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1. Introdução ...............................................................................................................................2
2. Redes de Computadores ..........................................................................................................3
2.1. Tipos de Redes .................................................................................................................3
2.1.1. LAN (Local Area Network) ........................................................................................3
2.1.2. MAN (Metropolitan Area Network) ...........................................................................4
2.1.3. WAN (Wide Area Network) .......................................................................................4
2.2. Topologia .........................................................................................................................4
2.2.1. Topologia de Rede......................................................................................................4
2.2.3. Dispositivos de Rede ..................................................................................................6
3. Modelos de Rede .....................................................................................................................7
3.1. Modelo de referência OSI .................................................................................................7
3.1.1. Camada Física ............................................................................................................8
3.1.2. Camada de Enlace de Dados .......................................................................................8
3.1.3. Camada de Rede .........................................................................................................9
3.2. Modelo TCP/IP .................................................................................................................9
3.3. Comparação com o modelo OSI...................................................................................... 10
4. Switch ................................................................................................................................... 11
4.1. Classificação dos Switchs ............................................................................................... 11
4.1.1. Quanto ao método de encaminhamento dos pacotes utilizado ................................... 11
4.1.2. Quanto à forma de segmentação das sub-redes ......................................................... 13
5. Roteador................................................................................................................................ 15
5.1. Conceitos de Roteador .................................................................................................... 15
5.2. Utilidade dos roteadores.................................................................................................. 16
5.3. Funcionamento ............................................................................................................... 18
5.4. Protocolos de roteamento ................................................................................................ 18
5.5. Tipos .............................................................................................................................. 19
5.6. Roteamento..................................................................................................................... 19
6. Portas TCP e UDP ................................................................................................................. 20
7. Conclusão ............................................................................................................................. 21
8. Bibiografia ............................................................................................................................ 22
ANEXO A ................................................................................................................................ 23
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Elidio Dias e Eden Vilanculo: Universidade Eduardo Mondlane - 2010
1. Introdução
Neste sentido, ao inventar o telégrafo em 1838, Samuel F. B. Morse inaugurou uma nova época
nas comunicações. A partir do telégrafo, a comunicação através de sinais eléctricos atravessou
uma grande evolução, dando origem à maior parte dos grandes sistemas de comunicação
encontrados actualmente, como o telefone, o rádio e a televisão.
Hoje, a comunicação mundial (em tempo real) é por boa parte garantida pela Internet (rede
mundial de computadores). Desta forma, pretende-se com este trabalho falar das redes de
computadores muito em particular dos dispositivos de rede (Switch, Router e suas respectivas
portas), que são muito importantes para a conexão.
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2. Redes de Computadores
Segundo SOARES, et al. (1995), Uma rede de computadores é formada por um conjunto de
módulos processadores ou dispositivos capazes de se comunicar através do sistema de
comunicação por troca de mensagens, ex. computador, impressora, scanner.
Pode-se caracterizar uma rede Local como sendo uma interconexão de equipamentos de
comunicação de dados numa pequena região, geralmente ocupando no máximo uma área de um
Campus Universitário e de propriedade privada. (Soares, et al., 1995)
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2.2. Topologia
A disposição física dos terminais de uma rede define o que se chama de topologia de rede.
Sistema de comunicação pode-se considerar por um arranjo topológico interligando os vários
módulos processadores através dos meios de transmissão e de um conjunto de regras
(protocolos) com o fim de organizar a comunicação.
Muitas vezes a topologia depende do tipo de rede (LAN, MAN, WAN), por sua vez a topologia
irá muitas vezes, caracterizar o seu tipo, eficiência e velocidade.
Topologia de uma rede refere-se à forma como os enlaces físicos e os nós de comutação estão
organizados, determinando os caminhos físicos existentes e utilizáveis em quaisquer partes de
estacões conectadas a essa rede (Soares, et al., 1995).
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a) Topologia Estrela
Cada nó é interligado a um nó central (mestre), através do qual todas mensagens devem passar
todas mensagens. O nó central cuja função é comutação entre as estacões que desejam se
comunicar. O mestre pode ser um Hub ou um Switch. Ex: fig. a).
Desvantagens: O nó central é um ponto único de falha, quando este falha ou danifica-se afecta
ou mesmo paralisa, completamente a rede.
b) Topologia Anel
Todos estacões são conectadas a um canal fechado, o anel não interliga as estacões directamente,
mas consiste em uma serie de repetidores ligados por um meio físico, cada estacão é ligada a um
repetidor. Os repetidores são capazes de transmitir a informação em todos os sentidos, mas
usualmente são configurados para um funcionamento unidimensional, evita sobrecarga dos
repetidores e diminuir o risco de colisões e problemas de roteamento. Ex: fig. b).
