primitiva se habian perdi- (1) Grandes maestres: en 1746, \Y. Nisbeth, esq.; en 1747,
do.—En 1863, elhermano Murray Lyon publicó en elFreem Franz Charteris, esq.; en-1748, Hugo Scton, esq.; en 1749,
Magazine, núm. 198 un reglamento del maestro William | Thomas lordEssquin; en 1750, Alex., conde de Englenton;
Shaw, del siglo xvi, extractado de las Memorias de Mont- en 1751, lord Boy, y en 1752, G. Drurnmond.
gomery, que prueban por el contrario que la logia de Kil- •¡ (2) Es probable que entonces fuese cuando se agrega-
vinning era la segunda después de la de La Capilla de : ron las antiguas logias que habian quedado aisladas des-
María.— V. BauhiUe.—6.° año, pág. 159. |¡ de 1736.
62 HISTORIA DE LA F R A N C M A SO N E R Í A

meses de Enero, Mayo, Agosto y Noviembre. El Sínodo


general, que en 1745 había principiado á instruir sumaria
á los francmasones que se habían hecho culpables de IV
haber faltado particularmente á sus juramentos, volvió á
continuar desde ese momento su persecución, y el 6 de Francia (1725­1783)
Marzo de 1775, dirigió á Edimburgo un decreto en contra
de todos los masones, y á la vez contra los que no
estaban mas que afiliados. Debian ser excluidos de todo
cargo eclesiástico, y al mismo tiempo debía infligírseles I.—INTRODUCCIÓN Y PROPAGACIÓN D E LA
la censura eclesiástica. Esta acta se insertó en las FRANCMASONERÍA EN F RANCIA
entregas del mes de Agosto de 1757 del Scots Magazine
y la entrega ó cuaderno del mes de Octubre del Edim­ •Es muy difícil precisar la época d é l a introducción de la
burg Magazine contenia ya un artículo de Crítica im­ Francmasonería en Francia. Los datos que sobre este
parcial, que defendía con bastante elocuencia y de una asunto han llegado á nuestras manos son completamente
manera precisa, los principios de la Francmasonería. Esto contradictorios.Las opiniones délos autores se dividen entre
puso término á este asunto. los años de 1721, 1725, 1727 (1) y 1732. En una esposicion
E n el año 1762 (era Gran Maestre ( 1 ) C arlos, conde histórica comunicada, en 1783, por la Gran Logia de F r a n ­
d'Elgin), algunos hermanos de Londres hicieron la peti­ cia á las logias que estaban subordinadas á ella, se rela­
ción de una patente ¿le constitución, que, como ya lo ta (2) que lord Derwentwaters, el caballero Maskelyne, un
hemos dicho, no se acordó "para no usurpai', con una con­ señor de Ueguerty y algunos otros nobles ingleses fundaron
cesión de este género, la jurisdicción de la Gran Logia de una logia en París, después de 1725, en casa de un restau­
Inglaterra." rador, llamado Hure; lord Derwentwaters es considerado
L a Gran Logia de Escocia no quiso, pues, apartarse mas como el primer Gran Maestre, y esta logia como la prime­
tarde del sistema neutral que había adoptado en esta cir­ ra que recibió una patente regular espedida por la Gran
cunstancia, bien que los "antiguos masones" después desús Logia de Inglaterra. Mas tarde ésta fundó algunas otras lo­
altercados con la autoridad regular, se fueron reconci­ gias, entre ellas la logia de Aumont, en la calle de Bussy, en
liando con ella. E n fin, mencionaremos aun que el Gran casa del restaurador Landelle; logia cuya acta de fundación
Maestre W. F o r b e s , después de la muerte de W. Sainclair lleva la fecha de 1732.
acaecida por el año 1778, convocó, el 14 de Febrero del Anderson no hace mención alguna, en su Libro de las Cons­
mismo, una Gran Logia de duelo, en la que pronunció un tituciones, de la primera de estas dos logias, pero sí de la
discurso enumerando las virtudes del difunto y los títulos última. Según unos, durante este mismo año de 1732, y se­
que halda adquirido p a r a el reconocimiento y afecto de gún otros, en 1746, recibió la logia titulada La Inglesa de
los miembros de la hermandad. Mas de cuatrocientos Burdeos (n.° 204) de Inglaterra su carta constitutiva (3).
hermanos tomaron parte en esta ceremonia. L a constitu­ Por entonces, en 1735, C ari. Lennox, duque de Richmond,
ción de la Masonería escocesa era casi en absoluto idén­ obtuvo autorización para tener una logia en su castillo de
tica á la de las logias de los "nuevos masones" ingleses! Aubigny en Francia, según se asegura en el citado Libro
habifl. también, respecto de estas antiguas obligaciones, otras de las Constituciones de Anderson.
do las que se pusieron en vigor solo algunas de las mas ri­
gurosas. Según ellas, quedó acordado que en Edimburgo y Prohibición de la F rancmasonería
en sus arrabales fuesen necesarios veinte y un hermanos, y
en el campo siete, para poder constituir una logia. L a introducción y los primeros trabajos de la F r a n c m a ­
Calcot rinde homenaje á la inteligencia, á la dignidad y sonería en Francia no hicieron ruido alguno; por lo menos
á las conveniencias que se habian tenido en cuenta en la hasta el año de 1736, que comenzó á tomar mas vuelo, des­
dirección de la asociación en esta época, en Escocia; y aña­ pertando, entonces, naturalmente, la atención.pública (4).
de que es un honor para las hermanos de este reino el te­ Lalande manifiesta que en este mismo año lord Narnoi­
ner desde entonces lo que aun es muy raro en Inglaterra, cester fué elegido Gran Maestre de los masones franceses
locales convenientemente preparados para el uso esclusivo por las cuatro logias que existían entonces; este fué, por lo
de los trabajos masónicos, ó al menos, salas espaciosas, re­ tanto, el primer Gran Maestre regularmente.nombrado.
servadas pjara los mismos fines, en casas particulares. E n un principio solo los nobles buscaban y conseguían
entrada en las logias; y mientras duró este estado de cosas,
la Masonería no fué inquietada; pero cuando la clase me­
(1) Grandes Maestros: en 1753 C arlos Emilton­Gordon,
esq.; en 1754, Payne, señor de F o r b e ; en 1755 y 1756, dia comenzó á querer formar parte y se introdujeron en
Sholto C harles, lord Aberdour; en 1757 y 58, Alejandro, las. logias lo que puede llamarse elementos impuros, se pen­
conde de Galloway; en 1759 y 1760, Davjs, conde de Le­ só en someterlas á un sistema de rigor que nada hasta en­
ven; en 1761 y 1762, Carlos, conde d'Elgin; en 1768 y 1764, tonoes podía justificar. Luis XV, por instigación, se dijo, de
Juan, oonde de Kellie; en 1765 у 176э, Juan Stewart, lord
Provost; en 1767 y 1798, J o r g e , oonde de Dalhousie;
en 1769 y 1770, el general J. Adolfo Oughton; en 1771
y 1772, Patricio, conde de Dumfries; en 1773, el duque (1) Véase El sello roto, 1745, y á Rebold, H istoria de la
d'Athol; en 1774 y 1775, David Dalrynmple, eeq.; en 1776 Francmasonería, Paris, 1851.
y 1777, el barón Guillermo Forbes; en 1778 y 1779, el du­ (2) Thory, H istoria de la fundación del Gran Oriente de
que d'Athol; en 1780 y 1781, Alejandro, conde de Bal­ Paris, 1812, pág. 10. Thory y la Gran Logia se refieren á
canas; en 1782 y 1883, David, conde de Buchan. la relación del célebre astrónomo Lalande en la Enciclo­
pedia, 1773.
(3) Así lo indica la lista de la Gran Logia, inglesa de
Londres. Véase el Calendario Blasónico del año de 1851, y
la H istoria de la Francmasonería en Francia, 1, pág. 21,
por Kloss; y respecto a l a nulidad de la fecha, de 1688,.
véanse las págs. 23 y siguientes.
(4) Esto se afirma en las Nociones fundamentales, pu­
blicadas en 1738­1740 y en el Francmasón defendido por sí
mismo, 1744.
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

su confesor y de su querida, publicó en 1737 un edicto, de- en otroe países, de los que mas tarde conoceremos la histo-
clarando sospechoso el misterio con que I03 masones se obs- ria. Sobre todo, fué el santo tribunal el que comprometió
tinaban en rodear sus trabajos, y prohibiendo á todos sus seriamente su existencia. El 25 de Junio de 1737, el Papa
fieles subditos toda relación con ellos (1). A los nobles que habia tenido una conferencia en Roma con los cardenales
formaban parte de la Francmasoneria se les prohibió presen- Ottobore Spinola, y Jondedari, conferencia á la que el in-
tarse en la corle. Pero estas prohibiciones, lejos de intimidar quisidor del Santo Oficio de Florencia habia sido llamado, y
á alguno, lo que hicieron fué despertar la curiosidad. Las el 28 de Abril de 1738, el Papa Clemente XII lanzó la bula
logias continuaron celebrando secretamente sus sesiones, y de excomunión que principia con estas palabras: In emi-
la afluencia de aspirantes fué cada día mayor. Los ingleses nenti apostolatus specula, por la que prohibió, en virtud de
ricos, que vivían en P a r í s , se interesaron vivamente en el santa obediencia, á todas las autoridades, tanto civiles como
asunto, y se contemporizó por no provocar su ausencia de eclesiásticas, tomar parte en la Sociedad de los Francmaso-
la ciudad. Uno de esos ricos ingleses llevó la audacia hasta nes, estenderla, protegerla é introducirla en sus casas ó pa-
el punto de convocar públicamente una logia para la elec- lacios bajo pena de excomunión. E n Francia, donde en
ción del nuevo Gran Maestre. este intervalo, probablemente á causa de la protección pú-
Este atrevimiento dio el alerta á la policía; y en efecto, blicamente declarada del Rey de Prusia, Federico el Gran-
el 10 de Setiembre de 1737 pudo sorprender una reunión de, duque margrave de Bayreuth y otros, la Francmasone-
masónica en casa de Chapelot,mercader de vino?, que había ría empezaba á ganar en el aprecio de la autoridad supe-
hecho tapiar la puerta ordinaria de entrada de su sala y rior; esta bula no se registró en el Parlamento ni fué
abrir un pasaje secreto para llegar á ella. F u é castigado proclamada legalmente; por eso es que los hermanos fran-
con una multa pecuniaria, y el teniente de policía, Herault ceses no la consideraron jamás como obligatoria para su
publicó los ritos que contenia un escrito que había apre- país, ni mas ni menos que la lanzada después por Bene-
hendido. A pesar de eso, continuaron las logias sus tra- dicto XIV.
bajos, en atención á que un gran número de fondistas se Se encuentran estractos de esta bula en muchas obras
hicieron reeibir maestros de las logias (porque desgracia- masónicas; no la hemos encontrado completa mas que en
damente se vendían las patentes de constitución) y que la Histoire abregée de Ehrhard(en latin) y en Notuma nicht
mediante una fianza conveniente, se hacian cargo de todos Exjefuit líber das Ganze der Maurerei, Leipzig, 1788 (en
los riesgos y peligros á que se exponían en estas reuniones- latin y en alemán). Como esta acta ha venido á ser rara y
Sin embargo, los fondistas de las logias dieron á la Maso- el latin de la Iglesia es muy difícil de traducir, lo damos
nería francesa naturalmente una forma estraña y poco aquí sin suprimir nada, con la traduocion mas literal:
apropiada á la dignidad de su origen y de sus principios, "Clemente, obispo, servidor de los servidores de Dios, á
porque el principal objeto de preocupación era la cifra de l o g todos los fieles de la cristiandad salud y bendición apos-
gastos. No nos detendremos á discutir si desde esa fecha tólica.
es cuando se aplicó á la Masonería nombres de los utensi- "Como la divina Providencia nos ha colocado, á pesar de
lios de cocina y de distintos manjares. Quedó así estableci- no merecerlo, en la silla apostólica, á fin de velar sobre loa
do; y la mayor parte dé los directores de las logias no que nos ha confiado y llenar los deberes-de todo buen pas-
tenían por entonces valor ninguno, y las reuniones de los tor, emplearemos, con la ayuda del Todo Poderoso, todo
francmasones se redujeron á citas, donde los escesos de nuestro celo en impedir los errores y los vicios y mantener
todo género estaban á la orden del dia; y lo único que se ante todo la pureza de la religión y en alejar durante estos
deseaba era ver allí gran número de miembros; y para que tiempos t a n difíciles, los peligros de los trastornos.
fuesen muchos mas, se aceptaban sin distinción de ninguna "Hemos averiguado y el rumor público nos lo ha confir-
clase á todos los que solicitaban ser admitidos, con tal que mado después, que hay ciertas sociedades, asambleas, re-
pudiesen pagar la cuota de entrada establecida. Los maso- uniones ó asociaciones que se forman y extienden con el
nes cultos poco apoco fueron retirándose de esas reuniones, nombre de Liberi Muratori, ó sea francmasones; ó con otro
donde se encontraban disgustados, y la Francmasonería cualquier nombre según el idioma del pais, y se aumentan
vino á ser objeto de burla general. E n el teatro se represen- todos los dias; y se componen de individuos de todas las
t a b a la Francmasonería, y la bailarina Salé inventó una religiones y de todas las sectas, los cuales, seducidos por
danza de los francmasones que era ejecutada por 3 x 3 per- una apariencia afectada de honradez natural, dan ellos
sonas vestidas de pastores. mismos leyes y estatutos; se asocian y forman-antre ellos
' Esto prueba que la prohibición real no se tomó en serio; lazos tan estrechos como indisolubles y sobre lo que prac-
los periódicos de aquella época anunciaron que el 12 de tican con misterio y reserva, ya en virtud de un juramento
F e b r e r o de 1738 los masones de Lunéville dieron una gran que prestan sobre la Santa Biblia, ya por los severos casti-
fiesta, y el 24 de Junio, el duque de Antin sucedió á lord gos con que están amenazados, se comprometen á guardar
Harnouéster en calidad de Gran Maestro. Las constitu- un secreto inviolable. Sin embargo, como en la misma na-
ciones, obligaciones y disposiciones de los hermanos fran- turaleza del crimen está el hacerse traición á sí mismo
ceses (según el Libro de las Constituciones de Anderson atrayéndose la atención para darse á conocer, estas socie-
en 1738) eran semejantes á las de los ingleses, al menos en dades ó conventículos han soliviantado los ánimos de todos
lo relativo á los puntos esenciales, y muchos escritos que los verdaderos creyentes, despertando sentimientos de
se publicaron por aquel mismo tiempo demuestran suficien- sospechas y recelos hasta tal punto que, p a r a los hombres
temente que entonces, como en 1740 y aun mas tarde, no prudentes y ortodoxos, su nombre representa la tacha de
existían en Francia mas que los tres grados de San Juan. herejía y la destrucción de las creencias: por que si sus
principios fuesen puros, no buscarían con tanto cuidado la
La Bula de excomunión sombra y el misterio.
"Esas asociaciones han sido apreciadas y juzgadas de la
Las persecuciones de que la Francmasonería fué el blan- misma manera por otros antes que por nosotros, puesto
co en Francia, rio quedaron aisladas, como habia sucedido que las autoridades de diferentes países las han condenado
desde hace mucho tiempo como peligrosas para la seguri-
(1) Véanse las noticias ya citadas y lo que se refiere en dad del Estado; y han procurado prudentemente desemba-
la anterior nota. razarse de ellas. E n su consecuencia, y después de habe
64 =r=rr-. — HlSTOEIA DE LA FRANCMASONERÍA ^ — - - — = — — — —

considerado y pesado los males que dichas sociedades ó | y aplicar las penas en que hayan incurrido reclamando
asambleas pueden producir, y los peligros que pueden oca- ¡ cuando sea necesario el concurso de la autoridad civil.
sionar, no solo á la paz del Estado, sino aun más á la salva- "Queremos además que todas las copias de la presente
ción de las almas; y considerando que ni existen ni pueden ¡i bula se impriman y sean firmadas de mano de un notario
existir por virtud de ningún derecho civil ó eclesiástico: ¡! público, y selladas con el sello de un dignatario eclesiástico
como estamos llamados por el Señor para velar noche y ¡i para que todas tengan la misma fuerza y autoridad que la
dia, como un servidor fiel y un guardián vigilante, por su I original.
rebaño, á fin de que estas clases de gentes no vengan á i! "Que ninguno se permita atacar nuestra presente decla-
guisa de ladrones á minar los fundamentos de su casa ó ración, condenación, orden, prohibición é información; y
asemejándose á las zorras á destruir su viña querida; ó, en conforme á ella en conducta. Y sin embargo si alguno tu-
otros términos, á fin de que no corrompan el corazón de viese esta temeridad, sepa que se atraerá contra él la cóle •
los hombres sencillos, ni lo traspasen con dardos envene- ra de Dios y de los Santos ay estoles Pedro y Pablo.
nados ; y p a r a impedir que esa iniquidad se cometa impu- "Dado en Roma en Santa María la Mayor en el año de la
nemente, y por otros motivos justos y serios conocidos de Encarnación del Señor 1738, el 28 de Abril y el 8 de nues-
nosotros; después de haber consultado á muchos de núes" | tro pontificado, etc., etc.
tros venerables hermanos cardenales de la Iglesia romana,
y después de haber reflexionado con madurez y de haber
I La orden de Mopses
adquirido en este punto una completa certeza; por nuestro
propio instinto y en virtud de nuestro poder apostólico, he- I' ( M a s o n e r í a de adopción)

mos decidido condenar y prohibir las dichas sociedades, jj Una de las consecuencias del edicto que acabamos de
asambleas, reuniones, asociaciones ó conventículos consti- ¡i copiar, fué la institución de la orden de Mopses seguida
tuidos con el nombre de Francmasonería, ó con cualquiera l de muchas tentativas del mismo género. Las prácticas de
otra denominación, como las condenamos y prohibimos efec- esta sociedad [se encuentran en la obra titulada La orden
tivamente por esta nuestra presente ordenanza, cuyo tex- j de los francmasones traicionados etc., etc., 1747. Esta insti-
to queremos que permanezca perpetuamente válido y I tucion debió haber nacido en Alemania (Colonia), "con el
eficaz. ' deseo de participar de los placeres de los francmasones
"Así es que prohibimos á todos y á cada uno de los fieles ] perseguidos por el Papa." Todos sus miembros debian ser
de la cristiandad, cualquiera que sea su estado, su posición, ; católicos romanos, no se les exigía juramento, pero sí su pa-
su origen, las dignidades de que se hallen revestidos, la labra de honor; también eran admitidas en la orden las
orden á que pertenezcan, lo mismo laicas que eclesiásticas mujeres, y un noble soberano de Alemania tomó la socie-
y del clero regular como del secular, y aunque pertenezca dad bajo su protección.
á la clase mas elevada, le prohibimos seriamente y recor-
dándole la santa obediencia, que, bajo ningún pretexto, ni R a m s a y y los altos grados
disfrazado con ningún color que quieran darle á su infrac-
ción, formen jamás parte de esas sociedades de francmaso- E n t r e otras creaciones bastardas del mismo género,
nes, sea el que quiera el nombre que lleve, ni establecer puede citarse la de la orden de la Felicidad de París, cuyo
sociedades análogas, ni protegerlas, ni favorecerlas, ni re- plan fué detallado por Chambonnet y en el cual se admi-
cibirlos en sus moradas ni en los establecimientos que les tían lo mismo á las mujeres que á los hombres; lo que fué
pertenezcan, ni ocultarlos, ni hacerse inscribir, ni afiliarse; causa, según la relación de documentos de la época de que
ni asistir á sus sesiones, ni procurarles la ocasión de re- se resintiesen gravemente las costumbres y las convenien-
unirse en parte alguna, ni de facilitar estas reuniones, ni de cias. De una excisión' surgida en La Felicidad, nació El
socorrerlos, ni venir en su ayuda, ni aun con consejos, ni Ancora que muy pronto fué á esconder sus timbres al pan-
de ocuparse de ellos de cualquiera otra manera pública- teón del olvido. L a policía, p o r su yjarte, hizo una tentati-
mente ni en secreto, directa ó indirectamente por ellos va, por cierto infructuosa, para separar de la Francmaso-
mismos ó p o r medio de otros; se prohibe igualmente ex- nería la atención que provocaba en todas partes. Al efecto
hortar á otros para que se inscriban en esas sociedades, ni fundó (1735-42) la orden venerable del Patriarca Noé, so-
hacerse inscribir aunque no asistan, ni asistir á sus reunio- ciedad compuesta exclusivamente de católicos, y que en
nes de ninguna clase, ni, por fin, favorecerlos de cualquier realidad no revelaba de ningún modo la pretensión de ha-
modo que sea. Se ordena á todos que permanezcan com- cer remontar el origen de la Francmasonería á las Cruza-
pletamente extraños á estas clases de sociedades, asambleas, das; pero, se aproximaba ya en sus formas á las órdenes
reuniones ó conventículos bajo pena de excomunión contra de caballería que se fundaron después (para mas detalles
los que se hagan culpables de las infracciones mencionadas véase á Kloss, pég. 43 y 44).
aquí, y por el hecho mismo sin que haya necesidad de tomar Pero el terreno estaba p r e p : rado para estas produccio-
mas amplios informes para este objeto; excomunión de que ' nes extravagantes de la ambición y de la vanidad, p a r a
ninguna persona podrá ser relevada ni recibir la gracia de estos focos de discordia, para estas embriagueces de todo
la absolución, ni aun en el caso de muerte, ni por nosotros ¡i género, por la confusión que ocasionó eñ las logias la con-
ni por ninguno de los papas que ocupen con el tiempo la currencia de miembros ineptos ó peligrosos; debido esto
silla de San Pedro. i al poco cuidado con que se admitían á todos los grados de
"Queremos también, y ordenamos y mandamos que los compañero y de maestro, y al tráfico que se hacia con las
obispos, todos los otros prelados de la Iglesia y todos los | patentes de constitución etc., etc. Bien pronto empezaron
pastores encargados de la guarda de las almas, lo mismo • á cansar las formas de la Masonería, y su esencia misma;
que los inquisidores instituidos para combatir la infección la naturaleza de sus principios fundamentales se habían
de la herejía, hagan uso de sus poderes para perseguir á dado por completo al olvido; no se les reconocia en n a d a ,
los transgresores de cualquier rango, estado, posición ó porque los franceses con su vanidad ordinaria y su en-
categoría como culpables de herejía; que les impongan greimiento por toda clase de ceremonias, solo se habían
los castigos que merezcan y pongan un freno á sus empre- aficionado á las formas esteriores, habian tomado á la Ma-
sas, para lo que les concedemos todas las facultades nece- sonería por el escorzo de ella. De aquí nacen el furor por
sarias á fin de que puedan proceder contra esos infractores toda clase de innovaciones. El escocés Miguel Andrés Ram-
HISTORIA DE LA FRANOMASONBEÍA

say se encargó además de acreditarlos en una relación Un libro del abate Perau, El secreto de los Francmaso-
presentada en el año de 1740, causando con ella á la Ma- nes, publicado en el año de 1742, no hace todavia ninguna
sonería un perjuicio incalculable. mención de los altos grados, y sí solo del de maestro ma-
M. A. Ramsay, barón escocés, nació en 1686 y murió el són. Lo mismo sucede con el Catecismo do Fravenol (1744).
6 de Mayo de 1743 en San Germán; pasó en Francia la Sin embargo, se empezaba ya en las logias el trabajo de
mayor parte de su vida, y allí se acreditó como escritor. depurarlas y de someterlas á radicales reformas, de las que
Los viajes de Ciro son suyos. En 1709 se convirtió á la re- todas se ocupaban con asiduidad, y además de adoptar
ligión católica, catequizado por el célebre Fenelon, y en nuevos signos y señales. Ya el 30 de Noviembre de 1744, la
1724 pasó un año en Roma en calidad de preceptor de dos logia de los Tres Globos, de Berlin, presentó proposicio-
hijos del pretendiente Carlos-Eduardo. Allí fué probable- nes positivas en favor de la modificación de las señales de
mente donde él arregló los fundamentos del plan que había reconocimiento. E r a el debut de los cambios que se habían
ideado para dotar ala Masonería de nuevos.grados altos. Se de ir haciendo sucesivamente en las formas esenciales y
ha pretendido que estuvo en Londres en 1728 con el objeto que debian producir inevitablemente la introducción de
de fundar un nuevo sistema masónico, pero Kloss lo niega. los altos grados.
Ramsay no habia estado en Inglaterra más que una sola
vez, y esto fué en 1730, para obtener el grado de doctor El conde de Clermont, Gran Maestre
en derecho.
Es, por consiguiente, á é l á quien se debe la introducción El duque de Antin murió el 9 de Diciembre de 1743, en
de los altos grados en la Francmasonería, que hasta enton- Paris, á la edad de treinta y seis años. Dejó á la sociedad
ces no se habia compuesto mas que de los tres primeros desprovista de un centro sólidamente establecido y sin or-
grados: esta innovación peligrosa ha persistido á pesar de ganización interior. L e sucedió el duque Luis de Borbou,
la perseverante oposición de todos los buenos masones. A conde de Clermont, el 11 de Diciembre del mismo año en
él se debe también la fábula que hace remontar el origen calidad de Gran Maestre. Fué elegido por los maestros de
de la Francmasonería á las Cruzadas, y que estableció re- diez y seis logias, y la instalación que tuvo lugar el 27 de
laciones entre ésta y la orden de San Juan ó de los caba- Diciembre coincidió con la formación de la logia La Con-
lleros de Malta, Los templarios y otros, respecto á los cua- cordia.
les Ramsay se expresa muchas veces de una manera des- E l nuevo Gran Maestre, en el que se habian depositado
ventajosa en su Relación Apológica, no fueron mencionados todas las esperanzas relativas á la reforma de la Asocia-
en su discurso. Indica en él como cualidades indispensables ción, habia echado sobre sus hombros una pesada carga,
para la admisión: "una filantropía razonada, una gran pu- Debia, por lo pronto, evitar que las recepciones se hiciesen
reza de costumbres, una discreción inviolable y el gusto con tanta facilidad como hasta entonces (1), abolir el tráfi-
por las bellas artes." Mas lejos añade lo siguiente: "Se co vergonzoso de patentes de constitución y poner límite
trata de reanimar y de extender los antiguos principios, al lujo de los banquetes. Debia también poner remedio á la
que colocados en la misma naturaleza del hombre han ser- ignorancia de una gran parte de los hermanos, arreglar la
vido para -fundar nuestra sociedad." "Nuestros antepasa- administración de los fondos; en una palabra, reprimir to-
dos, esos cruzados reclutados en todos los países de la dos los abusos que se habian deslizado en la orden y de-
cristiandad para acudir á la Tierra Santa, quisieron formar volverle el brillo y el crédito de que habia gozado en una
una asociación única, abrazando todas las naciones y época anterior. P a r a poder tener una idea exacta de la si-
uniendo en un mismo objeto todos los espíritus y todos los tuación de la orden en esta época, es necesario relatar aun
corazones, para perfeccionarlas y llegar en el curso de los muchos desórdenes que se habian introducido en ella;
tiempos á constituir una gran nación intelectual." A fin como, por ejemplo, el que las logias no tuviesen ninguna
de conseguir este objeto, la orden se habia de fundir mas n o t a de trabajos realizados durante sus reuniones; que los
tarde en la de San J u a n de Jerusalem, que después llegó á maestros de las logias, en su mayor parte inamovibles,
ser la de Malta. Tenemos entre nosotros, añade aun, tres procediesen sin orden ni concierto y gobernasen las logias
clases de hermanos, los novicios ó aprendices, los compa- á su capricho, no reconociesen ninguna autoridad y con-
ñeros ó profesos, y los maestros ó perfectos. firiesen á, cualquiera el derecho de fundar logias.
Ya veremos bien pronto como esta fiebre sembrada por Hacia el año de 1744 y antes se habia introducido la
Ramsay se propagó y estendió rápidamente, y con cuanta costumbre de falsificar documentos y de librar patentes de
facilidad tomaron crédito las opiniones emitidas en su apo- constitución 'con fechas atrasadas, atribuyendo á las logias
yo. E n un escrito que apareció en Paris algunos años des- un origen supuesto, que algunas veces llegaba hasta hacer-
pués del discurso de Ramsay, el Sello roto, 1745, se consig- lo remontar al año de 1500.
naba la respuesta siguiente, sobre una cuestión de ritual: Estos ejemplos encontraron en seguida imitadores com-
"Las logias son consagradas á San Juan, porque los caba- placientes en Inglaterra. Parece ser que el jefe, que los
lleros masones se reunieron en los tiempos de las santas masones habian elegido entonces, no estaba á la altura de
guerras d é l a Palestina á los caballeros de San Juan." la situación difícil en que se habia colocado la asociación,
El error histórico contenido en el discurso de Ramsay y que además la corte suscitó desde un principio obstáculos
fué muy pronto rectificado por la orden de Malta; pero los que le impidieron ocuparse activamente de los intereses de
nombres que se le habían asignado, los de caballeros de la hermandad.
Oriente y otros altos grados escoceses, tomaron raíces que Se trató, sin embargo, de establecer una y buena sólida
dieron por fruto la introducción de muchos altos grados. organización, sustituyendo desde luego el nombre de Gran
De su discurso, así como también de su entrevista con Logia, con el de "Gran Logia inglesa de Francia" y pu-
M. Geusau, resulta claramente que Ramsay no había teni- blicando en seguida un código masónico- (2), que fué el
do otro objeto que el de obtener que hubiese mas circuns-
pección en la recepción de hermanos; y el de recoger (1) Véase Franc-maçon. 1744. (Kloss, Bibliographie, nú-
fondos destinados al pretendiente. mero 1857.) Perfecto Masón. 1744.—La Historia de Tliory
y Kloss, Francia, pág. 64 y sig.
Este es incontestablemente el verdadero origen de los
(2) Ordenanzas generales, estractadas de los protocolos
altos grados, aunque en este tiempo que citamos, puede de las logias para el uso de todas las de Francia, compren-
asegurarse que nó existían en realidad. diendo las modificaciones acordadas durante la Asamblea
éé HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

primero. Se compone de veinte artículos, de los cuales los entrevista con el revoltoso duque de W a r t o n , que en otro
diez y nueve son tomados del Libro de las Constituciones tiempo habia sido Gran Maestre de los francmasones de
inglesas de 1723 y 1738, y apropiados á las condiciones de Inglaterra; pero mas tarde, cuando se reconoció lo difícil
la localidad, y el vigésimo contiene esta ordenanza espe- que seria hacer penetrar el elemento político en la Gran
cial y esencial y muy importante por cierto: Logia de Escocia, fundada en 1736, se combinó el plan que
Dice así: debia reunir en los altos grados á todos los fieles partida-
"Habiendo sabido que desde bace algún tiempo, algunos rios de la familia real proscrita. El t e r r e n o mas propicio
hermanos se presentan con el título de maestros escoceses, para la realización de este plan en la Francia, en donde la
y reivindican en ciertas logias, derechos y privilegios de decadencia de la Masonería habia preparado el camino
que no existe recuerdo alguno en los archivos y usos de to- para todas las innovaciones, y en donde las logias estaban
das las logias establecidas sobre toda la superficie del glo- compuestas en su mayor parte de conspiradores escoce-
bo, la Gran Logia á fin de mantener la unión y la armonía ses (1). Cuando una propaganda secreta hubiera preparado
que deben reinar entre todos los francmasones, ha decidi- convenientemente la empresa, Ramsay, que en esta época
do que todos esos maestros escoceses, á menos que sean era gran orador (cargo completamente desconocido en In-
oficiales d é l a Gran Logia ó de otra logia particular, deben g l a t e r r a ) , aludió directamente en sus discursos á la intro-
ser considerados por los hermanos como aprendices ó com- ducción de los altos grados, cuyo desenvolvimiento, debido
pañeros, y llevar las insignias de tales sin ninguna otra se- sin duda á otras influencias, produjo resultados imprevistos
ñal de distinción. Las ordenanzas transcritas han sido con- y tal vez distintos de los que esperaban los que hubiesen
frontadas con el original por nos Diputado Gran Maestre trabajado para su establecimiento. L a historia auténtica
de las logias de F r a n c i a . — L A C O U R , Gran Maestre por de- ncs guiará actualmente en las investigaciones y pesquisas
legación." que nos queda que hacer sobre el curso que posteriormen-
Esta disposición oficial indica claramente que la que se te tomaron estos acontecimientos.
llama Masonería escocesa no data de antes de esta época. E n 1742, esta pretendida Masonería escocesa fué intro-
De las investigaciones formales emprendidas con este mo- ducida en Alemania (Berlín) con un ritual que tenia mucha
tivo resulta, que seria imposible presentar uñ solo docu- semejanza con el que fué publicado en Lille en 1749 y
mento auténtico que probara que antes del nefasto discur- 1750. E n 1743, según Thory, los masones de Lyon estable"
so de Eamsay (1740) ese pretendido alto grado existia en cieron, con el nombre de él pequeño elegido, el grado de Ka-
algún punto del globo. El Perfecto Masón, obra que apare- dosch, que representa la venganzade los templarios. Se su-
ció en 1744, está completamente de acuerdo con la opi- ponía que, en efecto, se habia recurrido á la Orden de los
nión emitida mas arriba. "Estos, dice, que se llaman maes- j Caballeros del T e m p l e , disuelta en 1311, y muchos de
tros escoceses, pretenden constituir el cuarto grado. Como cuyos miembros habían sido escluidos de Malta (1740),
esta Masonería, diferente de la otra en muchos puntos, porque eran francmasones. Y por esta misma razón se de-
empieza á aposentarse en Francia, no será, pues, desagra- bió renunciar á la alianza con la Orden todavía entonces
dable al público, etc., etc." ¡ tan próspera de los Caballeros de San Juan, que estaba so-
Este libro contiene también los primeros elementos, de j metidaá la autoridad del Papa. Un escrito que se publicó en
donde debia salir el grado de Caballeros de Oriente, aunque Strasburgo, en 1745, con el título de El Masón desenmas-
todavía no se le designaba con este nombre. carado y todos síes secretos descubiertos, contiene entre otras
cosas los primeros elementos de la Estricta observancia, é
Origen de la confusión de los altos grados indica de la manera (2) que pretendían servirse de los
miembros de la sociedad en favor de los intereses del p r e -
Las circunstancias que dieron nacimiento álos altos gra- tendiente. Otra acta i m p o r t a n t e , que Kloss presentó en
dos y produjeron su prohibición no han podido ser suficien- I manuscrito, y que consta en su Tratado histórico sobre la
temente aclaradas; probablemente porque no existen indi- Masonería, y debe h a b e r sido redactada antes de 1751, hace
caciones ni datos positivos sobre este asunto. Desde la remontar no soló el origen de la Francmasonería hasta las
espulsion de los Estuardos (1668), se establecieron relacio- cruzadas, designándole como cuna la Palestina, sino que
nes secretas entre I n g l a t e r r a , F r a n c i a , Escocia y Roma, á además hace mención de muchos altos grados con este
cuyo último punto se habia retirado el pretendiente Jaco- propósito: "Al principio, dice, no se conocían en la Orden
bo Estuardo en Setiembre de 1719,y donde, al año siguiente mas que los tres primeros grados. Existen aun logias, como
habia nacido Carlos Eduardo. Estas relaciones (1) se lucie- la célebre de Bernabal de Montpellier, que jamás han que-
ron mas continuadas á medida que aumentaban las espe- rido reconocer otros grados. Sin embargo de los motivos
ranzas del partido. Con todo no pudo pensarse por aquel que haré valer en apoyo del grado escocés, resulta clara-
entonces en servirse de la Sociedad de los Francmasones mente (?l) que en todos los tiempos la Orden ha admitido
como el medio mas seguro y propio p a r a reconquistar el nueve de esos grados, que después do todo solo se han in-
trono de Escocia. Esta idea debió ser concebida ó adopta- troducido entre nosotros paulatinamente, y que hermanos
da en 1724, cuando la permanencia de Ramsay en Roma, animados de un celo admirable, no han temido ir á buscar-
ó en 1728 cuando' el pretendiente tuvo en Parma (2) una los hasta la isla de Albion,que es la cuna de la santificación.
Estos nueve grados son los de aprendiz, compañero, maes-
tro, maestro perfecto ó arquitecto irlandés, maestro elegi-
de la Gran Logia, que se verificó el 11 de Diciembre ! do, aprendiz compañero, y maestro escocés, y por último
de 1743 para servir de regla á todas las logias de dicho !
reino. Esta pieza importante se encuentra traducida al j caballero de Oriente."
alemán y con anotaciones en el Zeitschi per Freimaurer, !
Altemburg, 1836. j!
(1) Véase A. de R e u m o n t , La Condesa de Albany, to- (1) Derwentwaters era también partidario ferviente y
mo II, pág. 235, Berlín, 1860. decidido de los Estuardos.
(2) Notablemente, tomo I, pág. 67, se dice: "Las intrigas (2) Sexto punto: "Del mismo modo que juráis obedien-
y los viajes entre París , Inglaterra y Roma continuaban; cia absoluta á la Orden, y que prometéis derramar, si fue-
hombres de Estado, nobles, negociantes y aventureros es- ! se necesario, vuestra sangre por eu honor y para su pros-
taban todos en movimiento; en Parma vimos al pretendiente peridad, también estáis obligado, en caso de necesidad y
en comunicación con el estravagante duque de Warton,"et- cuando os lo manden, á entregar la sexta p a r t e de vuestra
cetera, etc." renta anual para honor y uso de la sociedad,
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 67

Se encuentra en los material:s de Schrodergen la His- tería humana, se ha llegado al 3 X 30. Parece que hacia
toria crítica de la Francmasonería por Fessler, un extracto falta una enorme cantidad de cintas, distintivos, usos y
del precedente expuesto, que evidentemente no ha podido empleos para halagar la vanidad y mantener las fábulas en
ser hecho antes de 1751; pero en ninguna de las dos rela- que se apoyan los que se dejan saquear con el pretexto
ciones se hace aun mención de los Caballeros Rosa-ci-uces. de ellas los bolsillos.
E l capítulo primordial de los Rosa-cruces de Arras pre- En vista de la situación en que se encontraba en aquella
tende, sin embargo, haber recibido su constitución del época la Masonería francesa, y especialmente la de Taris,
príncipe Carlos Eduardo Estuardo, el décimo quinto dia del no debe extrañarse que la policía no tuviese en ella gran
segundo mes del año de 1745, "en recompensa de los ser- confianza; y que el 5 de Junio le renovase la prohibición
vicios que los masones de Arras le prestaron durante su hecha a n t e s , y que poco tiempo después dispersase una
permanencia de seis meses dentro de sus muros." ¡ asamblea de cuarenta hermanos. Estas medidas parecen
Beaumont no indica en parte alguna que el pretendien- ¡| haber sido las últimas que se tomaron contra los francma-
t e hubiese estado en Arras en esta época. Según él, vivió sones. Ya en 1746 nos encontramos en el príncipe dé Conty
con el mas rigoroso incógnito, unas veces en Paris y otras con un masón muy celoso, y en 1747 el conde de Clermont
en Fritz-James, dominio del duque de Berwick. Así lo dice obtuvo la autorización del rey para aceptar la Gran Maes-
en el tomo I, pág. 85 de su obra. tría. Después de la introducción del nuevo código masóni-
La expedición del príncipe Carlos-Eduardo para la con- co, hubo también Diputados Grandes Maestres, y des-
quista del trono de la Gran Bretaña, desde el 2 de Agosto empeñaron estas funciones el banquero Baure, Daché y
de 1745 hasta la batidla de Culloden, en Abril de 1746, y la Cour; pero todos ellos fueron impotentes para reprimir
las peripecias de su existencia durante su huida, atrajeron los desórdenes que se habian introducido en la sociedad.
sobre él la atención de la Europa. Así es que cuando para E n t r e los folletos que se publicaron desde 1744 á 1747,
justificar la fábula de la orden, se trató de buscar un jefe de los cuales unos prodigaban alabanzas y otros censuras
que fuese un personaje histórico, se pensó en este príncipe podemos marcar como notable El Masón aniquilado del
joven y caballeresco y se le presentó, unas veces como abate L a r u d a n , el cual se asocia al clero en el hecho de
Gran Maestre de la Masonería, y otras como el Gran acusar á la Masonería de perseguir un fin político antire-
Maestre secreto de 'os Cabaleros del Temple, etc., etc. E l ligioso, acusación que sirvió después de fuente abundante
mismo, según afirma Beaumont, se consideraba aun en de recriminaciones para los enemigos de la luz.
1783 Gran Maestre hereditario de la Sociedad de Franc- Los materiales que existen sobre la historia de los años
masones; siendo así que es notorio en Escocia que esta de 1750 á 1754 no relatan hecho alguno que merezca par-
dignidad se habia conferido á los Sainclair, que renuncia- ticular mención.
ron á ella en 1736. Dicen que el rey de Suecia, Gustavo
Adolfo, en una asamblea verificada el 1.° de Diciembre
de 1783, se proclamó él mismo coadjutor y sucesor en la II.— D E LA SITUACIÓN D E LA GRAN LOGIA D E
Gran Maestría; no solamente, como lo declaró él también, FRANCIA HASTA LA INSTALACIÓN DEL DUQUE
por conveniencias para sus planes políticos, sino además
D E CHARTRES COMO GRAN MAESTRE.
para poder con el socorro de las logias mejorar la posi-
I7S3-I773
ción del Gran Maestre Carlos Eduardo. Ya antes de esto,
el 25 de Setiembre de 1780, el duque de Sudermanland, Mientras mayor era el desorden que reinaba por esta
hermano del rey, se habia dirigí lo y habia recibido la res- época en la organización de las logias de Francia, mayor
puesta siguiente: "Las tinieblas en que me encuentro res- también é r a l a libertad de crear nuevas logias, capítulos,
pecto á vuestros misterios me impiden decir cosa alguna colegios, etc , etc. El 27 de Noviembre de 1754 el caballero
antes de que reciba la luz." de Bonneville formó un capítulo de altos grados "compues-
Respecto al pretendientj parece que hubo otra clase de to de personajes distinguidos de la corte y de la villa," y
iluminaciones. Según la historia de Mahon, después de 1776, que tomó el nombre de Capítulo de Clermont.
se entregó á la bebida hasta tal punto que no iba jamás á Los jesuítas, esos piadosos clérigos que siempre se encuen-
la ópera sin llevar consigo un gran frasco de vino de tran donde se puede pescar como en agua agitada, no des-
Chipre. Así lo cuenta Beaumont 3r el tomo I, pág. 189 de perdiciaron la ocasión que se les presentaba, é hicieron
su obra. Desde 1772. este héroe de la Extricta Observan- pesar toda su influencia sobre el sistema masónico.
cia y de las Fábulas de la Orden, no era mas, tanto física L a historia fabulosa que se inventó para la institución
como moralmente, que una ruina, y á todas horas estaba del sexto grado refiere el hecho de que siete templarios, y
completamente ebrio. entre ellos Aumont, después de la muerte de Moláyj que fué
Si hubiera algo de cierto en lo que se dice sobre la cons- quemado vivo en P a r i s , se habian refugiado en una isla es-
titución de los Rosa-cruces, la palabra, primordial aplicada cocesa, en donde encontraron á un templario llamado
al Capítulo contradiría por lo menos el hecho de una re- .Harris, retirado y escondido allí desde el principio d é l a
dacción posterior de este Capítulo en Francia El sistema persecución de la Orden. P a r a subvenir á las necesidades
de los fieles escoceses de Toulouse pretende también haber de la v i d a , trabajaron en calidad de obreros masones y
recibido una constitución, la Constitución del Capítulo perpetuaron así las tradiciones de la Orden.
en 1747, en cuyo año el caballero Beauchaine fundó ade- Los miembros del Capitulo de Clermont eran en su mayor
más la orden de los leñadores ( T e n d e u r s ) , que trabajaba parte partidarios del pretendiente.
todavía en 1809. El dicho Capítulo lo componían los tres grados masóni-
L a fiebre de los altos, grados llegó á presentar un cos introducidos en Alemania después de 1742, los antiguos
desarrollo que puede calificarse hasta de lujurioso. El ca- grados alemanes escoceses y en seguida tres altos grados
rácter esencialmente ligero de los franceses los llevaba á franceses, que son Caballeros del Águila, Caballero Ilustre
aceptar todos cuantos datos quiméricos se inventaban ó Templario y el Sublime Caballero Ilustre.
sobre este asunto, los cuales acabaron por penetrar en el
La Gran Logia de Francia
espíritu de toda la Francmasonería. De los tres grados pri-
mitivos se llegó insensiblemente á 3 X 3, puesto que se fué En 1755, la Gran Logia, que hasta entonces solo se había
hasta el 33; y por último para lograr él colmo de la ton- llamado así, tomó el nombre de Gran Logia de Francia,
68 • •- — — HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA ^ . ^.

probablemente el mismo día (4 de Julio) "en que una asam- de logias habia permanecido estraña á todas las innova-
blea convocada regularmente con este fin, sancionó el nue- ciones.
vo código en presencia de los hermanos, maestro^ é ins- L a Gran Logia comunicó el citado decreto á la Gran
pectores." E n estos estatutos, que Kloss copia en el passim, Logia de Inglaterra, que á fin de sostener los propósitos
hay 44 artículos, y hay referencias al grado escocés. E n de la Gran Logia de Francia, en 1767 entró en correspon-
los 23 y 42 se dice " que los maestres escoceses tendrán la dencia regular con ella, y propuso un convenio, en virtud
vigilancia de todos los trabajos, que ellos solos tienen el del cual cada una de las Grandes Logias se obligaba á no
derecho de condenar las faltas cometidas; que tienen la li- espedir cartas constitutivas masónicas en el país de la otra.
bertad de usar de la ¡palabra, de estar armados y de per- Este decreto llegó demasiado tarde; la animosidad entre
manecer cubiertos; y que si alguno de ellos cometiese al- unos y otros habia provocado un rompimiento, y la funda-
guna infracción de los reglamentos, los escoceses solos po- ción de una nueva Gran Logia. Los dos partidos se com-
drían juzgarlo." batían con escritos injuriosos, hasta que por último inter-
E n el tenor de muchos artículos, resalta claramente que vino el gobierno, y en 1767 ordenó á la Gran Logia
fueron preparados en favor de los católicos; y el artículo 11 suspender sus sesiones. Esta medida no evitó que los
particularmente, dispone, en oposición á todos los princi- miembros dispersos por la autoridad continuasen sus
pios masónicos, que el recipiendario debe estar bautizado. trabajos y se reuniesen secretamente, hasta el punto de
Como los estatutos tienen todo el sello misterioso de las que en el intervalo que hubo desde 1767 hasta 1771 se es-
logias escocesas, hay que convenir en que este grado esta- pidiesen mucho mayor número de cartas constitutivas que
ba reconocido. antes, ya por los sustitutos del Gran Maestre Chaillon de
Cada dia se pensaba en un nuevo sistema. E n el año si- Joinville, ya por los maestros de las logias. Durante este
guiente (1756), se instituyó el primer capítulo regular de intervalo de tiempo, en París se fundaron trece nuevas lo-
los altos grados para toda la Francia, el de los Caballeros gias y en los departamentos treinta y dos; pero en honor
de Oriente, que, según el artículo séptimo de los estatutos, de la verdad, hay que hacer constar que un gran número
se consideraban como los "príncipes soberanos de la or- de hermanos franceses jamás olvidaron su origen inglés, y
den;" y en el curso del año de 1758 se produjo otra nove- continuaron sujetos y obedientes á los antiguos reglamen-
dad, un sistema que comprendía veinte y cinco grados di- tos masónicos de este país.
ferentes (1) y se intituló pomposamente "Consejo de los El Gran Maestre, conde de Clermont, habia muerto el
emperadores de Oriente y Occidente," y sus miembros 15 de Junio de 1771, habiendo hecho poco ó nada en bien
soberanos príncipes masones. Distribuía cartas constitutivas de la hermandad; ya antes de su fallecimiento, los antiguos
para logias de los grados mas elevados, nombraba grandes hermanos, la aristocracia de la nobleza y del Parlamento
inspectores (2) y diputados para la propaganda de esta habian hecho tentativas infructuosas para que la Gran Logia
Masonería elevada y perfecta, como decian ellos, en toda volviese á reanudar sus trabajos. P o r su parte, los herma-
la Europa; fundó en el interior de la Francia muchos con nos escluidos, los miembros de la clase media no permane-
sejos particulares, y entre otros el Consejo de los Príncipes cieron inactivos; anunciaron una reforma de la orden y se
del Real secreto, en Burdeos. E n 1763 Pincemaille, maes- ' proporcionaron (1) acceso con el duque de Edimburgo, al
tro de la logia El Candor, en Metz, comenzó á publicar cual se presentaron diciendo que componían el núcleo de
por cuadernos los grados (3) de este, sistema, lo que la Gran la antigua Gran Logia, la cual les habia encargado que
Logia quiso impedir, mediante una ofrenda de 300 francos influyese con Luis Felipe, duque de Chartres, conocido des-
que fué rechazada. E n t r e estos grados se encuentra el de pués con el nombre de Felipe Igualdad, para que aceptase
la Real Arca, y también el de Rosa-Cruz que fué creado la dignidad de Gran Maestre de Francia que estaban dis-
p o r este tiempo, y que, según la Discusión Histórica de puestos á ofrecerles..
Tschoudy, "no es otra cosa que la religión católica gra- El duque de Luxemburgo aceptó esta idea y la trasmi-
duada." tió al duque de Chartres, que consintió en aceptar el car-
go, nombrando al duque de Luxemburgo como sustituto su-
División en dos Grandes Logias yo. Entonces se acordó que el 21 de Junio de 1771 se veri-
ficase una asamblea de la Gran Logia bajo la presidencia
A partir del año de 1760, la desunión se introdujo entre de los tres maestros mas antiguos, que eran; Puisieur,
esos Emperadores de Oriente y Occidente y entre todos l'Eveillé, y L e Lorrain. E n esta reunión, en la que fueron
esos Príncipes Soberanos de la Masonería; y como los dos admitidos muchos hermanos, escluidos anteriormente, se dis-
partidos habian elegido desde hacia mucho tiempo á la puso que el decreto de espulsion publicado en 1776 fuera
Gran Logia como el teatro de sus conflictos, resultaron invalidado (2), y que el 24 de Junio se procediese á la elec-
necesariamente las divisiones. ción de un nuevo Gran Maestre, lo que efectivamente se
A fin de poner término á las pretensiones de los maso- verificó. El 14 de Agosto del mismo año se nombraron los
nes de los capítulos, la Gran Logia publicó, el 24 de Agos-, otros oficiales, y se presentó una nueva constitución, que
to de 1766, un decreto, en el que trataba de prevenir y fué adoptada y firmada por el sustituto general. Esta se
evitar los desórdenes de los altos grados y prohibía á todas diferenciaba hasta cierto punto de las constituciones p r e -
las logias simbólicas reconocer y acatar (4) la autoridad cedentes; en que, fundada bajo el sistema representativo,
usurpada por los capítulos. Casi siempre un gran número establecía legalmente la cooperación de todas las logias
indistintamente para los asuntos de interés común.
A fin de este memorable año, el 17 de Diciembre, fué
(1) Los diferentes nombres de estos grados se encuen- también cuando se tomó el acuerdo, según nota Kloss en
tran en francés en Kloss, particularmente en el tomo I,
pág. 88, y en alemán en la Enciclopedia de Lessing. Los la pág. 132 de su tomo I, de nombrar veinte y dos grandes
Caballeros de Oriente y Occidente constituyen hoy el sexto
grado del sistema francés.
(2) E l hermano Srephen Morin, recibió una patente en (1) Memoria justificativa del venerable hermano de la
1761. V. Kloss y la Historia de Thory. Chaussée, 1772:
(3) Véase la Bibliografía de Kloss, n.° 1893. (2) Eí decreto de rehabilitación no fué definitivamente
(4) Véase á Thóry, Historia de la fundación del Gran espedide hasta el 17 de Octubre, por mas que el protocolo
Oriente. que se formó llevase la fecha de 21 de Junio.
HISTORIA BE LA FRANCMASONERÍA

inspectores provinciales. Se fijó en tres años la duración la asamblea nacional," y se acordó además, que se diera
de sus funciones que debia consistir en las visitas á las lo- orden á todos los masones para que se sometiesen á la au-
gias y en la fijación de los salarios que mereciesen los ope- toridad de la Gran Logia, y que se suplicara al venerable
rarios. Sobre todo tenían la obligación de velar por la ob- administrador general que ocupase la silla presidencial en
servancia de los reglamentos y de presentar en cada asam- persona, reservándole en todos los casos los derechos de
blea trimestral de la Gran Logia una relación sobre el la venerable Gran Logia.
cumplimiento de los deberes de su cargo. L a nueva Gran Logia Nacional (Gran Oriente) proseguía
El 5 de Abril de 1772, el duque de Chartres, Gran sus trabajos, sin interrupción de ninguna especie; se impri-
Maestre nuevamente elegido, aceptó, "por amor al arte," mieron los estatutos de los capítulos ya adoptados, y el 26
el cargo que se le confirió; y según habia dicho en el acta de Junio se dirigió una circular á todas las Logias del
de aceptación, "á fin de concentrar bajo una autoridad reino. E n esta circular se enumeraban todos los trabajos
única toda la actividad masónica." Este documento no se verificados hasta entonces; y en ella se deeia entre otras
limitaba en su referencia á la Gran Logia, sino que se es- cosas lo siguiente: "Los maestros de las logias de Paris os
tendia además á los altos grados del sistema de los empe- han hecho conocer ya la elección de Su Excelencia el du-
radores de Oriente y Occidente y facilitaba al Supremo que de Chartres, en calidad de Gran Maestre, y la de su
Consejo el camino de su aproximación y reunion con la ilustre hermano, el duque de Luxemburgo, en calidad de
Gran Logia. Esta union se verificó al fin el 9 de Agosto, y administrador general de la orden en Francia. Las circuns-
con este hecho los Caballeros de Oriente quedaron com- tancias exigieron una nueva forma de administración de la
pletamente desautorizados. orden, y se nombraron ocho comisionados especiales ele-
gidos en París, que ce ocupasen durante seis meses de este
El Gran Oriente de F r a n c i a trabajo. L a circular que se os dirigió para invitaros á asis-
tir á la instalación del Gran Maestre y á sancionar el re-
El administrador general, duque de Luxemburgo, aceptó glamento preparado por la comisión, ha traído á la capital
desde luego la pre.idencia de la logia de los Caballeros de á vuestros Diputados; y aquí, después de hacerse recono-
Oriente, pero declaró en seguida que no permitiría que tu- cer, se han reunido al fin el 5 de Marzo de 1773. E n su se-
viese privilegios ni predominios, ni mucho menos que sus- gunda asamblea, reunida el 8 de Marzo, ratificaron por
citase á la Gran Logia ninguna clase de concurrencia. Al aclamación la elección del venerable Gran Maestre y la
mismo tiempo que se tomaba el acuerdo del 9 de Agosto, del venerable Administrador general, y decidieron que tra-
del que se ha hablado antes, se nombró una comisión en- bajarían do acuerdo con los hermanos de París en favor de
cargada de preparar las reformas destinadas á hacer des- la prosperidad general de la Orden. E l 9 de Marzo se re-
aparecer los abusos que se habían introducido en el orden. unió bajo el mallete del Administrador general, el Cuerpo
Esta comisión envió el 17 de Setiembre una circular á t o - de Diputados de las provincias y el de los comisionados
das las logias (1) recordándoles las divisiones que habían elegidos por los maestros de Paris..." "Siete hermanos,
surgido entre los altos grados con ocasión de sus respecti- presididos por el Administrador general, se enviaron al
vas prerogativas. P a r a poner un término á todo esto, esos Gran Maestre p a r a pedirle la aceptación, que concedió."
altos grades fueron invitados á someter sus poderes á una E n seguida se presentaron á la asamblea los estatutos
revision, y se decidió que las nuevas demandas de constitu- proyectados por los comisarios de los Maestres de París, y
ciones de logias para París se dirigieran en adelante á la se nombró una nueva comisión, compuesta de nueve
comisión. Esta debia poner su sello á las comisiones in- miembros, la cual se encargó de examinarlos.
amovibles hechas á los maestros de logias en varios artículos "Los Maestros de Paris, deseosos de contribuir al bien
de los nuevos estatutos, que restablecían los derechos pri- general, se dividieron en cinco grupos y nombraron cator-
mitivos de la hermandad, y se discutieron y aceptaron en ce Diputados para que los representaran en la Asamblea
diferentes sesiones que tuvieron lugar en el curso del año general. Esta asamblea, compuesta por consiguiente de Di-
de 1773. E l 9 de Marzo se adoptó p a r a la nueva Gran Lo- putados de las provincias y de los comisionados de
gia el nombre de "Gran Logia nacional," en seguida se París, es una asamblea que representa realmente y bajo
le designó el de "Gran Oriente de Francia." Los maestros la denominación de Gran Logia Nacional, el cuerpo de
parece que no reconocieron desde luego los derechos con- masones de Francia, y se propone, como objeto principal,
cedidos á, las logias provinciales, p o r creer que estaban en establecer estatutos y dar al sistema de la Orden una for-
oposición con sus propios privilegios. Mas tarde, sin em- ma, que tienda á estirpar los abusos que se ha creido des-
bargo, é ilustrados sin duda por el hermano Labady (2), cubrir en los principios de la antigua administración. Su
hombre muy activo é intrigante, que la Gran Logia habia primera aspiración será introducir una igualdad perfecta,
lanzado de su seno, convocaron el 17 de Junio una asam- llamando á las provincias á ejercer sus derechos en común
blea general de la antigua Gran Logia, en la que tomaron con la administración." (En prueba de esto citan aquí los
parte muchos miembros de la comisión citada antes, y en cuatro primeros capítulos de los estatutos).
la que se preparó una protesta contra las reformas que se "Hemos creido de nuestro deber procurar atraer á todas
querian introducir en la orden. Durante una asamblea ge- las logias á la fiel práctica de la libertad masónica, hacien-
neral de una fecha posterior, y cuyo testo del acta cita do cesar, la inamovilidad de los Maestros, introduciéndola
Kloss en las páginas 159 y siguientes, y que tenia una en algunas logias, y particularmente en las de París, aun
fecha posterior, la de 20 de Junio de 1773, se invalidó "to- cuando ningún reglamento autorizaba esta práctica. Es
do lo que se hubiera hecho, ó se hiciere en lo sucesivo por necesaria toda nuestra decisión en favor de las leyes que
nos rigen para dedicarnos á combatir un privilegio, al cual
los Maestros de París parece que conceden una gran im-
(1) Véase el testo de esta circular de la que Thory no
ha tomado nota, en Kloss. L a comisión estaba compuesta portancia. No osaríamos pretender que esta medida haya
de los hermanos Bruneteun, Gaillard, de Bonlainvilliers, ya obtenido la aprobación de todos indistintamente; sin
Jacan, Labady, Danbertin, de Toussainct y Lalande. embargo tenemos al menos la confianza de haber mereci-
(2) Labady, secretario de las provincias, fué suspendi- do la de los Maestros que están prontos á sacrificar toda
do en sus funciones, sin duda por la reyerta que tuvo con
de la Chaussée. Para mas detalles véase á Kloss, página clase de consideraciones personales al bien general de la
169 y sig. sociedad.
70 HISTORIA, DE LA FRANCMASONERÍA

"Los Maestros de París en número d e 8 1 , que han concur- en otros; en Inglaterra, por ejemplo, por medio de los anti-
rido á la adopción de nuestras resoluciones, y cuyas decla- guos masones; en Alemania por la estricta observancia, y
raciones se consignan aquí, firmadas de su puño y letra en así en otros muchos.
las copias del protocolo, no son los únicos miembros de este
Oriente con cuyo celo podamos contar. Como era necesa-
rio hacer nuevos nombramientos de oficiales, y esto hubie- III. — D E S D E L A I N S T A L A C I Ó N D E L G R A N M A E S -
ra podido turbar las buenas relaciones, se ha dejado la TRE HASTA LA INTRODUCCIÓN D E LOS ALTOS
elección al Gran Administrador " que preside asidua- GRADOS D E L GRAN ORIENTE
mente cada una de nuestras asambleas, y el cual ha po-
(»773-1783)
dido de esta manera aprender á conocer personalmente á
todos los hermanos que las componen." Faltaba á la nueva constitución, lo mismo que á los
Sigue un relato sobre la cuestión de dinero, particular- acuerdos todos que se habian tomado desde el 5 de Marzo,
mente en lo relativo á las sumas obtenidas por los pagos la sanción, la ratificación del Gran Maestre para darles
de constituciones y certificados y por las ofrendas hechas fuerza de ley. Desde luego se juzgó oportuno, el 30 de
por las logias particulares, según el número de sus miem- Agosto de 1733, de enviarle una diputación compuesta de
bros respectivos; y todo bajo la denominación de don gra- cuatro grande s oficiales encargados de someter á su apro-
tuito á la Gran Logia, conocida generalmente con el nom- bación todos aquellos documentos. El duque no quiso reci-
b r e de Gran Oriente. bir á los diputados, no sólo porque se consideraba ofendi-
L a lista de los oficiales del Gran Oriente de Francia, do por las frases burlescas que se habian permitido contra
comprendía nombres ilustres: Gran Maestre, duque de su nueva dignidad, sino ademas porque andaba gestionando
Chartres; Administrador general, el duque de Mont- para que se l e p e r m i t i e s e volver á presentarse en la corte,
morency-Luxemburgo; Gran Conservador, el conde, Bu- y temia que aquel paso influyese en contra de su pretensión.
zeneois; Representante del Gran Maestre, el principe da Se hizo una nueva tentativa, que fué también infructuosa;
Rohan; Gran Orador, el barón de la Chevalerie; Gran Ex- pero se volvió á insistir, y por fin el 14 de Octubre se con-
p e r t o , el príncipe de Pignatelly, que habia recibido, siguió que recibiese á los diputados, con el pretesto de que
en 1770, de la Gran Logia de Londres cartas patentes^ acudían á felicitarle por el nacimiento de su hijo, y á ro-
nombrándole Gran Maestre para Ñapóles, la Sicilia, etcé- garle al mismo tiempo que fijase el día que quisiera para
tera, etc. su instalación como Gran Maestre.
Por otra p a r t e , la antigua Gran Logia renovó, el 30 de Esta fiesta tuvo lugar el 22 de Octubre, según los datos
Agosto de 1773, la protesta que habia ya elevado otras mas antiguos, y el 28, según Thry, en el año de 1773. Los
v e c e s , declarando que la Gran Logia Nacional era ilegal, oficiales prestaron el juramento y el Gran Maestre sancio-
subrepticia é irregular, y que todos los Maestros presiden- nó los nombramientos y los nuevos estatutos y reglamen-
tes que hubieran tomado parte en sus decisiones, serian tos y les puso su sello. Hecho esto, examinó detenidamente
destituidos de sus funciones. Al día siguiente formó el pro- los trabajos de diferentes divisiones; de la Cámara de ad-
yecto de publicar una historia de la Francmasonería, bajo ministración, de las Cámaras de Provincias y de la de Pa-
este título: "Resultado de las mas minuciosas investigae'o- rís. El orador de esta última, el hermano Luis de Roi se
nes, que contribuirán mucho á destru'r el cisma, que se ha espresó entonces en los siguientes términos: "El cuerpo na-
intentado introducir y que todos los francmasones sinceros cional nos ha confiado la dirección de la capital; la Maso-
reducirán á la nada, probando que ha sido solo de los in- nería vegeta sumida en un inmenso caos de logias y de
gleses de los que hemos recibido los principios masó- masones, y quiere depositar en nosotros el cuidado de lim-
nicos." piarla de todos sus- elementos impuros; nosotros arrojare-
Ignoramos si en efecto esta historia vio la luz pública; mos de su seno á todo miembro que se haya hecho indigno
pero durante el mismo año de 1773 pareció la Memoria so- de figurar en nuestras filas, y volveremos á llamar á él á
bre la historia de la Francmasonería del hermano Lalande, los hombres honrados que se habian alejado; emplearemos
que era del partido del Gran Oriente. Esta oposición de la todo nuestro celo para imprimir á nuestros trabajos el ca-
antigua Gran Logia preparaba al Gran Oriente serias difi- rácter de la regularidad, etc., etc.
cultades, sobre todo en lo concerniente á la corresponden- A partir de la instalación del Gran Maestre, la Gran Lo-
cia. Todos los documentos, registros, cartas y papeles, y gia que hasta entonces habia sido designada con el nombre
sobre todo las piezas de los archivos habían quedado en la de Gran Logia Nacional, cesó de tener esta denominación
secretaría de la antigua Gran Logia; la nueva autoridad para tomar la de Gran Oriente Nacional de Francia. Aisla-
se veía imposibilitada de dar los antecedentes que se le das ya las logias y provistas de un certificado que emanaba
pedian sobre negocios anteriores. Los miembros de la An- del Gran Oriente, fueron reconocidas como logias regula-
tigua Gran Logia permanecieron inflexibles en su resolu- res, y tuvieron necesidad de renovar otra vez sus patentes.
ción de no facilitar los archivos. Ni las persuasiones ni los Se decidió que las atribuciones de los altos grados fuesen
decretos fulminantes del Gran Oriente le hicieron variar sometidas á una revisión y se redactaran de, nuevo. Este
de su propósito. En vista de esta resistencia, el duque de trabajo se encargó á una comisión especial, y mientras lo
Luxemburgo llegó hasta el estremo de requerir al prefec- realizaba se recomendó á las logias que siguiesen el ejem-
to de policía para que le diese una orden para poner preso plo de la superioiidad, y se limitasen á trabajar en los tres
la Gran conservador de los sellos y á muchos otros miem- grados simbólicos.
bros de la antigua Gran Logia. Estas medidas violentas no En vista de esta recomendación parece estraordinario
dieron otro resultado que el redoblar las hostilidades y que que desde el 10 de Junio de 1774, el Gran Oriente pen-
se cerraran algunas logias. Los presos fueron puestos en sase en fundar la institución irregular de las logias de
seguida en libertad, y como era de esperar, perseveraron adopción para señoras.
con mas tesón en la negativa de entregar los archivos.
Tal era la situación de la Francmasonería en Francia en Logias provinciales
1773; época en que las innovaciones y las gestiones efica-
ces hechas por todos empezaban á proporcionar los medios Habiéndose reconocido los inconvenientes que ofrecen
de introducir Ja orden en diversos países, y de ensancharla el celebrar sesiones en casas particulares, se alquiló un lq-
HlSTORTA DE LA FRANCMASONERÍA

cal especial, que fué él antiguo colegio de los jesuítas, del cesasen los persecuciones de que eran objeto los francma-
cual tomaron posesión el 12 de Agosto de 1774. El herma- .sones en el reino de Ñapóles.
no Lalande pronunció uu discurso con este motivo, y el

Gran Oriente tuvo así ocasión de poder tomar parte en las
!j La Estricta Observancia en Francia
tenidas de todas las logias; y hubo un punto fijo para re-
cibir toda la correspondencia con exactitud. Y á fin de | El hermano de Weiler recibió el 27 de Febrero de 1774
descargar en lo posible el peso de esta enorme correspon- | del barón de Hund, Gran Maestre de la Estricta Observan-
dencia, se volvió á agitar la cuestión, que ya antes se ha- j cia, la patente "commissarius generalis perpetuus visitatio-
bia suscitado, de la fundación de Logias provinciales. (22 de nis," con la facultad de restablecer la primei-a, la segunda,
Octubre de 1774.) la tercera y la quinta provincia de la Estricta Observancia
Según el plan presentado al Gran Oriente, la Francia de- en Auvernia, Occitania y Borgoña. E n su consecuencia
bía dividirse en treinta y dos generalatos, y la autoridad Weiler, armado con el ritual de la orden, traducido al fran-
superior de cada uno de ellos debia ser la base de una Gran cés por el protesor H. Bernard, se dirigió hacia Francia
Logia provincial compuesta de maestros con cargo de anti- para hacer el papel de misionero, precisamente en el país
guos maestros de logias y de un delegado. L a logia provin- de donde provenia el sistema que preconizaba. En menos
cial debia por su parte nombrar también un delegado cerca de tres meses habia vuelto en las provincias designadas á
del Gran Oriente; y las atribuciones de esta nueva autoridad soliviantar el espíritu masónico. El Gran Oriente, cuyos
debian consistir, en velar para que jamás se faltase á las oficiales superiores eran en su mayor parte partidarios se-
convencencias y en buscar una forma regular y uniforme cretos de la Estricta Observancia, decidió en 5 de Mayo
que se observase en todos los trabajos y que estuviera con- de 1775 que se verificase una fusión con dicha dirección, y
forme con las instrucciones recibidas, las reformas, etc.; en el 31 de Mayo del año siguiente se hizo la fusión por ma-
conocer y sentenciar las diferencias que se ocasionasen yoría de votos. El tratado admitido se componia de catorce
entre hermanos ó se originasen entre logias, siempre en artículos, y Kloss los reproduce en la pág. 210. Pero como
caso de apelación; en velar, también,por último, porque las ese tratado habia sido hecho con autoridades masónicas
elecciones de oficiales tuviesen lugar en tiempo oportuno, que trabajaban con arreglo á un rito extranjero, el rito re-
y del resultado se diera conocimiento á quien deba darse formado de Dresde, sistema cuyo objeto secreto era desco-
en los plazos marcados. Este plan fué aprobado, pero en nocido para el Gran Oriente, y cuyos directores habitaban
honor de la verdad debemos decir, que fué poco apoyado en el extranjero, el sentimiento nacional de los franceses
y defendido, así es que después de dicha aprobación, solo se consideró ofendido. Por este motivo el Gran Oriente
se formaron cuatro ó cinco logias provinciales, entre las juzgó que era oportuno exponer en una circular particular
que estaba la de Lyon, que era la mas antigua. E n 29 de los motivos que le habían impulsado á celebrar aquel con-
Diciembre de 1810, esta institución que el Gran Oriente venio. Sin embargo, muchas logias se pronunciaron desde
habia visto desde un principio con desconfianza, fué defi- un principio contra la admisión del tratado, y mas tarde,
nitivamente abolida. la logia de Rennes lo declaró injusto y pidió su nulidad,
Cuando llegó la fiesta de San Juan, 27 de Diciembre, se ¡ "porque el Gran Oriente no tenia facultades para celebrar-
tomó una decisión importante, que no podemos pasar en lo;" el descontento provocado por esta medida se aumentó
silencio. Hasta entonces el administrador general, y el con- y extendió por todas partes. L a Gran Logia provincial de
servador general y los quince grandes oficiales honorarios Lyon publicó una serie de escritos, exponiendo en ellog
habían desempeñado por toda la vida las funciones que el todas las razones que en su concepto se oponían á la ad-
Gran Oriente los habia confiado. A propuesta del duque misión de este convenio.
de Luxemburgo se decidió, con el consentimiento de todos Durante las negociaciones entabladas con el Gran Orien-
los interesados, que la duración de sus funciones se fijase te para la aceptación de los directores escoceses de la Es-
en tres años, y que los nombramientos fuesen hechos siem- tricta Observancia, el Gran Maestre emprendió con su es-
pre en lo sucesivo por el Gran Oriente. El Gran Maestre posa un viaje de placer á través de la Francia, y ésto con-
mismo quiso someterse igualmente á esta medida, pero no tribuyó á dar mas brillo al Gran Oriente y á llamar sobre
se le admitió la proposición que hizo en este sentido. Esta él la atención pública. Este aumento de consideraciones fué
fiesta se señaló también por un acto de beneficencia masó- muy oportuuo, puesto que no existiendo ya la Gran Logia,
nica. Treinta y cinco personas, detenidas por la falta de no le quedaba al Gran Oriente ningún adversario.
pago de las pensiones de sus hijos, recibieron la suma ne-
cesaria para que pudieran ponerse en libertad, y muchos
Muevas autoridades superiores
otros que estaban amenazados por la misma desgracia, por
motivos análogos, se libraron, de ella gracias al generoso |j Se formó poco tiempo después, en oposición con el sis-
pensamiento del Gran Oriente, tema estranjero (el alemán) un rito nacional escocés: y en
efecto, la logia de San Lázaro, fundada por el H e r . ' . L . Th.
La Logia "El Candor" Bruneteau.se constituyó en calidadde logia-madre del rito
escocés filosófico: ésta tomó en seguida el nombre de Con-
En 1775 cerca de ciento treinta y dos logias se habían trato Social. Las tendencias de este sistema se asemejaban
afiliado ya al Gran Oriente; pero todas ellas comprendian muchas de ellas á las de la Rosa-Cruz y á las cruces de oro
solo una logia provincial. A fin de este mismo año, 25 de alemanas. Existia en Magenta un capítulo de San Teodoro,
Diciembre, el Gran Maestre instaló, en persona, en París la que habia adoptado el rito reformado de San Martin, en
logia El Candor, en la cual el Marqués de Fenelon fué re- Arras habia un capítulo escocés jacobista; en París la logia
cibido masón en seguida. E n t r e los hermanos que la fre- de los Amigos-Reunidos practicaba, desde 1773, el rito de
cuentaban, que pertenecían á la nobleza en su mayor parte los Filaletas ó buscadores de la verdad; en cuyos capítulos
se citan entre otros los nombres del Duque de Choiseul, secretos no se admitía á ningún oficial del Gran Oriente;
del Marqués de Lafayette, hermano de armas de Washing-
-
en Montpeller se constituyó en 1778, al lado de la logia de
ton, de dos príncipes de Hesse, etc. la Sinceridad délos Corazones, un capítulo de Rosa-Cruces;
Muchos actos de beneficencia señalaban cada una de las la logia de los Filaletas de Narbona reconoció el rito pri-
reuniones de esta logia, á cuya influencia se debió que mitivo. E n Rennes, en fin, los masones se reunían bajo el
72 — — • — • HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA - • — - - - «

título de Sublimes Elegidos de la Verdad (según puede ver- mulantes, y pomadas para uso de las mujeres. Demostraba
se en " L a Historia déla fundación del Gran Oriente (Mun-_ prácticamente la theurgia con ayuda de los niños, que
do blasónico, t. III, pág 553 y siguientes), etc. L a creencia adiestrados en estas imposturas, .parecían comprometidos
en la realidad de los altos grados estaba tan bien arraiga- ó en comercio con los espíritus, y hacían toda clase de
da en el espíritu de los masones franceses, que los menos evocaciones durante las asambleas. E l mismo preparaba
sencillos no podían prescindir de ellos. Y con ese motivo por complacencia para sus amigos la piedra filosofal, y la
hubo la facilidad de que creyesen en las visiones místicas ; vendia á un precio que le representaba diez veces mas del
en la teosofía y en todas las estravagancias posibles. valor del dinero que empleaba en ella. E n 1779, Caglios-
tro implantó su rito en Mitau, (Courlande), donde fundó
Cagliostro muchas logias, y donde la condesa Elisa de Kecke, entre
otras, sufrió hasta tal punto su infiujo, que lo recomendó
Todas esas estravagancias, y las profanaciones de todo á la emperatriz Catalina de Rusia. Pero, muy pronto cam-
género, que eran la consecuencia necesaria del abandono bió de opinión disipándose sus ilusiones sobre este miste-
de los antiguos principios fundamentales de la Francmaso rioso personaje y lo desenmascaró en ún escrito traducido
nería, fueron proclamadas por el famoso Cagliostro. Puede también al idioma ruso y que llevó el título siguiente:
verse entre otros La viday actos de José Bálsamo, etc., sa- Relato de la residencia del famoso Cagliostro en Mitau,
cado délos actos del proceso que seformó en Roma, en 1790, en 1779, y ele sus operaciones mágicas (Berlín 1787). De
y en Frankenthal, en 1791; á mas el artículo sobre Caglios- Mitau se dirigió hacia Francia, donde encontró un público
tro, de la sociedad Latonia de Nueva York, en el Masonic- que le convino. Llegó á ser el héroe de la moda: no le co-
Eclectic, 1.1, n.° 3 (1860), en New York. nocían sino por el "grande" y el "divino" Cagliostro. Per-
Nació este aventurero atrevido y sin fe, en Palermo sonas de posición llevaban su retrato y el de su esposa en
en 1773, siendo su verdadero nombre José Bálsamo; y á su sortijas, en las cajas de tabacos, en los abanicos. Su busto
carácter persuasivo é irresistible, reunía una impudencia tallado en mármol ó fundido en bronce, dominaba en los
sin límites. Poseía algunos conocimientos de medicina y palacios de los grandes.
química, y después de su matrimonio con la bella L o r e n z a E n el año de 1782 apareció en Londres, donde fundó,
Feliciani, tomó diferentes nombres; entre otros, los demar_ con el título de La Sabiduría Triunfante una logia madre
qués de Bellegrini, conde de Félix, pero con preferencia el del rito egipcio, y muy pronto se agruparon á su alrededor
de Cagliostro, con "el cual recorrió todos los paises desde numerosas logias afiliadas. Sacó de estas últimas gruesas
Lisboa á San Petesburgo y Moscou, explotando la credu- sumas á cambio de constituciones que les arregló; y ade-
lidad y haciéndose pasar, ora como poseedor de la piedra más se hizo pagar con largueza los derechos de entrada
filosofal, ora como teniendo el poder de conjurar, ó como por cada uno de los miembros que solicitaba su admisión
conocedor de remedios maravillosos, específicos para reju- en una ó en otra logia. Los parisienses saltaban de impa-
venecer, para prolongarla vida ó p a r a reanimar inclinacio- ciencia por tener dentro'de las murallas de su ciudad á este
nes apagadas. Sus discípulos debían obtener la regenera- ser maravilloso. Por último el personaje deseado se pre-
ción física y vivir durante 5,557 años, confirmándose con sentó y todos quedaron sorprendidos de admiración y de
sus prescripciones, que consistían en ir, cada cincuenta alegría. Después de la gran recepción que tuvo, él creyó
años, al campo y principiar en la luna llena de Mayo, un podar lograr colocarse á poca costa á la cabeza de todas
tratamiento de cuarenta dias, sometiéndose á una sangría, las logias reunidas, pero esta vez no le salió bien la cuenta;
tomando en distintas ocasiones tres granos de Materia Pri- se engañó en sus cálculos. Poco á poco se fué descubrien-
ma y contentándose para alimentarse con un régimen fru- do el secreto de los pretendidos prodigios que hacia. Su-
gal, no bebiendo mas que agua destilada. frió inquietudes y pesares de todos géneros con ocasión
Por considerables que fueron sus ganancias particulares, del famoso negocio del collar, entre otras cosas por las in-
no tuvieron comparación con las cantidades que estafó á vestigaciones de la policía; por lo que consideró prudente
los masones. Después de haberse hecho recibir, en 1770, abandonar la Francia, lo cual verificó antes de que estalla-
en una logia de Londres, donde, con la esperanza de obte- se la revolución. Se volvió á Londres, y de allí marchó á
ner de él revelaciones, el mismo dia se le había hecho pa- Roma donde esperaba hallar nuevas minas que esplotar;
sar por los tres grados simbólicos, inició también á su es- pero la inquisición se opuso á sus proyectos, y el 27 de
posa á fin de hacer que asistiera. E n seguida marchó para Diciembre de 1789 lo pusieron preso. Después de un p r o -
Alemania, donde se puso al corriente de la Estricta Obser- ceso que duró muchos años, el Tribunal de la Inquisición lo
vancia, y donde recibió del Rosecroix Christi. Nie. de condenó á muerte, pena que el papa conmutó por la de
Schróder, lecciones de teosofía y de ciencias ocultas. Re- detención perpetua. Murió en 1795.
vestido con estos conocimientos y con un manuscrito que
provenia de un tal Jorge Costón que habia comprado en
L a palabra semestral
Inglaterra, se proclamó como fundador de un nuevo siste-
ma masónico, al que dio el nombre de Masonería egipcia, E n t r e las medidas adoptadas por el Gran Oriente, de-
y que mas tarde llegó á esparcir en Francia. E n su calidad bemos mencionar aquí, como de mas importancia, to-
de jefe supremo, se distinguió con el título de Gran Copio y das las siguientes: 1 . el decreto de 21 de F e b r e r o
a

su esposa con el de Gran Copta. Los miembros de esta secta de 1777, que prohibía á todas las logias y á todos los ma-
llevaban también los nombres de coptos y coptas, pues la sones mandar imprimir escrito alguno sin presentarlo an-
Orden era accequible á los dos sexos; los esposos reoibian tes á la autoridad; 2 . la que fijaba en 21 años la edad le-
a

á los hombres, y ellas á las mujeres. E n la logia de las mu- gal para l a recepción de un aprendiz, en 23 años p a r a la
jeres, la maestra presidenta se llamaba reina de Saba. L a de los compañeros y en 25 para el grado de maestro.
recompensa de los iniciados debía ser la prolongación de El 3 de Julio del mismo año el Gran Maestre se presen-
la vida, regeneración física y moral (esto último era una tó por primera vez, y según parece también por la última
vuelta á la inocencia original) poder sobre los espíritus y en la sala del Gran Oriente adornado como en los dias fes-
posesión de la piedra filosofal. El Gran Maestre pretendía tivos. Allí se dijo que "convencidos por una larga espe-
realizar la primera de esas promesas ofrecidas p o r medio riencia de la insuficiencia de los medios empleados para
de ciertos tónicos, de su vino egipcio, mezclado con esti- alejar á los falsos masones, hemos creido que lo mejor quej
— - -- • HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA : ^ . 73

pueda hacerse es rogar al Gran Maestre que diese cada Logia, cuando en el Oriente de París se formó de pronto
seis meses una palabra, que no se comunicaría mas que á una secta poderosa y usurpadora, que con torcido objeto
los masones regulares, y por cuyo medio se hicieran reco- concibió el proyecto punible de derribar el antiguo templo
nocer en las logias que visitaran." Eso hizo, en efecto, el masónico y construir uno nuevo, sobre sus ruinas. Después
Gran Maestro, y después, esa palabra semestral, queThory de haber sido reconocida por la Logia-madre, sus hijos
por equivocación, cree que se inventó en el 22 de Octubre desnaturalizados se permitieron renegar de ella y conside-
de 1773, se comunicó regularmente cada seis meses. rarla como madrastra. L a usurparon sus derechos mater-
nales y legítimos, y quisieron arrebatárselos del todo, pero
Recepción de Voltaire no lo consiguieron; rechazaron á sus propios hermanos, los
calumniaron, y les prohibieron toda comunicación con
Al año siguiente, en 1778, la logia de las Nueve-Herma- ellos; llegaron hasta adoptar una nueva lengua, inteligible
nas, que fundó Lalande, y que habia visto que la lista de para ellos solos, y que hacia toda correspondencia imposi-
los miembros que la componían se aumentaba rápidamen- ble para con los otros: parece como que se esforzaron en
te con las personas m a s importantes y distinguidas, tuvo la que existiese entre ellos la confusión que reinó entre los
honra de recibir entre los suyos á Voltaire y reconocerlo que construyeron la Torre de Babel.
como francmasón, habiendo sido presentado por Fran- "¿Cuáles han sido, pues, las causas de una conducta tan
klin y Court de Gebelin; las pruebas á que se le sometie- extravagante y tan deplorable? El orgullo y la concupis-
ron fueron solo pruebas morales y se separaron por otra cencia. ¿En qué se apoyaban estos hermanos extraviados?
parte en su favor, de las formas usadas para las demás re- Apenas nos atrevemos á decirlo; en la más odiosa tiranía.
cepciones. L a suya fué para él un triunfo, y un favor pre- No se han avergonzado de recurrir á la fuerza civil para
cioso para los demás miembros. También, después de su que les ayuden á abatir nuestras dos columnas, la de la
recepción, fué instalado para darle una muestra de distin- libertad y la de la igualdad; pero estas dos columnas se pa-
ción en el Oriente, y recibió el abrazo del maestro Lalan- recen al diamante que corta y hace pedazos pequeños el
de que presidia la sesión. Muchas personas distinguidaSj vaso frágil que se frota contra él; esas columnas resistirán
además de las que acabamos de nombrar, y á las que es las injurias del tiempo y los esfuerzos impotentes de las
preciso añadir á Jorges Forster, escitaban, en calidad de pasiones profanas que se levantarán contra ellas, sí, pero
miembros activos de esta logia, el orgullo del taller y con- que no las abatirán jamás.
tribuían cada uno en su especialidad á estender el domi- "Si la experiencia de todos los tiempos demuestra la in-
nio de la ciencia. No habia allí reunión que no se señalase clinación irresistible de la mayor parte de los hombres
con algún acto filosófico, histórico, literario ó artístico; hacia las innovaciones, atestiguan además las conse-
ninguna en que no se recogiese para las obras de benefi- cuencias inevitables y desastrosas que muchas veces
cencia ofrendas importantes, de cuyo reparto habia que producen. L a muy honorable Gran Logia de Francia,
dar cuenta en la sesión siguiente. Además, esta logia, como guardiana fiel de las leyes fundamentales del arte real,
muchas otras, celebraba á menudo por esta época sesiones ha permanecido siempre adherida á los principios en los
en las logias de señoras, llamadas logias de Adopción, para cuales han fundado su dicha nuestros antepasados, y nos-
procurarse así mas fondos destinados á socorrer á los ne- otros fundamos la nuestra. Ella se ha apartado con energía
cesitados. de todas las innovaciones que, bajo diferentes pretextos mas
Durante este mismo año, la antigua logia dio también ó menos halagüeños, han querido algunos introducir en
nuevas señales de vida; el 18 de Enero 1778 habia publica- la Orden; se ha pronunciado muy particularmente contra
do la lista de sus oficiales, y continuó haciéndolo sin inter- ese espíritu de orgullo tan opuesto al espíritu de la
rupción hasta el momento en que estalló la revolución, Masonería; han abolido el sistema de cambios de puestos
según puede verse en e\ Monde maronnique, por Thory, III, establecido por algunos ambiciosos que esperaban con él
pág. 157 y siguientes. E n seguida determinó que se hiciera satisfacer eus vanidosos deseos, sin tener en cuenta que
la impresión de sus estatutos que distribuyeron acompaña- ellos habian de ser las primeras víctimas de estos des-
dos de una circular muy curiosa, en la que aparecía que aciertos.
después de 1773, no habia dado á conocer el resultado de "La experiencia se ha encargado también de resolver
sus trabajos. A causa de la falta de las actas sobre los tra- estos problemas; las cabalas formadas con regularidad
bajos de la Gran Logia, esta pieza merece que se cite aquí; para cada elección que se verifica de oficiales, que al fin de
está redactada en términos sencillos y comedidos, se cada año deben ser reemplazados, conforme al nuevo plan,
hacen valer con fuerza y sabiduría los derechos de sus au- son consecuencia inevitable de esos cambios frecuentes, y
tores y contrasta de tal manera todo el adelanto de estos ofrecen un testimonio indudable sobre los peligros que
últimos con el tono y la conducta del Gran Oriente, que ocasiona ese sistema. L a honorable Gran Logia ha previsto
hemos creído útil aquí su reproducción: todos esos lamentables resultados y ha querido impedirlos;
Dice así: h a sido muchas veces víctima de planes sabiamente com-
"La muy honorable Gran Logia, el antiguo y único Gran binados, pero soberanamente injustos y tenaces; por últi-
Oriente de Francia, á todas las logias regulares del rei- mo, ha visto formarse un cisma, que, á pesar de toda su
no, envia: moderación, de toda su paciencia y de su constante espíri-
"Salud, Fuerza, Union. tu de conciliación, no ha podido prever ni evitar. A pesar
"¡Muy queridos Hermanos! De todas las aflicciones que de todos estos tormentos y sinsabores, la Gran Logia ha
después de algunos años han venido á contristar á la F r a n c - permanecido inquebrantable y firme como una roca, agar-
masonería en Francia, ninguna mas penosa para la honora- rada siempre al áncora de la esperanza. E n vano ha sido
ble Gran Logia, el antiguo y único Gran Oriente de Fran- asaltada por las olas; el furor de.estas se ha convertido en
cia, que ver interrumpida la correspondencia establecida espuma que se h a deshecho al estrellarse contra el antiguo
entre ella y las logias de provincias. Sin embargo, esta di- y solo Gran Oriente de Francia, que se ha conservado con
chosa armonía necesaria entre la autoridad superior y las todo su vigor y fuerza.
instituciones fundadas por ellas, parecía haber estado ase- "Si la muy venerable Gran Logia se inspirara en los mis-
gurada con la calma y la paz, con la próxima publicación mos principios que sus adversarios, si quisiera convertir el
de los estatutos y reglamentos que habia expedido la Gran templo del amor y de la paz en un centro de discordia y
10
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA
74

de embrollos, este seria el momento para lanzar las mas Los Martinistas
justas recriminaciones, seria el lugar oportuno para hacer
una pintura exacta y fiel de las calumnias y violencias sufri- El centro de la suprema sabiduría que esos "caballeros
das por ella y por todos los masones verdaderos que fueron benéficos" dispensaban en sus altos grados, era la logia de
fieles, de parte del titulado Gran Oriente de Francia, y de los Amigos-Reunidos en Paris, de que ya hemos tenidu
laslogias afiliadas áella. Aunque declarasen todos que su si- ocasión de hablar, y cuyos miembros estaban ilustrados
lencio no es mas que una confesión de las miserables acu- por un pequeño número de amigos fieles, que habian per-
saciones 'que los nuevos masones hacen pesar sobre ella, tenecido al principio al grado de los Filósofos desconoci-
evitará siempre con el mayor cuidado todo debate que no dos, y que mas tarde tomaron el nombre de Filaletos,
se encerrara dentro de una discusión razonable y agradable dando á su sociedad el de la Orden divina. Los libros sim-
para los autores, y hasta para los partidarios de los sofis- bólicos, por medio de los cuales, esta Orden quería descu-
mas, y quedará fiel al espíritu de la moderación, y la cari- brir al mundo masónico la única y verdadera luz, eran por-
dad fraternal que continuó animándola respecto á los que uña parte la obra célebre titulada Errores y Verdades,
se esfuerzan en atacar su honor. L a justificación de la Gran (traducida del alemán por el H e r . \ Claudio), y por la otra,
Logia, seria, por lo tanto, tan fácil, como que está fundada el Cuadro natural de las relaciones entre Dios, el hombre, y
principalmente en hechos palpables, y descansa en el de- el Universo, traducido igualmente del alemán por Keral en
seo de hacer su apología. Ya no imperará allí mas el coloso Leipzig el año 1783. Los principales apóstoles de esta luz,
que ha esparcido tantos errores; y advertidos, no verán en eran los Her. . Villermoy, Saint-Amand, el conde Lerney,
-

él sino una estatua ordinaria, que pronto no vendrá á ser San Martin y otros varios. Por eso fué por lo que los par-
mas que un enano. Ahí tenéis la suerte de todos los pro- tidarios del sistemamístico-teosófico. d e q u e anteriormente
ductos del entusiasmo estremado. nos hemos ocupado, recibieron el nombre de Martinistas.
" L a esperanza de atraer por medio de la conciliación á L . C. de San Martin, nació en Amboise en 1743 y murió
sus hijos extraviados por un fantasma seductor, ha sido en París en 1803; oficial francés, recorrió en calidad de dis-
siempre el objeto principal de los votos mas ardientes de cípulo de Martin Paschallis y de admirador de J. Bohne,
la Venerable Gran Logia. Si no ha podido vencer la orgu- del que habia traducido algunas obras en francés, la carre-
llosa terquedad de los fautores del cisma, ha tenido e¡ re de místicas quimeras descubiertas por su maestro, con
consuelo, tanto en París como en provincias, de aumentar grandes resultados/porque además de los conocimientos ex-
sus fuerzas con la constitución de un gran número de nue- tensos que poseía, se hallaba dotado de un físico agradable,
vas logias, donde para su mayor satisfacción, ha visto rei- y sabia atraerse las simpatías de todos los que le rodeaban.
n a r el antiguo y verdadero espíritu de la Francmasonería Fijó su atención en la Francmasonería, que consideraba
con el que solo puede subsistir con fruto el arte real. Fá- como una emanación divina, y fundó un nuevo sistema de
cilmente se puede hacerse cuenta ó formarse idea del tiem diez grados, divididos en dos templos. El primero compren-
po precioso que robaron á los trabajos de la Gran L o g i a ;
dia los grados siguientes: el 1.° el discípulo, 2.° compañero,
todos esos enfadosos incidentes, así como los entorpeci- 3.°maestro, 4.° antiguo maestro, 5.° elegido, 6.°"gran arqui-
mientos que le suscitaron sus adversarios. Si se añade á tecto, 7.° masón del secreto. El segundo templo comprendía
estas razones principales la falta de que eran responsables estos: 8.° el príncipe de Jerusalem, 9.° caballero de Pales-
muchas logias de provincia, descuidándose de enviar sus tina, 10.° Kadosch ó santo. Después que se verificó el Con-
listas y sus contribuciones anuales, solo como medio de cilio de Lyon, 1778, este sistemase reunió con la rama
auxiliar á la logia madre para la continuación de sus tra- francesa de la Estricta Observancia.
bajos, y de manifestarle sus respetuosas simpatías. Si se Todos los capítulos y logias de que se ha hecho mención
tienen presentes los retardos que habian de ocasionarle anteriormente, eran idependientes del Gran Oriente, y no
también la impresión de los estatutos y reglamentos, los solo se negaron á la reconciliación, sino que eludieron to-
obstáculos é interrupciones que nunca pueden preverse, das las tentativas que se hicieron para reunirlos á todos ó
los talleres comprenderán que la Gran Logia ha empleado en parte bajo su alta dirección.
una solicitud .y una actividad esencialmente maternales. Todas esas resistencias le hicieron, en fin , r e n u n c i a r á
Todo el trabajo y toda la pena, que se ha tomado, le pare- sus pretensiones primeras, ó al menos, provocaron una mo-
cerían ligeras y suaves, si, como espera, logra al fin esta- dificación en su política. Declaró á los diversos directores
blecer entre ella y las logias que de ella dependen una masónicos que no estaba en sus facultades, y que nunca
correspondencia fraternal, que desgracias tan imprevistas habia tenido intención de representar eselusivamente la
como poco merecidas han podido solo interrumpir. Como autoridad superior de todas las asociaciones masónicas de
estas relaciones no tienen otro objeto que la gloria de la Francia: que á cada uno reconocía la libertad de b u s c a r e n
hermandad, la propaganda y el perfeccionamiento del arte cualquiera otra parte las luces que no podia facilitar el
real, establecerán un cambio recíproco de conocimientos Gran Oriente. Añadió que su jurisdicción no se extendía
que, combatiendo las tinieblas del error y de la preocupa- mas q u e á las logias del rito francés, y que su poder se fun-
ción, nos conducirá al fin al descubrimiento del precioso daba solamente sobre la libre voluntad de los que querían
tesoro de la verdadera moral, y p o r consiguiente, al térmi- pertenecerle, etc. Sin embargo, con estas declaraciones y
no único á que deben aspirar los verdaderos amigos del otras parecidas, el Gran Oriente trataba solo de adorme-
bien, etc. Fechado, etc." cer la vigilancia de los directores de otros sistemas, y en
Hacia fin del año de 1778, los directores escoceses hi- secreto prosiguió con mas actividad su antiguo propó-
cieron convocatorias para una asamblea que habia de re- sito.
unirse en Lyon con el objeto de instituir un convento na-
cional de Galos. L a reunión de esta asamblea se verificó Triunfo de los altos grados
en Noviembre y en Diciembre. Allí "se cambió el nombre
de Caballeros del Templo, por el de Caballeros benéficos L a pasión por los altos grados vino á hacerse, como ya
de la Ciudad Santa, y se introdujeron en el Ritual de la lo hemos dicho, mas y mas general, y la consideración que
Estricta Observancia algunas modificaciones poco impor- se les prodigaba á los que los obtenían, aumentaba de día
tantes, procurando no romper las relaciones con este últi- en día. Ante este caso, que lo colocó en una situación de
mo centro. inferioridad respecto á otros sistemas, el Gran Oriente re-
75

solvió ceder en su rigor é introducir, en fin, los altos gra- Pero la organización que la constitución inglesa habia
dos. Hacia ya algún tiempo que se habia decidido que so- dado a l a hermandad, y la estension que habia tomado
metería esto último á una revisión, pero este proyecto no después de eso, le atrajeron las simpatías de todos los p u e -
dio resultado, porque las comisiones no se mostraron muy blos; y en Alemania llenaba por completo los deseos délos
dispuestas á ocuparse de un sistema estraño al que ellos que suspiraban, después de la concentración de todos los
pertenecían. Sin embargo, en 1782 se instituyó una nueva bienes, por un bien supremo, por un ideal de la perfección
comisión, (según puede verse en la Historia de la funda- humana.
ción, etc., pág. 69), bajo el título de Cuarto de los grados, la E n t r e los masones iniciados en Inglaterra se encontraba
que, después de baberse entregado á un trabajo que duró cin- un número muy considerable de alemanes de buenas fami-
co años, sobre el objeto y origen de los altos grados, presentó lias, que trabajaban todos, con mas ó menos celo, por in-
al Gran Oriente el resultado de este trabajo en. 1786. F u e - troducir esta asociación en su patria. Sus esfuerzos fueron
ron propuestos cuatro altos grados, á saber: Electo, Ca- coronados por el éxito mas completo después de la alianza
ballero de Oriente, Escocés y Caballero Rosa-Cruz. Estos entre la Inglaterra y el Hannover; á raíz de cuyo suceso el
grados, que se formaron de una combinación de todos los príncipe real subió al trono británico, estableciendo entre
demás, debían encerrar la quinta esencia de todos los co- ambos países relaciones comerciales de todos géneros.
nocimientos masónicos. El Gran Oriente adoptó la propo- Desde los años de 1730 y siguientes encontramos en la
sición de la comisión y declaró al mism® tiempo que esos Alemania septentrional, y en la occidental y en la cen-
altos grados eran los fínicos que podian ser admitidos en tral (1), miembros de la Orden, que en todas partes donde
las logias sujetas á su jurisdicción. Sin embargo, la intro- se hallaban, y hasta yendo de viaje, y en los puntos de ba-
ducción de esos cuatro altos grados en el sistema de laMa- ños, se reunían y formaban logias provisionales ó pasajeras,
soneria francesa le produjo peligrosas consecuencias. E n para cuya instalación improvisada se necesitaban pocos
casi todos los paises se proscribió, y en Inglaterra, Holan- apresto?. Los trabajos se limitaban á comunicaciones ma-
da, Alemania, Dinamarca y Rusia, la entrada en las logias sónicas recíprocas y á lecturas del Libro de las.Constitu-
se prohibió á todo masón francés. Las logias de San Juan ciones y del catecismo, y á recepciones.
de los diversos paises, vieron una innovación en esta insti- Ya en 1733, el Gran Maestre, hermano conde de Strath-
tución que nada autorizaba: los directores y los m i e m b r o 8
more, concedió á once buenos hermanos alemanes el permi-
de los grados superiores vieron en ello una profanación de so de erigir en Hamburgo una logia permanente, sobre la
sus misterios. El nuevo sistema, por lo tanto, fué rechazado cual sólo tenemos noticias vagas y casi nulas; en 1737, sí
en todas p a r t e s , y en la misma Francia solo se adoptó por encontramos en dicha villa una logia en actividad, pero
una minoría de logias. A pesar de esta oposición, prosi- que aun no tenia nombre.
guió la Gran Logia el plan que ya una vez habia admitido E n 1740, cuando el hermano Lütmann recibió de Ingla-
y logró reunir algunos directores de otros sistemas, al me- terra la patente de Gran Maestro provincial, dicha logia
nos en el sentido de que consintiesen en reconocerla en tomó el nombre de Absalon, que hoy conserva todavía. Du-
calidad suprema de la Masonería simbólica de F r a n c i a . E n rante ese mismo año se inauguraron también los trabajos
cambio el Gran Oriente se comprometió á no molestarlos de la Gran Logia provincial de Hamburgo y los de la Baja
en el ejercicio de su rito ni á oponerse á que ellos entre- Sajonia; llegando á ser, por lo tanto, la de Absalon, la au-
gasen cartas de filiación, para los altos grados de su siste- toridad masónica mas antigua de Alemania. El herma-
ma. (Véase el Estado del Gran Oriente de Francia, t. 5.°, 2, no H. W. de Marschall nombrado en 1837, por el Gran
pág. 19.) Esas reconciliaciones no eran, en realidad, mas Maestre Darnley, Gran Maestro provincial de la Baja Sajo-
que simples tratados de p a z , que eran ventajosos para el nia, parece ser que no desplegó una gran actividad en el
Gran Oriente, por cuanto disminuían el número de sus ene- ejercicio de sus funciones.
migos, y que apoyados por los directores reunidos podian
rivalizar en importancia con su adversaria, la antigua Gran
Federico el Grande
Logia, que en ese intervalo habia dado nueva señal de vida
en 1787, y habia, en fin, publicado en 1783, con la exposi- L a Francmasonería no adquirió una verdadera impor-
ción de sus trabajos, la Instrucción histórica, después de tancia ni contó con una base firme hasta la recepción del
haberse anunciado hacia mucho tiempo. Esta situación ti- príncipe real, que fué después Federico II de Prusia. Sin su
rante se prolongó por las dos autoridades siempre hostiles» apoyo la Masonería no hubiera podido sostenerse en Ale-
y para los otros directores independientes, y duró hasta el mania sin grandes dificultades, y mucho menos hubiera po-
día en que la revolución vino á poner término á todos los dido tomar estension. El ejemplo de este príncipe arrastró
debates, rompiendo de golpe todos los lazos de la frater- á otros muchos príncipes alemanes; y éstos, á su vez, lleva-
nidad antigua. ron tras de ellos á la nobleza que formaba sus respectivos
círculos; y así aconteció que al terminarse la guerra de los
siete años, el mejor indicio de un noble origen ó de un
mérito escepcional consistía en pertenecer á la Masonería.
V E n una visita (2) que Federico Guillermo, acompañado
del príncipe real hizo al príncipe de Orange en Loo, Güel-
Alemania (1733-1783) dre, en la mesa recayó la conversación sobre la Francma-
sonería. El rey, que á causa del origen inglés de esta aso-
ciación, y por consecuencia, de su ortodoxia en materias
I.—INTRODUCCIÓN Y PRIMEROS ADELANTOS
religiosas y de la desconfianza que el clero habia sembrado
DE LA FRANCMASONERÍA
en su espíritu respecto á esta institución, no podia sufrirla,
L a asociación alemana de los canteros y picapedreros, habló de ella con apasionado encono, y atestiguó abierta-
aun cuando es cierto que se ha conservado hasta nuestros mente la r e p u g n a d a que le inspiraba. Pero el príncipe de
días, no ha podido aumentar su brillo por ella misma, ni
ganar en importancia para la Francmasonería en general; (1) Véase á W. Keiler, Historia de la Francmasonería
vegetó siempre bajo el peso de las prohibiciones dé los go- en Alemania. Giesen, 1859, pág. 80.
biernos y bajo las trabas del espíritu de corporación. (2) Véase la Biblioteca de los francmasones,Ber\m, 1792.
7 6 —- — JIlSTOTUA DE I,A F R A N C M A S O N E R Í A — - — • •• — = =

Lippe Bückerburg, que se hallaba presente, la defendió con puesto siempre á emplear en favor de la orden t o d a una
tanto calor, que entusiasmó al príncipe real, é hizo que verdadera actividad masónica; era apasionado admirador
después le manifestase el gran deseo que tenia de ser ad- de todo lo bello: consolidó buenas relaciones entre todos
mitido en una sociedad que contaba entre sus miembros á los miembros de las logias; dio el ejemplo de una gran to-
hombres, que eran amigos tan apasionados de la verdad. lerancia para los que profesaban creencias distintas de las
E l conde le hizo algunas objeciones y le manifestó los peli- suyas, consoló un gran número de miserias, y espuso mas
gros que un acto de aquella naturaleza podría acarrearle! de una vez su vida por salvar las de sus subditos, sobre
pero Federico insistió con empeño en la realización del todo en el incendio de Viena, y en las inundaciones del
propósito que tenia de hacerse francmasón; y entonces se Danubio.
convino en que su recepción se verificase á su vuelta, en Una de las veces que escribió al preceptor de su hijo
Brunswick, á donde se hizo venir p a r a este objeto una di- le decia: "Mi hijo debe aprender la historia de un modo
putación de la logia hamburguesa, llamada Absalon. Se eli- exacto y conveniente; y saber,por lo tanto, todo cuanto se
gió á Brunswick con preferencia á toda otra ciudad con la refiera, no solo á las virtudes de los gobernantes, sino t a m -
esperanza de que con la presencia de tantos estranjeros al bién á sus vicios y á sus faltas."
tiempo de la misa, podía aprovecharse aquellos momentos Cuando en 1737 el gobierno del Gran Ducado de Tosca-
p a r a hacer la recepción sin despertar las sospechas de su na se agregó al del imperio de Austria, hizo, no solamente
padre. L a iniciación debia hacerse á puerta cerrada y del cesar todas las persecuciones de que los masones de aquel
,modo que fuese mas conveniente para el príncipe; y tuvo al pais eran objeto, sino que además los protegió contra las
fin lugar el i 4 de Agosto de 1738 en presencia de los her- iras del clero.
manos Bielefeld, de Oberg, de Lowen, de Kielmann Segge
de Lippe-Bückerburg y otros en las formas prescritas pol- Nuevas logias
los antiguos reglamentos. Después del príncipe, fué recibi-
do el conde de Warteusleben, que le acompañaba, y la ce- L a institución se estendió con mayor rapidez aun en los
remonia terminó á las cuatro de la madrugada. otros puntos de Alemania. E l margrave, gobernador de
Cuando el príncipe volvió á la residencia real, se organi- Bayreuth, que habia sido recibido masón en Berlín, fundó
zó secretamente una logia en el castillo de Rheinsberg y el en 1741 la Gran Logia madre en Soleiel, de la cual salió á
círculo de los iniciados se aumentó considerablemente. su vez la logia de San Juan Elesis, de la Discreción en
Cuando en 1740 Federico subió al trono, tomó el mallete Bayreuth. El hermano G. L. Mehmet de Kónigtreu, recibi-
y dirigió por sí mismo los primeros trabajos de la logia de do en Hamburgo, fundó de 1744 á 1746, en Hanovre, la
Charlottenbourg, el 20 de Junio. E l 13 de Setiembre del j logia Federico, que hoy mismo aun está en actividad. El
mismo año, y bajo los auspicios del hermano del Rey, se j hermano de Rutowsky, lugar-teniente general, y mas tar-
fundó con el nombre de los Tres Globos Terrestres, una lo- ¡ de Gran Maestro provincial de la Alta Sajonia, habia
gia especial que en 1744 llegó á ser la Gran Logia madre. ' fundado en 1738 y 1739 muchas logias en Dresde, de las
E l rey aceptó las funciones de Gran Maestre, que conservó I cuales, en 1741 una, la logia que hoy se llama L a Minerva
por lo menos nominalmente, en cuanto la guerra de los I délas Tres Palmas, fué establecidaen Leipzig.Entre el nú-
siete años y el cuidado de los negocios del reino le permi- I mero de logias mas antiguas, podemos citar en 1742 la de
tian consagrarse á la Asociación. E n 1747 se encargó de la las Tres Misas en Altenburg; y la logia, de los Tres Esque-
dirección efectiva de los trabajos un Vice-gran Maestre, letos en Breslau; en 1744, la logia de las Tres Espadas en
que fué el hermano duque de Holstein-Beck; y en la misma Halle, y la de L a Columna Coronada en Brunswick, y otras
época se sometieron los estatutos á una revisión, se alquiló muchas.
un local especial, y se organizó la parte administrativa de E n el año de 1742, se instituyó también en Francfort-sur-
la Asociación. le-Mein, la logia L a Unidad, y á la p a r de ella muchas lo-
gias clandestinas, lo cual era sumamente fácil, lo mismo
Francisco I que en otros puntos en que se entregaban á todos los par-
ticulares que las pedían las patentes ó cartas constitutivas,
L o que en Prusia hacia el favor de Federico el Grande lo cual sucedia además porque faltaba un centro fijo, desde
en pro de la Francmasonería, lo hacia en Austria laprotec- el que se pudiera ejercer una exacta vigilancia.
cion del emperador Francisco I. Nacido el 8 de Diciembre Las logias alemanas solo conocían en un principio los
de 1708, el emperador fué recibido aprendiz y compañero tres grados de San Juan. El Libro de las Constituciones de-
en 1731, cuando era solamente duque de Lothringen; lo la Gran Logia de Inglaterra, era la base de todas sus ope-
recibió como presidente de la logia el conde de Cherter- raciones, y estaba considerado como el verdadero código,
field, y algún tiempo después fué consagrado como maes- creyéndoseque no habia nada apremiante que determinase
tro en Londres con el nombre del hermano Lothringen. la necesidad de modificaciones en las leyes generales. Si
Cuando fué llamado á ocupar el trono de Austria, en 1745 ;se desean mas detalles, pueden encontrarse en la pág. 85
apareció en algunas hojas políticas una poesía del secreta- I de la obra de Keller.
rio de la logia Absalon de Hamburgo sobre el real herma- E l ritual publicado por Prichard, y del que se hicieron
no; poesía que E h r h a r d t en su Historia abreviada llama muchas traducciones al alemán, que se publicaron en F r a n c -
una "magnífica muestra del arte poético de nuestros dias.,, fort-sur-le-Mein en 1741 y 1742, se tenia como un com-
L a esposa del emperador, María Teresa, no tenia verda- plemento del Libro de las Constituciones inglesas, y
deramente muchas simpatías por la asociación; y sin em- servia de regla para las prácticas habituales. Como en mu-
b a r g o , esta prosperó bastante y se crearon nuevas logias, chos centros n o se hacia al principio mas que recibir nue-
lo mismo en la capital del imperio, que en P r a g a y en vos masones, resultaba que por el solo hecho de la recep-
otras muchas villas y ciudades; conforme al espíritu de su ción en la hermandad, no se adquiría el derecho de formar
tiempo, el emperador mostraba poco apego á la verdadera parte de una logia como miembro de ella. Esto no se lo-
sencillez masónica, y procuraba al mismo tiempo apartarse graba la mayor parte de las veces, sino después que se
de las estravagancias con que le rodeaban, pero en cambio recibia el grado de maestro, y como resultado de una vo-
tenia una predilección particular por las necedades alqui- tación que tenia lugar en la logia en que se solicitaba. E n
mistas. Sin embargo de todo esto, se le encontraba dis- vista de la independencia que gozaban las logias aisladas,
:
- - -• - - - -—T-ZZ^—T-. HISTORIA DÉ LA FRANCMASONERÍA • — 77

era natural que muchas de entre ollas obrasen á su antojo, admitidas la asistencia á ciertas reuniones, se introdujo la
rechazando siempre el ponerse de acuerdo con ninguna costumbre de exigir y dar palabras de reconocimiento, que
otra. la Gran Logia comunicaba á las demás logias que tenían
Esta situación esplica perfectamente las diferencias no- correspondencias con ellas. Hamburgo y Francfort adopta-
tables que existían en los procedimientos adoptados y se- ron el mismo sistema, y añadieron el procedimiento de dar
guidos en las logias. Esto lo detallan con exactitud y pro- á cada uno de sus miembros, en forma de certificado, una
piedad Eckstein, en su Historia de la logia de los francma- copia del sello de la Gran Logia, en cuyo reverso se ponian
sones, publicada en Halle; en Merzdorf en la Historia de los nombres del Maestre y de los Inspectores. Todas estas
los francmasones de Oldemburgo, en Lachman, en Polick y precauciones, y el proyecto de una correspondencia recí-
en otros autores. proca entre todas las logias, propuesto después en 1762
E r a casi imposible que la actividad intelectual pudiera por el hermano Heinitz, en Brunswick, se quedaron en pla-
desarrollarse en las logias donde no podian ocuparse mas nes; y los que se pusieron en práctica, fueron pocas veces y
que en las operaciones de recepción, y en las de promo- por poco tiempo. No pudiendo el rey, por falta de tiempo,
ciones á que tal sistema conducía; sin embargo, la logia de ocuparse de los asuntos de las logias, y habiendo muerto
Nurembourg exigía de sus miembros la adquisición de el vice-Gran Maestre, la Gran Logiase vio privada en 1755
conocimientos útiles, y la ocupación durante el año en un de autoridad y de dirección. Por este motivo, y á pesar de
trabajo de arte por lo menos; y en Brunswick, en 1763, que según los estatutos revisados, la elección no debía ha-
había reuniones masónicas hebdomadarias, cuyo objeto era cerse hasta el día de San Miguel, se procedió en Mayo,
la enseñanza y el progreso del arte real. bajo la presidencia del hermano Sarry, el nombramiento
Los nombres citados hasta aquí prueban que en los pri- de un vice-Gran Maestre, y la elección recayó en el her-
meros tiempos solo formaban parte de la asociación, por mano de Rammelsberg.
lo menos en su mayoría, las clases elevadas de la sociedad; Esta operación fué apreciada de distinto modo por los
así es que desgraciadamente la vida natural de las logias hermanos. Muchos se opusieron á ella y la logia Petite
no podia ser posible en una época en que las gentes aco- Concorde, constituida en 1754, por la logia madre declaró
modadas y ricas eran escasas en número, y tenían en este ilegal el acta de la elección, no quiso adherirse á ella, y
terreno que hacer gastos dispendiosísimos en banquetes, celebró aisladamente en Charlottenbourg la fiesta de San
en ostentaciones y en limosnas y socorros p a r a los necesi- Juan, á pesar de las tentativas de la logia madre p a r a im-
tados. L a asociación trató entonces de apoyarse mas en las pedirlo. Durante ese tiempo el hermano de Eammelsberg
personas de elevada posición, y en los ricos comerciantes desempeñaba sus funciones á satisfacción de todos, y con
que en el pueblo, que sin embargo, constituye la mayoría verdadero espíritu de amistad fraternal. Una logia fundada
de los ciudadanos; así es que se presentaron casos, como en 1760, en Berlin, por hermanos franceses, y consagrada
por ejemplo el de Brunswich, en el que los hermanos de la solamente para recibir miembros de nacionalidad francesa,
clase media se opusieron á la recepción de un cincelador! fué, al año siguiente, autorizada para recibir también ale-
mientras que los hermanos nobles votaron en favor de ella, manes: esta logia cambió además el nombre que tuvo en
lo cual revela la confusión que reinaba en este'terreno. un principio por el de "La Amistad de las tres palomas" y
Prescindiendo de que en asuntos de esta especie no debe declaró que se adhería al proyecto de unión de las tres lo-
considerarse en los aspirantes el nacimiento, sino tan solo gias berlinesas, emitido por el presidente de la Gran Logia,
el valor y el mérito personales, estas exclusiones y otras por el hermano von Printzen. Como la logia La Concordia
de la misma índole, eran lamentables, porque el sentido se obligó también á entrar en este plan, siempre que se le
práctico de los hombres del pueblo se hubiera modifica- concediese una constitución mas estensa, se le diese el tí-
do quizás alternando en las logias con otras clases, y se tulo de primera logia afiliada y se reconociese como le-
hubieran evitado reuniones esclusivas que produjeron es- gal y regular la logia Ta Felicidad fundada por ella, en
travíos, los cuales dieron por resultado catástrofes que se Magdebourg, la reunión fué definitivamente acordada en
sufrieron después. una tenida general de oficiales, que se celebró el 20 de
Mayo, adoptándose en ella el plan presentado p o r el her-
mano von Printzeni, personaje muy estimado como hom-
bre privado y como .masón, en ambos conceptos. Se insti-
II. — DESARROLLO Y PROGRESO DE LA MASO-
tuyó un tribunal supremo y permanente, compuesto de un
NERÍA ALEMANA
Gran Maestre y de dos Grandes Inspectores, encargado
El desastroso sistema de los altos grados, apenas se ha- de juzgar y fallar las diferencias que pudieran surgir entre
bía implantado en Francia, cuando ya estendia sus ramas las logias, y se designaron además los miembros que ha-
por Alemania, llevando tras de sí todo el séquito de des- bían de formar parte de este tribunal. Al hermano von
gracias que son consiguientes. Pero antes de hacer consi- Printzen se le nombró Gran Maestre, y al hermano Imbert
deraciones de ninguna especie sobre la manera como fueron antiguo maestro de la logia La Concordia, primer Gran
introducidos esos altos grados en Alemania, vamos á t r a t a r Inspector, y segundo al hermano Kircbeiseg. P a r a mas de-
todavía de los progresos sucesivos de la Masonería en ge- talles puede leerse en Keller la página 110.
neral. E s t a institución no tuvo larga vida, por mas que duran-
te ella se ocupase con asiduidad de secundar los esfuerzos
Berlín
de la logia madre para estrechar los lazos que la unianáella
L a Gran Logia real de Berlín, la llamada Los Tres Glo- y á todas las demás logias que habia creado. Se fundaron
bos terrestres, poco después de haber recibido su título, durante los años de 1763 y 1764 muchas nuevas logias,
pensó en seguir el ejemplo dado por la Gran Logia de In- entre ellas la de Arscherslebeu, Hirschberg, Danzin, Ste-
glaterra, creando á su vez una logia de ecónomos (ster- ttín, etc., etc.
vards) que se encargaría de los negocios domésticos. Esta Hanovre
medida hizo que en los banquetes de logia hubiese un lujo
que consumió los fondos de todas las cajas, y obligó mu- L a logia Federico, en Hanovre, no hizo uso en un prin-
chas voces á la admisión de miembros notoriamente indig- cipio de la patente que se le espidió en 1744, puesto que
nos A fin de poder prohibir á personas irregularmente hasta 1746 no empezó á desplegar toda su actividad. Esto
78 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

consistió, según se lee en La Francmasonería en el Hanovre. el francés era el idioma mas generalmente extendido en los
en que el Consistorio establecido en dicha villa había or- círculos elevados de la sociedad. L a lengua y la literatura
denado hacer una información contra el teólogo Kirchman, alemanas sufrían aún la influencia preponderante del ex-
recibido francmasón en Hambourg, prohibiendo al mismo tranjero, y comenzaban apenas á perfeccionarse y á tomar
tiempo á todos los eclesiásticos formar parte de la her- un carácter nacional é independiente
mandad, lo cual despertó en el público una gran descon- Por otra parte, la situación moral del pueblo estaba muy
fianza contra ella. Como consecuencia de esta medida, se lejos de ser satisfactoria; la vida intelectual se veia muy re-
trató de guardar el mayor secreto posible sobre la exis- ducida en aquellos tiempos de turbulencias y de conmocio-
tencia de una nueva logia. En 1747,1a logia Federico fun- nes, en los que se debatían y agitaban buscando nuevos
dó bajo el mismo nombre y con autorización del Gran caminos y nuevos horizontes; y sobre todo, la situación
Maestre provincial, una logia de diputación en Gottingen pública en general no ofrecía tampoco un espectáculo muy
que estaba ya disuelta en 1753. Sus miembros no formaron halagüeño.
nunca una logia particular, y entregaban á la logia madre En el dominio político el mecanismo gubernamental, que
el importe de los derechos de admisión, teniendo sin em- habia perdido toda ensrgía y todo vigor, parecía que no
bargo la facultad de recibir nuevos masones. esperaba para caer hecho pedazos mas que un choque es-
El hermano Hinüber, que desplegó también mucha acti- terior, el cual no tardó en producirse. E n los Estados par-
vidad en sus nuevas funciones de Maestro Presidente, es- ticulares, los gobiernos eran poderosos; y en ninguna parte
pidió en 22 de Mayo de 1754 al hermano J. F . P»,. von la autoridad, se encerraba en los justos límites señalados
Sporke una patente para la fundación de una logia de di- por una constitución. No existia, por decirlo así, en el áni-
putación en Viena, que tampoco pudo estar en actividad mo del pueblo ni una ligera huella de ese sentido r e c t o
mas que unos cuantos meses. E n el año de 1755 recibió que, cuando existe, basta para influir directamente en el
de Londres el hermano Hinüber los poderes necesarios gobierno. E n el dominio de los intereses materiales, es
p a r a fundar una logia provincial con el derecho de elegir cierto que habia una vigorosa recrudescencia de actividad
ella misma sus Grandes Maestros. Se abrió el 18 de Agosto, industrial, pero esta debia luchar sin cesar con obstáculos
y en 1762 constituyó en Hanovre con el nombre de J o r g e de todos géneros, puesto que la política interesada y egoís-
una segunda logia, que durante su corta existen! ia desple- ta del gobierno no le permitía protegerla mas que de una
gó, tanto en su interior como en el esterior, una grande in- manera muy equívoca; en el terreno social, existia mejor
teligencia, y elevó al grado de Maestro, entre otras perso- voluntad para el mejoramiento de las condiciones materia-
nalidades notables, al hermano Schubart, que adquirió en les de la vida y para la adquisición de los medios que p o -
seguida una gran influencia sobré los destinos de la Maso- dian procurarlas, que buen juicio en la elección de los
nería alemana. agentes necesarios p a r a la realización de ese objeto. E n t r e
Con escepcion de un intervalo de tiempo muy corto, los las clases inferiores de la sociedad, no se encontraba por
trabajos se hicieron siempre en Hanovre, en lengua alema- lo regular mas que hombres obtusos, groseros y ligei-os de
na, y solamente en los tres grados simbólicos; y aunque carácter. Una linea ancha é infranqueable separaba á las
principalmente de 1750 á 1753 los hermanos eran muy po- clases elevadas de los pequeños agricultores; la corrupción
cos, no dejaron nunca de ejercer noblemente la caridad y la inmoralidad reinaban despóticamente en las cortes; y
y de demostrar en todos los terrenos que estaban provistos la clase media, instruida y cultivada bajo todos aspectos,
de un gran sentido masónico. comenzaba apenas á formarse.
L a guerra que estalló en esta época y de la que resultó Al lado de esta situación se veian brotar, cada día con
en seguida la ocupación de la ciudad por las tropas enemi- mas vigor, los gérmenes de una nueva vida...
gas, interrumpió por completo los trabajos hasta 1758, Lessing apareció. Todo lo animó y trasformó en su alre-
porque se queria evitar las reuniones masónicas con los dedor, y fué el instigador y el guia del movimiento lite-
enemigos de la patria. rario.
Kant fundó para la filosofía una época nueva, y después
del advenimiento al trono de Federico el Grande, las con-
Francfort-sur-le- Mein
diciones de opresión, en que la Alemania habia vegetado
Francfort-sur-le-Mein fundó una logia en Marbourg, y hasta entonces, sirvieron en adelante, y gracias á su inicia-
otra, en 1761, en Nuremberg, la cual está aun hoy en acti- tiva, de base ó cimiento para un nuevo templo. Este gran
vidad, conocida con el nombre de Joseph de la Concordia. rey, conquistador y filósofo, habia comprendido las aspira-
Por lo demás no se produjo ni aquí ni en niguna parte, en ciones de su siglo y procuraba á todo trance satisfacerlas
la vida de las logias, ningún hecho que merezca una men- á su manera. F u é un brillante meteoro en el cielo de la
ción particular. En 1763 la logia i a Concordia revisó sus política, que inundó la tierra de luz, haciéndola al mismo
reglamentos y dispuso que desde aquella fecha se trabaja- tiempo resonar estrepitosamente con el ruido de sus con-
se alternativamente en francés y en alemán; y que en ade- quistas. Concedió á su pueblo la libertad de enseñanza y la
lante, cuando el tiempo lo permitiera, el secretario diese libertad de la prensa, despertó la actividad artística, hizo
lectura, durante la tenida de alguna parte del reglamento, progresar las ciencias, se atrajo la consideración de los
á fin de que en ningún caso pudieran los hermanos alegar extranjeros, é inspiró á su pueblo la confianza en sí mismo
ignorancia de ellos, y además los tomasen por guia en sus y el sentimiento del honor nacional. F u é además el firme
acciones y en su conducta. apoyo de la Masonería de su país, que debió á su valiosa
protección el poder arraigarse y crecer vigorosamente en
el suelo alemán.
L a Alemania en el siglo XVIII

El hecho de que las primeras logias alemanas llevasen Acogida hecha á la Masonería en Alemania
en su mayor parte nombres franceses y trabajasen en len-
gua francesa, se esplica por las circunstancias públicas de Si por una parte la Masonería fué acogida favorable-
aquel tiempo, y sobre todo por la situación en que se en- mente en Alemania, por otra encontró desde u n principio
contraba entonces la literatura. A mediados del siglo xvm, muchas desconfianzas y engendró las calumnias, las suspi-
el latin era todavía la lengua de los sabios, mientras que I cacias y el espíritu de persecución. Los autores de este
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 79

engendro fueron principalmente la Iglesia y el Estado, bre crece mas cada día, cosas son que hasta el presen-
que vieron con malos ojos el establecimiento de esta mis- te, nadie, como no sea ella misma, lo sabe; y el completo
teriosa institución, y que procuraron impedir que se im- silencio, que los hermanos guardan á este propósito, es
plantase en el reino. Se hizo sospechosa al catolicismo, á generalmente admirado. Por nuestra parte pensamos, que
causa de su origen inglés, y por consiguiente protestante; la Providencia quizás ha sido la que ha hecho que se organi-
el clero protestante"creia que era atea y hostil al cristia- ce y forme, en estos tiempos tan difíciles, esa sociedad mis-
nismo, y la superstición popular se complacía en compli- teriosa para que cumpla una misión extraordinaria. Si es
carla en todos los relatos con la magia negra de pactos con así, esto deberá quedar siendo un secreto impenetrable
el diablo y de otros cuentos del mismo género. Si por un para nosotros, que tal vez Dios y el tiempo se encarguen
lado, el velo misterioso que envolvía ala sociedad y la dis- de revelarnos mas adelante. De todos modos esperamos
creción impenetrable de sus miembros provocaban la des- que esta célebre sociedad tenga un objeto conforme á la
confianza y la hacían sospechosa de aspiraciones crimina- gloria de Dios y saludable para el prójimo.
les, por otra, como el primer artículo de sus reglamentos
no limitaba á los que habian de ser recibidos á ninguna
profesión de fé determinada, se la acusaba de indiferentis-
mo. Aun cuando en aquella época solo se conocían, con III. — LA MASONERÍA ALEMANA EN SU MAYOR
relación á los masones, ciertos pasajes del Libro de las DECADENCIA
Constituciones ó algunos cantos masónicos, que después
de todo ninguno compreadia, no se vacilaba, fundándose Citaremos aún aquí dos opiniones: la de un sabio floren-
en eso solo, en afirmar y predecir que "eran inminentes tino, que piensa "que esta atociacion no oculta nada ex-
inmensas catástrofes;" y se hablaba con espanto de "como traordinario," y que su secreto no vale la pena de ser des-
era la cola del diablo, y de como eran sus señas." Y en cubierto, porque si valiera, no podría estar oculto entre-
1742, hubo quien tuvo la osadía de decir: "Por lo menos gado como está á gentes de clases bajas. Muchos obreros
puedo afirmar con certeza, que los masones son realmente alemanes de los mas vulgares, lo que hacen es figurarse
racionalistas, indiferentistas, confesos y burladores secre- que ciertas prácticas ridiculas son secretas..." Otro el
tos, que no observan la ley de Dios, que se someten con los famoso Kobler de Gottingen, escribia lo siguiente: "Lo
incrédulos á un yugo extranjero, y fabrican un edificio que que hay mas extraordinario en esta Sociedad, es-que es-
se eleva contra la creencia en Dios." Otros escritores con- tando compuesta, no de un pequeño número, sino de mi-
sideraban á todos los masones, como " dependientes de llares de miembros, pretenda jactanciosamente que solo
los libertinos y de los deístas." contiene hombres piadosos, razonables , prudentes, mora-
Al lado de estos, se encontraron, sin embargo, entre los les, buenos, tolerantes y benéficos; siendo así, que entre
hombres que no pertenecían á la Asociación, jueces bené- doce apóstoles, escogidos todos por el Salvador, la Supre-
volos y mas razonables. Ehrhardt, p o r ejemplo, en su obra ma Sabiduría, hubo uno que fué un avaro, un miserable,
publicada 1754, se expresa, con motivo del primer párrafo un traidor."
de las antiguas obligaciones, del modo siguiente: "Estas L o mismo que en Inglaterra, los símbolos francmasóni-
palabras prueban claramente, que esta Sociedad no se cos, tan sencillos y, por lo tanto, tan ricos de buen sentido,
ocupa de religión. Que no debe censurársele ese principio, desempeñaron en Alemania un papel muy secundario. E n
en virtud del cual toda persona, recomendable bajo otros ninguna parte se pensaba en esplicarlos, si no en poseer-
conceptos, es admitida en su seno, sea la que quiera la re- los, y se ocupaban, como ya lo hemos dicho, en leer du-
ligión á que pertenezca. Esto seria cometer un gran error. rante los trabajos el Libro de las Constituciones y los
L a evidencia prueba por completo, que quieren dejar á catecismos. Podia haber entre los masones alemanes justos
cada uno libre su conciencia en lo que se relacionaría con apreciadores de los fines de la sociedad, que la considera-
los efectos de la fé; y esto lo hacen, no porque les sean ban como una asociación de hombres honrados, instruidos
indiferentes las doctrinas, sino porque quieren que cada y unidos por los estrechos lazos de la caridad, con el fin de
uno en particular sea responsable de sus opiniones religio- cultivar lo verdadero, lo bueno y lo bello; pero no veian
sas. ¿Y puede haber otra cosa que sea mas razonable? Ellos en los emblemas y en los geroglíficos mas que cosas muy
se fundan principalmente en el amor al prójimo; en el secundarias, ó u n medio dichosamente escogido para aisla ' 1

amor práctico, porque el carácter esencial del amor debe el círculo y unirle mas estrechamente; ó un instrumento
consistir en ser tolerante con los que están equivocados ó con el que podia ofrecerse á los espíritus reflexivos gran-
extraviados. Aun admitiendo que ellos adoren y honren á des verdades que cultivar; y que nara todos era, en fin, un
Dios de una manera equivocada, al tolerarse mutuamente aliciente para el cumplimiento de nobles acciones,
con paciencia, se colocan ya en el camino de la verdad... Como prueba de los trabajos de las logias en este senti-
Si se reflexiona y se piensa en todo esto sin pasión, se vé do, en los Anales de Kloss y en la Historia de la Sociedad
claramente que toda esta conducta está fundada en la mas ecléctica de Keller se lee un notable discurso del her-
sana razón." mano Steinheil, venerable de la logia La Concordia en
Además se puede, y no sin ventaja para la causa que nos Francfort-sur-le-Mein, fundada en 1742. Respecto á la ins-
ocupa, oponer á la bula de excomunión inspirada al papa trucción que habia que d a r á los hermanos nuevamente
por una suspicacia injustificada, el juicio (1) de un prínci- recibidos, puede citarse el pasaje siguiente: "La Masone-
pe protestante muy religioso, el duque Ernesto Augusto de ría, hermano mío, tan célebre en nuestros dias, es una
Weimar. E n sus Recolecciones theosóphicas (1742), dice así: sociedad de hombres inteligentes, que, unidos por los
"A la Union en el Amor podemos añadir una asociación lazos de la caridad fraternal, guiados por los principios de
muy recomendable y que ha empezado ya á atraer sobre sí la moral, trabajan para formar una sociedad razonable, á
una gran consideración en toda Europa. Cuales sean las la que cada miembro debe llevar las cualidades que pue-
miras y propósitos de esta sociedad, cuya f a n a y renom- dan ayudar á formar una sociedad útil y agradable, etcé-
tera, etc."
P a r a un gran número de los socios no bastaban todas
(1) Que es al mismo tiempo la confirmación del escrito
La Francmasonería iluminada xwr el voto de las prínci- estas indicaciones; y como la historia del origen de la
pes.— Voigs.—Hanowe. Francmasonería y de sus relaciones con los obreros maso-
So • — _ HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA — ----—

ncs, circunstancias que no dejaba de herir la vanidad de que muchos de los sistemas preconizados por aquella épo-
los hermanos de condición, estaba casi olvidada, se sintió ca y los nuevos emblemas fueron dirigidos contra ellos, y
por fin la necesidad de proceder á la esplicacion de los que fuese público que con mala intención habían ingresado
símbolos. E n este terreno era más fácil cometer errores en las logias bávaras, por lo menos en la época del naci-
que tener acierto, j>orque la corporación de masones en miento de la Orden los inspirados, iluminados, no puede
las logias alemanas no estaba representada como en Ingla- dejarse de acoger todos estos datos con una gran circuns-
terra. ¡Cosa estraña! L a misma sencillez, la falta de toda- pección, y siempre á la espectativa de pruebas convincen-
complicacion que se advertía en los principios fundamen- tes. L a acción de los jesuHas no existia en todos los hechos
tales, hicieron presumir que bajo los emblemas se ocul- en que se anunciaba; y allí donde en efecto se hacia sentir,
taba un secreto importante, que no podia ser compren- no era la de la corporación, sino la de individuos aislados
dido mas que por un pequeño número de iniciados ó de amigos de la Sociedad. Si la sociedad de los jesuítas
pertenecientes á los grados superiores. El discurso de se hubiera enterado alguna vez de la parte que tomaban
Raimay, de que hemos hablado en otro lugar, y las rela- algunos d é l o s suyos en los negocios de la Francmasonería!
ciones que este trataba de establecer con las cruzadas, es posible que tampoco lo hubiera impedido, no pudiendo
vinieron á facilitar una nueva confirmación á todas estas calcular si de sus gestiones podia resultar utilidad para la
suposiciones. Y fueron fortalecidos aun mas con las fre- asociación jesuítica. Fessler, que hablaba del jesuitismo
cuentes relaciones y asociaciones entre franceses y alema- con conocimiento de causa, se pronuncia en algunos jíasa-
nes, ocurridas con ocasión de la guerra de los siete años, jes de su historia contra esa manía de ver en todas partes
durante la cual, emisarios armados y diplomáticos france- la influencia ó la obra de los jesuítas.... "Una influencia
ses inundaron las logias alemanas. Se pidieron aclaracio- directa ó indirecta de la orden de los jesuitas, dice
nes á Inglaterra y á Escocia; y las contestaciones de las él, en la Masonería francesa, alemana, inglesa ó suecaj
dos grandes logias, que estaban de acuerdo en negar la después de 1745, es tan infundada como inverosímil. P o r
existencia de altos grados, no calmaron á los espíritus in- grande que fuese el desorden que reinara en su seno, nun-
quietos. Practicaron investigaciones por todas partes; re- ca podia llegar hasta el caso de dejarse influir en medio de
gistraron viejos manuscritos, miserables apuntes, antiguas sus secretos por la sociedad de los jesuitas, que no tenia
inscripciones: y en todas partes cada uno descubrió á su nada de común con ella; y que, fundada hacia mitad del
manera lo que venia bien con sus pesquisas. El gran secre- siglo X V I I I , t r a t a b a solo de apoderarse del espíritu de las
to del simbolismo quedó descubierto. E l alquimista encon- logias con el objeto de restablecer la antigua confraterni-
tró allí su procedimiento perfecto para la gran aspiración; dad de los Rosa-cruces, ó que algunos visionarios religio-
los visionarios, los cabalistas y los theósofos encontraron sos y admiradores entusiastas del catolicismo y de la orden
la triple conjuración infernal, el universo, las profecías y de los jesuitas, aislados y en son de sencillos maestros, ani-
la esplicacion del Apocalipsis; los inventores de los roza- mados de la pasión de convertir, trabajasen a espaldas y sin
mientos históricos vieron una continuación de los misterios el concurso de sus superiores.
del paganismo, una extensión de los templarios y de la Hay motivos para esperar que las investigaciones que se
orden de Rosa-Cruz. Caballeros de industria explotaron sigan haciendo sobre este asunto permitan que coii el
esta manía, esta rabia por descubrir la Sabiduría oculta, tiempo se esclarezca este punto un poco tenebroso toda-
y acumularon grado sobre grado, multiplicaron los siste- vía, y otros de igual naturaleza.
mas apropiándolos á las necesidades, á las tendencias de
cada uno y supieron vender á muy buen precio sus mer-
L a s logias escocesas
cancías á los franceses crédulos, á los sencillos alemanes, y
mas tarde á los suecos, á los ingleses y á los americanos-
Las primeras huellas de la influencia francesa sobre la
El primer gascón se encontró durante el presente siglo
Masonería alemana, las encontramos en Dresde, donde ya
en los partidarios de Alemania, puro apóstol p a r a sus cre-
desde tiempos remotos se tiene conocimiento de nombres
yentes. L o mismo sucedió en una gran parte de Inglaterra
de logias que así lo revelan. L a primera logia escocesa, La
y América. El verdadero conocimiento histórico del origen
Union, se formó en Berlin en 1742 con algunos miembros
de la Francmasonería iba perdiéndose mas y mas, y esta
de la logia de los Tres Globos Terrestres. Hamburgo siguió
idea falsa de hallar en Escocia la fuente de la verdadera y
este ejemplo en 1744. El que fundó la primera logia fué el
pura Masonería era casi umversalmente admitida.
Her.". conde de Schmettan; y mas tarde se constituyó una
segunda logia bajo la denominación de P ú d i c a ; luego se
L o s Jesuítas formó en 1747, en Leipzig, la logia Apollon, y en fin en 1753
en Francfort-sur-le-Mein, la que se llamó de la Sinceridad.
L a influencia que hacia aquella época, y á datar desde Sin embargo, parecía que estas logias no habían gozado de
entonces, los jesuítas adquirieron ó á lo menos procuraron gran favor, ni habian ejercido influencia notable sobre las
el medio de adquirir sobre esta sociedad, se puso en prác- logias de San Juan. P o r eso fué que en los protocolos el
tica por muchos escritores masónicos. (Knigge en su exce- epíteto de Muy Venerable reemplazó al otro mas sencillo de
lente Obrita titulada: Elementos para servir á la historia Venei'able usado hasta entonces. Como que San Andrés es
presente de la orden de francmasones. Berlin, 1786, pág. 53 el patrono de Escocia y de las logias de ese pais, los grados
y siguientes: Nicolai y otros: tocante á Bode, que en todo fabricados en F r a n c i a , Be llamaron no solamente grados
husmeaba el jesuitismo, sus afirmaciones carecen de funda- escoceses, sino además grados de San Andrés.
mento). E n las logias francesas, en el mismo instante que P o r lo tanto, mientras de una parte las logias alemanas,
estalló la revolución, se encontró un gran número de ecle- en general, permanecieron firmemente ligadas á la antigua
siásticos, y p o r lo que á Inglaterra concierne, llamaremos y pura Masonería, vemos, por otra parte, á muchos herma-
los "Gormogones," cuya autoridad se veia fortalecida con su nos suspirar después por nuevos descubrimientos, pedir
presencia en los acontecimientos de esa época, y por su nuevas noticias á Escocia y desear con ardor la comunica-
conocimiento consecuentemente exacto, de los hechos que ción de conocimientos secretos, de un orden mas elevado.
se produjeron. Bien que todas esas afirmaciones no sean Esta tendencia puso á la mayor parte de ellos á merced
inverosímiles, esos reverendos padres, amantes de encon- de aventureros, como fueron Rosa y Johnson, que supieron
trarse allí donde se trataba de pescar en agua turbia; bien 1 sacar partido de la obcecación de los que engañaban.
ILsTOEIA DE LA FRANCMASONERÍA 8Í

Felipe Samuel Rosa Johnson

Ya antes de la guerra, el barón Her.'. W. de Marsliall se En Setiembre del año de 1763 apareció inesperadamente,
había recibido masón anteriormente en Londres, entre los en lena, bajo el nombre supuesto de Johnson, un desco-
templarics masónicos, por los partidarios del pretendiente, nocido, que por su impudencia llegó á adquirir una in-
y fué él el primero que introdujo en Alemania ese sistema. fluencia grande. P o r espacio de algún tiempo, todo el mundo
Después de una vida aventurera, pasó una gran parte en el se preocupaba por averiguar quien era aquel hombre, hasta
extranjero (en F r a n c i a , Inglaterra y Dinamarca) fundó que el H e r . \ Dr. Eckstein del Haya emitió la opinión, muy
en 1749, la logia de los Tres Mattillos en Naumbourg é in- verosímil por cierto, de que no podia ser mas que un aven-
trodujo en ella los altos grados que á él se le babian con- ¡ turero conocido con el nombre de J. S. Leuchte, que habia
cedido. Pero así que llegó á conocer las intenciones de los estado, durante algún tiempo, empleado en la Casa de Mo-
que la componían, declaró que no quería prestar juramento, neda de Bernbourg, ocupándose de alquimia; que sirvió
abandonó la dirección de la logia en manos del Her.', de luego en un cuerpo franco wurtemburgués y fué conducido
Hund, se retiró por completo de la vida masónica, y murió á Berlín como prisionero de guerra, dirigiéndose, cuando
en 1762 ó 1759. Esta pi-imera tentativa no ofreció ningnn 10 pusieron en libertad, á lena.
resultado. No fué lo mismo lo hecho por el Marqués de Durante todas estas peregrinaciones pudo haber adqui-
Lerney, que fué como prisionero de guerra á Berlín, é hizo rido muy bien los conocimientos necesarios para el logro
que tuviesen valor las actas del capítulo de Clermont que de sus designios, y para aprender el papel que quería des-
había llevado con él. Con la cooperación del Her.', de empeñar.
Printzen, fundó un capítulo particular. El Her.', de Printzen Se hacia pasar por un gran-prior enviado por los jefes
empleó, de su parte, como emisario p a r a l a propaganda del de la Masonería escocesa para reformar las logias alema-
nuevo sistema, á Felipe Samuel Rosa, recibido en la logia nas; y pretendía que la Francmasonería no era otra cosa
de los Tres Globos Terrestres, entonces consejero consisto- que la orden de los Templarios secretamente perpetuada.
rial y superintendente del consejo de Anhalt Koethen y E n lena hizo destruir la patente ó carta constitutiva del
mas tarde, el 20 de Marzo de 1737, cura primado de la capítulo hieroso-lymitano al son de las trompetas guerreras
catedral de San Jacobo. Felipe Samuel Rosa nació en Isen- de los caballeros; supo apoderarse de los sellos y los quemó;
bourg, y se le privó de sus funciones eclesiásticas, á causa después llamó á Rosa, que se le sometió y llegó hasta dis-
de sus relaciones escandalosas con la viuda Bankewitz, des- cutir con von Hund y convencerlo de la realidad de su
pués de lo que residió alternativamente en lena, Yienai misión.
Halle y Potsdam, ocupándose en trabajos de alquimia. Re- Todos estos hechos llegaron á conocimiento de diversas
sidió en Halle largo tiempo, y fué elegido diputado maestro, logias por un gran capítulo celebrado en Nuremberg, el
y ademas venerable de la logia. E n 1754, obtuvo por medio 11 de Noviembre de 1763, para el que invitó á todas á
de estafas considerables cantidades de dinero del tesorero reunirse en asamblea general, el 5 de Diciembre en Alten-
secreto, de Fredersdorf, persuadiéndole de que para "la bérge, cerca de lena. Muchas logias enviaron sus constitu-
transformación de los metales no empleaba fuego, ni com- / ciones y sus representantes, que fueron recibidos con gran-
bustible, y que la primera materia del oro se encontraba en des demostraciones de alegría; se admitieron sus servicios
los átomos solares, etc." Cuando Fredersdorf descubrió ej y como Johnson se hacia pasar como perseguido por la
engaño y vio que no podia encontrar el medio de hacer Prusia, los hermanos caballeros, completamente armados,
dinero, Rosa se dio á la fuga, acosado de deudas. Hizo de fueron colocados de centinelas, y todo el mundo se previno
la distribución de los altos grados una industria muy lucra- para a c u d i r á cierta señal convenida. Dirigió á Hanovre,en
tiva, como él lo dijo; y parece que dio á los hermanos de donde habían rechazado toda tentativa de reforma, un es-
Rostock, entre otros, la seguridad positiva de que San Cris- crito, cuyo texto puede verse en Keller, pág. 128, que no
tóbal les concedería una cantidad de 199,900 ducados en hacia por cierto gran honor al talento de su autor. Cuando
moneda corriente. (Véase, pues, á Lessing en su Enciclope- Hund se apercibió, por último, de que Johnson no poseía
dia, III, pág. 239 y siguientes. La Historia de la logia de Ha- conocimiento alguno de un orden superior, se pronunció
lle, del Her.'. F . A. Eckstein en 1844, pág. 36 y siguientes. fuertemente contra él. Johnson aparentó una gran indigna-
IM Historia de la, Francmasonería en Mecklembitrgo, por el ción, y pidió p a r a reunir todas las pruebas de su justifica-
Her.". Polick, I pág. 25.) Gracias á su carácter amable y ción un plazo de veinte y cuatro horas, que aprovechó para
sagaz, fué muy bien recibido en varios puntos. Nombrado tomar la huida. E l 24 de Febrero de 1765 fué arrestado en
p o r el Her.', de Printzen, legado general permanente del Alsleben; hermanos de Weimar mediaron para obtener que
Gran Capítulo de Jerusalem, autorizó establecer sucursa- su detención pasara á la Wartburg, donde su permanencia
les, recorrió una p a r t e do Alemania, fué á Settin, Riga y los guardas fueron pagados por la caja de la orden hasta
Rostock, Greifswalde, Königsberg, Copenhague, Estocolmo, su muerte, que tuvo lugar en 1775. L a logia Amalia de
Brunswick, Hamburgo, Dresde, Bayreuth, etc., y procuró Weimar posee en sus archivos detalles circunstanciados
pasar la vida lo mas agradable posible. sobre el fin de Johnson.
Donde quiera que llegó, no solo se dedicó á enseñar Los buenos hermanos que en Altenberge habian jurado
sus distintas profesiones, sino que las ejerció de una manera completa obediencia no fueron solamente engañados, sino
práctica, como p o r ejemplo, su arte sobre atracción ó re- además despojados. Todos se contentaron con deplorar el
pulsión, hominum factio, etc., y cuando previo que podria lance y guardar silencio, á escepcion del profesor Woog, de
adivinársele, se sustrajo precipitadamente, evitando de este Leipzig, que dio el asunto á los vientos de la publicidad, en
modo todo examen. Ejerció una influencia particular sobre el Diario para los francmasones, que se publicaba en Viena.
el capítulo Sion, que habia fundado en lena, hacia el año Parece ciertamente fabuloso que la credulidad fuese tan
de 1744. Permaneció en Halle hasta 1765, aun después de grande en esta época. Woog confiesa haberse asombrado
la caida de Johnson. j cuando se víó la primera vez en presencia do la fisonomía
Han quedado ignoradas las demás circunstancias ulterio- ; baja y rastrera de Johnson, pero que cuando vio el favor con
res de su vida: pero ya otra exhalación brillaba en el hori- que muchas personas do consideración lo acogían resolvió
zonte. ' aguardar al desenlace. E l teniente coronel Rracht decía:
"qne el gran prior (Johnson) le habia hecho entrever cosas
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82 IIlSTOftlA DK LA FKAJNCJIASOKKIUA

maravillosas; entre otras, que la Masonería no abrazaba la palabra á todas las naciones; y la mitad de la E u r o p a
solo la vida presente sino que se estendia mas allá do sus puso en tela de juicio al catolicismo.
límites ordinarios, y que un verdadero masón no moría "Cuando los libros eran aun desconocidos se hizo nece-
nunca sin cumplir la misión impuesta á su vida." El conse- sario un intérprete entre el Evangelio y los creyentes;
jero áulico Grafenhayn decia que el gran prior, era el hom- pero cuando por el genio de Gutenberg, el libro entró
bre mas grande que se había visto bajo el sol; que el prín- en el dominio público, el protestantismo separó el media^
cipe mas poderoso no tenia facultades que pudieran com- dor para poner e] libro en manos de los fieles. L a muche-
pararse con las suyas; que el ángel Gabriel no tenia ni su dumbre pod¡a comparar con el testo divino el comentario
penetración ni conocimientos tan estensos como él. del catolicismo, y decir: Mi conciencia hace la mejor inter-
. Con este propósito y con otros por el estilo, el descon- pretación de la doctrina santa
fiado Woog, que ya tenia sus dudas sobre el asunto, y que "Desde este momento el simple lego, libre de la tutela
por ase motivo no era muy bien mirado por los fanáticos, religiosa, se hizo sacerdote de su propia creencia. Así se
respondía: "Sea lo que quiera, nosotros debemos agarrar- renegaba de la necesidad de un arbitro vivo entre Cristo y
nos bien á fin de que no nos arrastre eso viento impetuo- el cristiano.
so: porque si hoy sopla con tal violencia ¿qué será mas tar- "Hasta entonces el catolicismo habia plenamente lavado
de, es decir, cuando la orden haya comenzado su obra en toda cabeza con el agua del bautismo el poder domésti-
prodigiosa"? co, el poder moral, el poder intelectual, el poder político
De los dichos de Johnson queremos citar solo algunos y el poder civil. Recibía al niño desde su nacimiento, y le
de los que refiere Woog, los cuales bastan para apreciarlo marcaba con su imagen; le daba un segundo padre en la
y juzgarlo. Decia que el Gran Maestre de Flund mandaba Iglesia, el padrino; le daba un nombre nuevo, el nombre
veinte y seis mil hombres y que la orden le pasaba una de u a santo, para recordarle sin cesar que la religión era
renta de muchos miles de luises de oro; que la flota inglesa la familia de la familia; le tomaba de manos de la nodriza
estaba á disposición de la orden, y que esta poseia manus- para verterle por medio del catecismo la leche espiritual de
critos de Hugo de Paganis, que el convento de la orden y la doctrina; le llevaba después á la mesa eucarística para
sus dependencias estaban rodeadas de una muralla alta circuncidarle segunda vez al Evangelio.
guardada noche y dia por centinelas; que no existían arcas "Y cuando le habia marcado así con el sello de Dios, le
de tesoro mas que en tres partes del mundo, á saber: en iba usurpando poco á poco, á medida que entraba en la
Ballenstadt, en las montañas de Saboya y en China; anadia vida, cada minuto de su existencia, L e marcaba los dias de
que si alguno se atraia la|cólera de la orden estaba perdido trabajo, le señalaba los intervalos de descanso, le decia la
de cuerpo y alma. Profesaba á los teólogos un aborreci- hora desde lo alto de la iglesia, se levantaba con él por la
miento sin límites: "Esa canalla, decia, no cree en los cas- mañana, rezaba con él al despertar, se sentaba á la mesa á
tigos que la orden le reserva." A algunas preguntas un su lado, dormía con é], le tasaba la comida, le señalaba los
poco dudosas, que le dirigía Woog, el profesor Succou re- ayunos, le sujetaba como con la mano todos los sentidos
cibió e6ta respuesta confidencial: "que ellos habían hallado corpóreos para medir sus palpitaciones, le acompañaba á
su hombre en la persona del gran prior; que el honor de la la entrada y á la salida de la vida, y no abandonaba esta
orden, que este representaba, exigía esos enormes gastos, y i carne humana, que habia tocado el primero, aun caliente
que si necesitaba mas aun, la orden debia facilitárselos... del seno de su madre, sino después de haberla sepultado
Y creemos no deber decir mas sobre este triste asunto. bajo la piedra de la tumba.
"Y como si no fuera bastante llevar así, día por dia, los
hombres á su salvación, hacia servir cada destino para edi-
Explicaciones por medio de una digresión ficación de los demás. Tenia siempre la palabra pública
pendiente de la cúspide del campanario, para publicar to-
Antes de seguir la nistoria paso á paso, y continuar exa- dos los dramas íntimos de las familias. Cuando los hombres
minando las distintas agitaciones y los varios sistemas que nacían, hablaba; cuando se casaban, hablaba; cuando los
dieron por resultado la creación de ciertas órdenes espe- muertos entraban en el cementerio, hablaba; cuando los
ciales dentro de la Francmasonería, vamos á permitirnos condenados subian el patíbulo, hablaba, para que el cho-
algunas consideraciones generales, por vía de paréntesis, que y el golpe de todos sobre cada uno y el de cada uno
sobre el estado general déla humanidad, para deducir con sobre todos, viniesen indefinidamente de la voz del sacer-
mas facilidad el relato de ciertas perturbaciones. dote en las conciencias.
Desde el siglo xvi, el libre examen, nacido del plantea- "Consideraba al mundo como un gran claustro donde
miento de la reforma religiosa agitó los ánimos é incitó á ponia á cada paso un pensamiento de salvación en versí-
todos al deseo de pensar para poder proceder con acierto culos; marcaba con su signo el límite del camino, el letrero
á la investigación de cuanto podia relacionarse con la de la calle, la puerta del mercader, la plancha del navio,
religión y la moral. Todas las innovaciones que se tratar el collar de la mujer, la coraza del soldado, la moneda, la
han de hacer eran apreciadas, por unos como trabajos de barrera, la tumba, el mármol, el cobre, el oro y la plata;
los que rechazaban las reformas, y por otros como esfuer- sembraba por todas partes, en la colina, en el valle, un
zos de los que trataban de plantearlas. De aquí la confusión pensamiento ó una reminiscencia; ponia veinte veces al dia
en todos los datos que se estudian y consultan para el co- un gesto en manos del que pasaba, ante la imagen, veinte
nocimiento y juicio respecto á esas épocas. veces repetida de la Divinidad; estaba allí, siempre presen-
Por eso hemos creido oportuno, antes de seguirlas pe- te, en la casa y fuera, en el hogar, junto al lecho, encima
ripecias que se ocasionaron en los siglos xvn y xvm con la de la ciudad y encima de la última piedra á donde pudie-
introducción y desarrollo de la orden de Rosa-Cruz, y r a llevarse la estatua de Cristo.
otras, y la marcha que adoptó y siguió la Francmasonería "¿Y es esto todo? No. Confiscaba al hombre interior to-
en general, citar aquí testualmente el concepto que á un dos sus pensamientos. El solamente sabia, predicaba, medi»
célebre autor, francmasón por supuesto, le mereció el es- taba, escribía, tenia por medio de los libros las confiden-
tado general social desde que se inició la reforma: cias de los siglos pasados: él solamente podia enseñar, y
"El mundo de la Edad Media habia concluido. Los re- enseñaba sin contradicción, la gramática, la jurisprudencia,,
formistas habían empezado á hablar, L a imprenta llevaba la filosofía, la física, la historia; vertía á capricho sombra ó
• HISTORIA DE LA RANCÍMASÓNERÍA : 83

luz en las almas; les enseñaba el lenguaje del entusiasmo el error, sobre la lengua misma que habia hablado. E r a el
por medio de todas las artes reunidas en la catedral; unia gobierno de la verdad; toda verdad fuera de su doctrina,
las almas á Dios por medio de los voluptuosos encantos de era una rebelión de las" almas, y para castigar á los rebel-
la música^ los deslumhraba con el lujo espléndido de sus des, tenia una policía enmascarada que escuchaba en las
llorones; los bundia bajo el lirismo inmenso de la arquitec- sombras todos los discursos; una cámara de justicia subter-
tura: penetraba en ellos por todas las puertas de su ser á ránea, en el fondo de una cueva, que detenia, aprisionaba,
un tiempo: pensaba en su pensamiento; quería con su vo- daba tormento, y no nombraba fuera la víctima á quien
luntad; vibraba en su éxtasis; penetraba en su conciencia, y hería sino al herirla. Pedia prestada, es verdad, la espada
sujetaba de este modo al hombre entero, esterior é inte- de César para matar y, lavándose después las manos, decia:
rior, bajo una red de creencias y de prácticas, de mallas "Yo no lo he matado."
tan numerosa y apretadas, que no habia vida humana, por "Misericordioso con el condenado, le confesaba antes do
escondida que estuviese, que pudiera escapar á su in- entregarle al suplicio, le absolvía, le daba de comulgar; y
fluencia, cuando le habia restituido la inocencia,le mandaba al otro
"Convencía á cada hombre y formaba en cada pueblo lo mundo, con la hostia aun sobre los labios, á pedir cuenta
que hoy llamamos la opinión; poseía un sistema de propa- á Dios de esa injusticia, al revés, que absolvia al hombre
ganda organizado en Europa; tenia lo que hoy se llama el con una mano y le inmolaba con la otra en el mismo espa-
monopolio de las ideas; marcaba con su visto bueno toda cio de tiempo, por el mismo crimen.
palabra escrita, borraba de la página cualquier expresión "Poder territorial, poder civil, poder judicial, poder uni-
que pudiera inquietarle, y para remediar la insuficiencia versal, era además el primer poder político de Europa,
de los medios de comunicación, enviaba sus monjes á men- daba y quitaba coronas; unia y desunía los subditos; cer-
digar y á llevar gratuitamente la palabra del Papa á todas raba y abría dinastías; les daba autoridad con una gota de
las naciones. aceite, tenia la paz ó la guerra en un pliegue de su manto;
"Y allí donde faltaba esta publicidad ambulante, con la i¡ no tenia mas que sacudirle y daba ó quitaba un reino; y
alforja al hombro, tenia para reemplazarla el inmenso cía- ]\ Simón de Montfort confiscaba el condado de Tolosa, el
mor de las cuatrocientas mil voces de todas las parroquias, i duque de Anjou expulsaba á Manfredo de Sicilia. No nece-
No tenia mas que decir una palabra contra un hombre ' sitaba levantar ejércitos para entrar en campaña.
desde el fondo del Vaticano, y el nombre de este hombre "Hacia la guerra predicando. Cada palabra de muerte
corría de sermón en sermón, como la llama del relámpago, era una cruzada. Y durante el reinado de un solo papa,
sobre los labios de todos los sacerdotes, para estallar del tenia tiempo de predicar una cruzada contra los moros en.
Mediterráneo al Báltico en una esplosion inmensa de mal- España, otra cruzada en Hungría contra los tártaros, otra
diciones. en Inglaterra contra los barones, otra en Francia contra la
"Reinando en todas partes sobré las almas, quiso reinar casa de Suabia, otra en Livonia, otra en Curlandia contra
sobre los intereses; poseia la parte mas rica del suelo en- los incrédulos, otra, en fin, mas regular, mas duradera en
tonces cultivado, tenia obreros, siervos, deudores, colonos ) Palestina contra los infieles; y cuando Inocencio III grita-
clientes, mendigos que alimentar, enfermos que cuidar; po- ba desde su muía estendiendo sus manos hacia el Norte:
nía tasa á la piedad; echaba impuestos; tenia tarifa para los Espada, sal de tu vaina, afílate para exterminar, el viento
pecados; vendía á dinero contante la inocencia; hacía que llevaba esta amenaza á todos los rincones de la cristian-
la religión sirviera á la industria para hacer luego servir la dad, y la espada se afilaba en todas partes para exterminar
riqueza á la religión: tenia el gran libro de la vida humana; á los enemigos de la Iglesia.
llevaba el registro de los nacimientos y de las defunciones; I "Y no solamente era el papado la gran dictadura, con
celebraba los matrimonios; prestaba á los contratos sus dalmática, de las naciones; muchas veces fugitiva, muchas
fórmulas; absorbía la población en sus parroquias; entraba veces prisionera, que reinaba por medio de bulas desde el
en las corporaciones y les daba un santo por gerente; re- fondo de su cárcel, y que desde el rincón de su destierro
glamentaba las condiciones del crédito; excomulgaba el ] mandaba simultáneamente á la Europa por la admirable
interés sacado del préstamo del dinero; desataba á los deu- j línea de claustros escalonados en todas partes, que dividía
dores de sus obligaciones; expropiaba la herejía, y afecta- ¡ y reconciliaba los Estados, que intervenia en todas las
ha en tedas partes una especie de derecho divino que le querellas con mano armada, que ratificaba los tratados,
hacia propietario de todas las propiedades. que tenia la primera, la única diplomacia, y para apoyarla
"El catolicismo era a l a vez poder religioso,poder íntimo, una fuerza mas fuerte que la pólvora de cañón, una fórmu-
poder moral, poder exterior, poder instructivo, poder ter- la en latin; no solamente, decimos, el papado, ó lo que ea
ritorial, poder civil; era mas aun, era poder judicial; no lo mismo, la Iglesia, era la monarquía universal, si se en-
porque intervenía en los actos de justicia, sino porque col- tiende por monarquía la autoridad reconocida, consentida
gaba un Cristo en el tribunal; porque publicaba desde el por todos, sino que como estaba en comunicación con el
pulpito un monitorio; porque dictaba el juramento; porque cielo por medio de sus oraciones, podia, rezando, suspen-
visitaba al preso; porque conducía al criminal con un cirio der y modificar las leyes de la naturaleza, curar los heri-
en la mano ante la iglesia; porque lo hacia orar de rodi- dos, resucitar los muertos, profetizar sucesos, echar á los
llas; porque oia la última palabra del r e o ; y porque tam- demonios, fertilizar las entrañas estériles,' suspender la
bién, sobre todo, era juez, puesto que tenia jurisdicción agonía con el contacto de una reliquia, expulsar los rayos
aparte, códigos aparte desconocidos á la humanidad. Ha- [ á toque de campana, hacer bajar la lluvia á la tierra con
bia inventado crímenes morales, crímenes invisibles que ! una letanía cantada en falsete, multiplicar los milagros, re-
los culpables cometían en el aire de la atmósfera ó en el | dactar su autenticidad, y de esta leyenda maravillosa que
secreto de su pensamiento; perseguía á la luz de la luna tenia en suspenso la imaginación de los pueblos, sacar le-
una conspiración misteriosa de los hombres con los demo- giones de escogidos que enviaba entre el sonido de laa
nios, y en todas partes en donde podia coger á estos con- campanas al cielo, para eusefiar á los vivos, que del fondo
J lirados del espacio, los arrojaba á la hoguera. del valle de lágrimas tocaba al cielo esta otra Iglesia
"Miraba la inteligencia humana como una herejía inna- triunfante donde debia ir algún dia á descansar del peso
ta, que sola no podia engendrar mas que el error; tenia enorme de tanto poder.
siempre un hierro candente entre las ascuas, para marcar "Respiro al fin, después de haber cantado la última es-
«4 HISTORIA D E LA FRANCMASONERÍA

trola al poder del catolicismo. El catolicismo tenia todas "Habia dicho al pensamiento, en el dia de su poder:'No
las fuerzas de Dios y del hombre acumuladas en sí. existirás delante de mí, y siempre que te halle en mi ca-
"Podia todo, estaba en todas partes, lo era todo, forma- mino, te llamaré verdugo. Pero el pensamiento mártir, lle-
ba los pensamientos, las opiniones, las esperanzas, las cos- gando al fondo de los siglos, entre dos filas de hogueras,
tumbres I03 hábitos, las formas del cuerpo, los valles, el as- con el resplandor de la llama en la frente, ha atravesado
pecto de las ciudades, las emociones, las fiestas, los place- milagrosamente el suplicio; ha apagado con el pié el último
res, las ciencias, las guerras, los tratados, los milagros. carbón, y cogiendo la mano del catolicismo teñida en la
"Tenia un pié en cada hogar, una mirada en cada con- sangre del sacrificio, le arrancó la espada, la rompió y ar-
ciencia, una palabra en cada labio, una voz en cada alien- rojó á lo lejos los restos, y dijo al asesino en nombre de
to, un derecho en cada existencia; de modo que en todas Dios: ¡No matarás en nombre del Evangelio! Y el asesino no
partes á donde se extendía la sombra de la cruz, ningún ha vuelto á matar.
hombre nacido de mujer podia vivir, pensar, reinar, obrar, "La Iglesia habia puesto un sello sobre los labios del
casarse, trabajar, agonizar, morir, sin su permiso, fuera de hombre y le habia dicho: No hablarás en mi presencia. Yo
su presencia. P e n e t r a b a de tal manera todos los poros en dispondré del oido de las poblaciones. Pero hé aquí que
la sustancia humana, que era en nosotros una segunda vi- de repente, u n a palabra imprevista resonó en Europa. L a
da, que habia espulsado de nuestro cuerpo la primera, que Antigüedad entera, hasta entonces muda, se puso á hablar
Dios nos habia dado en toda la alegría de su obra el sexto por medio de un obrero de Strasburgo. L a imprenta reem-
dia del Génesis. Se podia en seguida coger esta humanidad plazó en todas partes la publicidad al aire libre de los her-
de nueva creación, volverla, deshacerla; no se hubiera ha- manos menores. L a humanidad recobró la memoria, y con
llado en esta masa, impregnada y amasada con catolicismo, ella la reflexión; sintió vagamente brotar en su alma un
una fibra, una molécula, una gota de sangre que no fuera nuevo pensamiento; esperaba un nuevo profeta.
católica; porque la sociedad entera no era mas que la in- "Este profeta se levantó de un claustro de Alemania. E r a
mensa eucaristía de la religión. orgulloso, avaro, envidioso, crapuloso, violento, inmoral; no
"Por eso, cuando la escomunion venia á herir una ciu- lo digo yo, pero quiero que así sea para evitar toda discu-
dad, cuando el sacerdote habia apagado la oración con la sión; á su vez, la Alemania, la Suiza, la Holanda, la Ingla-
llama del cirio del altar, cuando habia cerrado la iglesia y terra, la Escocia, la Suecia, la F r a n c i a misma, es decir, las
plantado el haz de espinas delante de la puerta, el cristia- razas mas jóvenes, menos cansadas de andar, abjuran el
no experimentaba hasta en sus fibras esa especie de terror catolicismo; siembran la sal sobre las ruinas de las iglesias
sobrenatural que la naturaleza viva experimentaba en el y Dios recompensa su apostasia, dándoles la soberanía inte-
crepúsculo repentino de un eclipse. L a Europa creyente no lectual, científica, industrial, comercial y política de E u r o -
respiraba mas que con el soplo de la Iglesia: y cuando esta pa. Toman en todas partes la iniciativa de las ideas y de los
atmósfera faltaba á su respiración, sentía pasar por sus ve- progresos; son mas laboriosas, mas opulentas; erigen con
nas la última pulsación de vida, moria. Entonces, durante su trabajo un pedestal de oro á la inteligencia. A la primera
este desmayo de la humanidad, todo permanecía en mudo palabra de rebelión, el papado responde con el anatema;
silencio, como si la gravitación universal del mundo acaba- pero como el anatema salta sobre el alma sin penetrar,
ra de suspender su acción y el sol de retirar de la tierra toca la campana en Alemania, llama la fó á las armas, y
su último rayo. Tal era el formidable poder de la excomu- durante treinta años, el catolicismo y el protestantismo se
nión, que arrojaba á los muertos de sus tumbas. Cuando el encuentran en todos los campos de batalla, p a r a no dejar
excomulgado entraba, p o r un descuido, después de muerto mas que un culto en pié sobre el cadáver del vencido. Pero
en la bóveda de una Iglesia, acontecía que en el momento un nuevo poder ha nacido de la historia; es la razón huma-
de decir el sacerdote misa, la piedra de la tumba se partía na; la herejía, que dicen sus adversarios. Herejía si queréis,
por sí sola y e l cadáver lanzado del suelo salía de la Iglesia- pero no por eso deja de ser un poder. J u n t a las manos de
"De este modo el catolicismo mas alto que la montaña los combatientes, y sobre la primera página del tratado de
de Sion, mas indestructible sobre sus cimientos de granito, Westfalia escribe el principio de tolerancia; funda el dere-
podia desafiar todas las tempestades del hombre y dejar cho de los pueblos, esperando el derecho de los individuos.
pasar los siglos. L a duración le estaba prometida mas allá "El pasado, humillado é irritado, no pudiendo vencer ni
de los tiempos, hasta la última hora de la última estrella. tolerar la reforma, junta los restos de las nacionef católicas,
¿Qué poder podia desafiar su poder; qué mano podia levan-; se replega lentamente del Norte al Mediodía, y se atrinchera
tarse contra él, sin quedar inmediatamente rota? en Italia como en una fortaleza.
"Había sido preciso sin duda un gran milagro para sacar "Y allí encerrado en su implacable soledad por la espesa
del fondo del pesebre de Belén la monarquía universal de muralla atmosférica de la malaria, (peste muy frecuente en
la Iglesia; pero ahora hacia falta al menos un milagro mas Roma que se est-iende con suma velocidad y es mortífera),
grande, para destruirla, pero que habia uncido tan fuerte- guardado por la fiebre, escondido detrás de las tumbas,
mente con anillos de hierro, los pueblos á sus dogmas, que entre los m u e r t o s , suspende la hora y se cubre con su
nadie en el gran dia de los vivos, hubiese intentado esca- manto. No quiere ver, no quiere oír nada. L a E u r o p a pro-
par á su servidumbre. gresa en torno suyo, la Europa piensa, no quiere saberlo,
"Intentado, y ¿cómo? ¿Huir? ¿Morir? ¿Huir habéis dicho? y vuelve las espaldas al pensamiento.
Pero si el catolicismo no tenia límites; si la humanidad en- "No deja correr el manantial vivo del espíritu; como el
tera se hubiera colocado al paso del fugitivo para gritar: arco roto de sus acueductos, no deja correr el manantial
¡He ahí al hombre maldito! y la piedra del camino hubiera vivo de la montaña. Toda voz extraña que hace estremecer
saltado bajo sus pies para lapidarle. ¿Morir? Pero la muer- su fibra, la hiela; cree haber comprendido una nueva here-
t e no arrancaba de la propiedad de la Iglesia al hombre, jía, y contesta con el anatema.
ni aun del peso de un átomo; recogía al cadáver y le arras- "Se aisla cada vez m a s ; se coloca cada vez mas en la
t r a b a al muladar. sombra; se ausenta de la vida para acercarse á la muerte
"Hé aquí el inventario, rápido como la palabra, de todos lo mas que p u e d e ; escoge sus cardenales de entre los mas
los poderes de la Iglesia. Poderes en la tierra, poderes en viejos para que los cardenales elijan á su vez un papa que
él alma, poderes en la sociedad: el catolicismo lo tenia to- no tenga bastante espacio entre él y su tumba p a r a dar un
do; lo ha perdido todo. paso avanzado.
lIlSTOJ.UA DE LA IUÍAKCMASONEIIÍA
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"Deja que el edificio muera de vejez, de miedo que una • sus verdades. L a única nación católica que daba señales de
piedra cambiada despierte la curiosidad del cambio, se su- inteligencia se pasaba á millones á las filas de la filosofía
merge en el perpetuo monumento de su grandeza pasada, ¡I buscándola principalmente en las asociaciones francmasó-
y no sale de este abismo de recuerdos mas que una vez al | nicas, que representaban la idea del trabajo útil asociado,
año, para responder desde lo alto de un balcón á un mundo j combinado.
que no le pertenece, y para anatematizar una herejía que j "Y el papado, rodeado por todas partes de esa inmenso
no escucha el a n a t e m a : y después se sumerje de nuevo en | ejército de la inteligencia moderna, que había atravesado
su tristeza y en su inmovilidad. | los Alpes, y que tocaba ya las puertas del Vaticano, no pro-
"A cada reino que el papado perdía, á cada disidencia : !
curaba conjurar esta última invasión. Sus apasionados lu-
que estallaba en su frontera, se estrechaba contra sí mismo, charon por algún tiempo dentro de las mismas sociedades
como para no ocupar en el suelo mas sitio que el de sus francmasónicas, buscando en ellas la desunión por medio
pies: se estrechaba como la exclusión; se volvía hacía la del halago de la ambición y de otras pasiones, pero al fin
raza latina, su raza preferida, se unía mas íntimamente á se entregaron á la inercia, concluyendo por pedir á la
la España y á la Italia, que era católica, sin d u d a , pero Providencia un milagro; y mientras aquel soberano, apoya-
sobre todo, italiana; lo era por cariño, por recuerdo; recor- do sobre dogmas inmutables, envuelto en fórmulas tradi-
daba que allí tenia sus tradiciones y su origen. I cionales, con el Evangelio abierto sobre sus rodillas y el
"No quiero hablar mal de Italia. Creo en su grandeza, ha dedo sobre los labios escuchaba silenciosamente, con la
sido nuestra primogénita en civilización. No ha vendido su ' cabeza inclinada sobre el pecho, las olas muertas d e su
derecho de primogenitura. No puedo, sin embargo, menos | pasado que batían los ecos lejanos de la historia, el soplo
de reconocer que tiene una contra en su naturaleza. Que del siglo volvía las hojas del Evangelio.
es demasiado feliz. "Llega un m o m e n t o . en el que hay en el aire un terror
"Efectivamente, sobre esta tierra de languidez, donde, se religioso. Parece que acaba de pasar una orden del Altí-
estremece la vena de los volcanes, á orillas de ese mar las- simo; el viento se estremece aun; la palabra brota de los
civo, en el que una eterna bacante deja empapar su corona, labios con suavidad y marca la faz con tétrica palidez; en-
el alma se halla escitada por muchos goces á la vez, por tonces se baja respetuosamente la cabeza y se guarda, si-
todos los vientos de la atmósfera para no apagar el pensa- lencio.
miento y abdicar en la voluptuosidad.
• "JLa Italia no pudo resistir á la tentación: tenia hacia mu- " A l a sombra de este poder t e m b l é que procura repre-
cho tiempo la fatiga de la idea y nocesitaba dormir. Desde sentar en la tierra el poder de Dios, se agrupaban la razón
el dia en que vio que el catolicismo descansaba sintió hacia y el libre examen. No trataron de combatir el terrible po-
él nueva afinidad. Se hizo la nación mas devota por causa der que respetaban, pero sí analizar la base de su justicia.
del clima. Se embriagó de perfumes y de música; se creó "De este análisis resultó la necesidad de organizar agru-
un culto sensual personificado en el culto de la Madona; paciones y de formalizar las que ya existían. Los obreros
vertió por mucho tiempo en sus labios esa poción de sueño de la inteligencia se asociaron con los obreros materiales,
que confundía con la religión, y después de haber bebido y la Francmasonería se perfeccionó. L a Iglesia penetró en
el éxtasis hasta el olvido, echó la cortina de su ventana y ella y soliviantando las pasiones, y llevando allí la idea del
se durmió al suave murmullo de los surtidores, al aire em- lucro y el afán de la ambición, trató de perturbarla.
balsamado de sus viñas; y mientras dormía, su otra herma- "En todo caso resultó que el poder del papado transigió
na católica, la España, moria trágicamente á su lado con de cierta manera con las reformas.
las arterias abiertas y los miembros sujetos por la Inqui- "Y resultó también que la Asociación Masónica se per-
sición. turbó y se originaron luchas encarnizadas que siempre
"El espíritu humano, sin embargo, seguía marchando; concluyen por el triunfo de la Razón y del Derecho.
acumulaba uno sobre otro los descubrimientos; improvisaba
cada dia un genio que se llamaba Bacon, Descartes,Kepler,
Leibnitz, Newton, Huyrgheus, Galileo, Harvey,Lineo; todos "La aparición que se presentaba en Roma, cuando Roma
ellos luchaban también en las sociedades francmasónicas era exclusivamente eclesiástica, en un dia de elección
donde daban y recibían la luz, y donde tenían que comba- papal desaparecía entre una nube de incienso
tir contra las aspiraciones teocráticas, que bajo una forma "En un dia señalado la población corría á la plaza del
ú otra se habían introducido en ellas p a r a contener el pro- Quirinal, á ver un palacio cerrado en el que hay un cua-
greso de ciertas ideas reformadoras, y para ver de conser- drante que marca otra hora que la hora de las naciones.
var su poder y su prestigio amenazados muy seriamente. Allí, obreros encerrados en la sombra, detrás de un triplo
"Esos que hemos citado y otros muchos conocidos tam- cerrojo, cumplen un misterio. Hacen bajar á Dios desde su
bién trabajaron para que cada dia se crease una nueva infinito á un escrutinio. Ningún signo, ningún murmullo
verdad, una nueva ciencia; la geometría, el álgebra, la me- turba la obra secreta de su espíritu. Solamente una chime-
cánica, la medicina, la física, la química, la botánica, y sobre nea deja escapar una leve columna de humo. Este humo es
todo, la astronomía, esa religión del espacio, que guia la la sombra, del escrutinio quemado que desaparece en el es-
mirada por un peristilo de estrellas, hasta la religión de la pacio. Pero llega una hora en que la invisible química del
idea. cónclave deja de arder: un golpe dado con una piqueta
"Y al fin de cada siglo, decía como el nuestro lo dirá :
suena en la ventana amurallada de un balcón, y la multi-
"No he pasado en vano la vida; he hecho mi obra. He tud vé salir por la brecha á un hombre vestido con una
atraído sobre mi cabeza un paño mas del manto de Dios; banda blanca que viene á anunciar á la ciudad su elec-
puedo descansar." ción.
"Y cada dia el espíritu humano prohaba su misión por "Al dia siguiente entra en el Vaticano, donde un pru-
sus beneficios, reformaba las costumbres, las leyes, las dente genio de la tradición le ha dispensado de la entre-
ideas; multiplicaba las industrias, prodigaba los trabajos 3 vista á la antigua. E n t r a allí como en la celda agrandada
acercaba las fronteras, escribía, hablaba, predicaba, arran- de un claustro magnífico: irrevocablemente cerrado por
caba las poblaciones á la Iglesia, y se las llevaba por medio una barrera de bronce sobre los pensamientos.
de innumerables generaciones en la inmensa atracción de "Toma el sitio marcado anticipadamente en el museo
86 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

do las tumbas. So sienta como un huésped mas en medio de ese anciano inmóvil en la cúspide de una idea, que mira
de los espectros de otros tiempos. con ojo apagado como marchan los pueblos."
"Respira el aire del pasado, marcha bajo las miradas del Hasta aquí lo que hemos creído citar del autor que ha ex-
pasado, oye solo la voz del pasado; el pasado le devuelve puesto la situación del mundo religioso en la época á que
el eco de las piedras de todas las piedras de las paredes- en la actualidad se refiere nuestra historia.
La inmovilidad se esparce como un opio sobre sus órga- ! Lo que él no dijo y sí decimos nosotros, es que esa lu-
nos para a l o r m e c e r en él toda tentación de actividad. ¡ cha de poderes y esa rebelión de la razón contra imposi-
"Preso por una etiqueta tradicional, vivirá guardado por ! ciones que ya llegaron á hacerse exageradas se reflejó en
un centinela que hace una guardia de tres siglos, la mano I lo interior de las logias masónicas. Esas luchas religiosas
apoyada en su alabarda. Desde este momento, su persona hicieron que el elemento- religioso penetrara en la asocia-
es una liturgia sagrada, arreglada minuto por minuto, des- ción á fin de combatir también dentro de ella al elemento
de que se despierta hasta que se duerme, semejante á esa de las reformas.
infatigable salmodia eternamente cantada noche y dia por Así se comprenderá al tratar de la creación de ciertos
los canónigos del coro de San Juan de Letrán. altos grados que tendían siempre á variar las condiciones
"Es que el Papa no es ya hombre al dia siguiente de la de la hermandad.
elección; el hombre no existe, es el dogma vivo, el San
Pedro eterno que muere indefinidamente p a r a resucitar L a o r d e n de Rosa-Cruz
indefinidamente en el cónclave. Ha dejado de ser persona,
es una dinastía. No existe y sigue viviendo fuera de sí mis- Ya que nos hemos permitido hacer una ligera escursiou
mo en un mundo atrasado. Vive en el pasado, ó mas bien por el círculo moral de la humanidad, con relación al es-
su genealogía de papas, suspendida hasta el infinito, hasta píritu religioso, p a r a que puedan calcularse el origen y
en el paraíso sobre su cabeza, vive por él bajo la tiara, iba fundamentos de ciertos estravíos en la marcha de la F r a n c -
á decir bajo su nombre, si no se hubiera despojado de su masonería; ya que hemos indicado lo que estos estravíos
nombre de hombre para tomar un nombre de elegido. produjeron, tomando por instrumento la creación de diver-
"Está debajo de la Divinidad, pero encima de la Huma- sos grados superiores dentro de la sociedad masónica, lo
nidad, Minor Dei, major liomine, lleva la palabra de Dios, cual producía la creación de nuevas sectas dentro de la
es Dios por delegación. Tiene la infabilidad en toda doc- asociación, y la perturbación natural, vamos á retroceder
trina, como ya he dicho, la salvación en toda existencia. un poco y á ocuparnos de las que han tenido mas vida ó
Ha heredado de Cristo las llaves, y abre á su arbitrio las importancia, que son sin duda la de los Rosa-cruces, y la
paredes de la resurrección. De una curva á otra de la tier- de los hermanos caballeros iniciados de Asia.
r a pesa con sus manos todas las almas, y cuando levanta Aun cuando la sociedad de los Rosa-cruces ño surgió
un dedo para bendecir, aunque sea á un niño, el cielo se hasta mediados del siglo xvn el principio que la constituyó,
levanta á su pantomima. Es, en una palabra, la mayor au- es decir, la magia, la alquimia y la theosofía, existían ya
toridad que veinte edades de la historia han podido reali- hacia mucho tiempo. Las ciencias especulativas no tenian
zar, amontonando toda la inteligencia divina sobre una aun base sólida á fines del siglo xvi, y los triunfos obteni-
caña humana. dos en esta clase de estudios por algunos pensadores ais-
"Pero para cumplir este papel te.rible de contramaestre lados, no pasaban al dominio público. A pesar de la refor-
de la Providencia, debería cuidadosamente arrancar de su ma, bastante estendida ya y de la gran libertad de pensa-
carne hasta la última raiz de la humanidad; debería borrar miento que ella estableció, la mayoría continuó aficionada
cada dia por sabia diversidad la protesta de la naturaleza; ó las truanerías fantásticas con que los maestros de la Edad
debería presentar á la vista, en la blancura de su traje, la Media, los árabes, habían invadido el terreno de las cien-
radiante limpidez de su trasfiguracion; debería comer cias, y á los refinamientos de los rabinos y de los neo-pla-
siempre aislado, para ocultar la primera condición de la tónicos. Los objetos de la estravagante superstición de las
existencia; debería medir cada uno de sus pensamientos clases ínfimas de la sociedad eran ya en esta época objetos
sobre la inmovilidad de la tradición; debería trasladar de de curiosidad para un cierto número de gentes estudiosas
algún modo la eternidad, á fuerza de lentitud, á cada uno y aun para algunos sabios. Los teólogos continuaban con
de sus pensamientos; debería detener en todo la aguja del la tendencia de sorprender y encontrar profundos secretos
reloj, para separar de su mirada la sombra movible del hasta en las espresiones mas sencillas de la Biblia, gracias
tiempo, repudiar toda tentación de novedad, andar á cier- á la influencia misteriosa de la cabala. Los médicos cura-
t a altura, en palanquín ó en carroza, y siempre llevado ó ban la mayor parte de las veces por medio de las simpa-
arrastrado, siempre entre fórmulas, cubierto dé pedrería, | tías, y aprendían según las reglas de escuela, bajo el nombre
rodeado de genuflexiones, andar entre el hombre y Dios de trasplantación á conjurar la enfermedad. Los natu-
en el vacío, sin poder nunca poner en tierra su muía de ralistas que estaban destinados en un porvenir mas lejano á
paso, cubierta de los besos de la Cristiandad. disipar con la antorcha de la verdad otras falsas luces, se
"¡Ah! cuando doy vueltas en mi cabeza á este misterio ocupaban entonces de astrología y de alquimia y sus adep-
me siento sobrecogido de terror, al ver una vida condena, tos buscaban siempre la piedra filosofal. Los mas ridículos
da á llevar aquí en la t i e r r a , sin r o m p e r s e / s e m e j a n t e fantasmas theosóficos, combinados con las ideas religiosas
grandeza, y bendigo la modestia de nuestro destino, que mas libres y mas puras, encontraban acceso en todo el
nos permite ir á apretar una mano en cualquier parte que '! mundo. Los escritos de aquellos tiempos aseguran quo al-
veamos simpatía, y aspirar libremente la sensación infinita ! gunos conventos y círculos de amigos fieles se habían reuni-
que Dios vierte con el sol en la naturaleza. do y formaban como una especie de asociación precursora
"Puedo equivocarme; pero en ciertos momentos, creería ; de la Sociedad de Rosa-cruz.
que por este secreto contagio de los lugares sobre los ', Esta, sin embargo, fué constituida por un eclesiástico
hombros; la majestuosa melancolía del desierto romano se |i de la Suabia, por el sabio espiritual y benéfico Valentín
ha marcado sobre la figura del papado. Si algún dia esta Andre, nacido en 1586 y muerto en 1654. Esto se afirma
tierra tradicional; amasada con no sé cuántos pueblos; si en La Enciclopedia de Lenning, y sobre todo en la obra
este polvo esparcido de no sé cuantas tumbas, hubiera po- sobre el Origen y los principales destinos de las órdenes de
dido vivir, tomar forma, hubiera tomado la vida y la forma Rosa-cruz y de los francmasones.
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Hacia el año de 1620 el mismo Valentín Andre fundó Por último, en 1662 el sitio de la orden fué trasportado
una hermandad cristiana con el objeto de mejorar la dis al Haya, en Holanda, lo que para los Rosa-cruces del c e n t r o
.ciplina eclesiástica, de desterrar de entre los teólogos ofrecía la ventaja de que el estranjero acogió con gran
cristianos las querellas de escuela y de dirigir su atención consideración y respeto ese producto abortado de origen
hacia la religión de corazón y de acción. alemán.
Ya antes, en 1610, á fin de combatir los sueños theosó- De la Holanda, la asociación se estendió rápidamente á
ficos y alquimistas, de moda entonces, habia escrito, bajo diversas ciudades de gran importancia comercia], como
el título de Fama fraternitatis, ó Descubierta de la Orden Hamburgo, Nurenberg, Dantzig, Venecia y Mantua, Se
de Rosa- Cruz, aumentada con la confesión ó profesión de cambió también el nombre de su fundador, y Christian Ro-
fé de esta hermandad, un libro en el que contaba la histo- sa fué definitivamente reconocido como tal. Si las gentes
ria fabulosa de un cristiano Itosa-cruz, el cual habia reco- crédulas eran honrados adeptos de las ciencias herméticas,
gido en Oriente un precioso tesoro de secretos, que se los otros mas listos y mas finos, buscaron como compensa-
encontró en su tumba ciento veinte años después de su ción de la esterilidad de sus investigaciones en la piedra filo-
muerte. Animados de su espíritu, los dichosos detentadores sofal, sobre lo que despojaban á los primeros. El honrado
de sus secretos habían fundado después la orden de Rosa' TJrf (Orvius), en el prefacio de su obra, ha censurado y
Cruces, á fin de estender en todos los países esta doctrina rechazado altamente los manejos culpables de aquellos
saludable. Este libro, del que al principio se sacaron solo Rosa-cruces; pero los mas deplorables ejemplos sacados al
algunas copias, lué impreso dos veces en 1715, en Cassel y público, servirn muy poco ó nada p a r a abrir los ojos de
en Francfort-sur-le-Mein. Al año siguiente, el autor publi- ciertas gentes.
có un escrito del mismo género, titulado Alianza química Lo mismo que en Holanda y Alemania, el sistema de los
p o r Cristian Rosa-Cruz. Los dos escritos forman un todo, y Rosa-cruces tuvo durante mucho tiempo numerosos parti-
aunque atestados de concepciones theosóficas, mágicas y darios en Inglaterra. Allí el terreno habia sido hasta cierto
alquimistas, ofrecen consecuencias bien inesperadas. punto preparado para recibir esta semilla por el Doctor
Por esta misma época apareció el Feo de la confraterni- Rob, Fludd, generalmente conocido con el nombre de
dad esclarecida de Dios, de la orden venerable de los Rosa- Fluctibus. Era un médico de Londres, oráculo supremo de
cruces, en la que se encuentran toda clase de divagaciones I los misterios británicos y de los theósofos. L a Fama Fra-
sobre los antiguos misterios que Jesús enseñó á sus discí- ternitatis de André, desde su aparición, le transportó de
pulos, encargados de estenderlos á su turno por todas entusiasmo hasta tal punto, que espontáneamente se hizo
partes, A nuestra vez no consideramos esta obra como el heraldo de los Rosa-cruces, y los defendió en escritos
desnuda de toda impoi-tancia, bajo el punto de vista del apologísticos. E n lo único que no se manifestaba conforme
origen del sistema sueco. A pesar de su elemento templa- era en atribuirle su existencia á ciertos principios procla-
rio, esta obra reposa principalmente sobre los principios mados por Christian Rosa-cruz,Él consideraba que eso era
de la orden de Rosa-Cruz. Los mas antiguos escritos de el antiguo símbolo del sistema; símbolo que representaba
este último sistema, contienen un gran número de las mis- | "la cruz tinta con la sangre rosada de Jesucristo."
mas alusiones, y hay en ellas motivos para suponer que el
creador de ese sistema encontró recursos para su trabajo
en fuentes de análogo origen. L o s nuevos Rosa-cruces ó el Rosa-cruz alemán
Las concepciones de André fueron aceptadas en su ma-
yor parte por las verdades en que se apoyan, y se inquiría Los nuevos Rosa-cruces del siglo xvm se diferencian
con empeño el lugar de las reuniones para procurar ha- esencialmente de todos los del siglo xvn que hasta
cerse admitir en ellas. Pero como no pudieron encontrar- ahora hemos examinado. Los primeros no se propo-
la, algunos hábiles concibieron y ejecutaron el proyecto de nían en un principio mas que la defensa del catolicismo,
constituir una sociedad parecida. Muy pronto se vio for- pero muy pronto su objeto se ensanchó, tratando ya de
mar, particularmente en las comarcas rhinianas, capítulos detener la marcha siempre progresiva del desarrollo de
permanentes de los hermanos Rosa-cruces, que no querían las luces; y al efecto resolvieron reprimir por completo el
renunciar á su empresa, cuando el autor hasta entonces libre pensamiento y la sana razón humana, sustituyendo
desconocido de los escritos antes mencionados alzó el velo todo esto con un oscurantismo sistemáticamente orga-
que ocultaba su nombre y declaró que todo aquello había nizado.
sido una broma, que consideraba que las gentes debian Ya en 1714, S. Richter publicó en Berlín bajo el pseudó-
estar ya bien mistificadas, y que la farsa habia terminado. nimo de Sincerus Renatas, La Verdadera y perfecta pre-
El nudo de la fábula que el autor se habia reservado paración de la piedra filosofal en la orden de Rosa-cruz,
desatar, estaba en la elección del nombre de Rosa-cruz, un libro en donde están espuestoslos principios, de la orden
que se relacionaba con sus apellidos de familia, y con sus y en los que el elemento jesuítico es tan fácil de descubrir:
armas ó escudos que representaban la cruz de San Andrés El segundo artícnlo consigna que bajo ningún pretesto
con cuatro rosas, que él habia elegido para símbolo de sus puedan ser escluidos los papistas. E n el artículo 25, se
misterios imaginarios. Dos otras obras que trataban tam- manda que á cada uno de los iniciados, se les corte siete
bién del mismo asunto, fueron atribuidas de igual manera mechones de cabellos, á fin de que la recepción tenga al-
á V. André. o-una semejanza con la tonsura de los sacerdotes católicos.
Otros dos escritos suyos posteriores Turris Babel y La Además cada miembro debe jurar el secreto mas inviolable,
Mythologia christiana, en los cuales ridiculizó sin piedad á y la obediencia mas exacta, en todo y p a r a todo, á la Santa
los Rosa-cruces, tuvieron poco eco. L a orden existia, y Congregación. Puede asegurarse que en este sentido no se
ningún escrito del mundo ponía ya disolverla: solamente organizó la orden hasta los primeros años de la segunda
se trató después de su aparición en prevenir ciertos ata- mitad del siglo xvm, después de 1756 en el Sud de Alema-
ques, modificando ó variando su nombre. El F . \ R . \ C. . en
-
nia, El consejero áulico Dr. Schleiss de Lovvenfeld del
lugar de traducirlo Fraternitas Rosal- Crucis, se dijo que Subzbach, nombrado aphofron en la orden, y el Doctor
significaba Fraternitas Rovis Cocti; es decir, Hermandad Doppelmuyer de Hof, fueron en la orden estrellas de un
del rocío cocido, lo cual no era mas que una denominación estraordinario brillo. Con estos nombres debemos citar
nueva de Ja piedra filosofal. también los de Schrepfer de Leipzig, de Keller de^Regens-
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~ :
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bourg, y de F . J. W. Schroder de Marbourg, y sobre todo que recibió los tres grados primeros. L a orden contaha
el de Wollner de Berlin. ; nueve grados, como el sistema sueco. E n Ratisbona, F r e s -
sler recibió de buenas manos escelentes datos y noticias
J. G. Schrepfer manuscritas sobre Keller, noticias de las que estractamos
lo siguiente : Keller, se asegura en ellas, conocia perfecta-
El primero que apareció en calidad de apóstol ¡,de los mente los trabajos de Schrepfer, pero, según su opinión,
nuevos Rosa-cruces y Cruz de oro, fué J. G. Schrepfer, na- eran punibles, y por eso los reprobó. E n Ñapóles, y sobre
cido en Nüremberg. Abrió en Leipzig un café en 1768, y todo en Padua, habia gentes que practicaban el bien; la
en 1771 organizó una logia, llamada Logia Escocesa, donde Francia no producía, ni habia esperanzas de que produje-
con la aparición de pretendidos espíritus, supo fascinar, no ra. Chipre estaba en buen sentido, pero difería casi p o r
solo á un gran número de gentes crédulas, sino hasta á hom- completo de la Suecia; lo que se decía de un Gugomos era
bres que cualquiera hubiera creído al abrigo de estas mis- falso, y él mismo no era más que un embaucador. Las
tificaciones. Pretendía poseer secretos (1) de una impor- buenas ciencias consistían en el conocimiento de la natu-
tancia mucho mayor que los de todas las logias alemanas raleza y en la enseñanza que nos eleva hacia el Creador.
á las que, sea dicho entre paréntesis, se referia siempre con El Urim y Thamin eran el conocimiento de la triple luz
bastante desprecio, afirmando haber recibido de los ver- sobrenatural, en medio de la que se busca el principio do
daderos jefes de la Masonería la misión de destruir el todas las cosas : el pasado, el presente y el porvenir. El
sistema de la Estricta Observancia. acto de la recepción es completamente sacerdotal. Conse-
Su arte principal consistía en evocar el espíritu de los guido el objeto de la orden, el objeto final, la adquisición
muertos. Fin la pieza en que estos debian aparecer, se co- de los conocimientos generales, seria completa y un he-
locaba una mesa de billar, á cuyo alrededor habia sillas, y cho la gran alianza de todas las naciones.
en cada una de estas un crucifijo. Los espectadores que
ordinariamente elegía, y á los que durante la ceremonia Wollner
que era muy larga y fatigosa, se servia ponche, debian per-
manecer arrodillados á fin de que no se auyentase el espí- Gracias á los esfuerzos de los jefes celosos de la Alema-
ritu, que aparecía por último al otro lado, y que no era nia meridional, la confraternidad echó raices también en
naturalmente otra cosa que un simple mortal envuelto en la Baja Alemania, y principalmente en Hamburgo.
un disfraz. Cuando se aproximó la época del parto de la E n 1773 apareció en Silesia; en 1777 se presentó en Ber-
esposa de Schrepfer, un espectador afirmó positivamente lin, y muy poco después en Potsdam, donde estableció su
haber visto un espíritu en estado interesante. E n t r e los asiento principal. L a gran orden solo admitía los tres pri-
adeptos mas fervientes de Schrepfer se contaba á John meros grados de la Masonería como grados preparatorios:
Rud de Bischofswerder, antiguo militar al servicio de Pru- y sus miemoros se vanagloriaban en sus escritos (1) de
sia, que después habia sido escudero, y por último cham- proceder directamente de los antiguos Rosa-Cruces y de
belán del duque Carlos de Curlandia, francmasón muy entu- poseer todos sus secretos. Pretendían que solamente en su
siasta. F u é enviado por su amo cerca de Schrepfer con una seno se encontraba la llave de todos los signos francmasó-
autorización fechada en 31 de Mayo de 1773, solicitando nicos, cuya guarda y custodia les estaban confiadas/ Esto,
la comunicación de los nuevos secretos. El hermano de que ellos creían, los constituía jefes regulares de esta
Bischofswerder no era un agitador, pero estaba entregado orden.
p o r completo á los goces materiales. Habiendo estudiado L a esplicacion de los jeroglíficos de los tres grados, se-
en Haya, penetraba sin esfuerzo los manejos de Schrepfer, gún el espíritu de la más esclarecida hermandad, se en-
pero quería aprender de él á hacer oro y á preparar una cuentra completa en la Historia secreta de un Bosa- Cruz,
tintura que conservase la juventud, y además el vigor de pág. 245 y siguientes. La Historia de la Sociedad de los
cierta edad. Las payasadas de Schrepfer no fueron dicho- Francmasones, inventada por esta orden, se contiene en
samente de larga duración: perseguido por los acreedores la Bussole des Sages, Berlin.
y por el miedo de ser descubierto y castigado, puesto que A fin de poder darse cuenta exacta del espíritu de esta
habian abierto contra él una información masónica dirigida hermandad, es bueno leer en los siguientes pasajes de las
por del Bosc, se saltó la tapa de los sesos el 8 de Octubre constituciones secretas de los magos uno de sus manuscri-
de 1774 en el Rosenthal, cerca de Leipzig. E n su testa- tos de dirección : "Nuestra magia, dice el testo, no es la
mento, fechado el 23 de Julio de 1774, legaba á sus cono- magia ordinaria natural, porque esta todos nuestros filó-
cimientos 400,000 florines, y el resto (?) á su familia. De sofos la comprenden. No es la magia negra, porque esa es
Bischofswerder, en lugar de 30,000 florines prometidos, la obra del demonio, y ningún demonio puede sostener la
recogió cuatro cajas grandes llenas de arena, y el aparato mirada de uno de nuestros magos. Tampoco es la que se
por medio del cual se evocaban los espíritus y se le 'daba llama magia blanca, cuyos efectos se obtienen por la in-
virtud á la tintura estimulante. fluencia de los buenos espíritus, y que es mucho más im-
Una carta conservada en el Periódico mensual de Berlin pura para presentarse delante de Dios : nuestra magia es
(cuaderno de Julio de 1786) y que Schrepfer escribía á un la verdadera magia divina, con la que, lo mismo que hicie-
eclesiástico prusiano, dice que era emisario de un partido ron Moisés y Elias, conferenciamos directamente con Dios
que trabajaba en la sombra, y según las afirmaciones de y nos enviamos recíprocos mensajes por mediación de los
sus partidarios, era sacerdote católico iniciado. El herma- espíritus purificados con el fuego divino..." "Poseemos los
no Puhlman cree también que Schrepfer "estaba, como lo dos atributos esenciales de Jehovah, que son : la facultad
prueban de una manera irrefutable los papeles que exis- de transformar y la de destruir, á voluntad, todas las cosas
ten en mi poder, al servicio de los jesuitas." Cuando murió naturales. Podemos, como Moisés, cambiar el agua en san-
solo tenia 35 años. gre ; podemos, como Josué, hacer caer las murallas de las
Schrepfer fué introducido de una manera misteriosa por ciudades al ruido estridente de los instrumentos, etc."
un adepto desconocido en la orden de Rosa-Cruz, de la Durante la guerra fué cuando Bischofswerder entabló

(1) Véase en el Diario de Schlegel en el que colabora- (1) Véanse la Enciclopedia de Lenning, y Los elementos
ba Schrepfer, Berlin y Leipzig, 1866. de la nueva historia, etc.
FltAN CAIASGKEttí A 89

relaciones con el príncipe real Federico Guillermo, cuya nas, se publicó en 1787, por lo menos en la Alemania me-
confianza cautivó. Por su mediación entró Wollner (1782) ridional, un decreto de suspensión, precisamente en el
en la comitiva real, unido á la servidumbre del príncipe en momento en que los creyentes esperaban, con el plan ge-
calidad de profesor de ciencias políticas, entrando enton- neral ofrecido hacia mucho tiempo, las últimas y más im-
ces en la orden de los Rosa- Cruces. Como á Bischofswer- portantes instrucciones. E n el Norte, los Rosa- Cruces se
der no le gustaba ponerse en evidencia, fué Wollner el que sostuvieron algún tiempo, hasta que un nuevo soberano
se puso á la cabeza de la nueva orden, adpotando en sus reemplazó en Prusia, en 1797, al que les habia prestado
diversos grados los nombres de Chrysopbiron, Helicomis y protección y ayuda.
Ophiron. Supo darle una gran estension, y sostuvo con los Los apuntes biográficos que hemos adquirido de
miembros estranjeros una coiTespondencia muy activa y Joh. Chist. Wollner son los siguientes : Nació en 19 de
muy estensa. Trató sobre todo de asegurar á la orden la Mayo de 1732; estudió teología, y llegó en 1759 á ser pre-
protección de Federico Guillermo, para lo que procuró dicador no lejos de Berlin, y después canónigo en Hal-
que entrase en ella. Y en efecto, el príncipe fué recibido bersladt. E n 1786 fué nombrado, por el rey Federico Gui-
en ella en 1782, bajo el nombre de Ormesus Magnus; y se llermo III de Prusia, Gran Consejero secreto de Hacienda
dio conocimiento de este hecho á todos los círculos de la y obtuvo cartas de nobleza. E n 178.8 fué ministro de Esta-
hermandad, ordenando al mismo tiempo dirigir preces en do y jefe del departamento religioso. Dirigía en conjunto
solemnidad de la entrada en la orden "de un miembro á la orden, mientras que Bischofswerder tenia la dirección
útilísimo, recientemente incorporado bajo el nombre de de la logia de Rosa-Cruz de Potsdam. L a evocación de
Ormesus." los espíritus se continuó en esta logia, y otro edificio fué
L a orden le prometió generosamente dinero y una larga dedicado á este uso mucho tiempo después de que la fa-
vida, indudablemente en cambio del dinero y de la pro- bricación del oro hubiera sido declarada imposible. Woll-
tección que ella esperaba del príncipe. Con ayuda de los ner llenaba también las funciones de Gran Maestre de la
instrumentos de Schrepfer se habia hecho aparecer, con gran logia de los Tres Globos Terrestres; trabajaba con
gran estupor suyo, los espíritus de los grandes electores actividad en la organización de la logia, ocupándose muy
en Charlottenbourg; y en seguida, y durante la noche, se particularmente de sus fondos; pero su influencia fué ne-
le condujo á la logia de Potsdam, donde debía prometer fasta, porque con ella entró en la logia la tendencia de los
cesar en sus relaciones con la Enke, que más tarde fué Rosa-cruces. Parecía como que creía sinceramente cu
condesa de Lichtenan. De ahí nació el odio de ésta contra este sistema, porque sus investigaciones fueron siempre
Wollner, Bischofswerder y todos los Rosa-cruces en ge- hechas en conciencia, aun cuando su objeto no fuera dig-
neral; de ahí también resultó su matrimonio ficticio con no de aprobación. L a doctrina secreta de la filosofía de los
Rietz, que relevaba á Federico Guillermo de sus juramen- Rosa-Cruces sobre el comercio con los espíritus era, se-
tos, puesto que no' habia prometido más que romper con gún él, la única ciencia verdadera, y creia que muy pron-
la Enke. to llegaría á generalizarse, reemplazando á toda otra filo-
E n el momento en que se conoció en Bérlin la impor- sofía. E n la orden de la Estricta Observancia tenia el
tante adquisición que acababa de hacer la orden de Rosa- nombre de Eqttes a Cubo. Aun cuando era egoísta y muy
Cruz, se hizo un deber el combatir abiertamente los per- ambicioso, su vida en cambio era irreprochable bajo to-
versos manejos de estos espíritus tenebrosos. La Revista dos los otros conceptos. L a religión, bajo el punto de vista
mensual de Berlín, periódico editado por Biester y Gsedic- de la ortodoxia, era p a r a él un asunto de conciencia; con
ke, declaró que esta orden podia ser considerada como frecuencia se mostraba descontento de muchas cosas que
obra esclusiva de los jesuitas; reunió todas las tentativas le concernian. El famoso edicto religioso del 9 de Julio de
de conversión que habian llegado á su conocimiento desde 1788 fué manejado diestramente por los jefes desconoci-
1783 á 1786 y pidió datos más completos sobre este asun- dos, es decir, por Wollner. E l hermano Doctor Puhlmann
to, lo que hizo que de todas partes viniese una lluvia de dijo con este propósito : —"Yo puedo mostrar la fuente:
ellos. este edicto forma parte de la Historia de la orden de Rosa-
L a vida y los actos de los Rosa-cruces, y el carácter Cruz. 11

del príncipe real de Prusia y las intrigas de Wollner y de Después de la muerte del rey, Wollner fué destituido y
Bischofswerder, se consignaron también de una manera se retiró á sus propiedades de Iross-Rier, donde murió el
m u y detallada en la novela de M. Ring, titulada : Ilumina- 11 de Setiembre de 1800.
dos y Rosa-cruces (Berlin-Janke).
L a muy Esclarecida Hermandad tuvo, sin embargo, la L o s caballeros y hermanos iniciados de Asia
imprudencia de publicar una refutación de todas estas
acusaciones, firmada con la inicial T y, y redactada por Como conclusión de este asunto, nos queda que mencio-
Wollner. Un hermano descontento, el director de Reib- nar una rama de los Rosa-Cruces, que amenazó con gi an-
nitz, tuvo ocasión, en Agosto de 1785, de desenmascarar des peligros el sistema de las logias de esta época, y que
en el mismo periódico el sistema completo de la orden y semejante en esto al tronco á que estaba adherida, tenia
las falsas promesas con las que seducia á sus miembros; tendencias místicas y alquimistas. Queremos hablar de los
de modo q u e , exceptuando la cuestión de jesuitismo, en hermanos asiáticos, ó caballeros y hermanos de San Juan
nada dejaba ocasión p a r a la réplica. el Evangelista de Asia. El fundador, ó por lo menos el
El príncipe real estaba realmente entregado á la orden, continuador y principal apóstol de esta secta, fué el barón
y por este motivo, después de su advenimiento al trono Hans Henri von Ecker y Eckofen, gentil-hombre de cá-
en 1786, Wollner adquirió una gran influencia en los nego- mara y consejero de la Corona, de acuerdo con un israeli-
cios del Estado, pero nada podia asegurarse sobre su du- ta llamado Hischmann, que tomó una gran parte en los
ración, sobre todo estando como estaba la orden espuesta trabajos de los rituales y de las actas. (Véase la Historia
á ataques esteriores, y llevando como llevaba en sí misma crítica de Fressler y la Enciclopedia de Lenning.) Este
el germen de su ruina. Su asiento supremo estaba rodeado mismo israelita fué el que con el nombre de Ben-Bina ha-
de tinieblas y de singularidades equívocas; y cuando se bia introducido en los rituales la sabiduría cabalística del
advirtió que esta orden no había podido conseguir el so- Talmud. Ecker era antes francmasón y Rosa-Cruz, y
meter ú sus ideas, sujetar bajo su yugo ;i las logias alema- cu 1779 escribí» su IJisairso sobre la asamblea franaiuwó-
go — ^ = = = = HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA — = — _ — • • ^

nica de los Rosa-cruces del antiguo sistema. Cometió en- lo mismo exactamente que habia sucedido con la intro-
tonces faltas de sumisión, de fé y de sociabilidad, y fué es- ducción del sistema de Rosa-Cruz, de que nos hemos
cluido de la orden. Trató de vengarse fundando la orden ocupado antes.
de los hermanos de Asia, escribiendo Los Sosa-cruces
descubiertos por el maestro Pianco, Nuremberg, 1782. Origen del iluminismo
Todo el sistema de esta orden, que n o era bajo ningún
concepto superior á la de Rosa-Cruz, consistía en los dos E n un principio existió esta orden sin relación alguna
grados de pruebas, la de los aspirantes y la de los pacien- con la asociación de francmasones. Ni Weishaupt ni los
tes, después en los grados superiores. Eran, pues: 1.° los primeros miembros que formaron su núcleo eran franc-
caballeros y hermanos iniciados ; 2.° el sabio maestro; y masones. En 1778 fué cuando se pensó en hacer una alian-
3.° el sacerdote real, ó el verdadero Rosa-Cruz, ó más za con la hermandad francmasónica y de utilizarla en pro-
bien, el grado de Melchisedech en los jefes secretos. vecho del iluminismo. E l primero que presentó una propo-
L a orden debia comprender un sanendrin compuesto de sición en este sentido, fué Catón (Zwaekh), que acababa
setenta y dos miembros, investidos de la alta vigilancia de de ser recibido masón en una logia de Ausburgo, y que le
todas las partes de la orden. Los juicios del sanendrin de- habían conferido también todos los altos grados escoceses.
bían estar basados en los reglamentos, á los que debia aco- Se fundaron en Munich y en Eichstcedt, dos logias que
modarse en todo. El supremo Gran Maestre de la orden sirviesen de modelo y de escuela para los nuevos miem-
(Cbaebam-Hakchem, es decir sabio sacerdote), el Primer- bros. E n 1780, Diomede (el marqués de Costanza) fué di-
Vicario y el Gran Canciller, estaban colocados á la cabeza putado en las comarcas protestantes de la Alemania sep-
del sanendrin. El objeto de la orden era la unidad de la tentrional p a r a fundar allí también sociedades de ilumina-
Europa entera, el bien y la felicidad de los hombres en ge- dos (1). E n Francfort-sur-le-Mein entabló relaciones con el
neral ; por eso no se exigía á los aspirantes que hicieran barón de Knigge, que siendo aun muy joven, habia sido
profesión de fé. El nuevo caballero ó hermano iniciado recibido en Casel, en una logia de la Estricta Observancia
debia jurar sumisión completa según las fórmulas del acto y manifestaba un gran descontento. Decia que la Masone-
de los muy sabios superiores de las siete iglesias invisibles ría era una verdadera farsa, y pensaba, ya antes de cono-
de Asia, y obediencia entera á las leyes de la orden; debia cer á los iluminados, en introducir reformas en la orden.
también jurar fidelidad hasta el fin de sus dias, sin procu- E l marqués convenció á Knigge, que se adhirió con gran
r a r averiguar nunca el origen de los secretos, ni de dónde zelo á la orden, que, en su credulidad á las aserciones de
procedían, ni de dónde vendrán los que podrán ser comu- Weishaupt, la creia ya perfectamente organizada, no cal-
nicados en el porvenir. culando entonces que él era el que iba á dar á aquella or-
L a obra titulada De los errores y de la verdad era muy den vida, luz, forma y consistencia. E n Noviembre de 1780,
estimada entre ellos y muy recomendada p o r los jefes de Knigge entró en correspondencia con Weishaupt, y cada
la orden. carta de este último exaltaba mas y mas su imaginación y
Antes que el convento de Wilhelmsbad, Ecker habia es- su actividad en favor de la prosperidad de la orden. E n
tablecido muchas colonias asiáticas y atraído á su sistema las ciudades mas importantes de los cinco círculos de Ale-
á muchos de sus amigos y aun al mismo duque Carlos de mania, que le habían side confiadas, recibió un gran nú-
Hesse. Se presentó en Hamburgo en calidad de Gran Maes- mero de hombres distinguidos, instruidos y notables, á los
t r e provincial diputado, nombrado por el Congreso nacio- que confirió á su turno el derecho de iniciación. Muy
nal de Grünstad, y fundó una logia de Melchisedeck en la pronto se encontró así á la cabeza de muchos centenares
que miembros no cristianos podían también ser admi- de individuos, que recibían de él las instrucciones, y á los
tidos. que perfeccionaba, dirigia y guiaba hacia el mismo objeto.
Hizo allí lo mismo que en Berlín y en otros lugares; pero El trabajo preparatorio de Weishaupt no satisfizo á los
á pesar de todos sus esfuerzos para atraer á su asociación nuevos miembros mas que por un corto tiempo; y cuando
el mayor número de logias, encontró muy pocas que acu- Knigge reclamó la exposición de todo el sistema, Weis-
dieran á su llamamiento, sobre todo, porque no les ofrecia haupt se vio obligado á confesarle que la orden no existia
mas que la perspectiva de obtener la explicación de los aun más que en estado de proyecto; que solo algunas pro-
geroglíficos masónicos. Poco á poco empezaron en diver- vincias católicas poseían clases inferiores ó escuelas mode-
sos puntos á levantarse y pronunciarse contra esta institu- los, pero que habia reunido preciosos materiales para la
ción y contra su fundador; Hirschmann mismo, que habia creación de grados elevados y que estaba dispuesto com-
formado parte de la institución, se quejó de la falta de pletamente á comunicárselos, puesto que era el cooperador
cumplimiento de las promesas que se le habían hecho. mas hábil que habia encontrado hasta entonces, etc., etc.
Lo comprometió por tUtimo para ir á Baviera, á fin de en-
Ecker murió en 1790, y su obra no le sobrevivió. Po-
tenderse verbalmente con él sobre las medidas que podían
drán encontrarse más detalles sobre este asunto en las
y debían adoptarse en este asunto.
Reseñas auténticas sobre los caballeros por Münter (1787);
en Los Asiáticos tales como son (Bromen, 1790), y en Los De edad de veinte y nueve años solamente, Knigge en-
hermanos de San Juan Evangelista de Asia (Berlin, 1803). tró de lleno en su apostolado en Noviembre de 1781. Du-
rante su viaje á Baviera, entabló relaciones con los miem-
bros de la orden, cuyo número aumentaba mas cada dia.
E n la entrevista de los dos cooperadores se decidió que
IV. — L O S ILUMINADOS
Knigge elaborase todo el sistema, hasta los misterios mas
L a masonería alemana tuvo rudos contratiempos que elevados; que se debia buscar el medio de penetrar en
sufrir hacia fines del siglo xvm; su vitalidad estuvo ex- todas las logias francmasónicas y manejarlas con una ma-
puesta á una prueba decisiva, no solo por lo que habia yoría de iluminados. P o r último, Knigge recibió plenos
degenerado en el interior, sino mas aun por los peligros
exteriores que amenazaron su existencia.
(1) Véase la Historia crítica de Eessler, y la relación de
E n t r e estos últimos se puede citar, además de las perse-
Krause en la Enciclopedia de Lenning, cuyos textos son
cuciones de los gobiernos, el iluminismo, elemento hete- iguales. Véase también á Schmicder en la Historia de los
r o g é n e o , que se deslizó cu su seno y.contra su voluntad, iluminados.
poderes para preparar todas las combinaciones necesarias lí dificaciones y adiciones, dando orden á los presidentes
á este objeto con los hermanos leales é instruidos del con- provinciales para que las cumpliesen inmediatamente. Esta
vento de Wilhelmstd, de quienes pudiese esperar la apro- circunstancia, unida á una diferencia de opinión en materia
bación del plan proyectado, etc., etc. Muchas veces las religiosa, en el establecimiento de un ritual y en un asunto
tentativas de Knigge en esta reunión no tuvieron un re- del gobierno de la orden, determinó entre "Weishaupt y
sultado decisivo, porque algunos de dichos hermanos exi- Knigge una ruptura tan completa, que este último declaró
gían la exhibición precedente de sus papeles; pero esto no solemnemente, que en lo sucesivo no se interesaría, ni to-
impidió el que todos los diputados acudiesen á él pidién- maría parte alguna en ninguno de los trabajos.
dole la admisión. P o r lo regular no accedía á sus deseos,
contentándose con hacerles firmar una promesa de silencio ; El sistema del iluminismo
para prueba.
E n t r e todos estos se encontraba Bode, que asistía al I Antes de exponer las causas interiores que produjeron
convento en calidad de delegado del duque Ernesto de la caida de la orden, examinaremos el sistema por el cual
Gotha, y al cual se sometió el proyecto del nuevo sistema se dirigía. L a orden estaba organizada en tres divisiones
destinado á dar á la orden mayor desarrollo. Todos los principales que comprendían muchas subdivisiones deter-
esfuerzos de Knigge se emplearon pronto en procurar ga- minadas en el orden siguiente:
narlo para la orden de los iluminados. Al fin accedió, y
después que se cerró el convento, se le inició y recibió con A.—ESCUELA PREPARATORIA

el nombre de Amelius, dándole los grados hasta el de 1.° E n t r a d a preparatoria.


iluminatus minor inclusive. Bode expresó su satisfacción, 2.° Noviciado.
declarando que estaba pronto á trabajar en todos sentidos 3.° Minerval.
por la prosperidad de la orden. 4.° llluminatus minor.
5,° Maestría.
Joaquín Juan Bode
B.—FRÍNCMASONERÍA

Joaquín Juan Christ. Bode, nació el 16 de E n e r o de 1730 1.° Simbólico: a aprendiz; 6 compañero; c maestro.
en el Brunswick; fué consejero real en Hesse-Darmstadt, y 2.° Escocés.—a illuminatus major ó novicio escocés.—
se hizo célebre por sus traducciones de obras humorísticas b illuminatos dirigens ó caballero escocés.
inglesas, y fué durante cierto tiempo y bajo el nombre de Los dos han aparecido en los escritos.
Tiques á lilio convallium uno de los más celosos defensores,
y después uno de los más encarnizados enemigos de la Es- C.—MISTERIOS

tricta Observancia. Murió en Yeimar, el 13 de Diciembre 1.° Los pequeños: a presbítero ó grado del sacerdocio;
de 1793. b príncipes ó grado de regente.
Según el retrato que de él trazó Knigge, era un hombre 2.° Los grandes; a mago; b rey.
de mucho ingenio y de una inteligencia muy activa, y la Estos dos grados jamás se pusieron en práctica.
Estricta Observancia le debía la mayor parte de lo que en Durante el noviciado, el recien venido no podía llegar á
ella habia de bueno. E r a de carácter muy franco y de recta conocer á todos los miembros de la sociedad, puesto que
lealtad: buscaba en todas partes la verdad y evitaba en únicamente uno solo de entre ellos, su guia, el que dirigía
todo la exageración y el fanatismo, exceptuando en lo que sus ocupaciones y al cual debia prestar una obediencia
se referia á los jesuitas, á los cuales creía ver en todas par- ciega, era el que se daba á conocer. Este lo protegía en
tes; sino á ellos mismos, á su influencia. Se complacía en caso de necesidad y le ofrecía para el porvenir procurarle
el desempeño de los papeles que le confiaban, le gustaba una buena posición.
intervenir en todo y era algo vivo y turbulento. No se enseñaba ni profesaba ningún principio peligroso;
Así que Knigge pudo convencerlo de que bajo el nom- mas que otra cosa, se trataba de hacer adelantar en sus
bre de iluminados, no se ocultaba un regimiento com- estudios á los que verdaderamente tenían capacidad. Des-
puesto de curas y de necios, Bode le comunicó sus planes, pués de los grados preparatorios, venían los grados franc-
sus proyectos, y todo lo que él conocía y sabia de la his- masónicos, de los que no salían aquellos á quienes no se
toria de la hermandad de los francmasones, y se hizo reci- consideraba aptos para recibir una iniciación mas com-
bir iluminatus major é iluminatus dirigens, prometiendo pleta.
en un tratado formal que celebró, ser fiel á la orden, tra- L a constitución de la orden encerraba dentro de sí mis-
bajar con celo en su prosperidad, y prestar todo su con- ma los elementos de su ruina. Weishaup, al organizaría,
curso para la inauguración del nuevo sistema, relacionán- habia tomado por base y por modelo la constitución y las
dolo con las logias masónicas, y por último, hacer partíci- formas sociales d é l a orden délos gesuitas;habia adoptado
pes á todos sus superiores de las nociones que hubiese el principio que determina que el fin justifica los medios,
adquirido sobre el origen y la historia de los francmasones solamente que él comprendia perfectamente que no deben
y de los Rosa-cruces. Indudablemente hubiera él manteni- emplearse los medios sino es para conseguir un fin bueno,
do todas estas promesas, si ciertos vicios de constitución al contrario de lo que hacían los jesuitas. Sin embargo,
no hubiesen producido antes la ruina de la orden. aquella constitución despótica estaba, no solo en oposición
E l primero de estos motivos de decadencia fué la guerra con el ideal que soñaba el fundador, sino que, teniendo en
que estalló entre Weishaupt y Knigge. Knigge habia tras- cuenta la posición de los miembros de la sociedad, era
tornado todo el sistema y sometido su trabajo á la censura materialmente impracticable.
de los areopagitas, cuya aprobación se hizo esperar, in- A esta causa primera hay que añadir la introducción de
troduciendo él entonces ciertos resortes de habilidad que una especie de confesión oral, y la vigilancia mística y co-
eran peculiares suyos. Entonces fué cuando empezó á municación á superiores desconocidos de todas las obser-
obrar activamente y con fruto, con tanto más empeño vaciones que se recogiesen, lo cual engendraba el espiona-
cuanto que él se prometía que por su parte los otros miem- je, la desconfianza y la hipocresía. E n la Explicación de
bros del Areópago hicieran lo mismo y cumplieran todas Philo, Knigge hace notar, que el hecho de que las recep-
las condiciones del tratado. Pero Weishaupt introdujo mo- ciones fuesen gratuitas, y que hasta el grado de regente
Oí = : r— - TTlSTORIA TlV. T.A FRANCMASONERÍA — — — — — : —

cada miembro pudiese á su capricho desligarse de todas obtener pronto el grado de regente. Cuando se encontra-
sus promesas y compromisos, habla y dice verdaderamen- ron bien prevenidos de este modo empeñaron el combate.
te mucho en favor de la honradez de sus miras, pero no E n 1783, los editores Strobl, el canónigo ü a n z e r y el
justifica de ningún modo las faltas que pudieran haberse profesor Westenrieder debieron, por instigación de los je-
cometido y el atropello moral que estas hubieran ocasiona- suitas, comenzar á fulminar anatemas contra los ilumina-
do. Con estas condiciones, era imposible que hombres bue- dos y los francmasones; en seguida apareció el 22 de Junio
nos y leales permaneciesen mucho tiempo unidos. Así es, de 1784, una ordenanza del soberano prohibiendo severa-
que, aun haciendo abstracción de los ardides y persecucio- mente toda sociedad secreta. Los francmasones y los ilu-
nes del gobierno, la orden se hubiera disuelto por sí minados obedecieron y cerraron sus logias; pero á pesar
misma. de eso, circularon denuncias con el título de advertencias,
Otra causa de ruina la determinó la manera con que la de los padres F r a n k y Kreitmuyer, que produjeron nuevas
orden fué extendida. Weishaupt, en las instrucciones refe- prohibiciones, luego hubo sus discusiones presentadas á
rentes á las admisiones, decia lo siguiente: Weishaupt, que fué además desterrado del país sin admitir
"Todo el que no es sordo á los lamentos del indigente la presentación de sus escusas ni de sus justificaciones.
ni tiene el corazón cerrado á la dulce compasión; todo el Después Vtzschneider, Cassandey y Gümberger, expulsa-
que es amigo y hermano del desgraciado y tiene acsequi- dos ó salidos recientemente de la orden, que aborrecian
lile el corazón al amor y á la amistad; todo el que es firme con pasión á algunos iluminados y eran hacia ya mucho
en la adversidad, perseverante en el cumplimiento de una tiempo secretos delatores,fueron citados y oídos como tes-
obra comenzada, y no insulta á los que son mas débiles; to- tigos ante una comisión privada; y entonces fué cuando ar-
do el que tiene un alma susceptible de concebir y ejecutar reciaron las persecuciones, tomando un grado de violencia
grandes proyectos, dispuesta á elevarse p o r encima de los tal, que durante su curso ni aun siquiera la mas leve apa-
intereses secundarios y á distinguirse por el cumplimiento j | r i e n d a de justicia ó de derecho fué respetada. Muchos
do grandes actos de beneficencia; todo el que huye de la ¡| hombres de posición oficial, cuando su rango ó sus relacio-
ociosidad y no considera inútil ninguna clase de conoci- I nes de familia no les protegían decididamente, eran rele-
mientos que tenga ocasión de adquirir, y hace del estudio vados sin ninguna forma de proceso, y algunos fueron dos-
del hombre su ocupación principal,' todo el que tiene gran- terrados, y otros en fin, fueron presos. Weishaupt pudo
deza de alma para no entusiasmarse con la aprobación de huir y se refugió en la morada del cuque Ernesto de Go-
Ja mayoría y seguir siempre los impulsos de su corazón tha, donde encontró decidida protección y pasó el resto de
cuando lo conduzcan á la práctica de la virtud y al conoci- sus dias en calidad de consejero áulico titular.
miento de la verdad; todos esos son aptos para ser admi- L a parcialidad con que fueron juzgados estos asuntos
tidos." está demostrada y probada con muchos ejemplos, entre
Pues bien, contrariando el plan del fundador manifesta- otros, p o r el cuidado que se tuvo de no citar los nombres
do de esa manera y de otras análogas, fueron admitidos, de los personajes de alto rango, como eran el gobernador
sin hacer distinción alguna, hombres incapaces é indignos, conde Pappenheim, el conde de Hollenstein de Amberg,
que fundaban en la orden toda oíase de esperanzas egoistas el canciller de Lowendaht, el lugarteniente general conde
ó exageradas, y la llenaban de oprobio. Algunos, como in- Leefeld, de los cuales los protocolos no hicieron mención
dican las actas de información, tenían tendencias positiva- alguna, así como tampoco se hicieron constar las declara-
mente malévolas. Muchos no entendían p o r luz otra cosa ciones que á ellos se referían. Los jesuitas 'y los Bosa-cru-
mas que la adquisición de medios p a r a minar y destruir la ; ees de Baviera, que aborrecian á los iluminados, triunfaron
religión cristiana y propagar y extender una vaga doctrina en la lucha y consiguieron la ruina de la orden por medio
deista etc., etc. de las terribles persecuciones que hicieron sufrir á todos
E n t r e los mejores y mas respetables, los habia que so- sus miembros.
portaban con pena las dificultades de su posición y de la Después de su supresión, muchos escritores se ocuparon
vida on común, y que se quejaban amargamente en sus aun de la orden, pudiéndose citar especialmente entre ellos
cartas. Por eso, Weishaupt, por ejemplo, escribia un día á á Kloss en la Biografía, y la Lista de libros de la. logia 1H-
Zwackh lo siguiente: "Estoy privado de todo concurso: Só- tágoras de BrovJclym, Nueva York, 1859.
crates, que es un hombre precioso, está constantemente L a cifra á que se elevó el número de miembros no dejó
ebrio; Augusto tiene una reputación malísima; Alcibíades de ser importante. Se puede evaluar en cerca de dos mil,
no se separa en todo el día del lado de su hostalera, por la entre los cuales se contaban muchos hombres de grandes
cual suspira etc., etc...." Tales personajes tenían necesaria^ capacidades, instruidos y generalmente apreciados y esti-
mente que haber corrompido con el tiempo una sociedad mados.
que se habia organizado y formado con el mas loable obje-
to, é indudablemente la hubieran transformado en una ca-
lamidad terrible para la humanidad, si las circunstancias V - -LA ESTRICTA OBSERVANCIA Y EL CLERO
no se hubieran encargado de prevenir y evitar este mal D E STARCK
ocasionando la supresión de la orden.
Después de haber avanzado un poco la época por seguir
Supresión de la orden el desarrollo de todas las ideas que hemos expuesto, vamos
á volver á tomar el hilo, un momento interrumpido, de
El acontecimiento llegó muy pronto. Habiendo adverti- nuestro relato.
do los jesuitas que la nueva sociedad trabajaba en contra
Von Hund
de ella, se dedicaron con asiduo empeño á conocer todos
sus resortes para ver de poder destruirla. Se sirvieron des- E l elemento mas activo de la propaganda del sistema de
de luego de un medio muy sencillo; de hacer recibir en su los Templarios aplicado á la Masonería en Alemania, fué
seno á algunos de sus afiliados. Estos llevaban la consigna sin disputa el barón de Hund, nacido en 1772, rico gentil-
do unirse á aquellos que en nada notable se distinguían; de hombre de la Lusace, de un carácter justo y bueno, pero
unir sus clamores y sus censuras á los de los que murmu- de inteligencia vulgar, muy aficionado á las ideas aventu-
raban contra los jesuitas, á fin de ganar su confianza y de reras, y dotado de una fuerte dosis de vanidad. A la edad
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA
93
de 20 años fué recibido en la sociedad, verdaderamente por cidida á los secretos y á los misterios; ó, como dijo el her-
hermanoi franceses (1741), y por esta circunstancia habia mano Bode, era un sistema "que estaba fundado en las
entrado en relaciones con los refugiados ingleses que se debilidades humanas;" y como además se habia consegui-
hallaban en Francia. El carácter turbulento de Hund y su do hacer entrar á siete príncipes jóvenes aun en aquella
pasión por las pompas exteriores habian acabado por in- época y sobre los cuales se fijaba, no sin razón, la atención
troducir en su espíritu veleidades de conversión al catoli- genera!, la Estricta Observancia fué bien pronto llamada á
cismo. ser la idea dominante en Alemania, en este terreno. Esto
Durante su permanencia en París, habia recibido de Es- movimiento favorable pudo operarse con facilidad, porque
o c i a indicaciones concernientes á la continuación d é l a por una parte habia mucho3 irritados contra Johnson, y
existencia de la orden de los Caballeros del Temple, y de por otra estaban descontentos del Capítulo de Clermont
buena fé se habia hecho conferir la dignidad de Gran Rosa.
Maestre de las siete provincias. Vuelto á sus posesiones, Hubo entonces momentos en que los hombres mas escla-
después de "una segunda permanencia en París, comenzó recidos parecían dominados por u n vértigo; las imaginacio-
en 1743 á trabajar secretamente con algunos hermanos co- nes se inflamaban al contacto las unas de las otras, y la
nocidos suyos, y el 24 de Junio de 1751 fundó en Kittlitz la Francmasonería, propiamente dicha, esto es, los puros é
logia Las tres columnas, que muy poco después entró en invariables principios antiguos, parecía que habian pasado
relaciones con la logia de Naumbourg. al dominio del olvido. Se invitó á las logias para sufrir una
Muchos hermanos distinguidos fueron allí creados caba- transformación; y la mayor parte de ellas, gracias á la in-
lleros, con la obligación y el compromiso de observar una fluencia del hermano Schubart de Kleefeld, (ecques), hom-
inviolable discreción, y se les distribuyó á cada uno su es- bre recto, persuasivo y que poseía una gran experiencia del
pecial nombre de guerra. Según el plan de operaciones mundo, firmaron el acta de obediencia, que les rebajaba al
q i e fué probablemente arreglado en Naumbourg y ejecuta- papel de instrumentos ciegos de jefes desconocidos.
do por el nuevo Gran Maestre, el número de Caballeros El texto lo publicó Menge; y también Fessler en su His-
del Temple debia ser aumentado, eligiendo entre los franc- toria crítica. Contiene seis puntos con una introducción y
masones los miembros á quienes se habia de procurar una conclusión.
atraer, al mismo tiempo que se estudiaban los medios de
multiplicar las rentas de la orden. Clasificación
E n el intervalo Johnson habia aparecido en la escena y
habia dado á la cosa u n a dirección nueva. Von Hund, por Los dominios d é l a orden se habian dividido, con arreglo
su parte, pretendía demostrar que el relato de Jhonson so- al plan jerárquico, en nueve provincias: Aragón, Auvernia,
bre la perpetuidad de la orden de los Templarios y sobre Languedoc, León, Borgoña, Gran Bretaña, Alemania meri-
el verdadero objeto de la Masonería era cierto; pero que en dional (comprendiendo Polonia, Livonia y Curlandia), I t a .
cambio era positivamente falso que hubiera sido enviado lia y Grecia. Pero las principales de estas provincias se resis-
de Escocia, y que perteneciese á otra persona, que no fuese tieron á aceptar esta división, por lo que hubo que hacer
él, que era el Gran Maestre de la orden en Alemania, la fa- otra sobre las siguientes bases: 1.° Alemania con Polonia y
cultad de conferir los grados superiores... "Hasta entonces Prusia; 2.° Auvernia; 3.° Occitania (Languedoc); 4.° Italia y
habia estado escondido en las sombras; pero consideró ya Grecia; 5.° Borgoña y Suiza; 6.° Alta Alemania; 7.° Austria
como un deber formar públicamente p a r t e de la Francma- y Lombardía; 8.° Rusia; 9.° Suecia.
sonería, y por lo tanto invitó á los hermanos para que le L a Gran Logia directiva de Brunswick estaba bajo la
prestasen juramento de obedienciay defidelidady se apres- vigilancia del Gran Maestre general; de 1782 á 1793 lo fué
tasen á obedecer y cumplir sus instrucciones." el duque F e r n a n d o de Brunswick y después el príncipe
Esto tuvo lugar en 1764, y su aparición provocó no me- Carlos de Hesse.
nos asombro que esperanza y alegría. Procedió inmediata- Cada provincia tenia su Gran Maestro, un Capítulo pro-
mente á arreglar los límites de las siete provincias (la or- vincial y varias priorías, prefecturas, etc., etc. Los jefes se-
den estaba dividida en provincias); se crearon nuevos Ca- cretos guiaban el orden hacia un objeto ignorado por los
balleros, se instituyeron capítulos, y bajo el nombre de demás jefes y por los hermanos de grados inferiores. (El
Caballeros de la Espada (eques ab ewer). Hund, fué acla- S. L, es decir, superiores ignotos, jefes desconocidos, se h a
mado Gran Maestre. Como los miembros debian j u r a r com- traducido por varios autores masónicos que veian p o r t o -
pleta obediencia al nuevo sistema, se le dio el nombre de das partes la influencia y la mano de los jesuítas).
Estricta Observancia, mientras que las Logias que habian
permanecido fieles al método inglés eran designadas con Consecuencias de la Estricta Obrervancia
el nombre de L a r g a Observancia. Los partidarios del pri-
mero tomaron el título de Grandes Masones mientras que Poco tiempo después de la introducción de la Estricta
á los otros apenas si se les contaba como sencillos miem- Observancia, se tocaron las desagradables consecuencias
bros de la sociedad, por lo que al fin tuvieron todos que que habia producido en las logias donde se habia aplicado:
resignarse y someterse también á la Estricta Obser- los caballeros t r a t a b a n con desden á los hermanos de grados
vancia. inferiores, y las logias que rechazaban tales innovaciones
Los rituales, según los cuales el Caballero de la Espada, como la de Francfort y la de Anspach fueron declaradas
que era Hund, hacia las recepciones y que sufrieron mu- ilegítimas: en fin, la desunión y las envidias se declararon
chos cambios sucesivos, no eran mas que un ramillete de y causaron en todas partes los mas desastrosos efectos.
fórmulas encontradas sabe Dios dónde. A los tres grados L a logia de la Union de Francfort conservó, aun cuan-
de la Francmasonería se añadieron, el 4.° que era el Maes- do algunos de sus hermanos se habian unido á Schubart,
tro Escocés; el 5.° el Novicio; el 6.° el Caballero del Tem- tan ejemplar conducta, que bien merece que de ello haga-
ple, cuyo grado se sub dividía aun en tres clases; la de los mos especial mención. Permaneció constante y fiel á su an-
ecques (caballeros), la de armiger (porta-espadas) y la de tiguo modo de trabajar, y para precaverse mejor contra
socius (aliado). Mas tarde, en 1770, se creó el grado de Ec- todo peligro, reclamó el que se le concediera el carácter
ques Professus. Como el nuevo sistema satisfacía lo mis- de logia madre: gracias á los trabajos del hermano Gogel,
mo ' los ambiciosos como á los que tenían una afición de- j recibió de Londres la patente de logia provincial del Alto
!
94 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

y Bajo Rhin y de la Fanconia. E n posesión de este nuevo detalles puede verse el Orden de los Señores africanos. Cons-
carácter, notificó á la logia de Nüremberg, que estaba afi- tantinopla (Berlin), 1806.
liada á ella y que babia adoptado el nuevo sistema, los El ejemplo de Koppen tuvo por imitador más tarde al
motivos de su abstención, baciendo constar: 1.° que no hermano Zinnendorf, que importó á Alemania el sistema
reconocía otra autoridad que la de la Gran Logia de In- sueco.
glaterra á la que habia jurado obediencia, á cuyo juramen- El plan financiero
to no quería faltar bajo ningún pretexto; 2.° que era una
d é l a s logias mas antiguas de Alemania, 3.° que su logia E n algunos puntos, como en Hamburgo y en el Meck-
escocesa habia sido establecida en Berlin y reconocida co- lemburgo, se implantó muy pronto la Estricta Observan^
mo hija predilecta: 4.° que la prudencia y la razón acon- cía: en otros, como el Brunswick y Hannover, se tropezó
sejaban el precaverse contra tenebrosas innovaciones cuyo con dificultades que pudo al cabo vencer en gran parte el
objeto no se explicaba; 5.° que habia rechazado como ri- celoso é infatigable 'hermano Schubart. Nombrado sub-
diculas, erróneas, pueriles é inocentes todas las innovacio- prior y disfrutando de pingües sueldos, consiguió, gracias
nes, las bagatelas, las ilusiones introducidas en la Masone- á su habilidad y á los medios de persuasión que supo em-
ría francesa y que ella habia permanecido fielmente unida plear (no siempre se circunscribia á guardar respeto á la
'á la Constitución que tiene por base la paz, la concordia y verdad), conquistar en todas partes buen número de adic-
el mantenimiento de las buenas relaciones: que no tenia, tos : una de las cosas que mas contribuyen á darle autori-
por lo tanto, necesidad de la reforma; 6.° que si otros dad, fué un plan financiero que convino para enriquecer á
hermanos se habían obcecado ó habían abandonado la ver- los caballeros pobres: después proyectó formar con los
dad y aceptado la ilusión, no era asunto que le competía derechos de las recepciones extraordinarias y de las pro-
examinar, sino para desear que volvieran al buen camino; mociones, combinado todo con la colocación de capitales,
7.° que no podia comprender quién habia autorizado á los que por cada caballero se elevaba á 500 sixdales, un fondo
promovedores de este pretendido sistema á realizar una que se centuplicaría por medio de especulaciones comer-
reforma en las logias alemanas, hasta en las más antiguas ciales.
y mas regularmente constituidas, á sobreponer á ellas otras De este fondo debían pagarse las asignaciones de los ofi-
mas modernas y á imponerlas la autoridad de la de Bay- ciales superiores, repartiéndose el resto en forma de divi-
reuth. dendo entre todos los caballeros. Este plan económico no
Como para llegar al colmo de tan loco extravio, se vio pudo realizarse: la mayor parte d é l o s Capítulos reivindi-
entonces surgir una infinidad de nuevos sistemas: así, por caron su derecho de manejarse y custodiarse por sí mis-
ejemplo, muchos hermanos descontentos se separaron mos sus capitales, y la Gran Logia de Berlin, ganada á la
en 1767 de la sociedad, para formar, bajo la dirección del Estricta Observancia por el hermano de Zinnendorf, recibió
hermano Koppen de Berlin, el sistema de los Señores afri- la prohibición legal de enviar cantidad alguna fuera del
canos, que realmente fué bien acogido en Berlin y en Sile- pais. E n fin, cuando Schubart se encontró en posesión de
sia, pero no tuvo mas duración que la orden de los Herma- una fortuna respetable, declaró que renunciaba á la admi-
nos asiáticos. nistración de los bienes de la Orden y todas las brillantes
El sistema de los Señores africanos se fundaba en una esperanzas que habia dado á sus partidarios se desvanecie-
historia imaginaria, y tenia por objeto el estudio de la his- ron como el humo.
toria de los diversos grados de la Francmasonería y de
otros órdenes secretos. L a s tendencias científicas de las El clero templario
doctrinas de este sistema, ofrecían, por sí mismas, un obs-
táculo para su propaganda: solo los sabios y los artistas Mientras que Hund se habia unido á Schubart y á Jaco-
podrían tener ingreso'en esta sociedad, en la que se llegó bi para la dirección seglar de la orden, se vio surgir inopi-
hasta redactar los artículos en latín y se concedía un pre- nadamente un nuevo elemento; el elemento eclesiástico,
mio de 50 ducados al mejor trabajo. que pretendia hallarse en posesión de les verdaderos se-
L a sociedad se habia constituido sobre el modelo de la cretos.
Academia de París, y el simbolismo recargado y sin gusto El hermano Stark, rector entonces en Weimar y mas
de esta Orden parecía derivarse de los altos grados fran- tarde predicador de la corte de Darmastadt anunció esta
ceses. novedad á de Hund.
El promotor y principal defensor de este sistema fué Este, que se veia apremiado de todas partes en demanda
Carlos Federico Koppen, nacido en Berlin en 1734, conse- de noticias, y que privado de consejos, sentia viva necesi-
jero del departamento de Guerra y canónigo en Berlín: dad de reurrir á ellos, acogió ávidamente esta tabla de sal-
murió el 11 de Julio de 1798. Koppen escribió la fabulosa vación que se le ofrecía: y sin reflexionar, entró en relacio-
historia titulado Crata Bepoa ó Iniciación de los sacerdotes nes con el pretendido clero, que todavía no existia mas
egipcios, Berlin, 1770. Uno de los secretos más importan- que en estado de idea en la imaginación de Stark.
tes era la explicación de la palabra Hiiram, deletreada al Juan Augusto de Stark, nacido en Schwerin el 29 de
revés: M (olay), A (trocissima), R (aptus), I (gne), I (gna- Octubre de 1741, habia estudiado en Gottingen', donde fué
tus), H (ugo de Paganis). Según Fessler, este sistema con- recibido francmasón en una logia militar francesa. Mas
sistía en siete grados á los que da distintos nombres que tarde (1763-1765) ocupó una plaza de profesor de San P e -
Lenning en su Enciclopedia. Según este último, compren- tersburgo, donde en esta época florecía el sistema de Me-
día cinco grados de instrucción y enseñanza ó diversos lemio y donde estaba constituido un capítulo de altos gra-
grados de estudios que precedían al ingreso en el seno de dos de la Estricta Observancia, cuyo Gran Maestro era el
la Orden: estos grados son: 1.° Menes Musac ó discípulo negociante Luder. Allí aprendió á conocer á fondo la Es-
de los secretos egipcios; 2.° el iniciado; 3.° el cosmopolita tricta Observancia (véase la Masonería de Musía bajo Ca-
ó ciudadano del m u n d o ; 4.° el sabio cristiano; 5.° el aman- talina II, por Kischer), y á penetrar sus debilidades,
t e de la verdad; y los de la Orden propiamente dicha, son: y este estudio pudo muy bien hacer nacer en este hombre
1.° armiger; 2.° miles; 3.° eques, que parece que no llegó á tan ambicioso y sabio el pensamiento de constituir el ele-
organizarse. mento clerical. Gracias á esta iniciativa, esperaba ocupar
Esta Sociedad dejó de existir en el año 1787: para más un primer puesto, ó como él mismo dice en el Proceso d
~ — = HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA — 95

acusación de prefesar secretamente la religión católica hacer ficado inmediatamente, sin que ni Stark ni de Raven diesen
cierta figura y partir con los oficiales y comandantes cier- explicación alguna sobre el asunto.
tos derechos y privilegios que estaban consignados á estos. E l duque Fernando de Brunswick, recientemente recibi-
El creyó encontrar partidarios de su plan entre los her- do en la orden, fué nombrado por la Asamblea Gran Maes-
manos de San Petersburgo, por lo que sostuvo con ellos tre general, mientras que de Hund, después de haber afir-
correspondencia después de su vuelta de Alemania y duran- mado su legitimación por su honor y sobre su espada, solo
te su permanencia en París (1765-1767), donde se verificó fué elegido Gran Maestro de las logias de la Alta y Baja
su conversión secreta al catolicismo. E n Weimar se afilió á Sajonia, de Dinamarca y de la Curlandia.
la logia Los Tres Leones, constituida en Rostok; en la cual Se habia conservado á de Hund una apariencia de auto-
desempeñó las funciones de segundo presidente y consiguió ridad confiándole la dirección del ceremonial y la elección
ganar para sus proyectos á los hermanos de Wegesack y de los títulos, habiéndole quitado todas las demás atribu-
de Bohnen. Su sistema estaba mucho mas conforme con la ciones en las decisiones que en la Asamblea se tomaron
razón y tenia incomparablemente mas valor que el de los (véase Bode, Algunos votos de los hermanos alemanes). Es-
templarios: comprendía además de los tres grados de la taban resueltos á concluir con los jefes desconocidos, á no
Francmasonería otros cuatro grados superiores: 1.° el Jo- reconocer en adelante otros jefes que los que hubieran sido
ven Escocés; 2.° Antiguo Maestro Escocés ó Caballero de elegidos libremente y á no obedecer mas leyes que las que
Sau Andrés; 3 . Capitular provincial d é l a Cruz Roja; 4.° Ma-
D
se hubieran hecho y adoptado por mayoría de votos.
go ó Caballeros de la Caridad y de la Luz, que á su vez Aun cuando el hermano Hund no conservase mas que
comprendía cinco subdivisiones, que terminaban en el levi- una sombra de poder, y aun cuando su autoridad era ya
ta ó el sacerdote. Stark se hacia llamar Arquimedes ab muy problemática, se decidió á extender la Estricta Obser-
águila fulva y Canciller del Clero: pretendía que los her- vancia fuera de los límites de la Alemania. Con este objeto,
manos eclesiásticos habían aplaudido la buena dirección concedió al hermano de Weiler (eques a spria áurea), como
impresa á la parte profana de la orden, y que por conse hemos hecho constar anteriormente, una patente de comi-
cuencia, se habían mostrado dispuestos á unirse á él para sión general con plenos poderes para establecer las segun-
concluir la división que desde hacia algunos años reinaba da, tercera y quinta provincia (Francia) del sistema, mi-
entre los superiores de la orden. Starck entró en relacio- sión que realizó en breve plazo. Las amonestaciones que
nes con Hund con el objeto de preparar la proyectada con este motivo le dirigió la Asamblea de Brunswick, no le
fusión. Hund empezó por exponer el asunto á la provincia, impidieron continuar su viajehasta Italia y fundar un capí-
á fin de obtener el asentimiento de todos, pero como tarda- tulo eD Turin.
ran en responderle delegó en 1786, á costa suya, al herma-
no de Prangen, partidario entusiasta del clero, con la mi- L a Asamblea de Brunswick
sión definida en los siguientes términos, en las cartas por
las cuales le conferia plenos poderes: "á fin de t r a t a r con El hermano Hund encontró nueva ocasión de desplegar
nosotros, en nombre del clero, todas las cuestiones que se su gusto por los homenajes y por las pompas exteriores,
refieran tanto a! sistema de nuestra provincia como al que en el tiempo que estuvo reunida la Asamblea de Bruns-
vosotros practicáis." Prangen, acompañado del secretario wick, que se prolongó desde 22 de Mayo á 6 de Julio
Jacobi, que habia sido nombrado para formar parte de la de 1775 y que se habia congregado para terminar varios
comisión, se dirigió á Wismar por Gustrow. El 1.° de F e - asuntos y principalmente con el objeto de fusionar los di-
brero celebraron en Wismar una entrevista con el herma- ferentes partidos entonces existentes.
no de Raven, prefecto de la Estricta Observancia y abrie- Los representantes de veintitrés logias con el Gran
ron las conferencias el 8 de Marzo. Jacobi describe á Starck Maestre á la cabeza, se dirigieron solemnemente hacia el
como un joven amable, simpático y que sabia inspirar con- local de la orden, que se habia arreglado con tanta mayor
fianza en todos sus actos: los otros hermanos eclesiásticos, magnificencia, cuanto que en aquella época formaban par-
de Vigesack y Bohnen, eran hombres insignificantes. te de la Sociedad délos Francmasones veintisiete príncipes
Prangen y Jacobi fueron iniciados en las excelencias de alemanes.
las ciencias eclesiásticas, que no les satisficieron por com- Toé as las prefecturas habían pedido con gran exigencia
pleto, pero cuyas nociones aceptaron con la esperanza de que el hermano Hund probase de un modo fundado la le-
que mas adelante recibirían mayores detalles y conoci- gitimidad de sus poderes, á fin de que esta cuestión, lo
mientos. El 22 se decidió en forma la reunión de las dos mismo que la de los jefes desconocidos, quedase aclarada
ramas dG la orden, salvo la aprobación del Gran Maestro. de una vez.
Durante este mismo año, Stark emprendió su segundo El hermano Hund declaró que durante el año 1743 y
viaje á San Petersburgo. siendo maestro de una logia estranjera establecida en Pa-
rís, hizo conocimiento y entabló relaciones con varios her-
manos escoceses, partidarios del pretendiente: entonces re-
La Asamblea de Kohlo
cibió de estos hermanos las primeras nociones de los gra-
Como generalmente se sentía la necesidad de dar á la dos superiores de la Francmasonería. Lord Kilmarnock le
Estricta Observancia una organización mejor y por otra habia recibido Caballero del Temple, en presencia de lord
parte se estaba convencido de que no habia que esperar Clifford y lo habia presentada en seguida al pretendiente,
en este sentido ninguna decisión del Gran Maestre, se pen- el que no se le presentó como Gran Maestre de la orden,
só en convocar una Asamblea de todos los jefes del siste- pero dejándole comprender que el príncipe ocupaba aquel
ma, que en efecto se reunió en el mes de Mayo de 1772, alto rango: después recibió una patente firmada con el
en el castillo de Bruhl en Kohlo, en Lusacia. nombre de Jorge y habia sostenido correspondencia con
Berlín, Brunswick, Hannover, Dresde, Leipzig, Curlan- jefes conocidos y desconocidos; la mayor parte de las car-
dia, etc., etc., estaban representadas en esta Asamblea. tas que recibía, procedían de Old-Aberdeen.
Con gran asombro de todos los hermanos, se presentó Nombrado Gran Maestro de las siete provincias, habia
también el hermano de Raven, de Mecklcmburgo. ganado recibido del hermano Marschall, la matricula de la orden,
por Stark, y portador de un tratado dp. fusión entre los documento que presentaba en apoyo de sus asertos: sin
clericales y la Estricta Observancia; cuyo tratado fué rati- embargo, esta acta no comprendía mas que la division de
g6 , . _ - — — HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA — = - _

la orden en siete provincias. Dos cartas, que él presentó El duque Fernando, Gran Maestre de la Orden, delegó
como las últimas recibidas del Gran Capítulo, demostraban en el hermano de Wachter para que obtuviese del preten-
en términos ambiguos é incomprensibles, lo contrario, sobre diente, que residía en Florencia, las noticias referentes á
poco mas ó menos, de lo que él quería probar. De Hund I los jefes desconocidos. El delegado volvió de su viaje sin
terminó sus manifestaciones, diciendo, que no se creia en las explicaciones esperadas; y además declaró que el pre-
el caso de justificarse, por no permitirle ser mas explícito tendiente ignoraba por completo, no solo lo que se refe-
los juramentos que tenia prestados. ria á la orden de los templarios, sino cuanto concierne á la
E s t a declaración unida á la nulidad de su patente, no Francmasonería.
eran bastantes á disipar los escrúpulos de hombres bastan- Desde la muerte de Hund, el clero habia perdido la es-
t e perspicaces: la confianza desapareció por completo: peranza de ser reconocido, tanto mas cuanto que, por un
sn papel habia terminado y murió poco después en Menin- lado, la propagación del sistema nuevo cerraba todo cami-
gen el 8 de Noviembre de 1776. no á este reconocimiento y que, por. otra parte, Stark, su
Con el objeto de establecer alguna mayor unidad, la fundador, empezaba á verse acusado como agente de los
asamblea acordó establecer el gobierno de la Orden en j jesuítas y del catolicismo; y que cada dia aumentaba el
Brunswick y que en adelante se reuniría dos veces cada número de los hermanos convencidos de estos hechos. Todo
año una Gran Logia compuesta de los antiguos maestros esto era una ficción de Stark, que vivía en Milán, de 1777
escoceses y de los diputados de las logias particulares, to- á 1778 y que habia entablado relaciones con el príncipe
mando desde esta época las logias de la Estricta Observan- Jorge Augusto de Mecklemburgo y con los príncipes de
cia el nombre de logias alemanas reunidas. Hesse: estos últimos le proporcionaron la plaza de Gran
predicador de la corte en Darmstadt, que ocupó hasta
Gugomos su muerte, acaecida en Marzo de 1816. Como su principal
objeto habia sido el mejorar su posición, en cuanto logró
Los clericales habían esperado recibir de Brunswick este fin, abandonó por completo á sus partidarios.
comunicaciones mas detalladas. Mientras que las esperaban
con impaciencia, surgió de pronto un nuevo impostor, de Alianza con Suecia. Asamblea de Wolfenbüttel
Gugomos, gentil-hombre de cámara. Este hombre, que era
miembro de los altos grados de la E s t r i c t a Observancia, i E n tanto que la Estricta Observancia, abandonada á sus
bajo el nombre de Eques a cygno triumphante, tuvo la au- propias luces, se entregaba á la investigación del verdade-
dacia, según selee eaSigiiatstern, 3 . parte, Berlin, 1504, de
a
ro origen de su sistema, los hermanos suecos hicieron sa-
convocar por medio de una circular, á la dirección de la ber que ellos se hallaban en presencia de los verdaderos
Orden á una Asamblea en Wiesbaden, para recibir las ór- secretos, en relación con los jefes supremos, y dispuestos,
denes y las instrucciones de jefes muy respetables. Prome- bajo ciertas condiciones, á compartir sus conocimientos con
tió constituir una orden completamente nueva de los Ca- sus hermanos alemanes. E n t r e estas condiciones figuraba
balleros del Temple y comunicar á todos los afiliados los la de que el duque de Sudermania, que en su calidad de
secretos de todas las ciencias ocultas. Estos anuncios exci- " Vicarius Salomonis" ocupaba en Suecia el grado mas ele-
taron la curiosidad en el mas alto grado, y aún cuando vado en la jerarquía de la Orden y codiciaba también la
Bode puso en guardia á muchos hermanos contra las afir- soberanía de las logias alemanas, seria nombrado Gran
maciones de un hombre que el mismo declaraba que era Maestro de la séptima provincia. Se propuso ó intentó una
"un loco y un gascón," encontró gran número de partida- fusión en Hamburgo por los diputados de ambas partes,
rios y entre ellos los Rosa-Cruz Wollner, Bischofswerden y pero no obtuvo la ratificación de las prefecturas, las cuales
otros, los príncipes de Hesse y el duque de Gotta, que acu- querían que se les explicase con antelación las atribucio-
dieron á su voz. Gugomos llevaba el nombre de duque: nes que habían de corresponder á la Gran Maestría. A p e -
Gran Sacerdote de la Santa Silla de Chipre y enviado de sar de esta oposición, el duque Fernando hizo prevalecer
los grandes jefes, y hacia brillar en perspectivamontañasde su voluntad en la Asamblea de Wolfenbüttel (1778) y la
oro á los ojos de sus obcecados hermanos; empezó, sin fusión parecia realizada: sin embargo, por el lado de Ale-
embargo, las sesiones con un discurso y un lenguaje tan mania se habian precavido de tal modo contra una nueva
incoherente, que los que habían conservado alguna luci- dominación extranjera, que el orgulloso y terco duque de
dez, descubrieron desde luego la impostura. Pero esto no Sudermania se sintió herido en su amor propio y se fijó en
fué obstáculo para que se creara gran número de partida- otro proyecto, contra el cual protestaron algunas prefectu-
rios: estos debian someterse á una nueva recepción y firmar ras: Berlin y la Silesia retiraron su ratificación y otras ob-
un compromiso sumamente riguroso: debian dejarse encer- servaron una abstención completa: sin embargo, la fusión
rar, observar ayunos y responder á preguntas terribles. se celebró en Setiembre de 1779. E s t a fusión fué de corta
Los hermanos honrados presintieron el engaño, y sin duración, porque en Alemania habia sido recibida con gran
mas ceremonias pidieron que mostrase sus poderes y pro- desconfianza, de la que participaba el mismo duque Fer-
base la legitimidad de su misión. Gugomos alegó toda clase nando, después de hacer un viaje á Suecia con el objeto de
de pretextos y desapareció de Wiesbaden en cuanto se le adquirir mas amplias informaciones; pero solo encontró que
ofreció ocasión oportuna. Posteriormente, en 1781, declaró se habian hecho algunas adiciones ó modificaciones insig-
que cuanto habia hecho era el fruto de una inspiración nificantes á la historia de la Orden, y ceremonias sin im-
diabólica y reconoció al mismo tiempo "que habia sido el portancia, sin que ningún documento auténtico ni prueba
instrumento de los malos." alguna de las que se habian prometido, vinieran á añadir
fé á los asertos proclamados.

