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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

CAMILLA DE FÁTIMA DOS SANTOS SOARES

ARTE E RELIGIOSIDADE NA IGREJA DE SANTO ALEXANDRE:


A INFLUÊNCIA DO BARROCO NA REPRESENTAÇÃO DE SÃO MIGUEL

BELÉM
2010
CAMILLA DE FÁTIMA DOS SANTOS SOARES
ARTE E RELIGIOSIDADE NA IGREJA DE SANTO ALEXANDRE:
A INFLUÊNCIA DO BARROCO NA REPRESENTAÇÃO DE SÃO MIGUEL

Produção de Graduação apresentada ao Curso de


Artes Visuais e Tecnologia da Imagem, da Universidade
da Amazônia, como requisito parcial e final para o
obtenção dos graus de bacharel e licenciado, orientada
pela Prof. M. Sc. Renata de Fátima da Costa Maués.

BELÉM
2010
CAMILLA DE FÁTIMA DOS SANTOS SOARES
ARTE E RELIGIOSIDADE NA IGREJA DE SANTO ALEXANDRE:
A INFLUÊNCIA DO BARROCO NA REPRESENTAÇÃO DE SÃO MIGUEL

Produção de Graduação apresentada ao Curso de


Artes Visuais e Tecnologia da Imagem, da Universidade
da Amazônia, como requisito parcial e final para o
obtenção dos graus de bacharel e licenciado, orientada
pela Prof. M. Sc. Renata de Fátima da Costa Maués.

Banca Examinadora:

____________________________________________
PROF. M. Sc. RENATA DE FÁTIMA DA COSTA MAUÉS –
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA.
ORIENTADORA

_____________________________________________

DIRETORA ZENAIDE PEREIRA DE PAIVA –


MUSEU DE ARTE SACRA

_____________________________________________

PROF. M. Sc. JANICE SHIRLEY SOUZA LIMA –


UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA.

Apresentado ____/_____/____

Conceito: _____________________

BELÉM
2010
Dedico este projeto primeiramente a Deus,
por ter me dado forças para lutar nos momentos
difíceis, por ter me proporcionado consolo nos
momentos de desespero, fazendo-me muito feliz no
singelo gesto de viver e em mais essa etapa cumprida
em meu crescimento pessoal, aos meus Anjos
amados, que tanto me protegeram e escutaram os
meus sussurros de agradecimento.
No plano terrestre, dedico a pessoa mais
importante de todas, eu mesma, pois se eu não
acreditasse no meu potencial e que no sou capaz de
fazer e alcançar, não teria realizado este projeto de
graduação. Meus pais, irmão, avós, tios e primas, que
tanto me encorajaram e deram apoio a minha trajetória
na faculdade, aos professores da Unama e estágio,
que sempre acreditaram na minha credibilidade e a
todos os amigos que sempre estiveram
verdadeiramente comigo.
Agradeço a todos os professores do
Curso de Artes Visuais e Tecnologia da Imagem,
que foram de insubstituível importância para a
formação do profissional na área de Artes que sou
hoje, a todos os colegas de classe que estudaram
comigo, foram quatro anos de muitas risadas,
intrigas, dúvidas, momentos intensos, feitos de
cada pessoa que ficou ao meu lado durante esses
quatro curtos anos.
As minhas amizades especiais,
Alessandra, Roma e Elba, pessoas maravilhosas,
que espero nunca perder o contato, e a todos os
amigos do curso que ficaram para sempre em meu
coração, juntos tecemos a teia do conhecimento
artístico-visual.
São Miguel Arcanjo, Anjo protetor do Cristo e da Santa Igreja,
pelo precioso sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, ouve a
minha oração e livrai-me da tentação do maligno e dos demais
espíritos impuros que buscam a nossa perdição. Príncipe dos
Anjos, valoroso guerreiro do Altíssimo, zeloso defensor da glória
do Senhor, terror dos espíritos rebeldes, amor e delícia de todos
os Anjos justos. A vós me consagro com minha família e todos os
que me são caros. Defendei-nos nessa vida e acompanhai-vos
na hora da morte. Amém.

Oração de Defesa contra os espíritos malignos


RESUMO

Analisa a representação de São Miguel Arcanjo, detentor de várias imagens ao


longo da História da Arte e até antes dela, sendo um dos seus grandes marcos o
período Barroco, cujas representações em Belém do século XVII e XVIII, ganham
status na Igreja de Santos Alexandre, localizada no Museu de Arte Sacra de Belém.
Discuto, analiso e faço um percurso histórico acerca de como a figura dos Anjos
receberam tamanha carga simbólica e artística, num período onde a religião e a
força da Igreja, reinavam absolutas para ditar os passos dos fiéis e rebeldes.

PALAVRAS-CHAVE: São Miguel Arcanjo. Barroco. Igreja de Santo Alexandre.


Simbólica. Igreja.