Vantagens: São redes fechadas, o que de certa maneira diminui a vulnerabilidade a ataques.
c) Topologia Barra
Todas estacões se ligam a um mesmo meio de transmissão, chamado de Backbone. Ex: fig. c).
d) Topologia Malha
Para dar maior robustez a rede, cada nó encontra-se ligado a praticamente todos outros nós,
diminuindo o risco de falha, mas isso acarreta mais material, e é difícil de implementar. Ex: fig.
d).
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a) Hub
b) Placa de rede
Também conhecida como NIC (Network Interface Card), é a responsável pela conexão do
computador a rede. Tem a função de receber dados para serem transmitidos através da placa,
mostra-os na camada correspondente ao protocolo de rede.
A placa de rede possui um endereço MAC que é único para cada placa. Formado por um
identificados do fabricante, seguido por um sufixo da identificação da placa, o que garante a
unicidade do cartão. Escuta sempre o meio e só recebe os pacotes com o Mac correspondente,
assim como broadcast que são para todos.
c) Switchs e Roteadores
Com o tempo, houve a necessidade de se aumentar a performance das redes, construir redes cada
vez maiores, e com o desenvolvimento tecnológico, criaram-se novos dispositivos de rede dentre
eles Switch e Router, que serão nos abordados com mais detalhes nos capítulos 4 e 5
respectivamente.
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3. Modelos de Rede1
Nesta secção, fala-se de forma resumida os modelos de redes OSI e TCP/IP, destacando o
modelo OSI o qual é usado neste trabalho como referência, onde serão detalhadas as
funcionalidades das camadas um, dois e três correspondentes a camadas Física, Enlace de Dados
e Rede respectivamente, por serem as camada usadas pelos dispositivos de rede (switch e router)
os objectos de estudo deste trabalho.
O modelo OSI descreve como os dados são enviados através do meio físico e processados por
outros computadores na rede. O modelo OSI foi desenvolvido com dois objectivos principais:
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TANENBAUM (1994). Redes de Computadores
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à camada de enlace de dados criar e reconhecer os limites dos quadros. Isto pode ser conseguido
anexando-se padrões de bits especiais ao começo e ao fim do quadro.
No final dos anos 70, esta rede inicial evoluiu, teve seu protocolo principal desenvolvido e
transformado na base para o TCP/IP (Transmition Control Protocol / Internet Protocol). A
aceitação mundial do conjunto de protocolos TCP/IP deveu-se principalmente a versão UNIX de
Berkeley que além de incluir estes protocolos, colocava-os em uma situação de domínio público,
onde qualquer organização, através de sua equipe técnica poderia modificá-los e assim garantir
seu desenvolvimento.
de serviços bem definidos para o protocolo da camada superior. As camadas mais altas estão
logicamente mais perto do usuário (chamada camada de aplicação) e lidam com dados mais
abstractos, confiando em protocolos de camadas mais baixas para tarefas de menor nível de
abstracção.
Existe alguma discussão sobre como mapear o modelo TCP/IP dentro do modelo OSI. Uma vez
que os modelos TCP/IP e OSI não combinam exactamente. Não existe uma resposta correcta
para esta questão.
Além do mais, o modelo OSI não é realmente rico o suficiente nas camadas mais baixas para
capturar a verdadeira divisão de camadas; é necessária uma camada extra (a camada internet)
entre as camadas de transporte e de rede.
Geralmente, as três camadas mais acima do modelo OSI (aplicação, apresentação e sessão) são
consideradas como uma única camada (aplicação) no modelo TCP/IP. Porque o TCP/IP tem uma
camada de sessão relativamente leve, consistindo de abrir e fechar conexões sobre TCP e RTP e
fornecer diferentes números de portas para diferentes aplicações sobre TCP e UDP. Se
necessário, essas funções podem ser aumentadas por aplicações individuais (ou bibliotecas
usadas por essas aplicações). Similarmente, IP é projectado em volta da ideia de tratar a rede
abaixo dele como uma caixa preta de forma que ela possa ser considerada como uma única
camada para os propósitos de discussão sobre TCP/IP.