Fin del clericalismo L a Estricta Observancia llegaba á su fin. Antes de cono-


cer su sentencia de muerte por su propio órgano (la Asam-
Como quiera que durante todo este intervalo no habían blea de Wilhelmsbad) vamos á considerar un nuevo siste-
transpirado todavía los pretendidos secretos que el clero ma originario de Suecia, después de dirigir nna mirada al
habia prometido comunicar, se decidió á buscar sin el au- pasado y otra al porvenir. Este nuevo sistema era el de la
xilio de su elemento las luces que se necesitaban para sos- j Gran Logia Nacional, que en los años 1780 y siguientes
tener el edificio levantado con varias promesas. i fué bastante bien acogido en Alemania y ejerció considera-
FRANCMASONERÍA 97
ble influencia sobre la situación de la Masonería alemana. un escelente espíritu masónico (1) abrió una suscricion para
Reparemos ahora la relación que dejamos transcrita de auxiliar á aquellos desgraciados. L a suscricion fué tan bien
los acontecimientos precedentes: no nos evitaremos en esta acogido por los hermanos, que en 1772 se recogían todos
revisión, sobre todo si examinamos las cosas por el aspecto los meses 400 thalers, además de abundantes ofrendas en
exterior de estos extravíos, un sentimiento de profundos vestidos y en géneros. L a primera colecta ascendió á 6.398
disgustos. Las logias eran generalmente poco visitadas,.por- thalers, habiendo donativos por valor de 30, 50, 60, 90 y
que los hermanos juzgaban su nueva organización como un hasta de 180 thalers. El total de las cantidades distribuidas
reglamento impuesto: los trabajos se hacían sin inteligencia se elevó á 17,000 thalers.
y carecían, por regla general, de un objeto animado, única- Las inspiradas frases, hijas de un amor fraternal, "so-
mente en los casos solemnes pronunciaban discursos fami- correr á los necesitados, salvar á los desgraciados, defender
liares los h e r m a n o s : no se observaba siempre la severidad al inocente, hacer feliz, en cuanto cabe, al hombre, debe
necesaria en las recepciones y en las elecciones, y de ordi-. ser la principal y constante preocupación do todo ciudadano
natío el rango y la fortuna eran las mas atendibles reco- y con mayor motivo de todo verdadero y buen francmasón,"
mendaciones: el escrutinio estaba abandonado, á lo menos frases con las cuales se inauguró la solemne asamblea de
en la Estricta Observancia, habiéndose reemplazado por un los miembros de las logias reunidas de los Verdaderos
simple voto. Hé aquí como pinta Knigge el estado en que Amigos y de las Tres Espadas, el 17 de Enero de 1772, se
se encuentraba la Francmasonería, empleando tal vez co- convirtieron en una brillante realidad: estos fundadores del
lores demasiado vivos. • instituto creado en e t a época para los niños pobres y
r

"El trabajo del perfeccionamiento moral está abandona- huérfanos, tuvieron la satisfacción de ver los consoladores
do por completo, y como no nos anima ningún entusiasmo, resultados de su empresa y tomaron las medidas necesarias
ningún espíritu de cuerpo; como nos reunimos muy raras para que se sostuviera en el porvenir y obtuviera siempre
veces; como nos vemos poco, ó á lo menos no nos reunimos los recursos necesarios á su conservación. "Como una obra
amistosamente y como hermanos, no nos conocemos y no que formaba parte integrante de la Francmasonería," y
podemos ejercer entre nosotros mismos influencias de nin- "con el propósito de asegurar la duración de t a n impor-
gún género. E n los grados inferiores todos sienten la pe- tante instituto," se adquirió la propiedad de un local apro-
quenez del papel que representan: solo se piensa en elevarse! piado á este destino. Se cuidó de estipular que, aun cuando
siempre se está descontento hasta que se llega á poder lle- este establecimiento se destinó exclusivamente á recoger
var la sortija y entonces se dispiertan en el corazón nuevas niños protestantes, la Francmasonería consideraba de igual
ambiciones por las dignidades, por los honores de la orden." manera dignas de respeto todas las religiones cristianas, y
—Hé aquí, por un lado, el resultado de nuestro examen. por lo tanto se reservaba una parte del edificio para acoger
Si del otro lado vamos al fondo de las cosas, teniendo á los niños católicos, que habían de recibir los mismos
siempre en cuenta las circunstancias de tiempo y de lugar, cuidados y atenciones que los otros. Tal es el origen del
y de las condiciones indispensables al desarrollo de las "Instituto de los francmasones" que todavía existe hoy en
ideas, encontraremos por todos lados una tendencia real Friedrichstadt-Dresde (2) y goza de una vida próspera.
hacia el progreso, un ardiente deseo de conocer la verdad
y en toda la hermandad un sentimiento profundo y real-
mente conmovedor que la lleva unánimemente á hacer
grandes esfuerzos para penetrarse bien del verdadero espí- V I . - Z I N N E N D O R F Y LA GRAN LOGIA NACIONAL
ritu de la Francmasonería y para conocer las fuentes de su DE ALEMANIA, (SISTEMA SUECO)
historia: veremos qué celo animaba á la mayor parte de los
hermanos y qué perseverancia sabian poner al servicio de En esta época tan favorable á la creación de nuevos sis-
la sociedad. temas (1735-1760), se vio aparecer en Suecia n n a nueva
No podemos olvidar tampoco los sacrificios considerables elucubración masónica perfectamente ajustada á las nece-
de tiempo y de dinero hechos por gran número de herma- sidades de los hermanos de esta nación, una hábil combi-
nos, tanto para mejorar la vida de las logias y la parte nación de los Templarios y de los Rosa-Cruz que en 1766
material de la orden, cuanto para la realización del objeto el hermano Zinnendorf vino á preconizar también en Ale-
interior de la institución. mania
Se distribuyeron socorros generales á los hermanos nc- j El hermano Juan Guillermo Ellenberger, (Ellermann) que
cesitados, á las viudas y huérfanos de los que habían muerto recibió en seguida, por adopción, el nombro de Zinnendorf,
sin recursos y también á otros desventurados que no eran nació en Halle el 10 de Agosto de 1731. Durante algún
francmasones. tiempo fué miembro de la logia Philadelphia de la misma
El duque Fernando, en particular, prodigó el dinero á ciudad. Colocado en Berlin en calidad de médico de Estado
manos llenas, la mayor parte de las veces para obras de Mayor, jefe del servicio de sanidad, fué recibido en la logia
beneficencia, y otras para impostores que le prometían en de los Tres Globos Terrestres. E n los primeros tiempos se
cambio la comunicación de pretendidos secretos. mostró partidario muy celoso de la Estricta Observancia, y
Muchos hermanos emprendieron á costa suya viajes en llegó á ser maestro escocés. Además de sus trabajos masó-
interés de la Francmasonería. L a logia de Brunswick fundó nicos, se ocupaba también de toda clase de especulaciones
en 1770 un instituto de enseñanza, donde los alumnos re- y especialmente del interés de la Orden: hacia p o r segunda
cibían gratuitamente lecciones de dibujo, de francés, de mano un comercio activo en vinos, en tabaco y en cerveza.
matemáticas, etc., etc., el cual desde que existe ha produ-
cido brillantes resultados: las logias de Praga, á su vez, fun-
daron en 1773 el asilo de huérfanos de San Juan Bautista. (1) Véase Noticias sobre los establecimientos de benefi-
cencia de los francmasones sajones, de 17 de Enero de 1772
Durante el hambre de 1771, muchos municipios de las hasta 1775. Este libro poco conocido es un monumento
montañas de Sajonia se vieron reducidos á la mas espanto- precioso de la eficacia de la Francmasonería.
sa miseria, y amenazados de morir de hambre gran número (2) P a r a mas detalles véase Noticias sobre el estableci-
de familias: los niños estaban desnudos y apenas si alguno miento de educación y de instrucción para los niños, ai
Friedrichstadt, Dresde, que existe desde hace 84 años y
acudía á las escuelas. L a logia de Dresde, que en otras se conoce con el nombro de instituto de los fraacmasoiiio,
circunstancias criticas habia dado pruebas manifiestas de Dresde, 1856. (Superior, el pastor Ricardo de Dresde.)
13
98 = HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA = . . = ¿

L a manera arbitraria como dispuso de los fondos de la graves imputaciones que se le dirigian no fuesen fundadas;
Orden y su persistencia en excusarse de rendir cuentas, y aun cuando existiesen en su favor algunos medios de jus-
provocaron, en 1766, un examen ó pesquisa, de que fueron tificación, todavía quedan muchos hechos positivos é in-
encargados los hermanos Bode y Schubart: como conse- contrastables, que arrojan un concepto poco claro, cuando
cuencia de la investigación de estos hermanos, Zinnendorf no desfavorable, sobre el carácter de Zinnendorf, (véase
se retiró de la Estricta Observancia y poco tiempo después sobre esto la Historia crítica de Fessler, tít. IV: la Enci-
fué sentenciado á la exclusión. clopedia de Lenning, tít. IH; y sobre todo el trabajo que 1

Su vida privada no estuvo tampoco al abrigo de malévo- apareció sobre este asunto en el Journal Francmagonniqué
las imputaciones. Su entusiasta panegirista, el hermano del año 1848, números 9 y 10, titulados Elementos de apre-'-
Nettelbladt, consiguió con mucho trabajo, que abandonase dación del sistema y del ritual francmasónico, de Zinnen-
el servicio del Estado "llevando honrosos testimonios de dorf.—Este trabajo es el resultado de serios estudios, de
sus jefes y hasta del favor real." una rica experiencia masónica, y sus elementos tomados de r

P u e d e , sin temor de calumniársele, calificársele de mal fuentes auténticas).


sujeto: murió en 6 de Junio de 1782. También debemos transcribir aquí otro testimonio sobre
Este hermano que introdujo la Estricta Observancia en Zinnendorf, sacado de una carta dirigida por el hermano'
la Logia de los Tres Globos Terrestres, se mostró en breve Dr. Jacobo Mumssen, que habia ejercido anteriormente eP
descontento de su propia obra, á causa de la tardanza que cargo de Gran Maestre de la Gran Logia, fechada el 20 de 1

sufrió el envío de la legitimación y de la comunicación de Junio de 1802, de la cual tenemos á la vista una copia au-'
los conocimientos prometidos por los clericales. Por otra téntica. Hé aquí el párrafo á que nos referimos: "Zinnen-
parte, en Berlin no habia quedado libre de reproches, con dorf no ha tenido lealtad: así es que ha tenido buen cuida-'
motivo de la conducta observada en la administración de do de no dejar penetrar el secreto de sus proyectos á los r

los asuntos de la Orden que se le habían confiado: los que hubiéramos podido penetrar el móvil de sus intencio-'
hermanos ya desconfiaban de él, y su posición era cada dia nes. Tenia un conocimiento superficial del mundo y de los 1

mas crítica. hombres, y es probable que no poseyese bastante noble- 1

Como en este intervalo, por mediación de los hermanos za y grandeza de alma p a r a confesar sus apuros pecunia-'
d'Althoff y Dr. Schopp de Strallund, habia reanudado sus rios y ponerse en condiciones de evitarlos y vencerlos. Así
relaciones en la hermandad sueca, resolvió, en contra de es que avanzó en el camino del despotismo, y déla arbitra-
los compromisos á que estaba ligado, enviar secretamente riedad, en el que no conoció límites. Me detengo y hasta'
á Suecia al hermano Baumann, con el cual habia estado de os pareceré prolijo en todos estos detalles, querido herma-'
acuerdo en Halle, para proourarle allí los rituales donde no, para daros la explicación é inspiraros indulgencia hacia"
esperaba encontrar extensas noticias y numerosos datos el que nos mantuvo por bastante tiempo entre engañosas
sobre la Masonería. Dispuso de la suma necesaria para el esperanzas: que preparó para sí y para los demás disgustos'
viaje (1,100 thalers), de los fondos que se habían confiado á sin cuento y que provocó desagradables contiendas, por-
su custodia, sin preocuparse del modo y forma de resti-
-
que, y esto lo comprendimos desgraciadamente muy tar-_
tuirlos. de, carecia de juicio y de rectitud. Pero yo comprendo
El hermano Baumann consiguió, en efecto, gracias á la que un hombre como este, abandonado á sus propias ilu-
intervención (1) de los hermanos de Gadebusch, profesor siones, inquietado por todas p a r t e s , sin querer renunciar'
en Greifswald, y A. L. Kolplin, doctor en medicina, la po- á la esperanza de realizar sus deseos, debía.recurrir á'
sesión de estas actas, sin que jamás haya podido saberse toda clase de medios, aun á aquellos que repugnan á un.
por qué medios, del maestro escocés del Capítulo de Sto- hombre honrado." . ' ;
colmo, Carlos Federico d'Eckleff. De todos modos, su sistema fué perfectamente acogido,'
E n cuanto se vio en posesión de estos documentos, el en Alemania.
hermano Zinnendorf declaró que la Estricta Observancia E n 1768, cuando ya se encontraba aislado y excluido de
era una farsa, "una quimera que no tenia relación de nin- la orden, habiau fundado "en virtud de los poderes que se
gún género con la Francmasonería" y se abrogó, no que- le habia confiado," la logia Minerva en Potsdam: al año si-
remos saber con qué títulos, el derecho de fundar un nue- guiente, erigió la de las Tres Llaves de Oro, que presidió'
vo sistema de su exclusiva invención. Hombre de talento y hasta el fin de sus dias en calidad de Venerable: en Stettin,'
de energía, intrigante y poco escrupuloso en la elección los hermanos d'Arnim, y de Gohl en Hamburgo, los de
de los medios, supo hacerse partidarios y altos protectores Sudthausen y de Rosenberg, tomaron una parte activa en'
con tanta mayor facilidad, cuanto que dé una parte la falta la ejecución del nuevo plan, de tal manera, que desde el
de experiencia y de consejo en el seno de las logias alema- año 1770 doce logias se habían adherido al sistema sueco.
nas, y por otra, la severa discreción que él observaba y re- El hermano Kosenberrg, recibido en Varsovia, se habia
comendaba á sus afiliados, concurrían á favorecer la eje- asociado en Hamburgo con el maestro de armas [llamado'
cución de su plan. Es innegable que de todas las innova- Tusco, para la erección de una logia clandestina. Dos ju-
dores de su tiempo, fué el primero que ofreció al mundo díos, Baruch y Fonseca, fueron admitidos en ella, y pro-'
masónico de Alemania un progreso real, tanto en el fondo porcionaron la mayor parte de los fondos necesarios á la
como en la forma. logia. Mas tarde fundaron la unión de Sudthausen y Leon-
Los contemporáneos de Zinnendorf le juzgaban muy se- hardi, las logias Las Tres Kosas y Olimpia, y después la'
veramente. Schubart de Klecfeld le trata de gascón, de Bola de Oro; jjero habiendo adoptado todas ellas el siste-
alma negra, y le reprocha hechos, de los cuales aseguraba ma de Ziñnendor, hubieron de excluir de su seno á los dos
tener pruebas. L a Gran Logia de Suecia, en una declara- masones judíos.
ción oficial de 12 de Mayo de 1778, le llama "audaz enga- Como quiera que las nuevas logias creadas con arreglo
ñador, cuyo espíritu astuto, inquieto y corrompido, habia al sistema sueco, sentían la necesidad de tenor una auto-
encendido entre los hermanos alemanes elfuego de la di- ridad superior que dirigiese sus trabajos, y á fin de que se
visión y la discordia." Aun cuando todas las numerosas y estableciese un método de enseñanza, se reunieron el 24 de
Jun'o de 1770, y constituyeron una bajo el título, entonces
(1) Véase Moller, Historia de la logia Carlos ó las Tres sobradamente pretencioso, de Gran Logia de todos los ma-
Espadas, en Greifswald, 1823, pág. 15. sones de Alemania. El hermano de Nettobbladt se atrevió
.. ~~ • : - -_^= HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA ... ^ 9 G

á decir que estaba conforme á las prescripciones generales de tes, fué sust;aido secr, tamente para servir de testimonio
la Francmasonería, y á imitación de la Gran Logia Nacio- valedero del reconocimiento del partido de Zinnendorf,
nal de Inglaterra. (Véase el texto del protocolo de la logia por la citada logia, uniéndose al efecto á Londres (l).Poco
.Real York de estudio, en la Historia crítica de Fessler IV.) después la logia Real Y ork supo por la Gran Logia de In-
r

glaterra la oonducta anterior de Zinnendorf. E n su indig-


Alianza con la Gran Logia de Inglaterra nación por el engaño de que habia sido víctima, cometió
una nueva imprudencia, invitando á Zinnendorf á presen-
Con el objeto de procurarse y conquistar en el exterior tarse en su local con sus dos inspectores, para conferenciar
lo que en aquella época era indispensable, la autoridad acerca del contenido de una carta recibida de Inglaterra.
necesaria, Zinnendorf, se creyó en el deber de preparar una Pero Zinnendorf, advertido del objeto de la conferencia
alianza con Londres. P a r a ello hizo elegir por sus partida- por la misma invitación, se guardó muy bien de acudir á
rios un Gran Maestre, señalando para este puesto á un cier- la cita y alegó como 'pretexto, que la conferencia era in-
to hermano Martin Króuke, director de la fábrica de mo- útil, puesto que aquella carta era consecuencia de una
neda, y nombró en seguida á Zinnendorf su diputado Gran mala interpretación por pate de la Gran Logia de Ingla-
Maestre: entonces dirigió en 29 de Marzo de 1771 á la terra.
Gran Logia de Inglaterra, un escrito pidiendo su recono- E l Gran Secretario de la logia Real York informó con
cimiento, y la confirmación de los privilegios "que emana- gran veracidad sobre las promesas quiméricas y las ideas
ban de la Gran Logia de Alemania, primero en virtud de | suecas de Zinnendorf; sin embargo, la logia no tomó ningún
ciertos altos grados, y después por una patente de consti- acuerdo ni medida enérgica alguna: y mientras acumulaba
tución recibida de Suecia." Esta solicitud quedó sin res- recriminaciones y protestas, Zinnendorf conservaba toda su
puesta, por lo que Zinnendorf repitió una segunda demanda libertad de acción.
el 29 de Octubre al hermano de Vignoles á Londres, en Supo ganar á su partido al príncipe Luis Jorge Carlos
la cual daba á éste la seguridad de que la misma logia Real de Hesse-Darmstadt, que se dejó nombrar Gran Maestre
York, constituida en Londres, se habia declarado dispuesta Nacional, presentándose con tal carácter á la Gran Logia
á celebrar una alianza con la Gran Logia Nacional de Ale- de Londres.
mania, cosa en que ni siquiera se habia pensado. E l nombre del príncipe, á la cabeza de un partido, (la
A esta segunda solicitud respondió al cabo la Gran Lo- Gran Logia contaba en esta época con diez y ocho logias
gia de Inglaterra, manifestando que no podia entrar en re- afiliadas) de que hasta entonces nadie habia hecho caso,
laciones con él ni con su pretendida Gran Logia, hasta que venció todas las vacilaciones y resolvió todas las du-
presentase un testimonio auténtico de la logia Beal York, das.
afirmando que él y los demás hermanos, eran maestros El 19 de Abril de 1773, el Gran Secretario Heseltine, á
legalmente recibidos. quien Fessler acusa de haberse dejado corromper, presen-
No fué difícil para Zinnendorf procurarse este testimo- tó á la Gran Logia de Inglaterra un proyecto de alianza,
nio. El dia 8 de F e b r e r o de 1772 (1) se presentó en la logia de amistad y de correspondencia con la Gran Logia de
Real York, produjo su p a t e n t e de constitución en cifras y Alemania," en Berlin, proyecto que fué sancionado por to-
leyó una traducción francesa y pidió autorización p a r a dos los miembros, perfectamente desconocedores é igno-
disponer del local, á fin de celebrar una sesión de recep- rantes de lo que pasaba en la Masonería alemana. El tra-
ción á la que se invitaría á todos los miembros de la Real tado fué, pues, concluido y redactado en 30 de Noviembre
York. . ¡ de 1773, en los siguientes términos:
E n el protocolo de la logia Real York se dice que este "A todos los hermanos regularmente recibidos, recono-
acto se verificó "en una forma que nos pareció muy regu- cidos y reunidos, de la muy antigua y muy respetable So-
lar." No examinaremos nosotros el verdadero carácter y ciedad de los Francmasones, á quienes interesa, salud,
el contenido de esta patente, que en todo caso considera- . amistad, fraternidad.
mos nula é ilegítima y cuyo autor habia sido Eckleff: como "Por las presentes letras sepan todos que la suprema
prueba de nuestro aserto, debemos hacer constar que en Gran Logia de dicha sociedad, establecida en Londres y
cuanto fueron conocidas las relaciones de Eckleff con presidida por el muy noble Gran Maestro actual, Roberto
Baumann y Zinnendorf, aquel se vio obligado á resignar Eduardo Petre, lord Petre, baron Writtle, del conde do
sus poderes en Suecia. El hermano Mumssen cree que se Essex, habiendo recibido testimonio de los méritos particu-
burló de Zinnendorf; Eckleff no habia vendido á Zinnen- lares y de los vastos conocimientos que distinguen á un
dorf las actas de todos los grados integramente, así es que gran número de hermanos de la nación alemana: habiendo
el sistema era incompleto. Musnssen escribió el 20 de Agos- sabido determinadamente que desde hace algunos años los
to de 1802: "Diversas circunstancias prueban hasta la evi- maestros y los inspectores de doce de sus logias, poseedo-
dencia que Zinnendorf no se procuró estos documentos res ya de los conocimientos necesarios y exigidos en el
por medios honrados. No sé de quién obtuvo después lo Antiguo Arte Real, se han reunido en el pensamiento de
que le faltaba; todo lo que puedo decir es que á. la pirámi- dar una forma más perfecta y más regular á todo lo que
de le faltaba el coronamiento, sin el que quedaba truncada se refiere á la orden establecida en el citado país, y para
ó incompleta." realizar este pensamiento y eon arreglo á las antiguas orde-
Habiendo obtenido Zinnendorf la autorización pedida, se nanzas, leyes y costumbres de la Sociedad, han erigido,
reunió con los hermanos de las Tres Llaves en el local de con las formalidades prescritas, en la ciudad de Berlin, una
la logia é hizo en lengua alemana una recepción de apren- nueva logia, con el título de Gran Logia Nacional de Ale-
dices. El protocolo fué tsanscrito por un hermane de Zin- mania,y que, desde entonces, esta Gran Logia ha trabajado
nendorf, encargado de las funciones de secretario, en una en la realización de su objeto, es decir, en el verdadero
hoja de papel particular y separado, intercalado diestra- espíritu de la Masonería: además de Su Alteza el príncipe
mente en el registro de los protocolos d é l a logia Real Luis Carlos de Hesse-Darmstadt, Gran Maestre actual y
York: después de firmado por todos los miembros presen-
(1) Véase Fessler, passim.—La Verdad sobre todas las
il) Véase el texto del protocolo de la logia Real York asociaciones secretas, Leipzig, 1805, pág. 170, Journal des
de este dia en la Historia Crítica de Fessler, IV, francmasons, 1848, núm. 9,
I0O = ----•—' ---- ' IIlSTOEIA D E LA FBANCMA30NEEÍA — 1
;

y los demás Grandes Oficiales de la Gran Logia de Berlin que existan los que disfrutan las patentes de Grandes Maes-
lian presentado, por mediación del hermano Carlos Har- tros provinciales, reivindicándose á la jurisdicción de la
ina- de Hambourgo, una demanda á nuestra Gran Logia, Gran Logia de Alemania, en Berlin, en cuantu se extingan
para que esta confirme, bajo ciertas reservas y condicio- los derechos de tales patentes, sea por fallecimiento de sus
nes sobre las que las dos partes contratantes están de poseedores, sea por otra causa.
acuerdo, los derechos y privilegios concedidos á esta logia "7.° L a Gran Logia de Alemania se obliga igualmente,
en su calidad de Gran Logia Nacional de Alemania; y la por su parte, á no constituir nuevas logias y á no otorgar
Gran Logia Suprema de Londres, teniendo en cuenta la autoridad, poder ni derecho masónico alguno fuera de los
especial consideración que la merecen Su Alteza el prín- límites del imperio de Alemania y de los Estados de S. M.
cipe Luis Jorge Carlos de Hesse-Darmstadt y los demás el rey de Prusia, á partir de la fecha en que se firme la
Grandes Oficiales de la segunda Gran Logia Nacional de presente acta, y conformándose al sentido literal de los
Alemania, en Berlin, y en vista del honor, del bien y de la términos del tratado.
perfección legal de la Orden de los verdaderos francmaso- "8.° L a Gran Logia de Alemania, en Berlín, sanciona
nes, ha creído oportuno acoger benévolamente esta de- y confirma por esto todos los puntos de la presente Con-
manda, bajo las reservas y condiciones siguientes: vención y de las disposiciones que en ella se contienen y
"1.° L a primera y suprema Gran Logia de Londres declara por unanimidad que deben ser observadas y eje-
confirma por las presentes letras, los poderes conferidos á cutadas á la letra, sea en común, sea aisladamente p o r c a d a
Su Alteza, el duque Fernando de Brunswick y Luncburg, en una de las dos partes contratantes.
su calidad de Gran Maestro provincial, para el Brunswick "9.° Las dos Grandes Logias contratantes se obligan en
y las comarcas que de él dependan, distrito sobre el cual, último lugar, con la presente, á sostener un cambio cons-
la Gran Logia de Alemania se obliga á no ejercer su auto- tante amistoso y regular de correspondencia y á prestar
ridad masónica. recíprocamente ayuda y asistencia á todos los miembros
"2.° L a Gran Logia de Londres confirma igualmente la de las dos Grandes Logias; á prestar además su concurso
patente de Gran Maestro provincial, expedida por Francia, y á tomar por ambas partes euantas medidas sean nece-
para el alto y bajo Rhin á Juan Pedro Gogel de Francfort, sarias para mantener el honor, la consideración y la pros-
manteniéndole en todos los derechos que esta patente le ha peridad de la orden. Las dos Grandes Logias contratantes
conferido, y concede al propio tiempo al dicho Juan Pedro se obligan en particular á hacer todos los esfuerzos imagina-
Gogel la libertad y el permiso de renunciar todos sus dere- bles para apartar de la Masonería toda división y principal-
chos en favor de la Gran Logia de Alemania, en Berlin, y mente á la secta de masones que ha tomado el hombre de
de reunirse á ella, si en un plazo más ó menos largo, lo Estricta Observancia, cuya doctrina y cuyos principios son
considerara conveniente. completamente erróneos, falsos, la opinión con los de la
"3.° P o r los presentes, la Gran Logia de Londres anu- antigua y verdadera Francmesonería y que no puedan sub-
la y suprime totalmente la patente expedida por ella á Gott. sistir con ella.
Jaenish, médico, como Gran Maestro provincial paro Ham- "Sellado con el sello de la Gran Logia.—Londres 30 de
burgo y la Baja Sajonia, quitando á esta patente todo po- Noviembre de 5773.—Berlin 20 de Octubre de 5773."
der, toda virtud y toda autoridad, lo mismo que la que con- (Siguen las firmas.)
feria al conde de Werthern la cualidad de Gran Maestro Este tratado tuvo como único resultado el aumentar algo
Provincial para la Alta Sajonia, á la enviada por la Gran la consideración exterior del nuevo sistema, porque la lo-
Logia de Londres al Gran Maestro Provincial de los prin- gia Real York, que estaba sometida á la Gran Logia Na-
eipados sajones y á la expedida 'al Barón de Hammerstein, cional, se separó de ella pocos años después: las demás lo-
en su calidad de Gran Maestro provincial para el Círculo gias provinciales no quisieron aceptar el acuerdo, y cuando
Westfaliano; la Gran Logia de Inglaterra anula y declara la Gran Logia de Inglaterra supo, p o r algunos hermanos
sin efecto en 'general todas las patentes de Grandes M a e s - que conocían la marcha de los asuntos, la situación-de las
tros Provinciales, expedidas para el imperio germánico. logias alemanas, se apresuró á retirar su patente en 1786.
"4.° El Palatinado de Hannover queda exceptuado de Además del mencionado tratado-con Inglaterra, la Gran
esta medida, y las dos partes contratantes conservarán la Logia Nacional obtuvo también el protectorado del rey
facultad de ejercer en su distrito, todos sus derechos y pri- de Prusia, el 16 de Junio de 1774, al mismo tiempo que
vilegios. procuraba obtener el derecho exclusivo de censura sobre
"5.° Como que por las concesiones que preceden, la todos los escritos masónicos, de modo que sin su autori-
caja de los pobres de la Gran Logia de Londres ha de su- zación no hubiera podido publicarse, aun en los mismos
frir un considerable perjuicio, la Gran Logia de Alemania, periódicos, ningún artículo relativo á la Masonería. Feliz-
en Berlin, se obliga de su libre voluntad y por estas letras, mente el ministerio no quiso acceder á esta demanda. El 30
á remitir todos los años á la Gran Logia de Inglaterra, en de Setiembre, Zinnendorf fué nombrado Gran Maestro de
compensación de este perjuicio, la cantidad que la situa- la Gran Logia Nacional, que desde este momento entró
ción de la Gran Logia de Alemania y las circunstancias le mas resueltamente en la via de la arrogancia y de la intole-
permitan, para el foudo general de los pobres ó p a r a l a s rancia.
demás cajas de la orden de los francmasones: esta suma no Al año siguiente ocupó la Gran Maestría, Ernesto, du-
podrá en ningún caso ser menor de 25 libras esterlinas. que reinante de Sajonia Gotha, abandonando su puesto en
"6.° L a Gran Logia Suprema de Londres reconoce, 21 de Diciembre de 1776, por no estar conforme con la
pues, por la presente, á la Gran Logia de Berlin, como la conducta de los otros Grandes Oficiales, retirándose de
sola y única Gran Logia Nacional del imperio de Alemania, toda participación en la vida de las logias. El hermano
comprendiendo los Estados de S. M. el rey de Prusia, y se Vonder Golzle sustituyó en las funciones de Gran Maestro.
obliga formalmente á no constituir desde esta fecha ningu-
Extensión de la Gran Logia Nacional
na nueva logia en el imperio de Alemania y en los Estados
del Rey de Prusia, y á no ejercer autoridad ni jurisdicción L a Gran Logia Nacional tomaba mas desarrollo cada
alguna masónica, ni á delegar en persona alguna poderes, año, hasta tal punto que en 1778 la estaban subordinadas
fuera de los distritos fijados, sobre los cuales, como ha ex- treinta y ocho logias y habia establecido logias provinciales
presado claramente, mantiene todos sus derechos en tanto en Austria, Silesia, Pomerania y la Baja Sajonia.
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA — — ioi

L a logia provincial de Rusia, aun cuando no formó parte el momento de investigar si efecth amenté, como lo preten-
de este círculo, trabajaba observando su rito. Esta exten- de la hermandad sueca, el hermano Eckleff por su iniciativa
sión no puede explicarse mas que por la confusión que rei- privada, expidió esta patente y si siendo esto así, tenía este
naba en aquella época y la situación general de la Maso- hermano realmente el derecho de hacerlo. En todo caso,
nería alemana:'el espíritu que se conservaba en los altos queda sentado que el sucesor de este hermano y toda la
grados de este sistema, de recibir en ellos la luz masónica cofradía sueca han reconocido verbalmente y por escrito
por tanto tiempo deseada, habia podido tan solo reunir á ! que nuestra hermandad era legal, mejorada y perfecciona-
logias independientes á someterse á una autoridad extran- i da y la lia provisto de las cosas indispensables que todavía
jera, que, mas aun que la Estricta Observancia, imponía le faltaban; por otra parte se han producido pruebas incon-
una obediencia sin límites, no disfrutando del tesoro de j trastables de tiempo y lugar. Y admitiendo, después de todo
sus conocimientos problemáticos, y con los oficiales su- que la hermandad sueca estuviere autorizada para revocar
periores quitaba á las logias toda autonomía y exigía de esta patente, no existiría tratado, por solemne que fuera,
ellas una fé ciega. que no pudiera romperse, no habría derechos, por sagrados
Suecia que fueren, que no pudieran violarse. La continuación no
interrumpida de nuestros trabajos no ha conservado menos,
La Gran Logia de Suecia le dio un golpe terrible. Las á pesar de esta declaración ( ? ) , su carácter de legalidad.
pretensiones que el duque de Sudermania habia hecho á Por otra parte, nosotros no necesitamos del concurso de
la posición el Gran Maestre en Alemania y las quejas que nuestros hermanos de Suecia y podemos pasar sin su san-
se le dirigieron por varios miembros de la Estricta Obser- ción (sic .'/.')—Hemos llegado al punto en que no necesita-
vancia, sobre la conducta de Zinnendorf, le forzaron á mos otro apoyo que el de la Providencia, la doctrina de la
expresar su opinión sobre la Gran Logia Nacional. orden y nuestros antiguos hermanos. L a mencionada noti-
E n 1777, los hermanos Oxenstiema y Plommenfield fue- ficación y la retractación que contiene, no h a c e n , en ver-
ron á Alemania en calidad de delegados suecos y comuni- dad, ninguna mención del hecho, de que la Gran Logia y
caron á Zinnendorf la siguiente acta del capítulo iluminado las demás logias en actividad de Suecia están decididas á
de. Estocolmo: romper toda relación con nuestras logias; pero una cosa es
"Nos, Gran Maestro, primero y segundo Comendadores consecuencia natural de la otra, tanto mas cuanto que en-
y Grandes Oficialas del capítulo de Estocolmo, declaramos t r e los diez-y seis firmantes se encuentran todos los Gran-
por nosotros y por" todos los hermanos superiores é infe- des Oficiales de la Gran Logia de Suecia, que hace poco
riores y los caballeros de dicho capítulo, que la patente de tiempo todavía nos dirigían las mas cariñosas cartas. Invi-
o n s t i t u c i o n , expedida al hermano de Zinnendorf por el tamos, por lo tanto, á los Venerables Maestros de las lo-
hermano Eckleff le fué remitida sin el consentimiento y sin gias á comunicar estos hechos á los hermanos de sus res-
que fuera conocida por miembro alguno de este capítulo. pectivas logias, prohibiendo todo cambio de relaciones con
Como por razón de tal circunstancia, esta patente está los hermanossuecos y con las logias de Suecia, y la entrada
privada de todo carácter legal y legítimo, y que por con- de estos hermanos en las logias, hasta que se modifiquen
secuencia se considera por nosotros como nula y sin ningún las actuales circunstancias ó que el curso de las cosas haya
valor, no vacilamos, á propuesta de hermanos muy esclare- puesto á la Gran Logia de Alemania en situación de tomar
cidos, muy nobles y honrados de la séptima provincia, en medidas que ninguno hubiera podido preveer. Las tres
revocar dicha constitución y en declararla nula y sin copias auténticas de las tres cartas, que van adjuntas, de
efecto. las cuales dos fueron dirigidas á nuestra Gran Logia por la
"Dado en nuestro capítulo de Estocolmo á 28 de Abril de Suecia, l a u n a en 30 de Noviembre de 1774, la otra
de 1777.—Carlos, duque de Sudermania." i en 17 de Noviembre de 1776, y la tercera dirigida al vene-
(Siguen las firmas.) rable hermano de Zinnendorf por Su Alteza el duque Car-
Zinnendorf, comprendiendo desde luego que esta decla- los de Suderman'.a, sin fecha, pero que refiriéndose á la
ración no podia permanecer ignorada, la comunicó por sí ¡¡ próxima partida del hermano de Castillon de Suecia pare-
mismo á las logias' en la siguiente forma: íí cen de fecha de Setiembre último, pueden pasarse sin co -
"A consecuencia de una notificación redactada por diez mentario alguno.
y seis hermanos suecos, t n 28 de Abril del presente año, y ; "Entre un gran número de piezas justificativas hemos
dirigida por escrito al venerable hermano de Zinnendorf, j| elegido éstas porque tienen una fecha mas reciente; ellas
en 28 de Agosto, en presencia de los venerables hermanos prueban las disposiciones amistosas de los hermanos sue-
de Castillon y de Rudingen, por el conde de Oxenstiema y cos hacia nuestra Gran Logia y principalmente hacia el ve-
el señor de Plommenfield, notificación declarada auténtica nerable hermano de Zinnendorf.
por Su Alteza el duque Fernando de Brunswick, y los seño- "El acontecimiento actual ha sido tan rápido como im-
res de Lestwits y de Kalm, es mas que probable que los previsto. Cualquiera, sin embargo, que conozca el curso
hermanos de Suecia á lo menos en su mayor parte, rom- ordinario de las cosas de este mundo y las contradicciones
piendo los lazos fraternales que desde hace largo tiempo en que los hombres suelen incurrir muy á menudo, se afli-
los unian con nosotros, h a n hecho con la Estricta Obser- girá mas que sorprenderá. Y aquel á quien quebrante ó
vancia una alianza amistosa y han apartado de su organi- perjudique este acontecimiento, y venga á preguntar s
zación las nuevas disposiciones adoptadas por los verdade- poseemos realmente la verdadera Francmasonería legal y
ros francmasones. Los diez y seis hermanos suecos que han si podemos transmitirla á otros hermanos, le rogaremos en-
firmado dicha notificación declaran anular, tanto en su carecidamente que se separe en paz de nosotros. Cualquie-
nombre como en el de todos los miembros de la herman- ra, por otra parte, que convencido de la bondad de nuestra
dad la patente que nos fué expedida en otro tiempo por el causa, y confiando en que hemos de esforzarnos por servirla
hermano mas antiguo de dicha hermandad, fundándose tan fielmente, desee permanecer con nosotros, debe continuar
solo en que esta patente habia sido expedida por este her- II observando y practicando exclusivamente lo que se le ha
mano sin conocimiento de la asociación sueca: por esto ¡ enseñado por nuestros hermanos de la Francmasonería, é
dice textualmente "á propuesta de nuestros hermanos de ; imitándonos, bendeciendo á Dios cómo al dispensador de
la séptima provincia, declaramos esíe patente nula y sin ! todos los dones y de todos los bienes.
efecto." Seria demasiado largojy no es este, por otra parte, ! "Reposando y descansando sobre eso Gran Arquitecto de]
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

•Mundo, es como soportaremos con energía y paciencia esta "A todos estos trabajos de profanación y de abominación
mortificación que nos inflige la hermandad sueca, sin que osa añadir uno mas execrable aun, ordenando á todos los
nada por nuestra parte haya dado lugar á ello: es á El solo miembros de las logias, cuya dirección tiene, que nieguen
á quien confiamos nuestra causa, á él, que juzga todas las ayuda, protección y asistencia á los suecos, haciendo de
cosas equitativamente y que dará á cada uno el salario que este modo que los buenos y verdaderos francmasones se
.merezca. vean obligados á favorecerse y socorrerse disimuladamente
• "Berlin á 2 de Setiembre de 1777,—"Federico Castillo^ con el mayor sigilo y en el mayor secreto.
Diputado Gran Maestre.—"Cramer, primer Gran Inspector. "Después de la exposición de estos hechos, seria supér-
•—"A. de Rothe, segundo.—"Rudenger, Gran Secretario." fluo recomendar á todos los hermanos á quienes anime un
E l doctor Mumssen, que era entonces Gran Maestre, re- verdadero celo masónico, que se pongan en guardia contra
• sidia en Hamburgo, y por eso no consta su firma. esas pérfidas maquinaciones, y se prevengan contra sus fu-
L á orden contenida en esta circular, prohibiendo que nestas consecuencias, haciendo conocer á todas, las logias
ningún sueco tomase parte en los trabajos, fué ejecutada buenas y regulares la detestable conducta del citado im-
con la mayor severidad, tanto en Berlin como en la mayor postor.
parte de las otras logias; de modo que los socorros de pri- "Estockolmo. — Gran Oriente de Suecia á 12 de Mayo
mera necesidad se les negaron á los hermanos desgraciados de 1778. — P o r orden del Jefe Supremo."
que pertenecían á esta nación. E n vista de esto, la Gran (Siguen las firmas).
Logia de Suecia publicó el siguiente escrito: L a Gran Logia Nacional no contestó á esta circular,
"Declaración de la Gran Logia nacional de Suecia, con- pero mantuvo la orden de excluir rigorosamente de sus
cerniente al hermano de Zinnendorf, primer miembro de logias á todo masón extranjero. Esta intolerancia le hizo
la Gran Logia nacional de Alemania. perder gran número de partidarios. Las logias de Austria
"Salud á todos nuestros queridos venerables y amados se pronunciaron contra esta prescripción, y la del Oso Ne-
hermanos. gro, en Hanovre, se separó por completo en 1783, por no
"Indudablemente habrá llegado á conocimiento de nues- querer "contribuir á un sistema de intolerancia que hu-
tros dignos hermanos que nuestros superiores de los mas biera tenido en Hanovre las consecuencias mas deplora-
altos grados de nuestra santa orden en Suecia, á excitación bles p a r a la Masonería." E n la Historia de la logia del Oso
de nuestros hermanos de Alemania, han redactado el 22 de Negro de Noldecke y en,la Masonería en el Oriente de Ha-
Abril de 1777 un acta en la que se declara nula y de ningún novre, puede verse esto con mas detención.
valor cierta patente falsa de que se servia el señor de Zin- Muchas otras logias siguieron este ejemplo. E n las logias •
nendorf, presentándola engañosamente como una constitu- de Silesia, á cuyo frente se hallaba el príncipe de Hohen-
ción general de los grados superiores de la Masonería; y lohe, el místico de Haugwitz de la Logia.Nacional, se pro-
está declarada así porque en atención á que, contrariando dujeron recriminaciones que el hermano de Geusau apaci-
todas nuestras leyes, dicha patente fué expedida por un guó con muchísimo trabajo.
jefe y algunos miembros que no tenían autorización ni fa- E n 1779, después que el hermano Zinnendorf abandonó
cultades para ello. el servicio del Estado, empleó sus ocios en hacer un viaje
"El dicho Zinnendorf, en lugar de confesar sus errores, á Suecia á fin de conseguir allí las actas que le faltaban
y hacerse acreedor con su sumisión al perdón y á la bene- aun, y que no pudo procurarse, según se asegura en las
volencia de los venerables hermanos, atiza por el contrario cartas de Mumssen á Schroder. Dotado de una energía in-
con un furor punible el fuego de la discordia y de la rebe- fatigable, que sabia vencer todos los obstáculos, logró apo-
lión, que su espíritu artificioso, inquieto y corrompido ha derarse del mallete de la Gran Logia Nacional, que tuvo
encendido entre los hermanos alemanes. desde el 24 de Junio de 1780 hasta el 6 de Junio de 1782,
"Ha llevado su imprudencia hasta el punto de atacar la fecha de su muerte... Léase en el Discurso de Nettebladt
sagrada persona del Gran Maestre de todas las logias del que otras veces hemos citado, lo siguiente:
reino de Suecia, y de formular contra él la mas negra y "Cuarenta y dos logias estaban bajo la dirección espe-
mas abominable acusación; ,no ha temido suponer que exis- cial de cuatro logias provinciales que dependían en esta
tia una contradicción entre su conducta del año d e 1777 y época de la Gran Logia Nacional de Alemania."
el acta de revocación de la citada p a t e n t e ; para lo que in- Llevó la luz de la orden hasta las comarcas mas lejanas;
voca una carta de 18 de Setiembre de 1776, firmada por y después que los documentos auténticos de la asociación
nuestro Gran Maestre, en la cual M. de Zinnendorf es cum- se le confiaron, trabajó con celo, no solamente en el desar-
plimentado con ocasión de los trabajos emprendidos en los rollo exterior de la Masonería, sino además en la esquisita
grados superiores; y por esto solo pretende estar autoriza- vigilancia que ejerció con un cuidado extremo para la
do por la Gran Logia de Inglaterra. buena elección de los miembros, para el orden y regulari-
"Hacia el mismo tiempo ó poco después, Su Alteza Real dad de los trabajos, para la observancia rigurosa de las
quiso encargarse de las funciones de jefe supremo de la formas adoptadas entre nosotros, y para la enseñanza de
Masonería; y sin saber aun de la manera irregular con que los hermanos. Nada de lo que concernia á la orden escapa-
esa patente habia sido obtenida, ignorando absolutamente ba á su atención y cuidado. Jamás perdia de vista el objeto
las deplorables divisiones ocasionadas p o r su funesto ca- que perseguía, en la elección de medios de toda especie
rácter entre los hermanos alemanes, le fué muy fácil sor- que pudieran conducir al fin que se proponía, guiando en
prender la buena fé de nuestro Gran Maestre. todos los terrenos á sus hermanos con una prudencia suma
"Pero lo que hace mas culpable á Zinnendorf, es que se hasta el origen de las ciencias; y á todos comunicaba en
permite exhibir esa patente, que aun cuando no tuviese en la medida de los respectivos recursos el tesoro de sus co-
sí misma el vicio de la ilegalidad, por la circunstancia de nocimientos, facilitando así el camino de las ciencias á los
referirse á los altos grados, no debia comunicarse bajo nin- que poseian la confianza de los maestros y á los que eran
gún pretesto á las logias de grados inferiores. Así es que llamados y elegidos.
con ayuda del engaño y de la mas negra falsedad, ha tra-
tado de estender la creencia de que estaba sostenido por El sistema de la Gran Logia Nacional de Alemania
la Gran Logia de Suecia en la generalidad de sus trabajos L o que las logias de Zinnendorf practicaban y propaga-
masónicos. ban como la antigua y verdadera Francmasonería perfec-
" - — O
HIST RIA DE LA FRANCMASONERÍA . 1 0 3

cionada, había sido comunicado ilegal é incompletamente, arte de construir, sino también de una ciencia secreta cu­
en lengua sueca, por el hermano Eckleff de Estokolmo, al ya base era un verdadero misterio religioso; y que la Maso­
hermano Baumann, que á su vez se lo habia comunicado en sonería de San Juan no pasaba de ser una simple filosofía
Berlin, donde Zinnendorf lo habia mandado traducir en moral, pero que al mismo tiempo estaba en relación direc­
Alemania por un joyero sueco. Solo después de la muerte ta y estrechamente ligada con ese misterio, cuyo conoci­
de Zinnendorf fué cuando la Gran Logia Nacional recibió miento constituía la escuela preparatoria y. el primer
completas las actas suecas. grado.
• Todo el sistema consiste en nueve grados, que compren­ Se admite que la Fracmasonería actual (Masonería de
den tres divisiones: San Juan) sea hija de las corporaciones masónicas de la
I. — L a logia de San Juan, tres g r a d o s : aprendiz, com­ E d a d Media, pero se añade además que mucho tiempo an­
pañero y maestro. tes existia una sociedad secreta que trabajaba para per­
II.—La logia de San Andrés, ó logia escocesa, dos gra­ feccionar el género humano precisamente de la misma
dos, á saber: 4.° el alumno compañero de San Andrés, y manera y en el mismo sentido que el sistema sueco, que en
5.° el maestro de San Andrés. este caso no seria mas que la continuación de esa sociedad
III. — L a logia de los Stewards, ó el capítulo, que com­ secreta. Esta se reservaba de las otras corporaciones de
prende: 6.° los hermanos iniciados de Salomón, caballeros masones, de modo que nuestra asociación no salió de estas
de Oriente á la subida de Jerusalem ; 7.° los caballeros de últimas, sino que fué á su sombra como se mantuvo y per­
Occidente; 8.° los iniciados de San Juan; 9.° los iniciados petuó.
de San Andrés. Atribuyen á la ciencia secreta, al misterio, un origen de
Además de estos nueve grados existia aun otra división la mas alta antigüedad. Este es el misterio que constituye
que comprendía el grado décimo, que era el de los her­ el secreto de los grados superiores del sistema, el cual de­
manos arquitectos iluminados (caballeros y comendadores) be ser ignorado, no solamente de los otros miembros de
de la C ruz Roja, á los cuales estaba confiado el gobierno la sociedad, sino también de los que tienen grados inferio­
de la orden. A su cabeza se encuentra el muy sabio Maes­ res. Este misterio, aseguran ellos, encuentra su completa
tro de la orden, en calidad de Vicarius Salomonis, el cual sanción en documentos conservados en la Gran Logia N a ­
constituye para los negocios interiores (doctrina y ritualis­ cional, y que ofrecen pruebas (1) científicas, absolutamen­
mo) la última instancia. También los dirige el Gran Maestre, t e incontestables de la alta antigüedad de la Francmaso­
en calidad de presidente de la Gran Logia, para conocer nería. E n t r e estos documentos se encuentra también, según
de los negocios exteriores (administración). ellos pretenden, el testamento de Molay, último G r a n
El sistema sueco tiene un carácter religioso muy espe­ Maestre de los C aballeros Templaiiot Ma U l te­M ­ 1

cial, en todos los grados superiores, considerándolos tanto mos ocasión de volver á ocuparnos de esta fábula.
general como particularmente. Así es que la logia de los L a doctrina secreta (2) seria, g L . n o ­ « l f r >­ 1
r
Stewards, al contrario de los masones de San Andrés, ce­ sistema, conforme con la délos f aipo> u w I"< n
lebra el 27 de Diciembre la fiesta de San Juan Evangelista do con esta doctrina, Jesús debió c o n f i a r a algunos elegi-
como fiesta patronímica'. Existen también en los grados su­ dos entre los apóstoles conocimientos secretos, q u e man
periores de este sistema, símbolos completamente extraños tarde llegaron por trasmisión al clero de la o r d e n de C a­
á laFrancmasonería, como por ejemplo, el cordero de Dios balleros del Templo; y de este, pasando por l a seeiedad
que borra los pecados del mundo, la corona y la espada. secreta que abrigaban las corporaciones de l a E d a d l l e l i a i ,
"La corona, dicen ellos, es el testimonio de los conoci­ fueron á parar por último hasta la Francmasonería arthwilL
mientos de la logia de San Andrés, porque la corona es el ! (sistema sueco). Este relato sobre la perpetuidad de muja
adorno de la sabiduría; la espada indica la preeminencia sociedad fundada sobre un m i s t u i u i e h g i-i r j
de la logia de San Andrés, y el poder estensísimo (!) que poesía ni de interés, ni de una cierta v e r o s i m i l i t u d enfeq * e
• se ha conferido á su maestro, porque, llevando en una se refiere á determinados hecho hi­.toi co* L> L n i­
mano la espada y en la otra la trulla ó pala de los maso­ nocer que esto es completamente falso, sin embargo d e «pe
nes, se le advierte que debe vigilar sus trabajos y combatir creemos conveniente, aunque solo sea p a r a satisface»» «Le
por ellos." la curiosidad éscitada, contar aquí la historia de la fabmliai.
L a segunda sección de la orden (la logia escocesa) daba Esta fábula de la orden fué transmitida también a l dwmii-
cursos históricos que no dejaban de ser interesantes, pero nio de la ciencia. El hermano G j Mor 11 i I v
que se solian separar mucho de la verdadera historia de la Theol, maestro orador de la logia CM. w . f % F TI s jan
Masonería. Desde luego la enseñanza de la Gran Logia Hamburgo, trata en sus mas r e n e n t e ­ o( , 'u u

­
participaba del error de casi todos los sistemas masónicos sis, 1859, y El Misterio, de probar que el c r a t t a n k a m » b a ­
inaugurados en la­mayor parte del siglo x v m (de 1735 á bia sido producida, en un principi •> t v ¿ t - o 11 a
1770) y que consistía, en que el origen de la verdadera misteriosa rodeada exteriormente de foiaralMaMttKw­gBm*­
Masonería debía buscarse, no en Inglaterra, sino en Esco­ bólicas, y ocultando una doctrina secreta I j g w K K k Itwwiw»­
cia. (Sobre la antigüedad y el carácter moral y religioso tida por tradición verbal. A f i r m a qe«í « a s l a a №"1 ¡íiaftituut
de la verdadera Francmasonería, puede verse el Escrito de lenguaje cristiano bajo dos forro s AI toHíi<. II Jiwmitf t ce­
J. J. Misiporus, publicado en Bremés en 1855). lestial y lenguaje humano, del qn m S 1 i » i m dD ixt i
' Prescindiendo de que esa suposición está puesta en du­ Testamento, particularmente e n ] ­> t s e n á í rap­pnili 1 >*
da por la misma Gran Logia de Escoeia, y que no se cono­ que contiene. La doctrina s e c p e l » ( ( Sim I\Sm í MM 1 «1
ée hecho alguno que la justifique sólidamente, se contradi­ le enseñaba mas que á los <(j№í> It-sÍMíii 11 jbíi ¡iwJl u ­cu l|it>
ce por sí misma cuando se estudia con seriedad y deteni­ misterios cristianos. Ku smtM, ©1 1 111 M \J\WT)\ l!n¡lji¡iu
miento la historia auténtica de la Franmasoneria do que el verdadero e i ' i s l i w w i , , lo » t f u r l k \ n ilwftjiu
Inglaterra y de Escocia. Esto lo explica bien F . L. Krü­ propia Fraucroasoii№M» iMí ttfíii «1 ;
f l
'h %)lt M
ger, maestro adjunto de la Logia de Butzon, en su obra Católica, ni en la ¡ám H \üt 1 1111] ) it*-
Sobre las relaciones de la Gran Logia Nacional de Alema­
(1) Véase ¿ M l S v Í | * l i A ' i r W f s , , 1 » t í li o v ) W | ¡ j J f r ftftllhij
, ,

nia con la antigua masonería inglesa.


mente en 1» p¡»g. 8 3 ,
L a Gran Logia Nacional creía que en las corporaciones (2) 1M < W W w / k v : ­ t e t e í f * mu itiilln wnliny I f r t f c j r
masónicas de la Edad Media se ocupaban no solamente del n a 837.
104 - ^ - ^ = - - 7 ^ - HiSTOHIA DE LA FRANCMASONERÍA - — — : = — : — -

que dependen de la Gran Logia Nacional, del sistema Maestre), está ciertamente por encima de las preocupacio-
sueco. nes del mundo; y yo estoy seguro y convencido que ni la
liemos probado en diferentes páginas de esta obra, que obstinación ni la manía de hacer prevalecer sus ideas, ni,
la trasmisión de no sabemos qué misterio al seno de la aso- en fin, ningún motivo culpable puede inducirlo á afirmar
ciación de los francmasones, según lo entiende el sistema cosa que la razón rechace. Los numerosos juramentos á
sueco, era mas aun que improbable, imposible. P e r o a u n e npropósito de un secreto, que es solo y exclusivo, y las
la posibilidad, esa trasmisión no podría en ningún caso ser obligaciones de los grados superiores que se le imponen,
considerada conforme con las leyes y con el derecho; por- hubieran debido demostrarle la verdad de la cosa y obli-
que si en efecto no existe mas que una sola verdadera garlo á que dejase que se cayera por sí misma. Es imposi-
Francmasonería auténtica y legalmente transmitida, la que ble que cuente con apoyos que no ha de conseguir ni con
nosotros hayamos recibido de la Gran Logia de Inglaterra, esperanzas que jamás ha de ver realizadas. Ignora cuál es
que se ha extendido sobre toda la superficie del mundo ci- la influencia exterior que puede pesar sobre él, hasta el
vilizado y que practica también la Gran Logia de Escocia, punto de obligarlo á continuar fabricando una torre de
debe ser la legal. Esa antigua sociedad cristiana secreta, Babel.
aun cuando haya existido, no ha podido constituirse del "Zinnendorf creía poseer, ó cuando menos estar muy
mismo modo que se constituye lo que nosotros entendemos cerca de poseerlo, el Paladión, y procedía como si fuese el
por Francmasonería; será, si se quiere, una secta gnóstico- intendente de los secretos de Dios. Los hermanos honra-
cristiana, una sociedad religiosa especialísima. Este siste- dos lo creyeron también así durante algún tiempo. P a r a
ma, al contrario de lo que se pretende, lo mismo que otro;-, esto debió faltar discernimiento, y al fin de la jornada de-
sistemas masónicos, no ha aparecido hasta mediados del si- bió él mismo comprender que se habia engañado, pero la
glo X V I I I . Una prueba de la exactitud de este origen verdad es que jamás quiso confesarlo.
está, en que comprende altos grados, grados de San An- "En lo que á mí atañe, me esforzaré por cumplir en
drés y de capítulo, de los cuales no se había hablado en cuanto me sea posible los deberes impuestos á todos nos-
ninguna parte antes del año de 1730; otra prueba irrecu- otros. No vituperaré lo que no deba ser vituperado; pero
sable existe en los rituales del mismo sistema; no hay mas no puedo menos de decir que todo ese ceremonial inútil y en
que leerlos. La respuesta, por ejemplo, en que se dice que parte ridículo, que perturba la razón, absorve mucho tiem-
el maestro y los inspectores de la logia dan la forma, que 1)0 y conduce insensiblemente al error, me disgusta y me
el secretario y el orador la mejoran, y que, p o r último, el repugna. Me parece que han debido reunirse con un obje-
tesorero y el maestro de ceremonias la perfeccionan, no to más digno, el de destruir, por ejemplo, todas las "cuerdas
puede datar mas que de una época posterior á 1723, pues- y todos los cadalsos (1), en lugar de combatir con turbia
to que antes de este tiempo esos diversos cargos ó empleos pasión por una pobre cascara vacía, aunque fuera de oro
ni se conocian ni estaban en uso. Las funciones de orador ó de piedras preciosas, etc., etc."
que no existían aun en Inglaterra, fueron registradas por Un juicio parecido es el que hacen hoy todavía sobre
primera vez en las logias franceses en 1740. este asunto sabios hermanos y miembros de grados supe-
El sistema sueco, como se indica en el capitulo corres- riores de la Gran Logia nacional. Hay muchos venerables
pondiente, difiere de la verdadera Masonería no solo en lo que no tienen gusto alguno por estas concepciones, y lo
que se refiere á lapretendida antigüedad'de su origen, sino mismo les sucede á muchos panegiristas, hombres dotados
mas aun en su constitución y en su doctrina; no tiene como de talento y de elocuencia, como el hermano Ackerman y
esta un carácter cristiano al mismo tiempo que masónico, Butzon, que confiesan que esas concepciones son, como
sino mas bien un carácter eminentemente romano; el edifi- toda obra humana, susceptibles de mejoras y que debían
cio no se construyó como debia serlo una sociedad de sujetarse á una revisión antes de declararlas humlilamente
hombres libres y de hermanos, sino que tendía á desplegar perfectas.
formas patriarcales y jerárquicas. No admitiendo en su seno El célebre traductor y poeta hermano Henry Voss se
mas que cristianos no realiza de ninguu modo el pensa- queja también, en una carta á Mumssen, que los altos gra-
miento de la alianza de las alianzas. dos del sistema habían disipado todas sus ilusiones, y que
Según la moda de la Estricta Observancia, la orden se los geroglíficos se hacían cada dia mas inexplicables, mas
dividió en muchas provincias. Como casi los demás sistemas, ! contradictorios; que lo que él se habia visto obligado á ex-
esto de la Gran Logia nacional de Alemania no considera tender en el público, para dar á los no asociados una idea
los tres grados masónicos mas que como una escuela pre- de la excelencia del sistema sueco, no habia sido mas que
paratoria, como el atrio del verdadero templo; y, como to- una bufonería, lo mismo que todos los esfuerzos que se ha-
dos los demás, pretendía en un principio ser el solo posee- bían hecho p a r a probar que la orden procedía de la Sue-
dor de las verdades secretas y de la verdadera Francmaso- cia, de la Escocia y de los Templarios... "Desde hace mu-
nería. cho tiempo, añade, mi objeción los ha puesto en gran
Veamos todavía, antes de terminar, los juicios emitidos aprieto, puesto que es muy difícil que me expliquen como
sobre el sistema de la Gran Logia nacional de Suecia por una orden que se titula libre puede adoptar como ley fun •
algunos hermanos que lo conocen por haberlo estudiado damental la espantosa sujeción de la inteligencia. ¿Para
muy de cerca. qué sirven esos monstruosos juramentos y esos numerosos
El primero, el hermano Jacques Mumsen, doctor en Me- símbolos que se multiplican de dia en dia y que es necesa-
dicina, y desde 1777 á 1779 Gran Maestre de la Gran Lo- rio explicar de una manera arbitraria, y así como si se tra-
gia nacional en Berlín, escribía el 20 de Agosto de 1802 lo tara de desembrollar un caos sobre el pupitre, para darles
siguiente: "Es inexplicable para mí que un hombre tan un sentido moral...'"?
amigo de la verdad, tan razonable, tan habituado por la E n la respuesta (2) de un antiguo masón, de un carácter
filosofía y las matemáticas á los pensamientos serios y al eminentemente justificado, á un Gran Maestro provincial
examen de las cosas, consagre su persona y todas sus fuer- de este sistema, año de 1842, se nota entre otros el pasaje
zas al sostenimiento de una orden secreta,la cual, si eii otio
tiempo fué loable y honrada, parece que hoy no tiene nin-
(1) Símbolos eu los grados superiores de la Logia Na-
guna razón de ser. El hermano Castillon (que entonces era cional.
diputado de Muinsen y que después fue dos vece* Gran , (2) Periódico de los francmasones. .1848, pág. ÍO,
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

siguiente: "Reconozco que el sexto grado ha hecho de mí ción, no llegó á asegurarle una posición sólida, á causa del
un cristiano mejor que lo era antes; al contrario del grado desorden que reinaba en su hacienda, y porque, á pesar de
séptimo que me borró la impresión del otro por causa de la proposición de un tratado de paz, se encontraron aran-
que en él existe una gran tendencia á demostrar que el aes obstáculos cuando trató de restablecerse las relaciones
gran móvil de las acciones son las pasiones humanas, y fraternales con la Gran Logia de Alemania. De todos mo-
para expresar el pensamiento en pocas palabras, que del dos, las circunstancias parecían favorecer el planteamiento
cristiano de la víspera se hace un caballero Templario, al de una situación mejor, cuando en 1775, el hermano Wól-
cual se impone la obligación de no ser jamás cardenal ó ner fué elegido Gran Maestro Escocés por la Gran Logia
papa, "y de no tener nunca nada de común con los caba- de los Tres Globos Terrestres. Estaba reservada al nuevo
lleros de Malta, etc." Gran Maestro la misión de restablecer el buen orden en
Por último, en una época muy reciente un Maestro de todas las cosas. Según puede verse en la Historia de la
logia, miembro de la Gran Logia Nacional, hombre de ta- Gran Logia de los Tres Globos Terrestres, pág. 50, este her-
lento y de ingenio y muy exento de preocupaciones, escri- mano reunía, á un especial talento como administrador, un
bía del siguiente modo: "A pesar de mi carácter de caba- interés grandísimo por las logias, que le deben, mas que
llero, no me he podido convencer aun de que tengo la obli- áningun otro Gran Maestro, la mayor parte de su prosperi-
gación de defender la orden contra la sociedad. Soy masón dad exterior. E n primer término conquistó el afecto y la
en cuerpo y alma, pero de ningún modo entusiasta de tal confianza del Gran Maestre nacional y de toda la cofradía;
ó cual sistema. Siempre he puesto en duda la-verdad y la inauguró su entrada en las funciones de tan alto cargo cor-
justicia de los fundamentos históricos y del origen de los tando de raíz las interminables disputas, poco dignas por
grados capitulares; pero hasta ahora he carecido de los cierto, que se habian perpetuado hasta entonces, especial-
medios justificados para formar sobre esto una opinión in- mente entre los hermanos Zinnendorf y Krüger, admitien-
quebrantable." do los acontecimientos pasados como hechos que dcbian
L a historia general profana, lo mismo que la historia relegarse al olvido. Dirigió la atención de los hermanos
particular de la Francmasonería conducen á la convicción sobre la administración de las logias, siendo secundadopo-
fundada y cierta de que los pretendidos documentos del derosamente en sus proyectos por los dignos hermanos
sistema sueco contienen la prueba de la transmisión, 1.° de Marscholl de Bieberstein, Gaine, Hymmcn y otros.
una doctrina secreta, por mas que esté encerrada en los Con el propósito de asegurar la regularidad de todoslos
catecismos, las prácticas y los signos simbólicos déla F r a n c - asuntos materiales, estableció en Berlin una conferencia
masonería; 2.° de la continuación de una antigua sociedad general de los oficiales, donde se reunían bajo la presiden-
secreta en lo interior de las corporaciones masónicas, para cia del Gran Maestro, todos los funcionarios de la logia
que estas sean falsificadas y sustituidas, y no puedan soste- madre y de las logias afiliadas. También se debe á él la
ner un exámen'público. Desde luego no nos parece conve- creación de la Gran Secretaría. Estableció relaciones fra-
niente que los hechos históricos sean objeto de un secreto, ternales con la Logia Real York: se fundaron nuevas logias
puesto que todos los miembros de una sociedad tienen el y se estrecharon los lazos que los unian á la Gran Logia
incontestable derecho de conocer la historia del origen y madre, en 1777, por una disposición por la que se invitaba
desarrollo de esa misma sociedad. á todas ellas á hacerse representar enlalogia madre.Como
Wóllner se inclinaba mas bien hacia los Rosa-Cruces que
del lado de la Estricta Observancia, que, por otra parte,
perdía por momentos su influencia entre la mayor parte de
VII.—LA MASONERÍA ALEMANA HASTA LA los hermanos, se formó poco á poco entre las logias ale-
ASAMBLEA D E WILHELMSBAD manas una división, que se hizo pública á la elevación á la
Gran Maestría del duque de Sudermania.
Los principales acontecimientos que determinaron la L a logia declaró en Octubre de 1779 al directorio de la
vida de las logias alemanas, han sido mencionados ya; de Oráen en Brunswick que "si trataba de mantener una
modo que es muy poco lo que aquí tenemos que añadir. alianza amistosa con la Suecia, debia ser en la inteligencia
de que los hermanos alemanes, lo mismo que los suecos, se
Berlín admitirían recíprocamente en los trabajos de sus logias y
se respetarían sus certificados. No era necesario para esto
L a logia La Amistad, que desde hacia ya mucho tiempo celebrar un tratado de alianza mas estrecha: la Gran L o -
no tenia relaciones muy íntimas ni frecuentes con la logia gia no se mostraba desde luego dispuesta á celebrarlo. Sus
madre, se había separado al fin definitivamente de esta, miembros no querían ser considerados mas que como sim-
adoptando después de la recepción del duque de York, en ples francmasones y no podían, por lo tanto, intervenir en
1765, el nombre de Real York de la Amistad. Por la inter- el nombramiento de un Gran Maestre para los grados su-
vención del duque de York, recibió de la Gran Logia de In- periores de la Estricta Observancia, especialmente cuando
glaterra una constitución á la que permaneció fiel hasta este nombramiento recaía sobre la persona de un principe
su breve reunión con la Gran Logia Nacional da Alemania. extranjero.
Los esfuerzos de Zinnendorf, no dejaron de ejercer cierta L a Masonería alemana no debia pensar en elegir otro
influencia sobre la Estricta Observancia, influencia que se Gran Maestre, puesto que tenia uno que respetaba y hon-
hizo sentir naturalmente y con mas vigor sobre las logias raba en la persona del duque Fernando, y que Su Alteza
de Berlin. Con el objeto de contrabalancear esta influen- habia declarado que no estaba dispuesto á abandonar toda-
cia, en 1773 se nombró Gran Maestro Nacional para la vía el mallete."
Prúsia al príncipe Federico Augusto de Brunswick, y se D'.'spues de esta declaración, la Gran Logia no tomó
erigió en Berlin un directorio bajo el título de Directorio parte alguna en las asambleas masónicas.
provincial escocés; y en fin, la logia madre de los Tres
Globos Terrestres tomó el título de Gran Logia Madre Na- Francfort-sur-le-Mein
cional de los Estados prusianos.
Sin embargo, esta medida y el hecho de haberse aumen- A pesar de todos los esfuerzos empleados para engolfarla
tado el número de las logias que trabajaban bajo su direc- en el caos general, la Gran Logia provincial inglesa resta-
Mecida en 176f¡ en Francfort, permaneció firme en los Austria
principios; rechazó todas las tentativas que se hicieron
para atraerla á la Estricta Observancia á pesar del escaso L a Masonería no alcanzó jamás en Austria á su comple-
apoyo y de las numerosas acusaciones de herejía que en- to, desarrolle. Aun cuando Francisco I perteneció á la so-
contró por parte de las demás logias alemanas. ciedad, María Teresa prohibió del modo mas severo la
Hacia fin del año de 1768, el hermano Möhler fué colo- Francmasonería en 1764, sin perjuicio de lo cual continuó
cado al frente de la Gran Logia provincial, pero desde la hermandad trabajando clandestinamente en Viena y en
1770 el hermano Gogel, en cuyo nombre se habia extendi- Praga. En esta ciudad los masones se atrevieron á dar
do la nueva patente de Gran Maestro provincial, volvió á muestra de su existencia en 1778, con la fundación del
ocupar este puesto que conservó hasta su muerte. Asilo de huérfanos de "San Juan Bautista," instituto que
Ya hemos dicho que esta Gran Logia no quiso someter- debió su origen á la iniciativa (1) del hermano conde de
Be á la nueva Gran Logia de Berlin, como lo establecía en Kunigl en 1773. Hasta después de 1780, bajo elreinado de
una de las cláusulas del convenio celebrado entre este y la José II no se fundaron nuevas logias, garantizadas por la
Gran Logia de Inglaterra. L a de Francfort protestó enér- benévola conducta de este ilustrado monarca qué no susci-
gicamente (1) contra una disposición tomada sin su con- tó obstáculo alguno al ejercicio del pacífico arte real. L a
sentimiento; pero como la Gran Logia de Inglaterra en mayor parte de las logias de Viena trabajaban bajo la
su ceguedad; rechazó á su hija fiel y hasta en una carta fe- constitución de la Gran Logia Nacional de Alemania, en
chada en Diciembre de 1775 repitió la declaración de "que Berlín y reclamaron, según hemos indicado, una completa
se atuviese á las cláusulas del tratado de- Berlin," dejando independencia de la Gran Logia Nacional y una perfecta
sin respuesta las cardas en las que se exponían sus quejas, igualdad con esta. "Sin embargo (2), nuestra doctrina en-
la Gran Logia provincial de Francfort se decidió al fin á cierra principios que hacen imposible la realización de este
hacer una declaración de independencia. propósito. El hermano de Sudthaurem, el fiel asociado de
Lo mismo que el Brunswick, la Logia de Francfort hizo nuestro Zinnendorf, fué enviado á Viena para instruir á la
tomar informes en Suecia, primero por un hermano Polett, cofradía, cuya misión desempeñó con la prudencia y la ha-
que no regresó ala península escandinavay después por una bilidad que le distinguían, tranquilizó á los hermanos, de-
carta dirigida directamente al príncipe Carlos, que mas terminó de un modo mas concreto las atribuciones de la
tarde fué rey de Suecia. E n contestación á esta carta, los logia provincial de Austria, instaló al príncipe de Dietrichs-
hermanos de Francfort recibieron esta respuesta: "El her- tein en calidad de Gran Maestro Provincial y estableció)
mano Polett me ha hecho una relación tan favorable de con el concurso del hermano Kossela de Solna, las bases
vuestros trabajos, que estoy dispuesto á acoger perfecta- de la sociedad en Hungría, etc.
mente vuestra proposición de establecer correspondencia E n 1783, la logia provincial se declaró independíente y
y relaciones de amistad conmigo y con nuestros hermanos bajo los auspicios de su Gran Maestro, el príncipe de Die-
de Suecia. Y en prueba de esto accedo desde luego á to- trichstein, se constituyó en Gran Logia Nacional, bajo cu-
dos los extremos que abraza el escrito'que me habéis diri- ya obediencia trabajaron las logias de Austria, de Alemania,
gido. de Hungría, de Bohemia y de Transilvania.
"Como vuestra Gran Logia provincial ha sido constitui-
da por la muy alta Gran Logia de Londres y vosotros no L a Asamblea de Wilhelmsbad
buscáis en la Masonería otro ebjeto que una perfecta amis-
tad, el perfeccionamiento de las costumbres, los encantos Las dificultades para volver á la Estricta Observancia
de una agradable sociedad y la práctica de la beneficencia, eran grandes. Se habían buscado en vano en Escocia y en
no tenéis que sufrir las importunidades del Dr. de Zinnen- Suecia los orígenes de la sabiduría masónica, en vista del
dorf ni las de la Estricta Observancia. desagrado que en todos los hermanos producían los altos
"Zinnendorf nos ha enviado una copia de su tratado con grados.
Londres, por el cual se estinguen todos vuestros derechos Se sabia poco acerca de la historia verdadera de la
á la muerte del Gran Maestro provincial Gogel. Francmasonería y se estaba cansado del orden de los Tem-
"Ignoro las razones que han podido decidir á la Gran plarios. Como si el embarazo no fuera suficiente, Stark
Logia madre á adoptar estas disposiciones; de todos modos que no habia logrado apoderarse con su clero de la posi-
como el hermano Zinnendorf comete el error de apoyarse ción que ambicionaba, vino á llenar la medida publicando
para sus trabajos en las logias de San Juan, sobre una el sistema de la Estricta Observancia en su venenoso es-
constitución sueca que no ha salido de la Gran Logia Na- crito titulado La Piedra final y la Rosa de escándalo, etc.,
cional de Suecia, nuestros hermanos han decidido desau- (1780): la desconfianza y el descontento reinaban por to-
torizar públicamente y en forma otra patente sueca en la das partes, haciéndose necesario por etta misma situación
cual se funda igualmente. Nosotros no podemos dudar que pensar seriamente en afrontar una reforma. Se t o m á r o n l a s
posea tal patente, por mas que en nuestros protocolos no disposiciones para reunir un convento y se recomendó in-
existe ningún rastro ni dato alguno que justifique su exis- mediatamente á todos los hermanos que habían conserva-
tencia.- Nuestros hermanos declaran, pues, esa patente ile- do celo masónico, que dirigiesen á los jueces cuantas pro-
gal y preparada secretamente por medios fraudulentos, sin posiciones juzguen convenientes para lograr la organiza-
el conocimiento y sin el asentimiento de aquellos á quienes ción del sistema y el encaminar la marcha de la Masonería
corresponde expedir estos documentos. á su objeto verdadero.
"Hemos sabido con profundo disgusto que se ha abusa- Cuando el duque Fernando de Brunswick dio á conocer
do del crédito y de la reputación que nuestros trabajos
h a n adquirido, para provocar escisiones y divisiones en el
(1) Véase el Journal de la Franc-maçonnerie, Viena, 1785
extranjero. P a r a no dejar acceso á pretexto alguno, nues- pág. 201 y siguientes. El autor ha encontrado en Praga un
tros hermanos han querido que esta desautorización fuese interesante documento de esta época, que publicó en el
inolvidable y esperamos por este medio contribuir á vues- Journal des franc-masons, 1857 n.° 44, á saber: Reglas ge-
nerales y fundamentales déla Francmasonería, etc., de la lo-
t r a satisfacción, etc., etc."
gia escocesa Las Tres Estrellas Coronadas, del año 1774.
(2) Palabras del hermano de Netteleladt, en el calen-
(1) Véase Keller, especialmente pág. 165. dario de 1822.
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

por medio de varias circulares el objeto de esta reunión, contrario, es muy verosímil que en 1731, no existiera logia
consiguiendo el que las diócesis se ocupasen de ella y alguna, pues sabemo? que para la recepción del emperador
acordasen conferir sus poderes á sus respectivos delegados, Francisco I se invitó á una diputación de hermanos ingle-
se reunió el convento, abriéndose en Wilhelmsbad, cerca ses á que fuera á la Haya con tal objeto. En 30 de Setiem-
de Hanau en 1782: presidió el Gran Maestre y se fijó el bre de 1734 fué cuando la logia del Gran Maestro de las
objeto de la sesión que era buscar la esencia de la Franc- Provincias Unidas celebró una asamblea regular, bajo la
masonería y estudiar su posición respecto á la orden de presidencia del hermano Vicente de la Chapelle, que pue-
los Templarios y de los jefes secretos ó desconocidos. Ni la de considerarse, por lo tanto, como el fundador de la Maso-
Gran Logia Nacional de Alemania, en Berlín, ni la de Sue- nería en los Países Bajos.
cia estaban representadas en el convento; la Gran Logia Esta logia había creado ya otras muchas, cuando los Es-
de los Tres Globos Terrestres de Berlín, ó varios miembros tados generales concibieron temores de que bajo la capa
de la logia escocesa Federico del León de Oro (Wollner), de Francmasonería se ocultaba un partido adicto á la casa
se contentaron con enviar un documento por el cual acep- de Orange y desfavorable al orden político establecido.
taban una concordia con los Rosa-Crucen (documento que Se examinó detenidamente el L i b r o de las Constitucio-
se unió simplemente á las actas); la alta y baja Alemania, nes, que el hermano L. Dragan había publicado, en con-
Francia, Italia, Austria y Rusia enviaron delegados al con- testación ' un artículo de un periódico que se ocupaba de
vento: los iluminados estaban representados por Knigge. la Francmasonería; se prohibieron severamente todas las
L a Asamblea se prolongó durante treinta sesiones y en reuniones, (La Bibliografía de los francmasones, 1792, I,
ella se manifestaron las más contradictorias ideas. El her- pág. 33 y siguientes, publica detalles de este hecho), por
mano Ditfurth de Wetzlar declaró insuficientes las pruebas haberse encontrado en este libro muchas cosas sospecho-
presentadas con el objeto de afirmar que la orden descen- sas. El magistrado de Amsterdam renovó por su parte,
día de los Templarios. "Seria inútil é inoportuno, añade, esta prohibición. Sin embargo, la logia de Amsterdam con-
resucitar la orden del Templo en una época en que un mo- tinuó sus trabajos en secreto; pero informado del hecho el
narca ilustrado (José II) se ocupa en hacer desaparecer Consejo comunal, dispuso la disolución de la logia. Al dia
hasta los últimos vestigios de esa institución." El hermano siguiente comparecieron ante el Consejo reunido el Vene-
Bode propuso que las modificaciones se plantearan con ar- rable y los dos inspectores, los cuales, bajo la fé de sus ju-
reglo al espíritu del siglo y de conformidad con todas las ramentos, afirmaron que los francmasones eran personas
religiones cristianas, etc. Después de amplias discusiones, tranquilas y fielmente adictas á su patria y á su soberano,
se decidió, en fin, á favor del sistema de los hermanos fran- que vivían en perfecta armonía y eran enemigos de toda
ceses, de los caballeros de la Beneficencia, según el cual hipocresía, de todo engaño, etc., etc. Declararon que les
debia modificarse el ritual. Se acordó "que la conexión con era imposible dar á conocer las prácticas particulares y los
la orden de los Templarios se establecería por una ense- secretos de la cofradía; pero aseguraron sobre lo más sa-
ñanza histórica en una clase especial y última de la orden, grado, que ni unas ni otras eran contrarias en cosa alguna
á la cual se confiaría el gobierno de los grados inferiores y á las leyes divinas y humanas y que estaban prontos á re-
cuyos miembros tomarían el título de Caballeros de la Be- cibir en su seno un consejero municipal para presentarle
neficencia. Dejábase á las provincias en completa libertad las pruebas de la verdad de lo que ellos afirmaban. E n
de usar ó no este grado, según los casos, sin que el hecho consecuencia de este acto, se devolvió toda libertad á los
de no emplearlo supusiera que se apartaban de la unión y hermanos y se designó al secretario del Consejo Municipal
del conjunto general de la organización." para que ingresase en la sociedad. El informe favorable de
Por esta resolución quedó la Estricta Observancia defi- este funcionario, no sólo dispuso á los consejeros municipa-
nitivamente abolida, no solo en el fondo sino en la forma. les á la tolerancia, sino que les obligó á hacerse recibir ma-
Muchos hermanos abandonaron el convento poco satisfe- sones. Los Estados Generales dejaron entonces dormir este
chos, y el nuevo sistema adoptado tan solo por algunos asunto, sin duda en gracia de la deferencia hacia el empe-
cayó por sí mismo en poco tiempo. rador Francisco. Más tarde, cuando el clero, que desde ha-
Este fué un gran paso. El viejo edificio se desmoronaba cia mucho tiempo combatía la sociedad, rehusó la absolu-
y estaba reservado á vigorosos obreros el trabajo de apar- ción á todos los miembros de la Francmasonería (Enciclo-
tar las ruinas y de emprender la construcción del nuevo pedia de Lenning, I, pág. 48), llegaron los Estados Genera-
edificio, sobre un terreno sólido y con mejores materiales. les á hacer causa común con la cofradía y significaron á
Nosotros seguiremos en la segunda época (1784-1813) las los sacerdotes que no debían rechazar á un francmasón por
tentativas de reformas y el feliz desarrollo de la Masone- serlo, si era un hombre honrado.
ría alemana. E n un principio las logias holandesas trabajaron siguien-
do la doctrina de la Gran Logia de Inglaterra, cuyo Libro
de las Constituciones se tradujo por aquellos al francés du-
rante el año 1736. L a logia de la Haya tomó en 1749 el
nombre de logia madre de la Union Real, y á su actividad
VI se ha debido el desarrollo de la Masonería en Holanda. A
esta logia se debe la iniciativa para la erección de la Gran
L a Masonería en el Norte Logia Nacional de los Países Bajos reunidos, que se efec-
tuó por convocatoria, en 27 de Diciembre de 1756, bajo la
presidencia del hermano Luis Dragan, de la Asamblea de
trece logias holandesas, en cuya Asamblea quedó consti -
I. — LOS PAÍSES BAJOS
tuida esta Gran Logia. Se eligió Gran Maestre al hermano
En Holanda (Países Bajos), dice la Biblioteca de los franc- de Aerssen-Beyeren, sucediéndole el hermano Carlos, ba-
masones (Berlín, 1792), muchas logias se habian fundado rón de Boet-Jelaar en 1759, que ocupó este alto puesto
por Inglaterra desde 1735. En el Haya existia una logia in- durante un periodo de treinta y nueve años. A sus nego-
glesa y holandesa, en Amsterdam una logia inglesa y fran- ! daciones con la Gran Logia de Inglaterra debe en primer
cesa que hacia el bien en silencio. N a d a b a venido, sin em-
1
término la Holanda su independencia, puesto que celebró
bargo, hasta el presente á confirmar este aserto: por el ¡I con aquella, en 1770, un tratado, por el cual la Gran Logia.
Ío8 ÜlSTOlUA D B ¿A i'itÁNCMASÓNJiiííÁ

do Inglaterra reconooia formalmente la autonomía de al cesar, haciéndose sentir cada vez más la necesidad de te-
Gran Logia de Holanda, á condición de que estaño funda- ner un taller que trabajase en lengua danesa; por lo que en
ra logia alguna en Inglaterra ni en las posesiones inglesas. 18 de Noviembre del mismo año se fundó una logia parti-
cular (para la lengua alemana), bajo el título de Federico
y la Esperanza Coronada, mientras que la logia Zorobabel
II.—DINAMARCA continuó sus trabajos en lengua danesa exclusivamente.
Los dos talleres siguieron celebrando sus reuniones en el
Las lucos de la Masonería no llegaron á Dinamarca has- mismo local y observando el método de la Gran Logia de
ta 1743 (1), siendo cierto barón G. O. Munich el que en Inglaterra. Mas tarde la Masonería de este país siguió las
unión de otros cuatro hermanos fundó una logia en Copen- huellas de los de Alemania, sin poder sustraerse á los ex-
hague. Dicho barón pretendía poseer una patente de una travíos y á las ilusiones infantiles que alimentaron con la
logia do Berlín, por la que se le autorizahá para erigir esta aparición de diversos sistemas: la Estricta Observancia tuvo
nueva logia. E n ella ejerció las funciones de Venerable, y por introductor al hermano von Prangen, y en 1765, llegó
recibió entre los miembros de lamisma desde la primera se- Schubart, para hacer firmar el acta de obediencia quedan-
sión al enviado T. A. Korff. Desde entonces los trabajos de do instituida Copenhague como prefectura del Binin. E n un
la Logia se celebraron en contra de este último durante principio solo existían en Copenhague las dos logias citadas
mucho tiempo, tomando en 13 de Enero de 1745 el nom- ademas de la de los Tres Corazones Ardientes, fundada
bre de San Martin, l'ero no pudo considerarse como regu- en 1753 por la Gran Logia de Berlín: después se creó una
larmente constituida, porque desde la primera sesión de- en Altona, otra en Odensea, que fué primero de la Estricta
claró que debia impetrar la sanción del Gran Maestre, y Observancia y luego de las logias alemanas reunidas, bajo
esta sanción no se obtuvo hasta seis años después de su la presidencia del duque Fernando de Brunswick, á quien
fundación. sucedió el landgrave Carlos de Hesse.
A esta falta de legalidad en la constitución se atribuye A continuación de la asamblea de Wilhelmsbad,. según
la defección de varios hermanos en el curso del primer año indican los datos contenidos en los documentos, el sistema
masónico: entre estos citaremos á los hermanos Arbien y de los Caballeros de la Beneficencia, que acababa de adop-
J. Nielsen, gobernador entonces de los pajes del príncipe tarse, se introdujo inmediatamente bajo la dirección del
real y mas tarde consejero del Consistorio y muerto hermano capitán Moth, trabajándose según este sistema
en 1799. Estos hermanos fundaron una nueva logia con el hasta 1855, en tanto que los grados de San Juan se regían
nombre de Zorobabel, de la que quisieron formar parte mu- por un sistema inglés modificado.
choshermanos de Hesingor. El 26 de Mayo de 1744 esta logia
nombró Venerable al hermano Nichea, el cual obtuvo muy
pronto para ella una constitución regular: para conseguir
III.—POLONIA
este propósito, se comisionó á su hermano Heinrichs para
que pasara á Inglaterra. Pero como la respuesta se hiciera L a desgraciada Polonia no fué mas dichosa que en el
esperar demasiado, se envió al Gran Maestro del Círculo terreno político en el campo delaFrancmasonería.
de la Baja Sajonia, hermano Luttmann, en Hamburgo, un Esta institución tomó alguna extensión hacia el año 1736,
informe firmado por todos los hermanos. Esta tentativa no pero desde 1739, á consecuencia de la bula pontificia lan-
obtuvo tampoco resultado alguno, y entonces se dirigió p o r zada contra la orden, fué prohibida por los predicadores.
veinte hermanos una solicitud de constitución al Gran Sin embargo, durante el intervalo de 1742 á 1749, se fun-
Maestre de Inglaterra, lord James Cranstoun. E n t r e t a n t o , daron logias en Wiesniewtiz, en Lemberg y en Varsovia,
el hermano Greiff fué á Hamburgo, y sin autorización al- según puede verse en la Enciclopedia de Lenning, y en las
guna para ello, se hizo dar por el hermano L u t t m a n n una Noticias Cronológicas de un hermano polaco.
constitución interina. E n fin, en 25 de Octubre de 1745 lle- En Varsovia, especialmente, la logia de los Tres Herma-
gó la verdadera patente expedida por el hermano lord nos llegó á un alto grado de prosperidad. E n 1762 se cele-
Cranstoun (íy. Por esta razón se celebra en esta fecha la bró un tratado de estrecha alianza con la logia de las Tres
fiesta de la fundación de la logit. L a Gran Logia provin- Coronas de Königsberg, pero poco tiempo después cayó en
cial de Hamburgo fué notificada oficialmente de este hecho, decadencia, tratándose de reanimar seriamente sus traba-
pero continuó por algún tiempo haciendo figurar en el nú- jos durante el reinado de Estanislao Augusto, en 1766. Al
mero d é l a s logias afiliadas á la logia Zorobabel. frente de la logia figuraba el hermano conde Augusto Mos-
E n 17491a logia San Martin recibió igualmente la cons- sinski (gran porta-estandarte real), que en Octubre del
titución del Gran Maestre lord Byron, en la época en que mismo año entregó el primer mallete al conde hermano
el hermano conde Danneskiold Laurvig era Venerable de Al. Brülh á su regreso de Dresde: este cerró la logia para
esta logia y Gran Maestro provincial de Dinamarca. introducir nuevos estatutos y constituyó otra en 12 de
Los dos talleres sostuvieron amistosas relaciones has- Enero de 1767, con el título del Sarmata Virtuoso. Al mis-
t a 1767: desde 1767 trabajaron en un mismo local en la mo tiempo creaba un capítulo de los grados superiores,
casa del hermano Marschall; y en 176J se fusionaron en cuyo nombre fué las Cuatro Naciones perfectas reunidas.
una sola logia que tomó el nombre de Zorobabel y la Es- A la partida de Brühl, Mozinski volvió á ocupar su puesto,
trella del Norte: el número dé los hermanos aumentaba sin y bajo su dirección la logia se convirtió en 1769 en Gran
Logia, de la que fué elegido Gran Maestro el mismo Mos-
zinski. Esta nueva autoridad fundó á su vez mas adelante
(1) Váase la Historia de la Francmasonería en Dina- la logia el Viajero Virtuoso en Hungría y otras dos en Var-
marca, por el hermano Carlos Otto, profesor y Venerable sovia, una que trabajaba en lengua alemana, los Tres Her-
Maestro en Copenhague, 1559, Bauhütte, 1859, pág. 340 y
siguientes. manos y la otra para la lengua francesa, la Union. Después
(2) Véase para la conformidad de estos datos la Franc- de haber informado acerca de su constitución las Grandes
masonería en Inglaterra, por Kloss, pág. 154. El hermano Logias extranjeras, recibió de Londres en 1770 el título de
Alejandro Laurie está, por el contrario, en un error cuan- Gran Logia provincial.
do afirma en la Hist. of. Freem., 2 . edición, pág. 68, que
a

la Francmasonería llegó á Holanda directamente desde En el curso del mismo año fundó nuevas logias en Bia-
Escocia. lystock, Lemberg, Marienbourg y Dantzig (Tres Estrc-
ÜlSTOitlA i)E LÁ Í'KANCMAÜONEKÍÁ log

Una). El primer reparto de Polonia interrumpió p o r algu- ya en los tiempos de la emperatriz Ana Ivanonna la Gran
nos años los trabajos de la Gran Logia, reanudándose en Logia de Inglaterra hubiera fundado en Moscou una logia.
1773, al regreso á Varsovia del conde Biüld; éste introdu- E l Libro de las Constituciones inglesas del año 1738
jo el ritual de la Estricta Observancia, y fundó al año si- cita el nombre del capitán Juan Philips como el del Gran
guiente la logia Los Tres Cascos, que á su vez constituyó Maestro provincial, al cual sucedió en 1741 el general Jai-
otra del mismo nombre en Cracovia. Todas estas logias me Keith (1). Nettebbladt pretende, pero sin el menor fun-
reconocían á los jefes de las logias reunidas de Alemania, damento, que la Francmasonería sueca se introdujo en
y al conde de Brübl como el delegado de este poder. San Petersburgo en 1740. Hasta 1750 no puede probarse
L a logia E l Buen Pastor, que dirigía el hermano conde la existencia de una logia en Rusia, habiéndose fundado
Hulsen, recibió el dia fi de Febrero de 1780, de la Gran en dicho año la logia Lti Discreción en San Petersburgo y
Logia Real York, en nombre de la Gran Logia de Ingla- la logia Zorobabel la Estrella Polar en Riga (2). Desde
terra, una constitución bajo el nombre de Catalina la Es- esta fecha se propagó rápidamente la hermandad en esta
trella del Norte. De esta logia se separaron muchos miem- nación. E l emperador Pedro III hizo donación en 1762 á
bros y constituyeron, con el nombre de Iva Estrella del la logia Constancia, que presidia entonces el abogado Sc-
Norte, una nueva logia, que trabajaba con los rituales de lly, de una casa especial, y hasta se celebraron reuniones
la Estricta Observancia. y conferencias masónicas en su castillo de recreo de Ora-
Además de las ya citadas, se coutaba cu Varsovia otra hienbaum. Los altos grados y la Estricta Observancia en-
logia francesa, El Silencio Perfecto, que reconocia la auto- contraron fácil acceso en este soberano : ya en 1765, se-
ridad del Gran Oriento de Francia. gún hemos dicho anteriormente, existia un capítulo de
E n vista de las diversas costumbres y usos establecidos, altos grados, presidido por Kaufmaun Luder. E n 1768,
y con el objeto de armonizarlos y establecer una completa Stash erigió con el concurso del hermano Prangen un ca-
unidad y uniformidad en la Cofradía, se trató de organizar pítulo de iaicos, El Fénix, que tenia adscrito otro capítu-
una Gran Logia provincial polaca : la realización de este lo espiritual, cuyas últimas bases subsistieron hasta 1769.
proyecto encontró grandes obstáculos entre las logias Hacia el año 1765, florecía en Rusia una masonería espe-
afiliadas á la Estricta Observancia y entre las logias fran- cial conocida con el nombre de Melésino.
cesas. E n tanto, la logia Catalina la Estrella del Norte, Mélésino era griego de origen y llegó á ser teniente ge-
que durante este tiempo se había dividido en tres nuevas neral del ejército ruso. "Era un hombre de gran talento 1

logias, recibió en Agosto de 1781, de la Gran Logia de In- sostenía en la logia los trabajos en cuatro idiomas distintos
glaterra, una constitución que le aseguraba los privilegios y con gran perfección: tenia mucha dignidad y su elocuen-
ordinarios de las autoridades masónicas superiores sobre cia era muy persuasiva." El sistema que llevaba su nombre
todas las logias del país. Como esta Constitución estaba se componía de siete grados (3): los tres grados masónicos
expedida á nombre del hermano Hulsen, éste tomó la di- y cuatro grados superiores: 4.° la bóveda sombría; 5.° el
rección de la logia, ocupando este puesto hasta 27 de Di- maestro escocés y grado de caballero; 6.° el grado de filó-
ciembre, en que fué confiada por unanimidad al hermano sofo; 7.° el gran sacerdote del Templo, ó el ecónomo.
Ignacio Potocki, elegido Gran Maestro de todas las logias Además de esto se practicaba aun el sistema inglés, con
de Polonia y Lituania. arreglo al que trabajaba una Gran Logia provincial creada
Después de instalada esta autoridad superior, las logias por Inglaterra en San Petersburgo. Los Freemusons Ca-
disidentes ó contrarias á ella suspendieron sus trabajos. lendáis de 1779 y 1778, pjblicados en Londres, dan sobre
Se comunicó á todas las Grandes Logias extranjeras el este asunto los datos siguientes: "La primera logia regular
establecimiento de la Gran Logia madre de Polonia, y se erigida en el vasto imperio ruso, fué la constituida en Junio
emprendió el trabajo de confección de un proyecto de le- de 1771 en Petersburgo con el título de La Perfecta
yes y de nuevos estatutos, que todos anhelaban. En 7 de Union. E l maestro y los principales miembros de esta logia
Enero de 1783 se sometieron á la aprobación de quien eran negociantes ingleses establecidos en esta ciudad y que
correspondía de derecho los nuevos estatutos y fueron mantenían en la institución una perfecta regularidad y
aceptados provisionalmente : estas leyes estaban redacta- desplegaban al mismo tiempo mucha actividad y mucho
das en conformidad con el Libro de las Constituciones de celo.
Anderson: mas tarde se confió á una comisión especial el "Formando p a r t e de la Francmasonería un gran número
encargo de introducir en ellas las modificaciones que se de nobles y de personas de distinción, cuando la creación
juzgasen convenientes. E n este estado y situación, ocurrió de esta logia, pidió y obtuvo para ellos, en 1772, de la
el repentino viaje al extranjero del conde Potocki, con Gran Logia de Inglaterra, una patente de Gran Maestre
cuyo motivo se paralizó la obra emprendida, á pesar del provincial en el imperio ruso, para Su Excelencia John Ye-
gran celo que en el desempeño de sus funciones desplega- laguin, senador, consejero privado, etc. Este se presentó
ba el hermano G. Wilkorski, diputado Gran Maestre, y tan penetrado de la importancia de los deberes de su car-
por lo tanto sustituto del conde Potocki durante su ausen- go, y se' ocupó de ellos tan útilmente, que en seguida se
cia. L a revisión de los Estatutos se terminó al fin, apro- fundaron en San Petersburgo y otros lugares muchas logias
bándose por los representantes de las trece logias enton- que fueron muy frecuentadas. L a alta nobleza del imperio
ces existentes y regularmente organizadas, en Asamblea alentó el desarrollo del arte, no solo por la consideración
presidida por el hermano Franz Woyna; de modo que el con que lo rodeaba, sino también porque las funciones de
dia 4 de Marzo de 1784 se pudo proceder á la instalación los oficiales de las logias las desempeñaban ellos, así como
en forma de la Gran Logia. también las de la Gran Logia. L a logia provincial se ocupa
E n 1780 llegó á Varsovia Cagliostro, con el objeto de ahora, como nosotros, en los preparativos para construir
introducir en Polonia la Masonería egipcia, pero fueron
estériles ó inútiles todos sus trabajos.
(1) Véase Latomia, XXI, pág. 114.
(2) Latomia, XXI, pág. 115, y el excelente trabajo del
IV. — RUSIA hermano A. F . Polick en la Bahiitte, 5.° año, pág. 156 y
siguiente.
L a Masonería no penetró en Rusia hasta después del (3) Véase el Diario de los francmasones, Altemberg,
año 1731. No hay nada que garantice ni autorice el que 1823,1, y Lenning, Enciclopedia, II, pág. 460.
IZO HISTORIA, DE LA FRANCMASONERÍA

un local destinado exclusivamente á las asambleas gene- principe Kurakin, embajador de Rusia cerca de la corte de
rales." Suecia, iniciado ya en los altos grados, y por Guillermo von
Encontramos todavía otros antecedentes respecto á este Rosenberg, al cual el duque de Sudermania habia prome-
asunto en una relación de viajes de aquella época, escrito tido una patente para la creación de una Gran Logia na-
por Jorge Reinbeck en el año de 1806, y en otra de una cional y de un Capítulo. Kurakin promovió á los altos gra-
focha posterior, donde leemos entre diversos pasaies el si- dos al príncipe Gagarin, al general Melésino, al barón
guiente: "Los rusos acogieron esta institución con un entu- Ungeun Sternberg y á Kaufmann Jayer, y muy pronto mu-
siasmo que fué necesario moderar, tanto mas, cuanto que chas logias de Yelaguin se adhirieron también. Cuando se
el objeto verdadero se ocultaba en la sombra; y que pare- constituyó definitivamente esta nueva sociedad de logias,
cia estar en vias de degenerar en reuniones alegres y bu- se celebró la inauguración solemne de la logia provincial
lliciosas, en fastuosas diversiones ó en asuntos financieros. para el imperio de Rusia, bajo la presidencia del Gran
Se encontraba allí la ocasión de pasar agradablemente, Maestre, príncipe Gabriel Gagarin. El Capítulo se abrió el
bajo el atractivo del secreto, un tiempo que no sabian en 24 de Diciembre.
que emplear, satisfacian su pasión por el lujó con las pom- Además de lá Maioneria inglesa y del sistema de Melé-
pas esteriores, eon los adornos y joyas de los grados supe- sino, los Rosa-cruces y otros falsos masones penetraron
riores, y algunos encontraron allí los medios de rehacer también en el pais, lo que dio origen á asociaciones que no
su íortuna. Las recepciones se repetían con una actividad tenían nada de común con la Francmasonería, pero que se
incomparable, sin otro fin que el de aglomerar derechos y servían de ella para lograr sus fines. El conde Mussin
divertirse."—"Esta extensión de la Francmasonería, por Puschkin se consagró por otro lado á la propaganda de la
muy imperfecta que sea su forma, produce en la sociedad Estricta Observancia y quiso también fundar, en favor suyo,
una influencia incontestablemente ventajosa, porque enlaza en Saratow, una colonia de francmasones, qué aun cuando
y confunde las distintas clases de la sociedad y afianza el por mucho tiempo dio lugar á brillantes esperanzas, jamás
principio de esa sociabilidad que distingue sobre otras á la llegó á formalizarse de un modo definitivo. L a nobleza
nobleza rusa, y pone en práctica otros principios que con rusa, sobre todo, tomó partido por los antiguos usos caba-
relación á la moral no dejan de producir beneficiosos re- llerescos. En la Asamblea de Wilhelmsbad, la Rusia fué de-
sultados." signada como octava provincia.
Y en efecto, entre esas logias extranjeras las hay que Es imposible precisar hasta qué punto usaron l^s her-
han hecho gran honor á la Francmasonería y que han ejer- manos los derechos que les daba esta circunstancia; se
cido una influencia eminentemente provechosa sobre la sabe, sin embargo, que el príncipe Gagarin se decidió al
cultura de sus miembros... "La sociedad se elevó á un gra- fin á organizar la sociedad y hasta á aceptar la presidencia
do de esplendor tal, que jamás se habia visto igual en In- en la logia directiva; se sabe también que se sirvió del ri-
glaterra ni en Suecia. Se construyó un local conveniente tual del nuevo sistema (Caballeros bienhechores de la Ciu-
con arreglo á los planos exclusivamente masónicos, se reco- dad Santa), aun cuando algunas logias permanecieron in-
noció públicamente la existencia de las logias, se hicieron dudablemente fieles á sus antiguas costumbres. L a creación
fundaciones en su nombre, se enterró á uno de sns miem- de vastos establecimientos de beneficencia, se debe á la ini-
bros con todas las ceremonias masónicas, y contando con ciativa de esta logia directorial.
la asistencia del rey Gustavo III de Suecia, las logias orga- Como ya lo indicamos anteriormente, el famoso Caglios-
nizaron fiestas que tuvieron un carácter casi oficial, porque tro llegó en aquel tiempo á Rusia y tramó sus maquinacio-
el .rey asistió á ellas con muchas personas de su comitiva. nes, contribuyendo mucho á la confusión de la Masonería.
L a sociedad entonces debia inspirar poca desconfianza á
Catalina, puesto que de todo tenia noticia porque pasaba á
su vista, sin que apareciese que tomaba nota de ello..."
V.—LA SUECIA
Bajo los auspicios del hermano Yelaguin se fundaron cinco
logias en San Petersburgo y las provincias. L a Francmasonería adquirió en Suecia, hacia lo3 años de
Durante este tiempo, los hermanos G. G. L.-Reichel y 1735 y siguientes, el carácter de un arto espiritualista, mu-
von Rosenberg, que habían llevado sus actas de Berlín, cho más aun que en Francia. El gobernador, conde Alejo
fundaron en 1771 muchas logias en las que se profesaba el Erikson Wrede Sparre, que habia sido recibido en la So-
sistema sueco. Apolo Happocrates y Horus en Petersburgo ciedad, en Paris, el 4 de Mayo de 1731, y que después ha-
y Isis en Reval. E n 1776 se concertó entre estas logias y bia visitado las logias de Italia, fundó en 1735, en Suecia,
las logias inglesas un acuerdo, en virtud del cual, estas úl- la primera logia. Sobre esto no tenemos muchos datos ni
timas adoptaron las actas suecas y fundaron bajo la pro- antecedentes; lo que sí sabemos es que en Florencia, donde
tección del Gran Maestro provincial, John Yelaguin, una parece que estuvo también, se fundó la primera logia
logia provincial que obtuvo también el nombre de Gran en 1738 y que allí no habia muestras de eso que se llama
Logia nacional. El conde Pedro J . Pavia, hermano del mi- altos grados masónicos.
nistro, fué nombrado diputado Gran Maestre, el hermano Esa primera logia fundada por él en Suecia en 1735, es
Melésino, primer inspector, y el príncipe Nenoitsky, segun- probable que suspendiese sus trabajos á consecuencia del
do. L a Gran Logia provincial, á la que estaban adheridas edicto real de 21 de Octubre de 1738, que prohibía, bajo
doce logias, se reunia cuatro veces al año en la casa del pena de muerte, toda reunión de francmasones. Esta pro-
hermano Yelaguin. Para en adelante parecía abrirse una hibición fué suspendida algún tiempo después, y por eso,
vasta perspectiva en la propaganda de la hermandad, pero sin duda, la Francmasonería tuvo un nuevo acceso en el
esta esperanza no se realizó, porque muy poco después, el país de 1740 á 1745. Adquirió muy pronto tal grado de
hermano Reichel, impacientado por las irregularidades de solidez, que los hermanos no debieron vacilar en declarar
los hermanos, que no querían de ningún modo corregirse, públicamente la existencia de la asociación. Hicieron esta
se retiró. El príncipe Trubitskoy, despechado quizás por la declaración en 1746 cuando el nacimiento de Gustavo III,
elevación de Yelaguin, partió para Moscou, y el hermano y lo renovaron en 1753, cuando se verificó el de la prin-
von Rosenberg con su logia Apolo se negó á adherirse á la cesa Sofía Albertina. Se grabaron medallas conmemorati-
sociedad. Al año siguiente de 1777, se activó la creación vas en recuerdo de las solemnidades que tuvieron lugar en
de una nueva Gran Logia provincial por indicación del esta ocasión. Durante el mismo año, las logias suecas em-
*==----"-• 1
c HlSTORlA DE LA FRANCMASONERÍA _._ .. — I I X

prendieron también la fundación de una casa de orfandad era un sabio muy estimado, que con sus escritos se habia
que erigieron á su costa, sin ningún subsidio del Estado, y formado una gran reputación, no solo en su especialidad,
que lia quedado después por espacio de mucho tiempo sino además en las ciencias naturales y en la filosofía. Pero
siendo el principal establecimiento de beneficencia de los una imaginación indomable y desordenada lo arrojó fuera
hermanos de Estokolmo. Además, la logia Salomón de del terreno de la ciencia y lo entregó á la voracidad de
Guthenbourg creó en esta villa un local particular para la toda clase de fantasmas metafísicos y de ilusiones teosófi-
vacunación de los niños. cas. Pretendía haber recibido en una visión, en 1743 la
El dos de Febrero de 1752 se fundó en Esthokolmo una misión divina de enseñar á los hombres el verdadero modo
nueva logia con el nombre de Logia auxiliar de San Juan, de honrar á Dios, de instruirles sobre el estado del alma
cuyo primer maestro fué el mayor conde Carlos Knutson después de la muerte, y por último, de esplicarles el sentido
Perse; y pocos años después pasó á la corte, y se fundaron espiritual de las Santas Escrituras, etc. Estos sueños le hi-
muchas otras logias que llegaron todas á una sitnacionmuy cieron abandonar sus funciones civiles, en 1747, para en-
próspera (1). Entonces trataron de formarse valias logias tregarse mas completamente á la contemplación interior.
clandestinas, que fueron enseguida snprimidas; y por el Continuó comunicándose conlos espíritus á los que consul-
contrario se acogió en 1754 el capítulo de Clermont. Es taba repetidas veces respecto á lo que era un misterio para
probable que hasta después de esta fecha no se haya tra- los vivos, etc., etc. L a doctrina desarrollada en sus escritos
bajado allí según el método inglés. teológicos sobre una nueva Jerusalem celestial, donde el
E n 1765, el Gran Maeste inglés lord Blaney expidió al cristianismo en su pureza primitiva habia tomado un naci-
hermano Carlos Fullmann, secretario del enviado inglés en miento nuevo; esta doctrina apoyada sobre máximas emi-
Estokolmo, una patente de Gran Maestro provincial para nentemente morales, que él habia erigido en principio, y
la Suecia, fechada en 2 de Abril de 1765 y firmada por el que practicaba él mismo con toda fidelidad, le atrajo mu-
diputado Gran Maestre John Salter, con plenos poderes y chos partidarios y le hizo adquirir un gran renombre en
completa autoridad para "recibir masones conforme á las Suocia, Inglaterra, Alemania, Holanda y Rusia. Cuando se
formas prescritas, constituir logias y dirigirlas, según lo anunció su muerte, que acaeció en 1772, se formaron so-
exijan las circunstancias.) "Esta patente vá aun mas lejos, ciedades y comunidades swedenborgístas, que se estendie-
puesto que dice:" El espresado Carlos Fullman, esg. debe- ron rápidamente por muchas comarcas de Europa; además
rá velar con particular cuidado porque todos los miembros de que se hizo sentir también la influencia de su nombre en
de todas las logias que constituya, sean recibidos masones algunas logias particulares.
regularmente y con todos los requisitos necesarios, cuidan- Se ha murmurado que el rey Gustavo III no sirvió á la
do de que observen, cumplan y conserven todas las pres- hermandad solo por amor á ella, sino que perseguía al
cripciones, ordenanzas y disposiciones contenidas en el Li- mismo tiempo un fin político, y sus propias confesiones
bro de las Constituciones, esceptuando las que hayan sido prueban que tenian su razón para ello. Pensaba sacudir con
derogadas ó puedan serlo en el porvenir, en alguna asam- el apoyo y la ayuda de las logias de su país la pesada tutela
blea trimestral ó general, etc., etc." de los Estados generales; y le sirvió para combatir la noble-
E n aquel mismo tiempo en que la patente fué espedida, za con las clases medias. Cuando dio á conocer mas este ob-
llegó á Suecia el hermano Schubart (eques á struthione), jeto que se habia propuesto fué en 1772, en cuya época la
con el fin dé implantar la Estricta Observancia para lo que mayoría de los Estados acordó conceder al rey, á pesar de
encontró pocos partidarios por el motivo de que una creación todo lo que en contrario determinaban las leyes existentes,
casi análoga había sido esportada de F r a n c i a recientemen- todo lo que habia solicitado y era objeto de sus mas vehe-
mente, hacia ei año de 1750. E n Suecia, como en otras par- mentes deseos.
tes también, entre los hermanos no faltaban descontentos,
El sistema sueco
porque con los esfuerzos intentados para descubrir la ver-
dadera luz masónica, que se quería encontrar en los libros Como ya lo hemos dicho, al rey Gustavo es á quien prin-
de las Constituciones de Anderson, donde nunca se hallaba, cipalmente se debe la creación del sistema sueco y las mo-
se había despertado la avidez por las reformas y una deci- dificaciones y mejoras que se introdujeron en él, á medida
dida inclinación á las innovaciones. Indudablemente de es- que las necesidades las reclamaban. Constantemente preo-
tas disposiciones que se manifestaban con tanta claridad y cupado, desde su primer viaje, con el pensamiento de enri-
evidencia fué de las que se aprovechó el rey Gustavo III, quecer el tesoro de los conocimientos masónicos, hizo traer
que era también francmasón y que habia tomado una par- todos los materiales necesarios para conseguir las transfor-
te muy activa en la propagación y consolidación de la so- mación de la orden. El hermano Ridel (1) cree que el siste-
ciedad, para crear, con ayuda de los rico3 materiales reco- ma de los Templarios seguidamente después de su intro-
gidos por él en sus viajes, un nuevo sistema conocido con ducción en 1760, fué ligado y sirvió de fundamento al sis-
el nombre de sistema sueco, y que, como ya lo hemos dicho tema sueco. El capítulo iluminado, como pretende Plom-
otras veces, es una combinación de diversos sistemas de la menfeld, fué constituido por los hermanos de Genova.
francmasonería de la Estricta Observancia y de la orden de En 1771 se contaban ya en Suecia diez y siete logias,
Rosa Cruz. cuyo primer Gran Maestre fué el conde Scheffer. L a base
del nuevo sistema es indudablemente de origen francés.
Swedenborg E n 1779, gracias al apoyo activo del rey, que no habia ol-
vidado el objeto durante su segundo viaje, el gran capítulo
Es muy probable que el místico y visionario Swedenborg iluminado fué perfectamente constituido en Estokolmo, y el
tuviera sin pensarlo una gran influencia en la creación del duque de Surdemania fué instalado en calidad de vicarius
nuevo sistema, al cual preparó en todo caso un camino mas salomonis. E n 1780 la Gran Logia nacional de Suecia se
ancho y mas libre. renovó por completo; se aclamó al rey como Gran Maestre,
Manuel Swedenborg, que nació en Opsal el 29 de Enero y fué instalado con gran solemnidad,' desplegándose en la
de 1688 y que desde 1716 fué asesor del colegio de minas, ceremonia un asombroso lujo de pompa y magnificencia

(1) Almanaqtie.de los francmasones.—Amsterdam, 1757, (1) Consúltese el Ensayo sobre la Historia de la Franc-
1858 y 1763.—Enciclopedia, III. masonería.—Yena, 1817.
112 HlSTOElA DE LA FBANOMASÓNEBÍA

Mas'de cuatrocientos hermanos con el monarca á su cabe- inglesa se estendiese y propagase á su gusto, durante mas
za se reunieron en la Bolsa de Estokolmo. El rey en un de cuarenta años, sin dar á su vez nunca señales de vida;
documento redactado de su propia mano daba á Ja Gran y como después de esto la ciencia se trasplantó repenti-
Logia nacional y á todas las logias reunidas bajo su direc- namente á Suecia por sí sola y sin que nadie la condujera?
ción la seguridad de su protección, y revistió, en presencia ¿Por qué los detentadores de este misterio no quisieron
de toda la asamblea al nuevo Gran Maestre con un manto comunicar sus luces mas que á los hermanos de Estockol-
de armiño. mo, y dejando en las tinieblas á los oficiales de las grandes
Desde esta época la Masonería goza en Suecia de una logias de otros paises? Además, si siempre ha existido esa
prosperidad admirable. antigua sociedad secreta ¿ cómo se prueba su existencia
Aunque precedentemente las logias de este país hubiesen referente á unos tiempos en que seguramente no se esori-
anunciado á la Alemania, que estaban en posesión de los bia nada, y en que todo lo que podia trasmitirse para que
verdaderos secretos, que conocían los jefes ocultos, y que llegase hasta nosotros ha debido hacerse verbalmente? ¿Y
estaban dispuestos á comunicar sus conocimientos á las lo- cómo ha podido hacerse esa trasmisión, para que se haya
gias alemanas, con tal de que consintiesen en elegir para su hecho de un modo regular? ¿Y' cual ha sido ese? ¿Eran
Gran Maestre al Duque de Sudermania, ciertos hechos prue- realmente francmasones los poseedores de ese secreto? Y 7

ban, sin embargo, que el mismo duque no tenia fe en su silo eran, ¿no han cometido una abominable traición con
sistema, y que ese supuesto conocimiento de los jefes se-, sus hermanos de las Grandes Logias de Inglaterra, de Ir-
cretos era una afirmación engañosa, porque precisamente landa, de Escocia y de otras muchas partes? ¿No era ver-
por el mismo tiempo, en 1780, se habia tratado de descu- daderamente u n robo, del que se hacian culpables para con
brir á esos jefes en Italia, tomando informes del preten- la ciencia masónica; y una injusticia manifiesta con rela-
diente de Inglaterra y como ya sabemos, este contestó que ción á la cosa en general; y una flagrante violación de todo
no los conocía. Ya nos hemos ocupado también de lo in- sentimiento de fraternidad, el dejar ignorar durante cua-
fructuosas que fneron estas investigaciones del duque Fer- renta años el secreto de la verdadera Francmasonería á t o -
nando en Suecia. das las otras logias que naturalmente debían estar tan bien
L a división del sistema en nueve grados y los diversos preparadas como la de Estockolmo para recibir la luz?
nombres de estos los hemos mencionado antes, haciendo A pesar de todo lo que se deduce de estos razonamien-
notar que se fundan solo sobre una historia fabulosa de la tos, de hecho lo que resulta para los jjropagadores del sis-
orden en la que se da cuenta de la manera como se habia tema es que los altos grados, y solo los altos grados, po-
perpetuado una supuesta sociedad cristiana desde el prin- dían conservar para su esclusivo servicio particular el
cipio hasta el tiempo de los Templarios, y después de la famoso misterio. Se pasará mucho tiempo y ninguno h a b r á
desaparición de estos, por las corporaciones de obreros podido contestar satisfactoriamente á las preguntas que
constructores de la E d a d Media hasta nuestros dias. Se hemos h e c h o , por mas que todos estén de acuerdo, en la
comprende bastante que hacia el fin del siglo anterior imposibilidad de la existencia de ese secreto; estamos se-
esta fábula, embellecida con datos romancescos referentes guros de que el enigma no se resolverá jamás de una ma-
á la pretendida sociedad, haya adquirido algún crédito y n e r a satisfactoria; y por lo tanto, seguiremos creyendo que
que se hayan determinado á presentarla como el origen y hay el deber fundado en el interés de la verdad, y el dere-
la esencia de "la Masonería propia y primitiva," puesto cho indiscutible fundado en la ciencia, de declarar que la
que en esta época el espíritu de los hermanos era muy historia de la orden sobre la que se funda el sistema sueco
dado á creer las mayores necedades; pero hoy esas pueri- no es mas que una farsa y un engaño.
lidades no pueden causar más que risa y destérratelas de Esta fábula, apoyada p o r u ñ a parte en hechos y docu-
las logias masónicas,-en donde no sirven para otra cosa mentos, que aun cuando sean auténticos é históricos, no
que para interrumpir la gravedad que allí debe haber, y siempre están en relación directa con la Francmasonería, y
pasarlos á los cuartos de los niños que es donde deben por la otra, en documentos falsificados y sustituidos ó su-
estar. puestos, sirve de base para el sistema, puesto que en los
E n honor de la hermandad sueca, debemos decir, que grados superiores se consulta la Regula pauperum armige-
jamás se manifestó engreída con sus secretos, ni habló de rnrum commilitonum Christi Templique Sálomom'ci Mages-
ellos con ese tono importante y pretencioso con que ha- trorum, regla que desde el número 1.° al 72 está trascrita
blaba la Gran Logia Nacional de Alemania en un tiempo, testualmente en la Historia Templariorum, de Gürtler,
porque ya hoy aquella manía ha sido reemplazada en gran siendo de fabricación sueca los otros artículos que siguen.
parte por un saludable espíritu de reconciliación, de dul- Allí San Andrés y San Juan Evangelista se indican como
zura, de modestia y de amistad fraternal. L a Gran Logia discípulos de San Juan Bautista; y esto tiene por objeto el
de Inglaterra ha sido siempre, como la de Suecia, objeto probar que los misterios enseñados para la recepción de
de respeto para todos. los Caballeros de Oriente son muy antiguos. Se ha dicho
Admitiendo que hayan existido en el seno de las corpo- en efecto, que San Andrés, cuyas logias escocesas llevan su
raciones de la E d a d Media, elementos de una sociedad an- nombre, era al principio discípulo de San Juan, hasta que
tigua, cuyo secreto haya constituido la verdadera F r a n c - el verdadero maestro lo señaló con estas palabras: "Hé
masonería, como se dice, ¿no resultaría para los poseedores aquí el cordero de D i o s , aquel que borra los pecados del
y propagadores de ese secreto, la obligación sagrada de mundo." Y él le preguntó entonces: "¿Rabi, donde estás?
salir de ese mutismo en 1717, de comunicar sus conoci- Y el Maestro Supremo le contestó: "Ven y lo verás." An-
mientos á los fundadores de la Gran Logia inglesa y de sa- drés fué allá, y vio á su nuevo maestro y lo siguió á la
carles de su error? ¿ P o r qué no se mostraron además en logia.
1736, cuando se fundó la Gran Logia de Escocia; y no que E l grado mas elevado de la orden, que es el décimo, está
dejaron ignorar entonces también á sus hermanos la exis- compuesto de tres hermanos iluminados, caballeros y co-
tencia de su secreto? ¿Por qué no encargaron á los herma- mendadores de la Cruz Roja (C. R.) y que con dos arqui-
nos que vagaban antes de 1760 por la Alemania, la F r a n - tectos como consejeros tienen entre sus manos el gobierno
cia, la Rusia, y aun por la misma Suecia, en busca de la de la orden, y está dispuesto que el número sea de nueve,
Jjuz, que participaran de una poca de la que ellos guarda- ni mas ni menos, sin embargo de que el Vicarius Sálomo-
ban? ¿Por qué permitieron que la Masonería de la logia nis puede acordar la autorización para que pase de este
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 113

número. Los nueve arquitectos son : ].° el gran conserva- bernés: esta Gran Logia fué elevada durante el mismo año
dor de la corona; 2.° el gran conservador de la lámpara; á la dignidad de suprema autoridad masónica.
3.° el de la espada; 4.° el de la escuadra; 5.° y 6.° el del Pasados algunos años, y cuando apenas la Masonería
templo; 7.° el del estandarte; 8.° el gran canciller; y 9.° el había empezado á prosperar, comenzaron, lo mismo allí
gran tesorero. L a recepción no pueda verificarse mas que que en otras muchas partes, á surgir las calumnias y á es-
los viernes y solamente á media noche; sus principales obli- tallar las persecuciones; de modo que ya en 1740 las difa-
gaciones consisten: 1.° en llevar durante su vida la cruz maciones estendidas sobre este asunto, tuvieron que ser
roja de los Templarios sobre el pecho; 2.° en pensar y me- refutadas en su periódico (El Brahma), que se publicó en
ditar todos los dias sobre la fragilidad de la vida, y en re- Zurich. A pesar de esta refutación, el gobierno decretó en
citar devotamente cada noche, antes de acostarse, la ora- j 1743, disponiendo la clausura de todas las logias que exis-
ción de San Bernardo, en la que se dice: "Cordero de Dios, tían en el territorio. Las del pais de Vaud parece ser que
que borráis los pecados de este mundo, tened piedad de ! no debieron estar mucho tiempo sometidas á dicha rigurosa
nosotros;" 3.° en ayunar cada viernes santo todo el (lia | medida, puesto que el 3 de Marzo de 1745 se publicó una
hasta la puesta del sol, comiendo entonces tres pedazos de ordenanza del consejo, en la que se disponía que á todo el
pan con aceite y sal, y absteniéndose en la cena de cor- que fuese reconocido para ser francmasón se le requiriera
dero y de pichón; 4.° en no permitir la menor infracción para que abandonase la sociedad; y el que llegara á reci-
de las leyes y usos establecidos, y de las prescripciones y birse y asistiera á las sesiones sería castigado con una mul-
ceremonias de la orden. ta de 100 thalers y privado de sus funciones y sueldos.
El hermano de Nettelbladt dice: "El dia de la consagra- ¡ Esta prohibición basada en suposiciones aventuradas y en
ción, nuestros padres y maestros pronunciarán el jura- desconfianzas infundadas hirió profundamente á los maso-
mento de gobernar con cariño y firmeza, de no prescindir nes suizos; y en 1746 hicieron imprimir en Francfort y en
de la ley, y de practicar el método y los usos de la orden, ; Leipzig una contestación respetuosa, en la que se justifi-
sin permitir que se cambie ni relaje cosa alguna." I carón de todas las acusaciones lanzadas contra ellos por el
A pesar de la estabilidad tan decantada de este sistema, | gobierno.
no ha podido prescindirse en el curso de los tiempos de Este escrito hizo mucho ruido en Berna, y la autoridad
introducir en él algunas mejoras, algunos cambios y algu- i tuvo que limitarse á exigir de sus funcionarios la promesa
nas modificaciones. Hoy hay hermanos de los grados mas de no asistir, en el territorio bernés, á ninguna asamblea
elevados, que piensan que el sistema, como toda obra hu- masónica; pero sin atreverse á ejecutar por otra parte el
mana, es aun muy suceptible de mejoras y de perfecciona- decreto que había dado.
miento. Tero es el caso que cualquiera modificación que no Esto no impidió que en un plazo de diez y nueve años
abrace «1 conjunto de la cosa, será insignificante y estéril- se cerrasen todas las logias del país de Vaud. Después, en
No se realizará un progreso real y verdadero mas que j 1764, la antigua logia de Lausanne salió de su prolongado
cuando el sistema sueco deje á la Iglesia lo que es de la letargo; y poco á poco las otras siguieron su ejemplo.
Iglesia, y á la Francmasonería lo que á la orden corres- Sin embargo, apenas habian pasado cinco años, cuando
ponde; cuando renuncie por completo á su posición de so- apareció un nuevo edicto, en el cual se mandaba otra vez
ciedad aislada; cuando decida formalmente abolir los altos suspender todos los trabajos. Con ocasión del casamiento
grados, y abandone las historias fabulosas y los misterios de la princesa de Carignan, un gran número de hermanos
inesplicables para volver con toda sinceridad á la antigua extranjeros pertenecientes á clases distinguidas se reunie-
y auténtica Francmasonería que nos ha sido legal y natu- ron en Lusanne, y la logia. L a Perfecta Union volvió á
ralmente trasmitida. !¡ reanudar sus trabajos; pero esta libertad les duró muy poco
tiempo, porque al año siguiente volvió á ponerse en vigor
el decreto de prohibición.
! Mientras que la Francmasonería sufría estas alternativas
; en el país de Vaud, en el pequeño Estado de Genova goza-
VII ¡¡ ba de una situación muy prospera; y empezó entonces á
estenderse por toda la Suiza alemana. L a Gran Logia de
L a Masonería en el Sud
i G éuova fundó en Nevug la logia Union Helvética, y en 1771
la de La Discreción en Zurich, Esta en un principio usaba
; solo de la lengua francesa, pero dos años después adoptó
I.—LA SUIZA
' un ritual alemán simplificado.
Los fundamentos de nuestra sociedad fueron colocados lj Esta última logia no fué, por otra parte, la primera que
en Suiza por el hermano Jorge Hamilton, esq., que en su || se creó en la Suiza alemana. Ya en 1765 varios hermanos
calidad de Gran Maestre provincial inglés, fundó en Ge- !i alemanes habian fundado en. Bale, con arreglo al sistema
nova, en 1737 una Gran Logia provincial con el nombre I de la Estricta Observancia la logia Modestia. E n 1775 las
de Gran Logia de Genova (1). Esta constituyó muy pronto I logias del país de Vaud pudieron volver á reanudar sus
muchas otras, tanto en Genova como en las cercanías, y i trabajos, pero abandonaron el sistema inglés, que habian
dos años después, fué erigida otra en Lausanne, compuesta j practicado hasta entonces, para adoptar el de la Estricta
principalmente de nobles ingleses, con el título de la Per- j Observancia.
fecta Union de los Extranjeros. Esta recibió su patente de •' Durante este mismo año se introdujeron 011 la logia de
constitución firmada por el duque de Montagu el 2 de Fe- • Bale los altos grados, de los que hasta entonces habian po-
brero de 1739, directamente de la Gran Logia de Ingla- dido preservarse las logias suizas. Después de verificado
terra; y muchos talleres que estaban establecidos en diver- el cambio, esta logia se elevó al rango de prefectura. L a
sas localidades del país de Vaud se sometieron al gobierno posición de L,a Perfecta Union de Lusanne fué modificada
también en el mismo sentido. Estas dos logias llegaron así
á constituirse en autoridades superiores, formando juntas,
(1) Véase al Dr. Th. Zschokke.—La Francmasonería lo que se llamó Directorio escocés, y componiendo parte
en Suiza, durante el sig. xvm 1849, pág. 226 y sig. Y á de la provincia de Borgoña, cuyo capitulo provincial tenia
Heldemann en Los tres mas antiguos documentos históricos;
y La Enciclopedia de Lenning. II su asiento en Lyon.
Los dos Directorios suizos se hicieron representar en otras catorce más, principalmente de los Estados italianos,
el congreso de Wiesbaden. dispuso, acatando las órdenes del gobierno, la clausura de
Los estravíos deplorables, las fatales farsas de que la todos los talleres masónicos establecidos en el dominio
Masonería alemana era víctima en esta época, no se intro- bernés. El mismo dio el primer ejemplo de obediencia,
dujeron en las logias suizas, por mas que en ellas hubiese suspendiendo sus reuniones; pero cuando ya lo hizo fué
una gran diversidad de ritos y de lenguaje, y que hasta después de haber arreglado la dirección de los negocios,
entonces hubieran permanecido aisladas, y por decirlo así, nombrando una comisión directiva, compuesta de tres
independientes las unas de las otras. Sin embargo ellas miembros, provista de plenos poderes y encargada de la
mismas debieron reconocer la necesidad de establecer una correspondencia, que muchas veces debia ser firmada con
unión mas estrecha, cuando en 1777, un cierto Sidrac eri- caracteres simbólicos. También se concedieron poderes
gió una logia clandestina. á los grandes inspectores de las logias estranjeras, some-
En el curso de este mismo año, se celebró en Bale una tidas á su dirección. Los directores suizos enviaron además
conferencia á la que enviaron sus delegados, no solamente delegados, á cuya cabeza se hallaba el Doctor Lavater, á
las logias del país de Vaud, del sistema de la Estricta Ob- la asamblea de Wilhelmsbad. Los rituales y reglamentos
servancia,-sino también la de Zurich, que trabajaba según fueron revisados; pero, por lo demás, la asamblea no ofre-
el método inglés. E n t r e otras cosas se acordó allí el que ció ningún otro resultado importante.
las dos supremas autoridades masónicas de la Estricta Ob-
servancia presidieran en Suiza, la una las logias de la parte
alemana, y la otra las que solamente usaban la lengua fran- II.—ITALIA
cesa. L a primera, la de Bale, tomó elnombre de Directorio
Helvético de la Masonería Escocesa; la otra, la Lusanne L a Italia, lo mismo que la Escocia, pasó durante mucho
adoptó el título de Directorio Escocés Helvético Romano. tiempo por ser el sitio donde se reunían los jefes descono-
Mientras más avanzaba el tiempo, más general y vivo se cidos, y el punto donde se guardaba el origen de la ciencia
hacia el deseo de destruir los errores y los abusos y de de- secreta de la Masonería. Esto se creía mas particularmente
volver al arte real su sencillez y su primitiva pureza. Con por los que tenian altos grados.
este objeto las logias francesas que pertenecían ala Estric- P o r nuestra parte hemos dicho ya el crédito que nos
t a Observancia, se reunieron en Lyon, en 1778, en nn con- merecen estos misteriosos relatos. E n Italia,como en otros
greso, en el que estuvieron representados igualmente países, el arte macónico floreció muy especialmente desde
los directores helvéticos. Allí se redactó el código masóni- una época anterior; y naturalmente, durante ella, las lo-
co, sistema escocés rectificado, de la Orden. Repecto á la gias tuvieron su correspondiente desarrollo. L a herman-
Suiza, este Congreso ofreció otro resultado: fué elevada al dad de obreros constructores tuvo también allí sus asam-
grado de subpriorato, y á Bale se le declaró prefectura; bleas, y se entregó á sus antiguas prácticas. Se pudo admi-
los directores helvéticos obtuvieron muchos privilegios; y tir como cierto que á este país se trasplantó en un princi-
entre otros, una independencia absoluta en cuanto á la pio el método alemán. Así, por ejemplo, Rumohr en sus
cuestión financiera y el derecho de constituir ó de reformar Investigaciones sobre Italia, dice, que, sin buscarlas, des-
en Suiza solo, pero nunca más allá de sus límites, el número cubrió en diversos lugares las huellas de los escultores ale-
de logias que juzgara convenientes, sin necesidad de obte- manes; lo cual no tiene nada de extraño, porque en los
ner autorizaciones precedentes de las logias provinciales siglos X I I I y xiv en todas partes, sin exceptuar á Italia, se
superiores. trataba de imitar en escultura y en construcciones el gusto
E n el año siguiente de 1779, después que la logia Modes- alemán, y los qué lograban hacer estas imitaciones, con-
tia de Zurich adoptó et sistema escocés, se reunió en Bale, seguían en todas partes ocupación y posición.
un capítulo provincial de la Suiza, en donde Zurich fué También hemos dicho que los Rosa-cruces aparecieron
reconocido como asiento del Directorio germánico de la también muy pronto en aquel punto. L a Francmasonería,
Masonería Escocesa rectificada de la Suiza, y el hermano tal como se entiende hoy, no consiguió echar hondas raíces
Diethelm Lavater, Doctor en Medicina, fué instalado en en Italia antes del año de 1733, y aun después de esta fe-
calidad de subprior de la Helvecia. cha puede decirse que el suelo italiano no le fué muy p r o -
E l Directorio del Rito Escocés rectificado, helvético, r o - picio. La primera logia se fundó en este mismo año citado
mano, de Lausanne, no se había determinado todavía á en Florencia, por el hermano Carlos Sackville, duque de
disolver la logia clandestina de Sidrac. Tuvo al fin que ce- Middlesson, en cuyo honor se grabó una medalla por Lo-
lebrar un tratado de alianza con la Gran Logia de Genova, renzo Natler. Al principio la sociedad parece que fué co-
á fin de obtener la clausura de esta logia irregular. Los nocida con el nombre de Compañía de la Cuchara, ó socie-
miembros de ella entraron entonces, los unos en la logia dad de la pala masónica; y solo algún tiempo después fué
de San Juan en Lausanne, y los otros en L a Perfecta Amis- cuando á sus miembros se les dio el nombre de Franchi-
tad, que había sido fundada en 1778 por los estudiantes de Muratori. L a recepción del duque Francisco fué la pri-
la Academia. Los masones que antes habían sido clandes- mera señal del favor concedido á la Masonería. E n 1735,
tinos llevaron hasta allí los gérmenes de los descontentos Milán, Verona, Padua, Vecencio, Venecia y Ñapóles crea-
y de tan fatales divisiones, que la logia tuvo al fin que cer- ron logias; pero en 1737, el víltimo gran duque de la casa
rarse en 1781, en virtud de un decreto expedido por la de Médicis, Juan Gastón, lanzó un edicto contra los franc-
misma Academia. masones. Sin embargo, como murió muy poco tiempo des-
L a aristocracia de Berna, poco favorable desde el prin- pués, continuaron reuniéndose y consiguieron la protec-
cipio á una institución que aspiraiba á establecer la igual- ción del duque que reinó comn sucesor suyo.
dad primitiva de los hombres, se amparó con afán á esta Muy pronto salieron también de Roma las persecuciones.
medida para prohibir en 1782, en todos sus doroimios, el L a logia de Livorna estaba compuesta de católicos, pro-
ejercicio de la Francmasonería, precisamente después de testantes y judíos; situación que alimentaba naturalmente
haber sido tolerado durante siete años en los que no habia los diversos elementos que constituían la población de un
cesado de prosperar. puerto franco: esa mezcla de religión hizo temer al gobier-
El Directorio helvético romano, bajo cuya obediencia no romano que por allí pudiera introducirse la increduli-
se encontraban entoncss, no solo las logias de Vaud, sino dad entre sus subditos. L a congregación del Santo Oficio
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

mandó entonces hacer una pesquisa severa, la cual dio por alentadas por las circunstancias esteriores, que les eran to-
resultado, según lo hemos indicado,ya en otro lugar, que das completamente favorables, y por el número, mas cre-
el papa Clemente VII lanzase en 1738 la famosa bula con- cido cada día, de hermanos, pidieron á la Gran Logia de
tra la asociación. Cuando la recibió el gobierno de Floren- Inglaterra permiso y autorización para constituirse en gran
cia, la envió en seguida á Viena al gran duque, pidiéndole logia provincial.
instrucciones. Francisco contestó que á fin de no ofender E n el intervalo se habia celebrado en Ñapóles', con au-
directamente á la Santa Sede, era necesario aceptar la torización del Gran Maestre entonces, príncipe de Carama-
bula, pero no hacerla ejecutar, y que en caso de necesidad nica, una asamblea general de masones, en la que se ex-
se excusase á todo trance la intervención papal; y que en presó la opinión de que "no era conveniente que la libre
todo evento, el gobierno no debia inquietar á una logia nación napolitana trabajase mas tiempo bajo una depen-
que se ocupaba pacíficamente de sus trabajos. dencia extranjera." Como ademas los hermanos ingleses no
A pesar de esto, el clero de Florencia pudo intervenir procedían como buenos jefes; se decidió que se crease una
mas tarde, y á fuerza de intrigas obtuvo la autorización Gran Logia nacional, y que se formase afianza con las lo-
para proceder en justicia conforme á lo contenido en la gias unidas de Alemania (Estricta Observancia). - Cuatro
bula. En su consecuencia, el 19 de Mayo de 1739, el her- logias trabajaban en la capital bajo las órdenes de esta
mano Crudeli fué preso en su casa y conducido á los cala- Gran Logia nacional, y eran: la de La Victoria, fundada en
bozos del Santo Oficio. Un hermano colocado en alta po- 27 de Febrero de 1764, cuyo venerable era el hermano Ca-
sición habia puesto en lugar seguro los escritos masónicos raccioli; La Alianza, La Paz y La Amistad; habia otra en
del preso. Muchos otros hermanos fueron también encar- Mesina; una en Caltagirona, otra en Catana, y otra, en fin,
celados con gran precipitación, antes de que el gran du- en Gaeta. Además existían en la capital otras dos logias
que pudiera enterarse del estado del asunto, y se les puso que continuaban trabajando con arreglo al método in-
en el tormento para ver de arrancarles su secreto. glés, y que eran consideradas por la Logia nacional como
Todo fué en vano; poco después fueron puestos en liber- logias clandestinas.
tad, y la Inquisición renunció una vez mas á su propósito Mientras que bajo la dirección del Gran Maestre Cara-
de destruir la asociación masónica. manica, crecia constantemente el número de las logias en
los dos reinos y la Masonería obtenía visibles resultados,
Venecia puesto que los nombres mas ilustres figuraban en las listas
desús miembros, Fernando IV tomaba las riendas del go-
Los documentos que poseemos sobre la propagación y bierno. Las prevenciones que el ministro Tanucci trataba
y la acción de la Masonería en Italia son tan pobres, que de inspirarle contra la hermandad, parecían en un princi-
cuesta mucho trabajo encontrar entre ellos alguno que pio que no habían de encontrar buena acogida eri el ánimo
otro antecedente exacto. E n Venecia se cerraron todas las del rey, puesto que ellas eran refutadas naturalmente con
logias en 1738, pero poco tiempo después se volvieron á la conducta de muchos hombres de una honradez probada,
abrir secretamente. L a publicación inglesa, Jachin and y á los cuales él conocía como masones. Además se exten-
Bous, habla en su número 438 de una Gran Logia inglesa dió el rumor de que el mismo rey deseaba ser recibido en
La Union, fundada en Venecia el 27 de Noviembre de la sociedad, y este rumor fué lo que sirvió desgraciada-
1772, pero su noticia carece de detalles para poder apre- mente de señal para entablar nuevas persecuciones contra
ciar el hecho con detención y exactitud. la Masonería. Tanucci, que tenia el firme propósito de ser
la sola é infranqueable barrera entre el príncipe y el pue-
Ñapóles y la Sicilia blo, recurrió á todos los medios posibles para obtener del
rey que firmase un edicto, prohibiendo toda reunión de
E n t r e todos los Estados italianos, éste fué en el que la francmasones, y encargando á una junta el procedimiento
Francmasonería tuvo destinos mas extraordinarios. Desde contra los infractores, á los que habia de castigarse como
algún tiempo antes habia en aquel reino, en actividad, mu- perturbadores del orden público y criminales de lesa ma-
chas logias compuestas de hombres de un mérito recono- jestad.
cidos (1), de hombres que ocupaban en la corte y el go- El edicto se publicó; los hermanos de Ñapóles se aterro-
bierno los primeros puestos, cuando el rey Carlos III de rizaron; nada les habia presagiado esta terrible noticia, y
España, que en este tiempo gobernaba áÑapóles, prohibió, no tuvieron mas remedio qué callarse y obedecer; y el Gran
por medio de un edicto real, toda reunión masónica (1731). Maestre dispuso la suspensión de todos los trabajos. "Esta
Sin embargo, poco después se reconcilió c e n i a hermandad; fatal medida, se dice en un escrito oficial de la logia na-
y cuando el papa Benedicto XIV lanzó contra ella su bula, cional, fechado el 6 de Diciembre de 1776, no ha sido pro-
el rey no se contentó con tomar á los masones bajo su vocada por ninguna inconveniencia de nuestros dignos
protección, sino que además confió á uno de ellos la edu- hermanos, si no únicamente por la imprudente y escanda-
cación del príncipe, que después le sucedió en el trono con losa conducta de esos desgraciados cismáticos, que arras-
el nombre de Fernando IV, confiriéndole mas tarde el tí- trados por el duque de la Bocea y el príncipe de Ottolani
tulo de confesor de este príncipe. trabajaban obstinadamente bajo los auspicios de la consti-
En 1754 se reunieron varios hermanos y trabajaron (2) tución inglesa. E n cuanto á nosotros hemos aprovechado
en un principio bajo la autoridad de la logia de Marsella. esta enfadosa circunstancia para introducir en nuestros
E n 1760 recibieron una constitución de la Gran Logia de trabajos una organización más regular; nos hemos sometido
Holanda. Algunos años después las logias de este país, á la orden del rey con una obediencia ciega, y hemos pen-
sado que este era el momento más favorable para lanzar
de nuestras filas á tod-s los que hemos advertido que son
(1) Véase la Historia de los destinos de los francmaso-
poco aptos para la práctica de las virtudes que debe tener
nes en Ñapóles, Francfort, 1779. El Diario de Viena para
los francmasones, 1785, y la Historia de las persecucio- todo perfecto francmasón."
nes, etc., Londres, 1780; reimpreso; traducción inglesa pu- Este edicto, sin embargo, no satisfizo del todo al minis-
blicada en el Freemasons-Magazine, 1861, número 30 y si- tro, que ayudado por un vil mercenario, G. Pallante, esta-
guientes, Lenning, Enciclopedia, III.
(2) Véase la circular de la Gran Logia nacional de 7 de ba empeñado en la destrucción completa de la asociación
Diciembre de 1775, en la Enciclopedia de Lenning, III. masónica. Este último consiguió por niedio de un ardid
116 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

sorprender una reunión que tenia algunas condiciones de masonería fué también objeto de las mas encarnizadas per-
logia, y hacer presente á todas las personas que asistieron secuciones. Las primeras logias que en este punto se crea-
á ella, entre los cuales se encontraron muchos que eran cs- ron con a i T e g ' o al Libro de las Constituciones de Anderson
traños á la Masonería. El asunto tomó otra marcha distin- datan del año 1732. Lord Coleraine fundó algunas en Gi-
t a de la que él había pensado; y entonces recurrió á otro braltar y en Madrid en 1727 y 1728. E n 1739, L o r d Lovell,
medio. L a sangre no quiso liquidarse el día de la fiesta de Gran Maestre de Inglaterra, nombró al capitán, hermano
San Javier en 1776, y él pagó á una porción de mujeres Jacobo Commeford, Gran Maestre provincial de Anda-
para que recorriesen las calles gritando que el santo se re- lucía.
sistía á hacer el milagro, porque la ciudad estaba infestada Cuando llegó el año de 1740; Felipe Y, considerándose
con la peste de la Francmasonería. L a cólera del pueblo comprometido y obligado por la bula del papa, lanzó con-
llegó hasta el punto de querer demoler las casas de los tra Ir asociación un severísimo decreto. E n virtud de él,
hermanos. muchos miembros de la logia de Madrid fueron encerrados
lia situación se empeoró por el celo intempestivo del en los calabozos de la Inquisición, y condenados después á
hermanó Lodi, que publicó una justificación d é l a herman- galeras. A pesar de todo la Masonería continuó secreta-
dad, pero escrita en lenguaje tan violento, que fué quema- mente sus trabajos, y se extendió con rapidez por todo el
da públicamente por el ejecutor de las altas justicias, y el país.
autor fué desterrado del reino. Todos los hermanos de E n 1751, el nuevo anatema lanzado por Benedicto XIV
quienes pudo apoderarse fueron encarcelados y sometidos y la ambición de un monje estremaron de un modo cruel
á juicio. De repente, en el momento en que la situación Jas persecuciones. El padre Torrubia habia vuelto de un
parecia mas desesperaba, hubo un cambio completo. L a viaje con el deseo de desempeñar un papel mas importan-
reina Carolina, hija de Francisco I, se enteró por Pallante te que el de predicador de la fe, esperando, sin duda, lle-
de las persecuciones entabladas contra los francmasones y gar con sus servicios hasta obtener un obispado, sobre
de todas las circunstancias de la traición que este les había todo si conseguía estirpar la Francmasonería de los Esta-
urdido. Se le antojó que la memoria de su padre, que tam- dos del rey católico. E n su cualidad de censor y de revisor
bién habia pertenecido á la asociación, estaba deshonrada de la Inquisición, tenia á su disposición los 20.000 familia-
con el sistema de crueldades que se había desencadenado res que el Santo Oficio empleaba en espiar todos los rin-
en contra de los hermauos y tomó el partido de los opri- cones del reino. P a r a poder lograr su propósito y ejecutar
midos. Las persecuciones cesaron, y los presos fueron to- el plan que se habia propuesto, Torrubia recurrió á un
dos puestos en libertad. Las logias parisienses, particular- medio verdaderamente jesuítico. Después de haber obte-
mente la titulada El Candor, enviaron á la reina exposicio- nido prudentemente del gran penitenciario del papa dis-
nes de agradecimiento, y en todas ellas se celebraron pensa y absolución para el juramento que habia de exigír-
fiestas en honor de dicha señora. sele al entrar en la Francmasonería, se hizo recibir en la
L a reacción en favor de la hermandad fué completa, y sociedad con nombre supuesto, se enteró perfectamente
en la misma corte se formó partido en favor de la Franc- de todo lo que pasaba en el interior de ella; y en seguida
masonería, p o r lo que los hermanos, con tan segura garan- so presentó al tribunal supremo de Justicia de la Inqui-
tía, volvieron á reunirse, siempre bajo Ja protección de la sición en Madrid, y entregó una acusación espantosa (1)
reina. E n la fiesta de San Juan, en 1776, el hermano Diego "contra la abominable institución de la Francmasonería"
Naselli de Príncipe, fue elegido por unanimidad Gran á la que iba unida una lista exacta de las logias existentes
Maestre de la Logia Nacional. Dirigió la hermandad á sa- entonces en España, y que decia que eran 97. E l testo de
tisfacción de todos, y el buen ejemplo que daba atrajo á esta acta de acusación, traducida al alemán por el herma-
los miembros de dos logias independientes, que reconocie- no de Sonnenfels, profesor en Viena, se encuentra en el
ron la autoridad de la Gran Logia, y se sometieron á ella. Diario de Viena para los francmasones,— 1784—páginas
Se fundaron muchas nuevas logias. El hermano Lodi, des- 183 y siguientes.
terrado p o r su escrito apologético, habia : ido recibido en P o r consecuencia de esta denuncia, millares de franc-
París con grandes demostraciones de alegría; y se le nom- masones, cuyos nombres constaban en la infame acusación
bró miembro honorario de la Gran Logia de Holanda. Su de Torrubias fueron presos y sometidos al tormento. Fer-
vuelta á Ñapóles fué celebrada por todas las logias con fies- nando VI mandó publicar un decreto prohibiendo termi-
tas y regocijos. nantemente "el ejercicio de la Francmasonería, por ser
L a información practicada contra la hermandad se ha- una orden sospechosa y perjudicial á la Religión y al Esta-
bia prolongado durante algunos años; y por último el 28 do, incurriendo los contraventores á esta disposición en la
de Enero de 1783, Tanucci que habia sido ya reemplazado desgracia del rey y en otros castigos, de los cuales no se
en sus funciones ministeriales, tuvo que publicar él mismo, librarían los estranjeros, etc., e t c . " Llórente, en el
por orden del presidente de la Junta, que el rey habia tomo IV de su Historia crítica de la Inquisición de Espa-
mandado cesar las diligencias contra los acusados, deci- ña, habla del proceso intentado y seguido contra un co-
diendo que no se les impusiera castigo alguno; y que si al- merciante francés, hermano Tournon, en 1757, y presenta
guna vez la secta de los francmasones se hiciera sospecho- un ejemplo de la crueldad con que se cumplían estas ór-
sa para la Iglesia ó para el Estado, vigilase constantemente denes (2).
la Junta sobre lo que concerniese al asunto, informando lo
que procediese en derecho. país se refiere, con las noticias que hemos podido adquirir
anteriores á los años que cita el autor, y con los datos que
nos permiten ampliar lo que Findel reseña respecto á nos-
otros. Esta reseña y esta ampliación y las consideraciones
III.—ESPAÑA á que den lugar nos servirán para el capítulo que pensamos
dedicar á este asunto, y que probablemente intercalaremos
E n España (1), país de los mártires religiosos, la F r a n c - antes de concluir la obra.—(N. del Trad.)
(1) Estos datos se tratan estensamente en el Diario de
Viena para los francmasones, primer año, 2." t r i m e s t r e ;
(1) Aun cuando no son muy abundantes los datos que en la Enciclopedia de Lenning; y en Los mártires de la
existen sobre la Francmasonería en España, pensamos ex- Francmasonería en España, de Eylert, Veymar, 1854.
tender, antes de finalizar esta obra, todo lo que á nuestro (2) Estos fueron de los prirneros favores que desde el
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 117

Algunas logias siguieron, sin embargo, trabajando en se- cos estranjeros eran los que él habia seducido y espuesto á
creto, principalmente en las colonias, en alguno de cuyos la condenación eterna; á qué pobres de Lisboa habia so-
puntos, como por ejemplo en la Habana, por no disgustar corrido ; y por último se le hizo entrever que podría ate-
á los comerciantes estranjeros, la autoridad no se oponia á nuar considerablemente el castigo que le esperaba si con-
los trabajos masónicos. sentía en convertirse al catolicismo. Coustos respondió
con la firmeza y dignidad que conviene á un francmasón.
Respecto á los socorros distribuidos dijo que en sus libe-
IV.—PORTUGAL ralidades los hermanos todos acudian siempre á socorrer
á los mas necesitados y mas dignos; y sobre el punto reli-
L a historia de la Francmasonería en Portugal se limita gioso manifestó que la religión que profesaba le era muy
á mencionar la existencia de la primera logia de Lisboa, querida para que, ni aun á costa de su libertad ó de su vi-
de cuya organización habia encargado en 1735 la Gran Lo- da, se decidiese á renegar de ella.
gia de Inglaterra al hermano J. Gordon, cuya suerte fué Después de esta declaración se le encerró de nuevo en
ignorada; se hace después en ella el relato de los trata- un calabozo subterráneo, donde pasó muchas semanas, y
mientos crueles que la Inquisición hizo sufrir á los funda- al fin lo condenaron á sufrir el tormento. Por espacio de
dores de una segunda logia. El hermano Caballero de tres meses con muy cortos intervalos durante ellos, sufrió
Born publicó en Viena una extensa nota sobre este asun- todos los horribles tormentos del agua, el aire y el fuego,
to, de la cual estractamos el pasaje siguiente : "Aquel es y la crueldad llegó hasta el estremo de no dejarle ni un
un país donde jamás luce la luz del día; cuyos habitantes, miembro sano. Los inquisidores se cansaron de cometer
perdidos en una noche sin fin, deben abandonarse ciega- atrocidades, sin poder conseguir quebrantar la energía de
mente á guias, que, orgullosos con sus ojos de buho, los di- su víctima al que condenaron al fin á cuatro años de gale-
rigen á través de las tinieblas mas profundas, pretendiendo ras y á asistir á un auto de fé. E n el camino apercibió en-
enseñarles el camino derecho. Estos pilotos lo que verda- tre la multitud á su hermano y amigo Mouton, que tam-
deramente hacen es interceptar todo rayo de luz que tra- bién había sufrido el tormento, y que por ser católico pu-
te de penetrar en aquellas sombrías regiones, haciendo do librarse de otros castigos. E n galeras pudieron ya los
supérfluo su concurso. Este país-es Portugal; el paraíso de hermanos auxiliarlo y buscar influencias en su favor, pu-
los monjes, el asiento de la ignorancia y de las preocupa- diendo de este modo librarse de los rudos trabajos que le
ciones y el teatro de la superstición. Cierto número de hubieran obligado á hacer sin las recomendaciones de los
nuestros hermanos ensayaron introducir allí la Masonería hermanos. Por último, gracias á la intervención de lord
y estender en aquella comarca el principio de la luz para Harrigton y del duque de Newcastel, que lo reclamaron
ver de librar á algunos portugueses de los lazos con que como subdito inglés, fué puesto en libertad.
la educación y el fanatismo encadenaban las inteligencias, Ningunos datos mas hemos podido adquirir sobre las lo-
habituándolos á hacer ellos mismos uso de esa estrella lu- gias portuguesas, ni sobre sus trabajos y gestiones de
minosa que en su sabiduría ha depositado el.Creador en el aquella época, á no ser que en 1776 el mayor de Arlincourt
alma de cada uno de nosotros. y un noble portugués llamado Oyres de Ornelles Paraoao
Estos fueron los hermanos Coustos y Mouton, que se fueron presos en Lisboa como francmasones y estuvieron
metieron en esta empresa t a n peligrosa como gloriosa. encerrados durante catorce meses.
Juan Coustos, un protestante de Berna, que era diamantis-
ta, se estableció en Lisboa, donde se encontró con el her-
mano Mouton, joyero de París, y se asoció con él y con
algunos otros hermanos para la fundación de una logia.
Este último la dirigió en calidad de Venerable; pero ape- VIII
nas habían comenzado los trabajos, cuando Mouton pri-
mero, y poco después, el 14 de Marzo de 1743, Coustos, América
cayeron, gracias á un engañoso ardid, en las garras del
tribunal de la Inquisición. Este último fué encerrado en
un calabozo oscuro y profundo, y amenazado de los más
Consideraciones generales
horribles castigos si exhalaba la menor queja. Pasados cin"
co dias, se le afeitó la cabeza y se le condujo delante de Aun cuando se tienen pocas noticias que se refieran á la
sus jueces p a r a ser interrogado por ellos. El tribunal lo introducción de la Francmasonería en América, anteriores
componía una banda de monjes sanguinarios. Coustos á los trabajos conocidos de Boston en el año de 1733, cier-
protestó de su inocencia, afirmando que ignoraba en qué tos datos y antecedentes prueban que en Filadelfia y en
podia haber ofendido á la justicia, á menos que no se le otros puntos habia ya antes semillas de esta institución,
imputase como un crimen el haber formado parte de una que dieron frutos mas ó menos abundantes.
asociación en la que habia tenido ocasión de conocer L a emigración de Inglaterra, Escocia é Irlanda, los pre-
hombres eminentemente honrados, y cuyas reuniones no parativos para la guerra separatista, y sobre todo las con-
podian ser peligrosas para la religión, porque jamás se diciones y el carácter de una peregrinación especial hace
ocupaban en ellas de cuestiones religiosas; viviendo en un creer que la asociación no era desconocida.
espíritu de paz y de concordia con los hombres de todas Hace como unos doscientos años oue una tribu de pe-
las creencias; y ejercitando la caridad y la beneficencia regrinos proscriptos de Inglaterra fletaba un navio en
igualmente en favor de todos, fuese la que fuese la iglesia Holanda y atravesaba el Atlántico en medio de las oleadas
á que pertenecieran. Se ordenó entonces al acusado que del equinocio. Después de dos meses de fatigas y de peli-
revelase el origen, el fin, la constitución y los secretos de gros, la pacífica cruzada abordó á las costas de América y
la orden, y declarar en seguida qué portugueses ó católi- antes de desembarcar redactó el siguiente contrato:
"Habiendo emprendido pai-a gloria del Evangelio y p a r a
propagación de la fé cristiana un. viaje al otro lado del
principio de su dominación dispensaba á España la nueva Occéano para fundar una nueva colonia, nos unimos por
casa reinante, la cual ha seguido después siendo fiel y con-
secuente con su origen.—(N. del Trad.) este, convenio ante la faz de Dios y unos ante ofros, p a r a
fundar entre todos una sola familia política y prestarnos escuela. L a iglesia se confinaba á la misma sala que la es-
asistencia mutua." cuela. Pero poco á poco la comunidad obedecía á un doble
Basta leer este documento para comprender el espíritu movimiento de expansión y de concentración, aglomerán-
de aquellos hombres: sus palabras llevaban el sello de la dose y extendiéndose cada vez más en el espacio. L a co-
Masonería, que entonces empezaba á fundarse y que cuan- munidad se convertía en ciudad.
do después pasó á América encontró todo el material ne- "De este modo, un puñado de proscritos, arrancados á
cesario para el desarrollo de la institución. sus hogares por una creencia, ha llegado á ser con el
Nunca la mirada del hombre recaerá sobre un espec- tiempo esa posteridad de la Escritura, más numerosa que
táculo mas solemne y mas religioso al mismo tiempo, que las estrellas y que en menos de seis generaciones ha re-
el que ofrecían aquellas familias abordando en nombre de montado el curso de sus diez y ocho rios navegables, se
Dios á un mundo lúgubre, sepultado bajo las primeras nie- ha esparcido en innumerables enjambres en el inconmen-
ves del invierno. surable valle del Missisipí, se ha multiplicado y reprodu-
Veamos las lucidas páginas que un autor masón de este cido al infinito: ayer era una colonia, después una logia y
siglo dedica á este sublime acontecimiento: hoy es una nación.
"Esta atrevida avanzada de la civilización ha puesto la "¿Qué decimos, una nación? es más aun, es la raza he-
inmensidad entre ella y su patria. No ha tenido para po- roica y conquistadora, entre todas las razas jóvenes ó en-
ner los pies mas sitio que una roca. Detras de ella el mar vejecidas que se han colocado bajo el sol. Tenia que llenar
bramaba con ruido siniestro sobre una playa desolada. Ante con su genio la inmensidad, se ha formado un genio según
ella otro mar de selvas vírgenes le enviaba de árbol en ár- la dimensión de su destino. Ha precipitado la vida sobre
bol el largo gemido de un continente. todos los puntos del territorio. A fuerza de rapidez h a su-
"Pero los piadosos peregrinos del Evangelio no tiemblan primido la distancia. Trabaja de prisa, produce pronto, im-
ante las misteriosas amenazas de esta nueva naturaleza provisa flotas que navegan rápidamente, pero que se des •
Caen de rodillas todos, hombres, viejos, mujeres y niños, y hacen pronto; envía continuamente al Oeste pueblos cons-
después de haber invocado al Dios que esparce por los truidos con tablas que caen hechas polvo y resucitan entre
brazos del hombre una fuerza capaz de arrancar montañas, dos generaciones, acumula trabajos en poco tiempo, dis-
se ponen intrépidamente á trabajar. Atacan á hachazos esa persa á la casualidad las munificencias del crédito, sabe
especie de barrera de vegetación, y establecen el primer que ella es la civilización que debe dar vida al desierto, y
terreno de una patria. para eso imita los pasos de Dios y falsifica los milagros.
"Se hunden bajo esos árboles, que ocultaban entre sus e
D e este modo la América ha sido la misión histórica de
ramas siglos de tinieblas; abren caminos en ese caos de la reforma; su trabajo en la humanidad, su gloria, su crea-
verdura, airean por todas partes la selva, y ponen al sol en ción. Y admiremos ahora, con profunda piedad, el capítu-
comunicación con la tierra. lo, aun inédito, de las miras de la Providencia. El protes-
"Muchas veces, estos atrevidos plantadores hallaban tantismo debia ser perseguido, debia ser perseguidor, debia
grandes brechas abiertas en medio de esas impenetrables ser arrojado de Europa á fuerza de suplicios, debia ser
espesuras. Una encina inmensa, cuyas ramas hubieran po- entregado á la flotante merced de las olas, para que fuera
dido cubrir nna plaza pública, estaba allí caída en su glo- á buscar, del lado del sol poniente, una hospitalidad, donde
ria, bajo todo el peso de sus años, y había deshecho al caer, pudiera orar en paz al Dios de su conciencia. Idos: el mun-
los demás árboles, y habia dejado un espacio hueco en tor- do es grande, un continente os espera. Vivid por el marti-
no suyo. Sin duda una explosión terrible habia acompaña- rio. El dia en que la América nacia para Europa, el pro-
do su caida; pero en el desierto ningún oido habia notado testantismo nacia para la América. Colon y Lutero, her-
ese último gemido de esa gran existencia vegetal que se manos en ideas, desconocidos uno á otro, trabajaban en el
habia deshecho un dia con un pueblo de arbustos. mismo siglo, en un mismo drama, uno dando la escena, el
"La historia comprende que ante ese magnánimo espec- otro dando la idea.
táculo de la América primitiva, el pensamiento de esos "Efectivamente, el protestante, por la naturaleza de su
hombres, naturalmente bíblico, debió asociarse mas ínti- dogma, podia colonizar el desierto. Llevaba siempre con-
mamente al Dios del Génesis. Hallaban á cada paso, en su sigo su religión, contenida en un volumen. Tenia siempre
existencia, una perpetua alusión á la Biblia: Israel entraba su sacerdocio á la mano, en las horas de adoración, y ador
por segunda vez con ellos en la tierra prometida. raba con el pensamiento en perpetuo monologo. Cuando
"Otros emigrados vinieron á unirse á estos primeros colo- llegaba el domingo, sacaba su cultivo nómada de su valija,
nos; pero apenas se fundaba una colonia, otros emigrados y, sobre el tronco del árbol que habia cortado la víspera,
se extendían ante la linea del cultivo, á través de la inmen- abría el Evangelio. E n todas partes donde le abría tenia un
sa muralla de selvas. altar, y sobre este altar improvisado bajaba Dios en espí-
"Partían por familas, llevándose sus bagajes sobre mu- ritu.
las, guiando ante sí los rebaños, atravesando las salvajes " L a Biblia, creencia portátil del protestantismo, era la
gargantas del desierto, cantando los cánticos de Sion para única religión posible del colono. ¿Y qué seria la familia
distraerse de la fatiga del camino, y llevando en el cintu- católica, relegada sobre la senda del vacío, á un mes de
ron el hacha, símbolo de la conquista de América. Cuando camino de la Iglesia? No oiría la voz de la misa, no tendría
habían hallado sobre la propiedad invisible del Señor un sacerdote que la reconciliara con su conciencia, cada se-
campamento conveniente para edificar una ciudad, empe- mana.
zaban el desmonte derribando árboles. "No podría vivir, no podría morir sin jugar la terrible,
"Practicaban un camino en la selva y construían su ha- partida de su salvación, y no resistiría mucho tiempo al susto
bitación. El flujo siempre creciente de la emigración afluía continuo de semejante pensamiento. Plegaria bien pronto
en torno de este embrión de aldea. Los cultivadores eran la tienda edificada en el desierto, para buscar un refugio
los primeros que llegaban, las industrias venian poco á bajo la sombra de la cruz y al pié del confesionario. P o r eso
poco á buscarlos. Las casas, primeramente esparcidas, se el catolicismo no pudo desmontar la selva. Ha atravesado
acercaban unas á otras por esa misteriosa atracción del la América sin dejar tras sí mas que la muerte.
trabajo sobre el trabajo. L a vida colectiva nacía de la ve- "Ha pasado, hé aquí todo.
cindad. L a comunidad estaba fundada. Se edificaba nna "El protestante, por el contrario, no tenia que temer su
HlSTUKIA DE LA ERANCMASONEEÍA : ^ = = ^ = ^ : ^ =— H g

aislamiento ante el señor. En el protestantismo, cada cris- dad á la colaboración de la familia común, representa el
tiano es él mismo, su cristianismo completo. Por una con- destino ideal de l i humanidad. Nueva raza escogida, ben-
secuencia directa de este principio, cada ciudadano era un dita entre todas, pone el pié en la tierra prometida, con la
gobierno completo. De este doble yo absoluto, redactado cabeza marcada con un signo escogido, y las manos carga-
en dogma y en constitución, la América ha hecho su reli- das con toda la fortuita adquirida por el progreso."
gión y su democracia. Ha dado la primera al mundo el Ya tendremos ocasión de ver lo que los principios masó-
ejemplo del hombre elevado al máximum de la existencia, nicos han podido influir en el desarrollo favorable de la
rey y pontífice á un tiempo. actividad y fuerzas de esos hombres que han poblado un
"A medida que la América crecía en civilización bajo la continente.
mano del plantador, la intensidad de vida acumulada cada
vez mas sobre la otra orilla, brotaba sobre esta playa del Historia positiva de la Francmasonería americana
Atlántico. Hasta entonces la playa occidental de Europa,
pegada al mar y abierta en el vacío, reflejábala esterilidad Las relaciones históricas, ya lo hemos dicho, -indican á
del desierto tumultuoso desarrollado alrededor del hori- Boston como el lugar en que la Francmasonería tomó des-
zonte. L a ola viajera, columpiada de un mundo á otro por de hace tiempo una posición sólida, aun cuando muchos
un movimiento continuo, señal precursora de una idea de y vehementes indicios hacen presumir la existencia ante-
comercio, arrojaba sobre la arena, en la tristeza de su so- rior de una Logia en Filadelfia. Desgraciadamente la Gran
ledad, quejas y espumas. E r a la voz del hermano que sa- Logia de Pensilvania nada h a hecho p a r a dar á la historia,
ludaba de lejos al hermano. de la Francmasonería en sus Estados una base auténtica
"Pero cuando el mundo antiguo fecundó el nuevo, cre- los protocolos regulares no dicen nada de antes de 1786.
ció el primero en actividad con toda la industria que des- Se pretende que hacia el año de 1732, en Filadelfia habia
arrolló por la colonización del otro lado del Océano. Las una logia que celebraba sus reuniones en la Tun-Taverne,
dos civilizaciones asentadas frente una de otra, como dos al Este de "Water Stret. Por otra p a r t e la. hermandad de
electricidades esparcidas en la extremidad de sus promon- Savannah, en Georgia, afirma que en la misma época y en
torios obraron una sobre otra, atraída una por otra á tra- otra mas anterior, la Masonería habia sido introducida ya
vés de la inmensidad. Cambiaron de trabajo, y para desem- en aquellas comarcas (1). L a primera autorización ofi-
barcar sus cambios, evocaron nuevas ciudades de en medio cial para estender la Masonería en América fué dada en
de las nieblas, sobre esas costas antes paralizadas. Esas ca- 1730 por el Gran Maestre inglés Th. Howard, duque de
pitales del mar, ocultas detrás de una selva de palos de Norfolk, al hermano Daniel Cox, en su cualidad de Gran
navio, y agitadas por las olas, atraían y despedían el flujo Maestro provincial de New-Jersey. No consta que fundase
y reflujo de sus riquezas. Las industrias internadas en el logias y por lo tanto su nombre brilla en los anales ameri-
centro de las naciones, atraidas á la circunferencia por nue- canos como la estrella de la mañana, cuando los primeros
vos caminos, volvían de la circunferencia al centro, tras- rayos del sol iluminan las montañas cubiertas de niebla.
formadas en géneros tropicales. Necesidades desconocidas Hasta transcurridos que fueron algunos años, la sociedad
despertadas por nuevos goces, y repetidas de atmósfera en no llegó á ocupar una situación sólida en Boston, ciudad
atmósfera, encendían nuevas ambiciones de trabajo. Los que por esta razón se considera como la cuna de la Franc-
rió», los caminos surcados en todos sentidos, llevaban y masonería en América.
traian á cada momento innumerables mercancías. Los cam- El 30 dé Abril de 1733, el hermano Enrique Price (2)
pos ayer entregados al comercio, sentían ir y venir sobre recibió de la Gran Logia de Inglaterra una patente firmada
su superficie una trama flotante de productos. Las nacio- por el Gran Maestre Lord Montagu, en la cual le nombra-
nes marítimas tomaron en un siglo la iniciativa, no solo de ba Gran Maestro provincial de Nueva Inglaterra con la
la opulencia, sino también del pensamiento sobre todas las facultad de escoger por sí mismo su diputado y de reunir
familias de Europa; el mar es para los pueblos la primera á los hermanos de América en una ó en varias logias, como
condición de un gran destino, puesto que es una participa- lo juzgase oportuno.
ción privilegiada del espacio. El hermano Enrique Price era de origen inglés, naci-
"Las colonias de América reembolsaron con el tiempo do en Londres hacia el año 1697. En 1723 pasó á América
el ciento por ciento, de los gastos de instalación que ha- estableciéndose en Boston, donde ejercia la profesión de
bían costado á las metrópolis. Al desarrollar el comercio, mercader de trajes y fué nombrado abanderado ó porta
hasta lo infinito, aumentaron el capital y al mismo tiempo estandarte,]con rango de mayor, en la guardia del goberna-
que el capital la cifra de la ciudadanía; porque la ciudada- dor. Murió en 1780 en Tonnsend. El 30 de Julio de 1733,
nía es el capital hecho hombre, ó mas bien el hombre res- el nuevo Gran Maestre abrió en la logia L a Viña, en Bos-
catado por su asistencia á la parte de trabajo encerrada ton, una Gran Logia provincial con el título de Gran L o -
en el capital. gia de San Juan. Después de exhibir su patente, designó
Es la creación perpetua en el seno de la humanidad, como su Diputado al hermano Andrés Belcher y para los
de la suma de ocio, indispensable para el cultivo del puestos de Grandes Inspectores á los hermanos Th. Kenne-
pensamiento. Es la promoción sucesiva de la clase que lly y John Duane. El mismo dia, el Gran Maestre recibió
poseía únicamente su fuerza muscular, á la propiedad, es una petición firmada por diez y ocho hermanos de Boston,
decir, á la fuerza muscular, acumulada sobre un punto para la creación de una logia que con su consentimiento se
dado por una serie de generaciones. Es la demostración estableció, llevando por distintivo el nombre de First Lod-
viva del progreso: porque eleva el ocio sagrado de la inte- ge. Mas tarde salieron de esta logia otras muchas, gracias
ligencia, no sobre el excedente de trabajo impuesto á un
pueblo esclavo, sino sobre el beneficio del- trabajo econo-
mizado en el pasado. Es, en fin, la gloriosa realización de (1) Véase el Triángulo publicado por Rühr, séptimo
la democracia minuto por minuto, no para caer en la mi- año, y á Mitchell, History of Freem, tomo I.
seria, sino en la comodidad, punto culminante de la socie- (2) Mitchetll, Histwy, t. I, pág. 482 y R. Morris, Histo-
ry of Masony, in Kentuky, pág. 1: nos referimos princi-
dad. A mitad del camino del privilegio y del trabajo, bas-
palmente á estas dos obras, pudiendo verse en la segunda
tante tibio para pagar el precio de su instrucción, bastante una copia completa de la patente de Constitución expedi-
limitado en su riqueza para llevar su contingente de activi- da á favor de Price.
120 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

á los esfuerzos y trabajos de este y de su sucesor el dad; y en cumplimiento de esta disposición fué instalado
hermano Tomlinson. Massachussets, New-Hampshire, Pen- en la misma asamblea.
sylvania, Carolina del N o r t e . Carolina del Sur, etc., etc. L a consideración que merecía el hermano Warren era
vieron erigirse nuevas logias, que adoptaron espontánea- propia para asegurar á la nueva Gran Logia la autoridad
mente el método de la Gran Logia inglesa. El hermano y la influencia apetecibles. A la patente anterior siguió otra
Rob. Tomlinson ocupó durante siete años, desdé 1737, el en 1773, que extendía su poder de Gran Maestro á todo el
cargo de Gran Maestro provincial, y fué reemplazado por continente americano.
el hermano Thomás Oynard, que lo desempeño diez años. Mientras la Francmasonería se habia extendido durante
A la muerte de este último volvió á elegirse al hermano este tiempo por todas las regiones de Nueva Inglaterra, en
Price, decano de los Grandes Maestros, hasta que en 1755, Boston se levantaban y trabajaban las dos Grandes Logias
Inglaterra nombró Gran Maestro provincial al hermano J e - de sistemas diferentes: su recíproca hostilidad aumentaba
remías Gridley (1755-1767). de dia en día, y cada dia también una y otra ganaban en
Un año después de la instalación del hermano Price, importancia, hasta que, al fin, la guerra de la independen-
cuando su poder se habia extendido por toda América, | cia terminó todas las querellas y todos los rencores, sus-
constituyó en Filadelfia una logia, cuyo primer venerable pendiéndose á la vez los trabajos activos de todas las logias
fué Benjamin Franklin, que tan ilustre habia de ser mas I y Grandes Logias.
adelante. De su imprenta salió, en 1734, la primera obra I En 1776 empezaron á encontrarse de nuevo en Boston
sobre Masonería, publicada en América: hemos visto una los hermanos que la guerra habia dispersado: muchos an-
carta suya dirigida al hermano Price, en la que dice: tiguos amigos faltaban en este número: también el noble
"Leemos en los periódicos de Boston un artículo de Lon- Warren, el distinguido ciudadano y valiente soldado, habia
dres, en el que se anuncia que por acuerdo de la Gran L o - encontrado la muerte de los héroes de la libertad y de la
gia de esta ciudad, de Agosto último, se han ampliado patria, en la batalla de Bunkershill el dia 17 de Junio. Es-
para toda América los poderes concedidos al hermano taba, pues, vacante la presidencia de una de las dos Gran-
Price. Esta noticia, que parece,revestir todos los caracte- des Logias.
res de verdad, nos regocija en extremo y por ello os felici- E r a necesario reunir de nuevo á los hermanos, volver á
tamos cordialmente, aceptándole desde luego, aun cuando la vida la Gran Logia y reorganizarla y dar un sucesor al
no se nos haya comunicado todavía oficialmente: y creyén- difunto Gran Maestre. Con este objeto los antiguos maso-
donos, por lo tanto, en el deber de comunicar á vuestra lo- nes convocaron el 8 de Marzo de 1777 una asamblea, en la
gia las consideraciones que se nos ofrecen en beneficio de cual fué elegido Gran Maestre el hermano Jonh Webb y la
la prosperidad de la Francmasonería en este país; la impor- Gran Logia se declaró autónoma é independiente de Es-
tancia de este objeto que nos proponemos, hace necesaria cocia.
la aprobación de nuestras propósitos por una autoridad También la Gran Logia de San Juan reanudó sus traba-
más elevada, que les imprima todo el carácter que es indis- jos á la conclusión de la guerra (1783), pero se dejó vencer
pensable. Hé aquí lo que consideramos preciso: una auto- p o r su activa y vigorosa hermana, á la que al fin se reunió
rización ó plenos poderes aprobados por el Venerable en 1792. Desde hacia mucho tiempo se reconocian por am-
Maestro Price, en virtud de la dignidad de que se halle re- bas partes los inconvenientes de la existencia de dos Gran-
vestido por Inglaterra, confirmando los privilegios que dis- des Logias vecinas y con igual jurisdicción, sujetándose el
frutan los hermanos de Pensylvania; celebrar anualmente deseo de restablecer la armonía, la confianza y la fraterni-
una Gran Logia; elegir por sí mismos, y según los usos y dad y de facilitar los medios de una fusión. E l hermano
costumbres de los masones, su Gran Maestro, sus inspecto- Webb, en particular, trabajó con gran entusiasmo por alcan-
res y los demás oficiales encargados de la administración zar este resultado y contribuyó después con todo su poder
de los asuntos de la cofradía, y finalmente el derecho al al feliz éxito de la Francmasonería en América. Publicó un
Gran Maestro de Pensylvania de no ceder su asiento mas Manual masónico el Monitor, en cuya confección Preston le
que al Gran Maestre de toda la América, si asiste á la servia de guía; y que era tanto mas útil en aquella época,
asamblea, etc. etc." cuanto que no eran aún conocidas de los masones ameri-
Algunos de los que habían tomado el nombre de antiguos | canos las explicaciones de Preston ni el Libro de las Cons-
masones, fueron reuniéndose poco á poco en Boston, mante- tituciones de Anderson.
niéndose aislados de las logias existentes en esta ciudad y Además de ebtas Grandes Logias y de las que existían
se dirigieron á la Gran Logia de Escocia en demanda de afiliadas á ellas, se crearon durante la guerra muchas lo-
una Constitución, que les fué concedida. Estos hermanos gias de hombres de color, que trabajaban aisladamente. Se
erigieron en 1752, año en que Washington ingresó en la ha dudado de la legalidad de estas logias, hasta que re-
Masonería, en la logia de Frederiesbourg, en Virginia, la cientemente el hermano Dr. R. Barthelmess, en Brooklyn,
logia de San Andrés número 82, transportando así á través ha publicado las actas que dan á la historia de su origen
del Océano las divisiones que reinaban en Inglaterra entre un carácter tan legítimo que no puede negársele, sin ser
dos campos opuestos. A pesar de los obstáculos que la sus- injustos. "Al principio de la guerra, dice el hermano Bar-
citó en esta ocasión la antigua Gran Logia, consiguió ob- thelmess (1), los ingleses trataron y no siempre en vano,
tener la autorización de usar el nombre de logia de los de ganar á su partido á los indios y á los negros. E n las
"Antiguos Masones" y trabajó sin descanso p o r conseguir listas de los regimientos se encuentran muchos nombres
el derecho de fundar otras logias del mismo sistema. Per- que llevan la designación de black ó negro. Todo el mundo
siguiendo este propósito, sus miembros manifestaron su conoce el daño que los indios hicieron á la milicia ameri-
deseo de verse constituidos en Gran Logia, cuya demanda cana. L a perspectiva de obtener la libertad atraia, princi-
fué bien acogida, desgraciadamente, por el Gran Maestre palmente en el Sud, á los esclavos, á reunirse en masa bajo
de Escocia; y en la asaniblea celebrada el día de la fiesta las banderas del ejército inglés, y terminada la guerra á
de San Juan del año 1769, el hermano José Warren recibió abandonar el país de su servidumbre y á establecerse en
una patente firmada por el conde de Dalhousie, Gran las regiones que habían quedado bajo el dominio de Ingla-
Maestre de Escocia en aquella fecha, por la que se le nom-
braba Gran Maestro provincial de los "Antiguos Masones"
(I) Las Tjogias de los hombres de color en los Estados-
en Boston y cu cien millas de circunferencia de esta ciu- Unidos, en Bauhütte, 1861, pág. 2 y siguientes.
: H l S T u i l l A l.'E LA FllANCMASjüKiiRÍA - = : 121

térra (Nueva Escocia, Nueva Brunswick y Canadá). Debe- hermanos americanos é ingleses respecto á la cuestión que
mos hacer constar, que los americanos supieron también nos ocupa y que he podido examinar detenidamente."
emplear ventajosamente á los hombres de color en favor de Las cartas de Hall, transcritas do su puño y letra en su
sus intereses. E n casi todos los Estados de Nueva Inglater- registro de copias que ponia el hermano Rarthelmess, se
ra, batallones formados por hombres de color, á los que han publicado en la Bauhütte (1861, p r g . 4 y siguiente).
dieron la libertad, combatieron á los ingleses y á sus tro- Estas cartas prueban no solo la falsedad de la afirmación
pas mercenarias de alemanes, con gran valor y perseveran- que se ha sustentado de que la Gran Logia de Inglaterra
cia. Un regimiento de negros de Rhode-Island, compuesto habia retirado su patente poco tiempo después de su ex-
de cuatrocientos hombres, se batió cerca de Red Bank, pedición, sino que además prueban que si existe alguna
contra mil quinientos ingleses y se cubrió de gloria. negligencia en las relaciones de las dos logias, debe atri-
"Todos los datos están conformes en que la logia africa- buirse la falta únicamente á la Logia de Inglaterra.
na se fundó en 1775; desde entonces es muy verosímil que
con un fin político los regimientos que guarnecían á Bos- Pensylvania
ton recibieran é iniciaran negros en sus logias y que estos,
en relaciones con los hermanos recibidos de Inglaterra, La primera Logia de este pais se fundó, como ya hemos
pensaran en crear esta logia. Es posible que la logia afri- dicho, enFiladelfia (1734)porla G r a n L o g i a d e Massachus-
cana, que indudablemente trabajaba ya antes de 1784 se- sets. F u é su primer maestro Benjamín Franklin, nacido en
parada de la de los blancos, habia recibido de una ó de Boston el 17 de Enero 1706, que en aquel tiempo se halla-
varias logias militares una dispensa como la concedida ba en los comienzos de su brillante carrera, en la cual,por
para la logia del regimiento anglo-aleman "Seybothen" su inteligencia, por su propio mérito, por su actividad y
(Anspach-Bayreuth) en Nueva York, que mas tarde contri- por su energía, se elevó de la sencilla posición de obrero
buyó á la erección de la logia provincial de esta ciudad impresor á la de afamado sabio, de hombre de Estado
(1781). distinguido, llegando á figurar y á señalársele como mode-
"Un artículo publicado en el n.° 4, del tomo XIV del lo de los patriotas. Desgraciadamente nos quedan datos
Masonic Journal, menciona que la Logia africana se fun- muy escasos acerca de su carrera masónica, pero es inne-
dó en 1775 por las tropas inglesas y juzga del modo gable que se habia dedicado por completo á la sociedad y
mas favorable (1) á la logia y á su presidente. á sus puras doctrinas, y que durante su permanencia en
"En un discurso pronunciado el 24 de Junio de 1828 por Paris frecuentaba las logias con gran asiduidad y que prac-
el hermano J. T. Hilton, Gran Maestro de la Gran Logia ticó constantemente los pincipios de la Francmasonería en
africana de Boston y en otro pronunciado en 1853, por el el curso de su admirable existencia, que alcanzó los hono-
hermano Delany en Pittsbourg, sehace notar expresamente res déla gloria.
que los negros de Boston se dirigieron á la Gran Logia de En 20 de Junio de 1764 se constituyó por la Gran Logia
Massachussets para la constitución de su logia, pero no de Inglaterra una Gran Logia provincial de Pensylvania,
pudieron obtener cosa alguna. Se vieron, pues, obligados, siendo nombrado Gran Maestro el hermano William Bell.
si querían seguir la vida de las logias conforme á las reglas Esta Gran Logia continuó sus trabajos, según todas las no-
del arte, dirigir su demanda al extranjero, puesto que no ticias, hasta que estalló la guerra de la independencia, sin
podian esperar de las demás logias americanas una acogida que pueda asegurarse de un modo cierto cosa alguna sobre
mas halagüeña que la que les habia dispensado la L o g i a d e este particular. Hasta la fiesta de San Juan de invierno
Massachussets. Hemos de hacer notar que en la época en de 1779 no se tienen noticias de nuevas reuniones,y se sa-
que hicieron su petición, existían ya en este Estado dos be que á esta ceremonia asistió el hermano Genera Was- 1

Grandes Logias y que la Gran Logia de Inglaterra no hington, nombrándose al hermano William Smith Gran
pensaba de modo alguno en declarar la autonomía de las Secretario y encargado de preparar un resumen de" todas
Grandes Logias provinciales americanas. L a Gran Logia de las leyes necesarias para la reorganización de la Gran Lo-
Londres (Modern. Masons), la F u e n t e de lá luz, como la gia. El hermano Smith presentó su trabajo el 22 de No-
llama el Prince Hall en la primera carta suya que ha llega- viembre de 1781, siendo aprobado. Este trabajo era un re-
do á mi poder (1784), no vaciló un instante en acceder á sumen á la vez que un arreglo de la Ahiman Tiezon de
los deseos de los demandantes, y el 29 de Setiembre Dermott. E n 1780 se emitió por primera vez, y probable-
de 1784 expidió la carta patente firmada por el Gran Maes- mente con el objeto de sustraerse á toda dependencia ex-
tre R. Holt y por el Gran Secretario William White, y tranjera, una idea en cuya realización veremos trabajar sin
registrada con el número 459. Al fin de este documento se descanso á las generaciones futuras: la de la fundación de
lee el recibo de la Gran Secretaría de haberse satisfecho una Gran Logia general de América. L a Gran Logia de
los derechos exigidos, y la fecha de 29 de F e b r e r o de Pensylvania tuvo la iniciativa de este proyecto: propuso al
1787 (2). general Washington como primer Gran Maestre general y
"Todas las dudas provocadas en diferentes partes y es- pidió su concurso á las Grandes Logias de Massachussets
pecialmente por el Gran Secretario de la Gran Logia de y de Virginia (esta última se habia creado en 30 de Octu-
Massachussets, acerca de la patente de autonomía, todos los bre de 1778). Este plan fué acogido con tanta frialdad, que
subterfugios inventados en la Gran Logia de Nueva-Yorkpor la Gran Logia se vio en el caso de abandonarlo.
la comisión de la correspondencia exterior para desmen-
tir los asertos de la logia africana debían caer necesaria- Nueva-York
mente ante la correspondencia de Prince Hall y de otros
Pocos datos auténticos poseemos acerca de la historia
de la Francmasonería en el Estado de Nueva-York: pare
(1) Véanselos Anales amér ico-alemanes déla Franc-ma- ce (1) que antes de la erección de la Gran Logia provincial
sonería, 1859-60, pág. 98. en 1782, la mayor parte de las logias de este pais eran mi-
(2) L a patente está textualmente reproducida en el
Mirror and Keylone, Philadephia, t, VIII, n.° 37, pág. 439;
Frecmasons Nontidy magazine, ed- by Ch. W. Moore, Bos- (1) Véanselos Anales Amér ico-alemanes de Bohr, 1856,
ton, t. XIX 4, pág. 122: y en los Anuales de Bdlir. t. IX, pá- pág. 191 y siguientes, y Mitchell, TTistorg, t. T, pág. 502 y
gina 96 y siguientes. siguientes.
16
122 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

litares ó logias del ejército. Es cierto que en 1787 el Gran ;! ta nueva Masonería se anunció, primero por medio de una
Maestre de Inglaterra, conde, de Darnley, liabia enviado •'•[circular (1802), y recibió después el nombre de "Hito Anti-
plenos poderes para la formación de una Gran Logia pro- \ guo y Aceptado" ó Rito Escocés. E n Nueva-York un suce-
vincial en Nueva-York, pero no se hizo uso de ellos. Más | sor de Morin, el hermano José Cerneau, fundó en 1807 un
tarde la misma Gran Logia, la de Irlanda, la Gran Logia |j soberano Gran Consistorio con su rito, sobre el Extracto
de los antiguos masones de Inglaterra y la de Massaehus- !| del libro deoro del Supremo Gonsejodel grado 3-'J.° en Frau-
sets (Gran Logia de antiguos masones) expidieron paten- l| cia, Paris, 1808, que el rey de Prusia Federico II, hizo re-
tes de constitución para el establecimiento de Logias en | visar en 1786, en los grados superiores, añadiendo á los
la provincia de Nueva-York; pero de cualquier modo, es lo 25 grados conocidos, otros ocho nuevos é instituyó un Con-
positivo, que la mayoría de las logias, con excepción de I sejo Supremo de los del 33.° grado.
las del ejército, suspendieron sus trabajos durante la revo- Esta invención fué aceptada y aun hoy lo es por algunos
lución. partidarios inocentes de este sistema, aun cuando todas las
En 1781 varios hermanos so dirigieron á la Gran Logia ¡ personas que sabián lo que entonces pasaba, no ignoraban
de los sectarios en Inglaterra para obtener la autorización que Federico el Grande no tomaba parte en esta época, ni
de fundar una Gran Logia. Es probable que se tarde mucho la tomó casi en absoluto durante los últimos quince años
tiempo en averiguar y que tal vez nunca llegue á saberse de su vida, en los trabajos activos de las logias, que era
de qué medios se valieron estos hermanos para conseguir enemigo declarado de lo que entonces se llamaban altos
la posesión del acta de constitución, que, según las inves- grados, á los que consideraba como el origen de toda cor-
tigaciones (1) concienzudas del hermano F . Gust. Finke,de rupción en la cofradía masónica y que la Gran Logia ma-
Brooklyn, parece que es falsa. Este examen crítico ha da- dre de los Tres Globos Terrestres de Berlín, declaró en 1862,
do cierta luz en alguuos puntos: que "John, tercer duque en una comunicación oficial (1) que la constitución y las
de Athol" no era del todo Gran Maestro en la época en ! leyes de este rito son completamente apócrifas, certifican-
que se supone expedida la patente, y que, por lo tanto, no do con el hermano Kloss, que la pretendida participación
ha podido expedirla "en el séptimo año de su Gran Maes- de Federico el Grande es tan solo una monstruosa inven-
tría." Además, que la patente no lleva la firma del Gran ción.
Maestro, como es costumbre para esta clase de documen- A pesar de todas estas circunstancias que concurren en
tos, figurando solamente la de un Gran Secretario; y en los altos grados se han seguido afianzando en las corpora-
los archivos de la Gran Logia de los antiguos masones de- ciones masónicas, estableciéndose en ellos la tradición que
Londres, no existen antecedentes acerca de la fundación se les ha impuesto, sin enmendar los errores.
de una Gran Logia provincial en Nueva-York. Hoy mismo, en el grado 33° hay en sus formalidades un
E n virtud de esta constitución problemática, fechada discurso, en el que se consignan todos esos errores, que por
en 5 de Setiembre de 1781, nueve logias, tres civiles y seis lo tanto no pueden menos de correr y circular como ver-
militares se reunieron en Gran Logia el 5 de Diciembre dades.
de 1782. Los hermanos del regimiento "Ley bothen" (Ans- Como dato curioso de apreciar vamos á insertarlo.á con-
pach-Bayrcuth), eran alemanes y á su frente figuraba en tinuación.
calidad de Venerable, el hermano Max. de Streit. Poco Dice asi:
después del reconocimiento de la independencia de los Es- " D I S C U R S O H I S T Ó R I C O . — E l muy Poderoso G.'. Comenda-
tados Unidos, esta Gran Logia provincial quiso salir tam- dor en Jefe, Soberano de los Soberanos y Príncipes del Real
bién de su estado de dependencia y se declaró autónoma: Secreto, nuestro ilustre h.'. Federico II, rey de Prusia, fun-
dó este grado de acuerdo con Luis de Borbon, Príncipe
Desorden de los altos grados Real de Francia y otros personajes ilustres que habían sido
investidos con los grados de Cab.\ Kad.'. y Prínc. . d e l -

Hasta 1762, los hermanos americanos no conocieron mas R. . S.\


-

que los tres grados de San Juan de la Masonería primitiva; "El gr.'. de Kad. . y 32 Escocés, son de los mas impor-
-

pero en esta época llegó de Paris un hermano israelita tantes é imponentes de nuestro rito; porque contraemos en
llamado Stefano Morin con un cargamento de cintas, ban- ellos de un modo solemne la terrible obligación de estirpar
das y estrellas, para implantar allí el nuevo sistema de los una orden, que ya en siglos anteriores perpetró ciertos crí-
Príncipes soberanos de la Masonería" y sembró la cizaña, de menes que por su carácter y enormidad debieron, entonces
los altos grados, que debía, en lo sucesivo, ahogar la buena se- como hoy, colocarla fuera de la protección de las leyes
milla ó por lo menos paralizar su desarrollo. Antes de su salida civiles. Es preciso, sin embargo, ser muy cautos en la ad-
de Paris, en 1761, había sido nombrado por el Consejo de misión de los nuevos miembros en este grado; porque no
los Emperadores de Orientey de Occidente,Diputado Gran faltarían algunos que quisiesen dar una interpretación de-
Inspector y provisto de poderes bastantes para difundir la masiado literal á la obligación á que aludimos contravi-
Francmasonería allende los mares, por la comunicación de niendo al espíritu y objeto que se propuso su fundador.
los 25 grados superiores que reconocía este Consejo. Morin "Con el objeto de explicar con mas extensión los debe-
no limitó á esto su misión, sino que incitó á sus hermanos res del Kadosch, en 1.° de Mayo de 5786, fundó Federico II
de.América á hacer llegar estos grados hasta el número el grado 33. Sabia este príncipe que se hallaba sujeto á la
de 33. Y así se hizo: reunidos en Cliarleston (Carolina del muerte como hombre y concibió y puso por obra el glorio-
Sud) hicieion del grado de "Príncipe del lieal Secreto" el so proyecto de legar los poderes masón.'. Soberanos cuya
30.", el 31.° y el 32.° e t c . E n s e g u i d a se hizo pasar el grado posesión tenia como primer Soberano Gran Comendador
de "Comendador de los Templarios" y los otros tres gra- de los Sob.\ Prínc". del R.'. S.\, á un Supiv. Cons. . de G. .
- -

dos al 33.° como invención reciente (2). De Cliarleston, Insp. . Generales, quienes, después de su muerte, se hiciesen
-

donde se fundó en Mayo de 1801 un Supremo Consejo, es- cargo del gobierno del Orden y de los grados desde el 17
inclusive hasta el 33, reservando á aquellos los grados sim-
(1) The Carly history of the original Chartre of the bólicos hasta el 16, á los Príncipes de Jerusalem con ente-
Grand logc of New-York crilicallu examined by Bro. F . G.
Finite. New-York, 1856, G. B. Te'ubner.
(2) Vease Folger, History of the anc. ace. Bile, New- (1) Véase el Apéndice y Folger, History, cl^.: Documen-
York, 1863, pag. 93. tos, n.° 10, pág. 59.
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 123

ra jiirisdicion sobre ellos; debiendo dicho Supiv. Cons.'. de aquellos Caballeros la causa del Papa Bonifacio Y en las
G.'. Insp.'. Generales y demás cuerpos del Rito Antiguo Es- desavenencias de éste con Felipe.
cocés Aceptado, conformarte en todo á las Constituciones "Este rey de Francia no tardó en dar una prueba del
y Estatutos que publicó entonces con el objeto de que se odio que le inspiraban los Cab. . Tem. . y el 13 de Octubre
- -

llevase á efecto su resolución: confiriendo tal honor á los de'5,307, se apoderó de cuantos pudo encontrar en sus do-
que juzgó dignos de merecerlo y dando el dictado de minios y los hizo perecer en un suplicio.
Sob.'. G.'. Insp. . General, al que obtuviese el grado 33 y
-

"El Papa Clemente V, cinco años mas tarde, en 5312, de-


último del Rito Escocés. cretó la supension de la Orden. A instancias de este Pon-
"En tal concepto pueden los Supremos Consejos interve- tífice y de Felipe el Hermoso, de Francia, los reyes de In-
nir en todos los asuntos masónicos que ocurran desde el glaterra, Castilla, Aragón, Sicilia, la corte de Provenza y
grado 17 inclusive hasta el 33. Los poderes de los Diputa- todos los soberanos de Europa, arrojaron en prisiones á
dos Inspectores Generales ó las dispensaciones para con- aquellos Caballeros, les embargaron sus propiedades y to-
cilios ó individuos de graduación superior al grado de Prín- maron posesión de sus fortalezas. El 1.° de Octubre del
cipe de Jernsalem, se explican mas por extenso en la mismo año el Concilio de Viena promulgó la extinción y
Constitución que acompaña á éste grado. Ningún G.'.Insp. . -
expulsión de toda la Orden, también de acuerdo con dicho
Gen. , podrá hacer uso de los poderes de que está revestido
-
Papa, cediendo la mayor parte de los bienes de los Tem-
en donde existan Supr. . Cons.'., puesto que es necesario
-
plarios á los Caballeros Hospitalarios de la Orden de San
una mayoría determinada de votos para que sean legítimos Juan de Jerusalem, Caballeros llamados entonces de Rodas
los actos que emanen de dichos Insp.'. Generales, á menos y hoy de Malta, creados en el pontificado del Papa Hono-
que su patente no sea confirmada por dichos Supremos rio, ó hacia el año 5120 de la E r a Masónica.
Consejos. "Los Cab.'. Kad.'. fueron conocidos en su origen con el
"En atención ala clase de poderes de que están revesti- nombre de Caballeros Templarios, siéndoles necesario, des-
dos los Grandes Insp. . Gen. ., es prudente limitar su nú-
- -
pués de la cruel persecución y matanza ejercida contra
mero. En tal concepto bastan solo nueve hh. . del gr. . 33 - -
ellos por Felipe el Hermoso, no solo adoptar otro título,
para formar un Supremo Consejo, de los cuales, cuatro de- sino también el traje de la Orden y eludir cualquier aten-
ben profesar la religión dominante. No se procederá á tado por parte de sus enemigos.
ningún trabajo, ni á conferir el gr. . 33 por los Supr. . - -
"Fué este el motivo de no continuar usando la túnica ne-
Cons. ., si no se hallan presentes los nueve miembros que
-
gra y cruz roja de la Orden y de sustituir á uno y otro
lo forman; á no ser en los casos de instalación, según lo ex- distintivo una cinta ancha encarnada puesta del hombro
presa la Constitución que rige este Cuerpo. Solo podrá izquierdo al derecho, de la cual pende un águila negra de.
existir un Supremo Consejo en cada país ó nación de E u - dos cabezas con las alas abiertas y con una espada en las
ropa; dos en los Estados-Unidos de América, uno para el garras.
Sur, y otro para el Norte; dos en cada Estado de la Amé- "En el año 1767, se dieron en París los pasos conducen-
rica del Sur, lo mas distante uno de otro; y en las Indias tes, con objeto de probar que los masones conocidos con
Occidentales inglesas y francesas, también dos á la mayor el nombre de Cab. . Kad. ., eran realmente Caballeros
- -

distancia posible. Templarios. Si hubiera tenido efecto el proyecto de pro-


"Ningún gran Insp. . G. . podrá retener en su poder el
- -
bar la identidad de unos y otros Caballeros, quizás hubie-
manuscrito ó carta original y constitutiva de este grado, ra sido de nuevo perseguida y aniquilada la orden.
sino los dos primeros que formen el Sup. . Cons. . E n caso - -
"A consecuencia de esto se determinó en las grandes,
de que un G. . Insp. . Gen. , se traslade á otro país con el
- - -
Convenciones de París y Berlín, que para lo futuro lleva-
objeto de conferir el gr. . 33, se le darán los poderes al
-
sen el título de Caballeros del Águila negra y blanca. P a r a
efecto bajo juramento de no comunicarlo sino en virtud de conservar las posesiones que retienen ¡legalmente, están
las razones que han motivado su autorización. A todo Gr.". solemnemente juramentados los Cab. . de Malta á estermi-
-

Insp. . Gen. , deben comunicársele las palabras, señales y


- -
nar la Orden de los Templarios que son en el dia los que
toques de su grado. Las crueldades, insultos é injustas ofen- llevan el gr. . de Kad. . Por esta razón los Cab. . Kad. . ó
- - - -

sas que sufrieron los Cab. . Templarios, en cuyos agravios -


del Águila negra y blanca han empeñado solemnemente su
tomaron parte los Caballeros de la Orden de San Juan de honor sagrado y han jurado bajo el nombre y en presencia
Jernsalem ó Caballeros de Malta, se hallan enumerados de Dios, exterminarlos á su vez cuando les sea posible.
con sus colores verdaderos en el gr. . 30 de Cab. . Kad. ., - - -
"No espresan estas palabras que deba usarse de la violen-
sucesores de los Templarios y también en la historia de los cia, colocándose fuera de las leyes civiles, el Cab. . que
-

Cab. . de Malta, por Yirlot.


-
cumpla con su deber. Solo por medios diplomáticos ó auxi-
"Los Cab. . Templarios, hoy Kadosch, pertenecían á una
-
liando á sus enemigos es como deben combatir á los Cab. . -

Orden Masónica creada en el pontificado del Papa Gelasio, de Malta los Cab. . Kad. . y entonces todo el cuerpo
- -

hacia el año Masón. . 5117, los cuales eran conocidos con


-
masón. , es conducido por los soberanos del 33°. obedecien-
-

aquel nombre por haber ocupado una parte del templo de do especialmente á los dos primeros dignatarios del Supre-
Jernsalem, no lejos del sepulcro de Cristo. E r a costumbre mo Consejo.
entre ellos acoger fraternalmente á los extranjeros y pere- "El uniforme de campaña de la Orden es azul, forrado y
grinos que pasaban á visitar los monumentos cristianos de ribeteado de blanco, botones blancos que tendrán grabado
la Palestina y de protegerlos en sus viajes del furor y ase- el escudo de 33° y sobre los botones pequeños un 33.
chanzas de los infieles. "Si el éxito corona los esfuerzos de los Cab. . y vencen y
-

"Rápido fué. el incremento de miembros, riqueza y poder destruyen á los de Malta, entrarán en posesión de sus bie-
que alcanzaron los Templarios, habiendo bastado dos siglos nes usurpados y formarán un gobierno especial de organi-
para estender su influjo y darse á conocer en toda Europa. zación esencialmente militar.
Muchos de sus jefes residían á lo largo del Mediterráneo en "Querido h.'.: tenemos poderosos enemigos á quienes com-
donde poseían propiedades y contaban con grande influjo. batir y es preciso ser prudentes en nuestra conducta; de
Felipe el Hermoso, rey de Francia, no solo llegó á mirar modo que no demos motivos justos de ofensa á nadie y
con recelo el poder de los Templarios, sino que poco tiem- que nuestra sabiduría nos guarde de la maquinación de los
po después fué uno de sus peores enemigos, al abrazar malvados y de la malicia y envidia de la ignorancia.
"Para conseguir este objeto debeisllevar siempre el sello Jj poseen legítimamente del carácter, título, privilegios y au-
del secreto en vuestros laliios y adorar de todo corazón los | toridad de Sob. . G. . Insp. . General de la Orden : y el
- - -

principios de la virtud y del honor. '\ Supr.'. Consejo de este grado se forma de la siguiente ma-
''Respetad todas las leyes humanas, aun con vuestros ene-
:
; ñera.
migos, pues también son hombres creados por la misma ¡. "§ 2. En los lugares en que pueda establecerse legal-
mano; y si nuestro deber nos llama al combate, combatid- mente un Supr.'. Cons.'. de este Grado, queda autorizado
los abiertamente y con honor; y si fuereis vencedor no el Inspector de mas antigüedad para elevar á otro h.'. al
empañéis la gloria de la victoria insultando á un enemigo mismo grado y rango, siempre que lo considere digno de
vencido. Probadle con la magnanimidad de vuestra con- este honor, recibiéndole el debido juramento.
ducta, que no requiere la justicia la ayuda vil del asesino, "§ 3. Estos dos lo confirman del mismo modo á un ter-
sino que la virtud es su solo apoyo. Convencedles cuan vi- cero.
llana ha sido su conducta con los Caballeros de vuestra Or- "§ 4. Después admitirán álos demás por unanimidad de
den y de su injusticia con vuestra bondad. votos, emitidos de viva voz, y empezando por el Insp.'. nias
"Sed siempre fiel á las leyes y al gobierno de cualquier moderno.
país en que os arroje la fortuna, porque el masón que no "§ 5. El voto negativo de uno de los Insp.'., si la causa •
sea fiel al país en que vive, no vacilaría en sacrificar los se- I se juzgase suficiente, bastará para rechazar el candidato
cretos de su Orden. Venerad á aquellos que os dieron el para siempre.
ser, sed marido cariñoso con la compañera de vuestro "Art. 3.° ¡? 1. Los dos hh.'. que reciben primero este
corazón y buen padre con vuestros hijos y conducidles por grado, serán de derecho los dos primeros oficiales del
el camino de la virtud, de modo que veáis coronada vuestra Supr.'. Cons.'., á saber : el Pod.'. G.'. Com.'. y el 11.'. Dipu-
vejez de paz y satisfacción. Criad á vuestros hijos para la tado G.'. Com.'.
Orden masónica. Sed fiel á vuestros amigos y á vues- "§ 2. Si muriese el primero de estos oficiales, resignase
tros hh.\. Sufrid con paciencia sus defectos y ceded algo ó cambiase de residencia sin intención de volver, el segun-
en favor de la debilidad humana. Sed ejemplo vivo de vir- do le sucederá, nombrando otro G.'. Insp.'. p a i a que ocu-
tud y benevolencia á todos los que os rodean, socorred al pe su lugar.
pobre y al desamparado, sean ó no masones, con todo lo "§ 3. Si la vacante fuese producida por el-segundo ofi-
que podáis dispensarles; y ofreced sobre todo continuas cial, el primero nombrará á otro h. . del mismo grado que
-

orac'ones y gracias al E t e r n o , por todas las pruebas de lo sustituya.


bondad que habéis recibido de sus manos." I " § 4. El Muy Pod. . nombrará también el II.'. Ministro
-

Los partidarios de este grado insisten, sin embargo, en de Estado del Santo Imperio, el II. . G.'. Maestro de Cere-
-

su origen, y como prueba presentan una colección de de- monias y el II.'. Cap.', de Guardias; y llenará los demás
cretos que forman la parte dispositiva del grado 33 y que empleos que resultaren vacantes.
pasa por el reglamento de dicho gi'&do expedido y apro- "Art. 4.° El Masón que, por sus virtudes y talentos, sea
bado por Federico de Prusia. elevado al gr.'. de Sob.'. Insp.'. General, pagará antes al
L o insertamos también á continuación porque forma i Ilustr.'. Tesorero del Santo Imperio la suma de diez F e d e -
p a r t e de los documentos históricos. i ricos ó Luises de oro, moneda antigua ó su equivalencia en
Es como sigue: la moneda corriente del país. Igual suma se satisfará pol-
"Las Constituciones, Estatutos y Reglamentos han sido la investidura de los grados 30, 31 y 32; el Supr.'. Consejo
hechos por S. M. el rey de Prusia para el gobierno del ¡i administrará estos fondos y dispondrá de ellos del modo
Sup.\ Cons. . de los Insp. . Generales del 33° y último gra-
- -
| mas ventajoso para la Orden. (Como quiera que nuestro ob-
do y para el de todos los Consejos de su jurisdicción. Esta- jeto es el dar á conocer estos Estatutos, como obra de con-
tutos y Reglamentos que han sido aprobados por el Supr. . -
sidta, debe tenerse presente que las cantidades que se seña-
Cons.". del 33°, debida y legalmente establecido y consti- lan en este párrafo no pueden referirse al Ser/. G.\ O.',
tuido al O. , de Berlín, el 1.° de Mayo, anno lucis, 5786,
-
nacional de España,que no cobra derecho alguno por ningún
asistiendo al Consejo Federico II, rey de Prusia, Muy Pod. . -
concepto).
Sob. . G.'. Com. .
- -
"Art. 5.° § 1. Todo Supremo Consejo se compondrá de
nueve Grandes Inspectores Generales del gr. . 33, de los
-

En nombre del Sublime y Gran Arquitecto del Universo cuales, cuatro por lo menos, deberán profesar la reli-
Ordo ab Chao gión dominante ó que mas prevalezca en el país en que
resida.
"Con la aprobación, en presencia y bajo los auspicios de "§. 2. Estando presentes los dos primeros oficiales del
su augusta majestad Federico Carlos I I , rey de Prusia, Supr. . Cons. ., bastarán tres miembros para constituir el
- -

margrave de Brandenburgo, etc., poderosísimo monarca, Consejo competente para despachar los negocios de la
G. . patrón, G. . Com. . de la Orden, etc., etc.
- - -
Orden.
"Los soberanos Grandes Inspectores Generales, reunidos "§ 3. E n cada una de las naciones de Europa h a b r á
en Supremo Consejo, han determinado y ordenado los de- sólo un Supr. . Consejo del Grado 33.
-

cretos siguientes, que son y serán para siempre sus Consti- "Para todos los Estados y provincias, tanto del continen-
tuciones, Estatutos y Reglamentos p a r a el gobierno de los t e como de las islas que componen la América del Norte,
Consistorios y otros Cuerpos Masónicos, bajo la jurisdic- habrá dos Consejos, lo'más distante que sea posible el uno
ción de dichos Grandes Inspectores. del otro.
"Artículo 1.° Todos los artículos de las Constituciones, "Para todos aquellos Estados que igualmente forman la
Estatutos y Reglamentos promulgados en el año 5762, pol- América del Sur é islas adyacentes, hh,brá también dos Con-
los nueve Delegados de los Grandes Consejos de los Maso- sejos, á distancia equivalente uno de otro; ó uno por lo
nes, Príncipes del Real Secreto, que no se opongan á las menos.
presentes ordenanzas, se confirmarán y observarán con todo "También habrá uno solo en cada Imperio, Estado Su-
rigor; pero quedan derogados todos los que sean contra- premo ó reino de Asia, África, etc., etc.
rios y se considerarán del todo revocados. "Art. 6.° • El Supr. . Cons. . no ejerce siempre directa-
- -

"Art. 2." § 1. El Gr. . 33, reviste á los masones que los


-
mente su autoridad hacia los grados inferiores al 17, ó
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

Cab. , de Or.\ y de Oec.'.. Cuando convenga, 'según las lo-


-
Cab.'. Kad."., lo bastante de su autoridad Suprema, para
calidades, puede ejercer su autoridac directa ó tácitamente que puedan establecer, dirigir y vigilar las Logias y Conse-
si lo tuviere á bien; pero su derecho permanece siempre j jos de todos los grados, desde el 4.° hasta el 29.° inclusives,
imprescriptible y en la presente se requiere de todas las ! en aquellos lugares en que no haya cuerpos masónicos
Logias y Consejos de Masones Perfectos de todos los gra- competentes ó Consejos del Grado Sublime de 33.° cons-
dos que reconozcan en lo que concierne al gr.'. 33.°, la au- i tituidos legalmente.
toridad de los Grandes Insp.". Generales de la Orden, que i "§. 3. El Ritual Manuscrito de los Grados Sublimes,
respeten sus prerogativas, les hagan los honores debidos, j solo será confiado á los dos primeros Oficiales de cada Con-
les obedezcan y reciban con confianza y deferencia todas I sejo ó á un h.". encargado de establecer un Consejo de di-
sus disposiciones para el bien de la Orden, respetar y ha- chos grados en otro país.
cer respetar sus leyes, las presentes Grandes Constitucio- "Art. 14. E n todas las ceremonias masónicas de los
nes y la autoridad de esos inspectores, ya sea general ó ¡ Grados Sublimes y en las procesiones solemnes de los que
especial, y aun la temporal y personal. posean dichos grados, marchará detrás el Supr.". Cons.".: y
"Art. 7.° Todos los Consejos y Cuerpos Masónicos que los dos primeros Oficiales detrás de todos, precediéndoles
poseen algún grado superior al 16.°, tiene derecho de ape- inmediatamente la gran bandera y la Espada de la Orden.
lar al Supremo Consejo de Soberanos Inspectores Genera- "Art. 15. § 1. El Supr.". Cons.". deberá reunirse regu-
les, el cual podrá concederles que se presenten y espongan larmente, durante los tres primeros días de cada tercera
lo que tengan á bien. E n las dudas ó controversias sobre luna nueva; y con mas frecuencia, cuando lo requieran los
honores masónicos entre h h . \ de cualquier grado que sean, í negocios de la Orden.
se someterá la cuestión directamente al Supremo Consejo, ' "§ 2. Además de las fiestas grandes y solemnes de la
cuya_ jurisdicción será entonces absoluta y final su de- Orden, todo Supr.". Cons.". tendrá tres dias sagrados del
cisión. año, peculiar á cada u n o : El 1.° de Octubre, el 27 de Di-
"Art. 8.° Los Consistorios de los P r i n c " . del R.". S.".; ciembre y el 1.° de Mayo.
del gr.'. 32.°, elegirán para sus presidentes á uno de sus "Art. 16. § 1.° P a r a que sean reconocidos los Sob.".
miembros; pero en ningún caso t e n d r á fuerza y valor nin- G.". Insp.". Generales y puedan gozar de los privilegios que
gún decreto de dichos Consistorios, sino previa la sanción corresponden al gr.". 33.°, se les otorgarán patentes y cre-
del Supr.\ Cons. . del gr.'. 33.°. Cada uno de estos Conse-
-
denciales en la forma que prescribe el ritual de este grado,
jos, después de la muerto de S. M. Augusta el Rey, Podero- cuyos documentos le serán entregados al pagar á la tesore-
sísimo Soberano y Comendador universal de la Orden, en- ría del Santo Imperio la suma que cada Supr.". Cons.".
t r a r á en el goce y propiedad de la Suprema Autoridad ma- determine en su jurisdicción, inmediatamente después de
sónica, ejerciéndola en toda la estension del Estado, Reino su establecimiento. Los Sob.". G.". Insp.'. Gen.', pagarán
ó Imperio, bajo su jurisdicción. también al II.". G.'. Secr.'. por el despacho de sus cartas y
"Art. 9.° E n los países que se hallen bajo la jurisdicción su sello, un Federico ó Luis de oro, moneda antigua, ó su
de un Supremo Consejo de Soberanos Insp. . Generales, re-
-
equivalencia en la moneda del país. (Yéasa la nota que sigue
gularmente constituido y reconocido por todos los demás al art. é.°).
Consejos, no podrá ejercer sus facultades individuales nin- "§ 2. Todo G.'. Insp. . Gen.', llevará además un regis-
-

gún Sob.'. G.'. Insp.'. Gen.', ó Diputado Insp.'. Gen.'., á tro de todas sus operaciones; t e n d r á numeradas todas sus
menos que sea reconocido y confirmado por dicho Supr.'. páginas en orden, y la primera y última de estas, designa-
Cons.".. das como tales. E n este registro copiará las grandes Cons-
"Art. 10. Ningún Diputado Insp. . Gen. ., aunque haya
- 1
tituciones, los Estatutos y los Reglamentos Generales del
sido antes admitido y esté provisto de su diploma ó lo sea Arte sublime de la Masonería. E n este escrito asentará
después, conforme á estas Constituciones, podrá de su pro- cuanto haga á su tiempo, bajo pena de nulidad y aun de
pia voluntad conferir el grado de Cab.". Kad.'., ni otro gr.'. entredicho. Bajo igual pena, tienen igual deber los Dip."
s u p e r i o r , ni otorgar á nadie los diplomas de dichos Insp.'. Gen.".
grados. "§ 3. Se enseñarán mutuamente sus registros y pa-
"Art. 11. El gr.". de Cab.' .K.\ y el 31.° y 32.° no podrán tentes, anotando en sus registros respectivos el lugar donde
conferirse sino á aquellos masones que sean dignos de ellos; se hubiesen encontrado y reconocido uno á otro.
y entonces sólo á presencia y en reunion de tres Soberanos "Art. 17. E n ningún país ó territorio dependiente de
Grandes Inspectores Generales.por lo menos. un Supr.". Cons."., podrá un Insp.". Gen.", ejercer autoridad
"Art. 12. Los Supr.". Cons.". ejercerán los soberanos p o - individual si para ello no estuviera plenamente autorizado
deres masón.", de que se halla revestido S. M. Federico II y provisto del Execuatur ó permiso para usar de ella, pues
rey de Prusia, á la muerte de este y si hubiese necesidad para legalizar los actos de un Supr.". Cons.". es indispensa-
de protesta, por ilegalidad en el despacho de diplomas, en ble la mayoría de votos.
la autoridad de los Diputados Inspectores Generales ó en "Art. 18. Todos los fondos recogidos por los precios de
cualquier otro asunto, se estenderá un informe, el cual se las recepciones desde el gr.". 16.° al 33.° inclusive, se depo-
enviar á á todos los Sup.". Cons.". de ambos hemisferios. sitarán en el Tesoro del Grande I m p e r i o , y su desembolso
"Art. 13. § 1. El Supr.". Cons.". podrá delegar uno ó va- estará á cargo del Supremo Cons.'. que cuidará de formali-
rios de los Sob.". G.". Insp.". Gen.", de la Orden para fun- zar cuentas anuales que pasará á los talleres subordinados.
dar, constituir y establecer un Consejo del mismo grado, en (Véase la nota que sigue al art. 4.)
cualquiera de los paises mencionados en los Estatutos; con : "Deliberado, Hecho y Ratificado en el Grande y Supremo
la condición de que dichos Diputados obedezcan puntual- j Consejo del gr.'. 33.°, constituido, convocado y reunido en
mente la disposición contenida en el tercer párrafo del ar- I debida forma en presencia y con aprobación de Su Majes-
tículo 2.° que precede y los demás que previene esta Cons- •' tad Augusta Federico II, por la gracia de Dios, Rey de
titucion. Prusia, Margrave de Brandemburgo, etc., etc., Poderosí-
"S 2. El Supr.". Cons.". podrá también autorizar á sus simo Soberano, Gran P a t r ó n , Gran Comendador, Gran
Diputados para que otorguen diplomas y delegar á los Di- Maestro universal y verdadero defensor de la Orden.
putados G.". Insp.". Gen."., que deberán por lo menos ha- "El dia 1.° de Mayo, A,". L.'. 5786, y 1786 E.'. V.'. (Fir-
ber recibido regularmente todos los grados que posee el mado).
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

" (*) " — "Starla — " (*) "— " (*) " — i l del compás, esos dos sentidos, digámoslo así, esos dos ór-
"il. Willelrn"—"D'Esterno"—" (*) " —"W.elmer." ganos intelectuales de la ciencia, el hombre se hace dueño
"Dado y aprobado en nuestro Beai Palacio de Berlin el ¡, de la inmensidad, la desarrolla ante su mirada, la contem-
dia 1.° de Mayo año de gracia 178<i y 47 de nuestro i pla, la observa, la estudia, la mide, la pesa, cuenta los
reinado. astros del éter, fija y determina sus evoluciones, sus circunva-
"E. S. (Firmado) Federico. laciones; descubre, promulga las leyes de las estaciones y de
l¡ los años; funda, en fin, la astronomía, científicamente su-
perior á la geometría, es decir, el espacio en movimiento.
"Después de haber creado sucesivamente sus instrumen-
tos y su calendario, la ciencia vuelve los ojos á la tierra,
IX y contempla la naturaleza; estudia, compara los seres co-
mo si fueran brutos é inertes en la naturaleza; los clasifica,
L a literatura masónica los inscribe, especie por especie, familia por familia, en su
catálogo empieza por operaciones sencillas de análisis y
de nomenclatura, por la osteología, por la anatomía; des-
Teniendo por objeto la literatura exponer la doctrina, cribe formas; cuenta las moléculas; y sin embargo, la his-
las costumbres, la organización legal y la historia de la so- toria natural es un progreso sobre la astronomía, porque
ciedad de los francmasones, y especialmente la de los tiem- añade la idea de la vida á la del movimiento: es mas viva
pos mas antiguos, ofrece tanto mas importancia é interés, para repetir siempre la misma fórmula.
puesto que tuvo una influencia incontestable unas veces "Después de haber analizado los cuerpos, la ciencia es-
favorable y otra perjudicial en el desarrollo de la asocia- tudia, las leyes de la naturaleza. Medita, penetra la ley de
ción. la gravedad, del calórico, de la impenetrabilidad, de la po-
L a literatura nos convence no solamente de que "desde rosidad: maneja los fluidos, somete á fórmulas la atmósfe-
su origen muchas personas de las mejores y mas capaces, ra, el sonido, la electricidad, la luz. Escribe la física, es
sino también elevados y grandes caracteres, estuvieron decir, la ciencia de todos los agentes de vida esparcidos
animados y dispuestos á estender siempre en un círculo de en el espacio. L a física es superior a la historia natural,
enormes dimensiones, la buena nueva de esta confraterni- como lo es la fuerza á la materia, la actividad á la pasivi-
dad universal, cuya propaganda y desarrollo ha aumenta- dad. Es mas múltiple, mas viva, puesto que convoca ante
do en todos los tiempos, ápesar de la innumerablemultitud sí los misteriosos poderes de vida que vierten la fecundi-
de adversarios que ha combatido á la Francmasonería en dad de la naturaleza.
todas las épocas." Esa literatura tiene que comunicarnos "La física encamina el espíritu á la química. L a química
además todo lo que ha sido el espíritu de la hermandad en es la ciencia de la combinación y del peso de las moléculas
diversas épocas, los progresos que ha realizado, los movi- bajo la acción de los fluidos; es una astronomía al revés,
mientos retrógados que ha sufrido y por último su situa- que busca la insensible gravedad de los cuerpos extraor-
ción moral y sus tendencias. dinariamente pequeños. Pesa los cuerpos en su crisol, co-
E n realidad, ciñéndonos á la parte histórica, poco ha mo si estuvieran formados de polvos unidos entre sí por
sido en el periodo que hemos reseñado el movimiento li- un poder invisible: cuenta y clasifica los elementos, estos
terario, pero se llega á él impulsado por el movimiento de principios de la materia; examina la naturaleza como una
los siglos. gran máquina de la que saca y marca cada ruido; indica
Asi lo espresan autores masónicos que se han dedicado un progreso mas sobre la física. P e n e t r a en el misterio de
á estos estudios, y entre ellos el autor de las ideas que la creación, toca al ser vivo.
vamos á consignar en el capítulo siguiente. "La química conduce á la fisiología.
"La fisiología, ó ciencia de la vida orgánica, explica el
El movimiento de los siglos juego, el mecanismo de los movimientos y de las funciones;
observa, marca la relación, el equilibrio de la materia ani-
El arte y l a ciencia forman la base de la sociedad franc- mada por la fuerza infusa,por el alma oculta que atraviesa
masónica. y vivifica á cada instante la infinita jerarquía animal de.
El arte y la ciencia, teniendo por guia á la que á la vez la creación. Sorprende al Génesis sus trabajos íntimos,
es ciencia y arte, á las matemáticas. descubre el secreto, crea á posteriori, por medio de la ob-
Los autores verdaderamente masónicos, se dan á cono- servación, lo que Dios ha creado con el pensamiento: fun-
cer en todas sus obras, y por eso queremos consagrar este da la organografía y la organoplástica; es, en una palabra,
capitulo á uno de ellos, trasladando aquí algo de lo que ha la ciencia do la vida; por consiguiente, la mas viva de to-
escrito sobre el progreso de los siglos. das las ciencias.
Creemos que es el mejor modo de dar á conocer la lite- "Llegado á este último término, el espíritu de conoci-
ratura francmasónica en su esencia. miento abandónala materia, la naturaleza, para ir á visitar
"De las matemáticas, la civilización pasa á la geometría en su misterioso santuario, la ciencia misma de la vida, el
ó ciencia de la estension. pensamiento.
" L a geometría como la aritmética, es una abstracción, "Escucha y transcribe la voz sorda, la voz interior de la
es decir, la acción de la inteligencia, que trabajando según psicología.
sus propias leyes, marcha á la verdad, irresistiblemente "La psicología es la ciencia de las facultades del alma,
por la fuerza de su naturaleza. Pero la geometría es un y sus relaciones con el universo; fija, limita sus funciones,
progreso sobre las matemáticas, porque á la idea de nú- las categorías del yo humano, del yo espiritual; que llama-
mero añade la del espacio; es mas amplia, tiene mas vida mos imaginación, razón, memoria, voluntad, percepción,
en el sentido filosófico de la palabra. -conciencia; separa la carne de la sustancia, la sensación
"Armada del número que lo marca, de la escuadra, y de la idea; demuestra, prueba que el mundo exterior no
puede querer y pensar dentro de nosotros: que si acaso, lo
(*) Los asterieos marcan los lugares de algunas firmas mas que puede es despertar la reflexión y la voluntad. De
borradas por el uso ó por el tiempo, la idea de sustancia absoluta é indivisible en el yo humano,
HISTORIA DK LA FRANCMASONERÍA

el filósofo se remonta por una irresistible serie de deduc- historia, un pensador encierra al vapor en una caldera y el
ciones á lo absoluto, á lo infinito, á Dios. La ciencia ad- hombre posee el alma del movimiento.
mirada con este resplandor tan inmenso, cierra los ojos. "En todos los tiempos, en todos los lugares, tiene un
"De este modo la ley es invariablemente una, y unifor- nuevo obrero de su destino, una segunda humanidad mate-
me en todas partes; la ciencia marcha por el mismo cami- rial y muda, infatigable, inconmensurable, que representa
no, y verifica el mismo progreso que la propiedad, que la la fuerza acumulada de veinte naciones, que hace polvo el
sociedad, que la religión, que la poesía. Va siempre con- hierro, que teje el hilo, que amasa el metal, que sierra la
tando mas detalladamente la vida, reuniendo para sí mas madera, que va y viene, que lanza los buques de una playa
vida, subiendo de lo simple á lo compuesto, de la materia á otra del Atlántico, con la rapidez de la golondrina, y lleva
al espíritu, cada vez mas espiritualista y mas universal en á la muchedumbre errante por todos los paises, sacudiendo
el espacio y la duración. al viento su penacho de humo.
"La industria ó ciencia aplicada, sigue los pasos de su "El vapor es un progreso con relación al viento, porque
inmortal compañera. es más complejo, más dramático, porque produce más mo-
"La industria es un aumento de fuerza en la humanidad. vimientos y movimientos más variados.
El hombre empieza por añadir á su fibra, la fibra mas "La mecánica avanza como la ciencia, como la civiliza-
dura del metal; hace el hacha, la sierra, la lanza, la pala, ción entera, marchando de lo sencillo á lo múltiple, de la
el arado. F u e r t e por el hierro, y con un gran poder contra materia al fluido, del instrumento al motor, de la corriente
la naturaleza, derriba el árbol, iguala la viga, forma la al viento, del viento al vapor, cada vez más universalizada,
rueca, doma al caballo, enseña al buey, labra la tierra, más espiritualizada, en su infatigable evolución. Segura-
edifica casas, construye navios, cava la cisterna, modela el mente mañana pasará del vapor á la electricidad.
ánfora. Con la asistencia y ayuda de estos instrumentos, " L a humanidad descarga en la máquina la parte más pe-
de estos segundos órganos, apresa y detiene en torno suyo sada de su trabajo: crea como Dios, á distancia, todos los
los cuerpos que no pueden cogerse, los fluidos, el agua, el dias con una palabra, dice al hierro organizado y animado
fuego, la luz, encierra el manantial bajo la piedra de su por su soplo: Haz tu obra, toma mis fatigas, yo seré tu tes-
casa, cuelga á su cabecera la lámpara, estrella del pensa- tigo, terminaré cruzado de brazos y subiré á cada momento
miento, enciende en su hogar un rayo apagado del sol. á mi verdadero destino, que es el pensamiento.
"Posee en el hierro y en el instrumento trabajado por el "Por eso vemos el progreso marcado con el mismo signo:
hierro, el cuerpo tosco de la mecánica, no posee aun el el crecimiento de vida brotar á nuestras plantas á cada
motor. Para dar vida á este cuerpo tiene que comunicarle obra de la humanidad, la propiedad está máf viva, la reli-
su propia íuerza ó la fuerza muscular del animal sujeto á gion más viva, la estética más viva, el hombre mismo, el
la domesticidad. Tiene el molino y debe hacerle dar vuel- hombre físico también está más vivo.
t a s , tiene el navio y tiene que moverle él mismo con toda "Cada sentido, desarrollado por mayor número de actos
dificultad á fuerza de remos; en una palabra, produce poco por mayor número de relaciones con la naturaleza exte-
con mucho trabajo, adelanta poco y se cansa mucho. Lo rior, adquiere más sensibilidad y nota que se le desarrollan
más que puede es aligerar el esfuerzo aligerando el obs- más sensaciones. E n otro tiempo el pulso, péndola de la
táculo, perfeccionando la dinámica, sustituyendo la rueda vida, daba solamente sesenta pulsaciones, hoy dá noventa
al trineo, inventando la palanca de Arquimedes. Pero á pe- por minuto.
sar de estos progresos él es único motor, vivifica el instru- "La mirada del salvaje solo aprecia y nota el sonido ás-
mento de su fatiga. Pero la fuerza del hombre, como la del pero y fuerte que hiere como un golpe sobre el cerebro.
animal, está limitada por la naturaleza. Para producir ac- E l oido del hombre civilizado retiene y se complace con
ción, la civilización debia hallar en ella ó en derredor suyo las cadencias fugitivas, con la más tierna é imperceptible
una fuerza cien veces mayor, conquistó el misterioso poder caricia de la melodía.
del movimiento esparcido por el planeta, hizo de él el alma " L a mano dura y seca del salvaje cumple con dificultad
de la industria; inventó la dinámica, superior á la meca, su objeto, trabaja como á tientas, sin elegancia. L a mano
nica, como lo es el motor al instrumento. suelta y plástica del hombre civilizado modela la materia
"La dinámica es el producto del movimiento arreglado con gracia y rapidez.
por nuestra inteligencia y apropiado á nuestras necesida- "La epidermis fuerte, dura del salvaje rechaza á cada
des. Empieza por tom.ir prestado el movimiento de la cor- instante las impresiones suaves, las débiles ondulaciones de
riente, y encarga al p.;:.o el agua que le mueva la rueda ja atmósfera. La epidermis eléctrica y vibrante del hombre
del molino ó el volante del batan. Pero la corriente es el civilizado se conmueve y responde á la mas pequeña sacu-
motor más material que menos participa del espacio; le dida, ala mas débil voluptuosidad de la naturaleza.
hay aquí ó allí, al azar, por un capricho de la topografía) "La simpatía, en fin, ó la acción y la reacción de cada
anima solamente la máquina colocada á orillas de un rio y uno sobre todos y de todos sobre cada uno, es la suprema
condenada á la quietud. expresión, la suprema victoria de la civilización, siempre
"Entonces el hombre busca otro motor, siempre presen- perfectible, siempre progresiva en la fibra del honibro
te, siempre existente en la naturaleza, llama en su auxilio como en la de la sociedad,
el soplo de la atmósfera; receje la fuerza del viento para "Continuamente en aumento, la vibración de uno, vibra
atravesar las distancias, atraviesa las olas como empujado en el sentido del otro, y vuelve al punto de partida, aumen-
por un milagro. Este nuevo colaborador asociado á BU des- tando su poder de todas las sacudidas que ha recibido,
tino, es un progreso con relación á la corriente, participa como una voz repetida hasta lo infinito de roca en roca.
más del espacio. "De ahí viene eLque la elocuencia sea siempre mas po-
"Pero el viento es un agente variable que pasa, que derosa, mas exaltada en medio de la muchedumbre que en
vuelve y no puede mover continuamente con igualdad el la intimidad, y que el talento sea mas frecuente, mas activo
navio ó la fábrica. El sabio busca una fuerza más exacta; en una capital que en la soledad.
más obediente á su genio, la evoca y la domina á capricho "El sistema nervioso, este agente misterioso de la vida,
y la halla en la expansibilidad indefinida del gas dilatado aumentado sin descanso, perfeccionado por mayor número
por el calor. de sensaciones con el universo, comunica á la vida mas cnei-
"Y un dia, un dia de nuestro siglo el más grande de la gía y mas duración.
128

"En todas partes donde un pueblo ha llevado exactamen- crecimiento íntimo, majestuoso, que es el crecimiento con-
te en Europa la lista de la mortandad; la historia demues- tinuado sobre sí mismo desde el séptimo dia del Génesis;
tra que de generación en generación, desde la Edad Media; llevando todos los seres preliminares reasumidos en su
el hombre aumenta continuamente sobre su cabeza mayor cuerpo, como un glorioso repertorio; viviendo con la vida
número de años. de generaciones anteriores resucitadas en él, obra p o r obra,
"Cuanto mas vive en la vida de la inteligencia,.mas ar- aluvión por aluvión; pensando con su pensamiento, sabiendo
moniosamente se desarrolla cada una de sus facultades, e' lo que ellos sabían, rico por su abnegación, inspirado p o r
amor, el arte, la ciencia, el entusiasmo; y mayor longevidad su entusiasmo, uniendo continuamente en torno suyo todas
adquiere. las razas, todas las estaciones, todos los climas; sirviendo y
"El sabio vive mas tiempo que el obrero, el casado que juntando en su mesa, en la pascua universal de su festin, las
el célibe, el hombre en el seno de su familia que el ceno- I esencias y los sabores esparcidos por la superficie entera
bita, el hombre activo que el prisionero entregado á sus :¡:¡ del globo, como si quisiera mezclar á su propia sustancia,
tristes pensamientos; cada facultad apagada es un minuto hasta el mas pequeño átomo de su vida, hasta la mas pe-
menos de existencia. queña chispa de electricidad para absorberla en su destino;
"La asociación es un poderoso elemento mas de vida; y ;¡:¡ apoderándose de la fuerza del buey, de la fuerza del hierro,
si la asociación es p a r a combinar todaslas fuerzas útiles de^ de la fuerza de la corriente, de la fuerza del viento, de la
hombre, tanto en el terreno moral como en el terreno físi- ! fuerza de los gases, de la fuerza del vapor; y formando con
co, como sucede en las asociaciones masónicas cuando no ! todas estas fuerzas reunidas una nueva musculatura; varian-
se tiene en ellas la idea del lucro y de laesplotacion, enton- do continuamente los límites de su acción, de su poder,
ces sus resultados son tan inmensos como brillantes para el
;
desplegando, dilatando su vida en el espacio, suprimiendo
progreso de la humanidad. •!•' la extensión por la velocidad; acercándose á cada extremi-
"Con todos esos elementos que hemos apuntado es como ¡! dad del planeta, viviendo en el pasado por la tradición y
el hombre reúne continuamente en sí mismo una vida mas por la imprenta; en el porvenir por la profecía y por las de-
fuerte y la radia incesantemente al esterior. Amplifica, di- i ducciones de la historia; presente en todas partes, contem-
|
lata su ser en el espacio y en la duración. !! poráneo de todos, es el inmenso Briareo que abraza el mun-
"Su cuerpo es el principio, el rudimento de otro cuerpo ',! do entero, el tiempo entero con sus brazos y su mirada,
mas vasto, mas espléndido, que crea cada día; creador de i "Progreso, crecimiento de vida, hé aquí la ley de la his-
sí mismo con su arte y su genio. toria escrita á cada paso, en cada obra de la humanidad.
"Primero cubre su desnudez con un manto, porque para El modo mismo de medir el tiempo, es una prueba del
el progreso la desnudez es fea. L a forma humana necesita progreso. Cada vez se le encuentra mas vivo en la civi-
adornarse, resplandecer con todos los prismas que vierten lización.
los rayos de seda y pedrería. El color es la magnífica es- "Entre los primeros pueblos, grandes rebaños humanos,
plosion de la vida; en donde falta, falta la belleza. donde la vida es confusa, y está sepultada en un vago co-
"Después de haber realizado sobre su cuerpo su primer !I munismo, el obelisco, este dedo del sol, marca la hora con
vestido, el hombre realiza el segundo, mas flotante, la casa, j su sombra, sobre el polvo; la hora es muda, insensible, co-
"La casa encierra la lámpara y el fuego, que suplen la lectiva, al aire libre, aparece y desaparece con el sol.
ausencia de la luz del sol, que equilibran, que nivelan en !! "Una segunda civilización viene á restituir al hombre
derredor del hombre el dia y la noche, la atmósfera y la parte de su libertad, de su espontaneidad, de su persona-
temperatura. lidad, de su actividad. Entonces el reloj de arena reem-
"Además dentro de la casa está la familia, es decir, la plaza al obelisco. L a medida del tiempo es un movimiento,
angre de nuestra sangre, la alegría de la mirada, lavolup- un ritmo, el primer síntoma de vida en la creación.
uosidad del pensamiento, la esperanza del porvenir. "La hora no es solamente colectiva, sino también indi-
"En la casa hay biblioteca, es decir, la memoria de lo vidual, no habita solamente la plaza pública, sino que t a m -
pasado, la palabra de la humanidad que vibra en los oidos bién habita la casa. Vela sobre los convidados sentados á
del lector; la conversación indefinidamente continuada á la mesa del festin. Hermana de la lámpara, asiste al drama
través de cada generación del tiempo muerto con el vivo, íntimo de la velada.
la continuidad, la solidaridad de la civilización. | " E l movimiento es el primer síntoma de vida, como
"Allí existe también el arte por entero; la pintura, la es- ;¡ el sonido es el segundo signo. Cuando el cristianismo
cultura, el grabado, la música. Sus piedras, mudas é inertes | infunde á la tierra mayor suma de vida, y la coloca
aparentemente, hablan y estremecen con emociones á la en el cielo, la hora sube al cielo, tiene una voz, la misma
humanidad. voz que la oración. Gime como la religión de Cristo cruci-
"Después de haber creado su segunda esfera de vida en ficado. Flota en el aire, dispersa en lentas estrofas, sobre
la casa, el hombre anhelando siempre el espacio, crea una las sombrías ciudades. Un dia vendrá, y ya ha venido, en
tercera esfera en el campo; y distribuye á sus pies, á su que brotará un surtidor eléctrico sobre el frontón de los
puerta, las flores, los perfumes, los frutos, las sombras, los palacios, y llevará un penacho de luz.
murmullos de todos los climas, de todos los paises. j "De este modo, todo marcha, todo conspira al mismo
"Y siempre arrastrado por esa poderosa fuerza espansiva ¡i objeto, á un fin, armoniosa y simultáneamente, como por
que incita á la vida ó que ondula bajo una forma ú otra en una especie de gravitación, centro y circunferencia, motor
la extensión, realiza otra cuarta esfera de actividad en el y movible, sol y satélite. L a facultad crea la acción: la
viaje. El viaje es el último término del hombre agrandado acción á su vez desarrolla la facultad. El pensamiento pro-
á medida del planeta. Por el viaje toma posesión de todos duce la industria, la industria vuelve al h o m b r e con un au-
los tesoros de poesía esparcidos por la naturaleza, de pueblo mento de lo pasado. El hombre sube de lo finito á lo infi-
en pueblo; los incorpora, los identifica por medio de lasen- j| nito, del tiempo á lo eterno, cada vez mas divinizado, cada
sacion, del recuerdo, con su pensamiento, con su existen- j¡ vez mas divino, cada vez mas espiritual, siempre destinado
cia Cuanto mas civilizado está un pueblo, tanto mas eman- jj á pensar."
-cipados cuenta, elegidos por la riqueza, y mas peregrinos Y para conducirlo á este estado de perfección sirven
del arte y de la ciencia envía á sus fronteras. ¡¡j asociaciones que, como la Masonería, no tienen mas que
"Así crecía el hombre de siglo en siglo, por medio de un '" este fin, que este objeto.
HlSTOElA DE LA FRANC MASONERÍA

Movimiento literario de esta época E n t r e los escritos difamatorios que se publicaron en esta
época, y que en su mayor parte no se ocupan mas que de
Como ya hemos indicado, el movimiento literario del las formas de la sociedad, mencionaremos: The Grand
periodo que hemos recorrido no es ni muy rico en los ob­ Mystery discovered, the secret Ilistory of Masonry (1724­
jetos que abraza, ni muy importante en valor intrínseco. 1725), Masonry dissected beening an universal and genuine
Por esto no podemos detenernos mas que en el examen de description of all its branches, etc. de San Prichard (1730).
algunas obras un poco salientes y en algunas indicaciones Después los que aparecieron ulteriormente: Jachin and
superficiales y generales, mientras que trataremos de una Boas or an authentic key to the door of Freemasonry, etc.;
manera mas detallada la literatura del periodo siguiente, y The Idree distinet knochs, etc.; todos los que no dejaron
desde 1784 á 1813 y desde 1814 hasta nuestros dias. de tener influencia en las formas dadas en Alemania á la
L a primera obra importante dada á la imprenta y que hermandad.
señaló hasta cierto punto el camino á la literatura masó­ Nos resta citar tres obras inglesas á saber: Cundid Dis­
nica, es el libro de las Constituciones ele la Gran Logia in­ quisition of the Principies and Practices of Masonry, de
glesa, publicado por Andercon, y cuya primera edición W. C alcott (1768), lllustrations, de Preston y Spirit of Ma­
apareció en 1723. E s t a edición, lo mismo que las siguien­ sonry, de Hutchinson; estas últimas fueron traducidas al
tes (1), forman el manantial mas seguro y mas importante alemán. E n la obra titulada Spirit of Masonry in moral
del conocimiento de las leyes y de la organización de la and elucidatory lectores, (Londres, 1776), Hutchinson, que
Francmasonería, así como también de una p a r t e de los fué muchos años maestro de una logia, declara que tiene
elementos de su historia. el propósito de comunicar sus apreciaciones sobre el orí­
Durante un tiempo­ solamente fué cuando se negó su gen de la Francmasonería, las causas de la diversidad de
importancia y su valor real; esto pasó en la época de los su organización, la significación de sus símbolos, etc., e t c .
trastornos de la Francmasonería. "C uando, según dice Desnues aborda los misterios de los antiguos, la decoración
Kloss, la Estricta Observancia, salida del caos de los altos de las Logias, los vestidos de los masones,. el templo de
grados franceses, impuso violentamente á los hermanos Jerusalem, la beneficencia, etc.: mas adelante combate la
alemanes sus manías escocesas y caballerescas, influyó ne­ opinión de que el origen de la sociedad debe buscarse en
cesariamente en hacer perder á estos el recuerdo de su las corporaciones de los obreros, y trata de hacer creer
origen esencialmente inglés, persuadiéndolos de que la que la Masonería es una institución puramente cristiana. Y
Escocia era la cuna de la Francmasonería. Para ello fué en esto va tan lejos que quiere reservar el goce délos pri­
necesario hacerles sospechoso el Libro de las Constitucio­ vilegios de la Masonería esclusivamente para aquellos cris­
nes; por lo que después, para preparar el camino á los pre­ tianos que crean en el dogma de la Santísima Trinidad. E l
ceptos de la Gran Orden, se h a hecho indispensable volver juicio que esta pretensión le sugiere es enteramente con­
á dar á ese libro la autoridad que habia tenido antes. trario al espíritu de la verdadera Masonería, hasta tal pun­
"Los sistemas que surgieron en la época misma de la to que Fessler podía decir con razón que era necesario
caida de la Estricta Observancia, tenían también interés en leer la obra de Hutchinson, si se queria saber lo que habia
apartar á sus hermanos del Libro de las C onstituciones, hecho de la Masonería una multitud de gente, que no sa­
verdadero conductor que les hubiera indicado los extravíos bia jamás lo que traia entre manos. Un escritor inglés que
á que se les arrastraba. P o r eso se propagaba que no con­ no es francmasón, llama á Hutchinson "el mas místico en­
tenia ideas de los buenos sistemas, y se llegó hasta supo­ tre los místicos, y un peligroso herético con ideas estrava­
ner que el libro estaba escrito en cifras. P o r último, al gantes propias para suscitar divisiones..." C omo ya hemos
principio de este siglo se emprendió ya seria y concienzu­ dicho, su libro se publicó con el solo objeto de sei'vir la
damente el estudio de la historia de la Francmasonería, causa del alto grado pseudo­masónico de la Keal­Arca,
examinando los documentos auténticos, y se tuvo que acudir cuya importancia en esta época aumentaba mas cada dia,
de nuevo á este antiguo libro; en el que se encuentran las y alcanzaba cada vez mas favor. L a Gran Logia de Inglate­
bases fundamentales de la verdadera Masonería; procuran­ rra, si hubiera querido permanecer fiel á sus principios,
do volver á propagar sus principios antes que desapare­ no debió haber dado jamás su sanción á esté escrito pura­
ciese la generación que la componian los hermanos honra­ mente de partido.
dos afectos á las buenas ideas de la verdadera Francmaso­ L a primera edición de L'lllustration of Masonry de Pres­
nería del año de 1723. ton apareció en el año de 1775, y muy pronto fué seguida
Otra fuente para facilitar el estudio de los escritos publi­ de una traducción alemana de J. M. C hr. Meyer. Este es­
cados en Inglaterra y que puede esclarecermucho la historia crito ó folleto no tenia entonces mas que algunas hojas y
de la Francmasonería inglesa, es el Pocket Companion and carecía por completo de importancia. Las ediciones que se
hütory of freemasons, de Sccott, el cual contiene indi­ hicieron después, con mucha rapidez por cierto, fueron
caciones y datos preciosos que faltan en el Libro de las Cons­ considerablemente aumentadas, hasta el punto de formar
tituciones. A este hay que añadir el Código de los nuevos y un libro, en el que se encuentra un manantial fecundo d e
antiguos masones arreglados sobre la edición de 1738 de enseñanza masónica. L a primera parte contiene la exposi­
Andercon, Ahiman Beson., or a lielp to all thot are (or ción de la belleza de la Masonería; la segunda la descrip­
would be) free and acceptéd Masons, Containing the quintes ción de las disposiciones legales, lecturas i n s t r u c t i v a s , e t c . ;
cence of all tliat has been published on the subject of Free­ la tercera encierra las instrucciones dadas b aj o el nom­
masonry, p o r Laurence D e r m o l t , L o n d r e s , 1736. Esta bre de interrogatorios,­ detalles s o b r e Pitágoras, etc., l a
obra (2), es propiamente una aglomeración de actos aisla­ cuarta, enfin,(pie es l a mas importante, tina h i s t o r i a de l a
dos, y en conjunto un puñado de violenta polémica contra Francmasonería i n g l e s a , la o b r a termina con n n a «olee*
la Gran Logia regular de Inglaterra. Esta h a sido por es­ cion de odas y de cautos; y fue no solamente recomendada
pacio de mucho tiempo, y aun lo es hoy en parte, la base ' como un modelo p o r la Logia «f АпОфШу, «I» la que s«
de los trabajos de I03 hermanos americanos. •i autor era venerable, sino цпе aeabo | w r ser eortsaderada
:
| como un manantial maswwieo imlispensatíle en. easi todas
(1) Ya hemos indicado, passim, las desviaciones de la ¡I las Logias inglesas.
edición de 1738. Además de la edición inglesa existen di­
! William Preston, hijo d e p a d r e * «томкиЫМ. n&rió el
ferentes traducciones en lengua alemana, francesa, etc.
(2) Krausse.— Origen de las Artes, 11. ' 28 ,:
de­ M i ó tío 1í И . m YAMm^ S У «№<яШ 1» primera
130 HlSTOBlA DJi liA FllAXCMASONEBÍA

educación en su ciudad natal. Sus adelantos en literatura "Nuestros antecesores, bien por una reserva que no com-
antigua atrajeron sobre él la atención del célebre filólogo prendemos, pero que por o t r a ' parte respetamos, ó por
Th. Ruddiman, que á la muerte del padre de Preston se considerar inútil legarnos, respecto de ellos, la esplicacion
llevó consigo á éste, que aun era muy joven, en calidad de minuciosa que hubiera sido de desear, nos han dejado, p o r
secretario, al mismo tiempo que lo hacia inscribir en casa el contrario, el cuidado de descifrar los emblemas que for-
de su hermano Walter Ruddiman como aprendiz impresor. man el bello conjunto de nuestra institución, teniendo ne-
Pero el filólogo, á quien sus continuados estadios habian cesidad de estudiar las formas de la iniciación antigua, que
dejado casi ciego, empleó principalmente al joven Presión ellos también tomaron por modelo, porque no de otro
en leer y en copiar sus obras, lo que le impedia hacer p r o - modo hubiéramos podido conocerlos é interpretarlos.
gresos en el arte de imprimir, pero en cambio la familiari- "El trágico acontecimiento á que se hace referencia en
zaba cada vez mas con la ciencia. E n 1760 pasó á Londres este grado y que habéis podido observar en el curso de
ú casa del impresor W. Straham, donde permaneció du- vuestra recepción, es tan solo una ficción que tiene por ob-
rante treinta años en último lugar como corrector, pero jeto ocultar secretos importantes, que nunca os hubiéra-
siempre continuando sus trabajos científicos. mos revelado á no ser por el tenaz deseo que habéis mani-
F u é recibido francmasón en la Logia El Ciervo Blanco, festado.
y desde 1764 á 1767 fué co-fundador de la Logia La Cale- "Ya habéis oído cuanto á la construcción del templo de
doniaua número 180. Desde este tiempo noescusó penas ni Salomón se refiere en la ceremoniapasada; los datos y por-
gastos para alcanzar los mayores progresos en los conoci- menores sacados de la Biblia sagrada, y la muerte supuesta
mientos masónicos, lo que, gracias á sus relaciones muy de Hiram; y ahora cúmplenos deciros que todo ello os tan
estensas con w asones indígenas y estranjeros y á sus inves- solo una serie de alegorías que simbolizan los trabajos de
tigaciones sabias y laboriosas, lo colocó rápidamente en el la naturaleza en la reproducción de los seres, trabajos que
caso de ser reconocido como un maestro muy hábil en el han conducido al hombre al conocimiento del fí.\ A.', del
arte. El 21 de Mayo de 1772, convocó en la Logia I¡a Co- U.'., autor de tantas maravillas.
rona y El Ancora una asamblea solemne á la que asistie- "Hiram Ahí es el sol Osiris, cuya muerte ó ausencia tanta
ron hermanos distinguidos, y en la que hizo un brillante pena causaba á los egipcios, y de donde traen origen nues-
relato sobre la esencia de la Masonería; en el cual fué muy tros misterios; y los viajes y combates que Osiris se vio
aplaudido. obligado á sostener contra el genio del mal y de la muerte
Respecto á la misión que él mismo se habia impuesto, se tan fatales á los humanos, se encuentran fielmente repre-
espresó del siguiente modo: "Estando decidido áproseguir sentados en los trabajos y muerte de Hiram. El hecho trá-
el plan de una reorganización general destinada á realizar gico ocurrido á este maestro es, pues, una alegoría del sol,
el progreso, me esforcé, de acuerdo con los hermanos que al través de los signos del Zodiaco; ó la historia del astro
tenian las mismas tendencias, en combatir las irregulari- luminoso, fuente de toda vida, cuya ausencia hace langui-
dades que se habian introducido en nuestras asambleas, y decer cuanto respira y que sumerge en las tinieblas la par-
en exponer en cada una de ellas toda la belleza y toda la te del hemisferio que abandona: dejándola entregada á
utilidad de las puras doctrinas masónicas. Empezamos des- las nieblas y horrores del invierno, cuya prolongación in-
de luego por hacer valer la importancia de las antiguas le- definible acabaría por destruir la savia de todos los vegeta-
yes fundamentales de los viejos estatutos, que por negli- les, sí no nos concediera nuevamente y en tiempo oportuno
gencia habian sido poco á poco olvidados. A fin de grabar el favor de sus rayos vivificadores.
mejor en los espíritus el recuerdo del fiel cumplimiento de "El nombre de arquitecto que aplicamos á Hiram, signi-
nuestras obligaciones, hemos tratado á fondo los puntos fica en hebreo alto, elevada, y no fué adoptado sin objeto,
mas importantes de la enseñanza en nuestra sociedad, y pero es aplicable al sol, de que es emblema.
para despertar en los otros el deseo de concurrir á la rea- "En los primeros grados de la iniciación nos parece ver
lización del indicado plan, establecimos, como regla gene- salir á aquel astro como adolescente del seno de las aguas
ral, que durante la celebración de cada una de las asam- y elevarse magistralmente al equinoccio de estío, su ascen-
bleas prescritas por los reglamentos, se leyeran en alta voz sión figurada en el Aprendiz y Compañero, cesa en este úl-
alguna ó algunas de esas leyes fundamentales, dando sobre timo grado, desde donde lo vemos empezar á desaparecer
ellas todas las explicaciones necesarias para que aparezcan hasta abandonar completamente nuestro hemisferio, siendo
claras como la luz del dia. Despertada la atención de esta esta la época en que el templo aparece casi terminado!
manera, se hace muy posible mejorar el plan poco á poco, porque entonces todas las plantas han dado ya sus frutos,
hasta que por último lleguemos á dar una forma constante los cuales se espera sazonen poco tiempo después. L a en-
á todos los planes que constituyen hoy las tres partes de la trada de H . \ A.', en el templo para cerrar sus puertas y el
enseñanza." primer golpe que le asesta uno de los compañeros, alude á
A él se le atribuyen los discursos que se arreglaron para los primeros momentos en que se vé al sol inclinarse del
cada grado: y damos como muestra á continuación el del otro lado del trópico como queriendo, pero no pudiendo
grado 3.°, que ha llegado hasta nuestros tiempos, y se acos- volver atrás. E n este período se encuentra aquel astro á
tumbra á pronunciar en las recepciones de este grado. Cáncer, primer signo inferior, animal malévolo, que según
Es como á continuación se expresa. la cosmogonía de los antiguos, pertenece á las regiones
"Querido h . \ subterráneas óá los infiernos. Parece, al llegar aquí, como
"El grado de maestro es el último de la inc". antigua, y retroceder á la vista de este monstruo; pero al querer es-
deber de los maestros es dirigir á los neófitos de la orden capar, se encuentra enseguida con la hidra que le hiere se-
enseñándoles los secretos importantes que en ella se apren- gunda vez; hace un esfuerzo más para salvarse encaminán-
den; este es, pues, desde hoy vuestro deber, así como en este dose á la puerta del Este, y allí le aguarda el tercer com-
momento es el nuestro, completar la revelación de los mis- pañero que lo deja muerto en el mismo sitio. Siguiendo el
terios de los tres grados que componen la Masonería sim- curso del sol en la esfera celeste, se ve que antes de llegar
bólica, la cual dio principio en los dos anteriores que se os aquel astro al solsticio de invierno, se encuentra con el Es-
han conferido. Ella os acabará de convencer de la sublimi- corpión, otro signo también malévolo que parece darle el
dad é importancia de nuestros misterios, no dudando sea un golpe de muerte, pues desde este instante su inclinación al
estímulo mas para vos, hemisferio boreal es tan precipitada que más parece un
- ' — " — • - HISTORIA BE LA FRANCMASONERÍA — 131

descenso rápido. A^ed, pues, igualmente á Osiris ó el sol, re- Después de haber organizado su sistema masónico, insti-
cibiendo la muerte del mismo modo. El temor de los pri- tuyó una serie regular de lecturas sobre todos I05 grados
meros habitantes de la tierra de que no volviese á reapa- la Masonería; lecturas que el mismo hizo públicamente
recer aquel astro, esplica nuestra inquietud en las investi- en 1774. E n todas las logias donde su nombre estaba ins-
gaciones que hacemos para descubrir el cuerpo de nuestro crito supo inculcar la obediencia á las leyes y á los regla-
respetable Maestro H . \ , siendo esos mismos viajes en soli. mentos de la sociedad. Así pudo conseguir aumentar en
citud de los restos preciosos de aquel arquitecto la perso- colosales proporciones la cifra de las suscriciones en favor
nificación alegórica- del movimiento extra-zodiacal de la de las obras de beneficencia. L a logia of Antiquity, le
luna, durante el invierno, añadiendo los antiguos á este pro- nombró, después de la primera visita que él le hizo, su
pósito, que lsis recorrió los dos hemisferios con objeto de maestro presidente, funciones que habia desempeñado ya,
descubrir el cadáver de su marido, asesinado por el genio durante seis años, en la logia of Philaniropy.
del mal, como haciendo alusión á la marcha de la luna, re- En el tiempo en que tuvo el mallete en la primera de
presentada por aquella diosa. estas logias, el número de sus miembros creció diariamente
"El descubrimiento del .cuerpo de H.\ sobre cuya tumba y sus rentas aumentaron de una manera considerable
se hallaba una rama de acacia, representa el signo del zo- Cuando estalló la contienda entre la logia of Antiquity y la
diaco en el solsticio de invierno, Sagitario, que tiene una Gran Logia, Preston tomó el partido de su logia, y fué p o r
guirnalda verde entrelazada en sus piernas. este motivo excluido con todos sus amigos de la sociedad.
"Tal es la esplicacion de la alegoría de este grado que Diez años mas tarde (1790) la Gran Logia, después de una
habéis presenciado y en la cual representasteis el p a p e l ' d e nueva información sobre el objeto de la contienda, autorizó
H.'., sacándoseos del sepulcro lleno de vida para que com- el que sc-reiiitegrasen en todos sus derechos masónicos á
prendáis que el sol,- primer agente de todas las produccio- los miembros de esta, logia, comprendiendo entre ellos á
nes naturales, resucitaba de entre los muertos é iba á em- Preston.
prender de nuevo su movimiento aparente.
• "Este es el secreto que solo confiaban á los iniciados que Francia •
habían pasado por las pruebas y en quienes reconocian una
inteligencia capaz de comprender toda la importancia de Una imagen sombría, semejante por lo demás á la que
aquel misterio. presenta toda la Historia de la Masonería francesa en esta
"Los masones, sucesores de los iniciados, han conservado época, nos ofrece su literatura, que es indudablemente e\
sus misterios, de los cuales habéis visto la representación. reflejo del espíritu y de las circunstancias del tiempo. No
Si el estado actual de nuestros conocimientos parece de- es aquí cuestión de ninguna dirección esclarecida dada en
mostrar que están demás las precauciones adoptadas por un campo tan vasto; por el contrario, solo se encuentran
nuestra orden al hacer hoy esta revelación, no por eso son escritos difamatorios ó polémicas inconvenientes que dieron
menos recomendables ni necesarias tales precauciones al resultados tales como el discurso tan conocido de Ramsay
objeto que la institución se propone. No es ciertamente todos destinados á perjudicar á la Masonería y á arrastrarla
nuestro intento enseñar al iniciado lo que parece no debe al camino del error: así, por ejemplo, El secreto de los
ignorar todo hombre bien educado casi desde su infancia; francmasones, del abate Peran (1742); el Catecismo, de
sino mas bien despertar en él, desde el primer grado, el Travenor (1744), el Sello roto, (1745); el Perfecto Masón y
deseo saludable de conocer lo que se le ha prometido, re- el Francmasón, (1744) y otra porción de opúsculos y folletos,
comendándosele como el solo medio de conseguirlo, una de los cuales algunos solamente son instructivos bajo cierto
conducta ejemplar, modelo de buenas acciones que desde aspecto. E n el curso de nuestro relato hemos tenido ocasión
luego le estimule á la práctica de la virtud que es el fin de citar alguno de ellos ; pero se puede asegurar que solo
que se propone la Masonería de nuestros dias. el Masón aniquilado, del abate Larudan (1747), merece una
"De esta interpretación, debemos deducir que Hiram, ar- particular mención. E n esa obra el autor unió sus esfuerzos
quitecto del templo de Salomón, convertido en héroe de la á los del gobierno para hacer á la Masonería sospechosa
leyenda masónica, es el Osiris (sol) de la nueva iniciación; bajo el punto de vista religioso y político. "Este libro, hace
que lsis, su viuda, es la logia, emblema de la tierra, y que observar Kloss, tiene de particular que ha seguido siendo
Orits, hijo de Osiris (ó de la luz) es el hijo de la viuda, el hastahoy mismo el manantial impuro donde los enemigos de
masón, es decir el que habita la logia terrestre. la luz van á recoger el lodo con que quieren manchar la
"Ya conocéis, querido h.\, una parte de nuestros símbo- Masonería. No hace mucho tiempo, en 1840, Carl-von-Haller
los y de nuestros misterios; conocéis nuestros principios le ha sacado del olvido merecido en que yacía, para darlo
basados en la moral y en el amor á la humanidad; nuestras á luz. L a denuncia que se lanzó contra la Masonería, acu-
aspiraciones y el fin que nos proponemos, que es ilustrar á sándola de haber procurado en tiempo de Cromwell la res -
los hombres, sin esperar por nuestros esfuerzos y trabajos tauracion de los Estuardos, es una verdadera fábula que se
mas recompensa que el haber hecho ó tratado de hacer el debe á esta publicación: pero debemos añadir que esta fá-
bien. ¿Queréis unir vuestros esfuerzos á los nuestros y tra- bula solo puede encontrar algún eco entre los que ignoran
bajar con nosotros para la realización de tan grande y des- por completo la historia de la Socie Jad de los Francmaso-
interesada obra? nes. Este libro contiene también un ritual del grado esco-
cés, titulado "los arquitectos," que con algunas pequeñas
Aquí termina el discurso, y empieza el interrogatorio y modificaciones sirvió Ce base al grado escocés de la Estricta
las formalidades y los juramentos y promesas con arreglo Observancia.
á los rituales, que generalmente son iguales ó parecidos en Respecto alas obras francesas que se publicaron después»
todas partes, y que Preston recopiló y ordenó indudable- solo citaremos la mas notable y que produjo gran sensación:
mente ciñéndose á la tradición y á la historia, y que pro- Des Erreurs et de la Venté on les hommes rajjpelés an prin-
pagó como enseñanza en todos los talleres, haciendo indu- cipe universel de la science, por un Ph. inc. (de San Martin)
dablemente un gran servicio, y contribuyendo á la ilustra- 2 . e d i c , 1781. Esta obra que en Francia logró colocarse
a

ción masónica de los hermanos, á los que acostumbró á á la altura de un evangelio masónico, alcanzó en Alemania
ciertas formalidades que son muy convenientes en los la consideración de una verdadera mina de ciencia masó-
masones de la hermandad. nica y se recomendó eficazmente á los hermanos caballeros
132 = —= HISTORIA Í>B LA FRANCMASONERÍA — • -- - • =

iniciados de Asia. El hermano Clawdius, el mensajero de "El resultado funesto y engañador de esta obra será para
Wandsbeck, lo tradujo al alemán, pero confesando que no la mayoría el siguiente: se creerá que el que sabe derribar
lo entendía. El hermano Kreil, en el Diario de Vicna para ó por lo menos remover todos los sistemas, debe estar en
los francmasones; (primer año, 4, p . 5o y siguientes), ha dis- condiciones de presentar otro que sea mejor. Puesto que
cutido y examinado muy concienzudamente esta ohra del cuanto hasta el presente ha existido, es expuesto, lo nuevo
Filósofo desconocido. Empieza por hacer un resumen, en el debe de ser bueno, y será verdadero. Prevenido de antemano
cual revela los principales puntos y hace historia hasta los en favor de la profundidad de miras, de la sagacidad del
tiempos mas remotos, "para que puedan conocerse los sis- autor, se ocupará con mas cuidado de.estudiar sus conclu-
temas que han recorrido las ideas del autor, el papel que siones, especialmente si la oscuridad en que las envuelve
han representado y las modificaciones que han sufrido antes hace este estudio mas difícil, dejando á la imaginación que
de completarse en su pensamiento." Hace después valer su estienda sus apreciaciones y en completa libertad de pres-
mérito, designa los que él cree que no tienen ninguno, y tar á sus fantasías el color de la realidad.
finalmente señala cuanto hay de erróneo ó de parcial en lo "Otro artificio que ha asegurado el éxito de la obra y ha
que el autor asevera. E n cuanto al contenido del libro mis- proporcionado á su autor los medios de producir sensación,
mo, el autor (San Martin) no quiere, en realidad, inaugurar es que presenta siempre sus ideas en un todo conformes
un sistema, pero pretende indicar el objeto de todas las con la Biblia: y que afecta el tono del homhre que posee la
alegorías y de todas las fábulas místicas de los pueblos an- clave verdadera de los misterios que el pueblo considera
tiguos, mostrar cual ha sido el origen de las instituciones como sagrados."
políticas y religiosas y el modelo de las leyes que dirigen E n cuanto á mí, en este libro solo veo un juego de la
el Universo en general, y los seres que lo constituyen, y sin imaginación, un ensayo fracasado en que se emplea una
las cuales no existe ciencia alguna verdadera. Hace prece- esquisita y correcta dicción p a r a determinar un punto de
der el todo de algunas consideraciones sobre el bien y el vista, desde el que puedan dominarse las diversas contra-
mal, y después indica las causas de la profunda ignorancia dicciones que resaltan en todos los conocimientos humanos.
de los hombres: mas adelante trata de la doble ley de lo Nicolás hace un juicio todavía mas severo sobre este libroj
que pasó en el tiempo y de la necesidad de una tercera, la calificándolo, del mismo modo que Bode, (jedike y Biester,
incertidumbre, de que son aquellas consecuencia; de la in- de sospechoso de jesuitismo.
decisión que reina en todas las obras del hombre, en todas
sus instituciones políticas y religiosas; del verdadero origen
Alemania
de la soberanía, de las matemáticas, etc., etc. Admite, p o r
ejemplo, que existe un idioma primitivo que ha dado Dios Cuanto hemos dicho de la literatura francesa es también
al hombre al mismo tiempo que lo creó, pero que el hom- aplicable sobre poco mas ó menos á la de Alemania, por
bre perdió con el pecado sin p o d e r encontrarlo de nuevo- que las mejores obras de Bode, de Vogel, de Herder y de
Si los hombres no hubieran dejado degenerar este idioma, otros muchos, corresponden, tanto bajo el punto de vista
hoy se entenderían entre sí; el que conozca este lenguaje del tiempo como del espíritu, al periodo siguiente. E n me-
conoce t a m b i é n la Verdadera legislación, el arte de librar dio de esta carencia, se destaca una sola obra, los Pasa-
batallas, la clave de todos los cálculos, todas las ciencias, el tiempos de Lessing sobre la Francmasonería, de la que nos
organismo de los seres, los misterios de la creación, etc. ocuparemos después. Entre los escritos justificativos que
He aquí los términos que emplea el hermano Kreil p a r a aparecieron por entonces, respondiendo á los ataques de
expresar su juicio general: "Cuando los amigos de Sócra es +
que fué objeto la cofradía, debemos señalar, la Historia
le preguntaron su opinión sobre el oscuro libro de Harácli- reasumida y el honor de la muy ilustre orden de la Franc-
to, respondió : "Encuentro excelente todo lo que entiendo masonería, por E h r h a r d t (Cobourg, 1754): esta obra se
de este libro; creo, por lo tanto, que lo es en los puntos ocupa en investigar el origen de la Sociedad y el lugar
que yo no entiendo y en los que difícilmente verá otra cosa donde fué primero conocida, basándose en los escritos ma-
que un enigma el que no posea la facultad adivinatoria de sónicos y antimasónicos que aparecieron en esta época
Apolo." Respecto á este famoso libro Los Errores y la Ver- un individuo que no era masón y cuyo juicio os desintere-
dad, yo me encuentro en una posición completamente con- sado, recto y benévolo. También es digna de mérito la
traria. Donde su autor no envuelve su pensamiento con el Apología del Orden de los francmasones, por el hermano
velo de la alegoría, yo encuentro que lo basa en datos falsos, Juan A. Barón de Stark, nueva edición corregida y aumen-
en consideraciones personales y expresado en.términos ta- tada (Berlin, 1778). L a primera edición de este libro se pu-
les y con tan enfático tono, que no puede convencer mas blicó en 1769: tres años después apareció al mismo tiempo
que á los que ignoran la fuerza y la extensión del espíritu en dos ciudades diferentes y algunos años mas tarde se dio
humano, á los que no han estudiado los límites y las pro- á la estampa una nueva edición y una traducción suecas.
piedades esenciales de la ciencia. E n 1778, en fin, se rehizo una edición corregida y aumen-
"No ha existido autor alguno que haya explotado en tan tada que fué saludada por un crítico, con poca razón á la
alto grado como este el poder de la imaginación, descu- verdad, como una obra clásica que merecía el reconoci-
bierto desde mucho tiempo antes por Malebranche, sobre miento de los hermanos y de los extraños ala orden. Real-
los espíritus débiles, las circunstancias excepcionales, los mente la obra no está escrita para unos ni para otros. L a
accidentes, las hipótesis; ningún otro ha dado como él ca- primera parte de la obra que contiene la defensa de la so-
rácter de verdad á la locura metafísica, estado que atribuye ciedad, no ofrece otra cosa que la que todo hombre instrui-
aisladamente á todos sus lectores. E s verdad que él descu- do puede decir desde el primer dia de su existencia masó-
b r e contradicciones en los diferentes sistemas de los hom- nica. El autor parece vacilar siempre entre la voluntad de
bres: pero ¿quién no los descubre? Deduce que los hombres enseñar y el temor de decir demasiado. Igual defecto re-
se equivocan frecuentemente: pero no ha sabido resolver el salta en la segunda parte histórica que contiene gran can-
problema de distinguir lo verdadero de lo falso y confunde tidad de frases misteriosas é'inútiles. A pesar de su escaso
á cada paso el hecho real con la hipótesis, revistiéndolos mérito, esta obra obtuvo tal aceptación, que se recomendó
de cierto claro oscuro, y cree haber sentado no una supo- por todas partes y principalmente á los hermanos mas m o -
sición sino una verdad importante, una verdad tan incon- dernos, á los que se les facilitaba para instruirlos y ponerlos
trastable que es necesario aceptarla sin reflexión. en guardia contra las dudas peligrosas que pudieran surgir
HlSTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 133

en su espíritu: en 1809 se publicó otra edición pero sin in- que, aunque impresa varias veces, la reproducimos para
troducir en ella ningún nuevo cambio. que sea conocida de nuestros lectores.
Knigge t r a t a con mucha razón, la mayor parte de los Dice asi:
escritos que aparecieron antes ó hacia el año 1783 "de "Querido y digno hermano.
productos, excesivamente insignificantes por una parte y "El hermano barón de Rosemberg se ha dignado parti-
mentirosos por otra." Un nuevo iniciado en la Masonería ciparme que el 15 del corriente mes habíais sido recibido
nojpuede formarse un ideal con los geroglíficos presentados francmasón.
sin explicación y sin reflexiones, sin adquirir el conocimien- "Os felicito coi'dialmente por este hecho, que nos abre
to real de la cosa, y en seguida, partiendo de sus falsas apre- un camino, que, me atrevo afirmar, es el único por el cual
ciaciones sobre la forma de la orden, se crea un juicio pueda procurarse á vuestro espíritu investigador del bien
sobre su esencia verdadera. Otros recopilan relatos místi- general de la humanidad, toda la satisfacción que pueda
cos é incomprensibles, que pretenden hacernos aceptar ambicionar.
como fragmentos del arte real. Hay, en fin, una masa de "Pensad lo que queráis; pero no creáis que quiero dar
libros masónicos que están escritos únicamente con el ob- aquí libre curso á mi entusiasmo y reemplazar la positiva
jeto de hacer sospechosos determinados sistemas y reco- realidad con las fantasías de la imaginación creadora: ni
mendar uno exclusivamente como verdadero. que suponga que vuestra sagacidad haya podido descubrir-
E l primero que en esta época de tinieblas abraza en lo todo, abrazar de un solo golpe de vista cuanto tiene de
toda su profundidad la naturaleza y el destino de la Maso- sabio, de fuerte y de hermoso p a r a formar un solo haz,
nería y trata de estas cuestiones de un modo inimitable, es antes de que se levantase de nuestros ojos el tupido velo
nuestro gran 6 . E. Lessing, cuyos Pasatiempos sobre la que intercepta los rayos de luz. Ya volveremos sobre este
Francmasonería, (Wolfenbüttel, 1778) (1), son una de las asunto: hoy deseo deciros en breves palabras lo que quiero,
obras mejor escritas acerca de la Francmasonería, hacien- lo que espero de vos, lo que espera la orden de la Franc-
do abstracción _de su hipótesis, mucho tiempo ha refutada^ masonería de vuestra conducta en esta nueva posición.
sobre el origen de la Sociedad. Es probable que Lessing Esforzaos, os lo ruego, por ser en la Francmasonería lo que
habia ya preparado el plan de sus admirables Pasatiempos fué en otro tiempo Sócrates para los atenienses. Pero p a r a
antes de ser recibido francmasón. Un dia declaraba á un evitar la suerte cruel que abrevió sus dias, es preciso no
maestro de logia (probablemente á Bode, que era en aque- traspasar el círculo que la Francmasonería os indicará, y
lla época venerable de la logia Absalon), "que él conocía adquirir el conocimiento de la obligación que se acepta de
el secreto de la Francmasonería antes de haber sido inicia- no hablar de la Francmasonería y de los trabajos que en
do y que se proponía escribir sobre este asunto." El vene- ellos se ejecutan en secreto, mas que con los hermanos que
rable le contestó: "Lessing, no quisiera ser vuestro adver- presentan los mismos signos de reconocimiento
sario en ninguna ciencia; pero en lo que á la Masonería se "Espero de todo esto, con arreglo á la comunicación del
refiere, ignoráis tantas cosas que me seria muy fácil levan- barón de Rosemberg, mas amplias esplicaciones, que haréis
tar bandera contra vos." Lessing creyó que esto no era publicar antes de vuestra entrada para "evitar torcidas
mas que el lenguaje de un maestro de logia: sin embargo, interpretaciones.
el tono serio de su amigo le decidió á pedir su admisión en "Con esto os quedará obligado el que, por primera vez,
la Francmasonería, aun cuando este mismo amigo tratase tiene el placer de ofreceros una perfecta consideración.—
de disuadirle de semejante propósito. El maestro de una Vuestro más afectísimo hermano, de Zinnendorf.—Berlín
logia del sistema de Zinnendorf (sueco), la de las Tres 19 de Octubre de 1771."
Rosas, tuvo noticia de los deseos de Lessing y le facilitó
Dichosamente Lessing no se dejó arrastrar por un espi-
los medios de realizarlo, siendo recibido Lessing en dicha
rita tan mal organizado como el de Zinnendorf. Antes de
logia, por el hermano de Rosemberg, probablemente entre
mandar imprimir su libro: lo hizo examinar detenidamente
el 10 de Agosto y el 24 de Setiembre 1771, época en que
por masones ilustrados y por otros personajes de ciencia,
vivió en Hamburgo. Desgraciadamente las logias no estaban
los cuales le declararon de gran mérito. Esta obra fué aco-
organizadas en esta época de modo que pudieran agradar á
gida con marcadísimo favor y contribuyó poderosamente á
Lessing: sobre todo en ellas no podia aprender á conocer
la propagación de ideas mas justas y exactas sobre la
la antigua y verdadera Masonería, sino tan solo una de sus
Francmasonería. Krause y Fessler han hecho cónrpleta
ramas, bastardeada por la alianza del elemento extranjero.
justicia á la importancia y al mérito de estas Pláticas, y
Su recepción no fué, por tanto, p a r a él motivo de gran
han reconocido con sobra de razón, que Lessing preparó
edificación. "Y ahora, le dijo el hermano de Rosemberg
con esta obra la transformación de las logias de Alemania,
cuando terminó la ceremonia, ya estaréis convencido de
"transformación ensayada ya muchas veces, pero cuyo
que os habia dicho la verdad: aquí no se ha hecho ni se
cumplimiento estaba reservado al siglo xix."
hace nada contrario á la religión ó al gobierno." Lessing,
Un acto mas meritorio aun y mas impregnado, digámos-
que sin duda estaba algo contrariado, respondió: "¡Ah!
lo así, de un verdadero espíritu masónico fué la publicación
hubiera preferido encontrar algo de eso."
de Natham el Sabio, creación de- Lessing, que no creemos
Lessing frecuentó después la logia de las Tres Rosas t a n necesario analizar ahora.
raras veces como la de Brunswick. Este disgusto se explica Los escritos periódicos masónicos no empezaron á pu-
bastante, pero se comprenderá aun más, sabiendo que se le blicarse hasta el fin del periodo que acabamos de reseñar,
perseguía con amenazas ridiculas, recordándole la copa y si se publicaron antes, no tuvieron verdadera importancia.
emponzoñada de Sócrates, negando obstinadamente su E l primero de este género fué el Almanaque ó Manual dé-
amor á la v e r d a d , que en él era tan grande que no podia los hermanos francmasones de las logiasunidas (1776-1779),
ocultar al mundo lo que " sus propias reflexiones" le de- obra periódica que se cita muchas veces, y de la que Kloss.
mostraban suficientemente. dice, que en sus cuatro pequeños volúmenes "se encuentran
Nos referimos á la carta tan conocida de Zinnendorf, elementos para la literatura masónica."
Es necesario añadir la Biblioteca de los francmasones
(1778-1803), ocho volúmenes y los primeros números del
(1) Véase la crítica de esta obra por el Dr. J. F . L. Th.
Mesdorf, Hannover, 1855, en la que se incluyen toda las Diario de los francmasones, que apareció en Berlín
noticias sobre "Lessing, francmasón." en 1783.
MIRADA RETROSPECTIVA
(Gonc)usion)

M
ECO-RUEMOS por un momento la época del 1 sociedad particular, aislada y separada de la sociedad uni-
desarrollo de la Masonería, desde 1717 versal. Y no fueron estos los únicos desórdenes. En Fran-
á 1783, y nos convenceremos de que solo cia se empezó á extender una abundante' semilla de des-
en los diez primeros años, que corres- í gracias, producto de la mentira y del engaño, de la vanidad
ponden á los tiempos dichosos de la in- y la ambición; un principio de abundantes odios y de pro-
fancia de lasociedad, podemos fijar con fundas divisiones. Se produjeron los altos grados y todos
calma y satisfacción nuestras miradas; puede decirse que los desórdenes que llevan consigo, las relaciones inventadas
es la época bendita de la fundación de la sociedad, de las y falsas que se han tratado de establecer entre la orden de
perfecciones que se establecieron para su organización, los francmasones y las de los templsrios y cruzados, la
y en fin, de su útil propaganda. Puede decirse, reasumiendo, abolición de las antiguas obligaciones y la violación de la
que fué el tiempo de paz y de concordia. Constitución masónica,la introducción de fórmulas y símbo.
Como sociedad universal, que abraza la humanidad en- los extraños, la mama de especular sobre pretendidos se-
tera, teniendo por o j e t o su progreso moral, intelectual y
v
cretos y de resucitar las antiguas órdenes de caballería, y
físico, como alianza de las alianzas destinada á unir y enla- en una palabra, todo lo que debia inevitablemente infestar
zar todo lo que estaba fatalmente desunido y dividido, de- la Masonería con un virus funesto. Hemos visto crecer vi-
bió desde un principio influir por todas partes sobre el re- gorosamente esta fiebre sobre el suelo francés, y desde allí
conocimiento y la observancia de las leyes generales de la extenderse rápidamente á Alemania, Rusia y Suecia, y por
sociedad, hacer por mantener la unidad en las cosas mas último á Escocia, Irlanda é Inglaterra, llevando á todas
esenciales, por velar por la pureza y la dignidad de la ins- partes, tanto en el fondo como en la forma, la prostitución
titución para asegurar una libertad é independencia com- de la Masonería, deteniendo el progreso y suscitando y
pletas. E n este caso, sin embargo, la Gran Logia madre de alentando en todas partes divisiones y discordias. Las lo-
Inglaterra se hizo acreedora á grandes reproches. gias y las Grandes Logias se forman un día y caen al si-
Desde luego los acontecimientos no han sido favorables guiente ; los sistemas surgen para ser inmediatamente
á la ejecución de este plan. L a creación de Grandes Logias abandonados; se arreglan alianzas para romperlas poco
en Escocia y en Irlanda sin el concurso ó la participación tiempo después. La Gran Logia de Inglaterra estableció
de la Gran Logia de Inglaterra y sin que se hubiesen en- estrechas relaciones con logias que se encuentran en un
tendido fraternalmente con ella, era un precedente funesto terreno diferente que ella, y que persiguen otro fin dife-
p a r a la comunidad de esfuerzos, para la unidad que debia rente que el suyo: reconocía su existencia cuando ellas no
reinar en el espíritu general y para el desarrollo dichoso podian de ningún modo justificar su regularidad. E n fin se
de la sociedad. vé reinar en todas partes la turbación y el error ó la ilusión
Y en efecto, poco tiempo había pasado, cuando estalla- y la impostura reconocida... "Raras veces estaba de acuerdo
ron funestas divisiones en su seno. Una segunda Gran L o - con ella misma respecto á lo que quería realmente, incli-
gia, la de los cismáticos, que tomaron el nombre de anti- nándose, ya á un lado, ya á otro, y pasando continuamente
guos masones, se formó en Inglaterra y constituyó una de una á otra extravagancia mística, alquimista ó theosó-
136 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

fica, traficando de vez en cuando con secretos, á los cuales nido poca importancia.'si de ello no hubieran resultado al-
pretendía dar la apariencia de verdadera sabiduría, y que gunos atentados á la unidad tan necesaria en el conjunto
después la dejaba en ridículo, saltando de una á otra rama, de la asociación. L a sociedad, bajo el punto de vista de ese
de las que cada una ofrecia por un corto tiempo el aspecto conjunto, se ha defendido desgraciadamente muy poco, se
de una vegetación brillante. Contratando relaciones frater- ha dividido y aislado en algunos puntos particulares hasta
nales con sociedades desprovistas dé todo valor, la verdad el caso de que la idea de que todos los hermanos disemi-
es que la Francmasonería no ofrece durante todo este pe- nados sobre la superficie del globo no deben formar más
riodo un espectáculo digno de admiración. Aparecía, por que una sola logia, no existia más que en la imaginación,
el contrario, como la personificación de combates ó de es- sin que nada pudiera conducirla al terreno de la realidad.
fufrzos empleados sin plan ni dirección y que solo tenían Estos fueron, por decirlo así, los años de estudio que la
el propósito de sorprender á los ignorantes y producir las sociedad atravesó desde 1740 á 1753.
consideraciones que solo servían para ocultarse ella misma E n el otro periodo seguiremos el movimiento de vuelta
su verdadera indigencia. R e abí esa ausencia de armonía, hacia lo antiguo, sencilla y verdadera Masonería; estudia-
de solidez, de dignidad y de decoro (1)." remos las tentativas de reformas que se han proyectado y
El espíritu de la Francmasonería no se perdió, sin em- señalaremos los progresos realizados, tanto en el interior
bargo, durante estos tiempos nefastos, se conservó en las como en el exterior. L a unión y la reconciliación, un sen-
relaciones sociales y la beneficencia continuó ejercitándose. timiento más profundo de la idea masónica, el deseo de
Algunas mejoras se realizaron, ya en una parte, ya en otra; conocer la historia verdadera de la sociedad y el uso y la
los gérmenes del bien y de la verdad fueron cuidadosa- aplicación de los medios propios para activar su desarrollo
mente practicados por algunos hermanos aislados y se y su perfección, el dominio del espíritu sobre la forma y un
pudo conservar al menos las formas, de modo que, á pesar cuidado constante para rechazar todos los elementos ex-
de tantas faltas acumuladas, no se tuvo p o r fortuna que traños ó poco conformes con el espíritu de los tiempos;
deplorar la pérdida del principio fundamental de la Maso- proposiciones destinadas á procurar mejoras que emanen
nería. de la Gran Logia y se añadan á los esfuerzos fecundos de
E n Inglaterra fué, en esa cuna de la Francmasonería, las logias en particular ó de los hermanos aislados, siempre
donde la institución se mantuvo relativamente en estado que sean hechos con el objeto de conquistar mayor suma
mas puro, á pesar de la invasión de los altos grados. Las de libertades y de independencia; tales son los monumen-
antiguas obligaciones conservaron allí toda su autoridad; tos que nos ha dejado la hermandad y principalmente la
desde luego la conciencia de la universalidad de la socie- hermandad alemana, y con ello se prueba el objeto que
dad permaneció inalterable lo mismo que la regularidad de dicha sociedad ha perseguido siempre en el periodo de
la vida de las logias. 1781 á 1813 y desde este último año hasta nuestro
E n Alemania y en Francia la confusión habia echado dias.
raices tan extensas como profundas, solo que la Masonería L a Sociedad de los Francmasones, fundada no sobre acci-
no descendió, bajo el punto de vista intelectual y moral, dentes exteriores r i sobre un dogma cualquiera, sino for-
tan bajo como en Alemania, en donde durante cierto mando un cuerpo constituido únicamente para procurar el
tiempo ella misma reconoce sus grandes extravíos. Lo bien general y compuesto de hombres reunidos en el útil
mismo en Alemania que en Francia hay que convenir que pensamiento de favorecer los intereses sagrados de la hu-
nunca se dejó de trabajar en favor de una transformación manidad, ha reconocido y reconoce más cada.dia, y que si
interior y exterior. F u e r a de la introducción del nuevo sis- ha de aparecer fiel á sus principios y cumplir su misión,
tema inventado en Suecia, este pais no aceptó ninguna debe, partiendo del centro luminoso de la buena voluntad
otra innovación. Con su sólida organización, con la inde- y de la caridad, marchar siempre adelante y abordar r e -
pendencia restringida de sus logias aisladas, teniendo á su sueltamente todos los medios propios para poder perfeccio-
cabeza como papa masónico (maestre de la orden) al rey, nar su organización y reconcentrar sus esfuerzos para me-
rodeado de un colegio de cardenales (los hermanos arqui- jorar y extender sus trabajos, y sobre todo p a r a conseguir
tectos), y con la estabilidad de su doctrina, la hermandad una estricta unidad en los principios proclamados.
sueca gozó de la misma paz y de la misma estabilidad é in- Manifestemos, pues, para terminar, nuestro ardiente de-
mutabilidad que la Iglesia católica, con la cual tenia indu- seo y los fervorosos votos que hacemos por ver bien pronto
dablemente un parentesco espiritual. á la sociedad en posesión de la unidad en todo aquello que
E n lo general la Francmasonería tomó en los diversos se relaciona con la idea importante de la libertad y con las
paises, según la individualidad de los pueblos, un carácter demás cosas accesorias y dudosas, y principalmente con la
distinto del que se manifestó sobre todo en las formas y caridad, que, en nuestro concepto, en todas las ocasiones
las organizaciones legales. Esto, p o r lo demás, hubiera te- d e b e elevarse á ley social común á todos.
Solo así puede conseguirse que la institución sea una
(1) Discurso del hermano J. Schuderof en el Nuevo verdadera hermandad en espíritu y en tendencias útiles y
Diario Francmasón, n,° 1, 3, Altembourg, 1819. saludables.

PIN DEL PBIMER PERIODO


Í N D I C E

DE LAS MATERIAS CONTENIDAS EN LA INTRODUCCIÓN Y EL PRIMER PERIODO


DE LA HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

PiiL'S. ¡¡ . PltlfS.

PRÓLOGO 1
INTRODUCCIÓN 5 111
(i L a sociedad de masones en Inglaterra
7
? ; 1.—La cofradía de los obreros constructores cu In-
Actitud de la.Francmasonería ante el Estado. . . 7 !
'"•2
Actitud de la Francmasonería ante la iglesia.. . . 8 Costumbres alemanas en Inglaterra 2',í
L a Historiografía francmasónica ü 23
Los antiguos documentos 23
La legislación masónica en Inglaterra y en Ale-
H I S T O R I A DE LA F R A N C M A S O N E R Í A U
H A S T A 1817 lí.—Los más antiguos documentos ingleses. . . . 24
26
I El arte de los cuatro coronados 26
L a s tradiciones de la corporación. . . 13 III.—La tradición de Edivin y la constitución de
York 27
11
27
L o s Canteros de Alemania Leyes ú obligaciones prescritas por el príncipe
28
15
15
15 L o s primeros gérmenes de la alianza universal
16
17 2!»
11.—La cofradía de los canteros 17 30
17' 30
18 32
18 33
III.—Las ceremonias de la recepción y el simbolismo 33
lí) 33
20 Consecuencia del nuevo sistema arquitectónico. . . 33
21 33
Y—lleglamento de los canteros de Strusburgo. . . 21 IV.—-La Escocia y la tradición Kdiriiiiiiiig. . . . 31
18
138 HISTORIA DB LA FRANCMASONERÍA

Págs.

V.— Inglaterra durante él periodo de transición El Gran Oriente de Francia 69


(1ÜOO-1710) 35 III.—Desde la instalación del Gran Maestre hasta
Plot.. . : 36 la instalación de los altos grados del Gran Oriente 70
L a Inglaterra en el siglo xvir 37 Logias provinciales 70
Influencia sobre la enseñanza y las costumbres. .' . 37 L a logia E l Candor 71
Reglamento de 1663 38 L a Estricta Observancia en Francia 71
Wren 38 Nuevas autoridades superiores 71
Extensión de la sociedad 39 Cagliostro 72
L a palabra semestral 72
Recepción de Voltaire 73
PRIMER PERIODO
Los Martinistas 74
1717-1783
Triunfo de los altos grados 74
1
Inglaterra v
Alemania 1733 1783
I.—Instilación de la Francmasonería actual. . . . -ti
Erección de la primera Gran Logia 41 1.—Introducción y primeros adelantos de la Franc-
L a alianza de las alianzas. . . 42 masonería 75
Los reglamentos generales. 43 Federico el Grande 75
Las constituciones 44 Francisco I 76
Las antiguas leyes 4o Nuevas logias 76
Los Gormogones 48 II.—Desarrollo y progreso de la Francmasonería ale-
II.—Desarrollo sucesivo de la Masonería en Ingla- mana 77
terra 48 Berlin 77
Ornamento de las logias 48 Hanovre 77
Frerogativas de los ecónomos 48 Francfort-Sur-le Mein 78
El comité de beneficencia 49 L a Alemania en el siglo xvni 78
Innovaciones 49 Acogida hecha á la Masonería en Alemania . . . 78
Nueva edición del Libro de las Constituciones. . . . 50 III.—La Masonería alemana en su mayor decadencia 79
III.—Xa logia de York y los antiguos masones. . . 51 Los jesuítas . 80
Admisiones irregulares 51 Las logias escocesas 80
L a logia de York. 51 Felipe Samuel Rosa 81
Los antiguos masones 52 Johnson 81
El antiguo y el nuevo sistema inglés 53 Esplicaciones por medio de una digresión . . . . 82
Progreso sucesivo de la Masonería hasta el punto L a orden de Rosa Cruz 86
de su mayor prosperidad 54 Los nuevos Rosa Cruces é el Rosa Cruz alemán . . 87
El cisma • • • 54 S. I. Schrepfer . . . 88
El proyecto de incorporación 55 Yv'ollner 88
El templo masónico 55 Los Caballeros y hermanos iniciados de Asia . . . 89
L a lodgo of Antiquity 55 IV.—Los iluminados . . . . . . . . . . . . 90
Grado de la Real Arca 56 Origen del iluminismo 90
Joaquiu Juan Bode 91
11 . > E l sistema del iluminismo 91
Irlanda (1730-1751). . . . 58 Supresión de la orden 92
V.— La Estricta Obse. vaneia y el clero de Starck . 92
n i Von Hnnd 92
Escocia ( 1 7 3 6 - 1 7 8 3 ) 59
Clasificación 93
Consecuencias de la Estricta Observancia . . . . 93
Fundación de la Gran Logia 60 El plan financiero 94
L a logia más antigua 61 El clero templario 94
L a Asamblea de Koblo . 95
IV L a Asamblea de Brunswick 95
F r a n c i a (1725-1783)
Gugomos 96
Fin del clericalismo 96
1.—Introducción y propagación de la Masonería en Alianza con Suecia. Asamblea de Welfenbutteí . . 96
Francia .............. 62 VI.—Zinnendorf y la Gran Logia Nacional ele Ale-
Prohibición de la Francmasonería. . . . . . . 62 mania (sistema sueco) 97
La Bula de excomunión 63 Alianza con la Gran Logia de Inglaterra . . . . 99
L a Orden de Mopses 64 . Extensión de la Gran Logia Nacional 100
Ramsay y los altos grados 64 Suecia 101
El conde del Clermont Gran Maestre . . . . . 65 El sistema de la Gran Logia Nacional de Alemania. 102
Origen de la confusión de los altos grados. . . . 66 VII.—La Masonería alemana liasta la Asamblea de
II.—De la situación de la Gran logia de Francia Wil/ielmsbad . • . . . 105
hasta la instalación del duque de Chartrcs como Berlin 105
Gran Maestre 67 Francfort-sur le-Mein . 105
La Gran Logia de Francia 67 Austria . 106
División en dos Grandes Logias 68 La Asamblea de^Vilhclmsbad 106
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

Págs.

vm
La Masonería en el Norte América

I.—Los Países Bajos 1 0 7


Consideraciones generales
Jl—Dinamarca- 1 0 8
Historia positiva de la Francmasonería americana.
III.—Polonia . • 1 0 8
Pensylvania
TV.—Rusia 109 Nueva-York
Y.—La Suecia 1 1 0
Desorden de los altos grados
Swedenborg m
El sistema sueco. m
IX

V I I
La literatura masónica
La Masonería en el Sud

I—La Suiza 1 1 3
E l movimiento de los siglos
II.—Italia 1 1 4
Movimiento literario de esta época . . . .
Venecia Francia
Ñapóles y la Sicilia Alemania
III.—España 116
TV—Portugal 1 1 7
MIRADA RETROSPECTIVA (conclusión). .
HISTORIA
DE LA.

F R A N C M A S O N E R Í A

SECUNDO PERIODO
o quiero p u b l i c a r el segundo periodo de esta obra sin expresar el r e c o n o c i -
miento que me h a inspirado la favorable acogida que ha obtenido el p r i m e r o .
Experimento también la imprescindible necesidad de manifestar aquí mi
a r d i e n t e gratitud al venerable h e r m a n o Carl-von Dulen, de Berlín, por el
penoso trabajo que ha tenido e n c a r g á n d o s e de la completa corrección de
las p r u e b a s de mi libro.
En cuanto me h a sido posible, he p r o c u r a d o vencer las dificultades de todo g é n e r o que
ofrecen las investigaciones que hay que h a c e r p a r a escribir la historia de u n a época más
reciente. No soy yo el que debe c o n s i g n a r aquí si h e vencido ó no todas las dificultades;
pero el j u i c i o benévolo que tanto en Alemania como en los demás países extranjeros ha h e -
cho p r i n c i p a l m e n t e la p r e n s a masónica sobre la p r i m e r a parte de mi obra, me da la e s p e -
ranza de q u e con la misma i n d u l g e n c i a y con el mismo favor será recibida la segunda parte.

.]. G. FlNDEL.

Leipzig. — l'cutcoostcs. — 1862.


HISTORIA
DE LA

FRANCMASONERÍA

INTRODUCCIÓN
ron el desai'rollo histórico de la Francma- que por una parte, y en vista de los errores y de los des-
sonería, lo mismo que con la historia de aciertos numerosos de que nos hemos ocupado, ha re-
la humanidad, la obra de los diferentes conocido la necesidad de estudiar y meditar seriamente el
pueblos ofrece caracteres muy diferen- asunto; y por otra, atraída por su carácter eminentemente
tes, atendido á que el punto de vista entusiasta á profundizar todas las cuestiones de existencia
que una vez sirve de estudio es abando- y de enseñanza, y acostumbrada á tomar un libre vuelo en
nado en seguida que la misión se cumple. L a importancia el dominio del espíritu y á elevarse por encima de todo lo
que durante el anterior período adquirió la Inglaterra, en que es imperfecto, la Alemania es la que debía determinar
este pertenece á Alemania. el desarrollo de la flor apenas abierta de la Francmaso-
Incontestablemente corresponde á la Inglaterra el privi- nería.
legio de haber ennoblecido el espíritu de la Francmasone- Si, como hemos visto en el periodo reseñado, un sistema
ría, y de haber elevado esta institución al nivel del arte, esclusivo de centralización ha ocasionado por todas partes
dándole la forma que ha conservado hasta nuestros dias. la relajación del lazo de unidad, podemos también obser-
L a Inglaterra es la que ha establecido los principios que var que un movimiento centrífugo se presenta dominando
la dirigen, la que ha perfeccionado su organización y ex- como rasgo característico de la época siguiente. Durante
tendido sus raices por todas partes. Es achaque de toda el periodo precedente, todos los miembros de la corpora-
obra humana el no ser desde un principio lo que ha de ser ción se reunian con mas ó menos entusiasmo alrededor de
después. E n la corporación de los francmasones, el pro- la logia madre de todos los masones, alrededor de la gran
greso individual no igualaba de ningún modo en su mar- logia inglesa, considerada generalmente como el punto de
cha al desarrollo progresivo que la institución tomaba en r e u n i ó n ; lo que había influido para mantener hasta cierto
el exterior. Hay además la circunstancia de que la Ingla- punto la unidad d é l a sociedad. Pero para la unidad masó-
terra, después de haber colocado los primeros cimientos, nica faltaba su complemento natural y es la libertad, que, lo
permaneció estacionaria. Sin querer prescindir jamás de mismo que la unidad, es una de las condiciones exigidas
su fría obstinación y de sus tendencias esencialmente por el amor, principio fundamental de la obra. Y hay que
prácticas, cumpliendo rigorosamente las prescripciones advertir que la primera de estas condiciones solo pudo
fundamentales de su constitución, aplaudiendo sobre todo obtenerse sacrificando la segunda. El movimiento centrí-
el principio utilitario, los ingleses descuidaron estudiar la fugo era poderosamente sostenido; las circunstancias exte-
naturaleza de la institución en toda su profundidad, tra- riores por una parte, y por otra la necesidad de autono-
bajar por espiritualizar mas y mas los preceptos y los usos, mía y de independencia que aquel favorecía y que había
y emplear, en fin, todas sus facultades por afianzar en su llegado á ser general, contribuyeron á darle el correspon-
seno ese espíritu de unidad que desaparecía constante- diente impulso, y estalló con la separación de la logia ma-
mente. dre de Inglaterra de las grandes logias provinciales, y con
Esta tarea estaba reservada á la Alemania, y ya vere- la creación de logias y de grandes logias independientes,
mos mas adelante cómo lo cumplió. L a Alemania es la principalmente en América y en Alemania.
19
S E G U N D O P E R I O D O

17 8 4 - 1 8 1 3

i de Enero de 1787, un gran Capítulo de Harodim, Heredon


ó Herodom, derivado de una palabra griega, que significa
Inglaterra santa casa, ó .templo santc. En los altos grados está admi-
tido que existia en Escocia una montaña de este nombre.
Ese orden se introdujo en Francia en el año de 1786. En
muchas otras partes de Europa no fué admitida ni exten-
> N la época á que hemos llegado, la asocia- dida.
ción inglesa se conformaba rigorosamen- Preston dijo á propósito de esta creación bastarda de la
te, es muy cierto, á las leyes que la regian, Francmasonería: "Aun cuando esta orden tenga un origen
y respetaba el principio de la comunidad; muy antiguo y haya sido favorablemente acogida en dife-
pero no se ocupó de desenvolver en su rentes partes de Europa, no se tiene ningún dato exacto
seno una vida más activa y más inmaterial. sobre la época precisa en que recibió una existencia legal
Los trabajos estaban reducidos á un negocio de pura fór- en Inglaterra." Los misterios de esta orden, pertenecen
mula. Se pensaba muy poco en imprimirles un carácter .más exclusivamente á la institución. Las lecciones del capítulo
elevado; y en la casi generalidad de las logias, se olvidaban comprenden cada una de las ramas de la enseñanza masó-
por completo la dignidad y la solemnidad que hubieran nica; y dan al arte masónico una forma más perfecta y más
debido siempre presidir en el ejercicio de sus trabajos. L a completa. El gran Capítulo es gobernado por un gran pa-
enseñanza masónica estaba muy poco extendida, y se hacia trón, dos vice-patrones, un ordenador superior y dos ad-
sentir muy sensiblemente la carencia de los más necesarios juntos; además un consejo compuesto de doce miembros
conocimientos. E n la recepción de los nuevos hermanos no de los más importantes, elegidos todos del seno del Capí-
habia la circunspección debida, y por lo tanto, solian des- tulo, poco tiempo antes de la fiesta de San Juan Evange-
lizarse en la sociedad elementos inútiles, muchas veces lista.
peligrosos. Las logias no constituían en el hecho, más que Un mes después del establecimiento de este Capítulo,
una especie de asambleas, de círculos con tendencias mora- el 6 de Febrero de 1787, tuvo lugar, bajo la presidencia del
les; y la beneficencia era ya en ellas lo que es hoy; el rasgo duque de Cumberland, la recepción del príncipe de Gales,
característico que distingue á la Francmasonería inglesa. que el 21 de Noviembre del mismo año, hizo recibir en la
logia-á su hermano el duque de York. Estas circunstancias
La orden de Herodom proporcionaron muchísimo más esplendor á la situación
exterior de la logia; y los hermanos ingleses tuvieron cui-
E n estas circunstancias, los tres grados primitivos de San dado de elevarle un monumento más duraduro, fundando
Juan, los solos absolutamente legítimos, conservaron en en la misma época una nueva institución de beneficencia.
efecto su valor incontestable; pero al lado de ellos se vio
Escuela francmasónica de niñas
surgir bien pronto con una especie de fiebre los altos gra-
dos. Ademas del Rea] Arca, se constituyó en Londres, el 4 El hermano caballero Bartolomé Ruspini, un celoso ma-
148 • " • HISTORIA DE I.A FRANCMASONERÍA ;

son, babia proyectado por este tiempo, la creación de un rica de esperanzas y saludada á su aurora con entusiasmo
asilo y de un establecimiento de educación para niñas y por todos los nobles elementos de la sociedad, comenzó á
para los huérfanos de masones pobres. Habia preparado degenerar en un trastorno violento y en un sistema de
perfectamente su plan; y como desde un principio proyec- horrores y de persecuciones, se víó también en Inglaterra
taba interesar á algunos otros hermanos en su proyecto, rebelarse el instinto de las revueltas, consecuencias inevita-
se dirigió á la duquesa de Cumberland, que acogió con en- ble de los principios anárquicos que amenazaban destruirlo
tusiasmo la idea de esta empresa y la sometió á la familia todo. Estas circunstancias inspiraron á las principales cla-
real, recomendándola al mismo tiempo á la nobleza. ses de los subditos del reino reunidos en corporaciones, el
A su protección y á su influencia bienhechora, se debió pensamiento de enviar mensajes al rey á fin de que se de-
el poder fundar en el año de 1788 la escuela francmasónica clarasen en su dia los sentimientos y las disposiciones de
de niñas, (Royal Cumberland Freemasons School) y do verla los amigos de la patria y de los partidarios de las leyes. El
prosperar y producir desde luego los más felices resultados. ejemplo fué seguido por los masones: y en su consecuencia
Al año siguiente, quince niñas encontraron asilo en esta el 8 de Enero de 1793 la Gran Logia decidió unánimemente
casa; y en 1793 los administradores de esta fundación emi- hacer llegar al Rey por conducto del Gran Maestre, prín-
nentemente útil, secundados generosamente no solo por sus cipe de Gales, un mensaje que fué muy favorablemente
hermanos de Inglaterra, sino aun más por los de las Indias, acogido.
pudieron aumentar considerablemente el número de admi- Hé aquí la copia que se ha conservado en los archivos de
siones y fabricar un gran salón para escuela, capaz para cien la logia:
niños. j "A Su Majestad el Rey: exposición respetuosa de la Gran
Esta escelente institución determinó para lo sucesivo Logia de la antigua sociedad de francmasones agradecidos
otros establecimientos del mismo género para los hijos y y sumisos á la Constitución inglesa:
las viudas de los masones pobres y desgraciados. Señor: En una época en la que casi la generalidad del
pueblo reanuda sus esfuerzos con angustia alrededor del
El heredero del trono, príncipe de Gales, Gran trono de Vuestra Majestad; y con un solo corazón y una
Maestre sola voz, reitera la expresión de su inalterable adhesion á
vuestra real persona y á su gobierno, así como la seguridad
Durante el tiempo que el duque de Cumberland fué Gran del celo que empleará, sobre todo durante este funesto
Maestre, casi todos los miembros de la familia real quisie- periodo de anarquía y de trastorno que está desolando
ron entrar en la hermandad, circunstancia que causó una tanto á otros países, en conformarse á las leyes de la in-
gran satisfaccien á los masones ingleses, que han manifes- comparable constitución que rige el nuestro, permitid, Se-
tado cierta tendencia á dar gran importancia á las afilia- ñor, á una sociedad, que si bien no está reconocida por la
ciones, ya de los príncipes, ya de personajes notables bajo ley, se ha manifestado siempre sometida á ella; y está com-
cualquier concepto. Preston refiere que el 10 de Febrero puesta de hombres que no ceden á ninguno de los subditos
de 1790, la Gran Logia recibió aviso de que el príncipe de Vuestra Majestad en amor á su pais, en fidelidad á su
Eduardo, duque de Kent y el príncipe Augusto Federico, soberano, y en el cumplimiento de los deberes impuestos á
que fué después duque de Sussex, habían sido recibidos todo buen ciudadano; permitid, Señor, á esta sociedad que
masones en una logia berlinesa (Royal York) durante un se aproxime también á vuestro trono con esta declaración
viaje que hicieron juntos. Entonces se acordó por unani- pública de sus principios políticos. Ellos creen que las cir-
midad (sin tener en cuenta la dignidad de la sociedad y sin cunstancias presentes exigen de ellos esto; y estad seguro
pensar que se faltaba á su objeto legal) que pudieran usar de que, llegado el momento, no serán los últimos en aña-1
las insignias de grandes dignatarios y que en las procesio- dir más peso ala balanza para hacerla inclinar del lado de
nes tuviesen el rango de grandes maestres. Cuando se cele- orden, de la obediencia y de la fidelidad á una buena
bró la principal fiesta en Mayo, los sobrinos del Gran Maes- constitución.
tre duque de Cumberland, el príncipe de Gales y el duque "Los principios de nuestra orden, Señor, nos mandan
de Clarence marchaban á su lado, llevando un séquito de abstenernos, en nuestras reuniones, de toda discusión so-
más de quinientos hermanos. E n esta ocasión los miembros bre materias religiosas y políticas, porque, estando com-
de la logia of Antiquüy fueron repuestos en el ejercicio de puesta nuestra sociedad de individuos de nacionalidades
sus derechos, de los cuales habian sido despojados hacia diversas, que reconocen símbolos diferentes y obedecen á
más de diez años. El' 24 de Noviembre de 1790, en seguida sistemas.de gobierno completamente opuestos, cierta clase
de la muerte del duque de Cumberland, se procedió á la de indagaciones, degenerando en discusiones, harían nacer
elección de un Gran Maestre. Se designó al príncipe de en el alma sentimientos que herirían la caridad fraternal y
Gales p a r a que le sucediese en esta dignidad, y en la gran producirían gérmenes de division. Sin embargo, aconteci-
fiesta del 2 de Mayo de 1792, fué instalado con gran alegría mientos tan poco previstos y de un carácter tan pronun-
de todos los hermanos. Las logias de la capital y las ¿Le c'ado como los que han surgido en la actualidad, justifican
provincia rivalizaron entre ellas para prestar más apasiona- en nuestro concepto, una escepcion de esa regla; y como
do homenaje al nuevo Gran Maestre, y para protestar de el primero de nuestros deberes, en nuestra cualidad de in-
su obediencia á las leyes y reglamentos de la asociación, gleses, es hacer callar todas las demás consideraciones, nos
declarando solemnemente que estaban prontas á sostener apresuramos á unir nuestra voz á la de nuestros demás
y defender al gobierno y á sus instituciones legales, que conciudadanos p a r a p r o t e s t a r de nuestra unánime y ardien-
son el origen de los inapreciables beneficios de la libertad, te fidelidad á un gobierno compuesto del rey, de los pares
tan esencial á la dicha de los subditos y á la propagación y de los comunes, y salido de la revolución de 1688.
de los principios que caracterizan la sociedad masónica, "La excelencia de las instituciones humanas es solo rela-
cuales son la beneficencia, la caridad fraternal y la paz. tiva y variable; y todos sabemos que la absoluta perfección
ó la oportunidad constante, no es jamás producto de la
Mensaje al Rey obra del hombre. Sin embargo, cuando estudiamos los prin-
cipios que han dirigido en otros tiempcs los gobiernos de
A raiz de los acontecimientos que se produjeron en otros pueblos y los comparamos con los que nosotros aca-
Francia cuando aquella era de reforma gubernamental tan tamos y obedecemos, y no podemos menos de proclamar á
IIlSTORlA DE LA FRANC MASONERÍA — l^g

estos como el mas sabio, el mas completo de todos cuantos cas. Sin embargo, toda desviación de los principios esta­
el inundo lia conocido; es un sistema que concede igual blecidos, toda inmiscuicion en los negocios políticos es pe­
protección á todos; la sola igualdad á que nosotros aspira­ ligrosa y encuentra compensaciones terribles, porque los
mos, la sola realizable en efecto, porque es laque garantiza enemigos tienen siempre ojo avizor, escudriñan los agujeros
á todos indistintamente los mismos derechos en justicia. d é l a coraza y encuentran al finios medios de justificar sus
"Se podría objetar que en nuestra situación de sociedad difamaciones.
secreta, es decir, de sociedad compuesta de hombres uni­ Así <e explica la aparición en esta época de ciertos escri­
dos por lazos invisibles, que observa ante todo el silencio y tos, miserables productos á la verdad del miedo y de la
la discreción, y cuyas reuniones se cubren con un velo im­ ignorancia, y que sin embargo, á causa de la audacia de
penetrable; una sociedad que no tiene titulo alguno oficial, sus acusaciones .y de sus calumnias, no dejaron de atraer
que no es reconocida por la ley; se podrá objetar, repeti­ la atención sobre ellos.— "La circulación de estos escritos,
mos, que en estas circunstancias, tomamos una actitud y dice Presten, despertó unainquietud general, y detuvo du­
empleamos un lenguaje que no está autorizado por ningún rante algún tiempo la marcha progresiva de la sociedad en
derecho legal ó reconocido. Europa."—Las obras á que aquí se refiere son: Las memo­
"Sin embargo. Señor, nosotros somos ciudadanos libres rias para servir á la historia del Jacobinismo (1797) del
de'un Estado libre, y la cifra de nuestros asociados se ele­ abad Barvuet, que fueron traducidas al inglés en 1798 por
­
va á muchos millares. El heredero presuntivo de la corona Roberto C lifford, y se publicaron también en idioma ale­
es nuestro jefe supremo, y nos hemos reunido como her­ mán en 1800 con el título de H echos notables para servir á
manos para adquirir buenas relaciones sociales, para la H istoria del Jacobinismo, y las pruebas de una conspira­
prestarnos mutuamente apoyo y auxilio y para practicarla ción contra todas las religiones y iodos los gobiernos de Eu­
beneficencia para con todos. La fidelidad, la lealtad en los ropa, que existe en las reuniones secretas de los francmaso­
1
negocios que se nos confian, el respeto á la autoridad y la nes, de los iluminados y de las sociedades de lectura , por
obediencia á las leyes son preceptos que tenemos inscritos John Robinson, profesor inglés en el colegio de Edimburgo
con grandes caracteres encima de las fachadas de las puer­ (1797). Más tarde aparecieron en Alemania tres ediciones
tas de los lugares de nuestras reuniones. Que nos sea per­ de la misma obra traducida.
mitido añadir que puesto que cada una de las clases de la Estos dos autores están acordes en pretender y tratar de
sociedad está realmente representada entre nosotros, que . probar que mucho tiempo antes do la revolución francesa
recorremos todos los senderos de la vida, que esparcimos existía en el continente una conjuración que debia produ­
las semillas de nu.stros principios por todaspartes en don­ cir la destrucción de los altares, de los tronos y del orden
de presumimos que pueden germinar, este mensaje puede social. Los conjurados, éntrelos que se designa principal­
ьег considerado como la expresión reasumida de los senti­ mente á los iluminados, se habían servido de las logias de
mientos de todo un pueblo. los francmasones como instrumento principal, y sus emisa­
"Después de esta exposición de nuestros principios, solo rios recorrieron todas las comarcas persiguiendo el objeto
nos resta suplicar al arbitro supremo de nuestros destinos, indicado.—"Es lamentable, dice Preston refiriéndose á
cuya mano todopoderosa ha asegurado los fundamentos Robinson, que un hombre que enseña física y al que sus
de la grandeza de nuestro pais, y cuya égida protectora ha conciudadanos tienen en alta estimación, sea el autor de
sabido defenderlo en medio de las sacudidas violentas que una obra que h a c e t a n poco honor á su manera de pensar y
han agitado á otros pueblos, que se digne proteger aun de sentir, tanto con relación á su ilustración y conocimien­
nuestra patria y librarla de sus enemigos. ¡Que los hijos y tos, cuanto á lo que se relaciona con la apreciación y el
las hijas de esa patria tan queridasean siempre dichosos! ¡Que juicio." Si se quisiera borrar de su libro toda la palabrería
Vuestra Majestad, que es actualmente el instrumento de h u e c a y todo lo que se funda en simples presunciones, el
nuestra prosperidad y de nuestro poder, y cuya grandeza resto seria tan insignificante que no merecería la pena de
han de recordar las generaciones venideras, con una ins­ ser examinado con atención. E n una adición hecha á la ter­
cripción que diga:—"A Jorge, el amigo del pueblo y el cera edición, este profesor, imitando al abate Barruel, con­
protector de las artes que embellecen la vida;" que Vuestra viene en que las logias inglesas deben exceptuarse del re­
Majestad, repetimos, p u e d a , acompañado de la Reina proche dirigido á muchas otras, de tener sentimientos y
Vuestra esposa y de vuestra angusta descendencia, seguir miras poco conformes con las leyes y de falta de respeto á
siendo por muchos, por muchísimos años, la alegría y el or­ la constitución. Admite la inocencia de sus reuniones que
gullo de un pueblo reconocido, dichoso y ardientemente reconoce exentas de toda censura, y confiesa que el princi­
sumiso. pio de beneficencia estaba puesto en práctica en la asocia­
"Acordado por unanimidad en la Gran Logia á 6 de F e ­ ción. Esto muchas veces no es más que una escusa, puesto
brero de 1793. que del contenido de su libro resulta claramente su inten­
"Firmado—Rawdon, Gran Maestre Presidente.—P. Par­ ción de hacer sonar, en medio de sus acusaciones ordina­
ker, Gran Maestre Delegado.—W. White, Gran Secreta­ rias, la campana de alarma en las mismas orejas de los mi­
rio." nistros de Su Majestad. Sin embargo, es necesario recono­
cer que las pruebas y los testimonios que trata de acumular
contra los francmasones, no privaron á ninguno de estos
Escritos injuriosos y difamatorios contra la sociedad
de sus eminentes protectores. Al contrarío, el conde de
Moira, en la Asamblea general que se celebró el 23 de Ju­
La Gran Logia estaba autorizada para protestar de su
nio de 1800, dijo entre otras cosas, á propósito de estas
adhesión á la persona del rey y de su sumisión á las leyes,
publicaciones injuriosas, que "esa enseñanza perversa que
lo cual hubiera sido suficiente; pero ella creyó deber apro­
ha podido ser dada en la una ó en la otra sociedad, tenien­
vechar la ocasión para hacer una demostración política
do un carácter privado, jamás ha podido ser autorizada en
contraria alas leyes fundamentales de la Masonería, ya
ninguna época ni en ninguna logia sometida ala autoridad
manifestando su opinión sobre la forma de gobierno, ya
legal."—"Por esto, añade, declaramos formalmente q u e r e ­
discutiendo principios políticos. Este ejemplo, que no debía
lajacion tan grande de los principios, no solo no ha tenido
haber tenido imitadores, los tuvo desgraciadamente en
la menor relación con la enseñanza capital déla Francma­
Francia, y después fué seguido por logias, que en otras
sonería, sino que es diametralmente opuesta al manda­
muchas cosas también se separaron de las reglas masóni­
iSo _ HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA -

miento expresó que nosotros consideramos como la piedra masones pensadores se esforzaban por realizar una recon-
fundamental de nuestra institución:—Teme á D i o s y honra ciliación, y preparaban prudentemente el camino p a r a l a s
al rey.—Y afirmando solemnemente esta declaración ¿po- más fraternales relaciones entre ambos partidos. Pero la
dríamos añadir una prueba más irrecusable de nuestros sociedad más recientemente constituida, habia heredado
sentimientos que la presencia en nuestras logias de muchos malos resabios de sus padres, y de ahí vino el que se pasa-
miembros de la augusta familia de nuestro soberano, que sen aun muchos años antes de que el verdadero espíritu de
están investidos también de las altas dignidades de la or- la Francmasonería reconquistase sus derechos y triunfase
den y perfectamente instruidos del objeto que nos propo- de la obstinación y del orgullo.
nemos, al mismo tiempo que conocen personal é íntima- El primer paso hacia la reconciliación lo realizó la pri-
mente á cada uno do los miembros de la administración, y mitiva Gran Logia de Londres. El 30 de Noviembre de 1801
todos los negocios que conciernen á la Gran Logia de In- según La Union Masónica del año de-1804, el honorable
glaterra?" jefe de una respetabilísima logia sometida-á la constitución
Está asi demostrado, continúa Preston, que los ministros de la antigua logia de Inglaterra presentó una queja contra
de Su Majestad, no tuvieron jamás la menor sospecha con- Tomás Harper y otros por haber sostenido una sociedad
tra ninguno de los que pertenecían á la Masonsría; y el 12 designada con el nombre de Antiguos Masones, ocupando
de Julio de 1799, cuando se publicó una acta delParlamento los rangos más elevados y procediendo en oposición directa
ordenando la supresión de las sociedades organizadas con á las leyes de la Gran Logia regularmente constituida. Esta
un fin sedicioso y de alta traición, una cláusula expresa es- exposición de agravios ocupó á la Gran Logia durante mu-
ceptuaba é la sociedad de los masones, cuyas logias, decía, cho tiempo; y solo se tomaron medidas muy severas cuan*
no podían estar comprendidas entre las asociaciones que do se reconoció la ineficacia de las otras.
habían determinado aquellas severas medidas. L a sociedad Se autorizó á M. Tomás Harper para presentar él mismo
tuvo ocasión muy pronto de atestiguar el reconocimiento su defensa. E n seguida se le significó que su conducta le
que le inspiraba aquel beneficio, enviando al rey un men- hacia incurrir en las leyes de la Gran Logia, y que si no se
saje de felicitación cuando se libró felizmente de la tenta- retiraba de aquella sociedad irregularmente constituida, se
tiva regicida de Hadfield. aplicarían severamente las penas del reglamento, y él y sus
El acta delParlamento decia con relación álos masones: cofrades serian excluidos de la asociación. Esta declaración
"Y como desde hace mucho tiempo se tiene la costumbre le obligó á r e c l a m a r d é l a Gran Logia la indulgencia de u n
en este reino de designar á ciertas sociedades con el nom- plazo de tres meses, con la promesa formal, dada tanto en
bre de logias de francmasones, sociedades cuya misión su nombre como en el de sus amigos, de emplear todos los
principal es la práctica de la beneficencia, se manda por la esfuerzos posibles para conseguir una aproximación entre
presente que nada de lo que se prescribe en esta acta, sea los dos elementos divididos. Esta demanda fué favorable-
aplicado á esas sociedades ó logias establecidas antes de su mente acogida, y en la reunión de la Gran Logia que se
publicación, regularmente organizadas bajo la denomina- efectuó el 4 de Febrero de 1802, se retiró la queja presen-
ción dicha y que estén regidas por los reglamentos aproba- tada contra él y sus amigos, á fin de que no se opusiese obs-
dos para las sociedades masónicas." táculo alguno á la realización de un acontecimiento tan
deseado; y se eligió una comisión compuesta de lord Moira
Reunión de las dos Grandes Logias inglesas y otros miembros influyentes para preparar el camino de
la reconciliación tan anhelada. Lord Moira, en su cualidad
Bajo la influencia favorable del príncipe de Gales, y gra- de miembro de la comisión, tomó la palabra y declaró que
cias á los esfuerzos perseverantes del conde de Moira, Gran consideraba como uno de los dias más hermosos de su vida
Maestre efectivo, la prosperidad de la sociedad en Inglater- aquel en que se efectuaba la reconciliación por la que tanto
r a llegó en aquella época á mayor altura de lo que habia se habia trabajado; añadió que estaba autorizado por Su
estado nunca en los tiempos anteriores. Las logias no solo Grandeza el príncipe de Gales para manifestarles que en
aumentaron en el número y en la importancia de sus miem- todo tiempo tendría sus brazos abiertos para todos los ma-
bros, sino que además se organizaron mucho mejor, y como sones del reino sin distinción de ninguna especie.
los principios de la asociación estaban mejor comprendi- M. Harper habia contraído ya un compromiso de honor
dos, los masones de provincia rivalizaban con los de la para emplear su influencia en servició de la reunión desea-
capital en la conquista del fin útil que se habia propuesto da. Desgraciadamente este pérfido, como le llaman los es-
la sociedad. No existia más que una sola nube que oscure- critores de aquel tiempo, hizo enteramente lo contrario de
ciese aun el horizonte; y esta era la separación ó división lo que estaba obligado á hacer. No solo se esforzó, secreta-
en dos grandes logias; la especie de cisma que existia entre mente por supuesto, en detener la marcha de los aconteci-
los miembros que se designaban con el nombre de viejos y .mientos, sino que abusó de su posición oficial para suspen-
los masones regulares; sin embargo de que desde los pri- der bruscamente una conferencia en la que se estaba tra-
meros años del nuevo siglo, se presumía que estaba muy tando esta cuestión. El y algunos otros dignatarios de la
cerca el término de esta división. logia cismática sabian bien que no podrían conservar sus
Ya hacia fines del siglo pasado (1), los contemporáneos posiciones si la reunión se efectuaba. Por esto principal-
de la decadencia de los Viejos masones se habian separado mente no les parecia todavía oportuna la ocasión p a r a
casi todos de la Gran Logia y se habian retirado. Con el unirse, y atribuían calumniosamente á la Gran Logia y á
tiempo se habia enmohecido el aguijón de los antiguos los hermanos regulares miras y aspiraciones tan falsas
odios. Lo que habia comenzado por una violación de la fé como innobles y poco caritativas. E n nombre del mismo
jurada, habia pasado al estado de hecho cumplido, consa- Gran Maestre Athol se trabajó para hacer continuar la
grado hasta cierto punto por la ley. E n el exterior, sobre desunión.
la gran escena del mundo, acontecimientos de la más alta L a tenacidad de Harper no era ciertamente por asunto
importancia atraian todas las miradas, de modo que los de honra; era mas bien por cuestión de beneficios. "Sabia
sacar partido de todas las circunstancias, vendiendo públi-
camente en las logias los artículos de su comercio." ¡Qué
(1) Véanse Las Ilustraciones de Preston; la Historia de
Escocia por Laurie, Mosdorf, pág. 204. La Historia de honorable Gran Maestre!... E n el dia suelen aun encontrar-
Inglaterra por Kloss, pág. 464 y sig. se en América mercaderes de trajes masónicos y de alhajas
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

destinadps á los dignatarios que son los primeros y mas trasen en Londres tuviesen, después de acreditada y justi-
ardientes defensores de los altos grados. ficada su identidad, derecho de asistir y votar en todas las
E l 9 de Febrero de 1803 informaron á la Gran Logia de reuniones de la Gran Logia.
que los masones irregulares se obstinaban en su rebelión y El 23 de Noviembre de 1808, el Gran Maestre efectivo,
que lejos de pedir volver á entrar en la hermandad, no ha- anunció ásus hermanos que habia recibido déla Gran Logia
bian dado un solo paso que pudiera conducir á este fin. de Irlanda una comunicación, en la que le manifestaba que
Este hecho fué declarado culpable, lo mismo que su con-, se adhería completamente á los principios proclamados y
ducta en general, y se resolvió por unanimidad que se les afirmados en la declaración de la Gran Logia inglesa á la
aplicasen las leyes de la Gran Logia con toda severidad, y Gran Logia de Escocia, y que ella emitía su voto y expre-
que particularmente Tomás Harper, fuese excluido de la saba su voluntad ce proceder de acuerdo con la Gran Logia
sociedad; y que "en lo sucesivo, cuando se supiese que al- inglesa en todas las circunstancias que pudieran conducir
gún masón regular había visitado una logia ó asistido á una á afirmar y aumentar la consideración de que necesaria-
reunión de personas que hubieran usurpado el nombre de mente debe ser rodeado ante cualquiera logia el cuerpo
antiguos masones, ó que de cualquier modo habían favore- que representa toda la sociedad. L a Gran Logia de Irlan-
cido un taller de este género, no solamente fuera castigado da, se resistía aun á acoger y á socorrer como hermano, al
con todas las penas marcadas por las leyes de la sociedad, que hubiera recibido el anatema lanzado por la Gran Logia
sino que además fuera borrado su nombre de todas las lis- de Inglaterra. E n su consecuencia, se acordó invitar al Gran
tas, dando conocimiento á todas las logias sometidas á la Maestre efectivo para que expresase á la Gran Logia de
constitución de Inglaterra." M a n d a los sentimientos que le habian inspirado tan cordial
El 12 de Febrero de 1806 , lord Moira, presidente de la comunicación.
Gran Logia, anunció que durante su permanencia en Edim- El 12 de Abril de 1809 las cosas habian llegado al punto
burgo, habia visitado la Gran Logia de Escocia, aprove- de que la Gran Logia de Inglaterra pudiese acordar que
chando la ocasión que se le habia presentado para hacer la no era necesario mantener las medidas decretadas en 1739
descripción de la logia que él presidia; habló de su exten- respecto á los masones irregulares. Invitó, por lo tanto, á
sión é influencia, y manifestó después la situación actual todas las logias indistintamente á acudir á la circunscrip-
y el origen de esa sociedad que ha tomado el nombre de ción primitiva de la sociedad. Este proceder pudo ser con-
Antiguos Masones, y su proceder bajo la presidencia del siderado como un paso decisivo hacia la reconciliación tan
conde de Athol. L o r d Moira añadió que los masones de la deseada entre do? elementos divididos ya desde hace tanto
Gran Logia de Escocia habían declarado que hasta enton- tiempo.
ces habían sido siempre engañados respecto á todas estas Después de la muerte del baronet P. Parker, en 21 de D i .
circunstancias, que creían que esta sociedad no habia exis- ciembre de 1811, el príncipe de Gales tuvo por conveniente
tido hasta una época muy reciente y que era muy corto el confiar á su hermano, el duque de Sussex, presidente de la
n ú m e r o : d e sus miembros; que estando convencidos en la Logiao/' Antiquity, las funciones de Gran Maestre delegado.
actualidad de sus errores, concentraban todos sus votos, Cuando mas tarde fué llamado á la regencia del Reino Uni-
aspiraciones y deseos en favor de la unión mas completa do, y las exigencias de su rango parecieron imponerle la
entre la Gran Logia regularmente constituida y la logia de obligación de renunciar á sus funciones de Gran Maestre,
Escocia y porque se estableciesen relaciones íntimas y fre- el duque de Sussex obtuvo por unanimidad los sufragios
cuentes entre ellas. Ya se habia dado el primer paso hacia para reemplazarlo en su importante cargo. Entonces el
un objeto tan importante, y para ofrecer un testimonio au- príncipe regente tomó el titulo de Gran Patrón de la so-
téntico de sus disposiciones en este sentido, la Gran Logia ciedad.
de Escocia habia elegido por unanimidad para su Gran Se apercibió bien pronto que el duque gastaba todos los
Maestre á Su Alteza Real el príncipe de Gales. esfuerzos de su corazón en satisfacer el deseo general de
El Gran Maestre informó en seguida á la Asamblea que ver efectuarse la concentración de todos los elementos des-
la Gran Logia de Escocia habia manifestado la aflicción unidos. A l a cabeza de los masones que habian tomado el
que le causaban las diferencias provocadas entre los maso- nombre de antiguos se encontraba el duque de Athol, que
nes ingleses, y el acto por el cual los masones reunidos bajo se habia dejado convencer cómodamente, conlos argumen-
el patronato del conde de Athol, se habían sustraído á la tos del real Gran Maestre, de la incontestable ventaja que
autoridad de la Gran Logia; pero que sin embargo confiaba ofrecería una reconciliación real y completa que condujera
en que se adoptar-ian las medidas necesarias para efectuar á la reunión de las dos sociedades divididas. Su carácter y
una reconciliación; y que las logias que celebraban actual- sus benévolas intenciones le hacían desear el poder contri-
mente asambleas irregulares volverían al cumplimiento de buir con todo su poder á obtener este resultado. A fin de
sus deberes y serian de nuevo acogidas en el seno de la .facilitar el camino para el restablecimiento de la armonía,
sociedad. L o r d Moira declaró que se consideraba con fa- resignó de buen grado sus funciones de Gran Maestre y
cultades para poder afirmar que la Gran Logia estaba dis- recomendó para sucederle al duque de Kent, que habia sido
puesta á aceptar todas las proposiciones que pudieran ha- recibido masón en la Logia que él presidia. L a elección se
cerse para conseguir el resultado que se apetecía; que hizo, y el nuevo dignatario tomó posesión de su cargo, de-
aun cuando el fracaso de las gestiones hechas por la Gran clarando que habia aceptado solo con el propósito de po-
Logia desde tres años antes, no permitía al honor y á la der trabajar mas eficazmente, de acuerdo con su augusto
dignidad de su augusto Gran Maestre renovar ninguna ten- hermano, por c o n s e g u i r l a fusión tan ardientemente de-
tativa de este género, la logia no perdería jamás de vista seada.
el interés principal de la asociación, y tomaría en conside-
ración el voto emitido por la Gran Logia de Escocia.
Tratado de reconciliación
Se resolvió también por unanimidad, dirigir por escrito
á la Gran Logia de Escocia, la expresión de los votos ex-
presados en favor de que la unión mas estrecha se estable- Al fin se llevó á cabo la reconciliación. Los dos herma-
ciese entre las dos Grandes Logias. E n este concepto se nos se consagraron con el mas ardiente celo á este negocio
dispuso que cuando los dignatarios y administradores de tan arduo como importante. Cada uno de ellos se asoció
las logias sometidas á la Gran Logia de Escocia, se encon- como consejeros tres miembros de los que gozaban mayor
152

consideración en sus logias (1), y acordaron en común las j "IV.—A fin de poner un término á las antiguas discusio-
decisiones siguientes: | nes y evitar las polémicas constantes sobre las antiguas y
i verdaderas obligaciones, las formas, los reglamentos y las
Tratado de reunión de las dos Grandes Logias de viejas tradiciones, y de evitarlas para lo sucesivo con el
Inglaterra objeto de impedir que se quebranten los lazos que han de
unir á la sociedad entera de francmasones, se ha conveni-
"En el nombre de Dios, Amen. ,do en que las formas y las obligaciones introducidas y ob-
"Entre Su Alteza Real el príncipe Eduardo, duque de servadas desde tiempo inmemorial por los masones de am-
Kcnt, Gran Maestre de losfrancmasones aprobados según la bas sociedades, serán reconocidas, aceptadas y aplicadas
antigua constitución, Tomás Harper, Gran Maestre diputa- como las formas y obligaciones legitimas á que han de ser
do, J. Perry y J. Agar, que han sido también Grandes obligadas todas las Grandes Logias de Inglaterra, reunidas
Maestres diputados de la sociedad citada, tanto en su nom- en un solo cuerpo, y las de las diversas partes del mundo
bre personal como en el de la.Gran Logia de los franc- que de ellas dependan. A fin de que en lo sucesivo se pue-
masones de Inglaterra, según la institución de los antiguos, da colocar la verdadera luz en un solo local; á fin de que
que los han comisionado para este objeto, por una parte. la organización y la enseñanza, principalmente en las cosas
"Y Su Alteza Real, el principe Augusto Federico, duque que no pueden ser previstas ni prescritas, tengan un carác-
de Sussex, conde etc., Gran Maestre de la Sociedad de ter rigorosamente uniforme, se ha decidido que se propon-
Francmasones aprobados, con arreglo á la constitución de ga á las Grandes Logias de Escocia y de Irlanda, que nom-
Inglaterra, Walter, Rodwell Wrigbt, Gran Maestro provin- bren cada una por lo menos dos de sus miembros, de los
cial de los masones de las islas Jonianas; Arturo Tegart y mas ilustrados, á los que se les autorice y delegue debida-
Jaime Deans, administradores que lian sido ambos de la ex- mente para asistir á la gran reunión que tendrá lugar con
presada sociedad, tanto en su nombre personal como en el motivo de la fusión solemne de las dos sociedades. Se ha
de la Gran Logia de la Sociedad de los Francmasones de acordado además que cada Gran Maestre ú otro dignatario,
Inglaterra que están bajo la constitución inglesa y á los que presente á esta ceremonia, sea invitado á dar una solemne
se les ha comisionado y autorizado debidamente por otra. sanción á las formas y obligaciones adoptadas.
"Han convenido en lo siguiente: "V.—Con el objeto de asegurar la perfecta ejecución de
"I. — Desde el próximo aniversario de la fiesta de San esta ley de uniformidad en todas las logias legalmente
Juan Evangelista, se verificará una fusión completa y con- constituidas; y con el fin también de preparar la gran re-
veniente entre las dos.sociedades arriba designadas délos unión, y de restablecer en ese dia, conforme al principio de
francmasones de Inglaterra. En su consecuencia acuerdan igualdad, á cada uno de los miembros de las dos socieda-
formar para el porvenir una sola y única sociedad repre- des en suposición normal, se ha acordado que en seguida
sentada por una Logia, que será constituida de una mane- que los delegados hayan recibido de las dos Grandes
j a definitiva el dia que se ha indicado del aniversario de Logias la ratificación de sus poderes, cada uno de los dos
fiesta de San Juan Evangelista y funcionará á perpetuidad Grandes Maestres elegirá nueve maestros masones pruden-
desde ese dia. tes y esperimentados, ó miembros que hayan sido venera-
"II.—Está convenido y formalmente acordado que los bles en sus respectivas asociaciones, y les entregará las
miembros de la Francmasonería primitiva, legítimamente piezas escritas concernientes á la organiza?cion, y las pres-
constituida, se dividan en tres solas categorías, á saber: la cripciones de la enseñanza para que puedan trabajar en el
de discípulos ó aprendices, la de compañeros, y por último sitio que se elija para este objeto en un punto central de-
la de maestros, en la cual será comprendida la orden su- Lóndres.
prema del Arca-Real (2).El objeto de este artículo no era, "Cada uno de los dos partidos formulará por separado
sin embargo, prohibir á tal logia ó á tal capítulo las re- las reglas de organización de una logia y por suerte se de-
uniones según sus antiguos usos. cidirá cual de los dos reglamentos ha de ser adoptado.
"III.—Se observará la mas completa uniformidad en la Cuando todos los miembros tengan un conocimiento com-
imposición de deberes, en la disciplina y los trabajos de las pleto de los reglamentos puestos en vigor, serán invitados,
logias, en las. recepciones de los aprendices, obreros y en virtud de los poderes de que han sido revestidos para la
maestros, en la enseñanza y en los trajes. De este modo un revisión de la constitución, ya para constituir una logia que
solo é igual sistema debe regir la sociedad. Principios puros deberá tomar el nombre de Logia de la Reconciliación, ya
y leales, inspirados por el espíritu de la institución, por sus para visitar los talleres dependientes de las dos Grandes
leyes y sus tradiciones primitivas, presidirán á la existencia Logias, á fin de instruir, de esclarecer y de completar la
del mundo masónico desde el dia en que la fusión se ase- enseñanza de los que la componen y sólo han trabajado
gure para siempre. hasta ahora según sus formas observadas. Deberán exami-
nar las listas de los miembros, que deberán ser rehechas
por los Secretarios, y sus gastos, formando una lista nueva.
(1) Preston, Ilustraciones, pág. 352.— Morsdorf, Mit-
chell, número 212. "VI.—Eu seguida que los Grandes Maestres, los grandes
(2) Esta disposición suplementaria es una deplorable dignatarios y los miembros de las dos anteriores Grandes
concesión á la incurable pasión por los altos grados deque Logias hayan hecho, el dia dé la fusión y en presencia de los
estaban atacados. Un hermano, que, según parece, debe
delegados de Escocia é Irlanda, la solemne declaración de
ser el hermano Hetdmason, consigna con este motivo que
"por allí las puertas y las ventanas de la Francmasonería querer aceptar definitivamente los deberes y obligaciones
se abrieron oficialmente al desorden." Este tácito recono- unánimemente adoptadas y de proceder en consecuencia,
cimiento de los altos grados está en oposición formal con los miembros todos harán la elección de un Gran Maestre
los esfuerzos constantes de la Gran Logia por introducir la
para el año siguiente. Para que ningún retraso venga á en-
unidad y la uniformidad en el ritual y en los trajes. Decla-
rándoles á los hermanos que tienen altos grados que la torpecerla marcha de las cosas, el hermano elegido entrará
historia, el ritual y los usos son cosas poco esenciales, pero inmediatamente, pro tempore, en funciones, á fin de poder
que los grados elevados deben ser considerados como el presidir la formación é instalación de la Gran Logia. El
sitio de la verdadera luz, como el faro que alumbra el ori-
Gran Maestre nombrará durante esa misma sesión, su Gran
gen, las doctrinas y las tendencias de la orden, han perpe-
tuado y aumentado necesariamente la antigua confusión Maestre delegado, dos grandes inspectores, etc., que inme-
tan perjudicial para la Francmasonería. diatamente prestarán juramento y entrarán á ejercer sus
<=^~=-- = ^ •— — HlSTOBlÁ IlE LA F B A I CMASOUJiltÍA —.- . 153

funcionen; y la Gran Logia reunida en un solo cuerpo, ins- de la Gran Logia y de las otras logias, y en general para la
talada y constituida así tomará el título de Gran Logia uni- administración de toda la Sociedad. Bajo la más alta vigi-
da de los antiguos francmasones de Inglaterra. lancia, y con el concurso de los altos dignatarios, se arre-
"VII.—La Gran Logia unida de los antiguos francmaso- glará un nuevo Libro de Constituciones, que se someterá á
nes de Inglatera, tendrá siempre, á escepcion de los dias de la sanción de la Gran Logia antes de ser impreso.
fiesta, el carácter de cuerpo representativo de toda la so- "Firmado en el palacio de Kensington el 25 de Noviem-
ciedad francmasónica; y la compondrán el Gran Maestre, ! bre de 1815 y ratificado por las dos Grandes Logias res-
los antiguos titulares, etc. pectivas el 1." de Diciembre de 1818. — Firmado: Eduardo,
"Todos los grandes dignatarios de las dos antiguas Gran- Gran Maestre, y Augusto, Gran Maestre, y todos los demás
des Logias, comprendiendo los Grandes Maestros provin- delegados á quienes se ha hecho referencia.—Iíob. Lcsliey
ciales, conservarán sus rangos y privilegios. YTilliam White, Grandes Secretarios."
"VIII.—Los representantes de las diferentes logias ten- Con arreglo al artículo V, se convocó el 1.° de Diciem-
drán, según la antigüedad de la logia á que pertenezcan, el bre de 1813 una asamblea de las dos Grandes Logias, á la
derecho de preferencia. Las dos primeras Grandes Logias cual se sometieron los artículos del proyecto de fusión. Es-
se someterán á la decisión de la suerte. tos artículos venían ya firmados por todos los que habían
"IX.— Cuando la Gran Logia fusionada se constituya le- intervenido en su aprobación, y fueron ratificados por una-
galmente, el primer asunto de que se ocupará, después de nimidad. E n seguida se constituyó la logia de reconcilia-
la oración solemne, será el de dar lectura y comunicación ción; los dos Grandes Maestres firmaron el acta de reunión
pública del acta de fusión precedentemente estendida y y cada uno estampó su sello social. Por último, firmaron
formalizada con los sellos todos de las dos Graneles Logias. los dos Grandes Secretarios de las dos logias y se eligie-
"X.—Los signos honoríficos que llevan los grandes dig- ron los maestros é inspectores de la nueva logia de recon-
natarios, además de los guantes blancos, el mandil de piel ciliación entre los miembros de los modernos masones.
y las joyas.y emblemas que sirven para distinguir á los
unos de lo's otros, serán azul como la orden de la Jarretiera,
sobre oro, y lo usarán esclusivamente los antiguos y actua- La Gran Logia reunida de Inglaterra
les dignatarios.
"XI.—Cuatro logias, representando á toda la Asociación, El dia de la fiesta de San Juan Evangelista, 27 de Di-
se reunirán en consejo todos los trimestres, los primeros ciembre de 1813, se realizo al fin del todo el gran aconte-
miércoles de los meses de Marzo, Junio, Setiembre y Di- cimiento delareconcillacion solemne en plena asamblea de
ciembre. los antiguos masones ingleses tanto tiempo divididos. L a
"XII.—En la sesión de la Gran Logia verificada anual- descripción exacta y detallada de esta imponente ceremo-
mente el primer miércoles de Setiembre, será elegido un nia la traen Preston y Stephen Jones en el Morsdorf y
Gran Maestre para todo el año siguiente; este Gran Maes- Mitchell.Las Grandes Logias de Escocia y de Irlanda, invi-
tre elegirá un delegado, etc., etc. tadas á asistir á esta solemnidad, no pudieron enviar sus
"XIII.—A contar desde el dia de la fusión se imprimirá delegados porque no les alcanzó el tiempo material para
una energía y unaaciividad nuevas á todos los procedimien- ello. Sin embargo, no olvidaron por eso de felicitar á las
tos para agrupar á los miembros de las diversas logias y de dos logias, encargando para ello, por Escocia al hermano
todos los grados, según la forma aceptada y reconocida el Lauria, y por Irlanda al hermano Grabara, los cuales anun-
dia de la fusión por el Gran Maestre. Los maestros maso- ciaron que los unos y los otros aplaudían de todo corazón
nes deberán también secundar á los jefes y á los inspecto- el acto conciliatorio. El hermano doctor Hemming, uno de
res en la promulgación de las puras y sanas doctrinas de la los maestros de la logia de reconciliación, tomó la palabra
Asociación y su riguroso cumplimiento, á fin de que, des- y comunicó á la asamblea la fórmula de los deberes y obli
pués de una completa reconciliación, se restablezca en toda gaciones á que se comprometían los asociados, fórmula que
la Hermandad inglesa una perfecta uniformidad en los de- repitieron en coro todos los que le rodeaban. Seguidamen-
beres y obligaciones, en la aplicación de las leyes, en la dis- te se procedió á la formación de una Gran Logia única, y el
tribución de los trabajos, en el uso de los términos técni- duque de Kent resignó sus funciones de Gran Maestre, que
cos y en los adornos y ornamentos de todas clases. solo había aceptado p a r a el objeto que ya se había conse-
"XIV.—Cuando una logia provista de sus títulos consti- guido.
tucionales sea sometida por su Maestro y los inspectores á En atención á esta proposición, apoyada por el hermano
la aprobación del Gran Maestre, éste dispondrá que el Yvash. Shirley fué elegido para reemplazarle durante el año
nuevo Gran Sello se imprima sobre todos los documentos; siguiente el duque de Sussex, al que se le consideró como
y la institución legal de la logia será entonces reconocida, el mas apto para desempeñar tan importante cargo. E s t e
participando desde luego de todos los privilegios de la Aso- designó inmediatamente á sus co-dignatarario3, recibió el
ciación. juramento de fidelidad de los otros miembros y declaró
"XV.—Los bienes que posean ambas sociedades, sean los definitivamente abierta la Gran Logia. Antes de tomar al-
que quieran, deben inviolablemente conservar el destino gunos instantes de descanso á que se invitó á los herma-
para que se recibieron. Sin embargo, no existirá más que nos, estos ofrecieron al Gran Maestre la copa de la amis-
una Gran Caja, que favorecerá la estension de la beneficen- tad fraternal, que él bebió, brindando por la dicha y la
cia, uno de los objetos principales qne se propone la Aso- prosperidad de la Sociedad, pronunciando las siguientes pa-
ciación. labras: "Paz, lealtad y amor fraternal en el mundo entero."
"XVI.—La caja masónica destinada á las obras de bene- L a copa pasó después de mano en mano; y en seguida se
ficencia no podrá servir para ningún otro uso, sea el que reanudaron los trabajos, acordando los' hermanos que el
quiera; y estará, por lo tanto, siempre consagrada á procu- acontecimiento de la reconciliación se anunciase al Princi-
rar socorros, trabajando todos en todo tiempo para au- pe Regente por medio de un respetuoso mensaje. Se votó
mentar sus rentas. una manifestación de gratitud á los hermanos Kent y Sus-
"XVII.—Se hará una revisión de los preceptos y regla- sex por la parte activa que habían tomado en las gestiones
mentos que estén en vigor en las dos sociedades, y se con- necesarias para restablecer la unión y la concordia entre
signará por escrito un nuevo reglamento para las sesiones los miembros de la sociedad, gestiones coronadas de un
i54 — • HISTORIA BE LA FRANCMASONERÍA — — —

feliz éxito. Se acordó informar de todo á las logias de Es- re, elaborar un sistema más conforme con el espíritu de
cocia y de Irlanda. aquellos tiempos, y así lo hizo. Las conferencias ó lecturas
xlsí fué como los hermanos trabajaron por primera vez de de Clare estaban ya abandonadas en 1740, y reemplazadas
común acuerdo en la Gran Logia fusionada de los antiguos por un sistema más extenso, cuyo autor era el Dr. Mannir-
masones de Inglaterra. La funesta división que habia exis- gham. A este sistema siguió en 1770 el de Th. Dunkerley,
tido entre los antiguos y modernos masones habia quedado en el que por primera vez se habló de paralelas, como sím-
reducida á un hecho que sólo pertenecía al dominio de la bolo, entre el uno y el otro San Juan, y la escala de Jacob.
historia, y el espirita de concordia y de amistad que cons- Algún tiempo después las conferencias de Preston tuvieron
tantemente debe ser el carácter distintivo de la Francma- gran voga y estuvieron en vigor hasta la reunión de las dos
sonería triunfó valientemente de las anteriores discordias. logias, y entonces se encargó de revisarlas el D. Hemming,
L a paz, la alegría y la armonía no se han vuelto á turbar cuyas conferencias se extendieron después por Inglaterra,
jamás. con preferencia á todas las demás.
Se habia realizado un hecho importante, si bien, como
dice Krausse, no puede afirmarse que fuese una regenera-
ción completa como en 1717.
E n el Nuevo JJiario de la Francmasonería, publicado en
II
Altemburgo en 1812 se dice respecto á esto lo siguiente:
"Si la Gran Logia confederada de Londres habia querido Escocia
hacer en 1813 los mismos progresos, imprimir el mismo
movimiento de desarrollo y de vida á la asociación y tra-
bajar p a r a una regeneración semejante á la que tuvo lugar
en 1717; progreso y regeneración que se traducia en las Hasta fines del sig'o xvn no fué nunca interrumpida la
mejoras siguientes: pacífica actividad, conforme al espíritu de la asociación, de
En primer lugar, en la exposición clara, completa y me- la Gran Logia de Escocia y de todas las logias que estaban
tódica de los caracteres esencialesy del objeto de la Franc- afiliadas á ella. L a situacion'era completamente normal, y
masonería y de la asociación de los francmasones, en su de esa época solo quedan poquísimos datos que puedan
conjunto, considerándolo como organismo. E n segundo lu- ofrecer un interás general. El hermano Laurie, en su His-
gar, tratándose de lo mismo, purificar, ennoblecer y en- tory of Freen, and of the Grand Lodge of ScoUland, se li-
grandecer los medios de acción y la organización de las mita á hacernos conocer los nombres de los grandes maes-
asociaciones masónicas, á fin de realizar los planes pro- tres y los de las logias nuevamente fundadas, las relacio-
puestos. Las tendencias, aunque disimuladas, á la ostenta- nes sobre los fundamentos solemnemente proclamados se-
ción, la pasión á los grados y dignidades hubieran sido me- gún los antiguos usos de la sociedad, sobre la constitución
nos pronunciadas, hubieran permitido arreglar una ley de la Gran Logia, que prohibe que cualquiera otro maes-
fundamental perfeccionada, una liturgia más propia y ade- tro que no sea el elegido por la Gran Logia de Escocia,
cuada y sobre todo una organización auténtica y que hu- pueda tomar el título de Gran Maestre, sobre el estableci-
biera producido más felices resultados. Hasta el préseme, miento de un cambio de relaciones entre las Graneles L o -
la Gran Logia de Londres no ha resjiondido todavía á las gias de Escocia y de Berlín (1786), etc.
esperanzas que su reorganización habia hecho concebir, y Los Grandes Maestres á que antes nos hemos referido,
no solamente ha mantenido las antiguas restricciones y los fueron, lord Jorge Haddo, en 1784 y 1785; el hermano
obstáculos que se oponían al desarrollo y á la perfección Charteres, el menor de los Amisfield, en 1786; el hermano
progresiva de la asociación, sino que además ha adoptado lord Elcho, en 1787; el lord Francisco Crapier, en 1788
nuevas disposiciones que producirán un resultado entera- y 1789; el conde Jorge de Morton, en 1790 y 1791; el mar-
mente contrario. qués de Huntly en 1792 y 1793; el conde Guillermo de An-
El ritual, la enseñanza y las leyes fueron sometidas á una crum, en 1794 y 1795; el lord Doune, en 1796 y 1797 y el
revisión, que verdaderamente no hizo mas que mejorarlas. barón James'Stirling en 1798 y 1799.
Respecto al nuevo ritual, Kloss, bajo la fé de un documen- El 1.° de Agosto de 1791, la Gran Logia anunció que la
to que se encontraba en su poder, declara que la noble diferencia de opiniones políticas no constituía un motivo de
sencillez de la forma le agradó hasta tal punto que no pudo exclusión déla Sociedad Francmasónica y que las logias de-
contener la expresión de sus ardientes deseos p o r que lo bian proceder siempre con arreglo á este principio. Duran-
adoptasen sin vacilar todos los que seguían las prácticas te los años de 1797 y 1798, se dirigieron cartas de felicita-
de la antigua Francmasonería. ción al rey con motivo de las victorias navales conseguidas
L a antigua Gran Logia, conformándose con los deseos cerca de Camperdown y sobre el Nilo.
expresados por los antiguos francmasones, introdujo en el
nuevo ritual todo lo que podía practicarse aun del antiguo; L a Gran Logia y el Acta del Parlamento
en compensación, estos antiguos masones hicieron la con-
fesión más explícita de su respeto á las leyes de 1723, que En la asamblea trimestral que tuvo lugar el 5 de Agosto
fueron incluidas en todas las ediciones del nuevo Libro de de 1799, el Gran Maestre de la logia dio lectura al acta del
las Constituciones, con los cambios de redacción que exi- Parlamento, por la que se ordenaba la disolución y supre-
gían las necesidades de la época, cuyo espíritu y sus tér- sión de las sociedades culpables de traición contra la pa-
minos esenciales no fueron alterados. El principio original tria.
de la Francmasonería, que hace depender la recepción, no E n esta acta declaraba contraria á las leyes toda so-
de una cierta profesión de fe, sino mas bien de la dignidad ciedad que reciba de sus miembros un juramento, una so-
de la persona, fué rigurosamente mantenido y formalmente lemne promesa, ó cualquiera otra declaración, que no estu-
expresado. En cuanto al ritual y á las explicaciones que se viese autorizada por la ley; pero está así mismo especifi-
daban en las conferencias p a r a los neófitos, debemos hacer cada, bajo ciertas condiciones, una excepción en favor do
observar que las explicaciones de Anderson y de Desagu- la Sociedad de los Francmasones. L a Gran Logia, que tomó
liers estuvieron en uso hasta 1732, tales como las trae Pri- esta acta en muy seria consideración, decidió por unani-
c-hard. E n esta época la Gran Logia encargó á Martin Cla- midad que en su calidad de cuerpo representativo de t o d a
— — — = HISTORIA D E L A FRANCMASONERÍA = — 155

la Masonería escocesa, tenia ella sola el derecho de confe- gios á la Gran Logia de Escocia, y que desde 17U6, esta
rir, por sus cartas de inmunidad á las logias regularmente los había ejercido distribuyendo patentes ó cartas consti-
constituidas, el derecho de reunión, y que por lo tanto era tutivas.
conveniente que tomase medidas eficaces p a r a asegurar la E l privilegio de erigir nuevas logias, y lo hemos dicho
ejecución de esta ley, que daba un testimonio brillante de otras veces, no es solamente de origen tan antiguo como
su pureza de relaciones y de los beneficios que ofrecia á la misma Gran Logia, sino que existe desde mucho antes.
los francmasones; impuso asimismo silencio alas miserables El sostenimiento de este privilegio es también necesario
calumnias que tan á menudo se propalaban, y desde enton- para la Gran Logia y sobre todo para la prosperidad de la
ces no se oyeron mas que lisonjas para ellos. Ella recomen- caja que debe proveer á las necesidades de los desgracia-
dó, por lo t anto, expresamente á todas las logias que se dos. Los que hicieron esa ley no tuvieron la intención in-
conformasen rigurosamente con lo mandado; por lo que dudablemente de despojar á la Gran Logia de un privilegio
ordenó á cada una de ellas comisionase á dos de sus miem- que concluiría por estorbar en muy breve plazo toda re-
bros, para que se presentasen ante un juez de paz ó cual- union francmasónica en todo el pais. Una interpretación tan
quier magistrado para asegurar, bajo la fé del juramento, rigurosa de las actas del Parlamento colocaría á la asocia-
que la logia que representaban existia antes de la promul- ción de los francmasones en una situación difícil y desfavo-
gación del acta en cuestión, bajo la denominación de logia rable, tanto ó mas que á ninguna otra sociedad del reino,
délos francmasones,y que obedecíalos reglamentos y pre- y esto no era justo ni equitativo ni conforme al objeto que
ceptos en vigor en todas las logias de los francmasones del se proponía.
reino, etc., etc. E n Enero de 1800, el abogado de la Corona K. Dundas;
Como la Gran Logia es responsable, bajo el punto de ' contestó á esta memoria diciendo, que él no veía realmente
vista legal, de la conducta de los masones escoceses, aun- el motivo que el Parlamento tuvo para dictar esa medida;
que estuviese convencida íntimamente que todos, casi sin pero que por otra parte no creia que pudiera ser admisible
excepción, se conformaban con el espíritu y principios de una interpretación en el sentido que pretendía la memoria: y
la Sociedad; para aumento de precaución y á fin de que que en su consecuencia él opinaba que desde el 12 de Ju-
ningún elemento extraño se mezclase en su antigua y res- lio de 1799, la Gran Logia carecía de derecho y facultades
petable institución, y en las formas que se han introducido para fundar nuevas logias, á m e n o s que el Parlamento no
y han sido adoptadas, decidió lo siguiente: consintiese en volver sobre su acuerdo. Se decidió al fin
"Cada logia que se hallo afiliada á la Gran Logia esco- dar plenos poderes al comité encargado de arreglar este
cesa deberá, en el término de seis meses, á partir desde negocio.
este dia, reclamar de la Gran Logia un certificado. Este Este comité celebró numerosas reuniones hasta 1806,
certificado renovará expresamente la autorización, dada que fué cuando por consejo del conde de Moira adoptó la
anteriormente por la Gran Logia, de tener reuniones ma- legislación de la Gran Logia de Inglaterra, por la cual, las
sónicas con su aprobación, y no se destruirá sino cuando el patentes de las logias extinguidas ó inactivas se trasmi-
venerable Gran Maestre, su diputado ó el Gran Maestre tían sucesivamente y con su título de antigüedad á las lo-
sustituto, hayan recibido la explicación literal del acta. gias nuevamente constituidas.
"Toda logia que en el término fijado no haya reclamado
ni obtenido el certificado que se exige, será borrada de la Protestas contra los altos grados
gran lista, y en su consecuencia, privada para el porvenir,
ella y sus dignatarios y delegados, de tener derecho de A fin de combatir los altos grados, este elemento cor-
asistir y votar en las asambleas masónicas. Por otra parte, ruptor que siempre se introducía en la Francmasonería, y
la Gran Logia le rehusará desde ahora su ayuda y protec- cuyo origen podia haberse atribuido á la Escocía, el 26 de
ción. El antedicho certificado deberá estar firmado por el Mayo, declaró formalmente la logia que la Sociedad de
Gran Maestre, que fijará igualmente el sello de la Gran Lo- Francmasones se componía exclusivamente de tres catego-
gia, etc. rías de miembros; los discípulos ó aprendices, los compa-
"Los nombres de todas las logias que hayan recibido este ñeros y los maestros de San Juan, y que todos los grados y
certificado, se enviarán anualmente á uno de los secreta- todas las novedades introduidas fraudulentamente y que
rios de Su Majestad, ó al Lord abogado de Escocia. Estos perjudicaban la pureza primitiva de la orden, quedaban se-
reglamentos se imprimirán, y se enviarán dos ejemplares á veramente abolidos. Esta resolución se imprimió y se co-
cada logia de Escocia, dependientes de la Gran Logia, á municó á todas las logias que estaban á ella afiliadas. Lau-
fin de que ninguna pueda alegar ignorancia, etc. Un ejem- rie se expresa en el mismo sentido, á propósito de un es-
plar se dirigirá así mismo al secretario de la Gran Logia de crito que circulaba en América en 1802. El espíritu del
los antiguos francmasones de Inglaterra." iluminismo que respira y los grados autorizados que se in-
Como que después del tenor del acta en cuestión, la to- trodujeron, casi cerca de cincuenta, bastó para explicar la
lerancia no debia extenderse sino á las logias que existían medida preventiva que tomaba la Masonería escocesa,
antes de su publicación, parecia dudoso el derecho de fun- cuyo mas glorioso título debió consistir en haber manteni-
dar nuevas logias. E n el año corriente de 1799 dirigie- do siempre, durante muchos siglos, la Francmasonería en
ren dos peticiones á la Gran Logia pidiendo cartas cons- su forma sencilla y primitiva.
titutivas en las que se autorizara el establecimiento de Como sus hermanos de Inglaterra, los masones escoceses
nuevas logias; pero se suscitaron numerosas dudas y se protestaron igualmente- de su legalidad, en un memorial
agitó la cuestión para averiguar si la Gran Logia tenia aun que enviaron al rey, después del atentado de 1800. En lo
el derecho de conceder nuevos privilegios. corriente del año siguiente, el interés de la sociedad exi-
• Se acordó dirigir una memoria al lord abogado de Es- gía una nueva subdivision de la Escocia en diferentes pro-
cocia, para rogarle que diese su opinión, y, en caso de ne- vincias, lo que efectivamente llegó á verificarse. Las ins-
cesidad, hacer gestión* s cerca del Parlamento para obte- trucciones que se acordó enviar á los Grandes Maestres
ner la garantía de los derechos de la Gran Logia. provinciales se aprobaron también. L a Gran Logia conce-
En esta memoria se demostraba con precedentes histó- dió el 2 de Noviembre del mismo año, al hermano Al. Lau-
ricos, que al resignar su cargo el Gran Maestre hereditario rie, la autorización pedida p a r a l a publicación de su Histo-
Saint Clair había trasmitido todos sus derechos y privile- tía de la Francmasonería y en particular la de Escocia, y
156 — . — H I S T O R I A DE LA FRANCMASONERÍA = - . - =

dio amplios poderes á su secretario y archivero para que para tener ocasión de imponerle una pena mas imprevista
secundasen á su autor en sus trabajos y para que les faci- en la nada. Pero si la nada fuese el último término del ser
litasen todos los datos y documentos que pudiesen serle ¿por qué llegar á ésta término dando un rodeo tan grande?
necesarios para ese objeto. ¿Por qué tantos esfuerzos para llegar de todos modos? ¿Pa-
ra qué crear la humanidad, para dejarla interrumpida, sus-
Alianza con Inglaterra pensa, sin significación posible, sin conclusión? ¿Por qué
empezar una creación para suprimirla? Dios debería haber
Un acontecimiento feliz produjo la visita del Gran Maes- empezado por donde acaba, por la nada. No hubiera hecho
t r e de Inglaterra, conde de Moría, el 30 de Noviembre al hombre testigo de su impotencia ó de su injusticia. Es
de 1803, pues dio por resultarlo una alianza mas estrecha -verdad que no sé sabe p o r q u é se ha de discutir la nada; la
entre las dos Grandes Logias. En un discurso que pronun- palabra solo es una blasfemia. Hablamos por hablar en este
ció este hermano, lleno de una elocuencia persuasiva y momento, porque, á Dios gracias, la destrucción absoluta de
enérgica, sobre la conducta de la Gran Logia de Inglaterra la vida humana no tiene un solo prosélito en el siglo xix.
para con los hermanos señalados bajo el nombre de anti- El hombre cree hoy en la vida futura, Pero ¿cómo; bajo
guos masones, demostró, citando pruebas que venían en qué sol, bajo qué forma, en qué teatro? Esa es la cuestión.
apoyo de su afirmación, que los corazones y los brazos de Examinemos rápidamente cada sistema.
todos los miembros de la Gran Logia constantemente per- Hay una escuela que pretende que el gran todo humano,
manecían abiertos para aquellos hermanos que habían aban- el gran Pan, es lo único imperecedero, lo único inmortal
donado la causa común, y que se obstinaban en no querer que cada vida, individualmenta tomada, es un minuto, una
reconocer su injusticia, y en no querer tampoco volver al man.festacion, que llega, que pasa, que huye y desaparece
seno de la logia madre; que la Gran Logia de Inglaterra, sin volver. A la muerte de un hombre, la naturaleza reco-
aunque separándose en algunos puntos de importancia se- bra la materia que le habia prestado. El cuerpo vuelve al
cundarios, de los principios adoptados por la Masonería crisol de una misteriosa alquimia; pasa al de una nueva
escocesa, habia profesado siempre á ésta la simpatía mas metamorfosis; presta á otros seres su molécula; flota disper-
completa y la estimación mas profunda, sentimientos que sa en el espacio en forma de árbol, de flor, de roca, de nu-
eran el objeto principal de la Masonería y el deber de sus be, de vapor.
miembros. Hace notar Laurie, que desde esa época dátala Por la misma razón, y del mismo modo que la naturale-
alianza de las dos Grandes Logias, alianza que hizo ganar á za recobra átomo por átomo la materia, la humanidad, que
la Francmasonería en consideración y en fuerza, y conser- es al espíritu lo que la materia es al cuerpo humano, su
vó en nuestro reino su pureza y su primitiva sencillez. Y universalidad y. su mitad, recobra el alma después de la
como su influencia se extiende del reinó británico sobre muerte, pensamiento por pensamiento. Un genio, Orfeo si
todos los puntos del globo, tenemos la confianza que con- queréis, muere. Las Manadas dispersan á lo lejos los restos
tinuará siendo lo que siempre ha sido, el enemigo mortal de su cadáver. Su cabeza, arrastrada por la corriente del
del despotismo y de la opresión, el enemigo d é l a supersti- tiempo, murmura una palabra eterna. El espíritu humano
ción y el fanatismo, la promotora de la civilización, la pro- revive en cada idea, en cada lección que ha emitido ó
tectora de la orden, la amiga de las ciencias exactas, de la trasmitido desde que se levanta hasta que se pone el sol.
benevolencia leal y de la sincera piedad. Según esto, la inmortalidad de Homero es su poesía.
Nadie podrá negar esta inmortalidad. Sí, una parte de
Fuera de las Logias nuestra alma queda á la tierra después de nuestra exis-
tencia. Vaga indefinidamente de metamorfosis en meta-
Ese movimiento de concentración misónica producía morfosis, siempre vivificada por una generación nueva. E s
fuera de las logias el progreso que alimentaba. nuestra presencia perpetua entre los vivos. Sí, quien quie-
El progreso no está circunscrito al hecho vivo, al hom- ra que seas, oscuro ó ilustre, desde el momento que h a s .
bre carnal que en todas partes vemos y tocamos. predicado el bien ó lo bueno, aunque no sea más que á un
¿Hay quien asegure que el destino está limitado á un niño, está presente en esta alma, amasada por tu mano,
átomo ahogado en una tumba? L a muerte ¿es el final de impregnada en tu palabra. ¿Pero es esa la verdadera in-
esta magnífica Iliada del progreso? L a aparición del hom- mortalidad? Un nombre, un recuerdo, una p a l a b r a , un eco
b r e sobre la escena de Dios ¿acaba por la burla? disperso, errante, á la aventura, en la memoria. ¿Lo habéis
Hé aquí un creador de ideas, un genio. Ha vivido,ha pen- pensado? L a obra seria entonces mas inmortal que el
sado, ha subido hasta la mayor altura á que puede llegar obrero, un minuto de la vida tendría más poder que la
el hombre; ha entrevisto por la ascensión de su inteligen- vida entera. Decid mas bien que el efecto es superior á la
cia un inmenso ideal. Su visión le ha inspirado necesaria- causa, que el movimiento es superior al motor, que el es-
mente un deseo. L a muerte sobreviene en medio de su as- píritu comunica la duración á su acción; pero que la colo-
piración, es decir, de la mas sublime explosión de su des- ca, la deja allí, como la abeja deja y abdica su vida en la
tino. Apaga sobre este ojo el rayo, retira de estos labios la herida. Pero no, la conciencia protesta contra semejante
palabra, quita al cuerpo la luz y la electricidad, se lleva paradoja del destino. Si el genio es imperecedero en su
la armadura de la vida y arroja lo demás á la nada. creación, el yo humano que ha constituido este genio, es
¡La nada! ¿Quién ha podido decir esta palabra por pri- también imperecedero.
mera vez? ¡La nada! El ser entero desprecia y rechaza este Otra escuela más respetuosa con esta m ó n a d a , con esta
pensamiento. Instinto, razón, sentimiento, conciencia, todo entidad íntima que llamamos nuestra alma, nuestra perso-
hasta la última fibra de nuestro cuerpo, protesta contra nalidad, afirma la resurrección, la perpetuidad del hombre,
nuestra propia destrucción. ¡La nada! Pero entonces Dios pero sin la memoria ó con la memoria confusa de su esta-
no elevaría á los mejores, á los elegidos, á la contemplación do pasado. Esta escuela argumenta por analogía. Dice:
de su esplendor, de su sabiduría, mas que para precipitar "Si el individuo debe vivir aun, ha vivido ya, porque la in-
les desde mayor altura á un horroroso castigo. Perfeccio- mortalidad rechaza toda idea de fin y de principio. Aquí
naría la vida, la arrastraría al progreso, para dejarla des- no hay ningnna noción de su vida anterior más allá de las
esperada en medio del camino. Mandaría al hombre la entrañas de su madre; luego esta vida anterior se ha hor-
ciencia, la meditación, esta virtud del alma, únicamente rado de su memoria,
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