RÉSUMÉ

Analyse de la représentation de l'archange Michel, propriétaire de plusieurs images à


travers l'histoire de l'art et même avant elle, et l'un de ses principaux jalons de la
période baroque, dont les bureaux à Bethléem du XVIIe et XVIIIe siècles, le statut de
gain dans l'Eglise des Saints Alexander situé dans le Musée d'Art Sacré de Bethléem
discuter, analyser et faire un personnage historique sur la façon dont les anges ont
été grande portée symbolique et artistique, dans une période où la religion et la force
de l'Église, ils ont régné de dicter les étapes des fidèles et les rebelles.

MOTS-CLÉS: Saint-Michel. Archange. Baroque. Église Saint-Alexandre.


Symbolique. Eglise.

LISTA DE FIGURAS

Figura 01 – Elo da pesquisa, 2009 17


Figura 02 – O êxtase de Santa Teresa 26
Figura 03 – Teto de Santo Inácio 27
Figura 04 – O Jardim do Amor 28
Figura 05 – A Última Ceia 29
Figura 06 – Detalhe do Retábulo-Mor 30
Figura 07 – Profeta Daniel 34
Figura 08 – Igreja N. S. do Carmo,MG 34
Figura 09 – Profeta Daniel 23
Figura 10 – Igreja de Nossa Senhora do Carmo 24
Figura 11 – Planta da Igreja de Santo Alexandr 27
Figura 12 – Detalhes do retábulo e púlpito 28
Figura 13 – Putto 31
Figura 14 – Amor Victorius 36
Figura 15 – Painel da Anunciação (Retábulo) 37
Figura 16 – Anunciação de Rubens 37
Figura 17 – Anjos, Madona Sistina 38
Figura 18 – Arcanjo Miguel, duas versões 41
Figura 19 – Representações de Miguel 42
Figura 20 – Anjo Tocheiro 43
Figura 21 – Arcanjo Miguel Medieval 50
Figura 22 – São Bartolomeu, Santo Alexandre e São Miguel 53
Figura 23 – São Miguel Arcanjo, MAS 55
Figura 24 – Anjos Tocheiros ao lado de Cristo 57
Figura 25 – Anjo Tocheiro e detalhe da Tocha 59
Figura 26 – Anjo Tocheiro esquerdo 60

SUMÁRIO

CONSIDERAÇÕES INICIAIS 11

1 PRELÚDIO DO PROCESSO 13

2 O BARROCO COMO ESCULTOR DA IMAGINÁRIA RELIGIOSA

2.1 O Barroco no Brasil e seu desdobramento no Pará 33


2.2 Os Jesuítas e Companhia de Jesus no Pará 44
3 ANGEOLOGIA E O PRÍNCIPE MIGUEL 66

3.1 Análise iconológica, iconográfica da imagem de são miguel 77


3.2 Estudo formal de são miguel em santo alexandre 100
3.3 Percursos de são miguel na história 123

CONSIDERAÇÕES FINAIS 90

REFERÊNCIAS 93

11

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Esta monografia é resultado da curiosidade e do fascínio em relação ao


tema da religiosidade na Arte e vice-versa, pois desde cedo achava interessante as
questões voltadas as crenças e religiões admitidas pela sociedade, o mistério que
caracteriza cada ordem, trazia fascínio e questionamentos para minha pessoa, que
de uma forma ou outra buscava compreender o por que de tantos valores agregados
a uma obra originária desse tema.
O foco dos meus questionamentos, está nas produções artísticas
oriundas do imaginário popular e acadêmico sobre as representações religiosas
como objetos decorativos dos templos e Igrejas, permitindo ao público fiel muito
mais do que observar a imagem, e sim, aprender com elas valores, códigos e
sistemas adotados pela ordem religiosa.
Em Belém, destaquei a Igreja de Santo Alexandre, que faz parte
atualmente do Museu de Arte Sacra (MAS), antigo colégio dos Jesuítas, atualmente,
Patrimônio da Cidade e espaço museológico, podendo gerar inúmeras discussões
acerca da educação patrimônial, sobre a origem da chegada de estrangeiros a
Belém, dentre outros, sendo o ponto principal deste estudo, pesquisar as
simbologias agregadas as imagens de São Miguel Arcanjo presente na decoração
da Igreja.
Se o símbolo
pode ser definido
como o código de
uma determinada
cultura ou sociedade,
possui então maiores
As imagens de São Miguel Arcanjo sempre causou prestígio para os fiéis,
porém, a cada estilo e época, podemos observar um símbolo, característica ou valor
a mais em sua composição, como se as representações servissem também para
chamar a atenção da população e do estudante, sobre os mistérios do homem e da
fé, dispostos numa única composição, eis a grande questão que move este trabalho,
analisar a figura de São Miguel dentro do Barroco Jesuítico de Santo Alexandre.
É na pesquisa de significados intrínsecos ou conteúdos
que as diversas disciplinas humanísticas se encontram
num plano comum, em vez de servirem apenas de
criadas uma das outras.

Erwin Panofsky

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