4. Switch
O Switch é um equipamento de rede que trabalha na mesma camada do modelo OSI do hub, a
camada 2, entretanto, enquanto o hub trabalha apenas como repetidor, o switch trabalha de uma
maneira mais inteligente. Os frames de uma estacão origem são copiados apenas para a porta em
que se encontra a estacão destino da mensagem, criando em cada porta do switch um domínio de
colisão distinto (Morais, 2004)
Switches são dispositivos que filtram e encaminham pacotes entre segmentos (sub-redes) de
redes locais. Operam na camada de enlace (camada 2) do modelo OSI, devendo ser
independentes dos protocolos de camada superior.
a) Store-and-Forward
Esse método assegura operações sem erro e aumenta a confiabilidade da rede. Contudo, o tempo
gasto para guardar e „checar‟ cada quadro adiciona um tempo de latência grande ao
processamento dos quadros. A latência total é proporcional ao tamanho dos pacotes: quanto
maior o pacote, maior o delay.
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b) Cut-Through
Os Switches Cut-Through foram projectados para reduzir a essa latência. Esses switches
minimizam o delay lendo apenas os 6 primeiros bytes de dados do pacote, que contém o
endereço de destino, e logo encaminham o pacote.
Contudo, esse switch não detecta pacotes corrompidos causados por colisões (conhecidos como
runts), nem erros de CRC. Quanto maior o número de colisões na rede, maior será a largura de
banda gasta com o encaminho de pacotes corrompidos.
O segundo tipo de switch cut-through, fragment free, foi projectado para eliminar esse problema.
Nesse caso, o switch sempre lê os primeiros 64 bytes de cada pacote, assegurando que o quadro
tem pelo menos o tamanho mínimo, evitando o encaminhamento de runts pela rede.
c) Adaptative Cut-Through
Quando o número de quadros corrompidos atinge um certo nível, o switch pode mudar do modo
cut-through para store-and-forward, voltando ao modo anterior quando a rede se normalizar.
Já os switches store-and-forward são projectados para redes corporativas, onde check de erros e
bom throughput são desejáveis.
São os Switches tradicionais, que efectivamente funcionam como bridges multi-portas. Sua
principal finalidade é de dividir uma LAN em múltiplos domínios de colisão, ou, nos casos das
redes em anel, segmentar a LAN em diversos anéis.
São os switches que, além das funções tradicionais da camada 2, incorporam algumas funções de
roteamento, como por exemplo a determinação do caminho de repasse baseado em informações
de camada de rede (camada 3), validação da integridade do cabeçalho da camada 3 por
checksum, e suporte aos protocolos de roteamento tradicionais (RIP, OSPF, etc.)
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Pode-se afirmar que a implementação típica de um switch de camada 3 é mais escalável que um
roteador, pois este último utiliza as técnicas de roteamento a nível 3 e repasse a nível 2 como
complementos, enquanto que os switches sobrepõem a função de roteamento em cima do
switching, aplicando o roteamento aonde se mostrar necessário.
Estão no mercado a pouco tempo, e geram uma controvérsia quanto à adequada classificação
destes equipamentos. São muitas vezes chamados de Layer 3+ (Layer 3 Plus).
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5. Roteador
Gateway, por sua vez, é um mecanismo que trabalha com uma ou mais redes que possibilitam
computadores de uma rede se comunicarem com computadores da outra rede; um sistema
intermediário que é a interface entre duas redes de computadores. Eles podem actuar na camada
3 (roteadores) ou na camada 7 (Proxy Server) do modelo OSI.
Na prática os roteadores são utilizados para o direcionamento de "pacotes" entre redes remotas,
actuando como verdadeiros "filtros" e "direcionadores" de informações. Recursos como
"compressão de dados" e "spanning tree" (técnica que determina o percurso mais adequado entre
segmentos), podendo inclusive reconfigurar a rede, em casos de problemas no cabo, activando
um caminho alternativo, compensam inconvenientes como velocidades de transmissão ao
utilizarmos modems ou linhas privadas como meio de transmissão de redes remotas.
Os roteadores possuem várias opções de interface com LANs e WANs. Por exemplo,
podemos ter opções de interfaces LAN, portas UTP, FDDI ou AUI, através dos quais poderá ser
realizada a conexão com a rede local. As interfaces WANs servem para realizarmos a conexão
com dispositivos de transmissão remota (modems), seguindo os padrões de protocolos V-35, RS-
449, RS-232 entre outros.