¿Pero sin la memoria qué es la resurrección? ¿Sin la { mutabilidad; ignorante ó sabia, tosca ó desarrollada, poco
conciencia qué es la personalidad? No es un ser resucitado I importa, participa igualmente por la adoración y la con-
lo que me enseñáis, es decir, un ser continuado, es un ser ; templacion de la beatitud y de la plenitud de la Divi-
de nueva creación, un ser nuevo. ¿Be esta inmortalidad á nidad.
la nada, donde está la diferencia? Solo se ve en ella una Esta vida inmortal seria evidentemente, si pudiera exis-
nada vergonzosa, una nada por un camino de rodeo. Vana- tir fuera de una imaginación exaltada por el ascetismo, la
mente para rechazar la objeción, quisierais renovar la comunidad, no he dicho bien, la promiscuidad de la resur-
doctrina de la reminiscencia confusa inventada por Sócra- rección. Distribuiría con igualdad la remuneración, la feli-
tes, cuando el humo de la cicuta se le sube á la cabeza. cidad, á las almas desiguales en virtud y en conocimiento.
Apagáis la lámpara y conserváis la mecha, que aun humea. Después suprime la concepción del ser al suprimir el es-
¿Qué queréis que se haga de una chispa que no alumbra, i pació, y la relación de lo finito con lo infinito al suprimir
de una memoria que no se acuerda de su identidad? el progreso. No se puede concebir el ser viviente sin con-
¿El hombre, decís, no tiene conciencia de su estado pa- cebirle activo, y activo sin concebirle queriendo, deseando,
sado? Tenéis razón, ¿pero qué consecuencia vais á sacar? cambiando, pasando de una forma á otra, de un pensa-
¿Ignoráis que la vida es progresiva, que ha sucesivamen- miento á otro pensamiento. Pero el hombre perdido, des-
t e pasado del fluido al mineral, del mineral al árbol, del vanecido en su Dios, sin deseo, sin mudanza, eternamente
árbol al animal, antes de llegar al hombre, su último tér- lleno de su propia eternidad, seria el infinito, ó seria la
mino, su último progreso, y que al llegar al hombre solo nada en forma de estatua, de rodillas ante el infinito. No
toma conocimiento de sí misma? Tiene, no diré una me- discuto por más tiempo esta hipótesis. La traslado á toda
moria, sino una conciencia. ¿Por qué queréis que el hombre doctrina que suple el argumento por el milagro.
posea una personalidad en una época en que la personali-
dad no se habia aún formado, cuando a u n vagaba bajo Tal era el sentido de algunas de las consideraciones que
formas preparatorias y al través de los limbos oscuros de entonces empezaron á ponerse en boga en las logias, y de
su existencia? las cuales hablaremos aun mas adelante.
Una tercera escuela, tradición prolongada del bramanis- El sentido filosófico iba introduciéndose en todos los
mo en nuestro siglo, pretende que la vida inmortal es una en- terrenos, invadiendo con mas empeño el terreno masó-
carnación sucesiva del alma en otro cuerpo, una transmigra- nico.
ción, una polingenesia perpetua del individuo en el seno de • La Logia-madre de Kilwinning
la humanidad. Si esta metempsicosis fuera posible, todo su-
frimiento seria legítimo, porque seria la consecuencia, la ex- Así como en Inglaterra, en Escocia se habia formado
piación de una vida pasada. L a caridad vería en todo también una especie de autoridad masónica superior, inde-
hombre desgraciado el crimen de otro tiempo. Temería, pendiente de la Gran Logia, y que ejercía al lado de esta.
tendiéndole la mano, desgarrar con el tiempo, la orden del Esta logia se denominaba la logia-madre de Kilwinning,
Señor. El progreso quedaría en suspenso; porque para L a existencia de esta institución, durante una época bas-
ciertos genios, ¿qué sitio podiais hallar que no fuera indi- tante larga, estableció la paz y concordia de los masones
vidualmente una decadencia? ¡Oh Platón! ¡Oh sublime turbadas por las pretensiones que cada una de las dos lo-
maestro! ¡Oh santo apóstol del idealismo! ¿Cómo es posible gias suscitaban sobre el exclusivo derecho de dar nuevas
qne cada vez que hayas retirado de la luz del sol un constituciones. Por fin, el 14 de Octubre de 1807, un
hombre, hayas podido efectuar un progreso de tí á tí mis- acuerdo que entre las dos logias se adoptó, puso fin á esas
mo, en gracia, en poesía, en sabiduría, en profundidad, ¡oh diferencias. L a Logia-madre de Kilwinning renunció al
tú, que has permanecido mucho tiempo sobre tu trono de derecho, de constituir nuevas logias y se afilió, así como
marfil, el mas grande y el mas inspirado entre todos los todas las que de ella dependían, á la Gran Logia de Esco-
filósofos tu3 sucesores! cia; á la vuelta de esta concesión, se acordó bajo la ma-
Sin duda h a y , una transición continua, una reversibili- trícula de la Gran Logia, el primer rango, y por el bien
dad del siglo al siglo, del padre al hijo, de todas las ideas de la asociación una parte igual á la de todas las logias
y de todas las nociones del pasado. Si abriéramos en.este que se le habian sometido. Se acordó aun que cada uno de
momento el alma de cada hombre promovido á la inteli- los Maestres de la Logia-madre de Kilwinning, seria,
gencia, y si descompusiéramos cada fibra constitutiva ipso facto, Gran Maestro provincial de Airshire. El contra-
hallaríamos las diversas ciencias, las diferentes verdades to de unión se ratificó desde el mes de Noviembre del
que la serie entera de las generaciones ha sucesivamente mismo año por la Gran Logia de Escocia y por la Logia-
hallado. Veríamos que cada uno de nosotros, por su pues- madre de Kilwinning.
to en tal ó tal idea, es alternativamente indio, hebreo, No poseyendo la Gran Logia local á propósito, cada dia
sirio, griego, romano. E n este sentido, y solamente en este se sentiá mas la necesidad de obtenerlo. A fin de obviar
sentido, la vida individual, elevada de nuestro conocimien- este inconveniente, el 3 de Febrero de 1806, el her.'. Sir
to, es la encarnación de toda la humanidad. Por ese lado John Stewart, hizo la proposición de construir un local
la humanidad es eterna, no tiene ni'pasado ni presente; la por medio de una suscricion. Se acogió favorablemente
vida y la muerte, bajo el punto de vista intelectual, no for- esta proposición, y vino á ser objeto de una decisión; se
man mas que un solo pensamiento, siempre vivo, siempre constituyó un comité y se abrió la lista de la suscricion y
progresivo, siempre idéntico, siempre continuado. Pero produjo inmediatamente los más fecundos resultados. Dos
esta metempsicosis es la encarnación de la obra del alma, años más tarde, en 1809, los Her.'. W. Inglis, Gran Maestre
y no del alma en su esencia. Procede no por vía de ge- diputado, Al. Laurie, y J. Bartram, con la orden de la Gran
neración, sino por via de educación. Logia, compraron, en el precio de 1,400 libras esterlinas,
En fin, una cuarta escuela, puramente mística, proclama la sala de Santa Cecilia para convertirla en una sala de franc-
que el alma, después de la disolución del cuerpo, vá á re - masones. El 2 de Noviembre del mismo año, se procedió
cibír directamente de Dios su recompensa. Sube á un á la inauguración solemne, y conforme á los usos estable-
cielo invisible, incorruptible, para vivir durante una eter- cidos, del nuevo local de la asociación, con el concurso
nidad fuera de toda manifestación, de toda condición de de los grandes dignatarios, de muchos diputados de las
espacio, en una completa inmovilidad, en una completa in- logias afiliadas y del conde de Moira, antiguo Gran Maestre,
158 HISTORIA D E LA FRANCMASONERÍA

Al principio del año de 1808 hizo una prueba el doctor reunion terminado entre diferentes logias, para ser el cen-
Juan Mitchell, maestre de la logia Caledoniana de Edim- tro de todos los capítulos soberanos existentes en Francia
burgo, para sustraer esta y todas las logias que depen- en la actualidad ó que en lo adelante se creasen. A fin de
dían de su jurisdicción, causando una gran sorpresa á la simplificar el trabajo de recomposición de los altos grados
Gran Logia. Después de muchas deliberaciones y de espli- se creó un comité, de cuyo centro fué nombrado Gran
caciones muy animadas y acaloradas que se suseitaron,fue- Maestre el Her.'. J. L. Graffin. E n Octubre, el nuevo Capí-
ron expulsados de la sociedad el doctor Mitchell y los tulo General fué acusado por el Gran Oriente no solo por
demás instigadores, por su conducta, opuesta directamente querer igualarse á éste, sino aun por querer arrogarse
á los principios de la Francmasonería; y una copia de este cierta supremacía sobre él.
acuerdo, á la que se unió una exposición de los motivos Para vindicarse de esta acusación, contestó el Gran
que así lo habían determinado, se envió á una de las logias Capítulo que estaba dispuesto, para gran gloria del Gran
de Escocia y a las Grandes Logias de Inglaterra é Irlanda, Oriente, á efectuar una completa fusion con él.
que aprobaron la resolución que habia tomado la Gran Se entablaron los preliminares de este proyecto de re-
Logia escocesa, y la felicitaron no solamente por haber ejer- union, cuando de repente el doctor Humberto Gerbier de
cido su autoridad, sino también por haber proclamado Werschamp exhibió tres patentes para probar que era el
muy alto su determinación de mantener los antiguos dere- vínico poseedor legítimo del derecho de autoridad sobre
chos de la asociación, y trabajar por su prosperidad. L a un Gran Capítulo francés. Una de estas patentes era un
medida tomada con respecto á Mitchell, se mantuvo firme certificado por el que se confería á Gerbier durante su
mientras que en 1813, con la demanda del her.". J. D.Brovvn vida el título de Muy Sabio del Gran Capítulo, y Guardian
y otros miembros complicados en el mismo asunto, corres- de las Cartas Constitutivas. Este documento, que llevaba la
pondió á lo que con ellos se relacionaba. fecha de 6 de Febrero de 1760, procedía, según preten-
E n fin, nos queda por decir algo de la creación en 1809, día él, de la logia Perfecta Union, siendo así que esta logia
y á propuesta del her.'. Laurie, del Granel Lerlez Repórter, no se habia constituido hasta el 15 de Junio de 1761; la
que publicó anualmente, y cuya utilidad fué generalmente segunda de sus patentes era una acta de cohstitucion para
reconocida. Este informe, que desde luego contenia los un Gran Capítulo de Rosa-Cruz, en París libertado, según
nombres de los dignatarios recientemente elegidos, en segui- se decía, por el Oriente de la Santidad de Edimburgo en
da ponia de manifiesto la situación financiera: por último, el año de 1721; es decir, una época en que no existia nin-
el conde presentó nuevas fundaciones, el nombre de los guna logia en Francia. Por último, el tercero era otro cer-
miembros excluidos por los nuevos reglamentos, e t c . . Una tificado espedito bajo los auspicios del duque de Antin,
palabramas para indicar la comunicacionhabidaenlaAsam- Gran Maestre, y fechado en 23 de Junio de 1721. F r . Kloss
blea extraordinaria de la Gran Logia, el 20 de Diciembre dice á propósito, en la página 286 de su obra lo siguiente:
de 1813, por el acto de la fusión de las dos Grandes Logias "Prescindiendo del tnacronismo que atribuye al duque de
inglesas. E n esta asamblea fué calurosamente aplaudida la Antin esta carta constitutiva, siendo así que no fué Gran
reunión de las dos corporaciones. Maestre hasta 1738, hay la singularidad de la fecha de 1688,
El cargo de Gran Maestre se ejerció en 1800 y en 1801, que coincide con la huida del rey de Inglaterra, Jacobo
por Carlos Guillermo, conde de Dalkeith; en 1802 y 1803, Estuardo II; y como no fué presentado hasta 1770 debería
por Jorge, conde de Aboine; en 1804 y 1805, por Jorge, haber provocado un examen riguroso de los documentos.
conde de Dalhosie; en 1806 y 1807, por el conde Francisco Desde luego la firma que dice, Burnet, secretarios, era un
de Moira; en 1808 y,1809 por W. K. Maule de Panmure; indicio cierto de que una pluma holandesa habia trabajado
en 1810 y 1811 por Jaime, conde de Rosslyn; en 1812 y en la redacción del acta, porque precisamente en aquella
1013 por Roberto, lord Duman. Desde 1805 al 1813 el época existia en Holanda una sociedad de pseudograíos."
principe Jorge de Gales, era elegido cada año como Gran Si en el seno del Gran Oriente hubiese habido masones
Maestre honorario y patrono de la sociedad de Escocia. instruidos y que hubieran podido hacer las convenientes
investigaciones, se hubiera reconocido de fijo la falsedad
de los documentos presentados por Gerbier, y se hubieran
rechazado con el desprecio que merecían, en lugar de ha-
berlos acogido, como los acogieron, con el mas grande
III reconocimiento, y considerándoles como títulos suficientes
Francia para la de un Capítulo Metropolitano. Se advirtió, sin em-
bargo, que por desgracia no existían patentes legítimas de
constitución; y en este crítico estado se acordó apresurarse
I.—DESDE LA INSTITUCIÓN D E LOS ALTOS para admitir como buenos los documentos presentados por
GRADOS D E L GRAN ORIENTE HASTA LA RE- el doctor Gerbier. El 24 de Marzo de 1785, se ajustó un
VOLUCIÓN FRANCESA. tratado entre el Gran Capítulo General, recientemente
1784-1793
instituido y el Gran Capítulo de Francia presidido por
Gerbier. Según dicho tratado, esos dos Grandes Capítulos
Mientras que el Gran Oriente de Francia se esforzaba fusionados no debían en lo sucesivo formar mas que un
en vano por reunir bajo su suprema autoridad todas las solo é inseparable centro. Gerbier declinó toda autoridad
logias de menor importancia, á fin de que todos los franc- y depositó sus patentes en los archivos. Como compensa-
masones franceses constituyesen una sola y misma familia; ción se le designó el título de Gran Maestre honorario. El
mientras que su comisión de grados se entregaba al ingrato Gran Oriente de Francia que vio en todo lo que pasaba un
y estéril trabajo d é l a revisión y transformación de los altos peligro que amenazaba su soberanía, se apresuró á pedir
grados, los mismos capítulos emprendieron la obra de re- la reunion del Gran Oriente al Gran Capítulo General, y
forma. El capítulo c!e Rosa-Cruz tomó la iniciativa, y á este deseo se realizó en efecto en el año de 1787; de modo
propuesta del Her.'. Koettiers de Monteleau, instituyó en que desde entonces los dos cuerpos no formaron mas que
febrero de 1784, de conformidad con otras siete l«gias el un todo indivisible, conservando, sin embargo, á los siete
Gran Capítulo General de Francia. capítulos particulares el nombre de Capítulos Metropoli-
Se habia escogido éste, de acuerdo con el tratado de tanos.
HISTORIA BE LA FRANCMASONERÍA 159

La Orden de Heredom de Kilwinning Durante la recepción se verifica el sacrificio del Mesías,


que dio su sangre por la redención del género humano, y
Como había sucedido precedentemente y en diversas' al neófito se le envía, figuradamente, en busca del Verbo
circunstancias, al Gran Oriente no le faltaron entonces ad- perdido. Según el ritual, el orden se habia establecido
versarios. primero en Incomkill y después en Kilwinning, donde el
E n un principio se vio elevarse la antigua Gran Logia rey de Escocia, Roberto Bruce, lo presidia en persona; y la
que reivindicó el derecho de antigüedad para su capítulo tradición oral, añade que este monarca reconstituyó el or-
de Rosa-Cruz, cuya existencia le hacia ella datar desde 1769. den en 1314, admitiendo en él á los templarios que aun
Según Kloss, el grado de Rosa-Cruz se introdujo en 1760 quedaban en Escocia. "El orden real, según el ritual escri-
y no antes, y todas las transformaciones de la Orden se to en verso anglo sajón, tendría su origen bastante an-
verificaron en el intervalo de 1762 á 1790. tiguo. No debe, sin embargo, prestarse gran fé ni impor-
En un principio muchos Rosa-cruces se reunieron en tancia á esta particularidad, porque es sabido que los in •
Rouen, á fin de constituir un capítulo independiente. L a gleses, como nosotros, poseen también falsos documentos
Ardiente Amistad se dirigió á Escocia, y recibió de la Gran masónicos." "Los últimos despojos que quedan de los pri-
Logia real de Heredom de Kilwinning, para su maestro meros tiempos del orden consisten en cuatro volúmenes
Juan Mateus, una patente de Gran Maestro provincial para in-folio, donde figuran las actas de las sesiones. El acta
toda la Francia (1.° de Mayo de 1786). Este gran capitulo mas antigua lleva la fecha del año 1750. E n Londres
de la orden de Heredom declaró entonces que el gran ca- existia entonce.s una Gran Logia provincial, que desde
pitulo general era "una reunion ilegal de masones irregu- tiempo inmemorial, celebraba sus sesiones en la taberna
larmente graduados," y creó una nueva autoridad, cuyas del Cardo y de la Corona, en la calle Chandos. Ocupó en
decisiones eran independientes del Gran Oriente. Todas esta Gran Logia el puesto de Gran Maestre durante nueve
las tentativas de este para realizar una fusion, fueron in- años sir Roberto Secours: de esta logia ha hecho partir su
fructuosas. A la institución del capítulo de Rouen ¡¡ucedió origen en todo tiempo los otros capítulos: habia erigido un
la de un capítulo semejante en 1787 en la logia L a Elec- cuarto en Londres, en 11 de Diciembre de 1743, otro en
ción de París, y de muches otros, que llegaron todos en 4 Soutwark, etc., etc. "Esta estadística figura al frente del
de Junio de 1788 á nueve capítulos. primero de los cuatro volúmenes de actas referidos. Inme-
Por lo concerniente á la historia fabulosa de la orden diatamente después, se vé en otro protocolo que el 10 de
real de Heredom, Kloss nos comunica algunos datos que de Julio de 1750, la Gran Logia Provincial, expidió paten-
en parte pueden leerse en la Historia pintoresca de Clavel, te de constitución á Guillermo Mitchell,Fidelidad, etc., etc."
ó en un escrito de la Gran Logia de Edimburgo al herma- asia esta misma época, organizó sus trabajos y la Gran
no Matheus de Rouen; datos que pensamos insertar aquí Logia madre del orden real de Edimburgo, tomó posesión
con tanto mas gusto, cuanto que contienen indicaciones de sus archivos. Esta Gran Logia también habia permane-
preciosas ó interesantes para el examen y la apreciación cido durante largo tiempo en profundo sueño, decidiéndo-
del método conocido y designado con el nombre de ense- se al fin en 1763 á reanudar sus trabajos (1). El hermano
ñanza sueca, método que ha tenido gran importancia, y Mitchell contribuyó á precipitar esta determinación, y su
que aun hoy es convocado y citado por muchos, y cuyo C 3 - nombre figura realmente en la lista de los miembros de la
nocimiento sirve siempre como estudio provechoso de la Gran Logia madre de Edimburgo, que se formó por esta
orden. L a Gran Logia real de San Andrés en Edimburgo, época. Es preciso no perder de vista que la Gran Logia no
declaró que existia desdo tiempo inmemorial y el haber to- ha consignado sus precedentes operaciones, á no ser que
mado el título de Logia Real, fué porque en otro tiempo se hayan extraviado los registros en que hubieran sido ano-
los reyes de Escocia habian presidido personalmente sus tados: porque desde 1763, hizo insertar las actas de sus
trabajos. sesiones en el mismo registro que contenia las de la Gran
Actualmente consideraba á Su Majestad el rey de la Gran Logia provincial de Londres, y á continuación de estas.
Bretaña como su Gran Maestre: mucho tiempo antes de Esta circunstancia nos lleva naturalmente á considerar que
1720 ó 1721, la Francmasonería se había visto obligada á en realidad el orden real no se remonta mas allá del año
mantenerse á la sombra, y la Gran Logia real habia per- 1763, y que los incidentes anteriores á esta fecha han sido
manecido durante largo tiempo sumida en profundo sueño. inventados para dar á esta orden la consagración de la
Ella anadia que el año 1736, Sahclaire de Roslin erigió la edad. E n 1769 la Gran Logia de Edimburgo reclamó délas
Gran Logia de San Juan, en Edimburgo, trasmitiéndole autoridades de la ciudad el uso gratuito del salón concedí-
los derechos hereditarios que poseia sobre la Gran Maes- do á la logia de San Juan, apoyando su demanda "en el
tría de San Juan. Esta Gran Logia tomó el modesto título trabajo y los gastos que le habia ocasionado el estableci-
de logia del orden de San Juan, por haber sido fundada miento del órdun en la capital de Escocia."
por un simple Maestro, cuyos poderes estaban limitados al
grado tercero, y no podia, por lo tanto., ocuparse mas que
de lo relativo á la Masonería simbólica, atribución que en (1) - Esto parece indicar que en 1763, las actas del ritual
ninguna época traspasó: muchos años después (1736), la del orden estaban terminadas y que el sistema estaba en
Gran Logia real rompió el velo que cubría sus trabajos, rea- disposición de inaugurarse. También es probable, como
observa Clavel, que la historia preliminar es igualmente
nudando estos y ocupándose exclusivamente de lo que se ficticia y que la palabra "reanudar" es una piadosa menti-
referia á la alta Masonería, dejando el cuidado del simbo- r a en favor de la antigüedad de la orden. Hacia la misma
lismo á la Gran Logia de San Juan, cuyos miembros fueron época (1763) apareció y se introdujo el sistema sueco. Por
admitidos después en la Gran Logia real y elevados á los otra parte, hay que notar que la Gran Logia de Escocia
ignoraba antes por completo la existencia de esta "orden
altos grados. de Heredom", del que W. A. Laurie, en la primera edición
E n la historia de Clavel encontramos estas lineas: "el or- de su Historia de la Gran Logia de Escocia, no hace men-
den real de Heredom Kilwinning es un grado de Rosa- ción alguna, ocupándose superficialmente de él en la se-
gunda en las páginas 93 y 94, como de un orden poco ex-
Cruz, cuya iniciación se divide en varios puntos. Los reyes tendido en el país" pero floreciente en Francia. En una
ds Inglaterra son sus Grandes Maestros de derecho ya que nota y fundándose en una fábula y una tradición del orden,
no de hecho. Los miembros se distinguen por nombres es- añade que en 1739 se ha puesto en [actividad y que des-
peciales que designan cualidades morales." pués celebra regularmente sus capítulos en Edimburgo.
160 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

Las Asambleas de los Filaletos afectos á las logias. E n 1788 el Gran Oriente estaba en cor-
respondencia tan solo con la Gran Logia de Viena, con las
Después de esta digresión reanudemos el curso de nues- ' de Polonia, Ñapóles y Sicilia y con la logia provincial de
tro relato; y remontándonos algunos años veremos que los los Países Bajos austríacos: en esta época la Sociedad esta-
capítulos soberanos de las logias particulares se declararon ba muy extendida por Francia, alcanzando á quinientas
del mismo modo autónomas ó independientes del Gran trece logias el número de las que trabajaban (1).
Oriente, porque este tardaba en instruir á los hermanos del Antes de entrar en la relación de los sucesos que prece-
objeto, fin y desarrollo de la Francmasonería. dieron á la clausura de las logias, debemos dedicar algu-
Así obró la logia de los Filaletos (Amigos de la Verdad), nas líneas á las relaciones de la hermandad masónica fran-
los Amigos reunidos de París, que hasta entonces habian cesa con la revolución.
trabajado á la sombra y sin ruido. Esta logia convocó dos
asambleas (1) en París "á fin de ponerse de acuerdo acerca La Revolución Francesa
del sistema de enseñanza masónica y procurar por todos
los medios el ilustrarse sobre los puntos mas importantes, Creemos excusado rechazar la suposición, que algunos
sobre los principios, doctrina, ventajas y verdadero objeto enemigos encarnizados de la Francmasonería le han diri-
de la Francmasonería, considerada simplemente como gido, acusándola de haber fomentado y hasta realizado la
ciencia." El sistema de los Filaletos, por el cual trabajaba revolución francesa: también se comete el error de confun-
dicha logia, se habia fundado en 1773, p o r los hermanos dir á los franc-masones con los iluminados y debemos ha-
Savalette deLanges, de Tavannes, Courtde Gebelin y otros. cer constar que en todo tiempo se ha prohibido de la ma-
Comprendía doce clases ó grados: 3.° Grados de San nera, mas severa el t r a t a r en las logias de asuntos religiosos
Juan, 4.° Elegidos, 5.° Caballeros escoceses, 6.° Caballeros y políticos.
de Oriente, 7.° Rosa-Cruz, 8.° Caballero del templo, 9." Además está perfectamente probado que las causas y el
Filósofo desconocido, 10.° Filósofo sublime, 11.° Inicia- origen de tan grandioso acontecimiento hay que buscarlos
do, 12.° Filaleto ó masón de todos los grados. Muchos her- en los antecedentes políticos y sociales de Francia, que
manos alemanes, suizos, y de otras naciones respondieron pertenecen por completo á la historia de la humanidad.
á esta invitación; y hubo otros, que, como Fernando de Séanos también permitido despreciar la acusación lanzada
Brunswich, Saint-Martín y Mesmer, declinaron toda parti- por Robinson contra el Gran Oriente, de haber recomen-
cipación en estas conferencias. Estas asambleas no produ- dado álos hermanos en 1789 que precipitasen la revolu-
jeron resultado notable alguno: se limitaron á direcciones ción, acusación que Kloss, apoyándose en datos históricos,
sobre diferentes asuntos, en las cuales se presentaron opi- no vaciló en calificar de vil mentira. Es difícil precisar si
niones completamente imposibles de llevar á la práctica, la Masonería por sus tendencias humanitarias, por el senti-
perdiéndose en un dédalo de infructuosas materias, tales miento inquebrantable de la dignidad humana, que estaba
como la teosofía, la cabala, la magia, infinitas cosas secre- grabado en el corazón de todos los masones, por el princi-
tas, y hasta llegando á tratar del mismo Cagliostro, el me- pio de libertad, de igualdad y fraternidad que domina en
teoro engañador de aquel tiempo, y como consecuencia la organización de la orden, por su constitución, en fin,
lógica de tal procedimiento, se abandonaron por completo eminentemente libre y conforme á la razón, etc., etc., es
como irrealizables, los proyectos que en un principio se difícil, repetimos, precisar si la Masonería preparó ó ha.
habian concebido y meditado noblemente. L a primera realizado de una manera indirecta la revolución política, el
asamblea duró desde el 15 de Febrero hasta el 26 ,le Mayo progreso en el sentido de la humanidad, y la reivindica-
de 1785 y la segunda desde el 8 de Marzo hasta el 26 de ción justificada de los derechos del hombre, de sus de-
Mayo "de 1787: en esta última se manifestó más claramen- rechos eternos é inalienables; y si la Masonería ha in-
te una inclinación decidida hacia las ciencias ocultas y se- fluido ó ha realizado este acto, es difícil señalar el pun-
cretas. Es muy natural que estos hermanos predispuestos to en que se ha detenido su influencia: de todos modos
en tal sentido, hicieran caso omiso de las advertencias que esta participación que con razón ó sin ella se atribuye
el alemán J. Ch. Bode les dirigía el 3 de Abril en un escri- á la Masonería, tenia que ser muy modesta, si se tie-
to titulado Ensayo sobre el origen de la Francmasonería, ne en cuenta la manera de ser de la Blasonería en F r a n -
destinado á ponerlos en guardia contra las ciencias ocul- cia por aquella época. L a ejecución de tantos francmaso-
tas, á las que acusaba de ser un lazo tendido por los je- nes durante el reinado del terror, tales como la de los her-
suítas. manos Bailly, Condorcet, Camilo Desmoulins, etc., etc., y la
declaración del Gran Maestre Felipe Igualdad, de la que
nos ocuparemos muy pronto, son hechos que hablan por sí
El Gran Oriente hasta la suspensión de sus trabajos
solos. No es necesario afirmar que los primeros actos pací-
El Gran Oriente no se señaló por ningún hecho notable ficos de la revolución, la declaración de los derechos de
hasta la época del gran cataclismo político en Francia. No los ciudadanos y del hombre y, en general, todo cuanto se
pudiendo rechazar las pretensiones de la Gran Logia sobre considera aun hoy como la aurora de tiempos mejores, se
la mayor antigüedad del capítulo, lo reconoció así en el recibió con verdadero entusiasmo por la mayoría de los
año de 1787: en el mismo año dirigió también á sus logias miembros que componían la cofradía francesa, lo misino
un nuevo proyecto de Estatutos, que se examinó el 13 de que por todos los espíritus generosos de la Europa entera.
Noviembre de 1789, sometiéndolo á la sanción de un co- L a historia de la Logia "Perfecta Union" deRennes, puede
mité en los momentos en que estallaban los acontecimien- ofrecernos los detalles de la vida de la logia en aquella
tos políticos que interrumpieron sus trabajos. Mas tarde época: debemos hacer especial mención entre otros (2), del
publicó un acuerdo, por el que se prohibía á las logias ma- siguiente párrafo: "La oposición del parlamento de Breta-
sónicas reunirse en las tabernas y en 1789 dispuso que bajo
ningún pretexto se tolerase juego alguno en los locales (1) Véase Kloss, I, pág. 322. E l hermano Rebold, en su
Historia, etc., pág. 1675, asegura que en Francia y sus co-
lonias eiistian 689 logias y capítulos.
(1) Véase la circular de invitación en el Journal de (2) La Maçonnerie à Bennes jusqu'en i 789, por A. G.
Vienne 2>our les franc maçons, 2.° año, I, pág. .192, II, Jonaust, en el Monde Maçonnique, t. II, pág. 475 y si-
pág. 224- guientes.
— • • HISTORIA D E L A FRANCMASONERÍA — - - ^— • - — - = 161

fia contra el poder militar que ocupaba el palacio de justi- "Desconociendo la forma como está constituido el Gran
cia y contra los mandatos que ahuyentaban á los magistra- Oriente y creyendo por otra parte que una república no
dos, turbó los tranquilos trabajos de nuestra logia que debe, sobre todo en sus principios, tolerar ningún miste-
c o n t a b a b u e n número de afiliados entre los miembros de rio, ninguna asamblea secreta, no quiero intervenir en los
parlamento. Se suspendieron nuestros trabajos y los her- actos del Gran Oriente ó de cualquiera otra asamblea de
manos eclesiásticos (1) se retiraron poco á poco sin que francmasones:" firmado L. F . J. Igualdad."
pueda achacarse este acto á un motivo plausible. Pero Por su parte, el Gran Oriente declaró el 8 de Agosto
en 1788, después del restablecimiento del Parlamento, se de 1793 que aceptaba la dimisión del Gran Maestre, pero
reanudaron los trabajos con una actividad, que se comuni- que aplazaba la elección de quien debiese sustituirlo. En
có á la logia de adopción (Masonería do señoras) que exis- 6 de Diciembre caía en la guillotina la cabeza del ex-Gran
tia desde 1774. Maestre y poco después sufrían la misma suerte gran nú-
"Al recibir la noticia de la toma de la Bastilla, los senti- mero de francmasones, en particular los miembros de las
mientos políticos estallaron en la logia, que se declaró logias E l Contrato Social, las Nueve hermanas, y otras lo-
abiertamente en favor de este cambio y délos nuevos prin- gias de Burdeos. A pesac de estos contratiempos, algunos
cipios que la Asamblea Nacional debía aplicar."—"El mo- miembros del Gran Oriente perseveraron en sus trabajos,
vimiento de 1789 tuvo en sus principios un carácter pura- continuándolos sin interrupción durante los años 93 y 94.
mente humanitario, alimentándose la esperanza de llegar á
la armonía constante entre el pueblo y el rey, entre la no-
bleza, el clero y la burguesía; esta fué una gran obra, pre-
I I . — D E S D E L A RECONSTITUCIÓN D E L GRAN
parada en parte en las logias: pero seria soberanamente
O R I E N T E H A S T A L A INTRODUCCIÓN D E L SIS-
injusto, hacer responsable ala Masonería del terrible sacu-
T E M A ESCOCÉS-AMERICANO
dimiento que sufrió la sociedad antigua, provocado por la
(1795-1804)
ciega resistencia del poder real, por el egoísmo, y por la
vanidad del clero y d é l a nobleza." Mientras el mundo presenciaba el espectáculo de la. caí-
El hermano Jouaust dice á continuación que el venera- da de los tronos, de los imperios y de otras instituciones
ble hermano de Malezieux du Hamel, se expresaba en los seculares respetadas hasta entonces como sagradas, solo la
siguientes términos, el día 23 de Julio. "La gloriosa revo- Francmasonería resistió á las sacudidas de la revolución y
lución que se está realizando y que prepara la asociación afrontó los peligros del terror. Tres logias, el Centro de
de todos los espíritus, de todos los corazones franceses ha- los Amigos, los Amigos de la Libertad y San Luis de la Mar-
cia el mismo fin, debe de ser para todoslosmasones un mo- tinica, mantuvieron encendido el fuego sagrado, continuan-
tivo de eterno agradecimiento hacia el Supremo Arquitecto do sin interrupción y sin miedo los trabajos masónicos El
del Universo: en ella se inaugura la era de la justicia y del silencio con que la primera de estas logias acogió los infor-
amor." mes que las dos últimas le dirigieron en demanda de noti-
Luis Blanc (Historia de la Revolución française, t. III) cias acerca de la existencia del Gran Oriente, á pesar de
describe la igualdad fraternal que existia en todas las logias, que formaban parte de aquellala mayor parte de los miem-
así como las leyes y las enseñanzas franc-masónicas como bros que constituían esta autoridad, se tradujo por una de-
una crítica indirecta pero real y continua de los vicios y claración tácita de la suspensión de sus trabajos: aun cuan-
de las vejaciones en el orden social. Las dos logias de Ren- do nada nuevo se fundó, continuaron sus tareas pacíficas y
nes resolvieron celebrar la revolución con un acto solemne tranquilas, hasta que en 1795, el hermano Roí'-ttiers invitó
de beneficencia. á sus hermanos á crear un nuevo centro masónico.
Según hemos dicho anteriormente, durante la revolu-
ción se suspendieron casi generalmente todos los trabajos Roettiers de Montaleau
masónicos; la logia madre del rito escocés filosófico dio el
ejemplo en Julio de 1791: según Jhory, los trabajos se ha- L a gloria de haber impedido la completa disolución do
bían suspendido ya desde 1790, en todas las logias que la hermandad francesa por su conducta prudente y animo-
aquella había fundado en Francia. "Los hermanos que figu- sa, corresponde en primer término á Alejandro, Luis Roüt-
raban en los acontecimientos políticos no acudían á las lo- tiers de Montaleau.
gias."En 1791, continua diciendo el mismo cronista, se cer- Nació en París en 1748 y fué director de la casa de la
raron casi todas las logias del reino, y los masones se vie- Moneda : después fué miembro de la logia madre escocesa
ron perseguidos en las provincias. A pesar de tal situación, de Marsella, siendo elegido en 1784 para formar parte de
el Gran Oriente fundó aun en el curso del mismo año dos ó la comisión del Gran Capítulo encargado de la revisión de
tres nuevas logias. L a antigua Gran Logia de Francia sus- los altos grados, y en 1792 Gran Maestro de la logia Los
pendió sus trabajos, y sus miembros se dispersaron." El 24 Amigos Reunidos, cuando esta logia trató de reunir á los
de Febrero de 1793, el año II de la república francesa, el miembros dispersos. En 1793 era miembro de la logia El
duque de Orléans, que hasta entonces habia sido Gran Centro de los Amigos. Miembro del Gran Oriente desde
Maestre, declaró públicamente que abandonabalaherman- 7 de Abril de 1780, fué nombrado en 1793, en reemplazo
dad (2), diciendo entre otras cosas: "Yo he entrado en la de Tassin, guillotinado, Presidente de la Cámara de Admi-
Francmasonería, que es como una imagen de la igualdad, nistración, la mas importante é influyente del Gran Orien-
en una época en que no podía preveerse nuestra revolu- te. Detenido como sospechoso, se vio amenazado de se-
ción; del mismo modo que he entrado en el parlamento, guir la misma suerte de su predecesor; continuó, sin em-
que es la imagen de la libertad. Pero después he abando- bargo, dirigiendo los trabajos desde su prisión, basta que
nado estos fantasmas por la realidad." en 9 Thermidor recobró la ,'ibertad. Desde entonces sirvió
los intereses de la Francmasonería con gran entusiasmo
(1). Durante los diez años que precedieron á 1789, un hasta su muerte, que acaeció el 30 de Enero de 1807.
número extraordinario de eclesiásticos habia ingresado en
la sociedad, y entre ellos se contaban abades benedictinos, Mercadier
dominicos, etc., etc.
(2) Véase esta declaración en Kloss, France, T, pági- Otro cooperador en la obra de reconstitución del Gran
na, 328. Oriente fué Mercadier, médico partero, nacido en Mon-
21
162 HlSTOETA DE LA FRANCMASONERÍA — — — - — — — - — ' • —•

tauban en 1735 : fué fundador de varias logias y capítulos. el antiguo rival del Gran Oriente, y por la adopción de
Mercadier prestó un importante servicio á la historia de este título por la logia de San Andrés de Escocia (1801).
aquella época, recopilando sus propios actos como franc- Con arreglo á los E s t a t u t o , esta logia estaba autorizada
3

masón, y por lo tanto registrando todos los acontecimien- á tomar la dirección suprema de este sistema, fundado en
tos de que habia sido actor y testigo desde el año 1806 al 1776, y emanado, según todos los indicios, de la antigua
1814. También se le deben los datos que reunió durante la orden de los Rosa-Cruz : esta jurisdicción le pertenecía,
época del terror acerca de la amenazada existencia de las tanto más cuanto que los reglamentos de la logia mas an-
autoridades superiores. Unido al hermano Roettiers tigua de la capital le reconocía el derecho de supremacía,
en 1795, cuando éste convocó á varios Maestros y celosos y que la logia del Contrato Social, que en 1807 se fusionó
masones, contribuyó eficazmente á la reorganización del completamente con ella, estaba comprendida en este re-
nuevo centro. conocimiento. Thory hace constar que en el caso en que
esta logia fuera disuelta por cualquier caso, fortuito, y no
Reorganización del Gran Oriente y su reunión hubiera en París otra logia que pudiera sustituirla, la lo-
con la Gran Logia gia departamental mas antigua quedaría investida con el
título y los poderes de madre logia escocesa. P o r otra
Los masones convocados fueron nombrados miembros parte, si la madre-logia quisiera combinar el Rito Filosófi-
del Gran Oriente, y se dirigió una circular á varias logias co con cualquiera otra asociación masónica, necesitaba la
de los departamentos, que reconocieron los poderes de adhesión y aprobación unánime de todas las logias del sis-
esta autoridad superior. E l hermano Roettiers debió ser tema; porque todas, sin excepción, están revestidas indis-
nombrado Gran Maestre (1), pero su modestia le impidió tintamente, y por antigüedad, de la misma autoridad. Este
aceptar esta dignidad y se contentó con el título de Gran sistema comprendía los siguientes grados : 1.° Aprendiz,
Venerable. Todos sus esfuerzos se dirigieron á reunir to- 2.° Compañero, 3.° Maestro, 4.° Maestro perfecto, 5.° Ca-
dos los ritos al Gran Oriente y á realizar una fusión con la ballero filosófico elegido, 6.° Gran escocés, 7.° Caballero
Antigua Gran Logia, qué había reanudado sus trabajos en del Sol, 8.° Caballero del Anillo Luminoso, 9.° Caballero
el mes de Octubre de 1796 : esta obra se había facilitado del Águila Blanca y Negra, 10.° Gran inquisidor comen-
notablemente desde que con la revolución desaparecieron dador.
los principales elementos de discordia, tales como el orgu-
llo de la nobleza, de los funcionarios y de los militares, al El h e r m a n o Thory
mismo tiempo que quedaban reducidos á muy escaso nú-
mero los maestros inamovibles. Además la Antigua Gran Claudio Antonio Thory, uno de los masones mas instrui-
Logia, abatida por los continuados reveses que habia su- dos de Francia, nació en París el 26 de Mayo de 1759, y
frido, estaba poco menos que olvidada, y siendo corto el fué alcalde de su ciudad natal y director del mencionado
número de hermanos que debían intervenir en el acto de sistema : dedicó todos sus desvelos á introducir en él el
la fusión por una y otra parte, la inteligencia entre ellos espíritu científico, á afirmarlo sobre bases sólidas y á con-
fué más fácil y completa : así es que en Mayo de 1799 se quistarle toda clase de consideraciones : por esto se en-
concluyó la convención (2), y el 22 de Junio siguiente se cargó de plantear de nuevo la obra emprendida p o r la lo-
proclamó como sola y única autoridad el Gran Oriente. gia del Contrato Social y abandonada después. En su cali-
De este modo terminaron de una vez para siempre las dad de Gran Inspector Director llegó á reunir una rica
hostilidades y se restableció la concordia fraternal en la colección de documentos masónicos, de libros, manuscri-
cofradía francesa. El 28 de Junio se celebró la fiesta de la tos, medallas, dibujos, antigüedades, etc., etc., que clasificó
reunión al mismo tiempo que la de San Juan, bajo la pre- y arregló con orden, dedicando un cuidado especial á este
sidencia del hermano Roettiers. El Gran Oriente alcanzó trabajo, aumentando esta rica colección con sus dos obras
en breve tiempo gran prosperidad : en 1800 contaba ya históricas, la Histoire du Grand Orient de France y Acta
de nuevo con setenta y cuatro logias, cifra, que llegó á Laiomorum.
ciento catorce en 1802: desde 1801 á 1802 se redactaron
y aprobaron los Estatutos de la Francmasonería en Cuestiones con el Escocismo
Francia.
E n 1800, la logia El Océano francés dispuso la impre- Sin embargo, se turbó la buena armonía é inteligencia,
sión de los catecismos de los tres grados masónicos, y en principalmente por parte de los Escoceses. Estos se pre-
el afiL' siguiente el Gran Oriente hizo otro tanto con los sentaron un dia á la logia L a Reunión de los Extranjeros,
rituales de los grados de San Juan y con los de los cuatro investidos en los mas estraños trajes, conducta que censu-
grados superiores. Estos impresos se destinaron al uso de ró enérgicamente la Cámara Administrativa del Gran
las logias y capítulos, cuya medida ofreció un carácter ofi- i Oriente. Esto produjo un cambio de cartas entre el Gran
cial á la publicación de los rituales. | Oriente y dicha logia, haciéndose cada vez mas tirantes
! sus relaciones, gracias á las inspiraciones de un renegado,
El Rito Escocés Filosófico el hermano Escocés Fermin Ant. Abraham, que procuraba
inclinar las opiniones de sus hermanos hacia las tenden-
Poco tiempo después se vio amenazado de nuevo el cias alquimistas. Este hermano publicó en 1802 una circu-
acuerdo que la constitución del Gran Oriente habia resta- lar en la que presentaba á Edimburgo como la cuna de la
blecido, por el reconocimiento del Rito Escocés Filosófico, Masonería, y provocaba á los Escoceses dispersos á em-
prender una nueva guerra fratricida. Apenas lanzada esta
circular, los Escoceses acudieron á reunirse para deliberar
(1) Véase Thory, Histoire du Grand Orient (Monde
maçonnique, III, pág. 609). sobre lo que debían hacer, tomando partido en su favor
(2) Véase esta convención en Thory, pág. 617, y en las logias escocesas de Douai, de Lille y otras. El Gran
Kloss, Passim, I, pág. 352. Sus Maestros inamovibles con- Oriente empleó todos los medios posibles para detener
servaron aun su punto durante nueve años : reunidas las este impulso, del mismo modo que antes habia hecho fuer-
dos sociedades, se hizo lo mismo con sus archivos. Debe-
mos hacer constar que en la convención no se menciona te oposición al tráfico de los rituales de los altos grados,
nada relativo á los altos grados, al que se dedicaba Abraham desde hacia algún tiempo. El
-----=^-;— = HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA = — = 163

Gran Oriente no se vio solo en este acto, al declararse I eclesiásticos, católicos y protestantes, durante los diez pri-
contra las escitaciones provocadas por los Escoceses : su | meros años de este siglo, y casi siempre desempeñaban el
desaprobación encontró eco en las logias. cargo de orador : algunos celebraron servicios de duelo en
Antes de terminar debemos mencionar también una re- ! memoria de hermanos distinguidos, y de estos actos se
visión de los Estatutos, ordenada en 1803, y el importante conservan bastantes descripciones, que proporcionan da-
acuerdo tomado en 5 de Agosto del mismo año, de resta- tos preciosos sobre los trabajos masónicos de los falleci-
blecer los Grandes Oficiales y los Oficiales de honor, aboli- dos. E n t r e estas solemnidades mortuorias merecen seña-
dos desde la Revolución. Se pensó en asegurar al Gran larse especialmente las celebradas en la logia El Punto
Oriente la protección del gobierno consular, invitando á Perfecto, en P a r í s ; en la logia L a Concordia Fortificada,
los altos funcionarios y á los generales de la República á i en Luxemburgo; y en la logia madre escocesa del Rito Fi-
que fuesen los garantes y mediadores. L a mayoría de éstos losófico.
formaba parte de la sociedad, y por tal procedimiento se "Además de estos trabajos masónicos, el espíritu galan-
quería asegurar la continuación de su concurso. • te por excelencia de la nación francesa abrió para las se-
Nos quedan muchos rastros de los numerosos actos de ñoras la mayor parte de las logias de París y de los depar-
beneficencia realizados por diferentes logias en esta épo- tamentos, creándose logias de adopción, que respondieron
ca : varios hermanos se dedicaron también con gran em- cumplidamente al sentimiento que habia presidido á su
peño á realizar este fin de la Masonería. Este entusiasmo creación, como lo prueba el que se vieran constantemente
se vio detenido por el que produjo desde 1805 el movi- animadas y en extremo concurridas." — "La manifestación
miento guerrero que atrajo la atención de la Francia ha- mas brillante de esta galantería fué la traslación momen-
cia el exterior, arrebatando en muchas ocasiones á los tánea de la logia de los Francos Caballeros, de París á Es-
obreros de sus fábricas y á los hombres de la burguesía de trasburgo, donde se encontraba la emperatriz Josefina,
sus hogares. quien se personó en ella el 15 de Setiembre de 1805, y
"La descripción de las fiestas de instalación de las lo- presenció la recepción de muchas damas de su corte."
gias," dice Kloss, "ó de las fiestas del Gran Oriente, respi- "Esta sucinta relación de las operaciones de las logias
ran un ardiente espíritu de fraternidad, y ofrecen el bri- prueba que, por regla general, éstas no tomaban parte en
llante espectáculo del cambio de benévolos sentimientos y las luchas que habían entablado los Escoceses con el
la desaparición de las discordias que por tanto tiempo ha- Gran Oriente. Sus logias se multiplicaban de un modo sor-
bían separado á los hermanos. Ni un solo recuerdo hacia prendente, llegando á contarse en 23 de Marzo de 1804
acontecimientos anteriores viene á turbar esta armonía, hasta trescientas, y aumentando en la misma proporción
hasta que la conducta de los Escoceses renueva ahogadas los Capítulos de Rosa Cruz."
rencillas, y despierta alusiones en los escritos de las logias.
Los oradores del Gran Oriente mencionan de un modo
mas directo esta "algarada" : numerosas poesías, nacidas
III. — D E S D E LA APARICIÓN D E L SISTEMA
en el seno de las logias, atestiguan de un modo incontesta- ESCOCÉS AMERICANO HASTA LA RESTAU-
ble las disposiciones inofensivas que reinaban en Francia, RACIÓN
donde se gozaba de la tranquilidad y de la libertad que
habia conquistado la nación en 1789. E n varios informes, Hemos dicho anteriormente que un hermano, llamado
-

y extralimitándose á veces de su objeto, se invocan los Esteban Morin, recibió en 1761, de los emperadores de
misterios de Grecia y Egipto, paises que Bonaparte abrió Oriente y de Occidente, una patente que le autorizaba á
con todos sus tesoros á la explotación del Occidente. Na- esparcir por todo el mundo la grande y perfecta Masone-
die pensó, sin embargo, á excepción del orden andrógino ría de los- veinticinco grados, y á nombrar inspectores:
de los sofísticos de la logia de los Artistas, en buscar en nosotx os debemos añadir que los veinticinco grados se ele-
-

estos climas el origen de la Francmasonería. No se habia varon hasta el número de treinta y tres. Desde América
formado todavía opinión sobre este punto : algunos años vino este rito á Francia en 1804, donde se planteó con el
mas tarde, el estudio profundo de la Antigüedad puso á nombre de Rito Escocés Antiguo y Aceptado. El hermano
disposición de los investigadores fragmentos de épocas an- Begue-Clavel, que en su calidad de poseedor del gra-
teriores al Cristianismo y al imperio de los Césares, y de do 32.° fué durante largo tiempo partidario de este siste-
ellos'se quiso deducir el origen de la Francmasonería. ma, da sobre él los siguientes datos : "Lo único que hoy
Caillot, Alej. le Noir, Margourit, Ragon y algunos otros parece bien establecido es que el Rito Escocés Antiguo y
inauguraron este camino, que los jóvenes siguieron con Aceptado no alcanza á mayor antigüedad del año 1801, en
entusiasmo, esforzándose principalmente en demostrar la el que fué fundado por cinco judíos; John Mitchell, Fede-
existencia de estrechos lazos entre la idea fundamental de rico Dalcho, Emilio de la Motta, Abraham AlexanJre é
los tres grados verdaderos de la Francmasonería y los Isaac Auld, los cuales, con un objeto puramente mercantil
misterios de los antiguos. Se aprovechó poco de los escri- se habían adjudicado los cargos de Gran Comendador, te-,
tos ingleses á causa de la guerra entre Inglaterra y F r a n - niente Gran Comendador, etc., etc., concentrando en sus
cia y por la dificultad que habia de convertir en objeto de manos toda la administración; que en un principio los gra-
un estudio serio la historia y origen de la Francmasone- dos no estaban bien definidos, y que todo conspira á ha-
ría. Por el contrario, se reproducía mas y mas, y hasta en cer suponer que este sistema no se estableció tal cual hoy
el seno del Gran Oriente, la opinión de que Inglaterra ha- se conoce hasta 1802. También se ve que en 4 de Diciem-
bia recibido la Francmasonería de Francia, opinión que, bre de este mismo año, el Supremo Consejo de Chailcston
como es consiguiente, rechazaban.los ingleses. anunció la fundación y el número de los grados de su siste-
"Después de la batalla de Marengo, la gloria del primer ma en una circular, sin que en ella se indicase, sin embar-
cónsul fué en progresivo aumento, sin que por esto llegase go, por qué medios habia llegado hasta él este rito, califi-
á oscurecer la de su rival en popularidad, el hermano Mo- cado de Antiguo y con qué corporaciones del mismo gé-
reau. Al llegar al trono, Napoleón lo llenó todo, y casi se nero estaba en relaciones. E n el mismo año de 1802, el
convirtió en un objeto de idolatría para la Francia. E n conde de Grasse y otros varios hermanos residentes en las
las logias de París, en las de los departamentos, y hasta posesiones francesas de América, recibieron de esta auto-
en las de las colonias, se encontraban todavía antiguos ridad patentes por las que se les autorizaba á erigir en
HlSTOHIA DÉ ¿ A F R A N C M A S O N E R Í A

Santo Domingo un Supremo Consejo y á llevar este rito reglamentos por el Gobierno del Supremo Consejo, etc.,
á otros paises, exceptuando los Estados Unidos, la Repú- firmados por Federico el Grande, en el año de 1786. Los
blica Aiir ricana y las Antillas inglesas. Este es el único treinta y tres grados de este sistema son los siguientes:
Supremo Consejo que figura en relaciones con el de Char- 1.° Aprendiz, 2.° Compañero, 3.° Maestro, 4.° Maestro Se-
leston en el Anuario del Supremo Consejo de Charleston creto, 5.° Maestro perfecto, 6.° Secretario íntimo, 7.° P r e -
de 1803. boste y juez, 8.° Intendente de los edificios. 9.° Maestro
elegido de los nueve, 18.° Maestro elegido de los quince,
E l h e r m a n o de G r a s s e - T i l l y y s u s p r e t e n s i o n e s | 11.° Sublime caballero elegido, 12.° Gran maestro arqui-
\, tecto, 13.° Real arquitecto, 14." Gran escocés, 15." Caba-
A principios del año de 1804 llegó á Parí? el hermano ¡í llero de Oriente ó de la espada, 16.° Gran príncipe de
"iluminado" Hacquet (1), portador de una patente de : Jerusalem, 1 7 . Caballero de Oriente y de Occidente,
0

Cran Inspector General y de otra de Diputado Gran Me- i 18.° Soberano príncipe rosa-cruz, 19.° Gran sacerdote ó
tropolitano de Heredom, expedidas ambas en Nueva York. í! sublime e:coces, 20.° Venerable gran maestro ad-vitam,
Este sistema, que no debe confundirse con el orden de :
¡ 21.° Noaquita ó caballero prusiano, 22.° Príncipe del Líba-
Heredom de Kilwinning en Jíuen, trabajaba tan sólo en ;j no, 23.° Jefe de los tabernáculos, 24.° Príncipe de los ta-
los veinticinco grados antiguos hasta el de Príncipe del j bernáculos, 2 5 . Caballero de la serpiente de acero,
u

Real Secreto inclusive. Conforme á los poderes de que es- 26.° Príncipe de la gracia, 27.° Gran comendador del
taba revestido, el hermano Hacquet erigió en Paris un templo, 28.° Caballero del sol, 29.° Escocés de San An-
Consejo de altos grados escoceses en las logias de la Tri- drés, 30.° Caballero Kado?cli, 31.° Gran inquisidor comen-
ple Unidad y del Fénix y un Gran Consistorio del mismo dador, 32.° Príncipe del real secreto, 33.° Soberano gran
rito para toda Francia. Tres meses después de la llegada inspector general.
de este hermano, entraba en París el hermano de Grasse- En un acta publicada por. el Supremo Consejo mismo el
Tilly en calidad de Soberano Gran Comendador, autoriza- 5 de Marzo de 1813 (Notice sur la 1<rancmaconnerie et sur
do por las Constituciones de 1786 pura fundar Supremos Tercction de Suprime Conseil de treinte el trois grades) se
Consejos en los Estados y reinos donde no existieran. Su |j destaca al lado de otra contradicción histórica, el absurdo
primer cuidado fué atraerse partidarios que le prestasen siguiente: "Carlos Eduardo, último vastago de los Estuar-
su concurso para el cumplimiento de su misión : fundaba 1

dos, era el jefe de la Masonería Antigua y Moderna: nom-


la legitimidad de sus derechos en la posesión de un libro bró Gran Maestro á Federico II, rey de Prusia, designán-
llamado Libro de Oro, que no contenia mas que una copia dole como su sucesor. Federico concedió á la Masonería
de los poderes y de la patente concedida á Morin en 1761, i una protección especial, dedicándola su más constante so-
su propia patente (2), fechada en 1802, y la Constitución ;j licitud. Por esta época el Rito Escocés Antiguo y Acepta-
en treinta y cinco artículos, redactada en 1762 por los • do solo se componía de veinticinco grados, en los cuales el
príncipes del Real Secreto en Burdeos, y en fin, la Consti- '] de Príncipe del Real Secreto era el superior. Los proyectos
tucion en diez y ocho artículos, de 1786,forjada en Améri- ¡ de innovaciones que se propusieron y las discordias que se
ca y atribuida á Federico el Grande. ' j; produjeron en Alemania en 1782, la inspiraron el temor de
Las explicaciones del hermano de Grasse, causaron gran j que la Masonería fuese presa de la anarquía y víctima de
asombro en el mundo masónico francés. Mientras unos, j¡ los que, con el título de masones, tratasen de destruirla.
ávidos de aprender nuevos secretos, se pronunciaban en "Cuando en 1786, Federico comprendió que llegaba el
favor de la estrella naciente, otros, menos crédulos, juzga- término de su vida, decidió transmitir los soberanos pode-
ban oportuno sondear la cosa antes de -aceptarla. Y en j¡ res de que estaba revestido á un Consejo de Grandes Ins-
efecto, examinando detenidamente estos documentos, se ,j pectores generales, que tomase la dirección de la alta Ma-
descubrió que las patentes de Grasse no llevaban firma al- ¡ !

sonería después de su muerte, con arreglo á la Constitución


guna de persona conocida, excepto la de Hogue, su sue- ¡¡ y á les Estatutos. El 1.° de Mayo de 1786 elevó el n ú m e r o
gro. También se observó, no sin sorpresa, que la del her- ¡i de grados hasta 33 y confirió al 33.° la denominación de
mano Isaac Long no figuraba en ellas, á pesar de que Poderoso y Soberano Gran Inspector General. Los poderes
debía haber recibido los poderes en 1797; se preguntó conferidos á este grado para el gobierno y dirección del
cómo era que Grasse, en su condición de militar y, por lo rito, se concentraron en un capítulo soberano al que le dio
tanto, expuesto á cada instante á ser llamado á afiliarse á el título de Supremo Consejo.
sus banderas, no había pedido su certificado inmediata- "El 1.° de Mayo de 1786, Federico estableció la consti-
mente después de su recepción (1797) en vez de poseerlo tución y los reglamentos d é l o s Grandes Inspectores Ge-
expedido en 21 de F e b r e r o de 1802; se. objetó también nerales, en cuyo artículo vin se dispone que á la muerte de
que el Consejo de quien emanaba esta patente no le atri- Federico II, los Supremos Consejos serian los soberanos
buyese el dictado de Rito Antiguo y Aceptado y que en de la Masonería, etc., etc."
dicha patente no se conferia poder alguno para la funda-
•No nos detendremos á refutar una invención de este gé-
ción de un Supremo Consejo, etc.
nero, tanto mas cuanto que desde hace mucho tiempo se 1c
ha hecho completa justicia (1), y que no se repite mas que
El Rito E s c o c é s Antiguo y Aceptado por aquellos cuyos proyectos sirve, los cuales no temen
marchar contra la verdad para conseguir sus propósitos.
El conjunto del sistema y sus treinta y tres grados, des-
cansa solo en los Estatutos y reglamentos redactados en Introducción del Rito E s c o c é s y creación del
Burdeos y cuy-, texto completo y oficial se encuentra en Supremo Consejo
el Recueil des actes du Suprême Conseil de France por L e -
tier (Paris, 1832), así como las constituciones, estatutos y Tan pronto como llegó á París, de Grasse, se ocupó con
gran actividad de introducir sus 33 grados, escogiendo
(1) Véanse las Memorias del hermano Vassal; Cordier, como centro de sus operaciones la madre-logia eseoceta
Histoire de l'ordre maçonnique en Belgique; Mons, 1854,
pág. 5-13 y 603.—Kloss, France, I, pág. 415 y siguientes.
(2) Véase cl texto de Kloss, especialmente on la pagi- (l) Véase el primer tomo y el Apéndice, Cordier, His-
na 412. torie, etc., pág. 546 y 605 y otros varios escritos.
lílSTOKÍÁ j ) J S Í J Á FltANCMASOEÉlilA

de San Alejandro. E n el 5 del mes de Setiembre y basta 20 tivos directores de ambos sistemas, se entendieron respecto
de Octubre de 1804, elevó al grado 33.° gran número de á las condiciones. El 3 de Diciembre de 1804, al siguiente
ma60ues, y con ellos constituyó en seguida un Supremo dia de la coronación del emperador Napoleón, se firmó el
Consejo provisional. El 12 de Octubre convocó á los gran- Concordato á media noche, en el palacio del mariscal Ke-
des oficiales del rito, y una vez reunidos, constituyeron un llermann. El Gran Oriente declaraba que había juzgado
Gran Consistorio, fijando para el dia 22 la Asamblea gene- oportuno reunir en un solo centro todas las luces masóni-
ral de los miembros para la formación de una Gran Logia. cas, y al efecto, aceptaba todos los ritos. Como consecuen-
E n esta sesión se constituyó efectivamente el cuerpo con cia de este acuerdo, en adelante, todas las logias disfruta-
el título de Gran Logia General Escocesa de Francia, Hito rían de las ventajas de la unidad en su gobierno: el Gran
Antiguo y Aceptado y se decidió que su domicilio quedase Capítulo general debia satisfacer las peticiones de constitu-
establecido en París. Se nombró Gran Maestro al príncipe ción de capítulos y crear el Gran Consejo del grado 32 y
Luis Napoleón, y además se eligieron cuarenta y nueve el Supremo Consejo del 33.° El 5 de Diciembre se ratificó
dignidades: de Grasse-Tilly fué proclamado representante el tratado, y la Gran Logia Escocesa en pleno ingresó en
del Gran Maestro. el Gran Oriente, prestando mutuamente el juramento de
E n seguida se procedió á la redacción . de un código, y adhesión los hermanos de Grasse y Boettiers. El Supremo
el 1.° de Noviembre se anunció su constitución por una Consejo se constituyó en 22 de Diciembre. Todas las logias
circular muy pretenciosa, redactada en los siguientes tér- no se mostraron, sin embargo, satisfechas de este resulta-
minos: "Una nueva era se inaugura en Francia para la Ma- do; algunas sé pronunciaron contra él, distinguiéndose el
sonería escocesa, por tanto tiempo perseguida. Sus desgra- capítulo de la Trinidad de Paris, por la enérgica oposición
cias han despertado la atención de los mas ilustres y mas que le hizo, pero que no pudo mantener por mucho tiem-
eminentes masones, que lian levantado de nuevo la bande- po. El hermano Pyron, á quien Seronge describe como uu
ra del escocismo, á cuya sombra se lian agrupado los per- hombre "vanidoso y arrogante con sus iguales y con sus
sonajes mas notables de la Francmasonería que, por su inferiores, y humilde, condescendiente y adulador para con
2)osicion civil y militar están llamados á rodear y á defen- los grandes, y artificioso con todos," instigó contra el Gran
der el trono del imperio francés. Reunidos en Asamblea Oriente porque la fusión realizada ponia en peligro la
general en el templo de la logia-madre escocesa de San conservación de ciertos emolumentos de que gozaba (1): de
Alejandro de Escocia, que reemplaza á la logia del Contra- modo que la impresión del Concordato no fué tan favora-
to Social, y provistos de los poderes de la Gran Logia me- ble para algunos, como en él se establecia."
tropolitana de Ileredom, lian fundado en Paris la Gran
Logia Escocesa de Francia y la lian proclamado como tal. José Napoleón, Gran Maestre; Cambaceres, Gran
E n prueba de su adhesión á la dinastía imperial, la Gran Maestre Adjunto
Logia Escocesa ha nombrado Serenísimo Gran Maestre á
Su Alteza Imperial el príncipe Luis, Gran Condestable del P a r a prevenirse contra los manejos é intrigas de Pyron
I m p e r i o , que se ha dignado aceptar este puesto. Esta y asegurar al propio tiempo la protección del emperador
aceptación, que revela nuestro antiguo esplendor, nos para el Gran Oriente, el hermano Roi'-ttiers propuso que se
asegura igualmente para el porvenir la protección del jefe enviase al archivero, canciller del Imperio, Cambaceres,
Supremo del Imperio. Bajo tan favorables auspicios, nues- una diputación con el encargo de pedirle su apoyo para, el
tros constantes trabajos en el noble arte de la Masonería Gran Oriente (27 de Abril de 180ó). Cambaceres contestó
han de realizar seguramente los mas brillantes progresos. que Su Majestad habia dispuesto que se le presentase un
Lejos de lanzar el anaterra contra los masones que han informe sobre el objeto de la institución de la Francmaso-
permanecido apartados del rito escocés, la Gran Logia se nería, y que habiendo reconocido que por el fin moral que
mostrará siempre dispuesta á recibirlos en su seno y se es- informaba sus actos (2) era digna do su protección y habia
forzará por establecer correspondencia con todas las logias resuelto concedérsela y dar á los francmasones por Gran
y capítulos regulares de Francia y con todos los Grandes Maestre un miembro de la familia, que seria el intérprete,
Orientes extranjeros, etc., etc." cerca del emperador, de la fidelidad, del respeto y adhesión
El Gran Oriente, amenazado de nuevo por esta circular del Gran Oriente. Mercader asegura que durante la consul-
y por las maquinaciones secretas de los partidarios de esta ta de este informe, Napoleón quería suprimir por completo
Masonería bastarda, se apresuró, por todos los medios que la Sociedad de los Francmasones "si no se encontraba el
estaban á su alcance, á destruir la impresión que hubiese medio de restablecer el acuerdo entre los diferentes ritos."
podido producir, publicando la lista de los grandes oficia- Únicamente á las influencias de los hermanos Massena, Ke-
les de honor recientemente nombrados, comunicación que llermann y Cambaceres, que le demostraron que su-bene-
fué acogida con entusiasmo por todas las logias y capí- volencig, le atraería el afecto de gran número de hombres
tulos. honrados, se debe el que "consintiera en que su hermano
Los nombres de los oficiales de honor eran los siguien- José aceptase el cargo de Gran Maestre, á condición de
tes: Gran Maestre, el príncipe José Napoleón; Gran Maes-
tre adjunto, el príncipe Luis Napoleón; Gran Administra-
dor, el mariscal Massena; Gran Conservador, el duque de (1) Pyron, á consecuencia de una diferencia de opinión
denunció á sus adversarios, instruyéndose un proceso ma-
Choiseul-Praslin; Primer Gran Inspector, el mariscal sónico, que dio por resultado su expulsión de la Orden.
Murat. (2) Si como pretendían los escritores masónicos fran-
ceses de aquella época y como el mismo Kloss asegura, el
emperador Napoleón habia sido francmasón antes de subir
Reunión de la Gran Logia Escocesa en el Gran Oriente al trono, hubiera conocido por sí mismo la institución y
sus tendencias sin necesidad de informes de ningún géne-
A fin de evitar una nueva excisión en la Masonería fran- ro. Merece ser conocida la declaración que hizo en una se-
cesa, se pensó en reunir los dos ritos. Con este objeto en- sión del Consejo de Estado, en la que se trataba del reco-
tabláronse negociaciones en el mes de Noviembre, repre- nocimiento del Gran Oriente: "No, no, dijo, en tanto que
la Masonería sea protegida, no es temible; pero si por el
sentando al Gran Oriente el mariscal Massena y á los contrario, estuviese autorizada, llegaría á ser demasiado
escoceses el mariscal Kcllermann; cuando las bases de la pode.'osa y podría ser peligrosa. Tal come es depende do
alianza quedaron establecidas, Bocitiers y Pyron, los respec- mí, y yo no quiero depender de ella."
i66 - — — • HISTORIA DB LA FRANCMASONERÍA = = — =

que íuese nombrado su sustituto el hermano Cambacéres L o s nuevos Templarios


que ejercería con el hermano Murat la alta inspección. El
Gran Oriente, satisfecho con este resultado, se apresuró á L a desunión del Gran Oriente y el sistema escocés ame-
notificarlo á las logias, y en su consecuencia, el príncipe ricano presentaban una ocasión muy favorable de explotar
José fué proclamado Gran Maestre y adjuntos los herma- el interés que ofrecía el nuevo orden de los Templarios (1)
nos Cambacéres y Murat. para que no se aprovechase. Así es que se vio surgir de
E n tanto que el emperador concedía su aprobación á la pronto una orden del Templo, fundada por la logia de los
elección de los tres Grandes Maestres y su protección al Caballeros de la Cruz, orden que se daba el carácter de
Gran Oriente, (porque la forma representativa de este verdadero sucesor del orden primitivo, y que pretendía no
Cuerpo convenia mejor al sistema de gobierno del empera- tener nada de común con la Francmasonería. Durante el
dor que la oligarquía aristocrática del Supremo Consejo), año de 1806 se anunció á todas partes la existencia de esta
este recibió la orden de que conservase su constitución Sociedad por medio de circulares que fueron repartidas
primitiva; con este objeto el 21 de Julio de 1805, instituyó con profusión. Trataba de establecer su antigüedad y su fi-
el Gran Directorio de los Eitos reconocidos por el Gran liación por medio de un documento hábilmente falsificado,
Oriente, el cual debia ocuparse de todo lo relativo á la doc- el acta de transmisión de Larmenius, cuyo escaso valor he-
trina de los mismos y más especialmente á las altas cien- mos demostrado (2). C. M. R. de Chevillon, uno de los fun-
cias de la Masonería, permaneciendo completamente extra- dadores de esta orden, es el primero que firma esta acta; y
ño á cuanto se refiriese al gobierno y administración de la figuran además como iniciados en el misterio los hermanos
Sociedad. También trabajó, por su parte, en realizar los Ledru, Decourchant, el abate Leblond, bibliotecario impe-
deseos de las logias y capítulos, es decir, en conseguir la rial, y otros, habiendo elegido para Gran Maestre á Ber-
abolición del Concordato, en tanto que el Supremo Conse- nardo Raymond F a b r e de Palaprat, médico distingui-
jo lo declaraba completamente anulado en 6 de Setiembre, dísimo.
la Gran Logia escocesa lo consideraba restablecido y el "Después de todo, dice Clavel, se deduce que la institu-
Rito Antiguo y Aceptado lo proclamaba independiente del ción de la orden de los Templarios sólo alcanzase al año
Gran Oriento. Sin la autorización de Cambacéres, que le 1804, que no tiene derecho alguno á suponerse la legítima
garantizaba la autorización del emperador, jamás, dice continuadora de la sociedad conocida con el nombre de
Kloss, el Gran Oriente se hubiera atrevido á dar este paso Pequeña Resurrección de los Templarios y que esta misma
decisivo. Esta autorización fué conocida por todo el mundo nada tiene de común con el antiguo orden del Templo. Sin
cuando en 13 de Diciembre de 1805, Cambacéres se hizo embargo, á fin de dar á esta comedia .las apariencias de la
instalar en calidad de primer adjunto del Gran Maestre y realidad, y de poder representarla de una manera digna de
renovó al Gran Oriente la seguridad de la benevolencia del su inauguración, con el .concurso de ciertos documentos, de
emperador y del interés que tomaba p o r sus trabajos y el ciertas reliquias, la Sociedad de los Nuevos Templarios ha
27 de Diciembre en la celebración de la fiesta de las Vic- imaginado aun dividir el mundo en provincias, en priora-
torias y de San Juan Evangelista, en la que presidió el ban- tos, en encomiendas, cuyo gobierno distribuye entre sus
quete. miembros. Exigía á sus aspirantes la presentación de títu-
Desde este momento se inauguró para la Masonería fran- los de nobleza, y cuando no podían llenar este requisito,
cesa el período más brillante de su existencia. L a augusta cortaba por lo sano, ennobleciéndolos ella misma.
protección de que gozaba le atrajo, como desgraciadamente "Declaraba pertenecer á la religión católica romana y
sucede en todos los tiempos y en todos los lugares, gran rechazó por esta causa en diferentes ocasiones la admisión
número de peticiones de admisión; quien quería ser bien de protestantes. Sin embargo, cuando en 1806 ó 1807 el
mirado en la corte se hacia recibir en los logias; los que Gran Maestre adquirió de un tendero un manuscrito grie-
estaban más cerca del trono se apoderaban, naturalmente; go del siglo xv, que contenia una copia del evangelio de
de los cargos do honor, que se conferian con una liberali- San Juan, diferente en varios puntos del adoptado en el
dad sin ejemplo. "Al desaparecer el astro quehabia atraído Canon de la Iglesia romana y precedido de una especie de
á las logias esta turba de adoradores, el Gran Oriente es- introducción ó comentario, y que llevaba el título do Levi-
tendia su dirección sobre 886 logias y 337 capítulos Rosa- trion, pensó en apropiar su doctrina al orden de los Tem-
Cruz de su sistema. L a voluntad del maestro habia impues- plarios y transformar por este medio una sociedad, hasta
to á las partes contendientes una calma que duró todo el entonces perfectamente ortodoxa, en una secta cismática."
tiempo que dominó esta voluntad. José Napoleón ejercía el E n 1808, el Orden celebró el aniversario de la muerte de
cargo de Gran Maestre, aun cuando nunca se presentó al Molay en la iglesia de San Pablo y San Antonio, en París,
Gran Oriente y ni siquiera era masón.La presencia de Mu- y con este motivo quiso representar un papel oficial; pero
rat no se distinguió tampoco en ocasión alguna: uno y otro muy pronto volvió á caer en las sombras. Las dispu-
tenian ante su vista una brillante carrera política que re- tas, las divisiones y las reconciliaciones fueron moneda
correr y solo en raras ocasiones vivían en París. Por el corriente entre los nuevos templarios. Las pretensiones de
contrario, Juan Jacobo Regis Cambacéres, nacido el 15 de cuatro vicarios generales no dejaron de causar algunas di-
Octubre de 1753 y muerto el 8 de Marzo de 1824, archi- ficultades al Gran Maestre (3), porque como se titulaban
canciller del imperio, unió su voz á todas las operaciones
masónicas, y cumplió la misión que le habia confiado el i (1) Murr publicó de nuevo en 1803 la fórmula de re-
cepción de los antiguos templarios, encontrada y publicada
emperador do impedir que se manifestasen nuevas hostili- antes por Münter-Zach. Werner hizo de ella uno de los
dades."—"Las sociedades de logias particulares, que esta- elementos de su drama, Los hijos del Valle (1803), Los tem-
ban, en parte, aisladas del Gran Oriente y en parte unidas plarios de Renouard, obra hecha con arte y no desprovista
á él por el Directorio de los Ritos, se apresuraban á ofre- de poesía, pero que era en suma una farsa histórica; se re-
presentaron por primera vez en 1805.
cerle el primer puesto de honor en sus reuniones, que Cam- (2) Véase el Apéndice, al fin de la obra, y la fábula del
bacéres no rechazó en ninguna ocasión." El Supremo Con- orden de los Templarios que hemos reproducido en el
sejo fué el iniciador de esta conducta, confiriéndole en tomo I.
]." de Julio la dignidad de Soberano Gran Comendador, que (3) Véase la notable obra de Wilcke sobre el Orden de
los Templarios, T. II, pág. 377 y siguientes, en las cuales se
un mes antes habia renunciado el hermano de Grasse-Tilly encuentran detalles sobre la constitución y la doctrina se-
en su favor. Este ejemplo fué seguido por los demás ritos. creta de los templarios parisienses.
— — — -- - HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA = - — — — 167

gobernadores de Europa, Asia, África y América, en cuyas indecisión y vacilación; algunos débiles restos de la E s -
partes del mundo no tenían autoridad alguna, querían tricta Observancia hicieron sentir su influencia hasta la
ejercerla por lo menos en París, por medio de sus votos. muerte del duque Fernando de Brunswick, que tuvo lugar
E n 1812 se declararon ya divergencias entre los dos parti- el 3 de Julio de 1792. Este personaje fué recibido masón
dos, que pudieron llegar á una avenencia en una asamblea en 1741, en la logia de Federico el Grande, y por lo tanto
general convocada en 1813; pero en realidad no se resta- en 1791 contaba ya cincuenta años de existencia masónica-
bleció la paz entre ellos hasta la invasión de los aliados A medida que el movimiento reformador se hacia mas
en 1814. general, adquiría también un carácter cada vez más sólido
•Pasaremos rápidamente sobre los acontecimientos que y práctico. Este movimiento se habia acelerado con una
marcaron la existencia del Supremo Consejo y del Gran circular, distribuida el 18 de Marzo de 1783, procedente
Oriente hasta el año 1814. Hacia el año 1810, el hermano de las logias provinciales reunidas de Francfort-sur-le-
de Grasse fundó en unión de los hermanos Antoine y Mar- Mein y Wetzlar, y que tenia por objeto invitar para la fun-
garittes, un Supremo Consejo p a r a América: este Consejo dación de una sociedad ecléctica. Esta circular fué seguida,
debia tener en Francia una actividad pasajera, y en cuanto el 11 de Noviembre del mismo año, de la declaración do la
las circunstancias se lo permitieran, enarbolaria el estan- Gran Logia á la de los Tres Globos Terrestres, mientras
darte escocés en las islas francesas.—Al año siguiente (1811), que un poco mas tarde los hermanos Fessler y Schoder
el Supremo Consejo de F r a n c i a modificó su organización (Real York y Hamburgo) preparaban y ponian en vías de
elevando el número de sus miembros á veintisiete, incluso ejecución una reforma grandiosa en la organización de las
el Gran Comendador, y dividiéndolos en dos categorías, logias.
una administrativa y otra ejecutiva. L a primera constituía Una sola Gran Logia, la de Zinnendorf, dejó de tomar
u n Gran Consistorio y la segunda debia conferir los grados parte en este movimiento, y demostró querer conservar á
hasta el 18.° inclusive. todo trance la situación que habia adquirido y su organi-
En 1806 el Gran Oriente publicó un nuevo Código que- zación primitiva. Habia heredado todo el espíritu y natura-
debia observarse durante veinte años: en 1807 se reunió á leza de la Estricta Observancia; creia, ó mas bien, preten-
él el rito primitivo de la logia y el capítulo Los Filaletos día ser la única y sola que estaba en posesión de la antigua
de Narbona, fundado en 1780; y en 1813 el Supremo Con- y verdadera Francmasonería, aun cuando no poseyese por
sejo para América le dirigió también una proposición en el completo las actas suecas; además sus esfuerzos tendían no
mismo sentido, cuyo estudio y discusión se aplazó para el solamente á afirmar y á estender su poder, sino mas bien
año siguiente. Los sucesos de 1814 pi'odujeron un cambio á concentrar en ella sola toda la autoridad, objeto que, en
completo en el Gran Oriente: Cambacéres presentó su di- vista de las vacilaciones de que la Francmasonería daba
misión y se disolvió el Supremo Consejo. en ffsta época un triste espectáculo, esperaba infaliblemen-
Por esta época el Gran Oriente se hallaba en el apogeo te conseguir. Aun cuando careciese todavía de una consti-
de su poder masónico: con arreglo ul tratado de paz cele- tución legal, de la llave del edificio, del coronamiento del
brado el 30 de Mayo entre el rey Luis XVIII y las potencias sistema; aun cuando la Suecia hubiese roto toda relación
aliadas, Francia debia necesariamente circunscribirse de con ellos, y, como ya hemos dicho, la Gran Logia de Ingla-
nuevo á una esfera menos extensa, volviendo á entrar en terra hubiese anulado el tratado que habia hecho con ella,
los límites en que se encontraba encerrada antes de la re- demostraba una seguridad, una falta de miramiento y una
volución. Tales sucesos influyeron también de distinto mo- audacia verdaderamente asombrosas.
do en la Masonería francesa, en el sentido de que muchos En seguida que la Gran Logia inglesa tomó la determi-
de sus miembros generales, obedeciendo los deseos del nación de reivindicar sus antiguos derechos, en 1786, la
emperador, se habían hecho investir de altas posiciones logia provincial de Hamburgo y de la Baja Sajonia, bajo la
masónicas, se hicieron sospechosos al nuevo gobierno. presidencia del Doctor de Exter, fué puesta en posesión
Otros se habían alejado voluntaria y espontáneamente; y del derecho de antigüedad, que le habia sido conferido en
algunos, por último, habían aprovechado esta ocasión para 10 de Marzo de 1740. Este reintegro irritó mucho á la Gran
retirarse. Logia nacional de Zinnendorf, que no solo prohibió á sus
E l número de logias llegaba en esta época á ochocientas hermanos de Hamburgo el frecuentar las logias reunidas
noventa y el de los capítulos á trescientos treinta y siete. de esta ciudad, sino que además rehusó reconocer la logia
Admitiendo que en este número fuesen comprendidas al- provincial de la Baja Sajonia y al representante de la Gran
gunas logias inactivas, estos datos prueban, sin embargo, Logia inglesa, hermano Grafe. Entonces este hizo conocer
la extensión prodigiosa del Gran Oriente y de su sistema. por medio de una circular á todas las logias afiliadas á la
de Londres, "que la Gran Logia de Berlín por su conducta
y los sentimientos poco fraternales de que estaba animada,
por su intolerancia y la injusticia de que hacia ostentación
en todos sus actos, etc., etc. se habia hecho completamen-
IV te indigna de la protección de la venerable Gran Logia á
quien él representaba; y que por lo tanto se veia obligado,
Alemania en virtud de suposición y de los deberes que esta le impo-
nía, á no considerar en lo sucesivo, absolutamente para
nada á dicha Gran Logia de francmasones, etc., etc." Esta
declaración fué sancionada solemnemente en Londres, y
La Gran Logia de Alemania en Berlín. (Sistema Sueco)
todas las protestas de la Gran Logia nacional quedaron
Es cierto que hasta en el período actual se encuentran después sin resultado.
las huellas nefastas de la regeneración de la Francmasone- Después de la muerte de Zinnendorf el hermano de Cas-
ría alemana y de los deplorables trastornos que señalaron tillon tuvo el primer mallete de la Gran Logia nacional;
los siglos precedentes; pero al mismo tiempo se descubren en 1789 lo pasó á manos del hermano Benlwitz. Bajo la
también los signos precursores de mejores épocas, y se ve presidencia de este último, dice el hermano de Nettclbladt
aparecer la aurora que anuncia días brillantes. Algunas (passim), que la Gran Logia llegó á adquirir los fondos que
logias continuaron aun durante, cierto tiempo mostrando aun hoy posee. "En e] año de 1793, la amistad y la incom-
168 HiSTOBIA DE LA FEANCMASOKERÍA

parable adhesión de los hermanos Beeheret y Sartory en- producir inevitablemente la pérdida, si no de la sociedad
contraron medios de introducirse, y el primero tomó la de los francmasones toda entera, por lo menos del sistema
dirección de los trabajos de construcción. Durante este sueco. En lo sucesivo, sin embargo, esta concesión se hizo sin
período, todos los trabajos tendieron especialmente á dar resultados funestos. Así es que la experiencia ha probado
á las logias una organización bien determinada y á poner que esa expresión de la Gran Logia nacional, "de que ella
á la hermandad al abrigo de toda influencia perniciosa, de no podia hacer ciertas, cosas por no faltar á su sistema" no
turbulencias y de las ilusiones de todos géneros que en tenia en realidad mas valor que el de una frase aventurada:
esta época amenazaban invadirla..." A esto solo se limita- se puede lo que se quiere, y sobre todo, lo que se debe.
ron por entonces las tentativas de reforma en el seno de la Pero lo que mas llama la atención con r e l a c i ó n ' á la
sociedad masónica. Gran Logia son esas frecuentes alusiones á una pretendida
L a Gran Logia nacional ensayó hacer la oposición; sin constitución primitiva de la orden, ahora que es notorio
embargo renunció de buen grado á toda medida rigorosa que la constitución del sistema sueco es un producto de
"en atención á que nuestra sociedad es de libre investiga- los tiempos recientes, ó mas bien y precisamente la cons-
ción y de libre examen y no puede querer mandar que la titución del año de 1723, del Libro de las Constituciones
verdad deje de ser un negocio de convicción y que aparez- inglesas, que en sus puntos principales se remonta hasta
ca impuesta la doctrina que los masones deben profesar de la Edad Media, y mas aun en las constituciones mas libera-
buena voluntad. Y por esto ofrecia á todos una mano fra- les de la antigua hermandad de los canteros, que fueron
ternal y abria á cada uno las puertas de sus templos..." En mil veces aceptadas y desechadas.
realidad puede decirse que no era este el caso; porque KI hermano J. A. Fessler se expresa así con motivo de
cuando la hermandad de la Boyal- York se dividió en esta constitución de la Gran Logia nacional imitada ó co-
cuatro logias en 1798, y de acuerdo con tres logias mas ex- piada de los estatutos de las órdenes monásticas de caba-
tranjeras, formó una Gran Logia que obtuvo el protectora- llería: "Allá donde la constitución de la hermandad no está
do real, la Gran Logia nacional rehusó reconocer esta nue- basada en ningún principio fundamental de derecho social,
va Gran Logia, y negó á todos sus miembros la entrada en y donde esta constitución no pone límites á la arbitrarie-
las suyas. Esta conducta contrastó de una manera bien dad de los superiores; allá donde la inalienable libertad
desventajosa para l a ' G r a n Logia nacional con la de su masónica de los miembros es violada, ya por ordenanzas y
hermana mayor, al Gran Logia de los Tres Globos Terres- disposiciones en apariencia legales, y en realidad contrarias
tres, la cual no tuvo dificultad alguna en reconocer á la á los principios del derecho social, ya por la usurpación
Gran Logia Real York y L a Amistad y mantuvo con ella de la autoridad; donde se mutila y se altera el antiguo sím-
las relaciones fraternales que habia solicitado precedente- bolo propio de la Masonería para levantar sobre sus ruinas
mente. Tales procedimientos parecen tanto mas estraños, una orden pretenciosamente superior; en donde, por últi-
cuanto que en su justificación la Gran Logia nacional afir- mo, se da como los últimos y mas importantes desarrollos
ma que "es un principio el que se invoca para pretender de la Francmasonería, historias ficticias de la orden y fá-
que la orden venerable de los francmasones debe someter- bulas inventadas á placer, y que por esto se exige de los
se al espíritu de reforma de los tiempos presentes, y decla- miembros una fé ciega, una obediencia pasiva; donde todo
ra además solemnemente, que no reconocerá jamás ni po- se emplea ,por misteriois y secretos mitológicos etc., etc."
drá reconocer las logias del Real York do institución re- L a Gran Logia nacional excitó con sus*procederes respecto
ciente ni las antiguamente establecidas, en atención á que á la logia las Tres Estrellas en Roslock (1) la misma des-
seria contrario á la constitución de la antigua y venerable anrobacion que habia provocado con su conducta para con
orden de los francmasones, lo mismo que el querer erigir la Gran Logia Real York de la Amistad en el año 1800, á
una Gran Logia nacional en u n país donde ya existe otra, consecuencia de una división suscitada entre muchos
legalmente constituida (!!!). Además, añadía,la constitución miembros de esta logia; división ocasionada con motivo
primitiva prohibe igualmente reconocer las modificaciones del profesor Lange, que hacia mucho tiempo que era fac-
caprichosas, como las que se han introducido en las logias tor do turbulencias, se hizo una información masónica. El
del Real York. De ahí nace su celo por asegurar las leyes doctor que no esperaba ningún resultado favorable para él
primitivas contra otras arbitrarias, fundándose en el jura- se esforzó por enredar y entretener la discordia y estorbar
mento inviolable de la verdadera Francmasonería concer- toda reconciliación y consiguió su objeto; veinte y siete her-
niente a la observancia constante de las leyes primitivas de manos ofuscados y seducidos por él, j deseosos de sustraer-
la orden, de sus usos y costumbres sin el menor cambio." se á las indagaciones que se practicaban, se retiraron d é l a
Un rasgo característico de este documento es que pasa logia de las Tres Estrellas, y sin ninguna autorización fun-
en silencio la existencia de la Gran Logia de los Tres Glo- daron una nueva logia con el título de Templo de la Ver-
bos Terrestres, mas antigua sin embargo que la Gran Lo- dad. L a Gran Logia nacional expidió con apresuramiento
gia nacional, y esto en seguida de la declaración solemne una constitución á estos desertores (18 de Julio de 1800),
de no querer ni poder reconocer ninguna de las logias del y se la conservó, á pesar de que la logia de las Tres Estre-
Real York por nuevas, sin embargo de que al fin las reco- llas le expuso oficialmente las circunstancias de aquella
noció mas tarde. defección; teniendo que convenir en que los fundadores
- L a Gran Logia nacional de Alemania ha afirmado mu- del Templo de la Verdad se habian hecho culpables del
chas veces que ella no podia hacer tal ó tal cosa, cuando delito de deserción. Las calumnias abominables que en
precisamente en la práctica concluia por proceder de U n 1804 salieron de esta logia para perjudicar á la de las Tres
modo enteramente contrario. Así sucedió, por ejemplo, á Estrellas no merecen ni aun que nos ocupemos de ellas
propósito de los cambios que introdujo en su constitución aquí: nos contentaremos con mencionar que el fundador
y su liturgia, y de los cuales nos ocuparemos detenida- de esta logia, el profesor Lange, fué al fin depuesto de sus
mente en tiempo oportuno. Entre sus procedimientos en funciones de venerable, habiéndose pronunciado por su
este caso, podríamos también colocarla autorización de vi- exclusión la mayoría de la logia (2).
sitar las logias concedidas á los hermanos que profesasen
(1) Véase á Polick, Apéndice á la Historia déla Franc-
una religión distinta de la cristiana y particularmente á los
masonería, 1851.
judíos; autorización que encontró tan larga y tenaz resis- (2) Véase la Exposición oficial déla disputa, por Vo-
tencia que pudo aun suponerse que esta concesión debia gel, 1808.
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 169

Habiendo muerto en este intervalo de tiempo el hermano iluminado. Wedekind le llamaba un hombre sabio, esclare-
Beuhvitz, el hermano de Castillon volvió á t o m a r en 1799 cido y liberal, y hacia notar con razón que casi todas las
la dirección de la Gran Logia Nacional. Con amargura re- proposiciones razonables que se presentaron en la asam-
cordamos los tiempos que siguieron (1). L a opresión naci- blea de Wichdlmasbad emanaron de él y de Bode. Su par-
da de la dominación napoleónica tuvo también su influen- ticipacion en la orden de los Iluminados lo puso en rela-
cia en la sociedad masónica. L a Gran Logia Nacional se ciones más íntimas con los hermanos de Francfort: y en-
vio obligada á suspender completamente sus trabajos, des- tonces fué cuando se despertó en él el deseo de una refor-
de 1807 hasta principios de 1809: se rompieron todas las ma de la sociedad, deseo que muy pronto fué formulado
relaciones con las logias particulares, y muchos se sepa- en un tratado (l), concluido entre las logias provinciales de
raron por completo de la vieja fuente. El núcleo precioso Wetzlar y la de Francfort-sur-le-Mein, y en la circular ci-
de nuestra doctrina debía cambiarse por los juguetes en- tada, y cuya sustancia ha llegado á ser la profesión de fe
cintados de los altos grados (los grados superiores france- de la Sociedad ecléctica de los francmasones.
ses). Daba miedo de ver cómo se quitaba al asunto su par-
te seria. El peligro aumentaba de dia en día hasta que por La circular ecléctica
fin sonó la h o r a de la regeneración. El noble Castillon vi-
vió aun bastante tiempo para poder oir las aclamaciones "Va hemos dichoque la libertad y la igualdad eran la ba-
llenas de entusiasmo de la patria libertada. Intrépido en se "sóbrela que los fundadores de nuestra Sociedad eleva-
medio de todas las tribulaciones, consagrado por completo r o n ese edificio que tanto honra á la humanidad," pero
al gobierno de la sociedad, á la alta dirección de los talle- que las divisiones intestinas, el despotismo, el egoísmo y el
res, buscaba por todos los medios posibles el modo de espíritu de sedición han quebrantado fuertemente. Así es
atenuar los males que podían perjudicarles, tratando al que conviene mucho que reunamos todas nuestras fuerzas
mismo tiempo siempre de afianzar y consolidar las rela- p a r a restituir á la Masonería su dignidad primera y resta-
ciones con las logias extranjeras, á fin de prevenir exi- blecer con los lazos de la amistad más estrecha la unión
gencias que las leyes masónicas no hubiesen permitido sa- fraternal que existia otras veces entre los hermanos. Con-
tisfacer. servemos en presencia del mundo profano y del mundo
Convencido de que los esfuerzos comunes para el soste- masónico una prudente neutralidad respecto á todos los
nimiento del derecho, del orden y de la legalidad eran sistemas conocidos hasta este dia, y de los cuales ninguno
siempre necesarios y convenientes, y que en todo caso sir- ha sido suficientemente demostrado todavía, ni es fácil que
ven para aumentar la gloria de la sociedad, estableció lo sea, y eliminemos todo cuanto pudiera hacernos sospe-
en 1810 con las dos otras Grandes Logias de Berlín (la de chosos a l a autoridad civil.
Keal Yorck había sido reconocida ya entre tanto), una só- "Toda logia particular puede conservar en su interior los
lida alianza para mantener la legalidad en la Masonería grados superiores, siempre que no trate de imponerlos en
alemana, y reanudó asi entre todos un nuevo lazo de con- general; pero ante todo, hermanos mios, restablezcamos la
fianza, de estimación y de amistad. Este fué el último ac- verdadera Masonería bajo el pié en que se encontraba an-
to notable que realizó como Gran Maestre nacional. tes de la aparición de todos esos nuevos sistemas. Por
Castillon murió el 27 de E n e r o de 1814. L a alianza cita- nuestra parte renunciamos á toda clase de apreciaciones
da comprendía los tres Grandes Maestres y sus diputados, sobre el valor de ellos, teniendo en cuenta que la toleran-
y no constituía una autoridad superior, sino que se limita- cia es un deber fundamental de nuestra Orden; nos con-
ba á deliberaciones preliminares sobre objetos relativos á tentaremos, pues, con hacer notar, fundándonos en los
la Masonería, y que se sometían á las Grandes Logias para hechos históricos, que la introducción de los grados supe-
ser admitidas ó rechazadas. riores fué la señal de esas discordias, de esas disensiones
Tomó el nombre de Alianza masónica de las tres Gran- que han sido t a n funestas á la Orden. Admitimos en el he-
des Logias de Berlín. cho lo incontestable de este principio, que en una sociedad
como la nuestra, la libertad y la convicción personal de-
ben dominar, á fin de que la razón no pueda ser violenta-
da. E n fin, imitemos á esos hombres célebres de la Anti-
II.—LA SOCIEDAD ECLÉCTICA
güedad, los filósofos eclécticos, que sin ceñirse al estudio
El primer paso hacia la vuelta al plan primitivo y hacia de un solo sistema, recogían de cada uno de ellos lo que
la purificación de la sociedad se hizo en 1783 por la logia encontraban mejor y más convincente, y en el porvenir,
provincial de Francfort-sur-le-Mein y por la de Wetzlav, nuestra Masonería ecléctica será seguramente la más fe-
que puestas de acuerdo dirigieron á todas las logias ale- cunda en bienes."
manas circulares invitándolas á formar con ellas una aso- Hé aquí las bases de la alianza:
ciación consagrada "al restablecimiento del arte real de la 1.° Tan solo los tres grados masónicos serán los reco-
antigua Francmasonería."— L a idea de esta asociación li- nocidos uniformemente por todas las logias aliadas.
b r e fué debida al hermano de Ditfurth, que la había emi- 2.° Cada logia es libre para introducir y establecer los
tido ya en Agosto de 1799. Afirmaba ya en esta época que grados que quiera; pero en la inteligencia que los que ca-
los trabajos debían limitarse á los tres grados antiguos, es- da una adopte no han de ser comunes á toda la Orden.
forzarse por ser lo más independientes posible y buscar 3.° Ninguna de las logias aliadas es dependiente de
los medios p o r los cuales se pudiera llegará ser más útiles otra; todas son autónomas é iguales.
que hasta allí lo habían sido al Estado y á la sociedad en 4.° Las logias provinciales de Wetzlar y Francfort-sur-
general. (Véase Latomia, tomo XV). El hei-mano Franz D., le Maine, constituyen un directorio común, etc.
barón de Ditfurth, asesor de la Cámara real de Justicia, E l hermano S. K. Küstner, de Francfort, secretario pro-
nombrado en la Orden de la Extricta Observancia aques vincial, añadió á la circular un escrito explicativo en el
áb orno, era meestro escocés de la logia José del Águila
imperial, en Wetzlar, y durante cierto tiempo ardiente

(1) W. Keller. Historia de la S. E. de les F.—La cir-


(1) Véase el discurso del hermano de Nettebladt (pas- cular y Latomia. Además Las Efemérides de la Franc-
sim). masonería en Alemania, 1785.
22
i7o • HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA = = • - = ^ ^ = = - = •

que se exponían en resumen el objeto y las tendencias de parte los hermanos Bronner. Ditfurth, de Bernhardi, Du-
la alianza. fay y algunos otros.
En 1788 se terminó la tarea de esta comisión, y al año
Declaración de admisión y acusaciones siguiente se remitió el nuevo código á todas las logias de
la Alianza. L a Gran Logia provincial José del Águila im-
Como puede muy bien calcularse, la circular causó una perial no tomó una parte activa en todos estos trabajos,
gran sensación; por una parte fué calurosamente acogida; porque el hermano Ditfurth estaba recargado de ocupacio-
y por otra provocó una oposición estremada, y comenta- nes, y p o r último se relajó la disciplina, y en 1800 se di-
rios muy hostiles y pesimistas. Se despertó una gran des- solvió lo mismo que la.logia de los Tres Cascos. Sus locales
confianza, sobre todo por el rumor que circuló de que los y sus tesoros se entregaron á la ciudad para la fundación
promovedores de aquella alianza pertenecían en su mayor de uDa escuela.
parte á la orden de los iluminados: se creyó además que
estaba destinada á ser un plantel ó semillero de miembros Restablecimiento de las relaciones con Inglaterra
para esta orden.
Por su parte el hermano Stark intrigó en Darmstadt Aun cuando la creación de la sociedad ecléctica h a l l a
contra la realización de este proyecto; también influyó en librado á la logia provincial de Francfort del aislamiento
la logia La Union, de Francfort, cuyos miembros compo- en que la habia colocado la interrupción de sus relaciones,
nian la logia provincial, que vaciló en dar su adhesión, y con Inglaterra, sin embargo,sintió muy pronto, en vista de
que solo la dio después de largas deliberaciones. Sin em- la inacción de la logia de Wetzlar y de la malevolencia
bargo, un número relativamente importante de logias, sospechosa de que era objeto (1), la necesidad de reanudar
primero de todos los puntos de Alemania, y después de sus relaciones con la Gran Logia Madre de todos los
Polonia, de Ñapóles y de Dinamarca, se declararon sucesi- francmasones, con tanto mas motivo cuanto que por su
vamente en favor del proyecto. Algunas de estas logias no p a r t e la Gran Logia provincial de Hamburgo acababa
pudieron ser admitidas, por razones diversas, á formar (1786) de agruparse de una m a n e r a mas estrecha á su cen-
parte d é l a alianza,mientras que otras fueron acogidas sin tro común. Se aceptó con apresuramiento la mediación del
dificultad alguna. E n el año de 1789, la sociedad ecléctica representante de la logia inglesa en Alemania, el hermano
comprendía treinta logias, de las cuales ocho guardaban el A. de Gráfe. Las negociaciones condujeron muy pronto á
incógnito, ó no querían 'ser nombradas. L a esperanza de la conclusión de un tratado; y en 20 de F e b r e r o de 1789
que la logia de Hamburgo se adhiriera también [á la pro- la Gran Logia de Inglaterra espidió al hermano de Bern-
posición de la logia de Wetzlar y de Francfort-sur-le-Mein hardi, que en el intervalo habia remplazado á Passavant
no se realizó. en su cualidad de director de la sociedad ecléctica, la p a -
Además de las ocho logias anónimas, componian hasta tente de Gran Maestre provincial para el Alto y Bajo Rhin
las treinta las veinte y dos siguientes: 1 . L a Union de
a
y el Círculo francés. Esto ocasionó mas tarde una solemne
Francfor-sur-le-Mein;2.° José,délos Tres Cascos, en Wetz- instalación, y á fin de evitar que el restablecimiento de las
lar; 3.° El Compás, en Gotha; 4.° Puerta de la Eternidad, buenas relaciones no perjudicase ya á la independencia, ya
en Hildesheim; 5 . San Albam, en Hoya; 6. Carlotte de las
a a
á los principios de la sociedad ecléctica, el Gran Maestre
Tres Estrellas, en Kaufbeuern; 7 . L a Constancia, en Co-
a
provincial debía ser elegido cada tres años por la logia di-
lonia; 8 . Los Amigos reunidos, en Brüun; 9 . Estrella fia- í
a a
rectiva de Francfort, y esta elección sancionada por la lo-
mígera, en Bentheim-Steinfurt; 10 Verdadera Concordia, j gia de Londres.
en Cassel; 11 Noble Perspectiva, en Friburgo; 14 L a Pre- j Al mismo tiempo que la descripción de la fiesta de ins-
visión, en Salzbourg; 15 Armonía y Concordia, en Trieste; talación (el 9 de Diciembre de 1789) se distribuyó una cir-
16 L a Union, en Wiesbaden; 17 El Sol Saliente, en Kemp- cular, en la que la sociedad se justifica una vez mas de la
ten; 18 Arquímedes, en Altembourg; 19 L a Igualdad, en falsa opinión que se tiene de ella, y contesta solemnemente
Crefeld; 20 L a Astrea de los Tres Olmos, en Olm; 21 Las á la acusación que se le dirige de servir da pantalla al llu-
Tres Columnas del nuevo Templo, en Munster; 22 Las Tres
F
minismo. A pesar de eso, la reanudación de relaciones con
Flechas, en Narnberge. Inglaterra encontró oposición en alguna logia de la socie-
L a circular ecléctica era, como nota con exactitud el dad; y de muchas partes llegaron demandas de esplicacion
hermano Keller (1), el primer indicio del despertar de la sobre la estabilidad de aquella situación con la existen-
conciencia de las logias alemanas; "el acto por el cual des- cia de la sociedad ecléctica. L a logia el Compás, de Gotha,
ataban las ligaduras con que la Masonería estaba sujeta;" á cuyo frente se encontraban Bode y Weishaupt, fué aun
por eso fué tan poderosa la impresión que causó, y proba- mas lejos; publicó á l a sombra de la logia provincial u n es-
blemente á todos hubiera arrastrado con su espíritu refor- crito en el que declaraba disuelta, por el hecho mismo de
mador, si se hubiera presentado con caracteres mas gene- su alianza con Inglaterra, la sociedad ecléctica, y pedia la
rales. P o r desgracia no se disponia entonces mas que de creación de una nueva Gran Logia Nacional para la Ale-
rituales enmendados que habían sido redactados, ya hacia mania, con un directorio amovible. Entonces la logia pro-
mucho tiempo, en la logia Union, y que por medio de mu- vincial acordó que la logia rebelde fuese escluida de la so-
tuas concesiones se habian adoptado en muchas partes. El ciedad. Esta resolución no fué de la aprobación de todos los
hermano Dithfurt presentó una proposición relativa á la grandes oficiales; y la logia Las Tres Flechas de Nurenberg
introducción de un cuarto grado, donde se enseñase todo protestó enérgicamente contra su ejecución, y acabó por
cuanto se pudiera aprender concerniente á la Masonería separarse de la sociedad.
y su discusión fué aplazada indefinidamente: otra proposi.' A la reprobación que esta medida habia excitado, se
cion del mismo hermano referente á la abolición, imitando unieron nuevas dificultades causadas por la importación
á la Logia de las Tres Espadas de Dresde, del juramento, inglesa del grado de la Real Arca, que habia sido conferi-
fué también desechada, á pesar de que fué apoyada en fun- do á muchos hermanos de Francfort. Y en efecto, con
damentos valiosos. L a redacción de un código masónico muchísima razón se consideró que la creación de un alto
fué confiada á una comisión especial de la que formaban

(1) Véase la Declaración de la Gran iMgia madre nacio-


(1) W. Keller.—-Xa Francmasonería en Alemania. nal á los Tres Globos Terrestres, Noviembre 1783,
--*=--— - - - - - - UlSTOBIA DE LA FBAHCMASOKEBÍA : — • ..— 171

grado estaba en abierta contradicción con el principio es- Brónner habia sucumbido en 1811, al peso de los años, y
tablecido y convenido respecto al exclusivismo de los tres el hermano Dufay, que le habia sucedido, era también un
grados primitivos. L a sociedad ecléctica y la hermandad anciano, lo mismo que el hermano Leonhardi, que lo habia
entera estaban amenazadas de un peligro mayor aun, por reemplazado á su vez. El alma de la logia provincial, sin
la desconfianza siempre creciente que á consecuencia de la embargo, fué el hermano Fellner, que se distinguió nota-
revolución francesa se despertó en todas partes contra la blemente después cuando llegó á ser Gran Maestre. Era
Francmasonería y á la cual sucumbieron en efecto diver- un hombre de una voluntad enérgica y de un carácter só-
sas logias. L a logia provincial misma, lo mismo que la lo- lido, pero inaccesible á aceptar variaciones en la doctrina
gia Union, juzgaron prudente suspender por cierto tiempo en un sentido mas progresivo. Los rituales revisr dos en el
sus trabajos, y no tener con los hermanos mas reuniones año de 1812, y mas aun, los tratados hechos con las logias
que las que tenían en los clubs. particulares antes de la adopción de esos rituales indican
Hasta 1798 no volvieron á estar en actividad los traba- de una manera cierta que la vecindad de una logia de ju-
jos; y en 1803 varias logias particulares volvieron á dar se- díos no dejó de causar su efecto. Estos tratados contienen,
ñales de vida. L a actividad de la logia provincial, lo mismo entre otras prescripciones, la de no recibir en las logias ni
que la de la logia Union, fué aguijoneada p o r la creación admitir á visitarlas mas que á los cristianos exclusivamen-
de la logia Sócrates, que fundó en 1801 la logia Real York te; prescripción que influyó notablemente para que la logia
de Berlín, de la cual ya no.se sabia ni aun que existia. Esta provincial, que en este tiempo era todavía una logia ingle-
circunstancia ocasionó un obstáculo para la realización de sa, tenia mucho menos que otra alguna el derecho de ha-
un proyecto que emanaba de las logias de Hamburgo, Ber- cerlo, y que por lo mismo no pudo producir muy buenos
lín y Hanovre y que debia reunir en una sociedad todas las resultados." Las modificaciones introducidas en el código
logias alemanas. eran también de tal naturaleza que exceptuando los ele-
Es cierto que la logia (1) Real York se manifestó propi- mentos que procedían de las antiguas leyes, en todo lo de-
cia, en el caso en que la nueva logia fuese admitida á for- más hubiera sido muy conveniente que ninguna de las m e -
mar parte de la sociedad, á no poner obstáculos de ningu- joras de que se trataba se hubieran planteado jamás.
guna especie, y hasta, con asentimiento de ésta, á resignar
todos sus derechos en ella. Sin embargo por diversas cau-
sas no llegaron á entenderse, aún cuando las negociaciones
se prolongaron hasta 1803; todo ello principalmente, poi- III—LA GRAN LOGIA NACIONAL D E LOS TRES
que Francfort persistía en querer conservar sus rituales, y GLOBOS TERRESTRES EN BERLÍN
creía que, sin autorización de la Gran Logia de Londres,
no podia introducir en sus trabajos ninguna modificación Cuando el Gran Duque Fernando se hubo desprendido
esencial. Por supuesto que no es este el solo caso que se de la Gran Maestría, la Gran Logia Nacional juzgó el mo-
presenta en la historia de la Francmasonería en el que se mento oportuno para romper con la Estricta Observancia.
vea que negociaciones que tienen un fin loable y algunas Y asilo declaró en una circular impresa, dirigida á todas
veces importante, se rompan por fútiles consideraciones ó las logias, el 11 de Noviembre de 1783; en la cual consig-
mejor dicho, por un pueril capricho, ó por una devoción naba (1), "que renunciaba formal y solemnemente á la Es-
injustificada hacia formas, usos y costumbres, que no en- tricta Observancia y que se considera para en ^adelante li-
cierran en sí idea ni pensamiento de importancia. bre é independiente, pero que al mismo tiempo ofrece y
Las circunstancias políticas de la época á que nos refe- pide cordialmente una leal amistad masónica á todas las
rimos no dejaron de influir también en gran manera sobre logias regulares de Alemania y del extranjero, de todos los
la Masonería; esas circunstancias tan conocidas de todos y sistemas, sean los que quieran, sin exceptuar las logias y los
apreciadas y juzgadas de tan distinto modo, obligaron á la hermanos que practiquen el sistema conocido con el nom-
logia de Aix-la-Chapelle á afiliarse al Gran Oriente de bre de sistema de Zinnendorf."
Francia. E n el mes de Marzo del año de 1804, la logia Ar- Después hace notar que las disposiciones adoptadas en
químedes, de Atenbourg, se declaró autónoma ó indepen- la asamblea de Wilhemsbad no pueden ser aplicadas á su
diente; Francfort mismo fué colocado bajo la autoridad del organización, é invita á todas las logias de Alemania y del
príncipe primado, que en su cualidad de Gran Maestre de extranjero (con la sola excepción de la secta de que se ha-
Francfort no hacia mas que tolerar los trabajos de la Gran bla en el párrafo 7.°), para que le hagan el honor de enta-
Logia provincial. Se instituyó un Gran Oriente en Cassel blar ó de continuar una correspondencia masónica con
para el reino de Westphalia de creación reciente, etc., etc. ella, en los tres grados ingleses conocidos y umversalmente
Sin embargo los talleres volvieron á tomar alguna acti- aceptados hasta entonces, y de enviarle á los hermanos
vidad y la sociedad ecléctica se robusteció con nuevas viajeros, á los cuales reserva una fraternal acogida. E n la
adhesiones, entre las cuales se señaló como notable la de secta que exceptuaba de esta regla general, comprendía á
la logia de San José de la Union de Nurenberg. Por el los iluminados, y también, aunque injustamente en nuestro
contrario, la actitud de la logia Sócrates influyó para concepto, á los miembros de la sociedad ecléctica. "Con-
que se rehusara el reconocimiento, en el año de 1808, de fesamos francamente, anadia la circular, que sin prevención
la logia L a Aurora Naciente, fundada por hermanos ni espíritu de partido, no reconoceremos jamás como ma-
cristianos y judíos bajo la constitución del Gran Oriente de sones á los partidarios de esta secta; que lejos de darles
Fraucia, y para que se le hiciera una violenta oposición. participación en los honores de nuestras logias, nunca ten-
L a consecuencia de todo esto fué que las dos logias cris- dremos ni las menores relaciones con ellos..." Esta decla-
tianas se aproximaron , y que la logia Sócrates se reunió ración, sin embargo, no tuvo consecuencias enfadosas para
en 1811 á la sociedad ecléctica... "Esta, dice el hermano Ke- la sociedad ecléctica, en atención á que muy poco después
11er, llegó á ser cada dia mas numerosa, y tomó un carác- la mala inteligencia cesó y se disipó la desconfianza.
t e r esencialmente conservador, si se puede dar este nom-
bre al espíritu estacionario de su organización. El hermano
(1) O'Etzcl, Historia de la Gran Logia nacional de los
(1) Véase Latomia, tom. XVI, pág. 184; y Keller, Socie- Estados Prusianos, de los Tres Globos. Berlín, 1840, página
dad ecléctica, pág. 142. 58 y sig.
172 • • HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA =

greso que implicaba, además, una vuelta á los antiguos


1784-1796
principios; manifestándose esta tendencia, sobre todo, des-
de que esta logia habia roto toda clase de relaciones con
Cuando la Gran Logia Nacional rompió definitivamente la Estricta Observancia. E l modo como se verificó este rom-
con la Estricta Observancia, no encontró nada mas conve- pimiento, indica, por otra parte, que la logia mantenía alto
niente que hacer, que desembarazarse de la forma guber- y firme el principio adquirido al precio de una ruda expe-
namental. Hubiera deseado también realizar otras muchas riencia, tomando en consideración todas las circunstan-
reformas, pero circunstancias de naturaleza diversa impi- cias, tanto las interiores como las que se relacionaban con
dieron la realización de sus proyectos: el mas poderoso la situación de las otras logias. Se esforzó y consiguió el
obstáculo lo constituyó el ministro de Estado, hermano mostrar en todas las ocasiones una prudente moderación,
Wöllner, hombre de limitado entendimiento, pero muy im- y por no luchar por reformas exteriores mas que cuando la
buido en las doctrinas del misticismo. necesidad de alguna de ellas hubiera sido debidamente
Sin embargo, se empezaba á sentir cada dia mas todo lo consignada por la mayoría de sus miembros. Solamente así
que habia de insuficiente y de impropio en la constitución pudo conseguirse el prevenir y evitar toda clase de disen-
de las logias de esta época (1). L a autoridad suprema de siones y de rompimientos ó reyertas indignas del espíritu
la Orden, el Directorio de Brunswick, no existia ya, y el de la Masonería.
Directorio provincial se hallaba sin influencia y sin jefe di- Aún cuando la logia de los Tres Globos Terrestres había
recto, puesto que el príncipe Federico, Gran Maestre Na- renunciado á la Estricta Observancia, muchos de sus miem-
cional, iba muy pocas veces á Berlin, y el hermano Wöll- bros permanecieron todavía imbuidos en la creencia de
ner, que en este intervalo habia sido nombrado ministro que la Masonería debia contener alguna doctrina secreta
de Estado, no podia, estando ocupado en el desempeño de absoluta ó un secreto positivo. De ahí viene el que muchos
los deberes de su cargo, atender con interés y eficacia á hermanos defiendan con tanto calor los grados superiores,
los negocios de las logias. Este último, que antes habia sido que por su representación y naturaleza no pueden exten-
muy venerado como maestro de la logia á causa de los ser- derse á la logia entera. Estos grados no conferian á los que
vicios inapreciables que habia prestado, perdió mucho en con ellos estaban revestidos ningún derecho relativo á la
la confianza de sus hermanos, desde que hizo pública pro- legislación y al gobierno de las logias; no ofrecían, por lo
fesión de ideas que estaban en abierta contradicción con tanto, p a r a la hermandad de los francmasones los mismos
los principios masónicos. peligros que los grí.dos de Caballeros.
Lo que ciertamente habia sucedido era que se habia sus- P o r otra parte, los hermanos que en gran número ya
tituido el Directorio con "una conferencia de maestros eran miembros dé la sociedad de las logias de los Tres
presidentes, la cual no constituía en realidad mas que una Globos Terrestres, que brillaban y figuraban menos por los
apariencia de autoridad." E n vista de la situación poco sa- altos grados de que estaban revestidos, que por sus luces y
tisfactoria de la Logia Madre, un venerable, el hermano sus conocimientos, presagiaban que semejante desorden,
Theden, reunió á los miembros de la Asociación, el 4 de causado en parte por el espíritu de revueltas, y en parte
Enero de 1794, y creó una comisión encargada de delibe- por la ceguedad de los jefes de bandos ó de partidos, y por
rar sobre los asuntos de las logias, de iiroponer las medidas los agitadores de oficio, no podia durar mucho tiempo; por
que conviniese t o m a r , de recoger todas las indicaciones y esto era por lo que solo se trataba de emplear una gran
avisos, y de redactar instrucciones para los oficiales de los energía, para preparar con calma y recogimiento una si-
talleres. E n seguida se acordó que en lo sucesivo los em- tuación realmente mejor y mas duradera.
pleados fueran elegidos libremente todos los años por los E n el año de 1797 se combinaron una porción de cir-
miembros do sus logias. E l hermano Theden fué nom- cunstancias favorables que permitían intentar un paso de-
brado Diputado Gran Maestre, el hermano Burghoff Vene- cisivo que produjese resultados favorables.
rable de la Logia Madre, y el hermano Zöllner Maestro Di- El 30 de Junio, siete hermanos de los mas versados en
putado. los asuntos de los Talleres y en los conocimientos masóni-
Después, en 1790, cuando la celebración del aniversario cos, y de los mas celosos por el bien de la Sociedad; y au-
quincuagésimo de la logia de los Tres Globos Terrestres torizados, además, por las posiciones que ocupaban, se r e -
se establecieron los fundamentos de un buen acuerdo y de unieron en consejo y decidieron prestar á las logias su
una buena inteligencia entre la Gran Logia Nacional y la concurso para constituir una autoridad masónica indepen-
de Real York; y entonces tuvo lugar el planteamiento de diente, firme y con inteligencia, que se consagrara á reor-
lazos estrechos y amigables entre la Gran Logia Madre y ganizar convenientemente la Logia Madre y á ponerla en
la Gran Logia Nacional (1795). posesión de todos sus derechos, la cual debería, después,
L a Gran Logia Nacional se hizo representar en las dos ocuparse de revisar detenida y escrupulosamente los esta-
partes por una Diputación oficial al verificarse la fiesta de tutos y los rituales, y devolverles su sencillez primitiva, al-
San Juan. terada por la introducción de tantos sistemas extraños.
Poco después, todas las logias berlinesas, procedentes
Reorganización de la Gran Logia Madre de la Logia de los Tres Globos Terrestres, fueron convo-
cadas á una asamblea, en donde estas proposiciones se
Con el año de 1797 empezó un período completamente aprobaron con entusiasmo.
nuevo p a r a la Gran Logia Madre de los Estados Prusia-
nos (2).
Después de lo que hemos consignado, es muy fácil com- El Directorio escocés
prender que la logia de los Tres Globos Terrestres tendia
hacia un progreso apropiado al espíritu del tiempo, pro- Se procedió sin retardo á la constitución de la autori-
dad masónica que debían componerla siete miembros igua-
les en grado, todos provistos de la misma autoridad, y dan-
(1) O' E r z e l , Historia de la Gran Logia Nacional, etc., do á esta reunión el nombre ya usado de Directorio esco-
pág. 61 y sigs.
(2) Cuanto aquí relatamos, lo hemos tomado casi tex- cés, aun cuando esencialmente fuera distinto, ya por los
tualmente de los datos oficiales. principios que representaba, ya por las facultades que sa
HISTORIA D E L A F R A N C M A S O N E R Í A 173

]e confiriera del Directorio escocés de la Estricta Obser- independientes, sino solo delegaciones de la Logia Esco-
vancia. cesa General. No podian existir sino dentro de una logia
Los miembros de este Directorio fueron elegidos por de San J u a n independiente y con consentimiento de la
t o d a la hermandad, y la posición de todos era perfecta- Maestría de San Juan; no podian componerlas mas que
m e n t e idéntica, decidiéndose con anterioridad el sitio en miembros activos de esas otras logias; y no tenían ninguna
que cada uno habia de colocar su firma, y que se designó intervención ni ningún derecho en la administración de la
del modo siguiente: 1.° el hermano Boumann, que en esta Logia de San Juan.
época era Maestro Escocés; 2.° el hermano de Rapin-Thoi- Tan importantes disposiciones las tomó la Gran Logia
ras, Venerable de la logia L a Estrella Flamígera; 3.° el Nacional sin hacer ruido, porque quería evitar á todo tran-
hermano Klaproth, Venerable de la logia L a Concordia; ce motivos de desavenencia en su situación interior para
4.° el hermano do Guioneau, Venerable de la logiaLos Tres poder conservar respetable su posición masónica en el ex-
Serafines, 5.° el hermano Zöllner, Venerable de la Logia terior, y dar publicidad á los principios que se habian des-
Madre Los Tres Globos Terrestres; 6.° el hermano de arrollado en su seno, conservando, sin embargo, todas las
Beyer, Venerable de la logia L a Discreción; 7.° el hermano formas y denominaciones que habian llegado á ser habi-
Göhl, Venerable y Gran Guarda-sellos de la Logia Madre. tuales entre ellos.
E l duque de Brunswick-Oeles, que era aun entonces L a muerte del rey Federico Guillermo II, que acaeció
Gran Maestre Nacional, y su Diputado el hermano Wöllner; el 16 de Noviembre de 1797, quitó á los francmasones pru-
ambos ausentes á la sazón de Berlín, habían aprobado el sianos su protector. L a Gran Logia Nacional, justamente
nuevo proyecto de constitución; y fueron nombrados reconocida, celebró, el 18 de Diciembre, una tenida so-
miembros honorarios del Directorio; que constituido del lemne de duelo para honrar su memoria. F u é presidida por
modo que hemos dicho fué reconocido por toda la asocia- Zöllner, que era su Gran Maestre.
ción en calidad de autoridad judicial suprema y ejecutiva
de la Sociedad de los Francmasones de la Gran Logia Ma- El hermano Zöllner
dre Nacional de los Estados Prusianos, nombrada d é l o s
Tres Globos Terrestres. Los hermanos elegidos para for- Este hermano concurrrió eficazmente ala transformación
mar parte de este Directorio coristituian al mismo tiempo de la Gran Logia M.idre Nacional, cuyos rituales é instruc-
el Supremo Oriente interior de la Sociedad de las Logias, ciones refundió. El hermano J. F . Zöllner, doctor en teo-
y en este concepto le incumbía la obligación sagrada de logía, Gran Consejero Consistorial, Gran Consejero de Ins-
velar por que se conservase la doctrina en toda su pureza, trucción en Berlin y Gran Maestre desde el año 1798 has-
preservándola de toda clase de confusiones y ligas; y te- ta su muerte, habia nacido en Neudamen, en la Neumark,
nían además la misión de guardar, aumentar y administrar el 24 de Abril de 1753, y vivió hasta el 12 de Setiembre
el caudal de los conocimientos masónicos. de 1804. E l hermano Küster dijo de él, en un discurso fú-
L a Gran Logia Madre, llamada Los Tres Globos Terres- nebre, lo siguiente: "La Providencia le habia dotado de
tres, con atribuciones y consideraciones mucho mas res- todos los talentos necesarios a l h o m b r e que, en todo lo re-
tringidas, se formó entonces con representantes de todas lativo al edificio social, está destinado á tener sobre una
las logias de San Juan que habia en la Sociedad, y se or- gran parte de sus conciudadanos una influencia bienhe-
ganizó con facultades concernientes al poder legislativo y chora, y cuya acción debe abrazar un vasto círculo y obte-
como tribunal de apelación. ner dichosos resultados. Su espíritu, de una intuición rápi-
da, sondeaba hasta el fondo las cuestiones de la ciencia
L a Constitución humana; era hábil, sobre todo para descubrir la verdad,
para desenmascarar el error, para resolver las dudas, y
Una constitución, redactada con arreglo á las bases que para abrir á todas las cosas nuevos horizontes, presentan-
hemos indicado, fué presentada en una asamblea de la Lo- do las mas vastas y luminosas ideas. A estas raras aptitu-
gia Madre celebrada el 22 de Noviembre; y después de des de inteligencia iban unidas las mas exquisitas cualida-
maduras deliberaciones, debatida en pleno, fué aceptada y des del alma. Mientras que las primeras le atraían la admi-
firmada por todos los miembros. ración general, las segundas le ganaban el aprecio de cada
Se fijó un plazo de siete años para la revisión de esta uno, y la reunión de ambas hacian de él un hombre noble,
constitución. bien querido y consagrado eficazmente al bien general, y
L a Gran Logia Madre Nacional no habia olvidado, des- cuyo recuerdo será imperecedero."
pués de su regeneración actual, la declaración que habia
hecho en 1779 "de no querer ser considerada mas que Edicto real
como una sencilla logia de francmasones," y habia adopta-
do medidas eficaces á fin de que la nueva constitución no El 20 de Octubre de 1798 apareció el edicto real,—fruto
llegase á ser un portillo por donde en el porvenir se diese de las inquietudes causadas por la revolución y consecuen-
entrada á elementos extraños á la Masonería. cias de la desconfianza que los libelos difamatorios lanza-
L a enseñanza de la historia de la hermandad, de su ob- dos á la publicidad habian despertado contra la asociación
jeto y de sus formas, y de los diversos sistemas que se agi- masónica.—Este edicto prohibia, bajo las penas más seve-
taron en ella, así como la explicación de los símbolos, todo ras, formar parte de ninguna reunión ó sociedad secreta,
eso fué reservado á ciertos grados particulares de la Or- que no fueran las logias afiliadas á lastres Grandes Logias,
den, que, sin embargo, no podian, hablando con propiedad, en favor de las que se hacia esta notable escepcion. En
ser calificados de altos grados en el sentido que hasta en- virtud de esta orden, las que no pertenecían áesta catego-
tonces se habia dado á esta frase, á pesar de que en verdad ría, no debían ser toleradas. Las listas completas de todos
no conferian á sus poseedores ninguna supremacía, rela- los miembros de las tres Grandes Logias, así como las de
cionándose siempre solo con la doctrina y nunca con la las logias afiliadas, debían ser presentadas todos los años
administración y la legislación. al rey; y los jefes ó presidentes de cada Gran Logia eran
L a logia llamada "Logia General Antigua Escocesa" se responsables, ante el Estado, de todas las demás logias.
convirtió en uno de estos grados, y las logias escocesas Este privilegio limitado á las tres Grandes Logias perjudi-
existentes en las logias afiliadas, no constituyeron cuerpos có considerablemente el desarrollo de la Masonería prusia-
174 HlSTOBIA DE LA FBANCMASONEBÍA

na, encerrándolo en límites fatales. Por eso se lamenta que mano conde de Schulenbourg-Einden, tuvo el propósito de
el edicto haya quedado vigente hasta hoy, siendo un mo- formar otra Gran Logia, lo cual no podía consentirse. Du-
numento de desconfianzas injustificadas. rante el mismo año cuatro delegados, dos de las tres
Grandes Logias prusianas, se constituyeron también en
1799-1813
comité con el objeto de deliberar sobre todas las medidas
que habia que adoptar; y el resultudo de la conferencia fué
Se dispuso en 7 de Marzo de 1799, que el Gran Maestre la creación del Consejo de los Grandes Maestres, que fué
Nacional, elegible cada año, tuviese además la presidencia disuelto en 1823 y restablecido mas tarde.
de la logia madre; y que lo mismo él, que el Diputado Gran
Maestre, formasen siempre parte de los siete miembros del
Directorio. El hermano Zöllner fué elegido Gran Maestre,
IV.—I. A. FESSLER Y LA GRAN LOGIA LA AMISTAD
el hermano Klaproth, Diputado Gran Maestre, y el hermano
DEL REAL YORK EN BERLÍN
Boumann, Maestro Escocés. Los estatutos de la sociedad
fueron revisados, impresos y distribuidos á las logias afilia- L a Gran Logia L a Amistad del Real York, después de
das; la Gran Logia adquirió también el local que ocupa haber roto con la Gran Logia Nacional de Alemania
hoy todavía, y que fué consagrado en 1800. E n una circu- en 1778, volvió á emprender los trabajos siguiendo sus
lar, fechada el 15 de Setiembre de 1799, el Directorio esco- antiguos rituales franceses y su método anterior, sin nin-
cés hizo participar á las logias afiliadas de todas las refor- guna tendencia hacia al progreso y sin ninguna actividad
mas que s e h a b i a n introducido, en un documento, del cual intelectual, en atención á que no representaba un conjun-
copiamos como notable el pasaje siguiente: to de hombres buenos y respetables, sino por el contrario
"El Directorio se ocupa ante todo de establecer mas muy ordinarios y desprovistos de conocimientos y satisfe-
orden en la expedición de los negocios, en dar una osten- chos de su situación. Había fundado, como ya anteshemos
sión nueva al resorte del trabajo primitivo de la Masonería, dicho, muchas logias en atención á que se daba á sí misma
para que, por grave que se presente cualquiera situación, el título de logia madre, sin cuidarse después de estas
los resultados obtenidos sean tan satisfactorios como hasta para cosa alguna de provecho, pues solo las fundaba para
ahora, según hemos tenido la dicha de anunciaros respec- cobrarles la contribución. Su situación financiera no tenia
to á los sucesos que hasta ahora hemos obtenido, y que han nada de brillante, y exceptuando las correspondencias, los
superado á nuestras esperanzas. Nuestra marcha ha sido protocolos y los rituales, nada habia en ellas (1) que pudie-
penosa y laboriosa; exigía tanta prudencia como firmeza y se proporcionar al masón ávido de construirse datos con-
perseverancia, y por esto indudablemente pasarán aun cernientes á las ciencias masónicas respecto á los diversos
muchos años antes que nuestros deseos sean plenamente sistemas que alternativamente habian prevalecido en la
satisfechos. Masonería. Además de los tres grados de San Juan, distri-
"Se decretó, y se puso en seguida en ejecución, d e s t a b l e - buía ó conferia en un principio, en lengua francesa prime-
cimiento de un curso de instrucción liara cada grado res- ro y en seguida en idioma alemán, los altos grados siguien-
pectivo, con el fin de favorecer la enseñanza de los herma- tes: Elegido de los nueve, de los quince y de Perpignan;
nos. Por último se ha tomado también la resolución de no Escocés rojo y Escocés de San Andrés; Caballero de Orien-
reconocer en lo sucesivo jefes ocultos; y. el Directorio, en te; Caballero del Águila ó Príncipe Soberano Rosa Cruz.
virtud del edicto de 20 de Octubre de 1799 se declaró uni- Los titulares del sétimo grado, los Príncipes Soberanos de
do á la Gran Logia Madre Nacional, autoridad masónica Rosa Cruz, formaban un Consejo Sublime que decidía en
independiente. Además se ha acordado que todas las logias todos los asuntos de la Logia de San Juan. Sin embargo
afiliadas tengan el deber de enviar cada año la lista de sus todos los miembros de esta logia huian, por no estar satis-
miembros, consignando el nombre, la edad y posición de fechos de todo esto, y por desear otra cosa mejor. Y fué
cada uno, á fin de que con estas listas particulares se pue- en estas circunstancias cuando encontraron un masón al
da formar lista general que se ha de presentar á Su Ma- cual no faltaba ni inteligencia, ni los necesarios conoci-
jestad el r e y : se convino en permitir una correspondencia mientos masónicos, ni la suficiente esperiencia que se con-
entre todas las logias de francmasones reconocidas como sideraba indispensable para realizar la obra de la reforma;
regulares, exigiendo la producción de un certificado de la este hombre era el hermano I. A. Fessler, cuya acción en
Gran Logia; en reconocer como miembros honorarios de los años siguientes está íntimamente ligada con la historia
la Gran Logia Madre Nacional á todos los Maestros, Presi- de la transformación de las logias, y al cual p o r nuestra
dentes y Diputados de las logias afiliadas, que tuviesen el parte debemos atenciones tanto más de agradecer cuanto
grado escocés; en abolir en la Gran Logia Madre Nacional que él ocupa en la historia de la masonería alemana uno
todos los títulos que hasta a l u r a se habían usado, conser- de los lugares mas importantes.
vando solo el de Venerable; y por último, en autorizar á
cada logia afiliada para elegir un representante entre los I. A. Fessler
miembros activos de la Gran Logia."
Después de la muerto de Zöllner en 1804, fué elegido Ignacio Aurelio Fessler era el hijo de 'un hostalero poco
Gran Maestre el hermano Guionneau. E l número de logias afortunado. Nació en 1756 en Czurendorf en la baja Hun-
aumentó considerablemente; en 1800 solo habia34; en 1806 gría, y recibió su primera educación con las lecciones que
se contaban ya 52, Después de la batalla de Jena, que se le dio su madre, mujer de una devoción poco ilustrada, y
verificó en este mismo año, la Gran Logia consideró opor- que á causa de un voto solemne hecho por ella dedicaba á
tuno suspender los trabajos; sin embargo, las autoridades su hijo á la vida monástica. Desde los siete á los diez y seis
superiores acordaron seguir reuniéndose, á fin de evitar años frecuentó el niño la escuela de los jesuítas en R a a b ,
la disolución de la sociedad de logias. entró en 1773 en la orden de capuchinos en Modling, y
E n 1807, con el fin de quedar en relaciones con las logias después de haber recibido las órdenes fué trasladado al
que á causa de las cesiones de diversas partes del territo-
rio se encontraban entonces en país extranjero, se crearon
(1) Véase á Fessler.—Historia crítica, IV, y los Eleusi-
logias provinciales en Ausbach y en Magdebourg. Esta nios del siglo XIX, por Fischer.—Berlín, 1803, tomo II,
última fué cerrada muy pronto porque su director, el her- pág. 285.
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA
175
convento de capuchinos de Viena. Allí, en unión con el San Petersburgo con el sueldo anual, primero de 1,550 y
prelado de iíauteustranch y con otros hermanos respeta- después de 4,000 rublos, con la categoría de consejero
bles denunció al liberal emperador José II los desórdenes áulico. P o r desgracia, el clero, celoso de la posición que
del convento, tanto los relativos á la doctrina como los que habia obtenido, puso en juego toda clase de intrigas para
se referían á la conducta de los frailes. Esta revelación hacérsela difícil, y por último, le obligó á abandonarla.
añadida á la composición de la tragedia Sidney le atrajo la
Después pasó algunos años en Wolk, en Sawaton y en
persecución de sus superiores. El emperador, en cambio, la colonia de Sakeptu, y habiéndole quitado al fin todos
lo tomó bajo su protección y lo nombró en 1783 profe- sus emolumentos, vclvió á caer en un extremo embarazo,
sor de lenguas orientales y de hermenéutica del Antiguo del que salió por el favor del emperador Alejandro que
Testamento en la Universidad de Lemberg. Viéndose ame- dispuso que volvieran á d a r l e su sueldo y le abonasen todos
nazado por los monjes con un proceso fiscal, á causa de la sus atrasos. Dos años mas t a r d é Fessler fué nombrado in-
tragedia que habia escrito, huyó á Breslau en 1788, donde tendente superior de la comisión evangélica de nueve
recibió una amistosa hospitalidad en casa, del librero gobiernos rusos y presidente eclesiástico del consistorio
AV. G. Korn, la que abandonó enseguida para refugiarse en de Sarratovv con un sueldo considerable.
la del príncipe de Carolath, como preceptor de su hijo. Allí
Aun cuando Fessler había conservado una constante
fundó por su propia iniciativa'la sociedad de los Everge-
energía en todas las situaciones de su vida, y había sabido
tas (bienhechores). E s t a institución separada por comple-
oponer á todas las tempestades una firmeza de carácter
to del Estado y de la Iglesia, y establecida con arreglo á las admirable (1), la ortodoxia reconquistó en los últimoeaños
formas masónicas, era un ensayo proyectado para ver de de su vida todo imperio sobre su espíritu. E n 1827, Fessler
obtener, por medio de una sociedad nueva, lo que la Ma- recibió del emperador la orden de fijar su residencia en
sonería, en concepto de Fessler, no estaba aun en disposi- San Petersburgo, y en 1833, el título de Consejero del
ción de realizar. Fracasó, sin embargo, el ensayo y la socie- Consistorio. Murió á la edad de 82 años el 15 de Diciem-
dad fué disuelta en 1795, antes de haberse podido constituir b r e de 1839.
sólidamente (1). E n el año 1791 pasó á la confesión evan-
gélica luterana, y se casó en seguida, yendo á establecer-
La logia Real York
se á Berlín, donde ocupó hasta 1806 el puesto de Conseje-
ro en los asuntos de la Iglesia y de las escuelas del depar-
Fessler había entrado en la Sociedad de los Francmaso-
tamento sud-prusiano, posición que producía grandes emo-
nes, en Lemberg, donde se verificó su recepción el 11 de
lumentos. P o r otra parte, publicó numerosos trabajos
Mayo de 1783, en la logia El Fénix de la Tabla Redonda.
históricos, tales como: Marco Aurelio, 3 volúmenes y tres
Desde un principio se consagró al estudio científico de
ediciones; Arístides y Temístocles, 2 volúmenes; Macio
la Masonería, lo que le facilitó mucho sus relaciones que
Corbinus, rey de Hungría, 3 ediciones, que le dieron un
estaban muy versadas en eso, y particularmente con el cé-
nombre célebre en la literatura. Después de la batalla de
lebre Consejero Von Kortum (2). Llegado á Berlín, se hizo
J e n a perdió su pluma y sus sueldos. E n Setiembre de 1802 }
afiliar en la logia L a Amistad Real York, el 2 de Junio
por causa de no haber tenido hijos, esa santificación de
de 1796. E n 21 de Diciembre del mismo año fué llamado,
la unión conyugal, y por otros motivos mas serios se separó
contra su voluntad, á formar parte del Consejo sublime, y
de su mujer; y en Diciembre del mismo año se volvió á
encargado también de revisar y de refundir todos los ri-
casar, esta vez bajo mas felices auspicios. Compró la pose-
tuales de esta logia. Encontrando allí un vasto campo para
sión de Kleinwall, y en 1803, huyendo del mundo y de los
su actividad, manifestó hallarse dispuesto á aceptar el ho-
hombres, abandonó á Berlín para irse á vivir á este retiro
nor de emprender esta obra de reforma, y comenzó en se-
y dedicarse allí á cultivar sus tierras, á hacer pastar sus
guida el trabajo de los rituales de los tres grados inferio-
ganados, y á gozar, en fin, de la tranquilidad de espíritu y
res, que terminó en seguida con la actividad que todo el
de corazón á que habia aspirado siempre tan ardientemen-
mundo le reconocía. Ya para defenderse contra el repro-
t e , y que ni aun entonces pudo conseguir. P o r el contrario,
che de querer hacer generales innovaciones, ya por pre-
muy pronto y á causa de la pérdida de sü plaza y el aumento
parar con tiempo á los hermanos para aceptar las mejoras
de su familia, se vio reducido á la miseria y obligado á
y modificaciones esenciales que no es posible introducir de
arrendar sus posesiones y á irse á vivir á una aldea en
repente, habia conservado muchos artículos de los rituales
Niederschonhausen. E n esta cruel situación tuvo lo dicha
franceses, que estaban en uso en las logias, y los princi-
de volver á encontrar amigos generosos, entre otros á
pales los estractó del ritual de P r a g a (rito escocés), im-
Morsdof y á de Morg, que se ocuparon activamente en ver
preso en 1794, haciendo muy pocas adiciones, y aun estas
de mejorar su suerte interesando especialmente alas logias
de tal modo que no se reconoció en ellas á su autor. Su
de Leipzig, de Dresde, de Freiberg, y á la Gran Logia
trabajo obtuvo una aprobación general y decisiva.
Real York de Berlín, la cual, como veremos muy pronto,
no habia procedido muy bien con él antes. El corazón de
1 Entonces emprendió el trabajo de componer una cons-
Fessler está henchido de reconocimiento hacia sus bienhe- titución. L a verdad es que basta entonces la logia solo ha-
chores, y les expresaba su alegría, "por poder recibir aho- bia tenido una reunión de leyes que formaban u n conjun-
ra sin lágrimas de dolor al hijo para el que, pocos dias to incompleto, y escritas además en idioma extranjero:
antes no tenia un harapo para abrigarlo, ni un pedazo de jamás habia poseido una Constitución fundamental que d e -
pan para alimentarlo." finiese de una manera positiva los diversos poderes, pres-

Sucumbiendo siempre bajo la mas terrible inquietud y


bajo el temor que le inspiraba el porvenir de su familia, (t) Para más amplios detalles sobre la vida tan acci-
obtuvo al fin, en 1809, gracias ala i n t e r v e n c i o n d e l a r e i n a d e dentada de Fessler, puede verse: Golpe de ojo retrospec-
tivo sobreun peregrinage de setenta años. — Detalles bio-
Prusia, la promesa de una reposición de su cargo, y poco gráficos sobre fessler, por el hermano Rhode, en las
después el nombramiento de profesor de la Universidad de obras completas de Fessler 3 volúmenes^; así como el exce-
lente trabajo del hermano W. O. Tleimert, según la cor-
respondencia de Fessler con Mossdorf en la Latomía, to-
(1) P a r a mas detalles véase á Fessler en Datos oficia- mo XVIII, páginas 1 y siguientes.
les sobre la sociedad de los Evergetas en Silesia. Frei- (2) Véanse las Obras completas de Fessler, tomo I,
berg, 1084. pág. 365 y siguientes.
176 HISTORIA D E LA FRANCMASONERÍA

cabiéndoles los límites "naturales donde debe detenerse Ootodam. A su cabeza se encontraba el hermano F . W.
su acción, sin dejar acceso alguno ala arbitrariedad. Fess- de Sellantin, Consejero secreto y Secretario de Estado, en
ler probó que estaba á la altura de su misión, sin embargo calidad de Gran Maestre, el hermano Fessler desempeña-
que era tanto mas difícil, cuanto que tenia necesariamente | ba las funciones de Diputado Gran Maestre. Algunos me-
que luchar con esa clase de gentes de las que Tácito dice !• ses después, y en virtud del edicto real publicado contra
que son igualmente incapaces para poder soportar una las sociedades secretas, la Gran Logia tuvo la satisfacción
completa esclavitud ó una completa libertad. E n seguida de verse colocada entre las grandes logias de los Estados
Fessler trató de combatir de frente los altos grados, y no Prusianos protegidas p o r el gobierno.
pudiendo, á pesar de sus esfuerzos, hacerles entrar en ra-
zón, presentó en Abril de 1797 una proposición que ten- La Reunión
día á su completa abolición. E s t a proposición fué des-
echada por unanimidad, y esto le obligó á prescindir por ' E l personal de las logias no habia participado de todos
entonces de sus trabajos en este sentido. No pudiendo re- j; estos dichosos progresos relativos á la forma y á la organi-
solverse á someter el fruto de sus vigilias á la corrección zación; por todas partes se encontraban huellas de una
arbitraria del Jonsejo sublime, compuesto de veinte y seis educación viciosa; por todas partes imperaba la arbitra-
miembros, de los cuales algunos ni aun comprendían el | riedad y era muy dudoso el respeto á los principios masó-
alemán, se entendió con el hermano Delaoganere y con su nicos. Solo las logias mas lejanas manifestaron un gran ce-
amigo Darbes para eleg'r entre los miembros de dicho • lo por realizar las mejoras recientemente introducidas
Consejo nueve hermanos á los que se confiriese un octavo Muy pronto, sin embargo, llegó el año de 1800, durante
grado, y que constituyeran bajo el nombre de Oriente in- j el cual debia tener lugar la revisión prescrita por los nue-
teríor, un colegio que tuviese supremacía sobre el Consejo ! vos reglamentos. El examen de la Constitución se confió
sublime, y decidiese soberanamente, en lo sucesivo, e n t o - i al hermano Rhode, que era entonces Gran Orador, y que se
dos los asuntos puramente masónicos, en las cuestiones j puso de acuerdo con Fessler, al cual se reservó exclusiva
de ritual y en los negocios de los grados. ¡ mente la revisión de los rituales de todos los grados. E l
Para formar la base á ese octavo grado, Fessler se ha- más ardiente deseo de Fessler era reducir el ritual del
bia servido del Caballero sublime del Gran Capítulo de ! grado de aprendiz lo más posible, adaptándolo al antiguo
Clermont, con arreglo al cual compuso aun los otros cuatro , ritual inglés de recepción. Observando que ni aun el mis-
grados superiores. Su trabajo de transformación fué apro- 1
mo Oriente interior parecía dispuesto en manera alguna á
bado con vivo entusiasmo p o r el Oriente interior, pero los adoptar este cambio, procedió á la revisión de los grados
contrastes que presentaba no se escaparon á los ojos de su i superiores, y presentó, en Agosto del mismo año, la p r o -
autor. E n todas partes se codeaban ó confundían la luz posición de abolirlos por completo, de devolver á la anti-
con las tinieblas, la ciencia de la vida con el misticismo, el ! gua Masonería su primitivo brillo, excluyendo todos los
sentido moral con las insulsas alegorías. A pesar de todo, elementos heterogéneos y de prohibir á todos para siem-
él se decidió á esperar tiempos mejores, en el que los her- i p r e el acceso á las extravagancias y á los sueños quiméri-
manos, menos preocupados, apercibieran ellos mismos los cos (1). Fracasó en todas estas tentativas, pero en com-
contrastes y las contradicciones, y pidieran espontánea- pensación obtuvo, no sin lucha, transformar los altos g r a -
mente la supresión (1). A fin de adelantar este hecho en dos en cuatro de conocimiento, y para halagar á los vani-
cuanto estuviese de su parte, habia ya introducido en la dosos se acordó que una carta de iniciación acompañara
Constitución un artículo prescribiendo una revisión com- \ á cada uno de estos grados.
pleta de la organización de las logias y de sus rituales, ca- ¡|
da tres, seis, ó nueve años. E n el tiempo que le dejaban li- | L o s g r a d o s de c o n o c i m i e n t o
bre estos trabajos, se ocupaba activamente de obtener el i
protectorado del soberano reinante. ¡ Estos grados comprenden una enseñanza detallada de
los diversos sistemas, tanto los abandonados ya, como los
E l R e a l Y o r k s e c o n s t i t u y e e n Gran L o g i a í que aun estaban en vigor en las logias, terminando por la
historia completa y crítica de la Francmasonería y de la
L a Logia Real Y'ork habia tomado el nombre de logia Asociación de los Francmasones desde la época mas anti-
madre y de Gran Logia, y solo con este carácter estaba gua hasta nuestros dias. Este curso de historia está dividi-
tolerada por el gobierno y reconocida por el resto del | do en muchas partes, de las cuales una ó muchas consti-
mundo masónico. No adoptando por completo la forma tuyen un grado de conocimiento. Cada uno de estos gra-
que convenia á tal denominación, debia inevitablemente, dos está, como ya lo hemos hecho observar, precedido de
según el edicto publicado sobre las sociedades secretas, su- una especie de iniciación p a r a la cual el ritual no es otra
bordinarse, como logia particular de San Juan, ya á la Gran cosa que una idea moral estética, que cubre bajo un velo
Logia Nacional de Zinnendorf,ya a l a logia madre nacional simbólico la tendencia de la Masonería en sus relaciones
de los Tres Globos Terrestres. E l hermano Fessler recurrió inmediatas ó lejanas, dedicándose además á reanimar el
entonces á todos los medios imaginables para persuadir á corazón de los hermanos y á levantar el espíritu en favor
la hermandad de la logia Real York de dividirse en cuatro de la Asociación.
logias particulares de San Juan y de constituirse en Gran Primer grado de conocimiento.—Apercibimos aquí el
Logia con las logias creadas por ella fuera de la ciudad y templo de Salomón al cual Fessler trataba de relacionar
que se hallaban en trabajos activos. siempre con el edificio de su Oriente interior con las ideas
A pesar de innumerables dificultades y de tantos obstá- siguientes:
culos como le suscitaron la ignorancia, la vanidad y el E n cada Templo hay un Santo de los Santos, construido
espíritu de partido, consiguió al fin realizar su proyecto, y por el obrero más experto en el arte. Significando en el
el 11 de Junio de 1798, la Gran Logia existia rodeada de simbolismo de los masones el templo del mundo, el uni-
siete logias afiliadas y ocupándose de constituir otra en verso, Fessler quiere simbolizar al Santo de los Santos pol-
las leyes morales d é l a Naturaleza para cuyo mejoramiento
(1) Aquí seguimos paso á paso al mismo Fessler en
su Historia critica. (1) Eleusinios del siglo XIX, tomo II, pág. 298.
deben trabajar los perfectos obreros masones, y para cuyo rigir la iniciación del quinto y último grado de conoci-
trabajo son particularmente llamados é iniciados los maes- miento ; su nombre es Patria. El ritual es un símbolo con-
tros de San Juan. Aquí está todo lo que comprende la ini- movedor y profundo de lo que será nuestra actividad y
ciación del primer grado superior: su nombre es el Santo todo nuestro ser en nuestra verdadera patria. Enseñanza;
de los Santos. El ritual apropiado á este grado, encierra la historia crítica completa de la Francmasonería y de la
una exposición simbólica de la majestad del orden moral Sociedad de Francmasones refundida por Fessler, y de la
del mundo y de la mejor manera de contribuir á él. Ense- cual nos volveremos á ocupar mas adelante.
ñanza histórica, exposición, apreciación y rectificación de Según las bases de estos diversos grados de conocimien-
las hipótesis sobre el origen y la marcha de la Masonería, to, se hizo indispensable que los rituales de los tres gra-
establecidas por algunos hombres instruidos. dos de San Juan fuesen compuestos de modo que contu-
Segundo grado de conocimiento:—Hé aquí las bases: la viesen solo promesas y que no mencionasen objetos cuya
frialdad, la indolencia y la ociosidad son los principales falsedad habia sido demostrada con jn-uebas históricas. Es-
defectos hasta de los hombres de mejores condiciones. Por ta consecuencia necesaria de la confesión hecha por el mis-
esta razón la edificación del Santo de los Santos avanza mo Gran Oriente interior facilitó la realización del pro-
tan lentamente. Los arquitectos no deben tener más juez yecto concebido por Fessler de limitar el ritual del grado
que su propia conciencia, y estimular ellosmismos su acti- de aprendiz al antiguo acto de la recepción inglesa- Los
vidad. El nombre de este grado es Justificación. El ritual rituales todos que se revisaron en este sentido fueron so-
es una exposición simbólica de la Santidad y del poder de metidos al Oriente interior, que los adoptó después de li-
la conciencia.—Enseñanza histórica: exposición, aprecia- geras modificaciones, y los introdujo en toda la sociedad
ción y rectificación de las de las hipótesis sobre el origen de logias, durante la noche que marcó el pasaje del siglo
y el curso de la Masonería, que han dado ocasiona la crea- décimo octavo al siglo décimo nono.
ción de una serie de grados superiores; tales como 1.° el
grado escocés de Caballero de San Andrés; 2.° el Gran Ca- J. G. Fichte
pítulo de Clermont; 3.° el conjunto de los grados franceses,
de creación más reciente, en todas sus diversas escuelas. L a obra de la reforma ya cumplida, á pesar de reunir el
Tercer grado de conocimiento.—Aquí ciertamente ha de voto de la mayoría, no habia podido conseguir enlazar á
trabajarse con mas celo y actividad en la construcción del todos los hermanos. Muchos de ellos no comprendían del
Santo de los Santos. Sin embargo es necesario ofrecer á los todo á Fessler, otros no estaban predispuestos en su favor;
obreros como aliciente y excitación, la perspectiva de un así es que después de algún tiempo reinaba todavía una
noble ideal; y este ideal, si ha de animar y alentar los co- deplorable mala inteligencia, que la actitud hostil de la
razones, debe necesariamente referirse á un personaje Gran Logia Nacional, las calumnias y las intrigas sordas no
histórico ; este era la Sabiduría de Nazareth. Tal es la base hacian mas que envenenar; y que la llegada del célebre
de la iniciación en el tercer grado de conocimiento que filósofo J. G. Fichte, en el que Fessler esperaba encontrar
lleva el nombre de Fiesta. El ritual es un misterio destina- u n s o s t e n , no pudó calmar.
do á elevar los corazones y el recuerdo del Gran Enviado Al contrario, esos dos hombres estuvieron muy pronto
de la Luz y de la Verdad. L a enseñanza histórica contiene; en desacuerdo; diferian en aspiraciones y no llegaron á
1.° el sistema de Rosa Cruz y de la Cruz de Oro; 2.° el sis- entenderse respecto á los principios, aun cuando el herma-
tema de la Estricta Observancia; 3.° el sistema de los Ar- no Fichte manifestó en un principio el ardiente deseo de
quitectos africanos; 4.° el sistema de los hermanos Caba- "trabajar en común con Fessler para la perfección del gé-
lleros iniciados de Asia. nero humano," y que además Fessler habia conseguido en
Cuarto grado de conocimiento.—El pasaje de los terce- Abril de 1800 la afiliación de Fichte á la la logia Pitágoras
ro y cuarto grado de conocimiento se esplica por las refle- de la Estrella Flamígera. Pocos meses después; en Julio del
xiones morales y religiosas que siguen: A pesar de los es- mismo año, Fichte abandonó su posición de Gran Orador
fuerzos de los Arquitectos, el Santo de los Santos no puede al Oriente interior, y se separó de la logia donde habia sido
acabar de fabricarse aquí abajo. No debe ser mas que co- recibido, y donde desempeñaba las funciones de segundo
menzado, y su completa terminacicn tendrá lugar en un inspector. Este rompimiento provocado por la falta de
mundo superior. P o r e 3 t o es por lo que la muerte no inter- acuerdo mutuo, de confianza y de concesiones recíprocas,
rumpe nunca los trabajos; no hace mas que sustituir otros fué fatal á la Sociedad, á la que, sin embargo, Fichte si-
obreros en el lugar de los que ella se lleva. La tendencia guió prestando un decidido apoyo.
de la iniciación del cuarto grado de conocimiento debe,
pues, bajo el nombre de Pasaje conducir á una mejor ma- L a Gran Asociación de Francmasones
nera de velar esta sustitución. El ritual, por lo tanto en-
traña una consagración á la muerte y celebra la inmorta- Durante este tiempo, el hermano Fessler habia entrado
lidad. L a enseñanza histórica consiste en la exposición: 1.° en relaciones con el hermano F . L. Schróder, diputado
del sistema sueco ; 2.° del sistema de Zinnendorf; 3.° de Gran Maestre provincial de la Baja Sajonia, y habia aplau-
la Masonería de la Real Arca inglesa. Vienen en seguida el dido con todo su alma el proyecto concebido por este últi-
4.° que comprende algunos criterios para el examen de to- mo de formar, con el propósito del restablecimiento de la
dos los sistemas de logias; y por último el 5.° que es una antigua y verdadera Masonería, una gran asociación de to-
exposición sumaria de la consecuencia de todos los mis- das las logias provinciales de Alemania, y si fuese posible,
terios. también del extranjero. Para la realización de este proyec-
L a idea del quinto grado de conocimiento es la siguien- to eminentemente útil ofreció su mas activo concurso. E n
te: Mas allá de la tumba empieza el ejercicio de la verda- cambio, el hermano Schróder le dio cuenta del resultado
dera actividad del espíritu humano, libre de toda clase de de sus laboriosas investigaciones sobre el origen de la Ma-
trabas: aquí abajo está la región del error, de la duda, del sonería y de los diversos sistemas de logias. Aun cuando
presentimiento y de la fé; allí está el dominio del [cono- sobre algunos de estos puntos Fessler tuviese una opinión
cimiento, de la ciencia, de la realidad y de la visión. Así es distinta, se apresuró, sin embargo, á rendir homenaje al
que propia y verdaderamente puede decirse que allí está celo de Schróder, á su amor á la verdad, á su paciencia y
nuestra patria. Este es el objeto hacia el cual nos hace di- y perseverancia, de que habia dado tantas pruebas en sus
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i 8
7 HISTORIA D B LA FRANCMASONERÍA

.estudios y pesquisas, á sus profundas miras en todo lo que ría y de lo que se tramaba contra él, declaró al Oriente in-
tenia relación con la Masonería. Por lo demás, esta diver- terior que desde aquel momento renunciaba á su cargo. El
gencia de opiniones no le estorbó pava entenderse sóbrelas 9 de Mayo de 1802, después de haber sufrido nuevos dis-
loases de la gran asociación. gustos, resignó, sin reservas de ninguna especie, todos los
Después que las dos terceras partes del año de 1801. pa- cargos que desempeñaba en las logias, y poco después las
saron en negociaciones- no interrumpidas entre Berlin, abandonó definitivamente.
Hamburgo y Hanover, el proyecto entró en vias de ejecu-
ción, y el documento (1), que debia bacer fe, fué redactado F e s s l e r y 12 l o g i a L a s T r e s M o n t a ñ a s e n F r e i b e r g
-.por Fessler; pero en seguida fué modificado considerable-
m e n t e y fué comunicado de un modo oficial á la Gran Lo- A partir desde esta época, Fessler consagró todas sus
gia lleal York, el 13 de Setiembre de 1801. E n este mismo afecciones y una gran parte de su actividad y de sus cono-
dia se procedió también á la instalación del nuevo Gran cimientos á la logia Las Tres Montañas de Freiberg, logia
Maestre, hermano G. F . Klein, nombrado por instigación que durante este período se distinguió de diversos modos,
,de Fessler para reemplazar al hermano Selletin, que había y que, principalmente con su actitud respecto á Fessler,
fallecido. aseguró un recuerdo imperecedero y el reconocimi- nto de
la posterioridad. Fessler, ocupado con la publicación de
L s Gran L o g i a R e a l York e n el a ñ o 1801 sus obras masónicas, habia pasado, en 1801 y en 1802.
muchos meses en casa del hermano Gerlach, en Freiberg,
E n este momento la Gran L o g i a habia adquirido una en donde las vicisitudes que sufría, y sus méritos persona-
importancia que demandaba gran consideración. Pudo de- les y sus trabajos científicos le hicieron encontrar una aco-
cirse que su constitución era sólida (2) y acreditada con la gida muy simpática (1). Adquirió la amistad íntima de los
la experiencia; todos los ramos de su administración esta- hermanos Gerlach y Meissner, este último Venerable de la
ban separados, cada uno con sus límites precisos; el go- logia. Por su influencia, la logia Las Tres Montañas pasó
bierno de la logia era perfectamente distinto del colegio de la Gran Logia Nacional do Alemania á la del Real York
doctrinal; la libertad de los individuos lo mismo que la de También la proveyó de un gran Oriente interior, y á su
las logias estaba asegurada y reconocida, y todo pasaba de vuelta les confirió, lo mismo que á su amigo y colaborador
una manera leal, noble y digna. Fischer, de Berlin, el título de miembro honorario.
L a Gran Logia tenia un edificio magnífico, radiante de Cuando los dos abandonaron definitivamente la logia
luz y claridad, cuyas partes todas tenían conexión; y en re- Real York en 1803, pidieron ser admitidos en la logia de
sumen era ó representaba el tipo d é l a seriedad y de la dig- Freiberg, como miembros efectivos,lo que les concedieron
nidad. en seguida. La Gran Logia recibió muy mal esta noticia, y
Cuando en 1797, Fessler fué elegido Diputado Gran Maes- exigió que sus nombres fuesen borrados de la lista. L a lo-
tre, solo tres logias estaban afiliadas á la Gran Logia, y en gia de Freiberg manifestó entonces que la eliminación de
aquel momento se contaban ya entre todas diez y seis. E n un hermano tan generalmente respetado, era anti-racional
todo aquello se veia la obra de un solo hombre, cuyo celo y ultrajante; que ella era objeto también de una hostilidad
y cuya ciencia habian sido secundados por la experiencia inesplicable, y no tenían fundamentos de ninguna clase la
y el buen acierto. Todo ello era el resultado de la actitud enemistad que con esta medida aparecía contra ella al en-
infatigable y resuelta de Fessler. sañarse contra Fessler por su decisión-.
Después de un doble cambio de escritos concernientes
D i m i s i ó n dé Fessler á este asunto, según cuenta Ettmuller, la Gran Logia Ma-
dre escluyó de su seno á la logia Freiberg, fundándose en
L a equitativa posteridad proclama con reconocimiento "pretendidos actos de insubordinación," lo que obligó á la
los servicios prestados á la Masonería por Fessler; pero logia á dirigir á todas las de Alemania un escrito justifica-
mientras vivió, la ingratitud fué su sola recompensa, "Hom- tivo, que tenia veinte y ocho páginas de impresión, en el
bres de una educación abandonada, sin cultura de ninguna que anunciaba que se declaraba independiente y autónoma.
especie pero con lengua acerada, de frente arrugada á Con esta cualidad fué reconocida por la mayor parte de
fuerza de cabilar intrigas, eran los fautores de todas las los talleres del pais, que mantuvieron la alianza celebrada
discordias," y habian atizado con empeño las disposiciones con ella; y recibió además de muchas logias testimonios
malévolas de que algunos hermanos estaban animados ha- inequívocos de consideración y de benevolencia.
cia Fessler, el cual por su parte no dejaba de alimentarlas ¡Honor á esta logia valerosa que con su conducta en es-
con las asperezas de su carácter, que solían enajenarle tas circunstancias ha dejado á la posteridad tan buen ejem-
con frecuencia el cariño de sus hermanos. A pesar de todo, plo de firmeza! Fessler continuó siendo miembro de esta
durante seis años Fessler hab'a sostenido ventajosamente logia hasta después de su marcha á Rusia, y hasta que en
la lucha contra sus adversarios, hasta qne el Gran Maestre 1822 un ukase severo del emperador prohibió á todos los
E. F . Klein, consejero supremo de justicia y muy sabio en francmasones rusos el tener relaciones con las logias ex-
materias de derecho, el cual habia nacido en Breslau en tranjeras.
1743 y muerto el 18 de Marzo de 1810, "hombre de un es-
píritu inquieto, agitado constantemente de una cólera acha- La sociedad científica d e francmasones
cosa y enfermiza, digámoslo así, é incapaz de tolerar con-
tradicciones de ninguna clase," se puso de parte de los re- Antes que acordase su vuelta á Berlin, Fessler, instigado
voltosos con el objeto de alejar á Fessler, que, como por su amigo Fischer, habia formado el proyecto de fun-
ya hemos indicado también, n o estaba exento de debilidad dar una gran sociedad científica de francmasones, á fin de
y de defectos. poder llegar por medio de estudios continuados y profun-
Cuando este se apercibió de las disposiciones de la mayo- dos al conocimiento perfecto de la historia, y de la natura-
leza de la Francmasonería, y á reunir en el seno de la her-
(1) Está copiado testualmente en Kellher, Alemania,
pág. 225 y sig., con arreglo á los apuntes de Scroder. (1) Véase Fragmentos de la logia Las Tres Montañas
(2) Fleusinios del siglo XIX, segunda parte, página 302. por el hermano Etmüller, 1858, y la Latomia, tom. XVIII,
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 179

mandad un depósito de ciencias masónicas fundamentales Se transformó por una segunda atracción, en la que cada
que respondiese á todas las necesidades ulteriores. Estado, pesado y sostenido por el Estado inmediato, gra-
Ya en 28 de Noviembre de 1802, esta sociedad por una vita perfectamente en su órbita. El autiguo sue'o europeo,
acta de unión especial, se formó con los hermanos Fiss- en otro tiempo letárgico, ahora sacudido por la tempestad,,
cher, Fessler, Darbes, Tismar, Meissner, Morsdorf y respira con nueva energía. Una gran necesidad de vida, de
Wiguan. comunicación, de libertad, trabaja simultáneamente en ca-
E n la Historia de la sociedad científica de francmasones, da nación; y á esta necesidad obedecieron Fessler y sus
escrita por el hermano Helmert está esta acta, con la cual amigos para la reforma que emprendieron dentro de la
estamos conformes, y decia lo siguiente: Francmasonería en favor de las ciencias.
"Por esta acta, los hermanos se comprometen á estudiar Inglaterra acaba la conquista de la India'; Rusia esplota
en común la historia de la Hermandad de los Francmasones, al Asia;Turquía se ve arrastrada en la rotación de Europa;
desde su origen hasta los tiempos actuales, lo mismo en su el Egipto se separa de la Turquía; la Grecia se proclama
conjunto que en cada una de sus partes, y en cada uno de libre; la Argelia se incorpora á la civilización; la España
sus sistemas, y en cada una de sus degeneraciones, y de se limpia de conventos; la Italia queda pendiente de la li-
presentar estos estudios tan evidentes y completos como bertad; la Alemania se despierta; el Austria se perturba;
sea posible, p a r a poderlos esponer á los hermanos quesean la Polonia se estremece; la Bélgica queda libre; la América
considerados dignos de recibir esta comunicación. se hace independiente; la China abre sus comunicaciones;
"En las reuniones aisladas de los miembros efectivos, no la Australia, en fin, es visitada, y queda unida la humani-
habrá nunca ritual ni ninguna clase de ceremonias; ni los dad. Última hespéride relegada al Poniente, á igual dis-
hermanos se pondrán vestidos especiales. El amor y un tancia del Asia y de la California, enseña al europeo su ve-
sentimiento de profundo respeto por la verdad; el horror llón de oro para atraerla á sus playas.
que todos profesan á la. mentira y á las farsas misteriosas, E n este movimiento universal no podía permanecer es-
serán los únicos lazos que los unan en una aspiración co- tacionaria la Francmasonería: así lo comprendieron los
mún, trazándoles el camino de sus deberes, sin que tengan fundadores de la sociedad científica; y en los discursos y
necesidad de ligarse con un juramento cualquiera, ni con escritos que precedieran á sus fundaciones, se hacen consi-
otro empeño de honor. E n su consecuencia, todos los deraciones generales sobre las ciencias y los adelantos de
miembros de la sociedad científica gozarán de los mismos la humanidad del modo siguiente:
derechos y estarán sujetos á los mismos deberes; sin estar "Por un admirable sincronismo de la historia, el hombre
sometidos á ninguna superioridad ni subordinación masó- tiene siempre escrita con satisfacción una necesidad en ca-
nica. da continente. Contrae esta necesidad buena ó mala, se-
"Todo maestro m a s ó n honrado, instruido é inteligente ;
gún su voluntad. Mientras el desierto ha sido el paso del
amigo de la verdad y susceptible de comprenderla, sea el comercio, el incienso, producto del desierto, ha sido la
que quiera el sistema de logia á que pertenezca, podrá primera necesidad de la humanidad. H a sido el alimento
formar p a r t e de esta sociedad, siempre que su admisión del ídolo, pagado á peso de oro, siempre exhalado en hu-
sea unánimemente aprobada, y él se obligue á trabajar por mo, para llevar la caravana al desierto. L a ley de asimila-
la realización del objeto que la sociedad persigue. L a exis- ción del hombre con cada parte del planeta, ha reempla-
tencia de esta sociedad, su fin y sus trabajos, no deben ser zado hoy el incienso por el tabaco, por el té, por el azúcar,
objeto de espresas revelaciones ni ocultaciones para las por el café. L a civilización suscribe cada día por un apetito
demás logias. nuevo, un nuevo pacto de unión con cada provincia del
"Cada círculo científico de masones, debe proveerse de globo. Y para unir á su centro de acción este inmenso do-
un cierto número de ejemplares del acta de unión especial, minio flotante en la humanidad, sobre la que vierte á ma-
los que se crea necesario para firmar, manifestando la as- nos llenas la riqueza, encuentra el secreto de reducir las
piración de formar parte de esta sociedad. distancias, inventa el vapor.
"Berlín debe ser el principal depósito de los archivos, y "La E u r o p a , convertida á las proporciones de un reino
el centro verdadero de la sociedad: á este punto deben di- empieza á ser para cada nación una misma patria. En otro
rigirse los escritos importantes, y los datos de todas clases tiempo el pensamiento humano brotaba aquí ó allí, sobre
sobre los asuntos de la sociedad. E n cada villa ó en cada tal ó cual terreno, sin que resonara inmediatamente en to-
logia donde se contase por lo menos tres miembros de la da la circunferencia. L a tierra, inorgánica por falta de co-
sociedad científica, estos estarán autorizados para crear un municación, interponía de región á región un intervalo
depósito de archivo con arreglo al modelo del de Berlín, inconmensurable. Cuando una raza estaba avanzada, otra
y con los mismos derechos y las mismas obligaciones." estaba atrasada en el camino del progreso. Pero la unidad
E n todos los escritos fundamentales de esta sociedad, de relación, cada vez mas activa, trabaja cada vez mas pa-
aparecía la ciencia y la filosofía y los conocimientoa, ilus- ra constituir la unidad de espíritu. Cada familia lleva á la
tración y talento de los fundadores. Allí en aquella mani- obra común y trae una nueva facultad; una la industria,
festación de la Francmasonería, como en todos los ele- otra la filosofía, otra la simpatía, otra la poesía. El genio
montos constitutivos de la sociedad, aparecía el espíritu ha renunciado á ser nacional para ser universal. El hom-
del siglo xvui, precursor del siglo xix. bre, compuesto de todos los elementos del hombre en
Siglo de genios, en el cual apareció hasta el de la guer- todas las razas, crece hasta la altura de la humanidad. lis
ra; que nació aisladamente bajo un nombre desconocido, humanitario; entrego con gusto esta palabra á la burla. El
que salió de una nube semejante á un misterio; que lanzó elegido del pensamiento ha arrojado al viento una palabra.
su caballo á galope á través de Europa; marchando á la ¡A mí la Inglaterra, á mí la Alemania! L a verdad escapada
casualidad envuelta en humo; abriendo ante sí con la espa- de sus labios volverá á él en inmensa aclamación. Y si él
da paso á la revolución; enseñando al mundo el secreto del mismo se observa en su conciencia, hallará continuamente
cambio; rompiendo el cuadro inflexible del pasado; modi- un pensamiento estraño. Por esta fibra del alma es compa-
ficando la historia á cañonazos; borrando los límites geo- triota de todos los países. L a Europa inteligente es, pues,
gráficos; mezclando, en fin, el mundo como una madeja. un inmenso pensamiento en común, una inmensa colabora-
Pero apenas acabó el ruido del cañón y del humo,la Eu- ción. La ciencia, descubierta aquí, llevada allí, vuelva for-
ropa, descompuesta por la victoria, se equilibró de nuevo tificada con la ciencia de todos, á su punto de partida. L a
j8o HISTORIA D E L A FRANCMASONERÍA = - — -:

solidaridad es la anunciación de un vida superior, une por fondos públicos. L a simpatía se desarrolla por el aumento
todas partes el pueblo al pueblo, de frontera en frontera. de actividad. Se purifica la moral, se desacredita la guer-
Cuando una revolución brota en alguna parte, la explosión, ra, se revisa la legislación, se humaniza la ley, se econo-
repercutida basta el infinito, resuena desde el Tiber al Da- miza la pena de muerte, después de los horrores de la
nubio. Cuando un genio aparece en un pueblo, la Europa i guillotina, se suprime la infamia, se cierra la casa de jue-
entera se levanta para verle pasar. go, se proscribe la lotería, se prohibe la mendicidad, se
"La prensa, esta voz de la humanidad, habla al espacio cierra la cárcel, se fundan colonias agrícolas, se edifican
Como la sibila. Dice, y la palabra, dispersada al momento, granjas penitenciarias, se propagan las escuelas, se predica
hiere en el momento todas las inteligencias. Sucede al des- la temperancia, se aumenta la previsión, se multiplican las
tino, hereda al oráculo, ó mejor dicho, es el destino y el cajas de ahorros, se hace vulgar la caridad, se organiza
oráculo de la razón. Cada dia enseña algo. El aire está lle- la asistencia de corporación, se prohibe el tráfico de ne-
no de palabras. Cada hombre toma y dá á cada hombre lo gros, se estudia la cuestión de la miseria, se profetiza la
que él tiene de mejor, 'y completa por medio de este cam- redención del proletario, se anuncia la-transformación del
bio, el déficit del pensamiento; porque el cambio tiene eso salario en dividendo; la fraternidad humana, esta promesa,
de divino que todos ganan siempre en el cambio. L a filo- aplazada por el Evangelio, queda proclamada en medio de
sofía halla al pueblo preparado por los periódicos, para voces contradictorias y confusas de escuela ó sistema, de
comprender la promesa de la nueva alianza; sale del misti- esperanza ó desesperación; pero no importa, está procla-
cismo de la escuela para tratar con el sentido común; con- mada. El sello se ha roto. P a r a resolver un problema es
siente en ser popular, práctica, comunicativa, ecléctica, en preciso plantearle. Ya está planteado. L a discusión -¡sli
la verdadera acepción de la idea; rechaza para siempre la mas que el silencio. El silencio es la negación de la idea.
brutal doctrina de la sensación, esta muerte metafísica de L a discusión, por el contrario, es la primera fermentación
la inteligencia; proclama la doctrina del progreso, la revo- de vida. Toda doctrina empieza por la lucha y acaba p o r
lución continua de la historia, la inspiración divina de la la armonía.
razón, la religión permanente de la humanidad. "El arte, obligado á dar testimonio de la grandeza del
"La ciencia, arrastrada en esta irresistible corriente de siglo, sacude la pueril disciplina de la antigua ortodoxia.
emulación, marca á cada paso una nueva victoria sobre la Cada civilización tiene un tipo preferido, un sistema de
naturaleza. Sorprende la vida las obras de la química línea aplicado á su genio. E l siglo xix admite, igualmente,
orgánica, halla la historia perdida del planeta en la geolo- en su simpática admiración, todos los ejemplares de la b e -
gía; resucita el Génesis muerto en la paleontología; de- lleza. Comprende todo; saca de todas partes; combina la
muestra la anatomía comparada en la unidad de la línea hasta lo infinito; siembra el color con profusión en
creación; descompone la doble llama de la electricidad; torno suyo, sobre las telas, sobre la 'pared, sobre los va-
sorprende el misterio escondido 'del magnetismo; analiza sos, sobre el cristal; admite todo el mueblaje antiguo; la
la pálida corona de la aurora boreal; agranda los límites copa de Atenas, el aguamanil de Venecia, para poetizar la
de la astronomía; trastorna la medicina; completa la ciru- vida del hogar con toda la gracia del pasado; llama á su
jía; desarrolla el cálculo; aumenta la dinámica; pasa de la intimidad como una fiesta de familia, toda la flora del
teoría á la aplicación; sepulta bajo la ciudad el rayo subter- mundo entero; respira el perfume moribundo de la rosa de
ráneo del gas para reemplazar al sol; sacude en el aire el Bengala en porcelana del J a p ó n ; enciende en la frente de
penacho azulado del reverbero magnético, como el rastro la ciudad la llama movible de los fuegos artificiales; sus-
de un nuevo cometa; resuelve el problema insoluble de Ja pende en las sombras de la noche los jardines aéreos de
alquimia, inundando el hierro de un vapor de oro por los vasos de colores; prodiga por todas partos y á cada
medio de la pila de Volta; va á buscar en las entrañas de momento la voluptuosidad de la mirada. L a ópera abre un
la tierra el surtidor de agua del pozo artesiano; organiza mundo desconocido de encantos. El orfeón entona el coro
bajo tierra un sistema de cañerías que hace correr el agua inmenso de la democracia, cantado por todo un pueblo.
j)or todas partes; arroja á través del espacio el arco gigan- El panorama despliega ante la muchedumbre el paisaje
tesco del puente tubular, sobre un vacío horrible de una agrandado con las dimensiones de la naturaleza. Se comu-
orilla á otra del abismo; entrelaza del valle al monte el nica en un sitio la emoción del viaje. E n fin, el arte con-
hilo nervioso del telégrafo eléctrico, emisario instantáneo mueve continuamente la imaginación por alguna nueva
encargado de transmitir la palabra con la rapidez de la sorpresa, como para tenerla siempre dispuesta para la idea
sensación; hace del suelo que se extiende á sus pies un ser del progreso.
animado que siente, habla y vive como la humanidad; baja "La pintura, sacerdotal y mística en la Edad Media, aris-
al fondo de la ola al hombre, envuelto en su atmósfera, por tocrática y real en el Renacimiento, doméstica ó íntima en
medio de la campana de buzos; arroja en el cielo por me- la Reforma, variable como la sociedad, errante en su per-
dio de un soplo la cúpula errante de los globos; fija por petua evolución, de la iglesia al palacio, y del palacio á las
medio del daguerreotipo, el rayo fugitivo de la luz; comu- casas, espera la última transformación: y esperándola, re-
nica á la piedra litográfica el don del grabado; crea la roca pite piadosamente todas las formas sucesivas del pasado,
bajo el agua con cimientos romanos; inflama el algodón co- como las rapsodias repetían las poesías esparcidas de cada
mo pólvora; da al aceite, en la lámpara, el alma del reloj, Homero, para reunirías mas tarde en una poderosa Iliada.
vierte, en fin, en la fibra de la máquina, la facilidad del "Tambiéntiene su originalidad; se inclina sobre todo al
hombre para tejer, forjar, amasar, moldear, transformar y paisaje; representa la intimidad del hombre con la natura-
humanizar la materia. leza; profundiza el sentido oculto del colorido; dramatiza
" L a ciencia abre así al hombre un nuevo campo de tra- los tonos del cuadro; da una alma nueva á la armonía, abre
bajo; el crédito se introduce por todas partes y funda una un manantial desconocido á la emoción. L a arquitectura,
nueva propiedad. El crédito europeo queda fundado. E l llamada también á una metamorfosis brillante, busca silen-
pueblo mas pobre es admitido al reparto del pueblo mas ciosamente en la sombra su destino. Recoge con respetuo-
rico. E l suelo, inerte por falta de capital, se fecunda por ¡ so cuidado la herencia completa de la tradición. Quiere
medio del capital extranjero. L a riqueza se universaliza ! utilizar para el porvenir cada forma del pasado; pero pre-
por su movimiento natural de expansión. L a solidaridad I siente ya el dia en que abandonará la piedra, demasiado
de los Estados queda impuesta por la solidaridad de los | maciza y pesada para su infatigable ambición de movi-
HISTORIA D E LA FRANCMASONERÍA 181

miento y de espacio, para tejer á la llama del hornillo la hermanos, entre los cuales se encontraba el hermano Sil-
trama aérea transparente del hierro y del cristal, sembra- ber (1805), las cosas no tomaron mejor aspecto. Por el
d a por todas partes con las flores del esmalte, y radiante contrario, un disentimiento funesto, provocado por el her-
con todos los prismas del sol. mano Schneider, rompió completamente la alianza de la
"Laliteratura, forma suprema del arte, entra con orgullo logia de archivos de Altenbourg con las otras logias sajo-
en el porvenir. El alma humana, en fermentación del Dios nas de Dresde, Freiberg, etc. Se levantó un murmullo ge-
nuevo, desborda en poesía. L a musa del siglo xix es aus- neral en favor de la creación de una sociedad de logias
tera, meditabunda, patética, soñadora; brota en lirismo; sajonas (Gran Logia), circunstancia que contribuyó á pre-
interroga á la naturaleza; llama al infinito; levanta el peso cipitar á la sociedad científica en su ruma y á desterrarla
del destino; desgarra el velo de Psiquis; Psiquis despierta á las regiones del olvido, sin embargo de haberse hecho
d e su misterioso sueño, reconoce á su amante y le sonríe merecedora por muchos títulos de mejor suerte.
en su belleza. L a inspiración contagiosa y rápida como la
electricidad, palpita por todas partes á la vez con la misma
palpitación. E l poeta responde al poeta, de Francia á Ale-
mania, de Alemania á Inglaterra, de Polonia á Italia. E s V.— S C H R O D E R Y LA GRAN LOGIA DE
d e una frontera á otra de la Europa, la lengua universal HAMBURGO
del corazón humano. Bacante severa del espíritu vivo, en-
ciende el entusiasmo de la idea. P a r a llegar y apoderarse L a misma reforma que Fessler habia realizado en Ber-
mejor del alma en toda su diversidad y toda su profundi- lin, se llevó á cabo en Hamburgo por el hermano Schro-
dad, crea la forma esencialmente moderna de la novela, der. E s t a última fué mas importante aun, mas profunda y
múltiple y ondeante como la sociedad. L a novela es á un mas dichosa. Una pureza de miras más perfecta presidió
tiempo drama y narración, diálogo y descripción, poesía y las investigaciones y los trabajos de Schroder; y además su
realidad, caracteres y paisaje. Coloca su acción en el tiem- c a r á c t e r , su renombre y las circunstancias exteriores, l e
po ó en el espacio, y escoge su héroe á capricho bajo la ayudaron mas eficazmente. A él l e estaba reservado hacer
p ú r p u r a ó bajo la librea del trabajo. Poema épico del penetrar victoriosamente la luz en las tinieblas del error,
h o m b r e nuevo, mezcla continuamente el rango y la con- disipar las nubes que oscurecían el brillo de la verdad ma-
dición, por no sé qué presentimiento de unidad. Igual- sónica y establecer bases sólidas para la actividad de sus
m e n t e dispuesta para el lenguaje culto que para el sencillo, hermanos.
p a r a la imaginación ó para el estudio, habla del mismo
modo al ignorante que al sabio, á la mujer que al anciano. F. L. Schroder
Proporciona lectura á la mitad del género humano, y en-
camina por el sentimiento á la reflexión..." Federico Luis Schroder habia nacido el 3 de Noviembre
Esto al principio del siglo era una profecía del resto del de 1744 en Schwerin, donde su madre dirigía un taller de
siglo. Esto había de realizarse, y para ello la Francmaso- bordados. Su padre habia muerto en Berlín. Dos años des-
nería habia de influir soberanamente, comenzando, como pués del nacimiento de Schroder, su madre habia mar-
comenzó, su trabajo inteligente por ese movimiento de chado á Dantzig, donde tenia un compromiso para el teatro
acción y de alianza que empezó en los países del Norte, de aquella villa; después fué á San Petersburgo, y por úl-
allí donde l a revolución no habia tenido el eco que se sin- timo á Moscou, donde en 1749, se caso con el actor G. E.
tió en el Mediodía... Ackermann. Tuvieron una corta permanencia en Moscou,
Siguiendo ahora la relación de lo ocurrido en la forma- en cuyo punto Schroder, de edad entonces de cinco años,
ción del centro, diremos que mas tarde Freiberg recibió recibió (1) los primeros elementos de instrucción; su fami-
la autorización de instituir un depósito especial de archi- lia volvió con él á San Petersburgo; y desde allí con una
vos, do redactar los documentos necesarios, de disponer, compañía de cómicos, formada por ellos mismos, atrave-
e n fin, todo lo que se considerase litil ó necesario para la saron la Curlandia y fueron á Koenigsberg, donde Aeker-
extensión de la sociedad y propio para facilitar su objeto. mana montó en 1753 un teatro en el que su hijastro, q u e
Sin e m b a r g o , los promovedores de esta idea encontraron se desarrollaba constantemente, hizo algunos papeles de
.grandes obstáculos; hermanos, con los cuales se habia con- niño y de niña. Mas tarde residieron algún tiempo en Var-
tado, se negaron á adherirse; la actividad de muchos otros sovia, y allí Schroder frecuentó el colegio de los jesuítas.
fué paralizada, invocando no sabemos qué clase de consi- E n seguida su familia y él hicieron un viaje; y durante él,
deraciones y de dificultades, y la adquisición de Kleinwall tuvo la ventaja de recibir lecciones de Ast, célebre no solo
acabó por llevarse también á Fessler á sus trabajos, de los como buen actor, sino además como hombre de ciencia y
cuales era el inspirador. muy versado en el conocimiento de varios idiomas. P o r
Después, á todas estas causas vino á unirse una división último Schroder, que habia llegado á los doce años, fué
•entre muchos miembros de esta sociedad y los hermanos enviado al colegio Federico, en Koenigsberg, y allí se dis-
de Altenbourg, que no comprendían á Fessler, ó mas bien tinguió mucho por su aplicación y por sus travesuras. Vol-
•que no querían comprenderlo. Bien pronto volvió á surgir vió después á casa de sus padres, donde parece que lo
•en todas partes la desconfianza ; y el entusiasmo, con que trataban con una severidad y una dureza sin ejemplo,
s e habia acogido la fundación de esta institución, fué hasta tal punto, que temiendo él por su existencia, se es-
reemplazado por la indiferencia. E s t a se acentuó mucho capó de su casa al principio de la guerra de los siete años.
mas á causa de que la situación financiera era muy crítica Un modesto paisano, vecino de la ciudad, acogió al pobre
y que nada se esperaba del hermano Meissner de Freiberg, abandonado; y después en 1758, el bailarín Stuart y su mu-
que carecía de la energía y la inteligencia necesarias para jer tomaron en arrendamiento el teatro cedido por los pa-
llevar convenientemente las riendas de la alta dirección dres de Schroder, y libraron así al niño del hambre y de la
d e la sociedad. miseria. Los dos se ocuparon también con un interés ad-
A pesar del refuerzo que trajo á esta el célebre é influ- mirable en perfeccionar los dotes do la inteligencia con
yente hermano Münter de Copenhague, doctor en teolo- los que habia adquirido, habiendo sido particularmente
gía, Venerable de la logia Federico de la Esperanza Co-
r o n a d a , y cuyo accesión fué seguida de gran número de (1) Extracto de la Vida de Schroder, por A. J. Polick.
182 HlSTOBlA DE L A FBAKCMASONEKÍA =

Mme. Stuart, laque, debido á su amabilidad y su excelente ciones con Inglaterra, é instaló al hermano Von Exter en
carácter, ejerció sobre el ánimo del joven Scbróder una in- las funciones de Gran Maestre provincial inglés para Ham-
fluencia eminentemente favorable. A ella se debió la mayor burgo, Bremen y la Baja Sajonia. Las logias reunidas pre-
parte de los conocimientos esmerados que él poseía, como cedentemente en dos, fueron de nuevo divididas en cuatro
la música, el canto y el conocimiento de los idiomas inglés logias distintas que se coaligaron en 1795 á la logia Fer-
y francés. Sus padres le escribieron en 1769 desde Berna, nando en Rocher. Un nuevo horizonte se presentó después
una carta en que le llamaban á L u b e c k ; por la voluntad de la elección del hermano Schröder para Venerable de la
de su padre, debis. aprender el comercio de paños y en se- logia Emmanuel en 1787. "Después de tomar posesión de
guida reunirse con sus padres en Solothum, para perfec- su cargo, dice el hermano de Beseler, se decidió á consa-
cionarse, en el curso de sus peregrinaciones en calidad de grar todas sus fuerzas y todo su poder para conseguir el
actor y bailarín, profesiones para las que la naturaleza le bien y provecho de la Francmasonería y de las logias, y
babia dotado maravillosamente. E n Hamburgo obtuvo esta promesa, que él se habia hecho, la" realizó en el sentido
muchos aplausos en su debut en el baile, donde había ido mas extenso. E l partía del punto de vista de que la F r a n c -
en compañía de sus p a d r e s ; mas tarde, obtuvo un éxito masonería habia sido transportada de Inglatera á nuestras
admirable en las t a b l a s , y por último desempeñó magis- comarcas; él consideraba y apreciaba el libro de las Cons-
tralmente el papel de trágico. Después del fallecimiento tituciones y el antiguo ritual inglés como los principales
de su padre, de acuerdo con su madre, se hizo cargo de la documentos de la hermandad, como los solos y únicos en
dirección del teatro y desde entonces se ocupó con espe- que puede aprenderse á conocer el objeto y la naturaleza
cialidad en el perfeccionamiento moral é intelectual de los de la Masonería. L a revisión de las leyes, de la que se en-
miembros de su compañía. Contrajo matrimonio en 1773 cargó al poco tiempo de entrar en el ejercicio de sus fun-
con Ana Cristina Hart, no habiendo tenido sucesión, pero ciones en 1788, fué una ocasión para desplegar toda su
fué con ella muy feliz y vivió muy contento hasta su muer- aptitud: y fué un mérito incontestable para él el haber sido
te. Después de haber llevado á cabo en 1780 un viaje ar- el primero que volviese á la sociedad sus leyes primitivas,
tístico que le valió un verdadero triunfo, se dirigió á Viena, completas y sin ninguna restricción. Adquirió el mérito de
en 1781, regresando á Hamburgo en 1785 para hacerse salvar el símbolo masónico, y mas tarde, dio al antiguo
cargo de la dirección del teatro. E n 1798, deseoso de tran- ritual inglés una forma que vino á adoptarse por todas las
quilidad y reposo, hasta 1811 vivió retirado en su propie- logias alemanas."
dad de Rellingen, situada no lejos de Hamburgo; donde Cuando en 1789 se quiso reformar las logias hambur-
supo que estaba amenazando una próxima ruina el teatro guesas, aboliendo hasta las costumbres francmasónicas, lle-
que construyó, y donde recibió los urgentes ruegos de la gó á conseguir de sus hermanos que las conservasen, muy
población que lo llamaba para que tomase la dirección. L a convencido por la experiencia que con las formas la esencia
conservó hasta pocos años antes de su muerte, que tuvo misma de la Francmasonería corría riesgo de perderse.
lugar el 3 de Setiembre 1816. L a noticia de su falleci- "Abolir los símbolos, decia él, es abolir la Francmasonería.
miento causó un duelo general: al arte dramático arrebató Desechando los jeroglíficos y las costumbres, se quiere des-
una de sus joyas mas brillantes, si no su persona mas bri- pojarnos de una cosa de la mayor importancia y que no
llante, y á la humanidad uno de sus miembros mas nobles, puede reemplazarse: se quiere romper la cadena que nos
adornado de las virtudes mas sólidas. sujeta á tantos millones de hermanos dispersos á lo lejes;
Schroder habia sido presentado en la Sociedad de los una cadena á la que un gran número de nosotros debe la
Francmasones el 8 de Setiembre de 1744 por su amigo prosperidad, los goces de su existencia y muchas veces su
Bode. F u é iniciado en el grado de aprendiz en la logia conservación."
Manuel, en la flor de Mayo, de reciente fundación, y sin Se nombró una comisión en 1790, bajo la presidencia de
que se consultase antes si tenía títulos para poder ser ad- Schröder, p a r a destruir ciertos errores y prevenir otros
mitido, que nadie hubiese pensado en discutir. Al poco nuevos. Así lo expresa en su discurso el doctor Buck, pro-
tiempo fundó una logia, titulada Elisa de Corazón Ardiente, nunciado con ocasión del 50.° aniversario de la fundación
compuesta principalmente de partidarios del sistema Zin- de la Gran Logia hamburguesa, en 1861.
nendorf, y después de haber recibido la iniciación del ma- L a comisión dicha se pronunció en efecto por la supre-
gisterio, tomó el primer mallete. Sin embargo esta logia no sión de las logias escocesas y por la vuelta á los tres grados
estuvo mucho tiempo en actividad, porque Schroder tuvo de San J u a n ; después por la institución de comités del
que abandonar á Hamburgo para volverse á Viena, donde tesoro y de limosnas en la forma en que todavía hoy se
permaneció hasta 1785. A su vuelta, la confianza de sus conservan; y, por último, por la creación de un instituto
antiguos hermanos lo llamó, y á pesar de su larga ausencia p a r a los enfermos, en el cual los primeros huéspedes debían
y de su inacción masónica, y contra su previsión, le entrega recibirse el 3 de Octubre de 1795.
la dirección de la logia Emmanuel, donde tuvo el primer Después de la muerte del hermano Von E x t e r en 1792,
mallete hasta el año ele 1799. el hermano doctor Beckmann fué nombrado Gran Maestre
provincia], y el hermano Schroder su diputado. Los her-
Hamburgo manos de Halem, Heider, Merket y otros, secundaron á l o s
dos superiores, en calidad de amigos apasionados, sabios y
Después de la caida de la Estricta Observancia, las logias de buen concepto; pero el que tuvo influencia mas decisiva
de Hamburgo sintieron que les faltaba la tierra bajo sus sobre sus actos fué el hermano Meyer, profesor de Brahms-
pies y cada dia empezó á sentirse mas y mas la necesidad tadt, que se distinguia entre todos por la lucidez de su in-
imperiosa de un cambio de situación. Las negociaciones teligencia, la rectitud de su juicio y sus extensos conoci-
con Francfort y Vetzlar, con el objeto de admitir á Ham- mientos particularmente en el terreno de la historia.
burgo en la sociedad ecléctica con el carácter de tercera E l hermano Schroder creia haber encontrado en el es-
logia dictatorial, no habían tenido efecto. L a llegada del crito titulado: Jaclcin and Bous, el mas antiguo y auténtico
hermano Augusto de Griife, nombrado representante de la ritual de recepción; lo tradujo y lo apropió á los tiempos
Gran Logia de Inglaterra en Alemania, fué saludado con actuales en colaboración con el hermano Meyer; y el 29 de
el mayor entusiasmo. Este, después de la ruptura proyectado Enero de 1801 fué adoptado é introducido t n las logias
con la Gran Logia de Berlín, restableció las antiguas rela- Este ritual, notable por su noble sencillez, y aceptado en
HlSTOETA DE LA FRANCMASONERÍA 183

seguido por muchas logias de Alemania, como lo habían independientes del resto de la Hermandad, no han podido
sido las mejoras introducidas en la Gran Logia de Ham- cumplir y llenar en efecto, hasta ahora, lo que de ellas se
burgo, le proporcionó peticiones de afiliación de las logias esperaba." El her. . W. Keller hace notar, en su Historia
-

Tres Estrellas de Rostock, el Ciervo de Oro de Oldembur- de la Francmasonería en Alemania, que los miembros mas
go, El Globo Terrestre de Subeck, Amalia de Weimar y capaces de sus secciones, absolutamente niegan que el ob-
otras muchas, cuyos títulos no recordamos; de modo que jeto de esta institución haya sido jamás extender á toda
su desarrollo y prosperidad fueron grandes y continuados; la Hermandad el resultado de sus trabajos, y hacer de ellos
y en el año de 1811 contaba ya doce logias afiliadas. una cuestión de utilidad general. ¿Qué perjuicios no se han
originado á la historia de la Francmasonería, por haber
Las secciones (Eugbunde) ocultado los resultados de las pesquisas y estudios del sabio
Schroder, tan imparcial como amable y experimentado?
A ejemplo de Fessler, que fué el primero en realizar la
idea de los grados de conocimientos puramente científicos, La Gran Logia de Hamburgo
Schroder instituyó en las logias afiliadas a l a de Hamburgo
y en algunas otras secciones científicas ó históricas com- Hemos dado ya cuenta de los esfuerzos del Her.'. Schro-
puestas de maestros francmasones, ocupándose en ellas ex- der para crear una sociedad de logias; no nos queda mas
clusivamente del estudio de diversos sistemas y grados de que relatar la declaración de independencia, hecha por la
la Masonería ; sin separarse jamás de su principio funda- logia provincial y provocada por la perspectiva poco tran-
mental, que consiste en que la verdadera Masonería no quilizadora de las circunstancias políticas. Como Hambur-
debe contener mas que los tres giados de San Juan. L a go se encontraba, por consecuencia del bloqueo continental,
sección histórica de las logias hamburguesas que tuvo su separado completamente de Inglaterra, y la alianza con la
primera sesión en Octubre de 1802 forma el centro de to- logia madre "presentaba serios peligros," al principiar el
das las sociedades, que por medio de una correspondencia año de 1811 se declaró la logia provincial, Gran Logia in-
se encuentran en relación con ella. dependiente y autónoma. El Her. . Beckmar tomó la direc-
-

El Libro délas Constituciones de la Gran Logia provin- ción en calidad de Gran Maestre, y nombró al her. . Schro-
-

cial de Hamburgo y de la Baja Sajonia, impreso en Ham- der su diputado. Este último llenó sus funciones hasta 1814,
burgo en 1801, se expresa así, con ocasión del grado de época del fallecimiento del Gran Maestre; y entonces se le
conocimiento que estaba precedido al principio de una es- ofreció, ápesar de su avanzada edad, el primer mallete, que
pecie de iniciación: conservó hasta su muerte, acaecida el año de 1810.
1.° Por muy prudente que fuese abolir para siempre,
en 1799, todos los grados superiores en general, atendido á
que, lejos de s e r , como se les representa, un elemento VI—LA FRANCMASONERÍA EN BADÉN, EN BA-
esencial de la Francmasonería, son un producto del error, VIERA, EN SAJONIA, EN AUSTRIA, ETC.
la experiencia, sin embargo, ha probado que todos los her-
manos no se contentan con la doctrina excelente de los tres E n las comarcas de Alemania, de las que aun no hemos
grados, que con la constitución reasume el espíritu de la hecho mención, la Francmasonería sufrió los mas diversos
Hermandad; y que se imaginan que tal ó tal sistema de la accidentes.
llave de las ciencias extraordinarias y sobre naturales. A A las transformaciones realizadas en el interior por el
fin de prevenirse contra toda ilusión y contra las funestas trabajo de la Reforma vinieron á unirse los acontecimientos
consecuencias de un alucinamiento de estos hermanos políticos, el desmembramiento del imperio de Alemania,
deseosos de ciencia, honrados en sus intenciones y consa- muchos cambios de gobierno y las vicisitudes que son su
grados muy seriamente á la Masonería, se instituyó un consecuencia ordinaria. En Austria, en este tiempo, la
grado de conocimiento en el que por un sorteo favorable Francmasonería fué completamente suprimida y abolida.
se entraba á formar p a r t e . Como los documentos necesa-
rios para adquirir los conocimientos precisos, son esencial- Badén
mente distintos de los archivos de las logias, que se han
reunido por algunos hermanos, con grandes fatigas y á Cuando en 1785, un decreto del Príncipe elector prohi-
menudo con grandes costos, ningún hermano tiene el de- bió toda reunión secreta en los Estados de la Baviera pa-
recho de disponer de él, ni de formar parte de este grado latina, de los que Mannheim formaba parte, los hermanos
de conocimiento cuya constitución se ha explicado por los suspendieron sus trabajos. E n 1805, las circunstancias p r e -
siguientes puntos. sentaban un aspecto mas favorable, y una nueva logia se
2.° Este grado de ningún modo se ha de ocupar del go- fundó en Mannheim, verificándose su primera reunión el
bierno ni de la administración, sea de la logia provincial, 14 de Octubre en la casa del hermano barón Karl de Dal-
sea de otras logias que de ella dependen. b c r g ; esta logia tomó al año siguiente el nombre de L a
3.° Para quitar ó desterrar de las logias toda clase de Concordia de Karl. Así lo consigna Bürmam en su Maestro
desconfianza y apartar el pensamiento de que este grado Archivero, páginas 47 y siguientes de la edición hecha en
podria usurparles sus derechos respectivos, además del Mannheim en 1809.
Gran Maestre provincial, el diputado Gran Maestre, los Considerando que la dependencia de una autoridad ma-
Grandes Inspectores se llaman á todos los Venerables para sónica extranjera podía ofrecer inconvenientes, y que en
que ipso jacto en calidad de representantes de las logias, una posición independiente sería mas fácil trabajar con
formen parte en este grado, etc. eficacia por el bien de la humanidad, se acordó crear el
Gran Oriente independiente de Badén.
Juicio de las Secciones L a logia de Mannheim declaró que se unia á este pro-
yecto, y todas las logias existentes entonces en el Ducado
El H.'. Mossdorf dice que "estas secciones realizan ver- de Badén reconocieron con apresuramiento esta nueva au-
daderamente un bien parcial, y hacen surgir sobre todo toridad; el Gran Oriente de Francia hizo lo mismo en 1807
útiles reflexiones respecto á los asuntos de que se ocupan; y les permitió servirse de sus rituales. El hermano Karl,
pero por la misma razón de su organización, y porque son príncipe de Isenbourg, fué elegido Gran Maestre del Gran
184 _ - - • HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA = =

Oriente de Badén, que el 17 de Enero de 1809 creó en sieran y aprobaran las bases de la alianza (1). Esta, sin em-
Mannlieim la logia Karl y Estefanía de la Armonía; ade- bargo, no se estableció real y definitivamente hasta 1811
más tenia aun en Bruclisal otra logia que se le había afi- cuando se celebró una asamblea general que tuvo lugar en
liado. Dresde, y á la cual asistieron los representantes de doce
E n 1809, las logias de Carlsrube, Fribourg y Tleidelberg logias. Las circunstancias del exterior exigían entonces
ormaron entre ellas, con él nombre de Gran Sociedad de mas imperiosamente la unión y la concordia interior. "La
Logias Nacionales de Badén, una alianza que fué fraternal- arrogancia de un conquistador que no reconocía sobre la
mente reconocida por el Gran Oriente, la cual respetaba tierra otro poder mas que el suyo, pesaba fuertemente en el
sobre todas las cosas la libertad y el buen acuerdo. mundo, y mas que en ninguna otra parte, en .nuestra p a -
Estas dos autoridades trabajaron tranquilamente y sin tria. Todo lo que no podia utilizar en favor de sus planes
rivalidades, cada una por su lado, basta 1813, en que el se hacia sospechoso á este poder despótico; una sociedad
g r a n duque Carlos Luis Federico abolió todas las socieda- secreta, que perseguía un objeto ideal, debia necesariamen-
des secretas, sin excepción de ninguna-clase. te despertar su desconfianza." Y la despertó en efecto. T o -
do el mundo comprendió evidentemente que en aquellos
Baviera momentos era indispensable establecer una estrecha alian-
za y apresurarse á la formación de una Gran Logia sajo-
E l iluminismo fué una de las causas principales á las que na. Se convino por unanimidad en que las tentativas h e -
la Masonería debió atribuir el sistema de opresión que se chas p a r a establecer la uniformidad en el sistema y en el ri-
desplegó contra ella. Después de la publicación del edicto tual de las logias, debían abandonarse, porque jamás serian
gran ducal en 1784, la logia de Munich Teodoro del Buen tomadas en consideración; que no se reconocería á este
Consejo dirigió á sus miembros y á todas las logias una efecto mas que la logia de San J u a n ; que en estas condi-
circular, en la que se justificaba de las falsas acusaciones ciones se crearía una Gran Logia Nacional compuesta de
que se habian lanzado contra ella, y anunciaba al mismo diputados de cada una de las logias; y por último, que es-
tiempo su disolución (1). A partir desde esta época no hubo tas decisiones serian comunicadas al ministro, suplicándo-
mas logias en Badén hasta que de 1806 á 1810 se anexa- le confidencialmente que se las comunicara al rey. Augus-
ron á este reino los principados prusianos de Bayreuth y to el Justo, cuya política era leal, y que, hombre honrado
Anspach y la ciudad libre de Nürnberg (2). Las logias que él mismo, creia en la honradez de los demás y tenia con-
entonces existían fueron toleradas con ciertas condiciones; fianza en ella, no suscitó ningún obstáculo al libre desarro-
y se prohibió severamente el acceso á ellas á los funciona- llo ni al ejercicio de la Francmasonería.
rios del Estado. A consecuencia de un rescripto del comi- Las elecciones para los nuevos dignatarios ofrecieron el
sario general de Franconia (1807), estaba prohibido á las resultado siguiente: el hermano Rackivitz fué nombrado
logias toda clase de correspondencia con las logias ex- Gran Maestre; el hermano de Zerchan, diputado Gran
tranjeras ; y la de Anspach, á pesar del poco rigor con que Maestre, y el hermano Wínkler gran secretario. E n cuanto
se había hecho esta prohibición, se separó de la Gran al ritual que habia de ser adoptado, la Gran Logia se d e -
Logia de los Tres Globos Terrestres de Berlín, que sin em- cidió por el de Schrdder. El 27 de Setiembre de 1811, el
bargo la constituyó en logia provincial de Franconia bajo tratado fué discutido y definitivamente adoptado. El her-
el nombre de Anarchasis ó el Objeto Sublime. Mas tarde, mano de Brand estaba ya nombrado, y concurrieron muy
esta logia y otras muchas de Franconia, Pappenheim y activamente al resultado de esta empresa el ministro her-
Rentweinsdort cayeron en decadencia. mano de Nortiz y Jonkendorf.
L a logia E l Sol, de Bayreuth, sometida hasta entonces A causa de la latitud dejada á las logias en la manera
á la Estricta Observancia, se afilió en el año de 1800, cuan- de trabajar, las logias de Freiber y de Chomnitz hicieron
do la ciudad estaba bajo la dominación prusiana, á la Gran uso del ritual de Fessler, mientras que la de Bautzen tra-
Logia del Real York la Amistad, de Berlín; la que la cons- bajaba según el ritual de la Gran Logia de los Tres Glo-
tituyó en Gran Logia provincial, siendo Gran Maestre el bos Terrestres, de Berlin; en la que se reconocía también
conde de Giech. E n esta situación, adoptó naturalmente el autoridad bajo el punto de vista de la doctrina.
sistema introducido por Fessler, y su proyecto de consti- Poco a p o c o todas las logias sajonas se ligaron á la so-
tución, tanto el pacto fundamental como los estatutos. E l ciedad, exceptuando la logia Minerva de las Tres Palmas,
código que se había formado para la Gran Logia provincial, en Leipzig, la cual todavía hoy trabaja aisladamente. Al-
siendo Gran Maestre provincial el Director consistorial gunos se retiraron más tarde; primero la logia Baudouin de-
Schunter, fué detenidamente revisado en el transcurso de Tilleul, de Leipzig, que después se hizo independiente, y
1810 á 1811 en seguida las logias de ciertas partes del pais (Gorlitz,
En esta época la Gran Logia provincial no contaba mas Guber, etc), que se anexaron á Prusia, y que después del
que cuatro logias afiliadas; dos en Hof, una en Furfh, y la edicto sobre el monopolio, debieron afiliarse á una de las,
logia de San Juan Eleusis L a Discreción, en Bayreuth. tres Grandes Logias prusianas.

Sajonia Austria

Con el objeto de hacer á las logias de Sajonia indepen- Hemos seguido la Masonería en Austria en sus desarro-
dientes de las Grandes Logias extranjeras y á fin de apre- llos sucesivos hasta la época de la fundación de la Gran
tar los lazos que las unían entre sí, el hermano de Brand, Logia Nacional, en Viena. Esta llegó á ser el centro co-
consejero real de justicia, invitó, en el año de 1805, á las mún de todas las logias austríacas, con cuyos represen-
logias sajonas á reunirse en una Asamblea donde se propu- tantes estaba desde luego constituida; cada semestre cele-
braba sus asambleas ordinarias, mientras que las logias

(1) Véase el testo en el Diario de Vierta para los Franc-


masones. (1) Véase el Discurso del diputado Gran Maestre, her-
(2) Para los acontecimientos de Nürnberg puede verse mano O. L. Erdmann, pronunciado con ocasión del jubileo
á Geist en su Historia abreviada de la logia José de la del 50.° año de existencia de la Gran Logia Nacional de-
Union, núm, 1761 á 1864. Sajonia. Diario de los francmasones, 1862, núm. 1.
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA = i8 S

provinciales, que dependían de ella, se reunían cada tri- apresurase á hacer una retractación pública, según indica-
mestre, y las otras todas las semanas (1). Todas las deci- ba en su misma acusación.Demostraban seguidamente que
siones se adoptaban por mayoría después de una votación, nada tenian que ver con las sociedades secretas, y que en
conforme a l o dispuesto en la Constitución aceptada. ningún tiempo, en concepto de los hombres imparciales,
El reinado del emperador José II constituyó la época habían podido ser consideradas como reuniones peli-
más dichosa para la Masonería de los Estados Austríacos- grosas."
Este monarca ilustrado resistió á todas las asechanzas El texto íntegro puede verse en el Diario de los franc-
que trataron de hacer valer para conseguir que prohibie- masones, 1857, p.° 51. Este escrito, hasta ahora desconoci-
ra la Masonería en su imperio: se contentó con prescribir do, y otros muchos, como listas, cautos, etc., los hemos en-
por medio de una ordenanza autógrafa, fechada en 1.° de contrado en P r a g a y están depositados en los archivos de
Diciembre de 1785, que no pudieran fundarse logias más nuestra logia en Bayreuth.
que en los lugares principales del imperio, y solamente tres Bajo el reinado de Francisco II, todas las logias aus-
por ciudad: además, que la lista de los miembros y la de tríacas fueron disueltas; y para asegurarse de que su pro-
los dias fijados para las reuniones se presentase al minis- hibición habia tenido completo efecto, por una cláusula
t r o , así como también una nota de los nombres de todos particular, publicada el 13 de Julio de 1801, dispuso que
los Venerables, con cuyas condiciones se habia recomenda- cada funcionario del Estado debiese afirmar, bajo jura-
do á todas las autoridades que dejasen á los francmasones mento, que no formaba parte de ninguna sociedad secreta,
una completa libertad, procurándoles ayuda y protección. y comprometerse, además, á no solicitar ser admitidos en
Esta seguridad del favor imperial fué acogida por todos ellas.
los hermanos con grandes demostraciones de alegría; los E n 1781, la Gran Logia Nacional de Viena estaba com-
personajes de más consideración quisieron formar, p a r t e puesta de las logias de San Juan y de las logias provincia-
de la sociedad, y todos los talleres masónicos cantaron las les siguientes: Del distrito de la logia provincial de Bohe-
alabanzas del príncipe que gobernaba el imperio de una mia formaban p a r t e : lalogia Los Amigos Reunidos y E l S o l
manera tan paternal; todos se propusieron rivalizar en saliente, en Brün; L a Sinceridad, en Klattau; Las Tres Co-
celo á fin de hacerse dignes de la confianza con que se les lumnas Coronadas. L a Vision, Verdad y Unidad, en P r a g a .
honraba. 2.° De la logia provincial de Galitzia: la logia L a Amistad
Con arreglo á esta ordenanza, de las ocho logias que Sincera y la Tabla Redonda, en Lemberg; Las Tres Cintas
existían en Viena, se formaron dos nuevas; una con el Rojas, en Tarnou; Los Tres Lises Blancos, en Temeswar.
nombre de L a Verdad y otra con el de L a Esperanza Co- 3.° De la logia provincial de la Lombardía austríaca: la
ronada. Las logias L a Constancia y San José abandona- logia San Pablo Celeste, en Cremona; la Concordia, en Mi-
ron completamente sus trabajos. Las dos logias nuevas ri- lán. 4 De la logia provincial de Austria: la logia la No-
0

valizaron entre ellas p a r a el perfecto cumplimiento de sus ble Perspectiva, en Fribourg; en Brisgau: la Franqueza, en
deberes masónicos, y su actividad fecunda se extendió por Górtz; Los Corazones Unidos, en Gratz; Mariana Bienhe-
todas partes; á ellas se debe la publicación de uno de los chora, en Klagenfurt';Las Tres Montañas y el Cilindro Sim-
más recomendables escritos periódicos, El Diario de Vie- bólico, en Inspruk; Los Siete Sabios, en Linz; Las Tres On-
na para los francmasones, cuya t ñ a d a d e cerca de mil das reunidas en Passau; L a Armonía y L a Concordia, en
ejemplares estendia la luz por todas partes; y de la cual Trieste; Las Tres Águilas, L a Constancia, L a verdadera
nos ocuparemos oportunamente. Actos admirables de no- Constancia, Los Tres Fuegos, L a Esperanza Coronada, San
ble generosidad, de desinterés y de socorro á los pobres José, L a Palmera y L a Beneficencia, en Viena. 5.° De la logia
nos han sido legados para que los imiten, tanto las logias provincial de Trausilvania: la logia Andrés de las Tres
de Viena como las de P r a g a (2). Hojas y el Celo Santificado, en Hermonstadt; Los Cosmo-
Con José II se eclipsó la buena estrella de la Francmaso- politas virtuosos, San Felipe, en Bucovina. 6.° De la logia
nería austríaca. Bajo el reinado del emperador Francis- provincial de Hungría: la logia L a Prudencia, en Agram; E l
co I I , se llegó á formar en Viena una cruzada antima- Valor, e n K a r l s t a d ; L a Rueda de Oro, en Everan; Los Via-
sónica, marcándose un periodo funesto de desconfianza jeros Virtuosos, en Eperies;. L a Vigilancia, en Essey; E l
general contra la Masonería. A la cabeza de esta cruzada Peregrino Virtuoso, enGyarmath; Los Virtuosos Cosmopo-
se encontraba un antiguo masón, el profesor Hoffmann,que litas, enMiskolz; La Generosidad, en Pesth; La Seguridad en
se empeñó en hacer sospechosa la sociedad. E n el tercer Pressbourg, y El Buen Consejo, en Wasardin.
cuaderno de un periódico que publicaba, se expresaba con Las de los Países Bajos no pertenecian á la Gran Logia
gran amargura contra la existencia de las órdenes secretas Nacional anstriaca.
y de las facciones, y enumeraba los peligros que podian
resultar; y esta lo hacia después que en el anterior cuader- Westphalia
no había manifestado que el espíritu faccioso tenia su
asiento y su templo en Viena y en Praga, en Pesth y en Antes de la erección del reino de Westphalia con Jeróni-
Ofen, y que sin embargo, las autoridades se obstinaban en mo Napoleón, existia ya constituida una Gran Logia para
no querer ver ese peligro. ¡ este pais en Cassel, pero se disolvió después de los aconte-
P o r contestación á estas recriminaciones, las tres logias i¡ cimientos políticos de 1813.
reunidas de Praga dirigieron, el 28 de Agosto de 1792, una
Declaración al público, en la que, "penetrados del senti- Hannover
miento de su propia inocencia, pero animados por otra
parte del deseo de no estar mas tiempo bajo el peso de Durante la dominación francesa en Alemania, la Gran
una falsa acusación, provocaban al doctor Hoffmann para Logia Provincial inglesa y la de Federico en el Caballo
que dijese sin demora lo que supiera; ó, en otro caso, se Blanco, suspendieron sus trabajos en Hannover, abste-
niéndose los hermanos de este pais, hasta de tomar parte
en las operaciones de la Reunión de los Amigos (1), logia
(1) Diario de Viena para los fr. III, 1. pág, 193.
(2) Vt'ase passim 1, 2 y 3. 1; asi como la Historia de la
f ancimsonería en Austria, por Lewis, V.'ena. 1801, pág. 32 (1) Véase. La Francmasonería en Hannover. Hanno-
v sig.
ver, 1859, pág. 37 sig., pág. G0 y sig.
24
136

francesa erigida en 1803. E n la época de la ocupación del H. K. von EcheryEckhoffen) llamó por primera vez la aten-
país por Prusia (1806), la logia El Oso Negro se unió á la ción sobre, este asunto. E n una de las logias llamadas de
Gran Logia Madre Nacional de los Tres Globos Terrestres Melchisedech, fundada por este hermano, habia gran número
de Berlín, aunque con carácter transitorio, para asegurar de israelitas: en cambio la logia provincial de Francfort-
de este modo la continuación de sus trabajos y obedecer sur-le-Mein, habia rechazado una constitución reclamada
el edicto prusiano. Esta situación cesó en 1809. e n l 7 6 6 por los habitantes de Cassel p a r a l a creacionde una
E n el año 1807, la logia Federico al Caballo Blanco re- logia, porque llegó á averiguarse que entre los fundadores se
anudó sus trabajos y celebró en 1808 la fiesta de San Juan, contaba un hijo de Israel (1).
bajo la presidencia de su Venerable, recientemente elegido, E s t a cuestión no adquirió toda su importancia práctica
el hermano conde de Vielmansegge. en Alemania hasta mucho tiempo después de haber sido
Cuando se incorporó elllannover al reino deWestphalíay resuelta en Inglaterra y en Francia en un sentido verda-
las relaciones con Inglaterra se hicieron mas difíciles, la dero masónico y en favor de los no cristianos, y sobre
Logia Provincial celebró un convenio de coalición con la todo, de los hijos de Judea, que á pesar de su obcecación se
Gran Logia de Hamburgo: antes habia adoptado el siste- presentan siempre como los procedentes del país colocado
ma de Schróder. entre la Persia y el Egipto, en la columnata de aquellas dos
E n 1813 se establecieron relaciones íntimas entre las religiones, y que sacó de sus dogmas la verdad, que las
logias Federico al Caballo Blanco y E l Oso Negro, que en dos madres orientales de la civilización habían entrevisto
este intervalo (1810) habia reemplazado el ritual de Zin- confusamente, sin haberla formulado. Habia creado la
nendorf por el antiguo ritual inglés: el objeto de esta unidad de Dios, y cuando hubo escrito sobre el bronce esta
reunión era trabajar de común acuerdo en la adquisición preciosa idea, que debia engendrar la unidad del género
de los grados de conocimiento, y la logia E l Oso Negro humano, la depositó en el fondo de un arca, en el santuario,
consiguió por este medio la ventaja de poder disponer del como la promesa, como la redención de los siglos futuros,
precioso archivo y de la rica biblioteca de la logia F e - sobre la montaña de Sion, en los cielos, fuera de los alcan-
derico. ces y de los insultos de los conquistadores. El pueblo judío
permaneció fiel á los mandatos de Moisés: y en medio del
politeísmo que se desbordaba por todas partes, guardó su
concepción de un Dios único, enteramente único, omnipo-
tente y esparcido por la inmensidad del Universo.
VII—FRANCMASONERÍA Y PSEUDO-MASONERÍA !
j
L a Francmasonería, que con arreglo ó sus principios no
(cuestión de los Judíos)
puede desechar ninguna religión que reconozca un Ser
i
Supremo, no puede desechar á la que hizo el templo de
Aun cuando la ley fundamental de la Sociedad de los ! Salomón, uno de los símbolos de la Orden.
Masones (§ 1.° de las antiguas obligaciones) explica de un
modo claro y positivo que la recepción de los aspirantes !|
no les impone otra religión que aquella sobre la que todos ¡' Una logia mixta en Berlín
los hombres están de acuerdo, y que la Sociedad, sin repa- ,
r a r en las líneas de separación y en las distinciones esta- j ; Hacia los últimos años del pasado siglo, los hermanos
Mecidas en la vida ordinaria, está destinada á ser un centro ji de Hirschfeld y Catter fundaron en Berlín (2), con el nom-
en el que converjan los sentimientos fraternales de todos • bre de Logia Mixta, un taller masónico "con el objeto de
los hombres, cualquiera que sea su nacionalidad: aun 1
que en medio de la Francmasonería se mezclasen los judíos
cuando el ritual expone de un modo formal la universali- | con los cristianos, borrando antiguas preocupaciones, y
dad de la Sociedad, se ha suscitado muchas veces la cues- también para que los judíos fuesen asimilándose á los demás
tión de si podían ser admitidos en la Cofradía personas que i hombres y llegasen á alcanzar un grado de cultura mas
no pertenecieran á la religión cristiana y más especial- elevado." L a demanda de una Constitución dirigida por
mente en los últimos años del siglo xvm, resolviéndose esta logia, á la Gran Logia Nacional, cuyo sistema habia
siempre negativamente. Ante la inferioridad intelectual adoptado, fué desdeñosamente rechazada; sin embargo, el
en que se encontraba en otro tiempo la nación judía, des- rey Federico Guillermo III le concedió su real protección,
preciada, y arrastrando desde muchos siglos atrás el ana- ; á pesar de lo cual no pudo continuar p o r mucho tiempo
tema de una terrible opresión: ante la importancia exage- : sus trabajos.
rada concedida á algunas frases aisladas del ritual que pa-
recen considerar como incapaces á los que no pertenez- L a logia L a Aurora N a c i e n t e
can á Li religión cristiana, se puede explicar y excusar de
cierto modo esta persistencia en querer excluir á los ju- . En 1808 se creó en Francfort otra logia del mismo gé-
dios de la Sociedad de los Francmasones, á pesar de todo nero. El 12 de Junio la logia Aurora Naciente, compues-
lo que ésta encierra de diametralmente opuesto al espíritu ! ta de hermanos israelitas, fué fundada por la logia los
de nuestra institución y al pensamiento que ha presidido á Amigos lleunidos, de Maguncia, bajo la obediencia del
la creación de una alianza de las alianzas. Gran Oriente de Francia. Las logias cristianas de esta
El hermano G. E. Lessing fué uno de los primeros que !¡ ciudad no se contentaron con rechazar el reconocimiento
provocó esta cuestión en Alemania en sus conferencias so- i do esta nueva hermana, sino que evitaron en lo sucesivo
bre la Francmasonería (1) (1780). Anteriormente ya se i : toda relación con ella. Sin embargo esta situación se mo-
habia agitado esta cuestión en las logias, entre otras, en la |¡ dificó con el tiempo.
de Federico al Caballo Blanco, de Hannover, donde, según el ¡i
hermano Voigt, la obra ¿Los Israelitas son recibidos franc- j¡
masones y pueden serlo? (Hamburgo, 1788, por el hermano J

(1) Véase limest et Ealk de Lessing, comentado por (1) Véase Keller, Alemania, pág. 242.
Merzdorf. Hannover, pág. 39. (2) Véase La Enciclopedia de Lessing, t. III, pág. 538.
:- — — ' —^= HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA = ^ . - = • igj

Con arreglo á este código la Gran Logia solo dirige los


tres grados simbólicos; perteneciendo al dominio exclusivo
V de un Gran Capítulo el gobierno de los cuatro altos grados.
En el curso de este mismo año fué elegido Gran Maestro el
hermano barón J,Vauteylingen,bajo cuya dirección aumentó
L a Masonería en el Norte el número de las logias en el interior del país y en las colo-
nias; en 1799 se fundaron las siguientes: una en Berbice y
otra de campaña en la media brigada cuarenta; eu 1800 las
I.— BÉLGICA logias de Alkmar, San Martin, San Eustaquio, Zierickzée
y Schiedam: en el año siguiente en Delft; Samaranc, Goes
Aunque oprimida y atacada por todas partes, la F r a n c - Gouda, Zwolle y en el cabo de Buena Esperanza. P o r la
masoneríaseliabia mantenido, venciendo infinitas contrarie- primera vez se celebró en Holanda, en el año 1781, una
dades,'en los paises bajos austríacos, basta el punto de que, reunión masónica en presencia de señoras ( L a Bien Ama-
en 1785, la Logia Provincial que babia permanecido inde- da, en Air.sterdam); pero muy pronto, en 10 de Junio
pendiente de la Logia Nacional de Viena, contaba diez y de 1810, la Gran Logia prohibió las logias de adopción.
seis logias afiliadas, entre ellas una en Anvers, cuatro en A fin de destruir las numerosas acusaciones que se han
Bruselas y tres en Gante. L a mas antigua era la Perfecta dirigido contra la Masonería y en interés general do la
Union, de Mons, fundada en 1721, abandonada durante Sociedad, debemos hacer constar que en 26 de Junio
algún tiempo, y al fin reconstituida. El edicto del empera- de 1802, la Gran Logia de Holanda anunció que recompen-
dor José II, de 9 de Enero de 1786, que garantizábala segu- saría con una medalla de valor de 50 ducados al que refu-
ridad de las logias contra toda medida intolerante, no era tase del modo mas victorioso los libelos de Barruel, Robin-
aplicable mas que á las logias de las capitales de provincias. son y otros: sin emba-go, el objeto que por este medio se
E n su consecuencia, varias fueron las que tuvieron que sus- proponía, estaba ya realizado por el Consejero de Estado
pender sus trabajos y muchos hermanos se retiraron defi- Mounier, que en 1801 había publicado su escrito Sobre la
nitivamente, creyendo que el emperador quería emplear la influencia pretendida de los filósofos, francmasones c ilumi-
Asociación para sus miras políticas, y en particular, para nados en la revolución francesa. E n esta obra se contenia
germanizar los países bajos. E n aquella época las logias la completa refutación de todas estas acusaciones.
estaban compuestas por lo mas escogido de la nación (1); E n el año 1804, el hermano C¿ G. Bylefeld fué elegido
el partido liberal estaba representado en ellas por numero- por quinta vez Gran Maestre, sucediéndole en estas funcio-
sos adeptos; así es que formaban parte d é l a hermandad los nes los hermanos Bousquet y S. W. Barnaat; el primero
duques de Arenberg y de Uksel y el conde de L a Marck. en 1810, y el segundo en 1812':
E n vista del espíritu liberal de las logias y de los senti- Gracias á la intervención solicitarla de la Gran Logia
mientos de nacionalidad que en todas ellas se revelaban, provincial de Hamburgo, y de la Baja Sajonia, se termina-
José II las condenó tod->s por un decreto de disolución ron felizmente ciertas disenciones provocadas en 1808 por
promulgado en Mayo de 1776, que solo exceptuaba tres los arbitrarios procedimientos de los dignatarios de la lo-
logias de Bruselas. Algunas se mantuvieron, sin embargo, gia Union Real de la Haya, que ocasionaron la exclusión
continuando en secreto sus trabajos, y, entre otras, podemos de la sociedad de estos últimos. En el mismo año los her-
citar la logia Los Hermanos Reunidos, de Tournay, y otras manos holandeses fundaron en Amsterdam,con sus propios
dos en Mons. Cuando estalló la revolución francesa, cesa- recursos, y sin subvención alguna de la ciudad, un hospicio
ron por completo las reuniones masónicas, porque las para los ciegos, que sobrevivirá como un monumento de
tempestades que se desencadenaban «obre el país eran su caridad y benéficos sentimientos. L a primera idea do
poco favorables á la Masonería. E n 1798 reanudaron, sin su fundación emanaba del hermano Guillermo Holtrop, li-
embargo, sus trabajos dos logias de Mons, y desde esta brero, Gran Orador de la Gran Logia desde 1792, y Venera-
fecha se constituyeron otras muchas por el Gran Oriente ble de la logia L a Caridad, y del diputado de ésta profesor
de Francia. Mientras duró la dominación francesa era im- Violich. Debemos añadir, además, en honor de los hermanos
posible pensar en el establecimiento de una Gran Logia holandeses, que siempre acogieron con entusiasmo cuantas
independiente, por lo que las pocas logias que se reorgani- ocasiones se les presentaron de ejercer la beneficencia, y
zaron y fundaron, lo hicieron bajo la autoridad del Gran que trabajaron constantemente y con todo su poder, en
Oriente. aliviar la situación de los indigentes y de los desgraciados.
A la anexión de Holanda al imperio francés, el Gran
Oriente de Francia procuró por todos los medios extender
II —HOLANDA su jurisdicción sobre las logias holandeses (1); había fun-
E l caráter nacional de los holandeses preservó entre dado dos logias en Amsterdam, las cuales creyeron que no
ellos á la Masonería de la innovación y de las controver- debían reconocer la existencia legal de las antiguas, hasta
sias de sistema, que habían invadido p " r todas partes á las que reconocieran la autoridad del Gran Oriente. Por su
logias. Desde un principio sus afiliados habían permane- parte, las antiguas logias, fundándose en que las nuevas no
cido fieles al sistema de la Gran Logia de Inglaterra, tar- habian sido constituidas por l a Gran Logia de Holanda,
dando bastante en adoptar los cuatro grados superiores de rehusaban también el reconocerlas. El Gran Oliente hizo
la Masonería escocesa de los franceses. valer el derecho, llamado derecho de departamento, tan
funesto y tan opuesto á la libertad masónica: pretendía que
E n 1798, último de la vida del hermano Boetzelaar, que
la socieda no reconociera mas que un solo Gran Oriento
1

en 15 de Noviembre de 1781 había celebrado el vigésimo


en cada nación, por lo que la Gran Logia de la Haya habia
quinto aniversario del Gran Maestro, resolvió dar á sus
dejado de existir desde el diaen que Holanda habia entra-
hermanos un nuevo código, que promulgó el 28 de Mayo (2).
do á formar parte integ-ante de Francia, quedando á las
logias holandesas el derecho de regularizar sus patentes
(1) Véase Cordier, Historia del orden masónico en Bélgi-
ca, pág. 522, 523 y siguientes.
(2) Véase, Rebold, Historia, etc., pág 179, y Latomia, (1) Rebold, pág. 180, y Kloss, France, tomo I, pági-
t. II, pág 186. na 557.
188 HISTORIA D E L A FRANCMASONERÍA

ele constitución. L a Gran Logia de Holanda respondió en dad de la Cadena, contribuyó eficazmente á a s e g u r a r l a
21 de Marzo de 1812 de un modo digno á estas exigencias: acción de la beneficencia masónica, y sostuvo casi sola el
afirmó su idependencia y la legitimidad de la continuación instituto de los ciegos en Copenhague.
de su existencia: hizo valer la historia en la que no habían
dejado rastros las huellas de la política, y presentó la serie
no interrumpida de sus Grandes Maestros. Las cosas no VI.—SUECIA
pararon aquí, con tanto mayor motivo, cuanto que él año
1814 produjo menos trastornos. Durante la gran maestría del duque Carlos de Suden-
Antes de terminar, mencionaremos, tomándolo de Kloss, mann, nacido el 7 de Octubre de 1748, y muerto el 5 de F e -
pág. 530, un orden titulado Jonathan y David, cuyos esta- brero de 1818, se propagó de un modo extraordinario, so-
tutos formularios aparecieron en 1773, y están redactados bre todo desde 1792, la afición por el misticismo, y por las
loor una sociedad compuesta exclusivamente de católicos. sociedades secretas, cosas ambas por que este príncipe de-
E n 1791 existia aun en Amsterdam esta sociedad, cuyas mostró especial predilección, olvidándose la cofradía con
formas son distintas á las de los francmasones; tomaba estas ocupaciones visionarias. Parece que á pesar de las
desde el grado quinto, el nombre de Cofradía de Jesús: el luces que los grados superiores del sistema sueco debían
P a p a era su jefe, y un vicario estaba encargado en Holan- llevar al Vicarius Salomonis, no había bastado p a r a ilus-
da de su dirección, con el título de Vicario Supremo (en el trarle suficientemente: de otra suerte no hubiera prestado
sistema sueco Vicarius Lalomomi), el cual, lo mismo que el crédito á las charlatanerías de Bjornram y Boheman. E l
P a p a era el representante simbólico de Cristo. primero había llegado áconocer de tal modo á GustavoIII,
"Podría creerse, hace notar Kloss, que el orden Jonathan que éste consintió que en su presencia (1) se ejerciese el
y David fué un medio de proselitismo empleado aislada- arte mágico. El conde Oxenstierna se expresa en los si-
mente en Holanda; pero nos prueba lo contrario el Lieder guientes términos sobre este asunto en la Gran Logia Na-
der Orde van S. Peter, con un título grabado y lleva fecha cional sueca en 1802: "Asistía muy rara vez á nuestras re-
de 1781: el asunto pertenece por completo á Boma y al uniones, prefiriéndola vida tranquila de su hogar, donde se
papado. dedicaba al estudio de las ciencias secretas, y á cuyos re-
"Otra sociedad de origen mas" moderno é indígena es sultados solo se permitía asistir á sus mas íntimos amigos:
la Maatscliappy der Voor giehtiglicid (sociedad de previ- sus investigaciones no ss limitaban al campo de las ciencias
sión), que ya existia en la época de la formación de la re- conocidas, sino que la extendían á las ciencias naturales
pública bátava, y que puede considerarse como una de las secretas. Nos abstendremos de exponer un juicio sobre el
diversas formas empleadas p a r a extender el proselitismo lazo desconocido que en la noche del misterio puede haber
bajo la dirección del vicario. Por la exposición sumaria de unido el mundo físico y el mundo intelectual, y sobre todo,
estos hechos, se puede creer que realmente la carta de de decidir si existe entre ambos un punto de contacto."
Colonia tan discutida y que tan completa afioidad de mi- "El no vé en las relaciones que las cosas tienen entre sí,
ras, de tendencias y i e signos reveladores ofrece, es única- mas que el centro de que proceden. A este género de es-
mente, aún cuando lleva la fecha de 24 de Junio de 1735, tudios es al que el secretario real Bjornram consagraba su
obra de los partidarios de los jesuítas, y que ha sido con- tiempo, ocupándose únicamente en interrogar la naturale-
feccionada en la época de la supresión de la compañía de za, en estudiar la filosofía; probó que en la investigación de
Jesús desde 1773 á 1803. la Suprema sabiduría, que habia sido el ol j :to primordial
de la existencias, se reveíala virtud,la confianza y el temor
de Dios."
III.—DINAMARCA Carlos A. Boheman, nacido en 1770 en Jonkoping, habia
llegado á Alemania .en 1730 en calidad de secretario par-
L a Masonería, tolerada en un principio en Dinamarca, ticular de u n viajero, volviendo á su patria, Dinamarca,
fué oficialmente reconocida en 1792 por una orden del ga- colmado de riquezas: vivió, por lo tanto, en la opulencia,
binete del Rey Cristian VIII, fechada en 2 de Noviembre, practicando al mismo tiempo con esplendidez la benefi-
al tomar la dirección de las logias en calidad de Gran cencia. Honrado con la confianza del duque Carlos de Su-
Maestre el landgrave Carlos de Hesse, feld-mariscal danés dermania, ávido en aquel entonces de descubrir nuevos
y gobernador de Schleswig-Holstein. E l reconocimiento secretos, fué á Estokolmo en 1802 y recibió allí el título de
n o era, sin embargo, tan amplio, que no estableciese, que secretario de palacio, consiguiendo llevar á la sociedad se-
solo las logias que reconocían por jefe al landgrave serian creta, cuyo jefe era, al duque y á la mayor p a r t e de los
consideradas como regulares, y por lo tanto protegidas. grandes funcionarios: al tratarse de envolver en las redes
Durante la gran maestría de Carlos de Hesse se intro- do este sistema al adolescente monarca, se temió que ejer-
dujo en las logias danesas el sistema de los Caballeros de ciera solo este una influencia perniciosa que pudiera refle-
lleneficencia, adoptado (1) en la asamblea deWilhelmsbad. jarse en el país. Bajo el pretexto de que se habia mezclado
S i g u n los datos que se han conservado, la logia Zorobabel en asuntos políticos, se le aprisionó, apoderándose de sus
de la Estrella Polar, se inauguró en Copenhague con arreglo papeles (18U3); desterrado del país, regresó á Alemania,
al nuevo sistema de trabajo, el 30 de Mayo de 1785, por el desde 1812, en cuyo año quiso fundar una logia en Pyr-
hermano capitán Moth: este sistema continuó empleándo- mont, y no se volvió á oír hablar de él. En una comunica-
se en las logias hasta 1855. El venerable obispo Münter ción, evidentemente oficiosa, que apareció en 1803, se ha-
cuyos escritos masónicos, y especialmente la Historia de la ce constar por su propia confesión que la ambición y el in-
Orden de los Caballeros del Templo, son muy apreciados, terés hicieron de él un impostor: que habia aprovechado
formaba parte de la citada logia Zorobabel. la tendencia de ciertos caracteres hacia lo sobrenatural
Además de la verdadera Masonería, en los veinte últimos para adquirir influencia, y que el conocimiento que tenia de
años del pasado siglo, se. formó en Dinamarca una especie los secretos de ciertas órdenes, y la aplicación que supo
d e Masonería de adopción que, bajo el nombre de Socie- hacer de ellos modificándolos y ampliándolos según las
circunstancias, le bastaron p a r a realizar sus imposturas.

(1) Véase la Ecrite maçonnique de Altenb, 1823, pági-


n a 345,—Z. Bauhütte, 1859, pag. 341. (1) P a r a mas detalles véase La 1.atomía, III, pág. 180.
= - - = HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA : . 189

Del examen de sus papeles resultó que era miembro ó qui- ¡ las logias simbólicas y de las logias provinciales: se consti-
zás el jefe de la Orden de los Hermanos Asiáticos, con la '1 tuyeron dos nuevas logias, una en Dnbna y otra en Craco-
que probablemente babia establecido relaciones durante su : via, estableciendo lazos de íntima amistad con varias Gran-
permanencia en Alemania. des Logias extranjeras (Ñapóles, Inglaterra y Francia).
Con motivo de las fiestas del casamiento del rey Gusta- ! Cuando en 1788 el hermano Potocki, que acababa de ser
vo VI, que habia sido recibido francmasón en 1793, la reelegido Gran Maestre, resignó sus funciones, fue reem-
Gran Logia Nacional acordó hacer una distribución de ví- ; plazado por el príncipe Casimiro Sapicha, por aquel enton-
veres á los pobres. ces mariscal d é l a Confederación lituaniana. Sin embargo, á
Una feliz circunstancia y una circunstancia apreciada consecuencia de los obstáculos que las asambleas de las
por todos, fué la alianza celebrada en 1799 entre las Gran- dietas ofrecían para la actividad de las logias, y no pudien-
des Logias de Suecia y de Inglaterra. Se originó por un do muchos hermanos cumplir con sus deberes masónicos,
escrito dirigido por la primera á esta última el 24 de E n e - á causa de los desastrosos destinos que pesaban sobre su
r o de 1798 y que el barón de Silverhjelm, embajador sueco patria en 1792, al realizarse la repartición de Polonia en
cerca de la corte de Londres, se encargó de hacer llegar á 1794, la sociedad de las logias se disolvió completamente.
BU destino: este escrito contenia la manifestación del apre- Desde esta época solo se extendió algún tanto por la par-
cio y consideración que merecia á la Gran Logi Inglesa, te de la Polonia prusiana, donde se constituyeron algunas
su hermana del Norte: se expresaba la conformidad de los logias por la Gran Logia de Berlín. Pero en 1807, en que el
principios esenciales que gobernaban á ambas logias y que ducado de Varsovia pasó al dominio sajón, se cambió de
las autorizaban á estrechar los lazos de la confianza, de la nuevo la situación de la Francmasonería. El Gran Oriente
amistad y de la buena inteligencia entre dos corporaciones, ¡ de Francia constituyó varias logias nuevas y el 22 de Mar-
cuyo fin común era procurar el bien de la humanidad, con- 1
zo de 1810 la logia provincial Catalina la Estrella del Nor-
siderando la caridad y el amor del prójimo como el nervio, te, y mas tarde, el Gran Oriente de Polonia, le abrieron so-
el móvil de todos sus trabajes. lemnemente por el último diputado Gran Maestre, el her-
E n 1811, el duque de Sudermania, llamado en 1809 al mano Luis de Gutakowski. E n el año siguiente (30 de E n e -
t r o n o , que ocupó con el nombre de Carlos X I I I , rey de ro de 1811), éste último fué elegido Gran Maestre, pero
Suecia, declinó la Gran Maestría en su sucesor é hijo adop- desempeñó poco tiempo sus funciones, porque murió en
tivo Carlos Juan (Bernardotte). Al abandonar las funciones Diciembre del mismo año, sucediéndole en 1812, Estanis-
de Gran Maestre, el rey fundó el Orden de Carlos XII (21 lao K. Potocki. Desgraciadamente los acontecimientos po-
de Mayo), para honrar la práctica de las virtudes, que nin- liticos hicieron necesaria muy pronto una nueva suspensión
guna ley prescribe y que rara vez se ponen de manifiesto de los trábalos masónicos: el 30 de Enero de 1830 se deci-
ante la opinión (1). Según los estatutos de esta orden, solo j dio que hasta nueva orden se consideraran cerradas todas
los francmasones podian ingresar en ellas, constituyendo, | las logias, sin exceptuar la misma Gran Logia.
por 1) tanto, el grado mas elevado de la Masonería escoce-
sa y cuyas insignias podian ostentarse públicamente. El
rey es el maestro perpetuo, y entre los príncipes reales solo
pueden figurar veintisiete miembros laicos y tres eclesiás-
ticos. Aun cuando no lo consideramos necesario, debemos IV
hacer constar que, sin embargo de ser en realidad un testi-
monio de la benevolencia real, era extraño por completo al Rusia
espíritu de la sociedad de los francmasones (2). P o r lo de-
más, Carlos XIII permaneció siendo adicto á la sociedad
ha3ta su muerto, acaecida en 1818 y no dejó de prisidir al-
gunas de sus secciones. E n esta época se habían introducido ya en Rusia todos
los diversos sistemas que estaban en vigor; el sistema sue-
co, el de la Estricta Observancia, él de Mélésino, y el co-
V.—POLONIA nocido con el nombre de antiguo sistema inglés. A la ca-
beza de las logias que trabajaban según el sistema sueco
L a Gran Logia que desde el primer año de su fundación se encontraba el piíncipe Gagarin : el príncipe Gelaquin
habia creado varias logias, tuvo que deplorar muy pronto llevaba el primer mallete en la logia provincial inglesa.
la muerte de su Gran Maestre Andrés Mocranowski. El 26 Hacia fines del siglo anterior las perspectivas so oscure-
de Noviembre de 1784 se celebró una sesión de duelo para cieron p a r a la Francmasonería en este ¡jais (1). A las divi-
honrar su memoria, figurando en el sitio principal de la lo- siones y á la confusión que so habían producido en el cír-
gia el retrato de Mocranowski, regalo de Estanislao Au- culo de los hermanos, á la falta sensible de la unidad de
gusto (3). El 2 de F e b r e r o de 1785, se reemplazó al Gran miras, vinieron á unirse aprensiones exteriores, que recla-
Maestre difunto con el hermano conde Félix Potocki, que maron imperiosamente la suspensión de los trabajos. Los
continuó ejerciendo este cargo durante los años siguientes, acontecimientos que ocurrían en Francia ylos escritcs pu-
aun cuando no tomó parte alguna en los trabajos de las blicados en esta época por los enemigos de la Masonería,
logias. Durante su administración se enviaron delegados á llamaron la atención de la emperatriz Catalina II; y por el
la Asamblea de los Filaletos de París, y se autorizó la ins- pronto encontró oportuno hacer comprender á sus corte-
titución de las logias de adopción: el Capítulo soberano, en sanos que desaprobaba las reuniones masónicas. En segui-
su calidad de autoridad superior del Gran Oriente interior da, y sin que nadie dictase ninguna prohibición formal, las
de los altos grados, se separó el 19 de Febrero do 1785 de

(1) Los datos que exponemos son en su mayor parte


(1) Véanse los Estatutos en el Journal de AUembourg, sacados de un trabajo concienzudo, inspi -ado en las actas
t. I, 1 . entrega (1812), pág. 127 y siguientes.
a
de la sociedad, titulado: Historia de la Francmasonería de
(2) Para las señales de orden y el modo de recepción, Rusia, de un manuscrito del hermano A. F . Poltik, Vene-
véase Latomia, t. VII, pág. 190 y 192. rable de la logia de las Tres Estrellas, así como de la Enci-
(3) Encyclopédie de Lenning. III, pág. 110. clopedia de Lenning.
igo HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

logias fueron cerradas, pero se instituyó, después de dar para todo observador serio, que la Masonería hace falta en
aviso de ello á la policía, un comité encargado de adminis- un Estado donde se desea afianzar un pensamiento de uti-
trar los bienes de la sociedad. Se conservaba todavía la es- lidad y de beneficencia general, y todo esfuerzo se estrella
peranza de que esta persecución seria pasajera. contra la indiferencia, la concupiscencia y la imprevisión de
Solo la logia Apolo, de San Petersburgo, continuó en aquellos á quienes es necesario confiar su realización.
secreto sus trabajos hasta 1797; y aun después de la pro- L a prohibición contra las sociedades secretas (1) se re-
hibición imperial siguió reuniendo sus miembros dos veces novó en seguida que el emperador Alejandro I tomó pose-
al año para celebrar la fiesta í e San Juan y el aniversario sión del poder en 1801; pero el carácter mas clemente del
de su fundación. La logia La Beneficencia, que después nuevo monarca hizo que los francmasones tuviesen la es-
tomó el título de El Pelícano Coronado, procuró también que peranza de que cuando menos serian tolerados. l en efec-
r

sus miembros conservasen fraternales relaciones entre sí; to, él no ignoraba que algunos antiguos hermanos se re-
y se reunieron algunas veces, por mas que no trabajaran unian de tiempo en tiempo, puesto que le habian sometido
regularmente. las actas, cuidadosamente conservadas de la sociedad (¿del
Cuando el emperador Pablo I subió al trono, los herma- Rito Escocés?). A pesar de esto, nos parece muy aventura-
nos alimentaron la firme esperanza de ver renacer la So- do afirmar que el mismo emperador fuese francmasón.
ciedad de los Francmasones, á la que en el curso de sus via- Hacia el año de 1807, algunos hermanos concibieron el
jes este soberano había concedido pruebas inequívocas de proyecto de restablecer la antigua logia El Pelícano, y en
interés. Habia enviado, por conducto del general Medem, los años siguientes, el proyecto debió haber sido puesto
la seguridad de su benevolencia á las logias curlandesas ; en ejecución, porque el ministro de Justicia, consultado en
en Moscou, después de la coronación, hizo convocar una este punto por un hermano, habia declarado que el go-
asamblea de los principales masones, á la cual asistió en bierno no se opondría á ello. Este taller, en el cual habia
persona, provocando él mismo la cuestión de la reapertura sido recibido el principe Mutlrin-Puschkin, vio muy pronto
de las logias. Diversas opiniones se emitieron; los herma- aumentar la lista de sus miembros, h&sta tal punto, que se
nos rusos se pronunciaron en favor de esta medida; pero el vieron obligados á dividirse e n t r e s logias, la del Pelícano
hermano W. de Ungern Sternberg, consejero provincial, y Coronado, la de Isabel en la Virtud y la de Pedro en la
algunos otros miembros, tomando en consideración las cir- Verdad, en las cuales se trabajaba en los tres idiomas ruso,
cunstancias anteriores, se declararon en contra. Después alemán y francés.
de una larga deliberación, prevaleció la opinión de estos Durante el otoño del año 1808, la logia directiva Wladi-
últimos, y el emperador dispuso que las logias continuasen mir á la orden de San Petersburgo (Rito Escocés), entró en
cerradas, hasta que circunstancias mas favorables permi- actividad. Poco después, dos nuevas logias, que trabajaban
tiesen al hermano indicado apoyar la reapertura de las lo- en el lito francés, la de los Amigos Reunidos y la Palestina,
gias. Y añadió el emperador: "Escribidme, entonces, sin cum- imitaron su ejemplo, pero muy pronto les obligó el gobier-
plimientos, y como á un hermano." Después abrazó á cada no á unirse á la Gran Logia Directiva. El hermano Biiber,
uno de los asistentes apr, tandoles cariñosamente la mano. consejero de Estado, fué elegido Gran Maestre de esta
Sin embargo, mientras que se esperaba siempre en vano última desde 1811 á 1814, y después fué nombrado el prín-
la resureccion de la Masonería de Rusia, apareció con -es- cipe de Muskin-Puschkin.
tupefacción general un decreto contra la Masonería, que Con arreglo á un tratado fundamental, que estaba en
nada podía haber provocado, puesto que ninguna logia es- estudio hacia tiempo, y que se concluyó en esta época, to-
taba en actividad. das las logias reunidas debían, en lo sucesivo, trabajar uni-
Reinbeck, en su obra Rápidas observaciones durante un formemente, sin permitirse ninguna modificación ni inno-
viaje á Moscow, que se publicó en 1805, explica así este vación. Esta situación, que habia durado unos tres años, fué
enigma: "El emperador, interesado por el conde Littar en cambiada por el hermano Fessler, que por este tiempo lle-
favor de la Orden de Malta, habia sido también obligado gó á San Petersburgo. Provocó á su llegada disentimientos
por el mismo conde á dictar esa disposición, á fin de con- funestos que crearon diversos partidos, cuyos gérmenes es
tener los progresos de la Mascneria." Policlc, por otra par- posible que existieran antes de su llegada.
te, cree que este dato es de muy dudosa certeza; y que el
decreto se explica por si mismo, cuando se recuerdan las
desgraciadas disposiciones de carácter del emperador.
Las indicaciones que hace Reinbeck con motivo de la
opresión que pesaba sobre la Masonería en aquel país, son
muy interesantes para no referirlas. Deplora la cesación de VI
la actividad masónica como una pérdida real y sensible
para los jóvenes, y añade: "Y aun cuando hermanos previ- L a Masonería en el Mediodía
sores y amigos sincei-03 de la humanidad, introdujesen á
jóvenes dotados de buenas disposiciones en el círculo ínti-
mo de la sociedad, faltaria siempre á estos neófitos el ele-
mento sensible, las reuniones, el ceremonial, etc., lo cual
necesita bajo todos conceptos el verdadero masón: también I.—LA SUIZA
rne inclino á atribuir este tstado de cosas á la faltadeprin-
cipios, que ha llegado á ser por desgracia tan general en Cuando en 1785 aumentó la importancia y consideración
Rusia, lo mismo entre las clases elevadas que entro las in- del Gran Oriente de Francia, muchas logias de la Suiza
feriores, á pesar de los progresos que realiza la cultura francesa se unieron á él; estas fueron le de Carouge, la de
intelectual. No existe ningún medio de acción sobre el Nyon y otras, y principalmente diez logias de Ginebra,
perfeccionamiento moral, y por lo tanto, en este país, es después de una escicion ocurrida en la Gran Logia de esta
donde seria mas conveniente el desarrollo de la Masonería; ciudad en 1786. Las siete logias que permanecieron fieles
sobre tudo, porque las diversas clases ilustradas de la so- al sistema inglés, formaron desde esta fecha un g r a n
ciedad están privadas de todo otro centro de reunión, y
permanecen extrañas las unas á las otras." E s evidente, (1) Polick, particularmente en las págs. 22 y sigs.
•—= — HlSTOKIA D E LA FRANCMASONERÍA - . igt

Oriente en Ginebra (1) independiente de la Gran Logia de ' á la Masonería polaca ; reunió á todos sus hermanos á su
Londres. Casi al misino tiempo, las logias del pais deVaud, alrededor, y fundó, de acuerdo con ellos, el rito escocés,
perseguidas por el gobierno bernés, volvieron á entrar modificado por él, hasta el séptimo grado. En 1788 volvió á
también en actividad, y con ellas el Directorio helvético su ciudad natal y fué llamado por su cantón para desem-
romano. ! peüar las más elevadas funciones: y más tarde formó p a r t o
Aqui, como sucedía en todas partes entonces, los mo- del Directorio ejecutivo.
vimientos políticos paralizaron la Francmasonería; las E n Paris, donde antes habia estado como agente diplo-
asambleas cesaron de ser frecuentadas, y muchas logias mático, defendió los dore hos de la Suiza contra las pre-
debieron suspender oficialmente el curso de sus sesiones; tensiones del primer cónsul. En 1810, cuando la Masone-
otras concluyeron por hacer lo mismo por falta de asisten- ría volvió en el país de Vaud á sus condiciones normales,
tes. E n estas condiciones no le quedaba al Directorio hel- fundó, teniendo ya setenta años, de acuerdo con otros her-
vético romano otra cosa mejor que hacer que disolver- ; manos, animados de las mismas buenas disposiciones que
se (1792); y el Directorio escocés, que no tenia bajo sus | él, el Gran Oriente helvético romano, que adoptó su rilo
auspicios mas que la logia Modestia, de Zurich, no le so- ,i y lo nombró Gran Maestre, primero p o r tres años, y des-
brevivió mucho tiempo. ] pues, en 1813, por toda su vida. Murió el 20 de Mayo
Toda actividad masónica se extinguió fatalmente en la j de 1819.
Confederación helvética, y las cosas permanecieron en el , E n el año de 1811, cuando la logia Amistad Perfecta
mismo estado durante el periodo tempestuoso que corrió Í estaba en actividad, (desde 1809), se reunió á la logia
desde 1793 á 1803. E n Ginebra solamente, algunas logias Amistad y Perseverancia, la cual trabajaba con arreglo á
continuaron sin interrupción sus trabajos, y también la | la Constitución francesa; el Directorio de la Masonería es-
logia L a Buena Armonía en el principado de Neuenbourg, cocesa rectificada, lué restablecida en Basol, y recibió los
que dependía de la Gran LogiaLos Tres GlobosTerrestres poderes y los archivos del que se habia suprimido en Zurich
de Berlin. en el año de 1773. El hermano Pedro Bnrkbard, que era
Apenas se apaciguaron las olas revolucionarias, cuando entonces landmann de la Suiza, fué nombrado su Gran
se volvieron á abrir los templos del Arte Real; la primera Maestre. Bajo este Directorio, que tenia buen nombre y
logia que se abrió fué en Berna (2), allí precisamente don- fama, fueron agrupándose poco á poco muchas logias que
de durante el siglo anterior habia sido inaugurado el sis- pertenecían á la Suiza alemana. Primero, en 1811, la lo-
tema de las persecuciones que habia dejado tan tristes r e - gia Guillermo Tell, recientemente fundada en Aarau, y la
cuerdos. L a razón de esto fué probablemente la de logia Modestia con Libertad, que existió antes, y que vol-
que durante la ocupación de la Suiza por las tropas fran- vió á abrirse en Zurich, reanudaron sus trabajos y luego
cesas, varios oficiales del ejército francés crearon tres lo- siguieron otros. L a de Guillermo Tell, á la que la guerra
gias en esta ciudad. E n 1803 se constituyó la logia Espe- obligó á cerrar su templo en 1812, fué restablecida
ranza, y el número de sus miembros creció con rapidez, en 1815 con el nombre do Fidelidad Fraternal.
puesto que en 1805 otra logia fundada también por oficia-
les franceses se reunió á ella. E n el curso del mismo año,
se inauguró en Lausanne la logia Amistad y Perseve-
II.—ITALIA
rancia (3).
Cuando el principado de Nouenbourg y la república de Las medidas tomadas contra la Masonería en Italia, por
Ginebra fueron anexadas á Francia, se disolvió la Gran el clero, por la Inquisición, y por las diversas instituciones
Logia de Ginebra, y todas las logias en general se agrega- de aquel gobierno intolerante, no permitieron que en nin-
ron al Gran Oriente de Francia, que desde 1805 á 1814 gún tiempo se estableciera sólidamente la Masonería en
fundó nuevas logias en Lóele, en Nyon, en Ginebra, en aquella Península, y mucho menos que pudiera obtener
Bale, en Lausanne y en Solothurno. Además de estas se una existencia de alguna duración. Solamente en la época
formaron otras muchas logias en el pais de Vaud; pero no en que dominó allí Napoleón I, fué cuando los tra-
obedecían á ninguna constitución regular, y no fueron re- bajos masónicos pudieron emprenderse sin luchar con
conocidas. P o r eso fué por lo que acogieron con apresura- atroces persecuciones.
miento la proposición que se les hizo en 1810 por la logia Y como Italia, por estar en su comarca establecida la
Amistad y Perseverancia de Lausanne, relativa á la forma- cabeza de la Iglesia católica, se ha creido como la repre-
ción en común de un Gran Oriente independiente, que to- sentación de esa religión, los devotos de otros países, al
maría el titulo de Gran Oriente nacional helvéticoromano. ver que allí seperseguia la Masonería, han creido que esta
E l sistema escocés, fortalecido con esta autoridad nueva, institución es enemiga declarada de la Iglesia, y por eso
constituyó un nuevo sistema, organizado por el hermano indudablemente han creido deber perseguirla también.
Mauricio Glaire, y el solo de que u n suizo ha sido autor (4). L a Masonería, sin embargo, no es enemiga de ninguna
Pedro Mauricio Glaire nació en 1743 habiendo sido ad- religión deísta; por el contrario, como amiga de todas, lo
mirablemente dotado de talento y de carácter. E n 1764 que hace es tratar de combatir en todas ellas los errores
pasó á la corte del rey de'Polonia, Stanislao Poniatowski, y preocupaciones que las perjudican.
del cual llegó á ser amigo íntimo. Este le confió las mi- La religión del Crucificado está perfectamente de
siones diplomáticas más importantes en San Petersburgo, acuerdo con la Institución Masónica; y si en Italia, si en
Berlin, Yiena y Versalles. Prestó también grandes servicios Roma han perseguido con encarnizamiento á la Masone-
ría, ha sido por defender, no la religión, sino el fanatismo,
las preocupaciones y los abusos.
(1) Véase en La Astrea de 1849 el trabajo de Zachok- Desde la promesa del Evangelio, todo hombre nacido de
ke: en Rebold—Historia, pág. 187 y sig ; la Latomia, to-
mujer, humilde ó grande, poco importa, está llamado á la
mo V. pág. 176 y sig.; y ia Enciclopedia de Lenning.
(2) Astrea, 1850, pág. 187 y sig. perfección, que es á lo que aspira la Masonería, puesto que
(3) Bosquejos masónicos suizos, por el hermano Ch. está llamado a l a inmortalidad, y es inmortal por esencia.
Mercante. Cuanto más crece la humanidad en ideas y en ciencias,
(I) Lenning escribió sobre Glaire, Rebold y ¿ichokke: tanto mas se eleva la religión, tanto mas se espiritualiza,
puso Glaise, lo cual bien pudiera ser una errata de im-
como la propiedad, como la civilización.
ponía.
ig2 i^;-: . — — = HISTORIA D E J A FRANCMASONERÍA -—

L a religión lia empezado por divinizar la fuerza de la i] Ambas fueron obligadas, por orden superior, á suspender
materia, las funciones de la materia; luego la idea de ley, :¡:| sus trabajos. Otras logias lombardas habían formado hacia
de relación, de armonía; y por último, laidea pura, la con- \• 1780, un Directorio Lombardo del Rito Escocés Rectifica-
ciencia, la verdad, la moral. Es. pues, la conciencia siem- j| do. que en 1788 fué también reducido á la inacción.
pre activa y presente de Dios en la humanidad, la revela- i Mas tarde, sin embargo, la Francmasonería pareció
cion permanente, sucesiva como el progreso, que á cada : renacer de sus cenizas. E n 1805, un Supremo Consejo,
paso le presenta una lección nueva y le anuncia una nue- V• para cuya creación se expidió una carta constitutiva por
va verdad. de Grasse Tilly, Pyron, Remer y Vidal, se organizó en
L a estética, esta creación del hombre en la creación, es- [ Milán. El príncipe Eugenio, virey de Italia, tomó el gra-
t a conversión de la materia á la belleza, gravita por la ' do 33.° y fué nombrado Gran Comendador y Gran Maestre
misma ley en la misma armonía, mas que cualquiera otra del Gran Oriente de Italia, que se oreó el 20 de Junio, y
forma de la civilización. al cual se unió el Gran Oriente de la División Militar, que
El arte empieza por la arquitectura, origen y raíz de to- en el intervalo se habia constituido en Nápole .
dos los artes, á las que sostiene, como la tierra sostiene á
todos los seres creados sobre su inmenso pedestal de már- Venecia
mol y granito.
Cuando mas vive el hombre en la historia, y á ello le E n Venecia, lo mismo que en Verona, se fundó una logia
ayuda poderosamente la Masonería, tanto mas progresa en en 1772; pero ninguna de ellas debía subsistir mucho
duración, tanto mas cree en la inmortalidad, tanto mas lo tiempo. Ya en 1785, el senado publicó un edicto contra los
escribe con letras de oro, como su mas alta doctrina, en su francmasones, que en su mayor parte fueron desterrados
Teodicea. del p ais.
E n la mañana de la historia, en la antigüedad, cuando la
vida está aun pobre de ideas y de sentimientos, el arqui- Roma
tecto echa únicamente sobre su obra la línea derecha ú
horizontal, la mas sencilla, la mas uniforme, que encierra L a Francmasonería encontró partidarios en el sitio mis-
l a i d e a de vida, la idea del ser bajo el perfil mas estricto; mo del papado; en Roma, desde donde se habian lanzado
da al templo la forma de la tumba; crea, como el obrero bulas de excomunión condenando á la Institución. En 1787
del mundo ha creado al reino inferior del mineral, sobre se fundó una logia con el título de L a R e u n i o n délos Herma-
su tipo inflexiblemente marcado. nos de Buena F e . Esta logia se puso en relaciones con el
Pero á medida que siente latir en su ser mayor pulsa- Gran Oriente de Francia y lo mismo con todas las otras
ción, mayor entonación de vida, como los que adquiere en logias italianas.
la práctica de la Masonería, que es el complemento de la re- E n 1789, el famoso impostor Cagliostro llegó á Roma, y
ligión, rompe, agranda esa línea estrecha y regular, la en- fué preso y condenado á muerte, habiéndole conmutado
corva, la eleva en bóveda, en cúpula. L a arquitectura se esta pena con la de detención perpetua. E n esta ocasión la
detiene en este último progreso, y presenta á la humani- regencia pontifical publicó una noticia biográfica del con-
dad los pensamientos. denado en la que la Francmasonería estabapintada conlos
Aparece el cristianismo, y siguiendo las indicaciones de mas sombríos colores.
las enseñanzas masónicas, reemplaza la línea horizontal Poco después las logias lombardas hicieron circular un
por la línea ascendente, la línea sencilla por la línea múl- folleto, que contenia una justificación razonada de los prin-
tiple ó la combinación de líneas hasta el infinito, la bóve- cipios masónicos. Se imprimieron rápidamente cuatro edi-
da por la ojiva ó la asociación de muchas curvas, la colum- ciones de este folleto que se repartieron por toda Italia,
na por la pilastra ó la armonía de varias columnas, como causando gran sensación, particularmente en Roma. Como
para hablar por medio de la arquitectura á todas las facul- el cónclave no podia publicar ninguna réplica, el gobierno
tades á un tiempo, á la imaginación y á la razón. se contentó con hacer comprar p o r su cuenta el mayor
L a escultura ha pasado por el mismo período de desarro- número posible de ejemplares.
llo, por la misma evolución, hasta conseguir pa3ar de la
estatua aislada de los primeros tiempos, á la agrupación y
variación del personaje, á la representación del drama. Ñapóles y Sicilia
Como el Evangelio agrandó el árbol de la humanidad j

en la pintura el artista abandonó la composición estrecha Si es cierto que hacia el fin del siglo pasado algunas
del arte antiguo, y combinó esas armonías de luz y de logias trabajaban secretamente en este país, no lo es me-
efecto que hoy encantan. nos que todas ellas se componian de un número tan redu-
L a poesía y la música, que es la poesía del sonido regu- cido de miembros, que podia muy bien decirse de ellas,
lado por el número, han llegado también á perfeccionarse que vegetaban en la previsión de eminentes peligros. Tam-
con la ayuda de la religión, que marcó los pasos á la civi- poco allí la Masonería pudo manifestarse b á s t a l a época en
lización' que la Italia fué sometida á la influencia francesa. Joaquín
De este modo el arte se ha espiritualizado, aumentando Murat, rey de Ñapóles, autorizó la creación de una Gran
el caudal de vida de la humanidad. L a Masonería así lo Logia, que fué inaugurada el 24 de Junio de 1809, y de la
reconoce, y admite como su auxiliar á las religiones posi- \ q u e aceptóla Gran Maestría. Después de la caida de Napo-
tivas. león se renovaron las persecuciones, tanto por parte de las
Los que las explotan , sin embargo, la rechazan, como autoridades civiles como iDor parte del clero.
ha sucedido por espacio de mucho tiempo en Italia. Bajo el ¡gobierno de Murat, se habia formado, sino por
su concurso al menos con su aprobación, una sociedad
Lombardía secreta, que llegó á ser peligrosa y perjudicial para la
Masonería, porque llegó el caso de que se las confundiera,
Como ya lo hemos dicho antes, existia en el reinado de ó que al menos, por, error, se las colocara en la misma
José II una logia provincial en Lombardía. de la que de- línea. Queremos referirnos á la asociación de los Carbona-
pendían solamente una logia en Milán y otra en Cremona. I! ríos. Desde luego puede afirmarse que no tenia nada de
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 193

común (1) con la Francmasonería, ni en su objeto, ni en sus ! recrudecían sin cesar, particularmente en Oporto, en 1795
formas. Los carbonarios perseguían un fin puramente polí- y en Lisboa, en 1796, muchas logias se sostuvieron en este
tico, que consistía en agrupar la Italia toda bajo un solo país y se fundaron otras muchas nuevas en Lisboa, enCoím-
cetro y en librarla del yugo extranjero. E s t o , e n sulengua- bra y en otros puntos. Los oficiales extranjeros de Marina
j e figurado, era limpiar el bosque de lobos. Bajo el punto contribuyeron en mucho á mantener la Francmasonería en
de vista religioso, los principios de la Asociación conferían ¡ Portugal celebrando reuniones masónicas en sus mismos bar-
á todo carbonario el derecho natural é inalienable de hon- cos y haciendo en ellas recepciones. L a fragata El Fcni.v,
rar al Ser Supremo según la manera de ver de cada uno y particularmente, fué la designada como el origen de la exis-
su convicción personal. L a recepción se verificaba sin tencia de la logia Regeneración, en Lisboa, cuyosvenerablcs
grandes ceremonias, los signos de reconocimiento eran dis- I fueron los hermanos Pape, And. Igu. de Costa y José M . de a

tintos de los que usaban los francmasones. ! Aguilar Cordova, los cuales, por su lado, crearon cinco lo-
Ya antes de la caida de Murat, esta sociedad, que se gias mas. E n t r e los miembros que las componían se encon-
habia extendido rápidamente, habia sido denunciada; y de traban portugueses distinguidos, tanto por su talento, como
aquí procedieron las prohibiciones y las persecuciones por su posición social: la autoridad masónica la formaban
ordenadas contra ella, lo mismo que contra la Francmaso- siete hermanos, que además de la dirección de los trabajos
nería, p o r el p a p a Pió VII, p o r los reyes de Ñapóles y de de las logias, debían ocuparse de conjurar en lo posible las
Cerdeña, y por todos los otros príncipes italianos. medidas rigurosas con que la sociedad estaba siempre
¡ amenazada y buscar losmediosde atenuarlos efectos desas-
trosos que aquella falta de seguridad producía. Bajo lain-
III.—ESPAÑA fluencia de este comité (Commisiio do expediente), la
Masonería se extendió por todos los puntos del reino.
L a Francmasonería fué oprimida y perseguida en Espa- Por muy secretamente que se celebrasen las reuniones
ña hasta 1807 (1). Sólo después que José Bonaparte hubo masónicas, no se podía conseguir sustraerlas ala vigilancia
tomado posesión del trono, pudo organizarse p o r algún de las autoridades, tanto mas cuanto que éstas eran secun-
tiempo, y con condiciones tan favorables, que las logias se dadas por una parte por la traición, y por otra, por la falta
multiplicaron estremadamente, y en 1809 pudo fundarse en de precauciones de los extranjeros. El perseguidor mas
Madrid una Gran Logia Nacional, cuyas reuniones se cele- ardiente de los francmasones fué el intendente general
b r a b a n en el Tribunal de la Inquisición, entonces supri- Diego Ign. de Pina Manrique. A fin de poder escapar
mido ( l ) . de sus persecuciones, fué necesario muchas veces cam-
E n 1811, el rey, en su cualidad de gran Gran Comenda- biar de local, y disimular las reuniones, porque las
dor, fundó un Gran Capitulo de grados superiores, los que celebraban en un punto donde una parte de los asisten-
desgraciadamente aparecen siempre que se trata de esta- tes se dedicaban á los juegos y á los bailes, mientras los
blecer la Masonería francesa. L a sociedad se mantuvo en otros celebraban ocultamente las tenidas. Sin embargo, el
próspero estado hasta la vuelta de F e r n a n d o VII. Este, que secreto no pudo ser siempre bien guardado; numerosas
se apresuró á restablecer la Inquisición, en 14 de Mayo prisiones se llevaron a cabo, principalmente en el curso
de 1814, se cuidó también de prohibir, bajo las penas mas del año de 1806, la mayor parte de ellas solo por sospe-
severas el ejercicio de la Masonería, y de perseguir cruel- chas. A pesar de todo esto, durante este mismo año, en
mente á sus adeptos. 1805, según Lenning y en 1800 según otros, se constituyó
una Gran Logia de la que el hermano José de Sarnpayo,
consejero de la alta cámara de justicia y según Lenning, el
IV.—PORTUGAL hermano E g a r Mornir, fué elegido Gran Maestre, funcio-
nes que desempeñó hasta 1809.
E l sistema de persecuciones puesto en vigor durante la E n aquel intervalo estalló la guerra entre Portugal y
época precedente contra los francmasones portugueses, Francia. E n 1807, el ejército enemigo bajo el mando del
siguió por el mismo estilo en el periodo siguiente. E n 1792 general Junot, hizo su entrada en Lisboa. Una diputación
la reina ordenó al gobernador de la Madera entregar á la masónica, de la que formaba parte Luis de Sampayo, her-
Santa Inquisición átodoslos francmasones, como simpatiza- mano del Gran Maestre, fué á cumplimentarlo á su cuartel
dores y promovedores de la revolución francesa, y así se general y á solicitar su protección para la Masonería. E l
ejecutó fielmente (1). Un pequeño número de ellos con- 'general le dispensó una excelente acogida. E n Diciembre
siguió huir á Nueva York, donde fueron fraternalmente
: del mismo año, las relaciones que habían existido hasta
acogidos; sin embargo, y á pesar de la presencia de un entonces entre los hermanos portugueses y franceses reci-
peligro cada día mas inminente y de persecuciones, que se bieron, á causa de una demostración politica que se habia
permitido un hermano, un golpe que jamás debia ser ya
reparado. Al año siguiente se hablaba ya por todas partes
(1) Véase respecto al asunto de las Carbonarios el
tom. II, pág. 221 de la Latomía,—Ragon,—Rituales. de mensajes al príncipe regente de Portugal y á los guar-
(2) Hay que hacer constar que en 1806 la Gran Logia dias nacionales. Cuando el general Junot se enteró de este
provincial de Rouen constituyó en Jerez de la Frontera, en hecho, dio orden al comandante de la plaza de Lisboa de
Andalucía, una Gran Logia y un Gran Capítulo de la Orden
tomar toda clase de medidas para impedir que se repro-
de Heredom, siendo instalado Santiago Gordoncomo Gran
Maestre; pero parece que esta Gr¡in Logia no dejó en la dujese. Entonces la Gran Logia comprendió que la pru-
historia ninguna huella de su existencia. dencia le imponía el deber de suspender sus trabajos; sin
(3) E n los últimos años del reinado de Carlos IVfuncio- embargo, esta situación no debió haber durado mucho
naba en Madrid un Oriente masónico á cuyo frente se tiempo, porque en 1809 se celebró una elección para la
encontraba el conde de Montijo, el mismo que habían pre-
sidido Florida Blanca y otros. Al final de la obra es pro- Gran Maestría. El hermano Fernando Román de Ataide
bable que añadamos algo sobre la historia de la Masonería Teioc fué encargado del primer mallete.
española, que tan superficialmente trata el autor.—(Nota lia tercera invasión del ejército francés bajo las órdenes
de la trad.)
del general Massena fué seguido de una nueva persecución
(4) Véase en la Latomía, tomo VIII, pág. 34 y sig.,una
traducción de un Almanaque masónico portugués, publi- contra los masones. E n 1810, treinta de los hermanos mas
cado en 1845. considerados de Lisboa fueron presos y cargados de cade-
25
194 • "• ' —1
'• HlSTOEU D E L A FRANCMASONERÍA = — - • —

ñas y trasportados á las islas Azores. Esto dio por resulta- ventajosa p a r a la h e r m a n d a d , se pusieron pronto de
do la ocultación ó suspensión de los trabajos masónicos, y acuerdo.
que la actividad de las logias fuese notablemente inter- El 25 de Marzo de 1792, la comisión pudo ya p r e s e n t a r
rumpida, naciendo entre todos los miembros temores y re- su relación y hacer conocer las condiciones que habían si-
celos. Sin embargo,muchos oficiales portugueses acudieron do aceptadas por las dos partes (1), así como los principios
á recibirse, y fueron admitidos. Según el padre J. A. de que se habían adoptado. E l 19 de Junio se efectuó defini-
Macedo, en 1813 existían en Lisboa trece logias. L a Logia tivamente la reunión, y las dos logias fusionadas forma-
M a d r e se reunía en el convento de San Vicente de Tora. ron una sola bajo eltítulo'de Gran Logia de Massachussets,
en Boston.'y se procedió á la elección de u n Gran Maestre.
El hermano John Culler fué nombrado p o r unanimidad.
Desde esta época, dice el hermano Mitchel, esta L o g i a
Madre de la Masonería en los Estados-Unidos, siguió inva-
riablemente la línea derecha, sin perder de vista el bien y
VII la prosperidad de la Orden. Llegó á ser bien pronto la es-
trella de Occidente destinada á dirigir al puerto seguro de
la paz y de las glorias masónicas á los hombres esclareci-
América dos de este continente.

Una logia general de toda la América

L a guerra de la independencia, que separó los Estados Los datos y antecedentes de que podemos disponer, no
Americanos de la madre patria, y les aseguró la autonomía ofrecen nada notable ni interesante sobre la historia espe-
y la libertad, ofreció también por resultado la separación en- cial de las Grandes Logias aisladas durante el período des-
t r e las Grandes Logias americanas y las Grandes Logias in- de 1784 á 1813, por cuya razón vamos á examinar ahora el
glesas y el Gran Oriente de Francia. plan de la fundación de una Gran Logia general, de la que
Cuando la guerra se terminó, se crearon en todos l o s E s - el pensamiento primero es debido á la Gran Logia de Geor-
' tados"de la Union Grandes Logias independientes; así, en gia (1790), y que después de muchas tentativas de ejecu-
Setiembre de 1786, se creó la de Pensilvania; en Diciem- ción quedaron infructuosas, llegando por fin al caso de te-
b r e , las de Georgia y New Jersey; en 1787, la de Nueva ner que ser del todo abandonadas. E n 1799 la Gran Logia
York, y las de la Carolina del Norte y del Sud; en 1789, de la Carolina del Sud trató de nuevo de conseguir su rea-
las de New-Hampshire y del Connecticut; en 1791, la de lización, dirigiendo al efecto una circular á todas las Gran-
Rhode-Island; en 1794 la de Vermont, etc., etc. des Logias, á las que invitaba á reunirse en asamblea ge-
Ya designaremos al fin del período siguiente la fecha de neral en Washington, por la representación de sus diputados
la fundación de todas las Grandes Logias, añadiendo aquí á nombre de cada una. L a Gran Logia de Virginia se
que el desarrollo de la Orden en el Nuevo Continente con- declaró en contra de este proyecto por parecerle imprac-
tribuyó k asegurar los derechos de la libertad y de la de- ticable y que no respondía al objeto que se proponía.
mocracia. Efectivamente, en esta época se proseguía la idea de cons-
Porque, así como el Evangelio comparado con el Anti- tituir una autoridad encargada de la alta vigilancia, y es
guo Testamento ha sido el libro de vida, lo mismo se pue- muy .fácil que tal autoridad, en lugar de s e r l a expresión de
de decir que la democracia ha sido la carta del Evangelio, la voluntad general y un lazo de unión entre las diversas
la segunda entrada de Cristo en Jerusalem. L a democracia corporaciones, se hubiese convertido en una institución
es la plenitud de la vida conquistada por todos para todos; despótica. Sin embargo, este proyecto se puso á discusión
la iglesa universal délas naciones, que ha escrito su símbo- en 1793, y fué de nuevo rechazado como impracticablepor
lo en las mismas revoluciones. las Grandes Logias de Pensylvania, New-Hampshire, Mas-
E r a natural que en la Nueva América, con la democra- sachussets, Maryland. etc., etc.; pero estos 'mismos cuer-
cia y la libertad, se desarrollara el principio que les da vi- pos reclamaron la celebración de una asamblea de delega-
da, la Masonería. P a r a las personas acostumbradas á los dos de las distintas Grandes L o g i a s , con el objeto de
cálculos del pensamiento, la libertad no puede ser ya una celebrar una estrecha alianza, "establecer entre sí relacio-
fantasía, como lo era en la E d a d Media, un paseo tumul- nes mas regulares, y ponerse de acuerdo sobre los medios
.tuoso al Capitolio detrás de los pasos de Rienzi. E s una de fijar la posible uniformidad en el orden de los trabajos;
idea permanente, fija, majestuosa, como la procesión délos esta idea no llegó á realizarse.
astros en el Empíreo.
Así se comprendió en América, y á eso se debe la pros- Otros sucesos
peridad de ese país.
Por el contrarío, en 17'97 se reunió en Boston una asam-
Massachussets blea de los Capítulos de Arco Real de los Estados del Nor-
te, constituyendo un Gran Capítulo. E n 1805, los altos
Hemos llegado, siguiendo el desarrollo de la Francma- grados, que cada día eran mas y mas aceptados, fundaron
sonería en el Massachussets, á la época de la reunión de las en el Estado de Rhode-Island un Gran Campamento de
dos Grandes Logias que existían y que emprendieron sus Caballeros del Templo, que sirvió de origen á la creación,
trabajos en común durante el año de 1783. E l 5 de Di- siete años después del Gran Campamento de los Estados-
ciembre de 1791, la Gran Logia de Massachussets había Unidos.
nombrado una comisión encargada de negociar con la Gran El hermano J. Washington, muerto en 14 de Diciembre
Logia de San Juan una fusión completa. Esta acogió las de 1799, que tan digno pudo y supo hacerse del dictado de
proposiciones que se le hicieron y. por su p a r t e nombró Grande que la historia le ha reconocido, fué enterrado con
una comisión también. Entonces la situación de la Maso- los honores masónicos, y se acuñó una medalla en recuer-
nería no era completamente satisfactoria en aquel país, y
convencidas ambas logias de que esta fusión era muy (1) Véase á Mitchel, History, y á R. Morris, History,
— — HISTORIA DB LA FRANCMASONERÍA . —- L 9 5

do y honra suya.La Gran Logia de Pensylvania celebrò en


su honor una sesión solemne de duelo.
L a Gran Logia de Maryland tomó en 1904 un acuerdo
notable, y en completa oposición con el espíritu de la IX
Francmasonería: que no pudiera recibirse en la sociedad á
los que no creyeren en la ley moral, es decir, los diez man- L a literatura
damientos, tales como fueron dados por Dios á Moisés, y
que son, por lo tanto, la manifestación de la voluntad di-
vina.
E n 1808 se realizó la fusión de las dos Grandes Logias Durante el período que acabamos de examinar, la literatu-
de la Carolina del Sud: la de los masones libres aceptados, ra masónica ha realizado bajo todos conceptos progresos
y la de los masones de York: de manera que se suprimió y reales: no solo encontramos en el dominio de la historia
concluyó la designación de Antiguo y Moderno Masón, y una serie de obras sólidas que dan un impulso saludable y
se adoptó un solo y único método de trabajo por la nueva esparcen la luz, sino que vemos hermanos de gran inteli-
Gran Logia. L a logia de Saint-John, n.° 31 de Charleston, gencia y conocimientos, dedicarse por completo al bien
mas penetrada de la forma que del espíritu de la Masone- de la sociedad, ó identificarse con sus intereses. Los escri-
ría, protestó contra esta medida, encontrando en las Gran- tos y los discursos de los francmasones son !tan numerosos
des Logias de Kentucky, de Virginia y de Maryland, el y t a n diversos, que hemos de renunciar á mencionarlos
desconocimiento suficiente de los principios que constitu- especialmente, con tanto mas motivo, cuanto que su valor
yen el alma de la Francmasonería para que se adhiriesen dependía en primer término del tiempo, del lugar !y de las
á la protesta y desaprobasen lo realizado en la Carolina del circunstancias que los provocaron. Dedicados á la edifica-
Sud. E n su ignorancia de la historia de la Sociedad, defen- ción, al ennoblecimiento de los hermanos, concebidos en la
dían con tenacidad el rito de York, y reclamaban el resta- mayor parte de los casos por circunstancias particulares
blecimiento del antiguo sistema: las Grandes Logias de de lugar y"de personas, no traspasan de ordinario los lími-
Maryland y Virginia llevaron su ceguedad basta prohibir á tes del vasto dominio de la moral. Los que quieran obte-
sus logias afiliadas toda comunicación con la Gran Logia ner mas detalles, pueden acudir á la Bibliografía de Kloss
de la Carolina del Sud, y á sostener, en su oposición, á la pág. 74 y siguientes.
fusión á la logia de Saint-John de Charleston.
El 1.° de Mayo de 1809 se reunieron también diez y Cantos masónicos
ocho logias de Colombia con el objeto de fundar una Gran
Logia de Antiguos masones. L o s cantos y sentencias masónicas, asi como otras con-
E l derecho político de departamento, en cuya virtud, en cepciones poéticas,merecen dedicar á ellasmayor atención.
cada Estado, solo puede existir una Gran Logia autocràti- E n todo tiempo se encuentran hermanos que han queri-
ca, y que prohibe á las logias aisladas afiliarse ninguna do consagrar los talentos de que la naturaleza les habia
otra autoridad masónica, derecho que es resultado del dotado, en realzar la solemnidad de las fiestas masónicas
egoísmo, de la pequenez de miras, de ambiciones despre- de todo género, en dar atractivo á las "reuniones habitua-
ciables, ya estaba en vigor en 1809 cuando la Gran Logia les, en estimular las disposiciones para la celebración de
de la Carolina del Norte se quejó á la de Kentucky, por- trabajos serios, y para aumentar el solaz y el carácter de
que esta habia constituido logias en el Tennessee, que al los banquetes masónicos, destinados ¿ r e c o r d a r los banque-
fin erigieron una Gran Logia en este Estado en el año tes de afección de los Erenios y los ágapes de los primeros
de 1813. cristianos, y sobre todo en velar por la conservación del
verdadero sentimiento masónico; por estas razones pusieron
al servicio del arte real la música y la poesía que, reuni-
das, ejercen sobre el corazón un encanto irresistible. A
este móvil debemos una variada colección de cantos y de
poesías para todos los actos, para todos los grados de la
VIII vida masónica. Muchos de estos cantos han pasado al do-
minio público, otros han permanecido encerrados en los
L a F r a n c m a s o n e r í a en Africa, en límites de algunos talleres ó círculos masónicos; los hay de
una melodía especial y sublime, cuyos autores son maes-
América y en Australia tros famosos; otros han sido compuestos sobre aires cono-
cidos. Sin embargo, hasta ahora han sido muy pocas las
logias que han publicado la colección de sus mejores can-
tos masónicos.
L a Francmasonería'se habia extendido ya en parte en
L a primera colección de este género es la del hermano
tiempos remotos, y en época reciente con mas actividad
Lenz, publicada en Altenburgo en 1764, y algunas de las
en África, en Asia y en Australia. Todas las logias existen-
piezas que en él figuraban, fueron reproducidas en seguida
tes en estas partes del mundo, dependen, por lo menos, en
en otras colecciones. Como es muy raro que se indique el
la época de que nos ocupamos, de las Grandes Logias de
nombre de los autores y nunca se hace de la fecha en que
Inglaterra, Escocia, Holanda y Francia: por lo tanto, la
aparecieron, es imposible precisar si esta colección perte-
historia forma p a r t e integrante de la historia de estos paí-
nece realmente á este período: es muy sensible que se haya
ses. A contar, pues, desde 1814 en adelante, nos ocupare-
descuidado tanto hasta el presente materia tan importante.
mos de la situación de estas logias.
Únicamente el hermano Federico Voigts, en Hannover,
tuvo el cuidado de informarse de los nombres de los auto-
res de muchos cantos y citarlos (1). El canto "Hermanos,

(1) Véase en el Journal des jxanc-magons, 1815 n.° 34


el artículo Poesia lírica.
Io6 HISTORIA D E LA FRANCMASONERÍA

exaltemos la Sabiduría," del hermano L. H. Bachoff de lado de las Eleusinas puede figurar como una de las mejo-
Echt, pertenece en todo caso al período precedente: del res obras de la literatura masónica de esta ópoca, el Libro
período actual citaremos: del hermano Joh. B. Alxinger de las Constituciones de los Masones regulares de la logia
( t en Viena en 1798): "Oh naturaleza, tus impulsos son po- Arquímedes de las Tres Planchas de Altenburgo (1803). E l
derosos:" del hermano Aloys Blumaner (1) (t en Yiena principio de esta notable obra, que ha llegado á ser muy
en 1798), "Obedecemos á las mas nobles inclinaciones:" rara en el mercado bibliográfico, contiene un resumen de
"¿Queréis, según el método masónico, etc., etc.," del her- los proyectos de leyes generales para todas las logias, de
mano G. A. Bürger (f en Góttingen en 1794), "Señor, da- Fessler; después sigue la constitución de la logia. L a con-
nos sabiduría," del hermano M. Claudius (f en Altona clusión consiste en un apéndice muy importante é instruc-
en 1815); "Llenad los vasos," del hermano Conrado Eckkof tivo sobre la historia antigua y moderna de la Francmaso-
el célebre actor (f en Gotha en 1778); "Masones, hijos de nería, la historia de la logia Arquímedes y otras varias di-
la verdadera Sabiduría," del hermano J. W . de Goethe; sertaciones. E l verdadero autor de esta obra es el hermano
"Siempre difuntos," del hermano J. G. de Herder; "Mas r á . Schneider, que tuvo, además, por colaboradores, á los her-
pido que los vientos y las olas," del hermano J. W. B. de manos Lepsius, P i n d e r , Schuderoff, y principalmente al
Hymmen, en Berlin; "Hermanos, los lazos que nos unen," hermano Pierer, por entonces Venerable de otra logia.
"Terminad así horas tan agradables," "Cuan feliz se está
en la paz y el reposo," del hermano Imm. Schickaneder J. A. Schneider
(f en Viena en 1812); "Bajo estas sagradas bóvedas," del
hermano L. Conde de Stolberg (f en Entin en 1809); "Va- Juan Augusto Schneider, consejero ducal de Sajonia y
lientes hermanos, cantad," y otras varias, del hermano primer secretario feudal en Altenburgo, nació en 22 de
J. P . Uz (f en Auspach en 1798); "La luz divina que algu- Mayo de 1755, y murió en 7 de Agosto de 1816; conquistó
nos solamente," "Regocijaos, hermanos," del hermano E n - grandes méritos p o r el impulso que dio á la Sociedad, y
rique Voss (f en Heidelberg en 1820); " E n la última hora por las investigaciones históricas sobre la Francmasonería.
del año," etc., etc. Recibido masón en 1788 en la logia Arquímedes, ocupó en
ella las funciones de Diputado desde 1801 á 1805 y desde
Guerra contra la Francmasonería 1808 á 1809, y las de Venerable en 1806. Tomó una p a r t e
muy activa en la reforma de su logia, y además de la
Aun cuando á medida que la Sociedad de los Francmaso- confección del libro de las Constituciones, ocupó su activi-
nes tomaba mayor extensión y sus tendencias eran mas dad la colaboración asidua en la redacción del Diario deja
conocidas, la desconfianza que habia despertado, desapa- Francmasonería de Altenbugo, desde 1804 á 1812; en este
reció insensiblemente, esta época vio surgir todavía bas- último año publicó el resultado de sus estudios sobre las
tantes escritos emanados de la pluma envenenada de los relaciones de los Culdeers con la Asociación de los Maso-
adversarios de esta Institución: la lucha que no abandona- nes de la Edad Media; en esta obra lanzaba la opinión,
ron un solo instante los enemigos de la luz, de la caridad y mas t a r d e insostenible, de que la antigua institución de los
de la libertad, se recrudeció aun mas; especialmente en la francmasones ingleses habia surgido de la cofradía de los
época de la revolución francesa tomó increíbles proporcio- monjes Culdeers, cuyas tendencias morales y científicas
nes, pero sin causar por esto á la Cofradía un perjuicio habían tomado carta de naturaleza en el ritual de los franc-
esencial y sin hacerle sentir por mucho tiempo sus conse- masones. Además, consiguió procurarse uua traducción
cuencias. Ya hemos anotado las acusaciones t a n audaces latina auténtica del acta de Y o r k , que él tradujo al ale-
como injustificadas que contra ella lanzaron un Barruel y un mán y comunicó al hermano Krause. F u é también el pri-
Robinson y ahora nos toca mencionar la Conspiración con- mero en llamar la atención sobre las relaciones que exis-
tra la religión cotólica y contra los soberanos, etc., (Paris ¡ tían entre ciertos pasajes de las obras de Vitrubio sobre el
1792), del abate de F r a n c ; los Datos y noticias acerca de arte de construir, y sobre la antigua forma de recepción
una grande é invisible sociedad constituida contra la religión de los masones. Como hombre, el hermano Schneider se
cotólica y los Estados monárquicos (1794), del Dr. J. A. Stark distinguía por una gran nobleza de miras, una rectitud y
primer predicador en Darmstadt; él Triunfo de la Tiloso fia lealtad especiales, un gran amor á la verdad y una ausen-
en el siglo XVIII (dos partes, Francfort, 1803) y otras mu- cia completa de pretensiones. Como masón, se mostraba
chas obras del mismo género. Stark, Kroster y Grolmanm francamente opuesto á todo misterio, y se pronunciaba
eran los verdaderos instigadores de las desconfianzas que enérgicamente en favor de la publicidad, circunscrita á
se sembraron á fines del siglo último en toda Alemania determinados límites, pero considerando que el público no
contra la Francmasonería. francmasón debia ser iniciado también en la historia de la
Sociedad, y que muchos sabios, no masones, podían con
Escritos varios sus trabajos contribuir al descubrimiento de la verdad, ade-
más de que la prudencia así lo aconsejaba, si la F r a n c m a -
E n t r e estos escritos, citaremos en primer lugar los Eleu- sonería estaba destinada á continuar en el porvenir las
sinios del siglo XIX ó Reflexiones de varios pensadores conquistas realizadas hasta entonces en el espíritu hu-
(Berlin, 1801 y 1802, publicadas p o r P. C. K. Fischer y mano.
Fessler); colección de trabajos masónicos "que se distinguen P a r a terminar, debemos hacer especial mención de una
por una gran abundancia de materias y el modo práctico y obra que t r a t a de diversas materias, y que en su tiempo, á
completo de como han sido tratadas." Las Carl.-.s á Cons- lo menos, tuvo importancia por haber sido la primera en
tante que figuran en esta obra, ofrecen un interés especial. colocarse en el terreno de una crítica digna y bien enten-
Son s rstudio filosófico sobre el fin de la Sociedad de los dida y en juzgar á conciencia lo que hasta entonces solo
Francmasones, cuyo autor es el hermano J. G. Fichte. Al habia merecido el reproche : esta obra es El francmasón
libre pensador ó Cartas sobre asuntos masónicos importantes
(Berlin, 1793). El autor, hermano C. A. Ragotzky, combate
(1) También publicó en 1786 una colección de poesías
masónicas, algunas de las cuales, entre ellas la hermosa la opinión que supone á la Sociedad en posesión de ciertos
Plegaria, se encuentra en el Journal de Vicmie pour les principios morales destinados á producir el b i e n : discute
/'ranc-mac¡ons. el símbolo y deplora la insuficiencia de la enseñanza que se
— =^=_-=i;=.w HISTORIA DE L A F '.R A N C M A S O N E R Í A - - - - - — , i g 7

da á los neófitos, que aparte de los preceptos generales de j¡! obra titulada: Cartas para el progreso de la humanidad
moral, solo reciben algunos conocimientos históricos, ¡I (1793-1794), revela el fin de todos sus esfuerzos, de todos
faltos de pruebas documentales suficientes á justificarlos. ] sus trabajos, que es el mismo que debe perseguir todo ver-
Las demás partes de la obra tratan del objeto de la Socie- dadero masón. El perfeccionamiento de la humanidad, cuyo
dad, del estudio de la Masonería, de los antiguos miste- apóstol inspirado era, constituía para él el atributo mas su-
mos, etc., etc. Ofrece bastante interés el ver al autor que blime de nuestra especie: sacrificarse por sus semejantes
fué durante muchos años Venerable de una logia de Zin- oprimidos, ya fuese física ó mornlmente, era, según él. el
nendorf, L a Corona de Oro en Stendal, exponer en su libro cristianismo y el espíritu de su doctrina y el móvil de la
(pág. 183 y siguientes), la fábula del orden del sistema vida.
sueco y reducirle á su justo valor. No existe documento El que considera como ciencia las cosas del género hu-
alguno, dice, en que se asigne á la religión cristiana el ori- mano, participa en la acción de la divinidad y del destino.
gen y el objeto que este sistema le atribuye, debiendo con- Tal era su íntima convicción.Este gran pensamiento, que
siderarse todo esto como una hermosa quimera. "Me agra- hace al género humano susceptible de la perfectibilidad
dan, sin embargo, las concepciones de este género y estoy infinita y sostiene la fé en el porvenir, animaba todos sus
conforme en que en tales asuntos se dé libre curso á la actos y se traslucia en todos sus escritos. "Se trata de
imaginación, pero en tal caso debe darse á estas capricho- construir un edificio único, dice como verdadero masón, el
sas concepciones el nombre de fantasías y no tratar de ha- mas sencillo y á la vez el mas sublime: se extiende á todos
cerlas pasar por verdaderas."—"No veo la utilidad de esta los siglos y á todas las naciones; la humanidad está en
clase de Masonería: por el contrario, es de temer que tal continuo trabajo en busca de la realización del progreso,
sistema solo produzca perjuicios á la sociedad." E l autor se tanto bajo el punto de vista moral como político."
expresa del mismo modo respecto al pretendido manuscrito
Siriaco del Nuevo Testamento, al cual quería dársele tanta Wieland
importancia. E l Almanaque de Cótha de 1798 contiene un
suplemento de esta obra. E l hermano Carlos Augusto Ea- Aun cuando en 1780, en cuya época podría haber reci-
gotzky, predicador durante algún tiempo en Stendal, y úl- bido muchas impresiones desagradables acerca de la so-
timamente intendente en Calbe, donde murió el 5 de Enero ciedad y de los errores á que se había entregado, Wieland
de 1823, tomó p a r t e en la publicación de este Almanaque se mostró bastante opuesto á la Francmasonería,"modificó
y es el autor de varias obras masónicas: Opúsculo para los de tal suerte sus opiniones, que á los 77 años se hizo reci-
franc-masones serios (Berlín, 1792).—Sobre la libertad ma- bir masón en Weimar en la logia Amalia (4 de Abril de 1809).
sónica (Berlín, 1792).—Eranz Hell ó el Camino del error, Poco tiempo después de su recepción, expuso en un dis-
(Berlín, 1803). Bagotzky era considerado por la primera curso (1) varias consideraciones sobre el objeto y el espíritu
autoridad masónica, la Gran Logia Nacional de Alemania de la Francmasonería, y mas tarde, en 1812, pronunció otro
como uno de los mas distinguidos Venerables de este sis- discurso sobre la inmortalidad, en el recuerdo de la poste-
t e m a ; su Masón libre pensador le conquistó títulos reales ridad.
al reconocimiento de sus hermanos. Aun cuando á la apa- Al cumplir los 80 años, los hermanos de ¿.u logia, para
rición de esta obra (1) se vacilaba en aceptar las ideas avan- ofrecerle un testimonio de su afecto y respeto, le presenta-
zadas que emitia, no por eso dejó de concedérsele gran ron por medio de una diputación, una hermosa medalla,
atención y de ponerlas desde luego en práctica. para probarle que la Cofradía estaba orgullosa de contar
Antes de ocuparnos de los dos escritores masónicos mas en el número de sus miembros elegidos, al autor del Pere-
notables de este periodo, Fessler y Krause, debemos men- grinus y de Agathodemon.
cionar algunos datos acerca de la vida masónica de tres E n la sesión de duelo celebrada con motivo de su muer-
héroes de la literatura nacional alemana. te, acaecida el 18 de F e b r e r o de 1813, el hermano Go'the,
orador entonces de la logia, y su íntimo amigo, hizo su
J. G. H e r d e r apología. E l duque Carlos Augusto (2), príncipe reinante,
que formaba p a r t e de la Sociedad, asistió á esta ceremonia
Como la vida y los actos de Herder son muy conocidos (2), con-toda su corte y sus hermanas, entre las que figuraba
nos limitaremos á indicar aquí su actitud respecto á la So- la hija de Wieland.
ciedad. Herder fué recibido masón durante su estancia en Hé aquí las palabras de Goethe:
Riga, en la logia de la Estricta Observancia " L a Espada" "La inclinación le llevó á entrar en nuestro círculo fra-
(1765-1766). Desempeñó algún tiempo las funciones de Se- ternal. Iniciado desde su juventud en los misterios antiguos
cretario y en 1767 pronunció la oración fúnebre del Vene- que nos ha transmitido la historia, juzgaba con su claro
rable difunto, hermano Kandswig (3). A su regreso á Ale- talento que debia apartar tales sombríos secretos, aun
mania, no tomó parte activa, en Weimar, en los trabajos de cuando no negaba que estos misterios hubieran podido
la logia, pero su amigo Bode le tenia al corriente de cuan- servir para hacer nacer aspiraciones mas elevadas entre
to pasaba; en este tiempo confeccionó un proyecto de
ritual de los tres grados (4). Pero en donde se manifestaron
del modo mas evidente las aficiones y simpatías que por la (1) Véase Análectes de la logia "Amalia" Weimar, 1810,
pág. 28 y siguientes
Sociedad alimentaba, fué en su excelente tratado sobre la
(2) E l . d u q u e Carlos Augusto, príncipe esclarecido,
Franc-masonería, el Adrastreo (1801) y en el Mercurio ale- eminente y filántropo, había entrado en la Cofradía el 5 de
mán (Duda histórica acerca del libro "Acusación ' etc., etc.
1
Febrero de 1782, en la logia Amalia; probó el interés que
Kloss, n.° 3234): este cariño hacia la fraternidad fué una tenia por la Francmasonería, autorizando á esta en 1808,
para reanudar los trabajos masónicos que la guerra había
n o t a dominante en todos los actos d é l a vida de Herder. Su
interrumpido durante algunos años. L a conducta del du-
que arrastró á todos los hombres importantes de su corte
(1) Véase la Enciclopedia de Lenning, III, pág. 192. á seguir su modo de obrar, y todos quisieron formar parte
(2) Véase entre otras, Findel, el Periódico clásico de la de la logia. El duque Fernando de Brunswick se proponia
literatura nacional alemana en el siglo XVIII, pág. 180 y conferir á esta logia- la dirección de todas las logias ale-
siguientes. manas, pero Carlos Augusto declinó este honor.—Véase
(3) Kloss, Bibliografía, n.° 1,311. S. Zeiss, El Gran duque Carlos Augusto, francmasón, Wei-
(4) Véase Latomia, XI, pág. 57. mar, 1857.
198 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

los hombres groseros y sensuales; los símbolos llenos de brá sido muy agradable para tí haber celebrado tu jubileo
presentimientos habían podido despertar poderosas y lu- masónico al mismo tiempo que yo. L a víspera de la fiesta
minosas ideas."—"Al llegar á la vejez,se sintió aislado por de San Juan, hace cincuenta años, fui recibido en la Orden.
la muerte de los numerosos y cariñosos amigos que le ro- Estos señores han celebrado este recuerdo de manera de
deaban en otro t i e m p o , y entonces se aproximó á nuestra inspirarme los sentimientos mas vivos de gratitud, y yo les
querida Sociedad. Todos nosotros hemos visto con alegría devolví á la mañana siguiente su amable atención."
la dicha que nuestro amigo experimentaba por hallarse El 9 de Noviembre de 1832, tuvo lugar en la logia Ama-
entre n o s o t r o s ; c o n q u e asiduidad frecuentaba nuestras lia una tenida de duelo, en memoria del hermano Gcethe,
reuniones, cómo se interesaba en todo cuanto nos concer- difunto. En esta ocasión el Venerable de dicha logia G.
nía, el placer que le procuraba la recepción de los jóvenes W. von Fritsch, recordó la actividad masónica del herma-
llenos de porvenir, el encanto que su presencia imprimía á no, cuya muerte deploraban, del modo siguiente: — "Por
nuestros banquetes, la franqueza con que expresaba su espacio de mas de cincuenta años Goethe se mostró siem-
opinión en las circunstancias importantes. Si nuestra anti- pre entusiasta por la Sociedad de los Francmasones; pero,
gua Sociedad necesitaba de un testimonio en su favor, nos sobre todo, en la logia Amalia fué donde adoptó el sencillo
lo ofrecería ese hombre, cuyo talento, buen juicio, pru- y antiguo rito de la Gran Logia de Hamburgo, reformado
dencia, experienciay moderación, le hacian apreciar al en- por Schroder, y puso t o d a su actividad al servicio de la
contrarse entre nosotros, las excelencias de los principios Asociación. Desde un principio jamás dejó de tomar parte
que nuestra Sociedad sustenta." directa en todos los asuntos importantes y en todas las so-
Después Gcethe declara que ha aceptado el honor de lemnidades de la logia, de tal manera, que los principales
decir algunas palabras en loor del difunto, con la esperan- discursos, los cantos, y las disposiciones todas que habia
za de que sus pensamientos fueran mejor desarrollados por que tomar, eran precedentemente sometidos á su aproba-
otros. "Si nuestros honorables maestros quieren conservar ción. L a manera magistral con que él nos retrató la vida
estas modestas noticias y añadirlas á cuanto pueda publi- de Wieland y los ejemplos que este último nos ha dejado,
carse acerca de nuestro amigo, y sobre todo, á lo que pue- han asegurado los lectores y auditores para el porvenir
dan comunicarnos los hermanos que más íntimamente El respeto que él profesaba á la Masonería, se revela con
ligados han estado con él, para constituir una colección toda evidencia en la introducción que compuso p a r a la
de hechos y de datos preciosos para todos, y mas precio- logia de duelo, que se celebró en memoria de los herma-
sos todavía para los que vendrán á reemplazarnos en este nos Ridel y o t r o s , el 15 de Junio de 1821, así como tam-
sitio, que en ella encontrarán ejemplos dignos de seguir bién en los bellos versos que le inspiró su musa inagotable
y de imitar." el dia en que se celebró su jubileo."
Pueden examinarse los detalles de esto en la Latomía,
Gcethe tomo XVIII; y en las Piezas masónicas de Wedekind, y en
F i n d e l , en el Periodo clásico de la literatura nacional ale-
Todo el mundo sabe que Gcethe formaba parte de la mana, y en las Analectas de la logia Amalia.
sociedad masónica: sus obras dan de ello fé, puesto que
además de su discurso fúnebre sobre el hermano Wieland, Investigaciones sobre la historia de la Masonería
compuso varios cantos para diversas ceremonias masóni-
cas. Su recepción en la logia Amalia se verificó el dia 23 L a primera tentativa formal hecha en Alemania para
de Junio de 1780, al cumplir él los 31 años de edad; el e s t u d i a r l a historia de la Sociedad en su origen verdadero,
2 de Marzo de 1782 fué elegido maestro al mismo tiempo que está en las corporaciones de masones de la Edad Media,
que el duque Carlos Augusto y el hermano Loder. Desde se encuentra en las Carlas sobre la Masonería, publicadas
el dia de su iniciación hasta su muerte, permaneció unido en la época de 1783 á 1785, principalmente las del tercer
á la sociedad, en cuyo altar depositó las puras ofrendas cuaderno del hermano P. J. S. Vogel, doctor en Teología
de su espíritu. Los siete cantos masónicos t a n llenos de y Consejero Secreto del Consistorio en Erlangen, nacido
sentimiento y de elevación (discreción, símbolo, etc., etc.), en 1753. Estas investigaciones históricas atestiguaban un
y que arrojan sobre la Sociedad nueva luz, así como los espíritu tranquilo, imparcial, exento de preocupaciones,
Anales ele aprendizaje y de W. Meister, están perfecta- así como también al mismo tiempo mucha dignidad y
mente explicados y desarrollados bajo el punto de vista ciencia. Hay que añadir á estas cartas, dos otras obras que
masónico, en un excelente trabajo del hermano doctor B. fueron las primeras que se presentaron en el terreno de las
Stern de Hamson, titulado: Goethe, como francmasón (1). pesquisas ilustradas y apropiadas al objeto que se perse-
E l 23 de Junio de 1830, la logia Amalia celebró el 50.° guía, y son: La Masonería sin velo (1790), y Materiales
aniversario masónico de Goethe, con cuyo motivo compuso para la Historia crítica de la 1-rancmasonería, por H. Chr.
unos versos célebres, titulados: Para la fiesta de San Juan Albretch (Hamburgo, 1792).
de 1830, cuyo espíritu es el siguiente: Hemos hablado ya de una obra titulada Documentos
"¡Cincuenta años pasados, por dias que aun cuando pa- para servir á una nueva historia de la Orden de la Franc-
recen iguales se diferencian mucho! — ¡Cincuenta años masonería (1786), de Knigge, que contiene preciosos deta-
transcurridos en las tinieblas del pasado!—Y sin embargo, lles sobre los acontecimientos de Alemania, y que merece
siempre latentes, en el terreno de la noble actividad, en el también una especial mención, porque su autor estuvo ín-
de la caridad y en el de la fidelidad. Y siempre inquebran- timamente mezclado en la vida de las logias, iniciado en
table la Orden, etc." todos sus negocios, y por lo mismo en perfecta disposición
Poco después, el 12 de Julio, escribía á su amigo y co- de emitir un juicio exacto.
frade Zelter, á propósito de esta fiesta, lo siguiente: "Ha- Otro libro de J. G. Buhle, que no era masón, tuvo tam-
bién su importancia y causó alguna sensación cuando apa-
reció en Gottingen, en 1804. Este libro, que lleva por títu-
(1) Latomía, tom.XVIII, pág. 182 y sig. Véase también I lo Origen y Destinos de la Orden de llosa-Cruz y de los
el Diario de los francmasones, 1851, p.° 21; 1855, p. 36, 39
francmasones, contiene en su introducción muchas refle-
y 43; 1856, p.° 9. — Wedckind, Piezas masónicas, primer I
cuaderno pág. 265.—Findel, Periodo clásico déla literatura I xiones muy juiciosas y muy profundas sobre el modo equi-
alemana, pág. 199 y sig. y 253. J vocado y defectuoso con que fué tratada hasta entonces la
-= HISTORIA BE LA FRANCMASONERÍA — - = ; - _ , ,g Q

historia de la sociedad, é insiste formalmente para que en entrada en la logia Real York en Berlín, hasta su retirada
lo sucesivo no se tome por base nada mas que hechos his- de esta misma logia. Allí se describen las empresas de Fess-
tóricos de una autenticidad reconocida, aun cuando el autor ler, sus alegrías y sus pesares como masón. Fessler come-
no considera á la Francmasonería más que como una rama tió un acto arbitrario y censurable, copiando en esta obra
ennoblecida de la orden de Rosa-Cruz. un gran número de actas y de protocolos de la Gran Logia
E n el curso del "misino año pareció la primera edición citada, sin estar autorizado para ello, y sin que él mismo
de la Historia de la Francmasonería y de la primera lo- poseyese debidamente estos documentos, que debia al fa-
gia de Escocia, del hermano A. Laurie; historia basada en vor indiscreto de algunos amigos.
actos auténticos y publicada con la aprobación expresa L o que trataba de demostrar principalmente en esta
de la Gran Logia. A causa de esta sanción oficial, tiene obra, era lo siguiente: 1.° Que la conservación y la trans-
esta obra, en su género para la historia de Escocia, tan- misión de la pura luz de la Masonería no puede comuni-
ta importancia como el Libro de las Constituciones de carse mas que por conducto de los Francmasones ilustra-
Anderson p a r a la de Inglaterra. Las diversas fábulas que dos y no por el de las logias: 2.° Que es conveniente que
durante el siglo último se pusieron en circulación relativas el francmasón ilustrado no acepte en las logias ningún
al rito escocés, y de las que aun hoy se encuentran huellas cargo activo; que el francmasón instruido obra bien cuan-
en los altos grados, recibieron en este libro el golpe de do se abstiene de toda tentativa, que tenga por objeto la
muerte. reforma de las logias, desde el momento en que la elección,
E n 1810 apareció una traducción alemana hecha por la vigilancia, y la moralidad de los miembros, estén fuera de
Burchardt con notas explicativas y rectificaciones de sus atribuciones.
Krause. Resulta de estos principios y de las confesiones mismas
La impulsión más vigorosa en el terreno de la historia, de Fessler basadas en la experiencia que las esperanzas
se dio al principio de este siglo por los hermanos Fessler, burladas le hicieron muchas veces considerar como un he-
Krause y Schroder. De esté último hay Los Documentos cho general lo que sólo era aplicable á los individuos aisla-
para la historia de la Francmasonería desde 1723. ( 4 par- dos ó á circunstancias especiales.
tes, 1806), y del mismo, edición de 1814, sobre el periodo E n el tercer tomo Cartas Francmasónicas de Klemiuall,
anterior á 1722. Fessler se ocupó primero de diversos principios emitidos
por él en los tomos anteriores' y que habían sido poco ó
mal comprendidos: en seguida expone mas claramente aun
Obras de Fessler sus ideas respecto á lo que la hermandad debería ser para
con el exterior; después trata de la historia, particular-
Al lado de Schroder, que por sus investigaciones inteli- mente en lo relativo al origen de la sociedad y del interro-
gentes obtuvo los más sólidos resultados, puede colocarse gatorio de Enrique Vi, que considera como un documento
á Fessler que fué el primero que examinó las cosas con auténtico y que él presenta como defensa contra los ata-
ojo tranquilo, libre de preocupaciones, y que supo distin- ques de Lessing, con referencia al nacimiento de la Her-
guir con sagacidad lo verdadero de lo falso, lo nuevo de mandad de Francmasones, y expresa la convicción de que
lo antiguo, y cuyos trabajos descorrieron el velo nebuloso las corporaciones nómadas de masones deben su origen
en que estaban envueltos hacia mucho tiempo la historia á sus maestros los monjes; y como estos han cultivado mu-
y el lado científico de la Hermandad. Sus escritos masó n i cho mas y con mas libertad las artes y las ciencias en In-
eos causaron gran sensación. E l hermano Mossdorff, con- glaterra, que en Francia y en Italia, concluye de aquí, (pío
fiesa en una de sus cartas, que al principio de sus estudios considera como probable y cierto que la asociación de
pasó de un maettro á otro, consultándoles uno á uno sin francmasones ha nacido en Inglaterra: y que se ha perfec-
poder obtener jamas la satisfacción que esperaba, cuando cionado con arreglo al modelo de la constitución monacal
pareciéronlas Obras completas de Fessler, (trespartes, 1801), en Francia y en Italia, donde ella fué dotada, en las per-
cuya lectura le quitó la venda de los ojos y le hizo adhe- sonas de sus jefes y de sus principales miembros, de innu-
rirse por completo y p a r a siempre á este profundo pensa- merables conocimientos, de secretos y hasta de privilegios
dor. Una apreciación del primer tomo de sus obras, que del arte, de los que solo los monjes tenían entonces la po-
figura en el Diario de la Francmasonería de Altenbourg . sesión exclusiva y que eran ignorados de los seglares. Tam-
(1804), revela la impresión que habia producido en toda la bién afirma que los monjes confiaron, además, á los franc-
Asociación; y por otra parte el número de suscritores, que masones sus opiniones secretas en materias eclesiásticas
llegó inmediatamente á la cifra de 1.300, prueba cuánto el y religiosas, relativas al derecho y á la moral: y hasta lo
anuncio de esta publicación habia despertado la atención que en el siglo trece, cuando se instituyó la Inquisición pa-
pública y cuánto el renombre de Fessler se habia arraiga- saba con sus sistemas de espionaje, sus instrumentos do
do ya sólidamente. tortura y sus verdugos; y esto encerraba la libre creencia
E l autor, desde su primer tomo, habia dado un paso de- religiosa, la moral independiente de la Iglesia, y la legali-
cisivo hacia el objeto glorioso de separar la Francmasone- dad con que se combatían las pretensiones del poder des-
ría de la esfera común, en la cual hasta entonces se habia pótico, ó lo que es lo mismo, el arte de llegar á ser bueno
agitado casi exclusivamente, para transportarla á otra es- y perfecto sin el móvil del temor ó de la esperanza. Esta
fera más elevada y más digna. El ensayo de un dereclio ma- opinión, según hemos manifestado, se disimuló bajo el
sónico general Constituye la parte más importante; entre símbolo de la Francmasonería, y llegó á ser el secreto pri-
los otros, el Tratado sobre la publicidad masónica merece vado de los miembros más dignos y más capaces de la
una mención particular, atendido á que esclarece una j orden.
cuestión oscura y espinosa: las cartas que se encuentran L a cuarta carta (Creación de ¡a logia de K... g.) y la
al fin, ofrecen gran interés en el sentido de que el masón siguiente, contienen un estracto de un manuscrito muy no-
aprenda leyéndolas, como el autor adquirió sucesivamente table de Krause, titulado: Vuelta de la Francmasonería por
las convicciones que él se proponía comunicar á sus her- las logias, ó Constitución y Organización ¿le la verdadera y
manos. correcta logia de francmasones, donde se consigna de una
L a segunda parte es un examen retrospectivo sobre los manera tan completa el tipo de una logia, que bastaría
seis años de su actividad masónica, desde la época de su consultar este libro para estar en disposición de organizar
200 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

una. Al fin se desarrolla un tapiz místico acompañado de Combate de la Iglesia contra el reino de Dios, y conserva-
explicaciones. ción del conocimiento durante todo el siglo x , y luego
L a obra principal do Fessler es el Ensayo de Historia hasta el xu.—IX. Combate de la Iglesia contra el reino de
crítica de la Francmasonería, desde los tiempos mas remotos Dios, y conservación del conocimiento durante el siglo xur.
hasta el año de 180%, obra cuya copia manuscrita en cua- y hasta entrar el siglo xiv.
tro volúmenes en folio, fué vendida por doscientos tbalers
el ejemplar, y solamente á algunas logias y á hermanos del
TERCERA PARTE
Oriente interior en cambio de cartas reversales.
Fundándose en la diferencia esencial que existe entre la El reino de Dios en la sociedad de los francmasones
Francmasonería propiamente dicha y el dominio de las lo-
gias, y partiendo de esta idea, que se encuentra á cada I. Desde el siglo vn hasta el xi, la ciencia masónica no
paso, que la Francmasonería está destinada á realizar el fué ejercida ni enseñada mas que por los monjes.—II. Aun
recuerdo de Dios, este ensayo era el primer trabajo histó- cuando en la época desde el siglo xu al xiv, ellos se ocu-
rico que ofreciese detalles tan completos con relación á paban con insistencia de todo esto, la ciencia de la Maso-
los medios de que entonces podía disponer, los mas acor- nería era, sin embargo, cultivada también desde un princi-
des y uniformes que hasta entonces se habían producido en pio por los seglares, que en este intervalo se organizaron
la Hermandad. Los hermanos mas instruidos confiesan con en corporaciones pasando de un país á otro; y á los que
reconocimiento que allí se encuentran datos preciosos. L o los papas concedieron indulgencias, los reyes cartas de au-
que sí es cierto, es que, desde entonces las investigaciones, torización, y obtuvieron, además, la libertad de elegir los
tanto del dominio de la Francmasonería como de la Histo- tribunales para juzgarlos; pero estas corporaciones no
ria de la Iglesia, h a n conseguido u n progreso tan sensible, constituian todavía jurados, y sus miembros viajaban en
que se ha llegado á ver sólo en la exposición de Fessler calidad de masones libres y francos.— III. Estas corpora-
una dificultad vencida. ciones nómadas de francmasones tenían sus misterios y su
Esta obra es muy rara, y por lo tanto vamos á dar aquí conocimiento particular, ya procedentes de los monjes, sus
un extracto, ó mejor dicho, una muestra, copiando su ín- maestros, ya de las municipalidades que luchaban contra
dice. la Iglesia y con las cuales se habían puesto en relación en
sus viajes. Obligados por su arte, tanto como por sus inte-
PRIMERA PARTE reses, á la mayor discreción y circunspección, ocultaban
cuidadosamente sus misterios.—IV. Sin embargo, cuando
El reino de Dios al fin del siglo v y principios del vi, los progresos rápidos
que hacían las ciencias y las artes hubieron descubierto,
Prólogo.— L a antigua y verdadera Francmasonería fué perfeccionado y propagado tantas cosas generalmente ig-
desterrada de las logias cuando decapitaron á Carlos I, y noradas hasta entonces, y que los francmasones habian te-
las instituciones de 1717, cuando se restablecieron las lo- nido secretas, los conocimientos ocultos, los privilegios
gias de Londres no eran t r a cosa que la Francmasonería. del arte cesaron de ser el lazo que puede mantener la Her-
E n un principio no existían verdaderas logias de francma- mandad de masones. Después, cuando las ciudades, así
sones, sino solo reuniones de francmasones individuales, como los jurados y los gremios, hubieron recibido mejor
que elevándose por encima de las ideas, de las doctrinas y organización, y las atribuciones de los tribunales fueron
de los diversos sistemas de sus logias, se consagraron á ad- mejor determinadas, y sus privilegios, sus libertades y su
quirir un conocimiento exacto de la antigua y genuina ma- autoridad, sin apelación, caj'eron en completo desuso, los
sonería. Hay aun hermanos de logias, que encuentran en su masones cesaron de ser transportados de un país á otro, y
vida masónica todo lo que desean, sin experimentar jamás se establecieron principalmente en Inglaterra, en comuni-
la necesidad de aspirar á un objeto mas noble, digno y le- dades, de las cuales u n pequ'eño número solo continuó for-
vantado. mando parte, mientras que los otros se constituyeron en
I. Recuerdos sobre los intereses de los antiguos.—II. L a corporaciones urbanas. Estos últimos llegaron á ser des-
sociedad pitagórica.— III. L a sociedad de los esencenses de luego los masones ordinarios; los plumeros continua-
en Egipto y en Palestina.—IV. Juan y el Cristo (evenien- ron constituidos en sociedades secretas, y se propusieron
ses), el reino de Dios y el de la Iglesia. otro objeto y otras tendencias. Ciertamente eran todavía
obreros masones, pero acogían igualmente entre ellos á l o s
que ejercian otras profesiones, de modo que en 1650 la
SEGUNDA PARTE
asociación de francmasones era, mas bien que una herman-
Combate de la Iglesia contra el reino de Dios.—Conserva- dad de obreros francmasones constructores, una sociedad
ción y transmisión del conocimiento del reino Divino de personas reunidas con un fin moral.—V. Después de la
hasta el siglo XIV. decapitación de Carlos I, los jefes de la Hermandad des-
cuidaron el objeto, la naturaleza y las tendencias pura-
I. Conservación y transmisión del reino divino por las mente morales de la Francmasonería, p a r a reconcentrarse
sociedades gnósticas.—II. Comparación áe\a Disciplina Ar- mas estrechamente aun en un fin político; se organizaron
cani con el conocimiento de las sociedades gnósticas.—III. introduciendo en la hermandad los grados de Compañero
Conservación y transmisión del conocimiento en las socie- y de Maestro en Comité secreto, para facilitarse los medios
dades maniqueas. — IV. Conservación y transmisión del de perseguir un objeto político, que fué efectivamente al-
conocimiento por las sociedades prisciliánicas.—V. E l co- canzado en 1660. L a verdadera sociedad de francmasones,
nocimiento del reino divino, velado y oculto bajo el velo pero no ya como arte espiritualista, ni como una institu-
del misticismo, y conservación de éste en los conventos de ción que tenia un fin político, sino como un club de artistas
monjes en Oriente y en Occidente.—VI. Propagación del y de sabios, hasta que en 1668 los jefes de la asociación
reino de Dios y su combate contra la Iglesia, por Pelagio fueron impulsados por las circunstancias á subordinarla de
y Celeste.— 711. Combate de la Iglesia contra el verdadero nuevo á un fin político.—VI. Los partidarios que Jacobo I I
reino de Dios, y conservación del verdadero conocimiento tenia en Escocia, erigieron en el país y en Paris donde al-
durante el siglo xvi y hasta entrar el siglo xvii.— VIH. gunos se habian refugiado, logias destinadas exclusivamen-
HISTORIA D E LA FRANCMASONERÍA 201

te á procurar los medios de conseguir sus fines, y aun bajo el punto de vista filosófico. Con su obra capital Los
cuando se engañaron en sus esperanzas, no es menos cierto Tres Documentos mas antiguos del arte, llenó un vacío sen-
que por este medio abrieron el camino á todas las aventu- sible que habia en la historia de la Masonería, y se hizo
ras en las que se empeñó la Francmasonería en Francia, acreedor al reconocimiento de la parte mas ilustrada y
en Holanda, en Alemania y en otraspartes.—VIL L a mayor pensadora de la Hermandad. Con Fessler puso-las bases de
parte de las logias de Inglaterra supieron preservarse, sin la nueva literatura masónica alemana y de la historia crí-
embargo, de la corrupción de la famosa Francmasonería tica.—"Si ha habido un hermano, dice con muchísima ra-
Franco-escocesa, pero sus reuniones fueron muy raras has- zón el hermano J. Schauberg (1), que merezca que su
ta 1717, en cuyo año cuatro logias de Londres se reunie- recuerdo viva y se conserve entre nosotros con un respe-
ron con el objeto de restablecer una Gran Maestría regu- tuoso reconocimiento, es sin disputa Carlos Chretien Krau-
lar, descuidando muchas veces el invitar á tomar parte en se. E s muy justo que después de una vida tan atormentada
esta operación á las otras antiguas logias de Inglaterra, y como la suya, y de su cruel muerte, se indemnice de cierto
sobre todo á la de York, que era la mas antigua de todas. modo á su memoria, siquiera sea por los daños que lo
L a Asociación délos Francmasones fué entonces pública- causó la poca benevolencia con que se le juzgó, mientras
mente conocida, pero como una sociedad dividida en dos vivió y luchó."— "Con Krause y Mossdorf se levantó una
ramas (los antiguos y los nuevos), de las cuales, la una, la nueva y grande era para la Francmasonería en Alemania,
de los nuevos, se extendía sucesivamente en todos, ó en en el sentido de que fueron los primeros que hicieron de
casi todos los países europeos. la Francmasonería un objeto de investigaciones críticas y
científicas y de discusiones públicas, carácter que á pesar
de todos los esfuerzos hechos en contrario, se le ha con-
CUARTA PARTE servado desde entonces, y le quedará para en adelante,
significándose cada vez mas. Lo que á nuestros ojos, sin
El departamento de las logias toma extensión en la Herman-
embargo, constituye el mayor mérito masónico de Krause
dad de los Francmasones, con perjuicio de la Masonería y
y Mossdorf, es considerado como una falta grave é imper-
del reino de Dios.
donable por ciertos masones, por ciertas logias y por cier-
tas Grandes Logias que rechazan la luz de la publicidad y
1.—Exposición de los motivos por los cuales la exten-
de la verdad y prefieren moverse y agitarse en misterio-
sión que tomó el departamento de las logias fué perjudi-
sas tinieblas. No hay mas que un punto sobre el cual están
cial á la Francmasonería.—II. Extensión del departamento
completamente de acuerdo los amigos y los enemigos de
de las logias preparado por la institución del grado esco-
Krause y de Mossdorf: todos indistintamente hacen uso do
cés y del Gran Capítulo de Clermon.—III. Extensión del
sus escritos y los utilizan, sea la que quiera la opinión que
departamento de las logias por la creación de altos grados
cada uno profese sobre el valor de ellos. L a energía y el
franceses.—IV. Extensión del departamento de logias por mérito de Krause y de Mossdorf aparecen tanto mas gran-
la Estricta Observancia.—V. Extensión del departamento des y mas dignos de reconocimiento, cuanto más se refieren
de logias por los maestros masones africanos.—VI. Cor- á la época de sus primeros actos públicos, entonces que
rupción del departamento de logias por las Cruces de Oro aun no se habia conquistado el derecho que hoy existe do
y los Rosa-Cruces.—VIL Corrupción del departamento de publicar sin riesgo las investigaciones científicas de todas
logias por los caballeros y hermanos iniciados de Asia.— clases.
VIII. E l departamento de logias reorganizado en Francia
y en Inglaterra. — IX. Reorganización del departamento Hasta los tiempos de Krause y de Mossdorf, los franc-
de logias en Suecia.— X. Ensayo de perfección del depar- masones alemanesco hacian todo consistir, sino exclusiva-
tamento de logias de Alemania, por el sistema de Zinnen- mente, al menos principalmente en los misterios; y para
dorf. — XI. Tentativa de mejoras en el departamento de asegurarsu inviolabilidad, las logias particulares, las Gran-
logias de Alemania p o r el sistema de los hermanos de la des Logias, los altos oficiales y las autoridades en general,
Cruz. — XII. Tentativa de mejora en el departamento de creían deber tomar severísimas precauciones respecto á
logias por los iluminados.—XIII. Tentativa de mejoras en los secretos, aun cuando esos secretos, que eran la causa
el departamento de logias por el sistema colectivo.— determinante en Alemania de un rigoroso silencio, fuesen
XIV. Tentativa de mejoras en el departamento de logias desde hacia tiempo conocidos del pueblo, habiéndose, ade-
por la logia Real York de Berlín. más publicado en los escritos de todas clases en Francia y
L a obra termina con la enumeración de los resultados en Inglaterra; siendo por lo tanto ya materialmente impo-
obtenidos por las precedentes indagaciones. s i b l e ^ además ridículo, el afectar en un país determinado
A Fessler sucedió bien pronto otra personalidad litera- aires de místeme sobre cosas que desde una larga fecha
ria, tan rica y espléndidamente dotada como él, de emi- se habían hecho públicas en otra nación vecina.
nentes cualidades, y que en ciertos y determinados t e r r e - "Carlos Chr. Federico Krause nació el 6 de Mayo de
nos contribuyó mucho para que la literatura masónica rea- 1781, en Eisenberg, en el Altenbourg. Recibió las nociones
lizase progresos muy rápidos. elementales de instrucción primaría, en p a i t e en una es-
Queremos hablar de Krause, y á él nos referimos; de ese cuela de hermanos en Dondorf, y en parte en Altenbourg.
filósofo cuya fama se ha extendido gloriosa por todas par- En la Universidad de Jena, que frecuentó desde 1797 á
tes del mundo. 1801, la teología fué diariamente su estudio constante,
pero siempre se sintió atraído hacia las lecciones de filo-
Carlos Chretien Krause sofía de Fichte y de Schelling y hacia el estudio de las
matemáticas. En 1801, después de haber obtenido el grado
Libre de las trabas que pudiera ponerle cualquiera au- de. doctor en Filosofía, fué nombrado profesor agregado, y
toridad extraña, no expresando nunca otra cosa mas que en los dos cursos de 1802 á 1804, explicó con mucha bri-
su propia convicción , que era el resultado de sus profun- llantez, matemáticas, derecho natural, lógica, filosofía na-
das y sabias investigaciones, Krause se habia impuesto la tura], etc., etc.: y escribió muchos libros de instrucción.
misión de estimular con todo su poder la obra d é l a F r a n c - Durante su primer año de enseñanza académica se casó
masonería, ayudar á su prosperidad y hacer de modo que
los otros hermanos considerasen también la Institución (1) Véase Krause Masón, en la Bauhutte.—1861
26
202

con Am. G. Fuchs, la que en el,espacio de treinta años que bros, ellos se retirarían. Soloslos hermanosRiquet y Burk-
duró el matrimonio, le dio ocho hijos y cuatro hijas, que h a r d t protestaron durante mucho tiempo contra la adop-
vivían todas á la época de su muerte. ción de tan injusta medida. E l p r i m e r o manifestó que Krau-
Krause se estableció en Dresde, en 1805, y allí permane- se no habia hecho cosa alguna que no hubiesen hecho mu-
ció hasta 1813. Ya en el año 1804, cuando trabajaba en su chas logias y muchos hermanos extranjeros é indígenas
obra sobre el Derecho Natural, concibió la idea de una desde 1723; y que poner entorpecimiento á una empresa
gran alianza universal por medio de una sociedad que no || tan honrosa constituiría un acto de despotismo irritante
se ocupase mas que de negocios de pura humanidad, com- j j inspirado por la ambición y el'miedo de la publicación de
prendiendo a todos los individuos indistintamente, hom- j j opiniones razonadas. Mossdorf sufrió la suerte de Krause,
bres, mujeres y niños, y cuyo objeto fuese desarrollar todas jj por mas que no podía reprochársele otra cosa que el ha-
las fuerzas h u m a n a s , y arreglar su destino. Creyó descu- ! j ber recomendado á las otras logias y á todos los hermanos
brir los gérmenes de esta gran asociación en la Hermandad I en general, la suscricion á la obra anunciada de Krause; y
de los Francmasones, y fué apoyado en esta opinión por su i esto mismo lo habían hecho también otros muchos miem-
amigo J. A. Schneider, de Altenbourg, el mismo que en ; bros de la logia.
Abril de 1805 lo introducía en la logia Arquímedes. En \ Los hermanos Riquet y Burkhardt se retiraron con esta
seguida que se verificó su recepción, Krause emprendió ¡ ocasión definitivamente del taller. L a medida tomada con-
con un celo digno de los mas grandes elogios, el estudio tra Krause, aun cuando siempre se hubiera censurado co-
de todas las fuentes históricas que le fué posible procu- mo merecía, hubiera podido quizás ser justificada y hasta
rarse, investigaciones p a r a las que le fueron muy útiles cierto punto perdonada, si no hubiera pasado de la exclu-
los vastos conocimientos y las ricas bibliotecas masónicas sión, y si algunas logias y muchos hermanos no hubiesen
de su amigo Mossdorf y de otros hermanos. llevado mas lejos su sistema de persecuciones. Si los datos
Se afilió á la logia Las Tres Espadas, de Dresde, y fué de Lindermann son exactos, el relato de las tribulaciones
elegido su orador en 1808; y con este carácter, en una ex- de Krause puede muy bien y con muchísima razón ser con-
tensa serie d e relaciones expuso sus miras sobre la natu- siderado, como lo considera Schauberg, como la página
raleza y el fin de la Masonería, con la claridad y el calor mas sombría de la historia de la Masonería alemana, y par-
con que se expresa un corazón profunda y completamente ticularmente de la de las Grandes Logias.
convencido, obteniendo el permiso de sus hermanos para Puede asegurarse que después de Lindermann, tan solo
seguir su propio programa, sin limitarse, ni en sus preli- á la hostilidad de los francmasones debió Krause no ha-
minares ni en sus desarrollos, al ritual que se observaba ber sido llamado p a r a suceder á Fichte, durante su perma-
entonces en aquella logia. E n aquella época fué cuando nencia en Berlín, en donde residió después de 1814. F u e -
entró también en la Sociedad Científica de Francmasones, ron ellos mismos también los que mas tarde influyeron
fundada por Fessler. para que el ministro Von Einsiedel no le confiriese en
Estas relaciones de Krause se publicaron en Dresde, en Dresde un cargo oficial que le habiaofrecido.
1811, con el título de Los Verdaderos Símbolos fundamen- E n 1821 hizo en compañía de un amigo suyo, muy apa-
tales de la Francmasonería. sionado de las artes, un viaje que duró cinco meses. Re-
Los resultados de sus laboriosas investigaciones y de sus corrieron la Alemania, la Italia y la Francia, y este viaje
meditaciones sobre la historia de la Hermandad y la reali- aumentó naturalmente el tesoro de sus conocimientos.
zación de su idea relativa á una asociación universal, fue- Cuando en 1823 fué agregado á la universidad de Gottin-
ron consignadas en sus Tres Documentos del Arte, que se gen, donde dio lecciones hasta 1830, á pesar de sus gran-
publicaron en 1810. Pero esta expresión de miras tan pu- des sufrimientos físicos, que degeneraron muchas veces en
ras, de sentimientos masónicos tan elevados y de un celoá enfermedades formales, fué perseguido aun por las calum-
t o d a prueba, fué respecto á él, la señal de las persecucio- nias de algunos francmasones rencorosos, que no podian
nes y de los ataques de todos géneros, porque osaba dar deponer su odio ni su rabia, ni aun en presencia de sus do-
sus escritos á la publicidad, esperando que por una franca lores ni de las tribulaciones de su numerosa familia. A estas
comunicación de la verdad, conseguiría mas seguramente encarnizadas persecuciones debió en Góttingen el que
su objeto sobre todos sus hermanos. en 1829, cuando hubo necesidad de n o m b r a r un profesor
de filosofía, fuera suplantado en la candidatura que se pre-
El solo anuncio, hecho por Mossdorf. de un libro de
sentó.
Krause, que debia aparecer próximamente dedicado á to-
dos los hermanos, había causado ya unaemocion inexplica- Abrumado por los padecimientos físicos y p o r l o s apuros
ble en el viejo mundo masónico de Alemania (1), y las lo- pecuniarios, pero trabajando siempre sin descanso, Krause
gias de Bautzen, de Gorlitz y de Hamburgo reprobaron la se decidió, por último, en la primavera de 1831, á pasar á
obra aun antes de conocerla. Cierta sociedad de logias en- Munich, donde se le ofrecían recursos valiosos bajo el pun-
cargó al consejero Bottiguer que propusiera á Krause la to de vista de la ciencia y del arte; y también porque con-
compra de esta obra á cualquier precio que fuese, con la fiaba en que, bajo el gobierno católico de aquel Estado, es-
condición de que dicha sociedad pudiera hacer de ella lo taría libre de sus perseguidores, y podría obtener, quizás,
que quisiese. E s t e ofrecimiento fué, naturalmente, recha- una buena posición en la Universidad. Pero sus enemigos
zado. habían jurado perseguirlo sin tregua ni descanso, y supie-
Después de la publicación de la obra, quo'no se pudo es- ron extender contra él las calumnias de tal modo, que con-
torbar, los tres Grandes Maestres de Berlín propussieron á siguieron que el 17 de Marzo de 1832, la dirección de po-
la Gran Logia de Dresde la exclusión de sus tálleres de licía le pasase una orden p a r a que abandonase la ciudad en
Krause y de Mossdorf: proposición que primero fué recha- el término de quince dias. Se dirigió entonces al ministro,
zada con una justa indignación, pero que algunos días des- que era el príncipe de Vallerstein, y al rey, á los cuales ex-
pués fué aceptada por completo, cuando siete hermanos puso la situación de las cosas y los hechos que la habían
declararon, que si continuaban en la Orden estos dos miem- provocado, y se justificó de las acusaciones calumniosas
presentadas contra él. Algunos hombres de honor, entre
otros el célebre filósofo F.Blander, que empeñó su palabra
(1) Véase el articulo de Schauberg Exposición de la, vi- honrada como prenda de la inocencia de Krause, intervi-
da y de la doctrina científica de Krause, Munich, 1839; así
nieron á su favor, y tomaron calurosamente su defensa
como la Enciclopedia de Lenning, II.
•-=- —" — HlSTOElA D E LA FBANCMASONERÍA = — 203

Consiguieron, por último, que le autorizaran á permanecer dad, primero haciendo conocer estos tres documentos, ex-
en Munich; pero para sucumbir muy pronto víctima de sus plicados y comentados bajo el punto de vista filológico,
terribles enfermedades. Desde la primavera de 1833, pre- crítico y filosófico, y en seguida presentándolo para hacer
vio que estaba muy próximo el fin de.su vida; conservó, sin conocer el tipo y la idea primitiva de la alianza universal,
embargo, su serenidad, y continuó trabajando hasta la últi- que constituye su base, con el fin de regenerar y transfor-
ma hora. F u é á bascar un remedio supremo á sus dolen- mar completamente la Sociedad de francmasones.
cias en los baños de Partenkirschen, al pié de los Alpes ;
P o r nuestra parte nos hemos ocupado de estos tres do-
donde permaneció un mes. Ocho dias después de su vuelta cumentos en el primer tomo de esta historia: el primero
á Munich, Krause sufrió un ataque de pulmonía fulminante es absolutamente apócrifo; el segundo no es mas que el
el 27 de Setiembre á las nueve y media de la noche, des- Antiguo Catecismo, pero con una redacción moderna; el
pués de haber trabajado por espacio de ocho horas y me- tercero no procede de ningún modo del año de 926. Las
dia, y de haber pasado la última hora de su vida en íntimo investigaciones que se han hecho sobre este asunto no han
y dulce coloquio con su familia. Expiró tranquilamente y producido resultado alguno favorable.
sin grandes sufrimientos, y sus últimas palabras fueron las Krause cree que si debe abrirse una nueva era para la
siguientes : "Mi corazón se rompe en pedazos: ¡adiós, hijos Hermandad, debe necesariamente introducirse mejoras y
mios!" cambios en la liturgia y el ritual, porque las formas exte-
L a vida y el carácter de Krause fueron siempre puros y riores nunca son indiferentes, ni dejan de tener conse-
dignos de elogios; su corazón no conocia otro sentimiento cuencias; pero no cree que deben reformarse solo ciertos
que el del amor, que lo conservó siempre hasta para con usos y ciertos principios; quisiera despertar en el seno de
los mismos que por mala intención ó por ignorancia lo la Asociación masónica un nuevo espíritu de concordia que
difamaron. Sus condiciones de carácter eran de una gene- animase el conjunto de la cosa, y que le diese una fisono-
rosidad sin límites. mía mas noble, mas libre y mas bella.
Vamos á examinar aquí ahora su obra titulada: Los Tres Demuestra que en su concepto falta á la Francmasone-
Documentos artísticos mas antiguos de la Hermandad de ría de nuestros dias una doctrina y una liturgia científi-
francmasones (Dresde, 1810, 2 tomos; y segunda edición, cas, bien coordinadas, bien organizadas, lo mismo que un
1820) á fin de poder juzgar de su mérito intrínseco. plan bien determinado y esencialmente social; y que por
E n la introducción t r a t a el autor de la doctrina funda- esola Hermandad debe someterse á una reforma completa
mental sobre la alianza universal y de sus relaciones con que comprenda á los jefes, á los miembros, á la constitu-
la Francmasonería; en seguida viene la espiritualización ción, á la liturgia, y á todas las operaciones masónicas. L a
primitivx de los símbolos y délos usos transmitidos por di- constitución debe ser libre, basada sobre el amor y la jus-
chos documentos. Se ocupa t a m b i é n de la cuestión de si ticia, y sobre la práctica común de todo lo que es bueno y
la Masonería puede haber sido ó es secreta y hasta qué útil para la humanidad.
punto; y por último, el valor de estos documentos está de- L a importancia de esta obra se afirma por sí misma; sin
mostrado ~¡>or las citaciones de diversos pasajes de varios embargo, nosotros hemos caracterizado los pasajes mas
autores ingleses y de otros sobre la historia de la F r a n c - salientes. Su publicación fué un acontecimiento, cuya in-
masonería antes de 1717. fluencia se s ente aún hoy todavía. L a abundancia y la di-
E l primer documento, cuya autenticidad trata de esta- versidad de las materias de que trata, sorprende mas á
blecer, y que el copia textualmente, es el Interrogatorio medida que se adelanta con su lectura. Lo que parece e[ue
de los francmasones en tiempos de Enrique VI. El segun- mas en ella ha perjudicado á Krause, es epie al escribirla
do es la "Antigua y auténtica fórmula de recepción, ó Ca- se conoce que ha tenido el propósito de extender la idea
tecismo de los a p r e n d i c e s , particularmente usado en las de su alianza universal; idea imposible, impracticable, que
logias, y que ha llegado hasta nosotros en el texto original revela la falta de toda experiencia del mundo, puesto que
inglés, corregido con presencia de una traducción ale- con ella se impone una violencia, no solo á los individuos,
mana con las adiciones, disertaciones y anotaciones nece- sino también á la Asociación de Masones.
sarias." Ha añadido como suplemento, todos los documen- Por otra parte, las dificultades que presentan el estilo,
tos que además de la lección, la logia de Essingen usa aún ¡a nueva construcción de las palabras, y el arreglo poco
para el grado de aprendiz. Krause encuentra en ellos usos hábil de las materias, entrañan grandes defectos. Krause
y costumbres que proceden, según su opinión, de las anti- no poseía el don de una exposición agradable, clara y ex-
guas corporaciones de masones romanos y de otros que tensa; el conjunto de la obra es mas bien una acumulación
constituyen la doctrina y la reproducción de los usos de de extracto?, de fragmentos, de anotaciones y de explica-
los esennios, de los estoicos, de Vitruvio, de las comuni- ciones, y por eso mismo es poco simpática para el mayor
dades cristianas primitivas y de las persas de Soofi. número de lectores: el estudio de ella es fatigoso hasta
L a segunda edición de la obra, contiene el nuevo inter- para la gente mas ilustrada. Por este motivo, sin duda, el
rogatorio inglés. El tercer documento es la "Antigua hermano Mörsdorf, en sus Comunicaciones á los francmaso-
Constitución de York," adoptada en el año 926, y traducida nes, ha ensayado popularizar las doctrinas y las miras prin-
en latin del original conservado en la Gran Logia de York, cipales de su amigo. L a influencia de Krause sobre sus
por un inglés, en 1807, y del latin al alemán, por el her- contemporáneos era, que se.formó á su alrededor una ver-
mano Schneider, de Altenbourg, en 1808, con anotaciones dadera escuela, cuyo principal adepto, después de Mörs-
del autor de otras Constituciones referentes á ellas. L a dorf, era el hermano J. J. Grasshoff, profesor en Berlin, y
segunda p a r t e del segundo tomo encierra detalles sobre Gran Orador de la Gran Logia Real York.
los destinos masónicos del autor, y datos sobre las corpo- Se ha censurado generalmente á Krause, y no sin razón,
raciones romanas de obreros constructores, sobre el origen por haber d a d o á la segunda erlicion de su obra una publi-
y la marcha de la arquitectura gótica, sobre los talleres de cidad abierta y sin reservas ele ninguna clase, cuando la
construcción de Alemania, en la E d a d Media, y fragmen- primera solo habia circulado entre los francmasones, á los
tos sobre los usos y costumbres de los obreros masones en cuales se les habia encargado en el asunto ciertas medidas
Altenbourg, etc., etc. de precaución. E l hermano Grävell llegó hasta el punto
Con relación al objeto de su trabajo, Krause explica que de expresar á la redacción del Diario de los francmasones,
se propone esclarecer la verdadera historia de la Herman- de Altenbourg su descontento porque_ insertaban artículos
204 HISTORIA D E LA FRANCMASONERÍA

firmados por Krause. y hacia figurar su nombre entre los las virtudes privadas, como una amiga de todas las artes y
colaboradorec. — Grávell decia: "Yo hago justicia á su sa- de todas las ciencias, etc., etc." Vinieron después Los Ar-
ber, al celo con que practica sus investigaciones, á la pro- chivos de la estravagancia y esclarecimientos, de Shuetz
bidad y á la pureza de sus miras; á su carácter personal; (Hamburgo 1787-1791), y el Almanaque para los francma-
le concedo el respeto que debe inspirar á todos como hom- sones de Gothen (1798-1805), ricos ambos en memorias ori-
bre y como sabio ; pero no se puede negar que, haya sido ginales, y en enseñanzas saludables; y por último, el exce-
el que quiera su objeto, ha hecho traición á su juramento lente Diario para la Masonería de Altenbourg, (1804,1805,
de discreción masónica, lo cual constituye una causa legí- 1812 y 1820), redactado con el concurso de los hermanos
tima de exclusion de la Sociedad. Esta exclusion ha sido Schuderoff, Picver, Morlin, Schneider, Krause y muchos
efectivamente pronunciada por su logia, cuya decision otros. Se compone de artículos filosóficos é históricos, de
tiene fuerza obligatoria para todas las logias y para todos apreciaciones sobre las obras masónicas, do la crónica de
los hermanos cuidadosos del prestigio de la Orden y de su las logias, de las necrologías, de los discursos, de las poe-
legalidad. Lo mismo que la recepción en una logia regular sías, etc.
da acceso á todas las logias, el decreto de expulsion de una E n esta época fué cuando se arraigó el espíritu masóni-
logia regular, también entraña para aquel contra quien se co, sin tener necesidad, en nuestro concepto, de buscar en
pronuncia la exclusion de la Sociedad. Y por consecuencia tiempos remotos indicaciones que siempre han de encon-
de esta expulsion, todas las relaciones del excomulgado trarse, porque la tendencia siempre ha existido.
con la Hermandad deben cesar necesariamente y ser evita- L a Masonería no tiene mas objeto principal que el
das á todo trance. Por supuesto que se entiende esto sobre de la asociación para el adelanto de la humanidad, para
las relaciones oficiales y masónicas, pero no sobre las de- asegurar los mas numerosos resultados del principio del
más relaciones individuales."—Se participó tan poco de la bien, y todo lo necesario para esto se encuentra y se ha
opinion manifestada por el hermano Grávell, que una logia encontrado siempre dentro del hombre.
de Hamburgo n o m b r ó , en 1837, al hermano Morsdof, E l hombre tiene facultades para comunicar con la vida
miembro honorario. universal, para sentirla y reflejaili. Tiene la sensación ó la
El hermano Krause había inaugurado su carrera litera- facultad de la sensibilidad, las simpatías ó la facultad del
ria masónica con la publicación de los Cuatro discursos amor; la razón ó la facultad del conocimiento. Tiene ade-
•masónicos (Dresde 1809), á los que sucedieron, entre otras más para reconocer sus facultadas la conciencia; para re-
obras ya mencionadas, las siguientes: Idea de la humani- cordar sus actos la memoria: para dirigirlos la voluntad.
dad considerada como conjunto social, obra dedicada á to- Sentir, conocer, amar, saber que se siente, que se ama,
dos los que se preocupen con los grandes intereses de la que se conoce, recordar que se ha sentido, amado y cono-
humanidad, y con especialidad á los francmasones; (Dres- cido; querer sentir, amar y conocer; hé aquí el hombre
de 1810); JEl Tipo primitivo de la humanidad principalmen- interior en su múltiple unidad; hé aquí el verdadero
te piara los francmasones (1811); Periódico cuotidiano de la masón.
vida de la humanidad (1811), y Observaciones para la tra- L a idea que representa la Masonería es la mas conforme
ducción de la historia de Laurie (1810). con los atributos esenciales de la humanidad. El hombre
es en la tierra el ser más vivo, porque es el más múltiple,
L a prensa masónica y el mas múltiple porque es el resumen de las demás exis-
tencias. Hay en su naturaleza partes'que le unen á la tierra
Durante el intervalo transcurrido entre 1784 y 1813, la en la parte mineral y en la parte vegetal. Es el ser de los
prensa masónica se desarrolló y extendió de día en dia. seres. Su vida sagrada es el arca de alianza de todas las
E n Inglaterra apareció desde 1793 á 1798 el freemasons especies errantes sobre el planeta. Las contiene todas
Magazine, cuyo octavo tomo llevaba el título de The Scien- transfiguradas y llevadas por él á su supremo poder. P o r
tific Magazine and freemasons repository. E n Francia se lo mismo que el hombre es el ser mas completo, es tam-
publicaron de 1807 á 1810 los Anales masónicos, p o r Cai- bién el mas personal, porque cuanto mas varia la vida
llot, que contienen preciosas disertaciones. E n América el mas uniforme es p a r a reunir todas estas diferencias en un
freemasons Magazine and general miscellany, que se im- centro común, y mas este centro común vivificado p o r
primía en Filadelfia en 1811, inauguró la actividad de la elementos diversos se hace poderoso.
prensa periódica. Sin embargo, no se publicaron otros pe- El hombre solamente posee entre todos los comensales
riódicos masónices hasta el año de 1818. de la tierra la mas alta espresion de personalidad, la con-
E n Alemania encontramos en primer lugar el Diario de ciencia. E l solamente sabe que tiene la tradición, que es
los francmasones de Viena; el primer periódico masónico, la memoria de la especie en el individuo; él solamente tie-
verdaderamente sólido, y que contiene trabajos de gran ne la previsión, que es la anticipación del presente al por-
mérito debidos á la pluma de los hermanos Alxinger, Blu- venir; él solamente posee la palabra ó la voz modulada
maner, Born (naturalista), Reinhold, que fué después pro- hasta el infinito, p a r a traducir la modulación infinita del
fesor en Kiel, y á otros. pensamiento; él solamente tiene la aptitud para el trabajo
E n el prospecto, los redactores decían: "Librar de con- ó la actividad libre del cuerpo, dirigida por la inteligencia
secuencias funestas á la Masonería, que las produce siem- y apropiada á la necesidad, él solamente tiene la preroga-
p r e la indiferencia de las que dan tantas pruebas sus tiva de la perfección, ó la facultad de convertir la expe-
miembros, aun los mas estimables; presentar nuestra So- riencia adquirida en mejoramiento de su destino.
ciedad al público masónico, bajo su mas hermoso aspecto, Cuanto mas vivo está, tanto mas cómplice es cada p a r t e
el mas digno, el mas característico; guiar el espíritu inves- de su cuerpo de su vida integral é interior, participando
tigador de sus miembros por las vías fértiles en las que mas de la atmósfera vital, del calor y de la electricidad,
pueda procurar el bien de la humanidad; en resumen dar tanto mas independiente es, y personal á una sola función,
á la Masonería verdaderos cooperadores que son natural- y al mismo tiempo responsable de las demás partes, hasta
mente otros tantos bienhechores de la humanidad, tal es que esta federación diferente de miembros distintos. llega
el objeto de nuestra publicación masónica." "Consideramos por medio de una gradación bien dispuesta de órganos
á la Masonería como una buena madre que perfecciona la hasta la cara, santuario supremo que los junta todos en su
naturaleza humana, como una mediadora entre la ley y unidad.
—--=^ HISTORIA, D E LA FRANCMASONERÍA — 2 0 5

Armonía, gracia, proporción, razón, simpatía, sansibili- merge en las tinieblas, pero lucha con esta doble influencia.
dad, acción, memoria, voluntad, palabra, previsión, indus- Y esto mismo que hace en el sentido físico, lo hace en
tria, perfectibilidad, hé aquí los primeros signos de la supe- el sentido moral, y á ello tienden y han tendfdo siempre los
rioridad del hombre sobre las demás criaturas. P e r o el principios de la Sociedad masónica.
hombre puede atestiguar también su grandeza por otros Asi como está presente en la tierra por tedas partes
signos que la Masonería determina. donde la vida puede existir, así también es omnívoro para
A medida que los seres bajan en la escala de la vida mezclar en una comunión continua con el universo todas
pertenecen mas al espacio. No pueden cambiar de hori- las sustancias orgánicas en sustancia sagrada, y simbolizar
zonte, ni atravesar ciertas fronteras. L a jrianta que crece así esta revolución perpetua de la vida, que mueve la ma-
en un punto, muere bajo otra latitud. El animal de un teria de las organizaciones inferiores para arrojarla á otras
clima, languidece en otra tierra; el hombre solo desafia mas poderosas. Hace así pasar á su carne, átomo por áto-
esta ley de una creación mas finita que él, y edifica su mo, la obra de cada continente. Alianza suprema de los
tienda desde el polo al ecuador. Su vida es como la vida seres sobre la tierra, cada parte del ser debia tener su sitio
universal del planeta esparcido en todos los puntos de la en su unidad.
superficie. Tal es el hombre, sacerdote del mundo, creado á ima-
A medida que los seres se hunden en la noche espesa de gen de Dios por su inteligencia. Pero como la inteligencia
las primeras organizaciones, pertenecen cada vez mas al es en el creador, la unidad activa de la eternidad y de la
movimiento general de la gravedad. Una especie de fatali- inmensidad, el hombre, reflejo del alma divina en la tierra,
dad reemplaza en ellos la voluntad, la inteligencia; y re- tiene lo misión de cumplir Ja ley del progreso, no solo
gula mecánica y periódicamente sus actos y funciones. L a participando cada vez mas del tiempo y del espacio, como
planta recibe el mismo dia que el pájaro la orden de amar el resto de la creación, sino también participando mas y
y de dejar de amar. E l hombre solamente viola esta orden, mas del pensamiento, esencia suprema de la divinidad.
como si fuera en la tierra el fuego siempre ardiente del P a r a cumplir esa ley del progreso, se robustece también
altar. la Asociación masónica, y establece desde principio de este
Aún cuando el hombre sufre menos que la planta, el siglo una literatura especial, que al desarrollarse influye
golpe de la revolución anual de la tierra alrededor del naturalmente en la literatura general.
sol, no escapa por eso á la tiranía de la gravedad. Sufre Y el adelanto en este ramo ha de asegurar á la Masone-
también la influencia de su revolución diaria sobre sí mis- ría una reforma general que será muy provechosa para el
mo, y no puede detener bajo sus pies á la tierra que le su- I progreso de la humanidad.
T E R C E R P E R I O D O

18 1 4 - 1 8 6 1

I N T R O D U C C I Ó N

.. abrazáramos en este instante de una los que habían concebido la idea de una alianza de alian-
' ( ' C j ^ V ' FUI' ' ' ^ ^ conjunto del siguiente pe-
s o a m 1 a a a
zas y que estaban penetrados del espíritu de la verdadera
riodo, veríamos que el movimiento refor- Masonería. De la Sociedad de los Francmasones no queda-
mador que se babia lieeho sentir desde ba, y no queda aun hoy, casi nada mas que el nombre
fin del siglo precedente, la purificación algunas formas y los usos y la práctica común de la benefi-
interior, la tendencia liácia formas mas cencia. El movimiento centrífugo ha introducido la divi-
dignas, las aspiraciones hacia el progreso, existen siempre sión, el aislamiento, la estension de las Grandes Logias
pero no se afianzan sin esperimentar numerosas oscilacio- aisladas, según los límites geográficos ó políticos; las
nes y sin que la incubación de esos gérmenes fecundos sea divisiones han acabado por romper todos los lazos, de
muchas veces detenida ó interrumpida por esas luchas in- modo que las diferentes Grandes Logias tienen cada una su
cesantes que provocan ciertos movimientos retrógrados. sistema de constitución, su doctrina y sus usos, con los
cuales se conforman, no reservando en común otra cosa
Lo mismo que en el esterior, á un aumento considerable
mas que ciertas apariencias.
en el número de miembros y de talleres, habia seguido re-
petidas veces una disminución sensible, coincidiendo con Se pueden comparar en los diversos códigos los párra-
una época de relajación moral; porque también á períodos fos concernientes al objeto de la Francmasonería, y se
de grandeza, de progreso y de prosperidad,sucedieron mu- verá que cada uno de los diversos sistemas persigue un
chas veces otros de inacción y de indiferencia. fin distinto, para cuya realización se emplean medios
Y no fueron solamente hombres estraños ú hostiles á la diferentes de los que se sirven con un espíritu diferente
Hermandad, sino los masones mismos los que mas influye' también; y así se ha llegado hasta el punto de no estar de
ron siempre en estas alternativas. Con este motivo pode- acuerdo, ni aun en los puntos mas importantes y mas esen-
mos preguntar; ¿la Sociedad masónica tiene todavía en el ciales. Un solo ejemplo servirá para probar hasta donde
siglo xtx un objeto que responda á las necesidades de la ha llegado en esta moderna Babel la confusión de len-
época? ¿tiene para ello fuerzas vitales suficientes?... Si los guas. E n Alemania y en Inglaterra las palabras de reco-
últimos no creyeron deber, como los primeros, resol- nocimiento de aprendices y compañeros difieren de tal
suerte, que un compañero de uno de estos países, podia en
ver esta cuestión de una manera absolutamente nega-
otros ser considerado solo como aprendiz. Al lado de estos
tiva, es porque demuestran la convicción que tienen
hechos, observamos sin embargo un espíritu de examen y
de que se ha hecho indispensable en la Asociación una
de sana crítica desarrollarse cada vez mas; vemos que
reforma radical. L a Francmasonería, poco á poco y
todos se apresuran á hacer desaparecer lo que es recono-
según los diversos países y el espíritu de nacionalidad, y
cido como vicioso, ó ha perdido su razón de ser. Y al mis-
obedeciendo á la influencia de ciertas tendencias de la
mo tiempo, por otra parte, todos parece que se esfuer-
época, ha adoptado no solamente otras formas y otras
zan por vencer las dificultades interiores y hacer dominar
leyes, sino también otros principios, y bajo ciertas consi-
un espíritu de conciliación, obtener la unidad en las cosas
deraciones otro carácter; y la necesidad de una transfor-
esenciales y est.echar la unión mutua.
mación completa debia inevitablemente imponerse á todos
2o8 HlSl'OKIA DE LA FRANCMASONERÍA

Lo que decíamos en la introducción de la época prece- adecuadas para dar honra y lustre á la Sociedad, y que p o r

dente respecto á Inglaterra y á Alemania, puede apli- el contrario llegarían á ser muy pronto una carga muy
carse también en esta. Mientras que la Inglaterra y la pesada para ella. Dos años después se anunció (1) que en
América se ocupan principalmente de la parte exterior las provincias la Masonería se desarrollaba cada vez mas,
de la Masonería, y conceden un culto ciego á las formas haciendo sensibles progresos. Se reconoció la utilidad de
y se dejan desvanecer por la fiebre de los altos grados, el lecturas instructivas en las asambleas, lecturas que estimu-
verdadero trabajo intelectual parece entregado á la F r a n - laban visiblemente la indolencia de ciertos miembros.
cia y á la Alemania. Las Grandes Logias del rito sueco No queremos detenernos en hablar detenidamente de la
(Suecia, Dinamarca, y la Gran Logia Nacional de Berlin), terminación del templo masónico, que tuvo lugar en 1832,
forman entre ellas una sociedad particular, para la que los local consagrado esclusivamente á los trabajos de la Her-
altos grados son un punto capital, puesto que pretenden mandad; ni detallar la celebración del centesimo aniver-
que p a r a ellas es una manifestación de los símbolos cris- sario de la fundación de la logia Stwart, ni otras festivi-
tianos, y apoyándose en una fábula de la Orden, un anti- dades, á fin de poder fijar toda nuestra atención en la
guo misterio cristiano que nos ba sido formalmente trans- vida de un hermano, cuyo nombre está ligado íntimamente
mitido. Esta sociedad no tiene de común con la verdadera á los intereses generales de la Masonería, y particularmen-
Sociedad de los Francmasones mas que la Masonería de te á todos los negocios de la Gran Logia, tanto durante la
San J u a n , que es para ella una cosa secundaria y acce- época actual como en la que le siguió, y que, en su cuali-
soria. dad de fundador de la Freemasons Quarterhj Revieiv, y
A pesar de los grandes defectos y de los numerosos de- del asilo francmasónico, ha conquistado en la historia de
caimientos que son inherentes á la Masonería, como á toda la Masonería inglesa un lugar que ninguno puede dispu-
obra humana, la Masonería no ha dejado de contribuir efi- tarle.
cazmente á la civilización y al bien de la humanidad, cum-
pliendo así su magnífica misión. Su idea vital ha protegido R. F . Crucefix y el Asilo Masónico
su existencia contra todas las vicisitudes de los tiempos y
de los acontecimientos; estos lados luminosos le conserva- E l hermano Doctor Roberto Thomas Crucefix, cirujano
r o n siempre su fuerza de atracción, y la historia del perío- en Londres, nació en Holborn en 1797. F u é recibido ma-
do siguiente puede hacernos concebir la dulce esperanza són en la logia de Burlington, el dia 16 de Abril de 1829; y
de que se prepara un porvenir para ella: su edad de oro en 1832 la logia Bank of England, á la cual se habia afi-
no está escondida en los recuerdos lejanos del pasado; ji liado, le eligió Venerable. E n 1834 fundó la publicación tri-
está próxima á llegar. mestral titulada Freemasons Quarterhj Sevicia, y por la
\ dirección afortunada que supo dar á esta revista niasóni-
: ca, se hace acreedor al reconocimiento de todos sus
i hermanos (2). Manifestando la esperanza que abrigaban de
i que la Gran Logia lo auxiliara en su empresa, le espuso el
I | plan que tenia para la creación de un asilo para poder
i recoger en él á los masones ancianos y pobres, así como la
Inglaterra manera de obtener los fondos necesarios para su sosteni-
j miento. A este asilo proyectó añadir otro para los huérfa-
: nos y para los hijos de francmasones indigentes. Sólo des-
í pues de diez y seis años de luchas con dificultades
| presentadas sólo por capricho y que minaren su salud
L a reunión de las dos Grandes Logias inglesas no tuvo pudo tener la satisfacción de saber que su proyecto iba á
sólo el buen resultado de poner fin á todas las divergen- i ponerse en ejecución.
cias y enemistades, sino que también dio á los trabajos un E n 1834 fué nombrado miembro de la Comisión encar-
nuevo impulso. Bajo la maestría del hermano duque Sussex, gada de revisar el reglamento de la escuela de niños; y se
la Hermandad no cesó de crecer en número y en prosperi- le confió además muchas otras funciones honrosas; lo que
dad, repartiendo por todas partes abundantes limosnas, y hizo que llegase á adquirir una gran popularidad. Sus co-
observando fielmente los antiguos usos y costumbres. L a nocimientos sobre la constitución y la disciplina general de
paz y la concordia reinaron hasta 1818, año durante el la Sociedad eran incontestables, y su opinión preponderan-
cual estalló un lamentable conflicto entre la Gran Logia y te en toda la Hermandad. Una hostilidad insignificante qi e
la Logia n.° 31 de Liverpool. Esta última no tenia otro se le suscitó en 1835, fué tan dichosamente vencida por él,
designio que el preservar las antiguas leyes y costumbres que el duque de Sussex le nombró gran diáceno, en la pri-
de la Sociedad de las usurpaciones arbitrarias del Gran mera elección que hizo después. E n el curso de este mis-
Maestre; pero habiendo traspasado en seguida todos los mo año, empezó á realizarse su idea favorita, y al efecto se
límites de las conveniencias y de la legalidad, dio ocasión nombró un comité de fundación del que él fué nombrado
á que se le suspendiera en sus funciones. Se ensayó mu- tesorero.
chas veces, pero siempre en vano, de allanar las dificulta- Debiendo celebrarse en 1838 el vigésimo quinto aniver-
des que habia suscitado este negocio, en el que intervinie- sario de la gran maestría del duque de Sussex, el herma-
ron en seguida para envenenarlo otros hermanos, y por
no Crucefix propuso desde 1836, ponerse do acuerdo algu-
último toda la logia marina de Liverpool, pero de una ma-
nas logias para ofrecer á su respetable Maestre una fiesta,
nera no menos inconveniente. Para.concluir, no quedaba
como recuerdo conmemorativo, la cual se realizó (3). E n
mas que un medio, y fué empleado; estas dos logias fueron
esta época fué también cuando la logia de los Trinósofos
definitivamente disueltas y borradas de la lista de la Gran
Logia.
Durante los años que siguieron no surgió ningún acon- (1) Véase la History of freemasonry, de Oliver.
tecimiento digno de mencionarse; pero á partir del año (2) Véase la Freemasony Quarterly Magazine, 1850 y
Latomia XIII.
de 1829, se hace necesario deplorar la ligereza con que se (3) Véase la descripción de esta fiesta y el discurso del
autorizó la admisión de ciertas personas que eran poco Gran Maestre en Oliver-History. 1859.
IIiSTOB!A DE LA FKANOMASONEHÍA 2og

de Paris y muchas otras logias de Inglaterra y de Escocia, precepto divino que dice: "Bien aventurados ¡os pacíficos,"
lo colocaron en el número de sus miembros honorarios. En y por su intervención completamente coiiciliadoia cuió las
seguida tuvo Ja gran satisfacción de oir al mismo declarar- heridas que habia causado el espíritu do partido. Se resta-
se oficialmente en favor de sus ideas; y poco despue3 la bleció la paz y la armonía, y la Gran Logia decidió que el
Gran Logia acordó por unanimidad recomendar á la aten- hermano Doctor R, T. Crucefix, en un momento de cólera,
ción bienhechora de la humanidad el proyecto del herma- pero con la convicción de su inocencia respecto á la acu-
no C'rucefix, relativo á la creación de un asilo. Después de sación producida contra él, habia dirigido á S u Exceltncia
estas manifestaciones de las disposiciones oficiales, parecía el Gran Maestre una carta donde estaban consignados lo-
que no debía presentarse ningún nuevo inconveniente que 1! dos los hechos que habían pasado en la sesión de Junio
entorpeciera la ejecución del proyecto; y lejos de suceder j. último, y habiendo manifestado su pesar por haber recur-
eso, lo que pasó fué que surgieron intrigas secretas de tal | ¡ido á estos medios, no existia ninguna razón poderosa
naturaleza, que obligaron á abandonar el pensamiento. i; para imponerle ningún castigo.
Primero se presentó el temor de que la creación de una Esta serie de acontecimientos ofreció sin embargo el
nueva institución de beneficencia pudiera perjudicar á las ¡: resultado de que el hermano Crucefix abandonó la publi-
que ya existían, objeción quelareproducción de los hechos :i cacion de su Revista, y se .despielió ele sus lectores exprc-
debia rechazar, y rechazó efectivamente. En seguida acon- !: sándolos los disgustos que le habia causado el tomar esta
teció que el mismo hermano Crucefix llegó á hacerse, en determinación. Estos disgustos se extendieron á los milla-
ciertos conceptos, sospechoso á la autoridad masónica; y res de hermanos que durante siete años habían saludado
esto reconoció por causa un folleto lanzado contra él á siempre con alegría la aparición de cada nuevo número,
propósito de riña sociedad de seguros contra la vida, en la !¡ manifestando siempre el fraternal interés y las simpatías
que él había tenido la iniciativa, por lo que. le habían con- j; que tenían hacia el redactor, sobre todo/.estando conven-
cedido ciertas ventajas en remuneración de servicios pres- cidos, como lo estaban, de ep-ie aquella publicación no lia-
tados. Se explotó esta circunstancia.para desacreditarlo, y ;, bia tenido otro objeto que el de procurarles mayor suma
aquello fué una señal á la que contestaron todas las pre- do conocimientos, habiendo sido siempre escrita con una
venciones imaginables contra su persona. Aun cuando él inteligencia y un cuidado incomparables.
había consagrado la mejor parte de su tiempo y toda su
La lucha duraba aun cuando tres logias de Londres di-
actividad á los intereses de las instituciones masónicas de
rigieron á este hermano tan meritorio la expresión do su
beneficencia, sin excepción de ninguna clase, re trató de
gratitud y la, seguridad de todo el interés que les inspiraba
desnaturalizar sus intenciones, y todo sirvió de pretexto
su situación: muchos de su3 amigos abrieron en seguida
para calumniarlo y ultrajarlo. De pequeñas debilidades se
una suscricion á fin de ofrecerle un testimonio duradero
inventaron grandes faltas; y leves negligencias se traduje-
de sus sentimientos fraternales y de su profundo respeto.
ron por abusos muy reprensibles. Un hermano, Jackson.
El 15 de Noviembre de 1841 el hermano Crucefix fué in-
entre otros, se declaró su enemigo encarnizado; y lo acusó
vitado a asistir á una solemnidad donde se le regaló un
virulentamente por no haber llamado al orden, en una te-
candelabro de plata adornado con emblemas masónicos y
nida que presidió, á hermanos que se expresaron de una
con una inscripción conmemorativa. La fiesta se celebró
manera poco respetuosa respecto al Gran Maestre.
con la mas perfecta armonía y dio lugar á las mas entu-
El Comité de los proyectos generales. (Board of general siastas manifestaciones de afecciones fraternales.
pnrposes) le formó un espediente y lo com enó á la suspen- E n 1843 murió el duque de Sussex: el hermano Cruce-
sión do todas sus funciones y privilegios masónicos duran- fix rindió homenaje A su memoria en los términos siguien-
te seis meses (1846). L a indignación que le produjo este tes: "Como francmasón ora el miembro mas perfecto de la
acto de rigor le hizo perder esta vez su prudencia y su mo- Hermandad: su profundo conocimiento ele los misterios
deración habituales hasta tal punto, que acabó realmente era admirable, y se extendía á todo lo que se relacionaba
por dar la razón á sus perseguidores con algunas espresio- con este asunto. Su correspondencia siempre hacia fé; y
nes imprudentes que consignó en un artículo publicado en procuraba conocer á fondo á cada uno de los hermanos
su Revista, donde los hechos se contaron sin reserva de para ver si podia aprender algo de su experiencia ú obte-
ninguna clase. Rajo el impelió de esta sobrescitacion diri- ner servicios especiales en favor ele la Orden. Sus maneras
gió también al Gran Maestre una carta, que debió tardar exentas siempre de afectación, y cuya principal base era
mucho en arrepentirse de haberla escrito, en atención á la condescendencia, cautivaban á todos los que tenían el ho-
que se olvidó en ella del respeto con que siempre habia nor de conocerlo y tratarlo."
tratado al director déla Hermandad, dando con ella nuevas Añadiremos que. en el Parlamento sostuvo enérgica-
armas á sus enemigos. Al mismo tiempo renunciaba á t o d o mente el bilí de reforma, que se mostró partidario celoso
t r a t o con la Sociedad. de la abolición de la t r a t a de esclavos, y defendió con vi-
A pesar de su suspensión fué nombrado de nuevo teso- gor los intereses del pueblo y la libertad de conciencia.
rero del asilo y miembro presidente del Comité de la ins- Recibido en 1798 en la Sociedad de Francmasones, en Ber-
titución de beneficencia para las señoras. Por 'otra parte lín, y nombrado después Gran Maestre, ejerció sus funcio-
el Comité para los proyectos generales lo llamó para que nes con las mayores ventajas para la Sociedad, y adquirió
respondiese á nuevas acusaciones, pero él no hizo caso de una influencia tan extraordinaria en el corazón :le sus her-
este llamamiento, alegando que habia roto toda clase de manos, que se eleeia de él que ora el mas amable mendigo
relaciones con la Masonería inglesa. E n lugar de llamar á de Europa, título del epio se envanecía.
este hermano, y considerarlo como á un amigo extraviado, L a construcción del asilo habia comenzado, y el berma-
conforme á los principios conciliadores de la Sociedad y no Crucefix tuvo la satisfacción de recoger aun en pers-
de ensayar persuadirlo antes de tratarlo como á enemigo, pectiva el fruto de su largo y laborioso trabajo; pero no
el Comité lo condenó á sor escluido de la Sociedad. debia gozar mucho tiempo de esta satisfacción, porque su
Afortunadamente para la prosperidad de la Masonería, salud se había resentido mortahnente. Con la esperanza do
el Gran Maestre, duque de Sussex, revisó este negocio pro- restablecerla, marchó á Balh, donde murió el 25 de F e b r e -
cediendo como hombre exento de prevenciones y bajo su ro ele 1850.
punto verdadero de vista. Midiendo las consecuencias que E n su biografía, el hermano Oliver, que era gran amigo
pudieran resultar de un paso dado en falso, se acordó del suyo, dice lo siguiente: "Era un hombre de propósitos
27
2io =- HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA - =

siempre excelentes, y de una actividad infatigable. Ningu- después de la fiesta) al hermano Oliver de las funciones que
na dificultad le hacia cejar en el cumplimiento de sus de- ejercía. Esta medida produjo en la Masonería inglesa una
beres, ninguna resistencia, ninguna oposición le obligaba tempestad que parecia que no iba á calmarse nunca.
nunca á desviarse ni una línea del camino que su concien- P a r a completar la historia de lus tiempos modernos nos
cia le habia trazado como el mas recto. E r a naturalmente falta relatar que la Gran Logia inglesa, llamada al pronun-
elocuente y persuasivo, y su palabra era considerada como ciarse en una gran reyerta que surgió entre vsrias Gran-
una emanación de la ciencia divina. Jamás tuvo pretensio- des Logias alemanas de una p a r t e y las logias prusianas
nes de infalibilidad, y como tantos hombres públicos, pudo por otro, con motivo de la autorización concedida á los ju-
muchas veces no haber tenido razón, pero eso no consti- díos para que pudieran asistir á los trabajos masónicos, se
tuía una falta de corazón, puesto que él'siempre se inclina- declaró en favor de estos i'dtimos, ó lo que es lo mismo, en
ba del lado de la virtud y de la beneficencia. Trabajó cons- favor de la universalidad de la Hermandad. Los ejemplos
tantemente por el bien de sus hermanos, y cuidaba de ha- de intolerancia por parte del clero contra los francmaso-
cerlos participar de las bendiciones y aplausos que la Ma- nes eran extremadamente raros. Siempre era la Asociación
sonería recibía por todas partes. Enfermo ó sano, siempre la que en Inglaterra ponia los fundamentos de los edificios
se le encontraba en supuesto, procurando simpatías en fa- públicos, y para esta ocasión como para las reuniones de
vor de los hermanos necesitados, de las viudas y de los las Grandes Logias provinciales, se organizaban ordinaria-
huérfanos. Su perseverancia era inquebrantable, y proce- mente procesiones á las que asistian los hermanos con los
día siempre como hombre que ha ofrecido vivir y morir trajes de la Orden, llevando las banderas y los símbolos
siendo fiel al cumplimiento de sus deberes. masónicos; y se celebraban algunas veces al son de cam-
panas.
Inglaterra desde 1836 á 1861
El conde de Zetland, Gran Maestre
E n presencia del desarrollo regular de la Masonería en
Inglaterra, durante el periodo que hemos citado, no cree- Después de la muerte del duque de Sussex, el conde de
mos necesario entrar en mas minuciosos detalles. El año Zetland fué investido con la gran maestría.
1836 comenzó bajo los nías favorables auspicios; la deuda E l hermano Tomás Dundas, conde de Zetland, entró en
de la Gran Logia fué amortizada; las escuelas masónicas la Sociedad de los Francmasones el 18 de Junio de 1830,
se encontraban en una situación muy próspera; el fondo en la logia del príncipe de Gales, donde también desempe-
general de beneficencia procuraba siempre medios para ñó las funciones de Venerable. E n 1832 fué nombrado pri-
socorrer eficazmente á la necesidad; y por último, en to- mer Gran Inspector; en 1839, diputado Gran Maestre, y
das partes se constituian nuevas logias. E n 1838, se obser- en 1840, después de la muerte del conde de Durham, lo
vó en todos los terrenos un aumento grande de actividad; en reemplazó en su cualidad de Pro-Gran Maestre. De carác-
todas las provincias del Reino Unido se organizaron asam- ter firme, pero muy atento y amable con todos, probó en
bleas que eran frecuentadas, no solo por los hermanos mas circunstancias muy difíciles que sabia colocarse á la altu-
distinguidos tanto por su posición y su fortuna, como por su ra de su posición. Ha dirigido la Orden con una gran im-
talento, sino también por la nobleza, el clero y los miembros parcialidad, y bajo sü administración el número de talle-
marespetables d é l a burguesía.El año precedente se habia res ha aumentado considerablemente. E n el Parlamento ha
emitido enla Gran Logiala idea de la formación de una bi- defendido siempre los prircipios liberales.
blioteca masónica, que abriese á todos los hermanos los Hay que lamentar que sus conocimientos masónicos y
tesoros de la literatura masónica; y desgraciadamente el sus propósitos sobre la situación de las logias inglesas, que
proyecto no se realizó. El hermano Oliver creyó ver en continuaron siguiendo el mismo carril, no iueran mas ele-
este proyecto de biblioteca un indicio de que habia pasado vados ni tuviesen mas pronunciada tendencia hacia el p r o -
el tiempo en que se ponian trabas, á la libertad de escri- greso. No pudo esperarse de él ningún nuevo impulso; no
bir; y que se daba ya por reconocida la utilidad que p u e - ha sido él el llamado á imprimirle el sello de la regenera-
den tener las buenas obras de Masonería escritas con espí- ción. Si no ha sido precisamente el promovedor de los mí-
ritu justo y recto. E n 1840 se declaró también la oportuni- seros altos grados, no hizo ninguna oposición seria al en-
dad de una revisión y de una corrección del libro de las greimiento y á la preocupación siempre creciente que
Constituciones; pues aun cuando habían presidido á su re- provocaban en la Asociación. Así es que vemos hoy confe-
dacción mucho cuidado y una gran prudencia, la expe- rir en Inglaterra, además del Real Arca, reconocido ofi-
riencia habia demostrado que no se habian previsto mu- cialmente por desgracia, los treinta y tres grados del rito
chos casos. Los hermanos de provinciase interesaron poco escocés, el grado de Markmaster y todos los altos grados
en este proyeeto, pero la revisión fué al fin emprendida imaginables.
sin el concurso de las provincias, pero también sin que se Habiéndose aumentado considerablemente en estos úl-
opusieran á ella. timos años los recursos de las diversas instituciones debe-
lias discordias que habian sucitado las medidas tomadas nefieencia, estas han podido esten-ler mucho su esfera de
contra el hermano Crucefix no se habian extinguido aun acción. Muchas veces se ha discutido el establecimiento del
en 1842. E l espíritu de discordia de que estaba animada principio de un método de trabajo uniforme, sin que ja-
cierta facción, dice la Freemasons Quarterly Révieio, tras- más haya podido conseguirse ponerlo en practicarlas lo-
ladó el teatro de sus luchas desde la capital á las provin- gias han permanecido siempre limitadas en sus trabajos á
cias, asestando dudas venenosas contra el masón mas dig- un cierto formalismo, á un cierto mecanismo, sin que la
no y mas honrado de los tiempos actuales, y en el cual necesidad de mayor desarrollo en la vida intelectual y sin
todos se han apresurado á reconocer el escritor masónico que ninguna aspiración hacia el progreso se revele entre
mas instruido, mas activo y mas influyente de Inglaterra. ellas. Sin embargo se nota que han realizado un verdade-
El hermano Oliver, diputado Gran Maestre provincial de ro adelanto, en el sentido de que muchos talleres han
Lincolnshire, presidió la fiesta organizada en honor del construido locales especiales para sus tenidas y no las ce-
lebran ya en las tabernas y en otros lugares públicos. P o r
hermano Crucefix, y esta circunstancia determinó al Gran
otra parte el hermano Woódford de Swclhngton ha traza-
Maestre provincial, barón de Ergncourt, á hacer dimitir en
do el plan de un tratado científico y ha abierto el camino
el curso del mismo año, es decir antes de pasar seis meses
HlSTORTA DE LA FRANCMASONERÍA 211

á las investigaciones relativas á la historia de la Francma- El 15 de Mayo de 1847, murió en Genova uno de los
sonería, lo que es tanto mas meritorio cuanto que en el mas grandes hombres de su tiempo, el demagogo irlandés
país circulan aun muchas fábulas y cuentos como verdades Daniel O'Connel. No nos corresponde á nosotros enaltecer
históricas, y en el que los conocimientos sobre la historia su importancia y sus méritos; nos limitaremos á comunicar
y sobre las relaciones exteriores no son muy extensos. El algunos datos sobre su vida y su acción masónica, sacados
número de logias se elevó en 1860 á 46, y en 1861 á 40 de la Freemasous Quarterhj Revicw. F u é recibido franc-
mas, y el de los masones que durante estos dos años en- masón en 1799, en la logia núm. 189, de Dublin, y desde
t r a r o n de la Hermandad pasa de 8,000. L a Inglaterra el año siguiente se le confió el primer mallete. Es lo cierto
cuenta actualmente con 63 Grandes Logias provinciales y que jamás ningún maestro ejerció sus funciones con mas
con unos 900 logias de San Juan. brillo que él. Reconocía él mismo que pertenecía en cuer-
po y alma á la Hermandad y lo probaba con su actividad
constante. Nadie puede figurarse con cuanta inteligencia
este hombre extraordinario manejaba los rituales de los di-
versos grados, y con qué atención escuchaban su palabra
encantadora, aquella palabra que ante la justicia y ante el
II senado arrastraba al auditorio aturdido y quedaba siempre
sin contestación. Y sin embargo, O'Connel, este hermano
Irlanda animado de un celo tan ardiente, prestó oídos á la seduc-
ción, y en 1838 dos sacerdotes catól'cos romanos le obli-
garon á romper estrepitosamente con sus hermanos. Ex-
plicó su determinación por la ignorancia en que dijo que
L a falta de datos sobre la historia de la Masonería en Ir- habia estado en el período de su vida en que habia sido
francmasón y venerable de una logia del anatema lanzado
landa nos obligó en la época precedente (1783 á 1813), á
por la Iglesia contra esta Sociedad,y anadia que en el mo-
suprimir el capítulo que estaba reservado á este país; y
mento en que tuvo conocimiento exacto de ello no habia
aun hoy las fuentes donde pudiéramos abastecernos están
vacilado en retirarse.
tan apuradas que apenas podremos sacar de ellas algunas
raras noticias. . Por espacio de muchos años ha sido el hermano duque
E n 1836 la Gran Logia de Irlanda felicitó, en un men- de Leinster, Gran Maestre de la Gran Logia de Irlanda.
saje, al gran duque de Sussex, por el feliz resultado de una Cuenta bajo su autoridad con trescientas logias y seis
operación que le habían hecho para devolverle la vista, de grandes logias provinciales. Al lado de esta Gran Logia, ó
la que habia estado mucho tiempo privado. A esta misiva mas bien dentro de ella misma, existen un gran Cónclave
el real hermano contestó con una carta de gracias, ,en la de Caballeros del Temple, un Supremo Consejo de Ritos y
que daba la seguridad de que trabajaría con todo su poder un Capítulo de la Gran Real Arca.
para procurar el bien de la Sociedad, y para apretar cada
vez mas los lazos de afección fraternal entre las Grandes
Logias. Ya hemos dicho que las dos Grandes Logias de
Escocia y de Irlanda se habian enviado mutuamente repre-
sentantes. El espíritu de beneficencia ha creado también III
en Irlanda un Asilo masónico para huérfanos, en favor del
que la logia de Cork organiza todos los años un baile que
como en 1840, p o r ejemplo, no produce menos de cien li-
Escocia
bras esterlinas. Durante este mismo año se inauguró so-
lemnemente en Dublin un nuevo templo masónico, bajo la
dirección del duque de Leinster, que era el Gran Maestre.
L a pasión p o r los altos grados comenzó desde hace al- Aun cuando no poseamos mas que datos muy incomple-
gún tiempo á ganar considerablemente terreno. El rito tos sobre la situación interior de las logias escocesas, j
irlandés se c o m p o n e , según la relación del hermano Oli- aunque en general debamos suponer que respecto á las
ver, de quince grados, divididos en cuatro clases: primera cosas esenciales difieren poco del espíritu y del carácter
clase; 1.° Alumno, 2.° Compañero, 3.° Maestro.—Segunda de las logias inglesas, las logias escocesas podrían, sin em-
clase; 4.° Real Arca, 5.° Maestro pasado, 6.° Maestro ex- bargo, reivindicar la preminencia en cuanto á la dignidad
celente, 7.° Supremo maestro excelente. — Tercera clasei de su actitud y á la actividad intelectual de que han dado
8.° Caballero de la Espada, 9.° Caballero de Oriente' tantas pruebas. Una circunstancia, que nosotros hemos
10 Caballero de Oriente y de Occidente, 11 Caballero de^ mencionado antes, y que contribuye muy eficazmente á ob-
T e m p l e . — Cuarta clase; 12 Rosa Cruz ó príncipe masón tener este resultado, es que en el país no se trabaja mas
13 Kadosch ó filósofo m a s ó n , 14 Caballero del Sol, que en locales reservados únicamente á fines masónicos, y
que se posee una biblioteca notable, que recibió un Consi-
15 Gran Inspector general, que es el grado 33.° del Rito
derable refuerzo el 10 de Setiembre de 1747 con el legado
Antiguo y Aceptado.
que le hizo el hermano Doctor Ch. Morison de su rica co-
Las pretensiones del Gran Capítulo de los príncipes
lección de libros y manuscritos masónicos, los cuales re-
masones y del Gran Consistorio de Dublin habian provo-
presentan un valor de cerca de 20,000 francos.
cado entre los masones escoceses disgustos, que duraban
aun en 1835. Aun cuando los dos partidos habian rehusado Ningún acontecimiento, ninguna modificación de alguna
en un prineipio toda intervención y habian prohibido re- importancia señaló este período ; la Hermandad se encon-
cíprocamente el acceso á sus logias, las prudentes medidas traba en condiciones normales, y se desarrollaba regular-
tomadas en estas circunstancias por la Gran Logia, produ- mente en medio de una pacífica actividad. En el exterior
su existencia no se revelaba mas que por actos de benefi-
jeron una especie de aproximación. Estos descontentos
cencia y por la construcción de edificios públicos, de los
procedían de las diferencias de los altos grados, y de un
que ella se encargaba siempre en virtud de la antigua cos-
afán común por dominar, tendencia que es absolutamente
tumbre que habia de concederle el que colocara la primera
estraña al espíritu de la Masonería.
212 ILSTORIA DI iiA FRANCMASONERÍA

piedra. E n las eírcunstamias en que ss debia felicitar á la i altos grados no han dejado de invadir poco á poco la ma-
familia real ó enviarle un cumplimiento de pésame. los ¡ sonería escocesa y existen, independientemente de la Gran
francmasones no olvidaban jamás este deber, y le enviaban i Logia, desfigurando el bello edificio de la Orden. Se ha
una misiva, como lo hicieron en 1817, 1818, 1S2D, 1821, I llegado hasta el punto, recientemente, en 1861, en que ol-
1835, 1836, 1840, etc., etc., conteniendo la expresión de I vidando todo sentimiento de dignidad, se ha osado intro-
su interés ó de su adhesión. Un hecho que merece parid, ducir en Escocia la Masonería de Adopción, inventada por
cular mención, es el pensamiento verdaderamente liberal el hermano Morris de Louisville, y el grado de la Estrella
á que obedeció la Gran Logia, cuando anexó su templo á de Oriente, reservado exclusivamente á las mujeres. Un
la escuela de artes y oficios, primera institución de este cierto mayor Thornton es Gran Superintendente de este
género, que se fundó en Escocia (1822). dichoso grado, y su diputado es un capitán T. Wilson.
Durante este siglo, al frente de esta asociación estuvie. El 3 de Agosto de 1829 se constituyó una comisión para
ron los personajes siguientes: El príncipe regente fué el revisar, arreglar y disponer la constitución y los estatutos
patrón y el Gran Maestre desde 1814 á 1819; el rey J o r - de la Gran Logia. Este trabajo se hizo muy lentamente, do
ge IV, de 1820 á 1829; el rey Guillermo IV. de 1830 á 1836- modo que solo después de algunos años, en 1835, se vio un
Grandes Maestres efectivos fueron, en 1814 y 1815 el con- ejemplar impreso de los nuevos estatutos, al cual estaba
de Jaeobo de Fife; en 1816 y 1817, sir John Marjoribanks; ; unida la relación de la comisión, y este fué el-que se some-
en 1818 y 1819, el marqués de Tineeddale; en 1820, el du" ! tió á la aprobación de la Gran Logia. Estuvieron en vigor
que Alejandro de Hamilton; en 1821 y 1823, Guillerm o' ¡' hasta el año de 1848.
duque de A r g ü e ; en 1824 y 1825, John, vizconde Glenor- i: El 30 de Noviembre de 1836, después que se hubo pro-
chy; -n 1826, Th., conde de Kinnout; en 1827 y 1828, el !' cedido á las elecciones, el Gran Maestre anunció que, cuín-
hermano l o r d E l c h o ; de 1829 á 1831. G. W. F . lord Kin- | pliendo en la ¡actualidad la Gran Logia de Escocia un siglo
!

naird; en 1832, II. D., conde de Buchan; en 1833 y 1834 j


I de existencia, había decidido que este acontecimiento se
el marqués de Douglas; en 1835, el vizconde Fincastle, en i celebrase con toda la solemnidad que reclamaba su impor-
1836 y 1837, lord Ramsay; en 1838 y 1839, el barón James [ tancia; que la tarde del dia del centenario se hiciera una
de Comiston; en 1840, el conde de Rothes; en 1841 y 1842 j ¡ procesión de antorchas, y que al efecto se invitase á los
;

lord hermano Fitz-Clarence; de 1843 á 1845, lord Gren- ;


: hermanos para que se reuniesen á la hora prescrita.
lyon; de 1846 á 1860, el duque de Athole. ¡ Cuando estuvieron reunidos en la plaza de la Bolsa, la pro-
Después de h a b e r citado los nombres de los Grandes : cesión formada con cuatrocientos hombres que llevaban
Maestres, por el orden con que desempeñaron sus funcio- I; antorchas, acompañados de muchos músicos, se puso en
nes, dejaremos á un lado los incidentes de una importancia ! marcha. Las calles y las casas estaban atestadas de espec-
secundaria, y nos ocuparemos en mencionar algunas deci- ai tadores, y en diversos puntos habia preparados fuegos ar-
siones de la Gran Logia, y otros hechos de interés general. ! tificiales. Todos los grandes oficiales se reunieron en la
:

E n t r e estos últimos puede colocarse en primera línea el ¡i sala principal del hotel de Waterloo, encontrándose allí
decreto de la Gran Logia, á consecuencia del acta del ! juntos mas de mil hermanos, y la mayor parte de ellos 11c-
Parlamento, que hacia una escepcionen favor de las logias ; vahan una medalla que so habia, grabado en eomnemora-
de francmasones en las medidas represivas lanzadas contra ¡¡ cion de esta fiesta. Asistieron además doce venerables de
toda reunión ó sociedad clandestina. E n este decreto, cuyo
:
doce logias de Edimburgo, á las que representaban, y nu-
objeto era á la vez que alejar de la Hermandad las sospe- ': merosos delegados de otras diez y siete logias del país.
chas y recelos de la autoridad, mantener en ella la pureza ii No queremos dejar de mencionar la contestación que
de sus propósitos, se decia "que habia que recordar muy dio la Gran Logia á una logia de Granada, que le pre-
formalmente á todos los hermanos, que la Gran Logia t a n ;
; guntó si los esclavos emancipados podian ser masones y
solo reconocía y admitía los tres grados de San Juan, el de , gozar los privilegios de tales. Después de detenida y nía-
aprendiz, el de compañero y el de maestro; y que por lo :| dura deliberación, determinó manifestar que la expresión
tanto perseguiría con severidad á toda logia que diere ac- ¡; nacida libre debe entenderse respecto á una persona que
ceso en su seno, ya como corporación, ya individualmente •' en la época de su entrada en la logia fuese libre y dueña
á cualquiera de los altos grados, ó grados secundarios, con ¡i de ella misma, y estuviese en situación de disponer libre-
sus insignias ó emblemas particulares. !: mente de su tiempo y de decidir de sus actos. Esta defini-
Después de la tenida trimestral de 3 de Mayo de 1845c' jj cion fué igualmente adoptada por la Gran Logia de Ingla-
la Gran Logia se expresó en el mismo sentido: "La Gran ¡ térra y por el Gran Oriente de Francia.
Logia de Escocia, dijo, jamás, desde que existe, ha reco- Luminosísimos fueron en todas partes los debates sobre
nocido como formando p a r t e de la Masonería de San J u a n I la esclavitud, y las logias que se ocuparon de este asunto,
otros grados que los de maestro, compañero y aprendiz ¡ entonces quizás rjor primera vez hicieron un estudio p r o -
masón, y ella renueva y confirma hoy las instrucciones que ! fundo de lo que habia sido la esclavitud antes de llegar á
:

ha dirigido con este objeto á todos sus Grandes Maestres |j nosotros.


provinciales, á saber; que impidan rigorosamente en los El esclavo halló en la ley romana con el tiempo, la mis-
limites de sus provincias respectivas la introducción de ma compasión que la mujer, su compañera de miseria,
todo otro elemento extraño. L a Gran Logia declara ade- elevada solamente un grado sobre él en la servidumbre,
más que la elección para presidir puede recaer sobre cual- i L a Grecia hacia del esclavo un cuerpo, nada mas que un
quiera que sea maestro masón; que todos son aptos para I cuerpo; no le creia mas que una materia organizada, una
presidir la logia en calidad de venerables, sin que antes ; suma de fuerza muscular destinada al trabajo. Cuando
hayan obtenido grados accesorios, ni hayan sido iniciados I preguntaba al esclavo, según justicia, le preguntaba úni-
en otros misterios; hacia notar que era absolutamente camente por medio del suplicio. Pero en Roma el tormento
contrario á los reglamentos de la Gran Logia, exigir tales dejó de ser obligatorio, para arrancar á la carne servil el
condiciones. L a Gian Logia, añade, que en toda logia, que testimonio del dolor. Primeramente arbitrario, después
lia sido abierta en el grado de aprendiz, para las eleccio- ¡ arreglado, contenido en ciertos límites, desapareció com-
nes, cuando haya tres maestros, debe haber el mismo nú- i pletamente de la jurisprudencia. L a Grecia no tenia en su
mero de compañeros y aprendices..." A pesar de estas de- i idioma una palabra p a r a expresar la idea del peculio, esa
claraciones de la autoridad superior, tan categóricas, los I otra dote aplicada al esclavo. F l esclavo romano podia
_ H I S T O R I A D E LA FRANCMASONERÍA • • •- 213

reunir as por as, por medio del cúmulo de sus economías, E n 1842, se celebró en Edimburgo una gran tenida de
su pensión de retiro al salir de la casa. E n t r ó en la vida duelo á la memoria del llorado Gran Maestre de Inglater-
libre con uu fondo para vivir con libertad. L a manumisión ra, el hermano duque de Sussex. Los preparativos fueron
no era para él el único desenlace. El peculio daba á su al- magníficos. L a logia fué decorada con sus mas espléndidos
ma, destituida de voluntad por la ley, la costumbre de la atavíos: la música de Handel, de Mozavt, y do otros maes-
voluntad. Aprendizaje constante de la virtud, le enseñó la tros, añadió mas solemnidad á los preparativos hechos pol-
previsión, le introdujo en el porvenir, y le consoló como los hermanos que asistieron, y el gran capellán, hermano
el profeta misterioso de su redención, el confidente mudo John Baylc, íecordó en un magnífico discurso todos los
de su esperanza. méritos del difunto, sus títulos al reconocimiento de los
Al entrar así en la vida con una riqueza adquirida, el es- hermanos, y las cualidades todas que lo hacían acreedor á
clavo ennobleció su libertad. L a preocupación que pesaba que se honrase su memoria.
sobre el manumitido desapareció con el progreso d é l a s E n fin, nos queda aun por añadir que en 1857 se decidió
ideas. El manumitido podia llegar á todos los empleos, á remediar la falta de un local especial y conveniente. Se
todos los honores, y conquistar por sus talentos ó servicios encargó á una comisión para que diese los pasos necesa-
un puesto en la ciudad. L a legislación animó con evidente rios en ese sentido, y en seguida se empezó á hacer los ci-
parcialidad, en favor del esclavo, el contagio de las manu- mientos de un nuevo templo masónico. El 24 de Febrero
misiones; y admitió ampliamente la esclavitud en la ciuda- de 1859.se inauguró con toda solemnidad, por la Gran L o -
danía, y .coronó, en fin, esta victoria de la humanidad con- gia, bajo la presidencia del duque de Athol, y consagrado
t r a la barbarie, quitando al señor el derecho de vida y á su destino. E l relato de esta solemnidad termina la parte
muerte sobre una cosa viva, que era propiedad suya. principal de la Historia del H.'. Laurie ; nos puede servir
L a casa romana era á un tiempo religiosa, artística, in-. para demostrar que la Gran Logia de Escocia, que no con-
dustrial y simpática, como la legislación, construida bajo taba al principio mas que con treinta y tres logias, habia
el dibujo- de la griega; es decir, con un claustro, con galería llegado á tener hasta trescientas logias afiliadas á ella,
de circulación alrededor del patio ó compluvium; tenia á para crear un fondo de beneficencia, que suministrase so-
la calle un vestíbulo para abrigar por la mañana á los corros anuales á los huérfanos y viudas do los francmaso-
clientes, de la lluvia y el sol, cuando venían á saludar al nes, con u n capital de 1.600 libras esterliuas, y, en fin, p a r a
patricio y á recibir en pago la sportula, especie de dádiva constituir una de las mas ricas bibliotecas masónicas.
ó regalo; dominaba un terrado, solarium, donde la familia El duque de Athol es en la actualidad el primer mallcte.
iba por la tarde á respirar la brisa de verano ó á contem- L a Gran Logia extendió su autoridad á las cuatrocientas
plar el pacífico brillo de las estrellas; bajo el peristilo, el diez y seis logias (que, á la verdad, algunas están suspen-
gineceo ó departamento de la mujer, no ya relegado y es- sas y otras inactivas), veinte y siete Grandes Logias provin-
condido, sino visible como la mujer, medio cubierta con el ciales indígenas y once extranjeras.
velo; medio emancipada, puesto que llevaba el velo simbó- Junto con la Gran Logia existen aun, aunque uo recono-
lico de la esclavitud, tapando casi su c a r a ; detrás del de- cidas ó solamente toleradas; 1.° un Capítulo Supremo Boyal
partamento de la mujer estaba el santuario, sacrarium, Arch parala Escocia (Supr. Gr. Boyal Arch Chapla-), d é l a
depósito de las imágenes de sus dioses y de sus antepasa- que lord J. Murray es el gran príncipe Zorobabel; 2.° la
dos; al Norte la pinacoleca, galería de cuadros; al Levante Orden Peal de Escocia (Boyal Order of Scotlaud, Herodom
el exedro, biblioteca, donde discutía el Señor con los filó- of Kihviniiing) restablecido por el rey Roberto Bruce,
sofos, huéspedes del talento, las diversas cuestiones de me- en 1314; Gran Maestre hereditario, el rey de Escocia; Di-
tafísica y de m o r a l ; y en fin, en la circunferencia de esta putado Gran Maestre y Gobernador, F . "Wyte-Melville; 3.°
ciudad particular, edificada para una sola existencia, el ar- el Capítulo general de la Orden .religiosa y militar del
quitecto romano distribuía, según las conveniencias del Temple, con distintos grandes priores: el duque de Athol
sitio, la pistrina, la palestra, los baños, las cuadras, los es á la vez el Gran Maestre; 4.° el Gran Consejo Supremo
cuartos y las ergáslulas (cárceles) de los esclavos... (Supr. Grand Council of Scotland) del Rito Escocés Anti-
Todo esto se tuvo en cuenta al discutir la cuestión de la guo y Aceptado, comprendiendo treinta y tres grados: el
admisión de los esclavos manumitidos en la Sociedad ma- duque de Athol Jes todo poderoso Sob. Gran Comendador.
sónica. A pesar de los principios que imperan en la Maso-
nería, había que tener en cuenta los usos y las costumbres
sociales; se invocaron las tradiciones y los antecedentes
históricos, y se examinó detenidamente el antecedente que
mas influyó en la situación de la esclavitud de Europa y
IV
América, que es el recuerdo de lo que sobre el asunto pa-
saba en Roma.
Con presencia de todos estos antecedentes se decidió la Francia
consulta de la logia de Granada, lo mismo en Escocia que
en Francia.
L a Gran Logia de Escocia estableció por medio de sus
I.—DESDE LA RESTAURACIÓN HASTA LA CREA-
representantes, relaciones de amistad mas continuas, en
CIÓN DEL CONSEJO SUPREMO DE FRANCIA
1837, con la3 Grandes Logias de Inglaterra y de Irlanda,
en 1853, con las de Suecia y Hamburgo, y en 1854 con las 1S14-1820

de Francfort y de Prusia (Real York), con las que hasta


entonces no habia podido organizar ninguna alianza; y Los acontecimientos políticos del año de 1811 interrum-
esto prueba cuanto se habian quebrantado los lazos de pieron toda clase de actividad masónica, y muchas logias
amistad entre las diversas grandes corporaciones masóni- cerraron sus talleres mientras la guerra estendia sus pla-
cas. Por desgracia este estado de cosas no ha cesado del gas por todo el centro de F r a n c i a ; pero volvieron á abrir-
todo, y ya se ha reconocido que la representación mutua los en seguida que lo permitieron las circunstancias, y ce-
solo es un medio muy débil é insuficiente p a r a asegurar la lebraron la vuelta do los Borbones; y el mismo Gran Orien-
unión entre todas las asociaciones masónicas. te saludó también el 24 de Junio la entrada en el poder
214 - HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA — —

de Luis el Deseado. E n seguida se declararon aboli- síonero de g u e r r a , volvió á F r a n c i a á principios de 1815»


das todas las dignidades de los grandes oficiales honora- se contentó, cuando subió a l a tribuna,el 27 de Diciembre,
rios, y vacantes las funciones de Gran Maestre (1.° de Ju- con procurar reclutar partidarios para el Supremo Conse-
lio). Una comisión compuesta de nueve hermanos practicó jo de América, tratando por vía de paréntesis de recaudar
grandes gestiones cerca del gobierno para obtener del rey por los altos grados los recursos necesarios para pagar sus
que se dignase permitir que un príncipe de su familia acep- deudas. El Gran Oriente se esforzó por defender sus logias
tase la presidencia del Senado masónico. Estas gestiones contra las seducciones de este Consejo.
no alcanzaron favorables resultados, y en su consecuencia
el Gran Oriente creyó deberse abstener provisionalmente El Rito de Misraim
de proceder á la elección de un Gran Maestre. Se limitó á
nombrar, mientras durase esta vacante (1), tres Grandes Debían presentarse muy pronto nuevos motivos para po-
Conservadores Administradores, que fueron los hermanos nerse en guardia contrata toda ilusión. Hacia el fin del año
mariscal M a c d o n d , general Bournonville y Timbrunne, 1815, se formó en Paris y en provincias una sociedad que,
conde de Valence. El hermano Boettirs fué el designado bajo la denominación de Francos regenerados,habia adop-
para representar á estos tres grandes oficiales; y en una tado las formas masónicas, pero que, abrigando un objeto
circular fechada el 26 de Agosto se participó á las logias político, fue disuelta bien pronto por la policía; por otra
las decisiones que se habían tomado y los resultados de la parte surgió la Orden de Misraim, monstruosidad masónica
elección. de 90 grados que hizo pública la pretensión de dirigir to-
Poco después el hermano Bournonville reemplazó alher- dos los ritos, no siendo estos todos, tanto general como
mano Cambaceres en su calidad de Director responsable particular, sino ramas esparcidas de las que Misraim era el
de la masonería francesa, con el consentimiento del rey, al tronco.
cual este hermano había garantido la fidelidad de la Her- Este rito es absolutamente aristocrático; la dirección
mandad. Bournonville se ligó casi esclusivamente al Gran pertenecía á uno solo, que regia todas las logias, en cali-
Oriente] lo que podia hacer entonces con completa com- dad de soberano Gran Maestre absoluto, y por consecuen-
fianza, porque desde 1805 los masones franceses estaban cia sin responsabilidad. El rito, llamado comunmente egip-
mas apegados á la Masonería escocesa y la gran mayoría cio, y que el her.\ Ragon con más razón calificaba de
de ellos estaba fielmente unida al Gran Oriente. Masonería judía, está dividido en cuatro series y diez y
En cuanto que el Gran Oriente se informó de que se ha- siete clases, á saber: 1.° L a serie simbólica abrazaba, en
llaba por completo encargado de la dirección de la Maso- seis clases, los grados comprendidos entre 1 y 33; 2.° la
nería, dispuso que se procediese á la elección de los digna- serie filosófica, en cuatro clases, que comprendían entre
tarios, y ordenó la impresión del calendario masónico para el 34 y 66: 3.° la serie mística, en cuatro clases, que com-
el año de 1815. Aun no estaba éste terminado cuando se prendian entre el 67 y 77, y 4.° la cabalística, en tres cla-
supo la vuelta súbita de Napoleón desde la isla de Elba (el ses, que comprendían entre el 77 y 90 inclusive.Los jefes y
15 de Marzo de 1815). Después comenzó el reinado de los fundadores deestaMasonería postiza,fueron los her.\ Miguel,
Cien Dias, durante los que naturalmente los negocios pú- Bernardo, yMarco Bedarride,negociantes deAvignon,yun
blicos absorbieron á la Masonería,y la atención y las fuer- abogado llamado A. Meallet, que debe considerarse como
zas de todos. Después de la batalla de la Bella Alianza, el el organizador de este sistema, así como era también el
Gran Oriente y sus adversarios se pusieron sobre las armas. autor de los primeros estatutos, de fecha 10 de Marzo
Los enemigos del Gran Oriente habian aparecido sobre el de 1816. Erigieron en París un Gran Capítulo del rito, y en-
teatro de la lucha, durante los acontecimientos políticos á traron en negociaciones con el Gran Oriente, que desde el
que acabamos de referirnos. principio no era del todo desfavorable á esta nueva insti-
tución; sin embargo, ante las exigencias de los misraimitas,
L o s Escoceses que no podían producir ningún acto de fundación, estas
negociaciones no tuvieron otro resultado sino, alterar las
Ya en 1814 había llegado á noticias del Gran Oriente buenas disposiciones con que se habian acogido antes. Ya
que el rito escocés trabajaba por minar su existencia; y en en 7 de Diciembre 1817, el Gran Maestre Beurnonville, en
consideración á la dignidad de que se hallaba revestido y un escrito que dirigió al Gran Oriente y donde se oponía á
á los derechos que le habian conferido numerosos capítulos las logias y talleres irregulares y no autorizados, que se
y diversas logias, trató de reivindicar la alta dirección de apropiaban un antiguo y brillante origen, y en suma no
todos los sistemas, centralizando en su seno todos los ritos. hacían mas que explotar una ridicula quimera, declaró
E l Supremo Consejo de Francia lanzó entonces una circu- que el susodicho rito de Misraim volvia á entrar en esta ca-
lar, que por el pronto no tuvo ningún efecto, porque el Su- tegoría, y el 16 de Diciembre, el Gran Oriente decidió, por
p r e m o Consejo habia perdido todas sus fuerzas con la caí- unanimidad, que no reconocería este rito, y ordenaba á
da de Napoleón, y p o r lo tanto su circular tuvo que ser la todas las logias, á todos los miembros sometidos á su au-
última señal de su existencia. Se ligó entonces al Gran toridad, el separarse de él. Esta decisiva declaración, á la
Oriente, y se le encargó la alta dirección de los ritos; y la que cada uno se sometió, resolvió la propagación de este
facultad de conferir los altos grados, el de príncipe del Real sistema en Francia, por lo que, el 24 de Marzo 1818, la lo-
Secreto hasta el último se le confirió á un gran Consistorio gia del Arco en el cielo, de Paris, se elevó á la dignidad
compuesto de treinta y tres miembros; y que fué constituido de madre logia de este rito.
el 21 de Noviembre. He aquí una leyenda, en que parece que se fundaba este
Después de esta unión de los miembros del Supremo rito, que ni aun á pesar de toda su extravagacion pudo-
Consejo, el Gran Oriente llegó á ser el verdadero y legal servir, pero que hace presumir perfectamente sobre su
depositario de la Masonería escocesa; y así fué reconocido, origen.
no solo por un escrito polémico que apareció, sino además, Un sacerdote, hombre transfigurado, más moral porque
también por el fundador del mismo Supremo Consejo. Y era más inteligente, primer monógamo de la historia, do-
en efecto, cuando Grasse-Tilly, que habia sido hecho pri- minaba vestido con su gran túnica blanca, y rodeado por-
uña aureola de luz, sobre el centro que h a l i a largo y la-
(1) Véase Kloss, Masonería en Francia, tomo II. boriosamente creado con su genio, y al que tenia ya sella-
— —= - = HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA = £ , 5

do como un bálsamo precioso en un vaso de cristal. No | Gran Oriente y su constitución, que admitía tomar parto á
habia otra cosa que hacer mas que esperar y atender á i los funcionarios, abogados ó industriales, los que espera-
les acontecimientos que surgieran; y el choque de la con- ban unidos, á ver el medio de gobernarse por sí mismos,
quista rompería el vaso para esparcir el perfume. Y un día ¡ con iguales derechos. El Gran Oriente, después de haber
el gran filósofo vendría y le respirarían al pasar. ¡ ensayado simplemente restablecer las buenas relaciones
Ya un pastor oscuro, abandonado como Osiris á la cor- con sus Consejos, porfin rompió el silencio quehabia guar-
riente del Nilo, y como él rescatado de la muerte por una dado durante tanto tiempo, y por una circular de fecha
mujer real, reunió á sus hermanos de la tribu pastoril, co- 31 Julio 1819, se alzó contra los dos Consejos á la vez.
locado en el último término, en los límites del desierto. "Los numerosos escritos, dice, repartidos con profusión
Los unió por medio de la palabra; les señaló con el dedo por masones que tratan de ello como si tuviesen autori-
la tierra de promisión; los llevó después en busca de otro dad sobre el rito escocés antiguo y aceptado, que pre-
sol, llevando consigo una p a r t e del secreto, para fundar tenden ser los únicos iniciados; las numerosas tentativas
otro mundo, reflejo de aquel, sobre las montañas. hechas para deslumhrar á loa crédulos y para debilitar la
Solitario el sacerdote, entregado al estudio y á todos fidelidad de los talleres; los atrevidos asertos, los medios
los beneficios de la naturaleza, meditó largo tiempo, silen- más indignos aun á los que han recurrido á fin de salir
cioso y aislado, como en un largo monólogo. Creaba la con su intento, particularmente sus esjuerzos para extra-
ciencia, la cubría de misterio, la envolvía en granito y la viar la opinión pública por la falsa interpretación de
guardaba lentamente hasta el dia en que la obra de su ge- ciertos hechos, nos han determinado á romper el silencio
que habíamos guardado por un sentimiento de respeto
nio, brotando del santuario, rompiera la muralla, tomara
hacia la Orden y hacia nosotros mismos, pero sobre todo,
vuelo y fuera á buscar otra humanidad al otro lado de los
por un sentimiento de amistad fraternal.
mares.
Penetrando en sus misterios, á imitación de otros ritos, " P o r si no eran bastante escandalosos los ejemplares
creía también en un Dios bueno y en un Dios malo. Lu- dados por dos corporaciones antes unidas, y ahora separa-
chaban continuamente entre sí, dando al hombre el ejem- das por una muralla de odio, lanzándose mutuamente los
plo del combate. Pero mientras luchaban, el hombre vivía rayos de su anatema, hoy se disputan la presencia en sus
y aumentaba su crecimiento en la vida, por la continua filas respectivas de un alto personaje (de Cazes), el cual
victoria del primer Dios sobre el segundo. Debia llegar el está sin duda tan ignorante, como sorprendido por las cues-
dia en que el bien domara por completo al mal, y le hun- tiones que se han suscitado respecto á él. Faltábale toda-
diera en la nada. Ese dia, el mundo, roto por un rayo, ar- vía mezclar á la autoridad legítima en esas discusiones do-
derá como el fuego del altar. El alma de cada hombre, mésticas, á las que hasta ahorahabiapermanecido extraña,
resucitada de le tumba, pasará por medio de la llama y ad- contentándose con deplorarlas en silencio, esperando que
quirirá su candor primitivo. al fin la razón triunfase de todos esos artificios, y asegu-
Por medio del desierto sigue la leyenda, conducida toda rase para siempre el imperio de la verdad." L a circular
ella á justificar la serie filosófica, la mística y la cabalísti- daba cuenta después de la marcha de los acontecimientos
ca en que se divide el rito, con esa multiplicidad de gra- hasta el año 1814, en que el Supremo Consejo fué incor-
dos que asombra. porado al Gran Oriente, y en el que éste empezó á ejercer
Decía la leyenda, siguiendo 1¿ travesía, que muchas veces sus derechos sobre todos los ritos, y anadia: "Esta fusión
el sacrificio era inútil, porque en medio del camino, una hubiera debido poner fin á todas las divisiones; pero las
tromba de arena subia de repente del fondo del horizonte. causas que no habían podido ser destruidas, debían produ-
El sol disforme y sangriento flotaba á través de la niebla cir los mismos efectos; el interés personal, el orgullo y la
ambición se manifestaron bien pronto. E l presuntuoso Con-
seca, como una llaga éntrelos pliegues del sudario; el vien-
sejo para la América, en lugar de tener en cuenta la ilega-
to de muerte empezaba á soplar, y el suelo daba vueltas
lidad de su existencia, se fijó en la rica herencia que creia
como una rueda bajo los pies del camello.
asegurada, y no pensó mas que en apoderarse de ella."
E n medio de una de estas tempestades, debió hundirse
Sigue la esposicion de las querellas que surgieron en to-
el pensamiento filosófico de ese rito, del cual no quedaron
dos los puntos entre los dos Consejos; esta acta importan-
mas que una lluvia de grados, que p a r a nada sirven.
te, y conforme en todo á la verdad, se reasume en la de-
claración siguiente: "No existe en Francia mas que una
E l Gran Oriente contra los dos Supremos Consejos sola autoridad legítima para todos los ritos, y esta es el
Gran Oriente. Toda reunión, toda corporación, todo indi-
Si efectivamente la mayor p a r t e de las logias estaban
viduo que pretendiera abrogarse esta autoridad, cometería
todas consagradas al Gran Oriente, no era menos cierto
un acto ilegítimo. Ningún taller de correspondencia puede
que quedaban aun, de la Masonería escocesa, algunos ele- permitir este abuso, ni conservar relaciones con los quede
mentos bastante poderosos p a r a avivar las antiguas dis- él se hagan culpables. Esto es lo que nuestra Orden nos
cordias; que, en efecto, descollaban desde luego, y eso en prescribe y lo que nuestro deber nos obliga á recordaros
su propio campo. E n oposición al Supremo Consejo, del en. su nombre."
conde de Grasse-Tilly, se formó otro nuevo Supremo Con-
sejo, que acusó y condenó al director del primero. De Gras- Antes de terminar este capítulo, nos resta referir aun
se, por ese motivo, se desentendió de sus funciones, y fué una prohibición del Gran Oriente relativa á la publicación
reemplazado por Decaze, ministro de la policía, al que á de escritos masónicos periódicos; lo cual prueba que el
la vez se le confió la dirección del otro Consejo; de modo sistema de prohibiciones se estableció entonces lo mismo
que de ambas partes se reclamaba su presencia para lle- en Francia que en Alemania.
var las riendas del poder. L a comparación de las listas de El 1.° de Febrero de 1819, el Gran Oriente lanzó una
los miembros de los dos partidos demuestra, como lo ha- circular recordando á las logias las ordenanzas y los esta-
ce notar el her. . Iíloss, que toda la querella escocesa venia
-
tutos, que prescriben que ningún masón pueda, sin autori-
á provocar una lucha entre la nobleza militar y palaciega, zación formal de su jefe legal, el Gran Oriente, escribir
que eran partidarios del gobierno absoluto, y los miembros nada, ni dibujar ó hacer grabar cosa alguna concerniente
de una posición social inferior, lucha en la que todos los al interior de las logias. Olvidando estas prescripciones, al-
combatientes rechazaban los principios democráticos del gunos hermanos, decia la circular, habían emprendido, sin
2l5 HlSTOKIA DE LA FRANCMASONERÍA

duda con intenciones las mas loables (el hermano Ragon), ofreciéndoles de un modo importuno, no solo á los maso-
la publicación del Hermes, y además (Chemin Doupontés) nes, sino también á los profanos, en todos los lugares pú-
los Trabajos masónicos y filosóficos. El Gran Oriente ana- blicos; haciéndose acreedores á que las autoridades encar-
dia, que tal vez estaria en los proyectos de estos dos auto- gadas de velar por la seguridad públieafijasen su atención
res, si no estuviera persuadido de la necesidad que habia con sospechoso reeelo." El Gran Oriente de nuevo impidió
de reprimirlos abusos de los escritos de los periódicos, que toda clase de relaciones con los misraimitas. Dice Kloss
daban á la publicidad lo que pasa en los talleres. Pero que que, del exámen'de sus actas impresas manuscritas, resulta
convencido de esto, prohibía dichas publicaciones, y vería claramente la convicción de que ese sistema edificado con
con gusto que las logias no se suscribían á ellas. Y en efec- tanta pompa, no descansa sino sobre principios insopor-
to, las logias de los departamentos se sometieron á las ór- tables y sobre la explotación de la credulidad.
denes del Gran Oriente en su cualidad de logias, pero se
El Supremo Consejo prosiguió con actividad para F r a n -
suscribieron al Hérmes; teniendo en cuenta su cualidad de
cia durante el año 1823, los trabajos de su organización,
sociedades literarias.
y extendió sucesivamente los límites de su jurisdicción para
crear nuevas logias, y por las afiliaciones de otras antiguas.
El conde de Valence, que habia sido arrebatado por la
muerte, privándolo por lo tanto del ejercicio de sus fun-
I I — D E S D E LA CREACIÓN DEL SUPREMO CGN3E- j ¡ ciones, habia sido reemplazado por el conde de Segur, en
JO DE FRANCIA HASTA LA ELECCIÓN D E L | calidad de soberano Gran Comendador, Ínterin el duque
DUQUE DE CHOISEUL. de Choiseul aceptaba el puesto de Teniente, Gran Comen-
dador, que dejó vacante éste último; el Consejo constituyó
(1821-1825) en seguida la logia de la Gran Encomienda, erigió una
Gran Logia Central del Rito.Escocés. Esta Gran Logia de
El Supremo Consejo para la Francia, que desde 1814 la que fué nombrado Gran Venerable el duque de Choi-
habia cesado de existir, se reconstituyó el 4 de Mayo de seul, se dividió en tres secciones,comprendiendo la prime-
de 1821, y como se hubiera reconocido que la realización r a desde el primer grado hasta el 18 inclusive; la segunda
del objeto perseguido por los escoceses, hacia que fuese desde el 19 hasta el 32, y á la tercera incumbía á la admi-
indispensable una fusión, los dos Supremos Consejos de nistración.
América se reunieron el 7 de Mayo, en un centro único y Los otros acontecimientos que nos queda por relatar
legítimo, á fin de que la Masonería Escocesa "pudiese re- no tienen mayor importancia, y poco tendremos que aña-
conquistar bajo la bandera del Gran Oriente su unidad y dir sobre ellos: la Gran Logia de la Carolina del Sur hizo
su dignidad." diligencias para tener relaciones con el Gran Oriente, cuyo
El otro Supremo Consejo, después de haber hecho dis- pendón por aquella época empezaba á desplegarse tam-
tribuir un? nueva circular, que fué su última señal de vida, bién en la capital del Brasil, y se concluyó un tratado de
desapareció p i r completo do la escena de la historia. alianza entre su Gran Consejo del rito escocés de Hereden,
El que acababa de ser reconstituido, nombró al conde en Edimburgo, que estaba sostenido por la logia Fénix de
de Valenca Soberano Gran Comendador acl vitam; y como París. Hay que notar aun, que en los departamentos la
muchos hermanos, á causa del gran número de estatutos Francmasonería empezaba á enredarse; muchas logias, en-
que habia en la Orden, y del mucho tiempo que habia t r e otras las de Saint-Etienne y de Limogcs, etc. se cerra-
transcurrido desde su publicación, era muy fácil que los ron de orden de los prefectos y declaradas disueltas, sin
hubieran olvidado, se encargó al hermano Jubé que redac- que fuese posible adivinar los motivos que habían existido
t a r a un Recopilación de las actas del Supremo Consejo de para adoptar estas medidas represivas, si no es el temor do
Francia, ó Colección de decretos etc., desde el año de 1806. que en la elección para la segunda Cámara se presentasen
(París 1832, Setier). Después del restablecimiento de este contrarias á las miras del gobierno.
Gran Consejo Escocés, la Masonería francesa quedó divi- Cuando Carlos X subió al trono, se colocó su busto en la
dida en dos campos. sala, coronado y saludado con solemnidad. Con este moti-
El Gran Oriente se ocupaba también en esta época de vo, el gran orador el hermano Richard, pronunció un dis-
preparar un nuevo Código. Mientras se verificabn las de- curso del que extractamos el párrafo siguiente: "Los ta-
liberaciones á que este proyecto daba lugar, y el examen lleres de París han gozado siempre de una paz profunda,
sucesivo do cada uno de sus artículos, una voz se elevó de fruto de su sabiduría y prudencia. Muchos de ellos han
nuevo en 1822, contra el rito de Misraim. Richard, en un dado un nuevo interés á sus reuniones añadiendo al con-
discurso que pronunció en estas circunstancias, dijo lo si- curso cuestiones de literatura y moral, y premiando á los
guíente: "Un solo hecho bastará r a r a dar la justa medida- laureados. L a logia de Trinósofos tuvo la satisfacción de
de la confianza que se puede conceder á estos hermanos concluir su alianza con la logia la Esperanza, de Bruselas,
(los misraimitas), que preocupados únicamente con el afán en la que el príncipe D'Orange, hijo primogénito del rey
de elevar su edificio de 90 grados, se han olvidado de ase- de los Países Bajos, dirigió los trabajos." Desgraciadamen-
gurarse en los tres primeros haciéndoles falta los docu- te grandes discordias estallaron en el seno del Gran Orien-
mentos mas necesarios; de modo que se han visto obliga- te hacia el año 1825; los estatutos para la Masonería fran-
dos, para hacer un rito completo, á buscar esos tres grados cesa, que estaban próximos á terminarse, impidieron pro-
y á adoptarlos. Y si algunos de nuestros hermanos abriga- bablemente la completa disolución del partido escocés,
sen alguna duda sobre esto, nada me seria mas fácil que el entonces en pleno desarrollo; al contrario sirvieron para
presentarles los originales, de los cuales ellos no poseen darle valor y nueva influencia, de modo que el 29 de Ju-
quizás mas que dos copias muy incompletas." Se apoyó so- nio fué preciso nombrar al duque de Choiseul, Soberano
bre todo en que "hombres que pretendían que se les con-, Gran Comendador, en reemplazo del conde de Segur, que
siderase como revestidos de las funciones mas importantes por su avanzada edad y los cuidados que requería su sa-
de una orden que enaltecían por encima de todos los ritos lud, lo habían comprometido á abandonar sus funciones; á
masónicos, que trataban con menosprecio de toda otra mas, se erigió una logia en Burdeos y el 21 de Diciembre
dignidad, y fuesen recorriendo los departamentos, arma- de 1825 ce procedió á la instalación del nuevo jefe.
dos de sus 90 grados qne daban á toda clase de precios,
HISTORIA D E L A FRANCMASONERÍA 217

j ; dos por el hermano Macdonald (1826). Besuchet los juzga


III—LOS SUCESOS QUE SE SUCEDIERON HASTA ! del modo siguiente: "Debe hacerse constar, porque es una
LA REVOLUCIÓN DE JULIO : verdad, que estos nuevos estatutos, aunque bajo ciertos
¡i puntos de vista sean aun incompletos y defectuosos, ofre-
1826-1830 i: cen un conjunto de disposiciones, una unidad de princi-
pios que hasta ahora la Masonería no habia podido con-
El incremento que iba adquiriendo la Masonería esco- seguir. L a administración de los diversos talleres, sus re-
cesa determinó al Gran Oriente á dirigir en 25 de F e b r e - laciones con el centro del instituto, la consignación de los
ro de 1826 una circular á sus logias y capítulos, encargán- derechos y de los deberes de los masones. H definición de
doles que estuviesen prevenidas contra las empresas de la la moral y del espíritu de la Masonería, las atribuciones
Gran Logia escocesa. del Gran Oriente, todo esto se encuentra allí reunido pol-
"Esta sencilla é histórica exposición" ha dicho, "fué su- la primera vez, y la manera con que los principios se de-
ficiente para probar que son ilusorios el derecho y el po- terminan han obtenido como todo el resto la adhesión de
der que pretendía apropiarse esta sociedad desordenada; casi la totalidad de los talleres de la Orden." Solo discre-
no estando compuesta, por lo tanto, sino de masones ais- pan los partidarios del antiguo sistema, que se desconten-
lados, que no ejercían mando alguno, mientras que el taron y disgustaron mucho viendo abolir antiguos derechos
Gran Oriente está formado de la reunión de todos los re- y antiguas costumbres que consideraban ya como un bieu
presentantes electos libremente y después de madura deli- adquirido. "Sin embargo, el interés general acabó por
beración por los talleres franceses y escoceses del reino, y triunfar de las predilecciones, de las costumbres particu-
por gran número de talleres de allende los mares; condi- lares, hasta tal punto, que se observó que aquellos que en
ciones exigidas para que se pudiese constituir una verda- un principio por error ó por preocupación se considera-
dera dieta masónica, cuyos poderes formasen un todo. ban lastimados con los nuevos reglamentos fueron los pri-
"Hemos creído que sería útil y á la vez indispensable el meros en someterse á ellos y en exigir que se cumplieran
haceros conocer y comprender estas verdades positivas, á al pié de la letra."
fin de preveniros contra las circulares y promesas artificio- El nuevo código fué promulgado y puesto en vigor en la
sas que la dicha Gran Logia escocesa os dirigirá. Y con fiesta de San Juan.
algunos derechos que puede hacer valer esa desordenada
sociedad, no os dejéis deslumhrar ni arrastrar por sus ins- Negociaciones de paz
tigaciones. Podéis contar con la actividad y constante
afecto del Gran Oriente, estando convencidos que sabrá A fin de hacer cesar las divisiones que existían entre los
mantener la dignidad de la Hermandad, y en caso necesa- dos campos enemigos de la Masonería francesa; y antes
rio usar con prudencia y firmeza del poder masónico del que las personas fuesen lastimadas y el abismo se hiciera
que es único depositario en Francia." Este aviso no fué infranqueable, el espíritu eminentemente conciliador llevó
infructuoso, pues no bien se le dio publicidad, cuando las á uno de sus miembros, el mas antiguo del Grau Oriente,
hostilidades que habian estado ocultas hasta entonces, es- el hermano Renau, abogado, á hacer una tentativa para
tallaron por ambas partes. Desde entonces la logia la reconciliar las corporaciones divididas. El 30 de Noviem-
Amistad Clemente, de París, que se distinguió tanto por bre de 1826, dirigió al duque de Choiseul, bajo el velo del
sus trabajos como por el carácter general de sus miembros anónimo, un escrito oficioso, en el que le conjuraba que
y el talento que desplegaban, se separó del Gran Oriente emprendiese la obra tan hermosa de la reconciliación. A
y le declaró la guerra; recibió en seguida su constitución consecuencia de estas gestiones, se constituyeron comisio-
del Supremo Consejo, el 17 de Enero 1827. Mas tarde, nes por ambos centros, se entablaron negociaciones y se
una minoría compuesta de partidarios secretos del Conse- presentaron proposiciones de fusión que se discutían, se
jo Supremo aprovechó una división que se habia produ- rechazaban y volvian á presentarse, sin que se llegara á un
cido en la logia de los Escoceses Severos, con motivo de arreglo definitivo. E n presencia de la incurable ceguedad
la elección de un venerable, para arrebatar á éste su cons- que afligía á los escoceses con el asunto de la antigüedad
titución, su caja privada y la de las limosnas, su sello é in- de su rito y de su universal propaganda en todas las par-
signias de sus dignatarios, y ponerse en seguridad bajo el tes del globo, de la escelencia de sus trabajos y de sus tra-
pendón del Consejo Supremo, que no tardó,[pues, en en- diciones, y del poco sentido masónico que tienen, no es de
tregar una constitución á esta logia. L a logia Jerusalem de estrenar que el Supremo Consejo no acogiese bien las p r o -
la Constancia siguió bien pronto el ejemplo de estos dos posiciones tan amigables y oportunas y tan perfectamente
últimos. El Gran Oriente consiguió felizmente conjurar un aceptables que le hacia él Gran Oriente, el cual, durante
peligro que por otro lado lo amenazaba. E l heiv. Alfonso el tiempo que se empleó en estas negociaciones, dio cons-
Signol, nombrado, joven aun, orador de una logia, trató de tantemente pruebas claras y ciertas de moderación y del
introducir la política en los trabajos de ésta, haciendo car- imperio que tenia sobre sí mismo. Los representantes del
gos contra la teocracia y SU3 relaciones con el sistema mo- Supremo Consejo afirmaban, es cierto, no haber sido guia-
nárquico, objeto de una información, que mas tarde dio á dos en esta tentativa de pacificación mas que por la espe-
la publicidad. Como no quería, pues, retractarse, se acordó ranza de procurar el bien, de asegurar la paz de la Her-
su exclusión; á la vez, el Gran Oriente se declaró pública- mandad y por un espíritu de completa tolerancia; pero en
mente en oposición con los principios defendidos por este realidad lo que sucedía era que siempre aparecía apegado
hermano, lo que era tanto mas urgente cuanto que ya se á formas y disposiciones fijas y determinadas y 110 vcia, ni
disponían á tomar medidas contra la Sociedad. estaba dispuesto á admitir nada mas allá del rito escocés.
Salia siempre al encuentro de los intereses generales de la
Los Estatutos Francmasonería porque temia que la aceptación de sus
proposiciones no arrastrase, "la disolución del Supremo
P o r último, el Gran Oriente terminó un trabajo impor- Consejo, la anulación del rito escocés y la centralización
tante, que le ocupaba hacia mucho tiempo, y que eran en el Gran Oriente de]todos los ritos. "Con'este motivo tra-
los Estatutos y Reglamentos generales de la Orden masóni- ta de aumentar toda clase de entorpecimientos, y no pu-
ca en Francia, que fueron aprobados, rubricados y firma- diendo ser satisfechas sus exorbitantes exigencias, rompió
28
2l8 HlSTOEIA DE LA FRANCMASONEEÍA

las negociaciones, después que los colegas de grados supe- y otros, en fin, se aplicad á buscar la virtud modesta que
riores trabajaron con celo, cada uno en su campo, para • se oculta de la curiosidad pública y es tan raras veces
consolidar su posición. Y comenzaron con nueva actividad apreciada en el mundo, para recompensar dignamente sus
las antiguas hostilidades atizadas por escritos polémicos actos generosos y desinteresados. Y así deseamos que sea,
que se sucedian sin interrupción. y que muy pronto cada logia se convierta en un taller de
obras filantrópicas. Multiplicando estas útiles instituciones,
Ataques contra la Sociedad la Masonería conquistará el respeto de todos."
Al Gran Oriente solo corresponde el honor de haber
Esta deplorable situación fué muy 2)ronto explotada pol- sostenido y estimulado el celo de los talleres que se distin-
los curas, que se apresuraron para procurar aumentar las guen por sus sentimientos filantrópicos. L a Gran Logia prin-
dificultades, y buscaron pretesto para hacer la Hermandad cipal y l a m a s marcada del Gran Oriente era la de losTri-
sospechosa al gobierno. F u n d a r o n un periódico titulado nósofos, á cuyo frente se encontraba en aquella época el
ElRelámpago, cuya misión era hacer una oposición encar- hermano Desetangs (1). Poseia los oradores masónicos mas
nizada, no solo al espíritu de los tiempos modernos bajo el distinguidos, y el n t m ; r o de sus visitadores tomaba pro-
punte de vista político y religioso, sino mas aun y princi- porciones increíbles, siunpre que Desetangs,Berville ó los
palmente al protestantismo, á la Masonería y á todas las dos Dupin habían de tomar la palabra.
sociedades secretas. Además lanzaron á la vez muchos es- E l hermano Nicolás Carlos Desetangs, subjefe en la di-
critos incendiarios, y enviaron á todas las provincias mi- rección general de imprenta hasta 1835, que se retiró de
sioneros, cuyas predicaciones tenian por principal objeto la vida pública, nació el 7 de Setiembre de 1766 y murió
soliviantar á los pueblos contra los francmasones. en 1847. Habia sido recibido en la Sociedad de los F r a n c -
Ya antes, en 1827, se habia publicado un aviso dirigido á masones de B r e s t , y en 1820 entró en la logia de los Tri-
la corte, exhortándola á dispersar sin dilación los peligrosos nósofos, de la que fué nombrado poco después Venerable.
clubs francmasónicos, en donde se elaboraban tenebrosos. E n seguida que se le confirió éste cargo empleó toda su
proyectos. Poco después aparecieron los índices inequívocos atención y todo su celo en que se introdujeran las necesa-
de una segunda revolución; después El complot contra la-reli- rias modificaciones en Jos rituales existentes entonces, á fin
gión y el Trono encontrado en las guaridas de la Masonería de ponerlos en relación con las necesidades de la época.
•y presentado al Rey. y por último Las Acusaciones de Di- Se apresuró particularmente á r e e m p l a z a r alas pr.iebasfí-
delot contra los carbonarios y los francmasones. Otros es- sicas con pruebas intelectuales, que permitían ap.eciar las
critos del mismo género, á los que varios folletos hicieron capacidades de los aspirantes. Su método fué probado y
plena justicia, se sucedieron hasta que, al fin, en 1828 y en muy pronto lo adoptaron muchas logias: tiene n ucho atrac-
1829 las olas alborotadas se apaciguaron, porque la revo- tivo y se relaciona en distintos puntos con Jas formas mas
lución de Julio puso un término , por lo menos momentá- sencillas de los masones alemanes. En este ' oncepto, ob-
neo, á la influencia clerical. serva Kloss, es incontestable que ha m e r e c . d o b i e n d é l a
Masonería francesa, y la posteridad reconocida no olvida-
Plan de destrucción del Gran Oriente rá el nombre de un hermano, cuya vida s n tacha lo reco-
;

mienda á nuestro buen recuerdo. Lo? tres alleres delalogia


Cuando aflojaron las luchas esteriores de los enemigos de los Trinósofos celebraron el 6 de Agosto de 1830 elim-
del progreso, los escoceses proyectaron la destrucción del pjortante acontecimiento de la revolución, con una fiesta
Gran Oriente. En dos ocasiones distintas se distribuyeron en honor de la libertad y de la Masonería, en la que se hi-
invitaciones anónimas en masa para las sesiones del Gran cieron votos por el restablecimiento de la paz y concordia
Oriente, lo que atrajo, como era n a t u r a l , una gran afluen- entre los dos ritos.
cia de visitadores, que t o m a b a n , ya estando allí, parte en El 10 de Octubre de 1830 el Supremo Consejo celebró
las deliberaciones. E n t r e otros hechos hubo el de consti- también una fiesta masónica y patriótica en honor de L a -
tuir un comité compuesto de treinta y tres miembros, entre fayette, y el 16 del mismo mes el Gran Oriente reunió á to-
los cuales se encontraban adversarios del Gran Oriente. daslas logias para preparar lo necesario para una gran fies-
E n v i s t a de tales irregularidades, éste instituyó un co- ta por el advenimiento del rey Luis Felipe.
mité general, que tomó medidas encaminadas á evitar que
el mal se reprodujese.

La actividad de las logias IV.— D E S D E LA REVOLUCIÓN D E JULIO HASTA


LA ELECCIÓN DE LUCIANO MURAT COMO
A pesar de todas estas circuslancias desfavorables, mu- GRAN MAESTRE.
chas logias se consagraron con admirable celo al ejercicio
del Arte Real,y desplegaron una actividad constaníe y pro- 1831 - 1851
vechosa. L a logia de los Siete Escoceses organizó distribu-
ciones de premios p a r a el fomento de las escuelas libres de L a revolución de Julio no tuvo sobre la situación exte-
París. L a de los Rígidos Escoceses, que después fué la de rior de la Masonería francesa la misma influencia que los
Iris Monthyon había constituido desde 1827 recompensas acontecimientos de 1814: el her.'.Macdonad, duque de Tá-
ó premios á la virtud, sin hacer distinción si los que eran rente, continuó ejerciendo las funciones de Gran Maestre
dignos de ellos pertenecían ó no á la Francmasonería. "Los subordinado, y el heiv. Alejandro de Laborde le sucedió
unos, dice el Gran Secretario, hermano Vassa, han estimu- en 1832.
lado con otras recompensas el talento de un gran número El Gran Oriente decidió en 1838 que cada año, el 21 de
de escritores; su atrevida pluma ha hecho brotar útiles ver- Diciembre, se concediesen distinciones (medallas de plata),
dades, que apenas se podían presentir. Otros han ensayado ya á las logias, ya individualmente á los hermanos,por he-
descifrar el sentido real de nuestros enigmáticos documen- chos notables ó servicios prestados ala Sociedad masónica;
tos. Varios se han encargado de la tarea de honrar los des- se proyectó también la fundación de una casa de socorros,
pojo 3 mortales de los héroes que no poseían otro bien que
los laureles del vencedor comprados al precio de su sangre; j¡ (1) Kloss, France, IT, pág. 337.
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 2ig

donde encontrarían los hermanos indigentes alojamiento la Orden, etc. El autor hizo notar al Gran Oriente que ne-
gratuito, el vestido y manutención, así como un trabajo gaba á la autoridad masónica el derecho de restablecer la
apropiado á sus fuerzas físicas ó morales. L a suscricion que censura, y que encontraba, cuando menos extraordinario,
al efecto se organizó dio tan brillantes y íelices resultados, que una sociedad cuya misión era esparcir por todas par-
que desde el año 1840 el Gran Oriente se vio en la necesi- tes las luces necesarias, se empeñase en limitar la libertad
dad de proceder á la creación de este instituto. de publicar sus ideas por medio de la prensa; rechazando
A fin de reconciliar, ó por lo m e n o s , reunir las dos de este modo la competencia del Gran Oriente, se justificó
autoridades que se disputaban la dirección de la Francma- en un escrito que dirigió á todos los masones de cabeza y
sonería francesa, tuvieron lugar deliberaciones ya en 1834; corazón. No obstante, fué suspendido por dos meses y con-
se entablaron negociaciones y no pudo conseguirse el ob- denado á pagar una multa.
jeto deseado. P o r consecuencia, el Gran Oriente continuó
declarando irregular al Supremo Consejo, y prohibiendo Los años 1845 y 46
las relaciones con él de las logias que estaban afiliadas á
él. Se hizo en 1841 una nueva tentativa para allanarlas di- Como el Gran Oriente, con medidas de este género, no
ficultades, en una asamblea de hermanos muy numerosa, podia remediar la situación y la comisión que á ese efecto
presidida por el her.'. Boully, representante del Gran Maes- creó no habia recibido instrucciones precisas, en 1845 di-
tre. El her.'. Desanlis expuso las mutuas relaciones de las rigió una circular á sus logias subordinadas, invitándolas
dos Grandes Logias, que fué acogida con manifiesta aproba- á que le comunicasen los medios que debian emplearse
ción. Bajo la proposición del her.'. Morand de transformar p a r a dar una nueva vida á la Masonería. Con respecto á
el informe en decreto, se convino que la entrada de las lo- esto, la logia Constancia de Arras, entre otras, propuso
gias del Gran Oriente en adelante se abriría para los del que se ocuparan, en adelante, menos de los dogmas masó-
Consejo Supremo. Desde entonces los hermanos de los dos nicos y de las definiciones del ritual, y do consagrar á la
sistemas se visitaron mutuamente, pero en nada habia cam- vida política y civil de la sociedad el objeto do sus discu-
biado la situación: el Consejo Supremo persistió en no siones; indicando las llagas y lagunas y buscando los me-
querer reconocer los diplomas de los altos grados escoce- dios eficaces de poner el remedio. Estos buenos hermanos
ses, entregados por el Gran Oriente, y por ambas partes se de Arras, no parecían haber pensado al hacer estas propo-
siguió acogiendo en las logias á los hermanos que deserta- siciones en los deberes que so imponen á los masones.
ban del otro sistema para atraerlo al suyo. Pai'a reempla- "A datar del año 1846, dice el II.". Clavel en una Revista
zar al her.". Laborde, que habia presentado su dimisión, se del Almanaque masónico para el año 1847, parece que la
nombró el 12 de Febrero de 1842, Gran Maestre subordi- Masonería francesa, cada día se aleja mas y mas del noble
nado, al her.'. E m de Las Casas, que, en su discurso de re- objeto para el que se constituyó." Es muy cierto que no
cepción, espresó las mas conciliadoras intenciones. El 24 disminuyó el número de las logias, y que como al princi-
de Junio del mismo año se inauguró el nuevo local del pio, se ven siempre concurridas; pero la mayor parte están
Gran Oriente. privadas de inteligentes directores, y la vida masónica se
Como que desde 1840 el número de las logias no au- aleja del corazón para colocarse en los extremos. En efec-
mentó, y, como mas adelante lo veremos, reinó en la del to, mientras que en París, bajo la influencia de una admi-
Gran Oriente una atmósfera de indiferencia y relajamien- nistración poco hábil, todo parece llegar á una disolución;
to, parece que se insinuó alguna inquietud en las altas re- se ve á los talleres de Burdeos, la Rochelle, Lyon, Stras-
giones, con motivo de las disposiciones poco favorables á burgo, Rouen y otras ciudades lejanas, quebrantadas en
la Masonería ; al menos lo vemos así confirmado, pues en su confianza con el Gran Oriente, aislarse, adoptar unas
muchas ciudades los prefectos dirijian á los venerables formas correspondientes á sus miras, particulares y traba-
preguntas en averiguación de noticias de ciertos hechos, y jar para asegurarse el poder y la independencia.
en 1845, el mariscal Soult, que era masón, sin indicar los "Si el Gran Oriente hubiera sabido imprimir á sus logias
motivos que para ello tenia, y probablemente sin una po- una dirección apropiada á las necesidades del tiempo, hu-
derosa influencia, impedia que sus soldados frecuentasen biera conservado sobre ellas cierto ascendiente moral y
las logias. hubiera conservado su respeto y su confianza; y no hu-
biera sido en la Rochela ni en Pochefort;ni en Strasburgo,
Persecución contra los escritores masónicos como sucedió en 1846, donde se hubiera reunido un Con-
greso, sino mas bien en París, en el seno mismo del Gran
Mientras que por todas partes se lamentaban del relaja- Oriente, único centro verdaderamente masónico.
miento de la disciplina de las logias y de su tibieza, de la "En 1845, la logia Union perfecta de la Rochela, convocó
ligereza con que se procedía en la admisión de ciertas per- un Congreso para discutir interesantes cuestiones masóni-
sonas, y de la falta de inteligencia que revelaba la direc- cas y sociales. Se trató entre otras cosas la cuestión de los
ción de las Logias; mientras que el Gran Oriente se veia pobres, y de los medios de evitarla mendicidad, y después
obligado á constituir una comisión, á fin de prevenir las esta otra cuestión: — ¿Cuáles son las reformas qué hay que
causas que fatalmente debian traer la decadencia de la introducir en la Sociedad?
Francmasonería de Francia (1844), se originó una gran "¿Como el Gran Oriente decayó tanto en la confianza de
consternación y un gran disgusto en toda la Hermandad la logia? se puede preguntar. ¿Es que existe en su seno
por las persecuciones que se dirigían contra dos de los es- una pereza poltrona y rutinaria y ambiciosa que aleja á
critores masónicos mas apreciados, los HíL". Ragon y Cla- los hombres instruidos, porque hay hasta quien dice que
vel. El primero habia obtenido en 1839, del secretario del por su conducto está al corriente la policía de todo lo que
Gran Oriente, la autorización formal para imprimir su Cur- pasa?... Esta decadencia y el rebajamiento de su poder ja-
so filosófico é interpretativo de las iniciaciones antiguas y más se han manifestado tan claramente al Gran Oriente,
modernas; y sin embargo, tres años después, esa misma como cuando se verificó la inspección general que el mis-
obra se declaró execrable y prohibida. Tocante al IT.". Cla- mo habia organizado. Hubo pocas logias que no mostrasen
vel, habia sido acusado por una Logia de haber impreso, una evidente mala voluntad, que no se presentasen en opo-
sin autorización alguna, su Historia pintoresca de la Franc- sición ó que no censurasen sus proyectos. Su camarilla se
masonería, en la que exponía al público las ceremonias de asombró de encontrar este espíritu recalcitrante, cuya
220 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

existencia no suponía, y trató de investigar sus causas, los grandes dignatarios al Ayuntamiento, á fin de presen-
pero no las encontró. tar esta instancia. Los H H . \ Cremieux, Garmer-Pagés, Ma-
"Y tal es la situación en que se encuentra actualmente el nast y Paguerre, revestidos con las joyas masónicas, reci-
poder directivo del Hito francés. bieron esta diputación.
"Al lado del Gran Oriente se mantiene siempre el Su- "Aunque de acuerdo con sus estatutos, se decía en la
premo Consejo en una situación casi estacionaria. No le referida instancia, [y lo confirmó el H . \ Cremieux, la Her-
falta ni la inteligencia ni el prestigio de los grandes nom- mandad de los masones franceses permanece extraña á
bres, ni el poder que dan el rango y la riqueza; lo que le todo debate político, es imposible que oculte sus simpatías
falta es energía, el celo, y sobre todo una constitución libe- ardientes por el gran movimiento nacional y social que
ral, cuya falta destruye é inutiliza los mejores propósitos. acaba de producirse. E n todos tiempos las palabras de "Li-
E l Supremo Consejo, que basta hace poco habia estado ex- bertad, Igualdad, F r a t e r n i d a d , " han brillado en los pendo-
puesto por su legislación á numerosas incertidumbres, re- nes de los francmasones, y hoy que se encuentran en las
medió, en 1846, este inconveniente, publicando los regla- banderas de la nación francesa, saludan en ellas el triunfo
mentos generales de la Masonería escocesa. j de sus principios y se felicitan de poder decir que, con
"Precisamente porque á ese Gran Supremo Consejo le ; ellos, toda la patria ha recibido la consagración masóni-
faltan los elementos indispensables, el prestigio que le ro- j ca, etc., etc."
dea es de poca ó de ninguna utilidad para el progreso; y 1
por eso esta corporación, tan llena de fuerza y de vida, La Gran Logia Nacional de Francia
arrastra penosamente una existencia estéril, no obteniendo
otras ventajas que la que pudiera resultarle de las pérdi- j L a otra consecuencia del movimiento político fué que la
das sufridas por su rival el Gran Oriente." ¡ logia El P a t r o n a t o de los Huérfanos, se separó del Consejo
Supremo para constituirse en Gran Logia Nacional. Bajo
El Congreso de Tolosa j la proposición del H . \ Juge, fundador, y otras veces re-
;! dactor del periódico masónico El Globo, tomó los siguien-
Siguiendo el ejemplo de otros Orientes, las logias de To- j | tes acuerdos: 1.° L a logia anuncia la necesidad de que las
losa convocaron en 1847, el 22 de Junio, un Congreso ma- ¡I logias se gobiernen p o r sí mismas y que tengan absoluta
sónico, que duró muchos días, y que presidió el H . \ Squi-
:
¡ independencia en la elección de las leyes por las que se ri-
vier, al que concurrieron las logias de Montpellier, de i¡ jan, y en la administración de justicia con respecto á sus
Montauban, de Castres, de Perpignan y otras ma?. Allí se I miembros, salvo la facultad de estos, de recurrir en apela-
t r a t ó de la historia de la Masonería, antes y después del . cion á la Gran Logia. 2.° Cada logia estará representada
cristianismo, y de sus relaciones con la filosofía y la revo- i por tres delegados, y los de todas las logias constituirán la
lución del siglo diez y ocho; esta pregunta se discutió en Gran Logia Nacional de Francia, que deberá ocuparse de
seguida: ¿Qué es la Francmasonería y qué está llamada á la administración interior de las logias. Ningún delegado
ser en el porvenir? E n fin, se discutió el medio que se em- tendrá derecho á representar dos logias, y ellos reunidos,
plearía para operar la reforma de la Sociedad masónica; ! elegirán de entre si á los oficiales de la Gran Logia, quienes
los estatutos y reglamentos se sometieron á un examen se- fijarán los gastos anuales repartibles entre todas las de-
vero, cuyo resultado se comunicó al Gran Oriente, bajo la más. 3.° Todos los ritos que hasta ahora se han practicado
forma de proposiciones. en Francia, se refundirán en uno único, que se llamará
Se apoyó enérgicamente una moción emanada del Rito Nacional, de tal modo, que el grado de maestro r c -
H . \ Lapeyrie, Venerable de la logia Perfecta Armonía de 1 unirá en sí las instrucciones de todos los grados de maestro.
Tolón, favorable á la abolición de los altos grados, y sin 4.° Los demás grados, llamados superiores, que exceden al
embargo concluyó por ser desechada. El Gran Oriente, I de maestro, quedan abolidos, y sus ritos quedan á disposi-
que, con estos antecedentes, veia amenazada su existencia, ción de los maestros. 5.° Los asuntos puramente políticos
creyó que lo mejor que podia hacer para atenuar el efecto, y los debates religiosos, se destierran de las logias; sin em-
era disolver el Consejo masónico de Lion, que se componía bargo, estas continuarán como antes, ocupándose de todo
de doce venerables y acababa de crear una sociedad para aquello que conduzca al adelanto, al perfeccionamiento
la tutela de los niños pobres; dirigió al mismo tiempo una del hombre, á su felicidad y á su instrucción; también ve-
severa reprimenda á las logias de Tolosa, y á las de Bur- larán para que en lo sucesivo se realicen con mas inteli-
deos una orden con prohibición de reunirse en un nuevo gencia y prudencia los hechos de beneficencia, 6.° E n lo
Congreso. adelante no se someterá proposición alguna á la sanción
previa del orador de la logia. 7.° Cada uno tendrá el dere-
L a Revolución de 1848 cho de hacer imprimir la cuenta que se rinda de los tra-
bajos de sn logia y la de la Gran Logia Nacional, con la
Tal era, pues, el estado de las cosas de Francia, hasta condición única de conformarse con las leyes civiles, abs-
que en eljaño 1848 impensadamente se introdujo, por un gran tenerse de toda personalidad y respetar los rituales que se
número, si no por todo el mundo, un nuevo movimiento po- hallan en uso, etc., etc. L a Gran Logia Nacional debia
lítico, que desgraciadamente, arrastró también la Masone- completar este proyecto. Pueden los hermanos de todos
ría francesa á una demostración política. E l 4 de Marzo de los ritos y de todos los sistemas, reunirse á fin de asegurar
1848, por consecuencia de una invitación hecha por el esta santa unión; y para ello debe cada uno esforzarse
H . \ Bertrand, que el año precedente habia sido elegido cuanto pueda por llevar su contingente de luz, y que esta
Gran Maestre Delegado, el Gran Oriente de Francia se pueda hacerse y presentarse en provecho de todos.
reunió para conmemorar la memoria de las víctimas de las "¡Atrás el antagonismo de los diversas ritos!
luchas de Febrero. Con esta ocasión, se decidió que se or- "¡Atrás los altos grados y el inmoderado afán por ellos!
ganizaría una suscricion entre las logias, á cuya cabeza fi- "Y sin todos estos inconvenientes que tantos daños cau-
guraba con una dádiva de 500 francos, suscricion iniciada san y han causado, pueda la única denominación de masón
en favor de los heridos, y que se presentaría una instancia y de hermano, sin otros títulos vanos, reunir para siempre
al gobierno provisional en nombre de los masones france- á los que intereses rivales han tenido tanto tiempo dividí-
ses, y el 6 de Marzo se dirigió una comisión elegida entre ños en dos campos hostiles."
= = — - - HlSTOBTA DE LA '''lUjraiASONEKÍA < •- • 221

E l 1.° de Mayo 1848 apareció la invitación para reunir- 2 de Diciembre de 1852 (golpe do Estado de Napoleón),
se en una asamblea, invitación en la que se decia que la el Gran Oriente encontró conveniente reformar sus logias,
Masonería debia adquirir un nuevo brillo; y que al efecto á fin de e6tar prevenido para todo evento, y evitar en lo
se habia hecho de carácter urgente el establecimiento de posible toda apariencia de participación en el movimiento
la unificación, dando á la constitución un sabor esencial- político, medida que le fué inspirada indudablemente por
mente nacional, y que la Francia debia marchar á la cabe- las acusaciones que lanzó contra la Francmasoneria el pe-
za de todos los francmasones del universo. "Penetrados de riódico ultramontano El Universo.
estas verdades unos cuantos presidentes, delegados de lo-
gias y hermanos de diversos sistemas se decidieron unáni-
memente á convocar tina asamblea magna en la cual fue-
ran libremente discutidas todas las reformas reconocidas V—EL GRAN ORIENTE DE FRANCIA BAJO LA
indispensables, y el encargo de hacer esta convocación á AUTORIDAD DE MURAT
una comisión especial compuesta de nueve miembros."
Citaremos entre estos últimos además del hermano 1852-1861
L. Jh. Juge á los hermanos Jul. Barbier, presidente, Van-
derhegm, tesorero y Dutilleul secretario. Los ataques de que la Sociedad de Francmasones fué
L a idea tan preconizada se realizó; se fundó la Gran objeto por parte de los diarios legitimistas, de los partida-
Logia nacional y se dio en Diciembre 1848 su constitución rios del gobierno, y sobre todo de las hojas ultramontanas,
que, conforme á las tendencias de la época reposa sobre que en su mayor parte afirmaban que todos los jefes re-
una base esencialmente democrática, adoptó bajo el nombre volucionarios de las sociedades secretas se habían hecho
de Rito Unitario el ritual ingles y trató de anudar relacio- recibir francmasones (1), y reclamaban á grandes gritos el
nes seguidas con las logias extranjeras, y sobre todo con exterminio de la Francmasonería, parece como que tenían
la Sociedad ecléctica. Diez y siete logias se habían reuni- alguna influencia sobre las disposiciones del gobierno. So
do á ellos; y en cambio no fué reconocida ni por el Gran supo por lo menos que la cuestión de la disolución de las
Oriente ni por el Supremo Consejo. Se alababa su actividad, altas autoridades masónicas se habia puesto sobre el tape-
pero no se podia prescindir de censurar la falta de cir- te y que todo era de temer. E n esta situación se creyó
cunspección de que hacia gala en las recepciones y pro- conveniente y prudente, para la seguridad de la Sociedad,
mociones. E l hermano Herrig de Berlín, que conocía sus aproximarse al poder nombrado para que se pusiera al
trabajos por haber asistido á ellos, le sostenía enérgica- frente del Gran Oriente á uno de los miembros do la fami-
mente y en el Diario de los francmasones de 1851 hizo lia del príncipe presidente. En su consecuencia el consejo
observar que por diversas partes habia sido indignamente del Gran Oriente declaró el 9 de Junio de 1852, que habia
calumniada y que se la habia señalado como sospechosa á llegado el momento de elegir un Gran Maestre, cargo que
la policía. Poco después el prefecto de policía, Carlier, estaba vacante desde 1814, y propuso para este cargo al
anunció, en una carta dirigida al Gran Maestre Duplanty, príncipe Luciano Murat, sobrino del príncipe Luis Napo-
que habia dado orden para su disolución, y daba por pre- león, presidente entonces de la república. Se consideró
testo para justificar esta medida arbitraria, que la conside- inútil poner á discusión esta proposición, y se declaró por
raba como una sociedad política. unanimidad la urgencia, y que habia. necesidad de proce-
De modo y manera que su existencia fué de muy poca der á la elección de un Gran Maestre. L a elección tuvo lu-
duración. Su última sesión ó tenida se verificó el 15 de gar y fué elegido el candidato designado.
E n e r o de 1851, y promovió á los tres grados á todos los Luciano Murat,hijo segundo del ex-rey de Ñapóles, na-
miembros de sus logias afiliadas, verificando un bello acto ció en Milán el 17 de Mayo de 1803. Después de la muerte
de beneficencia, y después de haber hecho una protesta, de su padre se marchó á América con el resto de su fami-
se separó con la promesa solemne de permanecer fiel á la lia, y no volvió á Francia hasta después de la elección del
bandera del progreso. presidente Luis Napoleón. En El 'Triángulo (4.° año, nú-
mero 16), se dijo que en América, Murat habia adquirido
Constitución del Gran Oriente fama de hombre ligero, y que llevaba en su oscuro retiro
de Bordentown (Estado de New-Jersey) una vida salvaje y
Ya en 1847, el Gran Oriente habia encargado de la re- desarreglada etc., etc.
visión de los estatutos de 1889 á una Comisión que se pu- Al dia siguiente de la elección, una diputación de seis
so en seguida á la obra, y pudo desde el mes de Mayo pre- grandes oficiales, conducida por el hermano Berville,
sentar su primera relación y anunciar la división de los es- Gran Maestre adjunto, fué á verlo para participarle el re-
tatutos generales en dos categorías; los constitutivos y sultado de la elección: él declaró que antes de aceptar las
los reglamentarios, división que fué adoptada después. funciones del cargo que se le ofrecia, era necesario qiie
El 7 de Abril de 1849 el Gran Oriente hizo distribuir consultase la voluntad del príncipe presidente. Cuando la
una circular reclamando la unificación y la fusión de los hubo obtenido, una nueva diputación se presentó en su
ritos; y esto lo hizo porque la revolución de 1848 no habia casa para darle las gracias; y el 26 de Febrero, el nuevo
detenido de ningún modo la continuación de la obra de la Gran Maestre, recibido con unánimes aclamaciones fué ins-
Constitución, habiendo la comisión entregado su proyecto talado y proclamado en presencia de muchos millares de
el 3 de Marzo de 1849. hermanos, y de los delegados de mas de 220 logias. El-her-
Con este motivo el Gran Oriente, en la circular que he- mano Berville manifestó en esta ocasión el convencimien-
mos citado invitaba á todos los masones activos de Fran- to que tenia de que este nombramiento proporcionaría á
cia á cooperar á la gran obra. El 10 de Agosto estaba ya la Sociedad dias prósperos, y que desde aquel momento
terminada del todo y sancionada la nueva Constitución, y comenzaba para ella una era de verdadera regeneración.
el 3 de Setiembre de 1849 fué promulgada y puesta en
vigor.
E l 13 de Diciembre de 1850 el hermano Berville, abo- (1) Yéase en Banhiitte, 1861, n.° 16, la correspondencia
gado general del Tribunal de Casación fué elegido primer del hermano Hubert ex-jefe de la secretaría general del
Gran Maestre adjunto. Después de los acontecimientos del Gran Oriente de París.
222 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

Este augurio no debía realizarse. La nueva era ofreció nombre apenas era conocido, bajo el especioso pretexto do
resultados bien lamentables. promover en favor del [instituto de socorros del Gran
E n los primeros tiempos, se enorgullecían todos á la ver- Oriente un resultado de muchos miles de francos. L a ma-
dad con la influencia del Gran Maestre; se creia asegurado yor parte de las logias negaron, sin embargo, su concurso
el prestigio del Gran Oriente, bajo el punto de vista ma- á esta empresa.
terial para el arreglo de un nuevo local, y bajo el punto de A fin de caracterizar mejor la administración de Murat
vista moral para las reformas inteligentes introducidas en y la situación de la Masonería francesa en esta época, in-
su organización interior. sertamos á continuación algunos extractos de la opinión
E n tanto que la Constitución liberal estuviera en vigor, dada por el periódico El Mundo Masónico sobre la Asam-
esta esperanza era muy verosímil. Pero en 1854 el Gran b ea del Gran Oriente de 1860. "Magnífico y fecundo es el
Maestre convocó Asamblea Constituyente para reformarla pensamiento inscrito en la Constitución de 1854 de cele-
Constitución en. sentido reaccionario. Se sacrificaba la in- b r a r una asamblea anual de los venerables ó de sus delega-
dependencia de la Francmasonería francesa, que tanto en dos, para discutir los intereses superiores de la F r a n c m a -
el interior de la Coíradia como en el exterior, es decir, en sonería. Para que esta Institución produzca, sin embargo,
la vida política, la vio reducida á una muda servidumbre; los brillantes resultados que de ella se esperan, es necesario
la administración instalada en 1854 no encontró oposición por una parte que el Gran Oriente no revele tendencias
seria; la Asamblea General y Consejo del Gran Maestro hacia el poder absoluto, porque seria considerado por la
sancionaron y adoptaron las medidas y los deseos de la Asamblea como un poder hostil, y por otra parte, es nece-
administración y del Gran Maestre, viéndose éste halaga- sario que la Asamblea tenga presente que es soberana y que
do y colmado de a-lulaciones, en los momentos en que hu- no debe sufrir influencia alguna en la resolución de los in-
biera sido mas útil abrir paso á la verdad y oponer una tereses de la Masonería.
resistencia digna y legítima á medidas arbitrarias. "No es necesario hacer constar que las logias de los de-
partamentos envien á Paris su Venerable y su representan-
Un Congreso Masónico General te con el propósito de que tomen parte en las discusiones
que se provoquen, para imprimir á la Sociedad una direc-
Cuanto mas decaídos estaban los ánimos en la vida inte- ción conforme á los deseos de la mayoría y examinar las
rior de la Hermandad y cuanto menos satisfechos estaban actas de la administración central. Si en lugar de estos
todos de la dirección de la Orden y mayores eran los de- asuntos serios, estos masones solo se encuentran con luchas
seos de que se hiciera luz sobre las tendencias que domi- fútiles, provocadas con el propósito de conquistar una in-
naban á la Masonería, mayor era también el deseo de fluencia mas dominante, y tienen que entenderse con una
ofrecer al exterior apariencias brillantes y engañadoras. administración que se erige en suprema autoridad y se de-
París,, que por la fuerza de las circunstancias habia llegado fiende constantemente con varios pretextos de dificultades
á ser el centro de la política y por la gran exposición de la pecuniarias ó con la voluntad del Gran Maestre para escu-
industria, el nervio del movimiento industrial, debia tam- sarse de t r a t a r de las cuestiones de interés puramente ma-
bién ser en adelante el centro del mundo masónico. Se in- sónico ó para atenuar su gravedad ¿ no acabarán por ins-
vitó á todas las Grandes Logias amigas á tomar parte en pirar disgusto entre los masones estas estériles reuniones?
un Congreso General del 8 al 14 de Junio de 1855; pero Otro inconveniente debemos señalar, es que las cuestiones
asistieron á él un número muy escaso de representantes de mas importantes que deben tratarse en la reunión de re-
logias extranjeras. El proyecto tuvo un verdadero fracaso, presentantes .se ponían en conocimiento de éstos pocas ho-
no solo p o r razón de las pocas logias que en él Congreso ras antes de la sesión, en lugar de hacerlo con la anticipa-
tomaron parte, sino que también por la naturaleza de las ción debida para que puedan ser examinadas con deteni-
cuestiones que se trataron y porlas decisiones tomadas por miento."
los miembros asistentes: no se obtuvo resultado alguno no- Desde 1860 se habia reconocido la necesidad de cambiar
table y el Congreso no dejó huella alguna de su exis- la dirección y de imprimir una marcha distinta á los asun-
tencia. tos masónicos, y se esperaba con impaciencia el momento
E n 1856 se erigió un instituto dogmático del Gran en que, con arrsglo á los estatutos, hubiese de procederse
Oriente por un acto dictatorial del Gran Maestre, asistido á la elección de Gran Maestre. Este acto debia celebrarse
de su consejo: este instituto tenia la misión de la vigilan- en Mayo de 1861. Pero ya en Marzo empezó la agitación
cia de la práctica, la propaganda de la instrucción entre los que debia provocar esta elección. Contestando á la decla-
masones y dar á la Masonería francesa la mayor gloria y ración que hizo en el Senado el Gran Maestro á favor del
brillantez posible. Pero á pesar de esta institución las co- papado, enemigo irreconciliable de la Masonería, el perió-
sas marcharon de mal en peor, ante la conducta de Murat dico L'lnitiation ancienne et moderne publicó un artículo
y de su administración, cuyas únicas miras eran restringir combatiendo la reelección de Murat. Este respondió á tal
mas cada yez la acción de la libertad y aumentar los in- ataque suprimiendo el periódico y suspendiendo á su redac-
greses del Gran Oriente. Así se suprimió la libertad de la tor Ricardo Gardon. También alcanzó la medida de sus-
prensa masónica por un decreto en que se disponía que pensión á varios venerables por el tínico delito de haber ma-
todas las publicaciones masónicas de Francia habría de ha- nifestado simpatías hacia otro candidato (el príncipe Na-
cerse en París, en la casa de Lebon, impresor masónico poleón) y haber procurado conocer las disposiciones de este
designado oficialmente para este objeto y previa la apro- último para aceptar el cargo de primer mallete.
bación de los manuscritos por el Gran Maestre, encargado El dia 20 de Mayo de 1861 se celebró la reunión de los
de ejercer la censura. L a logia Los hijos de Hiram, de Lyon, delegados del Gran Oriente, en medio de la atmósfera que
fué suspendida por haberse permitido discutir y rechazar habían creado á este asunto varias hojas impresas: presidió
u n decreto del Consejo del Gran Maestre. Otro decreto or- el acto el hermano Doumet.
denaba que loshermanos déla Beneficencia se sometieran á Al dia siguiente y mientras los hermanos se hallaban
la vigilancia d é l a administración y llevasen un libro espe- ocupados en el desempeño de las diversas comisiones para
cial; una circular firmada por Murat obligaba á las logias y que habían sido nombrados, llegó inesperadamente un de-
á los hermanos de Francia á tomar cierto número de bille- creto del Gran Maestre, disponiendo la disolución de la
tes de la lotería de la Sociedad del Vaso de plata, cuyo Asamblea y aplazando su reunión para el dia 24. Después
= HISTORIA BE LA FRANCMASONERÍA 223

de haber tratado inútilmente de devolver este decreto, la ¡ que son puras las manos que llevan la luz de la Maso-
Asamblea eligió p o r unanimidad Gran Maestre al príncipe nería!
Napoleón. E n t r e t a n t o , Rexés, representante especial del Los hermanos se quejan también de que los jefes del
Gran Maestre, habia reclamado la intervención de la poli- Gran Oriente lian considerado siempre la Asociación masó-
cía, obteniendo del prefecto una orden por la que se pro- nica tan solo como un medio seguro de asegurar el éxito
hibía la elección y aplazando la Asamblea masónica hasta de sus especulaciones financieras, de obtener cotizaciones
fin de Octubre. Murat redactó un decreto en el mismo sen- voluntarias ú obligadas, de favorecerla venta de los títulos:
tido, elevando con tal motivo un número considerable de de que la administración quiera verse tratada como el go-
protestas y una serie de disposiciones del Gran Maestre I bierno del Estado y se obstinaba de cubrirse de ridiculo re-
que acabaron de crear tal confusión, que obligó á interve- j presentando un papel imposible: en fin de que se habian
nir en el asunto al autócrata francés. L a precedente admi- ¡ violado muchos artículos de la Constitución.
nistración del Gran Oriente, publicó un libelo con el título I E l empleo de los fondos es motivo de otra queja. En di-
de Sedición en el seno de la Masonería, lleno de ataques j ferentes ocasiones se recogieron sumas importantes con
personales contra algunos hermanos á quienes denunciaba "j destino á Lamartine, alas víctimas de Siria y á los inválidos
como enemigos del cristianismo, como innovadores religio- : del ejército, y por confesión del hermano ponente en el
sos y socialistas. Por su parte os venerables de París, jefes examen de la hacienda del Gran Oriente ¡¡ estas sumas no
de la oposición, publicaron un escrito con el nombre de El ¡ llegaron jamás á su destine!!
Gran Oriente de Francia ante la Masonería universal: Me- Antes de tomar posesión de la gran maestría el príncipe
moria dirigida á los masones de todos los Orientes y de to- Murat, el Gran Oriente contaba con mas de 500 logias á su
dos los Ritos, en el cual esponian, apoyando sus asertos con obediencia: no existia deuda alguna y por el contrario en
pruebas, las circuntancias que habían precedido y acompa- I su tesoro habia un remanente de 30,000 francos como fon-
ñado á la elección del Gran Maestre y trataban de justifi- i do de recurso y mas de 10,000 francos en caja. Desde la
car la conducta de la Hermandad para elcaso de una diso- elección de este Gran Maestro, el Gran Oriente presentó
lución ó de una suspencion voluntaria de todas las lo- ! todos los años sus cuentas con déficit: no ha pagado toda-
gias. vía el Templo Masónico y en 1861 solo contaba con 269
Partiendo de la solidaridad de los sistemas masónicos ! logias en actividad, comprendiendo en este número los ca-
(no existe mas que mía Francmasonería como no existe mas ¡ pítulos.'
que una Hermandad) los autores de dicha memoria hacen Después de haber recurrido á distintos medios, algunos
notar que en la querella actual entre los representantes de bastante equívocos, el representante del poder creyó de-
las logias y el Gran M a e s t r e , se ventilaban el honor de b e r intervenir directamente y zanjar todas las dificultades;
gran número de venerables, los derechos de las logias y los el emperador nombró Gran Maestro del Gran Oriente á
principios esenciales de la Francmasonería. E n ella se Maguan, mariscal del imperio.
menciona la marcha de las sucesos, presentando las faltas Tal fué la solución dada á este asunto.
que achacaban á la administración para calificarle de cul- En 1860 el Gran Oriente contaba en 'París con 34 logias
pable. y en toda Francia con 172, entre ellas 12 establecidas en
Hé aquí sus palabras: paises extanjeros (Italia, Turquía, Valaquia, Uruguay, Chi-
"Apenas habia transcurrido un mes desde la elección, le, etc., etc.).
que ya las pasiones se habian calmado, todos habían vuelto El Gran Oliente se componía de las autoridades siguien-
al punto donde su deber los reclamaba, cuando apareció tes: 1.° el Gran Maestre, 2.° dos Grandes Maestros Adjun-
u n decreto fechado en 89 de Mayo y publicado del 16 al tos, 3.° tres Grandes Dignatarios nombrados por el Gran
25 de Junio, en el que se anunciaba que "todos los her- Maestre y siete Grandes Oficiales de honor, 4.° veinte y un
manos que en cualquiera forma hubieran tomado parte en miembros del Consejo del Gran Maestre, elegidos por la
l a asamblea ilegal y no masónica, celebrada en el hotel del Asamblea Legislativa del Gran Oriente, 5.° todos los vene-
Gran Oriente, sin nuestra autorización y á pesar de nuestras rables ó sus representantes. El Gran Colegio de Ritos, Su-
prohibiciones, se declaran masones indignos. Todos los que premo Consejo para la Francia, formado únicamente pol-
nos son conocidos y que no desautoricen el acto á que nos los que poseían el grado 33.°, es el Supremo Consejo de
referimos, se declaran suspendidos, etc., etc." Poder Central.
Los reproches que podían dirigirse á la administración Al lado del Gran Oriente subsisten todavía el Orden
del Gran Oriente eran graves, numerosos y en su mayor Oriental de Misraim, bajo la dirección del Gran Conserva-
p a r t e de fecha antigua. Muchas veces habian sido formu- dor J, F . Hayére, con cuatro logias: y el Supremo Consejo
lados y siempre en vano, hasta que convencidos todos de de Francia, rito escocés de 33 grados, bajo la dirección del
que toda reforma era imposible y que la institución mar- académico Yiennet, teniente Gran Comendador, con 50 lo-
chaba, si no á su ruina, á lómenos hacia el escándalo públi- gias.
co, se reconoció que el único remedio, el solo remedio ra-
dica] era la elección.
No reproduciremos aquí todos los ataque de la F r a n c -
masonería francesa contra sus directores oficiales: seria
V
demasiado largo y produciría un escándalo inútil. Uno de
los principales es el ignominioso destino dado al Templo
Alemania
Masónico, del que una parte se habia alquilado á un em-
presario de bailes públicos y á mujeres de mal vivir, de
manera que la Masonería, una escuela de moral, se hallaba
en relación directa con las orgías del vicio y de la pros- I.—De 1814 á 1836
titución, con desprecio de toda dignidad y de toda con-
veniencia. Esta odiosa especulación podrá ser muy lucrativa; Una gran fiesta celebrada en honor de un héroe y de un
pero es muy sensible tener que reconocer que el adminis- hermano y destinada al propio tiempo á festejarla libertad
t r a d o r general, el director, el general del hotel masónico déla patria del yugo de la dominación estranjera y el triun-
es el Gran Maestre. ¡ Y los hermanos franceses entienden fo de la libertad y de la independencia, inaugura esta épo-
224 • - - • HISTORIA D E LA FRANCMASONERÍA — = = - -

ca de la Masonería alemana. Es cierto que una sola logia ble y el orador no fuesen elegidos siempre entre los miem-
tomó la iniciativa para esta solemnidad, pero todas las de- bros cristianos, y por otra parte no queriendo los herma-
más logias participaron del espíritu que informaba á aque- nos judíos someterse á esta pretensión, se suscitó un
lla iniciativa. cisma, por el cual los hermanos cristianos se separaron d i
Corrían los últimos dias (1), tan erizados de peligros, la logia y fundaron otra con el título de Carlos la Luz Na-
tan lleno3 de angustias, que precedieron á la batalla de ciente, obteniendo del landgrave una constitución y la pa-
Lützen, en cuyos momentos aun pendian de la punta de tente de Directorio Antiguo Escocés. Esta logia fundó
la espada los destinos de Alemania. Un venerable anciano, otra en Hambourg, que vivió poco tiempo, y la de Alzey.
el príncipe Blücber de Wahlstadt entró espontáneamente L a logia Aurora Naciente, amenazada en su existencia por
en el número de los obreros de la logia Arquímedes, en la separación de los miembros cristianos, y encontrando
Altembourg, y conquistó todos los corazones, infundiendo por do quiera sentimientos hostiles, se dirigió á la Gran
á sus temerosos hermanos el valor y la esperanza en un Logia de Inglaterra en demanda de constitución, que le
porvenir menos sombrío. No olvidará jamás esta logia las fué concedida en 1817 sin ningún escrúpulo. L a logia pro-
horas preciosas que le consagró este héroe, horas cuyo va- vincial de Francfort invocó la autoridad del tratado de
lor duplicaba lo crítico de las circunstancias; desde este Londres, en cuya virtud las logias que formaban parte de
dia todos los hermanos le siguieron en espíritu en su car- su circunscripción territorial sólo podían ser constituidas
rera triunfal, y celebraron todas sus victorias como si fue- por ella y con su autorización, y protestó contra el prece-
ran propias. Libre ya la patria, la logia Arquímedes no dente establecido p o r la Madre Logia. E s t a mantuvo, sin
pudo resistir al deseo de manifestar al vencedor, á la vuel- embargo, el hecho consumado, considerando quizás poco
t a á su hogar, su respetuoso afecto y su admiración. Acor- fraternal y asaz injusto privar á hermanos fieles y regular-
dó nombrar al noble hermano y héroe miembro honorario mente recibidos del mandato indispensable para la cele-
de la logia, y colocar su busto en la sala de sesiones, cuyo bración de sus trabajos ; y realmente estaba en su derecho
acto se verificó con gran solemnidad el 21 de Setiembre al obrar así, tanto bajo el punto de vista de los principios
de 1814. L a Madre Logia Nacional de Berlín, de los Tres masónicos como por las circunstancias en que estos he-
Globos Terrestres, celebró también una fiesta en honor del chos se habían producido, puesto que si existia infracción
hermano Blücher, figurando su busto en la sala del ban- en el cumplimiento del tratado, esta infracción habia par-
quete. tido, en primer término, de la logia provincial, que sin la
Haciendo abstracción de estas solemnidades, y de las autorización de la Madre Logia se habia permitido intro-
tendencias de las logias y de los hermanos aislados, el pe- ducir innovaciones contrarias á los reglamentos. L a disi-
riodo comprendido entre los años 1814 y 1824 no puede dencia con la Gran Logia de Inglaterra produjo, tras lar-
señalarse como el más floreciente para la Masonería ale- gas y estériles negociaciones, la declaración de indepen-
mana. Hasta 1819, después de una suspension de seis años, dencia de la logia provincial de Francfort, que desde 1833
no reapareció una nueva entrega del Journal maçonnique trabaja como Gran Logia de la Union Ecléctica de los
(de Altembourg), que entonces era la única publicación de francmasones (1).
este género, y que sólo desde 1823 siguió una marcha pe- Las relaciones entre las logias de Francfort, muy tiran-
riódica : la Francmasonería tenia que luchar en tanto con- tes ya p o r los hechos mencionados, lo fueron más todavía
tra los asaltos al exterior y la indiferencia casi general al formarse en 1832 una tercera logia, constituida sin pre-
que dominaba á los miembros de la Cofradía. E l hermano vios informes p o r el Gran Oriente de Francia, con el título
Keller designa este periodo como marcado p o r un movi- de El Águila de Francfort, en la que eran admitidos los
miento retrógrado, y hace notar que entonces se tendía á judíos. E l sistema de mutua exclusion habia sido reconoci-
sujetar los espíritus emancipados y á someter á los herma- do ya como insostenible p o r la misma logia Carlos, la más
nos á una censura de las logias, opuesta por completo al intransigente en este punto : el contacto de la vida social
espíritu y tendencias de la Asociación. A pesar de este es- producía naturales relaciones, de dia en dia se abrían paso
tado, en el período de que nos ocupamos se vieron apare- ideas más sanas, y llegó el momento en que las dos logias
cer libros como Sarsena, Macbenac y otra3 publicaciones eclécticas propusieron el reconocimiento do la logia Car-
que contenian ataques contra la Sociedad, ó descubrían á los, y que se permitiera asistir á sus trabajos á los herma-
lo menos las costumbres masónicas, procurando ridiculi- nos israelitas. L a primera p a r t e de esta proposición fué
zarlas. Es fácil de comprender que en semejante condición aceptada en 1834, obligando su aceptación á relevar de sus
no pudiera tomar gran extension el aumento y propagan- puestos al Gran Maestro Fellner y á otros tres grandes ofi-
da del Orden : en 1817 empezaron á despertar algunas lo- ciales. Se eligió Gran Maestro al hermano Fiedler, y la
gias del largo sueño en que habían estado, y se formaron Gran Logia acordó confiar á una comisión la revision del
otras nuevas. código. L a logia Carlos se reunió más tarde á la Union
Ecléctica, así como las demás logias que se hallaban en su
Francfort y la Gran Logia de la Union Ecléctica misma situación.

L a logia Aurora Naciente, de Francfort-sur-le-Mein, á La Gran Logia Nacional Alemana de Berlín


la que nos hemos referido en uno de los capítulos anterio-
res, y que contaba entre sus miembros hombres muy no- E n 1814, el hermano J u a n F r . Neauder von Petershei-
tables, tales como el hermano Geisenheimer, su Venerable, den, general mayor, etc., habia sido elegido Gran Maestro
Luis Borne y otros, se había visto obligada, á consecuencia de la Gran Logia Nacional de Berlín. El primer acto de su
de los acontecimientos políticos, á romper en 1814 con el dirección fué reunir á la Gran Logia Nacional dos l o g i a 8

Gran Oriente de F r a n c i a ; pero la logia de Maguncia le de la Pomerania sueca, las de Greifswald y de Stralsund, á
concedió sin dilación una patente firmada p o r el landgra- las que se habia recomendado especialmente esta union (2),
ve Carlos de Hesse. Pero ante el temor de que el Venera-

(1) Véase Keller, Alemania, pág. 247 y 249, y Latomia,


pág. 139 y siguientes.
(1) Véase el nuevo Journal de la Maçonnerie. Altem- (2) Véase el Discurso del hermano de Nettelbladt,
bourg 1819, entrega 3 . . pág. 399.
a
passim.
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 225

en la época en que se había separado del cuerpo de que pretendían ser la Antigua Logia Las Tres Estrellas, y am-
formaban parte. También estrechó los lazos que en otro bas querían recibir las rentas de esta logia; estas cuestio-
tiempo unian su logia y las secciones superiores de este nes tomando cada vez mayores proporciones, llegaron á
sistema á la Suecia, y que insensiblemente se habian relaja- alterar las relaciones masónicas hasta en Berlin. L a Gran
do: celebró con la Gran Logia Sueca un tratado (1818) que. Logia de Hamburgo encargó á su representante que expu-
"decide que la Cofradía, en todo tiempo, ha mantenido las siera los hechos ante la Gran Logia Real Yorck, con la que
mismas aspiraciones, sosteniendo una misma doctrina, re- estaba aliada, y el resultado de estas negociaciones fué el
conociendo un mismo origen, conservando un mismo se- que se enfriaran las relaciones entre estos dos altos cuer-
creto, afectando una misma forma y sintiendo una misma pos. Y como todas las tentativas iniciadas por la Gran Lo-
esencia entre nosotros (la Gran Logia Nacional de Alema- gia Madre Nacional para llegar á un acomodamiento no
nia) y los nuestros hermanos del Norte." dieron resultado alguno favorable, se suspendieron todas
Hermanos competentes afirman que desde la fecha de las comunicaciones entre las Grandes Logias, hasta que en
este tratado, que aproximaba y unia á la Suecia la Gran virtud de una transacción entre las dos logias de Rostock,
Logia Nacional, esta obtuvo y poseyó la clave que aun fal- la nueva añadió á su nombre el de Irene: con esto quedó
taba á su sistema. terminado el conflicto en 1829.
E n 1819, el hermano de Nettelbladt I, Venerable de la
logia de San Andrés Luceno, en Rostock, que habia con- La Gran Logia Madre Nacional de los Tres Globos
tribuido al restablecimiento de las antiguas relaciones con Terrestres
Suecia, se encargó de redactar las instrucciones á los Ve-
nerables, relativas á los actos de los tres primeros grados. El año 1829 falleció el Gran Maestro de L a Gran Logia
E n el curso del mismo año, este hermano, que mereció Madre Nacional hermano de Guionneau, que durante
bien del sistema s u e c o , fundo también la logia Federico veinticuatro años desempeñaba este alto cargo y cuyo
Luisa, en Parchim, y c mtribuyó á la creación de la logia quincuagésimo aniversario masónico se habia celebrado el
proyincial para el Mecklembourg, en Rostock, de la que 7 de Noviembre de 1824, consagrándolo con la fundación
fué presidente hasta su muerte, y negoció en su favor la de una caja para los hijos de los masones que mostraran
introducción y adopción de los mas altos grados del mé- disposiciones para el estudio. L e reemplazó en sus funcio-
todo sueco (1821-1835), favor'que no ha vuelto á alcanzarse nes el hermano Rosenstiel, al cual sucedió eu 1832 el her-
por ninguna otra logia y que atestigua la confianza que mano Poselger.
habia sabido inspirar. El hermano Chr. C. F . Guill. de Ne- E n 1833 se colocaron los cimientos de un nuevo templo
ttelbradt nació en Rostock. en 1779 y murió en el 9 de Ju- masónico: el antiguo habia sido demolido, por ser ya insu-
lio de 1833 en la misma ciudad, donde desempeñaba las ficiente á causa del aumento del número de hermanos: al
funciones de consejero del Tribunal de Apelación: habia propio tiempo en el Directorio se inauguraban las delibe-
sido recibido masón en 1803 en la logia Templo de la Ver- raciones sobre los reglamentos que era indispensable in-
dad y habia obtenido todos los grados cuando fué nombra- troducir en los rituales y que habian sido solicitados p e r
do en 1826 Vicarius Salomonis. Durante muchos años fué varias logias y especialmente por la del Águila Prusiana de
Venerable en Rostock y en Parchim (1). Insterbourg. Las proporciones de este trabajo estaban
E n 1818 fué elegido Gran Maestre el hermano J. H.O. de fijadas por este principio eminentemente justo: "De una
Smith. Bajo su administración y la de sus sucesores, este parte, conservar cuidadosamente lo que la historia ha fun-
sistema adquirió grandes proporciones, aunque no siempre dado, lo que el tiempo ha consagrado y lo que la costum-
por medios irreprochables, dando ocasión á que no llegase b r e ha convertido en querido para la Cofradía; y por la
por estas razones á conquistar las simpatías del mundo otra, no retroceder ante los cambios que respondan á las
masónico en Alemania, á las que, por otra parte, no pare- necesidades reales de una época mas avanzada."
cía conceder gran valor. Durante este período hay algunos P o r indicación de la Logia Madre, se encargaron los
puntos sombríos en la historia de la Gran Logia Nacional: hermanos Pelkmann y Kanzler de formar una nueva co-
entre otros citaremos la creación de la logia Sol Levante, lección de cantos masónicos, el primero de la letra y el se-
los manejos empleados por ésta p a r a separar la Logia de gundo de la música: esta colección se publicó en 1833.
Havelberg de la Gran Logia Madre Nacional y para unirse
á ella (1831) así como el apoyó que prestó á los hermanos Hannover, Baviera
descontentos de Rostock. L a logia Las Tres Estrellas que
en 1816 se habia afiliado á la Gran Logia de Hamburgo, El ejemplo de la declaración de independencia dado en
formuló algunas quejas que dieron por resultado el que al- otras partes, encontró imitadores en Hannover y Baviera:
gunos de sus miembros formaran un partido á cuyo frente apenas ingresó en la Logia Federico, de Hannover, el prín-
se puso el profesor consistorial Diemer: este partido p r o - cipe de Cumberland, se manifestó el deseo de investirle
vocó una división en 1823. L a minoría de la logia, veinti- de las funciones de Gran Maestre, confiándole la disec-
dós miembros, se separon de ella y sin previo acuerdo de ción de uua Gran Logia hannoveriana; p a r a conseguir
la logia, devolvió á la Gran Logia de Hamburgo la patente este resultado la logia provincial rompió con Inglaterra y
de Constitución, se apoderó del local de la logia y del in- en 1.° de Noviembre de 1828 se constituyó en Gran Logia
ventario y solicitó nueva patente de la Gran Logia Nacio- independiente: la mayor parte de las logias del reino se
nal de Alemania. Esta se apresuró á concedérsela sin to- unieron á este movimiento, afiliándose á ella. El duque de
m a r informes sobre el estado de las cosas, y la nueva logia Cumberland se encargó del primer mallete, confiándose al
se constituyó de este modo con el nombre de la Antigua. hermano doctor Blinnenhagen (nacido en 1781 y muerto
L a mayoría de la Antigua Logia se dirigió á Hamburgo, en 1839), tan conocido como escritor masónico y como no-
que también la expidió nueva Constitución: una y otra velista, de la redacción de un proyecto de constitución.
Aun cuando en Baviera las medidas restrictivas del go-
bierno prohibían á los funcionarios públicos formar parto
(1) En la Historia, etc., de Polick, libro 3.°, pág. 37, de la Sociedad, las logias se mantuvieron en un estado flo-
se encuentra un fragmento biográfico de este hermano: su
vida y sus actos se han publicado además en un trabajo es- reciente. Pero como existían sin cambiar relaciones entre
pecial. sí, el hermano von Rotenhan concibió desde 1812 el pro-
29
226 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

yecto de una alianza mas íntima, que (1) se verificó en 1817, cuestión: "¿Los masones no cristianos y especialmente los
creando un congreso de maestros que celebraban sesiones judíos, pueden sei" admitidos en la Cofradía de los F r a n c -
periódicas trimestrales. Este congreso continuó funcionan- masones?" Unos responden afirmativamente, otros lo nega-
do sin interrupción basta 1829, discutiéndose en él todos ban. El autor del Anti-Sarsena (Sondershausen, 1827), se
los asuntos masónicos de importancia, al propio tiempo declaró contra la admisión y el hermano Gerlach, en la
que contribuía eficazmente á consolidar los lazos de afecto segunda parte de su trabajo, se pronunció en su favor. E l
y fraternidad: desde 1829 las reuniones fueron mas raras. hermano Gaedike en su Léxico franc-masónico, expresa
E n 1829 el hermano conde de Puckler, Venerable de la lo- la opinión de que las verdaderas logias de franc-masones
gia de F ü r t h , emitió de nuevo en una de estas reuniones, no pueden tolerar en su seno la presencia de un judío; del
la idea de fundar una Gran Logia ó logia directorial hono- mismo modo se expresa el autor de las Reliquias de la edad
raria; pero en vista de las dificultades que opusieron, de de oro de la Franc-masonería alemana (Leipzig, 1818).
una parte el gobierno y de otra la Gran Logia de Bayreuth Este último se funda, para pensar así, en que el principio
se abandonó el pensamiento. E n t r e tanto la logia provin- de la Sociedad ha sido la fusión de los partidos religiosos
cial de Bayreuth, obedeciendo á los deseos del gobierno, cristianos. E n oposición con estos dos hermanos, el herma-
rompió los lazos de dependencia que la unian con la Gran no Wedekind afirma que la Masonería está en comunidad
Logia Nacionalde Berlín que se había constituido en Gran de principios "con todos los grandes hombres que venera-
Logia del Sol (1811). mos como maestros." Nuestra sublime Orden se ha orga-
E n el Htsse electoral, en el que se había erigido la Gran nizado tal como existe, para que cada humano pueda pro-
Logia en 1817, se prohibieron los trabajos masónicos en fesar, según sus convicciones, la religión positiva que sea
1834, por un decreto del gobierno. mas de su agrado, y que ningún hombre honrado puede
ser excluido de ella por sus creencias religiosas. Además
L a oficina de correspondencias masónicas resulta, como dice Lessing, que la Franc-masonería afirma
su valor incomparable en la humanidad y cumple una mi-
A fin de conservar en toda la pureza el principio de la sión que no ha podido llenar aún ningún gobierno y sobre
unidad y la idea de los lazos que estrechan á todos los ma- todo, ninguna sociedad "cuando hace algo para ilustrar á
sones, como también para estimular el comercio intelectual los judíos, perfeccionarlos y destruir el abismo inmenso
que las logias alemanas habían establecido entre sí, el her- que entre ellos y nosotros han ahondado sus leyes y el
mano Mechler, de Leipzig, propuso la creación de un ins- desprecio con que se les trata." H. L. Altamur, en su
tituto, cuyo objeto fuese facilitar á las Logias los medios Estudio característico de los israelitas de hoy y de sus dere-
de comunicarse, asegurando las condiciones de seguridad chos á formar parte déla Franc-masonería (Leipzig, 1818),
que no fuesen muy onerosas. A este objeto la logia Bau- se expresa en el mismo sentido: estima que los judíos "esos
douin de Tilleuil envió en el año 1831 una circular á sus hijos queridos de Dios, son buenos hermanos, t a n huma-
hermanas las logias alemanas, participando (2) que se nos entre sí, tan llenos de respeto por Jesús (?), tan pa-
habia creado una oficina de correspondencias masónicas é cientes, etc., etc., son dignos de ser admitidos en una
invitándolas á usar de ellas. Un reducido número de logias escuela en que los maestros, los compañeros y los apren-
(cuarenta y dos), sostuvo en el principio esta empresa, evi- dices están animados de los mismos sentimientos de huma-
dentemente destinada á producir ventajosos resultados, nidad;" pretende además que ningún hombre puede ser
confiando á las oficinas por una subvención pequeña, la excluido de la Masonería en su calidad de hombre, y que
expedición de sus listas circulares. Las otras dos logias de si imede esperarse que algún dia todas las religiones se
Leipzig no vacilaron en asociarse desde luego á esta idea, funden en una sola, la Masonería es la llamada á realizar
y una hostilidad inexplicable se declaró en esta institución esta fusión. Si por una parte podemos invocar en favor de
naciente. Los cuidados perseverantes de sus fundadores la universalidad de la Cofradía los nombres delvrausse y de
consiguieron, sin embargo, sostenerlas, y la sucesiva adhe- Mossdorf, que fueron ardientes defensores de este princi-
sión de otras muchas logias (en 1836 habia ochenta y dos), pio, -por otra parte debemos mencionar los nombres de dos
extendieron la esfera de su actividad. E n Berlín se fundó adversarios suyos. Uno fué el redactor del Journal Maqon-
por el hermano Joñas,-librero, otra oficina de correspon- nique de Áltembourg, que recomendó mucho un escrito pu-
dencia para los Estados prusianos, pero desapareció muy blicado en 1828 por Compte en N ü r n b e r g , con el título de
pronto, viniendo á reunirse á la de Leipzig, no sólo las ¿Es indispensable que el franc-mason profese la religión
principales logias suizas y alemanas, sino también un gran católica? Según él, poco podia oponerse á las razones ex-
número de logias del extranjero, especialmente de Améri- puestas en este trabajo: no se podia refutar al autor des-
ca. E n un principio las expediciones se verificaban en conocido que según sus estudios acerca de la creencia del
Leipzig dos veces cada año y actualmente se hacen cada cristianismo, llegó á establecer que el no-cristianismo, tras-
tres meses. torna el orden de salvación y el orden de las cosas, consi-
dera los puntos esenciales como indiferentes y confunde
los medios con el fin, que los masones no podian conside-
L a lucha entre la F r a n c - m a s o n e r í a y la p s e u d o - m a s o -
rar á los judíos en la edificación del Templo, como herma-
nería, en la cuestión de los judíos.
nos animados de iguales aspiraciones, de los mismos senti-
Desde que en Alemania se habían separado de las anti- mientos, puesto que el Talmud que veneran, les permitía
guas leyes fundamentales de la Sociedad y del principio "robar á los cristianos," y engañarlos, "no viendo en ellos
de universalidad, se vio surgir á cada momento (3), esta mas que viles brutos, que deben empujar al fondo del
abismo en cuyos bordes se encuentran; matarlos y lanzar
contra ellos toda clase de maldiciones."
(1) Véase Geist, Historia compendiada, etc., pág. 137.
• (2) Véase el Journal de Áltembourg, 1822-33, pág. 87; E n el terreno de la teoría los dos partidos tenían enton-
1833-34, pág. 191; 1847, pág. 487. E n este último año, se ces fuerzas equilibradas, pero en la práctica no ocurría lo
•publicaron en este periódico los estatutos de las dos ofici- mismo: los que afirmando la cristiandad de la Sociedad
nas de correspondencias.
masónica se oponian decididameute á la admisión de los
(3) _ Véase la respuesta del hermano Scheneider á esta
cuestión, en el Journal de la Franc-masonería de Áltem- no-cristianos, adquirían evidentemente gran preponderan-
bourg, 1827, pág. 368 y siguientes. cia; la logia de Hamburgo fué la primera que se declaró
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

partidaria de esta opinión, deduciéndola de las antiguas para detenerla. ¿No han pensado los masones que estaba
obligaciones. reservado á la época presente poner el arte real al alcance
de todos? ¿que el progreso realizado en la vida no-masó-
El periodo de 1830-1836 nica tiene quizás su principio en el secreto del arte real?
Jamás observará, sin embargo, por completo la vida exte-
L a situación de las logias no parece, en general, muy rior, el espíritu del arte real; jamás llegará á lo que la So-
floreciente en esta época; á lo menos las circulares en que ciedad de los Francmasones espera ó á lo menos á lo que
se comunican datos- satisfactorios acerca del espíritu y desea obtener; la luz del templo masónico será siempre
buenos sentimientos que las animan, no disimulan los mo- la estrella luminosa que guie la marcha de los que quieren
tivos de queja que les daban, la tibieza de los hermanos y encontrar el camino de la práctica de la verdadera huma-
estado lánguido de la Sociedad. Las fuerzas délos hombres nidad."
estaban ocupadas, según se creía, en la lucha empeñada
para la transformación de las relaciones exteriores, mas
bien que dirigidas hacia su propio perfeccionamiento. Si
por una parte se atribuía principalmente á esta sed de II—De 1837-1846
libertad despertada por la revolución francesa de Julio, la
negligencia de tantos miembros de la Sociedad, por otra El año 1837 fué memorable para la Massonería alemana,
parte varias logias oponían últimamente á la sombría des- porque en él, el dia 6 de Diciembre, se celebró el centena-
confianza del gobierno, el que los masones habían justifi- rio de la inauguración de la primera logia alemana (Absa-
cado plenamente en estos tiempos de agitación, la con- lon). En ella se conserva el único documento auténtico que
fianza que se les habia concedido y que ningún acto teme- hasta nosotros h a llegado sobre los plumeros trabajos ma-
rario ni ilegal podia turbar el orden establecido para la paz sónicos en Alemania. Naturalmente, el júbilo secular de
interior del Estado. L a logia Federico Cetro de Oro, de esta logia, toma el carácter de una fiesta conmemorativa
Breslau, entre otras, escribia, traspasando sin duda los de la introducción de la Franc-masonería en Alemania y con
límites que trataba de alcanzar: "Podemos contemplar con este carácter se celebró por la Gran Logia de Hamburgo,
verdadero orgullo á la Cofradía que ha sabido preservarse tomando parte en esta fiesta gran número de logias y de
de estas aspiraciones funestas hacia una libertad que tien- masones. E l hermano Morath, Gran Maestro de la Gran
de á destruir la legalidad y á t u r b a r el orden social. Nin- Logia, presidió esta hermosa fiesta, que contribuyó eficaz-
guno de nuestros hermanos de las logias alemanas se ha mente á estrechar los lazos de amistad entre las logias y las
dejado engañar por ese artificioso camaleón, por ese abor- Grandes Logias d é l a patria. Entre los felices resultados de
to del infierno que se llama libertad política." Terminare- esta solemnidad debemos señalar la parte que tomaron las
mos este resumen, que tendrá su complemento en el capí- cinco logias reunidas de Francfort (sistema de Schróder),
tulo sobre literatura masónica, con algunos extractos de nombrando miembros honorarios á cierto número de her-
una circular de la logia Las Tres Montañas, de Friberg: manas que como Heldmann, Meissner (de Leipzig), Mes-
"La causa del relajamiento de que en estos últimos tiem- dorf y R. R. Fischer, se habían pronunciado constante-
pos se reprocha á la Masonería, lucha incontrastable- mente en favor del movimiento progresivo impreso á la
mente con el espíritu de la época. Este espíritu parece, Sociedad masónica. Entre estos últimos se encontraba
opuesto al carácter de la Masonería y absorbe toda la savia también, como hemos dicho anteriormente, y aun cuando
de la raíz que debe alimentarla. El interés del hombre está no era miembro activo de logia alguna, el hermano Moss-
excitado por todas partes y de maneras tan diversas, la dorf, de Dresde, cuya modestia no excluía por cierto los
vida se desarrolla á su alrededor bajo tan múltiples for- méritos que le distinguían. Esta hermosa distinción era al
mas, sus fuerzas y su tiempo se emplean de tan diversos mismo tiempo un acto de reconciliación entre este herma-
modos, que el objeto de la Masonería, desprovisto del cebo no, tan profundamente herido, y la Sociedad á la cual habia
de una ganancia aparente, no conserva atractivos bastante consagrado su tiempo y su actividad, con indescriptible
poderosos para reunir en los templos masónicos un círculo entusiasmo. Al mismo tiempo que Hamburgo, otras logias
mas numeroso de hermanos. Este estado de cosas se ex- alemanas quisieron solemnizar esta fecha. En Francfort el
plica naturalmente, pero no debe hacernos suponer que hermano Kloss entró de Gran Maestro, pronunció con este
esta nefasta influencia del espíritu del tiempo sea capaz de motivo un brillante discurso del que nos limitaremos á re-
extinguirlo en sus elementos esenciales y mucho menos producir tan solo el párrafo siguiente: "Alemania con to-
que sea duradero. L o que tiene valor en sí, lo que nada dos sus magníficos é imperecederos elementos, y dotada de
puede reemplazar, no está condenado fatalmente á la manera que puede ocupar el primer puesto entre las na-
ruina, porque se imprima otra dirección á la actividad. ciones intelectuales, ofrece hace hoy cuatrocientos años el
Sólo por algunos momentos puede eclipsarse el brillo de triste espectáculo de un pueblo caído, en el cual están
la dulce luz del tenrplo masónico por el resplandor de la seriamente amenazados los preciosos atributos de la nacio-
vida pública. Cuando nuestros ojos se acostumbren á la nalidad, de la emancipación y de los derechos políticos; de
viveza de estos rayos, cuando nuestra razón reconozca que la poesía, de la elocuencia, de la melodía y de la sociabili-
esa luz nos proporciona las satisfacciones que nos prome- d a d , para ser reemplazados por la indiferencia y por la
tíamos, renacerán las antiguas aspiraciones y el hermano vulgaridad.
vendrá do nuevo en busca del hermano por regocijar su "En este momento la Providencia deja caer en medio
corazón con el cambio único de los sentimientos de amis- de estos elementos de disolución la llama de la Masonería,
tad y de confianza. Y esto ocurrirá tanto mas pronto cuan- y es indudable que la historia imparcial asignará á ésta un
to que las metamorfosis actuales de la vida exterior que lugar honroso al lado de los hombres del país y del extran-
atraen nuestra atención y la desvian de nuestra tranquila jero que unidos á ella, ó simultáneamente, saludan la au-
Sociedad, no están en oposición con el verdadero espíritu rora de un tiempo mejor, da nuestro tiempo y abren el ca-
de la Masonería, sino que responden perfectamente, tanto mino á sus rayos luminosos.
en el conjunto como en los detalles de la vida política al "Con la Francmasonería nos llegaron de Inglaterra y de
desarrollo del espíritu masónico, fuera de los límites de la Francia todos los adelantos de que la sociedad habia dota-
Sociedad de los Franc-masones, como una tendencia propia do á estas regiones, y ahora Alemania puede ya prescindir
228 = = ^ ^ = ^ ^ ^ = HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA " — -

d e esas influencias extrañas; sus propios hijos han sabido nuestros dias, que esta aptitud se desenvolvió especialmen-
hacer de este precioso don una propiedad nacional. te por el influjo de la Masonería : se presentaban temas
"Es carácter particular é inalienable de la Masonería el bien escogidos y bajo una forma atractiva, pero observan-
que no se preocupe de las creencias religiosas de sus dis- do siempre, y con exquisita escrupulosidad, las reglas del
cípulos, prefiriendo abandonar esta cuestión á la concien- arte, asuntos en que abundaban los pensamientos, y que
cia de cada uno. L a Masonería se extiende con prodigiosa con frecuencia se t r a t a b a n de improviso. Los discursos
rapidez por toda Alemania, y sus sectarios de todas las masónicos que han llegado hasta nosotros convencerán al
confesiones acuden á sus templos y unen sus manos en la crítico severo y justo de la benevolencia, de la dulzura
cadena universal de la Sociedad. l i é ahí una prueba de que verdaderamente evangélica, de las miras eminentemente
la Masonería respondía á una verdadera necesidad, para humanitarias que presidieron á la redacción de estos tro-
cuya satisfacción hubieran sido insuficientes las fuerzas y zos de oratoria.
el poder de los individuos, tomados aisladamente, ante el "No vacilaremos, pues, en afirmar que la Francmasone-
terrible régimen de los celadores de todas las confesiones. i ría, desde su introducción en Alemania, ha realizado las
Debo hacer notar que durante los veinte primeros años ventajas que vamos á enumerar : primero, h a creado sobre
de su existencia entre nosotros, las personas de las clases un terreno neutral un punto de unión donde convergen las
más elevadas, así militares como funcionarios y negocian- aspiraciones de todos los alemanes de todas las confesio-
tes, fueron las que constituían la Sociedad, pasando mucho nes, que eran sinceramente amigos de la paz.
tiempo antes que en ella se afiliasen los hombres de cien- "Ha revelado el sentimiento del valor personal, de la
cia. Tal vez podamos considerar por estas circunstancias libertad masónica ante la ley, de la igualdad masónica de
que aquellos habían creído ver en la Masonería un punto todas las clases d e n t r o del recinto de la logia.
de apoyo social, mientras que para éstos, que reposaban "Ha depurado el tono de la Sociedad, proscribiendo
todavía sobre los laureles del pasado, pasaba desapercibi- toda inconveniencia, tanto en las palabras como en las
do el movimiento de la época hacia una situación social acciones.
ennoblecida y perfeccionada. "Ha reanimado la música, el canto y la poesía popu-
"Precisamente porque á su voz caian las barreras eleva- lar.
das entre los adeptos de las diferentes opiniones religiosas "En fin, á ella le debemos el restablecimiento de la li-
y porque la Masonería no tomaba en cuenta otras cualida- b e r t a d del arte oratorio que, desligado de toda traba, ha
des más que el mérito personal de sus discípulos, el senti- ejercido una poderosa influencia en el pei'feccionamiento
miento propio de la dignidad y de la igualdad, se desarro- de la fuerza alemana,"
lló en el corazón de los iniciados, y en sus templos se en- A esta fiesta sucedió otra nueva no menos memorable
tronizó la verdadera humanidad como el noble fin de la en el año siguiente: la del centenario del ingreso de F e d e -
Asociación. E n t r e los hermanos más ilustres de esta época rico el Grande en la Sociedad. L a Gran Logia Madre Na-
citaré al gran duque de Toscana, que más t a r d e llegó á cional de los Tres Globos Terrestres, de Berlín, celebró
ser el emperador Francisco I, al príncipe de Gales y sus esta solemnidad en la noche del 14 al 15 de Agosto de
hermanos; al rey de Prusia, Federico II, y al rey de Polo- 1838, bajo la presidencia del Gran Maestro, el hermano
nia, Estanislao Leszinsky, sin mencionar otros muchos O'Etzer, y también la Gran Logia Real Justo de la Amis-
hermanos que han querido conservar el anónimo. Su pre- tad. E n esta fiesta, lo mismo que en la primera, las logias
sencia en las logias no fué jamás un obstáculo para el ejer- extranjeras se hicieron representar por sus delegados. Del
cicio de la libertad masónica, ni impidió que en ella reina- informe histórico presentado en esta ocasión, resulta que
se la más completa igualdad. Estos hermanos se conside- el Gran Rey dedicó todos sus dias á la Francmasonería,
raban dichosos al descender momentáneamente del trono para la cual tuvo siempre gran respeto y benevolencia, lo
á los círculos íntimos de hermanos escogidos, para gozar cual está auténticamente p r o b a d o por los diversos autó-
del sentimiento delicioso de ser hombre entre los grafos que se conservan en los archivos de varias logias,
hombres. algunos de los cuales llevan la fecha del año 1785. Las re-
"La libertad en las relaciones sociales con personajes de laciones desfavorables que h a n circulado después de la
este rango no hubiera carecido de inconvenientes sin la muerte del rey, se referían exclusivamente á algunos abu-
urbanidad de las costumbres y el tacto que sabia evitar sos suprimidos desde entonces: en cuanto á la pretendida
todo rozamiento. Más t a r d e veremos pruebas convincentes retirada de la Sociedad después de la infidelidad del gene-
de lo que decimos en un documento auténtico de esta ral Wallrave, es una p u r a invención.
época.
"El hombre de sentimientos delicados revela sus satis- L a Masonería alemana en los primeros años del segundo
facciones y sus goces por la música, por el canto y por el siglo de su existencia
arte oratorio. Consultad á los maestros sobre el carácter
de la música de aquellos tiempos, y todos estarán confor- Al empezar el segundo siglo de su existencia, la Maso-
mes en reconocer que en contra de las diversas costum- nería alemana tomó un extraordinario impulso. Las quejas
bres entonces establecidas, la música y el canto masónico relativas á la tibieza y á la indiferencia cesaron poco á
eran esencialmente nuevos y ofrecían un carácter especial. poco: por todas partes se ofreció una recrudescencia de ac-
Muchas melodías y cantos de dicha época han quedado en tividad, una asiduidad irreprochable y la vida de las logias
boga hasta nuestros dias. Millares de compositores de to- tomó un desarrollo notable y una dirección acertada. Una
das clases prueban la influencia que la Masonería ejercía prueba manifiesta del interés que la Cofradía tenia por los
para inspirar la alegría en aquellos dias en que la poesia trabajos masónicos, fué la p a r t e tan importante que tomó
alemana tenia aun que romper sus antiguas cadenas y con- en los diversos centenarios que celebraron las logias de
quistar su independencia. Berlín (1840), Bayreuth y Leipzig (1841), Altenbourg y
"Si dirigimos nuestras miradas hacia el arte oratorio, Francfort (1848), etc., etc.: después se constituyeron nu-
que debe su ejercicio en Alemania á la Masonería, y la merosas logias, reanudando sus trabajos las que los habían
oponemos á la elocuencia de las cátedras públicas sagra- suspendido desde hacia mucho tiempo, y en fin, como sín-
das, única que se conservó, reconoceremos por un número toma claro del despertar de la Masonería, se ofreció la
considerable de discursos masónicos conservados hasta actividad desplegada en el dominio de la literatura masó-
- HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA — • 229

nica y en particular en la Francia. E n 1837 habia empe-


zado á publicarse en Altenbourg el Couvreur en tuiles Recepción del principe de Prusia
(despues Journal des Frères), fundado y publicado por el
excelente hermano Sutzelberger; en 1842, el nuevo Jour- E n una conferencia de la Sociedad de los Grandes Maes-
nal maçonnique d'Altenbourg, cuya dirección estaba confia- tros celebrada "el 18 de Mayo de 1840, en el local de la
da al hermano R. R. Fischer, periódico notable por sus Gran Logia Real York de la Amistad, el Gran Maestro
ideas avanzadas, su amor á la libertad y el ardor de su ac- Nacional, hermano Conde Henkel de Donnersmark anun-
tividad; tomó el título de Templo masónico, viniendo á au- ció "que el príncipe Guillermo de Prusia, hijo de SuMajes-
mentar al número de las publicaciones en el mismo año, la trd el rey Federico Guillermo III, se había dignado fijar su
Latomia, revista trimestral, redactada por el hermano benévola atención sobre la Masonería, y que habiendo te"
doctor F . L. Meisner; las tres publicaciones contribuyeron nido ocasión de oir de labios de algunos hermanos, las
á depurar las miras de la Sociedad, á mantener la buena tendencias generales de la Sociedad de los Francmasones,
inteligencia entre los hermanos y á elevar á la Cofradía á Su Alteza habia sentido elevarla en favor de la Cofradía
mas altas regiones. todas sus simpatías y habia concebido la idea de someter
al examen y á la decisión de su real padre el proyecto de
Nombramiento de representantes contratar una íntima unión con esta Orden. Su Majestad
se habia dignado autorizar la entrada del príncipe en la
Bajo la administración del hermano Cords, Gran Maes- Orden, á condición de que Su Alteza no pertenecería á
t r e (1838), la Gran Logia de Hamburgo (1) propuso á las lo- ninguna logia particular, sino que formaría parte de las
gias el nombramiento de representantes que tuviesen asiento logias francmasónicas de los Estados Prusianos, sin tener
en la Gran Logia con voz y voto en todos los asuntos de im- en cuenta el método que cada una de ellas siguiera, que
portancia. Esta idea fué acogida muy favorablemente y su protectorado se extendiera indistintamente á todas y
realizada al poco tiempo por todas las Grandes Logias de que estas se dirigiesen á Su Alteza en común, pidiéndole
Alemania. Respecto á la Gran Logia de Hamburgo, debe- su protectorado."
mos añadir, adelantando nuestro relato, que en 1845 or- Como la Sociedad de los Grandes Maestros acababa de
denó la revision de un libro de constituciones, refundiendo constituirse, pudo llevarse adelante este proyecto sin nin-
todas las leyes promulgadas. gún entorpecimiento, decidiéndose en seguida que se pi-
diese al príncipe una audiencia privada por los tres Gran-
La Sociedad de los Grandes Maestros en Berlin des Maestros. Esta petición se elevó al dia siguiente, y Su
Alteza fijó la fecha del 22de Mayo para su recepción, con-
E n t r e las tres Grandes Logias prusianas y sus logias fiando á las tres Grandes Logias el cuidado de decidir el
afiliadas, se habian establecido poco á poco amistosas re- sitio donde debiera celebrarse.
laciones que se manifestaban por un frecuente cambio de E l hermano Henkel de Donnersmark obtuvo el honor
visitas y por la gran variedad en la forma de sus traba- de ser el elegido para dirigir y presidir este acto, conocido
jos (2). L a gran masa de hermanos pudo así conocerse y del príncipe hacia muchos años. P o r consecuencia, la re-
amarse: en las logias de los tres sistemas se daban las mis- cepción tuvo lugar en el dia fijado, en el hotel de la Gran
mas enseñanzas de verdad y de sabiduría, sin que desta- Logia Nacional de Alemania, donde se habian reunido los
case jamás una nota discordante, en cuya virtud alguno Graneles Oficiales de las tres Graneles Logias y los Venera-
quisiera abrogarse el privilegio de poseer la verdad y que bles de quince logias berlinesas. El Gran Maestre de la
pudiera recordar las infaustas disidencias que por tanto Gran Logia Nacional tomó posesión de la Gran Maestría,
tiempo habian turbado la tranquilidad de las logias. teniendo á su derecha y á su izquierda á los otros dos
P a r a prevenir estas causas, muchas veces involuntarias, Grandes Maestres, los hermanos O'Etzel y Sink. Al abrirse
de desavenencias y de las malas inteligencias que produ- la sesión, la logia, en razón de su composición y de su ob-
cen, los tres Grandes Maestros de las tres Grandes Logias, jeto, fué designada con el título de Gran Logia General de
á saber: el Gran Maestro Nacional y su diputado, el her- Prusia. Los tres Grandes Maestros fueron nombrados ga-
mano conde Henkel de Donnersmark, el Gran Maestro y rantes del recipiendiario, que prestó en manos de los tres
su delegado, el hermano de Selasinsky, que ocupaban des- el juramento de fidelidad y de discreción, y que después
de 1838 estas funciones cerca de la Gran Logia Nacional de su recepción en los tres grados de San Juan, se elejó
revestir de la marca masónica de las tres Grandes Logias,
de Alemania y los dos Grandes Maestros de la Gran Logia
y de la escuadra, señal determinada y distintiva de los
Real York de la Amistad, hermanos Link y Beyer, los cua-
protectores de la Orden.
les se hicieron acompañar por el Gran Archivero ó Gran
Secretario de cada una de las tres logias, hermanos D e t e r Si la recepción del príncipe tuvo para las logias la ven-
de Dio y Bier, la reunieron el 28 de Diciembre de 1839, I taja de darle un centro común, medio seguro de salvar
para fundar la Sociedad de los Grandes Maestros, en la ciertas dificultades y ciertas diferencias; y si la alta pro-
que se discutiría en común todos los asuntos masónicos tección acordada públicamente á la Sociedad, piulo tener
importantes y en la que se procuraría consolidar mas y
:
sobre ella, bajo ciertos aspectos, una influencia dichosa,
mas las relaciones amistosas entre las logias de la patria nada, sin embargo, hacia esta recepción indispensable, y
común. no elejó de ofrecer serias consecuencias. Muchas cosas cpie
D s este modo el año 1840 encontró preparados los tres después reprocharon á la dirección ele la Masonería pru-
cuerpos masónicos de Berlin para un acontecimiento de siana, parecen, según las afirmaciones de un Venerable
gran importancia, que cerró dignamente el siglo de exis- | competente, "deber ser atribuidas á esas miradas dirigi-
tencia masónica que habia inaugurado la recepción de F e - ¡ das siempre hacia las altas regiones, de donde podian par-
derico el Grande. ! tir el brillo y los favores: mientras que se olvidaban otras
regiones mucho mas altas aun donde se encuentran la paz
de Dios, la libertad y la fuerza."
(1) Véase Keller, Alemania, pág. 256. Y por otra parte se afirmaba, no sin ra^on, que la Franc-
(2) Véase la Historia de la Gran Logia-Madre Nado-
nal, etc. Berlin, 1840, pág. 98, de la que t jmamos casi tex- masonería, no favorecida, sino solamente tolerada por la
tualmente nuestro texto. benevolencia ó por otros motivos que estaban al alcance
230 =- - — -=- a HISTORIA DE LA F R A N C M A S O N E R Í A

de todos, no halda de ser entorpecida ó detenida por con- por fin á quitar todo pretesto al ejercicio del derecho de
sideraciones accidentales en su marcha progresiva hacia represalias, á comunicar con algunos hermanos que perte-
su perfeccionamiento. necían á otras Grandes Logias los secretos y el tesoro, que
ellos decian, de los conocimientos de los grados superio-
La Constitución de la Gran Logia de los Tres Globos res, circunstancia que obligaba á estos á hacer otro tanto
por su parte. Esto era no solamente la afirmación de un
L a Gran Logia Nacional habia, sin embargo, revisado reconocimiento completo espresado por la primera vez de
su constitución fundamental (1838), y habia introducido en una manera inequívoca, sino que . además abria el camino
ellas diferentes modificaciones exigidas por las circunstan- á la próxima fusión de los tres sistemas que empezaba
cias. E n 1841 se reimprimieron nuevos estatutos y se dis- desde luego á ligar entre sí á todos sus partidarios.
tribuyeron á todos los hermanos maestros. Mas tarde se'
entregó también un ejemplar á todo el que era nuevamen- Tendencias de la Sociedad hacia la unidad
te elegido.—"Por todas partes, dice un juez competente,
brilla el principio del progreso; por todas partes se en- Cuando se verificó la fiesta de la fundación de la logia
cuentran concesiones hechas al espíritu de los tiempos, y Horus, en Breslau, el Venerable de esta logia, hermano
se ven los 'síntomas de la suma siempre creciente de lu- Middeldorpf, que era también diputado Gran Maestro
ces que adquiere la Hermandad."—Además de la publi- Provincial, pronunció un discurso sobre la unidad y la uni-
cación de los estatutos mencionados, se observó un pro- ficación de la Masonería, en el que manifestó (1) que la
greso importante, 1.° en la manera como se efectuó su unidad en la mayor variación, la armonía en todo lo que
organización en el sentido de que las logias afiliadas fue- parece mas distinto parece ser el atributo natural, la no-
ron invitadas para comunicar á la dirección de la Sociedad ble misión de la Masonería. El espíritu de unidad debe in-
sus informes y observaciones. Asi se afirmaba manifiesta- vadirlo todo, animarlo todo en la Sociedad de los Franc-
mente el principio, en virtud del cual las constituciones y masones; sin embargo, esto no debe entenderse indispen-
las leyes de los francmasones deben ser la espresion fiel sablemente respecto á las formas exteriores, puesto que la
de la voluntad general de la Hermandad; 2.° por la decla- unidad masónica debe consistir principalmente en una
ración en virtud de la que la Francmasonería de San Juan misma y sola tendencia hacia un objeto único, la práctica
está reconocida como independiente de la Logia General de la humanidad.
de los Escoceses. Sus principales defectos consisten, en No puede ni debe existir mas que una sola Masonería, es
primer lugar, en prescripciones inoportunas, injustas y decir, u n arte, que estiende la práctica de la Masonería
opuestas al espíritu de la Sociedad; y además en que la na- mas allá de los límites de un Estado, de una Iglesia. Los
turaleza verdadera de la Francmasonería, que es univer- símbolos pueden diferenciarse los unos de los otros, con
sal, y no una institución filial del cristianismo, es descono- tal que se le conserve lo que haya en ellos de esencial: L a
cida; y en fin, en que se manifiesta entusiasmada por los unidad perfecta en la Masonería arrastra necesariamente
altos grados y por el sostenimiento de la logia escocesa. á la unión. Esta ha desaparecido en el momento en que la
El autor del escrito que antes hemos citado, se espresa, primera ha sido olvidada. Aun cuando siempre se haya
con relación á lo que precede, del modo siguiente.— "Este anhelado el establecimiento, nunca ha llegado mas que
es el principio del aplazamiento indefinido, de las prome- hasta los h'mites de un país cualquiera; sin embargo, esten-
sas de aclaraciones ulteriores siempre renovadas, y el en- dida, proporcionaría á la Sociedad un vigor, una nueva
vío de los masones de San Juan al tesoro de luz de la logia vida; la haria fuerte y poderosa para el bien lo mismo en
Escocesa, que tanto tuvimos á la vista por lo que se roza el interior que en el exterior, aumentaría su actividad y
con la doctrina, cuando hablábamos de la independencia favorecería su libre desarrollo.
de la Logia de San Juan, en oposición á la Antigua Logia A la Prusia es á la que correspondería tomar la iniciati-
Escocesa. El francmasón que ha aprendido el arte secreto va en esta medida de conciliación. L a diferencia de los
en sus tres grados y en seguida lo ha ejercido, es un maes- tres sistemas existentes salta primero evidentemente en la
tro en la Francmasonería. Su situación para con la huma- organización social, después en el rito, y por último en la
nidad, p a r a consigo mismo y para con Dios está perfecta- doctrina histórica. No seria difícil entenderse en la cues-
m e n t e establecida, ¿para qué tiene necesidad de mas ¡ tion de los ritos, siendo, como son, insignificantes las dife-
aclaraciones? Es cierto que se ha dicho espresamente en la ! rencias en los tres grados de San Juan, y sobre todo te-
historia de la Gran Logia Madre Nacional, que los diver- niendo en cuenta que la igualdad en este asunto no puede
sos grados de la Orden, á los cuales son reservados la co- ser general en todos los rituales. A fin de obtener la uni-
municación de la historia de la Hermandad de los F r a n c - formidad de los elementos históricos, es necesario que
masones, diferentes objetos y formas de todos los sistemas . haya reciprocidad en la comunicación de los materiales, y
que han sido ensayados en su seno, así como la esplicacion que estas todas sufran un riguroso examen, porque la fal-
de los símbolos, no son en manera alguna verdaderos altos sificación de cualquiera verdad histórica, es siempre con-
grados. denable, y si existiesen leyes que las autorizasen, estas
"Y si es cierto que todas estas clases de susceptibilidades deberían ser abolidas, p o r estar en contradicción con la
podían muy bien ser admitidas, -discutidas y examinadas razón y con el espíritu de los tiempos. Una constitución
hace sesenta ó setenta años, hay que admitir también que común, una legislación generalmente en vigor podria esta-
hoy ya carecen completamente de objeto. P o r q u e la histo- blecerse fácilmente, puesto que las que existen ofrecen ya
ria, y cuenta que al referirme á ella me refiero á la histo- entre ellas muchos puntos de analogía, al menos en lo
ria verdadera y pura de la Hermandad, es un bien común mas esencial.—El orador terminó así.—"Tantas cosas con-
para los que son masones y pa a los que no lo son, porque sideradas como imposibles se han hecho posibles e n el do-
es de interés para todos." minio de la Masonería, que el masón debe conservar in-
quebrantable la creencia de que, con la ayuda del Gran
Comunicación de los altos grados

L a Gran Logia Madre Nacional realizó por este tiempo (1) Diario francmasónico de Altembourg, 1842, página
un progreso tan glorioso como importante, decidiéndose 137 y sig.
—. -;. ===== IIlSTOKIA D E LA F R A N C M A S O N E U Í A = 231

Arquitecto de los mundos, todo bien real es posible cuan- j Este fué el primer paso dado para la solución de este
do se quiere seriamente." ! importante asunto.

Principio de la solución de la cuestión llamada ! Perturbaciones en la Sociedad Ecléctica


de los judíos
J L a admisión en la Sociedad ecléctica de la logia Cari á-
Después que hacia fines del año de 1836 se introdujo en la-Luz (27 de Setiembre de 1840), antes que la concordia
el dominio de los hechos la cuestión de saber si la F r a n c - fuese completamente restablecida, habia llevado á esta so-
masonería era universal, y permitía recibir en la Sociedad ciedad los gérmenes de división que se desarrollaron tanto
á los que no fuesen cristianos, se hizo indispensable y ur- mas rápidamente, cuanto que esta logia 110 solo habia pro-
gente buscar una solución. Se contestó á una pregunta so- tegido siempre el cristianismo positivo, sino que además
b r e este asunto de una manera completa y perentoria por en sus grados escoceses se enseñaba la metempsicosis,
el hermano Dr. Th. Mersdorf en un escrito titulado: Los alardeando de un comercio íntimo con los espíritus, con el
símbolos, las leyes, la historia, el objeto ele la Masonería no Cristo y con Dios, fijando ese comercio como el objeto de
escluyen de su seno ninguna religión (Leipzig, 1836). E n la Masonería. En una circular expedida en 1821 llegó has-
Setiembre del mismo año, doce hermanos de Wesel, que ta el punto de afirmar que el misticismo y la magia eran
pertenecían á la religión mosaica, dirigieron una circular los solos finos de la Sociedad (1). Ya cuando la instalación
á las tres Grandes Logias de Berlín, reclamándoles para de la logia Cari, se anunció una tormenta que habia de es-
ellos y para sus correligionarios el acce?o en las logias que tallar muy pronto. Después que el Gran Maestre Federico
trabajaban bajo sus auspicios. y el hermano Kloss hubieron expuesto, el primero la esen-
E l testo de esta exposición circular puede verse en el cia de la ecléctica, y el segundo la esencia y el objeto de
Diario de Altemburg de 1838, página 177 y siguientes; y la verdadera y antigua Francmasonería, el orador de esta lo-
los doce hermanos que las firman son: J. Meyer, de Wesel, gia declaró que pronto se provocaría una lucha que baria
M. Labz, de Cléves; D. Herzog, Ad. Levison, de Minden' ver cuáles eran las mejores y mas sanos principios de la
A. Geber, de Suchtten; S. Cohén de id.; J. Mayer de Wesel' Francmasonería. Y en efecto á partir desde este tiempo se
L. W. Hellwitz, de Soest; Dav. Binger, de Suchteln : vio que todos los dias se elevaban nuevas quejas contra las
A Romberg, de Iserlobn; H. L. Helhvitz, de Cologne y heridas hechas al eclecticismo en los discursos y los ri-
A Gottschalk, de Dusseldorf. tuales.
E n otra circular dirigida á las logias afiliadas solicitando El 12 de Mayo de 1813 el hermano Kloss fué escogido
ser admitidos en ellas, hacían mención del paso que aca- para Gran Maestre ecléctico, y en esta ocasión la logia
baban de dar y les pedían que apoyasen su pretensión. Cari le envió una diputación para decidirlo á aceptar este
Las tres Grandes Logias estuvieron unánimes en recha- cargo, expresándole el deseo de que él mismo fuese el que
zarla: y la Gran Logia Nacional de Alemania, en su con- eligiera sus grandes oficiales entre los miembros de dicha
testación al hermano Mayer, no le deba el título de her- logia. A pesar de eso. Kloss dejó que la elección la hicie-
mano, sino solo el de señor. Por el contrario, la logia Agri- ran los mismos hermanos, y el resultado fué que la dicha
pnia de Cologne, en una circular del 24 de Enero de 1838 logia se colocó en el mismo estado que las otras. Manifes-
tomó calurosamente el partido de los hermanos no cristia- tó grandes descontentos; no saludó al Gran Maestre, como
nos y defendió con valor sus derechos. Lo mismo sucedió habían hecho las otras logias, y los tres grandes oficiales
con la logia E l Globo Terrestre, de Lubeclc, con la de elegidos en su seno dimitieron sus funciones.
Blücher, de Walhlstadt, de Luxemburgo y con otras mu- E n 15 de Mayo de 1843 se encargó á una comisión de
chas. la cuestión de los no cristianos, y se pronunció por su ad-
Ya hemos dicho on otro lugar que la Gran Logia de misión y por quitar los obstáculos que se encontraban en
Hamburgo se mostró favorable no solo al proyecto de ad- el Libro de las Constituciones y en el ritual. Aun cuando
mitir á los israelitas á visitar las logias, sino que además de esta misma opinión participaban los grandes oficiales,
los declaró aptos para ser recibidos en la Sociedad. En el la Gran Logia, por indicación del hermano Federico, que
mismo sentido se expresó también la Gran Logia de Sajo- era hombre ilustrado y amigo del progreso, se resolvió
nia en vista del voto emitido por sus logias filiales, que re- aplazar la resolución definitiva de este asunto para un
velaba un verdadero espíritu masónico. tiempo mas lejano, á fin de prevenir y evitar una excisión
Esta cuestión fué sometida también á la decisión de las entre los hermanos.
logias de la Sociedad ecléctica, y el hermano Cretzschmar Por supuesto que nada se consiguió con esta prudente
se encargó de examinar y estudiar la cuestión á fondo. medida, porque el 24 de Enero de 1844, la logia Cari pu-
Espuso los resultados de sus estudios con una noble liber- blicó una circular que parece que solo tenia por objeto
t a d de espresion en el escrito titulado: Los sistemas reli- soliviantar los ánimos y provocar discordias. Ya en 1843
giosos considerados en sus relaciones mutuas y comparadas la logia ecléctica San Juan Evangelista habia también ex-
con él fin de la constitución de la Sociedad ecléctica, por presado en una circular tendencias peligrosas. La circular
Ph. Job. Cretzschmar, Venerable de la Logia Sócrates de la logia Cari no habia llegado á conocimiento de la
(Francfort-sur-le-Mein, 1835). La Sociedad ecléctica, se Gran Logia, pero tres dias después de haberse distribuido,
pronunció en el mismo sentido que el autor de este escri- el sabio y excelente Gran Maestre Kloss, que en 1843, des-
to, es decir, en favor de la admisión de los judíos; pero de- pués de la fiesta de San Juan, habia ya en una exposición
jó á cada logia particular la libertad de adoptar la resolu- histórica comunicado á la logia Sócrates el resultado de
ción que creyese mas conveniente. sus concienzudas explicaciones, y que poseia él mismo los
E n el mismo sentido expresó su opinión, en Hanovre, en grados eseoceses del sistema de la logia Cari, pronunció
1838, el hermano Blumenhagen, en el escrito El sitio de con ocasión de la recepción de un Gran Maestre, un dis-
la francmasonería está en la humanidad. La Gran Logia
de Hanovre dejó también á las logias particulares libre el
(1) Véase el Trabajo de B. B. Fisalur s-.bre la confu-
derecho de proceder en estas circunstancias, cada uno se- sión producida en la Sociedad ecléctica enla logia masónica
gún su apreciación particular. tom. IV (1845).
LA

curso que se imprimió después, sobre la perniciosa influen-


cia de los altos grados en la verdadera Franmasonería. E l Fundación de la Gran Logia " La Concordia"
26 de Enero invitó oficialmente á los representantes de la en Darmstadt
logia, Cari á dar en nombre de su logia, una explicación
escrita, precisa y sin nebulosidades sobre la circular en L a logia Cari no tardó en protestar contra esta medida,
cuestión y sobre todas las infracciones del ritual ecléctico y en exigir de la Gran Logia que publicara sus agravios y
de la Gran Logia. los motivos que tenia p a r a proceder del modo que habia
procedido. L a Gran Logia lo hizo as! en el "Manifiesto de
Entonces comenzaron por ambos lados las negociaciones,
las razones que han obligado á la Gran Logia de la Socie-
que podemos pasar en silencio. El hermano Kloss hizo toda
dad ecléctica á excluir de dicha Sociedad á la logia Cari,
clase de esfuerzos para defender los inteieses de la verda-
de Francfort, que antes habia estado afiliada á ella." Poco
dera Francmasonería, y para hacer que dominasen ideas
tiempo después apareció una "Contestación de la logia
mas sanas; pronunció en una logia donde fueron invitados
Cari al Manifiesto, etc." redactada con habilidad, á fin de
los venerables de las tres logias eclécticas de Francfort,
ganar de primera intención el espíritu del lector superfi-
un discurso sobre la inoportunidad de las tentativas he-
cial; pero con un riguroso examen, el hermano R. R. Fis-
chas para introducir la doctrina positiva del cristianismo
cher la colocó en su verdadero lugar, quitándole el velo
en las logias.
que cubría su debilidad. Así es que el acto realizado pol-
El principio decia así: "Desde hace algunos años, se ha
la Gran Logia, no encontró una aprobación unánime: se
manifestado en la Masonería ecléctica tendencias deplo-
estaba de acuerdo en que la cuestión habia de ser someti-
rables, desconocidas, antes de 1840, ó todos los antiguos
da á las logias, antes de llegar á una exclusión. Las logias
francmasones; apelo á vuestros propios recuerdos. Estas
de Darmstadt y de Mayence, rehusaron por completo es-
tendencias amenazaran introducir en nuestra noble Her-
cuchar la justificación de esta medida y después de inútiles
mandad perturbaciones que desde hace algún tiempo
tentativas de conciliación, abandonaron voluntariamente la
quieren conducir a nuestra querida patria alemana al abis-
Sociedad, para formar, en común con la logia excluida y
mo de miserables disputas confesionales. Desearon hacer
bajo la tolerancia del gran duque de Hesse, una nueva so-
de nuestras logias masónicas conciliábulos donde se agita-
ciedad de logias en Darmastadt. Una Comisión que se
rían opiniones del dogma cristiano sobre las que las tres
nombró al efecto redactó las "Reglas fundamentales para
religiones que se dividen, la Alemania jamás están de acuer-
el acto de fundación de una Sociedad francmasónica en la
do, etc., etc."
Alemania meridional." E n la introducción se sostenía, fal-
Después de largas negociaciones, la logia Cari declaró,
tando á la verdad, que habia quien se esforzaba por des-
en 22 de Marzo, que conforme al acuerdo d é l a Gran Logia,
terrar al elemento cristiano de la Sociedad ecléctica p a r a
retiraba la circular en cuestión y á ninguno la distribuiría
ver de destruir así la base misma de la Sociedad. L a nueva
ya; que reconoce como suyo el principio ecléctico de hu-
Asociación reconocía (1), según decia ella, el principio que
manidad y de moral, y que quería seguir al pié de la le-
llamaban cristiano, y que mejor podia llamarse anticris-
tra el Libro de las Constituciones y el ritual existente. L a
tiano, como el fundamento de sus trabajos, y la igualdad
Gran Logia se declaró satisfecha de esta explicación, y al
y la libertad masónica, como los pilares de su templo; el
parecer quedó restablecida la paz. Desgraciadamente no
ritual y el Libro de las Constituciones existentes fueron
fué de larga duración. L a Gran Logia de la Sociedad ecléc-
mantenidas.
tica ocupada del arreglo de su Libro de Constituciones,
habia distribuido á sus logias afiliadas una declaración, E n Marzo de 1846 se terminó el Libro de Constitucio-
aprobada por unanimidad, sobre el principio puramente nes de la nueva Gran Logia y fué sometido á la aprobación
humanitario. del Gran duque. Y en efecto, este lo aprobó, declarando
al mismo tiempo, que aceptaba el protectorado que se le
Este principio, reconocido y adoptado por la Sociedad
habia ofrecido.
ecléctica desde su instalación, habia de asegurarse, ro-
El 23 de Marzo se reunieron los funcionarios de las tres
gando á las logias que les enviaran oportunas observacio-
logias aliadas, declarando constituida la Gran Logia, La
nes, á fin de que resultara completamente conforme la re-
Concordia, y procedieron á la elección de los Grandes ofi-
dacción definitiva de los estatutos. Muchas logias se adhi-
ciales. Se eligió primer Gran Maestre al hermano Lothei-
rieron á este texto, pero la logia Cari, en una nueva circu-
sen, decano honorario de los venerables de las logias de
lar, se opuso á é l formalmente. Decia que al retirar su pre-
Darmstadt. L a mayor parte de las Grandes Logias, tanto
cedente circular, se habia desmentido á sí misma; que es-
alemanas como extranjeras, reconocieron en seguida á esta
taba muy lejos de admitir y confesar que los principios
nueva hermana, que fué instalada el dia 28 de Junio.
sobre que se habia basado fuesen falsos ni estuviesen en
contradicción con el eclecticismo; que respecto á la expli- Con estas formalidades y de este modo fué declarada y
cación detallada del principio ecléctico enviada á las lo- sellada la caducidad á prescripción de las que habian sido
gias, debía declarar que la Gran Logia habia prescindido consideradas como leyes fundamentales de la Masonería; y
en esto de su misión, saliéndose del círculo de actividad el espíritu de excisión y de partido encontró nuevo alber-
legítima, y perjudicando así notablemente los derechos de gue. A pesar de todo, la logia Cari á la luz naciente aban-
la Sociedad. donó en 2850 esta nueva sociedad para unirse á la. Gran
Logia de la Sociedad ecléctica de Francfort-sur-Ie-Mein,
A esta acusación contestó la Gran Logia en 2 de Julio
de la que fué después una de las logias más estimadas, de
de 1844, decretando la exclusión de la logia Cari de la So-
las más liberales y de las más respetables.
ciedad ecléctica, "porque, faltando á sus compromisos, se
ocupaba de cuestiones religiosas, habiendo roto su conve-
nio con la Gran Logia, con sus infracciones á las leyes y al Reapertura de las logias en los países de Badén
ritual, habia retirado su promesa escrita, protestando al y de Wurtemberg
mismo tiempo y extemporáneamente contra una resolución
Después que por orden expresa del Gobierno en 1813,
eventual tomada por mayoría devotos por las logias ecléc-
ticas,'etc." se cerraron todas las logias en el pais de Badén, y que se

(1) Véase Latomia, tomo VHI, pág. 30.


HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA
233

creyó muy poco probable que volvieran á abrirse pronto, sónica. Nosotros no hemos dejado de tomar medidas enér-
muchos hermanos se afiliaron en las logias vecinas de gicas contra semejante situación y de pedir socorro á las
Worms, de Alzey y de Frankeuthal: esta última recibió un alturas; pero, por triste que sea decirlo, hay que tener cu
gran número de hermanos procedentes de Badén y Wur- cuenta ciertas consideraciones, precisamente allí donde el
temberg. Los. hermanos wurtembergenses salvaron desde honor y la justicia debían gritar con voz mas potente. Aun
luego las dificultades que entorpecían su empresa y funda- cuando nosotros pertenezcamos, á pesar nuestro, á una
ron, en 1835, la logia Guillermo al Sol Levante, en Stutt- madre extranjera, todas nuestras simpatías se vuelven h a -
gart; poco después se verificó la creación de la logia de cia nuestra libre patria; y por esto nos repugna y nos lia
Ulm, y tuvo lugar la reapertura déla logia Los Tres Cedros repugnado siempre invocar en nuestra logia alemana las
en el mismo Stuttgart. represalias de una Gran Logia extranjera contra una de
Aun cuando hasta 1844, los esfuerzos de los hermanos nuestras hermanas. Aunque se nos reproche esta longani-
badenenses para la reapertura de sus logias no habian ofre- midad como un exceso de indulgencia, y aun de indolen-
cido buen resultado, al fin llegaron en el año siguiente al cia, el hecho es que hasta ahora no hemos podido nunca
logro de sus fines, con una rapidez que seguramente no familiarizarnos con esta idea. Hemos tenido la intención
esperaban. de ensayar ver hasta qué punto podríamos llevar la virtud
En Julio de 1845, la logia Los Hermanos reunidos de cardinal de los alemanes, la paciencia; también hemos te-
Strasburgo, envió invitaciones para la fiesta instituida por nido la intención de combatir con las armas pacíficas de la
ella; para la consagracionmasónica de la estatua de Erwin persuasión y de esperar pacientemente que el amor á la
de Steinbach, arquitecto de la catedral de Strasburgo. El justicia ó la vergüenza dirija á nuestros adversarios por el
ministerio gran ducal dejó distribuir estas invitaciones sin buen camino ; pero hemos tenido el consuelo de ver que
oponer la menor dificultad. Esta circunstancia alentó á los acontecimientos parecen precipitar el desenlace de
los hermanos de Mannheim para provocar la actividad de este asunto. Según las comunicaciones mas recientes, la
la logia Cari La Concordia y la reunieron en Abril de 1846. Venerable Logia de Inglaterra ha tomado la cosa con em-
Al año siguiente se fundaron las logias de Carlsruhe y de peño, y considerando que la Masonería es una asociación
Friburgo, y todos estos tres talleres se colocaron bajo la general sin distinción de creencias, ha roto ya toda rela-
obediencia d é l a Gran Logia, el Sol de Bayreuth. ción masónica con una de las tres Grandes Logias de Ber-
lín. Nuestra sublime Logia Madre, el Gran Oriente de
Para la terminación de este capitulo citaremos un pasa- Francia (1), ha deliberado igualmente sobre esta cuestión,
j e de un discurso titulado Situación de la Masonería, pro- y en su última reunión ha decidido abrir y continuar inde-
nunciado en 1846 por el hermano Abraham Elissen, 01 a- finidamente negociaciones con el objeto "de hacer desapa-
dor de la logia El Águila de Francfort. E n este discurso r e c e r de los estatutos de las logias prusianas esas dispo-
poco conocido, el orador, después de haber consignado la s i c i o n e s tan contrarias al principio fundamental de la So-
situación de la Masonería en su ciudad natal, prosigue en c i e d a d y á la moral de todos los pueblos y de todos los
estos términos:—"Si prolongando nuestra inspección, "siglos." E n la relación que precede y motiva esta deci-
abrazamos con la mirada toda la grande patria alemana, sión, la conducta de las logias prusianas es calificada de
no encontraremos ningún cambio esencial. Las logias que "una renuncia solemne y lamentable de la moral masónica
desde hace mucho tiempo estaban unidas á nosotros y á "y una renovación de las preocupaciones de la Edad Me-
nuestra causa, las logias de los reinos de Sajonia y de Ha- "dia; de un centinela sordo, que después de guardar cuida-
novre, afiliadas á la sociedad de las logias de Hamburgo y "dosamentc las llaves y los cerrojos, lanza contra los her-
tantas otras que parece que aun siguen con nosotros, no "manos que van á llamar á la puerta la maldición bárbara
dejan pasar una sola ocasión sin pronunciar, con motivo de Ü "délos tiempos antiguos; una especie de aduana religiosa
la cuestión que tanto ocupa al mundo masónico, un juicio "erigida por una mano sacrilega en el dominio de la Ma-
análogo al que antiguamente S e emitía. E n los Orientes s o n e r í a p a r a azotar aun por dentro á las conciencias á la
de Stuttgart y de Ulm se han formado desde hace pocos "entrada del templo, y no conceder hospitalidad mas que
años dos nuevas logias cuyas tendencias llenas de lealtad "á los que paguen con una confesión el derecho de entra-
merecen ser señaladas muy especialmente y que han ad- "da." De todas las regiones de la Masonería, dice esta re-
quirido gran prestigio p o r la recepción y afiliación de los lación, se elevó un grito de reprobación contra este de-
israelitas. creto de proscripción, lanzado en Prusia contra nuestros
"Por otra parte los talleres, á los que ofuscaba antes ya hermanos israelitas.
la recepción de los israelitas, y que creian reconocer en su "Aceptamos con gusto esas negociaciones, que pueden
admisión un deplorable error, continúan hoy todavía ape- conducir al resultado apetecido : y nos sirve de consuelo
gadas á esta opinión. E n toda la Masonería puede decirse el pensar que en todos los centros masónicos y hasta en
que las logias prusianas son y continuarán siendo el suelo las mismas logias prusianas, muchas voces importantes
clásico de la Grislianería. Allí todo está aun en el mismo han protestado contra el cristianismo confesional cu la
estado ; no ha habido ni la más pequeña mejora, lo cual Masonería.
se ha demostrado bien claramente por la siguiente categó- "Así hemos terminado, mis queridos hermanos, nuestras
rica relación : "Si el Maestro de Ceremonia, cuyo deber indicaciones sobre algunas logias aisladas, sobre los talle-
"principal es enterarse de la religión que profesan los her- res de nuestro Oriente y sobre las logias de la patria ale-
"manos que visitan las logias, descuidase llenar este deber, mana. E n nuestro trabajo de investigación hemos descu-
"y se introdujese un judío en el taller, se mandará retirar bierto también muchas cosas que han llenado nuestro
"al judío, y en caso de que se resista se levantará la se- corazón de una silenciosa tristeza. Pero nos ha pasado lo
"sion." No se puede hablar más claramente ni con menos que al gran muerto que conocéis y veneráis todos : el va-
rodeos. Esto recuerda, aunque indirectamente, aquella fa- lor no podia vencer la tristeza, ni la tristeza podía s o l r e -
mosa frase de Lessing, que decia : —"No hagáis n a d a ; el
"judio será quemado."
(l) En esta época circularon numerosas protestas con-
"Esta situación es tanto más penosa para nuestra logia
tra la exclusion de los hermanos israelitas : la Gran Logia
cuanto que muchos de los nuestros residentes en Prusia se I de Nueva York y muchas logias francesas dieron el
encuentran privados por ese motivo de toda relación ma- ¡ ejemplo.
30
234 : — HISTORIA B E LA FRANCMASONERÍA — = = = ^ — _

ponerse por completo al valor en nuestro corazón. Que restablecer la unidad en el sistema de las logias, lo cual
este valor os sostenga hasta el fin. antes habia fracasado tantas veces. Aprovechando la oca-
"En todas las cuestiones de fé y de confesión, la razón sión de la consagración de la estatua de Erwin, en 1845, se
y el libre examen piden ser restablecidos en sus derechos. pudo llegar, aunque imperfectamente, á la realización de
«•Será posible que las preocupaciones, que van desterrán- esta idea. Los hermanos reunidos en Steinbach resolvieron
dose poco á poco de todos los circuios, encontraran en la convocar en adelante todos los años en el mes de Agosto
Masonería un asilo inabordable? Casi puede decirse que es un congreso que durase tres dias, y avisar á todas las lo-
asi. P o r eso, hermanos mios, ya es tiempo de anunciar en gias para que se preparasen para dar su opinión en todo
alta voz, para que todo el mundo pueda oirlo, y de tomar lo que pudiera contribuir al progreso de la Hermandad y
p o r testigo á toda la Masonería, que no es ella, sino el ayudar á estrechar entre los talleres masónicos los lazos de
más deplorable espíritu de casta el que se oculta detrás de amistad y de amor fraternal.
estas formas. ¿Cómo podría la Masonería llegar á ese pun- Poco tiempo después los miembros de la logia Los Ami-
t o de abyección que se le imputa, ella, que desde su origen gos reunidos, de Strasburgo, hicieron circular una invita-
no exige á sus miembros mas religión que aquella en la ción para un congreso de este género, que debia celebrar-
que todo el mundo está de acuerdo, y deja á.cada uno sus se del 15 al 18 de Agosto. Acudió un gran número de ma-
creencias individuales; ella, que admite á todos los hom- sones y el hermano Silbermann lo abrió, presidio y dirigió.
bres buenos y virtuosos, honrados y honestos, sean las que Se propusieron y presentaron cinco cuestiones distintas,
quieran, p o r otra parte, sus opiniones y sus creen- todas sobre intereses masónicos, pero no hubo sobre ellas
cias; ella, que decididamente quiere llegar á la verdad discusión ni debate alguno (1).
por el camino directo de la razón (1) ? E n un siglo que El segundo congreso se efectuó en la tercera semana
t r a t a de sacudir el yugo de las opiniones impuestas, la de Agosto de 1847, en Stuttgart. Ya en el mes de Mayo la
Francmasonería puede abrir con un justo orgullo sus tem- logia Guillermo al Sol de Levante habia dirigido invitaciones
plos, en donde jamás se ha inquietado á nadie por sus opi- alas logias alemanas con un programa que fué acogido con
niones religiosas, y sólo se ha preguntado al que h a aspi- infinidad de críticas y censuras. Masones mismos no supie-
rado á entrar allí si adora y respeta un P o d e r altísimo, si ron considerar la cosa bajo su verdadero punto de vista;
ama la virtud y si se conoce á si mismo. P o r q u e lo que achacaron á esta reunión una multitud de designios, y
p a r a el mundo profano parece madurar lenta é insensible- pretendieron que entrañaba un ataque á los privilegios de
mente al sol del siglo actual, la libertad de conciencia y de las Grandes Logias. A pesar de todo esto los trabajos de di-
cultos, ese fruto de otoño, adquirido al precio de muchas cho congreso se prosiguieron convenientemente y ofrecie-
fatigas y luchas, y regado repetidas veces con sangre, es la ron muchos detalles interesantes.
posesión pacífica y no disputada de la Francmasonería, la
El tercer congreso se reunió en Bale; no acudieron mas
lierencia que le han dejado los siglos anteriores."
que logias suizas ó strasburguesas; las diputaciones de las
logias de Darmstadt, Manheim, Stuttgart, Carlsruhe y
Mulhausen se abstuvieron ya por entorpecimientos perso-
nales, ya p o r los levantamientos republicanos que hubo en
III.—DE 1847 A 1850 la parte del Gran Ducado de Baden. Estas circunstancias
habian ejercido un influjo peligroso, tanto mas lamentable
Aun cuando durante los años de perturbaciones las lo- cuanto que las cuestiones presentadas en este congreso
gias se hubiesen guardado de t o d a tendencia política y se habían sido escogidas con mas acierto que las ante-
hubiesen esforzado sobre todo por hacer de la Masonería riores.
un terreno neutral, donde todas las convicciones podian Las cuestiones fueron las siguientes: ¿Qué servicios pue-
a l t e r n a r pacíficamente, teniendo todas la misma influencia de y debe prestar el masón bajo los puntos de vista local,
e n la H e r m a n d a d ; precisamente en este tiempo fué cuan- nacional é internacional? ¿En qué sentidos la Masonería
do se advirtió mas vida y agitación en el interior de la puede responder á estos movimientos? ¿Qué medios exte-
Sociedad. Las demandas de reformas eran mas insistentes riores é interiores podría emplear p a r a Henar su objeto?
que nunca lo habian sido, y gracias á las tentativas de ¿Debe en adelante la Masonería mostrarse públicamente,
unión hechas en el terreno de la política, estas demandas atendidos su propio interés y el interés general? ¿Qué es
encontraron en el seno de la Masonería u n alimento y un lo que debe conservar secreto?
impulso nuevos. Los esfuerzos hechos para rechazar los al- Además de estos congresos hubo también otras reunio-
tos grados tomaron también tanto más vigor cuanto que nes entre los hermanos de las logias vecinas. E n Schmölln;
las investigaciones históricas imparciales supieron demos- después de 1847 hubo una entre las dos logias de Alten-
t r a r todo lo incierto de la base de estos altos grados y los b o u r g y de Géra; también á partir desde 1845 se celebra-
perjuicios que habian originado. P a r a el progreso de la ron otros entre las logias de Brunswick, Goslar, Habers-
enseñanza de las artes y de las ciencias, para combatir la tadt, Helmstaedt, Iíildesheim, celebrándose turno á turno
miseria y la pobreza, se instituyeron comisiones especia- un congreso en cada una de estas ciudades; y por último
les, sobre todo en los años de gran escasez, que fueron los desde 1849 entre las logias de la Lusacia superior. L o mis-
de 1846 y 1847. mo sucedió en Görlitz, Lauban, Bautzen, Zittan. Se cele-
braron fiestas en común asistiendo á ellas las señoras, y se
L o s Congresos y las reuniones masónicas hacian giras y escursiones á los sitios que se consideraban
mas propios al efecto en las cercanías. Además de las fruc-
L a aparición mas notable que viene á ocupar la escena tuosas conferencias que se celebraban sobre la Masonería,
principal en estos párrafos fué la reunión de los Congresos de las cuales siempre resultaba enseñanza, el provecho que
masónicos. Desde hacia ya mucho tiempo, en distintas par- los miembros de las logias sacaban principalmente de es-
tes se habia manifestado el deseo de que se reuniese
una gran asamblea general de logias alemanas para ver de
(1) Véase Aslrca p a r a 1848, pág. 255 y siguientes, don-
de se encuentran detalles sobre este congreso con las tres
(1) Libro de las Const. de la Soc. Ecléctica, cap. 1, cuestiones presentadas; después en la pág. 321 la Relación
título 4. del hermano Krebs sobre el segundo congreso.
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 235

tas reuniones consistía en que la conciencia de una frater- presentado hermanos pidiendo el mismo progreso para la
nal comunidad se fortificaba siempre con estas amistosas Masonería alemana. P o r nuestra parte unimos nuestros
reuniones. votos á los suyos, porque vemos con sentimiento que, no
solamente no hay unidad en la acción de la Sociedad, sino
Solución de la cuestión de los Judíos que no existe ni aun apariencia exterior de unidad. Por
esto deseamos y pedimos que las Grandes Logias del siste-
Además de la cuestión de los congresos, la Masonería ma y del país, cada una por su parte aisladamente se ocu-
alemana estaba mas ó menos preocupada con la antigua pen de este proyecto y trabajen para preparar su realiza-
cuestión de la admisión en los talleres de los hermanos que ción. Sin embargo no queremos luchar p o r la unidad en
no profesaban la religión cristiana. El cambio de opiniones perjuicio de la libertad de la Asociación.
que habia tenido lugar con este motivo, aun cuando en su "La unidad puede ser hasta perjudicial á la misma uni-
manifestación no se hubiese observado la moderación y la dad si se la encierra en límites muy estrechos y muy mez-
circunspección necesarias, habia tenido de ventajoso que quinos. Desgraciadamente sucede así con frecuencia, por-
la cuQstion habia estado siempre latente, adelantando in- que la Masonería no está solamente dividida por los dife-
sensiblemente hacia su solución. Muchas Grandes Logias rentes sistemas, sino también por los pueblos y los países.
alemanas, como la Gran Logia ecléctica de Francfort sur- Tratemos, mis queridos hermanos, de hacer desaparecer
le-Mein, y la Gran Logia el Sol de Bayreuth, volvieron por estas divisiones, empleando los medios que producen la
completo á la observancia de los antiguos principios de la unidad en i o s espíritus, pero teniendo mucho cuidado de
Francmasonería que no prohibía la admisión de los que no no sustituir esas divisiones con otras. L a unidad hacia la
son cristianos. cual tendemos debe, pues, ser una unidad de alianza, no
L a Gran Logia Madre Nacional los Tres Globos ^'erres- una unidad esclusivamente francesa, ó alemana, ó de cual-
tres y la Gran Logia Real York de Berlín hicieron preve- quiera otro país. Construyamos, queridos hermanos, puen-
nir á las logias que en lo sucesivo no tuviesen en cuenta tes para las comunicaciones intelectuales de la Masonería.
mas que los certificados de buena conducta librados á los Estamos muy lejos de querer oponernos á lo que para lo-
hermanos por las logias, sin informarse de su profesión grar esta unidad tengan' neccesidad de hacer muchos
de fé. miembros de la Sociedad, comunicándose entre ellos sobre
los diversos puntos del globo, tratando desde luego de ga-
Las demandas de reforma nar en el exterior medios de unión convenientes, puesto
que así la Masonería de un país, la Alemania, por ejemplo,
Los movimientos del año de 1848 fueron amenazadores restablece entre ella una un'on exterior; pero deseamos al
para muchas logias, entre otras para las de Gcra y de Híl- mismo tiempo que no se tome esta medida sin haber ase-
desheim, que estuvieron muy amenazadas p o r el pueblo, gurado las de una unión parecida entre las otras logias y
que se, sublevó. Los trabajos se resintieron necesariamente; sociedades de logias, trabajando para crear una sociedad
en algunas logias se llegó hasta el extremo de no hacer perpetua entre todas las logias del universo, no solamente
ninguna recepción, pero con frecuencia, respecto á otros con el objeto de adquirir una unidad interior y exterior,
asuntos, las tendencias generosas de los espíritus y de los sino además para establecer la unidad en los trabajos.
corazones se comunicaron á las logias. Todo se combinaba "En la misma unidad queremos también conservar la li-
p a r a provocar una reforma. Les primeros clamores se ele- bertad, que es, por decirlo así, el aliento y la condición vi-
varon contra la institución de las Grandes Logias y parti- tal de una sociedad, cuyo pensamiento es puramente espi-
cularmente contra la escisión ilegal de la Alemania, que ritual y moral. ¡Pueda, pues, latinidad que anhelamos para
tendia á crear nueve Grandes Logias con constituciones di- esta Sociedad llegar á su objeto por medio d e . u n a perpe-
ferentes, y que trabajasen con diferentes sistemas. Se de- tua unión y una continua semejanza de acción! ¡Que no
cía que con arreglo al principio de libertad de asociación, sea, sin embargo un nuevo poder en la Francmasonería y
ninguna logia prusiana debería ser obligada en lo sucesivo fuera de ella; que no sea una nueva autoridad, que en nin-
á afiliarse a u n a de las tres Grandes Logias de Berlin. "Este gún círculo masónico pueda ser legitimada! Queremos co-
es el único punto de vista verdadero; en el dominio inte- locarnos en disposición de poder defender con empeño la
lectual no debe haber imposiciones, y los mismos miembros libertad en la redacción de las formas masónicas que haya
délas Grandes Logias debían reconocer que las circunstan- necesidad de adoptar, en los sistemas, en la constitución y
cias han puesto en sus manos un poder que deben apresu- en la autonomía de las sociedades masónicas particulares,
rarse con placer y alegría á abdicar." Esta abdicación se- contra todos los ataques y todas las infracciones."
ria el primer paso hacia las mejoras tan deseadas en la L a logia Las Tres Flechas, de Nuremberg, propuso em-
Francmasonería. "El sistema actual de las Grandes Logias, plear una vigilancia mas activa que antes en la distribución
se decia también entonces, debe ser suprimido: no necesita- de los trabajos en las logias: recomendó en seguida la crea-
mos mas que una sola sociedad de logias alemanas que re- ción de un derecho general de logias, fundado sobre la
posen sobre la libre representación." justicia, y por último la razón y la vigilancia en las recep-
L a excelente logia L a F r a t e r n i d a d de la Humanidad, de ciones de los candidatos. L a logia Psiché, de Oppeln, invi-
Glauchan, se hizo un intérprete tan elocuente corno digno tó á las logias vecinas, pertenecientes á diversos sistemas,
de estos deseos y de estas esperanzas en la circular que re- á un consejo general de representantes para establecer
dactó para las fiestas de San Juan. Hé aquí sus palabras: una reforma esencial enla constitución masónica existente,
" E n estos tiempos, no ya solamente nuestra patria alemana teniendo en cuenta el ritual y los estatutos. Mas tarde, la
sino casi toda la E u r o p a , se apresta á la lucha y emplea logia provincial de Silesia aprobó con pleno conocimiento
toda clase de esfuerzos para conseguirla unión de los pue- de causa una disertación c-s;rita, leida por el Gran Maes-
blos. E n la Francmasonería también se han oido voces re- tre hermano Steiubeck sobre la fundación de una Gran
clamando nuevas disposiciones exteriores para provocar la Logia general de Alemania. Con el propio objeto el her-
unión en nuestra Sociedad. Nuestros hermanos de Francia mano Rosalino, segundo inspector de la Gran Logia Ma-
han dado ya un paso afortunado hacia la realización de dre de la Sociedad Ecléctica, propuso el 25 de Agosto de
esta idea y los hemos aplaudido con entusiasmo; y aun 1848, hacer llegar á todas las logias y Grandes Logias de
antes de recibir la noticia en nuestras logias, ya se habían Alemania el proyecto de un congreso general de masones
236 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

alemanes, en un dia fijo del año siguiente y en un sitio de- producciones importantes; las impresas han sido poco ala-
terminado para tratar allí de las cuestiones masónicas de badas; y solo hacia el año de 1850 fué cuando el anciano
interés general, tratando de satisfacer las necesidades y las abogado Eckert empezó su tarea de detractor de la Sociedad.
exigencias de nuestra época. E n t r e las nuevas instituciones de beneficencia pueden
L a logia Minerva de la Reunión patriótica, de Colonia, mencionarse las tentativas hechas para reunir todas las
conformándose con el decreto de la asamblea nacional que fuerzas en la asociación de emigrantes á Framfort-sur-le-
declaraba todas las religiones iguales, afilió á siete berma- Mein. P o r último el Diario de los francmasones podia de-
nos israelitas y hasta eligió á uno de ellos para el colegio cir á fines del año de 1850:—Las logias permanecen firmes
de funcionarios. Como la Gran Logia Los Tres Globos é inquebrantables y la Sociedad ha demostrado su fuerza
Terrestres desaprobó esta medida, se separó de ella y se vital, su energía y su valor.—
afilió á la Gran Logia ecléctica de Francfor-sur-le-Mein.
Del mismo modo la logia Agripina de Colonia abandonó la
Gran Logia Real York para colocarse bajo la obediencia de
la de Hamburgo con el título de Rhenana. Con motivo de IV—De 1851 á 1861
lo dispuesto en el edicto real d.i 1798, las dos se vieron
obligadas bien pronto á volver á unirse á la Gran Logia de Apenas se había apaciguado el espíritu público; apenas
Berlin. comenzaba á manifestarse el movimiento de reacción,
L a Gran Logia de Sajonia no se limitó á simples propo- cuando los enemigos de la Asociación salieron declamando
siciones, sino que se puso á la cabeza del movimiento é in- contra sus tendencias y sus acciones. El que mas se distin-
vitó á sus logias afiliadas á emprender proyectos de refor- guió fué el antiguo abogado Eckert que tomó á la F r a n c -
ma, fuesen los que fuesen. Esta iniciativa obtuvo un dicho- masonería como blanco de los mas violentos ataques y de
so resultado. Las logias de Bautzen, Chemnitz, Dresde (Las las mas absurdas calumnias, primero en el Diaiio de Sajo-
Tres Espadas), Leipzig (Apolo), y Zittan tomaron un espe- nia y después en folletos especiales. Tomó por estribillo la
cial y grande interés en esta proposición. Tenemos á la vieja acusación lanzada contra la Francmasonería acusán-
vista una relación sobre las reformas en las logias, hechas dola de ser el origen de las peí-turbaciones religiosas y
por los hermanos Jahn, Doctor Küchenmeister y Oberreit, políticas y de conspirar para la destrucción de la Igle-
miembros de la logia de Zittan. E n este notable escrito se sia y del trono. A pesar de lo inverosímil de estas calumnias
reclama la supresión de los grados, ó al menos su reduc- no dejaron de excitar la atención del gobierno y de ocasio-
ción á dos (los de compañero y maestro). E n el Diario de nar multitud de entorpecimientos. L a inquietud y los te-
los francmasones, 1850 n.° 5, se encuentra un resumen de mores por la existencia de la Hermandad no preocupaban
todos los proyectos de reforma. solo á los simples hermanos, sino que perturbaban también
P o r lo demás el movimiento hacia la unidad y la refor- el ánimo de las autoridades masónicas. Se evitaba con cui-
ma fracasó por completo. Al principio del año de 1849, dado todo cuanto podia alimentar la desconfianza, sin eco-
muchas voces se elevaron todavía en favor de las tenden- nomizar ninguna clase de precauciones al efecto. E n Pru-
cias indicadas antes, entre otros el hermano Leutbecher, sia el edicto de 1798 fué mirado como subsistente otra vez
de Erlangen, la logia de Glauchan, etc.; pero como se ha- y en todo su vigor; y se fijó en 25 años la edad que por lo
bía dejado la iniciativa á las Grandes Logias, y como ade- menos debian tener los recipiendiarios. Y aun cuando ya
más la nueva situación política abatía los espíiitus, nada estuviese 'prohibido p o r la ley recibir y ni aun proponer
serio y formal pudo relizarse. Las tendencias progresivas para francmasón á un individuo que estuviese acusado aun-
fueron remplazadas por la inquieta solicitud en favor de la que solo fuese por sospechas de traición, y que no hubiese
existencia de la Hermandad. Se trató de lo que las logias sido absuelto, sino solo amnistiado, la Gran Logia de Ber-
habian de hacer respecto á los hermanos comprometidos lin no creyó tener bastante é inventó nada menos que un
en la política, y esta cuestión que por las antiguas leyes proyecto de ley concebido en estos términos:
fundamentales estaba hacia mucho tiempo resuelta en el "1.° E n cada recepción ó afiliación, el recipiendiario
sentido de lo que establece el arte real, y de lo que exige debe ser sometido á un examen severo de sus opiniones
la dignidad de la Asociación, es decir, que la Francmaso- religiosas y políticas. E s t á prohibido proponer; á todo el
nería mira su posición de neutralidad como la base de su que pertenezca á reuniones políticas ó religiosas no apro-
amistad fraternal. Además esta cuestión parecía también badas por el gobierno (el ministro Manteuffel no reconocía
resuelta por la prudencia habitual del momento, y como entonces las comunidades de religión libre). Tampoco podia
ya veremos mas adelante, así sucedió efectivamente en ser propuesto el que por sus palabras, por sus escritos y
Prusia. por sus acciones, hiciera oposición al gobierno del Estado,
y todo el que estuviese sometido á una información por su
Otros acontecimientos conducta política ó por escándalos causados en materias
religiosas y cualquiera que hubiera sido penado por estos
Vamos á reasumir brevemente los hechos que señalaron motivos, etc.
los años de 1849 y 1850. Las logias de Hof y de Birken- "2.° Se puede castigar, por la via masónica, á los her-
feld suspendieron sus trabajos por un tiempo determinado; manos que se hayan hecho culpables de desaciertos en po-
la logia de Torgau dejó sin acabar durante un año el edi- lítica ó de ataques contra la religión cristiana y sus dog-
ficio que hacia construir, las logias de Pest (La Aurora de mas, con penas que pueden llegar hasta la proscripción.
KosutthJ y de Viena (San José) tuvieron una corta existen- "3.° Ni durante las tenidas de las logias ni en ningún
cia. E n Hamburgo, un gran número de hermanos abando- otro punto del local se pueden entablar discusiones ni pro-
naron la Gran Logia Nacional de Alemania y formaron dos nunciar discursos ni leer escritos que versen sobre asuntos
nuevas logias eclécticas; en muchas logias el número de que se relacionen con la religión ó con la política."
las dimisiones fué muy extenso, mucho mas elevado que el Todas las logias se pronunciaron contra esta monstruo-
de las admisiones; sobre todo se contó una gran cantidad sidad, y el proyecto hubo de ser r e t i r a d o ; pero su presen-
de miembros borrados de las listas por no cumplir sus de- 1 tacion sirvió como prueba inequívoca de las disposiciones
beres. i de aquellos tiempos. E n Leipzig, los tres Venerables hicie-
L a literatura masónica no está todavía enriquecida con | ron un convenio con el redactor y el editor del Diario d &
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA
237

los Francmasones, para que dicho periódico fuese recono- ciones, todo lo quo ha podido averiguarse sobre la Herman-
cido como el órgano oficial de las tres logias, pero habían dad y sobre su vida interior y exterior, prueba que ha ob-
de someterse á una censura que ejercian alternativamente tenido un verdadero progreso.
los tres Venerables. E n 1859 se fundaron nueve logias; y en 1860, cinco, sin
contar las que existían ya y los nuevos clubs y círculos ma-
Recepciones de los Principes sónicos que se crearon. Gracias á las fáciles comunicacio-
nes que este siglo les procura, las logias aisladas de Alema-
Los ataques exteriores contra la Francmasonería, fueron nía se unen cada vez más; y las fiestas anuales de Mayo en
felizmente contrabalanceados desde el 5 de Noviembre Koesen, Heidelberg, Bingen, Heibronn, Sudwigsbourg, y en
de 1853, con la recepción del príncipe Federico Guillermo otros puntos les ofrecen para ello ocasiones excelentes.
de Prusia, introducido por su p a d r e y recibido francmasón Muchas Grandes Logias alemanas están ahora unidas, no
por el Gran Maestre de la Gran Logia Nacional de Alema- solamente entre ellas, sino también con las Grandes Logias
nia. El noble príncipe Enrique LXVII de Reuss, se habia extranjeras por medio de una representación mutua. Las
hecho recibir ya, en 1852, en la logia Arquímedes, de Géra. cuatro logias de Alze}*, Giéssen, Offenbach y Vorms, que
Este ejemplo fué seguido en 1857, por el rey Jorge V de hasta entonces habían pertenecido á la Sociedad Ecléctica,
Hanovre y por el duque Ernesto II de Coburgo-Gotha. El debieron, en virtud de una orden del Gran Duque en 1860,
primero fué creado Gran Maestre de las logias de su reino; afiliarse á la Gran Logia la Concordia de Darmst'idt, reci-
y el otro Venerable de la logia Ernesto al Compás, en Gotha. biendo, por lo tanto, el derecho de comunidad, aun cuando
Antes de su recepción el rey de Hanovre, ordenó á las lo- en situación excepcional (1). Una demanda dirigida por e
gias de Stade, en el gran Cristofo, de Onasbrück y de Gos- hermano Gicill-Levison de Minden á la Gran Logia Madre
lar, que antes obedecian á las Grandes Logias prusianas, Nacional Los Tres Globos Terrestres, para la admisión de
que se uniesen á la Gran Logia del reino, como él la lla- los hermanos israelitas como visitadores permanentes, y
m a b a , ^ que'se declarasen por elprincqrio cristiano; es decir, con el objeto de hacer borrar de los estatutos el artículo
que renunciasen á las leyes fundamentales de la Sociedad, que prohibía la recepción de los que no eran cristianos,
prohibiendo la recepción de los judíos. L a posteridad juz- volvió á x¡oner á la orden del dia la famosa cuestión de los
gará estas tristes medidas. judíos. Aun cuando ya hacia mucho tiempo que habia sido
teóricamente decidida, fué, sin embargo, nuevamente revi-
Prosperidad de la Masonería alemana sada bajo diversos p u r t o s de vista, y discutida á fondo. L a
inteligente é independiente logia Hermann del Pais de las
El ardor para los trabajos de la Masonería, un instante Montañas, de El Berfeld, se ocujió prácticamente de este
comprimidos por los acontecimientos políticos, por una asunto, dirigiéndose á la Gran Logia con una proposición
reacción natural se habia encendido devolviendo á la Her- del hermano Weidsmann en el mismo sentido que la de
mandad nuevas fuerzas, así como también le habia atraído Levison. Es cierto que la Gran Logia hizo solo una conce-
los ataques y las acusaciones de Hengstenberg y otros en sión muy insignificante, pero hay que admitir que así y todo
el diario de la religión evangélica y en los escritos polé- representó un paso marcado hacia la solución de esta cues-
micos que aparecieron á este propósito desde 1854 á 1855. tión importante, puesto que la Gran Logia P e a l York de
E s t e último año se distinguió sobre todo por la funda- Berlín se consideró obligada á decidirse por la admisión de
ción de muchas logias nuevas y por el desarrollo siempre los hermanos israelitas como visitadores permanentes,
creciente de fuerzas espirituales y vitales. Es cierto que las j Mucho bueno se escribió y se habló en favor de esta idea
Hojas de los hermanos que aparecieron en Altenbourg • de fraternidad, que nunca debió olvidar la Masonería. L a
fueron suprimidas en 1855; es cierto quo la Latomía, que ! J u d e a figura y ha figurado siempre entre los fundamentos
en 1854 no habia publicado mas que un solo volumen, vol- ¡ que han servido para las organizaciones que han servido
vió á suspender su publicación; pero en cambio el Diario ! de estudio para el establecimiento de la Masonería y no era
de los francmasones continuó prosperando con la redac- justo hacer, precisamente en la Masonería, una excepción
ción del hermano Mauricio Zille; la Latomia reapareció odiosa en contra de esa raza.
en 1858, y el autor de este libro fundó la Bauhütte, perió- ; L a lógica lo exigia así: recordemos que antes de los
dico que f.e extendió bien pronto de una manera sorpren- ' judíos el hombre solo habia divinizado las funciones de la
dente, obtuvo la cooperación de muchas fuerzas valiosas y I materia; la muerte ó el nacimiento. El alma de Dios era
atrajo, como no se habiahecho hasta entonces, la atención por consiguiente una fuerza como cualquiera fuerza de la
de los extranjeros sobre la Masonería alemana. i materia; obraba, hería á la casualidad y media su poder por
L a Baidiiitte se consagró con preferencia á reproducir la grandeza de su víctima.
fielmente la vida exterior, así como el espíritu y las tenden- L a Judea fué la primera que abjuró este antagonismo.
cias de la Masouería, contribuyendo á reanimar y revivir Después de haber doblado larodilla ante Moloc, ese Satur-
el espíritu científico en el seno de la Hermandad, y tratan- no hebreo, insaciable y sediento de sangre y de muerte,
do sobre todo de servir de punto de unión y de luz para j reniega de él, le maldice, le anatematiza y borra completa-
todas las tendencias que tienen por objeto la reconciliación mente de su ritual á esc Dios primitivo y bárbaro, creado
y el acomodamiento de opiniones contrarias y el progreso por su ignorancia y su miseria; proclama al Dios uno, único,
que la época actual exige de la Masonería. Apenas empe- • absoluto, completo, y le llama Jehovah. Pero como la vida
zaba á desplegar una actividad mas marcada, cuando se !' es aun dudosa, incierta y llena de sufrimientos, deja á Je-
empeñaron en sujetar á su redactor á una estrecha censu- ! hovah parte de los despojos y de las crueldades de Moloc.
ra, lo cual no se realizó gracias á la prudencia de la Gran '! Jehovah es el Dios terrible, el Dios vengador, el Dios de la
Logia de Bayreuth. ¡! destrucción, el Dios deles ejércitos. Tiene la mano derecha
Desde 1859 á 1861 se aumentó también el número de i[ llena de amenazas y de venganzas; envía al hombre las en-
hermanos y de talleres masónicos en sorprendentes propor- !! fermedades, la sequía; le destruye, le aniquila; precipita
ciones, y la literatura masónica se enriqueció notablemente |j desde lo alto del cielo las cataratas del diluvio; castiga la
con escritos interesantes y sólidos de Seydel, W. Keller,
Winzer, J. Schauberg, Carlos van Dalen, Merzdorf, Schlet- (1) Véase la Historia de esta afiliación, BauhiUle, 1861,
ter, Zille, etc. Prescindiendo de algunas lamentables excep- pág. 60 y siguientes.
238 HISTORIA D E LA FRANCMASONERÍA ••

falta del padre en la sangre de su generación; sumerge á cia del Creador por su Criatura. Sin embargo, la gracia es
Gomorra bajo olas de asfalto inflamado. El judío creia más independiente del hombre y de su virtud: Dios la concede
en la muerte que en la vida, en la nada que en la resurrec- como mejor le agrada, á la casualidad; es la última huella
ción; no habia trasladado del Egipto una fórmula precisa del antiguo dualismo del principio malo, la última n e g a -
de inmortalidad.'Era- únicamente inmortal porque tenia ción de nuestra libertad, de nuestra intervención en nues-
descendencia. tro destino.
Siguiendo en una de las logias alemanas la discusión "Por eso cuanto mas ahuyenta el hombre al mal, mas
respecto á la admisión de los judíos, se hizo completa la atrae hacia él la vida y mas traduce en su culto este pro-
historia del pueblo hebreo y continuando su apreciación greso, más adora á un Dios vivo.
filosófica, añadió el orador : "Cuanto más aumenta el hombre su libertad y su poder,,
"Pero cuando por el beneficio del tiempo aumentó el por sus conquistas, por su dominio sobre la naturaleza,,
judío su ser con todas las riquezas de vida que su larga tanto más estrecha la fatalidad, es decir, lo voluntad divi-
dinastía le habia transmitido, por medio de todos los des- • na esterior y muchas veces contraria á su propia voluntad,,
cubrimientos, de todas las fuerzas adquiridas, de todas las á su propia acción."
ideas, de todos los sentimientos del pasado, entonces vol- i Y' habiendo hecho todos estos milagros la idea cristiana,,
víó la página del libro eterno de la civilización, pasó de la no es posible invocarla como fundamento de una intransi-
m u e r t e á la resurrección, del Viejo al Nuevo Testamento, gencia feroz, como razón de la exclusión de toda una raza,
de la Biblia al Evangelio. de una sociedad que refleja ó debe reflejar el amor, la ca-
"El Evangelio rescata del pecado original, es decir, ridad y sobre todo la unión fraternal de la humanidad
desata la vida. ¿Qué es, en efecto, la palabra que flota so- entera.
bre los labios del Cristo? ¿No es esa palabra indefinidamen- Todo esto se invocó en las logias alemanas p a r a la ad-
t e repetida por todos los vientos de Palestina, con la que misión de los hermanos israelitas, y después de todas las
decia:—Yo soy el pan de vida; yo soy la resurrección y la luchas que hemos mencionado, se empezó la reacción en
vida; el que crea en mí, vivirá; el que me escuche, vivirá? favor del pensamiento por la Gran Logia Real York de
"¿Cuáles son sus milagros? ¿Obras de destrucción como Berlin, como ya hemos dicho.
las obras de Jehová: rayos, asfalto, m a r rojo, diluvio? No; L a Masonería alemana debió aun á los generosos esfuer-
sus promesas de inmortalidsd son obras de vida. Endereza zos que fueron intentados para afirmar prácticamente p o r
cojos, cura ciegos, resucita muertos, y si pasa por la muer- nobles instituciones el verdadero sentido de la humanidad
te, es para hacer ver que el sudario queda en el fondo de y para ser más útiles á los contemporáneos y á la posteri-
la tumba y para probar la resurrección flotante en medio dad la creación de algunos nuevos establecimientos de be-
de las nubes. neficencia, y la prosperidad de los otros. Hay que confesar
"¿Es el Cristo un Dios escondido en una emboscada con- que latentativa para instituir una caja general de socorros-
tinua que sale de su sombra únicamente p a r a herir á la hu- para las viudas y los huérfanos alemanes no alcanzaron el
manidad? No; es el Dios que vive entre nosotros, que nos éxito que se deseaba; pero por otra parte, se puede h a c e r
toca y á quien tocamos, afable y tierno para cada criatura; constar el buen resultado de la Union de los francmasones-,
para la Magdalena, para la Cananea, como la paloma, como alemanes, provocada por el hermano Schauberg, la que
la azucena del valle. Llora en el Calvario, cura en la mesa celebraba Asambleas anuales. En el noventa y nueve ani-
d é l a Pascua, sonríe á Marta y á María, inclina sus finos versario del nacimiento de Fiohte (19 de Mayo de 1861),
cabellos bajo los aceites perfumados, cambia el agua en esta Union fué establecida en Potsdam; bajo la dirección
vino para alegrar á los convidados, multiplica los.panes del hermano Puhlman, Venerable de la logia L a Verdad
p a r a alimentar á la muchedumbre, como si quisiera probar Teutónica. El objeto de esta Union era propalar y adelan-
que la divinidad íntima del hombre, está presente en todas tar el progreso de los conocimientos masónicos en todo su
sus ocupaciones, sobre el mar, entre las mieses, en los su- conjunto, y el de provocar los esclarecimientos convenien-
frimientos, en la oración, en las lágrimas, en la sala de las tes en todo lo que puede contribuir á la prosperidad de la
bodas, en la tumba, en el templo, en el pretorio, en la Asociación, y el de apretarlos lazos de amistad y de afecto-
piscina, en todas partes donde el hombre obra, piensa, fraternal. Si la oportunidad y la importancia de esta em-
adora, ama, espera, sufre y trabaja; donde trabaja sobre presa no se manifestaron claramente en el momento, hay
todo, porque cada parábola delEvangelio es para analtecer que convenir en que la obra es á propósito para ofrecer á
el trabajo, la velada, la viña, la mies, la pesca, el rebaño, la la Sociedad servicios inmensos, y que llegará á constituirse
lámpara que oscila en manos d é l a esposa que. espera al en representante activo y en agente efectivo de la unidad
esposo hilando. en la Masonería alemana, y el punto de unión natural de
"El principio del mal, tan dulcificado ahora, despojado las concepciones del espíritu.
de su naturaleza divina, cae. desde el cielo al infierno, es Esta Union celebró sus primeras sesiones anuales en
un ángel rebelado, es Satanás, es el tentador del hombre, Wiesbaden y en Glauchan, favorecidas por una participa-
su perseguidor. Condenado á sufrir y á hacer sufrir, habita i cion siempre creciente de sus aliados y corresponsales y de
la noche entre tinieblas y gemidos. Pero presto ha venci- I cierto número de masones extranjeros de los más distin-
do á Satanás y todo hombre marcado con el baustismo, j guidos. Sus trabajos se publican en folletos anuales, bajo
puede vencerle por sus méritos. Sin embargo, la vida es i el título de Relaciones sobre la unión de los francmasones
pjobre aun al nacer el cristianismo, y Satanás, Dios del mal alemanes y sobre sus asambleas. L a presidencia está ocu-
degenerado, ejerce aun sobre el mundo una inmensa in- pada por el Doctor Rodolfo Seydel, profesor de filosofía en
fluencia: tienta al hombre, atormenta su alma, hace estéril la Universidad de Leipzig.
su lecho, diezma su rebaño, destruye sus mieses. Pero á E n Alemania existen hoy por todo, trescientas dos lo-
medida que la vida crece, el sombrío fantasma, arrojado gias de San Juan, dos de estes logias pertenecen á Grandes
paso á paso de la humanidad, por el progreso, huye, des- Logias extranjeras; la una, Carlos de la Roca, de Altona,
aparece y se hunde'en la nada. estaba afiliada á la Gran Logia de Dinamarca; la otra, L a
"Desde este progreso, la voluntad divina no es la fatali- Aurora naciente de Francfort-sur-le-Mein, reconocía la
dad de la gracia, es decir, la fatalidad dulcificada, espiritua- autoridad de la Gran Logia de Inglaterra. Cinco son inde-
lizada, moralizada, transformada en afección y en asisten- < pendientes ó aisladas, y son: dos en Leipzig, una en Alten-
—= = HlSTOEIA DE L. . F R A N C M A S O N E R Í A • - 2 3 G

bourg, una en Géra, una en Hildburg-hausen. El resto la Ij Todas las logias acogieron con alegría esta elección, es"
componen las siguientes: 1.° la Gran Logia Madre nacio- |¡ ceptuando algunas logias de Gante, que quisieron pcrma-
nal Los Tres Globos Terrestres, de Berlín, con noventa y ]' necer fieles á la Gran Logia de Holanda: estas fueron de-
nueve logias; 2.° la Gran Logia de Alemania, en Berlín, claradas irregulares en 1836.
con ciento setenta logias; 3.° la Gran Logia Real York, en Los estatutos del Gran Oriente, instituidos en 1838, se
Berlin, con veinte y ocho logias; 4.° la Gran Logia de Ham- referían sencillamente á los grados simbólicos; los altos
burgo con veinte y tres logias, y además una logia afiliada grados introducidos en las logias belgas estiban bajo la
en Brosklyn, otra en Nueva York, y otra en Joinville, en el dirección de u n Supremo Consejo del rito escocés consti-
Brasil, sumando entre todas veinte y seis; 5.° la Gran L o - tuido desde 1817.
gia El Sol, de Bayreuth, con trece logias; 6.° l a G r a n L o g i a Cuando en 1841 el hermano de Stassart resignó sus [un-
d e Sajonia con diez y siete; 7.° la Logia Madre L a Union ciones, se eligió por unanimidad para Gran Maestre el 11
Ecléctica, en Francfort- sur-le-Mein con diez; 8.° la Gran de Julio de 1842 al hermano Eugenio Defacqz, de Alh,
Logia de Hanovre, con veinte y dos logias; 9.° la Gran distinguido por su carácter, sus luces y sus virtudes, con-
Logia L a Concordia, de Darmstadt, con ocho; 10.° el supre- sejero del tribunal de apelación de Bruselas. El hermano
m o Consejo, en Luxemburgo, con dos logias. Teodoro Verhaegen, abogado y presidente de la Cámara
de representantes, fué nombrado Gran Maestre adjunto y
sucedió á Defacqz en 1854.
Tampoco en Bélgica pudo escaparse ni librarse la Aso-
ciación de los ataques de sus mortales enemigos, los jesuí-
tas. Ya en 1837, provocada por las injustas agresiones de
VI los obispos, y sobre todo, del Obispo Van Bommel de
Lieja, se vio obligada á defenderse, y lo hizo con tan bue-
L a F r a n c m a s o n e r í a en el Norte nos resultados, que en todas partes estaban los talleres
masónicos llenos de visitadores, y cada dia se constituían
l!
nuevas logias.
Además, estas agresiones provocaron la creación de es-
I.—BÉLGICA cuelas vigiladas y dirigidas por las logias, para no dejar
exclusivamente la instrucción al partido clerical; se funda-
Cuando en 1844, la dominación soberana del Gran Orien- ron también cementerios pai'ticulares para librar la admi-
t e de París, concluyó al mismo tiempo que el poder sobe- nistración de los funerales de la intolerancia del clero.
rano de la Francia, las logias belgas sintieron la necesi- E n 1845, el obispo de Luxemburgo lanzó de nuevo el
dad de unirse; y después de algunas deliberaciones, los re- anatema sobre los francmasones, retirándoles los supremos
presentantes de esas logias tuvieron una reunión, en 1817, consuelos de la religión; el ministro Nothomb, masón re-
c o n el objeto de instituir un Gran Oriente. Estos primeros negado y amigo de los jesuitas, acusó públicamente á la
esfuerzos no dieron resultado. E n el mismo año, el prínci- Hermandad, reprochando á los masones belgas, y sobre
pe Federico de los Paises Bajos invitó, en nombre de la todo al Gran Maestre Lefacqz, de haber provocado el odio
Oran Logia de Holanda, alas logias belgas para fundar un de los suizos contra los jesuitas. E l hermano Lefacqz, con
centro común (1), y esta proposición fué acogida y puesta la aprobación del Gran Oriente, se defendió de esta absur-
e n ejecución el 11 de Diciembre de 1817, á pesar de la re- da calumnia en una carta repartida públicamente (1), en la
sistencia que algunos opusieron á ella. E n las relaciones cual ponia de manifiesto los proyectos ambiciosos y los
mutuas que se crearon entre los dos paises, la Gran Logia medios detestables de los jesuitas, y hacia ver el verdadero
fué dividida en tres partes; el Supremo Consejo, la Direc- objeto de esta acusación ministerial, que no era otra cosa,
ción de las provincias septentrionales y la de las provincias ( decia él, mas que una maniobra electoral.
meridionales, que tenian sus Grandes Logias provinciales Esta respuesta elocuente y que escitó la atención gene-
particulares, instaladas, en 1818, en la Haya y en Bru- ral, paró por completo el golpe dirigido contra la Socie-
selas. dad; y tuvo una influencia tan significativa en las eleccio-
Después de la rutura de la Bélgica con la Holanda, nes que se verificaron, que el ministro se vio obligado á
en 1830, la Gran Logia de Bruselas se declaró completa- retirarse y los jesuitas se consideraron en el deber de de-
mente independiente. E n una asamblea convocada el 25 de fenderse á su vez. A pesar de todo continuaron pública-
Febrero de 1833, á donde no asistieron más que los repre- mente y en secreto luchando contra la Francmasonería y
sentantes de cuati'0 logias, se procedió .ala revisión de la haciendo los mayores esfuerzos por conquistar nuevamente
Constitución, y se invitó á las logias para que nombrasen la dirección del Estado. Entonces fué cuando el Gran
nueve representantes que formasen el Gran Oriente du- Maestre adjunto, hermano Verhaegen, en la fiesta de San
r a n t e tres años. E l 23 de Mayo de 1833 es'tos represen J u a n de 1854, soliviantó los ánimos en un discurso muy
antes exhibieron sus mandatos, y como por razones que aplaudido, en que desenvolvió la tesis siguiente: "¿Sabes
eran imperiosas no querían ocuparse aun d é l a elección de tú lo que quieres?," preguntando también después si la
un Gran Maestro; se nombró al hermano J. Defrenne pri- Francmasonería podia abstenerse por mas tiempo de tra-
mer Gran Vigilante y encargado de la dirección de la Gran tar las grandes cuestiones 'políticas. Dijo que la prohibi-
Logia. ción de ocuparse de religión y de política en los trabajos
A consecuencia de una circular fechada en I . de Abril
o
de la Masonería, no se encontraba mas que en los regla-
y escrita con mucha moderación y prudencia, la mayor mentos de la Gran Logia y no en los estatutos generales,
parte de los talleres belgas se ligaron á esta nueva autori- v que podia, por lo tanto, ser derogada por otra decisión
dad, que se había colocado bajo la protección del rey L e o - de la misma Gran Logia. E n seguida, fué publicado el
poldo, y eligió el 1.° de Marzo de 1835, Gran Maestre al discurso de Verhaegen, y su contestación provocó en las
barón Goswiu J. A. de Stassart. jogias belgas y alemanas un debate de los mas vivos; la

(1) Véase Latomia, 11, pág. 161; y el Manual general (1) Véase el tenor de la traducción alemana de la JCa-
de la Francmasonería, pág. 93. lomía, t. VII, págs. 85 y siguientes.
240 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

mayor parte de las Grandes Logias de Alemania protesta- contra los ataques del clero. Enviado en 1837 á la Cámara
r o n en seguida contra aquella violación de los principios de representantes, luchó sin interrupción y en todas las
fundamentales de la Francmasonería, rompieron toda co- ocasiones por el derecho, la justicia y la libertad, por el
municación con el Gran Oriente y prohibieron el acceso arte y la ciencia, por la libertad de la prensa, de asociacio-
mutuo á las logias. El Supremo Consejo que, independien- nes y de cultos; enemigo de todo abuso, de toda medida
te del Gran Oriente, trabajaba con arreglo al Rito Esco- anti-constitucional, los combatía valerosamente, desde el
cés, no hizo protesta alguna en favor de esta innovación; momento en que se significaban. Como presidente de la
declaró, por el contrario, querer mantener en sus logias | Cámara desplegó t a n t a firmeza é imparcialidad, que en
afiliadas los principios de la verdadera Masonería. 1849, todos los representantes católicos y liberales le die-
Verhaegen hizo aparecer mas tarde una justificación de ¡ ron un banquete.
su conducta, declarando que si los francmasones hicieran 'i Verhaegen había nacido orador; su talento y su ingenio
uso de los derechos de que gozaban como ciudadanos y se || se revelaban siempre que hablaba, por su palabra sonora,
permitiesen la discusión de cuestiones políticas y religio- íj su gesto siempre seguro y su mirada abierta y franca.
sas, debian limitarse á los asuntos de Bélgica sin tratar I Todo esto, unido á la confianza que generalmente se tenia
nunca de inmiscuirse en los que se refiriesen á otros Es- i en su amor al pueblo y á la justicia, hacia que se le consi-
tados. A pesar de esta explicación las logias alemanas no derase como á un verdadero tribuno popular. Aunque mi-
cambiaron la resolución que habían adoptado en este llonario, no conocía el orgullo; sostenía á los pobres y los
asunto. defendía en todos los terrenos posibles. Celoso de su inde-
Una aproximación amistosa tuvo lugar, sin embargo, en- I pendencia, jamás aceptó destino ni distinción alguna. E l
tre el Gran Oriente belga y la Gran Logia de los Países rey lo consultaba con frecuencia sobre todo para la elec-
Bajos en 1861. L a logia la Union Real celebró el 13 de ción de ministros; pero él jamás quiso aceptar ese puesto,
Marzo la fiesta del aniversario del Gran Maestre Nacional, ni encargarse de llevar órdenes relativas á ese asunto.
el príncipe Federico de los Países Bajos; y en esta ocasión, ! F u é mucho tiempo presidente de la Cámara, prior del
una diputación de la logia los Amigos Filantrópicos, de Colegio de abogados, inspector de la Universidad libre de
Bruselas, presidida por el Gran Maestre Verhaegen, hizo Bruselas y Gran Maestre de las logias belgas. Murió con
que se reuniera para las víctimas de la inundación un so- todas sus facultades y en todo su conocimiento, sin permi-
corro de 4,000 francos. Los masones belgas encontraron tir, por lo tanto, que acudieran los curas á su lecho de
una acogida extremadamente favorable, cada uno de ellos muerte.
recibió del Gran Maestro de los Paises Bajos una medalla Una carta formalizada dirigida á cinco de sus mejores
conmemorativa con su efigie; y én reconocimiento de esta amigos, que escribió de su puño y letra antes de su muer-
recepción, ellos invitaron á su vez á los holandeses á una te, prohibía á los suyos, bajo pena de desheredación, el to-
fiesta en Bruselas. L a fiesta de la Fraternidad del Sud y lerar la menor participación del clero en sus funerales. La
del Norte, celebrada este año ea el mes de Junio, fué es- cantidad que exigía un servicio fúnebre de primera clase,
pléndida, y se consideró como el presagio de una unión debía, según la voluntad del difunto, ser distribuida á los
fraternal y duradera. pobres el dia de su entierro en pan y en leña para calen-
P o r lo demás, el Supremo Consejo de Bruselas está to- tarse.
davía en amistosas relaciones con el Gran Oriente de esta Además Verhaegen había legado cien mil francos á la
misma ciudad, hasta el punto de que los miembros de este Universidad libre, de la que él habia sido el principal fun-
último sean al mismo tiempo poseedores de altos grados dador, cincuenta mil francos á la Masonería, y una suma
en el primero. igual p a r a lo3 pobres.
Bajo la jurisdicción del Supremo Consejo de Bélgica, se L a autoridad civil invitó á todo el consejo comunal para
encontraban, en 1860, las logias siguientes. l.° la de los que asistiese como corporación al entierro, y la Cámara
Amigos del Comercio y la de L a Perseverancia reunidas recibió la misma invitación. De todos los puntos del país
en Amberes; 2.° la de los Alumnos de Thémis, en Ambe- afluyeron diputaciones que concurrieron á aquella triste
res; 3.° la de la Union Militar, en Beverloo; 4.° la de los ceremonia, y la población de Bruselas rindió los últimos
Verdaderos Amigos de la Union; 5.° la de los Amigos Fi- honores al venerado difunto.
lantrópicos; 6.° la de los Amigos de la Orden (estos compo-
nían tres logias en Bruselas); 7.° la del Porvenir y la In-
dustria, en Charleroi; 8.° la de la Fidelidad, en Gante.
9.° la Perfecta Union, en Mons; 10.° la de la Regenera- II.—LOS PAÍSES BAJOS
ción, en Malinas; 11.° la de Los Hermanos reunidos, en
Mons; 12.° la de la Esperanza, en Ostende; 13.° la de los E n el mes de Mayo del año 1814, la Gran Logia de los
Hermanos reunidos, en Tournai. Países Bajos ordenó á todos los talleres de su jurisdicción,
E l hermano Verhaegen murió hacia fines del año de que habían 'recibido patentes y cartas constitutivas de
1862, de una inflamación en la laringe, de la que fué ata- Francia, que las cambiasen por patentes holandesas. E n
cado en un viaje que hizo á Italia, á donde acudió para este mismo año, el hermano M. II. Reepmaker fue elegido
asistir á un acto de unión fraternal de la Masonería belga Gran Maestre, y reemplazado en 1816 por el príncipe F e -
con la Masonería italiana. L a muerte de este gran ciuda- derico de los Paises Bajos. Ya hemos dicho de qué especie
dano llenó de duelo á Bruselas y á todo el país. E r a in- fueron las relaciones que entabló con las logias belgas-
contestablemente el' personaje mas popular de toda la Bajo su dirección las logias neerlandesas continuaron sin
Bélgica, el jefe del partido liberal, uno de esos caracteres. pertui'baciones y sin acontecimiento alguno notable el cur-
puros y firmes que permanecen invariablemente fieles á sus so de sus trabajos, mientras que los beneficios de la Maso-
principios. Nacido en 1796, en Bruselas, consagró sus fa- nería se hacían sentir también en las Colonias, donde se
cultades, que oran extraordinarias, á la carrera de aboga- erigieron nuevas logias.
do. Ya, en 1821, se distinguió como el campeón de la li- E n 1816, el principe Federico recibió con un paquete de
bertad de cultos, defendiendo á algunos eclesiásticos su- escritos una carta que parecía de mano de mujer y que
periores contra ciertas medidas del gobierno; y un poco estaba firmada C... natural de T. E n esta carta se le decía
mas tarde, como partidario de la libertad de conciencia, que la firmante habia encontrado los escritos que iban ad-
— HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA —.-. - . ... •_- 2 4 R

juntos entre los pageles de su padre; que los habia conser- ! Grandes Logias de Escocia, del Peal York, en Berlín, y de
vado cuidadosamente; y que creia, anadia, que procedían j Ilamburgo, revistieron con las insignias de miembro hono-
de Mr. de Boetzclaar. Según esta fábula, estos papeles ha- | rario al augusto hermano que desplegaba tanta generosi-
bían estado mucho tiempo en poder de la familia de Vas- dad y benificencia en todas las ocasiones.
senaar. E n 1S47, muchos hermanos de Amsterdam. al frente de
Estos papeles contenían entre otros escritos insignifican- : los que se encontraba el hermano M. S. Polack. dcsconten-
tes: 1.° el documento de Colonia, es decir, una pieza escrita ! tos de la situación actual de la Masonería, y convencidos
en cifras sobre pergamino, y, según se decia, redactada ; de la necesidad de justas reformas, dirigieron á la tiran
el 21 de Junio de 1535 en Colonia, firmada por diez y nue- : Logia de los Países Bajos la demanda de una Constitución
ve Maestros masones; 2.° protocolos de cierta logia 7c t para formar una nueva logia con el nombre de l'ost Nubila
Vrededal, ó bien hei Frederilcs Vreclendall, que existió en , Lux, apoyada en d k z principios fundamentales (1). El pri-
el Haya de 1519 á 1638, habiéndose empleado en olla la mero de estos principios declaraba que la religión natural,
lengua holandesa. Si, lo que no pudo suceder, este docu- esto es, la creencia en Dios, en el hombre y en su destino,
mento hubiera resultado verídico, hubiera hecho una revo- era la sola y verdadera base de la Francmasonería. El se-
lución en la Hermandad y hubiera influido notablemente gundo decia, que la creencia en Dios y en el alma, la creen-
en las investigaciones históricas, porque hubiera justificado cia en la moral universal y en aquella parte de la historia
la creencia de que la propagación del puro cristianismo que trata de la filosofía, de la religión natural y de los cono-
habia sido el objeto de la Hermandad, remontando su orí- cimientos lógicos que se relacionan con ella, era el objeto
gen hasta mas allá de la época de las cruzadas.— "No sola- de los estudios de la Francmasonería. En las reuniones se
m e n t e , dice Kloss (1), esta acta probará á todos los maso- debia dar un curso sobre las ciencias masónicas. Según el
nes del globo que desde 1717 han trabajado con rituales-, principio sexto, la logia rechazaba todos los altos grados;
leyes y costumbres ilegítimas, puesto que existían rituales y según el séptimo, los grados de compañero y de maestro
legítimos, sino que admitiendo el documento de Colonia, debían ser conferidos solamente al mérito personal, y no
se llegaría al caso de tener al frente de la Asociación un | á cambio de dinero Durante tres años se hicieron esfuerzos
Gran Maestre desconocido, y de obtener los altos grados i inútiles para obtener esta Constitución; cu el intervalo
conforme á la tradición histórica." 'i muchos hermanos se liabian unido álos fundadores, que se
El Gran Maestre de los Países Bajos, el príncipe Federi- |j habían constituido en comité; y por último, el 20 de Mayo
co, mandó hacer copia de estas acias con traducción ho- j de 1850, la logia Post Nubila Lux se declaró organizada
landesa, y las hizo distribuir en 1818 á las logias neerlan- por su propia autoridad, y aun cuando no fué reconocida
desas; además encargó á hombres competentes para que siguió en sus trabajos sin interrupción (2).
hicieran investigaciones respecto á estos escritos, y, á lo Además de una caja de ahorros para viudas, instituyó
que parece, se suscitaron grandes dudas respecto á su au- una caja de socorro para los huérfanos y otra para los her-
tenticidad. manos ancianos y enfermos. E n 1855, el hermano Leutbe-
Sin embargo de esto, muchas logias holandesas los cre- cher, de Erlangen, ensayó representar los intereses de esta
yeron como artículos de fe. L a primera traducción alema- logia ante el mundo masónico alemán en un escrito titula-
na de estas actas pareció p o r primera vez en los tres do. La gran empresa de los Países Bajos y la logia Post
documentos mas antiguos de la Saciedad Francmasónica Nubila Jiiix; y después de este tiempo se ha intentado
Alemana, publicados por el hermano Heldmann, en Aaraw, incesantemente poner fin á las hostilidades que existían
en 1819. E n Alemania, Stieglitz, el profesor Herrén en entre ella y el resto de la Masonería, y sobre todo con la
Gcettinge y Krause y Morssdorf le negaron toda autentici- Gran Logia neerlandesa.
dad; y esta oposición ha podido ser confirmada por las in- Después que el hermano Matmann, que murió á poco
vestigaciones posteriores y por pruebas presentadas en su tiempo, se hubo ocupado activamente de estas negociacio-
apoyo (2). nes, se dieron nuevos pasos para reconciliar y unir ambas
Inmediatamente después de la revolución de las provin- partes, pero todo fué en vano. Las consideraciones de Po-
cias meridionales, en 1830 se provocó entre las logias bel- lak descansan, en parte sobre una falsa concepción de la
gas y las logias holandesas una cierta hostilidad que fué Masonería; los principios de su logia difieren en- muchos
dichosamente sofocada en 1837 en una fraternal reconci- puntos esenciales de las antiguas obligaciones y de las leyes
liación. E n 1835, las logias L a Paz y el Bien Amado, de generales de la Masonería, E n 1863, la logia no reeligió ya
Amsterdam, celebraron centesimo aniversario de su exis- á su Gran Maestre Polack, que se habia hecho impopular
tencia, al mismo tiempo que el jubileo de la pretendida por su actitud apasionada respecto al Gran Oriente, de
suscricion del documento de Colonia: esta última logia modo que ya no se puede esperar que esta logia sea reco-
creyó perpetuar el recuerdo haciendo grabar una bonita nocida y que las discusiones terminen.
medalla alusiva al asunto. Entre otras solemnidades pode- Durante los r'dtimos años, se ha observado en las logias
mos mencionar la de las fiestas en honor del vigésimo quin- neerlandesas reproducirse una gran animación en su vida
to aniversario de la entrada en funciones del Gran Maestre y pronunciadas tendencias á mejoras en el sentido de la
príncipe Federico (1841), y la fiesta secular de la Gran Masonería alemana. El hermano Schouten se encargó de
Logia Nacional de los Países Bajos (19 de Mayo de 1856). ;¡ la revisión del ritual, y muchos hermanos celosos se esfuer-
Esta coincidía con el cuatrigésimo aniversario de la entr^i- zan por hacer prosperar el órgano masónico de su patriaj
da en ejercicio del Gran Maestre Nacional. E n esta ocasión el HaqonhicJi Weckblad. A fines de 1863, los representantes
los hermanos reconocidos y los mas entusiastas hicieron al ¡ de la mayor parte de las logias crearon un fondo de socor-
venerable y muy querido héroe de la fiesta un regalo que ;¡ ro general para las viudas y loslruérfanos, estableciéndose
consistió en un candelero macizo de plata de cuarenta esta caja provisionalmente en Dcoenter.
brazos, que representaba un acacia enroscada á unacolum- J L a Gran Logia de los Países Bajos que con las de las co-
na, en la cual se ostentaban tres figuras alegóricas. Las |¡ lonias contaba, en 1858, sesenta y una logias (treinta y

(1) Véase el Diario de Allcnburgo, 1830, pág. 146. (1) Véase en Polack la logia P. N. L. Gran Logia n e e r -
(2) Véase el Apéndice sobre el documento de Colonia landesa. Revelaciones, etc. Amsterdam, 1854.
y las pruebas contra su autenticidad. ' (2) léase el t. I, pág. 151. Remarques.
3i
242 HISTORIA I / E LA FR-MÎCMASONU ÍA

cinco en la madre patria) tolera los altos grados, pero sin provinciales, dos logias de Stuart, siete logias de San An-
alentarlos. Las logias, en su mayor parte, no trabajan mas drés y doce de San Juan.
que en los grados de San Juan, y algunas en los altos gra-
dos reformados por el príncipe Federico. Con el Gran
Maestre se nombra además un Diputado Gran Maestre:
a para los grados simbólicos; ¿ipara los altos grados; cparo
¡ V.—POLONIA
el grado de Maestro; d para la parte oriental y occidental
j
de las Indias holandesas; e para las Indias occidentales ho-
\ Después que en 11 de Marzo de 1814, el Gran Oriente
landesas; /"para las logias del litoral africano.
volvió á entrar en actividad, se celebró en 13 de Marzo una
tenida solemne de duelo en honor á la memoria del prín-
cipe José Poniatowski, muerto en Leipzig en defensa de
¡i la patria; y ya después no se registra ningún hecho nota-
III.—DINAMARCA ¡I ble, si no es la fundación de logias nuevas y la organiza-
ción de una fraternal correspondencia con la Gran Logia
El landgrave de Hesse instituyó (1), en 1819, dos altos rusa Astrea. Cuando en 1821 se publicó el rescripto del
grados bajo el nombro de Carlos el León, logia escocesa, y emperador Alejandro, prohibiendo severamente todas las
un directorio bajo la presidencia del célebre consejero her- sociedades secretas, los hermanos polacos afligidos, pero
mano von Hauck. sumisos, cerraron sus talleres, que desde entonceshau con-
A la muerte del landgrave, el príncipe real, mas tarde tinuado cerrados sin interrupción.
rey bajo el nombre de Cristian VIII, tomó el protectorado Véase á continuación cuál era á. principios de 1818 el
de la Francmasonería danesa, y mostró por ella un cariño estado de la Francmasonería en Polonia, según los datos
que hizo grata 'su memoria á todos sus hermanos. A su ! publicados por Lenning en la Enciclopedia.
muerte, en 1848, dejó el protectorado en manos del rey I Gran Maestre, conde Estanislao Potocki, ministro de
eme, cuando solo era príncipe real, fué recibido en la logia 1 instrucción pública, presidente del senado, etc.
María de los Tres Corazones, en Odensea, después de ha- Oriente (nterior.— 1.° Alto Capítulo": Los hermanos re-
berse hecho iniciar, en 1841, en la logia Zorobabel. A su unidos en la Estrella de la Mañana, en Varsovia; la Perse-
celo se debe la situación presente d é l a Francmasonería, verancia Coronada, en Wilna, 2.°, Bajo Capítulo: los Caba-
lo mismo que la introducción del sistema de Zinnendorf, • lleros de la'Estrella y el Templo de Temis, en Varsovia;
inaugurado solemnemente el 6 de Enero de 1855, y la j los Admiradores de la Virtud, en Wilna; la Sincera Reunión,
fusión de las logias de Copenhague en una sola, bajo el en Plok; el Monte Wavel, en Cracovia; el Templo de la
nombre de Zorobabel y Federico ó la Esperanza Coronada. Paz, en Niesvvur; la Constancia Probada, en Kalichs, y la
L a segunda parte del sistema, la logia de San Andrés, se Verdadera Union, de Dublin.
instituyó dos años después en Helsingor y en seguida en Oriente exterior.—El Templo de Isis; el Escudo del Nor-
Copenhague; por fiD, la tercera parte, la logia del Capítulo, te, la Diosa Eleusis, Templo de la Firmeza, Los Hermanos
instalada en el mes de Noviembre anterior, en el castillo Polacos Unidos, Casimiro el Grande, Astrea, la Union Sla-
de Friederichsberg. Al mismo tiempo fué creada la Gran va, en Varsovia; la Preocupación Vencida, en Cracovia; la
Logia danesa ( 8 . provincia).
a

Víspera, en Kalisch; la Libertad Adquirida y el Templo de


E n la logia del Capítulo, que hasta ahora no trabaja más la Igualdad, en Dublin; la Aurora, en Radow; L a Union, en
que el 7.° y 8.° grado, el rey era el que tenía el mallete Zamove; el Agu la Blanoa Rendida, en Siedler; Palas, en
;

en la logia de San A n d r é s ; el director era el jefe de poli- Konin, la Reunión Perfecta, en Wroclaweck.
cía, hermano Brestrup; en la logia de San Juan, el profesor Bajo la logia provincial de Lithuania, la Union Perfecta,
Carlos Otto, doctor en medicina. en Wilna, se encontraban las logias la Lithv.aniense Celosa
L a Gran Logia, á cuyo frente se encontraba como Gran y el Buen Pastor, en Wilna; la Feliz Emancipación, en
Maestre General el rey Federico VII cuenta con cinco Nieswikz; la Antorcha de Media Noche, en Minsk; el Lazo
logias de San Juan; en Copenhague, Aulberg, Altona, Hel- de la Concordia, en Nowgorod; los Amigos de la Hnmani-
singor y Odensia. i dad, en Grodni; Palemón, en Rosin.
Bajo la logia provincial la Union Sincera, en Plock, se
J hallaban las logias siguientes: la Perfección, el Triángulo,
IV.—SUECIA la Dirección, en Plock; el Sol Naciente, en Loinza.
I Bajo la logia provincial de Volhynia, el Misterio Perfec-
E n la época moderna, la Suecia observa una actitud tan j to y la Aurora, en Dublin; la Virtud Coronada, en Rafal-
extraña para con el resto de la Masonería, que las publica- | core.
ciones masónicas de Alemania hace mucho que no han
podido estar en disposición de dar noticias sobre las logias
y los trabajos masónicos de este país. Así es que, por núes, VI.—RUSIA
t r a parte, tenemos que limitarnos también á algunas sen-
cillas indicaciones. L a diversidad de ritos, ó mas bien, la imposibilidad de
E n 1818, el príncipe Osear, rey después de 1844, fué poder combinar las pretensiones á la alta'dirección'de la
revestido de las funciones de Gran Maestre de la Gran Orden entre los poseedores de altos grados, hizo nacer el
Logia sueca. Bajo su dirección se realizó, como yalo hemos deseo de que se dislocara por completo la logia directiva.
n d i c a d o , la reconciliación de esta Gran Logia con la Gran Se emitió la proposición de revocar el contrato fundamen-
Logia de Alemania, que existia en Berlín. E n 1859, á la tal y de dejar á cada logia libre para trabajar á su manera.
muerte de Osear I, el rey Carlos XV sucedió á su padre Esta proposición fué aceptada en 1815, con la restricción
en calidad de Maestre de la Orden. de que habia de trabajar cada una con arreglo á uno de los
Bajo la Gran Logia de Suecia, cuyo Gran Maestre es sistemas reconocidos por otras Grandes Logias (1). Así es
el príncipe heredero Osear Federico, trabajaban tres logias
(1) Véase A. F . Pohck, Historia de Rusia, en la Bau-
.(1) Véase C. Otto en la BauJmUe, passim. hiitte, 1863. p. 30, y Latomia, XIII, pág. 167.
—-- — - - — - - • - - = : - HISTORIA DE LA I<

que. mientras que las logias Isabel, Alejandro y los Amigos de capacidad reconocida y en-otras muchas ocasiones. En
lleunidos continuaban formando parte de la sociedad de •' •1812 se intentó reunir todos los talleres de la Suiza bajo
logias, las de las Tres Columnas, en Kiew; San Miguel y una autoridad suprema, y el proyecto se estrelló contra
Palestina, en San Petersburgo; Neptuno, en Kronstadt, é la tenacidad del Directorio Escocés, que impuso como
Isis, en Reval (estas dos últimas bacia poco que habían vuel- i condición sine qua non para la unión; la aceptación del
t o á estar en actividad), introdujeron el sistema de Scb.ro- i Rito Escocés Rectificado. L a Logia La Esperanza, de Ber-
d er. E n 1817 se afiliaron al mismo otras logias. i na, que consideraba este sistema poco relacionado con la
Con el consentimiento de la autoridad, la Gran Logia | pura enseñanza primitiva de la Hermandad y opuesto á la
Wladimiro á la Orden fué reemplazada por dos Grandes I libertad que concedía su misma constitución creyó inacep-
Logias independientes la una de la otra; la una, Astrea, en j table la condición. Cuando, después de las catástrofes polí-
San Petersburgo; y mas tarde la otra bajo el nombre de ticas de la Francia, el Gran Oriente de esto país hubo re-
logia provincial, la cual permaneció fiel al sistema sueco. nunciado á la autoridad que tenia sobre algunas logias
El hermano Polick observa que en Rusia existían cuatro estranjeras de Berna, se pensó, en 1816, volver á. hacer ten-
sociedades aisladas en estado de actividad, á saber: dos en tativas de unión, y aun se mostraron dispuestos á aceptar
Petersburgo, una en Reval y otra en Kronstadt. E n 1818, en último caso el rito escocés, puesto que el Directorio
se cesó, sin embargo, en Rusia de trabajar según el sistema Suizo, que desde 1815 tenia por Gran Maestre al hermano
de Schróder sobre la moción del Capítulo General de los Gasp. Ott, y que en 1818 fué trasportado á Zurich, decla-
altos grados en San Petersburgo. Este Capítulo, creado en ró su completa independencia respecto á las autoridades
1818, debía ser una autoridad central para todas las divi- estranjeras. El pensamiento no pudo realizarse y las tenta-
siones superiores de los diferentes sistemas reconocidos tivas ensayadas de la unión íucron de nuevo infructuosas. Y
por la Gran Logia Astrea. en esta circunstancia fué cuando la logia Esperanza, que
L a constitución de esta Gran Logia Astrea habia sido se encontraba casi enteramente aislada, se dirigió á Ingla-
fundada sobre la tolcrencia de todos los sistemas reconoci- terra, y recibió, en 1818, de la Gran Logia de este país, no
dos, sobre la perfecta igualdad de la representación de solo una Constitución, sino también plenos poderes para
cada logia aislada ante la Gran Logia, sobre la libre elec- constituirse ella misma en Gran Logia provincial inglesa.
ción p a r a los empleos de las logias, sobre el principio de la E l hermano Pedro Luis von Tavel, von Kruyningen fué
no intervención de la Gran Logia en lo que se refiere á elegido Gran Maestre en 1819.
los altos grados existentes en la una ó en la otra de las E n 1820, diez y nuevo logias trabajaban en Suiza, ya
logias. Se reeligió por unanimidad al Gran Maestre conde bajo los auspicios del Directorio Escocés, ya bajo los del
Massin-Putchkin-Bruce. Gran Oriente helvético romano, ya bajo los- de la Gran
A esta Gran Logia pertenecían, en 1819, según Polick, Logia provincial inglesa. Dos de estas autoridades se fu-
veinte y tres logias, mientras que otras once trabajaban sionaron muy pronto en una sola; y en 1821 los hermanos
bajo los auspicios de la Gran Logia provincial. E n estas Bedarride, esos grandes perturbadores masónicos, visita-
últimas logias reinaba tal confusión, que en Moscou, por ron la Suiza para introducir allí el rito de Misraim de los
ejemplo, se autorizó el uso de dos clases de actas de 90 grados y fundaron al efecto dos logias, una en Ginebra
Wilhelmsbad y se dejó á las logias el derecho de escoger y la otra en Lausanne; pero el Gran Oriente helvético ro-
la que creyera mejor. mano declaró irregulares á ambas. A consecuencia do esta
A pesar de todo esto la Masonería- se estendió conside- declaración se introdujo la discordia en el Gran Oriente,
rablemente en Rusia, hasta que de repente un ukase del y hasta se descubrió que el mismo Gran Maestre Bergier
emperador Alejandro (1) ordenó al ministro del interior estaba iniciado en aquellos altos grados (1). Este decretó
conde de Kotchuberg, en 12 de Agosto de 1822, la clausu- la disolución del Gran Oriente y trató de apoderarse de la
r a y prohibió que en adelante se crease ni abriese ninguna- autoridad absoluta; pero la cámara entonces acudió á la
Esto fué como un rayo desprendido de un cielo sereuo, que Gran Logia provincial inglesa, en Berna, que aprovechó
hirió rudamente á L s hermanos rusos. Se dijo que la situa- ávidamente esta ocasión para proyectar de nuevo la crea-
ción en que se encontraba Polonia influyó p a r a l a adopción ción de una Gran Logia independiente en Suiza. Los her-
de esta vejatoria medida. Los masones rusos heridos por manos Ganguillet, en Berna, Sarasin en Bale, y Minville en
esta calamidad, aun cuando se consideraban inocentes, se Lausanne mantuvieron desde 1820 á 1822 una correspon-
sometieron pacientemente á las órdenes de su autócrata. dencia muy activa respecto á este asunto, sin poder lograr
el objeto apetecido. También en esta ocasión, el Directo-
rio Escocés de Zurich que habia quedado en situación pro-
visional por causa de la muerte del Gran Maestre R. Ott,
fué el que, por conservar ciertas ventajas y para defender
los fundamentos de su sistema, se opuso á la realización de
VII
este proyecto. No obstante, n o pudo llegar á tener lugar
el pensamiento de reunión entre el Gran Oriento helvéti-
L a Masonería en el Sud co romano y la Gran Logia provincial inglesa: las dos au-
toridades se declararon disueltas y se fusionaron en ur.a
Gran Logia Nacional de Suiza. Esta se proclamó indepen-
I.— SUIZA diente, trabajó según el rito de la Gran Logia de Inglater-
ra, no reconoció los altos grados y acordó su tolerancia
E n vista de la situación en que se encontraba la Maso- para todos los sistemas. F u é elegido por vida, Gran Maes-
nería en Suiza, muchos hermanos de diversos Orientes con- tre, el hermanoJVon Tavcl. Aunque fundada por diez y ocho
cibieron el propósito de una reunión íutima de las logias logias solamente, la nueva Gran Logia aumentó de pronto:
suizas. Este ardiente deseo se manifestó en las suscricio- á ella se adhirieron muchos talleres de la Suiza occidental,
nes p a r a una caja general de viudas y huérfanos, en el pro- y otras se fundaron bajo su protección.
yecto de un instituto para la protección de jóvenes pobres
(1) Véase Astrea, 1850, pág. 186 y 207; Latomía
(1) Véase Latomia. passim. pág. 178, y Rebold, Historia, pág. 190.
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA
244

"Dice el her.". Bscblokke, que las logias desde entonces con los que se podría constituir seriamente una asociación
trabajaron con tranquilidad y sin ser molestadas, en paz y de estas logias. Estos hermanos se encargaron voluntaria-
reposo basta el fin de 1830.-— Muchos se quejaban sin cesar mente de este trabajo, fatigoso por lo menos en la alegre
de la creciente indolencia de los hermanos; la logia de San previsión, como decia el hermano Jr.ug de que esta obra,
Gall se cerró definitivamente en 1828, y hasta el mismo Di- tan bien iniciada en Zurich y t a n bien continuada en las
rectorio parecía haberse entregado al sueño más indife- conferencias de Berlín y de Bale pudiera perfeccionarse
rente. No mantuvo, por decirlo así, relaciones con las lo- para la próxima asamblea de Lóele. Esta esperanza no se
gias que se le habían afiliado; estas, p o r su parte, r a r a vez había podido realizar todavía en 1842; sin embargo, en
daban señales de vida en las circulares fraternales; se con- las fiestas celebradas por las logias de Lóele y de Chaux-
tentaban con trabajar en la oscuridad y en una independen- de-Fond, se tomaron las principales y necesarias disposi-
cia casi completa, no llenando m a s q u e sus deberes exte- ciones para establecer una sociedad de logias en las que to-
riores. F u e r a d é l a Suiza, el sistema escocés rectificado ha- maron parte casi todos los talleres de la Suiza.
bia dejado de existir por completo. No tuvo mas que un El grande é importante trabajo de la redacción de los
Gran Maestre general, maestre de las cinco provincias; estatutos d é l a Gran Logia, se emprendió con el mayor ce-
Gran Prior helvético; el Directorio suizo tomó la actitud lo por el hermano Gysi-Schiur, que sometió su obra cuando
de una autoridad enteramente independiente, que se abs- ya estaba casi terminada al juicio de su logia de Zurich.
tenía de todo contacto, no solo con los Orientes extranje- Después que el proyecto fué aprobado, se dio también co-
ros, sino aun con la Gran Logia Suiza. Y cuando en 1829 nocimiento de él al Directorio escocés y al Consejo de ad-
el her. . Sarain dimitió sus funciones, y el her. . Echer, juez
- -
ministración de Berna, y los dos los acogieron favorable-
supremo de Zurich, fué electo en su lugar, se esperó, en mente, declarando en seguida que estaban dispuestos á de-
vano, que el Directorio que se habia organizado de nuevo, positar su autoridad en manos de la nueva GranLogia que
llevaría mayor actividad á las logias." se quería fundar.
Mas laboriosa fué aun la Gran Logia de Berna, que sos- Por último, para consagrar la aceptación del proyecto,
tuvo correspondencia regular con las logias que estaban en siete hermanos procedentes de Bale, d e B e r n a y de Zurich
sociedad, y consiguió, casi todos los años,beneficios intere- se reunieron el 11 de Junio de 1843, en Aarau, y después
santes sobre la actividad de los talleres aislados, sobre las de haberlo admitido, se imprimió en francés y en alemán,
relaciones con los Orientes exteriores y las logias extran- i y se envió á todas las logias de Suiza que reconocían el
jeras, y sobre el estado general de la Francmasonería; re- sistema escocés é inglés rectificado. Estas contestaron de-
laciones muy propias para reanimar el celo de los masones clarando que lo admitían y que querían formar parte de la
en favor de la Hermandad y animarlos. sociedad.
Después de la muerte del Gran Maestre de la logia, acae- P o r fin llegó el 22 de Junio de 1844, día en que las logias
cida el 1-1 de Junio de 1830, del her. . Von Tavel, se discu-
-
l e Zurich y de Winterthar habian invitado á sus hermanas
tió nuevamente el proyecto de la reunión de las logias sui- á la fiesta fraternal al primer Oriente. Las diputaciones de
zas , pero volvió á verse frustrado, en parte por la actitud, las logias de Aarau, de Aubonne, de Bale, de Ginebra, de
hostil del Directorio, en parte por la indiferencia que los Berna, de Bex, de la Chaux-de-Fond, de la logia Amistad
acontecimientos políticos habian provocado respecto á la y Prudencia de Ginebra, de Lausanne, de Lóele, deNouen-
Orden. E n 1826, cuando se celebró el vigésimo quinto ani- j bourg, de Vivís, de Winterthur y de Zurich, lo mismo que
versarlo de la apertura de la logia Modestia cam Libértate, las del Consejo de administración de la Gran Logia y del
tomaron la iniciativa los de Zurich, y p a r a vivificar el celo antiguo Directorio escocés, se reunieron y firmaron en
masónico en Suiza, trataron de reconciliar á los hermanos, nombre de sus talleres el contrato de unión de la nueva
por los lazos de una amistad personal; invitaron á todos los Gran Logia Alpina. En seguida se eligió Gran Maestre al
talleres de todos los sistemas, á tomar parte en esta fiesta. venerable hermano J. J. Hottinger, ex-miembro del Direc-
Pensaron que en las circunstancias presentes, ante el des- torio escocés, y se terminaron los trabajos con la elección
arrollo demasiado reducido de las inteligencias y de la del Consejo de administración y de los funcionarios de la
preponderancia del materialismo, la poesía de la vida, la Gran Logia.
elevación de los sentimientos sobre las cosas vulgares no E n lafiesta de San Juan (el 23) se expidiéronlas actas de
debían apagarse, y que seria precisamente la Francmaso- abdicación y se instaló al Gran Maestre, que nombró su di-
ria la que podría con éxito obrar como motriz de lo bueno putado al hermano Gysi-Schiur; el hermano C. Bluntchli
y de lo justo en todos los círculos de la vida humana, como pronunció, como orador de la fiesta, un excelente discur-
auxiliar de la elevación debilitante del pensamiento, como so (1) sobre las relaciones de la Masonería con la Iglesia y
dulcificando los males de una época agitada, como recon- el Estado: el hermano F u r r e r habló sobre la alta significa-
ciliando á los hermanos divididos por sus opiniones. ción de esta fiesta para la Masonería suiza.
E n esta fiesta de numerosos asistentes se manifestó el Al dia siguiente tuvo lugar la inauguración de la Gran
deseo de que se verificase una unión mas estrecha entre los Logia. En el contrato para la constitución de las logias (2)
diversos talleres de la Suiza, sirviéndose para ello de fre- de Suiza el art, 4.° dice así: " E n su círculo, la asocia-
cuentes asambleas parecidas á aquella, Y en efecto, otra ción de estas logias no reconoce ni practica mas que la
igual tuvo lugar en Berna en 1838, y otra en Bate en 1840. Masonería de San Juan. Sin embargo, las logias escocesas
E n esta, el hermano Jung, Venerable de la logia de Bale, | que en la actualidad existen en los Orientes pueden conti-
trabajó en favor de la unión general y en un proyecto de ¡ nuar subsistiendo, pero con el carácter de reuniones pura-
asociación echó los cimientos sobre los cuales debia muy mente locales, y con el ritual que les sirva de sencillos me-
pronto elevarse el templo de la unidad suiza. dios de conocimiento. L a asociación de las logias y sus ór-
E n Balo, los unionistas ganaron en poco tiempo mucho
terreno; los diputados reunidos encargaron a u n a comisión (1) Véanse los discursos pronunciados cuando la fun-
de tres de los hermanos más considerados de los Orientes dación de la Asociación de las logias suizas, 1844. Latomía
extranjeros, y que eran los hermanos Jung, de Bale; Hot- tom. X, pág. 230.
tinger, de Zurich, y Tribolet, de Berna, para que formase (2) En 1851 pareció una segunda edición de este con-
trato con las adiciones y los cambios hechos por la Gran
una colección de leyes y de rituales de las logias escogidas, Logia en 1846, 1848 y 1850, y un apéndice que contiene
como así también de proporcionar los medios y la forma varias disposiciones.
= = — ^ HlSTOEIA DE LA FEAKCMASOKEEÍA --- - -r 245

ganos no los reconocen como miembros de la Sociedad, ni con alternativas de sucesos y reveses, consagró por mucho
les conceden la menor influencia exterior sobre ella, ni tiempo la mejor parte de sus fuerzas á una buena obra: la
aceptan ninguna de sus responsabilidades." El art. 5.° de- cultura de la juventud, el progreso de los establecimientos
cía: " E n la Masonería de San Juan, ó los tres grados simbóli- do instrucción de Zurich, las averiguaciones científicas en
cos, la asociación délas logias reconocíalos siguientes prin- la historia.
cipios: 1.° la asociación de los hermanos masones es una re- Cuando Hottinger se encargó en 1K08 do un destino
unión de hombres fundada en el derecho de asociación, y público por vez primera, habia pasado una juventud pre-
cuyos miembros se comprometen mutuamente á practicar cozmente experimentada, y muchos años do la mavor acti-
y perfeccionar el arte de la Masonería; 2.° su objeto final es el vidad. Su padre falleció en 1803, esta pérdida lo habia
progreso de la humanidad, el conocimiento de la verdade- conducido á venir á ser un día el sosten de su madre y fa-
ra moral, la práctica de la virtud, y la adquisición de la milia, y buscarse algunos recursos con la enseñanza. Así
dicha y felicidad comunes de la humanidad, y por conse- que terminó sus estudios en el otoño del año 1804. se de-
cuencia estos son el triple objeto de sus esfuerzos; 3.° la dicó desde entonces á predicar, en reemplazo de los sacer-
Sociedad francmasónica mira como medios de llegar á este dotes más ancianos, y á la enseñanza privada; en 1806
objeto, además del empleo de los ritos simbólicos, la ense- acompañó en sus viajes á uno de sus discípulos y con él
ñanza recíproca sobre las mas importantes cuestiones mas visitó las ciudades universitarias de Alemania: pero pronto
santas de la humanidad, la edificación del corazón por este joven murió en Leipzig de una epidemia que precedió
medio de la palabra, la música, la pintura, el estímulo en á la guerra.
el trabajo y á la virtud por el goce general de los placeres Volvió á Zurich. y con ese motivo se le ofreció una plaza
inocentes, en fin, los lazos de la amistad que une los miem- de profesor en la escuela de artes, donde, por su método de
bros, y la práctica de los actos benéficos." enseñanza amistoso, atractivo y animado, se atrajo las cor-
Mientras que el consejo de administración trabajaba in- diales simpatías de todos y particularmente de todos sus
teriormente por la organización de la Gran Logia, la obra discípulos. Dieron testimonio de su actividad creativa, mu-
elaborada con tanto trabajo, en 1845, se vio amenazada de chos dramas recitados por la juventud, y poemas y artículos
una nueva ruina por el movimiento que los .cuerpos fran- en las revistas. Nuevos acontecimientos bien pronto dieron
cos dirigieron contra Lucerna. L a sabia moderación del otra dirección á esta actividad.
Gran Maestre supo conjurar esta calamidad. Cuando Acababa de operarse en Europa un violento movimiento
después de la feliz conclusión de las guerras de partido en otra vez; nuestra patria no pudo sustraerse á las tendencias
1847, y después de la expulsión de los jesuítas, se restable- que se agitaban. Con la caída del omnipotente intermedia-
ció la paz en los cantones unidos, la Gran Logia Alpina, rio, la forma que tenia la Suiza había cambiado. Pero los
que durante ese tiempo habla adquirido relaciones por to- gérmenes de la vida interior y particular, arraigada durante
das partes, consiguió con vigor que no se viese amenazada una paz de diez años, no se vieron atacados sino durante
sino muy pasajeramente por los acontecimientos políticos cierto tiempo por los nuevos trastornos; continuaron, por
del año 1856. tanto, estos principios cuidándose, cultivándose y desar-
El hor. . Hottinger tuvo por sucesor al heiv. C. G. Jung,
-
rollándose. Esto es lo que en Zurich se vio; ciudad que
en calidad de Gran Maestre; en 1856, el heiv. Shuttle- habia empleado todas sus fuerzas en preservar á la Suiza
•\vorth, Venerable de la logia de Berna, propuso, entre de la destrucción de que se veia amenazada, en hacer lo
otros, las reelecciones; pero la Maestría de la logia Modes- menos ruda posible la transición al nuevo estado de cosas,
tia, colocando el orgullo nacional sobre los pensamientos y por fin en lograr reunir los cantones en una federación
masónicos, protestó contra esa elección en una circular, nueva, la primera, desde 1798, que reveló el punto de sus
creia que la elección á la dignidad suprema de un extran- propios esfuerzos. L a vida y la actividad que ya empezaban
jero, por capaz que éste fuese, sobre todos los demás incon- á desplegarse, que se demostraba en los establecimientos de
venientes, atraería á la Asociación, logias suizas, que se en- instrucción superior, antiguos y nuevos, en las numerosas
contrasen unidas á otros Grandes Orientes y la afrenta humi- reuniones para asuntos científicos ó artísticos, y que en úl-
llante que es consiguiente. Sin embargo (véase la 'Relación timo resultado extendían por todas partes el bienestar y la
sobre las negociaciones de la octava asamblea de la Logia A Ipi- cultura no podian ser detenidas por un cambio político,
naenlSSO, pág. 14), el Gran Maestre, el heiv. Jung, sostuvo porque en todos los círculos encontraban partidarios y
que en las pretensiones de la circular de Zúrich no estaban cooperadores. Así fué como algunos hombres colocados en
justificadas ni por el texto de la constitución, ni por la altas posiciones, haciendo revivir una antigua asociación,
historia de la logia Alpina, el pensamiento fundamental de organizaron, bajo la dirección del Consejero de Estado
la Masonería, siendo así que la patria del francmasón se Kuonau, una sociedad que tomó el nombre de sociedad
encuentra en la cadena de la unión; que el principio mismo patriótico-histórica, y que se reunió, bajo su presidencia^
de nacionalidad no era aplicable al personaje de que se en 1818. Tenían como base la idea que consideraban apre-
trataba, etc. Sin embargo, el her. . Shuttleworth no obtuvo
-
miante y en la que la sociedad de maestros se apoya cada
mas que siete votos, y el her. . Meystre, Venerable de la | vez más, de adquirir, por un conocimiento profundo de
-

logia de L a u s a n n e , fué electo Gran Maestre. El enfria- pasado, una experiencia perfecta del presente y de sus
miento de relaciones que este golpe hizo nacer entre las exigencias. Se reunieron, viejos y jóvenes, para trabajos
logias de Berna y Zurich, desapareció en la novena asam- científicos, para discutir todas las cuestiones que pertene-
blea de la logia Alpina; el her. . J u n g fué revestido con la
-
ciesen al dominio del derecho de la historia social y de la
dignidad de Gran Maestre honorario; el her. . Ilofímann
-
economía política. E n sus conferencias trataron con noble
Preiswerk fué nombrado Gran Orador honorario. osadía, todos los asuntos que después pasaron al dominio
El 17 de Mayo de 1860, el her. . Hottinger murió con
-
de las Cámaras.
tranquilidad, después de haber celebrado, algunos dias "También formasteis parte do este círculo, noble,;'ubilia-
antes, el setenta y ocho aniversario de su nacimiento. Asis- rio, vos, que entonces redactabais desde hacia mucho, una
tieron á sus funerales los hermanos de Zurich y muchas publicación que se relacionaba con las situaciones respec-
diputaciones de las logias suizas; en él se vieron también á tivas de la política, de la iglesia y de la ciencia, La Crónica
los dos Grandes Maestres Jung y Meystre. mensual de ¡a Suiza; y después con vuestro honrado colega
2^-ació el 18 de Mayo de 1783 el her. . Hottinger. Aunque
-
y amigo Esches, recientemente festejado como jubiliario en
246 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

Zuricb, y que habéis saludado en esta ocasión de una manera formaron logias que constituyó el Gran Oriente de F r a n -
que os honra á los d o s , fuisteis uno de los principales cia; en Turin, muchos hermanos, entre otros, Delpino y
apoyos de esta sociedad. Establecisteis por vuestra parte la Goveau, en 1859, fundaron la logia Ausonia. L a actividad y
iniciativa de más de un proyecto; allí nació y allí se fortificó el entusiasmo del h e r . ' . L . Provenzal en Livourne, y los del
vuestro designio de dar la continuación de la Historia de her.'. Pirazzoli en Florencia, crearon también logias en
Muller sobre la federación helvética." otras ciudades de Italia. P o r lo tanto, el 27 de Diciembre
Después de ocho años de laboriosas investigaciones y de de 1861, fué convocada, por el regente provisor, el h.\
sabias preparaciones, dio á la publicidad, en 1825, el pri- Goveau, la primera asamblea masónica constituyente, que
mer volumen de su Historia de los Cantones unidos duran- pudo reunirse en Turin. Se instituyó una Gran Logia ita-
te la escisión religiosa; y cuatro años después publicó el se- liana independiente, y el her.'. Córdova, antiguo ministro,
gundo. Un brillante éxito coronó sus esfuerzos; y además fue electo Gran Maestre. L a Gran Logia entró en relacio-
aun tuvo tiempo que consagrar á otras ocupaciones litera- nes con muchas autoridades de fuera y publicó el Bolleiino
rias, y tomó parte activa en todas las cuestiones que agita- offiziale del Grande Oriente italiano, del que aparecieron
ban entonces al mundo científico y eclesiástico de Zurich. muchos números en 1863: el Gran Oriente, en el que la po-
E n 1822, Hottinger fué profesor de historia y de geo- lítica no habia quedado completamente extraña, fué disuel-
grafía en la escuela de artes; en 1823 fué nombrado miem- to. Sobre la formación del antiguo Gran Oriente de Italia,
bro del Consejo de educación. E n 1830, á consecuencia de vamos á publicar algunos datos facilitados por el her.'.
los acontecimientos europeos, vio un cuarto cambio impues- Bourdari, primer vigilante de la logia Progreso, de Turin,
to á la Suiza. Enviado al Gran Consejo por la confianza de que se encuentran en el Mundo Masónico: "En 1861 existia
sus conciudadanos, fué enviado por esta corporación, una logia en Turin, El Progreso, cuyos miembros trabaja-
en 1831, al nuevo Consejo de educación, del cual se le nom- ban con todo empeño por el triunfo de nuestros principios.
bró vicepresidente. Por último, el 26 de Enero de 1833, se Trabajaron durante cierto tiempo sin constguir que nin-
le eligió profesor de historia en Zurich. Una gran debilidad guna autoridad masónica regularizara sus trabajos. Adop-
en los oidos le obligó á retirarse poco á poco de todas las taron, por fin, la resolución de reunir en un centro común
demás funciones que ejercía y á declinar el nuevo nombrar las diversas logias de Italia, por la convocación de una
miento de miembro del Gran Consejo que debia á la elec- asamblea legislativa. P o r plausible que fuera este propósito
ción de sus conciudadanos. El descanso que le proporcionó tropezó en su realización con serio3 obstáculos. Y sin em-
este retiro, fué fecundo para la ciencia. bargo no se desanimaron; se trataba para ellos de dar á la
Habia sido recibido francmasón el 24 de Junio de 1813, sociedad un poder y una extensión de que tenia necesidad
en la logia Modestia y Libertad, en Zurich; se le nombró para combatir el observantismo y para realizar algún pro-
compañero en 1814, maestro en 1816 y orador en 1817. greso, y no vacilaron; y expidieron al efecto una circular á
Ejerció estas últimas funciones hasta 1824, tomando siem- todas las logias de Italia conocidas entonces. Pero ya se les
pre una parte muy activa en los trabajos de la logia. habia adelantado la logia Ausonia del mismo Oriente, que
Esta proclamó los títulos que habia adquirido al recono- acababa de fijar la sesión de la Asamblea legislativa para
cimiento de las logias helvéticas, y lo nombró Gran Maes- el mes de Diciembre de 1861.
tre honorario, erigiendo después de su muerte, u n monu- "Veinte talleres acudieron á esto llamamiento; y fueron
mento á su memoria. L a logia L a Discreción, de Zurich, estos talleres las logias de Genova, 3 de Turin, 3 de Livor-
como prueba del buen recuerdo que guardaba de él, publicó nia, y las de Florencia, Ascoli, Bolonia, Cagliri, Mesina,
un relato completo de su vida y de sus acciones masónicas MoDdori, Macerata, Milhn, Roma, Pisa, Turin, Alejandría y
y privadas. Coire.
E n Suiza la Masonería goza todavía hoy de una gran "El 27 de Diciembre se abrió la asamblea con un bri-
prosperidad en la mayor p a r t e de sus Cantones. L a Asocia- llante discurso del presidente, en el que manifestó las gran-
ción es allí muy estimada y apreciada, y gana de dia e n d i a des ventajas que la Masonería conseguiría en Italia con la
mayores fuerzas en el interior y mayor prestigio en el ex- unión de todos sus adeptos. L a asamblea se ocupó de las
terior; y así es como cumple su misión fecunda. L a Gran constituciones y de las disposiciones que debian regir en
Logia Alpina cuenta hoy bajo su dirección veinte y ocho la dirección de las logias: declaró que no se debia trabajar
talleres en actividad. mas que en los tres grados simbólicos primitivos, pero
añadiendo que toleraría también, y reconocería los otros
grados que poseian algunos miembros. Por último se pro-
cedió á la elección de Gran Maestre, y á la de su Consejo,
II.—ITALIA el cual se encargó de publicar las deliberaciones de la
asamblea legislativa, y de hacer conocer á los Orientes
Desde 1814 á 1860 la Francmasonería fué, por decirlo extranjeros las resoluciones definitivas de la Gran Logia.
así, completamente desterrada de Italia. El deseo que ma- "Hé aquí la historia sencilla y verídica de la instalación
nifestaban todos los hombres esclarecidos, de librar á su del Gran Oriente italiano: y creemos que todos los miem-
patria de la opresión del extranjero y de la tiranía de los bros de nuestra Gran Familia reconocerán la regularidad
Borbones, y de abrir una era de mas dichoso porvenir, con que se ejecutó este importantísimo acto."
condujo á la mayor parte de los patriotas á afiliarse á la Sin embargo, ésta regularidad fué puesta en duda mas
s;ciedad política de los carbonarios. Si en alguna/parte se tarde, sobre todo en la asamblea de Florencia que se ce-
encontraba una logia francmasónica en actividad, no podia lebró del 1.° al 5 de Agosto, bajo la presidencia del pri-
trabajar mas que en el mas absoluta secreto, y por este mer Gran Vigilante, el solo oficial superior que asistió á
motivo permanecía desconocida. Perseguido por el clero, ella. Ya antes de la sesión, ol Gran Maestre hermano Cór-
oprimido por las autoridades civiles, con las prohibiciones dova, y el Gran Maestre adjunto, hermano Goveau, habían
que aparecieron en 1816 y en 1821, el genio de la Franc- ofrecido sus dimisiones, lo mismo que los otros funciona-
masonería apagó sus luces, que no volvieron á encenderse rios superiores. Después de vivos debates sobre los ante-
hasta que se realizó la gran obra de la emancipación y de cedentes del Gran Oriente, se nombró una comisión direc-
la unión de Italia. Bajo el reinado ilustre de Víctor Manuel tiva de cinco miembros para llevar á buen punto los
se salvó la cultura del arte real. E n Genova y Livourne se negocios corrientes, y se resolvió organizar un Congreso
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 247

masónico en Florencia, en Diciembre del mismo año. Esta j la muerte de Fernando, cuando estalló en 1833 la guerra
comisión debian formarla los venerables y diputados de •' civil, en la que sucumbió el partido jerárquico, la perse-
todas las logias italianas abrazando todos los ritos. Des- i cución verdaderamente aflojó, pero no por eso la Herman-
graciadamente el contagio de los altos grados lia pasado dad pudo desarrollarse mas qua en secreto, puesto que
de Francia á Italia; y este es un liecho que ejercerá sobre | todos sus miembros estaban amenazados de ser condenados
el desarrollo ulterior de la Masonería una influencia signi- I al destierro.
ficativa y probablemente perjudicial. Muchas logias de Si- 1
Hacia fines del año de 1840. se formaron, á pesar de los
cilia han formado en Palermo una Gran Logia indepen- !¡ obstáculos exteriores, muchas logias españolaste organizó
diente; y el hermano Garibaldi, la espada y el orgullo de también un Gran Oriente masónico que notificó su exis-
Italia, fué nombrado Gran Maestre. Según una relación del tencia á las Grandes Logias de Francia y de Inglaterra,
hermano Ad. Vaillant, publicada en el Mundo Masónico, el para reanudar con ellas los lazos de amistad fraternal. El
glorioso héroe Garibaldi fué recibido masón en 1844 en la ' Gran Oriento español se intitulaba Gran Oriente Ibérico, y
logia irregular El Asilo de la Virtud, antes de su viaje á i| también Gran Oriente Nacional, y trabajaba con arreglo al
Montevideo, á donde fué á combatir también en favor de !| Rito Escocés Antiguo y Aceptado de 33 grados. Recono-
la libertad. El 28 de Agosto del mismo año, entró cou otros i cía, por lo tanto, también los talleros fundados por otras
muchos miembros de su logia en la logia regular Los Ami- !: Grandes Logias en España, y autorizaba á los hermanos
gos de la'Patria, que trabajaba entonces bajo los auspicios j| de otros sistemas á tomar parte en sus trabajos. Tenía su
del Gran Oriente de Francia, E l mallete lo tenia en aquel \ asiento en la ciudad mas próxima á la residencia del Gran
tiempo el hermano H. Rustan. j Maestre; y esta residencia lleva el nombre de Valle invisi-
E n el libro de registros de la logia Los Amigos de la ¡ ble en los actos que emanan del Gran Maestre, ó en los
Patria, el nombre del hermano Garibaldi está anotado con j escritos que se le dirigen (1). Conforme á sus estatutos, que
el número 50, y se añade en la anotación que habia nacido |¡ en muchos puntos se diferenciaban de los estatutos masó -
en Niza el 19 de Julio do 1809. Como miembro de la logia nicos generales, la España estaba dividida en distritos,
italiana de Montevideo, tuvo naturalmente poco tiempo de que tenia cada uno tres logias provinciales. lié aquí la lista
que disponer para visitar logias, así es que no pasó del de las ciudades dotadas de Orientes: Madrid, Burgos, Ba-
grado de aprendiz. Antes de su partida, pidió y obtuvo •;• dajoz, Barcelona, Zaragoza, Valencia, Corufta, Santander,
un certificado que indudablemente se conservará aun en- 1
Bilbao, Sevilla, Granada, Málaga. Pero para librarse de las
tre sus papeles. L a logia L 0 3 Amigos, de Montevideo, tuvo persecuciones de la autoridad civil, no se tomaban mas que
también—así concluye el relator—el honor y la gloria de !i los nombres de los miembros del Gran Oriente. So evita-
contar en el número de sus miembros al hermano Gari- .' ban las reuniones numerosas para no despertar sospechas.
baldi, al hombre que todo el mundo admira, y cuya gloria ¡| Los estatutos se firmaron el 20 de Abril de 1843, pero i r ;
es la gloria de su patria y de la humanidad. se pusieron en vigor hasta muchos años después. Ninguna
Una de las logias mas notables, y también de las mas •'] logia debia poseer documentos escritos. Cada semestre se
activas, es la Libbia de Oro, de Ñapóles, que dirigen los j variaba la palabra de orden, y se comunicaba á todas las
hermanos Imbriani y Setlembrini, profesorss de la Univer- ¡¡ logias; los hermanos de otras partes no teuian entrada en
sidad; y cuya logia está en relaciones con las logias ale- 1 las logias, mas que cuando eran personalmente conocidos
manas. del Venerable. E n 1848, el Oriente español hizo saber al
Gran Oriente de Francia, que se veia obligado á suspender
III.—ESPAÑA los trabajos de una logia francesa en España, porque se
trataban en ellas cuest-'ones políticas, y podían perjudicar
Desde los tiempos de Napoleón, la Masonería no habia á los masones todos en general.
dejado de sjr perseguida en España. Durante los veinte Aun cuando estaba prohibido al Gran Oriente de F r a n -
primeros años del siglo xix, se encarnizó la persecución cia por un artículo de sus estatutos, fundar logias en paí-
contra muchos miembros de esta Asociación, particularmen- ses extranjeros, donde hubiese ya una autoridad masóni-
te con el hermano Cantero en 1823. Bajo la protección de ca, creó públicamente en 1849 una nueva logia, la Sabi-
las Cortes en 1820, todos los que se hallaban en las cárce- duría, en Barcelona, escusándose con que no estaba
les por pertenecer á la Masonería, fueron puestos en liber- reconocida la existencia de la Gran Logia ibérica, anunciada
tad, en virtud de una ordenanza del gobierno provisional; • bajo el velo del pseudómino. No hay mas detalles sobre los
las logias que estaban cerradas se volvieron á abrir, y se '¡ destinos ulteriores de esta logia; pero en 1852 se vio crear-
fundaron otras nuevas. se de nuevo una logia en Gijon (Asturias), regida por una
E n 1.° de Agosto de 1824, F e r n a n d o VII expidió un de- constitución francesa. E n Gracia también se fundó la logia
creto severísimo contra todas las sociedades secretas, man- San Juan de España, á cuyo frente se encontraba el her-
dando que en el espacio de un mes todos los miembros de mano Aurelio Eybert (2).
estas sociedades debian presentarse, y denunciar la parti- Este último fué traicionado por su secretario J. Ber-
cipación que hubieran tenido en dichas sociedades, y los trand, que quiso librarse con esa infamia de la necesidad
papeles que procedentes de ellas, conservasen en su poder; de presentar sus cuentas, y por un cierto Hird de Christy.
y en caso contrario, y á los que después de estas prohibi- El jefe de la policía, Serra Monclus, sorprendió y destruyó
ciones se iniciaran, se les ahorcaría sin ninguna otra forma la logia el 18 de Abril de 1853. Todos sus miembros fueron
de proceso. presos, cuatro de ellos fueron condenados á cuatro años
Y así sucedió en efecto. E n 1825, el tirano beato, Fer- de prisión; y el Venerable E y b e r t á siete. Todos los demás
nando VII, condenó á muerte á todos los miembros de una hermanos, que no se hallaban presentes cuando la sorpre-
logia de Granada, entre los que se encontraban siete sa, pudieron salvarse.
maestros, y envió por cinco años á galeras á un aprendiz,
que acababa de ser recibido. E n 1828, el tribunal de Nue-
(1) En estas noticias hay mucho do fantasía y de pura,
va Granada, en las Antillas, imitó este ejemplo conde-
invención, como podemos demostrar, si completamos esta
nando al patíbulo á un sabio filántropo, el marqués de historia con la particular de España. (N. de la T.)
Cavrilano, y á D. Fernando Alvarez de Soto Mayor, am- (2) Véease á Eybert en los Mártires de la Blasonería
bos por sospecharse que eran francmasones. Después de española en 1850, T. 11. 1854.
Tocios los condenados fueron indultados algún tiempo tucion, y p o r otra parte los turcos en general se interesa-
después por la reiría Isabel II. ron poco en favor de ella. Recientemente han surgido nue-
vas logias en Constantinopla; dos francesas bajo el Gran
IV.—PORTUGAL Oriente de Francia, dos inglesas y una alemana (Confede-
ración germánica) bajo una constitución inglesa, E s t a
E n Portugal, la Hermandad prosperó á la sombra de la última, unida á la logia inglesa de Esmirna (Asia Menor),
monarquía constitucional de 1820, y estuvo en este estado ha formado una Gran Logia provincial inglesa para la Tur-
basta la época de la contra-revolución (1). Cuando en 1823 quía ; á su cabeza se encuentran como Gran Maestre, el
Juan VII fué restablecido en el trono, prohibió la F r a n c - hermano Sir Henry Buhver, embajador inglés, y el her-
masonería bajo pena de cinco años de deportación; y asi- mano Hyde-Clarke, como diputado Gran Maestre.
mismo los periódicos estremaron sus ataques y sus acusa- Últimamente, también, bajo la dirección del activo y
ciones contra la Hermandad y sus miembros. D. Miguel se celoso Jorge T r e n , se ha formado en Constantinopla una
mostró adversario mas encarnizado aun; desde su adveni- logia alemana, la Gemianía al Cuerno de Oro, bajo la obe-
miento al trono, hasta la capitulación de Evora, el patíbu- diencia de la Gran Logia de Hamburgo; y al mismo tiempo
lo y el calabozo fueron la suerte de todos los que estaban se organizo una logia italiana, L a primera ha trabajado
reconocidos como francmasones. ya en estrecha unión con todas las logias de esta ciudad,
Después de la vuelta de los emancipados (1834), se for- y toma una extensión cada vez m a y o r , y llegará á tener
m a r o n logias en las principales Ciudades del reino, cuyas una influencia saludable y provechosa sobre la situación
relaciones, desgraciadamente, fueron turbadas por discu- masónica de Oriente, á pesar de la natural intransigencia
siones intestinas. Las logias de Lisboa reconocieron como de la religión de aquel país, y de no poder basar allí la
antes á los hermanos Carvalho y Saldanha, como Grandes Orden en la creación del cristianismo.
Maestres; la de Oporto puso á su cabeza al hermano Ma- L o que hay de cierto es que en ese imperio caduco hoy
nuel de Silva Passos. Se convocó una asamblea de herma- y agonizante, estaba representada hace algunos siglos la
nos de todos los Orientes portugueses, para ver de termi- civilización que se habia refugiado en Oriente, y que por
nar con las discordias que habia entre ellos, y nada pudo lo tanto tenia en su seno los gérmenes de la asociación
conseguirse. Los enemigos de la sociedad eran mas acti- masónica, que son indudablemente las obras de arquitec-
vos; én aquel mismo año publicaron un folleto que acaba- tura, la fundación de la choza, de la casa, de la aldea, del
ba con estas palabras: "Pueblos del mundo, vuestra ruina pueblo y de la ciudad, obras que indispensablemente han
está decretada; abrid los ojos, monarcas constitucionales de servir de base á la sociedad, á la ilustración, al progre-
y absolutos, y ved el cadalso que se quiere que os sirva de so, y por consiguiente á la formación y desarrollo de las
trono. Abrid los ojos, vosotros los que aun creéis en Dios; sociedades masónicas.
y ved lo que os amenaza por parte de los francmasones." E l hombre, rendido en Oriente bajo el peso de su des-
Todas las logias trabajaban con arreglo al rito francés proporción con la naturaleza, levantó aquí la frente para
ó moderno. En 1837 se introdujo también el rito escocés, apoderarse cuerpo á cuerpo de su rival y someterla á su
que desde 1840 se extendió de una manera notable; en poder. L a naturaleza, rebajada á su nivel y reducida á su
1845, sus logias llegaban ya al número de diez y siete. E n fallo, le provocó á la lucha sin arrancarle la esperanza de
seguida, á los tres Orientes, que ya existían, vino á unirse conseguir la victoria.
un cuarto. Habia, pues: 1.° el Gran Oriente Lusitano, que Aquella civilización de otros tiempos agrandó el límite
no erapropiamente mas que una Gran Logia provincial del estrecho de la sociedad y transformó la casta en esclavitud.
Brasil; 2.° el Gran Oriente Irlandés, bajo la protección de Pero como la esclavitud era en comparación de la casta
la Gran Logia de Dublin; 3.° el Gran Oriente de Passos un sistema de desigualdad reducido á la mitad, bajo este
Manuel; 4.° el Gran Oriente de Costa Cabral. Estos últi- concepto era un progreso que trajo entonces una civiliza-
mos eran completamente independientes. ción especial que ha tenido que morir antes de desarro-
El número de logias era muy considerable en 1845; y llarse.
todas practicaban la tolerancia y la beneficencia; todas L a Masonería primitiva, que se fundaba en el trabajo y
trabajaban con celo por extender el reino de la razón y la virtud, tuvo necesariamente que desterrarse de esos
del amor, y por impedir para siempre la vuelta de aquella países cuya civilización y progreso no podia servir.
justicia infame y afrentosa que atormentaba los cuerpos Hoy ha vuelto á ellos y concluirá por transformarlos
para forzar los espíritus. completamente.
E n t r e los establecimiento? masónicos de aquel reino, se
distingue notablemente el Consejo Central de Beneficen-
cia, que extiende su prestigio y su influencia sobre todo el
Portugal.
Nos faltan detalles sobre los últimos tiempos; sabemos
VIII
solamente que existe en Lisboa una Gran Logia de Portu-
gal, que es reconocida por las Grandes Logias extranjeras.
El hermano Domingo Chiappori, desempeña las funciones América Septentrional
de Gran Maestre.

V — TURQUÍA DE EUROPA L a Masonería tomó en América gran extensión desde


1804 á 1827: á medida que aumentaban el número de
Las primeras logias que aparecieron en Turquía, en miembros y talleres, se crearon nuevas Grandes Logias; en
1738, fueron fundadas por la Gran Logia de Inglaterra.No 1814, las de Mississipí é Indiana; en 1821, las de Alabama
pudieron subsistir mucho tiempo porque los sacerdotes y Missouri; en 1826, la de Michigan. Este nacimiento rá-
mahometanos también se presentaron hostiles á esta insti- pido de la Hermandad, muy notable en los Estados de
New-York y de Pensilvania, no prestaba, sin embargo, uti-
1) Véase Latomia, VIII, pág. 84 y sig. lidad al desarrollo interior, ni se veía libre de los peligros
— •==-- = = HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA — • 249

•en el exterior; sospechándose que la Hermandad buscase y que la Confederación nacional se aceptaría como subsis-
ganase influencia política. E n 1819, ya se notaban peligro- tente, puesto que se declararon por ella veinte logias. P e r o
sos indicios; eran los primeros síntomas del terrible movi- también este plan tuvo el destino de los precedentes. A
miento antimasónico que estallaria antes que transcurrie- pesar de eso, la Gran Logia del Maine no se dejó abatir
sen diez años. por ello; trabajó de nuevo por la organización de un Con-
greso masónico general, que debió haber tenido lugar en
Los Altos Grados el Otoño del año 1859, en Chicago, y que realmente se or-
ganizó, á pesar de no haber estado representado sino por
Así como la Hermandad se propagaba ccn t a n t a rapidez, doce logias solamente. Se redactaron muchos artículos de
los diferentes sistemas de altos grados se abrían camino unión, y se votó el contenido de una circular dirigida á
y encontraban acceso con mas facilidad, pues reinaba por todas las Grandes Logias, p a r a invitarlas á que sostuviesen
todas partes el deseo de gozar de cosas nuevas. Se orga- de todos modos los artículos propuestos por la Asociación.
nizó por tanto un gran campo general de caballeros del Sin embargo, esta tentativa no fué mas feliz que las que le
Templo; obtuvieron la preferencia los H H . \ Parker, Cross precedieron.
y otros, q u e , por su mediación, hicieron crear los grados
Real y Selecto Maestro; y en diferentes distritos Capítulos Ataques contra la Hermandad
xlel Arca Real y de los Grandes Consejos.
El célebre hombre de Estado Witt Clinton, nació el 2 de Si al cabo de tanto tiempo se manifestaba descon-
Marzo de 1769 y falleció el 11 de Febrero de 1828, y en fianza en que la Hermandad progresase, si el fuego de los
1814 fué electo Gran Maestre del Gran Campo, del Estado rencores de partido se hallaba cubierto después de tanto
de New-York, así como en 1816 fué elegido Gran Prior tiempo bajo la ceniza, vino á alumbrarlo de nuevo un
General de los Estados-Unidos, y Gran Maestre general acontecimiento fatal. El 12 de Setiembre de 1826, cierto
d e los Templarios. Guillermo Morgan, personaje de muy mala fama, que
habia sido reducido á prisión, poco antes, por deudas, y
L a Gran Logia General habia sido sacado de ella, y, según pretendían los enemi-
gos de la Hermandad, lo habian arrojado en la catarata
L a idea de anudar los lazos entre todos los hermanos del Niágara algunos hermanos masones, porque habia
masones americanos, siempre se hallaba sobre el tapete. hecho traición en un escrito, á los secretos de la Orden.
E n 1822, el célebre hombre de Estado Hepry Clay, que en L a verdad es que después de la despaaricion de Morgan
1820 fué electo Gran Maestre por la Gran Logia de Ken- no se volvió á oir hablar mas de él, aunque hace algunos
t u c k y , orador entonces en la Cámara de representantes, años se dijo que se le habia vuelto á ver; es cierto también
hizo que se preparase un Congreso masónico, que tuvo lu- que los adversarios de la Francmasonería corrieron la no-
•gar en Washington. Decia que, en interés general de la ticia de que habia sido asesinado, para provocar el movi-
Hermandad, le parecia muy conveniente instituir una Gran miento antimasónico que durante muchos años se des-
Logia general de los Estados Unidos; se tomó nota de su encadenó contra la Hermandad como una tempestad
d e s e o , y se nombró una comisión que sobre este objeto devastadora, y conmovió hasta sus fundamentos. El núme-
entablase la correspondencia necesaria, compuesta de va- ro de sus enemigos creció de dia en dia y formó un parti-
rios masones distinguidos, de casi todos los Estados. L a do político que violentó un gran número de logias y dos
mayor parte de las Grandes Logias, sin embargo, se mani- Grandes Logias, la do Illinois y la de Michigan, obligándo-
festaron de nuevo poco dispuestas á cooperar para la rea- las á suspender sus trabajos. Otras logias se vieron ame-
lización de esta i d e a ; á pesar de t o d o , se recomendó que nazadas del mismo modo, y muchos hermanos timoratos
se convocase un nuevo congreso para poder introducir un tomaron esta ocasión por pretexto para retirarse. Hombres
método uniforme en los trabajos; este último punto cons- como Stevens, Granger, Seirard, Spencer, avivaron las
tituía la preocupación de las Grandes Logias americanas llamas de la división que aprovecharon para medros per-
desde hacia largo tiempo, y aun sigue hoy. Esta uniformi- sonales: en todos los puntos de los Estados Unidos se pu-
dad del ritual, que no era necesaria ni practicable, fué blicó un decreto para el desarrollo de la Masonería, y sin
también objeto de discusiones con la asamblea general que embargo en tales circunstancias, no fué posible soñar en
se organizó en Washington en 1842, p o r la Gran Logia del el menor progreso. F u é solamente en 1834 cuando el par-
Estado de Alabama; se recomendó el sistema de las gran- tido antimasónico se fusionó con el de los whigs, y á partir
des conferencias y l a 3 deliberaciones comunes. No bien desde ese dia, el número de hermanos y de logias volvió á
tuvo lugar esta asamblea, los diputados de diez y seis lo- aumentar visiblemente.
gias se reunieron efectivamente en 1843 en Baltimore. El
resultado de este congreso, sin embargo, no estuvo en ar- New-York
monía con lo que de él se había deseado conseguir. Al con- ¡
trario, cada diputado se retiró, en la persuasión de que el | E n 1820 poseía New-York dos Grandes Logias; una for-
sistema de los trabajos que él habia enseñado, habia sido ' mada por las logias de la ciudad y la otra por las del Es-
adoptado con algunas modificaciones; reinó desde enton- j tado de New-York; estaban separadas pero sostenían
ees una gran confusión. Una nueva redacción'que en 1847 :
buenas relaciones; los ataques de los autimasónicos las de-
se debatió en Baltimore, por la Gran Logia Superior no I cidieron, por fin, en 1827, á reunirse en virtud de un con-
fijó los términos do las deliberaciones; y como el título de i trato que no debía revocarse. Pero bien pronto después
Gran Logia General encontraba demasiada desconfianza, ¡ de esta fusión, y cuando pasó el peligro, las discordias au-
se acudió á la idea de una reunión, que tuvo lugar en Le- i mentaron entre los diputados de la ciudad y los del Esta-
xington (Kentencky, en 1853) para ver de formar una Con- | do estos digustos aumentaron de dia en dia, estando la
-

federación nacional. Esta idea fué apoyada, sobre todo por j Gran Logia dividida en dos campos; división que alimenta-
el II.'. Finlay M. King, de New-York. P a r a llevarla á cabo, j ban los desórdenes de sus representantes. Las logias urba-
una asamblea, compuesta de los representantes de muchas ¡ nas, cuyos diputados asistían siempre á las sesiones, y vo-
logias, tuvo lugar en Washington, en 1855; se admitió el i taban siempre, ganaron sobre las logias del Estado, mas
proyecto do la unanimidad de votos, con esta cláusula: de j numerosas á la verdad, pero privadas de esta ventaja, una
32
250 HISTVRIA DÜ LA FRANCMASONERÍA

preponderancia de la que estos trataron de desembarazar- después que se sometió á nueva deliberación, y que se ha-
se á toda prisa. E n este sentido, en la sesión anual regular bían admitido los decretos del antiguo Gran Maestre-
de la Gran Logia de Junio de 1848, se propuso y se adop- Evans; y ambos partidos nombraron una comisión que el-
taron algunas enmiendas á la Constitución, que se ajusta- 7 de Junio se puso de acuerdo para las disposiciones fun-
ron por la vía legal y fueron sometidas á la aprobación de damentales de la reunión. Los altos funcionarios y los
todas las logias. Pero, durante ese tiempo, el 6 de Marzo miembros de la Antigua Logia Philipps fueron recibidos •
de 1849, tuvo lugar una sesión trimestral do la Gran Logia^ por los diputados de la logia Willard y saludados con toda
en la que no estaban representadas, por decirlo asi, sino solemnidad. Dice El Triángulo que cuando se vieron y co-
las logias de la ciudad y las de las cercanías, y donde se nocieron hombres que perteneciendo á la misma gran fami-
tomaron resoluciones contrarias a estas enmiendas. A pesar lia, habían estado separados durante muchos años por pro-
de todas las resistencias, se votaron todas esas pretendidas fundas discordias, se apresuraron á reconciliarse y á estre-
mejoras y la mayoría de las logias las hizo aceptar como charse la maño, decididos á alejar de sí toda idea de odio-
leyes. Aunque esas medidas se anunciaron en la sesión y á no alimentar entre ellos mas que el sentimiento de un
anual regular de Junio de 1812, por el presidente, el amor fraternal y de una pacífica amistad. El generoso é
her.\ Willard, hubo en la Gran Logia un tumulto indes- imparcial Gran Maestre Lewis fué el que mas pudo haéer-
criptible, el que la presidencia no pudo apaciguar, á pesar callar las discordias, y p r e p a r a r el terreno para que fructi-
de sus esfuerzos. Fundándose en los decretos y acuerdos ficara el afecto mutuo de los hermanos tan largo tiempo-
de la asamblea trimestral, el segundo Gran Vigilante de- olvidado, ó mejor dicho, convertido en depósito de odios;
claró que la corporación presidida por el Gran Maestre, desconfianzas, hostilidades y recriminaciones.
no era l a . G r a n Logia del Estado de New-York. Al ex- Los tres primeros artículos del acuerdo para la reunión-
diputado Gran Maestre Willis se le rogó para que se en- espresan lo siguiente: 1.° E n el Estado de Nueva-York
cargase de la presidencia, y con el Gran Secretario i habrá, tan sólo una Gran Logia que será la que en la actúa,
Herring y sus afiliados, se retiró á otro local, llevándose lidad preside el Gran Maestre John L. Lewis. doctor en-
los archivos, los tesoros y la biblioteca, y donde se eligie- derecho, y cuya jurisdicción territorial se extiende hasta
ron los nuevos funcionarios para el corriente año. los límites de este Estado: 2.° Todas las decisiones y acuer-
Tal fué el resultado de la sesión de las dos Grandes dos que se refieran á suspensiones, exclusiones ó anatemas
Logias, después de un encarnizado combate. provocadas por las negociaciones conocidas con el nom-
Los dos partidos, no pudiendo, pues, soñar en una re- b r e de turbulencias de 1S49 quedan derogadas, y todos los
conciliación, trataron de conseguir pi-osélitos y de hacerse que desde dicha época han sido suspendidos ó escluidos
reconocer p o r todas las autoridades masónicas; la Gran deben ser reintegrados en sus derechos masónicos, formal-
Logia de VVillard obtuvo buen éxito, la mayor parte de las mente reconocidos como miembros de la Asociación, y dis-
logias alemanas de América, se afiliaron á ella; la logia poner todo lo necesario para que vuelvan á entrar en po-
Pitágoras se sometió á la obediencia de la Gran Logia de I sesión de todos los derechos y de todos los privilegios de
Hamburgo. laFrancmasoneria; 3.° Todos los altos funcionarios y todos
El partido llamado, por el nombre de su primer Gran los que lo hayan sido, y pertenezcan hoy á los escluidos,
Maestre, el partido de Fhilipps, ó mejor aun de Herring, tendrán el rango y el título de altos funcionarios retirados,
no fué en parte reconocido, después que el hecho de la di- y seri'n reconocidos como tales.
visión y los actos que le concernian se hubieran sometido á
la critica y á las profundas indagaciones de todas las Gran- Las sociedades h'stóricas
des Logias. L a de Inglaterra tomó la iniciativa, es decir,
que rechazó al representante de la Gran Logia Philipps. Desde esta unión reina la paz en la Hermandad Ameri-
L a Gran Logia, que al contrario trabajaba bajo la direc- cana, y si en Nueva-York, lo mismo que en toda la Améri-
ción del Gran Maestre Willard, mas tarde Evans, se en- ca, las logias son teatro de diversos abusos, se observa que
contraba ya en buenas relaciones y en correspondencia con hay constantes tendencias á introducir saludables mejoras..
casi todas las Grandes Logias, excepto las de Mississipí Donde encontramos mejor testimonio de la aspiración al
Pensilvania, Sajonia y Hamburgo. Su buena inteligencia progreso es en la creación de sociedades históricas á imi-
con esta última, no había sido interrumpida por las recien- tación de las de Alemania. Así es que durante el último
tes discordias, sino porque la Gran Logia de Hamburgo al año se vio materialmente aumentar por dias estas socieda-
acordar una constitución á la logia Pitágoras, según afir- des en los Estados de Connecticut y el Ohio: y la compañía
maba la Gran Logia de New• York, había perjudicado los j de Latomia de la logia Atlántica, n.° 178, de Nueva York
derechos de ésta y traspasado los límites dé su jurisdicción. se fundó en Octubre de 1858. Esta misma logia habia em-
Los tiempos que precedieron á la escisión presentan un pezado ya á formar una biblioteca masónica, donde se en-
cuadro tan sombrío, tan lleno de sentimientos hostiles y de cuentran en la actualidad muchos libros ra: os y preciosos,,
pensamientos de odio, que prefiriríamos pasarlos en silen- é interesantes manuscritos; y ante la Asociación se ha sa-
cio. En el seno de la Hermandad se sentía en verdad la bido presentar con gloria publicando muchos trabajos per-
necesidad de una unión como siempre, pero n o dieron re- fectos en el Masonic Eckctie.
sultado alguno los esfuerzos hechos con ese objeto. Sin
embargo, para reconciliar á los hermanos alemanes que es- Los años de 1860 y 1861
taban desunidos y para que la escisión fuese menos sensible,
gracias á las amistosas reuniones, fundaron las logias ale- Si en Améiicn se concede mucho generalmente á la cul-
manas de la ciudad de New-York, en el mes de Octubre tura exterior de las formas, á la extensión material de la
de 1855, la Union Masónica, cuyo principal objeto era cul- Hermandad, á las numerosas recepciones para aumento de
tivar la parte científica de la Masonoría. L a reunión de las las logias, á la introducción de tos altos grados, á vanas
dos Grandes Logias, que tanto se deseaba, no pudo llevar- • manifestaciones y á todas las puerilidades de esta especie,
se á cabo hasta 1858, habiéndose recibido con verdadero se hacen también, como ya lo hemos indicado, grandes es-
júbilo este acontecimiento en todas partes. El obstáculo fuerzos p a r a la mejora del sistema y para salvar toda clase
que se presentó para que esta reunión pudiera llevarse á de dificultades: y se ha observado que las logias alemanas
cabo, desapareció el 5 de Junio del siguiente uno, es decir, h a n sido todas las que han allanado mejor el camino del
HISTORIA D E L A F R A N C M A SO N E R Í A

progreso. Ellas solas, resistiendo siempre las pretensiones se afiliaron en 1859 á la Gran Logia de Hamburgo. Desde
y vejaciones de la Gran Logia que estaban en contradic­ este momento la situación, antes vacilante, se afianzó: des­
ción con el espíritu de los tiempos modernos y con las ins­ apareciendo por completo las quimeras y los antiguos sue­
tituciones puramente humanitarias de la Masonería, ten­ ños de caballería ante la pura y deslumbradora claridad
•dieron sin cesar á la independencia, á la autonomía y á un que el sistema de Schrodor contribuyó poderosamente ú
•equilibrio racional en las relaciones masónicas. El desarro­ esparcir (1). Al frente de la activa é industriosa logia "La
llo de la Asociación fue turbado y entorpecido hasta cierto Amistada la C ruz del Sud" se encuentra hoy (IKlil), el her­
punto en este pais por la guerra civil, deplorable aconteci­ mano Doctor Ottocar Dorffel.
miento que obligó á los hermanos á violar las antiguas E n el Perú, las logias C oncordia Universal, Entren» Vo­
prescripciones y á ocuparse de política. Afortunadamente lar y Union y Virtud se separaron del Gran Oriento perua­
la Masonería tuvo bastante fuerza para recobrar inmedia­ no á causa de su altiva y despótica administración y for­
t a m e n t e su imperio. También la mayor parte de las publi­ maron una Gran Logia Simbólica, es decir, una autoridad
•caciones masónicas, entre las que se encontraba El Trián­ independiente de los altos grados. Esto ejemplo fué segui­
gulo, periódico alemán, cesaron en su publicación. do por las demás logias, capítulos y campamentos, quo in­
Muchas logias alemanas se han puesto en relación, p o r vitaron á aquellos talleres á una asamblea, con el objeto do
medio de la oficina de correspondencias de Leipzig, con tomar medidas de interés general. Esta reunión so celebró
toda la Hermandad. Muchas Grandes Logias se ocupan en el 20 de Noviembre de 1859 en Lima, donde so contilitiiyú
­trabajos é investigaciones sobre su historia, y la mayor un Gran Oriente peruano, fundado sobre una C unstilucion
parte n o proclaman solo la necesidad de aumentar el nú­ nueva, sobre principios liberales, y que en dicha ¿poca
mero de logias sino el estado floreciente de su jurisdicción. contaba con diez y siete logias y capítulos.
Es loable que la inteligencia comience en América á dedi­ El Magasin de la Franc­magonnaie da detallen «obre I»
carse á estudios serios masónicos y á oponerse formalmen­ Masonería en la república dominicana. Hace ya muchos
t e á la epidemia de los altos grados. años, sobre todo entre 1830 y 1844, trabajaban en C ita re­
Las GrandesLogias en la América septentrional llegan á pública varias logias bajo los auspicio» del Oran Oriente de
veinte y nueve (véanse los datos al fin del tomo). El núme­ i Haití, en Port­au­Prince; pero cuando en 1814 h c eiimuoí­
ro de francmasones asciende á unos 300,000. , pó la parte española para constituirse en república, mi mw­
j pendieron los trabajos de las logias: únicamente en 1847,
p el Consejo Supremo de París presidió la fundación de Mitn
j logia provincial de Grandes Elegidos escoceses. Do* «non
i después esta logia se vio obligada á suspender sns traba­
IX jos, á causa de los acontecimientos políticos. En 1858, va­
rios hermanos de Sanio Domingo fundaron una Gran Lo­
América del Sud gia, comunicando su constitución & toda» las Grande»
Logias de Europa y pidiéndolas su reconocimiento. En 188M
se creó otra logia en Auna y desdo este mumc/ilo la Mu­
Los datos poco numerosos, y en parte poco dignos de sonería ha entrado en las vías del progreso, Forman piu'l.e
i e que se han publicado respecto á la situación de las lo­ | de la Sociedad entre otros el hermano Pudro San Luna, Vro'
gias en la América del Sud hacen creer que la Masonería i sidente de Ja república, el lierwtmo Tomás Bubudíllü, pre­
no se encuentra allí en un estado regular y satisfactorio; I sidente del Senado, León, cónsul de liiglulei'i'ft, José Díus
y de esto tienen la culpa los altos grados de todas las pro­ ¡' funcionario del Tribunal Supremo, Míiiiitcl Deimontc, cena­
cedencias que h a n surgido allí, y mas que otras cosas los dor, etc. Naturalmente los aitón grados non allí tutiy consi­
asuntos políticos. derados.
E n el Brasil, la logia de Rio Janeiro se dividió (1821) en El Gran Oriente del Brasil, en Itio .)¡,n< i n , v.nnUúm cu
tres talleres, cuyos representantes se reunieron en seguida 1861 con una» setenta y cinco logia», figurando «I fVetile
para formar un "Gran Oriente del Brasil" (1). E n una de del mismo el hermano <!' Abran tes.
estas logias el emperador Pedro fué recibido inmediata­ Adernái de la* dos Orando* Logias mmeUmtukt), Í«IV

mente y proclamado Gran Maestro; p e r o cuando tuvo no­ ten: 1." el Gran Oriente Nacional, de i» ílepúhí'tm de Ve­
ticia de que las logias de esta época eran verdaderos club» nezuela, con quince logia»; 2 / ' 1 » Gmn Lag'm Ac, Jttw*
políticos', ordenó en 1822 su clausura. Después de »u abdi­ Granad»; 3 / ' ia Gran Lfigí» d e la 'llupúitiim <M Vnt%my

­cacion (1831), se formó unamievaGran Logia (Gran Orien­ en Montevideo, con ñ'w-/. y *íet» íngím y Am wtfwUm,

te Brazileiro) y volvieron también á la actividad lo» anti­ 4­,° El Gran Oriente de llallí, en l ' o r N W ' l V í n w , 4 í r % í í ! «
guos trabajos y la autoridad suspendidos. Unos y otros por e) general í'áuíj h." «1 á t m O é m i v d e i» ttep#Mfc»
(

trabajaban con arreglo al rito francés en siete grados, ata­ argentís», m Bueno* Aire»,
cándose mutuamente.
E n el mes de Noviembre de 1832, eí ex­ embajador bra­
1 :
«lleno, Montezmna, fundó también un "Supremo C onsejo |
del grado 8 3 . ' " que fué reconocido desde el año siguiente
­en Bélgica,en Francia y en JTucva­York.
E a Joinriíie, capital de la colonia alemana do la P r m ­
A f r i c a , A s í a , Australia
•eisea. los hermanos Reísz, Jellecbner y Gaspar fundaron
la Logia L » Amistad alemana* en 1855: & eata se reaníó
B

•en 1*56 1» logia "Paz del Han,* trabajándose e s amias


­ < : • > ! > h t « ­ « ! i > ni sistema de la Gran Logia Xarton»! «le Ale­ •K« Africa fe Vnnimtmiimvm *e lWlW ssitailtew­i^ m U**
manía, basta que lo* hermanos, ina­troidot e» J» escuela de ém Is* («Ámiim 4» fas emim*
una triste experiencia, se renníeron bajo otro ptmeqá» J La* hjám é» Atgúhf mí mfm íu» 4» J ' V « i W l ' ( w t í ® m fla

( 1 ! Véase Kfthr, Almmagm túemm awerkmo •i¡ i} Stem ííwradw «fefeJj«f#* ée tmuüm í№#fj>­ It***
1 № 0 . oár. 1 2 4 v s E í r o s c s E t e » . li'ilíi, - Í-" ¡№«; yX-V, í"¿í.
252 HlSTOHIA DE LA FRANCMASONERÍA

isla Mauricio y de Saint-Denis en la isla Borbon, trabajan


bajo los auspicios del Gran Oriente de Francia; las logias Bibliografía
del Cabo pertenecen, en parte, á la Gran Logia de Ingla-
t e r r a y algunas á la de Holanda. Esta última tiene allí es- Los manuales bibliográficos de la época actual permi-
tablecido un Gran Maestro provincial. E n Monrovia, en el ten examinar detalladamente la literatura masónica. Si se
Estado negro de Liberia, una logia que hasta ahora no ha tiene en cuenta las dificultades que antes ofrecia la forma-
sido reconocida, y compuesta de hombres de color, trabaja ción de una bibliografía sistemáticamente ordenada, se-
bajo una Gran Logia particular. comprenderá que solo nos quedan algunos catálogos de li-
También Asia debe á los ingleses y á los holandeses los bros publicados entonces (1), y que los planes de los h e r -
beneficios de la Francmasonería. E n China trabajan varias manos Mossdorf, Gaedicke y L. Th. Juge, no se hayan po-
logias en Cantón, en-Hon-Kongy en Sanghai, bajo la cons- dido realizar. E n 1844 el hermano G. Iíloss, produjo una-
titución inglesa. E n el Asia Menor (en Smyrna) hay dos obra capital sobre este asunto en su Bibliografía de la
logias en actividad, una inglesa y otra alemana, ambas Francmasonería y de las sociedades secretas que están en-
constituidas bajo la obediencia de la Gran Logia provin- relación con ella. Durante quince años el autor de este li-
cial inglesa de Turquía, en Constantinopla. E n la India bro reunió todos los materiales necesarios, haciendo su
Oriental, una Gran Logia provincial inglesa cuenta ya obra lo mas completa posible; se compone de unas cinco
con setenta y cinco logias afiliadas; y además existe otra mil entregas y tiene gran valor por la exactitud de sus da-
logia inglesa en F o r t Maribra (Sumatra). L a Gran Logia tos y por su plan sistemático y general. Un apéndice, pu-
de Escocia tiene también ocho logias en Bengala y en blicado en 1856 en Nueva York, bajo el título de Bibliogra-
Arabia; la Gran Logia de los Países Bajos tiene cuatro en fía de la Francmasonería en América, y por el hermano-
Java y en Sumatra, y el Gran Oriente de Francia tiene Dr. R. Barthelmess, y el catálogo de los libros y medallas
una en Pondichéry: en fin, las Indias Orientales sostienen reunidos en Brocklyn por la logia Pitágoras, n.° 1.°, han
una publicación masónica, The Lidian Freemason. completado y acabado de una manera perfecta la obra de
E n Persia se han hecho diferentes tentativas para pro- Kloss. L a Historia de la Gran Logia de Kentuclcy, del her-
pagar la Masonería, unas veces por Europa y otras por las mano Roberto Morris, contiene también numerosas ó inte-
Indias (1). Sin embargo, hasta ahora siempre se ha trope- resantes noticias bibliográficas.
zado con implacables adversarios, no solo entre los persas
ortodoxos, sino que también entre los misioneros católicos! Filosofía
y hasta se asegura que recientemente el Schah de Persia
ha prohibido la Francmasonería en sus Estados. E l número de escritos filosóficos que tratan de la F r a n c -
E n Australia, sobre todo desde el descubrimiento de las masonería es muy reducido. Mencionaremos tan solo lo
minas de oro, algunos hermanos celosos han conseguido siguientes: Oliver, Symbol of glory shoioing the objec and
conquistar corazones al ejercicio del arte real, fundar lo- end of freemasonry, sobre todo la segunda edición; el mis-
gias y engrandecer las ya existentes, de modo que aho- mo, Teocratia phylosophy of freemasonry; Ragon, Cours
ra (2) la Gran Logia de Inglaterra tiene bajo su obediencia philosophique et inteipretatif des initiations; el mismos
diez y siete logias en Nueva Gales del Sud, ocho en la Orihodoxie maqonnique, y Redares, Etucles historiques et
Australia meridional, diez en el territorio de Victoria, dos plúlosophiques. Los discursos del hermano Seydel sobre la
en Nueva Zelanda y cuatro en Tasmania: la Gran Logia de Masonería, se podrían considerar como la obra mas impor-
Escocia cuenta con tres en el territorio de Victoria, una tante de esta clase, porque están escritos con un espíritu
en la Australia meridional, siete en Nueva Gales del Sud; esencialmente científico y encierran una verdadera filosofía
la Gran Logia de California y el Supremo Consejo de masónica.
Francia poseían una logia cada uno en las islas Sandwich;
en fin, el Gran Oriente de Francia tiene una en Otaiti. Poesía masónica
Las logias del territorio de Victoria alimentan el pensa-
miento de fundar en su pais una Gran Logia indepen- E n nuestros tiempos se ha procurado con un celo digno
diente. de todo elogio despojar las colecciones de cantos masóni-
cos de todo lo que revelaba mal gusto; se ha tratado de
corregirlos bajo todos puntos de vista (véase, por ejemplo
la Colección de los cantos de la Gran Logia de Inglaterra).
Sin embargo, todavía dejan mucho que desear. E n todas
las logias uno ó dos hermanos queman incienso á las mu-
XI sas, y se cantan con preferencia sus versos, relegándose al
olvido los cantos mejor compuestos y mas expresivos.
L a L i t e r a t u r a masónica Ninguna Gran Logia ha contribuido á la publicación de la
Colección de cantos para la Francmasonería con gran nú-
mero de cantos populares, de Federico Esk, Dusseldorf,
1851 y del Cancionero de bolsillo de los hermanos masones,
de G. Pranz; Nurnberg, 1861: algunas logias se sirven de
Desde 1814 hasta nuestros dias, la literatura masónica
ellas, pero no tienen la autoridad de las colecciones oficia-
ha tomado tal desarrollo, ha adquirido tal extensión, que
les. Recientemente se ha publicado lo que hasta hoy exis-
nos limitaremos á mencionar algunas publicaciones, para
de este modo poder ocuparnos mas extensamente de las t e de mas completo y mejor en este género: la Colección
mas importantes. de cantos masónicos, con melodías compuestas por varios
hermanos, editado por S. F . Menge, en Hildesheim. Ade-
más este periodo se distingue por el mérito de las compo-

_ (1) Los embajadores persas han sido varias veces ini-


ciados en la Cofradía, en las cortes europeas. (1) Véase el Nuevo indicador para la bibliografía, etcé-
(2) Véase Manual de la Francmasonería, p o r Schletter tera, por el doctor Julio Petzhold, 1859, n.° 37. Además el
y Zille, primer cuaderno, pág. 57. artículo Bibliografía en el Journal de francmaqons.
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 253

simones poéticas (cantos, cantatas, poesías didácticas, mado, sino que por el contrario se haya sostenido con ma-
etcétera). A la cabeza de todos figura, como el rey de la yor violencia, gracias á un gran número de libelos difama-
poesía masónica, OsearMarbacb, de Leipzig, hombre dotado torios, no puede, sin embargo, darse á estos ataques una
de genio y de las mas brillantes cualidades; sus canciones, significación especial. Unas veces estos escritos carecen
sus divisas, etc., tienen un gran valor: en él se encuentran del encanto de la novedad, bajo el punto de vista de los
reunidos d e ' u n a manera maravillosa el santo y ardiente pensamientos y de los medios de lucha; otras 110 producen
amor de Novalis, el misticismo sencillo de las piadosas efecto desde el principio por exageración manifiesta, por
chantas de los tiempos pasados, y la musa agradable y la monstruosidad de sus acusaciones, por la grosería de su
sonriente de Goethe. Después de Marbach,.podrían citarse lenguaje y por las contradicciones que en ellos se descu-
las piezas de los hermanos Hessemer, Cantos de la Cofra- bren fácilmente: por otra parte, la opinión del público
día desconocida. Y las canciones humorísticas en las publi- ilustrado acerca de la Sociedad Francmasónica, se ha mo-
caciones masónicas: Winkler, en Dresde, Vida del masón, dificado mucho, y los gobiernos están ahora demasiado
en nueve cantos; Luis Beohztein, á cuyas canciones han bien informados para prestar oidos á semejantes acusacio-
puesto música Nohr y Zollner, siendo publicadas por la nes. No podemos, sin embargo, pasar completamente en
Astrea, en diferentes épocas; G. H. Wegener, el Pater del silencio esta clase de literatura masónica; empezaremos la
francmasón y poesías masónicas, 2 . edición, 1861. Estas
a

serie de estos escritos por Sarsena ó el Arquitecto perfecto,


son las principales obras. Citaremos á los hermanos E . S-
con la historia, etc. (Bamberg, 1816). En este escrito, fa-
Auschutz, en Leipzig; Brockmann, en Hannover, J. M. Butt-
bricado por la calumnia, se engaña al público de la manera
mann, en Hamhurgo (cuentos masónicos en verso); Chr. E .
mas indigna, tratando de imbuir los juicios mas erróneos
Am. Ende, en Dresde (La consagración del masón); G. Frie-
sobre ¡a Francmasonería. E l autor de esta Sarsena (pro-
derich, en Francfort (Introductor masónico); J. P. Glock-
piamente Sarsena Andrés), es el director de música Carlos
ner, en Sudwigsbourg; Augusto Grebe, en Hildesheim;
Federico Ebers, muerto en 1838, y miembro un año antes
G. Grohmann, en Leipzig; Fr. Grúa, en Berlin (Piedra de
de su muerte de una logia, afiliada á la Gran Logia de los
talla); Dr. J. H. Léopold, en Meerane (Médico y Masón,
Tres Globos Terrestres de Berlin. El hermano Ncttelblandt
Saludo á la primavera); F r . Sal. Lucino, en Leipzig; Mahl-
ha demostrado que este libro es una recopilación de otras
mann (¿Qué es lo que atrae á los espíritus inmortales?):
once obras masónicas publicadas anteriormente; pomposos
Marx, en Duisburgo; Luis Meyer, en Magdebourg (El san-
to de los santos masónicos): Praetzel, en Hamhurgo; E. Raus- anuncios preparados para excitar la curiosidad le procu-
chenbourg, en Cassel (Poesías masónicas, 1. y 2 . colec-
a a raron una gran publicidad, reproduciendo las varias edi-
ción); G. M. Rocke, en Werbelin, K. Stelter, en Elberfeld; ciones á pesar de las falsas aserciones que contiene. Este
Jed. Voigts, en Hannover (Rosas 11 flores de Latomia); Her- libelo tuvo para la Cofradía una influencia perniciosa, por-
mán Waldow, en Dresde; Wendler, en Leipzig; Mauricio que por una parte daba á nuestros adversarios religiosos
Zille, en Leipzig (Granos de arena); G. H. L. Henbner, en y políticos la ocasión de violentos ataques, y por otra hacia
Plañen, y otros varios. creer que la esencia de la Francmasonería no consistía mas
que en las formas; que la Cofradía hallaba un pueril en-
tretenimiento en sus símbolos y costumbres, y que todo esto
Discursos masónicos
envolvía un engaño. E l Sarsena provocó varias respues-
E n t r e el gran número de discursos, algunos muy ins- tas: el Sarsena desenmascarado, el Anti-Sarsena, Conside-
tructivos, publicados, ya separadamente, ya en colección, raciones imparciales, etc. Siguiendo el orden cronológico
ya en los periódicos masónicos, nos contentaremos con se- á la vez que el literario, después de las anteriores, se pue-
ñalar los trabajos de dos hermanos, los del famoso predi- de citar el libro titulado Mac-Benac, Vive en el lujo, ó La
cador J. H. B. Draeseke, que desde 1826 ó 1829, fué el Política de la 1 rancmasoíieria (Leipzig, 1818), del "doctor
verdadero Venerable de la logia el Ramo de Olivo, en Fed. Guill. Lindner. E n esta obra parece que se trata de
Breraen, y los del célebre profesor Oswaldo Marbach, co- demostrar que solo existe el misterio de la redención de la
nocido como poeta y como sabio, y que durante muchos humanidad por la muerte de Jesucristo: que por lo tanto,
arios figuró al frente de la logia Baudouin el Tillecil, en los misterios francmasónicos eran quimeras, inocentadas y
Leipzig. Los trabajos del primero están consignados bajo errores. Esta obra, fruto del amor propio herido, encierra
el título de El obispo Draeseke, considerado como masón muchas afirmaciones históricas que no tienen alcance al-
(Magdeburgo, 1852), en la notable colección reunida por guno, y muchos ataques injustos y apasionados contra los
el hermano A. W. Müller, que contiene, como una de tan- hermanos Fessler, Schrdder y Krausse. Aunque de ella
tas perlas preciosas, una serie de brillantes muestras de la se han hecho varias ediciones, ha quedado en el olvido de
elocuencia masónica y debe considerarse como el modelo que era digna.
en este género.. Los discursos del hermano Marbach, se L a actitud hostil hacia la Francmasonería en que se co-
encuentran también en los Discursos de catecismo ( 2 . edi-
a
locó un hombre del mérito y de la importancia del profe-
ción), en las agendas para los tres grados y en los tra- sor Steffens, suscitó el asombro general; de pronto em-
bajos sobre la piedra bruta, publicados recientemente. Del prendió una apasionada y violenta campaña contra la
mismo modo que Marbach, como Venerable, fué probable- Cofradía, empleando una energía, una audacia y una deci-
mente el único que se ocupaba de la disposición artística sión provocadora en sumo grado. (Caricaturas del Mu;/
y de la organización armónica en Jos trabajos de las lo- Santo, segunda parte, 1821). Declaró que era la enferme-
gias, dando una vida espiritual á las formas, sus discursos dad de aquella época, se esforzó en demostrar por la his-
se distinguieron también por sus sentimientos religiosos y toria de la humanidad, y por la misma naturaleza de la
por su'profundidad filosófica y por su sentido simbólico, tan cosa que se había destruido como principio y como hecho;
lleno de razón y de energía; por esta razón ocuparon un que estaba en contradicción consigo misma, y que era
rango tan elevado en la historia de la literatura masónica. perjudicial á la sociedad. Sus ataques fueron victoriosa-
mente refutados por los hermanos L. Wanckell, Carlos Riis-
Libelos contra la Cofradía sler, Cristóbal Wclss y Giivell en su Respuesta á los ataques
del profesor Steffens (Leipzig, 1821). Steffens creía haber
Aun cuando durante este período hasta en los últimos dado el golpe de gracia á la Francmasonería, que en su
años el combate contra la Francmasonería 110 se haya cal- concepto solo debia la continuación de su triste existencia
254 FRANCMASONERÍA

á la fuerza funesta de la costumbre, y á la debilidad de los "Creo que el viejo delira ¿que puede producirme esto? va
esp' itus; pero las últimas páginas de la historia de la á maltratarme: creo oír hablar su corazón de cien mil locos."
Francmasonería pruehan suficientemente su sinrazón, y el Eckert, que en sus primeros años trabajaba y escribía á
poco éxito que lograron sus afirmaciones. E n 1824, el her- sueldo de los jesuítas, según se dice, encontró también dig-
mano Schudesoff, consejero ducal y consistorial, que había nos compadres entre los protestantes, entre ellos el profe.
sido francmasón entusiasta é ilustrado, trató de revivir los sor Hengtenberg, doctor en teología, que, en su Periódico
mismos argumentos de Steffens (Sobre el estado actual de la de los eclesiásticos evangélicos y en La Francmasonería y
Francmasonería y de las logias en Alemania). Presentaba los Ministros evangélicos, artículos.tirados aparte (1-3 par-
los antiguos juicios, denigraba á la Sociedad, presentaba, tes, 1854), designa el deísmo y la antipatía contra los dog-
todas las faltas cometidas por algunas logias aisladas y jior mas positivamente cristianos, como los fundamentos de la
los antiguos rituales, y con tono irónico las convertía en Franc-masonería y exige que todos los eclesiásticos aban-
faltas generales de toda la comunidad de las logias alema- donen la Sociedad.
nes, sostenía, en fin, que la Francmasonería no existia ya, Algunos miembros de la Gran Logia de Alemania toma-
y que solo faltaba extender el acta de defunción. En ei ron la defensa de la Cofradía, pero no de una manera irre-
Journalpour los francmacons se insertó una refutación de prochable bajo el punto de vista masónico. E n otro tiempo
l"s afirmaciones del hermano Schuderoff, por el hermano se daba gran peso á la declaración de la Gran Logia que
Lucius (1826, segunda entrega, p í g . 311). disponia lo siguiente: "No puede autorizarse ni tolerarse en
Uno de los libelos mas infames, á la par que mas ridí- manera alguna la comunidad masónica de un judío como
culos y despreciables para todo hombre de buen sentido; hermano de nuestro sistema, y como según el espíritu de
es la Francmasonería y su influencia en Suiza, por Carlos nuestra doctrina, sólo pueden reunirse en las logias her-
Luis de Haller (Schaffhouse 1840, y Apéndice 1811). El manas que disfruten de los mismos derechos, creemos n o
a u t o r trata de presentar á la Francmasonería como la ma- poder permitir que frecuenten las logias ni como visitado-
dre, como el origen de todas las sociedades secretas fun- res, puesto que no les concedemos la afiliación." Esta de-
dadas para derribar los gobiernos establecidos y para des- claración ha sido desmentida después por un hecho, y la
truir las religiones positivas: y sin añadir una sola prueba afirmación errónea de que el sistema de la Gran Logia es
á sus asertos, sin producir ni siquiera un pretexto, coloca el sistema primitivo ha sido refutado por Hengtenberg mis-
en el número de los francmasones á los iluminados, á los mo, como una pretensión insostenible. El hermano Rodolfo
jacobinos, á los carbonarios, á los cartistas, á los heretis- Leydel respondió al obispo Ketteler en el notable folleto
tas, etc., cómo otras tantas ramas del tronco principal. El Catolicismo y la Franc-masoneria.
A este antagonismo salido del ultramontanismo, sucedió Finalmente, todavía recordamos El Presente y el Porve-
en 1847 otro originario del liberalismo político. Este par- nir de la Franc-masoneria en Alemania; Carta abierta:
tido no podia perdonar á la Cofradía su abstención del (Leipzig, 1854). Desde su aparición este libro excitó una
movimiento religioso y político y su negativa á afiliarse gran atención, no solo por las incontrastables verdades
bajo una ú otra bandera. El autor anónimo de Fl Orden que encierra sino también por los errores, las injusticias y
<le los francmasones, puesto á la luz del dia en su actual es- las exageraciones que contiene: en suma, ejerció una in-
lado de completa nulidad, descubre en la Francmasonería fluencia útil. Su autor, que se da por un sincero amigo y
«na falta de liberalismo al no querer admitir en Prusia en ardiente partidario del espíritu masónico, desea a l a Franc-
-su seno á los judíos; en la Constitución que no concede el masonería un brillante porvenir: para esto quisiera verla
•derecho del voto á los aprendices y compañeros, y en fin' ocupándose de su propia situación, buscando lo que le fal-
en las adulaciones que los francmasones prodigan á los ta, reconociendo lo que tiene de sobra, apartando toda im-
príncip s, y en su actitud sumisa y tímida en frente del pureza, elevarse del rango ínfimo en que ha caído por sus
gobierno. "Tal cual el Orden es hoy, dice el autor en su culpas, y en fin, emanciparse de su estado de debilidad en
juicio final, ligado por los estatutos y por los juramentos que la han mantenido estériles esperanzas y una vana opi-
«1 Estado, ligado aun mas por su letargo intelectual, nada nión de sus propias fuerzas: pero no se muestra muy di-
se puede esperar de él, y no vacilamos en declarar su in- ligente en designar como promovedores del poder masóni-
utilidad como un hecho positivo." Estos ataques iban, sin co futuro á ciertos personajes y á ciertos acontecimientos.
-embargo, dirigidos exclusivamente contra un solo sistema, Este folleto se apoyó en la falsa aseveración de que la
t i de Ja Gran Logia de Alemania, no contra la Masonería Francmasonería tiene un pasado grandioso, un presente
*:n general. Este libro fué refutado por la Francmasonería mediano y un porvenir incierto; y partiendo de esta idea
en su significación actual, Leipzig, 1848. La reacción política el autor emite sus juicios y opiniones. Por lo demás de-
revivió el combate; los enemigos se mostraron mas encar- muestra poseer un especial talento para revelar y presen-
nizados, animados por los escritos de un antiguo abogado tar los lados sombríos de la Franc-masoneria, mientras que
sajón Ed. Etn. Eckert, en su periódico político de Sajoniai sus proyectos de perfeccionamiento son incompletos é in-
{por las peticiones presentadas en la Cámara, etc., y por suficientes.
«na serie de libelos como el titulado El Orden de la Franc-
masonería en su verdadera significación, es decir, conside- Escritos diversos
rado como orden universal, en el cual por medio de una
•excelente organización, se oculta una sociedad secreta que Separemos ahora la vista de los adversarios de la F r a n c -
•desde hace tres siglos ha fomentado, dirigido y realizado masonería para fijar nuestra atención en sus amigos since-
3a revolución contra todas las Iglesias y contra todas las ros y en sus propagandistas celosos. E n primer lugar en-
monarquías existentes, para elevar sobre sus ruinas una contramos un hermano que, como escritor masónico, ha de-
república teocrática social (1852) Resumen de los datos, mostrado una actividad universal y cuyos escritos figuran
por los cuales se puede condenar á la Francmasonería por entre los mejores de su tiempo como producto de la litera-
•ser el origen primero de todos los disturbios, etc., (1855- tura masónica. Nos referimos al hermano Jorge de Wede-
1856); el Templo de Salomón, es decir, carta general del kind, fundador de las logias de Worms y de Darmstadt, mó-
plan de los trabajos; Mis acusaciones personales, etc. Los dico y últimamente consejero secreto en la corte de Hesse.
escritos de Eckert recuerdan involuntariamente al lector, E n t r e otros varios escritos de menor importancia, nos que-
1 a cocina de los sortilegios en Fausto, y esta brillante frase: dan de él: 1.° Materiales de construcción, libro de lectura
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA
255

p a r a los francmasones y sobre todo para los hermanos de ría en sus relaciones esenciales con la historia de la Huma-
la Sociedad Ecléctica ( 1 . y 2 . colección, Liessen, 1820-
a a
nidad, por J. B. Krebs (Stuttgart, 1840), está en absoluto
1821), que contienen gran número de disertaciones, can- desprovista de todo mérito. El autor hubiera hecho niuchi-
tos, discursos y noticias; 2.° El Orden de Pitágoras, las re- simo mejor en llamarla Fantasía sobre la historia de nues-
uniones del oscurantismo en el cristianismo y en la Franc- tros primeros padres. Publicó además: Relaciones masónicas
masonería, Leipzig, 1820. Es la mejor obra de Wedekind. (cinco tomos pequeños) desde 1831 á 1837, bajo el nomine
en ella expone con verdadero espíritu filosófico y. elevadas de Gneiting, y el Fran 3Iaqon, por J. B. Kerning (Drcsde,
miras, sus opiniones sobre laFrancmasonería,suestado ac- 1841).
tual y su porvenir. Caracteriza la Francmasonería como El hermano Krebs dejo discÍ2">ulos, que cada uno con su
una reunión de ^©mhres que ti abajan en beneficio d é l a tendencia particular propagaron sus ideas y sus sueños, el
humanidad; afirma que de ella emana el proyecto de ñor. uno apoyándose desde luego en el misticismo religioso, el
malizar la instrucción de los hombres y acomodarla á todos otro en las consideraciones generales y en la enseñanza del
los periodos de la vida, y de aquí el que según su opinión, Verbo en un sentido filosófico, otro sobre la vida interior
la Cofradía debería propagar una enseñanza gradual parala y sobre las conversaciones con Dios, etc. La falsedad de
cultura de la humanidad y hacer que todos los miembros sus ideas brilla á toda luz; quisieran recomendar al hombre
cuiden de poner de su parte lo que debe coi-responderles que no piense con la cabeza sino con los pies. Estas son
en la grande obra de la historia humana: esta sería, en su por lo menos las deducciones que se sacan del escrito titu-
concepto, la mejor respuesta que pudiera darse á la acusa- lado: Sobre la resurrección ó sobre la verdadera vida interior,
ción de intrigas y de ataques personales. - por un hermano masón (1857). Prescindiendo de sus dispa-
Una rica c o a c c i ó n de discursos edificantes se encuentra rates, el autor de este libro es un pensador original, rica-
en la Corona de flores masónicas por el hermano Razen mente dotado, que ha leido mucho, y además es de un
(1823). Las Consideraciones masónicas del hermano Yon carácter estimable y de un mérito reconocido en su carre-
Schütz, al lado de cosas débiles é insignificantes, encierran ra práctica.
muchos detalles interesantes, muchas frases ingeniosas de Una de las obras masónicas mas instructivas y mas no-
actualidad (1825-26). Los últimos cuadernos de este escri- tables, y de la que ya hemos hecho mención en otro lugar,
to parecen en verdad destinados mas bien al público en es la Enciclopedia francmasónica con datos, etc., por C. Len-
masa que á la Asociación sola, puesto que el autor quería n i n g ; revista aumentada y publicada por un hombre
hacer de él una hoja pública, una especie de indicador ge- competente (Morssdorf), que comprende tres volúmenes
neral. publicados desde 1892 á 1828. Esta obra habia sido prece-
Una personalidad original y no desprovista de interés en dida de otra muy incompleta, el Diccionario de los franc-
el campo de la Masonería literaria y de la vida de las lo- masones, por J. G. Gudicke, 1818, Berlín. La Enciclopedia,
gias es el hermano J. B. Krebs, nacido el 13 de Abril de una de las fuentes mas fecundas para todos los conocimien-
1774 en Ueberanchen, cerca de Villingen, que después de tos masónicos, y, por decirlo asi, el vademécum de todo
h a b e r abandonado el estudio de la teología católica por la masón animado del espíritu de investigación, aumentada y
música y el teatro, se hizo regidor de la Opera en Stutt. enteramente refundida bajo el título de Manual de lu.f
gart, y murió el 2 de Octubre de 1851, después de haber francmasones, por Schlekter y Zille. El hermano Federico
presidido durante mucho tiempo, como Venerable, la logia Mossdorf, secretario de la Cancillería judicial de Dresde,
Guillermo al Sol Saliente. De una naturaleza muy noble, nació el 2 de Marzo de 1757 en Eckertsberg, y se recibió
Heno de amor y de cordial amenidad, carácter puro ó inal- como masón el 15 de Otubre de 1777 en la logia Minerva
terable, Krebs era de esos hombres cuyo esterior basta para de las Tres Palmas, en Leipzig; juró á la Hermandad la ad-
fascinar. Ricamente dotado por la naturaleza, sabio, sensi hesión mas fiel y el celo mas infatigable; y probó además
ble, este hombre amable causaba por todas partes una p r o . todas sus buenas cualidades en sus funciones de secretario
funda impresión, y, en su logia, el respeto que se le tenia de la logia Las Tres Espadas, donde se habia afiliado des-
degeneraba en un culto que exageraba su mérito. Sus es- pués de haber contribuido á su fundación como miembro
critos, redactados con las mejores intenciones, contienen de la Sociedad masónica de Dresde y como escritor. Habia
muchas cosas verdaderas y escelentes, pero también teorías sido educado dentro de algunas de las preocupaciones de
amaneradas y vanas y un sabor místico que denota en él aquellos tiempos, y habia estudiado con mucho fervor y
un pensamiento sin cultivar y poco sentido científico. celo la historia de la Hermandad, y arreglado con referen-
E l objeto final de la Masonería para él era reconocer y cia á ella una rica y preciosa colección de datos. Ya hemos
hacer revivir en el hombre una fuerza profética; y para lle- indicado qué parte activa tomó en las tentativas de refor-
gar á ese punto recomendaba mas que la actividad del mas de Fessler; mas tarde se ligó estrechamente con Krause,
buen sentido y de la sana razón, la intuición y la vida in- cuyos principios y cuyas ideas prefería á las de cualquier
terior: la cultura del hombre la consideraba sólo como un otro escritor masónico mas antiguo. P o r haber, con con-
progreso aparente.—"Profundizar el sentido oculto de los sentimiento de la logia, redactado y puesto en circulación
símbolos masónicos, decía con entusiasmo uno de sus discí- el anuncio de las Actas masónicas de Krause, fué excluido
pulos, fué para él, durante treinta años, el objeto constante de la logia por un tiempo indefinido por decisión de la
de sus esfuerzos (1). Lleno de ardor por sus ideas, marchó Maestría y por 21 votos contra 17, por cuyo motivo renun-
siempre, sin vacilaciones ni terrores, en una misma direc- ció enteramente á la Hermandad. Además de la Enciclope-
ción, é infatigable en todos los terrenos, trabajó hasta el dia nos ha dejado las Instrucciones á los masones pensado-
fin de su vida en propagar sus opiniones sin inquietarse res (Dresde, 1818), que contienen un trabajo histórico, ex-
p o r las censuras ni por los elogios. Como un enviado de posiciones generalmente comprensibles y extractos del
Dios, se presentó en un tiempo en que el escepticismo ha- Edificio de la enseñanza masónica, por el hermano Krause.
bía llegado á ser casi general en las clases eleyadas de la Entre los escritos nuevos hay algunos que no podemos
sociedad. Con el indomable valor de un profeta se puso pasar en silencio. Tales son: El Tapete en su significación
enfrente del frió indiferentismo que reinaba entonces." histórica y pedagógica, científica y moral, ó Historia de la
El libro titulado Mirada histórica sobre la Francmasone- antigua religión como base de la Francmasonería, por
S. Polak (Amsterdarm, 1855). Esta obra está llena de inge-
(1) Véase el Diario de los francmasones, núms. 24 y 26. nio y de ciencia, pero representa una tentativa apenas sos-
256 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

tenible para exponer sistemáticamente la enseñanza sim- celdas; la grana preparaba la púrpura en sus raíces, y la
bólica de la Francmasonería, como base científica é histó- viña guardaba en sus racimos la simpatía; por todas partes
rica. El autor trata de probar que el Tapete contiene toda la vegetación profética trabajó para un porvenir miste-
la enseñanza, lo mismo filosófica que moral, y todo el sis- rioso.
tema de educación de la Francmasonería, que es la imagen Las flores desplegaban las ricas armonías de sus colores,
del templo de la naturaleza, y que la Masonería, de la que, y sacudían al viento sus incensarios para festejar la nativi-
después de todo, él no ha reconocido la esencia en toda su dad del nuevo Mesías de la creación. Las rosas, los claveles,
pureza, no es otra cosa que el antiguo sabeismo,la religión las verbenas, los jazmines despedían sobre su camino puros
natural. E l mosaismo, dice Polak concluyendo, no es otra efluvios de aroma. L a ninfa salia del fondo de las aguas en
cosa que la religión natural, la religión primitiva; el cris- su- concha de plata para verle pasar, y el sindrimal noctur-
tianismo es la perfección del mosaismo, y por consecuencia no abría castamente su corola para embalsamar su primer
también de la religión natural; ésta tiene su fuente en Jos sueño.
misterios del Egipto, de donde procede también el mosais- Los animales sentían en esta era suprema de anunciación
mo; y de aquí que la Masonería es una religión natural, y j la profecía confusa de un huésped nuevo, que murmuraba
por consiguiente la continuación de los antiguos misterios sordamente en sus instintos. El toro pensativo, echado en
Haciendo abstracción de esta hipótesis histórica, el autor la pradera, interrogaba con su mirada los espacios; el
que cree que la comprensión de los símbolos se ha perdi- caballo entusiasta relinchaba al soplo del levante; el perro
do, pide que se le dé un sentido preciso y duradero; quiere simpático olfateaba en la atmósfera; el elefante confiado en
también introducir una especie de dogma en la Masonería su fuerza, escuchaba como el ruido de un paso á lo lejos;
libre, y además los hace ó los inventa; prejuzga la impar- la dulce oveja desplegaba la lana, de su vellón; el dromeda-
cial universalidad de la Hermandad, haciendo de ella una rio diforme como el terreno movedizo del desierto inclina-
religión natural, y sosteniendo que, según el Tapete masó- ba su silla hasta el suelo para recibir la carga.
nico, la naturaleza es la única y la completa manifestación Todos estos familiares de la humanidad, desconocidos
de Dios, conteniendo en sí todo lo que es digno del estudio unos á otros, se citaban en común hospitalidad. Acababan
humano. de ofrecer sus músculos y sus servicios al futuro pensador
Quería poner á disposición del hombre la Providencia de la tierra, como miembros nuevos y trabajos adelantados
secreta de las cosas, esa que ha preparado á través de las para dejarle el ocio y el recogimiento de la inteligencia.
revoluciones de la tierra y por medio de siglos de incuba- El león y el tigre, esos usurpadores, destronados por mitad
ción todas las condiciones de la existencia. Ya se adivina del imperio de la fuerza, sentían que iban perdiendo su
que esa naturaleza ha almacenado en el laberinto de sus poder, y tomaban lenta y silenciosamente el -camino d e 1

catacumbas montañas subterráneas de carbón para reno- destierro.


var algún dia en la superficie de la tierralaprovision siem- E n t r e todas estas razas que esperaban los privilegiados
p r e escasa de combustible; que depositó el hierro bajo las de la luz, que reflejan al aire todos los colores cel p i s m a ,
rocas como la espada misteriosa de la leyenda, que debia y solo sirven por su belleza; el pavo real, lujo viviente de la
dar el trono del mundo á la mano bendita que lo encon- creación; el colibrí, errante como un rastro de fuego, sal-
trara. Había sembrado en el fondo del rio un polvo de oro taba de flor en flor; la mariposa, el bengalís, el alción, el
que la corriente rodaba de ola en ola, para indicar que faisán, el jilguero, sembraban sus chispas de luz y sus p e -
el metal, rey de los metales, contendría un dia una riqueza drerías en medio de las matas de verdura, como para atraer
en su mas pequeña partícula, y circularía indefinidamente con sus resplandores la admiración aun ausente, y la única
de generación en generación. Habia enterrado en el fondo que podia comprender su esplendor.
de su crisol el rico tesoro de záfiros, ónices, rubíes y dia- Y toda la creación terrestre se arrimaba á distancia del
mantes para que cada rayo de la noche terrestre brotara hombre como en su unidad; y los seres creados, animales ó
u n dia del suelo y brillara en corona de estrellas sobre la vegetales, bajo la hoja ó bajo el pelo, vivían entre ellos en
frente del elegido. perpetua efusión, cambiando sin cesar su aliento y su sus-
L a innumerable familia de árboles, el cedro religioso, el tancia. Respiraban juntos, crecían á un tiempo. El aire,
álamo labrador, el pino doméstico, la encina intrépida en- este gran depósito invisible de todas las existencias, forma-
tre las olas y tempestades, desplegaba al aire todos los [ ba el vegetal. El vegetal, que no era más que el aire trans-
caprichos de su verdura y llevaba bajo su corteza todos los formado en cuerpo sólido, pasaba al cuerpo del animal
secretos aun inéditos de las formas que la industria humana herbívoro. El animal herbívoro, que no era mas que el ve-
debia más tarde desarrollar á la luz. getal transformado, pasaba al cuerpo del animal carnicero;
El trigo y la cebada destinados á alimentar una sociedad, pero la parte de alimento que no se habia unido á Ja fibra
crecían juntos esperando el surco fecundante. El cáñamo y del animal, volvía á la natal atmósfera en forma de vapor
el lino, esas plantas sociales también por no sabemos qué de agua, es decir, de oxigeno y de hidrógeno; de ácido
misteriosa analogía, tegian sus tenues fibras para el obrero carbónico, es decir, de oxígeno y de carbono. Las plantas
desconocido que debia algún dia utilizarlas. volvían á beber el agua y el ácido carbónico exhalados del
Y la flor cada vez más perfumada y más brillante, según animal, los elaboraban en sus alambiques, devolvían á la
que se aproximaba al sol y á los trópicos, destilaba la mirra atmósfera el oxígeno purificado, guardando el hidrógeno y
y el incienso, la laca y el alcanfor, el aceite de sándalo y la el carbono, y restablecían en todas las partes constitutivas
quinina. Vertia á manos llenas sobre la tierra, la ciruela, el del aire respirable el equilibrio que la vida animal destruía
albaricoque, la cereza, el melocotón, Ja granada, la almen- continuamente con su inmenso consumo de oxígeno.
dra, la frambuesa, la naranja, la guayaba, el mango, la pi- E n fin, la tierra maternal para todos los hijos que abra-
na, la vainilla, la banana santa de los brahmas, que fué e¡ zaba contra su seno parecía no tener, en su rotación, alre-
primer alimento, la primera gota de leche caida del seno dedor del sol, más deseo que poner por la inflexión de su
de la naturaleza sobre los labios infantiles de la huma- curva y la inclinación de su eclíptica su numerosa familia
nidad. en relación directa con la luz del sol.
L a pimienta y la canela esparcían al viento el polvo ar- Reasumiendo y echando la última mirada hacia atrás, la
diente de sus aromas, el café empapaba su savia de no sa- vida no era sobre la tierra, al otro dia del último génesis",
bemos qué electricidad; la caña preparaba la azúcar en sus mas que una vasta metempsicosis que buscaba de forma en
— — --— :—-_. HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA — . 2 j ,

forma, de potencia en potencia, de la agregación á la ve- '\ zado de faltas y de inexactitudes las mas groseras: y por
getacion, de la vegetación á la sensibilidad, de la sensibili- i fin la colección de los quince rituales masónicos por el her-
dad al instinto, del instinto á la inteligencia, el último tipo mano J . M. Ragon con noticias históricas.
que no había podido aun hallar; una ascensión infatigable
hacia la suprema emanación; una jerarquía infinita de di- Investigaciones históricas en la Masonería
versas funciones ejercidas por seres distintos, para llegar á
un ser superior y á una función de superior soberanía. En el terreno de la historia, este período comparado c o n
Y vivir para cada uno de esos seres, era participar de la el otro ha realizado un progreso muy importante: ha esta-
eternidad por la duración, y dar espacio por el movimien- blecido un punto de partida fijo é inmutable, obteniéndose
to, y al mismo tiempo por la misma ley de todos los .ele- muy serios resultados, distinguiéndose en los servicios
mentos de vida esparcidos en el espacio y en la duración. prestados al efecto por el hermano G. Kloss, el notable pre-
Cuanto mas bebía el ser en la forma para su configuración, ceptor délos masones alemanes, que con sus escritos ha dado
en la luz para su calor, en el calor para su temperatura, en el golpe de muerte á esa fábula relativa á la tradición de
la electricidad para su sensibilidad nerviosa, en el sonido un antiguo misterio cristiano de la Francmasonería proco,
para oír, en el espectáculo para ver, tanto mas tocaba al dente de las órdenes de caballería.
mundo exterior por distintos puntos de contacto, tanto E n t r e los hermanos que fueron como los precursores do
mas comunicaba con él, tantos mas tesoros adquiría su or- este investigador profundo y estudioso podemos citar a
ganismo; en una palabra, tantas mas fuerzas acumulaba doctor Federico Hedlmann, profesor de ciencias políticas
mas órganos y mas facultades y acciones, y por esto mismo en Berna. Nacido en 24 de Noviembre de 1776, en Mar-
estaba mas vivo. gertshochheim, en Franconia, fué recibido en la Orden, en
Cuanto mas dramática era en él la vida, tanto mas uni- Friburgo, en 1809, y llegó á ser en 1811 uno de los funda _
taria é individual era, porque el carácter esencial de la dores de la Logia Fidelidad Fraternal en Aaran, donde re .
multiplicidad era resolverse siempre en mayor suma de sidia entonces, como profesor que era de la Escuela Canto-
unidad; y este carácter individual mas único y mas diverso nal. En 1816, cuando anunció un Manual de la Francma-
á un tiempo, se reproducía en todas las fibras de la mate- sonería, los grandes funcionarios, invadidos de un gran
ria. Cuanto mas viva estaba, mas lo estaban también las espíritu de oscurantismo, rivalizaron para oponerse á esa
partes de su cuerpo; cuantos mas numerosos eran sus órga- propaganda. El Directorio helvético reclamó pidiendo que
nos, mas individualizados estaban. Cuanto mas elementos se sometiera el manuscrito á la censura; la logia de Aaran.
orgánicos alternados contenia su tejido, tanto mas energía decidida á no renunciar á una sola libertad en el terreno
contenia su tejido. masónico, poseyéndolas, como las poseía todas, en el t e r .
Polak parecía como que quería fundar la religión natu- reno civil, se opuso formalmente á esta pretensión. A pesar
ral en esta aplicación filosófica de la naturaleza, pero al de este apoyo, el hermano Hedlmann abandonó la logia
querer que la Masonería, combinara sus principios buscan- para evitar á los hermanos otros disgustos. Como bajo su
pluma la materia de un manual parecía tomar gran exten-
do la religión en esa naturaleza, se hacia un lio imposible
sión, renunció al proyecto que tenia, y en cambio publicó
de desenredar. Si hubiera dicho que con el ejercicio de la
los Tres Monumentos históricos mas antiguos de la I'ranc-
Masonería se podía ir hasta el necesario progreso, b á s t a l a
masonería alemana (Aaram 1819); y en seguida el almana-
suficiente ilustración para saber apreciar la naturaleza, hu-
que masónico Flores de acacia de la Suiza. E n la primera
biera tomado un buen camino que lo hubiera conducido al
de estas dos obras se dio á conocer por primera vez la O r .
sitio donde parecía quo quería ir y adonde no pudo llegar.
den de los masones estrasburgueses.
Afirmando esa teoría de que la Masonería es el antiguo
sabeismo, el hermano Polak se encuentra esencialmente en Hay que mencionar también entre los otros trabajos bis
la misma línea que la Asociación de los Grandes Maestros tóricos Las Allotries, por Jeder (1824), y la Historia, Idea
de Berlín, la cual declara que la Masonería es una institu- principal y Constitución de la Francmasonería, por Bo-
ción cristiana. Por lo demás Polak no ha explicado cómo breik (1838). Hacia 1840 comenzó una nueva época histo-
ó por dónde ha llegado al tapete que indica, que no es riográfica para la Francmasonería, cuando apareció el ver-
practicable en ninguna enseñanza francmasónica, y que no dadero maestro en este terreno, el hermano G. B. Kloss
hemos encontrado aun en ningún antiguo manuscrito de En posesión de las mas ricas y mas valiosas bibliotecas
alguna importancia. Otro que tiene con él cierta afinidad de masónicas, se sostuvo gracias al conocimiento estenso que
espíritu, y que como él s e r e m o n t a b á s t a l o s misterios délos tenia de toda la historia de la Hermandad, y á sus cualida-
antiguos para llegar á una estéril significación simbólica, des como buen crítico, á su amor á la verdad y á una acti-
es el Doctor Jos. Schanberg, de Zurich, que en su Alpina vidad infatigable; y asi fué como pudo crear obras donde
(1859 y 1860), y principalmente en su Manual comparativo todo se apoya en fundamentos sólidos, donde todo está
probado, y donde todo satisface y llena las exigencias de la
del simbolismo de los francmasones, sobre todo con relación
ciencia.
á la mitología y á los misterios de los antiguos (tres vol.,
1861 y 1862), ha dado pruebas de haber empleado un Como el sabio hermano Kloss no liabia hecho todavía
trabajo infatigable sostenido por lectores inmensos. mas que enseñar el tesoro de sus colecciones, y presentar
Entre los escritos mas recientes citaremos un excelente en una exposición metódica hechos adquiridos como cier-
folleto muy popular y acogido con aprobaciones unánimes, tos y los materiales para su futura historia de la Francma-
Adhuc stat! La Francmaqonnerie en dix queslions et repon- sonería, sus obras carecen desde luego de esas considera-
ses, por el hermano Otto Henne. ciones generales y de esa forma atractiva quepodian ofre-
E n aur>-to á las publicaciones hechas en el extranjero: cer encanto para una lectura superficial y para una con-
mencionaremos, en Inglaterra, las del Doctor Oliver: Insti- versación agradable; sus obras no podían servir mas que
tuís of Masonic Jurispriidence.—Tlie star in the East.—A de base para estudios serios. Durante cuarenta y nueve
años de actividad masónica, dice el hermano Meisinger ha-
TJictionary of symbolicál masonry, etc.
blando del difunto, en los que ni la enerrría ni el espíritu le
L a última de estas obras está basada sobre el Dicciona-
faltaron, el hermano Kloss desempeñó en la logia L a Con-
rio de Ciidicke, traducido por .Watson.Viene en seguida el
cordia de Francfort-sur-le-Mein diferentes cargos, y entre
Lexicón of Freemasonry, por el Doctor A. Mackey, secre-
Otros muchas veces el de Venerable, que lo tuvo hasta 'su
ario de la Gran Logia de la Carolina del Sud, libro heri-
33
253 HISTORIA DB LA FRANCMASONERÍA

muerte el 10 de F e b r e r o de 1854. Lleno de encanto y de de logias aisladas, tan numerosas durante les diez últimos
vida en sus discursos en su mayor parte históricos, reunia años, según hemos ya indicado antes.
muchas veces á un gran número de masones de nuestro L a Inglaterra no ha aumentado en esta última época su
Oriente, fuera de las sesiones legales, y en estas sesiones tesoro de. conocimientos históricos en casi nada. La conti-
libres pronunciaba ante ellos magníficos trozos de la elo- nuación de la Historia de Inglaterra, con notas dePreston
cuencia. Sus numerosas lecturas, su vigorosa inteligencia, por el hermano G. Olivier y su History of Freemasonry
su sentido práctico le servían admirablemente en los tra- froomthe year, 1829-1841, son las obras que figuran de
bajos de administración y de legislación. E n este sentido alguna importancia; sin embargo de que debemos decir
fué en el que el difunto tuvo el mayor mérito, é influyó que ni la una ni la otra se apoyan en actos oficiales, como
p a r a la reorganización de la Sociedad masónica de la que lo hizo Laurie en la History of the Grand Lodge of Scot-
fué Gran Maestre y Diputado Gran Maestre. Dotado de los tland, de la que una segunda edición continuada hasta hoy
mas raros y mas ricos conocimientos lingüísticos, poseyen- ha parecido en 1859 (traducida y revisada por el hermano
do el renombre y fama de médico distinguido y de ciudada- Merzdorf).
no útil reunia la amenidad y la benevolencia á la afabilidad E n América se ha hecho algún esfuerzo, aunque débil é
de un carácter sencillo y honrado. Murió á la edad de insuficiente p a r a reunir los materiales históricos en Ule
66 años. Además de muchos discursos y disertaciones nos History of Freemasonry and masonic digest embraeing an
ha dejado: 1.° Anales de la logia La Concordia de Franc- account of of the order fron the Building Salomón Temple its
fort -sur-le-Mein (1842); 2.° La Francmasonería en su ver- Progrcss etc to 1858 etc por J. W . S. Mitchell (Nueva York
dadera significación según las actas antiguas y autenticas 1858). Podemos citar como estimable monografía The His-
de las canteras y de los francmasones (1846) (1); 3.° Histo- tory of Freemasonry in EentucJcy, etc., por Roberto Morris
ria de la Franmasonería inglesa, irlandesa y escocesa con (1859).
arreglo á excelentes documentos (1685 á 1789), con una di- Sin embargo puede decirse que se abre camino con celo
sertación sobre los antiguos masones, Leipzig, 1848;4.° His- loable para la propagación de los conocimientos históricos
toria de la Francmasonería francesa con arreglo á docu- y para el desarrollo de la literatura masónica, principal-
mentos interesantes (1725 á 1830), 2 tom. Darmstadt 1852. mente por medio de la Historicál Society of Atlantic. Los
L a obra de Kloss, citada en el mimerò 2.°, fué comple- miembros de esta logia son los que han publicado History
tada de una manera notable en el libro, censurable en otros of the ancient and accepted Scotisch Site, por Roberto Fol-
muchos puntos puntos, del hermano Alb. Fallou: Los mis- ger; The early History of Freemasonry, por Steinbrenner.
terios de la Francmasonería ó el simbolismo velado de la Esta última obra se apoya en el primer tomo de nuestra
asociación masónica alemana y su verdadero origen en la historia.
historia de los Estados y de los pueblos de la Edad Media en Hay una historia de la Orden masónica en Bélgica por
Alemania (Leipzig, 1848). Este trabajo que t r a í a de la A. Cordier (1854); sin embargo no es en manera alguna
corporación de los masones alemanes, de su constitución, suficiente ni responde á las moderadas exigencias,
del origen de la Francmasonería, de los talleres y de sus Mas que ninguno de los otros paises citados aqui, la
usos y costumbres, etc., fué á su vez completado, y en par- Francia ha producido un gran número de obras de este
t e corregido en los apreciables escritos del hermano Winzer género, por ejemplo, la Historia del Gran Oriente y Acta
sobre las hermandades alemanas de la E d a d Media, y par- de Latomía por A. Thory. Y sin embargo no es conveniente
ticularmente sobre la corporación de los canteros alema- consultar los escritos de este autor sin cierta prevención y
nes y de su cambio en francmasones (Giessen, 1859). prudencia. Bazot dice que son compilaciones laboriosas y
Trabajando en el mismo sentido que el hermano Kloss, generalmente útiles, pero plagadas de errores. Además hay
que el Hermano Guil. Keller, consejero comunal en Giessen, el Resumen histórico sobre la Francmasonería, su origen, su
se ha adquirido incontestables méritos de parte de la historia, etc., por C. Moreau-Rebold; la Historia general, etc.,
Francmasonería, sobre todo, por su excelente y completa y la Historia de las tres Grandes Logias, etc.; la Historia
Historia de la Sociedad Ecléctica, con una introducción filosófica de la Francmasonería, sus principios, etc., por
para la historia general de la Francmasonería, 2 . edición.
a
Cherpin y Kauffmann; y sobre todo á Clavel en la Historia
Jiessen, 1857. Esta introducción se publicó por separado pintoresca de la Framcmasonería; y la escelente obra His-
también. Escribió además una Historia ele la Francmaso- toria del Gran Oriente de Francia, por el hermano
nería en Alemania, muy instructiva y muy útil (Giessen 1859) Jouaust.
que deja desear solamente mayor estension en todo lo que
Periódicos, calendarios y anuarios m a s ó n i c o s
se refiere al siglo xix.
E l hermano Keller merece al mismo tiempo una men- Gracias al desarrollo de la Hermandad y á su considera-
ción particularmente honrosa, como colaborador de diver- ble estension, la prensa masónica ha llegado á ser una nece-
sos periódicos masóniess de aquel tiempo, donde se presen- sidad incontestable, y hasta nuestros tiempos no ha podido
t a siempre como valiente campeón en todas las mas calu- establecerse como institución perfecta y cumplida.
rosas é importantes cuestiones, acomodándose en todas E n todas partes llueven los periódicos, los calendarios y
ellas á las necesidades sociales. Sus trabajos se distinguen los anuarios que ponen de manifiesto la vida interior y es-
por su conocimiento de las cosas y por su espíritu liberal é terior de la Hermandad, que favorecen el cambio de pen-
independiente. samientos entre los hermanos sabios y experimentados,
Para concluir, citaremos aun dos trabajos distinguidos que dan una publicidad completa á los movimientos y á las
hasta el mas alto grado en el terreno de la numismática y aspiraciones de la Asociación entera, que ofrecen datos
de la Masonería. Estos son la Numotheca numismática La- preciosos y de muchísimo interés sobre el fondo, la esencia
tomorum,por el hermano Ernesto Zacharías (Dresde 1840-46) y la historia de la Francmasonería; que ejercen en todas
y las Medallas commemoralivas de la Hermandad francma- partes y en todos terrenos una acción vivificante y saluda-
sónica, descritas é indicadas por el doctor Th. Merzdof ble, que defienden á la Hermandad contra ese reposo que
(Oldemburgo 1851), lo mismo que las historias especiales es dañoso y contra el embrutecimiento intelectual, que,
por último, contribuyen á mantener relaciones fecundas y
sólidas entre los hermanos dispersos y el resto de la Aso-
(1) Ck., tom. 1, pág. 30, y Latomia, X, pág. 148. ciación.
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA
259

E n Inglaterra la prensa masónica es inferior al número ha destruido algunos, de modo que por el momento igno-
de las logias y de los miembros que las componen. Mas ramos cuáles son los que subsisten. El Triángulo, redacta-
t a r d e de lo que era de esperar apareció la Freemasons do en lengua alemana, y publicado por el hermano
Quartely-Beview del hermano de Crucefix; y mas tarde Ed. Roehr, ha podido felizmente resistir todas las tormen-
The Freemasons Qu. Maqazine, 1850-57. tas políticas; dicho hermano es al mismo tiempo editor de
Después de 1858 pareció, bajo la dirección del hermano los almanaques alemanes-americanos, de los cuales hay
H. G. Warren, el Freem Magazine and Massonic Mirror- tres tomos en circulación. E n t r e las publicaciones que han
Al principio sólo se publicaron cuadernos mensuales, pero fracasado, el hermano Roehr lamenta sobre todo el Mirar
desde primero de Junio de 1859 apareció semanalmente. and Keystone, editado por el hermano Hynneman, en Fi-
E n Escocia se publica el Scottisch Freem. Magazine. Ade- ladelfia. El Masonic Eclectic, publicado por el hermano Si-
más, cada una de las tr.es Graneles Logias imprime y repar- mona, en Nueva York, producia también mucho bien, y
te cada año un calendario. merecía haber tenido más larga vida. El Triángulo, de
L a prensa masónica en Francia puede gloriarse de mas 1860, p.° 24, cita nominalmente toda una serie de publica-
de una obra excelente; pero muchos de sus periódicos, ciones masónicas suspendidas. Véase sobre esto también el
aun los mejores, han durado muy poco tiempo. E n t r e ellos Bauhütte, año IV, pág. 109.
podemos citar Los Frióles, del hermano Kagrn (1819); la La Voice of Masonry, publicada en Louisville (Kentuc-
Abeja Masónica, del hermano Quantin (1829). Desde 1825 ky) por el hermano Roberto Norris, ha vuelto á aparecer;
á 1829 no se publicó ningún periódico masónico. El Globo pei'o se apoya sobre miras muy estrechas y muy mezqui-
Francmasón, del hermano M. A. Dcsaulis (1838); la Revis- nas, y sus colaboraciones son poco importantes para po-
ta Masónica, de Lion; y el Lazo de los Pueblos, del herma- der ejercer una influencia de alguna significación.
no E . Franehi, de Marsella (1842); el Almanaque Pintores-
co de la Francmasonería, por el hermano Clavel (1844), y
Lista de las Grandes Logias
El Oriente, revista universal (1844), p o r el mismo. Actual-
mente se conocen El Francmasón, revista mensual, por el
hermano Dechevaux-Dumesnil, bastante desprovista de in-
terés y de m é r i t o ; La Iniciación, por el hermano Riche- Gran Bretaña
Garden, que ahora se titula Periódico de los Iniciados, y
por último, después de 1858, una publicación de gran va- L a Gran Logia de Inglaterra, fundada en 1717, cuenta
lor, El Mundo Masónico, que redacta Francisco Favre. 63 Grandes Logias Provinciales y cerca de 900 logias fi-
Hay además un Calendario Oficial y Boletín del Gran liales.
Oriente de Francia. L a de Irlanda, fundada en 1730, cuenta 15 Grandes Lo-
E n idioma holandés, el hermano Andriessen publica en gias Provinciales y 300 filiales.
Utrecht el Maqonnick Weekblad, redactado por Smit Krui- L a de Escocia, que data de 1736, cuenta con 38 logias
singa. provinciales y unas 300 filiales.
E n Suiza, la publicación mensual Esquisses Maqonn. Hay que tener en cuenta que estos datos y todos los si-
Suisses, en francés, editadas por el hermano Mercantor, guientes se refieren al año de 1860.
de Lausanna, ha reaparecido de nuevo después de una lar-
ga interrupción.
E n Alemania se publicaba otras veces, en Altenbourg, n
el Periódico para los Francmasones; éste después tomó el Francia
nombre de Templo Masónico, y se unió al Diario de los
Francmasones, publicado hoy por el Doctor Mauricio El Gran Oriente, que se fundó en 1772, y que tiene 248
Lille. Mas tarde apareció El Tejero, hoja de los hermanos, logias.
de la cual ya hemos hablado otra vez, y que tenia por di- El Supremo Consejo, fundado en 1804, y que cuenta con
rector al hermano Bernardo Sutzelberger (1837, diez y 50 logias.
ocho partes). Desde 1842, la Latomia, que la publicó pri-
mero el hermano Meissner, y después los hermanos
Morssdorf y Schlester, aparece por intervalos cuatro veces Alemania
al año. Desde el mes de Julio de 1858, el autor de este li-
bro hace parecer su periódico hebdomadario La Bauhütte L a Gran Logia Nacional Los Tres Globos Terrestres de
(logia). La Astrea, almanaque fundado en 1824 por el her- Berlin, fundada en 1744, y que tiene bajo sus órdenes
mano von Sydon, y continuado por los hermanos Bechs- 102 logias.
tein y O. W. Müller, en Meiningen se publica todos los L a Gran Logia de Alemania, que data de 1770; tiene
años; este último lo edita él solo ahora. Tenemos además 5 Grandes Logias provinciales y 70 logias filiales.
el Calendario para las Francmasones, publicado desde L a Gran Logia L a Amistad del Real York de Berlim
1861 por el hermano Carlos Van Dalen. fundada en 1798 con una Gran Logia provincial y 29
El Calendario para la Logia Provincial de MecJclembur- filiales.
go, que se publicaba otras veces bajo los auspicios del her- L a Gran Logia de Hamburgo que se fundó en 1811;
mano F r a n c . Guill., barón de Nettelbladt, no puede ser tiene una Gran Logia provincial y 26 filiales.
pasado en silencio : los trabajos históricos de su redactor L a Gran Logia de Hanover fundada en 1828 con 23
son muy importantes. logias.
En América, la prensa masónica ha presentado una gran L a Gran Logia de Sajonia, fundada en 1811, cuenta 17
riqueza; pero como "en este país todas las cosas se ex logias.
tienden en razón á su longitud y su anchura, sin llegar á L a de Bayreuth, fundada también en 1811, tiene á sus
adquirir la profundidad necesaria," muy pocas de esas órdenes 13 logias.
producciones han llegado á fijarse, á arraigarse, por decir- L a Gran Logia Madre Nacional de la Sociedad ecléctica
lo así. Muchos de esos periódicos nacieron y desaparecie- en Francfort-sur-le-Mein fundadada en 1823, con 10
ron como pájaros de paso. Recientemente la guerra civil logias.
26o HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

L a Gran Logia L a Concordia de Darmstadt, que se fun- L a de Conneticut, fundada en 1789, con 57.
dó en 1846 y tiene 8 logias filiales. La de Delaware, fundada en 1806, tiene afiliadas 12
El Supremo Consejo de Luxemburgo, que cuenta con logias.
dos logias. L a de Columbia fundada en 1814 tiene 11 logias.
Logias aisladas dependientes de Grandes Logias extran- L a de la Florida, fundada en 1830, tiene bajo sus auspi-
jeras, que son siete. cios 40 logias.
L a Gran Logia de Georgia, que se fundó en 1786, cuenta
IV con 226 logias filiales.
L a del Illinois, fundada en 1823, tiene 290 logias.
Suiza
L a de Indiana, fundada en 1818, con 250.
L a Gran Logia Alpina,fundada en el año de 1844, única L a de Jowa, fundada en 1844, con 138 logias.
formalizada y que cuenta trabajando bajo sus auspicios y La Gran Logia de Kansas, fundada en 1850, cuenta con
jurisdicción 38 logias filiales. 123 logias.
L a de Kentucki, fundada en 1800, con 311.
v L a de la Luisiana, fundada en 1812, cuenta con 712
logias.
Italia
L a de Maine, fundada en 1829, con 93.
El Gran Oriente de Italia, cuenta 60 logias. L a de Mariland, que data de 1783, cuenta con 37.
El Supremo Consejo de la Masonería simbólica de Milán, L a de Massachusets, fundada en 1777, con 99.
tiene bajo su jurisdicción 30 logias. L a de Michigan, fundada en 1826, con 104.
L a de Minnesota, fundada en 1853, con 35.
vi L a de Mississipí, que se fundó en 1818, cuenta 239 logias
filiales.
Portugal
L a de Missouri, que data de 1821, cuenta con 189
L a Gran Logia de Portugal no se sabe ni si aun existe, ! logias.
por lo menos oficialmente. ! L a de Nebraska, fundada en 1857, cuenta con 6 logias.
L a Gran Logia provincial de Irlanda en Lisboa, cuenta L a de N. Brunsw, fundada en 1856, con 22.
4 logias. | L a de New-Hamsphire fundada en 1789, con 39.
vil
L a de New-Jersey, fundada en 1786, con 52.
L a de New York, fundada en 1787, cuenta con 413 logias
Bélgica fílales.
El Gran Oriente de Bélgica no está reconocido. L a de la Carolina del Norte, fundada en 1787, con 127.
El Supremo Consejo de Bélgica en Bruselas cuenta con L a de Ohio, fundada en 1809, cuenta con 298 logias.
13 logias filiales. L a de Oregon, fundada en 1854, con 20.
L a Gran Logia de Pensylvania, que se fundó en 1786,
VIII
cuenta con 159.
Países Bajos L a de Rhode-Island, fundada en 1791, con 16.
L a de la Carolina del Sur, fundada en 1737, con 70.
Hay la Gran Logia de los Países Bajos en el Haya, fun- L a de Tennessée, fundada en 1813, con 213.
dado en 1756 y que cuenta 50 logias. L a de Tejas, fundada en 1838, con 210.
L a de Vermont, fundada en 1694, con 44.
IX
L a Gran Logia de Virginia, que data de 1778, cuenta
162 logias filiales.
Dinamarca
La de Visconsin, fundada en 1843, cuenta con 106 lo-
L a Gran Logia de Dinamarca en Copenhague fué fun- I gias.
dada en 1792 y tiene afiliadas 6 logias. L a de Washington, que se fundó en 1858. cuenta solo
| con 7 logias.

I XIII
Succia y Noruega
América meridional
L a Gran Logia de Suecia se fundó en 1780 y cuenta
3 Grandes Logias provinciales y 12 logias filiales. L a Gran Logia del Brasil cuenta 65 logias.
La republicana de Venezuela, 15.
XI L a del Uruguay cuenta con 17.
De las de Haiti, el P e r ú y la república Argentina no se
Turquía
tienen datos ni noticias oficiales.
L a Gran Logia Provincial de Inglaterra en Constanti- De las citadas, resultan 70 Grandes Logias, con mas do
nopla. (Véase Inglaterra.) 7,200 logias filiales, y cerca de 400,000 francmasones, sin
contar los puntos de los que no se tienen datos oficiales.
XII

América Septentrional Conclusión

L a Gran Logia de Alabama, fundada en 1821 cuenta L a Asociación de los Francmasones, nacida de una gran
225 logias. idea y de una incontestable necesidad de la humanidad, y
L a de Arkansas, que data de 1838, tiene 128 logias. que se extendió por todos los puntos de la tierra conte-
L a de California, fundada en 1850, cuenta con 134. niendo en su seno á un gran número de hombres honra-
L a Gran Logia del Canadá, que data de 1855, cuenta dos y llenos de celo por el bien común, desde su origen ha
con 118. contribuido esencialmente á la civilización del mundo, aun
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 261

cuando, atendiendo á su naturaleza, las páginas de la his- forma, que brilla como objeto final sobre todos los movi-
toria solo pueden citar pruebas r a r a s , estrañas y poco im- mientos, en el dominio del Estado, de la ciencia y de la
portantes de la influencia saludable que haya podido ejer- religión."
cer. L a Francmasonería no existe realmente mas que para Procediéndose en el seno de la Masonería, como debe
los que la reconocen. L a fuerza de la Hermandad no está procederse, seguirá influyendo como ha influido hasta
en )o que ella pueda conseguir como corporación, como ahora, en el desarrollo de los principios sanos y morales,
conjunto, sino mas bien en lo que ella influya sobre sus justos y rectos que han de servir de base en la goberna-
miembros y p a r a sus miembros. Pero este poder se escapa ción del Estado.
siempre mas ó menos al dominio del crítico, porque, según L a Masonería lucha ó debe luchar sin cesar contra la
dijo Lessing, las verdaderas acciones de la Francmasone- arbitrariedad y la injusticia. Los pueblos no pueden ser
ría son precisamente las que constituyen sus misterios. libres mientras los gobiernos sean arbitrarios. Aun cuando
Hasta en las mas sombrías épocas de los engaños, del en todos los Códigos políticos se escriban los derechos más
error, de la depravación, la Hermandad no dejó nunca de marcador, y aún cuando se proclamasen todas las liberta-
ser un fecundo manantial de nobles inspiraciones, de lea- des, no puede dejarse el poder encomendado al arbitrio
les acciones, de generosas ideas; jamás cesó de ser el asilo de los que lo desempeñan, porque entonces sucede que
donde se refugiaban la verdad, la libertad y la paz. Mien- todo derecho es una ilusión, todos los códigos políticos
tras mas se significaba en su sencillez, en su pureza y en una farsa, toda libertad un sangriento sarcasmo. L a liber-
su dignidad primitiva, mas profunda se hacia su influencia, tad para los pueblos,- representa la sujeción para los go-
mas extensa y mas dichosa, tanto en el interior como en biernos. Recórrase con el pensamiento la serie posible de
el exterior y con mas eficacia contribuía al bienestar del gobiernos y se verá que á medida que crece la libertad de
mundo. J a m á s , sin e m b a r g o , en el pasado pudo ella pres- los gobiernos mengua la libertad de los pueblos. En el go-
tar los servicios que quería hacer, que podia hacer y que bierno despótico de Turquía; el jefe del Estado lo puede
debía hacer, ya porque en todos los tiempos y en todos todo, y el vasallo, mísero esclavo, nada puede. En los go-
los lugares en que ella ganó terreno, tenia que dedicarse biernos absolutos, el poder por medio de los consejos y de
á defender su propia existencia, y ya porque en vez de los tribunales se halla algo mas limitado, y la acción de los
continuar perfeccionándose, obedeciendo á la imposición pueblos es algo mas libre y mas amplia que en el despo-
de su ideal esencial, se descartó de su primera forma y tismo teocrático ó militar. E n el sistema constitucional, el
perdió su unidad en deplorables divisiones. Ella quiere gobierno de ninguna suerte alcanza por sí solo á hacer las
íihora que el mundo se pronuncie abiertamente en favor de leyes ni á señalar los impuestos, y por lo mismo que el go-
su ideal, pero á. su tiempo se olvidó de realizar, primero bierno está mas limitado, el pueblo es mas dueño de sí
por sí ese ideal en cuanto fuese posible. Se trata, pues, mismo, mas libre. E n un gobierno democrático, el poder
porque es tiempo de ello, de ejecutar las reformas señala- hijo del sufragio universal, sometido á la alta inspección
das por los hermanos mas experimentados, los más bené- del país, obligado á respetar como ley superior á todas las
volos y los mas capaces, de conformar la liturgia y la cons- leyes, los derechos fundamentales del hombre, movible y
titución á las exigencias de la razón y del siglo avanzado i transitorio para que el progreso de las ideas alcance á las
en que vivimos, y de revisar todo lo que se refiera á la esferas mas altas de la Sociedad, reducido á velar por la
idea principal de la Francmasonería, á saber; que la Her- seguridad de la vida, de la propiedad y del trabajo de los
mandad forme un todo solo y compacto, lo cual no puede ciudadanos, falto de esas atribuciones que dan á los go-
obtener naturalmente por la usurpación de una autoridad biernos despóticos la forma de aquellos ídolos chinos que
suprema, sino mas bien por el libre consentimiento de los tienen cien brazos, y lo que es peor, cien estómagos, el
masones, de las logias, y de las asociaciones de estas. "Esto poder es, por su naturaleza propia tan restringido, que no
sería, dice con razón un escritor masónico (1), comprender puede cometer ninguna arbitrariedad, ni aspirar á la tira-
de una manera muy estrecha y poco digna de ella la anti- nía. Por eso, á medida que crece la libertad en el hombre,
gua Francmasonería, creyéndola acabada y c o m p h t a crece también, como hemos indicado, la responsabilidad
a h o r a , y sometiéndose ciegamente á la autoridad de un en el gobierno. Y esto se logra sin catástrofes ni grandes
sistema ó de un periodo cultivado, de renunciar al desar- sacudimientos, manteniendo en vigor los principios masó-
rollo infinito de sus bellas ideas y de los gérmenes que nicos de Libertad, Igualdad y Fraternidad, que rebosan de
desde su origen han sido depositados en su seno. las logias é inundan el mundo profano.
Por otro lado la renuncia irreflexiva á toda tradición, L a responsabilidad del poder esplica la transformación
la fácil manía de flotar siempre en las altas regiones y los del derecho divino en derecho humano. El poder absoluto,
lazos comunes de la moral y del cosmopolitismo, la igno- como suponía que habia sido instituido por Dios, y que
rancia lamentable de todos los principios positivamente era superior, por su origen celestial, á todos los hombres,
claros y esencialmente estables, no son menos de recha- y designado á gobernar por elección divina, imponía silen-
zar. Separar lo necesario y lo que ha existido desde el orí- cio á todas las conciencias, á todas las voluntades, y decla-
gen de lo que no se hace mas que por arbitrariedad; con- raba que de sus actos y de sus leyes solo debia dar cuenta
ceder poca estimación á lo que es pasajero, y por el á Dios el día en que Dios le llamara ajuicio como repre-
contrario, unirse á lo que es duradero y constante, ahogar sentante de su poder en la tierra. De aquí el que los pue-
la serie sin fin de las opiniones, gracias al principio de uni- blos no pudiesen nunca reclamar contra sus jefes; de aquí
versalidad, á ese inmutable principio vital de toda verda- el silencio sepulcral que reinaba sobre las sociedades; de
dera Masonería, este es, en nuestros tiempos el deber de aquí la ausencia del derecho; de aquí aquella oposición
todo hermano verdaderamente esclarecido. Hoy en la Ma- sorda y lenta, que muchas veces solia guiar el puñal del
sonería como en toda la vida humana, solo se trata de asesino al pecho de los reyes, cuando mas los reyes confia-
desarrollar la conciencia de sí mismo, de despertar la inte- ban en el amor del pueblo y en la presencia del poder di-
ligencia, y con respecto á la autoridad, de restablecer esa vino en su gobierno. Así el poder absoluto fué matando
autonomía del espíritu, esa concordancia de la idea con la poco á poco por medio de un plan que duró siglos, todas
las representaciones ó intervenciones, hasta el protectora-
do de los papas sobre sus armas, y los castillos feudales y
(1) Observaciones de un francmasón .sobre los estatu-
tos, etc., por el herm. Kieg.—1841. los fueros de. los pueblos y de las provincias, y trató tam-
í&2 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA =^=r-

Lien J e destruir la pureza de los principios masónicos; y ellos, en conjunto, debe corresponder por lo tanto trabajar
sobre tantas ruinas, sobre tantos restos de la antigua so- sobre ellos y sobre todos los asociados, con ayuda del ideal
ciedad, encendieron el fuego de su poder, de aquel poder á que están sometidos. Puesto que como hermanos se han
orgulloso que ascendía á los cielos y quería tener una co- aliado y han unido sus aspiraciones y sus esfuerzos para
rona tan fuerte y permanente como la corona de Dios. todo lo que hay de grande, debiendo depositar todos en un
Y la Masonería, entre tanto, seguía luchando en favor mismo punto el fruto de sus trabajos, y comunicárselo en-
de la justicia y del derecho y para que prevalecieran sus tre ellos para mutua complacencia. Porque esos esfuerzos
principios, mismos y su amor constituyen el instinto de la unión, é
Y por eso quizás, á pesar de todo, la responsabilidad del impulsan á teutativas dirigidas hacia el mismo objeto, que
poder muchas veces fué efectiva, si bien anómala. El pue- no puede ser otro que el de llegar á conseguir el bien ge-
blo, acostumbrado á ver en su rey su propia personifica- neral; pero los que no participan aún de toda la voluntad
ción, respetaba al rey como á un Dios, pero dejaba caer primitiva de los primeros, serian indudablemente rechaza-
todo el odio que le inspiraban los actos dañosos del poder dos de la participación del ideal, y deben esperar hasta
sobre la frente de los favoritos. que se despierten en ellos todos los nobles sentimientos.
Conservando la pureza de sus principios y propagándo- Nuestros hermanos militantes solo pueden reunirse en un
los, la Masonería ha tendido siempre á desterrar del poder lugar destinado á ser el punto central de todo el amor que
civil la arbitrariedad y el despotismo. L a ley debe estar les anima, de todos sus activos esfuerzos p o r la unidad, y
s o b r e t o d o s y ser respetada por todos. S i l o s encargaros de su caluroso reeogimiento. Hé aquí la primera cosa que
de ejecutarlas, los que deben cumplirlas mas severamente, buscan y se comunican entre ellos, sobre la que están de
las quebrantan, ¿con qué derecho exigirán de los demás su acuerdo y que persiguen juntos en su amor vigilante, á fin
cumplimiento? Y además, que las leyes no pueden ser ta- de b o r r a r con sus trabajos comunes todo lo que en sus
les leyes, mientras las dude el que debe obedecerlas, ma- obras y en sus acciones lleva aún el sello del egoísmo, de
yormente si constituido en alta dignidad puede con su la soberbia, de la vanidad ó de esperanzas terrenales.
ejemplo dañar las costumbres públicas. "Así entienden que deben conducirse; y, sin embargo,
Y por eso también en aquellos tiempos de confusión de dejan á cada uno libertad para obrar á su manera, según
derechos y de ideas, la Masonería trataba de atraer á su su actividad, su instrucción y su cultura. Siempre se pro-
seno á los príncipes y á los grandes, á fin de que se acos- curan una dulce satisfacción para ellos y p a r a sus herma-
tumbraran á prescindir de la arbitrariedad y á sujetarse al nos, y no puede ser de otro modo, y con'ese goce hacen
derecho. E s preciso, indispensable aprender y no olvidar germinar para ellos y sus hermanos un ideal, cuya apa"
que todos cuantos violan las leyes, ya sean poderosos, ya riencia exterior y cuya belleza tienden hacia la fuerza y la
humildes, han de responder de esta, violación que rebaja actividad de la voluntad. Esta satisfacción ó este goce
la sociedad. suele ir precedido , ó suele ser seguido de un sabor amar-
E m p a p a d a en estas ideas, en esta época se ha convenci- go, sin que por eso el goce se disminuya. Porque, á pesar
do la Asociación francmasónica, que el fin de todas las de todas las contrariedades, lo que se obtiene por la ac-
verdaderas reformas que se han planteado, es la mejora de ción común, por hombres animados de los mismos senti-
las constituciones en sentido de la Libertad, de la Igual- mientos , no puede nunca hacer el efecto que baria una
dad y de la Fraternidad, y respetando siempre la dignidad perniciosa mentira ó una fanfarronería arrogante, cuando
de los sencillos miembros y de las corporaciones; porque se trata de todo lo que hay de mas grande y de mas divi-
no es precisamente en el ritual, sino mas bien en la Cons- no. Ninguno se apega con pasión á su pensamiento, y lo
titución donde hay que buscar el solo y verdadero testi- deja én el momento en que su hermano le indica otro m e -
monio del objeto final de la Sociedad. Cada legislación jor, y no se tropieza con dificultades nacidas del amor pro-
masónica debe reconocer la universalidad de la Herman- pio, para dejar un medio de acción, si se ve que es menos
dad y los antiguos b'mites trazados; no perder jamás de á propósito y adecuado que otros, p a r a conseguir el objeto
vista el conjunto de la Asociación y admitir como principio de nuestros deseos y de nuestras esperanzas. Si una unión
la independencia y la autonomía de las logias. Las Grandes semejante y esa facilidad que hay para modificar ó cam-
Logias no pueden tener mas que poderes ejecutivos y ad- biar las opiniones personales, no nos condujese al triunfo
ministrativos, y deben ser la expresión fiel de las logias de la verdad, no habría en el mundo medio de conseguir
que les están sometidas. tal victoria."
L a Francmasonería, como todas las cosas santas, tiene Sobre esta teoría del corazón,la filosofía de la Orden re-
necesidad de un culto; y este culto, por lu tanto, debe ser clama la modificación de las leyes para poder conseguir
modificado y ennoblecido conforme al espíritu de la época, la modificación completa de la sociedad. En esto debe
pero conservando en lo posible su forma primitiva según fijarse la Masonería; en esto debe trabajar y trabajará.
los antiguos y los mas sencillos y los mas admitidos ritua- "La Masonería tuvo su origen en los tiempos antiguos
les. Con esta convicción, recomendamos á nuestros lecto- en la necesidad de asociarse para fabricar el hogar prime-
res los principios fundamentales del hermano Seydel ro, el templo después, el palacio mas tarde. Hecho esto,
(Apéndice D). la Masonería debe continuar su pensamiento, regenerando
P o r último, no queremos concluir sin volver á citar un la sociedad y haciendo que el hombre ocupe dignamente
libro, del cual nos hemos ayudado en la Introducción del el hogar, el palacio y el templo.
primer tomo (1); este libro son los Discursos sóbrela Franc- "El objeto de la humanidad, debe ser prolongar la vida,
masonería, dirigidos á los pensadores que no son masones. que es la mediación entre lo finito y lo infinito, la unión
—"Nosotros sabemos, y esto lo dice en su página 222, que del tiempo con la eternidad, la destrucción de los b'mites,
en esta Hermandad no se encuentran reunidos mas que el arca divina arrojada sobre el abismo.
hombres que se han dedicado á cultivar el amor á Dios y "El mejoramiento de nuestra condición social y política,
á combatir con gran desinterés los intereses opuestos; á es la extensión de la vida; y para su mejoramiento debe
hoy trabajar la Masonería, que es la representación del
bien en oposición á la representación del mal.
(1) También nosotros hemos tenido á la vista esta obra
p a r a ampliar ó modificar algunas veces nuestra traducción. "Cuando la Orden haya arraigado fuertemente las bases
—(N. del T.) de esta filosofía, será cuando se desarrollará hasta lo in-
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

creíble el cariño íntimo en la gran familia humana. En- "La filosofía masónica lleva hoy en si una nueva efusión
tonces se amará con noble pasión el arte, que es su esplén- de la divinidad, y brilla de un modo espléndido en el es-
dido vestido, y la ciencia, que es la confidencia imperece- pacio.
dera del mundo á nuestra alma. Así es como se llegará á "Ha hablado para aquellos que han sabido comprender-
admirar la belleza esparcida sobre la faz augusta de la la; ahora es necesario que estos últimos la pongan en la
naturaleza. L a admiración no es mas que el amor llevado teoría y en la práctica al alcance de todos.
á su mas alto poder, el sonido del alma que brota al golpe "En el terreno del bienestar material el esperítude aso-
de la belleza. Cuanto mas preparada está el alma, tanto siacion que siempre h a dado vida á la Masonería, es nece-
mas vibra con la emoción. sario que se extienda para que produzca sus fecundos y
"Busca las profundas verdades inscritas en el fondo de saludables resultados en todos los centros de la sociedad
las cosas, bajo el velo de los misterios. El conocimiento en humana,
el hombre no es mas que la conciencia esterior de Dios, "La ciencia que ha de salir de ese espíritu, abre al hom-
porque él es el que siente y piensa dentro de otros, el que bre un nuevo campo de trabajo, y desarrollará el crédito
siente y ama en nosotros, y la afección y el estudio no son que se introducirá por todas partes fundando una nueva
mas que una santa hospitalidad, una cena intelectual que propiedad.
nos prepara continuamente para el Cristo eterno siempre "Con este desarrollo el pueblo mas pobre es admitido al
presente en la Humanidad. Adora la poesía; que es la flor reparto del pueblo mas rico; el suelo infecundo por falta
de la creación; respeta el arte, que es el rayo de Dios so- de capital, se fecunda con el capital de otros puntos, y la
bre las criaturas; bendice el entusiasmo, que es el aroma riqueza se unlversaliza por su movimiento natural de es-
del sentimiento; y á cada grado de la ciencia ó del arte pansion.
que se alcance, á cada vibración de las fibras, bajo la amo- "En este sentido, también trabajará la sociedad por im-
rosa presión del mundo, á cada éxtasis, á cada explosión poner la solidaridad entre los Estados, y por desarrollar
de la lira esterior, se aproximará mas á Dios, lo sentirá de la simpatía, el afecto y la amistad, aumentando la acti-
mas cerca, y comprenderá que el soplo de su aliento, es el vidad.
soplo de la inmortalidad. "También se purificará la moral, desacreditándola guer-
"Estudiando las ciencias íntimas de la Masonería, pode- ra, revisando la legislación, humanizando la ley, desterran-
mos llegar al punto apetecido, porque conoceremos la con- do la pena de muerte, suprimiendo la infamia, cerrando
dición de nuestro perfeccionamiento; poseemos la moral las casas de juego, proscribiendo la lotería, prohibiendo la
individual, que no es mas que la jurisprudencia de nuestro mendicidad, cerrando las cárceles, fundando colonias agrí-
destino, y se llegará así á la moral colectiva que debe cons- colas, edificando granjas penitenciarías, propagando las
tituir la vida de las naciones. escuelas, predicando la temperancia, aumentando la pre-
"Para calcular si es verdadero y conveniente un sistema visión, multiplicando las cajas de ahorros, haciendo habi-
político, ó, mejor dicho, social, no tenemos mas que ajus- tual la caridad, estudiando la cuestión de la miseria, pre-
farlo á los eternos principios que sirven de base á la Ma- parando la redención del proletariado y proclamando en
sonería, y ver si traerá á la sociedad mayor suma de vida, fin la realización de todas las promesas que se fundan en la
de ciencia y.de simpatía, Si la trae será conveniente, acep- fraternidad humana, pedida por el Evangelio.
table y verdadero, al paso que toda organización social ó "La arquitectura, base primordial de la Masonería, debe
política que condena á una parte de la comunidad á la obedecer al impulso de la ciencia con el arte, y la Orden
miseria, á la ignorancia, á la servidumbre, que mutila mi- masónica, después de recoger con respetuoso cuidado la
llones de existencias, es inmoral y condenable por la Or- herencia completa de la tradición, estudiará el modo do
den. Miente á la civilización, niega á la historia, es decir, sustituir con ventajas las antiguas fabricaciones,mejorando
la palabra misma de la Providencia, y por lo tanto tiene las del porvenir.
que ser rechazada por la Masonería. "Hubo un tiempo en que había siervos. El siervo no poseía
"La Masonería, amparada en su historia y en su filosofía, en el suelo mas que la humilde piedra de su hogar. Culti-
tiene que luchar para que en lo sucesivo no haya clases vaba rigurosamente cada año la tierra preparada por or-
desheredadas de riqueza, de conocimientos, para que no den del señor, sin cuidarse del inmenso desierto que le ro-
vuelvan á establecerse esas sombrías leyes de sacrificio que deaba, hasta que llegó u n dia en que el señor le señaló
han pasado sobre millones de seres aparecidos, y desapa- esas tierras desiertas, rompió el pacto de conquista, y 1c
recidos eu un coro horrible de sufrimientos, ignorados de ofreció la propiedad con la libertad.
la humanidad, caídos y hollados por los demás sin haber "Así nació la emancipación material que acabó de asegu-
visto en ninguna parte en la vida la alegre sonrisa de la rar la Masonería, formando asociaciones para dar casa y
divinidad. hogar á esos nuevos seres que eran cosa que pertenecía al
"En el punto en que hoy se e n c u é n t r a l a Masonería, es señor de la tierra.
necesario que analice y fije los verdaderos términos de su "La ciencia ha hecho lo mismo en el terreno moral, y de
historia para que haga esencialmente comprensible su filo- hoy mas la Masonería debe influir para que termine la ser-
sofía, y sirva para el progreso moral do la Masonería como vidumbre moral, como en otro tiempe influyó para acabar
en otro tiempo ha servido para su progreso material. con la servidumbre material."

i'itt
É N D IG E
ADVERTENCIA DEL TRADUCTOR

n nuestro concepto, por lo que mas se d i s t i n g u e la historia de F i n d e l , es


por el método y por el plan de la obra. Y á pesar de eso, el segundo tomo
está escrito con g r a n precipitación y con tan escaso caudal de datos, que
difiere mucho del p r i m e r o , y sobre todo es m u c h o mas corto, sin e m b a r g o
de que las épocas que refiere h a n sido mas fecundas en acontecimientos
masónicos.
Uno de los p r i n c i p a l e s defectos de esta obra, consiste en que no es, como el a u t o r s u p o -
n e , u n a historia g e n e r a l y completa de la Masonería, sino u n a h i s t o r i a especial de la
Masonería a l e m a n a , con a p u n t e s y datos muy incompletos y equivocados, y erróneos a l g u -
n a s veces, respecto á la Masonería en g e n e r a l .
Y a u n todavía son admisibles hasta cierto p u n t o esas noticias y esos datos de Findel,
cuando se refieren á los paises del Norte: en los del Sur, se conoce qHO no ha tenido oca-
sión de a d q u i r i r l o s , y los pocos q u e cita, s e g u r a m e n t e que no son de origen muy j u s t i -
ficado.
P o r esto, sin d u d a , h a quedado tan corto el s e g u n d o tomo de su obra, que pudo e s t e n -
derlo a u n m u c h o mas q u e el p r i m e r o , si h u b i e r a podido a d q u i r i r todas las noticias sobre
el desarrollo y progreso que la Masonería h a tenido en este siglo en el Mediodía de E u -
ropa.
E n el mismo estado se e n c u e n t r a la obra con relación á la Masonería de América. T a m -
poco h a podido t e n e r á la vista todos los datos y noticias q u e hoy existen respecto á ella.
Estamos s e g u r o s de que la desproporción que hay entre el segundo y el p r i m e r tomo,
nace de que á última h o r a le hicieron falta á F i n d e l los datos y noticias con q u e contaba,
y se conformó con los pocos que pudo a d q u i r i r ; y fueron tan pocos, que hicieron acortar la
obra en su última parte de u n a m a n e r a notable.
Al hacer la t r a d u c c i ó n , hemos consultado m u c h o s de los documentos á que Findel se
refiere, y con a r r e g l o á ellos, hemos dado a l g u n a s veces mas estension al texto; pero esto
no h a podido influir m u c h o en las proporciones de la obra, p o r q u e n u e s t r a estension no
pasaba de la forma: n u n c a quisimos v a r i a r en n a d a el fondo.
Tenemos el propósito de s e g u i r esta historia desde el a ñ o en q u e la¡ dejó Findel hasta
268 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

n u e s t r o s dias, siguiendo el mismo plan y el mismo método empleado por el dicho autor, no
solo porque no lo creemos malo, sino además por no p r o d u c i r u n a confusión que h i c i e r a
i n i n t e l i g i b l e n u e s t r o trabajo.
Tenemos este propósito, r e p e t i m o s , pero todavía, hoy mismo no podemos decir fijamente
si lo realizaremos en seguida, pues a u n no h a n llegado á n u e s t r o poder todos los datos y
noticias que necesitamos, y que q u e r e m o s que sean verídicos, estensos y completos, para
s u p l i r y e n m e n d a r de cierto modo a l g u n o de los defectos y faltas que se advierten en la
obra de Findel.
El apéndice, que es lo único que nos queda que a r r e g l a r de ella, es mas bien que a p é n d i -
ce, u n a colección de notas referentes al texto, y en las que se limita á la aclaración de m u y
poquísimos p u n t o s .
Son datos mas bien curiosos que i n t e r e s a n t e s , pero que importa conocer. En l u g a r de
notas aclaratorias h u b i é r a m o s deseado notas c o m p l e m e n t a r i a s ; y así era de creer que fuese
al leer el epígrafe de Apéndice; y así i n d u d a b l e m e n t e se p r o p u s o h a c e r l o el autor, y d e b i e -
ron faltarle á última hora los datos necesarios p a r a realizar su p e n s a m i e n t o .
Sea como q u i e r a , con la t r a d u c c i ó n del apéndice, tal como está, c u m p l i m o s n u e s t r a m i -
sión de traductores, r e s e r v á n d o n o s el e s t e n d e r n o s mas en n u e s t r a s apreciaciones y j u i c i o s ,
si por n u e s t r a cuenta y riesgo c o n t i n u a m o s la historia de la Masonería hasta nuestros dias,
como pensamos h a c e r l o .
Tenemos la íntima convicción de q u e lo que e n t r a ñ a , significa y r e p r e s é n t a l a Maso-
nería, es constantemente u n a idea p r o g r e s i v a como la h u m a n i d a d y como la civilización.
Así es, que cada época se señala por la misma H e r m a n d a d con u n movimiento de adelanto
social.
La Masonería r e p r e s e n t a la i n m o r t a l i d a d que se realiza cada dia en nosotros mismos,
p o r q u e está e n c a r n a d a en u n a facultad í n t i m a y misteriosa que tenemos y á la que damos el
n o m b r e de m e m o r i a . En ella se fija todo lo que vemos, sentimos, a p r e n d e m o s , conocemos,
queremos y a m a m o s . Nada hay que no caiga allí, y quede g u a r d a d o como en una arca s e -
llada. Allí se acoge y a c u m u l a toda clase de recuerdos; todo lo que de cerca ó de lejos parti-
cipa de la idea de lo infinito, de lo eterno; la ciencia, la poesía, el e n t u s i a s m o , la verdad, la
beneficencia; todo esto, transfigurado y depositado en la m e m o r i a , deja un recuerdo i n -
mortal.
Eso, pues, que llamamos memoria, es desde esta vida el ser i n m o r t a l , ó mas bien, el
embrión destinado á la i n m o r t a l i d a d , q u e formamos nosotros mismos cada dia y á cada
h o r a con n u e s t r a s obras, con nuestros estudios, n u e s t r a s aspiraciones y n u e s t r a s v i r t u d e s .
Puede decirse que cada h o m b r e es en la tierra el creador de su propia e t e r n i d a d , ó p a r a es-
presarlo mejor, del sitio que o c u p a r á en la e t e r n i d a d .
P a r a p r e p a r a r l a se necesita a l i m e n t a r l a y a y u d a r l a con la historia, refleja del pasado, y
con la filosofía, a n u n c i o del p o r v e n i r .
Esa historia y esa filosofía d e n t r o del círculo masónico, es decir, en el terreno de la v i r -
tud, de la verdad, de la razón y de la j u s t i c i a , h a n de servir p a r a la r e g e n e r a c i ó n h u m a n a .
P o r eso precisamente es por lo que creemos que la h i s t o r i a de la Masonería no puede l i -
mitarse á lo que Findel ha hecho en esta o b r a . Y sin e m b a r g o , es tal vez la única de este
g é n e r o , ó al menos la que facilita mas noticias y datos.
De la historia de la Masonería debe resultar que esta Sociedad ha trabajado s i e m p r e , y
está dispuesta á trabajar a u n con mas e m p e ñ o , por que desaparezcan las injustas desigual-
dades sociales, que entristecen á unos, i r r i t a n á los otros, y son en todo caso sombras s i -
niestras y a m e n a z a d o r a s que espanta la civilización.
Las razones históricas de esas dolorosas desigualdades ya no existen hoy, ni es fácil
que puedan existir para lo sucesivo.
En el pasado, respetando los hechos c o n s u m a d o s , se ha. admitido en la m a r c h a de la h u -
m a n i d a d , que el esclavo es mas avanzado en redención que el salvaje, el siervo mas que el
esclavo, el colono mas que el proletario; y que á cada movimiento de avance de la h u m a n i -
dad, los que vienen detrás p a s a n á o c u p a r el puesto que o c u p a b a n los de d e l a n t e .
Ahora, gracias al progreso establecido, h a y que r e l e g a r estas razones á los siglos pasa-
dos, y no d a r á los débiles pretestos p a r a a t r a s a r ó ajustar el rescate de las clases s u m e r g i -
das a u n en la n o c h e de la i n t e l i g e n c i a .
La historia de la Masonería desde este siglo debe e n s e ñ a r que en los círculos masónicos
— HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA • . 269

la libertad no puede ser u n a fantasía, como en la Edad Media, ni un paseo tumultuoso al Ca-
pitolio s i g u i e n d o las indicaciones de un Rienzi, sino que es una idea p e r m a n e n t e , Jija, r e -
g u l a r , majestuosa, como lo es la m a r c h a de los astros en el espacio. Si hoy se tratara de
volver á las ideas a t r a s a d a s , b o r r a n d o las huellas que h a n dejado las evoluciones y las r e -
voluciones, nos convertiríamos todos en viajeros de la m u e r t e , c o r r i e n d o tras las sombras
del p a s a d o .
De la historia de la Masonería, si es filosófica, ha de r e s u l t a r todo esto y en ella ha de
alimentarse el espíritu para p r e p a r a r á la Orden á la realización de los lines que se p r o -
pone.
Así estamos seguros que se h a r á y así deseamos que se h a g a .
A P É N D I C E

A.—Compendio de los Estatutos de los Canteros alemanes del 25 de Abril de 1419. = B.—Documentos masónicos
= C.—Historia y artículos de la Francmasonería. — D.—Ordenanzas generales (antiguas). = E.—La Orden
de los Caballeros del Templo, y su pretendida constitución. = F.—Los documentos de Colonia y su fallo de autenti-
cidad probada por escritos. = G.—La falsedad de la Orden detrito escocés del grado 33."—Principios para iodo
cambio futuro de las formas de reuniones de la Francmasonería.

A. — COMPENDIO D E LOS ESTATUTOS D E LOS hasta nosotros. Y con el objeto de asegurar esta marcha
CANTEROS ALEMANES DE 25 D E ABRIL pacífica y de permanecer todos, maestros y compañeros
D E 1 4 1 9 (1) del mismo oficio, reunidos en Capítulo, en Spira, Strasbur-
go y Ratisbona, hemos, en nuestro nombre y en el de los
; N el nombre del Padre, del Hijo y del maestros y compañeros de nuestro común oficio, renovado
Espíritu Santo y de la gloriosa Madre y rectificado esas antiguas costumbres, y de buena volun-
María; y á la memoria eterna de los tad y amigablemente nos hemos asociado á esta Herman-
cuatro Santos coronados, sus bienaven- dad y hemos adoptado de común acuerdo estos reglamen-
turados servidores. E n vista de que una tos, y hemos prometido en nuestro nombre y en el do.
verdadera amistad, concordia y sumisión nuestros sucesores, observarlos fielmente, según se encuen-
son el fundamento de todo-bien, nosotros nos comprome- tra consignado mas adelante.
temos, para utilidad pública y p a r a la de los príncipes, Primero se establece, que si llegara el caso de que algu-
condes, señores, villas, fundaciones y monasterios que en nos artículos d.j este reglamento se considerasen muy difí-
la actualidad hacen ó después han de hacer construir ciles ó muy severos, ó demasiado fáciles y suaves, los que
iglesias, coros ú otras grandes obras de albañilería, de faci- en la Orden se encuentren en mayoría podrán dulcificarlos!
litarles todo lo que sea necesario en bien de ellos y para suprimirlos ó adicionarlos según las necesidades de los
la utilidad también de todos los maestros y compañeros de tiempos y de los países y atemperándose á los acontecimien-
los oficios de albañil y canteros del país alemán, de evitar tos; estos artículos decretados en Capítulos convocados con
todas las discordias, malas inteligencias, disputas, gastos y este objeto, y contenidos en este libro, deberán ser obser-
perjuicios que se hayan introducido entre los del oficio* vados á causa del juramento que ha debido prestar cada
p o r causa de algunos maestros que no han observado l a s
uno.
buenas costumbres de sus predecesores y las que los ami- ítem.—El que sea de nuestro oficio y quiera entrar de
gos del oficio han establecido, practicado y trasmitido buena voluntad en esta Orden, aceptando lo que dispone
el reglamento contenido en este libro, debe prometer obe-
decer todos los puntos y artículos; estos deben ser maes-
(1) El texto de este documento está tomado en Held- tros que sepan trabajar en la fabricación de buenos edifi-
mann (los Tres mas antiguos documentos de los franc- cios, que sean libres y que no sirvan contra su voluntad
masones alemanes) y esta reproduccian está certificada po * 1

en ningún oficio.
el arquitecto hermano Osterrieth y por el notario Eggi
mann, de Berna, y es el que mas fielmente expre- ítem.—Las construcciones que hayan sido empezadas á
sa el antiguo ortógrafo. El hermano Krause da este do- jornal, deben ser concluidas bajo las mismas condiciones,
cumento en su obra Los Tres Antiguos Documentos, en Estrasburgo, Colonia, Viena, Passau y otros puntos y
de una copia encontrada en 1817, por el Hermano Steglitz,
que no se distingue ciertamente por la fidelidad de la tras- en los talleres adheridos á estas construcciones. Estas
lación. obras citadas deben continuarse á jornal, y no deben em-
272 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

prenderse otras á destajo ni de cualquiera otra manera en otro puede hacerlo en justa reciprocidad de otros servicios
el entre tanto, á fin de que el asunto no tenga ningún per- ó por afecto y consideraciones de camaradas.
juicio, á menos que todos se conformen y se haga de buena ítem.—Un maestro que dirija solo una obra, puede aso-
voluntad. ciarse para la dirección con otros tres obreros, así como
ítem.—Si un maestro que haya emprendido una obra puede tener también compañeros en su mismo taller
muriese sin terminarla, todo otro obrero ó maestro que (logia), sin permiso especial de sus superiores. Si tiene mu-
conozca la albañilería y que sea apto p a r a la obra, puede chas obras, no puede aumentar mas que dos obreros á
presentarse para obtenerla, á fin de que la persona que la los ya indicados, de modo que sean anotados.
encargó pueda proveer á la necesidad que tenga en los ítem.—No debe ser recibido en la Orden ningún maes-
trabajos de albañilería. Los compañeros que conozcan y tro ni obrero que no comulgue cuando menos una vez por
sepan el oficio pueden también presentarse. año y que no practique una vida cristiana; ni al que fre-
ítem.—ífi un maestro cualquiera, que tenga entre manos fuente el juego y pierde en él el fruto de su trabajo. Si por
una obra de esta clase, llega á moiir y otro maestro llega casualidad algunos de los admitidos ya en la Orden, come-
y encuentra piedras cortadas colocadas ó sin colocar, sea por tiese las faltas que hemos indicado, ningún maestro debe
la razón que quiera, no debe hacer quitar las piedras ya frecuentar sus relaciones, ni ayudarle ningún compañero,
colocadas ni desviar las picadas sin colocar, sin el consejo sino mucho tiempo después que haya abandonado sus
y la aprobación de otros obreros, para que los propieta- malas costumbres, y haya sufrido los castigos que le haya
rios ú otros que hacen construir esta obra no tengan que impuesto la Asociación.
hacer gastos inútiles, y el maestro muerto sea censurado Ningún obrero ni maestro debe vivir en amancebamien-
sin motivo. Pero si los propietarios quisieran mandar des- to. Si lo hace, ningún compañero ni cantero debe trabajar
hacer la obra, entonces el nuevo maestro debe cumplir su para él ni tener con él relaciones.
deseo, siempre que considere que no hay peligro. Si acon- ítem.—Cada orador debe respetar á su maestro, estar
teciera que se empleasen albañiles para cortar las piedras sumiso y obediente á él según lo exigen los derechos del
ó para colocarlas, si el maestro vé que son capaces para oficio, serle adicto, como es usual y justo; y lo mismo
todas estas faenas, debe alentarlos y ayudarlos para que deben hacer los compañeros.
los propietarios no sufran perjuicios con los retardos; y l o s Si un compañero después do volver de un viaje, quisiera
que sean así socorridos, no deben ser comprendidos en continuarlo, debe pedir permiso á su maestro y á su taller
este reglamento, á menos que no acepten todos sus com- (logia) y obtener certificación en que conste que nada
promisos de buena voluntad. E n una misma fabricación no debe al taller y que nada hay que reprocharle por su con-
deben trabajar dos maestros, etc., etc. ducta.
Ítem.—Si un maestro al emprende)' una obra da el plan Cada compañero en viaje, en cualquier taller donde sea
formalizado de la fabricación, no debe cambiarlo si el plan colocado, debe obedecer á su maestro y á su orador, según
ha sido sometido á la aprobación de los Señores, de la el derecho y la costumbre del oficio, y observar el orden y
Villa ó del país, p a r a n o correr el peligro de ocasionar di- las libertades que estén en uso en el taller. No debe cen-
ficultades y la obra quede sin concluir. Cualquiera que sea, surar ni secreta ni públicamente la obra de su maestro, á
maestro ó compañero, que intrigue para que se despida á menos que este maestro proceda descaradamente contra los
otro maestro de nuestra Orden, de una obra que haya ya reglamentos, en cuyo caso todos tienen el derecho de re-
emprendido, ó que trate de obtener secreta ó públicamen- procharle su conducta.
te, sin que el maestro que la tiene á su cargo lo sepa, de Todo obrero que tenga la dirección de un taller al cual
sustituirlo, sea la obra grande ó pequeña, deberá ser ex- se haya comunicado este reglamento, tiene el derecho de
pulsado, y ningún maestro ni compañero debe conservar juzgar y castigar, en el radio de su jurisdicción, todas las
relaciones con él; y ningún compañero de nuestra Orden discordias y todas las faltas que se relacionen con el oficio;
debe ayudaile mientras dure el trabajo que ha adquirido y todos'los maestros, oradores y obreros deben obedecerle
de una manera tan desleal; y esto durará todo el tiempo en esta circunstancia.
que pase sin que la obra vuelva á ser entregada al que fué Si un compañero ha viajado etc.
despedido, dándole así la debida satisfacción. En todo caso ítem.—El maestro que posea un ejemplar del libro, debe
el que intrigó p a r a apoderarse de la dirección de los tra- tener mucho cuidado de él, en conformidad con lo jurado
bajos, será castigado según el reglamento de los maestros según reglamento, á fin de que no puede ser copiado, dado
y como está prescrito. ó prestado ni por él ni por los otros, á fin de que los libros
Ítem.—Ninguno puede aceptar una obra de albañilería permanezcan intactos según lo han dispuesto las gentes
si no sabe hacerla según los planos, si no ha servido ya con del oficio. Si alguno que pertenezca á la Orden tuviese ne-
aprovechamiento á las órdenes de un hombre del oficio y cesidad por casualidad de un artículo ó dos, el maestro
si no ha sido u n hombre utilizado en los talleres (logias). puede dárselos por escrito. El maestro debe hacer leer á
Si aconteciese que á pesar de esto quisiera emprender la los compañeros este reglamento todos los años en los ta-
obra, ningún compañero deberá ayudarle, para que no se lleres.
corra el riesgo de que el propietario haga gastos inútiles Ítem.—Si se produjese una queja concerniente á una
por la ignorancia del maestro inepto. mejora introducida, ó si se hubiera de lanzar á alguno del
Ningún obrero maestro debe aceptar dinero por enseñar oficio, ningún maestro deberá decidir el asunto por sí solo
cualquiera cosa concerniente al oficio á un compañero- en su radio, sino que deberá llamar á los otros maestros
Del mismo modo ningún orador (1), que era el que re- que tienen igualmente el reglamento y las facultades en la
emplazaba al maestro cuando se ausentaba, debe enseñar Hermandad; deben ser lo menos tres y además los compa-
tampoco por dinero á ningún compañero, como se ha di- ñeros del taller de donde proceda la queja. Lo que estos
cho antes. Pero si alguno quiere enseñar alguna cosa á tres decidan con la mayoría, según su juramento y su con-
ciencia, debe ser observado por el orden entero de la gen-
te del oficio.
ítem.—Si se produjese una discordia entre dos ó mas
(1) E l orador tenia en losltalleres alemanes las mismas
atribuciones que los primeros vigilantes en los talleres in- maestros de la Orden por asuntos ajenos al oficio, no de-
gleses; sustituían al maestro en su ausencia. ben producir la queja mas que en el taller, el cual debe
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA
273

juzgar según su conciencia, pero sin preocuparse por los Ningún obrero ó maestro podrá hacer orador «1 que no
derechos del señor ó de la villa en donde tuvo origen la haya trabajado primero como aprendiz, y que haya termi-
discordia, á los que en último término deben someter el nado el año de aprendizaje ni antes que haya viajado du-
negocio, como es de derecho. P a r a que este reglamento r a n t e otro año.
sea observado mas concienzudamente con arreglo al servi- Si aconteciese etc
cio divino y á los otros usos, cada maestro que explota un Ningún obrero ni maestro debe aceptar á un aprendiz
taller ó se sirve del oficio de los canteros, y se encuentra por menos de cinco años de aprendizaje.
afiliado en la Orden, debe pagar, primero á la Orden, cuan- Si aconteciese que un aprendiz abandonase á su maes-
do es recibido, un florín y cada año después cuatro blap- tro durante el aprendizaje, sin alegar una buena razón
parts, ó sea un florín de Bohemia, que debe remitir al para ello, ningún maestro debe ya emplearlo. Ningún com-
tronco de la Orden; el compañero pagará cuatro blapparts, pañero debe tampoco ayudarlo, ni frecuentar su trato,
y lo mismo el aprendiz, cuando su tiempo sea terminado. hasta después que pase un año en casa del maestro á quien
Todos los maestros y obreros que están en la Ordeu y abandonó, y al que debe desagraviar completamente y ob-
que explotan u n taller deben tener un tronco y cada com- tener de él un certificado honroso y favorable. Ningún
pañero debe depositar en él una moneda cada semana, y aprendiz debe volver á comprar el tiempo de su empeño á
el maestro debe remitir fielmente este dinero todos los su maestro, al menos que no sea para casarse con el con-
años á la Orden al sitio mas próximo donde se encuentre sentimiento del mismo maestro, ó que haya otra razón po-
un libro, para las necesidades del servicio divino y de la derosa que lo obligue imprescindiblemente á él ó al
Orden. maestro.
Todos los maestros que tengan troncos, etc Si un aprendiz
Si un maestro ú obrero sufriese perjuicios ó gastase al- Si un maestro que tiene un libro no tuviese ninguna obra
guna cosa á causa de la Orden, y fuese conocido de cual- en que poder emplear á compañeros, debe enviar su libro
quiera manera este hecho, se le deben rembolsar sus gas- y el dinero perteneciente á la Orden al Maestro Supremo
tos del tronco de la Orden, sea poco ó mucho lo que haya ó Arquitecto en Strasburgo.
que darle. Y si alguno se encontrase en la desgracia á cau- l í a sido reconocido en la Asamblea de Ratisbona, cua-
sa de la justicia ó por otros motivos relacionados con la tro semanas después de Pascuas en el año de N. S. de mil
Orden, se le debe ayudar y socorrer, ya sea maestro, ya cuatrocientos cincuenta y nueve, el dia de San Marcos, que
compañero, según el juramento de la Orden. Si un maestro el maestro Jos Dotzinger de Worms, Arquitecto de la ca-
compañero cayese enfermo, y consta que pertenece á la tedral de Nuestra Señora de Strasburgo y todos los de
Orden y ha observado buena conducta en su oficio, deben nuestra Orden que le seguirán en esta obra, deben ser jue-
los demás maestros acumular las cantidadas del tronco de ces supremos de la Orden.
la Orden, á fin de p o d e r facilitar al enfermo todo lo que Lo mismo se reconoció antes en Spira el 9 de Abril
necesita p a r a su mantenimiento durante la enfermedad. de 1464.
Después de su curación debe prometer devolver al tronco ítem.—Maestro Lorenzo Spenning
lo que haya recibido, según sus recursos. Si el enfermo Estos son los nombres de los obreros y maestros que han
muere, debe tomarse de lo que deje una suma equivalente decretado y jurado este reglamento en la Asamblea deRa-
á la que el tronco le haya prestado. tisbona en el año de 1459 de N. S., cuatro semanas después
de Pascuas.
Este es el reglamento de los oradores y obreros ítem.—Maestro Jos Dotzinger, Maestro Arquitecto de
Strasburgo; Maestro Lorenz von Vien,—Maestro Haus
Ningún obrero ó maestro debe proporcionar trabajo al Hesse de Passau;—Maestro Haus de Landchust;—Maestro
compañero que esté amancebado con una concubina, o q u e Hans de Esslingen, etc., etc.
lleve una vida desarreglada con las mujeres; que no se Los nombres de los compañeros que estuvieron también
confiese y comulgue una vez al año, según el precepto en Ratisbona y que fueron admitidos en unión con los
cristiano, ó aquel que sea considerado como jugador y se maestros son los siguientes:
diga que ha perdido al juego sus vestidos. Ítem.—Nicolás Dotzinger;—Wernher Meylin de Bale;—
Ítem.—Si alguno, por malicia, pidiera su plancha de qui- Wolffach de Lampach;—Arnold de Mayence;—Enrique de
t e en uno de los talleres principales ó [en otro cualquiera, Heidelberg;—Haus Brun de Rottwiler, etc.
no puede solicitar trabajo en el mismo taller durante un
año.
ítem.—Si un obrero ó un maestro que ha empleado aun
compañero de viaje, quisiera despedirlo, no podrá hacerlo B—LOS DOCUMENTOS MASÓNICOS
mas que el sábado ó la noche del dia de pago, para que
tenga proporción de seguir su camino al dia siguiente, á Además de los documentos de Halliwell mencionados en
menos que se haya hecho acreedor á una brusca despedi- el tomo primero, y de algunos otros que se han intercala-
da. Lo mismo debe observarse respecto á los compañeros. do en el texto en diferentes partes de esta obra, es necesa-
Ítem.—El compañero no debe pedir trabajo ni pública rio citar aun los siguientes:
ni secretamente al maestro ú orador de un taller, sin que 1.° El mas reciente es el que ha sido publicado en L o n -
el maestro de su taller lo sepa. dres por el hermano Malh Cooke (1). El editor, apoyado
probablemente en sus investigaciones respecto á la anti-
Reglamento de los aprendices güedad del manuscrito, dice que el carácter de la escritu-
ra y la forma de las abreviaturas hace suponer que el ma-
Primo.—Ningún obrero ni maestro debe recibir á cien- nuscrito remonta á la mitad del siglo xv. Como el vie-
cia cierta, como aprendiz, al que haya nacido fuera de ma- jo manuscrito indica él mismo una fuente donde ha en-
trimonio; y al efecto debe tomar buenos informes antes de
aceptarlo, y obligarlo á que manifieste sobre su conciencia (1) The History and Articles of Masonry.—(Now first
si su padre y su madre estaban casados. published from ci M. S., in the Brislish Museum). By Mat-
ítem.—Ningún obrero debe thew Coolce London, 1861, B. Spencer.
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274 HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

centrado las citas, á saber el Pólykronikon empezó en 1482 A. D . 1646. No contiene el pasaje Tune unus etc, y dice
en casa de Caxton en Londres, estamos seguros, según la que el salario acordado por San Alban á los masones, ora
relación de aquellos tiempos, de que antes de dicho año de 3 schelines 6 dineros.
no se habia sacado ninguna copia. El documento de Cooke- 6.° E l manuscrito Sloane n.° 3323 (en el Museo Britá-
Buker podia muy bien referirse á los años de 1482 á 1500. nico), escrito por Thomas Martin en 1659.
L a introducción, descartándola de lo que ya conocemos, El hermano Woodford tiene copias de los dos manuscri-
dice: "Alabado sea Dios, nuestro glorioso P a d r e y Crea- tos Sloane. El hermano Cooke (Freem. Mag.) los designa
dor, etc.;" n o contiene invocación alguna á la Trinidad y nomo copias of the Landsdowne n.° 98. Estas no son copias
sí solo una acción de gracias á Dios; no menciona ni á re- literales sino variantes del Landsdowne y de Gentl. Mag.
yes ni á príncipes como protectores del arte real; la Blaso- 7.° El que Preston señala como de 1685-1688, y Krause
nería está allí designada como la Ciencia de la Geometría. refiere á los tiempos de Guillermo III.
L a historia de la Orden está contada de una manera muy 8.° El de 1698 que se encuentra en los archivos de la
extensa y adornada muchas veces de conocimientos histó- logia L a Union, en York. Está escrito en caracteres legi-
ricos y cronológicos y prueba que los comentarios hechos bles, aunque antiguos, y sobre papel largo y estrecho. E l
por el hermano Kloss (particularmente el 16 y el 18) sobre título está expresado así: "1693, Brotter Geo. Wallcer of
la gran antigüedad del documento, en el Gentl. Mag. no Wetterby to the Gi-and-Lodge of York" (El hermano Wal-
son exactos. Así es, que en este documento (el de Cooke) ker lo dio á la Gran Logia en 1777). El principio está bor-
los artículos se señalan con cifras, mientras que la partícu- roso é incompleto, pero contiene poco mas ó menos lo
la propia del principio, and (item en los documentos alema- mismo que el documento que se dice de York (1): "The
nes), ó bien and also no se encuentra; del mismo modo los migth of... Father... LTeaven and wisdom... throihe groelness
puntos son también señalados por cifras. E l nombre de of the... he loith us... at our beginning and give.. to govern
Hiram no se menciona p a r a nada. our Uves that we mag... etemal joyes..." Continua en segui-
Los otros deberes que Euclides debe haber impuesto da: "Seven liberall sciences which etc." L a conclusión es la
faltan allí. No se ve figurar en ningún otro documento á siguiente: "Esta es la constitución de la noble y famosa
San Adhabell, mencionado aquí, y al que había convertido Masonería, hecha y ahora practicada por los mejores
en Inglaterra San Alban. Los aitículos son nueve. Un do- maestros y compañeros p a r a conducir y guiar á todos
cumento que por el principio, por el fin y en general en aquellos que tienen necesidad de la Hermandad.—Escrito
todo el conjunto está perfectamente de acuerdo con éste, por mí el 23 de Octubre, el quinto año del reinado del rey
es un manuscrito de Willam Bad, secretario de la Gran y de la reina Guillermo y María, en el año del Señor 1693."
Logia en 1728, cuyo manuscrito se expuso á la venta en "Mark Kípling."
Mayo de 1864, en Bristol, por el librero Th. Kerslake. Los nombres de las logias (the ñames of the lodg) eran
Todos los otros documentos datan del siglo x v n y del entonces: William Simpson, Christopher Thompson, An-
siglo X V I I I . thony Horsmann, Christopher Gilí, M. Isaac Brent, L o g d
2.° E l que ha sido publicado en el Gentleman's Maga- W a r d (el vigilante de la logia).
zine, y á propósito del cual el comisionista James Dowland 9.° El documento de 1704, que se encuentra en la logia
hace observar que visiblemente no ha sido escrito sino al L a Union, en York. Está escrito legiblemente sobre per-
principio del siglo X V I I I , pero quo "verosímilmente fué co- gamino. Exceptuando algunas variantes de muy poca con-
piado de un manuscrito mucho mas antiguo." Con este do- sideración, está conforme punto por punto con el del Gent-
cumento están acordes la mayor parte de los manuscritos leman Magazine. Hé aquí el t e x t o : "The constitutions of
descubiertos hasta entonces, salvo algunas variacionespoco Masonry, 1704.—An Anagram upon the art of Masonry as
considerables, como por ejemplo, el rollo que pertenecía á following." (Sigue un anagrama que no he podido leer).
la logia Hope de Bradfort, uno de York del año de 1704, L a introducción dice: El poder del P a d r e de los Cielos,
los manuscritos Landsdowne y uno comunicado por Laurie. con la sabiduría de su hijo bendito (blessed), por la gracia
3.° E l manuscrito de Harley, que se encuentra con el de Dios y la bondad del Espíritu Santo, que son tres per-
número 2,054 en el Museo Británico, escrito por Kandle sonas en una Divinidad, sean con nosotros desde el princi-
Holmes. Sandys, en su obra, hace proceder de la segunda pio, y nos presten la facultad de dirigirnos en esta vida de
mitad del siglo x v n una copia que posee el hermano tal modo, que podamos llegar felizmente hasta su beatitud,
Woodford. E l documento se encontró en Chester y era de que jamás tendrá fin."
la propiedad de los guildos de Chester. E n la conclusión L a conclusión dice: "Y del mismo modo (and also) cada
se encuentran los nombres de los que han sido recibidos masón debe cumplir su deber, no perezosamente, sino fiel-
en la Hermandad, con indicación de la suma que cada uno mente, por el salario que recibirá, y será fiel á su maestro
pagaba en la recepción (Give for to be a freemason), y que por un justo salario. Y cada Maestro debe llevar fielmente
se elevaba todo lo mas á 10 ó 20 schelines, pero que varia- á buen fin los trabajos emprendidos, cuando el Señor le dé
ba de 5 á 20, porque muchos no pagaban mas que 5 ú 8 su salario y llene todas las condiciones que estaban conve-
schelines. nidas." Estos deberes que acabamos de lser á vosotros y á
Se ve allí, entre otras cosas, que habia diferentes signos todos los asistentes que pertenecen á la Sociedad masónica,
y palabras de paso para los francmasones (severalcl words deberán ser cumplidos fielmente por vosotros según vues-
and signes of a free-mason to be reveiled), los cuales no de- tro poder, y así os ayude Dios y el contenido de este libro.
ben jamás ser comunicados mas que al Maestro y á los Escrito el 3 de Setiembre, etc., en el año del Señor
miembros de la dicha Sociedad de Francmasones. Así me de 1704.
ayude Dios. 10.° El documento de 1714, que está en poder de
Allí donde los otros manuscritos dicen: Tune unus ect, M. Wiatt Papworth, en Londres, lleva esta inscripción:
en este se lee: "Here followeth the worihy and gudly oath of In the Lord is all our trust, y concuerda casi literalmente
Mason's. con la copia que se encuentra en el Gentleman's Magazine
4.° Un documento designado en el inventario de la lo- de manera que M. Papworth ha podido copiar de allí la fir-
gia de York, del año 1630 (perdido). ma que faltaba en la conclusión de su documento.
5.° El manuscrito Sloane n.° 3849 (en el Museo Britá-
nico), firmado por Eduardo Sankey, sexto die Octobris. (1) Krause, Documentos, etc.; II, pág. 58.
HISTORIA D E L A FRANCMASONERÍA 275

11. E l impreso en The secret history of Freemason- faltaría mucho tiempo para escribirlas. Por eso 110 lo haré,
ry. Londres, Briscoe, 1724, 4 pag., 1-27. pero quiero mostraros una sola eosa; y es como la ciencia
12.° Las ediciones de Colé: a la dedicada alGranMaes- de la geometría toma nacimiento, quien fué su inventor, lo
t r e L o r d Kingston, 1729: b la segunda edición, Londres, mismo que de las otras ciencias, según está dicho (is noted)
Creeck and B. Colé, 1731: c las ediciones impresas de 1754 en la Biblia y en otras historias."
y 1762. Aquí podia tomarse de mas antiguo el origen. Se podia
13.° E l impreso enHiram or the GranelMaster Key, etc. llegar hasta el sacerdote egipcio que inventó el calendario;
Londres, 1764, primera edición; 1766 segunda edición. y con el calendario en la mano, marcó cada suceso, cada
14.° El manuscrite de Harley, núm. 1942, impreso en paso de la civilización con un signo, con una cifra fija para
la Freemasons Quarlerly, Review, 1836, pág. 288 sig. El que al volver la vista al pasado, el hombre pudiera hallar
hermano Kloss dice á este propósito, particularmente en ó reconocer por la fecha todo lo que habia hecho, todo lo
la página 20: "Está redactada en lengua moderna confor- que habia dejado en su camino. Ordenó el tiempo pasado,
me á la época. El texto está conforme con el que el le unió á Su vida, le desplegó en honor suyo, le llevó fijo
Gentlcman's Magasine tomó por base; pero en muchos en su marcha y lo arrastró tras de sus pasos como un mag-
puntos aparece muy conciso. E n las leyes no se ha con- nífico manto. Desarrolló una parte mas grande de eterni-
servado la división (conocida por las copias precedentes) dad y dio un nuevo testimonio de la ley del progreso.
en deberes generales: y particulares, pero se colocan los Después de hallar la geometría á sus pies, como una
unos seguidos de los otros, de 1 á 25; en seguida bajo el inspiración del suelo y haberla aplicado á la medida del
título de nuevos artículos (26-31) se han adoptado las dis- campo y del tiempo, se aplicó á la medida de la piedra, á
posiciones hechas, según el libro de las Constituciones de la arquitectura, base de las artes, nacida la primera entre
Anderson (1738), bajo el gran masón Saint-Albans, el 27 de todas para llevarlas y recogerlas en su suntuosa hospita-
Diciembre de 1663. Con estos antecedentes se ha podido lidad.
evaluar el tiempo de la redacción posterior de ese Ms. de Para probar que en la Antigüedad labase de la Francma-
Harley, que en su 31 y último artículo, contiene esta par- sonería no existió regularizada hasta que se instalaron esas
ticularidad, la de que se encuentra en él la fórmula del asociaciones que le dieron nombre, se recuerda respecto á
juramento prestado por los francmasones iniciados. la ilustrada Atenas, que la arquitectura no era mas que la
Además de esto, Hutchinson en Spirit of Masonry, 1775, raiz del genio ateniense. L a flor de ese genio debia brotar
página 98, cita un manuscrito del maestro Wilson, de en la escultura. L a escultura sola, en efecto, refleja mara-
Bromhead, en el Yorkshire, que, según se dice, se remonta villosamente la naturaleza de la Grecia y de su religión. L a
á los tiempos de Enrique VIII. Grecia estaba dividida en varios Estados y su teología en
varias divinidades independientes. L a estatuaria, innecesa-
riamente limitada en su expresión y materia, era la lengua
predestinada á expresar figuras aisladas y episodios limi-
C— HISTORIA Y ARTÍCULOS tados á algunas figuras. Después tenia el privilegio esclusi-
D E LA FRANCMASONERÍA (1) vo de la representación de la divinidad: el ídolo era una
estatua, porque la estatua podia únicamente justificar esta
Del manuscrito del M u s e o B r i t á n i c o , p u b l i c a d o por el
creencia de los antiguos que el dios invocado asistía corpo-
h e r m a n o Gooke
ralmente á la piedra.
El acta publicada por el hermano Cooke, lo mismo que L a escultura era una especie de resurrección para el
la de Halliwell y la publicada en la Enciclopedia, contie- mármol que se consagraba á los grandes hombres y á los
nen una Historia del arte de fabricar, escrita para los héroes. El espíritu de analogía debia darle para personifi-
obreros masones de la E d a d Media y de los institutos de car actos ó nombres inmortales, tanto mas, cnanto que
su uso. Esta acta no encierra nada esencialmente nuevo, empleaba las materias mas incorruptibles y mas resplande-
puesto que en ella se reflejan las antiguas constituciones cientes de la idea de la inmortalidad. E r a la belleza supre-
que conocemos, pero es muy interesante y digna de ser ma que juzgaba y comparaba consigo como una medida
conocida como complemento de la Historia primitiva de la común todos los demás géneros de belleza.
Masonería, t. I, pág. 57 y sig. El antiguo manuscrito que De todos estos recuerdos de la Antigüedad y de otros
designa él mismo el origen, que es el Polychronikon, pare- muchos se deducía que la geometría como ciencia y la
ció, en 1482, en la casa Caxton, en Londres; por nuestra piedra como materia vinieron á formar la base de la gran
parte nos hemos fijado en la autenticidad de la copia en el ciencia de la Francmasonería.
sentido de que sabemos que no ha podido ser hecha antes E n la introducción que vamos examinando, no se encuen-
de esta fecha: debe ser poco mas ó menos, según creemos, tra la invocación á la Trinidad, sino sencillamente un him-
en Jos años entre 1480 y 1500. Consiste: 1.° en una intro- no de reconocimiento hacia Dios. No se mencionan tam-
ducción; 2.° en la leyenda de la Orden ya muy modificada poco los reyes y los príncipes que han protegido la Herman-
y alargada con una multitud de citas. dad. Se dice aquí la ciencia de la geometría, mientras que
E n la introducción que se descarta délas constituciones en el texto se lee la respetable ciencia de la Masonería; y al
conocidas de nosotros, se lee lo siguiente: "Demos gracias documento de York el arte venerable de la arquitectura.
á Dios, nuestro glorioso P a d r e y Fundador, Arquitecto del Después el manuscrito continua de acuerdo con la mayor
cielo y de la tierra y Hacedor de todas las cosas que en parte de las otras constituciones, diciendo lo siguiente:
ellas se encierran; demos las gracias á él, que ha querido "Cómo y de qué manera nació esta ciencia venerable de
hacer de su gloriosa cabeza divina (God-Hed) tantas cosas la Masonería, os lo voy á contar según lo he ofrecido. De-
de diversa naturalezas (vertu) para el género humano, béis comprender que hay siete ciencias libres, mediante
porque él las hace todas. Si quisiese enumerarlas todas, me las que todas las demás ciencias y todas las artes han sido
descubiertas, etc."
E n seguida viene la enumeración según el orden cono-
(1) The Histm-y and articles of Freemasonry (Noiu first
publihesd from a M. S.in the British).T)edica,t'by perm. etc. cido, y la explicación de las siete ciencias libres. L a expli-
By the editor Matthew Cooke, secret of the Globe lodge etc. cación se diferencia poco de las otras. L a dialéctica está
London. B. Spencer. al nivel, no de la lógica, sino de la sofistería.
276 HISTORIA I<E LA FRÍNCMASOKKRÍA •—-. - —

"Nuestro designio es principalmente el ocuparse y tra- Continuó luego la construcción de la torre de Babel
tar el primer fundamento de la respetable ciencia de la Nemrod ha borrado el antiguo texto, y debajo halla escri-
geometría, y de manifestar cuales (toe esta debe ser una to el nombre de Cham, and he taught. Estas palabras están
falta dol copista, como otras mucbas que se advierten en aun medio borradas, y se hallaban dos veces escritas en la
este escrito respecto al texto primitivo; lúe por who) cons- siguiente página, se tachó y reemplazó el nombre de Cham
tituyeron las bases de esta ciencia, como ya yo lo be dicho por el de Nembrathe; en una cita latina que se encuentra
antes. en la misma página, se lee Jesu en vez de Jesen, la ciudad
"Hay siete ciencias y artes liberales, que son libres den- como mas tarde se escribió. Se encuentra allí la demanda
tro de sí mismas, y que no subsisten mas que por la geo- que hizo el señor de Sennaar al rey Nemrod, de que le en-
metría. Y decimos geometría porque creemos ciertamente viase albañiles; lo cual se realizó.Todos los manuscritos no
que equivale á decir la medida de la tierra en toda su están acordes con Nemrod, y sus primitivas leyes masóni-
exactitud. cas. El que nos ocupa, continua de esta m a n e r a :
En seguida se trata de demostrar como todas las cien- "Y como debían partir, puesto que él quería enviarlos,
cias se apoyan en la geometría, y el acta continua así: los llamó para decirlos: Debéis ir donde reside mi primo
"Podría presentar aun algunas mas pruebas, para demos- Assar para que le ayudéis en la construcción de una ciu-
t r a r que la ciencia de la geometría existe entre todos los dad; pero haced por tener buen régimen, y os dotaré de
hombres razonables, pero no lo haré, debido á las exten- una ley útil para vosotros, así como para mí.
siones que sobre este punto se han introducido. Y sin em- "Cuando os encontréis ante ese maestre, procurad serle
bargo, voy á proseguir mi tema.. Debéis saber que entre fieles como lo sois conmigo, y haced los trabajos que os
todas las artes del mundo, entre todas las artes humanas, exija con honradez. Amaos mutuamente como hermanos, y
la Masonería es la mas noble, y posee la mas esencial'de permaneced siempre unidos, etc.
las ciencias, la geometría, como se dice y se confirma en Construyeron, por lo tanto, á Nínive, Cale y Jesen.
la historia, por ejemplo, en la Biblia que es el Maestro de "Antiguos masones que nos han precedido, escribieron
las historias; en el Polychronikon, crónica impresa, y en esas leyes, como lo vemos en las nuestras, que á propósito
las historias de Beda, de Imagine inundi de Isidoro, Ethy- de Euclide que ahora poseemos en francés y en latín, pero
mologiarum y de Methodius, episcopus y mártir. Muchos como ese Euclide llegó á la geometría, os lo diremos según
otros aun confirman que laFrancmasonería es la base prin- la Biblia y otros autores."
cipal de la geometría, y creo que lo aseguran con razón, Euclide aparecia aquí como, por ejemplo, en la Encielo
pues es la primera ciencia, como puede verse en el Genese, pedia de Londres, como discípulo de Abraham, que fué el
capítulo IV; tal es, pues, la opinión unánime de todos los primero que enseñó á los egipcios á construir diques para
doctores citados, y algunos lo dicen de una manera mas contener el Nilo, y el primero que dividió el pais en dife-
franca, mas clara, como podrá verse en la Biblia Genese. ' 1

rentes nombres. El aumento del pueblo, la carencia de ví-


Ahora empieza la fábula de la Orden, que se encuentra veres, el remedio que llevó Euclide enseñando á los niños
en las primeras páginas del Polychronikon, y que cada pa- la geometría y la Masonería, se encuentran transcritas aquí
labra está conforme con lo dicho por Halliwell (edición así como en la Enciclopedia de Londres, y en el manuscri-
Marggraff, página 3-6.), solo que no expresa las citas. Nues- to de Harley. El manuscrito de Baker es el que mas difiere
tro manuscrito conviene esencialmente con la Enciclopedia del documento de York.
de Londres. L a legislación masónica de Euclide es muy corta, y no
"La séptima generación después de Adán, cuando debi- comprende sino estos dos siguientes artículos:
do al diluvio de Noé, el sol se oscureció, por aquel enton- "Y les dio una ley por la que debían llamarse aliados, y
ces habia un hombre llamado Lamech, que era casado no de otro modo, porque era de una raza y de un naci-
con dos mujeres; la una se llamaba Adah, y la otra Zi- miento noble: hijos del Señor. Y aquel que tuviese mas re-
llah. Con la primera, que, como hemos dicho, tenia por presentación, debia ser el director de la obra, y ser llama-
nombre Adah, tuvo dos hijos que se llamaron Tabal y Tu do Maestro.
bal. El primogénito Tabal, el primer hombre que inventó Aquí se habla de geometría marcándola como el camino
la geometría, la Masonería, que construyó edificios, y que de lo infinito. Una vez armado del compás intelectual del
en la Biblia es conocido con el nombre de Pater hábitan- espacio, el geómetra sagrado empezó el registro del firma-
tium intsntoriis atque pastorum, etc. mento. Calcula la revolución anual de la tierra alrededor
E n seguida vemos la construcción de Enoch, la primera del sol. El tiempo era antes un cuadrante vacío en el que
ciudad por Cain, la historia de los descubrimientos de Ta- la aguja, errante á la casualidad, buscaba en vano una
bal, como dice el maestre de la historia de Beda, de Ima- hora marcada. E l dia llegaba y pasaba, y proyectaba por
gine mundi, Polychronikon entre otros: pues estos son her- único dato una sombra ó una luz. El hombre marchaba á
manos Tubal ó Tabal, que inventaron la música y el canto, tientas en la vida, sin hallar en su camino la cronología
como dice Pitágoras en el Polychronikon, é Isidoro en sus graduada para, que le sirviera de guia. Pero al llegar ese
Etimologías, libro VI; la Historia de Tubal- Cain, el primer dia desembrolló el caos, le organizó, le ordenó y le .dividió
herrero, y su hermana Namah, que inventó el arte de hilar. en seríes y en censuras. Pudo así escalonar, armonizar su
Y sus tres hermanos, como lo hemos dicho anteriormente vida hasta entonces confusa, según estas divisiones, según
sabían que Dios se vengaría de los pecados, ya fuese por . estos puntos de duración, sin ser entero, era ya un himno
medio del fuego ó por medio del agua; y se consultaron arreglado, equilibrado, que tenia un número, un ritmo, un
p a r a saber las ciencias, y las escribieron en dos piedras momento marcado con anticipación para la comida, el
de mármol. Este episodio lo contamos aquí para que se trabajo, la oración y el sueño.
comprenda perfectamente la base de este manuscrito. El "La arquitectura nació en un principio, como no podía
diluvio llegó por fin, y Noé se salvó con los suyos. menos de nacer, de la geometría constituida en ciencia de
"Y muchos años después de este diluvio, como lo cuenta las ciencias, y ésta de la religión, y á su sombra se fundó la
la crónica, se encontraron estas dos piedras, y al decir del Masonería ó sea el arte de fabricar y construir. P a r a crear-
Polychronikon, fué un gran sabio llamado Pitágoras, el que la fué indispensable una nación que hiciera de la piedra
halló una de ellas, y Hermer el filósofo, halló la otra, y amontonada sobre la piedra una coraza, digámoslo así,
aprendieron en ellas las ciencias que revelaban." para protejer su cuerpo contra la inundación; además un
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 277

valle estrecho rodeado de cadenas de montañas, que ofre- talento manual, sabia la geometría práctica tan bien como
ciera á flor de tierra el yeso y el granito; además un rio los masones, y por sus teorías habia sido nombrado Maes-
complaciente, camino natural que llevara desde la cantera tro, teniendo, por lo tanto, en gran estima á la Masonería y
la piedra á las obras; además una idea colectiva como la de á los francmasones; fué también masón, estableció leyes, y
religión, que llamara á la ciudad entera para adorar á un les dio nombres (el texto dice ñames y puede querer decir
Dios vivo, y una raza sobrehumana, como la sacerdotal, maneras) según las costumbres de Inglaterra y de otros
que dispusiera á su antojo de la ciudad. Con esta múltiple países; dispuso que tuviesen un salario racional y adquirió
condición se han podido sacar de quicio las montañas, tras- cédula del Rey para que tuviesen sus reuniones, cuando
ladarlas, labrarlas y estenderlas por el valle en inmensa juzgasen el tiempe oportuno, y que se reuniesen en Conse-
columnata, jo para cumplir sus deberes, y sus usos, como se enseña y
"La India no produjo su arquitectura, la habia recibido escrito está en el Libro de nuestras obligaciones (y por
hecha de manos de la Naturaleza; sencillamente, lo que cuyo motivo no hablaré ahora de ese particular).
hizo fué transformar la montaña en Pagoda. E l Egipto "En un principio la Masonería nombró para este objeto
confió mas en su genio; rechazó la colaboración de la Na- escogidas personas honradas. Sucedió una vez que ciertos
turaleza, y el templo brotó de la idea, pero sin poder sa- altos personajes no poseian bastantes bienes de fortuna
cudir por completo la influencia del terreno sobre el espí-
-
para asegurar el porvenir de sus hijos, que habían nacido
ritu. Reflejó en la piedra la fisonomía del valle; repitió la libres, y que eran muchos: convinieron en los medios que
visión acostumbrada de su mirada; pasó sobre su obra la debían emplear para protejer á sus hijos y enseñarles el
linea horizontal de su paisaje, y arrojó ante el templo una modo de vivir honradamente: enviaron un mensajero á los
larga avenida de pilares, copia involuntaria de un pais en- mas sabios doctores en geometría, para que, según su pa-
cerrado entre dos cadenas de montañas." recer y sabiduría, enseñasen á sus hijos un medio honrado
Esos dos principios de civilización unieron la geometría de ganarse la vida. Entonces uno de esos sabios, llamad
con la albañilería (Masonería) y alimentaron los principios Englet (Euclide) que era el mas hábil y el mas sabio délos
fundamentales de todas las ciencias y otras leyes aun como • inventores, compuso un arte que denominó Masonería, y
las que antes hemos citado se encuentran consignadas en así, por este medio honrado dio instrucción á los hijos de
el Código. L a historia de la construcción del Templo, por los grandes señores, con el consentimiento de los niños y
David y Salomón, se ha tratado de una manera muy super- de acuerdo con los deseos de los p a i r e s , y cuando, durante
ficial en nuestro documento; mas superficial aun que en cierto tiempo, los instruyó con la solicitud mayor que
La Enciclopedia de Londres y en otras ediciones. No se pudo, fueron aventajados en este arte, y consiguieron t o -
cita en ella á Hiram; no dan sobre él ninguna noticia. Sola- dos los conocimientos necesarios: por lo tanto, el maestro
mente se lee lo siguiente: "Y el hijo del Rey de Tiro fué su Englet dispuso que á los que fuesen los mas hábiles se les
maestro arquitecto (de Salomón)." concediesen honores también particularmente, y se les
Y continúa el manuscrito añadiendo, "que esta respeta- considerase Maestros, porque instruyesen á los que no fue-
ble ciencia se introdujo en Francia y en muchas otras r e - ron tan entendidos, que son llamados Maestros por su no-
giones." bleza, sagacidad y destreza en este arte. Sin embargo, los
Las variantes de los otros manuscritos son muy diferen- Maestros decretaron que los que fueran menos hábiles no
tes y muy considerables, y creemos deber dar, á partir de fuesen llamados servidores ni subditos, sino compañeros, á
este trozo, fielmente el texto del viejo manuscrito, á fin de causa de la nobleza de su sangre. De esta manera, empezó
que el lector pueda compararlo por sí mismo. Se verá, por también el arte de que hablamos, en la tierra de Egipto
ejemplo, que no se hacia mención alguna de Ninus Grac- por el citado maestro Englet, y por ese motivo ese arte
cns ó Mannon Graccus; que Carlos Martel se llama Car- corrió de un país á otro, y pasó de un reino á otro reino.
los II; que un personaje desconocido hasta entonces, San Muchos años mas tarde, en tiempo del rey Athelstan, que
Adhabell, se cita aquí; que el autor ó copista del manuscri- era á la sazón rey de Inglaterra, se instituyó entre ellos
to hizo una escursion atrevida é inesperada en el pasa- cierta regla, por acuerdo de los consejeros y de otros gran-
do, recurriendo á hablar de Euclide (pues Englet es sin des señores del Reino, y por acuerdo unánime; una vez al
duda Euclide, puesto que todo lo que de Euclide se dice, se año ó cada tres años, según la necesidad que reconocía el
te aplica á él), en fin, que á Ednin, así como á Hiram, no rey ú otros grandes señores del reino ó toda la Comuni-
se le citó por su nombre, sino que solamente los designó dad, debían tener lugar asambleas de provincia en provin-
como hijo de Athelstan, etc. cia y de país en país por los Maestros, masones y compa-
"Hace mucho tiempo, que reinaba un rey digno en F r a n - ñeros del dicho arte, y en esas asambleas, los que debían
cia, llamado Carlos II, y este Carlos fué elegido rey de ser hechos masones, se les examinaba por los siguientes ar-
Francia, por la gracia de Dios y también de su nacimiento- tículos, registrados con toda minuciosidad, para ver si
Y algunos dicen que fué elegido por su buena estrella, sien- eran capaces y útiles para el título que querían y para ho-
do esto falso, porque, según la crónica, era de sangre real. nor del arte. Debían llenar sus deberes, y velar fielmente
Este mismo rey Carlos fué masón antes de ser rey, y cuan- por los bienes de su maestro, por cuyos servicios y traba-
do llegó á serlo, quiso á los masones, los favoreció, y les jos se les daba un salario.
concedió leyes que él mismo decretó, estando aun algunas "El primer artículo dice así: que cada maestro debe poseer
en uso en Francia; estatuyó que se reunieran en asamblea este arte y ser fiel al maestro á quien sirve, administrando
una vez al año, y que se congregaran al efecto, siendo di- los bienes de este maestro como él quisiera que administra-
rigidos por maestros y compañeros para todo aquello que ran los suyos, y que no debe pagar al masón mas de lo que
aun no se hubiese fijado. él gane y según los precios que tengan los granos y los ví-
"Y San Adhabell fué á Inglaterra donde convirtió al veres en el pais sin favorecer á unos con perjuicio de otros,
cristianismo á San Alban. San Alban estimaba mucho á los porque cada cual debe ser recompensado según el trabajo
masones y fué el primero que en Inglaterra les dio sus le- que haga.
yes y costumbres: ordenó que el trabajo se pagase con "El segundo artículo es el siguiente: que cada maestro
equidad. Y después de esto, hubo en Inglaterra un rey dig- de este arte debe ser prevenido con anterioridad para asis-
no, llamado Athelstan; y su hijo mas joven tenia mucha tir á las asambleas, á fin de que todos asistan á ellas pun-
afición á la ciencia de la Masonería, conocía muy bien el tualmente, á m e n o s que no tengan alguna excusa plausi-
278 HlSTOBIA DE LA FRANCMASONERÍA

ble. Pero si en estas asambleas se manifestasen rebeldes ó debe dejar de respetarlos tanto como sea posible. (Hall.,
culpables de cualquier modo que. sea con daño y perjuicio 4.° p).
de sus maestros y con vergüenza de su arte, no podrán ser "El quinto punto es que si toma su salario, debe tomarlo
de manera alguna escusados ó perdonados, á no ser que se poco á poco en el tiempo prescrito por el maestro, y que
encuentren en peligro de m u e r t e ; y aun en peligro de debe hacer todos los trabajos que haya emprendido según
muerte, para eso deben advertir al maestro que presida la lo haya ordenado el maestro. (Hall., 5.° p.).
Asamblea: "El sexto punto, es que si hay algún disentimiento entre
"En el tercer articulo se lee: que el maestro no debe él y su compañero, debe obedecerlo con toda sumisión, y
admitir á ningún aprendiz por un plazo menor de siete acudir, al primer dia de fiesta, al llamamiento de su maes-
años; porque en menos tiempo no puede llegar á ser capaz tro, ó, en ausencia del maestro, al llamamiento del vigilante
y experto en su arte, ni colocarse en disposición de servir que le remplace; y debe arreglarse amigablemente con su
bien á su maestro como debe hacerlo todo buen masón (1). compañero, pero no en un dia de trabajo, porque tal vez
"El cuarto artículo dice: que ningún maestro, sea la que daría ocasión á que desatendieran su obra y á que perjudi-
quiera la consideración que tenga, puede admitir para la caran al propietario.
enseñanza á ningún aprendiz que no sea de condición libre, "El séptimo punto es que no debe seducir á la hija ni á
porque su maestro, del cual pasa á ser propiedad, puede la mujer de su maestro ó de su compañero, á no ser que se
arrancarlo á la práctica del arte y hacerle abandonar su tratase de legítimo matrimonio; y que en este caso huirá
logia (lodge) ó el sitio en que trabaje, y porque sus com- siempre de tener concubinas por miedo de las discordias
pañeros lo perseguirían y combatirían, y él defendiéndose que nacerían entre ellos.
podia llegar ha¿ta á ser asesino, lo que está terminante- "El octavo punto, es que si llega á ser nombrado vigilan-
mente prohibido (Halliwell, art. 4). Porque allí está en las te bajo su maestro, debe ser siempre un adicto intermediario
condiciones de los hijos de los grandes, como se ha dicho entre su maestro y sus compañeros, y ha de proceder con
antes. ardiente celo durante la ausencia de su maestro para velar
"El quinto artículo es el siguiente: que ningún maestro por el honor de este y por los intereses del propietario, á
debe dar á su aprendiz, durante su aprendizaje, mas que le quien sirve. (Hall., 8.° p.).
dé el propietario á quien sirva, á fin de que el propietario "El noveno punto es que si alguno es más inteligente y
del lugar en donde sea instruido obtenga, alguna retribu- mas sabio que el compañero que trabaja con él en una lo-
ción ó alguna ventaja por su instrucción. gia ó en cualquier otro p u n t o , y ve que este, por falta
"El sexto artículo es este : que ningún maestro, sea por de habilidad, tiene que abandonar la piedra en que traba-
recomendaciones, sea por el afán de una ventaja cualquiera, ja, debe instruirlo y ayudarlo en cuanto pueda á fin de que
puede tomar un aprendiz imperfecto, es decir, que tenga el cariño se afirme entre ellos y no padezcan los intereses
un defecto que le impida trabajar como debiera. del propietario (Hall., 11 p.). Cuando el maestro y el com-
"El séptimo artículo dice: que ningún muestro pueda pañero son prevenidos (forewaracd) y llegan á las asam-
ayudar ó tolerar, sostener ni alentar las excursiones noc- bleas, el sherif del condado (cunty) ó el mayor ó el alder-
turnas, que influyen tanto para entorpecer los trabajos del man de la villa donde la reunión tenga lugar debe asistir á
dia y que pueden solivientar á los demás compañeros. los compañeros y al presidente de la asamblea, y ayudarle
(Hall. art. 7.°). á someter á los que sean rebeldes y á mantener los dere-
"En el artículo octavo se lee: que si llegase el caso de chos del reino. (Hall., 12 p.). Al principio, los nuevos, los
que un masón experto y cumplido acudiese á buscar traba- que antes no hayan tenido ocasión de contraer tal empeño,
jo y encuentra colocado á otro masón inexperto é incapaz, deberán comprometerse á no ser jamas ladrones ni encu-
el maestro de la obra debe admitir al mejor de los dos y bridores (Hall., 13 p . ) , y á hacer honradamente su trabajo
despedir al otro, teniendo en cuenta las ventajas del pro- diario por el cual son pagados, y á rendir fielmente cuenta
pietario. á sus compañeros de las cosas de que son responsables, y á
"El artículo noveno dice como sigue: que ningún maes- oir sus indicaciones y á quererlos como á ellos mismos.
tro debe despedir á otro, porque se previene en los precep- (Hall., 14 p.) Y deben ser fieles al rey de Inglatera y al
tos de la Masonería, que ninguno puede concluir bien una reino, y deben observar puntualmente las leyes, y los ar-
obra comenzada por otro; y esto es también teniendo en tículos todos citados antes. E n consecuencia se vigilará si
cuenta el interés del propietario que ha satisfecho y pre- un maestro ó un compañero, que ya esté prevenido, viola
parado ya los materiales que el maestro ha indicado. alguno de estos artículos, y si,lo hace, se procedeiá con-
"Estas asambleas se componen de diversos señores y tra él.
maestros de varias provincias y sociedades de la Francma- "Por eso también es necesario saber si un maestro ó u n
sonería, y hay que tener presente, que el que desee conse- compañero, prevenido antes de asistir á esas asambleas, se
guir poseer este arte, debe primero, y sobre todo, amar á manifiesta rebelde, y no quiere asistir, ó si ha violado al-
Dios y á su santa Iglesia, y á todos los santos y á su maes- gunos de los artículos citados; y si esto se prueba, deberá
tro, y á su compañero como á su propio hermano. (Hall. renunciar á la Masonería y no ejercer mas su oficio (craft),
Pl. const. 1 . pág).
a
y si se supiera que aun lo ejercía, el sherif del condado
"El segundo punto (aquí dice voynt y nopunctus) es.que donde se encuentre trabajando, deberá encarcelarlo y re-
debe acabar fielmente el trabajo jornalero que ha empren- mitirlo á disposición del rey, hasta que se pueda conseguir
dido mediante salario. su perdón. Estas asambleas han sido instituidas principal-
"El tercer punto es que debe guardar en secreto el con- mente p a r a que los mas humildes, lo mismo que los mas
sejo de sus compañeros en la logia y en el taller (chatriber), elevados, sean bien y fielmente atendidos en su arte y en
y en todas partes donde haya masones. (Hall., 3 . p.).
a
todas partes en todo el reino de Inglaterra.—Amen."
"El cuarto punto, es que no debe usar de engaños en su E n medio de todo lo que constituye los detalles de estos
mencionado arte, que no debe alimentar preocupaciones puntos, en estos documentos, se entreven las primeras pá-
contra él, no debe acusar á ninguno de sus miembros ni ginas de la geometría inédita del progreso y se puede se-
ñalar que en cada sitio la civilización tenia su puesto mar-
cado sobre la tierra, que estaba allí y no podia estar en
(1) Yéase Halliwell, art. 3. otra parte por el concurso de las fuerzas.
HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA 279

Apareció primero en la India en donde el clima debia cualquiera de los hermanos á quien quiera dirigirse, pues-
vestirla con su calor, alimentarla con su maná, ahorrarla la to que los considera momentáneamente como sus propios
mitad de la fatiga, permitirle convertir esta economía de Inspectores, y proceder, por lo tanto, como convenga.
trabajo en ciencia y en instrumento de conquista sobre la 2.° Todo Maestro de una logia particular tiene el de-
naturaleza; y una vez labrada por la ciencia, y una vez la- recho y la facultad de reunir en capítulo, cuando un acon-
brado el instrumento, emigrará con mas confianza en sus tecimiento ó una circunstancia cualquiera lo exija, á los
fuerzas á otras regiones, se apoderará del desierto que ha miembros de la logia y determinar, según su convenien-
de hacerla comunicar con el Mediterráneo, y después abor- cia, la época y el lugar de las reuniones habituales. Si el
dará á los mares interiores, que una mano benévola habia Maestro cayese enfermo ó muriese, ó se viese imposibilita-
labrado á sus plantas como una tentación para su futuro do por cualquier acontecimiento de asistir á la logia, el
destino. Maestro mas antiguo tomará la plaza de titular actual, si
Abrase el mapa, véase esa gran península episódica y no se hallase presente algún hermano que hubiese sido an-
dramática encerrada entre el Mediterráneo, el Mar Ne- tes Maestro de la logia, porque en este caso las prerogati-
gro, el mar Caspio, el golfo de Persia y el Arábigo, y dí- vas de Maestro actual volverían al antiguo, que quedaría
gase si semejante región, colocada en circunstancias tan momentáneamente revestido con el carácter de Maestro.
meditadas y combinadas entre sí, con formas tan geomé- Sin embargo, para entrar este en funciones, es indispensa-
tricas, tan arquitectónicas ¿no es una región preparada ble que antes el mas antiguo de los Inspectores, ó en su
desde el dia de la creación como para una obra que ha de ausencia, el último nombrado no reúna la logia.
formar p a r t e de la historia? Este rincón del espacio es el 3.° El Maestro de cada logia particular, ó uno de los
suelo del mundo, y en una palabra, el mundo. Inspectores ó cualquiera otro hermano designado al efec-
El Creador ha preparado la tierra para el hombre como to, debe llevar un libro que contenga los reglamentos par-
la hoja p a r a el insecto; y la filosofía puede afirmar la com- ticulares de la logia, los nombres de sus miembros, una
plicidad directa de la Naturaleza y de la humanidad. Por lista de todas las logias establecidas en la localidad, la in-
eso, á fuerza de mirar el mar de Oriente, arrojar y retirar dicación de la época y del lugar ordinario de las reuniones
sus olas, y al viento soplar de Oriente á Occidente y de y una nota de todas las sesiones celebradas y de todas las
Occidente á Oriente, como el flujo y reflujo de la atmósfe- operaciones que se hayan considerado importantes.
ra, el hombre empezó á comprender la intención de la 4.° Ninguna logia puede admitir á la vez mas de cinco
Providencia. hermanos. Los recipiendiarios deben tener por lo menos
Se hirió en la frente y brotó un pensamiento. Y una ma- la edad de 25 años y ser libres y dueños de su persona, á no
ñana, el pastor sentado sobre la montaña, vio aparecer al ser que obtengan una dispensa concedida por el Gran
Levante, como la tela de la tienda que se deslizaba por el Maestre ó por su delegado.
mar, y se llevaba en su huida un rayo del sol. Y la ciudad 5.° Ninguno puede ser recibido en calidad de miembro
de Tiro, la nueva reina de las naciones brotó de la espuma de una logia, ni le será permitida la entrada en ella, si la
de la orilla coronada de su genio. logia no se informa con un mes de anticipación y adquiere
E n todas partes el hombre civilizado domina la natura- noticias favorables sobre la reputación y la capacidad del
leza desde toda la altura de su genio; la sujeta, esclava solicitante: sin embargo el Gran Maestre puede dispensar
halagadora, adormecida sobre sus rodillas. L a Naturaleza también estas formalidades.
estaba vencida. L a fuerza de las fuerzas era la humanidad. 6.° Ninguno puede ser inscrito en calidad de miembro
E l antropomorfismo destrozó el panteismo. L a divinidad activo ni ser recibido en una logia sin el asentimiento,
despojó la figura del símbolo para revestir exclusivamente unánime de todos los miembros presentes en el momento
el tipo humano. en que sea hecha la demanda de admisión, la cual será
Así se arreglaron las bases y principios de la ciencia en aprobada ó rechazada de viva voz ó de otra cualquiera
general y de la Masonería que las establece, y esto es lo manera, pero siempre por unanimidad. A ninguno puede
que resulta de los documentos que á ellos se refieren. dispensársele esta forma de presentación, que constituye
un privilegio inalienable, común á todos los miembros, á
los que se considera como los mejores jueces de sus futu-
ros compañeros. Porque si les impusiera uno que tuviese,
D.—ORDENANZAS GENERALES (ANTIGUAS)
por ejemplo, el carácter pendenciero, podia ser turbada la
P r i m e r o r e c o g i d a s por J o r g e P a y n e en el año de 1720, cuando era buena armonía que reina Centre ellos y coartada su liber-
Gran Maestre; a p r o b a d a s por la Gran L o g i a e í d i a d e S a n Juan tad, y podría suceder que este solo hecho influyera para la
B a u t i s t a , d e l año de 1721 en la s a l a de la e s t a c i ó n en L o n d r e s ,
disolución ó dispersión de la logia, resultado funesto que
c u a n d o e l m u y n o b l e p r í n c i p e J u a n , d u q u e de M o n t a g u t , fué ele-
g i d o por u n a n i m i d a d d e v o t o s para d e s e m p e ñ a r l a s f u n c i o n e s de
todos los buenos y leales masones deben esforzarse por
Gron Maestre durante el año s i g u i e n t e . Dicho d u q u e n o m b r ó á preveery evitar.
Juan B a e l , doctor en m e d i c i n a , su Gran M a e s t r e Diputado, y 7.° Cada hermano nuevamente admitido debe contri-
J o s i a k V ü l e n e a u y T o m á s M o r r i s fueron p r o m o v i d o s por la l o g i a
buir á adornar la logia, á lo que están obligados todos los
al grado de Gran Inspector; a c t u a l m e n t e , p u e s t a s en orden por el
a u t o r de e s t e libro bajo el m a n d a t o de nuestro honrado Gran hermanos existentes, y depositar una ofrenda para los pio-
Maestre Montagú, conforme á los antiguos documentos y a los bres y los hermanos necesitados: también deberá entregar,
a n t i g u o s u s o s de la H e r m a n d a d . E s t á n c u i d a d o s a m e n t e clasifica- cuando el postulante se lo exija, la suma fijada para este
d a s y a u m e n t a d a s con e x p l i c a c i o n e s s o b r e l o s u s o s de l a s l o g i a s
fin por los reglamentos especiales de las logias particula-
de L o n d r e s , AVetsminster y s u s c e r c a n í a s .
res. Estas cantidades deberán ser remitidas al Maestro, á
1.° El Gran Maestre, ó su delegado, tiene el derecho y los Inspectores ó al tesorero, en las logias en que estuvie-
la facultad no solamente de asistir á toda logia regular, se nombrado este funcionario.
sino también de presidirla. E n este caso el Maestro de la El recibido debe jurar solemnemente somerse alas cons-
logia debe colocarse á su izquierda. E s t e m a n d a y dirige tituciones, prescripciones, ordenanzas y costumbres esta-
á los Grandes Inspectores que deben acompañarle y que blecidas de las que se le dará conocimiento en tiempo y
no pueden ni deben abandonar la logia mas que en su lugar oportunos.
presencia y por su orden. Allí en efecto, el Gran Maestre 8.° Los hermanos no podrán abandonar la logia, en la
puede ordenar, bien á los Inspectores de la logia, bien á que han sido recibidos como masones y en calidad de
I
28o HISTORIA DE LA FRANCMASONERÍA

miembros activos, ni separarse de ella, á menos que la lo- á una ó muchas logias de su país el monopolio de la crea-
gia no llegue á ser muy numerosa, y aun así no podrá ha- ción de nuevas logias; pero ninguna autoridad masónica
cerlo sino con el consentimiento del Gran Maestre ó de debe estar facultada para usurpar este poder, ni para im-
su delegado. Y cuando se verifique esta separación, los que ponerse ni á los francmasones ni á las logias.
se separen deberán agregarse inmediatamente á otra logia Hecha ésta pequeña digresión, continuaremos la copia
que designarán ellos mismos, la cual, según ya hemos di- de los estatutos.
cho antes, deberá recibirlos por asentimiento unánime; y, 9.° Si un hermano se condujera de tal suerte que exci-
en otro caso, deberán solicitar y obtener del Gran Maestre tase el descontento en la logia, el Maestro ó los Inspecto-
plenos poderes para fundar una nueva logia. res le reprenderán dos veces en logia pública; si después
Si un cierto número de masones pretendiese haber fun- de esto no se corrigiese y enmendase su conducta, ni se
dado una logia sin haber recibido los plenos poderes del sometiera á las advertencias de sus hermanos, ni renuncia-
Gran Maestre, las logias regulares no podrán sostenerla ni se á lo que hubiera podido lastimarlos ú ofenderlos, se le
reconocerla como de buenos y leales hermanos, ni apro- aplicarán las medidas prescritas en este caso por los regla-
bar sus actos ni ninguna" de sus operaciones; antes por el mentos particulares de la logia ó por lo que hubiesen dis-
contrario deberán tratarlos como á rebeldes hasta que hu- puesto las asambleas trimestrales. Se podrá hacer en lo su-
biesen hecho sumisión de la manera que el Gran Maestre cesivo una nueva ordenanza mas formal respecto á este
prescriba, y hasta que obtengan la autorización indispen- asunto.
sable para la existencia regular de su logia. Si esto se 10. L a mayoría de cada logia particular tiene el privi-
verifica se comunicará la noticia á todas las logias, confor- legio, cuando es la convocada, de comunicar sus instruc-
me al uso establecido de inscribir en una lista especial toda ciones á sus maestros é inspectores antes que el Gran Ca-
logia nuevamente instituida. pítulo ó la logia se reúna para las tres sesiones trimestrales
Comparando esto con lo que sobre el asunto se dice en de las que se hará mención mas adelante; y lo mismo en
el tomo primero, resulta que esta ordenanza no fué des- la Gran Logia anual, donde los maestros é inspectores son
pués observada en este punto, con lo que se estableció un I03 representantes de la logia y están considerados como
origen de deplorables divisiones en la Hermandad. Fessler los ecos de su voluntad.
observa que está fuera de duda que toda logia de institu- 11. Todas las logias aisladas están obligadas, en cuan-
ción inglesa debia sufrir las consecuencias de esta orde- to es posible, á practicar los mismos usos. Y por este
nanza, puesto que ella constituye una condición expresa ó motivo, á fin de mantener la buena inteligencia entre todos
tácita de su existencia. E n sí, esta ordenanza está sin em- los hermanos, se designará en cada logia algunos miem-
bargo en oposición flagrante con los principios del derecho bros que se encarguen de visitar las otras logias cuantas
social. Todo masón tiene la convicción de que como ma- veces se crea conveniente.
són él debe ser mayor de edad: t o d a logia, por otra parte, 12. L a Gran Logia está compuesta de maestros y de
está también convencida de que no puede ser autorizada á inspectores de todas las logias particulares regularmente
ejercer una presión cualquiera sobre sus miembros. Desde constituidas que estén inscritas en las listas de las logias.
luego, cuando una parte de una logia particular se separa Esta será presidida por el Gran Maestre, su delegado, que
de esta con el asentimiento de los miembros restantes, se colocará á la izquierda, y los grandes, inspectores que
sea porque la logia es ya muy numerosa, sea por otros jus- ocuparán todos los sitios de costumbre. Debe celebrar una '
tos motivos ó consideraciones morales, y estos miembros asamblea trimestral, hacia la fiesta de San Miguel, en Noel
se reúnen p a r a fundar una logia nueva, el consentimiento y el dia de la Anunciación de María, en el sitio que desig-
de los miembros que quedan formando la logia primitiva ne el Gran Maestre. A menos de obtener permiso especial,
basta para establecer la legitimidad de la nueva institución; ningún hermano podrá asistir á estas sesiones, sino es
y si por consideraciones egoístas, rehusasen este consenti- miembro de la Gran Logia. Y en este caso no tendrá voto
miento, la verdad es que deberían pasarse sin él. L a auto- deliberativo, sin mas que el derecho de emitir su opinión
rización ó una carta constitutiva expedida por un Gran si solo ha sido invitado por la Gran Logia y no ha recibido
Maestre ó una Gran Logia cualquiera no puede de ninguna órdenes para representar la logia de que forma- parte.
manera conferir á una sociedad de francmasones el dere- E n la Gran Logia todas las decisiones se adoptarán por
cho y la facultad que parece que le son inherentes de ejer- mayoría de votos, á menos que con el objeto de apresurar
cer y perpetuar la Francmasonería. L a Francmasonería es la expedición de un negocio, los miembros no remitan su
un arte moral perfectamente libre; sus iniciados son maso- decisión á la que determine el Gran Maestre. Cada uno no
nes libres; por lo tanto ella no puede estar sometida á nin- dispone mas que de un solo voto; y el Gran Maestre tiene
guna presión de comunidades de las artes masónicas; y les dos.
derechos naturales no pueden ser conferidos ni restringi- 13. E n estas asambleas trimestrales, todos los nego-
dos por un título, ya proceda del Gran Maestre, ya de la cios concernientes á la Hermandad en general ó á alguna
corporación. logia en particular, y hasta á algunos hermanos individual-
Las Grandes Logias se forman con la reunión de muchas mente serán discutidos con toda paz y arreglados con
logias particulares. Esta reunión se hace libremente, y nin- equidad y con justicia. Solamente allí los aprendices po-
guna logia puede ser obligada á formar parte de aquella, dían hacerse maestros ó compañeros (1), á menos que la
si prefiere permanecer aislada. Desde luego todos los ple- logia no obtuviese una autorización especial para ello.
nos poderes y cartas patentes de constitución emanan de Allí mismo también habían de ser juzgadas también las
una Gran Logia, ó de un Gran Maestre ó de otra significa- diferencias que no hubieran podido ser arregladas antes
ción que haga conocer que la logia á la cual se conceden amigablemente, ó por la intervención de la logia donde
estos plenos poderes, ó se otorga una carta constitutiva, y se habían producido. Y si un hermano creía que la deci-
que antes de esto era legítima y regular, es admitida á sión de esta autoridad le perjudicaba, podia apelar á la
formar parte de la reunión de logias particulares con la próxima Gran Logia anual, remitiendo una exposición es-
que la Gran Logia fué formada. El soberano puede, con el
objeto de mantener el orden civil y con el fin de que sepa
á quién ha de perseguir en el caso de que se produjeran
_ (1) Mas tarde se confirió esta misma facultad á las lo-
hechos que den lugar á una acusación cualquiera, conferir gias particulares.
HISTORIA I>E LA FRANCMASONERÍA 381

crita al Gran Maestre, al delegado ó á los grandes inspec- ó delegados y que se hallen presentes, porque es un dere-
tores. cho adquirido con prelacion.
F u e r a de estas asambleas, el Maestro y los Inspectores 15. Las funciones de inspector solo pueden desempe-
deberán formalizar una lista de los miembros admití.! os ñarse en la Gran Logia por los mismos grandes inspecto-
ó recibidos en su logia desde la última asamblea de la res cuando están presentes; en su ausencia, el Gran Maes-
Gran Logia. E n seguida será necesario aun que el Gran tro ó el que ocupe su p u e s t o , designará los hermanos que
Maestre su delegado ó mucbo mejor aun, y esto es lo mas deben ocupar temporalmente los puestos de grandes ins-
corriente, otro hermano á quien la Gran Logia hubiese en- pectores, debiendo recaer el nombramiento en dos compa-
cargado que desempéñaselas funciones de secretario, abra ñeros de la misma logia. Si esto no sucediera, el Gran
un registro formal y expresivo donde se consignen entre Maestro requerirá la presencia de estos miembros para
los nombres de todas las logias, la época y el sitio mas co- que la logia no deje de estar completa.
mún do sus tenidas ó asambleas, los nombres de los miem- 16. Los Grandes Inspectores.ó sus sustitutos, deben de-
bros de cada una de ellas y todas las operaciones impor- liberar primero con el delegado del Gran Maestro, sobre
tantes de la Gran Logia. los asuntos de la logia ó de los hermanos y dirigirse al
Allí se decidirá también acerca de la distribución y em- Gran Maestro de acuerdo con su delegado, á no ser que
pleo de los fondos que se ofrezcan á la Gran Logia para este, en un asunto de verdadera importancia, haya negado
socorrer á hermanos indigentes, cuyos fondos reunidos con su concurso. E n estas circunstancias y cuando se produje-
este objeto no pueden tener otra aplicación. Las logias ran divergencias de opinión entre el delegado, los Grandes
particulares conservarán el derecho de distribuir por sí Inspectores ú otros hermanos, las dos partes, de común
mismas y con arreglo á sus reglamentos, sus limosnas á los acuerdo; deben someter sus diferencias á la decisión del
hermanos necesitados, hasta tanto que por una nueva or- Gran Maestro, que usando de su gran autoridad, resolverá
denanza se disponga que depositen estos fondos en la Gran todas las dificultades.
Logia, en sus asambleas trimestrales anuales, para consti- El Gran Maestro no debe acoger ningún informe relativo
tuir de este modo su fondo común de los pobres y poder á los asuntos de la Masonería, que le sea entregado por
de este modo socorrer á los necesitados con mayor lar- otro conducto que el delegado, escepto en ciertos casos
gueza. que Su Honor apreciará oportunamente: sin embargo, en
P o r estas razones se designan siempre para desempeñar los casos en que el recurso al Gran Maestro no se eleve
el cargo de tesorero á un hermano c e posición y fortuna con arreglo á las formas prescritas, remitirá el asunto á su
segura y desahogada, el cual asistirá á todas las sesiones delegado, confiándole el que se entienda con los Grandes
de la Gran Logia, en virtud de las funciones que desempe- Inspectores ó con los hermanos que se han dirigido á él: el
ña, con iguales derechos que los demás miembros de la delegado se ocupará del asunto con toda diligencia, á fin
misma y especialmente para proponer lo que se refiere á de poder someterlo á Su Honor en la forma que dispouen
su cargo. Este hermano estará encargado de recibir todos los reglamentos.
los fondos destinados á las buenas obras ó á cualquier otro 17. Ningún Gran Maestro, Delegado Gran Maestro,
uso y lo depositará en la Gran Logia; llevará un libro en el Gran Inspector, tesorero, secretario, ó lo • que ocupasen
que h a r á constar el destino que se dá á cada suma recibi- interinamente estos puestos, puede desempeñar al mismo
da, anotando con claridad los ingresos y gastos, con arre- tiempo las funciones de maestro ó de inspector de una 10-
glo á las disposiciones establecidas sobre este asunto y á gia particular (1); pero volverán á ocupar en las logias los
las que la Gran Logia pueda tomar en lo sucesivo. Aun puestos que desempeñaban anteriormente, en el instante
cuando en todos los casos tenga voto deliberativo, el teso- que cesen en sus funciones temporales.
rero no podrá tomar parte en la elección de Gran Maestro 18. Si el Gran Maestro delegado no pudiese desempe-
y de los Inspectores. E n iguales condiciones se encuentra ñar sus funciones, sea por enfermedad ó por otro cualquier
el secretario. motivo atendible, el Gran Maestro podrá elegir libremente
E l tesorero y el secretario pueden tener adjuntos, apren- á un miembro cualquiera de una logia particular para
dices ó compañeros, que no adquieren por este nombra- reemplazar temporalmente á su delegado. El delegado,
miento el carácter de miembros de la Gran Logia, por lo elegido en la Gran Logia, lo mismo que los Grandes Ins-
que no pueden hacer uso de la palabra mas que cuando se pectores, no pueden ser separados de sus funciones sin que
les invite ó se les mande. la mayoría de los miembros de la Gran Logia acepte y
El Gran Maestro ó su delegado, tienen el derecho de apruebe los motivos alegados para esta separación; por
inspeccionar en todo tiempo los libros del tesorero y del este motivo, el Gran Maestro debe convocar la Gran Logia
secretario, para informarse de la marcha de los asuntos, cuando aquellos dignatarios le diesen motivos de disgusto,
pudiendo disponer las variaciones que juzguen convenien- á fin de exponer sus quejas y consultarla sobre el asunto.
tes á la mayor claridad é inteligencia de estos documentos. Si la Gran Logia no consiguiera borrar las causas de di-
Otro hermano , miembro de una logia y no de la Gran
Logia, debe ocupar el puesto de guarda exterior á la
puerta del recinto donde celebre sus reuniones la Gran (1) Fessler, que desaprueba el que en el artículo ante-
Logia. rior se confiera doble voto al Gran Maestro, y que insiste
Las atribuciones de estos diversos cargos podrán deter- en favor del sistema representativo, añade esta observa-
ción: esta ordenanza prohibe precisamente á los Grandes
minarse mas detalladamente cuando se reconozca mejor Dignatarios lo que, según los principios del derecho so-
su utilidad para toda la Asociación. cial, les conferiría el derecho de votar. No son los miem-
14. Si en la época de una reunión ordinaria, extraordi- bros de una logia sino las logias particulares en la forma
naria, trimestral ó anual de la Gran Logia, el Gran Maes- de sus representantes, los que constituyen la Asamblea que
dicta los decretos; sin embargo, con arreglo á estas orde-
tro y su delegado están ausentes, ocupará su puesto el nanzas seis votantes que no pertenezcan á esta comunidad,
maestro mas antiguo en la Orden, presidiendo la sesión puesto que no representan mas que una parto de esta co-
como Gran Maestro temporal y gozará de todos los dere- munidad, pueden intervenir en las decisiones que la misma
chos y honores correspondientes á esta dignid.id; tendrán, toma. Mas adelante se llevó aún mas lejos esta irregulari-
dad, estendiendo el derecho de vetar en la Gran Logia, á
sin embargo, la primacía para ocupar dicho puesto los todos los hermanos que hubieran sido antes Grandes Maes-
hermanos que hayan sido anteriormente Grandes Maestros ; tros, Grandes Maestros Delegados y Grandes Inspectores.
36
282 HISTORIA D E LA FRANCMASONERÍA

sentimiento entre el Gran Maestro y su delegado ó sus 24. Los inspectores y sus adjuntos se presentarán en
inspectores, tomará el partido del Gran Maestro, autori- tiempo oportuno al Gran Maestro ó á su delegado, .para
zando á éste para .relevar de sus funciones al delegado y recibir sus órdenes y recomendaciones sobre dichos pre-
para confiárselas á otro h e r m a n o ; y en su caso, elegirá di- parativos: y si Su Honor ó el delegado estuviera enfermo
rectamente nuevos inspectores, á fin de que la paz.y la ar- ó ausente por causa mayor, reunirán á los maestros é ins-
monía se restablezcan inmediatamente. pectores de las logias, para recibir de ellos las instruccio-
19. Si el Gran Maestro abusase de su autoridad ó se nes y avisos necesarios, ó en otro caso,para asumir toda la
hiciese indigno de la obediencia y de la sumisión de las responsabilidad de sus actos.
logias, se procederá del modo que ulteriormente so deter- Los Grandes Inspectores y sus adjuntos rendirán cuenta
m i n e , pues hasta ahora la antigua Cofradía no ha tenido á la Gran Logia de los ingresos y gastos hechos en esta
que aplicar medida alguna represiva, puesto que sus Gran- ocasión, después del banquete ó en cualquiera otra época
des Maestros se han mostrado siempre dignos del puesto en que se les exija.
que han ocupado. El Gran Maestro podrá convocar libremente y en tiem-
20. E l Gran Maestro debe inspeccionar acompañado po oportuno, á todos los maestros é inspectores de las
de su delegado y de sus insiiectores, todas las logias de la logias, p a r a deliberar con ellos acerca de cuanto se refiere
localidad, una vez cuando menos, cada mes. la fiesta ó para decidir en todo por sí mismo.
21. Si el Gran Maestro falleciere, estuviere enfermo, 25. Los Venerables designarán en cada logia un com-
emprendiera un largo viaje ó por cualquier otro motivo, pañero experimentado y razonable, para constituir un
no pudiese llenar los deberes de su cargo, el delegado ó en comité de todas las logias. Este comité se reunirá en su
su ausencia el Gran Inspector mas antiguo ó el segundo local convenientemente situado para recibir á todos los
Gran Inspector, y en su defecto tres Venerables reunidos á que llevan tarjeta ó introducirlos en el salón del b a n q u e t e
este objeto, deberán reunir inmediatamente la Gran Logia y el comité podrá negar la entrada á los que den lugar á
para deliberar sobre las medidas que deben tomarse en la aplicación de esta rigurosa medida; pero debe tenerse
tales circunstancias y delegar dos de ellos cerca del Gran presente que no podrá rechazarse ningún hermano, sin que
Maestro precedente para rogarle que vuelva á desempeñar todos los miembros de la comisión conozcan los motivos
las funciones que le corresponden de derecho. Si éste re- de esta exclusión, para evitar de este modo cualquiera
nuncia á ocupar el puesto con razones atendibles, se diri- mala inteligencia ó que se rechace á un hermano verdade-
girán al Gran Maestro anterior á él, y así sucesivamente. ro, mientras que se pudiese admitir por falsas apariencias
En el caso en que ninguno de los Grandes Maestros prece- á un extraño. El dia de la fiesta, este comité se instalará
dentes quisiera volver á desempeñar estas fuuciones, el de- con la anticipación necesaria antes que pueda presentarse
legado, y en su defecto el maestro mas antiguo, ocupará algún portador de billete de entrada.
el puesto vacante. 26. El Gran Maestro designará dos ó mas hermanos de
22. Los miembros de todas las logias de Londres, confianza para que guarden las puertas de la sala de re-
Westmürster y los subturbios, celebrarán anualmente una unión, los cuales están obligados también á presentarse en
asamblea y un festín el dia de San Juan Bautista, ó de San su puesto á hora conveniente: el Comité ejercerá autoridad
Juan Evangelista, según acuerdo previamente de la Gran sabré estos hermanos.
Logia. E n lo sucesivo esta fecha se celebrará siempre el 27. Los Grandes Inspectores ó sus adjuntos designarán
dia de San Juan Bautista. con antelación el número de hermanos que juzguen nece-
E n todo caso es indispensable que en la asamble trimes- sarios para el servicio de mesa; á este efecto podrán en-
tral que se celebra tres meses antes de la fiesta, la mayo- tenderse con los maestros é inspectores de las logias á re-
ría de los maestros é inspectores con el Gran Maestro, su cibir las personas que estos les recomienden para llenar
delegado y sus iuspectores, decidan por unanimidad la ce- este oficio; porque en este dia el servicio debe de hacerse
lebración de una asamblea- general de todos los hermanos por maaones, á fin de que la presencia de extraños no
y del festin: si el Gran Maestro ó la mayoría de los maes- moleste la libertad de las conversaciones.
tros particulares se oponen á este proyecto, no debe rea- 28. Todos los miembros de la Gran Logia con el Gran
lizarse en aquel año. Maestro ó su delegado á la cabeza se reunirán antes de la
De todos modos, la Gran Logia se reúne todos los años hora del banquete en otra sala- distinta y abrirán la Gran
en un sitio conveniente, el dia de San Juan y si este ani- Logia.
versario corresponde á un domingo, la reunión se celebra- Esto se hace por los siguientes motivos:
rá al dia siguiente, porque en este dia debe verificarse la 1.° P a r a que puedan presentarse ante ella las causasso-
elección del nuevo Gran Maestro, del Delegado y de los brelas que debe entenderse en última instancia, para que se
Inspectores. oiga al apelante y se concluyan amistosamente las diferen-
* 23. Si se acuerda por el Gran Maestro y por la mayo- cias que existieran, antes de la hora del banquete, pues de
ría de los maestros é inspectores que, siguiendo la anti- lo contrario quedarán en suspenso hasta la elección del
tigua y buena costumbre masónica, se celebre una gran nuevo Gran Maestro. Si esta dilación ofreciera dificultades
fiesta, corresponde á los Grandes Inspectores el reparto graves, se pronunciará sentencia después del .banquete,
de las tarjetas de entrada, la recaudación de la cuota que confiando este encargo á una comisión especial que las
se establezca, la vigilancia de la compra délas provisiones, t r a t a r á con calma y redactará sobre ellas un informe que se
la elección del sitio mas á propósito y conveniente para el someterá á la próxima asamblea trimestral, á fin de que la
banquete y cuanto se refiere á los preparativos d é l a fiesta. caridad fraternal se mantenga entre todos.
Sin embargo, para que los Grandes Inspectores puedan 2.° P a r a prevenir cualquier diferencia ó descontento
desempeñar estas comisiones con comodidad, el Gran que pudiera producirse en este dia y que no se interrum-
Maestro ó su delegado les agregarán cierto número de pan por ningún motivo la armonía y los placeres de la
hermanos que les auxilien en el desempeño de su misión: fiesta.
todas las cuestiones relativas á la fiesta se resolverán entre 3.° Para que se prepare cuanto se refiere al mejor re-
los miembros de esta Comisión á mayoría de votos, escepto sultado de la asamblea y no ocurra durante ella cosa algu-
cu los casos en que el Gran Maestro ó su delegado juzga- na que pueda considerarse inconveniente ú ofensiva para
ran oportuno fijar algunas particularidades. algún hermano;
HISTORIA D E L A FRANCMASONERÍA 283

4.° P a r a que los representantes, maestros é inspecto- favorezca será proclamado Gran Maestro, siendo saludado
res particulares, puedan exponer ante la Gran Logia cuan- y felicitado, si está presente, ó instalado inmediatamente
tas proposiciones les hayan encomendado sus respectivas por su predecesor.
logias, y puede deliberarse acerca de estos asuntos. 35. E n seguida el Gran Maestro nuevamente elegido ó
29. Inmediatamente después de la discusión de los cuyos poderes se renuevan para el siguiente año, confir-
asuntos y de las deliberaciones que sobre ellos recaigan mará á su vez á su delegado en sus funciones ó nombrará
el Gran Maestro y su delegado, los Grandes Inspectores, al que debe desempeñarlas, siendo saludado, felicitado y
sus adjuntos, el secretario, el tesorero y todos los demás proclamado en la forma establecida.
miembros se retirarán, para que los maestros y los inspec- El Gran Maestro nombra á continuación los nuevos Gran-
res procedan, una vez solos, á la elección de un nuevo des Inspectores, y aceptado por unanimidad por la Gran
Gran Maestro ó á la renovación de los poderes del Gran Logia su nombramiento, son también reconocidos, saluda-
Maestro actual, si esta elección no se ha verificado el dia dos y felicitados; en el caso de no aceptar la Gran Logia
anterior. Si la opinión unánime de los reunidos acuerda la designación hecha por el Gran Maestro, se procederá
que continúen en su puesto el actual Gran Maestro, Su en la misma forma que establece el art. 34 respecto al
Honor, previamente invitado, entrará en el salón donde se Gran Maestro: los Inspectores de las logias particulares se
celebre la reunión y escuchará los deseos de los congrega- elegirán en igual forma si no se aprueba por unanimidad
r l o s de que se digna honrar ala Cofradía con su suprema por todos los miembros de la logia la designación hecha
dirección, durante el siguiente año. Después del banquete, X^or los Maestros.
el Gran Maestro manifestará si acepta ó ñ o l a continuación 36. Si el hermano designado por el Gran Maestro para
en su puesto, ya que la elección no puede obligar en modo sucederle en este cargo ó el que la mayoría de los sufra-
alguno su voluntad. gios de la Gran Logia haya elegido para llenar estas fun-
80. Terminadala elección se disuelve la asamblea y los ciones no pudiese asistir al banquete por causa de enfer-
hermanos todos pueden conversar en tanto que la comida medad ó por cualquier otro motivo grave, no podrá ser
se sirve y cada uno ocupa su puesto en la mesa. proclamado Gran Maestro, á no ser que el ex Gran Maes-
31. Terminado el banquete, se abre la Gran Logia, no tro ó uno de los Maestros ó Inspectores se obligue á nom-
en salón separado sino en presencia de todos los herma- bre del elegido, y asegure que aceptará la dignidad que se
nos, aun cuando entre estos haya algunos que no formen le ha conferido. E n este caso, el ex-Gran Maestro obrará
p a r t e de la Gran Logia, los cuales tienen que solicitar y en calidad de representante del nuevo elegido, designará
obtener el permiso necesario, si quisieran usar de la pala- en su nombre el Diputado y los Inspectores, y recibirá en
b r a en el curso de la sesión. su representación los homenajes, saludos y felicitaciones
32. Si antes del banquete el Gran Maestro elegido para señaladas.
el año anterior ha manifestado á los Maestros é Inspecto- 37. E n seguida el Gran Maestro concederá la palabra á
res que consiente en seguir desempeñando t a n elevado un Hermano, Aprendiz ó Compañero, el cual dirigirá un
puesto durante un año mas, se encargará á un miembro discurso á Su Honor y podrá hacer las proposiciones que
de la Gran Logia de presentar á todos los hermanos una juzgue oportunas en beneficio de la Cofradía, sobre las
apología de la buena administración de Su H o n o r ; termi- que se abrirá inmediatamente discusión, ó se señalará para
nado su discurso se dirigirá á Su Honor y en nombre de la la orden del dia de la próxima reunión ordinaria ó extra-
Gran Logia le rogará se digne dispensar el alto honor de ordinaria de la Gran Logia.
continuar en el puesto de Gran Maestro durante el próxi- 38. Terminado este discurso y su consecuencia, el Gran
mo año. E l Gran Maestro reelecto manifestará su acepta- Maestre, su delegado ó cualquier otro hermano en su nom-
ción, ya sea verbalmente, ya sea por medio de una señal de bre, dirigirá la palabra á la asamblea, dando buenos con-
asentimiento, y entonces el mismo hermano, autorizado sejos. Y en fin, después de ciertas operaciones que no pue-
por la Gran Logia, le proclamará Gran Maestro y todos den enumerarse en ningún idioma, se declarará terminada
los miembros le saludarán como á tal, con arreglo á las la reunión, pudiendo retirarse los hermanos ó continuar en
formas prescritas. Durante algunos minutos los hermanos el local, según su voluntad.
podrán expresar su satisfacción y ofrecer sus respetos y 39. L a asamblea anual puede modificar las anteriores
felicitaciones al Gran Maestro. ordenanzas ó hacer otras nuevas en interés y beneficio de
33. Si en este dia los Maestros ó Inspectores no invita- la Cofradía, siempre que se mantengan con escrupulosidad
sen antes del banquete al último Gran Maestro para que los antiguos principios, y que las modificaciones á las nue-
continuase ejerciendo este cargo durante el siguiente año, vas ordenanzas se propongan en la tercera asamblea tri-
ó si éste no hubiese accedido á sus deseos, el Gran Maestro mestral que precede á la gran fiesta anual y sean ellas
saliente nombrará su sucesor para el año próximo, y éste, aprobadas: se escribirán en seguida y se dará de ellas co-
una vez reconocida por unanimidad su elección, será pro- nocimiento á los Aprendices y Compañeros antes del ban-
clamado inmediatamente Gran Maestro del modo que an- quete. L a aprobación y el asentimiento de la mayoría de
tes se ha indicado, y si está presente, se le felicitará y los hermanos presentes es absolutamente indispensable
saludará, instalándose en las funciones de su predecesor. para hacer obligatorias aquellas modificaciones ó nuevas
34. Si esta elección no encuentra un apoyo unánime ordenanzas. Por esta razón, una vez terminada la comi-
en la asamblea, decidirá la suerte, procediéndose en la da é instalado el Gran Maestro, se hará constar solemne-
siguiente forma (1): los Maestros é Inspectores acordarán mente que las presentes ordenanzas propuestas por la Gran
el nombre de su candidato y lo escribirán en un papel: el Logia, se han sometido á mas de ciento cincuenta herma-
Gran Maestro hará lo mismo con el nombre de la persona nos, que las han aprobado, el dia de San Juan Bautista del
que ha designado para que le sustituya, y el que la suerte año 1721.