Devido às suas habilidades sofisticadas de gestão de redes, os rodeadores podem ser utilizados
para conectar redes que utilizam protocolos diferentes (de Ethernet para Token Ring, por
exemplo). Como o roteador examina o pacote de dados inteiro, os erros não são passados para a
LAN seguinte.
Conforme mencionado, este equipamento actua nas camadas 1,2 e 3 do modelo ISO/OSI.
Através de uma série de regras como: rotas estáticas inseridas no roteador, rotas dinâmicas
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aprendidas através de protocolos de roteamento usado entre roteadores (RIP, OSPF, etc.), o
roteador consegue rotear pacotes de dados recebidos por um determinado caminho.
Quando esse "envelope" de dados fosse recebido na outra ponta, o roteador receptor retiraria os
dados X.25, e enviaria o pacote Ethernet no segmento de rede local associado. Os roteadores
podem seleccionar caminhos redundantes entre segmentos de rede local e podem conectar redes
locais usando esquemas de composição de pacotes e de acesso aos meios físicos
completamente diferentes. No entanto, por causa de sua complexidade e funcionalidade, um
roteador é mais lento do que uma Bridge. Ele lê as informações contidas em cada pacote, utiliza
procedimentos de endereçamento de rede para determinar o destino adequado e então
recompõe os dados em pacotes e os retransmite.
Os roteadores são bem utilizados no meio Internet / Intranet e para comunicação LAN-to-
LAN (como, por mostra a fig. 4, ligação matriz-filial). No meio Internet / Intranet, o
roteador aparece na ligação do site do provedor (rede local do provedor) ao link Internet,
bem como na conexão do provedor a sub-provedores via LP de dados (especializada), LP
de voz (não especializada) ou mesmo linha discada. Matriz e filial pode usar a Internet para
este fim, usando algum artifício de protecção nas pontas para evitar acesso público, o chamado
software de firewall. Na comunicação LAN-to-LAN, a matriz pode ser conectada às filiais
através do roteador usando LP (dados ou voz) ou mesmo rede de pacotes.
5.3. Funcionamento
Os roteadores utilizam tabelas de rotas para decidir sobre o encaminhamento de cada pacote de
dados recebido. Eles preenchem e fazem a manutenção dessas tabelas executando processos e
protocolos de actualização de rotas, especificando os endereços e domínios de roteamento,
atribuindo e controlando métricas de roteamento. O administrador pode fazer a configuração
estática das rotas para a propagação dos pacotes ou pode configurar o roteador para que este
actualize sua tabela de rotas através de processos dinâmicos e automáticos.
Depois que o administrador fizer a configuração através de comandos para iniciar o roteamento
dinâmico, o conhecimento das rotas será automaticamente actualizado sempre que novas
informações forem recebidas através da rede. Essa actualização é feita com a troca de
informações entre roteadores vizinhos em uma rede.
Protocolo roteável é aquele que fornece informação adequada em seu endereçamento de rede
para que seus pacotes sejam roteados, como o TCP/IP e o IPX .
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5.5. Tipos
Entre meados da década de 1970 e a década de 1980, microcomputadores eram usados para
fornecer roteamento. Apesar de computadores pessoais poderem ser usados como roteadores, os
equipamentos dedicados ao roteamento são atualmente bastante especializados, geralmente com
hardware extra para acelerar suas funções como env io de pacotes e encriptação IPsec.
Um roteador que conecta um cliente à Internet é chamado roteador de ponta. Um roteador que
serv e exclusiv amente para transmitir dados entre outros roteadores (por exemplo, em um prov
edor de acesso) é chamado um roteador núcleo. Um roteador é usado normalmente para conectar
pelo menos duas redes de computadores, mas existe uma variação especial usada para
encaminhar pacotes em uma VLAN. Nesse caso, todos os pontos de rede conectados pertencem à
mesma rede.
5.6. Roteamento
Roteamento (routing) – É o termo utilizado para descrever as acções tomadas por qualquer rede
para transmitir pacotes. Pode haver um número qualquer de roteadores em uma rede, conectados
de forma arbitrária. Os pacotes avançam na rede sendo enviados de uma máquina à outra em
direcção ao seu destino. Protocolos de roteamento permitem cada máquina entender qual é deve
ser o próximo “nó” em que um pacote deve passar para chegar ao seu destino. Os roteadores
utilizam protocolos de roteamento para construir as chamadas “tabelas de roteamento”.