(1) E n lugar de la inalienable libertad masónica de que


las logias disfrutan para elegir sus superiores directamente
ó por su representación, fundando esta elección en moti-
vos razonables, en la elección del Gran Maestro vemos
(art. 33) que ésta depende do la voluntad, de la casualidad
(art. 37), y en fin, de la suerte.
284 HISTORIA D E L A FRANCMASONERÍA

descubrió á la luz del dia la división que existia entre el


E.— EL ORDEN D E LOS CABALLEROS D E L Gran Consejo y el Gran Maestro: se perseveró con más
TEMPLO Y SU PRETENDIDA CONTINUACIÓN empeño en la vía emprendida, cuando en 1162 el papa
Alejandro otorgó al Orden la independencia y la situación
escepcional que éste ambicionaba. Provisto de grandes
E n t r e las órdenes religiosas de caballería de la Edad privilegios, libre de la vigilancia del patriarca de Jerusa-
Media, fué la mas poderosa y la mas célebre la délos caba- lem y de la jurisdicion de los obispos y constantemente fa-
lleros del Templo, ó como ellos se titularon mas tarde, de vorecido por su solo jefe supremo, el papa, el espíritu de
los señores del Templo. Las tendencias avanzadas de sus altivez y arrogancia aumentó cada vez más en el Orden,
Capítulos y su brusca y triste caída despiertan u n especial que empezó desde esta fecha á degenerar. Pronto se des-
interés, al mismo tiempo que por su importancia, por su embarazó del aspecto y carácter religioso y siguió el ca-
riqueza y por su gloria militar. E s t a orden se fundó en 1118 mino que le trazaban el orgullo de sus miembros. Todos
por los caballeros Hugo de Payens y Godofredo de Saint- sus esfuerzos se concentraron en la posesión de la Palesti-
Omer, y seis mas para la defensa armada de los peregrinos na, y para alcanzar este objeto, fué poco escrupuloso en la
que visitaban la Tierra Santa. Baduin I, rey de Jerusalem, elección de los medios. Donde los templarios no eran los
dio á estos caballeros una casa situada en el sitio que en jefes era inútil impetrar su apoyo, y esta conducta ocasio-
otro tiempo ocupó el templo de Salomón, p a r a que esta- nó la pérdida de muchas empresas y de muchas batallas.
blecieran allí un cuartel: hé aquí el origen de la denomina- Tal érala política egoísta y traidora del Orden: repetidos
ción de Caballeros del Templo. hechos, que Wilckeha recogido,prueban sobradamente es-
Al principio juraron obediencia al patriarca de Jerusa- tos asertos: sus intrigas indignas perjudicaron en alto gra-
lem; hicieron los votos ordinarios de pureza y de conti- do la causa del cristianismo y en repetidas ocasiones qui-
nencia, vivieron en la sencillez monástica y cumplieron taron á este grandes ventajas.
fielmente los deberes de protección á que se habían com- E n los primeros tiempos de su existencia, esta Orden era
prometido. L a nobleza belicosa y completamente adicta á incontestablemente una escuela de disciplina guerrera, de
la Iglesia, alimentando el pensamiento religioso de que la experiencia y de sentimientos heroicos. El caballero del
salvación dependia de la conquista del Santo Sepulcro, ha- Templo se mostraba, en el campo de batalla, infatigable,
laba en esta Orden cuanto podia ambicionar en aquellos intrépido, valiente y soportaba con ánimo varonil todas las
tiempos, el combate por la fe y las prácticas religiosas. Sus vicisitudes del combate. Al desenvainar su espada, olvidaba
fundadores encontraron, por lo tanto, la mejor acogida y su política, que durante la lucha cedia el puesto á su valor
numerosos imitadores, tanto mas cuanto que eran hombres porque la gloria militar era la atmósfera que necesitaba.
piadosos y verdaderamente caballerescos. Su proceder Preferían morir á ser prisioneros, y solo en casos muy gra-
agradó generalmente: el rey Baduin les obligó á aceptar ves y eseepcionales el Orden rescataba ásus caballeros.En
un número mayor de miembros, é invitó al patriarca á for- los combates todos representaban con noble abnegación
mar una sociedad y á adoptar reglas fijas y estables. Uno la causa de uno solo. E n t r e ellos existia un pacto de amis-
de los fundadores, Andrés de Montbany, recomendó la so- tad á vida y á muerte, que se traducía en las comendadu-
ciedad naciente á San Bernardo, abad de Clairvaux, el rías por sentimientos verdaderamente fraternales y por
oráculo religioso de su tiempo, que le tomó desde luego arranques caballerescos, y durante la guerra por relaciones
bajo su protección, y la sostuvo con entusiasmo y con bri- de fieles hermanos de armas. A esta amistad fraternal se
llante resultado. A él se debe la sanción y la consagración unian las costumbres caballerescas y delicadas, que carac-
eclesiástica que mereció la sociedad, el favor que los papas, terizaban aquella época de la caballería.
los príncipes y los pueblos le dispensaron. E n el Concilio Después de la pérdida de Jerusalem, se trasladó el
de Troyes (1128) se concedió al Orden una regla, en la cual asiento del Orden á San Juan de Acre y arrojado de allí
se añadieron á las ordenanzas y á las prácticas ordinarias (1291), se trasladó á Chipre. Como ya quedaba poco que
algunos artículos de la antigua regla de San Bernardo. Esta hacer en Oriente, la mayor parte de los caballeros obtu-
regla tuvo en su principio un carácter mas exclusivamente vieron permiso para regresar á Europa y se diseminaron
monástico, del que se fué despojando con el transcurso del por las diferentes comendadurías, renunciando al primiti-
tiempo, para adquirir otro mas caballeresco. vo objeto del Orden.
Después del concilio citado, el Orden recibió donaciones P a r a la admisión en el Orden, era necesario pasar por un
muy considerables, el número de demandas de admisión noviciado, que no se observó, sin embargo, hasta 1160, por
adquirió gran desarrollo y su objeto primitivo, la protec- no consentirlo en parte su orgullo y en parte porque el
ción de los peregrinos, se amplió, transformándose en una interior secreto de sus casas no lo consentía. Esta viola-
lucha incesante contra los sarracenos. Las donaciones y ción de una prescripción canónica, tuvo consecuencias fa-
legados aumentaron de tal suerte, que ciento cincuenta tales, pues muchos hermanos indignos y descontentos fue-
años después de su institución, el Orden poseía en Francia, ron aceptados y además llevó al Orden un número consi-
en Alemania y en España, cuarenta mil comendadurías, de derable de candidatos. E l caballero que solicitaba su admi-
las que cobraba anualmente dos millones de thalers. Mien- sión debia pertenecer á una familia que formase parte de
tras que los valerosos caballeros hacian la guerra y se cu- la caballería, debia ser mayor de edad, célibe y no perte-
brían de gloria en la Tierra Santa, los que por sus años necer á otro Orden, ser sano de cuerpo y haber sido reci-
eran ya incapaces p a r a soportar las fatigas de la guerra, bido caballero. L a recepción se hacia con arreglo álos es-
permanecían en Occidente, dedicados á cuidar de la con- tatutos ante el capítulo reunido, y en cuanto era posible,
servación y de la administración de los bienes del Orden secretamente en una capilla de los templarios. Se conducía
en estas comarcas. Sin embargo, á medida que el Orden al candidato á una sala inmediata á la del capítulo donde
aumentaba en número y en riquezas, más se apartaba de era interrogado y examinado sobre sufirmeza y susrelacio-
su antigua sencillez y de la pureza primitiva de sus tenden- nes y cuando insistía en su determinación, se le conducia
cias: mayor era su envidia hacia el Orden de Hospitalarios al capítulo. Allí se le representaban de nuevo los reglamen-
que se habia formado al mismo tiempo que el suyo y ma- tos del Orden en todo su rigor, se recibía su juramento, y
yores eran también su ambición y su incontinencia. Bajo terminada la recepción se le revestía del manto blanco,
el tercer Gran Maestro, E b e r h a r d de Bar, (1148-49) se adornado de una cruz roja, que era el traje del Orden.
— HISTORIA D E L A FRANCMASONERÍA — - - 285

Este se componía de caballeros, de eclesiásticos, de sir- decadencia del reino de Jerusalem, los templarios se acer-
vientes, etc., etc. Los caballeros formaban el núcleo, estan- caron poco á. poco á los sarracenos; ya en otras ocasiones
do encomendado á su cuidado la realización del objeto habían celebrado alianzas con los sultanes de Egipto. Ellos
principal del Orden, cuyas dignidades ocupaban y cuya no ignoraban que la dominación cristiana tocaba á su tér-
dirección les pertenecía. Los templarios solo recibieron á mino en Oriente, y ponían cuanto estaba de su parte para
los eclesiásticos en virtud de unabula de excepción: pero que se cumpliese lo más pronto posible este destino, por-
n u n c a hubo en el Orden gran número de ellos, aun en la que desde entonces dirigían sus miradas hacia el Occiden-
época más floreciente, porque al ingresar en el Orden eran te, donde el Orden tenia la mayor parte de sus posesiones,
excluidos de la jerarquía eclesiástica y además porque las y donde quería reconcentrarse para tomar parte en todos
tendencias del Orden eran unas veces católicas y otras los asuntos de importancia.
opuestas al papa, así es que esta actitud no podia convenir E n medio del gran movimiento político, religioso é in-
siempre á todos los eclesiásticos indistintamente. Estos telectual de los siglos XII y x m , el Orden de los Templa-
tenían obligaciones especiales como sacerdotes y religiosos, rios no permaneció espectador inactivo: dio y recibió. Es
pero como todos los demás hermanos estaban obligados á verdad que había sacudido el yugo religioso, y que lo
la obediencia hacia sus jefes y sus privilegios eran bas- mismo pertenecía al mundo que á la Iglesia, pero cuando
tante insignificantes. se hubo sustraído á la influencia de ésta irltima, hacia el
L a forma de gobierno del Orden, más bien que monár- fin del siglo XII, dio bien pronto el espectáculo de la de-
quica, era oligárquica. A su cabeza, figuraba como director generación moral, de la licencia, del indiferentismo reli-
y en tiempo de guerra, como jefe del ejército, un Gran gioso y de tendencias anti-Cristian as. Durante el largo pe-
Maestro, elegido libremente, que firmaba "por la gra- riodo en que el Orden ocupó el punto de observación
cia de Dios" y solo dependía del papa y del convento ó mas elevado, desde donde podia seguir perfectamente las
gran Consejo. Los miembros de este consejo ó los maes- circunstancias del movimiento, tenia interés igualmente
tros de una provincia eran los únicos que podían aspirar á importante en dos partes del mundo, completamente di-
la posesión de la Gran Maestría. L a mayor parte del poder ferente entre sí por su género de vida, por sus costumbres
ejecutivo reposaba en manos del Gran Maestro: sin em- y por sus creencias; los templarios adoptaron naturalmen-
bargo, este poder estaba limitado por el Gran Consejo que te los usos y costumbres de cada una. Sufrieron en Occi-
tenia autoridad sobre aquél y dirigía casi exclusivamente dente la influencia del catolicismo y de las delicias de una
la alta política del Orden. Sin su autorización no se podia vida mundana; y estos hijos del siglo, cuyos sentimientos
conferir cargo importante alguno del Orden, ni tomar de- religiosos se habían entibiado ya miiGho, pasaron á Orien-
cisión de alguna trascendencia, ni disponer de los fondos; te, donde esparcieron sus creencias emancipadas, pero
reunía los poderes legislativo, administrativo y ejecutivo. donde ellos recibieron, en general, mas de lo que dieron.
Aun cuando el capítulo general, compuesto del Gran Con- Los templarios, lo mismo que otras muchas órdenes reli-
sejo, de los maestros y de los hermanos más considerados giosas, fueron acusados de herejía en aquella época.
de cada provincia, era el único y exclusivo poseedor del po- No creían en Jesucristo, hombre-Dios y salvador del
der supremo, no era, sin embargo, más omnipotente que mundo: rechazaban los milagros de su nacimiento y de su
los concilios generales de la Iglesia. Se convocaba por la vida: no creian en el misterio de la Eucaristía, en los san-
voluntad del Gran Maestro ó del Gran Consejo (pero muy tos, en las reliquias, en el purgatorio, etc. Consideraban al
rara vez) y después recibíalas instrucciones y la dirección. Cristo como un falso profeta. Nosotros negamos, decia la
E l Gran Consejo, por el contrario, en su calidad de auto- doctrina del Orden, que él fuese el Verbo de Dios, el di-
ridad permanente, representada por los caballeros más vino Mesías; despreciamos la Cruz, como un instrumento
considerados, reunía en sí todos los poderes y toda la sa- de expiación de sus crímenes y la consideramos como un
biduría del Orden. objeto de verdadera superstición. En su recepción, los
Ya hemos indicado cuan grande era el deseo de apode- templarios escupían la cruz lo mismo que los sarracenos
rarse del poder y de la riqueza, y cómo aumentaba cada y renegaban del Cristo. L a cruz de sus maestros era solo
dia entre los caballeros del Templo el espíritu de envidia un signo distintivo del Orden, y poco á poco fué trans-
y de arrogancia, y á qué medios culpables recurrieron formándose en una T. E n su lugar honraban á San Juan
p a r a conseguir sus fines: remitimos á los que quieran edi- Bautista como á su patrón y protector. Conformándose
ficarse sobre la política de los templarios, durante los si- con el espíritu del tiempo, tenian en gran estima la astro-
glos x n y x i n al segundo tomo de la Historia de los logia y la alquimia, y en las recepciones veneraban un
templarios de Wilcke. Muy pronto abandonaron los contra- ídolo, un talismán mágico y cabalístico, una cabeza, en
tos contra los infieles, p a r a entregarse á u n enervante re- fin, que no tenia nombre (Baffomet), y con cuyo contacto
poso. Cuando el Occidente emprendía grandes expedicio- quedaban benditos unos cintos que los hermanos llevaban
nes en Palestina y la dirección de la guerra era poco im- sobre sus vestidos.
p o r t a n t e (como por ejemplo en 1197—1219) el Orden se L a herejía se introdujo en el Orden, primero bajo la
ocupaba de acumular riquezas, se esforzaba en atraer á su forma de opinión personal, de indiferentismo y de una su-
seno miembros ricos y de elevada cuna; extendía el cír- perstición de buen tono. Pero mas tarde se apartó de la
culo de las provincias de Occidente, aumentaba el número sencillez de su objeto primitivo y descuidó por completo
de éstas y regularizaba su situación; determinaba las es- el elemento religioso, abandonándose cada vez mas á una
feras de sus capítulos; concluía de un modo perfecto el sis- política egoísta y á la licencia moral: cuanto mas abierta-
tema ritual, dogmático y político; reanimaba el espíritu del m e n t e se blasonaba de este modo de ser de los espíritus
Orden y se esforzaba por imprimirlo un carácter de mayor fuertes, mas se vio crecer también su incredulidad y la
actividad; se mostraba cortesano hábil cerca de los papas investigación de la luz prescindió de toda reserva, con-
y de los príncipes poderosos, cuya protección y cuyos fa- virtiéndose en el asunto y motivo esencial del Orden, que
vores solicitaba al mismo tiempo que desplegaba gran muy pronto hizo de estas investigaciones un sistema y les
energía contra los hospitalarios, en odio de los cuales re- dio forma. L o que hasta entonces solo habia sido el hecho
curría á todos los manejos imaginables para reclutar en de algunos individuos, se convirtió en la opinión general:
Palestina mayor número de miembros. De aquí la hostilidad la costumbre se transformó en rito: los capítulos, simple-
que reinaba entre estos dos Ordenes. Cuando empezó la mente disciplinarios y económicos, se cambiaron en lo-
286 . HISTORIA D E L A F R A N C M A S O N E R Í A —

gías, y muy pronto surgió una doctrina secreta, relativa al circulaba y pertenecía al dominio público, no era fácil ha-
dogma y al rito, doctrina que era verdaderamente obra de cerla desaparecer comprándola e n m a s a y se recurrió á la
los eclesiásticos. falsificación. Un desconocido, pero en todo caso un tem-
Los ejercicios del culto de la Iglesia se bacian pública- plario masónico perteneciente al capítulo jesuítico de Cler-
mente y con gran solemnidad en las capillas del Orden, mont, ó un caballero de la Estricta Observancia, hizo
mientras que se celebraban en secreto las que pertene- reimprimir la obra en 1751, con la fecha de Bruselas, pero
cían exclusivamente á los templarios, en la sala del capi- en realidad en Paris ó en Amsterdam, añadiendo gran nú-
tulo y al amanecer. Todos los hermanos tomaban parte, mero de notas, de adiciones y documentos, y mutilada en
indistintamente, en los capítulos ordinarios, pero no en las su texto de tal modo que lo que era realmente un acta de
asambleas secretas, que lo eran de hecho y p o r completo la culpabilidad de los Templarios, se convirtió en u n mo-
p a r a los hermanos no iniciados. P a r a garantizar el silen- numento de su inocencia. "Así es, dice Wilcke, que todos
cio de los neófitos, se empleaba el medio de provocar en los juicios sobre los templarios hechos por los francmaso-
ellos el sentimiento de la vergüenza, obligándoles á besar nes, son sospechosos y tachados de parcialidad. Si después
el ombligo, el vientre y las nalgas desnudas del que los re- de esto se encuentra aun hoy, como pretende un escritor
cibían. Con arreglo á su sistema de San Juan, el dia de este anónimo, la convicción de que los altos grados de tal ó
santo era la principal fiesta del Orden, y el escogido p a r a cual rama masónica son verdaderas tradiciones de los tem-
la celebración de los capítulos generales ó provinciales y plarios (aun cuando el historiador sepa que el simbolismo
también p a r a las recepciones. L a imagen de San Juan que se aplica es una miserable falsificación ó una reminis-
Bautista, que muchos tomaban por la de Mahoma, se co- cencia de las antiguas logias), es preciso precaverse aun
locaba en la sala del capítulo. Además de la veneración mas de los juicios de los que son extraños á la F r a n c m a s o -
hacia esta imagen, el ritual templario comprendía la obli- nería."
gación de renegar de Cristo, de escupir la cruz, de honrar Las faifas políticas de la Orden de los Templarios no
el ídolo y de usar el cinto bendito. Comulgaban bajo las pueden ser desconocidas ni negadas p o r ninguno de los
dos especies: el cáliz, el cordero inmolado (la hostia) y dos que hayan estudiado seriamente la historia d é l a s Cruzadas.
antorchas eran el símbolo del Orden. El cáliz también P o r esto es por lo que se discute menos la culpable política
era símbolo de la amistad fraternal. E l culto secreto, se- y la vida licenciosa de los Templarios que los secretos de
gún Wilcke, so introdujo en el Orden probablemente en- su doctrina, sobre la que no hay duda en la historia este-
tre 1250 y 1270. rior de la Orden; y por lo tanto de esta no se deja de hacer
L a doctrina secreta del Orden ha provocado grandes alusión, y el proceso d é l a Orden la deja conocer en rasgos
discusiones y ha despertado muchas reflexiones. Los de- evidentes para el examinador cuidadoso é imparcial.
fensores de los templarios ponen en duda su existencia y Abracemos de una mirada ol conjunto de la Orden de
protestan contra la opinión de que la herejía habia encon- los Templarios, y veremos que su capital pensamiento, que
trado acogida en sus creencias. Sus adversarios, p o r el el objeto de su política fué, en último término, crear una
contrario, formulan contra ellos todas las acusaciones ima- sociedad aristocrática y jerárquica y apoderarse del poder
ginables. Los primeros se han esforzado por justificar á los por medio del dominio de ella. Las creencias de la Orden
templarios, no deteniéndose para conseguir su objeto, en eran el deismo y la libertad de pensar para la nobleza, en-
falsear la historia del Orden ó en probar que no poseían vueltas en un simbolismo que le era propio y combinadas
mas que un conocimiento incompleto. Durante el siglo úl- con la superstición cabalístico-astrológica de moda en la
timo, la Masonería es la que con mas empeño se aplicó á E d a d Media. Se observa que. la Orden se habia anticipado á
establecer la inocencia del Orden de los Templarios y á su época, p e r lo que escitó la envidia de los obispos: ade-
presentarlo como exento de todo misterio: esta conducta más sus riquezas despertaron la concupiscencia de los
obedecía al deseo y á la obstinación con que, á pesar d é l a príncipes; y la reunión de estas dos circunstancias, á las
evidencia de su error, querían aparecer como hermanos de que se unieron otras puramente accidentales, provocaron
los templarios. E n esta ocasión, no solo se produjeron le- su ruina.
yendas y hechos no históricos, sino que se recurrió á todas Felipe el Hermoso, rey de Francia, que estaba siempre
las maquinaciones imaginables para ahogar la verdad. Los escaso de dinero, acechaba hacia ya algún tiempo los teso-
francmasones admiradores del Orden de los Templarios, ros de los Templarios; la soberbia y la ambición de la Or-
compraron toda la edición de las Actas del proceso, de den hacian que tuviese para ella dio y escitacion. Veia en
Moldenhawer, que contenían las pruebas de la culpabili- esta Asociación un Estado dentro de otro Estado; que ha
dad del Orden; pocos ejemplares quedaron en el comercio. bia dado en muchas ocasiones manifiestas pruebas de hos-.
Moldenhawer y Münter (autores de los estatutos) querían tilidad contra él. Supo con gran satisfacción que dos miem-
continuar su obra en un segundo tomo, con el que hubie- bros escluidos de la Orden p o r faltas graves y condenados
ran tratado del interior del Orden, pero sus relaciones á muerte prometieron, esperando aprovechar en su favor
con los francmasones detuvieron la oposición de este pro- el odio del rey, hacer revelaciones muy importantes. Su
yecto. Anteriormente loa francmasones habían cometido petición fué atendida, y en 1305 fueron oidos como acusa-
una verdadera falsificación histórica. Dupuy habia publi- dores de la Orden, á la cual imputaron crímenes abomina-
cado en'Paris, en 1650, su Historia 'de la condenación ele bles. Felipe se apresuró á dar conocimiento de estas reve-
los Templarios, y entre los documentos que habia consul- laciones al papa, que era su protegido y estaba completa-
tado, figuraba el original de las Actas del proceso, que mente á su disposición; ambos se pusieron entonces d e '
puso fuera de dudas las faltas cometidas por el Orden. acuerdo para adoptarlos mayores rigores contra los Templa
Esta obra hizo gran sensación, y se editó de nuevo en Bru- rios. A instigación del rey, el papa Clemente invitó al Gran
selas en 1685, 1700 y 1713. Ya en 1665 apareció una tra- Maestre Molay á venir á su corte bajo el pretesto de-orga-
ducción alemana en Francfort. Cuando hacia mediados del nizar una nueva cruzada. Clemente, con la intención pro-
siglo X V I I I , algunas ramas de la Francmasonería intenta- bable de dar á Molay u n aviso indirecto, le espresó el de-
ron recordar la existencia del Orden de los Templarios, seo de que viniese con una comitiva lo menos numerosa
afirmando que no habia desaparecido por completo, la posible; pero el inconsecuente Gran Maestro llegó á E u r o -
obra de Dupuy debió ser de muy mal efecto p a r a estos pa acompañado de todo el Gran Consejo llevándolo consi-
partidarios del Orden. Como hacia mas de un siglo que go, lo que hizo que llegara á su colmo la cólera del r e j
HISTORIA D E L A FRANCMASONERÍA 287

conduciéndolo al estremo de no usar mas contemplaciones. En las comunidades de todas clases están las huellas de
Dio terminantes órdenes para que todos los Templarios la civilización de aquella época.
del reino fueran presos á la vez y sometidos á un minu- Todavía se ven aun en Italia, en Flandes, en España, en
cioso é interminable proceso. Algunos de ellos confesaron Francia, en todas partes donde la vida común ha reinado
sus crímenes; otros se resistieron, pero confesaron al fin en todo su esplendor, en su mayor energía; en Niza ó en
también después de sufrir el tormento. Muchos, y entre Genova esa larga galería, esa larga cadena de arcos que
ellos el Gran Maestre Molay, perecieron en la hoguera, y flota á los lados en la calle, de casa en casa, uniendo un
en 1311, la Orden fué suprimida, anatematizado y decreta- pilar á otro, como la mano de un federado á la mano de
do su exterminio en todos los Estados cristianos. E l dinero otro federado, presentando la copia exacta, hecha en pie-
que pertenecía á la Orden se repartió entre los reyes de dra, de la comunidad. Esa galería cubierta, la logia como
Inglaterra, Francia, España, etc., y aplicados para pagar se dice en Italia, especie de claustro exterior y secular;
los gastos del proceso. era la sala tumultuosa abierta á todos, donde venia á de-
Hacia la mitad del siglo xvni se trató de estender en- liberar la multitud, á obrar de común acuerdo para con-
t r e otros rumores el de la continuación de la Orden de quistar, si era preciso, la independencia y la soberanía, lia
los Templarios, y adquirió por el pronto mucho crédito. logia tenia su banco de jñedra donde el sabio venia por la
Pero su política habia desaparecido con su supresión; su tarde á dar su opinión y el tribuno á preparar su popula-
poder habia sido destruido y era imposible que resucitase ridad. L a ciudad reflejaba á cada paso por su construcción
de entre los muertos. Además de los muchos templarios y su aspecto la desconfianza y la lucha del trabajo atacado
que habían sido ejecutados en las hogueras y en los cadal- en su derecho y en su propiedad. L a calle era estrecha,
sos; fueron innumerables I03 que perecieron en las cárceles torcida por cadenas y barreras.
y en los calabozos, y otros encontraron la muerte al que- L a casa construida junto á los torreones cuadrados y
rer librarse de las persecuciones: algunos habían podido compuesta de pisos salientes cáia aplomo sobre lacalle para
recobrar la libertad después de la extinción de la Orden, y aplastar mas fácilmente al sitiador que viniera en un día de
volvieron á entrar en el mundo y en otras comunidades; mu- lucha civil á batir el pié de la muralla. E l piso bajo con-
chos se colocaron en diversos conventos y los mas vegeta- vertido en taller ó en tienda se cerraba por una puerta
ron en el abatimiento y la miseria. baja, adornada á derecha é izquierda de un pedestal de
Evidentemente, los templarios fugitivos no podían con- piedra de ancho borde destinado á la edificación. El pri-
tinuar en la Orden y mucho menos aun los que se reconci- mer piso, el mas amenazado, el mas expuesto, después del
liaron con el poder civil; en la Orden de San Juan, donde bajo, abría tímidamente al exterior una lucerna estrecha
algunos se refugiaron, no pudieron llevar mas influencia ni defendida por barras de hierro para mayor seguridad. E l
mas acción que- las que llevaban otros allí ó á cualquiera piso segundo mas inaccesible y por consiguiente mas ase-
otra corporación masónica. Las sociedades que se funda- gurado, desplegaba una triple ventana alta y esbelta, divi-
ron en seguida, y á las cuales trataron de darles el carác- dida por una cruz y adornada con vidrios. Estos vidrios
ter de instituciones destinadas á perpetuar la Orden de los daban luz á una pieza toscamente amueblada que servia á
Templarios, no reunieron jamás las condiciones propias un tiempo de cocina, de comedor, de salón y de alcoba.
p a r a asegurar su existencia; y por lo tanto pasaron todas L a chimenea pegada á la pared como un dosel de albañi-
como vanos fantasmas. Si la Orden hubiera podido soste- lería, abrigaba después del toque de la queda á toda la fa-
nerse hasta 1459 probablemente se hubiera fusionado con milia alrededor de la misma lámpara inclinada sobro su
la nueva Orden de caballería de L e m n o s , cuya creación trabajo.
proyectó el Papa, y á la que la otra hubiera proporcionado L a voz del vigilante nocturno anunciaba la hora del sue-
la ocasión mas favorable para salir de su oscuridad. • ño, y después de la oración, todo quedaba en reposo. E n
Pero la tumba jamás devuelve sus muertos. L a Orden de fin, el piso tercero, confiado y sin temor, desplegaba al sol
los Templarios no pudo ser vuelta á la vida, y por lo tanto una sola ventana formada por una gran cristalería: allí vi-
el rumor de su perpetuidad no ha sido ni fué nunca mas vía cerca del cielo, bajo el techo soñoliento, azotado por la
que una fábula. Si hubiera existido, los dominicos la hubie- lluvia y el sol, el ángel de la casa, durmiendo en continuo
ran ciertamente descubierto y hubieran denunciado su éxtasis, cuya frente acariciaba en su vuelo la golondrina,
existencia durante los siglos xiv y xv; y lo mismo hubieran embalsamada p o r el perfume del jaramago que florecía en
hecho los jesuítas en los siglos xvi y xvn. E r a imposible su ventana con el aire tibio de sus suspiros bajo las lágri-
que esto se hubiera tenido oculto durante años, ó mejor mas de las estrellas.
dicho, durante siglos. E n el centro de la ciudad y encima de la franja cortada
P o r supuesto que la Orden del Templo tampoco podía por pisos iguales y uniformes, juntos unos á otros como las
resucitar p o r q u e era la representación de la idea que en- existencias, se levantaba la torre pesada, cuadrada de la
tonces dominaba en la sociedad, y pasó como pasan los si- atalaya, donde dormía en perpetuo y espantoso silencio,
glos y pasan las épocas para no volver. Vienen otros siglo» en medio de la& nubes y de la tempestad, la campana que
y otras épocas distintas para sustituir alas anteriores, pero llamaba á la defensa. Al primer toque que hacia estreme-
las anteriores no vuelven. cerse las piedras de las casas, cada puerta, cada esquina
E n aquellas épocas antiguas existia como medio de de- daba salida á un hombre armado. L a multitud convulsa
fensa contra las invasiones de la conquista el espíritu de por la sacudida eléctrica que la voz de cobre vertía en la
asociación, que solo podia realizarse entonces por medio ciudad con golpes precipitados, corría, hervía en las ca-
de las comunidades religiosas. Los señores á quienes estas lles, combatía á muerte al grito de independencia mas
comunidades habian de combatir y vencer al fin procura- rudo que el martillo, mas fuerte que el hierro de su arma-
ron aliarse con ellas y de estos desiguales consorcios nacie- dura.
ron instituciones como la de los Templarios que no te- L a comunidad hacia bien en armarse y prevenirse, por-
nían mas remedio qne morir como murió esta. que veia á su puerta, en lo alto, sobre la colina, el castillo
De la necesidad de aquellos tiempos nació la comunidad sombrío, mudo, rodeado de torreones y siempre deseando
primero, la corporación después; es decir, la comunidad en reinar en la ciudad por derecho de conquista. El señor,
la comunidad buscándole como prestigio una apariencia de encerrado con sus guerreros detras de la espesa muralla
misterio. c o n la puerta adornada de cabezas de lobos y jabalíes, oh-
288 = HlSTOMA DE L A FRANCMASONERÍA ======================^^

servaba y combinaba dia y noche un ataque contra sus va- á los francmasones, que lo conservan todavía. E n Escocia
sallos. Cuando creía llegada la hora, una trompeta sonaba, encontraron á los grandes comendadores Hairlss Mars-
el puente levadizo caia, el barón salia al frente de su gente, chaly, Aumont, refugiados igualmente en aquel punto; y
armado y cubierto, sobre un caballo armado también con ellos conservaron los secretos de los Templarios para con-
su penacho ondeante, con su escudo pintado en el pecho fiarlos en seguida á la nueva Orden de los Francmasones.
de sus siervos, como el dibujo grosero de la piel de los sal- Es muy fácil demostrar que todo este relato no es mas
vajes. El suelo, conmovido hasta en sus cimientos por e] que un cuento inventado á placer, sin incluir en la parti-
peso de esta carga de hierro al galope, parecía rodar en da el testamento de Molay, que es un documento fabrica-
su seno al ruido ronco de la tempestad. E l hombre de la do espresamente, lleno de falsedades históricas y de no-
ciudad, atrasado en su camino, oia el ruido y huia. tables contradicciones. Molay, durante su prisión, estuvo
Pero el señor continuaba su espedicion, saqueaba, destro- sometido á tan ruda vigilancia, que de ningún modo pudo
zaba al viajero, al mercader; y volvía después á su casti- ni aun siquiera pensar en redactar un testamento que con-
llo, cazador de hombres, orgulloso de su hazaña y arras- tuviese una doctrina secreta y herética, ¿Cómo una tenta-
trando tras sí el largo convoy de su saqueo. L a cadena del tiva de esta especie habia de pasar desapercibida á la
puente levadizo caia tras de él, la piedra del castillo vibra- vigilancia de sus carceleros, y dónde había de encontrar la
ba un momento al ruido de las armas y todo volvía á que- ocasión, en el estado en que se hallaba, de confiar su tes-
dar en silencio. tamento á uno de sus fieles partidarios? Es cierto que
El barón volvia á ocupar su puesto en la gran sala sono- Pedro de Polonia se evadió de la prisión, pero aun no se
r a y vacía, adornada solamente por una fila de sillas y un ha podido averiguar ia dirección que tomó. E l conde de
tapiz ante la chimenea gigante, donde ardía un árbol apo- Solm, según afirma Dupuy, no estuvo preso, y á pesar de
yado en dos morrillos macizos. La castellana le esperaba esto, el relator de la leyenda masónica se mete, hablando
junto á la lumbre con la cabeza inclinada sobre su borda- de esta persona, en un caos de absurdas conjeturas; parti-
do 6 sobre su misal con el paje á su lado y un perro echa- cularmente al pretender que después de abandonar á este
do en un pliegue de su vestido de armiño. El paneteré ser- último, Pedro de Bolonia pasó á Escocia acompañado de
via la comida. Muchas veces, á esta hora, un huésped des- Silvestre Widgraf y Grumbach. Hugo de Salm jamás huyó
conocido llamaba á la puerta del castillo. E r a un poeta, un ni fué á ningún punto de Escocia; y después de la supre-
juglar que venia á cantar, mientras comian, una canción ó sión de la Orden, fué nombrado canónigo en Mayenza.
una balada amorosa, y como el b a r d o antiguo iba de vi- Se pretendió que fué en Escocia donde la Orden de los
vac en vivac, llevándose en pago de su canto una parte del Templarios se perpetuó, porque los altos grados de la
festin. Masonería, á causa de sus relaciones políticas con las pre-
Dos sociedades estaban, pues, presentes; u n a medita- tensiones de Eduardo Stuardo, eran designados con el
bunda, sobria, económica; otra agresiva, orgullosa, turbu- nombre de grados escoceses, y que por lo tanto la Escocia
lenta, sedienta de aventuras; la una vivia en la aldea, la debe ser considerada como la cuna de la alta y elevada
otra en el castillo, la una representaba la industria, la otra Masonería. Harres y Aumont no figuran en ninguna parte
la conquista. Las dos enemigas y armadas luchaban conti- en la historia verdadera de la Orden de los Templarios.
nuamente; y esta lucha era la guerra de la fuerza contra Hay motivos para creer que los templarios no fugitivos y
la idea; y si bien la fuerza es el alma de la materia, en rudamente perseguidos, no pensaron en elegir un Gran
cambio la idea es el alma de la fuerza, y con estos títulos Comendador, y que si lo hubieran hecho, y ese Gran
tiene segura la victoria. Comendador nuevamente elegido hubiese llevado el nom-
Hemos hecho esta pequeña digresión para dar una idea bre de Harris, su nombre hubiera sido registrado en las
de la base de las comunidades todas, inclusa la de la Orden averiguaciones que se han hecho, entre las que se cuenta
del Temple. E l refinamiento obligó á refinar el hecho com- la de uno de los dignatarios de la Orden, lo cual no se ve-
binando las dos ideas antitéticas, y el instinto obligó á los rificó de ningún modo. La historia no designa el nombre
reyes y á los príncipes á destruir un poder que se alzaba del último general de la Orden, pero sí relata sin embargo
enfrente del suyo amenazándolo constantemente. L a Or- que Molay lo dejó en calidad de administrador de la
den del Temple tuvo sus elementos para crearse y sucum- Orden en la Isla de Chipre, donde la Orden fué declarada
bió con todos esos elementos. El querer resucitarla es una públicamente inocente en 1310, y donde no fué violenta-
puerilidad ó una locura y por eso todos los esfuerzos para mente suprimida. Es natural que los templarios fugitivos
conseguirlo han sido completamente estériles, como ya se hubiesen marchado á Escocia; es probable también que
hemos indicado, y como veremos en lo que aun tenemos algunos de entre ellos entraran en las corporaciones de
que manifestar. aquellos tiempos; y sin embargo las logias masónicas y
menos las de la Orden de San Juan pueden ser con-
II sideradas como la continuación de la Orden de los Templa-
rios,'sin mas datos que el que recibieron en su seno templa-
rios fugitivos. Esto es tanto menos admisible cuanto que
Hacia la mitad del siglo xvni, época de la creación de
los guildos no se componen, como la Orden de los Templa-
los altos grados y de los estravíos de la Masonería, algunos
rios, de gentes del gran mundo, aristócratas de espíritu y de
miembros de la Hermandad se empeñaron en consignar
tendencias, sino que era una reunión de hombres que
que la Sociedad de los Francmasones tenia su origen en la
practicaban, con un verdadero amor á la verdad y con
Orden de los Templarios, opinión que hoy no encuentra
una sincera convicción religiosa, una doctrina depurada,
ya ningún partidario entre las gentes sensatas.
la que en los tiempos que siguieron á la proclamación de
Se trataba de establecer la fábula de este origen sobre
la reforma, descartándose cada vez mas de la sombra mis-
el relato siguiente: Cuando Santiago Molay estaba preso y
teriosa en que la habían envuelto, llegó á ser un punto co-
vio que iban á perecer él y su Orden, otorgó un testamen-
mún para todas las civilizaciones.
to, en el que consignó todos los secretos (!!) de los Tem-
plarios; y Pedro de Bolonia, el jefe del clero templario, se También se dijo por otros que la Orden de los Templa-
evadió de la prisión y se ocultó en casa de Hugo, conde de rios habia realmente desaparecido, pero que su clero se
Salm, de donde pasó á Escocia con Silvestre de Grum- habia refugiado á Escocia y habia sido ingerto en la F r a n c -
bach. E l testamento de Molay fué con ellos y se les confió | masonería. A esta aserción b£',stó oponer el hecho histó-
HISTORIA D E LA FRANCMASONERÍA 289

rico de que esta, Masonería, combinada con el elemento según los estatutos, Molay no tenia ese derecho y en la
templario no fué inventado en Francia hasta después de la triste situación en que se hallaba, es probable que tampo-
aparición de la obra de Dupuy, por los partidarios de los co tuviese el valor, ni la ocasión, de designar sucesor de la
Estuardos, y que, según los datos del escocés Ramsay, Orden, hubiera podido sostenerse, el Gran Consejo sólo
hasta el año de 1729 no se estableció manifiestamente en hubiera tenido el derecho de elegir un Gran Maestre; por
la Hermandad por la creación de grados escoceses, innova- lo tanto la elección hecha por Molay hubiera sido tan vá-
ción para siempre lamentable, y que hizo de la verdadera lida como si hubiera elegido al Gran Prior de Francia.
Masonería el juguete de gentes despreciables, cubriéndola Hugo Peyraud era muy poderoso y casi á la derrota que
de ridículo. sufrió puede atribuirse en gran parte la catástrofe que su-
Estos grados escoceses, ó, si se quiere, este sistema tem- frió la Orden en Francia; en todo caso Peyraud usó de
plario, fué creado desde 1735 á 1740; y como según sus demasiada franqueza en la confesión de los secretos de los
tendencias político-católicas, había establecido desde 1745 Templarios. Molay, por su su parte, estaba tan rigurosa-
su asiento principal en París, en el colegio de Clermont, mente vigilado en su calabozo que le hubiera sido imposi-
de los jesuítas tomó el nombre de sistema de Clermont. El ble tomar ninguna disposición relativa al nombramiento de
sistema actual sueco, y aun sin exceptuar el elemento tem- su sucesor. Y sobre sobre todo ¿á quién podia él designar
plario, está exento de jesuitismo y es ajeno á la política; entonces que los hermanos mas importantes estaban todos
pretende, sin embargo, estar en presencia del original d e 1
presos ó dispersos y su autoridad destruida y sin pres-
testamento de Molay, afirmando que un conde Beaujeu' tigio?
sobrino de Molay, del cual no se ha hablado en ninguna Ni en la historia de la Orden, ni en las actas del proce-
otra parte, reunió los restos de la Orden de los Templa- ceso en las que figuran mas de ochocientos hermanos in-
rio á la de los Francmasones y confió las cenizas de su tio dudablemente, se hace mención del dicho de Larmenius.
á una tumba misteriosa. L a fecha solo de esta pretendida El sobrenombre de Hierosolymitanus que se le ha añadido,
tumba, que marca el 11 de Marzo de 1313, como el dia del prueba lo absurdo de esta ficción. Los autores de esta le-
entierro de Molay, basta para probar la falsedad de este yenda han querido indicar con eso que su héroe so había
relato, porque el Gran Maestre no murió hasta el 19 de distinguido en Palestina, precisamente entonces que des-
Marzo de ese mismo año. de 1291 no se había visto ningún templario en Siria, y
E l sistema moderno de los Templarios conservó toda su desde cincuenta años antes, tampoco ningún cristiano
autoridad en Alemania hasta que se introdujo el de la en Jerusalem.
Estricta Observancia, y el verdadero espíritu de la Franc- La serie no interrumpida de Grandes Maestres que se
masonería reconquistó sus derechos. Este sistema bastardo habían sucedido desde Molay hasta los tiempos recientes
no reunía las condiciones que podían asegurarle una larga se encuentra en la Charta t ransmissionis. Esa Charla no
existencia en Alemania: no sucedía lo mismo en Francia, ofrece, al lado de nombres oscuros, nombres que tuvieron
donde fueron bastante ciegos y bastante crédulos para dar mucha celebridad. Es posible que los personajes descono-
completa fé á semejantes fábulas. cidos que figuran en esta lista hayan realmente existido,
Veamos lo que dice el historiador Wilcke: pero nada prueba que hayan sido grandes Maestres de los
"Los Señores Templarios parisienses, dice él, pretenden Templarios parisienses, no remontándose la lista mas allá
ser los verdaderos descendientes de los antiguos, y tratan de la mitad del siglo xvin. El examen de los sobrenombres
de justificar esta pretensión por medio de documentos, de de estos pro tendidos Grandes Maestres atestigúala eviden-
disposiciones ó de una cierta doctrina secreta. Foraisse cia de que se habia abandonado la sencillez de la Edad
asegura que la Orden de los Francmasones nació en Egip- Media por las puerilidades masónicas del siglo xvin.
to; que Moisés comunicó la doctrina secreta á los israeli- Nuestros nuevos pseudo-templarios cuentan que L a r m e -
tas, como Jesús á los apóstoles, y que del mismo modo nius, después de la muerte de Molay, reunió secretamento
fué transmitida á los caballeros del Temple. Necesaria- á los hermanos dispersos, cuyo mímero debia ser muy res-
mente hay que recurrir á esta clase de fábula para esta- tringido; de modo que Gregorio, el entrampado, afirma
blecer una descendencia entre los Templarios parisienses que Larmenius solo fué el depositario de la doctrina
y los antiguos. Todas estas aserciones absolutamente con- secreta. Observando que los caballeros refugiados en Esco-
trarias á la historia, han sido inventadas por el Gran Capí- cia prescindían de los principios de su Orden, y que
tulo de Clermont y sostenidas por los Templarios parisien- Roberto Bruce habia constituido para ellos una Orden par-
ses, como una prueba de la pretendida antigüedad de su ticular, la Francmasonería escocesa actual, donde la recep-
origen. Y con estos datos tan falsos han sido con los que ción era absolutamente igual que entre los templarios, y
se han dejado engañar el obispo Gregorio, (Historia de las que sin embargo habia excomulgado en 1324 á esos esco-
sectas religiosas, 1828), y Munster (Notitia codicis grceci ceses, como desertores templi. y á los caballeros de San
Evangelium Joannis variatum continentis 1828). Juan como dominiorum militiee spoliatores. Este anatema
"Gregorio nos enseña que la Orden de los Templarios, contra los grados escoceses de la Francmasonería habia
después de su supresión, se ha conservado en la Orden del sido renovado bajo diversos Grandes Maestres parisienses.
Cristo y que desde este centro se establecieron relaciones Estos escoceses, persistiendo en hacerse pasar por los
con los Templarios dispersos por todas partes, con sus fa- verdaderos templarios, demuestran cómodamente que el
milias y con todos los partidarios de la Orden que les pro- relato no data del siglo xiv, sino mas bien del siglo x v m ;
porcionaron los medios de sostenerse, lo que en efecto y que no prueba otra cosa sino que los Templarios pari-
tuvo lugar en muchos puntos. Sin embargo, se ha demos- sienses pretendían ser los solos descendientes de los anti-
trado ya que los Templarios portugueses no se ocupaban guos; y por esto indudablemente ellos rechazaban todas
gran cosa de los destinos de su Orden, y que la Orden de las ramas de la Masonería escocesa y les manifestaban tan
Cristo por su naturaleza y sus tendencias no podia tener marcada hostilidad; por. esto también no querían tener
nada de común con la de los Templarios. nada de común con el Capítulo de Clermont ní con la
"Los Templarios parisienses pretenden, en contra dé la Estricta Observancia. Además los Templarios franceses del
Estricta Observancia que designa á Aumont como el suce- siglo xvm escusaban toda relación con l a Masonería, pre-
sor de Molay, que este llamó p a r a reemplazarle á J u a n tendiendo ser los continuadores de la antigua Orden del
Marc, Larmencus Hierosolymitanus. Pero es el caso quei Temple y los soles depositarios de su doctrina y de su rito.
37
2go HISTORIA D E L A FRANCMASONERÍA

Como prueba en apoyo de lo que adelantan en su jui- chado la ocasión p a r a añadir alguna nota á su firma, lo
cio, ellos presentan documentos y reliquias que según un cual no se verificó; todas las firmas se parecen á excepción
inventario de 18 de Mayo de 1810, se encuentran en París de la de Chevillon, en el sentido de que después de la de
en el tesoro de la Orden, y son: Brissac es la única que sea inimitable, la única que sale de
I.—La carta de trasmisión Charta transmissionis, llama- la uniformidad que distingue á las otras.
da también Fábula áurea Larmenii. Es el acta de funda- L a serie de Maestros templarios parisienses contiene tam-
ción del nuevo Orden, escrita en pergamino, gran fobo. bién inexactitudes que prueban que es perfectamente ficti-
E s t e documento tiene tales caracteres de antigüedad, que cia. Prolonga la duración del gobierno del Gran Maestre
Gregorio confiesa quesusola presentación hubiera bastado E b e r h a r d de Bar desde el año de 1149, fecha en que la
para destruir todas las dudas sobre la antigüedad del Or- maestría pasó efectivamente á otras manos, hasta el año
den, á falta de las demás reliquias del tesoro parisién. de 1151. E n cambio retrasa la fecha de la toma de posesión
Cuando en 1324 Larmenius, según la versión de los de Felipe de Ñapóles hasta 1169, siendo así que se efectuó
Templarios parisienses, comprendió que sus fuerzas le aban- en 1166; la de Otto de Saint-Amand hasta 1171, adelantan-,
donaban, redactó esta acta en cuya virtud trasladaba la dose trece años á la de Merricus, que gobernó desde 1198
Gran Maestría á Francisco Tomás Alejandrinus, aseguran- á 1201. E l Gran Maestre Walter de Spetten no figura en
do así la continuación del Orden, y con este mismo objeto la nota; á Roberto de Sable solo se le cita como habiendo
disponía la elección de cuatro vicarios del Gran Maestro. gobernado hasta 1193, siendo así que rigió los destinos de
Larmenius habría firmado este documento y á continua- la Orden hasta 1196. De Hermann de Perigord, la nota ha-
ción estamparían su firma los Grandes Maestros que le su- ce dos personas distintas, Arrnand de Petroyussa, Gran
cedieron hasta hoy, con la fecha de su entrada en el ejer- Maestre hasta 1237 y Hermann Pttrayorius hasta 1244. E l
cicio de aquel cargo. Gran Comendador Guillermo de Roquefort (1244-1247)
Este documento es falso por las siguientes razones: está designado con el titulo de Gran Maestre. E n una pa-
1.° El latin quo en él se emplea no es el del siglo xiv; labra, esta lista, tan abundante en errores, es la de la Histo-
2.° L a manera como trata los antiguos estatutos de los ria crítica y apologética de los Caballeros del temple, por
templarios prueba una ignorancia evidente de su texto real, B. P. J. (Pére Jeune, 2 vol.Paris 1789.)
por el que se prohibía á los Grandes Maestros el que inter- Los Grandes Maestres llamados según la carta á suceder
viniesen en la elección de su sucesor. Si se quiere explicar á Molay tienen la mayor parte nombres oscuros. Beltran
esta infracción de los Estatutos por los acontecimientos de Queselin, condestable de Francia, que figura entre ellos
que señalaron esta época, haremos observar que la carta como habiendo gobernado desde 1357 á 1381 no ha podi-
habla extensamente de una Asamblea generadlo cual prue- do firmar este documento,porque está históricamente pro-
ba que los sucesos de aquellos tiempos no pudieron ser bado que no sabia leer ni escribir. Bernardo Imbaut, que
motivo para prescindir de los reglamentos, con tanta ma- desempeñó las mismas funciones de 1472 á 1478 ha sido des-
yor razón, cuanto que ante tales circunstancias excepcio- venturadamente olvidado cuando la aplicación de las firmas,
nales la asamblea se hubiera encontrado mucho más auto- y como no se han querido hacer raspaduras su nombre ha
rizada para hacer valer sus derechos en la elección del quedado suprimido. Sin embargo, si el documento fuese
Gran Maestro; por el contrario, estas circunstancias la hu- auténtico, Imbaut lo hubiera firmado en el sitio prescrito.
bieran obligado á cumplir estrictamente con los estatutos; Desde 1705, las firmas son las de personajes históricos. Se
3.° Esta acta es perfectamente inútil p a r a el mantenimien- vé allí figurar las de Felipe duque de Orleans y Gran Maes-
to de la Gran Maestría, porque en el caso de celebrar .e tre hasta 1724, de Luis Augusto, duque de Maine Gran
una asamblea, á esta competía en absoluto la elección, sin Maestre hasta 1737, la de Luis Enrique, duque de Borbon
necesidad de carta alguna; 4.° la instalación de los cua- Conde, Gran Maestre hasta 1741, y de Luis Francisco de
tro vicarios generales era tanto más supérflua, cuanto Borbon Conti, Gran Maestre hasta 1776; todos eran tam-
que en la época de mas prosperidad para el Orden no se bién Grandes Maestres de francmasones franceses; y du-
habia reconocido la necesidad de estos adjuntos, cuyo nú- rante la jefatura del último, los templarios se separaron de
mero solo habia sido siempre de dos. Pero la vanidad las logias y se constituyeron bajo Cossó Brissac en socie-
francesa gusta de dignidades y de títulos pomposos, por lo dad independiente.
que ha inventado los innumerables grados que todos cono- Después de todo, si está averiguado que el contenido de
cen; supongamos, sin embargo, que los Scoti Templarii la Charta transmissionis no es auténtico, es aun mas cierto
(templarios escoceses) formaban grados masónicos y que que su aspecto de antigüedad no puede darle carácter de
rechazaban el elemento jesuítico y político: que los Tem- legitimidad; parece no ser en suma mas que un producto
plarios de París seguian, por el contrario, un procedimien- de la vanidad francesa y de la ligereza que distingue á esta
to distinto y no masónico y que el Congreso masónico de nación, jugando en este un juego muy pueril, en el cual
Wiesbaden, celebrado en 1782, excluye á los templarios de pagan, cerno es consiguiente, todos los gastos.
las logias masónicas: el anatema de la carta contra los gra- II.—En los archivos de la Orden, en París se encuentra
dos escoceses no puede haber sido pz-onunciado sino en el original de los estatutos escritos sobre veinte y siete ho-
este tiempo; y por consecuencia el documento en cuestión jas de pergamino en folio pequeño.
solo puede datar de esta época; 6.° por otra parte la firma III.—Muchas antigüedades insignes tales como: 1.° una
de Chevillon nos autoriza á pensar que ese escrito fué re- pequeña reliquia de cobre, representando una iglesia góti-
dactado en tiempo de su antecesor, Cossé-Brissac (de 1776 ca con mas cuatro trozos de huesos carbonizados envuel-
á 1792) y por lo tanto no pudo haber sido confiado á Che- tos en un pedazo de tela y adquiridos probablemente del
villon mas que en 1792, en el momento en que la revolu- verdugo de los mártires de la Orden: 2.° Una espada de
ción estaba más violenta y en que perseguía sin cesar á hierro cuya empuñadura en forma de cruz tiene la figura
toda clase de aristocracia y por consecuencia á los templa- de una bola, y debe haber pertenecido á Molay; 3.° Un
rios. Si este documento fuese auténtico, y auténticas por casco de hierro con visera, etc., etc.
consiguiente todas sus firmas,la Francia hubiera visto des-
Es evidente que estos objetos no prueban absolutamen-
pués del siglo xiv muchos de témpora infausta que hu-
te nada en favor de la antigüedad de la Orden parisiense.
biesen proporcionado Grandes Maestros como Chevillon,
No todos los que poseen una colección de ai-mas antiguas
que en aquellos tiempos revolucionarios hubieran aprove-
están obligados á haberlas recibido en herencia de sus an-
Z~7— = = = = = HlSTOBlA D E LA FBANOMASONERÍA = 291

tepasados; y esta posesión no implica de ningún modo el nos de odio y do rabia contra el papa, como jefe supremo
pensamiento de que ellos ó sus abuelos hayan sido antiguos del clero, y contra el emperador y todos los reyes; de no
caballeros. Gregorio dice que no estando garantida la obedecer á ninguna autoridad que no esté iniciada en la
antigüedad de estos objetos mas que por sus poseedores Orden, por lo tanto, tan solo á los jefes y maestros elegi-
actuales, esta garantía es nula. dos en nuestra Hermandad, que está estendida sobre todo
No queremos proseguir mas la historia de la nueva Or- el globo terrestre, de ejecutar sus órdenes secretas y sus
den del Temple, sobre todo porque creemos que en defini- planes trazados en el misterio con ayuda de una corres-
tiva no es mas que una falsificación del sistema masónico. pondencia secreta; de no conceder á nadie el acceso á
Asi es que Thory, sin embargo de estimar personalmente nuestros misterios antes de haber probado su fuerza de
al Gran Maestro Palaprat y á algunos otros miembros d é l a alma con sufrimientos corporales y de haberlo ligado ó
Orden, tenia razón cuando manifestaba que en conjunto no afiliado á sus servicios por medio de un abominable jura-
era mas que "un juego de niños ó una inmensa locura." mento.
"Y en consideración á todas estas calumnias, considera-
mos como útil, como muy necesario, esponer la verdadera
situación, el origen y el fin de nuestra Orden, la manera
F.—EL DOCUMENTO DE COLONIA Y SU FALTA como han sido enseñados los mas distinguidos, los mas os-
DE AUTENCIDAD PROBADA EN VARIOS ES- perimentados en nuestro arte y los mas entendido's en las
CRITOS. doctrinas de esta institución. Y queremos, en seguida, so-
meter esta exposición, como un documento concebido, re-
Después de haber dado en el segundo tomo algunos in- dactado y firmado por nosotros á todos los capítulos y á
formes sobre la pieza apócrifa conocido con el nombre de todas las logias de nuestra Sociedad, á fin de que sirva
Documento de Colonia, que según todas las probabilidades en todos los tiempos de testimonio de la renovación de
fué fabricado hacia fines del siglo último, nos queda aun nuestro contrato y de la honradez verdadera de nuestras
que hacer conocer el texto mismo y el resumen de los es- miras. Y si en esa tendencia cada dia mas creciente de los
critos que demuestran su origen equívoco. ciudadanos y de los pueblos hacia el odio, la envidia, la
intolerancia y la guerra, nuestra Hermandad esperimenta
i . ° — E l texto, s e g ú n la t r a d u c c i ó n d e l h e r m a n o B o b r i c k muchas dificultades para poder conservar su esencia y su
constitución, y para estenderse en algunas comarcas de la
Para la mayor gloria de Dios.—"Nosotros, Maestros Ele- tierra ó para sostenerse ella'niisma inquebrantable, intac-
gidos de la Venerable Cofradía, dedicada á San Juan, ó ta y pura en el curso de los años, podrá quedar de esta
miembros de la Francmasonería, representando á logias circular para circunstancias y tiempos mejores una ó mu-
establecidas en Londres, Edimburgo, Viena, Amsterdam, chas copias auténticas, s i n o todas, que podrán, si la Orden
París, Lyon, Francfort, Hamburgo, Anvers, Rotterdam, es quebrantada hasta el punto do-temerse por las bases de
Madrid, Venecia, Gante, Kamgsberg, Bruselas, Dantzick, su existencia, ser para ella como el hilo de plomo con el
Middelburgo, Bréme y Colonia, nos hemos reunido en la cual pueda volverse á reedificar en conjunto, y si solo de-
dicha ciudad de Colonia, el año, el mes y el dia fijados al genera y se desvia de su objeto principal, devolverle su
principio, y hemos celebrado capítulo bajo la presidencia verdadero espíritu.
del Maestro de esta logia, hermano respetable, erudito, "Por este escrito, dirigido á todos los verdaderos cris-
sabio y prudente, que, á consecuencia de nuestro voto tianos, redactado conforme álos mas antiguos documentos
unánime, ha sido llamado á dirigir estas negociaciones; y y según la concordancia de los monumentos que hemos
por medio de esta circular espedida á todas las logias ! tenido á la vista sobre los propósitos, usos y costumbres de
mencionadas, y firmada por todos los hermanos de la Or- nuestra Orden antigua y misteriosa, nosotros, Maestros
den, hacemos la declaración siguiente: Elegidos, guiados por nuestras aspiraciones hacia la ver-
"Hemos considerado como, en estos tiempos llenos de dadera luz, 2Jor las razones espuestas antes, conjuramos,
desventuras, perturbados por las discordias civiles y por por nuestros mas sagrados votos, á todos los compañeros á
las luchas de otra naturaleza, nuestra Hermandad y todos cuyas manos pueda llegar hoy y en el porvenir para que
los miembros pertenecientes á esta Orden francmasónica ó "jamás renuncien ni abandonen estos indicios auténticos
de San Juan, vituperan intenciones y tendencias, en parte de la verdad. Además damos lo mismo al mundo masónico
secretas y en parte públicas, y que son completamente es- que al mundo profano, cuya felicidad nos preocupa igual-
trañas, no solamente á nosotros en particular, sino tam- mente y estimula nuestra actividad en el trabajo, las ins-
bién al espíritu, objeto y prescripciones de la dicha Her- trucciones siguientes:
mandad... Generalmente se ha estendido el rumor de que "a—La Hermandad ó la Orden de los francmasones uni-
nosotros, miembros de esta Orden, somos víctimas de estas dos entre sí por las reglas sagradas de San Juan, no arran-
acusaciones, porque estamos estrechamente unidos por los ca su origen de los caballeros del Templo ni de otra Orden
lazos indisolubles de misterios y de secretos, y de contra- alguna eclesiástica ó seglar, ni de una sola ni de la reunión
tos respetados en todos los tiempos, y sobre todo cuando de varias Ordenes distintas. No tiene con ninguna de ellas
sirven para librarnos de la repulsión general provocada directa ni indirectamente comunicación ni relación; es roas
por las injurias de los no iniciados ó profanos. Como se antigua que todas ellas y ha existido lo mismo en Palesti-
nos acusa también de querer restablecer la Orden de los na que en Grecia que en los demás dominios del imperio
Templarios, se dice que por este motivo somos pública- romano, antes de las cruzadas, es decir, con anterioridad á
mente acusados "de estar unidos y ligados, con el fin de la época en que aquellos caballeros se presentaron en Pa-
recobrar las riquezas y las posesiones de esa Orden y de lestina. Varios documentos antiguos, de cuya autenticidad
vengar la muerte violenta del último Gran Maestre, en los no puede dudarse, atestiguan estos hechos. Nuestra Her-
descendientes de los reyes y de los príncipes que fueron mandad ha nacido en una época en que algunos iniciados,
culpables de ese asesinato, y contribuyeron á la ruina do poseedores de la verdadera doctrina de la e r d a d y de la v

la Orden."—Se nos acusa también de haber suscitado eD explicación justa de la doctrina santa, se separaron del
este sentido divisiones religiosas en la Iglesia, sediciones y resto de los hombres, á causa de las numerosas y encen-
revueltas en los señoríos y reinos temporales; de estar lle- tradas sectas que enseñaban b a o distintas formas el cris-
;
HlST'-'ElA D E L A FBANCMASONERÍA

tianismo. E n este tiempo esos hombres instruidos y escla- arriesgue su vida y se vea en peligro de perder sus bienes,
recidos, á fuer de verdaderos cristianos, proclamaban el y rechazar por lo tanto todos los ataques que se le dirijan
que habían sabido preservarse de los errores del paganis- por cualquier clase de enemigos.
mo.—"Una religión plagada de errores promueve disen- "e—En ninguna parte hemos podido justificar de una
siones en materias de fé en lugar de tender á la paz; en- manera convincente si nuestra Hermandad h a existido
gendra guerras horribles en lugar de tolerancia y amor." bajo otro nombre que el de Hermanos de San Juan antes
P o r este motivo se han obligado, por medio del juramen- del año 1440 de nuestra era; porque, como hemos podido
to mas sagrado, á conservar puras y correctas las doc- verlo en varios documentos, solamente entonces comenzó
trinas fundamentales de la religión que inspiran la virtud á distinguirse con el nombre de Hermandad francmasónica
y que son innatas en el espíritu humano; á consagrarse particularmente en Valenciennes, en Flandes y en algún
enteramente á ellas para que de este modo la verdadera otro punto de Hainaut, porque bajo los auspicios y á costa
luz disipe cada vez mas las tinieblas, para combatir la su- de estos hermanos, se empezaron á fabricar hospicios y
perstición, y para establecer sólidamente entre los hom- casas de asilo para los pobres atacados de la enfermedad
bres la paz y el bienestar, gracias á la práctica de todas llamada Fuego de San Antonio.
las virtudes humanas. E n este principio que prometía "/—Aunque en el cumplimiento de nuestros deberes de
mucho, los Maestros de esta Hermandad fueron llamados caridad no hayamos tenido en cuenta jamás ni las religio-
Maestros de San Juan, porque habian elegido por ejemplo nes ni los países, hemos considerado sin embargo hasta
y por símbolo á San Juan Bautista, el correo adelantado aquí como necesario y mas conveniente el no admitir en
de la luz naciente. Además, estos hombres, cuyas palabras nuestra Orden á persona alguna que en la vida profana ó
y escritos constituian una verdadera enseñanza, fueron en el mundo ignorante no sea reconocido como cristiano.
llamados Maestros en el idioma de aquellos tiempos. Es- E n la inspección y examen de los que se presentan para
tos eligieron entre los aprendices á los mas esperimenta- ser admitidos en el primer grado, es decir, en el grado de
dos, como ayudantes (llamados, por lo tanto, compañeros) aprendiz, no se emplearán sufrimientos corporales, sino
mientras que los otros llamados pero no elegidos conti- solamente medios de prueba que sirvan para averiguar la
nuaban siendo aprendices ó alumnos, según la costumbre fuerza de alma, las tendencias y los sentimientos del neó-
de los filósofos hebreos, griegos y romanos. fito.
"5—Nuestra Hermandad consiste, lo mismo ahora que "g—A los deberes que están expresamente consignados,
antes, en los tres grados de Aprendiz, Compañero y Maes- y á los cuales deberá ligarse por medio do un juramento
tro, este último grado se compone de Maestros, Maestros solemne, pertenecen también el de la fidelidad y el de la
elegidos y muy altos Maestros elegidos. Y por lo tanto, obediencia hacia la autoridad temporal establecida de una
todas las sociedades ó hermandades que toleran mayor manera legal.
número de divisiones y de denominaciones en estos gra- "h—Los principios que regulan todas nuestras acciones
dos, ó que les suponen diferente origen, ó que se asocian y todos nuestros esfuerzos, yendo en ellos tan lejos como
á movimientos políticos ó religiosos, ó que juran odio y sea posible, se expresan en las prescripciones siguientes:
enemistad á alguno, ó que, en fin, usurpan el nombre de "Ama y mira á todos los hombres como á tus hermanos y
hermanos y de francmasones y pretenden seguir las san- aliados por la sangre; dá á Dios lo que es de Dios y al
tas prescripciones de San Juan; todos estos no pueden César lo que es del César.
pertenecer á nuestra Orden y serán espulsados y escomul- "i—Los misterios y las doctrinas secretas que deberán
gados por ella como cismáticos. servir para que nuestras obras permanezcan ocultas, no
"c—Bajo esos doctores y esos Maestros de la Orden, sirven mas que para completar sin fausto nuestros deberes
que se dedicaban á las ciencias matemáticas, astronómicas y para que puedan ejecutarse nuestros proyectos sin per-
y otras, y después de su dispersión sobre todo el globo turbación alguna.
terrestre, se realizó un cambio mutuo de conocimientos y "k—Todos los años celebraremos la memoria de San
de luces. De ahí vino el que se eligiera un Maestro entre Juan honrándolo como al precursor de Jesucristo y al
los demás Maestros ya elegidos, y éste, dominando á t o l o s protector de nuestra Orden.
los otros, era honrado como el mas Gran Maestro elegido "I—Esas ceremonias de nuestra Orden y otras que se
ó patriarca de los Maestros elegidos; de suerte que fué relacionan y unen á ellas, difieren por completo de los
mirado y considerado como el Jefe Director visible é in- usos eclesiásticos; los hermanos deben expresar los de la
visible de toda nuestra Orden. Hoy mismo todavía, y con- Orden, ya por signos, ya por palabras de orden ó de cual-
forme á esta disposición, el mas Gran Maestro elegido ó quiera otra manera.
patriarca existe efectivamente, aunque hoy solo es cono- "m—Aquí sólo será reconocido hermano de San Juan al
cido de un pequeño número de personas. francmasón que haya sido iniciado de una manera legal,
"Después de haber puesto de manifiesto este hecho, que con la ayuda y bajo la presidencia de un maestro elegido y
consta en los mas antiguos pergaminos y documentos, de- con la cooperación lo menos de siete hermanos; y estará en
cretamos y legislamos con la aprobación, asentimiento y estado de probar su admisión por los signos y las palabras
consentimiento de nuestro patriarca y en virtud de la ob- de reconocimiento de que se sirven todos los hermanos.
servación minuciosa de sus santos actos depositados desde E n t r e estos signos y estas palabras se comprenden tam-
un principio y confiados á nuestro jefe y su sucesor. bién los que están en uso en la logia de Edimburgo ó en
d—La dirección de nuestra Sociedad fija la manera con
íl
sus logias y talleres afiliados, lo mismo que en las logias de
que los rayos de la estrella flamígera deben ser distribui- Ilamburgo, de Rotterdam y de Venecia. Las funciones y
dos y estendidos entre los hermanos ilustrados y la huma- los trabajos de estas logias son conformes al rito escocés;
nidad no iniciada. Hay que velar por que los hermanos, pero bajo el punto de vista del origen, del objeto y de la
sean del rango y del estado que quieran, no emprendan constitución fundamental no difieren ellos mucho de los
nada que contraríe los verdaderos principios de la Herman- que están en uso entre nosotros.
ddad. Al mismo tiempo incumbe á la dirección defender la "«—Así, mientras que nuestra Hermandad deba ser di-
Asociación y mantenerla intacta y protegerla en todos los rigida como un todo por un solo jefe general y las diversas
casos y circunstancias. Debe también, siempre que la ne- asambleas de maestros que las componen, los de diversos
cesidad lo exija, sostener y defender la Orden, aunque países y estados, nada hay mas necesario que cierto uni-
HISTORIA D E L A FRANCMASONERÍA 393

formidad en todas las logias dispersas por el globo terres- car dicha asamblea; 2.° el objeto de este documento está
tre como miembros que son de un solo cuerpo; también es en contradicción con la forma que afecta, porque mientras
indispensable que una constante correspondencia establez- que sus firmantes quieren presentar una prueba pública,
ca una conveniente armonía entre todas las logias y entre hacen y arreglan un escrito secreto; y, por otra parte, que-
sus doctrinas. P o r ese motivo este escrito que revela la riendo conservar el secreto sobre esto asunto, emplean para
naturaleza y el espíritu de nuestra Sociedad será enviado firmar su escritura ordinaria. Desde luego no se concibe
á todos los colegios de maestros de que se compone actual- que un documento de esta clase no lleve sellos; 3.° que las
mente la Orden. firmas son extremadamente sospechosas; 4.° que la asam-
"De esta circular, redactada por los motivos expresados, blea de los diez y nueve miembros es muy dudosa, porque
y del modo que se vé se han hecho diez y nueve copias Hermann hubiera indudablemente elegido á Bonn, que era
exactamente iguales, justificadas y autorizadas con nues- su residencia, en lugar de Colonia; que le era hostil; 5.° que
tras firmas y nuestras rúbricas. la participación de Melanchthon es también muy dudosa,
"En Colonia sobre el Rhin, en el año mil quinientos y la de otros cuyas firmas aparecen no lo es menos;
treinta y cinco á veinte y cuatro dias del mes de Junio, 6.° que ese pretendido protocolo de 1637 no basta para
según lo que se conoce por era cristiana. constituir una prueba, porque no está suficientemente de-
u
y¡<—Harmanus; Carlton; Jo Bruces; Herm. v. Upua; mostrado que existiera en esta época una logia Vreden-
Cornélis Banning; de Colligni; Vivieux; Jean Schroder; dalt. Según la opinión de Bobrick el patriarca que se de-
Hoffmann 1535; Icobus Prepontus; A. Novel; Ignatius della signa es el general de los jesuitas; y esto es muy admisible;
Torre; Doria; J. Uttenhove; Falck; Nicolás van Noot; Phi- teniendo en cuenta que la falsificación tuvo lugar en 1816;
lipe Melanchton; Hugssen, Wormer Abel." porque entonces los jesuitas, después de haber vuelto á en-
trar en juego en 1814, trataron de adquirir una nueva in-
Escritos de Bobrick, de Kloss y de Swetschke fluencia; y en Holanda, sobre todo, no escusaron al efecto
medio alguno p o r reprobado que fuese. Bobrick justifica
E n seguida que fué conocido el documento de Colonia, el que los autores fueran jesuitas con las firmas, la redac-
los unos se pronunciaron en favor de su autoridad y los ción, las expresiones usadas, como son Congregati instilu-
otros en contra. Las controversias surgidas con este moti- tion y otras.
vo se reanimaron con las investigaciones del hermano Una información publicada en Berlín con el mismo obje-
Brotscheider discutiéndose antes de todo si Melanchthon to por el hermano Bellermann suscitó nuevas dudas sobre
habia estado verdaderamente en Colonia. En 1835 se pu- las opiniones acreditadas hasta entonces; y por último,
blicó un escrito titulado:— Sobre el documento de Colonia, en 1843 el hermano Gustavo Schwetschke publicó una
Ensayo histórico del hermano Fetcherin, miembro de la nueva prueba de la falta de autenticidad en la Demostra-
logia de Berna. Se ha tratado en esto de refutar y debi- ción paleográfica de la falta de autenticidad del documento
litar los argumentos inventados hasta ahora contra la au- franc-masónico de Colonia. (Halle.)
tenticidad de dicho documento, combatiéndose las dudas El autor hace notar desde su prefacio, que haciendo
de los que se preguntaban si una asamblea de esta clase comparaciones minuciosas se habia averiguado que existia
pudo celebrarse en aquel tiempo y si ha podido encontrar- la mas completa diferencia entre la firma de Jacobus Prce-
se alguna prueba verdadera que demuestre su autenti- positus que aparecía en el documento y la que legalmente
cidad. está reconocida como suya; y que del mismo modo se co-
E n 1839 se publicó una traducción de las aclaraciones nocia que la firma del arzobispo Hermann no era del todo
del documento en el Periódico de Altenbourg para los semejante á la suya auténtica. Trata en seguida de lo es-
francmasones. El hermano Kloss, que era su autor, adver- crito y de los caracteres del documento, y encuentra una
tía á los lectores.—1.° Que los datos de que se t r a t a en la gran diferencia con los que umversalmente se empleaban
introducción y en la división F concernientes á los usos no entonces. E n este documento hay caracteres distintos
fueron introducidos en el ritual de recepción francés hasta para la u y para la v, lo cual no se acostumbró á hacer an-
después de 1731; 2.° que los altos grados masónicos no tes de la mitad del siglo xvi; por último en los cuadrados
eran conocidos en parte alguna antes de 1725; 3 que des-
0
del documento no hay ninguna k, letra que se encuentra
de el siglo XVIII no se han vuelto á encontrar ejemplares de en todos los alfabetos de la E d a d Media.
documento alguno; 4.° que el documento de 1835 no tenia
por que reservarse de las pretendidas tendencias que con-
tenia el grado de Caballero Kadosck atendido á que antes G.— LA F A L S E D A D DE LA ORDEN DEL RITO
de 1741 y 1760 no existia el grado de Templario; 5.° que ESCOCÉS ANTIGUO Y ACEPTADO
venerandas, palabra que se encuentra en la introducción,
Declaración de la Gran L o g i a Madre N a c i o n a l Los T r e s Globos
debió haber sido expresada en 1535 por venerabilis; y que T e r r e s t r e s de Berlín
la de papam pontificem máximum no podia encontrarse en
una pieza firmada por Melanchthon y los demás protestan- El hermano Doctor Th. Merzdorf, de Oldemburgo, miem-
tes presentes; 6.° que en 1535, uno que no fuese cristiano bro honorario de la Gran Logia Madre Nacional, envió
no hubiera osado presentarse para solicitar ser miembro hace poco tiempo al Directorio de la Hermandad un co-
de la pretendida Sociedad masónica, si hubiera existido mentario muy estenso sobre las constituciones y los esta-
7.° que además de las dudas que se habian suscitado sobre tutos del sistema de los treinta y tres grados, y véase cómo
las formulas de introducción y de conclusión y también se espresó el Gran Maestre respecto á este asunto en una
sobre las firmas, se debía también haber fijado la atención sesión de la Gran Logia:
sobro la falta de representantes de las logias de Strasbur- "Las actas y las piezas de que se sirvió Federico el
go, Zurich, Utrech y otras muchas. Grande, según dijo, para hacer la revisión do los altos
gi'ados, en un Supremo Consejo celebrado en Berlin, y
El escrito del hermano Bobrick titulado: Texto: traduc- para organizados elevando su número de veinticinco á
ción y aclaraciones del documento de Colonia apareció treinta y tres, han sido ya muchas veces objeto de comen-
en 1740; y provoca las dudas siguientes á propósito de su tarios. Siempre ha habido grandes dudas sobre su autenti-
autenticidad: 1.° No se ve el motivo que h a podido provo- cidad."
294 — — — HISTORIA D E L A FRANCMASONERÍA —

El hermano Marconnay, en un escrito de 25 de Mayo de Grande hubiese reunido el 1.° de Mayo de 1786 un Gran
1833, procedento de Nueva York, se dirigió en estas cir- Consejo en su palacio de Berlin para arreglar los altos
cunstancias al Directorio de la Gran Logia Madre Nacio- grados; y la manera de obrar y de pensar de este noble
nal Los Tres Globos Terrestres. Hé aquí sus propias es- principe nos impide creer que al fin do su carrera, aquí
presiones: abajo se pudiese ocupar de cosas que consideraba como
"El mas alto grado del 33, último del Rito Escocés an- vanas y fútiles monerías.
tiguo y aceptado, y que constituye una autoridad masónica 4.» Las disertaciones concernientes á la época en cues-
muy estendida en Europa, y sobre todo en Francia, sostie- tión y conservadas en los archivos de la Gran Logia Madre
ne haber recibido sus poderes de Federico II, rey de Pru- Nacional no conservan rastro alguno de los documentos
sia; Federico el Grande, según él, habia hecho revisar en masónicos citados antes, ni de la existencia de u n Gran
1.° de Mayo de 1786 las constituciones y los estatutos ma- Consejo en Berlin.
sónicos de los altos grados, y habia añadido á los 25 gra- 5.° E n t r e las personas que han firmado la pieza en
dos ya reconocidos, otros 8 grados; y por último, habia cuestión, no se conoce mas que á Stark y Woellner. Los
instituido un Supremo Consejo del grado 33.° para el que otros que se pretende que han firmado con ellos son todos
habia dictado él mismo los reglamentos, etc. desconocidos; ninguno de los escritos masónicos conserva-
"¿Son ciertas estas tradiciones históricas? dos hace la menor mención de ellos.
"¿Hay en alguna parte trazas de esto? Stark, por otra parte, no ha podido haber firmado las di-
"¿Hay alguna verosimilitud en que esto sea así como di- chas piezas desde 1762 á 1786, porque todo el mundo sa-
cen? etc." bia que durante ese tiempo estuvo en Francia y en Ingla-
E n la respuesta del Directorio con fecha de 17 de Agos- terra de 1760 á 1765; permaneciendo mas que en ninguna
to de 1833, que tenemos ala vista, leemos testualmente lo otra parte en París, donde desempeñaba las funciones de
siguiente: intérprete de manuscritos orientales en la biblioteca de
"La Gran Logia Madre Nacional Los Tres Globos Ter- esta ciudad. E n 1766 volvió á Alemania y fué nombrado
restres fué fundada en 13 de Setiembre de 1740 bajo la au- Corrector en Wismar. E n 1769 fué llamado á Koenigsberg
toridad de Federico el Grande, que fué su primer Gran en Prusia, como profesor de lenguas orientales; y por úl-
Maestre. Sin embargo, este monarca no se ocupó especial- timo en 1781 fué á Darmstadt á desempeñar las funciones
mente de su organización ni de su legislación. Todas las de predicador de la corte.
ndicaciones que se hacen con este motivo sobre el Senado Stark dijo en su escrito titulado Reproches hechos al doc-
masónico Supremo que dicen que él fundó en 1786 no tie- tor Siark y su Justificación, que desde 1777 no tomaba
nen el menor fundamente histórico, etc." gran participación en las asociaciones masónicas, y que mi-
Kloss, en su Historia de la Francmasonería en Francia, raba con indiferencia cuanto pasaba entre los francmaso-
ha hecho una mención especial de este asunto pág. 409), y nes. Con tanta indiferencia miraba estas cosas que se olvi-
califica las constituciones y las leyes como una yran men- daba muchas veces de contestar á algunos de sus antiguos
tira de la Orden. amigos cuando le hablaban de estos asuntos.
Por severo que pueda parecer este juicio á primera vista, Voellner habia sido elegido Antiguo Maestro Escocés
el Directorio de la Gran Logia Madre Nacional, después de Supremo en 1775, y desempeñó estas funciones hasta 1791,
un maduro examen de las piezas, etc., depositadas en los época en la cual se le eligió Diputado Gran Maestre. Nada
archivos, creyó, sin embargo, deber adherirse á lo manifes- se encuentra en los archivos que acredite que fuera parti-
tado y declarar apócrifas estas constituciones y estas leyes dario interesado de los altos grados. L a correspondencia
porque de los íilaletes, jefes legítimos del régimen masónico de la
1.° El rey Federico II el Grande ni ha dirigido ni ha respetable Logia Los Amigos Reunidos, del Oriente de Pa-
tomado una participación directa personal en los trabajos rís, que le fué dirigida y que se con erva en los archivos, es
masónicos, en los siete años después de su recepción desde referente á la convocación de una asamblea en París el 15
1739 a 1744. Desde esta fecha el rey se descartó de toda de Junio de 1786. Este escrito está firmado por el hermano
clase de intervención en estos asuntos y se oorsagró escln- Lavalette de Langcs, guarda del Tesoro real. El objeto de
sivamente á los cuidados de su gobierno y á la dirección la Asamblea debia ser: conferenciar sobre la doctrina ma-
de sus ejércitos que le costaron esfuerzos casi sobrehu- sónio.i, y con el concurso de ios mas ilustrados y con la
manos. aproximación y acuerdo de todas las opiniones, esclarecer
los puntos mas importantes sobre los principios, los dog-
2.° En 1762, la última campaña en Silesia absorbió por
mas, las ventajas y el verdadero fin de la Francmasonería
completo la atención del rey, y el 1." de Mayo de 1786, en
considerada únicamente como ciencia.
los últimos años de su vida, y sobre todo en los últimos
meses antes de su muerte (17 de Agosto de 1786); atormen- E n un escrito ulterior del hermano Lavalette de Lauges
tado por la gota, caduco y fatigado de la vida permaneció del 9 de Febrero de 1787 se vé que la reunión de la Asam-
en su castillo de Sans-Souci, en Potsdam sin ir á Berlin. blea se aplazó para el 21 de Febrero de 1787 y que sus
Según los datos oficiales mas seguros, el gran rey fué á trabajos quedaron sin respuesta.
Berlin el 9 de Setiembre dé 1785 á visitar á su hermana la Los defensores del Rito Francés han ido mucho mas allá
princesa Amelia; se apeó en su palacio, pasó la noche en el al rechazar los fundamentos de lo que se llama Rito Esco-
establecimiento de aguas minerales y asistió la mañana si- cés antiguo y aceptado.
guiente, 10 de Setiembre, á las maniobras del cuerpo de Yéase cómo cuentan la historia de su introducción en
artillería. Desde Wedding, donde estaba el campo de las Francia, de donde ha pasado después á otros puntos, y ne-
maniobras, el rey se volvió á Potsdam. Jamas volvió des- tre ellos á España.
pués á Berlin, porque después que pasó el invierno en me- "El tristemente célebre Lacorne, maestro de baile, jefe
dio de crueles sufrimientos, los médicos no tuvieron duda de una facción turbulenta de masones de baja estofa, quiso
sobre el terrible término de la enfermedad, hacia el mes de vengarse, porque á consecuencia de sus discordias con la
Enero de 1786; y el augusto enfermo volvió el 17 de Abril Gran Logia de Francia, ésta debió expulsar de su seno á él
al castillo de Sans-Souci, donde estuvo padeciendo todavía y á los suyos, á pesar de su cualidad de Sustituto particu-
cuatro meses, muriendo como un mártir. lar del Gran Maestre, que lo era el conde de Clermont, el
3." Es, por consiguiente, falso que el rey Federico el cual, para evitar que le alcanzasen los sarcasmos de los
HISTORIA D E LA FRANCMASONERÍA 295

espíritus burlones ele la corte contra la Francmasonería, Grado 7.°—Prevoste ó Maestro irlandés.
había, por irrisión, nombrarlo para representarle á este Grado 8.°—Intendente de los Edificios, ó Maestro de
bajo agente de sus placeres secretos, sin pensar que esto Israel.
extravagante nombramiento perjudicaba notablemente la
TERCERA CLASH
buena opinion que se debia 1 ener de un príncipe de la san-
gre, y la buena reputación de la Masonería, que después Grado 9.°—Maestro elegido de los nueve.
de todo, había de quedar siempre muy por encima de to- Grado 10.°—Ilustre elegido de los quince.
das estas bajas intrigas. Grado 11.°—Sublime Caballero elegido.
"La venganza de Lacorne consistió en levantar altar
contra altar; para ello coleccionó veintidós grados, que CUARTA CLASE
unidos á los tres primeros, forman una Masonería bíblica,
cristiana, templaría, etc., con 25 grados, á los cuales se dio Grado 12.°—Gran Maestro Arquitecto.
el nombre de Bito de Heredan ó de Perfección, é instituyó, Grado 13.°—Real Arca.
bajo el patrocinio del mismo Gran Maestre,. que sin duda Grado 14.°—Gran Escocés de ' la Bóveda Sagrada do
lo ignoraba, logias y capítulos. E n 1758 secundó el esta- Jacobo VI.
blecimiento del Consejo de Emperadores de Oriente y Occi-
QUINTA CLASE
dente, compuesto de sus partidarios, los que formaron co-
legios, interrumpiendo por todas partes las operaciones de Grado 15.°—Caballero de Oriento ó de la Espada.
la GranLogia, porque su simbolismo n o p o d i a l u c h a r c o n t r a Grado 16.°—Príncipe de Jerusalem, Gran Consejo, Jefe
un Rito de 25 grados, y porque no supo ó no pudo combi- de Logias.
n a r el asunto con el ánimo y la prudencia con que lo hizo Grado 17.°—Caballero de Oriente y de Occidente, ó Ca-
la Gran Logia de Escocia, que en iguales circunstancias se ballero de Occidente, ó bien del Apocalipsis.
reservó la práctica exclusiva del simbolismo en el reino. Grado 18.°—Soberano Príncipe Rosa Cruz.
P o r último, este nuevo Centro expidió el 27 de Agosto
de 1761, á uno de los suyos que marchaba á Santo Domin- SEXTA CLASE
go, el judío Stephen Morin, la famosa patente de Gran
Inspector Diputado, para extender en América esa Maso- Grado 19.°— Gran Pontífice ó Sublime Escocés, dicho,
nería de perfección. de la Jerusalem celestial.
"Se sabe que en 1797, en Charleston, otros judíos aña- Grado 20.°—Venerable Gran Maestro de todas las Lo-
dieron á este Rito ocho grados, suponiendo lo de la crea- gias; Soberano Príncipe de la Masonería, ó Maestro ad
ción de Federico el Grande, dando á esto el título injusti- vitam.
ficable de Bito Escocés Antiguo y Aceptado, que, falto de Grado 21.°—Noachite ó Caballero Prusiano.
crítica ilustrada en la Orden masónica, se conservó con la Grado 22.°—Caballero de la Hacha Real, ó Príncipe del
ayuda de una mentira histórica, que daba p o r patron de Líbano.
esta nueva Orden á un moribundo, el rey de Prusia, que Grado 23.°—Jefe del Tabernáculo.
precisamente habia tenido siempre aversion á los altos gra- Grado 24.°—Príncipe del Tabernáculo.
dos, y Luis de Borbon, que habia muerto quince años an- Grade 25.°—Caballero de la Serpiente de Airain.
tes, el 15 de Junio de 1771. Grado 26.°—Escocés Trinitario, ó Príncipe de Merel.
"Se sabe también como otros intrigantes llevaron á Grado 27.°—Gran Comendador del Templo, ó Soberano
París, en 1804, esos 33 grados que perturbaron á los admi- Comendrdor del Templo de Jerusalem.
nistradores del Gran Oriente, los cuales olvidaban ó igno- Grado 28.°—Caballero del Sol, ó Príncipe Adepto. Tam-
raban que de estos 33 grados ellos poseían ya legítimamen- bién están unidos á este grado el Príncipe Adepto ó Que-
te 25 de los mas importantes; que el Gran Oriente sólo rubín el Sublime Elegido de la Verdad.
tenia el derecho de practicar en Francia, puesto que los Grado 29.°—Gran Escocés de San Andrés de Escocia;
que se presentaban ú ofrecian entonces, provenían de sus Patriarca de las Cruzadas, Caballero del Sol, Gran Maestre
predecesores, de los cuales los tenia Stephen Morin, que de la Luz.
después de la paz con Inglaterra habia erigido en Charles- Grado 30.°—Caballero Kadosch. Hay también dentro de
ton una Gran Logia de Perfección. este G r a d o , el Kadosch Templario, y el falso Kadosch,
"Esos mismos administradores tuvieron la debilidad in- dicho de Cromwell.
calificable de aceptar sin juramento grados de la nueva Grado 31.°—Gran Inspector, Inquisidor Comendador.
secta, que viendo su Rito reconocido y admitido, levantó Grado 3 2 . ° - Sublime Príncipe del Real Secreto.
orgullosamente la cabeza. Resultó una doble autoridad que Grado 33.°—Soberano Gran Inspector General. Y está
no ha producido ningunas ventajas ciertamente, y que ha incluido en él el Gran Inspector Inglés primitivo.
sido indudablemente triste efecto de la ignorancia de los De los nombres solos de los 33 grados del que se llama
jefes de la Masonería francesa." Rito Escocés antiguo y aceptado, se desprende, que mas
Esa Masonería escocesa de los 33 grados, se divide hoy que una Masonería especial, se quiso coaligar y combinar
en seis clases, y en cada una de ellas hay los grados si- todos las Masonerías que habían ido surgiendo con diver-
guientes: sos nombres.
Se observa, sin embargo, que estas combinaciones sé
P R I M E R A CLASE
han querido hacer solamente con los ritos y sistemas crea-
Los tres primeros grados de Aprendiz, Compañero y dos dentro del cristianismo; y por eso apenas si en el Rito
Maestro. Escocés hay algunas indicaciones muy ligeras á otra Ma-
sonería anterior á otros ritos que no sean los que se for-
SEGUNDA CLASE
maron dentro de las intransigencias del cristianismo.
Grado 4.°—Maestro Secreto. Vamos aquí á dar una breve idea de algunos de ellos,
Grado 5.° Escocés.-^Maestro Perfecto. aun cuando solo sea p a r a que sirvan de punto de compa-
Grado 6.° — Secretario íntimo, ó Maestro por curio- ración y de estudio.
sidad. Vamos á empezar por la Masonería propiamente dicha
HISTORIA D E LA FRANCMASONERÍA

escandinava. Esta Orden establece el respeto á todas las de los siglos Aion de la eternidad. El Meros, el Norte es su
religiones y la adhesión sin límites al pais y a la patria. parte oculta, su pierna: el polo es su falo, su parte gene-
Consagra las virtudes que honran á la humanidad, y reco- ratriz; el Oriente es su derecha, el Occidente su izquierda,
noce todos los ritos y todas las sectas ó asociaciones ma- y el Zodiaco estrellado es su vestido, su túnica, su estola;
sónicas que tiendan al mismo objeto. vestido de una sola pieza, que los magos han dividido en
E n Suecia esta Masonería se remonta tan alto y dista de doce figuras, para observar mejor las leyes que forman los
tan lejos, que se puede decir que es la más antigua. destinos del mundo.
En un principio celebraba siempre sus sesiones sobre Por eso es por lo que el Sol es el padre de los Eons del
una montaña cubierta de nieves y de hielos y al abrigo de tiempo, el final del Pater, tal como se encuentra en el tes-
las sorpresas de los habitantes de las llanuras. to griego del Evangelio de San Mateo, que lo glorifica en
Esta Masonería tiene una mitología por la que se supo- estos términos. "Por que tú eres la realeza, el poder y la
ne que los hijos de Bor, ó los Dioses supremos mataron al gloria en todos los siglos, es por lo que, elevándose en los
gigante lmer, que arrojaron su cuerpo en el abismo y cielos hacia el solsticio del Estío ese Sol, Iíorus, asume en
formaron el mundo. Con su sangre formaron los mares y él el Erígone, ó la celestial virgen del equinoccio del oto-
los rios: la tierra de sus carnes, las montañas de sus hue- ño que hace su Asumpcion el 15 de Agosto, y dice que
sos, las rocas de sus dientes y sus huesos rotos. Con su Cristo ha subido á los cielos asumiendo á su madre.
cráneo hicieron la bóveda del cielo, el sol y la luna son sus Este era el fundamento también de una Masonería que
ojos y de sus cabellos se formaron los árboles y todos los se ha ido olvidando.
vegetales. Queremos también decir algo sobre la orden de los
E n t r e los egipcios, lsis, considerada como la natura- Bonzos, que es una de las que se ha escapado de la combi-
leza tomaba las formas de una vaca á causa de su fecundidad; nación del Rito Escocés.
los escandinavos tenian el mismo símbolo; era la vaca Antes de ser iniciado en la orden de Leng ó de los Bon-
JEdunla ó Audoumbla. Cuatro rios de leche corren de sus zos, sacerdotes del Budhismo, es necesario pasar por nu-
cuatro pechos; se nutria lamiendo las piedras cubiertas de merosas pruebas. El novicio debe dejar crecer su barba y
sal y de nieve. sus cabellos durante un año. Vestido con una ropa pobre y
E l primer dia que ella lamió estas piedras, salieron á la destrozada, vá de puerta en puerta, con los ojos bajos, pi-
tarde cabellos de hombre; el segundo dia una cabeza; el ter- diendo limosna y cantando las alabanzas del ídolo, á cuyo
cer dia salió un hombre todo entero, que estaba dotado de servicio quiere consagrarse. Durante su penoso noviciado
gran belleza, de fuerza y de sabiduría; este es Boure, naci- debe abstenerse de toda clase de carnes sea del animal que
do de las rocas heladas que lamia la vaca Audoumbla, y quiera, le está prohibido el dormir, y cuando sucumbe al
que fué padre de Bor que á su vez engendró á tres dioses sueño, sus superiores le despiertan sin piedad. Cuando ha
que son los más antiguos, Odin, Vile y Vé. Su mujer era sufrido con valor todas estas rudas pruebas, se le admite
Belsta, hija del gigante Bergthorer. á la profesión. Todos los bonzos de los monasterios veci-
E l primer hombre Aslce ó Aslcour y la primera mujer nos se reúnen y se prosternan ante el ídolo recitando en
Embla fueron muertos por los tres hijos de Bor. alta voz ciertas oraciones al son de varias campanillas y te-
E n estas noticias mitológicas están fundados los formu- niendo sobre el cuello una especie de rosario. Durante es-
larios del único grado de la Masonería escandinava, que es te tiempo, el novicio, prosternado á la puerta del templo,
el grado de masón. espera en silencio el fin de la ceremonia. Después los bon-
P a r a avisar entre ellos la presencia de un profano, se zos vienen á buscarlo y lo conducen al altar, le echan un
dice que es de noche ó que está anocheciendo. ropón gris sobre el cuerpo, con un cinturon de cuerda se-
Otro rito también que por su antigüedad parece fabulo- mejante á la de los novicios capuchinos. Se le pone sobre
so el de Eons ó de Zoroastro. la cabeza un bonete de algodón, y concluye todo con abra-
Eons, so dice en los sistemas gnósticos, las emanaciones zos recíprocos. Se conoce en este el origen de las órdenes
ó inteligencias eternas, salidas del seno de Buthos ó By- mendicantes de Europa.
tos para constituir el Pléromo. Después de esta recepción, el neófito es admitido y se le
E l Buthos (el Abismo) es el nombre con el que los gnós- instruye en la doctrina secreta de la Orden.
ticos designan el infinito, el Padre desconocido, de donde Estos y otros sistemas por el estilo que no habían tenido
salen todas las emanaciones ó Eons. su origen y fundamento en la religión cristiana, fueron los
Los Eons son clasificados en series ó heptadas, oydoa- que se eliminaron casi del todo de lo que se llama el esco-
das, etc. cismo, que sufrió diversas alteraciones hasta llegar á lo que
E n el sistema de los valentinianos, los Eons son 30 es hoy.
y otras veces 365. Eons es también el nombre del árbol de Entre esas diversas alteraciones está la del Escocismo
que fué construido el navio Argo por Argus. Eon en feni- Reformado, ó sea la de diez grados en dos templos, atri-
cio significa un punto central de desarrollo, como ion sig- buidos al barón de Tschoudi (1776), del que hemos hablado
nifica la facultad generadora, y en un sentido más restrin- en la obra.
gido una paloma, que fué el símbolo de Venus. Es lo mis- Este sistema tiene diez grados, como hemos dicho, divi-
mo que el famoso loni de los indios, ó el In de los chinos; didos en dos templos.
es decir, la naturaleza plástica del Universo. De ahí pro- E n si primer templo, que se llama de Salomón, se co-
viene el nombre de loni que se dio á la Grecia. nocen:
Este rito filosófico, aunque provisto de una bella y sabia 1.° El grado de Aprendiz.
instrucción, apenas se conoció y cayó muy pronto en el 2.° E l de Compañero.
olvido. 3.° El de Maestro.
No so estendió y practicó mas que en el Asia. 4.° El de Antiguo Maestro, ó Maestro Perfecto; que
Su moral y sus preceptos son sacados del Izeschné, obra equivalía al 4.° de la Masonería Adonhiramita, y al quinto
de Zoroastro en 72 capítulos. del Rito Antiguo y Aceptado.
E l Sol, el más antiguo de los antiguos, astro de los astros 6.° El grado de Elegido simbólico.
y también considerado por los gnósticos como el padre, el 6.° El de Gran Arquitecto de Heredom.
rey de los Eons, espíritu ó abstracción del tiempo Eon y 7,° El grado de Masón del Secreto, Oriente de Up3al¡
• HISTORIA D E L A FRANCMASONERÍA -~—- ¿gj

grado que corresponde al del Real Arco del Rito Antiguo. R.—Sirvo al gobierno de mi patria; soy el amigo de to-
En el segundo templo, llamado de Zorobabel, hay. dos los que aceptan la virtud por base de sus acciones.
8.° Grado—1.° de este Templo.—El de Príncipe de Je- Mis opiniones políticas no debo decíroslas porque no pue-
rusalem ú Oriente de Babilonia, equivalente al 15.° del den servir de tema para ninguna discusión.
Rito Escocés Antiguo y Aceptado. P.—¿Si el gobierno de vuestra patria estuviese en opo-
9.° Grado.—El de Caballero de Palestina (Oriente de sición con vuestros principios políticos, qué haríais?
Upsal), equivalente al de Caballeros Templarios. R.—Cumpliría con mi deber y lo obedecería.
10.° Tercero y último del segundo templo de este rito. P.—¿Si encontraseis medio de estorbar lo que creáis que
—El de Caballero Kadosck ú hombre santo. Llamado in- sea un mal y hubiese peligro en hacer conocer vuestra
distintamente también Caballero del Águila Blanca y Ne- opinión, guardaríais silencio?
gra; Caballero Teutónico de San Jorge; Gran Inspector; R.—No; manifestaría mis observaciones y arrostraría
Gran Elegido, etc. cualquier peligro que hubiese para mí.
Este caballero Kadosck, como todos los de los ritos es- P.—¿No encontráis que hay una gran contradicción en-
coceses, tienen por base el recuerdo de la abolición de la tre vuestra primera respuesta y esta, puesto que en una
Orden de los Templarios por Felipe el Hermoso y el papa anunciáis una obediencia pasiva, y en la otra todo el celo
Clemente V, y el suplicio del última Gran Maestre Molay. de un reformador?
En este rito cambia algo la escena, porque se jura ven- R.—No; en el primer caso, obedezco á mis jefes, que es
gar terminantemente á Molay. El mas ó menos desarrollo, el deber del inferior; en el otro, indico lo que m e parece
aplicación y estension que se da á la venganza ha introdu- útil y cumplo mis obligaciones de caballero.
cido una multitud de variantes, por lo que resultan varios P.—¿Sois vos Caballero?
Kadoschs. El mas pronunciado tiene por máxima funda- R.—La me es conocida.
mental Guerra á los tronos y á los altares. Con tales prin- P.—¿Dónde fuisteis recibido?
cipios no podían figurar en los sistemas modernos. En el R.—En la Gran (La abreviatura es un círculo hecho
Kadosch, conferido en Francia, esta venganza se reduce á con puntos.)
una sencilla fórmula que se pronuncia solo contra los ca- P.—¿Quién os hizo Caballero?
balleros que sean traidores á la Orden. R.—El G.\ C.\ de los A. .-

Por lo demás, la palabra Kadosch, de Kodesch, significa P.—¿Dónde habita?


santo, consagrado, purificado. R.—En Tchoum-Coué, en el centro de un círculo in-
El barón de Tschoudi creó también la Masonería adon- menso.
hiramita en 1787, compuesta de 13 grados que son: P.—¿Cómo marchan los Caballeros?
1.° Aprendiz. R.—Como su madre, del Este al Oeste.
2.° Compañero. P.—Cuando entrasteis en la Gran ¿qué visteis?
3.° Maestro. R.—El universo en dos partes.
4.° Antiguo Maestro. P.—¿Cuáles eran esas partes?
5.° Elegido de los Nueve. R.—Espíritu y materia.
6.° Elegido de Periñan. P.—¿En qué se reconocen los Caballeros?
7.° Elegido de los Quince. R.—En el doble signo de y de así como en el toca-
8.° Pequeño Arquitecto. miento perfecto.
9.° Gran Arquitecto. P.—¿Cómo se dan el signo y los toques? ¿Cuál es la pa
10.° Maestro Escocés. labra designada? ¿Cuál es la palabra sagrada? ¿Qué repre-
11.° Caballero de Oriente. senta esa palabra sagrada?
11.° Rosa-Cruz. R.—
13.° Noachita ó Caballero Prusiano. P-—¿Qué edad tenéis? ¿A qué hora abren el Consejo los
También fundó el mismo Barón la Orden de la Estrella Caballeros?
Flamígera y trabajó para propagar el sistema templario R.—A todas horas, puesto que todos están siempre dis-
jesuítico. puestos á cumplir sus deberes.
P.— ¿Cómo se abre la Gran ?
Mucho se ha hablado de que los hermanos Rosa-Cruz R. —Con el socorro del 1 y el 8.
ayudaron poderosamente á Carlos II á reconquistar el tro- P.—¿Cómo habéis llegado á la Gran ?
no de Inglaterra; no se sabe si esto fué cierto, pero sí se R.—Por un templo situado en el valle de Josaphat y al
sabe que bastante después, en 1804, en París, bajo la poli- cual se llega por un laberinto, cuyos escalones se suben
cía del ministro Fouché, los masones formaron una asocia- por 3, 5 y 7, y así seguidamente hasta 324 (81x4.)
ción para devolver á la Francia lo que llamaban su legíti- P,—¿De dónde salíais cuando entrasteis allí?
mo soberano. R.—De la Cámara de enmedio.
Ellos decían que trabajaban solo por patriotismo y que P.—¿Habéis entrado en la sala de Salomón? ¿Conocéis
la Masonería que formaron fué especial (?) el Rosa-Cruz, el Escocés, el Irlandés, el Prusiano, el Tem-
Esta Masonería tenia un catecismo especial que vamos plario y el Isiaca?
á incluir aquí como pieza histórica y curiosa. R.—Conozco todas las Ordenes de Caballeros Secretos
El catecismo decia así: extendidos sobre la tierra.
P.—'¿Decid, caballero, de qué religión sois? P,—Explicadme las joyas de los hermanos masones.
R,—Es un secreto que no debéis conocer. R,—La escuadra es el símbolo de la virtud que debe
p.—¿Dais alguna preferencia á los hombres de diferen- rectificar nuestros corazones; e l nivel representa la igual-
tes cultos ó religiones? dad perfecta que reina entre nosotros; la perpendicular
E.—Ninguna; si son honrados, les concedo mi estima- nos enseña que de Dios provienen todas las ciencias, y que
ción; si son desgraciados, les abro mi corazón; y si están es á él solo al que se debe volver; la piedra bruta nos de-
oprimidos los defiendo con mi espada, muestra el estado en que se encuentra el hombre que no
P.—¿A qué gobierno servís, y cuáles son Vuestras opi- eBtá ilustrado; lo. piedra cúbica significa la estabilidad de
niones políticas? los principios y de la institución masónica; la plancha para
38
2g8 HlSTOBIA DE LA FRANCMASONERÍA

trazar es el emblema del camino de la virtud que debemos L a primera serie, llamada simbólica, comprende de los
indicar á todos los hombres, y particularmente á nuestros grados 1.° al 33.°, divididos en 6 clases.
hermanos, sirviéndoles nosotros mismos de guias y de mo- L a segunda, llamada filosófica, del 34.° al 66.°, con 4
delos. L a losa mosaica es la imagen de la unión íntima que clases.
debe existir entre los hermanos masones, á pesar de las L a tercera, que se conoce con el nombre de mística,
diferencias de climas, de temperamentos, de religiones y desde el 67.° al 77.°, con 4 clases.
de gobiernos; la estrella flamígera, que es como la lámpara L a cuarta, llamada cabalística, que comprende desde el
que entre los hebreos alumbraba noche y dia delante del grado 78.° al 90.°, divididos en 3 clases.
Santo de los Santos, ó como el fuego del Templo de Vesta, Los 66 grados de las dos primeras series, son todos to-
anuncia que ponemos nuestros trabajos bajo la influencia mados de otros Ritos, y sin mas objeto, al parecer, que el
de una luz superior; el fleco de encaje enseña que es nece- de llegar al número de los 90; y los 24 restantes, por mas
sario ocultar nuestros misterios á los profanos; el mollete, que han querido decir, tienen muy poco de egipcios.
que nada resiste á la acción de la filosofía; el compás, que Los Soberanos Grandes Maestres Absolutos, poder supre-
todo en el arte masónico es producto de las ciencias, y la mo de la Orden, de gradofc'O,se abrogan el derecho de regir
regla, que no hay nada en nuestras empresas que no esté todos los Bitos, que no son otra cosa, dicen ellos, que ra-
sometido á las leyes eternas de la Orden. mas desgajadas del árbolmisraimita. ¡Mucho trabajo deben
El círculo es el emblema de la Eternidad, y el triángulo tener estos Grandes Maestres para dirigir todos los Ritos
el del sistema del mundo. Dios está representado por el masónicos del mundo!
ente simple ó la unidad, y el número tres significa los seres Se dice por algunos, que este Rito se formó cuando
creados. hubo tan gran empeño en hacer á la Masonería intransi-
P.—¿Quién os ha dado esta última explicación? gentemente cristiana, y que su base fué israelita; pero el
E.—Mi majstro Pitágoras. hecho es que después se trató de hacer de él un Bito
P.—¿Los tres puntos del triángulo no tienen además monstruo en el que se h a querido incluir el Escocismo, el
otro sentido misterioso? Martinismo, el Hermetismo, el Templarismo y otros.
R.—Se explican también por la Fuerza, la Sabiduría y E l autor de la Historia Pintoresca de la Francmasone-
la Belleza, consideradas en sus relaciones con la concep- ría, que no ha sido estraño á este sistema, dice de él lo
ción, la dirección y la ejecución. siguiente:
P.—¿Cómo explicáis la medalla distintiva de nuestra "En 1805, muchos hermanos de costumbres desacredi-
Orden? tadas, no habiendo podido ser admitidos en la composición
R.—Las 18 lanzas representan á los fundadores; las 6 del Supremo Consejo Escocés, que se habia fundado du-
estrellas á los jefes; el águila teniendo en una de sns gar- rante aquel año en Milán, imaginaron establecer el Rito
ras las lanzas y en otra un ramo de olivo, significa la Fuer- Misraimita. El hermano Lechangeur se encargó de reco-
za ofreciendo la guerra á los enemigos de la humanidad y ger los elementos, clasificarlos, ordenarlos y redactar un
la paz á sus bienhechores. L a abeja, símbolo de la obe- proyecto de Estatutos generales. E n estos principios, los
diencia y del trabajo, recuerda el lugar que fué cuna de postulantes no podían llegar mas que hasta el grado 87.°;
los masones. L a gloria, que domina la cabeza del águila, los otros tres que completan el sistema, estaban reservados
anuncia que los Caballeros tienen por guia al autor del á superiores desconocidos, y los nombres mismos de estos
Universo, que es Dios, y que sus acciones no temen la grados eran un misterio oculto p a r a los hermanos de gra-
prueba del gran dia. dos inferiores. Con esta organización se extendió el Rito de
P.—¿Para qué os sirven el hacha, la espada y la banda? Misraim en los reinos de Italia y de Ñapóles; y fué adopta-
R.—El hacha sirve para abrir las puertas si osasen cer- do particularmente por un Capítulo de Rosa-Cruz, llamado
rarlas á los Caballeros; la espada para socorrer á nuestros L a Concordia, que tenia su asiento en los Abruzos. Al final
amigos, y la banda para enjugar las lágrimas de los des- de un breve ó diploma expedido en 1811 por este Capítulo
graciados. al hermano B. Clavel, comisario de guerra , figura la
Hasta aquí el Catecismo que hemos copiado para que se firma de uno de los jefes actuales del Rito, el hermano
tenga una idea mas exacta de esta francmasonería francesa Marc. Bedarride, que no tenia entonces mas que el gra-
de 1804, que tampoco tuvo nada de común con ninguno do 77.°"
de los escocismos. Hasta 1814, en París no se oyó hablar formalmente del
Y ya que con motivo de las falsedades y exageraciones Rito de Misraim.
de lo que, se llama Rito Escocés Antiguo y Aceptado, he- Lechangeur hizo en este tiempo lo que Lacorne habia
mos dado una idea de varios otros Ritos mas ó menos co- hecho antes. Ambos habían dicho, el primero al Consejo
nocido, vamos á completar estas noticias antes de terminar escocés milanos, y el segundo al Gran Consejo de F r a n c i a
este apéndice. las mismas palabras. "Vosotros habéis excluido de vuestro
Ya en el cuerpo de la obra hemos hablado del Rito de Centro á mí y á los mios; pues bien, crearemos una Maso-
Misraim, que sí tiene mucha conexión con los Ritos E s - nería de muchos grados, en la que no seréis admitidos."
coceses. Los hermanos Bedarride, judíos y negociantes, fueron
Representa este Rito la autocracia. Uno solo, bajo el tí- los que en 1814 formalizaron en París el Rito de Misraim,
tulo de Soberano Gran Maestre Absoluto, gobierna los estableciendo.en su misma casa-habitacion un Gran Capí*
talleres, siendo irresponsable. Esta anomalía, esencial- tulo, y estuvo por mucho tiempo en tratos con algunos
mente profana, recuerda el derecho divino. E s un régimen masones franceses, habiendo tenido al fin que actuar por
que no tiene de masónico mas que lo que ha tomado en su cuenta, sin las combinaciones que deseaban.
las colecciones y en los Ritos conocidos, pero ni por eso E s curiosa la historia de las negociaciones entabladas
puede decirse que deja de ser masónico. con algunos masones del Gran Oriente de Francia, y la
Este Rito tiene la originalidad de que se presentó pre- verdad es que si entonce's no adoptó toda la Masonería
cisamente cuando mas se luchaba por reducir los 33 gra- francesa el abundante Rito de Misraim, no fué por falta
dos del Escocismo, y entonces vino este con la pretensión de ganas de algunos de los altos grados franceses.
de 90 grados nada menos divididos en 4 series, que á su Vamos á indicar ligeramente todos los grados que com-
vez se subdividen en 17 clases. ponen este Rito.-
HISTORIA D E LA FRANCMASONERÍA 299

Hay cuatro series; la primera está subdividida en seis l . Grado Clavi-masónico Minero, 54.°
e r

clases y comprenden: 2.° grado Clavi-masónico Lavador, 55.°


—De la primera clase: 3 . grado Clavi-masónico Alquimista, 56.°
e r

Aprendiz, l. " grado.


el
4.° grado Clavi-masónico Fundidor, 57.°
Compañero, 2.° Verdadero masón adepto, 58.°
Maestro, 3.° Elegido Soberano, 59.°
—De la segunda clase: Soberano de les soberanos, 60.°
Maestro secreto, 4.° Gran Maestro de las logias simbólicas, 61.°
Maestro perfecto, 5.° Muy Alto y Muy Poderoso Gran sacerdote sacrifica-
Maestro por curiosidad ó Secretario íntimo, 6.° dor, 62.°
Preboste ó Maestro irlandés, 7.° Caballero de la Palestina, 63.°
Maestro inglés, 8.° Gran Caballero del Águila blanca y negra, 64.°
—De la tercera clase: Gran Elegido, caballero Kadosch, Gran Inspector, 65.°
Elegido de los nueve, 9.° Gran Inquisidor Comendador, jefe de la segunda se-
Elegido de lo Desconocido, llamado de Perignan 10.° rie, 63.°
Elegido de los quince, 11.° E n la tercera serie llamada mística hay cuatro clases.
Elegido perfecto, 12.° —De la clase undécima son:
Ilustre, 13.° Caballero benéfico, 67.°
—De la cuarta clase: Caballero del Arco celeste, 68.°
Escocés trinitario, 14.° Caballero del Banuka ó delKanuka, 69.°
Escocés compañero, 15.° Muy sabio Príncipe israelita, 70.°
Escocés maestro, 16.° —De la duodécima clase:
Escocés panisiere, 17.° Supremo tribunal de los soberanos príncipes Talmu-
Maestro escocés, 18.° dini, 71.°
Escocés de las tres J, 19.° Supremo Consistorio, 72.°
Escocés de la bóveda sagrada de Jacobo VI, 20.° Consejo general de los soberanos príncipes de Ila-
Escocés de San Andrés, 21.° ram, 73.°
—De la quinta clase: —De la clase trigésima:
Pequeño Arquitecto, 22.° Supremo Consejo de los soberanos príncipes de Ha-
Gran Arquitecto, 23.° ram, 74.°
Arquitectura, 24.° Soberano tribunal de los soberanos príncipes Hasids
Aprendiz de Perfecto Arquitecto, 25.° 75.°
Compañero de Perfecto Arquitecto, 26.° —De la clase décimo cuarta:
Maestro de Perfecto Arquitecto, 27.° Supremo Consejo de loi soberanos grandes príncipes Ha-
Perfecto Arquitecto, 28.° sids, 76.°
Sublime escocés, 29.° Supremo Gran Consejo general de los Grandes Inspecto-
Sublime escocó : de Herodom traducido del inglés, 30.°
-
res: Intendente 5.° Regulador general d é l a Orden, 77.°
—De la sexta clase: De la cuarta sériellamada cabalística, hay tres clases.
Gran Arco Real, 31.° —De la clase quincuagésima son:
Gran Hacha, ó mas bien, Gran Arco, 32.° Supremo Consejo de los soberanos príncipes del gra-
Sublime caballero de elección, Jefe de la primera serie do 78.°
simbólica, 33.° Soberano tribunal de los soberanos príncipes del gra-
E n la segunda serie llamada filosófica hay cuatro clases. do 79.°
—De la séptima clase son: Supremo Consejo de los soberanos príncipes del gra-
Caballero de sublime elección, 34.° do 80.°
Caballero Prusiano ó de la Torre, 35." Supremo Consejo de los soberanos príncipes del gra-
Caballero del Temple, 36.° do 81.°
Caballero del Águila, 37.° —De la décima sexta clase:
Caballero del Águila Negra, 38.° Supremo Consejo de los soberanos príncipes del gra-
Caballero del Águila Roja, 39.° do 82.°
Caballero de Oriente Blanco, 40.° Soberano gran tribunal de los ilustres soberanos prínci
Caballero de Oriente, 41.° pes del grado 83.°
— D é l a octava clase: Supremo Consejo de los soberanos príncipes del gra-
Comendador de Oriente, 42.° do 84.°
Gran Comendador de Oriente, 43.° Supremo Consejo general de los soberanos príncipes de
Arquitectura de los Soberanos Comendadores del Tem- grado 85.°
ple, 44.° Supremo Consejo de los soberanos principes del gra-
Príncipe de Jerusalem, 45.° do 86.°
- D e la novena clase: Supremo Gran Consejo general de los grandes ministros
Caballero Rosa-Cruz de Kilwinning y de Herodom, 36.° constituyentes de la Orden soberana de grandes príncipes
Caballero de Occidente, 47.° del grado 87.°
Sublime Filósofo, 48.° Supremo Consejo del grado 88.°
Caos Primer Discreto, 49.° Supremo Consejo del grado 89.°
Caos Segundo Sabio, 50.° Supremo Consejo del último grado 90.°
Caballero del Sol, 51.° Ya que al tratar de la falta de fundamento de la antigüe-
—De la décima clase: dad y aceptación del Rito Escocés hemos ido hasta daruna
Supremo Comendador de los astros, 52.° noticia siquiera haya sido ligera de otros ritos que se han
Filósofo sublime, 53.° creado á su sombra, á fin de que los lectores conozcan la
300 ============================ HlSTOBIA DE LA F B A N C M A S O N E B Í A • -

nomenclatura de sus grados, no queremos terminar el tra- 34.— Caballero Gran inspector.
bajo sin hablar del Rito de Memfis, llamado Oriental, el 35.—Gran comendador del Templo.
cual aumentó un poquito el de Misraim puesto que llegó La segunda serie comprende del 36 al 68 grados, y se
hasta el grado 92.° enseña en ella las ciencias naturales, la filosofía de la histo-
Este rito tiene también las pretensiones de egipcio, sin ria, y esplica el mito poético de la Antigüedad. Su objeto
embargo de que, como el de Misraim, no tiene nada de es provocar la investigación de las causas y de los orígenes
Egipto. y desenvolver el sentido humanitario y simpático.
Parece que sus primeros autores fueron Marconis y
Monttet, que ensayaron instituirlo primero en 1830 en Pa- CUARTA CLASE
rís, después en Marsella y luego en Bruselas, compuesto
primero de 91 grados, cuya nomenclatura publicaron en 36.—Caballero Filaletho.
un folleto bajo el título de El Hierophante. En ese folleto 37.—Doctor de los Planisferios.
se dice que el Rito reconoce por fundadores inmediatos á 38.—Sabio Sivaista.
los Caballeros de la Palestina ó hermanos Rosa-Cruz de 39.—Príncipe del Zodiaco.
Oriente. 40.—Sublime filósofo hermético.
Después publicaron otro libro llamado Santuario, en el 41.—Caballero de las 7 estrellas.
cual añaden á este Rito ya monstruoso otro grado mas, y 42.—Caballero del Arco celeste con siete colores.
estuvieron á punto de elevarle hasta 95 grados. 43.—Supremo Comendador de los Astros.
Vamos á dar aquí la lista de los 92 grades para los cu- 44.—Sublime Pontífice do Isis.
riosos aficionados á saber todas estas noticias, que después 45.—Rey Pastor de Hutz.
de todo son interesantes como noticias históricas. 46.—Príncipe de la Colina sagrada.
La primera serie comprende desde el primer grado hasta 47.—Sabio de las Pirámides.
el 35; enséñala moral, dispone álos adeptos a l a filantropía
y les hace conocer la primera parte histórica de la Orden. QUINTA CLASE
Allá va la nomenclatura:
48.—Filósofo de la Samotracia.
PRIMERA CLASE 49.—Titán del Cáusaso.
50.—Hijo de la Lira.
1.—Aprendiz. 51.—Caballero del Fénix.
2.—Compañero. 52.- -Sublime-Scada.
3.—Maestro. 53.—Caballero de la Esfinge.
4.—Maestro discreto. . 54.—Caballero del Pelícano.
5.—Maestro Arquitecto ó M.'. Perfecto. 55.—Sublime Sabio del Laberinto.
6.—Sec*. íntimo ó Sublime Maestro. 56.—Pontífice de la Cadmea.
7.—Preboste y juez ó Preboste justo. 57.—Sublime Mago.
8.—Caballero de los elegidos ó intendentes de los edi- 58.—Príncipe Brahmano.
ficios. 59.—Pontífice de la Ogigia.
9.—Maestro elegido de los nueve. 60.—Caballero Escandinavo.
10.—Ilustre elegido de los quince. 61.—Caballero del Templo de la Verdad.
11.^Sublime caballero elegido.
12.—Caballero Gran Maestro Arquitecto. SEXTA CLASE
13.—Caballero de la Real Arca.
62.—Sabio de Heliópolís.
SEGUNDA CIASE 63.—Pontífice de Mithra.
64.—Guardian del Santuario.
14.—Caballero de la Bóveda sagrada. 65.—Príncipe de la Verdad.
.15.—Caballero de la Espada de Oriente. 66.—Sublime Kavi.
16.—Cab.'. ó Príncipe de Jerusalem. 67,—Muy Sabio Mouni.
17.—Cab. . ó Príncipe de Oriente y Occidente.
-
68.—Gran Arquitecto de la Ciudad misteriosa.
18.—Cab. . ó Príncipe Rosa-Cruz.
-
La tercera serie comprende desde el grado 69 hasta
19.—Príncipe de Occidente. el 92; y da á conocer el complemento de la parte histórica
20.—Caballero Gran Maestro del templo de la sabiduría. de la Orden; se ocupa de la alta filosofía, estudia el mito
21.—Maestro de la llave de la Mas. . -
religioso de las diferentes edades de la humanidad, y ad-
22.—Caballero Noachite ó de la Torre. mite los estudios filosóficos mas aventurados.
23.—Cab. . de la Real Hacha, ó del Líbano.
-
La sexta clase pertenece á dos series y todavía quedan
24.—Cab. . del Tabernáculo.
-
de ella los siguientes grados.
25.—Cab. . del Águila Roja ó Príncipe del Tabernáculo.
-
69.—Sublime Príncipe de la Cortina Sagrada.
26.—Caballero de la Serpiente de Airan. 70.—Intérprete de los Geroglíficos.
27.—Cab. . de la Ciudad Santa ó Príncipe de la Gracia.
-
71.—Doctor Orfico.
72.—Guardian de los Tres fuegos.
TERCERA CLASE 73.—Guardian del nombre incomunicable.
74.—Supremo maestro de la Sabiduría.
28.— Cab. . del Tabernáculo.
-
75.—Supremo Príncipe de los secretos de la Orden.
29.—Cab. . de Joyan ó del Sol.
-

30.—Cab. . de San Andrés.


-
SÉPTIMA CLASE
31.—Cab. . G. . Kadosch, Soberano Gran Inspector.
- -

32.—Gran Inquisidor Comendador. 76.—Supremo Gran Maestre de los mirterios,


33.—Soberano Príncipe del Real misterio. 77.—Supremo Maestro de Sloka.
- • . • HISTORIA DE L A FRANCMASONERÍA =• 301

78.—Doctor del fuego sagrado. poder de la Masonería simbólica, han creído deber recurrir
79.—Doctor de los libros sagrados. á esos medios. Para dar color y vigor á esos multiplicados
80.—Sublime Caballero del Toisón do Oro. grados se ha inventado un tecnicismo que sólo ha servido
81.—Caballero del Triángulo luminoso. para llamar la atención del mundo profano y para dar oca-
82.—Caballero del Sadan terrible. sión á los escritos que se han publicado contra la Orden y
83.—Caballero Theósofo. á la mayor parte de las persecuciones que se han sufrido.
84—Soberano Gran Inspector de la Orden. Muchos anhelan de buena fé y mejor voluntad que se
85.—Gran defensor de la Orden. abandonen todas esas innovaciones que ha introducido el
86.—Sublime maestro del Aro luminoso. afán de grados y de títulos pomposos; y que prescindiendo
87.—Gran regulador general de la Orden. de tantas cintas, tantos cordones y tantas joyas, busquen
88.—Sublime Príncipe de la Masonería. solo los útiles efectos de la iniciación masónica y su senci-
89.—Sublime Maestro de la Gran Obra. llez primitiva, porque solamente en ella se encuentran la
90.—Sublime caballero de Knef. unión, la instrucción y la fuerza.
91.—Soberano Príncipe de Mcmphis, jefe del Gobierno Entre esas órdenes que se ampararon á la sombra de 1»
de la Orden. Masonería, y que no hemos querido citar, porque la verdad
92.—Soberano Príncipe de los Magos del Santuario de es que nada de común tienen con la Francmasonería, hay
Mempbis. una verdaderamente curiosísima titulada "Orden de los
Esta Orden no hace pagar mas que los siete primeros Caballeros y Señoras Filochoreitas ó Amantes del Placer."
grados; los otros, hasta el 92, se conceden al mérito y se Esta Orden fué establecida el 28 de Diciembre de 1808, en
dan gratis. el campo francés que operaba delante de Orense, en Espa-
Acoge en su grado correspondiente á los masones de to- ña. Las reuniones -se llamaban círculos, y todos los inicia-
dos los ritos. dos llevaban nombres de guerra ó de capricho.
Este rito, como el escocés, considera á la Masonería L a Orden se dividía en cohortes ó legiones, y habia cír-
como un culto religioso. culos de hombres y círculos de señoras.
Celebran una fiesta do la Orden cada año, en el equinoc- Los principios estaban comprendidos en las tres palabras
cio de primavera, con el nombre de Despertar ele la Natu- Honor, Alegría y Delicadeza.
raleza, como los Misraimitas. Estas sencillas esplicaciones bastarán para que se com-
El banquete es obligatorio; se celebra en el grado de prenda que la Masonería no tenia nada que ver con esto,
aprendiz escocés; y hay siete brindis de obligación. por mas que se le bautizase con el nombre Orden masóni-
L a Orden de Memphis tiene tres grandes decoraciones co, por el furor que hubo entonces de querer cubrir con la
legionarias y.una simbólica. Masonería toda asociación en que se hiciera intervenir
Las tres legionarias son: algo de secreto ó de misterio. •
1 . L a grande Estrella de Cyro.
a

2 . L a decoración de la legión de los Caballeros de


a

Eleusis.
3 . L a decoración de la legión del Dadah terrible.
a

H. — PRINCIPIOS PARA TODO CAMBIO FUTURO


L a decoración simbólica es la del Toisón de Oro.
D E LAS FORMAS D E LAS REUNIONES FRANC-
L a Orden está regida por cinco Consejos Supremos
MASÓNICAS
que son:
1.° E l Santuario donde se encuentra el arca veneranda
I
de las tradiciones.
2.° E l Templo místico, gran imperio de los soberanos Una hermandad francmasónica, organizada como debe
príncipes de Memphis. estarlo, debe dar satisfacción á todos sus miembros, sean
3.° El Colegio litúrgico. los que quieran, debe ser edificante y útil para los menos
4.° El Soberano Gran Consistorio general de los subli- instruidos; y al mismo tiempo que no debe parecer trivial
mes príncipes de la Masonería. ni inútil en ningún sentido al miembro mejor dotado,
5.° El supremo Gran Tribunal de los grandes defenso- debe siempre escitar á los mas elevados y mas ricos á ofre-
res do la Orden. cer sus tesoros á la Hermandad (Discutido en la BauJiüte
Aun podíamos estender estas indicaciones hablando de • 1859.—N.° 28 y 36.)
ciertas sociedades que se han formado en distintas épocas
á la sombra de la Masonería, pero la verdad es que se se- II
p a r a n de los principios generales y son solo sociedades se-
cretas para objetos determinados. Un sistema de logias organizado como debe estarlo,
De estas ha habido innumerables en todas las épocas, y mira como su punto capital, establece como interés domi-
todas han tenido el mismo carácter, desde los Invisibles y nante y como objeto el mas grave y de mayor interés la
Jueces francos hasta los Carbonarios. edificación y la educación religiosa y moral, pero conce-
E n estas sociedades, por mas que se las queria revestir diendo al mismo tiempo á todos los nobles placeres el es-
algunas veces de cierto carácter masónico, no habia gra- pacio que les es debido, elevando así lo material á lo espi-
dos ni rituales ni mas doctrina que la persecución del fin ritual y lo imperfecto á lo bello. (Véase la misma obra,
que cada una de ellas se habia propuesto. n.° 39).
E n la nomenclatura verdaderamente masónica se pueden III
citar 75 masónicas, 52 ritos, 34 órdenes masónicas, 26 ór-
denes andróginas, 6 academias masónicas y mas de 1,400 L a Masonería organizada como debe estarlo, aún cuan-
grados, lo cual es un consuelo para los que opinan que no do procure que sus deberes espirituales sean siempre los
debe haber mas Masonería que la de los tres grados, por- primeros, debe, sin embargo, facilitar los medios de pro-
que las otras no serian mas que para halagar la vanidad. veer eficazmente á los intereses personales de sus miem-
L a verdad es que tantas y tan diversas jerarquías y ca- bros, como son los intereses de familias y de corporacio-
tegorías parecen inventadas por masones que, dudando del nes. (La misma obra, n.° 51 y 52).
3° 2
= HlSTOEIA D E LA FRANCMASONEBÍA

IV XII

Los usos y los trabajos de la sala de conferencias, or- Ante todo, es necesario vigilar p o r que ningún símbolo
ganizados convenientemente, no pueden ni deben conte- produzca un efecto contrario al que debe producir; es de-
ner elementos que destruyan la armonía del conjunto, ni cir, porque no provoque la repulsión, no hiera el buen
perjudicarla de cualquier modo que sea, puesto que esa gusto ni lastime loa sentimientos delicados.
armonía ha debido ser producida por las costumbres y los
antecedentes todos, ofrecidos en consideración y de acuer- XIII
do con el objeto serio y elevado de la Francmasonería.
Los símbolos más bellos y los más eficaces, son los que
es necesario considerar como los que mejor representan
V su contenido, como la mejor representación estética y ar-
tística, y no como una alegoría arbitraria representada por
Ningún traje, ningún uso, ningún antecedente debe ser signos. (Id. n.° 20).
considerado como a d o p t a d o , sino cuando se hace virtud XIV
de lo que impone la tradición histórica y á lo que ex-
clusivamente esa tradición determina. (Este párrafo y el E l contenido de los signos y de los antecedentes simbó-
prccedentese discutieron en 1860 y corresponden al n.°8). licos, no es, en primer lugar, científico ni filosófico, sino
mas bien religioso y moral. Solo accesoria y accidental-
mente puede dar ocasión á una significación científica, pe-
VI ro su fin propio y seguro, como el de toda la sociedad, con-
siste en una acción de utilidad inmediata. (Id, n.° 50).
Sin embargo, en interés de esa impresión de sublimidad
y de dignidad, que las cosas antiguas producen con razón XV
en los hombres, se vigilará p o r que en los antecedentes de
los trabajos, la antigüedad de la Masonería sea bien obser- Summa summarium. Los antecedentes de las logias son
vada y sentida (V. la misma, n.° 12.) obras de arte estético, como los dramas, en los cuales, gracias
á la cooperación de muchos medios artificiales, se produce
en el sentido más profundo y más estenso una impresión
VII
religiosa y moral de la mayor pureza y de una gran influen-
Ningún vestido, ningún adorno, ningún antecedente cia para la educación de todos los que participan de ella.
puede, teniéndose siempre en cuenta el objeto serio y sa- Hay que conservar los signos, las puebas, los símbolos de
grado de la Masonería, provocar una impresión pueril, ri- toda especie y las frases y muestras de reconocimiento, en
dicula ó necia. (La misma, n.°8). primer lugar por respeto á la tradición de la Hermandad,
por culto á su origen; y además porque eso constituye el
lenguaje universal de la Asociación y conserva su misterio-
VIH
sa estructura, necesaria, mientras no se reforme, porque
El solo elemento recreativo que puede entrar y admi- ella afianza el espíritu de obediencia y de disciplina que
tirse en las logias, es el que se relaciona con la belleza y la constituyen su principal fundamento.
estética; y este no debe ser .solamente tolerado, sino más L a Francmasonería ha llegado ya á organizarse comple-
aun exigido. (Id., n.° 12). tamente como institución esencialmente filantrópica, filo-
sófica y progresiva, teniendo por principal objeto la inves-
tigación d e la verdad, el estudio de la moral universal, de
IX
las ciencias y de las artes y el ejercicio de actos bené-
L a enseñanza francmasónica jamás debe tener lugar ficos.
sin las formas esteriores que hieran los sentidos. Es indis- Esté objeto es hoy mas moral que material; al formarse
pensable que se empleen todos los medios que proporcio- la Sociedad, en su primer origen, quizás seria mas material
ne al efecto la estética. (Id., n.° 20). que moral.
Los principios se han conservado siempre los mismos; se
fundan en la existencia de un Supremo Hacedor, en la in-
X mortalidad del alma y en la solidaridad humana.
El lema de su divisa es Libertad, Igualdad, Frater-
Esas formas, sin embargo, no deben ser vacías de senti- nidad.
do; y por lo mismo que deben ser estéticamente bellas, no- E n t r e sus preceptos está, en primer término, el del res-
bles, llenas de gusto, deben también estar enteramente peto á las leyes de los países en que habiten.
conformes en un todo, á las formas esteriores de las ideas L a Sociedad considera la obligación al trabajo como una
masónicas. (Id., n.° 20). de las leyes mas ineludibles de la Humanidad. L a impone
á cada uno según sus fuerzas, y por consiguiente anetama-
XI tiza la ociosidad voluntaria.
Como aspira á extender por toda la Humanidad los lazos
L a organización conveniente de la Francmasonería, exige fraternales que unen á todos los masones, se recomienda á
que todos los esfuerzos que se hagan, tiendan á desterrar todos los hermanos la mas activa propaganda por medio
cada vez más los símbolos esteriores simplemente acciden- de la palabra, los escritos y el buen ejemplo.
tales en el dominio de los recuerdos históricos, y á cam- Hemos dicho que al formarse la sociedad, en un princi-
biarlos p o r símbolos de verdadera belleza estética y reco- pio, su objeto era mas material que m o r a l , y esto vamos á
nocidamente útiles y fecundos en todos los sentidos con- explicarlo.
venientes para los intereses de la Orden. (Id., n.° 29). L a formación de las primeras sociedades masónicas se
HISTORIA D E L A F R A N C M A S O N E R Í A

debió á una necesidad casi material. El hombre, desde que suposición, porque creemos que habría convenios, acuerdos
empezó á cumplir su misión civilizadora, comprendió la y alianzas, pero que lo que se conoce por Masonería no se
necesidad de sustituir á la cabana y á la cueva la casa y el organizó hasta después del Renacimiento.
palacio, de levantar sobre ciertos campos los pueblos y las L a antigua sociedad no existia; la civilización que se ha-
ciudades, de afianzar los cimientos de una civilización nece- bia creado habia caído envuelta entre las ruinas de sus
saria para el complemento de nuestra vida. mismos vicios de origen, pero habia quedado viva la histo-
P a r a eso era indispensable marcar la propiedad, pero ria, y por eso las nuevas organizaciones habian de ser mas
para marcarla hacia falta crearla. filosóficas y mas subsistentes.
L a primera propiedad fué la rapiña, la segunda la caza, Al volver á fabricar los pueblos, las ciudades, las nacio-
la tercera el rebaño, la cuarta la mies, la quinta la indus- nes, las casas y los palacios, hubo necesidad de pensar en
t r i a , y así sucesivamente jornada por jornada hasta llegar asociaciones que hicieran posibles y útiles los trabajos; y
á la ciudad y á la nación. "mas tarde ó mas temprano, de esa necesidad surgió la aso-
Las nuevas propiedades no destituyen á su aparición á ciación masónica, en la que se consignaron principios mo-
las antiguas, porque el progreso marcha siempre de lo sen- rales que afianzaran en el espíritu y en la inteligencia hasta
cillo á lo compuesto, de lo simple á lo múltiple. Así como el punto donde no podian alcanzar las fuerzas materiales.
el hombre, después de haber pasado del fruto á la carne, y Sin asociaciones por este estilo no hubiera sido posible
de la carne al pan, y del p a n á las legumbres, no abandonó que el hombre hubiera pasado al estado social por comple-
el primer alimento por el segundo, ni el segundo por el to; no era posible regularizar la ciudad, la nación, el suelo.
tercero, sino que reunió en su mesa todas estas sustancias L a Masonería hizo del trabajo una virtud y una religión de
animales y vegetales para mezclarlas con su propia sustan- su regularizacion.
cia; así también asoció el rebaño á los frutos, el campo al Esas obras, que forman hoy los cimientos de la sociedad,
rebaño, la industria al territorio, hasta que estas propieda- era preciso hacerla.i, y hubiera sido muy difícil terminarlas
des esparcidas las sujetó á una fórmula. sin que hubiera hombres que se hubieran impuesto como
L a sociedad mas complicada, mas sabia, exige mayores un deber ese trabajo.
gastos de estudios y de ideas para arreglar las relaciones Desde ese momento la sociedad no era ya una conscrip-
mas enredadas, mas difíciles de industria y de legislación. ción accidental del cazador, reunida para la caza y disper-
P e r o en la ciudad original, primitiva, que no h a podido aun sada después de repartido el botin.
recoger el legado de una larga genealogía de antepasados, L a industria, eminentemente social y hospitalaria, llamó
y reducir el trabajo por hacer á la suma de trabajo hecho, y reunió á todos en torno suyo. E l ocio habia dispersado al
todo hombre tiene obligación de consagrar sus esfuerzos á hombre y la actividad lo asoció. Cuando el obrero tuvo la
su subsistencia hasta la última hora de su vida: una peque- libertad de sus acciones, el herrero fué á buscar al carpin-
ña parte, escogida, apenas puede dedicarse al ocio del pen- tero, el fabricante al mercader, el mercader al clérigo ilus-
samiento. trado, el clero letrado á la universidad; y acercándose cada
L a necesidad es la iniciativa del progreso. Si Dios hu- vez mas, la casa se colocó al lado del taller. L a comunidad
biera establecido entre la humanidad y la naturaleza un volvió á aparecer. L a civilización pasó del campo á la
perfecto equilibrio, la humanidad vegetaría en un reposo ciudad.
continuo. L a idea puramente negativa del mal es una re- L a clase obrera necesitó reunir sus fuerzas en un punto
ducción de existencia, que obliga al hombre á ser transi- dado para rechazar la agresión y el espolio. L a vida polí-
gente con la voz imperiosa del dolor. Bajo este aspecto, y tico-social era tan débil en cada uno, que era p r e c í s a l a
solamente bajo él, es el punto de apoyo de una misteriosa reunión de varios para constituir una persona, politicamen-
armonía. te hablando. De esta necesidad nació la comunidad prime-
E n la formación y fabricación de las casas y las ciudades r o , la corporación después, es decir, la comunidad en la
se observó la misma gradación. E n un principio la cueva, comunidad.
luego la choza y por último las casas y los palacios. P a r a Después fué necesario extremar mas esta unión hasta lle-
la formación de esto que habia de preparar el progreso de gar á formar la Hermandad, con símbolos, signos, p r u e b a t y
la civilización, fué siempre indispensable que el hombre se reconocimientos que por muchas modificaciones que hayan
asociase, que se aliaran estrechamente la inteligencia y el sufrido, aun subsisten hoy: y es necesario conservar, mien-
trabajo. tras que las nuevas necesidades de la época no obliguen á
Del conocimiento de esta necesidad nace el que algunos la Masonería á una reforma general', que nunca puede ser
crean que la Masonería data de los tiempos primitivos. ni debe ser tan radical, que prescinda del depósito de la
Nosotros admitimos como racional el fundamento de la tradición y del tesoro de la historia.

1?1N D E L A P É N D I C E
Í N D I C E
DE LAS MATERIAS CONTENIDAS EN EL SEGUNDO Y TERCER PERIODO
DE L A H I S T O R I A DE L A F R A N C M A S O N E R Í A

Págs. Págs.

PRÓLOGO 143 II.—Irlanda 211


INTRODUCCIÓN 145 III.—Escocia 211
IV.—Francia 212
- HISTORIA D E LA FRANCMASONERÍA 1. Desde la restauración hasta la erección
del Supremo Consejo de Francia (1814-
SEGUNDO PERÍODO 1820) 212
d e i 7 8 4 á i 8 i 3 2. Desde la erección del Supremo Consejo de
Francia basta la elección del Duque de
I.—Inglaterra 147 Choiseul (1821-1825) 216
II.—Escocia 154 3. Los sucesos que acaecieron hasta la revo-
III.—Francia 158 - . lucion de Julio (1826-1830) . . . . . 217
1. Desde la Institución de los altos grados del 4. Desde la revolución de Julio hasta la elec-
Gran Oriente, hasta la revolución fran- ción de Luciano Murat en calidad de
cesa (1784-1793) . 158 Gran Maestro (1831-1851) 218
'2. Desde la reconstitución del Gran Oriente 5. El Gran Oriente, bajo la autoridad de Mu-
hasta la introducción del sistema Esco- rat (1852-1861) 221
cés-Americano (1795-1804) . . . . . 161 V.—Alemania. 223
3. Desde la aparición del sistema Escocés- 1. De 1814 á 1836 223
Americano, hasta la restauración (1804- 2. De 1837 á 1846 - . . . 227
1814) 163 3. De 1847 á 1850 234
IV.—Alemania. . • 167 4. De 1851 á 1861. . 236
1. L a Gran Logia alemana (sistema sueco) de VI.—La Masonería en el Norte 239
Berlin 167 1. Bélgica 239
2. La Sociedad ecléctica 169 2. Países Bajos. 240
3. L a Gran Logia Nacional de los Tres Glo- 3. Dinamarca 242
bos Terrestres de Berlin 171 4. Suecia 242
4. J. A. Fessler y la Gran Logia Real-York 5. Polonia 242
de la Amistad, de Berlín . . . . . . 174 6. Rusia 242
5. Schröder y la Gran Logia de Hamburgo. 181 VII.—La Masonería en el Sur 243
6. La Francmasonería en Baden, Baviera Sa- 1. Suiza 243
jorna, Austria, etc 184 2. Italia 246
7. Francmasonería y pseudo-Masonería (cues- 3: España 247
tión de los judíos) 185 4. Portugal 247
V.—La Masonería en el Norte 187 5. Turquía Europea . 248
1. Bélgica 187 VIII.—América Septentrional . .' 248
2. Holanda . . . . 187 IX.—América del Sur 251
3. Dinamarca 188 X.—África, Asia, Australia 251
4. Suecia 188 XI.—La literatura masónica 252
. 5. Polonia 189 Lista de las Grandes Logias 259
6. Rusia 189 Conclusión 260
VI.—La Masonería en el Mediodía . . • . . . 190 Apéndice 267
1. Suiza 190 A. Compendio del estatuto de los canteros
2. Italia 191 alemanes de 25 de Abril de 1419 . . . 271
3. España 193 B. Los documentos masónicos 273
4. Portugal 193 C. Historia y artículos -de la Francmaso-
Vn.—América 194 nería 275
VIH.—La Francmasonería en África,, Asia y Aus- D. Ordenanzas generales (antiguas). . . . 279
tralia . . . • 195 E. L a Orden de los caballeros del Temple y
IX.—La literatura 195 su pretendida continuación 284
F. El documento de Colonia y su falta de au-
TERCER PERÍODO tenticidad probada por escritos . . . 291
d e i 8 i 4 á i 8 6 i G. L a falsedad de la Orden del Rito Escocés
del grado 33.° 293
INTRODUCCIÓN 207 H. Principios p a r a todo cambio futuro de las
I.—Inglaterra 208 formas de las reuniones masónicas. . . 301

39
T A L L E R G E N E R A L
DE LA

FRANCMASONERÍA

CrTjrX-A.

DE DIGNATARIOS Y OFICIALES DE LAS LOGIAS , CAPÍTULOS Y GRANDES CÁMARAS

PARA E L D E S E M P E Ñ O D E SOS CARGOS

E L E M E N T O S DE E N S E Ñ A N Z A MASÓNICA
PARA LA INSTRUCCIÓN DE LOS INICIADOS

COMPENDIO
DE LAS LITURGIAS RITUALES Y CATECISMOS MÁS AUTORIZADOS

para la práctica
de los trabajos de Iniciación y Ascenso al 2.° y 3." grados de la Francmasonería Universal ó de San Juan
y á todos los demás grados de los principales Ritos q u e se practican en el dia,
ó sea: del Rito Moderno 6 Francés, del de Kork ó de Real Arco, del Escocés Antiguo y Aceptado;
del Egipcio ó de Misraim y del de Adopción 6 de Damas,
y para la celebración de las ceremonias de Constitución, Instalación y Consagración de nuevas Logias
y Templos masónicos; Fiestas Solsticiales ó de la Orden; Banquetes;
Exequias (Funerales), Adopción de Lobatones (Bautizos); Reconocimiento conyugal (Matrimonio), etc., etc.,
con m u l t i t u d de Datos y Notas instructivas,
Formularios y Modelos de verdadero interés y utilidad práctica para las Logias, Cuerpos y Obreros
de todos los grados y categorías
PRÓLOGO

los F r a n c m a s o n e s de la l e n g u a española al uso constante de


COSTUMBRADOS

los galicismos y b a r b a r i s m o s q u e tanto a b u n d a n en su tecnología m a s ó -


nica, quizá p u e d a n i m a g i n a r a l g u n o s q u e , al adoptar el título de T A L L E R
G E N E R A L con que encabezamos esta parte de nuestra obra, hemos tenido la

intención de aplicar, traduciéndola e r r ó n e a m e n t e , siguiendo inveteradas


r u t i n a s , la p a l a b r a Tuileur, q u e se emplea en F r a n c i a p a r a designar al
Experto, ó e n c a r g a d o de a v e r i g u a r la cualidad masónica y el grado de que digan hallarse
investidos los h e r m a n o s q u e se p r e s e n t a n á las Logias solicitando su reconocimiento y a d -
misión en el seno de las mismas, p o r medio de la comprobación de los signos, palabras, t o -
ques y demás medios de identificación propios de cada grado y del examen previo á q u e so
les sujeta.
Á fin de q u e n o pueda suscitarse la m e n o r duda con respecto á este particular, manifes-
taremos, q u e el principal propósito que nos guió al o c u p a r n o s del título que deberíamos d a r
á este libro, fué precisamente el de e m a n c i p a r n o s del yugo de este galicismo ó b a r b a r i s m o
dominador, q u e és hora ya de combatir y de ir eliminando p a u l a t i n a m e n t e de nuestro tecni-
cismo, restituyendo las voces á su verdadero origen y significado.
P o r q u e , — c o n c r e t á n d o n o s exclusivamente al caso q u e nos ocupa,—las voces retejador,
retejar y retejo con que a l g u n o s escritores masónicos h a n pretendido e n r i q u e c e r n u e s t r a
l e n g u a , adaptándolas como sinónimos ó derivadas del francés tuileur, son de antiguo a b o -
lengo español (1) y expresan gráficamente y con toda claridad lo que q u i e r e n designar; que
dista m u c h o , en n u e s t r o concepto, de ser lo que se pretende que d e s i g n a n , y q u e significan
las voces tuilage, tuilé, tuiler y tuileur, projpias de la terminología francesa (2).
T A L L E R (3), en su acepción masónica m a s v u l g a r , es el Templo á donde c o n c u r r e n los

F r a n c m a s o n e s para la celebración de los trabajos propios ó exclusivos de cada grado en par-


t i c u l a r ; y como los g r a d o s , en r i g o r , no son mas q u e las distintas clases ó secciones g r a d u a -
les en q u e se escalona y distribuye la enseñanza de los diferentes Ritos adoptados para el
estudio y aplicación de las doctrinas y principios de la F r a n c m a s o n e r í a , y el objeto que n o s

(1) Retejador: ad. s.; el q u e reteja.


Relejar: v . a.; recorrer l o s tejados p o n i e n d o l a s t e j a s q u e l e s f a l t a n . — m e t . ; fam.: reparar al que está roto y falto d e v e s t i d o .
Retejo: s. m.: el reparo ó c o m p o s i c i ó n q u e s e h a c e en el tejado q u e e s t á maltratado (Diccionario enciclopédico de la lengua es-
pañola, o r d e n a d o p o r D. N e m e s i o F e r n a n d e z Cuesta.—Madrid 1866).
(2) Tuilage (tuilaj) s. m. U l t i m a m a n o q u e s e da á l o s p a ñ o s c o n u n a t a b l i t a b a ñ a d a 6 cubierta d e l i m a ñ a .
Tuilé. ce—U. pp. y a. Franc-maçon.—Francmasón averiguado.
Tuiler. le, v. a. S e n t a r el p e l o del p a ñ o c m u n a e s p e c i e de p l a n c h e t a . — A v e r i g u a r s i u n o q u e s e d i c e F r a n c m a s ó n Jo e s v e r d a d e -
ramente.
Tuileur.—(Itir) s . ni. E l F r a n c m a s ó n e n c a r g a d o d e a v e r i g u a r el e x t r a n j e r o q u e s e d i c e m i e m b r o de la S o c i e d a d . (Nouveau Diction-
naire Français-Espagnol, par Saint Hilaire Blanc.—Madrid 1860.)
(3) Taller: s. m: Oficina en q u e s e trabaja a l g u n a c o s a d e m a n c o s . — m e t : e s c u e l a ó s e m i n a r i o d e c i e n c i a s , d o n d e concurren m u c h o s à
la c o m ú n e n s e ñ a n z a . (Diccionario enciclopédico de la lengua española.)
4 =— T A L L E R GENERAL D E LA FRANCMASONERÍA —

proponíamos, era el de formar un extracto de todo cuanto de mas esencial y de inmediata


aplicación práctica se contiene en los g r a d o s do los principales Ritos que se profesan en el
dia, para la instrucción de los iniciados, de a q u í que eligiéramos el título de T A L L E R G E N E -
R A L , con preferencia á cualquier otro, porque equivale para nosotros á decir: Escuela á
donde concurren todos los Francmasones á la común enseñanza; con lo que, á la par que e x -
presamos c l a r a m e n t e nuestro pensamiento en buen español, usando una voz r i g u r o s a m e n t e
técnica en el sentido masónico, nos libramos de tener que a c u d i r al empleo de b a r b a r i s m o s
innecesarios, en desdoro de nuestro rico y hermoso idioma.
Dicho esto en justificación del título que hemos adoptado, seremos muy parcos en lo que
nos resta que a ñ a d i r para dar una ligera idea al lector del contenido y de la importancia do
esta obra.
Extracto de todas las ceremonias, Resumen de todos los g r a d o s y Compendio de todos
sus Catecismos y L i t u r g i a s , nuestro T A L L E R lo abarca todo en reducidísimo espacio y enseña
cuanto en sí atesora cada Rito y cada g r a d o , que pueda ser de utilidad inmediata y r e a l -
mente práctica, tanto para la celebración de los trabajos de las Logias ó Talleres, como p a r a
la instrucción elemental de los h e r m a n o s de todos los grados y categorías.
Á pesar del prolijo estudio y del ímprobo trabajo que nos ha costado y que gustosos nos
impusimos para hacer la recopilación de estos Elementos de instrucción y práclicu masónica,
no tenemos la presunción de i m a g i n a r siquiera, que hayamos tenido la suerte de producir
n i n g u n a obra a c a b a d a ; antes al contrario, nos acosa el recelo de que ésta no responda á las
esperanzas que tal vez pudieran haber cifrado en nosotros muchos de los numerosos herma-
nos que nos pedían desde hace ya largo tiempo el compendio que hoy darnos á luz.
Si desgraciadamente sucediera así, no lo a c h a q u e n estos h e r m a n o s ni nadie, á falta de
celo y menos aun de buena voluntad por nuestra parte: que no nos ha faltado, ni la hemos
escaseado, para que dentro de los reducidos límites en que lo hemos hecho, se contenga
todo cuanto de mas sustancial, de mas interesante y, muy p a r t i c u l a r m e n t e , de mas útil y
práctico hemos creído, fundados en la experiencia a d q u i r i d a d u r a n t e n u e s t r a larga c a r r e r a
masónica, que podia convenir tanto á los F r a n c m a s o n e s y Talleres, como á los mismos Gran -
des Dignatarios y Altos Cuerpos de la Orden: a t r i b u y a n l o en todo caso á nuestra deficiencia,
que b u e n a m e n t e reconocemos desde luego, por lo que nos recomendamos á la benevolencia
de todos aquellos que con mas luces que nosotros se hallen en el caso de poderla a p r e c i a r .
Pero deficiente y todo como presumimos que ha de r e s u l t a r n u e s t r a obra, tenemos no
obstante el convencimiento de que los Extractos que presentamos, h a n de ser aun los mas
completos e n t r e los que se h a n publicado hasta el dia, —de que tengamos noticia,— porque
para conseguirlo hemos tenido á la vista, estudiándolos y confrontándolos c o n c i e n z u d a m e n -
te, los Manuales más autorizados y cuantos Rituales, Catecismos, Constituciones y Códigos
de verdadera importancia hemos podido consultar, en n ú m e r o que no bajará de unos cien-
to cincuenta s e g u r a m e n t e .
Siguiendo el orden que nos h a parecido mas n a t u r a l y adecuado para nuestro propósito,
hemos dividido n u e s t r a obra en tres partes ó secciones. En la p r i m e r a , que consideramos
Preliminar, hemos esbozado someramente la parte fundamental sobre que descansa el g r a n
edificio masónico, con objeto de l l a m a r la atención de los h e r m a n o s hacia la g r a n i m p o r -
tancia que e n c i e r r a , mas bien que con el de liácer u n a exposición razonada de' la misma.
Asunto es este que requiere detenido y p a r t i c u l a r estudio y que encarecidamente r e c o m e n -
damos á todo buen F r a n c m a s ó n .
En la s e g u n d a hemos compendiado r i g u r o s a m e n t e las Liturgias y catecismos de los g r a -
dos pertenecientes á los Ritos mas c o m u n m e n t e practicados en la actualidad, ciñéndonos,
por lo que concierne á los signos, p a l a b r a s , toques y demás medios de reconocimiento u n i -
versal de cada uno de ellos, á los Rituales y Catecismos oficiales adoptados por las p r i n c i p a -
les Potencias y autoridades de cada Rito. Así, para el Rito Moderno ó F r a n c é s , hemos tenido
muy especialmente en vista los Rituales del Gran Oriente de F r a n c i a ; para el de York ó de
Real Arco, los de las Grandes Logias de I n g l a t e r r a , de N e w - Y o r k y otras de los Estados
Unidos de América, y para el Rito Escocés Antiguo y Aceptado, los de los Supremos Conse-
j o s de F r a n c i a y de Charleston y muy p a r t i c u l a r m e n t e el R e g u l a d o r de este Rito, aprobado
en el G r a n Convento de Lausana de 1875.
Para los Ritos de Misraim y de Adopción, así como para la redacción de la tercera parte,
que contiene los procedimientos orgánicos, el Ceremonial de las solemnidades y los usos y
- T A L L E R G E N E R A L D E L A FRANCMASONERÍA 5

prácticas mas frecuentes y generalizadas de la F r a n c m a s o n e r í a , hemos consultado las obras


de los autores mas reputados y las legislaciones de los Cuerpos mas importantes entre los
r e g u l a r e s y u n i v e r s a l m e n t e reconocidos.
Hemos p r o c u r a d o hacer resaltar con marcada preferencia, todos aquellos puntos q u e , á
nuestro j u i c i o , lo requieren así por su i m p o r t a n c i a , dándoles toda la amplitud que nos ha
sido dable, para facilitar el conocimiento indispensable que debe tenerse de ellos y á fin de
que puedan r e s p o n d e r l o mas c u m p l i d a m e n t e posible á las necesidades mas frecuentes que
impone la práctica.
P o r esto el Simbolismo y la Iniciación, por ejemplo, base del sistema masónico g r a d u a l ,
los grados universales de San J u a n , los de Rosa Cruz y de Kadosch, la formación de nuevas
Logias, etc., han sido expuestos y tratados por nosotros, si bien que s u m a r i a m e n t e , con
toda la extensión y detalles necesarios, para que puedan servir de instructor y de guía inte-
ligible y s e g u r o á todos los h e r m a n o s para la práctica y dirección de los trabajos.
Digamos, para t e r m i n a r , que con la ayuda del DICCIONARIO, de la H I S T O R I A G E N E R A L DE L A
F R A N C M A S O N E R Í A y del S U P L E M E N T O , que preceden á esta obra, podrán ios h e r m a n o s estu-
diosos a d q u i r i r fácilmente un caudal de conocimientos útilísimos y bastante vasto, para
tener la seguridad de no hacer un papel desairado en n i n g u n a ocasión, e n c o n t r a n d o en este
libro un auxiliar valioso y eficaz, que esperamos fundadísimamenta que j a m á s ha de serles
infiel.
Con el T A L L E R G E N E R A L damos cima a l a i m p o n d e r a b l e tarea que tan t e m e r a r i a m e n t e
acometimos al empezar la^publicacion del DICCIONARIO ENCICLOPÉDICO DE LA F R A N C M A S O N E R Í A .
Al soltar nuestra cansada y m a l t r e c h a pluma, solo una satisfacción nos permite saborear
nuestra conciencia, y es: que hemos hecho cuanto h u m a n a m e n t e ha estado al alcance de
n u e s t r a s facultades, para escedernos á nosotros mismos, haciendo frente á todos los obstácu-
los y contrariedades, con que hemos tenido que l u c h a r , á fin de llenar concienzudamente
nuestro cometido de la m a n e r a mas digna y cumplida q u e nos ha sido dado conseguir.
¡Ojalá sirva nuestro ejemplo de estímulo á otros h e r m a n o s de mas talento y valía que
nosotros, y subsanen éstos con sus superiores luces, los defectos de que adolezcan nuestros
trabajos!

LORENZO FRAU A B R I N E S .
TALLER GENERAL de l a FRANCMASONERÍA

P R E L I M I N A R E S

DE LA F R A N C M A S O N E R Í A EN GENERAL Tiene por objeto, la investigación de la verdad, el estu-


Y D E SUS PRINCIPIOS Y SUS FINES dio de la moral y la práctica de la solidaridad; trabajar por
el mejoramiento material y moral y por el perfecciona-
L a Francmasonería, institución fundada sobre los prin- miento intelectual y social de la humanidad; hacer exten-
cipios d é l a Ley natural, lleva impreso un sello de antigüedad sivos á todos los hombres los lazos fraternales que unen á
tan remota, é irradia un espíritu de filosofía y de moral tan los Francmasones sobre toda la superficie del globo y lu-
puros, que le dan una gran importancia social y le aseguran char incesantemente contra la ignorancia, bajo cualquier
además el respeto y la veneración de todos los pueblos de forma se presente. «Es una escuela mutua, según se con-
la tierra. tiene en un notable documento oficial (1), cuyo programa
Su genio, que ha tenido siempre el instinto de lo verda- se resume así: Vivir honradamente; obedecer las leyes de
dero, ia elevó hasta el descubrimiento de la Verdad y la su país; practicar la justicia; amar á sus semejantes; traba-
jar incesantemente para el bienestar de la humanidad y
condujo al reconocimiento de un Ser Supremo.
procurar alcanzar por medios pacíficos y progresivos su
L a creencia eu un Dios único, el amor á la Humanidad y
emancipación.»
la F r a t e r n i d a d universal, que son las bases fundamentales de
su doctrina, han sido manantial fecundo de beneficios para L a Francmasonería honra y dignifica el trabajo y lo
sus adeptos y para la Sociedad de que éstos forman parte. considera como uno de los deberes mas esenciales del
E n sus templos se aprende á amar y á respetar todo lo hombre; por esto proscribe la ociosidad voluntaría y da á
que la Virtud y la Sabiduría consagran. sus miembros el título de Obreros.
Espíritu de la Libertad y esencia del Progreso, anatema- De esta definición se deduce claramente, que la Franc-
tiza el Despotismo; y lejos de pretender invadir y dominar, masonería es una institución nacida para combatir con las
trabaja incesantemente para unir á la especie humana por armas de la persuasión y por la fuerza moral del buen
los lazos del Amor fraternal, y para que se extiendan por ejemplo, todo lo que atente al progreso de la razón y al
todos los ámbitos de la tierra las corrientes de la Toleran espíritu de la confraternidad universal. En esta fuerza rao-
cia y de dulce simpatía en que ella se inspira. ral, que solo se adquiere por la virtud, que es la única que
Conteniendo en sí todo cuanto es necesario para formar la opinión reconoce como legítima, y que la conciencia de
al hombre social, dotándolo de todas las altas condiciones los pueblos consagra en el código de las naciones, conside-
de Moralidad, de Instrucción y de Independencia, que son rándola como agente supremo del poder soberano, cifra la
los principales atributos de su naturaleza, marcha á la Francmasonería su mayor gloria; y á e l l a es deudora délos
cabeza de la civilización para dirigir y activar el movi- grandes triunfos que con tanta justicia la han colocado
como la primera, al frente de todas las grandes institucio-
miento propagador de las luces, armonizando su acción con
nes nacidas del amor á la humanidad*y del interés por el
el espíritu de los tiempos.
bienestar de los pueblos.
En este concepto, la Francmasonería, según la definición
oficial umversalmente aceptada, y contenida en los códigos P o r esto debemos definirla, en conclusión, diciendo: que
de las principales potencias y autoridades masónicas del es la ciencia delprogreso moral; y resumir su acción social
mundo, es una Institución de fraternidad universal esen- en estos dos grandes atributos de la inteligencia: Luz y
cialmente filantrópica, filosófica y progresiva, que procla- Verdad.
ma la existencia de un principio creador, bajo el nombre Ilustrar á los hombres cimentando su instrucción en ideas
de Gran Arquitecto del Universo (1), y tiene por principios sólidas y positivas y sobre los principios de la ley natural;
fundamentales la tolerancia mutua, el respeto de sí mismo convencerlos por la persuasión, y enseñarlos con el buen
y de los demás, y la libertad absoluta del pensamiento y de ejemplo, es conducirlos por la fuerza de la razón, á un ré-
la conciencia. P o r tanto, está abierta á los hombres de gimen de orden y de simpatía, y á un estado de paz y bien-
todas las razas y de todas las nacionalidades, cualesquiera estar duradero y envidiable.
sean sus opiniones y creencias, con tal que sean libres y de Estos son los principios y los fines de la Francmasonería.
buenas costumbres.
(1) El Gran Oriente de F r a n c i a , c o n s i d e r a n d o que l a s c o n c e p c i o - (1) Declaración de p r i n c i p i o s proclamada por l o s S u p r e m o s
n e s m e t a f í s i c a s s o n del d o m i n i o e x c l u s i v o , de lá a p r e c i a c i o n i n d i - C o n s e j o s Confederados del R i t o E s c o c é s A n t i g u o y A c e p t a d o , en el
v i d u a l , rechaza t o d a afirmación d o g m á t i c a , y p o r e s t o e l i m i n ó esta Convento U n i v e r s a l r e u n i d o e n L a u s a n a (Suiza) en S e p t i e m b r e
d e c l a r a c i ó n de s u c ó d i g o . de 1875.
8 T A L L E R G E N E R A L D E LA FRANCMASONERÍA

D E LOS FRANCMASONES dependencia, con arreglo á las leyes propias y adjetivas, que
dentro de los límites y de los principios universales de la
Francmasón es aquel que, reuniendo las condiciones Institución, tienen á bien adoptar.
exigidas y después de llenadas las formalidades necesarias Depositarios de las doctrinas y de los arcanos de la
para ello, es admitido como miembro de la Fraternidad, Francmasonería, según los ritos que profesen, tienen la
por la ceremonia de la iniciación, é inscrito como tal en misión de desarrollar la parte dogmática, moral y científica
los registros correspondientes de la Orden. de la Institución, para la enseñanza de los obreros de su
Aunque diseminados por todos los ámbitos de la tierra obediencia, de velar por el buen nombre y engrandeci-
en número ilimitado, los Francmasones se hallan estrecha- miento de la misma y de mantener la integridad de las le-
mente unidos por los lazos de la solidaridad y del amor yes y estatutos, cuya observancia les esté prescrita.
fraternal; por esto se dan entre sí el nombre de Hermanos.
En todas las circunstancias se deben mutuo apoyo y D E L INGRESO EN LA FRANCMASONERÍA
protección; deben ayudarse y socorrerse moral y material-
mente, aun con peligro de su vida, si importa. P a r a el ingreso de nuevos miembros en la Francmaso-
El Francmasón, según la expresión de un ilustre herma- nería, además de las condiciones que universalmente se
no, «es el ciudadano del Universo.» exigen á los candidatos (1), se requiere que su admisión sea
El ritual lo define diciendo que es un «hombre íntegro y otorgada, mediante una información previa y minuciosa de
probo, igualmente amante del rico que del pobre, con tal sus antecedentes, y en virtud de varias votaciones especia-
que sean virtuosos.» les, sin que nunca pueda precederse á verificar la definitiva
L a virtud, la seriedad, la honradez, son, por tanto, los hasta que se haya evacuado la citada información.
caracteres distintivos del Francmasón. «No es por los sig- Estas votaciones tienen lugar en el seno de la Logia en
nos, por los toques, ni por el prestigio de los grados, que que deba tener lugar el ingreso, por sufragio de todos los
debe darse á conocer el Masón, sino por sus virtudes,» Francmasones regulares que se hallen presentes en las se-
añade la instrucción de Aprendiz. Desde el momento que siones en que esto se verifique.
penetró en el Templo, dejó de ser el hombre del mundo, el De lo dicho se desprende: que todos los Francmasones
hombre de los errores y de las preocupaciones, el hombre regulares del mundo, en cualquier parte se encuentren, tie-
de los vicios y de las pasiones, que alimentan nuestras de- nen el derecho de emitir su opinión y su voto, en todo lo
bilidades, para convertirse en el hijo de la luz y en el adepto que atañe á la admisión de los profanos en el seno de la
coloso de la justicia. Es una especie de caballero consagra- Francmasonería. Y en tanto es así, en cuanto tienen el de-
do á la defensa de la humanidad, que debe conocer la ciase ber de dar conocimiento á la Logia interesada, de todos
de enemigos á quienes tiene que combatir, y tener la segu- cuantos datos ó antecedentes puedan tener referentes á los
ridad de que no ha de faltarle el valor y la constancia ne- candidatos, y muy especialmente, de aquellos que por su
cesarios para salir victorioso de su empresa. índole pudieran ofrecer algún reparo al acto de su admi-
Los vicios que impiden los progresos de la razón y que sión ó impedirla legalmente.
los hombres vivan como hermanos, son la superstición y el Este derecho es universal y común, porque desde el mo-
fanatismo. «Hijo de la ignorancia, dice el Maestro al neó- mento que un profano ha sido admitido é iniciado en una
fito, la superstición y el fanatismo son dos monstruos naci- Logia, universal y común es el deber que se impone á to-
dos de cuanto puede existir de mas estúpido en el mundo; dos los Francmasones de reconocerle y admitirle también
son dos hidras de cien cabezas, siempre renacientes y ham- como hermano y miembro de la gran familia masónica
brientas, que esparcen por todas partes el veneno y las universal, y por tanto, de considerarle y atenderle como á
llamas; que devoran los hombres, los pueblos y las gene- tal, prestándole toda la ayuda y socorro que pueda nece-
raciones, y que han abierto en la tierra un abismo inson- sitar.
dable y eterno, p a r a sumergir en sus oscuros antros á las Sin embargo, en algunos reglamentos generales, hemos
generaciones venideras. No olvides jamás, que el Masón visto desvirtuada esta clarísima doctrina, por consignarse
tiene el deber de combatir valerosamente y sin cejar ni un en ellos, que únicamente se concede el voto deliberativo en
solo instante , á estos dos formidables enemigos del pro- las votaciones para la admisión de profanos, á los miem-
greso y de la prosperidad del hombre. No olvides jamás, bros activos de la Logia en que tenga lugar la recepción.
que tu ciencia, tu lógica, todas las facultades de tu inteli- Si los cuerpos que así legislan confiriesen una iniciación
gencia, todas las fuerzas de tu espíritu y de tu cuerpo, tan restringida á sus afiliados, que solo pudiesen hacer
debes emplearlas para resistir los estragos que causan en valer los derechos que esta l^s otorga, entre los miembros
el mundo.»
dependientes de dichos cuerpos, diríamos únicamente, que
Sin estos requisitos no se puede ser Francmasón. Todo esto constituiría en todo caso, una Masonería sui generis,
aquel que pasara por las pruebas de la iniciación sin des- para el uso particular y exclusivo de aquellos que la pro-
pegarse de su envoltura material, y entrara en el sagrado fesen, ó que así la comprenden, que nada tendría de co-
recinto de los templos con las debilidades propias de su mún, ni de afine siquiera, con la Francmasonería universal;
humanidad, no será mas que un profano disfrazado con la pero como pretenden que los iniciados, de conformidad
augusta túnica del iniciado. y con arreglo á esta legislación por las Logias de su obedien-
cia, quedan investidos con el carácter de miembros de la
DE LA SOBERANÍA MASÓNICA gran familia y en posesión de todos los derechos que en
tal concepto les son inherentes, de aquí que digamos, que
L a soberanía masónica reside en la universalidad de los tales disposiciones constituyen un privilegio inadmisible
miembros activos que constituyen la Asociación. y una trasgresion manifiesta, que debe protestarse y recha-
Esta soberanía se ejerce de conformidad con los princi- zarse por todos los Francmasones regulares, en nombre
pios generales y umversalmente observados, y se regula del derecho consuetudinario por que se rige la Masonería
por las leyes constitucionales adoptadas por las grandes universal.
agrupaciones formadas dentro de los Estados, constituidas
en autoridad por el sufragio de los Francmasones que de DE LOS TALLERES MASÓNICOS
ellas forman parte, y sancionadas por el mutuo reconoci-
miento. Los Francmasones se reúnen formando pequeños grupos
ó asociaciones autónomas é independientes unas de otras,
DEL GOBIERNO MASÓNICO que se distinguen en general con el nombre de Talleres.
Los Talleres consagrados á los tres grados simbólicos
L a Francmasonería se gobierna por consejos soberanos llamados de San Juan, se denominan Logias.
y autónomos especiales, formados por la reunión de las Los Talleres correspondientes á los demás grados de los
Logias de un país, de un Estado ó de una región, que asu- distintos ritos que se titulan masónicos, y que son mas ó
men todos los poderes y ejercen la suprema autoridad den-
tro de los límites de sus respectivas jurisdicciones.
(t) Hó a q u í l a s p r i n c i p a l e s c o n d i c i o n e s q u e d e b e n r e u n i r l o s
Estos cuerpos, colocados en la cima de la jerarquía ma- candidatos:
sónica y que en la genuina Francmasonería se denominan S e r varón, l i b r e , h o n r a d o , de b u e n a s c o s t u m b r e s y g o z a r de s ó -
Grandes Logias, en la Supermasonería de los ritos y altos lida r e p u t a c i ó n e n t r e s u s c o n c i u d a d a n o s .
grados reciben distintas denominaciones, tales como las de Ser m a y o r de e d a d , ó h a l l a r s e l e g a l m e n t e e m a n c i p a d o de la p a -
tria p o t e s t a d , por a l g ú n t í t u l o , c a r g o , e m p l e o ú otra c i r c u n s t a n c i a
Grandes Orientes, Supremos Consejos, Potencias Supre- e x i m e n t e y q u e le h a g a r e s p o n s a b l e de s u s a c t o s .
mas, etc.; ejercen su autoridad con entera independencia y I ' i s f r u t a r d e p o s i c i ó n h o n e s t a , a u e le a s e g u r e m e d i o s de d e c o r o s a
separación unos de otros, y gobiernan los Francmasones y s u b s i s t e n c i a , y posGer la i n s t r u c c i ó n s u f i c i e n t e para poder c o m -
prender l o s a l t o s ñ n e s de la Orden y s a c a r p r o v e c h o de s u s e n s e -
dirigen los trabajos de las Logias y demás cuerpos de su ñanzas.
TALLER GENERAL DE
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menos umversalmente reconocidos como tales, se designan fundas raíces y grandes multitudes de esclavos que les
bajo la distinta denominación de Capítulos, Consejos, Cor- sirven sumisas; la ambición dispone de ancho campo para
tes, Sínodos, Areópagos, Tribunales, Consistorios, Senados, satisfacer su brutal egoismo bajo múltiples formas; la per-
Supremas Potencias, Supremos Consejos, Santuarios, etc. fidia y la traición pueden tender todavía impunemente sus
En general, los Talleres de cada grado se gobiernan y infames lazos á los hombres nobles y de buena fe, y el g e -
rigen libremente y con independencia los unos de los otros, nio del mal vela incesantemente, y no perdona medio ni
aunque con sujeción á las reglas generales ó particulares ocasión para arrojarse sobre sus víctimas, pretendiendo
que el rito respectivo tenga establecido para cada uno de dominar el pensamiento humano y esclavizarlas conciencian
los que le constituyen. y hace esfuerzos titánicos para enseñorearse de los dere-
chos de la humanidad.
DE LA LOGIA Es preciso, por tanto, trabajar con ahinco y eficacia mas
constante y ardiente de cada día, para inutilizar y privar-
L a Logia es una reunión ó sociedad compuesta de un les de los poderosos medios de que disponen todavía para
número ilimitado de Francmasones regulares (1), pero nun- proseguir la impía y desapiadada lucha que mantienen.
c a menor de siete, constituida de conformidad con las re- Dominado el edificio esplendente y humanitario, que las
glas y prácticas consuetudinarias, umversalmente aceptadas ciencias y las luces elevan de consuno, por las funestas
y seguidas para la organización de la Francmasonería y la doctrinas imperantes, debidas á los falsos prob tas que lo
aplicación y desarrollo de sus principios y doctrinas. atacan, es deber imperioso de todos los Francmasones
L a Logia es el Taller fundamental. ocupar el puesto de honor que les está señalado al frente
F u e n t e de todo derecho, de todo poder y de toda auto- de estos enemigos.
ridad, es la única que puede admitir é iniciar al profano á Y á las Logias incumbe la difícil y gloriosa tarea de
la vida masónica y conferirle el carácter y prerogativas de amaestrarlos y dirigirlos, hasta hacer que sean dignos de
miembro de la Institución. sí mismos, y de titularse campeones de la gran obra do re-
Logia regular, se dice de aquella que legalmente consti- generación y progreso á que están consagrados.
tuida é inscrita en el registro de una potencia regular y
reconocida, trabaja regularmente bajo sus auspicios, con DE LOS SIGNOS Y EMBLEMAS
estricta sujeción á las prácticas universales y á las reglai
establecidas por dicha potencia. L a Francmasonería se sirve de diferentes símbolos y em-
Todas las Logias del Universo son iguales en derechos blemas para el uso exclusivo y reservado de sus miembros,
y obligaciones, y autónomas é independientes dentro del que se trasmiten por tradición desde tiempo inmemorial,
círculo de las atribuciones que les reconozcan y garanti- y cuyo alto significado ó interpretación simbólica solo
cen las leyes constitutivas á que respectivamente deban puede ser explicado por la iniciación.
acatamiento. Estos símbolos y emblemas constituyen un lenguaje
Unidas por los lazos de la solidaridad y fraternal inteli- misterioso y especial, sumamente inteligible y expresivo
gencia, deben prestarse mutuamente todo el apoyo que para todo iniciado, que permite que los Masones puedan
pudieran necesitarlas unas de las otras, tanto para sí, corao reconocerse y comunicarse entre sí, en todas las circuns-
para sus respectivos obreros. tancias de la vida, cualesquiera sea su idioma y en cual-
Las Logias se designan por el título distintivo que ten- quier parte del mundo en que se i ncuentren, pudiemlo
gan á bien adoptar al constituirse, y por el número de or- disfrutar así de las inapreciables ventajas que les otorga
den que les corresponde ocupar en el registro de la poten con ello la Institución.
cia de que dependan. El carácter de universalidad de los signos y emblemas
Como las Logias gozan de la mas lata autonomía, tanto del simbolismo masónico, impone á todos los iniciados el
en lo concerniente á su administración y régimen interior, deber de respetarlos, mantenerlos y trasmitirlos íntegra-
como en lo que afecta á los actos mas esenciales de la mente tal como se hallan contenidos en las liturgias autén-
vida masónica, es necesario que pongan el mas exquisito ticas ó admitidos y sancionados por el tiempo y por las an-
cuidado en no perder de vista jamás, ni en separarse lo tiquísimas y tradicionales prácticas que nos han sido le-
mas mínimo, del dogma fundamental de la Institución. gadas.
L a fe en este dogma es el alma de la Fraacmasonería;
es la que da á las Logias y á los demás organismos de la DEL SIMBOLISMO
Institución, el poder de la acción y la fuerza moral de que
disfrutan. De ella nace también la unidad del pensamiento L a alegoría es la voz de la sabiduría.
y la comunidad de sentimientos que debe procurarse con Los símbolos y los emblemas fueron el lenguaje primiti-
vivo interés que se mantengan siempre intactos entre sus vo de los pueblos orientales, y su origen solo expresaban
obreros, porque es la que alienta y mantiene la fidelidad y la imagen simple de la calidad de las cosas.
adhesión recíprocas; la que establece la religión del cora- Mas tarde llegaron á encerrar las mas grandes concep-
zón y el culto de la simpatía; la que inspira el amor al es- ciones. Creación, divinidad, dogmas, doctrinas, creencias,
tudio y al trabajo; la que excita á la práctica de las virtu- ciencias, artes, todo lo abarcaron; y el lenguaie simbólico
des, y en una palabra, la que regula la moralidad entre los y emblemático, pasando á ser patrimonio de los sacerdo-
verdaderos hijos de la luz. tes, de los sabios, de los poetas y de los artistas, fué sagra-
P o r esto se da á las Logias los nombres de Taller, Es- do en todos los pueblos.
cuela, Templo y Santuario, porque efectivamente, son ver- Así las palabras símbolo, emblema, alegoría, jeroglífi-
daderos Talleres de iniciación, escuelas de enseñanza y co, etc., cuya significación viene á ser análoga en el senti-
templos ó santuarios en donde se descubren, se explican do mas lato, son la expresión de las ideas representadas
y se hacen palpables á los Francmasones, las verdades que por medio de imágenes. Pero conviene advertir, que el sím-
se encierran en los símbolos y alegorías que contienen las bolo representa algo más grande que el emblema, que solo
mas grandes y provechosas enseñanzas (2). tiene una expresión simple y determinada; que la alegoría
L a posición normal de toda sociedad masónica, consiste es la exposición do un objeto por medio de figuras, lo que
en hallarse siempre dentro del camino de la verdadera la ha convertido en lengua universal para los artistas, y
ciencia, marchando constantemente adelante, en pos del que los jeroglíficos son caracteres simbólicos de los que se
progreso y de la perfección. Por esto deben componerse sirvieron los hombres de la antigüedad, y muy señalada-
las Logias de hombres serios, probos y generosos, entusias- mente los sacerdotes egipcios, para expresar los misterios
tas defensores de los intereses de la patria y amantes de la de su religión y los secretos de su ciencia y de su política.
humanidad, sin que jamás den cabida en su seno á la intriga, Los símbolos y los emblemas, serán siempre objeto de
ni la cabala, ni á las maniobras de la ambición personal. gran veneración para los Francmasones r< ilexivos, porque
La Francmasonería, que ha mantenido desde su origen bajo su velo metafísico se perpetúa y se encuentra el crite-
el progreso social y moral de la humanidad, constituye hoy rium del dogma filosófico de la Institución; y porque cada
una de las esperanzas mas sólidas para el porvenir de las figura simbólica ó emblemática de las que se ofrece á su
naciones. El fanatismo y la superstición, monstruos que re- vista en los templos consagrados á la Francmasonería, es
nacen de sus cenizas como el ave fénix, tienen aun pro- imagen de una verdad luminosa, cuyo desarrollo científico
les conduce al conocimiento exacto de los principios mo-
(1) P o r Masón r e g u l a r se e n t i e n d e aquel que se halla en plena
rales que esta atesora.
p o s e s i ó n de sus de eclios m a s ó n i c o s , é inserito c o m o m i e m b r o activo Desgraciadamente no todos lo comprenden así, y el sim-
en el r e g i s t r o de una Logia, r e g u l a r m e n t e c o n s t i t u i d a , y que á su bolismo es objeto de discusión; y no faltan escritores quie-
v e z e s t é ' e n e f e c t i v i d a d de trabajos, f o r m a n d o p a r t e de una firan
L o g i a ú otro c u e r p o j u r i s d i c c i o n a l y r e c o n o c i d o . nes, calificándolo de pueril y de superfino, hayan abogado
(2) V é a s e la v o z LOGIA en ol Diccionario, p à g . 491. por su completa abolición.
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Esto fuera la muerte de la Institución; y considerándo- Institución que el espíritu debe saber comprender sin tra-
nos en el deber de poner en guardia á los jóvenes iniciados tar de definirlos. L o que es creencia y luz puede represen-
para que puedan precaverse de los perniciosos efectos de tarse por el símbolo, pero no explicarse por la lógica de
esta funesta propaganda, trasladamos á continuaciou algu- las palabras. En esto es la fe la que quiere y la conciencia
nos párrafos de los Estudios Filosóficos del hermano Daré- la que decide.
res, en los que este ilustre escritor trata magistralmente »E1 símbolo del Oviathan de los Ofitas ó los de Sephi-
esta cuestión. roth, de los cabalistas hebreos, que encierran en un sim-
«Algunos Masones ilustrados, dice, pero seducidos por ple cuadro los atributos de Dios y sus propiedades espi-
el falso brillo de la ciencia profana, imaginan que los sím- rituales, son imágenes grandes y sublimes que nos inspiran
bolos y emblemas carecen de solemnidad y que no tienen la admiración y el respeto, pero que nos imponen la hu-
ningún alcance social, y por tanto, quisieran borrar su len- mildad y el silencio.
guaje sagrado del código masónico, porque, en su concep- »¿Queréis evitar el necio examen de los indiferentes y
to, para colocar la Francmasonería á la altura del siglo, es de los impíos y no dar á una orgullosa filosofía los medios
preciso nacionalizar su lenguaje y encaminar su espíritu de utilizar vuestras doctrinas y de materializar vuestra fe?
por la vía ascendente que han trazado las ciencias y las Respetad el velo bajo el cual oculta la Naturaleza sus mis-
artes á las inteligencias contemporáneas. terios, y contentaos con el lenguaje mudo que ella emplea
«Esto son errores peligrosos que es necesario combatir. para hablar á vuestra razón, mostrándose ella misma como
»Una Institución fundada sobre los principios eternos un gran símbolo, como una imagen perfecta de una supre-
de la ley natural, no puede cambiar ni alterar su doctrina, ma Providencia. Permaneced, pues, siendo fieles á la len-
porque la verdad que emana del seno de Dios no tiene más gua que se os ha dado para iniciaros á la obra eterna de be-
que una manera de expresarse y de proceder á su ense- neficencia y de amor del Gr.-. A.\ D . \ U.\ »
ñanza. Por tanto, para que esta doctrina no se halle suje- De la religión de los magos y de los egipcios, el lengua-
ta á falsas interpretaciones ó á excentricidades heréticas, j e simbólico pasó á la del Cristianismo; y cuando en los
tiene necesidad de una lengua universal é inmutable, tanto siglos m y ív estalló la división entre sus adeptos, por las
en su forma y en el fondo, como en las figuras y en lo que discrepancias que se suscitaron acerca délos puntos funda-
éstas expresan. El sentido oculto y problemático de las mentales de su creencia, éste fué un auxiliar poderoso p a r a
palabras ha sembrado en todos tiempos la confusión y el los que se vieron perseguidos por el partido dominador.
desorden en el mundo, haciendo abandonar al género hu- Las diferentes sectas que surgieron del espantoso conflicto
mano el camino de la razón y de la verdad. de las opiniones dogmáticas, se sirvieron también de este
»Los cristianos de Oriente y del Occidente discutieron lenguaje para formular la enseñanza de su doctrina reli-
y se batieron fieramente durante cuatro siglos, por cues- giosa. Entre ellas se encontraba la que había unido los an-
tión de cinco ó seis palabras que no comprendían ni los tiguos ritos á la sublime moral de J. C. Esta era la única
unos ni los otros; y durante cuatro siglos los mas fuertes que perseguía la gran obra del perfeccionamiento intelec-
degollaron á los mas débiles, sin mas razón que esta ab- tual de la especie humana; la que queria alcanzar la per-
surda sentencia: "Dios lo quiere. fecta dicha por medio de la fraternidad. Eran los primeros
»La lengua-simbólica es una é indivisible, y como se atie- Francmasones cristianos poco numerosos todavía, pero t e -
ne á la naturaleza y á las propiedades anteriores y exte- nían gran saber y obraban como sabios. Su probidad y sus
riores de las cosas, no puede cambiar la significación de vastos conocimientos, les atraían el amor y la veneración
sus figuras y de su expresión sin destruir al mismo tiempo del reducido número de hombres que aspiraban á que los
su propiedad distintiva. pueblos llegasen á conquistar la mas venturosa indepen-
«Las lenguas nacionales distan mucho de ofrecer las dencia por medio de la adquisición de las luces y de la
mismas ventajas, y cambian sin cesar, á consecuencia de los práctica de las virtudes. Sin embargo, la consideración que
abusos que. cometen ciertos escritores y degeneran en una habían conquistado, lejos de proporcionarles una posición
corrupción tal, que apenas dejan al talento y al genio la mas dulce y tranquila, les atrajo las iras de sus enemigos,
facultad de darse á comprender. que eran entonces los mas fuertes, y por consiguiente los
»Por otra parte, ¿acaso en una lengua hermosa y rica mas intolerantes.
como la española, la francesa ó la italiana, no es todo figu- Para sustraerse de esta tiranía incesante, y tanto mas
rado en ellas? E n un'período de veinte palabras, ¿se en- odiosa, por cuanto era el resultado de u n a n e g r a hipocresía,
contrarán por ventura cinco que no tengan un sentido envolvieron sus doctrinas en las sombras del misterio, y á
figurado? ¿Las metáforas, las hipérboles, las metonimias, imitación de los antiguos sabios del Egipto, simbolizaron
de las que tan frecuente uso hacen nuestros poetas, no las verdades de la naturaleza y las virtudes morales, para
son en pequeño lo que los símbolos en mayores proporcio- hacerlas objeto de su culto y base fundamental de su ense-
nes? ¿En qué consiste la diferencia? Pues sencillamente, en ñanza.
que los tropos no expresan más que una idea, mientras L a Masonería simbólica así instituida permaneció pura
que los símbolos forman un cuadro representando todas de toda mezcla profana, y no conservó de las ciencias
las ideas de un objeto.» ocultas que habían invadido el Oriente, mas que lo necesar
L a lengua simbólica y emblemática no ha perdido nada rio para velar su teología y ponerse al abrigo de una bár-
de sus ventajas naturales, y es siempre la lengua de las al- para Inquisición.
tas concepciones de la inteligencia. El arte, dice Simoni- Cuando las ignorantes y supersticiosas poblaciones de
des, es un pensamiento mudo que nunca se reproduce me- Europa, poseídas de un esceso de celo, que otros han cali-
jor que por medio de imágenes; pero los pensamientos ficado de espíritu de sabia política, fueron al Asia á gue-
metafísicos, en los que descansan los dogmas religiosos rrear contra los discípulos de Mahoma, aquellos de entre
y políticos, aquellos que el genio presta á la poesía, son los cruzados que sentían el amor de las ciencias y que que-
también verdades silenciosas, y tienen necesidad de ser rían aprovecharse de las ventajas de la conquista p a r a ilus-
materializados, ó sirviéndonos de una frase de Brebéuf, de trarse, se vieron obligados á aprender el lenguaje simbóli-
adquirir cuerpo y color. Indudablemente que las palabras co, que puede decirse que era la llave del tesoro científico
les dan un valor real, pero únicamente los símbolos tienen de Oriente. P o r otra parte, las órdenes religiosas caballe-
el .privilegio de hacer que mientras hablan á los ojos reve- rescas, descontentas del yugo receloso y sombrío que la cor-
len al espíritu todos los atributos de su naturaleza. te de Roma les hacia sufrir, no encontraron nada mejor
«Una lengua universal, sigue diciendo Dareres, que lejos para escapar á tu escrutadora mirada, que familiarizarse
de corromperse, se perfecciona y enriquece á medida que con este lenguaje y encubrir el pensamiento político de
envejece, es una ayuda preciosa para una Institución es- sus estatutos secretos. De manera que cuando los cruzados
parcida por toda la superficie de la tierra y que se halla regresaron á Europa, la lengua simbólica se esparció por
dividida en pequeñas corporaciones independientes entre todos los países y llegó á ser el idioma de los sabios.
sí, porque por ella se conservan la unidad de la fe, la pure- Adoptados por los hermanos de la Sociedad de Juan
za de su doctrina, la ortodoxia de su ley, la homogeneidad (Francmasones), por ser la lengua natural que sus herma-
de la enseñanza, y en fin, porque es el fluido eléctrico de nos los cristianos de Oriente habían escogido para impri-
la ciencia social que se comunica por todos partes con la mir á la inteligencia el genio supremo que preside á nues-
misma fuerza, produciendo por igual también los mismos tra augusta Institución, ha venido trasmitiéndose hasta
efectos. nosotros con todo el esplendor y la frescura de la juven-
»Prívar á la Francmasonería de su lengua sagrada, es tud, y cabe esperar que conserve intacta su belleza virgi-
despojarla de su fuerza directora y del soplo vivificador de nal, mientras que la Francmasonería subsista sobre la
su animación universal; es robarle todo el encanto que tierra.
va unido á su creencia y las dulces esperanzas que le ins-
piran sus filantrópicos esfuerzos. Hay misterios en esta
T A L L E R G E N E R A L D E L A FRANCMASONERÍA II

comunión, era esencialmente necesario cerciorarse bien


D E LAS INICIACIONES antes de la fuerza moral y del valor de los neófitos; estu-
diar sus inclinaciones, saber si podrían hacerse superiores
L a iniciación es una educación misteriosa que tiene por á las debilidades inherentes á la humana naturaleza y des-
objeto descubrir las condiciones morales y las aptitudes pojarse del cúmulo de errores y de supersticiones que for-
del hombre, acrecentar sus fuerzas y su 'valor, afirmar su man los hábitos mundanos.
fe y su consecuencia, y unirle por el secreto y por el jura- Las iniciaciones tenian, por tanto, por objeto, unir á los
mento á un principio fijo é inmutable. hijos de la verdadera luz por un pensamiento social; esta-
Como en numerosas voces del Diccionario Enciclopédico blecer entre, ellos un lazo de fraternidad fundado sobre
hemos hecho el extracto histórico de las antiguas inicia- una misma fe y una misma ley, y sobre una homogeneidad
ciones, y hemos descrito sus prácticas y las de los ritos re- perfecta de sentimientos y de lenguaje, á fin de. que de. un
ligiosos, nos limitaremos aquí á tratar del objeto moral extremo al otro del mundo pudiesen hablarse y entender-
que se proponían y los benéficos efectos que producían en se, obligándose á vivir en tranquila y dulce cordialidad.
el espíritu de los pueblos, valiéndonos para ello de los no- Rechazar el uso religioso de las iniciaciones como con-
tables estudios de los hermanos Dareres, Bazot, Marconais trario á la razón; relegarle al rango de esas truhanerías
y otros ilustrados y concienzudos escritores masónicos que deslumbradoras de que se sirve el charlatanismo sacerdo-
se han dedicado preferentemente á esta importante ma- tal para entretener la'credulidad del pueblo, es pecar por
teria. sobra de ignorancia ó por falta de buena fé.
Mientras la ciencia de los sabios que dirigían las razas E n las ciencias positivas, en aquellas cuyo progreso de-
primitivas se concretó álos > imples elementos de un orden pende del cálculo ó de la meditación, las pruebas prepara-
social prescrito por solo el instinto de la razón, no se sin- torias son inútiles, porque su estudio no exige ningún sa-
tió la necesidad de establecer ninguna escepcion ni prefe- crificio de sí mismo. Pero cuando se trata de una doctrina
rencia dentro del dominio de los conocimientos humanos; fundada sobre la unidad moral, de la que emanan todos los
y débiles y fuertes pudieron aproximarse sin peligro al principios de moralidad necesarios á la unión fraternal de
hogar de la luz que la naturaleza todavia salvaje habia en- ios hombres, entonces ya no sucede otro tanto. Cuando
cendido. Pero cuando algunos hombres privilegiados, á esta doctrina sirve de base al contrato de alianza de una
fuerza de estudio y de trabajo llegaron á descubrir las mis- sociedad religiosa ó filosófica, si se la quiere profesar bajo
teriosas profundidades en las que el Gr.". A.'. D.\ U.\ ocul- el patronato de la comunidad, es necesario poner previa-
ta su voluntad eterna; cuando hubieron reconocido que la mente á prueba la fuerza y el temple del alma, porque una
vida del mundo era obra de su amor y la verdad la hija vez salidos del templo en el que se consagra el juramento
predilecta de su pensamiento íntimo, entonces hicieron de y se somete la voluntad, ya no se pertenece uno á sí
esta ciencia la religión de la inteligencia y del genio y le mismo.
tributaron u n culto de respeto y de admiración. Mucho se ha oscrito sobre las iniciaciones del paganis-
Los fundadores de las naciones hicieron del santuario de m o , pero muy poco lo que. se ha dicho que sea digno de
los dioses un centro de verdadera luz, y sometieron á prue- crédito. Estos actos religiosos, los mas graves é importan-
bas misteriosas á aquellos que la querían conocer, no para tes de todos, tenian lugar en la parte mas oculta del tem-
sujetar nuestra débil humanidad al yugo de una larga y plo, no lejos del santuario, y algunas veces en subterrá-
funesta ignorancia, ni para privar á la sociedad de los me- neos, como el antro de Trofonio, tomándose las precaucio-
dios que necesitaba para asentar su independencia moral y nes mas cautelosas á fin de evitar toda investigación pro-
la fuerza de su principio organizador, como han tratado fana. P o r otro lado, la educación religiosa del neófito ha-
de sostener algunos detractores de los usos religiosos de bia terminado, y sus convicciones estaban ya formadas
la antigüedad, sino que lo hicieron así, para santificar su cuando le ceñian las sienes con el mirto y se le lavaba con
origen y revestirle de un carácter sagrado. Jamás el cami- el agualustral; de manera que su obra iniciadora no podia
no de la iniciación fué cerrado al hombre sabio y concien- ser mas que la impresión de su fé. Los iniciados hacian de
zudo que uDia á la pureza de costumbres, el amor á la cien- su iniciación un objeto de alianza íntima, y del secreto
cia y el deseo de propagarla entre sus semejantes; jamás se una ley religiosa, y se creian en medio de su pueblo, como
vio que se establecieran escepciones ni categorías, escepto un elemento separado de él por las conveniencias del
las de incapacidad moral; ni el rango ni las dignidades ob- culto.
tuvieron nunca la menor preferencia; solo el mérito perso- L a violación del juramento era á sus ojos como una es-
sonal pudo prevalecer. Una alma noble y generosa y una pecie de deicidio, y como un crimen del que ninguna pena
afección pura para la humanidad, tales eran las circuns- ni tormento les podia redimir.
tancias que exigian de aquellos que querían participar de Los pueblos sometidos á la influencia del Santuario,
los beneficios de la iniciación. Los sacerdotes de Júpiter participaban de los mismos sentimientos. Los griegos te-
Ammon se hicieron sordos á Ja voz de Alejandro, y los de. nian una veneración tan grande por las iniciaciones, que el
Ceres de Eleusis, á la de Nerón; pero en cambio las puer- solo hecho de hablar con indiferencia de los misterios, ó de
tas del santuario de sus templos se abrieron de par en par manifestar una creencia contraria á sus prácticas, bastaba
á Orfeo, á Minos, á Pitágoras, y á tantos otros filósofos de para excitar la animadversacion pública. Diágoras osó de-
todas las escuelas y creencias y de todos los paises. clamar contra los misterios, y fue maldecido de toda la
Sin embargo, podrá preguntarse ¿á qué ese aparato te- Grecia; el poeta Esquilo corrió inminente peligro de ser
nebroso á la puerta del Templo? ¿á qué esas experien- inmolado por el pueblo enfurecido, por haber tratado los
cias físicas y morales, esa investigación acerca de la vida, misterios de Ceres con alguna ligereza, en una de sus pro-
ese estudio minucioso del carácter y de las costumbres del ducciones dramáticas, y Aicibiades fué condenado á muerte
neófito antes de proceder á su consagración? Arrojando como contumaz, por haberse permitido una representación
una mirada escrutadora sobre la sociedad tal como era en simulada de los honores que se rendian á esta diosa.
aquellos tiempos y tal como es aun en el dia, será muy fá- Si á todo esto se agrega el rigor de las leyes contra los
cil de comprender y de justificar estos actos de prudencia. sacrilegos, el carácter sagrado impreso por la opinión ge-
L a ciencia tenia su asilo en la parte interior de los tem- neral á la iniciación, y la inviolabilidad del juramento guar-
plos reservada al sacerdocio: en aquel misterioso recinto dada por lo° iniciados de todos los paises, nos convencere-
era donde la razón, sostenida por el trabajo y la experien- mos con la mayoría de los autores que han escrito sobre
cia, alimentaba el elemento civilizador y preparaba los pri- esta materia, que el tipo sagrado, la esencia real de los
meros sedimentos á la vida intelectual. Los sacerdotes de misterios, no son conocidos todavía del mundo profano.
aquellos templos, desligados por completo de toda pasión E n t r e todos los santuarios en los que se conferia la con-
terrestre, solo aspiraban á encontrar obreros dignos y dis- sagración iniciadora, los mas antiguos de que, se tiene no-
puestos á cooperar á la edificación del templo simbólico, ticia, son los de Tracia ó de la Samotracia y los de Egipto,
es decir, á la obra de la perfectibilidad del espíritu huma- que tenian su asiento en Memfis, Tebas y Sais. Tanto en
no; pero querían hombres para formar al hombre; natura- unos como en los otros, se ponia especial cuidado en no
lezas fuertemente constituidas, de aquellas que salen al admitir mas que neófitos originarios; de escoger aquellos
encuentro de los obstáculos para dominarlos y vencerlos, y que ya se habian distinguido por su inteligencia y por sus
que nunca se encuentran mejor que cuando se hallan ro- virtudes, y aun solo después de pruebas largas y crueles, se
deados de las dificultades que presentan las creaciones del completa su educación sagrada con el conocimiento de los
genio. misterios. Con el transcurso del tiempo, los egipcios llega-
El mundo profano encierra tantas perversidades ocultas, ron á conceder la iniciación á neófitos extranjeros: Orfeo,
tantas y tan criminales ambiciones y un número tan con- Lino, Homero, Hesiodo, Moisés, Pitágoras, Platón y otras
siderable de espíritus frivolos y ligeros, que para librarse lumbreras del saber humano, merecieron que los Jerofan-
de la intrusión de los hipócritas y de los renegados en su tes les otorgaran este favor.
iz ••• — • T A L L E R GENERAL D E L A FRANCMASONERÍA

No cabe dudar, que todos los pueblos de la antigüedad, rimentar la suerte de las cosas humanas; tenia que debi-
los Persas, los Asirios, los Indos, etc., tuvieron su santuario: litarse, tenia que corromperse y que sufrir la funesta in-
pero el mas célebre entre todos ellos fué el de Ceres, en fluencia de un egoi.-mo brutal y salvaje. El sacerdote, que
Elcusis, pequeña ciudad marítima de las cercanías de Ate- en su origen era un sabio sencillo y modesto, el intérprete
nas. No existe conformidad acerca del nombre del funda- de las leyes de la naturaleza y el consagrador del culto que
dor de este eslablecimieto religioso; pues mientras que se rinde á su autor, se apasionó por los bienes de la tierra,
algunos quieren que sea Orfeo, pretenden otros que fué dejóse dominar por la avaticia, dio oidos á los deseos de la
Erecteo, y otros hay que sostienen que fue un tributo de carne con preferencia al espíritu, y para alimentar su c e n -
reconocimiento de los atenienses hacia Ceres, por haberles cupis :encia se hizo artero, hipócrita y embustero; introdujo
librado esta diosa de los estragos de una hambre asolado- la perturbación en las ideas religiosas que mantienen los
ra. Sea como quiera, es lo cierto que la iniciación tenia sentimientos de estima y de amor entre los hombres, y
lugar durante el período de las fiestas Eulesianas ó de desnaturalizó la creencia universal que da un Dios á la na-
Ceres. turaleza y un padre á la humanidad. Esta bastarda ambi-
Estas fiestas se dividían en grandes y pequeñas: las pri- ción, acarreó á las iniciaciones la pérdida de la sublime y
meras se celebran durante el mes bcedromion (Agosto), y majestuosa autoridad moral de que gozaban; dejaron d e
y las segundas establecidas en honor de Hércules, en el ser la vía intermediaria por la cual el hombre de genio se
mes de anthisterion (Enero). dirigía al santuario á depurar su corazón, y en cuyo fondo
Marcio (1) escribió sobre estas fiestas una obra muy bebía el sabio su ciencia, y degeneraron, en fin, en esas
interesante, cuya lectura recomendamos á aquellos que ceremonias venales que alimentan la credulidad del pueblo
deseen instruirse en esta materia. Como nuestro objeto se y la pasión que. siente por lo maravilloso, sin hacerle ni mas
reduce á tratar tan solo del efecto moral de las iniciacio- religioso, ni mas sabio.
nes, nos hemos dé limitar al efecto maravilloso que produ- Al caer los altares del paganismo ante la voz potente del
cía este acto religioso, en el ánimo de aquellos que tenian cristianismo, los hombres del renacimiento social y frater-
la dicha de ser objeto del mismo. Se hubiera dicho que el pe- nal conservaron en sus ritos religiosos todo lo que tenían
riodo de las pruebas era para los neófitos una época de las iniciaciones de moral y de filosófico. Los primeros cris-
muda, durante el cual se verificaba en ellos una completa tianos se sirvieron de ellas para alejar de su culto á los dé-
metamorfosis moral. A la salida del templo, los iniciados biles y á los tímidos.
apenas conservaban el recuerdo de su vida profana. L a in- P o r último, el uso de las iniciaciones pasó con el cristia-
teligencia, el corazón, los sentimientos, todas las facultades nismo de Oriente al Occidente; las órdenes monásticas,
inteligentes del hombre, todo habia cambiado y seguía una filantrópicas y caballerescas establecieron su noviciado,
dirección conforme á la voz de la naturaleza y al instinto sus pruebas, sus secretos y sus misterios; las corporaciones
de la razón. de la Edad Media crearon también una especie de inicia-
No se veían entre los iniciados egoístas, ni avaros, ni ción, y la sociedad de Juan, llamada de los Hermanos Ma-
ambiciosos de esos que monopolizan la fortuna y centrali- sones, adoptó desde su origen las fórmulas iniciadoras de
zan en torno suyo todas las ventajas sociales; eran todos los tres grados simbólicos establecidos p o r Zoroastro para
amigos sinceros y desinteresados de la gran familia huma- la recepción de los Magos, por considerarlas las mas dignas
na, que se dedicaban á trabajos útiles, á estudios serios y á entre todas, y por ser las que se hallaban mas en armonía
todo lo que tendía á engrandecer la ciencia social. con el espíritu de su institución.
No nos detendremos á señalar esa pléyade de grandes Las iniciaciones masónicas operaron en Europa la misma
ciudadanos, gloria de su siglo y honra de su patria, porque transformación que habían producido en Asia, formando
su nombre y sus hechos, fueron escritos en letras de oro hombres de fe, de sólidos principios, de valor probado y de
en las páginas de la historia; pero sí debemos decir que adhesión sin límites, que trabajaron sin descanso p o r el
casi todos los iniciados de las primeras épocas fueron hom- bienestar de la humanidad.
bres ilustrados, sabios y concienzudos, para quienes el bien Desde el sabio Manes hasta Bacon, y desde éste á d'Alam-
público era el bien supremo, y la consideración de sus bert, transcurrieron nuevo siglos de tinieblas, producidas
conciudadanos, la mas dulce recompensa de su celo. Ante por el fanatismo y la superstición. Las tiranías feudales y
semejantes modelos, el pueblo se inclinaba y tendia á imi- sacerdotales pulverizadas por el ariete de la razón; las li-
tarlos. Sus costumbres austeras, su noble y generosa acti- bertades del hombre reconocidas como principios de dere-
vidad en la obra de perfeccionamiento, le servían de ejem- cho político, en fin, ese manantial de gloria y de prosperi-
plo, y se acostumbraba á amar la virtud desde el momento dad abierto á todas las inteligencias por aquellos que
que la veían reverenciada por hombres tan eminentes, y aprendieron en sus templos á amar la verdad y á cultivar
perdían sus instintos feroces y salvajes con solo oírles ha- la virtud, dan á conocer suficientemente el objeto moral y
blar de la humanidad con el santo fervor que lo hacian. filosófico de las iniciaciones, y la necesidad de conservar
Así fueron formándose aquellas costumbres sociales que religiosamente sus sagradas prácticas.
tenian por móviles el amor del bien público y el gusto por Sin embargo, no sallemos si por la ceguedad ó si por la
todo lo bello. Jamás experimentaron los pueblos de mane- ignorancia, ó porque aun las cosas mas venerandas y mas
ra t a n vehemente la necesidad de vivir en comunidad de útiles tienen su periodo de decadencia y de caducidad, es
intereses y de sentimientos, como aquellos que debieron su lo cierto, que n o se tiene por las iniciaciones aquel respe-
educación á los sabios que habían recibido la suya en el to y aquella veneración que inspiraba una santa confianza
santuario de los dioses: y gracias á este beneficio, los Egip- á los neófitos; se desconoce su importancia moral; la seve-
cios, los Persas, los Indios y los Griegos, sufrieron la con- ridad de sus prácticas ha caído en desuso, y parece que no
quista y la devastación sin que se rompiera la cadena mu- se las considera mas que como uno de esos preámbulos que
tua que les habia unido formando su nacionalidad. no dicen nada, y que solo sirven de pretexto para empezar
Sin embargo, la práctica de las iniciaciones debia expe- alguna cosa. Y es porque se ha olvidado que ellas fueron y
serán siempre la clave de la bóveda del Templo, y el fun-
(1) S e g ú n e s t e autor, l a s fiestas de la iniciación duraban n u e v e
damento sobre que descansa el porvenir de la Francmaso-
d i a s ; l o s p r i n c i p a l e s m i n i s t r o s q u e oficiaban en cl:as, eran el p r i - nería.
m e r o , el Jerofante ó m i t ó l o g o ; el s e g u n d o , el P o r t a - a n t o r c l i a ¡ el El bautismo de la iniciación, se da hoy día, como llegó á
tercero, el H é r o e - s a g r a d o ; el cuarto, el Ministro de l o s a l t a r e s . La
i n i c i a c i ó n e n l o s g r a n d e s m i s t e r i o s , era u n a gracia señala-iísima darse en otros tiempos, cuando los sacerdotes de Ceres las
(Ule. s o l o s e o t o r g a b a d e s p u é s de h a b e r pasado l o s cinco a ñ o s de convirtieron en un objeto de especulación. Los neófitos
novi.-iado en lo q u e .fe llamaba l o s p e q u e ñ o s m i s t e r i o s . l i s t a s r e c e p - llegan en tropel á las puertas del templo, sin tener ninguna
c i o n e s tenian l u g a r d e n o c h e . D e s p u é s d e h a b e r l e h e c h o l a v a r l a s
m a n o s y de ceñirlo la frente con una corona de mirLo, el c a n d i d a t o idea del sacrificio que van á imponerse, ni de las formales
era introducido á presencia del J e r o f a n t e . Abríase el arca en q u e se obligaciones que deben contraer. Algún simulacro pálido y
c u s t o d i a b a n l a s l e y e s de C e r e s y l a s c e r e m o n i a s d e l o s m i s t e r i o s , descuidado de las pruebas, y una pequeña lección del cate-
de l o s q u e se daba lectura al r e c i p i e n d a r i o , h a c i é n d o s e l a s transcri-
bir. D e s p u é s de e*ta c e r e m inia s e hacia una ligera c o l a c i ó n , á con- cismo, son lo que se considera en general, lo bastante para
tinuación de la cual, s e hacia p e n e t r a r a ! neófito en el s a n t u a r i o , en iniciar á un profano á los mistarios de la Gran Obra. ¡Y ha-
el q u e r e i n a b a la m a s profunda o s c u r i d a d . De repento é s t e s e v e í a brá todavía quién se admire que haya tantos obreros inhábi-
i n u n d a d o do l o s m a s v i v o s r e s p l a n d o r e s , y la estatua de l'.eres a p a -
recía a n t e s u s o j o s , pero a p e n a s habia tenido t-emp-o d e v i s l u m b r a r - les, tantos compañeros ignorantes, y un número tan conside-
l a , cuando desaparecía la luz, y d e n u e v o todo v o l v í a á quedar rable de Maestros, que abandonan la escuadra y el compás
s u m i d o en l a s m a s d e n s a s t i n i e b l a s . Brillaba el r e l á m p a g o , c a i a el como instrumentos gastados ó inútiles, para volver á entre-
rayo, r e t u m b a b a el h o r r í s o n o trueno y init e s p a n t o s a s figuras a p a -
reciendo y r e v o l v i é n d o s e por doquier, infundían ol e s p a n t o y el garse con toda preferencia á sus costumbres profanas!
terror e n ' e l á n i m o m a s s e r e n o y e s f o r z a d o . P o c o ív c o c o ' i b a El hombre que hace abnegación de sí mismo para tra-
c a l m á n d o s e el fragor de los d e s e n c a d e n a d o s e l e m e n t o s , hasta q u e bajar por el bienestar de sus semejantes, pasa ya p o r ser
reinaba la m a s plácida q u i e t u d . E n t o n c e s s e d i v i s a b a una llorida
pradera que c o n v i d a b a al r e g o c i j o , etc. (Véase el articulo P R U E B A S , un ejemplar t a n raro, que es preciso buscarle con ampeño
d e ¿ u e s t r o Diccionario Enciclopédico). durante largo tiempo en el seno de la multitud, entre la
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que casi siempre permanece oscurecido é ignorado para escalones y cuyo frente ó pretil está formado por una ba-
poderlo encontrar. laustrada. E n l a p a r t e central de esta plataforma se levanta
Si los hipócritas y los avaros se han introducido en el sobre tres gradas otro estrado do menores dimensiones,
templo; si se vé á' tantos renegados violar un juramento pero bastante espacioso para contener el sitial del Vene-
sagrado y abandonar una causa santa, débense tan tristes rable Presidente y el ara ó el trono que tiene delante,
y perniciosos ejemplos, al poco cuidado que se pone en es- resultando que este se halla elevado á la altura de siete
tudiar á los hombres, y en el olvido de los sabios medios gradas sobre el nivel del suelo.
que deberían emplearse para conocerlos bien antes de pro- El Trono está cobijado debajo de un dosel, en cuyo fon-
ceder á su admisión. do y en la parte alta se destaca un Delta ó triángulo res-
Para que la Francmasonería recobre la alta considera- plandeciente que lleva, en caracteres hebraicos, el Gran
ción de que es merecedora por los grandes principios socia- nombre de Dios (JIIOVAH), tipo simbólico de la perfección
les que mantiene, es necesario enseñar á los neófitos, que divina; emblema de la fuerza generadora de la Naturaleza
la fraternidad no es solo la simple expresión de algunos y de la Armonia que reina entre todos los cuerpos y cuyos
sentimientos humanitarios, y la fórmula de algunos actos lados, entre otras significaciones simbólicas, representan
de simpatía y de mutualidad recíprocas, sino que es la be- los tres reinos de la naturaleza: el Pasado, el Presente y el
neficencia puesta en principio como ciencia universal de la Porvenir,—el Nacimiento, la Vida y la Muerte,—Dios,
humana sociedad; es necesario despertar el sentimiento de Perfección, Transformación.
de la propia dignidad, vigorizar el carácter y excitar los En el fondo del Oriente, á ambos lados del dosel, en lo
grandes sentimientos que inspiran la virtud y el honor. alto, se destacan sobre un transparente luminoso, las imá-
genes de las dos grandes lumbreras del Universo, el Sol y
EL TEMPLO SIMBÓLICO la Luna en su cuarto creciente: éste á la derecha y aquél
á la izquierda del Presidente.
Todas las Logias regularmente constituidas deben cele- Delante del trono, y á conveniente distancia, hay un
brar sus Trabajos (Asambleas) en un local expresamente pedestal ó ara (1) llamado altar de los juramentos.
arreglado y solemnemente consagrado para este objeto, Sobre el primer estrado, junto á la balaustrada, á dere-
que se llama Templo. cha ó izquierda del Ven. Presidente, hay dos bufetes en
Siendo el Templo Simbólico una imagen representativa frente el uno del otro, para los hermanos Orador y Secre-
del Universo, afecta la forma de un cubo, por corresponder tario.
esta figura al número 4, que simboliza la Naturaleza |1). A la derecha del Presidente se coloca el estandarte de
Todo es simbólico en él: los cuatro elementos, los cuatro la Logia, y alrededor del hemiciclo las banquetas ó asien-
puntos cardinales, la bóveda celeste con sus numerosas tos convenientes para los hermanos que tengan derecho á
constelaciones, el sol, la luna, los signos zodiacales y cuan- ocuparlos ó para aquellos á quienes se quiera, distinguir.
tos objetos se hallan representados en su interior, todo se Sobre el altar del Venerable se coloca un candelabro
refiere simbólicamente al mismo sistema. con tres bujías encendidas, una espada, un pequeño maso
L a planta de este local es la de un paralelógramo (2), vulgarmente llamado mollete, y la carta ó patente consti-
orientado en dirección del Oeste al Este, cuyos cuatro la- tutiva de la Logia.
dos se designan con los nombres de los cuatro puntos car- Sobre el altar de los juramentos, se ponen un libro de
dinales. E n su contorno se hallan repartidas doce columnas la Ley (2) y un compás y una escuadra entrelazadas.
representativas de los doce signos del Zodiaco, que sostie- Al Occidente se halla la puerta de entrada, junto á la
nen una bóveda azul, tachonada de brillantes estrellas. cual hay un asiento y una espada flamígera para el Guarda
Circuyendo el recinto, á lo largo del friso, imagen de la templo interno.
eclíptica, corre un grueso cordón anudado á distancias A ambos lados de esta puerta, unos tres pasos hacia el
proporcionales, formando doce lazos cuyos extremos r e - fíente, se levantan dos columnas aisladas, de orden corin-
matados en dos borlas se apoyan sobre las columas de la tio, cuyos capiteles se hallan coronadas por tres granadas
Orden. entreabiertas, distinguiéndose cada una de dichas colum-
Al Oriente se levanta un estrado ó plataforma de pro- nas por un nombre misterioso, cuya inicial (J.\ y II. .) -

porciones adecuadas, elevado sobre una gradería de cuatro llevan esculpida en el fuste (3).
Inmediato á estas columnas, al extremo oci ¡dental de
( 1 ) E n l o s m i s t e r i o s de la a n t i g ü e d a d l o s t e m p l o s donde verifica- los lados del Norte y del Sur del Templo, se coloc&n sobre
ban las i n i c i a c i o n e s l o s I n d i o s , l o s E g i p c i o s , l o s P e r s a s . y l o s G r i e g o s un pequeño estrado, el bufete y el sitial páralos Vigilantes
y R o m a n o s p r e s e n t a b a n , en s u c o n j u n t o , la i m a g e n del U n i v e r s o . La
b ó v e d a azul de e s t o s t e m p l o s , e s t r e l l a d a á imitación del firmamen- con un pequeño mazo (retalíete) de encina (4).
to, e s t a b a s o s t e n i d a por doce c o l u m n a s r e p r e s e n t a t i v a s de l o s doce
m e s e s del a ñ o . 1.a faja q u e formaba el e n t a b l a m e n t o ó friso q u e c o - (1) E s t e p e d e s t a l ó ara afecta v a r i a s formas; la triangular, la
r o n a b a e s t a s c o l u m n a s c i r c u y e n d o el recinto, s e llamaba Zoopknro cuadrangu'lar ó la c i l i n d r i c a . Su s i t u a c i ó n varía t a m b i é n . Fn m u -
ó Zodiaco, y en cada p u n t o d e i n t e r s e c c i ó n con é s t a s , s e bailaba r e - c h a - L o g i a s s e c o l o c a s o b r e el p a v i m e n t o , á a l g u n a d i s t a n c i a d e las
p r e s e n t a d o uno de los d o c e s i g n o s , que á v e c e s eran s u s t i t u i d o s por g r a d a s de la plataforma; e n el R i t o E s c o c é s s u e l e s i t u a r s e al lado del
la lira de A p o l o , e m b l e m a de aquella m e l o d í a que, s e g ú n los a n t i - Sur hacia la mitad del T e m p l o .
g u o s i n i c i a d o s , produce el m o v i m i e n t o de los c u e r p o s c e l e s t e s y que (2) E s t o no e s g e n e r a l y s e o b s e r v a n f r e c u e n t e s d i f e r e n c i a s en
n u e s t r o s ó r g a n o s , d e m a s i a d o i m p e r f e c t o s , no pueden percibir. La t o d o s los R i t o s ; lo m á s común e n el E s c o c é s y en el de York, que
caja de e s t a lira e s t a b a formada por el cráneo y l a s d o s a s t a s de un es el más p r a c t i c a d o , es p r e - t a r el j u r a m e n t o sobre la Biblia, por lo
b u e y , a n i m a l que d e s p u é s d e h a b e r sido empleado en el c u l t i v o de que e s t e libro figura sobre el altar en v e z de la Constitución ó ele
la tierra l l e g a b a á s e r m á s a d e l a n t e el s í m b o l o del astro que la fe- los R e g l a m e n t o s g e n e r a l e s que s e forman en raso contrario.
cunda; y las á e t e cuerdas de que c o n s t a b a haciau a l u s i ó n á los (3) E s t a s c o l u m n a s s u e l e n tener toda la e l e v a c i ó n qne permito la
s i e t e ú n i c o s p l a n e t a s q u e en aquel t i e m p o s e c o n o c í a n . altura del techo. Su s i t u a c i ó n varía s e g ú n los R i t o s . En los t e m p l o s
El c é l e b r e antro c o n o c i d o con el n o m b r e de la c u e v a de Mitra ó que s i g n e n el s i s t e m a l l a m a d o F r a n c é s , la c o l u m n a li.-. se e n c u e n -
del dios S o l , era también un e m b l e m a del U n i v e r s o . Los i n i c i a d o s tra á la d e r e c h a entrando y la J . \ á la izquierda; en los que s i g u e n
de la Persia c o n s a g r a b a n s u s c u e v a s al culto de e s t e d i o s , para el E s c o c é s , s e coloca v i c e - v e r s a : la J . \ a la derecha y la H. . á la -

lo cual las d i v i d í a n g e o m é t r i c a m e n t e r e p r e s e n t a n d o en p e q u e ñ o el izquierda E s t a s c o l u m n a s d e b e n s e r h u e c a s y l a s i n i c i a l e s ,1.-. y R . \


m i s m o orden y d i s p o s i c i ó n que s e o b s e r v a e n la naturaleza. En e s - t r a s p a r e n t e s , para que puedan h a c e r s e resaltar por medio de una luz
tas c u e v a s s e c e l e b r a b a n a q u e l l o s v e n e r a n d o s m i s t e r i o s que tanto colocada en el interior del fuste.
r e n o m b r e alcanzaron y cuyo ejercicio se trasmitió á través d e los (4) La s i t u a c i ó n ó e m p l a z a m i e n t o de e s t o s bufetes varía s e g ú n
t i e m p o s á tantas g e n e r a c i o n e s ; y e s t o explica p o r q u é í ¡ U g o r a s y J
los ritos. En el R i t o F r a n c é s , el 1 . " V i g i l a n t e s e colora junto á la
Platón d e c i a n que el m u n d o era una c a v e r n a . En el c e r e m o n i a l de columna B . \ y el 2.° V i g i l a n t e junto á la columna .1.-.
las r e c e p c i o n e s los mitridales, s u b í a n por una escalera de s i e t e tra- En el R i t o E s c o c é s , s e s g u e un orden distinto: el l . ' V i g i i a n t o
r

mos, en cada uno de los c u a l e s h a b í a una pueria. Cada una de e s t a s tiene su a s i e n t o j u n t o á la columna y el 2." V í g lante cu tunebos
puertas r e p r e s e n t a b a á u n o de los s i e t e planetas c o n o c i d o s , al tra- t e m p l o s , s e coloca v i s á v i s del p r i m e r o , j u n t o á ta c o l u m n a H.'.
v é s d e l o s c u a l e s , s e g ú n la doctrina de a q u e l l o s i n i c i a d o s , pasaban P r e s c r i b e n , p e r o , casi t o d o s l o s rituales de este R i t o , q u e d e b e s i -
s u c e s i v a m e n t e l a s a l m a s q u e , purificándose e n e l l o s , l l e g a b a n p o r tuarse al lado del S u r , hacia el l i s t e , á una mitad p r ó x i m a m e n t e de
ú l t i m o al firmamento, m a n s i ó n d e luz i n c r e a d a de la q u e habían dicho lado dando frente al d e l N o r t e .
e m a n a d o y d e s c e n d i d o á la tierra para e n c a r n a r s e . Respecto á las gradas de los estrados, existen varias diferencias.
La F r a n c m a s o n e r í a c o n s e r v a e s t o s t r a d i c i o n a l e s s í m b o l o s y l o s La c o s t u m b r e m a s g e n e r a l i z a d a parece s e r la d e c o l o c a r el b u f e t e
aplica hoy á s u s e u s e ñ a u z a s al iírual q u e lo haciau los s a b i o s i n i - del 1 . " V i g i l a n t e sobre, un e s t r a d o do tres gradas; el del 2." V i g i -
ciador de a q u e l l a s r e m o t í s i m a s e d a d e s . La e t i m o l o g í a d e la palabra lante s o b r e un estrado de d o s g r a d a s , y l o s b u f e t e s del T e s o r e r o y
Logia, derivad-i del s á n s c r i t o Loga, q u e significa mumlo; las d i - H o s p i t a l a r i o s o b r e una tarima que forma un e s c a l ó n . Tero el ritual
mensiones que l e a s i g n a el ritual d e Aprendiz, d i c i e n d o q u e su lon- oficial d e a l g u n o s S u p r e m o s C o n s e j o s del R i t o E s c o c é s , prescribe
g i t u d s e e x t i e n d e do Oriente á O c c i d e n t e , s u a n c h u r a , del S e p t e n - que el b u f e l e d e l 1 . " V i g i l a n t e «estará s o b r e un estrado de d o s g r a -
trión al M e d i o d í a , su profundidad d e s d e la superficie hasta el c e n - das,» y como nada dicen con referencia al 2.° V i g i l a n t e , parece d e s -
tro de la tierra y su altura d e i n n u m e r a b l e s codos; q u e tiene por prenderse de o s l o , que t o d o s l o s d e m á s deben e s t a r al nivel del p a -
p i l a r e s á la S a b i d u r í a , á la F u e r z a y á la B e l l e z a , atributos p r i n c i - vimento.
p a l e s de la C r e a c i ó n , y por ú l t i m o , l o s siete p e l d a ñ o s q u e h a y que La forma de los b u f e t e s , tanto de l o s V i g i l a n t e s , c o m o de los d o -
s u b i r para l l e g a r á la puerta de la L o g i a , todo e s una reproducción m a s oficiales, que casi todos l o s R i t u a l e s dicen que debe s e r trian-
de l a c u e v a de Mitra y un e m b l e m a r e p r e s e n t a t i v o de la N a t u r a - g u l a r , e s objeto de f r e c u e n t e s a l t e r a c i o n e s en m u c h o s templos y so
leza. adiniteu las figuras r u a d r a n g u l a r e s , p o l i g o n a l e s y c i l i n d r i c a s , a u n -
(2) La forma c u a d r i l o n g a que s e d a s i e m p r e a l e s t e m p l o s , e s la q u e c o m b i n a d a s casi s i e m p r e c o n el t r i á n g u l o .
m i s m a que los a n t i g u o s g e ó g r a f o s atribuían al m u n d o a n t e s que E s t o s b u í e t e s o s t e n t a n en su frente el d i s t i n t i v o del cargo á que
P t o l o m e o diera á c o n o c e r s u s i s t e m a c o s m o g r á f i c o . e s t á n d e s t i n a d o s , á saber; un n i v e l de albañil en el del 1 . " V i g i -
14 = TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

A arribos lados, á lo largo del Templo, de Oriente á Oc- 1.° Aprendiz.


cidente, hay una ó más filas de asientos, á las que se da el 2.° Compañero.
nombre de Columnas. Los asientos de la izquierda forman 3. Maestro.
a

Columna del Norte, que está destinada á los Aprendices Admitidos y practicados por todo el "universo, constitu-
Compañeros; los asientos de la derecha constituyen la yen la base fundamental en que se apoyan todos los ritos
Columna d-el Sur ó del Mediodía y esta es la de los Maes- y sistemas denominados masónicos, y son el lazo que los
tros. une entre sí y que los relaciona con la Institución (1).
Al extremo oriental de la columna del mediodía se halla
el bufete del h . \ Tesorero, y frente á éste, en el lado opues-
to, correspondiente á la columna del Norte, tiene el suyo CUARTO D E REFLEXION
el h.'. Hospitalario.
El altar del Venerable presidente y les bufetes de los Todas las Logias deben tener un local especial, llamado
Vigilantes y en muchas Logias también, el de los demás cuarto de reflexion, ó sea una cámara preparatoria, donde
oficiales, se hallan cubiertos de ricos y rozagantes tapetes son introducidos los candidatos que pretenden ingresar
de terciopelo igual al del dosel, galoneado y guarnecido en la Francmasonería, á fin de prepararlos conveniente-
de estrellas y pasamanería de oro ó plata, según sea el co- mente antes de proceder á la ceremonia de su iniciación.
lor del rito. Así en el Rito Francés, cuyos colores distinti- E n este local, pintado de negro, ó á poder ser, figurando
vos son el blanco y el azul, la tapicería está guarnecida de una gruta sepulcral ó una catacumba, rodeado de ios sím-
plata. En el Escocés y otros ritos que la tapicería es car- bolos de la destrucción y de la muerte, se coloca un tabu-
mesí, sus adornos son de oro. rete y u n a mesa cubierta con un tapete blanco, sobre la
L a iluminación de los templos suele ser espléndida por cual hay una calavera, algunos mendrugos de pan, un plato
lo general, sin que respecto á este particular pueda decir- con ceniza, una clepsidra, un gallo, un puñal ó un cuchillo
se que se siga ninguna regla fija E l ritual prescribe, pero, con la hoja rota y mohosa, un tintero, plumas y algunas
que en todo templo deben destacar tres luces de obliga hojas de papel para escribir. El recinto se halla alunfbrado
ción colocarlas, una al Este cerca délas gradas del Oriente; por la débil luz que despide una lámpara sepulcral; en uno
otra al Oeste junto al l. Vigilante, y la tercera al Sur.
er
de los ángulos se ve un ataúd junto á una fosa abierta, ó
Por lo común, estas luces, montadas en trípodes ó cande- un hipogeo abierto también entina de las paredes, dejando
labros, suelen agruparse, junto al altar de los juramentos. ver un cadáver amortajado. E l circuito está cubierto de
En el centro de la Logia, sobre el pavimento de mosaico, inscripciones adecuadas, por el estilo de las siguientes :
debe haber un cuadro que contenga el trazado gráfico de «Si una vana curiosidad te conduce aquí, márchate.»
la Logia. Este cuadro, pintado en tela, que se extiende en «Si rindes homenaje á las distinciones humanas, vete,
el momento de abrir los trabajos y se retira tan pronto porque aquí no se conocen.»
como terminan, debe representar: «Si temes que te echen en cara tus defectos, no sigas
1.° Las siete gradas del Templo y el pavimento de mo- adelante.»
saico. «¡Espera y cree!... porque entrever y comprender el infi-
nito, es marchar hacia la perfección!»
2.° Las dos columnas de la Orden con el monograma
«No olvides jamás que todo ser que piensa tiene u n a in-
de su nombre J.'. y B.". y entre éstas, á la altura de los
teligencia; que todo el que ama tiene derecho á ser ama-
capiteles, un compás abierto con las puntas hacia arriba.
do, y que todo el que sufre, es digno de ser compadecido.»
3.° A la izquierda de la columna J.*., la piedra tosca ó
«Ama á los buenos; compadece á los débiles; huye de los
en bruto; á la derecha de la columna B . \ , la piedra cúbica
embusteros, y no odies á nadie.»
piramidal ó puntiaguda, y entre ambas columnas la puerta
«No olvides nunca que el hombre es frágil y que duran-
del Templo.
t e su vida es esclavo d e las necesidades y juguete de las
4.° Sobre el capitel de la columna J.'. la plomada y
circunstancias.»
sobre el de la columna B . \ el nivel.
5.° Al pié del cuadro, una plancha de trazar (tablero ó «El hombre mas perfecto, es aquel que es mas útil á
pizarra), y en la parte superior una escuadra en el centro sus hermanos.»
con la imagen del Sol & la derecha y la de la Luna en «No juzgues ligeramente las acciones de los hombres;
cuarto creciente á la izquierda. alaba poco, adula menos y no censures ni critiques nunca.»
6.° Tres ventanas, una al Occidente, otra al Oriente y «Lee y aprovechajte; mira é imita; reflexiona y trabaja;
la tercera al Mediodía. procura ser útil á tus hermanos y trabajarás para tí
7.° E n el fondo el cielo tachonado de estrellas y todo mismo.»
el conjunto del cuadro circuido por el cordón anudado que «Piensa siempre que del polvo naciste y en polvo te
prescriben los rituales y que se han descrito. convertirás.» «Naciste par« morir.» Etc., etc.
Se decoran, además, los templos con multitud de adornos
simbólicos ó emblemáticos que dependen del buen gusto y
de los medios de que dispongan las Logias propietarias. (1) En l o s m i s t e r i o s de la a n t i g ü e d a d , al igual q u e h o y en la i n i -
Entre estos accesorios ocupan preferente lugar las estatuas ciación m a s ó n i c a , el ceremonial de la r e c e p c i ó n , n g u m b a n l a s r e -
v o l u c i o n e s ríe l o s c u e r p o s c e l e s t e s , y su fecunda influencia s o b r e la
de la Sabiduría, de la Fuerza y de la Belleza y las pinturas tierra; t a m b i é n aludía á l a s d i f e r e n t e s purificaciones del alma d u -
ó representaciones alegóricas de las ciencias y de las artes, rante s u e s t a n c i a á través d e l o s p l a n e t a s , iit donde s e r e v e s t í a d e
de la industria, la agricultura, la navegación, el comercio, c u e r p o s cada v e z m a s p u n í s á m e d i d a q u e s e a p r o x i m a b a á s u o r i -
g e n , ó s - a ít la luz increada. Los s a c e r d o t e s q u e a s i s t í a n A e s t a
la mitología, etc., etc. i n i c i a c i ó n , le atribuían la virtud d e q u e d a r d i s p e n s a d a el alma del
iniciarte d e l a s d i v e r s a s e m i g i - n c i o n e s p l a n e t a r i a s que rlebia e x p e r i -
D E LOS GRADOS SIMBÓLICOS UNIVERSALES mentar; p a s a n d o a q u é l l a , d e s d o el m o m e n t o q u e moria, á la m a n s i ó n
de la b i e n a v e n t u r a n z a . A eons<íeiienei.-t de e s t o , l o s oficiales q u e
LLAMADOS D E SAN JUAN presidian l a s i n i c i a c i o n e s de la a n t i g ü e d a d y p a r t i c u l a r m e n t e las de
E l e u s i s c o n s a g r a d o s á la diosa Geres, r e p r e s e n t a b a n a l o s g r a n d e s
a g e n t e s de la c r e a c i ó n . El J e r o f a n t e , a quien í u e d e c o m p a r a r s e con
L a Francmasonería divide la enseñanza de sus princi- el V e n e r a b l e d e la Logia, r e p r e s e n t a b a al D e m o m o r g o u , tipo m i t o -
pios y doctrinas en tres partes esenciales llamadas grados, l ó g i c o , hijo coL-taiieo del c a o s , creador riel c i e l o , de la tierra y del
mar, ó s e a ni Gran A r q u i t e c t o del U n i v e r s o ; el l í a u d o q u e ó D a u -
y la desarrolla en tres clases ó cátedras, dando el nombre doco, a c t u a l m e n t e el primer V i g i l a n t e , r e p r e s e n t a b a el S o l , cuya
de Taller á la primera y el de Cámaras á las otras dos. i m a g e n l l e v a b a s o b r e el pecho; E p i t o m o , ó s e a el 2.° V i g i l a n t e , r e -
igualmente clasifica también á sus miembros en tres gra- presentaba á la Luna y l l e v a b a i g u a l m e n t e s o b r e el p e c h o t a m b i é n ,
como d i s t i n t i v o , una i m a g e n de la m i s m a en sú cuarto c r e c i e n t e ; el
dos ó categorías, distinguiéndolos con el nombre de la cla- Geryce ó h e r a l d o s a g r a d o , ó s e a el Orador, s i m b o l i z a b a la palabra,
se á que pertenecen. es decir, la vida, en el lenguaje s i m b ó l i c o , l i s t o s m i s m o s m i s t e r i o s
Estos tres grados iniciadores por excelencia, los únicos se e n c u e n t r a n en la iniciación de ios e s c a n d i n a v o s y en l a s j e r a r -
q u í a s d e l c r i s t i a n i s m o . El c a t e c i s m o m a s ó n i c o e s s u m a m e n t e e x p r e -
que constituyen la genuina Francmasonería, y á los que se s i v o pora c o m p r e n d e r r.\ papel e m b l e m á t i c o que representan l o s
da el nombre de grados azules, simbólicos ó de San Juan, j tres p r i m e r o s f u n c i o n a r i o s de la L o g i a ; en él s e dice que lo p r i -
son: m e r o q u e s e ofrece á l o s ojos del recién iniciado al recibir la luz,
son tres g r a n d e s l u m b r e r a s : el Sol, la Luna y el Maestro do lo.
Logia.
lante, una p'oinada e n el del 2.° V i g i l n u t e . un libro abierto en el del Los a n t i g u o s i n i c i a d o s t e n í a n , a d e m á s de la j e r a r q u í a de l a s fun-
Orador, d o s p l u m a s cruzadas en el del S e c r e t a r i o , d o s l l a v e s c r u z a - c i o n e s , otra d e g r a d o s . A s í e s q u e l o s i s i a d a s pasaban por tres g r a -
das en el del T e s o r e r o y ' u n a b o l s a en el del H o s p i t a l a r i o . dos de i n i c i a c i ó n ; l o s m i s t e r i o s de I s i s , l o s de S e r a p i s y l o s d e O s i -
En el frente del altar de Oriente brilla, un ojo dentro d e un p e - ris. Cumplido el t i e m p o de l a s p r u e b a s , los i n i c i a d o s de E l e u s i s , pa-
q u e ñ o t r i a n g u l o radiante. saban á s e r M i x t o s y l u e g o Kpoiites. L o s p i t a g ó r i c o s t e n í a n tres
En m u c h o s templos s e adornan también l a s c o l u m n a s de la Orden gra i o s : Oyente, Competente y Fiel; l o s M a n i q u e o s otros t r e s ;
con e l n i v e l y la plomada, d i s t i n t i v o s del 1.° y 2." V i g i l a n t e , y e n - Oyente, Elegido y Maestro; y á e j e m p l o d e e s t a s i n i c i a c i o n e s , Ja
cima d e la puerta d e entrada s e coloca una estrella flamígera; pero F r a n c m a s o n e r í a e s t a b l e c i ó s u s tres g r a d o s d e Aprendiz-, Compañe-
h a y m u y p o c o s R i t u a l e s q u e lo c o n s i g n e n . ro y Maestro.
DICCIONARIO MASÓNICO

L á m i n a 69.
CUARTO DE REFLEXIONES
El profano es acompañado al Templo
TALLER GENERAL D E LA FRANCMASONERÍA IS

sagradas y de semestre, después de lo cual vuelven á ocu-


GRADO PRIMERO par sus bufetes, y el 2.° Vigilante, dando un golpe de n i . \ ,
dice:
Aprendiz
2° Vig:—Hermano l.
er
Vig:.: todos los miembros de la
S U M A R I O columna del Norte son hermanos Aprendices
«El primer grado enseña la moral, explica varios símbo- Masones.
los, indica el paso de la barbarie á la civilización, pri- l.er
Vig:. dando un golpe de ni.'.— Ven:. M:. Los miembros
mera parte histórica de la iniciación; conduce al neófito á de las Columnas del Norte y del Sur, son to-
la admiración y al reconocimiento hacia el Gran Arquitec- dos hermanos Aprendices Blasones.
to del Universo, al estudio de sí mismo y de sus deberes E ! Ven.', da un golpe de m.'.; todos los miembros que to-
para con sus semejantes; da á conocer los principios fun- man asiento al Oriente se ponen de pié y al orden.
damentales de la Masonería, sus leyes y sus usos y dispone
El Ven:.—También lo son los que están al Oriente. Tomad
al neólito para que sea filantrópico, virtuoso y estu-
asiento. H:. 2." Vig:. ¿cuál es vuestro sitio en
dioso (1).»
Logia?
DE LOS TRABAJOS 2.° Vig:.—El ángulo de la Columna del Septentrión.
Las persecuciones de que fueron objeto los Francmaso- El Ven:.—Por qué lo ocupáis?
nes y el desarrollo del sistema de enseñanza que propagan 2° Vig:.—Para velar por el mantenimiento del orden y de
desde remota antigüedad, les obligaron á dar una forma la perfecta ejecución de ¡os trabajos, prevenid-
especial á sus asambleas y trabajos, simbolizando las for- las dificultades que puedan surgir, dar cuenta
mas y manera de reunirse, de abril' y levantar las sesiones, de ellas al l. Vig '. y conseguir las solucio-
er

de sostener y dirigir los debates y la terminología que de- nes más convenientes para el perfecto des-
bían usar, tanto en el lenguaje como en la redacción de los arrollo de todas las cuestiones sometidas á la
escritos. apreciación de nuestra B:. Logia.
El Ven:.—¿En dónde se sitúa el l. Vig \?
er

De aquí que se adoptaran formularios especiales para la


2. Vig:.—En el ángulo occidental de la columna del Ble-
a

celebración de los trabajos en general y p a r a la de cada


diodia.
uno de los actos y ceremonias de la Institución en parti-
El Ven:.- ¿Con qué objeto os situáis en él, H \ l." r
Vig:.?
cular.
l.er
Vig:.—Con el de dar la señal de suspensión de los tra-
A P E R T U R A D E L O S T R A B A J O S (2) bajos y para ayudaros, Ven:. M:., en la en-
señanza y desarrollo de las doctrinas del pri-
Reunidos en el templo los miembros activos de la L o
mer grado masónico.
gia, todos convenientemente condecorados con sus insig-
El Ven:.—¿En. dónde se sitúa el Ven:. M:. de la Logia?
nias y ocupando cada cual el puesto que le corresponda:
IV Vig:.—Al Oriente.
El Ven:.—Da un golpe de m.'. y dice: Hermano l. er
Vig:. El Ven:.—¿Por qué?
¿Cuál es el primer deber de un Vigilante en la l. er
Vig:.—Para inaugurar los trabajos y esparcir por la
Logia ? Logia raudales de luz y de verdad.
l.er
Vig:.— Asegurarse si ésta se halla en seguridad y á El Ven:.—H:. 2. Vig:.: ¿Sois Francmasón?
a

cubierto de toda indiscreción, tanto interior 2.° Vig:.—Mis hermanos me reconocen como tal.
como exterior mente. El Ven:.—¿Qué edad tenéis?
El Ven:.—Aseguraos de ello, hermano mió. 2° Vig:.—3 años.'
l.er
Vig:.—Hermano guardián, ved si estamos en seguridad El Ven:.—¿A qué hora se reúne la Logia para abrir sus
y á cubierto exteriormente. trabajos ?
El G:. T:.—El hermano guarda templo interior, armado 2." Vig:.—En el momento en que el sol entra en el meri-
con una espada sale del Templo, recorre su diano.
recinto externo y examina las avenidas que El Ven:. —¿Qué hora es, II:. l . er
Vig:.?
conducen á él; coloca un hermano sirviente l. Vig:.—La hora de abrir nuestros trabajos; medio dia
er

y al Aprendiz mas moderno en la sala de pa- en punto.


sos perdidos, para que no dej _-n penetrar á El Ven:.—Puesto que es la hora de ponernos en actividad,
nadie sin que antes haya sido anunciado y unios á mí, H:. 1." y 2." Vig:. y vosotros
obtenido el permiso competente para ello, HH:. todos que ocupáis las columnas y este
hecho lo cual penetra de nuevo en la Logia, Oriente, para pedir al Sublime Arquitecto de
y dirigiéndose al l . Vig.'. le da cuenta en
e r
los mundos que se digne bendecir nuestros
voz baja de que el Templo está á cubierto trabajos, á fin de que sean ejecutados confor-
exteriormente (3). me á su ley y que no tengan otro objeto mas
l . Vig:.— Ven:. M:., el. Templo se halla á cubierto exte-
er
que la gloria de su nombre, la prosperidad de
riormente. la Orden y el bienestar de toda la humanidad.
JE', Ven:.—Hermano 2° Vig:. ¿cuál es el segundo deber de
El Ven.', da un golpe de malí.'.: todos los hermanos se
ten Vigilante en Logia ?
ponen de pié y al orden, volviéndose háum el Oriente. Los •
2° Vig:. — El de cerciorarse si todos los presentes son
Maestros de Ceremonias, el Gran E x p e r t o y el II.'. Cubri-
Aprendices Masones.
dor se colocan entre las columnas J.'. y B . ' . ; los Vigilantes
El Ven:.—Aseguraos de ello, hermanos 1." y 2." Vigilantes.
salen al encuentro del Ven.'. M.\, que mallt.'. en mano
De pié y al orden, hermanos. Cara al Este.
desciende del trono y se coloca entre ambos en el centro
Los hermanos de ambas columnas se ponen todos de pié del Templo, y poniendo incienso en el pebetero hace una
y al orden, volviéndose hacia el Oriente; los Vigilantes reco- profunda inclinación ante el Delta Sagrado, que brilla de-
rren la columna que respectivamente dirigen, pidiendo uno bajo del dosel, y dice en alta voz:
á uno á todos los hermanos, el signo, toques y las palabras
El Ven:. — «Soberano Señor y Dueño de la inmensidad;
elevando nuestros pensamientos y nuestros
(11 R a g o n : Rilua' de Aprendiz. corazones hasta el pié de vuestro excelso trono
(2) Abrir la L o g i a no e s m a s q u e el c o n s e n t i m i e n t o de lo celeste, para rendir el homenaje debido á la
mieml"'os a c t i v o * q u e s e r e ú n e n para e m p e z a r l o s trabajos. perfección de vuestros planes eternos, y pros-
El a c t o d e abrir y de cerrar los trabajos e n t r e loa a n t i g u o s
Ki a n c m a s o o e s , iba p r e c e d i d o s i e m p r e , y aun p u e d e d e c i r s e que ternándonos ante las leyes da vuestra sabidu-
c o n s i s t í a m u y particularmente, en d i r i g i r u n a p l e g a r i a á la D i v i n i - ría infinita, os rogamos que os digneis diri-
dad; paro esta prácti'-a r e l i g i o s a ha d e c a i d o tanto en el d i a , q u e en girnos en nuestros trabajos, iluminándonos
F r a n c i a . I t a l i a , K>paña, A l e m a n i a y e n m u c h o s o r o s p a i s e s , s e
p r e s c i n d e y a casi por c o m p l e t o d e e l l a , e n t é r m i n o s , q u e en l o s con vuestras luces y separando de nuestros
m i s m o s r i t u a l e s oficiales de a l g u n a s de e s t a s p o t e n c i a s , se ha s u - ojos la venda fatal del error y de la inexpe-
p r i m i d o y no la m e n c i o n a n s i q u i e r a . La i n c l u i m o s , s i n e m b a r g o , en riencia, á fin de que jamás nos apartemos del
e s t e f o r m u l a r i o , porque t o d a v í a h a y R i t o s y mucLas L o g i a s q u e la
mantienen. sendero de la rectitud que puede conducirnos
(3) Gomo para p a s a r e s t a r e v i s t a e x t e r i o r s e t i e u e q u e e m p l e a r á la perfección.
á v e c e s un t i e m p o q u e s e h a c e p e s a d o para l o s c o n g r e g a d o s , por lo
g e u e r a l s e confía e s t e cuidado á u n h e r i n i n o llamado Guarda tem- El Ven.',, los Vigilantes, los Maestros de Ceremonias, el
plo externo, q u e lo verifica c o u la n e c e s a r i a a n t e l a c i ó n , á rin de p o - Gran Experto y el Cubridor se dirigen de nuevo á sus r e s -
der c o n t e s t a r y dar cuenta al g u a r d a i n t e r n o , tan pronto c o m o é s t e
s a l e para i n t e r r o g a r l e , c u i d a n d o d e s p u é s dé q u e nadie p e n e t r e en pectivos asientos y llegado á Oriente, el Ven.', da t r e s
e l atrio ó v e s t í b u l o del T e m p l o s i n h a b e r d a d o a v i s o . golpes de m.'. que repiten los Vig.'., y dice :
16 — — TALLER GENERAL P E LA FRANCMASONERÍA — — — _

El Ven.:—AL:. G:. D:. G:. A:. D:. ü:., en nombre y Terminada la lectura del acta, el Ven.'. Mt.\ da un
bajo los auspicios de... (1) declaro abiertos los golp.'. de m.'. y dice:
trabajos de la Resp:. Log:. (2) al Or:. de... (2).
El V: .—HH:. l.° y 2° Vigilantes, servios anunciar ávues-
A mi, hermanos todos, por el signo (el Ven. , -

tras respectivas columnas, como yo lo hago á Oriente,


lo hace y todos los hermanos presentes lo
que se concederá la palabra á los hermanos que Un-
repiten á una), por la batería, (lo hacen todos
gan algo que observar ó que oponer al trazado que
simultáneamente á la p a r que la aclama-
se acaba de exponer.
ción) (3). Tomad asiento, queridos hermanos.
Todos Jos hermanos toman asiento. Los Vigilantes transmiten el anuncio. Si hay algún her-
mano que desee hacer alguna aclaración ó proponer algu-
ORDEN D E LOS TRABAJOS na enmienda, pedirá la palabra en la forma acostumbrada,
Abiertos los trabajos, el primer punto de la orden del y al otorgársela, hará uso de la misma como crea conve-
dia es invariablemente la lectura del acta de la tenida (se- niente; debiendo advertir, pero, que deberá dirigirse siem-
sión) anterior. pre al Venerable ó á la Logia en general, y nunca á ningún
h.'. en particular, y que no podrá ocuparse tampoco mas
El Ven:.—H:. Secretario, servicios dar lectura del trazado que del acta pendiente y de su redacción. Hechas las ob-
perfecto de nuestros últimos trabajos. servaciones que puedan ocurrir, ó no habiendo quien pida
la palabra, el H.'. 2.° Vig.'. dice:
MODELO D E ACTA
S.° Vig:.—H:. 1 Viy:. Reina el silencio en mi co-
e r

cEl II.'. Secretario debe tomar todos los apuntes que le


lumna?
sea dable durante el curso d e los trabajos, consignándolos
1."' Vig:.—Ven:. M:. Reina el silencio en ambas colum-
en una hoja ó cuaderno especial que cuidará al final de
nas.
cada tenida, de que la autoricen con su firma el Venerable
El Ven:.—Puesto que reina el silencio, h:. Orador, servios
y el Orador. Con los datos contenidos en esta minuta, re-
formular nuestras conclusiones.
dactará luego y extenderá en el libro correspondiente, el
El h.'. Orador lo hace así.
acta definitiva, que debe someterse á la aprobación del
El Ven:.— Oidas las conclusiones del h:. Orador, los hh:.
Taller en la primera sesión que vuelva á celebrarse.
que estén conformes, que hagan la señal de apro-
Las actas podrán encabezarse usando la fórmula que
bación en la forma acostumbrada.
tenga por conveniente adoptar la Logia.
Hó aquí por ejemplo una de estas fórmulas: Da un golpe de m.'. y los hermanos hacen la señal de
aprobación.
A L . \ G.'. D.'. G.'. A.'. D.\ U.'.
E n nombre y bajo los auspicios de...
RECEPCIÓN D E VISITADORES
A todos los Francmasones esparcidos p o r la superfi-
cie de la tierra Inmediatamente después de verificada la votación del
S . \ S.'. S . \ (4) acta, el V. . M.'. dispone que el Maestro de ceremonias
-

¡Hermanos! no olvidemos jamás que la gran aspiración se traslade al atrio para acompañar y presentar á los Visi-
de la Francmasonería es la práctica del B I E N , que su única tadores que concurran á la tenida. Si entre estos los hubie-
bandera es la de la HUMANIDAD y que las coronas que teje se que n o fuesen personalmente conocidos, el Maestro de
son para la VIRTUD. ceremonias se hará cargo de los títulos y documentos jus-
Al Oriente de á los dias del :. mes masónico del tificativos que presenten, les hará estampar la firma en el
año de la Gran Luz 58 (5). libro de presencia y penetrará en el Templo para dar cuen-
L a Resp.'. Log.'. de San Juan, con el título de...... al 0 . ' . ta al V.'. Maestro de su cometido, haciéndole entrega de
de regularmente constituida y convocada en ten. . (6) - dichos documentos. Hecho esto, el Ven. , le dará las ins-
1

con el ceremonial acostumbrado en el santuario de su trucciones que crea oportunas y seguidamente el Maestro
Templo, iluminado por los rayos de una luz purísima, en el de ceremonias volverá á salir para acompañar á los Visi-
que reinan la Paz, la Concordia, la Union, la Verdad y el tadores Ínterin se resuelve lo que haya lugar respecto á su
Bien en toda su plenitud. admisión.
Bajo la presidencia del Ven.'. Mt .'. H ocupando0 Mientras se procede al examen de los títulos y de la
los bufetes del 1.° y 2.° Vig.'. los HH y : el del Ora- firma del ne varietur, confrontándola con la estampada por
dor, el Ií : los del Tesorero y Hospitalario, los HH los interesados en el registro de presencia, el Ven.'. M.'.
y , con asistencia de los hermanos que firman en el r e - dispone que uno ó varios Expertos pasen á examinar á los
gistro de presencia, estando confiada la guarda del Tem- visitadores.
plo al H.' , y teniendo el buril para hacer el trazado de Verificado esto, regresan éstos y dan cuenta al Ven.', del
estos trabajos el que suscribe en calidad de Secretario, y resultado de su examen.
previas las formalidades de ritual, el Ven.', declara abier- Si los Visitadores son reconocidos como Masones regu-
tos los trabajos. lares, el Ven.'. M.'. dispone que se les dé entrada con las
ceremonias y honores que les sean debidos.
Sigue á esto la relación de los trabajos hasta el final, que
puede terminar así:
HONORES A LOS VISITADORES
Media noche en punto, pagados y satisfechos los obreros,
ciérranse ritualmente los trabajos, retirándose todos en Todas las Potencias masónicas regulares estatuyen en
paz. sus reglamentos generales los honores que deberán tribu-
De todo lo cual estendemos la presente acta, que sella- tarse dentro de sus respectivas jurisdicciones á los Maso-
mos y timbramos, firmándola con nosotros el Venerable nes de todos los grados y procedencias; y como en esta
Maestro y el hermano Orador, de lo que damos fe. materia no existe hoy verdadera unidad legislativa, es pre-
El Ven.'. M . \ ciso que cada Logia se atenga estrictamenie á las disposi-
El Orad.'. E l Secret.'. ciones reglamentarias de la potencia bajo cuyos auspicios
se halle constituida.
(1) E l título de la G r . \ L o g i a , Gran O r i e n t e , S u p r e m o C o n s e - Los rituales de algunos grados del Rito Escocés y otros
jo, e t c . , de_ q u i e n d e p e n d e la L o g i a . contienen las prerogativas, preeminencias, honoresydistin
(2) fíl titulo d e la L o g i a y el Oriente ó l o c a l i d a d e n q u e r e s i n e .
(3) Esta a c l a m a c i ó n varia s e g ú n el Hito y t a m b i é n en a l g u n o s
ciones que estos grados confieren á los hermanos que se
grados. hallen en posesión de los mismos, de conformidad con los
(4) E s t a fórmula (Salud, Salud, Salud), varía s e g ú n l o s r i t o s . reglamentos particulares de cada uno de estos grados.
L o s P o t e n c i a s m a s ó n i c a s y aun m u c h a s L o g i a s , adoptan f r e c u e n t e -
m e n t e una e s p e c i a l : así e s q u e v e m o s usar m u y c o m u n m e n t e : S.-. Pero hoy que los cuerpos y autoridades de todos los Ritos
BV. D.-. (Salud, F r a t e r n i d a d , Union): S.- ? . - . S.-. (Salud, P r o g r e s o , se gobiernan p o r u n a constitución fundamental propia, y
S o l i d a r i d a d ) : L - . i. . 1?.-. iLibertad, I g u a l d a d , Fraternidad): S.-. por un reglamento general derivados de la misma; que le-
E . . T.-. I,.-. P.-. D . \ T.-. (Salud en t o d o s los p u n t o s del t r i á n g u l o ) :
-

S.-. A.-. P . - . U.-. T . \ (Salud, A m i s t a d , P r o s p e r i d a d , U n i o n y T o l e - gislan sobre esta materia para todos los Masones de todos
rancia), e t c . , e t c . los grados, con completa independencia una potencia de
(5) S e g ú n acuerdo de l o s S u p r e m o s CoDsejos C o n f e d e r a d o s r e - otra y hasta con distinto criterio, aun entre los que profe-
n i d o s e n L a u s a n a en 1875, s e a d o p t ó el c a l e n d a r i o c i v i l .
U n a d e l a s maneras mas c ó m o d a s para fechar m a s ó n i c a m e n t e , e s
san nn mismo Rito, estos reglamentos particulares h a n
la s e g u i d a por el G r a n Oriente de F r a n c i a . El año m a s ó n i c o e m p i e - perdido todo su valor y no tienen autoridad y fuerza eje-
za el 1.° de Marzo, q u e e s por c o n s i g u i e n t e , el primer dia del p r i - cutiva p a r a obligar á u n a general observancia.
mer m e s .
(C) En tenida ordinaria, extraordinaria ó magna, blanca, fúnebre, De todas maneras, los oficiales de una Logia que se pre-
etc., s e g ú n s e a . cie de ser celosa mantenedora de las buenas formas y fiel
TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA 17

observante de las conveniencias que exigen el trato y las l . punto: Orden metafísico. ¿Qué debe el hombre á
e r

relaciones de la fraternidad universal, deben poner espe- Dios?


cial cuidado al recibir á los Visitadores, de que se les tri- Dios, el alma, la vida eterna, la generación, la destrucción,
buten todos aquellos honores y se les guarden y respeten el renacimiento, el espíritu, la materia, las penas, las recom-
las prerogativas que la potencia ó autoridad de que de- pensas, etc.
pendan dichos hermanos tribute y otorgue á los Visitado- 2.° punto: Orden científico. ¿Qué se debe el hombre á si
res de otras obediencias, mientras que no estén en abierta mismo?
oposición con el texto de la ley por que se rijan. Pero a Conocerse, estimarse, honrarse, atender á su conservación,
quien incumbe con mas especialidad el deber de poseer buscar la verdad, reprobar la mentira, amar la virtud, huir
un perfecto conocimiento de las prácticas del ceremonial del vicio, amar y hacerse amar.
que se halle en uso en las principales potencias y autorida- 3.«'' punto: Orden de conducta. ¿Qué debe el hombre á
des masónicas de todos los ritos, es á los Maestros de ce- sus semejantes?
remonias y á los Expertos como encargados inmediatos que Ayuda, amparo, cooperación, amistad, tolerancia, frater-
son de dirijirlas. nidad, etc.
El examen correspondiente á cada uno de estos puntos,
D E LAS INICIACIONES debe preceder por orden correlativo á cada uno de los
Las iniciaciones ó recepciones son verdaderas solemni- viajes.
dades masónicas, á las que nunca se dará toda la importan- Las pruebas terminan siempre por las del agua, del
cia que merecen; por esto deben celebrarse siempre en fuego, del cáliz de la amargura, etc., acompañadas de es-
tenida extraordinaria y magna, dedicada única y exclusi- piraciones cortas y luminosas que revelen al recipiendario
vamente á este objeto. el verdadero sentido y la enseñanza simbólica que en-
L a ceremonia de recepción no puede obedecer hoy á cierran.
uua regla tan fija como la que regia en los tiempos de la PROCLAMACIÓN
antigüedad, en que la selección se hacia de una manera
muy diferente de lo que puede hacerse en el día, sino que Terminadas las pruebas satisfactoriamente, y recibido
dentro del formulario tradicional, debe amoldarse á las el juramento, previo el consentimiento de los hermanos,
conveniencias de cada acto, teniendo en vista el estado, el se da la luz al recipiendario, que consagrado ó instruido
carácter y las circunstancias especiales que concurran en por el Ven.'. Maestro, es proclamado solemnemente como
el profano que se va á iniciar. Aprendiz Masón y miembro de la gran familia Masónica
Admitiendo, como admite la Francmasonería, á los hom- universal.
bres de todas las razas, de todos los países y de todas las RESUMEN DE LA INICIACIÓN
opiniones y creencias, deben tenerse muy presentes estas
circunstancias, para que tanto en el examen, como en las Hecha la proclamación, el Venerable dispone que el
pruebas á que se someta á los recipiendarios, se les guar- recien iniciado ocupe el primer puesto á la cabeza de la
den todos los miramientos y respetos de que sean acreedo- columna del Norte, por aquel dia, en obsequio de su admi-
res, absteniéndose de dirigirles ninguna pregunta y de sión, y dirigiéndose al recien iniciado, se expresa en estos
someterles á pruebas que puedan ofenderles ó lastimarles ó parecidos términos:
en sus sentimientos, opiniones ó creencias. «Hermano mió: antes de conceder la palabra al hermano
Orador encargado de la instrucción del primer grado, he
PRUEBAS de reasumir las diversas fases de vuestra iniciación, expli-
cándoos el verdadero significado de las alegorías que ha-
Uno de los puntos en que los Venerables deben fijar
yan podido sorprenderos.
toda su atención y conducirse con el mas esquisito tacto,
Fijaos en ln inscripción que tenéis ante vuestros ojos, y
son las pruebas.
ved los cuatro nombres que contiene:
Aconsejan la prudencia y la experiencia de consuno,
que las pruebas físicas se modifiquen y se reduzcan á la Tierra — Aire —• Agua — Fuego
menor expresión posible: primero por no ser ya necesarias
Es decir, los cuatro elementos de los antiguos.
y en segundo lugar por los muchos inconvenientes que
En otros tiempos el candidato á la iniciación era some-
ofrecen.
tido á las pruebas mas terribles de estos elementos.
Los tiempos han cambiado por completo, y los medios
El sistema de las antiguas iniciaciones ha sido aceptado
de que pueden disponer en el dia las Logias para descu-
y se perpetúa entre nosotros como una tradición simbóli-
brir el carácter y condiciones que reúnan los candidatos,
ca, que nos representa al neófito en lucha con las fuerzas
hacen inútil el empleo de los recursos extraordinarios de
de la naturaleza.
que tenían que valerse los sacerdotes de los antiguos mis-
La cámara de reflexión, impenetrable á la luz del dia,
terios para conseguirlo.
rodeada de emblemas fúnebres, representa el seno de la
La existencia de las instituciones sagradas, depositarías tierra, á donde figura que ha descendido el recipiendario
de la ciencia, ya no depende de la prudencia y del valor para recoi darle su última morada.
de los iniciados y nada tienen estos que temer tampoco L a mírología pagana hacia de la tierra una diosa hija
por su seguridad personal y por su vida, porque el conoci- del Caos, esposa de Urano y madre del Océano.
miento y la propagación de la verdad y de las luces, no Este globo que habitamos es el tercero de los planetas
ofrecen el menor peligro liara nadie, como lo ofrecían en con relación á la distancia que los separa del sol.
aquellos tiempos.
De forma redonda, ligeramente aplanada por los polos,
Así es, que empeñarse hoy en querer parodiar dentro gira sobre sí misma en torno de un eje ideal, completando
mezquino recinto de los llamados Templos simbólicos, aque- cada, dia una revolución.
llos actos grandiosos llevados á cabo por los sacerdotes de El primer viaje simbólico os ha hecho atravesar la re-
Menfis, de Eleusis ó de Tebas, poniendo á contribución gión del aire franqueando ciertos obstáculos.
los poderosos medios y recursos de que disponían para El aire no es un elemento, como creyeron los antiguos,
verificarlo, á fin de infundir el pavor en el ánimo mas es- sino un compuesto de elementos formado de veinte y una
forzado, sujetándole á terribles pruebas de las que el can- partes de oxigeno, de cerca de setenta y nueve partes de
didato que se sometía á ellas, sabia positivamente, que no ázoe y una pequeña parte de ácido carbónico; encuéntrase
cabia esperar mas que el triunfo ó la muerte, es empeñarse también el vapor de agua, pero no en estado de combina-
en el ridículo, y lejos de contribuir por este medio á que ción.
puedan descubrirse y ponerse de'relieveel mérito y las con-
Galili'o fué el primero que descubrió la pesantez del
diciones del aspirante, inducirán frecuentemente á error,
aire y Torricelli el que demostró esta propiedad. El aire es
facilitando que éste pueda presentarse bajo las apariencias
indispensable á la existencia de todo ser creado.
mas engarosas.
E n A segundo viaje habéis sido purificado por el Agua.
Es necesario, por tanto, atenerse á las pruebas morales, Los antiguos contaban esta sustancia en el número de los
que tienen un verdadero valor real, mientras que las físicas elementos. Sin ella no puede existir tampoco ningún ser
sólo son aplicables simbólicamente por el valor histórico organizado: ésta se presenta bajo tres formas diferentes.
y por las enseñanzas que encierran. Como líquido, que es su estado más ordinario.
Las pruebas morales se basarán en las tres contestacio- Como vapor, cuando por la combinación con el calórico
ciones que den los recipiendarios á las tres preguntas for- se vaporiza y se convierte en gas, y como sólido por el en-
muladas en el Testamento, que se encierran, como es sabi- rarecimiento de la temperatura que la solidifica, ó por la
do, cu estos tres puntos: combinación con ciertas sales.
Dios, el Hombre, la Humanidad. El agua fué tomada como unidad de peso, cuando se
18 TALLER GENERAL DÉ LA FRANCMASONERÍA

adoptó el sistema métrico, equivaliendo el gramo al volu-


. men de un centímetro de agua pura. MEMENTO D E L PRIMER GRADO
Durante el tercer viaje pasasteis á través de las llamas.
El Fuego era adorado por los magos de la Persia como RITO FRANCÉS RITO ESCOCÉS
una potencia universal é inteligente, manantial de toda
creación. Decoración de la Logia
L a filosofía de la Edad Media continuó considerándole Tapicería Azul (1). Tapicería Roja (1).
como un elemento. Durante la segunda mitad del si-
glo XVÍII vino, pero, la teoría de la combustión establecida Títulos
por Lavoisier y los sabios contemporáneos, á borrar la po- El Presidente se denomina
tencia elemental del fuego. Desde aquella fecha cesó, pues, Venerable Maestro; los de-
de ser un elemento, un cuerpo, una sustancia, para con- más miembros se dan entre
vertirse en un efecto complexo de combinaciones y de mo- sí el título de Hermanos.
vimientos, efecto luminoso proviniente de la combinación
del oxígeno y de una base. Edad
Esta palabra expresa frecuentemente el principio de la Tres años. Id.
luz y del calor, etc.»
Después de este resumen, el Ven. , concede la palabra
- Interrogación
a l h . \ Orador. Este debe tener preparado p a r a cada re- ¿Sois Francmasón? (2) Id.
cepción un trozo de arquitectura (un discurso), alusivo á la
solemnidad que se celebra. S. de Orden
Hoy dia se va generalizando mucho la laudable costum- Estando de pié, con los ta- L o mismo, escepto lapostu-
bre de obligar á los recién iniciados á escribir un discurso lones unidos formando es- ra de los pies; que seinvier-
basado en las circunstancias de la iniciación y en el senti- cuadra (el pié derecho de- te, colocando el izquierdo
do moral de las pruebas á que se le haya sujetado, ex- recho delante con la p u n t a delante del derecho,
presando las impresiones que se grabaron en su ánimo á al frente), colecar la mano
consecuencia de la recepción.» derecha abierta, con los
cuatro dedos unidos y el
pulgar separado formando
ACCIÓN D E GRACIAS escuadra, debajo de la bar-
ba. E l brazo izquierdo ten-
Terminado el discurso del h . \ Orador, el Ven.". Maestro dido á lo largo del cuerpo.
invita á todos los hermanos que se unan á él para dar gra-
cias á Dios por los trabajos que se acaban de realizar. S. gutural ó de reconocimiento
Puestos de pié y al orden y en la misma forma que se Estando al orden, retirar
hizo al abrir los trabajos, el Ven.", desciende del trono, y horizontalmente la mano
colocado en medio del Templo dirige la siguiente ple- hasta el hombro derecho,
garia: haciendo ademan de cor- Id.
«¡Oh, Gran Arquitecto del Universo! manantial puro y tarse el cuello, y descen-
fecundo de bondades, de luces y de virtudes; los obreros derla verticalmente á lo lar-
de este Templo te rinden gracias y reconocen que son deu- go del costado describiendo
dores á tu bondad infinita de todo lo útil y glorioso de los una escuadra.
trabajos realizados en esta solemne jornada, en la que se
Toques
lia acrecentado el número de los Francmasones con la ad-
quisición de un nuevo hermano. Tomarse mutuamente la L o mismo, escepto que el
«Dígnate seguir protegiendo nuestros trabajos, dirigién- mano derecha, cerrando los pulgar se apoya sobre la
dolos constantemente hacia la perfección. cuatro dedos, dejando libre primera falange del índice,
» Que la armonía, la concordia y la unión sean siempre el pulgar, que se apoya so- y que los tres golpes se dan
el triple cemento que una nuestras obras. bre el nudillo que une el ín- con la uña y conforme la
»Yque la prudente discreción y la modesta amenidad dice al metacarpo, dando batería del rito,
sean siempre patrimonio de los miembros de este Taller, á en él, por un movimiento
fin de que en todas ocasiones pueda distinguirse por la sa- imperceptible, tres golpes
biduría de sus discursos y por la prudencia de sus acciones, según la batería del rito.
que son verdaderos hijos de la luz.»
P. D. P-
T. . U. . B . . A. . L . . K . \
- - - - -
No hay.
CLAUSURA D E LOS TRABAJOS A. . I. . N . .
- - -

El Ven.'.—H:. l.
er
V:., ¿Están contentos y satisfechos los P. S.
obreros? J. . A. . K". I. . N. .
- - - -
' B. . O.". A. . Z . \
- -

l. e r
Vig:.—Sí, Ven.-. Maest:.
El Ven.'.—H:. 2." Vigilante, ¿qué edad tenéis como Apren- Marcha
diz masón? Estando al orden con el L o mismo, escepto q u e se
2." Vig:.—Tres años. cuerpo ligeramente ladea- p a r t e del pie izquierdo,
El Ven:.—¿Qué tiempo trabajan los Aprendices Masones? do, dar tres pasos hacia
2." Vig.:—Del Medio dia á media noche.
adelante partiendo del pié
El Ven:.—¿Qué hora es, H:. l. er
Vigilante?
derecho, juntando los talo-
l.
er
Vig:.—Media noche en punto.
nes en escuadra, á cada
A una señal del Ven.". Maestro el H . \ Gran Experto paso.
sube al Trono y le da la Palabra de Semestre, pasa luego Batería
á recibirla del l . Vig.". y de nuevo la trasmite al Ven. .,
e r -

hecho lo cual éste dá un golpe de m.". y dice: !!— ! ü

El Ven:.—Da palabra es justa y perfecta. De pié y al or- Aplauso


den. A la gloria del Gran Arquitecto del Uni- Tres palmadas á compás de T ( j
verso, en nombre y bajo los auspicios de y la batería.
por los poderes que me han sido conferidos, de-
Aclamación
claro cerrados los trabajos de la Besp:. Lng:.
al Oriente de — Quedan cerrados los traba- ¡Viva! ¡Viva! ¡Viva! ¡Hurra! ¡Hurra! ¡Hurra!
jos.—A mí, hermanos, por el signo por la
batería Juremos guardar silencio sobre los Horas de trabajo
trabajos que acabamos de realizar y retirémo- De medio dia á media noche Id.
nos, en paz. (Todos los hermanos extienden
el brazo hacia el ara de juramentos y dicen: (1) V é a s e la d e s c r i p c i ó n del Templo Simbólico, p á g . 13.
Juramos.) ¡2) V é a s e el e x a m e n d e r e c o n o c i m i e n t o .
TALLER GENERAL DE 19

RITO TRANCES RITO ESCOCÉS dia de su iniciación, y que haya hecho el estudio debido
del grado de Aprendiz, tiene derecho, y aun el deber, de
Hábito ó vestidura
pedir su ascenso ó aumento de salario al segundo grado.
Traje ordinario. Id. P a r a conseguirlo, ha de extender una petición diri-
gida á la Logia, concebida en estos t> parecidos términos:
Mandil
De piel blanca, ribeteado Modelo de petición de aumento de salario al segundo grado
de azul, con la baveta levan- Id., pero ribeteado de rojo,
ta da. •«El que suscribe, Aprendiz Masón y miembro activo de
esta Logia, hallándose en el pleno goce de sus derechos,
Guantes habiendo cumplido el tiempo de su aprendizaje á satisfac-
Blancos. Id. ción de sus Maestros, creyéndose suficientemente instruido
y deseoso de hacer nuevos adelantos en la Masonería, soli-
CATECISMO cita el aumento de salario al segundo grado, si se le consi-
Examen de reconocimiento dera digno y apto de. merecerlo.»
Esta petición deberá ser entregada al II.'. 2.° Vigilante,
P.—¿Sois Francmasón? que la firmará y la depositará en el saco de proposiciones
R.—Mis hermanos me reco- en la primera tenida que celebre la Logia, dándose cuenta
nocen como tal. de ella y tomando el acuerdo que proceda en la Cámara
P.—¿Qué es un Masón? de. segundo grado.
R.—Un hombre h b r e y hon- Si la solicitud es tomada en consideración, en la tenida
rado , igualmente que se acuerde, se procederá al examen previo y á la re-
amigo del rico que cepción del candidato.
del pobre, si son vir-
tuosos.
P.—¿En qué conoceré que APERTURA D E LOS TRABAJOS
sois Masón?
R.—En los signos, palabras, Si la celebración de los trabajos de segundo grado, tiene
toques y demás cir- lugar á continuación de los de Aprendiz, el Venerable
cunstancias de mi Igual, Maestro declarará á éstos en suspenso, disponiendo que se
iniciación. retiren los Aprendices, procediendo seguidamente á abrir-
P.—Dadme el signo. la Cámara de Compañero.
R.—(Se hace). Si la Cámara se reúne expresamente, se abrirán ritual-
P.—Dadme el toque. mente los trabajos de Aprendiz, suspendiéndolos en segui-
R — ( S e da). da para pasar á abrir los del segundo grado.
P.—Dadme la palabra.
R.—No sé leer ni escribir, El Ven.'.—H:. 1 Vig:. ¿qué edad tenéis?
er

solamente puedo de- l.


er
Vig:.—Tres años.
letrear: decid vos la El Ven:.—¿Podéis ir mas lejos?
primera letra, yo di- \.
er
Vig:.—Interrogadme.
r é la segunda. El Ven:.—¿Sois Compañero?
P.—¿Qué edad tenéis? l.er Vig:.— He visto la Estrella flamígera.
R.—Tres años. El Ven:.—H:. 2." Vig:. ¿Cuál es el deber de los Vigilantes
en Logia de Compañero.
2." Vig:.—Asegurarse si todos los Masones presentes son
GRADO SEGUNDO Compañeros.
El Ven:.—Be pie y al orden: cara al Este. HH:. 1 y 2."er

Compañero Vigilantes, cumplid vuestro deber.


Todos los h h . \ se ponen de pié y al orden de Compañe-
SUMARIO ro, volviéndose hacia el Oriente. Los Vigilantes recorren
sus respectivas columnas, pidiendo el signo, toque y pala-
«Este grado tiene por objeto el estudio de las ciencias bras del grado á cada uno de los hh.'., y dan cuenta al
naturales, de la cosmología, la astronomía, la filosofía de Venerable del resultado de su investigación. Entonces el
la historia y la investigación del origen y de las causas de Venerable, dirigiéndose á los hermanos que ocupan el Orien-
todas las cosas. Se dedica al estudio de los símbolos, á ad- te, hace el signo de Compañero, que contestan éstos repi-
quirir el conocimiento de uno mismo y el de los hombres tiéndolo todos á la vez; hácese la batería seguida de. la
verdaderamente útiles á'.la humanidad, y por último, enseña aclamación, y quedan abiertos los trabajos.
á comprender los grandes servicios que puede prestar la
Francmasonería al género humano, contribuyendo eficaz-
mente á su bienestar por medio del trabajo, de la ciencia RECEPCIÓN
y de la virtud (I).»
«El Francmasón, dice Marconis (2), es un filósofo prác- Anunciado que un Aprendiz que. desea pasar de la per-
tico, que con el auxilio de los emblemas adoptados en to- pendicular al nivel se halla á las puertas del Templo acom-
dos los tiempos por la sabiduría, construye, de conformi- pañado del H.'. Experto de la Logia, el Ven.'. Maestro in-
dad con los planos trazados por la naturaleza y la razón, vita á todos los hermanos para que expongan el concepto
el edificio moral de sus conocimientos; y en la relación ar- que les merezca el candidato. El h . \ 2.° Vigilante, como
mónica y simétrica que guardan entre sí las distintas par- jefe inmediato de los Aprendices, contesta á todas las ale-
tes de este edificio racional, debe buscar el principio y la gaciones que puedan hacerse en contra del candidato y
regla de todos sus deberes y el manantial de todos sus dá cuantos informes sean necesarios, para que los hermanos
goces.» puedan tener perfecto conocimiento de la conducta obser-
Bajo este punto de vista, el grado de Compañero es su- vada por el aspirante desde la fecha de su ingreso, después
mamente interesante por los ricos elementos que atesora, de lo cual se pasa á la votación definitiva de su ad-
susceptibles todos del mas hermoso y útil desarrollo, y por misión.
tanto, nunca se recomendará bastante su estudio y el ex- Introducido el candidato, se procede al examen previo
quisito cuidado con que debe procederse al acto de su co- que debe sufrir todo Aprendiz, para poder ascender al segun-
municación. do grado. El Ven.'. Maestro le dirige algunas preguntas de
la instrucción del 1 grado; le hace exponer sus ideas mo-
e r

PRELIMINARES rales, los frutos que ha sacado de su iniciación, las virtudes


que ha adquirido y los defectos do que se ha corregido,
Todo Francmasón de edad de veintiún años y cinco me- después de lo cual hace un resumen de los conocimientos
ses cumplidos, que haya asistido con asiduidad álos traba- contenidos en el primer grado de Aprendiz en estos ó pa-
jos durante los cinco meses ó mas, transcurridos desde el recidos términos:
«Hermano mío: si habéis reflexionado sobre los emble-
mas que se han presentado á vuestros ojos después de
(1) U a g o n . Ritual de Compañero.
vuestra iniciación, podréis comprender con bastante facili-
(2) Fanthéon Maconnique, p. 101.
2o =-—— TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA - — =

dad el sentido de los que vamos en breve á descubriros. forme, se le dá el mazo y el escoplo para que aprenda á
Por esto antes de proceder á verificarlo, creemos útil bacer aplantillarla.
un rápido trazado del cuadro alegórico del primer grado, En lo moral, enseña que puesto que el Masón á lo pri-
para que podáis fijar bien vuestras ideas. mero que debe dirigir sus trabajos es á conocerse á sí mis-
La iniciación masónica es un conjunto de emblemas y mo, por esto debe empezar por el estudio de los sentidos.
de símbolos, que se esplican sucesivamente, presentándo- El segundo viaje tiene por objeto el estudio de la Ar-
nos en primer término al hombre primitivo en su infancia, quitectura y de los órdenes que la caracterizan; Toscano,
ó sea en los tiempos que la Sociedad se mecia en su cuna Dórico, Jónico, Corintio y Compuesto.
todavía. El mazo y el escoplo son sustituidos por una regla y un
L a ignorancia de aquellas primeras edades se halla figu- compás que se ponen en manos del recipiendario.
rada por la venda que cubría vuestros ojos en el acto de Este viaje representa el segundo año, ó más bien, la se-
vuestra iniciación. gunda época de los estudios del iniciado.
En efecto, ¿de qué puede ser capaz una criatura en sus La síntesis es: la acción general del arte sobre la socie-
primeros años? Ni sabe ver, ni sabe tocar, ni puede cami- dad.
nar, ni puede hablar. El entendimiento existe en ella, pero La regla enseña que debemos ser justos, rectos y equi-
la inteligencia, el razonamiento y la reflexión que dirigen tativos en las relaciones con nuestros semejantes: el com-
los a c t o , no son para él mas que facultades latentes.
j
pás, es el emblema de la sabiduría, de la prudencia y de la
Lo mismo sucede con la especie humana; el hombre en circuspeccion.
los tiempos primitivos de la Sociedad, estaba muy lejos de L a Arquitectura, la mas noble de las artes manuales, es
tener conciencia del precepto filosófico, que le prescribe la ciencia de la que se sirvieron los sabios de la antigüedad
que aprenda á conocerse á sí mismo. Semejante á la bestia para expresar la grandeza y la belleza. Estos sabios fueron
á la que disputaba sus alimentos, no sabia siquiera vestir- nuestros ilustres predecesores, que nos han trasmitido el
se. Cuando por primera vez se le ocurrió cubrirse con la título de Masones con que nos honramos.
piel d é l a fiera que había tenido que vencer é inmolar pai a El tercer viaje, dedicado á las Artes Liberales, Gramáti-
atender á su seguridad, dio el primer paso en el camino de ca, Retórica, Lógica, Aritmética, Geometría, Música y As-
la civilización, que por un progreso jamás interrumpido, tronomía, lo verifica el recipiendario, cambiando el compás
debia conducirle á la conquista de las luces y de ¡as mara- por el cincel.
villas debidas á su genio que vemos surgir diariamente. Este viaje simboliza el tercer año de los estudios del ini-
Para representaros este estado de desnudez de la socie- ciado, cuya enseñanza está destinada á dirigir sabiamente
dad humana en su primeros dias, se os despojó de vuestras la acción de las facultades humanas.
joyas y adornos, antes de presentaros por primera vez en L a importancia de. estos estudios es altamente trascen-
la Logia donde debiais recibir la luz. dental.
E n los viajes simbólicos que hicisteis, durante el curso No quiere decir esto que sea indispensable el conoci-
de vuestra iniciación, debisteis reconocer los esfuerzos y miento profundo de todas las ciencias, pero sí que es muy
las luchas que tiene que sostener el adolescente y las vi- conveniente, sin embargo, que un Masón posea cuando me-
cisitudes porque tienen que atravesar las sociedades na- nos algunas nociones elementales de ellas, á fin de evitar
cientes antes de llegar á este estado tranquilo de seguridad los errores y las preocupaciones en que una ignorancia ab-
que inspiran las fuerzas propias, dirigidas por la inteligen- soluta pudiera hacerle incurrir.
cia. Una nación, en efecto, no solo tiene que temer de la El cuarto viaje se dedica á la memoria de los grandes
ambición de sus vecinos fronterizos, sino que se encuentra filósofos Solón, Sócrates, Licurgo, Pitágoras, Inri.
á merced también de sus propias pasiones y de las de sus En él el candidato conserva la regla, cambiando el cincel
mismos hijos; harto feliz si escapa á la tirania de algunos por la escuadra.
de los suyos. ¡Y cuántas revueltas, cuántas disensiones in- Después de haber estudiado las artes liberales en la
testinas no tiene que afrontar, antes de llegar á un estado cuarta época de los trabajos, el iniciado debe dedicarse á
de calma y de perfecta legalidad! Leed la historia de los la aplicación de los conocimientos adquiridos, al bienestar
siglos pasados, recorred la de los pueblos contemporáneos, de la Sociedad, para lo que se requiere Inteligencia, Recti-
y quedareis admirado de ver en nuestros dias á tantas na- tud, Valor, Prudencia y Amor á la humanidad.
ciones condenadas todavía á u n í especie de infancia per- El quinto viaje se propone la glorificación del trabajo, y
petua, en la que vegetan, merced ala ambición y al orgullo el candidato lo verifica con las manos libres, pero conser-
de unos pocos. vando el mandil con la baveta levantada, como símbolo del
Terminadas vuestras pruebas se os dio la luz, convir- trabajo manual.
tiéndoos en un hombre nuevo. El simbolismo de este último viaje es la Libertad. Rea-
Dándoos los elementos de la palabra, es decir, abrién- sumiendo la enseñanza que se simboliza en los viajes, ve-
doos laspuertas de las ciencias, se os enseñó á trabajar la pie- mos que el estudio y el conocimiento de sí mismo, es lo
dra tosca é informe, instruyéndoos convenientemente para primero á que debe dedicarse todo aquel que quiera llegar
que pudierais ser capaz de preparar los materiales que en- á adquirir sabiduría; que el estudio profundo de las cien-
tran en la obra de edificación del Templo universal que cias, tiene por objeto enseñarnos á juzgar rectamente de
elévala Sociedad. nuestros derechos y de nuestros'deberes hacia nuestros se-
P o r esta corta y rápida reseña habréis podido acabar mejantes, poniéndonos en condiciones de ejercer los unos
de comprender el sentido alegórico de vuestra iniciación. y de llenar los otros con inteligencia y firmeza, colocándo-
Tened siempre fijo en vuestra mente este pensamiento do- nos por encima de las vicisitudes humanas, dándonos la
minante: y es, que todas las enseñanzas que adquiráis entre fuerza necesaria para soportarías con valor y resignación.
nosotros, tienden al mejoramiento de la Sociedad y á vues-
tro perfeccionamiento moral é intelectual.»
CLAUSURA DE LOS TRABAJOS

VIAJES
Terminada la recepción y hecha la proclamación, el
Ven.'. Maestro da un golpe de m . \ y dice:
P a r a pasar de la perpendicular al nivel, ó sea del primero
al segundo grado, el Aprendiz tiene que hacer cinco viajes El Ven:.—II:. 1 Vig:. ¿Qué edad tenéis?
er

alegóricos, que significan los cinco años de estudio que se L" Vig:.— Cinco años, Ven:. Maestro.
exigen de los Compañeros. Este plazo no es largo si se tie- El Ven: —¿Aqué hora cierran los trabajos los Compañeros?
ne en cuenta los conocimientos que deberían adquirirse. 1 e r
Vig:.—A media noche.
El Ven:.—¿Qué hora es, II:. S.° Vigilante?
Pitágoras exigia de sus discípulos cinco años de asidua
asistencia y de un silencio absoluto, á fin de que, fortifica- 2.° Vig:.—Media noche en punto.
dos por la meditación y la esperiencia, fuesen luego mas El Ven:.—Siendo esto asi, vamos á cerrar los trabajos de
capaces para enseñar y mas dignos de ser escuchados. este Taller. De pié y al orden. A mí, hermanos,
El primer viaje está consagrado á los cincos sentidos; la por el signo (se hace), por la batería (se hace).
vista, el oido, el tacto, el olfato y el gusto. Los trabajos quedan cerrados (da un golp.'.
de m.'.). Quedan en fuerza y vigor los trabajos
El candidato, provisto de un mazo y un escoplo, da la
vuelta al Templo acompañado d e l h . \ Esperto. de Aprendiz.
Este viaje representa el primer año de los estudios de los Todos los hermanos se ponen al orden de Aprendiz, y
neófitos. se cierran seguidamente los trabajos conforme al ritual de
Ocupado hasta aquel momento en desbastar la piedra in- este grado.
TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

RITO FRANCÉS RITO ESCOCÉS


MEMENTO D E L SEGUNDO GRADO
Toques
Tomar la mano derecha Tomarse mutuamente la
RITO FRANCÉS RITO ESCOCES
y dar ligeramente con el mano derecha como en el
Decoración de la Logia pulgar los tres golpes de grado de Aprendiz; dar cin-
Aprendiz sobre la primera co golpes con el pulgar so-
Como el primer grado, Todo igual escepto el co- falange del dedo índice, y bre la primera falange del
eon las siguientes variantes: lor de la tapicería que es luego dos golpes iguales so • medio; dejar correr el pul-
Al Oriente debajo del do- rojo. bre la primera falange del gar entre las falanges del
sel, brilla la estrella flamí- medio. medio y del anular, pregun-
gera con la G.\ en el cen- tando: ¿Qué quiere decir es-
tro, en sustitución del Del- to? El interrogado contesta:
tha. ¿Qué pedís la palabra de
Junto á las gradas del pase?—Dádmela. El otro se
trono, hay una mesa cubier- acerca al oido y la pronun-
ta con un tapete azul con cia en la forma que debe
franjas de plata, llamada al- hacerse. Después apoya es-
tar del trabajo, sobre la que te el pulgar sobre la prime-
se colocan una regla, un ra falange del medio, con lo
mazo, un escoplo, un buril, que se significa que á su vez
una palanca, un compás, una pide la palabra sagrada.
escuadra y dos esferas, una P. D. P.
terrestre y la otra celeste.
Alrededor de este altar, S.\ C.\ II.-. I.-. B.-. B . \ L a misma.
se colocan los candelabros O.-. L . \ E . \ T . \ H.\
que sostienen las cinco lu- P. S.
ces simbólicas que prescribe B.-. 0 . \ 0 . \ Z . \ J . \ A.-. K.\ I . \ N . \
el ritual. MarcJia
J u n t o al segundo Vigi- Estando al orden, hacer Estando al orden hacer
lante se destaca la piedra los tres pasos de Aprendiz. los tres pasos de Aprendiz
informe y junto al primero añadiendo á continuación y á continuación de esto el
la piedra cúbica. un paso diagonal con el pié signo de este grado, aña-
Alrededor del templo se derecho hacia la derecha, diendo después dos pasos
colocan cuatro postes ó ca- uniendo los talones en es- mas diagonales uno hacia
balletes con unos carteles cuadra y dando luego otro la izquierda y el otra hacia
escritos; uno al Oeste, otro paso hacia la izquierda con la derecha, partiendo del
al Mediodía, y los otros dos el pié izquierdo en la misma pié respectivo,
al E s t e y al Norte respecti- forma del anterior.
vamente. Batería
El cartel d e l primero ! ! _ ! _ ) ! ! ! ! _ M

contiene el nombre de los Aplauso


cinco sentidos; el segundo, Cinco palmadas según la Id.
el de los cinco órdenes de batería.
Arquitectura; el tercero, el Aclamación
de las cinco artes liberales, ¡Viva! ¡viva! ¡viva! ¡Hurra! ¡burra! ¡burra!
y el cuarto el de los cinco Horas de trabajo
grandes filósofos beneméri- Del medio dia á la media Id.
tos de la Humanidad: Solón, noche.
Sócrates, Licurgo, Pitago- Hábito ó vestidura
ras é Inri. Traje ordinario. Id.
Mandil
Títulos E l de Aprendiz con la ba- Id. con la estrella roja,
El presidente se denomi- veta bajada y una estrella
ne Ven. . Maestro, todos los
-
azul de cinco puntas borda-
Id. da en el vértice del ángulo
demás miembros se titulan
hermanos. inferior que forma esta.
Guantes
Edad Blancos. Id.
Cinco años. Id. CATECISMO
Examen de reconocimiento
Interrogación del grado P.—¿Sois Compañero? R.—Cinco años.
¿Sois Compañero? (Véase R.—He visto la estrella fia- P.—¿Sois Compañero?
el e x a m e n d e reconoci- Id. mígera. R.—Sí lo soy. Examinadme.
miento.) P.—¿Por qué solicitasteis P.—¿En donde fuisteis reci-
S. de Orden serlo? bido?
R.—Para conocer la letra R.—En una Logia regular
Llevarse la-mano derecha Se hace en dos movimien- G.'., 5. consonante
a
de Compañero.
sobre el corazón, con los tos simultáneos. El 1." como del alfabeto. P.—¿Qué os preguntaron
dedos arqueados, como en en el Rito Francés; el í?..° le- P.—¿Qué significa esta le- al entrar?
ademan de cogerlo. vantar el antebrazo izquier- tra? R.—¿Quién vá?
do con la mano abierta, los R.—Geometría, Generación; P.—¿Qué contestasteis?
dedos unidos y la palma ha- y en las lenguas del R.—Un Aprendiz que ha
cia fuera á la altura de la Norte es inicial del cumplido su tiempo
oreja, cuidando que el b r a - Gr.\ Ar.\ del Uni- y pide ser Compa-
zo y el codo permanezcan verso. ñero.
pegados al cuerpo. P.—¿Cómo fuisteis recibido? P.—En donde recibís vues-
R.—Pasando de la Colum- tro salario?
S. Pectoral ó reconocimiento na J.\ á la Columna R.—En la Columna J.'.
Estando al orden, retirar Lo mismo bajando al mis- B.'. y subiendo las 5 P.—¿Qué edad tenéis?
horizontalmente la mano mo tiempo la mano izquier- gradas del Templo. R.—Cinco años.
hacia el lado izquierdo, ha- da, dejándola caer á lo largo P.—¿En dónde reciben su
ciendo ademan de arrancar- del cuerpo. salario los Compa-
se el corazón, dejándola ñeros?
caer verticalmente á lo lar- R.—En la Columna B.'.
go del cuerpo. P.—¿Qué edad tenéis?
22 TALLER GENERAL BE LA FRANCMASONERÍA

exige la muerte violenta del iniciador, como complemento


GRADO TERCERO de iniciación. Esta ley encuentra su consagración en el an-
Maestro tiquísimo mito de Prometeo, que por haber tenido la au-
dacia de descubrir á los hombres el fuego sagrado, fué en-
cadenado sobre el Cáucaso anonadado por Júpiter.
SUMARIO
El nombre místico del Maestro es Epopte; es decir, per-
«El tercer grado es el coronamiento de la iniciación y de fecto vidente: también lleva el nombre de Gabaon, tomado
Francmasonería. E n él se da á conocer el complemento de los gabaonitas, que eran los guardianes del Arca de la
histórico de la Orden, y la parte simbólica que ha servido Alianza, emblema sagrado de las tradiciones de la ciencia.
de velo á la iniciación actual. El ramo de acacia que se entrega al Maestro, es el sím-
Este grado admite los estudios filosóficos y teológicos bolo de su iniciación. La prueba de este aserto se encuen-
mas elevados, y muy especialmente los de las ciencias físi- tra en las tradiciones y en las lecciones poéticas de la mas
cas y ocultas que tratan de la transformación de los cuer- remota antigüedad. En efecto, cuando un Francmasón se
pos y de la inmortalidad del alma. Da la clave de los sím- presentaba en una Asamblea en la que se cultivaba la alta
bolos masónicos y de los mitos poéticos y religiosos de los ciencia, al ser interrogado por su cualidad masónica, res-
tiempos antiguos y modernos y completa por último la pondía: La acacia me es conocida. L a acacia es un árbol
niciación antigua» (1). cuyo atributo mistíco no debe ser conocido mas que de
los Maestros; es la que reemplaza al mirto de los inicia-
PRELIMINARES dos de Eleusis y al ramo de oro que Virgilio pone en
manos de Eneas, al de laurel de Eliopolis, al papirus de
El grado de Maestro, que es el tercero y último de la los indos y al rosal consagrado ala divina Isis por los Ge-
genuina Francmasonería, tiene una importancia tan real y rofantes de Memphis.
umversalmente reconocida, que en vano se ha pretendido Todo compañero Masón que, reuniendo las condiciones
amenguarla con otras creaciones supermasónicas, revistién- prescritas, desee ser admitido al grado de Maestro, deberá
dolas con el falso oropel de títulos pomposos y deslum- extender una solicitud en términos idénticos á la del se-
brantes condecoraciones y con privilegios y prerrogativas gundo grado, que entregará al primer Vigilante y que este
que solo han conseguido darle todavía mas realce, si cabe, deberá firmar y depositar en el saco de proposiciones en
y mayor autoridad é importancia. la primera tenida que celebre la Logia.
Este grado, como hemos visto en el sumario, puede con-
siderarse como un compendio acabado de todos los cono- APERTURA D E LOS TRABAJOS
cimientos filosóficos mas al alcance del hombre, y los mas
adecuados también para conducirle por el camino del ho- P a r a proceder á la apertura de los trabajos del tercer
nor y de la virtud. Puede decirse que hace del Masón un grado, es necesario empezar por abrir ritualmente los de
verdadero Maestro en el arte de la vida, porque le enseña Aprendiz. Suspendidos estos por un golp.". de m . \ se abren
cuál es su verdadera misión sobre la tierra y el papel que seguidamente los de Compañero con las mismas formalida-
deben desempeñar su inteligencia y su valor en todos los des, suspendiéndolos también con un golpe de m.\, á con-
trances de la vida. tinuación de lo cual, el Muy Respetable Maestro da un
E n el grado de Aprendiz, se procede por pruebas y por golp.'. de m.'., que repiten los Vigilantes, y dice:
interrogaciones, á fin de conocer los sentimientos y el ca-
El M. R. M:.—H:. !<"' V:. ¿Sois Maestro?
rácter del neófito.
J. Vig.\—La Acacia me es conocida.
rr

En el grado de Compañero, se emplea la vía de la ins-


El M. R. M:.—¿Cuál es el deber de un Vigilante en Cáma-
trucción para enseñarle á conocerse á sí mismo y á resol-
ra de Maestro?
ver las principales cuestiones del orden físico y moral que
2. Vig:.—El de asegurarse si todos los presentes son Maes-
a

puedan turbar su espíritu.


tros regulares.
E n el grado de Maestro se pasa ya á las consecuencias
El M. R- M:.—¡Le pié y al orden! Hh:. Vigilantes, cum-
y se habia al alma y al corazón: la experiencia sirve de
plid vuestro deber.
guia; se desarrolla el cuadro de las miserias humanas, se
ve claramente la causa que las produce y el modo de re- Los hermanos se levantan y los Vigilantes recorren sus
mediarlas deja de ser ya un secreto. Entonces el Masón respectivas columnas é informan al Respetable Maestro
comprende perfectamente que no ha nacido para enseñar del resultado de su revista, á continuación de lo cual, este
solamente, sino que también para ser bueno, valeroso y da nueve golp.'. de m. . que repiten los Vigilantes, di-
-

magnánimo. Ve que la ciencia por si sola, no produciría ciendo:


mas que autómatas mas ó menos hábiles, mas ó menos pe-
ligrosos quizá, y que solo la virtud es la que verdade- El M. R. M\—Venerables Maestros, los trabajos de la Cá-
ramente, crea á los hombres. mara del Centro quedan abiertos; tomad
asiento.
E n los venerandos misterios de la antigüedad, la inicia-
ción era el símbolo de la inmortalidad del alma.
Las dificultades, los peligros, las privaciones que habia RECEPCIÓN
que experimentar y las tinieblas que imperaban en los te-
nebrosos subterráneos en donde tenían lugar las iniciacio- Verificada la recepción con sujeción al ritual, el M. R-
nes, y en los que el ánimo mas esforzado sentía los vahídos Maestro hace tomar asiento á su lado al neófito hasta e'
del horror, eran una imagen representativa de la vida te- final de la tenida, y dirigiéndole la palabra se expresa en
rrestre; á la par que la pompa esplendorosa, las dulces ar- estos términos.
monías y los cadenciosos cantos, los majestuosos espec- «En Egipto, al tercer grado de la iniciación, se le daba el
táculos y los sitios encautadores y deliciosos que se suce- nombre de Puerta de la Muerte. E n efecto; vos habéis
dían de pronto después de las primeras pruebas, eran tocado en los límites de la vida y de la noche, como dice
imagen de una segunda existencia eterna. Apuleo: habéis descendido á la oscura'tumba de la huma-
Nutrir al iniciado con estos ejemplos y hacerle concebir nidad, para renacer á la luz y á la nueva vida.
el sentimiento iniciador que envuelven, es alimentar ale- Esta alegoría, siempre inalterable, se encuentra en todas
góricamente la vida profana, para dar lugar á una existen- las religiones y en todas las leyendas bajo nombres dife-
cia mas pura, por la práctica de todas las virtudes. rentes; pero dominando siempre la misma idea. Un Dios,
Nada conserva eternamente sus formas en la inmensidad un héroe, un sabio ó un mártir, cae y sucumbe víctima de
infinita del Universo; pero el gran todo se perpetua, por los golpes que le asesta el genio del mal y sufre la muerte
el anonadamiento aparente y por la regeneración. para renacer en seguida y disfrutar d e u n a n u e v a vida glorio-
La suerte nos enseña á apreciar en su justo valor las va- sa é inmortal. Es el dogma eterno de los dos grandes prin-
nidades de la vida humana, á unirnos á los bienes sólidos, cipios que pesan sobre el mundo: el bien y el mal, la luz y
á la paz de la conciencia, á la noble independencia, a l a las tinieblas.
actividad en los trabajos, exentos de los tormentos de la En el sentido astronómico, la aparición y desaparición
ambición y del "goismo. sucesiva y constante del sol sobre nuestro hemisferio, in-
Hiram, héroe de la leyenda de este grado, es bajo el pun- dican igualmente la muerte del Dios luz, que sucumbe en
to de vista astronómico el emblema del sol y el símbolo invierno para resucitar en la primavera.
de su curso aparente. Bajo esta alegoría se oculta la ex- Leyendo las obras que t r a t a n de la Masonería, encontra-
presión de la grande y profunda ley palingenésica que reis en ellas numerosas y variadas interpretaciones de los
símbolos y alegorías de este grado. Este estudio será tan-
(1) Ragon.—Ritual del tercer grado. to mas útil y atractivo para vos, cuanto los rituales no
TALLER GENERAL DE

pueden entrar en extensos detalles y solo indican el ca- á la letra T. A este signo, aquel hormiguero de seres hu-
mino por el cual debe marchar valerosa y constantemente manos se agita como impelido por una tromba y en breve
el iniciado. se forman grupos, se destacan líneas regulares y armónicas,
Tampoco yo puedo ser todo lo extenso que fuer a nece-
-
se organizan legiones y estos millares de obreros dirigidos
sario en este momento, por lo que me limitaré á reasumir por gefes inteligentes y desconocidos, se dividen formando
la augusta ceremonia que acabamos de celebrar, dándoos tres grandes cuerpos, subdividídos cada uno en tres cohor-
' á conocer en breves palabras al héroe del drama simbóli- tes distintas y apiñadas, en las que marchan los Aprendi-
co en el que acabáis de tomar una parte tan activa, ó sea ces, los Compañeros y los Maestros.
al Maestro Hiram. El cuerpo central lo componen los Masones canteros,
El Oriente, cuna de la civilización, lo es también de las picapedreros y todos los trabajadores albañiles; el de la
leyendas y de las fábulas. Bajo un cielo azulado y explén- derecha los trabajadores en madera y el de la izquierda
dido, en medio de estos desiertos abrasados por los rayos los obreros en metal.
ardientes de un sol implacable; sobre esta tierra que á cada La tierra tiembla bajo las plantas de aquellas multitudes
paso oculta ó presenta á los ojos deslumhrados del viajero, compuestas de centenares de miles de hombres que avan-
esas ruinas gigantescas, historiadores mudos de piedra de zan rápidameente cual potentes olas próximas á invadir la
mundos desaparecidos y de civilizaciones extinguidas; en playa. Nada de gritos ni clamores, n i de confusión; única-
estepais de luz explendorosa,laimaginación de los rapsodas mente se percibe el sordo rumor de su cadenciosa marcha,
y poetas jamás se ha agotado, y en las villas santas, como parecido al retumbar de lejano trueno precursor de la tem-
en el desierto, bajo la tienda que protege las tribus erran- pestad. ¡Ay si un hálito de cólera pasara sobre estas cabe-
tes, el narrador sabe siempre cautivar la atención de sus zas! Estas olas animadas arrastrarían entre el torbellino
oyentes fanatizados p o r sus maravillosos relatos. de su poder irresistible, á todo lo que se opusiera á su im-
L a construcción del Templo de Salomón, una de las ma- petuosa marcha.
ravillas mas grandes del mundo, y el mito de la muerte de Ante el aspecto de esta fuerza inmensa é incontrastable,
Hiram, tenían, pues, que seducir y sedujeron en efecto la que se ignora á sí misma, Salomón palideció; arroja una
imaginación de nuestros padres, que legaron la tradición á mirada azorada sobre el brillante, pero débil cortejo de
sus sucesores. sacerdotes y cortesanos que le rodea, y teme que su tro-
Tomando algunos fragmentos de las leyendas profanas, no pueda ser pulverizado y sumergido por aquel diluvio
encontrareis en ellos la historia y la figura de nuestro humano.
maestro Hiram. Pero Hiram estiende el brazo y en el acto todo queda
E n la época que el poderío, la gloria y la fama de Salo- inmóvil. Hace otro signo y el innumerable ejército se di-
món estaban en su mayor apogeo, este rey tan renombra- suelve y disemina, efervescente, pero obediente á la inte-
do por su sabiduría, hizo erigir un templo magnífico á la ligencia que le doma y domina.
gloria de Jehovah. ¿Cómo? piensa Salomón, un solo signo de esta mano ha-
El Arquitecto de eBte soberbio edificio se llamaba Hiram ce nacer y dispersa ejércitos tan poderosos?... Después,
ó Hiram-Ahí. comparando esta fuerza oculta, este poder formidable con
¿Quien era este hombre? ¿De dónde venia? el suyo, aquel gran rey, que creia disfrutar del patrimonio
Su pasado era un misterio. Enviado á Salomón por el de la sabiduría, comprendió que acababa de descubrir una
rey de Tiro, este extraño personaje supo imponerse á todos cosa que ignoraba y en la que jamás habia soñado siquie-
desde el primer dia de su llegada. ra; cual era la existencia de un poder superior al suyo;
Su genio audaz, le colocaba por encima de todos los poder que en lo porvenir, del que poseía la presciencia, le
hombres; y su inteligencia superior ejercía tal influencia, que estaba reservada una soberanía mas grande y mas univer-
todos se inclinaban ante la voluntad y la misteriosa auto- sal que la suya.
ridad de aquel á quien daban respetuosamente el título de Este poder era el Pueblo.
Maestro. En cuanto al jefe que mandaba estas legiones de hom-
L a bondad y la tristeza que reflejaba en su severo sem- bres, cuyo genio sometía á los elementos y domaba la na-
blante y su ancha y despejada frente, destellaban á la vez turaleza, debía suscitar contra sí la ojeriza de los envidio-
la expresión del espíritu de la luz y del genio de las tinie- sos, de los cob. rdes y de los hipócritas. Debís sucumbir y
blas. sucumbió á los g.Jpes de tres malos Compañeros, personi-
Gran arquitecto y gran estatuario, Hiram no habia co- ficación simbólica de la ignoi'ancia, de la hipocresía y de
nocido jamas otro maestro mas que la soledad, ni otros la ambición.
modelos que los que le había ofrecido el desierto entre los Hó aquí, hermano mío, como la tradición oriental con su
restos ignotos é informes de figuras colosales y grandiosas lenguaje pintoresco y su sencilla poesía, ha legado á través
de dioses y de animales simbólicos; especies desvanecidas, de las edades la memoria de aquel á quien llamamos nues-
espectros de un mundo antiquísimo y de una sociedad des- tro Maestro.
aparecida y muerta. Los Masones vemos en Hiram la personificación do la
Su poder era grande: tenia bajo sus órdenes mas de tres Humanidad, trabajando y luchando sin cesar y aun sucum-
cientos mil obreros; hombres de todos los países, hablan- biendo á veces, pero levantándose siempre mas fuerte, mas
do todos los idiomas, desde el sánscrito del Himalaya has- severa y mas valerosa para proseguir su marcha para llegar
ta el lenguaje gutural d é l o s salvajes de la Lybia. al objeto supremo que persigue: ¡La Verdad Eterna!»
A una orden de Hiram, k innumerable multitud de tra-
bajadores avanzó de todos los puntos del horizonte, como CLAUSURA DE LOS TRABAJOS DE RECEPCIÓN
las olas de un mar agitado, prontas á inundar los valles y
las llanuras, insuficientes para contenerlas, ó bien aun, pre- Terminados los trabajos con el discurso del H,\ Orador,
sentando hasta perderse de vista, un mosaico de cabezas que toma la palabra á continuación del M. 11. Maestro,
humanas que, escalonándose en forma de anfiteatro, se per- este dice:
dían en la cúspide del horizonte, tan numerosas como las
El M.\ K'. M:.— Venerables hermanos 1°y 2.° Vigilantes,
estrellas del cielo ó las arenas del desierto.
anunciad á vuestras respectivas colum-
Un dia una gran reina visitó al rey mas grande de la
nas que la palabra queda concedida d
tierra.
los Maestros que tengan algo que pro-
Deseoso Salomón de darle una iuea de su poderío, quiso
poner en bien general de la Orden ó de
que admirarara los trabajos del soberbio edificio erigido por
esta Cámara en particular.
él, al padre de la Naturaleza: Hiram mandó reunir á todos
sus obreros y á la hora señalada el Maestro se dirigió h a - Hecho el anuncio por los Vigilantes y terminados los
cia la entrada del Templo, situándose juuto al pórtico ex- asuntos que se puedan proponer, el M.\ R.\ Maestro da un
terior, y haciéndose un pedestal de un bloque de granito, golp.'. de m.'. y dice:
subióse á él.
EIM:.P: M:.—De pié y al orden: á mi, hermanos, por
Desde allí, paseando su mirada serena sobre la inmensa
el signo y la batería (se hacen), los tra-
multitud que se dirigia hacia el centro de los trabajos, hizo bajos de la Cámara del Centro quedan
un signo y las olas inquietas de aquel Océano humano se cerrados, y en fuerza y vigor los de
calmaron de repente, y todas las miradas quedaron fijas Compañero.
en él.
El Maestro levantó entonces el brazo derecho y con la Da un golpe de m.'. y todos se ponen al orden de Com-
mano abierta trazó en el espacio una línea horizontal, lue- pañero. Ciérranse éstos ritualmente, reanudando los de
go desde la mitad de ésta bajó una perpendicular figuran- Aprendiz. En esta Cámara circula la bolsa de beneficencia
do dos ángulos rectos, en cuyo signo los sirios reconocian y se cierran definitivamente los trabajos de la Logia.
24 TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

RITO FRANCÉS RITO ESCOCES


MEMENTO D E L TERCER GRADO
Edad
RITO FRANCÉS RITO ESCOCÉS
Siete años y mas. Id.
Decoración de la Logia (1)
Interrogación del grado
Tapicería negra, sembra-,
da de lágrimas b l a n c a B , de ¿Sois Maestro? (1). Id.
calaveras y de .huesos cru- S. de Orden
zados formando grupos de
3, 5 y 7. E n medio de la Poner la mano derecha
Logia, hacia el Este, hay abierta, los dedos unidos,
un ataúd, con los pies hacia el pulgar separado forman-
este mismo punto, que pue do escuadra, apoyándolo Id.
de ser sustituido en caso contra el flanco derecho,
necesario p o r una tarima debajo del pectoral, ó sea
muy baja de la misma for- sobre el corazón.
ma, cubierta con un paño
& de Horror
mortuorio. A la cabeza se
pone una rama de acacia y Estando al orden, llevar Estando al orden elevar
un compás y á los pies una á la altura de la frente la las dos manos hacia el cielo,
escuadra. mano derecha abierta con con los'dedos extendidos y
Los capiteles de las co- la palma hacia fuera; tender la palma afuera exclamando
lumnas de la orden sopor- el brazo izquierdo, la mano ¡Ah Dios mió!
tan dos urnas funerarias de cerrada, haciendo ademan dicho esto, dejar caer las
las que sale una rama de de tener una espada con la manos en señal de sorpresa
acacia, símbolo de la in- punta inclinada á tierra; in-
mortalidad. y de anonadamiento.
clinar la cabeza hacia el
Delante del T r o n o , al pié hombro derecho y llevar el
de las gradas, hay un p e - Igual. cuerpo y el pió derecho ha-
queño altar y un taburete cia atrás, todo ello simultá-
al lado de la derecha, en el neamente.
que se sienta el M. R. Maes-
tro durante la primera par- i?, de Socorro
te de la recepción.
Los Maestros, vestidos de En caso de inminente pe-
riguroso negro, llevan la ca- ligro, el Maestro invocará el
beza cubierta hasta el mo- auxilio de los hermanos: en-
mento en que se encuentra trelazar los dedos de las ma-
la palabra. nos y levantarlas en alto
Los mazos del Maestro y por sobre la cabeza, vol-
viendo las palmas hacia el Id.
de los Vigilantes, se hallan
forrados de bayeta, á fln de cielo, dirigiendo á él el ros-
producir un ruido sordo al tro y la mirada é inclinando
golpear (2). el cuerpo y retirando el pié
El recinto se halla alum- derecho hacia atrás excla-
brado solamente por la dé- mando:
bil luz de tres cirios de cera ¡A mí los hijos de la Viuda!
amarilla, que se colocan en
los bufetes de los Vigilantes Toques
y en el altar del Maestro.
E l Compañero se convier- Tomarse recíprocamente
te en Maestro pasando de la mano derecha entrela-
la escuadra al compás. zando los dedos de manera
que formen una garra, en
Títulos términos que se abarque la
L a Logia se denomina muñeca; adelantar el pió de-
Cámara de en medio. El P r e - recho poniéndolo uno con-
sidente, tiene el título de tra el otro; unir las rodillas;
Muy Respetable Maestro; los poner mutuamente la mano
Vigilantes el de Muy Vene- Id. izquierda sobre el hombro
rables Maestros 1.° y 2.° Vi- derecho del hermano y en
Id.
gilantes y todos los demás esta posición deletrear la
hermanos el d e Venerables palabra sagrada dándose el
Maestros. ósculo de paz. Esto es lo
que se llama los cinco pun-
(1) «La Cámara del medio ó del centro (Logia) d e b e ofrecer un
l ú g u b r e a s p e c t o . Para llenar fielmente el objeto c a r a c t e r í s t i c o del tos de perfección.
g r a d o d e Maestro, e s n e c e s a r i o d i s p o n e r l a de m a n e r a que s e pueda E n general el toque se
pasar, por una transición súbita y apena* s e n s i b l e , de las t i n i e b l a s limita á tomarse la mano
de la m u e r t e al r e s p l a n d o r de la vida. Para e s t o fuera preciso d i s -
poner de do* c á m a r a s , . e x p r e s a m e n t e d i s p u e s t a s para presentar e s - formando la garra, volvién-
t o s c o n t r a s t e s . E n e f e c t o , para producir u n a luz muy v i v a en el dola tres veces de arriba
m i s m o local y c a m b i a r ta tapicería, s e n e c e s i t a t i e m p o y verificar abajo y viceversa, deletrean-
m a n i o b r a s que distraen y quitan la i l u s i ó n . Para evitar e s t e i n c o n -
v e n i e n t e , e s preciso que el Oriente s e halle b r i l l a n t e m e n t e i l u m i n a - do á la par la palabra sa-
do y decorado. Debajo <*el dosel s e d e s t a c a la estrella flamígera e n - grada.
c e r r a d a dentro de un t r i á n g u l o c o n la letra G . \ en el c e n t r o . A
derecha é izquierda s e leen dos i n s c r i p c i o n e s que d i c e n I N M O R -
T A L I D A D , G E N I O . Este e s p u r i o s e halla oculto durante la p r i m e r a P . D. P.
parte de la r e c e p c i ó n por una cortina n e g r a que lo cubre en su t o -
talidad. Delante d e esta cortina s e c o l o c a un taburete y una p e q u e - G.\ I.-. B.\ L . \ I.-. M.' T . \ U . \ B . \ A . - . L . \ C.\ A . '
ña ara con una luz para el M. R . Maestro. En al m o m e n t o en q u e s e
v u e l v e á e n c o n t r a r la palabra, s e retiran el ara y el t a b u r e t e y s e
d e s c o r r e r á p i d a m e n t e la cortina, y l o s ojos d e l o s a s i s t e n t e s que s e
habrán a c o s t u m b r a d o à la o s c u r i d n d , s e s i e n t e n v i v a m e n t e h e r i d o s
por la e s p l e n d o r o s a luz q u e r e e m p l a z a l a s t i n i e b l a s . U n canto d e P . S.
triunfo, una armonía del m i s m o g é n e r o y un d i s c u r s o a n á l o g o y
e l o c u e n t e , o b t i e n e n s i e m p r e el mejor éxito y marcan d i s t i n t i v a m e n - M.\ A.-. C.\ — B . \ E . \ M . \ 0.-. A.-. B.\ 0.-. N . \
te l o s d o s c o n t r a s t e s de la c e r e m o n i a . » N.\ A.-. C .
Marconis.—Panthéon Maçonnique, p. 27.
(2) En m u c h a s L o g i a s s e s u s t i t u y e n l o s m a z o s por u n o s r o l l o s
de carton forrados de n e g r o , de doce p u l g a d a s d e l a r g o . (1) V é a s e el e x t r a c t o d e l c a t e c i s m o .
DICCIONARIO MASÓNICO.
M a r c h a d é l o s t r e s g r a d o s s i m b ó l i c o s y claves de las p a l a b r a s d e ellos.

\l
c o
ü o o

eco
C E O

Óe c o
C E O

ura Figura 2* Figura 3 :

1 c N C A

z L A E A
N L N A 0 N
T 0 B M. B
H 1 A 1 0 B
B E 0 1 M
B T H B A M.

C B E C U c N 1 L B. G

0 s. 1 L A T. J. 1 H 0 H

B. 0 Z H 0 J. C N H c B

B L 1 c S.
Rito E s c o c é s .
T. U A A A

Rito F r a n c é s .
Figura 4 ' Figura 5 a

L á m i n a 4?
TALLER GENERAL DB LA FRANCMASONERÍA

RITO FRANCÉS RITO ESCOCES RITO FRANCES RITO ESCOCES


Marcila Joya
Estando al orden con los Dar los tres pasos de Una escuadra y un com-
pies en escuadra, adelantar Aprendiz, seguidos de los pás de oro entrelazados y
el pié derecho levantándole dos de Compañero, y agre- Id.
suspendidos de la escarape-
y describiendo un semicír- gar luego los tres de Maes- la al extremo de la banda.
culo como para franquear t r o , y hacer el signo de
un obstáculo, avanzando horror al igual que en el Guantes
como cosa de un metro ha- rito Francés.
cia el lado opuesto. Afirmar
Blancos. Id.
el pié y unir á él el izquier- Prerogativas
do formando escuadra. Le- De permanecer cubiertos
vantar el pié izquierdo cru- en la Cámara de en medio.
zándolo con la pierna dere-
El Maestro tiene opción
cha á la altura de la panto- Id.
al desempeño de todos los
rrilla y adelantarlo en la
cargos y dignidades masó-
misma forma, pasando por
nicas.
encima del obstáculo y ade-
lantar otro paso; repetir p o r
último el mismo movimiento CATRCJSMO
dando un tercer paso de
manera que al unir los pies Examen de reconocimiento
se haya franqueado toda la
longitud del obstáculo que P.—¿Sois Maestro? P.—¿En dónde habéis esta-
se ha tenido que salvar, que- B.—Examinadme.— Conoz- do, hermano mío?
dando éste detrás ó á la es- co la acacia. R.—Al Oeste.
palda, y hacer á continua- P.— ¿En dónde fuisteis reci- P.—¿A dónde vais?
ción el signo de horror, po- bido? R.—Al Este.
niéndose luego al orden R.—En la Cámara de en me- P.—¿Qué vais á hacer allí?
dio. R.—A buscar una Logia de
Batería P.—¿Cómo llegasteis á ella? Maestro.
!! — I M l M _ ! IM R.-—Subiendo una gradería P. —¿Sois Maestro?
de 3, 5 y 7. II.—La acacia me es cono-
Aplauso P.—¿Qué visteis allí? cida.
Nueve palmadas por 3 ve- R.— Horror , luto y tris- P.—¿Cómo fuisteis admi-
ces 3 al compás de la bate- Id. • teza. tido?
ría. P.—¿Qué os sucedió? R.—Por los cinco puntos
R.—Fui acusado de un cri- perfectos de la Macs •
Aclamación tría y por una pala-
men horrible.
¡Viva! Viva! ¡Viva! ¡Hurra! ¡Hurra! ¡Hurra! (1) P.—¿Quién os vindicó? bra que pronunció el
R.—Mi inocencia. Maestro.
Horas de trabajo P.— ¿Qué edad tenéis? P.—-¿Qué edad tenéis?
De medio dia á mediano- Id. R.—Siete años y mas. R.—Siete años y mas.
che.
Hábito ó vestidura
De riguroso negro. El Id. D E LOS RITOS
triángulo (sombrero) puesto. Aparte de los tres grados del simbolismo, existen otros
Mandil en gran número, que agrupados en diferentes clases cons-
tituyen lo que se llaman Rito? ó Sistemas, que, aceptados y
De piel blanca ribeteado De piel blanca ribeteado reconocidos hoy dia, más ó menos umversalmente, como
de azul, con una escarapela de rojo y con las iniciales formando parte integrante de la Francmasonería, se prac-
del mismo color en medio, M.'. B . \ bordadas del mismo tican por todo el mundo en mayor ó menor escala.
por un lado y forrado de color en medio y forrado de Esta diversidad de Ritos y Sistemas no afecta, pero, á la
negro con una calavera y negro cual el anterior. unidad de los principios y de los fines de la Orden, que son
dos tibias cruzadas por el únicos y comunes, porque todos se basan en los tres gra-
otro. dos simbólicos y universales de la Francmasonería de San
Banda Juan, que son, como hemos visto anteriormente, los inicia-
De moaré azul, de unos Lo mismo, solamente que dores por excelencia y los que confieren el carácter y pre-
once centímetros de ancho, se ribetea de rojo, y es tam- rogativas de que disfrutan los Francmasones.
con una escarapela blanca en bién del mismo color la es- Es preciso pero, distinguir bien y no confundir los Ritos
la extremidad inferior, de la carapela de la que pende la con los Cuerpos superiores que ejercen el poder y el gobier-
que pende la joya y forrada joya. no de la Institución en los distintos países ó jurisdicciones
de negro p o r el interior, que comprenden.
con una calavera y dos ti- El Rito es independiente del poder.
bias cruzadas, pintadas de P a r a comprender bien estas diferencias esenciales y ve-
blanco sobre el pectoral. nir en conocimiento del número' y de la importancia de los
Ritos, consúltese esta voz en el DICCIONARIO, en donde se
(1) O b i e n ITuzze ó Huzza. trata de ellos con toda extensión.
26 TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

LITURGIAS

M a s o n e r í a de Real Arco Títulos.—Para los trabajos de este grado se requiere la


asistencia de nueve hermanos cuando menoB. El Perfecto
Maestro; los d o s Perfectos hermanos 1.° y 2.° Vigilantes;
llamada Rito de York los Perfectos hermanos Tesorero, Secretario y los dos Diá-
conos y dos Perfectos hermanos Masones.
Signo.—Llevar los dedos índice y del medio de la mano
Este rito, creado en Escocia en 1777, fué introducido en derecha extendidos (los demás cerrados), detrás de la oreja
Inglaterra, con el título de Hito de los antiguos Masones. derecha.
Adoptado por las Confraternidades de los Masones cons- Toques.—Entrelazar los dedos pequeños de las manos
tructores, dependientes de la Gran Logia de York, diósele derechas, uniendo los pulgares por la extremidad, volver-
este sobrenombre, con el que se designa indistintamente los de arriba abajo y vice versa, y pronunciar al mismo
desde aquella fecha. tiempo la palabra de pase.
E l rito de York, basado como todos en los tres grados P . D . P — I T IS OVER.
universales, consta además de los cuatro grados siguientes: P . S.—JABULÜM.
1.° Past-master. (Maestro examinado). Batería.—( ! ! I ! 1 )
2.° Marck-master. (Maestro de marca ó de nota). Horas de trabajo.—Desde las cuatro de la mañana á las
3.° Super excellent Masson. (Excelentísimo Masón). cuatro de la tarde.
4.° Holy Boyal-Arch. (Santo Real Arco). Mandil.—De piel blanca, bordado y ribeteado de verde,
incluso la baveta.
Grado 4° — Past-Master Banda.—De moaré verde, cruzada sobre el pecho de de-
recha á izquierda, con una escarapela del mismo color al
Este grado practicado desde muy antiguo en las Logias extremo de la misma, del cual pende la joya.
inglesas, en donde era y sigue siendo considerado como el Joya.—Un triángulo de oro guarnecido de esmeraldas y
complemento de la Maestría, no se tuvo presente, sin em- rematado por una corona. E n el centro del triángulo hay
bargo, p o r los confeccionadores del Rito Escocés. Mas inscrito un círculo de plata, e n torno del cual, esculpidas
tarde se trató, no obstante, de hacerle figurar en él, que- del mismo metal, se ven las iniciales H.\ W.\ S.\ S.'. T.'.
riéndole confundir con el grado 20.° de Venerable ad Vi- T . \ K . \ S.\, iniciales de las palabras Hiram Wisdow Sond
tum ó Venerable Maestro de todas las Logias, pero sin que Thisto King Salomón (Hiram, hijo de la Viuda, envía esto,
diera esto el resultado apetecido. (la joya), al rey Salomón).
E n el Rito de York nadie puede presidir una Logia, si
no se halla revestido del grado de Past Master. CATECISMO
Decoración de la Logia.—Tapicería roja,
Títulos.—Los mismos de los grados simbólicos univer- Examen de reconocimiento
sales.
Signos.—Poner tres dedos de la mano derecha detrás P.—¿Qué es un Marck-Masson?
de la oreja derecha. R.—Un Masón celoso que h a merecido este grado por
Toques.—Cogerse ó engancharse recíprocamente la ma- una obra maestra.
n o derecha por el dedo pequeño, cerrando los tres dedos P.—¿Cómo fuisteis recibido?
siguientes y uniendo el extremo de los pulgares. R.—Por la complacencia del perfecto Maestro, que tuvo
P. D. P.—ZOTULON. á bien admitirme á pesar de los defectos de mi obra, pero
P. S.—Esta palabra se dá á la par que se efectúa el t o - que quiso premiar mi celo.
que, volviendo un poco la mano. E l primero pregunta: P. —¿Cómo conoceré que sois perfecto Maestro de nota?
¿Wath shall we malee mhit the slone? (¿Qué haremos de esta R.—Por este signo (lo hace) que todos los perfectos
piedra?) Contestación: Heave it over. (Llevarla mas lejos). Marck-Master conocen y verifican.
Marcha.—Cuatro pasos ordinarios. P-—¿Qué edad tenéis?
Batería.—(! ! ! ! ) R.—Nueve años. ,
Joya.—Una medalla de oro en cuya superficie se hallan
esculpidas las columnas B.". J . . , entre las cuales se destaca
-

Grado 6.° — Super Excellent-Masson


la estrella flamígera con el Yod en el centro y á su alrede-
dor las iniciales H.'. (Hiram), T.- . (Tiro), S.". (Salud), T . .
- -
Decoración de la L o g i a . — L a misma que en el grado
(Thot-Dios), K.\ (King-rey), S.\ (Salomón). precedente. A la entrada hay una gradería de tres escalo-
nes, que se alza y baja á voluntad. E n el centro del tem-
Grado 5.° — Marck-Master plo se coloca u n reclinatorio, con una Biblia abierta e n el
salmo 6.° y tres medallas con los nombres sagrados graba-
Decoración de la Logia..—Al igual que la Logia simbó- dos en las mismas.
lica, pero interpolando columnas blancas y unos plafones Antes de la apertura, en el momento en que los herma-
negros. E n Inglaterra se practica este grado con una va- nos se colocan en rededor del reclinatorio, se da lectura al
riante. La tapicería es verde, con una columna blanca en salmo 23 de David, que dice:
cada ángulo del cuadrilongo y nueve luces dispuestas en «De Jehovah es la tierra y su plenitud; el mundo y os
tres grupos de tres cada uno. que e n él habitan.
—---^= — TALLER GKNERAL DE LA FRANCMASONERÍA — —=-•=-==.-. 27

»¿Por qué él la fundó sobre los mares y afirmóla sobre Títulos.—El Gran Pontífice se denomina Excelentísimo,
los rios? los otros miembros se titulan Compañeros.
«¿Quién subirá al monte de Jehovab? ¿Y quién estará en Signos.—Hay cinco:
el lugar de su Santidad? l . Gran Signo ó Signo de Orden: hacer ademan de cor-
e r

«El limpio de manos y puro de corazón; el que no lia tarse el cráneo, con la mano extendida horizontalmente.
elevado su alma á la vanidad, ni jurado con engaño. 2." Signo: Dejar caer el bastón y levantarlo en seguida,
»E1 recibirá bendición de Jehovah y justicia del Dios de cogiéndolo por la contera.
salud: o. ' Signo: Colocarse la mano abierta sobre el estómago,
e1

»Tal es la generación de los que le buscan; de los que retirarla, mirarla por la palma y luego por el dorso, y vol-
buscan tu rostro. ¡Oh Dios de Jacob! Selab. verla á colocar de plano sobre el estómago.
«Alzad, oh puertas, vuestros dinteles, y alzáoslos vos- 4.° Signo: Tomar un vaso de agua y preguntar al herma-
otras, puertas eternas, y entrará el Rey de gloria. no que se tiene delante: ¿Qué es esto? Contestación: Rojo.
«¿Quién es este Rey de gloria? Jehovah el fuerte y va- 5.° Signo: llamado de Admiración. Llevarse la mano
liente; Jehovah el poderoso en batalla. derecha delante los ojos, inclinando ligeramente el cuerpo
«Alzad, oh puertas, vuestros dinteles, alzadlos vosotras, hacia atrás.
puertas eternas, y entrará el Rey de gloria. Toques.—Ponerse mutuamente la mano derecha detrás
«¿Quién es este Rey de gloria? Jehovah de los ejércitos; de la oreja y la izquierda al hombro, haciendo ademan
él es el Rey de la gloria. Selab.» de levantarse y dando el uno la primera palabra de pase.
Los hermanos repiten tres veces el versículo Alzad, oh P. D. P.—Hay varias compuestas y se dan de la siguien-
puertas, vuestros dinteles, etc. te manera:
P a r a cerrar, colocados de nuevo los hermanos en torno El 1.°: Yo soy quien soy.
del reclinatorio, se da lectura á los salmos 133 y 134, que El 2.°: Sem, Cham, Japhct.
dicen: El 1 . ° : Adonhiram
«Mirad cuan bueno y cuan delicioso es habitar los her- El 2.°: Eleazar.
manos igualmente en uno. P. S.—JABÜLTJM.
«Es como el buen óleo sobre la cabeza, el cual descien- Gran P . — J E H O V A H .
de sobre la barba, sobre la barba de Aaron, y que baja Gran P. S . — J A B Ü L U M - J E H O V A H .
hasta el borde de sus vestiduras. P. de Mérito.—SANTIFICADO SEA EL SESOR.
«Como el rocío de Hermon, como el que desciende sobre Batería.—( ! ! ! ! ! ! — ! )
los montes de Sion, porque allí envía Jehovah bendición y Hábito ó Vestidura.—El Gran Pontífice lleva un alba ce-
vida eterna. ñida á la cintura, con un cinturon negro. Cubre su cabeza
«Mirad, bendecid á Jehovah, vosotros, todos los siervos una tiara, llevando escrito al frente, en letras de oro, las pa-
de Jehovah, los que en la casa de Jehovah estáis p o r las labras Santificado sea el Señor. Pendiente de una cadena de
noches. oro pasada alrededor del cuello, lleva sobre el pecho una
«Alzad vuestras manos al Santuario y bendecid á Je- placa cuadrada, sobre la que se hallan esmaltados, en le-
hovah. tras de oro, los nombres de las doce tribus de Israel, y de-
«Bendígale Jehovah desde Sion: el cual ha hecho los bajo de estos, en gruesos caracteres, las palabras Doctrina
cielos y la tierra.» y Verdad. El l . Gran Maestro lleva una túnica de púrpu-
e r

Se repite tres veces el versículo Alzad vuestras manos al r a y un manto amarillo. El 2.° Gran Maestro viste túnica
santuario, etc. blanca y manto aurora. E l 3. r Gran Maestro, túnica azul
e

Signo.—Llevar adelante las dos manos en dirección al y manto amarillo. El Capitán Real Arco va armado de u n a
cielo, con el cuerpo algo encorvado. alabarda de unos dos metros y medio de largo. Todos los
Toque.—Tomar la mano del hermano con quien se co- oficiales llevan una corona en la cabeza.
munique, de manera que los dedos queden debajo y que el Banda.—Roja punzó en pectoral para los oficiales, y en
pulgar se estienda transversalmente colocando las falanges bandolera cruzada de derecha á izquierda para los otros
de los dedos. oficiales.
P. D. P — IT IS OVEB. Gran Banda.—De púrpura en pectoral, del que pende la
P. S.—JEHOVAH. medalla del Arco en oro. E n una cara lleva esculpida una
Batería.—( ! ! ! ! ! ! ) lápida ó puerta de escotillón, del otro lado un triángulo
radiante.
Joya.—Una placa triangular de oro.
Grado 7." — Holy Royal-Arch

Decoración de la Logia.—Para los trabajos completos Rito Francés


son necesarios cuatro departamentos. E l primero llamado
Cámara de preparación, la preside el tercer Gran Maes-
tro. E n ella se despoja al candidato de todas las joyas y E l Rito llamado Francés ó Moderno se compone de 8
metales, hasta el punto de hacerle quitar ó sustituir cual- grados, divididos en una clase única, cuatro órdenes y un
quier prenda del vestido que contenga hebillas ó botones grado filosófico. L a primera y única clase comprende los
metálicos. L a segunda cámara está tapizada de azul. E n el tres grados simbólicos de la Francmasonería universal,
interior, junto á la entrada, á mano izquierda, hay una base y fundamento de todo el sistema.
zarza ardiendo; una varita con una mecha en una de sus Los cuatro órdenes del Rito Francés, establecidos por
extremidades, y un ara con una Biblia, y tres candelabros el Grande Oriente de Francia en 1786, como resumen de
con tres bujías encendidas á su alrededor. Esta Cámara es la doctrina masónica contenida en los innumerables gra-
presidida por el segundo Gran Maestro. El tercer departa- dos de todos los sistemas que se practicaban en aquel en-
mento es una segunda Logia presidida por el primer Gran tonces, tienen por base los cuatro elementos ó las cuatro
Maestro. Está tapizada de rojo. Sobre un ara rodeada de pruebas físicas á que se sujeta al recipiendario durante el
tres luces, hay una Biblia y dos copas conteniendo vino la curso de la iniciación del l . grado de Aprendiz. El sim-
e r

una y la otra agua. E l cuarto departamento es el Santua- bolismo de la iniciación de los tres primeros grados de la
rio, decorado al igual que se describe en el grado de Esco- Francmasonería universal ó de San Juan, según la expre-
cés del Rito de este nombre. La puerta y los plafones son sión de un autor competentísimo, es un drama solar en
azules. E n el fondo, delante y á la derecha del Gran Maes- tres actos, en el que el aspirante representa al héroe ce-
tro, se ve una argolla de hierro sujeta á una piedra que leste en el curso de su revolución anual.
cierra una cueva, en cuyo interior hay tres compartimen- El grado 4.°, Elegido, es un emblema del sol de prima-
tos de tres arcos cada uno, y en el centro una piedra vera, saliendo victorioso del caos invernal, así como el re-
triangular sobre cuyas caras se hallan grabadas las pala- cipiendario sale triunfante del fúnebre gabinete de re/le-
bras de mérito y las grandes palabras sagrada y de pase; xion, imagen del seno d é l a Tierra, el primero de los cuatro
estas últimas por sílabas. A la izquierda del Gran Maestro elementos simbolizado por este grado.'
se coloca un reclinatorio. E l Gran Pontífice ocupa el altar, El grado 5.°, hscocés, simboliza el elemento del Aire,
teniendo á su derecha al primer Gran Maestro y el segun- que en esta segunda estación, fecundado por el calor so-
do á su izquierda. F r e n t e á frente se sitúa el Capitán Real lar, esparce por toda la naturaleza su dulce y benéfica in-
Arco, teniendo á su derecha al tercer Gran Maestro; á la fluencia, inundándola de vida y movimiento.
derecha de éste se colocan el Orador y Secretario, y á su El grado 6.°. Caballero de Oriente, está consagrado al
izquierda el Tesorero. elemento del Agua, como lo indica el signo, que simula la,
28
TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

corriente de un rio, y la palabra de pase que se traduce Batería.—( ! ! ! ! ! ! ! | — !)


por «pasaron las aguas.» Duración de los trabajos.—Desde la salida á la puesta
P o r último, el grado 7.°, liosa Cruz, está consagrado al del sol.
cuarto elemento, ó sea al Fuego (universal), alma del mun- Mandil.—De piel blanca, ribeteado y forrado de negro.
do, reasumido en el siguiente aforismo: Igne natura reno- Sobre la baveta una calavera con u n puñal y una tibia
valar integra. cruzados y bordados de negro.
En el orden filosófico, el grado 8.° Kadosch perfecto ini- Banda.—Negra, do once centímetros de anchura, cruza-
da de izquierda á derecha. Sobre el pecho lleva bordadas
ciado, es el complemento de la iniciación, como lo indica
tres calaveras y la divisa : Vincere aut morí.
su mismo nombre. Joya.—Un puñal con el mango de plata y la hoja negra;
se lleva pendiente del extremo de la banda.
CLASE I

Grado i. u
A p r e n d i z — 2.<¡ C o m p a ñ e r o CATECISMO
3. u
Maestro
Examen de reconocimiento
Son los tros grados de la Masonería simbólica ó de San
Juan (págs. 15 y siguientes). P.—¿Sois Elegido Secreto?
R.—Conozco una caverna; una lámpara me ha alumbra-
do y un manantial ha apagado mi sed.
P R I M E R ORDEN CAPITULAR P-—¿Qué hicisteis en esta calidad?
R.—Fui encargado de una misión importante, por la
que fui recompensado. (Al pronunciar estas palabras ense-
G r a d o 4. 0
— Elegido ña ó señala la banda que le condecora).
P.—¿Cuál era vuestro designio?
Decoración y disposición de la Logia.—Para los tra- R.—El de castigar un crimen.
bajos de este grado se requieren tres cámaras ó departa- P.— ¿ Qué venganza les está permitido tomar á los
mentos. El primero es ¡a Cámara de preparación. Se deco- Francmasones ?
ra muy sencillamente con pinturas ó colgaduras de color R.—El justo castigo de los asesinos de Hiram.
oscuro. Sobre los plafones de las paredes-se escriben en P.— E n donde se formó el proyecto de esta venganza?
letras bien visibles varias máximas de moral. U n a silla y R.—En un Consejo Secreto.
una mesa de madera toscamente labrada, son los únicos P.—¿A qué hora?
muebles contenidos en esta sala. Encima de la mesa se ve R.—En la oscuridad de la noche.
un candelabro de madera pintado de negro, con una vela P.—¿Cuándo partisteis?
amarilla. El segundo departamento, llamado la cámara os R.—Antes del amanecer.
cura ó caverna, representa un desierto árido. E n uno de P.—¿Quién os alumbró?
sus ángulos hay un reducto que figura ser una caverna R.—La estrella matutina.
abierta en la roca, á la que se desciende por una gradería P.—¿Qué os queda aun por hacer?
de nueve escalones. Dentro de esta cueva, alumbrada por R.—Nada, porque la venganza está cumplida.
una lámpara colocada sobre una piedra rústica, en forma P.—¿Qué edad teneit?
de pedestal, situado cerca de la puerta de entrada, mana R.—Siete años y nueve semanas; porque nueve semanas
una fuente de entre unas rocas. Junto á la caverna se ve transcurrieron desde la comisión del crimen hasta que éste
un perro parado y en lontananza se divisa la figura de dos fué vengado.
hombres que huyen corriendo, perseguidos de aerea por
otros dos hombres armados. Durante la primera parte de
la recepción la caverna se halla oculta detrás de un trans- Banquetes de los Elegidos
parente, que se descorre al llegar el momento oportuno.
El tercer departamento es la Logia ó taller del grado. La nomenclatura es la misma que se usa en la Masonería
L a tapicería es negra, sembrada de lágrimas de fuego. E l simbólica, excepto los vasos, á los que se da el nombre de
altar y los bufetes colocados delante de los oficiales, se ha- urnas, y los cuchillos, que se denominan puñales.
llan cu'.iertos con unos tapetes rojos, con franja negra, é
idéntica es la guarnición de las sillas ó asientos. En el fren- Mando para los brindis
te del altar se ve pintado un puñal con el mango negro y
la hoja plateada, rodeado de nueve llamas dispuestas en —¡Enrollen la bandera al brazo! (A esta voz se coge la
forma de rayos convergentes, y sobre este altar se hallan punta de la servilleta con la mano izquierda, se enrolla
colocados un compás, un puñal, un mazo, el libro de la ésta en torno del brazo, dándole algunas vueltas, y se re-
Sabiduría, y una banda de Elegido. E n el ángulo de la iz- coge con la misma mano el otro extremo).
quierda del altar hay un transparente rojo, que oculta los —¡Mano derecha al puñal! (Se empuñan los cuchillos
objetos que no deben dfscubrirse ha3ta el final de la re- como si fueran puñales).
cepción. El recinto se halla alumbrado por seis grandes —¡Puñal contra el corazón! (Se coloca el cuchillo á lo
luces, distribuidas á su alrededor y fijadas en las paredes, largo sobre el lado izquierdo, con el pulgar separado).
y hacia el lado del Mediodía u n candelabro de nueve bra- —¡Puñal á la izquierda! (Se empuña el cuchillo con la
zos de los que, el de enmedio, sobresale de los demás. Sobre mano izquierda de la misma manera, ó sea con la punta
el pavimento se tiende ó dibuja el cuadro de la Logia. hacia abajo).
Títulos.—La Logia se denomina Consejo; el Presidente, — ¡La derecha á la urna! (Se toma el vaso ó la copa con
Muy Sabio; el Primer Vigilante, 6rra?i Inspector; el Segun- la mano derecha).
do Vigilante, Severo Inspector, y los demás miembros, —¡Levanten la urna! (Se levanta el vaso á la altura del
Elegidos secretos. El recipiendario recibe el nombre de hombro).
Joaben. •—¡Adelanten la urna! (Se aproxima el vaso á los labios).
Orden.—Llevar la mano derecha á la cadera con el pul- —¡Vacíen urna en tres tiempos!
gar levantado como si se tuviera una espada en la mano. —¡Hundan el puñal en la urna! (Se ejecuta con el cu-
Signo.—Levantar la mano derecha cerrada á la altura chillo).
del hombro, como si se tuviera un puñal empuñado en. ac- —¡Urna al corazón!
titud de herir. El hermano que contesta se coloca la mano — ¡Descansen la urna! (En tres tiempos). ¡Uno, dos, tres
derecha cerrada con el pulgar levantado sobre el estómago —¡Puñal á la derecha! (Se empuña nuevamente el puñal
y en esta posición invierte la mano volviendo el pulgar con la mano derecha).
hacia abajo. •—¡En alto el puñal!
Toque.—Presentar la mano derecha cerrada con el pul- —¡Avancen puñal! (Se hace el movimiento de herir con
gar estirado y hacia arriba. E n contestación : empuñar di- esta arma).
cho pulgar y agitarlo tres veces con viveza. —¡Puñal á la urna! (Se coloca el cuchillo atravesado so-
P. D . P — A B I B A L C . bre el vaso ó la copa, como se hace cada vez que se llena
P. S.—NECAR. E n contestación: NEKUM. el vaso ó la copa para brindar).
Marcha. — 3 pasos de Aprendiz, 3 de Compañero y 3 de — ¡A mí, por la batería! (Se hace la batería del grado,
Maestro. repitiendo por tres veces consecutivas la palabra NEKAM.)
TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA 29

cho, y volviendo á salir del izquierdo, y luego nueve, de


los cuales tres, á s a b e r : del pié derecho, tres del izquierdo
SEGUNDO ORDEN CAPITULAR
y tres otra vez con el derecho.
Batería.—( ! ! — ! — ! ! ! — ! ! — ¡ ¡ — n l n — ¡I — l
Grado 5.° — Escocés — !! — ! — !! — ! ) .
Duración de los trabajos. — Del medio día á la media
Decoración de la Logia.—Para los trabajos completos ó noche.
de recepción de este grado se requieren tres cámaras ó de Mandil.— Blanco, forrado y ribeteado de color punzó.
parlamentos. La primera, llamada Cámara de preparación, Banda.—Se llevan dos: una de color punzó cruzada de
no tiene decoración señalada. L a segunda es la Bóveda izquierda á derecha y otra roja con franjas de oro, de d e -
secreta. Está tapizada de rojo y adornada en la parte su- recha á izquierda.
perior con festones de color carmes!. L a guarnición de las Joya.—Un triple triángulo de oro suspendido de la ex-
mesas y asientos es roja. Los mazos del Presidente y los tremidad de la primera banda. Los grandes oficiales usan
Vigilantes están adornados con lazos rojos galoneados de como distintivo particular, un compás coronado, abierto
oro. Al Oriente hay un pedestal triangular de mármol rojo sobre un cuarto de círculo que pende sobre el pecho,
enriquecido con adornos de oro. E n las caras que miran al de una ancha cinta pasada alrededor del cuello en forma
Occidente se ve, de una narte, un sol radiante, y en la otra de collar. Todos los Escoceses llevan además un doble ani-
una estrella flamígera con la inicial G en el centro. Sobre llo llamado alianza, que tiene grabado en su interior el
la tercera cara, que da al Oriente, hay un compás abierto nombre y la fecha de su recepción en uno de ellos, y en el
sobre un cuadrante y en medio de la abertura las cifras . otro, estas palabras: la virtud une lo que la muerte no puede
3, 5, 7 y 9. Sobre este pedestal se coloca la piedra cúbica separar.
piramidal. Al Mediodía, hacia la mitad de la Cámara, hay
CATECISMO
una mesa cuadrada con molduras doradas, que contiene
los 12 panes de la proposición colocados en dos pilas, en- Examen de reconocimiento
cima de los cuales hay una cazoleta en la que arde el in-
cienso. E n t r e los panes se halla una artesa y una trulla ó P.—¿En dónde trabajan los Escoceses'!
paleta de oro. L a artesa contiene una cacerola, preparada R.—En un lugar subterráneo.
con harina, leche y miel. Hay además sobre esta mesa un P.—¿Para qué sirve este lugar?
pan y una copa llena de vino. Al Norte, frente á frente de R.—Para contener un depósito precioso.
os planes de proposición, se halla el altar de los sacrificios P.—¿Quién os condujo hasta aquí?
con un hacha junto al mismo ó encima. Al Occidente hay R.—El amor de mi deber y el deseo de alcanzar la alta
una piscina llena de agua, en representación del mar de Sabiduría.
bronce, con unas gradas para subir hasta el borde y con P.—¿Qué traéis para haceros digno de ella?
una banqueta para sentarse al lavarse los pies. Alumbran R.—Un corazón puro, celoso y partidario de la Virtud
el recinto veintisiete luces, distribuidas en tres grupos de y de la Verdad.
nueve cada uno, formando triángulo: uno de estos grupos P.—¿En dónde habéis trabajado?
se halla situado al Oriente, al lado del Mediodía; otrp al R.—En una bóveda subterránea.
Occidente, junto al primer Vigilante, y el tercero frente á P.—¿Para qué servia esta bóveda?
éste, al lado del segundo Vigilante. Durante la primera R-—Para guardar un depósito precioso.
parte de la recepción, estas luces se hallan veladas por un P.—¿Cómo fuisteis introducido?
transparente, que amortigua su resplandor. L a tercera Cá- R.—Por 3, 5, 7 y 9.
mara es el Templo en toda su perfección. Representa el tem- P. — ¿Cuál es el objeto de vuestras investigaciones?
plo de Jerusalen ya terminado. E n este recinto se ven re- R.—Adquirir el conocimiento del arte de perfeccionar
producidos los mismos objetos que figuran en la Cámara lo imperfecto y de llegar á la posesión del tesoro d é l a ver-
anterior, excepto el pedestal que sostiene la piedra cúbica, dadera moral.
por lo que en rigor podría prescindirse de la segunda Cá- P.—¿Por qué se cambia el nombre de bóveda secreta que
mara. Este departamento se halla dividido en dos partes se da á la abertura, por el de bóveda sagrada, al cerrarse
por un cortinaj" de cuatro colores, lino, púrpura, jacinto y los trabajos?
escarlata, que vela los objetos que no deben descubrirse R.—Porque una vez hecho el depósito que contiene fué
hasta el final de la recepción y que se hallan colocados en denominada con este último título.
el fondo al Oriente Estos objetos son: el Arca de la Alian- P.—¿Por dónde viajan los Grandes Elegidos"?
za, con los dos querubines que la cubren con sus alas. Un R.—Por todo el orbe, para esparcir p o r ét la verdadera
deltha radiante con el gran nombre de Dios Eloim y un ciencia.
candelabro de oro de siete brazos, colocado delante del P.—¿Qué edad tenéis?
Arca, con las siete lámparas encendidas. Sobre el pavi- R.—Nueve años.
mento se coloca el cuadro con el trazado de la Logia. P.—¿Por qué honramos el número 81?
Títulos.—La Logia,.al abrirlos trabajos se llama Bóveda R.—Porque es el que encierra mayor número de com-
secreta, y al cerrarlos Bóveda sagrada. Ordinariamente se binaciones masónicas, y en términos del arte es triple del
titula Sublime Logia. El Presidente tiene el título de Muy cubo ó el mayor cuadrado.
Grande; los Vigilantes se denominan Grandes Vigilantes y
Sublimes Maestros todos los demás miembros. El recipien- Banquetes de los grandes Elegidos ó Escoceses
dario se llama Joaben.
L a nomenclatura es igual á la que se usa en los banque-
Orden.—Llevar la mano derecha abierta con la palma
tes simbólicos, á excepción de los vasos, que se llaman
hacia fuera al hombro izquierdo.
copas.
S i g n o . — D e la banda ó de reconocimiento.-—Estando al
Mando para los brindis
orden retirar diagonalmente la mano hasta el muslo dere
cho. En contestación: repetir el mismo signo. —¡Bandera en banderola!
Signo de éxtasis : llevar las manos abiertas, con las pal- —¡Mano derecha á las copas!
mas hacia fuera, con los cuatro dedos unidos y el pulgar — ¡Levanten las copas! ¡Mano derecha en alto!
separado, formando escuadra, á la altura de los hombros; —¡Vaciemos las copas en tres tiempos!—Uno, dos, tres.
inclinar la cabeza hacia el hombro izquierdo y retirar ha- — ¡La copa al hombro derecho!
cia atrás el pié izquierdo también. —¡Bajen la copa diagonalmente á la cadera izquierda!
Toque.—Tomarse mutuamente la mano derecha y vol- —¡Levanten la copa al hombro derecho! (Ejecutando
verla de arriba abajo y vice-versa tres veces consecutivas; este movimiento, se hace la señal de la cruz de San Andrés
diciendo uno BERITH, contestando el otro NEDKR y repli- ó sea una X-
cando el primero SCHELEMOTH. —¡Vuelva la copa al hombro izquierdo!
P. D. P.—HELAMAM (gracia y misericordia de Dios); era — (Pase á la derecha!
el grito de alegría que proferían los Grandes Elegidos E s - —¡Avancen!
coceses al apercibirse de la palabra innominable grabada —¡Bajen la copa! (Se extiende el brazo y so baja en tres
sobre el Deltha. tiempos.)—Uno, dos, tres.
P P . SS.—SEM, HAMM, PHORASCH (explicado, sobreenten- —¡A mí, hermanos, p o r la batería!
dido), decíase así para no pronunciar el gran nombre de —¡Aclamación! (después de la batería.)
Dios. —¡Bendiga Dios al Rey y á los Caballeros!
Marcha.—Veinticuatro pasos, á saber: tres de Aprendiz, —¡En su lugar Grandes Elegidos!—Quedan suspendidos
partiendo del pié izquierdo; cinco partiendo del pié dere- los trabajos del Colegio.
3o - — — TALLKK GENERAL Í>E L A FRANCMASONERÍA — - - • — • --- •

Cámara el Presidente se llama Muy ilustre Maestro; los


Vigilantes, Ilustres Vigilantes y los demás miembros reci-
TERCER ORDEN CAPITULAR ben el título de Caballeros.
Orden.— Desenvainar la espada y mantenerla derecha
con 1». punta hacia arriba, apoyando la empuñadura en la
Crudo 6 . ° — C a b a l l e r o do Oriente ó de la Espada cadera derecha.
Signo.—Llevar la mano derecha al hombro izquierdo
con la palma hacia dentro, y bajarla diagonalmente ser-
Decoración y descripción de la Logia.—Para los traba- penteando, (como para imitar las ondulaciones de un rio),
jos de este grado se requieren también tres cámaras ó de- hasta l a cadera derecha. E n contestación hacer el mismo
partamentos, como en los dos anteriores. El primero, lla- signo.
mado Cámara de preparación, se baila sencillamente deco- Toque.—Llevar ambos hermanoa recíprocamente y al
rado, sin que para ello haya establecida ninguna regla fija. mismo tiempo, la mano derecha á l a empuñadura de la
E n ella tiene lugar la preparación de los candidatos. El espada en ademan de quererla desenvainar; adelantar el
segundo departamento es la Cámara llamada de Oriente. cuerpo hacia la derecha, pasando el pié derecho detrás del
Esta representa el Consejo del Rey de Babilonia. Su tapi- izquierdo y extender la mano izquierda hacia adelante
cería es de color verde mar y está espléndidamente ilumi- también como para repeler á un enemigo. Haciendo este
nado p o r un número indeterminado de luces. Al Oriente movimiento ambos hermanos vienen á encontrarse; se eojen
hay un trono sobre un estrado formado p o r dos gradas. la mano izquierda entrelazando los dedos y se dan el óscu-
Tanto éste como los asientos están tapizados de verde con lo fraternal, diciendo el uno JUDA, y contestando el otro
franja de oro. E n la parte posterior hay un transparente BENJAMÍN.
representando el sueño de Ciro, ó sea, un león rugiente y P . P . D. P . — Y A VAROUM AMMA'ÍM Ó HAMEN, (en hebreo
amenazador presto á echarse sobre el rey; encima un Del- Jagáborou-ammaim aquce transibunt—pasaron las aguas.,)
tha resplandeciente en medio de unas nubes. Del centro P . S.—JUDA. E n contestación BENJAMÍN.
del triángulo parece desprenderse un águila con las alas Marcha.—7 pasos en escuadra: tres de Maestro hacia
desplegadas, llevando en el pico una banderola con una adelante, tres hacia atrás y uno avanzando d e nuevo.
nscripcion que dice ¡Libertad á los cautivos! Debajo de Batería—(!!!!!—)
las nubes aparece la figura de Nabucodònosor, semiconver- Mandil.—Blanco, bordado y ribeteado de verde sobre
tido en bestia, y de Baltasar su hijo, predecesores de Ciro, el que hay pintado ó bordado un puente p o r debajo del
cargados de cadenas. El cuadrado interior del Consejo se cual cruza un rio arrastrando multitud de cadáveres y
halla formado por una muralla de ladrillo flanqueado por restos de armaduras.
siete torres; el recinto fortificado solo presenta tres lados, Banda.—De moaré verde con las iniciales L.". D . \ P . \
porque el fondo de la Logia representa ser el cuarto. Los (Libertad de pasar ó de pensar) bordadas, cruzada de iz-
lienzos del Norte y del Sur son de muy poca elevación, quierda á derecha. Una faja ceñida á la cintura de color
para que puedan ser fácilmente franqueados. Cada uno de verde mar, con franjas y remates de oro.
ellos tiene tres torres, una en cada ángulo y la otra en me- Joya.—Dos espadas cruzadas sobre un triángulo.
dio. El muro del Oeste tiene toda la altura que permita el
departamento, y en el medi' una torre de grueso y dimen-
siones proporcionadas para que pueda contener tres hom-
bres armados, que son los guardias. Esta torre está dis- CATECISMO
puesta de manera que la mitad de ella cae ó corresponde
al interior del recinto y la otra mitad al exterior. El trono Examen de reconocimiento
se halla emplazado dentro del recinto de las murallas. De-
lante tiene un altar cubierto con un t a p e t e verde con P.—¿Sois Caballero?
franjas de oro. E n medio de la sala se coloca el cuadro de R.—He recibido este carácter.
la Logia, ó mejor aun, los objetos que representa, ó sea, P.—Daos á conocer mejor.
las dos columnas J.'. B.'. derribadas por el suelo. El tercer R.—Empezad y yo terminaré.
departamento, se denomina Sala de Occidente, y se halla P.—JUDA.
separada de la anterior por una antecámara que les es R.—BENJANIN.
común. E l piso de este paso se halla formado por u n puen- P.—¿Cómo habéis obtenido este grado?
te, debajo del cual figuran correr las turbias aguas de un R.—Por la humildad y la paciencia.
rio que arrastran multitud de cadáveres y restos.de arma- P.—¿En dónde fuisteis recibido?
duras. Sobre el puente ó pretil de este puente, se ven es- R.—En un Consejo entre las ruinas del Templo.
culpidas las letras L . \ D . \ P.'. Sobre uno de los lienzos del P.—¿Qué edificios construís?
muro se ve pintado un paisaje representando campos de- R.—Templos y Tabernáculos.
solados, las ruinas de los muros de Jerusulem y la ciudad P.—¿En q u e lugares?
destruida. L a puerta de entrada se halla situada en este R.—En las tiendas faltas de t e r r e n o .
lado. L a tapicería de la sala de Oriente es roja p o r una P.—¿Qué edad tenéis?
parte, y la otra y las colgaduras deben disponerse de ma- R.—Diez semanas de años.
nera que puedan fácilmente ser invertidas; pero el festón
carmesí de la parte superior es siempre rojo. 70 luces dis-
tribuidas en 10 grupos de 7 cada uno, alumbran el recinto.
E n este departamento no hay trono; el Presidente toma Banquetes de los Caballeros de Oriente
asiento durante las recepciones en un pequeño y sencillo
bufete, detrás del cual hay una cortina corrida que oculta E n este grado, esencialmente militar, los Caballeros t r a -
un altar y u n Deltha resplandeciente, que se descubren en bajan manejando con una mano las herramientas y empu-
el momento que prescribe el ritual. E l centro de la .saja re- ñando la espada con la otra, de manera que siempre están
presenta las ruinas de un templo demolido, en cuyo alre- sobre las armas, dispuestos á combatir.
dedor se ven los útiles y herramientas del trabajo abando-
nados.
Títulos.—La segunda sala se denomina Consejo y repre- Mando para los brindis
senta la córte del rey de Persia. El Presidente se titula
Soberano Maestro; representa al rey Ciro que reinaba en •—¡A las armas, Caballeros! (Todos sé levantan.)
Babilonia cuando se cumplieron los 70 años de la cautivi- —¡Bandera á la cintura! (Todos se ciñen la servilleta en-
dad de los judíos. El Orador es el Gran Maestro de Pala- rollada alrededor de la cintura.)
cio y representa á Daniel. El Primer Vigilante es el Gene- —¡Mano derecha á la espada!
ral Gran Maestre de la Caballería y representa á -Sinna. —¡En alto la espada!
El Segundo Vigilante es el General Gran Maestre de la —¡Saluden! (En tres tiempos.) Uno, dos, tres.
Milicia, y representa á Nabuzardan. El Guarda-sellos es el —¡Mano izquierda al cañón!
Gran Maestre de la Cancillería y representa á Ratim. El —¡Vacien los cañones! (En tres tiempos.)
Tesorero es el Gran Maestre de los impuestos y representa —¡Adelanten los cañones!
á Mitrídates, hijo de Garabar. El Secretario es el Gran —¡Saluden con la espada!
Maestre del despacho y representa á Semelio. E l Gran —¡Descansen! (la espada y el vaso.)
Maestre de Ceremonias representa á Abazar. E l Recipien- —¡Batería!
dario representa á Zorobabel, r e y de Judea. E n la tercera —¡Aclamación!—¡Gloria á Dios y al Soberano!
TALLER GENERAL* DE LA FRANCMASONERÍA --— 3i

de negro. E n el medio se bordan una rosa, una cruz y un


CUARTO O R D E N CAPITULAR pelicano. Al reverso una cruz roja sobre el forro negro.
Banda.—De moaré rojo forrada de negro y puesta en
forma de collar ó pectoral.
GRADO j.° — SOBERANO PRÍNCIPE R O S A - C R U Z Joya.—Una rosa sobre una cruz ó un pelícano sobre un
compás y un cuadrante.
Distribución y decoración de la Logia.—Para los t r a -
bajos completos de este grado se requieren tres cámaras ó
CATECISMO
departamentos. El primero, en el que tiene lugar la aper-
tura de los trabajos, está decorado con colgaduras negras, Examen de reconocimiento
sembradas de lágrimas blancas é iluminado por treinta y
tres cirios de cera amarilla, distribuidos en tres grupos P.—¿Sois Caballero Rosa Cruz?
de 11 cada uno, que se hallan veladas durante una parte de R.—Tengo este honor.
la ceremonia de recepción. Al Este, al Sur y al Norte hay P.—¿En dónde fuisteis recibido?
tres columnas que tienen caladas en sus fustes las pala- R.—En donde hay la honradez y la humildad.
bras Caridad, Fe, Esperanza. E n el fondo se ve un altar P.—¿Quién os recibió?
debajo de u n dosel negro con franjas de plata y u n cuadro R.—El más humilde de todos.
conteniendo tres cruces, de las que la del centro soporta P.—¿Qué buscáis?
una rosa mística rodeada de una corona de espinas, y las R.—La verdadera palabra, perdida por el relajamiento de
dos laterales tienen u n a calavera al pié, todo ello oculto la Francmasonería.
por medio de una gran cortina que se descorre en el mo- P.—-Dadme esta palabra.
mento prescrito en el ritual. Delante de esta cortina y R.—No puedo hacerlo. Pero interrogadme sobre mis via-
abajo de las gradas del altar se ve una mesa cubierta con jes, mi pais y mi estado y procurad hacer como yo.
un tapete negro, encima de la cual están colocados el libro P.—¿De dónde venís?
de la Sabiduría, un compás, una escuadra, un triángulo, una R.—De la Judea.
banda negra y un hábito de Rosa Cruz destinado para el P.—¿Por qué ciudad habéis pasado?
recipiendario. E n medio de la sala hay el cuadro con el R.—Por Nazareth.
trazado d e l a Logia. E l segundo departamento representa P.—¿Quién os h a guiado?
un lugar de reprobación. E l tercer departamento está de- R.—Raphael.
corado con colgaduras rojas é iluminado p o r 33 luces dis- P.—¿De qué tribu sois?
tribuidas en 3 grupos como en la primera cámara. E n el R.— De Judá.
fondo de la sala y debajo de un dosel hay un triángulo P.—No quedo más enterado.
resplandeciente en medio del cual se destaca una estrella R.—Unid las iniciales de cada palabra y encontrareis el
flamígera con un Yod hebraico y un poco más abajo figura objeto de mis viajes y de nuestros misterios.
una tumba abierta y vacía. Sobre el pavimento y hacia el P.—¿Qué significan estas cuatro letras?
medio d e la sala se ve el trazado de la Logia. R.—La palabra sagrada de los Caballeros Rosa Cruz.
Trazado ó Cuadro.—En algunos cuadros de Rosa Cruz, se P.—¿Qué nombre dais á los sostenes de nuestra Orden?
representa u n árbol volcado con las raices hacia arriba, que. R.—Caridad, Fe y Esperanza.
en las tradiciones de la antigüedad simbolizaba el mundo, P.—¿Qué edad tenéis?
como es de ver en este pasaje de los Vedas: « E l mundo, R.—33 años.
higuera eterna que enlaza sus raices en los cielos y extien-
de sus ramas sobre el abismo.» También se representa la
esfera armilar, que es el emblema de las ciencias exactas Ágapes (Banquetes) de los Soberanos Príncipes
que constituían el objeto de los estudios de los antiguos Rosa Cruz
Rosa Cruz.
Títulos.—La Logia se denomina Soberano Capítulo de No deben confundirse los Ágapes ó banquetes ordina-
Rosa Cruz. E l Presidente se titula Muy Sabio y Perfecto rios con la cena mística cuya ceremonia constituye una
Maestro; los Vigilantes, 3íuy Excelentes y Perfectos; los parte integrante de los trabajos.
Oficiales, Muy Poderosos y Perfectos, y los Caballeros Muy Los ágapes son una reminiscencia de las colaciones que
Respetables y Perfectos. Durante la primera parte de la en lo antiguo se celebraban en los refectorios en los que
recepción se suprimen los títulos de Perfecto. se comía de pié y únicamente se servían legumbres.
Edad.—33 años. La nomenclatura es la misma que se emplea en los ban-
Orden.—Cruzar los brazos sobre el pecho teniendo las quetes simbólicos excepto las siguientes variantes.
manos abiertas y de manera que la derecha se apoye sobre L a mesa se llama altar y debe tener la forma de una
la tetilla izquierda y viceversa la otra mano. cruz griega.
Signo.—Levantar las manos abiertas con los dedos en- Los vasos se llaman cálizes.
trelazados y las palmas hacia fuera á la altura de la frente Beber es vaciar el cáliz.
dirigiendo los ojos al cielo.
Signo del índice: E n contestación levantar en alto la Mando para los brindis
mano derecha cerrada, excepto el índice con el cual se
señala al cielo al mismo tiempo que se acompaña esta —¡De pié, Caballeros!
acción con la mirada. —¡Bandera en banda! (Se pasa la servilleta enrollada al
Signo de socorro: Cruzar la pierna derecha p o r debajo rededor del cuello de modo que los extremos pendan sobre
de la izquierda, á la altura de la pantorrilla. E n contesta- el pecho).
ción: ejecutar el mismo signo con la pierna izquierda cru- —¡Mano al cáliz!
zándola con la derecha. —¡Alzad el cáliz! (Se lleva el vaso á la altura de la ca-
T o q u e . — Colocarse recíprocamente la mano derecha beza).
abierta sobre la tetilla izquierda, y la mano izquierda sobre —¡Vaciad el cáliz! (En tres tiempos).
la tetilla derecha del hermano, y darse el ósculo d e paz —¡El cáliz al hombro izquierdo!
diciendo el uno EMANDEL y contestando el otro FAX PRO- —¡Al derecho!
EUNDIS. —¡Alzad el cáliz!
P . D. P.—EMANTJEL. En contestación. PAX VOBIS Ó PAX —¡Descansen el cáliz! (Se baja en tres tiempos formando
PROFTTNDIS. así la señal de la cruz).
P . S.—No se pronuncia; se deduce de las contestaciones —¡A mí! por la batería y aclamación ( ! ! ! — Hozze — ).
del interrogatorio.
Batería.—( ! ! ! ! ! ! — ! )
Duración de los Trabajos.—Los Capítulos de Rosa Cruz
no tienen horas determinadas, porque los trabajos figuran ROSA CRUZ FILOSÓFICO.—PERFECTO MAESTRO
hallarse siempre en constante actividad, así es que solo se
suspenden y se reanudan. Se suspenden en el momento en Las formas y las prácticas eminentemente místicas y
que se perdió la palabra, y se reanudan en el momento en cristianas del grado de Rosa Cruz, adoptado por casi todos
que se volvió á encontrar la palabra. los ritos y sistemas, ofrecía frecuentemente sei'ios inconve-
Túnica.—De sarga blanca ribeteada d e rojo con u n a nientes á muchos libre-pensadores y racionalistas, y con
gran cruz del mismo color sobre el pecho. más particularidad aun, á todos aquellos que no forman
Mandil.—Blanco ribeteado y bordado de rojo y forrado parte de ninguna de las sectas de la comunión católica. Esto
32 — TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

indujo á los Masones del Gran Oriente de Francia á modi- R.—Que en nuestras reuniones no se admiten más distin-
ficar este grado, en 1860, dándole un color y una interpre- ciones que las que se merece el talento; sabiendo e .
tación esencialmente filosófica que, salvando todos los in- más instruido, que es mucho más lo que ignora que
convenientes, mereció la mejor acogida y ha sido adoptado lo que sabe.
en muchos Capítulos, pudiendo considerarse desde aquella P.—¿Cuál fué el objeto de vuestros viajes y que notasteis
fecha, como el verdadero grado 4.° del sistema llamado en ellos?
Moderno ó Francés que practica el Gran Oriente de Fran- R.—Vi las tres estrellas que constituyen los sostenes de la
cia. Orden, Fe, Esperanza, Caridad, y tenia por objeto
He aquí el extracto de todo el ritual reformado. mi peregrinación el buscar la palabra perdida, por
Decoración del Capítulo.—Para los trabajos de este la relajación de los Masones.
grado no se requiere más que una sola cámara ó departa- P.—¿La encontrasteis y podéis dármela?
mento. Esta, de planta cuadrilonga y de techo abovedado, R.—El Sapientísimo Maestro la encontró dos veces en mis
azul y tachonado de estrellas representando el firmamento, respuestas; haced como él, interrogadme
se decora ricamente con colgaduras de. color rojo, galonea- P.—¿De dónde sacasteis más enseñanzas?
das de oro y con pinturas y emblemas de las ciencias y de R.—De la India.
las artes ú otros asuntos tomados de la historia, de la mi- P.—¿Quién os guió?
tología, etc. Junto á la puerta de entrada se ven las dos R.—La Naturaleza.
columnas simbólicas, rematadas por dos esferas teniendo P.—¿Qué produjo en vos?
esculpido en su fuste las iniciales I.'. B.'., iniciales del R.—Mi regeneración.
nombre de Isis la una, y de la palabra Beneficencia la P.—¿Qué tenéis que combatir?
otra. El mosaico que constituye el pavimento está formado R.—Mi ignorancia.
de azulejos cuadrados, de color blanco, rojo y negro. El P.—¿Cuál de los antiguos aforismos ha hecho más impre-
recinto se halla iluminado por nueve luces distribuidas en sión en vuestro animo?
tres candelabros de tres brazos cada uno. Estos candela- R.—Igne, Natura, Benovatur, Integra.
bros sostienen un medallón transparente, rematado por una
estrella de oro, y en cada medallón una de las tres inscrip-
ciones siguientes: Fe, Esperanza, Caridad. Al Oriente se
coloca el estandarte blanco, bordado de carmesí y guar-
KADOSCH PERFECTO INICIADO
necido de oro llevando en el centro una cruz de brazos
iguales representando la unión crucial de la eclíptica con el
ecuador, sosteniendo encima una rosa. A la izquierda de
este sign<"., un deltha radiante, y á la derecha, la imagen
Grado filosófico.—5.° y último del Rilo F r a n c é s
del sol.
Decoración de la Logia.—Tapicería blanca sembrada de
Títulos.—La Logia toma el título de Capitulo y el Tem- abejas de oro y adornada con los atributos de las ciencias
plo recibe el de Cámara de Perfección. El Presidente se y de las artes. El altar y los bufetes de los Dignatarios y
denomina Sapientísimo Perfecto Maestro, los Vigilantes Muy Oficiales se hallan cubiertos con tapetes blancos recamados
Esclarecidos y Perfectos Maestros, y los demás miembros de oro. El dosel de blanco y oro también, cobija una es-
del Capítulo Perfectos Maestros. trella flamigera, teniendo en su centro un deltha en susti-
E d a d . — 3 3 años. (Los dos 3 indican dos triángulos ó los tución dé la letra G.'. Al Oriente se destaca el estandarte
dos hemisferios). blanco, guarnecido de oro, teniendo bordado como divisa
Orden.—Llamado del Buen Pastor. Las manos cruzadas un globo alado (las alas verdes) con las iniciales K,\ S.".
sobre el pecho. una á un lado y la otra al otro. Fn medio de la sala hay
Signos.—De pregunta ó de admiración: levantar los ojos un sitial para los candidatos.
al cielo, al mismo tiempo que se elevan las manos con los Títulos.—Este grado se designa también con los títulos
dedos entrelazados á la altura de la frente volviendo las de Gran Elegido y de Caballero del Águila Blanca y Negra.
palmas hacia fuera y dejarlas caer de nuevo sobre- el L a Logia se denomina Areópago; el Presidente se titula
mandil. Gran Maestro; los dignatarios, Grandes; los demás miem-
De contestación: levantar en alto el brazo derecho y se- bros, Caballeros.
ñalar al cielo con el dedo índice al mismo tiempo que se Edad.—Ya no la cuento.
fijan en él los ojos. Orden.—Del Buen Pastor. Considerado este grado como
De socorro: cruzar la pierna derecha detrás de la izquier- el coronamiento del R. rB tiene la misma postura de orden.
da á la altura de la pantorrilla. En contestación, hacer el Signo.—Llevar á la boca la extremidad de los tres pri-
mismo signo cruzando la pierna izquierda detrás de la de- meros dedos de la mano derecha y bajarla formando arco,
recha. como se hace para saludar en público, significa que debe
Toques.—Ponerse recíprocamente uno al otro la mano obrarse siempre por la persuasión.
derecha, abierta de plano, sobre la tetilla izquierda, y la Toques.—Tomarse mutuamente los tres primeros dedos
izquierda sobre la derecha y pronunciar el uno la palabra de la mano derecha: el primer hermano oprime suavemen-
EMANTJEL, á la que contesta el otro PAX VOBIS. te los dedos del otro y le dice al oido: VERDAD. El segundo
P . D. P.—EMANUEL (Deus vobiscum). E n contestación: hace lo mismo y contesta: HUMANIDAD.
PAX VOBIS Ó PAX PROEDNDIS. P . D. P.—NA-TU-RA. (Se silabea teniendo la mano dere-
P . S.—I.'. N . \ R.'. I.'. (No se pronuncia, se encuentra). recha sobre el hombro izquierdo, el uno del otro, y las ma-
Marcha.—Tres pasos naturales, pero precipitados, estan- nos izquierdas enlazadas.)
do al orden del Buen Pastor. P . S . — V E R D A D , HUMANIDAD. (Se pronuncia con el t o q u e )
Batería.—( ! ! ! ! ! ! — ! ) Marcha.—Estando al orden, dar tres pasos naturales
Aclamación.—¡OSEE! ¡OSEE! ¡OSEE! con alguna precipitación (que significa la diligencia que
H o r a s de Trabajo.—Desde el momento en que el sol debe ponerse en acudir á hacer el bien y á corregir los
abre sus puertas hasta que se retira del horizonte. abusos.)
Mandil.—Blanco, bordado de carmesí, llevando tres es- Batería.— 8 -1 (el ocho tumbado simboliza la cadena
feras; encima un sol radiante, y en el centro de éste un perpetua que une é los Masones de ambos hemisferios y el
compás abierto sobre una regía. 1 separado indica la unidad de miras que impera entre
Banda.— Ninguna; un sabio no necesita de ninguna con- ellos).
decoración. H o r a s d e trabajo.— L o s Kadoschs no trabajan. Obser-
van y deliberan.
Hábito ó vestidura.—De riguroso negro.
CATECISMO
Insignias.—Ninguna. El trabajo termina en el grado
Examen de reconocimiento de R. rB. El Kadosch filosófico no usa espada, porque su
única arma es la palabra.
P.—¿Sois R. r j Perfecto Maestro? Joya.—La de los K.\ S.\ (Kadosch) filosóficos es una pla-
R.—Tengo esta dicha. ca formando un sol radiante, de oro, prendida sobre el
P.—¿En dónde fuisteis recibido? pecho, á la izquierda. Los Caballeros llevan ordinariamente
R . — E n un Capítulo en donde reinan el amor á las ciencias un collar de oro pasado alrededor del cuello del que pende
y á la modestia. sobre el pecho un águila de dos cabezas, blanca y negra,
P.—¿Quién os recibió? con las alas desplegadas, teniendo entre sus garras la espa-
R.—El más modesto de todos. da de la ciencia.
P.—¿Qué entendéis con estas palabras? Guantes.—Blancos.
Emblema del 3Tgrado Emblema del grado 9?
simbólico capitular

íit ás lisAvits. 1 Ramon dei Celi li.Barrì


Lámina 3 f
TALLBK GENEIÌAL DE LA FRANCMASONEBÌA
= 33

CATECISMO mente la mano hasta junto el codo, y balanceando el brazo


siete veces, al mismo tiempo que cada uno de los Hermanos
No tiene. Porque los estudios están terminados. cruza su pierna derecha con la del otro.
Los escritos se llaman balaustres y se graban con el P. D. P.—Ziza (ó Zizon).
buril. PP. SS.—Yod.—Adonaí.—Ivaii.
E l Gran Maestro abre y cierra el Areopago con un solo Marcha.—Tres pasos simulando los de Maestro.
golpe de m . \ Batería.—( 1 ! ! ! I ! — ! )
Aplauso.—Siete palmadas acompasadas según la batería.
Aclamación.—(Ninguna especial).
H o r a s de Trabajo.—Para abrir: cuando las tinieblas
han desaparecido ante la luz de la aurora, y la Gran luz
Rito Escocés Antiguo y Aceptado W viene á iluminar la Logia d e Maestro Secreto. Para cerrar:
al declinar el dia.
Mandil.—Blanco, y sujeto con cintas negras; baveta
azul con un ojo abierto pintado ó bordado encima: sobre
El Rito Escocés Antiguo y Aceptado se compone de 33 el mandil una rama do laurel y otra de olivo cruzadas, y
grados, distribuidos en siete categorías ó clases, á saber: en el centro de ambas, la inicial %:.
Clase I Comprende los 3 grados de la Francmasone- Banda.—Azul bordada de n e g r o ; ordinariamente cu
ría Universal, llamados azules forma de collar ó pectoral.
ó de San Juan. Joya.—Una llave de marfil con una z de oro incrustada.
» II 5 grados : del 4.° al 8.° Guantes.—Negros.
» III » 3 » » 9.° » 11.° Hábito ó vestidura. — Traje ordinario.
» IV 3 » » 12.° » 14.° Prerogativas.—Ninguna especial.
» V 4 » 15.° » 18.°
» VI 9 » » 19.° » 27.° CATECISMO
» VII » tí » 28.° » 33.°
Examen de reconocimiento
! P.—¿Sois Maestro Secreto?
R.—De ello me glorío.
GRADOS SIMBÓLICOS P.—¿Cómo llegasteis á este grado?
R.—Pasando de la escuadra al compás,
i P.—¿Cómo fuisteis recibido?
CLASE I
R.—Debajo del laurel y el olivo.
P.—¿A qué hora se abre la Logia?
i.° Aprendiz — 2." C o m p a ñ e r o — i." Maestro R.—Cuando el resplandor del dia disipa las tinieblas y la
Gran Luz empieza á penetrar.
Estos grados son los de la Francmasonería de San Juan, P.—¿A- qué hora se cierra la Logia?
con las pequeñas variantes que se indican en las pági- R.—Al finir el dia.
nas 18 y 19.

Grado 5 . " — Maestro Perfecto


GRADOS CAPITULARES
Este grado , clasificado entre los Israelita-Salomónicos,
estaba destinado á perpetuar el homenaje que Salomón
CLASE II tributó á Hiram, haciéndole erigir un mausoleo y á su re-
solución de vengar su muerte; y este es el asunto en que
G r a d o 4 . — Maestro Secreto
0
está basada la ceremonia de recepción. En los grados an-
teriores el emblema de la divinidad ha sido el triángulo.
Este grado, clasificado como Israelita Salomónico, pare- En este grado se observa la introducción do un nuevo
ce inspirado eD el pensamiento de la leyenda bebraica. principio.
Una vez introducido en el Santuario, el recipiendario Los trabajos tienen por objeto demostrar que el hombre,
declaraba haber visto el Arca de la Alianza y el nombre ser finito, no podría robar á la Naturaleza sus secretos mas
de Moisés entre las llamas de la zarza encendida. recónditos, ni crear las Artes y las Ciencias, si su inteli-
Los trabajos tienen por objeto demostrar que la con- gencia no emanase directamente de la Causa primera, y
ciencia, esencialmente íntegra y equitativa, es nuestro deducir, como consecuencia inmediata, que todos somos
verdadero juez; evidenciar hasta donde llega la educa- libres ; que todos somos hermanos y que todos somos igua-
ción profana á falsear los instintos sociales que se llaman les y usu'ructuarios de los productos del mundo entero.
Honor, Virtud y Justicia y enseñar, que el Secreto, la Su- Por tanto, enseña: que el cumplimiento del deber por el
bordinación y la Fidelidad, son indispensables para la con- deber, hace que la Libertad sea un hecho real.
solidación de la Libertad. Decoración de la Logia. — Tapicería verde. En cada
El argumento de la iniciación que se desarrolla en el uno de los 4 ángulos de la sala, se levanta un grupo de
ritual, está basado en la consagración del mausoleo que 4 columnas blancas soportando una luz, lo que dá un con-
Salomón hizo eregir para depositar en él, el cadáver del junto de 16 columnas y de 16 luces.
Maestro Hiram. Títulos. — El Venerable ee titula Tres veces poderoso
Decoración de la Logia.—Tapicería negra, sembrada de respttable Maestro y le auxilian en la dirección de los tra-
lágrimas blancas. L a Logia representa el Sánela Sanclorum. bajos, un Venerable Vigilante, un Venerable Hermano Asis-
Al Oriente se vé un gran círculo, con un triángulo equilá- tente y un Venerable Hermano Conductor. Los demás miem-
tero inscrito: en el centro de éste, se. destaca una estrella bros son Venerables Maestros Perfectos.
flamígera. Tres candelabros de tres brazos alumbran el Edad.—1 año para abrir y 7 para cerrar los trabajos.
Santuario. Interrogación del grado. — ¿Sois Maestro Perfecto?
Títulos.—El Venerable se denomina Tres veces poderoso (YéaBC el examen de reconocimiento.)
Maestro. No hay mas que un Vigilante llamado Venerable Orden.—Levantar los ojos y las manos hacia el cielo.
Inspector, que se coloca al Occidente. Signos.—Hay dos: 1.° de Admiración: levantar los ojos
Edad.—Tres veces veinte y siete años cumplidos. y las manos hacia el cielo y dejar caer los brazos cruzán-
Interrogación del grado.—¿Sois Maestro Secreto? (Véa- dolos sobre el vientre, fijando la vista al suelo; 2." de Re-
se el examen de reconocimiento). conocimiento: ir uniendo por grados un hermano con otro,
Orden.—(El signo de Silencio ) la punta de los pies, después las rodillas, ponerse cada
Signo—Llamado de Si'encio.—Poner sobre los labios los cual la mano derecha abierta sobre el corazón, y retirarla
dedos medio é índice unidos de la mano derecha. En cow- hacia la derecha dejándola caer formando escuadra.
testacion : hacer el mismo signo con la mano izquierda. Toque.—Poner ¡a mano izquierda sobre el hombro de-
T o q u e s . — L a garra de M . \ , dejando deslizar mutua- recho del h e r m a n o ; colocarse mutuamente la mano dere-
cha una en otra y cogérsela cerrando los cuatro dedos, de-
(1) V é a n s e l a s v o c e s Escocés, Escocismo, Rilo _v Rilo Escocés jando los pulgares estendidos y en alto, apoyándolos pol-
Antiguo y Ace-plado, i n s e r t a s e n el D I C C I O N A R I O . los extremos para formar un triángulo.
34

P . D . P.—ACACIA. PP. de P P . — 1 . a
IHAOBEN. 2 . ZKRBAL.
a

P . S.—JEHOVAH. P. S.—IVAH.
Marcha.- -Formar un cuadrado dando 4 pasos en escuadra- Marcha.—Ordinaria.
Batería. —(! I ! ! ) Batería. —( ! ! 1 ! ! ! ! ! ! , r e p e t i d o tres v e c e s , ó s e n c i -
Aplauso.—Cuatro palmadas conforme la batería. llamente 9).
Aclamación. — (Ninguna especial.) Aplauso.—Nueve palmadas conforme la batería.
Horas de trabajo.—Para empezar: la primera hora del Aclamación.—(Ninguna especial.)
dia. Para terminar: la hora quinta de la mañana. H o r a s de trabajo.—Para empezar: la tercera hora del
Hábito ó vestidura.—Traje usual. día. Para terminar; la hora 6 . de la mañana.
a

Mandil. —Blanco con la baveta verde. E n medio del Hábito ó vestidura.—La usual.
mandil tres círculos concéntricos pintados ó bordados, y Mandil.—Blanco, forrado y bordado de grana: sobre la
en el centro de éstos, una piedra cúbica con la inicial J.'. baveta un triángulo de oro.
esculpida- Banda.—Carmesí, en forma de pectoral.
Banda.—De moaré verde, ribeteada de negro, en for- Joya.—Un triple triángulo equilátero de oro, formando
ma de collar ó pectoral. 9 puntas.
Joya.—Un compás abierto á 60° sobre un segmento de Guantes.—Blancos.
círculo graduado. P r e r o g a t i v a s . - (Ninguna especial.)
Guantes.—Blancos.
Prerogativas.— (Ninguna especial.)
CATECISMO

CATECISMO Examen de instrucción

Examen de reconocimiento P.—¿Sois Secretario Intimo?


R.—Sí lo soy (levantando los ojos a l cielo).
P.—¿Sois Maestro Perfecto? P.—¿Qué os condujo á haceros recibir?
Conozco el círculo y su cuadratura, ó bien: R.—La curiosidad.
\Conozco perfectamente todos los trabajos del Tem- P.—¿Corristeis algún peligro?
R.—-i pío, ó también: R.—Sí; el de perder la vida.
' l i e visto los tres círculos conteniendo el cubo sobre
las dos columnas.
P.—¿A qué hora se abre la Logia de los Maestros Per- Grado j . ° — Preboste y Juez ó Maestro Irlandés
fectos?
R.—A la una. En este grado de la categoría Israelita Salomónica, el
P.—¿A qué hora se cierra? ritual consagra la ceremonia de la recepción á la organi-
R.—A las cinco. zación judicial de los Obreros del Templo de Salomon. E n
su contenido, parecen vislumbrarse ideas de v e n g a n z a y
de espiacion ; pero es necesario reconocer que domina un
Grado 6.° — Secretario í n t i m o ó M a e s t r o gran pensamiento, en la llave misteriosa de oro, que abre
por curiosidad el cofre de ébano colocado en el foudo del Santuario, ce-
rrado para los profanos.
L a alegoría de este grado Israelita-Salomónico, confusa Los trabajos tienen p o r objeto dar á comprender á los
y oscura como es, no permite definir claramente su signi- hombres, á la luz del dia, que el derecho de dictar leyes y
ficado; tiende, al parecer, á la recompensa de la fidelidad, de aplicarlas corresponde al pueblo, y por tanto, á él le
aunque ésta llegue á traspasar los límites de la prudencia corresponde discutirlas, ponerlas en vigor y derogarlas.
ó del deber. ' Enseña que el respeto á la LEV. aceptada por el pueblo,
El ritual está basado en el episodio del celo demostrado debe constituir una segunda naturaleza para él.
por uno de los secretarios favoritos de Salomón, que se de- Decoración de la Logia,—Tapicería roja. Cinco luces,
tuvo á escuchar, oculto detrás de una puerta, la polémica una. en cada uno de los ángulos y la otra en el centro.
que éste sostuvo con Hiram, rey de Tiro, y que creyendo Títulos.—El Venerable tiene el título de Tres veces Ilus-
que éste amenazaba á su señor, corrió en su auxilio, des- tre Maestro, y el de Ilustres Hermanos los Vigilantes.
cubriendo su curiosidad, por lo que Hiram quería darle Edad.—Catorce años; el duplo de siete.
muerte en el acto. Pero, apreciándolo Salomón como un Interrogación del grado.—¿Sois Preboste y Juez? (Véase
acto de celo y de fidelidad, no solo Be opuso á ello, sino el examen de reconocimiento.)
que aun le recompensó, colmándole de-favores y nombrán- Orden.—Llevar al lado derecho de la nariz los dedos ín-
dole su Secretario íntimo. dice y medio de la mano derecha.
Los trabajos tienen por objeto dispertar la curiosidad de Signo.—Ponerse al orden como se indica m a s arriba. En
los hermanos hacia el estudio de las desdichas sociales y la contestación : poner el índice sobre l a punta de l a nariz y
investigación de las causas que las originan, á fin de buscar el pulgar debajo del labio inferior.
el remedio mas eficaz para conjurarlas y hacer que el rei- Toque.—Entrelazarse mutuamente el dedo pequeño de
nado de la Libertad, Igualdad y Fraternidad imperen en ab- la mano derecha con el índice, y darse ligeramente 7 gol-
soluto, estableciendo la Armonía general en la Humanidad. pes en la palma de la mano con el dedo pulgar.
Decoración de la Logia.— Tapicería negra sembrada P. de P . — T I T O .
de lágrimas blancas: Veinte y siete luces distribuidas en tres P. S.—JAKINAÍ.
candeleros de nueve brazos. G. P.—IzRACH 1 A H . (Ó GEÓMETRA)
Títulos.—La Logia representa la sala de audiencia del Marcha.—Ordinaria.
palacio de Salomón. Presiden dos Venerables: Salomón, Batería.—( ! ! ! ! — !)
rey de los judíos, é Hiram, rey de Tiro, que se titulan Tres Aplauso.—Cinco palmadas, al igual que la batería.
veces ilustres Venerables, asistidos de un Capitán de guar- Aclamación.—(Ninguna especial.)
dias y de un Lugarteniente, que son los dos Vigilantes. H o r a s de Trabajo.—Para empezar: la primera hora de
Los demás miembros son Guardias de Salomón. la noche. Para terminar: el dia apunta.
Edad. — (No la tiene señalada.) Hábito ó vestidura.—Traje ordinario.
Interrogación del grado. — ¿Sois Secretario Intimo? Mandil.—Blanco bordado de rojo; un bolsillo en el me-
(Véase el examen de instrucción.) . dio con una escarapela roja y blanca; sobre la baveta u n a
Orden.—Cogerse el hombro izquierdo con la mano de- llave pintada ó bordada.
recha. Banda.—Carmesí, llevada en aspa.
Signo.—Colocarse la mano derecha sobre el hombro iz- Joya.—Una llave oro.
quierdo y bajarla luego hasta la cadera derecha, como para Guantes.—Blancos.
trazar la línea de un tahalí.— Contestación. Cruzar los bra- Prerogativas.—(Ninguna especial.)
zos a l a altura del pecho, llevando luego las manos a l a em-
puñadura de la espada y levantando los ojos hacia el cielo. CATK CISMO
Toques.—Tomarse mutuamente la mano derecha: el
Examen de instrucción
uno dice, dando media vuelta a l a s manos de arriba abajo,
BEBITH; el otro, volviéndolas á su primitiva posición, añade P.—¿Sois Preboste y Juez?
NEDER, y el primero, volviéndolas de nuevo, agrega SCHE- R.—Hago justicia á los obreros, sin prejuicios y con toda
Í.EMOTH. imparcialidad.
DICCIONARIO MASÓNICO.

Rito Escoces Ant:.yAc.\

Emblema delgrv.5? Emblema del gr:.8?

Emblema del grv.15? Emblema delgr.\26?

Lámina 19 t
—- TALLER GENERAL D E LA FRANCMASONERÍA ­­• -^===- 35

P.—¿Cuándo fuisteis introducido en Logia? y he visto una gran luz, en cuyo foco he divisado las
R.—Después que hube dado cuatro golpes seguidos y otro tres le'tras misteriosas en caracteres hebraicos J . \
separado. J.'. J . \ (iniciales de JAH, JUDA, JACHINAI, pronunciase
P.—¿Qué significan estos cinco golpes? JAKINAÍ.) .
R.—Los cuatro ángulos del Templo y el centro en donde P.—¿A qué hora se inauguran los trabajos?
nos prosternamos ante Dios. R.—Al amanecer.
P.—¿Qué hora es? P.—¿A. qué hora deben cerrarse?
R.—Asoma el dia. R.—A las 7 de la tarde.

CLASE I I I
Grado 8 . " — I n t e n d e n t e de los Edificios
Grado q . ° — M a e s t r o Elegido de los Nueve
Pertenece este grado á los Israelita­Salomónicos y la ce­
remonia de recepción está basada en el nombramiento he­ Este grado, tomado del Iluminismo alemán, creado p o r
cho p o r Salomón de cinco discípulos de Hiram, para que el Dr. VVehisaupt, el célebre profesor de la Universidad de
le reemplazaran en la dirección do las obras. Ingolstand, consagra el ritual de recepción á la venganza
Este grado lleva el sello del trabajo de Aprendiz y las del asesinato de Hiram y á la muerte sumaria y sin forma­
doctrinas del trabajo manual. Tiene por emblema la Tabla ción de causa de uno de los asesinos, por mano de uno de
Pitagórica, pero no se da de ella ninguna explicación filo­ los nueve elegidos.
sófica. Las ideas de venganza que aparecían vagas é indetermi­
Los trabajos tienen p o r objeto el estudio de las sólidas nadas en los grados precedentes, se manifiestan aquí apa­
bases sobre que debe asentar el edificio de la Asociación rentemente potentes y terribles. El castigo del principal
humana y precisar el verdadero sentido de las palabras asesino del Maestro Hiram, se lleva á cabo con solemne
PROPIEDAD y TRABAJO. Enseña y predica, por t a n t o , las ex­ aparato.
celencias de la FRATERNIDAD humana. El origen de este grado, según se afirma en algunos ri­
D e c o r a c i ó n d e l a L o g i a — T a p i c e r í a roja. 27 luces; 5 tuales, se remonta á la Edad Media, en la época en (pie los
delante del 2.° Vigilante; 7 delante del 1.° y 15 delante del peregrinos iban á visitar la Tierra Santa, en tributo y
Presidente. conmemoración de la muerte de aquel que también fué
T í t u l o s . — E l Venerable se denomina Tres veces podero­ llamado el Maestro.
so Maestro: hay, además, un Inspector con el­título de Tres Los trabajos tienen por objeto la investigación de los
veces Ilustre Inspector y un Introductor. Los demás herma­ medios prácticos mas conducentes, para proceder con todo
nos son Ilustres intendentes. acierto á la elección de los Representantes encargados de
Edad.—3 veces 9 años. ejecutar la voluntad del pueblo y la manera mas prudente
I n t e r r o g a c i ó n del grado.— ¿Sois Intendente de los Edi­ de limitar sus facultades. Enseña la venganza de la igno­
ficios? (Véase el examen de reconocimiento.) rancia por medio del estudio.
Orden.—Llevar los pulga­res á las sienes, formando es­ Decoración del C apítulo.—Tapicería negra, sembrada
cuadra con la mano. de llamas. La sala se halla decorada con columnas blancas
Signos.—Hay tres: 1.° de sorpresa; llevar los pulgares á y negras; 9 luces, 8 reunidas en un solo grupo y una sepa­
las sienes formando escuadra, retroceder dos pasos, volver­ rada, iluminan el recinto. Los mazos de los Vigilantes se
los á avanzar y llevarse las manos á los ojos tapándoselos hallan sustituidos por puñales.
y diciendo: BKN­CHORIM; 2.° de admiración: entrelazar las Títulos.— La Logia se llama Capítulo; el Presidente se
dos manos y elevarlas sobre la cabeza con las palmas hacia titula Muy Soberano. No hay mas que un solo Vigilante
arriba, dejándolas caer luego hasta la cintura, mirando al que se denomina Inspector; el Maestro de C eremonias
cielo y diciendo al mismo tiempo AKAR; 3.° de dolor: llevar­ reemplaza al segundo Vigilante. Los demás miembros se
se la mano derecha sobre el corazón y la izquierda á la titulan Caballeros Elegidos.
cadera y hacer tres genuflexiones diciendo el 1." HAI y el Edad.—Veinte y un años cumplidos; el triple de siete.
2.° JAII. (Otros rituales t r a e n las palabras IIAKAR, CHAL­ Interrogación del grado.—¿Sois C aballero Elegido? (Véa­
IRII, BIKKORETH, NEKAII.) se el examen de reconocimiento.)
Toque.­—Estender el brazo apoyando la mano izquierda Orden.—Levantar la mano derecha cerrada, á la altura
sobre e l hombro derecho del hermano con quien se comu­ de lafrente, como si se empuñara un puñal y hacer ademan
nica; colocarse la mano derecha sobre el corazón y retirar­ de herir.
la en seguida, colocándola sobre el brazo izquierdo, que se Signos.—Dos: 1.° hacer ademan de herir á un adversa­
tiene estendido, á la p a r que el uno pronuncia la palabra rio, en la frente, con un puñal. Contestación: llevarse las
JAKINAÍ y el otro dice JUDA. manos á la frente, como para asegurarse do si se ha recibi­
P . d e P.—JAKINA'Í. do una herida. 2.° Hacer ademan de traspasar el corazón
P . S.—JUDA. del Hermano con quien se comunica, diciendo ¡NEKAM! (Ó
Marcha.—5 pasos iguales. BIKKORETH.) En contestación: llevarse ias manos al corazón
Batería.—( ! ! ! ! ! ) ' corno si se hubiese recibido una herida diciendo ¡NUICAIT!
A p l a u s o . — 5 palmadas conforme l a batería. Toque.—Presentar la mano derecha, cerrada, con el
A c l a m a c i ó n . — ( N i n g u n a especial.) pulgar levantado. Contestación: coger este pulgar con la
Horas de Trabajo.—Para empezar; al romper el alba. mano derecha, levantando á la vez el suyo.
Para terminar: á las doce, del dia. P . D . P . — BENGOGAL­CHOL (Ó BKNOOHAL KOL.)
Hábito ó Vestidura.—Traje usual. P . S.—¡NEKAM!—Contestación: ¡NEKAH!
Mandil.—Blanco forrado de rojo y bordado de verde. Marcha.—Tres pasos de Aprendiz, tres do Compañero y
E n el medio una estrella de 9 puntas, y una balanza. tres de Maestro.
Sobre la baveta un triángulo con las 3 letras misterio­ Batería.— ( ! ! ! ! ! ! ! ! — !)
sas J.­. J . \ J . \ (También B . \ А л I.'.). Aplauso. —9 palmadas de. conformidad con la batería.
B a n d a . — D e . moaré rojo, cruzada de derecha á izquierda. Aclamación.—(Ninguna especial.)
J o y a . — U n triángulo, sobre una de cuyas caras están H o r a s de trabajo.—Para abrir: la hora en que se pusie­
grabadas las palabras Ben­ Cliorim—Adiar—Jachinai, y al ron en marcha los nueve Elegidos, para dar comienzo á su
reverso las palabras Jtida—Jali. Esta joya pende de una es­ empresa. Para cerrar: la hora en que regresaron los nueve
carapela verde al estremo de la banda. Elegidos conduciendo el asesino de Hiram, y desde la cual
Guantes.—Blancos. arden las luces en nuestro C apitulo.
P r e r o g a t i v a s . — (Ninguna especial.) Hábito ó vestidura.—Traje usual.
»
Mandil. — Blanco, ribeteado y bordado de negro. Sobre
CATECISMO la baveta, un brazo teniendo en la mano un puñal ensan­
grentado.
Examen de reconocimiento Banda.—De moaré negro, cruzada de izquierda á dere­
cha. Nueve escarapelas rojas en la parte inferior, cuatro á
P.— ¿Sois Intendente de los Edificios? la parte delantera, cuatro en la posterior y la novena en la
R.—Junto con otros cuatro de sus discípulos, he sido con­ punta extrema para sujetar la joya.
siderado digno de ocupar la plaza del Maestro Hi­ Joya.—Un puñal con el mango de oro y la hoja de
ram. O bien esta otra:
plata.
R.—He ascendido las cuatro gradae de la Exactitud: he
penetrado en los sitios mas grandiosos del Templo; Guantes.—Negros.
Prerogativas.­—(Ninguna especial.)
36 TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

CATECISMO
G r a d o n . ° — S u b l i m e Caballero E l e g i d o
Examen de reconocimiento
Este grado pertenece al Huminismo alemán, al igual que
P.—¿Sois Caballero Elegido? los dos anteriores.
R.—La suerte decidió y una caverna me es conocida, ó La ceremonia de recepción está consagrada á la recom-
bien esta otra: pensa de los vengadores d e Hiram.
[t.—Una caverna me lia recibido; una lámpara me h a alum- Quince Caballeros Elegidos por Salomón é investidos de
brado y un manantial ha apagado mi sed. Suprema autoridad, salen por mandato de aquel rey, en
P.—¿Qué edad tenéis? busca de los asesinos de Hiram, los capturan y los inmolan
R.— Veinte y un años cumplidos. en el acto.
Como se vé, impera aun en este grado, en apariencia, el
carácter feroz que distingue á los dos anteriores. Sin em-
Grado i o . ° — I l u s t r e Elegido de los Quince bargo, las pruebas á que se sujeta á los candidatos en la
recepción de estos tres grados, en las que todo es cuestión
Este grado pertenece al mismo sistema de los Iluminados de puñales, de venganzas y de muertes, no son mas que
de Wehisaupt. El argumento de la recepción se refiere á una mera alegoría simbólica; pero los enemigos d e l a F r a n c -
la venganza de la muerte de Hiram, y á la captura y ejecu- masonería se han acogido á estos símbolos para calumniar-
ción de los otros dos asesinos, por lo que puede conside- la y presentarla á los ojos délas gentes sencillas como una
rarse como el complemento del grado anterior. asociación sanguinaria y altamente peligrosa para la paz
Los trabajos se proponen ,el estudio de las relaciones in- y tranquilidad de los pueblos.
ternacionales, consideradas bajo el triplo punto de vista de Los trabajos se dedican á caracterizar las verdaderas
la LIBERTAD, de la IGUALDAD y de la MATERNIDAD. demarcaciones que separan la familia del Municipio, el
Su enseñanza se encamina a l a destrucción del DESPO- Municipio de la provincia y á esta del Estado, y á estudiar
TISMO civil. los medios mas eficaces de armonizar estas autonomías,
Decoración d e l Capítulo.—Tapicería negra, sembrada que tienen su mas grande enemigo en el despotismo reli-
de lágrimas rojas y blancas . El local se halla alumbrado gioso, al que enseña á combatir.
por 15 luces, en tres grupos de 5 cada u n o : 5 al Oriente y Decoración del Capítulo.—Tapicería negra, sembrada
5 delante de cada uno de los Vigilantes. de corazones inflamados. El local se halla alumbrado p o r
Títulos.—La Logia se llama Capitulo. El Presidente tie- 24 luces.
ne el título de Muy ilustre Maestro. El l . " Vigilante se. de- Títulos.—La Logia tiene el título de Gran Capítulo. E l
nomina Ilustre Inspector, el 2.° recibe el nombre de Ilus- Venerable recibe el tratamiento de Tres veces Poderoso;
tre Introductor. En las recepciones no pueden hallarse un Gran Inspector y un Maestro de Ceremonias reempla-
presentes mas de 15 Ilustres Elegidos; todos los que es- zan á los Vigilantes. Los demás miembros se denominan
cedan de este número tienen que permanecer fuera del Sublimes Caballeros Elegidos.
Capítulo. Edad.— Veinte y siete años. Tres veces tres, por tres.
E d a d . — Veinte y cinco años cumplidos; ó cinco veces Interrogación del grado.— / Sois sublime Caballero Ele-
cinco años. gido? (Véase el examen de reconocimiento.)
I n t e r r o g a c i ó n d e l g r a d o . — ¿ S o i s Elegido de l o s Q u i n c e ? Orden.—Cruzar los brazos sobre el pecho con las manos
(Véase el examen de reconocimiento.) cerradas y los pulgares levantados.
Orden.—Ldevar la mano derecha cerrada debajo de la Signos.—Cruzar los brazos sobre el pecho (el derecho
barba, como s i se tuviera un puñal. sobre el izquierdo) teniendo las manos cerradas y el pulgar
Signo. —Llevar la mano cerrada debajo de la barba, extendido.
como s i se empuñara u n puñal y descenderla verticalmen- Toques.—Hay dos: 1.° Presentarse mutuamente la mano
te hasta el vientre en ademan de abrírselo. E n contesta- derecha cerrada con el pulgar levantado. Uno de los Her-
ción: se dá el signo de Aprendiz, pero teniendo la mano manos coge el pulgar del otro y lo invierte tres veces de
cerrada y el pulgar extendido. arriba abajo, pronunciando alternativamente entre ambos
Toque.—Cogerse mutuamente la mano derecha cerran- estas tres palabras:—BERITII.—NEDER.—SCHELEMOTH. 2.°
do los cuatro dedos, y teniendo el pulgar separado y ex- Tomar la mano derecha del examinador y dar tres golpes
tendido en dirección al vientre. con el pulgar sobre la primera falange del dedo de en me-
P. D. S . — E L I G A M (Ó ELIHAM). dio, pronunciando la palabra ADONA'Í.
P P . SS.—ZERBAEL—BEN-IAH. P . D . P.—STOLKIN.
Marcha.—15 paros triangulares. P . S.^-ADONAÍ.
Batería.—( ! ! ! ! ! ) Marcha.—Ordinaria.
A p l a u s o . — C i n c o p a l m a d a s según l a batería. Batería.—( ! ! ! ! ! ! ! ) ! ! ! ! )
A c l a m a c i ó n . — ( N i n g u n a especial) Aplauso,—Doce palmadas con el mismo compás de la
Horas d e t r a b a j o . — P a r a abrir: la hora sexta d e la tarde. batería.
Para cerrar: L a h o r a en que los Q u i n c e Elegidos llegaron Aclamación.—(Ninguna especial.)
de regreso á Jerusalem. H o r a s de trabajo.—Para empezar: las seis de la mañana.
Hábito ó vestidura.—Traje usual. Para cerrar: las doce del día.
Mandil.—Blanco, forrado y bordado da negro. E n el Hábito ó vestidura.—Traje usual.
oent'o se vé pintada la ciudad de Jerusalem, y las cabezas Mandil.—Blanco, forrado y bordado de negro. U n bol-
de los tres culpables, clavadas en picas sobre las puertas sillo en el medio, sobre el cual se pinta ó se borda u n a
del Este, Oeste y Sud. cruz roja ó un puñal rodeado de nueve llamas.
B a n d a . — - N e g r a , cruzada del hombro derecho á la cade- Banda.—Negra, cruzada de izquierda á derecha, sobre
ra izquierda, sobre la cual se pintan ó bordan tres ca- la cual se pintan ó bordan tres corazones inflamados y la
bezas. divisa vincere aut mori.
J o y a . — U n puñal de oro con la h o j a de p l a t a , s u s p e n d i d o Joya.—Un puñal ó una espada corta, con la empuñadu-
del extremo inferior de la banda. ra de oro, y la hoja de plata, que se lleva suspendida del
Guantes.—Negros. extremo inferior de la banda.
Prerogativas.—(Ninguna especial.) Guantes.—Negros.
Prerogativas.— (Ninguna especial.)
CATECISMO
CATECISMO
Examen de reconocimiento
Examen de reconocimiento
P.—¿Sois Elegido de los Quince?
R.—He merecido este grado por mi celo y mi trabajo. P.—¿Sois sublime Caballero Elegido?
P.—¿Donde fuisteis recibido? R.—Mi nombre os lo dirá.
R.—En la sala de Audiencia del rey Solomon y por ette P.—¿Cómo' os llamáis?
mismo soberano. R.—EMERECH.
P.—¿Qué hora es? P.—¿Qué significa eBte nombre?
R.—Las cinco de la mañana. R.—Hombre verídico en todo.
P.—¿A qué hora debéis retiraros? P.—-¿Cuándo nos reunimos?
R.—A las seis de la tarde. R.—Al medio dia.
D I C C I O N A R I O MASÓNICO.

Rito Escoces Ant/.yAc.

Emblema del gr.\6! Emblema delgrv.11 0

Emblema del gr.\22? Emblema del grv.23?

u t . d e l a s Artes,- Barcelona.

Làmina l ì
TALLE» GENERAL DB 37

P.—¿Cuándo nos separamos?


R . — A l amanecer. G r a d o i3.° — Real Arco

CLASE I V
Este grado se ha clasificado como Deísta Judio. El ri-
tual conmemora el descubrimiento del nombre escrito de
G r a d o 1 2 . " — Gran Maestro Arquitecto Dios.
No era bastante conocer la existencia.de Dios, sino que
Este grado clasificado de Israelita-Salomónico, tiene por era necesario aprender á amarle y glorificarle en todo su
argumento de la recepción, la designación del sucesor de poder y explendor. El espíritu del iniciado se desprende
Hiram. E n él se recuerda al recipiendario la instrucción de la materia en este grado y se prepara para recibir las
que da el Maestro al Compañero, después de verificado el mas sublimes revelaciones.
segundo viaje al conferirle el aumento de salario al segun- Los trabajos tienen p o r objeto el perfeccionamiento en
do grado S e l e p o n e de manifiesto la Arquitectura y la apli- la instrucción del pueblo por un profundo examen de las
cación simbólica de este arte aplicado al perfeccionamien- nociones que poseemos sobre el origen de la causa prime-
to del iniciado, para que adorne su corazón con las galas r a y la modificación de la enseñanza idealista compatible
de la mas pura moral, á fin de que sirva de templo del con las necesidades de la JUSTICIA y del PROGRESO. E n s e ñ a
AMOR, de la JUSTICIA y de la VERDAD. que la Masonería armoniza el HONOR y el DEBKR.
Los trabajos se proponen el estudio de la tributación Decoración de la Logia. — El Coleyio ó Logia Peal,
para buscar los medios da hacer de ella un elemento real simula un lugar subterráneo, abovedado, sin puertas y ven-
de la riqueza pública y, por consiguiente, un poderoso au tanas, teniendo por toda comunicación, un escotillón, for-
xiliar de la PROPIEDAD, del CAPITAL y de la INDUSTRIA. mado p o r la abertura que deja la piedra de clave de la
Enseña á conocer los problemas humanos, espirituales y bóveda que figura levantada. L a bóveda está sostenida
filosóficos. por 9 arcadas, sobre cada una de las cuales se halla escul-
Decoración de la Logia.—Tapicería blanca, sembrada pido el nombre de uno de los 9 Grandes Arquitectos: JOD.
de llamas rojas. Sobre el bufete de los tres primeros dig- — J H A O . — J H A . — E I I B I A H . — E L I A H . — J A H E B . — ADONA'Í.—Ei-
natarios se vé un estuche de matemáticas y un candelabro HHANAN.—JOBKL. L a tapicería es blanca; nueve luces,
con tres luces. ocho formando un octógono y la otra delante del altar,
Títulos.—El Venerable se denomina Gran Maestro Ar- alumbran el recinto.
quitecto. Hay dos Vigilantes que se titulan Excelentes Maes- Títulos.—Hay cinco Oficiales. El primero al Oriente, es
tros; los demás miembros son Maestros Arquitectos. el Tres veces Poderoso Gran Maestro, representa á Salo-
Edad.— Cuarenta y cinco años. Cinco veces el cuadrado món; el segundo, colocado á su izquierda, representa á Jli-
de tres. ram, rey de Tiro; el tercero, colocado al Norte, es el Gran
Interrogación del grado.—¿Sois Gran Maestro Arquitec- Tesorero, representa á Jidmlum; el cuarto situado al Sur,
to? (Véase el examen de reconocimiento.) es el Gran Secretario y representa á Joaben, y el quinto,
Orden.—Colocar la mano derecha cerrada sobre la pal- situado al Occidente, es el Gran Inspector que representa
m a de la izquierda. á Stolkin.
Signo.—Estender la mano izquierda con la palma abier- Edad.—Sesenta y tres años cumplidos. Siete veces el cua-
t a y figurar que se tiene un lápiz con los tres dedos de la drado de tres.
derecha y que se dibuja un plano sobre dicha palma, mi- Interrogación del grado. — ¿ Cuál es vuestra cualidad?
rando repetidamente al Gran Maestro como para consul- (Véase el examen de reconocimiento.)
tarle. Orden.—Elevar las manos hacia el cielo inclinando la
Toque.—Entrelazarse mutuamente los dedos de la mano cabeza á la izquierda.
derecha, con los de la izquierda del otro Hermano y lle- Signo.—Hay dos: 1.° de Admiración: levantar las manos
varse la otra mano á la cadera. al cielo, inclinar la cabeza hasta tocar el hombro izquier-
l P . D. P.—RAB-BANAIM (ó AMON.) do y doblar la rodilla derecha; 2." de Adoración; caer de
P . S.—ADONA'Í. rodillas.
Marcha.—3 pasos en escuadra: el primero lento y los Toque.—Hacer uno de los Hermanos ademan de caer de
otros dos precipitados. rodillas ejecutando el signo, y el otro el de levantarle po-
Batería.—(¡ — ! ! — M _ t — ! ! - l ! ) niéndole las manos debajo de los brazos, diciendo: Tonn
Aplauso.—Diez palmadas con el mismo compás de la BAGANI GAMAL ABEL. Se repite invirtiendo la acción y
batería. diciendo el segundo JABULUM Ó TOUBBAIIANI, ITAMAL ABEL,
Aclamación.—(Ninguna especial.) ZEBOLOUN.
Horas de trabajo.—Para abrir: la estrella matutina bri- P . D. P.—(No tiene.)
lla todavía. Para cerrar : el sol se h a puesto y la estrella P. S.—JEHOVAH.
vespertina h a salido. Marcha.—Ordinaria.
Hábito 6 vestidura.—Traje usual. % Batería.— ( ! ! — ! ! ! )
Mandil.—Blanco, forrado y bordado de azul, con un Aplauso.—Cinco palmadas á oompás de la batería.
bolsillo en medio para contener los planos. Aclamación.—(Ninguna especial)
Banda.—Azul, cruzada de derecha á izquierda. H o r a s de trabajo.—Para abrir: á la salida del sol. Para
Joya.—Una medalla de forma cuadrada. Sobre el anver- cerrar: á la puesta del sol.
so se ven grabadas 7 estrellas y 4 semicírculos; en el centro Hábito ó vestidura.—Traje usual.
un triángulo equilátero con una A.', en medio. E n el re- Mandil.—De terciopelo carmesí, y en medio un triángu-
verso se hallan grabados los 5 órdenes de Arquitectura; lo radiante bordado de oro, con el nombre inefable en el
debajo de éstos u n nivel y mas abajo u n a escuadra, un com- centro.
pás y u n a cruz. E n el centro las iniciales R.'. B . \ , y enci- Banda.—De púrpura en forma de collar ó pectoral.
ma de cada columna, las iniciales J . \ D. . T . \ C. . C.'.
- -
Joya.—Un triángulo ó una medalla de oro, represen-
Guantes.—Blancos. tando de un lado un escotillón en lo alto de una bóveda
Prerogativas.—(Ninguna especial.) y del otro un triángulo. Esta joya se lleva sobre el pecho
pendiente del collar ó banda.
Guantes.—-Blancos.
CATECISMO
Prerogativas.—(Ninguna especial.)
Examen de reconocimiento
CATECISMO
P.—¿Sois Gran Maestro Arquitecto?
R.—Conozco perfectamente el contenido de un estuche de Examen de reconocimiento
matemáticas.
P.—¿Cuál es la primera entre tod_as las artes? P.—¿Cuál es vuestra cualidad?
R . — L a Arquitectura, que tiene p o r clave á la Geometría, R.—Soy quien soy: me llamo GIBÜLDM, y soy Real Arco.
que sujeta también todas las demás ciencias. P.—¿Quién os recibió?
P.—¿Qué útiles contienen los estuches matemáticos? R.—Salomón y el rey de Tiro.
R.—Una escuadra, un compás simple, otro de piezas, una P.—¿Fuisteis recibido solo?
regla, un perpendiculo, un compás de proporción y R.—No; lo fui junto con mis compañeros JOIIABEN y STOLKIN.
un semicírculo graduado. P.—¿Cuáles son los nombres de los 9 Arquitectos?
P.—¿Cuántos géneros hay de Arquitectura? R.—JOD.—JAIIO.—JHA.—EIIBIAH.—HLIA1Í.—JAHEB.— ADONAÍ
R.—Tres: Civil, Militar y Naval. —EIHHANAN.—JOBEL.
38 TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

P.— ¿Qué significan estos nombres? Marcha.—9 pasos; 8 precipitados y 1 lento.


R.—Son nombres de Dios. Batería.—(!!! — ! ! ! ! ! — ! ! ! ! ! ! ! — ! ! ! ! ! ! ! ! ! )
H o r a s de trabajo.—Del medio día á la media noche.
Mandil. -— Blanco, forrado de rojo y ribeteado de azul,
G r a d o 1 4 . " — G r a n Elegido Perfecto y Sublime con una cenefa de flores alrededor. E n el medio, se pinta
Masón ó borda una piedra cúbica, en el centro de la cual, se halla
incrustado u n anillo ó argolla de hierro.
El argumento de este grado Deísta Judio, es continua- Banda.—De color rojo carmesí, formando collar ó pec-
ción del interior. L a ceremonia está consagrada á la reve- toral. En el aspa de la derecha, lleva bordada de verde, una
lación del nombre de Dios, pronunciado por Dios mismo, rama de acacia; en la izquierda, la estrella de cinco puntas
cuando se apareció á Moisés en la zarza encendida y fué con el tetragrammaton.
interrogado p o r éste. Joya.—Un compás coronado, abierto sobre un cuarto de
El objeto de los trabajos tiende á la proclamación del círculo, teniendo entre los brazos una medalla, represen-
derecho inalienable de la libertad absoluta de conciencia tando de un lado el sol y del otro la estrella flamígera con
y del pensamiento que poseen todos los hombres sin es- una G.\ en el centro. Sobre el cuadrante de círculo se hallan
cepcion, y al estudio de la reivindicación mas amplia y for- esculpidas las cifras 3 , 5 , 7 y 9.
mal de este derecho, á fin de poder llegar á la constitución Anillo.—Una alianza con estas palabras grabadas en su
de gobiernos libres, nacidos del común acuerdo de todos interior. Virius junxit, mors non separavit. (La virtud une.
los intereses generales. lo que la muerte no puede separar.)
Decoración de la Logia.—Los talleres de. este grado se Guantes.—Blancos.
denomman Logias de perfección. L a Logia figura un subte- Hábito 6 Vestidura.—Traje usual.
rráneo abovedado, decorado con tapicería de cojor de fue- Prerogativas.—Según los reglamentos del grado, tiene la
go y con columnas blancas. El recinto se halla iluminado facultad de ejercer la presidencia de los talleres inferiores
por 2 4 luces distribuidas en 4 grupos: uno de 9 situado al cuando se presenta en ellos. P e r o esta prerogativa es p u -
Oriente delante del trono; otro de 7 al Sur; dos de 5 al ramente nominal en el dia; porque cada Supremo Consejo
Oeste, delante del primer Vigilante y 3 delante del segundo. regulados honores y prerogativas dentro de RU jurisdicción
Delante del trono hay emplazadas dos columnas doradas y conforme tiene por conveniente, y sus disposiciones no
rodeadas de una guirnalda de flores que asciende desde la obligan mas que á los miembros de su obediencia.
base al capitel. E n t r e estas columnas se levanta un pedes-
tal triangular, de alabastro, sobrepujado con la piedra cú-
bica. E n la cara superior de ésta se halla esculpido el CATECISMO
nombre inefable, sobre una placa de oro, incrustada de pe- Examen de reconocimiento
drería. Alrededor se leen los 9 nombres de Dios del Real
Arco. Se ven además: el altar de los sacrificios y el de los P.— ¿Sois Escocés?
perfumes; la mesa de los panes de proposición y el Gran 11.—Sí, soy Gran Elegido Perfecto Masón.
candelabro de siete brazos. P.—¿En dónde fuisteis recibido?
Títulos.—La Logia se denomina Bóveda secreta: el V e - R.— Debajo de la bóveda sagrada.
nerable se titula Tres veces poderoso Gran Maestro y los P.— ¿Por dónde pasasteis?
Vigilantes reciben el tratamiento de 1.° y 2.° Gran Vigi- R.— Por un largo corredor.
lantes. Los demás miembros se titulan Muy excelentes. P.— ¿Qué quiere decir el primer toque?
Edad.— 7 veces 7 años. R.—La estrecha unión que existe entre los Elegidos Per-
Interrogación del grado.—¿Sois Escocés? (Véase el exa- fectos; la primera palabra recuerda la alianza que
men de reconocimiento.) se tiene jurada; la segunda la promesa que se han
Orden.—Ponerse la mano derecha abierta, los dedos ce- hecho mutuamente, y la tercera la perfección, que
rrados, con la palma hacia abajo, y el pulgar separado á es el objeto de sus trabajos.
la izquierda, tocando el vientre con el pulgar. P.—¿Qué significa la primera palabra velada?
i.<=r Signo.—Llamarlo del juramento: Colocar la mano R.—Elegido Perfecto; amigo escogido.
derecha abierta, con la palma hacia abajo y el pulgar ex- P.—¿Por qué se pronuncia en tres tiempos la primera
tendido formando escuadra, hacia el lado izquierdo del palabra de pase?
vientre (es el signo de orden) y retirarla horizontalmerite R.—Para probar que nunca se sabr áu tomar bastantes pre-
con viveza hacia la derecha, dejándola caer veiticalmente caución es.
á lo largo del muslo de este lado. P.—¿Qué significa el segundo signo?
i.er Toque.—Tomarse mutuamente la mano derecha y R.—La impresión que produjo á Moisés el resplandor de
volverla tres veces de arrilia abajo y vice-versa, diciendo á la zarza encendida y los esfuerzos que hizo para r e -
cada vuelta, el uno BERITU, contestando el otro HEDER y sistir el espanto de que se sintió sobrecogido al
los dos juntos á un mismo tiempo, SCIIELEMOTII. S
uir el nombre de Dios pronunciado por Dios mismo.
1. a
P. velada—JABULOM. P.—¿Qué significa el segundo toque?
1. a
P . D . P . — SciIlB BO-LETH. R.— Las precauciones que se deben tomar cuando ae trata
2.<io Signo.—Llamado del fuego. Llevarse la mano dere- de reconocer á alguien como á Gran Elegido Per-
cha nbiei ta, con la palma hacia afuera, delante de la faz, fecto.
como para resguardarse del calor y del brillo intenso de P.— ¿Qué significa la segunda palabra velada?
una hoguera. R.— Silencio y respeto.
2.TI" Toque..—Tomarse las manos derechas formando la P.—¿Qué significa la segunda palabra de pase?
garra de Maestro. Después uno de los hermanos pregunta: R.—Misericordia de Dios.
¿l'asais ntas allá? á lo que el otro contesta avanzándola P.—¿Qué significa el tercer signo?
mano, primero basta el antebrazo, y después hasta el codo R. - El respeto y la discreción.
del interlocutor. Después se colocan mutuamente la mano P.—¿Qué significa el tercer toque?
izquierda sobre el hombro derecho uno del otro, avanzando R.— La desconfianza que debe tenerse de los falsos herma-
cada uno el pié derecho hasta cruzarlo con el izquierdo n o s ; la obligación de resistir á. los profanos, y la
del otro y balanceándose ligeramente hacia delante y atrás, satisfacción que se experimenta al encontrar un
por tres veces consecutivas. buen hermano.
2a
P. velada.—MACHOBIM. P.—¿Qué significa la tercera palabra velada?
2,° P. D. P . — E L HHANAM. R.—Esta palabra fué escogida p o r los hebreos para invo-
3.er Signo.—Llamado de Admiración y de Silencio. L e - car al E t e r n o , después que Moisés les prohibió que
vantar las manos abiertas en alto mirando al cielo é incli- pronunciaran el santo nombre de Dios.
nando la cabeza hacia el hombro izquierdo y ponerse lue- P.—¿Qué interpretación tiene?
go los dedos índice y pulgar de la mano derecha sobre los R.—¡Vos sois el único eterno!
lahios. P.—¿Qué significa la gran palabra de pase?
3.er Toque.—Tomarse reciprocamente la mano derecha R.—¡Alabado sea Dios! ¡ya lo hemos encontrado! significa
y poner la izquierda á. la espalda sobre el hombro del her- también que se ha dado con el asesino en la ca-
mano, en actitud de atraerse mutuamente para abrazarse. verna.
3.' Palabra velada.—AnoNAl.
1
P.—¿Qué habríais hecho con los asesinos de nuestro Res-
Gran P . D. P.— BRA-MAOUEH. petable Maestro Hiram, si hubieseis vivido en aquel
P. S.—JEHOVAH. tiempo? ¿Habríais vengado su muerte?
Gran P.—SCIIALAI.-SCIILLOM-ABI. R.—Hubiera hecho lo mismo que hizo JOABEN.
D I C C I O N A R I O MASÓNICO.

Rito Escoces Ant:.yAc.\

Emblema del gr.\7? Emblema del grv.10?

I
;

Emblema del gr/.24-! Emblema del gr.\27?

L i t . d e l a s Artos, Barcelona.

Lárriina 20
.. , = TALLER GENERAL B E LA FRANCMASONERÍA - - •-•

CLASE V P.—¿Cómo habéis llegado á obtener este grado?


R.—Por la humildad y la paciencia.
G r a d o i 5 . " — C a b a l l e r o de O r i e n t e ó d e la E s p a d a P.—¿De dónde sois originario?
R.—De la tribu de .luda.
El argumento de la recepción está basado en la libertad P.—¿Qué profesáis?
concedida por el rey Ciro á los judíos, á petición de Zoro- R.—La Francmasonería.
babel, y en la edificación del segundo templo. P.—¿Cuál es vuestro nombre?
Las distintas versiones que se han hecho sobre este gra- R.—Zorobábel.
do, llevan el sello de las alteraciones sufridas por las ins- P.—¿Y vuestro sobrenombre?
tituciones morales durante el trascurso <le los tiempos. En R.— Masón libérrimo.
este grado caballeresco, se evidencia que la unión hace la
fuerza, y que ésta debe ir unida á la prudencia; cuyo sim-
bolismo se explica por la reunión de los israelitas, que para Grado ió. —Príncipe de Jerusalem
u

dedicarse con seguridad á los trabajos de edificación del


segundo templo, manejaban las herramientas con una mano, 101 argumento de la recepción de este grado cuballerescn,
á la par que tenian constantemente la espada en otra, se refiere, la ayuda y protección que pidieron los Israe-
para hallarse prestos á combatir y defenderse en cualquier litas, á los Asirios, para llevar á cabo las obras de recons-
momento en que se tratara de atacarlos ó sorprenderlos. trucción del Templo de. Jerusalem, y debe considerarse
Los trabajos tienen por objeto precisar, sin que de ello como el complemento del grado precedente. Según otros
pueda caber la menor duda, que siendo el hombre libre intérpretes, estos dos grados se refieren á las cruzadas. De
por derecho natural, la libertad individual no puede ser todas maneras, hay que ver en él la. demostración de la re-
atacada por la ley, sino en cuanto esta ley sea realmente la compensa reservada ni Valor, á la Eirmeza y á la (Jims-
armonía que debe reinar entre los derechos del hombre ais- tanda.
lado y los deberes de éste para con la sociedad, y la expre- En su aplicación moderna, cabe ver una manifestación
sión muy especialmente de la fidelidad y la perseverancia. de que la libertad humana entraña, como consecuencia in-
Decoración de la Logia. — Hay dos cámaras ó departa- mediata, la libertad y la independencia de las Naciones,
mentos : la una tapizada de verde mar y la otra de rojo. como agrupaciones históricas ó territoriales, y por tanto,
Cada departamento se halla alumbrado por 10 luces divi- que los derechos y los intereses generales de la humani-
didas en 10 grupos de 7 cada uno. dad, no pueden ser limitados por las fronteras. Enseña la
Títulos.—El Presidente representa á Ciro, rey de Persia, sabiduría que deben poseer los gobernantes, la fijeza de.
y tiene el título de Soberano. A su derecha se coloca el voluntad de los gobernados y la armonía de los intereses
Gran Guarda Sellos llamado Nehemias. A la izquierda del comunes.
Soberano está el Gran Orador, llamado Esdras. Delante del Decoración de la Logia.—LaLogia.se halla dividida for-
mismo Soberano y ejerciendo las funciones de primer Vigi- mando dos departamentos. El primero representa la cor-
lante, se halla el Gran General, Sirabusanes, y el gran Te- te de Zorobábel, rey de Jerusalem. La tapicería, es de
sorero, Mitridates, que ejerce las de segundo Vigilante. To- color de aurora; el local se halla iluminado, durante el últi-
dos los demás hermanos se titulan Príncipes. El recipien- mo punto de la recepción, por 25 luces distribuidas en 5
dario se llama Zorobábel y representa al rey de los Israe- grupos de 5 luces cada uno. El segundo departamento re-
litas. presenta la corte de Dario, sucesor de Ciro, rey de Babilo-
Edad.—Sesenta años. nia. L a tapicería es roja, excepto el trono y el dosel, que
Interrogación del grado.—¿Sois Caballero de Oriente? son d e color d e aurora.
(Véase el examen de reconocimiento.) Títulos.—En ambos departamentos el Presidente toma
Orden.—Cogerse el hombro izquierdo con la mano de- el título de Muy Equitativo Principe; los Vigilantes el de
recha. Muy Esclarecidos Principes; todos los demás miembros se
Signo.—Llevar la mano derecha al hombro izquierdo y llaman Valerosos Príncipes. La Logia se denomina Con-
descenderla serpenteando hasta la cadera derecha, como sejo.
para imitar las ondulaciones de un rio: sacar rápidamente Edad.— Veinticinco anos cumplidos.
la espada de la vaina y ponerse en guardia en actitud de Interrogación del grado.— ¿Sois Piíncipc de Jerusalem?
combatir. (Véase el examen de reconocimiento).
Toques.— Cogerse mutuamente la mano izquierda, te- Orden.—Levantar la mano derecha cerrada, como si se
niendo el brazo levantado y tendido como si se quisiera tuviera una espada cu actitud de atacar, y apoyar la iz-
rechazar un ataque, mientras que con la derecha se simula quierda en la cadera.
que se trata de abrirse paso. Después, apoyarse recíproca- Signo.—El brazo derecho tendido horizontal mente, la
mente la punta de la espada sobre el corazón, diciendo el mano abierta con la palma hacia arriba; la mano iz-
primero JÜDA, y respondiendo el segundo BENJAMÍN. quierda sobre la cadera, como quien saluda para ponerse
P. D. P.—JAFÍABOROU HAMMA'ÍM. en guardia para combatir, poniendo los pies en escuadra,
P. S.—RAPHOOON. el talón del derecho con la punta del izquierdo.
Gran P.—SCIIALAL SciIALOM-Aül. Contra-signo.—El contra-signo ó signo de respuesta, se
Marcha.—Cinco pasos avanzando con la espada en alto. ejecuta extendiendo el brazo derecho á la altura del hom-
Batería.—( ! ! ! ! ! — ! ! ) . bro, con la mano cerrada y el índice extendido como dan-
Aplauso.—Siete palmadas á compás de la batería. do una orden; el cuerpo cuadrado con los pies formando
Horas de trabajo.—Para abrir; al despuntar de la auro- escuadra, teniendo el tacón derecho á la punta del pié iz-
ra. Para cerrar: al aparecer las estrellas. quierdo.
Hábito ó vestidura.—Tin je usual. Toques.—Tomarse recíprocamente la mano derecha y
Aclamación.—¡Gloria á t)ios y al Soberano! darse alternativamente cinco golpes ó loques (! — ! ! — ! 1)
Mandil.—Blanco forrado y bordado de verde. E n medio con el pulgar sobre el nudo del dedo meñique. Poner los
tres triángulos concéntricos formados por cadenas de es- pies punta contra punta con los del otro, unir las rodillas
labones triangulares: tres triángulos bordados; sobre la ba- y ponerse la mano á la espalda uno de otro, diciendo el
yeta se pinta una cabeza ensangrentada y dos espadas cru- uno VEINTE, á lo que contesta el otro VHIM'B Y TRES.
zadas. P. D. P.—TEIÍKTIÍ. Contestación: ESRIM.
Banda.—Verde m a r . cruzada de derecha á izquierda. P. S.—AOAU. Contestación SCHALASII.—ESUIM.
Sobre esta se pintan ó bordan varios huesos, calaveras, co- Marcha. —Un paso sobre la punta de los pies.
ronas, espadas enteras y otras rotas y en medio un puente, B a t e r í a . — ( 1 1 ! ! ! — !) (repetido cinco veces).
sobre cuyo pretil se ven las tres letras L . \ D . \ P . \ Saludo.—Inclinarse un poco hacia la izquierda cu acti-
Joya.—Una espada ó mejor un sable. tud respetuosa.
Guantes.—Blancos. Aplauso.—Cinco veces cinco palmadas, al compás d é l a
Prerogativas.—(Ninguna especial). batería.
Aclamación.—(Ninguna especial).
CATECISMO
Horas de trabajo. — Desde el amanecer hasta la mitad
del dia.
Examen de reconocimiento Hábito ó Vestidura.—Traje oriental.
Mandil.—Rojo, forrado y bordado de amarillo aurora, en
P.—¿Sois caballero de Oriente? el que frecuentemente se ve pintado el Templo de Salo-
R.—Mis ademanes, mis hábitos, mi espada y r-vi firmeza os món, una espada, u n escudo, un delta y la mano de la jus-
lo prueban. ticia,
4° TALLER GENERAL CE LA F RANCMASONERÍA

Banda.—Color de aurora bordada de oro, cruzada de P. S.—ABADDON.


derecha á izquierda. Sobre ésta se bordan unas balanzas, Marcha.—7 pasos en escuadra siguiendo los lados del
la mano de la justicia, una espada, cinco estrellas y co­ eptágono, á cada uno de los cuales se unen los pies forman­
ronas. do escuadra.
Joya.—Una medalla de oro, sobre la que se graban de Bateria.^( ! ! ! ! ! ! — ! ) .
un lado, una mano tpniendo una balanza en equilibrio: del Aplauso.—Siete palmadas al mismo compás de la ba­
otro una mano empuñando una espada de dos filos, rodea­ tería.
da de cinco estrellas. Aclamación.—(Ninguna especial).
Guantes.—Rojos. Horas de trabajo.—Para empezar: la aurora brilla al
Prerogativas.—Goza las de Presidente de todas las L o ­ Oriente y las estrellas palidecen. Para cerrar: la aurora
gias salomónicas. (Estas prerogativas solo pueden ejercer­ brilla al Oeste; el sol va á parecer.
se actualmente en las Logias dependientes de un Supremo Hábito ó Vestidura.—Traje usual.
Consejo que las reconozca y mantenga en los términos que Mandil.—De seda amarillo, bordado y forrado de grana.
se prescriban en el ritual oficial que tenga adoptado). Banda.—Se llevan dos: la u n a blanca cruzada sobre el
pecho de derecha á izquierda y la otra negra en forma
de pectoral de la que va suspendida la joya.
CATECISMO
Joya.—Una medalla eptagonal, la mitad en oro y la otra
Examen de reconocimiento en nácar ó plata. Sobre u n a de las caras y en el vértice de
cada uno de los 7 ángulos, se ven las iniciales B . \ D . \
P.—¿Sois Príncipe de Jerusalem? S.\ P.". H . \ G.'. F . \ E n el centro un cordero de plata recli­
R.—El camino de Babilonia me es conocido. nado sobre el libro de los 7 sellos, con una de las iniciales
P.—¿Habéis combatido con alguien? arriba indicadas incrustada en cada sello. Sobre la otra
R.—Sí, contra los Samaritanos que se oponian á mi paso. cara se ven esculpidas dos espadas cruzadas con la punta
P.—¿Qué significa la palabra de pase? hacia arriba y colocadas sobre una balanza equilibrada.
R.—Es una palabra hebrea, que recuerda el 20.° dia del Guantes.—Negros.
10.° mes en que los Israelitas verificaron su entrada Prerogativas.—(Ninguna especial.)
en Jerusalem de regreso de la cautividad.
P.—¿Qué significa la palabra sagrada?
CATECISMO
R.—Es también otra palabra hebrea que indica el 23.° dia
del 12.° mes, en que se rindieron, gracias á Dios, por Examen de reconocimiento
haberles permitido llevar á feliz término la recons­
trucción del templo. P.—¿Sois caballero de Oriente y de Occidente?
R.—Por tal me reconocen.
P.—¿Qué visteis?
0
Grado 17. —C aballero de Oriente y de Occidente R.—Dos cosas maravillosas.
P.—¿Cómo fuisteis recibido?
Este grado Apocalíptico Caballeresco, tiene p o r argu­ R.—Por el agua y la efusión de sangre.
mento de su recepción la organización de la C aballería; es P.—¿Qué edad tenéis?
el complemento necesario de los dos que le preceden, y R.—Soy ya muy viejo.
recuerda la fusión de las diversas naciones del antiguo con­ P.—¿Qué sois?
tinente que se hallaron representadas en la Orden de los R.—Uno Pathmon.
Caballeros de Malta. Según el historial del Rito Escocés, P.—¿De dónde venís?
este grado fué creado en 1118, época de la primera cru­ R.—De Pathmos.
zada. L a Masonería, se dice al candidato, sigue también P — ¿ Q u é significan las iniciales B . \ D . ' . S.'. P . ' . H.'. G.'.
sus cruzadas, que aunque eminentemente pacíficas, tienen F . \ , que se ven sobre las siete columnas simbólicas?
por objeto combatir incesantemente la Intolerancia y el R.—Belleza, Divinidad, Sabiduría, Poder, Honor, Gloria,
Fanatismo, p o r cuya causa se derramó tanta sangre en Fuerza.
otros tiempos. P.—¿Cuál es la hora de la abertura?
Los trabajos hacen resaltar que el derecho de reunión R.—El tiempo se avecina.
es un factor importante de la marcha del progreso, y tien­ P. —¿C uál es la hora de la clausura?
den á demostrar que sin el pleno ejercicio de este derecho, R. —Ya no hay hora.
la soberanía del pueblo pasa á ser patrimonio de la medio­
cridad y de la explotación.
0
Enseña que la inteligencia humana reclama la Razón Grado 1 8 . — S o b e r a n o Príncipe Rosa C r u z
pura, como único bien Absoluto que puede satisfacerla.
Decoración de la Logia.—Tapicería roja sembrada de Este grado, uno de los mas curiosos é importantes, sin
estrellas de oro. Siete columnas de distinto color cada una, disputa, de cuantos se practican en el dia, ha sido y sigue
(rojo, anaranjado, amarillo, azul celeste, azul de Prusia y siendo considerado é interpretado de t a n distinta manera,
violeta), adornan el recinto, que se halla alumbrado por que ha hecho que fuera siempre muy difícil poderlo definir
siete luces fijas en las referidas columnas. y presentar en concreto bajo un aspecto general. Pero
Títulos.—La Logia se denomina Gran Consejo y se com­ desde que en el Convento Universal de Laussanne de 1875,
pone de 24 miembros. El Presidente tiene el título de se decidió no fijar de una manera formal y obligatoria mas
Muy poderoso ó Poderosísimo. Los demás miembros del que los signos, toques, palabras, edad, marcha, batería y
Consejo, se llaman Respetables ancianos. Todos los miem­ aclamación de cada uno de los grados del Rito Escocés
bros de este grado que escedan de este número, para la Antiguo y Aceptado, dejando en completa libertad á los
formación de un Gran C onsejo, pueden asistir á las Asam­ Supremos C onsejos C onfederados, para que cada uno de
blea del mismo, pero sin gozar de voto deliberativo, y en ellos redactara los rituales y los explicara é interpretara
este caso se titulan Respetables Caballeros. como tuviera por conveniente, esta dificultad ha llegado á
Edad.—(No tiene ninguna señalada). tocar en lo imposible.
Interrogación.—¿Sois C aballero de Oriente y de Occi­ Atentos á estas consideraciones y convencidos de la gran
dente? (Véase el examen de reconocimiento). importancia que reviste esta materia para los Francmaso­
Orden.—Llevarse la mano derecha á la frente. nes estudiosos y amantes de la regularidad, procuramos
Signo general.—Mirarse el hombro derecho diciendo estudiarla detenida y concienzudamente bajo todas sus
ABADDON. fases, tratándola con toda la extensión que requiere, en las
Contestación.—Mirarse el hombro izquierdo diciendo distintas voces que á ella se refieren insertas en el DICCIO­
JABULUM (Ó ZEBOLOUN). NARIO, y á las que remitimos al lector, encareciéndole mu­
Signo de entrada.—Ponerse mutuamente la mano dere­ cho la conveniencia de consultarlas atentamente (1).
cha sobre la frente.
Toques.—1.° C olocar la mano derecha extendida sobre (1) Las voces del DICCIONABIO á que nos remitimos, son las si­
la izquierda del Experto ó examinador, que la cubre con guientes:
R i t o : págs. 1075 á 1096; especialmente, pág. 1081, que trata del
la otra mano, mientras que cada cual se mira el hombro primer centro Administrativo de altos grados que se estableció en
izquierdo. 2.° Tocar con la mano izquierda la espalda iz­ 1747 en la ciudad de Arras con el título de Capítulo Primordial de
quierda del examinador, mientras que éste apoya su mano Rosa-Cruz y Jacobita de Arras;y pág. 1089, que señala el renaci­
miento de las antiguas sociedades de los Hermanos de la Rosa-
derecha sobre el hombro derecho del primero. Cric", que tuvo lu¡*ar en 1777.
P. D. P.—JAHULUM (Ó ZIÍBOLOUN). R i t o d e l o s Hermanos d o l a В о в а C r u z : págs. 1131 á 1134
DICCIONARIO MASÓNICO

Rito Escoces Ant/.yAc:.

Emblema de Caballero' Emblema de Caballero


Rosa Cruz. Kadosch

Lámina 11 ?
TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA — = —— 41

Por tanto, nos limitaremos únicamente á consignar aquí, 2.° Cámara verde: E s también una cámara preparato-
que las interpretaciones mas generalizadas hoy dia son ria en la que se reúnen los Caballeros. Esta, como su nom-
dos: una que vé en el simbolismo y ceremonial de Rosa Cruz bre indica, está tapizada ó pintada de verde.
una solemne conmemoración en honor de la doctrina evan- Al Oriente y delante del asiento del Muy Sabio Ather-
gélica, y otros que lo consideran como consagrado á con- satha, hay una mesa cubierta con un tapete negro con una
memorar la emancipación de la humanidad, por las doc- almohadilla del mismo color al pié. de la misma, contenien-
trinas del gnosticismo: es decir, que unos optan por el do encima un candelabro con tres velas amarillas encendi-
idealismo y por el misticismo, y otros se declaran por la das, que son las únicas luces que alumbran el recinto, una
filosofía positiva. espada y un mazo para el Muy Sabio, y la Patente consti-
De estas opiniones, la primera tiene por fervientes par- tutiva del Capítulo.
tidarios á la inmensa mayoría de los Francmasones del A ambos lados del Norte y Sur, se hallan distribuidos los
Rito Escocés que pueblan el Continente Americano. Son taburetes para los Caballeros, que los ocupan indistinta-
mantenedores convencidos de la segunda, todos los Franc- mente.
masones del misino Rito, que habitan la Europa, con ex- Al interior y junto á la puerta, se coloca el Guarda
cepción quizá de los de la Gran Bretaña, que han sido los templo.
últimos en reconocerlo y admitirlo entre ellos, y cuyos ri- En esta Cámara tiene lugar la reanudación de los traba-
tuales y prácticas mas usuales no nos son bastante cono- jos del Capítulo y en ella es introducido el candidato para
cidos, para poder sentar ninguna afirmación respecto del proceder á su preparación y consagración en los grados
particular. intermedios, por el examen y una sumaria instrucción acer-
Según la opinión mas generalizada y admitida en la vie- ca del objeto y de las doctrinas de les diez y siete grados
ja Europa, este grado está basado en las doctrinas gnósti- que anteceden al de Rosa Cruz.
cas de las antiguas y renombradas confraternidades de los El Muy Sabio hace el resumen de los tres grados de la
Hermanos de la Rosa Cruz que se esparcieron por los prin- Masonería universal, después de lo cual el Caballero de la
cipales Estados del antiguo continente á principios del si Elocuencia, se encarga de darle la explicación de los si-
glo xvn, siguiendo las inspiraciones y propagando las doc- guientes, á. partir desde el 4." hasta el 17." inclusive.
trinas del sabio y célebre alquimista Valentín Andrea; y de Como, por lo general, estos grados se confieren por co-
aquí la teoria mantenida por los modernos Rosa Cruz del municación , el Muy Sabio se concreta á tomar la promesa
sistema filosófico; y es, que como en la Naturaleza, iodo que presta el candidato «de seguir observando y propa-
nace, se destruye y se regenera sin cesar, la Generación la gando constantemente las luces de la Ciencia y de la Ver-
Destrucción y la Regeneración, son las fases principales dad en toda su pureza, firmemente convencido de que la
que constituyen el fondo de este grado, que consideran Ignorancia y el Error solo pueden ejercer una influencia
también, como el desarrollo teórico de la doctrina conte- funesta en los destinos de la humanidad.»
nida en los tres grados simbólicos ó primitivos de la Franc- Tomada la promesa y después de instruir el candidato
masonería universal. Esta es su esencia como doctrina en los signos, palabras, toques, etc., del grado 17 y de ha-
gnóstica pura, y por tanto, se le considera consagrado á la berle consagrado y proclamado en los grados inferiores á
emancipación de la humanidad por medio de esta doctrina este, el Muy Sabio, junto con todos ¡os Caballeros de Orien-
y de la Fraternidad. te y Occidente, abandonan en silencio la Cámara para di-
P a r a hacer el extracto que damos á continuación, hemos rigirse al primer templo, dejando al candidato entregado á
optado por el método ecléctico, ceñiéndonos estrictamen- la meditación, acompañado de un Maestro de Ceremonias,
te por lo que concierne á los signos, palabras, toques, que permanece junto á la puerta de entrada.
edad, batería, aclamación, etc., al Tejador oficial adoptado 3." Cámara negra: Este templo está tapizado de negro,
en el Convento Universal de los Supremos Consejos Con- salpicado de lágrimas blancas ó plateadas, simbolizando
federados del Rito Escocés Antiguo y Aceptado reunidos la oscuridad, la inercia y la muerte del germen.
en Laussana en Setiembre de 1875 ; y para la descripción El mosaico del pavimento está formado por rombos ne-
de la parte decorativa, insignias, ceremonial, etc., hemos gros y blancos alternados, simbolizando la luz y las tinie-
tenido en vista los rituales oficiales mas autorizados y muy blas, el bien y el mal y el principio generador, masculino y
particularmente, el adoptado por el Supremo Consejo de femenino.
Francia, por conceptuarlo como el mejor concebido y mas E n el centro y hacia el Oriente, esparcidos por el suelo
en armonía con el espíritu filosófico y progresivo que im- y en el mayor desorden, vestigios de ruinas, fragmentos da
pera en los tiempos que alcanzamos. columnas é instrumentos y útiles del trabajo, que son sím-
Decoración y disposición de la Logia —Para los trabajos bolo de la inercia del germen que procede á la destrucción.
completos de este grado se requiere cuatro cámaras ó de- E n los ángulos del paralelógramo recto, que forma la
partamentos, ó mas bien cinco, á saber: cámara, correspondiente al Sudoeste, Noroeste y Sudeste,
1.° Antecámara: No tiene decoración determinada: se se levantan tres columnas de ti pies de altura, símbolo del
arregla severa y sencillamente y en ella se introduce el triple principio de la Generación, de la Destrucción y de la
candidato para que prepare el trabajo que se le haya se- Regeneración. Cada una de estas columnas sostiene un tras-
ñalado, á fin de demostrar su instrucción y suficiencia y se parente triangular conteniendo, una inscripción alegórica.
disponga para la ceremonia de la recepción que va á tener En el trasparente correspondiente á la columna empla-
lugar. Éste deberá presentarse vestido de negro y conde- zada en el ángulo del S. 0. hay escrita la palabra Fe, y de-
corado con las insignias del grado que posea (1). bajo esta otra, Libertad, símbolo de la creencia, como un
acto lógico y fundamental de la razón humana; en el co-
que trata de las a n t i g u a s s o c i e d a d e s de a l q u i m i s t a s de í-ste n o m - rrespondiente de la columna del S. E. se lee la palabra
bre, que tanta celebridad alcanzaron d e s ie tiempo i n m e m o r i a l , y Esperanza y debajo de esta, Igualdad, simbolo del senti-
q u e r e a p a r e c i e r o n en A l e m a n i a ó p r i n c i p i o s del s i g l o x v n . miento instintivo que nos inspira la certeza de la perfecti-
R i t o de los H e r m a n o s de la R o s a Cruz d e oro, ó R o s a
C r u o e s A l e m a n e s : págs. 1133 y 11154, en q u e s e hace la historia bilidad humana; y en el de la columna del N. 0 . se destaca
y descripción de e s t e rito al ser a g r e g a d o á la F r a n c m a s o n e r í a . la palabra Caridad y debajo Fraternidad, símbolo de la
R o s a O r u z ó R o s a |J(: p á g s . 11HS a 120S, en que se hace un educación que enriquece la inteligencia humana, dotándola
e s t u d i o e x t e n s o y g e n e r a l acerca de los o r í g e n e s , h i s t o r i a , s í m b o l o s , de todos los tesoros y beneficios que le son asequibles,
m i s t e r i o s y doctrinas de e s t e g r a d o , y un juicio crítico c o m p a r a t i v o
de las diferencias que ofrecen en s u distinta i n t e r p r e t a c i ó n . Al Oriente, algún tanto separado del fondo de la Cámara
S o b e r a n o P r i n o i p e C a b a l l e r o R o s a O r u z : p á g s . 1208 á y sobre un estrado de tres gradas, se levanta un altar cu-
1213, q u e c o n t i e n e un e x t r a c t o de U s r i t u a l e s y c e r e m o n i a s de r e - bierto con un tapete negro, encima del cual hay un cruci-
c e p c i ó n , p r e c e d i d o de i n t e r e s a n t e s notas h i s t ó r i c a s y aclaratorias
de v e r d a d e r o i n t e r é s para los que p o s e e n e s t e grado. fijo ó una cruz con una calavera al pié y dos blandones de
R o s a O r u z d e H e r e d o n v . pág. 1214; R o s a C r u z d e K i l - cera amarilla encendidos á ambos lados y en el suelo, una
w i n n i n g : , p a g s . 1214, 121o, etc., en que se o e í i u e n y detallan h s almohadilla negra. Este símbolo adoptado en e! siglo vi 1
v a r i a n t e s e s e n c i a l e s q n e ofrecen e s t o s g r a d o s entre si.
R o s a C r u z F i l o s ó f i o o P e r f e c t o M a e s t r o , p á g s . 1216 y s i -
como representativo de la Crucifixión de Jesús, es em-
g u i e n t e s , q u e c o n t i e n e un e s t u d i o y e x t r a c t o razonado de la refor- blema del hombre y del signo Acuario del Zodíaco, si-
ma que se intenta p r o m o v e r con la'adopción de este gratlo e m i n e n - tuado en el cruce ó intersección formados por el meridia-
temente filosófico, e n c a m i n a d a a depurarlo de todo m i s t i c i s m o b i -
blieo-cristiano y de toda r e m i n i s c e n c i a jftsuítico-templai-ia, etc., e t c .
no con el ecuador, que se cortan en ángulo recto cuando
(1) E n la g e n e r a l i d a d de los c a s o s se pasa hoy del tercer grado el sol pasa por este signo.
al 18, p u e s a u n q u e s e c o n c e d e n f r e c u e n t e m e n t e l o s g r a d o s interine- Un poco mas hacia delante, hay otra pequeña mesa ó
dios, no s e verifica casi nunca mas c e r e m o n i a q u e la de una s i m p l e
c o m u n i c a c i ó n de s i g n o s , palabras, t o q u e s , e t c . , s a n c i o n a n d o la po-
ara cubierta de tapete negro también, que contiene un
s e s i ó n del grado con la e n t r e g a del diploma ó certificado oportuno. compás, una escuadra, un triángulo y una cruz con una rosa
P e r o aun así, la c e r e m o n i a de r e c e p c i ó n arranca s i e m p r e del g r a - mística enlazada y fija en la intersección de los brazos con
do t e r c e r o , y c o m o tal, llama á la puerta de la Cámara Verde para
s e r i n t r o d u c i d o el candidato; por lo q u e s u e l e n p r e s e n t a r s e e s t o s
el tronco.
c o m o Maestros. Entre esta mesa y el fondo de la Cámara, se extiende
42 •• - - . - • • — . - - • = TALLER GÜNI'RAL DE LA FRANCMASONERÍA — _ —.._

una gran cortina negra, imagen de las tinieblas, que lo cu- los. En el mismo fondo del Oriente, á la izquierda del Muy
bre por entero durante la primera parte de la recppcion. ¿>íifr/o, hay un cuadro representando tres cruces latinas. La
Llegado el momento oportuno se descorre rápidamente del centro con la inscripción i. N R . i. en lo alto de ella, lleva
y entonces se descubre el fenrio del Santuaiio. adherida en la intersección de los brazos una Rosa Místi-
Debajo del dosel, hay un cuadro representando una no- ca, rodeada de una corona de espinas que forma una au-
che oscura y un sepulcro abieito y vacío, del que salen reola luminosa. Las dos cruces laterales soportan una ca-
unos rojizos íesplancores que se proyectan sobre las den- lavera encima de tíos tibias cruzadas.
sas unbi-R aglomeradas en el firmamento. A la derecha del Mvy Sabio figura el estandarte del Ca-
Todos los Caballeros asistentes deben vestir de rigu- pítulo, de raso blanco, libeleado y bordado de oro, sobra
roso luto, se ponen la banda y el mandil del revés ó si-a el cual se representa un compás coronario, abierto sobre
con el forro negro hacia fuera y permanecen cubieitos. un cuadrante y entre sus brazos un pelicano destrozándose
El recinto se halla alumbrado por once estrellas ó luces el pecho con el pico, haciendo manar de él siete chorros
de cera amarilla, aparte délos dos blandones que arden en de sangre que van á caer en el pico abierto de siete po-
el altar, y de las que son necesarias para los oficiales basta lluelos colocados á su alrededor, timbólo de la abnegación
formar el número de 88. Estas luces están colocadas en con que. da el Francmasón, en el grado de Rosa Cruz, toda
unos tubos opacos, que tienen un pequeño agujero d e unos su vitalidad para la emancipación de la Humanidad; detrás
tres centímetros de diámetro en uno de sus lados, por e l riel pelícano se destaca la Cruz con la rosa mística enlaza-
que pasa la única luz que despiden. da, emblema de la caridad y abnegación.
El Muy Sabio Alhersath/i toma asiento en uno de los Delante riel sitial del pr. sidente se levanta un altar, so-
ángulos laterales del altar, teniendo junto á sí un pequeño bre un estrado de tres grada?, cubierto de un rozagante
pupitre cubierto con un tappte negro. El primero y se- tapete de terciopelo caimesí, recamado de oro y salpicado
gundo Vigilantes, se sitúan al Occidente, junto á f-s ángulos de llamas de fuego, sobre el cual hay un candelabro de
Norte y Sur. Debajo de las gradas del altar están los bufe- tres brazos, el libro de las constituciones, un compás, una
tes del Orador y del Secretario y alrededor de la Cámara escuadra, un triángulo, una cruz ansata y un hábito y las
los taburetes en que toman asiento los Caballeros. El altar, insignias para el recipiendario.
la mesa, las eobimnas y todos los objetos susceptibles de Los bufetes de los grandes Vigilantes hállanse cubiertos
adapta)se á esta figura, tienen la forma triangular. también con tapetes s< mejuntes.
En esta Cámara tiene lugar la piimera paite de la re- A ambos lados del altar hay dos trínoiles egipcios, con
cepción, que consiste en la introducción de los candidatos, dos pelleteros, en los que arden el incienso y la m i n a .
e n el examen á.que seles sujeta, en los viajes que verifican El altar y el fondo riel Oriente se hallan ocultos duranle
y e n la instrucción que reciben á continuación d e cada la primera parte de la recepción por una cortina que se.
uno d e ellos acerca de la significación y alcance, de las pa- discurre en momento oportuno.
labras Fe, Caridad y Esperanza, escritas en les traspa- Delante riel Muy Sainóse levantan dos columnas blancas
rentes sostenidos por las tres columnas alegóricas de que oiiariraiigulari s, soportando unos trasparentes blancos 1 a m -
se lia hecho mención y en la piornesa de discreción y de bien, con hs palabras INFINITO, escrita en el de la derecha, é
fidelidad que reiteran al ser investidos en el grado 17.° INMORTALIDAD en el de la izquierda. Otras dos columnas igua-
Terminadas las ceremonias de esta primera parte, el les, con la inscripción R A Z Ó N en la una y NATURALEZA en la
Muy Sabio Alhersatlia, acompañado de los oficiales y de- otra, s e alzan respectivamente junto al sitial del primei o y
más Caballeros que le rodean al Oliente, se dirije proee- regundo Vigilante. Pistas columnas simbolizan en el llosa
fionalmente á la Cámara Roja, siguiéndole luego, uno en Cruz filosófico, la doctrina gnóstiea de este grado, cuya fór-
pos de otro, los dos Grandes Vigilantes, al frente de los Ca- mula completada con la Fe, Esperanza y Caridad de las ante-
balleros de sus valles respectivos, quedando el recipienda- riores columnas y que se ve escrita en grandes caracteres en
rio en el Templo acompañado del Gran Experto que le cu uno de los plafones adosados a! lienzo del Noit.p de. la Cá-
bre la. cabeza con un velo y lo conduce á la Cámara in- mara, dice: El estudio de la Naturaleza por la Razón, nos
fernal. descubre todo lo que debe constituir nuestra Fe; y lo Infi-
i." Cámara infernal. Figura un lugar de reprobación hito de ella, nos inspira la Esperanza ciertísinia de la In-
con todos sus horrores representados sobre unos lienzos moralidad humana, á la que la generación universal y per-
transparentes que cubren por completo las paredes; en el petua , asegura la regeneración constante é infinita.
suelo se ven montones de tierra y algunas fosas abiertas y Delante cada una de estas columnas se sitúa un trípode
á ambos lados del tétrico recinto, dos esqueletos de pié egipcio conteniendo unos braserillos en los que arde el fue-
con un arco tendido y una flecha á punto de disparar, todo go perenne.
ello alumbrado por los opacos resplandores que despiden A mas del plafón conti niendo la citada inscripción, hay
las pinturas de los transparentes. Simboliza que los males, otros diferentes, distribuidos alrededi r de la Cámara. Al
las miserias y las desdichas que afligen al género humano, Oriente, encima riel altar, s e lee: Gloria al Gran Arquitecto
son resultado de la generación, é impuestos por la ley su- del Zfnioerro; á f-s lados Norte, y Sur. Amor al prójimo y
prema de la Naturaleza, que exige la lucha, la descompo- Amor á la Virtud, y ai Occidente Fe, Esperanza- y Caridad.
sición y la destruí cion, que precede siempre á toda concep- Junto á cada uno de los t a b u n tes que forman los valles,
ción y á toda regeneración y la impulsión que recibe la vida hay una espada para los Caballeros que los ocupan.
organizada del infierno de la gestación, producida por la Los (lias de recepción ó que el Capítulo celebra las fies-
destrucción libeíadoia de la envoltura del germen. tas de la Orden, el local s e engalana con flores y ramaje.
Al llegar á este recinto, el Gran Experto retira el velo Títulos.— Este grado se titula también Caballero del
que cubre 1« cabí za del recipiendario, y le dice: mirad y A quila Negra, del Pelícano y de San And> es de Esencia.
meditad; rctúándose seguidamente y dejándole allí hasta La Logia se denomina Soberano (1) Capílalo de Rosa Cruz
que vuelve á entrar para conducirlo á la Cámara Rija. y este se halla diiigirio p'>r quince Oficiales, cuyos cargos y
5." Si gumía Templo ó Cámara Roja: Está Cámara, rica- títulos son como sigue: El-jl/wi/ Sabio Athersallm (2), lla-
mente decorada con colgaduras de tela carmesí, símbolo mado también en muchos Capítulos Muy Subió y Poelcrosi-
de la actividad y del ardor de la vida regenerada, recama- simo Maestro, que desempeña la pi esidencia. Dos grandes
das con guarniciones y borlas de oro, se halla alumbrada, Guardianes, que tienen el título rie Muy Excelentes (ó Ex-
por 3:1 luces, que brillan rn todo su Vxplendor, distribuidas celentísimos) y Perfectos Maestre s, ó Hermanos, que son
en tres candelabros de 11 cada uno, situados respectiva- los grandes Vigilantes riel Capítulo. Un Caballero de la
mente en los ángulos del E., del O. y del S. Elocuencia, que desempeña las funciones de Orador. Un
Estas 33 luces, símbolo de bis 33 constelaciones conoci- gran Canciller, Maestro del Despacho, que e j n c e de gran
das de los antiguos, que aparecen sobre e l horizonte desde
el 21 de Diciembre al 21 de Marzo, son : bis 6 constela-
(l) Kl litnìo 'le Stwtrnito q u e llevan lauto el CapiUilo t e m o ì o s
ciones últimas di 1 Zodíaco, las ti australes y las 21 borea- Cu lini lerns. està in o y pere imi uso imi e] dia, y solo s e dà. al S u p r e -
les, y simbolizan igualmente los númei os sagrados 3 y ó, mo ( l o n s - j o o :i los mienibros '<•! fri-ndo 3;). u

pues 33 es igual á 3 + 3 + 5 X 3 y representa también l2) Se eseribe Atllisurth \ 'J'/lonrlh.i y 'le \';<nas otras m a n e r a s ;
la edad del Roía sp. se u-aduee por CinLteiìtpUii.n ftniuim vet Uììfpm V està toinaiio del l i -
bri) He Ksdras, c a p . U v. 6S.
Al Oriente, debajo de un magnífico dosel de terciopelo de «Y el T!i.>stirtn l e s dijo que no '-omiesen ile !--s COS' s mas snntas
prona, ie< amado de oro, se cobija el sitial del Muy Sabio basta 'ine h u b i e s e sacerdote con Urini y Tuenmim.» (Antigua v e r -
simi de Cipriano de Va < ra, c o i t i da .-ou diveisa.s traduceioiies y
Athersailia y por encima de la <-»l>eza de éste, se destaca i v v i s a d a non arreirlo a los u - . v . J S hebreo y cri-irò, por la S o r i e d a d
un Deltlia i esplandeciente y la estrella flamígera con la Biblica de l.'-nilies.—Madrid. — J87C)
inicial hebraica del gran nombre de Dios en el c e n t r o ; y «Y Aiherseilli'i li-s ilijn q u e no e o m i e s e n del s a n t o de l o s s a n t o s
algo mas abajo, un globo rodeado de una serpiente mor- basta que se levanta^e un sacci-dote do'-to y pei f e t o . » (Tradueclon
al espano! de la Vulgata Latina por el padre Scio de S. M i g u e l . —
diéndose la cola, ó bien un pelícano empollando siete pollue- I Madrid.-ISSÒ.)
Ai

Secretario. Un Diputado junto al Cuerpo Superior, de que su longitud y latitud Igual la usan los Caballeros, pero pue-
dependa c 1 Capítulo. Un gi un Experto, que dirige las re- den dispensarse de llevar la cusidla con tal que vistun de
cepciones. Dos grandes Maestros de ceremonias. Un gran negro.
Tesorero. Un gran Limosnero. Un gran Maestro de Ágapes Mandil.—De.satin blanco, bordado de rojo y forrado do
Un gran (iuarda Templo interior y un gran J'orta Estan- negro. Sobre este forro negro, se destaca una cruz roja;
darte, que tienen el titulo de Muy Puliéronos (ó Poderosí- en el delantero de satín, se borda un compás de oro so-'
simos!) y Excelentes Maestros, ó Hermanos. Todos los de- brepnjado por una corona de piala y con las puntas abier-
más miembros se titulan Poderosísimos y Perfectos Maes- tas apoyadas sobre un cuadrante de oro también, rodeado
tros. Durante el curso de lus recepciones se suprime el tí en la parte superior por nubes de, plata. Kn el luí'•cu for-
tulo de Perfecto. El título de Soberano Principe Caballero mado por el compás y el cundíante, hay una cruz radiante,
liosa Cruz, que consignan los Rituales, ha caído en desuso de oro también, con una rosa do plata sobrepuesta, cuyo
y ni diuarianiente los miembros de este grado se. distin- tallo entrelaza con el brazo vertical. Al pié de la cruz, un
guen en la actualidad con el .sencillo título de Caballeros pelicano de plata con las alas desplegadas, empollando sie-
liosa Vx<. te pequeñuelos y rodeado de una rama de acacia. Sobre la
E d a d . — Treinta y tres años. faja del cuadrante, se halla esculpida en caracteres ¡jeroglí-
Interrogación del grado.—¿Sois Caballero liosa >J< ? ficos del grado, la palabra sagrada.
(Véa»e el examen de reconocimiento.) Banda.—Roja, forrada de negio y en forma de collar ó
Orden.—El signo del Buen Pastor. pectoral, de la cual pende la joya.
Signos.—Signo del Buen Pastor. — Cruzar los brazos s o - Joya. —Al anverso un compás abierto sobre un cuadran-
b r e el pecho, las manos ext. ndidas con los dedos unidos y te de circulo, remontado por una corona, con una cruz en
las palmas sol-re la tetilla, y levantar los ojos al cielo ha- medio apoyada sobre el misino y en cuyo centro su adhiere
ciendo una genuflexión. Representa los dos términos: Ha- una rosa con el tallo entrelazado al brazo vertical de la
gan é Inmortalidad. cruz. Al pié de esta, un p dioano alimentando siete pollue-
Signo de admiración— Levantar los ojos al cielo, llevando los y al reverso un águila con la* alas desplegadas; de.
al mismo ti> mpo las manos entrelazadas á la «llura de la entre ambos pájaros se destaca una rama de acacia. So-
frente y dejarlas caer sobre el mandil. Representa los dos bre la faja que forma el cuadrante graduado, se vé es
término? Infinito y Naturaleza. culpida la pa'abra sagrada en el anverso y la de pase en el
Signo de interrogación.—Levantar en alto la mano dere- reverso. La corona, la. rosa, el pelicano y el águila, al igual
cha c e n a d a , excepto el dedo índice, con el cual se, señala que las nubes que rodean la parte superior de la joya, son
el cielo, dirigiendo á él la mirada, para indicar que hay una de plata y el resto de oro Además de la joya distintiva del
potencia supeiior al hombre y que para llegar á compren- grado, los Dignatarios llevan otra que lo es del cargo. La
derla es preciso que, el espíritu domine á la materia. del Muy Saliio, es una estrella flamígera de cinco puntas
Signo de con testación ó contra-signo.—Señalar con el dedo sobre un corazón con un Y O D en el centro y las iniciales
índice de la mano derecha á la tierra, fijando en ella la F. C. E. V. V. (Fé, Ciridad, Esperanza. Virtud, Verdad)
mirada, para recordar que de ella salió el hombre y á elle en cada una de las puntas. El Primer Vigilante lleva un
ha de volver después que el espíritu se separe de la ma- triángulo equilátero y el Segundo un compás y una escua-
teria. dra cruzados. En la Cámara negra la joya está cubierta
Signo de socorro.—Cruzar la pierna derecha detrás de la con u n crespón y la banda y el mandil se llevan del lado
izquierda á la altura de la pantorrilla. En contestación: negro.
cruzar de la misma manera la pierna izquierda detrás de la Guantes.—Blancos.
derecha. Simbolismo.—La Cruz, la Bosa, el Pelícano, el Águila, el
Toques.—Estando al orden ó al signo del Buen Pastor, Compás coronado, la inscripción 1. N. 11. i., etc., son objeto
colocarse uno frente al otro, saludarse con una inclinación de interesantes interpretaciones dignas de. ser estudiadas
de cabeza: invertir L s manos poniendo las palmas hacia detenidamente (I).
fuera, aplicándolas recíprocann n t e sobre el pecho del Her-
mano y darse el ósculo de paz diciendo el un : K M M A N U I Í L C A I n e i s 51 II
y contestando el otro: í'Ax voms ó F A X P I I O F U N D I S . 7. a
parle
P. D. P . — E M M A N U K L . En contestación: I ' A X voms ó P A X
, PROPUNOlS. P. — ¿Sois Francmasón?
P. S.—I.—N- —R. — I.—(1) —(Véase el catecismo de ins- H. — Mis hermanos me reconocen como tal.
trucción.) P.—¿Sois Compañero?
M a r c h a — N a t u r a l : tres pasos precipitados estando al R.—He visto la estrella flamígera.
orden, y haciendo una genuflexión antes de sentarse. P.—¿Sois Maestro?
Batería.—( I I ! ! ! ! — ! ). —Simboliza los (i dias que Dios R. — La acacia me es conocida.
empleó en la creación y el que consagró al descanso. P —¿^ois Maestro secreto?
Aplauso.—Siete palmadas con ni mismo compás de la R.—Me glorio de serlo.
batería. P.—¿Sois Caballero elegido?
Aclamación.—IIosCHEAii! repetido tres veces 12). R.—Mi nombre puede probároslo.
H o r a s de trabajo —Los Capítulos no tienen horas deter- P.—¿Cual es este nombre?
minadas para la celebración de sus trabajos, que se consi- R.—Emereck
deran en constante actividad; por lo que, la apertura de P. — ¿Sois Caballero rio. Oriente, y Occidente?
las sesiones, tiene lugar como si se tratara de una simple R — l i e sido reconocido como tal por este )'..'. Capítulo.
reanudación después de, un descanso, y por lo tanto, no se P.—Dadme la palabra de pase de los Caballeros de este
levantan las sesiones, sino que se interrumpen ó suspenden grado.
solamente. Se. reanudan en el minnento en que el sol se eclip- l\.-(Seda.)
só, sumiendo á la tierra en las mas densas tinieblas; en que. P. —¿Sois Caballero Rosa Cruz?
desapareció la estrella flamígera; en que todo paró en rui- R.—'JYngo esta dicha.
nas, y los instrumentos y herramientas de la Masonería P.—¿Qué i-ango os concede osle grado en la Orden?
quedaron esparcidos y abandonados por el suelo, la piedra K.— lili mas elevado de los que confien- el Capitulo y el
cúbica sudó sangre y agua y en que se peí dio la palabra. IB." en la gerarquía de los giados.
Se suspenden ó interrumpen para descansar, en el momento {'.—¿En qué grado empii zan los capitulares?
en que se vuelre á encontrar la palabra. I!. — Kn el 4." Los tres precedentes son los simbólicos.
Hábito. —El de los recipiendarios consiste en una ca- 1'.—¿Difieren en algo las bases do enseñanza de los Ca-
sulla corta de seda blanca, ribeteada cun una cinta negra pítulos de las que profesan las Logias?
de dos dedos de ancho; ¡-obre ésta se destaca una cruz R. — No difieren en nada; pero se ensanchan y desarro-
por medio de una ancha hunda roja que la cruza en toda llan mas, á medida que se asciende' cu grados, tanto en la
Logia como en el Capítulo.
P . - ¿ C u á l es el objeto del grado 1 8 . ? a

(1) l i s t a palabra no so pronuncia, s e i n q u i e r o . Kn a l g u n o s ri- R.—Elevar la enseñanza masónica á un grado superior.


tuales s e c o n s i g a » , no o b s t a n t e , q u e s e da a l t e r n a n d o ó d e l ' t r o a n -
do. N o o r e e m o s l ó g i c a ni acertada s e m e j a n t e i n n o v a c i ó n .
(2) Ilosi'heah! e n hebreo Salf'itior! No d e b e c o n f u n d i r s e con el (I) Para adquirir un c o n o c i m i e n t o s i g o c o m p l e t o d« e s t o s s í m -
Iluzznl Hurra! ó Viva! de 'os tros g r a d o s de San J u a n . bolos y e m b l e m a s , c o n s ú l t e n s e las v o c e s insertas en el DiccinNAHin
Ku l o s f u n e r a l e s y d e m á s c e r e m o n i a s d e d u e l o , !a b a l e i i a y el i[ue s e relieren á esta materia, e s p e c i a l m e n t e las s i g u i e n t e s : ¿qui-
a p l a u s o s e hacen g o l p e a n d o l i g e r a m e n t e con la mano derecha sobro la, p. 26; Amor, p. 41; Aurora, p. 7S; Jllanco, p. 112; Caridad, p. 167!
el antebrazo i z q u i e r d o , y en la a c l a m a c i ó n s e e x c l a m a : JIMAMOS (tres Circulo, 177; Colore», p. 181; Pelicano, u. 7-53; Rosa,]). 1100; Símbolo.
veces). p. 1360; Soí, p. 1368 e t c . , e t c .
4 4 TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

Los Grandes Guardianes repiten el anuncio y dan cuenta


2.a
parte
de Imberlo hecho así, al M:. S:.
P.—¿En dónde fuisteis recibido? El M:. S:.—De pié y al Ordenl
R.—En un Capítulo en donde reinan el amor á las cien- A la gloria del Gr. . A. . D. . U. . - - - -

cias y la modestia. Quedan suspendidos los trabajos del


' P. — ¿Podéis darme algunos pormenores referentes á los Soberano Capítulon. ... del Valle de... 0

trabajos de recepción del grado 18.°? En el momento en que se suspenden los trabajos, se co-
R.—Interrogadme. loca la mesa en el centro del templo, poniendo junto á ella,
P.— ¿Cuando empiezan los trabajos? en la parte occidental, un braserillo montado en un trípo-
R.—En el instante en que palideció la luz del dia; re- de, en el que se queman perfumes, y trasladando á ella el
cuerdo alegórico de la destrucción del Templo; figura as- candelabro del Muy Sdiio.
tronómica del punto en que el sol, en su marcha, aparente, Mientras los sirvientes ejecutan esta operación, los Maes-
ocupa el menos elevado de los signos inferiores del Zodia- tros de Ceremonias distribuyen á cada Caballero una caña
co. Terminan en el momento en que reaparece la luz, verde, ó una vara de madera blanca de 7 pies de longi-
figura astronómica de la reaparición del sol en los signos tud (1).
superiores; recuerdo alegórico de la reconstrucción del Hallándose todo dispuesto, el Muy Sabio dice:
Tenrplo, de la desaparición de las tinieblas y del reinado «Caballeros: antes de separarnos, vamos á comer todos
de la paz universal. del mismo pan y á gustar del mismo vino.»
P.—¿Cómo fuisteis presentado en el Capítulo? «Así estrecharemos mas sólidamente los lazos que nos
R.—Libre de mis sentidos y de mi voluntad. »unen y nos amaremos mejor,»
P . — ¿Qué se hizo después de vuestra introducción? «La caña que lleváis representa el báculo que debe sos-
R.—Se me hizo viajar. »teneros en vuestros viajes. Es también el distintivo de
P.—¿Qué buscáis en vuestros viajes? »mando y emblema modesto de la vigilancia y del derecho
R.—La palabra perdida por la indiferencia y el relaja- »de ejercerla.»
miento de los Masones. «Aproximémonos, hermanos, á la mesa fraternal.»
P.—¿La habéis encontrado? El M.\ S.\ desciende del trono y pasa á colocarse al
R.—Sí; gracias á nuestra perseverancia. Oriente de la mesa.
P.—Dádmela. Los Caballeros 1.° y 2.° Vigilantes se colocan al Occi-
R.—• A nadie le es permitido hacerlo. dente, frente del M. . S. . y entre ambos se coloca el primer
- -

P.—¿Cómo podré, pues, conocerla? Maestro de Ceremonias.


R.—Interrogadme sobre mis estudios. Todos los demás Caballeros se colocan indistintamente
P.—¿Habéis notado en los aforismos de los antiguos fi- al rededor de la mesa.
lósofos alguna verdad relativa al objeto de mi pregunta? El segundo Maestro de Ceremonias presenta al M.'. S .'.
R.—Sí, me ha admirado esta verdad: Por la ignición (el el plato, conteniendo el pan y la azafata, con el jarro do
fuego) la naturaleza se regenera integralmente, que encie- vino.
rra este aforismo de los antiguos: El M.\ S. . toma el pan, le alza en alto, y dice:
-

«Que nos mantenga en fuerza y salud.»


1GNE NATURA RENOVATUR INTEGRA
Llena las dos copas de vino, las alza en alto, y dice:
«Que este vino símbolo de la inteligencia, eleve nuestras
L a Cena mística
almas.»
Las mistagogias antiguas terminaban siempre con una Seguidamente divide el pan en dos partes iguales, toma
frugal colación en la que todos los iniciados comían del un pequeño trozo que lleva á su boca y come, y dirigién-
mismo pan y gustaban del mismo vino. Este alimento mís- dose hacia el Caballero de la Elocuencia hace el signo, al
tico del cuerpo y del alma, era emblema de la inmortalidad. que éste contesta con el contra-signo, y le dice:
Todas las sesiones de los Capítulos deben terminar con «Tomad, comed y dad de comer al hambriento.»
la celebración de la Cena mística, que no debe confundirse Volviéndose luego al Canciller Maestro del despacho, re-
con los Ágapes. pite lo mismo Toma enseguida el vino bebiendo un sorbo, y
Hoy dia muchos Capítulos prescinden de esta ceremonia, dirigiéndose de nuevo al Caballero de la Elocuencia, le dice:
excepto en las solemnidades y en las sesiones consagradas «Tomad, bebed y dad de beber al sediento.»
á la recepción de nuevos Caballeros. Lo mismo repite dirigiéndose al Canciller.
Cuando la Cena ha de tener lugar, en el momento en De idéntica manera pasan el pan y el vino de un Caba-
que el Muy Sabio dispone que circule la bolsa de benefi- llero al otro. Cuando el vino llega á una mitad del círculo,
cencia, los Maestros de Ceremonias salen del templo y el M.\ S.\ circula por ambos lados la palabra de semestre
hacen aproximar la mesa, que se habrá dispuesto conve- después de haber hecho el signo, y dado el toque y de ha-
nientemente con la debida anticipación. berse abrazado; y de esta misma manera circula á ambos
Esta mesa, cubierta con un mantel blanco guarnecido lados de un Caballero al otro.
con ribetes rojos, contiene un pan, un jarro con vino, dos Cuando el pan, el vino y la palabra, han llegado al pri-
copas de plata ó de cristal y dos servilletas. mer Maestro de Ceremonias, recoje éste los restos y los
El pan y el jarro conteniendo el vino, se ponen dentro arroja al fuego contenido en el braserillo, diciendo:
de una azafata de plata. «Consumatum est; retirémonos en paz y recordemos que
«tenernos el deber de propagar sobre la tierra, todas las
Suspensión de los trabajos «virtudes que emanan de la F é y de la Caridad.»
Los Caballeros entregan las cañas á los Sirvientes y se
El M:. S:.—Caballero 1 . " Gr.\ Guardian: ¿qué objeto se retiran en silencio con el mayor recogimiento.
proponen los Caballeros R.". tí»?
El l.
er
Gr:. Guard:.—Combatir el orgullo, el egoísmo y Ágapes de los CC.-. R.\
la ambición, para que imperen en
su lugar la Adhesión, la Caridad y la Los festines simbólicos datan de la mas remota antigüe-
Verdad. dad. Anualmente la estatua de Ammon, era llevada á los
El M:. S:.— ¿Quién os recibió? confines del Egipto y de la Etiopia y allí los sacerdotes de
El /.'"»• Gr:. Gnard:.—El mas humilde de todos. ambas naciones ofrecían juntos un sacrificio y celebra-
El M:. S:. — ¿l'or qué el mas humilde? ban el triunfo de la luz sobre las tinieblas, que terminaba
J'l l.
or
Gr:. Guard:.— Porque era el mas ilustrado y sabia con un festin sagrado, que los griegos llamaron Ileliotro-
que toda ciencia viene de lo alto. per (cuadro del Sol). Este homenaje se rendía al Sol, por
El M:. S:.—Caballero 2.° Gran Guardian: ¿á qué hora sus- considerarle símbolo de la vida, que embellece la natura-
' penden sus trabajos los CC.'. R.\ leza, y al que somos deudores los mortales, del fuego de
El 2.° Gr:. Guard:.—No los suspenden sino cuando tienen
necesidad de reparar sus fuerzas (1) La caña era e m b l e m a del poder s o b e r a n o de la i n t e l i g e n c i a
para continuar su obra. y recuerda el ramo de las a n t i g u a s i n i c i a c i o n e s y el p r i m i t i v o cetro
El M:. S:.—¿Qué hora es? de l o s patriarcas, j e f e s y g u i a s de l o s p u e b l o s .
E s t e d i s t i n t i v o de mando, s í m b o l o de la v i g i l a n c i a y del d e r e c h o
El 2. Gr:. G^ard:.—Es la hora del reposo.
a

de ejercerla, s i g n i t i c a q u e la vida e s una p e r e g r i n a c i ó n y que la


El 31:. S:.—Puesto que es la hora del descanso, CC. . l.°-
fragilidad de e s t e s o s t e n , e x i g e para poderla recorrer d i g n a m e n t e ,
y 2.° GG.\ Guards.'. anunciad que qu" el h o m b r e se a p o y e a d e m a s en el a m o r de sus s e m e j a n t e s .
E s t a fragilidad de la caña, e s s í m b o l o t a m b i é n de la Üaqueza h u -
vamos á suspender los trabajos de mana, á la par que su v i v a c i d a d y múltiple producción, es s í m b o l o
este dia. de la reproducción p e r p e t u a de la Naturaleza.
= TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA . . . . . . . 45

la imaginación, de las agudezas de la inteligencia, de la su- <'E1 Eterno protegerá nuestros bogares como protegió
blimidad de los pensamientos, de la profundidad de los »los de nuestros padres, porque habían marcado sus puer-
juicios y en una palabra, de todo lo que caracteriza la inte- »tas con el signo misterioso, con el ramo de hisopo moja-
ligencia, de que se halla dotado el hombre; principio de ndo en la sangre del cordero sin mancha.
movimiento, de la vida, que forma al mixto, le perpetua, «Caballero Guarda Templo, aseguraos de que ningún
le multiplica y le destruye, para darle una nueva forma mas «profano pueda deslizar sus miradas en nuestros traba-
perfecta que i a p r i m e í a . d o s , porque la voz de la v erdad ha dicho: «que el ex-
"Los Capítulos suelen celebrar, en general, cuatro fiestas t r a n j e r o y el mercenario deben ser excluidos.»
solemnes anuales. El Jueves Santo, el Domingo de Pascua, El Caballero segundo Experto ó Guarda Templo cum-
el dia de San Andrés y la Noche de Navidad. ' ple su cometido y da cuenta de que los trabajos están en
L a fiesta del Jueves Santo, es considerada como de rigor. plena seguridad y á cubierto de toda mirada indiscreta.
Este dia debe celebrarse un banquete en el que se sirve un El M.'. Sabio: «Quitemos las partes impuras y arrojé-
cordero asado. Este banquete se considera obligatorio para »moslas al fuego »
todo Caballero R . \ ij<, en términos, que ninguno pue- Corta la cabí za y los pies del cordero y los arroja al
de eximirse de celebrarle. En los sitios donde no baya Ca- brasero, hecho lo cual, añade:
pítulo establecido, los Caballeros se reunirán bajo la pre- «Cumplido el precepto tradicional, prosigamos la cele-
sidencia del mas antiguo. En el campo, si dos ó mas Caba- »bracion de nuestro ágape.»
lleros residen á distancia no menor de diez kilómetro?, Si así se cree conveniente, esta ceremonia podrá tener
unos de otros, acudirán éstos al domicilio del mas antiguo lugar lo primero de todo, tan pronto como se acabe do
ó se pondrán previamente de acuerdo para acudir al sitio romper el pan, sin necesidad de tener que esperar el se-
donde tengan que hacerlo, y por último, cuando un Caba- gundo servicio.
llero se halle completamente solo ó aislado, celebrará solo
Libaciones
el banquete, uniéndose en espíritu á todos los Caballeros
del universo que cumplen con este deber. E n el lugar de tirar un cañonazo, ó de brindar, se em-
En los Capítulos, estos banquetes ó ágapes, tienen siem- plea la voz Libar.
pre lugar después ó á continuación de la Cena mística, que El número y el objeto de las libaciones son los mismos
es una ceremonia completamente distinta. que en los banquetes simbólicos.
L a Sala del Ágape se decora de una manera brillante, Los Hermanos revestidos del grado 18 al 2Í).°, ponen su
0

con tapicería roja y adornos blancos y verdes y frecuente- bandolera (servilletal, sobre el hombro izquierdo, los Her-
mente con abundancia de ramaje y guirnaldas de flores. manos revestidos con el grado 30.°, 31.°, 32.° y 33.°, la co-
E n el fondo, debajo de un dosel rojo con franjas de oro, locan enrollada al rededor del cuello con los extremos
se destacan la cruz con la rosa mística, característica del pendientes sobre el pecho.
grado, completándose la decoración con otros atributos El mando para las libaciones, es como sigue:
alegóricos del mismo. «Guarneced y alinead los Cálices,» (se llenan las copas
La mesa tiene la forma de una cruz latina, cuya cabeza y se alinean).
corresponde al Oriente. «Mano derecha al Cáliz,» (se toma la copa).
TJn gran candelabro de siete brazos ocupa el centro de o Alzad el Cáliz,» (se llevan á la altura de los labios).
la mesa. «Primera libación, á ¡>
Las copas deben tener la forma de cálices, al igual que «Vaciad,» (se bebe).
las botellas y los jarros, que deben alinearse por medio de «Cáliz al frente,» (se eleva la copa, de manera que el
unas cintas rojas, sujetas al mantel. pié venga é la altura de la frente).
Por cada dos cubiertos se pone un pan solamente, que «Bajen el Cáliz,» (se baja hasta la altura del pecho).
se coloca en el plato de uno de ellos y no entre los dos. «A la izquierda,» (se lleva el Cáliz al hombro izquierdo.)
Terminada la cena mística, los Caballeros puestos al or- «A la derecha.» (id al derecho, con lo que se forma una
den del Buen P a s t o r , se dirigen procesionalmente é la Sa- cruz).
la de Ágapes, guiados por el primer Maestro de Ceremo- «Descansen en silencio,» (se colocan las copas en la lí-
nias, que es el encargado de dirigir el ceremonial, obser- nea sin ruido).
vando el orden siguiente: Siguen la batería y aclamación.
Rompen la marcha los Maestros de Ceremonias, seguidos El cierre de los ágapes debe tener lugar como el de los
del Porta Estandarte con la enseña del Capítulo. trabajos del Capítulo, después de haber hecho circular de
Los Caballeros en dos filas. nuevo el saco de proposiciones y la bolsa de beneficencia^
Los dos Vigilantes.
El Caballero de la Elocuencia y el Canciller.
Los Hermanos á quienes se hayan concedido los honores CLASB VI
del Oriente.
El M.\ Sabio. Grado 1 9 . — Gran Pontífice ó S u b l i m e E s c o c é s
0

El Maestro de Ceremonias conduce la procesión por uno l l a m a d o de la J e r u s a l e m C e l e s t e


de los lados de la Cruz hasta el Oriente, de allí desciende al
Occidente, dividiéndose el cortejo en dos alas, de manera que El título de Gran Pontífice, se remonta á la mayor an-
cada cual'vaya quedando frente al puesto que debe ocupar. güedad, habiendo sido instituido en honor do Horacio
El H . \ primer Vigilante ocupa el extremo del brazo del Cloques, por haber salvado á Roma.
Norte y el segundo el del Sur. El M.\ Sabio al Oliente, y El jefe de los Pontífices fué llamado Sum us Pontifex,
en el extremo de Occidente, frente á frente del mismo, se con cuyo título se honró Julio César, pasando después este
sitúa el Maestro de Ceremonias. cargo á ser una de las prerogativas de los Emperadores
L a mesa se denomina Altar. romanos, hasta que á fines del siglo m , se hizo de este tí-
El mantel, Tapiz. tulo un sinónimo de Papa.
Las servilletas, Bandoleras. Este grado del régimen templario, está consagrado al
Los vasos, Cálices. triunfo de la Verdad y del Honor, sobre la Mentira, la
Las botellas y jarros, Ánforas. Bajeza y la Intolerancia.
El M.'. Sabio dice: «(Jomo veis, Hermanos, no hay mas Las alegorías y los símbolos están tomados del A p n c a l i p -
que un pan para cada dos convidados. El Hermano que lo sis. La leyenda tiene un sabor católico muy pronunciado;
tiene delante, deberá partirlo con el que tiene á su dere- el aspirante busca el camino que conduce á la Jerusalem
cha, presentándoselo para romperlo entre lo.s dos. Si du- Celestial y la instrucción tiende á demostrar que no hay
rante el Ágape se. necesita nuevos panes, nadie podrá ser- otra verdad mas que la que enseña la razón.
virse del que haya pedido sin romperlo y partirlo con otro Los trabajos ponen de relieve que para liac.tr efectivos
Hermano.» los derechos del hombre, es necesario que el progreso mo-
«Vuestros corazones, queridos Hermanos y Caballeros, ral vaya unido al progreso intelectual.
experimentarán seguramente toda la terneza fraternal que D e c o r a c i ó n d e la Logia.—Tapicería azul sembrada de
envuelve esta antiquísima y veneranda tradición. estrellas de oro. La Logia se halla iluminada por la única
»Tomad asiento, Caballeros.» luz que penetra á través de un transparente situado en el
Los Hermanos toman asiento, rompen el pan y comen. fondo del Oriente. Esto transparente representa la Jerusa-
Al llegar el segundo servicio, sepone,á lamosa un cordero lem Celeste Apocalíptica, con sus tros puertas y el árbol
asado y un brasero encendido. Entonces el M.'. S.'., dice: de las doce hojas en el centro.
«Hé aquí la víctima que simboliza los sacrificios mate- T í t u l o s . — L a Logia denominada de los Grandes Pontífi-
m a l e s de la antigua ley y los morales de la nueva. ces, se halla presidida por el primero entre sus igualas, que
G • --.-.= -—-...•= T A L L K B GKNKEAL DE L A FKANUMASONKBÍA
4

se titula Tre* ttctspitderomi. UnicMitn-iite hay un Vigilante predicar y difundir la verdad. Por esto dice, el Presidente
(|\ie se coloen al Oeste y que al igual que los demás miem- al neófito: «Sed como la estrella matuliria que anuncia la
b r o s recibe el nombre de Fiel y Verdadero Hermano. llegada del dia; id á llevar y esparcir por el mundo la ver-
Edad,—No tiene. dad y á ' d e s t e n a r las tinieblas.»
Interrogación.— ¿Sois Gran Pontífice? (Véase el examen Este, grado recuerda la omnímoda autoridad y las pre-
do instrucción.) rogativas de los Antiguos Hierof'antes. El candelabro de
Orden.—Extender, el brazo y la mano derecha, horizon- nueve brazos representa el culto hebraico, y el delta, em-
talmt-nle con los dedos extendidos. blema de la divinidad, colocado sobre la corona que cenia
Signo.— l)c reconocimiento: Puestos al orden, bajar hu- sus sienes, simboliza la ceguera de los sacerdotes que les
.rizorilalnieiile los tres dedos de la mano que se tiene ex- llevó á colocarse por encima del mismo Eterno.
tendida. Los trabajos parece que tienden á demostrar la necesi-
Toques.—Aplicarse mutuamente la palma de la mano dad de mantener á lodo trance , por todos los medios
derecha sobie la frente diciendo el primero A L I . E L U Y A , con- posibles, el derecho que tienen todos los hombres á la
testando el srgundo: A L A B E M O S A L S K R O H . E ! primero Igualdad; á evitar que los jefes de Taller se perpetúen en
a g r e g a : E M A N U E L , contestando el otro DIOM N O S A S I S T A . sus puestos, por ser etto muy expuesto á engendrar el des-
Añadiendo los dos ¡i la vez: A M E N (firmum sit). potismo y á enseñar que los llamados á gobernar y presidir
P. D. P — E M A N U E L . á li,s Hermanos, no deben perder nunca de vista, ni olvidar,
P. S — A L L Í - L U Y A . — ( A l a b a d o sea Dios). que no son mas que los primeros entre, sus iguales y que
Marcha.—Ordinaria. están obligados á enseñar con el ejemplo á aquellos á quic
Batería—(!!!!!!!!!!!!) nes deben conducir hacia el bien y hwcia la verdad.
Aplauso — ])oee- palmadas á compás do la hatería. Decoración de la Logia.— Tapicería azul y amarillo (por
Aclamación.—Ninguna ei-preial. alusión al oro y azul de las nubes entre las cuales Jehovah
Horas de T r a b a j o — P a r a abrir: el tiempo profetizado a se upan ció á Moisés); el trono se halla elevado sobre un
las naciones hn llegado. Para ceirar: la hora ha sonado. estrado de nueve gradas; detrás del altar hay un candela-
Hábito ó vestidura.—Kl Presidente está leveMido de bro de nuevebrazos;del>¡ijo del dosel brilla una estrella entre
una buga túnica de ¡-atin blanco; los demás Hermanos lle- nubes de oro. Delante del trono hay un pebetero sobre
van un ropaje semejante, solamente que es de. lino. Todos un trípode, en el que, se quema incienso y otros peí fumes.
ciñen la fíenle con una especie de diadema azul celc.-te. Títulos.—El Presidente, de las J.ogiax de Venerables
con doce estrellas de oro. Grandes Maestros ( 2 ) , representa á C T O Artaxcrxes, rey
Mandil.—No hay. de Persia, y se denomina Gran Muestra. Hay dos Grandes
B a n d a . — I ) e color enimesí, oiuzada de izquierda á dere- Vigilantes que representan á los dos primares oficiales de
cha, ribeteada de blanco. Sobre el pecho se bordan doce aquel monarca y que como los demás miembros, se titulan
estrellas de oro y Jas dos letras del alfabeto griego alfa y Venerables Grandes Maestros. El recipiendario representa
omeya. á Zorobabci, rey de los Israt litas.
Joya.—U ta placa de oro, cuadrilonga; sobre una cara Edad.—No tiene.
lleva grabada la letra al/a, y sobro la otia la omeya. Interrogación.— ¿Sois Venerable Gran Maestro de todas
Guantes.—Blancos. las Logias? (Véase el examen de reconocimiento.)
Pierogaiivas.—Ninguna especial (1). Orden.—Ponerse la mano derecha sobre el corazón, con
los dedos cerrados, excepto el pulgar que Be tiene extendido.
CATECISMO Signos —Hay tres. Primero: F o r m a r cuatro escuadras; la
primera llevando la mano derecha sobre el corazón, los de-
Examen de instrucción
dos unidos, pero el pulgar separado, lo que forma dos es-
P. — ¿Quién sois vos? cuadras; segundo, llevando la mano izquierda á los labios
R.—Un sublime Escocés, para quien nad» h;«y descono- con el pulgar separado, y tercero, uniendo los talones de
cido. los pies, humando otra escuadra. Segundo: Caer de rodillas
P.—¿Sois Gran Pontífice? y prosternarse apoyando los codos cu el suelo é inclinando
1!.. — hé que. todo r s alfa, omeya y Emanuel. la cabeza hacia la izquierda. Tercero: Citizar los brazos
!>.— ¿lín dónde fuisteis recibido? sol re el pecho, el derecho encima del izquierdo, los dedos
R.— Ku un lugar que no necesita del Sol, ni de la Luna extendidos y unidos, excepto el pulgar, que se. separa para
pura estar iluminado. formar escuadra; los pies en escuadra tambie..
P.— ¿Cuál es vuestra edad? Signo de introducción. — L a espada en alto, ó en su de-
R.—Ya no la cuento. fecto, el brazo derecho elevado por encima de la cabeza
1'. —¿Qué hora es? en ademan de querer parar un golpe.
R. —La hora prefijada. Toque.—Asirse ínúl.uaiiiente el codo con la mano dere-
Y.— ¿A qué hora nos separamos? cha y oprimírselo -1 veces; descender luego hasta asirse las
R.—(¿muido ésta ha sonado. muñecas, separando los dedos y apoyando solamente el
Observación.—En b s banquetes se cojen los vasos y se indico en la muñeca.
brinda con la mano izqnieida, haciendo el signo con la de- Toque de introducción.—Tomarse mútuiimente la mano
recha. derecha, el pulgar sobre la articulación de la, muñeca y de-
jarlo escunir basta la punta de los dedos.
P. D. P — J K K S A N , á la que se contesta S T O L K I N .
Grado 2 Ü . ° - V e n e r a b l e Gran Maestro de todas P. S.—RAZAH.—BUTSUAII.
Jas Logias regulares, llamado también Marcha.— 9 pasos en escuadra.
S o b e r a n o Príncipe de la Masonería ó Batería—( ! — ! ! )
G r a n Patriarca V e n e r a b l e ad vitam. Aplauso.—Tres palmadas al compás de. la batería.
Aclamación.— Ninguna especial.
Ksio grado clasificado entre los Templarios, tiene, por H o r a s de trabajo.—l'ai a abrir: la horade ir en busca
principal objeto ocuparse de la autoridad masónica, ense- de la verdadera luz. Para cerrar: el mundo espera la luz.
ñando que sido por la persuasión y la razón se debe go- Hábito ó vestidura.—Traje usual.
bernar y nunca por el terror, la superstición ó el abuso del Mandil.—No tiene.
poder, y parece que tiende, á preparar al recipiendario á Banda.—Azul y amarilla, ó sea una doble banda de es-
descargarse de las funciones de Veneiablo de Logia. tos colores.
En la leyenda se, hace alusión á aquellos sabios caldeos Joya.—Un triángulo de OJO con u n a R. en el centro.
adoradores del fuego, que formaban en otros tiempos en Guantes.—Blancos.
IOB desiertos, verdaderas tribus de oradores encargados de
CATECISMO

(1) En a l g u n o s rituales muy autorizados s e c o n t i e n e n l a s s i . Examen de reconocimiento


guíente* variantes;
S i g - n o . — L e v a n t a r el brazo y la mano derecha con los tres últi- P.—¿Sois Gran Maestro?
mos d e d o s e x t e n d i d o s , s e ñ a l a n d o al c i e l o , t e n i e n d o l o s otros cerrados
T o q u e . — P o n e r s e mútuai-'ente la palma d e la mano derecha so- R.—He sido reconocido en esta calidad en Jerusalom.
bre la ir-rute. P.—¿Cómo podré yo reconocerlo?
P . D . P . —Dios. R.—Observando mi celo por la reconstrucción del
JP. S . — M O R A L
B a t e r í a . — (!! 1 ! ! ! ! ! ! ! ! - 1) 6 b i e n ( ! ! — ! ! ! — ! 11—1!!-!) Templo.
(2) N o puede haber m e n o s de uueve G r a n d e s Maestros para P.—¿Qué edad tenéis?
formar la L o g i a . R.—No la cuento ya.
DICCIONARIO MASÓNICO.

Rito Escoces Ant.vyAc.

Emblema de los Principes Emblema de ios Caballeros


de Jerusalem de Oriente Y Occidente

Emblema del g r / . I S . Emblema del j j r . \ 2 0 .

Lámina 28
A
- — — — TALLER GENKRAT. D E iiA FRANCMASONERÍA 47

Grado 2 i . ° — Noaquita ó Caballero Prusiano CATECISMO

Examen ile reconocimiento


L a palabra Noaquita pareen que quiere significar, des-
cendiente de Noé; y efectivamente, según es de ver en par- P.—¿Quién sois?
t e de. la contradictoria y confusa instrucción de. este grado, 11.—Decidme primero quien sois vos, y o s contestaré
los Noaquitas descendían en linea recta de Noé, que vi- después.
vía 3164 años antes de la era actual. Pero la misma ins- 1'.—¿Conocéis á los hijos de Noé?
trucción, algo mas adelante, afirma que los referidos 1!..—No conozco mas que á tres.
Noaquitas descendían de Phaleg, patriarca hebreo, que
vivió 2642 años antes de .1. C , ó sea 722 años después de
Noé, época de la construcción de la Torre de Babel, El
G r a d o 2 2 . " •— Caballero Real Hacha
repetido Cate-duno nos dice todavía que estos Caballeros, ó Príncipe del Líbano
en tiempo de Federico Guillermo, rey de Prusia, seguían
disfrutando de la protección que les dispensaban, hacia La instrucción de este grado hermético, empieza por
mas de trescientos años, los antecesores de aquel monarca. referirse á varios incidentes relacionados con la corla de
cedros del monte Líbano, destinados á la construcción del
Estos Caballeros, n uníanse anualmente la noche del templo de Salomón.
plenilunio de. Mayo, para celebrar la destrucción de la Sin embargo, si se considera como una continuación del
Torre de Rabel. El Consejo se celebraba en campo cerrado, gra lo anterior, se verá la tendencia de los Nmiquitas, en-
alumbrarlo únicamente por los resplandores riel astro de caminada á aumentar el caudal de sus conocimientos y al
la noche. acrecentamiento do su poder.
Por otra parte, la multitud de alegorías astronómicas En el elogio de las ciencias ocultas que se hace, en la
que presenta este grado, parece que ofrecen una analogía instrucción, se dice que la gran obra es la apoteosis del
muy marcada con el inmortal Huaiig ti inventor de la trabajo cuyas conquistas no tienen limites.
esfera. Durante el curso de. la iniciación se presenta al candi-
Tomado del Iluminismo alemán de Weishaupt, este tria- dato un hacha de oro : es el hacha del gnosticismo, que
rlo, que en sus trabajos representa al Tribunal cié los Jueces derribando los enormes troncos de la intolerancia, de. la
Francos de la Santa Vehme, parece destinado á sancionar- hipocresía, de Irt supersti ion, del egoísmo y de. la ociosi-
la teoría, ríe (pie toda víctima, tiene, derecho á ser vengada dad, permite, el paso á los rayos de la Ve.rrinri, que inun-
del criminal, y que su objeto, por consiguiente, es la ven- dan con sus brillantes resplandores la inteligencia del
ganza del pueblo Contra sus enemigos. hombre
.Los trabajos bajo este punto de vista, estudian la falsa li- Decoración ile la Logia. — Hay ríos departamentos. MI
bertad, que es madre ríe la licencia; el falso orden que en- primero está tapizado de azul; representa el Taller del
genrira 1« anarquin, y la falsa humanidad que da origen al monte .Líbano y se halla iluminado por- 11 luces. El segun-
despotismo de las masas. do, tapizado de. rojo, es el Consejo de la mesa redonda.
Pero este grado debe considerarse bajo el punto de. vista Títulos. — La Logia se llama Colegio, en el primer
puramente al górico y en este concepto veremos en él, el punto, y el Maestro recibe el título de Muy Sn/iio. En el
origen de la astronomía, y sacaremos de su examen, una segundo punto, la Logia S Í llama ( onsi-jo y el Maestro
inducción moral eminentnneiite masónica, y e s : que pura Gran Patriarca.
ser iniciado en los misterios ri« la Frnncmasonerk, es ne- Edad.— No tiene.
cesario conocer' y admirar el urden armonio! o de la esfera Orden. — Llevar las dos manos cerradas junto al hombro
celeste que parece reprender con irresistible persuasión á derecho, en ademan de empuñar un hacha.
los hombres, dieiéndoles: Cuando todo es paz y orden y ar-
Signo. — Hacer ademan de levantar un hacha con las
monía en lo alto, ¿porqué habéis de vivir vosut-us inquie-
dos manos, como para cortar un áibol por el pié. En con-
tos, desunidos y en perpetua revuelta sobie la tierra ....?
testación, alzar las dos manos á la altura de la frente y
Decoración del Capítulo.— Laasaml b a s e celebra en un dejarlas caer de nuevo.
lugar retirado; la sala debe ha'larse dispuesta de manera Toques.-—Tomarse mutuamente las manos entrelazando
que reciba la luz de la lima por una sola ventana. Esta es los (ledos
la única luz que debe alumbrarla, por lo cual no se reúne P P . D. P . — J A P I I K T . — OoLlAll — L i l ' . A N O .
el Capítulo mas que en los periodos de. luna llena. P P , SS —Non.— I S K S K I . H H O . — S I M O N Í A S .
Títulos.—La Logia toma el nombre de Capítulo. El Pre- Marcha.—3 pasos cruzados partiendo del pié derecho.
sidente recibe el de Gran Comendador. Hay seis Caballeros Batería.— ( ! ! )
de Gracia; un lu>peclor, que es el 2.° Vigilante; un Intro Aplauso.— Dos palmadas al compás de la batería.
ductor; un Caballero de la Elocuencia (el Oíador); un Guar- A c l a m a c i ó n . — Ninguna especial.
dia; un Canciller y un Tesorero. Los demás miembros so Horas de trabajo. - Para abrir: El sol apari cr en el hori-
llaman Caballeros Niinquitas. zonte. Para cerrar: El sol vá á ponerse.
Interrogación — ¿Quiin sois? (Véase «1 examen de reco- Hábito ó vestidura.—Traje ordinario.
cimiento). Mandil.— Blanco: en medio, pintada ó bordada, una me-
Orden.—Volver la cara ni E. y levantar los brazos hacia el sa redonda con planos encima.
cielo. Banda.— Co'or de arco iris, forrado de tafetán de color
Signo.— Pri sentar los tres primeros dedos de la mano punzó. Se lleva en aspa en forma de pectoral
derecha. El Experto los ¡toma con la misma mano y dice: Joya.— Un hacha de oro coronada. En el mango de la
F E O I Í R I C O I I , mientras que pr < senta á su vez los tri s prime- misma, de un lado lleva esculpidas las iniciales L. (Líbano);
ros dedos de su mano derecha que empuña el otro dicien- S. (Salomón); A. (Ahila); A (Arion-lliram); C. (Ciro); D. (Da-
do: Noré. río ; X (Xerxesj; Z. (Zorobab-I); Á. (Ananiaa), y del otro
1

Toque —Tomar el dedo ÍLdice de la mano derecha del lado, las iniciales S. (Sidonías); N. (Noé): S. (Sem): 0. (Chain);
hermano examinador y oprimirle entre el pulgar y el índico J. (.laphe.t); M. (Moisés); B. (Reseleel), 0 . (Obliab).
diciendo S E M ; el examinador ejecuta igual movimiento y ¡ Guantes.— Ni gros.
dice C H A M ; repite el primero el mismo tonue y agrega J A F K T . CATKCISHO
P. D. P.— PHALKG.
PP. SS. — SKM.—CIUM.—JAPIIUT. Examen de reconocimiento
Marcha.—3 pas-r s de Maestr o. ¡ So limita á preguntar el significado (le, las iniciales es-
Bateric. —( ! — ! _ ! ) culpidas en el mango del hacha y ¡i eonlrstiir (lamiólos
Aplauso,—Tres palmadas al compás de la batería. nombres (úteros que figuran mas un iba en I n. ,j > y a.
Aclamación.—Ninguna especial. !

Horas de trabajo. — Para abrir: acaba de salir la luna. ¡


P a r a cerrar: va á salir el sol Grado 2 3 . " — Jefe del T a b e r n á c u l o
Hábito ó Vestidura. —De riguroso negro.
Mandil.—Amarillo. La leyenda de este grado Templario, versa sobre. lliiam
Banda. —Negra cruzada de derecha á izquierda. i y el templo de Salomón. Los atribuios mus caíactei isticos
J o y a del grado —Un triangulo de oro atravesado por demuestran que está íntimamente relacio lado con la as-
una flecha de plata con la punta hacia abajo. tronomía. Se instruye al neófito sobre las fases de la luna,
Joya de la orden.—Una luna de plata, que puede llevar- ¡ sobre ci movimiento de las estrellas y el curso aparente
se en uno de los ojales de la levita. del sol. Este mismo simbolismo encierra, al parecer, una
Guantes.—Amarillos. ingeniosa alegoría de la heregia de Salomón. En la insi-
48 - . TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA — — =

tracción se refiere al candidato, que queriendo Adona'i colocar la mano derecha abierta sobre los ojos, como para
deshonrar el coloso de Moloch, inspiró el fanatismo á los resguardarse de la impresión de una luz muy intensa,
Tirios hasta el punto de inducirles á inmolar víctimas hu- teniendo á la par la mano izquierda sobre el pecho, y en
manas en su holocausto. En lo moral, tiende á desarraigar seguida llevarse la mano derecha al hombro izquierdo y
la superstición y á procurar el triunfo de la verdad por la bajarla diagonalmente hacia la cadera derecha, lo quese lla-
acción gubernamental de los poderes. ma signo de la banda.
Decoración de la Logia. — Tapicería blanca, alternada Gran signo.—Llevar las dos manos abiertas sobre la ca-
con columnas rojas y negras unidas y simétricamente dis- beza y unir los dos pulgares y los índices por las extremi-
tribuidas. En el fondo se halla el Santuario, separado por dades formando un triángulo.
medio de una balaustrada y por un cortinaje rojo en forma Signo de admiración.—Inclinar la cabeza hacia delante,
de pabellón, En este recinto hay un trono elevado sobre la mano derecha sobre el pecho, levantar los ojos al cielo y
un estrado de siete gradas. Delante, del trono, un altar cubrírselos con la izquierda.
cubierto de un tapete, rojo; s o b r e e s t é , el libro de la sa Toque.—Tomarse el codo izquierdo con la mano dere-
biduría y un puñal ó una espada. Mas abajo del trono, se cha, ahuecando el brazo y la mano de manera que venga
vé el Arca de la Alianza, coronada por una gloria en me á formar un arco de círculo, diciendo el uno JK, contestan-
dio de la cual se destaca el nombre T e JEHOVAH, y á ambos do el otro HO, añadiendo el primero VAH y pronunciando
lados, las imágenes del sol y de la luna. A la derecha del luego los dos á la vez la palabra JEHOVAH.
primer altar, y algo hacia adelante, se halla situado el altar P . S.—JRHOVAH.
de los holocaustos, y frente á. éste, al otro lado, el altar de P. D. P. —URIEL.—(Tabernáculo de las verdades reve-
los perfumes. Al Oeste hay dos candelabros de 5 brazos en ladas )
forma piramidal y al Este otro candelabro, pero de dos Marcha.—7 pasos (b' ordinarios y uno más largo).
brazos solamente. El Presidente se sienta en el trono y los Batería.—( ! ! ! ! ! ! — !)
dos Vigilantes delante del altar. Aplauso.—Siete palmadas al compás de la batería.
Títulos.—El Presidente se llama Gran Soberano Sacrifi- Aclamación.—Ninguna especial.
cadory sus dos asistentes se denominan Grandes Sacerdo- Horas de trabajo. — Para abrir: la hora del sacrificio de
tes. Los demás hermanos se llaman Levitas ó Grandes Sa- la mañana. Para cerrar: la hora del sacrificio de la tarde.
crificadores. La Logia se designa con el nombre de Je- Hábito.—Una túnica ó alba de seda azul galoneada de
rarquía. oro y adornada con estrellas del mismo metal. Sobre la
Signo. — Avanzar el pié izquierdo, haciendo el movi- cabeza una corona cerrada, rodeada de estrellas y sobre-
miento de coger con la mano derecha el incensario que pujada por un triángulo.
figura tenerse suspendido con la izquierda. Mandil.—Blanco forrado de seda de color punzó.
Toque.—Tomarse mutuamente el codo izquierdo con la Banda. — De moaré punzó, cruzada de derecha á iz-
mano derecha, ahuecando el brazo y la mano para formar quierda.
un sector de círculo. Joya.—Un globo de oro, rematado por un doble trián-
P . D. P . — TJRIEL. — (' Tabernáculo de las verdades reve- gulo con el nombre de JEHOVAH en el centro.
ladas.) Guantes.—Blancos.
P . S.—JEHOVAH.
Marcha.—G pasos iguales y uno mas largo, en actitud de CATECISMO
elevar con la mano derecha el incensario, que simula te-
Examen de reconocimiento
nerse suspendido de la izquierda.
Batería.— ( ! ! ! ! ! ! — !) P.—¿Sois Príncipe del Tabernáculo?
H o r a s de servicio.—Para empezar: la hora en que el hijo R.—Ved en mí vuestro hermano y el último entre los
de Hiram debe venir para sacrificar. Para c e r r a r : la horco hombres ilustrados.
en que el sacrificio queda consumado. P.—¿En dónde estáis?
H á b i t o . — E l Gran Saerificador lleva un largo ropaje R.—En un Consejo soberano.
rojo ; por encima una túnica amarilla, mas corta que la P.—¿Sobre qué trabajáis?
primera, y sin mangas. En la cabeza , una mitra de tela R.—Sobre los doce mandamientos de las tablas de laley.
de oro, en cuyo frontal se halla bordado en rojo, un delta P.—¿A qué hora se abre el Consejo?
con el nombre inefable en el centro. Sobre el pecho una R.—A la primera del dia, en que se hace el sacrificio de.
ancha banda negra galoneada de plata, que se lleva de iz- la mañana.
quierda á derecha y en cuyo extremo va sujeta una esca- P.—¿A qué hora se cierra?
rapela encarnada, de la que pende un puñal. Los dos R.—A la última del día de. vida y de suavidad, en que se
grandes sacerdotes asistentes, llevan iguales hábitos, ex hace el sacrificio de la tarde.
cepto el delta de la mitra. Los levitas llevan el ropaje
blanco y encima de este una banda carmesí y oro, de la que Banquete
pende la joya. ' Ceremonia de la mesa
Joya.—Un incensario. ¡
Guantes.—Azules. L a mesa es redonda. No se pone encima de ella ningún
CATECISMO manjar, sino que se presentan individualmente á cada cual
para que, se sirva á su gusto. En medio de la mesa hay un
Examen de reconocimiento grupo de corazones inflamados, entre los que arde el in-
Los levitas están exentos de examen y pueden negarse cienso. En la mesa no puede haber mas que siete luces.
á sufrirlo. No hay más que tres brindis.

Grado 2 4 . — P r í n c i p e del T a b e r n á c u l o
0

Manera de dirigir los brindis


Este grado Templario, es una continuación ó comple- Primer brindis.— E l Muy Poderoso hace alinear, y dice:
mento del que precede. El Príncipe del Tabernáculo es «El ardiente mediodía de nuestras solemnidades pide á
una representación del Hijo de Hiram, imagen de la Li- nuestros corazones nuevas libaciones, carguemos nuestros
bertad de cultos. cañones.»
Decoración de la Logia. — Hay dos departamentos : el «Poderoso Hermano Segundo Vigilante, ¿qué nueva di-
primero, que precede inmediatamente al segundo, se llama cha nos anunciáis?...
Vestíbulo, y sirve de vestuario. Se decora con atributos va- «Hermanos Vigilantes y vosotros, poderosos hermanos
rios de la Masonería. El segundo tiene la forma circular y de esta jerarquía, celebremos la grandeza del glorioso
se halla iluminado por 49 luces. L a decoración de este de- destino que nos une »
partamento varia durante los tres puntos de la recepción. Se vacian las copas de una sola vez.
E n medio de la sala hay un candelabro de 7 brazos. . Segundo brindis.—YA Muy Poderoso repite : «el ardiente
T í t u l o s . — L i Logia se llama Jerarquía. El Maestro se mediodía,» etc., y pregunta: «¿en donde están nuestros her-
denomina Poderosísimo. Hay tres Vigilantes con el título manos?»
de Poderosos, que se colocan el uno al Sud, el segundo al El 2.° Vig.\ contesta : «El Soberano Gran Maestro los
Oeste y el tercero al Norte. dirige en Logia y los conserva en jerarquía.»
Edad.—-No tiene. El Muy Poderoso: «Poderosos hermanos de la sapientí-
Orden.—Cubrirse los ojos con la mano derecha abierta sima Logia jerárquica, brindo á la salud de todos los ma-
y ponerse sobre el pecho la izquierda abierta también. sones elegidos y por elegir, por los acordes de 7 y de 3
Signos.—Hay dos: el de reconocimiento, que consiste en veces 3.
DICCIONARIO MASÓNICO.

Rito Escoces Ant/.yAc/.

Emblema de los G r Emblema de los Noacjuitas

Maestros Arquitectos gr.*. 21

Emblema de los Caballeros


Emblema del gr.*. 29
del g r . \ 28

L á m i n a 2*]
TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA ==--

Tercer brindis.—El Sapientísimo dice: «El ardiente me- P.—¿A qué hora se abre la corte?
diodía, etc.» «Poderosos hermanos, brindemos á la salud R.—A la una.
del rey nuestro soberano y de toda la familia real; que el P.—¿A qué hora se cierra?
Gr.'. A.'. D.'. U.'. les dé alegría y prosperidad (1).» R.—A las cuatro, cuando nuestras conquistas quedan
realizadas.

Grado 2 5 . ° — C a b a l l e r o de la Serpiente de Bronce.


Grado 2 6 . — Escocés T r i n i t a r i o ó Príncipe
0

Este grado era el último del rito de Perfección, cuando de la Merced


la escala escocesa no contaba mas que veinte y cinco gra-
dos. E n la página 1352 del DICCIONARIO (Caballero de la
Serpiente de bronce), encontrarán nuestros lectores un Grado 'Templario, en el que se trata de sentar que el bien
estudio interpretativo de este grado, cuya lectura reco-
r
y el mal, no son mas que los acordes y discordes de cuya
mendamos, por el que se deduce, en resumen, que, está reunión nace la armonía universal. En él, todo se hace por
consagrado á demostrar que el hombre no tiene ningún tres, y como su objeto, según el ritual, es la redención de
valimiento sino disfruta de la libertad, y que para con- los ignorantes y esclavos del error, á quienes es necesario
quistarla, necesita hacer uso del euforbio (2), es decir, del redimir, dándoles á conocer la Verdad, de aquí que se
valor y de la audacia, que i'ompen las cadenas del despo- haya creído que estaba en relación con lacomunidad reli-
tismo. giosa y filantrópica de los Hermanos de la Merced, conoci-
Decoración de la Logia.—Tapicería roja. Encima del dos con el nombre de Trinitarios.
trono un transparente representando una zarza ardiendo Decoración de la Logia.— Tapicería verde: í) colum-
con el nombre de Jehovah. En el centro de la Logia se nas blancas y rojas alternadas convenientemente, soste-
simula una montaña en forma de cono truncado. Una sola niendo cada una de ellas un candelabro con 9 luces, lo que
antorcha alumbra el local. forma un total de 81. El dosel es de terciopelo tricolor:
Títulos.—La Logia se denomina Corte de Sinaí. El Pre- verde, blanco y rojo. Delante del trono hay una mesa cu-
sidente lleva el título de Poderosísimo Gran Maestro-, los bierta con un tapete de los mismos colores. El maestro se
Vigilantes el de 1." y 2." Ministro; el Orador el de Pontí- sirve de una flecha en vez del mazó ordinario, con la que
fice; el Secretario el de Gran Cincelador, y los demás her- golpea sobre el altar. Las barbas de la flecha están pinta-
manos el de Caballeros. das de rojo por un lado y de verde por el otro, el tronco
Edad.—No tiene. es de madera blanca y la punta de oro. Sobre el altar se
Interrogación. — ¿Sois Caballero de la Serpiente de ve una estatua representando la Verdad cubierta con un
bronce? (Véase el examen de reconocimiento). velo tricolor.
Orden.—Señalar la tierra con el dedo índice de la mano Títulos.—La Logia se llama Tercer cielo. El Maestro tie-
derecha. ne el título de Excelentísimo. Además de los dos Vigilantes
Signo.— Llamado de reconocimiento : consiste en hacer y de los Oficiales ordinarios, hay un Sacrificador y un
la señal de la cruz. Guardian del Palacio.
Toques.—Colocarse á la derecha del H.'. examinador y Edad.—81 años.
tomarle con la mano izquierda la muñeca izquierda. En Interrogación.—¿Sois Príncipe de la Merced? (Véase el
contestación: tomar con la mano izquierda la muñeca de- examen de reconocimiento.)
recha del examinado. Orden.—La mano derecha apoyada sobre la cadera.
P. D . P . - I . - N — R . — I . Signos.—Tres: el 1.° de entrada: llevar la mano derecha
P . velada.—JOHANNES.'. RALP. abierta sobre los ojos formando pantalla, como para res-
P . S.—MOISÉS. guardarse de una luz demasiado viva. 2.° de carácter: re-
Marcha.—9 pasos serpenteando. unir los pulgares y el extremo délos demás dedos de ambas
Batería.— ( ! ! ! ! ! — ! ! ! — ! ) manos formando triángulo, apoyándolos en el vientre.
Horas de trabajo.—De la 1 á las 4. 3.° de socorro: cruzar los dos brazos por encima de la cabe-
Banda.—Roja, llevada en aspa, sobre la cual se bordan za, las manos abiertas cou la palma hacia arriba, excla-
las -palabras Virtud y Valor. mando: ¡á mí, los hijos de la Verdad!!!
Joya.—Una serpiente de bronce enlazada á una varita Toques.— Poner las manos sobre los hombros del exa-
que termina en T. minador y hacer tres movimientos consecutivos de presión
Guantes.—Blancos. pronunciando en cada uno de ellos la palabra G O M I S L .
P. D. P.—GOMEL.
P P . vulgares.—GIIIBLIM y GABAON.
CATECISMO
P. S.—JEHOVAH.—JACHIN.
Examen de reconocimiento P. S u b l i m e . — E D U L . — P E N . — G A G U .
Marcha.—3 pasos iguales partiendo del pió izquierdo.
P.—¿Sois Caballero de la Serpiente de bronce? Batería.— (1 ! I — I I I ! ! — I ! ! 1 I I ! )
R.—Llevo gustoso el yugo de mis hermanos. H o r a s de trabajo.—Para empezar: la Jtora de la verdad.
P.—¿Por qué os hicisteis recibir? Para terminar: la hora de esparcir la verdad.
R.— Para soportar voluntariamente, como os he dicho, Hábito.—El Excelentísimo Príncipe viste una larga tú-
el yugo de nuestros hermanos y recordar siempre que son nica tricolor (verde, blanca y roja) y ciñe una corona for-
nuestros semejantes y que todos podemos ser heridos de mada de puntas de flechas de oro.
igual manera. Mandil.—De seda, rojo, sobre el cual hay bordado un
P.—¿Es este el único motivo? triángulo blanco y verde.
R.—Tenia aun otro. Animado por el espíritu divino, del Banda.—Tricolor, llevada en forma de pectoral.
deseo de vengar nuestra patria, de hacer respetar nues- Joya.—Un triángulo de oro.
tros misterios y de esparcir la ley del Altísimo por todos Guantes.-—Blancos.
los ámbitos de la tierra, me decidí á solicitar el honor de
ser admitido en vuestro grado. CATECISMO
P.—¿Por qué marcháis serpenteando?
R.—Para enseñar que sólo á fuerza de fatigas y de per- Examen de reconocimiento
severancia hemos llegado á alcanzar el bien.
P.—¿Qué simbolizan las cadenas? P.—¿Sois príncipe de la Merced?
R.—El título de este grado que tiene por objeto liber- R.—He visto la gran luz y soy como vos, Excelentísimo
tar á los cautivos. Príncipe, un Ameth por la triple alianza de J. C , cuya mar-
P.—¿Qué significa la Serpiente de bronce? ca llevamos.
R.—Es imagen de la que Moisés hizo levantar en el de- P.—¿Cuál es esta triple alianza?
sierto, en el campamento de los Israelitas, para que á su R.—La que el Eterno hizo con Abrabam por la circun-
vista pudiera curarse el pueblo de las mordeduras de las cisión; la que hizo con su pueblo en el desierto por media-
serpientes que les acosaban. ción de Moisés y la que hizo con los hombres por la muer-
te y pasión de N.', S.'. J.'. C.\ su hijo.
P.—¿Qué edad tenéis?
(1) H o y s e brinda, c u a n d o c o n v i e n e hacerlo a s ¡ á la salud de la
n a c i ó n y de s u s hijos.
5
R.— Ochenta y un años.
(2) Y e r b a á cuyo zumo s e a t r i b u y e la propiedad de corroer el P.—¿Qué hora es?
hierro. R . — L a de la Verdad.
TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

CLASE VII
Grado 2 7 . — Gran C o m e n d a d o r del T e m p l o
0

ó Soberano C o m e n d a d o r del Grado 2 8 . — C a b a l l e r o del Sol ó Príncipe Adepto


0

T e m p l o de Jerusalem
Grado Hermético, compuesto por el ex-fraile benedicti-
no Pernetti, fundador de la secta de los Iluminados de
Grado eminentemente Templario, que teniendo por ob- Aviñon, al que muchos conceden una gran importancia
jeto definir la verdadera caballería humanitaria y Franc- filosófica y un doble objeto: el culto del Sol y el de la Ver-
masónica, tiende á realzar la supremacía y el poder del dad. E n él, el iniciado dá un nuevo paso en el camino de
Gran Maestro sobre la Orden. El ritual alude á la conde- las ciencias ocultas, y baio el punto de vista cabalístico, es
nación de los Templarios. Al consagrar al neófito, se le el complemento del Príncipe del Líbano ó Real Macha.
dice: «que se le arma Caballero del Templo y se le crea Envueltos en el velo hermético, encierra las verdades filo-
Gran Comendador, para combatir por el triunfo de la sóficas mas trascendentales y se le considera como una es-
Francmasonería; para defender sus doctrinas y mantener cuela de ciencias especiales, en la que se interpreta el gran
sus principios; para hacer justicia á todos por igual y para libro de la naturaleza, se estudian sus leyes y se penetran
reemplazar la autoridad y el gobierno en la sociedad pro- sus secretos, por el análisis y descomposición de los cuer-
fana, cuando llegue el momento oportuno, j>° represen-
r

pos; y este estudio, llenando de admiración hacia el autor


tantes directos de los intereses de los asociados, cuya mi-
oculto de tantas maravillas, dispone el alma al reconoci-
sión consistirá en velar por la ejecución de las decisiones
miento.
tomadas por los superiores gerárqtiicos de la Orden.»
En resumen, los trabajos de este grado tienen por obje-
Este grado es el último de la segunda serie filosófica. to establecer: que la verdadera fuente de la religión natu-
Decoración de la Logia.—Tapicería roja con columnas ral, de la moral universal, de la fraternidad y de la solida-
negras, en cada una de las cuales se halla fijada una antor- ridad masónicas, estriba en el deber imprescriptible que
cha. El dosel y el trono son rojos con lágrimas negras. E n tenemos de servirnos de nuestra inteligencia para descu-
medio de la Logia, pende del techo una araña de tres cuer- brir el principio de todo lo que es bueno y verdadero á fin
pos, sosteniendo 12 luces en el inferior, 9 en el intermedio de difundirlo y comunicarlo á todos los hombres.
y (i en el superior. Otras-27 luces se hallan colocadas sobre Decoración de la Logia.—No tiene color determinado.
una mesa redonda á cuyo alrededor toman asiento los Pueden pintarse en los plafones de la. sala loa atributos de
Comendadores. la naturaleza que se tenga á bien. El local se halla alum-
Títulos. —La Logia se denomina Corte. El Maestro se brado por la luz que arroja un sol transparente, colocado
titula Todopoderoso; los Vigilantes Muy Soberanos Comen- en el fondo del Oriente, por encima de la cabeza del Pre-
dadores y los otros miembros Soberanos Comendadores. sidente. Piste sol ocupa el centro de un triángulo inscrito
Edad.—No tiene. en un círculo. E n cada uno de los ángulos de este triángu-
Interrogación.—¿Sois Soberano Comendador? (Véase el lo se ve una S .
examen de reconocimiento). Estas tres S . S. S. son iniciales de las palabras Stella,
Orden.—Estando de pié, colocar la mano derecha en es- Sedet, Solé ó de Science, Sagesse, Saintité (I).
cuadra sobre el vientre; en Corte, colocar sobre la mesa Títulos.—El Presidente se llama Adam. No hay mas que
redonda la mano derecha extendida con el pulgar separa- un Vigilante, que es al mismo tiempo Introductor y Prepa-
do para formar triángulo. rador en las recepciones de nuevos miembros, que su de-
Signos.—De reconocimiento Hay dos. l . ° de. pregunta: nomina Hermano de la Verdad, y como tal, es también Ora-
hacer sobre la frente el signo de la cruz con el pulgar )e- dor titular del Consejo. Los demás miembros se llaman Que-
vantado'y los otros dedos cerrados. 2.° de. respuesta: poner rubines. E n todo Consejo el número de éstos tiene que ser
sobre la boca los dos primeros dedos de la mano derecha el de 7 precisamente: el número de asistentes puede ele-
cerrando los otros, volviéndolos hacia fuera y pronuncian- varse á 12, sin embargo. E n este caso, todos los que exce-
do la palabra SALOMÓN. dan del número 7 se denominan Silfos.
Toque.—El hermano examinador da tres ligeros golpes El número de los 7 querubines, está determinado por el
sobre, el hombro izquierdo del visitador, que contesta t o - de los 7 ángeles que tenían á su cargo la dirección de
mando la mano derecha de aquel, é imprimiéndola tres li- los 7 planetas conocidos de los antiguos, á saber:
geras sacudidas.
P. D. P.—SALOMÓN. MICHAEL, panper Dei que gobierna á Saturno.
P. S.—1.\ N . \ R.\ I.-. GABRIEL, vir Dei » » Júpiter.
Marcha.—Tres pasos ordinarios. OURIEL, ignis Dei » » Marte.
Batería. — %'l golpes con el plano de la espada (1 ! ! ! ! ! ! ! Z'RAHHIEL, Oriens Dei » » FA Sol.
!I¡! — !!!!!!!!!!!! !t!) TíiiAMAi,\ja;JndentiaDei » » Venn.i.
Aplauso. — Veintisiete palmadas á compás de la ba- RAPTIAEL, medicina Dei» » Mercurio.
tería. TSAPHIEL, mirans Deus » » JM JAina. (2)
Aclamación.—Ninguna especial. Edad.—No tiene.
Horas de servicio.—Para abrir las 10; para cerrar las 4. Interrogación.—¿Sois Caballero del Sol? (Véase el exa-
Hábito.—El Todopoderoso lleva una larga túnica blanca men de reconocimiento).
y un manto rojo forrado de armiño encima: en la cabeza Orden.—Colocar la mano derecha abierta, los dedos
una corona puntiaguda. unidos y el pulgar separado formando escuadra sobre el
Mandil.—Rojo bordado y forrado d e n e g r o . Sobre la ba- corazón.
veta una cruz teutónica, rodeada de una corona de laurel Signo.—Ponerse la mano derecha sobre el corazón for-
cuyas hojas son de oro. Debajo de la baveta una llave. mando escuadra; en contestación mostrar el cielo con el
Banda.—Blanca bordada de oro, puesta en forma de dedo índice.
pectoral. A ambos lados 4 cruces de Comendador bor- Toque.—Tomarse mutuamente las manos y apretárselas
dadas. con suavidad.
Tahalí.—Rojo ribeteado de negro cruzado de derecha á P. D. P.—STIBIUM-HÉLIOS MENETÉTRAOAMMATON.
izquierda, de cuyo extremo pende una cruz de Comenda- PP. SS.—ADONAÍ. Contestación: ARRAC
dor esmaltada en oro. Marcha.—Tres pasos ordinarios.
Joya.—Un triángulo de oro con las letras I. N. R. I. gra- Batería — (! 1 I! ! 1 )
badas en el centro en letras hebraicas. Aplauso.— Seis palmadas á compás de la batería.
Guantes.—Blancos forrados y pespunteados de. rojo. Aclamación.—Ninguna especial.
Horas de trabajo.—Al empezar: el Sol alumbra el paraí-
so. Al cerrar: las tinieblas cubren la tierra.
CATECISMO

Mxámen de reconocimiento (1) La i n t e r v e n c i ó n d e e s t a s i n i c i a l e s bastarían para r e v e l a r el


origen francés d e e s t e g r a d o y s u deficiencia, para poderlo admitir
como g r a d o u n i v e r s a l . A l g u n o s a u t o r e s c o m p e t e n t e s creen forzada
P.—¿Sois Soberano Comendador? esta interpretación y opinan q u e , por un error de los c o p i s t a s , so t o -
R.—He visto la triple luz. maron por S. l o s tres Yoda hebraicos; p o r q u e «aquí s e trata, dice
R a g o n , de r e p r e s e n t a r á la D i v i n i d a d bajo ei s í m b o l o del a s t r o v i -
P.—¿A qué llora se congregan los Grandes Comenda- vificador que n o s alumbra y nada s e a v i e n e mejor con e s t o , c o m o el
dores? tetragrama cabalístico de la palabra J e h o v a h , que tan f r e c u e n t e -
R.—A las diez. m e n t e s e u s a en la F r a n c m a s o n e r í a . »
P.—¿A qué hora se retiran? (2) Tal e s el s i s t e m a adoptado en e s t e grado; pero l o s c a b a l i s -
tas no están d e acuerdo, ni con el n o m b r e , ni con la d i s t r i b u c i ó n
R.—A las cuatro. de las i n t e l i g e n c i a s c e l e s t e s .
D I C C I O N A R I O MASÓNICO.

Rito Escoces Ant.'.yAc


EMBLEMAS

Gran Escoces de Ja bóveda Caballero de la Serpiente


sagrada de JacoboVJ. de Bronce.
ÍG/fAOO Ì4-J (GRADO 2.5.)

Gran Inspector Inquisidor Sublime Príncipe del


Comendador. Pveal Secreto.
(GRAD-0 31) (GRADO 32)

L amina 43
-• T A L I J S K GEMSBAL UJi L A F K A K U . M A S U M J S K Í A 51

Estado del tiempo.—Al abrir, la noche cubre la tierra, teriores y como complemento de todos los tesoros con quu
pero el sol está al medio día sobre la Logia. Para cerrar: /04' puede enriquecer su inteligencia y su corazón todo ini­
liombres persisten en el error; pocos le combaten y pocos lle­ ciado.
gan al sanio lugar. Decoración d e la L o g i a . — T a p i c e r í a verde, alternada con
Hábito ó Vestidura.—Túnica de gasa de color, con len­ columnas blancas. El sitial del Maestro y el de los Vigilan­
tejuelas de oro y en la cabeza una especie de bonete azul tes, están forrados de. rojo con franjas de oro y los de los
ceñido por medio de un lazo de color aurora. E l presiden­ Escoceses de azul. En los cuatro ángulos de la sala hay
te lleva una túnica roja y un manto de color aurora, una cruz de San Andrés y delante de cada una do éstas,
teniendo en la mano un cetro pintado de azul, el cual 4 luces de frente, lo q u e t í a u:i conjunto de 16 luces, que
tiene como remate un globo de oro. El Hermano de la unidas á 7 grupos de 9 y dos que hay sobre el altar, forman
Verdad lleva un bastón blanco, uno de cuyos extremos un total de 81, que son las que alumbran el recinto. Al
remata en uu ojo de oro. Occidente se ve un tajo y una hacha encima.
Mandil.—Blanco, con el tetrágrama de Jcbovah borda­ T í t u l o s . — L a Logia lleva el título de Gran Logia. El Pre­
do en púrpura. sidente el de Patriarca. No hay mas que un Vigilante que
Banda.—Moaré blanco, en forma de pectoral con un ojo se llama Inspector. Los demás miembros tienen el trata­
bordado en la punta. miento de Respetables Maestros.
Joya.—Un triángulo radiante de oro; en el centro un ojo. E d a d . — b'i años.
Guantes.—Blancos. I n t e r r o g a c i ó n . — ¿ S o i s Escocés de San Andrés de Esco­
cia? (Véase el examen de. reconocimiento).
CATECISMO Orden.—Cruzar los brazos sobre, el pecho con las ma­
Examen de reconocimiento nos extendidas formando una cruz de San Andrés.
Signos y toques.—Hay 7 signos y 4 toques.
P.—¿Sois C aballero del Sol? I."' Signo.—De la tierra. Pasarse el reverso de la mano
R.—Conozco las 7 verdades. derecha por la frente inclinando un poco la cabeza hacia
P.—¿De donde venís? la tierra.
1!..—Del centro de las tinieblas. 1."' Toque.—Tomarse mutua y sucesivamente la 1. , 2 . y a a

P. — ¿Cómo pudisteis salir de ellas? a


8 . falange del índice de la mano derecha, pronunciando
R.— Por la reflexión y el estudio de la Naturaleza. alternativamente la palabra, liooz.
P. — ¿Qué significa la palabra de pase? 2." Signo.—Del agua. Poner la mano abierta sobro el
R.—Materia primera; principio de. todo lo creado. corazón y dejarla caer hacia el costado derecho, como ha­
P.—¿Cuáles son los nombres de los 7 querubines? ciendo un saludo.
R.—Micbael, Gabriel, Ouriel, Z'rabbiel, Hbanialiel, Ra­ 2." 'Tuque.—Repetir el toque anterior, pero en el dedo
phael y Tsaphiel. del medio, en vez del índice, pronunciando después la pala­
P.—Decidme el estado del tiempo á la hora de abrir. bra JAKIN.
R.—Es de noche, sobre la tierra, pero el sol brilla en to­ 'ó.'' Signo.—De asombro y de liorror. Mirará tierra hacia
do su esplendor en la Logia. el lado izquierdo; unir y levantar las manos al cielo lleván­
P. — ¿Cuál es el estado á la hora de cerrar? dolas á la derecha.
:
R.— Los hombres continúan siempre en el error. Pocos 4.° Signo.—Del fuego. Entrelazar las manos y aplicar el
lo combaten y pocos llegan al Santuario. reverso sobre los ojos. Este signo tiene una contestación
llamada del aire, que consiste en llevar la mano derecha
estendida hacia ade'ante á la altura de la frente.
1

Grado 2<j."—Gran Escocés de San Andrés de 3.' ' Toque.—Tomarse recíprocamente la primera falan­
Escocia ó Patriarca de las C r u ­ ge del dedo íudice, pronunciando el uno la sílaba мо, di­
ciendo el otro A : pasar á la misma falange del dedo peque­
zadas , C aballero del S o l , Gran ño y decir el uno B O N , replicando el otro M O A B O N .
Maestro de la Luz 5.° Signo.—De admiración. Levantar los ojos y las ma­
nos hacia el cielo, el brazo izquierdo algo más alto que el
Grado último de la serie de los Templarios: corresponde derecho, el talón del pié izquierdo uu poco levantado, de
al 1." del Rito del Temple, que lleva el título de Escudero. manera que la rodilla forme escuadra con la pierna de­
Es una ampliación del grado 27 y puede considerársele recha.
­como la introducción del grado 30. 6.° Signo.—Del Sol. Colocar el pulgar de la mano dere­
L a enseñanza filosóñco­inasónica se completa en este gra­ cha debajo del ojo derecho, con el índice estendido for­
do. De ella se deduce: que todos los Credos y todas las pro­ mando escuadra y mirar á su extremo como si se tomara
fesiones de fé, no son mas que fórmulas nacidas de la pre­ por punto de mira, diciendo, mido hasta el Sol.
sunción ó de las aspiraciones de los hombres. Porque defi­ 7.° Signo. Signo general. Formar sobre el pecho con
nir el objeto de la fé, es circunscribirse á formular lo des­ los brazos y las manos en alto la cruz de San Andrés.
conocido; y el mismo error y fanatismo puede existir entre Toque general.—Tomarse la falange extrema del dedo
los que tratan de definir infaliblemente la causa primera, índice y decir el uno 1­.E, el otro K A ; pasar en seguida á la
como entre los que se empeñan en negar en absoluto su misma falange del dedo pequeño, diciendo el uno млн y el
existencia. Esta enseñanza se concreta muy particularmen­ otro N E K A M A I I .
te al desarrollo de los tres grandes deberes de todo Gran PP. D. P.—ARDABEL.—CASMAKAN.—TALMUD.—FUBLAC.
Escocés, que son: 1.° combatir como á enemigos mortales P. S.—NEKAMAII.
á la mentira, la hipocresía y la traición; 2.° abogar deci­ Edad.— 81 años.
didamente por la virtud y la inocencia, defendiéndolas M a r c h a . — S o b r e el plano de la cruz de Jerusalen 8 pasos
contra la violencia, el engaño y la calumnia; y 3.°, luchar de Aprendiz, 3 de Compañero y 3 de Maestro.
incesantemente y sin desfallecer jamás, en favor de la Li­ Batería.— ( ! ! — !!! — ! ! ! ! )
bertad, del Derecho y de la libre manifestación del pensa­ A p l a u s o . — N u e v e palmadas al compás de la batería
miento y de la palabra y defender la Soberanía del pueblo A c l a m a c i ó n . — N i n g u n a especial.
contra los atentados de la tiranía y de la superstición y H o r a s d e t r a b a j o . — P a r a abrir: medio día; p a r a c e n a r : la
contra los abusos de todo poder. entrada de la noche.
L a instrucción, para poder llegar á estos resultados, nos H á b i t o ó V e s t i d u r a . — T ú n i c a roja.
ofrece un panorama tan vasto como variado. Mandil.—No lleva.
Los emblemas y alegorías de este grado, nos traen los Banda.—Punzó, cruzada de derecha á izquierda.
recuerdos de aquellos hermosos tiempos de la Grecia he­ Cinturon.—De seda blanca con franjas de oro.
roica, en que florecían y brillaban las artes en todo su ex­ J o y a . — U n compás dentro de tres triángulos contenidos
plendor. dentro de otro triángulo mayor. Debajo de éste, una escua­
L a Física, representada por los cuatro elementos; la dra invertida y un puñal. C uando se lleva la banda en forma
construcción del templo de Salomón; el sepulcro de Hi­ de pectoral, ésta será verde ribeteada de rojo y llevará sus­
ram; los 7 símbolos de las artes liberales; los atributos de pendida ,como joya, una cruz de San Andrés, rematada por
as admirables maravillas debidas al genio del hombre y una corona y llevando en eí cruce una pina con la inicial J
otra infinidad de alegorías que descuellan en este grado, dentro de un triángulo inscrito en un anillo, al que va unida
hacen que sea considerado como un resumen de las tra­ una llave que pende entre las aspas inferiores de la c r u z ,
diciones y de los descubrimientos de la ciencia y de la la cual lleva en cada una de las cuatro extremidades do
razón llevados a c a b o por el h o m b r e , como un compen­ los brazos las letras B.'. J . \ M . \ N.'.
dio de todos os preceptos contenidos en los grados an­ Guantes.—Negros.
TALLER GuNKltAL DE

CATECISMO con objeto de apoderarse de la dirección de los reyes y


del gobierno del mundo.
Examen de reconocimiento
7." El Kadosch Escoces; subsistente en el dia. extraño á
P.—¿Sois Escocés J e San Andrés de Escocia? todas las sectas, libre de toda ambición, amigo de todos los
R.—Conozco mis cuatro deberes hombres y enemigo de todos los vicios, de todos los críme-
P.— ¿Qué significa la palabra de pase? nes, de todos los fanatismos y de todas las supersticiones
R.—Los nombres de los cuatro elementos. El 1.° es el de que nos ocuparemos á continuación
nombre del ángel del fuego; el 2." el del aire; el 3." el del 8.° El Kadosch filosófico creado en 1786 por el Gran
agua y el 4.° el de la tierra. Oriente de Francia, que puede considerarse como la quin-
P.—¿A qué hora se abre el Consejo? ta esencia de todos los grados de Elegido Kadosch, for-
R. —A medio dia en punto. mando un grado eminentemente filosófico, como es de ver
P.—¿A qué hora se cierra? por el ligero extracto que hemos hecho de él al ocuparnos
R.—A la venida de la noche. del Rito Francés (pág. 32).
P.—¿Qué edad tenéis? Tanto en uno, como en otro de estos dos últimos Ka-
R.— 81 años, esto es, el cuadrado de 9. dosch, si bien en la filosofía ecléctica de que se hallan
impregnados y en las ceremonias de la iniciación, se en-
cuentran frecuentes alegorías de la muerte y de la reno-
Grado 3 o . - — C a b a l l e r o Kadosch
0
vación de la luz y de las tinieblas; si sale una voz de la
tumba para anatematizar el orgullo, la avaricia y la igno-
La alta misión que se impone el Francmasón al obtener rancia, y esta tumba es la de Santiago de Molay y esta
el grado de Caballero R. ¡3<, constituyéndole en pastor ce- voz la de aquel ilustre mártir que maldice y emplaza á sus
loso y vigilante, encargado de conducir é ilustrar á los verdugos, Felipe el Hermoso de Francia y Clemente V,
hombres y de separar de su camino todo aquello que pu- para comparecer, dentro de plazo perentorio, ante el tri-
diera dividirlos, allegando y facilitando, en cambio, t~do buna de la divina justicia; si brilla el relámpago y surje el
aquello que pueda aproximarlos y unirlos fraternalmente, rayo de entre las negras y apretadas nubes, que destruye
en el grado de Caballero Kadosch, se engrandece y subli- y pulveriza, entre el fragor de horrísono trueno, los trofeos
miza, convirtiéndose en un verdadero sacerdocio, que colo- formados con los atributos del poder real y del papado, lo
ca á los Elegidos, en el rango de los propagadores de la que dio motivo para decir y sostener que los Masones eran
verdad, para que brillen como destellos luminosos de ese y son todavía, los enemigos eternos y mas rencorosos del
faro inmenso y antorcha de la humanidad, que lleva el au- altar y del trono, estas alegorías han cambiado ya de sen-
gusto nombre de Francmasonería. tido y tienen un significado y una aplicación eminentemen-
La palabra Kadosch, Kadosh ó Kadesh, con que se dis- te mpral y filosófica, que nada tiene de común con los he-
tingue el grado 30, según los etimologistas masónicos, chos que, al parecer, tratan de conmemorar y con la idea
significa santo, sagrado, consagrado, puro, purificado, lo que aparentan envolver.
que da á comprender claramente, que el Masón que esté L a iniciación al grado de Kadosch es triple y compren-
en legítima posesión de este grado, debe hallarse exento de: L ° la iniciación al grado de Ilustre Caballero del Tem-
de todo vicio y preocupación. ple; 2.° la iniciación al grado de Caballero del Águila Blan-
Mantener firmemente la verdad, la libertad y la justicia, ca y negra; y 3.° la correspondiente al Grado de Gran Ele-
defendiéndola á todo trance, contra los ataques del error gido Kadosch, propiamente dicho, simbolizando así el tri-
y de la tiranía y contra los abusos de todo poder, tal es, ple aspecto de causa, medio y efecto, que es esencial á todo
en último resultado, la síntesis de este grado, que durante grado verdaderamente francmasónico.
largo tiempo ha revestido un carácter tenebroso y san-
guinario, siendo considerado como el ejecutor histórico y Ritual
secreto de grandes venganzas. Disposición es preparatorias
De los veintinueve grados que, la preceden, todos, ex-
cepto los tres primeros, á juzgar por las apariencias y bas- Según los rituales primitivos que se. hallan en uso en al-
ta por su fondo, parece que fueron creados por diversas gunos países, muy particularmente en Inglaterra y en los
asociaciones y en diferentes pueblos, á propósito de algu Estados Unidos de América, para las recepciones, son ne-
na muerte que vengar, de la restauración de una dinastía cesarios cuatro departamentos. El Ritual filosófico ó refor-
caída que realizar, ó del triunfo de una secta que implantar. mado, no exige mas que dos.
Así vemos á la Palestina, la Escocia, Inglaterra, Francia y Los primeros, que pasamos á describir, se distinguen con
Prusia, convertirse sucesivamente en teatro para la con- los nombres de Cámara negra, blanca, azul y roja. Las dos
sumación de grandes crímenes y la representación de te- primeras constituyen el Consejo; la tercera el Areópago y
nebrosas venganzas, creándose para este objeto esos gra- la última el Senado.
dos de Elegidos, que tantos perjuicios causaron á la pacífi-
ca y bienhechora Francmasonería y entre los cuales se Cámara negra
cuentan un buen número que se distinguen con el título Este departamento, como su mismo nombre lo indica,
de Kadosch, de los que citaremos únicamente los ocho está tapizado de negro y alumbrado por una sola lám-
mas principales, á saber: para de forma triangular, suspendida del techo, y comu-
1.° El liados h Israelita ó de los Hebreos, después de la
1
nica cen una pieza que forma una especie de caverna, á la
Construcción del Templo de Salomón. Estos son los Ka- que se desciende por algunos escalones. No hay en él
dosch que tantos y tan desesperados esfuerzos hicieron en otra luz, mas que la que lleva el conductor del recipienda-
tiempo de Trajano y del emperador Adriaiw para romper rio al ser éste introducido en ella. Al fulgor de esta antor-
las cadenas de sus compatriotas, hasta que los Romanos cha puede verse una piedra tumularia, y encima de ésta
acabaron por exterminarlos casi por completo. un ataúd cubierto con un paño negro, dentro del que
2.° El Kadosch cristiano primitivo. que tan valerosa- yace tendido uno de los miembros del Areópago, amor-
mente combatió por la Libertad y la Iglesia, prometidas en tajado con un lienzo blanco. Al pié del ataúd, sobre la
el Evangelio por Cristo; que quemó los templos, derribó las losa sepulcral, se ven tres calaveras, colocada la de en-
estatuas, rompió los edictos de los emperadores y marchó medio sobre un almohadón, cubierto con una gasa negra,
al suplicio sereno y alegre, como si acudiera á un festín, figurando ser la de Santiago de Molay, Gran Maestre de
hasta que al fin llegó, con la espada de Constantino, á pro- los Templarios, quemado vivo el 11 de Marzo de 1314, por
clamar el triunfo del Cristianismo. orden del Rey de Francia, Felipe el Hermoso, y del Papa
3.° El Kadosch de las Cruzadas; después de las derro- Clemente V (Beltran de Goth). Esta calavera ciñe una co-
tas de los Cristianos en la Palestina, de donde vino el rona de laurel y de siemprevivas; de las otras dos,, la de la
Rosa <r¡< que se practica en la Masonería vulgar. izquierda ciñe una corona real, flordelisada, y representa
4.° . El Kadosch de los Templarios; después de la extin- ser la de Felipe el Hermoso, y la de. la izquierda, coronada
ción de la Orden de los Templarios y del suplicio de su con la tiara papal, figura ser la de Clemente V. En el án-
gran Maestro Santiago de Molay y demás Caballeros vícti gulo de la derecha d j este local, hay una banqueta para el
mas de la avaricia del rey Felipe el Hermoso y de la vena- recipiendario, y en frente de éste, sobre un cuadro negro
lidad y doblez del papa Clemente V. fijado en el muro, se destaca en gruesos caracteres blancos
5.° El Kadosch de Cromivell ó de los Puritanos; des- la siguiente inscripción: «Todo aquel que sepa hacerse su-
pués de la muerte de Carlos I de Inglaterra, creado en el perior á los terrores de la muerte, será digno de ser inicia-
regimiento de los Hermanos Rojos, compuesto en su in- do á los mas grandes misterios.»
mensa mayoría de Montañeses. En uno de los extremos, hállase disimulada una puerta
6.° El Kadosch Jesuíta; desde Paulo III hasta Luis XV, de escape por la que, en el momento oportuno, desaparece
53

el Caballero que yace tendido en el ataúd, sin que pueda sigue, no exije mas que dos departamentos, cuya descrip-
apercibirse de ello el recipiendario. L a escahra que pone ción encontrarán nuestros lectores en el momento de. este
en comunicación este recinto con la cámara negra, se baila grado. El primero sirve para los trabajos de preparación y
custodiada por un Caballero Sirviente de armas, armado el segundo para los de. recepción y las asambleas del Se-
de punta en blanco, con la visera calada y la espada des- nado.
nuda.
El recipiendario vestido con una túnica gris, ceñida á la PRIMER D E P A R T A N IÍNTO

cintura con un ancho cinturon de cuero, del que pende un Recepción del grado JH" al 2!).°
puñal, es introducido en este sitio con los ojos vendados,
descubriéndoselos tan pronto como ha penetrado en él. El día señalado para la iniciación, el aspirante es intro-
ducido en este local, y una vez en él, redacta una súplica
Cámara blanca dirijida al Conscio de Caballeros Kadosch en demanda de
admisión.
Llámase así este departamento en razón del color de su Resuelta la solicitud por el Consejo, el Gran Maestro en
tapicería; hacia el medio del recinto hay dos altares cua- persona, si lo tiene por conveniente, ó en su defecto, el
drangulares, sobre uno de los cuales arde una urna de es- Dignatario á quien se delegue para la ceremonia de la co-
píritu de vino, que alumbra el local, y sobre el otro, u n b r a - municación de los grados intermedio;! comprendidos entre
serillo encendido y una pátera con incienso al lado. el 1 8 ° y el 30.°, se dirijo á la cámara y llama !! — !!! - ! !!
E n el fondo, debajo de un dosel, hay un triángulo equi- El Caballero Sirviente de armas, que custodia interior-
látero invertido. Del vértice inferior pende un águila mitad mente la cámara, se entera de quien es, y seguidamente
blanca y mitad negra, con las alas desplegadas, sostenien- abre las puertas, anunciando al recipiendario la presencia
do una espada entre sus garras. En este local no penetra del Gran Maestro ó del Dignatario delegado, que penetra
nadie mas que el Gran Sacrificador; bis demás caballeros seguidamente en el recinto.
permanecen en el exterior, presenciando la ceremonia por «Hermano mío, dice éste dirigiéndose al recipiendario,
unos pequeños agujeros practicados en el muro alrededor vengo en nombre del Consejo, para daros por comunica-
de la Cámara. ción los grados en los que debéis estar iniciado, de confor-
El postulante penetra en este recinto conducido de la midad con las antiguas prácticas, antes do ser admitido en
mano por el Caballero Gran Introductor, llevando la cabe la sala de] Consejo, por lo que os ruego que me prestéis
za y el rostro cubierto con un velo negro. toda vuestra atención.
Desde el grado de Caballero Rosa tjt con cuyo título os
Cámara azul honráis, hasta el de Caballero Kadosch, cuya obtención
acabáis de solicitar, median once grados; que es necesario
El tercer departamento es el Areópago ó Cámara d é recorrer para que esta gracia pueda seros otorgada.
examen, está tapizado de azul y forma el techo una bóve- La escala jerárquica de los grados masónicos, se divide
da celeste sembrada de brillantes estrellas. Esta cámara en tres clases principales.
se halla dividida longitudinalmente en dos partes iguales La primera comprende el período simbólico y judaico;
por medio de una gran cortina. Al Oriente, sobre un estra- la segunda, el caballeresco y cristiano, y la tercera, el filo-
do elevado del suelo á la altura de siete gradas, se hallan sófico y racional.
repartidos siete sitiales, uno al fondo para el presidente, y Pero en suma, y en todos los grados, la enseñanza (pie
tres á la derecha y otros tantos á la izquierda, en sentido predomina es el conocimiento de sí mismo que debe ad-
paralelo á la longitud de la Cámara. El sillón presidencial quirir el iniciado, que elemental en el primer grado, se va
se halla cobijado debajo de una especie de dosel ó marque- desarrollando en los sucesivos, hasta llegar al de la cultura
sina, rematado por el estandarte blanco y negro délos Ka- intelectual suficiente, que le permite discernir el empleo
dosch. Delante de este sitial se alza un a r a ó altar, sobre la que debe hacer de todas sus facultades.
que se coloca una espada tendida entre los platillos de unas Voy á presentaros, pues, el cuadro de. Pste curso gra-
balanzas y dos puñales cruzad' s formando aspa, colocados dual, para que podáis haceros cargo de las bellezas y rio
sobre el libro de las Constituciones. Al Oriente, al Norte y las útiles enseñanzas que encierra en los diversos grados
al Sur de este altar, hay tres candelabros cubiertos con un en que está dividido.»
crespón negro, sosteniendo tres blandones de cera amari- A continuación se hace la comunicación de los mencio-
lla cada uno. nados grados comprendidos entre el 18. y el 30.°. 0

Cámara roja
Consagración
Esta Cámara es la que constituye el Senado. Se halla tapi-
zada de carmesí, y un brillante trono se destaca al Oriente Hecha la comunicación, el Gran Maestro ó su delegado
cobijado debajo de un dosel de terciopelo negro galoneado pronuncia la consagración:
de plata y guarnecido de numerosas calaveras traspasadas
por un puñal, alternadas con cruces teutónicas bordadas A.'. L . \ G.'. D.\ S.'. A.'. D.\ U.\
de plata también. En el fondo del dosel y en la parte su-
perior del mismo, hay un triángulo de oro invertido, de «En nombre y bajo los auspicios del Supremo Consejo de
cuyo vértice inferior pende un águila blanca y negra con y en, virtud de los poderes de que me hallo investido, yo
las- alas desplegadas, teniendo una espada entre sus garras. os declaro en posesión de los grados que os han sido comunica-
Esta águila lleva sobre el pecho, pendiente de una cinta ílos y en aptitud para poder ser iniciado en el grado 30.", de
blanca y negra, una triple cruz patriarcal y un triángulo Caballero Kadosch,, con tal que os ratifiquéis en, vuestros an-
equilátero á continuación de ésta, en cuyo centro se halla teriores juramentos de dedicaros al trabajo y á la adquisi-
esculpida la palabra Adonai, uno de los grandes nombres ción de la ciencia, de practicar la virtud y de amar á vues-
de Dios, con esta leyenda á su alrededor: Nec proditur, tros hermanos y de socorrerlos en sus necesidades en la me-
nec proditus innocens feret. J u n t o al trono se destacan los dida que os sea dado.
estandartes de Kadosch y de la Orden. «¿Loprometéis? (Contesta el candidato).
Hacia el Occidente se levanta un mausoleo de mármol «Os dejo entregado á vuestras reflexiones. ¡Ojalá el 6V
negro, formando una pirámide truncada recta, remontada A.'. D:. U:. mantenga siempre en vuestra alma los buenos
con una urna funeraria, coronada de laurel y semicubierta sentimientos que os han conducido hasta este Tem/ilo!
p o r un largo crespón negro. Al pié de la urna, á la dere- Después de una pausa añade :
cha, hay una corona real y una tiara pontifical á la iz-
quierda. Grado ¡10.° Gran Elegido K.:. ]):. S:. (1)
E n cada uno de los cuatro ángulos del mausoleo hay un
trípode sosteniendo unas cazoletas de bronce llenas de es- Este título significa sabio, consagrado, filósofo.
píritu de vino encendido, que lo alumbran con sus grandes El grado de Gran Elegido K.'. IV. S.'. es eminentemen-
y azuladas llamas. Este fúnebre monumento se halla custo- te científico y filosófico. Al recorrer la Escala misteriosa,
diado p o r dos heraldos provistos de una maza de armas. aprenderéis á ilustrar á vuestros hermanos por el encanto
Algo mas adelante se encuentra el altar de los juramen- de la persuasión; á respetar todas las opiniones y creencias;
tos, rodeado de nueve candelabros con blandones de cera á socorrer á todos los necesitados y consolar á los que su-
amarilla y entre el Este y el Oriente se halla instalada la fren; á enlazartodos los corazones que laten al dulce nom-
escala misteriosa de los Kadosch. bre de la amistad, do la patria y de la independencia, y á
Hemos dicho que el Ritual filosófico del Rito Escocés,
al que nos atendremos para la formación del extracto que (1) A b r e v i a t u r a de Kadoseb.
54 • TALLBK CiiNEHAb X ) K TJA F RANCMASONERÍA " — ^­^=^­~=^=­.^=:

h u m a r una sola familia do. hermanos de todos los hombres cia vulgar. Debe, por tentó, dedicarse á hacer un estudio
ilo ambos hemisfei ios: y t i d o esto, por la virtud de un solo profundo de los misterios de cada clase, de los que vamos
signo, de un solo toque, de una sola palabra sagrada, lié á recordaros muy suscintamente los principales
aquí lo que se espera de vos, si queréis continuar la gran E n la segunda clase, el iniciado tiene conocimiento de
obra perseguida en todos los tiempos por esta cadena de la existencia del Gran Arquitecto del Universo, y aprende
hombres ligados por la fraternidad masónica, por esta C a­ á conocer al hombre que es imagen suya por su organiza­
ballería que lleva inscrita en su bandera esta valiente di­ ción intelectual.
visa: En la tercera, tiene comienzo la revelación de la pala­
¡Haz lo que deban hacer, suceda lo que sucediere! bra, cuyos resultados deben ser, para el propagador de las
verdades científicas, la regeneración de las costumbres.
La unidad divina, en alguna de sus manifestaciones, es
SEO UN DO DиVAUTA ЛВ NTO
el objeto de los símbolos de la cuarta clase. El espíritu del
Primera ¡jarte de la recepción iniciado ha empezado á depurarse, y, desprendiéndose de
los lazos sensuales, puede ya meditar sobre el sentido del
É
151 C andidato, acompañado del C aballero Introductor, ser principio, que. reconocemos bajo el nombro de Gr. .
llama á la puerta del C onsejo !! — ! !! — !!! como C aballe­ A.". 1>.\ U.'. El Deltlia A , que designa lo que fué, lo que
ro Gran liscocés de San Andrés. es y lo que será, abriendo nuevos horizontes á la inteligencia
Introducido y conducido al sitio que le está reservado, que le permiten llegar, por una purificación más completa,
el Gran Maestro lo dirije la palabra en estos ú otros térmi­ hasta la fuente de todo poder, de toda luz y de toda verdad.
nos adecuados: El grado diez y ocho resume toda la clase quinta.
«Caballero de Han Andrés: la educación masón]ca es Poseedor ya el iniciado del conocimiento de un princi­
lenta y progresiva. Diferentemente de todas las demás ins­ pio creador, la revelación de su palabra y de la unidad lia
tituciones, la Francmasonería empieza por el estudio del surgido ya en su inteligencia, y entonces comprende el po­
hombre y de los deberes que tiene que cumplir para con der de la fé; sabe que cuanta mayor es la fuerza de volun­
sus semejantes y para consigo mismo. tad del hombre, más se engrandece éste, que la voluntad
La primera verdad que le enseña, es la existencia de un que va directamente á un objeto no es más que la fé, y
Gran Arquitecto del Universo, autor de todo lo que existe, comprende la ley de la C aridad, de Obediencia y de Sa­
y la primera obligación que le impone, es la de amar á sus crificio, que son desconocidas del vulgo.
semejantes. Por último, la sexta clase está consagrada á la funda­
De estas enseñanzas se derivan la conservación física y ción de una religión universal y regenerada que deberá
moral y el perfeccionamiento intelectual. conducir á la humanidad á la participación relativa de los
151 segundo grado enseña los medios de que debemos va­ resultados obtenidos por la práctica de los principios que
lemos para conseguir este objeto, para lo cual presenta al acabamos de indicaros.
iniciado el secreto de su organización y los fines que debe Pero todas estas verdades se presentan al iniciado bajo
proponerse: le prescribe el estudio de las ciencias y de las el velo del emblema. Para descubrirlas desde luego en su
artes, no para aglomerar una masa de conocimientos indi­ conjunto, fuera necesaria una potencia intelectual que los
viduales, inútiles al hombre colectivo, sino para alcanzar lazos terrestres, de los que no puede haberse suficiente­
una ciencia verdadera y fecunda que tiene por resultado mente desprendido todavía el iniciado, impiden que pueda
la Verdad. poseer, y en esto estriba la superioridad del método ma­
Pero la ciencia tiene sus peligros, y cuando fué instruido, sónico: en que no enseña nada sin precaución y espera
el hombre que habia sido creado libre, eligió y se extra­ que el espíritu se halle fortificado por el estudio, por el
vió. El orgullo le hizo olvidar y desconocer sus deberes; razonamiento y por la comparación, para hacerle la reve­
olvidó que colocado en el centro de la Naturaleza, tiende lación de las verdades que de otra manera no podrían te­
al mundo material por su cuerpo y á la inteligencia infi­ ner acceso durable en él.
nita por su naturaleza espiritual. Ha llegado para vos el momento de recibir el comple­
Entonces so erigió á sí mismo en Dios, y el mal preva­ mento de vuestra iniciación,» etc., ele. (Sigue la iniciación
leció; de allí data su caída. Tal es el símbolo del o . " grado. según el ritual.)
Hiram, como se os ha enseñado, es el símbolo de la luz,
de la Verdad y de la Justicia, que la ignorancia, la menti­ Segunda parle de la Recepción
í a y la ambición combaten incesantemente y tratan de La Escala misteriosa
destruir.
Caido el hombre, imperante el mal sobre la tierra en El Gran Maestro dispone que el recipiendario, acom­
lugar del amor al prójimo, tuvieron de hacerse numerosos pañado del Gran Introductor, sea conducido delante d é l a
ensayos para tratar de conducir la Humanidad hacia su escala misteriosa, p a r a que se fije en las inscripciones que
regeneración. lleva esculpidas en los dus montantes y en cada uno de los
Con este objeto fueron creándose infinidad de institu­ catorce escalones que. la forman, cuyo significado explica
ciones diversas, y si la unidad no pudo encontrarse ni en el Gran Maestro á medida que aquel los va leyendo.
sus principios, ni en sus enseñanzas, es porque el orgu­ OUeb­Elooh y Oheb­ílerobo. (Deas amans el propinquum
llo humano habia sustituido á la letra y al espíritu, y las amana). Estas dos inscripciones que cubren los dos mon­
disputas sobre las palabras habían llegado á ser el único tantes, demuestran que esta escala misteriosa reposa en el
objeto que se proponían. amor.
L a Masonería, que no os la última palabra de la C iencia, Ama á tu prójimo como á tí mismo. Tal es el antiquísimo
pero que resume todos los sistemas filosóficos. Ha com­ precepto sobre el que descansa también la Francmasonería
prendido que el hombre no podia ser restituido á su pri­ desde su origen.
mitivo destino más que por medio de una iniciación pri­ Los siete primeros escalones del primer montante, em­
mitiva, por una educación ascendente, y se ha convencido pezando por el inferior, significan:
muy especialmente, y esto es una verdad que servia de 1.° Tsedaka. Justicia, limosna.
base á los antiguos misterios, que la igualdad intelectual 2.° Schor liaban. Buey blanco; inocencia.
no existe en los hombres, como no existe la física. 3.° Mathok. Dulzura.
P o r esto ha dividido su enseñanza en varias clases, in­ 4.° Fmounah. Fé, juramento, verdad.
cluyendo cada una de ellas un numero mayor ó menor de 5.° Amal Sagghi. Gran trabajo.
grados, á fin de irla revelando á los iniciados, según las 6 ° Sabbal. Deber, obligación.
fuerzas de su inteligencia. 1." Ghemoul, Binah, Thébounah. Prudencia en las vi­
lista explicación os demuestra el motivo de haber ido cisitudes.
agregando á los tres grados simbólicos una serie de nue­ Los 7 escalones del segundo montante se refieren á las
vos grados hasta llegar al número de 83 en que termina. siete artes liberales Gramática, Retórica, Lógica, Aritmé­
Por esta división que, en la momenclatura de las clases, tica, Geometría, Música y Astronomía, de las que el Gran
ha conservado el Septenario de la antigua iniciación, el Maestro da una clara explicación, terminando con el jura­
Masen, cuya alma es susceptible de abrirse á las aspiracio­ mento y la consagración del recipiendario.
nes más elevadas, puede aspirar á descorrer el velo con que
se cubre la Naturaleza para ocultarse á los ojos de los pro­ Tercera parte de la Recepción
anos.
Pero para llegar á conseguirlo es preciso que el iniciado E n la tercera parte se procedo á la instrucción del grado
haga antes el sacrificio de su orgullo y se desprenda de y á la comunicación de los signos, palabras y demás me­
todas as preocupaciones que forman el cortejo de la cien­ dios de reconocimiento, después de lo cual, y hecha la
TALLER GENERAL DE 55

proclamación, el Gran Maestro dirije al neófito una corta verdes cruzadas, y el olro, fondo verde con una cruz teu-
alocución, concebida en estos ó parecidos términos: tónica en un lado y en el otro un águila negra de dos ca-
«Caballero N..., heos ya en posesión de los sublimes co- bezas, con el pico y las uñas de oro, teniendo una espada
nocimientos de la Francmasonería. antigua entre, las garras y con esta divisa á su alrededor
Kadosch, como ya os he manifestado anteriormente, sig- Vincere aut morí. (Vencer ó morir).
nifica purificado, consagrado. Este local está iluminado por nueve blandones de cera
Ante vos acaba de descorrerse él último velo que cubre amarilla.
la luz masónica. En el centro del recinto se halla situada la escala mis-
Los conocimientos que habéis adquirido os darán la teriosa.
facultad de discernir el bien del mal y lo falso de lo ver- Sobre el ara ó altar colocado delante del presidente, se
dadero. coloca la espada de la orden y las insignias del grado des-
Consagrado al culto de la verdad, id y enseñad; predi- tinadas al nuevo Kadosch.
cad con el ejemplo, instruid con vuestra palabra, sed pru- Sobre el pavimento y junto á las gradas del Oriente, hay
dente, discreto, firme en vuestra fé y modesto en todas dos pequeños altares triangulares encima de los cuales se,
vuestras acciones. coloca una copa de plata llena de vino en uno, y un bra-
Os hemos revestido de un cargo sagrado: sois Caballero serillo encendido y una. pátera con incienso en el otro.
de- la Verdad; proclamad por todas partes que los hom- Títulos.—Los dos primeros departamentos (l) son mera-
bres son hermanos, y que como tales deben amarse, ins mente locales de preparación destinados á la recepción; la
truirse, moralizarse y ayudarse mutuamente. Logia, ó sea el Areópago, se. forma en el tercero. Esta cá-
Combatid la mentira, el fanatismo y la superstición. mara la preside el primer Vigilante asistido de dos Jueces.
Destruid el error y encauzad /as pasiones que desoían á Este lleva sobre el pecho, como distintivo, una imagen
la humanidad. alegórica de la verdad bordada en oro. En el cuarto de-
No os desanime nunca lo rudo y difícil de la t a r e a ; per- partamento la Logia se titula Senado. El Presidente se de-
severad siempre. Vuestras armas son la ciencia, la virtud y nomina Gran Maestro ó Gran Comendador ó Gran Sobe-
la persuasión; esgrimidlas con fé y no dudéis del buen rano con la calificación de Tres veces poderoso. Sus demás
éxito. Por último, para ven.;ei los obstáculos que se opon- hermanos se titulan Caballeros. E n el seno del Senado
gan al cumplimiento de vuestros deberes, emplead la po- todos los Caballeros y el Gran Maestro se tutean.
derosa palanca de, la razón,» etc., etc. Orden.—I a espada en alto en la mano izquierda y la
;

Concedida seguidamente la palabra al Caballero de la mano derecha abierta sobre el corazón.


Elocuencia, éste, en un bien meditado discurso, desarro- Signo.—Estando al orden, dejar caer la mano derecha
llará el tema Ciencia y Razón, que constata) en la esencia á lo largo del muslo haciendo una. pequeña genuflexión;
del grado. Circulado el casco de beneficencia, se procede enderezarse en seguida empuñando el puñal suspendido
á cerrar los trabajos. del tahalí y levantarlo en alto, á la altura de la frente, en
ademan de querer herir á alguno, diciendo: N K K A M A D O N A ' Í .
Clausura de los Trabajos. Toque.—Poner en contacto el visitador y ol examinador
las puntas del pié y la rodilla derecha; el uno presenta el
El Gr:. M:.: — ¡ Caballeros t." y 2° Grandes .luces! dedo pulgar levantado, el otro lo coge rápidamente, ambos
¿Que hora es? retroceden un paso y hacen además ademan de quererse
El 1."' Gr:. Juez:—Poderosísimo 'irán Maestro; la noche herir mutuamente en la frente con el puñal mientras el
toca á su término. uno dice N K K A M A H - B E A L I M alo que contesta el otro: P A I Í A S -
El Gr:. M:.: —Caballero 2.° Gran Juez- ¿Qué edad tenéis? CITOL.
El 2° Gr:. Juez:—Un siglo y más, Muy Poderoso Gran- P P . D. P . - P a r a entrar en el Consejo NKKAM. Contesta
Maestro. ción: M E N A T T I I H M . Para salir B H N G O A L - C I I O L . Contestación:
El Gr:. M:.: —¡De pié y al orden, Caballeros! ¡ Empuñad PJ-IARAS-CHOL.
vuestros aceros! ¡Juremos unánime- PP. S S . — N E K A N A O O N A Í . Contestación: PHAIIAS-CTIOL.
mente, guardar los secretos de los Gran- Edad.—Cien años y más, ó un siglo y más.
des Elegidos Caballeros Kadosch, y Marcha.—Tres pasos precipitados con las manos cruza-
vivir y morir fieles al adto de la Ver- das sobre la cabeza.
dad ! Batería.— ( ! ! — ! ! — !! — !)
Todos los Caballeros extienden la espada hacia el altar Horas de Asamblea.—El Areópago se abre á la entrada
de los juramentos, y dicen: de la noche y se cierra al amanecer.
«Lo juro.» Hábito.—Túnica blanca abierta á los lados en forma de
El Gr:. M:.: — ( ! ! — ! ! — ! ! — ! ) ( que repiten los dalmática bordada de negro, por encima uneinluron negro
Grandes Jueces). con franjas de plata. Un puñal con mango de marfil y de
«A mi, Caballeros, por el signo... ébano sujeto al cint-uron.
(se hace) por la batería... (se, ejecuta). Sombrero.—Apuntado, con un sol de plata y rayos de
Queda cerrado el Consejo.» oro en cuyo centro se destaca un ojo y á ambos lados las
iniciales N . ' . A.'. E n traje ordinario, los Caballeros, ade-
MEMENTO DEL GRADO 30."
más del cinturon, llevan una banda negra cruzada de
izquierda á derecha, de cuyo extremo pende un puñal.
Decoración de la Logia. — Para las recepciones, según Sobre el pectoral se lleva bordado en rojo dos cruces ton •
los rituales filosóficos del Rito Escocés más modernos, se tónicas, un águila de dos cabezas, un sol radiante y las
requieren dos departamentos; el primero destinado á los iniciales C ' P . \ K.\ II.'. todo bordado en plata.
trabajos preparatorios, está tapizado de negro y alumbra- Joya.—Una cruz teutónica esmaltada en rojo suspendida
do por u n a lámpara triangular, pendiente del techo. En el de la banda ó sujeta á la botonadura de la izquierda.
centro del local hay una mesa cubierta con un tapete ne- Guantes.—Negros.
gro, con un recado de escribir encima. Todo el recinto CATECISMO
se halla rodeado de imágenes y alegorías fúnebres. El se-
gundo departamento, en donde tiene lugar la recepción, Examen de Reconocimiento.
está tapizado de rojo. Al Orientp, debajo de un rico dosel P.—¿Sois caballero Kadosch?
de damasco ó de terciopelo blanco y negro, guarnecido de R.—Tengo este honor.
oro y sembrado de cruces teutónicas y de calaveras bor- P.—¿Sois digno de él?
dadas en rojo y en negro, que cobija el sitial de la presi- R.—Me he esforzado para serlo.
dencia, se destaca un triángulo equilátero invertido de oro, P.—¿Qué beneficios habéis reportado?
cuyo vértice se apoya en la cabeza de. un águila con las R.—líe adquirido el conocimiento de la escala miste-
alas desplegadas teniendo u n a espada romana éntrelas ga- riosa.
rras. Esta águila lleva sobre el pecho, pendiente de una P.—¿De qué se compone?
cinta negra pasada al rededor del cuello, una cruz teutó- R.—De dos montantes de siete escalones cada uno.
nica, y algo más abajo un triángulo con la palabra Adonai, P.—¿Cómo se llaman?
esculpida en su centro, y la siguiente inscripción á su al- R.—Oeb-Eloah y Obeb-Kerobo.
rededor: P.—¿Qué significan estas palabras?
R.—Amor de Dios y amor del prójimo.
JVÍC proditor, nec proditns innocens feret.
P.—¿A qué hora abren la Logia los Caballeros K.\ S.\?
En el fondo, á ambos lados del dosel, figuran los estan-
dartes de la orden; el uno, fondo blanco, con dos bandas (I) Do l o s c u a t r o q u e d e s c r i b e n la m a y o r í a de l o s r i t u a l e s
56

R.—Al anochecer. del recinto se levantan ocho columnas doradas. Treinta


P.—¿A qué hora la cierran? luces, diez al Oriente, diez al Occidente y las otras diez en
R.—Al amanecer. el medio, alumbran el local.
Títulos.—La Logia se llama Soberano Tribunal. El P r e -
GRADOS ADMINISTRATIVOS sidente tiene el título de Muy Perfecto ó Perfectisimo Pre-
sidente; los Vigilantes el de Inspectores; el Secretario, el
Grado 3 i . ° — G r a n Inspector Inquisidor de Canciller, y todos los demás miembros del Tribunal el
Comendador de Muy esclarecidos hermanos.
Edad.—No tiene.
El grado 31.°, que durante largo tiempo ha sido consi Interrogación.—¿Sois gran Inquisidor? (Véase el examen
derado como lo fueron un día los de Rosa rji y de Kadosch, de reconocimiento).
como el M e e plus ultra del Escocismo, ha perdido toda su Signo.—Las manos cruzadas sobre el vientre. E n con-
importancia administiativa, en términos, que puede consi testación, llamada signo de equidad: las manos cruzadas
derarse completamente nula en el dia. sobre la cabeza con las palmas hacia arriba.
En una época en que imperaba la anarquía en el campo Orden.— La primera parte del signo.
supermasónioo de los Ritos, se sintió la necesidad de acu- Toque.—Ponerse mutuamente en contacto los pies y la
dir al remedio de aquel mal, estableciendo una institución rodilla derecha, tomarse la mano izquierda y con la dere-
encargada de velar muy especialmente por el orden y la cha darse un ligero golpe sobre el hombro derecho del
regularidad, y por el mantenimiento de los sanos principios hermano con quien se comunique.
y prácticas de la Francmasonería, para cuyo efecto se creó P . D. P — N i n g u n a .
el renombrado Tribunal de los Nueve, compuesto de Jueces P P . SS.—JUSTICIA. — Contestación: EQUIDAD. LOS dos ala
ilustrados ó impareíalcs, á los que se DIO el título de Gran-, vez: Así SEA Ó AMBN.
des Inspectores, Inquisidores, Comendadores. Marcha.—(Tres pasos ordinarios, lentos.
Según antiguos rituales, los Francmasones de este grado, Batería.—! — ! ! ! — ! ! ! ! — I)
reunidos en asamblea, á la que todavía se designa con el Aplauso.—Nueve palmadas al compás de la batería.
título de Tribunal, constituían el poder Judicial del Rito, Aclamación.—Ninguna especial.
estáudole confiado el mantenimiento de la regularidad y de H o r a s de trabajo.— Para abrir : la hora de la verdad
la pureza de las doctrinas masónicas. en acción. Para cerrar : la hora en que reinan la pas y la
L a escuadra, el compás, la plomada y el nivel, para rec- armonía.
tificar y ajusfar; la balanza, para pesar y apreciar; la espa- Hábito ó vestidura.—De riguroso negro.
da, para ejecutar é imponer, y los dos puñales, para defen- Mandil.— No le tiene.
der á la inocencia el uno y para castigar al culpable el otro, Banda.—De moaré blanco en forma de pectoral termi-
indican bien claramente el objeto de este g r a d o , cuyo nada por una cruz teutónica esmaltada en rojo con el
programa se halla resumido en el texto del juramento de centro en azul y en medio la cifra 31.". en números de oro.
obligación que es como sigue: Joya.—Águila negra de dos cabezas con el pico al ex-
J u r o : Guardar y hacer guardar, obedecer y cumplir las tremo de las alas y la cola dorados, suspendida de una cin-
leyes y reglamentos de la Francmasonería; ta y collar rojo bordado y ribeteado de oro.
» No perdonar medio ni esfuerzo para propagar y Guantes.—Blancos.
hacer propagar el Rito;
» No admitir jamás al grado 31.°, mas que á hom- CATECISMO
bres virtuosos, honrados, inteligentes é ins- Examen de reconocimiento
truidos;
» Examinar con el mas escrupuloso cuidado toda P.—¿Sois Gran Inspector Inquisidor?
causa ó proceso sobre el que tenga que emitir R.—Soy el 9.° en el Soberano Tribunal.
mi voto, y escuchar atentamente todos los ar- P.—¿Cuántos miembros le componen?
gumentos que puedan aducirse, buscando sin R.—Nueve.
t r e g u a ni descanso la verdad; P.—¿Cuáles son?
» No pronunciar jamás ningún fallo que no sea R.—Un Presidente, un Gran Canciller, un Gran Tesore-
justo, equitativo y clemente, con completa abs- ro y seis Grandes Inquisidores.
tracción de todo lazo de amistad, así como de P.—¿En virtud de qué habéis obtenido este grado?
toda pasión ó resentimiento personal que pu- R.—En virtud de poseer todos los grados de la Masone-
diera impedirme el completo dominio de mí ría desde el de Aprendiz al de Gran Elegido Caballero
mismo, para poder meditar con calma y sere- Kadosch; debiendo añadir que no soy Soberano, ni Eele -
nidad, escuchar con paciencia y decidir con siástico, ni Caballero de Malta, ni pertenezco á ninguna
toda imparcialidad; orden de Caballería.
» Ser insensible á las tentaciones de la riqueza y á P.—¿Cuáles son las funciones de un Gran Inquisidor?
los halagos ó imposiciones de la influencia, del R.—Las de examinar á los aspirantes que solicitan el
rango y del poder; y que consideraré siempre á Grado de Príncipe del Real Secreto; de velar para que nin-
los hombres todos como colocados bajo un mis- gún hermano se separe de los deberes qué le están traza-
mo nivel; dos, cualquiera sea su grado; de impedir toda contraven-
» No ejercer ningún poder cuya jurisdicción pueda ción á las leyes masónicas y de reprimir los abusos.
ser puesta en tela de juicio; y que jamás inten-
taré ni pediré la aplicación de la ley mas que Grado 3 2 . " — S u b l i m e Príncipe del Real Secreio
en casos claramente determinados y bien de-
mostrados; Guardian Fidelísimo del Tesoro Sagrado
» Que consideraré como inocente á todo aquel cuya
culpabilidad no quede bien probada, y que El grado 32.° que fué un dia el mas elevado c importan-
otorgaré en todas las circunstancias, al acusa- te del Escocismo, y que aún hoy, después de la creación
do, el beneficio integral de todas las atenuantes del grado 33.°, representa, según el ritual, la supremacía
y de toda duda razonable; y del poder ejecutivo de la orden, cual el grado 31.°, ha per-
» P o r último, que consideraré siempre á las penas dido su antigua preponderancia, quedando reducido al
masónicas como un medio, pero nunca como papel de una dignidad meramente representativa y hono-
un fin.» rífica. F l ritual, sin embargo, no ha sufrido alteración, y
P o r tanto, según la síntesis de este grado, se desprende, sigue manteniéndole á gran altura, revistiéndole de toda
en resumen, que el poder judicial de la Francmasonería, la importancia, y rodeándole de todo el alto pr> stigio de
fué constituido para que sirviera á su propaganda y des- que un dia disfrutara.
arrollo, mas bien que con el fin de establecer penas y cas- Según el discurso histórico en que se basa la instrucción
tigos, para dominar á los Francmasones. de este grado, hacia el año 3095 del mundo, los Magos
Todas las alegorías, se refieren, pues, á la Justicia y á la nuestros antecesores abandonaron el Egipto y se dirigie-
Equidad, que deben resaltar siempre en todos los actos de ron á Jerusalém, llevándose consigo los anales de la Orden.
los Francmasones que se hallen investidos con este sublime Fijaron su residencia en aquella célebre ciudad, y esta-
grado. blecieron en ella el sagrado depósito de aquellos escritos
L a ceremonia de. iniciación tiene mucha semejanza con luminosos, manantial de los conocimientos filosóficos del
la de los grados 31.° y 32.°, y nada ofrece de notable. antiguo mundo, de los que eran fieles depositarios y celo-
Decoración de la Logia.— Tapicería blanca: al rededor sos guardianes, y allí vivieron pacíficamente, consagrados
TALLER GENERAL HE LA FRANCMASONERÍA 57

al estudio y á las investigaciones de los fenómenos de la cubierto con un tapete carmesí bordado en negro. Sobre
naturaleza y á procurar el bienestar de la Humanidad por la parte delantera, se ven las iniciales N.'. K.\ M.\ N.'. bor-
la práctica de todas las virtudes, hasta la toma y destruc- dadas en oro.
ción de Jerusalém por Tito Vespasiano, acaecida en el La sala Consistorial se halla iluminada por ochenta y una
año 4070. luces, y es dividida en dos partes iguales por medio de una
El cruel romano inmoló á gran número de los que sobre- balaustrada, denominadas Este y Oeste, de las que la una
vivieron á la derrota, unió á otros á su carro vencedor constituye el Senado, y la otra el Areópago.
como trofeo de sus victorias, vendió una parte de ellos Las banquetas del Senado, están destinadas á los Gran-
como esclavos, y el resto lo distribuyó entre las distintas des dignatarios de la Orden, los Grandes Inspectores Ge-
comarcas del África, para que sirvieran de diversión al pue- nerales y los Presidentes de los Sublimes Consejos; las del
blo en los anfiteatros. Areópago corresponden á los Sublimes Príncipes en ejer-
Los Magos,—mas conocidos entonces con la denomina- cicio, con voz deliberativa. Las restantes las ocupan los
ción de Kadosch Paidkal, Pharaschol (1),—que pudieron | Príncipes del Real Secreto honorarios.
escapar de la persecución de sus verdugos, se reunieron en En la parte del Oeste figura el cuadro representativo del
la Escitia y en la Tebaida, en donde siguieron propagando Gran Campamento de los Soberanos Príncipes.
sus doctrinas y haciendo numerosos prosélitos, contándose Títulos.—La Logia se denomina Consistorio. VA Maestro
entre sus iniciados, á San Juan el limosnero, cuyo saber tiene el título de Soberano de los Soberanos, Gran Princi-
gualaba á sus grandes méritos y virtudes, que posterior- pe, Ilustre Comendador en Jefe y representa al rey Fede-
mente fué Gran Maestro, dando su nombre á una rama de rico II de Prusia. Los dos Grandes Vigilantes, se titulan
la Orden que llevó á cabo una nueva reforma, uniendo los respectivamente 1.° y 2 Tenientes Comendadores; el se-
o

antiguos principios filosóficos á los del naciente cristia- cretario Gran Canciller; el Orador, Ministro de K lado,
nismo. habiendo además, un Gran 'Tesorero; un Gran Guarda Se-
E n la época de las cruzadas, aquellos apóstoles de la llos; un 1.° y un 2° Grandes Expertos; un Gran Maestro
verdadera luz, animados, al igual que tantos otros caballe- de Ceremonias; un Gran Capitán de Guardias y un Gran
ros ilustres, del ardiente deseo de reconquistar los santos Hospitalario. Todos los miembros del grado 32." se distin-
lugares y de regresar á su verdadera patria, se unieron á guen con el nombre de Sublimes y Valerosos Principes.
los guerreros que á las órdenes de Godofredo de Bouillon, Edad. — Un siglo y mas.
se apoderaron de Jerusalém, y nuestros antepasados fueron Interrogación.—¿Sois Sublime y Valeroso Principo del
restablecidos en sus funciones, tomando posesión del Tem- Real Secreto? (Véase el examen de reconocimiento).
plo, que era el único objeto de sus afanes. Orden.— Colocar la mano derecha abierta sobre el cora-
E n 5122 el rey Balduino II, Gran Maestro de la Orden, zón.
estableció el instituto de los Grandes Caballeros de San Signo.—Estando al Orden, retirar la mano hacia el cos-
Andrés, ó Príncipes del Real Secreto, confiando á su cus- tado derecho, elevarla luego á la altura del hombro, con la
todia el precioso depósito del tesoro sagrado de la Orden. palma hacia abajo y dejarla caer á lo largo del costado
Estos fueron escogidos de entre los Caballeros Kadosch y derecho.
proclamados Príncipes de la Masonería, después de haber Signo en demanda de auxilio (1).—Entrelazar los dedos
jurado solemnemente, de sacrificarlo todo, por la seguridad de ambos manos y levantarlas en alto por encima de la
y conservación de aquel precioso depósito. cabeza, con las palmas hacia fuera. Seguidamente, separar
Tomada da nuevo Jerusalém por Saladino en 5187, los las manos y cruzar los brazos sobre el pecho, colocando el
Masones fueron otra vez arrojados de la ciudad Santa y izquierdo sobre el derecho, pronunciando al mismo tiempo
desgraciadamente, en aquel desastre, se perdieron la mayor estas palabras.
parte de los preciosos escritos que les habian sido confia- A L A I , A L A I , L A M A I I A Z B A C T H A N A I ! (Señor, Señor, porque
dos. E n tan críticas circunstancias, nombraron una diputa- •me has abandonado!)
ción compuesta de ochenta y un Príncipes, para que fueran T o q u e . — L l e v a r la mano á la empuñadura de la es-
á Upsal, á depositar en la cueva de las tres coronas, los pada, desenvainarla, llevarla á la cadera derecha, mante-
restos de los archivos de la Orden que se pudieron salvar de niéndola unida al cuerpo y verticalmente, con la punta
la general ruina y destrucción que sufrió la ciudad eterna. hacia arriba. Retirar el pié derecho colocándolo detrás del
Después de haber demostrado en las diferentes cruzadas izquierdo; levantar el brazo izquierdo y extender la mano
que se sucedieron, de cuanto es capaz el valor, la virtud y hacia adelante en ademan de rechazar á alguien. E n esta
la resignación, en 5295, los Príncipes Masones se estable- postura avanzan los dos hermanos hasta encontrarse. En-
cieron en la Palestina, de donde fueron expulsados, á su vez, tonces entrelazan los dedos de la mano izquierda, se abra-
así como el resto de los demás cruzados que se habian re- zan y dicen el uno Salix, á lo que contesta el otro Noni,
fugiado en aquella comarca, unos siete años después. pronunciando luego á la vez la palabra Tengu (2).
Entonces retiraron el tesoro que guardaban escondido
PIIAAL-CIIOL (uno), se interpreta por sepa-
en la cueva de Upsal y lo transportaron á Escocia, á donde
rados, (por la intolerancia, el fanatismo y
fueron á establecerse.
la ignorancia.)
Obligados á separarse algún tiempo después, nombraron
P H R A S C H - C I I O L (el otro), se interpreta por
á ochenta y un Príncipes, á los que confiaron el depósito
reunidos, (por la Fraternidad, la Igualdad
tradicional, y al separarse renovaron sus votos de sacrifi-
carlo todo para la conservación de este tesoro sagrado, y PP D P 131 y l a
)
T o l e r a n o i a

de unirse á la primera cruzada que se levantara para re ' 1


' \NEKAM-MACCHAH (uno), se interpreta, por
conquistar el templo. I para la venganza, (la reivindicación del
Basada en esta tradición, la leyenda del ritual se consa- I derecho.)
gra, a l a concentración de las huestes masónicas y á la or- S C H A D D A I (los dos á la vez), se interpreta
ganización del campamento y distribución de fuerzas de 1 por Omnipotens, (uno de los nombres de
los quince cuerpos de ejército de que se compone, que se \ Dios).
reunirán en los puertos de Ñapóles, Malta, Rodas, Chipre (1) Muchos r i t u a l e s o m i t e n e s t e s i g n o y loque, q u e t a m p o c o
y Jaffa á fin de emprender su marcha hacia Jerusalém y trae el r e g u l a d o r d e L a u s a n a ,
reconquistarla, conducidas por el rey Federico II de Prusia. (2) En a l g u n o s r i t u a l e s m u y a c r e d i t a d o s en l o s F s t a d o s l ' n i d o s
Decoración de la Logia.—Tapicería negra sembrada de de A m é r i c a , s e d a u l a s p a l a b r a s TALAMAII {.secreto) y MAI.AKOTII (rettt)
en vez d e Sftli& Noni.
lágrimas, esqueletos, calaveras, huesos en aspa, todo bor- (3) En l o s r i t u a l e s no e x i s t e un a c u e r d o p e r f e c t o respecto á
dado en plata Una balaustrada divide la. sala en dos partes. tas palabras y á la manera de e s c r i b i r l a s , l i e aqui l a s d o s v a r i a n t e s
El trono del Presidente se halla situado sobre un estrado m a s a u t o r i z a d a s , a d e m a s de la c o n s i g n a d a :
al que se sube por siete escalones, y cobijado debajo de un BHAAI,- CIIOL.
dosel, en relación con el resto de la tapicería, guarnecido
de franjas de plata. El fondo del trono es de satén blanco
sembrado de lágrimas de fuego; delante del sitial de la
presidencia, hay un ara ó altar cubierto de un rozagante
Í PLLRASCHOL.
NKKAM-MACKIIAII.
FSCII A I)I)AI.
Í BLINGOILAL-KOL.
2 R
4 PARAS-KOL.
tapete de terciopelo negro, sembrado de flores y galonea- ( TÍCIIADUAI.
do de plata. E n la parte del frente lleva bordada de plata, En otros r i t u a l e s m u y a c r e d i t a d o s en l o s E s t a d o s U n i d o s de la
A m é r i c a del N o r t e s e c o n s i g n a n tres palabras de p a s e , como s i g u e :
una calavera y dos tibias cruzadas y las iniciales N.'. M.\ 1." HAKBMAII (Sabiduría). En c o n t e s t a c i ó n : T S A D U R A I I (li(juilidad).
encima. 2.° T A LAMA H (Secreto). E n c o n t e s t a c i ó n ; M A L A K O T N (Real).
El bufete de los Vigilantes se halla debajo de un dosel y í PAS-KOL.
3. a
] PARAS-KOL.
( NEKAM-MACCHAJI.
(1) Hombres santos, virtuosos y sabios.
58 - TALLER G-fNIiRAL D E LA FRANCMASONERÍA

, SAL1X. atravesada y un collar con la divisa.


PP. SS. (1). .JNÜNI (en contestación). Ad majorem Dei gloriam, todo borda-
'TENGO (ambos á la vez). do en oro.
3.° M A I I U S E M ( I ) — E s t a n d a r t e N, fondo plata con un c o -
PP. de orden p a r a cada dia de la S e m a n a : razón alado y una corona de laurel
bordados.
Domingo Ciro; . cont. Ezequiel (heb. fortitudo Dei.) 4.° GARIMON . .-—Estandarte G, verde mar, con un águi-
Lunes Darío; cont. Daniel (heb. juditium Dei) la de dos cabezas coronada, teniendo
Martes Jergcs; cont. Abakuk (heb. amplector.) un corazón inflamado en una de sus
Miércoles Alejandro; cont. Sofonias (heb. escrotuin Domini) garras y una espada en la otra.
Jueves Filadelfo; cont. Aegeo (heb.festerus,solemnis) 5.° AMARIAU. .—Estandarte U, fondo oro, con un buey
Viernes Herodes; cont. Zacarías (heb. memoria Domini) bordado.
Sábado Ezequias; cont. Malaquias (heb. Cald. ángelus.)
M a r c h a . — O r d i n a r i a . Cinco pasos lentos iguales.
B a t e r í a (2). ( ! — ! ! ! ! )
Nombres de los nueve jefes inmediatos de las milicias; de- A p l a u s o (2).—Cuatro palmadas al compás de l a batería.
signación y distintivos de las tiendas respectivas y de las A c l a m a c i ó n (2). —Ninguna especial-
fuerzas que acampan en ellas. H o r a s d e t r a b a j o . — P a r a abrir: la quinta después de la
puesta del Sol. Para cerrar: la salida del Sol.
1.° MALAQUIAS.—Tienda S, bandera y gallardete núme- S e ñ a l d e p a r t i d a . — C i n c o cañonazos á compás de l a ba-
ro 1, blanco tachonado de rojo; de tería-
los Príncipes Rosa Cruz, Caballeros H á b i t o ó V e s t i d u r a . — E l Soberano de los Soberanos, se
de Oriente y Occidente y Príncipes cubre con un manto real de púrpura, y va armado con una
de Jerusalem. espada y un escudo. Encima del altar que tiene delante de
Divisa: Salus populi suprema lex. su sitial, se ve un cetro y unas balanzas.
2.° ZOROBABEL.—Tienda A, bandera y gallardete núme- Los tenientes Comendadores, van armados también de
ro 2, verde claro; de los Caballeros espada y escudo y llevan el sombrero puesto.
de Oriente ó de la Espada. Los demás oficiales y otros seis miembros cuando me-
Divisa: Accrrissimi libertalis et verita- nos, usan una túnica roja, y toman asiento en la parte Este
tis defensores. del Consistorio.
3.° NEEMIAS . .—Tienda L, bandera y gallardete n ú m e - M a n d i l . — B l a n c o , bordado y ribeteado de r o j o , sobre l a
ro 3, rojo; de los Grandes Elegidos. falda s e borda ó pinta el Gran Campamento y u n a cruz
Divisa: Labores magnos pro Jiominum teutónica sobre la baveta.
salute late excipere. B a n d a . — N e g r a , en pectoral, bordada de plata. Del ex-
4.° JOABEN . . .—Tienda I, bandera y gallardete núme- tremo pende una cruz teutónica con una doble águila en
ro 4, negro y rojo; de los Sublimes el centro. Este pectoral está forrado de punzó y termina
Elegidos de los Quince. por una cruz teutónica en esmalte rojo con. el centro azul,
Divisa: In virtute raro gloriamur. sobre el que se destaca en números de oro la cifra 32.'.
5.° PHALEG. . .—Tienda X, bandeja y gallardete núme- Guantes.—Blancos.
ro 5, negros; de los Elegidos de los Joya.—Águila negra de dos cabezas, con el pico, las
nueve y de los Grandes Arquitectos. alas, las garras y la cola dorada, suspendida de una cinta
Divisa: xenia utilissima Dei liominibus negra bordada de oro pasada alrededor del cuello.
data Meligio et Latomia. C i n t u r o n . — N e g r o galoneado d e p l a t a , con una cruz roja
6.° JO'ÍADA . . .—Tienda N , bandera y gallardete, rojo y sobre l a c h a p a .
negro á cuadros; de los Prebostes y Divisa.—Spes mea in Deo est.
Jueces. S e l l o . — E l plano del Campamento.
Divisa: Nonnobis solum natisumus ortus C a m p a m e n t o , — E l perímetro de este Campamento forma
que nostripartem patria vindicavit un gran eneágono, sobre cuyos lados se levanta ! ¡as 9 1

7.° ABDA-. . . .—Tienda 0, bandera y gallardete núme- tiendas en las que acampan las milicias de la Orden. Cada
ro 7, rojo y verde; de los Intendentes una de estas tiendas se designa por una letra, y sus gallar-
de los Edificios y de los Secretarios detes distintivos por un número. Estas letras reunidas por
íntimos. el orden de numeración de sus gallardetes distintivos, for-
Divisa: Ora atque labora. man en conjunto la siguiente inscripción: i N o N. X I L A S
8.° JOSUÉ. . . .—Tienda N, bandera y gallardete núme- que leida en orden inverso forman las dos primeras palabras
ro 8, verde; de los Maestros Perfectos sagradas. Inscrito dentro del eneágono, hay un segundo
y de los Secretos. recinto de figura eptagonal, que circusoribe el cuerpo cen-
Divisa: Non vullits instantis tyranni justum tral que forma un pentágono, en cada u n o de c u y o s ángu-
virum mentem quatit solida. los h o n d e a n l o s estandartes de los cinco Príncipes jefes
9." ESDRÁS. . —Tienda I, bandera y gallardete n ú m e - del centro, distinguiéndose con las letras T. K. N. G. U. que
ro 9, azul; de los Maestros, Compañe- constituye la palabra de conjunto. El centro del campa-
ros y Aprendices. mento está formado por un triángulo, en el que acampan
Divisa: Summam nec metuere diem nec los Caballeros de Malta y los Caballeros Kadosch. P o r úl-
optare. timo, el jefe S u p r e m o , con los valientes Príncipes del
Real Secreto, acampan en un círculo inscrito en el trián-
gulo equilátero, constituyendo así un conjunto de figuras
Nombres de los Cinco Porta-Estandartes representativas ó emblemáticas de los números místicos 1,
3, 5, 7 y 9.
1." BESELEEL. .—Estandarte T, de púrpura, con el Arca
de la alianza y la divisa, Laus Deo, CATECISMO
bordados en oro. Examen de reconocimiento
2.° OOLIAB . . .—Estandarte E , azul, con un león tenien-
do entre sus quijadas una espada P.—¿Sois Valiente Príncipe del Real Secreto?
R.—lnterrogadme y lo sabréis.
P.—¿De donde venís?
R.—Del Occidente.
(1) En l o s m i s m o s rituales que a c a b a m o s de citar, la formula de
la I . S . ofrece la s i g u i e n t e variante:
J
P.—¿Que traéis?
1.° P i d e la P . S .
2.' SAI.IX.
1." NONI. (1) En h e b r e o Mahh'Shim, habitantes.
2.° TKNQU. (2) Ku a l g u n o s rituales s e c o n s i g n a otra que s e llama gran bate-
1 " ¿Qué hay a d e m á n ría y el aulanso y a c l a m a c i ó n qun s i g u e n :
2 o
líl m i s t e r i o de la Balanza. Oran buteria.-l+ü+ül-l+ÜH-üü+Ml-'.ü+M-HH.
1." ¿Lo conocéis? A p l a u s o . — T r e s p a l m a d a s s e g u i d a s ; u n a l i g e r a pausa, cuatro
2." til; K H A S K » (Clemencia). p a l m a d a s ; pausa, u n a palmada; pausa, y otra palmada; pausa y tres
1." ¿Y s u opuesto? p a l m a d a s m a s finales.
2." GKBURAII (Severidad). A o l a m a o i o n . — D e s p u é s de la b a t e r í a , s e h a c e el s i g n o y s e e x -
i:
(
¿Y su producto? clama USTA (que significa A V E , «-yo le saludo.») R e p í t e s e tres v e c e s
%' TBPHAKATH (Armonía). y d e s p u é s d e u n a p a u s a otras tres.
DICCIONARIO MASÓNICO.

Emblema del gr.\ 3 3 ? d e l Rih) Esc/. A.n/.y Ac.\


Ijí. d» Jas Artos, S. Ramón deí CaB ¿.Manta.

Lámina 1 8 ?
••= TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA 59

R.—Silencio, tristeza y perseverancia. con el vértice hacia abajo. Los miembros activos del Supre-
P.—¿Cuál es el motivo de vuestra aflicción? mo Consejo llevan, además, pendiente de un collar ó sobre el
R.—El recuerdo del pasado. pecho, una triple cruz de esmalte rojo. Los que no forman
P.—¿En qué perseveráis? parte de este alto Cuerpo la llevan sujeta por medio d e
R.—En la esperanza fundada en mis derechos. una jarretera negra bordada de oro. Los Soberanos Gran-
P.—¿Cuáles son vuestros derechos? des Inspectores Generales pueden llevar también una cruz
R.—Los de la Justicia y de la Equidad. teutónica roja sobre el pecho á la izquierda.
P.—¿Como los adquiristeis? Guantes.—Blancos.
R.—Subiendo y bajando la Escala misteriosa.
P.— ¿A dónde os dirijís?
R — A l Este. Rito de Misraim
P.—¿Con qué objeto?
R.—Con el oe volver á tomar posesión de la herencia de
mis padres. Este Rito judaico, que. impropiamente se denomina tam-
P.—¿Como podréis conseguirlo? bién Rito Egipcio, se compone de 90 grados clasificados
R.—Con la protección del Dios de los ejércitos y por el en 1 series y divididos en 17 clases ó categorías, á saber:
ascendiente que t a r d e ó temprano alcanza la virtud. Serie I Simbólica: comprende los 33 primeros grados,
divididos en 6 clases.
G r a d o 33.°—Soberano Gran Inspector General » I I Filosófica: comprende 33 grados: del 34.° al líb\°,
divididos en 4 clases.
Este grado, el último y el mas elevado de la escala ge- » ITI Mística: comprende 11 grados: del (>7.° al 77.°,
rárquica del Rito Escocés Antiguo y Aceptado, es mas divididos en -t clases.
bien una dignidad, la mas alta de la Orden, según la doc- » I V Cabalística: comprende 13 grados: d e l 78." al 90.°,
trina del Rito, que forma parte del Cuerpo que asume la divididos en 3 clases.
autoridad superior administrativa y que ejerce el poder
supremo Masónico en cada Estado en donde se halla regu- I SERIE.—SIMBÓLICA
larmente constituido este Rito.
Según el relato histórico de este grado, en el año 5786, CL/SR I
el rey Federico II de Prusia, en previsión de su próximo- Grado i." A p r e n d i z . — 2 . " C o m p a ñ e r o .
fin, quiso delegar el poder supremo que ejercia en la 3." Maestro
Francmasonería como Gran Comendador del Real Secreto,
en un alto Cuerpo que denominó Supremo Consejo de So- Estos 3 grados son los de la Francmasonería de San
beranos Grandes Inspectores Generales, y con este objeto, Juan, con las variantes que se expresan en la pag. 14
él mismo redactó las Grandes Constituciones que llevan su para el rito Simbólico.
nombre, cuyo texto primitivo, así como el reformado en
virtud de los acuerdos tomados en el gran Convento de CLASE 11. a

Lausana de 1875, podrán ver nuestros lectores en la am-


pliación de la Historia General de la Francmasonería pá-
Grado 4."—Maestro Secreto
gina 339 de este libro. D e c o r a c i ó n d e l a L o g i a . — T a p i c e r í a negra, salpicada
A continuación damos la traducción del extracto oficial de lágrimas b l a n c a s . A l Oriente u n c í r c u l o con u n t r i á n -
de este grado, tal como se contiene en el «.Tuileur des tren- gulo equilátero inscrito, y en e l ' c e n t r o de é s t e , u n a estrella
te trois Grades du Rite Ecossais Ancr. Acc". arrete par le flamígera: 9 luces distribuidas en tres candelabros de tres
Convent des Suprêmes Goinseils Confédérés réunis à Lau- brazos alumbran el Santuario.
sanne en Septembre ¿875.» T í t u l o s . — E l del Presidente, Tres veces poderoso Maestro.
Decoración d e la Logia.—Tapicería purpúrea sembrada E l d e l ú n i c o Vigilante q u e tiene este grado, Venerable Ins-
de esqueletos, calaveras y huesos cruzados pintados ó bor- pector.
dados. Hacia ia mitad de la sala hay un pedestal cuadran- S i g n o . — De Silencio: llevar á l o s labios l o s dedos Ín-
gular cubierto con un tapet ; rozagante de terciopelo dice y pulgar de la mano derecha, unidos. Contestación:
carmesí, con u n a Biblia abierta, y u n a espada desnuda hacer el mismo signo con la mano izquierda.
cruzada encima. Al Norte de este pedestal, se ve un esque- T o q u e s . — F o r m a r la garra de Maestro; deslizar mutua-
leto entero, de pié, sosteniendo con la mano izquierda el mente l a mano hasta e l codo d e l II.". balanceando 7 v e c e s
estandarte blanco d é l a Orden y empuñando con la derecha el brazo y cruzar la pierna derecha del uno con l a d e l
un puñal que tiene en alto en ademán de querer herir. En el otro.
interior y encima de la puerta de entrada se halla esculpi- Batería.— ( ! ! ! ! ! ! — !)
da en letras de oro la divisa de la Orden, Deus meumque Edad.—.9 veces 7 años cumplidos.
jus. El Oriente se halla iluminado por un candelabro de P P . SS.—Yon.—ABONA'Í.—IVAII.
cinco brazos. Al Occidente y al Norte hay otros dos can- P. D . P . - Z l Z A
delabros, de dos brazos el primero y de uno solo el segun- D i s t i n t i v o s . — E l 3 v . Pod. Maestro,
lleva u n a banda a z u l
go; en total once luces. cruzada de derecha á izquierda, de la que pende un trián-
Títulos.—La Logia se denomina Supremo Consejo. El gulo de oro. También se lleva en forma de pectoral. Los
Gran Maestro tiene el título de Muy Poderoso ó de Pode- Maestros usan una cinta blanca ribeteada de negro ó car-
rosísimo Soberano Gran Comendador. Únicamente hay un mesí, suspendida del cuello y de la cual pende s o b r e el pecho
solo Vigilante que se titula Soberano Teniente Gran Co- una ílave de marfil.
mendador. F o r m a n parte además del Supremo Consejo: un Mandil.—Blanco con la baveta azul, sujeto con dos cor-
Tesorero del Santo Imperio, un Gran Canciller, un Ilustre dones verdes. Sobre la baveta se vé pintado ó bordado un
Gran Secretario del Santo Imperio, un Ilustre Maestro de ojo ó un círculo de oro.
Ceremonias, un Ilustre Capitán de Guardias. Los demás
miembros son Ilustres Soba-anos Grandes Inspectores Ge-
nerales.
G r a d o 5 . ° — M a e s t r o Secreto
Signos. —Tres: 1.° cruzar los brazos sobre el pecho, hacer Decoración d e la Logia.—Tapicería verde; 10 columnas
una genuflexión é inclinar el cuerpo hacia tierra. 2.°, lle- blancas, formando 4 grupos, situados en cada uno de los
var la mano á la espada, desenvainarla, inclinando al mismo 4 ángulos de la sala y 16 luces distribuidas de igual ma-
tiempo la rodilla izquierda y colocarse la otra mano abierta nera.
sobre el corazón. 3.°, besar tres veces la hoja de la espada. T í t u l o s . — E l del Presidente: Tres veces poderoso y respe-
P . S.—MIKAMOKA-BEALIM.— Contestación: ADONAÏ. table Maestro.
PP. D . PP.—-1. ,
a
MOLAY. — Contestación : HIRAM-ABI. S i g n o s . — D o s : I de Admiración: levantar los ojos y las
o

Banda.—Moaré blanco ribeteado de oro, cruzada de manos hacia el cielo y bajarlos seguidamente, cruzándolas
izquierda á derecha: sobre el poctoral, un triángulo radian- delante del mandil; 2." de Examen: poner mutuamente en
t e en cuyo centro se destaca la cifra 33.". todo en oro, y á contacto l a punta de los pies y las rodillas; llevar después
ambos lados del triángulo dos espadas de plata con la cada u n o l a mano derecha sobre el corazón, retirarla l i o r i -
punta dirigida hacia el centro. E n el ángulo de la extre- zontalmente hacia la derecha y bajarla formando escuadra.
midad, una escarapela roja y verde y unos cordoncillos col- T o q u e s . — Tomarse recíprocamente la mano derecha
gantes de oro formando guarnición. formando la garra de Maestro y poner la izquierda sobre el
Joya.—Un águila de dos cabezas desplata con el pico y hombro; cambiar la postura de la mano derecha, cerrán-
las garras de oro, y encima un triángulo de oro también, dola c o n solo cuatros dedos, teniendo l o s pulgares levan-
6o TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

tados y unidos por la punta á fin de formar un triángulo, y Banda.—Blanca, bordada de negro, con una estrella de
darse cuatro apretones consecutivos, diciendo MOABON. cinco puntas, de plata, y rayos de oro; ó una banda roja
Batería.—(! ! ! !) en forma de pectoral con un triángulo.
Marcha.—Formar un cuadrado dando 4 pasos. Mandil.—Blanco, forrado en rojo.
P. S.—JEHOVAH.
P. D. P.—ACACIA. CLASE I I I
Distintivos.—Banda: De moaré verde e*i forma de pec- G r a d o 9 . ° — E l e g i d o de los nueve
toral; sobre éste dos columnas cruzadas bordadas en oro, y
del estremo, una piedra cuadrada encerrada dentro de 3 Títulos.—El Presidente del Capítulo se titula Muy So-
círculos concéntricos. berano.
Mandil.—Blanco, con la baveta verde, y en el centro, Signos.—1.° Hacer ademan de herir á un adversario en
bordado en oro, 7 círculos concéntricos con la piedra cua- la frente con un puñal. Contestación: llevarse las manos á
drada en medio. la frente como si se hubiere recibido una herida. 2.° Hacer
ademan de traspasar el corazón del H.'. diciendo NEKÁH.
Grado 6.° — Maestro por curiosidad Toque.—Presentar la mano derecha con el pulgar le-
ó Secretario íntimo vantado. E n contestación: coger el pulgar que se presenta
con la mano derecha cerrada, pero dejando á su vez el
Decoración de la Logia.—Tapicería negra, sembrada pulgar en alto.
de lágrimas blancas. Alumbran el recinto 27 luces distri- P. D. P.—NEKAII.
buidas en 3 candelabros de 9 brazos cada uno. PP. SS.—GOMER, NOEMAN, BENGOAL-CHOL.
Títulos.—Hay dos Presidentes que se titulan Tres veces B a t e r í a . — ( l i l i l í ! ! — !)
Ilustres Venerables. Distintivos.—Mandil: Blanco ribeteado y bordado de
Signo.—Colocarse la mano derecha sobre el hombro negro. Sobre la baveta, un brazo, con un puñal ensangren-
izquierdo, bajándola luego diagonalmente hasta la cadera tado en la mano.
derecha. En contestación: cruzar los brazos á la altura del Banda.—De moaré negro, cruzada de izquierda á dere-
pecho, y llevar las manos á la empuñadura de la espada, cha y con nueve escarapelas rojas fijas en ella.
levantando los ojos al cielo. Joya.—Un puñal con el mango de oro y la hoja de plata.
Toque.—Tomarse mutuamente la mano derecha y vol-
viéndola hacia abajo dice el uno BERITII, el segundo vuelve G r a d o 10. — E l e g i d a de lo desconocido
0

las manos á su primera posición contestando NEDER, el


llamado de P e r i g n a n
primero repitiendo el movimiento añade, SCH&LEMOTH.
P. S. — loAII. Signo.—Hacer el movimiento de arrancarse Ja lengua.
PP. D . PP.—I
a
JOHABEN;2. Z E R B A L .
a
E n Contestación: levantar las manos y los ojos hacia el
Bateria.—(! ! 1 ! ! ! ! ! — 1) (repetido 3 veces). cielo.
Distintivos.—Mandil: Blanco, bordado y forrado de co- Toque.—Presentar el dorso de la mano. El que la recibe
lor grana. Sobre la baveta, un triángulo de oro.—Batida: la besa, doblando la rodilla.
De color carmesí en forma de pectoral. P. D. P . — A B I , RAMAH.
Joya.—Un triple triángulo de o r o , formando 9 puntas P. S.—MoABON.
Orden. — Levantar los brazos y las manos hacia el
G r a d o j."—Maestro irlandés cielo.
B a t e r í a . — ( ! ! ! ! ! ! ! ! — !) (3 veces).
Decoración de la Logia.—Tapicería roja. Cinco luces, Banda.—Negra; llevada en bandolera, de izquierda á
u n a en cada uno de los ángulos y la otra en el centro. derecha. Se borda en ella una calavera y un puñal.
Títulos. — El Venerable se titula Tres veces Ilustre Joya.—Un puñal pendiente de la banda.
Maestro: y los Vigilantes Ilustres Hermanes. Mandil.—Blanco, ribeteado y bordado de negro. Se bor-
Signo.—Poner los dedos índice y medio de la mano de- dan en él todos los atributos del Elegido de los 9.
recha, junto á la nariz. En contestación: poner el índice
sobre la nariz y el pulgar debajo del labio inferior.
Toque.—Entrelazarse mutuamente el dedo indico de la Grado I I . ° — E l e g i d o de los Q u i n c e
mano derecha y darse con el pulgar 7 golpes en la palma Títulos.—El Presidente del Capítulo se titula Muy Ilus-
de la mano. tre Maestro; el l.er Vigilante Ilustre Inspector, y el 2.° Ilus-
Batería— (! 1 ! ! ) tre Introductor.
P. D. P . — T I T O .
Signos.— Colocar la mano derecha debajo de la barba,
P. S.— JAKINA'Í.
con el pulgar separado.
Gr. P.—IZRACH IAH.
Toque.—Cogerse mutuamente la mano derecha cerran-
Distintivos.—Mandil: Blanco bordado de rojo, con un do los cuatro dedos, teniendo el pulgar separado y en di-
bolsillo y una escarapela roja en medio. Sobre la baveta, rección al estómago.
una llave pintada ó bordada.—Banda: Carmesí, en forma Batería—( ! ! ! ! ! )
de collar ó pectoral. Marcha.—15 pasos triangulares.
Joya.—Una llave de oro. P. S.—ZERBAL.
P D. P.—BEN-DACHA.
Grado 8.°—Maestro inglés Distintivos.— Mandil. Blanco, forrado y bordado de
negro.
Títulos.—El Presidente se denomina Cinco veces Pod. Banda.—Banda negra cruzada, de derecha á izquierda.
Maestro. Los Vigilantes Cinco veces Venerables Vigilantes. Joya.—Un puñal con el mango de oro y la hoja de
Los demás IIH.\ Tres veces V:. Maestros.
plata.
Orden.—Poner el canto de la mano derecha sobre el
corazón ó la mano derecha sobre la guarnición de la espa- G r a d o i 2 . ° — E l e g i d o Perfecto
da, y mirar con arrogancia delante de sí. Signo.—Darse mutuamente la mano derecha.
Signo de reconocimiento.—Levantar la mano derecha Toque.—Volver dos veces recíprocamente la mano de-
hasta la frente, con los dedos vueltos hacia los ojos, per- recha de arriba abajo y viceversa, diciendo: BEN-AKAR.
maneciendo en aire pensativo. PP. D. P.—BERITH, NEDER, ABRAHAM.
Signo de admiración. — Levantar los ojos, cruzar las P. S.— STOLKIN.
manos, con los dedos en alto, y dejarlas caer ante sí. Batería.—( ! ! 1 I ! ! ! ! — ! )
Signo de dolor.—Llevar la mano derecha algo crispada Banda.—Negra, con 3 corazones inflamados y la divisa:
al lado derecho y hacer un pequeño movimiento hacia Vincere aut mori.
atrás.
Edad.—Tres veces .9 años, ó 27 años cumplidos.
Bateria. - ( ! ! ! ! ! ) . G r a d o 13." —• Ilustre
Toque.—Llevar la mano derecha al codo derecho del Decoración de la Logia.—Tapicería roja guarnecida de
H. ., apretárselo ligeramente; juntarse interiormente el pié
-
galón dorado. Lo mismo el trono. Iluminación á voluntad.
y la rodilla derecha y decir las palabras sagradas. Cuadro.—Al Oriente, un sol encerrando una estrella fla-
P. D. P.— ZABULÓN. mígera de 9 puntas» En el centro, una piedra cuadrada, la
PP. SS.—JACHINA!. tumba de Hiram y la perspectiva de Jerusalem. Al Mediodía
Marcha.—Cinco pasos graves. piedras cúbicas. Al Norte piedras en bruto.
TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

Signo.—Levantar las manos sobre la cabeza como para Hábito.—Túnica roja.


descargar un golpe. E n contestación: inclinar la cabeza ha- Distintivos.—Banda tricolor: blanca, roja y verde, en
cia atrás, poniendo la mano derecha sobre el corazón. forma de pectoral.
Toque.—Presentar la mano derecha cerrada, con el pul- Joya.—Un triángulo equilátero de oro.
gar levantado. E n contestación: coger el pulgar, teniendo
también le pulgar levantado. O bien, cruzarse uno y otro G r a d o 1 8 . — M a e s t r o Escocés
0

la mano derecha entrelazando los dedos.