Quando um pacote é recebido e deve ser feita uma decisão de encaminhamento, o roteador
procura nesta tabela, utilizando o endereço de destino do pacote como um índice, obtendo qual
deve ser a próxima máquina. A construção das tabelas e seu uso são operações lógicas
essencialmente independentes. A figura abaixo ilustra essas funções como podem ocorrer em um
roteador.
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Existem 65.536 portas TCP, numeradas de 0 a 65535. Cada porta pode ser usada por um
programa ou serviço diferente, de forma que em teoria poderíamos ter até 65536 serviços
diferentes activos simultaneamente em um mesmo servidor, com um único endereço IP válido. O
endereço IP contém o endereço da rua e o número do prédio, enquanto a porta TCP determina a
que sala dentro do prédio a carta se destina.
Ao todo, é possível usar 65536 portas TCP e UDP, começando em 1. Tanto no protocolo TCP
como no UDP, é comum o uso das portas de 1 a 1024, já que a aplicação destas é padronizada
pela IANA (Internet Assigned Numbers Authority). De acordo com essa entidade, eis algumas
das portas TCP mais utilizadas: 21-FTP, 23-Telnet, 25-SMTP, 80-HTTP, 110-POP3, 143-IMAP,
443-HTTPS.
É graças ao conceito de portas que conseguimos utilizar vários serviços ao mesmo tempo na
internet. No entanto, isso também pode representar um perigo, razão pela qual é importante ter
controlo sob o tráfego de dados nas portas TCP e UDP. O uso de firewalls, por exemplo, ajuda a
impedir que aplicações maliciosas utilizem portas abertas no computador para actividades
prejudiciais. Além disso, um administrador de redes pode fazer configurações manuais para que
determinadas portas fiquem bloqueadas, impedindo conexão de aplicativos que fazem uso destas.
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7. Conclusão
Desde os seus modelos mais remotos, para „montar‟ uma rede de computadores é necessários
certos dispositivos, desde os próprios computadores, cabos, e conectores (Hub, Switch ou Router
por ex.), daí a importância desses dispositivos pois sem eles era praticamente impossível
imaginar a conexão dos dispositivos de rede. Embora hoje com o advento da tecnologia, seja
possível ter redes de computador usando tecnologias wireless, dispositivos como switch e hub
tornam-se desnecessários, mas um modem e um roteador especializado é sempre necessário.
2
Vivendo-se na chamada era da informação e do conhecimento a comunicação torna-se cada
vez mais importante, pois é ela que garante a troca de informação, que é imprescindível para
produção do conhecimento (de qualidade) imprescindível para a tomada de decisão a nível
nacional, organizacional ou individual.
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Era da Informação (também conhecida como Era Digital, é o nome dado ao período que vem após a Era Industrial (marcada
pelos microprocessadores)
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8. Bibiografia
Soares, L. F. G., Lemos, G. & Colver, S.(1995) Redes de Computadores: Das LANSs, MANs,
WANs, às Redes ATM, (2ª ed.). Rio de Janeiro: Campus.
De Morais, A. F.(2004). Redes de Computadores: Fundamentos. (2ª ed.). São Paulo: Erica.
Assis, A.U. & Junior, N.A.(2000). Protocolos de Roteamento RIP e OSPF. Disponível em:
http://www.rederio.br/downloads/pdf/nt01100.pdf. Acesso em: 18 de Outubro de 2010.
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ANEXO A
Perguntas
P2. Como um switch faz, para entregar correctamente a informação para a porta correcta?
P4. Porque é que os usuários dizem que a rede ficou mais lenta com a adopção dos Switchs em
comparação dos Hubs?
Respostas
P1: É o termo utilizado para descrever as acções tomadas por qualquer rede para transmitir
pacotes. Pode haver um número qualquer de roteadores em uma rede, conectados de forma
arbitrária. Os pacotes avançam na rede sendo enviados de uma máquina à outra em direcção ao
seu destino.
P3: Normalmente os switches são utilizados como os primeiros conectores numa rede a nível
departamental ou um laboratório, quando surge a necessidade de interligar diferentes
departamentos (LANs), torna-se imprescindível a utilização de roteadores. Os switches repassam
os pacotes para o endereço MAC correspondente, enquanto os roteadores fazem-no para mas
para a rede ou sub-rede correspondente.
R4: A rede tinha uma taxa de utilização baixa e não necessitava de um switch, entretanto o
switch trata o frame que recebe, verifica erros, etc. e gera uma latência que não existe no hub,
isto é, por ser um simples repetidor de sinais em uma rede de baixa utilização, o hub apresenta
uma performance superior a um switch.
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