Batería.—( N I ! ! ! — ! — ! ! ) Signo.—Levantar la mano derecha abierta con la palma
P . D . P.—ABI-RAMAH. hacia abajo, y apoyarla con el dedo pulgar extendido en
P. S.—NAC-MORAH; el 1." dice Morah, el 2.° responde la frente.
Nac, y juntos la palabra-entera. Toque.—Poner la mano izquierda sobre el hombro de-
Banda.—-Punzó, cruzada de izquierda á derecha, de la recho del hermano; tomarse mutuamente la mano derecha
cual pende la joya. con los dedos cerrados, escepto el pulgar, que se tiene en
Joya.-—Un sol de oro encerrando la estrella flamígera alto, apoyándolos por la extremidad para formar un trián-
de 9 puntas, con una piedra cuadrada en medio. gulo.
Mandil.—Blanco, ribetes y forro punzó. Bateria.—( ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! )
Guantes.—Blancos. Edad.— 27 años.
P . D. P.—OHOLLI.
CLASE I V Gr. P . S.—MOABON.
Hábito.—Túnica roja.
G r a d o 14. — Escocés T r i n i t a r i o
0

Distintivos.—Banda roja. Mandil del mismo color de la


Títulos.—El Presidente se llama Muy Excelente. banda. Joya, un círculo de oro con un triángulo equilátero
Signo de entrada.—Poner la mano derecha encima de inscrito.
los ojos en forma de pantalla, como para preservarse de G r a d o 1 9 . — E s c o c é s de las 3 J . \
0

una luz demasiado viva.


Signo.—-Característico: F o r m a r u n triángulo con los 2 pul - Signos.—Hay tres: 1." Llevar la mano derecha á la fren-
gares y los 2 índices reunidos p o r las extremidades, y colo- te. 2.° Bajarla hasta cerca de la cintura á la izquierda y
cárselo sobre el vientre.—De Llamamiento ó de Socorro: retirarla horizontalmente hacia la derecha. 3.° Cruzar las
Cruzar los brazos por encima de la cabeza, con las manos manos una sobre otra y presentarlas al frente.
abiertas y la palma hacia fuera, gritando: ¡A mí, los Hijos Toque.—Cogerse mutuamente el codo derecho.
de la Verdad! Batería.—( ! ! ! — ¡ l i l i l í ! ! — ! — ! ! — ! — ! ! ! )
Toque.—Poner las manos sobre los hombros del II.'., P . D. P.—GABAON.
apretárselas diciendo GHOMEL, coger el codo derecho y ha- P . S.—GIBLIM.
cer sentir 3 ligeras, sacudidas. J.'. J.'. J.'.—JORDÁN, JAHO, JACHI».
Edad.—7 veces 9 años, ó, según algunos rituales, 9 veces
9 años. G r a d o 2 0 . — Escocés de la Bóveda Sagrada
0

P . D . P.—GHOMEL. E n América se añade GHIBLIM y GA- de Jacobo VI


BAON.
P P . SS.—JACIIIN, TÜBALCAIN, ACACIA. Títulos.— L a Logia se denomina Bóveda secreta; el Ve-
Batería.—( ! ! ! ! ! ! ! ) nerable tiene el t tulo de Tres veces poderoso Gran Maes-
Marcha.—Tres pasos iguales, rompiendo la marcha con tro, y los Vigilantes el de Muy excelentes Maestros.
el pié izquierdo. Signos.—1.° Del Juramento: colocar la mano derecha
Banda.—Blanca, roja y verde, llevada en forma de co- abierta, con la palma hacia abajo y el pulgar extendido
llar. Túnica roja. formando escuadra hacia el lado izquierdo del vientre y
Joya.—Un triángulo equilátero de oro. retirarla horizontalmente con viveza hacia la derecha, de-
jándola caer luego á lo largo del cuerpo.
l.er Toque.—Tomarse mutuamente la mano derecha y
G r a d o i5.° — Escocés C o m p a ñ e r o volverla 3 veces de arriba abajo y viceversa, pronunciando
Signo.—Llevar la mano al hombro izquierdo y bajarla en cada uno de estos movimientos las palabras alternadas
diagonalmente hacia la cadera derecha. E n contestación: BERITH, NEDER, SCHELEMOTH, esta última se pronuncia p o r
pasar el canto de la mano derecha sobre el vientre. los dos hermanos á la vez.
Toque.—El mismo que en el grado de Aprendiz. 1 . P . velada.—GABAON.
a

Edad.—27 años. I." P . D. P.—SCHIBBO-LETH.


P . D. P.—SCIIIBBOLETH. 2 . signo.—Del Fuego: llevar la mano derecha abierta
0

P . S.—MOABON. con la palma hacia fuera delante del rostro, como para
Banda.—Roja escocesa, pasando de derecha á izquierda. defenderse del calor y del brillo intenso de una hoguera.
Mandil.—De Aprendiz. 2 . toque.—Cogerse mutuamente p o r la mano derecha
0

formando la garra de Maestro. Seguidamente uno de los


hermanos pregunta al otro: «¿podéis ir más adelante?» á
G r a d o 16. — Escocés Maestro
0

lo que contesta el otro deslizando la mano á lo largo del


Signo.—Llevar la mano derecha á la frente, apoyando brazo de su interlocutor asiéndole por el codo, en cuyo
en ella el pulgar. E n contestación: formar sobre el vientre movimiento le imita el interpelante. Colocarle después la
un triángulo con las extremidades de los pulgares y de los mano izquierda sobre el hombro derecho, avanzar el pié
índices reunidos. derecho hasta cruzarle con el del otro y balancearse lige-
Toque.—El mismo que en el grado de Aprendiz. ramente por 3 veces adelante y atrás.
Edad.—81 años. 2. a
P . velada.—MOHABON.
Batería.—( ! ! — ! ! — ! ! — ! ) 2. a
P. D. P — EL-HANAN.
P . D. P.—SEDECÍAS. 3.er signo.—De admiración y silencio, levantar las ma-
P . S.—GHOMEL, GHIBLIM, GABAON. nos abiertas en alto mirando al cielo, inclinar luego la ca-
P. Gral. de los Escoceses.—OHOLLI. beza hacia el hombro izquierdo, y colocarse el dedo índice
Banda.—Roja, de la cual pende un delta de oro, en el y pulgar sobre los labios.
que están grabadas las letras G.'. S.'. V.'. entre las ramas 3er toque.—Cogerse la mano derecha y pasar la izquier-
de un compás formando un ángulo de 45°. Túnica roja. da á la espalda del hermano en actitud de atraerse para
abrazarse.
G r a d o 1 7 . — E s c o c é s Panissiere
0 3 . P . velada.— ADONAI.
a

Gr. P . D. P.—BEAJIACIIEH.
i.er signo.—Hacer, con el pulgar derecho, el ademan de P . S.—JEHOVAH.
abrirse el vientre. E d a d . — 7 veces 7 años.
2° signo.—Llevar la mano derecha á la frente, con la Marcha.—8 pasos precipitados y 1 lento.
palma hacia abajo, apoyándola en la misma con el pulgar. Batería.—( ! ! ! — ! ! ! ! ! — ! ! ! ! ! ! ! !!!!!!!!!)
Toque.—Cogerse recíprocamente el codo derecho, sa- Distintivos.—Banda de color rojo carmesí, formando
cudiéndole ligeramente 3 veces. collar ó pectoral, con una rama de acacia y una estrella de
Batería.—( ! ! ! — ! ! ! ! ! — ! ! ! ! ! ! ! ) cinco puntas bordada de verde.
P P . D . P.—GABAON, GHIBLIM. Joya.—Un compás coronado abierto sobre un cuarto de
P P . SS.—JEOVAII, JAOHINAI círculo, y entre sus piernas una medalla, con un sol escul-
6z TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

pido en una de sus caras y en la otra u n a estrella flamígera Joya.—Un triángulo de oro pendiente de la banda.
con una G en el centro. Mandil.—Blanco, ribeteado y bordado de punzó.

G r a d o 2i.°—­Escocés de San Andrés 0


Grado 2 З . — G r a n Arquitecto
Títulos.—El Taller se denomina Oran Logia. E n este grado no hay en él ni signo, ni toque, ni palabra
Signos y toques,—Hay 7 signos y 1 toques de recono­ de pase.
cimiento­ Batería—( ! ! 1 1 1 1 ! ! ! ! ! ! )
1 . " Signo.—Llamado de la Torre. Pasarse el reverso de E d a d . — 9 0 años.
la mano derecha por la frente, inclinando la cabeza hacia P. S . — R a m a i i .
el suelo. Banda.—Blanca, con las iniciales G. . E . \ L . \ R.'. D. . M . \
-
­

a a
1." Toque.—Tomarse sucesivamente la falange 1. , 2 . y bordada en oro.
3." del dedo índice de la mano deiecha, deletreando la pa­ Mandil.— Verde, con 3 estrellas bordadas, formando en
labra .TACHÍN. triángulo en el medio.
2." Signo.—Llamado del Agua. Ponerse la mano derecha
abierta sobre el corazón y tumbarla hacia delante, deján­ 0
Grado­ 2 4 . — Arquitectura
dola caer á lo largo del costado derecho haciendo un
saludo. Signo.—Se emplean indistintamente todas las figuras de
2." Toque.—Repetir el toque anterior, pero en las falan­ la geometría angular.
ges del dedo de enmedio pronunciando la palabra Booz. Toque.—Juntarse recíprocamente la mano derecha, con
3." Signo.— Llamado de Asombro y de Horror. Mirar al los dedos entrelazados, en señal de unión.
suelo hacia el lado izquierdo. Unir las manos y levantarlas E d a d . — 1 2 0 años.
hacia el cielo inclinándolas á la derecha. P. D . P.—U Y Tiro, primeras sílabas de las palabras
4.° Signo.—Llamado del Fuego. Entrelazar las manos y sagradas.
levantarlas en alto, poniendo el reverso ante los ojos. Con­ PP. SS.—URIM Y Тшглпм. Estas palabras solo se p r o ­
testación, llamada del Aire : levantar la mano derecha ha­ nuncian en las recepciones, y aún no se pronuncian más
cia adelante hasta la altura de la frente. que las últimas sílabas rim y mim.
3." Toque.—Tomarse mutuamente la primera falange del Banda.—Azul, guarnecida de encaje negro y llevada én
dedo Índice, diciendo el uno ,MAK y añadiendo el otro B E ; forma de collar ó pectoral.
pasar á la misma falange del dedo pequeño y decir el uno, Mandil.—Blanco, forrado y ribeteado de 3 colores, azul,
NAH, á lo que replica el otro dando la palabra entera MAK­ negro y rojo.
BENAII. Joya.—Un globo de oro, suspendido por medio de dos
ó." Signo.—Llamado de Admiración. Levantar los ojos y lazos sujetos á la banda.
las manos hacia el cielo, la izquierda algo más alta que la
derecha; levantar el talón del pié izquierdo retirando la G r a d o 2 5 . ° — A p r e n d i z Perfecto Arquitecto
punta de éste hacia atrás, de manera que la rodilla forme
escuadra con la pierna derecha. Signo.—Pasar el pulgar por la frente con los dedos se­
6." Signo.—Llamado del Sol. Colocar el dedo pulgar de parados formando la escuadra; la mano izquierda en la
la mano derecha debajo del ojo derecho con el índice es­ cadera.
tendido formando escuadra, y mirar enfilándole como si se Toque.—Cogerse mutuamente la mano izquierda, for­
tomara como un punto de mira, diciendo: mido hasta el sol. mando la garra de Maestro.
7." Signo.—Llamado Signo general. F o r m a r sobre el pe­ Batería—( ! ! ! — !! I — !! 1 )
cho con los brazos y las manos cruzadas en alto, la cruz de Edad.—9 veces 9 años.
San Andrés. PP. D . Р.—JACHIN.
T o q u e general.—Tomarse la falange extrema del dedo PP. SS.—GOMEL, GEZAC (por GIIEZER), y NouvAiic (por
índice y decir: el uno, NK, contestando el otro K A ; pasar á NAPHETII).
la misma falange del dedo pequeño, añadiendo el primero, Banda.—Una gasa roja y azul.
MAH y pronunciando el segundo la palabra entera N E ­ Mandil.—Blanco, forrado de rojo y ribeteado de azul.
KAMAH. Joya.—Un circulo en u n triángulo, suspendido de la
PP. D. P.—ARDAREL, CASMARAN, TALLIUD, FÜRLAC. banda.
P. S.—NEKAMATI.
Edad.— SI años.
G r a d o 26.° — Co m p a ñ e r o Perfecto Arquitecto
Marcha.—­3 pasos de Aprendiz, 3 de C ompañero y 3 de Signo.—Colocar el pulgar de l a , m a n o derecha sobre la
Maestro. nariz, formando escuadra, y la mano izquierda en la cadera.
Batería.—( ! ! — ! ! ! — ! ! ! ! ) Toque.—Cogerse mutuamente la m u ñ e c a , después el
Distintivos.­—Cinturon de seda blanca con franjas de oro. codo, y formar la doble garra de los Maestros.
Banda.—De moaré punzó, cruzada de derecha á iz­ E d a d . — 3 veces 3, 5 y 7 años (21 años).
quierda. Batería.—( I ! ! — ! ! ! — ! ! ! — ! ! ! — ! ! ! )
Joya.— Un triángulo conteniendo otros tres más peque­ P. D. P.—JACIIINI (por JACIIINAI).
ños y un compás, pendiente do este triángulo; una cruz de P. S.—JACHIN Ó JCHINIK.
San Andrés con una pina, en la intersección de las aspas, Mandil.—Blanco con forro y ribetes rojos, y con un lazo
que lleva incrustada la inicial J.\ y en cada uno de los ex­ azul sobrepuesto.
tremos de éstas, las iniciales J.\ B.'. M.'. N . \ Joya.—Un círculo en u n doble triángulo de oro, llevado
en el ojal con una presilla roja y azul.
Ct­ASI! V
0
G r a d o 2 2 . ° — P e q u e ñ o Arquitecto G r a d o 2 7 . — Maestro Perfecto Arquitecto
Signo de pase.—Poner la mano derecha en la cadera, Signo.—Apoyar sobre lá frente el reverso de la mano
mirar al cielo y retirar hacia atrás el pié izquierdo. Con­ derecha; bajarla en escuadra sobre el vientre como para
testación: hacer el mismo signo, diciendo: Lo soy. cortarlo, y levantar los brazos en alto uniéndolos sobre la
Signo característico.—Formar un triángulo de la si­ cabeza p o r la extremidad de los dedos formando u n
guiente m a n e r a : ponerse al orden como Maestro azul, compás.
levantar la mano á la altura de los ojos, retirarla horizon­ Toque.—Cogerse la mano derecha formando la garra de
talmente y poner el pulgar sobre el corazón. Contestación: Maestro; deslizarías después hasta el codo; poner la mano
Poner la mano en la cadera y hacer el ademan de retirar­ izquierda sobre el hombro y avanzar la pierna derecha crn­
se, pasando el pió derecho detrás del izquierdo. zándola con la del H . \
Toque.—­Tomarse la mano derecha formando la garra E d a d . — 3 veces 27 años (81 años).
de Maestro; cogerse después mutuamente el codo derecho Batería.—15 golpes.
y hacer sentir alternativamente 3 sacudidas, pronunciando (1 1 — I — ! ! — ' ! — 1! — 1! — 11 — 1! — ! )
una de las sílabas de la palabra de pase. P. D. Р.—JACHIN.
E d a d . — 2 7 años. PP. SS.—JüDA, AllONAI, JEHOVAH.
P. D. P. — GABAON. PP. Incomunicables.—KADOSCII, JBHOVAII.
P. S.—GITOHKL. Banda.—Azul, con u n a roseta roja.
Banda.—Punzó, en forma de collar, al extremo del cual Mandil.—Blanco, con un forro doble, rojo en un lado y
hay una roseta azul. azul del otro.
TALLER G E N E R A L D E LA F R A N C M A S O N E R Í A

Joya.—Un triple triángulo de oro, conteniendo un cír­ un lado un escotillón en lo alto de una bóveda y del otro
culo y la estrella flamígera en el centro. un tripl". triángulo alrededor del cual hay las iniciales,
S . \ .!.'. J.'. S.'. 1.'. I V . T . \ F . \ A.'. S.'. R.\ II.'. Auno 2995.
Grado 28." — Perfecto Arquitecto
Signo.—Llevar la mano derecha á la frente como para
Grado ? 2 . ° — Gran Hacha ó Gran Arca
resguardarse de una luz demasiado intensa. Contestación: Orden.—Los pies en escuadra; el brazo izquierdo á lo
hacer el mismo signo con las dos manos. largo del cuerpo, y el derecho extendido á la altura del
Toque.—Cogerse mutuamente el cedo derecho, y p o ­ hombro.
ner la otra mano sobre el hombro izquierdo, diciendo en Signo.—De Reconocimiento: Juntar las manos, con los
voz baja: JAMIN (en lugar de JAIM y ADONA'Í). dedos cruzados y los pulgares en cruz­
Edad.—81 años. Batería.— ( ! ! ! ! ! ! ! ! ' ! — ! )
Batería.—(! ! | 1 I ! ! ! — 1 ) P P . — 1 . M A K A K M A I (por M A K M A N A I ) . Contestación­As­
A

Banda.—Roja, cruzada de derecha á izquierda. RA E L . El primero pregunta ¿Es esto todo? á lo que. contes­
Mandil.—Blanco, con forro rojo. ta el segundo: J A C O U .
Joya.—Un círculo en un triángulo de oro, pendiente de Banda.—Azul, en forma de pectoral.
la banda; en el centro, las letras J.'. y A. , entrelazadas.
­

Joya.—Una figura del Arca de la Alianza suspendida de


la banda.
Grado 2 9 . 0 — S u b l i m e Escocés Ropaje.—Talar blanco, bordado de amarillo.
Este grado es una repetición del 2 1 de este Rito, con
solo las variantes que siguen. G r a d o 33.° — Sublime C aballero Elegido, jefe
Signo.—Levantar el brazo derecho hacia el cielo, apun­ de la r." serie simbólica
tando á él con el dedo 3." de la mano derecha.
Decoración de la Logia. — L a sala está rodeada de
E d a d . —Sí años, ó no cuento más.
guirnaldas y de emblemas representando los misterios del
Batería.—( l i l i l í — ! ! ! ! ! ! )
pueblo de Israel. En el fondo se cobija el Arca de la Alian­
Mandil.—Blanco, con forro y ribete carmesí. Guantes
za, elevada sobre 7 gradas y bajo un pabellón de tela de
blancos. L a cabeza ceñida con una diadema purpúrea en la
oro. Debajo del Arca, brilla la estrella luminosa, con una
cuál están bordadas 1 2 estrellas de oro y el Yod hebraico
cifra geroglifica en cada una de sus cinco puntas. Delante
enmedio.
del Arca, hay un candelero de oro de 7 brazos. Bajo las
El Presidente lleva una corona y empuña un cetro azul
gradas está el asiento del Presidente; á HI derecha hay
con filetes dorados.
una mesa sobre la que reposan las tablas de la Ley, un
0
cincel, un puñal y una banda de la Orden. E n medio de la.
G r a d o 3 o . — S u b l i m e Escocés de H e r c d o m sala, el altar de los sacrificios, sobre el cual arde peren­
nemente el fuego sagrado, y hay un machete. En el fondo,
Signos.—1.° Llevar la mano al hombro derecho y ba­
el altar de los perfumes, sobre el cual hay una estufilla en­
jarla verticalmente con rapidez hasta la cadera del mismo
cendida y dos vasos conteniendo, el uno, agua amarga, el
lado, doblando la rodilla al mismo tiempo. Contestación:
llevar la mano derecha al lado izquierdo y retirarla hori­ otro, agua ordinaria.
zontalmente hacia el derecho.—2.° Levantar la mano de­ Títulos.—La Logia se llama Arca ó 'Tabernáculo: el Pre­
recha abierta, el pulgar separado formando escuadra y sidente, Жму sublime Maestro; los Vigilantes, Sacrificadores;
apoyado en la frente. Contestación: Llevar las manos juntas los miembros ordinarios son Levitas.
y cruzadas sobre el vientre. Orden.—Coger por encima del codo el brazo izquierdo
alargado, haciendo un signo de dolor.
Toques.—1.° C ogerse por debajo el brazo, como para
ayudar á levantarse. 2.° Tomarse afectuosamente la mano Signo.—Pasar la mano derecha por la manga izquierda,
derecha y volverla 3 veces de arriba abajo pronunciando á retirarla y mirarla p o r encima y por debajo.
cada movimiento, una de las palabras: ALTANZA, VOTO, Toque.—Cogerse recíprocamente el dedo meñique d e la
SANTIDAD. mano derecha.
(A veces se reemplaza este segundo toque por la garra Edad.—25 años; ó bien, entre 26 y (¡O.
de M.'., diciendo: GOMEL, JEOVAH).
Batería.—2 golpes, á cada uno de los cuales pronuncia
la palabra ISRAEL.
Edad. — 7 años.
P. S.—ABARIM.
Batería—( 1 1 — 1 — ! ! — ! — ! ! — ! ! — ! ! — ! ! — ! )
P. D. P.—J ACHÍN, JACHINIK, JACHINAI.
Ornamentos.—El Maestro va revestido con el hábito de
Banda.—Roja, bordada de verde, llevada en forma de Gran Sacerdote; ó sea, ropaje blanco, cuyas mangas estre­
collar. chas descienden hasta la muñeca; encima una túnica ver­
Mandil.—Blanco, con forro y ribetes rojos. Túnica roja. de, bordada de oro, llega hasta las rodillas; sus mangas
Joya.—Una estrella flamígera con la letra G.'. anchas solo llegan al codo. Un cinturon rojo con franjas d e
oro; u n pectoral, mitad rojo y mitad verde, del cual penden
CLASE VI unas tablas dé la Ley do oro. Cubre su cabeza un largo ve­
lo levantado por delante. Los segundos sacrificadores lle­
G r a d o 3 i . ° — G r a n Real Arco van una larga túnica roja, sujeta p o r un cinturon de seda
L a Logia figura un subterráneo con una bóveda soste­ negra con franjas de oro, con un puñal sujeto al mismo.
nida p o r 9 arcos. E n la clave de la bóveda hay un escoti­ Una banda en forma de collar, mitad roja y mitad verde.
llón, única abertura que da acceso á aquel sitio y por el Los Levitas visten una túnica y un cinturon blancos; la
cual penetra la luz. Sobre el frente de cada uno de los ar­ joya va sujeta en el pecho sobre el corazón.
cos se halla esculpido en letras de oro, el nombre de uno Joya.—Una estrella de oro de cinco puntas; en el cen­
de los 9 Grandes Arquitectos, ó sea uno de los Grandes tro, una esmeralda; en cada p u n t a un rubí. El Gran Secre­
nombres de Dios. to de la Orden está expresado por 5 letras geroglíficas
Títulos.—La Logia se denomina Colegio ó Logia Real. grabadas en las puntas de la estrella.
E l Presidente representa á Salomón y se titula Tres veces Tiempo del Arca. Al abrirse, no es din. ni noche; ni llue­
poderoso Gran Maestro. ve, ni hace buen tiempo.—Al cerrarse, la tribu de Israel está
Signos.—1.° llamado de Admiración; levantar las manos satisfecha.
al cielo é inclinar la cabeza sobre el hombro izquierdo, II S E R I E — F I L O S Ó F I C A
doblando la rodilla derecha. 2 . ° llamado de Adoración;
caer de rodillas uno de los hermanos. CLASE VII

Toque.—Ejecutar el signo, cayendo de rodillas, cogién­ Grado 34." — Caballero de la Sublime Elección
dole el otro Hermano p o r debajo de los brazos para levan­
t a r l e , pronunciando las palabras TOUB, BAGAMI, GAMAL, Decoración de la Logia.—La misma del grado anterior.
ABEL y contestando el otro JABÜLUM. Títulos.—Los mismos del grado anterior.
Batería.—( ! ! ! ! ! ! — ! ) Orden.—Pasarse la mano derecha por la cara en ade­
P P . D. P . — J o o , JAHO, JAH, HEHEIA, ELIAH, JAKB, ADO­ man de recogerse la barba y descenderla cerrada hasta el
NA'Í, E L H A N A N , JOBEL. pecho.
Banda.—De color punzó, en forma de collar ó pectoral. Toque.—Aproximarse mutuamente la punta del pié de­
P. S.—JEHOVAH. recho hasta ponerlas en contacto uno de otro.
Joya.—Un triángulo ó medalla de oro, representando de Edad.—28 años, ó de 29 á 63.
- TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

Batería.— ( ! ! ! ) ción: hincar en tierra la rodilla derecha, con los brazos


P . S.—ABARIM. cruzados sobre el pecho.
Ornamentos.—Vestidura sacerdotal como en el grado Batería.— ( ! ! ! ! ! — ! ! ! ! — ! )
anterior, al igual que el pectoral, la banda y la joya. P. D. S.—­MoABITA:
P . S.—NOEMI (Ó NAGEMI).
G r a d o 35." — Caballero P r u s i a n o ó de la T o r r e
Decoración de la Logia.—El C apítulo se reúne sola­ G r a d o 4 0 . — Caballero de Oriente Blanco
0

mente en las épocas de luna llena, y tiene lugar en un lu­


Signo.—Llevar la mano derecha á la frente.
gar retirado, alumbrado únicamente p o r la luz del Astro
Toque.—Cogerse mutuamente los dedos de la mano de­
vespertino que penetra por una ventana.
recha.
Títulos.—La Logia se denomina Capítulo, y el Presi­
Batería.— ( ! — ! — ! — ! — ! )
dente se titula Gran Comendador. Los seis Grandes Oficia­
P . D. P . — S P E S .
les de oficio son: un Inspector, un Introductor, un Caballe­
P P . S S . — F I D E S , SALÜS.
ro de la Elocuencia, un Guardia, un Canciller y un Tesore­
Mandil.—Rojo, forrado y ribeteado de blanco. E n el
ro. Todos los demás miembros se titulan Caballeros Pru­
centro u n a estrella de oro, bordada.
sianos.
Orden.—Volver el rostro hacia el Este, y elevar las
0
manos al cielo. G r a d o 4 1 . — Caballero de O l i e n t e
Signo.—Presentar la mano derecha, con los tres prime­
ros dedos unidos y estirados El Examinador los coge con Decoración de la Logia.—La Logia consta de dos de­
su mano derecha también y dice FEDERICO II. Este pre­ partamentos; el primero, tapizado de gasa de color verde
senta á su vez los tres dedos de su mano derecha, que el mar, y el segundo de rojo. E n ambos brillan 70 luces divi­
otro coge también de igual manera, contestando NoÉ. didas en 1 0 grupos de 7 luces cada una.
P . D. Р.—PHALEG. Títulos.—El Presidente representa el rey Ciro de Pei'Bia
P P . SS.—SEM, СНАМ, JAPHETH. y tiene el título de Soberano. A su derecha toma asiento el
Marcha.—3 pasos de Maestro. Guarda sellos, llamado Nehemias; á su izquierda tiene el
Batería.— ( ! — 1 — ! ) Gran Orador Esdras, y delante, desempeñando las funcio­
Distintivos.—Honda negra, cruzada de derecha á iz­ nes de primer Vigilante, se coloca el generalísimo Strabu­
quierda. Mandil amarillo. Guantes blancos. Joya, un trián­ ganes. E l Gran Tesorero, que igualmente se halla frente á
gulo de oro atravesado p o r una flecha de plata con la frente del Soberano, se llama Mitridates. Todos los demás
punta hacia abajo. Joya de la Orden, una luna de plata que miembros se titulan Príncipes.
puede llevarse sujeta á la botonadura de la levita. Signo.—Colocarse la mano derecha sobre el hombro iz­
quierdo, y bajarla serpenteando hasta la cadera derecha;
G r a d o 36." — Caballero del T e m p l o desenvainar la espada, y ponerse en guardia.
Toque.—Cogerse mutuamente la mano izquierda, t e ­
Títulos.—­El Presidente se llama Muy respetable Gran niendo el brazo tendido en alto como para parar un golpe,
Maestro; los Vigilantes, Venerables, y los otros miembros mientras que con la derecha se simula el acto de abrirse
se titulan Caballeros. paso. C olocar mutuamente la punta de la espada sobre el
Signo.—Formar la cruz con los brazos, elevando los ojos corazón del Hermano que se tiene en frente, pronunciando
al cielo y pronunciando la palabra ADONAÍ. J u n t a r las el primero la palabra: JUDA y contestando el otro: BEN­
manos y dejarlas caer, bajando los ojos á la.par. JAMÍN.
Batería.— ( ! ! ! — ! ! ! ! ! — ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ) P . D. P.—JAABOROU, AMMAÍM.
P . D. Р.—ADONAÍ. P . S.—RAPHODOM.
Distintivos—Una cadena de oro, pasada al cuello. Es­ G. P.— SCIIAL,'SHALOM, A B I .
pada á la antigua, con cazoleta y empuñadura de oro. Edad.— U2 años.
Joya, una cruz de Jerusalem, pendiente de la cadena. Man­ Marcha.—Avanzar arrogantemente dando, ñ pasos con
dil blanco, guarnecido de encajes ó franjas de oro. Guan­ la espada en alto.
tes blancos. Batería — ( ! ! ! ! ! — ! ! )
G r a d o 3/.° — Caballero del Águila Mandil.—Blanco, forrado y ribeteado de. verde. E n el
medio tres triángulos; sobre la baveta, dos espadas cruzadas
Signo.—Colocarse la mano derecha al hombro izquier­ y una cabeza ensangrentada entre estas.
do; bajarla luego á la cadera y descansarla en la empuña­ Banda.—Verde mar, pasada de derecha á izquierda.
dura de la espada. Joya.—Un sable.
Toque.—Ponerse en contacto uno de otro p o r la punta
de los pies, teniendo apoyada la mano derecha en la em­
puñadura de la espada. CLASE VIII
Batería.—­Dar un golpe con el pié en el suelo. C uando G r a d o 4 2 . » — C o m e n d a d o r de Oriente
se llama así para entrar, se contesta de igual manera desde
dentro. Signo.—Fingir el movimiento de bajarla lanza haciendo
P . D . P.—LIBERTAS. con el índice derecho el signo de mando. Contestación: L e ­
P P . S S —JUDÁ, BENJAMÍN. vantar la lanza, inclinar la frente y llevarse á e l l a el pulgar
Banda.—Color verde mar, con calaveras bordadas en y el índice derecho.
una cruz. E n t r e estas calaveras figura una espada tendida Toque.*—Ponerse uno de los hermanos la mano derecha
­
horizontalmente con las iniciales L . \ D. . Р.". sobre el pecho y el otro poner la mano derecha sobre el
Mandil.—Blanco, forrado y ribeteado de rojo. hombro derecho del primero y decir: ELLAH.— Contesta­
ción: ALLAH, (dígase ADONAÍ.)—Ambos á la vez.—JEHOVAH.
Banda.—Negra con tres calaveras y tres flechas bor­
G r a d o 38.° — Caballero del Águila N e g r a dadas y una regla con las letras EA.\ AE.\ J.'.
Signo.—Llevarse las manos al cuello.
Toque. —Estrechar tres veces la mano derecha, ponerla G r a d o 4 3 . " — G r a n C o m e n d a d o r de O r i e n t e
sobre la espada, después sobre el pecho del Hermano, y
dar el toque de Aprendiz, diciendo: Nuestro H ermano ha Signo.—Empuñar la lanza con la mano derecha, la es­
sillo encontrado; dar después el toque de C ompañero, di­ pada en la izquierda, á lo largo del cuerpo y con los pies
ciendo: El águila le guarda; y p o r último dar el toque de en escuadra (para entrar). Enristrarla lanza con las dos ma­
Maestro, y volviendo la mano derecha, decir: KIRIE. nos; poner la mano derecha sobre el dorso de la del intro­
Batería.— ( ! ! ! ! ! ! ! ! ! — ! ! ! ) ductor, que á su. vez pone encima su mano izquierda, di­
P P . D. Р . — 1 . E L I K L (ó E L O H A ' Í ) . — 2 . O I­IEL.
A A
ciendo: Os burláis? poner la mano izquierda sobre la del
P P . S S . — 1 . HABBAMAOII (por JABANIAH). — 2 . MENIAS
A A
otro respondiendo: Os equivocáis. Enseguida ponerse recí­
(por MENNITH). procamente la mano izquierda sobre el hombro derecho y
la mano derecha sobre la cabeza.
G r a d o 3o.° — Caballero del Águila Roja Batería.—( ! ! — ! — ! ! ) .
P.—ARCHITRIUM (deletreada).
Signo.—Levantar los dos brazos y extenderlos adelante, Banda.—Amarilla, con las iniciales A.'. K.". N.'. borda­
como para coger al Hermano por los hombros. Contesta­ das con una palma entrelazada en torno de u n a lanza.
- = = TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA 65

bres CAÍN, ACHAIN, UNNI. 4." Otra cámara r e p r e sentando


G r a d o 4 4 - ° — A r q u i t e c t o de los S o b e r a n o s los fosos del castillo; frente á la puerta se ve una avenida
C o m e n d a d o r e s de] T e m p l o que conduce al castillo, al que se entra por medio de
un puente levadizo. 5.° Otra cámara mayor que las ante-
Decoración de la Logia.—Tapiceria roja alternada con
riores, representa el pórtico del castillo. Este departamento
columnas negras. El local se halla iluminado p o r 54 luces: i
está tapizado de verde; á derecha é izquierda hay unos ta-
27 fijas en las columnas y otras 27 en la mesa redonda en
buretes ó banquetas para los caballeros, y junto á la puer-
torno de la cual toman asiento los Soberanos Cometida- ¡
ta unos asientos separados para los guardias. En el fondo,
dores.
está situado el trono del Presidente, que tiene ante sí el
Orden.—Estando de pié, colocar la mano derecha en
altar. Sobre éste se coloca el cuadro de la Logia represen-
escuadra sobre el abdomen. E n plena corte (sesión), colo-
tando una esfera armilar, el libro de los Evangelios, abier-
car la mano derecha extendida sobre la mesa con el pul-
to'en el de San Juan, una escuadra, un perpendículo y un
gar separado formando escuadra.
nivel y encima de todo, un compás abierto. En medio de la
Signos de reconocimiento.— 1.° De pregunta: hacer en
cámara se levanta un pedestal representando la base de
la frente la señal de la cruz, con el pulgar levantado y los
una columna; entre éste y el altar se dibuja el fuste de la
demás dedos cerrados. 2." De Contestación: Llevarse á. los
columna, de manera, que el citado altar represente el capi-
labios los dos primeros dedos de la mano derecha, cerran-
tel. 6 ° Otra cámara tan grande como la anterior y (pie
do los otros, volviéndolos hacia fuera y pronunciando la
deberá tener una comunicación especial para poder pene-
p a l a b r a SALOMÓN.
trar en ella con independencia de. todas las demás, está
Toque.—Cogerse el codo izquierdo con la mano dere-
tapizada de negro. A la izquierda entrando, hay un sitial y
cha, ahuecando el brazo de manera que venga á formar un
una mesa con la escuadra y el nivel para el primer guar-
arco de círculo, diciendo, JE: contestando el otro HO, aña-
dián; delante de éste se alza un candelabro con un trans-
diendo el primero VAH y pronunciando luego Jos dos á la
parente en id que están escritos los 7 preceptos de los
vez la palabra JEHOVAH.
Nnnquitas. A la derecha está el sitial del 2." guardián, con
P. D. P.—URIEL. (TABERNÁCULO DE LAS VERDADES RE-
el perpendículo y compás que son sus distintivos, teniendo
VELADAS.)
delante otro candelabro igual al anterior, en cuyo transpa-
P. S.—JEHOVAH.
rente se hallan escritos los preceptos del Decálogo. En el
Batería.—( ! ! ! ! ! ' . ! ! ! ) (tres veces).
fondo de la sala se ve el trono del Presidente, y delante do
Banda.—De moaré punzó, cruzada de derecha á iz-
éste, un poco h a c í a l a izquierda, hay un tercer candelabro
quierda.
con un transparente en el que. están escritas las palabras
Mandil.—Blanco, con forro de color punzó.
Esperanza—Fe—Caridad. A la derecha del trono hay un
Joya.—Un globo de oro, con un doble triángulo y el
altar conteniendo la Biblia, una regla y un candelabro
nombre de JEHOVAH en el centro.
de 3 brazos: al suelo un almohadón cubierto de, negro. En-
cima del trono, hay un grao trasparente oculto por una
G r a d o 4 5 . — P r í n c i p e de J e r u s a l e n
0
cortina, en el que están representadas el cordón anudado,
un cordero reclinado sobre el libro de los 7 sellos: á su iz-
Decoración de la Logia.—El local forma dos recintos.
quierda, un pelícano con sus polluelos, la piedra cúbica, en
Uno representa la corte de Zorobabel rey de Jerusalem y
la que hay una rosa marchita y la estrella flamígera con el
su tapiceria es clara, de color aurora, hallándose iluminado
Y O D ; á la derecha un asno, á la izquierda un buey, ambos
por 25 luces, en grupos de á 5. El segundo representa ser
echados con la cabeza vuelta hacia el lado de la estrella que
la corte de Darío, sucesor del rey Ciro de Babilonia. L a
está colocada entre las letras M.'. y J . \ y encima un mar-
tapicería es roja, excepto el trono y el dosel, que son de
tillo puntiagudo. 7.° Otra cámara de iguales dimensiones,
color aurora.
tapizada de. rojo y espléndidamente iluminada. En el fondo,
Títulos.—El Presidente recibe el de Muy equitativo
descollando por encima del altar, hay un transparente que.
Príncipe; los Vigilantes, el de Muy esclarecidos Príncipes,
tiene pintados: una montaña de la que mana un arroyo y al
todos los demás miembros se llaman Valerosos Príncipes.
margen de éste un árbol, del que penden 12 frutos. Sobre la
Signo.— Tender horizontalmente el brazo derecho, la
cima de la montaña hay un zócalo cuyas 12 hiladas son de
mano abierta con la palma hacia arriba y llevar la iz -
12 piedras preciosas, y encima de éste, un cuadro del que
quierda á la empuñadura de la espada, haciendo el ademán
cada lado presenta tres ángulos, llevando escrito en la
de saludar para ponerse en guardia.
parte superior el nombre de las 12 tribus de Israel. Este
Contra signo.—Extender el brazo derecho levantándo-
cuadro soporta una cruz, sobre la que hay pintado un cor-
lo á la altura del hombro, con la mano cerrada y el índice
dero. El trono del Presidente, los sitiales de los Vigilantes
extendido en ademan de dar una orden, y poner los pies
y los taburetes de los Caballeros, se hnllan distribuidos al
en escuadra.
igual que en las cámaras anteriores.
Toques.—Tomarse recíprocamente la mano derecha y
Títulos.—La Logia se denomina Soberano Capítulo de
darse alternativamente 5 toques ( ! — 1 1 — 1 1 ) con el pul-
Rosa Cruz. El Presidente tiene el título de Muy Sabio y
gar sobre el nudo del dedo meñique. Unir los pies, punta
perfecto Maestro; I03 Vigilantes, el de Muy Escelentes, y per-
contra punta el uno del otro; unir las rodillas y pasarse la
fectos Maestros; los oficiales. Muy Poderosos y perfectos
mano á la espalda como para atraerse mutuamente, dicien-
Maestros, y los caballeros, Muy Respetables y perfectos
do el uno: VEINTE, y replicando el otro VEINTE Y TRES.
Maestros."Durante la primera parte de la recepción se su-
P. D. P.—THBETH. Contestación: ESRIM.
prime el título de perfecto. Los caballeros Rosa Cruz de
P. S.—ADAR.
Kihvinning adoptan en el acto de su recepción un título
Batería.—( ! ! ! ! — 1 ) (repetido 5 veces).
característico, por el cual son conocidos y designados en
Banda.—Color, aurora, cruzada de derecha á izquierda.
lo sucesivo; tal como lealtad, sinceridad, valor, etc. El Pre-
Mandil.—Rojo forrado y bordado de amarillo.
sidente, los dos Vigilantes y el hermano Terrible, durante
Joya.—Una medalla de oro, con unas balanzas esculpi-
el curso de las recepciones, no se designan por su nombre
das en una cara y en la otra una mano empuñando una es-
característico, sino por otro que va invariablemente unido
pada y teniendo 5 estrellas alrededor.
al cargo que desempeñan; que son los de Sabiduría, para el
Presidente; Fuerza, para el primer Vigilante; Belleza, para
CLASE IX el segundo Vigilante, y Alarma, para el hermano Terrible.
G'ado 4 6 . 0
— Caballero Rosa C r u z A este título se anteponen las consonantes que entran en
de K i l w i n n i n g y de H e r e d o m el nombre civil de, cada uno de los hermanos. Los escritos
se denominan. Columnas grabadas y se encabezan con la
Decoración de !a Logia.—Para las recepciones son ne- fórmula siguiente: En nombre de la Santísima Trinidad
cesarios siete departamentos distintos: 1.° Un salón de pa- una é indivisible; se suscriben con esta otra: Salud eterna en
sos perdidos, ó antecámara, donde se reúnen los caballe- Dios ó Salud, en Dios eterno, y firman con las palabras: Te-
ros. 2." Una cámara representando la esplanada de un cas- nemos el favor de ser. en la unidad pacífica de los números
tillo y un. reducto para colocar en él al recipiendario. sagrados, vuestro affmo. etc. Todos los actos y documentos
Una cámara representando el espacio cerrado por las se fechan desde el Oriente de Heredom, poniendo á conti-
empalizadas que defienden la entrada de la torre, que nuación los grados de longitud y latitud geográfica del
contiene una mesaydos sillas,yse halla alumbrada p o r u ñ a punto correspondiente al Zenit de... (aqui el nombre de
lámpara antigua. Al exterior de la torre, á la izquierda, se la localidad ú Oriente verdadero).
ve una puerta simulada, que figura conducir á la cueva Sello de la Orden.—Un castillo cuadrado y almenado,
subterránea que sirve de prisión; junto á esta puerta hay flanqueado de 4 torres, rodeado de foso, con el puente le-
un trozo de columna que tiene grabados estos tres nom- vadizo bajado y el rastrillo levantado, á la derecha una
66 TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

imagen del Sol y alrededor del castillo, la divisa Virtute ademan de admiración. Sacar de la faltriquera un papel,
et silentio. simular su lectura con un aire inquieto y después avanzar
Toque.—Colocarse frente á frente un hermano de otro tres pasos con aire sereno, para dar el toque.
y llevarse recíprocamente las manos á las caderas. Toque.—Tomarse la mano derecha, formando la garra
T o q u e general.—Cruzar los brazos sobre el pecho y de M . \ , elevar la izquierda hacia el cielo y darse el ósculo
aplicarlos guardando la misma postura uno al pecho del de paz, pronunciando las palabras de pase.
otro. PP. D. P.—ESPERAR, VELAR, CALLAR.
Batería.—( ! ! ! ). P. S.—NIMAKIMIA.
Signo de la Ley.—Unir las palmas de las manos con los Batería.—( ! ! )
dedos juntos y extendidos, llevarlas á la altura del pecho y
abrirlas como si fuera un libro. Grado 4 9 . 0
— Caos. — i.° Discreto
Signo de la Torre.—Llevar la mano derecha al hombro
izquierdo y colocar la izquierda de plano al costado. Títulos. — El Presidente recibe el tratamiento do Muy
Signo del Capitel.—Levantar la mano derecha cerrada Sabio Maestro.
con el pulgar levantado, á la altura de la frente, descen- Signos. — l . Poner la mano derecha sobre un objeto
p

derla vertioalmente hasta el estómago, llevarla luego hacia cualquiera y contemplarlo fijamente. En contestación : fijar
la izquierda y de este lado á la derecha, figurando una cruz. la mirada en dicho objeto y llevarla cuatro veces desde
Signo general.—Levantar las manos hacia el cielo, cru- este al rostro del hermano y viceversa. 2.° Llevar el índice
zar los brazos teniendo las manos á la altura de la frente y de la mano derecha sobre los labios haciendo ademan de
dejarlas caer hacia delante. En contestación: Levantar la recomendar el silencio ó la prudencia. En contestación:
mano derecha cerrada en alto, señalando al cielo con el Morderse los labios.
índice extendido. Toque.—Tomarse la mano derecha y apretar ligeramen-
P. D. P . — 1 . E J I M A N Ü E L — 2 . ZoROBABEL.
A A
te con el dedo meñique, el anular. Hacer una figura cual-
PP. Particulares.—I.'. N . \ R.\ 1.-. ó I.\ M.\ I. quiera, con tal que tenga relación con el cuadrado ó con
P. General.—RAPHODOM. el número 4.
Otras PP.— SALATHIEL, MOABON, HIRAM, JEHOYAH. Batería.—(i recio).
Hábitos.—El Muy Sabio y perfecto Maestro, viste traje Edad.—4 años y mas.
talar amarillo, cubriéndose con un manto real azul. Los ¡ P. D. P.—(No hay).
caballeros Rosa Cruz de Kihvinning llevan en la rodilla iz- P. S.—AVEBRONS.
quierda una liga ó jarretera verde, sobre la cual se halla Distintivo.—Un lazo verde y amarillo sujeto á la boto-
bordada en letras de oro la divisa Virtute et silentio. nadura ó sobre el pecho, con una presilla de la que pende
Banda.—De púrpura: se lleva indistintamente ya cruza-
;
la joya.
da de derecha á izquierda, ya en forma de collar ó pec- Joya.—Una medalla cuadrada compuesta de 4 metales:
toral. oro, plata, cobre y hierro.
Joya.—Un triángulo de oro ó una medalla, representan-
do en un lado, un escotillón en la clave de una bóveda y Grado 5 o . 0 — Caos •— 2 . 0 Sabio
del otro lado, un triángulo con el nombre simbólico del ca-
ballero grabado debajo de la base. También se lleva, en al- Títulos.—El Presidente se titula Muy sabio Maestro; el
gunos Capítulos, una medalla formando tres cuadrados, tres orador Salamandra (el fuego); el Maestro de Ceremonias
triángulos y tres círculos con la letra J.'. en el centro. Silfo (el aire); el Tesorero Gnomo (la tierra).
Signos.—1.° Llevarse la mano derecha á la frente. E n
Grado 4 7 . — Caballero de Oriente
0 contestación : extender la mano derecha cerrada, con el
pulgar cruzado con el índice. 2.° Cruzar las piernas, po-
Decoración de la Logia. — Tapicería roja sembrada de niendo la derecha delante de la izquierda. En contestación:
estrellas de oro. tomar la misma postura, pero colocando la izquierda de-
Títulos. — L a Logia se denomina Gran Consejo, y se lante de la derecha.
compone de 2 4 miembros. El Presidente se titula Muy Po- T o q u e s . — 1 . ° Tomarse la mano derecha y apretar el de-
deroso ó Poderosísimo. Los demás miembros del Consejo do anular con el meñique. 2." Colocar el pulgar entre el
son Venerables Ancianos. Todos los miembros que exce- pulgar y el índice del hermano. E n contestación : hacer
dan del número de 2 4 , que es el fijado para la composi- igual movimiento.
ción del Consejo, tienen el derecho de asistencia, pero sin Batería.—( ! ! )
voto deliberativo. Estos reciben el nombre de Respetables P. S.—TAROFART.
Caballeros. Banda.—Tricolor: azul, verde y amarillo.
Signo general.—Volver la cabeza a l a derecha y mirarse
el hombro, pronunciando la palabra ABADDON. En contes- Grado 5 1.° — Caballero del Sol
tación: hacer igual movimiento mirándose el hombre iz-
quierdo, diciendo JABULUM. Decoración de la Logia.—No teniendo color ni tapice-
Signo para la entrada.—Ponerse mutuamente la mano ría determinada, puede decorarse la Logia con pinturas y
derecha sobre la frente. adornos representativos de la naturaleza. El local, pero, se
Toque.—1.° Colocar la mano derecha abierta encima de halla iluminado por la única luz que arroja una imagen
la del hermano tejador ó examinador, que á su vez la cu- del Sol pintada sobre un t r a s p a r e n t e , situado en el fondo
b r e con la izquierda, mirando á la par cada uno á au hom- de la sala por encima del sitial del Presidente. Este Sol se
bro derecho; 2.° Tocar con la mano izquierda el hombro halla circunscrito por un triángulo equilátero, que á su vez
derecho del hermano que se tiene enfrente, que contesta lo está por un círculo. En cada uno de los ángulos del tri-
colocando recíprocamente su mano izquierda sobre el hom- ángulo hay una S.'. inicial de las palabras STELLA, SEDET,
bro derecho de aquél. SOLT.
P. D. P.—JABULUM. Títulos.—La Logia se denomina Consejo; el Presidente
P. S.—ABADDON. se llama Adam y representa al padre de los hombres. El
Batería.—( ! I ! — ! ! I — ! ) único Vigilante ó Guardian, que ejerce también las funcio-
Mandil.—De seda amarilla, forrado y ribeteado de rojo. nes de Introductor y de preparador en las recepciones, se
Banda —Se llevan dos: una blanca, cruzada de derecha distingue con el nombre de Hermano de la Verdad; los de-
á izquierda; la otra negra, en forma de collar ó pectoral, más miembros se denominan Querubines. Para la forma-,
de la que pendo la joya. oion del Consejo no puede haber mas que 1 Querubines; to-
Joya.—Una medalla eptagonal, mitad en oro y mitad en dos loa miembros que excedan de este número, hasta llegar
plata ó en nácar. Sobre cada uno de los ángulos las inicia- al de 1 2 , que es el máximum de los que se pueden congre-
les B . \ D . \ S.\ P. . H . \ G.'. F . \ En el centro un cordero
É
gar, se denominan Sil/os.
de plata reclinado sobre el libro de los 7 sellos, con una de Signos.—Colocarse la mano derecha sobre el corazón
las iniciales arriba indicadas, incrustada en cada sello; só- formando escuadra. E n contestación: señalar al cielo con el
b r e l a otra cara hay esculpidas dos espadas cruzadas con la dedo índice de la mano derecha.
punta hacia arriba y colocadas sobre una balanza en equi- P. D . P.—STIBSUM.
librio. PP. SS.—ADONAI.—Contestación: ABRAG.
G r a d o 4 8 . 0 — Sublime Filósofo Batería.—( ! ! ! 1 ! 1 )
Ropaje.— El Presidente viste un traje talar de púrpura
Signo.—Levantar los brazos y los ojos hacia el cielo- y un manto de color amarillo., y empuña un cetro azul en
Pin contestación: dar 3 PASO3 precipitados y retroceder en cuyo extremo tiene un globo de oro.
TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

Banda.—De moaré blanco, llevada en forma de collar ó Joya.—Una cruz de oro suspendida de una cinta ó lazo
pectoral, con un ojo bordado en la punta. de seda azul celeste, formando un triple anillo conteniendo
Joya.—Un triángulo radiante de oro, en cuyo centro se las letras U.'. I.'. L.\, iniciales de las palabras UTI, INVENIT,
ve un ojo. LEONBM.

CLASE X Clave Masónica. — Grado 5 7 . " — 4 . 0


Fundidor
G r a d o 5 2 . ° — S u p r e m o C o m e n d a d o r de Decoración de la L o g i a . - - Como en los grados preceden-
los Astros tes, á escepcion del cuadro que lleva las letras S.\ M.\ A.'.,
iniciales de las palabras SIDRAC, MISSAC, ABDENAGO.
Signos.—Coger la extremidad de la nariz con los dedos Títulos—La Logia se denomina Caverna; el Presidente
de la mano derecha. E n contestación: cruzar los brazos en Inteligente Ordenador: el l . e r Vigilante, Príncipe y muy Vi-
ademan de tener compasión de alguna cosa. gilante Inspector; el 2." Vigilante, Muy Vigilante Inspector,
Toque.—Tomarse la mano derecha formando la garra el Tesorero, Gracioso Dibujante.
de Maestro, dando la palabra MOABON. Batería.—(! !) (lentos).
Batería. — ( ! ! ! ) — Contestación: ( ! ! 1 — ! — 1 ) — E l Edad.—10 años.
primero replica (! — ! ! ! — ! ! ! ) « Mandil.—De soplador, con la mitad superior y la baveta
Edad.—15 años. bordada de rojo.
P . D. P . — H l R A M . J o y a . — Una llave de oro, como en los grados anteriores,
P . S. é incomunicable.—JEHOVAH. pendiente de una cinta de color de fuego, con la inscrip-
ción: Ustrin. \ inv:. leo:, circuida de dos anillos, llevando
G r a d o 5 3 . ° — Filósofo S u b l i m e las letras J . \ U.'. I.'. L . ' . G.'., iniciales de J.". USTRINAM, IN-
VENIT, LEONEN, G.'.
Signos.—1.° Presentar la mano derecha, con los dedos
separados y después el dedo índice y el medio de la mano G r a d o 58." — Verdadero Masón Adepto
izquierda. 2.° Extender el brazo derecho y poner el dedo
índice y el medio sobre el hombro. Títulos. L a Logia se titula Academia.
P u n t o s de a p o y o . — 1.° Tocarse mutuamente la punta Signo.—Llevarse la mano derecha en escuadra sobre la
de los pies y las rodillas. 2.° Cogerse recíprocamente las boca, cruzar luego los brazos sobre el vientre, mirar el cie-
manos teniendo los brazos cruzados. lo y después á la tierra.
Toque.—1.° Tocarse mutuamente en la frente con los Orden.—Cruzar las manos sobre el vientre, teniendo la
dedos derechos reunidos y después con el índice y el me- varilla en la mano derecha.
diano. 2.° Describir u n a escuadra como en el signo de Toque.—Cogerse mutuamente las manos y besarse en
Aprendiz. las mejillas y la frente.
Batería.—( ! ! ! ! ! ) Batería.—(11 — 1 1 ! ! — II — ! )
Edad.—Fallecí al mismo tiempo de nacer. Edad.—Hace mucho tiempo que no la cuento.
P. D. P.—ALSIMPHOS (repítese 3 veces). Marcha.—Un paso de Ap.'., uno de Comp.'. y uno de M.'.
P P , SS.—JELCON, JETOUM, ZHPHORAS. Los pies en escuadra y á la orden.
Banda.—Verde, de cuyo extremo pende la joya. P . D . P.—MEKATON.
Joya.—Una cruz de San Andrés, sosteniendo una escua- P . S.—JEOVAH, pronunciando JOVAII.
dra, con una corona de plata sobrepuesta. E n uno de los Banda.—Roja, azul y negra, llevada en forma de collar
lados de la c r u z , las letras S.\ J . \ A. . O. .; en el reverBO
-
-
con la joya. Una varilla de hierro en la mano.
de la escuadra, ,T.\ T 3 . \ M . \ B . \ , y en medio, J . \ Z:.; cada Joya.—Un triángulo de oro con tres bandas horizonta-
una de estas iniciales está contenida en el centro de una les, y en el centro un creciente y un sol.
estrella de 5 puntas. Mandil.—Rojo, en la pechera hay una cruz con las letras
Mandil.—Ancho delantal rojo, forrado de blanco y sujeto V.'. M . \ ; en medio, un sol de oro con estas otras, D . \ G.'.
á la cintura p o r unos cordones cuyo lazo cae sobre la ca- N.\ P . \ A.'. M.\
dera derecha y del que pende una cruz de oro.
Hábito.— Gran manto blanco, ribeteado de rojo, con Grado 5g.° — S o b e r a n o Elegido
una estrella de oro en el lado izquierdo.
Signo.—Poner la mano derecha sobre el corazón y de-
Clave masónica. — G r a d o 5 4 . " — i . ° Minero jarla caei hacia el costado.
Orden.—Bajar la mano derecha diciendo RIIODAS. Con-
Decoración d e la Logia.—Representa una caverna. E n testación: el mismo signo, diciendo VESUBIO.
el centro del local hay un cuadro con la representación T o q u e s . — 3 golpes sobre el anular del H.'. y poner la ma-
alegórica del grado, que no contiene más que una D, inicial no derecha sobre su hombro, diciendo: ARBAS. Contesta-
de la palabra Daniel. ción: PHALAMAS.
No hay signos, toques, ni palabras determinadas. P . D. P.—ARBAS. Contestación: PHLAMAS.
Batería. — (! — I — ! ! ) Batería.—( ! ! ! — ! ) ,
Edad.—8 años. P . S.—ANTIVICH. Contestación: ARDAS.
Mandil.—De piel cenicienta, con los bajos forrados, de Banda.—Negra, llevada en forma de collar, con la cruz
negro. de la orden esmaltada, pendiente de ella.
Mandil.—Rojo, ribeteado de blanco.
Clave masónica. — G r a d o 5 5 . ° — 2 . Lavador 0 Túnica.—Blanca, con las mangas bordadas de rojo.

Decoración d e la Logia.— Igual al anterior, con la sola G r a d o 6 0 . — S o b e r a n o de los S o b e r a n o s


0

diferencia de la inicial del cuadro, que es una J."., que de-


signa el nombre JOÑAS. Signo.—La mano derecha sobre la frente con el pulgar
Batería. — (! ! ) levantado.
Edad.—9 años. Toque.—El de Aprendiz junto con el signo.
Mandil.—De minero, forrado en su mitad derecha, de Batería.—( ! ! — ! — ! ! — ! — ! ! )
color verde mar. P. D . P.—MlHINO.
Joya.—Una llave de oro suspendida de una cinta ó lazo P . S.—PHALAMAS. Contestación: ARBAS.
de seda verde mar, dentro de un anillo, que lleva las letras Hábito.— Túnica roja, guantes blancos, corbata negra.
I.\ L . . , iniciales de las palabras INVENI, LEONKM.
-
B a n d a y Mandil.—De tela de oro. E n Consejo se lleva el
mandil de Soberano Elegido.
Clave masónica. — G r a d o 56.° — 3.° Soplador
Grado 6 i . ° — G r a n Maestro de las Logias
Decoración d e la Logia..—Cual la de los dos grados an- simbólicas
teriores, pero cambiando únicamente la letra del cuadro,
que es en éste una H , inicial de la palabra HENOOH. Decoración de la Logia.—La Logia se reúne en un lu-
Batería.—( ! ! 1) gar retirado y se halla alumbrada p o r la luz de Ja luna
Edad.—12 años. que penetra p o r una ventana, p o r lo que las asambleas
Mandil.—De lavador, ribeteado la mitad de la izquierda, se celebran siempre durante la luna llena.
con u n a ancha cinta de color azul celeste. I • Títulos.—La Logia se denomina Capítulo. E l Presidente
68 TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

se titula Soberano Gran Comendador. Los demás miembros Perfecto; de un Canciller, de un Gran Tesorero y de seis
Caballeros. Grandes Inspectores Inquisidores. Los otros miembros se
Orden.—Inclinar la cabeza y levantar los brazos hacia llaman Muy Esclarecidos.
el cielo. Signo.—Cruzar las manos sobre el estómago. E n con-
S i g n o . — P r e s e n t a r l o s tres primeros dedos de la mano testación: ponerse las manos en cruz sobre la cabeza.
derecha unidos. El examinador los coge con la misma ma- Toque.—Darse un ligero golpe sobre el hombro dere-
no y dice FEDERICO II. A su vez presenta éste los tres de- cho, con la mano; cogerse mutuamente la mano izquierda;
dos de su mano, que coge el otro hermano contestando, NoÉ. tocarse p o r la punta de los pies y p o r las rodillas y dar las
Toque.—Tomar el dedo índice del hermano examinador palabras sagradas.
y apretárselo con el pulgar y el índice diciendo: SEM; éste Batería.— ( ! ! ! ! — ! ! — ! ! ! )
hace á su vez igual movimiento y contesta: CHAM; vuelve P P . SS.—JUSTICIA. Contestación: EQUIDAD, p r o n u n c i a n d o
el primero á repetir el toque y dice: JAPHETH. luego á la vez las palabras Así SEA.
P . D. P . —PHLEGH. Banda.—Blanca, en forma de collar, de la que pende la
P P . SS.—SEM, CIIAM, JAPHBTH. joya sujeta por una cadena de oro.
Marcha. —Tres pasos de Maestro. Joya.—Una cruz de plata de 8 puntas, en cuyo centro
Batería.—(! ! ! ) (lentos). están grabadas en un círculo 3 figuras geroglífieas repre-
Mandil. -Amarillo. sentando las. palabras sagradas. Se lleva también en el
Banda.—Negra, cruzada de derecha á izquierda. ojal con una roseta blanca.
Joya.—Un triángulo de oro atravesado por una saeta de Mandil.—Blanco: sobre l a b a v e t a lleva una cruz patriar-
plata, con la punta vuelta hacia abajo. cal roja, pintada ó bordada.
Guantes.—Amarillos. Banda.—Blanca, con franjas de oro; reemplaza al man-
dil en el Consejo.
G r a d o 6 2 . ° — M u y Alto y M u y P o d e r o s o
Gran Sacerdoie Sacrificador III S E R I E — M Í S T I C A

Signo.—1.° Doblar la rodilla en tierra, el codo izquier- CLASE XI


do apoyado en la misma, las manos juntas, los dedos entre- Grado 6 7 . " — Caballero Benéfico
lazados y los pulgares separados. (Este signo solo se hace
en Logia). 2." Unir los talones; llevar la mano izquierda á Decoración de la Logia.—La Cámara tiene la figura
la cadera con el pulgar separado, y poner la mano derecha de un triángulo : en el vértice está situado el trono, y en-
en escuadra sobre el corazón. E n contestación: unir los ta- cima un deltha con el nombre de Jehovah. A la derecha de
lones; cruzar los brazos sobre el pecho y las manos for- la puerta, hay un cofrecillo de 3 llaves, sobre el cual se ven
mando escuadra con el pulgar separado. las letras IV. L.*. A.". L a sala está iluminada p o r 67 luces.
Toque.—Cogerse mutuamente el codo derecho y decir Títulos.—La Cámara se llama Soberano Consejo; el P r e -
GHBTH. Pasar á los cinco puntos de M.'., apoyar el índice sidente, Gobernador General; los Oficiales, Gobernadores;
sobre el puño con los demás dedos cerrados, y decir J E - los otros miembros, Caballeros. E l Consejo no puede estar
HOVAH. compuesto de mas de 67 miembros.
Batería.—( ! ! — 1 — ! ! ) Obligación. — Tres veces cada mes, el Gobernador Ge-
P . D. P.—JAMMIN. neral encarga á u n Caballero, elegido entre los mas ancianos,
P P . SS.—GIIETH, JEHOVAH. que distribuya á las'familias indigentes los metales votados.
Agotados los fondos, el Gobernador General puede hacer
G r a d o 6 3 . ° — C a b a l l e r o de la Palestina un llamamiento á cada uno de los Caballeros del Consejo.
Orden.-—Llevarse la mano derecha al bolsillo.
Signo. — Ponerse lamano derecha sobre el corazón, diri- Signo.—Sacar la mano derecha del bolsillo, y con la iz-
girla con los ojos hacia el cielo, y después á la empuñadu- quierda hacer ademan de. dar alguna cosa.
ra de la espada- Toque.-Cogerse mutuamente lamano derechay besársela.
Toque.—Cogerse mutuamente la mano izquierda, con Batería.—Un golpe con el pomo de la espada
los dedos entrelazados, formando la garra de Maest.'. Edad.—07 años.
Batería.—( ! ! ! ! ! ! ! ! ! ) P . D . P.—HUMANIDAD.
Edad.—81 años. P . S.—CARIDAD.
P . D. P . — D l O S LO QUIERE. Banda.—Blanca, listada de rojo coniniciales S.\ C.'. D . \
P . S. —SlON. C.'. B.'. G.'. (1), 67." bordadas sobre el pecho ; se lleva en
B a n d a . — D o s : una verde, listada de oro en forma de escuadra y sirve de talabarte, á la espada.
Collar, y otra blanca cruzada con una cruz verde bordada Mandil.—Blanco, forrado y ribeteado de rojo; se pinta
sobre el pecho. en él un cofrecillo con las letras P . \ L . \ A.'.
T i e m p o del trabajo.—Desde que apunta el día hasta las
Joya.—Una cruz de oro rodeada de palmas y de laurel- diez de la noche.
Grado 6 4 . 0
— Gran C a b a l l e r o d e l Águila Blanca Signatura geroglífica. — U n triángulo y un punto en
medio.
y Negra
Este grado no tiene signo, toque, ni batería. G r a d o 6 8 . " — Caballero del Arco iris
P . S.—MoilIAH.
Banda—Verde, en forma de collar con la joya. Decoración de la Logia.—La forma de la sala es ovala-
Joya.—Una medalla representando el templo de Jerusa- da, y está tapizada de blanco con franjas de oro. E l altar
lem, con esta divisa: Fide mund. liber. se adorna con los colores del Areo Iris. Encima del trono
hay un deltha; en el centro, el nombre JEHOVAH.
Grado 6 5 . " — G r a n Elegido Caballero Kadosch Títulos.—El Presidente se llama Soberano Dictador; los
Gran Inspector Vigilantes, Grandes Dictadores y Dictadores los otros miem-
bros. El Soberano Dictador tiene á su cargo la distribu-
Es el mismo Grado 30.° del Rito Escocés Antiguo y Acep- ción de los socorros á los indigentes.
tado Orden.—Sacar la espada y plantarla en tierra.
Signo.—Recobrar la espada y ponerse en guardia, dis-
G r a d o 66." — G r a n I n q u i s i d o r C o m e n d a d o r puesto á combatir. Contestación: Saludar á derecha, á iz-
jefe de la 2 . serie a
quierda y delante de sí con la espada.
T o q u e . — P o n e r la mano sobre la empuñadura de la es-
Decoración de la Logia.— Tapicería blanca; en frente pada y decir á la oreja TSEDAKAH.
del dosel, que es blanco, las letras J . \ E.". Al Mediodía Marcha.—9 pasos: 3 al Norte, 3 al Este, 3 al Mediodía.
hay 4 columnas doradas, y 4 idénticas al Norte. Delante E d a d . — 68 años.
del altar, cubierto de blanco y elevado sobre 3 gradas, se P . D. P.—JERUSALEM.
ve un túmulo sosteniendo la caja de los archivos, cubierta P . S.—MELECH.-SALOMO.
de u n a tela blanca, con una gran cruz roja. A la derecha Banda.—Con los colores del Arco Iris, llevada en forma
del altar está la mesa de despacho del Canciller; y á la
izquierda, la del Tesorero.
Títulos.—La Logia se llama Gran Consejo, ó Soberano (1) I n i c i a l e s de Soberano Consejo de Caballeros Benéficos del
Tribunal, y se compone: de un Presidente, llamado Muy, Grado 6.3:
TALLES GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA 69

de collar, con las iniciales L . \ C.\ D . \ L . . E . \ C.\ 68.° -


del trono, un triple triángulo con una G.'. en el centro. E *
D.'. (1). cima de éste, un sol radiante con esta inscripción á su ' ' a

Mandil.—Blanco, con un Arco Iris, bordado ó pintado. rededor: Aqui se practican todas las virtudes y se cuhiran
Túnica.—Corta, de satin blanco. las ciencias más profundas. La sala se halla iluminada p o r
Tiempo de trabajo.-—De las 3 de la tarde á las 3 de la 71 luces agrupadas y distribuidas: 27 al Oriente. 27 entre
mañana. el Norte y el Mediodía, y 10 delante, de los Oficiales.
Signatura geroglífica. —• TJn Arco Iris , teniendo en el Títulos.—El Presidente se denomina Gran Haram (que
centro las iniciales A.'. E . \ C.'. significa cousagrado); los Vigilantes, Zadikim (justos); los
Oficiales, Benchorim (nobles); y los demás Talmudim (erudi-
G r a d o 6 9 . — Caballero de la Bantika ó de la
0 tos ó sabios).
K a n u c a . l l a m a d o H i n a r o t h , Ignis Edad.— 71 años.
Signo de orden.—Llevarse, á la frente el índice, el medio
Decoración de la Logia.— Tapicería roja. Al Oriente, y el anular de la mano derecha, apoyando el pulgar en es-
brilla el gran nombre de Dios; á la izquierda, entrando, cuadra, en el ángulo del ojo, y el dedo pequeño en el ori-
hay el Hinaroth (palabra caldea, que significa fuego), y é ficio de la nariz.
la derecha, la estrella polar. L a sala está alumbrada por Signo característico.— Después de hecho el anterior, de-
69 luces; 13 al Oriente, 13 al Mediodía, 13 al Norte y 10 de- jar caer la mano á lo largo del muslo derecho.
lante cada dignatario. Toque. — Tomarse la mano derecha y estrechársela amis-
Títulos.— El Maestro se llama Gran Presidente; los Vi- tosamente, preguntando el uno ¿MAHSCHIM'CHA? (¿(¿uidtibi
gilanx.es 1.° y 2.° Presidentes. nomerñ ¿cómo t e lkmas? Contestación: HAVER {colega, amigo.)
Orden. — E m p u ñ a r l a espada con la mano derecha, y P . D . P . — H A V E R . Contestación: B A I I I R - A B B A .
1 evantarla en alto. P . S.—HRAM.
Signo.—Mostrar su espada, como disponiéndose á sacarla. Marcha.—Siete pasos ordinarios.
Batería.—(! — !! — ! ! _ ! — ! ! _ ! — ! ! ! ! _ ! _ ! ! ! — ! _ ! ! ! ) Batería. — ( !l
Edad.—09 años. Duración del trabajo.—Desdela una de la noche hasta la
P. D . P . — S A L O M Ó SALEM. salida del sol.
Banda.—Roja, con listas de plata, llevada en bandolera Hábito.— El Gran Haram viste'una larga túnica partida
y pendiente de ella la espada; sobre el pecho las iniciales: y abotonada por 71 botones y lleva un ancho collar ó pecto-
L . \ M . - . A . \ Q.\ M.\ ral, en que están figurados el sol, la luna, un triple triángulo
Tiempo de trabajo.—Desde la salida de la luna hasta y las iniciales G.'. H.\ R,'. A.'. M.'., pendiendo de su extremo
la salida del sol una llave de oro sujeta p o r un lazo verde. Los Vigilantes
Signatura geroglífica. — Un paralelógramo con 7 pun- visten idénticamente, escepto que la llave de oro se susti-
tas. P a r a abrir los trabajos, es necesario la presencia de 9 tuye por una varita con las iniciales S.'. P.'. S.'. Los demás
Caballeros por lo menos. L a recepción exige 7 sesiones; en hermanos no llevan más que el pectoral con las iniciales
cada una, el recipiendario enciende el samas del hinaroth R.' D . \ S.'. y un libro abierto por joya.
y un cabo de vela; del mismo modo, en la 2." Sesión, encien- Signatura geroglífica. •— Dos líneas cruzadas dentro de
de el samas y 2 cabos, etc., hasta que recibe la luz en un cuadrado con un punto en el centro.
la 7 . tenida. El Caballero mas antiguo es el encargado de
a

instruir al neófito. Grado 7 2 . — S u p r e m o Consistorio


0

G r a d o 7 0 . — M u y Sabio Príncipe Israelita


0 Decoración de la Logia.—Tapicería de color de jacinto.
Al Oriente el sol, la luna y la estrella flamígera; al Oeste la
Decoración de la Logia. — Tapicería roja, sembrada de estrella polar. L a sala se halla iluminada por 72 luces: 3
estrellas de oro; en la testera y en la parte superior hay un candelabros de 7 brazos al Oriente; uno al Mediodía, uno
Jehovah; y, en freute, una lámpara perpetua. La, sala está al Norte y los demás delante.'de los Oficial s.
iluminada por medio 70 bujías amarillas colocadas en can- Títulos.— La Logia se denomina Consistorio; el Presi-
delabros de 3 brazos. dente, Ilustre Gran Maestro; los Vigilantes, 1 y 2." Gran
0

Títulos. — El Presidente se llama Muy Sabio Principe Maestro; y los demás miembros, Principes Zadikim. Para
Israelita; los Vigilantes, Príncipes Presidentes; y los otros que el Consistorio pueda celebrar asamblea, es necesario
miembros Príncipes. P a r a obtener este grado es necesario que se reúnan 5 Príncipes, cuando menos, y 10 para poder
haber cumplido 25 años. El número de miembros de la verificar una recepción. P a r a que el Consistorio se declare
Logia no puede exceder de 10. completo, se requiere que cuente con 72 miembros.
Edad.—70 años. Edad.—72 años.
Orden.—Colocarse 1 mano derecha ante los ojos con el Orden.—Colocarse la mano derecha sobre el corazón.
pulgar en escuadra. Signo.—Levantar la mano derecha y los ojos hacia el
Signo.—Estando á la orden, bajar la mano y volverla á cielo.
colocar tres veces en el mismo sitio. Toque. — Tomarse recíprocamente la mano derecha y
Toque.—Tomarse mutuamente la mano derecha y apre- estrechársela ligeramente.
társela ligeramente diez veces. P . D . P.—JEHALLELON.
P . D . P.—HARAMANATH. P . S.—EL-ADON.
P. S.—ISRAEL. Marcha.—Un paso.
Marcha.—Tres pasos hacia atrás; volver á adelantarse é Batería. — ( ! )
inclinar la cabeza á la derecha, á la izquierda y hacia delan- Duración d e l trabajo. — D e las 7 á las 10 de la mañana.
te en señal de respeto. Banda.—De moaré blanca, bordada de color jacinto. So-
B a t e r í a . — ( . ! ! ! ! ! ! ! ! ! — !) bre el pectoral, el sol, la luna, la estrella flamígera y las
Tiempo d e trabajo.—Desde el amanecer á la entrada de iniciales S.\ C.\ D.-j P . \ D.\—G.\ 72.
la noche. Joya.—Para el Presidente, una llave y una varita de oro
Mandil.—Blanco, forrado y ribeteado de rojo; en el cen- suspendida del extremo de la banda; para los Príncipes, una
tro, bordado en oro, un pozo, y en el borde las letras R . \ varita sola. E n la estrella flamígera que se borda sobre la
D.\ S.\ banda del Presidente, se destacan las iniciales G.'. H.'.; en
Banda.—Moaré rojo con las iniciales E.'.M.". S.". I.\ P . . -
la de los Vigilantes la letra H.'., y en la de los otros miem-
—G.\ 70. bros una Z .
Signatura geroglífica. — Un punto en el centro de un Signatura geroglífica. — Un círculo con un cuadrado
cuadrado. inscrito.
CLASE XII
G r a d o 7 3 . — S u p r e m o Consejo General de los
0

Grado j t . " — S u p r e m o T r i b u n a l de l o s Soberanos Soberanos P r í n c i p e s Gran H a r a m


Príncipes Tulmudinos
Decoración d e )a Logia. — La misma que en el grado
Decoración de la Logia. — Tapicería morada sembrada precedente. Encima de la puerta de entrada se ve un Yod;
de estrellas de oro. E n la testera y en la parte superior al Mediodía la estrella polar ; al Norte la estrella flamíge-
ra. L a sala es cuadrada y se halla iluminada por 73 luces:
(1) I n i c i a l e s c o n t e n i d a s e n el ritual en francos, q u e s o n l a s 29 al Oriente; 15 al Norte, y 15 al Mediodía; y las demás
adoptadas e n g e n e r a l . Significan Chevalier de l'Arc en Ciel 68."
Degré, y a m o l d a d a s al español deberían s e r : B . - . G.-. D . \ A - . I..-
distribuidas delante de los Oficiales. Delante del Yod arde
G . \ 68. una Themedi (lámpara perpetua).
7o TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA --

Títulos. — L a Logia se denomina Supremo Consejo; el P. S.—VAYECHOÜLOU.


Presidente Soberano Principe Gran Hasid (virtuoso), los Marcha.— Once pasos ordinarios.
Vigilantes, 1° y 2." Gran Haram, y los demás Hermanos, Batería.—( ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! )
Principes Haram. Para formar Consejo se necesita el con- Duración del trabajo.— De las 5 de la í a r d e á las 11 de
curso de 5 Príncipes, cuando menos, y de 13 para las re- la noche.
cepciones. Para completar el Consejo se requiere que cons- Mandil.—Blanco, forrado y adornado de rojo, con los
te de 73 miembros. atributos del grado bordados.
Edad.— 90 años. Banda.—Roja, adornada de blanco, llevando Jos atribu-
Orden,—La mano derecha sobre el corazón. tos precedentes y las iniciales S . \ T.\ D . \ S.\ P . \ H.'. —
Signo.—Volver la cara á ambos lados, mirando á dere- G.\ 7 5 .
cha ó izquierda, y levantar los ojos y la mano derecha hacia Joya.—Una llave y una varita de oro.
el cielo. En contestación: hacer ademan de admirar el Signatura geroglífica. — Un círculo con dos bandas ó
cielo. barras cruzadas y u n pequeño círculo en la intersección d e
Toque.—Tomarse simultáneamente la mano derecha y ambas.
apretársela 5 veces consecutivas.
PP. D. P.—EMETH-VEEMOÜNA. (Verdad, firmeza). CLASE X I V
PP. SS.—BERITH (pacto). — SCHBMBD (destrucción). Grado 7 6 . — S u p r e m o
0
Consejo de los S o b e r a n o s
Marcha.— 5 pasos ordinarios. G r a n d e s P r í n c i p e s Hasids
Batería.^—Un golpe de m.'.
Duración de los trabajos.—Desde las 5 de la t a r d e hasta Decoración d e la Logia. — Tapicería de color violeta
las 9 de la noche. con los mismos atributos que en los grados precedentes.
Mandil.—Blanco. Encima de la puerta de e n t r a d a , hay una esfera con la ái-
Banda.—Igual al grado precedente, con las iniciales S.\ yis&Yschim-Kibbonlz. El local se halla iluminado por 76 lu-
C \ G.\ D.'. S.-. P . \ D . — G . - . 73. E n el centro de la estre- ces; 29 al Oriente; 21 al Mediodía; 21 al Norte y las demás
lla flamígera, el Presidente ostenta las iniciales G.'.H.'. V.'. delante de los Oficiales.
S.\; los Vigilantes, G.'. H.'., y los demás Hermanos H . \ Títulos. — E l Gran Maestro se denomina Muy Ilustre
Signatura geroglífica.—Un círculo con un cuadrado ins- Gran Hasid; los Vigilantes y Oficiales, Ilustres Hasids y
crito y u n punto en el centro de éste. los demás miembros, Príncipes Grandes Hasids.
E d a d . — 7 6 ' años.
Orden.—Levantar la varita á la altura de la frente.
CLASE XIII
Signo.—Saludar con la varita á derecha, á izquierda y
Grado 7 4 . — S u p r e m o
0
C o n s e j o de los S o b e r a n o s al frente.
Príncipes H a r a m Toque.—Tomarse mutuamente la mano derecha y apre-
társela trece veces.
Decoración de la Logia. — Tapicería azul celeste; entre P. d e P.—LBGOLAM.
los objetos y representaciones emblemáticas, se ven el sol P. S.—ADON.
la luna, el Jehovah y su Thamedi; la estrella flamígera, bri- Marcha.—Trece pasos ordinarios.
llando encima de la puerta de entrada, dominada por un Batería. — ( 1 ! ! — ! ! ! — 1!! — 1!! — ! )
cuadrado, en cuyo centro se lee: EL-ASSER (Dios victorioso). H o r a s d e trabajo.— Desde las cinco de la mañana hasta
74 luces iluminan el local; 23 al Oriente, 17 al Mediodía; 17 el medio día.
al Norte y las demás repartidas delante de los Oficiales. Mandil. — Blanco ribeteado de violeta eon los mismos
Títulos. — L a Logia se denomina Supremo Consejo; el atributos de la banda.
Gran Maestro, Ilustre Hasid; los Vigilantes Hasid, y los Banda.—De color violeta ribeteada d e oro y bordado en
demás .miembros Grandes Haram. oro también sobre el pecho, el sol, la luna, una esfera y las
Edad.— 74 años. iniciales S.\ C.\ D . \ S.\ G.\ P . \ H . \ Gr.\ 76.
Orden.—Poner la mano derecha sobre la varilla. Joya.—Una llave y una varita d e oro pendientes de Ja
Signo.— Presentar la varita. E n contestación: inclinarse banda y sujetas á la misma por una escarapela roja.
en señal de aprobación. Signatura geroglífica. — Dos círculos concéntricos, ins-
Toque.—Tomarse mutuamente la mano derecha y estre- critos en u n cuadrado.
chársela siete veces consecutivas.
P. D . P.—MODIM (Medida).
P. S.—KADESCHNOU (Santidad). Grado 7 7 . — S u p r e m o G r a n Consejo General de
0

Marcha.—Siete pasos ordinarios. los G r a n d e s I n s p e c t o r e s , Intendentes, R e g u l a -


Batería.—( ! ! ! ! ! ! ! ) dores Generales de la O r d e n .
Duración del trabajo.—Desde las 7 de la mañana á las 3
de la tarde. Decoración d e la Logia.—Tapicería d e color aurora con
Mandil.—Blanco, ribeteado y bordado de azul celeste, los mismos atributos emblemáticos de los grados prece-
con los mismos atributos bordados en la banda. dentes. Encima de la puerta de entrada brilla l a estrella
Banda.—Azul celeste, galoneada de oro, con los atribu- flamígera, con esta leyenda á s u alrededor: Legolam jhech
tos ordinarios bordados en oro también, y las iniciales S.\ adam jere Scliamaim baser ( semper erit homo tímens cce-
C.\ D . \ S.\ P . \ H . - . - G . ' . 74. lum intus) ; palabras d e una plegaria matutina. Iluminan
J o y a . — U n a llave y una varita de oro suependida de la la Cámara 77 luces; 29 al Oriente, 15 al Mediodía, 15 al
banda p o r un lazo de color violeta. Norte y las restantes distribuidas delante d e los Ofi-
Signatura geroglífica.—Un cilindro con un cuadrado ins- ciales.
crito en su mitad y u n punto en el centro de éste. Títulos.—La L o g i a s e denomina Supremo Consejo; e l
Gran Maestro, Muy Ilustre y Grande Hasid; los Vigilantes
Grado 7 5 . " — S o b e r a n o T r i b u n a l de los Soberanos y los Oficiales, Muy Ilustres Hasids; los demás Hermanos,
P r í n c i p e s Hasids Ilustres Hasids. Los miembros, investidos del poder del Su-
premo Consejo del grado 90.°, pueden y deben, e n sus via-
Decoración de la Logia.—Tapicería roja, y con los mis- jes, regularizar á los miembros d e la Orden que se hallen
mos atributos emblemáticos del grado precedente, con la irregularmente investidos hasta el grado 77.°, con la obli-
diferencia de que encima de la puerta, se destaca uu triple gación de dar cuenta de ello dentro del plazo de tres me-
triángulo conteniendo la letra G.*. L a cámara se halla ilu- ses. Las órdenes que dicten estos Grandes Inspectores ge-
minada por 75 luces; 25 al Oriente, 19 al Mediodía, 19 al nerales, deben ser ejecutadas sin mas confirmación. El Con-
Norte y las demás distribuidas delante de los Oficiales. sejo l o componen 77 miembros. Cuando algún hermano
Títulos.—La Logia se denomina Soberano Tribunal; el se ausenta, n o puede ser reemplazado hasta después d e
Gran Maestro, Muy Ilustre Hasid; los Vigilantes, Grandes haber transcurrido tres meses.
Hasid; los otros Hermanos, Principes Hasid. Edad.— 77 años.
E d a d . — 7 5 años. Orden.—-Apoyarla varita sobre el brazo izquierdo.
Ord'en.—Tomar la varita y extender el brazo. Signo.—Levantar los ojos y la varita hacia el cielo. E n
Signo.—Levantar la varita á la altura de la frente y de- contestación: ponerBe al orden.
jarla caer después á lo largo del cuerpo. Toques.—Tomarse mutuamente la mano derecha y dar-
Toques.—Tomarse mutuamente la mano derecha y opri- se consecutivamente quince apretones.
mírsela consecutivamente once veces. P. D . P.—ATHA-CONANTHA..
P. D. P.—RETSCH. P. S.—ISCIII.
TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA 7i

Batería.— ( ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ) Títulos.—La Logia se denomina Supremo Consejo; el


H o r a s de trabajo.—Desde la 1 de la tarde á las 10 de la Presidente, Muy Ilustre y Gran Perspicaz; los Vigilantes,
noche. Grandes Perspicaces y los demás Hermanos, Perspicaces.
Mandil. — Blanco, con los mismos atributos que la Los miembros del Supremo Consejo no pueden exceder
banda. de 29.
Banda.—Color de aurora, con adornos de color de jacin- Edad.— SO años.
to, llevando bordados los atributos del grado y las inicia- Orden.—Apoyar la varilla sobre el hombro.
les S.\ G.\ C: G.\ D . \ S.\ P . \ D.-.-G.-. 77.° Signo. — Inclinarse respetuosamente delante del Je-
Joya.—Una varita de oro, pendiente de un lazo de co- hovah.
lor jacinto. Los hermanos llevan también en la botonadu- Toque.—Tomarse uno al otro la mano derecha y besar-
ra una estrella flamígera, llamada medalla, sujeta á un lazo la, pronunciando la palabra de pase.
blanco forrado y bordado de cclor jacinto. P. D. P . — H o c r t M A C i i (sabiduría); pronunciase Iíolunak.
Signatura geroglífica.—Una media luna marcada con tres Marcha.,—Tres pasos ordinarios.
puntos, conteniendo en medio un cuadrado con un punto Batería—( ! ! ! ! ! ! — ! ! _ ! ! _ ! )
en el centro. Duración de los Trabajos.—Se inauguran á. la entrada
de la noche y se cierran al apuntar el alba.
IV SERIE — CABALÍSTICA Banda.—Blanca, en forma de collar ó pectoral.
Signatura geroglífica. — Un círculo cortado por tres lí-
CLASE X V neas horizontales y tres verticales.
S u p r e m o Consejo de los S o b e r a n o s Príncipes
del G r a d o 7 8 . " S u p r e m o Consejo de los Soberanos Príncipes
del G r a d o 8 1 . "
Decoración de la Logia.—Tapicería color de rosa, con
los mismos atributos de los grados precedentes, y la estre- Decoración de la Logia.—lia Logia representa un lugar
lla flamígera encima de la puerta. El local se halla ilumi- abovedado, alumbrado por medio de un candelabro de 7
nado p o r 121 luces; 78 al Oriente, 17 al Mediodía, 17 al brazos.
Norte y las demás distribuidas delante de los Oficiales. E n Títulos.—La Logia se denomina Supremo Consejo; el
éste grado, el primero de la serie Cabalística, no se admi- Gran Maestro, Muy Ilustre y Gran Príncipe; los Vigilan-
te más que á hermanos de reconocida sabiduría. El Conse- tes, Grandes Príncipes; los demás Hermanos Soberanos
jo solo puede componerse de 29 miembros. Príncipes. P a r a formar Consejo se requiere la presencia de
E d a d . — 1 2 1 años. cinco Soberanos Príncipes cuando menos, siendo el máxi-
Orden.—Poner la mano derecha sobre la varita. mum de los que pueden componerle, el de 23.
Signo.—Tomar la varita, contemplarla con atención y Edad.—113 años.
pasarla á la mano izquierda. Orden.—Llevarse la varilla á la carp, atravesándola sobre
Toque.—Estrecharse siete veces la mano derecha y darse los labios.
la palabra de pase. Signo.—Mostrar al cielo con la mano izquierda levanta-
P. D. P.—SCECHEL (inteligencia; pronuncíese Sekel) da en alto, teniendo la derecha apoyada en el costado.
Marcha.—Siete pasos ordinarios. Toque.—Ponerse mutuamente las manos sobre los hom-
Batería.— ( ! ! ! ! ! ! ! ) bros, el uno del otro, abrazarse y dar la palabra.
Duración del Trabajo.—De las 7 de la noche á las 7 de P. D. P . — S C H A L O M (paz).
la mañana. Marcha.—Cinco pasos ordinarios.
Mandil.—Blanco, forrado y bordado de color rosa. Batería.— ( ! ! ! )
Banda.—De color de rosa, bordada de azul celeste, lle- Mandil.—Blanco, forrado y bordado de color de jacinto.
vada en forma de collar, con la estrella flamígera y la pala- Banda.—Color de jacinto, con un triple triángulo de oro
b r a SCHECHEL. bordado sobre el pectoral, y la palabra Yoden el centro.
Joya.—Una varita de oro suspendida sobre el pecho del Signatura geroglífica.— Tres círculos concéntricos y un
extremo de la banda. punto en el centro.
Signatura geroglífica.— Un cuadrado con tres puntos
en triángulo en el centro. CLASE X V I
S u p r e m o Consejo de los Soberanos P r í n c i p e s
S o b e r a n o T r i b u n a l de los Soberanos Príncipes del Grado 8 2 . 0

del G r a d o 7 9 .
0

Decoración de la Logia.—La Logia es abovedada y- do


Decoración de la Logia.—Tapicería de color violáceo, planta cuadrada. Tapicería roja, sembrada de estrellas de
adornada al igual que en los grados anteriores. Sobre el oro; alumbrando el local 21 luces.
altar se halla colocado un candelabro de 7 brazos, que for- Títulos.— L a Logia se denomina Supremo Consejo; el
ma parte de las 173 luces que iluminan el recinto, distri- Gran Maestro, Muy Ilustre Gran Presidente.
buidas estas delante de los Oficiales. Poderes.—Tres Soberanos Príncipes, debidamente docu-
Títulos.—La Logia se denomina Tribunal y el número mentados con la patente de su grado, pueden formar un
de sus miembros no puede exceder de 29. Supremo Consejo, pero sin que el número de sus miembros
Edad.—151 años. pueda exceder de 21.
Orden.—Tomar la varilla con la mano derecha y colo- E d a d . — 1 0 5 años.
cársela sobre el corazón. Orden.—Apoyar la varita sobre el brazo izquierdo.
Signo.—Estando al orden dejar caer la mano á lo largo Signo.—Levantar la vaiáta á la altura de la frente.
de la cadera. Toque.—Tomarse amistosamente la mano derecha, po-
Toque.—Tomarse la mano derecha y estrechársela trece niendo la izquierda sobre el hombro del hermano y pro-
veces consecutivas. nunciar la palabra.
P . D. P . — E M E T H . P. D. P.—ELOAH (Dios).
Marcha.—Trece pasos ordinarios. Marcha.—Cinco pasos ordinarios.
Batería.—(I! — ! ! — ! ! — !! — ! ! — ! ! — ! ) Batería.— ( ! ! ! )
Duración de los Trabajos.—Desde el mediodía á las 7 Mandil.—Blanco, forrado y ribeteado de rojo.
de la noche. Banda.—Roja, con una estrella flamígera bordada, y las
Banda.—De púrpura, adornada de. blanco, con las ini- iniciales S.\ C.\ D.\ S.\ P . \ D.\—G.\ 82.°
ciales S.\ T . \ D.-. S.\ P . - . - G . " . 79.» Joya. —Una varita de oro, suspendida de la banda por
Joya.—Una varita de oro. un lazo blanco.
Signatura geroglífica. — Un círculo conteniendo dos Signatura Geroglífica.— Dos cuadrados excéntricos con-
triángulos. tenidos en un cuadrado mayor y tres puntos en el centro.

S u p r e m o Consejo de los S o b e r a n o s Príncipes S o b e r a n o G r a n T r i b u n a l de los I l u s t r e s S o b e r a n o s


del G r a d o 8 0 . 0
P r í n c i p e s del G r a d o 8 3 . "
Decoración de la Logia.—La Logia representa un lugar Decoración de la Logia.—La Logia es de figura ovala-
abovedado, tapizado de color jacinto, alumbrado por medio da, tapizada de color jacinto; el trono blanco con estrellas
de 12 lámparas, y adornado con los mismos atributos de de oro y el resto se halla adornado como en los grados an-
los grados precedentes. teriores.
72 TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

Títulos.—La Logia se denomina Tribunal; el Gran Maes­ S u p r e m o C onsejo de los Soberanos Príncipes del
tro, Gran Presidente; los Vigilantes, Grandes Jueces, y los G r a d o 86.°
Hermanos, Jueces. E l número máximo de Jueces de que
puede componerse el Tribunal es el de 19. Decoración de la Logia.—La Logia figura un recinto
Edad.— 306 años. abovedado, tapizado de rojo, adornado como en los grados
Orden.— Ponerse la mano sobre el corazón. anteriores y alumbrado por un candelabro de 27 brazos.
Signo.—Colocar la mano derecha sobre el mandil é in­ Títulos.— 1.a Logia se denomina Supremo Consejo; el
clinarse tres veces delante del Jehovah. Presidente Muy Ilustre Gran Maestro, y los Vigilantes,
Toque.—Apoyar recíprocamente la mano derecha sobre Grandes Maestros. El número máximo de soberanos Prín­
el hombro izquierdo, uno del otro. cipes que componen el C onsejo es el de 17; pero bastan
P. D. P.—ELOHA'Í (Dios mió). tres miembros para constituirlo.
Marcha.—Seis pasos lentos, tres hacia adelante y tres E d a d . — 4 0 8 años.
hacia atrás. Orden.—Poner la mano derecha sobre el antebrazo iz­
Duración de los trabajos.—Desde las 6 de la mañana á quierdo.
las 6 de la tarde. Signo.—Levantar la mano derecha en alto y dejarla caer
Banda.—Blanca, con adornos de color de aurora, y las á lo largo del cuerpo, hacia el mismo lado.
iniciales S . . G \ Т.­. I V . I.­. S.\ P . \ D \ ­ G . \ 83.» Toque.— Ponerse recíprocamente la mano derecha so­
Joya.—Una varita de oro suspendida de la banda por bre el hombro y pronunciar la palabra.
medio de un lazo blanco. PP.—LEGOLAM—SOHBCH—ADAM.
Signatura geroglífica. — Un círculo conteniendo una es­ Marcha.—Nueve pasos ordinarios.
cuadra y un compás cruzados y al lado un óvalo y una Bateria.—( ! — ! ! — ! ! — ! ! )
punta. Duración de los trabajos.—Desde las 9 de la noche á
las 9 de la mañana.
Mandil.— Blanco, forrado y ribeteado de rojo, con un
S u p r e m o C onsejo de los Soberanos Príncipes triángulo y un Yod en el centro.
del Grado 8 4 0
Banda.—Roja, ribeteada de color aurora, con una estre­
lla flamígera y un Yoden el centro, bordado sobre la d e ­
Decoración de la Logia.—La Logia es de planta cua­
lantera.
drada, tapizada de azul celeste, adornada con los atributos
Signatura geroglífica. — Un punto en medio de 3 cua­
de los grados anteriores, y alumbrada por 7 lámparas,
drados, de los que uno, remata formando un triángulo con
además de la Thamedi, que arde delante del Jehovah. En­
dos puntos en el medio.
cima de la puerta de entrada se vé esculpida la palabra
Sihim (vestíbulo).
Títulos.—La Logia se denomina Supremo Consejo; el CLASE XVII
Presidente, Muy Ilustre y Sabio Gran Maestro; los Vigi­
lantes, Grandes Observadores. 17 miembros completan el
S u p r e m o Gran C onsejo General de los G r a n d e s
Consejo. Ministros C o n s t i t u y e n t e s de la O r d e n , Sobe­
E d a d — 3 0 6 años. ranos G r a n d e s Príncipes del Grado 8 7 . "
Orden.— Llevar á la frente la mano derecha abierta. Decoración de la Logia. — Para los trabajos de este gra­
Signo.—Estando al orden, bajar la mano hasta la cade­ do se requieren 4 departamentos. El primero denominado
ra. E n contestación: señalar al cielo con la varita. Salón de Guardias, está tapizado de rojo y alumbrado
Toque.—Estrecharse mutuamente la mano derecha y por 2 luces agrupadas en 7 candelabros de 3 brazos; el
pronunciar la palabra. segundo, que representa la Cancillería, y está tapizado de
P. D. P.—ALLELUYA.
azul celeste y alumbrado por 39 luces distribuidas en 13
Marcha.—Diez pasos ordinarios. candelabros de 3 brazos cada uno; el tercero, es la Sala del
Batería.— ( ! ! ! ! ! ! ! ) (tres veces). Tesoro, está tapizado de carmesí y alumbrado por 21 luces
Duración del trabajo.—Desde las 7 de la mañana á las 7 distribuidas en 7 candelabros de 3 brazos, y el 4.° es la
de la tarde. Cámara del Supremo Consejo, tapizada de satén blanco, ga­
Mandil.—Blanco, forrado y ribeteado de azul celeste. loneado y sembrado de estrellas de oro, é iluminado por
Banda.—Verde, bordada de rojo, con las iniciales S.\ 90 luces; 27 al Oriente, 21 al Mediodía, 21 al Norte y las
C.\ D . \ S / . Р . ' G . \ — G . \ 84.° demás repartidas delante de los Oficiales. El trono está r e ­
Signatura geroglífica.— Un triángulo dentro de un cua­ vestido de terciopelo de color punzó. Debajo del dosel
drado radiante. brilla el Deltba sagrado con el Yod en el centro; algo mas
abajo se destaca un triple triángulo de oro, con el ojo de
Soberano Gran C onsejo General de los Soberanos la divinidad en el centro, rodeado de la siguiente incrip­
cion en caracteres hebraicos: CHI — CHAL—HAGEDA—C u­
Príncipes del G r a d o 85."
LAM — KEOOSCHIM — VOTJB'THOCHAM— ADONA'Í—porque t o ­
Decoración de la Logia.—La Logia es de planta circu­ dos ellos son santos, y en medio de ellos está JEHOVAH
lar y está tapizada de color de aurora, con los mismos (Núms. cap. 16, v. 3 ° )
atributos de los grados anteriores. 24 luces alumbran el Títulos.—El Gran C onsejo se compone únicamente de
local, distribuidas en 3 candelabros de 7 brazos y uno de 12 miembros, cuyos títulos y cargos son como sigue:
3 sobre el altar. 1.° Muy Ilustre Elegido y muy Grande Presidente.
Títulos.—La Logia se denomina Soberano Consejo, y el 2.° Muy Ilustre y muy Grande Examinador L °
Presidente Muy Ilustre Grande y Poderoso Príncipe. El 3.° Muy Ilustre y muy Grande Examinador 2.°
Consejo se compone de 15 miembros. 4.° Muy Ilustre y muy Grande Orador.
Edad.— 407 años. 5.° Muy Ilustre y muy Grande C anciller.
Orden.—Cubrir la varilla con la mano derecha y llevár­ 6.° Muy Ilustre y muy Grande Guarda sellos y Timbres.
sela después á la boca. 7.° Muy Ilustre y muy Grande Tesorero.
Signo.—Poner la mano derecha al mismo costado. 8.° Muy Ilustre y muy Grande Limosnero.
Toques.—Apretarse mutuamente la mano derecha, dan­ 9.° Muy Ilustre y muy Grande Archivero.
do al mismo tiempo la palabra. 10. Muy Ilustre y muy Grande C omisario Genera ó
P.—EL­MALECH (rey potente).
Ecónomo.
Marcha.—Tres pasos inclinándose. 11. Muy Ilustre y muy Grande Experto.
Batería.— ( ! ! ! ! ! — | (|—!! — ! ! 1! I—!!!—I ! 1 —! 1 !!—!) 12. Muy Ilustre y muy Grande C omandante general de
Duración de los trabajos.­—De las 8 de la mañana á las guardias.
8 de la noche.
Mandil.—Blanco, forrado y ribeteado de color violeta, en Para el despacho del C onsejo basta que se reúnan tres
medio de él, un libro abierto, pintado ó bordado con las miembros.
iniciales D . \ V.". Poderes.—Los Grandes Ministros C onstituyentes de la
Banda.—Color violeta, adornada de blanco, con una es­ Orden reunidos en C onsejo General, ejercen el poder su­
trella flamígera bordada, en cuyo centro se halla inscrito premo administrativo de las series simbólica, filosófica,
el Yod hebreo. mística y cabalística. Separadamente, son representantes
Signatura geroglífica.—Un cuadrado con tres arcos en natos de la Orden en cualquier parte donde se hallen y sus
el lado superior y otros dos pequeños arcos apuntados y disposiciones deben acatarse y ser obedecidas como si
opuestos en el centro formando una especie de 8. emanaran del mismo Gran C onsejo General en pleno.
TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA — = •

Obligaciones.—Los miembros del Grado 87.° no pueden Los cuatro últimos grados que acabamos de trascribir,
ausentarse del Oriente donde tenga su asiento, sin ponerlo son los que se hallan contenidos en el Ritual del hermano
en conocimiento y obtener el beneplácito del Presidente. Bedarride, introductor y Jefe Supremo del Rito de Mis-
E n cada Estado políticamente constituido, n o puede haber raim en Francia.
mas que un solo Gran Consejo General de Ministros Cons-
tituyentes del grado 87.° Estos grados, cuya composición se atribuyen al citado
hermano, están incompletos y son deficientes á todas luce ,
Edad.—509 años.
por lo que, en general, se prescinde de ellos, sustituyéndo-
Orden.—Tomar ó recoger con la mano izquierda la va- los por los contenidos en el Ritual del Supremo Consejo de
rita que pende del extremo inferior de la banda. Ñapóles, al que se concede mayor crédito y autoridad, p o r
Signo.—Estando al orden presentar la varita lo que los damos á continuación.
Toque.—Tomarse recíprocamente ambas manos y dar
uno de los hermanos 7 apretones consecutivos con la dere-
cha. E n contestación: dar siete apretones con la izquierda, SERIE IV — CABALÍSTICA
abrazarse y pronunciar la palabra.
P.—GHEDOL—HAGHEDOLIM (grande entre los grandes). CLASE XVII
Marcha.—Siete pasos ordinarios. ARCANA ARCANORUM
Batería.—( ! ! ! ! ! ! ! )
Mandil.—Blanco, bordado y forrado de púrpura. A su al- Grado 8 7 . 0
de Misraim de Ñapóles
rededor se borda ó pinta también, la cadena de unión; en
el centro el distintivo geroglífico; la estrella de 4 puntas, Decoración de la Logia.—El Supremo Consejo del gra-
conteniendo un cuadrado, con un círculo inscrito y un do 87.° de Misraim, consta de tres departamentos. El pri-
punto en el centro. Debajo de la estrella, el árbol masóni- mero representa el Caos, está tapizado de, negro y se halla
co de 4 r a m a s , cuyo tronco pasa p o r los eslabones de la alumbrado p o r una sola luz. El segundo, tapizado de ver-
cadena de unión. Sobre la baveta se borda también un tri- de, símbolo de la esperanza, está alumbrado por 3 luces, y
ple triángulo con el Yod en el centro y á ambos Jados la el tercero, que es la Cámara del Supremo Consejo, tapiza-
imagen del sol y de la luna. da de blanco y oro, se halla iluminada por 72 luces. Deba-
Banda.—De moaré blanco, ribeteada de oro, y sobre la jo del dosel del Oriente y sobre la puerta de entrada del
parte pectoral, bordado de oro también, un triple triángulo Occidente, hay un trasparente de cuyo fondo se destaca uu
radiante con el ojo de la Providencia en el Centro, el Sol, Deltha resplandeciente con el gran nombre de Dios escrito
la Luna y las iniciales S.\ G . \ C.\ G . \ D . \ G.\ M.\ C.\ D . \ en caracteres hebraicos, como emblema de la eternidad de
L . \ S.\ G . \ P.-. D . \ — G . \ 87.° la creación y del fuego vital que anima á la naturaleza.
Joya.—Una varita de oro suspendida del extremo infe- Edad.- L a primera del mundo.
rior de la banda p o r u n lazo ó escarapela blancos y en la S'.gno.—Levantar los ojos y las manos al cielo en éxta-
cual están esculpidas las iniciales P . \ S.'. Los hermanos sis y admiración, para dar gracias al Creador por haber
condecorados con este grado llevan también una placa hecho del hombre una obra inteligente de la creación.
formada p o r una estrella flamígera, en cuyo centro está es- Toque.—Tomarse mutuamente las manos en cruz, ó sea
maltada la palabra ELOIM y en torno de los rayos, las ini- la derecha del uno con la izquierda del otro y vice-versa
ciales G . \ M . \ G . \ D . \ L . \ 0.'. G . \ 87.° Esta placa se lleva la izquierda con la derecha, en señal de eterna unión.
sobre el pecho, pendiente de una cinta blanca con vivos PP. D. P.—NATURA. Contestación: VERDAD.
de púrpura, en la cual se hallan bordados de oro las inicia- PP. SS.—SOY. Contestación: SOMOS.
les R.-. L . \ G.-. D . \ TV. L . \ G . \ Batería.—( ! i
Banda.—Violácea, ribeteada de color amaranto y borda-
da en ella las iniciales S.\ G.\ P . \ D . \ S.\ G.\ G.\ D . \ S.\
S u p r e m o Consejo del G r a d o 8 8 . " P . \ D.'. —G.'. 87.°
Edad.— 510 años. Signatura ó Característico. — Un edificio cuadrado de
Orden.—Tomar la varita con la mano derecha. piedra, sobre el cual reposan las bases de 4 triángulos y en
Signo. — Apoyar la varita sobre el corazón del her- el centro un punto, emblema del mundo.
mano.
Toque.—Unir las dos varitas, levantando los ojos al cie- Grado 88.°
lo y dar la palabra.
P.—GHIBOR—GHEBORIM (potente entre los potentes). Decoración de la Logia.—La planta de la Gran Cáma-
Marcha.—Diez pasos ordinarios. ra de este grado, es de forma ovalada y su tapicería de
Batería.—{ ! 1 ! 1! 1! 1 1 — ! ) color verde mar. Encima del trono del Gran Presidente,
Duración de los trabajos.—De las 10 de la mañana á las hay un sol resplandeciente, que ilumina el recinto. E n esta
cinco de la tarde. Cámara no hay Vigilantes. A la derecha del Gran Presiden-
Signatura geroglífica.—Un círculo conteniendo la estre- te y bajo las gradas del trono, toma asiento el Gran Re-
lla de 4 puntas, y en medio de esta, un cuadrado con un frendario, que ejerce las funciones de Orador. E l Gran
círculo inscrito y un punto en el centro. Presidente abre los trabajos dando tres palmadas y excla-
mando á continuación: Gloria al Todopoderoso. Los miem-
bros del Consejo repiten la misma batería y dicen tres ve-
S u p r e m o Consejo del G r a d o 8 9 . 0

ces Amen.
Edad.—411 años. Signo de reflexión.—Llevarse la mano á la frente apo-
Orden.—Levantar la varita y los ojos hacia el cielo en yándola sobre las cejas en ademan de meditación.
ademan de admiración. Toque.—Entrelazar los brazos, como se hace al formar
Signo.—Estando al orden, bajar la varita á la altura del la cadena de unión.
hombro y extender el brazo derecho. P. D . P.—BALBEK. (Villa situada entre Damasco y Trípo-
Toque.—Descolgar la varita que pende del extremo de li, al pié del anti-Libano; es la antigua Ileliópolis de Celo-
la banda, tocar un objeto con ella y tomar amistosamente siria y contiene maravillosas ruinas que han sido objeto del
la mano del hermano, dando la palabra de reconocimiento. estudio y la admiración de los viajeros, entre las que des-
P.—ADIR—ADIRIM (Glorioso entre los gloriosos). cuellan todavía las del célebre templo que lleva este nom-
Marcha.—Once pasos ordinarios. bre, que fué el mas famoso de cuantos se erigieron en la
Batería.—(!!!!!!!•!!—!) antigüedad en honor del Eterno).
Duración de los trabajos.—De las 10 de la mañana á P. S.— ZEDS. (Nombre de la Naturaleza que todoB los
las 3 de la tarde. pueblos primitivos adoraron como símbolo de_ la divinidad
Signatura geroglífica.—Un doble círculo encerrando la es- y que los Griegos daban á Júpiter considerándole como
trella de 4 puntas, con uncuadrado conteniendo un círculo Dios de la vida).
y u n punto en el centro. Batería.— ( ! ! !) con las manos.
Distintivos.—Los miembros se cubren con un manto
azul y cruzan su pecho con una ancha banda del mismo co-
S u p r e m o Consejo del G r a d o 9 0 . " y ú l t i m o
lor sobre la que hay bordadas las iniciales S.'. P.'. D.'. S.'.
P. P.—GHIBOR — GHEBOBIM—ADÍE—ADIRIM—GELION— C.\ G.\ D.\—G.\ 88.°
BAGELIONIM. Grado 8 9 . 0

Signatura geroglífica. — Tres círculos concéntricos con-


teniendo la estrella de cuatro puntas, encerrando un cua- En este grado, que, puede ser considerado como el últi-
drado con un Deltha radiante y un Yod en el centro. mo del Rito de Misraim, se da una explicación razonada
10
74 TALLER GENERAL DB LA FRANCMASONERÍA

de las relaciones que unen al hombre con la divinidad por A falta de otras leyes reguladoras, la costumbre ha esta-
mediación de los espíritus celestes. blecido, p u e s , que las Logias ó Cámaras de Adopción
Este grado, el mas admirable y sublime de todos, exige deben ser constituidas y trabajar bajo los auspicios de una
una gran fuerza de voluntad, la mayor pureza de costum- Logia Regular, de la que vienen, p o r tanto, á ser u n a de-
bres y una fé ciega y absoluta. pendencia subalterna; pero t a n original y sumamente rara,
L a más ligera indiscreción de parte de los iniciados, es se puede decir, que aun con estarles tan íntimamente alle-
un crimen, cuyas consecuencias pueden ser muy terribles gadas, forman, no obstante, un cuerpo anómalo y extraño
según afirman algunos ritualistas. en el seno de las mismas, que nada tiene de común con ellas
Signo de intrepidez.—Poner recíprocamente la mano ni con la Francmasonería, en términos tales, que las puer-
sobre el corazón. tas del Templo simbólico universal de la Masonería de San
P . D. P . — TJRIEL. (Fuego de Dios; nombre de uno de los Juan, en el que por lo general, y por un abuso incalificable
jefes de las legiones celestes que, según la doctrina del suelen tener lugar los trabajos de Adopción, presididos
rito, se comunican más fácilmente con los hombres). oficialmente por el mismo Venerable, y los dignatarios
P . S.—JEHOVAH. de la Logia patrocinadora , con asistencia de sus miem-
P . de orden.—No TIEMBLA MI CORAZÓN. bros activos y de cuantos Masones regulares tengan á bien
Batería.—(No la tiene este grado). concurrir á ellas (1), quedan herméticamente cerradas para
Aplauso.—Siete palmadas. las hermanas Masonas, que son excluidas de su recinto, t a n
Distintivos.—Manto blanco; ancha banda de color de pronto como tratan aquellas de trabajar masónicamente y
fuego, sobre la que se llevan bordadas las iniciales S.\ G.\ de una manera regular, como dicen ellos mismos (2).
P . \ D . \ S.'. C.\ G.*. D . \ — G.\ 89.°. L a Masonería de Adopción, que al principio se limitaba
á imitar á la Simbólica, practicando los únicos tres grados
Grado 9 0 . ° que la constituyen, no quiso ser menos que los otros ritos,
y los elevó á cinco, pero no satisfecha todavía, aumentó
El Consistorio del grado 90.° se reúne en una cámara posteriormente este número hasta diez, que son los que
circular en la que se hallan representados el firmamento, componen, en la actualidad, su escala, clasificándolos y
la tierra y los mundos. denominándolos como sigue:
Al abrirse los trabajos se pronuncian las palabras Paz á
los hombres, que demuestran el ardiente deseo que se tiene GRADOS SIMBÓLICOS
de hacer de todos los hombres otros tantos prosélitos de 1.° Aprendiza.
la razón y de la verdadera luz, como se vé, simbolizado en 2.° Compañera.
todos los grados p o r la estrella flamígera. 3.° Maestra.
P . D. P.—SOPHIA (Sabiduría). CAPÍTULO DE ADOPCIÓN
P P . SS.—Isis. E n contestación: Osrais (que son el gran
emblema del universo). 4. q
Maestra perfecta.
Este grado es meramente honorífico y administrativo, 5.° Elejida.
por lo que no tiene signo, toque, batería ni edad. Su obje- 6.° Escocesa.
to es el de combatir los sectarios del oscurantismo y los 7.° Sublime Escocesa.
enemigos de la virtud. 8.° Dama de la Paloma.
Al cerrarse los trabajos, el Gran Presidente pronuncia 9.° Rosa ó Dama de la Beneficencia.
las mismas palabras que empleó para abrirlos : «Paz á los
hombres,» y en lugar de batería y aplausos, todos los her- GRADO ADMINISTRATIVO HONORÍFICO
manos dicen: «Fiat! Fiat! Fiat!»
10.° Princesa de la Corona, Soberana Masona.

Rito de Adopción GRADOS SIMBÓLICOS


Grado i.° — Aprendiza
Según afirman algunos autores, el Rito ó Masonería lla- Disposición y decoración de la Logia,—La cámara tie-
mado de Adopción ó de Damas, empezó á bosquejarse en ne la figura de un paralelógramo orientado de Oriente á
Francia hacia el año 1730; pero hasta 1760, no empezaron Occidente. E l color distintivo de los grados simbólicos es
á fijarse sus formas. el rojo (3).
E n 1774, el Gran Oriente de Francia la reconoció, to- Los nombres de los puntos cardinales que se emplean
mándola bajo sus auspicios; pero con la condición expresa en la Francmasonería, cambian de nombre en el Rito de
de que habían de concurrir á ella solamente Masones regu- Adopción: así el lado oriental que ocupa la presidencia, se
lares, y que los trabajos serian presididos siempre por el designa con el nombre de Clima ó Región de Asia; el occi-
Venerable Maestro de la Logia patrocinadora, ó por los dental, en el que está situada la puerta de entrada, oe de-
Oficiales á quienes gerárquicamente les corresponda susti- nomina Clima ó Región de Europa; el del Norte, en donde
tuirle. toman asiento las Aprendizas, y ei del Sur que ocupan las
L a Logia Candor, constituida en París el 11 de Marzo Compañeras, reciben respectivamente el nombre de Clima
de 1775, fué la primera y la mas notable de las muy con- ó Región de América el primero, y de África el segundo.
tadas Logias que h a n existido de este rito. Tuvo p o r Gran Las Maestras se colocan indistintamente en las colum-
Maestra á la Duquesa de Borbon, y de ella formaron parte nas de estas dos últimas regiones, entre las Compañeras y
también, la duquesa de Chartres, la princesa de Lamballe, Aprendizas, para vigilarlas mejor.
y otras damas de la alta aristocracia, que durante álgun
tiempo le dieron gran renombre. (1) E x c e p t u á n d o s e l o s A p r e n d i c e s , q u e según la ley de la cos-
Pero, ya sea debido al poco éxito alcanzado por esta tumbre, n o t i e n e n derecho de a s i s t i r á l o s trabajos de A d o p c i ó n , y
aun m a s ; que s e g ú n r e g l a s q u e pasan por v a l e d e r a s , hasta deben
producción andrógina, ya á la mala acogida que ha tenido ignorar la existencia de esta pseudo-masoneria.
siempre entre la inmensa mayoría de los Masones, tanto de (2) E s t o e s lo l e g a l s e g ú n l a s p r á c t i c a s c o n s u e t u d i n a r i a s a c e p t a -
Francia como de fuera de ella, ó ya por cualquiera otra das y o b s e r v a d a s p o r l o s que tal M a s o n e r í a a d m i t e n y r e c o n o c e n ;
circunstancia, es lo cierto que el Gran Oriente de Francia pero e s tanta la i g n o r a n c i a y l a c o n f u s i ó n q u e impera e n a l g u n a s
p a r t e s e n tan d e l i c a d a m a t e r i a , q u e n o s o l o s e a d m i t e á l o s A p r e n -
no h a vuelto á ocuparse mas de este rito y que ninguna d i c e s e n l a s C á m a r a s de A d o p c i ó n , s i n o que l a s M a s o n a s c o n c u r r e n
potencia seria y regular h a querido admitirlo y patroci- y a s i n i n c o n v e n i e n t e y t o m a n parte e n l o s trabajos t o d o s , de m u c h a s
narlo oficialmente tampoco. L o g i a s ; y el d e s c o n o c i m i e n t o y el a b u s o l l e g a n á fc&nto en a l g u n a s
de e l l a s , m u y e s p e c i a l m e n t e en E s p a ñ a , que p r e s c i n d i e n d o y a d e l
De aqui que se tenga, en general, por caduca y abo- R i t o d e A d o p c i ó n , s e inicia á l a s mujeres i n d i s t i n t a m e n t e a la par
lida de hecho aquella concesión: y falta de apoyo, care- de l o s h o m b r e s , en l o s tres g r a d o s de la F r a n c m a s o n e r í a U n i v e r s a l ;
ciendo de base legal y de leyes constitutivas propias, y las e l i g e n y ponen en p o s e s i ó n d e l o s c a r g o s m á s i m p o r t a n t e s d e la
L o g i a , y las e l e v a n en el R i t o H s e o c é s , á t o d o s l o s g r a d o s , i n c l u s o
desposeída, por consiguiente, de toda autoridad y repre- el 33.° y ú l t i m o de su escala gerárquica; y e s t o s a n c i o n a d o y p r a c -
sentación para regirse y gobernarse independientemente ticado oficialmente, en E s p a ñ a , por l o s dos Cuerpos que p r e t e n d e n
por sí misma cual los otros ritos, la Masonería de Adopción ser l o s m á s s e r i o s y r e g u l a r e s ; q u e s e dicen h e r e d i t a r i o s d e la t r a d i -
c i ó n , d e p o s i t a r i o s de la doctrina y m a n t e n e d o r e s de la r e g u l a r i d a d ;
vaga errante sin norte y guia, á merced de cualquiera que s e disputan la s u p r e m a c í a del p o d e r y autoridad m a s ó n i c a d e l a
Logia que tenga á bien utilizarla, auspiciando ó constitu- n a c i ó n y que b l a s o n a n de s e r reconocidos por p o t e n c i a s r e g u l a r e s (?).
yendo á su antojo á las poquísimas Logias ó Cámaras de (3) Como h e m o s dicho a n t e r i o r m e n t e , l a s L o g i a s s u e l e n s e r v i r s e
Adopción, que p o r fortuna h a n existido y existen todavía p o r lo g e n e r a l de s u t e m p l o s i m b ó l i c o , para l o s trabajos d e A d o p c i ó n ,
por lo q u e s e l i m i t a n á i n t r o d u c i r e n él a l g u n a s l i g e r a s modifica-
en varios países, como Francia, Italia, España y en algunas c i o n e s , m a n t e n i e n d o e l color y l o s e m b l e m a s y a d o r n o s c o n que l o s
repúblicas americanas de la lengua española. tengan decorados.
-• TALLER GENERAL DE LÁ FRANCMASONERÍA — - - - . ^ = = ? = r . ^ = 75

E n el Asia, debajo del mismo dosel, se cobijan dos sitia- tra, os invito para que tengáis á bien uniros á ellos áfinde
les teniendo un altar delante, en el que se coloca un pe- ayudarles á abrir esta Logia, haciendo nuestro deber por 5.»
queño mazo de ébano ó de marfil, una espada y el libro de L a Hermana Depositada trasmite en la misma forma el
los Estatutos ó una Biblia. anuncio á los hermanos y hermanas del lado de América.
Los bufetes de los Dignatarios y Oficiales, son de forma Hecho el anuncio, la Gran Maestra da un golpe de m. y
pentagonal, y cada una de ellos contiene dobles sitiales. dice: «Al Orden.» Las hermanas Inspectoras y Depositaría
Al rededor de la cámara se levantan, sobre pedestales repiten, á su vez, la voz y todos se levantan poniéndose al
adecuados, ocbo estatuas alegóricas representando la Sabi- orden.
duría, la Fuerza, la Belleza, la Prudencia, la Templanza, el Gran Maestra.—Hermana Depositaría: ¿Qué cuidado de-
Honor, la Caridad, la Justicia y la Verdad. ben tener los Blasones y Masonas?
El local se halla alumbrado por medio de cinco grandes Depositaría.— Ver si la Logia está cerrada.
vasos de tierra ó cazoletas de bronce, sobre trípodes egip- Gran Maestra.—Aseguraos de ello, hermana.
cios, en los que arden el espíritu de vino y resinas odorífi- Depositaría.—La Logia está cerrada interior y exterior-
cas, y por el foco y los cinco rayos de una estrella lumi- mente.
nosa que brilla en el Asia; pero aparte de estas luces simbó- Gran Maestra.—Hermana Inspectora: ¿Cuáles son los de-
licas, que son de rigor, se puede aumentar la iluminación beres de una Aprendiza Masona"?
en la forma que Be tenga por conveniente. Inspectora.—Escuchar, trabajar, obedecer y callar.
T r a z a d o de la Logia.—El trazado alegórico del primer Gran Maestra.—Escuchemos, trabajemos, obedezcamos y
grado, que se coloca en el cuadro del pavimento, repre- callemos nuestros misterios para con los
senta: profanos. A mí, hermanos y hermanas de
1.° Las cuatro figuras alegóricas de las cuatro partes todos los climas, por él signo (se hace), pol-
del mundo, que dan nombre á los cuatro climas ó grandes la batería (!!!!!). ¡Viva! ( cinco veces).
regiones simbólicas en que se divide el Templo. Los trabajos de Adopción quedan abiertos.
2.° L a escala de Jacob. Tomad asiento.
3.° E l Arca de Noé, posada sobre el monte Ararat. A continuación se da lectura de la escala de los últimos
4 ° L a torre de Babel. trabajos, de cuya fórmula damos un ejemplo á continua-
5.° El Sol y la Luna. ción.
Títulos y cargos en Cámara de Adopción.— Como he-
mos dicho mas arriba, las Masonas no pueden reunirse Grabado de la Escala de los Trabajos:
para trabajar solas, sino que tienen que hacerlo presididas, A la gloria del gran Sol de la Luz y bajo los ausxricios del
indispensablemente, por el Venerable Maestro y guiadas Sub. Gr. Maestro y de la Sub. Gr. Maestra.
por los dignatarios de la Logia de que dependan, con asis-
tencia de los miembros de la misma y de cuantos Masones
UNION, SILENCIO, VIRTUD
regulares tengan á bien concurrir á los trabajos, con excep-
ción de los Aprendices, que no tienen derecho de tomar A los.... dias del.... mes del año masónico de la Gran
parte en ellos. De donde resulta que los cargos son dobles, Luz 58....
á saber: L a R. L regularmente reunida en Ten. de Adopción
El Venerable Gran Maestro y la Respetable Gran Maes- en el jardín del Edén, bajo la presidencia del Ven. H.... Gran
tra, que presiden la cámara, ocupando los sitiales del trono Maestro y déla R. H.... Gran Maestra, auxiliados del R. H....
situado en el clima ó región de Asia; el Resp. H. Primer y la R. H.... Depositarios que gobiernan y dirigen las co-
Vigilante y la Resp. H. Inspectora que dirigen á los her- lumnas del África y de América, con asistencia de los RR.
manos y hermanas del clima de África. HH. y HH.... Oficiales y miembros de esta Resp. Log., fue-
El R. H. Segundo Vigilante y la R. H. Depositaría, que ron abiertos regularmente los trabajos.
dirigen respectivamente los hermanos y hermanas del cli- (Sigue la relación de los trabajos).
m a de América. Y cumplido el objeto de la convocatoria, fueron cerrados
El R. H. Orador y la R. H. de la Elocuencia (1) que ocu- regularmente los trabajos por la R. Gr. Maestra, en el seno
p a n el bufete correspondiente en el Asia. de la paz, de la armonía y de la amistad.
El R. H. Secretario y la R. H. Secretaria, que llevan el Cierre de trabajos.— Terminados los trabajos, el Ven.
buril para hacer el trazado de las Escalas (2), ocupando Gr. Maestro ó la R. Gr. Maestra, dice:
también el bufete respectivo, frente á frente del primero. «¡Al orden! Queridos Hermanos y Hermanas; hemos es-
El R. H . Cubridor y la R. H. Introductora, que custo- cuchado, hemos trabajado, hemos obedecido y liemos guar-
dian la puerta de entrada. dado silencio sobre el objeto de nuestros misterios para con
Los cargos de Maestros de Ceremonias, de Expertos, de los profanos, por lo que cierro esta Logia haciendo nuestro
Tesorero y de Hospitalario, y cualquier otro que se habi- deber por cinco.»
lite, serán siempre cubiertos y desempeñados en la misma Todos los hermanos y hermanas siguiendo las indica-
forma, esto es, por un hermano y una hermana. ciones que parten del Asia, hacen el signo, la batería y la
Las columnas de América y del África son dobles. aclamación, y la Gr. Maestra, añade:
Las hermanas toman asiento en la primera fila de delan- «La Logia de Aprendiza queda cerrada ; retirémonos en
t e y los hermanos en la de detrás. paz al seno de nuestras familias y de nuestras afecciones.»
Cámara de reflexión.—Este gabinete pintado de negro Orden.—Estando de pié, cruzar sobre el mandil las dos
y rodeado de objetos lúgubres, se halla alumbrado por la manos abiertas, con los dedos unidos, la derecha sobre la
opaca luz de una lámpara sepulcral. En el centro, sobre izquierda y formando aspa (ó bien con los pulgares unidos
una pequeña mesa cubierta con un tapete negro, se vé una formando escuadra). Según Ragon, poner las dos manos
calavera, un tintero, plumas y un papel con las siguientes una en la otra, la derecha sobre la izquierda, caidas sobre
preguntas escritas: «¿ Qué debemos á nuestros padres?» el mandil.
«¿Qué se debe al. marido y á los hijos?» «¿Qué debemos á la Signo característico. — Expresar el silencio colocando
amistad y ala Sociedad?» Junto á la mesa hay un pequeño los dos primeros dedos de la mano izquierda sobre los la-
taburete y los muros se hallan cubiertos de inscripciones y bios. En contestación: cogerse la extremidad de la oreja
sentencias adecuadas al efecto que debe producir este local. izquierda con el pulgar y el dedo pequeño de la mano de-
Fórmula de la apertura de los trabajos. — L a Gran recha, y el-resto de la mano prolongada, junto á la me-
Maestra da cinco golpes de m . \ , y dice: jilla (1).
«Hermanos y hermanas Inspectores y Depositarios : el Toque. — Avanzar recíprocamente la mano derecha
Gran Maestro y yo invitamos á los hermanos y hermanas, abierta, con los dedos unidos y ponerlos mutuamente en
tanto del lado de África como del de América, que tengan á contacto por la palma, con las estremidades hacia arriba.
bien unirse á nosotros para ayudarnos á abrir la Logia de P. D. P.—EVA (que se interpreta por la vida).
Aprendiza Masona del clima de..., bajo los auspicios de la P . S. — PEIX PEAX (que se interpreta por academia de
Besp. Log...., haciendo nuestro oficio por o.» virtud).
L a Hermana Inspectora da cinco golpes de m., y dice:
»Hermana Depositaría; Hermanos y Hermanas del lado (1) L o s r i t u a l e s no e s t á n de acuerdo acerca del s i g n o de e s t e g r a -
do ; asi e s que, en a l g u n o s se encuentra s u s t i t u i d o por el s i g n o de
del África, de parte del Gran Maestro y de la Gran Maes- la escala q u e , en nuestro c o n c e p t o , e s c a r a c t e r í s t i c o del tercer g r a -
do; y nos fundamos para e s t o , en la m i s m a instrucción de ambos
g r a d o s . El s i l e n c i o y la discreción que son loa dos puntos capitales
(1) La h e r m a n a de la E l o c u e n c i a e j e r c e l a s f u n c i o n e s de Pre- del primer grado, parece natural que s e reflejen en el s i g n o , así
paradora en las i n i c i a c i o n e s . j como la c o n t e s t a c i ó n q u e d a la maestra al ser interrogada por MU
(2) E n el l e n g u a j e s i m b ó l i c o de la Masonería de A d o p c i ó n , se da grado, indica b i e n claramente que la escala e s s u principal atri-
el nombre d e Escala á todo d o c u m e n t o manusorito 6 i m p r e s o . ! buto.
76 — TALLER GENERAL DE LA FBANCMA SONERÍA

Batería.—( ! ! ! ! ! ) 1.° Un manzano con una serpiente enroscada en su


Aplauso.—Cinco palmadas á compás de la batería. tronco.
Aclamación.—Eva! Eva! Eva! 2.° Adam.
Traje. — Las hermanas visten de blanco y usan guantes 3.° Eva.
del mismo color. Los hermanos de negro; chaleco, corbata 4.° Un arroyo que riega el manzano.
y guantes blancos. 5.° El sol.
Mandil.—De piel blanca ó de satin, forrado y ribeteado 6.° L a luna.
de azul. 1° L a estrella de Oriente.
Banda. — De moaré azul, cruzada de derecha á iz- Títulos.—Los mismos del primer grado.
quierda. Orden.—Lo mismo que en el primer grado.
J o y a . — Un corazón inflamado, con una manzana en el Signo. — Colocar el dedo pequeño de la mano derecha
centro. sobre el ojo derecho cerrado. En contestación: cogerse el
Jarretera de la Orden.—De satin blanco, forrada de azul extremo de la nariz con los dedos pulgar é índice de la
y con la divisa Silencio y Virtud, bordada en seda del mismo mano derecha, mientras que con el resto de ella se cu-
color ó en oro. Se lleva sujeta al brazo izquierdo. bren los ojos (1).
Los dignatarios llevan, además de las insignias de los Toque.—Tomarse recíprocamente la mano derecha, de
cargos, y los hermanos, á mas de las de sus grados respec- manera que lo* dos pulgares queden entrelazados, y el
tivos, una ancha cinta de moaré azul, en forma de pecto- dedo del medio estendido sobre la muñeca.
ral, de la que pende la joya de adopción, que consiste en P. D. P.—LAMMA-SABACTANI (que se traduce así: «Señor
una escala de oro de cinco travesanos. pequé porque me abandonasteis.» ó EVA, según otros.
Las hermanas dignatarias llevan también una cinta pec- P. S.—BELBA (anagrama de Babel, que se traduce por
toral semejante, de la que pende una trulla de oro. Torre de confusión.)
Marcha.—Cinco pasos, partiendo del pió derecho.
CATECISMO Batería—( ! ! ! ! ! )
Examen de reconocimiento Aplauso.—Cinco palmadas á compás de la batería.
Aclamación.—¡Viva!(cinco veces).
P.—¿Sois Masona? Traje y distintivos.— Como en el primer grado, con la
R.—Creo que sí. scla diferencia que las hermanas llevan la cabeza cubierta
P.—¿Por qué me contestáis como si no estuvierais se- con una finísima gasa, y que los dignatarios usan guantes
gura de ello? negros.
R.—Porque es propio de la debilidad de mi sexo el du- CATECISMO
dar de todo, y porque una Aprendiza no está segura de Examen de reconocimiento
nada.
P.—¿En dónde fuisteis conducida antes de entrar en la P.—¿Sois compañera?
Logia? R.—Dadme una manzana y juzgareis de ello.
R.—En un lugar melancólico, apropósito para reflexio- P.—¿Cómo fuisteis recibida?
n a r sobre la vanidad y los defectos de los mortales. R.—Por un fruto y un lazo.
P.—¿Cómo llamáis á vuestra Logia? P.—¿Qué siguifica el fruto?
R.—Lleva el glorioso nombre de Edén, de jardín ó pa- R.—La dulzura; que es virtud de los Francmasones.
raíso terrestre, porque está poblado de hermanos y her- P.—¿Qué representa el lazo?
manas que practican las virtudes de la edad de oro, éigno- R.—La unión de la fraternidad y la fuerza de la amistad,
ran les vicios de las otras edades. que tienen por base la virtud.
P.—¿Cuál es el salario de una Masona? P.—¿En dónde fuisteis recibida?
R.—El respeto de los hermanos, la amistad de las her- R.—En un jardin delicioso regado p o r un río.
manas, las bendiciones del pobre y la consideración en el P.—¿Cómo llamáis é este jardin?
mundo. R.—El Edén, que Dios dio á Adam y Eva para que lo
P.—¿Qué obligación contraen las hermanas Masonas? habitaran.
R.—La de escuchar, obedecer, trabajar y callar. P.—¿Qué significa el signo?
R.—Que nuestro oido debe estar siempre atento á todo
Grado 2° — C o m p a ñ e r a aquello que nos pueda edificar y cerrado á todo lo que nos
pueda corromper.
Disposición y decoración de la Logia.—Las recepcio- P.—¿Qué significa el segundo signo de contestación?
nes de compañera tienen lugar en el mismo templo del R.— Que nuestros labios deben permanecer sellados
primer grado, con las siguientes variantes: para la maledicencia y la calumnia.
Sobre el altar de la presidencia, se coloca, además de la P.—¿Qué significa la palabra sagrada?
espada, del mazo y del libro de los estatutos ó de la Biblia, R.—Que la paz y la armonía quedaron restablecidas en-
u n blandón de cera encendido y una artesa de plata sobre- tre los hermanos con la destrucción de la torre de Babel.
dorada, llena de jalea ó de sorbete de manzana, con una P.—¿Cuál es el primer deber de los Masones y Masonas?
trulla ó paleta del mismo metal. R.—El de hacerse dichosos los unos á los otroB.
Sobre fondo negro, en uno de los plafones del lado de P.—¿Cómo lo conseguiremos?
Asia, se destaca un trasparente representando el asesinato R.—Por la unión y la concordia.
de Abel.
E n t r e la Europa y este trasparente, arde una cazoleta G r a d o 3.°— Maestra
de espíritu de vino, conteniendo un poco de sal, colocada
sobre un trípode. Decoración de la Logia.—La recepción del tercer gra-
E n el centro de la Logia, sobre el mosaico del pavimen- do tiene lugar en el mismo templo de los dos grados pre-
to, se halla el cuadro alegórico con el trazado de la misma. cedentes, con las alteraciones que siguen:
A ambos lados de la puerta de entrada, disimulados por E n el fondo del Asia hay un trasparente representando
medio de dos biombos de tela portátiles, se hallan ocul- el Arco Iris. Junto al bufete del Hermano Orador y de la
tos dos pequeños compartimientos; el de la izquierda es Hermana de la Elocuencia, se vé una escala de cinco esca-
el cuarto fúnebre, pintado de negro, sembrado de lágri- lones apoyada contra el muro de la región de América. E n
mas, calaveras y tibias cruzadas, y alumbrado por una el centro de la cámara, junto al estrado y algo hacia el
lámpara sepulcral, que le dan un lúgubre aspecto. E n el clima de África, se levanta una torre de madera en espi-
centro se vé un esqueleto junto á una mesa cubierta con ral, de un metro de altura próximamente, provista de una
un tapete negro, y encima de esta, un trasparente repre- plataforma bastante sólida y capaz para que pueda man-
sentando á Caín en el momento en que Dios le maldijo por tenerse en ella una persona puesta de pié, ostentando en
el asesinato de su hermano Abel, con la siguiente inscrip- su fábrica la siguiente inscripción: «Torre de Babel, monu-
ción, escrita en grandes caracteres en la parte superior: mento del orgullo de los hombres,» é imagen de los Titanes
«El Crimen ha vencido á la Inocencia.» El de la derecha
representa el Edén.
(1) Este signo como es fácil de probar, ofrece sus inconvenien-
Cuadro de la Logia.—Este cuadro representa las cinco tes para hacerlo como se indica: con el pulgar y el dedo pequeño,
partes del mundo y el Arca de Noé, posada sobre el mon- parece mas aceptable.'
t e Ararat, en el momento en que regresa á ella la paloma En otros rituales se encuentra:
Cogerse el extremo de la oreja izquierda con los dedos pulgar é
con el ramo de oliva en el pico. Índice de la mano derecha. En contestación: llevarse á los labios el
El trazado alegórico figura: dedo índice y el del medio, apoyando el pulgar en la barba.
TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA 77

que tuvieron la pretensión de querer escala)- el cielo, según R.—Por la dulzura.


la fábula de los griegos. P.—¿Y el tercero?
Junto al bufete de la Hermana Inspectora se coloca un R.—Por la templanza.
banco de carpintero con un mazo y un escoplo encima y P.—¿Y el cuarto?
j u n t o á estos una caja ó estuche figurando una piedra ó un R.—Por la Verdad, hija predilecta de Dios.
cofrecito, con cinco clavos dorados, dispuesto de manera, P.—¿Llegaréis á subir el quinto?
que al golpear ó apretar el del centro, se abra automáti- R.—Espero conseguirlo por la discreción y el silencio.
camente por medio de un resorte, dejando ver en su fondo P.—¿Qué significa el último escalón?
un corazón inflamado, ó dejando escapar un pájaro que se R.—La Caridad.
tendrá previamente encerrado en el fondo si así se prefiere. P.—¿Conocéis el arca?
El local debe hallarse iluminado por quince luces. R.—Soy masona y trabajo en ella.
Aparte de estas luces, que son las que forman, el núme- P.—¿Cuál es el símbolo de las Maestras?
ro misterioso de 3 veces 5, pueden ponerse todas las demás R.—La trulla.
que se tenga á bien. P.—¿Cuáles son los deberes de una Maestra Masona?
Cuadro de la Logia.—-El trazado alegórico de este gra- A.—Amar, proteger y socorrer á sus hermanos y her-
do, debe representar: manas.
1.° L a escala de Maestra. Ágapes de Adopción
2.° L a Torre de Babel.
3.° José en la Cisterna. Los Ágapes ó banquetes de la Masonería de Adopción,
4.° E l sueño de Jacob. difieren poco en la forma de los que celebran las Logias
5.° L a mujer de L o t h convertida en estatua de sal. simbólicas, variando solamente en la tecnología mística, en
6.° El incendio de Sodoma. la distribución de la mesa, en el puesto que ocupan los
7.° El sacrificio de Abraham. hermanos en ella y en alguno que otro detalle.
8.° Dos urnas inflamadas. L a sala de los Apopes, que se denomina Edén, á cuyas
9.° El Arca de Noé sobre el monte Ararat. puertas se da el nombre de barreras, puede adornarse
10. Once estrellas. como se crea más conveniente, en armonía con la índole
11. El sol. de la festividad que se trate de celebrar; debiendo adver-
12. L a luna. tir pero, que todos los objetos han de agruparse ó combi-
13. E l Arco Iris. narse por cinco.
14. La paloma al regresar al Arca con el ramo de olivo. E n t r e las luces que alumbren el refectorio, deben desta-
15. El cuervo (que como no vuelve, representa á los carse cinco arañas de cinco bujias, pendientes del techo,
falsos hermanos) (1). una en cada ángulo de la sala, y la quinta en el centro.
Títulos.—Los mismos de los grados anteriores. L a mesa tiene la forma de herradura: cúbrela un blanco
Orden.—Como en el primer grado. mantel, y su superficie se halla convenientemente distribui-
Signo.—Figurar que se traza con la mano derecha la es- da en dos partes iguales, por medio de una línea central
cala de Jacob. Según otros, el signo de reconocimiento se que la divide en toda su longitud, y cada una de estas par-
hace colocándose el dedo pequeño de la mano derecha tes, subdividida á su vez en cuatro fajas paralelas, señala-
sobre el ojo derecho cerrado. En contestación al primero: das por medio de otras tantas cintas de distinto color, su-
colocar la mano izquierda de manera que cubra p a r t e de jetas al mantel.
la faz, apoyando el dedo pequeño sobre los labios, el anular Sobre la divisoria central se colocan cinco candelabros
en la nariz, el medio y el índice sobre el ojo, y el pulgar de á cinco bujias cada uno, de los que tres, se emplazan
en la oreja. delante de la presidencia y de • las dos vigilancias, y los
Toque.—Presentarse mutuamente el índice y el medio otros dos en el centro de las columnas del África y de
de la mano derecha, colocándolos longitudinalmente los América. Alternando con los candelabros, se colocan sobre
unos sobre los otros por el interior, y apoyar ambos á la la misma línea, los jarros y canastillos con flores y otros
vez al pulgar derecho sobre las falanges de los dos dedos adornos.
extendidos junto á las uñas. En la segunda línea que sigue inmediatamente á la cen-
P . D . P.—BABEL. tral, se alinean las fuentes; en la tercera los jarros y bote-
P . S.—HAVOTH-JAHIR, (se interpreta p o r : «la deslum- llas; en la cuarta los vasos; y en la quinta, que corre para-
brante luz de la verdad ha abierto mis ojos.») lela al borde de la mesa, los platos y cjibiertos.
Marcha.—Cinco pasos. L a Gran Maestra, con el Gran Maestro á su lado, ocu-
Batería.— ( ! 1 ! 1 1 ) pan en el Asia el centro de la mesa en el exterior; en los
Aplauso.—Cinco palmadas á compás de la batería. extremos de las columnas de África y América, toman
Aclamación.—¡EVA! (repetido 5 veces.) asiento la R. H . Inspectora junto con el primer Vigilante
a

Traje y distintivos.—Igual á los grados anteriores, ex- y la H . Depositaría acompañada del segundo.
a

cepto la joya que pende de la banda, que consiste en una Las demás hermanas, por el mismo orden que guardan
trulla ó pequeña paleta de oro. en Logia, ocupan los asientos del exterior; en el interior
Mandil.—Blanco, forrado y bordado de color carmesí. se sitúan los hermanos y las MaestraB de Ceremonias, que
se colocan frente á frente de la presidencia.
CATECISMO
Examen de reconocimiento Nomenclatura mística usada en los Ágapes
P.—¿Sois Maestra? Las luces se denominan Estrellas.
R.—He subido la escala misteriosa. Las flores » Perfumes.
P.—¿Qué representan los dos montantes de esta escala? L a mesa > Taller ú obrador.
R.—El amor de Dios y del prógimo. Los asientos » Estalos.
P.—¿Qué representan los escalones?» El mantel, » Velo.
R.—Sabiduría, Prudencia, Candor, Caridad y Virtud. Las servilletas » Mandiles ó Delantales.
P.—¿Cómo subiréis el primero de estos escalones? Las fuentes » Páteras.
R.—Por el candor. Los.platos » Gamellas ó artesas.
P.—¿Y el segundo? Los jarros » Cántaros.
Las botellas » Juanas.
(1) S e g ú n a l g u n o s r i t u a l e s e s t e cuadro d e b e r e p r e s e n t a r : Los vasos » Lámparas.
1." L a s cuatro partes del m u n d o , a l e g o r i z a d a s , c u y o s n o m b r e s
s i r v e n para d e s i g n a r l o s cuatro lados del T e m p l o .
Las cucharas » .Trullas ó paletas.
2." E n lo alto del cuadro un Arco I r i s . Los tenedores » Tenazas ó alzaprima.
3." E n el lado del África, un a l t a r c o n una h o g u e r a e n c e n d i d a Los cuchillos » Espadas ó aceros.
c o n s u m i e n d o u n cordero.
4.
9
E n e l lado o p u e s t o , A b r a h a m sacrificando á s u hijo Isaac.
Los manjares » Materiales.
o.° A l g o m á s a b a j o , en el lado de África, el Arca de N o é s o b r e El pan » Madera del Arca ó Ma-
el m o n t e Ararat, c o n la paloma r e g r e s a n d o á ella, c o n u n ramo de ná y también Piedra
o l i v o en e l p i c o y un.-cuervo al p i é d e l a - m o n t a ñ a . blanca.
6.* E n el lado o p u e s t o , la torre de B a b e l y j u n t o á é s t a una
artesa, una trulla, una r e g l a y u n mazo. L a sal » Agua seca.
7.° E n el centro del cuadro, la e s c a l a m i s t e r i o s a de J a c o b . E l pimiento » Cemento.
8." Debajo de ésta y en el lado del África, el i n c e n d i o de S o d o -
ma y la e s t a t u a de la mujer de Loth.
L a mostaza » Cemento fuerte.
9 . ° E n el lado o p u e s t o , l a c i s t e r n a de J o s é , y e n c i m a el sol, l a El agua » Aceite débil ó flojo.
una y once estrellas. E l vino blanco > Aceite blanco.
78 = TALLES GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA = = = = = = =

E l vino tinto se denomina Aceite rojo. calada y forrada de tela transparente para poderla ilumi'
El vino espirituoso » Aceite fuerte. nar interiormente. L a columna del lado de América e s

El the » Aceite amarillo. transparente, y representa la nube que los protegía duran-
El café » Aceite negro. t e el dia. Esta columna aparenta perderse en hondas lige-
Los licores » Aceite fulminante. ras en el techo, imagen del cieio. Ambas columnas se ha-
El azúcar » Cal. llan unidas en lo alto por un arco Iris.
Trinchar es Desbastar. E n uno de los ángulos figura el altar del Fuego ó de la
Comer » Masticar. V e r d a d , teniendo encima algunos jarros antiguos, un. bra-
P o n e r vino » Adornar la lámpara. serillo en el que arden perfumes, y delante un plato para
Beber » Soplar ó apagar la lám- recibir las ofrendas.
para. Al lado de este altar, sobre una mesa ó ara, hay un p e -
queño mazo y una caja como en el grado de Maestra, pero
Exaltar por cinco ó hacer la obligación por cinco, es en el fondo de ésta, en lugar de un corazón inflamado, se
ejecutar la batería manual. encierran dos tablillas con las palabras hebreas Emeneth,
ur, cana (verdad, libertad, celo), y la griega enbulos (pru-
Brindis dencia).
Trazado alegórico.—El cuadro, con el trazado alegórico
Hay cinco brindis de obligación: del grado, representa: el sueño de Faraón; José reconci-
1.° E l primero, dedicado al jefe del Estado, lo dirige liándose con sus hermanos; una multitud de hombres con
la Gran Maestra. Esta da un golpe de m. que repiten las mandil y una paleta en la mano, figurando estar ocupados
hermanas Inspectora y Depositaría, y dice: en la fabricación de ladrillos; Moisés en la cuna abando-
«Depié y al orden, empuñad las espadas.» nado á las aguas del Nilo; la hija de F a r a ó n en el baño
Todos los hermanos se levantan y se ponen al orden de salvando á Moisés, sacándolo de las aguas, y por último
mesa(l). Moisés y Aaron al frente de los Israelitas pasando el Mar
«Gran Maestra: Hermanas Inspectora y Depositaría, Rojo.
prevenid á los hermanos y hermanas de vuestros climas res- Títulos.— El Gr. Maestro representa á Moisés, y la
pectivos, como yo lo hago á los del Asia, que adornen y Gr. Maestra á su mujer Sephora. L a hermana Depositaría
alineen sus lámparas, para el brindis que el Gran Maestro es llamada Aaraon.
y yo vamos á tener el gusto de proponerles.—Hermanos y Orden.—Los hermanos tercian la espada con la punta
hermanas del Asia, adornemos y alineemos las lámparas.» hacia arriba; las hermanas ponen la varita de que están
Las hermanas Inspectora y Depositaría repiten el anun- provistas sobre el hombro.
cio, y todas llenan las copas y las alinean. Anunciado por Signos.—Las hermanas se ponen la mano dereoha en el
las mismas hermanas que esto ha sido verificado, la Gran seno, la retiran, la miran con aire de extrañeza ó de admi-
Maestra dice: ración; la colocan luego sobre el mandil y la vuelven á
«A la salud de...» (el. Jefe del Estado), etc. mirar por la palma con señales de gozo, para recordar lo
«Mano á las lámparas.» que acaeció á Moisés sobre el monte Horeb cuando vio su
«Alcen las lámparas.» mano invadida por la lepra, de la que curó en seguida. Los
«Sóplenlas lámparas.» (Se bebe). hermanos hacen el mismo signo, empezando por colocarse
«Avancen lámparas... uno... dos... tres... cuatro... cinco...» la mano sobre el pecho.
(A cada una de estas voces se lleva la lámpara junto al Toques.—1.° Presentar la mano derecha por el dorso ha-
corazón, y se vuelve á retirar horizontalmente hacia el ciendo el signo. Se contesta de la misma manera. 2.° Po?
frente). ner la mano sobre el mandil y presentarla luego por la
«Descansen lámparas.» palma, á lo que se contesta con igual acción. 3.° Poner la
Se sientan á la vez todas las copas de manera que no se mano encima de la del hermano ó hermana, y deslizaría
oiga más que un solo golpe, y de que queden perfecta- retirándola hasta la extremidad de los dedos.
mente alineadas sobre la cinta correspondiente. P. D. P.—BBTH-ABARA. Contestación: ALBTHÉ (verdad).
«Hagamos nuestro deber por cinco.» P. S.—ACHITOB (hermano bondadoso). Contestación: SIGÉ
Se dejan los cuchillos, se hace el signo, la batería y la (silencio).
aclamación. Batería.—( ! ! ! ! ! [ — ! )
«Los trabajos quedan suspendidos, tomad asiento.» Aplauso.—Siete palmadas á compás de la batería.
Todos toman asiento y continua la comida. Aclamación.—EVA! (repetido cinco veces).
2.° Llegado el momento oportuno, el Gran Maestro da Banda.—Azul moaré, en forma de pectoral, del que pen-
un golpe de m. y dirige el segundo brindis, que se dedica de una estrella de cinco puntas de oro con las iniciales D.
al Cuerpo Superior del que depende la Logia. C. U. P. L . E. (discretos, constantemente unidos, por la esti-
3.° El tercero, propuesto p o r los Oficiales y Oficialas en mación).
honor del Venerable Gr. Maestro y de la R. Gr. Maestra, Joya.—Un mazo de oro. Las hermanas recibes, al ser
lo dirige el l . Vigilante.
e r
investidas, una sortija alianza con la palabra sagrada es-
4," El cuarto tiene lugar á los postres, y lo dirige la culpida en ella, y además dos jarreteras de satin blanco
Gr. Maestra en honor de los Dignatarios y Dignatarias del con un corazón bordado en oro y la divisa: la virtud nos
Edén. une, sobre la una, y el cielo nos recompensa en la otra.
5.° El quinto y último brindis de obligación dirigido
por el Gr. Maestro, se dedica á todos los hermanos y her- CATECISMO
manas presentes, y á todos los Masones y Masonas espar- • Examen de reconocimiento
cidos sobre la superficie de la tierra.
E n este brindis toman parte los hermanos y hermanas P.—¿Sois Maestra Perfecta?
sirvientes; después de lo cual circula la bolsa de beneficen- R.—Guiada por el Eterno he salido de la esclavitud.
cia, se forma la cadena de unión y se cierran los trabajos. P.—¿Qué entendéis por esta esclavitud?
R.-—La cautividad en que languidecemos en el siglo,
figurada por la de los israelitas en Egipto.
CAPÍTULO D E ADOPCIÓN P.—¿Sujeta á la fragilidad de vuestro ouerpo, como po-
G r a d o 4 . — Maestra Perfecta
0 déis decir que sois libre?
R.—La iniciación h a abierto mis ojos y me ha despojado
Decoración de }a Logia.-—Tapicería carmesí galoneada de falsas preocupaciones.
de oro. L a Logia representa el interior del Tabernáculo P.—¿Cómo habéis llegado á este alto grado masónico?
eregido por Moisés en él desierto. Sobre el pavimento, R.—Por la discreción, por el celo y por la caridad.
junto á las gradas del trono, se levantan dos columnas sa-
lomónicas. L a del lado del África, representa la columna G r a d o 5.° — Elegida
de fuego que dirigía por la ñocha á los israelitas durante
su peregrinación á través del desierto. Esta columna está Decoración de la Logia.—Tapicería blanca, escepto el
trono y el dosel, que son rojos galoneados de oro: cinco
(1) El orden de m e s a c o n s i s t e : en colocar la palma de la m a n o bujías y una estrella transparente de ocho puntas con Ja,
sobre la m e s a , t e n i e n d o l o s cuatro d e d o s u n i d o s y el p u l g a r separ palabra sagrada en el centro, alumbran el recinto.
rado formando e s c u a d r a , y a p o y a d o en el b o r d e de la m i s m a m,esa t Títulos.—Los grandes maestros anteponen el título de
m i e n t r a s que c o n la manó i z q u i e r d a s e empuña el c u c h i l l o , a p o -
y á n d o l o vertiralmonte por el m a n g o s o b r e la m e s a j u n t o al b o r d e Soberano y Soberana.
do la m i s m a . Signo.—inclinar la cabeza hacia el hombro derecho,
- TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA — ^ = 79

hacer con la mano ademan de darse un golpe para cor- tad, unión, fidelidad, sumisión, prudencia, discreción y tem-
tarse la cabeza. planza, en oposición á los siete vicios, odio, discordia, orgu-
T o q u e s . — E n t r e l a z a r los brazos y cogerse el hombro iz- llo, perfidia, aturdimiento, indiscreción y maledicencia.
quierdo con la misma mano izquierda. Batería—(! ! )
P . D . P.—VICTORIA. E n contestación: SILENCIO. A p l a u s o . — D o s palmadas.
P . S.—HALLABETH. A c l a m a c i ó n . — ¡ , 1 U D I T ! ¡JUDIT!
Batería.—(! ! 1! ! ) H o r a s d e t r a b a j o . — D e s d e laentrada de la noche basta
H o r a s d e t r a b a j o . — P a r a abrir: la señal está dada,
y es- el amanecer.
tarnos prontos á ejecutar vuestras órdenes. Para cerrar: la T r a j e . — E l Presidente viste una larga túnica blanca ceñi-
hora en que fueron vencidos nuestros enemigos y en la que da á la cintura p o r un ancho ceñidor de gasa, con unos
empezamos á disfrutar del fruto de nuestros trabajos. largos colgantes al lado izquierdo que llegan al suelo y
Traje.—Los hermanos visten de negro y de blanco las que lleva sujetos al hombro durante l o s trabajos. Sobre un
hermanas. Los soberanos llevan un pectoral negro del que pectoral, sujeto por cuatro cadenitas de o r o , lleva escul-
pende la joya de la orden. pidas las iniciales D . ' . V.'. (Discreción y Virtud). Cubre la
J o y a . — U n a estrella de ocho puntas de oro, con el centro cabeza con una tiara, en cuyo frontal, sobre una banda
de nácar, y el nombre sagrado incrustado en él. Se lleva amarillenta, se leen las palabras Kadosch Adonai (Consa-
sobre el pecho como una condecoración. grado al Señor).
Mandil.—Blanco, forrado y ribeteado de negro, con la M a n d i l . — B l a n c o , forrado de punzó y ribeteado d e verde
joya de la orden bordada en el medio. ó viceversa, forrado de verde y ribeteado de punzó, c o n la
baveta verde.
Grado 6."—Escocesa B a n d a . — L o s hermanos usan u n a banda moaré punzó,
cruzada do derecha á izquierda, de cuyo extremo p e n d e
D e c o r a c i ó n d e l a L o g i a . — T a p i c e r í a amarilla. El templo una diminuta cimitarra sujeta á una escarapela verde. So-
se halla iluminado por cuatro luces, una en cada ángulo de bre el pecho lleva siete estrellas de cinco puntas bordadas
la sala. de oro.
T í t u l o s . — L o s Presidentes se titulan Respetabilísimos; los Joya.—Además d e la espada, suspendida de la banda,
Vigilantes, Venerabilísimos, y las Hermanas, Venerables. los hermanos condecoran su pecho con una trulla de o r o ,
E d a d . — La de la razón. que llevan al lado derecho pendiente de un lazo azul, y al
O r d e n . . — E l dedo índice de la mano derecha sobre el co- izquierdo, un buril, un mazo, y un anillo (alianza) de oro,
razón, los demás dedos cerrados. pendientes de otro lazo de color punzó.
S i g n o s . — P o n e r el índice de la mano derecha sobre la T r a z a d o a l e g ó r i c o . — E l cuadro alegórico representa la
•frente. E n contestación: cerrar la mano derecha y poner el ciudad de Bethulia con su gran sacerdote en medio del
índice sobre el corazón. pueblo congregado á su alrededor; Judit dirigiéndose a l
T o q u e . — P r e s e n t a r la mano derecha tendida vertical- Campamento seguida de una sirvienta que lleva un saco y
mente. E n contestación: cogerla con las dos manos. la tienda de Holofernes en el momento en que la heroína
P . D . P . — M Ö N S ARARATH. le corta la cabeza.
P . S.—IECTIELE (anagrama de felicite).
CATECISMO
M a r c h a . — C u a t r o pasos sobre un cuadrado.
Batería.—( ! !) Examen de reconocimiento
H o r a s d e trabajo.—Para abrir: las dos. Para cerrar: las P.—¿Sois sublime Escocesa?
cuatro. R.—Lo soy, ó bien: la villa de Bethulia me es conocida.
Mandil.—Blanco, forrado y bordado de amarillo. Sobre P.—¿En dónde fuisteis admitida?
la baveta una estrella y un cuadrado de plata bordados. R.—En la villa de Bethulia.
B a n d a . — A m a r i l l a en forma de pectoral. P.—¿Qué motivo os indujo á hacerlo?
J o y a . — U n a estrella de plata pendiente de u n a cinta R.—El deseo de libertar á mis hermanos y hermanas.
amarilla pasada alrededor del cuello. P.—¿Quién los tiranizaba?
R.—Holofernes, general d e los ejércitos de Nabucodo-
CATECISMO nosor.
Examen de reconocimiento P.—¿Cómo llegasteis á realizar vuestra empresa?
R.—Velando, esperando y rogando.
P.—¿Habéis llegado á la dignidad de Escocesa? P.—¿Cómo os llamáis y de dónde sois?
R.—He sido purificada por las aguas del diluvio. R.—Me llamo Judit y soy de la tribu de Simeón.

G r a d o 7 . — S u b l i m e Escocesa
0
G r a d o 8 . " — D a m a de la P a l o m a
D e c o r a c i ó n d e l a L o g i a . — P a r a las recepciones se re- D e c o r a c i ó n d e l a L o g i a . — T a p i c e r í a verde y rojo. Deba-
quieren dos departamentos, ó bien se dispone la decora-, jo del dosel una paloma sobre un trasparente. Encima del
cion de manera que pueda cambiarse rápidamente el color altar, que está delante del t r o n o , hay tres blandones, un
de la tapicería en u n momento dado. Para la primera par- mazo, una Biblia y un ramo de oliva. Alumbran el recinto
te de la recepción la tapicería es verde, galoneada de oro 7 luces; 3 al Oriente, 2 al Mediodía y 2 al Occidente.
y salpicada de numerosas estrellas del mismo metal. El re- T í t u l o s . — E l Maestro se llama Padre Noé y firma así; el
cinto se halla alumbrado por nueve luces en un solo grupo vínico con quien habla en particular es con el Inspector, al
y dos separadas, además de tres lámparas de tres meche- que trata d e tú, llamándole querido hijo primogénito. A t o -
r o s cada una, suspendidas, dos en la columna del Asia y la dos los demás llámalos hijos y contesta á uno solo para to-
tercera en Europa, al lado del África. Para la segunda par- d o s y estos le tutean también cuando le dirigen la palabra.
te, el color de la tapicería es el punzó, galoneada y guarne- S i g n o . — L a s manos abiertas con los pulgares estendidos
cida de oro. Sobre el altar arde una urna de espíritu de vi- y unidos por la punta, y dirigidas hacia e l estómago como
no durante la recepción. queriendo formar dos alas-
T í t u l o s . — E l Maestro representa al Gran Sacerdote Elia- T o q u e . — D a r s e mutuamente dos golpes en l a mano.
leim, gobernador de Bethulia; el primer Vigilante á Ozias, P. D . P.—ARÁBATE.
príncipe de Judá; la recipiendaria á Judit. P . S . — G O D M A L E O H . (Se da a l o i d o en tres s í l a b a s ) .
E d a d . — P a s o ya de cinco lustros. Batería.—(!!!—!!!—!)
S i g n o . — C o g e r s e los cabellos con la mano izquierda y A c l a m a c i ó n . — ¡GLORIA I N EXCISLSIS!
con la derecha hacer ademan de cortarse el cuello. H o r a s d e T r a b a j o . — Para abrir : las aguas están bajas.
T o q u e . — E n t r e l a z a r s e mutuamente el dedo meñique de Para cerrar: El tiempo está en calma y sereno.
la mano derecha. D e s t i n t i v o s d e l P a d r e N o é . — U n a banda roja y verde en
P . D . P . — C H A B R I S . Contestación: CHARMIS. pectoral y pendiente de ella sobre el pecho, una trulla y la
P . D . S.—VAGAO Ó VAZAO (1). joya.
P . P . M a e s t r a s . — S I O É (Silencio). Contestación: ALETHÉ Mandil.—Blanco, forrado y ribeteado de verde. Sobre la
(Verdad). baveta, una paloma con un ramo de oliva en el pico; en
M a r c h a . — S i e t e pasos (cinco algo precipitados y los dos la falda una montaña con el Arca de Noé en su cúspide y
últimos mas lentos) en recuerdo de las siete virtudes, amis- rodeada en su base d e aguas verdosas en las que flotan
calaveras y restos humanos.
(1) P a l a b r a h e b r e a q u e significa ínfimo, n o m b r e del eunuco q u e
Joya.—Una paloma de plata teniendo e n el pico u n ra-
i n t r o d u j o a J u d i t e n l a t i e n d a de H o l o f e r n e s . mito de olivo.
8o , —-====—==—- TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

CATECISMO dignidad, á los que agregan las de la Masonería de Adop-


Examen de reconocimiento ción. Las hermanas visten de etiqueta.
Jarretera.—De moaré violeta con trencilla de oro, bor-
P.—¿Sois dama de la Orden? dadas en ella las iniciales F . E. C. (fé, esperanza, caridad).
R.—Estoy encantada. Mandil.—De color violeta, en medio lleva un pequeño
P.—¿Por qué? bolsillo rojo,' fijado con dos escarapelas verdes.
R.—Porque no hay nada tan hermoso como la grandeza. Banda.—De color violeta con un mazo de oro suspendi-
P.—¿Qué muestra me daréis? da del estremo.
R.—Mi prudencia. Joya.—-Una cruz radiante, de oro, suspendida de una
P.—¿En qué consiste? cinta pasada alrededor del cuello.
R.—En darme á conocer.
P.—¿Por qué? G r a d o io.°—Princesa de la C o r o n a
R,—Porque yo no os conozco. ó Soberana Masona
P.—¿Qué exijís para reconocerme?
R.—Un signo (se hace añadiendo de palabra: he enviado Este grado es puramente honorífico.
tma paloma y me ha traído un ramo de oliva). Los trabajos del Consejo están basados en la visita de la
reina de Saba á Salomón ; en las virtudes de aquel sobera-
Grado 9 . — R o s a i í ,
0
Dama de la Beneficencia no y en el ceremonial y la acogida que dispensó á la regia
viajera.
Decoración de la Logia.—La recepción figura que tiene L a sala del Consejo, tapizada de rojo, adornada con
lugar en Jerusalem, en el interior del templo de los Caba- abundancia de guirnaldas de flores y coronas, contiene un
lleros y Damas de la Beneficencia, bajo la alegoría del San- trono magnífico elevado sobre un estrado de siete gradas.
to Sepulcro de la Palestina. Debajo se cobija !el asiento del Gran Maestro, teniendo á
Títulos.—El Presidente se llama Hermano Comendador; la derecha el sitial de la Gran Maestra y á la izquierda una
la Presidenta, Comendadora; los hermanos y hermanas, Ca- mesa con un candelabro de tres luces, un pan y una copa.
balleros y Damas. Delante del trono se levanta el altar de los juramentos.
Signo.—Levantar el brazo derecho y señalar al cielo El Gran Maestro representa á Salomón y la Gran Maes-
con el dedo índice, para indicar que no hay mas que un tra á su mujer, que reciben el tratamiento de* Sapientísi-
solo Dios. E n contestación: Ponerse la mano derecha sobre mos Beyes. Los hermanos Inspectores y Depositarios, son
el corazón. llamados favoritos: la recipiendaria, representa á la reina
Toque.—Cogerse mutuamente las manos cruzadas. El de Saba que va á visitar á Salomón y tiene el titulo de po-
primero que toma la mano derecha del otro, dice : amad el derosa reina. Esta viste un rico y rozagante traje y lleva
bien; á lo que contesta el otro dando la otra mano y di- una banda y un brazalete formado por una cinta azul con
ciendo: huid del mal. E l primero da el beso de paz y dice: una corona antigua y las palabras Sabiduría y Candor bor-
practicad la virtud. Contestación: Asi sea. dadas en oro.
Orden.—Cruzar los brazos sobre el pecho, (el signo del Las hermanas llevan un tahalí de moaré azul guarnecido
buen pastor). de plata sujeto al hombro derecho por una escarapela blanca
P. S,—Las hermanas la dan al oido diciendo: VENI, con bellotas de oro.
CREATOR. Este distintivo, que es el característico de Gran Maestra,
Batería.—(!!! — ! ! ! — ! ! ! ) da derecho á tomar asiento al Oriente.
Traje.—Los hermanos condecorados con los grados del La joya distintiva que pende del tahalí ó de un collar sobre
30.° al 33.° son los únicos que tienen derecho de asistir á el pecho, por una escarapela de color de rosa, consiste en
los Areópagos de las Damas de la Beneficencia, y se pre- una mano de la justicia, un cetro y una corona antigua de
sentan investidos con las insignias correspondientes á su oro enlazados, que son los atributos de la dignidad real.
T A L L B K GKNEKAL DIS IJA FRANCMASONERÍA 81

CEREMONIAL

Las ceremonias simbólicas de la Francmasonería, como invitadas, con las formalidades acostumbradas, el V.\ M.'.
todo lo que se relaciona con ella, revisten un carácter au- después de saludarles atentamente, pasa á recibir con los
gusto y conmovedor y ofrecen un interés especial que difí- honores debidos á los Delegados del Cuerpo Superior, ha-
cilmente podría encontrarse en las de ninguna otra insti- ciéndoles entrega de los atributos de la autoridad (1).
tución. Terminados los preparativos, se suspenden los trabajos y
Todo en ellas es solemne éinstructivo; la inauguración é todos se dirigen procesionalmente al atrio del Templo á los
instalación de nuevos Templos y Logias; las fiestas periódicas acordes de la columna de la armonía.
de la orden; la adopción de Lobatones; las exequias fúne- Abre la marcha el Gran Experto, que guia y alumbra la
bres; en una palabra, todas las ceremonias, repetimos, pre- carrera con la misma antorcha que ardia en medio de la
sentan á la atención reflexiva de los iniciados, los cuadros sala; siguen á éste dos Maestros de Ceremonias precedien-
mas acabados y perfectos; y por medio de un simbolismo do las columnas del Norte y del Mediodía, á cuyo extremo
lleno de grandeza y de poesia, nutren la inteligencia y pro • forman los Vigilantes respectivos y cierran el cortejo, el
ducen en el alma las mas vivas y dulces emociones. Gran Delegado y el V. . M.\ rodeados de los altos dignata-
-

A continuación damos un ligerísimo extracto de algunas rios y comisiones especiales, precedidos del porta-estandarte
de las mas importantes de estas ceremonias. y délos dos Maestros de ceremonias, conduciendo uno de
ellos sobre un almohadón, el libro de arquitectura y el com-
INAUGURACIÓN Y CONSAGRACIÓN pás y la escuadra distintiva de la Logia, y el otro, una ban-
D E UN T E M P L O deja con una vela amarilla, el pedernal y el eslabón para
encender el fuego sagrado.
Como es sabido, los trabajos ó sesiones masónicas deben El atrio del Templo, tapizado de azul y decorado con
celebrarse, con extricta sujeción á las formas simbólicas multitud de emblemas masónicos, estará alumbrado por la
del ritual, en locales expresamente arreglados y solemne- luz que despide una lámpara antigua colgada del techo. A
mente consagrados para este exclusivo objeto, á los que se ambos lados de la puerta del Templo se ven dos esfinges
da el nombre de Templos. egipcias, y encima de ella, en el frontón, escrita en carac-
L a ceremonia de consagración de un Templo, tiene por teres brillantes, se lee la siguiente inscripción:
objeto encender la luz pura y serena que ha de brillar pe- «Sólo las almas puras pueden penetrar en este Templo.»
remnemente en su misterioso y sagrado recinto, á fin de Al llegar la comitiva á este recinto, el Presidente llama
que jamás penetren en él las sombras de la noche para velar precipitadamente á sus puertas.
sus resplandores; luz diáfana y bienhechora, que envuelve «¿Quién sois y qué queréis?» pregunta en tono imperioso
desde aquel momento, con su aureola, á los obreros de paz una voz desde el interior.
y de progreso que se congregan debajo de la azulada y «Soy el Maestro que busca la luz,» responde el Presi-
simbólica bóveda, para enaltecerse y perfeccionarse por el dente.
estudio y la práctica de las virtudes, y cuyos rayos, á dife- «Puesto que es asi, repite la misma voz en tono mas sua-
rencia de los del sol, que deslumhran los ojos de los morta- ve, entrad y satisfaced vuestro anhelo»; y al decir esto, las
les, fortifican la vista é inundan el alma de una quietud y puertas del atrio se abren de par en par, dando paso á la
serenidad indecibles, que es manantial inagotable de paz y comitiva.
de bienestar, para todos aquellos que saben aprovecharse Entonces el Presidente, cogiendo el pedernal y el esla-
de tan inapreciable beneficio. bón, arranca la chispa que produce el fuego en el que po-
Si la inauguración y consagración del Templo coincide, cos instantes después enciende la bujía de cera virgen que
como acontece frecuentemente fuera de las grandes pobla- le presenta el Maestro de ceremonias, y levantándola en
ciones, con la instalación de una Logia, ambas ceremonias, alto exclama: «Que sea esta luz la aurora de un hermoso
al igual que la de la toma de posesión de los Dignatarios y dia y precursora de la del astro divino que debe iluminar
Oficiales, se reasumen constituyendo un solo acto, que es este nuevo Templo».
presidido por los Grandes Delegados nombrados por el Dichas estas palabras y á los acordes de la columna de
Cuerpo auspiciador para proceder á dicha instalación. la armonía, se dirije á la entrada del Templo.
Pero aun cuando sólo se trate de una consagración, esta E s t e se halla custodiado interiormente por tres guardia-
suele verificarse generalmente también, por uno ó varios nes, que se sitúan dos de ellos junto á cada una de las co-
Delegados especiales de la superior autoridad de quien de- lumnas J.'. y B.'. y el tercero, inmediato á la puerta de en-
penda la Logia propietaria. trada, provistos de un pequeño farol, de los que se BÍrven
E s t a solemnidad va precedida siempre de actos de bene- los Masones constructores para la ejecución de las obras,
ficencia, en proporción de los recursos de que se pueda y que son las únicas luces que brillan en medio de la os-
disponer, que se distribuyen por mano del Hospitalario, ó curidad.
de la comisión nombrada al efecto, el mismo dia, ó la vís- Al llegar á la puerta, el V. . Presidente llama á ella por
-

pera del señalado para la ceremonia. los tres golpes misteriosos. Oyese algún ruido en el inte-
Reunidos los hermanos en el nuevo local y llegado el
momento oportuno, ábrense los trabajos en la sala de es- (1) E n a l g u n o s r i t u a l e s s e p r e s c r i b e que no d e b e n t r i b u t a r s e h o -
pera, llamada vulgarmente de pasos perdidos, que se habrá n o r e s en este local, tanto á c a u s a de la oscuridad q u e reina en él,
y de lo i m p r o p i o de s u d e c o r a c i ó n , como por la Índole e s p e c i a l de
habilitado convenientemente para ello, pero que sólo estará la c e r e m o n i a , q u e e f e c t i v a m e n t e , no lo c o n s i e n t e al parecer. D e t o -
iluminada por la luz de una antorcha colocada en el suelo. dos m o d o s para e s t a p a r l e del c e r e m o n i a l y o t r a s que s e omiten,
Introducidos los hermanos visitadores y las comisiones a q u í , v é a s e el a r t o u l o s i g u i e n t e que trata de la Instalación.
II
8z LA FBANCMASONEBÍA

rior, pero viendo que no obtiene contestación, vuelve á lla- El Venerable. — Simbolizan la triple esencia luminosa de
mar mas recio en la misma forma, diciendo: la Divinidad, la Sabiduría, la Justicia y
«¿Quién es el temerario que ha osado penetrar en este au- la Verdad.
gusto recinto?» El Presidente acompañado de los Maestros de Ceremo-
«Somos los obreros que hemos trabajado en su edificación, nias y del Gran Experto se dirije al bufete del Primer Vi-
y cuya custodia nos [ha sido confiada después. » Contesta gilante y dice:
una voz desde el interior. «¡Padre del Universo, manantial fecundo y eterno de luz
«Siendo esto así, dice el Presidente, abrid y dejadnos el de Ciencia y de Virtud, dígnate arrojar una mirada bonda-
paso franco.» dosa sobre tus hijos. (En este momento quedan encendidas
«¿Quién sois y qué venis á hacer en este Templo?» Replica las bujías del candelabro.) ¿Qué significan estas estrellas
la voz desde el interior. hermano mió?»
«Somos el Maestro y los Obreros que buscamos la luz y l.
cr
Vigilante.—Son el símbolo de la antorcha de la Virtud,
que venimos á acabar esta obra consagrándola al 67.'. A:. sin la cual no puede haber dicha real sobre
D:. U:.., á la Virtud y ala Verdad, encendiendo el fuego la tierra.
sagrado que conserva la Gran Logia (1) y cuya propa- Pasando luego al bufete del segundo Vigilante, añade:
gación nos ha sido encomendada.» «¡Dios Soberano, tú á quien el hombre invoca bajo tan dis-
Abrense las puertas de par en par y el Arquitecto De- tintos nombres; tú que reinas solo, inmortal y todopoderoso;
corador se adelanta con la espada en una mano y una )lana t sublime Jehovah, padre de la naturaleza, manantial de luz,
en la otra, que presenta al Presidente, diciéndole: supremo Hacedor del Universo, dígnate iluminarnos con uno
«Benditos seanlos obreros de paz que vienen á dar la últi- de tus rayos divinos.» (La bujía del candelabro del 2 . ° Vi-
ma mano á las obras de este Templo, erigido á la gloria del gilante queda encendida.) ¿Qué significa esta Luz hermano
S;. A:. D.: <7.-.„ mió?
Entonces el hermano Terrible se adelanta calo, y en me- 2° Vigilante.—Es emblema de la antorcha de la humanidad
dio de la oscuridad, dice en voz tonante: y debe recordarnos incesantemente el amor
«¡Alejaos, oh profanos, y todos los que tengáis el alma im- que debemos sentir hacia nuestros seme-
pura, que los hijos de la luz van á tomar posesión de este jantes.
santuario!» El Presidente regresa al Oriente y dando tres golpes, al
El Presidente, acompañado de dos Maestros de Ceremo- sonar los cuales se encienden á la vez todas las luces dis-
nias, penetra en el recinto y con el auxilio del eslabón y puestas p a r a que el Templo quede espléndidamente ilumi-
del pedernal enciende el fuego sagrado que debe arder en nado, dirije una invocación al G.\ A.'. D.'. U . \ y declara
las aras que hay al Oriente junto á las gradas del trono, y abiertos los trabajos del primer grado, completando la ce-
al Norte y al Mediodía á mitad del Templo; apaga el tizón remonia de consagración, con el trigo, el vino y el aceite,
de que se ha servido para trasmitir el fuego, en la pila ó que derrama por el recinto en los términos que se dirá
cubeta del agua lustral y se purifica y purifica el Templo luego al tratar de la instalación.
lavándose en ella las manos y esparciéndola en todas di- Siguen á esto los discursos de instrucción del hermano
recciones con un aspersorio. Orador y de los Vigilantes, y la lectura de los trazados de
Encendido el fuego sagrado y purificado el Templo, se Arquitectura que se presenten, después de lo cual, y hecha
dirije al altar de los juramentos, y todos los hermanos de la proclamación, el Delegado presidente hace entrega ó da
la comitiva se agrupan en semicírculo detras de él con el posesión al Venerable titular, que procede á cerrar los tra-
rostro vuelto hacia el Oriente, y las espadas en alto, con- bajos en la forma que prescribe el ritual.
vergiendo hacia el centro, formando la cúpula de acero.
Los Maestros de Ceremonias queman incienso y mirra en
las aras y en los pebeteros, y el Presidente dice: DE LA FUNDACIÓN Y CONSTITUCIÓN
«Hermanos mios, hagamos votos para que este Templo que DE UNA LOGIA
acabamos de eregirála Ciencia y ala Virtud, sea grato álos
ojos del S.'. A:. T):. TJ:., y ¡ojalá! que todos los Francma- Siete Maestros ó mas, residentes en una misma localidad
sones que en él se cobijen, se hallen animados siempre de los y regularmente documentados con el diploma de su grado,
sentimientos de paz, de unión fraternal y de amor á la Hu- pueden fundar una Logia regular.
manidad de que nosotros nos hallamos poseídos.» Para esto se requiere que los fundadores se constituyan
E n este momento se descorre la cortina que ocultaba la provisionalmente en Logia en instancia, á fin de formalizar
estrella flamígera trasparente, que brilla debajo del dosel y el expediente que debe elevarse á la Gran Logia ó Cuerpo
el Presidente continua: Supremo, nacional ó regional, en demanda de auspicios y
«Estreüarefulgente, luz misteriosa y sublime, fuego sagra- de la oportuna Patente constitutiva, que acredite la legal
do, alma divina del Universo, principio eterno de todo lo existencia y regularidad de la nueva Logia.
creado y símbolo venerando del G:. A:. TJ.'. TI:., ilumina Por lo general, para la realización de los trabajos prepa-
nuestras mentes, fortifica nuestros corazones, guíanos en ratorios, se celebran tres sesiones : l a primera se inaugura
nuestros trabajos y derrama perennemente en nuestras al- bajo la presidencia del Maestro mas antiguo ó del de ma-
mas el fuego vivificante y regenerador de la Francmaso- yor edad, de entre los fundadores, que designa, á su vez, á
nería.» los hermanos que deben ocupar accidentalmente los pues-
Los hermanos se colocan en sus respectivos puestos, tos de primero y segundo Vigilantes, Orador, Secretario,
manteniéndose de pié y al orden, y el Presidente se dirije Tesorero y Hospitalario.
al trono acompañado de los Maestros de Ceremonias. Al Hecha esta designación, ocupados los puestos reglamen-
llegar á él, enciende las tres bujías del candelabro que hay tarios y abiertos ritualmente los trabajos, todos los funda-
sobre el altar, y dice: dores pasan á Oriente, uno en pos de otro, y hacen entrega
«¡Que estas misteriosas antorchas iluminen con sus res- al Ven.', de los diplomas justificativos de sus grados masó-
plan-dores á los profanos que reciban la luz de este Templo!» nicos y demás títulos y documentos que acrediten su regu-
Y dirigiéndose al Venerable Maestro de la Logia que tie- laridad.
ne á su derecha, continua: Verificado el examen de títulos, se procede seguidamente
«Ypuesto que á vos, querido hermano, os incumbirá desde á formar el Cuadro de Obreros, que ha de unirse, junto con
este momento tan augusto ministerio, ¿os serviréis decirnos los documentos originales, á la instancia.
lo que significan estas estrellas?» Este cuadro, que deberá ir firmado de mano propia por
todos los fundadores, ha de contener, cuando menos, los
(1) El t i t u l o do la Gran L o g i a ó P o t e n c i a a u s p i c i a d o r a . datos que expresa el siguiente modelo:
TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA 83

Cuadro de los Masones regulares que desean constituir una Logia Simbólica al Oriente de Provincia de.
bajo el título distintivo de

Natuí a l e z a Feci a de naci il iento E echa y l o^ia € n que fu e ron i nie iados Grado N o ni h r e
Nùmero que V n nn a
del Nombres y apellidos po- ' de
registro Pueblo P r o v i n c i a Dia Mes Año Dia Mes Año Lo y i a Oriente Ob ed.» stimi ninno propia

El l.erVig.-. El Ven.". El 2.° Vig.-

Por A.-, de la Log.'


El Orad.-. El Set. .-. 0

Verificado esto, se procede al nombramiento de las co- 2.° Del cuadro de fundadores, arriba inserto, al que
misiones encargadas de redactar el proyecto de reglamen- deben unirse los títulos y documentos personales que pres-
tos particulares de la Logia, y llevar á cabo cuantos trabajos criban los reglamentos vigentes de la potencia cuyos aus-
sea necesario verificar para la formalizacion del expediente, picios se soliciten, ó que ésta exija.
suspendiéndose luego la sesión. 3.° Del cuadro de Dignatarios y Oficiales elegidos para
E n la sesión ó sesiones sucesivas, se resolverá el título el desempeño de los cargos.
distintivo de la Logia y la Potencia bajo cuyos auspicios 4.° De dos ejemplares del Reglamento particular de la
deba ésta colocarse; se discutirán y aprobarán los regla- Logia; y
mentos particulares, se verificarán las elecciones definiti- 5 De una copia autorizada del acta de los trabajos
0

vas de dignatarios y oficiales, y se ultimará el expediente, preparatorios, cuya fórmula mas usual damos á continua-
levantando acta de los trabajos verificados. ción:
Extendida la solicitud y unido á ella el expediente, se
remitirá á la Superioridad. Extracto del Libro de Arquitectura de la Resp:. Jjogia de
El expediente así completado, deberá comprender: San Juan del Rito , en instancia de constitución
1.° La instancia en demanda de constitución, cuyo do- bajo el título distintivo de al Or:. de Pro-
cumento suele formularse, á corta diferencia, como sigue: vincia de , coi-respondiente á las sesiones prepara-
torias celebradas en los dias de del mes del ano de
A:. L:. G:. D . \ S:. A.: D . \ U.\ la (?»-.-. L:. 58

La Logia de San Juan, provisionalmente constituida, según A.: L:. G:. B:. S:. A:. D.\ U.:
el Sito (i) al Oriente de Provincia de S.\ S.\ S.\ (1)
bajo el titulo distintivo de.....
En nombre, y bajo los auspicios de (2)
A (2) Bajo la bóveda celeste y al punto del Zenit correspon-
S:. S:. S:. (3) diente á los grados minutos y segundos
de latitud y los grados de longitud del gran meridia-
Or.\ de. . . á los. . . dias del mes de. . . del año. . . no de el dia de de 18. . . ( e . \ v . \ ) (1).
R. Resp.\ y Q. Quer.-. H. H . ° . \ : s
Los Francmasones regulares que suscriben y que figu-
Deseosos de trabajar regularmente por la gloria de la r a n en el cuadro que á continuación se inserta, en número
Francmasonería y el bienestar de la Humanidad, os roga- de (3), deseundo elevar un nuevo templo A. . L . \ G.\ -

mos que os digneis acogernos fraternalmente bajo vuestros D . \ S.\ A.'. D.\ U.'. y establecer en este Oriente de (4)
auspicios y otorgarnos la oportuna P a t e n t e constitutiva una Logia de San Juan, del Rito (5), bajo los auspi-
que legalice la existencia de la Logia que provisional- cios de (6), se han reunido bajo la presidencia del
mente acabamos de formar en este Oriente, con el título dis- Resp. . y Quer.'. H.'
-
(7), que ha tomado asiento al
tintivo de , de conformidad con el acuerdo tomado Oriente, designando para que ie asistieran en los trabajos
en fecha de , como consta en el extracto de nuestros á los RR.\ y QQ.\ HH.' (7) y en calidad de
trabajos preparatorios que adjunto tenemos el gusto de 1.° y 2.° Vigilante respectivamente; a l Q . \ y R . \ H.' (7)
acompañaros. para llenar las funciones de Orador; al Q.'. y R.'. H. . p r r a -

Desde este momento prometemos solemnemente, por que hiciera el trazado de estos trabajos en calidad de Se-
nuestro honor y fé masónica, acatar y observar la Cons- cretario; á los RR.-. y QQ.\ HH. (7) y -
como
titución y los Reglamentos generales promulgados por encargados de las funciones de Tesorero y Hospitalario con-
ese Gr." (3). fiando la custodia del templo al R.\ H.' (8).
Unidos sincera y lealmente á vosotros por los lazos de Abiertos ritualmente los trabajos, el V". Presidente ex-
la fraternidad, nos esforzaremos para hacernos dignos, por pone que el objeto de la reunión es el de llevar á cabo los
nuestro celo y regularidad, de la gracia que solicitamos y deseos que á todos animan, de fundar una Logia Regular,
que esperamos obtener de vuestra benevolencia. y por consiguiente, de constituirse provisionalmente; para
Dignaos admitir, R. R.'. y Q. Q.\ H. H . \ el testimonio de cuyo efecto presenta y deposita el diploma justificativo de
su grado y los documentos que acreditan su regulari-
nuestra mas respetuosa consideración y afecto fraternal.
dad y que se halla en plena posesión de sus derechos ma-
El l . e r
Vig.-. E l Ven.-. El 2.° Vig.-.
lí) V é a n s e las n o t a s a n t e r i o r e s y de la p á g i n a 16.
(2) El título de la p o t e n c i a c u y o s a u s p i c i o s s e s o l i c i t a n .
El Orad.-. P . \ A.-. de la Log.-. (3) Aquí en letras se e x p r e s a r á el n ú m e r o total de l o s funda
( Sello )
El Secret.' dores
(4) P u n t o en q u e t e n g a q u e i n s t a l a r s e la L o g i a .
(1) E s c o c é s , F r a n c é s , e t c . , el q u e adopte la L o g i a . (SO H i t o que é s t a adopte.
(6) La Potencia á quien s e dirija la d e m a n d a instancia.
(2) El título de la Gran L o g i a ó Cuerpo S u p e r i o r á quien s e d i -
N o m b r e s , a p e l l i d o s y g r a d o s de cada cual.
rija la i n s t a n c i a . 1] Si s e h u b i e s e n nombrado m a s c a r g o s s e s e g u i r á n e s p e c i f i -
(31 E s t a 6 la fórmula que t e n g a adoptada el Cuerpo Superior, (8)
cando. Si a d e m á s de l o s 7 M a e s t r o s i n d i s p e n s a b l e s h u b i e s e mayor
c o m o : S . \ F . \ TJ.'. (Salud, F r a t e r n i d a d , Union); S . \ P . \ S . \ ( S a - n u m e r o de h e r m a n o s f u n d a d o r e s , se continuarán t a m b i é n , s u s nom-
l u d , P r o g r e s o , Solidaridad); L . \ I.-. F . \ (Libertad, Igualdad, F r a - bres y g r a d o s , a u n q u e no t e n g a n c a r g o , al igual que l o s otros.
ternidad), etc.
8 4
TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

sónicos, é invita á todos los presentes para que á su vez gia (1). Este hace entrega á sus dos compañeros de dele-
hagan entrega de los suyos respectivos (1). gación de los correspondientes al primero y segundo Vigi-
Verificándolo así, y quedando probada la regularidad y lantes, que pasan á ocupar seguidamente sus respectivos
el derecho que asiste á los congregados para constituirse bufetes, y empuñando el de la Veneratura, se dirige al
regularmente en Logia simbólica, se procede á la forma Oriente, á mazo batiente, por debajo de la bóveda de acero.
cion del cuadro de fundadores, que es como sigue (2): Llegado á Oriente, el Gran Delegado da un golpe de m . \
Puesto seguidamente á discusión el nombre con que ha que repiten los Grandes Vigilantes, quedando suspendidos
de distinguirse la Logia, oe acuerda que se titule los trabajos de la Logia, pasando los hermanos á ocupar
El hermano Orador manifiesta que procede determinar sus respectivos asientos.
la potencia á la que debe acudirse en demanda de auspicios, El Ven. , electo se coloca á la derecha del presidente ins-
-

y en nombre de la legalidad, pide que el taJler aclame talador y los demás Dignatarios y Oficiales, junto al puesto
á (3). que les corresponde ocupar, en razón del cargo para que
Aprobada por unanimidad estapeticion, ha sido aclama- fueron elegidos.
da y saludada con una triple y calurosa batería dicha Au- Anunciando que va á procederse á la apertura de los
toridad (3). trabajos de la Gran Logia, en grado de Aprendiz, el Presi-
Procédese luego á la discusión de los Reglamentos par- dente, siguiendo las fórmulas de ritual, dispone que los
ticulares de la Logia, cuyo texto aprobado dice así (4). Grandes Vigilantes recorran sus respectivas columnas para
Seguidamente el Secretario ha dado lectura á la siguien- asegurarse de la regularidad de todos los hermanos pre-
te solicitud, que ha sido unánimemente aprobada y suscrita sentes, y verificado esto, desciende del trono y va á situar-
por los fundadores, después de prestar la solemne promesa se, en unión de los Vigilantes, frente al Oriente, de-
que en ella se consigna (5). lante del altar de los juramentos, junto al cual, montados
Y dándose con esto.por concluso el expediente de ins- sobre tres trípodes, arden dos lámparas de alcohol y un
tancia, y por terminados los trabajos preparatorios, el pebetero, al mismo tiempo que el Porta-estandarte, con la
Ven.'. Maestro los declara cerrados, retirándose los Obre- enseña de la Logia, acompañado del Gran Experto y del
ros en paz y satisfechos de los mismos. Guarda Templo, se colocan entre columnas.
En fé de lo cual extendemos la presente acta, que firma- Entonces el Presidente, inclinándose profundamente,
mos los referidos fundadores (ti). dirige una invocación al «Supremo Arquitecto de los Mun-
Certificamos que el extracto que antecede, es copia fiel dos, alma del universo, manantial fecundo é inagotable de
del acta original con que se inaugura el libro de Arquitec- todas las perfecciones y virtudes, para que bendiga los tra-
tura de esta R.". Logia. bajos y los ilumine con su luz divina, áfin de que redunden
en pro de la mayor gloria de su nombre, de la prosperidad
El l.er Vig. . -
El V.-. p . \ t.\ El 2.° Vig.\ de la Orden y del bienestar de la humanidad.»
Terminada la plegaria y volviendo á ocupar su respectivo
El Orad.-. P . \ A.-, d é l a Log. . -
asiento, el Presidente exclama:
El Secr. . -
«¡Gloria á tí, Señor! ¡Gloria á tu nombre! ¡Gloria á tus
obras!»
Sigue la batería y la aclamación, quedando abiertos los
Además de los documentos mencionados, deberá enviarse trabajos.
también á la Gran Secretaría, un plano ó una descripción El Gran Delegado dispone que por el Secretario se dé
detallada del edificio ó local que ocupe la Logia, y á la lectura al decreto de admisión de la Logia, á la Patente
Gran Tesorería, los fondos necesarios para pago de los de- constitutiva y demás documentos emanados de la Superio-
rechos establecidos y demás gastos que ocurran. ridad y hace entrega de ellas al Ven. . Maestro electo, al -

Desde el momento en que quedan cerrados los trabajos igual que de los rituales oficiales de los tres grados simbó-
preparatorios, hasta el dia en que se resuelva el expediente licos y de los ejemplares de la Constitución y Reglamentos
y se constituya regular y definitivamente la Logia, no po- generales que deben archivarse, procediendo seguidamente
drán celebrarse nuevos trabajos, so pena de incurrir en el á la Consagración é instalación de la Logia.
vicio de irregularidad. El Maestro de Ceremonias sube al altar y recibe de ma-
nos del Presidente el canastillo que contiene el trigo, que
DE LA INSTALACIÓN DE UNA LOGIA esparce por la Logia, mientras la columna de la armonía
deja oír sus dulces acordes.
L a instalación de las Logias se verifica siempre por tres El Presidente da tres golpes de m. . y dice: -

delegados especiales nombrados por la Potencia auspicia- «¡Creced y multiplicaos! E n nombre de la Gr. . L o - -

do™ que otorga la constitución. gia (2) y en virtud de los poderes que me han sido dele-
El dia se." alado para la celebración de este acto, se re- gados, yo consagro esta Logia (2) á la gloria del Subli-
une la Logia en instancia, y abre los trabajos en grado de me Arquitecto del Universo; á la fraternidad universal y á
Aprendiz, dando entrada á las comisiones y visitadores in- la beneficencia, emanación purísima de la Divinidad.
vitados para asistir á tan solemne ceremonia. »¡Que los profanos, esclavos de las preocupaciones y del
Seguidamente, el Ven •. M.\ nombra una Comisión de error, queden para siempre alejados de este templo!
tres miembros del Taller, para que pase á recibir de ma- »¡Que el fanatismo, la superstición y la ignorancia, no
nos de los Grandes Delegados, la carta de poderes que les penetren jamás entre vosotros, ni turben los trabajos de los
acredite en calidad de tales, para proceder á la instalación. obreros de paz y de progreso que se reúnan en este au-
Presentailo este documento y dada lectura del mismo gusto santuario!»
por el H.° Orador, el Ven.'. M.'. acompañado de los Vigi- Suena la columna de armonía; el Maestro de Ceremo-
lantes y precedido de una Comisión compuesta del mayor nias vuelve á subir al Oriente y recibe el cristalino jarro
número posible de hermanos, provistos de espadas y estre- que contiene el vino, que derrama por el recinto.
llas (7), se adelanta hasta las puertas del templo, pasando El Presidente repite los tres golpes misteriosos y ex-
la Comisión al atrio para recibir y acompañar á h.s Gran- clama:
des instaladores. «Yo consagro esta Logia á la Justicia, á la Tolerancia y
Tan pronto como estos se presentan á las puertas del á la Concordia
templo, el Ven. , les saluda en breves frases, y presenta al
-
»No olvidéis jamás,hermanos mios, que el culto mas agra-
Gran Delegado Presidente, los tres malletes de la Lo- dable al Sublime Arquitecto del Universo, consiste en las
buenas obras y en la práctica de todas las virtudes »
Vuelve á sonar la columna de armonía y de nuevo recibe
(1) El certificado de baja y s o l v e n c i a (Plancha de quite), de la el Maestro de Ceremonias la barnizada alcucilla contenien-
última L o g i a á que hubieran pertenecido.
(2f A u n q u e e s t e cuadro se e x t i e n d a en hoja aparte para acompa- do el óleo simbólico, que derrama igualmente por el recinto.
ñar á la instancia, en el libro de Arquitectura debe c o n t i n u a r s e en Oyense otra vez los tres golpes y la voz del Presidente,
el cuerpo del acta, tal como aquí se indica, con la sola diferencia de que dice:
la c o l u m n a de las tirinas, que s e s u p r i m e por i n n e c e s a r i a , toda v e z
que firman l o s fundadores al p i é de la m i s m a acta. «Yo consagro esta Logia á la Virtud, á la Ciencia y á la
(3) Aquí el título de ia Gran Logia, ó c u e r p o Superior que c o - Verdad! (3).....
rresponda.
(A) La Gran L o g i a ó Gran Oriente, etc.
(í) S i g u e el texto del R e g l a m e n t o tal c o m o baya sido definitiva- (1) Los m a l l e t e s (mazos) s e c o l o c a n s o b r e un a l m o h a d ó n de t e r -
m e n t e aprobado. ciopelo q u e s o s t i e u e un Maestro de C e r e m o n i a s .
(5) Aquí s e i u s e r t a también el texto de la instancia c u y o m o - (2) El título q u e c o r r e s p o n d a .
d e l o h e m o s dado m a s arriba. (3) A q u í s e e x t i e n d e en a l g u n a s c o n s i d e r a c i o n e s acerca de e s t a s
(6) S i g u e n los n o m b r e s . v i r t u d e s , h a c i e n d o v o t o s para q u e p r e v a l e z c a n s i e m p r e en la L o g i a
(7) H a c h o n e s ó l u c e s . e n t r e todos s u s o b r e r o s .
D i c c i o n a r i o de l a Masonería. Lam: 12.

H I M N O
Para la ceremonia de i n s t a l a c i ó n de u n a L o g i a , de francmasones, usado en los ta-

lleres DE BALTIMORE EN 1817 Y COPIADO DE LA COLECCIÓN PUBLICADA EL MISMO AÑO


POR

O / ^ T a ^ u e í T c o l e P...M

A ndante
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Al ha _ c e r Dios por su ma _ no Los]


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Al ha _ cer Dios por su ma _ no Los
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Oh!
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Sal _ v e Mis L t e ^ RI_jo _ s a , su _bli_me Ma SO J NE _ ri _ A .

Oh! Sal _ VE Mis L t e _ r i - o _ s a , su bli-.me M A so .ne- r i _ a.

tr
6

Oh! vSAi _ ve Mis te ri-.o ... sa, su L b l i - m e Ma so n e r i . a.

B3á
Oh! Sai _ ve Mis_te _ ri_o_sa, su _ hli_me Ma _ so n e - r i _ a.
*l
TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA 85

»Sed benéficos; ilustrad á los hombres, que son todos her- con la dulce serenidad y la apacible calma de un perfecto
manos nuestros y permaneced siempre estrechamente uni- Masón, para quien la Francmasonería, hija de la esperan-
dos por un mismo pensamiento: el bien de la Humanidad.» za, desarrolla constantemente á sus ojos los mas brillantes
A continuación el Venerable, rodeado de los Dignatarios ejemplos y le ofrece los mas dulces consuelos.
y Oficiales electos y de todos los demás miembros fundado- El trabajo, la vida activa, el hábito de las buenas accio-
res d é l a Logia, se colocan en torno del altar de Juramentos nes, el buen empleo de las fuerzas físicas y morales, el uso
y prestan solemne promesa de fidelidad y observancia de constante de la razón, la cultura del sentimiento, el estu-
sus deberes, después de lo cual firman todos, uno después dio de las ciencias y el amor á la humanidad que se respi-
de otro, por duplicado, el acta de la promesa que acaban ra en la Logia y que se encuentra en el seno de los buenos
de prestar. Los Delegados instaladores certifican la legiti- hermanos, tales son los medios que pone de relieve para
midad de estas firmas y uno de los ejemplares suscritos se conducir á la perfección del ser humano y al triunfo de las
entrega al Venerable para ser archivado, quedando el otro pasiones; para llegar á la consecución de la virtud y de la
en poder del Presidente instalador, para ser entregado ó sabiduría, á que debe aspirar constantemente el Franc-
remitido á la Superioridad. masón.
El Presidente hace anunciar que va á procederse á la Terminada esta alocución, el Presidente instalador cierra
instalación, y puestos los hermanos de pié y al orden con los trabajos de la Gran Logia, y después de haber firmado
la espada en la mano, la proclama así: junto con los otros dos Delegados el acta.de instalación, que.
«¡Que la oscuridad desaparezca y que la verdadera luz se redacta por duplicado, da posesión de sus cargos y hace
disipe las tinieblas del error, así como el sol disipa las som- entrega de los malletes al Venerable y á los dos Vigilantes
bras de la n o c h e ! de la Logia, que pasan á ocupar sus respectivos puestos.
»¡Que el Soberano Arquitecto de los mundos cubra la Los Delegados, si no se retiran en el acto, toman asiento
tierra de beneficios y extienda su bendición sobre todo lo al Oriente; el Presidente á la derecha del Venerable y á su
que respira! izquierda los otros dos Delegados.
»A la G.\ D . \ G.". A.'. D.'. U.\ en nombre de (1) y por El Ven.', dando un golpe de mallete, que repiten los Vi-
los poderes que nos han sido delegados, instalamos á per- gilantes, declara en vigor los interrumpidos trabajos de la
petuidad al Or. . de -
la Logia de San Juan del Rito Logia, y tomando la palabra, se dirige en primer término
con el título distintivo de á los Delegados, rogándoles que se sirvan hacerse intérpre-
»La Logia queda solemnemente instalada. ¡Que el Subli- tes junto al Cuerpo Superior, de sus sentimientos persona-
me Arquitecto de los Mundos os ayude é ilumine!» les y de los que animan á todos los fundadores de la Logia
Proclamada la instalación en ambas columnas por los que se acaba de instalar. Da gracias á la Logia por la dis-
Grandes Vigilantes, y aclamada con una triple y entusiasta tinción de que le han hecho objeto eligiéndole para desem-
batería, el Presidente instalador hace formar la cadena de peñar el honroso y difícil cargo de Venerable Maestro, y
unión á los miembros fundadores, y les comunica la pa- expone el programa que se propone seguir para la direc-
labra de semestre, que circula con el abrazo fraternal y el ción de la Logia y buena marcha de los trabajos.
ósculo de paz. El H.'. Orador contesta á este discurso en nombre de
Verificada la instalación, el Gran Delegado pronuncia un todos los Obreros de la Logia, en los términos que requiera
discurso ensalzando el acto que acaba de tener lugar, y el discurso del Venerable.
alentando á los obreros de la naciente L o g i a p a r a q u e pro- Vuelve á hacer uso de la palabra el Venerable para dar
sigan sus trabajos sin separarse nunca del camino de la re- las gracias por el testimonio de adhesión y confianza que
gularidad. Trázales el cuadro de las principales virtudes acaba de darle el Taller por conducto del hermano Orador, y
que mas particularmente deben cultivar; de las ciencias después, dirigiéndose á los Visitadores, les da las gracias
que deben estudiar y de los conocimientos que mas prefe- por haber concurrido á realzar con su presencia el impor-
rentemente deben adquirir, á fin de que se impregnen des- tante acto que acaba de tener lugar, rogándoles que hagan
de el primer momento de su advenimiento á la vida masó- presente á sus respectivas Logias, los deseos que animan á
nica, del espíritu eminentemente benéfico y civilizador de todos los obreros de establecer con ellas las mejores rela-
la Francmasonería. Indícales los medios mas seguros y ade- ciones de amistad y fraternal correspondencia; y por úl-
cuados que podrán emplear con mejor éxito para conse- timo, pide y dispone que antes de cerrar los trabajos se
guir este resultado; dales consejos saludables para que el unan á él todos los presentes, para tributar una triple y en-
orden y la armonía imperen siempre eD los trabajos, fiján- tusiasta batería en honor de los Grandes Delegados y del
dose muy especialmente en importantes detalles, en prác- Alto cuerpo que representan.
ticas y reglas de procedimiento, que no deben perder nunca Tributada esta y después de circular la bolsa de benefi-
de vista Jos que aspiren á que la Logia se mantenga á la cencia, se cierran ritualmente los trabajos, ó se suspenden,
altura que Je corresponde, para llenar dignamente su mi- si la ceremonia va seguida de. banquete para reanudarlos
sión; así, por ejemplo, tratando de las buenas obras, les en- durante el mismo cerrándolos definitivamente á la termi-
carece y recomienda muy singularmente, el mayor celo y nación.
cuidado en la administración y fomento de los fondos de
beneficencia, destinado al socorro de los desvalidos, por FIESTAS D E LA ORDEN
medio de la comisión encargada del cumplimiento de tan
delicado cometido, extendiéndose en detalles sobre la ma- L a Francmasonería celebra anualmente, con toda solem-
nera de visitar y atender á los enfermos, etc. etc.. y termi- nidad, dos grandes fiestas tradicionales y eminentemente
na exhortándoles á que no olviden jamás, «que el Masón simbólicas, que se distinguen indistintamente con los nom-
debe ser el evangelista de la simpatía» y recomendándoles bres de'Fiestas déla Orden, Solsticiales ó de San Juan.
la adquisición posible de las perfecciones humanas que la L a una, llamada Solsticial de estio ó de San Juan Bau-
Francmasonería encierra lacónicamente en estas dos pala- tista, consagrada al Reconocimiento, tiene lugar el 24 de
bras que forman una de sus mas hermosas divisas: «Ciencia Junio; la otra, denominada Solsticial de invierno ó de San
y Virtud.» Juan Evangelista, dedicada á la Esperanza, se celebra el
27 de Diciembre.
' Después de esta alocución, hace uso de la palabra el pri- Estas fiestas son de rigurosa obligación para todas las
mer Vigilante instalador. Logias y Masones y en ellas tiene lugar la celebración del
Empieza éste por invocar la unión que debe imperar banquete fraternal, que constituye la parte mas esencial
siempre entre todos los Masones y muy especialmente en- de las mismas.
tre los miembros de un mismo taller, á fin de que estrecha- Habiéndonos ocupado extensamente de estas solemnida-
mente unidos, puedan ser mas fuertes para resistir los in- des y ceremonias en distintos artículos del DICCIONARIO,
fortunios y adversidades y hacer frente á los vicios y pre- omitimos su repetición aquí, remitiendo á ellas al lector (1),
ocupaciones. limitándonos únicamente á extractar la parte litúrgica que
Presenta al hombre entregado á sí mismo y sujeto al trata de las fiestas Solsticiales ó de la Orden.
yugo de sus pasiones; al libertino embrutecido y devorado
por el horror que le inspira una decrepitud prematura; al BANQUETES
avaro que espira andrajoso y hambriento entre montones
de oro; al ambicioso padeciendo la tortura de sus deseos, Las fiestas de la Orden, la conmemoración del aniversa-
siempre crecientes é inextinguibles y jamás satisfechos ni rio de la fundación de las Logias, grandes Logias, etc., y
mitigados, y de tantos otros seres desgraciados, para los todas las grandes solemnidades que celebran los Masones,
que nunca existe un momento de reposo, para los que todo van seguidas siempre de banquetes fraternales, que consti-
consuelo parece que huye y les está vedado, y lo compara
(1) V é a n s e las v o c e s BANQCRTR y S A N J U A N ( F i e s t a s , M a s o n e r í a
(1) La P o t e n c i a auspiciadora. de), etc.
86 TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

tuyen la parte mas esencial de los trabajos, á los que se dis- La forma de la mesa en los banquetes masónicos, es
tingue con el nombre de Tenidas de mesa ó de banquete, es simbólicamente astronómica. E n el Solsticio de estío r e -
tando sujetos p o r tanto á las fórmulas de ritual y celebrán- presenta el hemisferio superior y el inferior en el de in-
dose en grado de Aprendiz, para que puedan tomar parte vierno.
en ellos lodos los hermanos. Si imaginamos al Zodíaco dividido en dos círculos con-
E n todos los pueblos de la antigüedad y en todos los céntricos, separados uno del otro por la mitad de la longi-
misterios, la celebración de los banquetes místicos y reli- tud de la eclíptica, y cortado por dos diámetros, el uno,
giosos tuvo siempre la mayor importancia y constituía una horizontal, figurará el ecuador celeste, y sus extremidades
de las ceremonias mas solemnes. Los griegos y los egipcios, marcarán los dos puntos equinocciales, ocupados con ra-
tenian sus banquetes sagrados; los romanos, invitaban á los zón p o r los Vigilantes; porque desde este límite ecuatorial,
dioses á sus lectisternes y colocaban sus estatuas alrededor podrán verse los dos polos y vislumbrar todas las conste-
de la mesa del festín; Moisés prescribió la cena pascual á laciones y vigilar, es decir, observar el conjunto de sus re-
los judios; los primeros cristianos celebraban sus ágapas voluciones.
de amor y caridad en lo profundo de las catacumbas y jun- El otro diámetro, trazado verticalmente, designará los
to al sepulcro de sus mártires; la reina de Saba, según nos puntos solsticiales, es decir, los puntos en que la eclíptica
revela la Biblia, admiró los convites de Salomón; los bra- toca á los trópicos. El Venerable, que según el Ritual ma-
hamanes, celebraban en Benarés sus renombradas colacio- sónico, representa al Sol, ocupa la extremidad de esta línea
nes científicas; en una palabra, al rededor de la mesa, se vertical, ó sea el punto solsticial mas elevado en verano y
cantaron siempre las virtudes y las glorias de los hombres el mas bajo en invierno.
eminentes y se celebraron los grandes acontecimientos. Si se tira una tangente á la circunferencia inferior, p e r -
P o r esto la Francmasonería, guardadora de la tradición, pendicularmente al diámetro vertical, sus extremidades
ha conservado esta ceremonia. determinarán sobre el semicírculo exterior, los puestos del
«Anualmente, dice el hermano F . Pillot, en la época en Orador y del Secretario, situados ambas á 50° del Venera-
que el astro vivificador que nos ilumina parece que se de ble y á 60" de los Vigilantes, ó sea á los dos tercios del es-
tiene en su carrera, como para indicar á los hombres que pacio trimestral que indica cada cuarto de círculo (1).
deben dar tregua y suspender el curso de sus trabajos ha- L a disposición de las dos mesas solsticiales, es, p o r tan-
bituales, á fin de entregarse al regocijo y demostrar de una to, como la bóveda de los templos simbólicos, la imagen
manera solemne, el reconocimiento de que se sienten po- del cielo y de las épocas astronómicas. Todos los objetos
seídos hacia el autor de todo lo creado, la Francmasone- que figuran en ellas están simbólicamente relacionados,
ría, fiel admiradora de los misterios de la Naturaleza, se como los tres grados de San Juan (2), con los elementos de
apresura á corresponder á esta invitación y celebra en los que se compone la Naturaleza en sus tres reinos. Las antor-
dos solsticios, estas fiestas interesantes que inundan de chas y los utensilios que en los tiempos modernos han r e -
gozo el corazón de todos sus hijos. cibido nombres figurados, pertenecen al reino mineral, así
»iQué hermoso dia aquel, en que esos millares de millares como los diversos alimentos corresponden á los otros dos
de hombres de todas las condiciones y creencias y de to- reinos, cuyo estudio está indicado en las palabras de los
dos los países, esparcidos por la superficie de la tierra, uni- tres grados.
dos por los lazos de la fraternidad y animados por un mis- En nuestros templos representativos de la Naturaleza, y
mo pensamiento, elevan al unísono, al Eterno, los votos en las Logias, los solsticios se hallan representados por dos
mas fervientes p o r el triunfo de la paz, de la justicia y de columnas, que marcan el non plus ultra de la marcha apa-
la verdad, y renuevan el juramento de amarse y socorrerse rente del sol, durante los doce meses del año, simbolizados
y de trabajar sin descanso p a r a el alivio de los males de por los doce trabajos de Hércules, cuyos viajes tenian por
sus semejantes! límite las mismas columnas.
¡Oh, cuan dulces y hermosas son estas citas, á Jas que Los equinoccios y los solsticios fueron llamados en el
la juventud acude ansiosa de entusiasmo é independencia,
la madurez, en busca de expansiones honestas y saludables
(1) V é a n s e l a s v o c e s B A N Q Ü K T E , S A N J U A N , C R U Z FILOSÓFICA y
y la senectud en pos de consuelos y cuidados afectuosos! P I I Í D R A CÚBICA del D I C C I O N A R I O .
Estas reuniones fraternales y periódicas , abren el alma á (2) S a u J u a n , dice G u e r r i e r de D u m a s t , fué toda s u vida misterio
las impresiones de la mas pura alegría; y recordando la y caridad. Aquel á quien el H o m b r e - D i o s confió el cuidado da su
brevedad de la vida, advierten que es necesario emplearla Madre; aquel que compara c o n la m u e r t e al corazón q u e no a m a ,
d e b í a s e r el patrón de la F r a t e r n i d a d . J u a n , como lo s a b é i s b i e n ,
bien, á fin de que al llegar á su término, pueda el Masón añade e l h e r m a n o L e R o u g e , en uno de s u s b r i l l a n t e s y eruditos
volver sin temor ,1a vista a] pasado y ser acreedor de este d i s c u r s o s , e s un p e r s o n a j e e m b l e m á t i c o de la m a s remota a n t i g ü e -
• sencillo cuanto elocuente elogio: Transiit benefaciendo(1). dad. Su n a c i m i e n t o , m u y s e m e j a n t e al de. Cristo, de q u i e n fué p r e -
cursor, fué sobrenatural y m i i a g r o s o , y por c o n s i g u i e n t e , d i v i n o :
Los banquetes masónicos, esencialmente místicos en sus J u a n , s e g ú n refieren l a s S a g r a d a s E s c r i t u r a s , f u é producto d e un
formas y filosóficos en sus principios, deben ser colocados s o p l o a n g é l i c o , c o n q u e s e v i o favorecida una niu.ier estéril y y a
en el rango de las solemnidades mas antiguas. Estas so- entrada e n a ñ o s . Y c o m o esta prodigiosa fineza hubiera p o d i d o
s u s c i t a r a l g u n a s d e s a v e n e n c i a s m a t r i m o n i a l e s , el buen Zacarías, e s -
lemnidades, entre los iniciados y los filósofos de todos los p o s o de la c a s t a I s a b e l , q u e d ó privado del u s o de la palabra durante
tiempos, fueron consagradas siempre ,1a del Solsticio de el t i e m p o q u e duró la s a n t a y tardía g e s t a c i ó n de s u mujer. E s t o s
invierno, á la Esperanza (2) y al Reconocimiento, la del h e c h o s parece q u e s e hallan d e m a s i a d o d i s t a n c i a d o s de la sana m o -
ral y m u y poco d e acuerdo c o n la razón humana, para no ir á b u s -
Solsticio de verano (3). car s u e x p l i c a c i ó n en el m i s t e r i o s o d o m i n i o d e l a s a l e g o r í a s .
La Escritura n o s e n s e ñ a t a m b i é n , que San Juan, nacido para c o n -
vertir a los h o m b r e s y para i l u s t r a r l o s por la p r e d i c a c i ó n , habitó e l
(1) F . Quentin. [Abeille maçonnique, n ú m . 55. d e s i e r t o por e s p a c i o de treinta a ñ o s , s u s t e n t á n d o s e con l o s g r o s e -
(2) T o d a s l a s t e o g o n i a s c e l e b r a n la lucha d e l o s e l e m e n t o s , r e - ros a l i m e n t o s q u e le p r o p o r c i o n a b a una naturaleza s a l v a j e . La
presentada por la i n s u r r e c c i ó n de los á n g e l e s malos q u e pretenden F r a n c m a s o n e r í a t i e n e i g u a l m e n t e p o r objeto ilustrar á l o s h o m b r e s ,
e s c a l a r el c i e l o . El g e n i o de la d e s t r u c c i ó n p a r e c e q u e reina s o b r e pero e s de p r e s u m i r que no c o n s e g u i r í a s u objeto, si tratase de imi-
la tierra. Ta! e s la época t e m i b l e y la i m a g e n verdadera del solsti- tar ó s u a u g u s t o patrón. P e r m a n e z c a m o s , p u e s , en medio de n u e s -
cio de invierno. Pero en v a n o p r e t e n d e n Tifón y l a s tinieblas e n c a - tros s e m e j a n t e s y h a g a m o s oír c o n s t a n t e m e n t e entre e l l o s l o s a c e n -
denar y t e n e r cautivo entre l o s c o n f u s o s y perturbados e l e m e n t o s tos del l e n g u a j e s i m p l e y p e r s u a s i v o de la Verdad; y si una p o t e n -
al D i o s do la Luz, porque a u n q u e la naturaleza p a r e c e q u e e f e c t i - cia c e l e s t e ó humana n o s afligiera c o n la d e s g r a c i a de que fué v í c - *
v a m e n t e s e llalla a n o n a d a d a y q u e el d i o s v e n c i d o ba s u c u m b i d o , tima el padre p u t a t i v o d e J u a n , n o o l v i d e m o s que la i n i c i a c i ó n m a -
é s t e n o o b s t a n t e , r e n a c e á la v i d a n u e v a , y e l e v á n d o s e , e n g r a n d e - s ó n i c a n o s ha f a v o r e c i d o c o n el l e n g u a j e mudo, pero e x p r e s i v o y
c i é n d o s e , d e s a r r o l l a n d o s u s fuerzas, e m p r e n d i e n d o s u carrera y universal de los signos.
l a n z á n d o s e al e s p a c i o , pronto c o n s u s r a y o s benéficos acude á d e s e - San J u a n , a g r e g a la E s c r i t u r a , instruía á l o s q u e acudían á é l , y
car y á f e c u n d a r de n u e v o á la tierra. Èntt n c e s de t o d o s l o s p u n - los b a ñ a b a en l a s a g u a s del Jordán para l a v a r l e s de toda impureza;
tos del h e m i s f e r i o beneficiado y d e v u e l t o á la v i d a , s e e l e v a n , e n los M a s o n e s l e i m i t a n e n e s t o fielmente, p o r q u e a c o g e u t a m b i é n i n -
esta época de Esperanza, l o s g r i t o s y e x c l a m a c i o n e s de j ú b i l o m a s d i s t i n t a m e n t e á t o d o s l o s profanos que s o l i c i t a n s e r i l u s t r a d o s por
u n á n i m e s para c e l e b r a r e s t e relnrno tan d e s e a d o . ella, c o n tal q u e sean m e r e c e d o r e s de o b t e n e r l o , y a n t e s d e otor-
g a r l e s la luz de la iniciación y de a d m i t i r l o s en su seno, l o s purifi-
(3) E n esta época, los a c e n t o s de la alegría u n i v e r s a l s e dejan
ca, para s u s t r a e r l o s del error y librarlos de l o s funestos e f e c t o s de
oir en t o d o s l o s p u n t o s del g l o h o , y la tierra, a d o r n a d a c o n s u s
la i g n o r a n c i a , del f a n a t i s m o y . d e la s u p e r s t i c i ó n .
mas h e r m o s a s y e s p l é n d i d a s g a l a s parece tomar parte t a m b i é n e n
el r e g o e ' j o s o l s t i c i a l . El sol s e manifiesta en el m a s alto grado da Si a b r i m o s l o s l i b r o s de la m i t o l o g í a p a g a n a , e n c o n t r a r e m o s un
su e s p l e n d o r , y bajo e s t a a l e g o r í a , la F r a n c m a s o n e r í a c e l e ! ra los dios á q u i e n s e i n v o c a b a en t o d o s l o s sacrificios, porque f u é , s e g ú n
beneficios de la Luz intelectual. Si d e s a r r o l l a n d o l o s s i g l o s p u d i é - d e c í a n , el primero q u e edificó t e m p l o s y que i n s t i t u y ó los ritos m i s -
r a m o s a p r o x i m a r l o s e s p a c i o s , v e r í a m o s c e l e b r a r a la India y el t e r i o s o s y s a g r a d o s . S u s f u n c i o n e s e n e l Olimpo, eran las de g u a r -
E g i p t o l a s c e r e m o n i a s r e l i g i o s a s que d e d i c a b a n á la dichosa época dar l a s puertas del cielo (janucc celi), de donde le v i n o el n o m b r e
q u e n o s o t r o s f e s t e j a m o s ; v e r í a m o s h u m e a r la s a n g r e de l a s v í c t i - d e Janus, o r i g e n á s u v e z del Juim que h o y r e v e r e n c i a m o s , e n o p i -
m a s y el i n c i e n s o d e l o s s a c e r d o t e s s o b r e las aras q u e s e l e v a n t a - n i ó n de a l g u n o s s a b i o s e s c r i t o r e s .
b a n á lo largo de l a s orillas del N i l o y à l o s m a s p o t e n t e s dioses P r e s c i n d i e n d o d e &i l o s l a t i n o s t u v i e r o n un s o l o Janus, ó s i
m o s t r a r s e por todas partes triunfantes y en t o d o el a p o g e o de su g l o - tuvieron d o s , e n c a r g a d o s a m b o s d e la c u s t o d i a de l a s d o s p u e r t a s
ria y e s p l e n d o r . Kn Koma e l foro yaci:! d e s i e r t o ; pero en l o s t e m - principales del cielo, como algunos pretenden, haremos observar
p l o s del C a p i t o l i o , repercutían l o s c a n t o s de a l e g r í a y de r e c o n o c i - ú n i c a m e n t e , q u e el S a n Juan de q u e n o s o c u p a m o s , e s t á c o l o c a d o
m i e n t o e l e v a d o s e n honor d e Júpiter Stator, ( e s decir, s o l detenido, en el C a l e n d a r i o G r e g o r i a n o , e n e l dia 21 de J u n i o , é p o c a d e l s o l s -
SOLSTICIO).
t i c i o de e s t í o .
TALLER, GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

lenguaje metafórico, las puertas de los cielos y de las esta- en el interior solo pueden penetrar y tomar asiento los
ciones, y viniendo el nombre de Juan del latín jauna, que Maestros de Ceremonias, que se sitúan al Oriente en frente
significa puerta, de aquí los dos santos de este nombre que del Venerable Maestro.
celebran los Masones modernos en los dos solsticios (1). Todos los objetos que cubren la mesa son simbólicos.
E n los trabajos de Banquete se consagran siete brindis, El ritual prescribe su colocación, á fin de que respon-
número igual al de los planetas, á los que en la antigüedad dan á este simbolismo. Para esto la superficie de la mesa so
se ofrecían siete libaciones y que los Francmasones moder- divide en toda su longitud en cinco fajas paralelas, que se
nos han conservado, dándoles, empero, otra dedicación. determinan p o r medio de cintas de color rojo ó azul fijas
L a primera libación se ofrecia al Sol, rey del universo, en el mantel. Sobre la primera, inmediata al borde del in-
al que la naturaleza debe su fecundidad : en todos los pue- terior, se sitúan los candelabros, los floreros y otros ador-
blos modernos se dedica hoy al jefe del Estado. nos; la segunda es para las fuentes; la tercera para los ja-
L a segunda se ofrecia á la Luna; á este astro simpático rros y botellas, la cuarta para los vasos y la quinta para los
y melancólico, que según los antiguos, alumbraba con sus platos y cubiertos.
plateados rayos los misterios mas secretos. Los Masones la Todos los objetos tienen una nomenclatura especial, que
consagran á l a . Gran Logia ó al Cuerpo Superior de que es necesario tener bien presente para no incurrir en faltas
dependan. que el ritual prescribe que sean castigadas simbólicamente
L a tercera se consagraba á Marte, á Ares, divinidad que de una manera particular (1).
presidia los consejos y los combates; hoy la dedican al Ve- L a mesa se denomina Plataforma y también
nerable Maestro de la Logia. Taller, Obrador ó Gran
La cuarta, era la de Mercurio, á quien daban los Egipcios plato.
el nombre de Anubis, el dios de la Vigilancia y que anun- El mantel » Velo ó Gran bandera.
ciaba la apertura y la cesación de las tareas. Hoy se dedica Las servilletas » Banderas ó paños.
á los Vigilantes que, al igual que aquella divinidad, vigilan Las bandejas y fuentes » Terraplenes.
también á los obreros y anuncian la apertura y el cierre de Los platos » Tejas.
los trabajos. Las cucharas » Trullas, paletas ó llanas.
L a quinta, se ofrecia á Júpiter, llamado también Xenius, Los tenedores » Azadones ó tridentes.
Dios de la hospitalidad, y se consagra hoy á los visitadores Los cuchillos » Espadas.
y á los Talleres afiliados, es decir, á los huéspedes masóni- Los jarros y botellas » Barricas ó pipas.
cos. Los vasos y copas » Cañones.
L a sexta, correspondía á Venus, diosa de la generación, Los manjares Materiales.
símbolo de la naturaleza y encanto de los hombres y de los El pan » Piedra tosca ó piedra
dioses; hoy se dedica á los oficiales y á los miembros de la bruta.
Logia y muy especialmente á los nuevos iniciados, para E l agua » Pólvora floja ó blanca.
los que el estudio de la naturaleza debe ser en lo sucesivo El vino » Pólvora fuerte ó roja.
una de sus ocupaciones más principales. L a cidra ó cerveza » Pólvora amarilla.
Finalmente, la última libación . era la de Saturno, dios El café » Pólvora negra.
del tiempo y de los períodos, cuya inmensa órbita parece Los licores » Pólvora fulminante.
que abarca á todo el universo. Este brindis es hoy el que E l azúcar » Yeso.
se dedica á todos los Masones que cubren la superficie de L a sal » Arena blanca.
la tierra. L a pimienta » , Cemento ó arena parda.
P a r a figurar la órbita de este planeta se forma la cade- Las luces » Estrellas.
na de unión, ó sea el círculo entero, de la que cada her- Las despabiladeras » Pinzas, alicates ó tena-
mano viene á ser un eslabón. Y asi como en las fiestas sa- zas.
turnales (2) imperaba la mas perfecta igualdad entre todos Las sillas » Sillares ó estalos.
los humanos, hasta el punto que los esclavos tomaban par- Comer » Masticar.
te en los placeres del festín junto con sus amos, sentándose Llenar las copas ó vasos » Cargar los cañones.
á su lado y siendo servidos por estos; entre los Masones, los Beber » Hacer una salva, dispa-
sirvientes, se confunden también con los convidados al for- rar un cañonazo, ha-
mar la cadena de unión y toman parte en el último brindis. cer fuego.
Los banquetes se celebran en un local especial, llamado Bebida en general » Pólvora.
Sala de Banquete, expresamente decorado y arreglado para Trinchar » Desbastar.
este objeto. Esta sala, de la misma forma y tapizada con los Poner sobre sus líneas
colores del templo simbólico, adornada con profusión de respectivas los vasos,
emblemas, alegorías, guirnaldas de flores y trofeos de ban- botellas, etc. » Alinear
deras, se ilumina espléndidamente. , Suspender los trabajos » Ponerlos en recreación.
Al Oriente debajo del dosel que cobija el sitial del Vene-
rable , se destaca el Delta resplandeciente ó la estrella fla- Al llegar el momento oportuno, el Venerable anuncia
mígera, y á ambos lados, el estandarte la Logia y los de las que va á pasarse á la sala de banquetes y suspende los tra-
demás Logias que asistan en comisión ó corporativamente. bajos con un golpe de ra:.
La mesa del banquete, situada á lo largo, enforma de he- Todos los asistentes se dirigen ordenadamente á dicho
rradura, está orientada de manera que la curva corres- departamento precedidos de los Maestros de Ceremonias
ponde al Oriente y las estremidades de los lados Norte y y se colocan al rededor de la mesa, frente á los asientos que
Sur al Occidente. les corresponda ocupar. E l Ven.', da un golpe de m. . y -

L a curva representa el Oriente. E l Venerable desde su dice:


sitial, viene á ocupar el centro; las estremidades designan «Al Orden, Hermanos.»
el Occidente y se hallan ocupadas por los Vigilantes; el «Elevemos desde lo mas recóndito de nuestros corazones
Orador y el Secretario, conservan al Oriente de la mesa, los un himno de reconocimiento al Gr.\ A : . D.'. U.'. y regué-
mismos sitios que ocupan al Oriente de la Logia; los visi- mosle que santifique esta reunión fraternal, dignándose
tadores revestidos de altos grados, los presidentes de las bendecir estos materiales.»
comisiones, garantes de amistad, etc., decoran también el Hace la bendición, toma una copa llena de vino de la que
Oriente á ambos lados, entre el Venerable y el Orador y bebe un pequeño sorbo, y continua:
Secretario. Los demás oficiales y obreros, ocupan los «Que esta copa, símbolo de la vida, nos anime á todos, y
puestos correspondientes á su cargo y los obreros, los que nos haga partícipes por igual de los goces que la bondad
por su grado les pertenecen en los lados correspondien- divina nos dispensa: y no olvidemos que si en lugar del vino
tes á las columnas del Norte y de Sur, pero en caso necesa-
rio, pueden distribuirse en ambas columnas. (1) L a s faltas c o m e t i d a s por la impropiedad en el e m p l e o de l o s
términos t é c n i c o s ó por e x t r a l i m i t a r s e , p o n i e n d o v i n o e n la copa
Los asientos se colocan en la parte exterior de la mesa: por e j e m p l o , ó b e b i e n d o , como s u c e d e á v e c e s , sin h;iberxe dado la
v o z ó la v e n i a oportuna, s e c a s t i g a n por el V e n e r a b l e M a e s t r o c o n -
(1) S e g ú n B o u l a n g e r , Juan a c o m p a ñ a d o de un cordero e s e m - d e n a n d o al infractor á hacer u n a salva con pólvora floja. E n e s t e
b l e m a d e dulzura y del r e n a c i m i e n t o de la n a t u r a l e z a (el Sol); s o n , caso, c o l o c a d o el d e l i n c u e n t e entre arabas c o l u m n a s , de p i é y al
p u e s , u n s í m b o l o del sol entrando e n el s i g n o de Aries y del d u l c e orden, sufre la a m o n e s t a c i ó n q u e le d i r i g e e l V e n e r a b l e y apura un
c a l o r q u e s e e s p a r c e p o r el e s p a c i o e n e s t a época. v a s o de a g u a q u e l e p r e s e n t a el Maestro d e c e r e m o n i a s ; d e s p u é s d e
(2) E n la F e n i c i a , en donde C i b e l e s era v e n e r a d a como la gran l o cual v u e l v e á ocupar s u a s i e n t o . E s t a c o s t u m b r e s e r e m o n t a á la
diosa entre todas las divinidades, anualmente se celebraban dos m a s alta a n t i g ü e d a d : e s u n a r e m i n i s c e n c i a del c a s t i g o q u e s e i m p o -
n o t a b l e s ñ e s t a s e n la é p o c a d e l o s s o l s t i c i o s en h o n o r de Janus Sa- nía á l o s d i o s e s que perjuraban d e s p u é s d e jurar por la E s t i g i a ,
turne, d u r a n t e l o s c u a l e s r e i n a b a l a m a y o r i g u a l d a d y la m a s dulce que eran c o n d e n a d o s á b e b e r u n a c o p a de aquella a g u a e n v e n e n a d a
fraternidad e n t r e t o d o s s u s h a b i t a n t e s . que l e s p r e s e n t a b a la d i o s a I s i s .
88 — TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA -_

generoso que contiene, que es emblema de dicha y bienes- La muerte es nuestro común destino y la Francmasone-
tar, rebosara de amarga hiél, deberíamos aceptarla así ría, que proclama el dogma de la inmortalidad del alma y
mismo y apurarla con resignación, porque seríamos indig- que considera á la muerte como un trasunto, ó como la
nos de compartir los bienes con nuestros hermanos, si no iniciación del alma á la vida eterna, no podía faltar á la
estábamos dispuestos en todas ocasiones á compartir igual- tradición y por esto le consagra una de las ceremonias mas
mente y participar de los males. ¡Qué el Gr.". A. . D . \ U . \ -
interesantes.
permita que la copa de la amargura no llegue jamás á los El templo, revestido con colgaduras negras sembradas
labios de sus criaturas! de lágrimas y guarnecidas de galones y borlas de plata,
Circula la copa y después de hacer el signo y la batería presenta un triste y majestuoso aspecto. Todos los símbo-
quedan abiertos los trabajos de banquete. los y emblemas que lo decoran, al igual que el trono del
L a comida tiene lugar en medio del mayor silencio, sin Venerable, los bufetes de los Dignatarios y Oficiales, y los
que sea permitido á nadie hacer uso de la palabra ni beber, asientos de los Obreros, se hallan cubiertos de negro cres-
hasta que así lo dispone el Venerable. pón. Al rededor del friso se destacan solamente los cuatro
P o r lo genera], este silencio se mantiene durante el pri- signos del Zodíaco; el de Góminis y Leo al Norte y el de
mer servicio, hasta el momento en que el Venerable orde- L i b r a y Acuario al Sur, para significar que la muerte al-
na la celebración del primer brindis: llegado este momen- canza en todo tiempo y estación á los hombrea de todas
to, da un golpe de m."., que repiten los Vigilantes; y dice: las gerarquías y edades. En los plafones de las paredes se
«Hermanos I y 2 Vigilantes, invitad á los hermanos de
o o colocan unos tarjetones blancos, rodeados de coronas y
vuestras respectivas columnas, como yo lo hago á los de guirnaldas blancas y negras, conteniendo inscripciones ale-
góricas, ó el nombre de los grandes Legisladores y Maso-
Oriente, que se dispongan á cargar y alinear sus cañones,
nes ilustres, cuya memoria venera y perpetua la huma-
para verificar el primer brindis de obligación.»
nidad.
Los Vigilantes repiten el anuncio.
«Cargad y alinead.» Al frente, debajo del dosel, se destaca una alegoría de la
Se llenan las copas, cuidando de volver á dejar las bote- muerte, pintada de blanco, sobre el fondo negro de un
llas en la misma línea que les corresponda, así como tam- lienzo corredizo; y en el frontispicio del altar del Venerable,
bién las copas, á fin de que en la mesa se conserve el mas una calavera con dos huesos cruzados.
perfecto orden. Frente á éste, sobre el pavimento y próximo á las gra-
«De pie y al orden. Empuñad las armas.» das del trono, está el altar triangular de los perfumes, en
Todos los hermanos se levantan y se ponen al orden (1). el que arde el fuego sagrado, y á ambos lados, inmediatos
«Hermanos I y 2 Vigilante, anunciad que vamos á con-
o o
á los bufetes del Tesorero y del Hospitalario, otras dos
sagrar el primer brindis, á la salud de... (aquí el nombre del aras ó pedestales cuadrangulares, conteniendo los objetos
Gefe del Estado), agregando los votos mas fervientes, para necesarios para la ceremonia, como son: varias canastillas
la prosperidad, la grandeza y la gloria de la patria...» llenas de flores y hojas de acacia; los vasos sagrados con
Hecho el anuncio, el Venerable manda el ejercicio. el agua lustral; la leche y el vino de las purificaciones; las
«Empuñad los aceros;—arriba las armas; — saluden;— páteras con el incienso y la*mirra para alimentar los per-
armas á la izquierda;—mano derecha al cañón;—arríbalos fumes; un aspersorio, una campana ó un platillo metálico
cañones;—apunten;—fuego;—buen fupgo;—el mas vivo de vibrante y una varilla de plata, p a r a dar con ella los golpes
misteriosos y una antorcha ó blandón de cera amarilla,
los fuegos;—retiren;—armas al frente; — saluden; — uno,
adornado con un lazo de crespón negro sujeto al mismo.
dos, tres;—descansen armas;—uno, dos, tres;—espada á la
derecha;—alcen;—saluden;—descansen armas;—A mi por En el centro se levanta un cenotafio, con la cabecera
el signo...; por la batería (2)...» hacia el Oriente y los pies al Occidente. Sobre un almoha-
Después de este brindis los Venerables suelen poner los dón guarnecido, como el resto del monumento, con galones
trabajos en recreación, para que los hermanos puedan co- y borlas de plata, se ven las insignias masónicas del finado,
mer con mas libertad y hablar entre sí pero no les está una espada con el crespón de luto en la empuñadura, unos
permitido beber, ni dirigir la palabra al Taller. guantes blancos y una corona de acacia; á la parte de los
Cuando el Venerable Maestro lo cree oportuno dispone pies, en el frente, un compás y una escuadra enlazados.
los otros brindis; poniendo en vigor los trabajos con un E n t r e el cenotafio y el Occidente, se alza Bobre u ñ á b a s e
golpe de m.'. de tres gradas, una pirámide triangular truncada y remata-
E n t r e el 6 y el último brindis, se concede la palabra á
o
da por una urna funeraria, semicubierta por un velo negro
los hermanos que deseen pronunciar algún discurso ó pro- que cae pendiente á lo largo del monumento, sobre cuyas
poner algún brindis especial. caras hay esculpidos en metal blanco, el nombre del difun-
Antes de anunciar el último brindis de obligación, circu- to (1) y debajo , el ojo de la providencia en medio de un
la la bolsa de beneficencia. Anunciado y verificado el últi- círculo formado por una serpiente mordiéndose la cola; en
mo brindis, se forma la cadena de unión, circula la palabra la segunda, una calavera y encima una mariposa saliendo
y se cierran ritualmente los trabajos. de su crisálida, simbolizando el renacimiento; y en la ter-
cera, un genio con una antorcha en cada mano: la de la iz-
quierda, vuelta hacia abajo y apagada y en alto y encendida
Rito Funerario j la de la mano derecha, emblema del trasunto de la vida á la
muerte y de ésta á la vida, ó sea de la inmortalidad del alma.
EXEQUIAS MASÓNICAS El recinto se halla alumbrado por veinte y siete blando-
Las tradiciones mas remotas nos enseñan que el culto de nes de cera amarilla distribuidos en grupos de tres, soste-
los muertos ha sido universal y que todos los pueblos han nidos por grandes candelabros, cubiertos de gasas negras,
honrado la memoria de los difuntos. de las cuales nueve, se distribuyen alrededor del cenotafio,
ó en su defecto, nueve lámparas de alcohol montadas sobre
(1) L o s A p r e n d i c e s y C o m p a ñ e r o s , a p o y a n la m a n o izquierda d e otros tantos trípodes egipcios enlutados.
p l a n o sobre ht m e s a , j u n t o al borde; l o s d e d o s e s t e n d i d o s y u n i d o s , El asiento que acostumbraba ocupar el hermano falleci-
e s c e p t o el p u l g a r , s e p a r a d o y apoyado á lo laryo de dicho b o r d e , do, permanece, vacio y cubierto con un paño negro, con
formando escuadra. Los Maestros e m p u ñ a n el c u c h i l l o con Ja m a n o
izquierda, c o l o c á n d o s e la s e r v i l l e t a sobre el antebrazo: l o s hernia- franjas y lágrimas de plata.
n o s de a l t o s g r a d o s , e m p u ñ a n de i g u a l manera el c u c h i l l o y s e c o l o - Todos los asistentes deberán vestir de riguroso luto. L a
can la s e r v i l l e t a s o b r e el horiibro izquierdo. T o d o s l o s hermanos,, se corbata de crespón en el brazo izquierdo. Guantes blancos.
c o l o c a n con la m a n o d e r e c h a al orden de A p r e n d i z .
L o s M a e s t r o s de Ceremonias y los h e r m a n o s , que por e s c e p c i o n , Las columnas de la Orden y los estandartes ostentan la
ocupen la parte i n t e r i o r de la m e s a , p e r m a n e c e n s e n t a d o s , pero s i - corbata de luto y los Vigilantes, al igual que el Venerable,
g u e n el m i s m o o r d e n q u e l o s d e m á s en el e j e r c i c i o . se sirven de unos platillos vibratorios de metal y de unas
(2) A cada una de estas voi e s , los h e r m a n o s e m p u ñ a n el c u c h i - varitas de plata p a r a los golpes de mando y las baterías.
l l o con la m a n o d e r e c h a , lo l e v a n t a n en a l t o l l e v á n d o l o al h o m b r o
i z q u i e r d o , y saludan con el s i g n o de Aprendiz. Los M a e s t r o s y a l t o s L a sala de pasos perdidos se decorará también sencilla,
g r a d o s , pasan de n u e v o el c u c h i l l o á la m a n o izquierda; los Compa- pero severamente de negro, y el dia de la ceremonia se
ñ e r o s y A p r e n d i c e s lo dejan s o b r e la m e s a p o n i e n d o la m a n o i z - reúnen en ella los hermanos para organizar el cortejo, que
quierda en la postura de orden de m e s a y todos c o g e n l a s copas c o n
la mano d e r e c h a . S i g u i e n d o l a s v o c e s d n [ m a n d o , l e v a n t a n en a l - se dirije procesionalmente desde allí al Templo.
t o l a s c o p a s , las acercan á los l a b i o s y b e b e n en tres t i e m p o s ; se Llegada la hora, el Arquitecto hace la señal dando tres
r e t i r a n l a s c o p a s h a c i a el h o m b r o d e r e c h o , s e e s t i e n d e el brazo h o - golpes en uno de los platillos metálicos que sirven para
r i z o n t a l m e n t e p r e s e n t á n d o l a s al trente, s e s a l u d a en tres t i e m p o s
(repitiendo rápida y s u c e s i v a m e n t e por tres v e c e s el saludo), l l e v a n - esta ceremonia y la comitiva se pone en marcha, precedida
do la c o p a j u n t o á la t e t i l l a d e r e c h a , p a s á n d o l a de allí á la i z q u i e r - de dos Maestros de Ceremonias uno al frente de cada colum-
da y p r e s e n t á n d o l a al frente, y por ú l t i m o , se d e s c a n s a n en tres
t i e m p o s , b a j á n d o l a s v e r t i c a l m e n t e del h o m b r o d e r e c h o á la m e s a ,
p r o c u r a n d o que al tercer t i e m p o queden t o d a s en su l í n e a r e s p e c - (1) O de los d i f u n t o s , en la fiesta s o l s t i c i a l de i n v i e r n o , por e l
t i v a , p o s á n d o s e á la una, en t é r m i n o s que p r o d u z c a n un s o l o g o l p e . o r d e n de s u s f a l l e c i m i e n t o s .
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na, seguidos de ios Aprendices y Compañeros, en pos de los este primer alimento, símbolo de la franqueza y del candor,
que vienen los Maestros y Visitadores, cerrando la marcha disipe las sombras de la mentira, de la intolerancia y de la
el Ven.'. Maestro rodeado de las Comsiones y altos Digna- hipocresía, haciendo qué la verdad brille en todo su ex-
tarios que concurran al acto. plendor y te consuele de los extravíos de la humanidad.
De pié y al orden y ocupando cada cual su respectivo (Hace, tres aspersiones con el agua y añade): Sé purificado
asiento, el Ven.'. Maestro abre ritualmente los trabajos de por la muerte y que esta agua, símbolo de pureza, lave y
luto, con los golpes misteriosos y la batería sorda, al pri- borre todas tus debilidades, para que ante la tumba no apa-
mer grado de Aprendiz (1). rezcan mas que tus virtudes.»
Cuatro Maestros designados por el Venerable, pasan á Hecho esto se dirige al altar de los perfumes; arroja en
situarse, espada en mano,uno en cada ángulo del cenotafio, el fuego sagrado los restos del vino y do la leche, y dice:
dando la guardia de honor. «La muerte, como la llama devoradora que consume esta
L a humanidad, la vida, la muerte, la creencia en Dios y mezcla, te ha hecho desaparecer de entre nosotros deján-
en la inmortalidad del alma, el espíritu y la materia, son el donos tan solo tu recuerdo, que semejante á estos perfumes,
tema obligado de los discursos preparatorios que pronun- (pone incienso y mirra en el fuego) que como tu alma se
cian el Venerable Maestro y los Vigilantes, uno en pos de elevan al cielo, reanimará en todas las circunstancias nues-
otro por orden gerárquico. tro celo. Nosotros te seguiremos todos por el mismo cami-
Terminados los discursos, el Ven.'. Maestro hace formar no al llegar nuestra hora y ojalá ! merezcamos que nuestra
la cadena de unión, que queda interrumpida, dejando un es- memoria sea bendecida y honrada como lo es la tuya.»
pacio vacío en el punto que corresponde al asiento enlutado L a columna de la armonía deja oir sus tristes melodías,
que ocupaba el hermano fallecido, dando lapalabra de reco- mientras el Ven.', remonta al Oriente. Trascurridos algu-
nocimiento. Circulada ésta, al llegar al Maestro de Cere- nos inslantes restablécese el silencio, y el Ven.", invita á ios
monias , que se halla al Occidente en frente del Ven.'. Vigilantes para que rindan á su vez los honores al finado,
Maestro, éste le comunica que la cadena se ha roto ; que acompañados de los obreros de sus respectivas columnas.
falta uno de sus más importantes eslabones y que la pala- Fórmase el cortejo de la columna del Mediodía y llegado
bra se ha perdido. al pié del cenotafio el primer Vig.'. dice:
El Ven.', interroga al H . \ Secretario para que manifieste «Ven.'. M.\ y vosotros todos queridos hermanos: la muer-
cual es el H.\ que ha dejado de contestar á la lista de pre- te nos ha herido cruelmente arrebatándonos al II.'- F... al
sentes y éste comunica que es el querido H.\ F... que el que todos, queríamos con tanta ternura.
dia... (tantos) á... (tal hora) abandonó para siempre la m o - »Los negros crespones que cubren nuestros atributos; el
rada de los vivos. triste silencio que reina en nuestras columnas y el profundo
«Retirémonos á nuestros puestos, exclama el Ven.', dolor que se retrata en todos los semblantes, bastarían
¡nuestro querido II.". F... ha dejado de existir!... Lloremos para anunciar elocuentemente la pérdida del hermano que-
tan irreparable pérdida!» rido que tan bien sabia compartir con todos las dulzuras y
L a cadena se deshace, y todos se retiran silenciosamente ternezas de la amistad fraternal.
á sus puestos tomando asiento á una señal del Venerable. »A1 pié de este fúnebre monumento, agitado por un im-
Este pronuncia algunas frases en elogio del finado é in- pulso secreto é invencible, mis ojos se dirigen involunta-
vita á todos los asistentes para que se unan á él, á fin de riamente hacia el asiento que tantas veces hemos visto
tributar los tíltimos honores á su memoria, de conformidad ocupar á tan querido hermano y necesito apelar al auxilio
con los ritos prescritos por las antiguas tradiciones; leván- de la razón, para reflexionar y persuadirme de que su alma
tase del asiento haciendo sonar el lúgubre timbre á cuya ha volado hacia la mansión eterna y que su cuerpo ha sido
señal se ponen todos los asistentes de pié, con la espada devuelto á los elementos. II.'. F... ¿dónde estás?... ¡Ay triste!
tendida con la punta hacia abajo. E l Ven.", seguido de los |ya no existe!...
miembros del Oriente, se dirige al altar triangular en el »(Quema incienso en el altar). ¡Oh Gr.'. Arquitecto del*
que arde el fuego sagrado, y á cuyo alrededor se agrupan Universo! dígnate aceptar este incienso que quemamos ala
los Maestros de Ceremonias para presentarle los objetos gloria de t u nombre y haz que el alma de nuestro herma-
que deben servir para las ofrendas, y dice: no F... se remonte hasta BU origen celeste, así como las
«|0h Gran Arquitecto del Universo! ¡fuego sagrado y vi- ondas de estos perfumes se elevan al cielo! »
vificador que todo lo fecundas, y por quien todo vive y res Suena la columna de la armonía; los hermanos dan tres
pira; enséñanos á morir, para que cual nuestro H.". F... vueltas alrededor del túmulo cubriéndole de flores y hojas
podamos gozar dignamente de la vida inmortal!» (El Maes- de abacia y el primer Vigilante, con el cortejo que le sigue,
tro de Ceremonias le presenta el blandón encendido y ade- se retira á su columna.
lantándose hasta la cabecera del cenotafio se inclina sobre Seguidamente se ponen en marcha los Obreros de la co-
el almohadón y exclama): lumna del Norte, y al llegar al cenotafio, cesa la armonía y
«H.\ F... (pausa) H.". F... (pauBa) H.". F... ¿por qué no el segundo Vigilante se expresa así:
contestas?» «Ven. . Maestro y queridos hermanos:
-

Los Vigilantes repiten el llamamiento y el Ven.", agrega: »A1 igual que una secular acacia cede al choque del im-
«¡Hermanos mios, el H.'. F... permanece sordo á la voz de petuoso Noto y cae siendo arrastrada por el torbellino do
su Maestro y al llamamiento de sus hermanos, y es que ha los Austros, así ha sucumbido nuestro querido II.'. F... L a
dejado de existir ! Como la llama de esta antorcha (levan- Logia ha perdido una de sus firmes columnas y una de sus
tándola en alto), brillaba y estaba lleno de vida; como ella, luces mas brillantes; los Maestros se. hallan sumidos en la
irradiaba y se mostraba al que buscaba la luz, pero como mayor aflicción y hasta en el mundo profano resuena esta
ella también, un ligero soplo h a bastado para extinguirle exclamación dolorosa: ¡F... ya no existe!
(apaga la antorcha) y sepultarle en las sombras de la muer- »¡Oh Gran Arquitecto dei Universo, ser eterno é inmu-
te: hermanos mios, tributemos los últimos honores á la me- table que llenas la inmensidad, oye nuestras plegarias y
moria del hermano querido que desde el seno de la inmor- haz que el alma de nuestro querido H.". F... que la parea
talidad escucha nuestros tristes acentos.» fiera ha arrebatado á nuestro cariño, disfrute de la biena-
Seguido de los miembros que toman asiento al Oriente venturanza en la vida eterna; que la naturaleza utilice sus
y de los Maestros de Ceremonias, portadores de los obje- míseros restos para la generación de nuevos seres!...»
tos simbólicos que le presentan, dan tres vueltas alrededor Vuelven á oirse los acordes de la armonía y el cortejo da
del cenotafio derramando flores y hojas de acacia, y dice : las tres vueltas misteriosas arrojando flores y hojas de aca-
«Sombra querida del H.". F... recibe la ofrenda postuma cia sobre el cenotafio, regresando á sus respectivos puestos
que podemos ofrecerte (el Maestro de Ceremonias le pre- los hermanos.
senta el vaso con el vino y el aspersorio; lo humedece y Cuando la trompa fúnebre anuncia que los viajes miste-
hace tres aspersiones sobre el cenotafio diciendo): que la riosos han terminado, el Venerable dice:
fuerza extraída para tí del reino vegetal, sea devuelta á la «Que el Gr. A. D. U. reciba en su seno el alma de nues-
tierra con tus despojos, para reintegrarla á las fuentes de tro inolvidable H . \ F... y permita que encuentre en el templo
vida material. (Hace tres aspersiones con la leche). Que celeste de la inmortalidad, la merecida recompensa de que
se hizo acreedor por^sus"virtudes.»
A continuación hacen uso de la palabra los hermanos á
(1) El Ven.*, da un g o l p e débil e n el platillo m e t á l i c o d e Orien- quienes se autorice para ello,idespues de lo cual el Ven.',
te, e m b l e m a del n a c i m i e n t o del hombre; el primer V i g i l a n t e repite
la s e ñ a l con un g o l p e recio y sonoro, s i g n i i i c a n d o el v i g o r de la v i d a
invita á los Vigilantes para que le ayuden en unión de los
y la v i r i l i d a d , y el s e g u n d o V i g i l a n t e deja oir la tenue v i b r a c i ó n Mtros. de Ceremonias á cumplir su cometido, y descen-
de un g o l p e casi i m p e r c e p t i b l e , en representación del último suspiro. diendo de sus bufetes se dirigen de nuevo al o¿notafio.
La batería s o r d a s e 'ejecuta g o l p e a n d o c o n la p a l m a de la mano
derecha s o b r é el a n t e b r a z o izquierdo. E n g e n e r a l s e s u p r i m e la
El Venerable, inclinándose hacia el ataúd, exclama:
batería. «H. F..., adiós para siempre, adiós, adiós!»
12
9o —= TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA -

Los Vigilantes repiten á su turno, y el Ven.", agrega: nos unidas, símbolo de la buena fé, con la siguiente ins-
« Nosotros te seguiremos en el orden prescrito por la cripción grabada en el interior, alrededor del aro: Alianza
naturaleza y ojalá merezcamos ser llorados como tú!» de las Logias A... y B..., año de...
A continuación purifica sus manos en el agua lustra], al Encima del ara de los juramentos se ponen también,
igual que los dos Vigilantes, y todos' vuelven á ocupar sus cubriéndolos con una gasa blanca, hasta que llegue el mo-
puestos, oyéndose de nuevo la Columna de la Armonia. mento oportuno de hacer uso de ellos, los objetos siguien-
Suenan tres golpes sonoros y vibrantes y el Ven.', con- tes: un candelabro de plata de tres bujías, guarnecido de
tinua: flores; un duplicado del acta ó tratado de unión, escrito
«Hermanos mios : acabamos de rendir los honores pos- en pergamino, una escribanía de plata, dos plumas de pe-
tumos al que fué en vida nuestro digno H. F..., cuyo r e - lícano y cinco diplomas de honor para el Ven.'. Maestro y
cuerdo será imperecedero entre nosotros, en cumplimiento los Diputados de la Logia B...
de nuestro deber, satisfaciendo ala vez lo que exigen los Abiertos los trabajos en grado de Aprendiz, el Venera-
sentimientos del reconocimiento y de la amistad; pero nos ble Maestro nombra una comisión de siete miembros para
separaríamos del espíritu de nuestra Orden y del objeto de I que pasen al atrio á recibir y acompañar á los Diputados
la augusta ceremonia que nos ha reunido, si la tristeza nos de la Logia B..., que son introducidos con los honores y el
hacía perder de vista una de las verdades mas consolado- ceremonial que previamente se haya concertado.
ras. El dolor tiene sus ilusiones, como todos los sentimien- Al frente de esta comisión marcha un Maestro de cere-
tos que agitan el corazón "humano, y cuando derramamos monias, conduciendo sobre un almohadón de terciopelo, un
nuestras lágrimas sobre las cenizas de nuestros amigos, no joyero con un anillo de oro semejante al de la Logia A... y
hacemos mas que llorarnos á nosotros mismos; porque ,¡ cinco diplomas de honor para el Ven.'. Maestro y los dig-
aquellos que nos eran tan queridos, se han libertado por natarios de la misma, que deposita encima del ara de los
la muerte de los males que afligen á la humanidad y desde • juramentos al lado de los otros.
el momento que han cumplido su misión y sus deberes sobre El Venerable Maestro saluda á los recien llegados y
la tierra, disfrutan de un descanso eterno y del premio que pronuncia un discurso adecuado á las circunstancias, ha-
la justicia divina tiene reservado á la virtud. ciendo resaltar los beneficios que podrá reportar á la Or-
«Siendo esta verdad aplicable á todos los hombres, ¿con den y á ambas Logias contratantes, el solemne tratado de
cuanta solicitud no debemos acogerla en nuestros templos? alianza y unión que de común acuerdo resolvieron cele-
E l verdadero Masón, que paga su tributo á la naturaleza, brar y á cuya solemne sanción se va á proceder.
acaba en cierta manera de pasar por la grande y postuma A continuación hace uso de la palabra el presidente de
prueba que sirve de complemento á su iniciación, y la no- la comisión nombrada por parte de la Logia B... pronun-
che de la tumba, tan terrible para el ser débil é ignorante, ciando á su vez un discurso análogo.
no es para él mas que un glorioso trasunto que le trasporta Contestados á su turno estos discursos por los hermanos
á lamansion de la luz inmortal y de la paz inmutable. Oradores, cada cual en nombre de su Logia respectiva,
»Hermanos mios: unios á mí para celebrar con aclama- los Maestros de Ceremonias suben á Oriente y acompañan
ciones las mas solemnes, el triunfo de las virtudes de nues- á los diputados al altar de los juramentos. Sigue á estos el
tro H. F... y el feliz trasunto de su alma á la inmortalidad.» Venerable Maestro con una antorcha encendida en la ma-
A e3ta excitación resuenan las baterías mas ardorosas y no, y llegado al ara, enciende una de las bujías del cande-
unánimes en todos los ámbitos del Templo. L a Música deja labro colocado encima de la misma, pasa la antorcha al
oir sus alegres tocatas y los acentos del triunfo siguen á presidente de la diputación de la Logia B..., y este en-
los del dolor. ciende la segunda bujía, haciendo entrega á su vez de la
E l Ven.', anuncia que la ceremonia fúnebre ha termina- antorcha al delegado de la Gran Logia que enciende la
do, y pronuncia la siguiente invocación: tercera. Verificado esto, el Venerable Maestro dice :
«Sublime A. D. los mundos, autor de todo bien, manan- <'A.'. L . \ G.'. D.'. S.\ A.'. D.'. U.'., que juzga los corazo-
tial inagotable de clemencia y de bondad, derrama tus nes, que colma de paz y alegría á los buenos y hace sentir
bendiciones sobre nosotros y haz que en el momento de la tortura de los remordimientos á los malos...
dejar este mundo, nos hallemos en tu gracia y seamos ad- »De aquel que ha creado la luz y la verdad para guiar á
mitidos en tu reino eterno para disfrutar de una dicha y los hombres por el sendero de la virtud y de la justicia...
bienaventuranza sin fin. »La Logia A..., declara solemnemente, que se une y se
»Hermanos: el alma de nuestro muy querido H. F... alia estrechamente con la Logia B... por los lazos de la
voló á la mansión de la inmortalidad. ¡Esperemos! ¡Espe- amistad, de la fraternidad y del amor, y confia que esta
remos! ¡Esperemos!» alianza será tan sólida como indestructible, porque desean-
Los Vigilantes repiten estas palabras. Las trompas sue- sahorno sabéis, hermanos mios, en las brillantes luces y en
nan y de repente inúndase de luz el templo y córrese la las altas virtudes que tanto honran y distinguen á los dig-
gran cortina ó telón que cubren el Oriente, apareciendo nos y queridos hermanos que componen la Respetable Lo-
un transparente, en el que, á través de un inmenso pórtico gia B...»
de arquitectura egipcia, se vislumbran las afortunadas pra- El presidente de la diputación de la Logia B... usa á
deras de los Campos Elíseos, iluminadas por los más des- continuación de la palabra y en términos parecidos hace
lumbrantes resplandores, en medio de los cuales, sobre un igual declaración.
magestuoso pedestal, se vislumbra el busto del finado. L a El Venerable Maestro toma de nuevo la palabra y pro-
música deja oir sus mas entusiastas acordes y el Ven.', ex- sigue diciendo:
clama : «En los tiempos de la antigüedad en que remaban la
«Hermanos mios: nuestra esperanza se ve realizada. sencillez y la buena fé entre los hombres, era costumbre
Unios á mí, para formar la cadena de unión. (Todos los her sancionar los tratados con una frugal colación en la que
manos se unen formando un triángulo del que el Venerable los contratantes comian todos del mismo pan y bebían del
forma el vértice y los Vigilantes los otros dos ángulos, la mrsmo vino. Hé aquí un pan; partámoslo y comamos de él
base, los Expertos y Maestros de Ceremonias.)» como buenos hermanos. (El Venerable rompe un trozo del
Después de esta ceremonia, todos ocupan de nuevo las pan que hay sobre el altar y lo pasa al presidente de la
plazas respectivas , y el Ven.'., dando un golpe de m.'. diputación, y de éste luego, de mano en mano, á todos los
concede la palabra al primer Mtro. de Ceremonias, al Gran delegados, que toman un trozo y lo comen). «Hó aquí el
Experto, al Tesorero y al Hospitalario que pronuncian bre- vino; esta copa es la de la amistad y símbolo de la vida;
ves y expresivos discursos alusivos, después de lo cual se bebamos todos en ella y apuremos su contenido hasta la
cierran ritualmente los trabajos. última gota, rogando al Soberano Arquitecto de los mun-
dos, que nos conceda siempre la ventura de poder apagar
nuestra sed en esta bienhechora copa, y que no permita
T r a t a d o de unión entre dos Logias jamás que tengamos que llevar á nuestros labios el líquido
de esta otra copa (señalando á la otra copa), que es la de la
amargura y símbolo de la adversidad.» (Circula la copa de
Arreglados los preliminares y puestas previamente de mano en mano y entre todos apuran el vino que contiene).
acuerdo las Logias contratantes, aquella en la que deba «Hermanos mios, jurémonos lealtad y fidelidad recíprocas
tener lugar la ceremonia, adornará el templo como acos- é indefinidas; y fáltenos el pan, acósennos el hambre y la
tumbre hacerlolpara las grandes solemnidades. sed, y que la vergüenza y el deshonor nos persigan por do-
Al Oriente, sobre el altar del Venerable, se coloca una quier, si faltásemos á este juramento.»
azafata de plata, con un pan, un jarrojde cristal lleno de Todos los miembros de ambas Logias extienden el bra-
vino, dos copas de plata sobredorada y un joyero con un zo derecho hacia el ara, y dicen á u n a :
anillo de oro, de los llamados Alianzas, formando dos ma- «Asi sea, lo juramos.»
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El Venerable toma el anillo, lo presenta á la vista de la Oriente, junto á las gradas del altar, se halla una mesita ó
Asamblea y lo entrega al presidente delegado, diciéndole pedestal triangular, cubierta con un rico tapiz de satín
después de abrazarle : blanco galoneado de azul y plata, sobre la cual habrá dos
«Tomad este anillo, que ofrecemos á vuestra Respetable canastillas, conteniendo flores sueltas y pequeños ramos
Logia, y decidle que lo guarde como prenda de nuestra sujetos por medio de una cinta blanca y azul formando un
afección y de nuestra mutua alianza.)) lazo , del que penderá la joya ó medalla conmemorativa
Seguidamente hace entrega de los diplomas de honor, que haya adoptado la Logia, con las que oportunamente se
enalteciendo los méritos y circunstancias que concurran obsequiará á las señoras invitadas.
en los agraciados, á todo lo cual corresponde luego el pre- Si quiere hacerse partícipe de igual obsequio á los her-
sidente delegado entregando á su vez el anillo y los diplo- manos asistentes en general, ó alguno de ellos en particular,
mas de que ha sido portador, después de lo cual se proce- estas joyas ó medallas se tendrán dentro de una. azafata,
de á la firma del tratado. pendiendo todas de una cinta con los colores blanco y azul,
«Hé aquí, dice el Venerable Maestro, un duplicado del con su correspondiente presilla ó botón para que pueda
pacto que acabamos de sancionar y que firmo á presencia fijarse en la solapa de la levita.
de todos en nombre de la Logia A... (firma ambos perga- Sobre la referida mesa ó ara se colocarán, además:
minos con una de las dos plumas de pelícano, y presentan- Tres pequeñas fuentes, conteniendo vino, leche y miel.
do la otra al presidente delegado, añade: «Firmad, querido Una plomada, una escuadra y un nivel.
hermano, y haced entrega de esta pluma á vuestra Resp.'. Un joyero, conteniendo un anillo de oro parala madre del
Log.', para que la conserve cuidadosamente en memoria de lobaton y un par de guantes y un mandil blancos para éste.
este acto, como nosotros conservaremos esta (la que tiene Junto al altar y á ambos lados del mismo, habrá dos trí-
en la mano) y ojalá llegue un dia, que nuestros descendien- podes antiguos, sosteniendo el uno una antorcha y el otro
tes se enorgullezcan de poseerlas y las veneren como una un pebetero.
reliquia sagrada, que garantice á perpetuidad la paz y la Otros tres trípodes con otras tantas antorchas, se situa-
union que acabamos de signar con ellas. rán, el uno al Oeste, junto ó delante del bufete del l . Vigi-
u r

Después de haber firmado todos los delegados designa- lante: otro al Este, junto al del Tesorero, y al tercero, en
dos por ambas Logias, el Venerable Maestro hace entrega medio de' templo, delante la columna del Norte.
de uno de I03 liergaminos al presidente delegado, y reco- Algo separado de esta, se colocará otra mesa semejante
giendo el otro se dirige al Oriente y todos toman asiento y encima de ella, se pondrá una piedra en bruto, una trulla,
ocupando sus respectivos puestos. un escoplo y una pequeña maza (mallete).
Los trabajos siguen su curso concediéndose la palabra
á los que tengan anunciado algún discurso ó la lectura de De los trabajos de Adopción
algún trazado arquitectónico. Cumplimentado el programa
convenido, se forma la cadena de union y circula el abrazo Los hermanos de la Logia se reúnen provisionalmente
fraternal y la palabra de Circunstancias que elija el Vene- en un local aparte, y en él se verifica la apertura de los
rable, cerrándose luego los trabajos de la manera acostum- trabajos de la manera acostumbrada.
brada. Leído y aprobado el trazado arquitectónico de la última
sesión (tenida), el Venerable Maestro expone el objeto de
DEL RECONOCIMIENTO los trabajos, haciendo resaltar la importancia que revisten,
Y ADOPCIÓN DE LOBATONES é invita á todos los Ob.Ob.'. para que le presten todo su
vulgarmente llamado inteligente y eficaz concurso y contribuyan á que el acto
que se va á realizar tenga todo el realce y brillantez que
BAUTISMO MASÓNICO debe acompañar siempre á estas solemnidades que la
Los hijos de los Masones se distinguen con la denomina- Logia tiene el deber de esforzarse en conseguir, para man-
ción especial de Lobatones, y se dividen en dos clases: una, tener su buen nombre á la altura que debe ocupar.
que los comprende á todos en general,y la otra formada ínterin tiene lugar la apertura de los trabajos de la Lo-
por aquellos que son presentados, reconocidos y adoptados gia, los maestros de ceremonias y los miembros de la Comi-
por una Logia antes de cumplir la edad de siete años. sión de obsequio, que deberá haberse nombrado previa-
Este acto, al que s e d a impropiamente el nombre de bau- mente, irán introduciendo y colocando en el Templo á las
tismo masónico, es de la mayor trascendencia é importan- señoras invitadas, cuidando de dejar libres y expeditas las
cia y exige que las logias lo mediten seriamente y sean muy Columnas del Norte y del Sur, al igual que el paso central
cautas y precavidas en la concesión de esta gracia, porque que conduce al Oriente.
les impone el sagrado é ineludible deber de velar constan- Las Hermanas (masonas) de Adopción, condecoradas con
temente por sus hijos adojitivos, y en caso de fallecimiento las insignias de su grado, los Visitadores, los Padres y los
ó de falta de recursos del p a d r e , de cuidar de su mante- Padrinos de los Neófitos, se reunirán en otra habitación,
nimiento y educación y de proporcionarles un estado hon- acompañados de una comisión especial, presidida por un
roso, que les permita atender decorosamente á su subsis- Maestro de Ceremonias.
tencia al llegar á la mayoría de edad. Tanto los maestros de ceremonias, como las comisiones
Los Lobatones consagrados por la ceremonia de Adop- especiales, cuidarán que los visitadores firmen las hojas
ción, deberán ser iniciados al cumplir la edad de los 18 años, de presencia á medida que vayan entrando en el Templo,
estando dispensados de pasar por las pruebas que señala ei para lo cual se formarán tres listas. Una para I03 miem-
ritual para la recepción de los profanos, y ascendidos al bros del cuadro, otra para los Hermanos Masones y Herma-
segundo y tercer grado al llegar á la mayoría de edad, con nas de Adopción que asistan á los trabajos y la tercera
franquicia de todo derecho. Los otros podrán ser iniciados para todos los demás invitados.
á la misma edad, previo el consentimiento de sus padres ó Dispuesto todo de esta manera, ocupando cada cual el
tutores, con dispensa de las pruebas y franquicia de la mi- puesto que le corresponda, ó que le haya sido asignado, y
t a d ó del total de los derechos establecidos, si así lo acuer- llegada la hora fijada, el 1.°' Maestro de Ceremonias pasa
da la Logia. á dar cuenta al Venerable Maestro de que sus disposicio-
L a ceremonia de Adopción no obedece á una regla fija, nes han sido cumplimentadas, por lo que, dirigiéndose al
y salvo sus rasgos generales, los Venerables suelen dispo- lugar donde se hallan congregados los Ob.Ob. . del -

nerla discrecionalmente, según la edad de los niños, las llama masónicamente á la puerta.
cirunstancias y los recursos de que pueden disponer.
L a Logia se decorará con colgaduras y gasas blancas y 2." Vig:.—H.\ 1.°' Vig.". llaman masónicamente alas puer-
azules, sembradas de abejas de oro y de plata, y con abun- tas del Templo.
dancia de flores, formando ramas, festones y guirnaldas, l.' Vig:.—Ven.'. M.'. llaman masónicamente á las puertas
r

alternados con emblemas, alegorías é inscripciones adecua- del Templo.


das. L a iluminación será espléndida, especialmente la del Ven:. M:.—Indagad quien es el que así llama.
Oriente. Las luces se distribuirán convenientemente por (El 1.° y 2.° Vig.'. lo inquieren en la for-
grupos de tres. ma acostumbrada.)
El dosel, el trono, los bufetes de los Vigilantes y de los l.
cr
Vig:.—Ven.'. M . . es el Maestro de Ceremonias que
Oficiales, el pórtico, las columnas de la Orden, etc., se ador- viene á daros cuenta del cometido que
narán con lazos blancos y azules, guarnecidos de oro y le habéis confiado.
plata, alternados con guirnaldas de flores, y dispuestos de Ven:. M:.—Dadle entrada.
manera, por lo que toca á estas columnas, que las iniciales (Entra el M.\ de Ceremonias y colocado
J.'. y B.'. queden encerradas dentro de una corona de flo- entre Col.Col.'. dice):
res, de la que penderán anchas cintas (blanco y azul). Al M:. de Cer:.—Ven. . M.\ ha sonado la hora en que debe-
-
92 • ———-— — — = TALLER GENERAL D E LA FRANCMASONERÍA

mos dar principio á la solemne ceremo- grados hasta el 30.° que ocupan el lado del Sur, pero de
nia que nos tiene congregados. manera que estos últimos vengan á ocupar el extremo
Ven.'. M:.—Puesto que todo se halla dispuesto, y que ha oriental de la columna, siguiendo los demás en dirección
sonado ya la hora, Hermanos mios: de al Occidente en orden gradual, siguen penetrando los de-
pié y al orden.—Vos, hermano M.\ de más miembros de dos en dos.
Ceremonias, cumplid vuestro cometido Al entrar el estandarte los hermanos levantan la espada
é introducid á los hermanos visitadores. en alto y forman la bóveda de acero hasta que acaba de
L a presentación se hará por el orden siguiente: pasar toda la comitiva.
1." Hermanos visitadores de todos los grados y de dis- Llegado al Oriente el Ven.'. M.'. volviéndose hacia el
tintas Logias que no formen parte de una Comisión ó que Occidente y dirigiéndose á los VVig.'. les hará un saludo
no lleven una representación especial. Estos entrarán por con el maz.'. (que estos contestarán de igual manera) di-
orden de grados, empezando por los Aprendices, siguiendo ciéndoles:
luego los Compañeros, y así sucesivamente hasta el gra- Ven:. M:.—Mis queridos 1.° y 2.° Inspector, servios diri-
do 30.°, y se anunciarán así por el l . Vig.\
ür
gir á los hermanos de vuestra respectiva
l.
er
Vig:.—Varios hermanos procedentes de distintas Lo- dependencia para que ocupen los pues-
gias, cuyos nombres y circunstancias tos que les corresponden, y vosotros te-
constan en el registro de presencia y de ned á bien tomar posesión de vuestros
cuya identidad nos responden los Her- sitiales.
manos Expertos. El l." ' Vig.'. hará un saludo con su maz.'. y se dirigirá á
1

A medida que vayan entrando un Maestro de Ceremo- su bufete por detrás de los asientos que ocupen las seño-
nias les asignará el puesto que deben ocupar. ras y los invitados, le seguirán los Maestros y demás her-
2.° Las Comisiones y los hermanos revestidos de una manos en grado superior.
representación especial. Llegado á su bufete se volverá hacia el Oriente y los
Estos se irán anunciando por el 1:' Vig.'. en esta forma: HH.\ de su séquito dando frente al Norte quedarán colo-
l.
er
Vig.'.—Una Comisión de la Res.'. Logia (tal) del Orien- cados cada cual junto al asiento que le corresponda ocupar.
te de..., presidida por el Resp.'. H.'. Igual hará al mismo tiempo el 2.° Vig.'. seguido de los
( 1 V i g i l a n t e , Orador, etc., el cargo ó Compañeros y Aprendices.
el nombre y grado del H.\ si no ejerciera Tan pronto como se hallen todos en su sitio, el Ven.'.
ninguno en su Logia). Maest.'. pronuncia un breve discurso, saludando á los Visi-
3." Los Venerables Maestros en ejercicio. tadores y ensalzando la importancia de la ceremonia que
Se anunciarán individualmente y por separado, y serán va á tener lugar, después de lo cual declara abiertos los
acompañados á Oriente por tres hermanos provistos de trabajos de Adopción.
espadas. Seguidamente, el M.'. de Ceremonias, encargado de la
4.° Los hermanos condecorados con los grados 31.° y presentación d e l L o b a t o n , llama á la puerta del templo:!!!!
32.° que serán recibidos y acompañados por cinco herma- Ven:. H:. I Inspector.—Servios
e r
inquirir quién es el que
nos provistos de espadas; y llama de esta manera y qué es lo que
5.° Los Grandes Inspectores generales del grado 33.° pretende.
los miembros de las Grandes Logias, de los Grandes Orien- Ie r
Inspector. —• H.'. 2.° Inspector, tened á bien cumpli-
tes ó de algún Alto Cuerpo jurisdiccional, y los represen- mentar las órdenes de nuestro ilustre
tantes acreditados de cualquiera de estos, que serán reci- presidente.
bidos y acompañados de la misma manera por siete herma- 2° Inspector.—H.'. Guardian, ved quién es y lo que desea
nos y los Maestros de Ceremonias, formando la bóveda de el que así llama á nuestras puertas.
acero y á mazo (mallete) batiente. El Guardian sale y á poco vuelve á entrar, diciendo:
Una vez introducidos todos los visitadores, el Ven.'. M.'. G-uardian.—H.'. 2.° Inspector, sonlosResp.'. HH... N... N...,
en una corta y sentida alocución les saluda atentamente en que en compañía de sus (1) esposas vie-
nombre de la Logia y les suplica se dignen otorgarle su nen á presentar á sus hijos recien naci-
benevolencia y su valioso concurso para el mejor desem- dos, para que ungidos y consagrados
peño de su misión, en el acto que se va á celebrar, después por la Adopción, sean adoptados como
de lo cual da un golpe de maz.'. y dice: Lobatones é hijos de esta Logia.
Ven:. M:.—En marcha rnis queridos hermanos. Los Vigilantes transmiten el anuncio.
L a comitiva se pone en marcha, avanzando á dos de MI Ven:.—Mi querido H.'. l . Inspector, dignaos definir-
e r

frente, es decir, desfilando ambas columnas á la vez, guar- nos la Adopción.


dando el orden siguiente: l.
er
Vig.'.—Ilustre Presidente: la Adopción, como saben
Rompen la marcha los Hermanos Guarda-Templo (inte- todos los Hermanos, es, como si dijéra-
rior y exterior). mos; el bautismo masónico. Es un pacto
A estos siguen: y una alianza entre la Logia y la criatu-
Un Maestro de Ceremonias que dirige la carrera. ra que se le presenta, mediante el cual
El H.'. 1.°'' Experto al frente de la columna del Norte y aquella se constituye en guardiana y tu-
el H.'. Gran Experto al frente de la del Sur. tora celosa de ésta, á la que admite y
A continuación de estos: reconoce como hijo adoptivo, y en tal
Un M.'. de Ceremonias, el Porta-Estandarte con la ban- concepto, pasa á ser miembro muy que-
dera de la Logia, y el Porta-Espada con ésta en la mano. rido y preferente de ella. Desde aquel
Los Hermanos Tesorero y Hospitalario. momento debe la Logia á su ahijado, no
Los Hermanos del grado 30.°, 31.° y 32." sólo el pan del alma, ó sea la educación,
El Secretario y el Orador. sino que también el del cuerpo, ó sea su
Los Venerables en ejercicio. mantenimiento y el principio de su po-
El I.» y 2.° Vigilante. sición; para lo cual, debe velar y dirigir
El Ven.'. Maestro y los miembros del grado 33.° y Re- celosamente la primera y atender á to-
presentantes de Cuerpos jurisdiccionales, seguidos de tres das las necesidades de la segunda, si
hermanos armados de espadas que cierran la marcha. llegara á verse huérfano de sus padres,
E n el momento de ponerse en marcha la comitiva la co- ó si éstos se vieran privados de medios
lumna de armonia dejará oir sus acordes. para poderlo verificar desahogadamente.
Al llegar á las puertas del Templo, ocupado ya por los Los padres se obligan á su vez desde el
invitados profanos, el Guarda-Templos exterior se colocará momento de la presentación, á seguir,
junto á la puerta, á la parte de afuera, y el del interior pe- tanto en la educación, como en el des-
netrará en él, ocupando el sitio que le corresponde. nrrollo de todas las demás facultades de
Avanzará luego el H.'. Maestro de Ceremonias y colo- la criatura, la dirección que determínela
cándose en medio del Templo, dirá: Logia.
M:. de Cer:.—Señoras y caballeros, el ceremonial de esta Venerable.—Queridos Hermanos, ya habéis oido á nuestro
solemnidad prescribe que os levantéis; querido H.'. l . Inspector. ¿Estáis dis-
B r

dignaos poneros de pié. puestos á cumplir religiosamente en to-


Levántanse los concurrentes y penetran los primeros el das ocasiones, ya individual, ya colecti-
1."'' Experto seguido de los hermanos Aprendices y Com-
pañeros, que se colocan al lado del Norte del paso central, (I) S u p o n e m o s el caso de una doble p r e s e n t a c i ó n de i n f a n t e s de
á estos siguen los Maestros y hermanos de los distintos pocos meses.
TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA 93

vamente, á fuer de leales y honrados presentando la cruz de la espada sobre la cual extienden
Masones, los sagrados compromisos que los padres la mano derecha, mientras que apoyan la izquier-
vamos á contraer con la adopción de da sobre el corazou, les recibe el presente juramento:
estos Lohatones? «A.'. L.'. G.'. D.\ S.'. A.'. D.'. U.'., en presencia de esta
E l Venerable da un golpe de m.'. al acabar de proferir respetable asamblea, juro educar á mi hijo, inculcándole
estas palabras, todos los hermanos se levantan y exten- los deberes que tiene el hombre para con Dios, para con
diendo el brazo hacia el altar de juramentos, dicen: la Patria y para con sus semejantes; esforzándome para
«Lo juro.» inspií-arle los sentimientos de amor á la humanidad y á la
Venerable.—Queridos H.'. N... N . . (los designados se po- práctica de todas las virtudes.»
nen de. pié). Esta Resp.'. Log.'. se ha Ven.'.—«Yo recojo vuestro juramento en nombre de la Or-
complacido, como sabéis, en elegiros den, y quiera el G.'. A. . D.\ U.\ conce-
-

para padrinos de los tiernos Lobatones. deros la fuerza y las luces necesarias
¿Aceptáis de buena voluntad tan delica- para llevarlo á cumplido efecto.» Y vos-
da misión? otras, (dirigiéndose á las madres), respe-
Los Padrinos.—Aceptamos. tables Señoras, testigos de esta ceremonia
El Ven.', les da las gracias y les hace acompañar entre y que habéis oido el juramento que aca-
columnas. Los Maestros de Ceremonias, que habrán desig- ban de prestar vuestros Esposos, no olvi-
nado de antemano á los hermanos que deberán formar la déis nunca, que vuestro carácter de espo-
Comisión, se pondrá á ambos lados de éstosy les acompaña- sa fiel y madre cariñosa, os imponen de-
rán para ir en busca de las hermanas ó señoras designadas beres no menos importantes y sagrados,
para madrinas; los padrinos tomarán á éstas por la mano que jamás podréis desconocer, sin nota-
y de nuevo irán á colocarle entre columnas. El Venerable ble perjuicio del honor de vuestro mari-
da un golpe de m.\, todos los concurrentes se ponen de do y del porvenir de vuestro hijo, cuyos
pié y proclaman á los padrinos. primeros pasos están confiados á vuestra
Hecha la proclamación y á los acordes de la columna de solicitud. (Dirigiéndose á los Maestros de
armonía, éstos, precedidos de la comisión, salen del tem- Ceremonias). Servios disponer que las
plo para ir en busca de los padres y de las criaturas. criaturas sean entregadas á los padrinos
Todo deberá estar previamente preparado para que la y acompañad á los padres á sus asientos.
presentación pueda tener lugar sin dilaciones. El 1 Maestro de Ceremonias hace entrega de las cria-
e r

Organizado el cortejo, pénese la comitiva en marcha, turas á los padrinos, que permanecen entre columnas
siendo introducida por el orden siguiente: dos Maestros de mientras que las Madres son acompañadas al asiento que
Ceremonias; á éstos siguen las madres conduciendo las les está reservado junto al bufete del H.'. Hospitalario y
criaturas, teniendo á los padres respectivos á su lado; y los padres al Oriente, colocándose á ambos lados del Ve-
detrás de éstos los padrinos y los miembros de la comisión. nerable. Este da un golpe de m . \ y espada en mano se di-
Colocados los infantes entre columnas, el Venerable da un rije al ara de los perfumes, hechando incienso y mirra en el
golpe de m . \ y la armonía cesa. fuego; pasa al otro lado y enciende la antorcha de Oriente,
pasando luego al ara que contiene los objetos destinados á
Venerable (dirigiéndose á los padres).— Queridos herma- la Ceremonia.
nos, estas tiernas criaturas, que la Pro-
videncia os ha concedido confiándolas á Uno de los Maestros de Ceremonias, toma la bandeja
vuestro cuidado, serán u n dia vuestro que contiene la plomada, el nivel y la escuadra y el otro
consuelo ó vueBtro tormento, según la la que contiene las copas con la leche, el vino y la miel y
inclinación que hayáis sabido dar á sus siguen al Venerable que se dirije á las columnas. Al mismo
facultades. tiempo los Vigilantes, pasan á colocarse á ambos lados de
L a piedra que aquí veis (señalando la los padrinos, llevando una antorcha encendida en la mano.
piedra bruta), tosca é informe y sin utili- Llegados allí, el Ven.'. Maestro toma la plomada y entre-
dad aparente, como aparece, confiadla al gándola al padrino, este la sostiene de manera, que venga
cincel de un Fidias ó de un Miguel Án- á caer verticalmente sobre el corazón de la criatura.
gel y la veréis convertida en una mara- El Venerable moja el dedo índice y el pulgar de la mano
villa que causará la admiración de cuan- derecha en la leche y tocando ligeramente los párpados
tos puedan contemplarla. Empuñad el del niño, dice:
mallete y el escoplo simbólicos y dad Ven:.-—¡Que tus ojos aprendan á leer en el sublime libro
con estos útiles los tres primeros golpes de la Naturaleza y se abran en hora fe-
de desbaste; golpes misteriosos, por los liz á los rayos de la gran luz, tal como la
que se abren las puertas del templo de comprenden los Masones. ¡Que tu pri-
la ciencia y de la virtud. mera mirada se eleve pura al cielo y sea
Los Maestros de ceremonias acompañan á los padres grata al supremo Hacedor, que ha dota-
hasta el sitio en que está colocada la piedra bruta, y en- do de la inteligencia, e t c . , (y refiriéndo-
tregándoles el mazo y el cincel, dan éstos los tres golpes. se á la plomada.) Que la ley de atracción
Venerable. — Los tres golpes misteriosos que acabáis de que hace tender este hilo hacia el centro
dar, HH.\ mios, simbolizan el trabajo de la tierra, gobierne siempre tus accio-
que os impone la educación de vuestros nes y tiendan estas incesantemente á la
hijos ; sus inteligencias , latentes aún, justicia, á la rectitud y á la bondad!
son como la piedra tosca, que abando- Entrega luego el nivel al hermano primer Vigilante que
nada en el suelo, nos lastima y la apar- lo sostiene de un extremo y el padrino del otro, teniéndolo
tamos con indiferencia si tropezamos equilibrado y humedeciendo los dedos en el vino, tócale
con ella, pero que recogida y labrada los estremos de las orejas, diciendo:
por el artista, es objeto de nuestra co-
dicia y de nuestra admiración. Descui- Sé atento á las lecciones de la sabi-
dados y entregados á las funestas im- duría y de la experiencia. Que jamás tu
presiones del vicio, estas criaturas cre- oreja ¡¡permanezca insensible á la voz
cerían deformes física y moralmente; del infortunio, pero que nunca dé acceso
mientras que educados en el buen ejem- á las seducciones del vicio, á los sofismas
plo, nutridos sus corazones de amor al del error y á las] sujestiones de la injus-
bien y por las doctrinas de una sana y ticia. Aprende que todos los hombres son
pura moral é iluminadas sus inteligen- tus iguales y que la justicia está basada
cias con los brillantes destellos de la luz en la gran ley de la reciprocidad. No
de la Verdad, serán queridos y conside- tomes ninguna resolución para con otro
rados de todos y constituirán vuestro de tus semejantes, sin consultar antes
mas legítimo orgullo. ¿Estáis dispuestos contigo mismo, si verdaderamente qui-
á prestar el juramento, que exigimos de sieras para tí lo que tu quieras de ellos.
vosotros antes de proceder al acto de la Cambíase el nivel por la escuadra, que igualmente sos-
adopción? tienen el 1 Vigilante y el padrino y aplicando la miel so-
e r

bre los labios del Lobaton, pide que la razón y la con-


Los padres contestan afirmativamente; el Venerable da ciencia reunidas como los lados de la escuadra, le sirvan
un golpe de m.., que repiten los Vigilantes, ponién'ose to- de norma siempre para juzgar con dulzura las acciones de
dos los presentes de pié, y adelantándose hasta el ara y sus semejantes. «¡Que tu boca no so manche jamás con la
94 TALLER GENERAL DE LA FRANCMASONERÍA

mentira y que siempre tus labios proclamen la verdad! que L a ceremonia termina con la entrega del anillo á la ma-
tu voz so levante potente en defensa de la inocencia y de dre y el reparto de ramos y medallas á los concurrentes y
la desgracia, llevando el consuelo y la paz en el corazón con la circulación de la bolsa de beneficencia.
de tus semejantes!»
Los Vigilantes y los padrinos llevando un blandón en-
cendido, se aproximan al candelabro del ángulo del S. E. DEL RECONOCIMIENTO CONYUGAL
y una vez alli el Venerable le enciende y dirigiéndose al vulgarmente llamado
Taller, dice: MATRIMONIO MASÓNICO
Ven.'.—Hermanos, prometedme que daréis á este niño el
ejemplo de la rectitud, y del dominio Esta ceremonia está muy poco en uso y no tiene ritual
sobre vuestros defectos y de la mas aus- determinado.
tera moralidad. El local, al igual que tiene lugar para la ceremonia de
Los hermanos lo prometen así, y dirigiéndose al cande- adopción de Lobatones, se halla tapizado de blanco y azul,
labro del S. O. que enciende también continua: adornado con abundancia de flores, alegorías é inscripcio-
Ven:.—Prometedme que os esforzareis y velareis constan- nes y espléndidamente iluminado.
temente para que ese Lobaton no caiga Canastillas con flores y una azafata ó un joyero, conte-
jamás en el abismo de la impostura y del niendo dos anillos^ de los llamados Alianza, contituyen los
error. principales objetos que exije la especialidad de esta cere-
Lo prometen igualmente los hermanos, dirígense al monia.
candelabro de N. O., lo enciende y añade: Los trabajos se abren en grado de Aprendiz, suspendién-
Ven:.—Prometedme, Hermanos míos, que inspirareis á este dose seguidamente para dar lugar á la tenida blanca, dando
Lobaton el amor hacia sus semejantes, entrada á los invitados de ambos sexos.
los sentimientos de la benevolencia y de El Venerable acoje á todos con frases de afecto y corte-
la fraternidad universal y el deseo de sía y expone que el objeto de la reunión, es de tomar acta
trabajar sin descanso por el bienestar de de la rectificación de sus votos que hacen los esposos N. N.
la humanidad. que después de haber cumplido los requisitos de la ley ci-
Obtenida la promesa continua diciendo: vil; solicitan el reconocimiento y la sanción fraternal de
Ven:.—Hermanos, extinguid vuestras antorchas. ¡Ojalá las los Masones.
promesas que acabáis de prestar y el El Venerable y el Orador, celebran en sus discursos las
compromiso que voluntariamente h e - excelencias del matrimonio, después de lo cual se procede
mos contraído, pueda contribuir á labrar á recibir de ambos cónyugues el juramento de amor, fide-
la felicidad de este Lobaton y hacerlo lidad, adhesión y confianza mutua que reiteran á presencia
digno de ocupar un asiento entre los ele- de la asamblea.
gidos de la Verdad! (Da tres golpes de Hecho esto, se procede á la imposición de los anillos y
m.\) A.-. L . \ G.\ D . \ S.\ A.'. D.-. U.'. en á la proclamación de los desposados, terminando con ban-
nombre y bajo los auspicios de... yo pro- quete y frecuentemente también con un baile.
clamo al Lobaton N... hijo adoptivo de El principal atractivo de esta ceremonia, consiste en la
esta Kesp. . Log. .... á quien todos los
- .
conferencia instructiva que dan el Venerable y el Orador
presentes, reconoceréis desde este mo- en unión de otros hermanos idóneos, en la que resaltan de
mento como tal, y le prestareis toda la una manera brillante las excelencias de la doctrina masó-
ayuda y protección que pudiera nece- nica aplicadas al matrimonio y á la paz del hogar, que con-
sitar. tiene una sana enseñanza altamente provechosa para todos
Los Vigilantes hacen la proclamación y aplaudida con la los asistentes y que habla muy alto en favor de la Institu-
batería ( ! ! ! ! ) se entrega la criatura á la madre y el Ora- ción, produciendo la mejor impresión en los profanos que
dor pronuncia el discurso oficial. asisten á la ceremonia, por lo que, los Venerables y todos
Terminado el discurso, se concede la palabra á los her- los miembros de la Logia, deben poner el mayor cuidado
manos que tengan algún trabajo preparado. en que resulte un acto serio y atractivo al mismo tiempo.

FIN
Í N D I C E

DE LAS

M A T E R I A S CONTENIDAS E N E L T A L L E R G E N E R A L DE LA F R A N C M A S O N E R Í A

Pág. Pag.

PRÓLOGO 3 Memento del 2.» Grado 21


Grado 3° de Maestro 22
PRELIMINARES Sumario. — Preliminares. — Apertura de trabajos. —
De la Francmasonería en genera^ y, .de .sus nrlryapios^. ^ _._£ac£ncion 22
.v m9-£sM . -.--7—^ 3 Memento del 3 . " Grado 24
De los Francmasones 8 De los Hitos 24
De la Soberanía masónica 8
Del Gobierno masónico 8 LITURGIAS
Del ingreso en la Francmasonería 8 Masonería de Real Arco llamada Rito de York . . 26 •
De los Talleres masónicos 8 Rito Francés • 27
De la Logia 9 Rito Escocés Antiguo y Aceptado 33
D e los signos y emblemas 9 Rito de Misra'im 59
Del simbolismo Arcana Ascanorum ( g r a d o 87, 88, 89 y 90 de Ñapó-
De las Iniciaciones 11 les 73
Del Templo simbólico 13 Rito de Adopción en 10 Grados 74
De los Grados simbólicos universales de San Juan . 14
Cuarto de reflexión 14 CEREMONIAL
Grado 1." Ae Aprendiz 15 Inauguración y Consagración de un Templo . . . 81
Sumario. — De los trabajos. — Apertura de los tra- De la fundación y Constitución de una Logia . . . 82
bajos 15 De la instalación de una Logia 84
Orden de los trabajos. — Modelo de Acta. — Recep- Fiestas*de la Orden 85
ción de Visitadores — Honores á los Visitadores. 16 Banquetes 85
De las Iniciaciones.—Pruebas. — Proclamación.— Rito funerario.—Exequias fúnebres •. 88
Resumen de la Iniciación " 17 Tratado de unión entre dos Logias 90
Acción de gracias. — Clausura de los trabajos.— Me- Del Reconocimiento y Adopción de Lobatones, lla-
mento del 1.°' Grado . 18 mado Bautismo Masónico 91
Grado 2° de Compañero 19 De los trabajos de Adopción 91
Sumario.— Preliminares. — Apertura de los trabajos. Del Reconocimiento Conyugal llamado Matrimonio
—Recepción.—Viajes.— Clausura de trabajos. . 20 Masónico 94

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